“Campeão das Províncias” - 28/2/2023

OPink Wine Fest, uma mostra de rosés da Região de Coimbra vai decorrer no dia 11 de Março, no Museu da Pedra, em Cantanhede, com cerca de 20 produtores de vinhos.

“O Pink Wine Fest é a primeira mostra do país, no segmento dos vinhos rosés”, disse a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, durante a conferência de imprensa que decorreu hoje (28).

A iniciativa esteve agendada para 2020, no âmbito da Região Europeia da Gastronomia, mas não se realizou devido à pandemia provocada pela covid-19.

A abertura da mostra será pelas 15h00 do dia 11 de Março, seguindo-se um momento de animação musical, às 15h15.

O programa prevê uma pro-

va comentada de vinhos rosados, pela jornalista e crítica de vinhos Valéria Zeferino, às 16h30.

Para 18h00 está previsto mais um momento de animação musical, com o Quarteto de Saxofones, da Filarmónica Marialva De Cantanhede.

“O que se pretende é fazer de Cantanhede um palco de promoção dos vinhos da região, com um certame que queremos que faça parte da agenda dos grandes eventos nacionais de vinho e enoturismo”, sublinhou a autarca.

O Pink Wine Fest, de entrada livre, vai contar com 20 produtores oriundos dos concelhos integrantes da região de Coimbra e de mais cinco municípios convidados, do distrito de Aveiro/Águeda, Anadia, Oliveira do Bairro, Vagos e Aveiro.

O vereador da Câmara Municipal de Cantanhede, Adérito Machado, afirmou que esta iniciativa “é para ter continuidade”, sendo que aquilo que se pretende é aumentar o número de produtores, na próxima edição.

No certame será também possível degustar alguns produtos regionais.

“A nossa ideia é, a partir de uma riqueza, de uma diversidade singular do nosso território, podermos verdadeiramente construir o produto que é o enoturismo”, frisou, na sua intervenção, o presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado.

O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, Emílio Torrão, aproveitou a ocasião para referir que fez questão que Cantanhede fosse protagonista deste evento.

“Estes eventos ligados ao vinho estão sempre a acontecer em Lisboa e no Porto e, dificilmente, têm lugar noutras regiões do país, por isso, também nos queremos afirmar nos grandes eventos ligados ao vinho”, concluiu, Emílio Torrão.

A iniciativa é organizada pela Câmara Municipal de Cantanhede, no distrito de Coimbra, em parceria com a CIM da Região de Coimbra, a Comissão Vitivinícola da Bairrada e a Turismo Centro de Portugal.

Cantanhede promove mostra de vinhos rosés produzidos na região

Segundo o relatório mensal do índice de preços do Idealista, os valores das casas em Portugal mantiveram-se estáveis em Fevereiro face ao mês anterior. Comprar casa tinha um custo de 2.475 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de Fevereiro deste ano, tendo em conta o valor mediano. Contudo, este não é um cenário visível em quase todo o território português, já que as casas ficaram mais caras em 12 capitais de distrito, entre Janeiro e Fevereiro, com Viana do Castelo a liderar as subidas (5,2%). Em Lisboa, os preços das casas subiram 1,2% e no Porto mantiveram-se estáveis neste período.

Já em relação à variação trimestral e anual, os preços das casas em Portugal subiram 0,6% e 6%, respectivamente.

Cidades capitais de distrito

As 12 capitais de distrito que viram os preços das casas a subir em Fevereiro são: Viana do Castelo (5,2%), Braga (5,1%) e Guarda (4,6%) a liderarem a lista. Seguem-se Santarém (3,5%), Portalegre (2,5%), Faro (1,7%), Funchal (1,6%), Setúbal (1,6%), Lisboa (1,2%), Castelo Branco (0,9%), Viseu (0,8%) e Ponta Delgada (0,6%).

No entanto houve ainda locais que se mantiveram estáveis, como é o caso de Coimbra (-0,3%), Bragança (-0,3%), e Porto (-0,1%).

Por outro lado, os preços desceram em Vila Real (-2,9%), Aveiro (-1,5%), Évora (-1,5%), Beja (-1,1%) e Leiria (-1,1%).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.178 euros/m2. Porto (3.274 euros/m2) e Funchal (2.743 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Seguem-se Faro (2.625 euros/m2), Aveiro (2.495 euros/ m2), Setúbal (2.208 euros/m2), Évora (2.016 euros/m2), Ponta Delgada (1.772 euros/m2), Coimbra (1.702 euros/ m2), Braga (1.609 euros/m2), Viana do Castelo (1.484 euros/m2), Leiria (1.331 euros/m2) e Viseu (1.288 euros/m2). Já as cidades mais económicas são Portalegre (696 euros/ m2), Castelo Branco (829 euros/m2), Guarda (833 euros/ m2), Bragança (872 euros/m2), Beja (960 euros/m2), Santarém (1.130 euros/m2) e Vila Real (1.237 euros/m2).

