“Campeão das Províncias” - 28/04/2022

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VESPERTINO

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS

EDIÇÃO DIGITAL 38 PÁGINAS

QUINTA-FEIRA, 28 DE ABRIL 2022 | N.º 508 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

NOVAS EMPRESAS NO IPARQUE - Grupo Vasco da Gama abre restaurante

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Ana Luísa Pereira e Cristiana Dias

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro


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Coimbra iParque acolhe empresa alemã e um restaurante do grupo Vasco da Gama O

Coimbra iParque celebrou, esta quinta-feira, as escrituras de venda de dois lotes de terreno, um para a instalação de uma empresa de capital maioritariamente alemão e outro para a construção de um restaurante pelo grupo Vasco da Gama, que possui também a Praxis. Por parte do iParque esteve o presidente do Conselho de Administração, Victor Baptista, e o vogal Rui Alírio, tendo ficado adiada a contratualização relativa a um terceiro lote, para uma empresa têxtil do Norte, por o comprador desejar introduzir cláusulas no contrato e necessitar de posterior análise. No lote 1 do iParque irá ser construído um restaurante, mais uma iniciativa do empresário conimbricense Arnaldo Baptista, com o edifício a poder ter uma área de 450 metros quadrados, mais cave. O espaço, de acordo com a administração deste parque de ciência e tecnologia, permite fazer uma área de restauração com qualidade e aprazível. A empresa que se irá instalar no lote 31A, já referente à 2.ª fase de expansão do iParque, é a HELUKABEL, sediada na Alemanha, especialista no fabrico e distribuição de cabos eléctricos e que tem uma extensa gama de produtos, apresentando também soluções de topo em sistemas de conectividade eléctrica para aplicações industriais e em infra-estruturas. Esta empresa tem instalações na Pedrulha, em Coimbra, e quer expandir a sua actividade em Portugal, podendo incluir a produção de produtos no novo edifício a construir no iParque. Recorde-se que o final de 2021 trouxe para este ano de 2022 excelentes perspectivas para o Coimbra iParque, em Antanhol, com a aprovação do financiamento comunitário de 1,7 milhões de euros para expansão e a celebração da escritura para instalação de uma nova empresa, antecedendo as duas que agora adquiriram terrenos e uma teeceira que o deverá fazer no próximo mês de Maio. Essa primeira empresa que irá construir instalações no iParque é a VentilAQUA, a qual

Victor Baptista e Rui Alírio, presidente e vogal do Conselho de Administração do iParque, têm razão para estarem satisfeitos com o impulso que conseguiram dar à instalação de mais empresas em Coimbra fica no lote 10 e já celebrou a escritura do terreno. Esta empresa, sediada em Coimbra, tem como objectivo projectar, construir, instalar, manter e prestar assistência a sistemas de tratamento de águas residuais industriais (ETARi) e domésticas (ETAR), contemplando igualmente sistemas de desinfecção para águas contaminadas hospitalares e similares e sistemas de tratamento para águas de consumo industriais e humano (ETA). Também o desporto O iparque, que irá ter um restaurante, como acima referido, arrendou também um lote para a actividade desportiva, ficando cada vez mais com serviços para as 800 pessoas que se estima que irão ali trabalhar até ao Verão deste ano, o que contribuirá também a entrada em funcionamento da Olympus. Recorde-se que, recentemente, foi inaugurada a ampliação das instalações do Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (CTCV) no Coimbra Inovação Parque (iParque), que traduz um investimento de um milhão de euros. O novo investimento,

financiado pelo programa Centro 2020, incrementa a actividade dirigida às áreas da indústria 4.0, robótica industrial, economia circular e eficiência energética. Contando com o apoio do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), ao abrigo de uma parceria entre as duas entidades, o CTCV aposta na ligação em rede a outros centros de saber, empresas e entidades diversas, numa óptica de “valorização do conhecimento e transferência de tecnologia”. Em fase final de construção estão a fábrica da Olympus e da TIS - Technological and Intelligent Systems, uma empresa de software para a indústria automóvel e aeronáutica, tendo recentemente entrado em funcionamento a nova unidade do grupo de saúde Sanfil, que integra serviços de telemedicina com recurso às mais recentes tecnologias. Estão ainda dois lotes vendidos à Medicine-one e à 3DLAB com uma área a construir de 9.852 m2. O Parque de Ciência e Tecnologia de Coimbra - iParque tem como principal accionista a Câmara Municipal de Coimbra (90,23%).


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(Continua na página 2) Lino Vinhal

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Conta com 36 anos de vida e tem agora pela frente um desafio inédito: a preparação de uma Ópera, de duas horas, para o dia 3 de Julho, ou seja, na véspera do Dia da Cidade de Coimbra. Além disso, conta abrir, em Setembro, o curso de Teatro que aguarda homologação do Governo. São duas metas destacadas pelo director do Conservatório de Música de Coimbra, António Devesa, em entrevista ao “Campeão”. PÁGINA 22

Fim-de-semana vai ser de sopas em Coimbra PÁGINA 6

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ANOS

É já no próximo sábado, último dia de Abril, que termina o prazo para a apresentação de candidaturas aos corpos sociais da Académica de Coimbra/OAF e até ao fecho desta edição ainda não era claro quem iria avançar, denotando dificuldades acrescidas em reorganizar e reerguer esta bandeira desportiva da cidade. A Briosa vive um dos piores tempos da sua história, ao cair pela primeira vez para o terceiro escalão do futebol, e nesta edição de aniversário o “Campeão” transmite a opinião de velhas glórias, dirigentes, sócios e adeptos que sentem a Académica e aqui expressam o que pensam. Textos de: Maló de Abreu, José Belo, Francisco Andrade, João Francisco Campos, Carlos Cidade, Lídia Pereira, João Silva, Luís Santarino, João Pinho e Hernâni Caniço. PÁGINAS 8 A 15

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“Campeão das Províncias” fez ontem 22 anos de publicação em Coimbra. Seguem-se os 70 e muitos anos em que se publicou em Aveiro, com início nos anos 50 do século XIX até 1924. Foi aí, em Aveiro, uma tribuna corajosa no tempo das lutas liberais, com José Estevão e outra gente da sua geração a reclamar para a província parte do todo que Lisboa, já então, chamava a si. Vêm desses tempos a gula do poder central e a forma injusta, errada e abusiva como o poder político centralizado e de menor qualidade se abocanha com os recursos do país, em prejuízo do todo nacional que a seus olhos apenas serve para pagar impostos e desempenhar funções de sobrevivência. Já ontem era assim, hoje continua e veremos até quando e até onde. O “Campeão” de hoje bebe das mesmas águas editoriais e respira do mesmo ar do “Campeão” de então. Mas sejamos humildes e sinceros: faltam-lhe, entre outras coisas, duas essenciais: não tem o dedo, o saber e talvez a coragem da gente desses tempos passados; e Coimbra e região não têm também, e cada vez menos, líderes

ATENÇÃO ACADÉMICA AINDA ÉS BRIOSA

ANA GARCIA

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In Campeão das Províncias de 28/04/2022

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PELA ACADÉMICA NÃO VAI NADA, NADA, NADA?

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EDITORIAL O DESENVOLVIMENTO VIVE DE RUPTURAS E NÃO DE ACOMODAÇÃO


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PUBLICAÇÃO DOS EXTRATOS DAS DELIBERAÇÕES AUTÁRQUICAS E DECISÕES DOS RESPETIVOS TITULARES COM EFICÁCIA EXTERNA (N.º 1 E 2 DO ARTIGO 56.º,DA LEI 75/2013, DE 12 DE SETEMBRO). A LEITURA DESTES EXTRATOS NÃO DISPENSA A CONSULTA DOS PROCESSOS RESPETIVOS.

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO DO EXECUTIVO MUNICIPAL DE 04 DE ABRIL DE 2022 FINANCEIRO Deliberação 301/2022 (Processo 20878) )+ )5( DŽ &QYJWF«§T FT 4W«FRJSYT S ~ 2TINǩHF«§T FTX )THZRJSYTX 5WJ[NXNTSFNX S ~ Tomado conhecimento do despacho do presidente, de 30/03/2022, que aprovou a Alteração ao Orçamento n.º 4 (MoINǩHF«§T FTX )THZRJSYTX 5WJ[NXNTSFNX S ~ ST [FQTW total de 305.000€ de reforços no Orçamento da Receita e de 1.174.531,83€ de reforços e 869.531,83€ de anulações no OrçamenYT IF )JXUJXF HTR T IJ[NIT JSVZFIWFRJSYT QJLFQ STX YJWRTX IF 3(5 IT 83( &5 IT 54(&1 J STX YJWRTX IT (FU±YZQT .; IF 3TWRF IJ (TSYWTQT .SYJWST JR [NLTW OZXYNǩHFSIT XJ UJQFX propostas dos serviços municipais, no cumprimento do n.º 9 IT FWYNLT ~ DŽ 2TINǩHF«¹JX 4W«FRJSYFNX IF 3TWRF IJ (TSYWTQT .SYJWST JR [NLTW Deliberação 302/2022 (Processo 17978) 5W­INT XNYT SF 7ZF ITX *XYJNWJNWTX S TX F DŽ &WYNLT RFYWNHNFQ S ~ IF :SN§T IFX +WJLZJXNFX IJ (TNRGWF DŽ 5WTUTXYF IJ NXJS«§T IT .2. FT FGWNLT IT FWYNLT ~ IT *XYFYZYT ITX 'JSJK±HNTX +NXHFNX Reconhecida a intervenção de reabilitação no prédio sito na 7ZF ITX *XYJNWJNWTX S TX F HTR T FWYNLT RFYWNHNFQ S ~ IF :SN§T IFX +WJLZJXNFX IJ (TNRGWF 8­ 3T[F 8FSYF (WZ_ &QRJINSF J 8§T 'FWYTQTRJZ HTSXYNYZ±IT UJQFX KWF«¹JX FZY·STRFX lj&NJ lj'NJ lj(NJ lj)NJ J lj*NJ IJXHWNYT SF n (TSXJW[FY·WNF IT 7JLNXYT 5WJINFQ IJ (TNRGWF XTG T S ~ J HTSXJVZJSYJRJSYJ FUWT[FIF F NXJS«§T IT .2. UJQT UJW±TIT IJ YW®X FSTX HTR NS±HNT JR J Y­WRNSZX JR HZRUWNITX VZJ KTWFR TX WJVZNXNYTX IT FWYNLT ~ IT *XYFYZYT ITX 'JSJK±HNTX +NXHFNX Deliberação 303/2022 (Processo 56942) 5JINIT IJ HFSHJQFRJSYT IJ LFWFSYNF GFSH¥WNF (TSYWFYT IJ UWJXYF«§T IJ 8JW[N«TX UFWF F JQFGTWF«§T IT 5QFST *XYWFY­LNHT J 5QFST IJ :WGFSN_F«§T IF (NIFIJ IJ (TNRGWF DŽ )JQTNYYJ (TSXZQYTWJX 8 & Aprovada a rescisão do contrato de prestação de serviços n.º IJ IJ OFSJNWT HJQJGWFIT JSYWJ F (¦RFWF 2ZSNHNUFQ IJ (TNRGWF J T (TSX·WHNT lj;FXHT IF (ZSMF *XYZITX J 5WTOJYTX 1NXGTF 8 &NJ J lj)JQTNYYJ 9TZHMJ 6ZFQNY^ +NWR 8JW[N«TX 5WTǩXXNTSFNX IJ &ZINYTWNF (TSXZQYTWNF 8 & NJ (TSX·WHNT ;FXHT IF (ZSMF )JQTNYYJ UFWF F *QFGTWF«§T ITX 5QFSTX *XYWFY­LNHT J IJ :WGFSN_F«§T IF (NIFIJ IJ (TNRGWFNJ UTW NSHZRUWNRJSYT UJQF lj;FXHT IF (ZSMF *XYZITX J 5WTOJYTX 1NXGTF 8 &NJ STX YJWRTX IT IJXUFHMT IT 8JSMTW 5WJXNIJSYJ IJ J]FWFIT ST documento interno n.º 54551, de 28/11/2019.

EQUIPAMENTO RURAL E URBANO Deliberação 304/2022 (Processo 14757) *RUWJNYFIF lj7JKZSHNTSFQN_F«§T IT 2JWHFIT ) 5JIWT ; DŽ 5*): +FXJ NJ &UWT[FITX TX YWFGFQMTX F RJSTX ST [FQTW IJ Ǖ X .;& STX YJWRTX J UFWF TX JKJNYTX IT FWYNLT ~ ((5 SF XZF WJF«§T atual e anular o respetivo compromisso e descabimentação; &UWT[FIF F n WJ[NX§T IJ UWJ«TX UWT[NX·WNF ST [FQTW Ǖ X .;& IJ[JSIT XJW IJIZ_NIFX FX NRUTWY¦SHNFX KFYZWFIFX SF WJ[NX§T IJ UWJ«TX UWT[NX·WNF S ~ ST [FQTW IJ Ǖ X .;& XJSIT T [FQTW Q±VZNIT F KFYZWFW IJ Ǖ X .;& &UWT[FIF F UWTWWTLF«§T LWFHNTXF IT UWF_T FY­ XJR INWJNYT F WJ[NX§T IJ UWJ«TX J XJR VZFNXVZJW TZYWTX JSHFWLTX UFWF T dono de obra; Tomado conhecimento do auto de receção pro[NX·WNF UFWHNFQ IJ J IT FZYT IJ WJHJ«§T UWT[NX·WNF IJ JQFGTWFITX STX YJWRTX ITX FWYNLTX ~ F ~ IT ((5 SF XZF WJIF«§T FYZFQ Deliberação 305/2022 (Processo 20097) -FXYF U¾GQNHF IJ FYWNGZN«§T IJ QTHFNX IJ [JSIF ST 2JWHFIT 2ZSNHNUFQ ) 5JIWT ; DŽ &YT 5¾GQNHT WJFQN_FIT ST INF IJ RFW«T IJ &UWT[FIFX FX FIOZINHF«¹JX UWTKJWNIFX IZWFSYJ T FYT U¾GQNHT IJ MFXYF U¾GQNHF IJ IJ RFW«T IJ HTS[JWYJSIT FX JR FIOZINHF«¹JX IJǩSNYN[FX STX YJWRTX IT UTSYT IT *INYFQ S ~ 69/2022.

ENERGIA Deliberação 306/2022 (Processo 589) ;TQYFQNF 5TWYZLFQ 8 & DŽ 5JINIT IJ QNHJSHNFRJSYT IF NSXYFQF«§T IJ ZRF HJSYWFQ KTYT[TQYFNHF DŽ :SN§T IFX +WJLZJXNFX IJ &SYZ_JIJ J ;NQ IJ 2FYTX &UWT[FIT WJHTSMJHJW STX YJWRTX IT FWYNLT ~ IT 7JLZQFRJSYT IT 5)2( VZJ F NSXYFQF«§T IJ ZRF HJSYWFQ XTQFW KTYT[TQYFNHF HTR UTY®SHNF NSXYFQFIF IJ P< J YJHSTQTLNF KTYT[TQYFNHF JR YJWWJSTX QTHFQN_FITX JR &SYZ_JIJ UW­INTX S ~ J S ~ IF :SN§T IFX KWJLZJXNFX IJ &SYZ_JIJ J ;NQ IJ 2FYTX 1THFQN_F«§T ~ LJ LJLJ 3 ~ LJ LJLJ 4 ST ¦RGNYT IF UWTIZ«§T YWFSXUTWYJ J YWFSXKTWRF«§T IJ JSJWLNF S§T FHFWWJYF UWJOZ±_TX NSFHJNY¥[JNX UFWF T TWIJSFRJSYT J IJXJS[TQ[NRJSYT QTHFQ IJ[JSIT XJW LFWFSYNIT T HZRUWNRJSYT IFX HTSIN«¹JX J]UWJXXFX ST FWYNLT ~ IT 7JLZQFRJSYT IT 5)2( J STX UTSYTX ;. J ;.. IF NSKTWRF«§T S ~ ),:3 YJSIT JR [NXYF FYJSZFW J[JSYZFNX JKJNYTX SJLFYN[TX STX ZXTX ITRNSFSYJX J SF VZFQNIFIJ FRGNJSYFQ UFNXFL±XYNHF J KZSHNTSFQ IFX ¥WJFX JS[TQ[JSYJX

TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Deliberação 307/2022 (Processo 20129) &JW·IWTRT 2ZSNHNUFQ 'NXXF^F 'FWWJYT 8TQNHNYF«§T UFWF FYN[NIFIJ *XHZYNXYF ST NSYJWNTW IT &JW·IWTRT IJ RFW«T 7FYNǩHFIT T IJXUFHMT IT 8JSMTW 5WJXNIJSYJ IJ VZJ FZYTWN_TZ ǎ & WJFQN_F«§T IT J[JSYT ST INF IJ RFW«T IJ UWJ[NXNvelmente entre as 09h30 e as 11h30, com consequente ocupa«§T IT JXUF«T ST NSYJWNTW IT &JW·IWTRT 5JQT &LWZUFRJSYT *XHZYNXYF &SYFSMTQ HJWHF IJ HWNFS«FX J FIZQYTX HTR ZYNQN_F«§T ITX <( IF FJWTLFWJ J UTSYT IJ QZ_ UFWF FUTNT ¤ UJ«F IJ YJFYWT 4 5WNSHNUJ_NSMT ǎ & NXJS«§T IT UFLFRJSYT IJ YF]FX ST [FQTW IJ Ǖ .;& STX YJWRTX IT UTSYT IT FWYNLT ~ IT 7JLZQFRJSYT ,JWFQ IJ 9F]FX J 5WJ«TX 2ZSNHNUFNX UTW XJ HTSXNIJWFW T J[JSYT JSVZFIWFIT SFX HTRUJY®SHNFX RZSNHNUFNX UWJ[NXYFX ST &SJ]T . IF 1JN S ~ IJ IJ XJYJRGWT VZJ JXYFGJQJHJ T WJLNRJ OZW±INHT IFX FZYFWVZNFX QTHFNX JR JXUJHNFQ T IJǩSNIT SF FQ±SJF Z IT FWYNLT ~

EDUCAÇÃO Deliberação 308/2022 (Processo 13135) 7JVZFQNǩHF«§T IF *XHTQF IT ~ (*' IJ &SYZ_JIJ DŽ 9WFGFQMTX HTRUQJRJSYFWJX J F RJSTX DŽ ~ FINHNTSFQ Tomado conhecimento do despacho do presidente, de VZJ FUWT[TZ TX YWFGFQMTX F RJSTX ST [FQTW IJ Ǖ X .;& NSHQZ±IT TZ XJOF Ǖ H .;& NSHQZ±IT STX YJWRTX IT FWYNLT ~ IT ((5 J F FSZQF«§T IT WJXUJYN[T HTRpromisso e cabimento; os trabalhos complementares no valor IJ Ǖ X .;& NSHQZ±IT TZ XJOF Ǖ H .;& NSHQZ±IT HTR ZR UWF_T IJ J]JHZ«§T IJ INFX VZJ HTR GFXJ STX KZSIFRJSYTX HTSXYFSYJX IT UTSYT NSKTWRF«§T IF )N[NX§T IJ *INK±HNTX J *VZNUFRJSYTX 2ZSNHNUFNX XZUWF NIJSYNǩHFIF S§T

NRUQNHF ZRF UWTWWTLF«§T IT UWF_T IF TGWF *S[NFIT ¤ +NXHFQN_F«§T UFWF F[FQNF«§T IT UWTOJYT

PATRIMÓNIO, CULTURA E CIÊNCIA Deliberação 314/2022 (Processo 16898) 5WTUTXYF IJ HTSHJXX§T IJ FUTNT ǩSFSHJNWT RZSNHNUFQ ¤ &XXTHNF«§T (ZQYZWFQ .Q 8TWUFXXT @+JXYF IT (NSJRF .YFQNFST J]YJSX§T IJ (TNRGWF J FGWNQ 9&,;B (TSHJINIT FT FGWNLT T INXUTXYT SFX FQ±SJFX T J Z IT S ~ IT &WYNLT ~ IT &SJ]T . IF 1JN S ~ IJ IJ XJYJRGWT ZR FUTNT ǩSFSHJNWT RZSNHNUFQ ¤ &XXTHNF«§T (ZQYZWFQ .Q 8TWUFXXT ST RTSYFSYJ IJ Ǖ RNQ IZ_JSYTX J HNSVZJSYF JZWTX IJ RTIT F ITYFW F JSYNIFIJ IFX HTSIN«¹JX NSJWJSYJX ¤ TWLFSN_F«§T IJ RFNX ZRF J]YJSX§T JR (TNRGWF IF +JXYF IT (NSJRF .YFQNFST STX INFX J IJ FGWNQ IJ ST 9JFYWT &HFI­RNHT IJ ,NQ ;NHJSYJ RJINFSYJ F HJQJGWF«§T IJ ZR 5WTYTHTQT IJ &UTNT +NSFSHJNWT 2ZSNHNUFQ JSYWJ T 2ZSNH±UNT IJ (TNRGWF J F &XXTHNF«§T (ZQYZWFQ .Q 8TWUFXXT )NXUTSNGNQN_FIT ZR HNWHZNYT IJ 2:5. HFWYF_JX JSYWJ IJ RFW«T J IJ FGWNQ assim como os canais web institucionais da CMC (site e redes XTHNFNX UFWF FUTNT ¤ IN[ZQLF«§T IF +JXYF IT (NSJRF .YFQNFST em Coimbra. Deliberação 315/2022 (Processo 18881) 2ZXJZ 2ZSNHNUFQ IJ (TNRGWF a )TF«§T IJ TGWF IT FWYNXYF UQ¥XYNHT &SY·SNT 2JQT &HJNYJ FT FGWNLT IF FQ±SJF O IT S ~ IT FWYNLT ~ IT &SJ]T . IF 1JN S ~ IJ IJ XJYJRGWT F ITF«§T IF TGWF IJ FWYJ XJR Y±YZQT HTQFLJR XTGWJ UFUJQ ] HR ST [FQTW IJ Ǖ IF FZYTWNF IT FWYNXYF UQ¥XYNHT &SY·SNT 2JQT HTSHJGNIF XJLZSIT F YJR¥YNHF lj/¾QNT T JVZNQNGWNXYF IJXTGJINJSYJNJ UFWF NSYJLWFW T 5FYWNR·SNT &WY±XYNHT IT 2ZSNH±UNT IJ (TNRGWF Deliberação 316/2022 (Processo 20122) ,WZUT *YSTLW¥ǩHT IF 7JLN§T IJ (TNRGWF DŽ 7JFQN_F«§T IJ J[JSYTX JR DŽ &UTNT 2ZSNHNUFQ .XJSYFIT T ,WZUT *YSTLW¥ǩHT IF 7JLN§T IJ (TNRGWF IT UFLFRJSYT IJ YF]FX ST [FQTW IJ Ǖ FT FGWNLT IT FWYNLT ~ S ~ FQ±SJF Z IT &SJ]T . IF 1JN S ~ IJ IJ XJYJRGWT FQYJWFIF HTSOZLFIT HTR FWYNLT ~ S ~ IT 7JLZQFRJSYT ,JWFQ IJ 9F]FX J 5WJ«TX 2ZSNHNUFNX HTSXNIJWFSIT KZSIFRJSYFIT T relevante e manifesto interesse municipal, conforme parecer IF )N[NX§T IJ (ZQYZWF J 5WTRT«§T 9ZW±XYNHF

