“Campeão das Províncias” - 1/08/2022

Page 1

VESPERTINO

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022 | N.º 569 | ANO 2

EDIÇÃO DIGITAL 23 PÁGINAS »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

UNIVERSIDADE DE COIMBRA DEFENDE ADAPTAÇÃO DOS EDIFÍCIOS AO RISCO DE INCÊNDIOS

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro


2

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

Estudo da UC defende novas soluções construtivas para diminuir impacto dos incêndios

É

urgente alterar a forma de construção e reabilitação de edifícios e infra-estruturas nas zonas críticas de interface urbano-florestal, face aos incêndios florestais, revelam as conclusões preliminares de um estudo da Universidade de Coimbra (UC), hoje divulgadas. O trabalho, que junta vários grupos de investigação da UC (Engenharia, Geografia, Economia e Direito) foca-se “na promoção de um ambiente construído sustentável, resistente e resiliente para mitigar os impactos directos e indirectos, a nível económico, social e humano, dos incêndios florestais”. Hélder Craveiro, coordenador do projecto e investigador no Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), afirmou que o estudo tem como grande objectivo “responder de forma directa aos graves problemas que surgiram nas últimas décadas por falta de planeamento e ordenamento do território”. Os primeiros resultados do projecto revelam que a ocorrência de incêndios florestais junto de zonas urbanas “obriga ao desenvolvimento de novas soluções construtivas resistentes ao fogo em zonas urbanas de risco de exposição agravado, com a implementação de normas de construção para a interface urbano-florestal recorrendo a análises baseadas no desempenho, mitigando as vulnerabilidades dos edifícios a eventos extremos”, acrescentou. Além disso, a equipa da UC defende como “fundamental” que seja feita a caracterização da envolvente dos perímetros urbanos, “identificando a sua susceptibilidade a incêndios florestais, para implementação de medidas mitigadoras”. Foram também identificados os materiais usados na construção que são “mais vulneráveis” ao fogo e que, de acordo com Hélder Craveiro, “infelizmente, proliferam no nosso país”, como por exemplo os painéis sandwich com núcleo de poliuterano (um polímero usado em espumas rígidas ou flexíveis, entre outros materiais), utilizados em revestimentos de fachadas e coberturas de edifícios. Designado Interface Segura, o projecto “possui uma componente experimental muito forte”, incluindo “múltiplos ensaios de campo de incêndio real”, realizados em colaboração com a Escola Nacional de Bombeiros, “beneficiando das práticas de treino de fogo controlado para instrumentar e monitorizar o comportamento do fogo e avaliar o seu impacto em edifícios”, acrescentou Hélder Craveiro. Com base nesta informação recolhida no terreno e em ferramentas informáticas de simulação para avaliar o comportamento do fogo ao nível concelhio (macroescala) e ao

nível dos edifícios (microescala), a equipa de investigadores da UC identificou, através de um caso de estudo no concelho de Coimbra, “as zonas mais vulneráveis a incêndios na interface urbano-florestal”. “Esta abordagem permite simular o desenvolvimento e propagação de incêndios e avaliar com elevado nível de detalhe o impacto de cenários extremos, como os que estamos a viver, no ambiente construído, avaliando as vulnerabilidades de edifícios e infra-estruturas”, relatou o especialista da FCTUC. Face às alterações climáticas, o coordenador do estudo frisou que a “frequência e severidade dos incêndios tenderá a aumentar, conduzindo à extrema necessidade de implementação de medidas e reformas estruturais ao nível do ambiente construído e da floresta nas zonas de interface urbano-florestal, mitigando impactos directos e indirectos nas comunidades”. Esta abordagem, segundo Hélder Craveiro, permitirá, a curto ou médio prazo, “reduzir riscos para as comunidades” e possibilitar “uma reforma florestal sólida e eficaz (reformulação da paisagem, compartimentação e valorização florestal), que naturalmente levará anos a ser concretizada”. Após a conclusão do projecto, prevista para o final do ano, a equipa de investigadores da UC pretende elaborar e enviar ao Governo e aos municípios um documento “com recomendações para a implementação de políticas, quer do ponto de vista do ambiente construído e gestão florestal nas imediações de zonas urbanas, quer ao nível de resiliência para as comunidades”.


www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

3

Rentrée do BE regressa no fim de Agosto a Coimbra com 50 debates D

epois das mudanças forçadas pela pandemia, o Fórum Socialismo, a rentrée do BE, regressa no final de Agosto a Coimbra no formato habitual, com a inflacção, a guerra na Ucrânia ou a saúde entre os cerca de 50 debates. Em declarações à agência Lusa, o dirigente do BE Fabian Figueiredo detalhou o programa e os objectivos do Fórum Socialismo deste ano, que decorre na Escola Secundária Avelar Brotero, em Coimbra, entre 26 e 28 de Agosto. Em termos políticos, o ponto de principal destaque do programa é habitualmente o discurso de encerramento da coordenadora do BE, Catarina Martins, já que o Fórum Socialismo é a rentrée do partido. A pandemia de covid-19 trocou as voltas ao Fórum Socialismo nos últimos dois anos: em 2020 o partido cancelou a iniciativa e substituiu-a por quatro sessões descentralizadas e em 2021 realizou-se em duas cidades distintas para se adaptar à situação pandémica. “O Bloco de Esquerda regressa ao modelo habitual do Fórum Socialismo, que é uma coisa que fazemos com muita alegria por entendermos que estão todas as condições reunidas para que assim seja”, disse Fabian Figueiredo, sublinhando ainda o regresso a Coimbra, onde este encontro não acontece desde 2011. Ao longo dos três dias – o arranque da iniciativa é na noite de 26 de Agosto com a sessão internacionalista “A Europa dos Povos” – estão previstos cerca de 50 debates “em torno dos mais diversos assuntos da atualidade

