“Campeão das Províncias” - 18/07/2022

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SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JULHO 2022 | N.º 559 | ANO 2

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FUTUROS BIOMÉDICOS DO ISEC VÃO PARA EMPRESAS ANTES DO FIM DO CURSO Página 2

ERSUC LANÇA CONCURSO PARA VIATURAS DE RECOLHA DE LIXO PORTA-A-PORTA Página 3

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro


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Engenheiros biomédicos do ISEC vão para empresas antes de acabarem o curso A

nova licenciatura em Engenharia Biomédica do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), que arranca no próximo ano lectivo 2022-2023, vai ter uma componente prática, laboratorial e de ensino em ambiente real de trabalho que colocará os seus estudantes no mercado ainda antes de concluírem o curso. No último ano da licenciatura será feito um estágio em empresas da indústria médica, o que constituirá uma enorme vantagem competitiva para os futuros engenheiros biomédicos. “A Engenharia Biomédica do ISEC vai distinguir-se por um permanente contacto dos estudantes com as tecnologias de ponta e com a inovação médica, por uma componente prática muito superior à de outros cursos e, sobretudo, uma ligação muito precoce entre os alunos e a indústria para onde irão trabalhar”, afirma Milton Macedo, docente e investigador do ISEC e director da licenciatura em Engenharia Biomédica. “Os futuros engenheiros irão aprender, desde muito cedo, a fazer modelação e simulação, desenvolvimento de próteses, aplicação de técnicas de inteligência artificial na análise de dados e na avaliação de bio-sinais.” A Engenharia Biomédica inclui disciplinas como Biomecânica, Bioinformática, Biologia dos Tecidos, Análise Inteligente de Dados ou Programação de Dispositivos Móveis. Os laboratórios instalados no ISEC servirão de apoio ao novo curso: desde o de Biomecânica Aplicada ao de Computação de Elevado Desempenho, passando pelo FIKALAB, um laboratório da Critical Software que desenvolve e testa projetos em áreas transversais envol-

vendo a robótica, a instrumentação e a programação. “Vamos preparar futuros engenheiros que serão muito competitivos para a indústria médica nacional e europeia”, afirma Mário Velindro, presidente do ISEC. “Existe uma grande procura no mercado de engenheiros biomédicos com valências e conhecimentos na produção de próteses, instrumentos médicos, equipamentos de diagnóstico e aplicações bioinformáticas”, assegura. “O problema é que, noutros cursos, os licenciados saem sem prática de produção industrial ou de manuseamento de dispositivos e de softwares. Aqui vamos colmatar essa lacuna e dar-lhes experiência prática nas áreas da reabilitação e da imagiologia médica, por exemplo”, conclui o presidente do ISEC. Para além da entrada directa nos mercados nacional e internacional, os

responsáveis do ISEC anteveem que muitos dos futuros engenheiros avancem para a investigação e para novos ciclos de estudos, enquanto outros se sentirão tentados a empreender e a criarem start-ups com novos produtos para o sector. “O contacto precoce com tecnologia de ponta costuma estimular os estudantes desde cedo para a investigação pura ou aplicada”, afirma Milton Macedo. “Verificamos no ISEC que isso os torna habitualmente mais empreendedores no desenvolvimento de projectos empresariais, através de start-ups. Ou, então, vocaciona-os para serem membros de equipas de investigação em ambiente académico”. O director está certo de que isso acontecerá na nova licenciatura mal os alunos comecem a contactar com as empresas onde irão fazer o seu estágio de final de curso.


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Ersuc lança concurso de 1,46 milhões de euros para viaturas de recolha de lixo porta-a-porta

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empresa Resíduos Sólidos do Centro (ERSUC) lançou um concurso de 1,46 milhões de euros (ME), para aquisição de oito viaturas de recolha selectiva de lixo porta-a-porta, segundo um anúncio publicado hoje em Diário da República (DR). As oito viaturas, de 19 toneladas cada, para a recolha selectiva de resíduos urbanos recicláveis (o denominado trifluxo) prestação serviço porta-a-porta, a partir do Centro Integrado de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos de Coimbra, localizado em Vil de Matos. Cada viatura, movida a diesel, terá de ter uma capacidade volumétrica mínima de 15 metros cúbicos, com cabina rebaixada e “sistema de compactação por placa, carregamento traseiro e elevadores com basculamento de contentores”, lê-se no anúncio publicado no DR. O concurso inclui ainda o fornecimento de hardware “a instalar em cada viatura, de acordo com as especificações técnicas previstas no caderno de encargos, bem como a formação orientada para a exploração e manutenção, nos termos e condições estabelecidos nas peças do concurso”, adianta a publicação.

O prazo para apresentação de propostas é de 30 dias, decorrendo a execução do contrato ao longo de 10 meses. A ERSUC serve uma população, de acordo com a página da empresa na internet, estimada em mais de 900 mil pessoas, distribuídas por 36 municípios dos distritos de Aveiro, Coimbra e Leiria, no Litoral Centro de Portugal.


