“Campeão das Províncias” - 10/8/2022

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DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS QUARTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO 2022 | N.º 576 | ANO 2

EDIÇÃO DIGITAL 26 PÁGINAS

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FEIRA DO ANO ANIMA MONTEMOR-O-VELHO DE 3 A 11 DE SETEMBRO

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2 Festas de Montemor-o-Velho regressam para nove dias de animação A QUARTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO 2022

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Feira do Ano de Montemor-o-Velho, que decorre de 3 a 11 de Setembro, contará com actuações de Toy, Gisela João, Matias Damásio e The Black Mamba, entre outros artistas, informou hoje a Câmara daquela vila. “A par de uma programação diversificada e cuidada, pensada para todas as idades, o evento continua a ser uma afirmação da economia local, das tradições, da cultura, do artesanato, da gastronomia e do desporto”, referiu a Câmara Municipal de Montemor-o-Velho. A Feira do Ano, de entrada livre, conta com nove dias de festa, no Largo da Feira, em Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra. A abertura oficial da Feira do Ano Festas Concelhias vai ser no dia 3 de Setembro, com a actuação de Matias Damásio. “No domingo, dia 4, as sonoridades trad-folk dos Baluarte sobem ao palco da Feira do Ano, seguindo-se o concerto de Miguel Gameiro”, adianta. Já no dia 5 de Setembro, segunda-feira, o programa conta com a presença de Toy e, no dia seguinte, com Sónia Costa que se apresenta em Montemor-o-Velho com “espectáculo de tributo a Tina Turner”. “Antes de se ouvirem os grandes temas da ‘rainha do Rock & Roll’, o programa de animação vai contar com a atuação dos Sax & Companhia”, acrescentou a autarquia. Na véspera do feriado municipal, no dia 7 de Setembro, a noite é dedicada ao fado. “Depois da actuação de Adelaide Sofia, o palco da Feira do Ano dá as boas-vindas a Gisela João e à sua voz

e timbre absolutamente singulares. A fechar a noite, a irreverência de Lon3r Johny promete animar o público mais jovem”. No dia do feriado municipal, 8 de Setembro, Plutónio vai subir ao palco. No dia seguinte, após o concerto de Sílvio Girão Fado actua os The Black Mamba. Já no sábado, dia 10, é a vez de Bárbara Bandeira e Mickael Salgado. No último dia do evento, a tarde é dedicada às famílias e às crianças, com o concerto do Avô Cantigas, seguido à noite, da música popular portuguesa dos Sons do Minho. O município deu ainda nota de que

na Feira do Ano são também celebradas a cultura popular, a etnografia, a música filarmónica e a música de dança, já que no palco Freguesia vão decorrer atuações que reforçam “a identidade local”. “A animação vai continuar noite dentro na pista de dança da Feira do Ano. Por lá vão passar os DJ´s Badmonkeyz (dia 3, sábado), Óscar Dj (dia 4, domingo), DJ Mendes (dia 5, segunda), Dj Hugo Rafael (dia 6, terça), Lon3r Jonhy, Dj David Silva e Dj Old Guy (dia 7, quarta), Dj Faria (dia 8, quinta), Dj Fifty (dia 9, sexta) e Dj Tomé (Official Licor Beirão) e Tio Jel (dia 10, sábado)”, concluiu.


3 Concentração de Góis espera mais de 15 mil motards www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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vila de Góis espera mais de 15 mil motards na 29.ª Concentração Internacional de Motos, com um cartaz musical em que marcam presença os Quinta do Bill, José Cid, David Antunes e GNR. Após um interregno de dois anos, devido à pandemia da covid-19, o evento decorre de 18 a 21 de Agosto, nas margens do rio Ceira, afluente do rio Mondego, que atravessa aquele concelho do distrito de Coimbra. “Temos tudo preparado para receber 15 mil motociclistas, mas sabemos que a maioria deles acaba por não entrar no recinto”, disse o presidente do Góis Moto Clube, Nuno Bandeira. O espaço no recinto está preparado para aquela lotação e a organização não pretende aumentar a sua capacidade “para não prejudicar o conforto dos visitantes”. De ano para ano, o Góis Moto Clube tenta melhorar as condições dos participantes do encontro e, nesta edição, está prevista uma melhoria ao nível dos sanitários, com mais contentores a substituir os antigos módulos.

Segundo Nuno Bandeira, a organização teve também cuidado na diminuição do risco de incêndio na zona do recinto, apesar deste se situar na zona urbana da vila de Góis. Considerada a segunda maior do país, a seguir a Faro, a 29.ª Concentração Internacional de Motos de Góis tem início no dia 18, com um concerto da banda Quinta do Bill, antecedido pela actuação de Ruizinho de Penacova. No dia 19, José Cid+7 e David Antunes animam a noite do evento, enquanto no dia seguinte sobem ao palco Rui Reininho e os GNR. A concentração termina no dia 21 de manhã com um

desfile pelas ruas de Góis. Além dos concertos musicais, estão previstas várias actividades, desde animação de rua, passeios Míni-Hondas e de Vespas e Mini-Trail, até ao Bike Show e ao Sunset na praia fluvial junto ao recinto. O evento tem um impacto muito forte no concelho de Góis e na sua economia, com o alojamento local esgotado há vários meses. “Se pensarmos que a vila de Góis tem 1.000 habitantes e que nesse fim-de-semana passam por lá 25 mil motociclistas, percebe-se a importância do evento, não só para Góis como para toda a região”, sublinhou Nuno Bandeira.


