"Campeão Digital" - 11/09/2020

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DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 16:00 / 17:00 HORAS Ŷ EDIÇÃO DIGITAL COM 33 PÁGINAS SEXTA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO 2020

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APÓS 30 ANOS LANÇADAS AS OBRAS DO METROBUS EM COIMBRA E LOUSÃ

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Diana Baptista, Sónia Pereira, Nádia Moura, Luís Carlos Melo e Zilda Monteiro

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro

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AO FIM DE 30 ANOS avançam 32 metros do canal do MetroBus na Baixa de Coimbra “

Tinha uma história de 30 anos para contar, mas não o vou fazer porque hoje é um dia de alegria com a consignação das obras de 32 metros da Via Central para o MetroBus” - declarou o presidente da Câmara de Coimbra, considerando que “o sonho vai tornar-se realidade”.

Manuel Machado discursou na Praça 8 de Maio, em frente aos Paços do Concelho, onde decorreu a cerimónia de lançamento da abertura do canal para o MetroBus (autocarros eléctricos) na Baixa de Coimbra e que vai ligar a frente do rio Mondego à Rua da Sofia, permitindo a execução da Linha do Hospital do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM).

Trata-se de um investimento de 3,5 milhões de euros, com um prazo de execução de 23 meses, que integra a reconstrução de vários imóveis e a construção do edifício-ponte, da autoria do arquitecto Gonçalo Byrne. Esta Va Central possibilita a concretização da Linha do Hospital do MetroBus que fará a ligação da zona da Baixa de Coimbra e do Ramal da Lousã à zona de Celas, onde se localizam os Hospitais da Universidade de Coimbra, IPO, Hospital Pediátrico, e as Faculdades de Medicina e Farmácia.

Para o presidente do Conselho de Administração da Metro Mondego, João Marrana, este “é um pequeno passo relativamente ao todo, mas possibilita viabilizar todo o sistema”, destacando que o lançamento de obras é “mais um passo para recuperar a confiança da população”.

UM BLOQUEIO DIFÍCIL O ministro das Infraestruturas, presente na consignação da empreitada de abertura do canal de MetroBus (autocarros eléctricos) na Baixa de Coimbra, reforçou que este é um “passo estruturante” para a mobilidade da cidade e da região e salientou que a intervenção parecia “um bloqueio difícil de arrancar”.

“Foram 30 anos [de projectos], 10 anos sem carris, e hoje é muito difícil os cidadãos desta região acreditarem [neste projecto], depois de várias cerimónias, que agora é a valer”, disse Pedro Nuno Santos, numa intervenção em que salientou “o respeito e a justiça por um povo que esperou e foi ficando para trás”.

O ministro das Infraestruturas disse que os governantes não podem “vir a mais uma cerimónia sem reconhecer que o Estado ficou a dever às populações desta região demasiados anos e que há um pedido de desculpas que é devido”.

O governante considera mesmo que é necessário fazer uma reflexão sobre os atrasos a que se vota grande maioria do território, ao contrário do que acontece, nomeadamente, em Lisboa e no Porto.

“Temos de o assumir e enfrentar, porque é uma realidade que as nossas populações sentem diariamente. É muito difícil em Serpins pedir às pessoas para acreditarem no poder político, quando há 10 anos que não têm uma alternativa de mobilidade” - realçou.

Este prédio da Rua da Sofia irá ser demolido e construído outro em túnel

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A POPULAÇÃO SÓ DESCANSARÁ com o MetroBus a rolar

a partir da Lousã O

presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, disse hoje que os utentes do antigo Ramal da Lousã “só estarão descansados” quando for realizada a primeira viagem de autocarro eléctrico (MatroBus).

“Continuaremos com a mesma exigência e só ficaremos plenamente descansados e satisfeitos quando for efectuada a viagem inaugural”, disse o autarca do PS, perante o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, que presidiu em Serpins, concelho da Lousã, ao acto público de consignação da obra de adaptação daquela ferrovia à circulação de veículos dotados de baterias eléctricas recarregáveis.

Na sua opinião, estão “criadas as condições para o início da concretização de um projecto importantíssimo para o concelho e para a região”, para que “definitivamente todos acreditem” na concretização do Sistema de Mobilidade do Mondego, que incluirá um trajecto urbano em Coimbra.

Luís Antunes frisou que os habitantes do interior do distrito “são muito carecidos, nomeadamente de acessibilidades que alavanquem a capacidade existente” a nível económico e as exportações e que assegurem à região “condições similares a outras, contribuindo também para a coesão territorial e social”.

O ministro das Infraestruturas e da Habitação elogiou depois a introdução de autocarros eléctricos no antigo ramal ferroviário da Lousã, mas sublinhou que não fica excluído o eventual regresso de um transporte “mais pesado” ao canal onde o comboio circulou mais de um século, de 1906 a 2010.

“Se algum dia nós tivermos um volume de passageiros que justifique um meio de transporte mais pesado, nós todos teremos de trabalhar nesse sentido”, defendeu.

Para Pedro Nuno Santos, a introdução do MetroBus é “uma solução de futuro que será testada” no troço suburbano do Ramal da Lousã, com cerca de 30 quilómetros. “Neste momento esta é uma solução adaptada às necessidades e mais flexível, que vai permitir chegar a outras localizações”, designadamente na área urbana de Coimbra, o que “não seria possível com o comboio”. “É um meio de transporte de futuro, não uma solução de remendo, antes pelo contrário”, enfatizou.

JUSTIÇA E RESPEITO O Ramal da Lousã foi encerrado e desmantelado, nas primeiras semanas de 2010, para acolher um sistema de metro ligeiro sobre carris, uma obra suspensa mais tarde, após o Estado ter investido cerca de 150 milhões de euros, segundo diversas estimativas, em empreitadas, estudos, projectos e funcionamento da empresa Metro Mondego, desde 1996.

“Tivesse o povo desta região desistido, não tinha dado a energia necessária para que os autarcas tivessem continuado de forma muito empenhada a exigir”, afirmou, hoje, Pedro Nuno Santos. Ao lamentar que “as pessoas deixaram de acreditar”, valorizou a importância de conceitos como “democracia, justiça e respeito”.

“Se nós quisermos perceber por que é que, ao longo dos anos, tantos cidadãos não se têm sentido representados pelos seus representantes e se vão afastando de uma participação mais convicta na democracia, nós podemos olhar para aqui”, disse, recordando que a promessa de um sistema de metro para o Ramal da Lousã tem quase 30 anos.

Segundo o ministro, “é em situações como esta que se pode encontrar as respostas para um afastamento tão grande de muitos portugueses da vida política e da participação democrática”.

Neste contexto, Pedro Nuno Santos reiterou “um pedido de desculpas do Estado Português para com uma região e para com um povo que durante 10 anos não teve alternativa” de transporte público, além de carreiras de autocarros de substituição do comboio.

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CÂMARA DE COIMBRA mantém IMI na taxa mínima para 2021

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Executivo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) vai analisar e votar, segunda-feira, uma proposta para manter a taxa base do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) dos prédios urbanos em 0,30%, o mínimo legal possível.

“A CMC vai deliberar na sua próxima reunião a política fiscal para 2021 e, nos últimos anos, a política adoptada por este Executivo municipal tem sido a de diminuir progressivamente os impostos, designadamente o IMI”, refere a autarquia.

Depois de a taxa aplicada se ter mantido nos 0,4% entre 2007 e 2012, o Executivo municipal liderado por Manuel Machado aprovou para 2013 uma redução para os 0,39%.

Em 2014 a taxa já foi de 0,38%, em 2015 e 2016 foi de 0,35%, em 2017 foi de 0,34%, em 2018 de 0,33% e a partir de 2019 foi sempre de 0,30%, o mínimo legal permitido aos municípios.

Na reunião do Executivo será ainda analisada a manutenção da majoração para o triplo da taxa de IMI para desencorajar o abandono dos prédios devolutos e, também, dos degradados, de forma a incentivar a

reabilitação urbana.

A proposta prevê a minoração de 30% para os prédios situados na área Património Mundial da Humanidade e para a respectiva zona especial de protecção, bem como para os prédios classificados como de interesse público, de valor municipal ou património cultural.

