“Campeão das Províncias” - 08/07/2022

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VESPERTINO

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO 2022 | N.º 553 | ANO 2

EDIÇÃO DIGITAL 16 PÁGINAS

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130 UNIVERSIDADES E POLITÉCNICOS REÚNEM-SE EM COIMBRA Página 2

PS ACUSA CÂMARA DE COIMBRA DE DESTRUIR OS SMTUC Página 3

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro


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Coimbra recebe Congresso com mais de 130 universidades e politécnicos da lusofonia A

Universidade de Coimbra (UC) recebe, na próxima semana, aquele que é considerado o maior evento académico, cultural e científico da Associação de Universidades de Língua Portuguesa (AULP) e que reúne mais de 130 universidades e politécnicos. Dedicado ao tema “Globalização e Saúde”, o 31.º encontro da AULP, associação fundada em 1986, decorre de terça a quinta-feira no auditório da Reitoria e no departamento de Física da UC, adiantou a instituição. Na terça-feira, estarão em destaque os “Desafios Globais Contemporâneos” e, no dia seguinte, os trabalhos irão versar sobre a “Globalização, Tecnologia e Saúde”, reunindo ambas as temáticas especialistas de oito países de língua oficial portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste – e da Região Administrativa Especial de Macau. “É com particular agrado que a Universidade de Coimbra, que durante séculos foi a única instituição de ensino superior do espaço da lusofonia, recebe esta edição do Encontro da Associação de Universidades de Língua Portuguesa. Assumimos a nossa centralidade neste contexto internacional e queremos contribuir para a projeção da língua portuguesa, em estreita articulação com todos os parceiros da AULP”, declarou, citado na nota, o reitor da UC, Amílcar Falcão. Por seu turno, o presidente da

AULP e vice-Reitor da UC para as Relações Externas e Alumni, João Calvão da Silva, frisou a “grande honra para a Universidade de Coimbra” que é presidir “à maior rede de instituições de ensino superior do espaço da língua portuguesa”. “Trata-se do reconhecimento do nosso prestígio histórico e da nossa importância presente e para o futuro da lusofonia”, afirmou. A sessão solene de abertura do 31.º encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa está agendada para as 12h00, de terça-feira, no auditório da Reitoria e, para além do Reitor e vice-Reitor da UC, conta com as intervenções de José Manuel Silva, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, e

de Maló de Abreu, deputado, presidente da Comissão Parlamentar de Saúde na Assembleia da República e deputado na Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Fundada em 1986, a AULP é composta por mais de 130 membros e tem como missão “promover a colaboração multilateral entre as Universidades e Institutos Superiores dos países de expressão portuguesa”. No triénio 2021 – 2024, a Universidade de Coimbra preside ao conselho de administração da associação, sendo o cargo exercido pelo vice-Reitor João Calvão da Silva, por delegação do Reitor Amílcar Falcão.


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PS diz que José Manuel Silva atraiçoa Coimbra ao destruir os SMTUC O

