“Campeão das Províncias” - 14/03/2022

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VESPERTINO

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS

EDIÇÃO DIGITAL 21 PÁGINAS

SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MARÇO 2022 | N.º 477 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

COIMBRA TAMBÉM ABRAÇA UCRÂNIA

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Ana Luísa Pereira e Cristiana Dias

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro


2 60 famílias em Coimbra já se disponibilizaram para receber refugiados ucranianos SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MARÇO 2022

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erca de 60 famílias de Coimbra já se disponibilizaram para receber refugiados ucranianos. Durante a tarde desta segunda-feira (14), José Manuel Silva, presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), esteve presente no Pavilhão do Bolão para acompanhar a saída do transporte de bens recolhidos pela CMC para apoiar o povo ucraniano e revelou que, neste momento, existem 60 famílias que estão dispostas a acolher pessoas que queiram sair da Ucrânia devido à guerra vivida nas últimas semanas. “Estamos convencidos que chegaremos às centenas de refugiados no Município de Coimbra” disse o presidente que continuou a apelar à disponibilidade dos conimbricenses para continuarem a receber ucranianos nas suas casas. Neste momento já chegaram a Portugal 12 pessoas através de contactos conhecidos. “Acima de tudo queremos que esta

guerra acabe”, salientou José Manuel Silva. Hoje saiu um camião rumo à cidade de Dorohuska, na Polónia, que faz fronteira com a Ucrânia, com cerca de 25 toneladas de bens de apoio que foram recolhidos pela CMC e várias instituições. “Uma das fases do objectivo que é, globalmente, o apoio ao povo ucraniano, está a ser preenchido com a partida do primeiro camião

para a Polónia”, reforçou o autarca. O camião deverá chegar daqui a três dias ao destino e no armazém ficam ainda mais 50 toneladas que irão brevemente ter o mesmo destino. Desta forma, Coimbra abraça a Ucrânia não só através do acolhimento de refugiados como também de bens recolhidos e agora doados, entre eles roupas, cobertores, material de desinfecção e produtos de apoio alimentar.


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Ciclo de palestras sobre Politeísmos na Universidade de Coimbra

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Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC) volta a promover, a partir do dia 25, mais um ciclo de palestras sobre a História das Religiões, sendo esta edição dedicada aos Politeísmos, e decorre até 2 de Abril. Esta iniciativa resulta de uma organização conjunta com a Academia para o Encontro das Culturas e Religi-

ões (APECER-UC) e da Liga dos Amigos da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (LIBUC). O curso, com coordenação científica de João Gouveia Monteiro, vai ser realizado de forma presencial (Sala de São Pedro, no piso 2 da Biblioteca Geral), em Março (dias 25 e 31) e Abril (dias 4, 5, 6, 7 e 8), entre as 18h30 e as 21h00 – a título excep-

cional, a primeira sessão decorrerá entre as 17h30 e as 20h00. Em foco, nas sete sessões, vão estar os tópicos “Religião egípcia” (por Luís Manuel Araújo), “Mundo greco-romano” (Paula Barata Dias), “Religiões étnicas” (Fernando Florêncio), “Mesopotâmia e Zoroastrismo” (Maria Leonor Pontes e João Gouveia Monteiro), “Mundo celta” (Angélica Varandas), “Religiões germânicas” (Ana Laura Martins) e “Que religiões no futuro??” (Francisco Diez Velasco). A participação no ciclo, com vagas limitadas, tem o custo de 80 euros para o público em geral e 40 euros para estudantes e comunidade não-docente da UC, assim como para os associados da LIBUC. As inscrições devem ser realizadas através do formulário online disponível em https://forms.gle/ kwtmjEL5rqryqmkz6.


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5 AcroVigor brilha no Campeonato Territorial de Acrobática O www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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Grupo Desportivo o Vigor da Mocidade brilhou no Campeonato Territorial de Ginástica Acrobática, alcançando oito títulos (em 10 possíveis), nos escalões de infantis, juvenis e juniores (únicos escalões em que participou). A competição realizou-se ontem, dia 13, no Pavilhão 1 do Estádio Universitário de Coimbra. Os ginastas do AcroVigor sagraram-se campeões territoriais da 1.ª Divisão nos escalões Júnio e Juvenil, alcançando o ouro no trio júnior (Laura Veloso, Maria Duarte e Inês Nossa), no par feminino (Andreia Margalho e Maria Bairrada) e no par misto (Matilde Cruz e Xavier Carreira) e no juvenil (Inês Lança, Catarina Santos e Maria Correia). Destaque, igualmente, para a “prata” conquistada pelo par Joana Silva e Sofia Ferreira e para o bronze do trio Leonor Amorim, Matilde Sardo e Lara Faustino. Em infantis mais um ouro, conquistado pelo par Joana Gouveia e Francisca Oliveira e para o bronze do trio Carolina Melo, Laura Ferreira e Margarida Redinha. Nota de destaque, igualmente, para a conquista do Campeonato Territorial por equipas em todos os escalões em que o Vigor participou (Infantil, Juvenil e Júnior). A coordenadora da Secção de Ginástica do Vigor da Mocidade, Débora Amorim, mostrou-se “naturalmente satisfeita”, pois “continuam a mostrar a resiliência de um grupo de ginastas fantásticos”.

