“Campeão das Províncias” - 18/11/2022

Arganil contraria falta de áreas empresariais no interior

Aministra da Coesão Territorial disse, hoje (18), em Arganil, que não existem áreas de acolhimento empresarial suficientes no interior do país para acolher as unidades interessadas em instalar-se naquela zona do território.

“Não estamos a conseguir, mesmo em territórios do interior, a dar resposta à procura de investimento por parte de empresas”, que face ao contexto de guerra na Europa estão a reorientar os seus investimentos, disse Ana Abrunhosa, em Arganil, no interior do distrito de Coimbra.

A governante falava na inauguração da ampliação da zona industrial da Relvinha, que consistiu na construção de 23 novos lotes, com dimensões que variam entre os 6.500 e os 37.400 metros quadrados, num investimento de 4,8 milhões de euros, comparticipados pelo FEDER com 3,5 milhões de euros.

A ministra da Coesão Territorial frisou que, “em certas zonas do interior, não existem infra-estruturas como esta [de Arganil] suficientes para a procura que os territórios estão a ter”.

A procura, segundo Ana Abrunhosa, centra-se em empresas nacionais que procuram expandir-se e em multinacionais que procuram instalar-se no país.

Segundo a governante, no programa de apoio comunitário do Portugal 2030, o Governo vai dar prioridade a que os municípios executem investimentos em áreas de acolhimento,“não só a expansão de empresas que já exis-

tem nos territórios, mas para também acolherem novas empresas”.

“Do que conheço no território, o que os municípios e as associações empresariais transmitem é que não conseguem dar resposta à procura por parte das empresas, já que umas procuram espaços já infra-estruturados e outras não querem construir, mas pretendem locais para se instalar, sobretudo as de tecnologia”, salientou.

Daí que a ministra da Coesão Territorial considere que Arganil deu uma “resposta a uma necessidade do país, que tem registado uma crescente procura de espaços para desenvolvimento da atividade empresarial”.

“Mesmo neste contexto de guerra, de incerteza, de inflação, esta área vai permitir dar um salto qualitativo em termos de competitividade, inovação e atractividade deste território”, sublinhou.

Para o presidente da Câmara de Arganil, a ampliação da área de acolhimento empresarial da Relvinha será

“um marco incontornável no progresso e no desenvolvimento do concelho, pela clara aposta que representa na criação de novas oportunidades para os arganilenses e para o território, pelo papel que assumirá na captação de investimento, e, consequentemente, na criação de emprego e fixação de pessoas”.

Luís Paulo Costa destacou ainda a centralidade da infra-estrutura, que apresenta “vantagens competitivas muito grandes”, uma vez que se encontra “às portas” de Arganil, com acesso direto ao IC6, que, a partir daí, possibilita ligação ao IP3, A1 e A25,” com fácil acesso a todo o país e à Europa, através da fronteira de Vilar Formoso”.

Todos os 23 lotes estão infra-estruturados com as necessárias redes de infra-estruturas de uso colectivo, nomeadamente redes viárias, electricidade, telecomunicações, abastecimento de água, drenagem de águas pluviais e residuais e de gás.

Exploratório de Coimbra recebe tema “os homens também adoecem”

OExploratório e o Centro Cirúrgico de Coimbra prosseguem, este sábado (19), às 18h00, o ciclo Conversar é o melhor Remédio, com a participação do médico urologista Sílvio Bollini, a explicar que “os homens também adoecem”. A sessão, no Exploratório, tem entrada livre.

Deixar crescer o bigode é apenas uma forma visual de chamada de atenção para a saúde do homem. Há outras e, por essa razão, a conversa do mês de novembro é sobre isso mesmo, com o médico urologista Sílvio Bollini a lembrar e explicar que “os homens também adoecem”.

Sílvio Bollini é licenciado em Medicina pela Universidade de Coimbra, tendo completado o Internato Complementar de Urologia, em 2012, no Serviço de Urologia e Transplantação Renal do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Fez o “fellowship” do European Board of Urology, e, neste momento, para além do Centro Cirúrgico de Coimbra, exerce actividade como Assistente Hospitalar de Urologia no Centro Hospitalar de Leiria. Na actividade científica foi autor e co-autor de várias dezenas de comunicações, participou como co-investigador em cinco ensaios clínicos internacionais e integrou a equipa vencedora da Bolsa de Investigação JABA, com o trabalho “Tumores vesicais - caracterização citogenética e investigação farmacológica em culturas celulares”.

Conversar é o melhor Remédio é um programa de conversas informais com médicos de diferentes especialidades. Desenvol-

vido em parceria com o Centro Cirúrgico de Coimbra, todos os terceiros sábados do mês, um médico da instituição de saúde vem ao Exploratório conversar com o público sobre uma diferente temática da saúde ou da medicina.

O programa Conversar é o melhor Remédio, parceria do Exploratório com o Centro Cirúrgico de Coimbra, desenvolveu-se ao longo de 2018, 2019, 2020 e 2021, nestes dois anos com o cancelamento de algumas sessões devido à pandemia. Em 2022, foi retomado e está a decorrer no Exploratório desde Fevereiro.

