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DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS QUARTA-FEIRA, 29 DE JUNHO 2022 | N.º 547 | ANO 2
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AGITÁGUEDA ESPERA ATRAIR MAIS DE 200 MIL VISITANTES
De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias
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Festival agita Águeda durante 23 dias
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ntre 2 e 24 de Julho, Águeda recebe o AgitÁgueda, um festival que enche a localidade com mais de trezentos chapéus de chuva coloridos. O evento realiza-se no centro da cidade, junto ao rio, e deverá atrair mais de 200 mil visitantes. “A irreverência e a capacidade de surpreender está no ADN deste festival que nos orgulha a todos”, disse o Presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, aquando da apresentação do evento. Durante 23 dias de festival são esperadas várias instalações artísticas, animação de rua e concertos. Além disso, a edição deste ano tem como grande novidade a colocação de uma piscina fluvial. Com mais de 900 pessoas envolvidas na sua preparação, o AgitÁgueda deverá ter, assim, impacto na economia local, estimando-se um retorno de mais de oito milhões de euros. “O festival tem um saldo muito positivo na transformação da cidade”, ao qual acresce “o papel que o AgitÁgueda tem na transformação da imagem da cidade, reco-
nhecida internacionalmente e profusamente copiada em todo o mundo”, sublinhou Jorge Almeida. Concertos de nomes nacionais e internacionais, como Pedro Abrunhosa, OF 12 de Abril + Manuel Cruz, Peter Strange e The Sleepwalkers, Rui Veloso e Karetus integram o cartaz do AgitÁgueda, que espera atrair mais de 200 mil visitantes para a cidade. “Para nós, este é o melhor evento do mundo. Para a região é, sem dúvida, um grande evento, que não só promove Águeda, mas toda a região e o país”, salientou o vice-presidente do municí-
pio, Edson Santos. Este festival aposta ainda na inclusão através da promoção da facilidade de acesso a pessoas com mobilidade reduzida e da tradução de alguns concertos em Língua Gestual Portuguesa. A programação do evento, que se inicia este sábado, pode ser consultada em https://www.agitagueda. com/. Edson Santos não tem dúvidas de que o AgitÁgueda é fundamental para levar o nosso país além fronteiras: “quando se fala de Águeda, está a falar-se da região de Aveiro e de Portugal”, conclui.
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Temas principais do “Campeão das Províncias” DESTA SEMANA (30 DE JUNHO)
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A começar já amanhã, sexta-feira, são 10 dias de Festas da Cidade de Coimbra e da Rainha Santa com muitos espectáculos, cultura, desporto e religiosidade. De 1 a 10 de Julho as noites são animadas com concertos no Jardim da Sereia e a Feira Popular na Praça da Canção, enquanto os dias são culturais com a realização da Feira do Livro. O desporto internacional marca presença no fim-de-semana e a próxima segunda-feira (4 de Julho) será Feriado Municipal, assinalando-se o Dia da Cidade com a homenagem a sete personalidades. As grandes procissões da Rainha Santa serão a 7 e 10 de Julho. PÁGINAS 3, 4, 23 e 24
JOAQUIM COSTA E NORA, PRESIDENTE DA CONFRARIA, EM ENTREVISTA
Rainha Santa recebida na Portagem de forma inédita Está a chegar a altura mais aguardada por milhares de fiéis. As Festas em honra da Rainha Santa Isabel voltam a conciliar o atractivo cartaz cultural - que já começou - à vertente religiosa que se inicia amanhã (1). Em Entrevista à Rádio Regional do Centro e ao “Campeão”, Joaquim Nora, presidente da Confraria Rainha Santa Isabel, frisa um dos pontos altos das celebrações, a saudação à Rainha, na chegada à Portagem, que este ano conta com um fado oração precedido do sermão pelo padre Carlos Noronha e da actuação do Coro dos Antigos Orfeonistas de Coimbra. PÁGINA 7
Coimbra e Região têm Ensino Profissional de muita qualidade PÁGINAS 10 a 14 PUBLICIDADE
