“Campeão das Províncias” - 21/07/2022

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VESPERTINO

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS QUINTA-FEIRA, 21 DE JULHO 2022 | N.º 562 | ANO 2

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UNIVERSIDADE DE COIMBRA E IPN COM 15 PROJECTOS TECNOLÓGICOS APOIADOS PELO CENTRO 2020

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias ),&+$ 7 &1,&$ (48,3$ '2 &$03( 2 '$6 3529 1&,$6 /LQR 9LQKDO /X®V 6DQWRV 1¢GLD 0RXUD /X®V &DUORV 0HOR H &ULVWLDQD 'LDV 3$*,1$ 2 *UXSR 0HGLD &HQWUR


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Centro 2020 atribui quatro milhões de euros para projectos da área científica e tecnológica

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Comissão Directiva do Programa Centro 2020 aprovou 33 Projectos de Prova de Conceito, que terão um apoio de quatro milhões de euros de fundos europeus. De forma geral, o valor de cada um dos financiamentos oscila entre os 120 mil euros e os 130 mil euros. Estes projectos, liderados por Instituições do Sistema Científico e Tecnológico regional, têm como objectivo valorizar o conhecimento já produzido em projectos de investigação, nomeadamente através da produção de protótipos laboratoriais, ensaios ou pré-séries semi-industriais que permitam uma primeira validação desses resultados com o objectivo de serem transferidos para o mercado e de serem explorados, de forma útil, pelas empresas. A Universidade de Coimbra é a instituição do Sistema Científico e Tecnológico Regional do Centro com mais projectos aprovados (12), seguida pela Universidade de Aveiro (nove) e pela Universidade da Beira Interior e o Instituto Pedro Nunes (com três cada um). O Instituto Politécnico de Leiria, o Instituto Politécnico de Tomar, o Instituto de Telecomunicações, o Tagusvalley e a Universidade Católica Portuguesa completam a lista de entidades com projectos de Prova de Conceito aprovados. Isabel Damasceno, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), explica que se trata “de um instrumento novo que permite preencher uma lacuna no conjunto de apoios ao longo da cadeia de inovação e que o Programa Centro 2020 resolveu testar, tendo em vista a sua adopção em maior escala no novo período de programação”.

Este concurso foi desenvolvido no contexto da participação da CCDRC num projecto europeu, o projecto IMPROVE, aprovado no Programa Interreg Europe. A troca de experiências com as regiões parceiras deste projecto europeu foi muito importante para desenhar o instrumento, beneficiando da sua experiência neste tipo de apoios. A qualidade científica e tecnológica das candidaturas apresentadas determinou o reforço da dotação para permitir o financiamento de todas as candidaturas elegíveis e tornou bastante clara a necessidade de continuarmos a apoiar esta tipologia de projectos no próximo período de programação. O projecto IMPROVE tem como coordenadora a região espanhola da Extremadura e, para além da Região Centro, participam ainda a Região Centro-Vale do Loire (França), a Região da Puglia (Itália), o município de Gabrovo (Bulgária), a Região Noroeste da Roménia, o município de Tartu (Estónia) e a região finlandesa da Lapónia.


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Pedro Pereira ASSISTÊNCIA TÉCNICA INSTALADOR DE REDES DE GÁS Montagem de placas, fornos e esquenteadores AQUECIMENTO CENTRAL Montagem de radioadores e caldeiras (gás e gasóleo) PAINÉIS SOLARES - T Sifão / S Forçado REPARAÇÕES - Esquentadores e fogões

DIRECTOR LINO VINHAL | www.campeaoprovincias.pt SEMANÁRIO À QUINTA-FEIRA PREÇO 0,75¼ | 2ª SÉRIE | ANO 22 | N.º 1119 | 21 DE JULHO DE 2022 telef. 239 497 750 | fax 239 497 759 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

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PS ACUSA PRESIDENTE DE COIMBRA DE SÓ TER PALEIO

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Take-Away

Depois ter vindo sucessivamente a atacar os vereadores socialistas, nas sessões da Edilidade, chegou agora a vez de José Manuel Silva ter recebido o troco, com uma intensa e acutilante intervenção do líder da bancada do PS na Assembleia Municipal. O advogado Ferreira da Silva diz que o presidente da Câmara de Coimbra “multiplica-se em declarações públicas, entrevistas aqui e ali, publicações diárias e permanentes disto ou daquilo nas redes sociais, mas obra ou desenvolvimento da cidade, coisa concreta, nada se vê”. Na réplica, José Manuel Silva disse não gostar de “ser sequestrado” e que “não dá flores” a quem o apelida de “traidor”. PÁGINA 3

ACCIONISTA E PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL DA ASCENDUM S.A. EM ENTREVISTA

Ernesto Vieira: “Tem-se perdido muito investimento em Coimbra”

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“Coimbra abriu-nos [à Auto Sueco] as portas na altura mas, nas últimas décadas, não tem sido essa a «política» da cidade, tem-se perdido muito investimento.” É a análise de Ernesto Vieira, numa Entrevista à Rádio Regional do Centro e ao “Campeão” onde sublinha, igualmente, a importância da digitalização frisando que é preciso acompanhar este processo até porque “a autarquia ou Governo que não esteja atento é ultrapassado”. Para o accionista e presidente da Assembleia Geral da Ascendum S.A., tarda no país “a união dos partidos com as mesmas vontades para criar desenvolvimento”. PÁGINA 7 PUBLICIDADE

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EFEMÉRIDE

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Dia dos Avós TRÊS LETRAS CARREGADAS DE AÇÚCAR

NÁDIA MOURA

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s palavras mais bonitas têm poucas letras. Amor, paz, sonho, saúde, mãe, pai... avô e avó. E nelas cabem uma importância e uma força tamanhas que, se o valor das palavras se pagasse à letra, o dicionário da Língua Portuguesa teria de ser refeito. É que ninguém admitiria que para nos referirmos a “uma doença pulmonar aguda causada pela aspiração de cinzas vulcânicas” tivéssemos de pagar uma fortuna (quem consegue soletrar, sem se engasgar pelo menos, o “palavrão” de 46 letras pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico?). E depois, a preço de feira, verdadeiras pechinchas, outras no nosso idioma que nos enchem o coração, carregadas de açúcar, que nos escorregam pelos lábios quase como se as disséssemos desde o primeiro dia de vida: avô e avó. Três letras apenas e está tudo dito. Estas palavras podem até ser sinónimo das outras, as tais (outras) pala-

vras bonitas como mãe, pai, amor, paz, saúde... já agora, a propósito desta última: nunca vi a minha avó combalida. Nunca a vi ir ao médico (a não ser para acompanhar um filho ou um neto), levar uma vacina, tomar um xarope para a tosse, um comprimido para as dores ou esfregar uma pomada nas pernas cansadas, fruto dos dias longos e duros de trabalho no campo. Nunca vi a minha avó doente... até há bem pouco tempo. Na ternura dos nossos cinco a doze anos (no meu caso, e em muitos outros, acredito, até bem mais tarde) achamos que eles são eternos, que nada os afecta, que são uma força da natureza inabalável. Quem mais, que não os avós, consegue, tantas vezes – mais do que aquelas que damos verdadeiramente conta criar filhos, netos, sobrinhos e até, porventura, os filhos dos vizinhos, porque “na mesa onde cabe um prato cabem sete ou oito”, já dizia a minha avó... a tal que

mente, pela garra e força com que enfrentou a dor de ver filhos partirem antes de si – “é contra a lei da natureza”, sempre o disse (dizemos todos). Li, em tempos, num daqueles textos que percorre mundo através das

redes sociais (que, de vez em quando, também têm bons propósitos) um texto de uma criança que dizia qualquer coisa como: “os avós sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia

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Associação Social, Cultural e Recreativa de S. Paulo de Frades - IPSS

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maior e não são fracos como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós”. São as tais três letras carregadas de açúcar e, aos olhos ingénuos da infância, a eternidade espelhada nelas.

Deseja um feliz dia a todos os avós da Freguesia

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está doente e que me enche de orgulho todos os dias desde a primeira vez que a vi. Primeiro, há mais de três décadas atrás, pela resiliência com que levou a vida, tantas vezes pejada de espinhos; mais recente-

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21 DE JULHO DE 2022

ACTUALIDADE

JOSÉ MANUEL SILVA ACUSADO DE INGRATIDÃO PARA COM OS ANTECESSORES

DEPOIS DA CONSTRUÇÃO NO PLANALTO DO INGOTE

PROMETIDA HABITAÇÃO SOCIAL PARA TODO O CONCELHO

PS APERTA O PRESIDENTE DA CÂMARA DE COIMBRA O C LUÍS SANTOS

ostuma-se dizer que “foi à tosquia e saiu tosquiado” e esta é uma imagem que se pode aplicar, com as devidas proporções, ao que aconteceu na reunião da passada segunda-feira da Assembleia Municipal (AM) de Coimbra. Depois do presidente da Câmara ter vindo sucessivamente a atacar os vereadores socialistas, nas sessões da Edilidade, chegou agora a vez de José Manuel Silva ter recebido o troco, com uma intensa e acutilante intervenção do líder da bancada do PS na AM, o advogado Ferreira da Silva. “O Senhor multiplica-se em declarações públicas, entrevistas aqui e ali, publicações diárias e permanentes disto ou daquilo nas redes sociais, mas obra ou desenvolvimento da cidade, coisa concreta nada se vê”, começou por invectivar o socialista, para considerar que “o pior” é o actual presidente da Câmara, eleito pela coligação “Juntos Somos Coimbra”, “diminuir os seus antecessores, minimizando o trabalho que fizeram e deixaram em prol do concelho e dos municípies”. Para o líder da bancada socialista na AM, José Manuel Silva vai “maldizendo o passado, a gestão sobretudo dos últimos 20 anos, o mesmo é dizer, da gestão dos Executivos de 12 anos da governação do PSD, que foi de Carlos Encarnação e Barbosa de Melo, e do PS,

A fricção entre a bancada do PS e o presidente da Câmara foi notória na reunião da Assembleia Municipal que foi de Manuel Machado”. “A sua expressão populista de serem incapazes de desenvolver Coimbra e ao dizer que que ia recuperar o atraso constitui também uma desonra e até ingratidão para a maioria dos abnegados presidentes da Câmara, como Carrington da Costa, Judite Mendes de Abreu, António Moreira e Luís Mendes Silva”, considerou. Como exemplos de “obra feita e estruturante” de antecessores, Ferreira da Silva apontou: as circulares interna e externa, estádios, piscinas, pontes, iParque, Parque Verde, Convento de São Francisco, Hospital Pediátrico, requalificação das Avenidas da Guarda Inglesa e João das Regras, Parque de estacionamento junto ao Estádio Universitário, as vias pedonais e cicláveis que envolvem o Mondego, a Via Central e canal para o Metrobus que está em obra, a requalifica-

CÂMARA CONFIRMA AVANÇO DA MERCADONA

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avanço da instalação do supermercado Mercadona no centro comercial Atrium Solum foi confirmado pelo presidente da Câmara de Coimbra, na reunião de segunda-feira da Assembleia Municipal. José Manuel Silva declarou que “é contra a instalação da Mercadona naquele espaço”, mas que a Câmara não o pode evitar, porque “está vinculada ao Pedido de Informação Prévia (PIP) aprovado pelo Executivo anterior”. “Herdámos uma situação definitiva e irrevogável que temos de cumprir”, lamentou. O assunto foi abordado pelo deputado Rui Mendes, da CDU, o qual disse que a instalação de um supermercado da rede espanhola Mercadona “leva ao encerramento de duas dezenas de lojas no Atrium Solum”, com consequências para empresas e trabalhadores.

