“Campeão das Províncias” - 6/1/2023

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DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com SEXTA-FEIRA, 6 DE JANEIRO 2023 | N.º 677 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS EDIÇÃO DIGITAL FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Joana Alvim, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias PAGINAÇÃO Grupo Media Centro De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.campeaoprovincias.pt www.facebook.com/campeaodasprovincias 20 PÁGINAS SECTOR DA CONSTRUÇÃO PREVÊ CRESCIMENTO DE 3,4% EM 2023

Previsões apontam para um crescimento do Valor Bruto da Produção do Sector da Construção em 2023

Aeconomia portuguesa, segundo as estimativas oficiais, deverá registar em 2023 um ligeiro crescimento de cerca de 1%, após um forte aumento de 6,7% do PIB em 2022, ano em que a actividade económica, apesar dos impactos negativos provocados pela guerra na Ucrânia, pela crise energética e pelo crescimento da inflação e das taxas de juro, beneficiou dos contributos da recuperação do turismo e do consumo privado.

No sector da construção e após um aumento estimado da produção de 3,4% em 2022, as previsões apontam para o crescimento da actividade, antecipando-se um acréscimo real do Valor Bruto de Produção do sector em 2023 entre 2,4% e 4,4%, intervalo a que corresponde um ponto médio de 3,4%.

primeiros 9 meses de 2022, todos em termos homólogos.

vertente privada quer na vertente pública.

Efectivamente, durante 2022, apesar de todos os constrangimentos que afectaram a actividade económica, assistiu-se, novamente, a uma elevada resiliência das empresas de construção, com a maioria dos indicadores sectoriais a registarem uma evolução positiva, destacando-se o crescimento de 9% do emprego assegurado, no terceiro trimestre de 2022, para o nível mais elevado dos últimos 10 anos e o aumento de 0,8% e de 1,1% do Investimento em Construção e do VAB do sector da construção, respectivamente, nos

No segmento da habitação, apurou-se, igualmente, uma evolução positiva nos principais indicadores em 2022, face ao período homólogo, destacando-se as variações de +5,4% e de +7,6% do número de alojamentos licenciados em construções novas e do montante do novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras até Outubro, a valorização de 13,9%, em Novembro, do valor mediano da habitação para efeitos de avaliação bancária, bem como o aumento de 8%, em número, e de 22,9%, em valor, das transacções de alojamentos familiares, nos primeiros 9 meses de 2022. Deste modo, tendo em conta a evolução dos indicadores em 2022 e factores como o nível da procura por habitação, o actual enquadramento das taxas de juro, o aumento da procura por soluções energeticamente mais eficientes e do vector com maior dimensão no PRR ser a habitação, a previsão para 2023 aponta para uma taxa de crescimento entre 1,5% e 4,5%, a que corresponde um ponto médio de 3,0%, neste segmento, após o aumento de 3,7% estimado para 2022.

No que concerne ao segmento dos edifícios não residenciais, apesar da evolução mais positiva que o esperado na componente privada, que se encontra espelhada na área licenciada até Outubro de 2022, que apresenta um acréscimo de 9,7%, em termos homólogos, prevê-se um ligeiro crescimento em 2023, que se deverá situar entre 0,2% e 1,2%, em resultado de um cenário de evolução modesta da produção, quer na

Relativamente ao segmento da engenharia civil, cuja produção beneficia, actualmente, dos elevados níveis de adjudicações ocorridos em 2020 e em 2021, com os contratos de empreitadas de obras públicas celebrados a totalizarem, nesse período, 7,75 milhões de euros, as expectativas são que se mantenha, novamente, como o mais dinâmico em 2023, prevendo-se um crescimento homólogo entre 4% e 6% do seu valor bruto da produção, em resultado dos investimentos previstos no PRR e no Portugal 2020, que se encontra no seu final de ciclo.

Desta forma, prevê-se que em 2023, em linha com as previsões da Comissão Europeia para a evolução do investimento em construção, o sector da construção dê continuidade ao importante contributo para a evolução da economia nacional, com a produção total, em termos reais, no ponto médio do intervalo de previsão, a crescer 3,4% e a situar-se, em valor, nos 21.782,5 milhões de euros.

