VESPERTINO
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SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MARÇO 2022 | N.º 487 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL
CINCO NOVOS AUTOCARROS ELÉCTRICOS REFORÇAM FROTA DOS SMTUC
De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Ana Luísa Pereira e Cristiana Dias
PAGINAÇÃO Grupo Media Centro
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SMTUC com cinco novos autocarros eléctricos N
a tarde de hoje (28) foram apresentados cinco novos autocarros eléctricos que vão reforçar a frota dos Serviços Municipalizados. A apresentação decorreu nas instalações dos SMTUC e contou com a presença do presidente da CM de Coimbra, José Manuel Silva, e do Conselho de Administração dos SMTUC, composto pelos vereadores Ana Bastos, Carlos Lopes e Miguel Fonseca, os dirigentes dos SMTUC e ainda os representantes da BYD – empresa a quem foram adjudicados os autocarros eléctricos. Os cinco autocarros da marca BYD, com 12 metros de comprimento, têm capacidade para 80 pessoas (33 sentadas). Equipados com dois packs de baterias de lítio de ferro fosfato, estes autocarros permitem atingir uma autonomia, dependendo do tipo de condução, superior a 300km, o que permite dar resposta à escala de serviço diária sem se ter de interromper a jornada para carregamento intermédio. As novas viaturas estão também preparadas para responderem às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida. A presidente do Conselho de Administração dos SMTUC, referiu que estes cinco novos autocarros representam um investimento de mais de 2,3 milhões de euros e integram uma candidatura aprovada ao abrigo do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos de 2020 (POSEUR). “Estes autocarros chegam num mo-
mento extremamente difícil para os SMTUC, mas são muito bem-vindos e vão ajudar-nos a enfrentar dificuldades crescentes para fazer face ao aumento dos custos dos combustíveis e da energia em geral”. Ana Bastos sublinhou que “o aumento da frota eléctrica, associada a uma redução de 100% nas emissões de CO2 locais, representa um importante contributo para a mobilidade urbana sustentável, para o aumento da eficiência energética no transporte e qualidade do ar e, por inerência a qualidade de vida dos conimbricenses”, Por sua vez, José Manuel Silva disse que “face ao aumento do preço dos combustíveis fósseis, é muito importante termos alternativas para proporcionar bons transportes públicos às pessoas”, e acrescentou que, “tendo em conta o benefício ambiental, o objectivo no futuro é que toda a frota dos SMTUC possa ser uma frota eléctrica. Estamos a dar vários passos nesse sentido e este é mais um deles, sobretudo
num momento tão sensível como o que vivemos actualmente na Europa”. A apresentação das cinco novas viaturas 100% eléctricas foi feita em apenas um dos autocarros, estando as restantes quatro já em trânsito ao serviço da cidade. E sendo ainda públicas as dificuldades financeiras dos SMTUC, face ao aumento exponencial do preço da energia e dos combustíveis, o Executivo entendeu ser essencial apenas condicionar o funcionamento de uma das novas viaturas para o momento de apresentação. A adjudicação dos cinco novos autocarros 100% eléctricos ‘standard’ foi feita à empresa BYD Europe B.V., por cerca de 2,3 milhões de euros. Com estas novas viaturas, o objectivo da autarquia é continuar a renovar a frota dos SMTUC com veículos com melhor desempenho ambiental e reduzir, assim, o impacto negativo das emissões de gases com efeito de estufa e de outros poluentes atmosféricos.
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Montemor-o-Velho: AMA celebrou 128.º aniversário “
Ao fim de dois anos, devido à pandemia, é novamente realizado o concerto comemorativo. Foram dois anos difíceis de superar, mas conseguimos estar activos com a realização de actividades musicais”. As palavras são do presidente da direcção da Academia Musical Arazedense (AMA), João Ribeiro, e foram proferidas na sessão solene do 128.º aniversário da AMA, no dia 27 de Março. De uma forma transversal, a palavras do músico e dirigente acabaram por marcar as intervenções de uma tarde festiva que começou com um minuto silêncio em memória de todas as vítimas da pandemia, mas também em memória de antigos músicos, sócios e de elementos dos corpos sociais da instituição arazedense. Ao avançar que “o concelho de Montemor-o-Velho tem um grande orgulho na sua cultura e que as bandas filarmónicas também fazer parte dela”, o vice-presidente da Câmara Municipal, José Veríssimo, deixou palavras de elogio à AMA, pela “forma como soube superar as dificuldades”, bem como lembrou que “o Município tem apoiado o associativismo e vai continuar a fazê-lo”. No decorrer da sessão solene, o presidente da Junta de Freguesia de Arazede, Paulo Costa, destacou a vitalidade da AMA que “conseguiu atravessar uma pandemia” e Helena Baptista, da Federação de Filarmónicas do Distrito de Coimbra, que exortou a comunidade e as instituições a reforçarem o seu apoio às filarmónicas e referiu que “uma comunidade com uma filarmónica é uma comunidade mais rica”. Sem esquecer o trabalho do maestro Tiago Pereira, “pela forma como enfrentou a pandemia”, com a orga-
nização dos ensaios à distância e o retomar de toda a actividade, Fernando Ramos, presidente da Assembleia-geral da AMA, reconheceu o trabalho da Direcção que “soube honrar o seu passado, fazer o seu presente e deixar que esta associação tenha futuro”. Ao aludir à actualidade e à importância das filarmónicas, Fernando Ramos, referiu: “a música em orquestra é indiscutivelmente uma preparação para a vida, é uma escola de cidadania. Tal como na música, em que todos são precisos para haver harmonia, no momento em que vivemos, nós sabemos que temos que contar com todos”. A celebração do aniversário foi também o momento escolhido para entregar os diplomas aos novos elementos da AMA, o emblema da AMA aos estudantes que ingressaram no ensino universitário e as estrelas aos mú-
sicos que completam 10, 20 e 50 anos de dedicação à filarmónica. “É um músico que entrou ao serviço da banda em 1972 e faz 50 anos ao serviço desta casa é o nosso colega Augusto Freitas, hoje ele não está cá, mas receberá em seu nome, a nossa lembrança e recordação desta data, a sua mãe”, Maria dos Santos Oliveira, referiu o presidente da Direcção da AMA, João Ribeiro. Com muito público a marcar presença na sessão solene e nos concertos da Banda Juvenil e da filarmónica da AMA, o dia festivo começou com a missa em memória dos músicos e sócios e com um desfile pelo centro da vila de Arazede. O programa comemorativo iniciou-se, no dia 25 de Março (dia de aniversário da AMA), com o hastear da bandeira.
