Mostra de gastronomia “Winter Food Fest” arranca hoje
são as propostas nas tendas montadas para o efeito, no centro da cidade (Rua Dr. Cerveira Lebre).
O Winter Food Fest decorre até domingo, com o objectivo de valorizar produtos diferenciadores dos concelhos que compõem a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, bem como estimular a sua venda.
Este evento da Região de Coimbra encerra as iniciativas da distinção “Região Europeia de Gastronomia 20212022”.
AMealhada recebe, a partir de hoje (13), o “Winter Food Fest”, uma mostra gastronómica dos 19 municípios que integram a Comunidade Intermunicipal de Coimbra.
‘Showcookings’, mostra e venda de produtos, degustações, provas comentadas de vinhos e animação cultural
A abertura oficial está marcada para as 18h00, com as boas-vindas pelo presidente da Câmara Municipal da Mealhada, António Jorge Franco e onde vai estar presente o Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda. Pelas 22h00, a animação fica a cargo dos Gravity Beats e o certame encerra pelas 23h00.
No sábado e no domingo o festival abre portas às 13h00 e são vários os momentos com música, demonstrações de cozinha e provas de vinhos. No sábado o certame encerra às 23h00 e no domingo às 21h00 com a animação das Escolas de Samba.
Semana da Chanfana regressa a Vila Nova de Poiares
Achanfana vai estar em destaque em Vila Nova de Poiares, ao longo de 11 dias, na Semana da Chanfana, certame gastronómico que teve início em 2006.
Esta 16.ª edição, arranca hoje (13) e decorre até 23 de Janeiro, conta com a participação de 12 restaurantes, onde vai ser possível saborear este prato típico e em que o objectivo da Confraria da Chanfana – entidade organizadora – é que a confecção desta iguaria seja excelente em todos os restaurantes do município.
Segundo Madalena Carrito, mordomo-mor da Confraria, aquilo que distingue a chanfana de Vila Nova de Poiares das restantes, tendo em consideração que é um prato típico da região e que se faz em diversos
locais, é que ali se confecciona da forma original, sem a introdução de alterações e sem recurso a ervas ou outros ingredientes que não os originais.
Vila Nova de Poiares é designada
“Capital Universal da Chanfana” e, de acordo com Madalena Carrito, as edições anteriores à pandemia levavam a Vila Nova de Poiares cerca de 10 mil visitantes, mais do que o número de residentes no concelho.
Jardim Botânico recebe livro sobre propriedades terapêuticas de plantas medicinais
Vai ser apresentado, amanhã (15), pelas 15h00, na Estufa do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (UC), o livro “O meu herbário de plantas medicinais do Vale do Côa”. A obra, editada pela Imprensa da UC, dá a conhecer as práticas culturais e o potencial terapêutico associados às 22 espécies mais representativas da região, estudadas no âmbito do projecto CôaMedPlants, coordenado por uma equipa de investigadores do Coimbra Institute for Clinical and Biomedical Research (iCBR) da Faculdade de Medicina da UC.
O CôaMedPlants é um projecto de investigação interdisciplinar – financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) – que visa a preservação do património cultural relacionado com as práticas centradas em plantas medicinais do Vale do Côa e a sua valorização através da validação científica das propriedades medicinais (com base na caracterização bioquímica, em estudos de atividades biológicas e em mecanismos de acção dos seus extratos).
“Com este livro, em versão
portuguesa e inglesa, pretendemos dar a conhecer as 22 espécies mais representativas da região do Vale do Côa, com reconhecido potencial terapêutico, contribuindo para fomentar a sua necessária preservação e premente valorização. A apresentação de cada espécie é acompanhada de ilustrações (para facilitar a identificação) e de informação sobre os vários aspetos da planta”, explica Célia Cabral, investigadora do iCBR, que coordena o projecto CôaMedPlants – que, além da Universidade de Coimbra, envolve a Universidade de Aveiro, o Instituto Politécni-
co de Bragança e a Fundação Côa Parque.