Propõe-se, por outro lado, a majoração em dobro da taxa a aplicar aos prédios rústicos com áreas florestais em situação de abandono, para incentivar a sua limpeza e manutenção.

Já no caso da participação

variável do Município no Imposto sobre o Rendimento (IRS) será analisada a proposta de manutenção nos 5%.

Em relação à derrama, que incide sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC), será mantida a isenção para empresas com facturação inferior ou igual a 150 000 euros, sendo taxadas em 1,5% as que facturam acima deste montante.

Por último, a Taxa Municipal dos Direitos de Passagem (TMDP), que incide sobre empresas que oferecem redes e serviços de comunicações electrónicas, é proposto que esta se mantenha nos 0,25%.

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CLUBE DE EMPRESÁRIOS de Coimbra está a ressurgir A

reactivação do Clube de Empresários de Coimbra foi decidida, quinta-feira à noite, numa reunião com mais de duas dezenas de presenças, tendo sido nomeada uma comissão para reorganizar esta entidade.

A elaboração de propostas para a criação de condições tendentes a revitalizar o Clube de Empresários de Coimbra está a cargo de uma comissão aprovada na reunião, constituída por Arnaldo Baptista, Paulo Júlio, João Ramalhete, Pedro Baptista, Roberto Cortez, Paulo Santos e Humberto Oliveira.

Dentro de um mês serão apresentadas as linhas estratégicas, que deverão definir a abrangência geográfica de intervenção para as actividades a desenvolver pelo Clube de Empresários de Coimbra e parcerias a contratualizar em convergência com as forças vivas da região.

O Clube de Empresários de Coim-

bra, que teve uma intensa actividade na cidade e na região e foi impulsionador da concretização de um barco para passeios no Mondego (o Basófias), teve o seu último acto há sete anos, em 2013.

Segundo Arnaldo Baptista, que convocou esta Assembleia Geral, a iniciativa surge “após aprofundada reflexão e tendo em consideração o momento estatutariamente atípico, mesmo de paralisia de todos os órgãos do CEC, tendo sido decidido desencadear a reunião, por forma a devolver à comunidade empresarial a oportunidade de poder decidir sobre o futuro e dinamização do Clube de Empresários de Coimbra”.

“Os objectivos desta decisão estão sustentados numa forte convicção e motivação de criar as condições para revitalizar todas as actividades ao alcance desta Instituição, devolvendo-lhe a credibilidade e o prestí-

gio activos em prol da dignificação e dinamização dos empresários desta cidade e desta região”, acrescenta o empresário.

Na convocatória da reunião afirmava-se, ainda, que “a conjuntura que atravessamos necessita de Instituições fortes que galvanizem e incentivem todos aqueles que se dedicam à actividade económica empresarial, geradoras de riqueza para a cidade e para região”.

Justifica-se, também, que “esta iniciativa é, ainda e necessariamente, um enorme desafio a todos aqueles que se revêm na necessidade de contribuir para a dinamização de uma Instituição forte que os represente nos seus objectivos e estratégias de desenvolvimento empresarial, que se transforme numa voz audível no Terreiro do Paço e dignifique Coimbra e a Região, recolocando-a no lugar que lhe é devido no todo nacional”.

6 EXPOSIÇÃO EM CONDEIXA revela faceta menos conhecida de Fernando Namora SEXTA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO 2020

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PO.RO.S - Museu Portugal Romano em Sicó, Condeixa, recebe este sábado (12), às 17h00, a apresentação do catálogo e a inauguração da exposição “Fernando Namora caricaturista”, da autoria de Paulo Marques da Silva, historiador e membro da Comissão Cultural da Casa Museu Fernando Namora.

A cerimónia contará ainda com a presença de Osvaldo Macedo de Sousa, especialista em História de Arte na área do ‘cartoon’ e o cartoonista José Oliveira.

O trabalho de pesquisa realizado pelo condeixense e historiador Paulo Marques da Silva sobre as caricaturas de Fernando Namora, que resultou em mais de cento e oitenta caricaturas recolhidas e comentadas, visa apresentar outras dimensões ou facetas artísticas desconhecidas ou pouco conhecidas do percurso e intervenção cultural da obra de Namora.

O catálogo da exposição “Fernando Namora caricaturista” que será também apresentado este sábado centra-se exclusivamente nas caricaturas académicas, cuja recolha diz respeito aos anos lectivos de 1936/37 e de 1941/42, período temporal que reflecte a duração do seu próprio curso universitário. Trata-se de uma colecção de 181 caricaturas, as quais apresentam breves comentários e enquadramentos. Para além desta recolha, este catálogo

apresenta também um texto de enquadramento que corresponde a uma introdução da temática, onde se privilegia a perspectiva histórica, algumas considerações sobre a caricatura, breves notas sobre a sua história em Portugal, o impacto da acção da censura sobre a arte e a “relação” de Fernando Namora com as suas caricaturas.

No último ano, com o desenvolvimento das comemorações do Centenário do Nascimento de Fernando Namora, foram promovidos alguns dos mais importantes acontecimentos associados à Casa Museu Fernando Namora e ao no-

tabilíssimo escritor cujo nome perpetua. O ciclo de filmes dedicado a Namora pela Cinemateca Portuguesa, a inauguração da exposição “Fernando Namora: Itinerário de uma Vida, Geografia de uma Obra” e a apresentação do seu catálogo, o Congresso Internacional “Fernando Namora: ‘E não sei se o mundo nasceu’”, que se desenrolou entre Lisboa, Vila Franca de Xira e Condeixa-a-Nova, constituíram mais três momentos destacados desse itinerário comemorativo que não pôde, todavia, ser encerrado como previsto, devido às contingências da pandemia da covid-19.

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PAMPILHOSA DA SERRA promove a leitura e a escrita junto da população mais idosa

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convite da Associação Portuguesa de Educação e Formação de Adultos (APEFA), o Município de Pampilhosa da Serra, através da Biblioteca Municipal Dr. José Fernando Nunes Barata, aderiu à iniciativa nacional “Setembro, Mês da Alfabetização e das Literacias”, a decorrer de 01 a 30 de Setembro de 2020.

Esta iniciativa surge como forma de assinalar o Dia Internacional da Alfabetização, celebrado a 08 de Setembro, através da dinamização de várias actividades que visam sensibilizar para a importância de programas e actividades de combate às baixas literacias, e para a relevância da leitura e da escrita.

Neste sentido, a Biblioteca Municipal participa nesta iniciativa com a actividade “Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto”, que consiste na dinamização de duas sessões de contos, dirigidas aos utentes do Lar Sede e da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa de Misericórdia de Pampilhosa da Serra, entidade parceira da acção. A primeira sessão

decorreu no passado dia 08 de Setembro, ao passo que a próxima decorrerá no dia 22 do mesmo mês.

Esta actividade visa promover o envelhecimento activo e o bem-estar dos idosos, através da dinamização de actividades em grupo relacionadas com o livro, a leitura e as literacias, capazes de preservar a imaginação e memória dos idosos. “Os Contos de Fajão”, da autoria do Padre Augusto Nunes Pereira, será o livro seleccionado para estes momentos de diálogo, interacção e partilha entre os idosos.

Este livro reúne um conjunto de contos, recolhidos pelo ilustre e conterrâneo Monsenhor Nunes Pereira, natural da Mata, freguesia de Fajão-Vidual, concelho de Pampilhosa da Serra, sobre a cultura e tradições da antiga vila de Fajão. São contos repletos de humor, com figuras bem conhecidas e ilustrados com xilogravuras da autoria do autor.

Devido à pandemia covid-19, as sessões serão desenvolvidas em formato digital, como forma de cumprir as regras de distanciamento social da Direcção-Geral da Saúde (DGS).

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BIBLIOTECA MUNICIPAL da Mealhada recebe selo Clean & Safe

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Biblioteca Municipal da Mealhada recebeu, do Turismo de Portugal, o selo Clean & Safe, uma garantia de que os procedimentos adoptados são os recomendados pelas autoridades de saúde no âmbito da prevenção e controlo da pandemia covid-19.

Esta certificação é atribuída mediante a verificação da implementação de medidas essenciais para o combate à pandemia, de acordo com

as recomendações da Direcção-Geral da Saúde, o que está assegurado na Biblioteca Municipal da Mealhada.