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Museu Municipal da Figueira da Foz mostra Máscaras da Ásia
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a sala de exposições temporárias do Museu Municipal Santos Rocha, na Figueira da Foz, foi inaugurada a exposição “Máscaras da Ásia - Artes performativas do Museu do Oriente”, que estará patente até dia 26 de Junho. Pedro Santana Lopes, acompanhado pelo presidente da Assembleia Municipal, José Duarte, Carlos Beja, em representação da Fundação Oriente, e Sofia Lopes, também da fundação Oriente e responsável pela exposição, participaram, sábado, no acto inaugural. Carlos Beja regozijou-se por ter sido possível trazer à Figueira da Foz esta exposição, lembrando as boas relações de António Duarte Silva com a Fundação e o amor que tinha pela sua terra, “um figueirense que merecia outro tratamento”, disse. O presidente da Câmara Municipal, Santana Lopes, falou da importância história desta mostra, mas também do valor “espiritual, político e cultural que valorizam a riqueza deste espólio”.
O autarca realçou a importância da Fundação Oriente e de outras que espera em breve ter também na cidade, elogiando também Carlos Beja pelo seu empenhamento em prol da cidade,” trazendo riqueza para Figueira da Foz”. Já Sofia Lopes (Fundação Oriente) falou sobre as razões da mostra e explicou que a exposição é composta por 74 máscaras pertencentes à colecção Kwok On do Museu do Oriente, da Fundação Oriente, e encerra o ciclo de itinerância no Museu Municipal Santos Rocha, regressando depois ao museu de origem, não se encontrando previsto, a médio prazo, novo ciclo itinerante quer em Portugal, quer no estrangeiro. A colecção Kwok On foi criada pelo sinólogo francês Jacques Pimpaneau em 1971, a partir de um conjunto de 600 objectos. Em 1999 foi doada à Fundação Oriente, sendo actualmente composta por mais de 15 mil objectos. Tendo sido exibidas em diversos
países asiáticos, nomeadamente na Tailândia, no Japão e na China, bem como em países europeus, como Portugal, França e Espanha, as máscaras, feitas de materiais muito variados e proveniências diversas - China, Coreia, Índia, Indonésia, Japão, Sri Lanka, Tailândia e Tibete -, “permitem mostrar a diversidade performativa, estética e funcional destes objectos em contexto asiático”. A função destas máscaras “é expressar o poder dos seres divinos, demoníacos ou animais, que encarnam nos rituais ou nas várias tradições teatrais da Ásia”. As mesmas “permitem ainda caricaturar os tipos sociais que representam, como os personagens da dança exorcista Kolam, do Sri Lanka, ou as peças cómicas das danças mascaradas da Coreia.” O visitante poderá observar “os seres sobrenaturais, divindades, personagens lendárias e animais fantásticos que fazem parte do imaginário das culturas asiáticas, e que estas representam nos seus rituais religiosos e performances de dança e teatro, através das máscaras”. Actualmente, e à semelhança das estátuas nos templos, “as máscaras asiáticas são ainda objectos sagrados nos quais reside a força dos espíritos que representam, expressando o seu poder enquanto os encarnam nos seus vários rituais e tradições teatrais.” A exposição, com entrada gratuita, pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 9h30 às 17h00, e aos sábados das 14h00 às 19h00.
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Obras de repavimentação condicionam trânsito em Carvalhais de Baixo
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Câmara de Coimbra vai prosseguir a repavimentação em curso na zona de Carvalhais de Baixo, na freguesia de Assafarge, avançando agora para a rua da Escola e, posteriormente, para a rua Principal. Por essa razão, esta zona terá cortes e condicionamentos de trânsito, previsivelmente, desde esta segunda-feira, 28 de Março, a 5 de Abril. A repavimentação da rua da Escola e da rua Principal, em Carvalhais de Baixo, freguesia de Assafarge, está integrada no âmbito do lote 6 da empreitada de requalificação da rede viária do concelho, que se iniciou em Setembro. A intervenção na rua da Escola vai implicar o corte de trânsito, previsivelmente, esta segunda e terça-feira, entre as 8h00 e as 18h00. Já a repavimentação da rua Principal, que deverá iniciar-se no dia 29 de Março, vai obrigar ao condicionamento
do trânsito, todos os dias das 8h00 às 18h00, mediante circulação alternada com recurso a semáforos, de forma a garantir as condições de segurança para trabalhadores e automobilistas. A obra deverá ficar concluída no dia 5 de Abril, mas, em ambas frentes de trabalho, a circu-
lação rodoviária será restabelecida ao final de cada dia de trabalho. Esta intervenção enquadra-se na grande operação de requalificação da rede viária do concelho, que representa um investimento global superior a cinco milhões de euros.
