“Campeão das Províncias” - 22/02/2022

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VESPERTINO

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS

EDIÇÃO DIGITAL 22 PÁGINAS

TERÇA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO 2022 | N.º 464 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

SEMANA CULTURAL DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA COM CERCA DE 40 INICIATIVAS - 24.ª edição decorre de 1 a 15 de Março

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Ana Luísa Pereira e Cristiana Dias

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro


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Semana Cultural da UC regressa em Março repleta de iniciativas A

24.ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra (UC) realiza-se entre 1 e 15 de Março, com mais de três dezenas de actividades. O evento, que em 2021 foi inteiramente virtual, devido à pandemia da covid-19, tem como tema “O tempo”, anunciou hoje o vice-Reitor, Delfim Leão, na sessão de apresentação, que justificou a escolha com “a esperança de começar a deixar para trás a pandemia”. “Mas também é o tempo de fazer «o deve e o haver» do que passou, avaliar o presente e projectar o futuro. Não podemos passar por esta experiência da pandemia e ficarmos iguais”, referiu. O tema do tempo, acrescentou, foi também escolhido porque este ano se celebram “marcos muito importantes, entre eles os 200 anos da independência do Brasil, sendo a comunidade brasileira tão importante na região, na cidade e, em particular, na Universidade, e os 20 anos da mais jovem nação lusófona: Timor-Leste”. Na 24.ª edição da Semana Cultural, a UC pretende prestar homenagem à lusofonia, “pegando nestes dois pilares: o mais antigo e a mais recente das nações lusófonas”, frisou Delfim Leão. Salientando que o período pandémico afetou as “pessoas e a instituição”, o vice-Reitor disse que “não é possível fazer tudo igual àquilo que fazíamos antes, pois há muitas coisas que temos de recuperar, mas outras vamos seguramente fazer diferente”. O programa é, segundo Delfim Leão, “eclético e transversal, com uma abordagem ao que é cultura na instituição, diferenciando-se dos ciclos do teatro, artes performativas ou da música”, procurando chegar a todos os públicos. Durante 15 dias, vão ser realizadas 35

actividades, desde música a teatro e exposições, mais 10 eventos convergentes, envolvendo espaços da UC e de toda a cidade, num apelo “à fusão entre a cidade e a universidade como uma comunidade que celebra o gosto pela cultura”. Das diferentes iniciativas destaque, designadamente, para a “Homenagem a Max Stahl”, uma exposição de fotografias e do arquivo do repórter de imagem britânico, falecido em Outubro passado, que, em 1991, filmou o massacre no cemitério de Santa Cruz, em Díli, Timor-Leste, que mudou o percurso da luta pela independência. A exposição será inaugurada no dia 2 de Março, pelas 18h00, no Atelier a Fábrica – Centro Cultural de Coimbra. A UC alberga o arquivo do Centro Audiovisual Max Stahl de Timor-Leste, fruto de uma parceria estabelecida em 2016. O vice-Reitor da UC destacou ainda o

espectáculo multimédia “O tempo não para! Brasil 200 anos”, no claustro do Colégio das Artes, no dia 11 de Março, às 19h00, com a participação de artistas brasileiros. No mesmo dia, às 21h30, realiza-se na Praça 8 de Maio a “XXX Festuna – Noite de Serenatas”. A 24.ª Semana Cultural da UC tem como parceiros o Grémio Operário de Coimbra, que renasceu há cerca de um ano, depois de dezenas de anos de inactividade, e a Orquestra Académica, que participa nas sessões de abertura e de encerramento do evento. No espectáculo de encerramento, junta-se à Tuna Académica a cantora portuguesa Lara Martins, que estudou na UC, com uma carreira internacional de sucesso, na qual se destaca a participação na produção de “The Phanthom of the Opera”, no West Ende de Londres.


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Paulo Silva apresentou “A PIDE – Casos e Processos” em Condeixa

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livro “A PIDE - Casos e Processos”, de Paulo Silva, foi apresentado no último sábado (19) no Museu PO.RO.S, em Condeixa-a-Nova, por Luís Reis Torgal, Professor Catedrático aposentado de História da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com a presença do autor e do presidente da Câmara Municipal de Condeixa, Nuno Moita da Costa. “A produção literária sobre um momento tão marcante da nossa história como foi o período do Estado Novo é fundamental para compreender e explicar às novas gerações as implicações de um regime ditatorial e autoritário que vigorou no nosso país durante quatro longas décadas. Nesse sentido, não podíamos deixar de dar o nosso pequeno contributo para o lançamento desta obra, que ficará agora disponível, para leitura, a todos os condeixenses”, sublinhou o edil Nuno Moita da Costa. A obra reúne trinta histórias sobre a Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), mais tarde designada Direcção-Geral de Segurança (DGS),

