“Campeão das Províncias” - 3/10/2022

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DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com SEGUNDA-FEIRA, 3 DE OUTUBRO 2022 | N.º 613 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL VESPERTINO DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS EDIÇÃO DIGITAL FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias PAGINAÇÃO Grupo Media Centro De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.campeaoprovincias.pt www.facebook.com/campeaodasprovincias 24 PÁGINAS CÂMARA DE COIMBRA QUER AUMENTO DE RECOLHA DE MONOS E SERVIÇO MUNICIPAL GRATUITO

Câmara de Coimbra lança campanha “Não abandones os resíduos volumosos na rua”

ACâmara Municipal (CM) de Coimbra quer melhorar a recolha de monos e aumentar a utilização por parte da população do serviço municipal gratuito e, para tal, iniciou esta segunda-feira (3) uma campanha de sensibilização com o mote “Não abandones os resíduos volumosos na rua”. A campanha foi apresentada esta segunda-feira, em conferência de imprensa, no Algar, local de funcionamento da Divisão de Saúde e Ambiente (DSA) da CM de Coimbra, com a presença do vereador do Ambiente, Carlos Matias Lopes, do adjunto da vereação, António Martins, e de Inês Carvalho, da DSA da CM de Coimbra.

Com um cenário de monos recentemente recolhidos pela DSA da CM de Coimbra de fundo, o vereador do Ambiente, Carlos Matias Lopes, começou a conferência de imprensa a salientar que é fundamental o papel sensibilizador da autarquia para a temática ambiental e, neste caso específico, para a recolha de resíduos de grande dimensão, vulgarmente designados como monos.

Com o mote “Não abandone os resíduos volumosos na rua”, a CM de Coimbra, através da actual Divisão de Saúde e Ambiente, disponibiliza à população um serviço gratuito de recolha de monos, com necessidade de agendamento prévio. O contacto preferencial para agendar a recolha deve ser feito através do número 239 802 070, a funcionar de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Para além deste horário fica também disponível o contacto através do e-mail ambiente@ cm-coimbra.pt.

Importa sublinhar que a recolha gratuita se aplica a pequenas quantidades, pois os grandes volumes poderão ser sujeitos ao regulamento de preços e taxas municipais, pelo que é fundamental o contacto prévio para avaliar as condições de recolha.

Os monos são recolhidos de acordo com a sua tipologia e devem ser colo-

cados em local a combinar no dia do levantamento. À terça-feira são carregados resíduos verdes e lenhosos, madeiras (móveis, tábuas, entre outros); à quarta-feira recolhem-se colchões, carpetes, sofás, louças sanitárias, objectos em plástico rígido, entre outros; e à quinta-feira são recolhidos electrodomésticos, equipamento informático, lâmpadas, objectos metálicos, entre outros. Para potenciar esta recolha, a CM de Coimbra inicia assim uma forte campanha de sensibilização multicanal, com a utilização de meios internos e canais externos, que se vai desenrolar nos próximos meses e que vai ser também aliada a outras campanhas paralelas na área dos resíduos.

A Câmara alerta que muitos dos resíduos têm um forte potencial de reutilização, assim como de integrar circuitos de reciclagem de materiais, evitando-se o consumo de matérias-primas, minimizando a entrega de resíduos em aterro e promovendo actividades de economia circular e sustentabilidade.

Daí que seja fundamental a sua recolha dedicada.

Nesse sentido, a autarquia irá fazer um esforço para melhorar os meios de apoio à recolha dos monos actualmente efectuada pela Divisão de Saúde e Ambiente, estando ainda em análise a hipótese de criar um Ecocentro onde os munícipes possam entregar resíduos volumosos, tanto durante a semana como ao fim-de-semana.

Importa sublinhar também que, apesar deste serviço específico de recolha de resíduos de grande dimensão, Coimbra regista uma taxa de utilização pela população - embora em crescendo nos últimos dez anos - ainda considerada baixa, verificando-se muitas situações de abandono destes resíduos na via pública. Em 2021, foram feitos 5.288 pedidos dos quais foram atendidos 70%. Até Agosto de 2022, foram feitos 3.334 pedidos, mantendo-se a taxa de atendimento de 70%, ainda que, em al guns dos dias, se tenha verificado um aumento no número de recolhas.

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Medicina e Bioética

é um conceito dos anos setenta. Foi Van Rensselaer Potter no seu livro Bridge to the future (1971) que escreveu “Eu proponho o termo Bioética como forma de enfatizar os dois componentes mais importantes para se atingir uma nova sabedoria, que é tão desesperadamente necessária: conhecimento biológico e valores humanos.” As várias ciências mostram-nos o mundo como ele é.  A Ética diz-nos o que ele devia ser. A Bioética permite ao Homem saber como deve actuar. Cinco anos depois dois médicos norte americanos Childress e Beauchamps enunciam os princípios que deveriam reger a investigação cientifica, e o juízo clinico. Definem quatro princípios: o de beneficiencia, não maleficiencia, autonomia e justiça. E a verdade é que o principalismo não sendo nenhuma teoria bioética, mas apenas uma metodologia, se generalizou o seu uso na prática clinica, ou se quisermos, na avaliação ética das decisões clinicas. A questão que se colocou é que não estando esses princípios hierarquizados, a sua aplicação poderia ser menos clara.  A medicina não é uma ciência exacta, e assim sendo, as decisões clinicas são no fundo uma promessa de meios, e não uma garantia de um resultado. Por exemplo quando eu opto por uma terapêutica em detrimento de outra, existirá sempre uma margem de erro, porque as variáveis envolvidas não são todas controláveis. E então a questão que perdurou durante algum tempo foi qual destes princípios deveria prevalecer sobre os outros. A verdade é que a prática médica reflecte necessariamente os valores do seu tempo. E a medicina foi-se centrando cada vez mais na individualidade e dignidade da pessoa doente, sendo que nos dias de hoje a autonomia da vontade do doente deverá ser sempre respeitada. É evidente que o médico, como detentor da capacidade técnica e cientifica, tem o dever de fazer diagnósticos e propor tratamentos, mas é ao doente que

Bioética

cabe em ultima instancia optar qual o tratamento que quer seguir. Por exemplo em face de uma doença oncológica com um prognóstico reservado. Mesmo cientificamente pode não ser claro qual o melhor esquema terapêutico a utilizar, e se uma intervenção cirúrgica de elevado risco deve ou não ser efectuada. Essa decisão tem obviamente que ser partilhada pelo médico e pelo doente. A autonomia como eu a entendo, reside no equilíbrio da relação médico-doente, como garante de uma tomada de decisão partilhada por ambos, no integral respeito da vontade e valores do doente. É esta ética mais humanista que permite hoje que um doente crónico, decida antecipadamente quais os tratamentos futuros a que quer ser sujeito quando a doença estiver mais avançada.  Por exemplo um doente com uma doença neurológica degenerativa, que sabe que a doença irá evoluir com compromisso cognitivo e necessidade de suporte ventilatório (de ser ligado a um ventilador). Ele pode antecipadamente e devidamente esclarecido, e enquanto tem a sua capacidade cognitiva integra, estabelecer que numa fase avançada da doença recusa ser admitido numa unidade de cuidados intensivos, e quer apenas ser sujeito a cuidados de conforto. E a sua vontade deve ser respeitada. São este tipo de situações que configuram o que se designa por declaração antecipada de vontades. Depois há um conceito mais abstrato a que se chama testamento vital. Em que basicamente , e de uma forma que eu diria abstrata porque não se está em face de nenhuma doença, um cidadão pode preencher um documento , que tem validade de cinco anos, em que estabelece por exemplo que em caso de paragem cardio respiratória não quer ser reanimado, ou que não quer nunca ser sujeita medidas de cuidados intensivos, etc. Estes documentos são depositados numa base de dados RENTEV- registo nacional de testamento vital, a que os médicos

devem aceder antes de iniciar estas terapêuticas mais de fim de linha, para garantir que não desrespeitam a vontade previamente expressa do doente.