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5 Festa do Leitão e do Espumante regressa à Curia de 12 a 14 de Agosto www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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União de Freguesias de Tamengos, Aguim e Óis do Bairro promove, de sexta-feira (12) a domingo (14), no Parque de Merendas da Curia, a Festa do Leitão e do Espumante. A animação dos três dias de festa vai estar a cargo de Gonçalo Tavares, The Yankees, Quim Barreiros e “Meninos da Sacristia”. O grupo The Yankees sobe ao palco do Parque de Merendas pelas 21h30 de sexta-feira. No dia seguinte, o cantor anadiense Gonçalo Tavares actua às 22h00. No último dia, domingo, o final de tarde (18h30) será animado pelo artista Quim Barreiros. A noite, por sua vez, estará por conta dos “Meninos da Sacristia”. O evento conta com uma prova de cicloturismo, com partida e chegada no Parque de Merendas e irá percorrer as várias localidades da União de Freguesias. O passeio tem lugar no sábado (13), pelas 9h00. Ainda integrado na Festa do Leitão e do Espumante, a tarde de domingo será

preenchida com a prova de ciclismo “X Circuito da Curia - Trofeu Inter-regional de Esperanças 2022”, nas categorias de juniores e sub-23. O pelotão vai realizar seis voltas a um circuito, num total de 90 quilómetros. A organização prevê a participação de 20 equipas oriundas de vários pontos do país.

O evento, que está de volta depois de dois anos de interregno, devido à pandemia da Covid-19, tem como intuito, para além de atrair mais visitantes a esta estância termal, promover os principais ex-líbris enogastronómicos do concelho, designadamente o leitão e o espumante da Bairrada.


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Quartos para arrendar: oferta desce 44% no último ano A

oferta de quartos para arrendar em casa partilhada desceu 44% nos últimos doze meses, segundo um estudo publicado pelo idealista, o marketplace imobiliário de Portugal. Analisando a oferta de quartos por cidades, verifica-se que a descida do “stock” foi bastante acentuada, sendo na sua maioria superior aos 60%. Foi no Porto (-84%) onde mais se verificou essa redução, seguido por Lisboa (-77%), Leiria (-71%), Aveiro (-69%), Setúbal (-69%), Faro (-67%), Braga (-67%) e Coimbra (-39%). Das cidades analisadas, nenhuma apresentou subida da oferta no último ano. A descida da oferta de quartos provocou um aumento nos preços em quase todas das cidades analisadas, com a exceção de Faro e Braga onde desceram 1,9% e 1%, respectivamente. Foi no Porto onde os preços mais subiram, sendo 20% mais caros do que há um ano. Segue-se Aveiro (19,8%), Lisboa (18,1%), Leiria (12,2%), Coimbra (8,2%) e Setúbal (4,7%). Lisboa continua a ser a cidade com os quartos mais caros em Portugal, onde os preços rondam em média os 420 euros mensais, seguida pelo Porto (350 euros por mês), Aveiro (300 euros por mês), Setúbal (300 euros por mês) e Faro (300 euros por mês). Por outro lado, das cidades analisadas, as mais económicas para arrendar um quarto são Coimbra (220 euros por mês), Leiria (230 euros por mês) e Braga (260 euros por mês). O perfil de quem partilha casa Pessoas com 33 anos, que vivem no centro de grandes cidades e não fumam (apesar de tolerantes com quem fuma), marcam o perfil de quem partilha casa em Portugal. A idade média dos habitantes de uma casa partilhada varia em função da zona geográfica, sendo Faro a cidade com a média mais alta, rondando os 38 anos. Segue-se Setúbal, com uma média de idades de 36 anos e Coimbra onde a média é de 34 anos. Em Aveiro e Leiria, a média é de 32 anos em ambas as cidades, seguidas por Braga (30 anos), Lisboa (29 anos) e Porto (29 anos). Arrendar quarto não é só para estudantes Os dados publicados neste relatório revelam que o arrendamento de quartos não é uma opção habitacional apenas para estudantes, convertendo-se também na opção eleita por jovens nos seus primeiros anos no mercado de trabalho e em alguns casos até mais tarde. A actual realidade do mercado de arrendamento português nas grandes cidades faz com que seja complexo para muitas pessoas solteiras ou separadas suportar o custo de uma casa, tornado o arrendamento de um quarto a opção mais vantajosa. Por outro lado, partilhar casa continua a ser um estímulo para muitos jovens com vontade de serem independentes e de saírem da casa dos pais, uma tendência que deverá aumentar nos próximos anos.

O idealista tornou-se numa referência para todos aqueles que procuram partilhar casa, tanto pela facilidade de utilização como qualidade da informação. A opção disponibilizada pelo idealista de procurar um companheiro de casa para iniciar com ele o processo de pesquisa de um alojamento, tem um grande sucesso entre os utilizadores portugueses e estrangeiros que se deslocam ao nosso país e que pretendem encontram um quarto desde os seus locais de origem. Uma das grandes vantagens são as diferentes opções linguísticas disponíveis no idealista: além do português está acessível o inglês, alemão, francês, russo, espanhol, italiano, sueco, holandês, finlandês, polaco, romeno, dinamarquês, chinês e grego. Metodologia Para a realização deste estudo foram considerados apenas as cidades com uma base estável no idealista durante o período analisado e com um número mínimo de 40 anúncios.


7 Mata Nacional de Vale de Canas no centro das preocupações da Iniciativa Liberal Coimbra www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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úcleo de Coimbra assinala o aniversário das recomendações da Assembleia da República ao Governo sobre a Mata Nacional de Vale de Canas com visita ao local. Liberais querem pedir informações ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas sobre o cumprimento das recomendações. Membros do Núcleo Territorial de Coimbra da Iniciativa Liberal deslocaram-se neste 9 de Agosto, ao final do dia, à Mata Nacional de Vale de Canas, a fim de constatar se a Resolução da Assembleia da República publicada há precisamente um ano, a 10 de Agosto de 2021, consistindo em várias recomendações ao Governo relativamente à Mata de Vale da Canas, tem tido tradução concreta no terreno. “Quando nos apresentámos às eleições autárquicas a Mata de Vale de Canas e a zona envolvente foram uma das nossas prioridades e preocupações”, lembrou o en-