ção da Avenida Fernão de Magalhães, a Rotunda da Princesa Cindazunda, o túnel do Choupal, o Terreiro da Erva, a renovada Praça do Comércio, etc”... “V. Ex.ª até agora, nada, nada, nada”, rematou. O mais contundente que Ferreira da Silva disse em relação a José Manuel Silva, que estava sentado na bancada da Assembleia Municipal destinada aos membros do Executivo camarário, estava guardado para o fim: “Esse seu raciocínio político e populista assenta num deficiente esquema mental, doentio diga-se, redutor e ingrato para quem de si deu o melhor e em difíceis circunstâncias que agora aqui não importam; esquema mental esse que assenta no falso pressuposto de que tudo o que tem o seu dedo, ou irá fazer é bom, e tudo o resto, o que antes por outros foi feito, no passado, foi mau ou pouco”. ”NÃO ESPERAM FLORES” Na resposta ao que ouviu da parte das várias forças políticas da oposição e, também, às dirigidas directamente pelo líder da bancada do PS na AM, o presidente da Câmara de Coimbra começou por “agradecer as estimulantes intervenções”. Mas José Manuel Silva não se ficou por aqui e, recuando no tempo, parafraseou a frase “não gosto de ser sequestrado” proferida por Pinheiro de Azevedo (primeiro-ministro entre 1975 e 1976) numa ocasião em que o COPCON libertou os deputados que

estavam cercados no Parlamento. Outra das coisas que o médico e presidente da Câmara de Coimbra disse não gostar é “ser chamado de traidor”. “Quando o fazem não esperem flores”, declarou. Sobre os vários assuntos aflorados nas intervenções do deputados municipais, José Manuel Silva esclareceu que a Câmara já contactou o arquitecto projectista para ver como se podem rectificar as rampas da Praça 8 de Maio, onde caíram dois equídeos da guarda de honra da GNR à procissão da Rainha Santa. O autarca manifestou, também, a sua discordância em relação aos que “advogam um Estado policial”, respondendo a críticas por falta de vigilância na Ponte Pedro e Inês, onde se praticam mergulhos para o rio, ou em relação a uma festa ilegal realizada junto ao rio, nas proximidades do Exploratório. E em relação à limpeza das margem do Mondego declarou que a competência é da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), pelo que “pede ao Governo socialista” que tenha isso em atenção. José Manuel Silva abordou, ainda, a reorganização da estrutura orgânica da Câmara e a proposta de internalização dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos num Departamento a criar, assuntos que estiveram agendados para apreciar nesta reunião da Assembleia, mas foram adiados para serem apreciados e votados para Setembro, depois da Edilidade o fazer.

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presidente da Câmara de Coimbra garante que 90% da habitação social a ser construída no concelho será fora do Planalto do Ingote, após críticas de associações de moradores sobre a concentração da resposta naquela zona da cidade. “Vamos mudar o paradigma de 90% no Ingote, para 90% fora do Planalto do Ingote”, afirmou José Manuel Silva, na segunda-feira, durante a Assembleia Municipal de Coimbra, que arrancou com uma intervenção de um porta-voz que representava quatro associações de moradores, em protesto contra o projecto de construção de mais fogos de habitação social naquela zona da cidade. Rui Calado, que entregou uma petição contra a construção de um novo edifício de habitação social com 32 fogos no Planalto do Ingote, interveio em representação das associações de moradores do Bairro da Rosa, Bairro António Sérgio, Rua Cidade S. Paulo e Monte Formoso. O porta-voz realçou que a habitação social no Planalto do Ingote representa 60% de toda a habitação social do concelho, realçando que, em democracia, 90% da habitação daquele tipo em Coimbra foi toda construída naquela zona do município. “São números esmagadores”, notou, defendendo que as boas práticas apontam para a necessidade de não se alimentar “a espacialização da pobreza” - zonas para pessoas mais vulneráveis e outras “para pessoas bafejadas pela sorte”. Vincando que as associações são a favor de mais habitação social no concelho, o munícipe recordou as posições no passado do presidente da Câmara, enquanto vereador na oposição e enquanto candidato, que se assumiu a favor de uma política de habitação social descentralizada. Rui Calado considerou que, apesar dos prazos estipulados pelo Plano de Recuperação e Resiliência, haveria tempo para reverter a decisão e dar uma resposta a curto prazo às mil famílias a necessitar de habitação, através do arrendamento, e uma resposta a médio e longo prazo com a construção de novos fogos noutros locais do concelho. “Não se podem tomar decisões sem se ouvir as pes-

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soas”, criticou, considerando que a Estratégia Local de Habitação, aprovada no anterior mandato em que o Executivo era liderado pelo PS, não ouviu moradores, assistentes sociais ou até os beneficiários, que poderão vir a ser forçados a mudarem o seu local de residência e redes informais de apoio. Na resposta, José Manuel Silva frisou que pretende “uma mudança radical” e que o seu Executivo não quer concentrar mais população no Bairro do Ingote. O autarca justificou a decisão por a estratégia e o loteamento já terem sido definidos pela anterior Edilidade, alegando que a mudança de decisão quanto àquela obra levaria à perda de financiamento. Já o líder da bancada socialista, Ferreira da Silva, considerou que a autarquia quer transformar o Planalto do Ingote num gueto, apesar de o novo edifício estar previsto na estratégia de habitação aprovada pelo PS e pela CDU em 2020. Talvez por isso, o deputado comunista Pinto Ângelo disse que “a concentração da habitação social, se inadequada, não parece que seja problemática”. Posição contrária teve o movimento Cidadãos por Coimbra (CpC), que, pela voz da deputada Graça Simões, criticou a decisão da Câmara, recordando que, se fosse uma questão de urgência na resposta às famílias carenciadas, a construção de nova habitação não é a solução, já que terão que esperar “três anos até à sua conclusão”. Na sua intervenção, a deputada defendeu ainda o avanço para o Centro Cívico do Ingote, criticando a perda de tempo “no avanço do seu concurso”. Sobre essa questão, José Manuel Silva frisou que o gabinete do arquitecto Carrilho da Graça “está a trabalhar no projecto”, que tem de ser adaptado à “realidade e legislação actual”. Também o presidente da União de Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades, Luís Correia, eleito também pela coligação Juntos Somos Coimbra, defendeu que a Estratégia Local de Habitação deva ser “seriamente discutida pela primeira vez” e revista, vincando que é necessário desconstruir o mito em torno do Ingote. (VER PÁGINA 10)


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FIGURAS ascensor A SUBIR

ANTÓNIO ALMEIDA RIBEIRO Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, proferiu há dias uma lustrosa e simpática conferência em Coimbra, por ocasião do Dia do Politécnico, no Pavilhão Centro de Portugal, onde decorreram as diversas fases que assinalaram a data. O almirante Almeida Ribeiro, o mais alto responsável das Forças Armadas logo a seguir ao Presidente da República, é um homem muito afável e acessível, de uma correcção de trato verdadeiramente invulgar, sempre disposto a colaborar quando lho permitem os seus afazeres e o solicitam para tal. Tem proferido outras conferências em Coimbra, na região e no país e as suas intervenções, no tom simples e facilmente compreensível que lhes empresta, traduzem-se sempre em verdadeiras lições de vida, retiradas da sua longa experiência quer na vida militar quer enquanto Professor Universitário em Lisboa, funções que também exerce há bastantes anos. Natural de Pombal, antigo aluno do Liceu D. João III ( hoje José Falcão), registe-se também a maneira propositadamente sóbria mas extremamente eficiente como Almeida Ribeiro tem cumprido as suas altas funções militares, resolvendo os assuntos com eficácia e discrição, sem alardes de notoriedade em que outros são especialistas. HERCULANO DA COSTA Antigo Jornalista, natural de Viseu, donde nunca saiu, Herculano da Costa tem sido toda a vida um espírito irrequieto e insatisfeito, defensor da sua terra e região a quem nunca faltou coragem para se bater por um boa causa, passe ela pela defesa das liberdades ou pela luta em favor da dignidade das gentes esquecidas e abandonadas do interior do país, cuja vida, feita drama, conhece como poucos. Nesta sua irrequietude e vontade de ir mais além, Herculano da Costa fez-se aguarelista aqui há uns anos, trocando a caneta pelos pincéis e com eles rubricando belos traços de arte que começam a chamar a atenção em várias frentes. Pintar o grande poeta português Fernando Pessoa é a sua paixão e terá sido o primeiro trabalho que, plasmado em ítens da mais variada natureza, o arrancou do desconhecido para o mundo das pessoas intelectualmente audazes. Essas suas aguarelas encontram-se estampadas pelo país fora, de Lisboa ao Porto, passando pelos espaços da nossa interioridade beirã. Apreciador da sua matriz de inconformado, o cineasta António-Pedro Vasconcelos, amigo de longa data, convidou-o para integrar o elenco dos seus últimos três filmes, oportunidade que o artista agarrou com todo o seu entusiasmo. Agora, como aguarelista, Herculano da Costa aparece na decoração de uma das peças da novíssima colecção “Sardinha by Bordalo Pinheiro”, que vai ser apresentada na próxima quinta-feira, 21 Julho, ao fim da tarde, em Lisboa, no luxuoso restaurante Zambeze, num evento de incontornável impacte criativo e social. Todo o mundo sabe do que falamos quando se trata da Bordallo Pinheiro, empresa localizada nas Caldas da Rainha que com a Arte mantém uma relação altamente prestigiante desde há muitos anos. E, se convidou Herculano da Costa a participar nesta sua Colecção 2022 - ao lado de uma centena de renomados artistas - isso, por si só, traduz claramente a admiração pela criatividade deste beirão de gema, peregrino da vida por natureza e, lembrando Sartre, «um Homem condenado a ser livre». NELSON MATEUS É Jornalista da SIC, desenvolve o seu trabalho sobretudo a partir de Coimbra e do Centro do país mas não raras vezes é chamado para “onde é preciso”, local que os profissionais de comunicação social em geral bem conhecem e Nelson Mateus muito em particular, tantas são as vezes que nos entra porta dentro com as últimas informações de um qualquer acontecimento que justifique o imediato. Exerce estas funções há vários anos ao longo dos quais se vem confirmando como um Jornalista altamente competente, empenhado, conhecedor dos factos e do chão que pisa. Sóbrio, comunica bem e sem alardes que, quando em excesso, prejudicam a mensagem informativa. Nelson Mateus aparece-nos sempre a cobrir grandes acontecimentos, muitos deles geradores de preocupações para as comunidades. Foi agora e mais uma vez por ocasião dos incêndios. Lá estava ele logo no início, lá esteve praticamente todos os dias, por lá continuou sempre que o evoluir da situação justificava que entrasse em contacto com os telespectadores. A SIC mobiliza-o muita vez e fá-lo porque sabe poder contar com uma prestação capaz e propositadamente discreta (como deve ser o profissional), atributos que se encaixam na perfeição no perfil de Nelson Mateus e fazem dele um grande profissional da informação televisiva. Felizmente Coimbra e a região têm outros profissionais de mérito equivalente, cada qual destacando-se mais neste ou naquele acontecimento. Para quem reclama canais televisivos ao pé da porta, na expectativa de com isso ganhar estatuto social que o mérito nem sempre justifica, talvez valha a pena lembrar que faz mais por uma região um bom Jornalista, rigoroso, isento e responsável, que um canal televisivo que se comporte como um lameiro de vaidades, por muitas palmas que se comprem.

