"Campeão Digital" - 07/08/2020

VESPERTINO

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

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DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 16:00 / 17:00 HORAS Ŷ EDIÇÃO DIGITAL COM 39 PÁGINAS SEXTA-FEIRA, 7 DE AGOSTO 2020

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TORRE DOS CLÉRIGOS COM VISITAS À NOITE DURANTE O MÊS DE AGOSTO De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Diana Baptista, Sónia Pereira, Nádia Moura, Luís Carlos Melo e Zilda Monteiro

DESIGN GRÁFICO Jorge Capelo

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SEXTA-FEIRA, 7 DE AGOSTO 2020

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TORRES DOS CLÉRIGOS

recebe visitas nocturnas até ao final de Agosto

A

Torre dos Clérigos, no Porto, está aberta para visitas nocturnas até ao final de Agosto.

O monumento vai, assim, passar a receber visitantes todos os dias até às 21h00, sendo que a última entrada é às 20h30.

Em comunicado, a Câmara do Porto afirma que este é “um convite para sentir a magia da cidade invicta, a partir de um dos seus indiscutíveis ex-libris”. Para isso, a equipa da Torre dos Clérigos aconselha a que os bilhetes sejam comprados com antecedência, através do e-mail info@ torredosclerigos.pt, “indicando o dia, número de pessoas e horário pretendido”, a fim de garantir todas as medidas de segurança estabelecidas no combate à COVID-19.

O edifício reabriu as suas portas no dia 30 de Maio, após mais de dois meses de fecho ao público em consequência da pandemia. Com esta reabertura, a Torre dos Clérigos garante “as adaptações e os cuidados necessários em termos de limpeza, higienização e limitações de lotação”.

(Porto, Cátia Barbosa)

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ANADIA ESCLARECE

sobre apoios à criação

de emprego

C

erca de quatro dezenas de pessoas, 15 presencialmente e as restantes via online, participaram na sessão de esclarecimento sobre os apoios financeiros ao emprego, no âmbito do “+CO3SO” – Sistema de Apoios ao Emprego e ao Empreendedorismo” que decorreu, na passada quarta-feira (05), no auditório do Curia Tecnoparque, em Tamengos.

Ricardo Manão, vereador da Câmara Municipal de Anadia, deu as boas-vindas a todos, tendo realçado a importância e a pertinência da realização deste tipo de acções de esclarecimento.

Carmo Ambrósio, do Grupo de Acção Local (GAL) Aveiro Sul, de forma sucinta, deu a conhecer os principais pontos deste programa

de apoio, sublinhando que o seu objectivo principal “é criar novos postos de emprego”.

Salientando, ainda, que todas as freguesias do concelho de Anadia são elegíveis para efeito de apresentação de candidaturas a estes apoios.

Podem candidatar-se a estes os empreendedores, as micro, as pequenas e as médias empresas, bem como cooperativas, associações mutualistas, misericórdias, fundações, instituições particulares de solidariedade social, associações com fins altruísticos que actuem no âmbito cultural, recreativo, do desporto e do desenvolvimento local, entre outras.

Os apoios a conceder, no âmbito do “+CO3SO” Emprego Urbano e do Empreendedoris-

mo Social, são financiados pelo Fundo Social Europeu (FSE), revestindo a forma de subvenção não reembolsável, durante 36 meses.

Está prevista uma comparticipação integral dos custos directos com os postos de trabalho criados, englobando a remuneração base, acrescida das despesas contributivas da responsabilidade da entidade empregadora.

No final da sessão, os participantes puderam esclarecer algumas das dúvidas suscitadas durante o decorrer da apresentação do programa.

A iniciativa foi promovida pelo Município de Anadia, em parceria com o GAL Aveiro Sul e a AIDA - Câmara de Comércio e Indústria do Distrito de Aveiro.

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Metro Mondego muda-se para as Galerias TopĂĄzio

Zona do Parque da Cidade atrai mais investimentos LUIS SANTOS

A sociedade Metro Mondego, que tem em mĂŁos o importante projecto de concretizar o MetroBus, vai mudar a sua sede da zona de Celas para a Baixa de Coimbra, instalando-se nas Galerias TopĂĄzio, junto Ă Avenida EmĂ­dio Navarro, com o Parque da Cidade ao lado.

A zona do Parque Manuel Braga e a continuação para o Parque Verde do Mondego estå a atrair um apreciåvel volume de investimentos privados, com a Câmara Municipal de Coimbra a acompanhar

com a renovação daqueles espaços.

Começando pela Metro Mondego, esta sociedade constituída em 1996 e que tinha por missão colocar nos carris um novo meio de transporte entre Serpins (Lousã) e Coimbra, tem estado instalada numa vivenda pertencente à família do Prof. IbÊrico Nogueira, na Rua Rodrigues de Gusmão, junto ao Bloco de Celas dos Hospitais da Universidade.

Abandonado o sistema de transporte de carris e adoptado o de autocarros elÊctricos (MetroBus), o projecto jå tem vårios concursos lançados e a Metro

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Mondego precisa de mais espaço para os seus dirigentes e quadro tÊcnico, pelo que irå deixar o espaço próximo dos HUC. A opção serå a mudança da Metro Mondego para o edifício das Galerias Topåzio, para o espaço actualmente ocupado pelo IAPMEI, curiosamente uma localização por onde o futuro MetroBus passarå, na Avenida Emídio Navarro, na ligação entre Coimbra B, Coimbra A, Portagem e Alto de S. João, a caminho de Miranda do Corvo e Lousã.

aprovado e estĂĄ a avançar a um ritmo elevado. “Terraços do Rioâ€?

Mais a montante do Parque da Cidade, com vistas para o Parque Verde, estĂŁo os “Jardins do Mondegoâ€? que passam a ter a nova designação de “Terraços do Rioâ€?, surgindo com uma imagem renovada e querendo fazer esquecer o passado.

Dois empresårios, um de Tåbua e outro de Pombal, tiveram a coragem de pegar nesta urbanização, que esteve bloqueada numa Residência sÊrie de processos judiciais estudantil e em insolvência, e meteram Quem passar junto ao mãos à obra.

Carlos Cidade, vereador 3DUTXH GD &LGDGH QR Ă€QDO da rua do Brasil e começo com o pelouro da GestĂŁo da Avenida EmĂ­dio Navar- UrbanĂ­stica da Câmara, deu ro, verĂĄ o antigo edifĂ­cio da a boa nova, anunciando que EDP em grandes obras, um os “Jardins do Mondegoâ€? avultado investimento para sĂŁo “um passado para estransformar aquele imĂłvel quecerâ€? e que os futuros numa residĂŞncia estudantil “Terraços do Rioâ€? irĂŁo contribuir para a “valorização de luxo, com 349 quartos.

Trata-se do Collegiate de Coimbra�.

O autarca sublinha, PT, que jĂĄ abriu em Lisboa e estĂĄ a instalar-se no Porto com contentamento e ese em Coimbra, junto das perança, que “a empresa principais Universidades, construtora, o gabinete de um investimento da Tem- DUTXLWHFWXUD H D Ă€VFDOL]DomR prano Capital Partners, sĂŁo 100% de Coimbra, com detida por um fundo de tĂŠcnicos e operĂĄrios com gestĂŁo de fundos imobili- uma enorme vontade de ĂĄrios, e que na cidade co- fazer a obraâ€?.

Os “Jardins do Monnimbricense tem a WPC 18 Coimbra como promotora dego� iniciaram-se em 1999, quando foi emitido do alojamento.

Depois de um “chum- o alvarĂĄ de construção, e jĂĄ boâ€? inicial pelo Executivo atravessaram vĂĄrios manda Câmara (votos contra datos camarĂĄrios, desde do PSD, Somos Coimbra Manuel Machado, passane CDU), devido a uma do por Carlos Encarnação, redução de lugares de esta- Barbosa de Melo e voltacionamento, o projecto foi ram a “cairâ€? nas mĂŁos de

O Edifício Topåzio ganha importância ao acolher a Metro Mondego, que sai de Celas

Manuel Machado.

O processo parou em 2005, quando foi detectada a construção de um piso a mais em cada prÊdio e a obra embargada pela Câmara. Os andares a mais foram demolidos em 2006, mas nesse ano começou a decorrer no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra uma acção desencadeada pelo MinistÊrio Público e que andou na Justiça atÊ 2019.

%DVyÀDV H D VXD GHVORFDomR para montante, numa zona D GHÀQLU QR 3DUTXH 9HUGH do Mondego. O mesmo acontecerå com o restaurante Itålia, que deixarå o Parque da Cidade e irå para as designadas como Docas, tambÊm na margem direita do Parque Verde.

No auto de consignação da empreitada de requalificação do Parque Manuel Braga e dos respectivos muros Ă empresa ABB - Alexandre Barbosa Borges, SA, o presidente Parque, barco da Câmara de Coimbra e Docas referiu que estas obras vĂŁo TambĂŠm junto ao rio “equilibrar o Parque com o Mondego, o Parque Dr Ma- rio e a cidadeâ€?.

Manuel Machado recornuel Braga, conhecido em Coimbra como o Parque da dou que a última intervenCidade, vai levar uma gran- ção no Parque da Cidade de volta, com obras que data de 1948 (sÊculo XX) ascendem dos 4,8 milhþes e sublinhou que o coreto de euros, consignadas no serå recuperado, pois trataÀQDO GH -XOKR SHOD &kPDUD -se de um dos primeiros construídos em Portugal e Municipal.

Nesta requalificação que muito contribuiu para do Parque da Cidade as- a aproximação social dos sinalam-se três grandes músicos.

Jå quanto às Docas, alteraçþes, a começar pelo avanço dos muros em dois edifícios que irão ter restaumetros para o rio Mondego, ração e bares, os concursos ÀFDQGR DVVLP PDLV GLVWDQ- das empresas que pretentes das årvores que ladeiam dem ali instalar-se estão em apreciação, com Manuel a frente ribeirinha.

Outra das modifica- Machado a prever que a çþes prende-se com a saída abertura decorrerå apenas do ancoradouro do barco no mês do Natal.

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Quando aprendemos a apreciar o que temos e damos descanso Ă mĂĄ lĂ­ngua?

Coimbra tem um sentido hipercrítico relativamente a muitas coisas. Muitos de nós alimentamos o ego sentando-nos numa esplanada a dizer mal do Governo, seja ele qual for, e a criticar DPLJRV FRPXQV FRP FXMR VXFHVVR SHVVRDO H SURÀVVLRQDO QRV deveríamos congratular mas que, por força da inveja, no apressamos a retirar-lhes o mÊrito.

Transportando isto para o plano de cidade e região, andamos nos últimos 30 anos a queixar-nos de que perdemos LPSRUWkQFLD SHUGHPRV LQà XrQFLD HVWDPRV D DQGDU SDUD WUiV porque não temos força para nos segurarmos no plano em que jå andåmos. O pior de tudo isto Ê que em parte Ê verdade HVVD SHUGD GH LQà XrQFLD p YHUGDGH TXH YLPRV GLPLQXLU SDUWH GR respeito e consideração que o país jå tinha por nós, Ê verdade que perdemos voz. A documentar essa perda lå estão os ministros – e bons ministros – que jå tivemos nos Governos do seu tempo e a partir de certa altura atÊ chefes de Gabinete deixåmos de ter.

Transportemos isto para os tempos actuais. Coimbra tem dois ministros neste Governo. Por acaso duas senhoras. E como Ê que nós, alguns de nós, habituais coça rabos nas cadeiras das esplanadas da moda, reagimos a isto?

Dizendo mal, obviamente. Que sĂŁo incompetentes, que nĂŁo tĂŞm poder, que sĂŁo paus mandados da estrutura liderante do Governo e que lĂĄ estĂŁo nĂŁo por mĂŠrito prĂłprio mas pela cor da camisola ou simpatias pessoais ou de grupo.

NĂŁo importa, para esse exercĂ­cio de mĂĄ lĂ­ngua, que uma delas tenha sido “sĂłâ€? o elemento da Administração que mais ideias apoiou, mais projectos aprovou, mais iniciativas empurrou enquanto presidente da ComissĂŁo de Coordenação, onde se revelou um elemento de muito nĂ­vel, de superior capacidade de HQYROYLPHQWR FRP WRGDV DV DXWDUTXLDV GD VXD iUHD GH LQĂ XrQFLD que nunca esconderam apreciar a sua acção e o seu trabalho.

Uma senhora de aprumada elegância e educação na forma como se relacionou com toda a comunidade regional, de que foi a voz mais escutada junto do poder central.

Não importa tambÊm que a Marta Temido, mal chegada a Lisboa para um ministÊrio Mi GH VL GLÀFtOLPR e na altura em desaceleração orçamental, lhe tenha saído um surto pandÊmico como o mundo não conhecia hå quase 100 anos, que essa pandemia tenha apanhado o país e o mundo desprevenidos e impreparados e mesmo assim a senhora tenha vestido o fato de ganga e foi para a cabeça do toiro onde não se notou que tenha tido pior desempenho que qualquer ministro da saúde doutro país qualquer.

Impossível, no exercício das funçþes que competem a estes tão complexos sectores, não cometer erros ou não ter decidido doutra qualquer maneira em vez desta. Não hå como evitar isto.

Mas a nenhuma delas se lhe conhece – a nosso ver – erros que tenha agravado a situação do país ou que nos envergonhe a nós, seus vizinhos de ontem.

Mas nós, alguns de nós, praticantes do tremoço barato e do amendoim esturricado, aproveitamos a frescura da cerveja para nos sentirmos contentes por Coimbra estar representada no *RYHUQR" 2X SUHIHULPRV DÀDU D OtQJXD SDUD GHQHJULU LPDJHQV e diminuir mÊritos de quem não precisou de andar a lamber as botas de ninguÊm para chegar onde chegou?

Ou seja: umas vezes Coimbra não presta porque atÊ jå não WHP QLQJXpP QR *RYHUQR H FRP LQà XrQFLD SROtWLFD RXWUDV YH]HV tem ministros mas quem não presta são eles, esses ministros‌ Raios partam certas línguas que tanto salivam de inveja e da pråtica de mal dizer. Deixamos aqui o convite a que, terminaGRV RV WUHPRoRV H HVFRUULGR R FRSR GD FHUYHMD UHà LFWDPRV XP pouco nesta realidade que, de tão nossa, quase todos cultivamos.

Acusem-nos do que quiserem. Imputem-nos as intençþes que entenderem. Digam atÊ que nos pagaram para isto (atÊ nem seria må ideia). Alimentem a gosto pessoal a sensibilidade de cada um. Mas nós reclamamos para nós o direito de, não tendo com as senhoras em causa qualquer proximidade pessoal que vå alÊm do respeito que lhes devo e das capacidades que lhes reconheço e testemunho, me sinto contente que Coimbra tenha DOJXP SRGHU GH LQà XrQFLD QRV GHVWLQRV GHVWH SDtV Mais uma coisa: tive idêntico orgulho – e disse-o na altura – quando por lå andavam Mota Pinto, Fernando Nogueira, Calvão da Silva, Eduardo Correia, Barbosa de Melo no Parlamento, Fausto Correia, António Arnaut e outros mais.

Eram todos bons? Bem melhores que muitos dos demais.

Mas bons ou menos bons tiveram um mĂŠrito que nĂŁo calo: alimentaram o meu orgulho de conimbricense descido das escarpas do interior, revi-me em muitas das suas decisĂľes, senti-me particularmente orgulhoso quando os sabia a bater o pĂŠ pelo paĂ­s inteiro e quase todos eles tornaram mais robusto o meu peito de cidadĂŁo preocupado.

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Autårquicas em Coimbra recuperam nome de Manuel Queiró que se sente muito bem no Porto Surgiu mais um nome no mundo especulativo dos candidatos possíveis em Coimbra nas próximas eleiçþes autårquicas. Pela via das sugestþes com relativa credibilidade que alguns meios de Coimbra vão fazendo chegar às imediaçþes de Rui Rio, falou-se agora de Manuel 4XHLUy ÀJXUD GH &RLPEUD mas sempre muito ligado ao Norte, onde hoje preside ao Metro do Porto. Mas vamos por partes: Quanto ao PS não hå novidades a nível do distrito e o mandato de Nuno Moita como presidente da Federação Distrital vai dar continuidade ao trabalho deixado por Pedro Coimbra. O partido tem a maioria das Câmaras (12), Nuno Moita jå teve os primeiros contactos com todos eles e à excepção de Góis os demais vão recandidatar-se. O PSD tem Cantanhede, Mira, Penela, Pampilhosa da Serra e Arganil e tambÊm aqui Ê perspectivåvel a recandidatura de todos, ainda que o desempenho de Matias em Penela tenha ficado muito abaixo do que o concelho precisaria. O próprio partido o reconhece informalmente mas não tem outro candidato.