tão candidato à assembleia municipal José Correia. “Infelizmente, num espaço com tanta importância histórica e botânica e com um tão grande potencial do ponto de vista da oferta turística da região, o que vemos é essencialmente um grande desaproveitamento e mesmo desleixo”. O Coordenador do Núcleo, António Santos, sublinhou a inércia do Estado na gestão dos espaços verdes: “É o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas a entidade responsável pela Mata de Vale de Canas. Basta passear um pouco neste espaço para perceber que continua muito aquém daquilo que merece, nomeadamente ao nível da acácia, essa terrível invasora”, lamentou o liberal. A visita dos liberais tinha como pano de fundo a recomendação, aprovada por unanimidade na Assembleia da República em Julho de 2021, de que o Governo tomasse diversas acções de

recuperação, manutenção e valorização da Mata. “Faz hoje exactamente um ano que essa resolução foi publicada em Diário da República. Vemos que houve alguma intervenção, mas este espaço tem de ser levado ao patamar onde merece estar. Vamos endereçar uma carta ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas a indagar o que planeado para dar cumprimento a essa recomendação. Mas não queremos ser uma voz isolada. Seria muito importante que o município se juntasse a este esforço de exigir às autoridades nacionais que prestem atenção ao património florestal que temos na nossa região. A Mata tem um valor ímpar, temos de ser exigentes com a sua preservação e dinâmicos na sua valorização.” Os liberais prometem estar atentos e não deixar cair as suas intenções de tornar a Mata de Vale de Canas um espaço verde de referência na região e no país.


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Ecocentro de Cantanhede recolhe 824 toneladas de resíduos para reciclar em cinco meses

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Ecocentro Municipal de Cantanhede, no distrito de Coimbra, recebeu 824 toneladas de resíduos, entre Fevereiro e Junho, o que representa um aumento de 18%, em relação ao que estava previsto para um ano. A Câmara Municipal de Cantanhede inaugurou o Ecocentro Municipal, no mês de Fevereiro, estando preparado para receber e separar por tipologia 696,89 toneladas por ano. “A partir do mês de Fevereiro e até Junho, inclusive, nós recolhemos 824 toneladas, portanto, nestes meses já ultrapassamos o que estávamos a prever inicialmente”, disse o presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento Económico e Social de Cantanhede (Inova), Idalécio Oliveira. Os resíduos do mês de Fevereiro foram acumulados e transferidos para o ecocentro, aquando da sua inauguração, tendo, por isso, sido contabilizados no total daqueles cinco meses. “Não estávamos a contar [em recolher 824 toneladas nestes meses]. Tínhamos uma previsão diferente, era a previsão que existia no projecto. É um excelente resultado”, frisou. De acordo com a Inova, o ecocentro municipal recebeu 824 toneladas de resíduos para reciclagem e valorização, em que 335 toneladas foram de resíduos verdes (provenientes da manutenção de jardins, como por exemplo, relva, troncos ou folhas) para biomassa.

“Essa recolha de verdes resulta um pouco da recolha semanal que nós estamos a fazer, porta a porta, todas as semanas”, salientou. Foram ainda recolhidas, designadamente, 61 toneladas de papel e cartão, 62 toneladas de madeiras velhas e 26 toneladas de metais. Foi possível recolher 5,3 toneladas de óleos alimentares usados, cuja receita reverte para a Associação Portuguesa de Pais e Amigos Do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) e 33,5 toneladas de equipamentos eléctricos e electrónicos, cuja receita reverte para os Bombeiros Voluntários de Cantanhede. Já o ecocentro móvel, de Janeiro a Abril recolheu 3,15 toneladas de resíduos de pequena dimensão.

Questionado acerca da causa deste aumento, Idalécio Oliveira considerou que se deve à forma como as pessoas “estão a encarar onde colocam os seus resíduos”, estando a levá-los para o ecocentro. Outra das razões passa pelo trabalho que tem sido feito pela empresa, através da recolha dos resíduos verdes, semanalmente, e ainda da recolha de resíduos que são colocados fora dos contentores. Idalécio Oliveira deu ainda nota de que a Inova já ganhou selos de qualidade e prémios de excelência, nesta matéria da recolha de resíduos, o que quer dizer que estes resultados vão “ajudar bastante [a empresa] a voltar a estar nos lugares cimeiros nacionais”.


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Garantias nos contratos de consumo - Pôr termo ao contrato: não é remédio imediato, por regra, mas pode sê-lo, por excepção…

Mário Frota* O Supremo Tribunal de Justiça [cons.ª Maria da Graça Trigo], por acórdão de 17 de Dezembro de 2015, negou a uma consumidora a hipótese de substituição do veículo, um Mercedes Benz topo de gama, após sucessivas reparações que, pelos vistos, a não satisfizeram: “III - Tendo a autora optado pelo direito à reparação do veículo automóvel, não goza mais do direito a invocar tais defeitos ou a falta de conformidade do bem como fundamento para exigir a substituição do automóvel, qualquer que seja o momento que se considere. IV - Efectuadas sucessivas reparações no veículo e tendo o respectivo custo sido suportado pela ré representante da marca [e por quem é que deveriam ser suportados, sim, por quem?], os direitos da autora encontram-se extintos não por caducidade mas pelo cumprimento.” Num outro acórdão do Supremo Tribunal de Justiça [05 de Maio de 2015], o cons.º João Camilo, se entendeu que “tratando-se de compra e venda de um

automóvel novo de gama média / alta que após várias substituições de embraiagem, de software e de volante do motor, continuava a apresentar defeitos na embraiagem, pode o consumidor recusar nova proposta de substituição de embraiagem – a terceira – e requerer a resolução (extinção) do contrato, sem incorrer em abuso de direito.”, parecendo haver. Contudo, uma contradição nas soluções aportadas. Com a Lei Nova das Garantias dos Bens de Consumo, a solução do primeiro caso seria a mesma? No quadro actual, em caso de não conformidade do bem com o contrato, a última coisa de que o consumidor poderá lançar mão será, em princípio, a de “pôr termo ao contrato” [com a devolução da coisa e a restituição do preço pago]. A menos que a não conformidade (o vício, a avaria, o defeito, a anomalia, a diferença entre o declarado e o oferecido…) ocorra logo nos primeiros 30 dias após a entrega: aí pode a solução [o pôr-se termo ao contrato] funcionar com sucesso - é o denominado “direito de rejeição” que confere ao consumidor, em tais circunstâncias, a faculdade de fazer, se o entender, cessar de imediato o contrato. Mas o consumidor pode ainda pôr termo ao contrato numa mancheia de hipóteses que cumpre enunciar: § Se o fornecedor não efectuar pura e simplesmente a reparação ou a substituição [e há,