TEMPOS LIVRES E DESPORTO Deliberação 317/2022 (Processo 19782) 9JHYMNSP 1IF DŽ 7JFQN_F«§T IJ <TWPXMTUX IJ 5WTLWFRF«§T J 7TG·YNHF ST 5FWVZJ ;JWIJ IT 2TSIJLT &UWT[FIT FUTNFW FT FGWNLT IT FWYNLT ~ S ~ FQ±SJF Z IT &SJ]T . IF 1JN S ~ IJ IJ XJYJRGWT FQYJWFIF HTSOZLFIT HTR FWYNLT ~ S ~ IT 7JLZQFRJSYT ,JWFQ IJ 9F]FX J 5WJ«TX 2ZSNHNUFNX F XTHNJIFIJ lj9JHYMNSP 1IF NJ SF WJFQN_F«§T IJ <TWPXMTUX IJ 5WTLWFRF«§T J 7TG·YNHF ST 5FWVZJ ;JWIJ IT 2TSIJLT ST UJW±TIT IJ F IJ FGWNQ IJ INXUTSNGNQN_FSIT JSJWLNF JQ­YWNHF J HTSHJIJSIT F NXJS«§T IT UFLFRJSYT IJ YF]FX ST RTSYFSYJ YTYFQ IJ Ǖ HTSXNIJWFSIT T WJQJ[FSYJ NSYJWJXXJ UFWF F HTRZSNIFIJ JIZHFYN[F IF WJFQN_F«§T IT J[JSYT ZRF [J_ VZJ UWTUTWHNTSF FUWJSIN_FLJSX IJ HTSHJNYTX G¥XNHTX SFX ¥WJFX IF JSLJSMFWNF NSKTWR¥YNHF FYWF[­X IF WJFQN_F«§T IJ J]UJWN®SHNFX J HTSYFHYT HTR RFYJWNFNX JXUJH±ǩHTX

AÇÃO SOCIAL Deliberação 309/2022 (Processo 18756) 72&&&8 DŽ (JSYWT IJ &XXNXY®SHNF 5FWTVZNFQ IJ 8FSYF (WZ_ DŽ 5WTUTXYF IJ FUTNT ǩSFSHJNWT &YWNGZ±IT IJ FHTWIT HTR F FQ±SJF T IT S ~ IT &WYNLT ~ IT &SJ]T . IF 1JN S ~ IJ IJ XJYJRGWT ZR FUTNT ǩSFSHJNWT ST [FQTW IJ Ǖ FT (JSYWT IJ &XXNXY®SHNF 5FWTVZNFQ IJ 8FSYF (WZ_ UFWF HTRUFWYNHNUFW F XZGXYNYZN«§T IT HM§T IT XFQ§T IT JVZNUFRJSYT XTHNFQ TSIJ KZSHNTSF F (WJHMJ J /FWINR IJ .SK¦SHNF 8 2NLZJQ FYWF[­X IF HJQJGWF«§T IJ ZR (TSYWFYT 5WTLWFRF IJ )JXJS[TQ[NRJSYT 8THNFQ ST ¦RGNYT IT 72&&&8 F HJQJGWFW JSYWJ T 2ZSNH±UNT IJ (TNRGWF J T (JSYWT IJ &XXNXY®SHNF 5FWTVZNFQ IJ 8FSYF (WZ_ Deliberação 310/2022 (Processo 61046) &XXTHNF«§T .SYJLWFW DŽ 5WTUTXYF IJ FUTNT ǩSFSHJNWT UFWF IJXJS[TQ[NRJSYT IT UWTOJYT lj&UFWYFRJSYT 5FWYNQMFIT UFWF F 5TUZQF«§T 8JR &GWNLTNJ &YWNGZ±IT IJ FHTWIT HTR FX FQ±SJFX T J Z IT S ~ IT FWYNLT ~ IT &SJ]T . IF 1JN S ~ IJ IJ XJYJRGWT ZR FUTNT ǩSFSHJNWT ST [FQTW IJ Ǖ ¤ &XXTHNF«§T .SYJLWFW UFWF HTRUFWYNHNUFW TGWFX IJ GJSJǩHNF«§T J FVZNXN«§T IJ JVZNUFRJSYT UFWF T IJXJS[TQ[NRJSYT IT UWTOJYT lj&UFWYFRJSYT 5FWYNQMFIT UFWF 5TUZQF«§T 8JR &GWNLTNJ FYWF[­X IF HJQJGWF«§T IJ ZR (TSYWFYT 5WTLWFRF IJ )JXJS[TQ[NRJSYT 8THNFQ JSYWJ T 2ZSNH±UNT IJ (TNRGWF J F &XXTHNF«§T .SYJLWFW Deliberação 311/2022 (Processo 58991) (JSYWT 8THNFQ IJ 5FNX J &RNLTX IF *XHTQF (&85&* a 5WTUTXYF IJ FUTNT ǩSFSHJNWT DŽ *]JHZ«§T IT 5WTLWFRF 4UJWFHNTSFQ IJ &UTNT ¤X 5JXXTFX 2FNX (FWJSHNFIFX 54&52( ST (TSHJQMT IJ (TNRGWF &YWNGZ±IT IJ FHTWIT HTR F FQ±SJF Z IT S ~ IT FWYNLT ~ IT &SJ]T . IF 1JN S ~ IJ IJ XJYJRGWT ZR FUTNT ǩSFSHJNWT ST [FQTW IJ Ǖ FT (&85&* UFWF HTRUFWYNHNUFW F NRUQJRJSYF«§T IT 54&52( ST HTSHJQMT IJ (TNRGWF FYWF[­X IF HJQJGWF«§T IJ ZR HTSYWFYT UWTLWFRF IJ IJXJS[TQ[NRJSYT XTHNFQ JSYWJ T 2ZSNH±UNT IJ (TNRGWF J T (&85&* Deliberação 312/2022 (Processo 14760) (TSHZWXT 5¾GQNHT .SYJWSFHNTSFQ DŽ &VZNXN«§T IJ XJW[N«TX IJ JVZNUFX RZQYNINXHNUQNSFWJX IJ NSYJW[JS«§T RZQYNS±[JQ ST ¦RGNYT IF HFSINIFYZWF IJ HTRGFYJ FT NSXZHJXXT JXHTQFW IT 2ZSNH±UNT IJ (TNRGWF 5WTUTXYF IJ FGJWYZWF IJ UWTHJdimento 9TRFIT HTSMJHNRJSYT IT IJXUFHMT IT UWJXNIJSYJ IF (¦RFWF Municipal, proferido no dia 29/03/2022, que aprovou contratar J FZYTWN_FW F WJXUJYN[F IJXUJXF WJXUJNYFSYJ ¤ FVZNXN«§T IJ XJW[N«TX IJ JVZNUFX RZQYNINXHNUQNSFWJX IJ NSYJW[JS«§T RZQYNS±[JQ STX YJWRTX IT INXUTXYT ST S ~ IT FWYNLT ~ IT ((5 HTR TX fundamentos invocados na informação acima referenciada; WJFQN_FW ZR HTSHZWXT U¾GQNHT FT FGWNLT IT FWYNLT ~ S ~ FQ±SJF F IT ((5 FYWF[­X IF UQFYFKTWRF JQJYW·SNHF ;TWYFQSJ]Y FUWT[FW FX UJ«FX IT UWTHJINRJSYT IJ FHTWIT HTR T FWYNLT ~ IT ((5 HFIJWST IJ JSHFWLTX FWYNLT ~ IT ((5 J UWTLWFRF IJ HTSHZWXT FWYNLT ~ IT ((5 HTSXYNYZNW T O¾WN IT UWTHJINRJSYT IJQJLFW ST O¾WN IT UWTHJINRJSYT F HTRUJY®SHNF UFWF F UWJXYF«§T IJ JXHQFWJHNRJSYTX STX YJWRTX ITX FWYNLTX ~ S ~ FQ±SJF F J J ~ S ~ IT ((5 IJQJLFW FT FGWNLT IT INXUTXYT ST S ~ IT FWYNLT ~ IT ((5 HTR UTXXNGNQNIFIJ IJ XZGIJQJLF«§T ST HMJKJ IF )N[NX§T IJ (TRUWFX J 1TL±XYNHF 5JIWT 2TSYJNWT F HTRUJY®SHNF UFWF UWTHJIJW ¤X STYNǩHF«¹JX UWJ[NXYFX ST ((5 STRJFIFRJSYJ FX UWJ[NXYFX STX FWYNLTX ~ STYNǩHF«§T IF FIOZINHF«§T ~ STYNǩHF«§T IF FUWJXJSYF«§T ITX ITHZRJSYTX IJ MFGNQNYF«§T J ~ STYNǩHF«§T IF RNSZYF IT HTSYWFYT FZYTWN_FW F IJXUJXF J T UFLFRJSYT HTR F UZGQNHF«§T IT FS¾SHNT ST )N¥WNT IF 7JU¾GQNHF ST [FQTW JXYNRFIT IJ Ǖ STRJFW HTRT LJXYTW IT HTSYWFYT F HJQJGWFW SF XJVZ®SHNF IT UWJXJSYJ UWTHJINRJSYT STX YJWRTX IT FWYNLT ~ & IT ((5 9NFLT 2TWFNX Y­HSNHT XZUJWNTW IF )N[NX§T IJ *IZHF«§T Deliberação 313/2022 (Processo 16164) 72&&&8 DŽ &XXTHNF«§T +FR±QNFX 8TQNI¥WNFX HTR F )JǩHN®SHNF &YWNGZ±IT IJ FHTWIT HTR F FQ±SJF T IT S ~ IT &WYNLT ~ IT &SJ]T . IF 1JN S ~ IJ IJ XJYJRGWT ZR FUTNT ǩSFSHJNWT ST [FQTW IJ Ǖ ¤ &XXTHNF«§T +FR±QNFX 8TQNI¥WNFX HTR

F )JǩHN®SHNF UFWF HTRUFWYNHNUFW F FVZNXN«§T IJ ZR 8NXYJRF IJ LZFX 6ZJSYJX 8FSNY¥WNFX FYWF[­X IF HJQJGWF«§T IJ ZR (TSYWFYT 5WTLWFRF IJ )JXJS[TQ[NRJSYT 8THNFQ ST ¦RGNYT IT 72&&&8 JSYWJ T 2ZSNH±UNT IJ (TNRGWF J F &XXTHNF«§T +FR±QNFX 8TQNI¥WNFX HTR F )JǩHN®SHNF

HABITAÇÃO Deliberação 318/2022 (Processo 20051) *RUWJNYFIF 7JFGNQNYF«§T IJ -FGNYF«¹JX 2ZSNHNUFNX STX 'FNWWTX IF 7TXF J .SLTYJ DŽ ~ )NWJNYT 7FYNǩHFIT T IJXUFHMT IT UWJXNIJSYJ IJ VZJ FUWT[TZ FT FGWNLT IT INXUTXYT ST S ~ IT FWYNLT ~ IT &SJ]T . ¤ 1JN S ~ IJ IJ XJYJRGWT T XJLZNSYJ ǎ A não aceitação das listas de erros e omissões; ǎ & FHJNYF«§T ITX JXHQFWJHNRJSYTX UWJXYFITX UJQT /¾WN IT VZFQ WJXZQYF ZR FHW­XHNRT IJ HZXYT IJ Ǖ TZ XJOF ZR FHW­Xcimo de 0,73%, sem alteração do preço base; ǎ 6ZJ S§T MFOF QZLFW F VZFQVZJW UWTWWTLF«§T IT UWF_T IJ JSYWJLF IFX UWTUTXYFX UTW [NF ITX FYZFNX JXHQFWJHNRJSYTX ǎ 3TX YJWRTX IT S ~ IT FWYNLT ~ IT ((5 TX JXHQFWJHNRJSYTX VZJ HTSXYFR IF FYF IT /¾WN IT 5WTHJINRJSYT XJW§T INXUTSNGNQN_FITX F YTITX TX NSYJWJXXFITX SF UQFYFKTWRF IJ HTSYWFYF«§T U¾GQNHF ;TWYFQ Deliberação 319/2022 (Processo 15689) *RUWJNYFIF IJ 7JFGNQNYF«§T *SJWL­YNHF ST 'FNWWT IF 7TXF 1TYJ F *ǩHN®SHNF *SJWL­YNHF DŽ (FSINIFYZWF ST ¦RGNYT IT &[NXT S ~ (JSYWT Aprovados os trabalhos complementares no valor de 371.431,10€ X .;& WJQFYN[TX F YWFGFQMTX F J]JHZYFW IJ FHTWIT HTR TX UWJ«TX UWFYNHFITX ¤ IFYF FUWT[FIF F UWTWWTLF«§T IT UWF_T IJ J]JHZ«§T IF TGWF UTW ZR UJW±TIT IJ INFX UTW KTWRF F UJWRNYNW T SJHJXX¥WNT YJRUT UFWF FVZNXN«§T J J]JHZ«§T ITX YWFGFQMTX &UWT[FIF F RNSZYF IT HTSYWFYT FSJ]FIF FT UWTHJXXT IJ JRUWJNYFIF JR XNRZQY¦SJT HTR F FIOZINHF«§T STX YJWRTX IT FWYNLT ~ IT ((5 Deliberação 320/2022 (Processo 15668) *RUWJNYFIF IJ lj7JFGNQNYF«§T IJ -FGNYF«¹JX ST 'FNWWT IF +TSYJ IT (FXYFSMJNWTNJ DŽ (TSHZWXT 5¾GQNHT &IOZINHFIF STX YJWRTX ITX S TX J IT FWYNLT ~ IT ((5 F JRUWJNYFIF FT HTSHTWWJSYJ 2 0&.748 DŽ *3,*3-&7.& * (43897: 4 1)& HTR T [FQTW IJ Ǖ RFNX .;& J ZR UWF_T IJ J]JHZ«§T IJ INFX XZGIN[NINIT JR KFXJX HFIF ZRF HTR ZRF IZWF«§T R¥]NRF IJ INFX *R HFIF KFXJ IJ TGWF WJFGNQNYFR XJ MFGNYF«¹JX XJSIT VZJ XJW§T JSYWJLZJX UWTSYFX F MFGNYFW FTX INFX J FX WJXYFSYJX FTX INFX KF_JSIT F transição entre fases de obra sem interrupção dos trabalhos; &UWT[FIF F RNSZYF IT HTSYWFYT STX YJWRTX IT FWYNLT ~ IT (·INLT ITX (TSYWFYTX 5¾GQNHTX ((5 )JXNLSFIT HTRT LJXYTW IT HTSYWFYT VZJ YJW¥ F KZS«§T IJ FHTRUFSMFW UJWRFSJSYJRJSYJ F J]JHZ«§T IJXYJ STX YJWRTX IT FWYNLT ~ & IT ((5 T *SL ~ 1NST 'JWSFWIJX Y­HSNHT XZUJWNTW FKJYT ¤ )5- 3TRJFIF HTRT WJUWJXJSYFSYJ IF (¦RFWF 2ZSNHNUFQ IJ (TNRGWF SF HTSXNLSF«§T F *SL n 7TXF 2FWNF 8FSYTX INWJYTWF IT )**2 3TRJFIT HTRT INWJYTW IJ ǩXHFQN_F«§T 1NST 'JWSFWIJX J 2FWYF 2FWYNSX HTRT XJZ XZGXYNYZYT STX YJWRTX IT FWYNLT ~ IT ((5 3TRJFIF HTRT HTTWIJSFITWF IJ XJLZWFS«F &ZWTWF 9JN]JNWF

AMBIENTE E SANEAMENTO BÁSICO Deliberação 321/2022 (Processo 19067) (FRUFSMF IJ FIT«§T IJ FSNRFNX 45*3 )&> )TRNSH§T DŽ (FRUFSMF IJ FGJWYZWF IT (FSNQ 2ZSNHNUFQ SZR ITRNSLT UTW R®X 7FYNǩHFIT T IJXUFHMT IT 8JSMTW 5WJXNIJSYJ IJ VZJ FUWT[TZ FGWNLT IT S ~ IT FWYNLT ~ IT &SJ]T . IF 1JN S ~ IJ IJ XJYJRGWT F NXJS«§T IJ YF]FX WJQFYN[FX ¤X FIT«¹JX IT INF ST ¦RGNYT IF HFRUFSMF IJ FGJWYZWF IT (FSNQ 2ZSNHNUFQ SZR ITRNSLT UTW R®X 45*3 )&> )TRNSH§T &UWT[FIF F NXJS«§T IJ UFLFRJSYT IF YF]F HTSXYFSYJ ST FWYNLT ~ IT 7JLZQFRJSYT S ~ UFWF YTITX TX FITYFSYJX IJ FSNRFNX SJXYJX J[JSYTX STX ITRNSLTX XZGXJVZJSYJX WJQFYN[F FTX HZNIFITX R­INHTX UWJXYFITX FTX FSNRFNX INXUTS±[JNX UFWF FIT«§T DŽ [FHNSF«§T IJXUFWFXNYF«§T NIJSYNǩHF«§T JQJYW·SNHF JXYJWNQN_F«§T JRNXX§T IJ GTQJYNR XFSNY¥WNT J WJLNXYT ST 8NXYJRF IJ .SKTWRF«§T IJ &SNRFNX IJ (TRUFSMNF STX [FQTWJX IJ Ǖ UFWF H§JX FITYFITX J Ǖ UFWF LFYTX FHWJXHNIT IJ .;& F FT FGWNLT IT S ~ IT FWYNLT ~ IT RJXRT 7JLZQFRJSYT KFHJ ¤ LWF[J XTGWJQTYF«§T IT (FSNQ 2ZSNHNUFQ

PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO Deliberação 322/2022 (Processo 20044) (FRNSMT 5JITSFQ IJ 8FSYF (QFWF DŽ (FQ«FIF IJ 8FSYF .XFGJQ 9WT«T DŽ 5WTOJYT UFWF ST[T UWTHJINRJSYT HTSHZWXFQ &UWT[FIT T UWTOJYT IJ J]JHZ«§T UFWF TX YWFGFQMTX JR KFQYF IF JRUWJNYFIF lj(FRNSMT 5JITSFQ IJ 8FSYF (QFWF DŽ (FQ«FIF IJ 8FSYF .XFGJQ DŽ 9WT«T NJ J T XJVZJSYJ IJXJS[TQ[NRJSYT IT UWTHJINRJSYT UFWF FGJWYZWF IJ HTSHZWXT U¾GQNHT Deliberação 323/2022 (Processo 20461) &UTNT ǩSFSHJNWT NSHJSYN[T ¤ &XXTHNF«§T UFWF T )JXJS[TQ[NRJSYT IJ &YN[NIFIJX IJ .SHZGF«§T IJ .IJNFX J *RUWJXFX DŽ .53 NSHZGFITWF UFWF T FST &UWT[FIT FT FGWNLT IF FQ±SJF Z IT FWYNLT ~ IT &SJ]T . IF 1JN S ~ IJ IJ XJYJRGWT T FUTNT ǩSFSHJNWT NSHJSYN[T ST RTSYFSYJ IJ Ǖ ¤ &XXTHNF«§T UFWF T )JXJS[TQ[NRJSYT IJ &YN[NIFIJX IJ .SHZGF«§T IJ .IJNFX J *RUWJXFX .53 NSHZGFITWF J F 2NSZYF IT 5WTYTHTQT IJ (TQFGTWF«§T Deliberação 324/2022 (Processo 18407) (TSHJWYF«§T IJ ZR VZFIWT IJ UTQ±YNHFX U¾GQNHFX HTR F 7JLN§T IJ 1JNWNF 9TRFIT HTSMJHNRJSYT IT ITHZRJSYT ǩSFQ HTSXJSXZFQN_FIT IF HTSHJWYF«§T IJ ZR VZFIWT IJ UTQ±YNHFX U¾GQNHFX JSYWJ F (.2 7JLN§T IJ (TNRGWF J F (.2 7JLN§T IJ 1JNWNF Deliberação 325/2022 (Processo 20431) *RUWJNYFIF lj5*): DŽ (FRNSMTX 5JITSFNX IJ (WZ_ IJ (JQFX DŽ 'FN]F &WWJLF«F J 1TNTX 1TYJ 7ZF ,JSJWFQ -ZRGJWYT )JQLFIT J &WWJLF«FNJ &UWT[FIF F UWTWWTLF«§T IT UWF_T IJ J]JHZ«§T IF TGWF lj5*): DŽ (FRNSMTX 5JITSFNX IJ (WZ_ IJ (JQFX DŽ 'FN]F &WWJLF«F J 1TNTX 1TYJ DŽ 7ZF ,JSJWFQ -ZRGJWYT )JQLFIT J &WWJLF«FNJ UTW ZR UJW±TIT IJ INFX IJ FY­ IJ KTWRF F UJWRNYNW F ǩSFQN_F«§T ITX YWFGFQMTX

