“Campeão das Províncias” - 8/04/2022

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VESPERTINO

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS

EDIÇÃO DIGITAL 28 PÁGINAS

SEXTA-FEIRA, 8 DE ABRIL 2022 | N.º 496 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE COIMBRA PEDE MEDIDAS CONCRETAS PARA RECUPERAR ECONOMIA

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Ana Luísa Pereira e Cristiana Dias

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro


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Associação Empresarial de Coimbra pede “apoio urgente” ao potencial produtivo

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Associação Empresarial da Região de Coimbra (NERC) reclamou ao Governo “apoio urgente” para o potencial produtivo e sublinhou que “não existe uma estratégia clara e integrada, com medidas concretas, para recuperar a economia”. A Direcção da associação liderada por Horácio Pina Prata sustenta que apoiar as empresas “é uma condição para uma recuperação forte” da economia nacional. A NERC defendeu que o

Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) “deve contemplar medidas de apoio às empresas de todos os sectores, que estão muito fragilizadas e com tesourarias depauperadas”, em resultado de dois anos “consecutivos” da pandemia de covid-19 e do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, “que esmagam a margem de negócio e colocam em causa a própria sobrevivência das empresas”. “A guerra na Ucrânia e o sucessivo e galopante aumento dos custos de energia, dos

combustíveis e das matérias-primas em geral estão a colocar uma enorme pressão na gestão dos negócios de todos os sectores económicos”, adiantou a NERC. Nesse sentido, a Direcção da associação empresarial pretende que o OE2022 “tenha ambição de, numa acção imediata, ajudar as empresas e os trabalhadores e que seja ajustado em sede de especialidade às reais necessidades das nossas empresas e rapidamente aprovado”.


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Eleições para a Associação Académica de Coimbra decorrem a 26 de Abril

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Associação Académica de Coimbra (AAC) vai a eleições a 26 de Abril, depois de o presidente da Direcção-Geral ter morrido num acidente de viação, a 12 de Março. A Assembleia Magna aprovou o regulamento eleitoral para as eleições da Direcção-Geral da AAC, estipulando 26 de Abril como a data para o escrutínio, disse o presidente daquele órgão, Daniel Tadeu. A marcação de eleições surge na sequência do acidente de viação em Oliveira de Azeméis que vitimou o presidente da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra, Cesário Silva. No final do mês de Março, o Conselho Fiscal da AAC deliberou que, face à morte de Cesário Silva, a actual Direcção encontrava-se exonerada, ficando Daniel Aragão como presidente interino até à tomada de posse dos novos órgãos eleitos. As listas para as eleições da

Direcção-Geral terão de ser entregues até 19 de Abril, referiu Daniel Tadeu. De acordo com o responsável, as eleições serão apenas para a Direcção-Geral, não havendo escrutínio para a Assembleia Magna. Cesário Silva, 24 anos, estudante de Engenharia Informática, morreu a 12 de Março, na sequência de um choque frontal entre duas viaturas ligeiras, ocorrido em Oliveira de Azeméis.

O dirigente estudantil tinha tomado posse em Dezembro passado como presidente da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra. Estudante na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Cesário Silva foi também presidente do Núcleo de Estudantes de Informática e ainda membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra.


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Bienal Anozero começa à meia-noite em Coimbra para ajudar “a ver no escuro” A

bienal de arte contemporânea Anozero é inaugurada à meia-noite desta sexta-feira (00h00 de sábado), em Coimbra, numa edição que, apesar de ter como mote a “meia-noite”, não quer iluminar ninguém, antes fazer com que as pessoas aprendam “a ver no escuro”. A bienal volta a ter como lugar central o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, onde se procura dar voz e visibilidade a outras formas de conhecimento, que não o europeu, branco e masculino. “A ideia de iluminar, que é uma coisa muito europeia, não nos interessa nada. Queremos talvez, a partir destas obras e destes artistas, aprender a ver no escuro. Aprender a ver de uma outra maneira”, afirmou à agência Lusa Filipa Oliveira que, juntamente com a francesa Elfi Turpin, asseguram a curadoria da presente edição. Neste ano, três mulheres assumem-se como os pilares da exposição no Mosteiro, Aurélia de Sousa, artista portuguesa do início do século XX, que marca a entrada no espaço, com uma fotografia sua vestida de Santo António, a francesa Sarah Maldoror e a sua primeira curta-metragem, em que adapta um conto do escritor José Luandino Vieira sobre a tortura nas prisões coloniais de Angola, e a senegalesa Seni Awa Camara, com um conjunto de esculturas em terracota, que se assumem como “repositórios de histórias pessoais”, mas também de mitos. Pelo Mosteiro de Santa Clara-a-Nova será possível encontrar obras que procuram derrubar uma linguagem estabelecida pelo patriarcado, uma máquina de fumo de ervas com efeitos hormonais, uma conversa intimista entre um filho e a sua mãe que fugiu de Angola, questões de um jovem poeta nigeriano que abandona a arte para lutar na Guerra do Biafra, uma artista que questiona a ausência de personalidades negras nas representações da cena parisiense do início do século XX, uma instalação que troca o papel por betão para sinalizar o peso da burocracia ou uma obra em que se fala dos efeitos de colonialismo na língua.

Pelo espaço, ainda não completamente pronto, a Lusa encontrou Ru Kim, da Coreia do Sul, que finaliza a sua obra, em que fala do uso da água, elemento que o ser humano entende como algo passivo, sobre o qual pode “agir e usar sem consequências”. A intervenção divide-se em três momentos que confluem no mesmo espaço, um sobre uma ponte em Seul onde muitas pessoas se suicidam, outro sobre o Mar Mediterrâneo, transformado num “cemitério” face à política de migrações da Europa e, por último, uma referência às minas de lítio em Portugal e à contaminação de água que estas podem causar. “Queria perceber como podemos pensar a água de forma diferente”, disse Ru Kim. A bienal estará também no Teatro da Cerca de São Bernardo, na Estufa Fria do Jardim Botânico e ainda nos dois edifícios do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), cujo edifício-sede recebe várias obras de Lastenia Canayo, artista de uma comunidade da Amazónia, cujas pinturas representam espíritos vegetais e animais. Uma parte significativa dos artistas presentes nesta bienal é originária do hemisfério sul ou tem lá raízes, algo que não foi uma preocupação da equipa curatorial, mas que se tornou natural a partir do momento em que se quis dar visibilidade “não ao conhecimento europeu, branco, masculino, mas a esses outros saberes e práticas”, explicou Filipa Oliveira. “Há uma preocupação de olhar para outras formas de saber e, se calhar, elas não

estão aqui, estão maioritariamente fora. Esse sul global aparece por isso”, acrescentou. Segundo Filipa Oliveira, as duas curadoras montaram esta exposição a partir da sua perspetiva - com “óculos feministas” -, o que não remete apenas para questões em torno da desigualdade de género, mas para todo o tipo de desigualdades e de “vozes silenciadas e que são tornadas invisíveis”. Nesse sentido, o tema da noite acaba por frisar essa intenção, como uma altura ou lugar em que as fronteiras se tornam “mais fluidas” e onde se esbatem questões como a cor, a raça ou o género. Também à noite, é quando os morcegos vagueiam pela Biblioteca Joanina e se alimentam de insectos, ajudando a preservar os livros, apesar de os mesmos animais “não quererem saber do património”, notou. “Queríamos explorar esta relação dos morcegos com os livros e ver a noite como um espaço onde se encontram outras formas de vida, onde os nossos sentidos se podem desenvolver e onde estamos mais disponíveis para outras entidades e espíritos”, acrescentou Elfi Turpin. Pelo Mosteiro passam muitos artistas que serão expostos pela primeira vez em Portugal, como Ru Kim, Seni Awa Camara ou Vivian Suter, numa bienal em que o próprio edifício é também uma “ferramenta, um actor e uma actriz”, frisou Filipa Oliveira. A bienal decorre até 26 de Junho e todo o programa pode ser consultado em https://21-22.anozero-bienaldecoimbra.pt/.