Parte de Coimbra sente-se ĂłrfĂŁ

Assim sendo, a expectativa maior respeita a Coimbra onde Ê certo que Manuel Machado se recandidatarå a novo mandato (que serå o seu último), mas para alÊm GHOH QDGD PDLV HVWi Mi GHÀQLdo no que às demais forças políticas respeita. Mas hå uma parte de Coimbra que anda

manifestamente descontente com o rumo que as coisas vão levando, nomeadamente no que respeita a uma perda de LQà XrQFLD H FDSDFLGDGH GH UHLvindicação que se tem vindo a acentuar de ano para ano, FRP UHà H[RV QR SHVR SROttico decrescente da cidade, arrastando toda a região. Mas essa Ê uma questão que vai muito para alÊm da dimensão FRQFHOKLD H TXH WHP UHà H[RV negativos na desaceleração do investimento público em intervençþes estruturantes, onde o caso acabado de acontecer com o porto da Figueira da Foz Ê apenas o último exemplo.

Essa parte de Coimbra e do concelho mais descontente Ê, parte dela, da årea do PSD e CDS (se bem que à esquerda o pensamento não seja muito diferente quanto ao decrescer de Coimbra) que aguardava para as próximas eleiçþes uma candidatura robusta e mobilizante e estå a ver que muito provavelmente isso não irå acontecer.

Mais ainda com a estratÊgia seguida pela Comissão Política Concelhia social democrata que, ao sugerir um candidato (Nuno Freitas) à revelia da Direcção Nacional do partido e fora dos tempos por esta decididos, se autofragilizou e terå criado condiçþes para uma mobilização diminuída que, em autårquicas, tinha tradicionalmente muita força em Coimbra (à excepão das últimas). Cada vez parece ser mais claro que a Comissão Concelhia, VDEHQGR GDV GLÀFXOGDGHV em conseguir conquistar a Câmara de Coimbra nas au-

Ă capital nortenha, onde tem parte do seu mundo, e em conversa com o “CampeĂŁoâ€? nĂŁo mostrou nenhum entusiasmo perante a possibilidade de vir a ser candidato a Coimbra, liderando uma eventual lista do PSD e CDS, com eventuais outros apoios. De forma elegante e sĂłbria, Manuel QueirĂł foi dizendo que nĂŁo aprecia a fraca qualidade da luta polĂ­tica em Coimbra, demasiado dada a lutas de poder e a que atribui a atrĂĄs UHIHULGD SHUGD GH LQĂ XrQFLD da cidade e da regiĂŁo. Que nĂŁo se vĂŞ envolvido nessa luta, entusiasmando-o muito mais o trabalho que estĂĄ a desenvolver no Norte, onde as coisas lhe tĂŞm corrido bem, nomeadamente a gestĂŁo dos transportes do Metro, que se tĂŞm conseguido manter fora de granProcura-se des surtos de contĂĄgio da candidato pandemia do coronavĂ­rus..

Afirmando gostar muito É neste ambiente de de Coimbra (“nĂŁo menos menor entusiasmo que pes- que do Portoâ€?) vĂŞ-se nos VRDV FRP DOJXPD LQĂ XrQFLD prĂłximos anos mais ligado dessa ĂĄrea vĂŞm sugerindo ao Norte que ao Centro. alguns nomes capazes de Neste quadro, de duas reunir condiçþes de uma uma: ou o PSD arranja candidatura forte e assim candidato prĂłprio (com se falou de Manuel QueirĂł, ou sem Nuno Freitas) que um homem que foi quadro, reĂşna condiçþes pessoais e deputado e dirigente do de mobilização partidĂĄria CDS hĂĄ muitos anos, onde capazes de fazer frente a teve actividade partidĂĄria Manuel Machado ou entĂŁo muito activa mas que hĂĄ terĂĄ de continuar a tomar uns 20 anos se afastou cafĂŠ com JosĂŠ Manuel Silva, dessa militância (mas con- Coordenador do “Somos WLQXD Ă€OLDGR QR &'6 FUH- Coimbraâ€?, e tentar encondenciando-se como Gestor trar saĂ­da para uma lista de Mobilidade, a que tem conjunta que, garantindo dedicado os Ăşltimos anos ao ex-bastonĂĄrio a lideranda sua vida. Preside hoje ao ça, nĂŁo seja impossĂ­vel de Metro do Porto (jĂĄ esteve Ă digerir pelas hostes social frente da CP durante alguns democratas. anos), tem fortes ligaçþes tĂĄrquicas do prĂłximo ano, prefere fazer o seu prĂłprio caminho ainda que em contramĂŁo com as orientaçþes da ComissĂŁo Nacional. DĂĄ por perdidas as prĂłximas eleiçþes, sairĂĄ da corrida na altura prĂłpria, seja por sua iniciativa seja por sugestĂŁo vinda de cima, e responsabilizarĂĄ pelo eventual insucesso a estratĂŠgia nacional, resguardando-se para as eleiçþes seguintes (daqui a cinco anos, portanto, a partir de agora) e entĂŁo aĂ­ apostar forte em Nuno Freitas. Nessa altura jĂĄ Rui Rio navegarĂĄ noutras preocupaçþes, jĂĄ Manuel Machado entregou a pasta e entĂŁo, em condiçþes novas e num ciclo novo, o PSD de Nuno Freitas poderĂĄ ter a sua Ăşltima e decisiva oportunidade.

ComissĂŁo Concelhia do PSD de Coimbra estĂĄ coesa?

MalĂł de Abreu, elemento muito prĂłximo de Rui Rio integrante da Direcção Nacional do PSD, repetiu em Entrevista recente ao “DiĂĄrio de Coimbraâ€? as orientaçþes gerais do partido: nĂŁo hĂĄ anĂşncio de canGLGDWRV DQWHV GR Ă€QDO GR DQR e considerou “tudo o que contrarie estas orientaçþes como manifestamente desajustado, propositadamente inconveniente e altamente prejudicial Ă estratĂŠgiaâ€?. O recado era direitinho para a

Concelhia de Coimbra do seu partido que nĂŁo viu asVLP UDWLĂ€FDGD SHOD 'LUHFomR Nacional a sua estratĂŠgia que, dizem-nos, estĂĄ longe de ter sido consensual na estrutura local. Alguns elementos da Concelhia fizeram chegar ao “CampeĂŁoâ€? algumas manifestaçþes de discordância quanto aos mĂŠtodos, que nĂŁo quanto ao nome de Nuno Freitas, a quem todaYLD DFXVDP GH WHU XPD LQĂ XĂŞncia excessiva na ComissĂŁo, jĂĄ que o presidente faz suas

as opiniĂľes do candidato por si indigitado. Nos contactos estabelecidos foi sempre invocado anonimato para nĂŁo causar guerras internas, circunstância que leva o “CampeĂŁoâ€? a nĂŁo dar a essas divergĂŞncias o peso que nĂŁo SRGH FRQĂ€UPDU 3DUD HVWHV discordantes, a estratĂŠgia de Nuno Freitas e Carlos Lopes (presidente da ConceOKLD QDGD FRQĂ€DQWHV QXPD eventual vitĂłria nas eleiçþes autĂĄrquicas) passa, como se disse atrĂĄs, por provocar a

QmR UDWLÀFDomR GD FDQGLGDWXUD pelos órgãos nacionais e, no caso de uma eventual derrota com o candidato alternativo que vier a ser encontrado, responsabilizarem a direcção nacional e assim abrirem melhores perspectivas para Nuno Freitas daqui a cinco anos, quando Machado jå não serå candidato e se abrir um novo ciclo político, a nível nacional e regional.

A polĂ­tica tem destas coisas: permite todas as leituras possĂ­veis e mais algumas.

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LĂ­dia Pereira “de pedra e calâ€? na Europa quanto ao mundo que deixam aos mais novos. Todas as alteraçþes que incutimos na sociedade tĂŞm de ter a intervenção de todos. Tem de haver essa preocupação transnacional. HĂĄ aqui uma matĂŠria a ser trabalhada para a UniĂŁo Europeia. Em Portugal temos muito a fazer ainda e o paĂ­s pode ser uma referĂŞncia na Europa, nĂŁo sĂł na transição energĂŠtica.

Em 2019, o presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, publicou, na rede social Twitter, uma mensagem onde dizia “o futuro passa pelos jovensâ€?. As palavras de remate que davam a conhecer a sua proposta para nĂşmero 2 da lista do partido ao Parlamento Europeu. Ana LĂ­dia Fernandes Oliveira Pereira, hoje com 29 anos, jĂĄ traz na bagagem vĂĄrias conquistas, invulgares para uma jovem desta idade no mundo da polĂ­tica. Natural de Coimbra, confessa desde cedo ter interesse pela polĂ­tica. É a primeira mulher a presidir Ă maior organização polĂ­tica de juventude da Europa, a Juventude do Partido Popular Europeu (YEPP). Economista, licenciada pela Universidade de Coimbra, concluiu o mestrado no ColĂŠgio da Europa e estagiou no Banco Europeu de Investimentos. Hoje ĂŠ deputada, eleita pelo PSD, ao Parlamento Europeu.

NĂ DIA MOURA

CampeĂŁo das ProvĂ­ncias [CP]: É invulgar ver alguĂŠm tĂŁo jovem no Parlamento Europeu, alĂŠm de que tambĂŠm lidera a YEPP. A idade nĂŁo ĂŠ, por isso, impedimento para “altos voosâ€? mas, ainda assim, notou algum cepticismo por parte dos mais velhos e mais experientes quando chegou ao Parlamento?

LĂ­dia Pereira [LP]: NĂŁo.

Fui muito bem recebida. Mas, confesso, tive receio que houvesse algum paternalismo na minha chegada lĂĄ, mas nĂŁo.

Mesmo nas intervençþes que faço, ou noutros fóruns, sinto que sou ouvida e não sou tratada de forma diferente por ser mais nova. Tenho consciência que não tenho a experiência que outros colegas jå têm na política ou mesmo SURÀVVLRQDOPHQWH PDV VRX muito observadora e aproveito todos os momentos para aprender. Hå um ano atrås não WHULD WDQWD à H[LELOLGDGH QDOJXQV assuntos como hoje em dia.

Não senti esse cepticismo em momento algum e, atÊ mesmo junto do partido ou outras instituiçþes e órgãos de soberania não tenho essa sensação.

[CP]: O convite do presidente do PSD jĂĄ era esperado?

[LP]: Não, não era. Na política as coisas são um pouco volåteis e nunca podemos dar nada como garantido. Houve aqui um conjunto de circunstâncias que deram origem a esse convite. E, para mim, era uma honra representar o país e os portugueses. Muitas vezes os jovens queixam-se que não são representados, parece que estão sempre numa lógica de serem consultados e não de fazerem parte das decisþes. É,

no fundo, passar do conselho consultivo ao conselho directivo. A minha integração na lista vai nesse sentido, de se mitigar esta “lutaâ€? intergeracional.

Este gesto do presidente do partido foi muito bem acolhido e pþe a fasquia alta e, assim, mostra que os jovens têm, de facto, oportunidades. Foi uma mudança radical de vida.

[CP]: Como ĂŠ representar mais de um milhĂŁo de jovens Ă frente da Juventude do Partido Popular Europeu?

[LP]: É a maior organização política de juventude.

Não Ê um trabalho fåcil, de todo. É uma organização que exige contacto próximo, desenvolvimento de relaçþes e que agrega muitos países, culturas e histórias e, portanto, quando precisamos de decidir algo Ê muito difícil estarmos todos de acordo. Hå uma sÊrie de dinâmicas regionais que não Ê fåcil gerir. É uma grande responsabilidade, mas Ê tambÊm uma das coisas que me tem dado muito gozo fazer, aprender estas dinâmicas.

[CP]: É, desde Julho de 2019, deputada do Parlamento Europeu, eleita pelo PSD. Um balanço deste primeiro ano, com o melhor e o pior momento.

[LP]: O mais difícil foi o momento do Brexit em Janeiro deste ano. Foi muito triste porque eu estava no plenårio e, naquele momento em que votamos o acordo, à minha esquerda estava o partido do Brexit a festejar e a celebrar e, do outro lado do hemiciclo estavam os britânicos muito pesarosos e tristes com o resultado das negociaçþes.

Foram momentos tristes porque a ideia que eu tenho da UniĂŁo Europeia ĂŠ a de um

LĂ­dia Pereira ĂŠ deputada do Parlamento Europeu desde Julho de 2019

projecto que se foi alargando e não diminuindo e aqui perdemos um dos países que tinha um peso substancial. Mas hå sempre luz ao fundo do túnel e não quer dizer que essa situação não possa ser revertida nos próximos anos. Esse foi o momento mais difícil. O melhor momento... recordo a aprovação dos meus primeiros relatórios que vão ao encontro GD PLQKD EDVH SURÀVVLRQDO sobre o combate à fraude ao IVA no comÊrcio electrónico.

Que me deu muito gozo fazer e teve uma votação expressiva mas sem esquecer que a própria campanha tambÊm foi muito gira. Andar no terreno e a importância de ouvir as pessoas.

2011, tem um longo caminho a percorrer. Esses três temas são os mais importantes, se bem que a recuperação económica após a covid-19 serå, sem sombra de dúvida, a prioridade nesta altura.

[CP]: A sua acção, a maior parte do seu trabalho, incide sobre os temas relacionados com o ambiente. Considera que Ê a impulsionadora de uma nova geração de jovens que se preocupam com as questþes ambientais?

[LP]: As comissĂľes de economia e a do ambiente estĂŁo lado a lado porque a questĂŁo do ambiente traz uma serie de oportunidades econĂłmicas.

A economia circular, alteraçþes [CP]: Quais os prin- dos håbitos, desenvolvimento cipais focos a que se tem de tecnologias, aposta na inovadedicado, particularmen- ção para mitigar determinadas te, enquanto membro da situaçþes das nossas vidas e Comissão de Economia muito mais... economia e am(alÊm de pertencer tambÊm biente estão ligados e eu faço a à Comissão de Ambiente e ponte entre eles. Relativamente Saúde Pública)? ao ambiente e à adaptação às [LP]: Desde logo as alteraçþes climåticas foi imporquestþes relacionadas com tante o trabalho, por exemplo, branqueamento de capitais feito pela Greta Thunberg. e evasão fiscal. Hå depois Ela alertou o mundo para tambÊm um outro tema muito uma realidade que estava a importante que Ê a questão da ser descurada. Portugal vai ser digitalização, da desmateriali- (como diz, por exemplo, o zação da moeda e, relacionado relatório da OCDE) um dos com isso, as novas formas de países que mais vai sofrer com HYDVmR ÀVFDO 1mR HVTXHFHQGR as alteraçþes climåticas e não a necessidade de concluir a podemos ficar impåvidos e união bancåria, determinar serenos e pensar que este Ê o terceiro pilar, o seguro eu- um assunto que não nos diz ropeu de depósitos, que pþe respeito porque não vai aconalguns países com economias tecer jå e não nos vai atingir. É mais frågeis numa situação um tema que começa a estar mais complicada. Portugal no entendimento de todas as ainda tem um sistema bancå- famílias, independentemente rio que, apesar de mais sólido da idade. Vejo, muitas vezes atÊ, em comparação com a crise de a preocupação dos mais velhos

[CP]: Não acha que Portugal demonstra cada vez mais essa preocupação com as alteraçþes climåticas, a sustentabilidade...?

[LP]: Sim, Ê mais visível, mas ainda temos um longo caminho a percorrer. Hå, por exemplo, um aumento de pessoas a fazer reciclagem, mas ainda hå sítios onde faltam ecopontos, principalmente na periferia da cidade. Se queremos mais envolvimento de todos Ê importante providenciar esse tipo de serviço. O país estå mais desperto, de facto, mas temos de fazer coisas que sejam realistas e sustentåveis e não fazer só por fazer. O futuro, na questão ambiental, vai passar pelas grandes cidades. É muito importante que as cidades tenham estratÊgias bem definidas. O Porto parece um bom exemplo neste âmbito e Lisboa Ê, este ano, a Capital Europeia do Ambiente (algo a que não se tem dado destaque por causa da covid-19).

