“Campeão das Províncias” - 01/07/2022

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VESPERTINO

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO 2022 | N.º 549 | ANO 2

EDIÇÃO DIGITAL 19 PÁGINAS

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AGRICULTORES PORTUGUESES “ESPERAM E DESESPERAM” POR APOIOS DO GOVERNO

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro


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Confederação dos Agricultores de Portugal acusa Governo de faltar à palavra

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Confederação de Agricultores de Portugal (CAP) criticou o Governo por faltar à palavra dada, já que continua por cumprir o pagamento antecipado de 500 milhões de euros relativamente ao Pedido Único (PU). Em comunicado, a CAP acusa a Ministra da Agricultura de “faltar à palavra dada”, no passado dia 21 de Abril, quando prometeu liquidar a verba até dia 30 de Maio. “Faltou à palavra dada pela primeira vez quando, no final de Maio, mais de um mês após o anúncio desta garantia, falhou o prazo para fazer chegar o dinheiro prometido, e devido, aos agricultores. Faltou à palavra dada pela segunda vez, hoje, mais 30 dias decorridos sobre a data de fim de maio. Junho chegou ao fim, os pagamentos prometidos não chegaram e os agricultores esperam… e desesperam!”, lamenta a CAP. De acordo com a confede-

ração, “os agricultores portugueses foram enganados duas vezes e estão numa situação complicadíssima e desesperante”, já que não têm dinheiro em tesouraria e têm de cumprir empréstimos bancários e compromissos com fornecedores. Além disso, a CAP considera esta situação “profundamente injusta” por “desgastar os agricultores que estão já a ser muito penalizados pelo actual contexto de seca, de escalada brutal dos preços dos

combustíveis e da energia, da subida vertiginosa dos preços das matérias primas e dos fertilizantes e de um fosso de perda de competitividade face a Espanha que se alarga a cada dia que passa”. A confederação exige, assim, que o Governo respeite a palavra dada. De recordar que o pagamento antecipado de 500 milhões de euros do PU pretende responder ao impacto da guerra na Ucrânia no sector.


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Estratégia Nacional de Luta contra o Cancro até 2030 em consulta pública

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Direcção-Geral da Saúde (DGS) informou, hoje, que a Estratégia Nacional de Luta contra o Cancro até 2030 foi, esta quinta-feira, colocada em consulta pública. A DGS afirma que esta estratégia tem como principais objectivos “reduzir a incidência das neoplasias malignas potencialmente evitáveis, melhorar a sobrevivência e a qualidade de vida dos doentes e apoiar os sobreviventes, sem esquecer os cuidadores”. A proposta assenta, assim, em quatro pilares de acção estratégica: o Pilar da Prevenção, o Pilar da Deteção Precoce, o Pilar do Diagnóstico e Tratamento e o Pilar dos Sobreviventes. “No âmbito da prevenção, pretende-se, entre outros aspectos, mitigar o risco de exposição ao tabaco ou ao álcool e promover estilos de vida mais saudáveis”, explica a DGS. Por outro lado, no que diz respeito à detecção precoce, está planeado o reforço dos rastreios existentes e, além disso, “prevê-se a realização de estudos de impacto, campanhas e a avaliação de novos progra-

mas de rastreio, bem como um olhar especial sobre o cancro hereditário”. A DGS adianta ainda que, ao nível do diagnóstico e tratamento, “prevê-se que as respostas sejam melhoradas através de uma rede de referênciação em oncologia, com unidades certificadas e métricas de desempenho no diagnóstico e estadiamento dos cancros com maior mortalidade, sem esquecer o reforço na investigação, nomeadamente nos ensaios clínicos”. Por fim, no Pilar dos Sobreviventes, “pretende-se imple-

mentar medidas que protejam doentes e sobreviventes, investindo na qualidade dos cuidados, na equidade no acesso e na investigação”. O documento foi produzido pela DGS , através do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, e está alinhado com o Plano Europeu de Luta contra o Cancro. De recordar que as doenças oncológicas são a segunda causa de morte, em Portugal. O cancro é, assim, uma das principais prioridades para os próximos anos, em Portugal e na União Europeia.


