Évora é Capital Europeia da Cultura 2027
Évora será a Capital Europeia da Cultura em 2027, juntamente com Liepaja, na Letónia. O anúncio foi feito, esta quarta-feira (7), numa conferência de imprensa em Lisboa, no Centro Cultural de Belém (CCB).
Évora foi escolhida de um lote de quatro finalistas, do qual também faziam parte Aveiro, Braga e Ponta Delgada. O anúncio foi feito pela presidente do Painel de Selecção das Capitais Europeias da Cultura, Beatriz Garcia.
Évora terá assim uma dotação financeira de 29 milhões de euros provenientes de fundos nacionais e europeus, como foi revelado em Outubro pelo ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.
Évora é a capital histórica da região do Alentejo, no Sul de Portugal. O seu conceito para a Capital Europeia da Cultura baseia-se no “Vagar”, que é um modo de vida e um elemento forte do património imaterial da região, reflectindo a necessidade urgente de a Europa e os europeus passarem para uma “filosofia de vida lenta”. A recomendação foi feita por um painel de peritos independentes que avaliou as candidaturas das quatro
cidades portuguesas incluídas na lista restrita.
Desde 1985, as Capitais Europeias da Cultura tornaram-se num dos projectos culturais mais ambiciosos da Europa e uma das actividades mais apreciadas da União Europeia. Os objectivos desta iniciativa são proporcionar aos europeus a oportunidade de aprenderem reciprocamente sobre as respectivas culturas, desfrutarem da sua história e valores comuns, viverem o sentimento de pertença à mesma comunidade europeia, estreitarem laços e desenvolverem parcerias culturais europeias, bem como sublinhar o papel da cultura no desenvolvimento das cidades.
Aveiro será a Capital Portuguesa da Cultura a partir de 2024
Portugal passará a ter, a partir de 2024, anualmente, uma Capital Portuguesa da Cultura, cujas três primeiras já estão escolhidas, sendo elas Aveiro, Braga e Ponta Delgada. O anúncio foi também feito esta tarde (7).
“Respondendo a um apelo, que me foi feito pelos quatro autarcas [das cidades
finalistas da escolha portuguesa para Capital Europeia da Cultura 2027], criaremos a figura da Capital Portuguesa da Cultura, que nas três primeiras edições – 2024, 2025 e 2026 – serão as três cidades que não foram escolhidas hoje”, afirmou Pedro Adão e Silva. Segundo o ministro, o Governo, “numa colaboração [do ministério da Cultura] com os ministérios da Economia e da Coesão Territorial, apoia com dois milhões de euros o programa da capital Portuguesa da Cultura, [apoio] que se repetirá por três anos”.
Esta decisão é, de acordo com Pedro Adão e Silva, “um reconhecimento merecido do trabalho feito, mas também uma aposta no futuro”.
“Em 2027 não teremos Capital Portuguesa da Cultura, porque haverá Capital Europeia da Cultura em Portugal, mas em 2028, com concurso aberto, haverá uma quinta cidade”, concluiu.
Magia do Natal invade a Lousã neste fim-de-semana
ALousã vai viver o Natal com especial animação neste fim-de-semana (10 e 11), com a realização do Mercado de Natal e do Aqui Há Natal, organizados pela Autarquia e pela Associação Empresarial da Serra da Lousã.
O Mercado de Natal, que irá decorrer no Parque Municipal de Exposições, pretende criar um “fim-de-semana cheio de animação, com a magia do Natal e que contribua, também, para a dinamização da economia local”, segundo o presidente da Câmara, Luís Antunes.
Com cerca de 70 expositores, o Mercado de Natal conta com uma mostra de artesanato,
oferta gastronómica (petiscos), produtos endógenos e muita animação.
Assim, além de diversas iniciativas de animação itinerante que irão percorrer as ruas da Vila, a animação no Parque Municipal de Exposições começa no sábado, com o Grupo de Concertinistas da Lousã e o Rancho Infantil Estrelinhas da Ponte do Areal, terminando, a partir das 21h00 com um Concerto de Natal, pela Sociedade Filarmónica Lousanense.
O programa continua no domingo com a participação do Grupo de Concertinistas da Lousã, do Rancho Folclórico Flores de Serpins e ainda da Orquestra
Ligeira da Associação R.C.S das Gândaras.