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Teatro da Cerca de São Bernardo arranca o ano com espectáculo emblemático

AEscola da Noite e o Cendrev abrem o ano do Teatro da Cerca de São Bernardo (TCSB), em Coimbra, com uma nova temporada de “Embarcação do Inferno”, de Gil Vicente. O programa inclui sessões para o público escolar e para o público em geral e uma acção de formação para professores dirigida por José Bernardes.

A programação de Janeiro do TCSB inclui ainda os espectáculos “Jeremias Peixinho”, do Cendrev, com encenação de José Caldas, e “Espécies Lázaro”, do Art’Imagem, com texto e encenação da dramaturga galega Vanesa Sotelo.

Os Sábados para a Infância, o Clube de Leitura Teatral e as audi-

ções do novo projecto RAMPA.0 completam as propostas do Teatro neste primeiro mês de 2023.

Tendo em vista simplificar o preçário base dos espectáculos apresentados no TCSB, A Escola da Noite inicia em Janeiro de 2023 um novo modelo de descontos. Sobre o preço normal definido para cada espectáculo (normalmente, 10 euros) é aplicado um desconto de 50% - o “meio bilhete” - para todos os tipos de desconto que são praticados: estudantes (de qualquer idade); jovens (menores de 30 anos); seniores (maiores de 65 anos); desempregados/as; profissionais e amadores/as de artes de espectáculo; entidades

protocoladas com o TCSB; quintas no teatro (quando os espectáculos são à quinta-feira, todos os espectadores beneficiam do “meio bilhete”).

Continuam disponíveis, sem qualquer alteração de preço, as assinaturas TCSB, nas suas duas modalidades: 5 entradas (30 euros); 10+1 entradas (50 euros). Estas assinaturas, que podem ser adquiridas no Teatro a qualquer altura, têm a validade de 12 meses após a compra e tanto podem ser usadas pela mesma pessoa em diferentes espectáculos como por diferentes pessoas numa mesma sessão (funcionando assim como “bilhetes de grupo” ou “de família”).

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SIBS lança o primeiro cartão inclusivo certificado pela ACAPO

ASIBS desenvolve o primeiro cartão inclusivo para pessoas com deficiência visual certificado pela ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, para que possam utilizar este instrumento de forma mais autónoma, segura e privada.

Esta solução SIBS inclui cartões bancários e não bancários com identificação e caracteres em Braille, e permitirá aos utilizadores cegos e com baixa visão distinguir os vários tipos de cartão por tipo de utilização.

Trata-se de uma tecnologia e solução próprias desenvolvidas pela SIBS, que passam a estar disponíveis a todos os seus clientes e parceiros, em Portugal e no estrangeiro que pretendam incluir esta solução na sua oferta.

“Trabalhamos diariamente para colocar o melhor da tecnologia ao serviço da sociedade, contribuindo para um futuro mais equilibrado e seguro. É com orgulho que, depois de quase dois anos de desenvolvimento e melhoramento do projecto, somos mais uma vez agentes de mudança, assegurando a utilização de cartões de forma autónoma, privada e segura, em terminais de pagamento e caixas automáticos, por parte de um cego ou amblíope”, afirma Gonçalo Campos Alves, director Geral da SIBS Cartões.

O projecto de identificação de cartões inclusivos para pessoas com deficiência visual responde a um desafio já identificado pela ACAPO, mas para o qual ainda não existia uma resposta eficaz. Este desafio foi assumido pela SIBS, no âmbito do programa de Sustentabilidade “Verde-Código-Verde”, e em linha com o seu propósito de desenvolver soluções com impacto no dia a dia e criar valor para as comunidades onde está presente, promovendo uma sociedade mais justa e equitativa.