nacional e internacional” e também temas que, mesmo fora da agenda mediática, o partido considera ser importante discutir. De acordo com Fabian Figueiredo, mantém-se também a tradição de convidar muitas pessoas externas ao BE para os diferentes painéis, entre “activistas, académicos ou mesmo dirigentes e militantes de outros partidos”. “Um dos debates que suscita muito interesse é um debate para o qual convidamos o embaixador Francisco Seixas da Costa que nos ajudará a pensar, a debater a guerra da Ucrânia, como lhe pôr fim, como construir um caminho para a paz que garanta a soberania e autodeterminação da Ucrânia e do seu povo”, destacou. Também o secretário-geral da JS e deputado do PS, Miguel Costa Matos, vai estar presente no Fórum Socialismo “para debater os caminhos para a legalização da canábis para uso pessoal”, tema em relação ao qual o BE já apresentou um projeto de lei e quer “um debate amplo”, com a “expectativa que haja uma maioria nesta legislatura que caminhe para uma lei segura”.

“Quem consulta o programa perceberá também que as alterações climáticas, a catástrofe climática ocupa muitos debates com académicos, activistas a ajudar a pensar como responder às alterações climáticas, mas também chamar à atenção para a necessidade de tomar medidas concretas e já”, acrescentou. Um dos temas que tem marcado as intervenções políticas do partido liderado por Catarina Martins nos últimos meses é a resposta à crise da inflação, que também será alvo de discussão neste fórum. “Mais importante do que o BE gostava que o PS fizesse, é o que o país espera que um Governo faça para proteger as suas gentes de mais uma crise. Tivemos a crise financeira da troika, tivemos a crise pandémica e agora a crise da inflação. As pessoas estão cansadas de viver de crise em crise e esperam que o Governo se imponha e as defenda”, pediu. O Serviço Nacional de Saúde, a educação, as questões laborais, as criptomoedas, a descentralização ou a cultura são outros dos temas que estarão em debate em Coimbra.


4 OUÇA A

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

www.radioregionalcentro.pt $ UiGLR D P O D S D Q R m P D G

0DLV IiFLO HVFXWDU 'HVFDUUHJXH R DSOLFDWLYR GD 5È',2 5(*,21$/ '2 &(1752 'LVSRQtYHO SDUD GRZQORDG HP

Rua Adriano Lucas, 216 - Fração D, Eiras | 3020-430 Coimbra Tel.: 239 497 750 | radioregionaldocentro@gmail.com


www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

5

Oliveira do Hospital: Parque dos Marmelos requalificado abriu ao público O

Parque dos Marmelos, em Oliveira do Hospital, que sofreu obras de requalificação em toda a sua extensão, está aberto ao público deste sábado, 30 de Julho. Esta manhã, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo, acompanhado pelo Executivo, realizou uma visita simbólica ao espaço, momento que contou também com a presença do presidente da Assembleia Municipal, José Carlos Alexandrino, do presidente da União de Freguesias de Oliveira do Hospital e São Paio de Gramaços, José Matias, e do empreiteiro responsável pela obra, entre outras entidades. “Assinalamos, este sábado, a abertura simbólica do Parque Verde dos Marmelos” referiu na ocasião o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo, dando conta que a inauguração oficial ocorrerá em Setembro, com a presença do ministro do Ambiente e da Acção Climática, Duarte Cordeiro. O presidente José Francisco Rolo sublinha que “com este espaço verde, Oliveira do Hospital cumpre o desígnio de reforçar os corredores ecológicos urbanos, dotando a cidade do seu segundo pulmão verde, depois do Parque do Mandanelho”. “Assinale-se que este é um espaço de passeio e fruição que também está dotado de condições para o bem estar animal com a inclusão de um parque canino”, acrescentou. A requalificação e revitalização do Parque dos Marmelos – localizado junto ao complexo das Piscinas Municipais e ao Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital –, visou a

melhoria das suas condições de utilização, através da criação de diversas infraestruturas agora ao dispor do público e nesse âmbito o presidente do Município de Oliveira do Hospital deixa o apelo “a um uso cuidado e responsável de um bem que é de todos”. Recorde-se que a obra abrangeu uma área de cerca de 2,5 hectares com o objectivo de valorizar e recuperar este espaço de grande qualidade ambiental e paisagística, que é um dos principais pulmões verdes da cidade, com vista a torná-lo mais atractivo e com melhores condições de uso para os cidadãos. A empreitada envolveu um investimento de mais de 800 mil euros e contemplou – entre outros equipamentos – a criação de um edifício multiusos, através da recuperação de uma cons-

trução já existente no local, assim como espaços vocacionados para actividades ao ar livre e percursos pedonais que envolvem todo o parque. Entre as novas atracções que enriquecem esta importante zona verde da cidade, destacam-se, por exemplo, a construção de vários pequenos açudes na ribeira de Cavalos para potencializar os espelhos de água; a implantação de uma zona polivalente com auditório ao ar livre; uma área infantil para apoio a actividades lúdicas, procurando-se assim criar novas dinâmicas de lazer, interacção e convívio entre crianças; zona para actividades relacionadas com a prática de skate – neste momento ainda interdita em virtude da necessidade de uma intervenção para efeitos de certificação – e outras actividades desportivas.