É claro que numa relação médico-doente saudável, este pensamento abstrato de recusa de tratamentos na ausência de qualquer patologia objectiva, não tem qualquer sentido. Porque as variáveis implicadas em cada situação clinica são tantas e tão imprevisíveis, que uma recusa de tratamento na ausência de doença, não parece ser uma decisão sensata.

A Bioética permitiu que a prática clinica se centrasse no reforço da autonomia do doente, e também reforçou a relação médico doente. Eu diria que numa medicina dotada cada vez de mais meios técnicos, e múltiplas opções terapêuticas, que favoreceria uma medicina menos humanizada, a Bioética garantiu que a medicina reforçasse o seu cariz humanista.

3SEGUNDA-FEIRA, 3 DE OUTUBRO 2022 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
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Assembleia Municipal de Cantanhede aprova manutenção das taxas de IMI e Derrama

AAssembleia Municipal de Cantanhede aprovou, por maior ia, a proposta do Executivo camarário em manter, para 2023, as taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para os agregados familiares com dependentes a cargo.

A proposta, que tinha sido aprovada na última reunião camarária, significa que, com a continuidade da aplicação do designado IMI Familiar, o Executivo liderado por Helena Teodósio prescinde de cobrar no próximo ano um valor que deverá ascender a cerca de 80 mil euros, em benefício das famílias mais sobrecarregadas com encargos domésticos.

A decisão do Município de Cantanhede em adoptar um desconto relativamente à aplicação do IMI Familiar traduz-se numa diminuição do imposto em 20 euros para os agregados com um dependente ao seu encargo, 40 euros para os que têm dois dependentes e 70 euros para as que têm três ou mais dependentes.

A Câmara Municipal de Cantanhede decidiu manter também a taxa fixa de IMI em 0,38% para 2023, o que, relativamente à taxa máxima de 0,45% admitida por lei, representa menos 15,6% no valor a pagar pelos proprietários de prédios urbanos.

“Se o Município de Cantanhede aplicasse a taxa máxima de IMI permitida, o que acontece noutros municípios do distrito, teria mais 1,35 milhões de euros de receita. Todavia, o nosso objectivo é minimizar o impacto que tem nos rendimentos dos nossos munícipes, cada vez mais pressionados com o custo de vida”, sublinhou Helena Teodósio.

A presidente da Câmara não esconde que o Município gostaria de ir mais longe, reduzindo um pouco mais a taxa de IMI, mas alertou para o cenário sombrio que se abateu sobre as autarquias.

“Não seria prudente baixar os impostos municipais na actual conjuntura em que os Municípios estão confrontados com a diminuição de receitas, por um lado, e, por outro, com o aumento significativo dos encargos decorrentes das competências que o poder central passou para a sua esfera”, referiu Helena Teodósio.

O mesmo princípio foi aplicado em relação à Derrama [imposto municipal que incide sobre o lucro tributável das empresas], que isenta as empresas com um volume de negócios que, no ano anterior, não ultrapasse 150.000 euros. Ficam assim dispensados do pagamento desta taxa sobre o lucro tributável sujeito e não isento do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) os agentes económicos que não superem o referido valor de facturação, mantendo-se a taxa em 1,5% para as restantes.

“Estamos a falar, na maioria dos casos, de pequenas empresas de cariz familiar, o que representa um benefício bastante apreciável, consubstanciando um incentivo para as ajudar

a superarem as dificuldades da difícil conjuntura económica que o país e o mundo atravessam nesta altura”, acrescentou.

Relativamente à taxa aplicável às não isentas, a autarca considera-a “sensata” e lembra que a receita daí proveniente se destina a ser aplicada no “reforço da competitividade da economia do concelho, nomeadamente na valorização das condições em que os agentes económicos exercem a sua actividade, incluindo a ampliação das zonas industriais”.

A líder do eEecutivo camarário cantanhedense deu conta que a elaboração do orçamento para 2023, que se iniciou em Julho, está a ser um enorme desafio. “Temos de ser especialmente cautelosos na componente da receita, sob pena de ficar comprometido o exercício de algumas dessas novas competências e inviabilizada a execução de algumas obras estruturantes e fundamentais para o processo de desenvolvimento do concelho que estamos a implementar”, justificou. É que, adianta a autarca, “as novas responsabilidades que os Municípios foram obrigados a assumir estão a revelar-se muito mais dispendiosas do que aquilo que o Governo antecipava, conforme alertámos insistentemente, além de que estamos a assistir a um aumento considerável dos preços dos bens e serviços, o que, como se imagina, condiciona fortemente a actividade de todas as Câmaras”.

Helena Teodósio alertou para os tempos de enorme indefinição e imprevisibilidade que tornam especialmente difícil o planeamento, sendo que para isso “é preciso acautelar com o maior rigor o auto-financiamento que permita obter fundos comunitários para novos projectos no âmbito do PRR e do Portugal 20/30, bem como para a Câmara Municipal dispor de recursos financeiros indispensáveis ao cumprimento das funções que lhe estão atribuídas”.

ELEITOS LOCAIS CONSTATARAM DINÂMICA DE SUCESSO

DO BIOCANT PARK

Antes da reunião ordinária da Assembleia Municipal, na sexta-feira, os deputados municipais visitaram uma das empresas emblemáticas do Biocant Park e ficaram a conhecer melhor a dinâmica deste centro de ciência e biotecnologia com uma apresentação sobre as empresas e laboratórios de transferência de tecnologia que o constituem.

A visita teve por objectivo facultar aos intervenientes o conhecimento circunstanciado da realidade deste centro de saber e a investigação de ponta que aí se faz em biotecnologia, sector no qual Cantanhede já é uma referência nacional, a par de municípios como Oeiras ou Braga.

Os deputados municipais estiveram na Crioestaminal, uma das primeiras empresas a instalar-se no Biocant Park e uma referência internacional na criopreservação de células estaminais, tendo nesta altura nessa condição 120 mil amostras retiradas do sangue do cordão umbilical de parturientes.

Joana Branco, administradora executiva do Biocant, deu depois a conhecer alguns dos momentos marcantes dos 17 anos de actividade do parque e falou das ambições futuras, que passam pela expansão do centro, para que mais empresas, de todo o país, aí se possam instalar.

Apesar da pressão financeira que uma infraestrutura desta natureza representa para os cofres municipais, a presidente da autarquia destaca a importância da consolidação do cluster da biotecnologia em Cantanhede.

“Trata-se de uma área que tem vindo a contribuir para uma significativa valorização da base económica do concelho, nomeadamente com a vinda de empresas de conhecimento intensivo que atuam em área de elevado valor acrescentado”, destaca Helena Teodósio, congratulando-se com a“relevância da actividade científica”que aí se desenvolve, o que faz com que“a evolução do Biocant Park seja hoje amplamente reconhecida”.

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OMS e OIT apelam à adopção de medidas para enfrentar problemas de saúde mental no trabalho

CÁTIA BARBOSA (PORTO)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) apelaram, recentemente, à adopção de acções concretas para enfrentar os problemas de saúde mental da população activa no trabalho.

“As directrizes mundiais da OMS sobre saúde mental no trabalho recomendam a adopção de acções para enfrentar os riscos para a saúde mental, tais como a sobrecarga de trabalho, comportamentos negativos e outros factores que criam sofrimento no trabalho. Pela primeira vez, a OMS recomenda a formação de dirigentes, para reforçar a sua capacidade de prevenir ambientes de trabalho desgastantes e de resposta aos trabalhadores e trabalhadoras em situação de stress”, referem a OMS e a OIT, numa nota conjunta enviada às redacções.