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Coimbra desenvolve projecto-piloto de iluminação pública inteligente A

Quinta de São Jerónimo, em Coimbra, vai acolher um projecto-piloto de iluminação pública inteligente, que prevê uma redução de consumos na ordem dos 60%, segundo a Câmara de Coimbra. Na Quinta de São Jerónimo decorre uma fase de testes de implementação do “FlexIP”, uma solução tecnológica que controla a iluminação pública LED, com um uso mais eficiente da energia e uma redução de custos, referiu o município, em nota de imprensa enviada à agência Lusa, após a visita ao local por parte da vereadora Ana Bastos e de uma representante da distribuidora E-Redes. Naquela zona, serão substituídas 170 luminárias, com o projecto a possibilitar “a configuração de funcionamento da iluminação, por questões de segurança ou para eventos, entre outros”. “Com este piloto cria-se uma rede inteligente, em zonas específicas, que, a par com outros projectos em curso, reforçam Coimbra como um laboratório vivo de experimentação da inteligência da cidade, potenciando não só o desenvolvimento de novas parcerias como de novas tecnologias, soluções e ideias que suportam a gestão inteligente e sustentável de uma cidade do futuro”, realçou a autarquia. O Município salientou ainda a vontade de utilizar sensores para rega inteligente, contagem de veículos, temperatura, humidade, medição de CO2 e de partículas. Na nota de imprensa, a Câmara de Coimbra recorda ainda o projecto “Lu-

xifer”, vencedor da primeira edição do “Future City Challenge”, competição promovida pelo Fikalab, laboratório de inovação da Critical Sofware, e à qual o Município também se associou. Esse projecto pretende “adaptar a iluminação pública LED ao conforto, ao tráfego e à segurança, assim como automatizar questões relacionadas com a manutenção da mesma, aumentando a sua eficiência e proporcionando um impacto muito positivo na cidade”. Já na Baixinha, encontra-se em desenvolvimento um outro projecto-piloto com a substituição das lanternas

existentes por outras de tecnologia LED, num total de 90 unidades. “Sobre as restantes luminárias instaladas que ainda não são de tecnologia LED, além do plano de substituição acordado com a E-Redes, o município está a avaliar com empresas de serviços energéticos a forma mais rápida e eficiente de conseguir maiores poupanças energéticas e consequentemente redução de custos”, realçou. Na nota de imprensa, o município sublinha a vontade de transformar Coimbra num laboratório experimental, atraindo projectos associados a novas tecnologias.


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Feira do Livro de Coimbra foi um sucesso com mais de cinco mil visitantes N

o âmbito da revisão, em curso, da sua política cultural, a Câmara Municipal (CM) de Coimbra apostou este ano, com assinalável impacto, na transição da Feira do Livro para a Baixa da cidade estimulando e potenciando este território, e na afirmação de um modelo de evento que coloca efectivamente a tónica na celebração do livro e da leitura. Continuando a envolver os comerciantes da Baixa e os livreiros e editores locais e nacionais, em 2023 a Feira do Livro voltará à Baixa com renovado vigor e várias novidades e ajustes na sua implantação e programação. Entre 1 e 10 de Julho, a Feira do Livro de Coimbra realizou-se na Praça do Comércio, numa assumida lógica de valorização e estímulo, por parte da autarquia, da Baixa da cidade e de um dos seus espaços mais icónicos. O evento cultural contou com a parceria da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, da Associação Há Baixa e da Associação Portuguesa de Escritores, tendo o apoio do Fórum Coimbra (na abertura da Feira com Diogo Piçarra e na oferta de livros e outros materiais), da Fundação INATEL (com a inclusão, na programação, de três projectos musicais de Coimbra) e da Associação Académica de Coimbra (como media partner). Pelo evento cultural – que resultou de uma parceria entre as Divisões de Cultura e Promoção Turística (DCPT) e de Bibliotecas e Arquivo Histórico (DBAH) da Câmara Municipal –, passaram mais de 5 mil pessoas, entre residentes e turistas, num universo que incluiu ainda muitas famílias, crianças e jovens, registando-se um clima global de satisfação e empatia, quer dos visitantes quer dos comerciantes locais, face a este novo modelo e ao trabalho de mediação realizado com os agentes da Praça. Com um dispositivo espacial que incluiu 40 stands (limite máximo possível para o recinto em causa, de modo a garantir as condições de segurança em termos de circulação pedonal e de entrada/ saída de viaturas de emergência) e 47 participantes (vários módulos