6 Men Made Cancer: “O cancro do pulmão é o que mais mata, mas os seus principais factores de risco são modificáveis” SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

Men Made Cancer” (“cancro criado pelo homem”, em português) é o mote da nova campanha do Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão (GECP) para o Dia Mundial do Cancro do Pulmão que se assinala, anualmente, a dia 1 de Agosto. Esta acção visa alertar para a modificação de comportamentos junto da população, considerando que o tabagismo aumenta em cerca de 10 vezes o risco de desenvolver cancro do pulmão e a exposição ambiental a substâncias cancerígenas representa também uma causa considerável. “Partindo do dado conhecido de que 80 a 85% dos casos de cancro do pulmão são devidos ao tabagismo, cabe-nos incentivar o público para a modificação deste comporta-

mento através da cessação tabágica”, alerta Teresa Almodovar, presidente da Direcção do GECP. “Lembramos que o consumo tabágico é uma das principais causas de morte evitáveis no mundo – eliminar o tabaco e, por essa via, actuar na prevenção de diversas patologias, entre as quais o cancro do pulmão, está nas nossas mãos”. Isto significa que quem não fuma pode escolher não iniciar o hábito de fumar e quem fuma tem também a escolha de deixar de fumar. Neste âmbito, a médica lembra que “deixar de fumar é sempre benéfico e faz toda a diferença, quer na presença, quer na ausência de diagnóstico de cancro”. Adicionalmente, a poluição ambiental tem sido também apontada como causa considerável para este tipo de cancro. “Há vários estudos que referem a exposição aos gases de escape dos automóveis, nomeadamente dos diesel. Temos ainda a exposição ao amianto, muito utilizado na construção civil e a exposição ao radão (um gás natural radioativo), bem como a exposição a certos químicos”. Também a este nível, “o homem (ser humano) é o responsável por todos estes factores que podem estar na origem de um tumor no pulmão”, aponta a especialista de Pneumologia. Em 2020, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), registaram-se 5.400 novos diagnósticos de cancro do pulmão em Portugal, 4797 dos quais resultando em mortes. Na campanha para esta data, “o foco é nas acções que cada um de nós poderá ter para diminuir o impacto desta doença, quer na redução da exposição ao fumo do tabaco (activo e passivo), quer na redução da exposição aos poluentes mencionados”. Por ser uma doença silenciosa, o que dificulta o diagnóstico e tratamento precoces, e que progride rapidamente, “o combate deverá ser do lado da prevenção”. Embora com componentes por explicar e por estudar sobre todos os factores na origem desta patologia, “podemos (e devemos) agir sobre o que já conhecemos”.


www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

7

Região de Coimbra Empreende + já seleccionou 30 ideias de negócio

E

stão já seleccionadas as 30 ideias de negócio, entre 92 candidaturas apresentadas, no âmbito da 1.ª edição do Programa de Aceleração de Ideias de Negócio “Região de Coimbra Empreende+” (RCE+). Esta iniciativa é uma organização conjunta do Instituto Pedro Nunes (IPN) e da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM Região de Coimbra), que visa promover o estímulo ao empreendedorismo qualificado e criativo de âmbito regional. O programa RCE+ está focado em apoiar o desenvolvimento de ideias de negócio, particularmente as que resultem das áreas do conhecimento, da tecnologia e/ou das indústrias criativas. Para isso, a iniciativa conta com uma rede de Agentes Locais de Empreendedorismo (ALE), que assumem um papel central no interface entre o projeto e os empreendedores do seu território. Após ser apresentado em Abril, o programa RCE+ fez um périplo por todos os 19

municípios da CIM Região de Coimbra, onde apresentou o programa a potenciais empreendedores. Desse roteiro pelo território foram 92 as candidaturas submetidas, tendo sido seleccionadas 30 ideias de áreas tão diversas como o turismo, design, saúde e bem-estar, comunicação, marketing ou tecnologias de informação. Estes projectos de empreendedorismo vão beneficiar da participação em webinars, sessões presenciais, mentoria individual e consultoria à medida, através do programa de aceleração que começa já em Setembro e se prolonga até ao final de Outubro.

O projecto prevê a atribuição de 19 bolsas, entre 700 e 1.200 euros, em função do grau académico, por um período de seis meses. Em 2023 decorrerá ainda um concurso de ideias de negócio, com um prémio final de 5.000 euros para o melhor projecto. Entre objectivos específicos do “Região de Coimbra Empreende+”, estão o desenvolvimento de duas edições de um programa de estímulo e capacitação (aceleração) para avaliação da viabilidade de implementação de 50 novas iniciativas empresariais nos 19 concelhos da CIM Região de Coimbra, com o mínimo de 15% de participação feminina.


8

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

ACOMPANHE O PULSAR DA REGIÃO NO RÁDIO DO SEU CARRO SINTONIZADO EM 99.3 FM OU WWW.RADIOSOBERANIA.PT ) OU NA APLICAÇÃO PARA TELEMÓVEL (DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD EM

Ao anunciar a sua empresa nesta Rádio os produtos que fabrica e / ou os serviços que presta, bastam 20 segundos para que milhares e milhares de pessoas conheçam o seu trabalho e o contributo que dá à Região e ao nosso País! 234 602 133

radiosoberaniafm993@gmail.com


www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

9

Gestão da floresta avança em Pampilhosa da Serra

A

FlorestGal, primeira empresa pública de gestão e desenvolvimento florestal criada em Portugal, assumiu, na sexta-feira, através de três protocolos de colaboração, a elaboração das Operações Integradas de Gestão da Paisagem (OIGP), nos municípios de Figueiró dos Vinhos, Pampilhosa da Serra e Pedrógão Grande. Esta operação ocorre no âmbito das Áreas Integradas de Gestão da Pai-

sagem (AIGP) através da promoção da “resiliência de territórios vulneráveis ao risco de incêndio, com uma abordagem integrada que envolve as autarquias, os proprietários, os agentes económicos e os cidadãos”, sendo que, no caso da AIGP da Travessa, está contemplada a implementação de vinha para a qual a Câmara Municipal obteve já autorização, por parte do Instituto da Vinha e do Vinho, para a execução

dos primeiros 30 hectares. A sessão de assinatura dos protocolos foi presidida pelo secretário de Estado da Conservação da Natureza e das Florestas, João Paulo Catarino. A FlorestGal actuará na Aguda (Figueiró dos Vinhos), na Travessa (Pampilhosa da Serra) e na Ribeira de Mega (Pedrogão Grande), financiadas pela componente 8 (Florestas) do Plano de Recuperação e Resiliência.