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Entrevista: Joaquim Costa e Nora realça ligação de Coimbra à Rainha Santa Ensino Profissional: compreender, experimentar, partilhar, crescer... Nome de Gervásio na placa honra Coimbra e orgulha rua Feira de Artesanato e Gastronomia celebra 10.ª edição em S. João do Campo ExpoBairrada regressa para cinco dias de muita animação Festas da Cidade de Coimbra com noites animadas na Sereia Feira do Livro de Coimbra com programa diferenciador Praça da Canção volta a receber Feira Popular de Coimbra
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Agrupamento de Escolas organiza 1.ª Feira Industrial Manutenção Arganil
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ealiza-se hoje (29), às 18h00, na Antiga Cerâmica Arganilense, a sessão de abertura da Feira Industrial Manutenção Arganil (FIMA). Da sessão, consta a apresentação do conceito e do programa, parceiros e participantes. A FIMA é um evento do Agrupamento de Escolas de Arganil, desenvolvido com o apoio da Câmara Municipal de Arganil, e que pretende fortalecer a ligação entre a escola e o mercado de trabalho, reunir empresas expositoras e profissionais, partilhando as últimas novidades da indústria e da investigação. Os alunos do Curso Profissional de Técnico de Manutenção Industrial – Variante Mecatrónica, da Escola Secundária de Arganil, mostram-se sensíveis ao dinamismo da sua área profissional, no território de Arganil, e reuniram importantes empresas e personalidades da área, no evento. Esta 1.ª edição da Feira Industrial Manutenção Arganil, vai decorrer de quinta-feira (30) a sábado (2), na Antiga Cerâmica Arganilense. Durante estes três
dias, para além da exposição permanente, este evento terá a decorrer jornadas dedicadas à segurança e manutenção industrial, na quinta e sexta-feira. A abertura da FIMA vai contar com o presidente da direcção da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, José Sobral, e da directora da revista “segurança”, Isabel Santos. Os visitantes podem assistir a diversas palestras de especialistas de segurança e manutenção industrial, repre-
sentantes de empresas como o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, a Ordem dos Engenheiros, a SEW Eurodrive, a Meivcore, a Infraestruturas de Portugal, a Força Aérea Portuguesa e a Super Bock. Na sexta-feira, às 14h00, a piloto todo-o-terreno Elisabete Jacinto irá partilhar o segredo do sucesso no Dakar e o contributo da sua equipa de manutenção para o desempenho e performance em cada prova.
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1.ª Milha Urbana Cidade de Coimbra A 1.ª Milha Cidade de Coimbra foi um sucesso desportivo em todas as idades. Num dos locais históricos da Cidade de Coimbra tendo como partida e chegada os Arcos do Jardim percorrendo a Alameda Dr. Júlio Henriques . O evento acolheu o 1.º Campeonato Nacional de Milha Urbana de Veteranos, onde foram atribuídos os títulos de Campeões Nacionais na distancia da Milha. Os primeiros a partir e a “encher” de alegria a Alameda foram os mais pequenos, com uma forte participação dos 6 aos 10 anos, foi uma acesa competição entre todos. Foram provas bem disputadas num percurso plano onde a reta da meta era propicia à disputa entre os participantes à procura dos primeiros lugares. O vencedor da 1.ª Milha Urbana Cidade de Coimbra foi André Antunes da Juventude Vidigalense 4:25 que a poucos metros da meta conseguiu a vitória sobre o Fábio Abrantes do GR Eirense 4:26, em terceiro lugar foi Tiago Graça da equipa CF Os Paulenses 4:28. No sector feminino a vencedora foi Carla Almeida CF Os Paulenses 5:34, 2.º lugar Célia Alves Escola Atletismo de Coimbra 5:44, e na 3.ª posição Beatriz Fernandes CF Os Belenenses 5:50. Equipas Feminina - 1.ª CF Os Belenenses, 2.ª Academia Desportos de Condeixa. Equipa Masculinas - 1.º Escola Atletismo de Coimbra, 2º CF Os Belenenses, 3.º CPT Sobral de Ceira
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Na opinião de todos os participantes foi um excelente evento num percurso rápido ideal para a distancia da Milha com um enquadramento fantástico, difícil de encontrar um local histórico tão bonito para a pratica desportiva. Este evento foi em co-organização entre a Câmara Municipal de Coimbra, União das Freguesias de Coimbra e ADR4Estações.
