“Campeão das Províncias” - 22/03/2022

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VESPERTINO

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS

EDIÇÃO DIGITAL 23 PÁGINAS

TERÇA-FEIRA, 22 DE MARÇO 2022 | N.º 483 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

DETIDAS 20 PESSOAS NA FIGUEIRA DA FOZ POR FURTO DE CATALISADORES

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Ana Luísa Pereira e Cristiana Dias

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro


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Operação da PSP na Figueira da Foz faz 20 detenções

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Polícia de Segurança Pública, por intermédio do Comando Distrital de Coimbra, desencadeou, hoje (22), uma operação policial com o fim de dar cumprimento a um número significativo de mandados judiciais de busca domiciliária e não domiciliária. “A operação «PALLADIUM» é o culminar de cerca de um ano de investigação realizada sobre coordenação do Departamento de Investigação e Acção Penal Regional de Coimbra, por suspeita de vários crimes, entre eles o furto qualificado (neste caso de catalisadores) e receptação de catalisadores. No entanto, os mandados de captura

estão também relacionados com a prática dos crimes de branqueamento de capitais, tráfico de estupefacientes, tráfico de pessoas, associação criminosa, simulação de crime e detenção de arma proibida”, refere a PSP. No que diz respeito especificamente ao furto de catalisadores, este grupo de suspeitos praticava ilícitos com elevada mobilidade e dispersão geográfica, nomeadamente nos distritos do Porto, Aveiro, Viseu, Coimbra, Castelo Branco, Leiria e Lisboa. Estes ilícitos eram praticados na sua esmagadora maioria no período nocturno. Na operação hoje realizada, a PSP destacou “20 de-

tenções, no cumprimento de mandado de detenção de flagrante delito, a apreensão de 28 telemóveis, a apreensão de aproximadamente oito mil euros, oito viaturas e de quatro catalisadores”. Foi ainda apreendido diverso equipamento para a efectivação dos furtos. As detenções foram efectuadas no concelho da Figueira da Foz, sendo que dos 20 indivíduos quatro eram mulheres e 16 eram homens, entre os 30 e os 40 anos, num total de 30 buscas domiciliárias e 20 buscas em viaturas. Alguns dos suspeitos já estavam referenciados e já tinham sido alvo de intervenções por parte da PSP .


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Coimbra BD volta à Casa Municipal da Cultura A

Coimbra BD – Mostra de Banda Desenhada está de regresso à Casa Municipal da Cultura de 25 a 27 de Março. A sexta edição é uma iniciativa consolidada na agenda cultural da cidade de Coimbra estando de regresso à Casa Municipal da Cultura, após interregno no ano transacto devido à situação pandémica. O programa evidencia o que de melhor se cria ao nível da temática BD em Portugal, procurando atingir públicos diversos, desde o infanto-juvenil e famílias a todos aqueles que, de diferentes faixas etárias, cultivam o gosto por esta expressão artística. Uma mostra que mobiliza cada vez mais entusiastas, o que se traduz na crescente fidelização do público à iniciativa. A iniciativa tem início na sexta-feira, às 19h00, com uma visita guiada às exposições que integram o evento, conduzida por João Miguel Lameiras, a par com uma apresentação de Filipe Melo ao piano. A Coimbra BD apresenta oito exposições, na Sala Ferrer Correia e espaços adjacentes: “O Perigoso Pacifista” (uma Biografia em Banda Desenhada de Adriano Correia de Oliveira, que terá pré-apresentação e pré-lançamento na Coimbra BD, por ocasião dos 80 anos do seu nascimento); “Balada para Sophie” (desenhos originais de Juan Cavia para a premiada obra que realizou com Filipe Melo); “O Humor de Derradé” (uma retrospetiva de um veterano da BD nacional com uma vasta obra publicada no campo do humor, Dário Duarte, mais conhecido por Derradé); “Um Umbigo do Mundo” (que apresenta a saga de ficção científica distópica de Penim Loureiro e Carlos Silva, com destaque para a apresentação de pranchas do 2.º volume da série, ainda inédito); “Paulo J. Mendes: O Penteador e outras histórias” (exposição que destaca os cadernos de urban sketching do autor revelação, com o título “O Penteador”, lançado na edição 2020 da Coimbra BD); “Amor de Perdição: da Literatura pra a BD” (adaptação feita por Miguel Jorge e João Miguel Lameiras do clássico de Camilo Castelo Branco, de que resultou esta exposição making of de um dos títulos mais vendidos da colecção de adaptações literárias para televisão); “Joana Rosa: The Might Gang” (a jovem mangaka portuguesa expõe as pranchas da série The Might Gang, de que é autora); “José Saramago (Re)visto por Ocasião do Centenário (1922-2022)” (mostra bibliográfica do distinto escritor português cujas obras integram o acervo documental municipal). As sessões cinematográficas de longas e curtas-metragens preenchem, como habitualmente, a oferta da Coimbra BD. Na Sala Polivalente, no dia 25 de Março, às 21h00, é exibido “O Lobo Solitário”, com apresentação do realizador Filipe Melo. No sábado, dia 26, a partir das 10h00, o espaço acolhe um conjunto de sete curtas-metragens de animação – da série “Histórias à Solta” – dirigidas às famílias. Ao final da tarde de sábado, às 19h00, serão exibidas as curtas-metragens “Garatujos” e “Fado de um Homem Crescido”, apresentadas pelo autor Pedro Brito. Na manhã de domingo, outras oito curtas de animação – da série “Aventuras Divertidas” – destinadas ao público familiar, podem ser visualizadas, a partir das 10h00. A programação infantil engloba, no seu conjunto, duas sessões de “Filminhos Infantis” fruto da colaboração da “Zero em Comportamento” no evento. Inserem-se ainda na programação dois Painéis, que dão a oportunidade ao público de intervir no debate sobre temáticas alusivas à Banda Desenhada. A sala de empréstimo da Biblioteca Municipal de Coimbra será, assim, palco, no sábado, a partir das 15h30, de uma abordagem ao tema “O Humor na BD”, desenvolvido por Derradé e

