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Gala ACR Seixo Mira - Uma História com Valores

No passado sábado, a Associação Cultural e Recreativa do Seixo Mira celebrou a sua primeira gala que reuniu todas as secções, os atletas, associados e simpatizantes, num jantar de homenagem que contou com a presença de mais de 300 pessoas.

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Com 42 anos de história, esta associação nasceu da união de grupos separados já existentes, como o Folclore, o futebol e o grupo de Teatro, que conta hoje com mais de 130 anos de história. Desde então, a associação tem crescido constantemente, dentro de cada uma das secções e com a criação de novas valências, oferecendo um vasto leque de actividades à população de Seixo Mira, nas vertentes cultural, recreativa e desportiva. Nesse sentido, a direcção da associação decidiu que era momento de juntar todos aqueles que contribuíram para o seu crescimento. Assim, numa noite repleta de momentos especiais, as várias secções homenagearam e agradeceram a todos os que fizeram e fazem parte da história da Associação Cultural e Recreativa do Seixo.

Destacou-se a homenagem a todos os presidentes da direcção ao longo destes 42 anos de história, uma homenagem mais do que merecida ao emblemático “Ti Joaquim” pela sua participação, dedicação e envolvimento durante vários anos na vida do Seixo e em particular no Rancho Folclórico do Seixo. Houve também a entrega do prémio “Valência Revelação do Ano” aos atletas do SEIXOBASKET, o mais recente projecto da ACR dinamizado para os mais jovens, oferecendo uma valência em falta na comunidade. Houve ainda o reconhecimento e agradecimento à dedicação e trabalho do treinador da época de Futebol 2022/2023, Arthur Pito, e uma representação teatral de Nelson Cadete, “Zé Pacóvio”.

A noite encerrou com a promessa de que a Associação Cultural e Recreativa do Seixo Mira continuará o seu trabalho na promoção da cultura Gandaresa, das tradições desta “terra” e na dinamização de novas actividades e valências para todas as idades. A gala foi um momento especial de reconhecimento e celebração dos valores que norteiam a associação, que tem sido um pilar na comunidade de Seixo Mira ao longo dos anos.

Investigadores Descobrem

Um grupo de investigadores do Departamento de Física (DF) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) previu computacionalmente 150 mil novos materiais cristalinos passíveis de serem sintetizados e, posteriormente, estudados para utilização em aplicações tecnológicas.

Esta descoberta resultou do estudo

“Machine-learning-assisted determination of the global zero-temperature phase diagram of materials”, publicado na revista Advanced Materials, que teve como foco a previsão de materiais cristalinos, ou seja, compostos cujos átomos estão organizados num padrão que se repete em todas as direções do espaço, como por exemplo o sal de mesa (cloreto de sódio), o quartzo (dióxido de silício) e o diamante (carbono).

De acordo com Tiago Cerqueira, investigador do Centro de Física da Universidade de Coimbra (CFisUC) e coautor do estudo, «existe uma constante pressão económica e social para a descoberta de melhores alternativas, uma vez que este tipo de materiais está na base da maioria das tecnologias modernas. Dois exemplos são os painéis solares, para os quais a comunidade científica continua em busca de alternativas ou complementos à atual tecnologia baseada em silício, ou em baterias de estado sólido, que se tornam cada vez mais relevantes com a disseminação dos carros elétricos». Neste estudo, continua o investigador, «para além da previsão dos materiais em si, focamo-nos também na procura de materiais supercondutores e materiais super-duros. De uma forma muito simplificada, um supercondutor é um material que quando arrefecido abaixo de uma certa temperatura, a chamada “temperatura crítica”, perde subitamente toda a resistência elétrica. Estes materiais são de extrema importância para aplicações de imagiologia, como máquinas de ressonância magnética», garante, esclarecendo que «um super-duro é um material cuja dureza se aproxima, ou supera, a do diamante, e normalmente são usados na indústria para ferramentas de corte, por exemplo».

«Apesar de ser computacionalmente possível estudar, com relativa rapidez, uma grande quantidade de materiais, nesta investigação foi estudado um espaço de mil milhões de materiais. Esta análise apenas foi possível recorrendo a ferramentas modernas de machine learning para acelerar o processo», descreve Pedro Borlido, também investigador do CFisUC e coautor do estudo.

Sobre os resultados, Pedro Borlido realça ainda que estes milhares de materiais descobertos têm uma alta probabilidade de ser sintetizados experimentalmente. Além disso, a equipa da FCTUC encontrou vários materiais com propriedades semelhantes às dos melhores materiais conhecidos, que, futuramente, podem vir a ter uma aplicação tecnológica.

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