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Câmara de Coimbra notificou 500 proprietários para limparem os seus terrenos

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Câmara de Coimbra notificou este ano 500 proprietários que estavam em situação de incumprimento por falta de limpeza dos seus terrenos, afirmou hoje o vereador do município com a pasta da protecção civil. “Este ano, já emitimos 500 notificações a proprietários para limparem os seus terrenos”, afirmou Carlos Lopes, que falava durante uma conferência de imprensa sobre a gestão de faixas de combustível no concelho, que decorreu na Mata Nacional de Vale de Canas. O vereador notou que “os meios são escassos”, mas que a autarquia está a assumir um “esforço adicional para notificar o maior número de pessoas possível”. O presidente da Câmara Municipal, José Manuel Silva, também presente na conferência, sublinhou que, apesar de Coimbra ser um concelho urbano, cerca de 48% do seu território é floresta. “A floresta no concelho é mais importante do que se possa imaginar”, notou, referindo que metade do território acaba por apresentar risco de incêndio, que tenderá a agravar-se face às alterações climáticas. Durante a sua intervenção, o autarca realçou que é “preciso que as pessoas contribuam”, sensibilizando a população para limpar os seus terrenos, nomeadamente nas freguesias mais expostas, como é o caso da União de Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades e das juntas de freguesia de Santo António

dos Olivais, Ceira, Torres do Mondego e Brasfemes. Segundo José Manuel Silva, em 2021, a autarquia (na altura com executivo liderado pelo PS) apenas executou cerca de 5% das acções programadas no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, cuja última revisão aconteceu em 2018. Questionado sobre o porquê de tão baixa execução, José Manuel Silva disse desconhecer a razão. Este ano, a autarquia já limpou cerca de sete quilómetros de caminhos florestais, dois quilómetros de faixas de gestão de combustível e 15 hectares de floresta. “Não temos ainda ideia da percentagem que será executada este ano – esses dados só teremos no final de Julho -, mas a expectativa é de que seja mais do que 5%”, frisou o presidente da Câmara de Coimbra.


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União Europeia prefere apoiar as plantas atractivas e isso pode afectar a biodiversidade A União Europeia precisa de um novo plano para conservar a sua biodiversidade, pois financia mais as plantas de latitudes mais a norte, com distribuição alargada e com flores azuis e roxas. As plantas também só recebem um terço da verba atribuída à conservação dos animais. O alerta é de Ronaldo Sousa, do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) da Universidade do Minho (UMinho), num artigo publicado na revista Biological Conservation com coautores da Itália, Finlândia e Suíça. Este trabalho avaliou o programa LIFE (programa da UE para o meio ambiente) entre 1992 e 2020, explorando a distribuição do financiamento na conservação de espécies e habitats. “Em conservação usa-se o termo ‘cegueira das plantas’ para a desproporção no financiamento e no interesse por estas espécies quando comparada com os animais. É uma situação arriscada, pois com a extinção de plantas perde-se

biodiversidade e ainda funções e serviços fulcrais como alimentos, materiais, mitigação da temperatura e armazenamento de carbono”, diz Ronaldo Sousa. Este professor da Escola de Ciências da UMinho já tinha mostrado em 2020 que, no caso dos animais, o Programa LIFE também valoriza certas espécies carismáticas de vertebrados, como o urso, o lobo e o lince, tendo os invertebrados merecido apenas um sexto do investimento total. “Todos os resultados obtidos podem ajudar a UE no desenvolvimento de ferramentas que visem alcançar metas de conservação de espécies que sejam mais abrangentes, sustentáveis e com maior equitabilidade na distribuição de fundos, independentemente do grupo taxonómico e da localização geográfica”, frisa o investigador. Ronaldo Sousa alerta assim para os enviesamentos estéticos e taxonómicos nos critérios de financiamento, que podem pôr em causa a conservação e extin-