“Neste livro pretende-se também ensinar, de forma simples. a preparar exemplares de um herbário e o leitor tem espaços reservados para poder montar um exemplar de cada espécie”, acrescenta Célia Cabral, que assina a obra, em co-autoria com Mário Pedro Marques, Rosa Pinho, Lisia Lopes, Carla Varela e Fernando Correia.
A apresentação da obra será feita por Helena Freitas, professora catedrática do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC.
Mostra “Da Nossa Terra” realiza-se sábado em Oliveira do Hospital
No próximo sábado (14), realiza-se a primeira edição de 2023 da Mostra de Produtos Biológicos e Agrícolas em Modo de Produção Tradicional de Oliveira do Hospital - “Da Nossa Terra”. Promovida pelo Município de Oliveira do Hospital e pela ADI –Agência para o Desenvolvimento Integrado de Tábua e Oliveira do Hospital a mostra estará de portas abertas no Mercado Municipal de Oliveira do Hospital, entre as 8h00 e as 13h00.
Depois de uma edição especial de Natal que decorreu com elevado grau de satisfação, a mostra “Da Nossa Terra” regressa neste novo ano mantendo a sua aposta na autenticidade, no sabor e na frescura dos produtos que ocupam as bancas do mercado trazidos pela mão dos produtores do concelho e da região.
Os produtos colhidos directamente da terra e outros de produção artesanal são imagem de marca deste evento de excelência que, em 2023, assinala os treze anos de realização ininterrupta. Dinamizada, habitualmente, no segundo sábado de cada mês a Mostra de Produtos Biológicos e Agrícolas em Modo de Produção Tradicional é um evento marca em Oliveira do Hospital procurado por diferentes segmentos de consumidores que preferem os produtos frescos e de
qualidade, vindos directamente das hortas e produções artesanais dos produtores locais e da região.
Assim, ao longo do ano, as bancas do mercado enchem-se com a diversidade dos produtos da época, com particular enfoque nos hortícolas e frutícolas, ingredientes base para uma alimentação saudável, a que se junta o azeite biológico, o queijo e enchidos, as compotas e o mel, os licores, a pêra passa e frutos secos, ou o pão e biscoitos, entre outros, mais diferenciadores como os sabonetes biológicos e as plantas, trazidos pela mão de novos produtores residentes na região.
Pioneira na região, “Da Nossa Terra” representa, há treze anos, um apoio à pequena economia agrícola de cariz familiar bem como um incentivo ao desenvolvimento desta actividade associando-se a diferentes efemérides, sendo que ostenta o selo de “Mercado de Montanha”.
A Mostra conjuga da melhor forma a componente de valorização dos produtos locais aliada à componente comercial e de sensibilização para a preservação dos estilos de vida tradicionais e hábitos de alimentação saudáveis, representando também um apoio às vendas no Mercado Municipal da pequena economia agrícola de cariz familiar.
Coliseu do Porto recebe magia de Luís de Matos
A partir desta sexta-feira (13) e até domingo (15), o Coliseu Porto Ageas abre portas ao espectáculo “Impossível ao Vivo”, do mágico Luís de Matos. O evento está agendado para as 21h00 e promete transportar o público para um universo paralelo, onde reina o ilusionismo e onde o impossível se transforma em realidade.
Em palco, e junto a Luís de Matos, vão estar mais quatro ilusionistas internacionais: o americano Dan Sperry, o espanhol Javier Botía, o francês Norbert Ferré e o sul-coreano Yu-Hojin. Além disso, o espectáculo conta ainda com a presença de Joana Almeida, bailarina e assistente do mágico português, e dos campeões mundiais de break-dance Momentum Crew. O evento contará com cinco sessões que irão decorrer ao logo dos três dias. O preço dos bilhetes ronda os 12,50 euros e os 24 euros.
Luís de Matos é o mágico português mais premiado e já foi distinguido três vezes pela Academia de Artes Mágicas de Hollywood. Além disso, foi também o mais jovem ilusionista da história a receber o Devant Award, do The Magic Circle.
De recordar que “Luís de Matos –Impossível ao Vivo” está em digressão pelo país desde Dezembro, tendo estreado em Coimbra (15 a 18 de Dezembro) e prosseguido em Lisboa (20 de Dezembro e 1 de Janeiro), Faro (5 e 8 de Janeiro) e, agora, está no Porto (13 a 15 de Janeiro).