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Coimbra realiza Sessão de divulgação e sensibilização BUPi

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ecorre, amanhã (9), pelas 18h00, na Escola Primária de Andorinha (antiga – Beco da Escola, n.2, em Andorinha), mais uma acção de divulgação e sensibilização da Operacionalização dos Balcões móveis BUPi.

A sessão vai contar com a presença da Chefe da Divisão de Informação Geográfica e Cadastral, Virgínia Manta, bem como dos técnicos responsáveis pelo atendimento nos balcões BUPi, e haverá espaço para esclarecimentos de dúvidas da população.

Recorde-se que, em Março, a Câmara Municipal de Coimbra avançou com a instalação de três novos balcões de atendimento BUPi, que estão a funcionar em regime de itinerância, em Ceira, Lamarosa e Trouxemil, operando nas instalações das respectivas Juntas de Freguesias. Em actividade mantiveram-se os balcões de atendimento em Souselas (Biblioteca Anexa Municipal), Almalaguês e São Martinho do Bispo, estas duas últimas na sede das respectivas Juntas de Freguesias. Nestes espaços os titulares de prédios rústicos e mistos do concelho de Coimbra podem proceder à representação gráfica georreferenciada dos seus prédios, assim como no Espaço BUPi instalado no piso térreo da Casa Aninhas, na Praça 8 de Maio, em frente aos Paços do Concelho, que continua em funcionamento das 08h30 às 16h30.


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CLDS 4G Coimbra promove actividades junto da comunidade estudantil

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CLDS-4G Coimbra – “Concelho Solidário e Saudável”, coordenado pela Obra de Promoção Social do Distrito de Coimbra, no âmbito da execução do plano de acção, implementou o Programa «Educação para o Trabalho», na Escola Secundária com 3.º Ciclo D. Dinis, junto dos alunos que frequentam o Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF). Neste programa, estruturado com o intuito de estimular, de uma forma dinâmica e interactiva, competências proactivas e pró laborais de forma a consciencializar os alunos sobre as aptidões e habilidades necessárias ao exercício de cada profissão, em cidadania, participaram 10 alunos. Num contexto académico e profissional em constante mutação, pautado por conceitos de crise, de absentismo escolar e de escassez de empregabilidade, torna-se premente reflectir sobre o seu percurso de vida desde tenra idade, com o intuito de aumentar a motivação e a responsabilização dos vários alunos pelo seu

percurso académico e de diminuir os níveis de abandono escolar precoce e as situações de indisciplina. Desta forma, o CLDS-4G Coimbra considerou pertinente implementar programas que permitam explorar as suas competências, valores e atitudes pro sociais, com o objectivo de desenvolver nos alunos as suas capacidades de autoconhecimento e exploração (ao nível das suas

aptidões, interesses, atitudes, motivações e aspirações) e potenciar o seu contacto com o mundo profissional. Assim, por forma a permitir o contacto directo com o mercado laboral (diferentes profissões e funções), na última sessão, decorrida no passado dia 6, os alunos tiveram oportunidade de visitar a empresa Cafés FEB, em Taveiro, e “navegar” numa viagem pelo mundo do café.


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9 Exploratório de Coimbra com várias actividades de férias www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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Exploratório - Centro Ciência Viva de Coimbra tem para este fim-de-semana um conjunto de actividades para explorar ciência em família e com os amigos. Para além da exposição “Em forma com a Ciência”, do espaço Family Lab e das sessões de cinema a 360 graus no Hemispherium, o Exploratório tem mais uma sessão de “Breakout Game”, o ciclo Conversar é o melhor Remédio com uma conversa à volta do Dr. House e sessões Explorastórias com o livro “As Nuvens”. A partir de segunda-feira, haverá actividades de férias da Páscoa para crianças e jovens entre os seis e os 12 anos, ainda com inscrições abertas para o dia 18 de Abril. Este sábado, às 15h30, está de volta o “Breakout Game”, proposta dirigida a grupos de famílias e amigos, desafiados a uma volta ao mundo em 45 minutos, na companhia de uma das mais célebres e enigmáticas personagens da história portuguesa e universal: Fernão de Magalhães e a sua admirável viagem de circum-navegação. O ciclo Conversar é o melhor Remédio, parceria do Explora-

tório com o Centro Cirúrgico de Coimbra, regressa este sábado, às 18h00, numa sessão “antecipada” pela Páscoa, desta vez com a médica internista Catarina Canha, que promete responder a uma pergunta curiosa e pertinente: o Dr. House é ficção ou pode ser realidade? Domingo, as sessões Explorastórias, às 10h15 e às 11h45, vão explorar a ciência que se esconde nas páginas do livro “As Nuvens”, numa extraordinária viagem com início no Hemispherium e a prosseguir com experiências para todos. Nas sessões de cinema a 360 graus no Hemispherium [12h00 e 17h00], no sá-

bado vão ser exibidos os filmes “O Universo de Escher e A Menina” que caminhava ao contrário, e, no domingo, “Nas Asas da Noite e Animais nossos Amigos” Na próxima segunda-feira, tem início o programa “A Ciência não vai de Férias… da Páscoa no Exploratório”, desta vez sob o signo da ciência que há nos livros para a infância, num mês em que se celebra o Dia Internacional do Livro Infantil (2 de Abril) e o Dia Mundial do Livro (23 de Abril). Ainda há inscrições abertas para segunda-feira. O Exploratório está aberto ao público diariamente, no horário das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.


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Museu Municipal da Cidade de Coimbra recebe exposição “Caiu a noite”

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Edifício Chiado - Museu Municipal da Cidade de Coimbra vai inaugurar, amanhã (9), entre as 15h00 e as 18h00, a exposição colectiva “Caiu a noite”. Esta mostra foi organizada pelo Colectivo Pescada N.º 5 a convite da Anozero›21–22 – Bienal de Coimbra

e integra a sua programação convergente. A exposição pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, sábados e domingos, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, sendo que encerra às segundas-feiras e feriados. Vai decorrer até 26 de Junho e tem entrada livre.

