“Campeão das Províncias” - 16/05/2022

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VESPERTINO

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS

EDIÇÃO DIGITAL 23 PÁGINAS

SEGUNDA-FEIRA, 16 DE MAIO 2022 | N.º 520 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

ORDEM DOS MÉDICOS DO CENTRO DENUNCIA: HÁ CADA VEZ MENOS MÉDICOS DE FAMÍLIA

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Ana Luísa Pereira e Cristiana Dias

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro


10 Regulamento Municipal do Prémio de Fotografia Varela Pècurto vai a consulta pública SEGUNDA-FEIRA, 16 DE MAIO 2022

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autarquia vai avançar com o projecto de Regulamento Municipal do Prémio de Fotografia Varela Pècurto, que “define as normas que regem as edições do Prémio Varela Pècurto | Concurso de Fotografia instituído pela Câmara Municipal de Coimbra e promovido pela Biblioteca Municipal de Coimbra, através do qual se pretende homenagear o fotógrafo”, pode ler-se no artigo 1.º. O objectivo da CM Coimbra passa por “promover o património natural, arquitetónico e cultural do Município de Coimbra e sensibilizar os cidadãos para a sua observação e valorização”, bem como “consciencializar a comunidade para a importância das imagens na nossa identidade como instrumento de comunicação e dar a conhecer trabalhos na área da fotografia; e enriquecer o acervo fotográfico do Município com imagens inéditas que mostrem a cidade sob perspectivas e ângulos distintos, em enquadramentos e composições diferenciadas, que questionem e façam reflectir sobre a sua realidade”, refere o projecto de regulamento. O Prémio Varela Pècurto | Concurso de Fotografia é de realização bienal, tendo como mote “Coimbra em perspectiva”. A proposta de regulamento define que podem participar todos os profissionais e amadores de fotografia, com idade igual ou superior a 18 anos, portugueses e estrangeiros residentes em Portugal. A participação é individual e gratuita. O júri do concurso será constituído pelo presidente da CM Coimbra, com voto de qualidade em caso de empate; dois profissionais com conhecimentos na área da fotografia, um da CM Coimbra e outro externo; e um representante do Centro de Artes Visuais. Os prémios a atribuir em cada edição serão preveem a atribuição de um valor pecuniário de três mil euros ao autor da fotografia vencedora. Ao autor da fotografia distinguida com o segundo prémio será atribuído um valor pecuniário de dois mil euros; ao terceiro prémio mil euros; e ao autor da fotografia distinguida com a menção honrosa será atribuído um certificado de participação. Cada participante pode apresentar até um máximo

de cinco fotografias, a preto e branco ou a cor, entregues em formato digital; ficheiro TIFF sem compressão, dimensões de saída 30×40 cm a 300 DPI. Cada fotografia deve ser inédita, não ter sido submetida a outro concurso de fotografia e enquadrar-se no tema e objectivos do concurso. Não serão aceites fotografias manipuladas digitalmente, que incluam molduras, assinaturas, datas ou outros dados ou efeitos sobre a imagem. No entanto, será possível fazer ajustes, como por exemplo brilho, saturação, contraste, nitidez ou reenquadramentos. Em caso de dúvida o júri poderá solicitar aos vencedores que disponibilizem as imagens originais. Os participantes devem assegurar que as imagens não contêm pessoas reconhecíveis ou lugares privados e, caso possuam, devem garantir as autorizações necessárias para a utilização das fotografias pelo Município de Coimbra. Este prémio pretende homenagear o fotógrafo Eduardo Francisco Varela Pécurto. Nascido em Ervedal do Alentejo, concelho de Avis, a 27 de Abril de 1925, fez o Liceu em Évora, onde se iniciou na arte da fotografia, trabalhou para a casa Nazareth & Freitas e posteriormente com Eduardo Nogueira.


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A 17 DE MAIO ASSINALA-SE O DIA MUNDIAL DAS TELECOMUNICAÇÕES E DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

Museu dos Telefones mantém viva a memória das telecomunicações Em cada uma das pontas da sala, está uma criança. Cada uma com um telefone que lhes exige que deem à manivela para poderem comunicar. Os mais novos parecem compreender a evolução de que foi alvo o universo das telecomunicações, ao longo dos anos, ao mesmo tempo que reflectem sobre o quão moroso era o processo de entrar em contacto com alguém no passado. No mesmo espaço, Agostinho Pinto partilha a história do par de telefones que faz as delícias dos mais pequenos. Adquiriu os Ericsson AC 650, ainda à manivela, em 1971, por 150 escudos. Nessa altura, não sabia que esses viriam a ser os primeiros de uma vasta colecção. À medida que a tecnologia ia avançando, Agostinho cimentava o desejo de preservar as peças antigas. Assim, ao longo dos anos, foi comprando diversos equipamentos em feiras de antiguidades, guardando ofertas e trocando com outros coleccionadores. Não nega que também aceita doações, contudo, admite que não é costume isso acontecer. “Se alguém tem uma peça telefónica em casa, por norma, fica com ela com carinho”, afirma. Depois de ter em sua posse centenas de equipamentos, Agostinho Pinto considerou que estava na altura de os mostrar ao mundo. “Um dia, resolvi abrir o museu”, explica, com orgulho. O Museu dos Telefones – Celeiro Ti Deolinda, em Aveiro, abriu ao público em 2006. Quem o procura para visitas, - todas elas, gratuitas – encontra não só os telefones que fazem parte da nossa história, mas também outras antiguidades, como fax, telex, computadores, entre outros equipamentos que se usavam na rede telefónica antiga. Com um sorriso no rosto, Agostinho Pinto conta que o património o apaixona desde 1971, altura em que se mudou para Lisboa para fazer um estágio nos CTT sobre telefonia. Por lá ficou a trabalhar durante 43 anos. Desde então, tem-se dedicado de corpo e alma ao museu e garante que “faz tudo o que é preciso” para o manter atrativo ao público. Recebe visitas (todas por marcação) de segunda a sábado, mas admite que, por vezes, - e excepcionalmente -, também abre portas ao domingo. Uma vez dentro do museu, há espaço para conhecer cada relíquia e não faltam histórias para contar. Uma peça, uma história Quase todas as peças que fazem parte do Museu dos Telefones contam uma história. Como o Telefone Coluna que, em 1928, foi usado para a primeira chamada internacional, em Portugal, entre o então Presidente da República, Óscar Carmona, e o rei de Espanha. Também o telefone de mesa Ericsson AC110, criado em 1982, e considerado um dos marcos mais importantes da evolução industrial do telefone a nível mundial, cativa os visitantes e é uma das peças de que Agostinho Pinto mais se orgulha. “Eu tenho todas as peças mais importantes que estão nos livros dos 100 anos, em Portugal”, revela o coleccionador. São centenas de objectos que atraem pessoas de todos os cantos do país, principalmente, do norte de Portugal e de Coimbra. Agostinho Pinto recorda, com satisfação, o entusiasmo dos visitantes ao verem uma lista telefónica única, de 1957. A relíquia contem contactos de Portugal Continental, Insular e Ultramarino, Goa, Macau e Timor. “Houve pessoas que quiseram ver se o telefone dos familiares, dos anos 40/50, estava lá. Muitas delas, encontraram”, revela o fundador do Museu dos Telefones.