18 DE NOVEMBRO 2022

Município de Anadia vai reduzir factura energética

OPlano de Poupança de Energia 2022-2023 publicado pelo Governo, a 27 de Setembro, contém medidas de redução para as áreas da energia, eficiência hídrica e mobilidade, abrangendo os sectores da Administração Pública, central e local.

Neste sentido, o Município de Anadia decidiu adoptar medidas em equipamentos e edifícios municipais, com o intuito de reduzir o consumo energético.

As medidas introduzidas prendem-se, nomeadamente com a redução gradual da temperatura da água nas piscinas municipais, de acordo com a recomendação governamental. O horário de funcionamento também sofreu uma ligeira alteração, passando este equipamento a estar encerrado aos sábados à tarde. A autarquia está também a equacionar algumas intervenções pontuais para minimizar o impacto térmico na circulação dos espaços.

A Biblioteca Municipal de Anadia, durante os

meses de Novembro e Dezembro, tem um ajustamento no horário de funcionamento, encerrando ao sábado à tarde. De 2ª a 6ª feira, funciona das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

No Museu do Vinho Bairrada as visitas às exposições temporárias e permanentes serão no horário da tarde, de terça a sexta-feira, das 14h00 às 17h00, e aos sábados e domingos, das 10h00 às 17h00. Às segundas-feiras e feriados encontra-se encerrado.

As visitas ao Museu das Duas Rodas, localizado no Centro de Alto Rendimento, em Sangalhos, poderão ser realizadas, de terça a sexta-feira, às 14h30 e 15h30. Aos sábados e domingos, às 10h30, 11h30, 14h30 e 15h30. As visitas de grupos (mais de cinco pessoas) deverão ser previamente agendadas. Às segundas-feiras e feriados o Museu está encerrado.

Estas medidas têm como objectivo a redução energética, por forma a atenuar o impacto do aumento dos preços do gás e da electricidade.

Sabores locais estiveram em prova no Mercado de Cantanhede

OMercado Municipal de Cantanhede teve, esta manhã, um ambiente diferente do habitual, com a realização de algumas acções de animação.

O objectivo passou por dinamizar a afluência de visitantes e evidenciar algumas das vantagens de fazer compras numa área comercial vocacionada para a venda dos produtos locais.

Promovido pela Câmara Municipal, em parceria com a CIM - Região de Coimbra, no âmbito do projecto “Rota dos Mercados”, o evento incluiu a participação da Chefe Inês Branco, que num showcooking confeccionou sabores a partir da utilização de produtos agrícolas cultivados na zona. Vencedora do “Young Chef Award Região de Coimbra/2021, Inês Branco contou com o apoio de alunos dos cursos de Cozinha/Pastelaria e de Restaurante/Bar da Escola Técnico-Profissional de Cantanhede, que ofereceram aos visitantes

do mercado o resultado da experiência, servindo ainda vinhos de empresas produtoras locais que se associaram à iniciativa.

São elas a Adega Cooperativa de Cantanhede, a Quinta de Baixo, a Quinta do Pingão, a Alfora Vinhos, a Avelino Reis dos Santos, a Quinta Vale d’Igreja, a Adega Silva Salgado e Idálio Estanislau, assinalando-se assim o Dia Mundial do Enoturismo.

Outra vertente relevante do programa foi a inauguração da exposição de fotografia “Tanoaria — uma arte em extinção?!”, um testemunho que segundo a autora, Ana Cristina Silva, visa dar visibilidade a uma actividade cada vez menos conhecida e promover o reconhecimento da sua importância.

A animação musical do recinto do Mercado Municipal ficou a cargo da concertinista Laura Nadine Santos e do guitarrista José Loureiro.

Esta acção no âmbito da “Rota dos Mercados” visou promover também a plataforma digital Da Terra à Mesa, através da qual se faculta o contacto directo dos consumidores com os pequenos agricultores locais, incrementando por essa via a comercialização dos seus produtos.

Criada no âmbito do Gabinete Municipal de Apoio ao Agricultor (GMAA), a plataforma representa uma aposta na dinamização do sector primário da economia, pois assegura um circuito curto de comércio que reduz a intermediação e que não só facilita a todos os consumidores um acesso rápido a produtos saudáveis e de elevada qualidade, como funciona como um canal eficaz para o escoamento da produção local em pequena escala.

João Caseiro reeleito presidente da Associação Académica de Coimbra

Oactual presidente da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra (AAC), João Caseiro, foi reeleito com 78,74% dos votos, num acto eleitoral que registou uma abstenção de 86,59%, informou a Comissão Eleitoral.

A lista S - Sentir Académica, que João Caseiro encabeçava, venceu as eleições para a Direcção-Geral, sendo reeleito para o cargo, para um mandato de um ano.