Paulo J. Mendes. No mesmo dia 26, às 18h00, serão exploradas algumas das novidades editoriais lançadas neste género literário. O público terá, também, oportunidade de se inscrever em dois workshops, que se realizam nas manhãs de sábado e de domingo, na Sala Sá de Miranda. O primeiro, dirigido por Ana João Costa e Joana Narciso, acontece das 11h00 às 13h00, no dia 26, tratando-se de uma Aula Aberta de Cosplay, versando sobre os materiais, a confecção e a caracterização (com realce para a maquilhagem) para Cosplay. No domingo, das 11h00 às 13h00, é Paulo J. Mendes que dinamiza a oficina de introdução ao desenho de observação em diário gráfico. A participação nos workshops requer inscrição no local. Também duas sessões de autógrafos integram a programação, na sexta-feira e no sábado, entre as 16h00 e as 18h00, com os seguintes autores BD convidados: Carlos Silva, Derradé, Filipe Melo, Joana Rosa, João Fazenda, Miguel Jorge, Paulo J. Mendes, Penim Loureiro, Paulo Vaz de Carvalho e Pedro Brito. Reservado para as 15h00 de sábado está ainda a apresentação do livro “Rugas”, de Paco Roca. Decorrerá, ainda, o habitual desfile e concurso de cosplay, entre as 16h30 e as 18h00, na Sala Polivalente. Pelas 18h30 terá lugar a apresentação dos Prémios Central Comics. A mostra oferece também outras actividades que apelam ao envolvimento do público, como a sessão de desenho ao vivo com modelo cosplay, sob coordenação do Salão 40, no dia 26, às 15h00 e a sessão de jogos de tabuleiro, que decorrerá entre as 21h00 e as 22h00 de sábado. A programação da tarde de domingo será marcada pela apresentação de três livros, na sala de empréstimo da Biblioteca: “Os Contos de Miguel Torga – Um Roubo – Natal”, de Jorge Marinho, às 14h30, “O Perigoso Pacifista”, de João Mascarenhas e Paulo Vaz de Carvalho, às 15h00 e “Tu és a Mulher da minha Vida”, de Pedro Brito e João Fazenda, às 15h30. O evento, com entrada livre, pode ser visitado entre as 18h00 e as 22h00, na sexta-feira, das 10h00 às 22h00, no sábado, e das 10h00 às 18h00 no último dia, domingo.


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5 Ordem dos Médicos do Centro promove obra coordenada por Beatriz Costa www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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livro “Mesenteric Ischemia From Anatomy and Pathophysiology to treatment and Prognosis” será apresentado na Ordem dos Médicos, em Coimbra, no dia 23, pelas 18h30, numa sessão a levar a cabo em formato híbrido. A obra - coordenada pela professora auxiliar da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Beatriz Costa - tem com chancela da Sabooks Editora, e será apresentada numa sessão que vai contar com várias intervenções. Carlos Cortes, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos; Francisco d’Oliveira Martins, professor auxiliar da Universidade Nova de Lisboa e prelector da palestra “Dinâmica de Equipa em Emergência Médica: A Perspectiva de um Cirurgião”; Paulo Matos Costa, Professor Catedrático de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e apresentador da obra, José

Guilherme Tralhão, Professor Catedrático de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e apresentador dos autores da obra, Lúcia Albernaz, Editora da Sabooks; Beatriz Costa, professora auxiliar da Faculdade de Medicina da

Universidade de Coimbra e coordenadora da obra são os intervenientes. A iniciativa vai decorrer na Sala Miguel Torga (na sede da SRCOM) e conta com transmissão online, através da plataforma digital Zoom e Facebook da SRCOM.


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II Fórum INNHOSPITAL decorre em formato online

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II Fórum Transfronteiriço do projecto INNHOSPITAL decorre no dia 23, a partir das 9h30, em formato online, cujo tema central é “Da Inovação ao Impacto em Saúde – a importância da orientação às necessidades clínicas”. O INNHOSPITAL tem como objectivo definir um novo papel do Hospital na Sociedade. Os hospitais são entidades produtoras de retorno económico proveniente da exploração do conhecimento científico e assistencial, através do desenvolvimento de produtos e serviços inovadores. O Fórum será um ponto de encontro para profissionais de saúde, universidades, centros tecnológicos e empresas com o denominador comum da inovação nos cuidados de saúde. No decurso do evento serão apresentadas duas necessidades de inovação hospitalar e três casos de inovação com origem na prática clínica e cooperação com a indústria, possibilitando dar visibilidade às

boas práticas. No decurso deste Fórum haverá, ainda, a apresentação dos vencedores do 2.º Concurso de Ideias INNHOSPITAL. Co-financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do Programa INTERREG VA Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020, o INNHOSPITAL é um projecto formado por oito parceiros da Extrema-

dura e de Castela e Leão em Espanha e da Região Centro de Portugal, e é liderado pela Direcção Regional de Saúde de Castela e Leão. O evento é gratuito, contudo, sujeito a inscrição prévia em: https://bitseat.app/ products/ii-foro-innhospital . Para se inscrever deve, em primeiro lugar, registar-se na plataforma e, em seguida, inscrever-se no evento.