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St Paul’s School anuncia ampliação de instalações com 14 novas salas
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St Paul’s School entregou à Câmara Municipal de Coimbra o projecto para a ampliação das suas instalações. O projecto inclui uma nova área de 1610m2 que se destina a um novo Centro Infantil, com berçário, creche e jardim de infância, num total de 14 salas. O novo Centro Infantil deverá ser inaugurado em 2024 e terá uma capacidade para 254 crianças. A creche poderá apoiar 104 crianças e o jardim de infância (pré-escolar), 150 crianças. O St Paul’s School é um colégio bilíngue, português-inglês, com
270 crianças inscritas no ano lectivo 2022/2023, com ensino até ao 9.º ano de escolaridade. No ano lectivo de 2023/2024 abrirá o 10.º ano de escolaridade, prevendo-se responder - em 2025 - a todos os níveis de ensino, desde o berçário até ao 12.º ano. Inspirado na experiência do St Peter’s, em Palmela/ Setúbal, o St Paul’s School dotou Coimbra de um colégio de nível internacional, com uma forte aposta num ensino de excelência, disciplina e rigor educativo. Para além do currículo nacional, este colégio aposta no bi-
linguismo português-inglês. O currículo inclui, obrigatoriamente, o ensino de latim, espanhol, alemão e, ainda, como disciplinas opcionais, o mandarim e francês. A experiência bilingue vai ser reforçada no secundário com a opção do currículo International Baccalaureate. O colégio tem como objectivo responder às necessidades das famílias de classe média-alta, mas também permitir a Coimbra acolher famílias estrangeiras que vêm trabalhar ou investir na região, e que precisam de um colégio de nível internacional para as suas crianças.
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Nadadores da Sociedade Columbófila Cantanhedense atingem novo recorde nacional
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uatro atletas infantis da Secção de Natação da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense (SCC), alcançaram dois novos recordes nacionais no Torneio de Preparação da Associação de Natação de Coimbra. Martim Pascoal, Rodrigo Silva, Anastácia Protolyuk e Leonor Cavaleiro foram os atletas que compuseram as estafetas protagonistas destas duas marcas. Na estafeta mista de 4x50 livres, os nadadores da SCC estabeleceram um novo mínimo de 2’02”64. Esta competição contou com a presença de 148 atletas em representação de 11
clubes, participando a ASSSCC com 15 atletas.
Cadetes da SCC participaram no 1.º Mergulho Em co-organização com o Município de Penacova, a Associação de Natação de Coimbra levou a cabo a 4.ª jornada do “1.º Mergulho”. Numa prova destinada aos atletas cadetes, a Associação participou com 9 cadetes C, atletas que integram pelo primeiro ano a competição neste escalão. No domingo (26), estiveram presentes, nas piscinas municipais de Penacova, cerca de 90 crianças em representação de 12 clubes. Num ambiente de boa disposição, os jovens atletas da colectividade de Cantanhede deram provas de um desempenho técnico de qualidade.
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Foi você que comprou uma ‘máquina de rasgar’?
