"Campeão Digital" - 31/07/2020

VESPERTINO

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

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DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 16:00 / 17:00 HORAS Ŷ EDIÇÃO DIGITAL COM 30 PÁGINAS SEXTA-FEIRA, 31 DE JULHO 2020

MÁQUINA NA LINHA

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2.ª EDIÇÃO

CRÉDITOS DA FOTO: OCORRÊNCIAS DE COIMBRA

FAZ DESCARRILAR

ALFA EM SOURE E CHOQUE MATA OS DOIS OPERADORES 7 FERIDOS GRAVES E 30 LIGEIROS FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Diana Baptista, Sónia Pereira, Nádia Moura, Luís Carlos Melo e Zilda Monteiro

DESIGN GRÁFICO Jorge Capelo

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COMBOIO ALFA PENDULAR

colide com máquina

de trabalho em Soure U

m comboio Alfa Pendular, com 280 passageiros, descarrilou, hoje (31), na Linha do Norte, no concelho de Soure, distrito de Coimbra, após colisão com uma máquina de trabalho, confirmou fonte da Protecção Civil à agência Lusa.

O embate terá ocorrido na zona de Casalinhos, concelho de Soure. Segundo apurou o “Campeão” do acidente resultam dois mortos, sete feridos

graves, 30 ligeiros e três encarcerados, um deles o maquinista, que entretanto já foi encaminhado para o hospital.

A máquina encontrava-se na linha uma vez que decorriam trabalhos naquela zona.

De acordo com a Protecção Civil, estão no local 80 veículos com 214 operacionais e dois meios aéreos.

“Há meios já no local e outros a caminho”, disse fonte da

ANPC, referindo que ainda não há dados sobre possíveis vítimas.

No local está montado um Posto Médico Avançado, para triagem e estabilização dos feridos e posterior evacuação para unidades de saúde.

Os passageiros ilesos estão a ser encaminhados para o Pavilhão Municipal, onde terão acompanhamento psicológico.

3 MUNICÍPIO FIGUEIRA FOZ www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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edita guia bilingue

das praias do concelho A

Figueira da Foz, que tem uma das maiores praias do país, acaba de editar um ‘Guia das Praias’ do concelho, bilingue e de distribuição gratuita, disponível no Posto de Turismo, hotéis, espaços culturais municipais e em alguns outros pontos de interesse turístico.

São 4 000 exemplares editados pelo Município, estando também disponível a sua versão digital na página da Internet da Câmara Municipal (https://www.cm-figfoz.pt/pages/669).

“Este guia, que sistematiza a mais relevante informação sobre as praias costeiras e que se pretende seja útil ao visitante ocasional e/ou turista sazonal e a todos aqueles que, de alguma forma, procuram conhecer este património que é de todos nós e que deve ser valorizado e protegido, vem complementar a informação disponível no mapa digital (disponível em – https://sig.cm-figfoz.pt/ web/mapapraias/) e é também mais um meio de promoção da Figueira da Foz enquanto destino turístico”, revela a autarquia.

O presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro, refere no texto de abertura do Guia que “os 30 quilómetros de praias, das mais tran-

quilas às mais cosmopolitas, permitem aos figueirenses e a quem nos visita levar consigo memórias inesquecíveis” e que da “da praia da Leirosa à de Quiaios vai encontrar um

concelho com uma imensa diversidade paisagística e com expressões culturais e identidades distintas, mas que partilham a característica do bem receber”.

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias

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FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL

restringe acesso às imediações

do Estádio de Coimbra

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Câmara Municipal de Coimbra vai limitar o acesso às imediações do Estádio da Cidade, na sequência da final da Taça de Portugal, que decorre amanhã (01), naquela infraestrutura desportiva.

Assim, de forma a serem cumpridas todas as recomendações das autoridades de saúde e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), organizadora da prova, o Município decidiu proceder ao encerramento das esplanadas instaladas dentro do perímetro de segurança do evento, no Centro Comercial Girassolum e na rua D. Manuel I, a partir das 15h00 de amanhã (01) e até à dissolu-

ção do perímetro de segurança criado para o evento e identificado na planta.

A autarquia estabeleceu, ainda, vários condicionamentos de circulação nas áreas técnicas, conforme imagem que reproduzimos: 1) ZONA AZUL: totalmente vedada e interdita à circulação pedonal; 2) ZONA AMARELA: o acesso ao interior desta área é condicionado, a partir das 18h00 desta sexta-feira (31), devendo ser garantido o acesso aos estabelecimentos comerciais com acesso por esta área;

3) ZONA VERDE: área de acesso restrito a partir das 10h00 do dia 01 de Agosto e sujeita a condicionamentos de trânsito. Condicionamento da circulação na rua D. Manuel I, a partir do cruzamento com a rua General Humberto Delgado, com passagem permitida apenas a residentes, transportes públicos e veículos acreditados; condicionamento da circulação na rua Estádio, a partir da rotunda, com passagem permitida apenas para transportes públicos e veículos acreditados; circulação nos dois sentidos na rua Júlio Dinis, condicionada a moradores.

[VER EDITAL NAS PÁGINAS 5 E 6]

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CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA EDITAL N.º 79/2020 FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL 2019/2020 – RESTRIÇÃO À OCUPAÇÃO DE ESPAÇO PÚBLICO COM ESPLANADAS E CONDICIONAMENTOS DE CIRCULAÇÃO Manuel Augusto Soares Machado, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, torna público, para os devidos e legais efeitos nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 56.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12.09, considerando: x A realização, em 01-08-2020, da Final da Taça de Portugal 2019/2020 no Estádio Cidade de Coimbra, organizado sob responsabilidade direta da Federação Portuguesa de Futebol e condicionado ao cumprimento das orientações emanadas pela Direção-Geral da Saúde; x A situação de alerta para o território do Concelho de Coimbra, declarada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 53-A/2020, de 14 de julho, com a retificação introduzida pela Declaração de Retificação n.º 25-A/2020, de 15 de julho, que determina a prevenção de riscos pelo surgimento de aglomerados de pessoas nas imediações do Estádio Cidade de Coimbra por ocasião do evento; x A colaboração institucional com as forças e serviços de segurança no âmbito da manutenção da ordem pública e da implementação das medidas consideradas necessárias para mitigação da propagação da doença COVID-19.

Que, por despacho de 30.07.2020, no uso das competências próprias e delegadas pela Câmara (Edital 12/2018, de 25 de janeiro) e ouvidos os serviços municipais de proteção civil bem como as forças de segurança, foi decidido e determinado:

1. O encerramento das esplanadas instaladas dentro do perímetro de segurança do evento, no Centro Comercial Girassolum e na Rua D. Manuel I, a partir das 15h00, do dia 1 de agosto próximo, até à dissolução do perímetro de segurança criado para o evento e identificado na planta.

2. Estabelecer os seguintes condicionamentos de circulação nas áreas técnicas e até à dissolução do perímetro de segurança criado para o evento: A) Zona azul – totalmente vedada e interdita à circulação pedonal.

B) Zona amarela – o acesso ao interior desta área é condicionado, a partir das 18h do dia 31de julho, devendo ser garantido o acesso aos estabelecimentos comerciais com acesso por esta área.