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ISEC promove Congresso para debater governação nas empresas O
primeiro Congresso Internacional ESG (Ambiente, Social e Governança) do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), a realizar nos dias 29 e 30 de Março, vai abordar questões ambientais, sociais e de governação corporativa. “O ISEC tomou a iniciativa de organizar este Congresso, em parceria com os Auditores de Países de Língua Portuguesa, com a intenção de encontrar e propor soluções - de prevenção e requalificação - que permitam aos profissionais de engenharia gerir com eficácia os seus negócios, cumprindo os requisitos ESG”, refere o presidente Mário Velindro. Segundo o dirigente, o sector económico das empresas é “um dos mais afectados pelo reconhecimento apontado por clientes e públicos de interesse - de várias formas de ineficiência corporativa, quer de índole social como ambiental”. Os factores ESG tornaram-se relevantes para a análise de riscos nas empresas e para a tomada de decisões por parte de investidores e credores, desde que “são responsáveis pelo impacto nas decisões de compra dos consumidores”, afirma, por seu lado, Edson Sá Teles, secretário de Controle Interno da Presidência da República do Brasil e um dos oradores no Congresso. “Os critérios ESG são o elo entre a estratégia de continuidade das organizações e a sua criação de valor. As empresas devem monitorizar os indicadores de risco de destruição daqui-
lo que as partes interessadas desejam e ter a capacidade de adaptar as suas estratégias para aumentar valores - financeiros e reputacionais”, explica. Edson Teles salienta que a sociedade vive actualmente numa era “na qual os consumidores declaram as suas preferências e ‘viram costas’ às marcas que não estejam alinhadas com os seus desejos e anseios”. “Os responsáveis pelas fontes de recursos das organizações - os investidores e os credores - ainda estão a aprender a priorizar a aplicação dos seus recursos em empresas que construam essa relação de admiração de longo prazo com os seus consumidores”, sustenta. Para Andre Marini, fundador da comunidade de Auditores de PLP (Países de Língua Portuguesa), o actual comportamento de mercado indica “que os investidores só apostarão em negócios que respeitem questões ambientais, sociais e de governação corporativa”.
“Num mundo globalizado e conectado, os consumidores cada vez mais apoiam ou boicotam as organizações com base no alinhamento dos seus propósitos com os valores dos seus públicos”, esclarece. A iniciativa, acrescenta Andre Marini, servirá “como base da discussão sobre as possíveis vias para aproximar os interesses das organizações aos dos seus financiadores e clientes finais”. Com um painel de especialistas de Portugal, Brasil e Angola, o Congresso propõe-se a discutir a Agenda Internacional ESG, propósitos, sustentabilidade, estratégias organizacionais e a criação de valor para as organizações. “Vamos discutir as melhores práticas e aprofundar conhecimentos, na vertente das exigências do actual mundo corporativo”, conclui Mário Velindro, presidente do ISEC. O ongresso decorrerá em formato presencial, no auditório do ISEC, e online, sendo transmitido em LiveStream pela FigueiraTV.
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Helena Coimbra é a nova presidente da Cooperativa Agrícola de Condeixa e Penela
A
lista liderada por Helena Coimbra venceu, no domingo, as eleições para os órgãos sociais da Cooperativa Agrícola de Condeixa e Penela, derrotando a lista de continuidade encabeçada pelo actual presidente, Armindo Apóstolo. Num dos sufrágios mais concorridos de sempre, o primeiro com duas listas candidatas, a vitória foi alcançada com 65% dos votos. “Estou muito feliz, mas já estava à espera de um resultado assim, porque trabalhei muito para isso, com a ajuda de uma grande equipa, e conheço os sócios e eles conhecem-me a mim”, afirmou Helena Coimbra ao TERRAS DE SICÓ. A empresária agrícola, com formação em engenharia agro-pecuária, pertenceu até há poucos meses aos quadros da instituição que agora vai liderar. “Foram 22 anos de trabalho, a Cooperativa está no meu coração, passei mais horas naquela casa do que na minha própria casa”, refere. A nova líder promete trabalhar pelos sócios, “gerir a casa da melhor forma”, criando condições para que tenham mais benefícios, para que seja possível alcançar preços mais competitivos, mais vantagens, “que não tinham até agora”. “Vamos trabalhar em prol da Cooperativa e dos sócios”, reforça. A nova direcção para o próximo triénio integra Helena Coimbra (presidente), Liliana Pimentel (tesoureiro) e Paulo Acúrcio (secretário). Sílvia Serens presidirá à assembleia-geral, acompanhada de Ventura Bernardo Luís (vice-presidente) e Carla Gaspar (secretário). O conselho fiscal será liderado por
Armando Jegundo, tendo Teresa Folhadela como secretário e Fernando Macedo como relator. A tomada de posse dos novos órgãos sociais deverá realizar-se no decorrer da próxima semana.
9 Humanitas pretende a criação do Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
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stá a circular uma petição no sentido de ser instituído o “Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual”. A iniciativa pertence à Humanitas - Federação Portuguesa para a Deficiência Mental, que ao comemorar o 20.º aniversário decidiu avançar com esta petição à Assembleia da República. O objectivo é sensibilizar os decisores, mas também a população em geral, para os problemas específicos de muitos milhares de cidadãos portugueses com diversos tipos de deficiência intelectual. Segundo a presidente da Humanitas, Helena Albuquerque, “o apoio à população com deficiência intelectual reveste-se de aspetos específicos, para os quais importa consciencializar e sensibilizar a sociedade”. A presidente da Federação dá como exemplo “a dificuldade de comunicação na maior parte dos casos deste tipo de deficiência, o que condiciona muito a forma como estas pessoas conseguem exprimir a sua vontade e os seus interesses”. E acrescenta: “É também notória a falta de empatia do cidadão comum relativamente à deficiência intelectual. As pessoas compreendem bem as limitações de quem não consegue andar ou não é capaz de ver, mas sentem dificuldade em perceber os que não conseguem pensar normalmente. Esta falta de empatia cria estranheza e medo e quase sempre conduz à segregação”. Helena Albuquerque refere que existem muitas outras questões específicas da área da deficiência intelectual que fazem sentir a necessidade de criar momentos e locais onde possam ser discutidas, analisadas, respondidas. “Precisamos de um olhar atento, demorado, sensível e consciente para as questões que dizem respeito à deficiência intelectual”, sublinha Helena Albuquerque. Por isso a Humanitas entende que urge criar um Dia Nacional, em que se possa, ao menos uma vez por ano, mobilizar a sociedade civil, forças políticas, agentes culturais, económicos e sociais para as questões específicas da deficiência intelectual, de forma que elas sejam debatidas, criando compromissos sérios e de fundo que elevem a consciencialização e sensibilização para esta temática. Pretende-se ainda promover acções de informação a nível nacional, sensibilizando profissionais das áreas da saúde, da educação, da justiça, da segurança social, entre outros, bem como entidades públicas e privadas para esta realidade.
