“Campeão das Províncias” - 16/8/2022

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DIRECTOR LINO www.campeaoprovincias.ptVINHAL | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com TERÇA-FEIRA, 16 DE AGOSTO 2022 | N.º 579 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL VESPERTINO DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS EDIÇÃO DIGITAL FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias PAGINAÇÃO Grupo Media Centro De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão ema Digital” CLIQUE E www.facebook.com/campeaodasprovinciaswww.campeaoprovincias.ptLEIA! 22 PÁGINAS BAIRRADA CRIA EMPREGO PARA AS VINDIMAS

TERÇA-FEIRA, 16 DE AGOSTO 20222 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

Bairrada tem programa para enoturistas vindimarem

Caves do Solar de São Domingos propõe roteiro vitivinícola na Bairrada De há uns anos a esta parte, o produtor Caves do Solar de São Domingos organiza programas alusivos aos trabalhos da vinha ao longo do ano, sendo os mais emblemáticos o da poda, no Inverno, e o de vindimas, nesta altura, dando assim a oportunidade a quem neles participa de contactarem de perto com a realidade da vinha e do vinho, admirando ainda mais este que é um sector de forte importância para o país, cultural e economicamente. O programa de vindimas começa às 09h30, com ponto de encontro marcado no Espaço Bairrada da Curia, junto à Estação de Comboios. Os participantes seguem, em carro próprio, para a Quinta de S. Lourenço, onde começa a actividade propriamente dita, seguindo para Óis do Bairro para descobrirem outra emblemática vinha deste produtor e, depois, para São Mateus, onde lhes é servido um espumante de honra e aperitivos diversos. Esta experiência continua já nas Caves do Solar de São Domingo, às 12h30, com visita às galerias e visualização do processo de estágio dos espumantes. O almoço é servido pelas 13h30 e o menu inclui o típico leitão assado à Bairrada, acompanhado de batata frita e pão da Mealhada, e termina com “Amor(es) da Curia”. A harmonização é feita com espumantes, vinhos da Bairrada e aguardente São Domingos. A iniciativa vai decorrer sempre que haja condições para a realização de vindimas, de segunda a sexta-feira, excepto feriados. A marcação é obrigatória e sujeita a disponibilidade. A participação tem o custo de 75 euros.

Está aberta a época das vindimas. A região da Bairrada não é excepção – até pela forte vertente de produção de espumantes, para os quais as uvas devem ser vindimadas com mais acidez e, por conseguinte, mais cedo –, e com elas chegam os programas temáticos. Entre os meses de Agosto e Outubro, há várias propostas distintas.Em estreia estão estes programas desenhados pela Rota da Bairrada e pelas Caves São João. Talhados nestas lides estão a Aliança Vinhos de Portugal e as Caves São Domingos. Com amigos ou família, esta é, sem dúvida, uma boa altura para ficar a conhecer, através de uma experiência imersiva, a região da Bairrada, as suas gentes, gastronomia e vinhos. Um dia “Na Rota das vindimas da Bairrada” O programa da Rota da Bairrada, intitulado “Na Rota das vindimas da Bairrada”, convida os enoturistas a participar no dia-a-dia das gentes da Bairrada nos meses de Setembro e Outubro. Sempre na companhia de um guia Bairrada, esta é uma experiência que dá a oportunidade de conhecer as castas mais autênticas – e autóctones – da região, sentir o solo nos pés e descobrir a arte de vindimar. Este programa, cujo produtor muda em função da oportunidade de se participar na vindima, tem início às 10h00, com recepção dos participantes no Espaço Bairrada da Curia – e sede da Associação Rota da Bairrada, junto à Estação de Comboios.Járeunidos, seguem para a vindima. Às 12h30 é tempo de fazer uma pausa, ali mesmo, na vinha, para um piquenique com leitão e doces regionais. As actividades são retomadas por volta das 14h30, com visita guiada a uma adega ou cave bairradina. O programa termina no ponto de partida, com uma harmonização bem típica: espumante e um “amor da Curia”. O programa funciona de segunda-feira a sábado, excepto feriados, das 10h00 às 16h30. A marcação é obrigatória e sujeita à disponibilidade. A participação tem o custo de 75 euros. Caves São João estreia programas na Quinta do Poço do Lobo Em tempo de vindimas, a empresa Caves São João propõe-lhe partir à descoberta da Quinta do Poço do Lobo, propriedade com 30 hectares de vinha e sete hectares de bosque e olival, inseridos numa paisagem única em Cantanhede. É neste local repleto de histórias que o produtor bairradino desenhou dois programas. Ambos têm as ruínas do antigo lagar como ponto de partida, onde os participantes recebem chapéu, balde, luvas e tesoura de vindima. Diferem na forma de terminar o programa, um, mais completo, com um “Picnic no Bosque” e o outro, mais ligeiro, com um “Brinde na Eira”. Os programas decorrem na última semana de Agosto e Setembro, sempre que haja condições para a realização de vindimas. De segunda a sexta-feira, excepto feriados. A marcação é obrigatória e sujeita a disponibilidade. A participação no “picnic no bosque” tem um custo de5o euros e no “Brinde na Eira” de 20 euros. Caves Aliança - Vindimas na Bairrada “A Tradição” O programa da Aliança Vinhos de Portugal tem início nas Caves com o mesmo nome, em Sangalhos. É dali que os participantes partem para a vinha, onde são formadas equipas e lhes é entregue o material necessário para o corte das uvas – uma tesoura e um balde. A manhã não termina sem um lanche, ao qual se segue uma visita, que vai da adega – onde acompanham o processo de recepção das uvas nos tegões e sua transformação em mosto – ao Aliança Underground Museum. A decorrer em Setembro e na primeira quinzena de Outubro, de segunda a sexta-feira, excepto feriados. A marcação é obrigatória e sujeita a disponibilidade. O valor por pessoa é de 60 euros.