[CP]: PorquĂŞ o PSD e nĂŁo outro partido polĂ­tico?

[LP]: Eu sempre fui muito interessada por polĂ­tica e acho que tem a ver com o ambiente em que cresci, principalmente na escola.

TĂ­nhamos uma turma muito participativa. Sou muito pragmĂĄtica. Sou de centro direita.

Não fecho portas a políticas ou propostas que façam senti-

do e que venham da esquerda.

O pluralismo do PSD ĂŠ de salutar e ĂŠ isso que enriquece o partido.

[CP]: É feliz naquilo que hoje faz ou os planos para o futuro distanciam-se do mundo da política?

[LP]: Hå alguns momentos felizes, mas nem sempre tudo corre como esperamos. Acho que a palavra mais indicada Ê satisfação com o meu percurso. Estou muito satisfeita com o meu trabalho. Muitos acontecimentos, muitas conquistas.

Acho que estou no bom caminho. Os planos para o futuro incluem manter este ritmo de trabalho e compromisso. É impossível fazer planos a longo prazo.

HĂĄ ano e meio nĂŁo achava que podia vir a ser deputada ao Parlamento Europeu tĂŁo jovem... podia acontecer um dia, mas nĂŁo tĂŁo cedo. Como nĂŁo tenho certezas de nada tambĂŠm nĂŁo posso garantir o que quero para o futuro.

Para jĂĄ quero aprender e levar toda a minha experiĂŞncia para continuar na polĂ­tica ou para fazer a minha vida fora dela. É importante esta reciclagem, o “servirâ€? durante um tempo e depois fazer outras coisas com outra bagagem. A polĂ­tica ĂŠ um estado que atĂŠ pode ser para a vida atĂŠ porque eu nĂŁo tenho aquela visĂŁo, muitas vezes negativa, GRV SROtWLFRV SURĂ€VVLRQDLV 6RX a favor da delimitação de mandatos, como acontece jĂĄ com as autarquias. Gosto do que faço, sinto-me confortĂĄvel.

2 TXH QmR VLJQLÀFD TXH QXP determinado momento da minha vida, tenha de ir fazer outra coisa para, quando (se) regressar, o faça de uma forma mais informada ainda.

Muitas vezes perguntam porque que estamos na polĂ­tica e a resposta ĂŠ aquela muito clichĂŠ “porque queremos mudar a vida das pessoasâ€?. De facto, queremos, mas temos de ouvi-las para isso acontecer.

Acho preocupante que Portugal continue a ser muito dependente de fundos comunitĂĄrios.

Tem de haver uma chamada de atenção para que as pessoas percebam que existe uma alternativa mais liberal. Não podemos estar tão dependentes do turismo, não pode continuar a haver esta falta de ambição. Acho que ter baixas expectativas Ê um dos grandes problemas de Portugal. Somos tão orgulhosos de nós quanto à Êpoca dos Descobrimentos, portanto, temos de recuperar essa audåcia para os dias de hoje.

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SEXTA-FEIRA, 7 DE AGOSTO 2020

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Ordem denuncia, mĂŠdicos esclarecem a sua verdade e CHUC responde

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'HVTXDOLĂ€FDomR GRV &RY}HV continua polĂŠmica em Coimbra

O esvaziamento de especialidades do Hospital dos &RY}HV H D GHVFODVVLÀFDomR GD sua Urgência continuam a ser um tema quente em Coimbra e que opþe principais protagonistas envolvidos: mÊdicos e Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitårio de Coimbra (CHUC).

Nas últimas semanas, a Secção Regional do Centro da Ordem dos MÊdicos (SRCOM) tem sido a voz mais activa do descontentamento do rumo dos Covþes, com a Administração do CHUC a FRQWHVWDU DV DÀUPDo}HV GRV SURÀVVLRQDLV (QWUHWDQWR Mi esta semana, foram os próSULRV SURÀVVLRQDLV PpGLFRV nos Covþes, a virem a esclarecer a sua verdade em relação ao que se passa dentro das paredes do Hospital Geral.

Desde logo, a SRCOM considera que o Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitårio de Coimbra (CHUC) não cumpre com os pressupostos expressos pelo MinistÊrio da Saúde.

Segundo a organização que representa os mĂŠdicos, o MinistĂŠrio da SaĂşde “assume, em correspondĂŞncia enviada Ă Ordem dos MĂŠdicos, a inexistĂŞncia de qualquer estudo VREUH D GHVFODVVLĂ€FDomR GD UrgĂŞncia do Hospital Geral, comummente conhecido como Hospital dos CovĂľesâ€?. “Mais, a prĂłpria tutela esclaUHFH TXH HVVD GHVTXDOLĂ€FDomR nunca poderia ter lugar sem

autorização superior e sem a existência de um estudo tÊcnico� - acrescenta.

Neste sentido, a SRCOM alerta que esta posição do Conselho de Administração do CHUC “configura, na prĂĄtica, um acto de desobediĂŞncia perante o MinistĂŠrio da SaĂşdeâ€?.

Assim, a SRCOM insta o Conselho de Administração do CHUC a reverter o caminho de desmantelamento jå iniciado e a respeitar as orientaçþes provenientes superiores.

Segundo Carlos Cortes, “o que estĂĄ a acontecer nĂŁo ĂŠ o desmantelamento de um Hospital, ĂŠ muito mais do que isso, ĂŠ a contracção perigosa de todo o CHUC diminuindo a sua capacidade de resposta e o apoio que tem dado Ă população de toda a regiĂŁo Centro.â€?

O presidente da SRCOM acrescenta que “quem pensa desta forma tem uma estratĂŠgia minimalista para os cuidados de saĂşde e estĂĄ a comprometer um pilar fundamental da oferta em saĂşde no nosso paĂ­sâ€?.

A esta opiniĂŁo, o Conselho de Administração do CHUC replicou, dizendo que nĂŁo tomou qualquer decisĂŁo GH GHVFODVVLĂ€FDomR GD 8UJrQcia do Hospital dos CovĂľes, contrariando a Ordem dos MĂŠdicos. “O CHUC nĂŁo pode reverter decisĂľes que nĂŁo WRPRXÂľ DĂ€UPD R &RQVHOKR de Administração do Centro

Hospitalar, salientando que “apĂłs 2017 a UrgĂŞncia do Hospital Geral foi aberta aos Ă€QV GH VHPDQD H IHULDGRV H de segunda a sexta-feira atĂŠ Ă s 22h00, horĂĄrio que poderĂĄ vir a ser retomado em breve, tendo em conta a estabilidade YHULĂ€FDGD QR Q~PHUR GH QRvas infecçþes [de covid-19]â€?.

Em comunicado, o Conselho de Administração nega, tambĂŠm, a redução da capacidade de internamento, A desclassificação da UrgĂŞncia dos CovĂľes referindo que estĂŁo apenas ĂŠ apenas um dos problemas apontados pelos inactivas 20 camas na unidade profissionais Ă Administração do CHUC de Ortotraumatologia, que se encontra a aguardar obras de do encerramento da Unida- ministração e Ă Direcção do UHTXDOLĂ€FDomR de de Cuidados Intensivos Serviço de Cardiologia uma CoronĂĄrios do Hospital dos resposta clara e tecnicamente Doentes graves YiOLGDÂľ DĂ€UPD &DUORV &RUWHV CovĂľesâ€?. transferidos Neste sentido, e por se “Estamos a falar de factos dos CovĂľes tratarem de doentes urgentes, concretos, de doentes reais, para os HUC os MĂŠdicos do Centro envia- e ĂŠ intolerĂĄvel que isso nĂŁo Outro facto evidente ram jĂĄ uma carta ao ColĂŠgio preocupe quem tem a resdo esvaziamento dos Co- de Especialidade de Cardio- ponsabilidade de organizar vĂľes foram as duas situaçþes, logia da Ordem dos MĂŠdicos, e criar condiçþes para uma ocorridas na passada semana, Ă Administração Regional resposta adequada do Cende dois doentes com enfarte de SaĂşde do Centro e ao tro Hospitalar UniversitĂĄrio agudo do miocĂĄrdio terem MinistĂŠrio da SaĂşde, onde de Coimbra e, em concreto, dado entrada no Hospital o presidente da SRCOM, do Hospital dos CovĂľesâ€?, dos CovĂľes mas, por falta Carlos Cortes, “expressa a acrescenta o tambĂŠm mĂŠdico.

Anteriormente a estas de resposta, terem de ser sua preocupação com esta transferidos para o pĂłlo dos situação – alertando para o duas situaçþes, a AdminisHospitais da Universidade de risco de transportar um doen- tração do CHUC jĂĄ tinha te cardiovascular em situação salientado que “a Unidade Coimbra (HUC).

A situação ĂŠ denunciada, LQVWiYHO ² UHDĂ€UPDQGR TXH de Cuidados Intensivos Couma vez mais, pela Ordem as recentes decisĂľes tomadas ronĂĄrios continua a ter cardos MĂŠdicos do Centro que sobre o Hospital dos CovĂľes diologista 24 horas por diaâ€? e alerta para o risco que estes sĂŁo lesivas da qualidade na que a Pneumologia mantinha doentes graves correm ao se- prestação dos cuidados de no Hospital dos CovĂľes “toda a ĂĄrea de ambulatĂłrio, rem “transferidos de urgĂŞncia saĂşde aos doentesâ€?. â€œĂ‰ com preocupação incluindo o hospital de dia para a Unidade de Cuidados Intensivos de Cardiologia dos que assistimos a situaçþes nĂŁo oncolĂłgico, consultas Hospitais da Universidade como estas, tendo jĂĄ solici- externas e provas funcionais de Coimbra, na sequĂŞncia tado ao Conselho de Ad- respiratĂłriasâ€?.

JĂĄ na segunda-feira (03), o CHUC voltou a corroborar a presença de um cardiologista 24 horas por dia, adiantando ainda ao “DiĂĄrio de Coimbraâ€? que “a Unidade dos Cuidados Intensivos CoronĂĄrios ĂŠ agora uma Unidade de Recobro com pernoita, constituĂ­da por sete camas, para doentes de ambulatĂłrio que sĂŁo tratados na Hemodinâmica e Pacingâ€?. No que a estas duas ĂĄreas diz respeito, a Administração do CHUC refere, ainda, que as mesmas sĂŁo “diferenciadas para tratar doentes de ambulatĂłrio, que sĂŁo a maioria dos doentes e que merecem o mesmo tipo de atendimento e a mesma atenção ao cumprimento dos tempos de espera para realização de tratamentos que todos os outrosâ€?.

Segundo o CHUC, “os doentes com patologias urgentes (...) sĂŁo estabilizados no Hospital Geral e, segundo decisĂŁo clĂ­nica, transferidos para o PĂłlo HUCâ€?.

Note-se, ainda, que do acidente ferroviĂĄrio que aconteceu na sexta-feira (31), em Soure, nenhum dos 44 feridos, oito dos quais graves, foram encaminhados para o Hospital dos CovĂľes. Vinte e oito dos doentes deram entrada nas urgĂŞncias do CHUC, incluindo os com gravidade, e outros 12 feridos leves foram recebidos no Hospital Distrital da Figueira da Foz.

3URĂ€VVLRQDLV HP GHIHVD GD YHUGDGH VREUH GHVPDQWHODPHQWR GRV &RY}HV

Os mĂŠdicos do Grupo SolidĂĄrio “Pela SaĂşde em &RLPEUDÂľ H SURĂ€VVLRQDLV GR Hospital do CovĂľes, face as declaraçþes, dadas hĂĄ dias, pelo presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar e UniversitĂĄrio de Coimbra (CHUC), Carlos Santos, em relação Ă desclasVLĂ€FDomR GD 8UJrQFLD GR +RVpital dos CovĂľes, emitiram, na passada terça-feira (04), a seguinte clarificação, que publicamos na Ă­ntegra: 1. “Esclarecemos, em defesa da verdade, que o serviço de urgĂŞncia do polo do Hospital Geral (HG) do CHUC (Hospital dos CovĂľes) se encontra, desde meados de

Junho, após plano de contingência covid-19, dotado apenas de dois especialistas de Medicina Interna durante o dia e um especialista dessa especialidade durante a noite, tendo apoio do Cardiologista de serviço ao sector de Hemodinâmica (tratamentos programados), dois internos de especialidades mÊdicas e dois mÊdicos de clínica geral.

2. Previamente à pandemia, neste pólo de urgência existiam, de presença física, especialistas e internos de Cirurgia, especialistas de Ortopedia, com equipa dimensionada para efectuar intervençþes cirúrgicas. AtÊ 01 de Agosto de 2019, es-

tavam de presença física na Urgência do pólo HG, um especialista de Pneumologia acompanhado de interno da especialidade, tendo sido nessa altura retirados da escala. À estrutura existente atÊ início da pandemia chamava-se Urgência MÊdico-Cirúrgica. Para o que existe actualmente não Ki GHÀQLomR WDOYH] 8UJrQcia Båsica com Medicina Interna ou Urgência MÊdicoCirúrgica sem especialidades cirúrgicas.

3. Relembramos que, desde o início do ano, foram encerrados os serviços de internamento de Cardiologia (15 camas), Pneumologia

(20 camas), reduzidas as vagas de Cirurgia (eram 35, posteriormente 12 e actualmente sĂŁo 16 camas).

4. Podemos afirmar com o conhecimento de quem trabalha na Urgência do HG-CHUC que, este serviço, bem como outros do mesmo hospital, se encontram em processo de desmantelamento, tendo VLGR DÀUPDGR SXEOLFDPHQWH pela ministra da Saúde e pela Administração Regional de Saúde do Centro que esta estratÊgia do Conselho de Administração do CHUC carece de qualquer fundamento tÊcnico ou mesmo político�.

Para este grupo de SURĂ€VVLRQDLV ´Ki XP GHVmantelamento em curso no Serviço de UrgĂŞncia e em todo o Hospital dos &RY}HV H HVWDV DĂ€UPDo}HV sĂŁo suportadas em nĂşmeros reais. EstĂĄ Ă vista de todos a perda de especialidades e de capacidade de internamento/ tratamento nos vĂĄrios serviços, tendo a UrgĂŞncia sido transformada numa coisa para a qual nĂŁo existe qualquer GHĂ€QLomR QD 5HGH GH 5Hferenciação Hospitalar de UrgĂŞnciaâ€?. “As razĂľes conjunturais resultam, pois, na destruição iminente de

toda a estrutura hospitalar da região Centro, no que ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) diz respeito.

Se isto não são motivos VXÀFLHQWHV SDUD HVWDUPRV todos apreensivos e a pedir satisfaçþes ao Conselho de Administração do CHUC, pedimos desculpa pelo incómodo. Mas, perante um desastre como o que ocorreu no dia 31 de julho com o comboio Alfa-Pendular em Soure, em que foi necessårio transportar feridos para o Hospital Distrital da Figueira da )R] DÀUPDPRV TXH R TXH estå a acontecer Ê muito perigoso�, concluem.

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Da praia... à serra Jantares de Grupos personalizados

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Convida a visitar Coja!

Feiteira & C.ª, Lda. A sua cafetaria e mercearia em Coja!

A região Centro encerra, por si só, no seu território, todo um país. Por aqui é possível passar uma manhã numa das maiores praias da Europa, na Figueira da Foz, e à tarde já estar na Serra da Estrela.

Da gastronomia conhecida mundialmente, dos tempos medievais à inovação, do mar ao rio, da praia à serra, há tanto por descobrir nesta que é uma região única no país, sendo a que, antes da pandemia de covid-19, mais crescia a nível nacional.

Neste que é um ano atípico para todo o mundo, em que as viagens e o lema tem de ser o “vá para fora cá dentro”, nada melhor do que explorar o que esta região tem para oferecer.

São muitos séculos de história, tantos outros de evolução de um território diversificado, apelativo e muito hospitaleiro.

Fazendo uma pequena ronda pelos concelhos, destaca-se, desde logo, o que os estrangeiros mais apreciam e o que os portugueses não dispensam: a bela da gastronomia. Entre outras iguarias, encontra-se o peixe fresco nos concelhos do Litoral, o leitão à Bairrada, a chanfana, cabrito ou a lampreia (na sua época), bem como a imperdível doçaria conventual, desde logo, com os bem conhecidos pastéis e queijadas de Tentúgal. Ao nível do enoturismo, esta é uma das melhores regiões, com a da Bairrada, o Dão e as Terras de Sicó a serem as grandes produtoras, com néctares premiados internacionalmente.