10

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

Mais de um quarto de século depois… um Código de Contratos de Consumo?

Mário Frota* A Lei de Defesa do Consumidor, editada a 31 de Julho de 1996, cumpriu. domingo pretérito, mais um ano … Uma lei breve, centos de diplomas avulsos… “Nada pior que a dispersão. Nada melhor que a condensação, que a fusão da multitude de diplomas esparsos que por aí campeiam, em consequente esforço tendente à simplificação, à eliminação das excrescências que inquinam o ordenamento.” “Um Código é, segundo as enciclopédias: colecção, compilação de leis, regulamentos, preceitos, convenções, fórmulas, regras…. O vocábulo reveste hoje, porém, um sentido eminentemente técnico. Não lhe quadra tão só o conceito de simples colecções, compilações ou incorporações de leis: código é um corpo jurídico ordenado sintética e sistematicamente de harmonia com um plano, metodológico e científico, susceptível de abarcar as regras que a determinado ramo de direito ou acervo normativo, segundo os melhores juízos, compitam. O direito do consumo é considerado, em diferentes latitudes, como um ramo de direito, dotado de autonomia, com particulares complexidades, é facto, dada a sua transversalidade. O direito do consumo tem objecto próprio, método próprio e rege-se por princípios contradistintos dos mais ramos de di-

reito privado. Tal como o direito comercial e o direito do trabalho. E, no entanto, continua a negar-se-lhe autonomia, entre a intelectualidade reinante neste chão de muitos matizes, e a pretender-se que o Código seja ou mera utopia ou rematado disparate de uma perspectiva lógico-construtiva. O Código seria o modelo de organização mais simples em que se enunciariam e desenvolveriam princípios e nele se plasmariam congruentes regras conformadoras. Centos de diplomas esparsos, incoerentes na sua concepção, incongruentes nas soluções, sobreponíveis, plenos de brechas, de lapsos, de omissões, dominam este peculiar, mas extenso, segmento do universo jurídico. Há quem entenda que a solução da codificação é catastrófica porque de direito em constante mutação se trata. Que as normas não são definitivas. Que se não pode cristalizar, em acervo de regras estanque, algo que é volúvel e voga ao sabor dos ventos, do progresso da ciência, da revolução do digital, em constante fluir, em mutação contínua, ao livre alvedrio das apetências legislativas dominantes… Com a ponderação que decorre de anos de profunda e acurada reflexão, inclinamo-nos, de há muito, para a elaboração, não de um Código de Direitos do Consumidor, como de início se aventara, mas de um Código de Contratos de Consumo. Na Europa, o exemplo da França de 90/92 – o de um código-compilação -, que não de um texto de raiz, mercê de dificuldades formais que tendiam a tornar ciclópica a tarefa, é, a todas as luzes, de uma grandeza ímpar, plena de significações. Que se não recuse, entre nós, um Código-compilação, em que se expurguem as excrescências dos diplomas avulsos e se sistematize uma parte geral que discipline a mancheia de contratos típicos ora recortados e, depois, se ocupe autonomamente das especificidades de cada um deles: constituição, modificações subjectivas e objectivas e extinção das subjacentes relações. É algo de que se carece instantemente, até em obediência à máxima: “menos leis, melhor lei”! Um código cumpriria, entre nós, um papel de largo alcance em termos de inteligibilidade das leis, de acessibilidade, da har-

monia das regras, da sua estrita observância em todos os estratos do cosmos jurídico. Também neste particular Portugal carece de disciplina para que os direitos se sustentem e efectivem e o Direito, enfim, se cumpra! Direito que se não conhece é direito que não vigora, é direito que não se aplica! Um Código de Contratos de Consumo que não um código de Direito do Consumo ou de Direitos do Consumidor [de raiz]. A menos que os detentores do poder entendam preferível um código de raiz: e nele se não adultere nem subverta a essência dos normativos da União Europeia que lhes serviriam obviamente de alicerce. E tal não seja pretexto para se eternizar a “tarefa”… Dos contratos de fornecimento de serviços de interesse económico geral aos de serviços fúnebres há um largo espectro a regular de forma consequente, que o quadro actual [mal] oferece de modo avulso, incongruente, desconexo… e a que há que pôr cobro instantemente! Em Portugal, porém, poder-se-ia ensaiar o esboço de um Código Europeu dos Contratos de Consumo, longe dos corredores em que se “eterniza” o labor e servem de freio aos mais nobres propósitos. Haja em vista que a primeira iniciativa abortada, cometida a gente que não era do “ofício”, teve um longo parturejar: dez anos para ‘parir’, perdoe-se-nos o plebeísmo, um ‘aborto jurídico’ e mais quatro para as operações de cirurgia plástica que a ninguém convenceram por quase nada haverem acrescentado a um corpo com tamanhos aleijões. Resultado: o caixote do lixo num requintado gabinete da Rua da Horta Seca… onde nada, por óbvio, do que se “plantara” vicejou! Que o Parlamento recomende ao Governo um Código de Contratos de Consumo como prémio a um povo que merece que os seus direitos se reúnam numa só Carta para que os possa dominar e exercer, eis o que apetecemos aos grupos parlamentares e aos partidos de deputado único a que, a tal propósito, nos dirigimos! Seria algo de elementar! Há que acalentar a vaga esperança de que tal possa ainda ocorrer! * Presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal


www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

11

Convento São Francisco testemunha “o milagre” da Jornada Mundial da Juventude de 2023