A ideia do te m po vai dar o m ote ao próx i m o ciclo de progra m ação de O Teatrão de Coi m bra, que arranca e m Sete m bro e conta co m a particularidade de ter sido escolhida co m a ajuda do “Decidipúblico.

As inscrições para estas tur m as de teatro para crianças, jovens e adultos, que funciona m u m a vez por se m ana e m horário pós-laboral, decorrem até 23 de Sete m bro.

“’TIME’ é u m a peça de dança para adolescentes, criada para três actores, em torno do te m a ‘te m po’, co m o resposta ao desafio de criação de se trabalhar, a ideia de utopia e de m udança”, descreveu.

m os cha m ar o próx i m o ciclo de progra m ação de ‘tem po de…’: é te m po de quê, de parar ou agir, de reflectir ou discutir, porque passa tudo m uito a correr? A ideia do tem po é, na verdade, a provocadora das novas criações do Teatrão”, destacou a directora de O Teatrão, Isabel Craveiro. O próx i m o ciclo de progra m ação do Teatrão arranca em Sete m bro e prolonga-se até Agosto de 2023, propondo u m a série de ex periências e trabalhos co m outras linguagens e colectivos. “Quere m os que seja u m te m po m ais denso e profundo e não tanto a correr. Ta m bé m é te m po de pensar m os os 50 anos da revolução portuguesa e de pensar m os os 30 anos do Teatrão, que faz o seu aniversário e m 2024”, infor m ou. De acordo co m Isabel Craveiro, a progra m ação espelha ta m bé m a vontade do público, que foi “desafiado a pensar nas diferentes dim ensões do Teatrão”. “Quise m os incluir e saber o que os outros pensam e quere m , neste caso o público”, justificou. E m Sete m bro e Outubro será apresentada a nova criação do Teatrão, em co-produção co m o Teatro Municipal Joaqui m Benite - Co m panhia de Teatro de Al m ada, intitulada “Os cadáveres são bons para esconder m inas”. O espectáculo estará em Al m ada de 15 a 18 de Sete m bro e de 20 de Outubro a 13 Nove m bro, na sala grande da Oficina Municipal de Teatro, em Coi m bra. Trata-se de u m projecto perfor m ativo que “procura ex plorar a m e m ória da Guerra Colonial que Portugal travou nas suas antigas colónias ultra m arinas de Angola, Moça m bique e Guiné-Bissau contra os m ovi m entos independentistas”. “Ocorrido há 50 anos, este conflito m obilizou u m m ilhão de soldados e afectou toda a sociedade portuguesa, de for m as que durante anos e anos ficaram por contar e com preender. Tal co m o actualm ente o Ocidente te m vindo a discutir o legado esclavagista e colonial, im põe-se regressar a esta ferida da história recente portuguesa para com preender as suas i m plicações para toda u m a geração e de que m odo as suas repercussões chega m aos nossos dias”, referiu o Teatrão. Destaque ta m bé m para “Tim e”, u m a criação do Teatrão e da coreógrafa Aldara Bizarro, a que o público poderá assistir na sala grande da Oficina Municipal de Teatro, e m Coi m bra, de 23 de Março a 22 de Abril de 2023. Este espeCtáculo entrará em digressão a partir de Maio de 2023, passando por Leiria, Cacé m , Al m ada, Ouré m , Porto de Mós, Maia, Serpa, Alverca, Viseu e Loulé.

Trata-se de “u m concurso de dra m aturgia na lusofonia”, tendo este projecto várias fases de i m ple m entação e “algu m a dose de i m previsibilidade, já que a sua segunda parte depende da qualidade dos tex tos produzidos, m as é ta m bé m u m projecto de edição teatral”.

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Fantasia Futurista é o principal projecto que a co m panhia desenha para alinhar co m as co m e m orações dos 50 anos da revolução de Abril.

“Tempo de...” dá o mote ao próximo ciclo de programação do Teatrão de Coimbra

“Será ainda, se possível, o projecto de m ontage m e apresentação destes tex tos e m palco”, acrescentou o Teatrão. A programação do Teatrão para o próximo ano inclui diversas coproduções e produções de outras companhias, projectos pedagógicos, vários espectáculos de ‘Música na Tabacaria’, workhops, oficinas e residências artísticas, entre outros projectos. As classes do Teatrão, um projecto de for m ação que ex iste desde 2001, arranca m e m Outubro co m m ais três tur m as, que se juntam às nove que já ex istia m .

TERÇA-FEIRA, 16 DE AGOSTO 20224 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf nós podemos ajudá-lo! FALEPROMOVAaCONNOSCO.suaempresaAQUICONTACTE-NOS: 239 497 750 // 917 039 jornalcp.adelaidepinto@gmail.com033

Curso de Técnica de Radiodifusão O curso de técnica de radiodifusão é para quem se interessa pelo universo do som e da sua propagação. Seja em FM ou online, é o departamento Técnico que assegura a qualidade da emissão que chega aos ouvintes. A partir de um estúdio, de um estádio ou de um festival, são 24 horas por dia que garantem que estamos sempre no ar. Da teoria do som aos equipamentos modernos da rádio, este é curso que prepara para o Apesardesafio.docariz académico da Rádio Universidade de Coimbra, todos os cursos são abertos a qualquer pessoa que se queira inscrever, independentemente da faixa etária ou de frequentar o ensino superior. As inscrições podem ser feitas através de https://for m Acadédo Edifício-SedesecretariaMDui941ZqyRb3n8X7 ou nas.gle/daRUC, no2.ºandardaAssociação mica de Coimbra, todos os dias úteis, entre as 11h00 e as 18h00 (que também pode ser contactada através do número 239 851 080). As pessoas podem inscrever-se nos cursos de Infor mação e de Técnica de Radiofusão até 16 de Setembro e no curso de Locução e Realização até 14 de Outubro. A inscrição nos cursos RUC tem o custo de cinco euros e só ficará validada após o pagamento desse valor na secretaria da rádio.