O telefone PBX Ericson, de 1930, é uma das relíquias que fazem parte do museu de Agostinho Pinto Para tornar a experiência ainda mais inesquecível, Agostinho Pinto usou uma central telefónica com o sistema automático Strowger (desenvolvida, em 1892, nos EUA, por um agente funerário que queria evitar que lhe roubassem clientes) para permitir aos visitantes experimentarem ligar entre dois telefones. O facto de todos os equipamentos funcionarem neste museu já levou, inclusive, a que estudantes universitários procurassem o espaço para compreender melhor como se utilizavam os telefones no passado. Manter viva a memória de peças que marcaram as telecomunicações O Museu dos Telefones tem como mote “manter viva a memória” de um património que sempre apaixonou Agostinho Pinto. Assim, o coleccionador de relíquias tornou-se também coleccionador de momentos quando, em 2017, conheceu Martin Cooper, o “pai” do telemóvel, durante o evento Techdays, em Aveiro. Num percurso que considera “gratificante”, falta apenas “um telefone de mesa Bramão” para acrescentar à colecção do museu. A ambição pela peça já incentivou Agostinho Pinto a pedir um exemplar à Fundação Portuguesa das Comunicações, com quem tem uma parceria. Quanto ao futuro, o fundador do Museu dos Telefones prefere não pensar muito. Garante que quer continuar a partilhar a colecção, motivo pelo qual põe de parte qualquer hipótese de vender o espaço. “A ideia será doar a uma autarquia”, revela, sublinhando que mantém a esperança de que um dos seus netos possa assumir a continuidade do museu. Mantendo o amanhã em aberto, Agostinho Pinto, hoje com 69 anos, vê com bons olhos a evolução que tem ocorrido no sector das telecomunicações. “Hoje em dia, é tudo muito melhor. A tecnologia é excelente. Olho o futuro com satisfação. Não me aborrece nada esta evolução, muito pelo contrário”.


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O prestígio da Imprensa Por Júlio Roldão* Recupero uma carta que escrevi ao meu amigo Francisco Mangas, director da Gazeta Literária da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto, quando comecei a preocupar-me com os rumores que dão como certo que o Jornal de Notícias irá ceder a uma qualquer empresa hoteleira o emblemático edifício da portuense Rua de Gonçalo Cristóvão onde a Redacção do jornal ainda funciona. Edifício construído de raiz para albergar um jornal, quando os jornais eram pensados, escritos e impressos no mesmo espaço, o que implicava instalações também adequadas a uma rotativa de grandes dimensões como era a última grande máquina impressora que o Jornal de Notícias adquiriu, a portuense Torre JN corre sérios riscos de virar hotel. Esta transformação encaixa naquelas opções empresariais que fizeram com que os jornais deixassem de ter tipografia e distribuição próprias

e fossem perdendo peso a pretexto de eliminar gorduras. Recordo, como recordei na carta que enviei a Francisco Mangas, que os outros dois grandes diários portuenses – O Comércio do Porto e O Primeiro de Janeiro – cederam as respectivas instalações históricas para outros negócios e já desapareceram. O “Janeiro” foi um dos grandes jornais diários do país. Tão grande, recordei na Primavera de 2018, que em Julho de 1950 enviou o jornalista Albano da Rocha Pato a Mainz (Mogúncia) a acompanhar o Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC) em viagem à Alemanha para participar na Primeira Delfíada, um festival de teatro dedicado à dramaturgia mais clássica, onde o TEUC representou Gil Vicente. Quantos jornais em Portugal – continuo a perguntar – enviam jornalistas ao estrangeiro a acompanhar uma digressão de um grupo de teatro português? Albano da Rocha Pato, cujo nome vai entrar na toponímia de Coim-

bra, acompanhou o TEUC à cidade de Mainz e assinou reportagens sobre o festival de teatro, mas também sobre a reconstrução da cidade de Mainz, com muitos dos quarteirões que foram bombardeados durante a II Grande Guerra então ainda em escombros. Nos anos 50 do século passado, havia jornais que assumiam o papel que se dá hoje aos historiadores, produzindo documentos verdadeiramente históricos numa permanente afirmação de prestígio da Imprensa escrita, sempre ancorada na qualidade e no prestígio dos respectivos jornalistas. Prestígio que importa hoje, neste tempo de desinformação, recuperar e consolidar. Júlio Roldão, jornalista desde 1977, nasceu no Porto em 1953, estudou em Coimbra, onde passou, nos anos 70, pelo Teatro dos Estudantes e pelo Círculo de Artes Plásticas, tendo, em 1984, regressado ao Porto, onde vive. *Jornalista desde 1977


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Cáritas de Coimbra promove 1.º Encontro de Vulnerabilidade(s) e Novos Desafios

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Cáritas Diocesana de Coimbra vai desenvolver, no dia 1 de Junho, entre as 14hoo e as 17h30, no Auditório da Escola Superior Agrária de Coimbra, o I Encontro Vulnerabilidade(s) e Novos Desafios na Intervenção Social. O evento congrega três temas que se interligam: Comportamentos Aditivos, Saúde Mental e Pobreza e Exclusão Social. A Cáritas de Coimbra desenvolve, há várias décadas, trabalho social junto de públicos em situação de vulnerabilidade, tais como os que se encontram em situação de sem-abrigo e despro-

tecção social e que, na sua maioria, cumulativamente apresentam problemas de saúde diversos, patentes quer, nos indivíduos isolados quer, nas famílias multidesafiadas. Estes públicos, para além destas limitações, apresentam comorbilidades várias, nomeadamente no que diz respeito à saúde mental, o que aumenta a complexidade da sua situação. Nos últimos anos, a intervenção do Sector da Inclusão foi pautada por desafios vivenciados de forma transversal e pela (re)adaptação das respostas prestadas à comunidade. Apesar dos desafios, o espíri-

to comum de missão permitiu fazer as adaptações necessárias à realidade existente. O aumento considerável de situações de vulnerabilidade implicou um maior investimento, do ponto de vista social, económico, de saúde e no apoio prestado a indivíduos/famílias. Neste sentido, urge a necessidade de sensibilizar para estas problemáticas promovendo, assim, a discussão e a reflexão entre os vários sectores e actores sociais locais, bem como a descoberta de novos caminhos para os quais a rede de parcerias tem um papel fundamental.