Dos procedimentos adoptados constam a limpeza e higienização de mesas e de computadores após cada utilização, bem como outros que garantam que os utilizadores da Biblioteca a possam frequentar com mais segurança.

Além do reforço da limpeza do espaço e dos equipa-

mentos, o uso de máscara é obrigatório, bem como a higienização das mãos, a par da distância de segurança que deve ser sempre mantida.

Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, sublinha que “é importante que os munícipes possam voltar a usufruir dos espaços que estão à sua disposição, com as maiores garantias de segurança e com todos os cuidados possíveis”.

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PARQUE VERDE DO MONDEGO

vai ter gastrobar, italiano e gelados artesanais

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Executivo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) vai analisar e votar, segunda-feira, a proposta do júri do concurso público para a atribuição do direito de exploração de espaços para estabelecimentos de restauração, bebidas ou afins no Parque Verde do Mondego.

A proposta passa pela adjudicação da fração D à empresa Renasceia – Hotelaria e Restauração, Lda. (que apresenta um conceito de gastrobar, apostando nas cozinhas do mundo) e a fracção E à empresa Sabores à Maneira (uma gelataria artesanal, com chás e doces conventuais).

Recorde-se que as fracções B e C já foram adjudicadas na reunião do Executivo municipal de Agosto à empresa Rive Droite – Comércio de Restauração, Lda. que gere um conhecido restaurante italiano que actualmente desenvolve a sua actividade no Parque Manuel Braga.

O concurso público, lançado em Maio passado, previa a atribuição do direito de exploração de três fracções das “docas”: a A, a D (estabelecimentos de bebidas ou restauração) e a E (estabelecimento de bebidas, café ou geladaria). A base de licitação do concurso para as fracções A e D era de um valor mensal de 1 000 euros (a que acresce IVA à taxa legal em vigor), enquanto que para a fracção E era de um valor mensal de 500 euros (a que acresce IVA à taxa legal em vigor) e o prazo a

contratar de 15 anos, renovável automaticamente por períodos de um ano até ao limite de cinco renovações.

A empresa Renasceia – Hotelaria e Restauração Lda. foi a vencedora do procedimento à fracção D, propondo um valor mensal de 2 500 euros durante o período de Verão e de 1 250 euros durante o período de Inverno. A empresa pretende implementar no espaço um conceito de gastrobar, ou seja, um serviço de bebidas, cozinha ao vivo no 1.º andar, sala de refeições no rés-do-chão e refeições ligeiras, cafetaria e pastelaria ligeira e gelados na esplanada. A ideia passa ainda por trazer para o espaço as cozinhas de todo o mundo, ter um bar autoral e uma animação baseada na música ao vivo e/ ou gravada com animador. A fracção D tem uma área útil total de 312,24 m2 e uma área exterior total (com passadiço e esplanada) de 402,57 m2.

Já no que diz respeito à fracção E, a proposta mais vantajosa foi a da empresa Sabores à Maneira, indicando como pagamento mensal os 1 550 euros durante todo o ano. Nesse espaço irá, pois, nascer uma gelataria artesanal, com doces conventuais e chás de diversas origens.

A empresa propõe ainda actividades de animação associadas a datas comemorativas, acções de diversão para crianças e famílias, organização de workshops e iniciativas de colaboração com os restantes operadores do Parque Verde do Monde-

go. A fracção E tem uma área útil total de 60,07 m2 e uma área exterior total (com passadiço e esplanada) de 420,53 m2.

As restantes fracções, a B e a C (estabelecimentos de bebidas ou restauração), vão acolher um restaurante italiano, que actualmente desenvolve a sua actividade no Parque Manuel Braga. As duas fracções não entraram no concurso público, uma vez que foi aprovada pelos órgãos municipais a possibilidade de se avançar com um procedimento de negociação para convidar a empresa Rive Droite – Comércio de Restauração, Lda. a ocupá-las, tendo em consideração que as obras de requalificação do Parque Manuel Braga não prevêem a continuidade desse estabelecimento. A proposta foi elaborada e a adjudicação do direito de exploração das fracções B e C pela empresa foi aprovada na reunião de Câmara de 17 de Agosto, sendo o valor mensal a pagar pela empresa de 2 000 euros.

Fica a restar então a fracção A, que não recebeu qualquer proposta. Assim sendo, para o espaço que tem uma área útil total de 318,94 m2 e uma área exterior total (com passadiço e esplanada) de 467,92 m2, a autarquia vai adoptar um procedimento mais simplificado, convidando várias empresas a apresentar propostas, tendo em consideração o conceito pretendido para o local e as adjudicações que, entretanto, vão ser realizadas para os restantes espaços.

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PSD DE COIMBRA debate regresso às aulas e covid-19 com David Justino

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Regresso às aulas e covid-19 - E agora?” é o tema do debate que o PSD de Coimbra promove, hoje, pelas 21h00, via live/facebook, em directo da página própria do partido.

O debate, moderado por Ana Cortez Vaz, conta com a participação de David Justino, ex-ministro da Educação e vice-presidente nacional do PSD. Participam também no debate António Couceiro, Isabel Maia e Nuno Freitas.

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CÁRITAS DE COIMBRA apelou à sensibilização do papel do fisioterapeuta

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a passada terça-feira (08) assinalou-se o Dia Mundial da Fisioterapia e a Cáritas de Coimbra, de modo a não deixar passar a data em branco, dinamizou ao longo da semana uma série de actividades junto dos residentes, apelando à sensibilização do papel do fisioterapeuta.

Segundo a instituição, estes profissionais “são os mestres do movimento e são as mãos que trabalham com o coração”, pelo que “tornaram esta semana mais colorida, ofereceram mais movimento e agradeceram a todos aqueles que lhes são confiados a cuidar”.

“A Cáritas Diocesana de Coimbra diferencia-se pelos cuidados de saúde que oferece à população. O tema é saúde e é por isso impossível dissociar da equipa de fisioterapia da instituição. Na procura de maior bem-estar e qualidade de vida, a equipa de fisioterapeutas trabalha diariamente não só na reabilitação, como na prevenção e promoção da saú-

de. Conta com um conjunto de profissionais diferenciados e especializados nas diferentes áreas de actuação,

que privilegiam na sua intervenção o laço criado entre o utente e o fisioterapeuta”, concluiu a instituição.

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POMBAL ACOLHE Encontro de Formadores do Conselho Nacional da Juventude

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cidade de Pombal acolhe no próximo fim-de-semana o encontro da Bolsa de Formadores do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), que é constituída por uma equipa multidisciplinar de 25 jovens distribuídos geograficamente por todo o país, entre os quais formadores, facilitadores e animadores.

Para a Câmara Municipal, a realização do Encontro em Pombal releva-se importante não só para analisar a viabilidade de se encetarem futuros projectos conjuntos na área da juventude, mas também para capacitar os técnicos da autarquia que trabalhem com a área da juventude, assim como os dez membros do Conselho Municipal da Juventude que integrarão o grupo de membros da Bolsa de Formadores.

A partilha de boas práticas e apresentação de prioridades políticas para o Conselho Nacional da Juventude para o próximo ano, e o reforço das relações entre membros e criação de redes de cooperação, são outras das vantagens

da realização do Encontro em Pombal, para além de dar visibilidade ao Município ao acolher uma actividade nacional e dar a conhecer o trabalho desenvolvido.

O Encontro, que decorrerá na sexta-feira, sábado e domingo (11 a 13 de Setembro), contará com momentos de dinâmicas de educação não formal de forma a integrar os novos membros da bolsa, momentos mais expositivos sobre o funcionamento da mesma e sobre as prioridades políticas para o próximo mandato, e sessões de capacitação em temas identificados pelos

membros da bolsa e coordenação.

Considerando que a Câmara Municipal de Pombal “tem feito um trabalho importante, na área da formação para associações juvenis, na área da educação para o desenvolvimento sustentável, entre outras”, o Conselho Nacional da Juventude refere que a parceria com o Município “pretende reforçar a colaboração entre o CNJ e a Câmara, no sentido de dar a conhecer o trabalho desenvolvido por ambas as partes, bem como dar visibilidade à autarquia ao acolher uma actividade nacional”.