RESULTADOS COMPLETOS

Campeonato Territorial - Infantis Campeãs - Joana Gouveia e Francisca Oliveira Terceiro lugar - Carolina Melo, Laura Ferreira e Margarida Redinha Quarto lugar - Leonor Marques, Leonor Vilela e Matilde Silva Quinto lugar - Teresa Simões, Maria Clara Santos e Maria Clemente Campeonato Territorial – 1.ª Divisão JUVENIL Campeãs Trio Inês Lança, Catarina Santos e Maria Correia Vice-Campeãs Par - Joana Silva e Sofia Ferreira Terceiro lugar Trio - Leonor Amorim, Matilde Sardo e Lara Faustino JÚNIOR Campeões Trio - Laura Veloso, Maria Duarte e Inês Nossa Par - Andreia Margalho e Maria Bairrada Par - Matilde Cruz e Xavier Carreira


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Conimbricense à frente de empresa deixa colaboradores escolherem quantos dias trabalham A

tecnológica Decode está a implementar uma estratégia de descentralização de trabalho, em que os seus colaboradores poderão escolher não só de onde querem trabalhar, como também os seus horários. Esta opção está a entrar em vigor no primeiro semestre de 2022 e será implementada gradualmente de forma a ser avaliada a sua eficácia. A flexibilidade de trabalho está integrada na estratégia de Work-Life Integration que a empresa propõe: o objectivo é que os colaboradores possam cada vez mais harmonizar a vida pessoal com a profissional. O autor desta ideia foi o conimbricense João Reis Fernandes, Director Executivo da Decode. “Queremos que os nossos colaboradores se sintam realizados e sabemos que, como tal, devem ter um estilo de vida que possibilite a conjugação fluída entre as prioridades da vida profissional e pessoal”, afirma. “Os horários e locais de trabalho devem ser flexíveis. Os nossos profissionais devem trabalhar nos períodos que lhes forem mais convenientes, o que lhes garante disponibilidade para lidarem com situações de foro pessoal durante o dia. Esta flexibilidade terá que ser, no entanto, convergente com as necessidades dos nossos clientes”. A Decode já tem em vigor um modelo de trabalho em regime flexível e descentralizado, com o colaborador a ter a opção de estar nos escritórios, em Lisboa – onde se pratica o modelo de hot seat&clean desk –, no espaço do cliente (se este o desejar) ou em fully remote. Os escritórios continuam abertos aos seus colaboradores por serem espaços que promovem não apenas a colaboração e aprendizagem em equipa, como também os convívios e interacções sociais. A empresa já está a avançar com iniciativas de liberdade de escolha e de responsabilidade que se matizam numa cultura de avaliação de produtividade, em que não existem horários fixos. “As empresas devem preocupar-se menos em garantir se os seus colaboradores trabalham o número de horas comumente definidas das 9h00 às 18h00, até porque, se assim for, o seu rendimento pode estar longe daquele que seria esperado”, afirma João Reis Fernandes. “A liberdade de escolha irá garantir uma maior produtividade nas tarefas diárias por dois motivos: os profissionais conhecem melhor do que ninguém as suas dinâmicas e sabem quando é mais vantajoso trabalharem e depois porque se sentem motivados com a confiança depositada em si pela empresa”. Duas das premissas-base da Decode passam por garantir aos seus colaboradores um bem-estar e felicidade associados ao trabalho e combater o estigma que o ecossistema corporativo tem que ser rígido e pouco descontraído. Como tal, a empresa está a apostar numa integração entre o campo profissional e o pessoal dos elementos das suas equipas. “As ligações sociais são fundamentais para uma harmonização nos ambientes profissionais e, como tal, investimos tempo na criação de vínculos sobre temas não directamente ligados ao trabalho, como o