resultantes de mais de década e meia de pesquisas, dedicadas a esta temática. “Estas histórias são casos concretos, vividos, e muito diversos, que procuram também mostrar (e demonstrar) a acção da PIDE/DGS: a violação de correspondência, a acção dos informadores, as vigilâncias de rua, de residências e de reuniões, as vigilâncias a professores universitários, são apenas alguns exemplos. Mas, falar-se-á, também, no decorrer das várias crónicas apresentadas, de denúncias, de casos concretos de retaliações do Governo sobre cidadãos na-

cionais, das mulheres da oposição, do Processo dos 108, das Juntas de Acção Patriótica ou do Movimento Associativo Estudantil, histórias que nos permitem uma visão geral sobre o modus operandi da PIDE/DGS”, descreve o autor. Todas as histórias relatadas neste livro são baseadas em documentos escritos, constantes dos arquivos da PIDE/DGS, patentes na Torre do Tombo. A Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova apoiou esta obra com a compra de 60 exemplares, 30 para venda e 30 para oferta.


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Desenvolvidas pela primeira vez fibras ópticas vivas Universidade do Minho O Grupo de Investigação 3B’s da Universidade do Minho, numa colaboração com o Canary Center for Cancer Early Detection da Universidade de Stanford (EUA), criou pela primeira vez estruturas biológicas similares às fibras ópticas, utilizando açúcares de algas e bactérias. O seu fabrico é rápido e barato, permitindo, por exemplo, detectar forças físicas, detectar a covid-19 ou gerar modelos 3D de doenças como o cancro. O trabalho foi o tema de capa da revista Advanced Materials, uma das melhores do mundo na área. O estudo foi já elogiado internacionalmente nos portais Advanced Science News e Nanowerk. A investigação foi realizada pelo aluno de doutoramento Carlos Guimarães, orientado pelos professores Rui L. Reis (UMinho) e Utkan Demirci (Universidade de Stanford). A tese é baseada em dois artigos de revisão, cinco artigos experimentais e duas patentes, destacando-se publicações em revistas de alto factor de impacto, nomeadamente Nature Reviews Materials, Advanced Materials, Materials Horizons, Cancer Letters, Applied Materials Today e Current Opinion in Biotechnology. Todo o trabalho foi realizado no âmbito da bolsa avançada do Conselho Europeu de Investigação de Rui L. Reis, para o projecto ComplexiTE. A manipulação e criação de estruturas baseadas em hidrogéis é estudada há vários anos no Grupo 3B’s do I3Bs - Instituto de Investigação em Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos da UMinho, baseado no AvePark, em Guimarães. Uma nova classe de fibras A sociedade conhece a fibra óptica por ser capaz de transmitir informações a grande velocidade na Internet. Mas esse sinal de luz propagado num tubo de vidro comprido e mais fino do que um cabelo permite também a detecção biológica, como guiar a luz numa amostra e (des)activar células cerebrais com feixes de luz para tratar distúrbios. Porém, o vidro não é genericamente biocompatível e não é biodegradável. Os cientistas criaram neste estudo fibras ópticas únicas e originais baseadas em hidrogéis, compostas sobretudo por água e que permitem à luz comunicar dentro do corpo, ao integrar tecidos, estimular células e detetar fenómenos biológicos. Os cientistas desenvolveram e patentearam uma nova classe de fibras ópticas à base de açúcares natu-

rais. Estas estruturas de hidrogéis flexíveis permitem detectar deformações mecânicas ou a presença de biomoléculas e vírus tais como o SARS-CoV-2, usando luz, mas também transportar entidades vivas como células humanas. Além disso, explorando a interação entre sinais ópticos e tumores, permite-se digitalizar, por exemplo, o crescimento de um mini-cancro no interior da fibra, facilitando o teste de fármacos anti-tumorais de forma quantitativa e extremamente rápida. Esta tecnologia é facilmente adaptável e pode integrar células de pacientes específicos para testar terapias, o que é um avanço importante no contexto de medicina regenerativa e de precisão. A equipa luso-americana quer agora aplicar a inovação na caraterização do microambiente de cada tumor, o qual é decisivo na metástase. Pensa ainda mimetizar este tipo de fibras em órgãos e tecidos, como o sistema neuronal, as fibras musculares e o trato intestinal, entre outros. Detectar vírus e tumores Ao contrário do vidro, extremamente denso, os açúcares que foram usados neste estudo (goma gelana e alginato, materiais tipicamente usados pelo grupo 3B’s) formam uma rede 3D menos densa e permissível, por exemplo, a diversos vírus como o SARS-CoV-2, que são assim detectados ao usar nanopartículas que os liguem e causem uma alteração na resposta óptica, podendo ser facilmente acopladas a uma zaragatoa médica. A estrutura dos hidrogéis permite, por outro lado, integrar células vivas nestas fibras, refere Carlos Guimarães. Os investigadores demonstraram, na mesma zona central da fibra óptica, que é possível criar fibras onde células de cancro gradualmente progridem até surgir um mini-tumor, o qual cresce e responde a terapias tal como um cancro vivo. Utilizando a interação com a luz, o complexo processo de crescimento tumoral foi detectado e quantificado pelo sinal óptico de forma quase imediata, como se se tratasse de abrir uma nova página web no computador. Ou seja, pode assim acompanhar-se o crescimento do modelo de cancro usando luz e descobrir-se a quantidade ideal de determinado fármaco para inibir o seu crescimento, explica o cientista Rui L. Reis, director do Grupo 3B’s da UMinho. À medida que a luz viaja pela fibra, mudam as características, a densidade das células, a proliferação e a presença de biomarcadores de interesse, entre outros