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E URBANISMO Deliberação 326/2022 (Processo 642) +ZSIT IJ .S[JXYNRJSYT .RTGNQN¥WNT +JHMFIT DŽ *ZWTKZSIT DŽ 1NHJSHNFRJSYT IJ FQYJWF«§T IT FQ[FW¥ IJ QTYJFRJSYT S ~ DŽ 6ZNSYF IF 5TWYJQF DŽ 8FSYT &SY·SNT ITX 4QN[FNX DŽ 7JLY ~ S ~ Aprovado o pedido de alteração à licença do loteamento tituQFIT UJQT FQ[FW¥ S ~ FT FGWNLT IF FQ±SJF G IT S ~ IT FWYNLT ~ J IT FWYNLT ~ IT 7/:* STX YJWRTX J HTR TX KZSIFRJSYTX IF NSKTWRF«§T IF ),:3 Deliberação 327/2022 (Processo 813) ,WFHNSIF )NFX 'JWSFWIJX DŽ 1NHJSHNFRJSYT QJLFQN_F«§T DŽ 6ZNSYF IT 2JQT (TXJQMFX DŽ :SN§T IJ +WJLZJXNFX IJ *NWFX J 8§T 5FZQT IJ +WFIJX DŽ 7JLY ~ S ~ &HJNYJ VZJ SF UWJXJSYJ TUJWF«§T ZWGFS±XYNHF XJOF INXUJSXFIF F NRUQFSYF«§T IJ ZR QZLFW IJ JXYFHNTSFRJSYT U¾GQNHT FT FGWNLT IT UWJ[NXYT SF FQ±SJF G IT S ~ IT FWYNLT ~ IT 7JLZQF-

In Campeão das Províncias de 28/04/2022

RJSYT IT 5)2( HTSKTWRJ NSKTWRF«§T IF )299 S ~ IJ VZJ XJ YWFSXHWJ[J lj+FHJ ¤X HTSINHNTSFSYJX QTHFNX F NRUQFSYF«§T IJ JXYFHNTSFRJSYT U¾GQNHT S§T ­ [N¥[JQ UTW S§T XJ TGYJW ZRF XTQZ«§T KZSHNTSFQ FIJVZFIF IJ[NIT ¤X HFWFYJW±Xticas do terreno. Assim, pode-se dispensar a implementação ITX QZLFWJX IJ JXYFHNTSFRJSYT HTSKTWRJ UWJ[NXYT SF FQ±SJF G IT S ~ IT FWYNLT ~ IT 7JLZQFRJSYT IT 5)2NJ Deliberação 328/2022 (Processo 646) (­XFW ,FRJNWT IF 8NQ[F DŽ 5JINIT IJ QNHJSHNFRJSYT IJ FQYJWF«§T IT FQ[FW¥ IJ QTYJFRJSYT S ~ DŽ ;FQJ IT 8JN]T DŽ :SN§T IFX +WJLZJXNFX IJ *NWFX J 8§T 5FZQT IJ +WFIJX DŽ &UWT[FIT T UJINIT IJ QNHJSHNFRJSYT IJ FQYJWF«§T IT FQ[FW¥ IJ QTYJFRJSYT S ~ VZJ NSXYWZN T WJLNXYT S ~ STX YJWRTX IT S ~ IT FWYNLT ~ IT 7JLNRJ /ZW±INHT IF :WGFSN_F«§T J *INǩHF«§T SF [JWX§T JR [NLTW SFX XJLZNSYJX HTSIN«¹JX ǎ &X HTSXNLSFIFX ST FQ[FW¥ TWNLNSFQ J S§T FQYJWFIFX ST UWJsente licenciamento; ǎ 3TX YJWRTX IT S ~ IT FWYNLT ~ IT 7JLNRJ /ZW±INHT IF :WGFSN_F«§T J *INǩHF«§T SF [JWX§T JR [NLTW F FQYJWF«§T IF QNHJS«F I¥ QZLFW F FINYFRJSYT FT FQ[FW¥ VZJ ST HFXT IJ TUJWF«§T IJ QTYJFRJSYT IJ[J XJW HTRZSNHFIT TǩHNTXFRJSYJ ¤ HTSXJW[FY·WNF IT WJLNXYT UWJINFQ HTRUJYJSYJ UFWF JKJNYTX IJ averbamento, contendo a comunicação os elementos em que XJ YWFIZ_ F FQYJWF«§T ǎ 3TX YJWRTX IT S ~ IT &WYNLT ~ IT 7JLNRJ /ZW±INHT IF :WGFSN_F«§T J *INǩHF«§T SF [JWX§T JR [NLTW TX WJVZJWJSYJX IJ[JR ST UWF_T IJ ZR FST F HTSYFW IF IFYF IF STYNǩHF«§T do ato de licenciamento, requerer a emissão do respetivo al[FW¥ FUWJXJSYFSIT UFWF T JKJNYT TX JQJRJSYTX UWJ[NXYTX ST FWYNLT ~ IF 5TWYFWNF * STRJFIFRJSYJ F 5QFSYF IJ X±SYJXJ IF TUJWF«§T IJ QTYJFRJSYT JR GFXJ YWFSXUFWJSYJ J VZFSIT J]NXYF JR GFXJ INLNYFQ G )JXHWN«§T UTWRJSTWN_FIF ITX QTYJX HTR NSINHF«§T ITX FWYNLTX RFYWNHNFNX IJ UWT[JSN®SHNF H (JWYNI§T IF HTSXJW[FY·WNF IT WJLNXYT UWJINFQ TWNLNSFQ FYZFQN_FIF Deliberação 329/2022 (Processo 777) &QGFST /TX­ 7NGJNWT IJ &QRJNIF DŽ &ZYTWN_F«§T IJ ZYNQN_F«§T DŽ (FXFQ IF 7THMF &QYT IJ 8§T /T§T +WF«§T & DŽ 8FSYT &SY·SNT ITX 4QN[FNX DŽ 7JLY ~ S ~ &UWT[FIT INXUJSXFW VZJ SF UWJXJSYJ TUJWF«§T ZWGFS±XYNHF XJOF HWNFIT QZLFW IJ JXYFHNTSFRJSYT U¾GQNHT FT FGWNLT IT UWJ[NXYT SF FQ±SJF G IT S ~ IT FWYNLT ~ IT 5)2( HTSXNIJWFSIT VZJ mesmos interfeririam com os acessos ao lote, podendo inviaGNQN_FW TX QZLFWJX IJ JXYFHNTSFRJSYT UWN[FIT VZJ F _TSF ­ XJW[NIF UTW XJW[N«TX IJ YWFSXUTWYJX U¾GQNHTX J HTSXNIJWFSIT VZJ F ZYNQN_F«§T O¥ J]NXYJSYJ J VZJ FLTWF XJ UWJYJSIJ QJLFQN_FW S§T FLWF[F F XNYZF«§T J]NXYJSYJ HTSKTWRJ J]UWJXXT SF NSKTWRF«§T IJ IF )299 Deliberação 330/2022 (Processo 836) (ZWNTZX )TRFNS 1IF DŽ 1NH &IR DŽ 4UJWF«¹JX IJ QTYJFRJSYT DŽ 6ZNSYF IF 5TWYJQF DŽ 8FSYT &SY·SNT ITX 4QN[FNX DŽ 7JLY ~ S ~ 7JYNǩHFIF F UQFSYF IJ X±SYJXJ VZJ NSXYWZN T WJLNXYT S ~ ST HTSYJ]YT IT UJINIT IJ QNHJSHNFRJSYT IJ FQYJWF«§T IT FQ[FW¥ IJ QTYJFRJSYT S ~ FUWT[FIT UTW IJQNGJWF«§T IJ (¦RFWF S ~ IJ IJ ST[JRGWT FT FGWNLT IT FWYNLT ~ IT (5& YJSIT JR [NXYF F JRNXX§T IT WJXUJYN[T aditamento. Deliberação 331/2022 (Processo 16848) 7J[NX§T FU·X UJW±TIT IJ INXHZXX§T U¾GQNHF IF UWTUTXYF IJ IJQNRNYF«§T IF &7: (TNRGWF :SN[JWXNIFIJ 8JWJNF J WJXUJYN[F 4UJWF«§T IJ 7JFGNQNYF«§T :WGFSF 47: XNRUQJX &UWT[FIT IN[ZQLFW SF U¥LNSF JQJYW·SNHF IT RZSNH±UNT T 7JQFY·WNT IJ FS¥QNXJ J F[FQNF«§T Y­HSNHF ITX HTSYWNGZYTX WJRJYNITX JR KFXJ IJ dž)NXHZXX§T 5¾GQNHFLJ *INYFQ S ~ &UWT[FIF F [JWX§T ǩSFQ IT lj5WTOJYT IJ IJQNRNYF«§T IF &7: (TNRGWF :SN[JWXNIFIJ 8JWJNF JR XNRZQY¦SJT HTR F 47: XNRUQJXNJ VZJ HTSY­R F *XYWFY­LNF IJ 7JFGNQNYF«§T :WGFSF TSIJ HTSXYFR TX FOZXYJX J HTRUQJRJSYTX WJXZQYFSYJX IT UJW±TIT IJ dž)NXHZXX§T 5¾GQNHFLJ STX YJWRTX IT UWJ[NXYT ST S ~ IT FWYNLT ~ IT 7/7: FUWT[FIT UJQT )JHWJYT 1JN S ~ IJ IJ TZYZGWT SF XZF WJIF«§T FYZFQ 8ZGRJYNIF ¤ &XXJRGQJNF 2ZSNHNUFQ UFWF FUWT[F«§T FT FGWNLT ITX FWYNLTX ~ ~ J ~ IT 7/7: F UWTUTXYF IJ IJQNRNYF«§T IF lj&7: DŽ :SN[JWXNIFIJ 8JWJNFNJ J WJXUJYN[F UWTUTXYF IJ 47: XNRUQJX F [NLTWFW UTW ZR UWF_T IJ FSTX UWTWWTL¥[JQ FY­ FSTX Deliberação 332/2022 (Processo 17837) :WGN[¥W_JF *RUWJJSINRJSYTX .RTGNQN¥WNTX 8 & DŽ :WGFSN_F«§T 6ZNSYF IF ;¥W_JF 8FSYF (QFWF DŽ 9WFGFQMTX IJ FQYJWF«§T IJ TGWFX IJ ZWGFSN_F«§T IF TUJWF«§T IJ QTYJFRJSYT YNYZQFIF UJQT &Q[FW¥ IJ 1TYJFRJSYT S ~ )JKJWNITX TX YWFGFQMTX IJ FQYJWF«§T IFX TGWFX IJ ZWGFSN_F«§T IF TUJWF«§T IJ QTYJFRJSYT YNYZQFIFX UJQT FQ[FW¥ S ~ STX YJWRTX UWTUTXYTX ST UTSYT ... IF NSKTWRF«§T S ~ IJ IT (MJKJ IF ),:( Deliberação 333/2022 (Processo 20368) WJF IJ 7JFGNQNYF«§T :WGFSF IF WJF *RUWJXFWNFQ IJ (JWSFHMJ DŽ 5WTOJYT IF 4UJWF«§T IJ 7JFGNQNYF«§T :WGFSF 47: &UWT[FIT T UWTOJYT UFWF F J]JHZ«§T IF 47: 8NRUQJX IF &7: IF WJF *RUWJXFWNFQ IJ (JWSFHMJ VZJ HTSY­R F *XYWFY­LNHF IJ 7JFGNQNYF«§T :WGFSF *7: F IJXJS[TQ[JW TWLFSN_FIF IJ FHTWIT HTR T INXUTXYT ST FWYNLT ~ IT 7JLNRJ /ZW±INHT IF 7JFGNQNYF«§T :WGFSF 8ZGRJYJW T UWTOJYT IF 4UJWF«§T IJ 7JFGNQNYF«§T :WGFSF 47: F INXHZXX§T U¾GQNHF STX YJWRTX IT UWJ[NXYT ST 7JLNRJ /ZW±INHT ITX .SXYWZRJSYTX IJ ,JXY§T 9JWWNYTWNFQ UJQT UJW±TIT IJ INFX 7JRJYJW T UWTOJYT IF 47: FT .-7: UTW RJNTX JQJYW·SNHTX UFWF JRNXX§T SZR UWF_T IJ INFX IJ UFrecer não vinculativo.

FREGUESIAS Deliberação 334/2022 (Processo 18879) (TSYWFYT .SYJWFIRNSNXYWFYN[T IJ )JQJLF«§T IJ (TRUJY®SHNFX IJ F DŽ 4GWFX HTSYWFYZFQN_FIFX HTR F :SN§T IFX +WJLZJXNFX IJ 9WTZ]JRNQ J 9TWWJ IJ ;NQJQF &SZQFIF F TGWF lj(TSXYWZ«§T IJ [FQJYF SF WZF STXXT 8JSMTW ITX &ǪNYTX DŽ 9WTZ]JRNQNJ ST [FQTW IJ Ǖ NSXJWNIF SF FIJSIF FT (TSYWFYT .SYJWFIRNSNXYWFYN[T IJ )JQJLF«§T IJ (TRUJY®SHNFX IJ &UWT[FIT WJKTW«FW UJQF )N[NX§T IJ (TSYFGNQNIFIJ J +NSFS«FX T HFGNRJSYT WJLNXYT JR KZSITX INXUTS±[JNX J HTRUWTRNXXT IF TGWF lj7JVZFQNǩHF«§T IFX ruas da Fonte e de Coimbra - Adémia”, no respetivo montante, conforme consta no quadro em ata. Estas alterações enVZFIWFR XJ ST ¦RGNYT IT (TSYWFYT .SYJWFIRNSNXYWFYN[T IJ )JQJLF«§T IJ (TRUJY®SHNFX HTSKTWRJ T JXYNUZQFIT ST S ~ IF (Q¥ZXZQF n lj& (¦RFWF 2ZSNHNUFQ UTIJW¥ FUWT[FW F FQYJWFção ou substituição das obras previstas no presente Contrato .SYJWFIRNSNXYWFYN[T J TX XJZX FUJSXTX XTG UWTUTXYF IJ[NIFmente fundamentada, desde que o valor total não ultrapasXJ F [JWGF NSINHFIF UFWF F :SN§T IFX +WJLZJXNFX NJ &UWT[FIF a minuta da adenda para inserir a alterações às obras não J]JHZYFIFX ST (TSYWFYT .SYJWFIRNSNXYWFYN[T IJ F F VZFQ IJ[JW¥ XJW FXXNSFIF UJQFX &ZYFWVZNFX 4ZYTWLFSYJX ǩcando apensa ao contrato.

OUTROS Deliberação 335/2022 (Processo 11750) &LWFIJHNRJSYTX UJQF UWJXYF«§T IJ XJW[N«TX ST ¦RGNYT IF (T[NI 9TRFIT HTSMJHNRJSYT IT TK±HNT IT 8JHWJY¥WNT IJ *XYFIT &IOZSYT J IF 8F¾IJ IJ J WJLNXYFIT SJXYF (¦RFWF 2ZSNHNUFQ JR XTG T S ~ HTR T FXXZSYT (JSYWTX de vacinação Covid-19.

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ANIVERSÁRIO CAMPEÃO 22 ANOS

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EDITORIAL

NO CRESCIMENTO DAS TERRAS NÃO HÁ LINHAS HORIZONTAIS: OU SE SOBE OU SE DESCE (Continuado da primeira página) políticos audazes com coragem para enfrentarem e reclamarem das assimetrias do país, de que Coimbra é apenas umas das vítimas maiores. Preferem, os nossos políticos, quando os há, condicionar o seu agir de acordo com as suas perspectivas pessoais de ascender aos lugares cimeiros da governação do que afirmarem as suas eventuais discordâncias e convicções, com receio de verem partir a malga com que contam lhes seja servida a sopa da sobrevivência política. Reconhecidas as limitações destes tempos, nossas e doutros, o “Campeão” faz do rigor, da ética e da verdade, a sua preocupação constante. Com a consciência de que é longo o percurso, difícil a caminhada e muito acentuada a acomodação de Coimbra a um rumo e a um destino que arrisca a inferiorizá-la quando a olhamos à luz de outros tempos, mesmo relativamente recentes. Quando Mota Pinto disse, um dia, em alto e bom som, que tinha as chaves do carro no bolso se lhe não ouvissem as suas discordâncias e os seus propósitos, era com o país que estava preocupado e não com a carreira política que para si só fazia sentido se fosse ao serviço de Portugal. Quando Calvão da Silva, seu Secretário de Estado, disse de imediato que apanharia boleia, já Barbosa de Melo e outros estavam à espera deles no parque de estacionamento. Permitam-nos que contemos aqui uma das muitas trocas de impressões havidas entre António Arnaut e Mário Soares que me foi contada pelo próprio Arnaut. Estava Soares a formar Governo e convida Arnaut para ministro da Saúde. Este, conhecedor do que a casa gastava, deu logo a saber que iria criar um Serviço Nacional de Saúde, medida que levantou um mundo de reacções adversas, vindas muitas delas da classe médica. A gritaria em

contramão foi tanta que, uns dias depois, Mário Soares chama de novo a Lisboa António Arnaut e diz-lhe: sabes António, eu estive a pensar com mais calma e acho que tu ficavas melhor na Justiça, O que achas? Arnaut: como queiras, Mário (tratavam-se por tu). Eu tanto vou para um Ministério como para o outro. Mas se é para impedir o SNS não vás por aí, porque se eu for para a Justiça crio também um Serviço Nacional da Justiça e vais ter outra gente à perna. Esta cena passou-se mesmo, foi-me contada pelo próprio António Arnaut e publiquei-a ainda ele em vida que me felicitou pelo rigor da descrição. Todos eles, toda esta gente – os já falados e outros como o Vital Moreira, Canotilho, António Campos, César Oliveira, Jorge Leite, Lucas Pires e outros mais – era nas opções a favor do país que estavam a pensar. E não tenhamos dúvidas que nessa altura de todos estes poucos de Coimbra que haviam sido chamados a dar o seu contributo, muitos deles teriam tomado idêntica atitude se o direito à diferença de pensamento lhes não tivesse sido respeitado. Hoje quem teria coragem para uma reacção idêntica à de Arnaut, quem seria capaz de por em risco o lugar de ministro afirmando propósitos próprios e ideias diferentes? Reconheçamos que hoje as coisas estão muito mudadas. Acomodámo-nos todos. Não reagimos. Aceitamos tudo e mais alguma coisa. Contentamo-nos em ser subservientes. Trocámos a verticalidade e liberdade de pensamento pelo dobrar bajulador da verticalidade. Estamos a nivelar-nos por baixo com outras cidades médias a que nem sempre dispensámos a consideração merecida, em vez de nos agigantarmos enquanto região e termos coragem para não aceitar que dividam o país ao meio, fixando a partir de Lisboa uma área metropolitana suficientemente invasora do espaço da zona Centro, locupletando-se com os fundos comunitários, seus e nossos. Resultado: um país dos menos desenvolvidos da União Europeia, sem vergonha de nos vermos

ultrapassar pela Hungria e Polónia há meia dúzia de semanas (qualquer dia pela Roménia) apesar de termos dos mais altos IRCs, muito mais que a média dos países da OCDE. A subir impostos ninguém nos bate. Eis por onde anda a nossa coragem. Um dos exemplos claros da Coimbra acomodada de hoje está na Académica. Olhem o que fomos, vejam o que somos. Isso não é assim tão importante, dir-se-á. Claro que é. Uma terra é o seu todo, a sua força e pujança advêm-lhe de diversas dimensões, da educação ao ensino, das empresas às profissões liberais, à cultura, ao desporto, às suas escolas, seu património, suas gentes. A Académica era e foi durante muitos anos um dos nossos braços de orgulho e identidade. Deixámo-la cair e sentámo-nos nos degraus das Monumentais a navegar na crítica fácil. Não é apenas o entusiasmo do futebol, não são apenas os golos, a satisfação colectiva dos seus adeptos que estão em causa. Será que haverá quem não veja que a Académica é muito, muito mais que isso, que os chutos na bola? Que é outra forma, forma diferente e única, de pisar a relva dos relvados da vida? Em todas as edições de aniversário o “Campeão das Províncias” elege um assunto para tema central dessa edição. Olha à sua volta e pede a algumas das muitas pessoas da nossa cidade preocupadas com o futuro para fazerem o favor de tratarem desse tema central. É um contributo pra a estimulação do envolvimento de todos nesta causa e, se bem sucedido o propósito, a nossa prenda de anos, que partilhamos com os leitores. Este ano temos a Académica. Na esperança de que novos rebentos de futuro floresçam e que tão nobre projecto desportivo não vergue. Se melhor não se conseguir, que parta, então. Quem toda a vida viveu com honra e dignidade, não sobrevive sem elas. Lino Vinhal

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ANIVERSÁRIO CAMPEÃO 22 ANOS OPINIÃO

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CLUBE HISTÓRICO DE COIMBRA DESCE PELA PRIMEIRA VEZ AO 3.º ESCALÃO

ACADÉMICA/OAF NUMA ENCRUZILHADA ENTRE ELEIÇÕES E CONSTITUIR UMA SAD LUÍS SANTOS

A

Académica de Coimbra - Organismo Autónomo de Futebol está a viver o que muitos classificam como os piores dias da sua história, ao cair pela primeira vez para o terceiro escalão do futebol português. E isto acontece quando irão realizar-se, a 15 de Maio, as eleições para os órgãos sociais, uma oportunidade para surgirem candidaturas que tenham em mente reorganizar e reerguer esta bandeira desportiva de Coimbra. Esta é uma oportunidade para debater e apontar caminhos futuros da Briosa, com o “Campeão” a disponibilizar as suas páginas para abarcar várias sensibilidades e perspectivas, incluindo nas páginas seguintes (9 a 15) a opinião de academistas, desde velhas glórias, passando por dirigentes, até sócios que vivem o clube.