tinham vários expositores), o evento acolheu os principais grupos editoriais nacionais, bem como editoras e representantes de menor escala e vários livreiros e alfarrabistas de Coimbra. A selecção de livros patente na Feira foi abrangente e ecléctica, abarcando as áreas da ficção, ensaio, crónica e poesia, sem esquecer os segmentos do livro técnico e do livro antigo. Auscultados pela organização, a esmagadora maioria dos expositores presente no recinto contabilizou um aumento efectivo da venda de livros relativamente a edições anteriores da Feira, mostrando-se agradado com a nova localização física, comunicação e programação associada, e inclusive fazendo algumas sugestões construtivas para 2023. Os espectáculos e performances com reconhecidos artistas nacionais (Diogo Piçarra, Sérgio Godinho, Pedro Lamares e Filipa Leal, Hugo van der Ding e Rodrigo Leão) registaram sempre lotação esgotada, sendo amplamente bem acolhidos, bem como várias apresentações e debates em torno do livro, a começar pelo desafio lançado à Coimbra Coolectiva, logo a abrir o evento, para reflectir e lançar questões sobre cidadania e políticas territoriais, cruzando-as com pertinentes sugestões de leitura. Foi ainda apresentada uma programação especificamente dirigida ao público infanto-juvenil e famílias, em parte dinamizada pela equipa da Divisão de Bibliotecas, a qual revelou uma adesão muito positiva, sendo que a rubrica “Leituras Zen” (massagens de relaxamento com leituras poéticas), que contou com a colaboração da Cooperativa Bonifrates e do colectivo declAMAR poesia, teve sempre lotação esgotada em todos os dias da Feira, sendo um formato, inédito, muito elogiado pelos diversos intervenientes. Houve ainda espaço para promover a economia circular e a sustentabilidade, através do projecto “Book in Loop”. O comércio local foi amplamente envolvido neste evento, tendo sido, inclusive, disponibilizados pela organização, ao longo da Feira, diversos sacos com livros (edições camarárias) para os proprietários poderem oferecer aos seus clientes, reforçando assim o objectivo de difusão do livro e da leitura. Em termos económicos, registaram-se níveis elevados de procura por parte dos visitantes (nomeadamente no que concerne aos cafés e restaurantes), os quais se reflectiram – como a organização teve oportunidade de confirmar junto dos vários estabelecimentos – num generalizado incremento da receita por parte destes agentes sediados na Praça do Comércio. Relembre-se que, apesar da reconfiguração espacial do recinto derivada da instalação da Feira, todas as esplanadas foram mantidas e garantido o número habitual de mesas e cadeiras anteriormente existente. Assumindo, desde logo, uma visão de futuro para este projecto cultural-âncora, a CM de Coimbra, através do presidente José Manuel Silva, já anunciou que em 2023 a Feira do Livro irá estender-se estrategicamente a outras artérias e lugares da Baixa, de modo a envolver ainda mais agentes, dinâmicas e contextos, mantendo o seu epicentro na Praça do Comércio.


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9 Cientistas descobrem um dos casos mais antigos de surdez na espécie humana U www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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m estudo realizado ao sistema auditivo de um fóssil encontrado há quase meio século, em Marrocos, permitiu descobrir um dos casos mais antigos de surdez na nossa espécie Homo sapiens. Os resultados acabam de ser publicados na revista International Journal of Paleopathology. O fóssil em causa – Dar-es-Soltane II H5 – tem cerca de 100 mil anos. A descoberta da patologia, relata o primeiro autor do artigo científico, Dany Coutinho Nogueira, investigador do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), só foi possível utilizando micro-CT scan, que é semelhante «a uma TAC de hospital, mas com uma melhor resolução, e que permite uma observação mais detalhada. A observação das micro-CT e a reconstrução 3D foram feitas com um software específico (TIVMI)». O investigador do CIAS explica que, em paleoantropologia, o osso temporal (onde está alojado o sistema auditivo) é muito importante. «Uma parte desse osso, a pars petrosa, é constituída pelo osso mais denso do corpo humano que, por vezes, permite uma melhor conservação em fósseis antigos. Essa parte contém os órgãos da audição (cóclea) e do equilíbrio (canais semicirculares), que são estudados em paleoantropologia para distinguir os grupos humanos (a morfologia desta estrutura nos Homo sapiens é diferente da dos Neandertais)». Ao observar os canais semicirculares do Dar-es-Soltane II H5, prossegue, para confirmar a que grupo humano pertencia este fóssil, «notei que os canais estavam parcialmente ossificados, ou seja, tinham osso em partes onde não deviam ter». O estudo revelou que o indivíduo sofria de labyrinthitis ossificans, uma patologia que provoca a ossificação dos canais semicirculares e da cóclea. Esta condição «implica problemas de equilíbrio, tonturas, vertigens e perda de audição. Esta patologia é muito incapacitante para um caçador-recoletor, limitando a capacidade de caçar e encontrar alimentos». O tempo de sobrevivência limitado do indivíduo após o começo da doença coloca em questão a causa

da morte e os cuidados que poderá ter recebido. «Dar-es-Soltane II H5 morreu alguns meses depois do início da patologia, não poderia ter sobrevivido tanto tempo sem ajuda de outros indivíduos porque já não devia ser capaz de adquirir alimentos e caçar por si próprio, o que nos indica que havia uma forma de acompanhamento do resto do grupo, pelo menos durante alguns meses», descreve. Dany Coutinho Nogueira realça que só dois fósseis de Homo sapiens caçadores-recoletores apresentam esta patologia, «sendo o outro de Singa (Spoor et al. 1998), são os dois casos mais antigos de surdez adquirida identificados da nossa espécie». Ainda de acordo com o investigador do CIAS, este estudo fornece novas informações sobre o estado de saúde das populações do passado, «em particular dos caçadores-recoletores, e também mostra que tecnologias recentes permitem descobrir novas informações e detetar patologias sobre fósseis descobertos há quase 50 anos». O artigo científico está disponível em: aqui. Cristina Pinto Assessora de Imprensa - Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências e Tecnologia