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GINÁSIO FIGUEIRENSE

16.ª edição da internacional Litocar manteve nível de excelência título de curiosidade, anota-se que pertencendo a uma Família oriunda de Anadia, duas tias-avós – Adriana e Adelina - foram remadoras do Ginásio no início do Século XX (1905), conforme está documentado em fotos, ainda em chapa de vidro, que legou ao nosso Arquivo. BASQUETEBOL A 16.ª edição da Regata Internacional Litocar reuniu, no fim-de-semana (14 e 15), na Pista de Montemor-o-Velho, 490 tripulações representando 18 clubes. O vento que se fez sentir obrigou a algumas alterações ao programa inicial, especialmente a diminuição de distâncias nas provas de domingo, mas mesmo com este inconveniente o programa foi cumprido praticamente na totalidade. Mas em nada ofuscou o êxito da organização da Regata, desde sempre uma das mais importantes e concorridas promovidas por Clubes. GINÁSIO LITOCAR VENCEU CLASSIFICAÇÃO COLECTIVA O Ginásio Litocar venceu a classificação por pontos, seguido do Viana Remadores do Lima e do Infante D. Henrique. Foi a segunda vitória dos ginasistas no historial das 12 edições realizadas desde 2010, ano em que esta classificação foi introduzida quando a Regata passou da modalidade de fundo para velocidade. Com sete vitórias, o Infante D. Henrique é líder destacado, com o Viana Remadores do Lima a somar igualmente dois triunfos e a Académica um.

DUAS VITÓRIAS E UMA DERROTA NO FIM DE SEMANA

do Sporting Figueirense e registou a presença do Prof. Jorge Fernandes, da Escola Nacional de Basquetebol e de Luís Santarino, Presidente da Associação de Coimbra. QUATRO GINASISTAS NA SELECÇÃO DISTRITAL 3X3 Com vista à formação da selecção distrital que vai participar no Torneio Inter - Selecções de 3x3, a realizar em Tomar, a Associação de Coimbra convocou quatro ginasistas – Diogo Torres, João Mota, Martim Batista e Tiago Espada – para participarem no 1º treino de observação, a realizar hoje (16.05) no Pavilhão do Marialvas, em Cantanhede. GINÁSIO EM 3.º NO DISTRITAL DE TÉNIS DE MESA

Nos três jogos do fim-de-semana registaram-se duas vitórias e uma derrota. No Galamba Marques, a equipa de Sub-16 venceu o Gumirães por 92-46, mantendo o 1.º lugar na sua zona da Taça Nacional. Igualmente em casa, os Sub-18 foram derrotados (54-78) pelo Salesianos, em jogo a contar para o Campeonato Nacional deste escalão. Para o Campeonato do Centro, os Sub-13 deslocaram-se a Leiria, vencendo o Clube de Basquetebol local por 39-31. ACÇÃO DE FORMAÇÃO PARA TREINADORES NO GALAMBA MARQUES

No último jogo da fase final do Campeonato Distrital de Equipas Seniores o Ginásio venceu nas Alhadas (4-0) a Sociedade Boa União, terminando o Campeonato na 3ª posição entre os 18 participantes. Esta classificação permitiu o aceso à fase de subida à 2ª Divisão Nacional, na qual o Ginásio será acompanhado pelo ADC Ega (1º), Estrela do Zêzere (2º) e ACM Coimbra (4º). CALENDÁRIO BASQUETEBOL 21 de Maio – Pav. Galamba Marques – 10h30 - Camp. Centro Sub-14 – Ginásio / Academia 28 de Maio - Pav. Galamba Marques – 10h30 Camp. Centro Sub-13 – Ginásio / SC Marinhense 29 de Maio - Pav. Galamba Marques – 11h00 Camp. Centro Sub-13 – Ginásio / CB Leiria

A HOMENAGEM A JOSÉ CANCELLA DE ABREU

KICKBOXING 28 de Maio – Figueira da Foz – Casino – 21h00 – XI Brothers League Como vem acontecendo desde 2011, foi homenageada mais uma personalidade relevante do Remo Nacional, com a atribuição do seu nome às taças em disputa. Coube a vez a José Cancella de Abreu, antigo dirigente federativo que foi o iniciador em Portugal dos Circuitos Náuticos-Turísticos de Remo de Lazer, modelo que o Ginásio Litocar adoptou com a sua colaboração activa. É Sócio de Mérito do Clube desde 2015 e, a

Integrado na Semana do Minibasquete, teve lugar no dia 15, no Pavilhão Galamba Marques, um Clinic destinado a treinadores, orientado pelo Prof. David Cardenas, da Universidade de Granada e Formador da Federação Espanhola da modalidade. Esta acção de formação contou com a colaboração das Classes de Minis 12 do Ginásio e

REMO 21 de Maio – Coimbra – Regata Queima das Fitas 21 a 24 Maio – Remo de Lazer – Douro Tour com turistas suíços TÉNIS DE MESA 28 Maio - Torneio Bombeiros Voluntários Seia - Fundação Inatel


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17 UC lança primeiro curso Jovens STEAM apoiado pelo PRR www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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Universidade de Coimbra (UC) inicia, esta semana, o primeiro Curso Não Conferente de Grau destinado a jovens STEAM (áreas de ciência, tecnologia, engenharia, arte e matemática) pré-universitários. O curso esta integrado no projecto Living the Future Academy, aprovado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com um financiamento de cerca de 16,5 milhões de euros. Até sexta-feira (dia 20), 22 professores e investigadores da UC (do Departamento de Ciências da Vida, da Faculdade de Ciências e Tecnologia) vão dinamizar palestras e laboratórios sobre Ciências da Vida, na Escola Secundária Adolfo Portela, em Águeda. Trata-se da 1.ª edição da Semana da Ciência UC, um Curso Não Conferente de Grau inovador, que permitirá atribuir um diploma e 1 crédito ECTS (Sistema Europeu de Transferência e Acumulação de Créditos) aos alunos do Ensino Secundário antes da sua entrada no Ensino Superior. Deste modo, a UC não só capacita, como reconhece e credita as competências adquiridas. O curso Semana da Ciência UC será em breve replicado em outras escolas do país, em particular nas cinco Comunidades Intermunicipais que integram o Projecto Living the Future Academy e alargar-se-á a outras áreas do saber, estreitando cada vez mais as relações entre a UC e as Escolas do Ensino Básico e Secundário. Entre esta segunda e sexta-feira, os alunos da escola aguedense vão assistir a palestras sobre temas como “riscos e benefícios do consumo de espécies marinhas” ou “bactérias resistentes e antibióticos” e praticar em laboratórios sobre “como se determinam os parâmetros de qualidade da água” ou “como se escavam esqueletos humanos” (entre outros assuntos). A iniciativa Semana da Ciência UC – associada ao programa “Impulso Jovens STEAM” (ciência, tecnologia, engenharia, arte e matemática) do PRR- distingue-se também por esta componente de capacitação multidimensional, conjugando a aquisição e a

aplicação de conhecimentos. “A cooperação com as escolas do ensino básico e secundário, tendo em vista a criação de sinergias e a realização conjunta de iniciativas capazes de potenciar, junto dos/as jovens estudantes, a curiosidade científica e a vontade de aprender e de dar continuidade aos estudos no ensino superior – como factor de valorização pessoal e de criação de uma perspectiva de esperança e de futuro – é um objectivo fundamental para a UC e é também uma das metas do PRR – Impulso Jovens STEAM”, explica vice-Reitora da UC para os Assuntos Académicos e a Atractividade de estudantes pré-graduados, Cristina Albuquerque. “Pelo potencial de escalabilidade e pela concretização da vontade de colocar os saberes da UC ao serviço de uma educação integral e de valorização dos jovens pré-universitários, este curso tem uma relevância inequívoca e constitui-se como o primeiro de muitos com o mesmo nível de compromisso social e científico”, acrescenta.