Distritos/ilhas

As maiores subidas de preços tiveram lugar em Braga (4,1%) e ilha de Porto Santo (3,2%).

Seguem-se Évora (2,5%), Viana do Castelo (2,3%), Castelo Branco (2%), ilha de São Jorge (1,7%), Portalegre (1,6%), Leiria (1,5%), ilha Terceira (1,5%), ilha do Faial (1,2%), Santarém (1,3%), ilha de São Miguel (1,2%), Lisboa (0,9%), Viseu (0,8%) e Faro (0,8%).

Os preços mantiveram-se estáveis durante o mês de Fevereiro no distrito da Guarda (0,5%), Setúbal (0,1%), ilha da Madeira (0%) e Coimbra (-0,3%). Por outro lado, os preços desceram em Vila Real (-3%), Beja (-2,3%), Aveiro (-1,5%), Porto (-0,8%) e Bragança (-0,7%).

De referir que o ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (3.838 euros/m2), seguido por Faro (3.088 euros/m2), ilha da Madeira (2.424 euros/m2), Porto (2.396 euros/m2), Setúbal (2.317 euros/ m2), ilha de Porto Santo (1.872 euros/m2), Évora (1.824 euros/m2), Aveiro (1.671 euros/m2), ilha de São Miguel (1.526 euros/m2), Braga (1.486 euros/m2), ilha de Santa Maria (1.483 euros/m2), Leiria (1.476 euros/m2), Coimbra (1.285 euros/m2), Viana do Castelo (1.268 euros/m2), ilha do Faial (1.194 euros/m2), ilha de São Jorge (1.173 euros/ m2) e ilha Terceira (1.097 euros/m2).

Os preços mais económicos encontram-se em Portalegre (629 euros/m2), Guarda (673 euros/m2), Castelo Branco (751 euros/m2), Bragança (868 euros/m2), Beja (932 euros/m2), Viseu (933 euros/m2), Vila Real (944 euros/m2) e Santarém (1.029 euros/m2).

Regiões

Durante o mês de Fevereiro, os preços das casas subiram em duas regiões do país. A liderar as subidas, encontra-se a Região Autónoma dos Açores (2,3%), seguida pelo Algarve (0,8%). Os preços mantiveram-se estáveis em Fevereiro na Área Metropolitana de Lisboa (0,5%), Região Autónoma da Madeira (0,1%), Norte (0%), Alentejo (-0,3%) e Centro (-0,3%).

A Área Metropolitana de Lisboa, com 3.473 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.088 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (2.416 euros/m2) e Norte (2.040 euros/ m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (1.347 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (1.389 euros/m2) e o Alentejo (1.475 euros/m2) que são as regiões mais baratas para comprar casa.

Índice de preços imobiliários do idealista

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.

Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interacção pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.

Comprar casa está mais caro em 12 capitais de distrito, mas Coimbra manteve-se

PRR: Universidade de Coimbra lidera projecto para cultivo sustentável de cogumelos

rar o metabolismo celular”.

Por outro lado, salienta a importância do projecto “na promoção dos cogumelos enquanto alimento saudável, sustentável e integrado na cultura da dieta mediterrânica”.

O trabalho decorrerá durante dois anos e meio e visa, igualmente, “incorporar medidas de rastreabilidade ao longo de toda a cadeia de produção, de forma a criar um sistema de certificação de produto saudável e sustentável, direccionado para cogumelos, substratos e seus subprodutos”, segundo a Reitoria da Universidade de Coimbra.

AUniversidade de Coimbra (UC) coordena um projecto para o cultivo sustentável de cogumelos contemplado com 400 mil euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A UC adianta que a iniciativa de investigação envolve várias entidades, públicas e privadas, que pretendem “fortalecer a inovação no sector agro-alimentar, com foco no cultivo sustentável” de cogumelos medicinais.

Designado “Cogumelos do prado ao prato: do tratamento de doenças do metabolismo à dieta saudável sustentável a partir da valorização de recursos agro-florestais”, o projecto é coordenado por Anabela Marisa Azul, investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC.