João Caseiro, estudante de mestrado em administração educacional de 23 anos, venceu as eleições com 78,75% dos votos (2.407), contra 12,37% (378 votos) do candidato da lista P - Parem de Empatar encabeçada por Wilson Domingues, refere o ‘site’ da AAC que dá conta dos resultados eleitorais.

Numas eleições com três candidaturas, a lista E – Estudantes Primeiro, liderada por Gonçalo Lopes, registou 8,90% (272 votos).

De acordo com os dados disponibilizados pela Comissão Eleitoral, nestas eleições votaram 3.311 estudantes registando-se uma abstenção de 21.372 eleitores, já que o número total de eleitores é de 24.683.

Segundo o presidente da Comissão Eleitoral, Daniel Tadeu, “correu tudo bem” nas eleições desta quinta-feira, notando apenas uma “pequena quebra no servidor da Académica durante o horário de almoço”, no entanto, não pensa que esse percalço “tenha afectado a abstenção”. Esta situação com o servidor “foi resolvida no espaço de uma hora”, acrescentou.

Neste acto eleitoral, registaram-se 72 votos nulos e 182 votos brancos.

“Quando me recandidatei e quan-

do construí esta equipa foi sempre com o propósito de vencer e de vencer à primeira volta. Correu bem, tivemos uma votação dentro do eleitorado bastante expressiva. Conseguimos evitar a segunda volta, com bom resultado e fico muito satisfeito por poder continuar a trabalhar para a Académica todos os dias, pelo menos durante mais este ano”, disse João Caseiro à agência Lusa.

Entre as propostas, o actual presidente da AAC defende a criação de um Conselho de Residências Universitárias de Coimbra, o reforço do apoio dado às secções culturais, a requalificação de espaços desportivos das secções da instituição, assim como uma intervenção política da

Académica em defesa de melhores condições para a comunidade estudantil.

João Caseiro quer que as intervenções políticas da AAC estejam suportadas em dados e estudos, antevendo um que permita calcular todos os custos extra propinas que os estudantes têm para frequentar no ensino superior.

Do ponto de vista interno, o João Caseiro considera que a Associação Académica tem de consolidar a sua saúde financeira.

O voto antecipado para estas eleições decorreu na segunda-feira, tendo-se realizando a votação geral na quinta-feira, entre as 10h00 e as 19h00.

Obras do MetroBus em Coimbra avançam para junto ao Mercado

As obras do MetroBus, que decorrem na Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes, em Coimbra vão avançar para a zona do Mercado Municipal D. Pedro V. Segundo a Metro Mondego, os trabalhos em curso na Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes, inseridos na empreitada de construção do troço do Metrobus entre a Avenida Aeminium e o Hospital Pediátrico, vão entrar numa nova fase devido aos trabalhos de arqueologia que estão a decorrer junto à Câmara de Coimbra.

De forma a não atrasar a empreitada e o condicionamento de trânsito existente, os trabalhos vão avançar para a zona do Mercado Municipal D. Pedro V, garantindo-se o acesso aos estacionamentos nos três parques do mercado.

A entrada para o estacionamento subterrâneo e para o estacionamento à superfície será pela Rua Martins de Carvalho, mantendo-se as saídas actuais. Os automobilistas que circulam pela Rua Martins de Carvalho e os provenientes do estacionamento superior do Mercado D. Pedro V terão de circular pelo estacionamento à superfície, ficando este sem cancela e controlado por parcómetro.

No que diz respeito à paragem dos SMTUC no sentido descendente, a paragem provisória a funcionar nas imediações da Escola Secundária Jaime Cortesão será desativada, passando a funcionar no abrigo existente junto às instalações da PSP.

O condicionamento existente na Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes resulta da intervenção nas redes de águas e saneamento em toda a extensão da rua, com o objectivo de remodelar a infraestrutura de abastecimento de água

e de drenagem de águas residuais domésticas e pluviais.

Continua a decorrer a implementação de circulação alternada com recurso a semaforização e desvio de trânsito, à excepção dos autocarros dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) e dos veículos para acesso local e, naturalmente, para veículos de recolha de resíduos sólidos urbanos (RSU) e de emergência.

Sendo este um troço de grande movimento, recomenda-se o uso de vias alternativas e a circulação em volta da cidade (que estão devidamente identificadas nos locais de decisão de trajeto como, por exemplo, na Casa do Sal ou na Rotunda da Cindazunda), de forma a evitar atravessar este troço do centro urbano.

Para um acompanhamento mais próximo destes condicionamentos é recomendável a utilização de aplicações com informação em tempo real, que permitem, em cada momento, apoiar a escolha do percurso mais eficiente.