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Símbolo que poucos figueirenses conhecem

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á pequenas coisas que enriquecem a história local e as Instituições e hoje vamos falar de um símbolo que poucos figueirenses conhecem, mas que muitos já viram e não sabem o que representa. Vamos andar um pouco à volta (da história) da Escola João de Barros, que entrou em funcionamento na Figueira da Foz, em 25 de Outubro de 1968, com a designação de Escola Preparatória Dr. João de Barros. O seu patrono é um ilustre figueirense que se destacou no ensino, nas letras, na política e no jornalismo. Até 1972/73, ano em que se transfere para as actuais instalações (Avenida Gaspar de Lemos), a Escola Preparatória esteve instalada na Rua da Artilharia 2, no antigo Liceu da cidade, assim como na velha Academia Figueirense, na Rua Dr. Santos Rocha. Este novo estabelecimento de ensino só foi possível graças ao esforço, dedicação e empenhamento do pedagogo Marcos Viana, que também foi o seu primeiro director, um Homem extraordinário que sempre tem ficado esquecido nas diversas comemorações desta Escola e até na cidade. Após a entrada em funcionamento do novo “Ciclo Preparatório”, nos passeios envolventes e até à Rotunda Coelho Jordão, há um Triângulo Equilátero desenhado nos passeios que é o Emblema da Escola. Para os que o desconhecem, o triângulo equilátero representava a Escola, sobre cada um dos lados, estavam construídos quadrados, representando os alunos, os professores e as famílias. O todo era rodeado por uma coroa circular, simbolizando a Comunidade que a Escola serve. As cores com as linhas a verde e o fundo amarelo eram as da cidade. O emblema foi concebido pela professora da Escola, Ivone Magalhães. Além dos passeios, o emblema fazia parte nos primeiros cadernos diários dos alunos e no primeiro estandarte que a Escola possuiu. Em 1985, o emblema esteve para ser banido (falava-se que era preciso romper com o passado), mas um movimento de professores (Marcos Viana, Joaquim de Sousa, Maria Vitória e outros) insurgi-

ram-se contra a atitude, tanto mais que o símbolo em questão tinha sido aprovado em despacho do, então, director de Serviços, Fernando Teixeira de Matos, significado esse talvez desconhecido de muitos dos actuais professores da Escola. Desde o ano lectivo 1994/95, a Escola em questão funcionou com o 2.º e 3.º Ciclos, decidido pela Portaria nº 495/95, de 24 de Maio, que determina a extinção da Escola Preparatória Dr. João de Barros, criando a Escola do 2º e 3º Ciclos Dr. João de Barros, a partir de 1 de Setembro de 1995. A partir de 1 de Setembro de 2003 a escola passou a constituir-se como sede do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz. José Santos


2 Carlos Cortes diz que 400 mil utentes vão ficar em breve sem Médico de Família SEGUNDA-FEIRA, 16 DE MAIO 2022

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mensagem deixada pelo presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), Carlos Cortes, durante a apresentação da Semana do Médico de Família, é clara: “Valorizar quem cuida de todos”. Este, aliás, é o mote da semana dedicada a estes profissionais, que decorre de 16 a 19 de Maio, com visitas a centros de saúde da região e tertúlias online sobre assuntos de interesse para o sector. Durante a sessão, que decorreu na Sala Miguel Torga da SRCOM, o médico alertou para a possibilidade de a curto prazo existirem cerca de 400 mil utentes sem médico de família na região. “Na semana passada expressámos a nossa preocupação por existirem 160 mil utentes na região Centro sem médico de família, mas o alerta é de que, a muito breve prazo, serão muito mais do que isso, porque existem neste momento 200 mil utentes seguidos por médicos de família com mais de 65 anos”, disse o presidente da SRCOM. Esta situação preocupa a SRCOM, que salienta que em breve, estes profissionais, “deixarão de dar apoio aos seus utentes e a região Centro terá quase 400 mil utentes sem médico de família”. Segundo Carlos Cortes, a região Centro tem actualmente uma carência na ordem dos 90 médicos, para darem resposta aos 160 mil utentes sem médicos de família, mas se nada for feito, muito em brevemente, o número poderá aumentar e poderá chegar a uma carência de mais de 300 médicos de família. “Uma das projecções às quais tivemos acesso é de 323 médicos necessários para suprir as necessidades dos utentes e de uma cobertura total de toda a região Centro”, revelou o presidente da SRCOM, lamentando que, perante um problema desta gravidade, o Ministério da Saúde não tenha um plano preparado de forma a prevenir esta situação. “Esta situação é perfeitamente incomportável, começamos a estar verdadeiramente cansados de ouvir a ministra da

saúda falar e prometer, mas vamos continuar a insistir junto do Ministério de Saúde para introduzir as mudanças que são necessárias”, refere o presidente, realçando que a ministra da saúde sabe “perfeitamente quais são os problemas”. O dirigente considerou ainda que os médicos de medicina geral e familiar são também “vítimas de muitos outros problemas, um deles o excesso de burocratização dos cuidados de saúde primários” e a falta de reconhecimento do seu trabalho. “Hoje o médico de família em primeiro lugar é médico, é clínico, mas depois infelizmente tem um lugar administrativo perfeitamente desnecessário, poderia haver assistentes médicos administrativos que fizessem esse trabalho”. Carlos Cortes adiantou que este problema vai ser avaliado esta semana pela SRCOM, num curto estudo que está a desenvolver junto de todos os seus associados na região Centro. O objectivo é saber exactamente qual é o peso do trabalho administrativo não clínico dos médicos nas suas unidades.

Durante esta semana foi preparado um programa dedicado ao Médico de Família onde irão decorrer várias acções para destacar a importância destes profissionais na vida dos utentes. Hoje (16), pelas 21h00, decorre o webinar “Áreas nobres em Medicina: Medicina Preventiva e Multimorbilidade – MGF como pedra angular no apoio à decisão clínica”, e conta com vários intervenientes. Amanhã (17), é apresentada a sessão “1982-2022: Dia-a-dia de um Médico de Família – Passado, Presente e Futuro; Desafios e Recursos”, e no dia seguinte (18), a “Missão e Valores de MGF – Propósito em Cuidados de Saúde Primários. Literacia em Saúde angular da Patient Advocay”. No último dia da iniciativa, realiza-se, pelas 21h00, um sarau no Auditório Municipal da Figueira da Foz, com intervenções dos presidentes da SRCOM, Carlos Cortes, da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Nuno Jacinto, do médico Pedro Figueiredo e do presidente honorário da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Mário Moura.