Autarcas da região Centro com expectativas altas para o rally de 2023
Entre 11 e 14 de Maio, o WRC Vodafone Rally de Portugal faz-se à estrada e tem passagem garantida pelos concelhos de Arganil, Góis, Lousã e Mortágua, no segundo dia da prova, sexta-feira.
A aguardar com expectativa o regresso da competição a alguns dos mais belos troços serranos estão os autarcas da região Centro de Portugal, que celebraram recentemente o contrato programa de desenvolvimento desportivo com o Automóvel Club de Portugal (ACP) e o Turismo Centro Portugal, materia-
lizando a união de esforços que permitiu a realização da prova em 2022.
“O rally representa a maior e melhor oportunidade para continuarmos a projectar o nosso concelho nacional e internacionalmente, e contamos com uma nova enchente este ano, depois do sucesso do ano passado”, destacou o presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, evidenciando a importância que o evento tem na afirmação e desenvolvimento económico não só de Arganil como de toda a região.
A forte projecção turística e o grande peso económico que a prova tem nos concelhos abrangidos é comprovado pelo impacto recorde que a competição gerou na economia nacional em 2022, superior a 153,7 mil euros, mais 12,5 mil euros (8,9%) face à edição de 2019 (antes da pandemia). A conclusão é do estudo elaborado pelo Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo (CiTUR) – Universidade do Algarve, que avalia anualmente o impacto económico do evento do Automóvel Club de Portugal.
Desporto automóvel com impacto de 153 milhões de euros na economia nacional
Para Carlos Barbosa, presidente do ACP, os números expressivos falam por si. “Acima de tudo, é o reconhecimento da qualidade da nossa organização e da paixão dos portugueses pelo desporto automóvel e pelos ralis em Portugal, que este ano se traduziu num impacto de 153 milhões de euros para a economia nacional”.
Enaltecendo a ligação histórica e afectiva que existe entre o rali e o seu concelho, o autarca da Lousã, Luís Antunes, reconhece a dimensão avultada que tem e sempre teve na Lousã, muito graças a troços desafiantes e muito técnicos e à fantástica envolvente natural da Serra da Lousã. “As expectativas são, por isso, as melhores para o regresso do melhor rali do mundo em 2023 e para mais um grande momento desportivo e de promoção da Região”.
Para Rui Sampaio, presidente da Câmara Municipal de Góis, os benefícios da passagem do rali pelo concelho e pela região não se esgotam no dia da classificativa, estendendo-se aos dias que antecedem e procedem à prova.
“As pessoas que se deslocam ao nosso território são adeptos de rali mas são também turistas, que pretendem regressar no futuro com mais tempo para conhecer melhor e desfrutar do concelho e da região”.
Segundo o estudo desenvolvido pelo CiTUR, a despesa directa gerada no rali, formada pelos gastos conjuntos de adeptos (residentes e visitantes), equipas e organização, ascendeu a 76 milhões de euros, mais 3,6% do que em 2019. Deste valor, mais de 78% (59,9 milhões de euros) foi gerado por adeptos não residentes, o que reflecte os fluxos turísticos de espectadores portugueses e estrangeiros originados pelo evento.
O presidente da Câmara Municipal de Mortágua, Ricardo Pardal, salienta o impacto mundial da prova e a visibilidade muito significativa que confere aos concelhos da região Centro, estando certo de que a imagem de Mortágua “enquanto destino turístico será fortalecida com a edição deste ano do Rali de Portugal”.
No conjunto dos impactos, o
WRC Vodafone Rally de Portugal 2022 fez crescer as dinâmicas económicas existentes nas edições pré-pandemia covid-19, de acordo com o estudo da Universidade do Algarve. Esta perspectiva agregada do contributo da prova para a economia do turismo nacional é de todo assinalável e acredita-se que é inigualável por nenhum outro evento desportivo e/ou turístico regularmente organizado em território nacional, refere o estudo.