As mesmas entidades sublinham ainda que “as directrizes recomendam, igualmente, melhores formas de acomodar as necessidades dos trabalhadores e trabalhadoras com problemas de saúde mental, propõem intervenções que apoiam o seu regresso ao trabalho e, para quem  tem problemas  de saúde mental graves, proporcionam intervenções que facilitam o acesso a um emprego remunerado. De notar que as directrizes apelam a intervenções que visem a protecção dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde, dos serviços humanitários e de emergência”.

O objectivo deste apelo passa por apoiar a prevenção dos riscos para a saúde mental, proteger e promover a saúde mental no trabalho, e apoiar as pessoas com problemas de saúde mental para que possam participar e

progredir no mundo do trabalho. “É tempo de nos concentrarmos no efeito prejudicial que o trabalho pode ter sobre na nossa saúde mental”, afirmou o director-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus.

O mesmo responsável salientou também que “o bem-estar do indivíduo é razão suficiente para agir, mas uma saúde mental deficiente também pode ter um impacto debilitante no desempenho e produtividade de uma pessoa. Estas novas directrizes podem, assim, ajudar a prevenir as situações de trabalho e as culturas organizacionais  negativas e a proporcionar uma  protecção e um apoio em matéria de saúde mental às pessoas que mais necessitam”.

Nesse sentido, quer o investimento quer a liderança são factores essenciais para a implementação destas estratégias. “Como as pessoas passam uma grande parte das suas vidas no trabalho, um ambiente seguro e

saudável é fundamental. Precisamos de investir na construção de uma cultura de prevenção em torno da saúde mental no trabalho, reconfigurar o ambiente de trabalho para acabar com o estigma e a exclusão social, e assegurar que os trabalhadores e trabalhadoras com problemas de saúde mental sintam que têm protecção e apoio”, referiu o director da OIT, Guy Ryder.

O relatório da OMS, World Mental Health Report [Relatório Mundial de Saúde Mental], publicado em Junho de 2022, revela que mil milhões de pessoas  viviam com uma perturbação mental em 2019 e 15% das pessoas  em idade activa sofriam de uma perturbação mental.

Estima-se ainda que se perdem, anualmente, 12 mil milhões de dias de trabalho devido à depressão e ansiedade, o que representa um custo de cerca de mil milhões de dólares para a economia mundial.

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Câmara de Coimbra reconhece utilidade pública da Marionet Associação Cultural

ACâmara

Municipal de Coimbra analisava e votava, esta segunda-feira, uma proposta de parecer favorável reconhecendo a utilidade pública da Marionet Associação Cultural.

A Marionet Associação Cultural pretende obter o estatuto de utilidade pública e, em resposta ao pedido de parecer da Secretaria-Geral da PCM, a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) vai analisar e votar a emissão de um parecer favorável, reflectindo a actividade e o mérito desta associação.

A autarquia destaca a actividade da Marionet – Associação Cultural com o “nível artístico que a tem caracterizado”, o que contribui “inequivocamente para o desenvolvimento artístico-cultural do Município de Coimbra”.

A autarquia destaca ainda que a Marionet “tem promovido no concelho de Coimbra acções de produção artística nas suas respectivas áreas disciplinares, interagindo com estruturas culturais locais e possibilitado as condições de participação das populações juvenis às suas actividades através dos eventos realizados com forte ligação à cultura”.

Tal como refere a informação da Divisão de Cultura e Promoção Turística, a Marionet colabora, activa e regularmente, na programação cultural promovida pela CMC, “desde a sua fundação, em 2000, produzindo um trabalho de inegável qualidade, no âmbito das artes cénicas”. “O trabalho desenvolvido por este grupo de teatro corresponde à prestação de um serviço público na área da cultura, com valências ao nível da criação artística, da formação, da diversificação e da qualificação da oferta cultural, da formação de públicos, do trabalho com o público escolar, entre outras”, acrescenta a proposta.

Criada em Coimbra, em 2000, a Marionet – Associação Cultural é uma estrutura de criação artística centrada no cruzamento das artes perfor-

mativas com a ciência e a tecnologia. Trabalha no desenvolvimento de criações originais a partir de temas científicos, na investigação na área da interseção artes performativas-ciência, promove trabalhos artísticos colaborativos com cientistas, e participa ainda em projectos de formação avançada em centros de investigação científica e está envolvida em projectos de ciência participativa.

Em 2010 foi seleccionada para companhia residente, durante sete meses, no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, no âmbito do Programa Rede de Residências da DGArtes e Agência Ciência Viva. Desde então, a companhia colabora regularmente com este centro de investigação no seu programa de formação avançada em biologia experimental e biomedicina na área de comunicação da ciência e em vários projectos artísticos.

Em 2012 iniciou o Centro de Documentação em Artes Performativas e Ciência, um repositório de peças teatrais e ensaios sobre o cruzamento entre estas duas áreas, que vem actualizando regularmente. E, em 2015, a actividade da companhia foi financiada pelo cientista e escritor norte-

-americano Carl Djerassi. Já em 2020, a Marionet deu início ao Projecto de Tradução Colaborativa, com o objectivo de fazer em tempo útil a tradução de obras dramáticas que abordam questões científicas para português.

De salientar ainda os apoios da Direcção Geral das Artes no âmbito do Programa de Apoio Sustentado às Artes – Cruzamento Disciplinar (biénio 2018-2019), na Linha de Apoio às Entidades Artísticas Profissionais e no financiamento dos projectos “Ouvir Vozes” (Programa de Apoio em Parceria - Arte e Saúde Mental - Criação, Edição e Programação) e “Marionetarium” (Programa de Apoio em Parceria - Arquivos de Dança, Teatro e Cruzamento Disciplinar).

Uma parte significativa da actividade da Marionet é realizada em parceria com centros de investigação científica, designadamente com o Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, a Associação Portuguesa do Sono, o Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, entre outros.

Recorde-se que a Marionet – Associação Cultural tem sido apoiada, anualmente, pela Câmara Municipal de Coimbra.

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Calor aumentou exigências e sentimento de superação

Muita

condução, subidas de respeito e descidas de arrepiar. A primeira etapa do 7.º Portugal de Lés-a-Lés Off-Road deixou fortes marcas de cansaço, mas, em boa parte, esbatidas pelo prazer da superação. E por momentos de puro deleite com paisagens de imponência arrebatadora a gerar sentidos sorrisos. De Mirandela a Tábua foram 277 quilómetros de pisos variados, com o calor a dificultar a tarefa aos participantes e a pedir água. Muita água!

Um dia que ajudou a perceber (ou a recordar) porque é que a paisagem do Alto Douro Vinhateiro merece ser considerada Património da Humanidade e entender o apego de Miguel Torga à sua terra, ao contemplar a sublime vista do Vale do Tua oferecida desde o Miradouro do Ujo. Rio Tua que acompanhou a caravana ao longo de boa parte da tirada, com uma neblina matinal que contribuiu para o início fresco e sem pó. Um despertar mágico para os aventureiros, através de caminhos estreitos, entre campos agrícolas e hortas, que logo deram lugar a olival de cultura intensiva e, pouco depois, aos vinhedos que haveriam de marcar boa parte do dia.