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Estudantes americanos iniciam formação de um mês nos Hospitais de Coimbra

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inco estudantes americanos de medicina iniciaram, hoje (16), um estágio de um mês no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), no âmbito de uma parceria com o programa Atlantis, que vai ter continuidade nos próximos três anos. O programa teve início no CHUC em 2017, mas esteve interrompido nos últimos dois anos devido à pandemia da covid-19. “O programa tem sido muito relevante nas escolhas daqueles alunos em termos de especialização e de carreira, em função da experiência adquirida nestes programas”, salientou o presidente do conselho de administração, Carlos Santos, realçando a oportunidade de “estreitar relações com uma organização que tem o dinamismo de colocar jovens estagiários americanos”. O administrador frisou que “a experiência no CHUC tem sido muito relevante para as opções futuras dos jovens alunos”. A experiência “que nos acaba de ser reportada pelo representante internacional é que, de facto, so-

mos uma referência internacional para a Atlantis e queremos continuar a sê-lo”, sublinhou. O CHUC, que é a única instituição de saúde nacional a integrar aquele programa, tem capacidade para receber até 15 alunos dos EUA (Estados Unidos da América), no âmbito do programa Atlantis. Para Carlos Santos, a participação no programa “demonstra e prova diariamente que o CHUC é uma instituição aberta ao exterior e à formação pré e pós-graduada”. Salientando o prestígio do programa em toda a Europa e no mundo, o administrador considerou que a participação é “também uma garantia de qualidade dos próprios alunos e do interesse deles, que é muito relevante”. “São alunos que estão interessados em aprender e poder confrontar as suas experiências com as experiências de outros países, designadamente da Europa, sabendo nós as diferenças que há ao nível dos sistemas de saúde dos EUA e de Portugal”, referiu. Os alunos americanos vão rodar no próximo mês pelos serviços de Cirurgia Cardiotorácica, Cardiologia, Cardiologia Pediátrica, Medicina Nuclear, Medicina Intensiva, Ortopedia, Ginecologia, Neurocirurgia, Urgência Pediátrica e Hematologia Clínica (Hospital Pediátrico), centros de Desenvolvimento da Criança e de Simulação Biomédica, Bloco Operatório do Hospital Geral e Unidade de Cirurgia de Ambulatório. O director da Atlantis em Portugal e Espanha, David Saavedra, salientou a experiência do CHUC “como factor decisivo na sua selecção” e como “hospital de referência no programa”. “Coimbra é reconhecida em todo o mundo”, enfatizou.


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VINAGRETAS DESCOBERTA DE OUTROS TEMPOS

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m menino de seis anos encontrou um dente de tubarão que viveu na era pré-histórica. Sammy estava a caminhar na praia quando fez a descoberta. O planeta Terra tem milhões de anos e de história ainda por descobrir. Ainda antes da espécie humana existiram outros animais, como por exemplo os dinossauros. Ao mesmo tempo co-existiram no mar espécies que são os antepassados das espécies de hoje. É o caso do tubarão “Megalodon” que habitou os oceanos há 20 milhões de anos e que ao que tudo indica tinha 18 metros de comprimento e 60 toneladas de peso. Chegados a 2022, Sammy, de seis anos, encontrou um dente deste tubarão numa praia inglesa enquanto passeava com o pai e precisamente à procura de pequenos fósseis. Conta a BBC que o dente tem dez centímetros de comprimento e é relativamente pesado. O pai conta à BBC que Sammy dormiu com o dente no dia em que o descobriu, tendo também levado esta descoberta para a escola.

FOI O CARMA

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m homem morreu a tentar esconder o corpo de uma mulher que tinha assassinado. O caso aconteceu nos Estados Unidos. De acordo com a imprensa regional, no dia 7 de Maio, as autoridades foram avisadas de que uma pessoa estava inconsciente no quintal de casa. O homem, Joseph McKinnon, foi encontrado sem vida, tendo sofrido um ataque cardíaco. Os serviços de emergência médica e a polícia podem ter pensado que estava tudo resolvido, mas na verdade, poucos minutos depois encontraram o corpo de uma mulher sepultado num buraco deste quintal. Ao que tudo indica, Joseph matou esta mulher por estrangulamento, não se conhecendo ainda o tipo de relação entre os dois. O ataque cardíaco terá acontecido enquanto o homem tentava tapar o buraco em causa.


22 ALGUÉM DISSE QUE... SEGUNDA-FEIRA, 16 DE MAIO 2022

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“Há um lado fundamentalista da idade da pedra” Ana Gomes, ex-eurodeputada, sobre a falta de professores e médicos de família “Mesmo antes de aparecer o primeiro caso em Portugal, já estávamos à defesa para atacar o que quer que fosse” Rui Tato Marinho, director do Programa Nacional para as Hepatites Virais “A invasão da Ucrânia tornou óbvia a pergunta: depois da Ucrânia quem é o próximo?” Paulo Portas, comentador político “Resolveu gozar com os bancos que no passado lhe emprestaram dinheiro” Luís Marques Mendes, comentador político, sobre Joe Berardo “Há, além da posição moral sobre a ocupação, uma camada tão espessa de interesses em jogo que a recusa de adversativas não é mais do que um apelo à passividade dos cidadãos perante o seu destino” Daniel Oliveira, jornalista, sobre a guerra na Ucrânia “O Ministro das Finanças, Fernando Medina, pensa cautelosamente antes de responder ao CHEGA, para dizer que não há nenhuma austeridade ou perda de rendimentos neste orçamento” André Ventura, líder do CHEGA “Pelo menos os portugueses que tiverem sido espoliados podem processar a Iniciativa Liberal por publicidade enganosa” José Gusmão, deputado do parlamento europeu


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RÁDIO

FADOdeCOIMBRA www.radiofadodecoimbra.pt |

Director: Lino Vinhal

Rua Adriano Lucas, 216 - Fracção D, Eiras | 3020-430 Coimbra | Tel. 239 497 750 Mail mediacentro.grupo@gmail.com | radioregionaldocentro@gmail.com


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Coimbra e Poitiers reforçam iniciativas para intercâmbio de jovens A

Câmara Municipal (CM) de Coimbra analisou e votou, na sua reunião de hoje, uma proposta de reforço das iniciativas de intercâmbio de jovens entre Coimbra e Poitiers. Coimbra e Poitiers, que são cidades geminadas desde fevereiro de 1979, vão colaborar em três projectos que visam o reforço desta cooperação. Um dos projetos é designado “Vivons Europe en route pour Poitiers-Coimbra 2022”. Desenvolvido pelo município de Poitiers, com a colaboração da Grand Poitiers Communauté Urbaine, destina-se a jovens, entre os 18 e os 30 anos de idade, e tem como principais objectivos “incentivar a utilização de meios de transporte eco responsáveis na viagem entre Poitiers e Coimbra; promover a cidadania europeia e a diversidade das culturas europeias; reforçar a união e a cooperação entre as cidades de Coimbra e Poitiers estabelecidas no acordo de geminação”, pode ler-se na informação técnica dos serviços municipais. No âmbito deste projecto, 21 jovens provenientes de Poitiers permanecerão em Coimbra por um período de três dias, em diferentes datas, nos quais serão desenvolvidas iniciativas de intercâmbio de experiências com jovens portugueses e entidades sediadas na cidade. Por sua vez, Coimbra vai desenvolver o projecto “Viver a Europa em viagem entre Coimbra e Poitiers 2022”, cujos objectivos passam por “reforçar a união e cooperação entre as cidades de Coimbra e Poitiers, estabelecidas pelo acordo de geminação, promovendo o intercâmbio de experiências entre os jovens; promover os valores da cidadania europeia e da juventude; sensibilizar para o desenvolvimento sustentável e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável; reforçar o papel desempenhado pelo município de Coimbra na área da cultura, cumprindo o objectivo de valorizar a riqueza e a diversidade das culturas europeias presente na candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura 2027”, lê-se também na informação. Este projecto centra-se num desafio de mobilidade sustentável, entre as duas cidades, a concretizar em Setembro de 2022, com participação de jovens entre os 18