“Caiu a noite” trata de um conjunto de trabalhos do Colectivo Pescador N.º 5 que transitaram da sua última exposição no Poço dos Condes de Tentúgal que tinha como mote a celebração da Primavera. Contudo, depois de um belo dia de sol, cantores e vocações artísticas, chegou, inevitavelmente, a noite.


11 Website “Taste Coimbra Region” premiado a nível europeu www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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website “Taste Coimbra Region” - https://tastecoimbraregion.pt/ -, criado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra no âmbito da distinção como Região de Coimbra – Região Europeia de Gastronomia 2021-2022, recebeu o prémio de melhor site de promoção de produtos locais no âmbito do concurso Top Websites for Foodie Travelers Award 2022, organizado pelo IGCAT (Instituto Internacional de Gastronomia, Cultura, Artes e Turismo). Esta foi a primeira edição destes prémios europeus, anunciados no evento final do “World Food Gifts Challenge”, realizado em Menorca, cujo objectivo passa por aumentar o acesso dos visitantes internacionais a experiências alimentares e culturais de qualidade; dar visibilidade internacional a experiências alimentares e culturais de nicho; e recompensar portais e aplicações que apoiam microempresas e contribuem para o desenvolvimento territorial sustentável. Os websites submetidos a concurso foram avaliados por um júri internacional de peritos do IGCAT e das Regiões de Gastronomia numa série de critérios como a usabilidade, sustentabilidade e criatividade das

experiências oferecidas, bem como a sua ligação com as regiões que promovem. Os premiados terão agora visibilidade internacional e serão permanentemente promovidos no website do IGCAT e nas redes sociais. Taste Coimbra Region é um portal online que promove os produtos endógenos da Região de uma forma integrada e cria-

tiva, reforçando os elementos distintivos e de singularidade do território. Um milhão de estórias gastronómicas é o lema da Região de Coimbra – Região Europeia de Gastronomia 2021-2022, um desafio que integra a imensa riqueza dos recursos e produtos endógenos da região e as organizações ligadas à gastronomia, restauração, cultura e turismo.


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Coimbra conquista prémio mundial em ofertas gastronómicas O

Food Gift “This is Coimbra Food Stories”, do Cordel Maneirista, conquistou o primeiro lugar, por unanimidade, no concurso mundial “World Food Gifts Challenge 2022”. O concurso “World Food Gifts Challenge 2022” realizou-se em Menorca, uma das ilhas Baleares de Espanha, Região Europeia de Gastronomia 2022, e foi organizado pelo Instituto Internacional de Gastronomia, Cultura, Arte e Turismo (IGCAT). O objectivo principal desta iniciativa passa por promover cadeias alimentares e sistemas de consumo locais mais sustentáveis, identificando os melhores e mais inovadores produtos alimentares concebidos e produzidos a nível regional, que protejam a diversidade cultural e alimentar, que são avaliados por um júri de peritos internacionais. A Região de Coimbra concorreu com quatro produtos, ou “food gifts”: Tecelagem de Almalaguês - “Saco do pão” (Mabilde Santos “Tempo d’avó” - Almalaguês); Palitos de Pestana (Fátima Lopes - Penacova); Queijo creme com pêra passa (Paula Lameiras “Produtos do Campo” - Oliveira do Hospital) e This is Coimbra - Food Stories (Cordel Maneirista - Coimbra). O Food Gift “This is Coimbra - Food Stories” do restaurante Cordel Maneirista, do chef Paulo Queirós, é uma mala em cartão reciclado que homenageia os saberes e sabores da região de Coimbra, composta pelo seguinte conjunto de produtos: 1 - Perdiz fria à moda de Coimbra uma exaltação da Coimbra Senhorial e uma lembrança de Coimbra, berço de seis Reis da Primeira Dinastia que

tinham a caça como uma actividade de eleição, e envolve a arte do escabeche; 2 - Suspiro - traduz a notoriedade da doçaria conventual de Coimbra e exalta o imaginário da boémia académica na arte da sedução; 3 - Bolachas artesanais de cerveja - promoção do turismo industrial e uma memoria dos costumeiros biscoitos duros que alimentavam as embarcações séc. XV e XVI; 4 - Toalha de Almalaguês - sabedoria dos nossos antepassados traduzida pelo trabalho minucioso do algodão, transformando-o em obras-primas, saídas dos teares de Almalaguês; 5 - Prato em louça de Coimbra - a faiança de Coimbra eleva a sua região a partir do séc XVIII principalmente, no contexto nacional e internacional; 6 - Palitos de Penacova- uma homenagem à mestria de trabalho de mãos

anciãs e sábias que esculpem a madeira. Os produtos a concurso - que podiam ser comestíveis ou não comestíveis -, deviam obedecer a critérios como a autenticidade e ligação profunda ao território, o fabrico artesanal, a sustentabilidade, a portabilidade, entre outros, que foram avaliados por um júri de peritos internacionais, determinando quais os vencedores nas diversas categorias: Branding mais criativo; Embalagem mais sustentável; Melhor narrativa; Melhor degustação; Melhor Promoção da Região; Melhor inovação em design tradicional e Melhor Interpretação Contemporânea de Artesanato tradicional, e os três melhores produtos no geral. A Região de Coimbra, enquanto Região Europeia de Gastronomia 20212022, prossegue com diversas iniciativas até ao final deste ano.


14 “Gosto do Jardim Municipal assim, aberto, está giro”, diz Pedro Santana Lopes SEXTA-FEIRA, 8 DE ABRIL 2022

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meio da tarde de quinta-feira, Pedro Santana Lopes esteve no novo Jardim Municipal da Figueira da Foz, assinalando simbolicamente a inauguração das obras de requalificação deste es-

paço. “Gosto do Jardim assim aberto, acho que ficou bem, já teve uns contributos do Parque Verde e outras ideias, vai haver mais árvores em alguns sítios. O Jardim está giro e vai ter animação em princípio todos os dias ao fim da tarde para ser mais animado. Vamos abrir aqui (na estrutura dedicada à restauração) algo saudável, o concurso vai ser lançado e há muita gente interessada” - disse o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz Pedro Santana Lopes, que esteve acompanhado nesta visita informal por outros membros do Executivo camarário, incluindo Carlos Monteiro, o seu antecessor, elogiou (e experimentou) o novo parque infantil, reforçando a odeia de que “temos de ter mais iniciativas para isto ser um jardim vivido”. Quanto ao novo coreto, o presidente da Câmara comentou: “Se eu soubesse desenhar não sei se o desenharia assim. Mas eu gosto é do jardim assim aberto, com relva, com árvores autóctones e com vistas”. Num breve comentário ao facto de não ter havido uma inauguração oficial, Santana Lopes disse que “a ideia era não haver polémicas”, adiantando que “telefonou ao dr. Carlos Monteiro para irem os dois”. “A obra é principalmente dele, nós acabámos e não quero cá conversas, está feito, está feito”, rematou. Na tarde da abertura o Jardim já contou com animação musical, com a presença da Fanfarra Káustika - “Kinteto Street Band”. Nesta linha de animação, o Jardim recebe de sábado a 13 de Abril o Kids Fest Figueira da Foz, um festival com uma programação pensada e direccionada para o público infantil, com espectáculos diferentes todos os dias. De sábado a quarta-feira, às 11h00 e às 16h00, respectivamente, os heróis da pequenada vão fazer as delícias dos mais novos, em período de férias da Páscoa. Cada espectáculo tem a duração aproximada de 30 minutos.