Rádio Universidade de Coimbra promove vários cursos

ARádio Universidade de Coimbra (RUC) apresenta, amanhã (17), pelas 15h30, no hall junto à Sala de Estudo do Edifício-Sede da Associação Académica de Coimbra (AAC), a abertura das inscrições para os primeiros cursos de Informação, Locução e Realização e Técnica do ano lectivo 2022/2023. Com 36 anos de actividade (embora conte com uma história ainda mais longa), a RUC é a mais antiga rádio universitária em Portugal, assumindo-se como um agitador cultural da cidade de Coimbra e com carácter irreverente reconhecido em todo o país.“Dado o papel social da RUC e atendendo à dinâmica académica em que está integrada, a constante renovação é uma necessidade e, por isso, é com o mote ‘Mergulha no Éter’ que convidamos toda a comunidade a juntar-se a nós nos 107FM ou em ruc. pt”, refere. Curso de Informação O curso de informação é dirigido principalmente aos mais atentos à actualidade e a quem queira experienciar o mundo do jornalismo radiofónico. Com uma base teórico-prática inicial, baseada em vários módulos (voz, escrita adaptada ao contexto de rádio, entrevista e muito mais), ministrados por formadores com experiência na área, esta formação pretende preparar os futuros repórteres RUC a trabalhar em redação, na produção de conteúdo jornalístico diário, na condução de entrevistas e de programas informativos. Curso de Locução e Realização O curso de Locução e Realização tem como objectivo principal a formação integral de uma nova voz na Rádio Universidade de Coimbra, num regime de experimentação e liberdade criativa. Partindo de aulas teóricas (dicção e escrita radiofónica) a aulas práticas (digging e pistagem), a RUC oferece todas as ferramentas para que possas dar continuidade à mais antiga rádio escola.

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“Culturas no Mundo” no Museu do Vinho Bairrada

O evento “Culturas no Mundo” é u m a m ontra cultural dos países co m os quais o concelho de Anadia te m ge m inação. Brasil, Cabo Verde e São To m é e Príncipe, junta m ente co m o Município de Anadia, serão os m estres de ceri m ónia co m de m onstrações de m úsica e de gastrono m ia, nos próx im os dias 20 e 21 de Agosto, no Museu do Vinho Bairrada e m Anadia. O evento abre portas pelas 16h30. Pelas 17h00 te m lugar a recepção ao público, seguindo-se u m a perfor m ance m usical e m ostra gastronó m ica da Bairrada, e m particular, do Município de Anadia, anfitrião desta celebração de m ulticulturalidade.Pelas19h00, te m lugar a dem onstração culinária dedicada ao Brasil. As sonoridades deste país terão início pelas 20h00 e, e m si m ultâneo, o público presente poderá degustar os pratos confeccionados no showcooking e assistir ao concerto.Nodia seguinte, do m ingo, o Museu recebe as culturas Cabo-Verdiana e São-To m ense. Co m abertura de portas às 12h30, inicia-se o evento pelas 13h00, co m o showcooking de Cabo Verde. Entre as 13h45 e 14h45, decorrerá u m m o m ento m usical deste país. O evento reto m a, pelas 18h30, co m o showcooking proveniente de São To m é e Príncipe. Cerca de 45 m inutos depois, dar-se-á início ao últi m o m o m ento m usical a cargo dos m úsicos são-to m enses. O evento encerra as portas às 21h00.

Três interfaces da Universidade do Minho reconhecidas como Centro de Tecnologia e Inovação

OCentro para a Valorização de Resíduos (CVR), a Associação Fibrenamics e o Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP), interfaces da Universidade do Minho em Guimarães, estão entre as 26 entidades nacionais reconhecidas pelo Governo como Centro de Tecnologia e Inovação. A Universidade do Minho (UMinho) é ainda membro associado de outras cinco instituições eleitas: a Associação BLC3, o CEiiA - Oceano e Espaço, o CeNTI, o CITEVE e o INESC TEC. O despacho foi publicado em “Diário da República” pelo secretário de Estado da Economia, João Neves, e enquadra-se no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que atribui para o efeito 180 milhões de euros de financiamento nos próximos seis anos. A UMinho é a instituição com mais laços com centros tecnológicos e interfaces em Portugal, segundo um estudo recente da Agência Nacional de Inovação (ANI), e o resultado do novo despacho confirma o seu trabalho na ligação entre ciência e sociedade e na procura de soluções inovadoras para o mercado. Esta iniciativa culmina um processo iniciado pela própria ANI, que em 2019 tinha reconhecido 31 entidades como Centros de Interface do país e agora, com apoio de um júri de dez personalidades, distinguiu 26 de 37 entidades candidatas, pela sua capacidade técnica e de transmissão do conhecimento ao tecido empresarial. A ANI considera que vai ser possível consolidar e reconhecer o valor estratégico das organizações envolvidas e o Governo espera que o investimento global em I&D cresça mais de mil milhões de euros até ao final da década.OCVR é uma referência do sudoeste europeu na valorização de resíduos. Tem 86 entidades associadas de diversos ramos e supera os 70 projectos nacionais e internacionais, que vão desde recuperar ex cedentes agroindustriais até qualificar as PME da área. A Fibrenamics transfere inovação em fibras e com pósitos gerada na UMinho para áreas como arquitectura, construção, desporto, saúde, protecção, transportes e têxteis-lar. Com meia centena de patentes e 300 parceiros, foi finalista dos Prémios Regiostars 2020 e eleita exemplo de cooperação academia-indústria pela Comissão Europeia. Já o PIEP nasceu através da indústria e em estreita ligação com a UMinho e o IAPMEI. Apoia a formação e criação de ferramentas e tecnologias, como é o caso de uma cápsula espacial, uma mala inteligente e um centro de excelência eurorregional em materiais sustentáveis. Universidade do Minho