em princípio, um limite: 30 dias]; § Se a reparação ou substituição se não fizer, como é de lei, a título gratuito ou em prazo razoável; § Se o fornecedor se recusar a ‘repor a conformidade’ com justa causa ou § Declarar, ou resultar evidente da sua conduta, que não os reporá em conformidade em prazo razoável ou sem grave inconveniente; § Se a não conformidade tiver reaparecido apesar da tentativa de reposição; § Se ocorrer uma nova não conformidade; ou § Se gravidade da não conformidade justificar a imediata extinção do contrato. Pode então, em qualquer destas circunstâncias, o consumidor pôr termo ao contrato, o que implicará naturalmente a devolução da coisa e a restituição do preço pago. O direito de pôr termo ao contrato não subsistirá, porém, se o fornecedor provar que a não conformidade é mínima [não podendo, pois, o consumidor aproveitar-se de tal para o efeito]. Este cacharolete de medidas dá bem a noção das preocupações da Lei Nova, a fim de pôr termo às especulações e a dúbias interpretações das instâncias e do Supremo em detrimento do consumidor. * Presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal


11 Vila Nova de Poiares defende mais apoios no projecto das cabras sapadoras www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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Câmara de Vila Nova de Poiares defendeu, hoje (10), uma maior atenção e recursos por parte do Governo ao projecto das cabras sapadoras, salientando que “é necessário criar verdadeiros incentivos” para o programa. João Miguel Henriques, presidente do Município, disse que “o Governo tem de olhar para este projecto com alguma atenção, porque são projectos importantes para fixar pessoas e para termos uma floresta mais sustentável e mais resiliente contra os fogos”. O autarca referiu, ainda, que é necessário “criar verdadeiros incentivos que possam ser potenciadores de mais investimentos”. A Câmara vai inaugurar amanhã (quinta-feira), com a presença do secretário de Estado das Florestas e Ordenamento do Território, João Paulo Catarino, o Capril da Serra, infra-estrutura instalada na Serra do Bidoeiro, no âmbito da criação de um rebanho de cabras sapadoras, promovida pela Junta de Freguesia de São Miguel de Poiares. João Miguel Henriques recordou que os 60 mil euros gastos naquela infra-estrutura foram apenas investimento da Câmara de Vila Nova de Poiares e que, pela forma como o projecto das cabras sapadoras está desenhado, a maior percentagem de contribuição acaba por sair das juntas e das câmaras. “É preciso o Governo apoiar de forma mais efectiva, até porque se aparecerem mais projectos irão contribuir para a protecção das florestas e para as dinâmicas económicas do concelho”, vincou, frisando que, para um jovem avançar nesta área “tem de fazer um grande investimento”. Nesse sentido, se não houver “um verdadeiro incentivo, acaba por não ser apelativo”. De acordo com João Miguel Henriques, o Capril da Serra e o rebanho de cabras sapadoras já estão há algum tempo a funcionar, contando com um total de cerca de 70 cabeças. “Gostaríamos que este projecto pudesse ser replicado e ganhasse escala”, defendeu, recordando que até na vertente gastronómica há falta de matéria-prima (cabras velhas) para fazer o prato mais conhecido do concelho, a chanfana. Para a sustentabilidade do projecto, está previsto rentabilizar todos os subprodutos, tais como a carne de cabrito, de cabra e o leite. A curto prazo, a autarquia gostaria de encontrar um

parceiro privado para avançar com uma queijaria no concelho para um aproveitamento local do leite não apenas daquele rebanho, mas também de outros pequenos produtos do concelho. O presidente da Junta de São Miguel de Poiares, João Feteira, explicou que o rebanho de cabras serranas chegou em Setembro de 2021, tendo havido um período de adaptação ao território. O rebanho está responsável por gerir 51 hectares da comunidade de baldios de São Miguel, que tem um total de cerca de 400 hectares de terreno, referiu. Para além da adaptação das próprias cabras, o presidente da junta apontou para outros constrangimentos, nomeadamente a contratação de um pastor para o projecto. “A pergunta que se faz é: Quem é que hoje em dia quer ser pastor? Este projecto só faz sentido se houver mão-de-obra qualificada. Do primeiro procedimento, uma pessoa não se adaptou, e tivemos que lançar novo concurso e felizmente agora temos duas pessoas afectas ao projecto”, realçou. O rebanho, que começou com 60 cabras, já conta com mais 15 resultado da primeira gestação, esperando aumentar o contingente em Setembro, disse João Feteira, que almeja atingir um efectivo de 200 cabras, no espaço de três anos, para garantir a auto-sustentabilidade do projecto.


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Bairrada mantém nível de produção na vindima e aumenta certificação de vinhos em 10%

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om a época das vindimas a chegar, é tempo de fazer balanços e perspectivar a campanha deste ano. A Comissão Vitivinícola da Bairrada prevê uma produção de cerca de 181 mil hectolitros e regista um aumento na certificação de vinhos de 10%, no primeiro semestre deste ano, face ao mesmo período em 2021. Apesar das ondas de calor que se fazem sentir no país, a região prevê manter a produção do ano anterior. Para Pedro Soares, presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada, as condições climáticas ‘felizmente não tiveram grande impacto na nossa região. A consequência da pouca chuva e muito calor poderá evidenciar-se através de uma vindima mais precoce que o habitual. Existe menor quantidade de água nos solos, no entanto, e atendendo à forte influência atlântica de que a Região beneficia, as manhãs mais frescas têm favorecido o desenvolvimento regular das uvas, pelo que podemos afirmar que a qualidade e quantidade dos vinhos da Bairrada se vai manter na vindima 2022/2023.’ A aposta na certificação tem sido uma tendência não só na região da Bairrada como em todas as outras. Face ao período homólogo do ano anterior, de Janeiro a Junho de 2022, a Comissão Vitivinícola da Bairrada verifica um aumento de 10% na certificação dos vinhos da região. Esta certificação valida e, garante ao consumidor, que os vinhos são feitos com uvas produzidas na região sob a denominação de origem DO Bairrada ou IG Beira Atlântico.