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C) Zona verde – área de acesso restrito a partir das 10h do dia 1de agosto e sujeita aos seguintes condicionamentos de trânsito: a) condicionamento da circulação na Rua D. Manuel I, a partir do cruzamento com a Rua General Humberto Delgado, com passagem permitida apenas a residentes, transportes públicos e veículos acreditados;

b) condicionamento da circulação na Rua Estádio, a partir da rotunda, com passagem permitida apenas, para transportes públicos e veículos acreditados; c) circulação nos dois sentidos, na Rua Júlio Dinis, condicionada a moradores.

Para constar e para os devidos e legais efeitos emite-se o presente Edital que vai assinado e devidamente autenticado para publicar nos termos legais nos Paços do Município, na página eletrónica da Câmara Municipal (www.cm-coimbra.pt) e nos demais lugares do uso e costume.

Paços do Município, 30 de julho de 2020 O Presidente da Câmara Municipal de Coimbra

(Manuel Augusto Soares Machado)

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COLÉGIO BEIJA-FLOR

celebra o final

do ano lectivo O

Colégio Beija-Flor assinala, hoje (31), o final de mais um ano lectivo, celebração que, segundo a Direcção, ocorrerá de forma “muito especial”, onde os elementos da natureza, a água, o colorido das tintas, as peças de madeira e os rolos de cartão não vão faltar.

Ao longo deste ano lectivo o Colégio Beija-Flor redireccionou o seu “caminho”, inspirando as suas práticas educativas na abordagem pedagógica Reggio Emilia.

Segundo o Colégio, este está “assente nos valores sócio-construtivistas, onde a aprendizagem se desenvolve pela acção e pelas relações que a criança estabelece consigo própria, com os pares, com o ambiente, com a equipa educativa, a família e a comunidade, dentro do seu contexto sócio-cultural”.

O Colégio Beija-Flor é composto por creche e jardim-de-infância e está situado na freguesia de Eiras e São Paulo de Frades.

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9 Festival Sete Sóis Sete Luas www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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regressa a Pombal O

Festival Sete Sóis Sete Luas vai regressar a Pombal com música e arte do Mediterrâneo e do mundo lusófono, na próxima segunda-feira (03) e decorre até 05 de Setembro.

Embora com medidas de restrição devido à pandemia da covid-19, este evento cultural internacional vai ter lugar na Praça Marquês de Pombal, no centro histórico da cidade. A entrada é gratuita, limitada aos lugares disponíveis e mediante apresentação de bilhete, os quais podem ser levantados no Teatro-Cine de Pombal.

O Festival arranca com “Street Art”, com Waroox, um dos “street artists” mais importantes da ilha de La Réunion.

A residência artística decorrerá de 03 a 08 de Agosto, que inclui a realização de uma obra de “street art” no Bairro Social S. João de Deus.

No dia 07, às 22h00, haverá um concerto com o grupo Zagala (Espanha), cuja música é caracterizada pela sua energia, pela fusão de diferentes instrumentos tradicionais de várias épocas e regiões de Espanha.

No dia seguinte, à mesma hora, haverá música de Arménia representada pelo grupo “Collectif Medz Bazar”, uma banda urbana composta por músicos oriundos das culturas arménia, turca e francesa.

O evento regressa a 22 de Agosto, também às 22h00, com Ceuzany & Orquestra Popular Sete Sóis do Fogo (Cabo Verde). Trata-se de uma produção original do Festival com a participação da cantora cabo-verdiana Ceuzany e dos músicos da Orquestra Popular Sete Sóis Sete Luas da ilha do Fogo.

A 28 de Agosto o Festival apresenta um espectáculo de teatro com “Leo Bassi”, de Espanha. Reconhecido mundialmente pelas extravagantes actuações de teatro e pelas suas acções de tom provocador, Leo Bassi pertence a uma antiga família de actores excêntricos e de palhaços circenses oriundos de Itália, França e Inglaterra.

No dia seguinte (29 de agosto) uma nova produção original do Festival Sete Sóis Sete Luas invadirá a Praça Marquês de Pombal.

A 7Luas Med Orkestra surge do trabalho conjunto de seis músicos conceituados pro-

venientes das diferentes margens do Mare Nostrum, do mudo lusófono e creolófono.

O grupo tem direcção musical do português Custódio Castelo, e integra ainda os músicos Bernard Joron (La Réunion), Alide Sans (Catalunha), Moisés Santos (Cabo Verde), Tiago Soares (Portugal) e Mario Rivera (Sicília).

O Festival encerra, a 05 de Setembro, com um espectáculo de circo com Mumusic (Catalunha, Espanha), que apresentará, em estreia nacional, “Flou Papagayo”, uma performance de impacto emocional.

O Festival Sete Sóis Sete Luas, que realiza este ano a sua 28.ª edição, é promovido por uma rede cultural de 30 cidades de 11 países do Mediterrâneo e do mundo lusófono: Brasil, Cabo Verde, Croácia, Eslovénia, Espanha, França, Itália, Marrocos, Portugal, Tunísia e Turquia.

O diálogo intercultural, a mobilidade dos artistas dos países que fazem parte da rede, a criação de formas originais de produção artística com a participação dos criadores vindos dos países da rede, são os objectivos do Festival.

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CASA DAS ARTES BISSAYA BARRETO

com jazz no jardim O

s dois primeiros sábados de Agosto (01 e 08) vão ser de música no jardim da Casa das Artes Bissaya Barreto (CABB), com dois concertos integrados na programação do “Jazz 2020”, da Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com o Jazz ao Centro Clube.

Amanhã (01), a Casa recebe Luís Vicente, no trompete, Hugo Antunes, no contrabaixo, e Pedro Melo Alves na bateria. Já no dia 08 de Agosto, será a vez de TGB III – Tuba, Guitarra e Bateria, instrumentos tocados pelo trio composto por Sérgio Carolino, Mário Delgado e Alexandre Frazão.

“O Jazz 2020 é um acontecimento inédito como o são estes tempos que vivemos. A Fundação Calouste Gulbenkian suspendeu por um ano o “Jazz em Agosto” para agendar concertos exclusivamente com músicos portugueses e numa programação descentralizada que muito graças ao Jazz Ao Centro, estará em Coimbra, no nosso jardim. Tudo isto faz muito sentido para nós. A escolha de músicos nacionais, a reacção pronta e enérgica dos programadores e da própria Gulbenkian, o trabalhar em rede com outras instituições, a programação em várias cidades do país. Além disso, a escolha dos músicos para os dois con-

certos na CABB não nos podia deixar mais entusiasmados”, afirmou Alexandre Lemos, programador cultural da Fundação Bissaya Barreto.

O evento substitui o “Jazz em Agosto” que, anualmente, decorre em Lisboa, e pretende apoiar o regresso dos músicos portugueses de jazz com 10 concertos em Lisboa, Porto e Coimbra. O festival, focado no jazz nacional, é organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian em parceria com a Associação Porta-Jazz, do Porto, e o Jazz ao Centro Clube, em Coimbra.

Os bilhetes estão disponíveis em https://bit.ly/jazz2020_1 e https://bit.ly/ jazz2020_8, pelo valor de 10 euros.

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12 POLITÉCNICO DE COIMBRA www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf SEXTA-FEIRA, 31 DE JULHO 2020

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inicia Escola de Verão O

i2A, Instituto de Investigação Aplicada e o CERNAS (Centro de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade) iniciaram, ontem (30), a Escola de Verão em “Investigação para a sustentabilidade e o desenvolvimento”, que engloba docentes de todas as unidades orgânicas de ensino do Politécnico de Coimbra (IPC).