ção de espécies. “Há plantas e animais que continuam a ter investimento que idealmente deveria ser canalisado para espécies muito mais raras e em perigo de extinção”, constata o professor. Ronaldo Sousa justifica os três critérios que dominaram a verba atribuída às plantas. A riqueza de espécies de latitudes a Norte é menor face às de países mediterrânicos como Portugal, onde abundam espécies endémicas e com elevado estatuto de conservação. Estas espécies a Sul recebem menor investimento devido, em parte, a questões políticas e à capacidade de mobilizar investimentos em conservação pelos países mediterrâneos. Já a distribuição alargada de determinadas espécies pode significar que há mais países interessados nesse investimento. Sobre a escolha de plantas azuis/roxas e também orquídeas, dever-se-á ao seu aspeto atractivo para os humanos. Universidade do Minho


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Padre jesuíta Vaz Pinto dinamizou a pastoral universitária em Coimbra

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sacerdote jesuíta António Vaz Pinto faleceu esta sexta-feira, aos 80 anos, de idade, na sequência de doença prolongada, segundo informou a Companhia de Jesus em Portugal. O religioso foi, entre outras missões, alto-comissário para as Migrações e Minorias Étnicas e esteve ligado à criação dos ‘Leigos para o Desenvolvimento’. Em Coimbra, no Centro Universitário Manuel da Nóbrega, “foi um contagiante pastor que, e junto da massa académica, no seio da Alta de Coimbra, no coração da Cidade Universitária, no seu Pólo I, exerceu a missão de assistente religioso dessa anciã Escola Superior”, recorda António Barreiros, que conviveu com o padre Vaz Pinto. Para este jornalista e empresário, “o padre Vaz Pinto conseguiu deixar uma forte imagem da Igreja de Cristo junto da comunidade universitária de Coimbra, também pela disponibilidade como se apresentou, perante docentes, discentes e funcionários, para estar atento aos seus problemas e às suas questões de vida e de fé”. “Reconheço em Vaz Pinto um homem dotado do diálogo e da palavra que concitou o interesse de muitos e muitos dos ‘figurantes’ da Universidade de Coimbra, assim como promoveu, através de encontros da mais variada ordem, a circulação da troca de ideias e de opiniões para melhor se compreender a doutrina da Igreja e a Vida de Cristo” - refere António Barreiros. Os Jesuítas portugueses realçam que o falecido sacerdote “foi responsável pela criação e implementação de várias obras da Companhia de grande impacto apostólico”. Nascido em Arouca a 2 de Junho de 1942, António Vaz Pinto entrou para a Companhia de Jesus em 1965; foi ordenado padre em 1974, “tendo de-

dicado grande parte da sua vida à formação cristã e espiritual dos universitários e ao acompanhamento de vários grupos”. Entre 1998 e 2005 foi assistente nacional da Comunidade de Vida Cristã (CVX) e, em 2008, foi nomeado director da Revista ‘Brotéria’; trabalhou também, durante vários anos, na Rádio Renascença, onde foi assistente entre 1984 e 1997, colaborando com vários órgãos de comunicação social, incluindo a Ecclesia. A 30 de Janeiro de 2006 foi distinguido pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. O sacerdote jesuíta faleceu, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde estava internado desde o dia 8 de Junho, na sequência de um tumor pulmonar.