Realce-se, ainda, produtos endógenos de grande qualidade como o mel DOP da Lousã, o Queijo da Serra da Estrela e do Rabaçal ou o inconfundível Licor Beirão.

Não é possível passar pela região sem vir à cidade de Coimbra, calcorrear as ruas históricas junto à Universidade, dar um “salto” ao Portugal dos Pequenitos e aos mosteiros de Santa Clara-a-Velha e Santa Clara-a-Nova, não esquecendo a igreja de Santa Cruz, onde está sepultado D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal.

Se o interesse é pela História de Portugal, então os castelos de Penela, da Lousã, de Pombal e de Montemor-o-Velho são locais obrigatórios de paragem, podendo ainda dar um salto às ruínas de Conímbriga e ficar a conhecer melhor o tempo dos romanos.

Destaque, ainda, para as magníficas Aldeias do Xisto, que atraem pelas suas especificidades e bem receber de quem lá vive e as dinamiza.

A natureza é, também, ponto fulcral neste território, repleto de locais paradisíacos bem perto e acessíveis. À parte das inúmeras e deslumbrantes praias fluviais, que existem na grande maioria dos concelhos, há trilhos de BTT e pedestres que merecem uma visita demorada e, com certeza, cansativa.

Miradouros com paisagens de se tirar o fôlego, um pouco por todo o território, e um dos locais mais famosos da região: a Mata Nacional do Bussaco (onde se encontra o Palácio, hoje hotel,

Visite Coja Rua Dr. José Albano de Oliveira 3305-150 Coja - Tlf. 235 721 416

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Visite Luso-Bussaco! Tanta razão, só um destino...

Na edição impressa desta semana SEXTA-FEIRA, 7 DE AGOSTO 2020

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Da praia... Ă serra

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Mas o turismo religioso pode, tambÊm, ser uma opção para quem passa pela zona Centro do país, aproveitando para conhecer, por exemplo, a SÊ Velha de Coimbra, o Mosteiro de Semide e o de Lorvão, e para congregar todas as religiþes hå, inclusive, o Templo EcumÊnico, em Miranda do Corvo.

Centro jå tem milhares de empresas turísticas FRP VHOR ´&OHDQ 6DIH¾ A pandemia trouxe uma nova normalidade e a segurança, a higiene e as medidas de prevenção da covid-19 estão, hoje, no topo das prioridades de qualquer empresa e, particularmente, naquelas que vivem do turismo.

Nesse sentido, a Turismo de Portugal criou um selo distintivo para empresas, que permite assegurar aos clientes a implementação de procedimentos mínimos de limpeza, higiene e segurança no que à prevenção da covid-19 diz respeito.

O selo “Clean & Safeâ€? tem validade atĂŠ 30 de Abril de 2021, ĂŠ gratuito e opcional, e estĂĄ disponĂ­vel para diversos estabelecimentos relacionados com o sector turĂ­stico.

SĂŁo eles: empreendimentos turĂ­sticos,

alojamentos locais, restauração, rent-a-cars, campos de golfe, åreas de serviço de autocaravanas, empresas de animação turística e agências de viagem e turismo, bem como guias intÊrpretes.

TambĂŠm em toda a regiĂŁo Centro jĂĄ sĂŁo milhares as empresas que aderiram ao selo e, pelas suas prĂĄticas, conquistaram o direito de o exibir, transmitindo assim uma maior confiança aos seus clientes/turistas e promovendo “Portugal como destino seguroâ€?.

De acordo com o Turismo Centro de Portugal (TCP), que se associou a esta iniciativa desde inĂ­cio, os nĂşmeros tĂŞm crescido diariamente, assim como o interes-

42912

Mårmores e Granitos Bancas de Cozinha Mårmores e Granitos Lareiras e Churrasqueiras Limpeza de pedra a jato de areia SOLICITE Recuperadores de calor O SEU ORÇAMENTO 3ROLPHQWRV H YLWUL¿FDomR GH SDYLPHQWRV 914 656 100 Låpides e Campas carlos.seco2008@gmail.com Gravaçþes em Pedra Alto Vistoso, 3200-061 Lousã

Carlos Seco

se manifestado pelas empresas em aderir ao processo.

No total, em todo o paĂ­s, jĂĄ foram emitidos perto de 17 000 selos e formadas mais de 21 000 pessoas.

Recentemente foi ainda criada a plataforma digital “Clean & Safeâ€?, disponĂ­vel em portuguĂŞs e inglĂŞs, onde estĂĄ reunida a informação relativa aos estabelecimentos aderentes ao selo “Clean & Safeâ€?. Para alĂŠm da lista completa dos estabelecimentos aderentes, com informação como a localização e os requisitos que devem cumprir, a plataforma permite a avaliação, pelos clientes e turistas, do grau de satisfação relativo ao desempenho das empresas aderentes quanto ao cumprimento dos requisitos.

42915

Visite o Castelo de Penela e venha nos visitar!

Av. Bombeiros VoluntĂĄrios - Mercado Municipal, Lj 5 - Penela Telem.: 918 112 251 - Telef.: 239 561 073

Freguesia de Arganil.

42954

mandado construir pelo Rei D. Carlos I, e inaugurado em 1907) sĂŁo outros dos locais mais especiais e inesquecĂ­veis.

No Centro, a palavra de ordem ĂŠ, tambĂŠm, relaxar e, como tal, as termas poderĂŁo ser uma excelente alternativa, havendo muito por onde escolher: do Luso a Soure, da Curia a Unhais da Serra.

42914

Rua da Liberdade, n.Âş 48 3025-006 AdĂŠmia Coimbra Tlf. 239 432 140

As paisagens, os monumentos e as gentes convidam a uma visita!

42844

Visite-nos!

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UniĂŁo de Freguesias da Mealhada, Ventosa do Bairro e Antes

02%,/,=$d­2 '( 62/26 ‡ 3/$17$d­2 ( 6(0(17(,5$ ‡ )(57,/,=$d­2 ‡ $3/,&$d­2 '( ),7Ă?)$50$&26 ‡ &2/+(,7$ '( )(1$d­2 ‡ 75$163257( ( 029,0(17$d­2 '( &$5*$6 ‡ 62/8dÂŽ(6 '( *(67­2 $*521Ă?0,&$ ‡ 2875$6 0Ăˆ48,1$6 ( (48,3$0(1726 ‡ (63$d26 9(5'(6 ( -$5',1$*(0

SANTARÉM: Golegã T. 249 976 495 golega@jinaciolda.pt

SETĂšBAL: AlcĂĄcer do Sal T. 265 619 260 alcacerdosal@jinaciolda.pt

CENTRO DE USADOS: Palhoça, Cadaval T. 262 741 204 usados@jinaciolda.pt

ZZZ MLQDFLROGD SW ‡ MLQDFLROGD FRQFHVVDR MG FRP 42913

SEDE: R. Liberdade COIMBRA: E.N. 111 LEIRIA: Vieirinhos, Pombal 2550 Vermelha, Cadaval Parque de Negócios, Lt. 4 T. 233 959 920 7 ‡ ) Montemor-o-Velho pombal@jinaciolda.pt jinaciolda@jinaciolda.pt 7 ‡ 0 rodrigo.louro@jinaciolda.pt

Na edição impressa desta semana

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SEXTA-FEIRA, 7 DE AGOSTO 2020

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Ir a banhos... no rio

Praia Fluvial de AvĂ´

Pessegueiro, uma terra, um paraĂ­so na serra...

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Uma das alternativas do Interior do país para este Verão estå na Aldeia do Xisto de Avô, QR FRQFHOKR GH 2OLYHLUD GR +RVSLWDO $ SUDLD à XYLDO GH $Y{ EDQKDGD SHOR ULR $OYD H SHOD ribeira de Pomares, Ê um local único na região onde os dois cursos de ågua se encontram e formam a Ilha do Picoto. Entre as suas mais-valias, esta zona balnear conta com Bandeira $]XO GHVGH Ki GRLV DQRV HVWi FODVVLÀFDGD FRPR 3UDLD $FHVVtYHO H WHP WRGDV DV FRQGLo}HV para o bem-estar e o lazer. No espaço, que este ano pode receber atÊ 410 pessoas, estão a ser cumpridas todas as indicaçþes das autoridades de saúde, hå uma zona de merendas, XPD ]RQD UHOYDGD H DWp XPD SLVFLQD LQIDQWLO FRP iJXD GR ULR SDUD DOpP GH XP EDU FRP balneårios públicos. Na vila de Avô Ê, ainda, possível visitar a Igreja Matriz, o Castelo, o Mosteiro de Nossa Senhora das Neves e a Igreja de Nossa Senhora dos Anjos.

Neste Verão, onde o que mais importa Ê o distanciamento social, para quem não se quer aventurar para longe de casa, as praias fluviais da região são uma excelente alternativa aos areais banhados pelo Oceano Atlântico.

E quanto a estas zonas balneares fluviais, a regiĂŁo Centro estĂĄ bem servida de recantos escondidos, moldados (quase) sĂł pela natureza.

Desde as mais modestas, com espaço limitado a pouco mais de uma centena de veraneantes, às maiores com grandes areais e infraestruturas de apoio que permitem um dia (ou mais) bem passado, em todos os concelhos da região hå um recanto escondido onde se pode ir a banhos, mas de rio.

As ĂĄguas podem ser frias, mas este ano muitos optarĂŁo por nelas mergulharem e aproveitarem o que

Um dos locais naturais mais aprazĂ­veis do concelho de Penela!

Praia Fluvial da Louçainha

PRAIA FLUVIAL DE PESSEGUEIRO ´(VFRQGLGDÂľ HQWUH D 6HUUD GR (VSLQKDO HP 3HQHOD D SUDLD Ă XYLDO GD /RXoDLQKD p XPD GDV SpURODV GR FRQFHOKR H XP GRV ORFDLV PDLV DSUD]tYHLV SDUD XP GHVFDQVR DEVROXWR &ODVVLĂ€FDGD FRP Bandeira Azul e como Praia AcessĂ­vel, esta beleza natural ĂŠ banhada pela ribeira da Azenha e este ano conta com espaço para mais de uma centena de banhistas, estando acauteladas todas as medidas exigidas pelas autoridades de saĂşde em relação Ă covid-19. A praia ĂŠ vigiada, conta com um bar, uma zona de merendas e uma outra de relvado, com chapĂŠus de sol com o devido distanciamento. No espaço hĂĄ uma “piscinaâ€? reservada Ă s crianças e outra para adultos, com uma prancha de mergulho. Mas, no percuso atĂŠ chegar Ă Louçainha hĂĄ tanto para ver e desfrutar. Desde logo o Chafariz do Espinhal, a conhecida Pedra da Ferida ou os miradouros do Monte do CalvĂĄrio e da Serra de Santa Maria, sem esquecer o Parque Verde da Quinta da Cerca.

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1D DOGHLD EHLUm H WLSLFDPHQWH VHUUDQD GH 3HVVHJXHLUR HQFRQWUD VH D SUDLD Ă XYLDO DWUDYHVVDGD pela ribeira de Pessegueiro, onde as ĂĄguas sĂŁo lĂ­mpidas e cristalinas. Enquadrada no rĂşstico casario xistoso, o espaço propĂ­cio ao VerĂŁo conta com um bar de apoio, zona relvado e de merendas, para alĂŠm de bungalows na prĂłpria praia (e alojamento local na aldeia). Cumprindo todas as normas de segurança das autoridades de saĂşde, este ano a praia tem capacidade para 140 pessoas, que se podem distribuir pelos banhos de rio na zona destinada aos adultos e na piscina infantil, sempre com vigilância dos nadadores-salvadores. A praia conta, jĂĄ desde hĂĄ vĂĄrios anos, com os trĂŞs galardĂľes QDFLRQDLV TXH DWHVWDP D VXD TXDOLGDGH FODVVLĂ€FDomR GH RXUR GD 4XHUFXV GH 3UDLD $FHVVtYHO H %DQdeira Azul. Para ver, em Pessegueiro, hĂĄ ainda a igreja Matriz, o ‘Caminho do Xisto’, homologado (PR5) e o antigo lagar, hoje transformado num bar.

Descubra os encantos de Vila Nova do Ceira!

Praia fluvial de Canaveias PRAIA FUVIAL DE SERPINS - SRÂŞ DA GRAÇA 1D PDUJHP GLUHLWD GR ULR &HLUD QD 9iU]HD 3HTXHQD *yLV Ă€FD D SUDLD Ă XYLDO GH &DQDYHLDV um espaço aprazĂ­vel e com uma paisagem deslumbrante, que atrai todos os verĂľes centenas de pessoas. Este ano, cumprindo as recomendaçþes das medidas de segurança das autoridades de saĂşde, o espaço poderĂĄ acolher atĂŠ cerca de 160 veraneantes, que poderĂŁo aproveitar esta SUDLD Ă XYLDO FODVVLĂ€FDGD FRPR 3UDLD $FHVVtYHO H FRP %DQGHLUD $]XO 9LJLDGR SRU QDGDGRUHV-salvadores, o espaço conta com zona de relvado e casas-de-banho com duche, bem como um bar. Na margem esquerda do rio Ceira, a VĂĄrzea Grande permite uma vista para a praia e uma visita Ă igreja matriz de Vila Nova do Ceira. Nas redondezas, os mais curiosos podem visitar o “ex-librisâ€?, o Cerro e capela de Nossa Senhora da Candosa e a incrĂ­vel “Garganta do &DEULOÂľ EHP QR VRSp GD 6HUUD GD /RXVm RQGH FRQĂ XHP R ULR &HLUD H R VHX DĂ XHQWH 6yWmR

A poucos quilómetros de Coimbra e da Lousã, concelho de que faz parte, encontra-se a praia à XYLDO GD 6HQKRUD GD *UDoD XP GRV H[ OLEULV GD YLOD (QYROYLGD SHOD 6HUUD GD /RXVm H EDQKDGD pelo rio Ceira, esta praia Ê uma aprazível e atractiva alternativa, atÊ porque Ê uma das com maior capacidade: 645 pessoas. Constituída por um espaço enorme de relvado, com sombras, grelhadores e casas-de-banho, a praia conta com piscina natural para adultos e outra para crianças, com areal e zona de merendas, dois parques de estacionamento e um bar com esplanada. Cumprindo as medidas de segurança, a praia conta com dois nadadores-salvadores que ajudam os veraneantes.

Situa-se perto do parque de campismo e de outros pontos dignos de visita como o miradouro da Senhora do Socorro ou o castelo da LousĂŁ. Na zona envolvente, bastante agradĂĄvel e no meio da natureza, ĂŠ possĂ­vel realizar percursos pedestres.

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Ir a banhos... no rio

de melhor tĂŞm para oferecer. Bares de apoio, casas-de-banho, actividades nĂĄuticas, zonas de relvado e para piqueniques, areais, piscinas infantis, praticamente todas tĂŞm comodidades para os banhistas poderem usufruir das suas fĂŠrias com tudo a que tĂŞm direito.

A grande maioria destas praias fluviais sĂŁo classificadas com a Bandeira Azul e com selo de ‘Praia AcessĂ­vel’, o que atesta a qualidade da sua ĂĄgua e da zona envolvente, obrigando-as, inclusive, a serem vigiadas.

Este ano, e por força da pandemia, todas elas estão tambÊm a cumprir as recomendaçþes das autoridades de saúde, não só quanto à limitação do espaço, mas tambÊm em relação aos circuitos de segurança, interdição de alguns outros espaços (como balneårios e parques infantis) e atÊ para a higienização das mãos.

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Praia Fluvial dos Palheiros e Zorro A freguesia de Torres do Mondego tem, desde hå muitos anos, aquela que era a única ´SUDLD GH &RLPEUD¾ $ SUDLD à XYLDO GH 3DOKHLURV H =RUUR ORFDOL]DGD QD PDUJHP HVTXHUGD GR Mondego e a uns escassos 15 quilómetros do centro da cidade, Ê constituída por um areal espaçoso, infraestruturas de apoio como um bar, grelhadores, um campo de jogos e tambÊm parque de merendas. No ano passado, a praia conquistou algo que hå muito era desejado por todos: uma nova ponte sobre o rio e que permite aos veraneantes acederem pelas duas margens, seja a pÊ, de bicicleta e, tambÊm, por veículos ligeiros de emergência. A praia conta com os galardþes de Bandeira Azul e Praia Acessível e Ê possível praticar uma sÊrie de actividades nåuticas como kayak, canoagem, pesca e vólei de praia. Ali perto, nas encostas das margens GR 0RQGHJR RV YLVLWDQWHV SRGHP ÀFDU D FRQKHFHU DV 0LQDV GR =RUUR D LJUHMD 3DURTXLDO GH Torres do Mondego ou uma das zonas que integram ainda a Mata Nacional de Vale de Canas.