aspectos. Esta interação luz-células ajuda depois a digitalizar eventos biológicos complexos, como a proliferação de células tumorais num ambiente 3D e a sua suscetibilidade a fármacos, convertendo-os em números e dados, em poucos segundos. Este desenvolvimento agora patenteado nunca tinha sido reportado na literatura científica. Este tipo de estruturas pode ser fabricado de forma rápida e simples. Isto é, as fibras podem ser produzidas com células extraídas de pacientes específicos, gerando um instrumento de teste de terapias e a rápida descoberta do melhor fármaco a usar para tratar cada paciente de forma personalizada. A investigação em bioengenharia depende cada vez mais de grandes conjuntos de dados, logo é urgente encontrar formas de digitalizar processos biológicos. Os desafios passam também por criar ferramentas universais e originais que sejam capazes de gerar informação relevante, mantendo a necessária simplicidade. Este tipo de plataforma única expandirá o acesso à bioengenharia e a modelos 3D de tecidos vivos, saudáveis ou doentes, e a sua rápida análise por cientistas em todo o Mundo.


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UC estreita relações com Moçambique ao celebrar parceria com o Município de Quelimane

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Universidade de Coimbra (UC) celebrou, ontem (21), um acordo de cooperação académica, científica e cultural com o Município de Quelimane (Moçambique). O protocolo foi assinado na cerimónia de apresentação do livro “Quelimane, Uma História Cheia de Estórias”, coorganizada pela UC e pela Câmara de Comércio Portugal Moçambique e com a intervenção da eurodeputada Maria Manuel Leitão Marques. Esta parceria entre as duas entidades - assinada pelo vice-Reitor da UC para as Relações Externas e Alumni, João Nuno Calvão da Silva, e pelo presidente do Município de Quelimane, Manuel de Araújo, na Sala do Senado - visa, em particular, a cooperação em académica, científica e cultural nas áreas de ordenamento do território, património cultural, ambiente e saúde. “A assinatura deste protocolo com o Município de Quelimane é mais um passo no reforço da posição da Universidade de Coimbra como universidade central em todo o espaço falante de língua portuguesa. Este acordo de

cooperação terá uma efectividade muito grande para estreitar a aproximação entre os povos lusófonos, nomeadamente nas áreas do Ambiente e da Biodiversidade e do Património Cultural (duas cátedras UNESCO da Universidade de Coimbra)”, declara João Nuno Calvão da Silva. “Nós identificámos algumas das áreas em que a Universidade de Coimbra é especialista e queremos beneficiar da sua experiência e conhecimento, para melhorar a gestão autárquica de Quelimane e modernizar a nossa administração pública”, refere, por

sua vez, Manuel de Araújo. A cerimónia contou também com as intervenções do presidente da CCPM, Rui Moreira de Carvalho, e do Cônsul-Geral de Moçambique no Porto e Zona Norte de Portugal, Agostinho Milton. À assinatura do protocolo, seguiu-se a apresentação de “Quelimane, Uma História Cheia de Estórias”. A obra, com organização de Abdul Carimo, António Barros e António Leitão Marques, e contribuições de vários antigos alunos da UC, foi apresentada por Maria Manuel Leitão Marques (também autora do prefácio).