Já o Aqui Há Natal – que também terá momentos pontuais no Parque Municipal de Exposições e é organizado pela AESL –decorrerá na Praça Sá Carneiro e entre outros motivos de interesse contará com a Casa do Pai Natal.
Para Luís Antunes, estas são “iniciativas de dinamização económica e promoção do Concelho, neste caso integrada num vasto programa de Animação de Natal”. Luís Antunes destacou ainda “a Iluminação de Natal que este ano não se centra em pontos específicos do Concelho”.
Antibióticos (Parte II):
A história de como o feitiço se voltou contra o feiticeiro
Ahumanidade dispõe essencialmente de duas maneiras de se livrar de infecções por bactérias. As vacinas, que criam defesas no corpo humano de modo a prevenir a invasão por micróbios específicos, e os antibióticos, que apenas servem como remédio. Isto é, só actuam quando a bactéria já iniciou a invasão. Há muitas infecções bacterianas, talvez a maioria, para as quais não se justifica ou não é possível desenvolver vacinas e, portanto, os antibióticos são mesmo a única alternativa. Dito de outra forma, a humanidade está ainda muito dependente dos antibióticos para poder fazer frente às infecções bacterianas.
Aquando das primeiras utilizações de antibióticos, os médicos viram aperceberam-se logo que algumas bactérias eram naturalmente resistentes. Não era de estranhar. Afinal, os antibióticos eram produzidos na natureza e era bem possível que as bactérias estivessem habituadas a conviver com eles. Tudo fazia sentido. Bastava encontrar novos antibióticos que pudessem matar as bactérias resistentes e a situação estaria controlada. Ao longo de cerca de 50 anos seguiu-se este raciocínio.
Mas não tardou que o cenário começasse a mudar. Cada vez se encontravam menos substâncias naturais com potencial para se transformar num antibiótico de sucesso. Em consequência, a indústria farmacêutica foi perdendo o interesse e entusiamo anteriores. Nos hospitais de todo o mundo, sobretudo na Europa e Estados Unidos da América, cada vez surgiam mais relatos de infecções causadas por bactérias que resistiam a antibióticos, que anteriormente tinham sucesso no tratamento no
mesmo tipo de infecções. As consequências do excessivo e incorrecto uso de antibióticos pareciam estar a vir ao de cima. Muito simplesmente, as bactérias tinham reagido aos anos e anos de abuso. No corpo humano, no corpo dos animais ou no de outros animais e no ambiente, foram-se adaptando à vida na presença de antibióticos. No início em minoria, as bactérias que conseguiam resistir a antibióticos começaram a tornar-se cada vez mais abundantes e a dispersar-se no ambiente.
Rapidamente se percebeu que as bactérias faziam passar entre si informação que as tornava resistentes a antibióticos. Aparentemente não eram respeitadas quaisquer fronteiras. Bactérias que viviam no ambiente (por exemplo em água) podiam passar a sua informação para outras que causam doença em humanos. Por outro lado, as resistências mais graves, observadas inicialmente apenas nos hospitais, pareciam escapar-se para o ambiente, a uma velocidade assustadora. A própria globalização e livre circulação de pessoas e bens parecem ter ajudado a espalhar esta praga silenciosa. Perante algumas evidências dadas pela ciência e vividas por pacientes e médicos, começaram a subir de tom os avisos sobre a importância de uma adequada administração e uso dos antibióticos. Mas, mesmo assim, a sociedade parecia viver alheada de um problema que é, de facto, de todos. Para grande alarme das autoridades de saúde pública, em 2010 surgia na Europa, uma bactéria super resistente a antibióticos. Ao que parecia, ter-se-ia escapado da India ou do Paquistão, sendo trazida para a Europa por pessoas que ali se deslo-
caram para fazer transplantes renais.
Ao longo das últimas décadas o ocidente foi transferindo algumas das suas fábricas de produção de antibióticos para o continente asiático, designadamente para a India. Os baixos custos de mão-de-obra e ausência de legislação ambiental, fazem com que naqueles países a produção de antibióticos seja muito mais rentável do ponto de vista económico. Graças a essa ausência de legislação, em alguns rios nas imediações das fábricas, a concentração de antibióticos atinge níveis mais elevados do que os utilizados para tratar uma infecção! Essa mesma água é usada para as pessoas se banharem, cozinharem e beberem. Não seria de admirar se daqui a uns anos surgissem mais algumas bactérias super resistentes vindas de tais paragens.