A esta iniciativa já se associaram mais de 50 instituições/ federações de apoio à deficiência intelectual, de várias zonas do país, que têm feito esforços a nível de divulgação e de recolha de assinaturas. A petição pode ser assinada digitalmente através da ligação https://participacao.parlamento.pt/initiatives/2441. Para quem preferir a tradicional assinatura em papel, basta visitar o website da Federação (www.humanitas.org. pt/peticao) e realizar o download das Fichas de Recolha de Assinaturas. A escolha de 10 de Maio A proposta para que o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual seja 10 de Maio,decorre da circunstância de ser a data de nascimento (em 1906, na Califórnia) de Dwight Mackintosh, que viria a tornar-se um dos mais conhecidos pintores norte-americanos, depois de ter frequentado um Centro criado para artistas com deficiência. De acordo com Helena Albuquerque, “através da história de Mackintosh, cuja obra influenciou a arte contemporânea, pretende-se simbolizar e valorizar a pessoa com deficiência intelectual, as suas capacidades, a sua forma de ser e de estar, a sua individualidade e o direito a ser compreendida e respeitada”.
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Ginásio Figueirense elegeu Orgãos Sociais ASSEMBLEIA GERAL DO GINÁSIO ELEGEU ÓRGÃOS SOCIAIS PARA O BIÉNIO 2022-23
No Campeonato do Centro, os sub-14 deslocaram-se a Coimbra para vencerem a Academia por 71-61. Em jogo a contar para a Taça Nacional de sub-16, vitória em Guimarães (Viseu) por 67-47. A disputar o Campeonato Nacional da categoria, a equipa de sub-18 foi derrotada em casa pelo F. C. Porto (58-71), esgotando assim as hipóteses de passar à fase seguinte deste Campeonato.
TRÊS PÓDIOS NO REMO DE MAR
SECÇÃO DE FUTEBOL PROMOVEU DUAS NOVAS ACÇÕES DE FORMAÇÃO
A Assembleia Geral do Ginásio reuniu na quarta-feira, 23, sob a presidência do dr. Joaquim de Sousa e com a presença de 29 associados. Aprovou por unanimidade o Relatório e Contas do ano de 2021, bem como um Plano Estratégico de médio prazo (2022-26) cuja relatora foi a dra. Isabel Cardoso. Os Órgãos Sociais para o biénio 2022-23 foram eleitos por maioria (dois votos contra), apresentando a novidade da Direcção incluir apenas nove elementos efectivos em vez dos 11 habituais, situação estatutariamente prevista mas que acontece pela primeira vez desde a entrada em vigor dos actuais Estatutos, no ano de 2000. A renovação de membros dos vários Órgãos foi sobretudo sensível na composição do Conselho Geral, com cinco novos elementos num total de 15. QUATRO NOVOS SÓCIOS DE MÉRITO Após a apresentação dos respectivos percursos no Clube, foram eleitos Sócios de Mérito, Carlos Alberto Guedelha, João Pedro Paiva, António Massano e Rui A. F. Teixeira.
Dentro do seu Plano de Formação contínua, a Secção de Futebol promoveu duas acções de Acompanhamento Médico-Desportivo. No dia 25 o Dr. Miguel Ventura, Médico e Director Clínico da Secção, versou o tema “Morte súbita”, em palestra destinada aos técnicos do Clube. Sábado e domingo teve lugar o Curso de Suporte Básico de Vida, ministrado pelos formadores Celestino Seco e Rui Moreira, da RENATA (Rede Nacional de Treino em SBV-DAE), entidade acreditada pelo INEM, cujos destinatários foram os colaboradores do Clube que o quiseram frequentar. TÉNIS DE MESA
A CERIMÓNIA DE POSSE A cerimónia de Posse dos Órgãos Sociais eleitos está marcada para a próxima quinta-feira, dia 31, pelas 18.45 horas, na “Sala Elísio Godinho” da Sede.
JAIME SANTOS E RENATO SIMÕES VICE-CAMPEÕES DO INATEL
BASQUETEBOL CASINO GINÁSIO ASSEGUROU MANUTENÇÃO NA CNB1 Regressada ao Galamba Marques após uma época quase completa a “itinerar” por Montemor e Cantanhede (!) a equipa do Casino Ginásio registou a 6ª vitória consecutiva na Fase de Manutenção - Norte, batendo o C. B. Viana por 72-52 e estando garantida a permanência no Campeonato da 1ª Divisão. Mas é bom não esquecer, tirando as devidas ilações para a próxima época, que o objectivo anunciado no início deste Campeonato era o regresso à Proliga (2º nível do Basquetebol nacional), posição perfeitamente ao alcance dentro das actuais possibilidades do Clube. DUAS VITÓRIAS FORA E DERROTA EM CASA
No fim de semana, as equipas de Formação disputaram três encontros, com duas vitórias e uma derrota.
Na 1ª etapa da Taça de Portugal de Remo de Mar, disputada no sábado na Figueira da Foz, os atletas do Ginásio Litocar marcaram presença com a obtenção de duas medalhas de prata e uma de bronze, conquistadas respectivamente por Lara Faustino / André Kingwell (C2 x misto juvenil), Fernanda Vasco / Hélio Paulino (C2 x misto veterano) e João Castela / Guilherme Pereira (C2 x masculino júnior). Resultados estes muito aceitáveis para uma variante que a bem dizer pouco ou nada se pratica no Clube, o qual nem aliás sequer dispõe de embarcações próprias.