7 Canábis Medicinal: comunidade médica discute regulamentação, benefícios e riscos www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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Observatório Português de Canábis Medicinal (OPCM), em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, vai realizar a 1.ª Conferência Nacional de Canábis Medicinal (CNCM). O evento acontece no dia 26 de Março, entre as 09h00 e as 17h00, no Auditório da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Pólo 3, e tem como objectivo debater e partilhar o conhecimento das propriedades e usos terapêuticos dos canabinoides. “As exigências dos doentes estão a aumentar e a nossa missão é promover, coordenar e realizar actividades que vão ao encontro dos nossos objectivos de aumentar a consciencialização para o papel da canábis medicinal. Desta forma, com esta iniciativa pretendemos criar um espaço de partilha e debate de conhecimentos científicos referentes à canábis medicinal em Portugal. Face ao panorama actual, consideramos que este é o momento crucial para reunir os profissionais de saúde que acompanham mais directa e objectivamente o tratamento dos nossos doentes e avaliar as opções terapêuticas existentes», explica Carla Dias, presidente do OPCM. Dirigida a médicos, futuros médicos, farmacêuticos e estudantes de ciências farmacêuticas, esta conferência permitirá a actualização e a troca de conhecimentos científicos entre especialistas nacionais da área, abordando temáticas, tais como “A canábis medicinal e o direito”; “Evidências clínicas da terapêutica com canabinoides em epilepsia”; “A terapêutica canabinoide no alívio da dor crónica oncológica”; “O uso da terapêutica com canabinoides em cuidados paliativos”; “A canábis e a saúde Mental” e “Investigação científica em canabinoides – Estado da Arte”. Em Portugal, a utilização de preparações e substâncias à base da planta da canábis para fins medicinais está aprovada para várias indicações, nos casos

em que se determine que os tratamento convencionais não produzem os efeitos esperados, entre as quais, dor crónica (associada a doenças oncológicas ou ao sistema nervoso); espasticidade associada à esclerose múltipla ou a lesões da espinal medula; náuseas e vómitos (resultantes da quimioterapia, radioterapia e terapia combinada de HIV e medicação para a hepatite C) e estimulação do apetite nos cuidados paliativos de doentes sujeitos a tratamentos oncológicos ou com SIDA. As inscrições decorrem até 13 de Março em https://opcm.pt/cncm/.


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9 Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra abre candidaturas para curso de Escanção www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra (EHTC) tem a decorrer as candidaturas ao curso de Escanção, que decorrerá de Março a Julho. A formação especializada permitirá a aquisição de competências e técnicas que permitirão aplicar conhecimentos sobre diferentes vinhos nacionais e internacionais, gerir uma garrafeira e promover os produtos e a sua história, optimizar equipas e recursos para aumentar as vendas e proveitos, além de fazer harmonizações entre iguarias e vinhos e outras bebidas. Do programa curricular constam as temáticas: Provas Organoléticas, Viticultura e Enologia, Beverage Cost, Enogastronomia, Regiões Vitivinícolas de Portugal, Serviço de Vinhos, Serviço de Bar. Dos formadores do curso destacam-se:

José Pedro Soares – presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada Viticultura e Enologia Alberto Gradim – director do Hotel Quinta das Lágrimas- Módulo - Beverage Cost José Miguel Meneses – técnico CVR Lisboa - Módulo - de Regiões Vitivinícolas de Portugal Osvaldo Amado – Wine Maker. Provas Organoléticas - Princípios e prática | Atlas e Vinhos do Mundo Eduardo Vicente – formador da EHTC - Serviço de Bar Paulo Pechorro – formador da EHTC - Serviço de Vinhos Emanuel Faria e Paulo Pechorro - formadores da EHTC – Enogastronomia O curso decorrerá, em formato presencial, de segunda a quinta-feira, das 15h00 às 18h30, nas instalações da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra. Os interessados poderão consultar, para mais

informações e inscrição, a Academia Digital do Turismo de Portugal.


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EHT Coimbra no concurso InterEscolas 2022 promovido pelo Turismo de Portugal A

s Escolas do Turismo de Portugal realizam, entre os dias 23 e 24, a 17.ª edição do InterEscolas, onde estará presente a Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra (EHT Coimbra). Este é o mais importante concurso da rede que desafia mais de 130 alunos a colocarem-se à prova e a tentarem ser os melhores em qualquer uma das 12 categorias que constituem esta iniciativa. Na edição de 2022, é a Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre que recebe este evento. Durante dois dias, os alunos participantes vão aplicar os seus conhecimentos técnicos e tentarem vencer as respectivas categorias. Quem ganhar terá a responsabilidade de representar Portugal nas finais europeias que, este ano, se realizam entre 17 e 22 de Outubro, em Senigallia, Itália.

“O facto de esta iniciativa caminhar para as duas décadas de existência, prova a sua relevância. Vemo-la como uma forma de promover o empenho, a dedicação, o espírito de equipa, o respeito pelo concorrente e, acima de tudo, como uma oportunidade de partilha de experiências. Durante o InterEscolas, contamos com a participação de alunos de toda a rede, desde Viana do Castelo a Vila Real de Santo António. Acreditamos que esta experiência contribui para a sua formação enquanto profissionais”, afirma Maria Conceição Grilo, directora da Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre. A Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra será representada no Concurso InterEscolas2022 pelos seguintes alunos/categorias:

João Carvalho – Concurso de Alojamento Hoteleiro João Abreu - Concurso de Bar João Ferreira – Concurso de Barista Henrique Camões (ESEC) – Concurso de Cozinheiro Aprendiz Pedro Nogueira - Concurso de Cozinheiro Aprendiz Bernardo Calvo (ESEC) – Concurso de Cozinheiro Vegetariano Miguel Cabeças – Concurso de Decathlon Maria Francisca Simões – Concurso de Empreendedorismo Jorge Canudo – Concurso de Gestão Hoteleira João Pires – Concurso de Futuro Escanção/Troféu Gilberto Mira Luis Garcia – Concurso Taça Joaquim Janeiro Diogo Coimbra – Concurso Pasteleiro Júnior Álvaro Mourão (ESEC) – Concurso Pasteleiro Júnior Inês Serra – Concurso de Turismo A Rede Escolar do Turismo de Portugal é constituída por 12 escolas, de Norte a Sul do país, (Porto, Douro/Lamego, Viana do Castelo, Coimbra, Oeste, Estoril, Lisboa, Portalegre, Setúbal, Vila Real de Santo António, Portimão e Faro) que apostam na formação profissional, qualificando e elevando as competências dos profissionais do sector. As Escolas do Turismo de Portugal formam mais de 3.000 alunos por ano, preparando os jovens para o primeiro emprego e, simultaneamente, qualificam mais de 5.000 profissionais do sector, com vista à melhoria da qualidade e prestígio das profissões turísticas.


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Coimbra promove acção de sensibilização “Ler Diferente – O Sistema Braille”

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Câmara Municipal de Coimbra organiza, no dia 5 de Março, às 15h00, na Sala Francisco de Sá de Miranda (Casa Municipal da Cultura), a iniciativa “Ler Diferente – O Sistema Braille”. Esta acção é dirigida ao público em geral e a sua organização é desenvolvida através da Biblioteca Municipal de Coimbra e, particularmente, do Serviço de Leitura para Deficientes Visuais aí existente. O objectivo da acção decorre na perspectiva de promoção da inclusão e dinamização do acervo existente nos serviços municipais. A adesão à sessão de sensibilização, marcada para a data conta com duração de cerca de duas horas, é gratuita, mas sujeita a uma lotação de 80 lugares. As pessoas interessadas em participar devem proceder a uma inscrição prévia (obrigatória), por email (leitura.especial@cm-coimbra.pt), por telefone (239702630), ou presencialmente (no balcão de atendimento da Biblioteca Municipal de Coimbra). Esta acção tem como objectivo dar a conhecer o sistema braille (inventado por Louis Braille, em 1825), a sua importância para as pessoas cegas nas diferentes facetas da vida e explicar o funcionamento deste sistema: o alfabeto braille, os números no sistema braille, os símbolos compostos, o braille informático, e ainda mostrar como o braille se pode conciliar com as novas tecnologias e analisar as perspectivas de futuro do sistema braille.

Pretende-se também fomentar a compreensão da forma como se efectua a leitura e a escrita das pessoas cegas e quais os instrumentos utilizados, assim como as estratégias utilizadas pelas pessoas com deficiência visual para que possam comunicar, obter informações, ter acesso ao conhecimento, ser incluídas na sociedade e exercer a cidadania. A sessão procurará, igualmente, sensibilizar o público normovisual para as exigências e desafios a que as pessoas cegas estão sujeitas, no seu dia a dia, e eventuais interesses que possam manifestar, desde o trabalho até ao acesso à cultura e ao lazer.


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Guião pedagógico sobre a relação do jazz com as filarmónicas foi apresentado em Cantanhede “ Qual a relação do jazz com as bandas filarmónicas portuguesas? De onde vem a música jazz? Quem a criou? Quem foram os principais intervenientes no seu aparecimento e no seu desenvolvimento? Que factores contribuíram para o seu nascimento e para a sua afirmação mundial? Como se processou esta viagem do jazz pelo mundo?” É a estas e outras questões que procura responder o guião pedagógico do maestro e etnomusicólogo Hélder Bruno Martins, lançado no âmbito do “HAPPY JAZZ – A música que nos une”, projecto multidisciplinar de carácter artísticopedagógico e cultural organizado pelos municípios de Cantanhede, da Figueira da Foz e de Soure, ao abrigo de um programa da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra. Trata-se de uma espécie de sebenta teórica que introduz os leitores, particularmente os músicos das 18 bandas filarmónicas daqueles três concelhos, na história sumária do jazz e da sua estreita articulação com este género de instituições com grandes pergaminhos na consolidação da cultura musical no país. “Este é o ponto de partida para as muitas sessões que acontecem ao longo deste período formativo e é, inquestionavelmente, uma excelente referência na abordagem teórica de base que suporta a compreensão introdutória desta matriz basilar como é o jazz”, refere o autor do guião. Segundo Hélder Bruno Martins, “a relação entre o jazz e as bandas filarmónicas é muito mais próxima do que eventualmente se possa pensar”, pois estas “estão ligadas, também elas, à recepção e à emergência do jazz em Portugal”, processo sobre o qual “alguns musicólogos têm vindo a dar luz algumas informações relevantes, apesar de ser ainda relativamente escassa pro-