Uma coisa parece ser certa, onde houver bactérias (e elas estão praticamente em todo o lado), haverá algumas que são resistentes a antibióticos e estas não hesitarão em mostrar a sua força se forem pressionadas a tal.
*(Docente e Investigadora da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, Porto)
07 DE DEZEMBRO 2022
Provas nacionais de ciclismo e matraquilhos são disputadas em Anadia
Oconcelho de Anadia vai ser palco, no próximo fim de semana, 10 e 11 de Dezembro, de duas provas de âmbito nacional nas modalidades de Ciclismo de Pista e Matraquilhos.
A prova de ciclismo da Taça de Portugal vai decorrer no Velódromo Nacional em Sangalhos e tem entrada gratuita. O Campeonato de Nacional de Matraquilhos tem lugar no Pavilhão de Desportos, no Complexo Desportivo.
A prova de Pista conta com cerca de 260 atletas inscritos, em representação de 41 equipas. Uma das novidades é a estreia neste tipo de competições da Associação Recre-
ativa de Grada (Anadia) com a participação de seis atletas (3 cadetes e 3 juvenis).
Já o Campeonato Nacional de Matraquilhos, organizado pela Federação Portuguesa de Matraquilhos e Futebol de Mesa, vai decorrer no Pavilhão de Desportos de Anadia.
A organização prevê a participação de cerca de 200 atletas, nas categorias de Singles (Juniores, Seniores, Veteranos e Feminino), Doubles (Juniores, Seniores, Veteranos, Femininos e Mistos) e Mixed, oriundos de vários pontos de Portugal, sendo o maior evento da modalidade a nível nacional. As provas decorrem entre as 9h00 e as 19h30 e as entradas são gratuitas.
Mealhada distinguida com prémio de boas práticas de voluntariado jovem
OMunicípio da Mealhada foi distinguido com o Prémio Regional de Boas Práticas de Voluntariado Jovem, do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) numa cerimónia que decorreu, ao final da tarde de terça-feira (6), em Estarreja. Já no final de Novembro o Município havia sido distinguido como Melhor Entidade Pública Promotora de Voluntariado Jovem, pelo IPDJ.
Este prémio do IPDJ tem como objectivo “reconhecer a organização e/ou promoção de actividades de voluntariado jovem e potenciar modelos de organização”. “Este é o reconhecimento do trabalho realizado em 2022 e um enorme incentivo aos jovens e aos serviços municipais, principalmente ao CIA e à Zona 231 Mealhada. A participação activa dos jovens é essencial para o crescimento da nossa comunidade e é isso que sentimos, diariamente, com os desafios que nos colocam. 2023 está a desenhar-se de forma muito positiva e é muito motivador trabalhar assim”, realça Hugo Silva, vereador com o pelouro da Juventude. Tal como a distinção recebida em Novembro, este prémio refere-se ao programa “Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas na Mealhada”, que foi ancorado no Centro de
Interpretação Ambiental, envolvendo outros sectores da autarquia, como os da Juventude, da Educação e do Ambiente. Durante 15 dias, 12 jovens envolveram-se em múltiplas iniciativas, desde a limpeza de lagos e sargetas à criação de caixas-abrigo ou compostores, recolha e separação de resíduos, recolha de beatas, bem como participação em acções de controlo de acácia e erva-das-pampas e em acções de sensibilização e educação ambiental junto de crianças.
Com este prémio, o IPDJ procura reconhecer a organização e/ou promoção de actividades de voluntariado, ao abrigo dos Programas Agora Nós e Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas, com práticas com impacto junto da comunidade e determinantes para a aquisição pelos jovens voluntários, através da aplicação de metodologias de educação não formal e informal, de competências pessoais e sociais e de hábitos de participação cívica.
A propósito de ‘defesas’ e de ‘médios’: a sarna dos ‘vendilhões do templo’
Mário FrotaEm momento em que se queima os últimos cartuchos dos quartos de final do Mundial de Futebol, cumpre trazer à colação um artigo intitulado “Deco, defesa? Olhe que não!”, da lavra de um economista, Pedro Gouveia Alves, que de forma ambígua remata:
“DECO, defesa? Olhe que não. Antes um excelente médio: o “mágico”, esse grande jogador que desequilibrava a defesa adversária. Um dos maiores maestros de sempre da selecção nacional.”