No que toca às perspectivas de vindima, para 2022, o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) espera que a produção em Portugal caia cerca de 9% em relação à colheita de 2021. No entanto, isso não acontecerá nesta região, com previsão para manutenção dos valores do ano anterior. Actualmente, a Região Demarcada da Bairrada, constituída por oito concelhos – Águeda, Anadia, Aveiro, Cantanhede, Coimbra, Mealhada, Oliveira do Bairro e Vagos – contabiliza cerca de 2.400 produtores de vinhos, que exploram quase mais de seis mil hectares de vinha. Na Comissão Vitivinícola da Bairrada há cerca de 110 produtores inscritos, dos quais 84 colocam no mercado vinho com o selo de Denominação de Origem (DO) Bairrada ou IG Beira Atlântico. A região produz mais de metade (53%) dos espumantes nacionais, sendo o mercado português o seu maior consumidor.


14 Feira de Artesanato Urbano volta a realizar-se na margem esquerda do Parque Verde QUARTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO 2022

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próxima edição da Feira de Artesanato Urbano vai voltar a realizar-se na margem esquerda do Parque Verde do Mondego, este sábado (13). Das 09h00 às 19h00, os visitantes podem encontrar produtos artesanais, criativos e originais

de carácter utilitária, lúdico ou decorativo. A Feira de Artesanato Urbano é uma iniciativa organizada pela Câmara Municipal de Coimbra, entre o passado mês de Março e Dezembro. Esta edição volta a realizar-se, a título excepcio-

nal, na margem esquerda do Parque Verde do Mondego, junto à ponte pedonal Pedro e Inês. Provenientes maioritariamente do concelho de Coimbra, estarão presentes expositores que, assíduos ou principiantes no evento, exibem produtos de utilização múltipla, alguns dos quais reutilizados, concebidos de forma artesanal. A edição seguinte, marcada para dia 10 de Setembro, acontecerá, entre as 09h00 e as 19h00, na Praça do Comércio. Já nos segundos sábados dos meses de Outubro, Novembro e Dezembro as Feiras de Artesanato Urbano vão realizar-se das 09h00 às 18h00. A transferência temporária do evento deve-se, desta vez, à realização da 35.ª edição da Feira das Cebolas, iniciativa co-organizada pela Câmara Municipal de Coimbra e pelo Grupo Folclórico “Os Camponeses de Vila Nova”, que vai decorrer de sábado (13) a 20 de Agosto, na Praça do Comércio, na Baixa da cidade.


15 Feira das Cebolas regressa à Praça do Comércio este sábado www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

QUARTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO 2022

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Praça do Comércio vai voltar a receber, este sábado (13), e até 20 de Agosto, a Feira das Cebolas, uma reposição da antiga Feira de S. Bartolomeu, que conta com séculos de existência. A iniciativa vai para a sua 35.ª edição, regressando após dois anos de interregno devido à pandemia, numa co-organização da Câmara Municipal de Coimbra e da associação Grupo Folclórico “Os Camponeses de Vila Nova”. O certame cruza a comercialização de cebolas, através da presença dos ceboleiros de Cernache, com gastronomia e programação cultural de raiz tradicional. A 35.ª Feira das Cebolas inicia-se sábado, pelas 22h00, com a presença de representantes de várias entidades oficiais convidadas pelo grupo anfitrião (Os Camponeses de Vila Nova), seguida da actuação do Grupo Folclórico e Santa Cruz de Vila Meã, do Grupo Folclórico de Cantas e Cramóis de Pias e do Rancho Folclórico Zebreiros. Até 20 de Agosto o evento, que muito tem contribuído para a preservação e divulgação dos ancestrais usos e costumes das gentes coimbrãs, vai animar a Praça do Comércio. Presentes vão estar muitos dos que fazem do cultivo da terra, na freguesia de Cernache, uma actividade diária. Aos ceboleiros que estarão, durante o dia, a vender as tranças de cebolas, associam-se outras acções paralelas, que visam a promoção

da gastronomia, dos jogos tradicionais e do Folclore e Etnografia da região do Mondego, assim como de outras regiões do país. Esta 35.ª edição do evento conta, ainda, com uma participação de grupos de música tradicional portuguesa e representantes da música de tradição coimbrã. Durante oito dias, os visitantes podem encontrar uma programação que integra sucessivos espectáculos, com início às 22h00. Ao todo serão quinze grupos folclóricos que vão subir a palco, representantes não apenas da região do Mondego como também das regiões de Entre Douro e Minho, Trás-Os-Montes e Alto Douro, Douro Litoral, Baixo Minho, Alto Minho, Bairrada, Douro Litoral, Ribatejo, Alta Estremadura e Beira Litoral. Nas noites de 14 a17, juntam-se aos grupos folclóricos três grupos de concertinas de Coimbra: Foles e Cantorias de Santa Clara, Sons de Casconha e Os Amigos da Paródia. A Estudantina Universitária de Coimbra e o Grupo de Fados e Guitarradas da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra assinalam a noite de espectáculos no dia 18, a partir das 22h30, depois da apresentação do Grupo das Lavradeiras da Trofa. A venda das tranças de cebolas cria um cenário secular, de características muito peculiares, que atrai não apenas a população local, mas, também, os turistas. A 35.ª Feira das Cebolas fomenta,

assim, a partilha de tradições entre turistas e conimbricenses. Na Praça do Comércio, envolta em animação cultural que diariamente é oferecida à cidade, estarão instaladas as tradicionais “tasquinhas”, nas quais se poderá saborear o caldo verde, a sardinha de pasta, o chouriço caseiro, a broa, os bolos e pataniscas de bacalhau, o arroz-doce, escarpeadas e arrufadas de Coimbra, os licores, jeropiga ou vinho de lavrador. Esta é uma acção que se pretende continuar a cativar e a envolver, de forma crescente, a participação pública na iniciativa, que recria uma memória ancestral e constitui uma das mais importantes atracções turísticas estivais da cidade de Coimbra.