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DECO lançou portal para portugueses AJUDAREM O PLANETA

E

stá disponível a partir de hoje o portal www.maissustentabilidade.pt, com informação e ferramentas para sensibilizar e ajudar os portugueses no seu contributo para o futuro da humanidade neste planeta.

No site os portugueses vão encontrar conselhos práticos sobre como se tornarem em consumidores mais sustentáveis. Em defesa do ambiente, a DECO PROTESTE dará notícias em áreas que se identificam com o dia-a-dia dos consumidores, como a água, a gestão de resíduos domésticos, a mobilidade e

a alimentação. Além disso, também facultará ferramentas para avaliar o desempenho enquanto consumidor sustentável: uma calculadora ambiental que dá uma ideia da pegada ecológica e de como se deve mudar o comportamento de consumo.

No portal estão disponíveis ‘podcasts’ com convidados de diversas áreas, que partilham as suas inquietações e soluções para o problema da sustentabilidade.

Há também espaço para os consumidores deixarem as suas opiniões e sugestões.

“A pandemia que vivemos é uma antevisão dos desafios que o futuro nos reserva.

A crise climática é tão grave e premente quanto a crise sanitária que actualmente nos condiciona, embora muitos não estejam cientes disso. Para controlar e reverter este cenário são necessárias alterações profundas aos comportamentos e hábitos de todos. A resposta à emergência climática e ao desenfreado consumo de recursos naturais exige o contributo de todos. O planeta agradece!”, declarou a DECO PROTESTE.

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SEXTA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO 2020

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18 LOUSÃ INAUGURA OBRAS de modernização do SEXTA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO 2020

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Complexo Turístico da Sra da Piedade

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secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, é a convidada de honra da inauguração das obras de modernização do Complexo Turístico da Senhora da Piedade, na Lousã, que vai ter lugar esta sexta-feira.

A intervenção naquele local significou um investimento de 400 000 euros por parte da autarquia, comparticipado em cerca de 360 000 euros pelo programa “Valorizar – Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior”. As obras contemplaram a construção do percurso pedonal entre o Cabo do Soito e as Piscinas e diversas outras intervenções nesta zona.

A cerimónia tem concentração marcada para o Cabo do Soito, seguindo-se uma caminhada pelo percurso pedonal, descerramento de placa junto ao Castelo e visita à zona das Piscinas.

“Com esta modernização, que

se integra na estruturação da oferta turística do concelho, foi efectuada uma valorização muito significativa do Complexo Turístico e Religioso, que tem reflexo na elevada procura turística que se tem registado”, nota a Câmara Municipal da Lousã.

Já nesta semana, alguns painéis e placas informativas do local foram vandalizadas, algo que já aconteceu noutras ocasiões.

“Apesar de todos os investimentos efectuados e do reconhecimento que esta zona tem, sendo visitada por milhares de pessoas, alguns teimam em destruir o que é de todos nós. A Câmara Municipal já fez a competente participação à GNR”, esclarece o Município.

“Estamos convictos que as autoridades irão fazer o seu trabalho e que quem, de forma leviana, tem este tipo de comportamento será devidamente penalizado”, realça, apelando a “todos e a todas que tenham uma atitude vigilante para com este tipo de actos e que colaborem com a autarquia na preservação dos equipamentos públicos”.

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PENACOVA ACCIONA Plano Municipal de Emergência devido a surto de covid-19 C

om 26 casos já positivos de covid-19 e 140 a aguardar resultado dos testes laboratoriais, o Município de Penacova decidiu accionar, esta noite, o seu Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil.

“Este foi o resultado face ao agravamento da situação epidemiológica provocada pelo coronavírus (covid-19) no concelho de Penacova, uma decisão saída da reunião da Comissão Municipal de Protecção Civil (reduzida), que aprovou hoje, por unanimidade, o accionamento do Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil a partir das 20h00 de hoje [10 de Setembro], com a finalidade de garantir uma resposta articulada e coordenada à pandemia de covid-19”, revela a autarquia, em comunicado.

A Câmara Municipal informa, ainda, que a “cooperação institucional e operacionalização é assegurada pelo funcionamento permanente da Comissão Municipal de Protecção Civil e do Serviço Municipal de Protecção Civil”.

Assim, e de acordo com os últimos dados conhecidos, existem, actualmente, 26 casos activos em Penacova, tendo sido efectuados já 250 testes através de zaragatoa e nasofaringe, dos quais 140 aguardam ainda o resultado. A testagem intensificou-se nos últimos dias nas pessoas que possam ter estado em contacto com os casos activos.

Humberto Oliveira, presidente da autarquia de Penacova, refere que “assim que a

Câmara Municipal teve conhecimento dos primeiros casos positivos, foram feitas todas as diligências necessárias para ajudar a identificar eventuais contactos ocorridos, em estreita colaboração com a delegada de Saúde e Protecção Civil de Penacova”.

O edil afirma, ainda, que “após os desenvolvimentos que ocorreram, era imperativo tomar medidas que ajudem a prevenção e a mitigação da infecção” Foram, por isso, e “em conjunto com as entidades competentes e em cumprimento com as recomendações emanadas pela Direcção Geral de Saúde (DGS) e aliadas às recomendações propostas na reunião da Comissão Municipal de Protecção Civil (reduzida), e de acordo com a Lei de Bases da Protecção Civil”, decidida a aplicação das seguintes medidas: ·Suspensão de todas as actividades desportivas, de competição, de treino ou de lazer; ·Adiamento da abertura do Complexo das Piscina Municipais; ·Encerramento de todos os parques infantis; ·Encerramento de instalações sanitárias públicas; ·Suspensão da realização das feiras; ·Recomenda-se que os cidadãos não façam deslocações desnecessárias; ·Não devem acontecer aglomerados de pessoas; ·Indeferimento de eventos na via pública e recintos improvisados;

· Reuniões presenciais nos serviços técnicos municipais ficam “condicionadas, devendo ser privilegiado o contacto telefónico e reuniões por videoconferência”; · Serviços de restauração e cafés deve-se privilegiar o atendimento no exterior. Não sendo possível devem-se intensificar as medidas de distanciamento social, o uso de máscara, respeitadas as lotações máximas interiores e de esplanadas e afastamento entre mesas; · Todo o tipo de comércio e serviços devem, igualmente, “reforçar as medidas de prevenção, segurança e mitigação para travar a propagação do vírus, tal como recomenda a DGS e outras que considerem importantes”. · Devem, também, ser reforçadas as medidas de prevenção e controlo emanadas pela Direcção Geral de Saúde para as manifestações de culto e ser reforçado o uso de máscara pela comunidade na via pública; · O início da actividade lectiva será avaliada consoante o evoluir da situação em estreita articulação com o Agrupamento de Escolas de Penacova, a Escola Profissional Beira Aguieira, a Autoridade de Saúde Local e o Município de Penacova.

Segundo o Município, “a Comissão Municipal de Protecção Civil reunirá permanentemente para avaliar a pertinência das medidas, sendo que poderá haver ajustamentos consoante a evolução do surto no concelho”.

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PSD QUESTIONA encerramento da Consulta Aberta

no Hospital de Cantanhede

O

s deputados do PSD entregaram um requerimento dirigido à ministra da Saúde, questionando se vai ser revertida a decisão de encerramento da Consulta Aberta no Hospital do Arcebispo João Crisóstomo, em Cantanhede.

Segundo os oito deputados do PSD que levantaram a questão, “os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) servidos pelo HAJC foram recentemente surpreendidos com o encerramento da Consulta Aberta existente no referido hospital, a qual era assegurada há mais de uma década pelos médicos do Centro de Saúde de Cantanhede, nos termos do acordo celebrado pelo Ministério da Saúde, pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro e pela

Câmara Municipal de Cantanhede”.

Segundo os deputados social-democratas, “a consternação da população é ainda maior quando se recorda que a referida Consulta Aberta foi instituída por um Governo do Partido Socialista, em 2007, como contrapartida pelo encerramento do então Serviço de Urgência do HAJC, e que esse executivo se comprometera com a existência e manutenção de uma resposta minimamente satisfatória para atendimento das situações de enfermidade urgentes e emergentes, o que manifestamente deixou de suceder naquela unidade hospitalar do SNS”.