dução científica sobre o tema”. Para o vice-presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Pedro Cardoso, o documento elaborado por Hélder Bruno Martins centra o HAPPY JAZZ naquilo que é o essencial do projecto e permite trilhar outros caminhos. “Por outro lado, realça a dimensão histórica das bandas filarmónicas e, por isso mesmo, é um grande projecto, mas também o é pelo seu carácter intermunicipal, o que traduz uma visão inovadora de quem consegue olhar para lá dos limites do seu concelho e se aventura num projecto cultural em rede”, referiu o autarca. A capacitação dos agentes culturais, a valorização turística dos territórios e a criação de novos públicos foram outras virtudes da iniciativa sublinhadas por Pedro Cardoso, para quem é prioritário “apostar na valorização do património cultural”.

Já o maestro Rui Lúcio, director artístico do HAPPY JAZZ, explicou que o projecto resulta da junção de pequenos projectos, capazes de proporcionar aos elementos das bandas filarmónicas “motivos para sonhar”, referindo que o guião pedagógico “vai ser essencial no trabalho a desenvolver, não apenas para os formandos, mas também para as escolas de música”. Na sessão participaram também as vereadoras dos municípios da Figueira da Foz e Soure, Olga Brás e Teresa Pedrosa, respectivamente. Recorde-se que nesta altura está a decorrer a segunda fase do projecto – O Jazz na Filarmónica –, cujas acções assumem duas importantes vertentes, uma relacionada com a formação e outra com as performances em público, designadas por PandeMúsica.


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Liga de Futebol INATEL disputou os oitavos de final da taça

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isputou-se, no passado domingo (20), os oitavos de final da Taça INATEL INATEL, colocando frente a frente algumas equipas que nunca se tinham defrontado antes para a Liga. S. Martinho da Cortiça deslocou-se desde Arganil até ao à Figueira da Foz, com a sua comitiva de atletas, familiares e adeptos, para defrontar o Maiorca.

A equipa da casa, a liderar a classificação do Grupo A na Liga, “prometia honrar a posição que assume e mostrar que têm ambição de chegar bem longe na prova”, refere a INATEL. Tiago Mota e Leandro, foram os protagonistas da partida, com um golo cada e “levaram a equipa em ombros até aos quartos de final”, acrescenta a Fundação. Já o Vila Nova de Anços,

que tem tido um desempenho exemplar na Liga, foi eliminado da Taça pelo Vila Cova, que segue na sétima posição do Grupo B. Em Coja, “foi possível assistir a um grande espetáculo de futebol, de fazer corar os protagonistas dos escalões superiores. A equipa anfitriã, sem medo de arriscar foi para cima de um S. Pedro de Alva aguerrido e o resultado foi um empate a três bolas durante o tempo regulamentar, tendo a eliminatória sido decidia já nas grandes penalidades com vantagem para a equipa visitante”, realça a instituição. O Bobadelense consegui apurar-se para os quartos de final frente ao Lagos da Beira, depois de 15 batimentos feitos a partir da marca do penalti, com a sorte cair para o lado da equipa visitante. Figueiró, Seixo de Mira, Montemorense e Vasco da Gama seguem também em frente na competição.


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RESPEITO PELA VERDADE.

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RESPEITO POR SI.

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TERÇA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO 2022