s quatro vereadores do PS no Executivo camarário consideram que o presidente do Município, José Manuel Silva, está “encapotadamente” a extinguir os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) com a proposta de reestruturação da orgânica municipal. “É uma traição aos conimbricenses e o fim dos Transportes Urbanos”, referiu Regina Bento, esta sexta-feira, em conferência de Imprensa, na sede do PS, acompanhada dos outros três vereadores socialistas, Carina Gomes, José Dias e Hernâni Caniço, assim como do líder do PS na Assembleia Municipal, Ferreira da Silva, e de um elemento da Comissão Política Concelhia, Hugo Queiroz. “Somos contra a internalização dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos num departamento camarário de mobilidade, a ser criado.”, declararam, considerando que se está a desenhar “um primeiro passo” para a sua privatização. “Na reestruturação está encapotada a extinção dos SMTUC, que não está expressa no programa eleitoral do Juntos Somos Coimbra [coligação que conquistou a maioria do Executivo, anteriormente socialista]”, sendo uma “traição aos conimbricenses”, afirmou a vereadora Regina Bento, que foi, no passado mandato, a presidente do Conselho de Administração daqueles serviços municipalizados. Regina Bento sublinhou que o actual presidente da autarquia, José Manuel Silva, “ficará na história por ter destruído o serviço público de Transportes Urbanos de Coimbra”, considerando tratar-se de uma decisão “fraturante, completamente leviana, precipitada e não devidamente fundamentada”. Para os socialistas, esta proposta não resolve o problema da carreira dos agentes únicos (motoristas) dos SMTUC, a fundamentação apresentada não demonstra “ganhos de funcionamento”, nem poupança no serviço, há riscos na captação de financiamentos comunitários, tornará o funcionamento dos transportes mais opaco, com um retrocesso “em autonomia e flexibilidade”. “Demorará meses a adquirir peças para reparar autocarros, demorará anos a aquisição de novos autocarros, aumentando as imobilizações e degradando o serviço prestado às populações”, realçou Regina Bento. Para os vereadores, “está claramente em marcha” uma estratégia de privatização dos SMTUC e as alterações vão “aumentar o número de imobilizações de autocarros, face a uma gestão mais burocrática e hierarquizada da Câmara, tornando o serviço prestado pior e acabando por criar essa inevitabilidade”. Regina Bento sublinhou, ainda, que é apontada uma redução de 41 trabalhadores associados a este serviço, questionando se

o Executivo está a preparar um despedimento colectivo de trabalhadores (José Manuel Silva garantiu na quarta-feira que isso não irá acontecer). Sobre a poupança económica, a vereadora Carina Gomes salientou que, com a actual proposta, será necessário pagar “mais quatro vencimentos de directores municipais, mais dez de chefes de divisão e mais cinco de chefes de gabinete”, face ao aumento previsto de departamentos, divisões e gabinetes na reestruturação de toda a orgânica municipal. “Para onde vai a poupança?”, questionou. Os vereadores mostraram-se ainda solidários com os trabalhadores dos SMTUC, cuja Comissão de Trabalhadores emitiu na quinta-feira um parecer negativo em relação à internalização dos Serviços, questionando o Executivo se os contratos dos funcionários irão vigorar na Câmara de Coimbra “nos mesmos termos e condições de trabalho”. O vereador Hernâni Caniço recordou que a decisão terá de ser aprovada em Assembleia Municipal após ser aprovada na reunião do Executivo (onde o Juntos Somos Coimbra tem maioria). Face à posição minoritária da coligação Juntos Somos Coimbra na Assembleia Municipal, Hernâni Caniço apelou à “união entre forças políticas” representadas naquele órgão para rejeitar a actual proposta do Executivo liderado por José Manuel Silva. A proposta é debatida e analisada na segunda-feira em reunião de Câmara, indo depois à Assembleia Municipal, marcada para 18 de Julho.

Hugo Queiroz, Hernâni Caniço, José Ferreira da Silva, Regiña Bento, Carina Gomes e José Dias


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CoimbraMaisFuturo apoiou em 4,5 milhões de euros projectos no concelho

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Grupo de Acção Local (GAL) Coimbra MaisFuturo distribuiu 4,5 milhões de euros por um total de 153 projectos do concelho, numa intervenção que procura dinamizar iniciativas entre o meio rural e urbano. Ao todo, no âmbito dos projectos geridos pela Coimbra MaisFuturo, registou-se um investimento total de 7,5 milhões de euros e a criação de 61 postos de trabalho, ao abrigo do actual quadro comunitário, anunciou hoje aquele GAL, no arranque do “Roteiro da Economia Local”, em que serão visitadas várias das iniciativas apoiadas. De acordo com a coordenadora executiva do Coimbra MaisFuturo, Regina Pinto, aquela associação trabalha em todo o concelho, com exceção da União de Freguesias de Coimbra e da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, as zonas mais urbanas do município. Na sua intervenção, hoje, recordou que o concelho esteve excluído desta possibilidade de ter uma associação de desenvolvimento local durante muito tempo, por ser tido como um município urbano, apesar de ter “território rural”.