Serpenteando por entre vinhedos do Douro foi possível perceber, ali mesmo no terreno, as enormes dificuldades vividas pelos homens e mulheres que moldaram a paisagem desde há centenas de anos. Socalcos de sofrimento também para os menos expeditos nestas coisas de conduzir motos grandes em pisos de terra, num esforço pago em suor e… vistas inesquecíveis. Mas as dificuldades estavam longe de ter terminado, com alguns trilhos

bem empinados rumo à estação de comboios do Tua, onde o Oásis Honda matou a sede que começava a apertar. E, com fruta, café e barras energéticas, reforçou alento para algumas descidas bem íngremes, antes de atravessar o Douro na Barragem da Valeira.

Ponto que marcou o primeiro terço da jornada, antes de rumar às paisagens beirãs, gradualmente mais inóspitas, marcadas pelo granito, pela invasão do eucalipto e por algumas chagas abertas pelos incêndios que teimam em não sarar. Pisos ora rolantes, ora mais enduristas, bem entrecortados por indispensáveis ligações em estrada que serviam também para ajudar a descansar um pouco. Percurso que mereceu muitos elogios por parte dos participantes, como foi o caso de Carlos Alonso, espanhol de Salamanca, que garante “estar a ser a mais bonita e mais interessante das quatro edições” em que marcou presença com o grupo de bem audíveis amigos.

Pelo mesmo diapasão afinou Paulo Marques, com “as dificuldades a fazerem lembrar alguns troços de enduro, enquanto, logo a seguir, surgiam troços típicos de um raide”. Mas o pluricampeão nacional de modalidades off-road há muito que ‘arrumou as botas’ e agora é participante assíduo no Portugal e Lés-a-Lés Off-Road “para descobrir paisagens que é impossível conhecer de outra forma e para passar três dias com os amigos a passear de moto, juntando o melhor de três mundos!”

Ideias trocadas no Oásis montado em Trancoso, com o castelo como pano de fundo, e um delicioso caldo verde como aperitivo para uma refeição variada, capaz de agradar a ‘gre-

gos e troianos’. Da mesma forma que agradou a portugueses, espanhóis, franceses, italianos, alemães, belgas, suíços, ingleses, brasileiros e tantos outros. Que, de estomago composto, abalaram que ainda havia mais de uma centena de quilómetros para cumprir até Tábua.

Com a paisagem a variar entre a rispidez granítica, os intermináveis eucaliptais que secam a terra e criam tanto pó, e zonas fluviais, de maior frescura graças às árvores de espécies autóctones, foi tempo de mais um esforço para cumprir uma etapa que, já se antevia, foi fisicamente exigente. Talvez por isso, na chegada ao Multiusos de Tábua, os terapeutas que acompanham o evento da Federação de Motociclismo de Portugal não tivessem mãos a medir. E enquanto a Inês, o Edgar, o Miguel, a Adriana e o Rui minimizavam os efeitos de algumas mazelas, os elementos do motoclube MK Máquinas responsáveis por uma bem-disposta receção, ajudaram a plantar dois cedros do Buçaco, mesmo em frente ao pavilhão. Para plantar mais tarde, quando a chuva amaciar a terra e as raízes tiverem mais alimento para vingar, ficaram vários salgueiros, freixos, amieiros, pinheiros-mansos, zelhas, lódãos, pilriteiros, tramazeiras e loureiros, árvores de espécies locais oferecidas no âmbito da Campanha de Sensibilização Reflorestar Portugal de Lés-a-Lés. Iniciativa da FMP que voltará a marcar presença em Arronches, onde termina a 2.ª etapa do 7.º Portugal de Lés-a-Lés Off-Road, após 268 quilómetros de sobe-e-desce, em montanha-russa que terá ponto alto na travessia da Serra do Açor.

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DE MIRANDELA A TÁBUA ATRAVÉS DE PAISAGEM QUE É PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE

Ourivesaria Costa reconhecida como loja com história na Baixa de Coimbra

ACâmara

Municipal de Coimbra (CMC) tem na agenda da reunião desta segunda-feira uma proposta de reconhecimento da Ourivesaria Costa como entidades de interesse histórico e cultural ou social local.

O Executivo municipal já tinha aprovado, na sua reunião de 13 de Junho, a intenção de candidatura da Ourivesaria Costa, tendo a decisão sido submetida a um período de consulta pública que terminou sem que desse entrada nos Serviços Municipais qualquer participação.

A Ourivesaria Costa, instalada no número 153 da Rua Ferreira Borges, em plena Baixa da cidade, vai ser reconhecida como loja com história.

Segundo os documentos entregues na candidatura, o estabelecimento “foi fundado em 1936 e encontra-se em actividade, ininterrupta, tendo como objectivo o comércio de ouro, prata e relógio”.

Este estabelecimento preenche, assim, to-

dos os requisitos que lhe permitem obter a denominação de “entidade de interesse histórico e cultural ou social local”, tais como, a título de exemplo, a longevidade, significado para a história local, função histórica, cultural e social, acervo próprio e existência como referência local, entre outros.

Reconhecida pelos seus anéis de curso, a Ourivesaria Costa forneceu gerações de pes-

soas licenciadas e doutoradas com anéis e pastas de luxo. Tendo como logotipo a Torre da Universidade de Coimbra, esta é uma marca identitária facilmente reconhecida.

Segundo a análise de candidatura, “é a Ourivesaria mais antiga da cidade de Coimbra, proprietária de objectos artísticos exclusivos, como a matriz de um Cristo em pau preto e prata”.

Diligência Bar com interesse histórico, cultural e social em Coimbra

Nareunião desta segunda-feira a Câmara de Coimbra tinha na agenda o reconhecimento do “Diligência Bar / Casa de Fados”, sito na Rua Nova, na Baixa da cidade, e que remonta ao ano de 1972.

Após a aprovação da candidatura de reconhecimento do Diligências Bar na reunião de Câmara de 13 de Maio, o processo seguiu para consulta pública, tendo dado entrada nos Serviços Municipais um parecer desfavorável a este reconhecimento, que mereceu uma análise criterioso dos Serviços.

Face ao exposto no parecer desfavorável, a proposta dos serviços técnicos municipais explicita: “não é intenção da Câmara Municipal de Coimbra, conforme o teor do Edital, reconhecer o estabelecimento Diligência Bar como Casa de Fados, mas sim como Estabelecimentos de interesse histórico e cultural ou social local”; “os Estabelecimentos de interesse histórico e cultural ou social local são (…) ‘as lojas com história ou os estabelecimentos de comércio tradicional, restauração ou bebidas, abertos ao público, que, pela sua actividade e património material ou imaterial, constituam uma referência viva na actividade económica, cultural ou social local’ ”; e “o espaço Diligência Bar enquadra-se na definição acima referida e, à semelhança de outros processos de candidatura, apresentados neste Município, ao Regime de reconhecimento e protecção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local, (…), a apresentação de alvará de funcionamento é

o documento validado para reconhecer a longevidade do espaço, encontrando-se ainda no Edital uma fotografia do livro de actas que vem atestar a funcionalidade do espaço”.

Assim, entende-se que este estabelecimento preenche todos os requisitos que lhe permitem obter a denominação de “entidade de interesse histórico e cultural ou social local”, tais como, a título de exemplo, a longevidade, significado para a história local, função histórica, cultural e social, e existência como referência local, entre outros.

Recorde-se que a Câmara de Coimbra disponibiliza uma ficha de candidatura para a

instrução de processos de reconhecimento e protecção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local, de forma a auxiliar os estabelecimentos ou entidades que pretendessem ver efetivado esse reconhecimento. O objectivo passa, pois, por simplificar o procedimento, para que os estabelecimentos que se enquadrem nas categorias previstas na lei, entre eles as Repúblicas de estudantes de Coimbra e as lojas com história, possam desencadear, com maior celeridade e simplicidade, o seu processo de pedido de reconhecimento como entidade de interesse histórico e cultural ou social local.

