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Jornadas Técnicas FIMA dedicadas à Robótica e Inovação Industrial arrancam hoje
As Jornadas Técnicas FIMA têm início hoje, dia 20 de Abril, na antiga Cerâmica Arganilense, como parte da 1ª edição da FIMAFeira de Manutenção Industrial, um projecto desenvolvido pelos alunos do Curso Técnico de Manutenção Industrial - Variante Mecatrónica, da Escola Secundária de Arganil, em Portugal. Este evento, dedicado à Robótica e Inovação Industrial, é destinado a profissionais e estudantes das áreas de mecânica, electricidade, automação e robótica.
O compromisso com os visitantes mantém-se este ano, mesmo em formato de Jornadas Técnicas FIMA, com um programa de excelência que inclui demonstrações práticas de máquinas, equipamentos e softwares. Entre as actividades previstas para os dois dias do evento, destacam-se as demonstrações de robótica colaborativa da Universal Robots / Growskills, layouts para sistemas robóticos, soldadura robotizada da Xbot, soluções de visão artificial e análise de imagem da INFAIMON, óculos de realidade aumentada e simuladores da Força Aérea Portuguesa, desenvolvimento de sistemas automáticos, centros de maquinação CNC e apresentação da nova geração de ferramentas da BOSCH.
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Hoje, Miguel Oliveira, Sales Development Manager da Portugal Universal Robots, irá apresentar as vantagens e os processos de implementação da robótica colaborativa, enquanto Rúben Almeida, director de Desenvolvimento da Growskills, irá apresentar os produtos, funcionalidades e software dos robôs colaborativos da Universal Robots. Durante a tarde, Damien Ehry, Business Development Manager Robotics da EWELLIX, irá divulgar as soluções de movimentação da empresa. Neste dia, também será possível assistir a demonstrações de soldadura robotizada, com a intervenção de Tiago André, técnico de Integração Robótica da Xbot, e de soluções de visão artificial e análise de imagem, com a presença de Rodrigo Silva, da INFAIMON.
Amanhã, dia dedicado à inovação industrial, destacam-se a presença da Força Aérea Portuguesa, representada pela arganilense Major Maria Batista, e as apresentações da SEW EURODRIVE PORTUGAL, com soluções e exemplos de retrofits em máquinas, a MATER, com intervenção sobre selecção de máquinas/equipamentos CNC, implementação na produção e pós-venda, e a GSFAN-Indústria, com a divulgação do seu sistema de gestão de água. A AFUCHS Lubrificantes Portugal também marcará presença, com a apresentação de projectos de boas práticas ambientais implementados em Portugal e no mundo, sob o tema “FUCHS Moving your World – Movendo o Mundo de uma forma mais Sustentável”, destacando a importância da união entre inovação industrial e ambiente.
As Jornadas Técnicas FIMA encerrarão com a apresentação de projectos do ensino profissional dos alunos da Escola Secundária de Arganil e um painel sobre a “Valorização do Ensino Profissional
ACâmara da Figueira da Foz aguarda pela publicação de um diploma governamental para pagar o trabalho extraordinário dos Bombeiros Sapadores, que decidiram avançar com uma greve em Maio.
“O Governo tem quase pronto, pelo que me disseram os governantes do sector, o diploma que vai resolver essa lamentável situação”, disse o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes. Desde Janeiro deste ano que o município da Figueira da Foz não paga o trabalho extraordinário, com base num parecer da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), o que se traduz numa diminuição de 250 euros mensais, em média, na remuneração de cada sapador.
Esta quarta-feira, em plenário, os bombeiros sapadores decidiram avançar com um dia de greve em Maio, que ainda não está definido, para contestar a falta de pagamento do trabalho extraordinário.
“Pela primeira vez na história do nosso sindicato, vamos fazer uma greve para trabalharmos só as 35 horas por semana que decorrem da lei, como qualquer trabalhador, e as restantes que tivermos de trabalhar que sejam remuneradas”, adiantou o presidente do Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP).
“Todos os meses os bombeiros trabalham mais horas do que um funcionário público normal e não são ressarcidos de qualquer valor desse trabalho, numa média de 250 euros mensais a menos”, denunciou Sérgio Carvalho.
O dirigente sindical salientou que os bombeiros sapadores trabalham em quatro turnos, que dá uma média de trabalho semanal de 42 horas, existindo semanas em que fazem 48 horas ou mesmo 60 horas.
A Câmara Municipal pagava, “desde 2002”, este horário extra “porque não tinha bombeiros ou então todos os dias tinha de recorrer a bombeiros em horário extraordinário, para complementar a falta de efectivos, que são apenas 29” elementos.
“Nestes quatro meses, a Câmara não dialogou e não teve uma única disponibilidade para reunirmos e desde Janeiro que coloca uma escala de serviço aos bombeiros para trabalharem 48/60 horas por semana, sabendo que não pode pagar o horário extraordinário e não lhes paga depois o excesso de horário de trabalho, evocando que é uma disponibilidade de trabalho”, sublinhou.
De acordo com Sérgio Carvalho, vai ficar em causa a segurança à superespecial do Rali de Portugal agendada para 12 de Maio na Figueira da Foz, porque não há bombeiros disponíveis para fazer prevenção à prova - “a Câmara se quiser vai ter de recorrer bombeiros de folga, sabendo que não lhes vai pagar”.
O presidente do sindicato alertou ainda para uma situação social muito grave, em que os bombeiros “estão com muitas dificuldades em pagar as suas compras, porque têm uma redução no seu ordenado em mais de 250 euros.
Noutras câmaras onde surgiram dúvidas legais, o presidente do SNBP disse que foram realizadas reuniões e efectuada uma alteração ao horário de trabalho para existir enquadramento legal para pagar o trabalho extraordinário, como aconteceu em Coimbra.