Mário Frota* Os martírios a que se expõe uma diligente cidadã que acredita nos predicados de uma dada marca e nos códigos de conduta das empresas que a ostentam. Tão logo pôs a máquina em funcionamento, a Whirpool fez das suas, comportou-se como se fora uma máquina “desfiadora”: rasgou umas calças de pijama fino de “meia estação”. Não contente, logo a seguir, camisetas de desporto, um par de calções, e a safra continuou! A reclamação não tardou. A assistência técnica fez substituir o tambor da máquina, de posse dos termos da reclamação de imediato lavrada. Meses mais tarde, nova avaria. Reclamação deduzida. Substituição de componentes eléctricos e electrónicos. De novo, a rasgar, a rasgar sem dó nem piedade! Nova reclamação formal: ou a substituição da máquina ou a sua devolução e consequente restituição do preço pago. A marca entende proceder à subs-
tituição. Durante mais de um mês a dona de casa esteve privada da máquina, as reclamações sucederam-se. A Whirpool, sem justificação, promoveu, enfim, a contragosto, a substituição. Só em Março do ano em curso. Como o outro, no dito popular, que “mudava de moleiro, mas não mudava de ladrão”, mudou-se a máquina de rasgar, mas não se mudou para uma de lavar. A “substituta” não se fez rogada e para honrar decerto os pergaminhos da geração, em vez de lavar, rasga… Máquina recolhida para testes. A consumidora, uma vez mais, privada do uso da coisa. Resultado da perícia: anomalias não detectadas, máquina recolocada no domicílio da consumidora. “Sem mais nem aquelas”! Nova reclamação formal: “põe-se termo ao contrato, recolham a máquina e restituam o dinheiro”. A marca, intransigente: “nada mais se pode fazer”, “tem de ficar com a máquina”… Cultura, cultura empresarial, eis o que elementarmente se exige e não abunda neste mercado às avessas! As empresas são boas, péssimos são os consumidores… consumidores, já se vê, “rascas”, de “trazer por casa”! Quando não há cultura empresarial, os desfavores aos consumidores avolumam-se! O que se opina, na circunstância? Porque em tempo, já que a nova máquina fora instalada em Março e,
nos termos da Lei Antiga, beneficia de uma garantia de dois anos [sempre que se opere uma substituição, a garantia começa a contar da data de entrega do bem novo], 1.º: Declarar perante o vendedor, já que não poderá fazê-lo em relação ao fabricante [DL 67/2003: n.º 1 do artigo 6.º], a decisão de pôr termo ao contrato, com efeitos imediatos [DL 67/2003: n.ºs 4 e 5 do artigo 4.º], exigindo a pronta recolha da máquina e a restituição do preço pago. Ao mesmo tempo, pedir uma indemnização 2.º pelos estragos que as máquinas causaram nas peças de roupa indicadas (e que são do conhecimento do vendedor e da marca): Lei das Garantias dos Bens de Consumo (DL 67/2003, de 8 de Abril e Lei de Defesa do Consumidor: n.º 1 do artigo 12); 3.º pelo tempo em que esteve privada do uso das máquinas, para cima de dois meses (Lei de Defesa do Consumidor – Lei 24/96, de 31 de Julho: n.º 1 do artigo 12, como se tem por elementar), pelos danos morais e materiais que suportou, como se tem por elementar, com o recurso a lavandarias, etc. Se houver resistência do vendedor, há que recorrer ao Tribunal Arbitral de Conflitos de Consumo competente. Que mercado, que mercadores estes! * Presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal
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Câmara Municipal de Coimbra promove sete visitas guiadas em Julho A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) integra na sua oferta turística quatro diferentes temas que serão abordados nas sete visitas guiadas programadas para o mês de Julho. O património natural, as tradições da academia, a Canção de Coimbra e José Régio fazem parte dos itinerários que permitem conhecer o património edificado, natural e imaterial da cidade. A participação nas visitas é gratuita, mas requer inscrição prévia através do telefone 239702630, do e-mail roteirosdecoimbra@cm-coimbra.pt, ou presencialmente, na Casa Municipal da Cultura, sita na Rua Pedro Monteiro. Realce, ainda, para a visita dedicada à lenda do brasão da cidade de Coimbra, um dos mais antigos do país, que tem inspirado, ao longo dos séculos, as mais variadas manifestações artísticas e culturais, como sejam peças de música e de teatro, justamente no Dia da Cidade, 4 de Julho. Estas visitas temáticas são dirigidas ao público em geral, acolhendo um mínimo de seis e um máximo de 25 participantes. PROGRAMAÇÃO COMPLETA DE JULHO:
mais recente núcleo museológico, dedicado à Guitarra e ao Fado. Gratuito Ponto de Encontro: escadaria da Sé Nova Dia 12 julho | 15h00 | José Régio [Presença] em Coimbra
Visita guiada a espaços (exteriores), relembrando a passagem desta figura ímpar da Literatura Portuguesa pela cidade de Coimbra, de modo a despertar a curiosidade de quem nos visita para a obra de José Régio e promover o património literário português, com especial ênfase para o contributo intelectual que Coimbra tem como centro difusor e produtor de cultura. Foi nesta cidade que José Régio se licenciou em Filologia Românica e onde teve também um papel preponderante, não só na fundação da Revista Presença, em 1927, mas também na divulgação do primeiro movimento modernista do Canto e da Guitarra de Coimbra, criado por Edmundo de Bettencourt e Carlos Paredes, ao incluí-lo também na sua poesia. Gratuito Local de encontro: Praça D. Dinis
Dia 4 Julho | 15h00 | Era uma vez … O Brasão da Cidade Dia 14 julho | 15h00 | Passear no Parque Verde Coimbra, Cidade do Conhecimento, Cidade Património Mundial, é sem dúvida também a Cidade das Lendas, onde a tradição oral se entre-cruza com factos reais originando estórias de encantar de que a nossa cidade possui um enorme manancial: o rio Mondego e suas Ninfas, a fundação da cidade por Hércules, a paz de Coimbra em tempos bárbaros, a conquista definitiva da cidade aos muçulmanos, as chaves do Castelo de Coimbra, entre muitos outros episódios da História de Portugal. É todo esse simbolismo histórico e lendário, moldado nos elementos essenciais do brasão da cidade de Coimbra, um dos mais antigos do país, que tem inspirado, ao longo dos séculos, as mais variadas manifestações artísticas e culturais, como irá ser possível observar durante esta visita guiada pelas ruas da cidade. Gratuito Ponto de encontro: em frente à Câmara Municipal de Coimbra Dia 5, 6, 7 e 8 de Julho | 15h00 | Tradições Académicas e a Canção de Coimbra A Canção de Coimbra está intimamente ligada à cidade e à sua universidade, desde o séc. XVI. É factual e conhecido este género de tradição dos estudantes nas ruas de Coimbra, onde o erudito e o popular conviviam e se misturavam com frequência. É na segunda metade de séc. XIX que o fado académico e as serenatas estudantis começam a ganhar contornos muito próprios, dando origem ao denominado Fado de Coimbra, acarinhado e divulgado pela comunidade académica, interpretado e criado com um sentimento e uma riqueza inigualável. Com os tempos, este género musical foi sendo remodelado, dando origem ao Canto e à Canção de Coimbra, que a cidade, a sua Universidade e as suas gentes vão orgulhosamente recriando, respeitando a sua essência e a sua génese. Este itinerário pretende potenciar, divulgar, preservar e dar a conhecer um património material e imaterial de excelência, intimamente ligado à cidade e às suas tradições académicas, percorrendo algumas das ruas onde muitos dos seus mais conceituados autores viveram e onde muitas das Serenatas decorreram, terminando no