O GAL trabalha com projectos em diversas áreas, havendo um maior número de iniciativas apoiadas na agricultura, sector “onde estão a acontecer coisas muito interessantes no concelho”, sublinhou. “Temos de ir ao encontro do que se faz fora dos grandes centros e apoiar aquilo que se faz lá. A actividade de Coimbra faz-se também do somatório de todos estes pequenos apoios e projectos”, afirmou o presidente

da Câmara, José Manuel Silva. O autarca, na sua intervenção, congratulou-se com o trabalho da Coimbra MaisFuturo, “porque se não apoiasse estes projectos, a maioria deles ficaria no papel”. O programa do “Roteiro da Economia Local” realizou visitas a vários pojectos localizados em Vil Matos. Do plano está incluída a paragem em S. Martinho do Bispo, Eiras, Botão, Souselas, Assafarge e Almalaguês.


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Cuidados a ter com o calor C

om a subida da temperatura o INEM relembra que a exposição ao calor intenso pode ter efeitos negativos na saúde, como a desidratação e outras complicações que podem ser evitadas. As crianças, os doentes crónicos e as pessoas idosas são particularmente vulneráveis. A reacção de cada pessoa à temperatura e os seus efeitos na saúde podem ser diferentes, podendo variar de um ligeiro rubor, edema, síncope, cãibras e exaustão por calor, até ao golpe de calor. Para proteger a sua saúde é fundamental estar informado e seguir as seguintes recomendações: · Mantenha-se hidratado · Mantenha-se protegido do calor · Mantenha a casa fresca · Mantenha-se atento e proteja-se se tiver algum problema de saúde · Mantenha-se informado relativamente às condições climáticas para poder adotar os cuidados necessários · Conheça os sinais/sintomas da desidratação, gol-

pe de calor e outras complicações. Em caso de emergência ligue 112 · Tenha especial atenção, entre outros, com os doentes crónicos, crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida · Evite estar em zonas de poluição elevada uma vez que as temperaturas elevadas e a poluição do ar estão, muitas vezes, associadas · Sempre que trabalhar ou tiver alguma atividade no exterior faça-o acompanhado porque em situações de calor extremo poderá ficar confuso ou perder a consciência · Não deixe animais de estimação no carro “estacionado”, pois eles também podem desenvolver doenças relacionadas com o calor · Sempre que necessário procure locais climatizados Tenha atenção às recomendações das Autoridades competentes e caso seja necessário contacte o SNS 24 – 808 24 24 24. Em caso de emergência, ligue o Número Europeu de Emergência – 112.


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Canal ferroviário entre Casa Branca e Estádio vai passar para a Câmara de Coimbra O

canal ferroviário abandonado entre a Casa Branca e a Praça 25 de Abril, junto ao estádio, vai passar para o domínio público municipal, de acordo com um protocolo formalizado entre a Câmara, Infraestruturas de Portugal (IP) e Metro Mondego (MM). A Câmara de Coimbra, Metro Mondego e IP protocolizaram cedências de bens imóveis, estando prevista a transferência do município para as outras duas entidades de terrenos que serão usados no âmbito da instalação e funcionamento do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), que deverá arrancar em 2024. O acordo entre as partes permite “viabilizar questões” que permitam o funcionamento do Sistema de Mobilidade do Mondego, nomeadamente a Metro Mondego poder usar “vias municipais” na sua operação, afirmou a vereadora com o pelouro dos transportes e urbanismo, Ana Bastos. No sentido inverso, também haverá cedência de bens imóveis da IP e da MM à Câmara de Coimbra, sendo o caso de maior expressão o corredor ferroviário abandonado entre a Casa Branca e a Praça 25 de Abril, afirmou Ana Bastos. Já os armazéns e outras estruturas associadas à actividade ferroviária junto à Estação de Coimbra-A, que irá encerrar com a entrada em funcionamento do SMM, continuarão na posse da Infraestruturas de Portugal, referiu. “Esses terrenos são de grande relevância para refazer a frente urbana da margem direita do rio. Já há um estudo urbanístico e todo o desenvolvimento terá que seguir as orientações já definidas pela autarquia”, frisou a vereadora. De acordo com Ana Bastos, já houve contactos por parte da IP para avançar com uma reutilização desses terrenos que deixarão de ter utilidade para a ferrovia, mas o atual executivo pediu para