desporto, séries ou viagens”, afirma João Fernandes. “As interacções sociais promovem o sentido de pertença, ao originar conexões entre colegas, deixando-os confortáveis com as pessoas com quem trabalham”. Para aprofundar esta sinergia entre a cultura individual e a cultura da empresa, a Decode criou bubbles – espaços digitais de partilha sobre diferentes pontos de interesse relacionados com hobbies. Os colaboradores podem escolher aquelas com as quais mais se identificam e, a partir daí, partilharem experiências sobre os temas em questão ou até organizarem iniciativas em conjunto. A estratégia passa pela aproximação de pessoas com interesses comuns, o que irá ajudar a fortalecer laços e a promover um conhecimento mais aprofundado sobre como é cada um dos elementos da equipa. Em contínuo, a tecnológica irá manter iniciativas internas como as CEO Talks – Ask me Anything, em conversas descontraídas com o Director Executivo, e os Meet the Team, em que os colaboradores se apresentam aos colegas. O objectivo passa pela promoção da transparência, do conhecimento e da confiança dos colaboradores naqueles que são os alicerces da empresa. “Mais do que o balanço entre a vida pessoal e profissional, acreditamos que a integração entre estes dois espectros é a fórmula ideal por trazer uma perspectiva mais optimista à forma como encaramos os nossos empregos”, conclui o Director Executivo da Decode. “O Work-Life Integration pretende que os colaboradores não sintam o trabalho como uma obrigação, mas sim como uma actividade que os motive, com pessoas com as quais se identifiquem e em ambientes confortáveis, seja numa mesa de escritório ou na esplanada de uma praia”.


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Estudo do CES revela que faltam planos de intervenção para melhorar as condições de trabalho nos tribunais E

studo do Observatório Permanente da Justiça (OPJ), do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra (UC), fala sobre o impacto das condições de trabalho no desempenho profissional das profissões judiciais. Uma das principais conclusões deste estudo, recentemente apresentado, é de que a melhoria das condições de trabalho nos tribunais portugueses, e dos profissionais que aí trabalham (juízes/as, magistrados/as do Ministério Público e oficiais de justiça), depende da adopção de vários planos que considerem estes espaços como locais de trabalho, fazendo cumprir a diversa legislação em vigor. Esta investigação, que decorreu entre 2018 e 2022, realizada no âmbito do projecto QUALIS - Qualidade da Justiça em Portugal! Impacto das condições de trabalho no desempenho profissional das profissões judiciais, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, aponta para a necessidade de serem adoptados planos já aplicados noutras instituições públicas e privadas, como o Plano de Segurança e Saúde no Trabalho ou o Plano de Igualdade de Género. Com o objectivo de melhorar as condições de exercício profissional, realça igualmente a necessidade de elaborar e implementar um Plano de Intervenção no Edificado Judicial e um Plano de Requalificação Informática Judicial que procurem avaliar as necessidades de forma global, e não parcelar, como é reportado pelos resultados do inquérito aplicado aos profissionais judiciais e pelos conteúdos das entrevistas realizadas. Apesar da média geral da avaliação das condições de trabalho ser, de acordo com os/as inquiridos/as, de três valores (numa escala crescente de um a cinco), mais de 50% referem que o volume, ritmo, tarefas e número de horas extraordinárias aumentou ou aumentou muito nos últimos 5 anos, começando a revelar valores preocupantes em termos de burnout. Em particular, dentro desta dimensão, a exaustão revela valores mais elevados (com maior incidência nas mulheres), com mais de um terço dos/as inquiridos/as a revelar ter uma qualidade de sono má ou muito má. Como reflexo, estes profissionais indicam que existe um impacto enorme do trabalho nas relações familiares, com consequências negativas na estabilidade profissional e pessoal (valor médio de três, cinco, numa escala de um a cinco). Apesar de se registarem diferenças, consoante o local de trabalho ou a área jurídica onde exercem funções, os resultados mostram um agravamento da situação, havendo já profissionais a mostrarem níveis elevados de esgotamento profissional, observáveis pelo volume de baixas por doença registados nas três profissões estudadas. De assinalar igualmente os dados preocupantes relativos a discriminação profissional, assédio moral e assédio sexual, num local de trabalho como o tribunal, onde a aplicação da lei é fundamental. Por exemplo, 29,5% dos oficiais de justiça, 12,5% dos/as juízes/as e 8,4% dos/as magistrados/as do Ministério Público já experienciaram situações de assédio moral, sendo os valores para assédio sexual, respectivamente de 5,9%, 4,7% e 3,2%. Estes últimos valores, apesar de baixos, não deixam de denotar situações de gravidade elevada por serem resultado de situações vivenciadas, em profissionais que deviam ser muito ciosos do cumprimento da legalidade. Em 2019, de acordo com os Balanços Sociais divulgados pela Direcção Geral da Administração da Justiça e do Conselho Superior da Magistratura, registaram-se 248.674 dias de absentismo nos oficiais de justiça (correspon-