CALENDÁRIO BASQUETEBOL 2 de Abril – Marinha Grande – Pav. Embra –11h30 - Camp. Centro Sub-13 – SC Marinhense / Ginásio 2 de Abril – Pav. CDC Matosinhos – 18h00 – IX Camp. Nac. 1ª Div. – G. D. Leça / Casino Ginásio 3 de Abril – Oliveira de Azeméis – Pav. Dr. Salvador Machado – 11h30 - XV Taça Nac. Sub-16 – Oliveirense / Ginásio 16 de Abril – Pav. Galamba Marques – 16h30 - IX Camp. Nac. 1ª Div – Casino Ginásio / CAB Madeira 23 de Abril – Pav. Galamba Marques – 11h00 - XV Taça Nac. Sub-16 – Ginásio / Académico FC 23 de Abril – Pav. Galamba Marques – 14h30 Camp. Centro Sub-14 – Ginásio / Os Pimpões 30 de Abril – Pav. Galamba Marques – 11h00 - XV Taça Nac. Sub-16 – Ginásio / GD André Soares 30 de Abril – Pav. Galamba Marques – 14h30 Camp. Centro Sub-13 – Ginásio / NDA Pombal REMO 2 de Abril – Montemor-o-Velho – 2ª Regata Inter – Escolas 9 de Abril – Montemor-o-Velho – 1ªs Remadas e Inter Associações
A dupla do Ginásio constituída por Jaime Santos e Renato Simões sagrou-se Vice-Campeã Nacional de Pares da Fundação Inatel, prova disputada no sábado, dia 26, no Pavilhão 1º de Maio, em Lisboa. PAVILHÃO DO GINÁSIO AO SERVIÇO DA MODALIDADE O Pavilhão Galamba Marques continua a ser frequentemente solicitado para Torneios de âmbito regional e nacional de Ténis de Mesa, casos do Campeonato Distrital Escolar para Iniciados e Juvenis no passado dia 24 e da reserva para o Nacional de Veteranos (singulares e pares) a realizar nos dias 9 e 10 de Julho.
TÉNIS DE MESA 9 de Abril – Mafra – Fundação Inatel – 2º Torneio Mafra Academia 9 de Abril – Coimbra – 10h30 - Camp. Dist. Equipas Seniores – ACM Coimbra / Ginásio 10 de Abril – Pav. Galamba Marques – 10h00 - Camp. Dist. Equipas Seniores – Ginásio / CCD Estrela do Zêzere 10 de Abril – Pav. Galamba Marques – 16h00 Camp. Dist. Equipas Seniores – Ginásio / SBU Alhadense 22 de Abril – Cantanhede – 21h00 - Camp. Dist. Equipas Seniores – SC Povoense “B” / Ginásio 29 de Abril – Pav. Galamba Marques - Camp. Dist. Equipas Seniores – Ginásio / CRCD Travasso “A”
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AcroVigor conquista medalhas em Vigo O
AcroVigor trouxe de Vigo excelentes resultados na XIV Copa Galicia Internacional de Ginástica Acrobática, que se realizou em Vigo, de 25 a 27 de Março. No total foram três os títulos conquistados (em quatro possíveis) numa competição em que, no total, participaram mais de meio milhar de atletas. O AcroVigor (Secção de Ginástica Acrobática do Grupo Desportivo Vigor da Mocidade) conquistou a competição em trio júnior feminino (Laura Veloso, Maria Duarte e Inês Nossa), trio juvenil feminino (Inês Lança, Catarina Santos e Maria Correia) e par juvenil feminino (Joana Silva e Sofia Ferreira). Em destaque, também, o resultado do par feminino júnior (Andreia Margalho e Maria Bairrada) que conquistou a “prata” e para o trio feminino juvenil
(Leonor Amorim, Matilde Sardo e Lara Faustino), que ficaram com a “prata”, logo atrás das companheiras de clube. Débora Amorim diz que «os resultados foram um verdadeiro sonho, uma experiência fantástica, num contributo gigante para o caminho que queremos percorrer”. A próxima prova (Campeonato Nacional de Ginástica Acrobática) realiza-se no Seixal a 9 e 10 de Abril.
Par Feminino Juvenil Joana Silva/Sofia Ferreira – 1.º ugar Trio Feminino Juvenil Maria Inês Lança/Catarina Santos/ Maria Correia – 1.º lugar Trio Feminino Juvenil Leonor Amorim/Matilde Sardo/Lara Faustino – 2.º lugar Par feminino Júnior Andreia Margalho/Maria Bairrada – 2.º lugar Trio Feminino Júnior Maria Duarte/Laura Veloso/ Inês Nossa – 1.º lugar
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Casa da Escrita acolhe sessão do “Clube de Leitores da Biblioteca Eduardo Lourenço”
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Casa da Escrita acolhe, amanhã (29), a segunda sessão da iniciativa “Clube de Leitores da Biblioteca Eduardo Lourenço”, promovida mensalmente pela Câmara Municipal de Coimbra. A sessão, que tem início pelas 18h00, vai estar entregue a João Nuno Calvão da Silva, que escolheu a obra “A Europa Desencantada – para uma mitologia europeia”, da autoria de Eduardo Lourenço. João Nuno Calvão da Silva, vice-Reitor da Universidade de Coimbra, é o convidado para a segunda sessão do “Clube de Leitores da Biblioteca Eduardo Lourenço”. A obra escolhida é “A Europa Desencantada – para uma mitologia europeia”, de Eduardo Lourenço, e visa manter viva a memória do autor que dá nome a esta iniciativa. Pela via do cruzamento de um diálogo descontraído e informal, João Nuno Calvão da Silva partilhará com o público uma reflexão centralizada na obra. O “Clube de Leitores da Biblioteca Eduardo Lourenço” tem entrada livre, embora com lotação limitada e, por isso, sujeito a inscrição prévia obrigatória, através do telefone n.º 239853590. Este clube pretende ainda fidelizar públicos às iniciativas na Casa da Escrita (Rua João Jacintho, n.º 8, Coimbra), levando ao espaço municipal, a cada mês, um convidado diferente a quem caberá a escolha de uma obra da biblioteca Eduardo Lourenço, propondo a sua exploração junto do público que adira ao evento. Eduardo Lourenço, que nasceu a 29 de
Maio de 1923 e morreu a 1 de Dezembro de 2020, foi uma das figuras mais destacadas da cultura portuguesa. Frequentou, enquanto jovem, a antiga casa do poeta João José Cochofel, juntamente com outros escritores, que se reuniam no nº 8 da Rua João Jacintho para constituir o grupo do Novo Cancioneiro. Referiu-se ao espaço cultural situado na Alta de Coimbra como casa que foi o “castelo de sonhos de toda uma geração que não aceitava a realidade só por realidade e que pensava que o mundo precisava de ser alterado, modificado, desconstruído”.