e 30 anos de idade, até ao máximo de 10 participantes. As candidaturas devem ser formalizadas através do preenchimento de formulário específico, disponibilizado brevemente no site do município, e acompanhado do guião de viagem. A apreciação das candidaturas competirá a um júri. No que concerne ao financiamento, e à semelhança do projecto homologo, pretende-se atribuir uma verba a cada participante, no montante de 700 euros, para as despesas operacionais exclusivamente relacionadas com a viagem entre Coimbra e Poitiers, designadamente, despesas de deslocação na viagem, de alojamento e de alimentação durante o percurso referido. Este projecto será financiado em 1000 euros, no âmbito da presidência francesa do Conselho da União Europeia e da Temporada Cruzada Portuga-França 2022, que terá lugar simultaneamente nos dois países entre 12 de Fevereiro e 31 de Outubro de 2022, depois de acordada entre os Primeiro-Ministro português e o Presidente da República francesa em 2018. Nesse âmbito, a CM Coimbra vai definir a Associação Académica de Coimbra enquanto parceiro, por forma a ser atribuído o apoio financeiro previsto no âmbito desta iniciativa, face “ao impedimento a pagamentos a municípios em Portugal”.


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Diligência Bar pode ser reconhecido como entidade de interesse histórico e cultural

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Câmara Municipal (CM) de Coimbra analisou e deliberou, na sua reunião de hoje, uma proposta para o eventual reconhecimento do estabelecimento “Diligência Bar / Casa de Fados” como entidade de interesse histórico e cultural ou social local, o que pode salvaguardar a continuidade do icónico estabelecimento da Baixa de Coimbra. O “Diligência Bar / Casa de Fados”, sito na Rua Nova, na Baixa de Coimbra, remonta ao ano de 1972. Desde então manteve uma actividade ininterrupta, preparando-se para assinalar este ano o 50.º aniversário. Assim, este reconhecimento pode ser um passo fundamental para o garante da continuidade deste histórico estabelecimento. Segundo a informação técnica da Divisão de Gestão Urbanística Centro que será analisada na Reunião de Câmara, o Diligências é “uma casa de referência desde a sua génese, um bastião de tertúlias e de lutas contra o regime, tendo sofrido consequências (à época) por ter assumido esse mesmo papel”. “Continua hoje a ser um local de encontros, exposições e convívios. É, também, o único espaço localizado na zona histórica da baixa da cidade que se encontra em funcionamento após as 23h00. Um local de identidade própria que alimenta a cidade com concertos, espectáculos musicais, de poesia, assim como exposições de arte com diversos pintores e artistas plásticos da cidade. É um local de reuniões espontâneas, pré e pós Revolução 25 de Abril de 1974, espaço de criatividade e liberdade”, acrescenta a informação. O facto de ser a “casa de fados mais antiga de Coimbra” é outro dos aspectos evidenciados na informação

técnica, que sustenta o eventual reconhecimento do estabelecimento. Também o “look e decoração peculiar” do espaço, com destaque para as paredes em que foram “utilizadas centenas de pedras provenientes das pedreiras de Ançã” são sublinhados. “O Diligência é um nome simbólico na cidade; é um local de ‘peregrinação’ diária por parte de residentes da Baixa e imediações, assim como um local de visita de turistas, estudantes e novos residentes”, conclui a informação. Este estabelecimento preenche, assim, todos os requisitos que lhe permitem obter a denominação de “entidade de interesse histórico e cultural ou social local”, tais como, a título de exemplo, a longevidade, significado para a história local, função histórica, cultural e social, e existência como referência local, entre outros. A decisão será, agora,

submetida a um período de consulta pública, de 20 dias, para que, por fim, seja elaborado o relatório final e aprovado o reconhecimento. Recorde-se que a CM Coimbra disponibiliza uma ficha de candidatura para a instrução de processos de reconhecimento e protecção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local, de forma a auxiliar os estabelecimentos ou entidades que pretendessem ver efectivado esse reconhecimento. O objectivo passa, pois, por simplificar o procedimento, para que os estabelecimentos que se enquadrem nas categorias previstas na lei, entre eles as repúblicas de estudantes de Coimbra e as lojas com história, possam desencadear, com maior celeridade e simplicidade, o seu processo de pedido de reconhecimento como entidade de interesse histórico e cultural ou social local.