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Coimbra dá o mote, a nível nacional, na promoção da Arte Contemporânea N

os dias 29 e 30 de Julho, Coimbra está no epicentro da promoção e da internacionalização da arte contemporânea portuguesa, com a apresentação do PARTE – Portugal Art Encounters. PARTE é um programa anual e de continuidade que apoia a internacionalização do sistema da Arte Contemporânea em Portugal. Organiza-se em dois circuitos consecutivos de visita ao país, designados PARTE Circuits, que culminam com a realização do seminário internacional de arte PARTE Summit e com o lançamento da publicação-guia de Turismo de Arte – PARTE Book. A organização convida profissionais que se destacam no panorama artístico internacional, que influenciam os temas, as programações e os regimes de mobilidade neste sistema, a conhecerem uma selecção criteriosa do que Portugal tem para oferecer em termos de produção artística, acolhimento, património cultural e natural. No âmbito da sua política de valorização e de apoio ao ecossistema cultural e aos seus vários segmentos, a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) tem como um dos seus objectivos centrais para os próximos anos precisamente a apologia, a difusão e o apoio ao universo da arte contemporânea, enquanto área-âncora estratégica para este território, que conta com várias estruturas, equipamentos, projectos e dinâmicas de inegável potencial e relevância: o Centro de Artes Visuais/Encontros de Fotografia, o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra/Bienal Anozero, o Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, o Museu Municipal de Coimbra, a Casa das Artes Bissaya Barreto, o Colégio das Artes da Universidade de Coimbra ou a Casa da Esquina, entre outros. O PARTE arranca, assim, a 29 e 30 de Julho, em Coimbra, com o apoio da autarquia, num programa ambicioso e plural, inédito em Portugal, cuja implementação local resulta de uma estreita colaboração entre as áreas da Cultura e do Turismo, da Museologia e do Convento São Francisco da Câmara Municipal. No dia 29 há um circuito de visitas da equipa de curadores internacionais na cidade, sob a coordenação do prestigiado Vicente Todolí, e o seminário internacional de arte PARTE Summit’22 acontece no dia 30, entre as 9h30 e as 18h30, no Convento São Francisco (Sala D. Afonso Henriques). O presidente da CMC, José Manuel Silva, vai abrir o PARTE Summit’22. A PARTE Summit propõe um novo formato de reflexão e de partilha de conhecimento, que toma como ponto de partida 12 questões previamente formuladas por algumas dos pensadores mais influentes no meio artístico, reunidos em Portugal a convite do programa PARTE. O encontro, com programação de Joana Mayer, apresenta um programa de palestras, de conversas e de performances que enquadram e desenvolvem as questões com a colaboração de um painel multidisciplinar de artistas, autores e outros pensadores, também convidados. É impulsionado pela arte contemporânea, mas convoca múltiplas esferas da cultura e do saber, e pretende ainda envolver todas as pessoas com interesse em acompanhar a criação artística na sua relação com a transformação dos territórios e das sociedades. “A MUDANÇA É POSSÍVEL?” é a questão que abre o programa da PARTE Summit’22 em Coimbra, no sábado dia 30 de Julho. Formulada por Zoé Whitley, diretora da Chisenhale Gallery, em Londres, a questão será enquadrada pelo trabalho e pelo visionamento de um filme da artista Mónica de Miranda. Nesta sessão, será também possível acompanhar reflexões e conversas impulsionadas pelas questões de Vincenzo de Bellis, curador e diretor associado de programas em Artes Visuais no Walker Art Center, Minneapolis; Kasia Redzsiz, diretora artística no Kanal - Centre Pompidou, em Bruxelas; Daniel Baumann, diretor da Kunsthalle Zürich; Hendrik Folkerts, curador de Arte Contemporânea Internacional no Moderna Mu-