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Obras de repavimentação condicionam trânsito na ligação de Anaguéis a Almalaguês A

Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai dar seguimento à empreitada de requalificação da rede viária do concelho, cujo lote 7 tem decorrido desde o início de Março na estrada que liga Sobral de Ceira a Almalaguês. De 22 a 31 de Março, previsivelmente, vai decorrer a repavimentação da Rua da Catraia (Anagueis) e da Rua da Madroa (Almalaguês). Uma obra integrada no âmbito do lote 7 da empreitada de requalificação da rede viária do concelho. A empreitada vai implicar o condicionamento do trânsito, todos os dias das 08h00 às 18h00, mediante circulação alternada com recurso a semáforos, de forma a garantir as condições de segurança para trabalhadores e automobilistas. Esta grande operação de requalificação da rede viária do concelho representa um investimento global superior a cinco milhões de euros. Recorde-se que esta empreitada, que se iniciou em Setembro, abrange toda a área geográfica do município e a contratação foi realizada por lotes, que são: União de Freguesias (UF) de S. Martinho de Árvore e Lamarosa, Freguesia de S. Silvestre, Freguesia de São João do Campo e UF de Antuzede e Vil de Matos (lote 1); UF de Trouxemil e Torre de Vilela, UF de Souselas e Botão e Freguesia de Brasfemes (lote 2); UF de Eiras e S. Paulo de Frades e UF de Coimbra (lote 3); Freguesia de Santo António dos Olivais (lote 4); UF de Taveiro, Ameal e Arzila e UF de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades (lote 5); UF de Santa Clara e Castelo Viegas e UF de Assafarge e Antanhol (lote 6); Freguesia de Cernache e Fre-

guesia de Almalaguês (lote 7); e Freguesia de Torres do Mondego e Freguesia de Ceira (lote 8). Os lotes foram definidos mediante critérios de proximidade geográfica, homogeneidade nas características das plataformas viárias e semelhança entre as áreas de pavimentos existentes no lote e também entre as necessidades já identificadas, que irá representar uma área de pavimentações betuminosas de cerca de 360 mil m2. Os lotes 1, 2 e 7 foram adjudicados à empresa Civibérica – Obras Civis, S.A, e os lotes 3, 4, 5, 6 e 8 à Prioridade – Construção de Vias de Comunicação, S.A.. Esta é uma operação que visa a conservação da rede viária de todo o concelho, com maior incidência na requalificação dos pavimentos rodo-

viários betuminosos, mas que inclui também a conservação e requalificação de diversos outros elementos que integram a plataforma viária, designadamente pavimentos em calçada, passeios, bermas, valetas, drenagens, taludes, mutos de suporte, guardas de segurança e sinalização horizontal. O objectivo é manter o estado de conservação e funcionamento dos elementos existentes, tendo sido ainda equacionada a execução de novas construções quando estas se enquadrem em medidas que se venham a revelar urgentes face à alteração de circunstâncias por ruína ou perda de condições de segurança ou, ainda, por delas resultarem melhorias notórias nas condições de conservação futura dos elementos envolvidos.


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Mais de 500 ginastas de 20 países competem em Cantanhede

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Pavilhão Marialvas vai ser palco da 7.ª Taça do Mundo & 10.º Open Internacional de Ginástica Aeróbica, com o regresso destas provas que, de 23 a 27 de Março, trazem a Cantanhede mais de 500 ginastas em representação de 20 países. Coorganizado pela Academia CantanhedeGym, Federação Portuguesa de Ginástica e Federação Internacional de Ginástica, o evento desportivo conta com o alto patrocínio da Câmara Municipal de Cantanhede. O arranque das provas é esta quarta-feira, 23 de Março, estando agendada para quinta-feira uma conferência de imprensa que contará com a presença da presidente da autarquia cantanhedense, Helena Teodósio, do presidente da Federação de Ginástica de Portugal, Luís Arrais, da directora técnica de Ginástica Aeróbica da Federação de Ginástica de Portugal, Sara Luna, e do presidente da Academia CantanhedeGym, João Dias. Durante cinco dias, passarão pelo Pavilhão Marialvas mais de mil pessoas, entre atletas, juizes, equipas técnicas e staff médico de apoio, no que será, depois do interregno causado pela covid-19,

o muito aguardado regresso de duas competições com créditos firmados no calendário internacional da modalidade. Na 7.ª Taça do Mundo & 10.º Open Internacional de Ginástica Aeróbica vão participar atletas oriundos de Portugal, Austrália, Azerbeijão, Brasil, República Checa, Egipto, Finlândia, França, Alemanha, Grâ-Bretanha, Hungria, Itália, Cazaquistão, Lituânia, México, Portugal, Roménia, Eslováquia, Espanha, Suécia e Egipto. As provas dão expressão ao trabalho que a Academia Cantanhe-

deGym tem vindo a desenvolver na dinamização da Ginástica Aeróbica, trabalho esse que actualmente está consubstanciado em 116 ginastas em actividade, dos quais 96 federados que participam em competições em Portugal e no mundo. Do currículo da academia constam vários títulos distritais e nacionais e participações em provas internacionais como Taças do Mundo, Campeonatos da Europa e Campeonatos Mundiais, bem como a representação da Selecção Nacional de Ginástica Aeróbica.


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X Ciclo de Requiem quer diversificar e reforçar a oferta cultural O