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Músicos celebram Bicentenário da Independência do Brasil na Baixa de Coimbra

Sandra Martins, Ruca Rebordão e Eli MacFerry co m pleta m o elenco de lu xo, enfor m ando u m colectivo que pri m a pelo talento e pelaParadiversidade.alé m deste concerto, de entrada livre (co m u m a duração aprox i m ada de 80 m inutos), o Convento de São Francisco apresenta, no dia 9 de Sete m bro, pelas 19h00, u m espectáculo co m a prestigiada Orquestra Filar m ônica de Minas Gerais (Brasil), ta m bé m no â m bito da celebração dos 200 anos da independência brasileira. Diversos outros even tos, dina m izados por instituições públicas e entidades associativas, irão m arcar esta efe m éride e m Coi m bra ao longo deste período, passando pelas áreas do teatro, m úsica e artes visuais.

O espectáculo insere-se nas com e m orações oficiais do Bicentenário da Independência do Brasil e reúne, assi m , m úsicos portugueses e brasileiros de referência e m Portugal, que se junta m e m Coi m bra para revisitar tem as incontornáveis do cancioneiro brasileiro, nu m diálogo artístico e cultural que se espera cú m plice, inspirador e m arcante. A proposta pretende ainda continuar a contribuir para u m a crescente dina m ização cultural, co m u m cariz diferenciador, da Bai x a de Coi m bra – objectivo estratégico do actual E xecutivo da autarquia –, apoiando e pro m ovendo, nu m a lógica de regularidade e continuidade, o com ércio local através da captação de públicos e do au m ento dos flu xos e espaços de circulação ao longo do ano. A cantora Maria João é u m a das m ais singulares e criativas vozes portuguesas (do jazz à bossa nova, do blues à world m usic, da i m provisação ao canto étnico), dotada de u m a versatilidade que atravessa inú m eras geografias, estilos e i m aginários. Ao seu lado vão estar no m es ci m eiros co m o Fred Martins, Luanda Cozetti e Norton Daiello (estes dois últim os integra m o projecto ‘Couple Coffee’), que vive m e m Portugal e tê m sido incontornáveis e m baix adores da m úsica brasileira e da lusofonia.

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N o â m bito das co m e m orações do Bicentenário da Independência do Brasil, a Câ m ara Municipal de Coi m bra (CMC) pro m ove, no dia 6 de Sete m bro, pelas 22h00, na Praça 8 de Maio, u m concerto co m a prestigiada cantora Maria João e u m grupo de reno m ados m úsicos brasileiros radicados e m Portugal.Oespectáculo inédito m arca o arranque de u m novo ciclo regular de progra m ação cultural, intitulado “Saudades do Brasil e m Coi m bra”, que pretende celebrar, agregar, aprofundar e reinventar as ligações e cu m plicidades criativas e artísticas entre Coi m bra e o Brasil.Asportuguesas Maria João (voz) e Sandra Martins (violoncelo/clarinete), o angolano Ruca Rebordão (bateria/percussão) e os brasileiros Fred Martins (voz e violão), Luanda Cozetti (voz), Norton Daiello (bai xo) e Eli MacFerry (voz e guitarra) – este últim o natural de São Paulo e sediado e m Coi m bra há quatro anos e m eio –actua m na Bai x a de Coi m bra a 6 de Sete m bro (terça-feira), a partir de u m repto lançado a este universo de reconhecidos m úsicos pela Divisão de Cultura e Pro m oção Turística (DCPT) da CMC.

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“Enquanto tiver essa vida facilitada, todos os outros meios, sejam suaves ou transportes públicos, serão sempre a terceira ou quarta opção das pessoas”, argumentou. Para o urbanista, é necessário “haver vontade política”, apontando para dois espaços centrais – a Alta universitária e os Hospitais – que deveriam estar limitados na circulação do autom “Sabe-seóvel. quase à unidade quantas pessoas afluem àqueles centros. São zonas fáceis de programar transportes públicos e retirar o automóvel dali, mas a discussão continua a centrar-se em silos e estacionamentos”, criticou Carlos Pinheiro.