O presidente da Entidade Regional do Turismo do Centro de Portugal considera que o rali é um “evento-âncora” para a região Centro de Portugal, atraindo todos os anos milhares de visitantes nacionais e estrangeiros. “O retorno económico para os territórios que atravessa é muito importante e, desta forma, constitui um poderoso instrumento de combate às assimetrias regionais”, refere Pedro Machado, destacando “a grande notoriedade internacional gerada para a região, que se afirma cada vez mais como destino privilegiado para os adeptos de todos os desportos.
Obras do Centro de Saúde Fernão de Magalhães em Coimbra com atraso e mais custos
Aconstrução do novo Centro de Saúde da Fernão de Magalhães, em Coimbra, sofreu um aumento de custos de 550 mil euros e uma derrapagem de nove meses na obra, face à conjuntura, afirmou a Administração Regional de Saúde.
“O Centro de Saúde da Fernão de Magalhães, em Coimbra, sofreu um atraso resultante de um conjunto diversificado de fatores, que, encadeados, fizeram derrapar a obra em cerca de nove meses”, disse a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC).
O novo centro de saúde, que deveria ter entrado em funcionamento em 2022, prevê-se agora que seja inaugurado no “segundo trimestre de 2023”, acrescentou.
Segundo a ARSC, o atraso prende-se, sobretudo, “com a conjuntura verificada na construção civil, nomeadamente a falta de mão-de-obra, materiais de construção selecionados em fase de projecto, mas que se encontravam esgotados duran-
te execução da obra, bem como imprevistos durante o processo de construção”.
Para além da derrapagem, a conjuntura, nomeadamente o aumento dos custos de mão-de-obra e de materiais, levou a um incremento “no custo na obra em curso”, que está estimado em cerca de 550 mil euros, referiu.
A ARSC realçou que, de momento, estão a decorrer “os trabalhos finais de construção e os concursos para a instalação dos equipamentos gerais, médicos e técnicos necessários aos normais pedidos de licenciamento e
certificação para esta tipologia de edifício”.
A obra foi consignada por 4,7 milhões de euros, em Setembro de 2020, sendo financiada pelo Programa Operacional Centro 2020.
Aquele novo centro de saúde está situado no centro da cidade de Coimbra e vai servir cerca de 30 mil pessoas, sendo uma empreitada há muito defendida, face às condições das actuais instalações.
As obras deveriam ter começado em 2018, mas apenas avançaram dois anos após o seu anúncio.
Mecanismo de ajuste MIBEL: o que é? implicações na faturação?
Em maio de 2022, o Governo aprovou o mecanismo excecional e temporário de ajuste dos custos de produção de energia elétrica no âmbito do Mercado Ibérico de Eletricidade – MIBEL. Este mecanismo tem reflexo na formação do preço de mercado da eletricidade.
Este mecanismo excecional permite a definição de um preço máximo para o gás natural que é utilizado na produção de energia elétrica no MIBEL, com vista a evitar, face ao contexto económico e geopolítico atual, um excessivo aumento dos preços de eletricidade.
De acordo com a legislação em vigor, os comercializadores podem imputar este ajuste às faturas dos consumidores domésticos, mas não são obrigados a fazê-lo, podendo suportar autonomamente este custo.
Por este motivo, o consumidor deverá analisar a sua situação em concreto e perceber qual o comercializador que apresenta ofertas que mais se adequam às suas necessidades, entre eles o comercializador de último recurso, ou seja, aquele que se encontra sujeito ao mercado regulado.
O ajuste MIBEL, tal como se encontra definido atualmente, poderá ser aplicado até 31 de Maio de 2023.
A lei não obriga a que o consumidor seja previamente avisado de que deverá pagar este valor adicional, pelo que sugerimos que contacte diretamente o seu comercializador e questione se este pretende ou não aplicar o mecanismo. Em caso afirmativo, indague sobre a data em que esse custo será incluído na sua fatura.
Atendendo a importância deste assunto e o impacto no orçamento das famílias, a DECO propôs ao Governo que diligencie na apresentação de um esquema legal que obrigue os comercializadores a explicar ao consumidor, de forma acessível e simples, a aplicação deste mecanismo, bem como que fique previsto na lei a obrigatoriedade de aviso prévio e fundamentado sempre que um comercializador aplique numa próxima fatura o custo referente ao MIBEL.
