“Campeão das Províncias” - 11/4/2023

Aconvite da Misericórdia Obra da Figueira, o presidente da autarquia Pedro Santana Lopes, acompanhado dos vereadores Manuel Domingos e Olga Brás, visitaram hoje esta Instituição de Solidariedade, com 184 anos de existência e inegáveis serviços prestados à comunidade figueirense, que dispõe de várias valências sociais, apoia directamente mais de 580 pessoas, gerindo três lares, creche/jardim de infância, Centro de Dia e Centro de Noite, além de prestar apoio domiciliário e possuir outros equipamentos e valências.

Depois de almoçarem na Instituição, onde foram trocadas ideias e pormenores sobre as valências em prática, a comitiva autárquica visitou pormenorizadamente as instalações distribuídas por mais de cinco hectares, com piscina e zonas verdes arborizadas, auditório, centro clínico e a Igreja de Santo António.

Pedro Santana Lopes disse ser uma “visita de trabalho, respeito e admiração com a Instituição, com história na Figueira da Foz e um trabalho inegável do seu Provedor”. Classificou a Misericórdia Obra da Figueira como “uma zona prioritária com esta riqueza patrimonial em prol dos mais desprotegidos”.

Há vários pontos em comum entre ambas as Instituições e respeito mutuo, sendo abordado o arranjo do Largo de Santo António, a questão da Casa dos Pescadores em Buarcos, cujo projecto de novas valências a instalar neste edifício, divido às dificuldades de acesso que foram criadas no local e ao encarecimento dos materiais e mão de obra na recuperação do mesmo, levou a Misericórdia a desistir do projecto e a colocar o edifício à disposição de possíveis compradores, havendo já mais de uma dezena de interes-

sados e neste encontro de hoje, a autarquia manifestou vontade de visitar o local e fazer uma “proposta de colaboração” respeitando todos os valores da cidade e o trabalho feito pelo seu Provedor, um Homem que já foi presidente da Câmara Municipal e desempenhou muitas outras funções administrativas, “sempre com o sentido de procurar o melhor para a Figueira da Foz” disse, concluindo “nós queremos é cooperar e ajudar a promover este trabalho conjunto”.

O Provedor classificou a visita de “extremamente importante para encontrar soluções de cooperação com a autarquia”, explicando ainda que “não há diferendo nenhum com a Câmara Municipal” e quanto aos litígios judiciais existentes entre ambas as instituições, “a Misericórdia Obra da Figueira está aberta a possíveis acordos que contemplem ambas as partes” concluiu Joaquim de Sousa.

Autarquia e Misericórdia Obra da Figueira dispostas a colaborarem mutuamente

Páscoa celebrada com o visitante 405 mil do Parque Biológico de Miranda

Onúmero histórico de 405 mil visitantes foi atingido por Pedro Gomes, que foi de Coimbra, pela primeira vez, para conhecer o Parque Biológico com a sua família, e passar uma Páscoa com uma experiência diferente, em pleno coração da natureza, em Miranda do Corvo.

Considerada a principal atracção turística da região Centro, e também um dos tesouros desta mesma região, o Parque Biológico da Serra da Lousã tem, também, sido cada vez mais visitado por turistas internacionais.

No Parque podem observar de perto espécies como o lince, veados, gamos, javalis, raposas, urso pardo, lobo ibérico, assim como inúmeras raças autóctones.

No Templo Ecuménico, espaço único no mundo, e que promove a tolerância e o respeito pela diferença, os visitantes podem respirar paz e aprender um pouco mais sobre as principais religiões mundiais, num ambiente de reflexão e espiritualidade.

Do Templo têm uma vista extraordinária para os concelhos limítrofes, dado que o espaço se situa no topo da colina do Parque Biológico, numa altitude que permite uma visualização das vilas de Miranda, Lousã,

Penela e a cidade de Coimbra.

Assumindo-se como uma das principais atracções da região, este complexo turístico inclui ainda o Restaurante Museu da Chanfana e o Hotel Parque Serra da Lousã, encontrando-se abertos todos os dias do ano. A cerca de 20 minutos, o Conimbriga Hotel do Paço, dotado de um novo SPA, e ainda do seu Restaurante Gavius,

possibilitam também uma estadia única nesta região. Para a valorização e aumento da procura desta região tem contribuído o projecto da Fundação ADFP, apelidado de “Turismo com Propósito Social”, do qual fazem parte todas as áreas referidas e, ainda, o Ecomuseu Espaço da Mente e o Museu Vivo de Artes e Ofícios Tradicionais.