suspender o processo até ao envio de orientações por parte da autarquia, que, entretanto, já foram enviadas. “É legítimo que se queira urbanizar de alguma maneira aquela área, desde que respeitando as regras gerais e salvaguardando o interesse público. Tínhamos ali uma barreira física e, com a retirada da ferrovia, pode-se pensar a frente ribeirinha e aproximar a cidade do rio. O estudo urbanístico que fizemos aprovar prevê essa aproximação da cidade, havendo ligações pedonais e outras questões que a IP terá que respeitar”, salientou. Já para o canal ferroviário entre a Casa Branca e a Praça 25 de Abril, Ana Bastos aponta para uma divisão do canal em dois, com duas funções distintas. Entre a Casa Branca e o El Corte Inglés, o canal passa numa zona que vai dar lugar a alguns prédios e que está integrada num estudo urbanístico da Câmara de Coimbra, que está “praticamente completo”, pensando-se naquele corredor

não como “uma barreira”, mas como uma forma de se dar continuidade a ciclovias, edificações e caminhos pedonais “com lógica”. Já entre o El Corte Inglés e a Praça 25 de Abril, deverá ser aproveitado o corredor ferroviário para alargar a Rua Tomé Rodrigues Sobral, “um arruamento muito estreito”, assim como a criação de uma ciclovia e passeio, avançou. Relativamente à estação de Coimbra-A, que neste protocolo ainda não está prevista a sua cedência à Câmara de Coimbra por parte da IP, Ana Bastos referiu que essa possibilidade “está em cima da mesa” e que já foi manifestada abertura por parte da empresa para passar o edifício para a jurisdição municipal. A vereadora frisou que todo este processo, movido pela necessidade de ceder terrenos para o funcionamento do SMM, é “formal e complexo”, escusando-se a apontar uma data para a transferências dos bens imóveis entre as entidades.


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O que é a Biologia? A

Biologia é uma ciência, a ciência que estuda a vida. Há uns anos a Ordem dos Biólogos criou uma imagem, que estampou em T-shirts que se tornaram muito populares, representando uma sequência de DNA com as suas bases A, C, G, T, mas pelo meio dessas letras, surge a frase “O Biólogo Trabalha toda a vida”. Nessa imagem estão também representados organismos muito diversos, desde bactérias a mamíferos, desde aves a insectos, animais e plantas marinhos e terrestres, dando um duplo significado à frase, não querendo esta significar que o biólogo trabalha durante toda a sua vida, mas sim que os biólogos, no seu conjunto, trabalham, estudam e investigam todas as formas de vida, desde os organismos mais simples aos mais complexos. Todavia, a biologia não se debruça apenas sobre a vida dos seres vivos. Na verdade, o objecto de estudo da biologia é muito vasto e vai desde as moléculas mais simples, do papel dos elementos mais relevantes da matéria viva como o Carbono, o Azoto e o Hidrogénio (para referir apenas os mais abundantes), passando depois para a química da vida (Bioquímica), para o estudo da célula e dos seus organitos, dos tecidos, órgãos, sistemas, organismos até à abordagem eventualmente mais completa das interacções entre os seres vivos e o ambiente, a Ecologia. Basta pensarmos nos inúmeros ramos da biologia (Citologia, Genética, Zoologia, Botânica, Etologia, Ecologia, etc.) e nas áreas de fronteira em que a biologia estabelece ligações com outras áreas científicas (Bioquímica, Biofísica, Biomatemática, Bioinformática, Bioengenharia, Bioarqueologia, etc.) para percebermos a transversalidade da biologia, uma ciência há muito habituada a quebrar essas fronteiras entre as áreas do saber e a estabelecer ligações de multidisciplinariedade e transdisciplinaridade. A Biologia é uma ciência absolutamente transversal a todo o conhecimento e a