Em caso de dúvidas não hesite em contactar-nos! DECO CENTRO Conte com o nosso apoio através do número de telefone 239 841 004, ou do endereço eletrónico deco. centro@deco.pt. Siga-nos nas redes sociais Facebook, Twitter, Instagram, Linkedin, Mecanismo de ajuste MIBEL: o que é? implicações na faturação? e no nosso site DECO.
Museu Municipal inaugura exposição de José Fonte e Márcio Costa no Edifício Chiado
OMuseu Municipal de Coimbra (MMC) inaugura amanhã (14), às 15h00, uma exposição colectiva de José Fonte e Márcio Costa, com o título “2 Pernas de Uma mesma Cadeira”, na sala de exposições temporárias do Edifício Chiado. Uma exposição que reúne trabalhos que vão do desenho à pintura e da escultura à instalação. A mostra, com entrada livre,
pode ser visitada até ao dia 5 de Março, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, e sábados e domingos, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
José Fonte e Márcio Costa concluíram, em 2001, a licenciatura em Pintura na Escola Universitária das Artes de Coimbra (ARCA- EUAC), tendo, a partir daí, realizado inúmeras exposições individuais e colectivas,
recebendo já vários prémios e menções honrosas.
“Duas pernas da mesma cadeira, versus equilibrium… O questionar/desfrutar promove e cria introspecção enriquecendo a semente e a recolha e a busca incessante, … onde a inquietação de equilibrar uma cadeira com apenas duas pernas, paira! Em abstracto, o conceito ‘duas pernas’ afigura-se como ameaça/ rotura/quebra/desequilíbrio… contrapondo com o terceiro elemento, ponto de equilíbrio, ligação…”, lê-se na nota introdutória dos autores para esta exposição.
“O elo 3, ponto não físico à experienciação, onde encontrar este? Este que nos inspira, vivifica, que impele. Questionar, este sim é o elo de ligação na partilha entre os autores, nos encontros e reencontros, numa busca incessante não de identidade, mas entre proximidades e diálogos de fruição onde o trajecto singular e marcante ocorre, onde podemos encontrar nas linguagens redesenhadas e recriadas por ambos, impregnando-se de forma não propositada entre semelhanças, que quase nos fazem transportar para a mesma Origem, nas descritas e representadas formas algo distintas”, lê-se na mesma nota.
Livraria Lello assinala 117 anos com exposição de cartas inéditas de Bob Dylan
Esta sexta-feira (13), a Livraria Lello, no Porto, comemora 117 anos de existência. Para assinalar a efeméride, a Livraria Mais Bonita do Mundo está a exibir um conjunto de cartas inéditas do músico Bob Dylan. São mais de 150 páginas, divididas por 42 cartas, escritas pelo Prémio Nobel da Literatura no final dos anos 50.
Bob Dylan tinha 17 anos quando começou a escrever para a sua amada, Barbara Ann Hewitt. As suas cartas revelam não só as emoções de uma paixão adolescente, e os sonhos e aspirações do autor, como também a intenção que já tinha de mudar de nome, o sonho de vender um milhão de discos, a música que ouvia e o seu talento para a poesia. Estão, agora, em exposição na Livraria Lello, que as adquiriu num leilão nos Estados Unidos da América (EUA), por mais de meio milhão de dólares (519 mil 330 euros).
Na altura, - em novembro -, a administradora da livraria, Aurora Pedro Pinto, referiu, em comunicado, que “foi uma noite e uma madrugada intensas e entusiasmantes que terminou com a nossa aquisição
destas cartas do Nobel da Literatura, Bob Dylan. Estamos muito felizes por incluirmos as cartas que testemunham o nascimento de um autor inconfundível, tanto no plano literário como musical, no espólio da Livraria Lello, e por trazê-las para o Porto, reforçando a oferta cultural para o território”.