O

Convento São Francisco, em Coimbra, acolheu, no dia 31, o primeiro de vários concertos, que se esperam percorrer a Diocese de Coimbra. Cerca de 800 pessoas marcaram presença, provenientes de vários pontos da Diocese de Coimbra e também de outros pontos do país, nomeadamente de Lisboa, Diocese que acolhe de 1 a 6 de Agosto de 2023 a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). “Este é já o milagre da Jornada Mundial da Juventude de 2023”, afirmou o Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, numas breves palavras que proferiu no concerto do Coro COD Coimbra. As cores da JMJ (branco, amarelo, verde e vermelho) pintaram a plateia e o palco do grande auditório do Convento São Francisco, em Coimbra, e encheram de alegria todos quantos quiseram assinalar o ano que falta para acolher o grande evento cristão dos jovens e para os jovens. O alinhamento do concerto contou com 15 músicas, interpretadas pelo Coro COD Coimbra, sob a orientação do Padre João Paulo Vaz. Intercaladas por algumas exibições cénicas, a quinta música colocou o foco na Guerra na Ucrânia. “Ubi caritas et amor Deus ibi est” (Onde

está a caridade e o amor, Deus aí está) foi o tema dedicado à guerra, acompanhado de uma apresentação pautada por luzes e dança em palco. Músicas que o cancioneiro guardava há muito tempo ganharam uma nova vida, com os arranjos musicais feitos pela mão do Coro COD Coimbra. “Vida nova” que tem como objectivo ficar nos recursos musicais da Diocese de Coimbra que, dividida em 21 Comités Organizadores Territoriais (COT), prepara a JMJ 2023. “Existe um sentimento de comunidade, de encontro, de entusiasmo que há-de crescer daqui a um ano”, garantiu Virgílio

Antunes. O Bispo de Coimbra, manifestamente feliz pela moldura humana reunida no Convento São Francisco, afirmou que “havemos de ir ao encontro de todos os jovens que há no mundo, apressadamente”. O encontro com jovens vindos de todo o mundo começa entre 26 a 31 de Julho, nos designados “Dias na Diocese”. “Atreve-te a fazer parte!” é o mote da campanha de angariação de famílias de acolhimento e de voluntários para estes dias, onde o objectivo é acolher jovens e mostrar-lhes o que de melhor temos a nível cultural, religioso, histórico, gastronómico e humano!


12

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

FAÇA-SE ASSINANTE DO “CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS” E APOIE A LIBERDADE DE IMPRENSA RESPONSÁVEL!

POR 50 EUROS ANUAIS RECEBA: 1 2 3

- A EDIÇÃO IMPRESSA EM PAPEL, ENVIADA ATRAVÉS DOS CTT - A EDIÇÃO EM PDF NO SEU E-MAIL, HORAS ANTES DO JORNAL SAIR PARA A RUA; - O VESPERTINO “CAMPEÃO DIGITAL” NO SEU ENDEREÇO ELECTRÓNICO (www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf) DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA, QUE SAI POR VOLTA DAS 17 HORAS. LEIA-NOS TAMBÉM NO SEU TELEMÓVEL. Apoie-nos, na nossa forma diferente e educada de comunicar. Apoie a imprensa respeitadora dos direitos das Pessoas, dos Animais e das Coisas. Exija-nos qualidade, rigor, isenção e respeito pela verdade. Faça de nós um projecto editorial colectivo. Exija de nós um Jornal que melhore todos os dias. Ajude-nos a cumprir dois desígnios editoriais que nos esforçamos por cultivar a cada instante:

1

RESPEITO PELA VERDADE.

2

RESPEITO POR SI.

OBRIGADO! Contactos: t DBNQFBPKPSOBM!HNBJM DPN Rua Adriano Lucas, 216 - Fracção D - Eiras 3020-430 Coimbra


www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

13

Universidade de Coimbra representada no Huawei Summer Camp 4 Her A

Universidade de Coimbra (UC) fez-se presente no Huawei Summer Camp 4 Her, que decorreu na passada semana, em Cascais, com as jovens Ana Catarina Chen Wang, Inês Maia e Leonor Reis. O evento reuniu 15 jovens universitárias de vários pontos do país. O mercado de trabalho na área tecnológica começa a mostrar-se aliciante para uma camada substancial de jovens, em muito cativados pelas perspectivas de um futuro melhor, assim como pela consciência da integração das TIC numa diversidade de sectores de actividade. Tal como Ana Catarina Chen Wang, a estudante de Relações Internacionais na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, refere “tudo no mundo está agora relacionado com a tecnologia”. O reconhecimento desta fusão entre áreas é um dos motivos que levou as jovens até Cascais para experienciarem o Huawei Summer Camp 4 Her. Durante a semana que passou, as estudantes de Coimbra fizeram parte de workshops, debates e masterclasses, além de participarem também em actividades como surf e yoga, numa relação de complementaridade entre o conhecimento e a socialização. Algo que Leonor Reis, estudante de Engenharia Informática na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra descreve como “uma experiência muito invulgar e enriquecedora” e Inês Maia, estudante de Engenharia Química na Faculdade de Ciências e Tecnologia na mesma Universidade corrobora

dizendo que “estes dias superaram todas as expectativas” porque encontrou aquilo que descreve como “um mundo de pessoas inspiradoras”. Questionada sobre o que considera que esta experiência lhe poderá trazer para a sua vida quotidiana, a estudante de Relações Internacionais foi perentória na certeza de “levar daqui a vontade de lutar e construir a minha própria voz, em especial no tópico da integração da mulher no mundo tecnológico”, tema basilar da iniciativa. É com um sentimento semelhante que Leonor Reis afirma que “terminarei a experiência com muita garra para criar coisas sem medos”. Já Inês Maia diz levar consigo “muito mais segurança para ser uma mulher a trabalhar na área das Engenharias”. As 15 jovens que participaram

nesta iniciativa têm idades compreendidas entre os 18 e os 21 anos e todas são estudantes de licenciatura, nas mais diversas áreas de ensino. Existem jovens mulheres a estudar Gestão e Economia como é o caso de Ana Catarina, Direito e Ciências Sociais ou Marketing e Comunicação. No entanto, encontram-se também neste projecto estudantes das áreas tecnológicas e engenharias como são exemplo a Leonor Reis e a Inês Maia. Durante a semana que passou, Ana Catarina, Inês Maia, Leonor Reis e as restantes jovens estiveram num ambiente descontraído, onde exploraram um conjunto de conteúdos em torno de três dimensões: Tecnologia, Sustentabilidade e Desenvolvimento Pessoal, enquanto conheceram novas opções para o seu futuro profissional.