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Pe. Vaz Pinto, a minha homenagem

Opinião de António Barreiros Faleceu o jesuíta-padre Vaz Pinto. Recordo-o, a este tempo. O seu passamento deixa mágoa e dor. Recuo ao final dos anos 70 e, depois, a meados dos de 80. Naquela fase, em Coimbra; e, nesta mais próxima, em Lisboa, na Rádio Renascença, onde foi assistente religioso da estação católica. O Pe. Vaz Pinto, jesuíta, passou por Coimbra, onde no Centro Universitário Manuel da Nóbrega, foi um contagiante pastor que, e junto da massa académica, no seio da Alta de Coimbra, no coração da Cidade Universitária, no seu Pólo I, o principal, exerceu a missão

de assistente religioso dessa anciã Escola Superior. Conheci-o e por algumas vezes escutei-o. Ele tinha uma oratória deslumbrante. Dotado de farta inteligência, Vaz Pinto teve a capacidade de captar a vontade e de despertar a motivação dos estudantes para o ouvirem falar de Jesus, o Salvador. Este membro da Companhia de Jesus sabia estabelecer o diálogo entre a fé e a cultura. E sabia-o fazer de uma forma lúcida, sem impôr, mas com o sentido de deixar a mensagem mais sublime do cristianismo: amar era a sua proposta mais nobre para se lançar a paz pessoal e social, com vista à promoção da dignidade humana. O Pe. Vaz Pinto conseguiu deixar uma forte imagem da Igreja de Cristo, junto da comunidade universitária de Coimbra, não só pelo que acabei de escrever mas, também, pela disponibilidade como se apresentou, perante docentes, discentes e funcionários, para estar atento aos seus problemas e às suas questões de vida e de fé. Reconheço em Vaz Pinto um

homem dotado do diálogo e da palavra que concitou o interesse de muitos e muitos dos “figurantes” da Universidade de Coimbra, assim como promoveu, através de encontros da mais variada ordem, a circulação da troca de ideias e de opiniões para melhor se compreender a doutrina da Igreja e a Vida de Cristo. Essa ilustre personagem da Igreja assumiu a missão de ser, numa Universidade progressista e, em certas bolsas de uma ou de outra Faculdade, com tiques de ultra-esquerda, um verdadeiro evangelizador e catequista. A sua morte, que hoje se registou, aos 80 anos, num Hospital de Lisboa, onde se encontrava internado, desde 6 do mês findo, toca-me e obriga-me a recordá-lo. À sua família e à dos jesuítas apresento as minhas condolências e remeto um abraço solidário pela perda de um Pastor que marcou o País, Coimbra e outras paragens de Portugal. Que o Pe. Vaz Pinto encontre a mansidão da luz de Deus e a Paz da casa do Pai.


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Região de Coimbra quer que solução do aeroporto a norte do Tejo seja debatida

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presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, Emílio Torrão, defende que seja debatida a construção de um novo aeroporto a norte do rio Tejo. “Esta solução vai ter de ser discutida e é aquela que melhor serve a região Centro e o resto do país”, declarou à agência Lusa Emílio Torrão, que é também presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho. No essencial, adiantou, “há partilha da mesma posição” de Gonçalo Lopes, presidente da CIM da Região de Leiria e da Câmara desta cidade, que pediu esta sexta-feira ao Governo para equacionar as localizações da Ota e Alverca para a nova infraestrutura aeroportuária do país. “Que se discuta um aeroporto a norte do Tejo”, sublinhou Emílio Torrão, para acrescentar: “Assim, não se teria de construir uma nova ponte”. A CIM da Região de Coimbra reúne os 17 municípios do distrito de Coimbra (Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Penacova, Penela, Pampilhosa da Serra, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares), além de Mortágua (Viseu) e Mealhada (Aveiro). Na quinta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, revogou o despacho que apon-

tava os concelhos do Montijo e Alcochete como localizações para a nova solução aeroportuária da região de Lisboa, desautorizando o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, que no dia anterior apresentou tal proposta. Esta solução passaria por avançar com o projecto de um novo aeroporto no Montijo, complementar ao aeroporto Humberto Delgado, na Portela, Lisboa, para estar a funcionar em fins de 2026, sendo os dois para encerrar quando o aeroporto no campo de tiro Alcochete estivesse concluído, previsivelmente em 2035. Neste ponto, contudo, António Costa veio defender que se tem de “trabalhar para uma solução técnica, política, ambiental e economicamente sustentável (…) que seja objecto de um consenso nacional, designadamente com o maior partido da oposição”, o PSD.