de a 561 oficiais ausentes nesse ano, num total de 7.193 – 7,8%), enquanto nos/as juízes/as esses valores foram de 42.738 dias de absentismo (corresponde a 103 juízes/as ausentes nesse ano, num total de 1.471 – 7%). Ou seja, impõe-se adoptar medidas que possam prevenir e detectar estas situações, atendendo às consequências negativas que produzem nas pessoas vítimas de doença, mas igualmente no funcionamento regular dos tribunais (com escassez de recursos humanos agravada) e pelo grande impacto financeiro nas contas públicas. O QUALIS regista ainda uma diferença entre os valores registados no inquérito, onde prevalecem avaliações das diferentes dimensões consideradas, com valores médios, e as entrevistas, onde os conteúdos analisados apontam para uma avaliação qualitativa mais negativa das condições de trabalho, registando-se assim uma “naturalização” das más condições de trabalho, que acabam por ser rotinizadas e consideradas como “normais”. A adopção dos planos acima referidos configura-se, portanto, de importância fundamental para a melhoria das condições de trabalho das profissões judiciais, circunstância fundamental para poderem prestar um serviço público de qualidade a todos/as os/as cidadãos/ãs. Para que isso seja possível, é necessário que os diversos órgãos competentes, do Ministério da Justiça, mas igualmente os vários Conselhos Superiores das magistraturas, possam adoptar uma estratégia articulada para conseguir evitar a degradação das condições de trabalho na justiça, de modo a garantir uma justiça com qualidade. O projecto QUALIS aplicou um inquérito às profissões judiciais (juízes/ as, magistrados/as do Ministério Público e oficiais de justiça), tendo obtido 1.739 respostas válidas (15,8% de respostas, num universo de 10.978 profissionais à data de 31 de Dezembro de 2020), com uma representatividade assegurada ao nível das três profissões, do género, das categorias profissionais e dos tribunais judiciais e administrativos e fiscais. Foram ainda, entre outras metodologias aplicadas, realizadas 90 entrevistas (17 entrevistas exploratórias e 73 entrevistas no âmbito dos estudos de caso de Coimbra e Lisboa Central). Este estudo foi coordenado por João Paulo Dias e Conceição Gomes, tendo ainda integrado os/as investigadores/as do OPJ/CES/UC Paula Casaleiro, Filipa Queirós, Teresa Maneca Lima, Ana Paula Relvas, Luciana Sotero, Luca Verzelloni, Fernanda Jesus e Marina Henriques, numa equipa interdisciplinar que juntou sociólogos/as, juristas, psicólogas e cientistas políticos.


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Câmara de Coimbra alerta para perigos por furto de tampas da via pública

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Câmara de Coimbra anunciou que se tem verificado o furto de tampas em diversos pontos da cidade e disse ter informado a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) para esta situação. “A Câmara Municipal de Coimbra repudia o furto de tampas que se tem verificado em diversos pontos da cidade” e alerta “para os perigos da circulação na via pública”, referiu, esta segunda-feira, o Município. A autarquia já informou a ACAPO desta situação e há já técnicos municipais no terreno no sentido de assegurarem a sua “sinalização

atempada e a regularização imediata”. “O furto de tampas de infraestruturas do subsolo nas ruas Eça de Queirós, Antero de Quental, Teodoro e no Bairro Norton de Matos está a preocupar a Câmara de Coimbra, que informou a ACAPO dos perigos acrescidos para a circulação de invisuais e amblíopes na via pública”. Nos últimos meses, o Município “investiu cerca de 200 mil euros na reposição de situações de actos de vandalismo, com destaque para a reprodução e reinstalação da escultura ‘Cogito’, de Pedro Cabrita Reis (73.800 euros), a aquisição de serviços de re-

paração das esculturas de Rui Chafes no Jardim da Sereia (58.500 euros) - já depois de uma intervenção em 2016 -, a reposição dos vidros vandalizados na ponte pedonal Pedro e Inês (50.000 euros), a limpeza de paredes e remoção de pichagens (20.500 euros) e a reposição do busto de Baden-Powell, da autoria de Armando Martinez (5.300 euros)”. “Importa acrescentar que as concessionárias estão a formalizar queixas às autoridades competentes, nomeadamente à PSP, no sentido de se investigar qual a finalidade destes furtos e de identificar potenciais envolvidos”, sublinhou a Câmara de Coimbra.