“Não é aceitável pretender-se fazer crer que a Consulta Aberta continua a funcionar no Cen-

tro de Saúde quando, na verdade, como bem o denunciou a Câmara de Cantanhede, só há atendimento por marcação aos fins-de-semana e feriados, das 10h00 às18h00, em qualquer caso sem os serviços de análises clínicas e de eletrocardiografia, absolutamente indispensáveis para o diagnóstico em situações agudas”, referem.

Os deputados do PSD querem saber se “o Governo reverte a decisão de encerramento da Consulta Aberta no Hospital do Arcebispo João Crisóstomo e, nesse caso, a partir de que data”, assim como qual “os reforços de profissionais, especialmente de pessoal médico e de enfermagem, estão ou vão ser previstos para o Hospital do Arcebispo João Crisóstomo, bem como para as Unidades de Saúde Familiar e Extensões de Saúde do Baixo Mondego e do Baixo Vouga”.

António Maló de Abreu, Mónica Quintela, Paulo Leitão, Rui Cristina, Sandra Pereira, Cláudia Bento, Pedro Alves e Fernanda Velez desejam também saber “que mecanismos de referenciação de doentes vão ser criados com vista a optimizar a ocupação de camas de cuidados continuados e paliativos”.

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HELENA TEODÓSIO DEBATEU

com a ministra da Saúde a situação em Cantanhede A

presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, esteve a falar, por videoconferência, com a ministra Marta Temido sobre a situação dos serviços de Saúde no concelho.

Na sessão, realizada quinta-feira, participaram também o vice-presidente da autarquia cantanhedense, Pedro Cardoso, e os vereadores Célia Simões, Adérito Machado e José Santos, a presidente da Administração Regional de Saúde, Rosa Reis Marques, o director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego, José Luís Biscaia Pinto, a presidente do Conselho Directivo da Administração Central do Sistema de Saúde, e a presidente do Conselho Directivo do Hospital Arcebispo João Crisóstomo, Diana Breda.

Numa das suas intervenções, Helena Teodósio reiterou o pedido de “intervenção da tutela para resolver os graves constrangimentos que afectam o sector a nível concelhio” e manifestou “a disponibilidade da autarquia para colaborar na implementação de soluções que permitam resolver as enormes dificuldades com que os munícipes de Cantanhede se debatem no acesso aos serviços de saúde”.

A autarca lamentou “o fecho da Consulta Aberta que estava a funcionar das 08h00 às 24h00 no Hospital de Arcebispo João Crisóstomo, nos termos de um protocolo celebrado entre a Câmara Municipal e o Ministério da Saúde”, e defendeu “a abertura de uma urgência básica, com horário alargado, com médicos e enfermeiros em número suficiente para responder adequadamente à população e com disponibilidade de meios complementares de diagnóstico”.

Ainda sobre o Hospital Arcebispo João Crisóstomo, a líder do Executivo camarário enfatizou “a necessidade de reforçar o corpo clínico e aumentar a oferta das consultas de especialidade, tendo chamado a atenção para a situação financei-

ra da unidade hospitalar”.

Helena Teodósio abordou ainda a questão da transferência de competências da Administração Central para as autarquias no campo da saúde, reivindicando o aumento das verbas inerentes ao processo, solicitou a criação de mais três Postos de Atendimento de Cuidados de Enfermagem e interpelou a ministra quanto ao futuro do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais.

“Com a pandemia de covid-19 estamos a atravessar uma situação diferente do habitual, mas temos de saber o que é que vai acontecer a seguir, a vida tem de continuar e os serviços de saúde têm de estar preparados para dar resposta às necessidades” referiu a autarca.

Por seu lado, a ministra Marta Temido deu conta da “disponibilidade do Ministério da Saúde para acolher este tipo de reuniões destinadas a tratar de questões que têm de ter uma abordagem de proximidade, porque os presentes conhecem bem a realidade dos hospitais e dos centros de saúde que estamos a analisar e isso é importante para decisões que têm de ser pensadas numa lógica de

proximidade”. “A nossa aposta foi a nomeação de dois quadros técnicos, obviamente competentes e motivados, para, em proximidade e em articulação com a ARS, encontrarem as melhores soluções” - acrescentou.

Sobre “a melhor fórmula para servir as necessidades assistenciais da população, há trabalho para fazer, o trabalho técnico e a disponibilização dos meios não podem ser descuradas”, disse Marta Temido, salientando que, “quanto à rede de serviços de urgência, ela está definida e não é minha intenção alterá-la, a não ser que se prove que há vantagens nisso. Ou seja, não é uma rede fechada, mas têm de se provar as vantagens” - sublinhou.

A ministra referiu-se ainda à “necessidade de se estabilizar aquilo que é a actividade do Hospital Arcebispo João Crisóstomo, pois tem havido uma grande instabilidade decorrente da dependência elevada da prestação de serviços”.

As soluções para as questões debatidas na videoconferência vão agora ser perspectivadas numa reunião entre o Executivo camarário e a Direcção do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego.

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TABAQUEIRA apoia instituições do distrito de Coimbra

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tendendo ao actual contexto de pandemia, a Tabaqueira decidiu apoiar uma centena de instituições por todo o país, das quais se destacam as do distrito de Coimbra: SOS Arganil, Associação Nacional de Apoio ao Idoso – ANAI, Centro Social Nossa Senhora da Alegria, Caritas Diocesana de Coimbra, Irmandade Nossa Senhora das Necessidades - Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Poiares e Casa do Povo de Quiaios.

A empresa, subsidiária portuguesa do Grupo Philip Morris International (PMI), decidiu apoiar aqueles que trabalham directamente com as populações e um pouco por todo o país doou 50 000 máscaras e 1 000 litros de álcool gel.

A solução desinfectante é produzida pela Tabaqueira na sua fábrica em Albarraque, concelho de Sintra, de acordo com a formulação recomendada pela Organização Mundial de Saúde.

“Esta é uma crise sem precedentes e que afecta instituições e populações de Norte a Sul de Portugal. Desde o seu início que sentimos que não podíamos ficar indiferentes a esta situação e, por isso, temos dado apoio de várias formas. Quando percebemos que podíamos produzir álcool gel na nossa fábrica, não hesitámos. Acreditamos que, neste momento, todos temos que nos mobilizar para ajudar. Seleccionámos 100 instituições que sabemos que trabalham

directamente com as populações mais vulneráveis e para as quais este apoio é importante”, afirmou Miguel Matos, director-geral da Tabaqueira.

No contexto extraordinário imposto pela pandemia de covid-19, a empresa procurou uma solidariedade de proximidade e promoveu inúmeras iniciativas com vista ao combate do novo coronavírus e à ajuda a camadas mais vulneráveis da sociedade. Entre as acções realizadas, destaca-se a cedência temporária de uma viatura à Organização Não Governamental Médicos do Mundo e a distribuição de 6 800 refeições pela população mais vulnerável de Sintra, durante o período de confinamento social.

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MIRANDA DO CORVO: Campeonato Nacional de Rampa realiza-se este domingo em Vila Nova

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freguesia de Vila Nova, em Miranda do Corvo, recebe este domingo (13), os Campeonatos Nacionais de Rampa em ciclismo de estrada.

Depois de ter recebido no ano passado a partida de uma etapa da Volta a Portugal em Bicicleta e o final da Clássica das Aldeias do Xisto, o concelho de Miranda do Corvo volta a ser palco de uma prova de âmbito nacional desta modalidade.

O campeonato vai contar com a presença de três centenas de atletas nas categorias de Cadetes, Juniores, Sub-23, Master e Elites masculinos e femininos. Jóni Brandão, da Efapel, e Diogo Barbosa, da espanhola Caja Rural, são alguns dos ciclistas que já confirmaram presença nesta prova vocacionada para os especialistas em Montanha.

Durante a manhã de domingo, têm lugar as provas de Master 30, 40, 50 e 60 Masculino; Elite Amador Masculino; Master Feminino; Cadete Feminino; Júnior Feminino e Elite Feminino. Cada um dos

participantes tem de fazer no menor tempo possível a subida com a extensão de três quilómetros entre a sede da freguesia e o local em que a subida atinge os 558 metros de altitude.