António Dinis Ferreira, director do CERNAS e responsável pelo projecto, saudou os participantes e afirmou que o IPC “quer ajudar os melhores estudantes a desenvolverem as suas competências e a terem oportunidade de ingressar em programas de doutoramento nas melhores universidades internacionais”.

Para o responsável, a frequência desta Escola de Verão é o primeiro passo desse percurso, realçando a importância da mesma na valorização do currículo do estudante no âmbito de uma carreira

científica. António Dinis Ferreira alertou, ainda, os jovens participantes para as dificuldades da vida de investigador e para a necessidade de uma boa preparação com vista a ultrapassar as adversidades.

A sessão de abertura decorreu na Escola Superior Agrária de Coimbra, na presença dos estudantes participantes e de vários docentes que integram a iniciativa.

O curso acolhe 15 estudantes de licenciatura e mestrado de várias instituições de ensino superior e incide nas múltiplas dimensões da sustentabilidade (social, tecnológica, económica e ambiental), procurando dotar os formandos com competências para usar a IC&DT no desenvolvimento de soluções inovadoras para mitigar e resolver desequilíbrios e problemas associados, entre outros aspectos, a fenómenos extremos,

de forte impacto na sociedade, como a atual pandemia de covid-19.

Os formandos beneficiam das dinâmicas de trabalho das equipas de investigação dos mais de 40 projetos em curso e das infraestruturas de investigação (Laboratórios VALOREN– Valorização de Recursos Endógenos e Naturais - e SISUS– Soluções Industriais Sustentáveis).

O plano do curso contempla três módulos presenciais, com contacto directo dos formandos com as equipas do IPC, compreendendo formação em sala de aula e estágios de prática laboratorial e de campo, que decorrem até dia 30 de Outubro.

De acordo com o responsável, este Curso de Verão está a testar um conjunto de soluções de docência para mitigar os riscos de transmissão em actividades lectivas presenciais no contexto da pandemia de covid-19.

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CHUC responde à Ordem dos Médicos

e diz que não desclassificou

OS COVÕES O

Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) declarou, hoje, que não tomou qualquer decisão de desclassificação da Urgência do Hospital dos Covões, respondendo ao presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos.

O texto de resposta e esclarecimento é o que publicamos na íntegra.

«Sobre as declarações proferidas pelo Senhor Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (PSRCOM), as quais tiveram eco nos órgãos de comunicação social no passado dia 27 de Julho, vem o Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), refutar tais declarações, esclarecendo o seguinte: Como foi já comunicado, a desqualificação da urgência do Hospital Geral não é da competência do CA do CHUC, pelo que não lhe compete pronunciar-se sobre esta matéria.

Isto mesmo é confirmado pela Tutela quando “…esclarece que essa desqualificação nunca poderia ter lugar sem autorização superior e sem a existência de um estudo técnico…”.

Carece, por conseguinte, de qualquer fundamento a afirmação de que “…a desclassificação e redução da capacidade de resposta da urgência do Hospital dos Covões configura, na prática, um acto de desobediência perante o Ministério da Saúde, por parte do Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC)…”.

Saliente-se, ainda, que foi após 2017 que a urgência do HG foi aberta aos fins-de-semana e feriados e de segunda a sexta-feira até às 22 horas, horário que poderá vir a ser retomado em breve,

tendo em conta a estabilidade verificada no número de novas infecções.

Quando o “…PSRCOM insta o Conselho de Administração do CHUC a reverter o caminho de desmantelamento já iniciado e a respeitar as orientações provenientes superiores…” fica claramente demonstrado, mais uma vez, o desconhecimento do assunto simplesmente, porque o CA não pode reverter decisões que não tomou.

Segundo o PSRCOM, desde o início do ano, “a capacidade de internamento do Hospital dos Covões passou de 205 para 134 camas, o que representa uma redução de 71 camas... “Mais uma vez, tal afirmação não corresponde à verdade.

Quando o HG passou a polo de referência do CHUC para a Covid-19, tinha uma capacidade de 192 camas e não 205! O HG já retomou toda a sua actividade normal, estando apenas inactivas 20 camas na unidade de ortotraumatologia, a qual se encontra a aguardar obras de requalificação estando, as equivalentes 20 camas abertas noutro espaço e destinadas a doentes da especialidade de ortopedia.

O que seria expectável é que a SRCOM se tivesse insurgido contra uma lotação de 31 camas da unidade de ortotraumatologia devido à falta de condições de habitabilidade. Só pode posicionar-se contra a redução da lotação para 20 camas quem seja favorável a que os doentes estejam em situações de risco clínico.

A Unidade de Cuidados Intensivos Coronários é agora uma unidade de recobro com pernoita, com 7 camas, para os doentes que são tratados na unidade de hemodinâmica e pacing. De referir que esta unidade tem cardiologista 24 horas/ dia. O HG tem uma unidade de hemodinâmica e pacing diferenciada e diferenciadora para tra-

tar doentes de ambulatório, que são a maioria dos doentes, que merecem o mesmo tipo de atendimento e a mesma atenção aos tempos de espera para realização do tratamento que todos os outros. Mantém, igualmente, uma área diferenciada para os meios complementares de diagnóstico e terapêutica e consultas.

Os doentes com patologia mais complexa e com necessidade de internamento são tratados no polo HUC. O serviço de pneumologia mantém no HG toda a área de ambulatório, incluindo o hospital de dia não oncológico, consultas externas e provas funcionais respiratórias que não existem no polo HUC. O PSRCOM refere também que “…o serviço de urgência - no período das 09h00 às 21h00 perdeu quase metade da equipa…” e salienta que as urgências são asseguradas por uma equipa de oito médicos, quando em Março eram asseguradas por 15 médicos. Mais uma vez esta informação não corresponde à verdade, pois o que se verificou foi a necessidade de reforço da equipa de profissionais da urgência (médicos, enfermeiros e AO’s) em cerca de 40%, com profissionais que foram mobilizados de outros polos hospitalares, por necessidade de assegurar a prestação de cuidados em segurança, no contexto de pandemia da Covid-19. Com a retoma da actividade normal, estes profissionais regressaram aos seus serviços de origem.

Para uma melhor percepção do movimento actual no serviço de urgência do polo HG, refira-se que o número médio de doentes atendidos por dia em Junho foi de 47 doentes e em Julho de 54 doentes. Em igual período de 2019, o número médio chegou a 120 doentes por dia, com equipas similares.

O CHUC é uma instituição que presta cuidados de saúde de elevada qualidade a nível regional, nacional e internacional, onde cada um dos 6 pólos hospitalares que o compõem se constitui como referência na prestação dos cuidados, pautando-se por elevados padrões de diferenciação clínica, técnica e científica, bem como de qualidade e segurança, e que continua a merecer a confiança dos cidadãos.

Declarações precipitadas e não suportadas em factos, ditadas, muitas vezes, por razões conjunturais, têm um impacto negativo na confiança dos cidadãos e são injustas para os profissionais que, em todo o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, diariamente procuram fazer o melhor pelos doentes».

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LOUSÃ DISTINGUIDA

com o “Prémio

Autarquia do Ano” O

projecto da Câmara Municipal da Lousã “Oficina de Segurança” é um dos vencedores dos “Lisbon Awards Group – Prémio Autarquia do Ano”, tendo sido premiado na subcategoria “Consciencialização Ambiental”.