Mas o articulista principia de forma realista a sua apreciação, centrada no que fora uma associação de consumidores e de modo desvirtuante se converteu numa cadeia de interesses que importa denunciar, já que anda tudo, com efeito, envolto num denso embuste susceptível de enredar os mais néscios dos consumidores.
“Mais de quarenta anos depois [da sua criação], a DECO já não é … uma associação. É um grupo de empresas. Mais. É uma complexa organização comercial. Em conjunto com a empresa multinacional Euroconsumers, S.A., detém a empresa DECO Proteste, Lda., uma sociedade por quotas, que pertence em 25% à Deco e em 75% à Euroconsumers, S.A.. No ano de 2015, a DECO Proteste, Lda. fechou o exercício com 47 milhões de euros de volume de vendas, segundo relatórios publicados. Sim, 47 milhões!
Portanto, uma sociedade comercial por quotas que é uma grande empresa.
Mas não ficamos por aqui. Porque razão a DECO Proteste, Lda. detém a 100% uma mediadora de seguros, a Proteste Seguros – Mediação de Seguros Sociedade Unipessoal, Lda.?
E detém a 100% a Proteste Investe –Consultoria para Investimento, Lda.?”
E, como se vem revelando mais recentemente, a sua intervenção numa extensa mancha de negócios, como o dos vinhos, o dos colchões, o da gestão de condomínios, e agora uma outra antena - a DECO EMPRESAS, em que se filiam sociedades como ALDI, AUCHAN, LIDL, EMMA, MEO…, numa promiscuidade sem par! Claro que a roda de negócios é imparável.
E os próprios jornais, rádios e televisões fazem-lhes publicidade de borla, qualificando-a como associação ou organização de consumidores, como amiúde se vê, numa ingenuidade sem paralelo, que só lhes traz ganhos.
Pedro Gouveia Alves diz de modo certeiro ante as falaciosas “escolhas acertadas”:
“Então, afinal as escolhas acertadas da DECO não são as mais certas para mim, enquanto consumidor?
Para mim, não. Porque enquanto consumidor, o que me dá mais gozo é a minha liberdade de escolher. A liberdade de navegar na net e comparar por mim. A liberdade de falar com os meus amigos e pedir a sua opinião. De confiar nas marcas, em quem as representa, nos gestores e nas pessoas. E, livrem-se estes de me enganarem. Troco de marca, de fornecedor, de prestador de serviços. E, se quiser reclamar, escrevo no livro de reclamações da entidade reguladora respectiva, seja da ASAE, da ASF nos seguros, do Banco de Portugal nos serviços financeiros, da ANACOM, nas telecomunicações, etc., etc. “
E acrescenta:
“Tropecei aqui há tempos numa notícia publicada pelo jornal Público que
dava conta do famoso leilão de tarifas de electricidade promovido pela DECO no ano de 2013. Não se conhecendo os contornos das consultas que foram feitas por aquela organização ao mercado, nem as negociações inerentes, foi a ENDESA que acabou por ganhar o concurso. As marcas nacionais como a EDP ou a GALP, escusaram-se a concorrer. Mas, diz a notícia, que a DECO acabara por não resistir a ganhar uma comissão por contrato angariado nesse concurso, numa lógica puramente mercantil.”
Em nosso entender, o Ministério Público deveria tomar a sério esta situação e obrigar a empresa, o conglomerado de empresas a assumir-se como tal, deixando de trapacear, no mercado, o consumidor.
A Autoridade da Concorrência, por paradoxal que pareça, deveria fazê-lo de idêntico modo porque essa cadeia de empresas faz concorrência desleal às escassas associações autênticas, autónomas e genuínas que se perfilam entre nós.
A Direcção-Geral do Consumidor, em nosso entender, tem também uma palavra a dizer a este propósito!
Presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal
Natal chegou a Mira com redução do horário da iluminação
Mira tem, desde o dia 1 de Dezembro, um brilho especial, com a iluminação da Árvore de Natal e da decoração natalícia da vila. À semelhança de anos anteriores, o Município mantém este ano a tradição da iluminação de Natal. Vai, no entanto, seguir as recomendações aprovadas pelo Conselho de Ministros, reduzindo os períodos de utilização da iluminação natalícia.