Depois de almoço, é a vez dos Cadetes Masculinos (também na extensão de três quilómetros), Júnior Masculinos, Sub-23 Masculinos e Elite Masculinos fazerem a extensão de 7,6 quilómetros entre a sede da freguesia de Vila Nova e o ponto mais alto

do concelho – Observatório Astronómico e da Natureza António dos Reis. “Uma subida com uma inclinação de 10 por cento que promete ser bastante dura para todos os atletas”, afirmou a autarquia.

Os Campeonatos Nacionais de Rampa são organizados pela Federação Portuguesa de Ciclismo, Associação de Ciclismo de Viseu e Associação de Ciclismo da Beira Litoral e tem o apoio da Câmara Municipal de Miranda do Corvo.

24 CAE DA FIGUEIRA DA FOZ vai passar o filme “Ordem Moral” O SEXTA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO 2020

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Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz apresenta na próxima sexta-feira (18), pelas 21h30, no Auditório João César Monteiro, uma sessão de cinema com o filme “Ordem Moral”, de Mário Barroso, com argumento e diálogos do figueirense Carlos Saboga.

A sinopse do filme é a seguinte: A história que pretendemos contar é pública e conhecida: em 1918, Maria Adelaide Coelho da Cunha, herdeira e proprietária do Diário de Notícias, abandona o luxo social, cultural e familiar em que vive para fugir com um insignificante chauffeur, 26 anos mais novo. As consequências desta sua decisão serão obviamente dolorosas e moralmente devastadoras.

REALIZAÇÃO: Mário Barroso INTÉRPRETES: Maria de Medeiros, Marcello Urgeghe, João Pedro Mamede GÉNERO: Drama ORIGEM: Portugal, 2020 DURAÇÃO: 1h41 M/14

Mais se informa que o preço dos bilhetes é de 4,00 euros por pessoa e que os mesmos estão à venda na bilheteira do CAE e na Ticketline.

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EQUIPA DE COIMBRA em ensaio clínico mundial de esclerose múltipla pediátrica U

m ensaio clínico com o fármaco “Teriflunomida”, realizado à escala mundial, está a decorrer em Portugal no Hospital Pediátrico do Centro Hospitalar de Coimbra (CHUC) e é liderado por Filipe Palavra, neurologista pediátrico e docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC).

Os resultados da primeira fase do ensaio revelaram que o fármaco “Teriflunomida”, administrado por via oral, é eficaz e seguro no tratamento da esclerose múltipla em idade pediátrica.

O estudo, denominado de TERIKIDS, avalia a eficácia e segurança do fármaco na fase inicial da doença e iniciou em 2016, envolvendo 166 crianças, recrutadas em 59 instituições de saúde de 23 países - Bélgica, Bulgária, Canadá, China, Eslovénia, Espanha, Estónia, EUA, França, Grécia, Israel, Líbano, Lituânia, Macedónia do Norte, Marrocos, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Rússia, Sérvia, Tunísia, Turquia e Ucrânia.

Os resultados obtidos até agora revelam “uma redução de aproximadamente 34 por cento do risco de surto clínico nos doentes tratados com Teriflunomida, em comparação com o placebo [substância sem efeitos farmacológicos, usada em ensaios clínicos para efeito de controlo], assim como uma redução significativa (43 por cento) do tempo até se diagnosticar um surto clínico ou se modificar a atitude terapêutica devido ao aumento do número de lesões identificadas por ressonância magnética (RM)”, relata Filipe Palavra.

Verificou-se, também, que o fármaco reduziu o número de lesões novas ou de tamanho aumentado, detectadas por RM, em cerca de 55 por cento e o número de lesões com realce após administração de gadolínio (lesões activas) em cerca de 75 por cento. Além disso, a Teriflunomida foi bem tolerada pelas

crianças e adolescentes que participam no estudo.

Entretanto, o ensaio clínico continua a decorrer, por forma a permitir a acumulação de dados que possam “conduzir à aprovação formal da utilização da Teriflunomida no tratamento de crianças e adolescentes com diagnóstico de esclerose múltipla, no futuro. Este aspecto tem um impacto na prática clínica, dado que as opções terapêuticas existentes para esta faixa etária são escassas”, adianta o especialista da FMUC. Filipe Palavra reconhece ainda que “a investigação clínica em doenças complexas como a esclerose múltipla é um desafio muito grande, apenas exequível porque existem doentes e famílias disponíveis para participar em programas exigentes, de acompanhamento clínico muito assíduo, e também equipas de profissionais motivados que, para além das suas funções assistenciais, dedicam parte do seu tempo à investigação científica. Médicos, enfermeiros, psicólogos,

farmacêuticos, técnicos de laboratório e de radiologia, secretários clínicos e assistentes operacionais, todos são imprescindíveis para que se possa fazer ciência no nosso hospital”.

A esclerose múltipla é a mais conhecida das doenças desmielinizantes do sistema nervoso central, caracterizando-se pela destruição da bainha de mielina que envolve os neurónios do cérebro, cerebelo, tronco cerebral, da medula espinhal e do nervo óptico.

Descreve-se como uma patologia de natureza imunomediada, porque na base do processo de destruição da mielina estão mecanismos autoimunes, o que significa que, “por motivos desconhecidos, as células do sistema imunitário, isto é, das nossas defesas, se “enganam” e “atacam” a bainha de mielina, levando à sua destruição”, explica o docente da FMUC. Estima-se que 5 a 10 por cento dos casos de esclerose múltipla surjam em idade pediátrica, ou seja, antes de completados os 18 anos de idade.

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GINÁSIO FIGUEIRENSE cancela colóquio “Associativismo Desportivo, que futuro?”

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Comissão Executiva das Comemorações dos 125 anos do Ginásio Figueirense informou esta sexta-feira (11) que vai cancelar a realização do colóquio “Associativismo Des-

portivo, que futuro?”, adiando este evento para data a marcar durante o ano de 2021, com os mesmos participantes.

O adiamento deve-se ao fecho, anunciado nes-

ta data, do corredor aéreo com Inglaterra, que veio inviabilizar a participação do especialista Keneth Roberts, da Universidade de Liverpool, principal figura do evento.

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SOMOS COIMBRA quer impedir bipolarização do país entre Lisboa e Porto O

movimento de cidadãos Somos Coimbra quer impedir a bipolarização do país entre Lisboa e Porto, tendo apresentado, esta sexta-feira (11), publicamente um “ambicioso” documento estratégico com 35 propostas de políticas de desenvolvimento.

José Manuel Silva, vereador do movimento, disse que o Somos Coimbra analisou a “Visão Estratégica para a Recuperação Económica de Portugal 20-30”, elaborada pelo consultor governamental António Costa Silva e criticou o autor, acusando-o de esquecer Coimbra.

“No essencial, a ‘Visão Costa Silva’ esquece Coimbra, o que não admira, pois os sucessivos governos da Câmara reduziram Coimbra a um irrelevante 65.º lugar nacional na produção de bens para exportação”, afirmou José Manuel Silva. “É preciso inverter esta situação e, com os concelhos vizinhos, impedir a actual tendência para bipolarizar Portugal nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto”, argumentou.

Esta força política considera que “Coimbra precisa readquirir a sua posição central na região, sendo para isso essencial uma aposta firme em políticas de desenvolvimento e investimentos públicos e privados que permitam contrariar as tendências de perda populacional e envelhecimento e assim alavancar as mudanças necessárias à sua afirmação nas escalas nacional e global”.

As medidas propostas pelo Somos Coimbra passam pelos sectores da reindustrialização e criação de emprego, do turismo, da ciência e tecnologia, da saúde e bem-estar, da mobilidade e dos transportes, da educação, da cultura e da qualidade de vida dos conimbricenses.