Meia centena de empresas turísticas na Feira de Emprego em Coimbra

tagem desta feira é que o candidato pode ter contacto com “50 directores de recursos humanos de uma vez só”.

AFeira de Emprego, organizada pela Bolsa de Empregabilidade, realiza-se pela primeira vez em Coimbra, no dia 9 de Maio, com a presença de meia centena de empresas, na área do turismo, que vão poder “identificar e contratar talento”.

A iniciativa, que surge da necessidade de recrutar “recursos humanos para as mais diversas áreas do turismo”, permite ao “empregador falar com o futuro colaborador, sem a necessidade do digital”, disse à agência Lusa o presidente da Associação Fórum Turismo e fundador da Bolsa de Empregabilidade, António Marto.

A 1.ª Feira de Emprego do Centro vai decorrer em Coimbra, das 10h00 às 17h00, em espaço a anunciar. “Contamos que, ao longo desta jornada de horas, 50 empresas possam estar a identificar e a contratar

talento”, frisou.

No evento, as empresas vão apresentar as suas vagas de emprego aos candidatos, que são oriundos de instituições de ensino superior e profissional das áreas de turismo, entre outros interessados.

Ao longo de sete anos de existência, a Bolsa de Empregabilidade já desenvolveu edições em Lisboa, Porto e Algarve.

Marcada para 9 de Maio, a iniciativa vai ao encontro da possibilidade de as empresas poderem contratar para a “época alta”, desta vez na zona Centro, em Coimbra.

“Não quer dizer que elas [as empresas] não o façam autonomamente, mas esta bolsa de empregabilidade permite que a empresa identifique valor e contrate esse mesmo valor, ao mesmo tempo que fala com ele”, explicou. A van-

As empresas terão um espaço físico, um balcão, para responder aos candidatos, e um espaço para que possam apresentar e explicarem como foram construídas, de modo a incentivar as pessoas a desenvolver os seus próprios negócios. “É uma feira de empregabilidade e empreendedorismo”, reafirmou.

António Marto defende que este evento é uma “mais-valia” na medida em que os candidatos conseguem “marcar a sua imagem” pessoalmente, sem ser pelo digital. “O turismo ainda é uma área que contrata muito pelo seu contacto, pela forma como se interage com a entidade empregadora”, apontou.

Qualquer pessoa pode visitar a feira, gratuitamente, mediante inscrição prévia, através do ‘link’ bolsadeempregabilidade.pt, ou no local, no dia do evento.

A Feira de Emprego no Centro, organizada pela Bolsa de Empregabilidade, conta com o apoio nomeadamente da Turismo Centro de Portugal e da Câmara Municipal de Coimbra.

Requalificação da EN 344 na Pampilhosa da Serra deve arrancar este mês

Aprimeira fase de beneficiação da Estrada Nacional (EN) 344, na Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra, deverá arrancar ainda neste mês de Abril, disse o presidente da Câmara, Jorge Custódio.

“A empresa comprometeu-se connosco durante o mês de Abril, pelo que nas próximas semanas o início da obra vai ser uma realidade, porque os trabalhos já estão no terreno, com marcações e o estaleiro está a ser montado”, adiantou o autarca.

Falando no final da cerimónia do feriado municipal, Jorge Custódio salientou que se trata de uma obra que vai melhorar “metade da acessibilidade à vila da Pampilhosa da Serra”, já que fica a faltar uma segunda fase de intervenção, que ainda não está calendarizada.

Com um investimento de 12 milhões de euros, a primeira intervenção incide “na parte pior” da via, numa extensão de quase oito quilómetros, entre o cruzamento de acesso a Oleiros e a Pampilhosa da Serra, que faz a ligação ao Itinerário Complementar 8 e à Auto-estrada 13.

Futuramente, a segunda fase há de requalificar a EN 344 entre o alto da localidade Maria Gomes até o cruzamento de Alvares, numa extensão de cerca de 12 quilómetros, “mas mais fácil de executar”.

Na cerimónia do feriado de comemoração dos 715 anos de elevação de Pampilhosa da Serra a concelho, o presidente da Câmara da voltou a rejeitar qualquer possibilidade daquele território acolher uma exploração de depósitos minerais de lítio, conforme vontade já manifestada por interesses privados.

“Este cenário é incompatível com um território que se quer afirmar como destino turístico de natureza e que privilegia a qualidade de vida da população. Todos podemos ser

poucos para defender o património que é das gerações futuras, para lutar contra interesses desmesurados e gananciosos”, alertou Jorge Custódio.