Recantos em Penacova

Praia Fluvial do Reconquinho

Praia Fluvial do Cubo - BotĂŁo

Localizada na margem esquerda do rio Mondego e com uma vista Ăşnica para a vila de PenacoYD D SUDLD Ă XYLDO GR 5HFRQTXLQKR p Ki PXLWR XPD GDV PDLV SURFXUDGDV QD UHJLmR 5HFHQWHPHQWH UHTXDOLĂ€FDGR R HVSDoR WHP XP DUHDO H[WHQVR FRP FKDSpXV GH VRO DFWLYLGDGHV QiXWLFDV H XP EDU com esplanada. Com Bandeira Azul, considerada como “praia de ouroâ€?, pela Quercus, e, desde este ano, passeios na tradicional barca serrana, o espaço pode receber cerca de 600 pessoas, que serĂŁo vigiadas por nadadores-salvadores. Um parque infantil, uma ponte de madeira (que serve de prancha para mergulhos) Muito perto, os veraneantes tĂŞm acesso ao parque de campismo, ao Centro de Trail Running Carlos SĂĄ, ao Centro de BTT e aos percursos pedestres. Outro dos atractivos desta praia ĂŠ o facto de estar situada no quilĂłmetro 238 da Estrada Nacional 2, para alĂŠm de estar integrada no “Roteiro do Aristaâ€?, que liga a vila de Penacova atravĂŠs de oito pontos.

Um dos recantos escondidos e pouco conhecidos da UniĂŁo de Freguesias de Souselas e BotĂŁo p D VXD SUDLD Ă XYLDO 1mR p IiFLO Oi FKHJDU PDV D EHOH]D GR ORFDO p LQFRQIXQGtYHO SHUPLWLQGR GHVIUXWDU GD QDWXUH]D TXDVH HP HVWDGR SXUR H jV SRUWDV GD FLGDGH GH &RLPEUD $ SUDLD Ă XYLDO GR &XER QmR tem, ainda, as condiçþes que seriam desejĂĄveis, nomeadamente “um furo que permitisse ter ĂĄgua todo o anoâ€?, criando assim uma piscina, atĂŠ porque uma zona com areia jĂĄ existe. Faltam, por isso, alguns apoios, mas o projecto estĂĄ jĂĄ pensado pelo Executivo da UF (e inclui um futuro parque de campismo). É, de resto, a UF que tem vindo a gerir o espaço e a deixĂĄ-lo atractivo para quem o visita. Por ali perto, convidam-se os veraneantes a conhecer as igrejas Matriz de Souselas e do BotĂŁo, para alĂŠm do Espaço Cultural e os trilhos e percursos da Mata de S. Pedro, que culminam na bem conhecida pista de aeromodelismo.

A mais recente praia de Coimbra era algo hĂĄ muito jĂĄ desejado. Desde 2019 que os conimbricenses podem ir a banhos no rio Mondego e Ă s portas da cidade, na praia do Rebolim, perto da Quinta da Portela e na freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais.

Esta zona balnear, meio escondida mas jå muito concorrida, tem sido alvo de sucessivos melhoramentos e, este ano, tem outras infraestruturas de apoio aos banhistas (instalaçþes sanitårias, zona de piqueniques), que a tornam bastante apetecível. Por ali, durante os dias de maior movimento, Ê possível encontrar alguns vendedores ambulantes e de street food. O espaço tem, agora, um maior investimento da autarquia, quer na criação de um parque de estacionamento como na sua arborização.

Ter esta praia acessĂ­vel a todos os conimbricenses era uma luta do Executivo da Junta de Freguesia desde 2001, que viu agora o seu desejo concretizado e mais pessoas a acorrerem a Santo AntĂłnio dos Olivais.

Por ali, na Portela, logo acima da praia, estĂĄ a ser construĂ­do um novo parque infantil e a atra-

vessar aquela zona irĂĄ nascer uma ciclovia e que vai ligar a circular da Boavista atĂŠ ao rio Mondego, interligando no futuro Ă ciclovia de Coimbra (desde Coimbra-B Ă Portela).

Para a praia do Rebolim hå, desde o ano passado, reforço da oferta de transportes públicos, disponibilizando os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) as linhas 34T e 38F, com diversos horårios entre as 08h00 e as 20h00.

Mas esta freguesia tem, ainda, outros recantos quem quiser aproveitar e conhecer mais para alÊm da praia. Para quem Ê mais religioso, ou apenas para quem aprecia, no centro de Santo António dos Olivais, pode visitar a Igreja do padroeiro (Santo António) e um pouco mais abaixo um dos mosteiros mais antigos do país: o de Santa Maria de Celas. Destaque, ainda, para os amantes da natureza que SRGHP DSUHFLDU D IDXQD H D à RUD GD 0DWD GD 9DOH GH &DQDV H SDUD XPD YLVWD PDLV GHVDIRJDGD SHUWR dos Hospitais da Universidade de Coimbra e do Hospital Pediåtrico, existe o Penedo da Meditação.

Em breve haverĂĄ, tambĂŠm nesta freguesia, o ‘Miradouro da Bela Vista’, no Picoto dos Barbados, onde se poderĂĄ aproveitar a paisagem da parte mais urbana de Santo AntĂłnio dos Olivais.

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&UHQoDV PH]LQKDV H EHQ]HGXUDV

2 VDEHU SRSXODU GH JHUDomR HP JHUDomR SĂ“NIA PEREIRA

As crenças populares, superstiçþes, mezinhas e benzeduras existem um pouco por todo o mundo.

Muitas delas fazem parte das tradiçþes e do património cultural das regiþes e ajudam a explicar fenómenos que as pessoas não conseguem entender.

Na maioria dos casos são situaçþes que geram medo, ligadas a mitos ou lendas, para as quais não Ki FRQKHFLPHQWR VXÀFLHQte para uma explicação clara. Mas outras vezes hå, tambÊm, em que a ciência jå arranjou explicação e, ainda assim, a fÊ naqueles dizeres continua a prevalecer, principalmente para curar doenças ou afastar os males.

Poucos são aqueles que assumem acreditar nas mezinhas ou benzeduras. No entanto, a verdade, Ê que as crenças populares vão passando de geração em geração de forma quase oculta, recusando perderem-se no tempo.

Explicar o desconhecido

Os povos estiveram, ao longo dos anos, e principalmente os do interior do país, entregues à sua sorte e às forças da natureza. O

conhecimento científico era praticamente nulo e por isso era necessårio encontrar soluçþes pråticas para os problemas do dia-a-dia, para tratar as maleitas físicas, sem nunca descurar a parte espiritual.

Quase todas as aldeias tinham uma mulher que fazia as rezas e benzeduras e, em alguns casos, em anos mais remotos, tinham mesmo a sua “bruxa�.

O respeito e a necessidade faziam com que as tradiçþes passassem de pais SDUD ÀOKRV H GH IDPtOLD HP família.

Era comum as mĂŁes e avĂłs rezarem e defumarem para afastarem as trovoadas, tirarem o quebranto ou o mal de olhado ou curarem o cobrĂŁo. Os chĂĄs, as pomadas e os unguentos faziam parte do quotidiano de todas as aldeias, sendo, na maior parte das vezes, o Ăşnico “tratamentoâ€? ministrado.

Tabu ainda hoje

Havia, noutros tempos, quem considerasse que acreditar e colocar em pråtica mezinhas, benzeduras ou outras crenças populares era quase uma bruxaria.

E esta ideia parece nĂŁo ter, ainda, desaparecido por completo.

MĂĄrio Neves, habitante numa freguesia de GĂłis,

recorda-se de grande parte da sua vida ser ligada a estas crenças. Em criança era a sua tia que rezava e tirava todas as maleitas a quem por lĂĄ aparecia. Hoje em dia ĂŠ o prĂłprio MĂĄrio Neves que vai colocando eem prĂĄtica algumas das coisas sas que aprendeu. “Tenho uma espĂŠcie de dom, ĂŠ verdade. NĂŁo gosto sto muito de falar sobre isso sso porque ainda me chamam am de bruxo. É preciso ter muita fĂŠ para que alguma ma coisa resulte. Sem fĂŠ nĂŁo o se consegue nadaâ€?, confessa. sa. onParece que o preconceito continua a ser sentido ido nda na pele por quem ainda acredita e pratica alguns uns ntidestes “tratamentos Ă antigaâ€?. Outros procuram-nos nos om sem qualquer receio e com a esperança que aquela la reza os vĂĄ curar.

MĂĄrio Neves garante que tem tido muitas provas de que quando se tem fĂŠ algumas rezas e mezinhas resultam mesmo. Recorda-se, por exemplo, de uma senhora que pediu a sua ajuda para tratar uma queimadura no braço,, provocada pelo escape pe de uma moto. “No dia seguinte apareceu no trababalho jĂĄ com a ferida fechada. da.

0DO VH QRWDYDÂľ DĂ€UPD A RegiĂŁo das Beiras ras

parece ter bastante história ligada às crenças populares.

AntĂłnio MourĂŁo, de GĂłis, tem-se dedicado, tambĂŠm, Ă preservação destas rezas que os mais velhos vĂŁo deixando como herança. contiQuanto ao facto acto de conti nuar a ser considerado um tabu, este homem tem uma explicação muito simples: “talvez a causa principal seja a condenação por parte da Igreja CatĂłlica que, muitas vezes, considera algumas prĂĄticas como actos de bruxariaâ€?.

Para Lisete Matos, autora do livro “Gente da Serra, do seu quotidiano e costumesâ€?, editado em 1990, estas crenças populares assentam num raciocĂ­nio mĂĄgico, muitas vezes escondido, “mas conas que con tinua a ter muita procura e nĂŁo ĂŠ sĂł pelas gentes mais ruraisâ€?. Prova disso, segund o

a autora, sĂŁo as medicinas alternativas, tĂŁo solicitadas nos dias de hoje, “e que utilizam nada mais, nada menos, do que as ervas das mezinhasâ€?.

Rezas e mezinhas que chegaram aos nossos dias Tirar o quebranto – Encher um prato fundo com ĂĄgua, fazendo a seguinte reza, enquanto faz o sinal da cruz: “Dois to puseram, TrĂŞs to hĂŁo-de tirar. SĂŁo as trĂŞs pessoas da SantĂ­ssima Trindade Pai, Filho e EspĂ­rito Santo. Assim como o menino Jesus Nasceu em BelĂŠm Seja servidinho de tirar o mal de olhado, O mal de inveja ao (nome), Se o tem. Pai Nosso e AvĂŠ Mariaâ€?. No Ă€QDO YHUWHU XPD JRWD GH D]HLWH VREUH D iJXD 5HSHWLU WUrV vezes. Se o azeite se espalhar a pessoa tem quebranto e nesse caso devem fazer esta reza mais pessoas, sempre em nĂşmero Ă­mpar.

sagem na zona abdominal com azeite. Depois colocam uma folha de couve e um lençol branco a tapar.

Encontrar namorado – Para que resulte diz-se que ĂŠ necessĂĄrio colocar a imagem de Santo AntĂłnio de pernas para o ar e dizer: “Santo AntĂłnio, tu que ĂŠs o protector dos namorados, olha por mim, pela minha vida, pelos meus anseios. Defende-me dos perigos, afasta de mim os fracassos, as desilusĂľes, os desencantos. Faz com TXH HX VHMD UHDOLVWD FRQĂ€DQWH GLJQD R H DOHJUH H TXH HX encontre um namorado que me agrade, que seja trabalhador, virtuoso e responsĂĄvel. Que eu saiba caminhar para o futuro e para a vida a dois com a disposição e a alegria de quem recebeu de Deus uma vocação sagrada e uma missĂŁo especial. Que o meu namoro seja feliz e o meu amor nĂŁo tenha medidas. Que todos os namorados procurem a mĂştua compreensĂŁo, a comunhĂŁo de vida e o crescimento na fĂŠ. Assim sejaâ€?.

Espinhela caída – É o nome dado ao deslocamento do osso do meio do tórax. Primeiro senta-se o doente com os pÊs bem unidos e as mãos encostadas às pernas, logo abaixo dos joelhos. A pessoa que vai fazer a reza pega nos pulsos da outra e eleva-lhe os braços acima da cabeça. Se as palmas das mãos não unirem então a pessoa tem a espinhela caída. A cura consiste em rezar o Credo, ID]HQGR VH FUX]HV VREUH DV FRVWDV GR GRHQWH 1R ÀQDO Encontrar algo perdido – É, tambÊm, ao Santo Anunem-se novamente as mãos. tónio que se recorre para encontrar um objecto perdido.

Deve-se rezar o responso durante nove dias, sempre Ă Bucho virado – Quando os mais pequenos nĂŁo mesma hora, e virar a imagem do Santo para a parede, queriam comer dizia-se que tinham o “bucho viradoâ€?. virando de frente apenas quando aparecer aquilo que Hoje sabe-se ĂŠ um espasmo muscular no diafragma que se procura. “Bendito e louvado seja Santo AntĂłnio, sol pressiona o estĂ´mago. O tratamento consiste numa mas- brilhante que em Lisboa, França e ItĂĄlia deu luz, a mais

rutilante. Ó beato Santo António, que ao monte Sinai subiste, o teu Santo Breviårio perdeste, em busca dele voltaste mui triste e uma voz no cÊu ouviste: António, torna atrås, o teu Santo Breviårio acharås, em cima dele Jesus Cristo vivo, três coisas lhe pedirås: o perdido achado, o esquecido lembrado e o vivo guardado�.

Erisipela – Sabe-se, agora, que ĂŠ uma infecção na pele, causada por uma bactĂŠria. Uma das mezinhas conhecidas, conforme relatou Lisete Matos no seu livro, consiste em esfregar azeite fazendo cruzes com um raminho de oliveira sobre a parte doente do corpo, em geral pernas ou braços, dizendo as seguintes palavras: “Se ĂŠs Ă­sirpela ou Ă­sirpelĂŁo, eu te esfrego com Ăłleo de oliveira e em louvor do Filho da Virgem Maria te curo, Padre Nosso e AvĂŠ Mariaâ€?. Depois cobre-se a zona com farinha, repetindo o acto durante nove dias.

CobrĂŁo ou cobreiro – Erupção cutânea atribuĂ­da, popularmente, Ă passagem de algum bicho pela roupa branca. Para tratar deve untar-se essa zona do corpo com azeite e, fazendo cruzes, dizer trĂŞs vezes: “Eu te atalho bicho ou bichĂŁo, aranhiço ou aranhĂŁo, sapo ou sapĂŁo, bicho de qualquer feição. Eu te atalho, eu te minguo, eu te corto a cabeça e te furo o coração. Aqui te atalho, alĂŠm de mirroâ€?.

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36 H H[ YHUHDGRUD 36' VDOYDUDP D DSURYDomR

2SRVLomR TXLV GHVFDUULODU D (VWDomR GH &RLPEUD % Apenas pela diferença de um voto foi aprovado o projecto de reabilitação da estação ferroviĂĄria de Coimbra B, no Executivo da Câmara, com a oposição contra, argumentando que isso iria colocar a cidade “fora da rota da alta velocidadeâ€?.

Uma “votação histĂłricaâ€?, FRPR FODVVLĂ€FRX R SUHVLGHQWH do MunicĂ­pio, Manuel Machado, considerando que “este ĂŠ um passo importante para a modernização da porta da cidadeâ€? e que “pela primeira vez o Orçamento do Estado tem financiamento para esta operaçãoâ€?, assim como “esta empreitada terĂĄ em consideração a integração plena com a interface do MetroBusâ€?.

Por parte da oposição no Executivo camarårio, na reunião da edilidade, na semana passada, o vereador Paulo Leitão, do PSD, considerou que esta remodelação de

Coimbra B “colide com o que estĂĄ previsto nas infraestruturas inscritas em PDMâ€? onde estĂĄ assinalado o traçado da linha de alta velocidade.

Na declaração de voto, os dois eleitos do PSD (Paulo LeitĂŁo e Madalena Abreu) referiram que estĂŁo contra a reestruturação da Estação Velha porque “nĂŁo se trata de uma verdadeira gare intermodal para Coimbraâ€?.