“Este projecto é um passo importante não só para as pessoas cegas ou com baixa visão, e para todos os que lhes são mais próximos, mas também

para a consciencialização da comunidade sobre a importância do acesso igual e acessível a todos. Desta forma, um maior número de entidades poderá adoptar no seu dia-a-dia práticas inclusivas, quer para a informação que produzem quer para o relacionamento com os seus clientes” afirma Rodrigo Santos, presidente da direcção Nacional da ACAPO.

Com esta solução, qualquer pessoa poderá identificar tanto o tipo de cartão bancário, de fidelização, de acesso ou outro; débito, crédito, pré-pago, entre outros no caso dos cartões bancários - como a entidade emissora, com plena autonomia, privacidade e segurança. A inclusão do Braille nos cartões complementa assim o cortante lançado em 2018, um corte efectuado no cartão em formato de meio lua que permite às pessoas cegas ou com baixa visão identificarem o lado correcto para utilização do mesmo.

Actualmente, em Portugal, 23.396 pessoas não conseguem ver e 3,7% da população tem muita dificuldade em realizar esta tarefa.

Este novo projecto surge em parceria com a ACAPO, uma Instituição Particular de Solidariedade Social fundada a 20 de Outubro de 1989 que tem como missão a representação dos cidadãos com deficiência visual, providenciando-lhes serviços adequados às suas necessidades e consciencializando a sociedade para a sua inclusão.

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Transportes Urbanos de Coimbra com quase metade dos autocarros avariados

Os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) tinham na quinta-feira cerca de 43% dos seus 178 autocarros imobilizados, afirma o Município, realçando que a frota está “extremamente envelhecida”.

A Câmara de Coimbra refere que os SMTUC têm 78 autocarros (43% do total) imobilizados, numa nota de imprensa que o Município justifica com a necessidade de esclarecer a população para “o desinvestimento” que os Transportes Urbanos “têm sido alvo ao longo dos últimos anos”.

“Há autocarros imobilizados há mais de 400 dias ou mesmo um caso de uma viatura imobilizada desde 28 de Janeiro de 2021, ou seja, há 707 dias”, realça o Executivo liderado pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/Aliança/RIR e Volt), que venceu as autárquicas em 2021, derrotando o socialista Manuel Machado que se recandidatava ao cargo.

“Há 78 autocarros imobilizados, dos quais 70 são ‘standard’ e oito são miniautocarros. Estes números espelham como a frota dos SMTUC está extremamente envelhecida, com uma média de cerca de 16 anos, incluindo um número significativo de autocarros com mais de 25 anos, alguns deles integrados em processo de andamento para abate, medida já do actual Executivo”, sublinhou a Câmara de Coimbra.

Numa nota em que é disponibilizada aos jornalistas a tabela do movimento oficinal diário dos SMTUC actualizado até hoje, o Município destaca que a média de imobilização de autocarros é de 117 dias, havendo um total de seis viaturas imobilizadas desde antes da tomada de posse do novo Executivo.

“O actual Executivo da Câmara Municipal de Coimbra e o Conselho de

Administração dos SMTUC têm trabalhado, neste primeiro ano de mandato, na resolução dos problemas dos SMTUC, herdados dos últimos anos”, vincou a autarquia, recordando ainda a proposta de internalização dos Transportes Urbanos, que acabou por ser rejeitada na Assembleia Municipal, onde a coligação não tem maioria.

De acordo com a Câmara de Coimbra, está a ser trabalhada uma estratégia de renovação da frota, que “será futuramente apresentada”.

Contudo, o Município ressalvou que os efeitos económicos da guerra na Ucrânia e o consequente aumento das despesas em combustíveis e energia agravou os custos operacionais dos SMTUC em mais de dois milhões de euros.

A autarquia frisou ainda que está

aberto um concurso para a aquisição de 22 novos autocarros eléctricos, num valor superior a nove milhões de euros e com financiamento europeu, estando previsto que as viaturas cheguem no final de 2023.

A Câmara continua “a aguardar e a preparar candidaturas para novas chamadas de financiamento que permitam esta renovação e a consequente melhoria do serviço público de transporte”, concluiu.