A entrega de listas para os órgãos sociais decorre até ao próximo sábado, dia 30 de Abril, e até ao fecho desta edição discutiam-se ainda hipóteses para a liderança. Mesmo a recandidatura do actual presidente da Direcção, Pedro Roxo, estava a ser equacionada, até porque foi nesta última época do seu mandato que a Académica claudicou. A situação económica e financeira do clube é aflitiva, com a dívida a ser confrangedora, entravando ainda mais a gestão com esta decida à Liga 3. A necessidade de investimento é tão necessária como o ar que respiramos e nos últimos anos tem-se discutido, sem avanço, a constituição de uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD). Curiosamente, foi no dia em que a Académica/OAF matematicamente desceu ao 3.º escalão que o presidente Pedro Roxo anunciou

um parceiro (Athlon Family Office) para uma SAD, o que para alguns foi uma espécie de uma “festa” num “funeral”. O rosto deste investidor é a americana Anna Guerreiro, CEO da Athlon, empresa com sede em Tampa, na Flórida (EUA), com financiamentos em clubes desportivos de basquetebol, basebol e futebol americano. Sabe-se, também, que a análise da proposta da empresa foi confiada a uma comissão de acompanhamento jurídico, mandatada pelo Conselho Académico e constituída por Santos Cabral, Pedro Maia, Miguel Gouveia, Ferreira da Silva e Afonso Pedrosa. A entrada da Athlon numa SAD da Académica/ OAF prevê um investimento de 4,9 milhões de euros por parte da empresa, perfazendo 49% do capital. A futura sócia da Briosa não se importará de entrar com o clube da Liga

3, com um orçamento para o futebol de 1,2 milhões de euros, mas perspectivando sucessivas subidas de divisão. Por esclarecer está a forma como a Académica/OAF, que ficaria com a maioria de capital na SAD, irá buscar o dinheiro (cerca de 5 milhões de euros) para acompanhar o capital do outro sócio, sabendo-se da enorme dívida que o clube tem. E a constituição de uma SAD tem de ser aprovada em Assembleia Geral, por 2/3 dos sócios. A descida de Briosa à Liga 3 motivou reacções de várias pessoas e entidades, com a casa-mãe, a Associação Académica de Coimbra que representa os estudantes da Universidade, a desejar que o Organismo Autónomo de Futebol (OAF) se reerga, disponibilizando-se para uma maior proximidade entre instituições. “É uma infelicidade assistir a esta queda. A OAF

No dia negro em que se lamentava a descida da Académica/OAF à Liga 3, Pedro Roxo apresentou a americana Anna Guerreiro como rosto de um investidor para a SAD levou o símbolo da Académica com grande alcance, quer nas competições internas, quer nas competições europeias - todos nos lembramos da vitória contra o Atlético de Madrid [na Liga Europa, em 2012] ou da conquista da Taça

de Portugal [em 2012]. É algo que nos choca, tendo em conta que, nos últimos anos, tiveram uma equipa competitiva com possibilidade de subida à I Liga” - afirmou o vice-presidente da AAC, João Caseiro, que tem a pasta do desporto.

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UMA DAS PIONEIRA NO APOIO DOMICILIÁRIO PERMANENTE AO IDOSO EM COIMBRA

Causa Positiva dedica-se ao bem-estar das pessoas e às suas necessidades “Os trabalhos que os nossos colaboradores desenvolvem integram-se nas categorias de actividades da vida diária e actividades instrumentais da vida diária. Nós tomamos conta das pessoas e fazemos tudo o que está inerente ao seu bem-estar e qualidade de vida, mas não somos empregados domésticos”, explicou Clara Duarte, lamentando que muitas vezes sejam contactados para exercer essas funções. A formação e o número de colaboradores ajudam a que o rácio seja de pouco mais de um ajudante familiar por cliente, permitindo assim que se

“privilegie sempre a autonomia da pessoa”, diz Clara Duarte. Para além disso, outra prioridade da empresa assenta na privacidade do cliente e na manutenção das equipas, dentro do possível, sempre com a mesma pessoa/ família, tendo nesta fase de pandemia, chegado mesmo ao ponto de alguns colaboradores fazerem as quarentenas em casa dos clientes. Neste último ano também, o que a responsável da empresa sentiu é que clientes habituais com serviços menos completos começaram a requisitar “algo mais permanente e continuado”.

Felicita o Campeão das Províncias pelo seu Aniversário

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Numa altura em que o mercado procurava por uma solução mais completa nos serviços de apoio domiciliário prestados pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), surgiu, em 2007, a empresa Causa Positiva. “Na altura apenas existiam os serviços prestados pelas IPSS, que eram muito limitados, e havia muita procura por algo mais que não existia no mercado”, explica Clara Duarte, sócia-gerente da Causa Positiva, empresa que foi uma das pioneiras no país e em Coimbra a desenvolver este tipo de actividade. “Havia uma falha no restante acompanhamento que é necessário dar aos idosos mais dependentes e nós adaptamo-nos às suas necessidades, que são constantes, e não apenas o dar o almoço ou fazer a higiene de manhã”, esclareceu. Quem procura a Causa Positiva sabe que ali encontrará profissionais especializados no apoio domiciliário a idosos, ajudantes familiares que se entregam “à causa” e aos clientes como é difícil de encontrar noutros serviços semelhantes. A empresa está, assim, habilitada (e licenciada) a prestar todo o tipo de actividades inerentes ao Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), prestadas 24 horas por dia, sete dias por semana. São elas: auxílio nas actividades da vida diária; higiene e conforto; serviços de saúde; acompanhamento nocturno e diurno; produtos para idosos e aluguer de camas eléctricas. Nas equipas que trabalham directamente com os clientes o foco prioritário está na personalização, “adaptando-se às famílias e fazendo parte delas”, sublinha a responsável, frisando que não se tratam de empregadas/os domésticos. Uma vez que a maioria dos clientes são idosos (entre os 80 e os 100 anos) e dependentes, cidadãos singulares ou casais, os colaboradores entram na vida dessas pessoas e ajudam em tudo o que elas necessitem, desde dar banho, fazer o almoço, mudar a roupa de cama ou ir às compras, ao médico, etc.


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hegados onde estamos, que fazer? Temos de “zarpar” numa viagem dorida e começar um novo cami-

nho. Nele, só juntos podemos chegar a bom porto, caldeando os sonhos com a realidade, pura e dura, com que chocámos e que nos deixou atordoados. Há que ter “rins” para lidar com esta nova ordem do euro/dólar no futebol e aceitar que batemos no fundo, criando um problema que, para nós, já vem do longe, pensando, até, com realismo, que somos e seremos cada vez menos, se não atalharmos caminho. É que neste tempo, que, entretanto, foi passando, não soubemos deixar o velho do Restelo a gemer na praia e seguir viagem à procura de “novos mundos”, como diria Torga. Pelo contrário, em muitas circunstâncias redobramos as nossas “certezas e convicções”, que nos acompanharam até aqui! Contudo, nos tempos que correm, ninguém pode esperar soluções mágicas, porque cada vez mais, o futebol e seus mentores continuam vivos e actuantes, onde tudo está, de régua e esquadro, refém do dinheiro “cego”, que o futebol pode gerar

OPINIÃO

ANIVERSÁRIO CAMPEÃO 22 ANOS Calvário ou Ressurreição?

para os investidores, engrossando Há muito para fazer e dizer, tanto os devotos desta nova Ordem, que não cabem nos 1.500 caracque a FIFA e a UEFA regam e teres, que tenho para gerir. Mas acarinham com redobrado desnáo resito a evidenciar, ainda, velo. São os novos tempos, onde que nesta viagem, que temos o futuro está a ser moldado por de começar, gostaria de estar estas novas realidades. acompanhado de jogadores suOlho à minha volta e para perlativamente exigentes tudo o que nos está a aconcom eles próprios, com um JOSÉ BELO* tecer e começo a cochichar treinador capaz de ver mecom os meus botões, que a lhor para lá da curva, com mente tem que estar aberta a novas abor- directores a saber nadar, mesmo em águas dagens para podermos sair deste pesadelo “cinzentas” e com critérios mais exigentes onde nos metemos. nas contratações; mas, também, humilEstou certo que vai haver janelas de tempo demente disponíveis para uma flexibilipara se pensar nos aspectos organizativos dade capaz de concretizar uma estreita da Instituição e, naturalmente, acerca das “parceria” com cérebros da nossa acadeestruturas financeiras, do planeamento e mia, impulsionadores de boas e fundadas da gestão, em função do fôlego que seja decisões concretizadoras de medidas de possível dar em cada uma das épocas, que largo alcance! nos esperam. E, como os últimos são os primeiros, tamContudo, os nossos “argumentos”, que an- bém gostava de ver a maioria dos sócios tes foram caibros da Instituição, verda- (onde me incluo), capazes de serem mais deira Mátria de uma invulgar dimensão exigentes com quem nos governa (e dá tudo sócio-desportiva, factor, até, de enorme que pode, acredito, embora náo chegue), a atractividade por serem suporte de um não fecharem os olhos à realidade acadéfuturo que nos unia, já não chegam para mica, que os cerca, reclamando bom senso, horizontalizar o diálogo com os parceiros lucidez e pro-actividade na “Governação” de nova Ordem do e no Futebol. do que sobeja da outrora orgulhosa casa.

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É que ela precisa de acreditar na sua própria Ressurreição, mesmo que seja preciso tentar e recomeçar ao longo da caminhada, porque todos sabemos que esta herança não é boa e será preciso muita entrega, imaginação e criatividade para a arrumar. Sobretudo, acreditar que talvez se possa, ainda, encontrar um sentido feliz à nossa secular História académica. Muitos, duvidam, porém! Outros, ainda esperam para ver! Mas para os indefectíveis, como eu, a Académica faz parte das suas eternidades e vai estar colada, como se fosse a sua própria sombra, num enlevo sem fim. É que, na “recta final”, eu não quero sacrificar aquilo que deu tanto sentido à minha mocidade, cheia de encantamento, pendurada nesse emblema, mágico símbolo losangular, verdadeiro farol de um tempo cheio de entusiasmantes e meladas ilusões, que me ensinaram a ver mais mundo para além do Calhabé e da praxe. Académica, Sempre! (*) Ex-estudante-atleta (AAC/OAF-CAC – 1965/1979), director e presidente do Núcleo dos Veteranos da AAC/OAF


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28 DE ABRIL DE 2022 ANIVERSÁRIO CAMPEÃO 22 ANOS OPINIÃO Assim vejo o futuro da AAC/OAF

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sucesso nem sempre depende apenas de factores pessoais, assim como o fracasso nunca dependerá apenas de causas alheias. Esta é a triste verdade da AAC/OAF. A vida tem-me ensinado que a liberdade da palavra, tanto pode ser a felicidade da comunicação, como o perigo do contacto humano, quando proferida com ódio e mentira. Estou numa fase de vida em que quando a inquietude me revisita, procuro encontrar um alento revitalizador, onde o realismo e a convicção fortaleça o meu espírito e me torne cada vez mais num homem livre. E eu sou um homem livre! Às vezes, quando me confronto com focos de neblina discordante, uso como remédio o silêncio, por saber que este nunca me trai. Desta vez não vou utilizar o silêncio, mas sim o “grito” de revolta contra o que aconteceu à AAC/OAF. E isto não foi só agora. Há muito que ando a falar disso. Não vou utilizar como desculpa a “esfarrapada” verdade de que tudo se deve a Coimbra não ter capacidade de apoio financeiro para ter uma equipa na primeira Liga, mas sim mostrar a minha tristeza por não terem aparecido pessoas que de forma responsável e espírito académico, tivessem colocado em prática um modelo de gestão adequado à realidade da Instituição

nuação de uma gestão do património e das reais limitações da cidade. De que está à sua responsabilidade, se certeza que se isso tivesse acona quantidade (em todas as áreas) tecido não teríamos ido por um caminho confuso de amadorismo continuar a substituir a qualidade. interno, e de um falso e incomOs elevados encargos com o número de petente profissionalismo externo. pessoas subsidiadas, para além do deA falácia ao pensar-se que a actual sajustado número de praticantes nos AAC/OAF iria poder sobrevários escalões de futebol, criaviver valendo-se apenas dos ram um projecto megalómano e FRANCISCO ANDRADE* louros e pergaminhos do pasinsuportável, dado o peso da másado da “velha” AAC, ajudou quina para a sua funcionalidade. a esta situação. A ingenuidade de quem não Ignorar isto é meter a cabeça na areia. se apercebeu, que hoje um clube de futebol é O que existe hoje é um “elefante branco” ingouma Empresa, e é assim que terá de ser gerida, vernável. Custe a quem custar, mas a próxima levou-nos a esta “queda”. época, caso não apareça nenhum mecenas, Há três factores fundamentais na gestão empre- terá de depender apenas do que for feito através sa/clube: receita/ despesa/ realismo no projecto da equipa principal de futebol, por esta ser a desportivo. Quando este princípio é ignorado, e “tábua” de salvação e o alicerce base do clube. se escolhe um orçamento alicerçado em fanta- É urgente organizar o Clube com um orgasias, e gerido na fé de um milagre, o descalabro nograma profissional. Um departamento das depressa se torna numa triste verdade. Foi assim finanças, um departamento desportivo (onde que a AAC/OAF chegou aos vários milhões de o da prospecção terá de ter um papel fundaeuros de dívida, sem que o seu património nos mental), um departamento de gestão do imóvel garanta poder ser avalista. e ainda a frota automóvel e campos de futebol, Quando o projecto não consegue responder às um departamento de protocolo e um depardificuldades na construção de plantéis, nem no tamento de comunicação social, com pessoas cumprimento dos deveres do pagamento aos certas nos lugares certos. seus trabalhadores, nada mais se pode esperar A AAC/OAF tem ainda a possibilidade de do que aquilo que está a acontecer. O realismo no escolher entre os seus associados as pessoas momento actual não se compadece com a conti- certas para esses lugares, para além de poder

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chamar a si quem possa falar abertamente com as entidades superiores do desporto, da política, com os grandes clubes nacionais, árbitros e órgãos da comunicação social, a fim de evitar continuar a ser ignorada, desconhecida e desrespeitada. O peso do emblema e da herança legítima da “velha” Académica, neste mundo de “agressiva” competição, já não é suficiente. Já foi!!! Precisamos de outra “roupagem” e de outra visibilidade. Precisamos de recuperar o que se perdeu. Se assim não for, a AAC/OAF irá continuar a depender dos jogadores que por aqui caem, vindos e escolhidos não sei por quem, num estranho e complicado lirismo de quem apresenta credenciais adquiridas por osmose, ou amizades no mínimo esquisitas… Não tenho mais espaço e por isso fico-me por aqui. Antes, porém, apenas deixo este aviso: a divisão em que vamos cair não vai ser menos difícil para se subir, do que foi a tentativa de não descermos da 2.º Liga. Na minha opinião, a grande maioria dos jogadores actuais, em sectores fundamentais, não têm caraterísticas para a 3.ª Liga. Espreita-nos um desafio muito difícil! Cuidado!!! Muito cuidado!!! Não se pode dar o passo maior que as pernas. (*) Treinador da Académica na final do Jamor, em 1969

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OPINIÃO

ANIVERSÁRIO CAMPEÃO 22 ANOS Em frente, sem esquecer o que vem atrás!

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eremos sempre que falar do passado se queremos seguir em frente, são os erros cometidos atrás que nos podem e devem iluminar o caminho. O maior erro que já vi ser cometido na Académica foi o pós-Taça de Portugal de 2012, uma oportunidade de unir, transformada em arrogância e prepotência, uma oportunidade de sanear as contas do futebol, usada para retirar dinheiro do clube em nome de uma dívida que mais tarde se veio a constatar não existir – ou alguém acredita que se abdicava de 2 milhões de euros se a Académica não fosse atrás dos 1,5 milhões já transferidos, se o dinheiro fosse mesmo dele? Mas o passado está cheio de erros, muitos deles cometidos esta época e ao longo do último mandato. Temos que saber comunicar melhor, temos

se esquece da história e a tenta apagar que envolver mais os sócios, os adeptos, a cidade e a região, temos que nos abrir. são os custos de uma juventude cada Financeiramente é o caos há décadas, vez mais centrada nos seus interesses ainda há poucos dias vi alguém falar em detrimento do colectivo. A nova Direcção da AAC/OAF, terá de uns apartamentos que a Briosa tinha para atletas – como se ainda que saber ler o passado e abrir o nosso fossem nossos – que foram vendidos, futuro, não nos percamos, mais, em picardias e trabalhemos para o para pagar dividas, nos anos 80, inícios de 90. Eu me penitencio bem comum. Da minha parte e JOÃO FRANCISCO CAMPOS* pelos erros desta Direcção, levarei se todos souberem respeitar essa premissa, estarei disponível para sempre a mágoa desta descida de divisão, mas sei, também, que se soubermos despir ajudar, não atrapalhando, respeitando as decisões a gravata e arregaçar as mangas, pode ser a oportu- de quem vem e tem um longo caminho a percorrer, nidade de voltar a unir a cidade e os não ignorantes ajudando a abrir a cidade à Briosa. em torno de um emblema que é nosso, porque para Dito isto, não vejo outro caminho que não o de nós foi feito e apropriado por toda uma Academia uma SAD, mas uma SAD bem feita e não algo que agora o usa, orgulhosamente, mas que por vezes que sirva o interesse de alguém, uma SAD que nos

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ajude a crescer e a dar o salto que precisamos. Não sei se o investidor que foi apresentado (aceito que não foi o melhor dia para o fazer) é o ideal, não sei porque não o/a conheço, como não conheço as garantias financeiras que terá apresentado (sem elas não acredito que o Presidente o anunciasse), mas custa-me ver gente informada, ou que assim aparenta ser, a colocar logo um anátema em cima desta possibilidade, só porque sim. Tenho a certeza que o Pedro Roxo apresentará, a quem quiser, a cabeça do investidor, tenho a certeza de que a comissão de acompanhamento do Conselho Académico, saberá fazer o trabalho de casa. Por que raio matamos tudo sem darmos uma hipótese? Assim não. * Ex vice-presidente da Direcção da AAC/OAF; presidente da UF de Coimbra

Associação Académica de Coimbra/OAF - o tempo de reunir

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declínio da AAC começou não na concretizada histórica descida a um escalão humilhante, mas há alguns anos atrás, sensivelmente, quando José Eduardo Simões deixou de ser o seu presidente, pouco depois de conquistar um título nacional muito desejado - Taça de Portugal - e de levar a equipa à Liga Europa. Sempre pensei que a forma como tudo se processou, na altura, acabaria por concretizar-se num desfecho trágico, mais ano menos ano - a não ser que um pequeno milagre tivesse acontecido, o que é raro: a emergência de uma liderança tão ou mais forte do que aquela que saía de cena. A História ensina-nos que a queda de uma forte liderança, substituída por alternativas não consolidadas, fragiliza, a curto/médio prazo, as instituições, embora no caso da AAC/OAF tenha sido acentuada pela ausência de transição, isto é; de pontes capazes de unirem margens divergentes em prol de uma mesma causa - algo que entre nós, infelizmente, é utópico e

transversal a outras áreas de actividade. cios e simpatizantes pela actual direcção, O caminho que conduziu a nossa Brioactuação que merece, apesar do insusa ao precipício teve, pelo caminho, cesso desportivo, viva repulsa, pois o percalços que ajudam a explicar o mundo do futebol é duma exigência sucedido: uma boa época desportie disponibilidade tal que tragam, não va no ano anterior, na qual inesperararas vezes o sossego pessoal, famidamente quase se conseguiu a subida liar e profissional. Tenho a certeza que de escalão, fazendo aumentar não estes homens e mulheres, que alsó as expectativas, mas também a guns tentam amesquinhar e elevar JOÃO PINHO* pressão sobre jogadores e órgãos à condição de “coveiros”, fizeram sociais; a discussão estéril em torno da AAC uma causa, tudo deram da constituição da SAD; a incapacidade de mobili- por ela, e ninguém sofre ou sofrerá mais do que eles zar o tecido económico-social; a ausência de recursos pelo insucesso a que ficam ligados para sempre. financeiros geradores de activos competitivos sólidos. O futuro próximo será muito difícil para a AAC, cuja É fácil, agora, apontar o dedo a quem esteve a segurar história e valores merecem, indiscutivelmente, figuos cornos do touro, perdoem-me a expressão. E mais rar no primeiro escalão competitivo do futebol fácil ainda bater naqueles que tudo fizeram, estou nacional. Disso ninguém tem dúvidas: haverá certo disso, para evitar o colapso. O que tem sido outro clube capaz de gerar tanta simpatia no seio escrito e veiculado pelas redes sociais é, no mínimo, de outros clubes? Que aposte na relação sólida assustador e revelador da ingratidão de muitos só- entre a vertente estudante/futebolista? Que pos-