O autarca afirmou que o município não deixará, “de ânimo leve, que descaracterizem as aldeias e a paisagem, nem que destruam a verdadeira riqueza do concelho”.

Este ano, segundo o presidente da Câmara da Pampilhosa da Serra, deverá avançar também a plantação dos primeiros 30 hectares de vinha com Indicação Geográfica Protegida numa encosta do rio Zêzere, cujo projecto se insere numa zona de Área Integrada de Gestão de Floresta.

Além da criação de riqueza, a aposta no sector vitivinícola visa também criar áreas de descontinuidade florestal para aumentar a resiliência aos incêndios rurais e adaptar o território às alterações climáticas.

Na cerimónia, que foi presidida pelo secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, a Câmara liderada pelo social-democrata Jorge Custódio atribuiu a Medalha de Mérito Municipal à embaixada de Israel em Portugal e ao presidente da Câmara Municipal de Cascais, pelos contributos à Pampilhosa da Serra no seguimento dos trágicos incêndios de Outubro de 2017.

Museu Municipal Santos Rocha da Figueira da Foz recebe “Mil e uma Noites”

OCentro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz vai realizar, nos dias 15 e 16 de Abril, pelas 17h00, no Museu Municipal Santos Rocha, o espectáculo “Mil e uma Noites”, por UmColetivo.

Mil e uma Noites é um projecto cívico e artístico de longa duração que compreende um conjunto de peças radiofónicas curtas que resgatam do esquecimento a obra de mulheres portuguesas que escreveram no século XX, profissionalmente e de forma amadora. Todo o processo criativo subjacente a estes documentos pode ser considerado como um período poético de gestação, de uma outra forma de olhar para o património imaterial feminino, nomeadamente através das residências artísticas, de pesquisa de material literário feminino de mulheres anónimas através da recolha e leitura de cartas, diários e outros documentos de literatura quotidiana, bem como da gravação de dados do património oral.

Este espectáculo realiza-se no âmbito do programa Atos que viabiliza 43 projectos, distribuídos por 43 concelhos e dinamizados por 16 estruturas artísticas, que pretendem valorizar o tecido cultural nacional e promover as práticas cívicas das comunidades que ali residem, através de projectos artísticos e reflexivos.

São 76 estudantes -atletas da AAC/UC nos Campeonatos Nacionais Universitários

Foi com um momento simbólico de entrega de camisolas a atletas e treinadores que foram apresentadas oficialmente, na segunda-feira (11), as equipas apuradas para representar a Associação Académica de Coimbra / Universidade de Coimbra (AAC/UC) nas fases finais dos Campeonatos Nacionais Universitários (CNU), que vão decorrer em Viana do Castelo, entre 16 e 28 de Abril.

A AAC/UC vai participar nos Campeonatos Nacionais Universitários com equipas nas modalidades de Futebol de 11 Masculino, Futsal Feminino, Futsal Masculino e Basquetebol Masculino, num total de 76 estudantes-atletas.

A sessão de apresentação oficial, realizada no Estádio Universitário de Coimbra, contou com as presenças do Reitor da Universidade de Coimbra (UC), do presidente da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra (AAC) e do presidente da Federação Académica de Desporto Universitário (FADU).

“A prática desportiva é uma missão de todos”, entre instituições de ensino superior, académicas e sociedade, sublinhou o presidente da FADU, Ricardo Nora, projectando as fases finais dos CNUC. Com mais de 70 equipas de 28 clubes, a competição que vai decorrer em Viana do Castelo promete

ser “um momento marcante para o percurso” de cada estudante-atleta que nela participe.

Como “uma das grandes áreas de actuação da AAC” e um dos “grandes eixos de trabalho do dia-a-dia”, o desporto universitário é visto por João Caseiro como um ponto fundamental. O presidente da Direcção-geral da Associação Académica de Coimbra assumiu que a época tem sido “desafiante”, mas, ao mesmo tempo, “muito bem-sucedida”, o que se tem reflectido nos resultados –com quatro das cinco equipas elegíveis da AAC/UC a lograrem o apuramento para as fases finais dos CNU.