Os autocarros imobilizados nos SMTUC têm sido motivo de regular discussão nas reuniões do Executivo, com o PS a acusar o Município de ausência de gestão e estratégia, e a coligação Juntos Somos Coimbra a criticar o estado em que os Transportes Urbanos foram deixados pelo anterior Executivo socialista.

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Investigadores propõem medidas para comunicar alterações climáticas

Investigadores do Interactive Technologies Institute (ITI) descobriram que a comunicação sobre alterações climáticas tem seguido várias tendências. Além disso, propõem orientações para envolver com sucesso as comunidades quando se aborda a temática. Os resultados do estudo foram publicados no 9º Congresso da Associação Internacional de Sociedades de Investigação de Design.

Marta Ferreira, estudante de Doutoramento e primeira autora do estudo, está a trabalhar numa melhor comunicação das alterações climáticas através de visualizações de dados. O seu estudo de revisão demonstrou que a comunicação sobre as alterações climáticas tem seguido diferentes tendências. “Os primeiros projetos, até 2016, estavam muito mais focados em temas relacionados com a energia, como as tecnologias de eco-feedback, mas desde então tem sido abordados temas relacionados com estilos de vida sustentáveis e biodiversidade”, acrescenta.

Sob a supervisão de Nuno Nunes e Valentina Nisi, investigadores do ITI e Professores do Instituto Superior Técnico, Marta consta-

tou que a maioria dos projetos de comunicação sobre alterações climáticas têm um tom neutro. A maioria dos projetos analisados apresentaram elementos visuais neutros e sem de sugestões de passos de ação após a visualização. “No estudo, consideramos mensagens de “tom negativo” aquelas que se focam no que perdemos ou o que poderemos vir a perder como consequências negativas das alterações climáticas; no “tom neutro” estão aquelas que apenas comunicam os factos numa exposição neutra da questão; e “tom positivo” aquelas cujas interações se focaram no que se pode alcançar com a mudança”, explica Marta.

Com base na análise de 74 projetos, a equipa propôs um conjunto de recomendações de design que fazem uso de diversas estratégias de comunicação. Os autores acreditam que estas propostas podem ajudar a envolver melhor o público, levando-os a agir. “As nossas descobertas apontam para a existência de melhores efeitos quando o tema com é escolhido com base no impacto e no público. Por exemplo, o Projecto Drawdown aponta para soluções impactan-

tes que normalmente recebem pouca atenção, como educação de alta qualidade, inclusiva, ou temas relacionados com o sistema alimentar e gestão dos solos”, esclarece a investigadora. Marta e os seus supervisores afirmam também que o envolvimento interativo é fundamental para o sucesso do das atividades de comunicação sobre alterações climáticas, principalmente quando realizada em locais do quotidiano, como nas estações de autocarros, em lojas ou na rua. Sugerem ainda usar uma abordagem positiva, utilizando uma narrativa adaptada ao público, e fornecendo ideias para ações a tomar. “Um dos grandes problemas que as pessoas enfrentam é não saberem como agir. As alterações climáticas são uma questão tão complexa que, por vezes, até os indivíduos preocupados têm dificuldade em saber o que fazer para além das ações mais discutidas, como a reciclagem. Fazer propostas concretas ligadas ao tema pode ajudar as pessoas a conectarem-se melhor com o assunto e sentirem-se empoderadas em vez de deprimidas com a tarefa assustadora que se avizinha”, acrescenta.

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Investigadores sugerem novas estratégias de comunicação

Algumas destas sugestões já estão a ser adotadas pelo Instituto de Tecnologias Interativas em projetos como Finding Arcadia, uma história de dados interativa relacionada com os ecossistemas oceânicos e baleias, com o objetivo de testar estas implicações para o design. A comunidade científica concorda que é fundamental reconectar o público com esta questão complexa por forma

a vencer este desafio global.

O Interactive Technologies Institute é um centro de investigação português dedicado ao estudo da Interação Pessoa-Máquina, que junta o conhecimento de investigadores em Psicologia, Ciências Sociais, Ciências da Computação, Criatividade e Design.