6 Estudo urbanístico para a frente de rio da margem direita está em fase final SEGUNDA-FEIRA, 16 DE MAIO 2022

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stá em fase final o estudo urbanístico da CM Coimbra que incide sobre a margem direita do Mondego, numa extensão de cerca de 1,3km, mais concretamente no troço mais urbano da marginal entre a Ponte de Santa Clara e o Açude-Ponte. Na fase de discussão pública do documento, que decorreu até 1 de Março, foram “recebidas 39 participações por diferentes meios”, tendo 17 sido “aceites após o prazo inicial previsto” atendendo “à importância da reflexão sobre esta área da cidade e no desejo de prestar os melhores esclarecimentos sobre a proposta”, pode ler-se na informação técnica dos serviços municipais que será analisada na próxima reunião do Executivo municipal. Nesse sentido, “foram introduzidos alguns pequenos ajustes ao estudo original, no sentido de integrar as recomendações e sugestões coligidas”, refere no seu despacho a vereadora Ana Bastos, que tem competências delegadas nas áreas do planeamento territorial, infra-estruturas, espaços públicos, transportes e mobilidade. “De forma geral, a consulta pública confirma a aceitação, pela generalidade dos intervenientes, das opções e princípios propostos, designadamente a transformação da zona ribeirinha num espaço de fruição urbana, onde se privilegia a circulação dos modos suaves e a criação de espaços de estar e de socialização”, salienta ainda a vereadora. “Contudo, surgiram alertas para a necessidade de alargar a área de estudo em termos de mobilidade e criar alternativas rodoviárias que permitam aliviar o centro da cidade”, refere, por seu turno, a informação técnica, na qual é também referido que foi recebido um “número significativo (18), que refere o desejo de manutenção da linha férrea entre as estações de Coimbra B e Coimbra A, sugerindo na maioria dos casos a adoção de um canal alternativo para o Metrobus, quase sempre pela Av. Fernão de Magalhães. Pese embora a importância desta questão que tem sido bastante debatida na cidade, referimos que qualquer opção sobre estes temas, não decorreu deste estudo ou das suas propostas. As decisões sobre a linha férrea e sobre o traçado do metro antecederam o estudo e, devido ao estado avançado desses processos, foram uma condicionante para o mesmo”, conclui. Recorde-se que este estudo prevê, no prolongamento da rua dos Oleiros, a possibilidade de uma nova ponte pedonal e ciclável sobre o Mondego. A mesma ponte prevê, ainda, dar resposta a uma futura expansão da rede do Sistema de Mobilidade do Mondego para a margem esquerda e zona sul do concelho, sendo que a “localização proposta para a ponte garante a sua integração na rede de metro sem alterar o seu funcionamento ou as estações actualmente previstas, garantido que essa ligação para sul se faça a partir de qualquer origem, excepto da Estação de Coimbra B”, pode ler-se na memória descritiva do projecto analisado inicialmente na reunião do Executivo municipal de 7 de Fevereiro de 2022. A ponte prevê uma faixa para o Metrobus e um só passeio do lado sul. “Contudo, se no futuro vier a revelar-se indispensável uma nova ligação rodoviária à cota baixa, isso poderá ser feito a partir da rua dos Oleiros”, é ainda assinalado no documento. Para esta marginal está prevista “uma relação serena com o rio, recorrendo a uma continuidade formal que deverá ser sublinhada ao nível dos materiais a utilizar, acentuando linhas de continuidade entre a Ponte Açude e o Largo da Portagem, pontuadas por alinhamentos de árvores”. Além da ciclovia, que percorre toda a extensão da marginal, prevê-se, também, a “possibilidade de acesso de veículos de emergência ou de carácter excepcional, devendo ser essa faixa demarcada da forma mais ténue possível”. Este estudo refere que, “à semelhança do que tem vindo a ser prática corrente em diversas cidades (tanto no país como a nível internacional), procurou-se nesta abordagem da frente de rio reforçar as suas ligações ao centro da cidade,

privilegiando a sua requalificação para usos dominantemente pedonais (e cicláveis), procurando favorecer a presença de pessoas, a fruição urbana e o desfrute das margens para fins de desporto e lazer”. Posto isto, nos troços adjacentes à Estação Nova e à APA foi descartada a possibilidade de manter um sentido aberto ao tráfego na marginal. “No primeiro caso por manifesta falta de espaço numa zona onde os fluxos pedonais terão a maior importância, na ligação da marginal ao Largo da Portagem” e “no segundo caso por atrair à marginal e ao tabuleiro inferior da Ponte Açude, um nível de tráfego indesejável e incomportável”, justifica a memória descritiva desta fase prévia do estudo urbanístico para a frente de rio. A autarquia encara as obras em curso na margem direita, para requalificação dos muros e do espaço público na Avenida Cidade Aeminium, como uma oportunidade de rever a circulação automóvel nesta zona da cidade. O encerramento há vários meses da Avenida Cidade Aeminium permitiu “ter uma ideia muito clara sobre a consequência para a circulação” e, por outro lado, “originou já uma mudança nos hábitos de circulação automóvel”, defendem os técnicos municipais. Esta situação “afigura-se assim como uma oportunidade única para proceder a uma alteração da sua utilização, substituindo a sua função rodoviária e devolvendo-a aos modos suaves” e à fruição urbana. As alterações à circulação previstas apoiam-se sobretudo nos arruamentos a concluir paralelos à Avenida Fernão de Magalhães, nas traseiras dos edifícios ali existentes, criando uma rede fechada e coerente. Quanto às novas áreas a urbanizar, está previsto, nomeadamente nos terrenos da IP, a “existência de um arruamento com um só sentido a nascente da via do Metrobus, garantindo assim alguma presença de veículos no local sem que, contudo, estes invadam a marginal, evitando travessias rodoviárias do canal de metro”, é referido na memória descritiva. A proposta passa por ter “apenas dois quarteirões abertos para o rio”, prevendo, assim, uma maior diversidade de percursos pedonais entre os arruamentos e as duas praças interiores, através da adopção de galerias. Será também possível estabelecer a ligação para norte da rua do Cais da Estação, propondo-se para isso uma correcção do seu traçado de forma a reforçar o alinhamento dos edifícios entre as ruas dos Oleiros e do Arnado. Está ainda prevista uma ligação directa da rua Abel Dias Urbano à rua do Arnado, respeitando os alinhamentos existentes nas traseiras dos edifícios da Av. Fernão de Magalhães e o dos hotéis Vila Galé e Dona Inês permitindo, também aqui, criar uma pequena zona verde junto ao edifício da Ideal.


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Câmara Municipal de Coimbra promove férias escolares gratuitas

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Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai analisar e votar, na sua reunião da próxima segunda-feira (16), uma proposta de actividades gratuitas de ocupação dos tempos livres e refeições nas férias escolares, integrado no Programa Municipal de Acção Social Escolar. A CM Coimbra vai voltar a organizar actividades gratuitas de ocupação dos tempos livres, à semelhança dos anos anteriores, como forma de ajudar as famílias que não têm onde deixar os seus filhos enquanto trabalham durante os meses de verão. O projecto “Viver Coimbra #Desporto e Aventura” decorre nas férias escolares, sendo que para o 1.º CEB é dirigido a crianças que frequentaram o 1.º ciclo da rede pública concelhia no presente ano lectivo e que, cumulativamente, residam em Coimbra. O programa prevê a promoção e a oferta de diversas iniciativas ao ar livre, de 5 a 29 de Julho, e serão disponibilizados vários tipos de actividades que incidem na exploração e descoberta motora, actividades lúdicas, de construção, ao ar livre e actividades desportivas. A frequência e a rotatividade das actividades são semanais, de acordo com os períodos para os quais as crianças foram admitidas, sendo que as actividades vão decorrer das 08h45 às 17h45, serão desenvolvidas por monitores(as) habilitados(as) de entidades contratadas e por trabalhadores do município, incluindo o acompanhamento à hora de almoço. Já o programa do pré-escolar, é dirigido a crianças dos três aos seis anos que frequentaram os jardins-de-infância da rede pública durante este ano lectivo. As actividades lúdicas, de exploração e descoberta motora, expressivas e de construção, vão decorrer durante todo o mês de Agosto, das 08h00 às 18h30. As inscrições devem ser efectuadas na Plataforma Municipal de Gestão Educativa, até 3 de Junho para o 1.º CEB e até 1 de Julho para o pré-escolar. Para o efeito, os pais/representantes legais/encarregados de educação devem preencher o formulário disponível na Plataforma Municipal de Gestão Educativa em https://siga1.edubox.pt/SIGA/MemberLogin.aspx e aceitar as condições de funcionamento e participação nas actividades; apresentar comprovativo de que, durante a(s) semana(s) em que inscreve o seu/sua educando/a,