Projecto imagina uma Coimbra com menos carros e mais espaços para peões

Oprojecto “Coimbra Futuro Possível” nasceu da vontade de Carlos Pinheiro, urbanista de formação, projectar e mostrar como seria uma cidade com menos automóveis e mais espaço para a mobilidade suave e transportesOpúblicos.projecto, materializado numa página da rede social Instagram intitulada “Coimbra Futuro Possível”, já conta com cerca de dois anos de actividade e vai mostrando, através de imagens que Carlos Pinheiro cria, outras possibilidades em vários pontos da cidade, desde ruas desconhecidas, a vias principais, como a Rua do Brasil ou a Estrada da Beira As imagens criadas por Carlos Pinheiro, formado em arquitetura e urbanismo, mostram como poderia ser uma cidade menos centrada no automóvel e focada em meios suaves e transportes públicos, eliminando zonas de estacionamento, acrescentando ciclovias, alargando passeios e reduzindo as velocidades para os carros, explicou o urbanista de 42 anos. “Por vezes, é difícil explicar urbanismo e mostrar exemplos de outras cidades não resulta porque não é o nosso contex to, então é preciso transpor as imagens”, para poder explicar outras soluções de urbanismo e mobilidade, frisou. Apesar de não estar ligado hoje profissionalmente ao urbanismo, Carlos Pinheiro continua a “ler e a estudar” aquela área e foi perante um “mau exemplo” na cidade, na ciclovia criada junto ao Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, que decidiu fazer uma montagem para “explicar às pessoas como deveria ter sido feito”. De algo mais recreativo, avançou para uma página na rede social já com vários exem plos criados ao longo dos últimos dois anos. “Quero mostrar possibilidades, mostrar algo que não é utópico, mas real e concretizável. É preciso mudar a maneira como se constroem as cidades e Coimbra é um péssimo exemplo em quase tudo. Por isso, quero mostrar que é possível uma cidade melhor”, através, por vezes, “de soluções simples”, notou. Em quase todos os exemplos que apresenta, o projecto procura retirar espaço ao automóvel, “que tem uma vida muito facilitada” na cidade, notou.

D epois de u m interregno de dois anos, os encontros da Malta do Viso, na Figueira da Foz, estão de vo lta, se m pre a 15 de Agosto, desde 1973.Esta se m pre foi a data do convívio anual, que faze m deste dia o ponto de encontro para todos aqueles que reside m no local, m as ta m bé m os outros que labuta m fora da Figueira da Foz, voltare m ao seu torrão natal confraternizar, rever a m igos e m atar saudados das velhas a m izades feitas e m volta da Escola do Viso e do Coliseu Figueirense, locais que acolhe m a realização do convívio. O 48/9.º encontro “foi o m aior de se m pre, aquele que juntou m ais gente, ultrapassou as 100 inscrições para o al m oço”, disse Carlos Batista, presidente da Associação Malta do Viso. Há outra ex plicação para este êx ito de 2022, a integração das m ulheres a partir de 2017, “se m dúvida que foi uma das mais valias para a associação” garantiu, explicando ainda que este encontro “é transversal a todos ” e a presença das mulheres “dá outra dinâmica à nossa associação”, para além de ser um convívio salutar entre avós, pais, filhos, netos e até bisnetos, havendo jogos tradicionais (jogo do bilhete, das latas, da fisga, futebol, jogo da malha, jogo do burro, gincanas de trotinete e de carreta de rolamentos, matraquilhos, etc.) que se revivem entre todos osEstepresentes.anoaresponsabilidade do almoço foi da comissão do encontro liderada pelo Chef Nuno Batista e a sua equipa, que ficou marcado pela diferenciação e qualidade, para além daquela toque mais profissional em que os olhos também comem.

Figueira da Foz: Este ano foi o maior encontro de sempre da Malta do Viso

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TERÇA-FEIRA, 16 DE AGOSTO 202212 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf Ao anunciar a sua empresa nesta Rádio os produtos que fabrica e / ou os serviços que presta, bastam 20 segundos para que milhares e milhares de pessoas conheçam o seu trabalho e o contributo que dá à Região e ao nosso País! ACOMPANHE O PULSAR DA REGIÃO NO RÁDIO DO SEU CARRO SINTONIZADO EM 99.3 FM OU WWW.RADIOSOBERANIA.PT OU NA APLICAÇÃO PARA TELEMÓVEL (DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD EM ) 234 602 133 radiosoberaniafm993@gmail.com

UC aponta desigualdades no acesso ao sistema de bicicletas partilhadas de Lisboa

A s zonas m ais vulneráveis de Lisboa tê m m enos acesso a ciclovias e siste m as de bicicletas partilhadas do que as áreas m ais ‘ricas’ da cidade. A conclusão é de u m estudo da Universidade de Coi m bra (UC), sobre a e x istência de desigualdades sociais no acesso a estas infra-estruturas.  O trabalho, realizado por Miguel Padeiro, investigador do Centro de Estudos de Geografia e Ordena m ento do Território e professor da Faculdade de Letras da UC, e publicado recentem ente na revista internacional Cities and Health, confir m ou a e x istência de diferenças significativas entre as áreas m ais ricas e m ais pobres de Lisboa, e m ter m os de presença e acesso a ciclovias e docas Gira (o serviço de bicicletas partilhadas GiraçãoCruzandoda capital portuguesa).dadosrelativosàdistribui-geográficadascicloviasedocasco m u m  indicador de vulnerabilidade social calculado para cada secção estatística (pequenas áreas de território, correspondentes a vários quarteirões) da capital, o investigador concluiu que “as áreas geográficas onde o índice de vulnerabilidade social é m ais alto (tendencial m ente as m ais pobres) tê m pior acesso do que as áreas co m bai x o índice de vulnerabilidade social”. “Os resultados deste estudo m ostra m que o desenvolvi m ento do sistem a de bicicletas partilhadas e da rede de ciclovias ocorreu até agora de for m a desigual. E m bora as disparidades no acesso e na qualidade do serviço possa m e x plicar-se e m parte pelas condições físicas do território (que ta m bé m estão correlacionadas co m a distribuição dos grupos sociais), é preocupante que o desenvolvi m ento e a a m pliação destas redes tenha m feito pouco para di m inuir as desigualdades pré-e x istentes e que, e m vez disso, possa m reforçar esses proble m as”, nota Miguel Padeiro. Estas conclusões, e m linha co m ilações de outros estudos do género, realizados nos EUA, Chile e Colô m bia, lança m m ais u m alerta para as autoridades públicas e organizações ligadas ao planea m ento e urbanis m o, atendendo aos ganhos de saúde pública e da sustentabilidade a m biental que o acesso a u m a rede de ciclovias e a u m siste m a de bicicletas partilhadas pode significar.