Somos um centro de design para a mudança global, criando sistemas socio-técnicos adequados a desafios holísticos. Tecnologias de Assistência, Aprendizagem e Cultura Digital, e Sustentabilidade são as nossas principais áreas de ação.

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Daniel da Costa Ribeiro Interactive Technologies Institute

Levantada a suspensão do abate de árvores nas

obras do MetroBus em

Coimbra

referia a decisão a que a agência Lusa teve acesso.

O pedido de decretamento provisório surgia face à urgência de impedir o abate de árvores previsto na linha do Hospital, mesmo antes da decisão do TAF sobre a providência cautelar.

Posteriormente, o TAF de Coimbra terá de se pronunciar sobre a providência cautelar em si, em que Nuno Martins pede a suspensão de vários actos administrativos, nomeadamente a Declaração de Impacte Ambiental, as Decisões sobre a Conformidade Ambiental do Projecto de Execução (DCAPE) relativas ao troço Coimbra-B-Alto São João e linha do Hospital, em Coimbra.

OTribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Coimbra levantou a suspensão provisória do abate de árvores nas empreitadas do Sistema de Mobilidade do Mondego, afirmou à agência Lusa a Infraestruturas de Portugal.

Fonte oficial da Infraestruturas de Portugal (IP) afirmou que tinha apresentado contestação junto do TAF de Coimbra, face à decisão de suspensão provisória do abate de árvores no decorrer das obras do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), determinada em Dezembro.

Após apresentada essa contestação por parte da IP, o TAF de Coimbra decidiu levantar a suspensão do abate, referiu a mesma fonte.

Em Dezembro, o TAF de Coimbra tinha determinado a suspensão provisória do abate de árvores nas empreitadas do SMM, na sequência de uma acção popular.

A decisão surgiu no âmbito da providência cautelar interposta pelo arquitecto e professor de arquitectura e urbanismo Nuno Martins, que deu entrada a 2 de Dezembro, tendo apresentado no dia 14 um pedido de decretamento provisório da providência, face às notícias de arranque das obras do MetroBus junto aos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Uma juíza do TAF de Coimbra deu seguimento a esse pedido, determinando “provisoriamente a suspensão da acção de abate de árvores que estejam previstas ou contempladas na execução da obra em curso [do Sistema de Mobilidade do Mondego], nomeadamente na linha do Hospital” (em Coimbra),

A providência exige a suspensão de todos os actos relacionados com os abates de árvores previstos ao longo dos traçados da obra e até cerca de 22 metros em paralelo aos mesmos.

Como réus do processo, estão a Câmara de Coimbra, Metro Mondego, Infraestruturas de Portugal (dona da obra) e Ministério do Ambiente e da Acção Climática.

O actual projecto do SMM, que abandonou a ideia de um metro ligeiro de superfície (no ramal ferroviário da Lousã e em Coimbra) para adoptar um sistema de BRT (‘bus rapid transit’), gerou uma onda de protestos e críticas entre final de Agosto e início de Setembro, quando se soube que a empreitada levaria ao abate de plátanos centenários na avenida Emídio Navarro.

No final de Outubro, a Metro Mondego afirmou que estava a revisitar, juntamente com a Câmara de Coimbra, o projecto paisagístico da empreitada da linha do Hospital, para tentar reduzir o número de árvores a abater.

Também nessa ocasião, o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, eleito pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/Aliança/RIR e Volt), referiu que a autarquia estava a analisar “árvore a árvore”, realçando que o novo Executivo assumiu funções com o projecto “já aprovado e em obra”, estando “a fazer o que é possível”.

A agência Lusa já questionou a Câmara de Coimbra sobre se a revisão do projecto paisagístico já estava concluída e se seria possível reduzir o número de árvores a abater, mas ainda não obteve qualquer resposta.

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Câmara de Oliveira do Hospital congratula-se com reabertura de Extensões de Saúde

José Francisco Rolo, quinta-feira, na reunião do Executivo camarário.

Salientando que o ano novo começa com uma boa notícia, na área da saúde, o autarca sublinha, ainda, “a importância da reabertura destas Extensões de Saúde – localizadas em freguesias mais periféricas e onde o envelhecimento da população é mais acentuado –, que ocorre precisamente numa altura em que há uma grande procura dos serviços de saúde”.