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As mentiras impiedosas

Por Júlio Roldão* A visível escalada da desinformação é, agora, directamente proporcional à da guerra depois de ter sido proporcional à da pandemia. Na visível desinformação recorrente em curso (DREC), o epicentro deslocou-se da Covid-19para a Guerra na Ucránia, sendo servida pelos mesmos especialistas. Os negacionistas da pandemia, aqueles que, por exemplo, diabolizavam as vacinas contra o coronavírus SARS-CoV-2 dizendo que a doença não existia e tinha sido inventada, dedicam-se agora a negar a existência da guerra e a difundir desinformações que trans-

formam batalhas em cenários teatrais. Longe vai o tempo das mentiras piedosas, pequenas recriações da verdade efabuladas para poupar humilhação a terceiros, evitar medos traumatizantes, por exemplo em crianças, ou adiar decisões difíceis – hoje, a regra, é a das mentiras impiedosas pensadas com rigor científico milimétrico. A desinformação sempre esteve ligada à guerra e tem séculos de existência e de experiência. Aliciando, chocando, disseminando terror. A guerra psicológica utiliza os meios disponíveis à data da respectiva utilização – distribui panfletos, instala estações de rádio de propaganda, muda o nome das cidades ocupadas… Das emissões de rádio em ondas curtas, onde verdades e mentiras se cruzavam, à Internet, a propaganda sempre combateu a informação livre alardeando ser a única detentora da verdade – "a verdade é só uma, Rádio Moscovo não fala verdade" proclamava o

Serviço Nacional de Informação (SNI) do Estado Novo nas antenas da velha Emissora Nacional ao serviço de Salazar. Ironicamente, parece ser hoje verdade, mais de meio século passado, que Rádio Moscovo não fala verdade, pelo menos quando diz que a Guerra na Ucránia não é uma guerra mas apenas uma missão militar especial. Para não falar em informações e contra informações que se cruzam nas legendas contraditórias de imagens repletas de cadáveres que nos chegam pelos vídeos dos telejornais e pelas fotografias dos jornais. Essas verdades ou essas mentiras são agora impiedosas. E instalam dúvidas. A instalação da dúvida é, aliás, o grande objetivo da desinformação. Quando a dúvida ganha terreno, a verdade perde e a mentira ocupa algum espaço vital. Esta guerra é também devastadora e deve ser combatida com urgência. *Jornalista desde 1977


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Sanfil Medicina assume a gestão do Hospital da Misericórdia de Leiria A

Sanfil Medicina, um grupo de saúde de Coimbra, apresentou o acordo de parceria com a Santa Casa de Misericórdia de Leiria (SCML), através do qual assume o desenvolvimento da actividade do Hospital D. Manuel de Aguiar (HDMA). O provedor Carlos Poço, por parte da Misericórdia, e Pedro Marcelino, por parte da Sanfil Medicina, foram os anfitriões de mais de 120 convidados presentes na sessão que decorreu quinta-feira, Dia Mundial da Saúde, explicando os objectivos do acordo estabelecido e detalhando os contornos de uma visão conjunta para o futuro. Encerrou esta apresentação pública o presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, sublinhando a sua grande satisfação, e da Edilidade que preside, por ver entidades tão relevantes da cidade e da região encontrarem soluções para servirem a comunidade ao nível da saúde, através de uma plataforma de parceria e cooperação ao invés de se desgastarem em investimentos duplicados e modelos concorrenciais que não acrescentem valor para o cidadão. Na sua intervenção o provedor deixou claro que a SCML, no âmbito da sua actividade na área da saúde, devidamente autonomizada através da insígnia Hospital D. Manuel de Aguiar, e que pese as melhorias alcançadas na dinamização da sua actividade nos últimos anos, mas atento aos resultados obtidos e à necessidade continuada de elevados investimentos, concluiu sobre a necessidade de encontrar uma solução para o futuro do HDMA. Na procura dessas soluções, acrescentou o provedor, em que desenvolveram diversos contactos, inclusivamente com alguns dos maiores operadores privados de saúde, a SCM considerou que o Grupo Sanfil Medicina, sendo o operador privado de referência na área da saúde na zona Centro, com 12 unidades a operar em Coimbra, Cantanhede, Figueira da Foz, Lousã, Leiria, Pombal, Alcobaça, Marinha Grande, Aveiro e Viseu, reunia as competências necessárias para gerir o HDMA, desenvolvendo-o e potenciando sinergias, na rede de cuidados de saúde que já explora. Reconheceu ainda que o GSM, sendo o proprietário do Centro Hospitalar de S. Francisco, lhe dava uma sólida e comprovada experiência na região de Leiria, no relacionamento com clínicos, enfermeiros, auxiliares de ação médica, para além de que nos últimos anos tem cons-

truído novas infraestruturas, investindo continuamente em tecnologia e criando emprego directo e indirecto, tendo sempre presente e como objectivo essencial, um extremo humanismo nos cuidados aos utentes. Complementarmente, a SCML e a Sanfil Medicina identificam-se com os valores de profissionalismo, seriedade e serviço ao próximo, estando confiantes que o HDMA amplificará a resposta de cuidados de saúde com integral respeito pelos valores da saúde e da vida. Assim, as partes acordaram que a partir do próximo dia 1 de Maio de 2022, a Sanfil Medicina passará a deter, pelo prazo de 10 anos, a sociedade HDMA, SA e a ser responsável pelo seu desenvolvimento. A SCML poderá assim dedicar-se em exclusivo às áreas assistenciais que já hoje desenvolve, fortalecendo-as e fazendo-as crescer, com a Sanfil Medicina a indicar estar também disponível para apoiar. Pedro Marcelino sublinhou que a assunção do HDMA mostra que a Sanfil Medicina, para além do crescimento tido em 2021 a caminho para uma implantação nacional, atribui a Leiria um papel fundamental na sua actividade e no seu posicionamento estratégico. Assumiu que no HDMA a Sanfil Medicina vai reforçar os serviços de saúde disponibilizados aos utentes, com a contratação de mais clínicos,

reforço das especialidades clínicas cirúrgicas e não cirúrgicas, alargamento de horários e investimento em equipamentos e tecnologia. Acrescentou, ainda, que o HDMA será uma unidade de exclusividade e referência com resposta diferenciada e especializada não só na saúde, como também no bem-estar físico e mental, focada naquilo que o utente considera mais relevante, para estar bem consigo e com os outros. A este respeito referenciou que o HDMA, e todas as unidades do GSM, terão condições especiais para os irmãos da SCML e seu agregado familiar, conforme protocolo a divulgar oportunamente. Anunciou que os serviços de atendimento médico permanente e de sinistralidade terão horário alargado, permitindo aos utentes ter consulta de clínica geral e familiar sem marcação prévia, serviço médico de ortopedia ou acesso à prestação de todo o tipo de cuidados de enfermagem. Terminou, prometendo ao presidente da Câmara, em nome do GSM, que Leiria será referência nacional nos cuidados de saúde, pois numa rede integrada de respostas entre o CHSF e o HDMA, em diálogo constante com o Hospital de S. André, quem viver, ou escolher viver na região de Leiria, estará seguro quando necessitar que cuidem de si, ou da sua família.