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Águas de Coimbra promoveu combate ao desperdício no Dia Nacional da Água

Este

sábado (1), no Museu da Água, em Coimbra, reuniu-se o Conselho de Administração da Águas de Coimbra para apresentar as principais medidas para o combate ao desperdício e a diminuição de perdas de água no sistema de abastecimento. Assim, no Dia Nacional da Água, estiveram presentes Filipe Carrito, o presidente José Alfeu e Helena Simão.

ÁGUAS DE COIMBRA QUER ALCANÇAR 15% DE PERDAS EM TRÊS ANOS

“O combate ao desperdício e a diminuição das perdas de água identificadas no sistema de abastecimento são objectivos prioritários e estratégicos da Águas de Coimbra, que apresenta, nesta data, um valor de 19% de volume de água não facturada.

Num ano particularmente seco, com impacto nas reservas de água de algumas zonas do país, a temática das perdas de água assume particular importância. Escolhemos, por isso, o Dia Nacional da Água para dar a conhecer as principais medidas que estão a ser implementadas para diminuir o desperdício. Entre elas, a apresentação pública de uma campanha de sensibilização para o combate ao desperdício de água, que começa hoje a ser visível na cidade.

Começamos por explicar o que de mais relevante a empresa municipal está a fazer para conseguir diminuir as perdas de água. Realça-se que a Águas de Coimbra gere os sistemas públicos de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais domésticas e pluviais, que abrangem, no abastecimento de água, cerca de 1.190 km de redes de distribuição, 53 reservatórios e 37 estações elevatórias; e, na drenagem de águas residuais, cerca de 1.147 km de redes (dos quais 250 km são pluviais) e 46 estações elevatórias de águas residuais.

PRINCIPAIS MEDIDAS:

1 - SECTORIZAÇÃO

- ZONAS DE MEDIÇÃO E CONTROLO

Para gerir eficazmente a rede pública de abastecimento, de forma a facilitar a detecção de fugas e assim combater as perdas e o volume de água não facturada, a empresa municipal Águas de Coimbra tem vindo a proceder à sectorização do sistema que, actualmente, se encontra dividido em 132 Zonas de Medição e Controlo (ZMC). Esta sectorização permite monitorizar com maior rigor os caudais distribuídos, através da instalação de caudalímetros (medidores de caudal) em pontos estratégicos da rede. Possibilita, ainda, identificar de forma mais célere a ocorrência de avarias e roturas, actuando sobre elas com maior eficácia.

2- REABILITAÇÃO DE CONDUTAS E COLECTORES

O investimento na qualidade e eficiência dos sistemas de abastecimento de água e de drenagem, através da renovação de troços de condutas e colectores que registam pior desempenho, é constante.

Entre 2006 e 2021, foram reabilitados 314 quilómetros de condutas de água e 13.463 ramais de água, representando um investimento global de aproximadamente 20 milhões de euros. No mesmo período, foram reabilitados 67 Km de colectores de águas residuais domésticas e pluviais.

Este é um investimento fundamental para o reforço da segurança e resiliência dos sistemas públicos. O esforço realizado na reabilitação das redes, substituindo condutas e colectores antigos por materiais com melhor desempenho e qualidade, contribui directamente e de forma decisiva para a redução do desperdício ambiental. Tem ainda um forte impacto na melhoria da qualidade do serviço prestado aos munícipes, uma vez que se melhoram as condições de caudal e pressão e se previnem falhas no fornecimento de água.

3 - TELEMETRIA

O sistema de leitura à distância já está instalado em 68% dos clientes da Águas de Coimbra. A empresa municipal quer alargar a instalação desta tecnologia a todo o concelho, prevendo-se que, até 2025, o sistema de telemetria alcance todos os clientes da empresa.

As vantagens da telemetria são claras e beneficiam não só a eficiência dos serviços, como também a relação comercial com o cliente. A facturação passa a ser feita com base na leitura real, eliminando a estimativa de consumo. Para além disso, esta tecnologia é, como já se referiu, um excelente instrumento na luta contra as perdas de água, já que permite, com maior celeridade, detectar anomalias nos sistemas.

4 - CAMPANHAS DE DETECÇÃO DE PERDAS E DE AFLUÊNCIAS INDEVIDAS

Existem diferentes procedimentos para a detecção de fugas e perdas de água, nomeadamente a modelação matemática, a realização de fechos de água sequenciais e a utilização de equipamentos de detecção acústica.

Para a realização de fechos de água sequenciais e a utilização de equipamentos de detecção acústica existem duas equipas a trabalhar em períodos diurnos e nocturnos.

Também no que concerne às afluências indevidas são efectuadas campanhas de detecção das mesmas, através da execução de testes de fumo nos ramais e da instalação de caudalímetros nos colectores.

5 - CAMPANHA DE SENSIBILIZAÇÃO PARA COMBATE

AO DESPERDÍCIO DE ÁGUA

Esta sessão de esclarecimento sobre as medidas adoptadas para diminuir as perdas de água serve de enquadramento, no Dia Nacional da Água, ao lançamento de uma campanha pública de sensibilização que começa hoje a ser visível. O objectivo da nova comunicação é apelar à colaboração de todos para que reportem à empresa municipal qualquer fuga de água que observem na via pública, contribuindo para que seja rapidamente resolvida. Para esse efeito, para além da linha verde da Águas de Coimbra, que está sempre disponível - 800 202 354 (chamada gratuita) -, a empresa municipal vai disponibilizar uma linha de WhatsApp com o contacto 915037799, que funcionará exclusivamente para este fim e para a qual será simples e rápido o cidadão enviar foto e localização da rotura que identificou.

Esta é uma campanha que pretende consciencializar e, acima de tudo, mobilizar os munícipes para uma causa que é de todos.

A Águas de Coimbra tem vindo, ainda, a realizar acções de incentivo ao consumo de água da rede pública, reconhecida, em Coimbra, pela excelente qualidade para consumo humano, para além de sensibilizar a comunidade para o valor da água e para a importância de utilizar este recurso de modo mais eficiente.”

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Universidade de Coimbra testa técnica inovadora para a orientação do tratamento no cancro do pulmão

Umaequipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) testou, pela primeira vez em Portugal, a Imuno-PET, uma técnica inovadora que pode ajudar a prever a resposta aos tratamentos de imunoterapia, terapêutica utilizada em doentes com cancro do pulmão. Este exame pioneiro tem potencial para vir a integrar os exames de estadiamento no cancro do pulmão, permitindo identificar a terapêutica potencialmente mais adequada para cada doente. A técnica está já a ser utilizada em doentes com diagnóstico de cancro do pulmão de Coimbra e Leiria, como parte de um estudo clínico a decorrer no Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da UC.

Sónia Silva, aluna de doutoramento na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), e também médica pneumologista e coordenadora da Pneumologia Oncológica no Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar de Leiria, destaca que a Imuno-PET pode vir a permitir “seleccionar melhor os doentes no futuro para o tratamento mais indicado” e “impedir que se possa perder tempo, ou até mesmo o doente, com terapêuticas que não resultarão em resposta e controlo da doença”.

A utilização desta técnica permite fazer uma avaliação de corpo inteiro do doente, sinalizando as zonas que estão afectadas pelo cancro e prevendo a resposta de doentes ao tratamento de imunoterapia, uma das terapêuticas mais promissoras utilizadas em doentes com cancro de pulmão em estádio avançado.

Actualmente, o cancro do pulmão é a “principal causa de morte por cancro no nosso país, tendo uma incidência crescente e sendo também um dos mais frequentes”, contextualiza Sónia Silva. É também “mais agressivo e isso está muito relacionado com o facto de os doentes já chegarem com tumores em estados avançados, porque os estádios precoces, que são os operáveis, muitas vezes não dão sintomas”, sublinha. Nestes casos avançados, a doença já não está apenas nos pulmões, mas em vários órgãos, o que corresponde ao estádio IV.