“O ténis de mesa vai à escola” promove igualdade de oportunidades no desporto escolar

No passado dia 15, os alunos do 5.º ano do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz – que integram a equipa do desporto escolar de ténis de mesa – puderam usufruir do projecto “O ténis de mesa vai à escola”. Este surgiu da uma parceria entre a Federação Portuguesa de Ténis de Mesa (FPTM) e o desporto escolar, no âmbito da participação e aumento da qualidade dos alunos praticantes, bem como da promoção de igualdade de oportunidades. Neste contexto e integrado na parceria que a Escola Básica João de Barros tem com o Ginásio Clube Figueirense, na modalidade de ténis de mesa, estiveram presentes dois dos seus conceituados treinadores, Miguel Ventura e Manuel Queda. Miguel Ventura exerce actualmente o cargo de Coordenador da For-

mação e Desenvolvimento da Associação de Ténis de Mesa de Coimbra e, paralelamente, integra o quadro de treinadores do Ginásio Clube Figueirense, com Renato Simões, Manuel Queda e Bruno Costa.

Na qualidade de atleta, Miguel Ventura, representa a equipa principal de Os Ugas –ADC Ega que milita na 2.ª Divisão de Honra Nacional. Tem uma vasta experiência no ténis de mesa nacional e internacional (França, Brasil e Bélgica) como atleta, treinador e dirigente há mais de 30 anos.

Para os alunos que quiserem experimentar a vertente federada poderão ter essa oportunidade, no Pavilhão Galamba Marques, no seguinte horário de treinos: sub-11 e sub-13, segunda e quarta-feira, das 18h00 às 19h00, e terça-feira, das 18h45 às 20h00.

CIM da Região de Coimbra aumenta tarifário dos transportes públicos em 2023

AComunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra vai aplicar uma Taxa de Atualização Tarifária (TAT) de 6,11% aos transportes públicos de passageiros, a partir do próximo ano.

A CIM da Região de Coimbra, enquanto autoridade de Transportes, por deliberação do Conselho Intermunicipal, vai aplicar essa taxa de 6,11% aos transportes públicos de passageiros já a partir de 1 de janeiro de 2023, de acordo com o valor determinado pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).

“Ao manter a TAT no valor definido pela AMT, a CIM Região de Coimbra está a pensar, sobretudo, nos cidadãos/

famílias que utilizam diariamente dos transportes públicos, evitando que os seus custos mensais sejam ainda maiores”, afirma a CIM da Região de Coimbra.

Este valor é aplicável, nos limites legalmente definidos, nas tarifas dos títulos de transporte ocasional, ou seja, bilhetes simples, de bordo e pré-comprados.

Já o valor do passe ou assinatura de linha mensal mantém-se inalterado.

A CIM da Região de Coimbra deu ainda nota de que a atualização das tarifas é efetuada, anualmente, no início de cada ano civil.

“A atualização tarifária regular tem como valor máximo

a taxa de variação média do Índice de Preços no Consumidor, exceto habitação, nos 12 meses que decorrem entre outubro do 2021 e setembro de 2022, ou zero quando esta taxa for negativa”, recordou.

A CIM da Região de Coimbra é constituída pelos 17 municípios que integram o distrito de Coimbra - Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares - e pelos municípios da Mealhada e de Mortágua, nos distritos de Aveiro e de Viseu, respetivamente.

“Bacalhau e seus derivados” encerra ciclo de festivais da Figueira Sabor a Mar

O31.º Festival Gastronómico da Figueira da Foz vai encerrar a edição de 2022, com o Festival do Bacalhau e seus derivados, que se realiza entre hoje (18) e dia 27 deste mês, numa organização da Figueira com Sabor a Mar. Até porque o Natal está a aproximar-se e é a quadra indicada para esta especialidade.

Não é segredo que o bacalhau é um peixe que pode proporcionar as mais diversificadas ementas. Saboroso e transversalmente apreciado, é uma iguaria típica da culinária portuguesa, está, por norma, sempre presente nos cardápios de qualquer restaurante e que agora vai estar em grande destaque nos 10 restaurantes participantes neste Festival: Caçarola-1, “Grazina” Casa das Enguias, Casa Marquinhas, Restaurante “Caçarola Dois”, Casa Mota, Restaurante Pep`s, Casa dos Papagaios, Restaurante Dory Negro, Restaurante A Cantarinha e Bijou Restaurante.

Associado à criatividade dos chefes, este Festival é uma excelente oportunidade para provar o seu inconfundível sabor, numa época do ano em que o “fiel amigo” é ainda mais apreciado, pois é um prato obrigatório na ceia de Natal de todos os portugueses, mas como refere Mário Esteves, “este evento pode ter maior êxito se apostarmos nos derivados do bacalhau”, porque “é

um prato de consumo universal” enquanto os derivados (sames, línguas, caras, espinhaços, chora, caras fritas, bacalhau desfiado com cebola, bolos de bacalhau, pataniscas, línguas panadas fritas ou de vinagrete) “são excelentes petiscos e nem sempre muito divulgados”, explica o empresário. Mário Esteves referiu também que todos os restaurantes podem, através do bacalhau, proporcionar excelentes pratos mais substanciais desde sames com grão, bacalhau à braz, canja ou chora de bacalhau, arroz de grelos com bacalhau ou línguas, entre tantas outras variedades.