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CAE RECEBE ESPECTÁCULO HOJE E AMANHÃ

João Baião leva alegria à Figueira da Foz com “Monólogos da Vacina”

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Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz (CAE) apresenta, hoje (8) e sábado (9), pelas 21h30, no Grande Auditório, o espectáculo “Monólogos da Vacina”, com João Baião. Chama-se “Monólogos da Vacina” e é um espectáculo que estreou em Março, no Teatro Avenida, em Castelo Branco. Trata-se de uma comédia musical que pretende levar alegria aos espectadores. “É um espectáculo que eu pensei e que depois desafiei muitos amigos e colegas para o escreverem comigo. É importante vacinar-mo-nos, já percebemos isso ao longo da experiência e isto no fundo é mais uma vacina de boa disposição, uma injecção de alegria e de festa, porque estamos a precisar depois deste tempo de confinamento e deste momento actual que estamos a viver. Acho que as pessoas precisam de aligeirar um bocadinho a vida”, refere João Baião. O artista refere que é sempre “um privilégio voltar a pisar o

Sessões do espectáculo serão hoje, às 21h30 e amanhã, às 16h30 e 21h30

palco do Centro de Artes e Espectáculos. É uma sala maravilhosa para qualquer expressão artística, aliás tem sido esse o objectivo dessa grande infra-estrutura, tem recebido muitas vertentes artísticas”. Quanto à Figueira da Foz, sublinha que é uma cidade que gosta de visitar e revisitar, que sempre o recebeu “muito bem, tanto na parte humana, como na gastronómica”. João Baião frisa que se sente parte da família das pessoas e que esse “é o melhor prémio”. Sempre tentou “ser o mais na-

tural possível”. Gosta de estar no meio das pessoas e diz que “o trabalho do emissor só faz sentido se existir um receptor, pois tem que ser um trabalho colectivo”. No espectáculo “Monólogos da Vacina”, além de João Baião, vão estar em palco Cristina Oliveira, Susana Cacela, Mané Ribeiro, Telmo Miranda e oito bailarinos. O público da Figueira da Foz esgotou as duas salas para hoje e sábado às 21h30 e por isso será realizada uma sessão extra no amanhã, pelas 16h30.


19 Equipa arqueológica liderada pela UC faz descobertas no Curdistão iraquiano www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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ma equipa internacional liderada por investigadores da Universidade de Coimbra (UC) fez várias e “importantes descobertas” arqueológicas em Kani Shaie, no Curdistão iraquiano. A campanha arqueológica foi coordenada por André Tomé, Maria da Conceição Lopes e Steve Renette, do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património (CEAACP) da UC, e contou com a participação de investigadores de oito nacionalidades e de várias universidades, como Cambridge, Toronto e Carolina do Norte. Segundo a UC, a iniciativa, que “resultou em várias descobertas”, foi realizada no âmbito do projecto de investigação “KSAP – Projecto Arqueológico de Kani Shaie”, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). “Kani Shaie, às portas das montanhas, entre a planície e as altas montanhas conhecidas como Zagros, é um pequeno sítio que se encontra longe do coração da Mesopotâmia, mas plenamente integrado no contexto regional dos grandes desenvolvimentos tecnológicos e transformações societais que, num período entre o VI milénio a.C. e o final da primeira metade do III, desenham o futuro da humanidade”, lê-se numa nota da UC, acrescentando que na campanha de escavações “os objectivos centraram-se nos contextos do início do terceiro milénio”. A equipa de arqueólogos descobriu “parte de uma ocupação com arquitecturas unicelulares com acesso para espaços de trabalho exteriores equipados com pequenos fornos e outras estruturas de processamento de alimentos, bem como materiais pouco comuns para a época, tais como metal”, revelaram André Tomé e Maria da Conceição Lopes. “De uma fase ligeiramente mais antiga, ainda mais do início desse milénio em que a escrita e outros instrumentos burocráticos se generalizam, foi descoberta uma grande estrutura de armazenamento de cereais que terá sido destruída por um incêndio, cujas causas são, por ora, difíceis de aferir, e que pôs fim a esta ocupação”, relataram. Os cientistas da UC/CEAACP acrescentaram que nas escavações arqueológicas foram encontradas “várias impressões de selos cilíndricos, testemunhando práticas de selagem, de controlo de mercadorias e propriedade”. “Essas impressões, por norma associadas a contextos urbanos, das quais recolheram-se várias dezenas em Kani

Shaie, e os motivos revelados demonstram que, afinal, um pequeno sítio como este, de simples arquitecturas, encontrava-se no centro do mundo, com ligações às grandes cidades do Sul Mesopotâmico, incluindo a região de Susa no atual Irão, a vales longínquos nas regiões montanhosas dos Zagros, à Síria e à Anatólia”, explicaram. A referida centralidade foi também demonstrada em outros achados, como objectos em obsidiana ou pedra-pomes, “que só se podem encontrar em regiões a milhares de quilómetros de distância”. André Tomé e Maria da Conceição Lopes salientaram que a riqueza de materiais desencadeia um conjunto de questões: “Seria Kani Shaie um importante entreposto comercial, estação de muda entre várias regiões, uma espécie de caravanserai neste terceiro milénio, colocado já sobre os caminhos das várias rotas que um dia serão aglutinadas como ‘Rota da Seda’? E seria essa função já desempenhada ao longo do quarto milénio, do qual os achados de campanhas anteriores parecem representar um ponto de confluência de várias esferas culturais num momento tão importante para a história da humanidade?”. A equipa do KSAP formalizou um novo contrato de parceria com as autoridades curdas com vista ao prolongamento dos trabalhos por mais cinco anos.


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Antiga cerâmica LUFAPO de Coimbra quer atrair criadores de todo o mundo A