X Ciclo de Requiem – Coimbra 2022, projecto consolidado, “de características únicas no panorama nacional da música coral sinfónica, que pretende diversificar e reforçar a oferta cultural da cidade e não só”, pois integra concertos em mais cidados do país e mantém, nesta terceira edição do Ciclo de Requiem Oline, a sua presença na sala virtual BOL-Bilheteira Olnline da Associação Ecos do Passado – Coro Sinfónico Inês de Castro, será apresentado na próxima quinta-feira (24), no Café Concerto do Convento São Francisco, refere a Direcção. Esta edição, associada às Comemorações dos 10 anos do Coro Sinfónico Inês de Castro, é dedicada “Ao Tempo Presente”, fazendo de cada concerto uma evocação de concertos marcantes da vida do coro. Este ano serão interpretadas três grandes obras: «Requiem for the living», uma obra composta para a actualidade, do reconhecido compositor e amigo do CSIC Dan Forrest (cuja mensagem poderá ser ouvida na CI) , uma das obras de música clássica coral sinfónica mais exigentes «Messa da Requiem», de Giuseppi Verdi, e «Stabat Mater», de Pergolesi, a obra reconhecida pelo mais perfeito dueto de soprano e contralto que alguma vez saiu da pena de um compositor. Em Coimbra, as duas primeiras obras serão apresentadas nos dois concertos de 2 de Abril (21h30 na Igreja da Rainha Santa Isabel) e 16 de Abril (18h00 no Grande Auditório do Convento São Francisco/CSF). O concerto «Messa da Requiem», de Giuseppi Verdi (16 de Abril) associa-se às comemorações dos 50 anos do Instituto Universitário Justiça e Paz, integrando-se no seu programa em torno da memória, do presente e do devir e seus testemunhos de justiça e de paz. Os ingressos podem ser adquiridos na BOL Bilheteria Online e na bilheteira do CSF. As reservas e os descontos para grupos devem ser feitas no site do CSIC (www.corosinfonicoinesdecastro.pt), para o email reservasconcertoscsic@gmail.com ou pelo telefone 91 2911300. Em relação aos concertos do Ciclo de Requiem noutras cidades do país, o concerto de abertura do Ciclo será no dia 26 de Março, pelas 21h30, e acontecerá, pelo segundo ano consecutivo, na cidade de Vila Franca de Xira, promovido pelo Município numa organização com a Associação Ecos do Passado. A Senhora Vereadora da Cultura, Dra. Manuela Ralha, conta estar presente na Conferência de Imprensa do Ciclo. Este ano uma nova cidade recebe o Ciclo de Requiem de Coimbra - Matosinhos - um concerto também promovido pelo Município e que é co-organizado com a Associação Ensemble Vocal Pro Musica, com quem o CSIC tem

relações de grande proximidade e um projeto de intercâmbio. A responsável pelo Ciclo refere que, “celebrando o seu 10.º aniversário, o Coro Sinfónico Inês de Castro apresenta grandiosos concertos rodeado de amigos”: o Ensemble Vocal Pro Musica, o Coro Médico de Lisboa, a Orquestra Inês de Castro, a Orquestra do Atlântico, as solistas Leonor Barbosa de Melo, Marta Ricca, Inês Pinho, Gisela Sachse, e os solistas Pedro Rodrigues, Rui Silva e Cliff Pereira, e o Maestro José Manuel Pinheiro. A curadoria do X Ciclo de Requiem- Coimbra 2022 estará a cargo do Maestro Artur Pinho Maria.


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O que são e o que nos dizem as Ilusões Visuais?

Nuno Alexandre de Sá Teixeira* As ilusões visuais são comummente vistas como falhas da nossa percepção, que mostram que esta não é fidedigna. Mas o que revelam as pesquisas científicas sobre estes fenómenos? É verdade que “não devemos confiar nos nossos olhos”? Ilusões visuais – em maior ou menor grau, todos nós já fomos expostos a estes curiosos e fascinantes fenómenos, seja num livro, numa qualquer página da internet ou ainda num artigo partilhado nas redes sociais. As linhas, asseguram-nos as breves descrições que acompanham as ilusões, são na “realidade” paralelas e não curvas, como aparentam. Os círculos têm na “realidade” o mesmo tamanho, apesar de um deles parecer maior. Os dois quadrados são na “realidade” da mesma tonalidade de cinzento, apesar de parecerem distintos (como na imagem à esquerda). Os dois cilindros têm na “realidade” o mesmo tamanho (imagem à direita). Enfim, e para terminar com um exemplo que recentemente atraiu alguma atenção, o vestido é na “realidade” azul e preto, não branco e dourado como aparenta para algumas pessoas. Quando acompanhadas de uma explicação, as demonstrações de ilusões visuais tendem a enfatizar a discrepância entre o que julgamos ver e a “realidade objectiva”, aquilo que “realmente” existe na imagem,

sendo a conclusão que os nossos olhos não são fidedignos ou de confiança. Mas será realmente assim? Serão as ilusões visuais a prova definitiva de que a “realidade” está para além da nossa apreensão? Se a nossa percepção erra nestes casos, o que nos garante que não erra sempre? Em suma, o que nos dizem realmente as ilusões visuais? Para responder a estas questões importa, antes de mais, compreender que o termo “ilusão” não é mais que um mero rótulo descritivo que veicula muito menos do que aparenta. Definir algo como “ilusão” é tão somente realçar uma discrepância entre o que percepcionamos e… alguma outra coisa. Explicitar o que se entende por “alguma outra coisa” é, quer se tenha ou não noção disso, fazer um compromisso com o que se entende ou se toma como a “realidade” – daí que no parágrafo anterior a palavra tenha sido sistematicamente apresentada entre aspas. Frequentemente, nas apresentações populares de ilusões visuais, por “alguma outra coisa” entende-se implicitamente aquilo que é medido de uma determinada forma (com uma régua, com um fotómetro, etc.), tido por sua vez como um indicador objectivo de uma “realidade” unívoca. Que a nossa percepção não é fidedigna é uma conclusão que depende criticamente desta assunção. Por exemplo, na imagem à esquerda (conhecida como “ilusão de Adelson”) os quadrados A e B possuem o mesmo brilho – mas perceptivamente o quadrado B parece mais escuro. Que ambos possuem exactamente o mesmo brilho pode ser confirmado com um fotómetro para medir as respectivas luminâncias (ou, visualmente, tapando toda a imagem excepto os dois quadrados usando uma folha de papel com dois buracos). Determinar que esta é uma “ilusão” é aceitar que a “realidade objectiva” é dada exclusivamente pela luminância ou intensidade de luz emitida por uma