O “Prémio Autarquia do Ano foi criado com o objectivo de homenagear os municípios e freguesias que se destacam, nas mais variadas áreas, pelas suas práticas inovadoras e de gestão rigorosa do interesse público.

A candidatura efectuada pelo Município da Lousã destacou a importância do papel educativo promovido pela “Oficina de Segurança”, nomeadamente na adopção de comportamentos mais sustentáveis para a

cidadania, para o ambiente e para a sustentabilidade.

De referir que o projecto – criado em 2004 – foi já premiado pelas suas boas práticas diversas vezes, tendo, ao longo da sua actividade, recebido mais de 30 000 visitas.

A pertinência e actualidade das temáticas impulsionaram este projecto para outro nível, ressurgindo, em Março de 2015, com o lema “Oficina de Segurança – Educar para o futuro!”.

Este projecto tem como objectivo dotar as crianças de conhecimentos sobre os riscos e perigos a que estão expostos, incentivando a adopção consciente de atitudes de prevenção e emergência. Ambiciona proporcionar

a aquisição de competências de autonomia, visando cidadãos responsáveis, participativos e atentos.

Composta por 4 valências, onde se abordam os riscos domésticos, perigos rodoviários, a protecção da floresta e a preservação da água e dos recursos hídricos e ecossistemas associados, e tendo cada temática uma mascote associada, a Preventinha, a Violeta Stop, o Zé Carumas e a Lisa, este projecto é dinamizado por técnicos especializados, que aliam as metas curriculares à música, ao conhecimento e à transmissão do saber. É um equipamento de educação ambiental reconhecido pela Agência Portuguesa do Ambiente.

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MÉDICOS DO CENTRO realizam amanhã primeira acção

da campanha #RespeitoPelaVida A

Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) desloca-se, amanhã (01), a Oliveira do Hospital, no âmbito da campanha #RespeitoPelaVida.

A acção de sensibilização, com início às 15h00, vai decorrer na praia fluvial de São Sebastião da Feira, onde uma equipa de voluntários irá partilhar com a população conselhos sobre boas práticas de saúde pública e a adopção de

comportamentos seguros, para combater a covid-19, no contexto de regresso ao quotidiano social, laboral e familiar.

A campanha tem como parceiros a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, o Departamento de Saúde Pública da ARS Centro, a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, a Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, o Núcleo de Estu-

dantes de Medicina da Associação Académica de Coimbra e o Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior.

A iniciativa que se realiza amanhã tem o apoio da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital e do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) do Pinhal Interior Norte – Unidade de Saúde Pública, cujos representantes também vão estar presentes.

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Cientista da UC em equipa

que observou ondas de areia gigantes em Marte U

ma equipa internacional de cientistas planetários, que inclui David Vaz, do Centro de Investigação da Terra e do Espaço da Universidade de Coimbra (CITEUC), observou, pela primeira vez, o movimento de ondas gigantes de areia, designadas “megaripples” (“mega ondulações”), em Marte.

Esta descoberta, resultado de cerca de uma década de observações, assume particular relevância, uma vez que, até agora, se pensava que estas estruturas – por serem constituídas por partículas de areia mais grossa – não estariam activas (o vento actualmente não conseguiria fazer mover estas partículas).

“Como não existiam evidências de que se movimentavam, acreditava-se que seriam “relíquias” da actividade de ventos mais fortes que terão existido no passado em Marte.

No entanto, as nossas observações são bastante conclusivas e contrariam esta visão, ou seja, as ‘megaripples’ em Marte estão definitivamente activas», explica David Vaz. Para chegar a esta conclusão, de que afinal as “mega ondulações” movem-se pelo planeta vermelho, embora lentamente (cerca de 10 centímetros por ano), a equipa liderada por Simone Silvestro, do INAF-Osservatorio Astronomico di Capodimonte (Itália), analisou mais de um milhar destas estruturas sedimentares, utilizando imagens de alta resolução adquiridas pela sonda Mars Recon-

naissance Orbiter, da NASA, em duas regiões de Marte: cratera McLaughlin e Nili Fossae.

A participação do investigador do CITEUC nesta descoberta centrou-se no “processamento das imagens da superfície obtidas pela sonda e na aplicação de várias técnicas, desenvolvidas anteriormente, que permitem medir com grande precisão os fluxos de sedimentos (velocidade de transporte e quantidade de sedimentos transportados por ação do vento) na superfície de Marte”.

“Neste estudo foi particularmente importante medir a velocidade e o modo como as ‘megaripples’, um tipo específico de ondulações que se formam pelo transporte de sedimentos devido à acção do vento, se deslocaram durante um intervalo de tempo de quase 10 anos terrestres”, sublinha.

David Vaz contribuiu também com um conjunto de medições de velocidade de migração e fluxos sedimentares para dunas de outras regiões de Marte, “que serviram para enquadrar e explicar as observações feitas nas duas áreas em que o estudo se foca”, tendo participado ainda nos trabalhos de campo que decorreram no deserto marroquino em 2017 e 2019, onde se estudaram ‘megaripples’ terrestres. “Este trabalho, no fundo, serviu de preparação e de inspiração para as descobertas que fizemos posteriormente em Marte”. Isto porque o fenómeno observado

em Marte também se regista na Terra, embora a escalas e velocidades muito diferentes.

Ainda de acordo com David Vaz, doutorado em Geologia pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), este estudo “é importante porque demonstra, pela primeira vez, que estas estruturas sedimentares estão activas e que o vento na superfície marciana será suficientemente forte para movimentar partículas de maiores dimensões, ou seja, esta descoberta vem confirmar que Marte é um planeta bastante activo do ponto de vista geológico, mesmo que a velocidades muito menores do que na Terra, os processos geológicos continuam a moldar a superfície do planeta”.

A equipa, que integra ainda cientistas da Università degli Studi “Gabriele d’Annunzio” (Itália), Lunar and Planetary Laboratory, University of Arizona (USA), Planetary Science Institute (USA) e BenGurion University of the Negev (Israel), pretende agora estender a investigação de ‘megaripples’ a todo o planeta Marte.

O estudo, publicado recentemente no Journal of Geophysical Research: Planets, foi destacado e comentado na Science na última semana. O vídeo com exemplos do movimento das dunas e ‘megaripples’ está disponível em: https://www.youtube.com/watc h?v=hvTnTsZOZGs&feature=emb_logo.

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UNIVERSIDADE DE COIMBRA

prevê quebra de 50% nas receitas do turismo em 2021

A

Universidade de Coimbra (UC) prevê uma quebra de 50 por cento nas receitas do turismo em 2021, face aos valores arrecadados em 2019, devido ao impacto da pandemia de covid-19.

“Considerando o impacto que o surto de covid-19 teve nas receitas do turismo, foi considerada para 2021 uma redução de 50 por cento dos valores arrecadados em 2019”, refere a Projecção Orçamental da Universidade de Coimbra para 2021, documento que foi apreciado, na segunda-feira (27), pelo Conselho Geral da instituição e que não refere a quantia arrecadada em 2019 por via dos turistas.

O documento, a que a agência Lusa teve acesso, prevê ainda uma quebra de cinco por cento em 2021 na cobran-

ça de propinas, sem referir se essa estimativa está ou não relacionada com a pandemia.

Para 2021, a instituição de ensino superior estima uma despesa global de 182 milhões de euros (que engloba Universidade de Coimbra e Serviços de Acção Social), sendo que 93 milhões dizem respeito a gastos com pessoal.