s instalações da antiga cerâmica LUFAPO, em Coimbra, são a base de um novo projecto desenvolvido pelo Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (CTCV), que quer atrair criadores mundiais, privilegiar a cocriação e desenvolver ideias de negócio. De acordo com informação do CTCV, o novo projecto, intitulado LUFAPO HUB, é inspirado em iniciativas internacionais e nacionais “de sucesso” e nas novas políticas económicas “que privilegiam a cocriação, a inovação inclusiva e o empreendedorismo, em consonância com o movimento New European Bauhaus”, promovido pela Comissão Europeia e que visa constituir novos espaços urbanos mais sustentáveis, ao nível arquitectónico e de novas tecnologias de construção. O novo projecto, que recupera a marca LUFAPO - sigla nascida após a II Guerra Mundial, no âmbito da reconversão da indústria cerâmica portuguesa e construída a partir das palavras Lusitânia (a companhia que, anos antes, tinha adquirido as instalações), Faianças e Porcelanas – pretende criar um “complexo criativo e empreendedor aproveitando o conhecimento existente e criando sinergias” entre as indústrias tradicionais, criativas e tecnológicas. Ana Carvalho, responsável pelo LUFAPO HUB, explica que está projectado para o edifício principal da antiga cerâmica - que continua a ser a sede do CTCV, cujas instalações laboratoriais e outras se mudaram, na última década, para o iParque, transferência que ficou concluída há dois anos considerado um marco daquele que foi o maior complexo industrial de Coimbra e que ocupa cerca de meio hectare. “A ideia é criar aqui um ‘hub’ [eixo], como agora se diz, que se interesse muito pelas indústrias criativas, essencialmente, mas também seja um centro de incubação de novas empresas. Já cá temos 23 empresas, algumas de base tecnológica, outras de serviços”, afirmou Ana Carvalho, adiantando que, excluindo o Instituto Pedro Nunes, essas empresas, na sua maioria ‘startups’, “não têm grande oferta em Coimbra” para se localizarem. “Coimbra, de acordo com um relatório de 2020, é o concelho do país com mais empresas, são quase cinco mil. E não têm muito sítio para se sediarem e exercerem as suas actividades e este edifício tem”, observou. Nas 23 empresas já alojadas no LUFAPO HUB, distribuídas entre o edifício principal e dois edifícios anexos, trabalham mais de 80 pessoas, maioritariamente jovens qualificados. “Para além dos espaços que temos disponíveis para arrendar, temos muitos espaços comuns. Temos um auditório para 120 pessoas, temos um refeitório enorme, cinco ou seis salas de reunião e de formação grandes. Não devem existir muitos espaços para as empresas com estas condições em Coimbra e até na região” reforçou. Para além de um espaço de ‘coworking’ com 15 postos de trabalho, já em funcionamento no terceiro piso do edifício principal, onde se localizava a antiga biblioteca, o LUFAPO HUB pretende ainda criar um ecossistema onde “as empresas ‘startups’ e as empresas maduras acabem por trabalhar em conjunto”, declarou. “Temos um projecto financiado pelo Centro 2020 de intra-empreendedorismo. Vamos trabalhar com as empresas maduras do setor cerâmico e com as ‘startups’ para desenvolver novas ideias de negócio, que, no fundo, sirvam ambas as partes. As empresas maduras estão muito preocupadas com o seu quotidiano, têm ideias de negócio, mas, muitas vezes, não têm tempo para as desenvolver. Por outro lado, as ‘startups’ têm uma energia grande, desenvolvem muitas ideias, crescem muito rápido, mas depois falta-lhes, às vezes, um bocadinho de maturidade e até de conhecimento do mercado e este projecto é para ambas”, acrescentou Ana Carvalho. Sendo o CTCV uma entidade ligada à investigação e desenvolvimento de novas tecnologias, (que também promove ensaios laboratoriais e faz consultoria a empresas cerâmicas), mas que, ao longo dos anos, “nunca se dedicou muito à questão da criatividade, à parte artística”, entendeu desenvolver projectos na vertente das indústrias criativas, pretendendo transformar-se num “local inspirador que concilie a arte com a inovação, a sustentabilidade e a inclusão”. “Já fizemos um protocolo com o Cearte [Centro de Formação Profissio-

nal para o Artesanato e Património], que é uma escola de ofícios, muito dedicada também à cerâmica. E estamos a montar um atelier de cocriação para ceramistas”, frisou Ana Carvalho. Instalado no primeiro piso do edifício principal, nos antigos laboratórios, o ateliê destina-se a criadores na área da cerâmica e possui “todos os utensílios, ferramentas, equipamentos e fornos necessários” à actividade da olaria. “Adicionalmente, vamos introduzir a componente tecnológica, com impressão de cerâmica em 3D [três dimensões], aquilo a que chamamos fabricação aditiva, conjuntamente com todo o ‘know-how’ que o CTCV tem, de novos materiais e economia circular, conjugado com os novos artistas que para aqui vêm”, disse a responsável do LUFAPO HUB, acrescentando que o novo ateliê, actualmente em obras, estará a funcionar no Verão. Com bastante espaço edificado da antiga cerâmica ainda disponível, outra das ideias para atrair “novos projectos inspiradores” para o LUFAPO HUB passa por criar uma residência criativa, em regime de ‘co-living’, na cobertura do edifício-sede, “que atraia nómadas digitais e criadores de todo o mundo, preferencialmente ligados ao setor cerâmico”. “Gostaríamos muito que as pessoas viessem para cá fazer estágios, temporadas, tendo aqui o ateliê para poder trabalhar, onde morar e todo este ecossistema de partilha”, argumentou Ana Carvalho. O LUFAPO HUB não esquece a perspetiva cultural e económica das cerâmicas de Coimbra e vai constituir um espaço dedicado a essa memória histórica, para lembrar que o concelho tinha “uma indústria cerâmica riquíssima, que era a mais importante do país e foi morrendo. Havia mais indústrias aqui do que no resto do país todo”, assinalou Ana Carvalho. Actualmente, a maioria das empresas cerâmicas, na ordem das centenas, localiza-se na região Centro, existindo desde pequenas olarias até grandes multinacionais do sector. O espaço recupera um espólio da antiga LUFAPO, “equipamentos de laboratório, antigos desenhos, uma série de coisas”, que estava “esquecido” nas “catacumbas” da Universidade de Coimbra - no âmbito de uma recolha efectuada, na década de 1970, pelo físico Mário Silva, nas instalações da fábrica então falida, para integrar as colecções do Museu Nacional da Ciência e da Técnica. Com a morte de Mário Silva em 1977, este património “enorme” não chegou a ser catalogado, e acabou “no escuro, fechado, durante 45 anos”, sustentou Ana Carvalho. Na semana passada, o espólio que está no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra foi alvo de uma visita de responsáveis do CTCV contactados para o efeito pelo director do Museu da Ciência - que agora pretendem reabilitá-lo.


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ACM obtém resultados de destaque em campeonatos territoriais e nacional

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Secção da Associação Cristã da Mocidade (ACM) de Coimbra participou em dois campeonatos territoriais e um nacional, obtendo resultados de destaque, fruto do trabalho de todos os ginastas, bailarinos e equipa técnica. As participações nos Campeonatos Territoriais de Base, Infantis e Veteranas de Ginástica Rítmica e Campeonato Territorial de Base de Ginástica Acrobática, promovidos pela AGDC, decorreram nos passados dias 2 e 3 de Abril. Na Ginástica Rítmica a ACM C atingiu nove pódios (1.º Infantis - Bola, Infantis ML) (2.º Infantis Bola e Conjuntos e Iniciadas ML e Corda, em Juvenis Bola e Corda e Seniores, Arco e Massas), tendo apurado 10 em 12 ginastas para o Campeonato Nacional. Também na Ginástica Acrobática, obteve-

-se o 1.º lugar na categoria Par Feminino (Sénior) conseguindo o apuramento para o Campeonato Nacional de Ginástica Acrobática. No âmbito do HIP-HOP, na participação na competição do All Dance Portugal, a ACM Coimbra foi des-

taque com a obtenção de três pódios e apuramento para a competição em Itália e Orlando, E.U.A., com um 2.º lugar de destaque na categoria HIP HOP e ainda o 2.º e 3.º em solo categoria adultos e jovens, respectivamente.