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Empresários de Coimbra apelam a medidas de emergência devido aos custos da energia

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Associação Empresarial da Região de Coimbra (NERC) alertou, esta segunda-feira, para os aumentos “incomportáveis” dos custos da energia eléctrica, gás e combustíveis e apela ao Governo para adoptar medidas de emergência. A NERC adverte as empresas para os aumentos do preço da electricidade e aconselha-as a “procurar soluções de renegociação dos contratos, que permitam minimizar este impacto na sua actividade, bem como a mobilizarem-se para a luta pelo não aumento de preços”. O Governo deve “recorrer a baixa de impostos e apoio às empresas através de programas de emergência, sob pena de vermos muitas empresas fecharem a curto prazo”, defendeu. A NERC constata que “apesar da “dita” liberalização do sector ter sido feita com a “promessa” de vir baixar os custos da energia eléctrica, tal não se tem verificado, pelo contrário”. A associação sublinha que estes aumentos provocam uma “forte instabilidade empresarial”, designadamente dos médios consumidores de energia, que “têm grande importância na criação e manutenção de emprego”, assim como se verifica no aumento dos custos dos combustíveis e do gás natural, motivados pela guerra, que afectam os particulares (trabalhadores) e as empresas. Para a NERC, o Governo deve avaliar a po-

lítica energética e tomar medidas que assegurem preços mais aceitáveis e estáveis para os consumidores nacionais, sobretudo para os empresariais. A associação empresarial refere, ainda, que existem factores que contribuem para formar o preço da energia, desde os impostos directos e indirectos, que “podem ser alvo de um olhar mais atento do Governo, assim se queira garantir a competitividade das empresas”. Além da redução de impostos, a NERC defende uma mobilização de linhas de crédito, para as pequenas e médias empresas, a implementação do ‘layoff’ simplificado nas empresas e ainda o apoio especial aos trabalhadores que, por motivos de contrato de trabalho, têm de se deslocar vários quilómetros diariamente para a sedes das empresas. “Deve ser lançado um apoio adicional para aqueles que não tendo possibilidades para isso e para não aumentar o absentismo nas empresas deve ser lançando o autovoucher-trabalho como apoio adicional para apoiar os trabalhadores na deslocação para o trabalho”, concluiu.


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O Teatro, a Censura e a Desinformação Por Júlio Roldão* Pouco antes da destituição da ditadura portuguesa do Estado Novo, a 25 de Abril de 1974, o Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), então sob a direcção artística do encenador Fernando Gusmão, desenvolveu uma espécie de laboratório de teatro com a participação de José Cardoso Pires como escritor convidado. O tema base dessa experiência teatral era o da guerra, palavra difícil de usar no nosso país, então envolvido numa guerra colonial de três frentes (Angola, Guiné e Moçambique), circunstância que determinou que a palavra escolhida assumisse um prudente disfarce, no caso apresentando-se como sendo a palavra amor. O objetivo principal era o da escrita de um texto susceptível de ser representado. Em tempo de censura à criação literária, encontrar peças de teatro era tarefa muito difícil. O Fernando Gus-

mão acabara de encenar no TEUC a peça “O Asno” de José Ruíbal, cuja primeira versão para português, “O Burro”, seria cortada pela Censura. Não passou como burro mas passou como asno, num truque que a Censura só descobriu mais tarde. Neste texto de José Ruíbal, o burro (ou asno) é electrónico e é um produto que o tio Sam anda a vender pelo mundo fora, em especial nos países subdesenvolvidos. A sua representação pelo TEUC, com as mensagens implícitas que a Censura não aprovaria, e a forma como o grupo conseguiu tornear a reprovação ao texto inicial, indiciava dificuldades para descobrir um texto base para um futuro novo espectáculo que pudesse ser aprovado. Daí o laboratório de teatro nos moldes já referidos. Estas dificuldades foram, felizmente, superadas com a chegada do 25 de Abril e já não foi necessário concluir um texto codifica-

do para ser representado, texto onde a palavra amor substituía a palavra guerra. A Censura da ditadura portuguesa do Estado Novo era fonte de desinformação e de fake news, ou seja, de notícias falsas na contraditória expressão inglesa. Como disse a professora universitária da Universidade de São Paulo, Janice Theodoro da Silva, as fake news são aparentadas com o Teatro – “dissolvem a relação entre o facto e suas formas de representação, separam a realidade da ficção, distanciamento necessário na arte da política”. E nesta lógica, no contexto actual, se alguém desejar negar o facto comprovado de que houve um Holocausto, bastará dizer que ele não existiu num espaço sem perspectiva de discussão onde o critério da verdade é o número de “gostos” e de cliques que consiga alcançar. *Jornalista desde 1977


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Ginásio Figueirense: Instituições associadas reuniram na sede dos bombeiros A A.H. dos Bombeiros Voluntários convidou as restantes Instituições Associadas - Assembleia Figueirense, Misericórdia e Ginásio - para uma reunião que teve lugar na sua sede, na sexta-feira, dia 11.