Das receitas, prevê-se um encaixe de 22 milhões de euros em propinas e taxas, e 6,6 milhões por via do financiamento comunitário.

Em algumas origens de receita, foi ainda tido em consideração “um eventual impacto resultante da pandemia provocada pelo novo coronavírus”, refere o documento, que especifica que, no caso dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC), foi

tido em conta “a restrição orçamental provocada pelo decréscimo de receita decorrente dos impactos da covid-19” na actividade destes serviços.

Na mesma reunião do Conselho Geral da UC, foi ainda aprovado o Relatório de Gestão e Contas Consolidado de 2019, ano em que a Universidade de Coimbra voltou a apresentar um resultado líquido positivo, desta feita de 2,73 milhões de euros.

Em 2019, a receita com origem em fundos europeus representou um peso de 11,7 por cento do financiamento global da UC, evidenciando uma diminuição de 6,1 por cento face a 2018.

As receitas próprias da instituição representaram 30,4 por cento da receita total arrecada em 2019, uma redução de cinco por cento face ao ano anterior.

19 POSSE ADMINISTRATIVA www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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do parque de campismo do Cabedelo foi suspensa O

Município da Figueira da Foz foi notificado, hoje, pelo tribunal da providência cautelar, que suspendeu a posse administrativa do parque de campismo do Cabedelo, prevista para este sábado.

Mafalda Azenha, vereadora da Figueira da Foz, confirmou a citação por parte do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra (TAFC) sobre os termos da providência, indicando que o Município a vai cumprir e recorrer da decisão.

“A razão está do nosso lado e vamos recorrer e invocar o interesse público”, acrescentou, ainda, a autarca, que detém o pelouro dos Assuntos Jurídicos e Contencioso.

A vereadora admitiu ainda que o processo “possa ficar resolvido já em sede de providência cautelar”, caso o Município consiga fundamentar o interesse público e o tribunal aceite essa formulação.

Mafalda Azenha explicou que a Câmara recebeu hoje não uma, mas três notificações: a original que decorreu do decretamento da providência cautelar, há mais de uma semana, pelo TAFC e que ainda não tinha chegado à autarquia litoral do distrito de Coimbra; uma outra notificação, idêntica à primeira e com os mesmos pressupostos; e uma terceira relacionada com a acção principal do processo interposto em tribunal pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP), concessionária do espaço.

“Foi uma nova notificação, uma vez que a outra [a original] ainda não tinha chegado.

Mas hoje chegaram as duas, pelo correio”, disse a autarca.

Já Ana Carvalho, vice-presidente do Município, disse esperar que a questão se resolva em breve e que a autarquia possa avançar “nos próximos dias” para a posse administrativa, agora suspensa”.

“Vamos alegar o interesse público. Trata-se de obra pública, em espaço público”, argumentou.

A vice-presidente frisou que o Município já estava a preparar uma resposta jurídica, desde que soube da hipótese de existir uma providência cautelar, e não pensa esgotar os 10 dias de prazo - que se conta seguido e termina em 10 de Agosto - para recorrer da decisão do TAFC. No despacho judicial, datado de 22 de Julho, Irene Monteiro da Costa, juíza do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, admitiu “liminarmente” o requerimento cautelar interposto pela FCMP contra o Município e a administração do porto da Figueira da Foz, determinando a “citação urgente” dos requeridos, o que no caso do Município só sucedeu hoje.

A juíza afirma que a citação urgente dos requeridos ocorre para estes, “querendo, deduzirem oposição no prazo de 10 dias, sob pena de se presumirem verdadeiros os factos invocados” pela FCMP no requerimento cautelar.

O requerimento cautelar da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal incide sobre três actos administrativos, um da administração portuária não especificado no despacho e outros dois do Município da Figueira da Foz: a caducidade, que se cumpria hoje, do alvará de concessão do parque de campismo e a posse administrativa decreta-

da para ocorrer no sábado e agora suspensa face à decisão judicial.

A posse administrativa do parque de Campismo do Cabedelo decorre de uma obra de requalificação urbana iniciada em 2018 e que deveria estar concluída em finais de 2019, mas que está atrasada vários meses face ao prazo inicial.

O seu desenvolvimento actual impõe o atravessamento do parque de campismo por uma nova estrada, bem como a disponibilização de parte de um terreno junto à portaria para construção de uma praça, onde actualmente se situa o parque de estacionamento, em terra batida, que serve a praia adjacente.

Para esclarecer o caso junto da comunidade, a autarquia elaborou um folheto, com duas páginas, que faz a cronologia de todos os passos na relação com a FCMP, lembrando, entre outros aspectos, que o alvará de licença que esta detinha era válido até 30 de Abril de 2018 e que, a partir daí, e face à intervenção urbana prevista para aquele espaço, passou a ser prorrogada por períodos de um mês.

Entretanto, a autarquia colocou cartazes junto ao parque de campismo a anunciar a posse administrativa para sábado, mas também o prazo de cerca de 15 dias, até meados de Agosto, para que abandonassem as instalações, findo o qual se deveria iniciar o desmantelamento das instalações.

O processo tem motivado a contestação dos utilizadores do parque de campismo, localizado entre o rio Mondego e a praia do Cabedelo, que colocaram várias faixas de protesto na vedação do espaço de lazer.

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CCDRC CONSIDERA

“abusiva e ilegal” deliberação aprovada

por vereadores de Pombal O

s Serviços de Apoio Jurídico e à Administração Local da Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) considera que a proposta aprovada pelos vereadores não executivos da Câmara Municipal de Pombal, que delibera “imputar a responsabilidade financeira ao presidente da Câmara Municipal que resulte da liquidação de custas da parte em que o Município venha a ser condenado, nos processos de intimação para a prestação de informações, consulta de documentos ou passagem de certidões”, é “abusiva e ilegal”.

A proposta foi apresentada pelo vereador Pedro Brilhante e aprovada pelos restantes vereadores sem pelouros atribuídos (Narciso Mota, Michael da Mota António, Odete Alves e Ana Gonçalves).

De acordo com o parecer da directora dos Serviços de Apoio Jurídico e à Administração Local da CCDRC, “como regra, as custas judiciais recaem sobre a parte, ou seja, a entidade que nelas

venha a ser condenada, conforme determinado na sentença que resolva o dissídio no processo em causa”.

“No caso de processo de intimação para a prestação de informações, consulta de processos ou passagem de certidões, a parte ou entidade demandada é a pessoa colectiva de direito público cujos órgãos sejam competentes para facultar a informação ou a consulta, ou passar a certidão, ou seja, o Município”, acrescentou.

“Assim sendo, é o Município que haverá de ser condenado, sendo o caso, no pagamento das custas judiciais em que venha a ser condenado em processo em que figure como parte”, refere o documento da CCDRC, frisando que “uma hipotética ‘reversão’ dessa responsabilidade municipal por custas judiciais, fazendo-a recair sobre o presidente da edilidade, por via de deliberação municipal, afigura-se como carente de necessário suporte legal e por isso abusiva e ilegal”.