13TERÇA-FEIRA, 16 DE AGOSTO 2022 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

Recorde-se que m uitos estudos de referência associa m o uso diário de bicicletas ao au m ento da atividade física e à redução da obesidade, das doenças cardiovasculares, do stress psicológico, entre outros – para alé m de contribuir ta m bé m para di m inuição da poluição do ar, das e m issões de gases de efeito estufa e da dependência energética. “Este estudo apresenta argu m entos a favor da e x pansão das infra-estruturas cicláveis e m Lisboa, m as as suas conclusões não se circunscreve m à capital. É i m portante que este e outros m unicípios to m e m m edidas no sentido de e x pandir as redes de ciclovias e de bicicletas partilhadas, e que essa e x pansão se faça de u m m odo m ais justo, co m m aior cobertura territorial e co m u m a perspetiva m ais social”, conclui Miguel Padeiro.

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Investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e do GreenUPorto - Centro de investigação em Produção Agroalimentar Sustentável estão a estudar soluções para valorizar o sargaço que se vai acumulando nas praias portuguesas, especialmente no verão, transformando-o num recurso útil para a agricultura sustentável.

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“A produção de sargaço tem vindo a aumentar com as alterações climáticas, devido ao aumento da temperatura da água do mar e a um aumento de nutrientes que chegam às águas - nomeadamente azoto em excesso que acaba por potenciar o crescimento destas algas.” Maria Martins é investigadora na FCUP e está a dedicar a sua tese de doutoramento em Biologia a esta temática. “É um fenómeno muito preocupante”, alerta. Em causa está a acumulação desta mistura de macroalgas e de ervas marinhas na costa que é responsável pela libertação de gases para a atmosfera e pela proliferação de bactérias e compromete a sustentabilidade do ecossistema marinho. Numa altura em que, com o excesso de uso de fertilizantes sintéticos, se procura explorar práticas mais sustentáveis, na FCUP, há uma equipa que se encontra a estudar as vantagens e desvantagens do uso do sargaço. “O sargaço já é usado há muitas décadas para favorecer o crescimento das plantas nos campos agrícolas, substituindo adubos e fertilizantes, mas de forma empírica e sem base científica”, nota, por sua vez, Fernanda Fidalgo, docente da FCUP que está a orientar o trabalho de Maria Martins. Muito comum nas praias portuguesas como na zona de Viana do Castelo (por exemplo na Apúlia), mas também na costa algarvia, este resíduo orgânico vai sendo removido, tendo muitas vezes como destino o aterro sanitário. A ideia dos investigadores é dar-lhe uma nova vida, utilizando-o como biofertilizante, mas também como bioestimulante para mitigar as consequências nocivas da contaminação de solos com metais. Efeito protetor do sargaço nas plantas “A novidade deste trabalho foi perceber que o sargaço tem efetivamente potencial para proteger a planta da contaminação dos solos por cobre”, explica Maria Martins. Os investigadores fizeram os primeiros estudos na planta da cevada e os resultados são encorajadores: “Verificámos que a aplicação de sargaço no solo permite reduzir a bioacumulação de cobre pela planta e estimula uma série de processos fisiológicos que lhe permitem um maior crescimento”. Osinvestigadores descobriram ainda que o sargaço é rico em elementos como o potássio e cálcio, importantes macronutrientes vegetais, bem como em açúcares solúveis e fenóis, poderosos antioxidantes. Para além disso, concluíram também que os níveis de sódio presentes não ultrapassam os valores legalmente permitidos para o uso no solo. Próximos passos do estudo: ajudar no combate aos efeitos da seca Numa altura em que tanto se fala dos efeitos da seca em Portugal, é precisamente sobre esta consequência das alterações climáticas que vão recair os próximos passos deste estudo. O objectivo é perceber de que forma é que a falta de água pode, ou não, influenciar a toxicidade do cobre nos solos agrícolas e perceber se, mais uma vez, o sargaço consegue melhorar o desempenho fisiológico das plantas. “O facto de a cevada ser uma cultura de céu aberto, e não crescer em estufa, torna-a particularmente suscetível à seca”, concretiza a estudante de doutoramento da FCUP. Mas os investigadores não se ficam por aqui e querem mais longe e ava liar qual o impacto da sua incorporação no solo. Para isso, o enfoque vai recair sobre o estudo de indicadores microbianos e testes ecotoxicológicos, através da utilização de invertebrados terrestres. Esta componente do trabalho de Maria Martins está a ser orientada pela docente da FCUP, Ruth Pereira. Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

Valorizar o sargaço como recurso útil na agricultura

IPC disponibiliza 175 vagas para Concurso Especial para Diplomados de ProfissionalizantesVias

Este é um concurso destinado aos estudantes que tenham concluído o nível secundário de educação através das vias profissionalizantes e de cursos artísticos especializados, e que foi criado de forma a eliminar a desigualdade que existe entre os estudantes que realizam o ensino secundário nas vias científico-humanísticas e nas vias profissionalizantes. Este concurso destina-se a titulares de cursos profissionais, de cursos de aprendizagem, de cursos de educação e formação para jovens, de cursos de âmbito sectorial da rede de escolas do Turismo de Portugal, de cursos artísticos especializados de dupla certificação, de cursos artísticos especializados de nível secundário da área da música, entre outros.