O objectivo da equipa é melhorar o cultivo sustentável de cogumelos como ‘Pleurotus ostreatus’ (cogumelo-ostra), ‘Pleurotus eryngii’

(cogumelo-do-cardo) e ‘Hericium erinaceus’ (cogumelo juba-de-leão), “a partir da valorização de palha de arroz e de outros resíduos agrícolas e florestais nacionais”.

“Muitos destes resíduos são queimados no local, constituindo uma fonte de emissão de gases com efeito de estufa, com prejuízo para a qualidade do ar. A incorporação destes resíduos nas formulações para o cultivo de cogumelos vai permitir melhorar as suas propriedades nutricionais e aumentar a produção, a venda e o consumo deste produto”, afirma Anabela Marisa Azul.

A investigadora adianta que, além da aposta nessa produção sustentável, está prevista a “avaliação de propriedades nutricionais e componentes em cogumelos, com o foco na validação científica sobre os benefícios do seu consumo para a diminuição de risco de doenças, como a obesidade e a diabetes, para atenuar eventos inflamatórios e para melho-

Além do Centro de Neurociências e Biologia Celular, integram o projecto o Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra e o Centro de Investigação em Engenharia dos Processos Químicos e dos Produtos da Floresta, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC.

A investigação a realizar inclui parcerias com as seguintes empresas e instituições: Fungiperfect, Growingdetails, Floresta Jovem, Leal & Soares, Escola Profissional da Mealhada, Organização Florestal Atlantis, Associação de Desenvolvimento Florestal, Pinhal Maior – Associação de Desenvolvimento do Pinhal Interior Sul e Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro.

O Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária é um dos membros do painel consultivo do “Cogumelos do prado ao prato”, um dos seis projectos financiados no âmbito da iniciativa Alimentação Sustentável da Agenda de Inovação para a Agricultura 2020-2030.

Arganil garantiu 7,5 ME de fundos europeus para 12 projectos entre 2014 e 2020

Omunicípio de Arganil garantiu 7,5 milhões de euros (ME) de financiamento para a execução de 12 projectos, entre 2014 e 2020, que reflectem um investimento superior a 10 milhões de euros.

A Câmara Municipal, liderada por Luís Paulo Costa (PSD), refere que “é um dos municípios da região Centro que apresenta maior capacidade de aproveitamento dos fundos europeus, através do Programa Centro 2020, evidenciando uma taxa de execução de 84,9%”.

“Em causa estão projectos estruturantes para a competitividade do concelho e para a melhoria da qualidade de vida da população, abrangendo as áreas da educação, saúde, acolhimento empresarial, protecção civil, programação cultural e qualificação do espaço público e do ambiente urbano”, refere. Com alguns projectos ainda em fase de concretização e outros já concluídos, a autarquia arganilense recebeu comparticipações superiores a 6,2 milhões de euros, sendo que para os investimentos em curso tem ainda a receber mais de um milhão de euros, o que lhe permitirá aproximar a sua execução dos 100%.

Salientando que a aplicação dos fundos comunitários “representa uma oportunidade única para o desenvolvimento e progresso do território”, Luís Paulo Costa frisou que “a taxa de execução de praticamente 85% é a confirmação de que trabalhamos muito e de que trabalhamos bem quando se trata de fazer uso dos recursos financeiros que são colocados à disposição dos municípios”.

“Este tipo de incentivo financeiro permite concretizar projectos de grande expressão com a celeridade de que o nosso concelho e os nossos munícipes necessitam”, sublinhou.

A maior fatia do investimento aprovado para Arganil, na ordem dos 4,6 milhões de euros, destinou-se à Área de Acolhimento Empresarial da Relvinha, para a ampliação da Zona Oeste e a qualificação da Zona Este daquele pólo industrial.

A ampliação da zona industrial da Relvinha, inaugurada em Novembro, consistiu na construção de 23 novos lotes, com dimensões que variam entre os 6.500 e os 37.400 metros quadrados devidamente infra-estruturados para instalação de empresas.

“A excelente localização favorecerá a actividade das empresas instaladas e que venham a instalar-se, nomeadamente as que pretendam apostar nos mercados internacionais”, realçou o presidente da autarquia.

Entre os projectos concretizados com recurso ao instrumento financeiro do Centro 2020 estão também a requalificação do espaço urbano da vila de Arganil, com uma comparticipação de 1,2 milhões de euros, a requalificação e ampliação da Escola do 1.º Ciclo e Jardim-de-Infância do Sarzedo, com financiamento superior a 500 mil euros, e a extensão de saúde de São Martinho e a remodelação do Centro Municipal de Protecção Civil.