Já o Reitor da UC, Amílcar Falcão, apelou à competitividade e ao desportivismo dos estudantes-atletas da AAC-UC: “Quando se compete, é preciso saber ganhar e saber perder, mas o que importar é saber dar o melhor. É isso que se espera, que saibam dar o vosso melhor e que ninguém se aleije”. Os estudantes atletas são, sublinha o Reitor, “um exemplo para toda a comunidade académica”. Por isso, Amílcar Falcão espera que, também nos CNU, “levem o espírito desportivo para a competição”.

II Corrida solidária em Coimbra reverte a favor da Sorriso

Onúcleo de Estudantes de Medicina da Associação Académica de Coimbra (NEM/AAC) organiza, no sábado (15), a segunda corrida solidária, cujas receitas revertem na totalidade a favor da Associação Sorriso - Ninho dos Pequenitos.

A iniciativa do NEM/AAC pretende alertar a população para as causas sociais através do convite à participação de todos nesta iniciativa. São 10km de corrida ou 5km de caminhada com partida prevista pelas 14h30 na Feira Sem Regras e com passagem pela Mata Nacional do Choupal, em Coimbra.

A terceira fase das inscrições começa hoje e termina a 11 de Abril e tem um valor fixo de 15 euros que revertem na totalida-

de para a Associação Sorriso –Núcleo dos Pequenitos.

A organização da iniciativa conta com a participação de vários atletas portugueses que se disponibilizaram para correr como embaixadores desta causa. Vão estar presentes a atleta Mariana Bento, do Sporting Clube de Portugal, Camila Rebelo, recordista nacional, participou nos Jogos do Mediterrâneo Oran 2022, Rafael Lisboa, jogador de basquetebol da selecção nacional, Marta Paço, bicampeã mundial de surf adaptado para atletas invisuais, e ainda a judoca Catarina Costa que conta com duas medalhas de ouro no Grand Slam Brasília e no Grand Prix Antalya. Também se juntam nomes do lado da academia: Anabela Mota Pinto, professo-

ra Catedrática na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e o professor Belmiro Parada da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) desde 2002 e Médico Especialista em Urologia, sendo assistente Hospitalar de Urologia no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) desde 2005.

A corrida tem o apoio institucional da Câmara Municipal de Coimbra.

A Associação Sorriso – Ninho dos Pequenitos é uma instituição de protecção de crianças dos 0 aos 6 anos que se encontram privadas do meio familiar. Instituída nos anos 30 pelo Professor Bissaya Barreto, tem por objectivo a protecção das crianças mais desfavorecidas.

Pampilhosa da Serra celebra “Um povo com uma alma imensa” em feriado municipal

Estado, Jorge Custódio apelou à “adopção e concretização de novas políticas públicas” por parte do poder central, que possibilitem não só fazer da floresta um activo indiscutível, como também “inverter o ciclo demográfico”, criando “empresas e dinâmica comercial”. Para atingir este desígnio, lembrou, o Município tem vindo a dar passos sólidos e diferenciadores, como é o caso do regulamento municipal de apoio ao empreendedorismo.

Pampilhosa da Serra, celebrou ontem, dia 10 de Abril, 715 anos de autonomia e história.

Uma história de “união, entreajuda e essência serrana”, características que para o presidente da Câmara Municipal, Jorge Custódio, “continuam a prevalecer” e serão o segredo para um “futuro próspero e de importantes conquistas”.

Numa Sessão Solene presidida por João Paulo Catarino, secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, foram precisamente estas áreas de intervenção a merecer particular foco nos discursos dirigidos a pampilhosenses e visitantes.

Para Jorge Custódio, é fundamental garantir a “sustentabilidade” e a “rentabilidade” da massa florestal do concelho, sendo que para o conseguir, vincou, “a chave está na transformação” e na criação de novos mosaicos florestais, à semelhança do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na AIGP da Travessa ou da “aposta forte na plantação de medronheiros por parte dos privados”.

O presidente da Câmara Municipal enalteceu o esforço dos técnicos do Município “na elaboração e identificação cadastral de terrenos rústicos”, e anunciou que o projecto BUPi já permitiu “identificar mais de 50% do território florestal” do concelho. Aproveitando a presença do secretário de

João Paulo Catarino, anunciou a intenção por parte do Governo de reformular e tornar mais atractivo o programa “Emparcelar para Ordenar”, que consiste numa linha de crédito até 150 mil euros, em que o Estado “paga para que o proprietário possa comprar a co-propriedade do prédio, os prédios confinantes ou comprar o que vai para além do quinhão ideal de partilha numa herança”. “A nossa ideia é aumentar a dimensão média dos prédios rústicos e aumentar também a titularidade única”, apontou.