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sa representar a região de forma tão consensual? Os dias negros chegaram, mas a história não acaba aqui! Se, a massa associativa academista, as figuras históricas do universo dos “pretos”, as instituições de referência da região, e os bastidores do futebol, perceberem que têm muito mais a ganhar com uma Académica de primeira do que de terceira, acredito que a luz voltará a iluminar o clube onde muitos seriam capazes de a acompanhar acaso ela jogasse no céu. É hora de reunir, de estruturar um projecto desportivo sólido e credível, de permitir que a AAC/OAF possa captar investimentos sem restrições - os quais, em face da evolução que o desporto-rei vem acusando são essenciais na afirmação enquanto clube e, no caso academista, de uma pequena potência de primeiro plano no futebol nacional, onde por mérito e competência de décadas, não só de História, mas também de estórias, merece figurar. (*) Historiador e investigador


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OPINIÃO

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ANIVERSÁRIO CAMPEÃO 22 ANOS E agora Académica/OAF?! O que nunca esperei escrever

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uma das causas das maleitas que leque no país e no mundo se identificavam varam ao presente tombo desportivo. com o “futebol à Académica”. Quando se lamenta o facto das No actual mundo do futebol, em que suas dificuldades não suscitarem circulam rios de dinheiro e se entenum sobressalto na cidade é bom de o futebol com uma “indústria” lembrar que estamos perante décaque exige profissionalismo a todos das de confusa gestão - com direções os níveis. Se queremos ter uma equi“recrutadas” num grupo de amipa de futebol competente e comgos e construidas com base em petitiva, integrada nessa dita inJOÃO SILVA* equilíbrios político-partidários dústria, temos de ter consciência -, que teve o ponto alto no triste que isso só será possível com uma episódio de mistura entre o futebol e a política, visão empresarial e com uma solução organizacioconsubstanciado na nomeação de um presidente nal consequente, bem como métodos e critérios de como diretor municipal do urbanismo da Câmara gestão adequados aos tempos que correm, incorque levou, não só a graves consequências finan- porando, obviamente, valores éticos a nível insticeiras para a instituição, mas também colocou em tucional e estéticos no campo desportivo. crise valores éticos e fundacionais da originária Não vejo que, neste momento, seja possível pensar Académica, aquela cuja bandeira a academia e de outra maneira. A Académica/OAF, contrariatambém a cidade empunhavam. mente ao que por vezes se diz, tem uma imagem Por outro lado, décadas de indefinição de um (marca) valiosa e infraestruturas (hardware) camodelo desportivo, com contratações de jogado- pazes e adequadas à sua permanência na divisão res, num rodízio anual, de várias nacionalidade principal do nosso futebol, faltando-lhe modelo de e distintas escolas de futebol, dando a ideia de que gestão/negócio, planeamento e organização (sofo plantel era constituído por empresários, com ob- tware). jectivos de rápida inserção no futebol nacional e Também importa ter em atenção que as novas consequente rentabilização contratual, e não por gerações - que não viram a Académica do tempo um estrutura técnica competente e informada por do futebol romântico e em que se assumia como valores e conceitos desportivos académicos, levou a clube da academia e um relevante e especial eleuma degradação da imagem desportiva e institu- vador social -, esperam ter um clube com uma cional e ao afastamento de muitos “académicos”, equipa de futebol forte, ganhadora e capaz de

evar um velho sócio da Académica a escrever sobre este seu amor, num momento de sofrimento, não é coisa agradável. Mas, é nestes momentos, em que apetece afrontar os deuses, que talvez mereça a pena uma reflexão, ainda que controversa e contestável, de alguém que enquanto cidadão há muitos anos se fez sócio da Académica, e que decidiu, como legado familiar, fazer sócios todos os elementos da família, no caso dos netos no dia do nascimento. O primeiro encontro com a Académica aconteceu já lá vão mais de 50 anos, numa primeira passagem por Coimbra, na juventude. Na altura a Académica fazia parte dos encantos de Coimbra e teve influência na paixão que a cidade me suscitou e que levou, a que alguns anos depois, aqui decidisse ficar a viver. De então até hoje o mundo mudou, o futebol mudou e a Académica mudou muito. Já lá vão quase quetro décadas que acresentou aos nome: Organismo Autónomo de Futebol (OAF) e isso não é despiciendo. Representou uma alteração significativa na sua natureza institucional e no seu modelo organizativo, o que implicou uma mudança na ligação à academia e na relação com a cidade. Esta transformação, que não foi apenas cosmética mas estrutural, manteve sempre uma deterrminada ambiguidade e, por muitos debates que tenha originado, as divisões entre associados e simpatizantes mantiveram-se e são, em certa medida,

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proporcionar bons espetáculos desportivos. A não ser assim afastam-se e a equipa perde parte do músculo essencial ao triunfo desportivo. Por seu lado a cidade foge porque não quer ser identificada com uma equipa perdedora, e o clube deixa de ter capacidade de aliciamento de “colaborações” empresariais que, obviamente, só estarão disponíveis para apoiar projetos de mérito e sucesso. Estamos perante um choque que exige racionalidade e visão realista a bem da sobrevivência de uma instituição com uma história extraordinária e que só sobreviverá se for capaz de se adaptar a novos tempos: 1 - em termos de organização e funcionamento; 2 – com uma aposta desportiva com consistente modelo de jogo, dos mais jovens aos seniores; 3 – e aposta na formação de atletas/ futebolistas/homens com valores que são permanentes, e inerentes aos seus estatutos e história. Neste momento, em que é notória a desorientação por uma descida traumática na escala do futebol nacional, subsiste o temor que tudo continue como dantes e que não haja a capacidade de um rutura salvadora que consiga a sobrevivência e a regeneração da nossa Académica/OAF. O risco de colapso institucional é real, devendo ter-se em atenção que, como alguém ensinou, as instituições morrem quando os de cima não sabem e os debaixo não querem. Este é um texto que nunca gostaria de ter escrito! (*) Sócio da Académica/OAF

Académica no fundo, que fazer?

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“Académica”, outrora respeitada no mundo do futebol, pela qualificação dos seus dirigentes, pelo empenho e dedicação dos seus jogadores, pelo floreado e eficácia do seu futebol, pela mística de grande clube, pela defesa de causas em ser humano, geradora de simpatias por todo o mundo lusófono, está no fundo (desportivo, directivo, económico-financeiro e que mais...). A “Académica de Coimbra” (AAC-OAF), por vezes equiparada à “Associação Académica” (AAC), desmerece o seu passado, está sem presente, e terá de procurar o seu futuro. Tem falta de mérito desportivo, tem quadros técnicos desenquadrados do projecto (se é que existe projecto), tem profissionais que são amadores no terreno do jogo, tem amadores que são profissionais sem competências demonstradas na gestão do grupo que nem grupo é. Como tudo na vida, existem causas e potenciais soluções, assim queiram reconhecê-lo os envolvidos, os esperançosos e os lutadores. O passado da cisão do futebol com a academia não ficou resolvido com a criação do “Académico” e posterior AAC-OAF, ficando fracturas não consolidadas, arrogância bilateral quanto baste e

humildade fora dos espíritos sectários, atrair, embora seduzida (e ainda bem) conduzindo a um distanciamento pela Queima das Fitas (novamente) entre “a cidade dos estudantes” e o e pela canção de Coimbra (sempre), mundo do futebol. mas também pela praxe estudantil As figuras de referência do clube medieval (e ainda mal). (no campo) foram colocadas como Também não há identificação da decorativas, elogiadas, mas não Académica com a cidade e o país, peraproveitadas no seu prestígio e dendo-se um capital de simpatia influência mobilizadora, sendo e amizade que não tem sido manHERNÂNI CANIÇO* substituídas por gestores negotido nem estimulado, deixando ciadores, negociantes e incautos, cair a concepção da Académica alimentados por um séquito em que muitos se como “segundo clube” da preferência dos portucontentam (quiçá) com foto semanal nas páginas gueses (porque não?). Porque ser só “Académica”, dos jornais, sem produzir ideias consistentes ao é uma marca de valor, orgulhosamente só? Deu serviço do clube. no que deu, com estádio vazio, com elementos de As forças vivas da cidade, representadas por em- claque que agridem adeptos adversários em jogo presas, Universidade, estudantes, comércio, indús- particular, com uma elite directiva à volta do seu tria e serviços, (em parte, a autarquia e até os or- umbigo, com a equipa a afundar... ganismos associativos) ignoraram investimentos, Todos os modelos de gestão desportiva devem estar apoios e cooperação, sendo um benemérito (de fac- em causa, desde a SDUQ (que não pareça uma to) exterior à cidade de Coimbra, mas de coração. SAD), à SAD (que não seja quero, posso e manA população (hoje quase todos doutores e douto- do) ou o retorno à casa mãe (como organismo ras) deixou de se identificar com um símbolo que autónomo), situação afinal em que a Académica hoje nada lhes diz, nada lhes oferece, nada os tenta foi vice-campeã nacional, logo atrás do Benfica...

A “Académica” é um estado de alma, um símbolo que não se esgota, em que múltiplas gerações e suas famílias a têm como referência, vivendo em Coimbra ou relembrando o seu percurso da juventude, entretanto ultrapassado pelos ditames da profissão e da vida. A solução para o sucesso da Académica passará pelo reconhecimento destes factos e problemas, pelo aproveitamento das suas potencialidades, pela competência dos gestores, pela mobilização de estudantes e movimento associativo, pela revitalização do tecido comercial e industrial, pelo envolvimento da população com ideias, causas e iniciativas. Não há mais lugar para pedestais. Em debate democrático e apelo à cidadania, pergunte-se aos cidadãos o que podem fazer pela Académica e clarifique-se o que pode fazer a Académica pelos cidadãos, não só em Coimbra. Na era da mediatização, do aproveitamento de recursos estruturais, das parcerias, consórcios e agências, será um desperdício continuar a queda para o abismo. (*) Médico

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Felicita o “Campeão das Províncias” pelo seu 22.º aniversário


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OPINIÃO

ANIVERSÁRIO CAMPEÃO 22 ANOS A Procissão

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O Clube Académico de Coimbra foi o legitimo sucessor da Secção de Futebol da AAC. E o trabalho que deu para que assim fosse. E a canseira que foi, antes disso, manter a velhinha Secção de Futebol no topo do futebol nacional. A Académica/O.A.F., nascida ANTÓNIO MALÓ DE ABREU* do CAC, seria o porta-bandeira dos valores e da história da velhinha Secção de Futebol. Honra aos que transportaram, até aos dias de hoje, essa chama. E foram muitos e valorosos. Mas para que haja memória, contra muitos. Que ainda hoje vão dizendo em surdina: pois, o andor vai torto!

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Mas, em boa verdade, tudo hoje é diferente. Nem o OAF é a Secção de Futebol, nem a Secção de Futebol é o que se imaginaria que fosse – do futebol para estudantes universitários. Outros interesses, mais altos porventura, se levantaram. Que o mesmo é dizer que ninguém sabe o que é. Verdadeiramente. E aqui está um primeiro problema por resolver: o da identidade. Mais o dos objectivos e prática de ambas as entidades – Académica/OAF e Secção de Futebol da AAC. Sobrepondo-se em muitas aspectos, propositadamente e cada vez mais, não lembra ao diabo coexistirem do modo como hoje o fazem. Competindo entre si pelo mesmo espaço e palco. Pois – o andor vai torto!

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Certo é que sem resolver este assunto, de princípio e fundamental, tudo fica por tratar. Mas adiante. A Académica/OAF, inserida no futebol profissional da actualidade, já deixou de ser a do tempo da baliza às costas. Mas não percebeu isso, em toda a sua amplitude e consequências, mas pior – ainda é um pouco disso. Não se definiu, manteve-se nem carne nem peixe, meias-tintas e meia profissional - meia amadora. Ora, não sabendo o que quer era muito importante começar por definir o que não quer. Por exemplo, não quer ser SAD ou querendo sê-lo, em que condições? Não quer voltar a ser um dos grandes do futebol português actual dentro de campo? E mais uma PUBLICIDADE

Académica na final da Taça de Portugal em futebol contra o Benfica, em 1969, na Crise Académica, com os jogadores a envergarem capa série de perguntas por responder, mas que ajudarão a definir-nos enquanto instituição com futuro e para o futuro. Um caminho a trilhar, portanto. Pois – o andor vai torto!

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O futebol da Académica, para mim, só faz sentido integrado na dinâmica do futebol actual, mas não perdendo alguns dos valores do passado. Que nos fizeram diferentes, entre iguais. Sendo que o primeiro de entre todos é o de dar resposta à formação humana. Assim como só faz sentido se todos entendermos que a Académica não tem donos e tem a ajuda empenhada da Academia e da Cidade. Ou mais do que isso – da própria região. Pois – o andor vai torto!

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sam-me e vão-nos desgastando os que não fazem nada mais do que dizer e repetir, a toda a hora e sempre, que o andor vai torto. Por mais pesado que seja o dito e não o ajudem a carregar às costas, não se escusam de ir dizendo: pois – mas o andor vai torto! Por maior que seja a boa vontade dos que se oferecem para exercer cargos dirigentes difíceis, sacrificando-se e à família, ainda têm que ouvir dos que nada fazem, mas falam e escrevem: pois – mas o andor vai torto! Não sei se o problema é da Académica, de Coimbra ou da Rainha Santa. Mas sei do que falo porque ouço há anos: pois – mas o andor vai torto! Talvez seja este o momento de se darem ao trabalho de suportar o peso do andor. Pois - e siga a procissão!

Finalmente, dizer que o futebol da Académica tem futuro mesmo com treinadores de bancada e teóricos. E sobretudo com estes. À antiga. Mas can-

(*) Deputado e presidente da Mesa da Assembleia Geral da Académica/OAF

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Licenciaturas Mestrados CTeSP Cursos Breves

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28 DE ABRIL DE 2022 ANIVERSÁRIO CAMPEÃO 22 ANOS OPINIÃO Coimbra, a Académica e a Briosa

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Associação Académica de Coimbra (AAC) é uma instituição ímpar no panorama do associativismo estudantil português, mas a dimensão histórica do seu legado ultrapassa, em muito, as fronteiras da Universidade e da cidade de Coimbra. De Novembro de 1887 para cá, a Academia de Coimbra formou inúmeras gerações de portugueses que ajudaram a moldar o país que temos hoje e a Associação Académica afirmou-se como a plataforma privilegiada de todos aqueles que, para além dos seus estudos, escolheram entregar-se à causa estudantil. Portugal conheceu mudanças extraordinárias nestas mais de 13 décadas: regimes caíram e outros se instalaram, vivemos duas guerras mundiais e as décadas da Guerra Fria, lutámos pela Liberdade e pela Democracia e começámos a aventura europeia. Em todos estes momentos, Coimbra esteve presente e foi assim porque a Académica colocou a sua cidade e a sua Universidade na linha da frente dos principais combates de cada uma das gerações que usaram a capa e a batina. A história do último século e meio em Portugal não seria a mesma sem a Académica. E se

é verdade que muitos acontecimentos se emociona ao ouvir o Orfeon Acamarcantes tiveram Coimbra como démico? Quem não ouve a RUC? berço, não é menos verdade que há Quem não conhece a Queima das milhares de vitórias particulares Fitas ou a Festa das Latas e Impode que a Academia conimbricensição das Insígnias? Quem não rese se pode orgulhar. Essas vitórias conhece o histórico desportivo da somos nós: os antigos alunos. Um Académica-OAF? Infelizmente, a pouco por todo o país e pelo descida para a terceira divisão mundo encontramos antigos da Académica-OAF, a primeiLÍDIA PEREIRA* alunos e, muitos deles, antira vez que tal acontece na sua gos dirigentes da Académica. história, entristece a cidade e Exemplos de excelência nas suas profissões, nas os estudantes, mas também esse momento nos suas vocações e nas suas convicções. Orgulho- convoca a apoiar a “Briosa” naquilo que to-me muito de pertencer a esse universo e recordo, dos esperamos que seja um regresso rápido ao com saudade, a minha passagem pela Faculda- principal escalão do futebol português, onde a de de Economia da Universidade de Coimbra e Académica merece estar e em que conta presenpelo seu Núcleo de Estudantes, uma das deze- ças que a colocam num honroso 8º lugar entre nas de estruturas da AAC. Na multiplicidade todos os clubes nacionais. São tantas as marcas e diversidade de núcleos, secções e organismos reconhecidas que não conseguimos imaginar autónomos está uma das marcas identitárias da Coimbra sem elas. Em comum, uma casa: a nossa Académica: a Liberdade. Os estudantes Associação Académica de Coimbra. de Coimbra sempre puderam associar aos seus Chegados a 2022, ano marcado pelo luto que estudos as suas ambições, fossem elas artísticas, partilhamos pelo desaparecimento precoce do desportivas, políticas ou culturais. Quem não Presidente da Direção-Geral, Cesário Silva,

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numa dor que toda a Academia – presente e passada – sente como sua, a Associação Académica pode olhar para o seu passado com orgulho e para o seu futuro com confiança. Vivemos tempos conturbados e desafiantes, no rescaldo de uma pandemia e no eclodir de uma guerra às portas da nossa União Europeia. As alterações climáticas ameaçam o nosso futuro e a globalização digital está a mudar as nossas sociedades e economias. A Europa não pode ficar para trás e Portugal tem de ser um dínamo das mudanças que precisamos protagonizar, dentro e fora das nossas fronteiras. Essa liderança só será assumida se os portugueses a exigirem. Ao longo de mais de 130 anos, a Associação Académica de Coimbra esteve na linha da frente dessas exigências e o Campeão das Províncias (que está de parabéns por mais um aniversário) bem as soube noticiar. Estou certa de que a Académica estará à altura do tempo que vivemos. Como sempre esteve. (*) Deputada do Parlamento Europeu

Académica, um permanente desafio, mas tem solução!

E

stamos num momento triste para Coimbra, face aos acontecimentos desportivos já aqui referenciados. Naturalmente o que no momento preocupa a todos e está em reflexão é o tema da AAC/OAF, que aliás tem estado sempre em reflexão, desde Congressos, fóruns diversos, opinion makers, face à sua amplitude e enquadramento nas competições nacionais do futebol profissional, e aqui apenas me vou referir ao Organismo Autónomo de Futebol. Sabemos que o tempo não volta para trás, sabemos dos recentes êxitos com a última vitória da Taça de Portugal e a sequente participação nas competições da UEFA, na Liga Europa que a todos nos encheu de orgulho e galvanizou, mas não conseguimos aproveitar esta alavanca para garantir um futuro de estabilidade, quando todos esperávamos que assim fosse e ao contrário de todas as expectativas, assim não aconteceu. A Académica é uma verdadeira instituição desportiva, mas as alterações introduzidas no futebol a nível internacional e nacional, a sua cada vez maior empresarialização, a sua vertente cada vez mais mercantilista, a sua integração como indústria numa economia global, veio alterar o paradigma do futebol e direi mesmo, desvirtuar a verdadeira e pura competição desportiva, apesar

do grande esforço que muitos fazem Neste momento exige-se a todos nós para contrariar! contribuir e lutar para ultrapassar Também no futebol os mercados estes momentos difíceis e dolorosos, passaram a comandar! A desconapesar das muitas sombras que paifiança quanto à verdade desportiva ram sobre nós, principalmente não é permanente! Os mais fortes são desgastar a instituição, mas sim encada vez mais fortes e tem um mercontrar caminhos que nos unam a cado a disputar! Os mais fracos todos. entram na luta, mas numa luta Importante, agora, é perceberCARLOS CIDADE* desigual! mos que o Organismo AutónoNo entanto, os mais fortes premo de Futebol da Associação cisam dos mais fracos para a competição, pois Académica de Coimbra é das instituições deso que seria deles sem os outros participarem na portivas que dispõe de boas infraestruturas, aliás competição! E é neste quadro competitivo, que superiores a muitos clubes que hoje disputam as nos movimentamos e que a Académica é chama- 1.ª e 2.ª Liga e isso só se deve à Câmara Municipal da a participar! de Coimbra, desde a concessão do Estádio Cidade Não tenho qualquer dúvida de que a Académica de Coimbra, a concessão dos terrenos para a Acatem por mérito próprio um lugar importante e de demia XXI, no Bolão, e o pontapé de saída para referência no panorama do futebol nacional e tem a sua construção. que lutar sempre com os seus valores, pois repre- Neste contexto, é necessário trabalhar, o que presenta uma instituição com 130 anos, a instituição ciso for, para que se recupere, no imediato, a perdesportiva mais ecléctica que se conhece! formance desportiva que todos esperamos dela. Curiosamente, nós temos sempre que fazer um Bem sei que isso não basta, pois o problema gestioduplo esforço nesta competitividade, que é o facto nário é um problema para combater em igualdade de fazer os sacrifícios que este actual mundo do com os restantes adversários, mas sou daqueles futebol nos exige, mas também o de procurar con- que tendo opinião formada sobre esse problema ciliar com os nossos valores e princípios! concreto, tenho também a humildade suficiente

para perceber que algo mais será necessário fazer, mas com todos! Quanto à Câmara Municipal, a revisão do Acordo Utilização do Estádio Cidade de Coimbra, apoio logístico nas infraestruturas desportivas, nomeadamente da Academia Briosa XXI. Quanto à Universidade, com a Direcção-Geral da AAC, quanto à utilização dos espaços desportivos da UC e o apoio às secções desportivas da AAC. Quanto ao mundo empresarial de Coimbra e da nossa Região, é possível outro tipo de apoio mais consistente, se verificarem que haverá um rumo claro e que tem a colaboração das importantes instituições da cidade, quer da Câmara Municipal de Coimbra, quer da Universidade. Só esta envolvência de TODOS, pode alterar o actual estado de coisas e naturalmente a palavra decisiva dos sócios da instituição. Esta minha intervenção apenas me responsabiliza a mim como cidadão de Coimbra, que me empenho nas causas da AAC/OAF e como homem do desporto, não comprometendo o Partido Socialista sobre esta matéria. (*) Vereador do PS e com o pelouro do Desporto no anterior mandato na Câmara de Coimbra

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OPINIÃO

ANIVERSÁRIO CAMPEÃO 22 ANOS

Não há uns santos e outros pecadores - há ambos… desde sempre!