Visita guiada à zona ribeirinha da cidade, no espaço onde se encontra instalado o Parque Verde, que pretende abordar temas relacionados com a importância do Rio Mondego ao longo da história, a sua navegabilidade e o seu contributo para o desenvolvimento da cidade. Projetado por Camilo Cortesão, e desenvolvido no âmbito do programa Polis, o Parque Verde é hoje um espaço emblemático da cidade, fruto da enorme requalificação ambiental ocorrida neste espaço citadino. A criação do Parque Verde do Mondego corresponde, pois, ao ponto de viragem para uma nova forma de viver Coimbra, mais moderna e contemporânea. O objectivo desta visita é permitir ao visitante desfrutar de uma das zonas verdes mais emblemáticas da cidade, bem como conhecer algumas das infraestruturas/equipamentos que ao longo do tempo aqui se instalaram, aludindo às tradições e vivências citadinas, que contribuem para a promoção da identidade histórico-cultural de Coimbra. Gratuito Local de encontro: esplanada do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha (Av. João das Regras)
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Pampilhosa da Serra repensa estratégias após corte de meio milhão
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município da Pampilhosa da Serra vai perder cerca de meio milhão de euros das transferências do Orçamento de Estado, segundo declarou o presidente Jorge Custódio. O autarca salientou que, na sequência deste corte, a Câmara vai ser “obrigada a repensar as suas estratégias e a rever o orçamento municipal”. “Meio milhão de euros dá para fazer muita coisa e, numa Câmara pequena como a nossa, faz toda a diferença”, frisou o líder do executivo, frisando que a redução atinge “toda a gestão corrente” do município. Segundo Jorge Custódio, os cortes na transferência de verbas do Estado atingem praticamente todos os municípios, embora em concelhos de pequena dimensão “se faça sentir mais”. A Câmara da
Pampilhosa da Serra recebia 7,5 milhões de euros e vai passar, então, a receber sete milhões de euros. A situação torna-se mais preocupante na medida em que aumentaram as despesas da autarquia com a transferência de competências, já que o pacote financeiro com que acompanhou o
processo “não chega para cobrir as despesas”. Esta preocupação foi debatida na sessão de Câmara, na segunda-feira (27), que decorreu na freguesia de Pessegueiro, com o presidente da autarquia a alertar para as dificuldades de gestão causadas pela descentralização de competências.
16 Turismo Centro de Portugal participa na Feira Internacional do Artesanato QUARTA-FEIRA, 29 DE JUNHO 2022
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Turismo Centro de Portugal (TCP) está a participar na 34.ª edição da FIA Lisboa – Feira Internacional do Artesanato, que decorre na FIL - Feira Internacional de Lisboa até ao próximo dia 3 de Julho. A participação da TCP acontece em parceria com a AASE – Associação de Artesãos da Serra da Estrela e com a Associação de Artesãos da Região de Aveiro – A Barrica. Nestes espaços estão
presentes oito artesãos, que mostram ao vivo o resultado do seu trabalho. A FIA Lisboa tem como missão o apoio ao desenvolvimento regional e às culturas locais, através da mostra das várias vertentes do património cultural material e imaterial: artesanato, gastronomia, recursos naturais, atividades culturais e turísticas, entre outras. É reconhecido nacional e internacionalmente como líder nas feiras
de artesanato da Península Ibérica e segundo mais importante a nível europeu. No certame, estão representados cerca de 500 expositores, nacionais e internacionais, em 30 mil metros quadrados de exposição e área gastronómica. No total, há 31 países representados. A área exposicional da feira funciona das 15h00 às 24h00 e a área de gastronomia está aberta das 12h30 às 24h00. A entrada custa seis euros.