O empresário lamenta ainda não haver “uma maior participação de restaurante”, embora a “Associação Figueira Com Sabor a Mar continue os seus desafios, acreditando que estamos no caminho certo”, concluiu.

Para apresentar a iniciativa, realizou-se esta quinta-feira (17), a apresentação do Festival do Bacalhau, no restaurante Caçarola-1, no Bairro Novo (Rua Cândido dos Reis), que juntou os promotores, autarcas e vários patrocinadores, com destaque para o bacalhau da Lugrade que foi servido nesta apresentação, os

vinhos do Valle do Nídeo, os Cafés Delta, o Sol Engarrafado, entre outros.

Graça Mortágua está de parabéns pelo excelente menu que apresentou (pataniscas, bolos de bacalhau, bacalhau desfiado, grão com sames, caras de bacalhau fritas, tudo como entradas, seguindo-se uma sopa de bacalhau, bacalhau à Caçarola 1 - bacalhau frito e batata frita -, terminando com um arroz de grelos e línguas).

Mário Esteves, presidente da Associação Figueira Com Sabor a Mar usou da palavra para agradecer a presença de todos, reforçando que “a gastronomia é cada vez mais importante para nós e para o turismo”. O resultado de todos neste esforço conjunto “é a qualidade de serviço que cada vez mais valoriza e enriquece a gastronomia figueirense”, acrescentou. Mário Esteves pelou também que no próximo ano o número de restaurante possa duplicar nos festivais, dizendo que “todos ficávamos a ganhar”.

Encerrou a apresentação Rui Lopes, em representação da autarquia, que manifestou a sua simpatia com este tipo de eventos – “fundamentais para a Figueira da Foz”.

Pampilhosa da Serra aprova orçamento de 19 milhões de euros para 2023

Omunicípio da Pampilhosa da Serra aprovou um orçamento de 19,2 milhões de euros para 2023, superior em três milhões ao documento deste ano. A Câmara liderada por Jorge Custódio salienta que, apesar do aumento orçamental, “houve o cuidado de abdicar de uma fatia significativa das receitas, no que legalmente era possível, em benefício das famílias e dos empresários”.

“As opções pelas taxas mínimas legais e reduções ou até isenções sobre impostos - como a não cobrança da percentagem de 5% respeitante à participação variável no IRS - reflectem a política fiscal da autarquia que, por perceber que vem aí um ano muito difícil, vai deixar de arrecadar dinheiro para o deixar do lado dos pampilhosenses”, refere a autarquia.

O Município realça a decisão de proteger as famílias num cenário de instabilidade económica nacional e internacional, numa estratégia “complementada com o investimento em sectores considerados estruturantes, como são a educação, a saúde, a floresta, o turismo ou as obras, sendo que há a perspectiva clara de aceder de forma eficaz aos quadros comunitários”.

“Se é verdade que a Câmara Municipal fez um forte investi-

mento na área de projectos e planeamento, é precisamente para agora termos acesso às gavetas certas para os podermos candidatar”, explica o autarca Jorge Custódio.

Segundo o presidente da Câmara, o Orçamento para 2023 contempla “obras grandes e estruturais”, como a nova travessia sobre o Rio Unhais, na vila, a criação do Pampilhosa Business Center (espaço de ‘co-working’ e teletrabalho”), a revitalização do Cabecinho, “sem nunca esquecer as pequenas obras que vão sendo sempre precisas à porta das pessoas”.

Com uma dotação de meio milhão de euros, surgem os regulamentos recém-aprovados de incentivo à requalificação do edificado concelhio e de apoio ao empreendedorismo (250 mil euros cada), que também con-

templa mecanismos de ajuda à requalificação dos negócios já existentes no concelho.

A transformação florestal, como é o caso do projecto vitivinícola na designada Área de Intervenção de Gestão de Paisagem (AIGP) da Travessa, é outra das prioridades do executivo, que, no ano 2023, e no seguimento do trabalho “administrativo” realizado até ao momento, pretende avançar para a segunda fase, em que se vai começar “verdadeiramente a visualizar os efeitos” pretendidos.

O documento contempla também a Estratégia Local de Habitação, que prevê a ajuda a 80 agregados familiares do concelho a viver em condições consideradas indignas, através de alojamento temporário ou pelo auxílio no processo de candidatura ao programa 1.º direito.

Movimento climático em Portugal envolve 275 grupos

Portugal tem 275 grupos a participar em activismo climático. Desses grupos, 68 estão focados no tema, 105 incluem as alterações climáticas na sua área de acção, enquanto 102 apoiam algum tipo de activismo climático, como subscrever um manifesto. As conclusões estão num estudo do projecto científico “JUSTFUTURES – Futuros Climáticos e Transformações Justas: Narrativas e Imaginários Políticos dos Jovens”, coordenado por Anabela Carvalho, professora do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade do Minho. O projecto tem ainda a participação de investigadores do ISCTE-IUL e da Universidade do Porto, sendo financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

“Há efectivamente uma significativa mobilização da sociedade civil portuguesa para a questão candente das alterações climáticas”, realça Anabela Carvalho. Acessível em justfutures.pt, o relatório identifica os grupos que participam em diferentes formas de activismo climático no país, revelando a sua distribuição geográfica, bem como a sua tipologia, escala de acção, áreas e formas de acção e campanhas. É a primeira vez que se faz este tipo de levantamento.