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CM Coimbra formaliza apoio a quatro instituições de solidariedade social D

urante a manhã de hoje, o presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, José Manuel Silva, formalizou quatro contratos-programa de desenvolvimento social que se consubstanciam num apoio financeiro de 58.106 euros, no âmbito do Regulamento Municipal para Atribuição de Apoios na Área Social (RMAAAS). Na mesma sessão em que foram formalizados os protocolos do Fundo Municipal de Emergência Social para 2022, foram também outorgados quatro contratos-programa de desenvolvimento social com outras tantas instituições, depois da aprovação na última reunião da Câmara, no dia 4 de Abril. Com um valor global de 58.106 euros, estes apoios, atribuídos no âmbito do RMAAAS, destinam-se a apoiar a execução de um Programa Operacional pelo Centro Social de Pais e Amigos da Escola (CASPAE) de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas (41.219,55 euros); o projecto “Apartamento Partilhado para População Sem-Abrigo” (9359,97 euros) da associação Integrar; as obras de beneficiação no salão do equipamento social onde funciona a creche e jardim de infância S. Miguel, uma resposta social do Centro de Assistência Paroquial de Santa Cruz (4293,98 euros); e a aquisição de um Sistema de Águas Quentes Sanitárias para a Associação Famílias Solidárias com a Deficiência (3234,03 euros). O CASPAE recebeu um apoio financeiro no valor de 41.219,55 euros para comparticipar a implementação do Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas (POAPMC) no concelho de Coimbra. Segundo a informação técnica, o apoio financeiro vai permitir que o CASPAE, em parceria com outras entidades que constituem o consórcio do POAPMC, “prossiga o apoio alimentar às cerca de 1.800 pessoas em situação de maior vulnerabilidade socioeconómica” e “promova a capacitação das pessoas beneficiárias do programa para a adequada gestão e selecção dos géneros alimentares e bens de primeira necessidade, prevenindo o desperdício alimentar e a optimização da gestão do orçamento familiar”. Já a associação Integrar recebeu um apoio financeiro municipal de 9359,97 euros, para comparticipar as obras de beneficiação e a aquisição de equipamento para o desenvolvimento do projecto “Apartamento Partilhado para População Sem-Abrigo”. O apoio solicitado pela associação prevê a “concretização de obras de beneficiação das instalações e aquisição de equipamento para o actual Apartamento Partilhado para pessoas em situação de sem abrigo, a funcionar na rua Manuel Silva Gaio (em Coimbra), com capacidade actual para

três pessoas; e a concretização de obras de beneficiação das instalações e aquisição de equipamento para o Apartamento Partilhado para pessoas em situação de sem abrigo, recentemente adquirido pela associação Integrar, em Assafarge, com capacidade para duas pessoas”, pode ler-se na informação técnica dos serviços municipais. Por sua vez, o Centro de Assistência Paroquial de Santa Cruz recebeu 4293,98 euros para permitir a substituição do chão do salão do equipamento social onde funciona a creche e jardim-de-infância S. Miguel. Este apoio “contribuirá para que a instituição continue a dinamizar actividades, tais como ginástica, música, entre outras, com as condições de segurança exigidas, junto das crianças que frequentam as respostas sociais”, pode ler-se na informação técnica dos serviços. Já a Associação Famílias Solidárias com a Deficiência recebeu 3234,03e euros, que permitirá apoiar a aquisição de um Sistema de Águas Quentes Sanitárias. Este apoio possibilitará que as pessoas com deficiência, que frequentam as respostas sociais dinamizadas pela associação, possam continuar a usufruir de um equipamento social com as condições de qualidade e apropriadas para as actividades desenvolvidas pela instituição. Na mesma sessão, foram também outorgados esta manhã os protocolos relativos à primeira tranche do Fundo Municipal de Emergência Social (FMES), no valor de 189 mil euros. Estiveram também presentes a vereadora da área social da CM Coimbra, Ana Cortez Vaz, os presidentes das Juntas de Freguesia do concelho e os representantes das instituições que integram as CSFS e que gerem localmente o FMES.


24 Conhece o Sistema Público de Apoio à Conciliação no Sobre-Endividamento? SEXTA-FEIRA, 8 DE ABRIL 2022

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Sistema Público de Apoio à Conciliação no Sobre- Endividamento – SISPACSE, é um mecanismo extrajudicial de apoio a pessoas singulares que residam em território nacional e se encontrem numa situação de atraso no pagamento ou de não cumprimento definitivo de pagar as suas obrigações, dívidas. É de adesão voluntária e o seu objectivo é evitar a insolvência dos devedores, bem como o recurso a via judicial dos credores. O sistema assenta na promoção de um acordo entre as partes, apoiados por um conciliador. A DECO é um dos conciliadores! Quais são as dívidas excluídas? Estão excluídas do SISPACSE as dívidas às Finanças ou à Segurança Social e os créditos que estejam abrangidos pelo Plano de Acção para o Risco de Incumprimento e pelo Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento. Também os devedores que já tenham pendente um processo de insolvência, um processo especial de revitalização ou um processo especial para acordo de pagamento não podem recorrer a este sistema. Quais são as funções do conciliador e como pode a DECO ajudar? O conciliador promove diligências, sessões informativas e de negociação, fomentando um espaço de negociação entre o devedor e o(s) credor(es), de forma a promover a obtenção de um acordo que satisfaça os interesses de todas as partes envolvidas. O conciliador deverá actuar de modo imparcial face a todos os intervenientes, sem deixar de propor as soluções que, de acordo com a in-

formação de que dispõe, julgue mais adequadas para a justa resolução do litígio. Contudo, a escolha do conciliador é sorteada entre os conciliadores inscritos na circunscrição territorial correspondente ao concelho indicado na morada do devedor. Desde 30 de Setembro de 2021 que este mecanismo está disponível para ser acionado pelos consumidores. Sendo que o consumidor, que pretenda recorrer ao mesmo, deverá preencher um formulário electrónico e submeter o mesmo, recorrendo ao sítio web do SISPACSE e clicando em aceder ao formulário para activar a intervenção do SISPACSE. Cabe alertar que este mecanismo não está isento de custos para o consumidor, uma vez que caso as partes avancem para a fase de negociações o consumidor terá de pagar uma taxa de 30 euros. DECO CENTRO Conte com o nosso apoio através do número de telefone 239 841 004, ou do endereço electrónico deco.centro@deco.pt. Siga-nos nas redes sociais Facebook, Twitter, Instagram, Linkedin, Youtube e no nosso site DECO.