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Obras no pontão da Ribeira da Cioga e na Azinhaga da Mãozinha cortam trânsito E m São João do Campo, freguesia onde têm decorrido diversas repavimentações, vai avançar a obra no pontão na Ribeira da Cioga, amanhã (23), entre as 09h00 e as 16h00. Já na freguesia de Santo António dos Olivais vai ser requalificada a Azinhaga da Mãozinha, nos dias 23 e 24, e a rua Francisco Sá Carneiro, previsivelmente de 24 de Fevereiro a 05 de Março. Estas intervenções vão implicar cortes e condicionamentos de trânsito mediante circulação alternada com recurso a semáforos, de forma a garantir a segurança dos trabalhadores e dos utilizadores da via. A partir de amanhã vai decorrer a repavimentação do pontão na Ribeira da Cioga, em São João do Campo. A intervenção vai implicar o corte do trânsito nesta via, que liga a estrada de São Tomé (Cioga do Campo) à rua do Padroeiro (freguesia de São Silvestre). Esta obra está integrada no âmbito do lote 1 da empreitada geral de requalificação da rede viária do concelho. Já na freguesia de Santo António dos Olivais, vai avançar o lote 4 desta empreitada, com a requalificação da Azinhaga da Mãozinha, arruamento que liga a rua Luís de Camões à rua Francisco Sá Carneiro. A obra vai decorrer durante dois dias, com arranque amanhã, dia 23, entre as 08h00 e as 18h00, e implica o corte de trânsito nesta via, que será implementado no cruzamento da Azinhaga com a rua Francisco Sá Carneiro e no entroncamento da Azinhaga com a rua Luís de Camões. O trânsito será desviado para a rua Luís de Camões, passando pela rua Dias da Silva até à rua Francisco Sá Carneiro. A circulação rodoviária será restabelecida ao final de cada dia de trabalho. Os trabalhos nesta zona da cidade terão continuidade depois na rua Francisco Sá Carneiro. A obra de repavimentação desta via inicia-se, previsivelmente, na próxima quinta-feira, dia 24, e deverá prolongar-se até 05 de Março, implicando condicionamentos de trânsito, de forma a garantir as condições de segurança para trabalhadores e automobilistas, através da supressão de uma via com recurso a semaforização para permitir circulação alternada. Estas intervenções enquadram-se na grande operação de requalificação da rede viária do concelho, que representa um investimento global superior a cinco milhões de euros. Recorde-se que esta empreitada, que se iniciou em Setembro, abrange toda a área geográfica do município e a contratação foi realizada por lotes, que são: União de Freguesias (UF) de S. Martinho de Árvore e Lamarosa, Freguesia de S. Silvestre, Freguesia de São João do Campo e UF de Antuzede e Vil de Matos (lote 1); UF de Trouxemil e Torre de Vilela, UF de Souselas e Botão e Freguesia de Brasfemes (lote 2); UF de Eiras e S. Paulo de Frades e UF de Coimbra (lote 3); Freguesia de Santo António dos Olivais (lote 4); UF de Taveiro, Ameal e Arzila e UF de

S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades (lote 5); UF de Santa Clara e Castelo Viegas e UF de Assafarge e Antanhol (lote 6); Freguesia de Cernache e Freguesia de Almalaguês (lote 7); e Freguesia de Torres do Mondego e Freguesia de Ceira (lote 8). Os lotes foram definidos mediante critérios de proximidade geográfica, homogeneidade nas caraterísticas das plataformas viárias e semelhança entre as áreas de pavimentos existentes no lote e também entre as necessidades já identificadas, que irá representar uma área de pavimentações betuminosas de cerca de 360 mil m2. Os lotes 1, 2 e 7 foram adjudicados à empresa Civibérica – Obras Civis, S.A, e os lotes 3, 4, 5, 6 e 8 à Prioridade – Construção de Vias de Comunicação, S.A.. Esta é uma operação que visa a conservação da rede viária de todo o concelho, com maior incidência na requalificação dos pavimentos rodoviários betuminosos, mas que inclui também a conservação e requalificação de diversos outros elementos que integram a plataforma viária, designadamente pavimentos em calçada, passeios, bermas, valetas, drenagens, taludes, muros de suporte, guardas de segurança e sinalização horizontal. O objectivo é manter o estado de conservação e funcionamento dos elementos existentes, tendo sido ainda equacionada a execução de novas construções quando estas se enquadrem em medidas que se venham a revelar urgentes face à alteração de circunstâncias por ruína ou perda de condições de segurança ou, ainda, por delas resultarem melhorias notórias nas condições de conservação futura dos elementos envolvidos.


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18 CoimbraMaisFuturo dinamiza Incubadora Social de Emprego com apoio personalizado TERÇA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO 2022

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oimbraMaisFuturo procedeu, hoje (22), no Anfiteatro da Vacaria da Escola Superior Agrária de Coimbra, ao arranque oficial da criação de uma Incubadora Social de Emprego no território. Esta é uma iniciativa piloto que se caracteriza por uma intervenção de grande proximidade ao território e que funciona como apoio personalizado a equipas de pessoas desempregadas. No total, são 20 pessoas desempregadas que, durante cinco meses, com quatro horas diárias, vão receber forma-

ção, de um mentor, bem como realizar várias actividades com apoio personalizado que as ajude na procura de emprego. Um aspecto fundamental nas metodologias a adoptar com a equipa, são as práticas colaborativas que conciliam técnicas de procura de emprego ajustadas às dinâmicas do mercado laboral com uma forte componente de aconselhamento técnico. Todo o processo de intervenção com os desempregados, cuja participação é de carácter voluntário, assenta também no desenvolvimento de competências pessoais.