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Infraestruturas de Portugal contrata arquitecto catalão para rever urbanização de Coimbra-B

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Infraestruturas de Portugal (IP) celebrou um contrato por ajuste directo com o ateliê catalão BAU, liderado por Joan Busquets, para rever o plano de urbanização da estação de Coimbra-B, elaborado há mais de dez anos. O ajuste directo foi celebrado a 29 de Julho entre a IP e a B.Landscap Arquitectura y Urbanismo SL (BAU), com sede em Barcelona, por um montante de 262 mil euros e um prazo de execução de 224 dias. A empresa é representada no contrato pelo seu fundador, o arquitecto e urbanista Joan Busquets, autor do “Plano de Urbanização da Entrada Poente e Nova Estação Central de Coimbra”, apresentado publicamente em 2010, quando a Câmara de Coimbra era liderada por Carlos Encarnação (PSD). O plano foi apresentado no âmbito do projecto de alta velocidade que era desenhado então, integrando o troço Soure-Mealhada, estando previsto a Estação Central integrar as linhas ferroviárias convencional e de alta velocidade, o Sistema de Mobilidade do Mondego e os transportes rodoviários. Doze anos depois, o plano de urbanização que agora será revisto estará também integrado no projecto que o actual Governo tem para a linha de alta velocidade, inscrito na primeira fase, correspondente ao troço Porto-Soure, com obras entre 2026 e 2028. Em Maio, o actual presidente da

Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, e a vereadora com os pelouros do urbanismo e mobilidade, Ana Bastos, participaram numa reunião de trabalho que juntou, na autarquia, o arquitecto Joan Busquets e a equipa da IP. Recentemente, aquando da passagem do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, por Coimbra, José Manuel Silva defendeu um “novo projecto para a estação de Coimbra-B, que vá muito além de um mero ‘lifting’ e que orgulhe, dignifique e requalifique a cidade”. Segundo o presidente, “precisamos de construir finalmente uma estação intermodal, que integre de forma articulada todos os modos de transporte e que potencie uma nova centralidade urbana, catapultando o desenvolvimento urbanístico, económico e social do espaço envolvente e de todo o município”. Depois do diálogo que desenvolve-

mos com a IP, e com as mudanças introduzidas, estamos crentes que assim vai ser, o que nos apraz registar”, disse José Manuel Silva. O arquitecto catalão previa uma nova centralidade para a zona norte da cidade de Coimbra, num estudo urbanístico que abrangia uma área de 107 hectares. Na apresentação do projecto, a 7 de Maio de 2010, estava prevista uma estação num edifício em ponte, sobre o canal ferroviário, localizado na proximidade da actual estação de Coimbra-B, estando também prevista uma zona verde que se articularia com as áreas naturais envolventes, para garantir uma continuidade do Vale de Coselhas até ao Choupal. “Provavelmente não há nenhuma outra estação na Europa que tenha esta singularidade”, salientou o arquitecto.


18 Pastores da Serra da Estrela contabilizam perdas na sequência dos incêndios QUARTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO 2022

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Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela (ANCOSE) vai enviar ao Governo um levantamento das freguesias afectadas pelos incêndios da região desde sábado (6), para os pastores afectados poderem ser ressarcidos. “Este levantamento foi pedido pela ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, para que o Governo possa ajudar os pastores que ficaram sem pastos”, disse o presidente da direcção da Associação, Manuel Marques. O dirigente da ANCOSE, com

sede em Oliveira do Hospital, adiantou que, ontem (9), foi contactado nesse sentido por Maria do Céu Antunes, tendo o mesmo pedido de informação sido reiterado hoje por um responsável do gabinete da ministra da Agricultura. “Vai sair em breve um despacho do Ministério da Agricultura relativo a essas ajudas excepcionais”, afirmou. Manuel Marques fez uso da ironia para dizer que o incêndio que deflagrou no sábado no concelho da Covilhã, alastrando depois para o de Manteigas, “está a ser mais

uma «ajuda» ao sector”, prejudicando a criação de ovelhas e a produção de queijo da Serra da Estrela, “como aconteceu em 2017”. De acordo com a informação disponibilizada hoje (10), pelas 13h40, no portal da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, o incêndio que teve início às 03h18 de sábado, na localidade de Garrocho, no concelho da Covilhã, estava a ser combatido por 1,156 operacionais, apoiados por 359 meios terrestres e nove meios aéreos.


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Universidade de Évora: Curso Preparatório para o Ingresso no Ensino Superior com candidaturas abertas

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receber candidaturas de 4 de Agosto a 16 de Setembro de 2022, este curso preparatório visa a consolidação de conteúdos programáticos pré-universitários, com vista à realização das provas específicas para o acesso ao ensino superior. Com a duração de um ano lectivo, este curso permite a aquisição de conhecimentos linguísticos e disciplinares necessários ao ingresso nos cursos de graduação de diferentes áreas, em qualquer Universidade Portuguesa. Este curso, pensado e construído para abranger um leque alargado de áreas, permite ao candidato escolher as Unidades Curriculares específicas a frequentar, com vista à realização dos exames de acesso do curso a que se pretende candidatar. É constituído por oito Unida-

des Curriculares (UC), quatro das quais com inscrição obrigatória, cujas metas a atingir coincidem com o Programa e Metas Curriculares definidos pelo IAVE, das quais se destacam duas UC de opção de acordo com a licenciatura em que pretendem ingressar. Para quem não esteja inscrito no curso, é permitida a inscrição em UC do curso, quer como UC isoladas (para alunos externos) quer como UC extracurricular (para alunos matriculados noutros cursos da UÉ). Podem candidatar-se ao curso preparatórios os Estudantes do 12.º ano que queiram ingressar no Ensino Superior no próximo ano lectivo, em particular em cursos onde pelo menos umas das disciplinas - Matemática, Física e Química, Biologia e Geologia, Economia,