Para JosĂŠ Manuel Silva, do Somos Coimbra, “a aceitação da manutenção da localização da Estação de Coimbra B no sĂ­tio actual, por parte da Câmara, mata qualquer possibilidade de Coimbra vir a ser paragem para a alta velocidade, dando-a de mĂŁo beijada a Aveiroâ€?. â€œĂ‰ o Partido Socialista e todos os que nĂŁo votarem contra esta proposta que estarĂŁo, mais uma vez, a abortar o desenvolvimento de Coimbra, ao aceitar uma solução minimalista e sem

A renovação de Coimbra B, integrando-a no MetroBus, tem um investimento estimado de 38,6 milhþes de euros

qualquer perspectiva de futuroâ€? - acrescentou, com a vereadora Ana Bastos a defender que a cidade “merece e precisa de uma estação intermodalâ€?.

JĂĄ para o PS, atravĂŠs da ComissĂŁo PolĂ­tica Concelhia liderada por Calos Cidade,

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´D RSRVLomR SUHIHULX ÀFDU GR lado negro da história, continuando as narrativas gastas de que nunca chega, nunca nada p VXÀFLHQWH SUHIHULQGR FKXPbar a reabilitação da Estação por quererem esperar pela última moda ou pelo dia em que eles estejam no poder. Na narrativa são os defensores da cidade, na iniciativa são contra tudo o que se faz para a melhorar�.

PSD avança e recua

Para o PSD de Coimbra, “nĂŁo fora o caso de uma vereadora trânsfuga com o seu

sentido de voto contrĂĄrio Ă força polĂ­tica que a elegeu e o projecto [estação de Coimbra B] teria sido chumbadoâ€?. Para Carlos Lopes, presidente da estrutura concelhia social-democrata, a vereadora Paula PĂŞgo “nĂŁo apresentou qualquer fundamento tĂŠcnico ou racionalâ€? para o seu voto a favor, considerando que “esta situação insĂłlita e repetida em votaçþes sucessivas com o Partido Socialista em matĂŠrias de claro prejuĂ­zo para a cidade constitui um grave atropelo ĂŠtico e democrĂĄticoâ€? e reiterando que “o PSD jĂĄ requereu junto da vereadora

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a renúncia do lugar, infelizmente sem sucesso�.

JĂĄ na Assembleia Municipal, o PSD retirou o requerimento que disse que apresentaria para reverter o acordo bĂĄsico estabelecido pela Câmara e a Infraestruturas de Portugal (IP) para a reabilitação da estação de Coimbra B. A decisĂŁo de nĂŁo apresentar o documento na reuniĂŁo da Assembleia Municipal deveu-se essencialmente ao facto de o PSD entender que deveria “reconverter o requerimento numa moção ou recomendaçãoâ€? e, simultaneamente, que o assunto deverĂĄ ser debatido por este ĂłrgĂŁo “na sua sessĂŁo de Setembroâ€?, disse Francisco Rodeiro, perante a ausĂŞncia de Nuno Freitas e com funçþes de lĂ­der do grupo municipal social-democrata.

Pau na roda

“Querem fazer isto Ă moda antiga: pĂ´r o pau na rodaâ€? - afirmou Manuel Machado, dirigindo-se aos contestatĂĄrios do projecto de UHTXDOLĂ€FDomR GH &RLPEUD % “Nunca nenhum outro presidente da Câmara apresentou uma soluçãoâ€? para a Estação Velha, sublinhou, considerando que a oposição ao projecto nĂŁo ĂŠ contra ele, mas “contra Coimbraâ€?. “A cidade precisa GH &RLPEUD % UHTXDOLĂ€FDGD H quando surgir a alta velocidade, cĂĄ estaremos para encontrar as soluçþes adequadasâ€?, considerou.

O projecto de renovação da estação de Coimbra B, da responsabilidade da IP, prevĂŞ a renovação substancial da estação e das suas instalaçþes, a melhoria dos acessos viĂĄrios e pedonais - incluindo passagem inferior para passageiros - e a integração plena com o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) e outros meios de transportes pĂşblicos e particulares, para tornar a infraestrutura num “importante complexo intermodalâ€? da cidade e da regiĂŁo Centro.

Com uma estimativa orçamental global da IP de 38,6 milhþes de euros, o empreendimento inclui o projecto de execução do troço entre Coimbra B e a Portagem, na Baixa da cidade, do MetroBus.

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SOMOS COIMBRA propõe criação de Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Económico

S

egundo o Somos Coimbra, um dos principais problemas de Coimbra é a falta de emprego para os jovens, resultante da falta de uma estratégia de desenvolvimento económico que proro mova o investimento emmpresarial.

A propósito desta temátitica o vereador José Manuel el Silva lembrou, em recente e reunião da Câmara Muniicipal, duas frases de um m empresário de Coimbraa num debate sobre o desenvolvimento económico da cidade: “a cidade de Coimbra, se não acelera o passo, fica para trás” e “existe mão-de-obra qualificada que sai das universidades, mas para a manter não basta atrair uma empresa, mas sim 100 ou 200”.

“Este é um dos maiores problemas de Coimbra, que leva a que o concelho tenha perdido uns catastróficos 54% dos residentes entre os 25 e os 29 anos, de 2001 para agora”, afir-

ma o Somos Coimbra.

Nesse sentido, propôs a criação de um Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Económico, que foi, no entanto, vetado “não chegando sequer a ser agendada”. agendada .

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Câmara de Coimbra apresentou projecto para

Extensão de Saúde de Taveiro A

Câmara Municipal de Coimbra apresentou o ante-projecto de reabilitação e de alteração da Casa da Criança de Taveiro para uma Extensão de Saúde e Abrigo de Emergência.

A proposta adequará o imóvel às novas funções “permitindo assegurar a melhoria da qualidade de prestação de cuidados de saúde aos utentes desta zona geográfica de Coimbra”.

A Casa da Criança em Taveiro vai ser reabilitada e alterada permitindo adaptá-la às novas valências de Saúde Familiar, para servir uma população de 5 700 utentes, e social com o Abrigo de Emergência.

Esta obra “é mesmo um contributo para fazermos felizes as pessoas da nossa terra”, afirmou Manuel Machado, presidente da Câmara de Coimbra.

Inserido num lote de terreno com 3 850m2, o edifício composto por dois andares com uma área de mais de 640 metros quadrados, construído nos anos 70, anteriormente com valências de carácter social (infantário) será agora adaptado em cumprimento das Orientações para Instalações e Equipamentos para unidades de Saúde Familiar da Administração Regional de Saúde, “mantendo as características do edifício”, conforme referiu o arquitecto responsável pelo projecto.

O Município pretende instalar, ao nível do rés-do-chão, a Extensão de Saúde de Taveiro, composta por zona de espera, recepção/secretariado, instalação sanitária de utentes, salas de tratamentos, gabinetes médicos, de enfermagem, e de consulta, depósitos de lixo, depósitos de material esterilizado, depósitos de material clínico, depósitos de sujos e despejos, enquanto numa zona mais segregada funcionam as áreas exclusivas ao pessoal, como a sala polivalente, copa/sala do pessoal, e instalação sanitária/vestiários do pessoal.

Para o Abrigo de Emergência com entradas e utilização autónoma através do acesso pelo espaço anteriormente ocupado pela lavandaria, ficará, ainda, no rés-do-chão, a cozinha com despensa e a instalação sanitária, enquanto no primeiro andar será construída uma instalação geral, duas salas amplas com camaratas, duas instalações sanitárias com banho, arrumos individuais e arrumos diversos.

No espaço exterior envolvente, foram criados percursos pedonais e de transposição de obstáculos, com a introdução de uma rampa de acesso ao edifício.

De recordar que a Câmara tomou posse, no final de Fevereiro, do referido imóvel, ao abrigo da transferência de competências para órgãos

municipais no domínio da gestão do património imobiliário público sem utilização, depois de decorrido o prazo legal, sem que tenha havido qualquer pronuncia por parte da administração central do Estado à proposta remetida pela autarquia em Julho de 2019.

Manuel Machado garantiu, durante a apresentação, que a obra vai “mesmo avançar para dar destino a um edifício que tem vindo a ser vandalizado”, salientando, ainda, que esta é uma obra realizada com fundos exclusivos da Câmara de Coimbra.

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Montemor-o-Velho vai receber

Campeonato de Regatas em Linha

O

Centro de Alto Rendimento (CAR) de Montemor-o-Velho vai ser palco, no próximo fim-de-semana, as “acelerações” do Campeonato Nacional de Regatas em Linha.

Seniores, juniores, veteranos e paracanoagem são as categorias que disputam, entre sábado (08) e domingo (09) os títulos nacionais desta disciplina da canoagem.

Com cerca de seis centenas de intervenientes envolvidos, entre atletas, treinadores, árbitros e dirigentes, “o Cam-

peonato Nacional de Regatas em Linha tem tudo para constituir uma excelente jornada de divulgação da modalidade”, assume a Federação Portuguesa de Canoagem.

Fernando Pimental, Emanuel Silva, João Ribeiro, Messias Baptista, David Varela, Joana Vasconcelos, Teresa Portela e Francisca Laia, atletas que integram o projecto Olímpico, vão marcar presença na pista de Montemor-o-Velho, bem como o paracanoísta Norberto Mourão, incluído no projecto Paralím-

pico que, em 2021, vai defender as cores de Portugal nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

Ao longo de dois dias, o calendário do Campeonato Nacional de Regatas em Linha integra a disputa de 183 regatas, disputadas entre as 09h00 de sábado e as 16h56 de domingo.

A competição conta com a participação de 48 clubes, oriundos de todo o país, incluindo dos arquipélagos dos Açores e da Madeira.

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PRESIDENTE DA REPÚBLICA promulga alterações para

eleições indirectas nas CCDR O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou o diploma da Assembleia da República que altera o diploma do Governo sobre a orgânica das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), prevendo a eleição indirecta dos seus dirigentes em Outubro.

Numa nota, a Presidência da República destaca que, “dado que o presente diploma altera apenas disposições processuais, marcando as primeiras eleições para o próximo mês de Outubro”, o Presidente não questiona “as considerações e reservas suscitadas aquando da promulgação do diploma que vem alterar”.

Este diploma do Governo agora alterado previa para Setembro as eleições indirectas dos presidentes e vice-presidentes das CCDR. No caso dos presidentes, a eleição decorrerá por um colégio de autarcas, constituído pelos presidentes das câmaras municipais, presidentes das assembleias municipais, vereadores e deputados municipais, incluindo os presidentes das juntas de freguesia da respectiva área geográfica.

Até agora, os presidentes das cinco CCDR - Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve - eram nomeados pelo Governo.

O diploma do Governo, recentemente publicado, foi alterado na Assembleia da República em 23 de Julho com os votos a favor do PS e PSD e sem o apoio dos restantes partidos.

Os mandatos para os presidentes e vice-presidentes de cada uma das cinco CCDR serão de quatro anos e a respectiva eleição decorre na sequência

das eleições para as autarquias locais.

No entanto, excepcionalmente, este ano decorrerão em Outubro e o mandato será de cinco anos, com o objectivo de que os novos eleitos possam acompanhar as negociações de fundos estruturais que estão a decorrer com Bruxelas.

Os dirigentes das CCDR são eleitos por um colégio eleitoral de autarcas,

Após a entrada em vigor das alterações hoje promulgadas, o Governo tem 30 dias para regulamentar a elegibilidade, candidaturas e procedimentos para a eleição do presidente e vice-presidentes das CCDR. Recorde-se que, neste momento, à frente da CCDR do Centro está Isabel Damasceno, após a saída de Ana Abrunhosa para o Governo, em hoje minis-

mas o seu mandato pode ser revogado por deliberação fundamentada do Governo, após audiência do titular e ouvido o Conselho Regional da respectiva área, e em caso de os eleitos realizarem uma “grave violação dos princípios de gestão fixados nos diplomas legais e regulamentares aplicáveis”.

Os dirigentes eleitos das CCDR estão também sujeitos a regras de limitação a três mandatos consecutivos.

tra da Coesão Territorial.

O “Campeão” deu conta, na sua edição impressa de 25 de Junho, que para esta eleição o PSD surgia com maior número de votos, pelo que a candidata preferida, a actual presidente Isabel Damasceno, terá vantagem. O PS poderá optar por indicar uma figura para a vice-presidência, que caberá ao Governo indigitar.

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PRAIA FLUVIAL DO CUBO um recanto escondido às portas de Coimbra

É

um local de veraneio desejado há muitos anos e, embora, lhe falte ainda muito para ser o que se idealiza, a praia fluvial do Cubo, na União de Freguesias de Souselas e Botão, é já um paraíso meio escondido e com bastante potencial.

Este recanto escondido às portas da cidade de Coimbra tem uma beleza inconfundível, permitindo desfrutar da natureza quase em estado puro.

Embora não seja fácil lá chegar, porque os acessos deveriam ser alcatroados, e não tendo as condições que seriam desejáveis para usufruir do espaço em pleno, ainda assim o espaço é aprazível.

Contudo, muito há ainda por fazer

para o colocar na rota das praias da cidade (que agora tem duas) e da região.

Desde logo seria necessário pôr em prática o que há muito já está pensado para a requalificação do espaço. A “criação de um furo e de uma outra piscina que permitisse ter água durante todo o ano e, por isso, uma alternativa ao que hoje existe”, como refere o presidente da UF de Souselas e Botão, Rui Soares, é a principal urgência, uma vez que, em anos de seca, a praia fica sem água, embora a zona de lazer permaneça apetecível e aberta ao público.

A requalificação da praia é algo prometido já há 20 anos, quando o proprietário do terreno o cedeu e a Câmara Municipal ali investiu o deixar mais

convidativo e atractivo. No entanto, desde aí que não se procedeu a outras intervenções na praia e, além da melhoria no espaço balnear, está pensada a reabilitação do antigo lagar, transformando-o num restaurante e criação de um pequeno parque de campismo, com bungalows, por exemplo. É, de resto, a União de Freguesias que tem vindo a gerir o espaço e a deixá-lo atractivo para quem o visita.

Por ali perto, convidam-se os veraneantes a conhecer as igrejas Matriz de Souselas e do Botão, para além do Espaço Cultural e os trilhos e percursos da Mata de S. Pedro, que culminam na bem conhecida pista de aeromodelismo.

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ANIMAÇÃO

da época balnear continua em Mira A

animação da época balnear em Mira, devido à covid-19, é realizada em moldes diferentes do habitual, com iniciativas mais dispersas pelos vários dias da semana, itinerantes e outras que embora em local fixo salvaguardam todos os utilizadores.

A Feira de Velharias, que já iniciou no mês de Julho, continua a repetir-se todas as quintas-feiras, até Setembro.

As aulas de fitness também já iniciaram, sob o lema “Desporto é Vida”,

e realizam-se diariamente no Largo da Barrinha e no Campo de Jogos da Barra de Mira.

Nos próximos dias o Grupo Folclórico Varandinhas de São Bento e o Grupo Folclórico de Portomar vão percorrer as ruas da Praia de Mira bem como o Grupo de Gaiteiros Sarr’a Velha animando com as suas músicas tradicionais e populares.

Estão, ainda, programadas duas iniciativas na área da educação e criatividade: o atelier itinerante ‘Creactivy’,

um espaço interactivo que fomenta o desenho e a criatividade que propõe espaços para despertar o engenho dos jovens para que se sintam à vontade numa sociedade em mutação; e o projecto Climagir volta à Praia de Mira com a sua exposição itinerante, com informações e diversas atividades que têm o objectivo de demonstrar os impactos das alterações climáticas, convencendo sobre qual deve ser o comportamento de cada cidadão para os evitar e/ou adaptar aos mesmos.

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TOCHA VAI LIMPAR

a floresta

este sábado O

movimento Catraia, a Associação de Moradores da Praia da Tocha, de Cantanhede, em parceria com outras entidades, vão promover, amanhã (08), a partir das 09h00, uma acção de limpeza da floresta.

O ponto de encontro está marcado para a zona junto ao Complexo Desportivo da Tocha e a acção tem como objectivo “a limpeza do terreno que foi reflorestado em Abril

de 2018, no âmbito da iniciativa ‘Um Novo Caminho Verde para a Praia da Tocha’, de modo a permitir o desenvolvimento dos cerca de 1300 pinheiros mansos que foram plantados neste local”.

Os interessados em participar na acção deverão levar máscara e manter a distância de segurança, sendo divididos em grupos e encaminhados para a zona a intervencionar.