Além deste mecanismo, o secretário de Estado registou que até 2025 o governo está disponível para ultrapassar a meta das 800 candidaturas no programa Condomínio de Aldeia, prevista no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “Precisamos mesmo de aumentar a segurança das aldeias em espaço florestal e isso podemos fazê-lo, alterando a ocupação do solo naqueles 100 metros à volta dos aglomerados populacionais”, expressou.

João Paulo Catarino descreveu ainda a Pampilhosa da Serra como uma “terra de gente capaz, empreendedora” e que dá “lições todos os dias por esse mundo fora”.

Nos instantes finais do discurso, Jorge Custódio voltou a apelar “ao diálogo construtivo, proatividade e cooperação”, sem “ilhas”, “em prol de um futuro digno, de desenvolvimento, com mais e melhores condições”.

de 2022

Este é o primeiro mês do ano em que as insolvências aumentam face aos meses homólogos de 2022. Contudo, no acumulado, as insolvências ainda se mantêm abaixo do total registado no primeiro trimestre do ano passado. As constituições continuam a aumentar, mas de forma mais moderada.

As insolvências aumentaram 10% em Março, no comparativo com o mesmo período do ano passado, com um total de 447 insolvências, mais 40 que em 2022. Contudo, no acumulado do primeiro trimestre do ano, o total de insolvências ainda se mantém abaixo do valor alcançado em 2022 (-3,2%), com 1.128 insolvências.

Até final de Março, as declarações de insolvência requeridas por terceiros aumentaram 18% face a 2022, com mais 32 declarações, alcançando um total de 215 pedidos. As declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas subiram 22% face ao primeiro trimestre de 2022, com uma variação de mais 43 empresas e um total de 243 declarações. Quanto aos encerramentos com plano de insolvência regista-se

um aumento de 33% face a 2022 (mais dois encerramentos, num total de oito).

No primeiro trimestre deste ano foram declaradas insolventes (encerramento de processos) 662 empresas, menos 114 que em 2022, o que resulta numa diminuição no total de acções de insolvência (menos 37 que em 2022).

Lisboa e Porto são os distritos com mais insolvências, 246 e 240 respectivamente. Face a 2022, regista-se uma diminuição de 19,1% em Lisboa e de 18,9% no Por-

to. Com decréscimos destacam-se também: Ponta Delgada (-60%); Castelo Branco (-59,1%); Guarda (-57,1%); Horta (-33,3%); Santarém (-20,5%) e Viseu (-3,3%).

No primeiro trimestre do ano, as insolvências aumentaram nos distritos de: Faro (+84%); Bragança (+75%); Portalegre (+60%); Leiria (+52%); Viana do Castelo (+43%); Madeira (+39%); Aveiro (+17%); Beja (+17%); Braga (+16%); Évora (+ 14%); Setúbal (+10%) e Coimbra (+8,1%).

Insolvências aumentaram 10% em Março face ao período homólogo

Insolvências aumentaram 10% em Março face ao período homólogo de 2022

CONTINUAÇÃO...

Os sectores com maiores subidas são: Telecomunicações (+100%); Indústria Extractiva (+50%); Agricultura, Caça e Pesca (+38%); Transportes (+30%); Hotelaria e Restauração (+7,4%); Construção e Obras Públicas (+5,6%); Comércio de Veículos (+2,5%); Comércio a Retalho (+1,6%) e Outros Serviços (+0,9%).

Com decréscimos nas insolvências destacam-se os sectores da Electricidade, Gás, Água (-60%), Indústria Transformadora (-18%) e Comércio por Grosso (-19%).

Constituições continuam a aumentar, mas de forma mais moderada

Em Março, foram constituídas 4.793 novas empresas, mais 77 que no período homólogo de 2022 (+1,6%). Em termos acumulados verifica-se um acréscimo em relação aos anos de 2021 e 2022. O primeiro trimestre deste ano fechou com 14.885 novas empresas constituídas, o que traduz um acréscimo de 7,3% face a 2022.

Lisboa regista o número mais significativo de novas constituições, com 4.928 (+7,8% que em 2022), seguida pelo Porto, com 2.416 novas empresas (+5,2%).

Os distritos que também

apresentaram acréscimos são: Aveiro (+18%); Faro (+16%); Setúbal (+15%); Beja (+14%); Ponta Delgada (+12%); Coimbra (+10%); Leiria (+8,7%); Portalegre (+8,2%); Santarém (+7,3%); Castelo Branco (+4,5%); Braga (+3,1%); Viana do Castelo (+2,8%) e Évora (+1,3%).