todas as áreas da nossa vida. Na Saúde, a biologia está presente na elaboração de novas e mais precisas análises clínicas e testes genéticos e nos princípios celulares e embrionários da reprodução medicamente assistida; na Justiça, a biologia está presente nas ciências forenses, largamente baseadas em técnicas de análises de DNA; na Economia as empresas Biotech são uma das áreas mais promissoras de negócio e empregabilidade e todas têm uma forte componente biológica associada à vertente de Engenharia; no Ambiente, a área porventura de maior visibilidade dos biólogos, a Biologia é o garante da conservação da Natureza, da preservação da biodiversidade e, numa temática que hoje se reveste da maior importância, daquilo que urge fazer para mitigar os efeitos das alterações climáticas. É por tudo isso que é importante ter sólidas bases de biologia, para que como cidadãos possamos avaliar verdadeiramente as propostas políticas em matéria de ambiente ou os impactos que novas descobertas poderão ter para a nossa saúde, para o nosso modo de vida. Embora a imagem mais estereotipada de um biólogo seja o chamado “biólogo da bota”, que nos habituámos a ver nos programas sobre a natureza, de binóculos na mão a observar o voo das aves, ou o comportamento de um predador, cada vez mais reconhecemos o papel imprescindível do chamado “biólogo da bata”, aquele que trabalha arduamente nos laboratórios, na investigação científica criando conhecimento que pode mais tarde ser transferido para os mercados criando riqueza e postos de trabalho, mas principalmente ajudando a que os cidadãos tenham uma melhor qualidade de vida. Não é por acaso que nos últimos anos inúmeros biólogos foram galardoados com o Prémio Nobel da Medicina e Fisiologia, tendo acontecido novamente em 2017 com 3 investigadores (Michael W. Young, Michael Rosbash e Jeffrey C. Hall)

A Biologia é uma disciplina que faz parte da escolaridade obrigatória, se for essa a escolha dos alunos, até ao 12º ano. E isso é extraordinariamente importante porque a biologia ajuda a entender os fenómenos químicos, biológicos e até físicos que se passam no nosso corpo e no ambiente tornando-nos cidadãos mais informados e permitindo-nos fazer escolhas mais fundamentadas. É na disciplina de Biologia que os nossos jovens aprendem como podem ter olhos azuis quando ambos os pais têm olhos castanhos, o que se passa durante o ciclo menstrual, como é que os peixes conseguem respirar debaixo de água, como são produzidos os antibióticos a partir de microrganismos, o que é um parque nacional e o que são zonas protegidas, qual o papel do pâncreas e dos rins no nosso corpo…ou mesmo entender porque acordamos sempre com mau hálito. Mas também é a biologia que nos ensina o que são as marés vermelhas nos oceanos, como podemos reduzir o problema crescente dos resíduos, como a Biotecnologia nos proporciona melhores e mais rápidos métodos de diagnóstico clínico ou melhores compostos para medicamentos, ou ainda como podemos melhorar as plantas que utilizamos para a nossa alimentação. Os britânicos têm uma expressão muito curiosa que diz que “A vida é curta, mas é muito larga”. Assim é a Biologia, na vastidão de temas que abarca. Não se surpreenda por isso se amanhã encontrar um biólogo num passeio turístico a explicar tudo sobre aves ou golfinhos; no laboratório a realizar as suas análises clínicas ou a fazer o teste do pezinho ao seu filho; a receber um prémio de investigação; a ensinar o seu filho na escola ou na Universidade ou numa empresa a desenvolver um novo fármaco. Confie neles: São biólogos! José Matos (ex-Bastonário da Ordem dos Biólogos)