superfície (neste caso, pelos quadrados da imagem). Mas a luminância de uma superfície é apenas uma de várias características físicas dos objectos do mundo e, por sinal, nem sempre a que mais informação traduz sobre esses. Uma outra propriedade física dos objectos é a sua reflectância: a proporção de luz que é reflectida pelos objectos e que depende, criticamente, do material de que esses são feitos. Escolher arbitrariamente uma ou outra propriedade física como representando “a realidade objectiva” é ignorar o propósito da própria percepção visual. Se se considerar a reflectância dos quadrados no tabuleiro de xadrez, podemos de igual forma dizer que a nossa percepção afinal não se deixa “enganar” pela sombra do cilindro presente na imagem – apesar de que esta resulta em que a intensidade de luz do quadrado A seja igual à do quadrado B, percebemos que a superfície de ambos (a sua reflectância) é distinta. Pela mesma razão, uma folha branca não parece mudar de cor quando vista à sombra, ou à luz de velas, ou com uma lâmpada de tungsténio. Um outro exemplo: na imagem à direita os dois cilindros têm o mesmo tamanho, se se considerar o seu comprimento tal como medido com uma régua – mas objectos mais distantes projectam nos nossos olhos imagens mais pequenas. Nesta imagem, a nossa percepção parece ter em conta as pistas que sugerem uma diferença na distância relativa das figuras (corredor quadriculado), levando a que aquele que parece mais distante pareça também maior. Pela mesma razão, não vemos uma pessoa a encolher de tamanho quando essa se afasta de nós, apesar de a sua imagem projectada nos nossos olhos se tornar menor. Em ambos os casos a nossa percepção parece recorrer a um mecanismo similar – ter em conta a distância percebida para percepcionar o tamanho – e é apenas por uma escolha mais ou

menos arbitrária da dimensão física a tomar como a “realidade”, que marca que uma, mas não a outra, seja tida como “ilusão”. O estudo científico da percepção visual tem vindo progressivamente, e ao longo de já mais de um século, a compreender melhor os mecanismos neuronais que suportam a nossa percepção visual e, consequentemente, a reconhecer a inadequação do termo “ilusão” ou da distinção entre esta e “percepção verídica”. Ainda que nem todas as “ilusões” conhecidas sejam tão bem compreendidas como estas, é relativamente consensual que estes fenómenos revelam a forma como o nosso cérebro capta informação do mundo, frequentemente aquela que mais relevância tem para as nossas actividades do dia-a-dia e não, como muitas vezes sugerido, que a nossa percepção falha em captar a “realidade objectiva” e que, portanto, não é fidedigna. O interesse pelo estudo científico das “ilusões” não é, pois, que a percepção falha ou que é imprecisa, mas sim que a percepção está a fazer o que é suposto fazer no contexto no qual evoluiu, o tipo de mecanismos que usa e o tipo de informações em que se baseia. (Para explorar e saber mais sobre outras “ilusões visuais”, ver a página mantida por Michael Bach em http://www.michaelbach.de/ot/; anualmente é feito um concurso para eleger a ilusão do ano – o vencedor de 2017 será anunciado em http://illusionoftheyear.com/, onde também poderão ser vistas as melhores ilusões de anos anteriores) * (Professor Auxiliar Convidado no Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Aveiro)


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Câmara de Coimbra cria prémio de fotografia em homenagem a Varela Pècurto A

Câmara de Coimbra aprovou, segunda-feira, a elaboração de um regulamento para a criação de um concurso de fotografia que pretende homenagear Varela Pècurto. Com o objectivo de promover o património natural, arquitectónico e cultural do Município de Coimbra e sensibilizar os cidadãos para a sua observação e valorização, a autarquia vai promover o prémio de fotografia em homenagem a Varela Pècurto. O concurso terá regulamento próprio, tendo o fotógrafo Varela Pècurto sido envolvido na proposta de regulamento. O Prémio Varela Pècurto | Concurso de Fotografia é de realização bienal, tendo como mote “Coimbra em perspectiva”, que visa enriquecer o acervo fotográfico do Município com imagens inéditas que mostrem a cidade sob perspectivas e ângulos distintos, em enquadramentos e composições diferenciadas, que questionem e façam reflectir sobre a sua realidade. A proposta de regulamento define que podem participar todos os profissionais e amadores de fotografia, com idade igual ou superior a 18 anos, portugueses e estrangeiros residentes em Portugal. A participação é individual e gratuita. O júri do concurso será constituído pelo presidente da CM de Coimbra, com voto de qualidade em caso de empate; dois profissionais com conhecimentos na área da fotografia, um da CM de Coimbra e outro externo; e um representante do Centro de Artes Visuais. Os prémios a atribuir em cada edição prevêem a atribuição de um valor pecuniário de três mil euros ao autor da fotografia vencedora. Ao autor da fotografia distinguida com o segundo prémio será atribuído um valor pecuniário de dois mil euros; ao terceiro prémio mil euros; e ao autor da fotografia distinguida com a menção honrosa será atribuído um certificado de participação. Cada participante pode apresentar até um máximo de cinco fotografias, a preto e branco ou a cor, entregues em formato digital; ficheiro TIFF sem compressão, dimensões de saída 30x40 cm a 300 DPI. Cada fotografia deve ser inédita, não ter sido submetida a outro concurso de fotografia e enquadrar-se no tema e objetivos do concurso. Não serão aceites fotografias manipuladas digitalmente, que incluam molduras, assinaturas, datas ou outros dados ou efeitos sobre a imagem. No entanto, será possível fazer ajustes, como por exemplo brilho, saturação, contraste, nitidez ou reenquadramentos. Em caso de dúvida o júri poderá solicitar aos vencedores que disponibilizem as imagens originais. Os participantes devem assegurar que as imagens não contêm pessoas reconhecíveis ou lugares privados e, caso possuam, devem garantir as autorizações necessárias para a utilização das fotografias pelo Município de Coimbra. Este prémio pretende homenagear o fotógrafo Eduardo