21 DE JULHO DE 2022 figura da semana

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PAULO MARQUES JUSTIFICA SUCESSO DO FOLK DE CANTANHEDE: “ORGANIZAÇÃO E MUITO TRABALHO”

Foi um sucesso o regresso do FOLK Cantanhede – Semana Internacional de Folclore, naquela que foi a sua 12.ª edição, e que reuniu sons, música e dança entre dia 6 e 17 de Julho, num encontro de culturas de todo o mundo onde o folclore e a identidade cultural são promovidos como importantes factores de valorização humana e equilíbrio social. Paulo Marques é o homem por detrás do sucesso deste evento que, “com boa organização e muito trabalho por parte de toda a equipa”, faz um balanço muito positivo desta edição estando já a pensar na de 2023. O presidente diz que, em 2019, o evento recebeu cerca de 43 mil visitantes e que, num pré-balanço, consegue apontar para 45 mil o número de visitantes em 2022. A edição deste ano encerrou no domingo (17) com a Gala de Vilamar e Corticeiro de Cima e actuações integradas nas “Culturas do Mundo no Centro de Portugal” em Ancas (Anadia) e Arazede (Montemor-o-Velho), após uma semana com espectáculos em todas as freguesias do concelho de Cantanhede. Recorde-se que a primeira edição do festival aconteceu em 2006 e, desde então, já passaram por Cantanhede mais de 90 grupos de todo o mundo sendo que esta edição teve o contributo de grupos de vários países como Sérvia, Índia, México, Sri Lanka, Quénia, Brasil, Colômbia, Polónia, Espanha, Geórgia e, claro, Portugal. A Gala Internacional Marquês de Marialva, integrada no Folk de Cantanhede, foi, conforme referiram os dois apresentadores do espectáculo “um hino à união e à paz entre os povos” e reuniu no mesmo palco nove grupos, oriundos de Portugal, Timor-Leste, Polónia, México, Indonésia, Colômbia, Chile e Burundi que, através da dança, apresentaram especificidades das suas culturas. A organização do evento é da responsabilidade do Grupo Folclórico Cancioneiro de Cantanhede, com o apoio da Câmara Municipal, sendo já um festival certificado pelo Comité Internacional de Organizadores de Festivais de Folclore e Artes Tradicionais. JAIME RIBEIRO LOBO Reconhecido nome da natação em Coimbra, faleceu no domingo, aos 90 anos, e já tinha sido homenageado em vida pelo Município, em 2010, quando foi atribuído o seu nome à Piscina do Parque Verde do Mondego. Jaime Ribeiro Lobo foi um grande nadador, dirigente e professor de natação, sendo fundador do Clube Náutico e do Clube Académico de Coimbra. Enquanto atleta teve um percurso de várias conquistas, ganhou várias medalhas regionais e nacionais. CARLOS LOPES O vereador da Câmara Municipal de Coimbra, com competências delegadas nas áreas do Ambiente, Clima, Energia e Sustentabilidade, foi eleito, a 11 de Julho, eleito vogal para a Mesa da Secção de Municípios Acção Climática. A ANMP aprovou, no XXV Congresso, que reuniu em Dezembro último em Aveiro, a criação de duas novas secções: uma de acção climática e outra para objectivos de desenvolvimento sustentável. Carlos Lopes salienta que “os novos desafios lançados pelas alterações climáticas na governação dos territórios municipais, impõem a activação de espaços de reflexão, decisão, trabalho em rede, de consulta e partilha que garanta uma acção concertada da vasta rede das autarquias portuguesas”, acrescentando que “é por isso muito importante para Coimbra e para a sua região participar activamente nesta novel secção da ANMP para as alterações climáticas”. DAVID MARQUES É o novo chef de cozinha do Restaurante Museu da Chanfana, em Miranda do Corvo. Após passagens de sucesso pelo Grupo Pestana (inclusive Pestana Palace) e pelo Hotel dos Templários em Tomar, David Marques é a nova aposta deste restaurante e do Hotel Parque Serra da Lousã, projectos que integram a oferta de turismo com propósito social da Fundação ADFP. JORGE PAIVA O botânico e ecólogo vai doar a sua colecção de mais de 30 mil diapositivos ao Departamento de Ciências da Vida (DCV) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), da qual é Professor Catedrático Jubilado. Esta colecção, iniciada na década de 1960, e que se prolonga até ao século XXI e ao aparecimento das máquinas fotográficas digitais, é o resultado das múltiplas expedições e missões que o Professor Jorge Paiva realizou ao longo da sua vida académica. BÁRBARA SILVA E CÁTIA BAPTISTA As estudantes do Mestrado Integrado em Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) foram distinguidas na 10.ª edição do “Prémio Nacional para o Ensino de Arquitectura, Urbanismo e Arquitectura Paisagista – Archiprix Portugal”. Bárbara Silva foi distinguida com a “Menção Especial Paisagem” com o projecto intitulado “Sensores de Paisagem. Descodificar a paisagem, em São Pedro de Moel, através da leitura dos lugares”. Já o trabalho de Cátia Baptista, com o título “Co-Habitar no mundo Pós-Carbono e Pós-Pandemia. Proposta para um quarteirão sustentável na antiga Refinaria do Cabo do Mundo”, recebeu a “Menção Honrosa do Prémio ARCHI-

PRIX 2022”. O projecto propõe um quarteirão sustentável na antiga Refinaria do Cabo do Mundo e foi orientado pelo docente Nuno Grande. ANTÓNIO FIGUEIREDO O vice-Reitor da Universidade de Coimbra (UC) para a Qualidade, Desporto e Serviços de Acção Social tomou posse no Conselho Nacional do Desporto como representante das Universidades que leccionem cursos no âmbito do desporto, por indicação do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP). António Figueiredo fez todo o seu percurso académico na UC tendo sido director da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física entre 2011 e 2019. No desempenho deste cargo assumiu a presidência do Conselho Científico e do Conselho Pedagógico, tendo sido ainda, ao nível da estrutura central da universidade, membro do Senado, do Conselho da Qualidade e do Observatório do Desporto. AFONSO BANDEIRA O aluno da Escola Secundária da Lousã recebeu uma menção honrosa na Olimpíada Internacional de Física que decorreu de forma online, tendo como organizadora a Suíça. A delegação portuguesa reuniu-se para realizar esta prova no Departamento de Física da Universidade de Coimbra. Para além do estudante da Lousã esteve presente mais quatro alunos de vários pontos do país. A Olimpíada Internacional de Física envolveu a participação de 370 participantes de 76 países. FRANCISCO GONÇALVES O atleta sub-15, do Clube Cabril -Serpins, foi convocado para representar a Selecção Nacional daquele escalão, no “Spanish International U15” e no “2022 European U15 Championships”. A competição vai-se realizar entre 16 e 24 de Setembro de 2022, em Ibiza, Espanha. Francisco Gonçalves estreia-se num Campeonato Europeu, numa prova de enorme relevo desportivo. CAMILA REBELO A jovem nadadora, de 19 anos, é natural de Vila Nova de Poiares e compete em representação da Associação Louzan Natação/EFAPEL. Recentemente, distinguiu-se nos Jogos do Mediterrâneo 2022, que se disputaram na Argélia, com duas medalhas de ouro e um triplo recorde nacional absoluto. Estas vitórias foram alcançadas ao serviço da Selecção Nacional de Natação, valendo-lhe o reconhecimento do Município. JOAQUIM ROSA DE CARVALHO Advogado em Coimbra, que este ano completou 35 anos de inscrição na Ordem profissional, faleceu no sábado, aos 68 anos, vítima de doença prolongada. No seu primeiro escritório, na Rua da Sofia, teve como sócios os advogados José Plácido e Ramos Bandeira e, mais tarde, no Edifício Sofia, manteve sociedade com António Ribeiro e Ana Costa Almeida. Em 1990 começou a sua colaboração com a comunicação social, como director do jornal As Beiras, primeiro enquanto semanário e depois, a partir de 1994, como diário. Joaquim Rosa de Carvalho era casado com a médica Maria Helena Rosa de Carvalho e pai do cineasta André Carvalho.