“Com as atenções centradas no novo quadro comunitário Portugal 2030, o município de Arganil pretende manter-se como um exemplo no aproveitamento dos fundos europeus, tendo em vista a criação de novas oportunidades para a atracção de investimento, fixação de pessoas e aumento da qualidade de vida dos arganilenses”, acrescenta.

Coimbra acolhe camião PORTHOS para estudo da insuficiência cardíaca

Aunidade móvel de estudo da insuficiência cardíaca PORTHOS vai estar estacionada em Coimbra, na Praça da Canção, entre os dias 2 e 10 de Março. O camião tem percorrido o país para conhecer a prevalência da insuficiência cardíaca, já que os últimos dados que há sobre o tema datam de há mais de 20 anos. O estudo, promovido pela Sociedade Portuguesa de Cardiologia e pela AstraZeneca, em parceria com a Nova Medical School, vai avaliar uma amostra representativa da população portuguesa (5.616 participantes), com residência em Portugal continental e idade igual ou superior a 50 anos.

Depois de ter passado pelo Alentejo e por Lisboa e Vale do Tejo, o estudo PORTHOS chega à zona Centro do país, onde se espera a participação de cerca de 1016 pessoas. O

PORTHOS vai funcionar de segunda-feira a sábado, das 8h30 às 18h30, e domingo, das 8h30 às 12h30. O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, vai visitar a unidade móvel no próximo dia 9 de Março, às 14h30.

O objectivo do PORTuguese Heart failure Observational Study (PORTHOS) ou, em português, Estudo Epidemiológico sobre Insuficiência Cardíaca na População Portuguesa, passa por conhecer o número de pessoas (prevalência) que sofre de insuficiência cardíaca em Portugal e caracterizá- las, já que os últimos da-

dos datam de há mais de vinte anos. O contacto é feito telefonicamente e quem aceitar participar no estudo é convidado a deslocar-se à unidade móvel, instalada num camião, devidamente equipado com meios técnicos e humanos, onde se realizam alguns exames médicos, desde colheitas de sangue a electrocardiogramas e o ecocardiogramas.

Na zona Centro do país, o POR-

THOS passará, também, por Belmonte, Fundão, Montemor-o-Velho e Arazede entre os meses de Março e Abril. Os resultados do estudo PORTHOS irão aumentar o conhecimento e informação sobre o impacto desta doença em Portugal e, consequentemente, permitir uma definição de políticas de saúde capazes de colmatar as necessidades reais existentes.

Festival Gastronómico da Chanfana atraiu visitantes de todo o país

OFestival Gastronómico da Chanfana, que decorreu de 17 a 26 de Fevereiro, foi um grande sucesso, com milhares de visitantes, de todo o país, a desfrutarem da riqueza gastronómica do concelho, com especial destaque para a Chanfana, principal atracção do Festival.

O XI Festival Gastronómico da Chanfana foi uma celebração da tradição gastronómica da Lousã, fortemente inspirada pelas tradições da Serra da Lousã, mas onde houve, também, espaço para a inovação, em especial nas entradas e nas sobremesas que compuseram as ementas do Festival.

Seguindo a estratégia da autarquia para estes eventos, os comensais receberam como brinde uma mini-caçoila, que continha uma receita de chanfana e um convite para os fins-de-semana Gastronómicos do Cabrito, oferta essa representativa do saber fazer regional.

Tiveram, também, à sua disposição um conjunto alargado de descontos e promoções no comércio local, que contribuíram, igualmente para a atractividade do Festival. Além disso, a Câmara Municipal voltou a organizar

um sorteio para os participantes no Festival, com prémios que incluíam experiências gastronómicas, estadias e oferta de produtos endógenos e cujos vencedores serão divulgados brevemente.

Para Luís Antunes, presidente da Câmara Municipal da Lousã, “o sucesso desta edição do Festival Gastronómico da Chanfana, está em linha com a trajectória de crescimento que estes eventos têm tido na Lousã e reflectem, também, o investimento continuo na melhoria da qualidade que a autarquia tem feito de ano para ano”. Luís Antunes continuou referindo que “naturalmente que o mérito é, sobretudo, da qualidade da restauração local” e que “estes eventos, juntamente com a oferta de alojamento, de património natural, turismo desportivo e oferta cultural, contribuem para a atractividade do Concelho e da Região, especialmente em época baixa”. A concluir, o presidente da autarquia reforçou o convite “para que visitem a Lousã nos fins-de-semana Gastronómico do Cabrito, que decorrem de 22 a 25 de Abril e de 29 a 1 de Maio e serão, certamente, experiências gastronómicas diferenciadoras”.