Francisco Varela Pécurto. Nascido em Ervedal do Alentejo, concelho de Avis, a 27 de Abril de 1925, fez o Liceu em Évora, onde se iniciou na arte da fotografia, trabalhou para a casa Nazareth & Freitas e posteriormente com Eduardo Nogueira. Veio para Coimbra em 1950, tendo dirigido a secção fotográfica da Livraria Atlântida e depois a Hilda como sócio-gerente, até à sua reforma. Foi sócio fundador do Câmara de Coimbra e participou em dezenas de concursos nacionais e internacionais. Foi foto-repórter e operador correspondente da Rádio Televisão Portuguesa (RTP) na região Centro durante 25 anos. Desde 1949 que participou em dezenas de concursos nacionais e internacionais. Em 1954, por decisão do Congresso de Barcelona da Féderation Internationale d’Art Photographique (FIAP), recebe o prémio Excellence (um dos mais importantes prémios atribuídos internacionalmente no âmbito da fotografia amadora de salão), em homenagem aos seus trabalhos e técnica no domínio da arte fotográfica. Foi operador-correspondente da RTP em Coimbra, colaborador de imprensa e de publicações de arte e turismo. É autor dos livros Penacova e Ervedal. Desenvolveu, ao longo de décadas, um importante levantamento patrimonial, objecto de publicações diversas. Em 2008 doou uma das suas colecções, sobre a temática ferroviária, à Fundação Museu Nacional Ferroviário. Em 2005, recebeu a Medalha de Mérito Cultural da CM de Coimbra e um diploma de honra do Clube da Comunicação Social de Coimbra pelo serviço prestado à cidade, clube esse que, em 2018, o nomeou presidente honorário. Encontra-se representado no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado com 15 fotografias.


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Covid-19: Pandemia intensificou desigualdades estruturais na Academia O

Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra concluiu que a pandemia contribuiu para intensificar as desigualdades estruturais na Academia, especialmente de mulheres, docentes e investigadores com dependentes ao seu cuidado. Esta é a principal conclusão do projecto de investigação “Pandemia e Academia em casa - que efeitos no ensino, investigação e carreira? Estudo sobre as mudanças no sistema científico e de ensino superior”, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que teve como objectivo conhecer as estratégias de adaptação ao trabalho docente e de investigação relacionados com a covid-19, por instituições e pelos diferentes grupos que compõem o pessoal académico. A Universidade de Coimbra destacou que os resultados deste estudo empírico estão em linha com as conclusões de outros estudos internacionais. “Demonstram que as transformações provocadas pela covid-19 nas actividades de ensino e investigação em Portugal fizeram emergir novas fontes de desigualdades (ou agravaram as já existentes, mas ocultas ou subestimadas) entre mulheres e homens, e entre pessoas com agregados familiares de composi-

ção diferenciada”, acrescentou. Os resultados evidenciam ainda que as respostas dadas pelas instituições aos desafios impostos pela crise pandémica foram “limitadas/insuficientes no propósito de amortecer os seus efeitos nas condições de trabalho e desempenho de docentes e investigadores”. Em nota enviada pode ler-se que as instituições de ensino superior e investigação assumiram que a criação de condições de trabalho em regime remoto era um problema sobretudo individual, dando pouca atenção às dificuldades que cada um deles enfrentava para acomodar responsabilidades profissionais e familiares no contexto de trabalho a partir de casa. “Cerca de 80% da amostra não tinha tido experiências prévias de ensino por meios virtuais, tendo abruptamente passado a leccionar de forma remota, sem qualquer preparação pedagógica ou mesmo técnico-científica. Depressa também se percebeu que as gerações de estudantes – que nasceram na chamada ‘era digital’ – pouco estavam preparadas para substituir a sala de aula pelos écrans, pela falta de auto-regulação e de motivação para a aprendizagem, mas também, em muitos casos, por falta de meios tecnológicos e logísticos, nas suas

habitações, para acompanharem as aulas”, evidenciou. Os resultados apontam para “o reforço das desigualdades de género na divisão do trabalho académico durante o período pandémico, assumindo as mulheres a maior parcela de esforço associada ao acréscimo das exigências materiais e emocionais de ensino/aprendizagem e serviço académico durante este período - constituindo aquilo que a literatura identifica como “trabalho doméstico académico”. “56,6% das mulheres reportaram aumento no tempo despendido no atendimento e acompanhamento de estudantes (em contraste com 45,8% dos homens) e em tarefas de gestão desempenhadas para as instituições durante a crise pandémica (47,7% versus 39,9%)”, apontou. O estudo, coordenado por Virgínia Ferreira, relevou também o impacto do aumento das tarefas de cuidado/apoio escolar associadas à maternidade e à paternidade sobre o volume e organização do tempo disponível para o trabalho profissional, apontando também para uma maior severidade da pandemia na produtividade científica das mulheres, especialmente com crianças pequenas. De acordo com a Universidade de Coimbra, esta análise baseou-se num Plano de investigação misto, operacionalizado com recurso a um inquérito electrónico, entre Março e Abril de 2021, que originou 1.750 questionários validados, quatro entrevistas focalizadas de grupo, com um total de 31 participantes e sete entrevistas semiestruturadas a representantes de entidades relevantes para o sistema do ensino superior e científico nacional. “A informação produzida através destas abordagens foi analisada com recurso a técnicas estatísticas descritivas e inferenciais e a análises de conteúdo temáticas”, concluiu.