14 Casa das Artes Bissaya Barreto anuncia novos concertos SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO 2022

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manhã (2), às 19h00, o Jardim da Casa recebe África Negra. O grupo promete “um intenso fundão”, um baile à moda santomense com mistura única de influências musicais africanas, do puxa ao rumba, do kuassa kuassa ao soukus. A 10 de Julho, o espaço recebe o concerto de William Parker, Hamid Drake, Luís Vicente e John Dikeman, grupo que editou o disco “Goes without saying, but it’s got to be said”. William Parker, contrabaixista, com um percurso reconhecido no jazz experimental, improvisa frequentemente ao lado de Hamid Drake, baterista e percussio-

nista, fusionista/estudioso dos ritmos caribenhos, africanos e orientais. Ao duo estadunidense juntam-se Luís Vicente, trompetista português com forte pulsar na improvisação, e John Dikeman, poderoso saxofonista estadunidense. O concerto tem o apoio do Jazz Ao Centro. Segue-se, a 6 de Agosto, a actuação de Mário Rui Silva. Conhecedor profundo da guitarra, no seu som encontram-se “traços atlânticos, ritmos transportados pelos escravos africanos que se afirmam colectivamente como marca de orgulho e independência”. Da melanco-

lia ao êxtase, Mário Rui Silva apresenta “a música de uma nação”. Para Alexandre Lemos, programador cultural da Fundação Bissaya Barreto, o ciclo de Concertos no Jardim deste ano “é um reencontro com o mundo. Entre os artistas que agora anunciamos estão artistas africanos do espaço da lusofonia, mas sobretudo da história da nossa relação com o continente negro, cantada em dois registos substancialmente diferentes. E, depois há o regresso de Parker e Drake, com Vicente e Dikeman que é o equivalente a um raio cair duas vezes no mesmo sítio. Um milagre só possível graças à vontade dos artistas em regressar e à relação de apoio mútuo que temos com o Jazz Ao Centro que co-produz este concerto connosco”. Com lotação de 250 pessoas, os bilhetes, com um custo de 10 euros, por concerto, podem ser adquiridos através da ticktetline ou na bilheteira da Casa das Artes. Em breve a Casa das Artes apresenta mais novidades sobre a agenda do jardim da Casa para 2022.


15 Feira do Livro de Coimbra traz dinâmica à Praça do Comércio D www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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iogo Piçarra, José Milhazes, Sérgio Godinho e Pedro Lamares com Filipa Leal são alguns dos nomes que se destacam da programação dos primeiros dias da Feira do Livro de Coimbra, que arrancou esta sexta-feira, em novo formato, na Praça do Comércio. São cerca de quatro dezenas de expositores para promover o livro e a leitura e a programação, eclética, que anima o evento das 11h00 às 22h00, integra também a sessão solene comemorativa do Dia da Cidade, a 4 de Julho, e propõe ainda iniciativas diárias dirigidas ao público infantojuvenil e famílias. Ao final do dia, os visitantes contam com uma das novidades do certame: massagens de relaxamento acompanhadas por leituras poéticas. A Praça do Comércio transformou-se num ponto de encontro que concentra várias iniciativas de índole cultural, à volta do principal foco de atracção, a Feira do Livro, que traz ao espaço representantes de editoras, livrarias, alfarrabistas e projectos editoriais, alguns dos quais sediados em Coimbra. Diogo Piçarra, nome sonante do panorama musical nacional, está na Feira do Livro neste dia da abertura, 1 de Julho, às 19h00, para partilhar com os presentes “Livros e músicas da minha vida”, um encontro que será moderado por Sofia Correia. Numa perspectiva de dar a conhecer ao público, em proximidade com os autores das obras, estará presente no evento José Milhazes, destacado comentador televisivo da actualidade internacional, para apresentar o livro “A Europa Hoje”, no sábado, 2 de Julho, às 18h00, num diálogo informal com moderação de Bruno Paixão. A iniciativa privilegia autores e publicações ligados a Coimbra, com José Carlos Seabra Pereira a apresentar, no dia 3, às 17h00, “As Literaturas em Língua Portuguesa”. No Dia da Cidade (4 de Julho) a sessão solene comemorativa tem início às 15h00, no auditório polivalente, seguida de um concerto por Sérgio Godinho com Filipe Raposo, às 17h30. Neste dia festivo a programação encerra com a prestigiada dupla Filipa Leal e Pedro Lamares, que protagoniza, às 19h00, um “Manifesto pelos leitores e poesia”.