Com variação negativa destacam-se: Angra do Heroísmo (-29%); Bragança (-20%); Horta (-13%); Guarda (-11%); Viseu (-6,4%); Vila Real (-5,9%) e a região da Madeira (-1,9%).

Os sectores que em Março

apresentaram uma variação positiva na constituição de novas empresas são: Transportes (+115%); Electricidade, Gás, Água (+51%); Comércio de Veículos (+22%); Hotelaria e Restauração (+15%); Comércio por Grosso (+1,6%); Construção e Obras Públicas (+1,6%) e Outros Serviços (+0,5%).

Com variação negativa destacam-se: Indústria Extractiva (-60%); Telecomunicações (-30%); Agricultura, Caça e Pesca (-20%); Comércio a Retalho (-13%) e Indústria Transformadora (-13%).

Centro de Estudos Socias da Universidade de Coimbra debate crise da habitação

No rescaldo da pandemia da Covid-19, a crise da habitação volta a estar na agenda pública. Para a debater, o Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra (UC) promove o Colóquio Internacional Housing (and) Crisis: Interdisciplinary dialogues for theory and policy, no dia 19, nas instalações do CES-Alta (Colégio de S. Jerónimo, em Coimbra). O evento é de entrada livre, mas tem inscrição obrigatória.

Organizado no âmbito do projecto HOU$ING - Financeirização da habitação no Portugal do século XXI: Representações sociais, práticas e implicações políticas, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, o Colóquio pretende proporcionar um momento de diálogo (inter)disciplinar voltado para a promoção da efectividade de políticas públicas de habitação, trazendo para a discussão contribuições da psicologia social e política, economia política e estudos sobre a financeirização.

Em Portugal, tal como noutros países, as desigualdades no acesso à habitação têm vindo a amplificar-se nos últimos anos. Para este cenário contribuiu o aumento da utilização da habitação como investimento financeiro, ou seja, como forma de obtenção de elevada rentabilidade através do arrendamento ou da venda. A crise actual combina o continuado aumento dos preços no arrendamento e compra, recentemente agravado pela crise inflacionária, com o aumento das taxas de juros do crédito à habitação.

As desigualdades habitacionais estão no centro dos desafios que as sociedades contemporâneas enfrentam para alcançar a inclusão social, a cidadania plena e a vida saudável, na medida em que o incumprimento do direito a uma habitação adequada compromete também a realização de outros direitos humanos fundamentais. Estas desigualdades

produzem também importantes impactos psicológicos, sociais e políticos, uma vez que os contextos sociopolíticos e as experiências de vida têm um impacto na forma como as pessoas dão sentido à realidade social e organizam as suas práticas habitacionais.

Além das comunicações apresentadas por membros da equipa de investigação do projeto HOU$ING, o programa integra ainda Claúdia Abreu Lopes (Universidade das Nações Unidas – Instituto para a Saúde Global, Malásia) e James Liu (Universidade de Massey, Nova Zelândia), que apresentarão uma perspectiva global sobre habitação e sua relação com outras questões sociais e os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável.

Comprar casa e colocá-la a arrendar rendeu 6,6% no primeiro trimestre

Arentabilidade bruta da compra de uma casa em Portugal para colocá-la no mercado de arrendamento foi de 6,6% no primeiro trimestre de 2023, um ponto percentual (p.p) superior à calculada para o mesmo período de 2022 (5,6%). Hoje, a rentabilidade na habitação é inferior em 0,9 p.p em relação à observada no primeiro trimestre de 2019, de 7,5%.

Analisando por capitais de distrito, é em Santarém onde é mais rentável a compra de uma casa para investimento, sendo o seu retorno na ordem dos 7,6%. Seguem-se as cidades de Viana do Castelo (7,2%), Leiria (6%), Coimbra (5,9%), Braga (5,6%), Funchal (5,2%), Setúbal (5,1%), Viseu (5,1%) e Porto (4,7%).

A rentabilidade habitacional mais baixa é obtida pelos proprietários das casas arrendadas em Lisboa (3,8%), Aveiro (4,3%) e Faro (4,5%)

Rentabilidade de escritórios, lojas e garagens

Este estudo permitiu ainda analisar a rentabilidade de outros produtos imobiliários a nível nacional. Os escritórios permitem uma rentabi-

lidade de 8,8%, as lojas de 8,5% e as garagens de 6,1%.