A mesma responsável sublinhou que esta “aquisição adquire uma particular importância por se tratarem de documentos de um Nobel da Literatura absolutamente único e irreverente”. Acrescentou também que “este investimento dá continuidade à aposta que a Livraria tem vindo a fazer na valorização do património literário, que é também património cultural, transportando histórias únicas”.
De recordar que Bob Dylan recebeu o Prémio Nobel da Literatura, em 2016, tendo sido o primeiro músico a assinalar tal conquista. Desde junho de 2021, a Livraria Lello dedica todo o seu primeiro piso ao tema do Prémio Nobel da Literatura. A instalação artística “Livraria Lello X Time: What Makes a Nobel?”, assinada pelo director criativo da revista Time, D.W. Pine, destaca 143 autores, de todos os géneros, nacionalidades e épocas, alguns deles laureados com o Nobel. Bob Dylan é um dos autores residentes nesta instalação que pode, hoje, ser visitada.
Unidade de Queimados do CHUC recebe certificação internacional
AEuropean Burns Association (EBA) conferiu à Unidade de Queimados (UQ), unidade integrante do Serviço de Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Queimados do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), a certificação como Centro de Queimados Europeu de alto nível, cumprindo os exigentes critérios em termos de estrutura física, qualificação científica dos profissionais, recursos técnicos e qualidade dos cuidados médicos prestados aos doentes.
Para Luís Cabral, coordenador Clínico da Unidade de Queimados, “a atribuição desta certificação ocorre após visita de verificação da delegação da EBA à Unidade, em Outubro de 2022, com vista à certificação europeia do maior centro de queimados do País. A UQ é agora a primeira Unidade Portuguesa e a segunda na Península Ibérica a quem foi atri-
buída esta certificação o que nos vem colocar no grupo restrito dos Centros de Queimados mais credenciados da Europa, garantindo o cumprimento mais rigoroso de padrões internacionais, o reconhecimento pelas instituições da União Europeia e a inclusão no mecanismo europeu de protecção civil, permitindo, assim, que recebamos oficialmente doentes de outros países.”
Luís Cabral prossegue, dando nota do seu regozijo por ver reconhecidos unanimemente pela equipa da EBA que visitou a Unidade, “o elevado padrão dos cuidados prestados ao longo dos anos dando o seu melhor em prol das vítimas de queimaduras, em alguns pontos até mesmo superiores aos existentes nas suas respectivas Unidades, tendo a equipa multidisciplinar de trabalho sido vivamente felicitada pela sua coesão e capacidade técnico-
-científica.”
“Aquando da visita da delegação da EBA foi feita a constatação, in loco, da estrutura e dos equipamentos da Unidade de Queimados, incluindo a análise cuidada dos protocolos de procedimentos e tratamento médico e de enfermagem, bem como das estatísticas respeitantes aos indicadores de qualidade referentes aos resultados obtidos ao longo dos últimos 15 anos, e procedeu-se também à discussão de todos estes itens com os elementos da equipa multidisciplinar e multiprofissional da UQ”, refere Luís Cabral.
Registe-se que o relatório final de certificação da EBA faz especial e elogiosa menção às características de organização e funcionamento da Unidade o que impressionou a delegação de modo muito positivo.
A delegação que procedeu à avaliação era composta por elementos internacionalmente reconhecidos e prestigiados na área do tratamento de doentes queimados, incluindo designadamente, Jyrki Vuola, Presidente da EBA e ex-director da Unidade de Queimados de Helsínquia, Finlândia; Naiem Moiemem, Ex-Presidente da EBA e da Internacional Society of Burns Injuries (ISBI), actual director do Centro de Queimados de Birmingham, Reino Unido; Nadia Depetris, Tesoureira da EBA e directora da Unidade de Queimados de Turim, Itália, e Alette de Jong, secretária da EBA e Enf.ª Chefe da Unidade de Queimados de Beverwijk, na Holanda.
Câmara de Anadia lança concurso para requalificação da antiga escola secundária
OMunicípio de Anadia aprovou ontem (12), em reunião de executivo, o lançamento do concurso público para a requalificação do edifício do Colégio Nacional (antiga Escola Secundária de Anadia), com um valor base de 1.755.353,19 euros, acrescido de IVA, e um prazo de execução de 10 meses.