José Manuel Silva, no decorrer da apresentação, destacou algumas das 35 propostas: - criação de um Conselho Estratégico para o Desenvolvimento de Coimbra, envolvendo “as instituições do concelho, e incluindo personalidades de reconhecido mérito e visibilidade nacional e internacional”. O novo Conselho deverá elaborar “com a possível brevidade” um Plano de Recuperação Económica e Social com o horizonte em 2030; - Reconversão industrial, ou reindustrialização, que se afigura fulcral para o desenvolvimento económico e social e para a criação de emprego; - Necessidade de definir uma estratégia para a actividade económica em Coimbra, que deverá passar pela engenharia informática, pelas bioindústrias e indústrias de saúde, e pela economia do ambiente, criando oportunidades de emprego, de modo não só a manter os jovens mais talentosos da região como a atrair jovens de outras regiões; - Alargar e requalificar as zonas industriais, nomeadamente de Taveiro, mas também Eiras e Souselas;

- Relançar o iParque, em colaboração com o Instituto Pedro Nunes, mediante investimentos que privilegiem os jovens empresários na ocupação dos espaços; - Combater a lentidão dos processos de licenciamento. Tornar os procedimentos menos burocráticos, mais rápidos e mais eficazes; - Criação de um Conselho Municipal de Turismo, envolvendo todos os parceiros deste sector, designadamente a Universidade, que apresente um “Plano Municipal e Regional de Turismo” para a década 20-30; - A transição digital, em que Coimbra tem competências únicas, deve ser um dos eixos essenciais da estratégia de desenvolvimento de qualquer cidade; - Coimbra deve afirmar-se como pilar do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com a concretização de investimentos essenciais no Centro Hospitalar e Universitário (CHUC), em particular a indispensável construção da nova maternidade e o desenvolvimento, com a necessária reconversão e valorização do Hospital dos Covões; - Definir Coimbra como o centro nacional da Geriatria e Gerontologia, aproveitando a capacidade já instalada com o Ageing@Coimbra e o Multidisciplinary Institute for Ageing; - Ampliação da estação velha, com eventual relocalização, construindo uma grande e funcional estação multimodal de Coimbra que acomode todos os meios de transporte e que esteja devidamente preparada para o comboio de alta velocidade; - Planear e construir em Coimbra, em conjunto com empresários, um espaço de dimensões ade-

quadas para grandes Feiras, Exposições e Congressos; - Procurar e aplicar um plano de recuperação urbana da Baixa e da Alta de Coimbra. Relevante para a revivificação da Baixa será a criação aí, em parceria com a Universidade, de uma residência universitária e de uma sala de estudo, aberta 24 horas por dia; - Dar autonomia de gestão à estrutura do Convento de São Francisco, permitindo a melhor organização de encontros e eventos culturais e a rendibilização dos equipamentos; - Transferir a Penitenciária de Coimbra para fora do perímetro urbano, para o local já reservado no Plano Director Municipal, com utilização do histórico edifício, devidamente adaptado e ampliado por um projecto arquitectónico ambicioso, para fins de cultura, educação e lazer; - Em parceria com a Universidade, e no quadro do reforço da marca Coimbra – Património Mundial da Humanidade, avançar com a segunda fase do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, num moderno projecto museológico; - No mesmo quadro, valorizar a rua da Sofia, recuperando e abrindo os antigos colégios; - Desenvolver uma ampla zona de aproveitamento do Mondego para fins recreativos e turísticos, incluindo um complexo de piscinas ao ar livre com ampliação da mini-piscina do Mondego, restaurantes, bares e espaços para eventos, em plano acima do leito de cheia, de modo que os cidadãos possam usufruir do rio.

O documento com todas as medidas propostas pelo Movimento pode ser consultado no website do Somos Coimbra.

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ANADIA PROMOVE reconversão das margens do Rio Serra

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Município de Anadia está a proceder à reconversão das margens (esquerda e direita) do Rio da Serra, junto ao Parque Urbano da Cidade que se encontra em construção, numa extensão aproximada de 400 metros lineares. Um investimento que ronda os 125 000 euros e com um prazo de execução de 90 dias.

A intervenção prevê trabalhos de carácter correctivo que consistem num

conjunto de alterações efectuadas sobre o troço de curso de água para melhorar as suas condições de escoamento, como seja a sua regularização, rectificação, entre outros.

De salientar que o estado actual do rio apresenta diversos rombos marginais, uma vez que existe uma elevada erosão, caracterizada pela remoção da base das margens, devido à elevada concentração de acções de escoamento, pois

o rio apresenta uma dinâmica de variação do seu traçado e um permanente processo de erosão/sedimentação.

A solução encontrada para a reconversão das margens pretende assim diminuir os fenómenos de erosão verificados, neste troço do Rio da Serra, e irá igualmente diminuir as pressões sobre as margens que, consequentemente aumentam o risco de erosão.

Relativamente ao leito do rio não está prevista qualquer intervenção, mantendo-se a situação existente.

“Esta intervenção pretende valorizar a envolvente natural da cidade de Anadia como elemento de interesse e mais-valia ao desenvolvimento do Município, criando áreas envolventes, assumidas como zonas de protecção e essenciais à preservação dos ecossistemas que, em harmonia, apresentam valores cénicos dignos de protecção”, revelou a autarquia.

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UC APROXIMA-SE DA COMUNIDADE

com o lançamento da Unidade de Psicologia Clínica A

Unidade de Psicologia Clínica Cognitivo-Comportamental (UPC3), para já apenas uma plataforma digital, acaba de ser lançada pela Universidade de Coimbra, que assim abre mais um serviço – de saúde mental e bem-estar – à população.

Este projecto pioneiro, que junta o saber da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCE-UC) e a investigação do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC), vai permitir disponibilizar serviços de promoção da saúde mental e do bem-estar à população em geral (e não apenas académica), da cidade, região e até do país, de todas as idades.

Cláudia Canavarro, coordenadora da UPC3, explicou que a ideia surgiu há cerca de dois anos, com o objectivo de “dar corpo ao trabalho desenvolvido pelos docentes na FPCE-UC e pelos investigadores do CINEICC”.

Sob o lema “Um compromisso com a saúde mental e o bem-estar”, a UPC3 conta com uma equipa de relevante “qualificação académica e profissional” e “vasta experiência de investigação na área das terapias contextuais, onde se destaca o desenvolvimento e validação empírica de intervenções estruturadas (individuais e em grupo), gerou uma vontade crescente de devolver à comunidade os frutos do trabalho realizado nas últimas décadas, visando contribuir para a promoção da saúde mental em crianças, jovens e adultos”, sublinhou a responsável.

Para já ainda só online e, no início de 2021, com instalações físicas (e consequente atendimento presencial) no piso dois da antiga Faculdade de Medicina da UC, a UPC3 vai disponibilizar um inovador e vasto leque de serviços, como sejam consultas, formação pós-graduada, serviços de consultoria e supervisão clínica), quer à população em geral, como a estudantes de Piscologia ou profissionais da área.

Estes serviços terão um custo associado para quem os procurar, contudo, garantiu ao “Campeão” Cláudia Canavarro, a UPC3 vai igualmente ter acordos e parcerias com seguradoras e várias outras entidades.

Cláudia Canavarro, Amílcar Falcão e António Gomes Ferreira

Outro dos objectivos da Unidade prende-se, também, com o desenvolvimento de projectos de investigação e de intervenção, em colaboração com o CINEICC, no que o reitor da UC, Amílcar Falcão, designou como “ciclo virtuoso” que proporcionará ajuda mútua entre o Centro e a Unidade.

A coordenadora da Unidade destacou o momento em que se lança este novo serviço da Universidade, considerando que “a pandemia é uma oportunidade para aumentar a literacia, desmistificar a saúde mental e reforçar a prevenção e tratamento da saúde mental”.

Embora ausente da cerimónia, que decorreu na Sala dos Capelos da UC, Miguel Xavier (director do Programa Nacional de Saúde Mental), sublinhou alguns aspectos que constituem ainda maior importância ao lançamento deste projecto: “o momento em que surge [durante a pandemia]; a qualidade técnica e científica dos intervenientes; que são garantia de que o trabalho será seguramente bom; o espírito de prestação de serviço à comunidade; a abrangência do projecto que se destina a todos os profissionais que trabalham estas temáticas; e

o passo destes docentes e investigadores que desta forma saem da sua ‘Torre de Marfim’”.

“Acredito fortemente neste projecto, que é sólido cientificamente e bastante interessante porque a qualidade de vida das pessoas depende da sua saúde mental”, referiu Amílcar Falcão.

O reitor aproveitou, ainda, a ocasião para dizer que o piso dois da antiga Faculdade de Medicina está a ser alvo de intervenções para albergar, não só a UPC3, como também o Laboratório de Análises Clínicas da UC, e onde também já estão instalados os serviços médicos da Universidade. “Estamos a planificar uma área concentrada e articulada de serviços médicos [no piso dois] o que só enriquece e torna mais forte e atractiva a Universidade de Coimbra”.