A utilização pioneira desta técnica está a decorrer no âmbito de um estudo clínico envolvendo o Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) e o

Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), em colaboração com o ICNAS. O estudo surge no âmbito do projecto de doutoramento de Sónia Silva, orientado por Antero Abrunhosa, diretor do ICNAS, e por Carlos Robalo Cordeiro, diretor da FMUC.

Os ensaios clínicos desenvolvidos até ao momento têm sido realizados com doentes com diagnóstico de cancro do pulmão de não pequenas células (o mais prevalente), indicados para fazerem um tratamento de imunoterapia. Os doentes fazem todos os exames habituais e recebem o acompanhamento usual, realizando a Imuno-PET como uma técnica de diagnóstico extra. Sónia Silva destaca que o factor inovador deste exame reside no facto de “ter uma informação de corpo inteiro, de como toda a doença se comporta, além da biópsia e da habitual PET”. Num primeiro caso clínico, já em curso, o doente está a responder bem: “a Imuno-PET fixa nos locais onde está a responder à terapêutica, estando concordante com a resposta que está a ter ao tratamento”, destaca a doutoranda da Faculdade de Medicina da UC.

Sobre o contexto deste ensaio clínico, Sónia Silva explica que “nos últimos 15 anos, tem havido um boom de terapêuticas para o cancro do pulmão, com muitas

terapêuticas inovadoras a surgir, que contribuem para a melhoria da qualidade de vida e sobrevida dos doentes, mas continua, mesmo assim, a precisar-se de mais”, nomeadamente “seleccionar melhor os doentes para os tratamentos mais adequados”.

Paralelamente, espera-se que a Imuno-PET possa vir a contribuir também para a sequenciação terapêutica, permitindo a orientação relativamente à duração ideal do tratamento, por se tratar de um exame que, não sendo invasivo, nem causador de dor, é mais tolerável pelos doentes.

A Imuno-PET não vem substituir outros exames de diagnóstico – como a biopsia ou a habitual PET –, mas pode vir a funcionar como uma técnica complementar que vai ajudar a tornar o acompanhamento clínico do doente mais célere e eficaz ao permitir perceber a resposta à terapêutica.

Antero Abrunhosa salienta que “este estudo clínico tem sido possível graças à excelente colaboração existente entre o ICNAS, a FMUC, o CHUC e o CHL e à existência de uma equipa multidisciplinar envolvendo químicos, físicos, engenheiros, técnicos e médicos que trabalham em conjunto para tornar possível um projecto que liga a excelência da investigação à melhoria dos cuidados de saúde nos hospitais”.

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O céu de Outubro de 2022

Durante a semana mundial do espaço, a Lua passa a cerca de 4 graus do planeta Saturno (dia 5), a 2 graus de Júpiter (dia 8) e atinge a fase de lua cheia (dia 9). O amanhecer de dia 9 será ainda o mais propício para ver Mercúrio – neste dia, quando o Sol nascer, o planeta estará a cerca de 14 graus acima do horizonte, o ponto mais alto das próximas semanas. Dia 14 a Lua passa a 3 graus de Marte e dia 17 atinge a fase de quarto minguante.

No último domingo de Outubro, que este ano calha no dia 30, voltamos ao horário de Inverno e a hora volta a estar mais próxima da verdadeira hora solar. Assim, no Continente e na Madeira, às 02h00 atrasamos os relógios para as 1h00, enquanto nos Açores, às 1h00 mudamos o relógio de volta para a meia-noite.

Diascada vez mais curtos e noites cada vez mais longas… Desde o equinócio, no passado dia 23 de Setembro, até ao solstício, a 21 de Dezembro, vamos ver o Sol cada vez menos tempo acima do horizonte. Mas nem tudo são más notícias – Noites mais longas significam mais tempo disponível para observar o céu por cima das nossas cabeças.

Vamos então ao céu de Outubro de 2022. No dia 3, a Lua está em fase de quarto crescente.

No dia seguinte, começa a Semana Mundial do Espaço, uma celebração internacional da contribuição da ciência e tecnologia espacial para o melhoramento da condição humana. Esta foi oficialmente declarada pelas Nações Unidas como sendo, anualmente, entre 4 e 10 de Outubro, datas que comemoram dois acontecimentos marcantes da era espacial: o lançamento do primeiro satélite artificial, o Sputnik I, a 4 de Outubro de 1957 e a assinatura pelos estados-membros da ONU do Tratado de Exploração Pacífica do Espaço Exterior, no dia 10 de Outubro de 1967.

Isto quer dizer que, no dia 21, dia do pico da chuva de meteoros da Oriónidas, não há brilho da Lua a dificultar as observações, até cerca das 3h30 da manhã. Esta “chuva” não é tão impressionante como as Perseidas, em Agosto, ou as Leónidas, em Novembro, mas ainda assim, em céus escuros, são esperados entre 20 e 30 meteoros por hora. Dia 22, Vénus está em conjunção, isto é, estará ofuscado pela nossa estrela, do lado oposto do Sol, a 1,72 unidades astronómicas (quase 260 milhões de quilómetros) da Terra. Só voltaremos a vê-lo no céu lá para o final de Novembro, desta vez ao anoitecer. Ao amanhecer do dia 24, a Lua, num finíssimo minguante, quase nova, passa a 3 graus de Mercúrio e no dia seguinte atinge a fase de lua nova.

Ou seja, enquanto no dia 29, o Sol se irá pôr-se por volta das 19h00, no dia 30 já se põe às 18h00. Em compensação, quem sai de casa por volta das 7h30, levanta-se de noite na sexta-feira, dia 28, mas já de dia na segunda-feira, dia 31.

Dia 30 é também o dia em que o planeta Marte, no nosso céu, parece parar e voltar para trás, isto é, inicia o seu movimento retrógrado. Este movimento aparente, no nosso céu, resulta de a órbita da Terra à volta do Sol ser mais rápida do que a de Marte. Isto faz com que, por vezes, os dois planetas estejam a viajar em sentidos opostos, e noutras estejam a viajar no mesmo sentido, dando a aparência de Marte andar “para trás e para a frente” no céu. Este “moonwalk” marciano irá durar até 12 de Janeiro do próximo ano.

* Planetário do Porto e Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço
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Nova administração do Coimbra iParque

aposta na sustentabilidade

tecnológico Coimbra iParque poderá vir a gerir outros parques industriais do concelho de modo a garantir a sua sustentabilidade, que é o grande desafio da nova administração, em funções há quase cinco meses.

Oparque

O presidente do conselho de administração, Ricardo Lopes, que iniciou funções em Maio, disse que o iParque “tem problemas de sustentabilidade graves, que são conhecidos já de longo tempo”.

Uma das soluções, segundo o dirigente, passa por gerir os parques industriais de Taveiro e Eiras, que não têm gestão própria (sendo acompanhados pela Câmara directamente), nos mais diversos níveis: empresarial, segurança e manutenção dos espaços exteriores.

“Não há uma identidade gestora desses parques e, portanto, é uma forte hipótese, que já está em discussão e a ser trabalhada com a Câmara para que isso aconteça”, frisou o gestor e empresário, de 42 anos.

Neste momento, o grande objectivo do Coimbra iParque “é garantir a sustentabilidade desta empresa municipal”.

“Porque verdadeiramente esse é o grande desafio que temos de conseguir e temos tido reuniões também com a Câmara para encontrar esses caminhos. [Os caminhos da sustentabilidade vão ter de passar] por uma abrangência maior desta empresa municipal, porque verdadeiramente sinto que somos quase uma empresa imobiliária, que vende lotes [de terreno] e espaços [no edifício Leonardo Da Vinci]””, sublinhou Ricardo Lopes.