14 ISEC vai usar inteligência artificial para detectar fugas de água SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

O

Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) vai utilizar algoritmos de inteligência artificial para localizar com precisão fugas nas redes de distribuição de água. “Através da FLOW Water – uma plataforma de monitorização de sistemas de abastecimento de água – [a futura tecnologia] irá cruzar medições de pressão com o cadastro da rede, e utilizar algoritmos de inteligência artificial para identificar a localização das fugas”, explicou a instituição de ensino. O projecto faz parte de uma parceria com a empresa tecnológica ENSO, de Coimbra, que criou a aplicação e está a desenvolver com os investigadores do ISEC nos seus laboratórios. “Vamos tornar esta aplicação mais eficiente, para que a deteção/localização de fugas seja mais eficaz e se possa intervir rapidamente”, salientou Joaquim Sousa, professor coordenador do ISEC da área de hidráulica e responsável pelo projecto. O docente realçou que “ao colaborarmos para a resolução mais rápida das fugas de água, estamos a contribuir para uma melhor gestão dos recursos hídricos”. Inicialmente, a FLOW Water apenas conseguia identificar a existência de fugas de água nas redes, que abastecem várias ruas, mas não a sua localização. “O ISEC quer agora colmatar esta lacuna recorrendo ao cruzamento de competências de áreas como as engenharias civil, informática e electrónica”, destacou Mário Velindro, presidente do ISEC. O responsável salientou que a institui-

ção está muito empenhada “em conhecer os projectos dos nossos parceiros para que, com recurso a equipas multidisciplinares da nossa escola, possamos desenvolver esses projectos em conjunto”. “Estamos a reforçar a nossa ligação a empresas competitivas no mercado, como a ENSO, com as quais queremos desenvolver novos produtos e novos serviços que sejam mais competitivos nos mercados nacional e internacional”, sublinhou. No âmbito daquela cooperação, vai realizar-se no ISEC, em outubro, um congresso científico sobre a eficiência dos serviços de águas em Portugal, “para que empresas e municípios partilhem experiências e sejam apresentadas novas soluções e boas práticas de gestão dos recursos hídricos”. A iniciativa vai servir também para debater questões relacionadas com perdas de água nos sistemas de abastecimento público, com afluências indevidas aos sistemas de saneamento e, também, com a eficiência energética dos dois tipos de sistemas.


15 Comprar casa está mais caro em 15 capitais de distrito www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

O

s preços das casas em Portugal mantiveram-se estáveis em Julho face ao mês anterior. Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 2.383 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de Julho deste ano, tendo em conta o valor mediano. Este não é, contudo, um cenário visível em todo o território português, já que as casas ficaram mais caras em 15 capitais de distrito, entre Junho e Julho, com Castelo Branco a liderar as subidas (+4,3%). Em Lisboa, os preços das casas também se mantiveram estáveis e no Porto subiram apenas 0,5% neste período. Já em relação à variação trimestral e anual, os preços das casas em Portugal subiram 1,5% e 6%, respetivamente. Cidades capitais de distrito Os preços das casas em Julho subiram em 15 capitais de distrito, com Castelo Branco (4,3%) e Ponta Delgada (4%) a liderarem a lista. Seguem-se Évora (3,8%), Leiria (3,6%), Setúbal (3,5%), Santarém (3,2%), Funchal (3,1%), Bragança (2,2%), Viana do Castelo (2,1%), Faro (1,8%), Beja (1,7%), Coimbra (1,6%), Braga (0,7%), Aveiro (0,6%) e Porto (0,5%). Em Lisboa os preços das casas mantiveram-se estáveis durante o mês de Julho. Por outro lado, os preços desceram na Guarda (-2,4%), Vila Real (-1,9%), Viseu (-1,1%) e Portalegre (-0,3%). Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.000 euros/m2. Porto (3.078 euros/m2) e Funchal (2.459 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente. Seguem-se Faro (2.355 euros/m2), Aveiro (2.286 euros/m2), Setúbal (2.035 euros/m2), Évora (1.775 euros/m2), Coimbra (1.608 euros/m2), Ponta Delgada (1.519 euros/m2), Braga (1.464 euros/m2), Viana do Castelo

(1.416 euros/m2). Já as cidades mais económicas são Portalegre (627 euros/m2), Guarda (711 euros/m2), Castelo Branco (778 euros/m2), Bragança (821 euros/m2), Beja (835 euros/m2), Santarém (907 euros/m2), Vila Real (1.101 euros/m2), Viseu (1.264 euros/ m2) e Leiria (1.270 euros/m2). Distritos/ilhas As maiores subidas de preços tiveram lugar na ilha de Santa Maria (11,7%), ilha de São Jorge (5,8%) e ilha de São Miguel (4,6%). Seguem-se Beja (3,6%), Castelo Branco (3,6%), ilha Terceira (3,4%), Bragança (3,3%), Setúbal (2,9%), ilha da Madeira (2,9%), Santarém (2,4%), Braga (1,3%), Viseu (1,2%), Faro (0,9%), Portalegre (0,8%), Aveiro (0,6%), ilha de Porto Santo (0,5%), Viana do Castelo (0,3%) e ilha do Faial (0,1%). Os preços mantiveram-se estáveis no distrito de Lisboa durante o mês de julho. Por outro lado, os preços desceram em Évora (-2,4%), Vila Real (-1,6%), Guarda (-0,6%), Porto (-0,4%), ilha do Pico (-0,3%), Leiria (-0,2%) e Coimbra (-0,1%). De referir que o ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (3.832 euros/m2), seguido por Faro (2.815 euros/m2), Porto (2.341 euros/m2), ilha da Madeira (2.215 euros/m2), Setúbal (2.173 euros/m2), Aveiro (1.538 euros/m2), ilha de Porto Santo (1.499 euros/m2), Leiria (1.384 euros/m2), Braga (1.382 euros/m2), ilha de São Miguel (1.336 euros/m2), ilha de Santa Maria (1.314 euros/m2), Coimbra (1.206 euros/m2), Viana do Castelo (1.152 euros/m2), Évora (1.070 euros/m2) e ilha do Pico (1.028 euros/m2). Os preços mais económicos encontram-se em Portalegre (632 euros/ m2), Guarda (657 euros/m2), Castelo Branco (735 euros/m2), Bragança (808 euros/m2), Beja (849 euros/m2), Vila