Para a realização deste estudo, o idealista dividiu o preço de venda pelo custo de arrendamento solicitado pelos proprietários nos diferentes mercados no primeiro trimestre de 2023. O resultado obtido é a percentagem

bruta da rentabilidade que proporciona o arrendamento de uma casa ao seu proprietário. Estes dados permitem a análise do estado actual do mercado e são um ponto de partida básico para todos os investidores que pretendam comprar activos imobiliários para obter rendimento.

Ineo Start do IPN vai transformar tecnologias e ideias em negócios

OInstituto Pedro Nunes (IPN) dá início, amanhã (12), à 12.ª edição do Ineo Start, um programa de aceleração para ideias ou projectos de base tecnológica. Nesta edição, foram seleccionadas 12 equipas em áreas como saúde, alimentação, ambiente, turismo e cidades inteligentes.

O Ineo Start vai decorrer no IPN até 5 de Maio. Durante quatro semanas, as equipas terão acesso a workshops, talks com empreendedores/as e mentoria com especialistas. O objectivo do programa é apoiar a estruturação de negócios, fomentar o networking, alargar redes de contactos e identificar oportunidades de financiamento.

O ponto alto da iniciativa é o Demo Day, que acontece no último dia do programa, 5 de Maio, onde as equipas vão apresentar publicamente os seus projectos perante uma plateia que incluirá potenciais investidores, parceiros e clientes.

O Ineo Start é um dos mais antigos programas de aceleração nacional, tendo já apoiado centenas de empreendedores que criaram startups

como a LaserLeap, Sensing Future; ihCare, doDOC; Sentilant; Mitotag; The Loop co.; MedsimLab; TUU; EcoX; Spotlite e NerveGen.

Jorge Pimenta, director de Inovação do IPN e coordenador do Ineo Start, explica que “este é um programa único, que dá a conhecer ideias que podem verdadeiramente transformar o mundo. No Ineo Start temos o privilégio de apoiar equipas muito qualificadas e empreendedores/as que estão a começar a sua caminhada”.

“Esta é uma responsabilidade enorme, mas também uma motivação ainda maior para darmos o melhor que o IPN pode oferecer às empresas: mentores com experiência, know-how tecnológico e uma rede alargada de contactos. Queremos que cada edição do Ineo Start ajude a lançar as startups mais promissoras do nosso país”, acrescenta.

Esta actividade é parte integrante do Programa INOVC+ e co-financiada pelo Programa Centro 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

OCentro Cirúrgico de Coimbra vai inaugurar, dia 14, pelas 18h00, no edifício 2, a exposição “Desenhar o tempo”.

É um teste breve e fácil de aplicar nos casos com suspeita de demência. Exige apenas que se desenhe um relógio e que os ponteiros sinalizem as 11h10. Parece fácil, mas nas doenças neurodegenerativas e ao longo da evolução da doença, o desenho do relógio vai refletir o declínio

do desempenho. Prova disso mesmo são os desenhos que integram a exposição “Desenhar o Tempo”, agora em exibição no Centro Cirúrgico de Coimbra.

A exposição, inicialmente concebida para o Museu Nacional Machado de Castro (MNMC), foi criada no âmbito do programa de inclusão EU no musEU, destinado a pessoas com demência e seus cuidadores. Desde 2016 e até hoje, a exposição já teve qua-

tro edições, todas com organização científica de Isabel Santana, médica neurologista, coordenação técnica de Virgínia Gomes, conservadora do MNMC e coordenadora do projeto EU no musEU e reinterpretação gráfica de Luísa Ramires, artista visual. A exposição que agora se inaugura no Centro Cirúrgico de Coimbra foi adaptada ao público e ao espaço desta unidade de saúde, contando com o apoio de António Travassos, Conceição Abreu e Robert van Velze no trabalho de coordenação e adaptação.

“Desenhar o tempo” pode assumir figuras estéticas muito diferentes, mas que ilustram muito bem algumas das lesões que o défice cognitivo provoca. Desenhar ou não desenhar ponteiros e números; não preencher o lado esquerdo do relógio; colocar tudo dentro ou fora do círculo; repetir números ou não desenhar qualquer número. As falhas dos défices ficam ali escritas num relógio. Os médicos podem avaliar e os cuidadores podem olhar para um destes relógios e tentar perceber as transformações que se dão na organização mental destes doentes.