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ACTUALIDADE

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DISTINÇÃO FEITA PELO CONSELHO REGIONAL DE COIMBRA DA ORDEM DOS ADVOGADOS

COIMBRA HOMENAGEOU 127 ADVOGADOS COM MAIS DE 35 ANOS DE CARREIRA NÁDIA MOURA

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er advogado é tocar as estrelas, é ter o direito de profligar todos os abusos, de afrontar todas as violências, de denunciar todos os crimes, defender os oprimidos, os perseguidos e os fracos, de dar apoio aos que dele carecem, de pugnar pelo Direito – em cuja essência assenta a própria vida da Humanidade. É, afinal, manter aceso o facho da legalidade, sem a qual o mundo se subverte na mais atroz confusão”. As palavras são do saudoso bastonário, Adelino da Palma Carlos, evocado, na quinta-feira (14), pelo presidente do Conselho Regional de Coimbra da Ordem dos Advogados na cerimónia de homenagem aos profissionais com mais de 35 anos de carreira. António Sá Gonçalves dirigiu, desde logo, as primeiras palavras aos homenageados “pelo que representam para a advocacia portuguesa”, acrescentando que “exercer a profissão durante 35 anos é um acto de coragem e resiliência

Teresa Letras, Luís Menezes Leitão e António Sá Gonçalves na homenagem aos advogados, que decorreu nas instalações do Conselho Regional de Coimbra onde estiveram presentes cerca de 70 advogados que receberam a distinção mas também de teimosia na defesa dos direitos, liberdades e garantias, na dignidade da pessoa humana e na defesa dos direitos e interesses dos clientes, em prejuízo, na maior parte das vezes, de si próprio e das suas famílias. Ser advogado durante tanto tempo exige, de facto, qualidades fora do comum”, frisou. António Sá Gonçalves sublinhou ainda que “ser advogado é estar ao serviço do Direito e da Justiça 24 horas por dia, sete dias por semana,

30 dias por mês e 365 dias por ano. “NÃO É PROFISSÃO DE COVARDES” O evento contou, também, com a presença do bastonário da Ordem dos Advogados, Luís Menezes Leitão, que começou a sua intervenção parabenizando todos os distinguidos e reconhecendo “o seu papel, dedicação e contributo pela advocacia”. “Esta distinção é uma homenagem aos colegas

que, neste período, defenderam o Estado de direito contra qualquer abuso de poder”, disse. O advogado, natural de Coimbra, afirmou ainda que “a Ordem está orgulhosa de todos os homenageados” e espera voltar a vê-los “na cerimónia dos 50 anos de exercício da profissão”, acrescentando que “a advocacia não é uma profissão de covardes”. Em representação dos homenageados, teve a palavra, Abreu Bernardes (também ele homena-

geado) mostrando gratidão em nome de todos os colegas que representa dizendo que “devemos prezar pela igualdade entre nós [advogados] não esquecendo a nobreza que a nossa profissão tinha há 35 anos e que agora vai esmorecendo”. “Não devemos alimentar lutas, ser mal-educados uns com os outros ou com superiores, dando-se mais ao respeito e não despejar veneno nas redes sociais”, numa clara intervenção que terminou com a cita-

ção de alguns artigos dos estatutos da Ordem dos Advogados alertando, na sua maioria, para os deveres mas também direitos inerentes ao exercício da advocacia. Recorde-se que a Direcção Regional de Coimbra da Ordem dos advogados alberga os distritos de Coimbra, Guarda e Castelo Branco na sua totalidade, dois terços do distrito de Viseu, metade do distrito de Aveiro e cinco municípios do distrito de Santarém.

PARTE SUMMIT’22 PROPÕE REFLEXÃO E PARTILHA DE CONHECIMENTO

ENCONTRO INTERNACIONAL LIGA COIMBRA A LOULÉ ATRAVÉS DA ARTE CONTEMPORÂNEA

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programa PARTE Summit’22 vai ligar duas cidades, Coimbra e Loulé, através da arte contemporânea. Esta iniciativa vai decorrer, respectivamente, nos sábados, dias 30 de Julho e 6 de Agosto, onde as cidades acolhem as duas sessões do seminário internacional de arte que é organizado no âmbito da edição inaugural do programa PARTE Portugal Art Encounters. PARTE Summit propõe um novo formato de reflexão e partilha de conhecimento, que toma como ponto de partida 12 questões previamente formuladas por algumas das pensadoras e pensadores mais influentes

no meio artístico, reunidos em Portugal a convite do programa PARTE. O encontro, com programação de Joana Mayer, apresenta um programa de palestras, conversas e performances que enquadram e desenvolvem as questões com a colaboração de um painel multidisciplinar de artistas, autores e outros pensadores, também convidados pela organização. “A Mudança é possível?” é a questão que abre o programa da PARTE Summit’22 em Coimbra, no sábado dia 30 de Julho. Formulada por Zoé Whitley, directora da Chisenhale Gallery, em Londres, a questão será enquadrada pelo trabalho e visionamen-

to de um filme da artista Mónica de Miranda. Nesta sessão, vários são os artistas ligados a esta área que vão refletir e conversar sobre questões relacionadas ao tema. O Convento São Francisco em Coimbra, acolhe no mesmo dia o lançamento do PARTE Book, a primeira publicação-guia para o Turismo de Arte em Portugal. O livro convida à (re) descoberta do país através dos museus, galerias, espaços independentes e eventos com programação de Arte Contemporânea, e publica um conjunto de reflexões autorais e inéditas sobre a produção artística atual. Já no que diz respeito à cidade de Loulé, a PARTE

Summit’22 chega no dia 6 de Agosto e, em plena época balnear, desafiando veraneantes, visitantes e locais, para um sábado refrescante e refrescado por novas reflexões e ideias no Cineteatro Louletano. Os bilhetes para a PARTE Summit’22 podem ser adquiridos na página do PARTE Portugal Art Encounters, e nas bilheteiras físicas ou online do Convento São Francisco e Cineteatro Louletano. PARTE PORTUGAL ART ENCOUNTERS

PARTE é um programa anual e de continuidade que apoia a internacionalização do sistema da

Arte Contemporânea em Portugal. Organiza-se em dois circuitos consecutivos de visita ao país, designados PARTE Circuits, que culminam com a realização do seminário internacional de arte PARTE Summit e o lançamento da publicação-guia de Turismo de Arte – PARTE Book. O programa reforça a relação com o Turismo para afirmar o país como um destino de referência no circuito artístico. Convida profissionais que se destacam no panorama artístico internacional, que influenciam os temas, programações e regimes de mobilidade neste sistema, a conhecerem uma

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selecção criteriosa do que Portugal tem para oferecer em termos de produção artística, acolhimento, património cultural e natural. A cada ano, o programa conta com a curadoria de anfitriões convidados e para a primeira edição, em 2021/22, tem o curador Vicente Todolí como anfitrião do PARTE Circuit Julho, que entre os dias 24 e 31 de Julho, percorre locais nas regiões do Porto & Norte e Centro de Portugal; e a curadora Isabel Carlos, como anfitriã do PARTE Circuit Agosto, que, por sua vez, de 31 de Julho a 7 de Agosto, percorre locais nas regiões de Lisboa, Alentejo e Algarve.

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ENTREVISTA

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EMPRESÁRIO DE COIMBRA REFORÇA NECESSIDADE DE SE ACOMPANHAR ESTE DESENVOLVIMENTO

ERNESTO VIEIRA: “HÁ UMA NOVA ALFABETIZAÇÃO NAS INDUSTRIAS E INVESTIGAÇÃO” Empresário sobejamente conhecido em Coimbra, ainda que natural de Aveiro, Ernesto Vieira, accionista e presidente da Assembleia Geral da Ascendum S.A., grupo português de dimensão internacional e um dos maiores fornecedores mundiais de Equipamentos de Construção e Industriais, uma empresa multinacional, com presença directa em 12 países e a facturar quase mil milhões de euros por ano. No mundo empresarial foi também fundador da ACIC - Associação Comercial e Industrial de Coimbra além de que fundou e presidiu ao Clube dos Empresários da Cidade. É sobre o “mundo dos negócios”, particularmente em Coimbra, que Ernesto Vieira nos fala através da análise de vários factores. LINO VINHAL/ NÁDIA MOURA

Campeão das Províncias [CP]: Como vai a economia no nosso país? Ernesto Vieira [EV]: Não estamos bem e é difícil resolver este problema, especialmente a dívida que Portugal tem. Basta haver uma conjuntura internacional na parte financeira e quando nos pedirem contas nós podemos baquear mas é conseguido com um esforço titânico de verdadeiros empresários que o país tem. A riqueza mede-se pelas actividades económicas que um país tem. [CP]: A governação do país, nos últimos anos, foca-se muito nos dinheiros que vêm do exterior? [EV]: Não são os partidos que têm responsabilidade no estado do país, somos nós todos, a população em geral é que tem de fazer pelo país e tem que dar a volta a estas vicissitudes e algumas delas são exógenas. Com a riqueza é que se cria a satisfação de vida, é que se encontra actividade e isso não se tem conseguido. Na dívida pública a responsabilidade é dos partidos políticos que se propõe gerir o país e resolver esses problemas, mas passam-se as legislaturas e não se altera nada. Temos de mudar a atitude e isso consegue-se com sacrifício, patriotismo e vontade geral e de união de sindicatos, associações empresariais, investidores, fornecedores, fabricantes internacionais... para ficarmos parceiros igualitários

dos países principais da Europa temos muito que trabalhar e certificar. Há um sentido de humanização na política para apoiar o cidadão nas suas dificuldades mas não se vê nenhum plano em relação à criação de riqueza que depois possa ser reinvestida. [CP]: Um dos objectivos da nossa integração na Europa era, mais ou menos, igualar outros

mas é um concelho especial e privilegiado. Tem um sistema de saúde concentrado em que o Estado é praticamente o patrão disto tudo e com milhares de pessoas com um bom nível salarial que pode desenvolver os negócios correntes. Além da área do ensino de excelência. Temos pequenas empresas, algumas mais fortes que outras, temos os pareceres das universidades na área do direito, as tecnologias do Politécnico e da Universidade onde já há uma maior proximidade às empresas, o que já se nota desde o tempo do Reitor Rui Alarcão. Estamos no caminho certo, mas é preciso criar condições e aí é a Câmara que tem de as criar – boas ruas, bons acessos e todos os outros serviços necessários - para as empresas estarem instaladas. É preciso dialogar com pessoas e grupos que querem escolher Coimbra

Coimbra é um concelho especial e privilegiado.

países mas a diferença é, porventura, maior do que quando entrámos... [EV]: É preciso que se unam partidos com as mesmas vontades separando o que é politicamente puro do que é necessário para criar desenvolvimento e é isso que tarda. Neste momento temos um sistema político com maioria absoluta e é o momento indicado para que um Governo trabalhe com uma certa tranquilidade, ponha em prática essas políticas e que resolva alguns erros anteriores e insuficiências que se têm gerado. Estamos subordinados a características especiais na economia, nos direitos das pessoas, na lei, em tudo o que abrange a vida empresarial. Este Governo tem todas as condições para dar um “safanão” a tudo o que está mal. [CP]: E em Coimbra? [EV]: Coimbra sofre das causas e das consequências gerais do país,

para instalar os seus negócios. Há falta de preparação para a mobilidade mas já está a ser feito alguma coisa quanto a isso, já melhorou bastante mas tem de melhorar muito mais. [CP]: A sua empresa conhece bem a região e o mundo... [EV]: Nascemos em Coimbra, crescemos em Coimbra, expandimo-nos para os distritos e depois a nível internacional. Estamos em 12 países, representamos a Volvo máquinas e equipamentos de obras públicas e 90% da nossa facturação é feita fora do país, em Espanha, na Turquia, em sete países da Europa Central, EUA, México... Coimbra abriu-nos as portas na altura, mas nas últimas décadas não tem sido essa a “política” da cidade, tem-se perdido muito investimento. Vemos que há concelhos mais propensos a isso como Cantanhede, por exemplo, que se está a transformar

num foco de desenvolvimento e, se mantiver esta atitude, vai ter resultados muito fortes, além de que é uma zona que merece pela localização e pela população que tem. [CP]: O mundo automóvel mudou muito? [EV]: Sim, já mudou muito. Há modificações na parte de tudo o que é motorizado, há uma decisão dos países ocidentais de eliminar o carbono e, por isso, estão a criar todas as condições para a electrificação funcionar e isto é irreversível. Vai ter que ser, mas vai demorar muitos anos até se fazer uma modificação grande. Em 2035 a Europa pretende deixar de aprovar o fabrico de veículos motorizados a combustível. No futuro, também as máquinas serão electrificadas. O mundo está a mexer para uma nova geração de veículos motorizados para o qual nos temos que preparar. [CP]: Teve também uma grande intervenção a nível associativo em Coimbra. Hoje esta área na cidade está diferente. [EV]: As vidas associativas também se alteram e a minha intervenção associativa foi para que as empresas se motivassem a criar um diálogo com a Universidade e a Câmara e isso conseguiu-se, embora não tenha tido a continuidade desejada. Aqui