Real (854 euros/m2), Viseu (909 euros/ m2), Santarém (951 euros/m2), ilha Terceira (988 euros/m2), ilha de São Jorge (1.013 euros/m2) e ilha do Faial (1.016 euros/m2). Regiões Durante o mês de Julho, os preços das casas subiram em todas as regiões do país menos no Norte onde os preços desceram -0,5%. A liderar as subidas, encontra-se a Região Autónoma dos Açores (3,7%) seguida Região Autónoma da Madeira (2,9%) e Alentejo (1,4%). Segue-se o Algarve (0,9%), o Centro (0,4%) e a Área Metropolitana de Lisboa (0,1%). A Área Metropolitana de Lisboa, com 3.449 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (2.815 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (2.200 euros/m2) e Norte (1.967 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (1.213 euros/m2), o Alentejo (1.251 euros/m2) e Centro (1.256 euros/m2) que são as regiões mais baratas para comprar casa. Índice de preços imobiliários do idealista Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado. Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.


16

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL


www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

17

Sunenergy vai abrir mais sete delegações em várias regiões do país

A

SunEnergy, especialista em soluções de produção de energia eléctrica a partir do sol, está a expandir a sua rede de franchising e vai abrir sete novas delegações, numa primeira vaga de novas aberturas. A empresa, com sede em Coimbra, vai abrir novas delegações em Mangualde, Odivelas, Barreiro, Seixal, Grândola, Madeira e Açores. No início do ano, a Sunenergy deu início à campanha “Vem ligar Portugal ao Sol”, com o objectivo de encontrar empreendedores

para se juntarem à sua rede, a maior do país no seu sector. A abertura das novas delegações surge após a selecção de sete candidatos, que participaram recentemente numa formação que incidiu sobre diversas áreas, nomeadamente, gestão de negócio, comercial, engenharia, operacional, entre outras. “A energia solar é um sector em forte crescimento, reflexo da maior preocupação dos portugueses com a sustentabilidade, bem como com o aumento dos custos da ener-

gia. Para dar resposta a este crescimento, estamos a expandir a nossa rede, começando agora pela abertura de sete delegações, algo que nos coloca muito perto do objectivo traçado de duplicação da nossa rede de franchising, de 10 para 20 delegações, até ao final deste ano”, afirma Raul Santos, CEO da Sunenergy. “Com esta expansão, vamos estar ainda mais próximos das pessoas e das empresas, cumprindo a nossa missão de Ligar Portugal ao Sol”.


18

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

A V O M O R P

AQUI

a sua empresa

FALE CONNOSCO. nós podemos ajudá-lo! CONTACTE-NOS: 239 497 750 // 917 039 033 jornalcp.adelaidepinto@gmail.com


www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

19

A verdade é imperativa Por Júlio Roldão* Em todas as tábuas de leis, incluindo as que Moisés nos mostrou ou as dos reeditados Dez Mandamentos da Igreja Católica, em todas as normas que a vida colectiva aconselha ou impõe, a verdade é imperativa. Reflecti sobre isto há dias, quando fui despedir-me de um companheiro desta aventura dos jornais e descobri, no Adro da Paróquia de Oliveira do Douro, um jardim de dez oliveiras, cada uma a enquadrar um dos dez mandamentos já citados. Nesta lista, o mandamento que impõe a verdade é o oitavo e sintetiza-se com a expressão “não levantarás falsos testemunhos”. Noutras tábuas figura noutra posição, mas em todas elas, até no Código Deontológico dos Jornalistas, a verdade é imperativa. No Código Deontológico dos jornalistas é logo a pri-

meira norma e diz que o jornalista “deve relatar os factos com rigor e exatidão e interpretá-los com honestidade”, acrescentando que “os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso” e que “a distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público”. Em todas as tábuas de leis, a verdade é imperativa e condição indispensável para podermos viver em paz e em harmonia com os outros. Esta norma também está presente na expressão latina de Ulpiano (150-223) que estabelece os três preceitos do Direito Romano: “honeste vivere, alterum non laedere, suum cuique tribuere”. Quem estudou Direito em Coimbra e apanhou Sebastião Cruz a reger a cadeira do Direito Romano lembrar-se-á bem destes três preceitos de Ulpiano (“viver honestamente, não lesar a outrem, dar a cada um o que é seu”),

base comum a muitos edifícios jurídicos, incluindo o nosso. O Professor Sebastião Cruz exigia a citação, em latim, desses princípios e pela ordem aqui referida. Neles está implícita a verdade como valor inalienável da convivência humana num quadro civilizacional desejável, infelizmente nem sempre respeitado e seguido, nestes tempos que alguns já classificam como sendo tempos da “pós verdade”, com todas as más consequências e o correspondente retrocesso que isto implica. Júlio Roldão, jornalista desde 1977, nasceu no Porto em 1953, estudou em Coimbra, onde passou, nos anos 70, pelo Teatro dos Estudantes e pelo Círculo de Artes Plásticas, tendo, em 1984, regressado ao Porto, onde vive. *Jornalista desde 1977


20

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

Exploratório de Coimbra recebe Pontos nos iii com Luiza Nobre Lima

O

Exploratório - Centro Ciência Viva de Coimbra prossegue o ciclo Pontos nos iii - Science Beer Talks, esta quarta-feira (3), às 18h30. A sessão de Agosto do ciclo de conversas com cientistas, acompanhadas por cerveja artesanal Praxis, decorre no Exploratório, com Luiza Nobre Lima, subdiretora, professora e investigadora da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, a apresentar o tema Desafios do acolhimento residencial de crianças e jovens em risco.