Privilegiando as acções dirigidas ao público infantojuvenil e famílias a programação da Feira do Livro está recheada de iniciativas que decorrem no recinto diariamente, sempre às 11h00, à excepção do concerto por Mc Ruze, que acontece a 3 de Julho, às 18h00. Assim, de 1 a 4 de Julho espera-se, no primeiro dia (1 de Julho) uma leitura e animação do conto inédito “Bielzinho, Pedrito e o Lobo”, de Maria Luísa Neto Parra, sob orientação do colectivo artístico As Idiootas/Saco da Baixa. No sábado (2 de Julho), Adélia Carvalho aborda a sua mais recente obra - “A menina que queria desenhar o mundo”. Carolina Allegro apresenta, no domingo (3 de Julho) a obra “Mamã, podemos ter um humano de estimação?”. O escritor infantojuvenil José Fanha tem encontro marcado com os mais novos no dia 4 de Julho, para explorar a sua obra “Histórias na ponta de um sorriso”. Novidade desta edição são as “Leituras Zen”, sessões de massagens de relaxamento acompanhadas por leitura de poemas (pela Bonifrates e colectivo declAMAR Poesia). Os interessados em aderir poderão fazê-lo diariamente, das 20h30 às 22h00, mediante inscrição no local. A Feira do Livro é uma iniciativa organizada pela Câmara Municipal de Coimbra em parceria com a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, a Associação Há Baixa e a Associação Portuguesa de Escritores, com o o apoio do Forum Coimbra, da Fundação INATEL e da Associação Académica de Coimbra. Mais informação: https://feiradolivrodecoimbra.pt/


16 Médico do Rovisco Pais preside a organização do Congresso Mundial de Reabilitação SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO 2022

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orge Laíns, médico do Centro de Medicina de reabilitação do Centro – Rovisco País, preside a organização deste Congresso, que começa domingo (3) e termina quinta-feira (7), em Lisboa, e é o 16.º Congresso Mundial da International Society of Physical and Rehabilitation Medicine - ISPRM 2022. Este é um evento com enfoque nos principais temas ligados à Medicina Física e de Reabilitação. Jorge Laíns dirige o Departamento da Medicina Física e de Reabilitação, do Internato Médico e da Unidade de Cuidados Continuados, no Hospital Rovisco Pais, na Tocha, no concelho de Cantanhede, Coimbra. Este evento agrupa mais de 70 sociedades internacionais de todo o globo apenas acontecendo de três em três anos na Europa. Portugal acolhe este mega evento em grande parte, pelas mais altas individualidades da International Society of

Physical and Rehabilitation Medicine reconhecerem o trabalho desenvolvido por si e pela sua experiente equipa. Jorge Laíns refere que devido à pandemia da Covid-19, este Congresso aconteceu num modelo digital, ficando adiado o formato presencial para este ano. Dessa forma acontece em simultâneo, o Congresso da Sociedade Europeia e o Nacional da Sociedade Portuguesa, sendo a primeira vez que se orga-

niza um Congresso Europeu e Nacional da nossa especialidade num só evento. O Congresso é muito rico em temas a ser estudados e discutidos nestes cinco dias: reabilitação do AVC, reabilitação do traumatismo craniano, trauma em geral, reabilitação do Parkinson, debilidade do idoso, abordando também a partilha das preferíveis metodologias de reabilitação de ( dor de costas, de ombros ou de joelhos).