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QUARTA-FEIRA, 29 DE JUNHO 2022
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Jovens agricultores do Vale do Mondego preocupados com situação de seca
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Associação de Jovens Agricultores do Vale do Mondego (AJAVM) está preocupada com a inexistência de medidas, por parte do Governo, para mitigar a situação de seca no país. “Perante a grave situação em que se encontram as explorações da região, a Associação de Jovens Agricultores do Vale do Mondego demonstra a sua preocupação e indignação relativamente à inexistência de medidas, por parte do Ministério da Agricultura, que consigam realmente mitigar o impacto da situação de seca extrema em que nos encontramos”, disse fonte oficial da AJAVM, em resposta à agência Lusa. Relativamente à situação de seca no Vale do Mondego, a Associação referiu que as quebras de produção face a este cenário “são já muito evidentes”. A AJAVM explica que no início do ciclo produtivo das culturas surgiram vários problemas associados à “deficiente germinação, especialmente na cultura do milho”. Os solos estavam demasiado secos, o que dificultou o arranque desta cultura, conduzindo à necessidade de semear determinadas parcelas mais que uma vez. Esta circunstância levou a um “enorme custo” para as explorações, agravado pelo aumento do preço dos fatores de produção. “Sabemos que existe uma área considerável do Vale, na região do Baixo Mondego, que é beneficiada por um sistema de regadio, o que facilita o desenvolvimento das culturas do arroz e do milho, nas fases vegetativas seguintes. Por outro lado, ainda existem regiões com regadio precário, onde a escassez de água se tem verificado”, frisou. No caso do arroz, a reduzida disponibilidade de água agrava o problema da salinidade, que provoca “graves quebras de produção podendo, nos casos mais graves, provocar a morte das plantas”. A produção pecuária é também um dos sectores
“mais afectados”, já que muitas das pastagens e forragens produzidas na região e utilizadas na alimentação animal são produzidas em regime de sequeiro. “A seca provocou quebras de produção superiores a 50%. Isto, associado ao aumento do preço dos alimentos complementares para estes animais, deixa as explorações pecuárias numa situação insustentável, debatendo-se diariamente com a enorme dificuldade em ter alimento disponível para os seus animais”, sublinhou a AJAVM. A Associação está preocupada com a inexistência de medidas, por parte do Ministério da Agricultura, no entanto, acredita que não será suficiente a adoção de medidas a curto prazo. É “necessário adotar estratégias de médio/longo prazo que, de alguma forma, permitam a adaptação a estas condições climáticas desfavoráveis, cada vez mais comuns enquanto resultado das alterações climáticas”, reforçou. A Associação dos Jovens Agricultores do Vale do Mondego deu ainda nota da importância de fomentar a “implementação de um sistema de regadio eficiente, não só no Vale Central, mas também em regiões de vales periféricos, onde a atividade tem também uma grande expressão e que atualmente apresentam sistemas de regadio precários”.
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CHUC implanta primeira prótese para doentes com patologia da aorta torácica
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Serviço de Cirurgia Cardiotorácica e Transplantação de Órgãos Torácicos (CCTOT) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) realizou, pela primeira vez, a implantação de uma prótese vascular destinada ao tratamento do arco aórtico e da aorta torácica. A intervenção cirúrgica foi realizada pela equipa do Serviço de CCTOT-CHUC, num doente de 67 anos, com dissecção crónica da aorta ascendente, arco aórtico e aorta torácica descendente. O procedimento foi efectuado em estreita colaboração com o cirurgião cardíaco Juan José Legarra, director do Serviço de Cirurgia Cardíaca do Hospital Álvaro Cunqueiro, Vigo-Espanha. O director do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica e Transplantação de Órgãos Torácicos do CHUC, David Prieto, descreve que “a intervenção consistiu na implantação da prótese
Carlos Branco, Álvaro Cunqueiro E David Prieto híbrida Evita OPEN-NEO® que permitiu a substituição de toda a aorta ascendente e arco aórtico, bem como remodelagem da aorta torácica descendente”. “O procedimento e o internamento do doente decorreram sem intercorrências com alta clínica ao oitavo dia”, refere.