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OInstituto Politécnico de Coimbra (IPC) disponibiliza 175 vagas para o Concurso Especial para Diplomados de vias Profissionalizantes para o ano lectivo 2022/2023, em 33 licenciaturas. O prazo de candidaturas para a primeira fase decorre de 17 a 26 de Agosto, em formato online, periorDirecção-Geralno website dadoEnsinoSu-(DGES).

O município detectou as valências e os problemas do concelho ao nível social, através de um diagnóstico, que permitiu a elaboração de um Plano de Acção, que visa dar resposta às necessidades“Detectámosreveladas.necessidades para cerca de 60 famílias, ou seja, 60 famílias que nós consideramos que estão a viver indignamente”, disse António Oliveira.Oautarca deu nota de que há habitações que “não estão devidamente enquadradas”, ou seja, o agregado familiar é maior para o que a infra-estrutura deveria abrigar, com, por exemplo, dois ou três filhos a dormir num quarto. “O objectivo aqui, até ao final de 2025, é melhorarmos as condições de habitabilidade em pelo menos 50% das famílias. Já vimos que, destes 60 agregados familiares, apenas 30 [agregados] têm a propriedade do imóvel, ou seja, estavam passíveis de serem candidatados [ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU)]”,Antónioadiantou.Oliveira explicou que algumas candidaturas ao IHRU já foram aprovadas e que outras ainda estão pendentes devido a muitos dos agregados familiares não serem proprietários da habitação. O vice-presidente da Câmara Municipal de Tábua referiu que no Plano de Acção constam eixos ao nível da demografia; da família, da infância e juventude; a terceira idade e ainda da educação, emprego, formação e qualificação.Noque respeita à demografia, a intenção é promover o envelhecimento activo, através de um acompanhamento ao idoso, já que muitos estão sozinhos em casa e não comunicam uns com os outros. A autarquia pretende aumentar o número de vagas para o dobro na Academia Sénior, fomentar actividades físicas, desportivas e pedestres para idosos, bem como criar um novo sistema digital de acompanhamento dos idosos, entre outras medidas.

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ACâmara Municipal de Tábua, no distrito de Coimbra, pretende melhorar as condições de habitabilidade de pelo menos 30 agregados, até 2025, revelou o vice-presidente da Câmara, António Oliveira.

Ao nível da terceira idade, os idosos estão “ávidos de encontros” e, por isso, o município propõe alguns convívios, designadamente a realização do “Tábua + Social”, que é um evento com idosos de todas as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) para a realização de actividades durante uma semana. No mês de Julho foi apresentado e aprovado o Plano de Acção do Concelho de Tábua e a Carta Social do concelho, pelo Conselho Local de Acção Social. O Plano de Acção é um documento de planeamento anual que operacionaliza o Plano de Desenvolvimento Social, em consonância com o diagnóstico social e o Plano de Desenvolvimento Social 2022-2025 do concelho de “AlgunsTábua.dos objectivos não são possíveis de realizar no ano em curso. Então, temos como horizonte o ano de 2025, sendo que muitas delas [das medidas], mais de 50%, são realizadas este ano”, concluiu.

Já na área da família, da infância e juventude a ideia é desenvolver, nomeadamente, mais acções de formação ao nível da intervenção familiar e parental, assim como a abertura de salas municipais de ATL na freguesia de Midões, Mouronho e Tábua.

Tábua quer melhorar condições de habitabilidade a 30 agregados até 2025

TERÇA-FEIRA, 16 DE AGOSTO 202218 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf Rua Adriano Lucas, 216 - Fração D, Eiras | 3020-430 Coimbra Tel.: 239 497 750 | radioregionaldocentro@gmail.com OUÇA www.radioregionalcentro.ptA

E conclui: “Um inquérito com estes resultados torna impossível que os órgãos de gestão das magistraturas não actuem. Porque, senão, as pessoas podem pensar que o problema já não está na corrupção, mas nas pessoas que têm a obrigação de tratar disso e não querem fazer. Não só espero, como acho exigível que actuem e todos os cidadãos compreendem que é preciso tomar mais medidas”.

Opresidente da Associação Sindical de Juízes Portugueses (ASJP) considera “preocupantes” os dados de um estudo sobre a independência dos magistrados e exige uma resposta do Conselho Superior da Magistratura (CSM) à percepção de corrupção na Justiça. “Não podemos ter um conjunto significativo de juízes a considerar que existem problemas de corrupção judicial sem fazermos aquilo que é suposto: tomarmos medidas - seja no plano preventivo, seja no plano repressivo - para contrariar esta percepção, se ela tiver contacto com a realidade. Nesta parte, é importante que haja uma intervenção imediata dos Conselhos Superiores”, disse Manuel Soares à SegundoLusa.o

“Mais uma vez, aquilo que não deve ser feito é aquilo que está a ser feito: os Conselhos serem omissos, lentos, conservadores e não cumprirem as suas obrigações. Queremos que os Conselhos mostrem à sociedade que o assunto lhes diz respeito, que estão preocupados e que tomam medidas. Não quero amanhã mais um ‘caso Rangel’, porque depois já não podemos dizer que fomos apanhados desprevenidos. Se isso acontecer, a culpa é nossa”, explica.