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Exposição fotográfica de Sofia Martins no Liquidâmbar

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Liquidâmbar, em Coimbra, tem, a partir de hoje (1) e até ao próximo dia 22 de Julho a exposição fotográfica “Pessoas em Museus”, de Sofia Martins. A exposição pretende historiar as reações e interações de cada pessoa na instituição museológica. “Pessoas em Museus” é a eternização da expressão humana sobre a obra de arte. Sofia Martins nasce em Coimbra, em 1998. Começa os seus estudos musicais com cinco anos e, pouco depois, ingressa no Conservatório de Música de Coimbra, onde completa o 8.º grau em Violino. Apesar da Música ser a sua primeira grande paixão, o Cinema e a Fotografia detém também um lugar de destaque na sua vida. Em 2017, inicia a licenciatura em Estudos Artísticos com Menor em Jornalismo e Comunicação, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. No ano seguinte, no âmbito da cadeira de Géneros Fotográficos, desenvolve um projecto que é incluído na publicação CONTRAST, integrada na revista internacional de fotografia scopio Magazine. Durante a licenciatura, realiza outros trabalhos na área da fotografia e do cinema, entre eles a sua primeira curta-metragem, Intocável (2019), bem como o seu o trabalho final de licenciatura, uma investigação e reflexão sobre as bandas sonoras de Angelo Badalamenti no cinema de David Lynch. Em Fevereiro de 2022, organiza o ciclo de cinema David Lynch: Alma Selvagem, juntamente com a Fila K Cineclube e que teve lugar na Casa do Cinema de Coimbra. Para além de alguns projectos musicais,

trabalha, desde 2017, como professora de Violino, tendo já passado por várias escolas de música, entre elas a Escola de Artes do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz (CAE). Actualmente, frequenta o mestrado em Fotografia, na Escola das Artes da Universidade Católica do Porto.


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SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO 2022

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Serviço de urgência de Ginecologia/Obstetrícia de Aveiro pode encerrar 13 turnos em Julho

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Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, perante a actual situação do Serviço de Urgência de Ginecologia/Obstetrícia do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, (unidade do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E.P.E), apela a uma intervenção urgente por parte do Ministério da Saúde para salvaguardar a resposta às utentes grávidas da região de Aveiro. Em causa está o previsível encerramento de 13 turnos neste mês de Julho, o primeiro dos quais já hoje, das 20h30 até às 8h30 de amanhã, dia 2 de Julho. “Em Maio, a tutela já tinha sido alertada pelo Conselho de Administração do CHBV e pela direcção do Serviço de Ginecologia/Obstetrícia para esta situação muito difícil. Desde então nada foi feito, ignorando também os alertas da Ordem dos Médicos”, critica o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos. “Tudo isto é muito grave. Numa altura em que o país está a braços com encerramentos temporários de serviços de urgência, nomeadamente os de obstetrícia, é inadmissível que não seja já implementado um plano nacional de resposta e corrigidas as dificuldades previsíveis”, aponta Carlos Cortes que alerta: “Esta situação de contingência, devido à falta de recursos humanos, é inadmissível. Há emergências inadiáveis e temos de acautelar sempre a segurança das utentes”. O Serviço de Ginecologia/Obstetrícia do CHBV é um serviço de referência reconheci-

do a nível nacional pela sua capacidade assistencial, técnica e de formação. Recorde-se que a rede de referenciação para o acompanhamento da resposta em urgência de ginecologia, obstetrícia e bloco de partos está de tal forma limitada que, a partir da próxima semana, o Ministério da Saúde sugere às grávidas a consulta do Portal do SNS para saber onde estão as urgências fechadas. Perante este cenário, Carlos Cortes considera que esta medida “é a confirmação da calamidade em que se encontra o SNS e da total incapacidade deste Ministério da Saúde em resolver os graves problemas”.


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