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11 Condeixa reclama investimento de 38ME para extensão do MetroBus ao concelho www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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Câmara de Condeixa-a-Nova voltou hoje (sexta-feira) a reclamar a extensão ao concelho do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM). A reclamação teve por base um estudo que estima em 38 milhões de euros os custos de construção do novo troço. O presidente da Câmara Municipal, Nuno Moita, disse que a ligação do SMM a Condeixa-a-Nova “vai ser uma realidade”, tendo em conta projecções de um estudo encomendado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra à empresa Optimização e Planeamento de Transportes (OPT), com sede no Porto. Intitulado “Estudo para a expansão do Sistema de Mobilidade do Mondego – 2.ª fase”, o relatório técnico da OPT foi apreciado, na quarta-feira (6), em reunião do executivo municipal de Condeixa-a-Nova, após ter sido igualmente apresentado na última sessão da Assembleia Municipal, realizada no dia 27 de Junho. “Faz todo o sentido começar a pensar numa expansão do metro”, declarou Nuno Moita, ao expressar a sua “satisfação pelo facto de a CIM ter avançado com o estudo”, acolhendo uma proposta pública que ele próprio formulou em Fevereiro de 2021. Há um ano e meio, o autarca defendeu que a CIM da Região de Coimbra, enquanto autoridade regional de transportes, deveria iniciar os “estudos técnicos necessários, em conjunto com a Metro Mondego, tendo em vista a extensão” do sistema de autocarros eléctricos a Condeixa-a-Nova. No estudo da OPT, a possibilidade de criação de novos troços abrange ainda os municípios de Penela, Cantanhede, Mealhada, Góis e Arganil, cujos traçados têm diferentes custos de construção e gastos de operação. “A construção da ligação entre Coimbra e o Iparque implicará um investimento de cerca de 19 milhões de euros, enquanto a execução da ligação completa até Condeixa-a-Nova exigirá cerca de 38 milhões de euros”, referem os autores do relatório da especialidade. Nos dois casos, “os custos de construção do canal [em via dedicada] representam cerca de 90% do total

de custos”, de acordo com o documento da OPT. “Estas duas alternativas convergem a sul numa solução única de traçado, servindo Antanhol e Cernache, antes de terminar no centro de Condeixa-a-Nova”. Para Nuno Moita, estas conclusões técnicas constituem “um passo importantíssimo” para que o SMM venha a ligar Coimbra a Condeixa-a-Nova. Com a designação genérica de Metro Mondego, o sistema foi lançado há quase 30 anos, inicialmente para servir apenas as populações de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, o que passou pela extinção na década passada do ramal ferroviário da Lousã, que funcionava desde 1906, ligando a cidade do Mondego a Serpins, no limite do concelho da Lousã com os de Góis e Vila Nova de Poiares. “Estamos a dar os primeiros passos para uma situação inevitável”, congratulou-se o autarca de Condeixa-a-Nova, enaltecendo a aposta da CIM, presidida pelo socialista Emílio Torrão, presidente da Câmara de Montemor-o-Velho, em soluções de “mobilidade não lesiva do ambiente” para ligar os concelhos da Região de Coimbra. Para Nuno Moita trata-se de “um investimento com todas as características para ser introduzido” nos apoios financeiros europeus do 2030. “Fui primeiro a lançar esse repto há mais de um ano”, recordou.


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13 Festival Somnii regressa hoje à Praia do Relógio na Figueira da Foz www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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“maior sunset de sempre” está de volta, hoje (8), à Praia do Relógio, onde decorre até domingo (10). A edição deste ano conta com três dias de música electrónica, house, techno, trance e, ainda, muitas emoções e surpresas, que vão realçar a importância da água para o equilíbrio da natureza. Inspirado neste elemento natural, o maior festival de praia do país vai apresentar alguns dos melhores nomes dos estilos musicais referidos. Do cartaz de hoje fazem parte Alan Walker, Diego Miranda & Mc Katorz, Mandragora live e Miss K8. Para amanhã (sábado), está previsto Alok, CL, Danny Avilla, Cura e Tropkillaz. No último dia, o ‘sunset’ da Figueira da Foz vai contar com Brennan Hart, A7s, Martin Jensen, Morten e Vini Vici. O encerramento de cada dia vai ficar a cargo dos DJ’s RFM Somnii, Rich & Mendes. Promovido anualmente pela Memories of Tomorrow (MOT), o evento teve,

em 2019, um impacto directo na economia local que ultrapassou os 10 milhões de euros, com mais 90 mil entradas. Segundo Tiago Branco, responsável pela MOT, revelou que o estudo feito pela Universidade do Minho mostra que os inquiridos gastaram uma média diária de 115,68 euros no recinto, em hotelaria e restauração, entre outros. Segundo dados da organização, este estudo permitiu averiguar que 88% do público do festival é nacional, sendo Espanha, Luxemburgo e Alemanha os países

que mais levam público estrangeiro ao local. Com um investimento superior a dois milhões de euros, estão envolvidas 517 pessoas na organização do evento, na qual se privilegia a mão de obra e os produtos da região. Depois de dois anos de interrupção devido à pandemia, para esta edição está prevista “pelo menos o mesmo número de entradas de 2019”. Segundo o director executivo da MOT, “a hotelaria já está toda esgotada e só o staff da produção tem reservas de 100 mil euros na hotelaria”, informou.