Por exemplo, todos os distritos estão representados com grupos, nomeadamente em Lisboa, Porto, Braga, Açores e Faro. As principais formas de acção têm sido protestos, manifestações, activismo digital, performances artísticas, acções de sensibilização e formação, petições e interações com a política institucional.

As campanhas mais citadas foram “Gás é andar para trás”, envolvendo oito associações ambientais contra a ideia mediatizada de o gás fóssil ser “um combustível de transição”; “Linha vermelha”, com o movimento homónimo a exibir um longo fio tricotado em oposição à exploração de gás e petróleo na costa lusa; “Empregos para o clima”, com trabalhadores e activistas a reivindicar 200 mil empregos em prol do clima e menos 35% de emissões de gases até 2030; e “Caravana pela justiça climática”, com mais de 20 organizações e cidadãos em iniciativas pelo país a denunciar violações ambientais e debater temas como desertificação, incêndios e seca.

Os investigadores do JUSTFUTURES pretendem ainda contribuir para os estudos sobre políticas ambientais e os imaginários políticos dos jovens sobre as alterações climáticas.

SEXTA-FEIRA, 18 DE NOVEMBRO 2022

3.ª edição do Festival Lugar Futuro apresenta obras de jovens coreógrafos

Cátia Barbosa (Porto)

A partir de hoje (18) e até domingo (20), a cidade de Viseu recebe o Lugar Futuro – Festival Internacional de Dança Jovem. Organizado pela escola de dança “Lugar Presente”, o evento pretende promover o trabalho e a partilha de experiências entre jovens coreógrafos.

Recentemente, em conferência de imprensa, o director de produção do festival, Albino Moura, adiantou que Viseu recebeu 72 candidaturas (doze portuguesas) de jovens coreógrafos de 20 países. “Tivemos muita dificuldade em escolher as seis primeiras obras. Foi muito complicado porque a qualidade das obras que nos chegaram era muito boa”, admite.

Destas seis criações, destaca-se “Uma água por favor”, da coreógrafa portuguesa Maria Abrantes. A obra vai ser apresentada amanhã (19), no Teatro Viriato, e tem “uma dinâmica muito particular, que inclui a participa-

ção de música ao vivo do DJ João Sánchez”, explica Albino Moura.

O programa do certame estende-se por quatro dias, com a direcção artística de Leonor Keil, e apresenta vários espectáculos, filmes, conferências e masterclasses, “numa perspectiva de intercâmbio de experiências entre os criadores e intérpretes participantes, a que se juntam escolas de dança, alunos e professores, numa partilha efectiva com o público de Viseu e também por todo o mundo online”, sublinha a organização do evento.

Um dos pontos altos da programação “é a apresen-

tação de um conjunto seleccionado de Primeiras Obras da autoria de jovens coreógrafos portugueses e estrangeiros, que promete surpreender pela diversidade e frescura das propostas”, revela ainda a organização.

Além disso, uma das novidades desta edição é a parceria com o Cine Clube de Viseu, com a apresentação do documentário “Um corpo que dança”, de Marco Martins, sobre o Ballet Gulbenkian. Esta 3ª edição do Festival Lugar Futuro conta também com  presença da Escola Superior de Dança, da Academia de Dança de Alcobaça e da escola belga Kunsthumaniora de Antuérpia.

Águas do Centro Litoral assinala o Dia Mundial do Saneamento com um webinar

AÁguas do Centro Litoral (AdCL) vai realizar, na segunda-feira (21), pelas 15h00, um webinar referente à “Resiliência dos Sistemas de Águas Residuais”.

Após a conferência online do Dia Nacional da Água, com o tema “Resiliência dos Sistemas de Abastecimento de Água”, a AdCL pretende agora assinalar o Dia Mundial do Saneamento (que ocorre amanhã), com a segunda parte deste evento.

Durante o webinar, os profissionais das áreas de operação de águas residuais, manutenção e engenharia vão apresentar um retrato do quotidiano laboral, evidenciando os desafios, oportunidades e problemas decorrentes da sua actividade diária.

O evento será protagonizado num debate envolvendo profissionais das áreas/ direcções da AdCL, moderado por Alexandre Oliveira Tavares, presidente do Conselho de Administração da AdCL e será transmitido em directo na página de Facebook e Youtube da Águas do Centro Litoral.

A AdCL segue no lado certo da história ao realizar estes momentos de partilha de conhecimentos que vão ao encontro da reflexão estratégica alusiva à “Valorização do Rio e Mar - Realidade e Desafios”.