Geometria Descritiva - seja exigida como prova específica ou pertença ao leque de disciplinas de formação básica; Estudantes que concluíram o 12.º ano , não ingressaram no Ensino Superior e têm vocação para as Ciências Exatas e/ou Ciências das Engenharias ou Ciências Sociais; Estudantes M23 que pretendam ingressar no Ensino Superior através do programa especial de acesso para maiores de 23 anos; estudantes do ensino profissional que pretendam ingressar no Ensino Superior; estudantes internacionais que pretendam candidatar-se ao concurso de estudantes internacionais e melhoraras suas competências na língua portuguesa bem como os estudantes que pretendam realizar alguma(s) UC do curso, de forma isolada.


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Adega de Cantanhede investe 2,5 milhões de euros na modernização da área produtiva

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Adega Cooperativa de Cantanhede está a investir 2,5 milhões de euros na modernização de toda a área produtiva. A obra está prevista ficar concluída até ao final deste mês ou início de Setembro. Segundo o director financeiro da Adega de Cantanhede, Carlos Reis, “este investimento visa essencialmente a melhoria das linhas de engarrafamento. É uma reformulação a todo o nível daquilo que é o circuito produtivo das linhas de engarrafamento e todo o processo ligado à produção”. Complementarmente, “toda a área de chão de fábrica foi restruturada para receber estes novos equipamentos”, disse a responsável pela exportação e pelo marketing, Maria Miguel Manão. Esta intervenção surge da necessidade de substituir os equipamentos antigos que estavam a uso e de “garantir a capacidade de resposta atempada às necessidades dos clientes”, consequente de um aumento de vendas de vinhos engarrafados, acrescentou a responsável. Carlos Reis frisa ainda que “o trabalho tinha de ser feito para dar resposta a todas as necessidades de mercado, satisfação

de encomendas e volume de negócios que tem vindo a crescer”. A Cooperativa também já tinha procedido a outro investimento, no valor de 1,5 milhão de euros, há cerca de cinco anos, para melhorar as condições de vinificação, ou seja, toda a fase primária do processo produtivo de vinho. O director financeiro da Adega deu ainda nota de que a organização concretizou, no iní-

cio do ano, a compra de uma área adjacente à adega que era do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV). Fundada a 1954, a Adega Cooperativa de Cantanhede, no distrito de Coimbra, conta com cerca de 500 associados activos e mais de 1,200 inscritos. Segundo a organização, a Adega está presente em mais de 20 mercados, nomeadamente Brasil, EUA, Inglaterra, França, Canadá e Japão.


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Festival do Bacalhau começa hoje e são esperados mais de 180 mil visitantes

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jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, já está há muito preparado para receber o Festival do Bacalhau. O evento, que tem início hoje (10) e se prolonga até 14 de Agosto, espera receber mais de 180 mil visitantes, estando ainda previsto o consumo de 10 toneladas em 22 mil refeições. Durante os próximos cinco dias, o bacalhau é o grande protagonista em Ílhavo, sendo “preparado de mil e uma maneiras, por 14 associações locais, herdeiros do conhecimento de uma longa história associada à pesca do bacalhau”, pode ler-se numa nota da Câmara Municipal de Ílhavo. A autarquia revela ainda que o evento gastronómico inclui degustações, provas, concursos e showcookings. Além disso, os visitantes também podem usufruir de artesanato e animação, de manhã à noite, com oficinas e actividades para as famílias. Há ainda espaço para as tradicionais “Corrida Mais Louca da Ria”, a 13

de Agosto, e “Volta ao Cais em Pasteleira”, a 14 de Agosto. As noitesdocertamevãoservividas com concertos no palco principal. Sons do Minho (esta noite), Bárbara Bandeira (11), UHF (12), Os Quatro e Meia (13) e Dulce Pontes (14) prometem alegrar todos os que se desloquem à Gafanha da Nazaré nos próximos dias. “O compromisso com a sustentabilidade ambiental marca também a organização do evento que apresenta copos e toalhetes reutilizáveis, contentores específicos para os biorresíduos e a utilização de detergentes ecológicos, obtidos através do óleo alimentar”, sublinha o município. Citado em nota de imprensa,

o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, João Campolargo, frisa que “o Festival do Bacalhau é um forte investimento na promoção da gastronomia, enquanto marca muito forte do território e da região, da economia local e da dinamização do tecido associativo”. Organizada pelo Município em conjunto com a Confraria Gastronómica do Bacalhau, a edição de 2022 do Festival do Bacalhau representa um investimento de cerca de 400 mil euros. O evento conta com um parque de estacionamento gratuito com capacidade para 600 lugares, localizado entre o Ecomare e o Jardim Oudinot.


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Ex-futebolista Fernando Chalana morre aos 63 anos

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antigo futebolista Fernando Chalana morreu, hoje (10), aos 63 anos, informou nas redes sociais o Benfica, clube no qual o avançado fez grande parte da carreira. “Fernando Chalana, o nosso Pequeno Genial, faleceu, aos 63 anos, na madrugada desta quarta-feira, 10 de Agosto”, lê-se numa mensagem dos ‘encarnados’ no Twitter. Com início da formação no Barreirense, Chalana, 27 vezes internacional por Portugal, chegou ao Benfica em 1974/75, ainda com idade de júnior e mudou-se em 1984/85 para o Bordéus, clube no qual esteve três anos antes de regressar às ‘águias’, terminando a carreira com uma época no Belenenses (1990/91) e outra no Estrela da Amadora (1991/92). A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decretou um minuto de silêncio em todos os jogos até segunda-feira em memória de Chalana. Também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recordou o antigo futebolista Chalana sublinhando o seu contributo para o “prestígio internacional do Futebol Português”. “O Presidente da República recorda Fernando Chalana, que tanto contribuiu para o prestígio internacional do Futebol Português, apresentado os seus sinceros pêsames à família e àquelas entidades desportivas, que serviu, com dedicação e entusiasmo, durante tantos anos”, lê-se numa mensagem publicada no sítio oficial na internet da Presidência da República.