A empreitada visa adaptar o edifício em alojamento estudantil. O projecto prevê a criação de 36 quartos, dos quais quatro são adaptados a utilizadores com mobilidade condicionada, com o objectivo de dar resposta às necessidades de alunos integrados em licenciaturas, mestrados e doutoramentos, possibilitando alojar 56 pessoas.
As obras de adaptação têm em conta questões relativas à eficiência energética e à sustentabilidade ambiental, inclui ainda espaços para refeições, estudo, lazer, lavandaria, área para coworking e zonas exteriores de convívio. Junto ao alojamento, haverá um ponto de carregamento
rápido de veículos eléctricos e uma estação de parqueamento de bicicletas b-AND.
A oferta de quartos a custos acessíveis visa dar resposta às necessidades de alojamento a alunos bolseiros deslocados, a estudantes deslocados, a estudantes estrageiros e também a investigadores, docentes e não docentes de instituições de ensino superior, em mobilidade nacional ou internacional, das universidades e dos politécnicos de Aveiro e Coimbra, resultado
de um diálogo iniciado entre o Município de Anadia e estas instituições, com vista a mais projectos futuros.
Alargar a oferta de transportes entre Anadia e as referidas instituições de ensino superior é outra das medidas associadas a este projecto, que está já em estudo.
A intervenção realiza-se ao abrigo do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) e financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Vila Nova de Poiares prevê sair de situação de excesso de endividamento no fim de 2024
damento de quase 14 milhões de euros”, relembrou, salientando que era uma das cinco autarquias do país “com pior desempenho financeiro”.
Com um plano de ajustamento em vigor desde então, a Câmara de Vila Nova de Poiares já reduziu a dívida total para 12,9 milhões de euros e o índice da dívida total sobre a receita corrente cobrada passou de 4,7 vezes para 1,9 vezes, referiu.
Salientando as limitações a que o município está sujeito face à sua situação financeira, João Miguel Henriques realçou que os fundos comunitários têm sido essenciais para o investimento do município nos últimos nove anos, destacando obras como a primeira fase de beneficiação do centro de saúde, a infra-estruturação da fase dois da zona industrial ou a reabilitação do mercado municipal.
ACâmara de Vila Nova de Poiares prevê sair da situação de excesso de endividamento em que se encontra no final de 2024 ou início de 2025, afirmou hoje o presidente do município.
“Mantendo-se o ritmo de cumprimento das metas do plano de ajustamento, no final de 2024, ou princípio de 2025, o município de Poiares poderá sair, finalmente, da situação de excesso de endividamento em que se encontra e recuperar a autonomia de gestão, sob o ponto de vista legal e financeiro”, afirmou hoje o presidente da autarquia, João Miguel Henriques (PS), na sessão solene do feriado municipal daquele concelho do interior do distrito de Coimbra.
O autarca recordou a auditoria feita às contas da Câmara, em 2013, quando assumiu funções, que demonstrava uma dívida global de 20,5 milhões de euros, que representava 4,7 vezes a média da receita cobrada pelo município, na altura.
“O nosso município tinha um excesso de endivi-
Durante o seu discurso, o presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares apontou também para as oportunidades que o município pretende aproveitar no próximo quadro comunitário, nomeadamente a reabilitação do centro histórico da vila, a requalificação da Escola Daniel de Matos e uma segunda fase de requalificação do centro de saúde.
Em perspectiva, está também a criação de um parque verde, com mais de 20 hectares, aproveitando a área entre a zona de maior densidade residencial de Vila Nova de Poiares e o parque industrial.
Na cerimónia, também esteve presente a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que realçou a importância de serem criadas redes e de se definirem estratégias a pensar no próximo quadro comunitário.
Durante a sua intervenção, a ministra frisou ainda que os “maus exemplos” de autarcas que surgem “na comunicação social” não devem desmotivar os restantes.
“Tenho muito orgulho de ser a ministra que vos acompanha. Que estes maus exemplos que repudiamos não vos tirem força, nem motivação, porque não somos todos iguais”, asseverou.