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Prisão preventiva para 13 pessoas do gangue dos catalisadores da Figueira da Foz
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Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra determinou prisão preventiva para 13 dos 21 detidos em operação da PSP, que procurou desmantelar grupo da Figueira da Foz que furtava catalisadores e traficava droga. Inicialmente, a PSP tinha detido 20 pessoas, na terça-feira, mas no Tribunal de Coimbra foram presentes a juiz 21 arguidos, com mais um detido em cumprimento de Mandado de Detenção Fora de Flagrante Delito. Treze dos 21 arguidos ficaram em prisão preventiva, três dos quais com possibilidade de cumprirem a pena numa instituição, com vista ao tratamento de toxicodependência. Os restantes arguidos ficaram sujeitos a apresentações periódicas. Todos os arguidos, residentes no concelho da Figueira da Foz, ficaram proibidos de contacto entre si. As quatro mulheres que tinham sido detidas no âmbito da operação ficaram em prisão preventiva, aclarou fonte do Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra. A PSP de Coimbra deteve na terça-feira 20 pessoas por suspeita da prática de crimes de furto, recepção, branqueamento de capitais, associação criminosa, simulação de crime, detenção de arma proibida e tráfico de estupefacientes e pessoas. De acordo com o Comando Distrital de Coimbra da Polícia, todas as detenções - 16 homens e quatro
mulheres, com idades dos 30 aos 40 anos -, ocorreram, âmbito da operação Palladium, na Figueira da Foz. Na altura, nas instalações daquele Comando da PSP, o comissário Renato Neto explicou que a operação Palladium culminava cerca de um ano de investigação, realizada sob a coordenação do Departamento de Investigação e Acção Penal Regional de Coimbra, por suspeita de vários crimes, entre eles o furto qualificado e receptação de catalisadores. “No que diz respeito especificamente ao furto de catalisadores, este grupo de suspeitos vinha praticando ilícitos com elevada mobilidade e dispersão geográfica, nomeadamente nos distritos do Porto, Aveiro, Viseu, Coimbra, Castelo Branco, Leiria e Lisboa”, informou. De acordo com o responsável, “a participação dos suspeitos no crime
é diferente: um grupo considerado mais organizado assumia a qualidade de chefia e um grupo assumia o papel de operacionais e procediam ao furto de catalisadores e venda de drogas na Figueira da Foz”. O responsável recordou ainda que, no contexto da presente investigação, a PSP já havia desencadeado diversas acções operacionais, nomeadamente no âmbito da Operação Carbono. Nessa altura tinham sido detidos 14 suspeitos, dos quais cinco ficaram em prisão preventiva. Foram apreendidos 507 catalisadores, aproximadamente 725 doses de cocaína e 100 doses de heroína, cinco viaturas, cerca de 74 mil euros em dinheiro, uma pistola de calibre 6,35mm e 805 kg de componentes de catalisadores já devidamente processados e avaliados em mais de 100 mil euros.
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17 Jardim-de-Infância de Tábua vai receber investimento de 500 mil euros www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
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Câmara Municipal de Tábua lançou o concurso público para a requalificação e ampliação do Jardim-de-Infância de Tábua, um investimento de 500 mil euros. O procedimento, publicado na quarta-feira em Diário da República, tem como objectivo a requalificação do edifício já existente com vista à melhoria das condições ambientais e de eficiência energética, dotando-o de novos espaços. O edifício do Jardim-de-Infância está localizado na freguesia de Tábua e tem uma capacidade para cerca de 100 crianças. A obra prevê a “restruturação das salas” e a “restruturação de um espaço exterior”, disse o presidente do Município de Tábua, Ricardo Cruz. A empreitada contempla a “criação de salas que estejam disponíveis para as actividades de enriquecimento curricular, nomeadamente a expressão físico motora/educação física, o inglês, a música, salas que também são específicas para que as educadoras de infância possam fazer o seu trabalho pedagógico”.
Trata-se de um projecto que prevê não só a melhoria das condições do refeitório, mas também uma sala com “capacidade de recessão de terapeutas da fala”. É “todo um jardim remodelado e preparado para o futuro, orientado para as novas áreas pedagógicas e também para dotar obviamente de condições de qualidade”, frisou o autarca daquele município do distrito de Coimbra. A ideia é remodelar as salas existentes e criar mais salas para
ser feito um trabalho pedagógico “diferente”, onde possam reunir com os encarregados de educação, onde as educadoras podem reunir e uma sala onde possam desempenhar aquilo que são as aulas de enriquecimento curricular. O jardim vai ter ainda no espaço exterior uma zona coberta para que as crianças “possam divertir-se e brincar”, concluiu. O prazo de execução do contrato é de 240 dias, de acordo com a informação publicada em Diário da República.