José Francisco Rolo assegura que a Câmara Municipal está a trabalhar em estreita colaboração com o novo coordenador do Centro de Saúde de Oliveira do Hospital, disponibilizando-se para assegurar transportes e também para fazer intervenções com vista a melhorar as condições de atendimento nas Extensões de Saúde.

Opresidente da Câmara de Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo, congratulou-se com o anúncio, feito no início deste ano, da reabertura das Extensões de Saúde de Aldeia das Dez, Alvoco das Várzeas e Avô.

As três unidades de saúde, que se encontravam encerradas há vários meses por falta de médicos, passam assim a estar novamente ao dispor dos utentes daquelas três freguesias dos Vales do Alva e Alvoco.

“É o resultado de um trabalho conjunto e profícuo da Câmara Municipal com o senhor coordenador da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Oliveira do Hospital, Rui Pedro Loureiro, a sua equipa, e os senhores presidentes das Juntas de Freguesia”, referiu

Na reunião de Câmara desta quinta-feira, a nota de congratulação do presidente da Câmara contou com o apoio dos vereadores da oposição e o vereador com o pelouro partilhado da Saúde, Nuno Ribeiro, também destacou o empenho que Francisco Rolo tem tido em aproximar a saúde das pessoas, em diálogo com o coordenador do Centro de Saúde, porque “o que está em causa é a importância de aquelas populações voltarem a ter um médico de proximidade”.

Note-se que o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital e o presidente da Assembleia Municipal e deputado, José Carlos Alexandrino, reuniram recentemente com o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, com vista a alertar aquele governante para os problemas com que Oliveira do Hospital se vem debatendo ao nível da prestação de cuidados de saúde, sobretudo, em situações de emergência.

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Câmara de Penacova cria Balcão da Inclusão para “eliminar barreias”

ACâmara de Penacova inaugurou, hoje (6), o Balcão da Inclusão, um serviço que vai funcionar nos Paços do Município e que pretende facilitar o acesso de cidadãos com deficiência aos serviços públicos.

“Ainda existem muitas barreiras – até arquitectónicas – no acesso a serviços públicos descentralizados do Estado”, notou o presidente da Câmara, Álvaro Coimbra, durante a inauguração do balcão, que procura melhorar o acesso de todos os cidadãos aos mais diversos serviços.

O Balcão da Inclusão, ins-

talado nos Paços do Município, vai funcionar à segunda-feira, entre as 14h00 e as 17h00, e à quinta-feira, entre as 09h00 e as 13h00, sendo necessária marcação prévia, via e-mail, telefone ou formulário no ‘site’ daquela autarquia do distrito de Coimbra.

Segundo a vice-presidente da Câmara de Penacova, Magda Rodrigues, uma técnica da autarquia recebeu formação intensiva para poder melhor atender cidadãos com deficiência, sendo a iniciativa uma forma do município “abrir a porta à in-

clusão”.

“Queremos lutar para que todas as barreiras possam cair”, salientou.

O Balcão da Inclusão vai assegurar um atendimento diferenciado a estes cidadãos, ajustado às suas necessidades, e que encaminha posteriormente para os diferentes serviços necessários.

Magda Rodrigues realçou ainda a maior premência desta iniciativa por os Paços do Município serem dos “poucos edifícios públicos em que é possível o acesso”, com uma rampa na sua entrada.

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Tábua de Queijos e Sabores da Beira regressa ao Multiusos de Tábua

Oano de 2023 marca o regresso da “Tábua de Queijos e Sabores da Beira” ao Pavilhão Multiusos de Tábua, nos dias 4 e 5 de Março.

Durante os dois dias de certame, a excelência dos produtos endógenos e a gastronomia de referência e as tradições do concelho, serão o mote para atrair visitantes que para além de adquirir estas especialidades locais, poderão ainda assistir às expressões musicais e culturais identitárias de “Tábua, O Encanto das Beiras!”, havendo ainda espaço para apresentação de Showcookings, Provas de Vinho, Workshops Infantis, Espaço Animal e Agrícola, entre outras surpresas.