“Estamos preocupados não apenas com o resultado deste estudo, mas também com aquilo que parece ser um silêncio ou alguma inacção dos Conselhos. O passo seguinte tem de ser esse: perceber exactamente o que os Conselhos pretendem fazer para verificar se existe um problema, qual a sua dimensão e como deve ser tratado”,Sublinhandoobservou.que

este alerta é, simultaneamente, “interno e externo”, Manuel Soares lembrou que, na sequência da Operação Lex . que levou à expulsão do juiz Rui Rangel e da aposentação compulsiva de Fátima Galante -, a ASJP chegou a apresentar ao CSM um conjunto de medidas de reforço dos mecanismos de prevenção e detecção de casos de corrupção judicial, mas que o órgão de gestão e disciplina dos juízes não revelou abertura.“Nãopodemos olhar para um inquérito destes de braços cruzados e assobiar para o lado”, disse, acrescentando que “o que [o CSM] não deve fazer é fechar as portas a essa discussão e achar que os problemas não têm importância, que têm importância mas se resolvem sozinhos ou que as pessoas se esquecem dos problemas e eles desaparecem. Essa não é a resposta adequada”. O presidente da ASJP lamenta que o regulamento das obrigações declarativas dos juízes ainda não tenha culminado na entrega dessas declarações, assumindo “embaraço, estranheza e discordância” por o CSM não ter concluído esse processo quase dois anos após a respectiva lei e por o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais (CSTAF) não ter sequer feito esse regulamento.

inquérito da Rede Europeia de Conselhos de Justiça, que contou com as respostas de 15.821 juízes de 27 países, 26% dos 494 magistrados judiciais portugueses inquiridos disseram acreditar que durante os últimos três anos houve juízes a aceitar, a título individual, subornos ou a envolverem-se em outras formas de corrupção. Neste aspecto, Portugal ficou apenas atrás de Itália (36%) e Croácia (30%), igualando a percentagem da Lituânia (26%).

Associação de Juízes exige medidas sobre percepção de corrupção na Justiça

19TERÇA-FEIRA, 16 DE AGOSTO 2022 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

TERÇA-FEIRA, 16 DE AGOSTO 202220 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf Rua Adriano Lucas, 216 - Fracção D, Eiras | 3020-430 Coimbra | Tel. 239 497 750 Mail mediacentro.grupo@gmail.com | radioregionaldocentro@gmail.com www.radiofadodecoimbra.pt | FADOdeCOIMBRA RÁDIO

A 19.ª edição do Circuito Náutico Turístico PORTUGAL ROWING TOUR terminou no sábado, 14, com um almoço de despedida no Montebelo Aguieira Hotel, o qual contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Tábua, Ricardo Cruz, e do vereador do pelouro do Desporto, David Pinto, aos quais o Ginásio quis agradecer o apoio prestado ao evento.

21TERÇA-FEIRA, 16 DE AGOSTO 2022 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

TOUR DE 2023 SERÁ NO RIO ZÊZERE Conforme foi anunciado pela responsável da edição deste ano, Sara Ferreira, o PORTUGAL ROWING TOUR de 2023 terá lugar no rio Zêzere, entre 10 e 13 do mês de Agosto. PISCINA DO GINÁSIO REABRIU HOJE Precedendo a celebração dos 50 anos da Piscina do Ginásio (3.09.2022) este equipamento foi objecto de várias beneficiações, entre as quais os arranjos exteriores que a foto mostra e só agora se tornaram possíveis face às disponibilidades financeiras do Clube.A Piscina reabriu hoje (dia 16) para nado livre, aulas privadas e aceitação de inscrições para os cursos de aprendizagem e aperfeiçoamento, os quais terão início no dia 5 de Setembro.

Este almoço reuniu cerca de 60 pessoas, incluindo os 47 participantes no Tour - 30 dos quais estrangeiros de seis nacionalidades - e vários convidados.

Portugal Rowing Tour volta no próximo ano Ginásio Figueirense

Shop In Market abriu portas e as lojas de rua chegaram ao Forum Coimbra

TERÇA-FEIRA, 16 DE AGOSTO 202222 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

O espaço foi inaugurado contando também com a presença da Direcção do Forum Coimbra e abertura do mercado foi ainda assinalada com a actuação do grupo Ecos do Passado. Serenata Coimbrã é um projecto musical e cénico, de apresentação de tradições associadas ao universo musical de Coimbra, vocacionado para apresentar à comunidade nacional e internacional a música de raiz coimbrã. O convite é para que os visitantes possam deixar-se encantar com o melhor que o comércio histórico tem para oferecer, até dia 31, de domingo a quinta-feira, das 10h00 às 23h00, e sexta-feira, sábado e vésperas de feriado, das 10h00 às 24h00.

A té 31 de Agosto, algumas das mais características marcas do centro histórico da cidade vão marcar presença no Forum Coimbra, centro gerido pela Multi Portugal.OShop In Market já abriu portas no Piso 1 do centro comercial, pronto a dar visibilidade ao melhor que o comércio tradicional tem para oferecer: A de Amor, Trouxa Moucha, Coola Boola e Associação Herança do Passado são os quatro espaços que compõem esta que é a 1.ª edição do mercado, numa parceria que junta a Câmara Municipal de Coimbra e o Forum Coimbra. A inauguração oficial aconteceu segunda-feira, num momento que contou com a presença dos vereadores Ana Cortez Vaz e Carlos Matias Lopes, da presidente da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, Assunção Ataíde, do presidente da Junta de Freguesia de Almalaguês, António Coelho, do vice-presidente da União de Freguesias de Coimbra, Carlos Pinto, e ainda da embaixadora do Forum Coimbra, Iva Lamarão.

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