Todos os dias os profissionais da água asseguram o correcto tratamento das águas residuais e a sua devolução ao meio hídrico, através da exploração (operação e manutenção) dos sistemas de saneamento. Cientes da importância deste serviço essencial, a AdcL pretende promover, com este webinar, um momento de partilha e debate dedicado aos profissionais deste sector numa iniciativa que conceda mais visibilidade a um trabalho que é pouco visível à população.

“AdCL do Lado Certo da História” é o tema de um projecto de comunicação na óptica da sensibilização ambiental, nomeadamente, através de webinar, que tem como objectivo a criação de um debate em redor dos desafios e oportunidades no sector da água. Este tipo de ini-

ciativa pretende evidenciar perspectivas técnicas e teóricas, permitindo ainda a apresentação de rotinas do quotidiano e alertar para a importância, tantas vezes invisível, dos serviços de água e de saneamento e da sua relevância para a saúde pública, para o ambiente e (re)construção da sustentabilidade do Planeta.

Recorde-se que em 2021, a Águas do Centro Litoral tratou 71 milhões de m3 de águas residuais através das suas 67 estações de tratamento de águas residuais (ETAR), 159 estações elevatórias e 872 km de emissários.

Investimentos de cerca de 20 milhões de euros

A AdCL já investiu mais de 20 milhões de euros na sua área de intervenção. Um exemplo de destaque é a obra da conduta adutora até ao Açude-Ponte e Emissário do sector 1, na região do Mondego. Este investimento teve um custo estimado de aproximadamente 2 milhões de euros e a empreitada, que está em curso, pretende requalificar as redes de abastecimento e de saneamento em Coimbra, contemplando a continuidade da conduta adutora e do Emissário de águas residuais, entre o edifício da Estação Nova e o Açude-Ponte.

A intervenção vai permitir substituir o denominado intercetor geral da cidade, requalificando o estado de condição do sistema, bem como aumentar a resiliência e capacidade de abastecimento à zona “baixa” e Norte de Coimbra e ao concelho da Mealhada.

Também na região do Lis, foram efectuadas diversas intervenções de melhoria das condições de funcionamento das instalações. Encontra-se em curso a remodelação da obra de entrada e do parque de lamas da ETAR do Coimbrão (um investimento no valor de 2 milhões de euros) e, em fase de preparação, a empreitada de remodelação da fase sólida da ETAR (investimento que ascende os cerca de 1,2 milhões de euros).

No que diz respeito à região de Aveiro, destaca-se, entre outros, a empreitada de construção de armazém, balneário e requalificação do edifício de exploração da ETAR de Cacia, que teve um investimento de cerca de 2,2 milhões de euros. Esta obra visou dotar o Polo Ria de uma infra-estrutura fundamental à operacionalização eficiente do processo de Gestão de Fluxos de Materiais, essencial à melhoria da capacidade de resposta da manutenção, e, consequentemente, à garantia do bom funcionamento dos equipamentos e infra-estruturas, às boas condições de qualidade e segurança dos trabalhadores da AdCL.

Fan Zone do Mercado Municipal D. Pedro V arranca segunda-feira

AFan Zone do Mercado Municipal D. Pedro V arranca já na próxima segunda-feira, num espaço dedicado aos jogos do Campeonato do Mundo de Futebol Catar 2022.

De segunda-feira, dia 21 de Novembro, até dia 18 de Dezembro, vai ser possível ver os jogos do Mundial no piso de restauração do Mercado Municipal, que vai contar com um horário alargado. Destaque para o primeiro jogo da Selecção Nacional frente ao Gana, marcado para quinta-feira, dia 24, às 16h00.

De recordar que o Executivo aprovou o alargamento do horário de funcionamento do Mercado Municipal D. Pedro V nos dias 27 de Novembro (abertura às 11h00 e encerramento às 23h00), 04 de Dezembro (das 11h00 às 23h00) e 18 de Dezembro (das 11h00 às 19h00).

Importa sublinhar que o Campeonato do Mundo de Futebol Catar 2022 tem estado sobre grande contestação, nomeadamente com o número de mortos durante as construções para esta competição ou com a violações dos direitos humanos. José Manuel Silva, presidente

da Câmara Municipal de Coimbra, refere que “a liberdade, os Direitos Humanos e os valores deviam estar acima do negócio do desporto. O mundo do futebol devia boicotar o mundial do Qatar”, defende o presidente da CM de Coimbra. “É com sentimentos mistos que desejo felicidades à selecção portuguesa”.

A empresa Renasceia – Hotelaria e Restauração, Lda.,

concessionária do espaço, assume a responsabilidade do funcionamento do Mercado Municipal durante os dias em que decorre o evento, responsabilizando-se pelo reforço da vigilância das instalações e por todas as tarefas de limpeza das instalações, incluindo instalações sanitárias, devendo o espaço ficar em perfeitas condições de higiene e limpeza.

Três discotecas em Coimbra da zona da Praça da República com irregularidades

Na madrugada desta sexta-feira, dia 18, dois estabelecimentos de diversão nocturna da zona da Praça da República, em Coimbra, foram notificados pela PSP para encerramento provisório, por não cumprirem as medidas de segurança obrigatórias.