seet, em Estocolmo; e Bruna Roccasalva, directora Artística da Fondazione Furla, em Milão. O programa conta com performances e projectos das artistas Fernanda Fragateiro e Filipa Bossuet, do artista Gabriel Abrantes e de Rita Natálio, artista e pesquisadora. Reúne ainda as participações de Filipa Oliveira, curadora e programadora de Artes Visuais da Câmara Municipal de Almada e co-curadora do Anozero’21-22 Bienal de Arte de Coimbra; Luís Silva, director da Kunsthalle Lissabon e co-curador da Representação Oficial Portuguesa na 59.ª Bienal de Veneza; David Cabecinha, co-director Artístico do Alkantara, com sede em Lisboa; Ana Cristina Cachola, curadora independente, professora universitária e fundadora do programa curatorial feminista Quéréla. O Convento São Francisco em Coimbra acolhe, no mesmo dia, o lançamento do PARTE Book, a primeira publicação-guia para o Turismo de Arte em Portugal. O livro convida à (re)descoberta do país através de museus, galerias, espaços independentes e eventos com programação de Arte Contemporânea, e publica um conjunto de reflexões autorais e inéditas sobre a produção artística actual. Pelas 22h00, a CMC convida toda a população para o concerto de O GAJO, o projeCto do músico João Morais que abraça a Viola Campaniça para, em formato de trio, com os prestigiados Carlos Barretto no contrabaixo e José Salgueiro nas percussões, criar releituras e ligações entre a tradição e a contemporaneidade. O espectáculo será de entrada livre, igualmente no Convento São Francisco. Os bilhetes para a PARTE Summit’22 em Coimbra podem ser adquiridos através da página do PARTE Portugal Art Encounters, e nas bilheteiras físicas ou online do Convento São Francisco. As sessões serão, na sua maioria, apresentadas em língua inglesa sem tradução simultânea. Alguns conteúdos das apresentações terão informações e legendas em português e inglês.


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Já há mais de 36 mil exportadoras em Portugal

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á em Portugal 36.248 empresas exportadoras, quase mais três mil do que em 2015. Segundo o estudo da Informa D&B ‘As empresas exportadoras em Portugal’, estas empresas representam 10% de todo o tecido empresarial e os seus negócios com o exterior totalizam 61 mil milhões de euros. Este estudo reúne os dados das últimas contas disponíveis das empresas e identifica como ‘exportadoras’ as empresas cujas vendas de bens ou serviços nos mercados externos representam pelo menos 5% do seu volume de negócios ou mais de um milhão de euros no ano. O número de exportadoras cresce ininterruptamente desde 2015 mas em 2020, o primeiro ano da pandemia, o crescimento foi menor que nos anos anteriores, o que se traduziu numa redução de 12% no negócio externo face a 2019. Segundo Teresa Cardoso de Menezes, directora-geral da Informa D&B, ‘o contributo das exportadoras para o fortalecimento da economia nacional, sendo essencial em qualquer momento, mostra toda a sua relevância na superação de momentos críticos; aconteceu no início da década anterior, após a crise das dívidas soberanas, e poderá revelar-se agora, numa situação que junta

as consequências de uma pandemia a um conflito bélico na Europa que vai trazer impactos profundos a muitas economias.’ Diversificação dos mercados de destino é essencial para as exportadoras Entre as exportadoras, 43% do seu volume de negócios tem origem nos mercados externos, um valor que se mantém relativamente estável desde 2015. A diversificação de geografias tem consequências no peso das exportações no volume de negócios das empresas. Nas empresas que exportam para cinco ou mais países, a percentagem das exportações no volume de negócios atinge os 52%, valor que desce para metade nas empresas que exportam apenas para um ou dois países.

Grandes empresas concentram mais de metade das exportações Mais de metade (51%) do valor total das exportações está concentrado em 388 empresas de grande dimensão. No entanto, a grande maioria das exportadoras são microempresas (29 843), responsáveis por 9% do valor total, cerca de seis mil milhões de euros. As empresas maduras (com mais de 20 anos) concentram mais de dois terços (68%) do valor das exportações. As empresas jovens e as adultas são os segmentos que reúnem maior número de exportadoras. Mas mesmo entre as start-ups (empresas com ano de vida) existem mais de 1 500 exportadoras.


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Já há mais de 36 mil exportadoras em Portugal

Mais de três quartos das exportações têm origem nas Indústrias, Grossistas e Transportes As exportações estão fortemente concentradas em três sectores, com as Indústrias, os Grossistas e os Transportes a representarem 78% do valor total. As Indústrias são o sector mais exportador, quer em número de empresas, quer em valor. Em 2020, este sector registou 8 982 exportadoras, mais de um quarto de todas as empresas do sector. Em termos de valor, as exportações das Indústrias correspondem a mais de 35 mil milhões de euros, 58% do total, com os subsetores da indústria de materiais, automóvel e têxtil e moda no topo das actividades exportadoras. Ainda relativamente ao valor, os sectores dos Grossistas e dos Transportes são responsáveis por 13% e 7% das exportações, respetivamente. Em relação a 2015, os setores que registam maior crescimento em número de exportadoras são as Actividades imobiliárias (11,6%), o Alojamento e restauração (10,5%), os Serviços gerais (8,1%) e as Tecnologias de informação e comunicação (7,3%). As Tecnologias de informação e comunicação são agora o segundo setor com maior percentagem de empresas exportadoras, a seguir às Indústrias. 80% das exportações para o mercado comunitário são dominadas pelos sectores das Indústrias, Grossistas e Transportes. Nos mercados extra-comunitários, estes três sectores são responsáveis por 73% das exportações, cabendo 27% aos restantes sectores.