Ao longo de mais de uma década de actividade, o Coimbra iParque conseguiu apenas dois anos de saldo positivo, em 2019 e 2020, em resultado de

um perdão de dívida com a falência do antigo Banco Espírito Santo (BES), realçou o responsável.

A nova administração do iParque pretende ainda captar investimento de fora para evitar que as empresas que se instalem no parque empresarial se deslocalizem de outras zonas do concelho de Coimbra, que é “um problema actual”.

“O interesse era atrair o investimento de fora, porque, neste momento, o distrito e o concelho de Coimbra, em particular, não estão a conseguir captar investimento externo e a continuarmos nesta evolução, em 2026, vamos ficar atrás do distrito de Leiria”, perspectivou Ricardo Lopes.

Após a conclusão da primeira fase em 2010, que abrangeu uma área de cerca de 30 hectares, com a construção de 18 lotes, iniciou-se em Junho a segunda fase A de ampliação do parque, que deverá estar concluída em Junho de 2023.

A intervenção, que representa um investimento de 1,7 milhões de euros com apoio de fundos comunitários, vai disponibilizar mais sete lotes, numa área de 12 hectares intervencionados.

O projecto contempla ainda uma segunda fase B, destinada a lotes de maior dimensão, e uma terceira fase,

destinada à construção de uma residencial, inclusivamente com hotel e áreas de serviços, e de um heliporto, que a nova administração do iParque pretende reverter.

Para Ricardo Lopes, a área residencial deverá ser revertida também para zona industrial, “aproveitando o espaço existente para criar lotes maiores”.

“Temos tido contactos frequentes, mesmo por parte da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), que nos abordam com interesse de trazer empresas estrangeiras para Coimbra, mas precisam de áreas de terreno muito maiores, que não temos no iParque”, sublinhou.

De acordo com o presidente do conselho de administração, o executivo da Câmara de Coimbra também concorda com a reconversão da área residencial para industrial.

“Até porque nos mete alguma confusão o facto de estarmos a desapropriar terrenos para depois estarmos a vender lotes para a habitação”.

“Estamos a equacionar o que vale a pena manter ao nível comercial e de serviços, mas a área residencial deve deixar de existir. A nossa ideia, com o que a Câmara concorda, é que a área residencial deve ser reconvertida”, referiu.

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SEGUNDA-FEIRA, 3 DE OUTUBRO 202216 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf Ao anunciar a sua empresa nesta Rádio os produtos que fabrica e / ou os serviços que presta, bastam 20 segundos para que milhares e milhares de pessoas conheçam o seu trabalho e o contributo que dá à Região e ao nosso País! ACOMPANHE O PULSAR DA REGIÃO NO RÁDIO DO SEU CARRO SINTONIZADO EM 99.3 FM OU WWW.RADIOSOBERANIA.PT OU NA APLICAÇÃO PARA TELEMÓVEL (DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD EM ) 234 602 133 radiosoberaniafm993@gmail.com

Câmara Municipal de Cantanhede cria e-book da Exposição Feira de S. Mateus

OMunicípio

de Cantanhede apresentou e publicou no passado dia 21 de Setembro, dia das comemorações de S. Mateus, o projecto editorial de recolha histórica, “Exposição Feira S. Mateus – Subsídios para a sua história”. Esta obra digital referente à Exposição Feira de S. Mateus, cujas edições decorreram entre 1965 e 1971, está Integrada no projeto Traçar a Memória

do Concelho de Cantanhede e tem como objectivo recolher o maior número de dados históricos sobre as seis edições da Exposição Feira de São Mateus, e, sobretudo divulgar a sua história.

A Exposição Festa de S. Mateus foi o modelo de inspiração para a Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede (Expofacic), cuja primeira edição decorreu em Se-

tembro de 1991, num formato melhorado e mais consentâneo com a atualidade. O certame contou com seis edições, durante o período compreendido entre 1965 e 1971.

A obra, agora disponível, apresenta-se como um exaustivo trabalho de investigação com acesso livre, gratuito a toda a população e pode ser consultado https://issuu.com/ cmcantanhede/docs.

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Centro de Interpretação Ambiental da Mealhada recebeu 35 mil participantes em sete anos

ACâmara

Municipal da Mealhada informou que o Centro de Interpretação Ambiental da Mealhada (CIA) recebeu cerca de 35 mil participantes ao longo de sete anos de actividade.

“Se nos últimos dois anos a ligação do CIA à comunidade foi mais à distância, devido à pandemia, através do novo site, este ano a actividade presencial voltou em força, com os grupos de crianças, jovens e idosos do concelho e também de instituições da região”, referiu.

De acordo com a autarquia, desde Janeiro de 2021 passaram pelo CIA cerca de nove mil pessoas, recuperando a tendência crescente que se verificava até 2019, ano em que se registaram quase sete mil participantes.

Criado em Outubro de 2015 pelo Município da Mealhada, o CIA tem como missão informar, educar e alertar para os desafios da preservação da natureza e do planeta, através da dinamização de diversas iniciativas direccionadas aos diferente públicos: oficinas,

jogos interactivos, sessões de informação e de sensibilização e exposições. Acolhe ainda projectos específicos como o programa Eco-Escolas, da Associação Bandeira Azul da Europa, e o Projecto Rios, da ASPEA – Associação Portuguesa de Educação Ambiental. É um espaço lúdico e educativo, equipado com modernos meios audiovisuais e preparado para realizar as mais diversas actividades pedagógicas, desde oficinas diversas a exposições e conferências.

19SEGUNDA-FEIRA, 3 DE OUTUBRO 2022 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

Câmara de Poiares recebeu Prémio Nacional Mobilidade em Bicicleta

ACâmara Municipal de Vila Nova de Poiares foi distinguida com o Prémio Nacional Mobilidade em Bicicleta, atribuído pela Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), numa cerimónia que decorreu em Lisboa, e que contou com a presença do secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado.

Este galardão, criado em 2006 pela FPCUB, vem reconhecer publicamente o contributo de entidades ou pessoas individuais que tenham promovido a utilização da bicicleta nas suas múltiplas vertentes, através da criação ou melhoria de condições e facilidades em Portugal e/ou da divulgação de iniciativas fomentadoras do uso deste modo de transporte não motorizado.

Para o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, João Miguel Henriques, esta distinção vem “confirmar o bom o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Município, nomeadamente na aposta que este Executivo fez na divulgação e promoção do uso da bicicleta, quer seja em programas que fomentem os meios suaves de transporte como a bicicleta, em particular junto da comunidade educativa, como na criação de infra-estruturas que permitam estimular o seu uso regular”.

Exemplo disso são os programas MOB.Poiares, que abran-

gem todas as crianças e jovens desde o pré-escolar até ao secundário, e que permitiu disponibilizar quase uma centena de bicicletas, para desenvolvimento de acções que visem a educação para a mobilidade sustentável, assim como o Poiares a Pedalar, projecto que pretende fomentar o uso da bicicleta enquanto meio de transporte regular por parte dos munícipes.

Refira-se ainda que o Município tem em fase final de homologação do seu Centro Cycling localizado junto ao Complexo Desportivo Municipal, cujo quilómetro zero é o ponto de partida para explorar os mais de 200 quilómetros de percursos existentes no concelho, devidamente assinalados e georreferenciados.

O Centro Cycling de Vila Nova de Poiares será dinamizado em parceria com a secção de BTT da Associação Recreativa de São Miguel, tendo como objectivo a dinamização de aulas para quem queira aprender andar de bicicleta, permitindo que todos os munícipes ali possam recorrer para efectuar a manutenção da sua bicicleta.