Adianta, ainda, que “esta nova opção terapêutica tem como objectivo dotar a região Centro da capacidade para o tratamento agudo/ crónico das patologias de toda a aorta torácica, tais como aneurismas e dissecções da aorta torácica”. David Prieto refere também que “na sequência deste importante passo, será criada uma consulta externa em conjunto com a Cirurgia Vascular do CHUC, para facilitar a referenciação destes doentes de toda a região Centro, os quais eram, até agora, orientados para outra unidade nacional e/ou internacional. “A abordagem conjunta destas patologias, numa área em que ambas as especialidades se complementam, é uma mais-valia considerável para o tratamento dos doentes”, acrescentou.
19 Festival de Sopas da Rua Direita regressa à Baixa de Coimbra para 3.ª edição www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
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Apresentação esteve a cargo da APBC, na presença da CCI Cáritas e restaurantes aderentes
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oi, hoje (29), apresentado o programa da 3.ª edição do Festival de Sopas da Rua Direita, promovida pela Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC). A sessão teve lugar nesta rua, junto às esplanadas dos espaços de restauração. Presentes estiveram Assunção Ataíde, presidente da APBC, Cristina Melo, directora técnica do Centro Comunitário de Inserção (CCI) na Cáritas Diocesana de Coimbra, Henrique Silva da Confeitaria das Sopas, Mariana Pereira do Pet & Tea e Cristina Correia do restaurante O Sérgio. Ficou a faltar o representante do restaurante Boteko para ficar completo o leque de estabelecimentos associados ao evento. Este festival consiste num percurso ao longo da Rua Direita, no qual as pessoas vão poder provar diferentes sopas nos espaços aderentes. Nomeadamente, gaspacho, sopa de grão, sopa de tomate e ovo, caldo verde e, ainda, sopa de peixe. Além das sopas protagonistas, os participantes vão poder degustar uma série de petiscos, como guacamole, chouriço assado, sandes de presunto, pão de queijo, rissóis e coxas de galinha e, para quem não é adepto de carne, haverá, ainda, empadas e pastéis com base de legumes. Para isto, vão haver esplanadas montadas desde o Pet & Tea e O Sérgio, onde as pessoas se podem sentar para uma maior apreciação dos manjares do Festival. Mariana Pereira, do Pet & Tea, aproveitou a sessão para declarar que, ao longo destes dois dias, todos vão poder visitar, acarinhar e, se possível, “quem sabe, adoptar um gatinho [ou mais]”. Para participar no Festival é necessário adquirir um bilhete/kit na CCI da Cáritas, cujo valor é de seis euros. Este kit
inclui a oferta da taça e colher, permite comer as cinco sopas confeccionadas para o Festival e até repetir a favorita. É de referir, ainda, que será entregue um cartão onde vão ser assinaladas as sopas já consumidas. Desta forma, não é obrigatório o consumo de todas as sopas num só dia só, podendo repartir pelos dois ou, até mesmo, partilhar com outra pessoa. Música, animação e dança Além de sopas e petiscos, não vai, também, faltar a animação com música e dança. Entre as 18h00 e as 20h00, vai estar presente o Grupo de Concertinas “Os Amigos da Paródia” e, das 20h00 até às 00h00, a animação vai estar a cargo do DJ Tó com um espectáculo de “disco-karaoke”. A organização convida “toda a gente, de Coimbra e do país” a deslocar-se à Baixa de Coimbra para “passar um fim de tarde e noite muito agradável”. Assunção Ataíde referiu que, à imagem do “elevado sucesso” e adesão às edições anteriores, o Festival de Sopas regressa, agora, com uma “3.ª edição ainda melhor”. Segundo a presidente da APBC, esta é uma oportunidade para ajudar a revitalizar a Baixa e mostrar que “a Rua Direita está bem viva”, ajudando a quebrar os estigmas e preconceitos [ainda] associados à mesma. O Festival é organizado em parceria com o Centro Comunitário de Inserção (CCI) da Cáritas Diocesana de Coimbra e conta com o apoio da Câmara Municipal, União das Freguesias de Coimbra e Coimbra Comércio.
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