Ernesto Vieira: “Dediquei muito da minha vida a Coimbra” envolvidos nesse projecto sem quase darmos por ela. Com os desafios do presente e no passado próximo é a atitude dos empresários que se tem de modificar, as próprias escolas já quase exigem que cada aluno tenha o seu computador para dar seguimento à formação, há uma nova alfabetização que se está a dar nas industrias, investigação... é qualquer coisa de fantástico que está a acontecer e a autarquia ou Governo que não esteja atenta é ultrapassado. O que evoluiu não foi a ciência foi a tecnologia, porque a ciência está praticamente dominada, o que precisamos é pôr a ciência ao serviço da tecnologia e esta tem ainda muito trabalho a fazer porque é preciso

Precisamos pôr a ciência ao serviço da tecnologia e esta tem ainda muito trabalho a fazer porque é preciso ter densidade crítica para pôr as coisas a funcionar.

o Clube dos Empresários foi decisivo. Os jovens que vêm para a empresas têm de trazer as ideias já formatadas para as novas tecnologias o que inclui a digitalização. Verificamos, no trabalho diário, que os computadores têm um manancial de soluções para gestão de stocks e informação, os próprios veículos também estão digitalizados... portanto, já estamos

ter densidade critica para pôr as coisas a funcionar. [CP]: Acha que, por exemplo, a Metro Mondego vai ter na prática as melhorias que se esperam há mais de 20 anos? [EV]: A Metro Mondego foi desenvolvida num raciocínio há cerca de 20 anos, se fosse pensada hoje talvez fosse de outra maneira. A demografia alterou-se,

Praça da República aos sábados entre as 11 e as 12 horas na Rádio Regional do Centro. In Campeão das Províncias de 21/07/2022

as populações são outras... e estamos a pegar num pensamento de há 30 anos, para uma execução de há 20 anos e estamos agora a fazer adaptações à vida moderna. [CP]: A dificuldade do país de se corrigir e adaptar aos tempos está espelhada no nosso ordenamento do território? [EV]: O economista Michael Porter veio a Portugal há uns anos e o Presidente da República Cavaco Silva pediu-lhe que dissesse quais as prioridades que Portugal devia desenvolver para resolver o seu atraso. Ele disse que o primeiro ponto era a educação, a formação escolar precisava de ser resolvida para preparar o povo para a realidade existente e para o futuro (que é hoje). O segundo ponto era a gestão da floresta que precisa de ser ordenada, vigiada de forma a serem evitados os incêndios e isso não foi feito. Se tivéssemos a floresta organizada muitos incêndios podiam ser evitados. O terceiro ponto seria a criação de um cluster, um país só se desenvolve se for auto-suficiente em tudo. Portugal tinha de criar um cluster da cerâmica, da extracção da matéria-prima até à venda ao consumidor tudo deve ser feito pelo mesmo país. É a tendência que se deve procurar atingir e aí a riqueza começa a aparecer. PATROCÍNIO:


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ESPAÇO TEM FUNCIONADO APENAS COM O SECTOR ALIMENTAR

CÂMARA DE COIMBRA QUER REERGUER FEIRA DO BAIRRO NORTON DE MATOS

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ocalizada junto ao Centro de Saúde Norton de Matos, a Feira do Bairro teve há um ano e tal problemas de organização dos espaços cuja solução não terá agradado inteiramente a alguns comerciantes. Realizando-se todos os sábados, a Feira era um espaço lotado com comerciantes de diversos sectores de venda, desde produtos agrícolas, têxteis, calçado, bijuteria e outros mais. Era considerada uma Feira relativamente importante para Coimbra e, em especial, para o Bairro Norton de Matos e zonas vizinhas. Atraía pessoas de locais e terras diversos, ali levados pelos preços baixos e pela variedade dos produtos expostos. Tinha, entre os vendedores - sobretudo no sector têxtil - vários comerciantes de etnia cigana cujos produtos os potenciais compradores diziam

ser de qualidade superior ao que normalmente se lhe reconhece. Contudo, com o surgimento da pandemia covid-19, a Feira do Bairro Norton de Matos perdeu a sua dinâmica e até hoje não voltou a recuperar a dinâmica que tinha antes. Relativamente estabilizada a situação pandémica e com a reabertura de praticamente todos os sectores, tentámos saber o porquê da Feira ainda não ter voltado à sua normalidade. Questionado pelo nosso jornal, o gabinete do vereador com o pelouro dos Mercados Municipais e Feiras, Miguel Fonseca, esclareceu que “tudo está a fazer para que a Feira volte rapidamente com o seu característico conceito”. A pandemia obrigou ao seu encerramento, abrindo depois em Junho de 2020 apenas com o sector alimentar e assim se mantém ainda hoje,

prefazendo neste momento 32 comerciantes no total. O departamento camarário responsável esclareceu também que a Feira conta com 157 lugares marcados desde 2021, mas a disposição do espaço nunca foi consensual entre os feirantes, tendo existido resistência por parte de alguns que não concordaram com a instalação de acordo com a marcação existente, a redução da área de venda e a retirada de veículos do recinto. Posto isto, o recinto passou a ter, desde Maio de 2021, segurança privada a operar no local, “notando-se já uma mudança significativa no comportamento”. “O estabelecimento de regras e a fiscalização do seu cumprimento permitiu trazer ordem ao recinto e melhorar o funcionamento da Feira”, referiu a Câmara. “A Câmara Municipal está a agir no âmbito das

Espaço tem capacidade para 157 lugares desde 2021 suas atribuições e competências. A Câmara pretende estabelecer regras bem definidas quanto à gestão e funcionamento desta Feira, designadamente estabelecimento dos direitos e deveres dos feirantes e vendedores ambulantes, o horário de funcionamento, definição do procedimento de atribuição de lugares, entre outros”, explica o gabinete responsável. Questionado quanto às mudanças previstas para o local, o departamento esclarece que “a Feira nunca

esteve legalizada, nunca teve regulamento, as taxas nunca foram pagas e não se sabe, com fiabilidade, quem são os comerciantes que lá operam, e por essa razão pretende avançar com a elaboração de um estudo sobre a disposição dos lugares de venda na Feira, encontrando-se já elaborada uma planta com uma mais eficiente distribuição de lugares, proporcionando maior conforto e dinâmica no relacionamento dos comerciantes e consumidores”.

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“Com o mesmo objectivo, incluindo o cumprimento de obrigações legais por parte do recinto e todos os que lá actuam, está a ser ultimado um regulamento para a Feira, o qual se espera entre em vigor com a maior brevidade possível, seguindo, naturalmente todos os passos necessários à sua aprovação”, alude, mostrando-se empenhados em “promover a Feira do Bairro Norton de Matos, tanto na vertente alimentar como não alimentar”.


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CONDEIXA

MORADORES DO INGOTE REAGEM À POSIÇÃO DE JOSÉ MANUEL SILVA (CONTINUADO DA PÁGINA 3)

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s Associações de Moradores do Planalto do Ingote dos Bairros da Rosa, António Sérgio, da Cidade S. Paulo e do Monte Formoso, manifestaram estranheza perante as declarações proferidas pelo presidente da Câmara, na Assembleia Municipal de Coimbra, ao afirmar que 90% da habitação social a ser construída será fora do Planalto do Ingote. Em comunicado enviado ao “Campeão”, apresentam os motivos que abaixo transcrevemos na íntegra: “Em sua declaração, o Senhor presidente da Câmara ignora a concentração de habitação social já existente no Planalto do Ingote e persiste com a proposta da construção de mais 32 fogos, que soma aos mais de 400 fogos já existentes; na actual formulação da Estratégia Local de Habitação 20-30 do Município de Coimbra encontra-se prevista a construção de 87 fogos dos quais 45 são na zona do Ingote, ou seja, mais da metade, como se pode constatar na página 113 do referido documento. Mesmo retirando os 32 fogos já anunciados no Planalto do Ingote, está prevista a construção de mais 13 fogos na zona do Ingote; o presidente da Câmara Municipal não demonstrou qualquer abertura para a discussão e revisão deste documento, ao contrário do que defendia enquanto vereador da oposição; não foi apresentado, até esta data, pelo actual Executivo nenhum outro projecto de construção de habitação social em concreto, de arrendamento ou de reabilitação massiva do parque habitacional (excepto das habitações sociais já existentes) que dê resposta às carências habitacionais da cidade. Assim, as associações de moradores reiteram o seu compromisso na defesa de soluções imediatas para responder à carência habitacional que passem pelo arrendamento, reabilitação urbana e dispersão da habitação social pelo concelho. Somente assim, teremos uma Coimbra socialmente coesa e com qualidade de vida.”