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Catorze municípios da Região de Coimbra ganham 84 novos Espaços Cidadão

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atorze municípios da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra assinaram, hoje (22), um protocolo com a Agência para a Modernização Administrativa (AMA) para a instalação de 84 novos Espaços Cidadão. A cerimónia, que decorreu em Coimbra, contou com a presença da ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão. Estão envolvidos, neste processo, os municípios de Arganil, Cantanhede, Coimbra, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares. Estes espaços vão disponibilizar serviços de 13 entidades diferentes, nomeadamente a Autoridade Tributária (AT), a ADSE, o Instituto da Segurança Social (ISS) e o Instituto da Mo-

bilidade e dos Transportes (IMT), entre outros. Nestes Espaços Cidadão passa a ser possível proceder à comunicação anual das rendas, entregar documentos de despesa na ADSE, renovar o cartão de cidadão, realizar os serviços disponíveis na Segurança Social Directa, revalidar a carta de condução ou pagar o Imposto Único de Circulação (IUC) ou o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Actualmente, a rede física

de atendimento dos serviços públicos inclui 799 Espaços Cidadão no território de Portugal Continental, sendo que 216 dos 278 municípios já dispõem destes espaços, bem como com 63 Lojas de Cidadão (incluindo uma Loja Móvel). O Governo, através do financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), irá promover a abertura de 300 Espaços Cidadão e de 20 Lojas de Cidadão até 2026.


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Coimbra Business School | ISCAC apresenta livro “Liderança no Feminino e Masculino”

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Coimbra Business School | ISCAC vai apresentar, amanhã (23), pelas 18h15, no Auditório Marques de Almeida, no ISCAC, o livro “Liderança no Feminino e Masculino - perspectivas diferenciadas sobre o impacto na Gestão da Mudança nas Organizações”. O livro é dos autores Catarina Ribeiro, Wander Carvalho e Alexandre Silva. A sessão de apresentação terá intervenções de Pe-

dro Costa, Catarina Ribeiro, Wander Carvalho, Alexandre Silva e Manuel Porto. A obra será apresentada por Pedro Ramos – director executivo | Keeptalent Portugal. “Liderança no Feminino ou Liderança no Masculino ou simplesmente Liderança? Podemos falar em diferentes graus de eficácia ou de efectividade em função de cada estilo de liderança aplicado? Líderes femininos

e líderes masculinos gerenciam de forma distinta a mudança? Qual o estilo de liderança que sofrerá uma maior resistência?” Os autores quiseram, desta forma, abordar a Liderança no Feminino e Masculino e as perspectivas diferenciadas sobre o impacto na Gestão da Mudança nas Organizações. Sendo um tema actual e, até, positivamente controverso da gestão das pessoas.


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EM TEMPOS DE CRISE: DO AÇAMBARCAMENTO À ESPECULÃO

O açambarcamento

Mário Frota* 1. Em que consiste o açambarcamento Em termos correntes, o açambarcamento consiste na acumulação de mercadorias em quantidades consideráveis para provocar quebras no regular funcionamento do mercado e, depois, as colocar por preço mais elevado do que o usualmente praticado. Trata-se de um conceito multipolar cujo cenário é o da conjuntura de notória escassez de bens essenciais ou de matérias primas empregues na sua produção. E é susceptível de se traduzir em: . Ocultar existências ou armazená-las em locais não revelados às autoridades de fiscalização, quando tal for imposto; . Recusar a sua venda segundo os usos normais da respectiva actividade ou condicionar a sua venda à aquisição de outros produtos, tanto do próprio como de terceiro; . Recusar ou retardar a sua entrega quando encomendados os bens e aceite o respectivo fornecimento; . Impedir a venda de mercadorias mediante o encerramento do estabelecimento ou do local do exercício da actividade; . Não levantar bens ou matérias-primas que lhe tenham sido consignadas e derem entrada em locais de desembarque, descarga, armazenagem ou arrecadação,

designadamente dependências alfandegárias, no prazo de 10 dias, tratando-se de bens sujeitos a racionamento ou condicionamento de distribuição, ou no prazo que tiver sido legalmente determinado pela entidade competente, 2. Açambarcamento pelo consumidor Mas o açambarcamento também pode ser protagonizado pelos consumidores (adquirentes) e a lei prevê-o expressamente: em situação de notória escassez ou com prejuízo do regular abastecimento do mercado, o consumidor que se propuser adquirir bens essenciais ou de primeira necessidade em quantidade manifestamente desproporcionada às suas necessidades de abastecimento ou de renovação normal das suas reservas comete o crime de açambarcamento (açambarcamento de adquirente) 2. Quando existe infracção? Quando as hipóteses enunciadas no passo precedente se consubstanciarem, isto é, quando ocorrerem situações que se subsumam em cada uma das descrições feitas ponto por ponto. 3. Quais são as consequências jurídicas? Se se tratar de açambarcamento perpetrado por agentes económicos: Com dolo, pena de 6 meses a 3 anos e multa não inferior a 100 dias. Com negligência, a pena será a de prisão até 1 ano e multa não inferior a 40 dias. Se se tratar de açambarcamento de adquirente, a pena de prisão será até 6 meses ou de multa de 50 a 100 dias. 4. Quais os meios para evitar e controlar o açambarcamento? Autoridades despertas para o fenómeno. E com uma sistemática intervenção no mercado: “o medo guarda a vinha”! E, sem que se retire da acepção qualquer sentido anómalo, “vigilância popular”, já que se trata de crimes contra a economia popular (infracções anti-económicas ou contra a economia nacional) e se prendem, em geral, com a subsistência de cada um e todos. 5. Em plena crise energética, qual a possibilidade de existir açambarcamento? Desde logo, de combustível… com o anormal abastecimento de vasilhame