Esta determinação resultou de uma operação conjunta da Esquadra de Investigação Criminal do Comando de

Coimbra da PSP e da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC).

“Num dos espaços foram identificadas diversas infracções no âmbito das medidas de protecção contra incêndios e sistema de videovigilância e verificou-se ainda excesso de lotação”, refere a PSP.

Já no outro estabelecimento notificado para encerramento provisório foram “de-

tectadas diversas infracções respeitantes ao sistema de videovigilância e exercício de segurança privada”.

Durante esta acção conjunta de fiscalização, que decorreu entre as 2h00 e as 5h15, um outro estabelecimento da mesma zona foi alvo de diversos autos de contraordenação relativamente “à falta de medidas no âmbito de protecção contra incêndios e excesso de lotação”.

Município de Coimbra abre candidaturas a apoio ao associativismo juvenil

Operíodo de candidaturas no âmbito do Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo juvenil à actividade permanente para 2023 começam na próxima segunda-feira e decorrem até 30 de Dezembro.

Quanto às candidaturas 2023 de carácter pontual, o prazo começa a 01 de Janeiro e termina a 30 de Setembro de 2023. Estes apoios municipais visam estimular a criatividade e a inovação das actividades desenvolvidas pelos jovens e criar condições para o crescimento e descentralização das actividades levadas a cabo pelas associações juvenis.

As candidaturas, à actividade permanente para 2023, no âmbito do Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo Juvenil, arrancam às 09h00 da próxima segunda-feira, e encerram às 17h00 de 30 de Dezembro deste ano, mediante o preenchimento e a submissão do formulário e respectivos documentos anexos, via

digital, através do email geral@cm-coimbra.pt.

Já as candidaturas de carácter pontual decorrem das 09h00 do dia 01 de Janeiro de 2023 e terminam às 17h00 de 30 de Setembro de 2023, seguindo o mesmo procedimento.

Podem candidatar-se a estes apoios os organismos juvenis, nomeadamente associações, cooperações e federações de entidades da mesma natureza jurídica, que se encontrem legalmente constituídos, com finalidade não lucrativa, que prossigam no concelho fins

de interesse municipal, estando inscritos no Registo Nacional do Associativismo Jovem e sendo membros do Conselho Municipal da Juventude de Coimbra.

A avaliação final das candidaturas será, posteriormente, publicada em edital e ficará disponível para consulta pública no website da CM Coimbra.

De referir, a propósito, que o período de candidaturas 2022 a Apoio Financeiro Municipal ao associativismo juvenil à actividade permanente e pontual termina a 25 de Novembro.

Região Centro representa Portugal no Turismo Sustentável da União Europeia

AComunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra foi escolhida pelos Directores-Gerais de Assuntos Urbanos da Comissão Europeia, como o parceiro português na nova parceria da Agenda Urbana para a União Europeia (AUUE) no Turismo Sustentável.

Neste âmbito, a CIM Região de Coimbra propõe-se a capitalizar os esforços dos organismos públicos e atores privados para produzir dados, investigando a sua integração na gestão dos destinos - a gestão de ponta das cidades e áreas dentro das cidades confrontadas com o turismo excessivo está em constante evolução através de diferentes experiências e de uma implementação mais recente das tecnologias; analisar o cenário pós-pandémico, que parece ser caracterizado por um ressurgimento de problemas de turismo excessivo, mas também por oportunidades; trabalhar em rede, intercâmbio de boas práticas e promoção centrada em atractivos e temas semelhantes, itinerários, desafios comuns, etc.; avaliar o impacto ambiental da indústria do turismo nas cidades; e avaliar a contributo do turismo para o desenvolvimento socioeconómico urbano.

A parceria Turismo Sustentável integra 29 parceiros, incluindo a CIM Região de Coimbra, contando com Génova (Itália) e o Galați (Roménia) como co-coordenadores.

“O Turismo Sustentável é fundamental para o desenvolvimento do sector e crítico para a Região de Coimbra. É uma parceria que vai agregar muito o nosso território, trazendo-lhe variados benefícios na área da sustentabilidade e é uma enorme responsabilidade ser o representante português nesta iniciativa da Comissão Europeia”, afirma Emílio Torrão, pre-

sidente da CIM Região de Coimbra. “Queremos ser uma Região turisticamente sustentável. É uma meta ambiciosa, teremos de desenvolver e implementar ferramentas para monitorizar os impactos do desenvolvimento sustentável para o turismo sustentável, que gera empregos, promove a cultura e os produtos locais. Para isso, contamos com todos os atores, públicos e privados, para mostrar aos turistas comportamentos positivos no que à sustentabilidade diz respeito”, reforça o edil.

Nos próximos três anos, esta nova parceria trabalhará com o objectivo de co-conceber e co-implementar acções práticas para o sucesso da Agenda Urbana, criando sinergias com as 14 parcerias anteriores. O início total dos trabalhos está previsto para o início de 2023.