O céu de Março de 2023

Durante os primeiros crepúsculos do mês continuaremos a assistir ao ocaso conjunto dos planetas Vénus e Júpiter. A maior aproximação entre estes astros terá lugar no dia 2, altura em que Vénus passará a ser visto acima de Júpiter.

Na madrugada de dia 3 a Lua situar-se-á ao pé de Pólux, uma das cabeças da constelação dos Gémeos, voltando a faze-lo no penúltimo dia do mês. Pólux é uma estrela alaranjada que já consumiu todo o hidrogénio do seu núcleo, sendo assim a estrela gigante que se encontra mais próxima de nós (a 34 anos-luz de distância). Relativamente a esta estrela sabe-se também da existência de um exoplaneta orbitando ao seu redor.

Na madrugada de dia 6 iremos encontrar a Lua junto a Régulo, a estrela mais brilhante da constelação do Leão. Nesta mesma constelação terá lugar a Lua Cheia de dia 7.

A seu turno, a Lua atingirá a sua fase de quarto minguante na madrugada de dia 15. Neste mesmo dia o planeta Neptuno estará em conjun-

ção. Mercúrio é outro planeta que por estes dias se encontra numa direção muito próxima da do Sol, só sendo observável quando se cruzar com Júpiter nos últimos dias do mês. Continuando com o tema lunar, no final da madrugada de dia 19 a Lua irá nascer junto ao planeta Saturno.

Pelas vinte e uma horas e vinte e cinco minutos de dia 20 o nosso planeta volta a atingir um dos dois pontos da sua órbita em que o Sol fica alinhado com o no plano do equador terrestre, iluminando por igual ambos hemisférios (norte e sul) deste planeta. A esta efeméride chamamos de Equinócio da primavera pois a partir deste instante o Sol passa a ser visto acima do equador celeste (projeção do equador terrestre no firmamento) dando início à primavera no nosso país.

Ao contrário do que se possa supor, este não é o dia em que dia e noite têm igual duração, o que terá sucedido três dias antes. Isto é consequência da refração atmosférica, que nos faz ver o Sol ligeiramente acima da sua real posição, encurtando assim a duração das

noites.

Dia 21 dar-se-á a Lua Nova, enquanto um dia depois a Lua já se terá aproximado do planeta Júpiter.

Dia 23 será um dia para recordar que por vezes a Defesa e a exploração do espaço caminham lado a lado. Neste dia assinalar-se-á o 40º aniversário do anúncio pelo presidente norte-americano Ronald Reagan da Iniciativa de Defesa Estratégica: projeto de construção de um sistema de armas espaciais de proteção contra ataques nucleares, também conhecido como “guerra das estrelas”.

Entre o dia 24 e o dia 28 a Lua terá passado da vizinhança de Vénus até junto de Marte e, na madrugada seguinte, irá ocorrer o quarto crescente, sendo uma boa ocasião para se observar o relevo Lunar.

Finalmente, a presença da Lua junto ao Sete-Estrelo, ajudar-nos-á a recordar que no dia seguinte (dia 26) entrará em vigor o horário de verão. Assim à uma hora da madrugada (hora continental) deste último domingo do mês deveremos adiantar os nossos relógios sessenta minutos.

Turismo do Centro considera os 20 ME alocados à promoção externa “insuficientes”

Opresidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, considerou hoje que os 20 milhões de euros (ME), destinados ao território continental do país para a promoção externa é “manifestamente pouco”.

“Os nossos 20 milhões de euros são claramente insuficientes. Dotar as empresas dos instrumentos financeiros suficientes para que elas possam recuperar da crise e poderem fazer o seu crescimento, implica também que o Estado tenha de fazer essa aposta”, disse Pedro Machado.

A Turismo do Centro deu nota de que tem duas apostas a fazer, a fim de recuperar o crescimento do turismo.

Uma delas é “recuperar” as empresas, dando-lhes “capacidade de tesouraria para que elas possam ultrapassar as dificuldades

dos dois últimos anos” e, ainda, diversificar a “proposta de valor nos vários mercados internacionais”.

Para isso, é necessário dotar as empresas do “ponto de vista financeiro”.