25 Cuca Roseta é cabeça de cartaz na Feira de Artesanato e Gastronomia da Mealhada www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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Feira de Artesanato e Gastronomia – Mealhada 2022 realiza-se, entre 4 e 12 de Junho, no Jardim Municipal, regressando ao centro da Cidade. Durante nove dias, uma nova vida invade este núcleo central com os saberes de dezenas de artesãos, os sabores da região e a cultura das associações locais. O Cineteatro Messias vai à rua, com um palco que inclui cinema, teatro e música, tendo como cabeça de cartaz a fadista Cuca Roseta. O acesso ao certame é gratuito. A concepção da Feira de Artesanato e Gastronomia assenta em três conceitos chave: dar vida ao núcleo central da cidade, regressando, por isso, a este espaço; promover o artesanato, a gastronomia e a cultura locais; e levar à rua – ir ao encontro da população - serviços municipais, como o Cineteatro Messias, as políticas de Juventude ou a marca “As 4 maravilhas da Mesa da Mealhada. Água l Pão l Vinho l Leitão”. “Esta nossa opção tem muito que ver com toda a nossa política de espaço público. Entendemos o espaço público como uma local de vida, de encontro de pessoas, de partilha e de valorização do mesmo. Não queremos centros - seja da sede do Município, seja das aldeias e vilas - que sejam apenas de passagem de viaturas a caminho deste ou de outro local. Queremos que haja vida e pessoas”, sublinha António Jorge Franco, presidente da Câmara Municipal da Mealhada. Assim, de 4 a 12 de Junho, todo o Jardim será ocupado com as bancas dos artesãos e com os espaços de gastronomia, dinamizados por associações concelhias. O recinto terá três palcos, um dedicado às colectividades do Município, outro que será uma extensão da programação do Cineteatro Messias, e um terceiro palco, na área de juventude, com um programa de Dj a funcionar nas vésperas de fim-de-semana e feriados. O palco Cineteatro Messias assume o

papel de principal dinamizador cultural da feira. A cabeça de cartaz será a fadista “Cuca Roseta”, que actua no último dia, 12 de Junho. Cuca Roseta é autora de inúmeros sucessos como “Amor Ladrão”, “Balela” e, mais recentemente, do álbum “Meu”, Chiça Penico” ou “Roda da Saia”. O certame conta ainda com um espectáculo de António Calvário, dia 9 de Junho, com a sua grande “Mocidade” e, nos restantes dias, o palco é reservado a artistas e bandas mealhadenses, do fado ao pop, do rock ao rap, com nomes como Andy Scotch, Edna Costa, Eletrick Band, Francisco Saldanha, Miguel Silva, Odete, Oficina de Música, PAMA, Pedro Batalha, Sede Bandida e TILT. Há ainda uma noite de cinema ao ar livre e uma noite dedicada ao teatro satírico com as companhias do Município. O palco da área de gastronomia terá uma animação que vai desde o folclore ao samba, dos grupos corais às bandas filarmónicas ou grupos de dança. “O conceito que procurámos é o de mostrar a qualidade da cultura do nosso concelho. Temos, como no Cineteatro Messias, espectáculos com artistas de renome na-

cional, mas temos também os nossos artistas, de grande qualidade e talento que aqui se mostram e dão a conhecer”, sublinha Gil Ferreira, vereador da Cultura. O recinto conta ainda com uma área de diversões, que funcionará no espaço do novo parque de estacionamento paralelo à linha de caminhos de ferro e uma pequena zona de Street Food. Como já é usual, a Feira de Artesanato e Gastronomia conta com um programa de actividades paralelas, destacando-se a prova de atletismo “3 Milhas da Mealhada”, dia 10 de Junho, e o passeio de cicloturismo “Pelo Concelho em Duas Rodas”, dia 5 de Junho. “Todo o certame foi pensado de forma a criar fluxos, trazendo pessoas a diferentes horas, usufruindo dos vários espaços e de animação paralela, desde workshops a showcookings, ou ao espaço 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada que esperamos que funcione como a porta de entrada da feira. A mensagem que deixamos é que venham à feira, usufruam deste espaço de convívio”, salienta Hugo Silva, vereador da Juventude e Eventos Externos.


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VINAGRETAS MAIS VALIA ESTAR QUIETA...

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ma miss russa, vice-campeã de um concurso de beleza, de 43 anos de idade, ficou com o rosto desfigurado devido a procedimentos estéticos e não consegue mais fechar os olhos. De acordo com informações do Daily Mail e Daily Star, Yulia Tarasevich procurou uma clínica de renome para fazer um lifting facial, uma mini lipoaspiração, além de uma correcção de pálpebras – gastando no total três mil libras. No entanto, a russa garante que o objectivo era de corrigir algumas nuances causadas pelo envelhecimento. “Cheguei até eles com um rosto bonito e saudável. Mas infelizmente, perdi a minha saúde”, lamenta. A miss russa também descreve que perdeu o movimento de boa parte do rosto, além de não conseguir mais fechar os olhos. Após sofrer com as lesões das cirurgias plásticas, Yulia decidiu processar os dois médicos responsáveis pela negligência durante os processos. Entretanto, os cirurgiões alegam que o resultado inesperado ocorreu devido a um defeito genético raro da miss que era algo impossível de prever. Sendo assim, ambos negam a responsabilidade pela deformação facial.

VIAGEM SUSTENTÁVEL

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Air France realizou o primeiro voo de longa distância usando Sustainable Aviation Fuel (SAF) (combustível de aviação sustentável), cuja matéria-prima típica é o óleo de cozinha. A viagem, que durou cerca de sete horas, foi de Paris, em França, até Montreal, no Canadá. Segundo a companhia, o uso do combustível alternativo evitou a emissão de 20 toneladas de CO2. “Esse voo incorpora a ambição da indústria francesa de desenvolver uma liderança em descarbonização da aviação. É o resultado dos nossos esforços conjuntos para criar uma indústria de produção de SAF francesa economicamente viável para todos os participantes”, disse Ben Smith, CEO da Air France-KLM, antes de o avião descolar. O anúncio do voo vem ao mesmo tempo em que a França se prepara para aumentar o uso do combustível sustentável pelo sector de aviação.


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SEXTA-FEIRA, 8 DE ABRIL 2022

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ALGUÉM DISSE QUE... “Há fortes indícios de que vamos ter mais revelações de atrocidades” João Gomes Cravinho, ministro dos Negócios Estrangeiros, sobre a guerra na Ucrânia “Eu estarei cá mais quatro anos e seis meses” António Costa, primeiro-ministro, dirigido a Rui Rio “Governo desiste do acesso à saúde, mas país não desiste de salvar SNS” Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda “A Rússia está-se ‘nas tintas’ para que retiremos diplomatas” Paulo Portas, ex-dirigente do CDS, sobre retirar diplomatas de diversos países da Rússia “Boa altura, quando atingimos mais anos de democracia do que de ditadura” Daniel Oliveira, jornalista “A Região Centro é talvez a região com maior número de áreas naturais protegidas e classificadas, que pela sua riqueza e diversidade ocupam um lugar estratégico na oferta turística da região” Isabel Ferreira, secretária de Estado do Desenvolvimento Regional “Hoje é aquele dia em que os partidos não podem ter dúvidas ou tibiezas: ou suportam o Governo ou são oposição. As duas coisas não dá.” André Ventura, líder do CHEGA, sobre a aprovação do programa do Governo


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