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CERTAME DECORRE ATÉ DIA 26

FESTAS DE SANTA CRISTINA EM CONDEIXA ARRANCAM HOJE C CRISTIANA DIAS

omeça hoje (21) e prolonga-se até dia 26 aquela que é considerada, desde há alguns anos, a maior festa do concelho de Condeixa-a-Nova: as Festas de Santa Cristina. Ao longo dos próximos seis dias há muitas razões para que todos os caminhos terminem na Praça da República no centro da vila de Condeixa. As Festas assumem-se como ponto de encontro e de convívio das gentes locais e dos muitos que por estes dias visitam a vila, seja pela animação musical, seja para apreciar as iguarias à disposição nas diversas tasquinhas do certame, ou mesmo pelo artesanato. Par a a l é m d e s t a s atracções, consta ainda no cartaz das festas a celebração do Feriado Municipal, a 24 (domingo), que contará com a habitual sessão comemorativa do Dia do Município e com a realização do programa religioso evocativo de Santa Cristina. Este ano tem como novidade a inauguração de um monumento cultural que irá ser apresentado na freguesia de Zambujal. A forte animação que preenche o cartaz das Festas de Santa Cristina espera atrair milhares de pessoas. A entrada no evento é gratuita. A abertura oficial das festas está prevista para hoje, às 19h00, e vai contar com a presença do presidente Nuno Moita, que se faz acompanhar por outras figuras do Executivo. Apesar das festas não se terem realizado nos últimos dois anos, nas edições anteriores o número de participação de público vinha a verificar um aumento, incremento esse que Nuno Moita, pre-

Condeixa recebe milhares de pessoas para celebrar as Festas de Santa Cristina sidente da Câmara Municipal de Condeixa, espera que se mantenha este ano. “Este ano esperamos que haja um reforço. Temos um cartaz de qualidade que também irá potenciar a participação das pessoas”. O autarca estima receber durante os seis dias de entre 50 a 70 mil pessoas. Nuno Moita afirma que o local do evento continua a ser uma aposta. “Achamos que o centro da vila é uma aposta que queremos manter, que dá uma centralidade à festa e uma proximidade com o nosso comércio, que vai ficar aberto até às 00h00, e isso potencia o crescimento económico.” As Festas de Santa Cristina têm um orçamento de 220 mil euros para a sua realização. GÉNESE Tal como o próprio nome indica, as Festas de Santa Cristina celebram a honra da padroeira de Condeixa, Santa Cristina e tem, por tradição, a sua celebração no final do mês de Julho. Reza a história que Santa Cristina foi uma

jovem romana que depois de baptizada recusou oferecer sacrifícios a uma estátua de Apolo, dando as dádivas aos pobres. A popularidade desta mártir superou a sua terra natal, Bolsano, fazendo parte de uma rota de peregrinação até à cidade eterna. O seu túmulo foi sempre visitado pelos romeiros e foi Condeixa a cidade que começou a comemorar em Portugal os festejos em honra desta Santa, desde D. Manuel I que ordenou que construísse uma igreja em 1503 dedicada a Santa Cristina. Nesta altura, Condeixa era uma terra de moleiros e moinhos tendo sido escolhida como padroeira desta terra. Assim, o dia 24 de Julho, segundo o calendário litúrgico é dedicado a Santa Cristina, motivo pelo qual também o concelho de Condeixa decretou o seu feriado municipal dedicando o dia, com cerimónias religiosas, à Santa Cristina. Para além das celebrações religiosas, as Festas de Santa Cristina também significam muita animação com tasquinhas para

todos aqueles que querem provar os melhores sabores do país, bem como os concertos que todos os dias alegram as noites em Condeixa. MÚSICA PARA TODOS OS GOSTOS Com um cartaz bastante apelativo, a autarquia espera cativar diferentes públicos, de várias idades e com gostos musicais distintos. Desta forma, a primeira noite, hoje (21), está a cargo da artista Bárbara Bandeira, que sobe ao grande palco, pelas 22h30, para cantar alguns dos seus grandes êxitos, como “Onde vais” e “Nós os dois”. Mais tarde, pelas 00h00, será a vez da banda EasyLoop, um grupo da “terra” que marca presença nestas festas frequentemente. Para amanhã (22) a banda de Coimbra Os Quatro e Meia será a primeira a subir ao palco, pelas 22h30. O grupo bem conhecido da região promete proporcionar um grande espectáculo. De seguida, pelas 00h00,

será a vez da conterrânea Sara Ribeiro a levar o público à euforia. E como começa o fim-de-semana a noite prolonga-se com o DJ Pedro Braga a actuar a partir das 02h00. Os espectáculos de palco continuam e para sábado (23) são esperados os The Gift, pelas 00h00. Antes disso Soraia Cardoso actua às 22h30 e DJ Rob Duartez encerra a noite, estando o início da actuação marcada para às 02h00. Domingo (24), pelas 22h30, o artista David Fonseca anima a Praça da República. Já pelas 00h00 sobe ao palco da sua vila Dexys. A festa prolonga-se pela semana e continua com grandes artistas a animarem as noites. Na segunda-feira (25) é a vez de Sede Bandida, que actua pelas 22h30, e mais tarde, já pelas 00h00 é a vez do DJ Ride. Para o último dia da festa está garantida a animação total. O cantor popular Toy vai cantar pelas 2h30. Os espectáculos de palco encerram com a banda Rock Luso, às 00h00.

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EMPRESAS & NEGÓCIOS

MEDIDA SURGE EM ALGUNS SUBSISTEMAS DA SUA ÁREA DE INTERVENÇÃO

SECA OBRIGA ÁGUAS DO CENTRO LITORAL A CONSTRUIR NOVOS POÇOS

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redução da quantidade de água disponível motivada pela seca está a obrigar a Águas do Centro Litoral (AdCL) a construir novos poços em alguns subsistemas da sua área de intervenção. “Em alguns subsistemas de pequena dimensão, com origens de água em bacias hidrográficas mais pequenas, tem-se verificado uma redução da quantidade de água disponível, tendo sido necessário construir novos poços para reforçar a ca-

pacidade desses sistemas”, afirmou a sociedade, que assegura o abastecimento de água a municípios dos distritos de Leiria, Coimbra e Aveiro. Apesar dessa situação, a AdCL frisou que os níveis de captação de água “estão estáveis”, na sua maioria, nomeadamente nos pontos principais (Coimbra e Leiria), “não sendo expectáveis alterações à situação actual”. A empresa refere que tem estado a sensibilizar “os seus clientes no sentido

de reforçar a articulação entre as partes no acompanhamento e partilha de perdas e consumos anormais de água que possam vir registar, procurando melhorar a articulação entre as partes, em prol de uma atitude preventiva na gestão dos consumos de água”. “Face à situação actual, não se prevê nenhum racionamento, sendo que o Plano de Contingência da Águas do Centro Litoral prevê medidas e aciona-

mento de meios de acordo com restrições que possam a vir a ocorrer”, salientou. A empresa municipal Águas de Coimbra afirmou que não tem registado quaisquer problemas relacionados com a seca extrema. “Não há escassez de água. Desde que haja água na [barragem da] Aguieira, não haverá problemas, e dificilmente a barragem pode ficar sem água”, disse o presidente da Águas de Coimbra, Alfeu Sá Mar-

ques, frisando que o Mondego “é muito rico, em termos de recurso hídrico”. Apesar de “água em quantidade”, a empresa municipal tem feito “um combate a fugas e perdas”. Já sobre um uso mais eficiente da água, Alfeu Sá Marques salientou que todas as casas novas construídas em Coimbra obrigam à criação de bacias de retenção de água, que pode ser “usada em regas de jardim e coisas desse tipo”.

EMPRESA DE COIMBRA CONTINUA A INVESTIR

GRUPO LITOCAR NEGOCEIA AQUISIÇÃO DA ASCENDUM AUTO A aquisição da Ascendum Auto por parte do grupo conimbricense Litocar está a ser negociado entre as duas empresas, por enquanto sem comentários sobre este assunto para o exterior, conforme apurou o “Campeão”. A Litocar, que assinalou recentemente o 40.º aniversário, tem no seu plano estratégico “um crescimento na localização e no volume de negócios, estando atenta a várias hipóteses de investimento”, conforme sublinhou ao “Campeão”

o administrador João Cardoso, quando confrontado com a possibilidade de aquisição da Ascendum Auto. Com origem na Auto-Sueco Coimbra, fundada em 1959, a Ascendum tornou-se uma empresa multinacional, que alcançou 1 bilião de euros em vendas em 2021, pela primeira vez na sua história, resultante da sua actividade de venda, aluguer e assistência pós-venda de equipamentos de construção e industrial, infraestruturas, agricultu-

ra, camiões e automóveis. As negociações com a Litocar, que oficialmente a Ascendum disse ao “Campeão” que “não há comentários sobre o assunto”, passa pela transmissão da propriedade da Ascendum Auto, que se encontra em Coimbra, Viseu, Leiria e Lisboa, com as marcas Volvo e Mitsubishi. A Volvo é a única marca que a Litocar ainda não representava nas suas 15 instalações nos distritos de Coimbra, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Aveiro e

A partir de Coimbra a Litocar já está em seis distritos e vai acrescentar, Leiria e Lisboa recentemente Santarém. O Grupo Litocar representa as marcas Renault, Dacia, Nissan, Honda, Mit-

subishi, Mazda, Hyundai, Opel, Fiat e Abarth, para além da marca própria Ncar.

GRUPO ALVES BANDEIRA E HARDLEVEL SÃO OS RESPONSÁVEIS PELA INICIATIVA

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ÓLEOS ALIMENTARES USADOS GANHAM NOVA VIDA

Grupo Alves Bandeira aliou-se à Hardlevel, uma empresa de tratamento de óleos alimentares usados (OAU), para abastecer mais de 160 postos de combustível do país com biocombustível feito de OUA, através do oleão Smart S+. Esta parceria permite alargar o circuito de valorização destes resíduos aos postos de abastecimento Alves Bandeira de Norte a Sul com a mais recente tecnologia inteligente de

recolha selectiva de OAU. O investimento representa um valor superior a 250 mil euros e a parceria já se encontra activa. Este passo é considerado crucial para a reutilização do óleo alimentar, sob a forma de biocombustível, contribuindo para que o País rume em direção às metas europeias de redução de emissões poluentes, neutralidade carbónica e, igualmente, para alcançar uma maior independência energética.

Os OAU recolhidos na rede da Alves Bandeira serão pré-tratados para serem processados em biocombustível de baixas emissões de carbono, que será depois incorporado nos combustíveis fósseis de acordo com os mandatos e metas nacionais de incorporação em vigor. Segundo José Baptista, administrador-executivo do Grupo Alves Bandeira, “apenas cerca 40% do total de óleos alimentares usados são recicla-

dos, o que significa que ainda existe um grande trabalho de sensibilização nesta área, especialmente porque podemos dar uma segunda vida a estes resíduos, transformando-os em biocombustível e, desse modo, tornarmos os combustíveis fósseis menos poluentes. Sendo o Grupo Alves Bandeira um dos principais grupos económicos na área de energia, com mais de 160 postos no país, estamos certos de que seremos um

agente activo neste processo e conseguiremos, junto com as entidades locais, ajudar e sensibilizar os portugueses para a importância da reciclagem dos OAU”. Segundo os termos da parceria, alguns dos postos Alves Bandeira disponibilizarão ainda, para aquisição dos consumidores, o facilitador de descarte doméstico de OAU, uma inovação patenteada pela Hardevel, com o nome de Mini Olio Collecte.