Por outro lado, o mesmo parecer conclui que “mal se compreende que, não obstante um eleito local ser isento de custas judiciais, por determinação legal, quando pessoalmente demandado(s) em virtude do exercício das suas funções” possa depois “vir a ser responsabilizado por custas da edilidade, por via de uma deliberação camarária que pretende fazer reverter sobre ele tal responsabilidade, tanto mais quando, no caso em apreço, é fácil verificar que, da fundamentação dessa pretendida transferência de responsabilidade por custas, ela visa retaliar sobre o presidente da edilidade, sancionando-o pelo não fornecimento imediato de informação administrativa, o que se encontra totalmente fora do âmbito de qualquer previsão legal, exorbitando claramente do complexo de competência da Câmara Municipal enquanto órgão autárquico”.

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“NOITES DE VERÃO”

de Arganil com transmissão online O

evento “Noites de Verão” de Arganil vai estar, este ano, à distância de um computador ou de um simples smartphone. Os 12 espectáculos que prometem animar as noites da vila vão ser transmitidos em directo no Facebook do Município, já a partir de hoje (31).

As actuações acontecem todas as sextas-feiras e sábados até 05 de Setembro, no Largo do Cruzeiro, no Paço Grande, com a excepção do espectáculo do dia 04 de Setembro, que terá lugar na Cerâmica Arganilense.

A transmissão online das actuações

foi a forma encontrada pelo Município de Arganil para contornar as limitações que resultam das medidas de prevenção da transmissão da covid-19, tomadas em prol da segurança das pessoas. “É nossa intenção levar a música e a animação que têm feito deste evento um verdadeiro sucesso a todos os nossos munícipes, aos nossos visitantes e a todos aqueles que, estando longe, se mantêm sempre ligados à nossa terra”, explica Luís Paulo Costa, presidente da Câmara.

“Os tempos que vivemos exigem novas formas de olhar para o que fazía-

mos até aqui e novas formas de chegar às pessoas. É nesse sentido que temos vindo a trabalhar”, acrescentou o líder do Executivo.

Ao longo das próximas semanas vão passar pelo palco das Noites de Verão, além de associações concelhias, diversos grupos e formações musicais com ligações ao concelho.

Totalmente gratuitos, os espectáculos carecem de reserva de bilhete, em virtude da limitação de lugares. A reserva deverá ser feita na Biblioteca Municipal Miguel Torga ou através do e-mail turismo.arganil@cm-arganil.pt.

22 Presidente de Cantanhede www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf SEXTA-FEIRA, 31 DE JULHO 2020

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recebeu trabalhadores dos CTT

H

elena Teodósio, presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, recebeu, ontem (30), um grupo de trabalhadores dos CTT que estão em greve porque consideram ser “a úncia forma para fazer ver à gestão da empresa que está a prejudicar os trabalhadores e as populações”.

Os carteiros afirmam estar “em luta pela melhoria da qualidade do serviço, pela distribuição diária do correio e pela defesa do serviço postal universal”, acusando a administração do “mau serviço prestado aos clientes/utentes, às empresas e ao país”, devido à “desorganização” e à “falta de trabalhadores”.

O comunicado entregue à líder do Executivo camarário cantanhedense refere que “muitas vezes a distribuição era efectuada apenas uma vez por semana, mas nesta altura existem registos com 10 e 15 dias de atraso, correio azul entregue mais de uma semana depois do

previsto, o correio expresso chega a ter atrasos de dois e três dias e milhares de cartas com facturas para pagar são entregues fora do prazo de pagamento”.

Confrontada com estas acusações, Helena Teodósio manifestou-se preocupada com a situação descrita “por quem está particularmente bem colocado para avaliar as condições em que o serviço de distribuição de correio está a ser prestado e demonstra estar empenhado em evitar a degradação desse serviço, defendendo a adopção de medidas que contribuam para a sua valorização. Os trabalhadores não estão a fazer reivindicações relacionadas com aspectos salariais ou outras do estrito foro interno da empresa, o que aqui está em causa é uma questão que também diz directamente respeito a todos os munícipes e aos agentes económicos e sociais do concelho, pelo que não é indiferente ao Executivo camarário”.

Segundo Helena Teodósio, “se pela distribuição de correio e de encomendas são cobrados valores em função da rapidez das entregas, é evidente que os prazos não podem deixar de ser cumpridos, porque isso representa incómodos e prejuízos, quer para os remetentes, quer para os destinatários.

Creio que é do maior interesse dos CTT serem criados mecanismos e desenvolvidos processos que permitam eliminar os atrasos identificados pelos trabalhadores e que a população já tem vindo a sentir desde há algum tempo, pois se assim não for é o próprio prestígio desta empresa com 500 anos de história que fica em causa”.

No encontro com os carteiros do concelho, a autarca declarou que “vai suscitar esta questão junto da administração da empresa, da Anacom, da CIM-Região de Coimbra e da Associação Nacional de Municípios”.

23 Convocatória para o rastreio www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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do cancro da mama

está a ser feito via telefone A

pesar de estarem a ser realizados contactos falsos em nome da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) para convocatórias para rastreios do cancro da mama, a verdade é que, provisoriamente, a entidade de saúde está a recorrer às convocatórias via telefone.

No entanto, esta acção difere bastante no conteúdo em relação aos telefonemas falsos, desde logo por apenas dar “indicações sobre procedimentos ligados ao protocolo de segurança da covid-19 e transmite à interlocutora/ utente a data, hora e local da realização da mamografia”.

A mudança na metodologia de convocatória – de carta para telefone - por parte da ARSC e do Núcleo Regional

do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRC – LPCC) deve-se à pandemia “enquanto as circunstâncias o aconselharem”.

Recorde-se que estas solicitações para os rastreios foram “interrompidas durante o estado de emergência”, mas “retomadas em Junho, utilizando o telefone e não a habitual carta, contrariamente ao referido no alerta emitido ontem (30), pela ARSC, sobre falsos telefonemas”, esclarece a entidade de saúde, adiantando que “logo que a avaliação epidemiológica face à covid-19 o permita, serão retomadas as convocatórias por carta-convite, com contacto telefónico em paralelo”.

De forma a que a população possa distinguir o teor dos telefonemas da

parte do Núcleo Regional do Centro da Liga, estes apenas transmitem informação, nomeadamente, em relação “à data, hora e local da realização da mamografia”, ao contrário dos contactos falsos, nos quais, diz a ARSC, “os mesmos pediam informações sobre pormenores de roupa interior e fotos”.

A Administração Regional de Saúde do Centro aconselha, por isso, a que em caso de dúvida sobre a proveniência do telefonema, se entre em contacto com o Núcleo do Centro da Liga, através do contacto: 239 487 495 ou 6 (dias úteis, das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00) ou o Gabinete do Cidadão da ARSC pelo telefone 239 796 800 (dias úteis das 09h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30).

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Até um dia

Senhor José Saraiva 2

Sr. José Saraiva conhecido por Zé Cuca, era um homem simples e de fino trato, tendo pautado a sua vida como um cidadão exemplar tanto no campo social como familiar. Sempre alegre e bem-disposto, era um narrador de contos nato, tirando sempre da cartola para contar mais “uma grande história”.

Iniciando a sua função de Porta-Estandarte no dia 14-06-1999 num funeral em Ançã (da minha mãe), por questões de saúde foi “obrigado” a deixar de exercer o seu cargo a seguir à Festa em Ferreira-a-Nova no dia 22 de Março de 2009, daí que é justo realçar que esta Sociedade Musical e a comunidade santanense ficam mais pobres.