O peso das empresas de grande dimensão e do setor das Indústrias no valor das exportações está também relacionado com a nacionalidade do capital das empresas. Entre todas as exportadoras, 92% têm capital nacional, tendo apenas 2% capital estrangeiro. No entanto, estas empresas de capital estrangeiro são responsáveis por 43% do total das exportações. Devido a uma concentração elevada de empresas do sector industrial, o Norte é a região com mais exportadoras, com 44% do total de empresas que, no seu conjunto, são responsáveis por 38% do valor das exportações nacionais. A Área Metropolitana de Lisboa tem menos exportadoras (27%) mas representam 36% do valor total.

O 1.º ano da pandemia e o desempenho das exportadoras Em 2020, a pandemia afetou o desempenho das exportadoras, tal como teve grandes impactos sobre grande parte do tecido empresarial. Nesse ano, as exportações caíram 12% face a 2019, sendo esta queda mais acentuada nos serviços (-16%) do que nos serviços (-11%). O recuo no mercado comunitário foi de 9%, ao passo que as exportações extracomunitárias caíram 19%. Ainda assim, a maior parte das exportadoras (53%) registaram em 2020 um aumento nos negócios com mercados externos. Em 44% dos casos houve uma descida nas exportações e 4% mantiveram os mesmos valores de 2019.


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Estudantes do Secundário de todo o país conhecem o Politécnico de Coimbra A

o longo de uma semana de actividades, a Academia Politécnico 4me levou 50 estudantes oriundos de vários pontos do país a conhecer o Politécnico de Coimbra (IPC) “por dentro”. Numa parceria com a Forum Estudante, de 11 a 15 de Julho os estudantes percorreram diversas escolas do IPC e ficaram a saber mais sobre as diferentes áreas que compõem a oferta formativa do Politécnico de Coimbra, esclarecendo dúvidas e preparando o seu futuro percurso académico. Para Ana Ferreira, vice-presidente do Politécnico de Coimbra, esta iniciativa é uma oportunidade única para os estudantes poderem conhecer a instituição e fazerem a escolha do curso que querem frequentar de forma informada. “O Politécnico 4me vem mostrar o que a cidade dos estudantes tem para lhes oferecer, assim como o IPC - os espaços, recursos e docentes. Foi preparada uma semana muito dinâmica, com desporto, cultura e lazer, dando tempo aos estudantes de conhecerem a instituição”, refere, concluindo. “O lema do nosso Politécnico é: Juntos, erguemos sonhos, e nós esperamos contribuir para isso”, afirma Ana Ferreira. O roteiro começou na Coimbra Business

School | ISCAC, onde o grupo assistiu à sessão de abertura, que contou com as intervenções da vice-presidente do IPC, Ana Ferreira e de Félix Pinéu, da Fórum Estudante, e foi animada pela atuação da TMISCAC (Tuna Mista do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra), assistiram a uma palestra sobre o Politécnico de Coimbra e terminaram a manhã com um “peddy-paper” que teve como objectivo dar a conhecer as valências e os serviços do ISCAC. No período da tarde, os estudantes visitaram as instalações da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC - IPC), onde assistiram a dois workshops: um sobre a produção de queijos e outro de ervas aromáticas e realizaram ainda o batismo a cavalo. Seguiu-se a visita à Escola Superior de Tecnologia da Saúde (ESTeSC), onde os estudantes conheceram as várias áreas ministradas por esta escola, numa viagem pelo mundo das tecnologias da Saúde, com check-in nos laboratórios dos oito cursos de licenciatura lecionados pela Escola, acompanhados por um grupo de estudantes da ESTeSC-IPC. Já no Instituto Superior de Engenharia (ISEC), puderam realizaram vários workshops na área da engenharia mecânica

e conheceram a restante oferta formativa. Na Escola Superior de Educação (ESEC), os estudantes conheceram o estúdio de televisão e o estúdio de áudio, ficando a perceber um pouco como se faz televisão e como estes espaços são integrados nas áreas de estudo dos diferentes cursos. Experimentaram ainda uma aula de aeróbica com dois alunos da licenciatura de Desporto e Lazer e assistiram a dois monólogos por parte de duas estudantes de Teatro. Para completar a visita, o grupo de estudantes conheceu ainda o INOPOL Academia de Empreendedorismo do IPC, onde tiveram oportunidade de falar com os responsáveis e empresas ali incubadas, e puderam esclarecer todas a dúvidas sobre os apoios sociais disponíveis, numa sessão dinamizada pelos Serviços de Apoio Social. Ao longo da semana houve ainda oportunidade para actividades desportivas e lúdicas, como uma descida de rio pelo Mondego desde Penacova até à Praia Fluvial de Palhares e Zorro em Coimbra, um jogo de rugby e um passeio por alguns locais emblemáticos da cidade de Coimbra, passando pelo Seminário Maior de Coimbra, o Jardim Botânico, os Arcos do Jardim, a Praça da República, a Praça 8 de Maio e o Parque Verde.