“Não se trata só de convocar as pessoas para oportunidades ou dar formação. Trata-se de, ao longo de um certo período, elas terem a hipótese, com a ajuda de um mentor, desenvolverem um projecto que, de facto, as vai ajudar na procura de emprego, desenvolvendo competências sociais, pessoais e digitais, sempre que possível”, afirma Alberto Costa, delegado regional do Centro do Instituto do Emprego e da Formação Profissional, I. P. (IEFP, I. P.). O responsável adianta ainda que “nesta dinâmica pretende-se que, o mais rápido possível, as pessoas possam ter um emprego ou uma oportunidade de acordo com aquilo que almejam”, salientado que espera que o projecto seja um sucesso. A Incubadora Social de Emprego promovida pela CoimbraMaisFuturo e financiada pelo IEFP, IP, no âmbito do Programa ATIVAR.PT, trata-se de uma iniciativa inspirada no modelo espanhol das “Lanzaderas de Empleo” da Fundação Santa Maria la Real.


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Critical Software inaugura horta comunitária na sede de Coimbra

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Critical Software tornou-se mais “verde” com a inauguração, na tarde desta terça-feira, da nova horta comunitária numa parte do jardim da sede da empresa, em Taveiro, Coimbra, Esta horta surge no âmbito do programa da empresa “Go Green”, que visa promover a sustentabilidade e que já permitiu à Critical Software poupar mais de 150 toneladas de CO2. O objectivo da concretização destas hortas é permitir que os colaboradores estejam em contacto com a natureza no seu local de trabalho e promover o bem-estar no local de trabalho, assim como hábitos mais saudáveis.

Além das três vertentes da iniciativa, os alimentos serão ainda utilizados para a confecção das sopas e snacks que são preparados diariamente pelo “Masterchef Critical Software” para todos os colaboradores. Ao todo são cerca de 10 metros quadrados de terreno, com três hortas de três metros quadrados, com tanque de água e um posto de compostagem. Miguel Cabral, site manager da Critical Software, deu conta do entusiasmo dos colaboradores neste projecto, que à semelhança de outros visa contribuir para a melhoria da qualidade de vida de quem ali trabalha. O desafio de plantar uma hor-

ta iniciou-se, ontem, através da participação da empresa Noo City Ecologia Urbana, do Porto, com a presença de Pedro Rocha, que está focada no desenvolvimento de produtos e serviços para a prática da agricultura doméstica. Além da sede da Critical Software, em Taveiro, também as instalações no Porto terão hortas pedagógicas para uso dos colaboradores, sendo neste caso instaladas no “rooftop” do prédio, com vistas para a zona histórica da cidade Invicta. Aos painéis solares, à eliminação total dos plásticos e ao fornecimento de energia renovável, juntam-se agora as hortas comunitárias.


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VINAGRETAS CASTIGO COLECTIVO

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uas cidades francesas, Messanges e uma cidade vizinha no sudoeste de França, ficaram offline durante várias noites depois de um pai ter tentado restringir o uso da internet aos seus filhos. O suspeito acreditava que estava apenas apenas a bloquear a internet e o sinal de telefone da sua casa, no entanto, a Agência Nacional de Frequências (ANFR) foi chamada ao local e alertou que estes dispositivos geralmente têm um “alcance mais amplo” de impacto. O pai foi obrigado a pagar uma taxa de 450 euros para cobrir a investigação da ANFR e espera o resultado do processo. O que era para ser um castigo a uma criança passou a ser um castigo colectivo.

AQUELE SOU EU!

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m gato, na Argentina, avisou as pessoas que passavam na rua de que estava perdido. Uma incrível coincidência levou o animal perdido para junto de um cartaz com a sua fotografia, colocado num poste pelos donos que o procuravam desesperadamente. Camila Castoldi, uma jovem atenta, reparou no animal que se rebolava ao pé do poste, como que à espera de ser reconhecido. A jovem ligou para o número de contacto que surgia no cartaz e entregou o gato aos donos. Um final feliz para um gato muito perspicaz.


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ALGUÉM DISSE QUE... “Em Portugal, na prática, a pandemia acabou” Luís Marques Mendes, comentador político, fazendo um balanço da gestão da pandemia de covid-19 no país “Os restaurantes com conceitos bem definidos vão recuperar bem da crise” Rui Paula, chef de cozinha “Os partidos que se envergonham das suas causas, das suas lutas e da sua origem acabam por desaparecer” André Ventura, líder do CHEGA “O primeiro-ministro andou toda a campanha eleitoral a dizer o que era. Tem agora uma pequena diferença. O voto da oposição para efeitos práticos não conta para nada porque o PS tem uma maioria absoluta” Rui Rio, presidente do PSD, sobre António Costa “Se as coisas ficarem fora de controlo, a Hungria poderá enfrentar uma grande pressão, militar e de refugiados, o que causaria instabilidade económica” Viktor Orbán, primeiro-ministro húngaro, sobre a tensão entre a Hungria e a Rússia “A Ucrânia moderna foi inteiramente criada pela Rússia” Putin, presidente da Rússia “Prevê-se que as emissões globais aumentem quase 14 por cento ao longo desta década. Isso significa catástrofe” António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, sobre as alterações climáticas


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RÁDIO

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