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Um dos seus maiores problemas é a esmo os que nunca tiveram falta de rigor em muitos domínios. responsabilidades directivas Mas sobretudo no futebol jovem. serão também pecadores… A Académica/OAF existe para por omissão! Os outros…por acção! formar futebolistas. Ponto! Pode Quando me sentei e comecei a dedie poderá também, como deverá lhar as teclas tive de parar, porque me ser seu apanágio e está no seu ADN, invadiu um sentimento de angústia, ajudar jovens que também detambém saudades, associado um sejem estudar e seguir uma carenorme sentimento de culpa. LUÍS SANTARINO* reira académica. Terei eu feito o suficiente, como me Deverá ser no seu seio que decompetia como associado da Académica/OAF, ou em alturas decisivas calei-me? O veremos tentar encontrar os nossos futuros valosentimento era de indignação ou de impotência? res desportivos. Mas também não nos deveremos atrever a fechar a porta a quem desejar entrar e, Que sentimentos me assaltavam nessas alturas? Confesso que ainda não sei, mas também agora muito menos deixar de abrir a quem sair. Há muito jovem neste país que sonha jogar na pouco importa. Alguns tentam agora encontrar culpados sem Académica/OAF, esteja ela em que divisão estiver. olhar para si próprio, sem se quererem auto-ava- Porque a Académica/OAF é uma marca no futeliar. Porque sabem que, embora o espelho diga a bol português, aliás como o foi também o Clube verdade, continuam a achar que é mentiroso… Académico de Coimbra. seja ele côncavo ou convexo! Não tentam sequer A Académica/OAF não é um fim, mas um meio! olhar para o seu interior e perceber que a culpa E deverá assumi-lo desde já para que no futuro se torne num fim! não é só de alguns, mas de todos! A Académica.oaf é da cidade de Coimbra. Não Mas culpas, afinal, de quê? O grande e grave problema das organizações é é só de alguns. Nem da academia, nem da uniquando as pessoas não conseguem gerir o silêncio versidade, mas de todos! Não se pode fechar em Alguém conseguiu projectar uma Académica/ si mesmo e permitir que alguns de fora, com ou OAF de futuro, ou apenas se cingiram a gerir sem emblema, tentem condicionar o seu futuro. Estarão lembrados – se calhar alguns já se esquevaidades…as suas próprias? Mesmo quando entrou dinheiro “às pazadas” a ceram, e outros não têm idade para saber – que jogámos com o Anadia, Mealhada, Oliveira do estrutura não se modificou. Se todos estiveram mal, porque se lançam culpas Bairro, Lousanense e Marialvas, entre outros, a que muitos de nós chamámos “a volta do leitão” e apenas a alguns? Há sempre a tendência de se dizer mal “dos ante- que não subimos de divisão? riores” sem antes de cuidar de fazer melhor; um O problema da Académica/OAF está muito para além de ser um problema financeiro. Aliás sempre clássico errado…mas um clássico! A Académica conforme a minha geração a co- assim foi. Só que “meteram a cabeça na areia”. E nheceu, acabou. Acabou, não agora, mas há mui- agora…uns estão na primeira liga e nós estamos to tempo! Erradamente, insistimos num modelo na terceira! gasto e que está demonstrado que não dará frutos Respeito pelo passado, recente e menos recente, no futuro. A continuar neste sistema a falência para conseguirmos projectar o futuro! está à vista. (*) Sócio n.º 145 da Académica/OAF Vamos falar da Académica/OAF a sério.

A água que nos une.

Em 2012 a Académica venceu o Sporting e conquista a Taça de Portugal, 73 anos depois de ter vencido a primeira edição da histórica competição, em 1939 PUBLICIDADE

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ANIVERSÁRIO CAMPEÃO 22 ANOS

ACTUALIDADE

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FINANCIAMENTO DE 100 MIL EUROS FOI ATRIBUÍDO AOS PREMIADOS

CINCO VENCEDORES NOS PRÉMIOS PROJECTOS SEMENTE DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA INTERDISCIPLINAR DA UC

UC | Paulo Amaral

PROJECTOS VENCEDORES:

Os cinco vencedores, na presença do Reitor e da vice-Reitora para a Investigação da UC, Amílcar Falcão e Cláudia Cavadas

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ão cinco os projectos vencedores da 3.ª edição dos Prémios Projectos Semente de Investigação Científica Interdisciplinar da Universidade de Coimbra, sendo que o valor total de financiamento é de 100 mil euros, atribuídos aos cinco prémios vencedores. Segundo Cláudia Cavadas, os galardões pretendem ser um “reforço da investigação interdisciplinar, promovendo a formação de equipas multidisciplinares, com a expectativa de que estes prémios semente sejam um impulso relevante para projectos maiores e com colaborações científicas internacionais”. A vice-Reitora para a Investigação da UC acrescenta ainda que, ao dar “liderança a recém-doutorados”, a intenção dos prémios passa ainda por “promover maior autonomia às investigadoras

e aos investigadores responsáveis para liderarem os seus próprios projectos, promovendo que a constituição da equipa fosse independente da equipa de supervisão da tese de doutoramento”. Os responsáveis apresentaram as linhas gerais dos projectos, que estão alinhados com as cinco áreas estratégicas da UC – Saúde; Clima, Energia e Mobilidade; Recursos naturais, Agro-alimentar e Ambiente; Digital, Indústria e Espaço; e Património, Cultura e Sociedade inclusiva. Cláudia Cavadas recorda que um dos critérios de avaliação e elegibilidade do concurso foi a multidisciplinaridade das equipas o que promove “a partilha de ideias, de metodologias entre investigadores e investigadoras na UC de diferentes áreas científicas”.

“Aguardamos que estes projectos possam florescer, criar raízes a partir desta semente inicial, e vir a criar impacto na sociedade num futuro próximo”, sublinha a responsável. Já Amílcar Falcão congratulou-se pela “promoção das áreas estratégicas e da produção de conhecimento interdisciplinar”. Reconhecendo a interdisciplinaridade como sendo “o futuro”, o Reitor da UC acredita que “estes prémios vêm agitar as águas”. A 3.ª edição dos prémios foi lançada em Fevereiro e conta com o apoio da Fundação Santander Portugal, através do Santander Universidades, sendo que a concurso estiveram 40 candidaturas de equipas de 27 Unidades de Investigação da UC, que foram apreciadas por um júri de 60 elementos.

SAÚDE 1. (Less)PlasticBrain: Bio Replacing Plasticizers – Impact in the Human Brain Development Investigadora Principal: Catarina Sofia Oliveira Miranda Afiliação: CNC - Centro de Neurociências e Biologia Celular Objectivo: substituir os aditivos plásticos ou plastificantes, que são compostos altamente tóxicos que são adicionados aos plásticos e que migram para o meio ambiente. RECURSOS NATURAIS, AGROALIMENTAR E AMBIENTE 2. ProBag – Plant Protection Bag: a new, practical and sustainable system for plant-parasitic nematodes management in conventional and family farming Investigadora Principal: Carla Maria Nobre Maleita Afiliação: CIEPQPF - Centro de Investigação em Engenharia dos Processos Químicos e dos Produtos da Floresta Objectivo: Desenvolvimento de um saco protector para plantascontra nemátodes parasitas em agricultura convencional e familiar, para o controlo destas pragas. CLIMA, ENERGIA E MOBILIDADE 3. CO2BioFilter - Bio-Filter for Carbon Dioxide Capture and Valorization: A Sustainable Approach towards Environment, Health and Circular Economy Investigador Principal: Rui Miguel Barroso Carrilho Afiliação: CQ - Centro de Química – Coimbra Objectivo: Utilizar desperdícios

alimentares para obter materiais de carbono que, modificadas as suas propriedades estruturais, permitem a criação de um biofiltro eficiente na captação de CO2. O CO2 será então utilizado na síntese química de potenciais novas moléculas com propriedades anti-bacterianas. DIGITAL, INDÚSTRIA E ESPAÇO 4. SUSTe - Development of SUStainable and integrative bioprocess for the recovery of TellurIum-based nanoparticles from photovoltaic wastes Investigador Principal: Jorge Fernando Brandão Pereira Afiliação: CIEPQPF - Centro de Investigação em Engenharia dos Processos Químicos e dos Produtos da Floresta Objectivo: Desenvolvimento de um processo de reciclagem de materiais raros que se encontram nos painéis solares, e que são altamente tóxicos para o meio ambiente, através da utilização de bactérias que os captam, permitindo a sua reutilização. PATRIMÓNIO, CULTURA E SOCIEDADE INCLUSIVA 5. Fungicidal Effects of Essential Oils in Low Oxygen Environments - An innovative approach to Heritage Conservation (EOLOE) Investigador Principal: Nuno Miguel da Costa Pinheiro Meneses Mesquita Afiliação: CFE - Centre for Functional Ecology - Science for People & the Planet Objectivo: Preservação do Património Cultural com vista ao desenvolvimento de estratégias de conservação de colecções museológicas.

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UNIÃO DE FREGUESIAS DE ASSAFARGE E ANTANHOL O Executivo da União de Freguesias de Assafarge e Antanhol felicita o “Campeão das Províncias pelo seu 22.º Aniversário

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ANIVERSÁRIO CAMPEÃO 22 ANOS ACTUALIDADE 28 DE ABRIL DE 2022

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EVENTO DECORRE DE 5 A 8 DE MAIO EM VÁRIOS ESPAÇOS DA CIDADE

CICLO DE CONCERTOS DE COIMBRA PROMOVE OITO ESPECTÁCULOS E TRÊS TERTÚLIAS NÁDIA MOURA

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e 5 a 8 de Maio o Ciclo de Concertos de Coimbra regressa para a sua sétima edição sob o mote «A cidade, a música e o tempo», sendo que estas três dimensões estão patentes na programação do evento que propõe, por sua vez, um roteiro pelos vários espaços da cidade recentemente elevada a Património Mundial da UNESCO. O Ciclo de Concertos de Coimbra nasceu após o término do, à altura, Festival de Música de Coimbra, mas com um conceito diferente, “com uma programação que acontece durante uma semana e várias acções nas escolas do distrito de Coimbra, sendo que o ponto principal são os concertos que acontecem de quinta a domingo, ou seja, de 5 a 8 de Maio”, esclarece Tiago Nunes, fundador do festival, acrescentando que os espectáculos musicais vão decorrer

em vários espaços da cidade, nomeadamente no Conservatório de Música, na Igreja da Misericórdia, Colégio da Trindade e o encerramento acontecerá no Convento São Francisco. O, também, director artístico da iniciativa esclarece que o mote «A cidade, a música e o tempo» foi escolhido criteriosamente. “O tempo porque, após a pandemia é um reencontro com o público uma vez que passámos dois anos em que os espectáculos ou eram via digital ou, mesmo os presenciais, aconteciam com muita distância entre as pessoas; a música porque temos uma programação internacional, com a presença, por exemplo, dos pianistas Gülsin Onay, da Turquia, Zoran Imsirovic, da Jugoslávia e Leonardo Hilsdorf, do Brasil e ainda o Maestro Ceciliu Isfan, da Roménia. Além disso, temos três orquestras no festival, a Orquestra Sinfónica do Algarve, a Orquestra de Sopros

de Coimbra e a Orquestra Arco Ribeirinho”, esclarece. Os locais mais emblemáticos de Coimbra irão acolher uma viagem, com várias paragens. O itinerário iniciar-se-á em territórios transcaucasianos e terminará no Novo Mundo com oito concertos, dos quais cinco são gratuitos. Tiago Nunes realça a qualidade musical destes concertos, facilmente confirmada na 4.ª Sinfonia de Tchaikovsky ou na reinterpretação dos cânones e ensinamentos clássicos da Rhapsody in Blue, de George Gershwin. Da programação estão também previstos encontros com o virtuosismo de Rachmaninoff, com o tradicionalismo de Schubert e a sonoridade do violoncelista Pavel Gomziakov. Já José Manuel Silva, presidente da Câmara de Coimbra, refere, em comunicado, que “a VII edição do Ciclo de Concertos de Coimbra afigura-se-nos como uma das melhores oportunidades para

celebrar Coimbra naquela que é considerada a primeira de todas as artes – a música. E, ao conjugarmos essa mesma arte intemporal com os locais de memória da cidade, estamos a dar-lhes vida, evocando em simultâneo o seu passado, presente e futuro”. FÓRUM SABER OUVIR No âmbito do evento decorre também o Fórum Saber Ouvir, que se realiza no Museu Nacional Machado de Castro, com a promoção de três tertúlias, dinamizadas por diversos convidados detentores de currículos de relevo (a primeira aconteceu ontem, dia 27, e as outras duas decorrerão hoje e amanhã, dias 28 e 29) que constituirão uma espécie de mote para os vários concertos que integram o programa musical com convidados ligados às artes conimbri-

Gülsin Onay é uma das artistas (pianista) que Tiago Nunes destaca no evento naquela que considera “a melhor edição do Ciclo de Concertos de Coimbra” até hoje censes. O “Fórum Saber Ouvir” assume-se, assim, como uma aposta na diversidade que o Ciclo faz, no sentido de se tornar um evento cada vez mais completo e abrangente. O Ciclo de Concertos

de Coimbra é co-organizado pela Associação Culturxis e Orquestra de Sopros de Coimbra com o Alto Patrocínio do Presidente da República e financiado pela Dgartes e Câmara Municipal de Coimbra.

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ANIVERSÁRIO CAMPEÃO 22 ANOS

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ESTABELECIMENTO É A ÚNICA ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO ARTÍSTICO NO DISTRITO

ÓPERA E TEATRO SÃO OS PRÓXIMOS DESAFIOS DO CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DE COIMBRA Foi criado em 1985 tendo iniciado a sua actividade em Fevereiro de 1986, no edifício da Cerca de S. Bernardo, na Ladeira do Carmo, cedido pela Câmara Municipal de Coimbra. A partir de 1987 a Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra (EACMC), à época com a denominação pela qual é também hoje comummente conhecida, Conservatório de Música de Coimbra (CMC), ocupou o edifício da antiga Maternidade, situado na Sé Velha e, na sequência de um protocolo celebrado com a Universidade de Coimbra, estendeu a sua actividade, entre 1996 e 2003, às instalações do Instituto de Coimbra, na Rua da Ilha. De 2003 a 2010, devido às deficientes condições infra-estruturais da antiga Maternidade da Sé Velha, o CMC instalou-se provisoriamente na Escola Secundária Dom Dinis, na Rua Adriano Lucas. NÁDIA MOURA

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m 2007, o CMC passou a designar-se Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra e, em 2010, por altura da celebração do seu 25.º aniversário, instalou-se definitivamente no espaço até então unicamente ocupado pela Escola Secundária Quinta das Flores, na Rua Pedro Nunes, em instalações construídas de raiz para o efeito, proporcionando assim uma articulação curricular e pedagógica entre ambas as instituições. A EACMC conta, actualmente, com cerca de mil alunos, sendo que na sede, em Coimbra, estão cerca de 850, e nos pólos de Arganil e Sertã cerca de cem em cada um. A dificuldade dos jovens que habitam no Interior do país em frequentar as aulas nas instalações do CMC em Coimbra e a centralização do ensino, com a consequente assimetria entre o Litoral e o Interior no âmbito da oferta educativa do ensino artístico, foram os principais motivos para a criação de um pólo da EACMC na Sertã. Posteriormente, o pólo artístico de Arganil iniciou a sua actividade nas instalações da Escola Básica do 2.º e 3.º ciclo de Arganil, com um total de 29 alunos que frequentam os regimes articulado e supletivo, sendo residentes em Arganil, Côja e Góis. António Devesa, director da EACMC, diz que mil alunos é um bom número mas que neste estão reflectidas as repercussões da pandemia de covid-19. “O passado recente não é exemplo por causa da pandemia. Na altura da covid houve alguma diminuição no número de candidaturas. Estamos a tentar captar mais alunos e protocolar com mais entidades para nos ajudarmos

mutuamente e estamos em vias de firmar um protocolo de entreajuda com as escolas de música das filarmónicas para que estas possam ser uma estrutura mais forte. Costumo fazer a analogia com o futebol: a força dos clubes de futebol advém das pequenas academias locais, há os olheiros que vêem quem joga bem e depois puxam para o grande clube. Aqui é a mesma coisa, teremos tanto melhores alunos quanto mais fortes forem essas escolas”. ABERTURA À COMUNIDADE António Devesa, licenciado em matemática, com experiência em Administração Escolar (esteve na direccão de um agrupamento de Escolas em Pedrógão Grande), e largos anos de ligação à música (fez, inclusive, o Conservatório em flauta transversal), tomou posse em Julho de 2021 como director da EACMC, uma experiência que, não sendo fácil por inerência, é muito desafiante. “No ano passado, ao ganhar as eleições para ficar à frente do Conservatório, as coisas compatibilizaram-se e foi para mim o melhor de dois mundos: o facto de ser músico aliado à Administração Escolar. Continuo a ser maestro do Orfeão Dr. João Antunes, de Condeixa, - do qual fui também co-fundador – e, desde 2019, do Coro Polifónico João Rodrigues de Deus, de Penela. Na administração de organizações as coisas nunca são fáceis, temos a organização administrativa, dos recursos humanos, recursos financeiros, mas o mais importante é a gestão pedagógica. A administração é apenas uma ferramenta, o fim em si mesmo é o aluno, é o Conservatório enquanto entidade que promove

O Conservatório de Música conta com dois auditórios sendo que o maior (na foto) tem capacidade para quase 400 lugares o ensino artístico especializado da música e os prepara para virem a ser músicos ou dançarinos profissionais. Gerir este estabelecimento nunca é fácil mas é muito motivador. Tenho estado a adorar este tempo”, confessa. Para as eleições apresentou um projecto de intervenção cujo fundamento se apoia no provérbio africano “É preciso uma aldeia para se educar uma criança”, esclarecendo que “não nos podemos confinar às quatro paredes onde existe o ensino tradicional. A escola tem de sair para a comunidade e vice-versa, até porque todas as experiências que os alunos têm, além de educativas, têm de ser significativas”, afiança o dirigente. O Conservatório de Coimbra é a única escola pública de ensino artístico do distrito, sendo que as restantes são privadas. Se se pensar na região Centro só existe o de Coimbra e o de Aveiro. António Devesa fala “numa lógica de Comunidade Intermunicipal (CIM)” que alarga os horizontes do estabelecimento de ensino. “No nosso raio de acção podemos pensar na lógica da CIM. A nossa pretensão, e já se notam os frutos, é cada vez mais poder ir a outros locais e

os nossos alunos terem essas aprendizagens significativas, perceber o que é tocar para público. Queremos que também a escola possa acolher entidades, havendo aqui uma intercomunicabilidade entre a comunidade que o rodeia e o Conservatório”, explica. Os alunos que frequentam a EACMC são, na grande maioria, do distrito de Coimbra e de distritos limítrofes. Com a construção das novas instalações, houve um aumento significativo do número de salas de aula, a que acrescem dois auditórios (o grande auditório com 387 lugares e o pequeno auditório com cerca de 130). O alargamento da oferta educativa – com o Curso de Dança e o Curso Profissional de Instrumentista de Jazz –, bem como a parceria pedagógica com a Escola Secundária Quinta das Flores, aumentaram significativamente a comunidade escolar desta escola artística. CÂMARA DE COIMBRA FACILITADORA As dificuldades prendem-se mais com o transporte dos alunos. “Em termos de infra-estruturas o Conservatório está bem servido, no

entanto, mais algumas salas, nomeadamente de dança, não seriam demais. Já a questão do transporte é sempre o mais complicado. Necessitamos que haja um outro olhar para essa necessidade de estar com a comunidade e a resposta de quem de direito tem de ser muito mais fluída. A aprovação do transporte tem de ser mais tácita”, diz António Devesa. Ainda as-

sim, o director tece rasgados elogios à autarquia que tem sido um facilitador para a actividade do Conservatório. “Relativamente às nossas actividades temos tido uma abertura fantástica da Câmara de Coimbra. Vamos fazer, no auditório do Convento São Francisco, uma actividade de dança no dia 31 de Maio, e no dia seguinte outra de música. A Câmara disponibilizou o espaço sem nos onerar. Outra possibilidade que nos deram foi a de organizar, também no Convento, uma Ópera de duas horas no dia 3 de Julho por altura das Festas da Cidade e disponibilizam os três dias anteriores para ensaios e instalação da própria Ópera. Uma coisa é tocar duas ou três peças outra é duas horas de uma Ópera, uma música de duas horas, com solos pelo meio, com interacção com quem canta e não só. É uma realização única e inovadora vindo de um Conservatório público”.