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GINÁSIO FIGUEIRENSE

Ouro, prata e bronze no nacional de remo

O Ginásio Litocar participou com 42 remadores, que formaram 15 tripulações, no Campeonato Nacional de Juniores, Seniores, Veteranos e Remo Adaptado, no fim de semana de 16 e 17, na pista de Montemor-o-Velho. Duas medalhas de ouro, três de prata e duas de bronze, num total de sete subidas ao pódio, foram o saldo desta participação, através das vitórias de Carla Silva e Tiago Duarte (1x adaptado), dos 2.ºs lugares de Matilde Pereira e Ana Leta (2x sub-23), 4x júnior feminino e 4+ veterano masculino e das 3.ªs posições de Rute Costa e Licínia Ferreira (2x veterano) e do 4x veterano feminino. Este Campeonato encerrou a época de 2021-22, na qual o Ginásio Litocar conquistou 13 títulos de Campeão de Portugal. Ginásio substitui iluminação do recinto principal do “Galamba Marques”

Desejada há vários anos, a remodelação da instalação eléctrica virá não só melhorar substancialmente as condições de utilização do recinto como permitir uma poupança energética relevante. Esta beneficiação representa um custo total de 36 mil euros, do qual 50% suportado pelo Estado através de candidatura apresentada ao Instituto do Desporto e o restante por verbas do Clube, uma vez que não conseguiu obter qualquer outro apoio. Piscina encerrada para manutenção de 30 de Julho a 16 de Agosto

Prestes a completar meio século ao serviço da Figueira da Foz, a Piscina do Ginásio encerrará no próximo sábado, dia 30, para os habituais trabalhos de conservação e manutenção, reabrindo em 16 de Agosto, exclusivamente para recepção de inscrições, prática de nado livre e aulas privadas. Retomará o funcionamento pleno em 5 de Setembro, data na qual terão início os Cursos de Aprendizagem e Aperfeiçoamento de Natação. Ténis de mesa Três pódios no nacional de veteranos

Para os trabalhos anuais de manutenção, este ano acrescidos da substituição da iluminação do recinto principal por tecnologia LED, encerram hoje (18) parcialmente as instalações do Pavilhão Galamba Marques, estando a reabertura marcada para 5 de Setembro, com o início dos treinos de Basquetebol.

prova importante de Ténis de Mesa, o Campeonato Nacional de Veteranos para individuais e pares, disputado por 113 praticantes de 40 clubes. Entre os nove representantes do Ginásio, destacaram-se o individual Jaime Santos (Veteranos V/VI) e os pares constituídos por Mário / Manuel Queda (Veteranos II) e Luís Silva / Jaime Santos (Veteranos III / IV / V), os quais subiram ao pódio na 3ª posição. Basquetebol Apolo Caetano e Tomás Fidalgo em estágios de selecções nacionais

Apolo Caetano (Sub-15) e Tomás Fidalgo (Sub-14) são os dois jovens atletas do Ginásio convocados para participarem em estágios de observação com vista à formação de Selecções Nacionais. Apolo estará de hoje até ao dia 25 em Melgaço, juntamente com outros 15 jogadores do seu escalão, sendo o único seleccionado de Clubes da Associação de Basquetebol de Coimbra. Tomás participará até 29 do corrente num estágio na região de Aveiro, para o qual foram escolhidos 18 dos 40 atletas que participaram no Campo de Observação realizado na Covilhã há uma semana atrás.

CALENDÁRIO CAMPOS DE FÉRIAS 18 a 29 de Julho – Campo de Férias Multidesportivas 18 a 29 de Julho – Remo nas Férias

No fim de semana o Pavilhão Galamba Marques recebeu novamente uma

TÉNIS DE MESA 23 de Julho – 3.º Torneio Aberto AF Arazede


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Metro Mondego adjudica fornecimento de autocarros por 32,9 ME

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Metro Mondego adjudicou no sábado (16) à empresa Energia Fundamental, sediada no Porto, o fornecimento de 40 autocarros articulados eléctricos para o Sistema de Mobilidade do Mondego, por 32,9 milhões de euros (ME), após a extinção do concurso anterior. Para além do fornecimento dos autocarros eléctricos e do sistema de carregamento de baterias, está ainda prevista uma despesa adicional de 10,3 milhões de euros (sem IVA) relativa aos serviços de manutenção durante os 15 anos de vida útil dos veículos, afirmou a Metro Mondego. “A frota prevista para o início da operação integra 35 autocarros, existindo ainda uma opção de aquisição de cinco autocarros adicionais, a qual poderá posteriormente ser exercida pela Metro Mondego”, acrescentou. Esta adjudicação surge na sequência de um novo concurso no final de Março, após a extinção do anterior procedimento, em que foram excluídas todas as propostas, “que continham problemas formais ou materiais de cumprimento do código de contratação pública ou do caderno de encargos”. A adjudicação agora firmada leva a uma redução do valor previsto para os serviços de manutenção