“Nós reclamamos há anos esta parte. Por exemplo, que o investimento na promoção externa deveria ser muito superior àquilo que temos hoje. A nossa concorrência é com países, como a Itália, a França e a Espanha, que têm significativamente apostado muito mais do que Portugal aposta na promoção externa”, afirmou.

Pedro Machado lembrou as notas deixadas pelo ex-ministro da Economia, Augusto Mateus, que referiu que o turismo dá a Portugal 20,8 mil milhões de euros por ano.

“O turismo dá a Portugal um

PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] por ano. Por isso, todos os instrumentos, todos os programas financeiros que sejam criados devem vir ao encontro de um sector que está a dar a Portugal uma ajuda inestimável, quer nas exportações, quer na sua balança económica, quer até do ponto de vista daquilo que são os seus serviços que presta”, frisou.

O presidente da Turismo Centro de Portugal referiu que estes 20 milhões de euros são “pouco” e ficam “aquém do valor que deveria ser investido por Portugal, quando o retorno está provado hoje, é de 20,8 mil milhões”.

“É preciso fazer aqui um ‘upgrade’ no investimento que Portugal faz, sobretudo na internacionalização”, reafirmou.

O ministro da Economia, António Costa Silva, anunciou hoje que a Portugal Ventures, sociedade de capital de risco que integra o Grupo Banco Português de Fomento, vai lançar um novo programa (‘call’), de cerca de 10 milhões de euros, para financiamento às empresas do turismo.

Pedro Machado refere que todos os programas são “bem-vindos”, no entanto, do seu ponto de vista, “é preciso reforçar ainda mais a capacidade financeira das empresas”.

Este anúncio “mostra que o senhor ministro da Economia está a acompanhar e está preocupado com a consolidação e sobretudo com o crescimento das nossas empresas, mas do meu ponto de vista é preciso termos mais ambição”, concluiu.

Floene lança em Coimbra 1.º workshop sobre eficiência nos processos industriais

AFloene promoveu hoje, em Coimbra, o primeiro workshop do projecto Indústria de Futuro

- Roteiro para a Introdução dos Gases Renováveis no Sector Industrial Nacional, um evento onde esteve em destaque o contributo que os gases renováveis, em especial o biometano e o hidrogénio, podem desempenhar na optimização da eficiência energética e na descarbonização dos processos industriais.

O workshop, que decorreu no Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (CTCV), subordinado ao tema Eficiência Energética nos Processos Industriais, foi o primeiro de um conjunto de seis eventos que irão percorrer várias regiões do País, ao longo dos próximos meses.

Estes eventos fazem parte de um projecto pioneiro em Portugal – desenvolvido pela Floene para a Indústria – financiado no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia (PPEC), aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

Neste primeiro encontro em Coimbra, empresários, industriais, gestores, associações sectoriais, fornecedores de tecnologia, entidades de I&D, organismos municipais e académicos, entre outros players, tiveram oportunidade de conhecer o desenvolvimento dos gases renováveis em Portugal, assim como alguns casos

práticos, tantos nacionais como internacionais, reveladores das oportunidades que a introdução destes gases pode trazer para a descarbonização da indústria.

Gabriel Sousa, CEO da Floene, referiu que “o Roteiro responde aos desafios existentes na indústria nacional e destaca o papel dos gases renováveis, em particular do hidrogénio e do biometano, enquanto solução para acelerar a descarbonização, o desenvolvimento de uma economia circular, maior coesão territorial e uma utilização mais sustentável das infra-estruturas existentes, em alinhamento com os objectivos ambiciosos do programa europeu REPowerEU de aumentar até 2030 a produção e consumo destes gases renováveis”.

José Manuel Silva, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, destacou, na sessão de boas-vindas do evento, “a importância simbólica da escolha do concelho, que acolhe inúmeras indústrias dos mais diversos sectores, para o arranque dos workshops, iniciativas que muito vão contribuir para a descarbonização da economia, uma preocupação actual à qual deveremos responder”.

A implementação do Roteiro, que se prolonga até ao próximo ano, passa pela realização dos seis workshops, assim como inquéritos sectoriais e energéticos, seminários e cursos de formação, sendo os resultados apresentados numa conferência no final do projecto.

Município de Anadia atribui 50 bolsas de estudo a estudantes do ensino superior

OMunicípio de Anadia deliberou, na sua última reunião de executivo, no passado dia 23 de Fevereiro, aprovar o relatório final, no âmbito do procedimento especial para atribuição do Benefício Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior para o presente ano lectivo 2022/2023, para a atribuição de 50 Bolsas de Estu-

do, no valor de mil euros, aos candidatos que cumpriam as condições previstas no Regulamento.