E AINDA... t " &"$.$ EJOBNJ[B VNB 0SRVFTUSB $MÈTTJDB VNB Orquestra de Sopros e a Orquestra Geração. Esta última diz respeito a um projecto de inclusão social que consiste na oferta da aprendizagem da música a crianças e jovens de famílias mais desfavorecidas, que nunca tiveram contacto com a prática orquestral. Uma iniciativa que visa reforçar a integração das crianças através da prática musical desenvolvendo competências individuais, sociais e escolares, promovendo-se o ensino de violino, viola de arco, contrabaixo e violoncelo para uma orquestra de cordas. t $POUB TF KÈ FN 4FUFNCSP JOJDJBS UBNCÏN P DVSTP EF Teatro (regime articulado) que está ainda a aguardar homologação do Governo, desde o 5.º ano de escolaridade - 2.º ciclo (1.º grau) com certificação escolar: 9.º ano de escolaridade / Curso Básico de Teatro. t %FDPSSFSÈ OB &"$.$ P $PODVSTP EF "MVOPT 'JOBMJTUBT com a selecção prevista para amanhã (29) e o concerto para o dia 20 de Maio. O Masterclass de Flauta, que estava programado para Março, vai decorrer no dia 7 e 8 de Maio.

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LEMBRA O VICE-REITOR DA UNIVERSIDADE PARA AS RELAÇÕES EXTERNAS

COIMBRA TEM A SUA MARCA NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

“A

Universidade de C oimbra tem a sua marca no Brasil, porque ao longo da história foi formando as várias elites brasileiras que ajudaram a formar esse país”, lembra João Nuno Calvão da Silva, vice-Reitor da UC para as Relações Externas e Alummi. Como exemplo significativo, o também docente da Faculdade de Direito realça que Bonifácio de Andrade, patriarca da independência do Brasil, fez os seus estudos na Universidade de Coimbra e chegou a ser professor de metalurgia. A propósito, João Nuno Calvão da Silva realça que “vários historiadores atribuem importância ao facto de as elites brasileiras terem passado pela Universidade de Coimbra, o que ajudou a consolidar o país brasileiro”. No dia (21) em que o presidente do Senado do Brasil, Rodrigo Pacheco, visitou a Universidade de Coimbra, e em que foi assinado um acordo de cooperação que envolve as duas instituições, o vice-Reitor destacou o papel histórico que a Universidade tem nas relações com o Brasil, “algo que sempre vai abrindo portas” o que tem benefícios para todos os portugueses. Porque, na sua opinião, “quanto mais fortes estiverem os brasileiros e o Estado brasileiro, mais oportunidades terá Portugal para se desenvolver e se afirmar mais e com mais força no contexto internacional”. Assim, para João Nuno Calvão da Silva, o que deve

ressaltar das comemorações do bicentenário da independência do Brasil, que os dois países celebram em conjunto este ano, “é de facto este papel histórico e crucial que a Universidade de Coimbra acaba por assumir sempre ao longo da história e nas relações com o Brasil”. “Um papel que nos deve orgulhar a todos (...), de todo o país, porque é algo que sempre vai abrindo portas a todas as instituições pelo lado académico, científico e cultural e que aproveitará a todos enquanto país”, refere. “Julgo que o Senado Federal brasileiro, como grande instituição política do Brasil percebe a importância histórica da Universidade de Coimbra e nesse sentido escolheu-nos como parceiro para iniciativas várias, que possa ter em mente (...) e a Universidade abraça a presença do presidente do Senado com grande entusiasmo”, destacou. O vice-Reitor refere, ainda, o “papel determinante” do Município de Coimbra neste acordo. Entre os projectos já realizados, o responsável destacou a exposição, no Ministério da Educação do Brasil, de uma organização científica da Biblioteca Geral e do Arquivo “que retrata o modo como a Universidade de Coimbra marcou a formação desse país, que é o Brasil”, patente até ao próximo dia 31 de Maio. Segundo João Nuno Calvão da Silva, “há outras iniciativas que vão ser desenvolvidas no Colégio das Artes, outra exposição com

outro em foque, e também espectáculos de natureza artística” ao longo deste ano para comemorar os 200 anos da independência do Brasil em Portugal. O vice-Reitor recorda, também, que a Universidade já apoiou uma estrutura

representativa dos seus estudantes brasileiros, que fez uma semana de actividades, de índole cultural, social e artística. Segundo o responsável, hoje a maior comunidade estrangeira estudantil da Universidade é a brasileira: “Dos 5.000 estudantes es-

Dos 5 mil alunos estrangeiros que frequentam a UC, 80% são brasileiros, destaca João Nuno Calvão da Silva trangeiros que frequentam actualmente a Universidade, 80% são brasileiros”, que

a escolheram muitos deles pelo conhecimento da sua história, que é “uma marca”.

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VÁRIOS ARTISTAS NACIONAIS VÃO MARCAR PRESENÇA

DESFILE DE MODA REGRESSA AO FORUM COIMBRA

É

já amanhã (29) que o icónico desfile de moda regressa ao Forum Coimbra, depois de dois anos muito condicionados. Pelas 21h00 vai-se instalar a passerelle na Praça Água, Piso 1 do Centro Comercial, para um final de sexta-feira cheio de energia, simplicidade e estilo. O evento tem como objectivo apresentar as maiores tendências da estação e assinalar o lançamento da Nova Campanha Institucional do Centro, um momento que segundo o Forum é de “mudança e intensa transformação que chegará ao público com muitas e surpreendentes novidades”.

Resultado de um forte ajuste no seu posicionamento, é a propósito do desfile de moda, que o Forum Coimbra surpreenderá os visitantes com a apresentação de um novo ‘look & feel’, inspirado em tudo o que há de mais simples e natural, e que traz para o centro da conversa a energia da moda e a simplicidade da natureza O desfile envolto em cor, elegância e luz, pretende ser o palco das mais recentes propostas do universo fashion para a próxima estação bem como da apresentação da nova proposta de comunicação. O programa vai contar com a presença, já confirmada, de várias caras bem conhecidas da televisão portuguesa, tais como Iva Lama-

rão, Bruno Cabrerizo, João Mota e Isabel Figueira. O desfile acontecerá, este ano, ao som dos ritmos e batidas de Olga Ryazanova, mais conhecida como Zanova, a DJ e Evento decorre na Praça Água, produtora fePiso 1 do Centro Comercial minina com mais seguidores no mundo e mais conectada com um no Tik Tok. lado verde e fresco, que agoO Foum promete uma ra todos privilegiamos mais noite cheia de surpresas e o do que nunca, e com a qual envolvimento dos visitantes celebraremos um encontro nesta “nova, fresca, leve, e natural entre as principais cheia de expertise forma de tendências, a natureza e a comunicar”. consciência ambiental de “Uma nova expressão todos”, afirmou o Forum de moda, ainda mais forte, Coimbra.

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saúde LUZ SAÚDE REALIZA PRIMEIRO CONGRESSO DE INVESTIGAÇÃO A Luz Saúde vai realizar, no dia 20 de Maio, o seu 1.º Congresso de Investigação, que irá decorrer no Auditório do Hospital da Luz, em Lisboa. Este congresso pretende partilhar o conhecimento técnico-científico gerado no Grupo Luz Saúde. Serão abordados projectos de investigação em curso no grupo Luz Saúde nas áreas da medicina de prevenção e diagnóstico precoce; Medicina de precisão; Investigação em Outcomes e Inovação em tecnologias da saúde (medicina computacional e imagiologia). O evento é destinado a todos os profissionais do Grupo Luz Saúde e a todos os profissionais com interesse em conhecer os resultados dos projectos financiados e novos projectos desenvolvidos na área da Investigação. O congresso decorre presencialmente, mas pode ser igualmente acompanhado em plataforma webinar.

CENTRO DE PSIQUIATRIA DO CHUC COM CLUBE DE LEITURA O Centro de Responsabilidade Integrado de Psiquiatria (CRIP) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) tem desde o dia 23, data em que celebrou o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, o Clube de Leitura. Tendo como referência a frase de Jorge Luís Borges “creio que uma forma de felicidade é a leitura”, o Clube de Leitura é destinado aos doentes do CRIP.

ISEC PROMOVEU SEMINÁRIO SOBRE “EQUIPAMENTOS DE RADIOTERAPIA”

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O Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) promoveu, ontem (27), um seminário sobre “Equipamentos de Radioterapia”. A sessão surge no âmbito da Unidade Curricular de Dosimetria e Protecção Radiológica do Mestrado em Instrumentação Biomédica. A Radioterapia é uma modalidade terapêutica utilizada no tratamento de doenças oncológicas, sendo utilizada em cerca de 50%-60% dos doentes durante o seu percurso terapêutico. Foram descritos os equipamentos utilizados em radioterapia externa e braquiterapia. O seminário foi realizado por Filipa Balau, do Serviço de Radioterapia dos HUC, tendo autoria do tutor da Unidade Curricular José Matias Lopes.

ORDEM DOS MÉDICOS ACOLHE APRESENTAÇÃO DO LIVRO “DE CORAÇÃO NAS MÃOS” A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) recebe, hoje (28), pelas 18h30, na Sala Miguel Torga, a apresentação do livro “De Coração nas Mãos”, da autoria de José Roquette, médico cirurgião cardiotorácico e presidente do Conselho Clínico Superior do Grupo Luz Saúde. O livro aborda “uma vida, muitas histórias pela Medicina, a família, a fé, a doença e a cura”. O autor foi director Clínico do Hospital da Luz Lisboa desde a sua fundação e tem uma vasta experiência no sector privado e público da Saúde, como médico, dirigente e responsável clínico. A iniciativa vai contar com vários intervenientes ligados à área da saúde. PUBLICIDADE

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ANTIGOS ESTUDANTES DE COIMBRA CELEBRAM A PRIMAVERA EM MÊDA

eia centena de elementos da Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra (AAEC) deslocou-se a Mêda, no passado sábado (23). Os visitantes foram distinguidos com uma recepção no Salão Nobre da Câmara Municipal de Mêda, em que usaram da palavra o presidente da autarquia, João Mourado, o presidente da

AAEC, Jorge Castilho e o presidente em exercício da AAC, Daniel Aragão. Visitaram depois alguns locais da cidade da Mêda e arredores, entre os quais as Termas de Longroiva. Depois do almoço, realizou-se, no auditório da Casa da Cultura, um espectáculo de fados de Coimbra, oferecido à população de Mêda, intitulado “Celebração da

Primavera”, que contou com a participação de elementos da Secção de Fado da AAC a par com alguns intérpretes:

Humberto Matias (viola), Simão Mota (guitarra) e as vozes de Nuno Oliveira, Heitor Lopes e Mário Rovira.

Para terminar, os visitantes estiveram em Marialva, uma das mais famosas aldeias históricas de Portugal,

onde foram recebidos nas Casas do Coro, um dos mais premiados complexos de turismo rural de Portugal.

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Nesta iniciativa participaram também alguns actuais estudantes

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V

árias entidades uniram esforços e criaram um projecto que oferece cerca de uma centena de oportunidades de emprego para farmacêuticos e técnicos de farmácia, afectados pela guerra na Ucrânia. A Cuidafarma com os Grupos de Farmácias seus associados e em parceria com a Bluepharma, agregaram esforços junto das Farmácias e outras entidades, para desenvolver a plataforma Cuidafarma Love Ukraine (www.cuidafarmaloveukraine.pt ), que tem como objectivo prestar apoio aos farmacêuticos e técnicos de farmácia, afectados pela guerra na Ucrânia, que escolheram Portugal como destino. A plataforma conta já com 50 farmácias parceiras que disponibilizaram cerca de uma centena de ofertas de trabalho para farmacêuticos e técnicos de farmácia, afectados pela guerra na Ucrânia. Para garantir uma rápida e completa integração, a plataforma Cuidafarma Love Ukraine apresenta

uma lista de oportunidades de emprego, que pretende articular as necessidades de procura de emprego dos profissionais de Farmácia provenientes da Ucrânia, com as disponibilidades existentes nas Farmácias parceiras. Através da plataforma Cuidafarma Love Ukraine pretende-se dar resposta às principais dificuldades dos profissionais de farmácia que chegam a Portugal, disponibilizando ofertas de emprego em farmácias, na aprendizagem da língua portuguesa e na identificação de um local para habitação. Este projecto conta com a colaboração da Ordem dos Farmacêuticos e de outros farmacêuticos ucranianos residentes em Portugal, que estão a trabalhar para oferecer ajuda directa a estes profissionais. A plataforma, também em cooperação com as entidades competentes e a comunidade ucraniana em Portugal, pretende apoiar técnicos de farmácia ou outros profissionais com experiência no sector.

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EVENTO DECORRE ENTRE AMANHÃ (29) E 8 DE MAIO

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O

s Fins-de-Semana do Cabrito regressam à Lousã depois de estarem suspensos devido à pandemia de covid-19. A Câmara Municipal da Lousã informou que o evento, que vai decorrer nos fins-de-semana de 29 de Abril a 1 de Maio e de 6 a 8 de Maio, conta com 13 restaurantes do concelho aderentes à iniciativa, apresentando ementas que vão do tradicional cabrito assado no forno ao cabrito grelhado, passando pela caldeirada de cabrito e ensopado de cabrito.

Para Luís Antunes, presidente da autarquia da Lousã, o evento procura reforçar “a atractividade do concelho e a sua notoriedade”, destacando o “número muito significativo” de restaurantes que aderiram à iniciativa. Àqueles que participarem no evento será oferecido um ‘kit’, com a receita tradicional do cabrito assado, incluindo os ingredientes base do prato – sal, colorau, louro, azeite, alecrim, alho e malagueta. Henriqueta Oliveira, vice-presidente da Câmara, sublinhou que “esta é

Luís Antunes espera que todos possam “complementar a sua experiência com o conhecimento do património edificado e natural” da Lousã uma receita, mas pode ser enriquecida pelas mãos

de quem a faz. Mas se seguirem muito bem as

instruções, vão ter sucesso mesmo que seja a primeira

vez que cozinham cabrito”. De acordo com Luís Antunes, a partilha da receita permite “contribuir para a divulgação do património e para a qualidade da confecção do cabrito” na Lousã. Para além dessa oferta, nos fins-de-semana do evento haverá também descontos para outras actividades no concelho. Segundo Luís Antunes, o concelho da Lousã recebeu cerca de seis mil visitantes na Semana da Chanfana, esperando também uma boa afluência neste evento.

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EVENTO DECORRE ATÉ DOMINGO

SEMANA GASTRONÓMICA DA CHANFANA REGRESSA A MIRANDA DO CORVO D

urante dois anos, o Município de Miranda do Corvo viu impedida a realização de um dos eventos mais marcantes para a região devido à pandemia covid-19 – a Semana Gastronómica da Chanfana. Com a retoma à normalidade, o município recebe, até domingo, dia 1 de Maio, este evento, que segundo Miguel Baptista, presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, “é um renascer para valorizar a chanfana, com um programa na linha do que tem sido habitual”. A iniciativa assume “uma especial importância” para a economia e a cultura popular local, “com um foco especial” no território da União das Freguesias de Semide e Rio

Vide”, que o autarca definiu como “berço da chanfana”, pelo facto de a iguaria ser historicamente associada à criatividade gastronómica das religiosas do Convento de Santa Maria de Semide, onde a última monja morreu em 1896. “A chanfana tem um lugar importante no desenvolvimento local, já que alavanca o turismo gastronómico, atraindo ao concelho cada vez mais visitantes”, destacou o autarca. Ainda assim, Miguel Baptista reconhece a necessidade de os municípios que fazem parte da rede Terras da Chanfana, tais como Lousã, Miranda do Corvo, Penela e Vila Nova de Poiares, fomentarem a criação de cabras. Em Miranda do Corvo, por exemplo, existem apenas “pequenas explo-

rações para autoconsumo” das famílias, o que se revela aquém das necessidades dos restaurantes que servem chanfana aos visitantes, uma realidade que é idêntica naqueles municípios vizinhos. “Não se consegue criar as cabras para satisfazer as necessidades”, adiantou o presidente da Câmara. Durante a semana da Chanfana, a autarquia salienta que “o melhor da gastronomia de Miranda do Corvo vai estar nas mesas dos restaurantes aderentes”. Contudo, para além da chanfana, nos estabelecimentos do sector, estarão em destaque também os negalhos e as sopas de casamento, estas à base de pão e couves cozidas, regados com o molho da carne de cabra assada no forno. Ao organizar mais

Evento não se realizou durante dois anos devido à pandemia de covid-19 uma vez a Semana da Chanfana, o município tem “como principal objectivo preservar, valorizar e dinamizar o receituário concelhio e, simultaneamente, promover e esti-

mular a actividade económica local”. No dia 30, a Real Confraria da Cabra Velha regressa igualmente às actividades regulares, com a organização do seu XVII Capítulo, cuja

programa contempla um desfile de confrarias e um almoço com inscrições limitadas, seguido da cerimónia de entronização de novos membros da instituição gastronómica.

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In Campeão das Províncias de 28/04/2022

Felicita o Campeão das Províncias e a sua equipa


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António Nóbrega e Rosane Almeida estreiam espectáculo em Coimbra O multifacetado artista brasileiro António Nóbrega e a sua esposa Rosane Almeida apresentam no Teatro da Cerca de São Bernardo, em Coimbra, a 8 de Maio, pelas 16h00 o espectáculo “Mestiço Florilégio”. A estreia mundial deste espectáculo ocorre no âmbito das XVIII Jornadas de Cultura Popular do GEFAC e antecede uma digressão por mais três localidades portuguesas – Miranda do Corvo, Caldas da Rainha e Évora – produzida pela Cena Lusófona. O espectáculo é assumido como uma “antologia lúdica” sobre a trajectória artística de António Nóbrega ao longo das últimas cinco décadas (comemora este

ano 50 anos de carreira). Com a sua companheira Rosane Almeida, propõe-nos um espectáculo multidisciplinar, que cruza música, dança, teatro, cinema e conversa com o público. Fiel ao percurso da dupla (também responsável pela criação em São Paulo do conceituado Instituto Brincante), “Mestiço Florilégio” parte do mundo cultural popular brasileiro: “foi a partir do reservatório popular brasileiro de cantos, danças, formas poéticas, entre outras” que Nóbrega e Rosane “criaram os variados entremeios que compõem esse florilégio, reflexo também do caldeamento cultural que se processou, principalmente no estrato sociocultural subalter-

no brasileiro”. Pensando no público de Portugal, os artistas adiantam sobre esta sua nova criação: “Mestiço Florilégio é uma espécie de moderna Reisada, onde o arcaico e o moderno se fundem dentro do espírito de complementaridade tão necessário ao nosso fragmentado mundo”. O regresso a Coimbra de António Nóbrega (que aqui se apresentou em 2003 e em 2018) ocorre a convite das XVIII Jornadas de Cultura Popular do Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra (GEFAC). Na véspera, 7 de Maio, pelas 15h00, Rosane Almeida dirige uma oficina de danças tradicionais brasileiras, também integrada nas Jornadas. Esta iniciativa tem lugar na “Sala Brincante” da Cena Lusófona, assim designada há quatro anos, precisamente em homenagem a António Nóbrega. Nas semanas seguintes, com produção da Cena Lusófona, “Mestiço Florilégio” viaja por mais três localidades portuguesas, tendo apresentações marcadas para Miranda do Corvo (Casa das Artes, 14 de Maio, 21h30), Caldas da Rainha (Centro Cultural e de Congressos, 20 de Maio, 21h30) e Évora (Teatro Garcia de Resende, 21 de Maio, 21h30).


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Coimbra promove encontro com o mote “Os Desafios da Autonomia” A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) promove, amanhã (29), a segunda edição do Encontro Desafiar a Inclusão, organizado pelo Grupo de Trabalho das Pessoas com Deficiência da Rede Social da CMC. A iniciativa com o mote “Os Desafios da Autonomia” vai decorrer ao longo de todo o dia, no Auditório do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), e conta com a presença da secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, na sessão de abertura. A vereadora Ana Cortez Vaz, com o pelouro da Acção Social, vai acompanhar a iniciativa. A participação no evento é gratuita, mas requer inscrição obrigatória, sendo que é limitado até 150 pessoas. Esta é uma iniciativa que tem como objectivo alertar para a problemática da pessoa com deficiência e ainda sensibilizar toda a comunidade em torno desta temática, Após a sessão de abertura, decorre o painel “Autonomia e Perda de Autonomia”, com a moderação da vereadora Ana Cortez Vaz e a participação da APPACDM Coimbra, da APCC e da ACAPO. Às 11h15, tem lugar um painel relativo à empregabilidade, com a participação do Instituto para o Fomento e Desenvolvimento do Empreendedorismo em Portugal, do Instituto de Emprego e Formação Profissional e da Farmácia Luciano & Matos, com a moderação de Helena Maria Albuquerque, presidente da Humanitas. Já às 14h00, realiza-se um painel intitulado “Cuidadores (In)formais e Burnout”, com a presença de Berta Augusta, enfermeira do CHUC; Margarida Tomé, psicóloga; Rita Joana Pinheiro Maia, cuidadora informal; e da ACAPO. A moderação vai estar a cargo de Pedro Carrana, director de Departamento de Desenvolvimento Social, Saúde e Ambiente da CMC. Às 16h00, ocorre uma palestra motivacional a cargo da Associação Os Rodinhas de Portugal, à qual se segue um painel sobre engenharia facilitadora da inclusão, com a participação de Luís Roseiro, professor do ISEC, e Telmo Pinão, atleta paraolímpico. Finalmente, a sessão de encerramento está prevista para as 17h00, a cargo de Pedro Carrana.

“Numa sociedade democrática e num Estado de Direito é determinante reflectir sobre a inclusão de pessoas com deficiência, sendo cada vez mais importante dar voz a estas pessoas”, refere Ana Cortez Vaz. “Segundo dados da Organização das Nações Unidas, aproximadamente 10% da população mundial tem algum tipo de deficiência. As pessoas com deficiência não podem e não devem ser sujeitas a obstáculos, restrições e limitações. Antes, a deficiência deve ser vista como algo que confere habilidades e competências distintas àquele indivíduo”, acrescenta a vereadora.