Em todos os serviços que participou nas mais variadas cerimónias, verificava-se o entusiasmo e sobretudo o gosto que este elemento teve enquanto componente activo ao serviço da Banda de Santana. Enaltecesse o seu brilhante porte e responsabilidade pelo que fazia, sendo de facto um exemplo a seguir pela sua elevada postura, garbo associado a um certo bairrismo e pompa, por saber que empenhava um dos valores mais respeitados dentro da Instituição.

Numa das cerimónias em que participava, um jovem ao vê-lo tempos infinitos sem se mexer nem pestanejar, ficou intrigado quando no final da cerimónia, o Sr. Saraiva ao sair do palco da sua posição austera tipo estátua, o miúdo admiradíssimo proclamou a seguinte frase: “afinal ele mexe-se”! Esta é uma imagem que ele criou por todos os locais onde exibiu a Bandeira da Sociedade Musical Santanense.

O seu funeral realizou-se na passada sexta-feira dia 31 de Julho pelas 16H30, contudo, com as limitações devido ao Covid-19, não foi possível prestar-lhe (toda) a homenagem que justamente merecia. No entanto, como Maestro da Banda de Santana e amigo, neste momento de dor, apresento a toda a família as minhas sentidas condolências e que Deus O guarde junto dos seus Coros Celestiais.

Santana, 30 de Julho de 2020.

FRANCISCO M. RELVA PEREIRA MAESTRO DA BANDA DE SANTANA

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SOURE

Lançado concurso para empreitada

de subsistema de drenagem

de águas em Samuel A

Câmara Municipal de Soure anunciou a abertura do concurso público referente à empreitada de “Subsistema de Drenagem de Águas Residuais da Freguesia de Samuel: Lugares de Coles de Samuel, Marco de Samuel, Casalinho, Palhais e Cardal”, publicado em Diário da República.

A obra destina-se à construção de 10,79 quilómetros de rede de saneamento nas localidades iden-

tificadas, assim como três estações elevatórias, condutas elevatórias e a concepção/construção de uma ETAR, a localizar na Valada, que tratará os efluentes produzidos pelas populações.

O preço base do procedimento, que se cifra em 1 011 352 euros, é alvo de uma comparticipação de 519 467 euros no âmbito de uma candidatura ao POSEUR, sendo o actual titular da empreitada a ABMG – Águas do Baixo Mondego

e Gândara, E.I.M., S.A., ao abrigo do Contrato de Gestão Delegada.

O projecto de execução foi dividido em duas fases, sendo a presente operação referente apenas à primeira fase. Numa segunda fase, servirá os lugares de Belide, Figueira da Azóia, Serroventoso e Souselas.

A empreitada tem como data de início 01 de Janeiro de 2021, tendo conclusão prevista para 31 de Dezembro do mesmo ano.

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CANTANHEDE REABRE

Mercado Municipal A

pós as obras de requalificação a que esteve sujeito nos últimos meses, o Mercado Municipal de Cantanhede reabre as suas portas, amanhã (01), às 10h30.

A cerimónia oficial que assinala a reabertura deste local concelhio vai contar com diversas iniciativas culturais.

“O objectivo é modernizar e valorizar o espaço, quer ao nível da funcionalidade, quer em termos estéticos, dotando-o de boas condições para os comerciantes desenvolverem a sua actividade e reforçando a sua atractividade, de modo a revitalizar a importante função que já teve no âmbito do sector comercial da cidade”, revela a autar-

quia. Recorde-se que as obras de reabilitação do Mercado Municipal contaram com um investimento de 200 000 euros, beneficiando de uma comparticipação financeira da União Europeia no âmbito do PDR 2020 – Programa de Desenvolvimento Rural/2014-2020, concretamente da Medida 10 Leader Cadeias Curtas e Mercados Locais, sob gestão da ADELO – Associação de Desenvolvimento Local Bairrada e Mondego.

Entre as intervenções destacam-se “a colocação de uma cobertura no átrio – estrutura que será metálica e o revestimento em chapa lacada com isolamento térmico que assegurará a protecção dos utentes relativamente às

intempéries e também da exposição solar, tornando o mercado um espaço aprazível e agradável em qualquer altura do ano”, nota a Câmara Municipal, acrescentando que também se interveio “na drenagem de águas pluviais no perímetro do pátio interior, a abertura de um vão com escada para interligar o mercado municipal e o pavilhão de peixe, contemplando também a pintura da fachada principal e das restantes paredes, assim como a renovação das instalações sanitárias”. De forma a criar de boas condições e a facilitar o acesso às instalações a utentes com de mobilidade reduzida, também se instalou uma exterior de acesso.

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VINAGRETAS CONFIANÇA CEGA

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onfiar cegamente não é “saudável”, seja lá no que ou em quem for, nem mesmo no GPS. Prova disso foi um condutor que acabou “entalado” numa estrada estreita de Meana di Susa, uma região italiana na província de Turim, por seguir as indicações do GPS. O homem que ia ao volante de um Porsche 911 estava à procura de estacionamento, arriscando passar por uma rua bastante estreita, acabando por ficar preso. Pode não ter encontrado o estacionamento ideal, mas pelo menos parado ficou, com toda a certeza.

A COVID VOLTA A ATACAR QUEM SE ACHAVA IMUNE

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mundo fala de Trump, de Bolsonaro e até de Putin, mas na realidade há um outro líder mundial que segue os pensamentos cépticos deste trio: Alexandr Lukashenko, presidente da Bielorrússia. Sobre a covid-19, Alexandr aconselhou vodka, sauna e hóquei no gelo como prevenção para o vírus, não aceitando as recomendações da Organização Mundial de Saúde e referindo-se à pandemia como uma “psicose”. E, além de não ter não ordenado medidas de confinamento aos cidadãos, também nunca mostrou preocupação em andar de máscara em público. Mas, parece que afinal, a “psicose” virou-se contra o “psicótico” e Lukashenko acabou mesmo por contrair o novo coronavírus. Contudo, fazendo jus à sua posição, continuou sempre a trabalhar porque, disse, “não teve sintomas”.

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VINAGRETAS ALGUÉM DISSE QUE...

“S

ão preocupantes as notícias vindas a público, no seguimento das lamentáveis declarações do primeiro-ministro sobre a DGAV e as suas citadas competências, declarações que apontam para um esvaziamento significativo deste importante organismo sob tutela do Ministério da Agricultura.

Confederação Nacional da Agricultura, sobre possível desmantelamento da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária

”

“[O

s jovens] não são invencíveis. Estão também em risco, o desafio é convencê-los deste risco.”

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, sobre a covid-19 poder afectar os jovens

”

“S

e, porventura, há crise entre o Governo e o parlamento, ou entre partidos, ou na base de apoio do Governo, aí o Governo fica encostado ao Presidente da República e dependente do Presidente da República, que alarga o seu poder de intervenção.

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República

”

“O “D

eclarações precipitadas e não suportadas em factos, ditadas, muitas vezes, por razões conjunturais, têm um impacto negativo na confiança dos cidadãos e são injustas para os profissionais.

Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

”

“A

s afirmações da ministra da Cultura são chocantes, demonstrando uma ausência de sensibilidade para as dificuldades pelas quais passam todos os profissionais da cultura.”

Alexandre Poço, líder da Juventude Social Democrata

”

INA - Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas é uma marca importante, um serviço com enorme tradição que já deu muito à Administração Pública portuguesa, quer na formação de altos quadros quer de trabalhadores.