avulso, para além dos riscos que tais condutas propiciam ou agravam. E do gás de botija, por exemplo. E, por curial, de géneros alimentícios de primeira necessidade em detrimento da generalidade dos cidadãos-consumidores, provocando maior escassez ainda e deixando-os à mingua de bens essenciais à subsistência de todos e de cada um. Como parece estar a acontecer com o óleo de girassol. II A ESPECULAÇÃO 1. Em que consiste a especulação A denominada Lei Penal do Consumo considera como especulação: - Vender bens ou prestar serviços por preços superiores aos permitidos pelos regimes legais a que os mesmos estejam submetidos; - Alterar, sob qualquer pretexto ou por qualquer meio e com intenção de obter lucro ilegítimo, os preços que do regular exercício da actividade resultariam para os bens ou serviços ou, independentemente daquela intenção, os que resultariam da regulamentação legal em vigor; - Vender bens ou prestar serviços por preço superior ao que conste de etiquetas, rótulos, letreiros ou listas elaborados pela própria entidade vendedora ou prestadora do serviço; - Vender bens que, por unidade, devem ter certo peso ou medida, quando os mesmos sejam inferiores a esse peso ou medida, ou contidos em embalagens ou recipientes cujas quantidades forem inferiores às nestes mencionadas. Como exemplo apropriado o vertiginoso aumento de preço, nos primórdios da pandemia, dos oxímetros que, de 4,50 euros, chegaram a atingir, nas farmácias, astronómicos preços de 70, 80 e 90 euros… 2. Moldura penal Pena de prisão de 6 meses a 3 anos e multa não inferior a 100 dias. Havendo negligência, a pena será a de prisão até 1 ano e multa não inferior a 40 dias. * Presidente emérito da apDC – Direito do Consumo - Coimbra


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Prémio Nobel da Química vai estar em Coimbra

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ir Fraser Stoddart, Prémio Nobel da Química em 2016 estará em Coimbra no próximo mês, a propósito do Encontro Nacional de Estudantes de Química. Nos dias 8, 9 e 10 de Abril, Coimbra será a casa do VIII Encontro Nacional de Estudantes de Química. Estudantes de universidades por todo o país marcarão presença neste congresso, onde o principal orador é o professor anglo-americano Sir Fraser Stoddart, Prémio Nobel da Química em 2016. Stoddart dará duas palestras: uma sobre máquina moleculares, tema que o fez receber o Prémio Nobel, e outra sobre os “bastidores” e a aventura de se tornar Prémio Nobel da Química. Ao longo da sua carreira, Sir Fraser Stoddart recebeu diversos prémios e distinções das mais diversas entidades, de onde se destaca o título de Knight Bachelor, atribuído pela Rainha Isabel II em 2007, e o Prémio Nobel

da Química em 2016. Esta será a terceira presença de Stoddart em Portugal, a primeira desde que recebeu o Prémio Nobel. Para além de Sir Fraser Stoddart, o programa conta com a presença de outros cientistas, como Manuel Müller (melhor cientista em início de carreira para a Royal Chemistry Society em 2021), Mário Berbe-

ran Santos (Prémio Ferreira da Silva da Sociedade Portuguesa de Química em 2020), João Mano (Prémio Luso-espanhol da Química 2021) ou Luís Arnaut (Presidente da International Photodynamic Association). Haverá ainda uma Mesa Redonda, moderada por Carlos Fiolhais, e na qual participará o virologista Pedro Simas.


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VINAGRETAS CENÁRIO DIGNO DE FILME

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a última semana o céu encheu-se de poeira um pouco por toda a Península Ibérica e algumas regiões francesas, ficando pintado de várias tonalidades de amarelo. As poeiras, que vieram do Norte de África, influenciadas pela depressão Célia que afectou a ilha da Madeira, deixaram o ambiente com tons sépias, levando mesmo algumas pessoas a brincar, dizendo que estaríamos com um filtro do ‘instagram’. Na Serra Nevada, em Espanha, as poeiras, além de incomodarem, criaram um cenário digno de filme. As poeiras pintaram a neve e fizeram com que o local se transformasse em algo parecido com Marte. Alguns registos foram partilhados nas redes sociais, onde se vêem pessoas a esquiar em neve totalmente castanha.

UM EXEMPLO A SEGUIR

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m 2016, Lorna Goldstrand Klefsaas desafiou o seu filho, Sivert, de 12 anos, a manter-se afastado das redes sociais até aos 18 anos. Se conseguisse completar o desafio, a mãe conceder-lhe-ia o dinheiro no seu décimo oitavo aniversário. A 19 de Fevereiro de 2022, Sivert recebeu o seu prémio. Lorna inspirou-se num desafio que ouviu na rádio chamado “16 por 16”, em que uma mãe deu à sua filha 1.400 euros quando ela fez 16 anos, se ela ficasse longe das redes sociais. Sivert diz que não foi muito difícil viver sem redes sociais, e não pensou muito sobre isso ao longo dos seis anos. Aos 12 anos de idade, Sivert não as utilizava muito de qualquer das formas. Para facilitar, os seus amigos ficaram encarregues de o manter actualizado sobre as últimas notícias e tendências. “E pude ainda evitar todos os dramas desnecessários que se desenrolaram nestas plataformas”, comenta Sivert.


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“Esta é a pior guerra na Europa desde a Segunda Guerra Mundial” Zelensky, Presidente da Ucrânia “O agente Fábio Guerra será recordado pela sua abnegação, coragem e dedicação ao serviço do próximo e da segurança pública” Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, sobre o agente da PSP que faleceu ontem na sequência de um ataque sofrido no passado sábado “Não podes deixar estes milhares de pessoas morrerem. Serão milhares, e até milhões” Donald Trump, ex-presidente dos EUA, sobre o que diria a Putin, caso ainda fosse presidente “Uma condenação não resolve o problema. Eu ficaria surpreendido se a Rússia recuasse por causa das condenações” Dmitro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano “Putin não deve vencer esta guerra” Kaja Kallas, primeira-ministra da Estónia “Não vemos actualmente elementos de estagflacção (inflacção com estagnação económica)” na zona euro” Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu “Menos 11 mil pessoas desempregadas em Fevereiro. Emprego com crescimento em todas as regiões do país. Sempre muito ainda a fazer” Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, sobre a redução do emprego registado


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RÁDIO

FADOdeCOIMBRA www.radiofadodecoimbra.pt |

Director: Lino Vinhal

Rua Adriano Lucas, 216 - Fracção D, Eiras | 3020-430 Coimbra | Tel. 239 497 750 Mail mediacentro.grupo@gmail.com | radioregionaldocentro@gmail.com


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