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CCDRC debate opções estratégicas da região para a próxima década

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Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) promove, amanhã (29), em Leiria e na Covilhã, uma sessão de auscultação e debate sobre o Programa Regional de Ordenamento do Território do Centro (PROT-Centro). O evento conta com a participação da secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira e decorrerá, pelas 10h00, simultaneamente na Covilhã

(no Anfiteatro 8.1 do Pólo 1 da Universidade da Beira Interior) e em Leiria (no Auditório da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria). De acordo com a presidente da CCDRC, Isabel Damasceno, “trata-se de exercício participativo no âmbito da preparação do PROT-Centro, que vai reunir personalidades representativas da região Centro para pensar e definir as grandes linhas de acção estratégica

para os próximos 10 anos. É necessário que a região Centro se veja como um todo e como tal defina as grandes opções para o futuro, que devem responder aos principais desafios que se irão colocar: o declínio demográfico, a qualidade ambiental, a descarbonização e mitigação dos efeitos das alterações climáticas e a construção de uma sociedade do conhecimento e de uma economia baseada na inovação”.


31 Centro de Arte Contemporânea de Coimbra inaugura no sábado novo ciclo expositivo www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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Centro de Arte Contemporânea de Coimbra (CACC) recebe, a partir de sábado (30), o “Chegar à boca da Noite”, exposição que reúne obras de 19 artistas oriundas de várias colecções. A mostra é inaugurada às 15h30 e reúne obras das colecções do Estado, do Município de Coimbra, da Colecção de Fotografia Contemporânea do Novo Banco e da Colecção ER, explicou a autarquia. Neste novo ciclo, vão estar presentes artistas como Aino Kannisto, Ana Rito, Doug Aitken, Francisco Laranjo, Gregory Crewdson, Paulo Brighenti, Rui Chafes, Pires Vieira ou Sarah Jones, entre outros. “Este ciclo tem ainda outra particularidade, pois inaugura uma relação com colecções privadas da cidade de Coimbra, que pretende alargar a outras colecções da região, conjugando a dinâmica que o coleccionismo privado tem imprimido ao panorama português da arte contemporânea em relação com colecções públicas”, salientou a autarquia. A exposição converge também com a temática (“meia-noite”) da bienal de arte contemporânea de Coimbra, Anozero. “Acreditamos que estas obras nos trazem um pequeno sobressalto, uma espécie de apneia do olhar que corporiza este tempo e lugar limiar que Ruy Belo evoca em verso, - ‘E ouve-se o silêncio descer pelas vertentes da

tarde / chegar à boca da noite e responder.’ afirmando uma solidão essencial para a obra de arte”, explicou o curador do CACC, José Maçãs de Carvalho. O novo ciclo de exposições, patente até 28 de Agosto, marca também a retoma do horário e bilhética habitual daquele espaço, interrompidos em Fevereiro devido a um projecto de digitalização de alta resolução das obras de arte. A exposição pode ser visitada de terça-feira a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, ao sábado e domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. O Centro de Arte Contemporânea de Coimbra foi instituído em 2020 para receber uma parte da Colecção de Arte Contemporânea do Estado.


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As ladeiras misteriosas

Nuno de Sá Teixeira* Nalgumas subidas naturais, como é o caso da famosa ladeira do Bom Jesus do Monte, em Braga, automóveis em ponto-morto parecem desafiar as leis da gravidade, “subindo” sozinhos. Sabe-se que estes fenómenos são apenas ilusões, mas constatar isso é apenas o primeiro passo para os explicar adequadamente. Inúmeras ladeiras no planeta, espalhadas por diferentes continentes, têm atraído a atenção de milhares de pessoas devido a um misterioso fenómeno: nestas, um automóvel em ponto morto “sobe sozinho” a ladeira, aparentemente contrariando a força da gravidade. Conhecidas como “ladeiras anti-gravidade”, “ladeiras misteriosas”, “ladeiras mágicas” ou “ladeiras magnéticas”, estas tornaram-se verdadeiros pontos turísticos. Em Portugal, encontram-se pelo menos duas – uma fica na estrada nacional N247, perto de Malveira da Serra; a outra, talvez mais famosa, situa-se na estrada do Sameiro no Bom Jesus do Monte, em Braga (representada na imagem). De uma forma relativamente óbvia, as meras designações que estas ladeiras têm recebido prenunciam desde logo as explicações mais populares, que frequentemente são as únicas oferecidas aos visitantes. Uma destas alega que

um forte campo magnético, provocado pela presença de minérios no local, é o responsável pelos estranhos fenómenos. Que o magnetismo em nada contribui para os fenómenos observados pode ser facilmente comprovado pelo facto de que também a água e bolas de borracha, que não deveriam ser afectadas por magnetismo, rolam “para cima” numa direcção aparentemente contrária à da gravidade. Outros há que alegam que nestes locais a gravidade terrestre se encontra alterada, fazendo com que os objectos (incluindo automóveis) se movam numa direcção contrária ao normal. Porém, também esta alegação fica aquém de uma explicação satisfatória. É verdade que a gravidade na superfície terrestre não é totalmente uniforme: a sua magnitude varia com a latitude, a rotação da Terra, a altitude e a topologia geográfica local. Tomados no seu conjunto, contudo, e comparando localizações extremas, a força da gravidade poderá variar até um máximo de 0.7%, suficientemente negligenciável para ser considerado um factor relevante. Finalmente, a direcção da gravidade pode variar muito ligeiramente com a topologia geográfica, mas as diferenças são ínfimas e apenas detectáveis com instrumentos de alta precisão. Mais importante que isso, uma explicação baseada em variações da gravidade tende a ignorar que qualquer alteração da força/direcção da gravidade afectaria não somente automóveis, água e bolas, mas também as próprias pessoas que observam esses fenómenos – isto significa que se estivéssemos num local sujeito a uma tal variação da gravidade, a direcção para a qual os objectos “descessem” seria congruente com a nossa sensação da gravidade, bem como com a direcção que identificaríamos como sendo “para baixo” e, portanto, nada de misterioso seria observado – tudo nos pareceria absolutamente normal. Assim, o mero facto de que nestas ladeiras alguns objectos parecerem ter comportamentos “estranhos” ou “misteriosos” denuncia, por si só, que existe um conflito entre o que tomamos como sendo a direcção descendente e aquela para onde efectivamente actua a força da gravidade. Dito de outra forma, os fenómenos que

observamos nestas ladeiras resultam de uma falha do nosso cérebro em identificar correctamente a direcção da gravidade – são ilusões perceptivas. Ainda que o carácter ilusório seja devidamente reconhecido por inúmeras pessoas, e poderá não ser para si uma novidade, uma coisa é afirmar que estas ladeiras são uma “ilusão”, outra é detalhar os processos neuronais que lhe dão origem. Para tal, importará antes de mais uma breve descrição da forma como o nosso cérebro conclui que uma dada direcção corresponde à da gravidade ou, melhor, para onde fica a direcção “para baixo”. O nosso corpo dispõe de uma série de sensores neurofisiológicos dedicados à detecção da gravidade. Por exemplo, dispomos nos nossos ouvidos internos de sensores especializados – o aparelho vestibular. Este é constituído por três canais semicirculares, mais ou menos ortogonais entre si, e que assinalam ao nosso cérebro rotações da cabeça, e por uma pequena estrutura constituída por depósitos de carbonato de cálcio presos a pequenos filamentos que balançam mais ou menos livremente – designados de ótolitos. Estes últimos, que cumprem uma importante função no nosso equilíbrio postural, funcionam de uma forma não muito distinta dos sensores de inclinação dos nossos telemóveis (que alteram a direcção da imagem do visor para corresponder à vertical) ou como um fio- de-prumo: qualquer inclinação da nossa cabeça em relação ao eixo vertical traduz-se na orientação dos filamentos que activam terminações nervosas, e cujos sinais são posteriormente processados por áreas nervosas especializadas. Apesar da sua aparente complexidade, os otólitos não são totalmente fidedignos: imagine ter que estimar a direcção da gravidade segurando um pêndulo na sua mão enquanto corre ou enquanto movimenta o seu braço (esta comparação é muito simplificada e não totalmente correcta por uma série de razões, mas para bem da brevidade chegará para o propósito). O nosso cérebro encontra-se numa situação similar – de entre os sinais enviados pelos otólitos, esse deve estimar quais os que se devem a uma inclinação do nosso corpo,


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As ladeiras misteriosas quais a movimentos do pescoço, quais a movimentos súbitos da nossa cabeça, quais a trepidações dos nossos passos, quando caminhamos, quais a variações da velocidade a que nos movemos, etc. Por forma a conseguir uma estimativa mais fidedigna, especialmente quando os sinais dos otólitos são relativamente pequenos (quando assinalam uma inclinação muito ligeira), o nosso cérebro – em particular, uma área na junção entre os lobos temporal e parietal – faz uso de informação adicional, maioritariamente proveniente da visão (que este sentido fornece informação mais precisa é intuitivamente sabido por todos nós, que não hesitamos em afirmar quando vimos algo “com os nossos próprios olhos”): os edifícios são geralmente construídos com linhas verticais e, logo, fornecem uma pista para o eixo “cima-baixo”; as pessoas, sendo bípedes, tendem a alinhar o eixo do seu corpo com a gravidade, tal como as árvores que tendem a ter os troncos na vertical; quando um objecto é largado, cai “para baixo”; a linha do horizonte, para onde convergem as linhas paralelas horizontais, encontra-se à altura dos nossos olhos e é ortogonal à vertical; uma inclinação é estimada como tal em relação aquilo que tomamos como o chão (que tende a ser horizontal); etc. Todas estas são pistas que o nosso cérebro não negligencia, quando disponíveis, e que ajudam a afinar as informações vestibulares, para melhorar a nossa estimativa de qual a direcção “para cima” ou “para baixo” e, logo, a direcção da gravidade. De forma relevante, há algumas destas pistas que, por sua vez, são tomadas como mais precisas do que outras (as pessoas nem sempre estão de pé, nem as árvores têm os seus troncos sempre alinhados com a vertical), e a importância que o nosso cérebro atribui a cada uma delas reflecte a precisão que lhe é atribuída (quão invariável é a sua relação com a direcção vertical). Algumas das pistas visuais mais informativas a este respeito e, consequentemente, aquelas a que o nosso cérebro mais recorre, são a linha do horizonte e a superfície do chão – há alguma redundância nestas, pois, em condições normais a última converge visualmente para a primeira, mas isso

só acentua a sua relevância (afinal, nem sempre o horizonte é visível). As “ladeiras misteriosas” são geralmente inclinações de pequena magnitude (apenas alguns graus), não têm edifícios visíveis por perto, a linha do horizonte ou está ocultada (e.g., pela vegetação) ou não corresponde com o plano horizontal (e.g., é dado por uma elevação mais distante da qual só vemos a parte superior) e nas redondezas encontram-se outras inclinações de magnitude distinta. Estas são situações ideais para criar ambiguidades na forma como estimamos o que é a direcção “para baixo” pois mesmo as pistas que, usualmente, são mais fidedignas, fornecem aqui informação errónea ou simplesmente não estão visualmente disponíveis – o melhor que o nosso cérebro pode fazer, nestes casos, é tentar “adivinhar”. Em ciência, não basta apontar para um conjunto de factores e afirmar peremptoriamente que é a eles que se deve um qualquer fenómeno, por muito bem justificado que seja. É preciso, além disso, garantir que esses factores explicam realmente o fenómeno, verificando que este último varia em conformidade com a alterações dos factores causais – em suma, é preciso testar experimentalmente qualquer explicação. Obviamente, não é possível (ou pelo menos seria extremamente difícil e dispendioso) variar a nosso bel-prazer as características físicas destas “ladeiras misteriosas”. Pode-se sim, e isso já foi efectivamente feito, tentar reproduzir o fenómeno num contexto controlado onde possamos variar todos os aspectos da situação. Por exemplo, recriando as “ladeiras misteriosas” numa simples maquete. Foi precisamente isto que investigadores da Universidade de Pádua, em Itália, fizeram em 2003: a magnitude de inclinações e a visibilidade ou elevação de um horizonte em maquetes à escala foram cuidadosamente variadas. A maquete era observada por participantes, que desconheciam as suas características, e aos quais era pedido que estimassem a magnitude das inclinações visíveis. Constatou-se que, por exemplo, e quando a linha do horizonte está oculta, um segmento ascendente de uma estrada (uma subida com uma inclinação de 1.5%) é percebido erronea-

mente como uma descida quando antecedido ou precedido por um segmento também ascendente, mas com uma inclinação superior (entre 3% a 9%). Mais, a ilusão aumenta tanto mais quanto maior for a diferença de inclinações entre os dois segmentos. Num outro caso, quando duas inclinações ascendentes ou descendentes são vistas lado a lado (como é o caso da estrada do Bom Jesus do Monte, em Braga), aquela com a menor inclinação é percebida no sentido contrário (uma subida parece uma descida e vice-versa). Este efeito é grandemente ampliado quando uma linha de horizonte artificial é apresentada de forma a sugerir que a estrada mais inclinada é horizontal: por exemplo, uma descida com uma inclinação de 3% que aparente convergir para o horizonte (devido à perspectiva com que é visto), tende a ser percepcionada como horizontal e uma descida adjacente com uma inclinação de apenas 1.5% é, consequente e erroneamente, tomada como uma subida. Este é exactamente o caso da ladeira do Bom Jesus: ambas as estradas, nas imediações da sua intersecção, são efectivamente descidas; mas a da direita, com uma inclinação maior, é vista como quase horizontal (a sua inclinação é subestimada) devido a um juízo erróneo acerca do horizonte (o que vemos à distância são algumas colinas que ocultam o que seria o horizonte geométrico, sendo que a estimativa visual desse é mais baixo do que deveria). Em consequência, a estrada do lado esquerdo é erroneamente percebida como uma subida. Para terminar, diga-se que todos os participantes da experiência com a maquete, sem excepção, mostraram grande surpresa (e num caso, de acordo com os autores, medo) quando lhes foi mostrado que um berlinde “subia sozinho” aquilo que percebiam ser claramente uma subida, e nem esta simples demonstração os fazia ver que a ladeira era efectivamente uma descida. A comparação com aquilo que os visitantes das “ladeiras misteriosas” relatam é, por demais, óbvia. * Professor no Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Aveiro


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O EVENTO REALIZA-SE, EM PORTUGAL, DESDE 2001

Santa Maria da Feira prepara-se para receber Festival Nacional de Robótica Cátia Barbosa, colaboradora do Campeão das Províncias, Porto Entre os dias 29 de Abril e 1 de Maio, Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro, vai receber o Festival Nacional de Robótica, promovido pela autarquia em parceria com a EDU. TECH – Bots & Kids e com a Sociedade Portuguesa de Robótica. O evento vai apurar as equipas nacionais que vão ter a oportunidade de participar no campeonato do mundo de robótica RoboCup, que vai decorrer na Tailância, entre 11 e 17 de Julho deste ano. Assim, vão passar pelo Europarque 360 competidores, - a grande maioria portugueses -, mas

também oriundos da Alemanha, Brasil, Irão, Paquistão e China. Em comunicado, a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira afirma que este encontro nacional “visa promover e estimular o ensino, a investigação científica, o desenvolvimento tecnológico e as diferentes aplicações na área da robótica”, atraindo, anualmente, centenas de alunos de escolas básicas e secundárias, instituições de ensino superior, professores e investigadores. O Festival Nacional de Robótica demarca-se pela aposta em três áreas centrais de intervenção: o encontro científico internacional Internacional Conference on Auto-

nomous Robot Systems and Competitions (ICARSC), que reúne investigadores da indústria e do meio académico para apresentar e debater as últimas tendências da investigação e tecnologia na área da robótica; as competições robóticas júniores e séniores; e as demonstrações de caráter didático, que dão a conhecer as bases da robótica a jovens e formadores. De recordar que este evento realiza-se em Portugal desde 2001, “somando relevantes contributos para o desenvolvimento e investigação em robótica e automação no país, para além da sua difusão junto do público em geral”, sublinha ainda a autarquia. O Festival Nacional de Robótica é um evento certificado como RoboCup e tem o alto patrocínio do Presidente da República, contando também com o apoio da Ciência Viva e da Modal Creativity. O encontro inicia-se amanhã e decorre até dia 1 de Maio, no Europarque, em Santa Maria da Feira, entre as 10h00 e as 20h00. O acesso é gratuito e aberto à população em geral. Todas as informações estão disponíveis no site do evento em www.festivalnacionalrobotica.pt.


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UC organiza jantar para celebrar o 12.º aniversário do Fundo Solidário NEXT

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o dia 3 de Maio, a partir das 20h00, a Cantina do Polo II da Universidade de Coimbra (UC) vai receber o jantar que celebra o 12.º aniversário do Fundo Solidário NEXT (FSNEXT). O jantar solidário vai ser organizado pela UC, parceira do FSNEXT, e servido pelos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra. A iniciativa pretende assinalar mais um aniversário do Fundo que apoia estudantes do ensino superior em Coimbra e, em simultâneo, recolher receitas que permitam a continuidade desta rede de apoio. A participação nesta iniciativa solidária pode ser feita de três formas: através da participação no jantar que vai ser servido cantina; através da oferta de um jantar a um estudante que beneficie do apoio do Fundo; ou através de um donativo. A inscrição normal no jantar tem o custo de 20 euros e de 12 euros para estudantes e pessoas desempregadas. A oferta de um jantar tem também o custo de 12 euros. No caso do donativo, não há limite mínimo ou máximo. Para o Provedor do Estudante da Universidade de Coimbra, Paulo Peixoto, esta actividade é muito importante para “desenvolver uma solidariedade que é absolutamente necessária para os estudantes” e torna possível o apoio transversal que tem vindo a ser prestado, como “apoios sociais, apoios com refeições, apoios de alojamento e de pagamento de propinas”, acrescenta. Depois da paragem motivada pela pandemia, o jantar que assinala o aniversário do Fundo Solidário NEXT regressa para juntar presencialmente a comunidade. Sobre as expectativas relativamente à retoma deste hábito, o Provedor do Estudante da UC espera que esta iniciativa solidária junte “não só docentes, estudantes e corpo técnico, mas também a comunidade da cidade”. Criado em 2010, o Fundo Solidário NEXT é um pro-

jecto social do Instituto Universitário Justiça e Paz que, com o envolvimento e o apoio da comunidade, presta apoio a estudantes do ensino superior em Coimbra, combatendo a pobreza e a exclusão social, assim como o abandono e insucesso escolares. O projecto é coordenado pelo Instituto Universitário Justiça e Paz e conta com o apoio das instituições de ensino superior da cidade e de outras entidades. As inscrições estão abertas até ao próximo domingo, dia 1 de Maio, e podem ser feitas em www.bit.ly/ JantarFSN12Anos. No dia 1 de Maio, a Universidade de Coimbra promove uma caminhada solidária dirigida à comunidade UC e familiares. As inscrições na iniciativa revertem também para o Fundo Solidário NEXT.


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VINAGRETAS TUDO POR MAIS VISUALIZAÇÕES

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á quem faça de tudo para ter mais audiências através das redes sociais e por vezes há pessoas capazes de fazer as maiores barbaridades por um elevado número de visualizações. Foi o caso de Trevor Jacob, um YouTuber, que viu a sua licença de aviação ser anulada depois da Administração Federal de Aviação dos EUA concluir que despenhou o seu avião com o objectivo de ganhar visualizações online. Jacob estava a sobrevoar a floresta nacional Los Padres, na Califórnia, quando a hélice do seu avião monomotor deixou de funcionar. No vídeo que gravou para o seu canal de YouTube, afirmou: “Estou sobre as montanhas e estou com o motor desligado.” De seguida saltou de paraquedas do avião enquanto usava um bastão de selfie para filmar a queda e a aterragem em campo aberto. Existem ainda imagens do avião vazio em direcção às montanhas antes de cair do deserto. Desde que Trevor Jacob publicou o vídeo ‘Despenhei o meu avião’, em dezembro, já teve mais de 2,2 milhões de visualizações.

NEM TUDO É PARA COMER

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esde pequenos que somos habituados a dizer “come tudo o que tens no prato” e de facto deve ser assim, salvo as excepções, como por exemplo um parafuso. Um jovem estudante japonês, de apenas seis anos, encontrou um parafuso de um centímetro no almoço da escola, em Nagasaki, no Japão. No meio da comida o menino nem se apercebeu do ‘extra’ que estava no seu prato e acabou apenas por dar conta do parafuso já dentro da boca. O objecto foi retirado sem ter contraído qualquer ferimento. O melhor é mesmo começar a olhar duas vezes melhor para o prato.


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ALGUÉM DISSE QUE... “António Guterres está sempre à margem. (...) A guerra na Ucrânia exige acção e ele não é um homem de acção” Arora Akanksha, coordenadora de auditoria do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas “A vós, sogras, digo-vos: cuidado com a língua é um dos pecados mais terríveis das sogras, cuidado” Papa Francisco “Imagino as minhas netas a fugir e parte da minha família morta. Nenhuma guerra pode ser aceite no século XXI” António Guterres, secretário-geral da ONU “Tenho a humildade de perceber que não consigo convencer totalmente Putin” Idem “Enquanto eu for líder, não vamos proibir o casamento homossexual. Não quero tirar direitos a ninguém. Defender o modelo de família tradicional não significa atacar outros modelos” André Ventura, líder do Chega “Ataques de retaliação serão rápidos como um relâmpago” Vladimir Putin, presidente da Rússia, sobre caso haja intervenção estrangeira na Ucrânia “A posição da Finlândia é clara. Apoiamos sanções duras... e estamos prontos para sancionar também o gás” Tytti Tuppurainen, ministro finlandês responsável pelos assuntos europeus, sobre o objectivo de deixar de comprar combustíveis fósseis à Rússia


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