Recomenda-se, ainda, o uso

de chapéu e calçado confortável, bem como luvas e enxadas para utilizar durante a limpeza.

As inscrições são limitadas e obrigatórias, podendo ser realizadas na página de Facebook da Catraia ou no Centro de Interpretação da Arte Xávega, na Praia da Tocha.

A iniciativa conta ainda com o apoio da Câmara Municipal de Cantanhede, da Junta de Freguesia da Tocha, da INOVA e da OFA.

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ARGANIL E CÔJA TÊM novos pontos de acesso gratuitos à Internet E

star ligado à Internet é agora mais fácil, cómodo e acessível com os oito novos pontos de acesso ‘wi-fi’ instalados pelo Município de Arganil no espaço público das vilas de Arganil e Côja.

O serviço pode ser utilizado livremente e sem custos por qualquer cidadão com um dispositivo de acesso compatível.

Em Arganil a rede está disponível na Fonte de Amandos, rua Oliveiro Matos, Largo Ribeiro de Campos, Largo do Cruzeiro e avenida das Forças Armadas.

A Câmara afirma que, em breve, o ser-

viço estará, também, também activo na Praça Simões Dias.

Já em Côja, os pontos de acesso são a Praça Dr. Alberto do Vale, o Parque Verde do Prado e o Largo da Feira, junto ao edifício da União das Freguesias de Côja e Barril do Alva.

A instalação desta rede resulta de uma candidatura no valor de 15 000 euros ao programa ‘WiFi4EU’, da Comissão Europeia, aprovada em Dezembro de 2018, tendo a autarquia investido mais 5 000 euros.

O projecto vem complementar o servi-

ço de Internet gratuito “Arganil wi-fi”, disponibilizado pelo Município desde 2008, que tem vindo a ser alargado e melhorado desde então, proporcionando maior dinâmica e utilização dos equipamentos e espaços públicos pela população.

Com este reforço do serviço de Internet gratuita a autarquia pretende “reduzir a exclusão digital e para o aumento do acesso aos serviços públicos online, facilitando e melhorando a qualidade de vida dos arganilenses e dos que visitam o concelho”.

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NERC considera ineficaz APOIO DO ESTADO à retoma progressiva A NERC - Associação Empresarial da Região de Coimbra considera “o apoio à retoma progressiva, medida desenhada para suceder ao ‘lay-off’ simplificado, como ineficaz para assegurar o futuro e manutenção das empresas e do emprego”.

Para a Associação, o novo regime vem “apressar as falências, abrir a porta a despedimentos, aumentar os encargos e retirar flexibilidade à mão-de-obra, já que trava a suspensão dos contratos de trabalho e condiciona a redução dos horárias às quebras de facturação dos empregadores”, nota.

Segundo a NERC, “o futuro a nível das Micro e pequenas empresas e das PMES vai ser muito difícil, especialmente face à lentidão da retoma da actividade económica e à possibilidade de uma segunda vaga da pandemia de coronavírus”.

Este regime “será menos eficaz na protecção dos postos de trabalho do que o ‘lay-off’ simplificado”, afirma, apelando assim à necessidade de um regime de maior flexibilidade da mão-de-obra, a mais direitos dos empregadores na marcação de férias e a mecanismos alternativos

que ajudem a tesouraria dos empregadores, até porque a retoma está a ser mais lenta do que se esperava”.

“A crise vai ser muito mais prolongada que o previsto e as alterações que foram decididas pelo Governo não vão no sentido de salvar empregos, vão complicar a vida das empresas e tornar a sobrevivência das empresas complicada”, sublinha a NERC, notando que “as em-

presas assim vão ter que despedir pessoas”.

Para a Direcção da NERC, liderada por Pina Prata, mais do que ‘lay-off’, o país “precisa de um apoio à retoma com um grande programa de ‘Lay-in’ que apoie claramente as empresas e o emprego, de uma maneira que motive a ignição e a aceleração das empresas no mercado em que o Governo tem de apostar – a bem do país”.

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CDU ALERTA para bocas de incêndio de “faz-de-conta”

na freguesia de Lorvão A

CDU da Freguesia de Lorvão tem vindo a propor, já desde 2017, que se faça um mapa das bocas de incêndio da freguesia de Lorvão, considerando que esses equipamentos existem mas não estão a funcionar.

O partido alerta para a necessidade de se elaborar, não só um mapa das bocas de incêndio, mas também “um ensaio de funcionamento e simulacros com os bombeiros e com a população e se instalem kit´s de primeira intervenção nos locais de mais difícil acesso, como sejam a zona histórica de Lorvão, o lugar do Caneiro, entre outros”, propostas que, até ao momento não foram concretizadas “porque, segundo diz o presidente da Junta de Freguesia, elas estão lá, mas não funcionam, não têm água ou não têm pressão suficiente que as faça funcionar”.

“Não podendo aceitar estas respostas e muito menos a inacção da Junta de Freguesia, a CDU foi insistindo todos os anos, alertando para os perigos daqueles locais e da zona circundante do Mosteiro de Lorvão e propusemos, em Junho deste ano, que se elaborem ‘Planos de Emergência’ das aldeias, devendo começar-se pelos lugares de maior risco, que necessariamente devem conter os planos de evacuação, os sistemas de alerta, os locais de concentração e refúgio da população e instalação dos meios de defesa do local e de combate aos incêndios, que depois de elaborados, devem ser implementados com a realização de simulacros em colaboração com a Protecção Civil e tal como previsto no ‘Programa Aldeia Segura’”, nota a CDU. E acrescenta: “até à elaboração e implementação dos planos, insistimos que devem ser tomadas algumas medidas preventivas e correctivas, como a verificação e reforço das bocas de incêndio”.

Neste sentido, o partido aponta o dedo ao presidente da Junta por dizer que “não vale a pena, porque as bocas de incêndio não fun-

cionam e que os bombeiros já vêm equipados com os meios”.

“E mais uma vez perguntamos: e nos locais onde não chegam os carros de bombeiros, como nalgumas zonas dos lugares do Caneiro, S. Mamede e Lorvão? E quando os bombeiros não conseguirem dar resposta a tantas solicitações?”, questiona.

“A segurança das pessoas e a defesa das nossas aldeias e do nosso património não podem continuar entregues à sua sorte e ao abandono, como está a freguesia”, afirma, sublinhando que irão continuar a “exigir que as autarquias e os seus representantes cumpram o seu dever e assumam as suas responsabilidades”.

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Soure dinamiza estágio de música DE VERÃO

A

Câmara Municipal de Soure, de forma a ocupar os jovens de forma didáctica e pedagógica, iniciou o projecto musical “1.º Estágio Orquestra Município de Soure”, que funciona com aulas diárias, individuais ou por naipe, de segunda a sexta-feira.

O projecto tem como objectivos principais proporcionar novas experiências musicais, fomentar o desen desenvolvimento de aptidões, desenvolver envolver a percepção e cognição musical, ical, sensibilizar/promover a criação de hábitos de estudo e prática regular do instrumento e valorizar o trabalho meritório levado a cabo pelas cinco Bandas Filarmónicas concelhias.

A iniciativa insere-se num contexto de formação, que pretende envolver os membros das Filarmónicas, Escolas de Música ou outros grupos cuja base instrumental seja o sopro ou a percussão, possibilitando que e e pratiquem a sua execução de aforma mais regular e devidamente orientada.

Na sequência da pandemia mia covid-19, as habituais activiividades de verão das Bandas Filarmónicas e Escolas de Música sica foram suspensas, pelo que esta acção surge como uma resposta osta a essa paragem.

Considerando o gradual levanevantamento das medidas de confinanfina-

mento, foi manifesto o interesse em criar uma iniciativa que fosse ao encontro do dinamismo demonstrado pelas colectividades concelhias ligadas à música, surgindo a oportunidade de criar um Estágio de Orquestra de Sopros e Percussão durante o período das férias escolares.

Este desafio foi lançado a Joel Cura, Ivo Cura e Tiago Maia, jovens talentos oriundos do concelho e com forma formação na área da música, que constituem a Direcção

Artística do programa. O Município de Soure, promotor da iniciativa, assume todos os encargos financeiros associados e disponibiliza transporte aos alunos inscritos nas actividades.

As Bandas Filarmónicas são parceiras nesta realização, disponibilizando os espaços para as aulas de formação, sendo ressarcidas para apoio à sua manutenção e conservação.

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Politécnico de Coimbra ATRIBUI BOLSAS DE MÉRITO

a novos estudantes O

Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) atribui, no próximo ano lectivo, bolsas de mérito aos estudantes colocados pela primeira vez no ensino superior, através da primeira fase do concurso nacional de acesso, inscritos num curso de 1.º ciclo (licenciatura).

Para Ana Ferreira, vice-Presidente do IPC, com a atribuição destas bolsas aos estudantes que obtiveram as melhores classificações, o Politécnico de Coimbra “está a reconhecer e valorizar os candidatos que optem por prosseguir estudos na nossa instituição”.

Segundo a responsável, a realidade socioeconómica nacional, devido a circuns-

tâncias conhecidas de todos nós, tem vindo a agravar-se significativamente, colocando em causa as disponibilidades financeiras de um número cada vez maior de famílias. “Assim, entendemos que esta pequena compensação permite aliviar as dificuldades com que muitos estudantes se confrontam actualmente e lhes permite usufruir de um ensino superior de qualidade”, justifica Ana Ferreira.

Estas bolsas pretendem distinguir o mérito e o esforço individual dos estudantes e a relevância de premiar o trabalho, o empenho, a perseverança e a excelência escolares.

Traduzem-se numa prestação pecuniá-

ria no valor igual ao da propina em vigor no início do ano lectivo em que é atribuída e é paga numa só prestação. Aos alunos a quem é concedida uma bolsa é, também, atribuído um diploma de mérito.

Para efeitos de atribuição de bolsas a estudantes inscritos no 1.º ano – 1.º ciclo, que tenham na primeira fase colocado como primeira escolha o Politécnico de Coimbra, considera-se aproveitamento escolar excepcional a entrada no respectivo curso desde que a classificação seja igual ou superior a 17 valores.

As bolsas de mérito agora anunciadas podem ser acumuláveis com outras bolsas.

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PORTUGAL EM SITUAÇÃO

de alerta por risco

de incêndio até domingo O Governo anunciou o prolongamento “até ao final de domingo” da declaração de situação de alerta em todos os distritos de Portugal continental, face ao risco de incêndio rural, apelando ao cumprimento da proibição do uso do fogo.

“As próximas 48 horas continuam a inspirar cuidado, inspiram atenção, vamos manter alguns distritos em alerta vermelho e também outros em alerta laranja. Fruto disso, a decisão foi de prolongar a declaração de situação de alerta a todo territó-

rio nacional [continental] até ao final do dia de domingo”, afirmou Patrícia Gaspar, secretária de Estado da Administração Interna.

Em situação de alerta é proibida a realização de queimadas e o uso de fogo de artifício ou de outros artefactos pirotécnicos, assim como são proibidos o acesso, a circulação e a permanência em espaços florestais “previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios”.

Também não são permitidos trabalhos florestais e rurais com equipa-

mentos eléctricos, acomo motorroçadoras, corta-matos, destroçadores e máquinas com lâminas ou pá frontal. É permitido, no entanto, alimentação de animais, execução de podas, regas, extracção de cortiça e mel, colheitas de culturas agrícolas, desde que “sejam de carácter essencial e inadiável”, em zonas de regadio, sem materiais inflamáveis e fora de floresta e mata. São permitidos, ainda, trabalhos de construção civil, “desde que inadiáveis e que sejam adoptadas as adequadas medidas de mitigação de risco de incêndio rural”.

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CARRUAGEM CELULAR DE COIMBRA ESTÁ EM ALMEIRIM PARA SER RESTAURADA

SERÁ UM ADEUS ou um até já?

A

carruagem celular que estava guardada, há cerca de cem anos, no Estabelecimento Prisional de Coimbra (EPC), vai ser restaurada ao abrigo de um protocolo celebrado entre a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais e a Direcção-Geral do Património Cultural. Posteriormente deverá ser colocada em exposição para o público.

Esta acção está inserida no âmbito do trabalho de preservação de peças e documentos de elevado interesse histórico para o país. No acto de cedência para restauro e subsequente exposição, estiveram presentes o director-geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Rómulo Mateus, e a directora do Museu dos Coches.

“A carruagem estava esquecida num túnel do EPC e, já em 2004, tinha lá ido e verificado que era um carro que merecia ser restaurado”, esclarece Silvana Bessone. A carruagem do século XIX será restaurada (o que demorará entre ano e meio a dois anos), em Almeirim, e será enviada, depois, para o Museu dos Coches, em Lisboa, “como contrapartida” pelo investimento feito. Vai ficar “em depósito” durante, pelo menos, cinco anos (duração do protocolo celebrado), acordo passível de ser renovado por igual período se ambas as partes assim o entenderem. Orlando Carvalho, director do estabelecimento prisional de Coimbra, realça a singularidade desta carruagem, única no país, admitindo o seu valor inegável para a cidade mas acredita ser este o melhor destino para a sua preservação.

Realce-se que a carruagem celular, datada do século XIX, era usada no transporte de reclusos, sendo, por isso, uma peça única na Europa e de um elevado interesse museológico. É uma peça que sai de Coimbra podendo não voltar, nunca mais, à cidade. O Museu dos Coches, onde a carruagem ficará exposta, possui, por seu lado, a mais importante colecção, a nível mundial, de coches e carruagens reais do século XVI ao século XIX. (Notícia da edição em papel do “Campeão das Províncias”)

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EXPLORATÓRIO estende actividades de Verão

a Agosto e Setembro O

Exploratório - Centro Ciência Viva de Coimbra vai estender por todo o mês de Agosto e pelas semanas de Setembro as actividades de férias, direccionadas a crianças e adolescentes.

Este conjunto de acções promove o contacto directo com a natureza, no Parque Verde e no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, mas também a criação de programas distintos de acordo com a faixa etária, com “Aventuras lá fora” para crianças dos 6 aos 9 anos e “As Férias+” para jovens dos 10 aos 14.

“Para um futuro próximo fica a intenção de criar clubes de ciência, desenvolvendo durante todo o ano actividades de ocupação de

tempos livres” admitiu o Exploratório.

“O que gosto mais é da escalada, do baloiço e de estar com os amigos na nossa floresta…”, disse Lara sobre “Aventuras lá fora”, que esteve a viver durante toda a semana no Parque Verde do Mondego, depois de ter passado no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (UC).

“O balanço destas primeiras cinco semanas de “Aventuras lá fora” é muito positivo, superando mesmo as primeiras expectativas”, disse Aurora Moreira, da direcção do Exploratório.

Num contexto de pandemia, o Exploratório assumiu desenvolver um programa inteiramente novo para a reabertura ao público a partir do

mote geral “a ciência sai à rua”, privilegiando os espaços ao ar livre, muito procurados pelas famílias devido à covid-19.

Também o programa “As férias+” tem um primeiro balanço “francamente positivo”, não apenas pelo número de inscrições nas primeiras semanas, “mas também porque houve muitas crianças e jovens adolescentes que acabaram por fazer mais do que uma semana com as diferentes temáticas”, destaca Catarina Reis, também da Direcção do Centro de Ciência Viva.

Segundo Catarina Reis estas actividades são para manter, eventualmente, até durante o ano lectivo, com a possibilidade de criar clubes de ciência.

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“HÁ CINEMA NA FREGUESIA” apresenta clássicos portugueses NA FIGUEIRA DA FOZ

O

programa da iniciativa cultural “Há Cinema na Freguesia” vai levar clássicos da comédia do cinema português a nove freguesias do concelho da Figueira da Foz já a partir de segunda-feira (10).

Este projecto surge em paralelo ao “AnimaRua – animação itinerante”, que o Município está a realizar nas freguesias balneares, mais turísticas (Marinha das Ondas, Lavos São Pedro, Buarcos e São Julião e Quiaios), com a participação das colectividades, das Escolas de Samba e das Filarmónicas, expressando a “preo-

cupação do Município em ter actividade cultural nas zonas não litorais do concelho”, referiu Carlos Monteiro, presidente da Câmara da Figueira da Foz, durante a apresentação do programa de cinema.

O edil considera que mesmo em tempo de pandemia “não deve haver interregno da actividade cultural no concelho” e manifestou a intenção do Município “apoiar os agentes locais e os artistas”. “É importante que nenhum lugar do concelho, nenhuma freguesia sinta que a cultura durante este tempo parou”, enfatizou Carlos Monteiro.