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Hospital da Figueira da Foz espera ter cuidados intensivos dentro de “dois a três anos” A
administração do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) reivindica a criação de uma unidade de cuidados intensivos, que espera ver concretizada dentro de “dois ou três anos”, para aumentar o nível de diferenciação daquela unidade. “Um dos critérios é servir uma quantidade mínima de 100 mil pessoas e como nós servimos à volta de 120 mil, com tendência a crescer, justificamos perfeitamente a existência de uma unidade de cuidados intensivos”, disse o presidente do conselho de administração, Manuel Teixeira Veríssimo. O responsável salientou que a unidade hospitalar, que completou 50 anos no dia 20, possui uma urgência médico-cirúrgica, “num nível intermédio abaixo das polivalentes dos grandes hospitais”, que justifica “a existência de uma UCI”. “Praticamente só nós e o Hospital das Caldas é que não temos UCI associado a esse nível de urgência”, sublinhou. Por outro lado, “há determinado tipos de cirurgia, programadas ou de urgência, mas principalmente as programadas, em que há necessidade de ter um apoio de cuidados intensivos para alguma situação que corra mal”. Para Manuel Teixeira Veríssimo, a inexistência de uma UCI obriga a “enviar esses doentes para Coimbra, o que está a limitar a própria diferenciação do hospital” da Figueira da Foz. A questão do espaço para criar uma UCI está ultrapassada com a construção do novo bloco operatório, cujo investimento atingiu os 4,5 milhões de euros, inaugurado no dia 20 pela ministra da Saúde, que deixou o anterior bloco devoluto e disponível. “É um espaço bom e grande, que vamos poder reformular, mesmo no centro do hospital, o que é mais um factor positivo para avançar neste momento”, sustentou o administrador, salientando que o HDFF já possui uma Unidade de Cuidados Intermédios. Apesar de não possuir UCI, durante o período da pandemia da covid-19, a unidade hospitalar criou uma zona “para além desses cuidados intermédios de ventilação”. Segundo Manuel Teixeira Veríssimo, “não era propriamente uma UCI, mas já era algo a caminhar nesse sentido que respondia a muitos doentes com necessidade de ventilação e uma medicina mais intensiva”, embora tivessem de ser enviados para Coimbra quando atingiam um nível mais crítico. Os projectos do HDFF não se ficam por aqui e já está em marcha a criação de um novo serviço de esterilização, no montante de investimento na ordem dos 800 mil euros, que irá estar concluído ainda este ano e que conta com financiamento do Portugal 2020. “Um outro projecto que também está no terreno é a criação de uma unidade de cuidados paliativos, que vai ser instalada na antiga Casa da Mãe (antiga maternidade da Figueira da Foz), que é um edifício degradado no centro da cidade e que pertence ao hospital”,
adiantou o administrador, que está no cargo desde 2018. O projecto, que está a ser elaborado em parceria com o município da Figueira da Foz desde o anterior executivo, vai permitir a recuperação daquele edifício e a instalação de 20 camas, “que são uma necessidade não apenas da Figueira da Foz, mas também da região Centro”. O projecto será candidatado ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e andará na ordem dos dois milhões de euros. Manuel Teixeira Veríssimo adiantou ainda que a unidade hospitalar pretende instalar no seu perímetro uma unidade de convalescença, com 20 camas, num edifício a construir de raiz, já que não existem mais espaços para reabilitar. “O projecto está a ser feito e o financiamento também está garantido, dentro do PRR, embora aqui o dinheiro não seja muito, que são 600 mil euros, mas vai ter de chegar”, frisou. Por fim, a administração do HDFF trabalha também no aumento da área do serviço de urgência e das consultas externas, cujo projecto está a ser elaborado e que vai representar um investimento de aproximadamente dois milhões de euros, que está sinalizado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e deverá ser incluído nos fundos comunitários do Portugal 2030. “Este aumento deve-se ao facto de não termos muito espaço, mas também para criar uma zona nova para doentes respiratórios, já que a pandemia veio obrigar-nos a separar as pessoas e o futuro diz-nos que é bom que se consigam deixar áreas delimitadas para pessoas que têm infecções respiratórias, mesmo até para a própria gripe”, explicou Manuel Teixeira Veríssimo.
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143 mil euros de apoio ao Movimento Cultural e Social de Montemor-o-Velho
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Município de Montemor-o-Velho tem abertas as candidaturas aos Programas de Apoio ao Movimento Cultural e Social no valor de 143 mil euros. Assim e no âmbito do Regulamento Municipal do Apoio ao Movimento Cultural e Social, as associações e instituições do concelho podem formalizar as suas candidaturas aos programas de apoio a infra-estruturas, de desenvolvimento associativo e para equipamentos e modernização associativa até dia 31 de Março. Com um valor global de 73 mil euros, o Programa do Apoio ao Desenvolvimento Associativo 2022 vai dedicar cerca de 67.500 euros aos projectos apresentados pelo associativismo com actividade de carácter permanente e continuado nas áreas cultural e
de recreio; 3.650 euros aos projectos apresentados pelo associativismo na área social e 3.650 euros para o mérito dos projectos apoiados. No que concerne aos programas de Apoio a Equipamentos e Modernização Associativa e de Apoio a Infra-estruturas, a verba disponível para cada um deles é de 40 mil euros. Recorda-se que movimento associativo do Município de Montemor-o-Velho tem uma expressão relevante, contribuindo de forma inequívoca para a sociabilização, construção da identidade e afirmação da cidadania, numa atitude de clara vivência democrática. Neste sentido e com o intuito de permitir uma melhor articulação com as associações e instituições e um apoio mais eficaz no desenvolvimento das suas actividades, o regulamento procura dar resposta ao dinamismo do tecido associativo e, ao mesmo tempo, garantir uma maior abrangência, flexibilidade, eficiência, eficácia, rigor e transparência nos apoios concedidos. As candidaturas ao programa de Apoio ao Movimento Cultural e Social de Montemor-o-Velho devem ser entregues no Balcão Único da Câmara Municipal ou enviadas por correio (para Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Praça da República, 3140-258 Montemor-o-Velho) ou para o email geral@ cm-montemorvelho.pt.