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Município da Mealhada prestou homenagem ao ciclista Herculano Oliveira

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partida da 5.ª etapa da 83.ª Volta a Portugal na Mealhada aconteceu num ambiente de festa desportiva e com um sabor muito especial para o ciclista mealhadense Herculano Oliveira, de 76 anos, natural de Casal Comba, que foi publicamente homenageado no palco que lhe é mais caro: o da Volta a Portugal. Herculano Oliveira, conhecido como “Andorinha das Penhas”, alcunha que adquiriu pelas ocasiões em que batia Joaquim Agostinho a subir às Penhas da Saúde, na Serra da Estrela, ficou emocionado com a homenagem do Município. “Muito obrigada, não sei o que mais dizer”, desabafou o ciclista, no palco da Volta, no seu ambiente natural, partilhado pelos ciclistas que, por estes dias, percorrem o país na prova rainha do ciclismo. Herculano Oliveira fez uma carreira notável, alcançando, nas décadas de 60 e 70, um 4.º lugar na Volta a Portugal, um 22.º lugar na Volta a Espanha e um 45.º na Volta a França.

A par disso, ganhou muitas outras provas, tendo sido diversas vezes 2.º classificado no Campeonato Nacional de Rampa. Representou diversas equipas internacionais e, ainda hoje, cruza as estradas do concelho na sua bicicleta, chegando a percorrer 60 quilómetros por dia. “Esta é uma homenagem merecida e que abrange diversas dimensões: a do mérito desportivo, mas também a de reconhecimento por ter levado o nosso concelho, a Mata do Bussaco, a Mealhada, além-fronteiras”, sublinhou o

presidente da Câmara da Mealhada. António Jorge Franco destacou também a importância de incluir a Mealhada na Volta a Portugal após 44 anos de ausência. “É um evento que tem impactos positivos a diversos níveis, do social ao económico e ao turístico. Acreditamos que a inclusão da Mealhada na Volta traz frutos imediatos, mas também a longo prazo”, realçou o autarca. A 5.ª etapa da 83.ª Volta a Portugal saiu, ao final da manhã de hoje, da Mealhada rumo a Miranda do Corvo.


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Repavimentação condiciona trânsito em Santo António dos Olivais A

Câmara Municipal (CM) de Coimbra continua a intensificar a repavimentação da rede viária do concelho nesta fase do ano em que há menos trânsito automóvel devido ao período de férias, no âmbito da ampla empreitada em curso. Nos próximos dias, vão existir condicionamentos de trânsito nas ruas Bernardo de Albuquerque (amanhã, 11), André Gouveia (sexta-feira, 12 ) e Nicolau Chanterene (na próxima semana, 16 e 17 de Agosto), todas na freguesia de Santo António dos Olivais. A obra na rua Bernardo de Albuquerque prevê a execução de pavimentação parcial e reposição de sinalização horizontal, o que irá obrigar ao condicionamento do trânsito através de circulação alternada. Já no dia 12, vão decorrer trabalhos semelhantes na rua André Gouveia, implicando igualmente a circulação alternada do trânsito automóvel. Nos dias 16 e 17, a rua Nicolau Chanterene também terá condicionamentos na circulação rodoviária, onde se irá impor a circulação alternada, de forma a permitir trabalhos de pavimentação parcial e reposição da sinalização horizontal. Os trabalhos decorrem todos entre as 8h00 e as 18h00. Esta intervenção enquadra-se na ampla operação de requalificação da rede viária do concelho, que representa um investimento global superior a cinco milhões de euros. Recorde-se que esta empreitada abrange toda a área geográfica do município e a contratação foi realizada por lotes, que são: União de Freguesias (UF) de S. Martinho de Árvore e Lamarosa, Freguesia de S. Silvestre, Freguesia de São João do Campo e UF de Antuzede e Vil de Matos (lote 1); UF de Trouxemil e Torre de Vilela, UF de Souselas e Botão e Freguesia de Brasfemes (lote 2); UF de Eiras e S. Paulo de Frades e UF de Coimbra (lote 3); Freguesia de Santo António dos Olivais (lote 4); UF de Taveiro, Ameal e Arzila e UF de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades (lote 5); UF de Santa Clara e Castelo Viegas e UF de Assafarge e Antanhol (lote 6); Freguesia de Cernache e Freguesia de Almalaguês (lote 7); e Freguesia de Torres do Mondego e Freguesia de Ceira (lote 8). Os lotes foram definidos mediante critérios de proximidade geográfica, homogeneidade nas caraterísticas das plataformas viárias e semelhança entre as áreas de pavi-

mentos existentes no lote e também entre as necessidades já identificadas, que irá representar uma área de pavimentações betuminosas de cerca de 360 mil m2. Os lotes 1, 2 e 7 foram adjudicados à empresa Civibérica – Obras Civis, S.A, e os lotes 3, 4, 5, 6 e 8 à Prioridade – Construção de Vias de Comunicação, S.A.. Esta é uma operação que visa a conservação da rede viária de todo o concelho, com maior incidência na requalificação dos pavimentos rodoviários betuminosos, mas que inclui também a conservação e requalificação de diversos outros elementos que integram a plataforma viária, designadamente pavimentos em calçada, passeios, bermas, valetas, drenagens, taludes, mutos de suporte, guardas de segurança e sinalização horizontal. O objectivo é manter o estado de conservação e funcionamento dos elementos existentes, tendo sido ainda equacionada a execução de novas construções quando estas se enquadrem em medidas que se venham a revelar urgentes face à alteração de circunstâncias por ruína ou perda de condições de segurança ou, ainda, por delas resultarem melhorias notórias nas condições de conservação futura dos elementos envolvidos.


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