A “Bolsa de Estudo a Estudantes do Ensino Superior” consiste num benefício monetário elegível para estudantes que estejam matriculados ou inscritos no ensino superior para frequência de cursos, devidamente homologados, que

confiram os graus académicos de técnico superior profissional, licenciatura ou mestrado, ministrados em estabelecimentos de ensino públicos ou privados, em Portugal. O benefício é uma prestação pecuniária anual destinada a comparticipar os encargos com a frequência de um curso, atribuída pelo Município de Anadia a fundo perdido.

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Coimbra: Rotunda dos Fornos com trânsito condicionado a partir de amanhã

António dos Olivais (lote 4); UF de Taveiro, Ameal e Arzila e UF de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades (lote 5); UF de Santa Clara e Castelo Viegas e UF de Assafarge e Antanhol (lote 6); Freguesia de Cernache e Freguesia de Almalaguês (lote 7); e Freguesia de Torres do Mondego e Freguesia de Ceira (lote 8).

Arotunda dos Fornos, na União de Freguesias de Trouxemil e Torre de Vilela, vai estar com o trânsito condicionado a partir de amanhã, dia 1 de Março, e durante, previsivelmente, três dias úteis, devido a trabalhos de conservação e manutenção das vias. Esta intervenção está integrada na operação de requalificação da rede viária concelhia e vai obrigar ao condicionamento de trânsito na referida rotunda durante três dias úteis, entre as 8h00 e as 18h00, período em que as obras vão decorrer.

Esta intervenção enquadra-se na ampla operação de requalificação da rede viária do concelho, que representa um investimento global superior a cinco milhões de euros. Recorde-se que esta empreitada abrange toda a área geográfica do município e a contratação foi realizada por lotes, que são: União de Freguesias (UF) de S. Martinho de Árvore e Lamarosa, Freguesia de S. Silvestre, Freguesia de São João do Campo e UF de Antuzede e Vil de Matos (lote 1); UF de Trouxemil e Torre de Vilela, UF de Souselas e Botão e Freguesia de Brasfemes (lote 2); UF de Eiras e S. Paulo de Frades e UF de Coimbra (lote 3); Freguesia de Santo

Os lotes foram definidos mediante critérios de proximidade geográfica, homogeneidade nas características das plataformas viárias e semelhança entre as áreas de pavimentos existentes no lote e também entre as necessidades já identificadas, que irá representar uma área de pavimentações betuminosas de cerca de 360 mil m2. Os lotes 1, 2 e 7 foram adjudicados à empresa Civibérica – Obras Civis, S.A, e os lotes 3, 4, 5, 6 e 8 à Prioridade – Construção de Vias de Comunicação, S.A..

Esta é uma operação que visa a conservação da rede viária de todo o concelho, com maior incidência na requalificação dos pavimentos rodoviários betuminosos, mas que inclui também a conservação e requalificação de diversos outros elementos que integram a plataforma viária, designadamente pavimentos em calçada, passeios, bermas, valetas, drenagens, taludes, mutos de suporte, guardas de segurança e sinalização horizontal.

O objectivo é manter o estado de conservação e funcionamento dos elementos existentes, tendo sido ainda equacionada a execução de novas construções quando estas se enquadrem em medidas que se venham a revelar urgentes face à alteração de circunstâncias por ruína ou perda de condições de segurança ou, ainda, por delas resultarem melhorias notórias nas condições de conservação futura dos elementos envolvidos.

Ruy de Carvalho e um Coliseu esgotado no dia em que completa 96 anos de idade

Esta quarta-feira, dia 1 de Março, o Coliseu Porto

Ageas recebe o espectáculo “A Ratoeira”, de Agatha Christie, que conta com a participação de Ruy de Carvalho. O momento marca também o dia em que o actor completa 96 anos de idade.

Com encenação de Paulo Sousa Costa, a peça faz subir a palco Ruy de Carvalho, Daniel Cerca Santos, Sara Cecília, Elsa Galvão, Filipe Crawford, Henrique de Carvalho, Luís Pacheco e Sofia de Portugal. O espectáculo deverá começar às 21h00 e já se encontra esgotado.