A Classe de Minis 10 (oito e nove anos) participou num Convívio em Cantanhede, organizado pela Sociedade Columbófila local.

CALENDÁRIO

TÉNIS DE MESA EM TRÊS FRENTES Após análise de vários aspectos do Protocolo de Cooperação que traduz esta Parceria, foram apresentadas algumas propostas de iniciativas destinadas a serem integradas na respectiva programação. Com a finalidade de consolidar e efectivar o trabalho desenvolvido neste encontro, ficou desde já marcada uma nova reunião para o dia 6 de Junho, na sede da Assembleia Figueirense. Recorda-se que o referido Protocolo de Cooperação data de 2002, com nova versão em 2005, encontrando-se ratificado pelas Assembleias Gerais das Instituições e tendo proporcionado vários tipos de intercâmbio e colaboração logística, designadamente bilateral, entre os signatários. BASQUETEBOL

CASINO GINÁSIO VENCEU NA MADEIRA

A caminho da esperada manutenção no Nacional da 1.ª Divisão, a equipa do Casino Ginásio registou a quarta vitória consecutiva, ao triunfar sobre o C.A.B. por 79-66, na Madeira. No Campeonato Nacional de Sub-18, a equipa obteve outra excelente vitória fora, derrotando o Maia Basket por 69-62. Em Braga, a contar para a Taça Nacional da categoria, os Sub-16 foram derrotados por G. D. André Soares por 60-56.

FUTEBOL 11 Sub 15 - Ginásio 4-4 Ala-Arriba Sub 17 - Académica SF 1-6 Ginásio

No fim de semana, a Secção de Ténis de Mesa esteve bastante activa em três frentes. Em Lisboa, o veterano Jaime Santos subiu ao pódio na 3ª posição (Grupo B, 1º escalão) do IV Torneio Nacional Casa da Moeda, pontuável para o Circuito da Fundação Inatel. No domingo realizou-se o VI Torneio Nacional da Marinha Grande, no qual os ginasistas João Matoso e Rita Costa alcançaram os mapas finais do escalão de Sub-19. Em jogo a contar a fase final do Campeonato Distrital de Seniores, o Ginásio deslocou-se a Condeixa, onde foi derrotado (4-0) pela equipa dos UGAS Ega, líder deste Campeonato. FUTEBOL JOVEM RESULTADOS FUTEBOL 7 Sub 13 - Ginásio 0-4 Read Eagle Sub 12 - Ginásio 5-1 Read Eagle Sub 11 - Ginásio 4-2 Sourense Sub 10 - Condeixa 2-3 Ginásio F

BASQUETEBOL 19 Março - Pav. Galamba Marques – 11h30 - XXV Camp. Nac. Sub-18 – Ginásio / Ovarense 19 Março - Pav. Galamba Marques – 14h30 – XV Taça Nac. Sub-16 – Ginásio / Mirandela Basquete Clube 19 Março – Pav. Galamba Marques – 17h00 - Camp. Centro Sub-13 – Ginásio / Leiria 20 Março – Pav. Galamba Marques – 11h00 - Camp. Centro Sub-14 - Ginásio / SC Marinhense 20 Março – Pav. Mun. Nogueira da Maia – 18h30 - IX Camp. Nac. 1ª Div. – Juvemaia / Casino Ginásio 26 Março - - Pav. Galamba Marques – 11h30 - XXV Camp. Nac. Sub-18 – Ginásio / FC Porto A 26 Março - Pav. Galamba Marques – 16h30 - IX Camp. Nac. 1ª Div. – Casino Ginásio / CB Viana 27 Março – Coimbra – Pav. Pereiros – 11h00 - Camp. Centro Sub-14 – Academia Basquetebol / Ginásio 27 Março – Viseu – Pav. Mun. Fontelo – 16h30 - – XV Taça Nac. Sub-16 – Gumirães / Ginásio REMO 19 Março – Montemor-o-Velho – Remo Jovem 26 Março – Figueira da Foz – Regata de Remo de Mar TÉNIS DE MESA 20 Março – Poliv. BV Pampilhosa do Botão – 10h - Camp. Dist. Eq. Seniores – CRCD Travasso /Ginásio - Pav. Galamba Marques – 16h – Camp. Dist. Eq. Seniores – Ginásio / SBU Alhadense 24 Março – Pav. Galamba Marques – Final Distrital Iniciados / Juvenis – Desporto Escolar 26 Março – Lisboa – Fundação Inatel – Campeonato Nacional de Pares