dos veículos (estava previsto gastarem-se 18,8 milhões de euros mais IVA). Segundo a Metro Mondego, o primeiro veículo deverá ser entregue em Dezembro de 2023 e espera-se que o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) entre em serviço em Março de 2024. No primeiro trimestre de 2024 deverá arrancar apenas a operação entre Serpins (Lousã) e a Portagem, em Coimbra. No final de Junho, a Metro Mondego admitia que a operação do SMM para a zona urbana de Coim-

bra deverá arrancar apenas no final de 2024, na sequência da adjudicação da empreitada do troço entre Coimbra-B e a Portagem, cuja conclusão deverá estender-se para o primeiro semestre de 2025. O SMM “consiste na implementação de um MetroBus, utilizando veículos eléctricos a baterias que irão operar no antigo ramal ferroviário da Lousã e na área urbana de Coimbra”, ligando esta cidade a Serpins, no concelho da Lousã, com passagem em Miranda do Corvo, numa extensão de 42 quilómetros.


18 Ordem dos Médicos do Centro critica falta de planeamento dos recursos humanos SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JULHO 2022

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lém considerar o mapa de vagas para médicos de família “completamente desajustado das necessidades de utentes sem médicos”, a Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) condena a desvalorização do trabalho das direcções clínicas dos hospitais da Região Centro por parte do Ministério da Saúde. Segundo Carlos Cortes, presidente da SRCOM, “o mapa, recentemente publicado, é penalizador para as unidades hospitalares da região Centro, para a formação médica pós-graduada e, sobretudo, para os doentes”. Em alguns casos, “a falta de médicos tem um impacto devastador na prestação de cuidados de saúde no serviço de Urgência”, reforça. Esta análise é praticamente transversal a todos os hospitais da região Centro. No Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) “não abriram as vagas solicitadas pela direcção clínica nas especialidades de urologia, ginecologia, psiquiatria, cardiologia e oncologia”. A resposta em oncologia, segundo Carlos Cortes, “corre

o risco de encerramento pois depende de médicos prestadores de serviço”. No HDFF são os prestadores de serviço que estão a responder às solicitações nas especialidades de Urologia, Ginecologia e Cardiologia (esta última com apenas dois médicos em horário parcial). No Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) foram referenciadas para o Ministério da Saúde algumas importantes carências, designadamente nas especialidades de anestesiologia, ortopedia, oftalmologia e pediatria. “A resposta dada pelo Ministério da Saúde para o CHUC foi manifestamente insuficiente. Se sabemos que a falta de médicos de família acaba por ter um forte impacto nos cuidados de saúde hospitalares, nomeadamente nas urgências, estamos a constatar, mais uma vez, que o ministério é incapaz de resolver os problemas e que não cumpre a sua missão ao planear os recursos humanos necessários”. O Ministério da Saúde ignorou as graves carências de várias especialidades fundamentais

para assegurarem os Serviços de Urgência, tais como medicina interna, cirurgia ou ortopedia. Mais uma vez, os hospitais da Guarda, Covilhã e Castelo Branco são fortemente penalizados. Segundo Carlos Cortes “o Ministério da Saúde tem de explicar ao país quais tem sido os critérios adoptados e a lógica subjacente a mais um mapa de vagas desastroso e que não serve os interesses da população”.


19 Piscinas Municipais de Anadia celebram 20.º aniversário www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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s Piscinas Municipais de Anadia vão assinalar, esta quarta-feira (20), o seu 20.º aniversário com várias actividades dirigidas aos mais novos. Neste dia, entre as 15h00 e as 19h00, estão previstas diversas actividades, nomeadamente animação com insufláveis aquáticos. As crianças com menos de 10 anos deverão fazer-se acompanhar por um adulto. A entrada é livre. Recorde-se que as Piscinas Municipais de Anadia, inseridas no Complexo Desportivo

de Anadia, dispõem de três tanques, um de competição, um de aprendizagem e um de actividades aquáticas, hidroginástica, hidrosénior e cycling. Paralelamente, disponibilizam ainda uma sala de fitness, hidromassagem, sauna (seca), três courts de ténis e um campo de futebol 7 sintético. É de sublinhar ainda que a frequência média diária de utilização das Piscinas tem sido de 150 pessoas. O acesso regular às Piscinas Municipais e aos seus

programas de natação, fitness e actividades aquáticas faz-se mediante um cartão personalizado, a renovar época a época, após inscrição na secretaria das Piscinas. O equipamento funciona de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 21h00 e ao sábado das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 18h00. Durante o mês de Agosto, as Piscinas Municipais de Anadia vão estar abertas de segunda a sexta-feira das 14h00 às 20h30, em regime de aula livre.


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