Centro Cirúrgico de Coimbra inaugura exposição “Desenhar o tempo”

CHUC promove várias iniciativas para assinalar o Dia Mundial da Saúde

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Saúde, o Gabinete de Humanização Hospitalar e o Centro de Responsabilidade Integrada (CRI) de Psiquiatria do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), assinalam, amanhã (12), a efeméride com várias actividades.

Assim, pelas 14h00, serão plantadas 44 árvores no Hospital Sobral Cid, em alusão aos 44 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Pelas 15h15 será inaugurado um jardim no Hospital Pediátrico. Pelas 16h00, terá lugar, no Centro de Congressos dos HUC, a assinatura de um protocolo de colaboração entre o CHUC e o Conservatório de Música de Coimbra, em que o CHUC dará apoio em áreas como lesões e burnout e o Conservatório de Música prestará apoio e colaboração à direcção técnica do coro do CRI de Psiquiatria.

Para terminar, pelas 16h15, terá lugar o concerto do coro do CRI de Psiquiatria e do Conservatório de Música de Coimbra.

Mealhada recebe 1.ª Grande Gala do Fado

OCineteatro Messias foi o palco escolhido para receber a 1.ª Grande Gala do Fado da Mealhada, que terá lugar no próximo domingo, dia 16.

Organizado pelos Bombeiros Voluntários da Mealhada e contando com o apoio da Câmara Municipal Mealhada, distrito de Aveiro, este concerto solidário e pedagógico sobre o fado está agendado para as 16h00.

A primeira parte do espectáculo incidirá sobre o Fado de Lisboa, acompanhado de acordeão e percussão, levando ao palco com os fadistas Mónica Severino, Cláudia Alves e António Pereira. Rodrigo Maurício, campeão ibérico do acordeão, e Rui Martins, percussionista, serão os percussionistas.

Já a segunda parte do espectáculo vai ser dedicada ao Fado Canção de Coimbra, com uma Serenata Monumental, pelo Grupo Raízes de Coimbra. Octávio Sérgio e Rui Pato, antigos acompanhantes de Zeca Afonso, serão os instrumentistas (guitarras e violas), para além de Paulo Alexandre e Humberto Matias. Heitor Lopes, Mário Rovira e Nuno Oliveira serão os cantores.

Projecto piloto promove cultura e educação na Região Centro

ADirecção Regional de Cultura do Centro, em parceria com o Plano Nacional das Artes, está a desenvolver um projecto-piloto, pioneiro no país, dirigido aos municípios da Região Centro, sobre Planos Estratégicos Municipais de Cultura e Educação, um novo instrumento de gestão que visa aliar, em termos de políticas públicas, estas duas áreas centrais de governação.

O projecto piloto teve início em 2022 com a elaboração do primeiro guia teórico e conceptual sobre a missão e natureza deste instrumento de gestão e as metodologias necessárias ao seu desenvolvimento e implementação, pretendendo-se na segunda-fase realizar uma formação-acção que vai envolver os técnicos municipais das áreas da cultura e da educação.

A este projecto-piloto aderiram todos os Municípios das Comu-

nidades Intermunicipais da Beira Baixa, das Beiras e Serra da Estrela, da Região de Coimbra, da Região de Leiria e da Região Viseu Dão Lafões, num total de 55 municípios e envolvendo mais de 150 técnicos municipais, que ao longo de três meses vão analisar e explorar os Planos Estratégicos Municipais de Cultura e Educação e receber formação sobre as respectivas metodologias de implementação.

Com um modelo de trabalho participativo e reflexivo, a formação decorre de forma presencial e digital e procura, entre outros objectivos, sublinhar o papel do poder local na implementação de políticas culturais e na transformação do seu tecido cultural, reflectir sobre a importância de instrumentos de gestão para a cultura e para educação e explorar o potencial e as metodologias inerentes à criação e implementa-

ção de Planos Estratégicos Municipais de Cultura e Educação.

O projecto tem coordenação técnica e científica do Observatório de Políticas de Ciência, Comunicação e Cultura, do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, da Universidade do Minho, sendo os custos de formação dos técnicos municipais assumidos pelas Comunidades Intermunicipais envolvidas.

O seminário de abertura do projecto piloto Planos Estratégicos Municipais de Cultura e Educação (PEMCE), agendado para quarta-feira-feira, 12 de Abril, no Auditório do Centro Paroquial de São Pedro, em Cantanhede, dá início ao programa de formação a decorrer até Julho de 2023 na região Centro.

Findo o projecto-piloto na Região Centro, esta acção de formação será posteriormente alargada a outras regiões do país.