Alexandra Leitão, ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública

”

“[A

partir de sábado] serão retomadas as modalidades coletivas de pavilhão, sem a presença de público, sempre de acordo com as normas da Direcção-Geral da Saúde.

João Paulo Rebelo, secretário de Estado da Juventude e Desporto

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VIROSE HUMORÍSTICA

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entro da desgraça há sempre alguém que resiste, que procura animar os mais circunspectos. O coronavírus tem sido pretexto para tiradas cheias de imaginação e que nos fazem sorrir. Aliado às palavras há também as imagens que nos reforçam o contexto.

29 TODAS AS SEXTAS-FEIRAS NO SEU CAMPEÃO DIGITAL

2004

[PUBLICADO EM 05/02/2004]

P E R F I L

O intrépido Castro e Sousa Nome Francisco Castro e Sousa Idade 56 anos 3UR¿VVmR Cirurgião, professor catedrático da Faculdade de Medicina de Coimbra Passatempos Leituras, cinema, conversas Signo Touro | Rita Basílio

A

cada um a sua revolução. A de Francisco Castro e Sousa iniciou-se mal se fez gente. Na verdade, precedeu-lhe. Nasceu algures na raiz da árvore genealógica do cirurgião e, como uma jóia preciosa de família, foi passando de herdeiro em herdeiro, como se assim estivesse escrito desde sempre.

Deve-a aos genes do pai, médico militar que o carregou para Guiné-Bissau durante a adolescência e cedo o contagiou com a paixão pela arte do bisturi. Mas também ao património materno, abundante em “inteligência, argúcia” e vontade insondável “de vencer”, que fez dele um arremedo dos blocos operatórios e da Academia.

Entrar na Faculdade de Medicina de Coimbra, cidade do seu berço, foi um simples passo congénito. Há quem diga que tão inato quanto aquele que foi agora instado a dar: dirigir o novo Departamento de Cirurgia e Transplantação dos Hospitais da Universidade, que engloba a Cirurgia I, a Cirurgia II, a Cirurgia III – que dirige desde a jubilação de Barthólo do Vale Pereira – a Cirurgia de Ambulatório, a criar, e a Unidade Funcional de Transplantação.

“Foi a ordem natural das coisas”, vaticina Meliço Silvestre, antigo director do hospital, actual encarregado de missão da Comissão Nacional de Luta Contra a Sida e amigo dos tempos de estudante. “Tudo o que tem feito ao longo da vida leva a que se diferencie dos outros colegas”, pormenoriza. “Não só pela obra e capacidade técnica, mas também pelo prestígio”.

Uma e outro “conquistados a ferro e fogo”, confessa um Castro e Sousa que se diz tão pouco habituado a férias que, em regra, é quando as tira que o corpo se queixa de uma outra maleita, “tal o hábito adquirido”.

A entrega ao trabalho é tanta que a sua geometria de vida tem traços de devoção: avalia o mundo pela qualidade do tratamento que presta aos doentes e pelo saber que consegue empenhar na evolução do ensino e da investigação em Medicina.

Dorme pouco. Muito pouco. Quatro, cinco horas de mente e corpo apagados chegam-lhe para recarregar as baterias para um novo dia. Agora, semana após semana, mais preenchidos do que nunca.

Carrega o fardo do novo Departamento – cuja primeira missão, esclarece, será a de optimizar recursos humanos e técnicos do Hospital – e ainda o da presidência do Conselho Directivo da Faculdade de Medicina, depois de ter pertencido ao Conselho Pedagógico, de ter sido dois anos vice-presidente do Conselho Científico e de, nos últimos seis, ter presidido a esse órgão colegial.

Nem toda a cidade se lhe verga. É alvo de críticas e sabe-o bem. Mas, ressalva, com a frontalidade de quem nada deve a “padrinhos, partidos ou políticos”: “sou o maior crítico de mim mesmo”. “É capaz de defender rigidamente as suas ideias, mas também sabe ouvir e respeitar as ideias dos outros”, avaliam, em uníssono, alguns colegas do hospital, com quem, de resto, folga em discutir os êxitos e os fracassos do serviço que dirige há 15 anos.

E, quando algo não corre como o esperado, é, dizem, o primeiro a admitir que poderia ter feito de outra maneira.

“Nunca tive qualquer sensação de mal estar por dizer que fiz mal ou que me enganei”, atesta a dada altura da conversa. “Não há humano que não erre e o reconhecimento dos erros é a única garantia de que se irá fazer melhor no futuro”.

ETERNO INSATISFEITO Quando regressa de África, onde conclui o liceu, para se fazer estudante de Coimbra, a conturbada década de 60 extasiava a sociedade. E, apesar das greves, das lutas, das crises e até da diversão – que não perdoou se não quando tinha exames à perna – formou-se com a média de 19 valores.

Mais tarde, parte para Paris, como bolseiro, onde esteve cerca de três anos, preparando um doutoramento na área da cirurgia do fígado e das vias biliares e da transplantação. E, em 82, um ano depois de ter regressado, já casado com a companheira da sua vida – meia lisboeta, meia italiana – granjeia o grau de doutor. É vê-lo, então, a prosseguir uma carreira vertiginosa. Sempre com “fasquias altas”. De degrau em degrau, tem subido uma sinuosa montanha, desde que, em 1988, deixa o mestre de sempre, José Luís Raposo, e assume a direcção da Cirurgia III. Entre a roda de vida das operações, do acompanhamento dos doentes, das aulas, da investigação, dos congressos, das palestras, disciplinou-se para formar o maior exército possível de cirurgiões e professores de excelência. Melhores que ele próprio, afiança mesmo.

Um desses formandos, que, como o mestre, esteve em França a preparar uma tese de doutoramento, “foi de tal maneira considerado pelos colegas franceses que lhe propuseram que ganhasse, simultaneamente, o título de doutor pela Universidade de Coimbra e pela de Paris”.

Nada que espante quem privou de perto com Castro e Sousa. “É uma pessoa extremamente trabalhadora, como conheço poucas, e extraordinariamente inteligente”, ajuíza Maló de Abreu, deputado municipal e ex-cunhado do cirurgião.

Reconhece-lhe o mérito, que a sua carreira atesta, e elogia-lhe a facilidade social. Afinal, Castro e Sousa pertenceu ao Círculo de Estudos das Realidades Nacionais (CERNE) que, em finais dos anos 70, se formou em Coimbra para discutir o futuro do país. Frequentou a Associação Cristã de Mocidade. E até chegou a tomar parte das tertúlias do Café Arcádia, onde se enriquecia com o contacto com “grandes nomes” como Afonso Queiró, Mário Mendes, Guilherme de Oliveira, Miguel Torga – que é como quem diz Adolfo Rocha – ou Nelson Martins.

De resto, ainda hoje gosta de uma boa conversa. Sobre livros, cinema, teatro, desporto – ou não tivesse sido vice-presidente da Secção de Futebol da Associação Académica de Coimbra quando era estudante.

Também se delicia a falar dos seus três rebentos. A mais velha das duas raparigas é, para já, a única que herdou a teimosa e “pesada” herança familiar. Estuda Medicina em Lisboa, para “preocupação” do pai, receoso da “vida dura que lhe espera”. Especialmente se for tão insatisfeita como ele próprio é. “Todos os dias sinto”, conclui, “que me faltam realizar muitas, mesmo muitas coisas”.

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www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf SEXTA-FEIRA, 31 DE JULHO 2020

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