Para o presidente do Autarquia, Ricardo Cruz, a presente edição deste evento será um novo marco na estratégia de promoção

e valorização das produções locais, transmitindo um sinal aos produtores e empresários rurais do concelho de que o Município de Tábua está empenhado em afirmar o concelho através dos seus activos distintivos e diferenciadores, divulgando o melhor que Tábua tem para oferecer, gerando uma nova dinâmica económica e social associada ao potencial do mundo rural.

As inscrições para os Expositores (produtos endógenos, artesanato, comerciais) decorrem entre os dias 9 e 31 de Janeiro (limitadas aos espaços disponíveis), e podem ser efectuadas mediante preenchimento de ficha de inscrição disponível em https:// www.cm-tabua.pt/viver/feiras-e-mercados/tabua-de-queijos/tabua-queijos-sabores-beira e remetidas através do email: tabuadequeijos@cm-tabua.pt.

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Festa do Queijo Serra da Estrela em Oliveira do Hospital dias 11 e 12 de Março

ACâmara Municipal de Oliveira do Hospital avançou, ontem (5), que a Festa do Queijo Serra da Estrela terá lugar em Março, nos dias 11 e 12, em pleno centro da cidade, contando com “centenas de expositores” de produtos endógenos.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo, este evento é responsável pela atracção de “muitos milhares de visitantes ao concelho”.

“Dá uma enorme centralidade a um produto de grande excelência como o queijo Serra da Estrela, assim como a outros produtos endógenos, gerando grandes condições de negócio e riqueza para os seus produtores”, acrescentou.

José Francisco Rolo evidenciou que este certame tem a particularidade de “ser uma grande alavanca da economia local”, dando como exemplo as elevadas taxas de ocupação que normalmente se registam nos sectores da restauração e da hotelaria.

“Vamos todos empenhar-nos na edição de mais uma feira com sucesso, e que mostre ao país o nosso enorme potencial turístico e gastronómico, projectando igualmente uma imagem de grande dinamismo e vitalidade dos nossos produtores, sustentou.

O queijo Serra da Estrela DOP vai ser o “rei” da festa, mas a ele

juntam-se centenas de expositores de produtos endógenos, enchidos, vinhos do Dão, mel, artesanato e gastronomia.

Para o segundo fim de semana de Março estão a ser preparadas várias iniciativas, que os visitantes irão encontrar no recinto da festa, centrado no Largo Ribeiro do Amaral e estendendo-se a algumas ruas próximas.

Provas de queijo e vinhos do Dão, tosquias, fabrico de queijo ao vivo, exposição animal fazem parte da programação, que aposta também na promoção do artesanato local.

Diferentes artesãos do concelho de Oliveira do Hospital farão demonstrações ao vivo das suas artes.

A animação cultural e musical

“será uma constante”, com a presença de dezenas de grupos do concelho e da região, que irão actuar pelo recinto da festa e nos vários palcos instalados no certame.

Os visitantes poderão ainda assistir a “showcookings”, que terão como base o queijo Serra da Estrela e outros produtos locais de qualidade.

A Festa do Queijo Serra da Estrela inicia no dia 11 de Março, às 09h00, com a transmissão em directo do programa Terra-a-Terra, da TSF. Já na tarde de 12 de Março, a emissão do programa “Somos Portugal” da TVI, irá mostrar “a maior festa do queijo do país” nos ecrãs de televisão de Portugal e do estrangeiro.

17 SEXTA-FEIRA, 6 DE JANEIRO 2023 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
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Espera de Reis foi às escolas e desfilou na Figueira da Foz

Depois das interrupções devido à pandemia, as Filarmónicas Figueirense e Dez de Agosto retomaram ontem (5) o desfile da Espera dos Reis Magos. Apesar da noite fria, o calor humano de centenas de pessoas suplantou tudo e fez reviver uma iniciativa que persiste em resistir à erosão dos tempos contemporâneos.