As sessões do “Há Cinema na Freguesia”, que decorrem até 28 de Agosto, são de entrada gratuita e vão realizar-se, sempre, pelas 22h00, limitadas a um máximo de 100 pessoas.

Os espectadores devem comparecer nos locais até meia hora antes do início da sessão, sendo obrigatório o uso de máscara.

Os bilhetes podem ser levantados nas sedes das juntas de freguesia.

A iniciativa dispõe de um “Plano de Contingência”, os recintos das sessões estarão fechados ou vedados e haverá dispensadores de desinfectante.

PROGRAMA:

10/08 | Freguesia de Bom Sucesso (envolvente da Junta de Freguesia) “O Costa do Castelo”

12/08 | Freguesia de Ferreira-a-Nova e Santana (anfiteatro exterior da Piscina de Ferreira-a-Nova) “A Vizinha do Lado” 14/08 | Freguesia de Moinhos da Gândara (Piscina da Quinta dos Vigários) “Aldeia da Roupa Branca”

17/08 | Freguesia de Alhadas (Piscina) “O Grande Elias” 19/08 | Freguesia de Maiorca (Largo do Terreiro do Paço) “O Leão da Estrela” 21/08 | Freguesia de Vila Verde (campo de jogos) “A Menina da Rádio” 24/08 | Freguesia de Alqueidão (envolvente da Igreja) “Fado - História de uma Cantadeira”

26/08 | Freguesia de Paião (envolvente do gimnodesportivo) “A Canção de Lisboa”

28/08 | Freguesia de Tavarede (envolvente do Paço de Tavarede) “Os Três da Vida Airada”

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ANADIA VAI APOIAR BOMBEIROS NA AQUISIÇÃO

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Câmara Municipal de Anadia vai apoiar a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Anadia na aquisição de um semi-reboque cisterna de alumínio, com capacidade para cerca de 30 000 litros, representando um investimento superior a 30 000 euros. O

apoio foi aprovado na última reunião de Executivo, na passada quarta-feira (05).

A necessidade de adquirir uma nova cisterna deve-se ao facto de a actual ter atingido o seu tempo útil de vida, não conseguindo, por isso, responder às diversas solicitações.

Para além de reabastecer os carros de bombeiros no que concerne ao combate aos incêndios, este meio tem colaborado com o Município, designadamente no que respeita ao transporte de água para as povoações em que o abastecimento local tem registado algumas quebras.

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EXPOSIÇÃO DEDICADA

a Sérgio Godinho na Casa da Cultura de Coimbra

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Câmara Municipal de Coimbra tem patente ao público, até dia 30 de Setembro de 2020, na Casa Municipal da Cultura, uma mostra de Capas de Discos de Vinil dedicada a Sérgio Godinho, um dos mais influentes autores, compositores e intérpretes da história da música portuguesa.

No ano em que o cantautor celebra 75 anos, a sua obra musical e artística, que inclui mais de 20 álbuns editados, é destacada ao longo da escadaria de acesso ao Serviço de Audiovisuais da Biblioteca Municipal de Coimbra. O visitante é conduzido por um percurso que exibe não apenas discografia como, também, outras narrativas literárias de sua autoria, demonstrando o seu importante contributo na evolução e afirmação da cultura

e música portuguesas nas últimas décadas.

Sérgio Godinho nasceu no Porto, em 1945, acumulando uma carreira artística, com início nos Anos 70, de elevado reconhecimento nacional e internacional.

A versatilidade musical daquele que é, também, conhecido como “o homem dos sete instrumentos” tornou-o numa figura determinante no panorama musical português, seja pela presença nas mais famosas salas de espectáculos, seja por ter cruzado várias gerações de públicos, que acompanham e admiram uma trajectória artística preenchida por centenas de espectáculos e sucessivos êxitos musicais.

Artista multifacetado passou, também, pelo teatro, televisão e cinema, com participações como actor, realizador, autor

de textos e canções afirmando-se, mais recentemente, como autor de livros no género ficção.

Recebeu vários prémios e distinções pelos seus discos, letras, músicas e poesia.

No início deste ano, Sérgio Godinho foi reconhecido pela Sociedade Portuguesa de Autores com o Prémio Pedro Osório, que distingue o melhor CD de um cantor/autor contemporâneo, pelo seu trabalho “Nação Valente” (2018).

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h30. A partir de 16 de Setembro, no horário de outono/inverno: de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 19h30; ao sábado, das 11h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00.

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QUATRO INSTITUIÇÕES DO DISTRITO DE COIMBRA vencem prémio BPI ”la Caixa”

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uatro instituições do distrito de Coimbra venceram o prémio BPI ”la Caixa” Infância, nomeadamente a Associação de Solidariedade Social - Viver em Alegria, a Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação de Coimbra, a Liga dos Pequeninos e a Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho.

Esta distinção, que visa melhorar a qualidade de vida de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, foi atribuída a 31 projectos portu-

gueses e constitui um valor de 750 000 euros.

António Barreto, presidente do júri deste prémio, salientou a importância do trabalho das instituições galardoadas para enfrentar as novas dificuldades causadas pela pandemia.

Os projectos distinguidos revelam várias respostas sociais como a promoção do sucesso escolar, desenvolvimento de competências comportamentais e digitais, actividades extracurriculares, capacitação

parental e de todo o agregado familiar, terapias de desenvolvimento precoce, incentivo à leitura, entre outros.

Nesta 2.ª edição do prémio, na qual foram avaliadas 146 candidaturas foram tidos em conta os critérios de qualidade, sustentabilidade e relevância dos projectos.

No total são cinco os Prémios BPI ”la Caixa”, no valor de 3,75 milhões de euros, atribuídos anualmente a fim de apoiar projectos de instituições privadas sem fins lucrativos.

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VINAGRETAS A (RE)DESCOBERTA DO MOVIMENTO DO ESPERMATOZÓIDE

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ste ano está a ser atribulado e não vale a pena dizer porquê – já todos sabemos. Contudo, ainda há descobertas, – não, infelizmente, não é a vacina para o novo coronavírus - que nos deixam boquiabertos.

Antonie van Leeuwenhoek, cientista holandês, pioneiro em microbiologia, analisando o seu próprio esperma, em 1678, disse que o espermatozóide humano possui uma “cauda que, ao nadar, serpenteia, como enguias na água”. Esta ideia relativamente à mobilidade da célula reprodutiva masculina foi, universalmente, mantida até hoje. Contudo, investigadores da Universidade de Bristol (Reino Unido) e da Universidade Nacional Autónoma do México revelaram, num estudo publicado na revista científica “Science Advances”, que afinal não é bem assim... O movimento de “chicote” da cauda do espermatozóide não passa de uma ilusão óptica, criada pelos microscópios 2D. Afinal, o malandro faz um movimento semelhante ao do saca-rolhas. Esta descoberta, além de mostrar que nenhum conhecimento é estanque, mesmo no campo das ciências, pode trazer avanços no estudo da fertilidade. Um pequeno passo para o homem, um andar à saca-rolhas para o espermatozóide.

FILHOS COM VÍRUS

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empre ouvimos dizer que as viroses são normais nas crianças. De cada vez que estão doentes e não se sabe bem o que é, nada melhor do que dizer que é um vírus. Pois bem… um casal indiano foi mais longe e, numa altura em que não se fala de outra coisa no mundo a não ser de vírus, decidiram dar o nome de Corona e Covid aos seus gémeos recém-nascidos. Sabem aquela teoria de que os maus momentos são para esquecer? Estes pais quiseram fazer precisamente o contrário, relembrando esta pandemia de cada vez que chamarem os seus filhos. Todos sabemos que, de facto, os filhos por vezes podem ser mais “chatos” do que os vírus, mas não era preciso tanto…

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VINAGRETAS ALGUÉM DI

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mporta evoluir para um sistema de informação que promova um exigente mas necessário escrutínio público ao modo de combate à pandemia.”

PSD recomenda divulgação de dados mais detalhados sobre a pandemia

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que queremos que aconteça neste novo contrato é que esse crescimento continue e que o SNS24 se consagre definitivamente como a primeira porta de entrada no Serviço Nacional de Saúde.”

Luís Goes Pinheiro, responsável pela linha SNS24

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s próximas 48 horas continuam a inspirar cuidado, inspiram atenção, vamos manter alguns distritos em alerta vermelho e também outros em alerta laranja. Fruto disso, a decisão foi de prolongar a declaração de situação de alerta a todo território nacional [continental] até ao final do dia de domingo.”

Patrícia Gaspar, secretária de Estado da Administração Interna

u dedicar-me-ei, a tempo inteiro, às campanhas dos Açores e Presidenciais. Estarei uma parte do mês de outubro nas diversas ilhas dos Açores, onde esperamos eleger vários deputados regionais. Depois, retomarei o périplo pelo país para a caminhada presidencial. Retomarei o mandato após as eleições presidenciais.”

André Ventura, líder do partido Chega

SSE QUE...

Estatuto dos Deputados é claro. Não pode haver suspensão do mandato a não ser nos casos ali previstos e tipificados. Agora há só uma notícia de jornal. Veremos se se concretiza e em que termos segue o processo.”

José Manuel Pureza, deputado bloquista e vice-presidente do parlamento, sobre possível substituição temporária de André Ventura no parlamento por motivos eleitorais

arece-nos evidente que o Presidente da República não pode ficar à margem das políticas que estão a ser levadas a cabo pelo Governo e que, na nossa opinião, poderão prejudicar irremediavelmente as próximas gerações.”

Bruno Fialho, presidente do Partido Democrático Republicano m virtude das declarações dadas pelo presidente do CDS-PP à Visão em que afirmou que a minha presença na manifestação ‘Portugal não é racista’ constituía uma infração passível de ser apreciada pelos órgãos de jurisdição do partido, sou a declarar que lhe enviei hoje a minha desfiliação do CDS-PP, onde era militante desde 2013.”

Pedro Borges de Lemos, militante do CDS-PP

VIROSE HUMORÍSTICA

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entro da desgraça há sempre alguém que resiste, que procura animar os mais circunspectos. O coronavírus tem sido pretexto para tiradas cheias de imaginação e que nos fazem sorrir. Aliado às palavras há também as imagens que nos reforçam o contexto.

38 TODAS AS SEXTAS-FEIRAS NO SEU CAMPEÃO DIGITAL

2004

[PUBLICADO EM 12/02/2004]

P E R F I L

O discreto cientista das “revoluções” Nome Arsélio Pato de Carvalho Idade 69 anos 3UR¿VVmR Professor catedrático e decano da Universidade de Coimbra Passatempos Leituras e trabalhos ao ar livre Signo Leão | Rita Basílio

H

á 34 anos, Arsélio Pato de Carvalho viu-se a braços com um dilema de arriscada resolução: regressar ou não regressar a um Portugal que deixara na adolescência, por suspeitar que o país pouco ou nada tinha para lhe oferecer.

Bem vistas as coisas, atormentava-o um exercício inverso ao que havia feito anos antes, ponderando a troca de uma nação fechada, retraída e atrasada pelos prometedores Estados Unidos.

Tal como dessa vez, preferiu a acção: regressou, mas gradualmente.

Melhor dizendo, foi ficando aos poucos, apesar de lhe parecer que o país permanecera igual, de sentir que caíra numa espécie de sono desde que arredara pé.

Arsélio Pato foi ficando e, com ele, o que aprendeu na Universidade da Califórnia, em Berkeley – onde se formou em Bioquímica e se doutorou em Fisiologia. As “ideias desempoeiradas, o entusiasmo científico, os modelos de organização inovadores”, avalia, à distância, o responsável pela Associação de Apoio ao Instituto Biomédico da Investigação da Luz e Imagem, Cunha Vaz. “O modelo de licenciatura que frequentei foi desenhado por ele”, recorda, também sem esforço, Paulo Gama, actual director do Museu Nacional da Ciência e da Técnica. “Organizou o curso de Biologia e organizou-o por créditos. Introduziu novas áreas ligadas às ciências da vida e uma dinâmica completamente nova na Universidade”. “É, de facto, a grande referência na área científica”, atesta outra antiga aluna, Eugénia Cunha, presidente da Comissão Científica do Departamento de Antropologia, realçando que, embora sempre “de forma discreta, tem deixado um trabalho inquantificável no que toca à investigação”.

Hoje, talvez só o conhecessem dos livros se tivesse optado por permanecer do outro lado do Atlântico. O que, de resto, era o que parecia mais provável acontecer.

“Quando fiz o doutoramento”, conta o cientista, “vim a Portugal e visitei todas as universidades. Acontece que fiquei absolutamente convencido de que nada tinha mudado e de que não encontraria no país um espaço para mim”.

Quis o destino que o encontrasse na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). A instituição endereçou-lhe o convite para ensinar a área em que se doutorou e manteve-se cá e lá durante dois anos.

A seu cargo tinha ainda alguns cursos ministrados no âmbito dos chamados Estudos Avançados de Oeiras, da Fundação Gulbenkian, que também exigiam a sua presença regular em Portugal.

E quando, já no início da década de 70, a FCTUC lhe dá carta branca para conduzir o Departamento de Zoologia, tira uma licença de Nova Iorque e experimenta, sem medos, o terreno.

Descobriu, então, que não era a falta de condições que impedia a investigação científica de avançar por estas paragens: “era a ausência de iniciativa”. Em pouco tempo, granjeou apoios – da Fundação Gulbenkian, da NATO, de uma fundação americana –, montou um laboratório onde inves-

tigadores como Vítor Madeira começaram a trabalhar e, em Dezembro de 1973, quatro meses antes do 25 de Abril, resolveu, de vez, o seu dilema.

Por isso diz que regressou com a Revolução. Enriqueceu-se com ela, viveu “experiências humanas inimagináveis” e revolucionou, ele próprio, a prática científica.

Arregaçou as mangas e quase nada escapou ao seu génio inventivo.

Até o átrio do edifício do Departamento de Zoologia foi transformado em campo de futebol, ou não fosse um amante da modalidade, que praticou cá e nos Estados Unidos.

PAI DO CENTRO DE NEUROCIÊNCIAS

Criou o antigo Centro de Biologia Celular – com gente de todas as faculdades –, transformado, em 1991, em Centro de Neurociências de Coimbra (CNC), primeiro laboratório associado do país e instituição que ocupa os lugares cimeiros da tabela de classificações da excelência nacional.

Dirigiu-o até ao final de 2002, altura em que tomou o pulso da Reitoria da Universidade, na qualidade de reitor em exercício, posição que lhe serviu para “passar a pasta” do Centro por razões de “incompatibilidade”.

O também considerado pai do Departamento e da llicenciatura em Bioquímica, mentor da organização funcional da biblioteca de Zoologia é decano há tantos anos que já lhes perdeu a conta. E é-o porque continua a ser o professor que há mais tempo possui a categoria mais alta numa instituição em que “são muitas as pessoas que se reformam demasiado cedo”.

Paulo Gama atribuiu-lhe ainda a paternidade de um projecto que está bem perto de sair do papel: o grande museu das ciências da Universidade.

“Foi na altura em que era director do Museu de História Natural, no início da década de 90, que vários especialistas estrangeiros avaliaram os diversos museus, deixaram relatórios, análises, que, mais tarde, a Dra. Teresa Mendes agarrou”.

Nada que envaideça um homem nascido em 1934, em Mamarrosa, freguesia da Bairrada, que hoje visita, sobretudo, para cuidar do seu quintal, “no sentido em que Candide cuidava do seu jardim”: para reflectir.

Arsélio de Carvalho, pai de três filhas, que assim que cresceram o obrigaram a tirar as primeiras férias da vida para acampar, passear, viajar e até conhecer os países de Leste antes da queda do Muro de Berlim, faz 70 anos em Agosto.

Pouco depois jubila-se, como manda a lei, mas ninguém acredita que mude radicalmente de vida. “Ele não é homem para estar parado”, observa Cunha Vaz. A labuta, menos intensa desde que deixou a direcção da Zoologia, em 1999, e a do Centro de Neurociências – entregue à discípula Catarina Resende de Oliveira – aguarda-o religiosamente no seu gabinete. E nem mesmo para o almoço a interrompe. Há anos que conseguiu resistir à “pouco recomendável” pausa lusitana, engolindo, simplesmente, um farnel à hora a que a fome aperta, só “para não perder a concentração”.

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RÁDIO

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