Doutorada em Psicologia do Desenvolvimento, Luiza Nobre Lima tem-se dedicado ao estudo de trajectórias (in)adaptativas na adolescência, em particular de jovens que vivem em acolhimento residencial. Lecciona, investiga e publica neste domínio, no âmbito do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental da Universidade de Coimbra. A propósito do tema a apresentar em mais uma sessão Pontos nos iii - Science Beer Talks, é a própria investigadora quem explica que o público que quiser participar pode “esperar conhecer melhor como funciona a mente de uma criança e jovem que vivem em acolhimento, ficar mais esclarecido sobre a medida de proteção que é o acolhimento residencial e adquirir uma visão mais realista dos desafios que estas crianças enfrentam e da resiliência que possuem”. Pontos nos iii - Science Beer Talks é um programa anual de conversas com cientistas dos vários centros de investigação associados ao Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra (III UC), que, durante uma hora, conversam sobre diversas temáticas científicas com o público. Com entrada gratuita e sem reserva obrigatória, as sessões decorrem na primeira quarta-feira do mês, entre as 18h30 e as 19h30.


www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

21

GINÁSIO FIGUEIRENSE

Duas vitórias no remo de mar

O Remo de Mar é uma variante da modalidade que no Ginásio não se pratica habitualmente, nem sequer o Clube dispõe de embarcações próprias. Mas não deixou de marcar presença com quatro remadores no sábado, dia 30, na etapa da Figueira da Foz da Taça de Portugal desta variante, recorrendo para o efeito ao empréstimo de uma embarcação. Alcançou duas vitórias, com Matilde Pereira e Tomás Neves a triunfarem nas Finais A de skiff júnior feminino e masculino. João Castela saiu vencedor da Final B masculina, correspondente ao 3.º lugar, e Ana Letra foi 4.ª no skiff sénior feminino. Campo de férias com grande adesão O Campo de Férias Multidesportivo do Ginásio está a decorrer com inegável su-

cesso e cada vez maior adesão, vendo-se a organização na necessidade de desdobrar os participantes em dois grupos distintos de 20 jovens cada a partir da terceira semana de actividades, e consequentemente a reforçar o número de monitores. Só assim conseguiu dar resposta às constantes solicitações, sendo já raras as vagas ainda não preenchidas para os dois últimos módulos semanais, entre 8 e 19 de agosto. José Costa concluiu curso de treinadores do 3.º grau

Completou no dia 24 de Julho o Curso de Treinadores de Basquetebol do 3.º Grau, o antigo atleta internacional e actual técnico da modalidade, José Costa. Esta formação teórico-prática, que decorreu em Pombal durante três semanas, foi promovida pela Escola Nacional de Basquetebol da Federação da modalidade e habilita a dirigir equipas das Ligas masculina e feminina. Gala de Kickboxing do Sporting

Vinicius Bereta perdeu o seu combate com Mathieu Tavares na Gala de kickboxing do Sporting Clube de Portugal - The Lions Crown - que teve lugar no Pavilhão João Rocha na noite de sábado, dia 30. Uma derrota com sabor amargo, tendo por muitos sido considerada injusta a decisão do júri.


22

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

Festival Internacional de Documentário está de regresso a Melgaço até domingo

O

Festival Internacional de Documentário de Melgaço (MDOC) começa hoje (1) e realiza-se até domingo (7). A 8.ª edição do evento reflecte sobre temas como a fronteira, a memória e a identidade. Este ano, o MDOC destaca-se por apresentar o maior número de longas-metragens desde o início deste festival. Ao todo, são 32 as que compõem o programa do certame e que representam 12 países. A nível nacional, vão ser apresentados filmes como “Águas do Pastaza”, de Inês T. Alves; “Via Norte”, de Paulo Carneiro e “Paraíso”, de Sérgio Tréfaut. Já no que diz respeito à programação internacional, o destaque vai para “Zinder” de Aicha Macky; “A Thousand Fires” de Saeed Taji Farouky e “Edna” de Eryk Rocha. O festival apresenta ainda o projecto “Quem somos os que aqui estamos?”, que recolhe, digitaliza e reinterpre-

ta fotografias domésticas de habitantes das freguesias de Castro Laboreiro e Lamas de Mouro. As imagens vão estar em exposição ao ar livre. Há também espaço para uma nova secção no certame, - o X-RAYDOC -, coordenado por Jorge Campos, que se foca num filme marcante na história do documentário. Este ano, o escolhido é “Cabra Marcado Para Morrer”, de Eduardo Coutinho. Além destes, o MDOC integra outros eventos como,

por exemplo, uma competição de cartazes de filmes, oficinas e uma iniciativa de programação intensiva chamada “o Salto a Melgaço”, que vai decorrer entre os dias 6 e 7 deste mês em Melgaço. A organização do festival garante, assim, que o objectivo do certame passa por “reflectir sobre diferentes questões sociais, individuais e culturais que afectam as sociedades contemporâneas”.


www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2022

»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

23

RÁDIO

FADOdeCOIMBRA www.radiofadodecoimbra.pt |

Director: Lino Vinhal

Rua Adriano Lucas, 216 - Fracção D, Eiras | 3020-430 Coimbra | Tel. 239 497 750 Mail mediacentro.grupo@gmail.com | radioregionaldocentro@gmail.com


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.