ambos os progenitores, ou o(s) responsável(eis) legal(ais), se encontram a trabalhar, em regime presencial, bem como o respectivo horário de trabalho; os trabalhadores por conta própria devem apresentar documento da Autoridade Tributária em como se encontram a exercer actividade como trabalhadores independentes; comprovativo da composição do agregado familiar retirado do Portal das Finanças; comprovativo do posicionamento nos escalões de abono de família, se aplicável, tendo em consideração os critérios de seriação. As inscrições serão validadas pela seguinte ordem de prioridade: crianças encaminhadas pelas Comissões Sociais de Freguesia e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e crianças no 1.º, 2.º, 3.º; 4.º escalão e sem escalão atribuído, sucessivamente. Conforme previsto no Programa Municipal de Acção Social Escolar 2021/2022, a frequência destas actividades nas férias é gratuita e inclui o serviço de almoços e lanches. Recorde-se que a CM Coimbra vai além do estabelecido pelo Ministério da Educação em matéria de acção social escolar, com a aplicação das medidas de apoio complementares previstas no Programa Municipal de Acção Social Escolar que este ano lectivo terá chegado a um número estimado de 14.900 crianças e jovens, investindo, para isso, um total previsível de 10,5 mil euros. O e-mail educacao@cm-coimbra.pt está disponível para quem necessitar de esclarecimentos e mais informações.


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CM Coimbra atribui apoio financeiro de 210 mil euros à OCC A

Câmara Municipal (CM) de Coimbra analisou e votou, na sua reunião de hoje, uma proposta para a atribuição de um apoio financeiro de 210 mil euros à Orquestra Clássica do Centro (OCC) para o ano 2022, no âmbito da abertura das candidaturas ao Apoio Financeiro Municipal à Actividade Permanente, destinado a entidades que gerem equipamentos culturais municipais, neste caso o Pavilhão Centro de Portugal. A CM Coimbra vai apoiar a OCC, de forma a valorizar o trabalho produzido e promover condições de estabilidade à associação que tem a seu cargo a gestão, com programação regular, do Pavilhão Centro de Portugal. O apoio financeiro municipal é atribuído com base na avaliação do programa e interesse municipal e cultural dos projectos apresentados pelas colectividades (que podem ser para um, dois ou três anos) e na avaliação do desempenho das associações no ano transato, contando para a classificação final um conjunto de critérios gerais e específicos. A OCC apresentou uma proposta para um ano e teve uma avaliação final de 88,9 pontos (em 100), sendo o montante a conceder pela autarquia de 210 mil euros, mais concretamente de 185 mil euros para apoio ao desenvolvimento da sua actividade permanente e 25 mil euros para despesas administrativas, de funcionamento e gestão do Pavilhão Centro de Portugal. Caso esses 25 mil euros não sejam suficientes, a CM Coimbra admite um reforço de 10 mil euros, mas só se existir efectivamente necessidade e essa for devidamente fundamentada. “Constituída por 32 elementos, a OCC revela uma elevada qualidade artística e cultural, patente nas suas apresentações, e uma dinâmica estrutural versátil, já que se apresenta em concertos com a sua formação clássica, realiza pontualmente concertos com uma densidade tímbrica e orquestral sinfónica e, ainda, com formações de câmara (trios, quartetos, quintetos, sextetos, entre outras), permitindo-lhe disponibilizar um leque variado de programas, com amplo repertório concertístico (da Renascença até à atualidade, de consagrados autores do panorama nacional e internacional), adaptados a diferentes contextos e espaços”, pode ler-se na informação técnica dos serviços municipais. “O percurso do agente cultural, ao longo de 21 anos, evidencia a importância da música erudita em Coimbra, fomentando a igualdade de acesso às criações e produções artísticas, de modo a atenuar assimetrias na democratização e no acesso à cultura. O ano de 2022 seguirá a mesma linha de actuação, já que é pretensão da Associação continuar a programar propiciando condições que facilitem o acesso das pessoas a distintas oportunidades de fruição cultural e a criações artísticas plurais, abrangendo um público vasto e diversificado, nomeadamente, em termos da extensão de faixas etárias que pretende atrair e dos territórios que pretende alcançar”, é ainda salientado. A OCC tem a seu cargo a gestão cultural do Pavilhão Centro de Portugal desde 2008 e tem desenvolvido um trabalho proficiente, dinamizando o equipamento com actividades culturais complementares à área artística principal, albergando não só a sua própria programação, mas também acolhendo iniciativas diversas, tais como cafés-concerto, exposições, workshops temáticos, recitais, conferência e debates, que contribuem significativamente para a dinâmica cultural da cidade. Ainda no âmbito cultural, mas a propósito das candidaturas ao Apoio Financeiro Municipal para Actividade Pontual, a CM de Coimbra vai analisar e votar, na sua reunião de amanhã, uma proposta para a atribuição de um

apoio financeiro no valor de cinco mil euros a conceder à Cena Lusófona Associação Portuguesa para o Intercâmbio Teatral, para apoio à concretização do Antologia de Teatro Galego Contemporânea. O projecto apresentado pela Cena Lusófona pretende dar continuidade à coleção de dramaturgia de língua portuguesa, constituindo esta obra o décimo volume da mesma. Será uma edição bilingue (em Galego e em Português) que reúne 12 peças de autores da Galiza, representando diferentes gerações de dramaturgos a Galiza desde meados do século XX até à actualidade. O projecto prevê ainda um ciclo de leituras e apresentações públicas, em sete cidades de Portugal e da Galiza (Coimbra, Coruña, Lisboa, Ourense, Porto, Santiago de Compostela e Vigo). “Trata-se de uma edição sem objectivos comerciais: uma parte muito significativa dos exemplares editados será oferecida a grupos de teatro, instituições do ensino artístico e outras bibliotecas públicas da Galiza, de Portugal, dos restantes países de língua portuguesa e dos restantes países ibero- americanos, em particular daqueles onde há largas comunidades galegas”, pode ler-se na informação técnica. Por sua vez, ainda no âmbito cultural, vai ser deliberada, na Reunião de Câmara de amanhã, a cedência da Sala do Arco, no rés-do-chão do edifício municipal sito no Pátio do Castilho, ao Fado ao Centro – Associação Cultural e Artística do Centro, através da celebração de um protocolo de comodato, por um período de cinco anos, renovável automaticamente, “sob compromisso da associação participar gratuitamente em doze actividades anuais do Município e expressar o apoio concedido, inserindo em todos os materiais de divulgação das iniciativas culturais que venham a ser editados”. O pedido de cedência de sala é justificado pela “vontade de dar continuidade a um conjunto de iniciativas no âmbito da sua actividade associativa, designadamente a Escola de Fado e Guitarra de Coimbra”. “Nesta escola leccionam-se cursos de Guitarra Portuguesa, Viola de Fado, Baixo e Técnica Vocal, e opera uma oficina de Construção de Instrumentos, sendo de reconhecer o valor inestimável do trabalho aí desenvolvido na preservação das tradições coimbrãs ligadas ao Fado e à Canção de Coimbra”, pode ainda ler-se na informação.


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