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breves COIMBRA ACOLHE CONGRESSO DA AHRESP O Congresso da AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal já tem data marcada e vai decorrer nos dias 14 e 15 de Outubro, no Convento de São Francisco, em Coimbra. A AHRESP refere que o tema central do Encontro será a “Sustentabilidade: Utopia ou Sobrevivência”. Nestes dois dias de Congresso, a Associação vai juntar os sectores do Alojamento Turístico e da Restauração.

SOFTWARE DO ISEC APOIA EMPRESAS E CONSUMIDORES O aluno de Engenharia Informática Marco Ferreira, do Instituto Superior de Engenharia do Politécnico de Coimbra, desenvolveu um software que aproveita os dados gerados em compras para ajudar as empresas a adequar a oferta ao comportamento dos consumidores. O programa venceu a 18.ª edição do Concurso Regional Poliempreende e vai representar o IPC no concurso nacional. O projecto Data inMensus recebeu um prémio no valor de dois mil euros e 12 meses de incubação na Academia de Empreendedorismo para apoio ao desenvolvimento do projecto e à constituição da empresa.

ERSUC LANÇA CONCURSO PARA VIATURAS DE RECOLHA DE LIXO A ERSUC - Empresa Resíduos Sólidos do Centro lançou um concurso de 1,46 milhões de euros para aquisição de oito viaturas, de 19 toneladas cada, de recolha selectiva de lixo porta-a-porta. Cada viatura, movida a diesel, terá de ter uma capacidade volumétrica mínima de 15 metros cúbicos, com cabina rebaixada e sistema de compactação por placa, carregamento traseiro e elevadores com basculamento de contentores. O prazo para apresentação de propostas é de 30 dias, decorrendo a execução do contrato ao longo de 10 meses.


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ÚLTIMA

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INVESTIGAÇÃO FEITA PELO LABORATÓRIO DE FITOSSANIDADE

IPN COMBATE BACTÉRIA QUE PODE CAUSAR PREJUÍZO DE MILHÕES DE EUROS

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Instituto Pedro Nunes (IPN) debruça-se na detecção e investigação de pragas e doenças das plantas através do Laboratório de Fitossanidade (Fitolab), áreas pelas quais é reconhecido pela Direcção-Geral de Alimentação PUBLICIDADE

e Veterinária (DGAV). Actualmente, está a trabalhar na detecção da bactéria fitopatogénica Xylella fastidiosa. Joana Costa, directora do Fitolab, afirma que a bactéria é “responsável por uma enorme variedade de doenças com grande impacto económi-

co e ecológico para o agro-ambiente”. Os focos já identificados de doença no nosso território (em seis concelhos do Porto e dois de Tavira) fazem desta bactéria o organismo nocivo de maior relevância e com maior impacto tanto

a nível nacional como no contexto europeu, podendo ser responsável por prejuízos de milhões de euros na economia agro-alimentar. A detecção célere da presença da bactéria permite adoptar medidas de erradicação e prospecção intensiva nas

áreas abrangidas contribuindo para o controlo da dispersão deste organismo nocivo. A investigadora Joana Costa assume que é ainda “difícil prever o real impacto da bactéria e suas subespécies no nosso território” perante o leque de hospedeiros descritos entre plantas cultivadas e silvestres (que inclui, até ao momento, 58 espécies infectadas em Portugal), sendo que muitos podem funcionar como incuba-

dora sem que a bactéria provoque doença. Obrigando a legislação europeia ao cumprimento de diversos procedimentos, o Fitolab deu início ao processo de acreditação para o ensaio de detecção deste organismo. Trata-se de um procedimento exigente, com um investimento financeiro elevado e a alocação de Recursos Humanos especializados, cuja concepção consolida internacionalmente a competência nacional nesta área.

CCDRC PROMOVE INOVAÇÃO NA REGIÃO CENTRO

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Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) vai lançar um Catalisador Regional de Inovação denominado CR Inove. O objectivo passa por potenciar os recursos e competências existentes na área da inovação nas regiões do Centro e melhorar a interacção dos produtores de conhecimento e tecnologia com os seus potenciais utilizadores. O CR Inove visa promover um processo estruturado de cooperação entre as Comunidades Intermunicipais, as entidades do Sistema Regional de Inovação e as associações empresariais. Neste sentido, serão feitas parcerias com as oito regiões do

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S. MARTINHO DO BISPO COMEMORA 918 ANOS

. Martinho do Bispo vai assinalar, esta quarta-feira (27), o Dia da Freguesia. A data é simbólica e representa o seu 918.º aniversário. As celebrações vão ter início às 19h00, com uma sessão solene no espaço envolvente da Junta de Freguesia. Aberta à comunidade vai ainda ser feita uma sentida homenagem a Carlos Cidade, a título póstumo. Jorge Veloso, presidente da União de Freguesias de S. Martinho do Bispo e

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Centro do país através de Protocolos de Cooperação. A primeira vai ser oficializa já hoje (21) com a região do Médio Tejo no NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, em Torres Novas, amanhã (22) com Leiria no NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria e segunda-feira (25) com Aveiro na Comunidade Intermunicipal local. Isabel Damasceno, presidente da CCDRC, explica que esta é uma “iniciativa piloto a desenvolver em toda a região” e que procura “esbater as barreiras culturais e comportamentais que dificultam a interacção do conhecimento, tecnologia e sociedade”.

Ribeira de Frades, diz-se satisfeito por poder “continuar a manter viva a tradição das comemorações da freguesia”. O presidente referiu também que a população de S. Martinho do Bispo - e freguesias vizinhas que se queiram juntar - poderá deleitar-se com um momento musical ao som do Fado de Coimbra. O grupo responsável por esta actuação será ainda anunciado. O dia terminará com um lanche que visa a comunhão e convivência dos presentes.


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Cultura do Centro valoriza projectos comprometidos com objectivos da Agenda 2030

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Direcção Regional de Cultura do Centro vai valorizar projectos que se comprometam com os objectivos de desenvolvimento sustentável preconizados na Agenda 2030, no âmbito do Programa de Apoio à Acção Cultural. O Programa, promovido pela Direcção Regional de Cultura do Centro (DRCC), destina-se a todos os agentes culturais não profissionais da região Centro. Este ano, em algumas das sete linhas dos apoios haverá um critério de avaliação a projectos que vão ao encontro da Agenda 2030. “No âmbito da avaliação das nossas candidaturas vamos procurar majorar todos os projectos que se comprometam com os grandes objectivos de desenvolvimento sustentável preconizados na agenda 2030”, disse, hoje (21), na conferência de imprensa de apresentação do Programa de Apoio à Acção Cultural 2022, a directora Regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes. A ideia passa por valorizar projectos que tratem temáticas, como, por exemplo, direitos humanos, orientação sexual, igualdade de género, combate ao racismo e não discriminação, sustentabilidade, entre outras. “A partir do próximo ano, a nossa ideia é que, dentro dos critérios de elegibilidade, estas temáticas já sejam um critério fixo”, frisou. Esta agenda define um conjunto de princípios de política pública que “devem ser devidamente internalizados por todos nós e também pelo sector cultural, porque são os princípios que devem orientar a sustentabilidade futura do nosso planeta e da nossa humanidade”, realçou Suzana Menezes. O concurso, cujas candidaturas decorrem entre sábado e 15 de Setembro, tem uma verba de 70 mil euros. O Programa dirige-se a agentes culturais não profissionais, colectividades e associações sediadas num dos 77 município que integram a região Cen-

tro, cuja sua actividade principal se insira nas áreas da cultura ou das artes. O apoio a projectos que estimulem a “capacitação das comunidades locais”, o fortalecimento do “tecido cultural local, não profissional”, bem como a “criação de redes culturais nos territórios da região” são alguns dos objectivos do programa. Os projectos a financiar, com um valor global de 70 mil euros, devem enquadrar-se no apoio a iniciativas de criação artística e de difusão das artes do espectáculo, iniciativas no domínio das artes plásticas e visuais e de difusão audiovisual. O apoio a iniciativas à formação em cinema e audiovisual, à edição de livro e à edição discográfica são outras das linhas de financiamento. Suzana Menezes deu ainda nota de que podem candidatar-se projectos realizados entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro. Durante a apresentação, fez também um balanço relativo ao período compreendido entre 2019 e 2021, informando que foram apoiados 112 projectos em municípios da Região Centro, tendo sido investidos 370 mil euros no sector cultural não profissional.


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Cantanhede distingue personalidades e funcionários no feriado municipal S egunda-feira (25) é o Dia do Município de Cantanhede e a Câmara Municipal vai prestar homenagem a várias personalidades, funcionários da autarquia e trabalhadores da Empresa Municipal de Desenvolvimento Económico Social de Cantanhede (Inova-EM). “O que pretendemos com esta cerimónia é acentuar o seu carácter emblemático, projectando nela as dinâmicas socioculturais e económicas que se desenrolam no concelho, sobretudo a dimensão colectiva que emerge do conjunto das realizações e das conquistas das pessoas e das organizações”, disse Helena Teodósio, presidente da Câmara Municipal de Cantanhede. “Um dos pontos altos será a homenagem a pessoas e instituições que se dis-

tinguiram por realizações relevantes em diferentes domínios”, frisou. A celebração do Dia do Município acontece na segunda-feira, em frente ao edifício dos Paços de Concelho da Câmara de Cantanhede, no distrito de Coimbra, pelas 10h00. As comemorações começam com o hino nacional tocado pelas Banda Filarmónica dos Covões, seguido da entrega do Prémio Lima de Faria à aluna Ana Rita Leal Martins, já que foi a aluna do concelho com melhor média de conclusão do ensino secundário. Seguidamente, prossegue a entrega das bolsas de inovação científica Professor Doutor António Lima-de-Faria. O Município de Cantanhede vai homenagear, também, os funcionários da autarquia e da Inova-EM

que completaram 25 anos de serviços em funções públicas, bem como uma homenagem aos funcionários que se aposentaram no último ano. As associações do concelho que em 2022 completam 25 anos, 50 ou 75 anos de actividade vão ser também homenageadas neste dia. O Município vai ainda distinguir pessoas e entidades do concelho de Cantanhede. Na área das empresas será homenageada a José Aniceto & Irmão e na área do desporto e competição Vasco Vaz. Será ainda distinguido Amílcar Falcão na área de Investigação/empreendedorismo/Ciência e o escritor/poeta António Canteiro (pseudónimo literário de João Cruz), na área da cultura/literatura/criação. A sessão conta com a intervenção do presidente da Assembleia Municipal de Cantanhede, João Moura, do presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, Emílio Torrão, da presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, e ainda a intervenção do Secretário de Estado da Administração local e Ordenamento do território, Carlos Miguel. As comemorações encerram com um interlúdio musical e com o hino de Cantanhede, cantado pelo Cantemus e tocado pela Banda Filarmónica dos Covões.