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Soure adere a projecto de inovação do Politécnico de Coimbra O
s municípios de Soure e de Castanheira de Pera aderiram hoje ao projeto@GIR- Gabinetes de Inovação Regional, uma iniciativa do Instituto Politécnico de Coimbra, que visa “levar inovação e desenvolvimento” a territórios de baixa densidade. “Este é o alargamento do projecto @GIR, lançado há alguns meses. O objectivo é proporcionar, especialmente aos territórios de baixa densidade, a nossa capacidade de inovação e desenvolvimento, a nossa capacidade científica, no sentido de podermos ajudar estes municípios a potenciarem a sua acção e poderem desenvolver os territórios”, destacou o presidente do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), Jorge Conde. Durante a cerimónia de assinatura dos protocolos de cooperação, no âmbito do projecto @GIR – Gabinetes de Inovação Regional, que decorreu durante a tarde de hoje (28) no IPC, Jorge Conde destacou que, com a adesão de Soure e de Castanheira de Pera, o projecto passa a estar em sete municípios da região. “Dentro das seis escolas, temos capacidade de ajudar desde a floresta ao desenvolvimento empresarial, engenharia, saúde”, acrescentou. Ao longo da sua intervenção, o presidente do Politécnico de Coimbra recordou que este é um projecto anterior ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mas que veio ajudar a potenciá-lo. “Visa também deslocalizar a formação e também deslocalizar o Politécnico para o próprio território. Ao alargar isto a mais municípios, teremos a capacidade de criar uma rede em que os problemas que surjam num município possam vir a ser antecipados noutro”, sustentou. Jorge Conde congratulou-se com as adesões de Soure, um concelho “na linha do Coimbra para o mar”, e de Castanheira de Pera, “o primeiro município fora da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra”. “Diria que a Lousã vai ser o terceiro município do Politécnico de Coimbra, a muito curto prazo vamos instalar finalmente a Escola da Floresta na Lousã. Vai ser o alargar das realidades da Serra”, anunciou. A cerimónia contou também com a presença do presidente da Câmara Municipal de Castanheira de Pera, António Henriques Antunes, que evidenciou que o grande desafio deste município passa por inverter o ciclo demográfico, que “tem sido completamente desastroso”. “Com este protocolo, pensamos que é mais uma oportunidade de desenvolvermos algumas iniciativas, no âmbito empresarial, da fixação de famílias, do desenvolvimento de alguns produtos que são muito característicos. Tenho a firme
certeza que será uma mais-valia e uma oportunidade de dar a conhecer um bocadinho do nosso país a outras entidades”, apontou. Já a vereadora da Câmara Municipal de Soure, Teresa Pedrosa, considerou que este protocolo é de extrema importância para a capacitação do tecido empresarial e das pessoas. “É essencial para o desenvolvimento económico, para o desenvolvimento social do nosso concelho, por isso, abraçámos desde logo este projecto e vamos disponibilizar todos os meios, toda a nossa motivação, para que todas as actividades que aqui são propostas possam decorrer da melhor forma e que Soure concelho e a região possam tirar o maior proveito delas”, concluiu. O projecto @GIR – Gabinetes de Inovação Regional é uma iniciativa do Politécnico de Coimbra que pretende aproximar esta instituição aos diversos concelhos da região, com foco nos territórios de baixa densidade, criando espaços que permitirão a dinamização de acções conjuntas com empresas e entidades desses territórios. São objectivos deste projecto abrir portas à transferência de conhecimento, ao desenvolvimento de projectos de inovação, à dinamização de acções de integração dos alunos do Politécnico de Coimbra e à qualificação das empresas e instituições da região. Integram o @GIR os municípios de Arganil, Lousã, Miranda do Corvo e Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra, e Mortágua (Viseu), aos quais se juntaram hoje Castanheira de Pera (Leiria) e Soure (Coimbra).
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VINAGRETAS ÓSCAR FORA DE GUIÃO
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uando se trata da noite de Óscares por norma o acontecimento é sempre de grande glamour. Escolhemse os melhores fatos, os melhores vestidos e sapatos, arranja-se o cabelo, faz-se pose para a fotografia e sobe-se à passadeira vermelha até ao grande palco. Tudo indicava para uma noite normal onde os melhores filmes e actores/actrizes iam receber o troféu que tanto lutam ao longo do ano. Mas este ano, o grande momento não estava escrito no guião habitual e acabou por surpreender tudo e todos. Will Smith e Chris Rock protagonizaram um dos momentos mais inesperados da noite, quando o actor confrontou o comediante em palco na sequência de uma piada sobre o cabelo da mulher, acabando por o esbofetear na cara. Ora a cerimónia que até estava bastante pacata deixou a plateia boca e aberta, sem saber se aquela cena era encenação ou não. A verdade é que foi real e Will Smith não gostou da brincadeira do comediante, visto que a mulher sofre da doença alopecia areata. Smith acabaria mesmo por levar um óscar de Melhor Actor, mas este por ter desempenhado um papel em “King Richard”.
COMPANHIA A TEMPO INTEIRO
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ode parecer estranho, mas na realidade já começa a ser bastante usado e comum. Shoji Morimoto, um japonês decidiu começar a ganhar a vida ao ser contratado para fazer apenas companhia a quem precisa. Um jantar, um casamento, um passeio na praia, uma ida ao shopping, tudo pode ser possível fazer com a companhia deste homem. Esta ideia surgiu, há uns anos, no Japão e na Coreia do Sul, quando nasceu um serviço em que era possível alugar um estranho para se fazer passar por um amigo ou familiar em eventos. Após a criação deste serviço e de ter feito sucesso, Shoji Morimoto decidiu criar assim o seu próprio negócio há cerca de quatro anos. Actualmente, o japonês cobra 10 mil ienes (cerca de 75 euros) por sessão e já fez um pouco de tudo.
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ALGUÉM DISSE QUE... “Quem vai decidir o meu futuro sou eu. Se me apetecer jogar mais, jogo. Se não me apetecer, não jogo. Quem manda sou eu” Cristiano Ronaldo, jogador de futebol “Vejo os miúdos tristes e ansiosos. A máscara dificultou o desenvolvimento da fala” Margarida Gaspar de Matos, psicóloga “Quero a liberdade de andar como me apetecer” Simone de Oliveira, sobre se despedir dos palcos ao fim de 65 anos de carreira “Pelo amor de Deus, este homem [Putin] não pode permanecer no poder” Joe Biden, presidente dos EUA “Façam um homem em Moscovo lembrar-se: a paz é a única opção” Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia “Os poderosos decidem e os pobres morrem” Papa Francisco “Muitos dos meus familiares foram mortos na II Guerra Mundial, porque somos judeus. (…) E agora passa-se o mesmo. Querem matar-nos porque somos ucranianos. A minha família está a passar por outro genocídio” Nicolay Vikniansky, empresário ucraniano
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