Acrescente-se ainda a aposta da Câmara Municipal em ciclovias, sendo que neste momento está em curso um investimento de cerca de 1 milhão e 65 mil euros, comparticipado em 943.569,60 euros, no âmbito do programa Centro 2020. No total serão oito troços, com uma extensão total de cinco quilómetros, e com um prazo de execução de 270 dias.

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Coimbra conquista 2.º lugar do “CIVITAS Awards 2022”

ACâmara

Municipal de Coimbra e os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) foram distinguidos com a atribuição do segundo lugar do “CIVITAS Awards 2022”, uma iniciativa que marca a celebração do 20.º aniversário da Rede CIVITAS (City Vitality – Sustainability) e que trabalha na promoção da mobilidade urbana sustentável.

Com o tema “Moving people and goods more sustanably”, Coimbra foi reconhecida não só pelas medidas implementadas, mas também pela política de mobilidade sustentável que

tem colocado em prática e que pode vir a servir de modelo a outras cidades europeias, tal como referiu a vereadora da Mobilidade e presidente do Conselho de Administração dos SMTUC, Ana Bastos.

“Não podemos por isso deixar de reconhecer o papel fundamental que assumiu a política de mobilidade sustentável assumida por este executivo, designadamente através da adesão à plataforma MOOVIT, à evolução do sistema bilhética para permitir o pagamento por smartphone, à entrada ao serviço do sistema de bicicletas

partilhadas e, em particular, à transformação do passeio ribeirinho Aeminium, inaugurado no passado dia 22 – Dia Europeu Sem Carros - para responder de forma privilegiada aos modos suaves, assim como os planos em elaboração para promover o uso da bicicleta em termos de alteração modal”, exemplificou Ana Bastos.

O primeiro prémio foi atribuído ao Município de Rethimno, situado na ilha de Creta, na Grécia, tendo o município de Ioannina (igualmente na Grécia) repartido o segundo prémio com Coimbra.

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Tribunal de Coimbra vai julgar 25 arguidos por tráfico de droga

OTribunal de Coimbra vai começar a julgar, às 9h30 de quinta-feira (6), 25 pessoas acusadas de tráfico de droga na cidade, entre 2018 e 2020, num processo que vai decorrer no Pavilhão Centro de Portugal, face ao número de arguidos.

Os 25 arguidos, com idades entre os 20 e os 60 anos, são acusados de traficar droga entre finais de 2018 e Outubro de 2020, em Coimbra, em particular na Baixa da cidade, vendendo sobretudo cocaína, crack e canábis.

Os quatro arguidos sobre os quais recaem maiores responsabilidades no tráfico de droga estão presos preventivamente, outros dois estão em prisão domiciliária e uma mulher encontra-se presa à ordem de outro processo, refere o Ministério Público.

Para além de todos serem acusados de um crime de tráfico de estupefacientes, há um arguido acusado também de condução sem habilitação legal e outro de detenção de arma proibida.

Um dos principais arguidos, com a alcunha “Banana”, vendia a consumidores e revendedores na Baixa de Coimbra, colaborando com outros três arguidos, de alcunhas “Bigs”, “Madruga” e “Micau”.

Segundo a acusação, estes

quatro arguidos contavam com vários colaboradores que trabalhavam para estes na Baixa de Coimbra, sendo alguns deles também consumidores.

Em vários dos casos, os arguidos contavam com a ajuda das suas companheiras de então, também acusadas no processo, segundo o Ministério Público.

No processo, estão também envolvidas três mulheres residentes em Coimbra suspeitas

de fornecerem droga a esta alegada rede de tráfico, contando também com algumas colaborações nesse negócio.

De acordo com o Ministério Público, nenhum dos arguidos tinha uma actividade profissional, dedicando-se quase exclusivamente à actividade de tráfico de droga. No processo, é ainda dado conta de que quatro dos 25 arguidos são reincidentes na prática deste crime.

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Ginásio Figueirense

O comboio do ISCAC volta a apitar!

O Comboio do ISCAC - Coimbra Business School - volta à Figueira no próximo dia 12, quarta-feira.

A bordo, de Bencanta à Fontela, alunos, professores e funcionários desta Escola do Ensino Superior, aos quais o Ginásio vai proporcionar sessões de iniciação à prática de dez modalidades desportivas, que decorrerão de manhã e à tarde nas instalações do Clube, com um intervalo para o almoço de convívio oferecido pela organização.

Espera-se repetir ou mesmo ampliar o sucesso verificado nas duas anteriores edições, em Março de 2017 e Setembro de 2019.

Carlos Gonçalves, treinador do ano

O “Podium Diário de Coimbra” é uma iniciativa que presta homenagem a “quem mais se destacou no Desporto” na época de 2021-22.

Entre os premiados nesta 2ª edição da iniciativa encontra-se o Prof. Carlos Gonçalves, na categoria de Treinador de Formação.

Uma distinção bem merecida, dado o excelente trabalho desenvolvido ao longo dos anos por este conceituado técnico do Ginásio.

A Festa de entrega dos prémios terá lugar na próxima segunda-feira, dia 10, às 17 horas, no Grande Hotel do Luso.

Prancha familiar é novidade no Stand-Up paddle

Um fim-de-semana de basquetebol

No fim de semana, todas as equipas de formação estiveram em actividade.

Foi no sábado que se estreou a nova prancha familiar adquirida pela Secção de Stand-Up Paddle, com 5.5 metros de comprimento por 1.5 metros de largura máxima, suportando um peso até 650 kg.

Segundo o responsável pela Secção, Artur Pereira, esta nova prancha veio permitir a prática em equipa e a facilidade de iniciação dos mais jovens.

Objectivo proliga

Na tarde de sábado, os sub-16 e os sub-18 participaram num Torneio de preparação no Pavilhão Galamba Marques, tendo os sub-16 vencido o Sampaense (42-35) e os sub-18 o União de Leiria (74-24). Na final os sub-18 venceram os sub-16 por 70-22.

No domingo, as equipas de sub-14 e sub-16 defrontaram em jogos treino as seleções dos Açores dos mesmos escalões etários, tendo os sub-14 sido derrotados por 50-39 e os sub-16 vencido por 75-57.

Os Minis 12 foram até Coimbra para participarem no Torneio do Olivais, jogando com as equipas da Académica, Lousanense e anfitriã.

Do Facebook para o Instagram

A apresentação da equipa sénior de basquetebol – que dentro de breves dias vai iniciar a participação no Nacional da 1ª Divisão – teve lugar na tarde de quinta-feira, 29, no pavilhão Galamba Marques.

Foi acompanhada por jovens ginasistas das classes de Sub-5 e Sub-8 (dos 4 aos 7 anos) e prestaram declarações à Comunicação Social o treinador João Mota, o director António Pires e os jogadores Bruno Roxo e Jervae Robinson, norte-americano que salientou ter sido recebido na Figueira da Foz de braços abertos, estando muito grato pelo ambiente familiar que os seus colegas lhe criaram.

Objectivo para a época é o regresso à Proliga, para o que desejam praticar um basquetebol de qualidade, rápido e agressivo e contarem com a presença e apoio da massa associativa do Clube.

Depois do êxito da página do Clube no Facebook, que no actual formato, iniciado em 2011, conta com 11144 seguidores e 10781 amigos, entrámos agora em força no Instagram, que já soma um total de 1262 seguidores.

A estes números deve adicionar-se um total de 7128 seguidores das 9 páginas que as nossas Secções possuem activas no Facebook.

Resultado de perto de 17 anos de trabalho (desde 2005) do Gabinete de Comunicação e Imagem, com a colaboração do Arquivo Histórico e de responsáveis por Secções.

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