A decisão do Município foi comunicada pelo presidente, Raul Almeida, no momento da inauguração da iluminação da árvore de natal e da decoração natalícia. “Em anos anteriores, a iluminação estava ligada toda a noite, mas este ano, dando um sinal a toda a população da necessidade de poupar energia, a iluminação de natal será desligada à meia-noite”.
O Município de Mira considera, ainda, que as preocupações para poupança de energia têm de ser válidas não só na época de Natal. Nesse sentido, estão a ser delineadas um conjunto de medidas com vista a uma redução considerável da factura da energia.
O primeiro dia do mês as-
sinalou o início do Natal em Mira que, para além da iluminação da quadra natalícia, brindou todos os presentes com um momento musical com a chegada do Pai Natal e com novidades que vieram trazer mais cor e alegria ao centro da vila.
Até dia 8 de Janeiro, o centro da vila terá vários momentos de animação. Direccionado para os mais novos, estará a funcionar um carrossel gratuito e haverá o Bosque do Pai Natal, um espaço pensado para os mais novos (uma das novidades deste ano), para além do Mercadinho de Natal, que será dinamizado
pelas Juntas de Freguesia e associações do Concelho.
O presidente da edilidade agradeceu à Academia de Artes da Associação Allegr’arte pelo “belíssimo momento musical com que brindou todos os presentes”, aos Bombeiros Voluntários de Mira pelo transporte do Pai Natal, às Juntas de Freguesia e Associações pela dinâmica que vão criar no Mercadinho de Natal e fez ainda um agradecimento especial aos colaboradores do Município de Mira que, mais uma vez, idealizaram e produziram a implementação de toda a iluminação de Natal.
Penela já finalizou mais de 19 mil georreferenciações no BUPi
OBalcão Único do Prédio (BUPi) de Penela já finalizou 19.157 processos de representações gráficas georreferenciadas (RGG). Este número muito significativo representa uma área superior a 36% do concelho, o que é muito positivo tendo em consideração que esta zona é caracterizada pela existência de minifúndios. A Câmara Municipal de Penela vai continuar a impulsionar esta operação de cadastro simplificado dos prédios rústicos em todo o concelho, que tem carácter gratuito até Agosto de 2023, segundo a legislação actualmente em vigor.
A Câmara Municipal de Penela foi uma das primeiras do país a iniciar o processo de registo cadastral simplificado dos prédios rústicos, tendo integrado um projecto piloto de georreferenciação do Pinhal Interior.
Quase cinco anos volvidos, a autarquia, através do BUPi, já finalizou 19.157 RGG’s, um dos números mais elevados a nível nacional. Por freguesia, já foram finalizadas 2349 RGG em Podentes; 9878 RGG na União de Freguesias de S.
Miguel, Sta. Eufémia e Rabaçal; 4369 RGG na Cumeeira; e 2561 RGG no Espinhal.
Estes números traduzem-se numa área já georreferenciada do concelho de Penelas superior a 36%, o que é considerado manifestamente positivo, tendo em consideração que esta zona é caracterizada pela existência de minifúndios, o que constitui uma dificuldade acrescida para a identificação dos prédios, assim como a idade avançada da maioria dos cidadãos que têm procurado o serviço.
A autarquia vai, assim, continuar a impulsionar esta
operação de cadastro simplificado dos prédios rústicos em todo o concelho, que tem carácter gratuito até Agosto de 2023, segundo a legislação actualmente em vigor.
O BUPi é uma plataforma que permite aos proprietários identificar os seus prédios rústicos e mistos, de forma simples e gratuita, num balcão (que em Penela funciona nos Paços do Concelho) ou online (https://bupi.gov.pt/).
Este projecto é financiado com 34.255,30 euros do FEDER, sendo elegíveis despesas de software informático e recursos humanos
Santana Lopes assume que não vai adquirir Cabo Mondego devido a suspeições
Opresidente da Câmara da Figueira da Foz assumiu, esta quarta-feira, que não vai adquirir o Cabo Mondego, cujo negócio estava acertado por 2,1 milhões de euros, na sequência das dúvidas e “suspeições” levantadas pela oposição.