As duas colectividades, com a colaboração da Autarquia, saíram à rua e cumpriram a tradição da Espera dos Reis, a “procissão da esperança” como a igreja relembra este episódio, apesar da crise que abala o país e o associativismo.

Estas manifestações de índole popular continuam a trazer os figueirenses à rua e a prova evidente esteve nesta iniciativa. Centenas de pessoas manifestaram com a sua presença e o seu apego à tradição, comparecendo em elevado número na zona ribeirinha da cidade, para receber a chegada dos Reis Magos e do seu séquito.

Esta tradição vai-se cumprindo ao longo dos tempos uns anos melhores, outros piores, mas sempre com o espírito da quadra que outrora era mais disputada pelas Filar-

mónicas Figueirense e Dez de Agosto. As modernidades do tempo tiraram algum brilho à tradição que, contudo, nunca deixou de fazer-se. A Filarmónica Dez de Agosto manteve quase sempre o evento, enquanto a Filarmónica Figueirense tem tido anos em que não participa, situação que tem a ver com as crises cíclicas do associativismo.

Depois de 1982 (ano das comemorações do centenário), em que a tradição foi recuperada e voltou a juntar as duas colectividades na Praça Nova, nos últimos tempos o entendimento entre as duas instituições é harmonioso, mas cada uma delas faz a Espera de Reis à sua maneira.

O ponto de encontro foi o mesmo, junto ao Presépio na Praça Nova, que recebeu os Reis Magos (Gaspar, Baltazar e Belchior) da Figueirense e da Dez de Agosto, num cortejo simbolizado por todas as personagens que entoaram os seus cânticos junto ao Presépio, que incluiu a distribuição de guloseimas às crianças seguindo depois, cada uma delas, para a sua sede, onde foi representado o tradicional e típico Auto dos Reis Magos.

Esta iniciativa tem vindo a ganhar outra dimensão, para além da participação das Filarmónicas Dez de Agosto e Figueirense, associaram-se também ao evento a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários, o Grupo de Cantares Praia Mar do GIS, Mulheres de Tavarede, Grupo de Escoteiros e os “Cavadores do Saltadouro”, que deram mais brilho ao evento.

Este ano, a exemplo que que já se tinha feito ultimamente, os Reis apeados e a cavalo, fizeram um périplo durante o dia pelo Centro Escolar de Tavarede, Escola do Viso, Escola das Abadias, Escola Conde Ferreira, Escola João de Deus e Escola Rui Martins e fizeram algumas representações sobre o Auto dos Reis Magos, dando a conhecer esta tradição popular.

19 SEXTA-FEIRA, 6 DE JANEIRO 2023 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

UC abre candidaturas para a 4.ª edição do Ciclo de Teatro e Artes Performativas Mimesis

Apartir de hoje (6) e até 1 de Fevereiro estão aberto o período de apresentação de candidaturas de actividades para a 4.ª edição do Ciclo de Teatro e Artes Performativas Mimesis. O evento, organizado pela Universidade de Coimbra (UC), vai decorrer entre 15 de Maio e 15 de Junho de 2023.

O Mimesis (que teve em 2020 a 1.ª edição) inscreve-se na estratégia de programação cultural anual da Rei-

toria da UC, que tem como objectivos valorizar a criação e a prática artísticas, promover a investigação especializada, aprofundar a formação e qualificação na área das artes e contribuir para a diversidade e qualidade da programação cultural e para o desenvolvimento e fidelização de públicos, estimulando o diálogo entre a UC, a cidade, a região e o país.

Este ciclo de teatro e artes performativas procura revigorar a centralidade his-

tórica da Universidade de Coimbra nestes domínios de atuação artística, com destaque para a expressão dramática, robustecendo a sua presença em redes culturais mais amplas, em laboratórios artísticos e em iniciativas relevantes de reflexão estético-performativa.

A 4.ª edição do Mimesis terá como tema o Horizonte, igualmente escolhido como mote da Semana Cultural da Universidade de Coimbra em 2023.

SEXTA-FEIRA, 6 DE JANEIRO 2023 20 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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