“A Ratoeira” já foi protagonizada, em 1960, por Ruy de Carvalho que, agora, a volta a abraçar. Este projecto marca 2023 e os 80 anos de carreira do actor que, em simultâneo, dá vida à peça “Ruy, a história de vida”, em digressão pelo país ao longo deste ano. No total, serão perto de 30 espectáculos.

O mais recente realiza-se, amanhã, pela data do seu

aniversário. As comemorações têm início algumas horas antes do actor pisar o palso do Coliseu Porto Ageas. Às 16h00, Ruy de Carvalho irá inaugurar uma exposição sobre os seus 80 anos de carreira, seguindo-se uma tertúlia sobre a sua vida e obra.

Nascido em 01 de março de 1927, em Lisboa, Ruy de Carvalho estreou-se, em 1942, como amador, no Grupo da Mocidade Portuguesa, na peça “O jogo para

o Natal de Cristo”, numa encenação de Francisco Ribeiro. A sua estreia profissional viria a acontecer cinco anos depois, na comédia “Rapazes de hoje”, de Roger Ferdinand, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.

Do seu currículo fazem parte inúmeros prémios, homenagens e condecorações devido ao seu percurso no teatro, cinema e televisão. Actualmente, Ruy de Carvalho é o actor português mais velho no activo.

Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)

Tânia Covas assume chefia na Divisão de Empreendedorismo e Actividades Económicas

ADivisão de Empreendedorismo e Actividades Económicas (DEAE) da Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai contar, a partir de amanhã, dia 1 de Março de 2023, com a chefia de Tânia Covas, conforme despacho assinado pelo presidente da autarquia, José Manuel Silva.

Tânia Covas, até à data assessora do Gabinete do Reitor da Universidade de Coimbra, vai assumir agora o cargo de direcção intermédia de 2.º grau no Município de Coimbra.

No despacho assinado hoje por José Manuel Silva, esta decisão é justificada pela necessidade, “por urgente conveniência de serviço, de assegurar a direcção e coordenação da Divisão de Empreendedorismo e Actividades Económicas”, considerando “a adequação do perfil, a aptidão, a experiência e o curriculum”, a que se associa a vantagem de uma visão cultural externa à CM de Coimbra. Tânia Covas, até agora trabalhadora do mapa de pessoal da Universidade de Coimbra, vai assumir o cargo de direcção intermédia de 2.º grau no Município de Coimbra, em regime de substituição.

Licenciada em Comunicação Social, especialização em Propaganda e Marketing, pela Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM de São Paulo / Brasil e mestre em Gestão Pública, pela Universidade de Aveiro, Tânia Covas conta ainda, na sua formação académica, com um MBA em Gestão Estratégica da Informação e do Conhecimento pela UNA (Belo Horizonte / Brasil), UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais (Belo Horizonte / Brasil) e Ohio University (Estados Unidos da América) e com uma especialização avançada em Inovação e Empreendedorismo “Heads of Entrepreneurship”, pelo Babson College, de Boston (EUA).

Da vasta experiência profissional de Tânia Covas, destaque para as funções de gestora de Comunicação, Marketing e Internacionalização do Programa Inov C – Ecossistema de Inovação da Região Centro de Portugal e de gestora de Inovação da Universidade de Coimbra, cargos exercidos entre Setembro de 2011 e Agosto de 2019. Foi formadora do módulo de Marketing Internacional do Programa Portugal Global da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), entre Novembro de 2012 e Março de 2014, e passou pela empresa Hematos Saúde e Tecnologia, LDA, no Biocant Park, Parque Tecnológico de Cantanhede, como gestora de clientes e

na área de Marketing, entre Maio de 2008 e Agosto 2011. Do currículo consta também experiência profissional, na área de Marketing e de assessoria, fora de Portugal, nomeadamente no Brasil e em Itália. Actualmente, Tânia Covas prestava apoio à gestão dos órgãos de governo da Universidade de Coimbra, nomeadamente Conselho Geral e Senado, sendo também coordenadora do projecto Académica Start UC.

Recorde-se que, no âmbito da reestruturação dos serviços camarários, foi considerada fundamental a criação de um novo departamento: Departamento de Desenvolvimento Económico, Empreendedorismo, Competitividade e Investimento, composto por duas Unidades Orgânicas de 2.º grau (Divisão de Empreendedorismo e Actividades Económicas e Divisão de Captação de Investimento e Fundos), dada a imperiosa necessidade de, entre outros, promover o desenvolvimento económico, o empreendedorismo, a competitividade e o investimento empresarial, nacional e estrangeiro, no concelho de Coimbra.