“O PS tem de ser responsabilizado pelo que disse, porque não vou voltar a agendar a questão do Cabo Mondego”, garantiu aos jornalistas Pedro Santana Lopes, no final da reunião do Executivo.
A compra estava acertada e a proposta do contrato-promessa de compra e venda esteve agendada inicialmente para a sessão de Câmara de 9 de Novembro, mas viria a ser adiada para 23 de Novembro por solicitação da oposição (PS e PSD), que pretendiam documentos técnicos de suporte à aquisição.
No dia 23 de Novembro o presidente do Município da Figueira
da Foz interrompeu a reunião em protesto contra a atitude de “suspeição” da oposição, em maioria no Executivo, que acabou por abandonar a reunião e deixar o órgão sem quórum.
Na sessão desta quarta-feira, que deu continuidade à agenda de 23 de Novembro, Santana Lopes retirou o ponto da ordem de trabalhos.
No final, aos jornalistas, o autarca assumiu que não vai comprar o Cabo Mondego por falta de maioria no Executivo. “Não tenho maioria e não estou para ouvir insinuações a quem não reconheço credibilidade. Dêem-me maioria para a próxima [eleição] e resolvemos isso”, sublinhou.
A aquisição do Cabo Mondego incluía as antigas instalações fabris, uma pedreira e 76 hectares de terrenos.
“Estamos num tempo tão difícil,
que comprar o Cabo Mondego é uma opção pesada e, como já disse, contrair dívida neste mandato para depois ficar só sobre os meus ombros quando todos a pedem, é uma coisa que não estou disposto a fazer”, disse Santana Lopes.
O autarca salientou que, “ao mínimo sinal de falta de consenso que, para mim era indispensável, a compra do Cabo Mondego não prossegue”.
No final da última reunião, em declarações aos jornalistas, a vereadora Diana Rodrigues disse que os eleitos do PS olham para a aquisição do Cabo Mondego “com toda a responsabilidade que o exercício autárquico exige, já que se está a falar de um compromisso financeiro na ordem dos dois milhões de euros”.
“Sentimos que temos a obrigação de esclarecer todas as dúvidas. É um processo complexo, que, em termos de ordenamento do território, congrega uma série de restrições e condicionantes, pelo que temos várias questões do ponto de vista também administrativo que são legítimas”, sublinhou.
Para a autarca, que se manifestou a favor da aquisição, por ser um ponto “absolutamente estratégico” para o Município, “é saudável que a oposição coloque questões, esclareça, até para que os próprios munícipes percebam exactamente o que se está a tratar”.
Comic Con Portugal regressa esta quinta-feira com mais de 300 horas de programação
AComic Con - feira dedicada à cultura pop e ao entretenimento -, regressa esta quinta-feira (8) a Portugal. O evento vai realizar-se no Parque das Nações, em Lisboa, e conta com mais de 300 horas de programação até domingo (11).
O recinto da 8.ª edição da iniciativa inclui a Altice Arena e espaços envolventes, de forma a acolher oito auditórios e vários espaços dedicados à divulgação de conteúdos de cinema, entretenimento, televisão, videojogos e literatura.
Recentemente, em conferência de imprensa, o director da Comic Con Portugal, Paulo Cardoso, sublinhou que “a actual localização é o melhor de dois mundos”, já que inclui espaços interiores e exteriores e não terá restrições por conta da pandemia por covid-19. De acordo com o mesmo responsável, a expectativa é que o evento “atinja os valores de visitantes de 2019, quando se registaram 140.589 entradas”.
O director da convenção salientou ainda que a Comic
Con existe para dar visibilidade “a produtos da cultura pop” e que depende de parcerias que a organização faz com empresas deste ramo. Assim, nesta edição, vão estar presentes plataformas como a HBO, NOS, os canais AMC, AXN, SYFY e a Paramount Pictures.
A iniciativa espera mais de 370 convidados, entre os quais, o actor Sean McGuire, da série “Once Upon a Time”, a actriz Dafne Keen e o actor Amir Wilson, protagonistas da série “Mundos Paralelos”, ou Zackary Levi, do filme “Shazam!”, assim como os autores Paco Roca, Wes Craig, António Jorge Gonçalves, João Tordo e Paula Hawkins. No panorama nacional, estão previstas apre-
sentações dedicadas à série “Santiago”, da Opto, na SIC, e ao filme “O último animal”, de Leonel Vieira. Também haverá espaço para a série “Codex 362”, da RTP.