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Oliveira do Hospital: Moradores da Carvalha vão realizar desejo comum E

leita “Aldeia dos Sonhos 2020”, a Carvalha – pequena aldeia da União de Freguesias de Penalva de Alva e São Sebastião da Feira, no município de Oliveira do Hospital – prepara-se para concretizar um desejo comum dos seus habitantes. A “Aldeia dos Sonhos” é um programa promovido e organizado pela Fundação INATEL, dirigido a aldeias com menos de cem residentes permanentes. A candidatura da Carvalha a Aldeia dos Sonhos 2020 foi apresentada pela Câmara Municipal de Oliveira do Hospital tendo sido entregue o galardão desta 7.ª edição da iniciativa no âmbito da Gala Social INATEL 2020, que decorreu

em Outubro do mesmo ano. Estando agora reunidas as condições para que esta Aldeia de Sonho viva uma experiência diferente, a equipa dinamizadora do projecto da Fundação INATEL esteve na Carvalha onde participou numa reunião com a população da aldeia e que foi acompanhada pela vereadora do Turismo, Graça Silva e pelo presidente da União de Freguesias, Rui Coelho. A sessão de trabalho teve como objectivo a recolha dos diferentes sonhos apresentados pela população, encontrando-se o denominador comum que irá pautar a visita que será preparada pela Fundação

INATEL. A concretização do sonho deverá acontecer, durante um fim-de-semana, no próximo mês de Maio, numa viagem que promete ser inesquecível para a cerca de meia centena de moradores na aldeia da Carvalha. Como assinala a vereadora Graça Silva, é a segunda vez que este programa, dinamizado desde 2014, contempla uma aldeia do município de Oliveira do Hospital. Recorde-se que em 2017, Rio de Mel, na freguesia de S. Gião, também foi eleita uma “Aldeia dos Sonhos” após candidatura apresentada pela Câmara Municipal. Realça ainda que este prémio constitui uma valorização das aldeias enquanto marca e destino turístico do concelho oliveirense. Com a “Aldeia dos Sonhos” a Fundação INATEL pretende oferecer experiências de carácter turístico, cultural e desportivo que os beneficiários entendam como fazendo parte de um conjunto de vivências a que não têm ou nunca tiveram acesso. Para além de proporcionar a vivência de momentos únicos e inesquecíveis de alegria e partilha aos habitantes constitui também um contributo para a salvaguarda do nosso património histórico e cultural, conferindo notoriedade cultural e turística à vencedora “Aldeia dos Sonhos”, nomeadamente no âmbito do planeamento de visitas turísticas a realizar no âmbito da actividade da fundação.


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Lousã organiza Fase Intermunicipal de Concurso Nacional de Leitura

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Lousã está a organizar a 15.ª Edição do Concurso Nacional de Leitura – Fase Intermunicipal da Região de Coimbra, através da Rede de Bibliotecas da Lousã, que envolve a Biblioteca Municipal Comendador Montenegro e as Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas da Lousã (AEL). A Fase Intermunicipal irá decorrer no início do terceiro período lectivo e envolver os Municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra. O objectivo do Concurso Nacional de Leitura é estimular o gosto e os hábitos de leitura e melhorar a compreensão leitora. A iniciativa tem como destinatários alunos dos 1.º, 2.º, 3.º ciclos do Ensino Básico e alunos do

Ensino Secundário. Este concurso decorre entre o dia 8 de Outubro de 2021 e o dia 4 de Junho de 2022, dia da grande final. Até à data, já estão 2349 escolas inscritas (Escolas

Portuguesas no Estrangeiro, Escolas da região autónoma dos Açores e da Madeira e do continente) e, em breve, haverá a participação das escolas afectas ao Instituto Camões.


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“Um dia na Casa da Mata” do Choupal começou hoje