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Guia para um voo tranquilo A DECO preparou um guia completo sobre os direitos dos passageiros para viagens mais tranquilas durante as suas férias. Para chegar ao seu destino, pode ser necessário fazer uma viagem de avião. No entanto, enquanto nos aproximamos a toda a velocidade das férias de verão, a DECO tem vindo a assistir, nos últimos tempos, ao cancelamento de centenas de voos e à multiplicação de avisos prévios de greve. Os consumidores que reservaram um voo para estas férias estão especialmente preocupados e apreensivos, pelo que é mais importante do que nunca que os viajantes conheçam seus direitos como passageiro dos transportes aéreos. Consulte o nosso Dossier e antecipe situações, para que tudo corra sem contratempos e tenha uma boa viagem! Em deco.pt, tem disponível um guia que lhe pode responder a várias perguntas: Como posso antecipar eventuais cancelamentos de voo?; O meu voo foi cancelado. Sou obrigado a aceitar um vale de viagem?; O meu voo foi cancelado. Tenho direito a indemnização?; entre muitas outras!

Sente que os seus direitos não estão a ser respeitados? Contacte a DECO! Caso os direitos dos passageiros não sejam respeitados, deve ser contactada a transportadora aérea operadora ou o aeroporto (para os assuntos relacionados com a assistência a passageiros com mobilidade reduzida). Se a resposta não for adequada, deve ser apresentada reclamação junto do organismo nacional responsável do Estado-membro onde o problema ocorreu. Em Portugal, a Autoridade Nacional de Aviação Civil. Os passageiros podem igualmente solicitar o apoio de uma associação de consumidores, como a DECO ou submeter o eventual litígio com a transportadora a entidades de resolução alternativa de litígios, como é o caso de Centros de Arbitragem. DECO CENTRO Conte com o nosso apoio através do número de telefone 239 841 004, ou do endereço eletrónico deco.centro@deco.pt. Siga-nos nas redes sociais Facebook, Twitter, Instagram, Linkedin, Youtube e no nosso site DECO


20 Coimbra Space Summer School regressa presencialmente em Setembro QUINTA-FEIRA, 21 DE JULHO 2022

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Coimbra Space Summer School (CSSS) regressa de 7 a 9 de Setembro, em formato presencial. A iniciativa decorre nas instalações do Instituto Pedro Nunes (IPN), em Coimbra. As inscrições já estão abertas e decorrem online até 31 de Agosto. A CSSS é uma escola de Verão dedicada a estudantes do Ensino Superior, investigadores, empreendedores e quaisquer pessoas, com mais de 18 anos, com interesse em explorar o potencial do espaço para criar negócios. O evento incentiva os participantes a propor ideias que melhorem a vida na Terra, através da criação de serviços ou produtos inovadores que incorporem activos espaciais. A 8ª edição da CSSS apresenta um programa diverso que estimula a partilha de conhecimento e o contacto com instituições do sector espacial. Durante três dias, os participantes podem assistir a conferências e receber mentoria de especialistas da área do espaço, da inovação e do empreendedorismo, bem como conviver com a comunidade espacial de Portugal. Entre as diversas actividades destaca-se a passagem pelo Observatório Geofísico e Astronómico da Universidade de Coimbra (OGAUC) para a Febrada Astronómica e para a Observação Nocturna. Este ano, a programação da CSSS apresenta, ainda, uma sessão de ‘talent speed dating’: um micro-evento dentro da escola de Verão onde os participantes poderão conhecer, apresentar-se e entregar os seus currículos às empresas que colaboram nesta edição.

A iniciativa conta também com a participação de empresas de peso do sector espacial. Esta edição da CSSS conta com a participação de oradores da EUSPA – European Union Agency for the Space Programme, da ESA – European Space Agency e da Portugal Space – Agência Espacial Portuguesa. A presença da FHP Frezite High Performance, especialista na prestação de serviços de engenharia e de ‘hardware’ mecânico para os sectores espacial e industrial, está, também, confirmada. A iniciativa é organizada pelo IPN, que coordena o ESA Space Solutions Portugal, em parceria com o OGAUC.


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Professor Fernando Amaral é o novo presidente eleito da ESEnfC

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ntónio Fernando Salgueiro Amaral é novo presidente da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), eleito ontem (dia 20) para o quadriénio 2022-2026, após audição pública do candidato único a este órgão. O docente, que tomará posse brevemente, assume a liderança da instituição, no último mandato exercida pela professora Aida Maria de Oliveira Cruz Mendes que, por limite de idade, não se recandidatou ao lugar. Competência, compromisso e cooperação são palavras-chave – de resto, também o título – de um programa de acção, sufragado pelo Conselho Geral da ESEnfC, através do qual Fernando Amaral elege como prioridades a integração na Universidade (por direito próprio e agora também ancorado no início da oferta do doutoramento, programa de 3.º ciclo ministrado em colaboração), a valorização do ensino, da cooperação e da internacionalização, o incentivo à investigação e a criação de uma escola aberta para o mundo. “Garantir as condições para que nenhum estudante fique para trás em razão de condicionalismos económicos e ou sociais, consolidar a marca ESEnfC no panorama nacional e internacional e promover a Escola como um ambiente de estudo cultural e socialmente cativante e promotor do bem-estar para todos” são compromissos do professor coordenador da ESEnfC. Por outro lado, o novo presidente eleito assume “o propósito de uma gestão pelo conhecimento e na conciliação trabalho e vida particular, que permita desocultar os talentos de cada um dos profissionais e maximizá-los, não apenas para que a escola obtenha benefício, mas também para a criação de um ambiente onde cada um se sinta realizado profissionalmente e com maior satisfação e bem-estar”. Além deste “compromisso de trabalhar com todos”, com uma candidatura a ocorrer “num tempo de grande imprevisibilidade”, Fernando Amaral propõe-se “garantir a transição digital/tecnológica, promovendo a conceção de um verdadeiro sistema de informação, de modo a reduzir trabalho e esforço aos vários níveis da organização, evitando trabalho redundante, menor pegada ecológica, maior eficiência e mais satisfação”. Quem é Fernando Amaral

Professor coordenador na ESEnfC, enfermeiro especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica, com a opção de controlo de infecção, o novo presidente da ESEnfC possui o curso de Pedagogia Aplicada ao Ensino de Enfermagem e o curso de Direcção Estratégica de Instituições do Ensino Superior na Cátedra UNESCO da Universidade Politécnica de Catalunha. É mestre em Gestão

e Economia da Saúde pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (UC) e doutor em Gestão de Empresas, na especialidade de Estratégia e Comportamento Organizacional, também pela UC, onde realizou uma tese centrada na efetividade dos cuidados de Enfermagem. Fernando Amaral foi, também, investigador principal de alguns projectos de investigação financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, pela União Europeia e pela Ordem dos Enfermeiros. Na carreira docente desde 1988 – ingressou na Escola de Enfermagem de Bissaya Barreto –, o actual coordenador do Gabinete de Relações Nacionais e Internacionais da ESEnfC já ocupou os cargos de presidente e vice-presidente do Conselho Científico, do Conselho Pedagógico. Fez, ainda, parte do Conselho Geral nos últimos três mandatos. O presidente da ESEnfC é eleito pelo Conselho Geral, órgão de governo composto por 25 membros: 14 representantes dos professores e ou investigadores, três representantes dos estudantes, um representante do pessoal não docente e sete personalidades externas de reconhecido mérito. A eleição é feita por voto secreto, requerendo uma maioria absoluta do número estatutário dos membros do Conselho Geral. O presidente da ESEnfC é o órgão superior de governo e de representação externa da instituição e a ele compete a condução da política da Escola, presidindo igualmente ao Conselho de Gestão. O mandato do presidente tem a duração de quatro anos, sendo-lhe vedada a possibilidade de cumprir além de dois mandatos consecutivos.


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Alerta: “Crédito fácil” em troca da sua casa! A conjuntura económica dos últimos anos tem contribuído para aumentar o número de famílias sobre-endividadas e consequentemente potenciar o recurso a “crédito fácil”, amplamente divulgado em anúncios nas redes sociais, jornais ou até através de contactos de investidores particulares que prometem liquidez em pouco tempo. A DECO, preocupada com o incremento do número de famílias sobre-endividadas que consequentemente potencia o recurso a “crédito fácil”, alerta os consumidores para as falsas promessas de dinheiro em troca da habitação dos consumidores. De acordo com as denúncias recentemente apresentadas, os consumidores ao contactarem as entidades, por detrás dos anúncios, são informados que só podem obter o empréstimo se derem a sua casa como garantia na modalidade de “sale and leaseback”, sendo o valor da venda efetuado pelo valor total das dívidas. Seguidamente é celebrado um contrato de arrendamento permitindo que aqueles se mantenham no imóvel na qualidade de arrendatários (mas perdendo a natureza de proprietários), assumindo o compromisso de voltar a compra a sua casa. Em caso de incumprimento da renda a que o consumidor se obriga – muitas vezes sem possibilidade financeira de a cumprir –, a opção de recompra extingue-se e este fica sem direito a recuperar ou a utilizar o imóvel. Por outro lado, mesmo que o consumidor tenha cumprido com o acordado, findo o contrato de arrendamento, o valor que é pedido ao consumidor para a recompra do seu imóvel é excessivamente alto, impossibilitando o seu pagamento. Portanto, o consumidor é sempre surpreendido com uma realidade diferente daquela que lhe terá sido transmitida pelo alegado intermediário de crédito.

As situações denunciadas à DECO configuram, muito frequentemente, uma tentativa de obtenção de um benefício ilegítimo por entidades não autorizadas a conceder e a atuar enquanto intermediário de crédito. Estas entidades, muitas vezes, de uma forma ardilosa e aproveitando-se da situação de vulnerabilidade das pessoas, têm como único objetivo a receção do pagamento do crédito concedido, acrescido de taxas de juro que elevadas ou a aquisição definitiva da propriedade dos bens imóveis, por um valor bastante inferior ao seu valor de mercado. Não se esqueça: Nunca assine nada sem saber com quem está a contratar e o que está a contratar! Antes de contratar quaisquer empréstimos, verifique cuidadosamente a legitimidade das entidades financiadoras, nomeadamente, mediante consulta prévia, no site do Banco de Portugal, da lista de instituições registadas e, portanto, habilitadas a exercer atividade financeira em Portugal. Em caso de dúvida, contacte a DECO e se tiver conhecimento de outras situações reporte-nos para que possamos alertas os consumidores e as entidades competentes. DECO CENTRO Conte com o nosso apoio através do número de telefone 239 841 004, ou do endereço eletrónico deco.centro@deco.pt. Siga-nos nas redes sociais Facebook, Twitter, Instagram, Linkedin, Youtube e no nosso site DECO


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