A organização do evento explica que, para além do bilhete de entrada, os visitantes “poderão ter de pagar um bilhete adicional para uma sessão de autógrafos ou para tirar uma fotografia com algum dos convidados. Tudo depende da decisão de cada artista convidado”.
A Comic Con Portugal decorre entre os dias 8 e 11 de Dezembro, no Parque das Nações, em Lisboa. Toda a programação relativa a esta iniciativa pode ser consultada no site da feira.
Universidade de Coimbra lança programa para combater abandono escolar
AUniversidade de Coimbra (UC) lançou, esta quarta-feira (7), o programa de tutoria interpares “Step by Step”, que pretende promover o sucesso académico e combater o abandono escolar através de várias parcerias e subprojectos. O programa procura combater o “flagelo do abandono escolar” que acaba por ser sempre um processo “de difícil identificação dos casos e da sua prevenção”, afirmou José Dias, coordenador do Student Hub da UC, durante a apresentação da iniciativa.
O programa consiste na disponibilização de estudantes de todos os graus de ensino como tutores (através de uma inscrição voluntária), acompanhando os seus pares, após uma formação dada para o efeito.
Apoiados por uma rede de professores mentores, estes estudantes tutores irão acompanhar o percurso do aluno ajudado, procurando apoiar em questões como a integração, o envolvimento em actividades pedagógicas e lúdicas ou o esclarecimento de dúvidas académicas.
Para além dos tutores, o “Step by Step” pretende também trabalhar com uma rede de parceiros, como a Associação Académica de Coimbra, o Instituto Justiça e Paz, a associação SOGA, o núcleo de estudantes de doutoramento, os Serviços de Acção Social, a Divisão de Relações Internacionais e a Associação de Pesquisadores e Estudantes Brasileiros (APEB) de Coimbra, instituições que já desenvolvem subprojectos na área.
Segundo José Dias, há uma taxa de abandono escolar na UC de cerca de 9%, estando a esmagadora maioria dos casos relacionados com o impacto da diferença entre o ensino secundário e o superior e as di-
ficuldades económicas – questão que o programa também pretende trabalhar. A vice-reitora da UC, Cristina Albuquerque, também presente na cerimónia, realçou que o projecto pretende “construir e agregar novas sinergias”.
Apesar de considerar que aquela instituição tem “feito um trabalho muito meritório no domínio do acompanhamento e integração”, Cristina Albuquerque salientou que é preciso “fazer mais e melhor”.
A responsável realçou ainda que o programa procura dar resposta à questão do abandono sem se focar num único elemento ou razão que alimentam esse fenómeno.
Universidade de Coimbra assina acordo para receber estudantes de Timor-Leste
AUniversidade de Coimbra, representada pelo vice-Reitor para as Relações Externas e Alumni, João Nuno Calvão da Silva, celebrou um protocolo de cooperação com o Fundo de Desenvolvimento do Capital Humano da República Democrática de Timor-Leste, representado pelo director executivo, Cristóvão dos Reis.
O acordo tem em vista a operacionalização de um programa de bolsas destinado a financiar os estudos superiores de estudantes timorenses na Universidade de Coimbra e foi assinado na presença do Adido da Educação da Embaixada de Timor em Portugal, Natalino Gusmão, segundo João Nuno Calvão da Silva, “no ano em que se comemora o 20.º aniversário da independência de Timor, um protocolo destes com
a instituição mais relevante para a capacitação dos recursos humanos mauberes honra a nossa História e constitui um importante contributo para o futuro desta jovem Nação e para a internacionalização da Alma Mater das Universidades de língua portuguesa.”
O Fundo de Desenvolvimento do Capital Humano é a principal instituição timorense constituída com o objectivo de financiar projectos plurianuais de desenvolvimento dos recursos humanos, nomeadamente programas destinados a aumentar as competências dos timorenses através de formação profissional e técnica em sectores estratégicos de desenvolvimento, tais como a Justiça, Saúde, Educação, Infraestruturas, Agricultura, Turismo, Gestão Petrolífera, Gestão Financeira, entre outras.