14 Exposição “Rugby 50” patente na Casa da Mutualidade SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO 2022

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exposição “Ruby 50”, de José da Costa no âmbito dos 50 Anos do Rugby Clube de Coimbra, é inaugurada hoje, pelas 18h00, na Casa da Mutualidade, em Coimbra. “A arte funde-se aqui, no amor incurável ao melão dos pretos, com a incondicional

força de ser simultaneamente, tudo e nada, e este estado de alma apenas se conquista, porque a glória é efémera e o amor é eterno”, refere Victor Costa, artista plástico. A Casa da Mutualidade — Galeria de Arte e Centro de Mutualismo, é um espaço polivalente d’A Previdência Por-

tuguesa no qual a instituição promove e acolhe a realização de eventos de índole associativa, cultural e mutualista. Esta exposição vai estar patente de 11 a 19 de Julho e tem entrada livre, sendo que pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 13h00, e das 14h00 às 18h00.


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Rua dos Reis Magos (Brasfemes) vai estar cortada ao trânsito A

Câmara Municipal de Coimbra está a prosseguir com a repavimentação de diversas zonas do município, levando a cabo a ampla operação de requalificação da rede viária do concelho. Nesse âmbito, a Rua dos Reis Magos, em Brasfemes, vai estar cortada ao trânsito de 11 a 22 de Julho. A solução passa por um itinerário alternativo. O desvio será feito pela EM537-4, Rua São Bento/ Rua Azinhaga Comprida. Os trabalhos vão decorrer entre as 8h00 e as 18h00. A intervenção visa a execução de pavimento betuminoso e está inserida no lote 2 da empreitada de requalificação da rede viária do concelho, que representa um investimento global de 5M euros. Recorde-se que esta empreitada abrange toda a área geográfica do município e a contratação foi realizada por lotes, que são: União de Freguesias (UF) de S. Martinho de Árvore e Lamarosa, Freguesia de S. Silvestre, Freguesia de São João do Campo e UF de Antuzede e Vil de Matos (lote 1); UF de Trouxemil e Torre de Vilela, UF de Souselas e Botão e Freguesia de Brasfemes (lote 2); UF de Eiras e S. Paulo de Frades e UF de Coimbra (lote 3); Freguesia de Santo António dos Olivais (lote 4); UF de Taveiro, Ameal e Arzila e UF de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades (lote 5); UF de Santa Clara e Castelo Viegas e UF de Assafarge e Antanhol (lote 6); Freguesia de Cernache e Freguesia de Almalaguês (lote 7); e Freguesia de Torres do Mondego e Freguesia de Ceira (lote 8). Os lotes foram definidos mediante critérios de proximidade geográfica, homogeneidade nas caraterísticas das plataformas viárias e semelhança entre as áreas de pavimentos existentes no lote e também entre as necessidades já identificadas, que irá representar uma área de pavimentações betuminosas de cerca de 360 mil m2. Os lotes 1, 2 e 7 foram adjudicados à empresa Civibérica – Obras Civis,

S.A, e os lotes 3, 4, 5, 6 e 8 à Prioridade – Construção de Vias de Comunicação, S.A.. Esta é uma operação que visa a conservação da rede viária de todo o concelho, com maior incidência na requalificação dos pavimentos rodoviários betuminosos, mas que inclui também a conservação e requalificação de diversos outros elementos que integram a plataforma viária, designadamente pavimentos em calçada, passeios, bermas, valetas, drenagens, taludes, mutos de

suporte, guardas de segurança e sinalização horizontal. O objectivo é manter o estado de conservação e funcionamento dos elementos existentes, tendo sido ainda equacionada a execução de novas construções quando estas se enquadrem em medidas que se venham a revelar urgentes face à alteração de circunstâncias por ruína ou perda de condições de segurança ou, ainda, por delas resultarem melhorias notórias nas condições de conservação futura dos elementos envolvidos.


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SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO 2022

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