Um dia na Casa da Mata” teve início hoje (14), numa parceria do Município de Coimbra com o Centro de Apoio Social de Pais e Amigos da Escola nº 10 (CASPAE) no âmbito do projecto “Limites Invisíveis”. A primeira actividade vai contar com a presença das crianças que frequentam o estabelecimento de educação pré-escolar de Almedina. As actividades, de abordagem pedagógica centrada na criança, possibilitam a construção e consolidação de conhecimentos e competências, não apenas de índole cognitiva, mas também físico motora e socio-emocional, através do apoio à iniciativa e exploração autónoma da criança. “Pelos caminhos das Mata” é o título desse conjunto de actividades práticas que permitem às crianças realizar percursos na natureza, enquanto exploram e reconhecem diferentes espécies da flora e da fauna e a importância de cada uma delas. No presente ano lectivo foi desenhada uma calendarização a pensar nas necessidades e interesses dos estabelecimentos de educação pré-escolar da rede pública. As marcações são realizadas

de acordo com a calendarização disponibilizada pela Câmara Municipal de Coimbra e carecem de pré-inscrição. Cada grupo de crianças deve fazer-se acompanhar da educadora de infância responsável e da/o assistente operacional do jardim-de-infância de origem. “O protocolo de cooperação relativo a esta parceria foi aprovado na reunião do Executivo municipal de 20 de Dezembro. Este projecto vai, assim, proporcionar actividades de elevada qualidade pedagógica na Mata Nacional do Choupal a cerca de 1090 crianças, de 50 salas, dos estabelecimentos de educação

pré-escolar da rede pública do concelho de Coimbra”, enaltece a Câmara Municipal de Coimbra. O CASPAE fica responsável pelo desenvolvimento do programa de actividades, enquanto a autarquia tem de assegurar toda a logística de refeições e apoiar o transporte das crianças. O projecto “Limites Invisíveis” resulta do consórcio entre a Escola Superior de Educação de Coimbra, a Universidade de Aveiro (Departamento de Educação e Psicologia) e o CASPAE 10 (Entidade Gestora), com a colaboração do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.


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VINAGRETAS NUNCA UM HAMBÚRGUER VALEU TANTO

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oje em dia um restaurante de fast food encontra-se na esquina de qualquer cidade, tornando-se de fácil acesso para todas as pessoas. Mas na Rússia a coisa já não é bem assim, pelo menos agora. Com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o McDonald’s decidiu encerrar, temporariamente, todas as 850 lojas que tinha em território russo como forma de protesto contra a guerra. Ora isto fez com que as pessoas fossem para a porta dos restaurantes deste fast food e criassem filas enormes para comer o seu último hambúrguer. E houve até quem fosse mais longe e comprasse mais do que um hambúrguer para os vender na Internet por centenas de euros. Segundo o New York Post, a Avito, uma plataforma russa de classificados e leilões, foi inundada por hambúrgueres, molhos e sobremesas do McDonald’s, que estão à venda por centenas de euros. Por exemplo, um menu Big Mac estava à venda por 300 euros, molho de queijo a 40 euros e uma caixa de nuggets a 190 euros. Enquanto estas pessoas tentam lucrar com o clima de guerra, do outro lado da fronteira há quem lute todos os dias por encontrar comida para salvar as suas famílias e tenha de fugir do país para sobreviver. De facto, os russos continuam a surpreender.

ESCOVA DE DENTES AMALDIÇOADA

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ma mulher teve de ser submetida a uma cirurgia para remover uma escova de dentes de plástico que ficou presa dentro da boca. Segundo o jornal The Independent, Ekamai Revathi, que vive em Kanchipuram, na Índia, escorregou na casa de banho enquanto lavava os dentes e a queda fez com que perfurasse a bochecha. A posição da escova impediu a mulher de abrir e fechar a boca. Sem conseguir pedir ajuda, foi encontrada mais tarde por familiares, que a levaram de urgência para o hospital. A mulher teve de ser sujeita a cirurgia para remover a escova de dentes, tendo a cirurgia corrido bem.


20 ALGUÉM DISSE QUE... SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MARÇO 2022

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“É preciso levar a sério Putin” Ana Gomes, antiga eurodeputada “No domínio dos combustíveis, o Governo vai ter de ir mais longe do que aquilo que foi até ao momento” Luís Marques Mendes, comentador “Kiev é uma batalha perdida, as pessoas vão ter de escolher entre a morte e uma paz negociada” Major-General Vieira Borges, professor de estratégia militar e relações internacionais “A morte do jornalista americano do ‘The New York Times’ é mais um exemplo da brutalidade de Vladimir Putin” Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional dos EUA “Cada vez que recebemos algo como um sorriso dos refugiados, ganhamos uma dose de energia para continuar. É até viciante” Francisco Araújo, voluntário da Cruz Vermelha na Roménia “Se não formos de avião, vamos de comboio ou de autocarro, ou até eu mesmo conduzo um minibus” Thomas Tuchel, treinador do Chelsea, sobre a situação do clube “Por volta das cinco da manhã, alguns mísseis atingiram a nossa base e fomos forçados a encontrar maneiras de retaliar” Xander Dokiu, um dos voluntários da legião internacional que estava alojado na base militar de Yavoriv


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RÁDIO

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