Na sessão de apresentação intervieram, ainda, Mário Simões, representante da direcção do CINEICC, e António Gomes Ferreira, director da FPCEUC, e marcaram presença Rosa Reis Marques, presidente da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), e um representante da Ordem dos Psicólogos.

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VINAGRETAS NÃO É PECADO

N

um livro que compila um conjunto de entrevistas da autoria de Carlo Petrini, pode ler-se: “os prazeres do sexo ou de uma boa refeição são divinos e foram injustamente vítimas do excesso de zelo da Igreja no passado”. Esta frase poderia ter sido proferida por qualquer pessoa e, por isso, passaria completamente despercebida, mas quem a disse foi o Papa Francisco. Ora, esta declaração do chefe da Igreja Católica pode revelar-se sacrílega para muitas pessoas, pois rema contra tudo aquilo que o catolicismo vem defendendo até aos dias de hoje... A verdade é que o Papa disse que “os prazeres de comer e do sexo vêm de Deus” e, segundo consta na Bíblia, não devemos negar ao Senhor.

NAS ALTURAS

D

izem os pobres (os ricos não devem dizer) que o dinheiro está mal distribuído e, efectivamente, está. Como é sabido, as festas para revelar o sexo dos bebés estão muito em voga e todos os recém-papás querem que a sua seja melhor que a do vizinho... mas será difícil superar a de Anas e Asala Marwah, pelo menos, em gastos. O casal de youtubers teve a ideia de projectar o sexo do bebé no prédio mais alto do mundo (Burj Khalifa), o que teve um custo de 80 000 euros. O momento foi registado em vídeo na conta de YouTube de ambos, denominada Anasala Family, e já tem 16 milhões de visualizações. Uns com tanto... e outros com tão pouco! Ah! E já agora... é menino.

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VINAGRETAS “O

ALGUÉM DISSE Q

mundo será a sala de aula. Uma sala de aula com o distanciamento que é necessário e possível”.

Artur Vieira, director do Agrupamento de Escolas de Canelas, localizada no concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto

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uma decisão de um país soberano com o qual não podemos concordar, mas que respeitamos”.

Marta Temido, ministra da Saúde, sobre o Governo britânico retirar Portugal continental da lista de países considerados seguros inaceitável que os Centros de Recursos para a Inclusão (CRIs) não vejam o seu financiamento aumentado nos últimos cinco anos”.

Helena Albuquerque, líder da HUMANITAS - Federação Portuguesa para a Deficiência Mental

preciso, depois de terem considerado os trabalhadores da saúde, os profissionais da saúde, os verdadeiros heróis, passar definitivamente das palavras aos actos pela resolução dos problemas existentes”.

José Abraão, secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), sobre problemas laborais no sector da saúde

U E ...

oi a região [Açores] que primeiro exerceu liderança na definição de áreas marinhas protegidas, falta agora passar à fase seguinte que é ser capaz de as monitorizar e garantir que elas são mesmo protegidas”.

Jorge Miranda, presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) arece que se está a criar a ideia de que a escola é o único sítio onde há perigo. Eu acredito que é nas escolas onde tudo está mais bem preparado e é mais seguro”.

Jorge Ascenção, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap)

oram 30 anos [de projectos], 10 anos sem carris, e hoje é muito difícil os cidadãos desta região acreditarem [neste projecto], depois de várias cerimónias, que agora é a valer”.

Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e Habitação, sobre consignação da empreitada de abertura do canal de ‘metrobus’ (autocarros elétricos) na Baixa de Coimbra

VIROSE HUMORÍSTICA

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entro da desgraça há sempre alguém que resiste, que procura animar os mais circunspectos. O coronavírus tem sido pretexto para tiradas cheias de imaginação e que nos fazem sorrir.

Aliado às palavras há também as imagens que nos reforçam o contexto.

32 TODAS AS SEXTAS-FEIRAS NO SEU CAMPEÃO DIGITAL

2004

[PUBLICADO EM 11/03/2004]

P E R F I L

O génio de Adília NOME Adília Moutinho de Alarcão IDADE 70 anos PROFISSÃO Arqueóloga, directora do Museu Machado de Castro PASSATEMPO Leituras, actividades domésticas SIGNO Leão | Rita Basílio

É

assustador o silêncio que toma conta dos edifícios ocupados pelo Museu Nacional Machado de Castro na Alta de Coimbra, agora que as colecções foram empacotadas.

Salas e corredores estão despidos de móveis e de objectos. Halls e escadarias desabituados de gente. E as paredes e soalhos, já aborrecidos com a calmaria, parecem mesmo adormecidos.

Um cenário “desolador”, atira, sem rodeios, Adília Alarcão, aconchegando o casaco ao corpo. E o eco, endiabrado, duplica, logo de seguida, a palavra, uma e outra vez. Só não a propaga com mais intensidade pelos espaços, porque a sua voz é suave. Tão suave que contrasta com o seu espírito de liderança e o seu génio tenaz e determinado.

“Interromper a actividade do Museu era inevitável”, prossegue, enquanto desliza suavemente pelos lanços de escada que conduzem à única assoalhada onde ainda existem uma mesa, cadeiras e um aquecedor.

Quando em 1999 aceitou dirigir o projecto, fê-lo porque o Instituto Português de Museus queria proceder a uma reabilitação do espaço desde a raiz e precisava do empenho de quem conhecesse os cantos à casa.

Adília era capaz de percorrê-los mesmo de olhos vendados. Ainda estudante da licenciatura em Ciências Históricas e Filosóficas na Faculdade de Letras de Coimbra, era nela que assistia a grande parte das aulas de História de Arte, dadas pelo então responsável pelo Museu, o professor Reis Santos.

Pouco depois, em 67, quando o especialista morre, é o seu marido, Jorge Alarcão, que abraça a obra durante sete anos. E, mais tarde, já em 1979, é ela própria que, durante cerca de 12 meses, conduz os destinos da instituição até que Matilde Sousa Franco foi chamada para o lugar.

Nessa altura, Adília já dirigia com mão de ferro o Museu de Conímbriga. Desde 67, ano em que assume o cargo, sucedendo a Bairrão Oleiro, outro antigo professor, que empregava “competência, dedicação e criatividade na direcção de um espaço museológico localizado fora do centro urbano”, qualifica Mário

Nunes, actual vereador da Câmara de Coimbra, à data, dirigente do Grupo de Arqueologia e Arte do Centro.

De fácil “relacionamento humano”, a arqueóloga, nascida no Porto, cedo se distinguiu. Aos poucos, foi constituindo uma equipa pluridisciplinar, com administrativos, técnicos de conservação e restauro, em muitos casos formados no próprio museu, e a quem deu, garantem os funcionários que ainda permanecem ao serviço, “toda a possibilidade de crescimento”.

Os mais antigos descrevem, com poesia, a sua longa permanência à frente daquela obra. Asseguram que se comportava como um general que ia preparando o seu exército.

Mas, um dia, um levantamento de sargentos ansiosos de mandar mais, minou o projecto.

“Felizmente, só levou a que alguns desses revoltosos fossem embora”.

Hoje, ninguém duvida que Adília Alarcão venceu. Ainda que a “sua disponibilidade para trabalhar e a sua incompatibilidade com as pessoas que nada fazem a não ser com o intuito de obter mais-valias possam levar a que digam que tem mau feitio”.

“Eu, pelo menos, não conheço esse seu lado”, prossegue Abílio Hernandez, presidente-cessante da Capital Nacional da Cultura.

“Mas admito que de mulheres e homens da sua estirpe ou se gosta muito ou não se gosta”.

ESPÍRITO CONTROVERSO A coordenadora do Centro de Documentação e Informação da Escola Superior de Educação de Coimbra aproximou-se de Adília quando esta já era directora do Museu Machado de Castro. Dois projectos – um da antiga Comissão de Coordenação da Região Centro e outro forjado com a pintora Paula Rêgo – lançaram essa ponte que Margarida Oliveira nunca mais quis deixar de atravessar.

“Ela encanta-me”, confessa. “É uma personalidade com alguma controvérsia na sua maneira de ser e na forma de lidar com os outros. Envolve-se de corpo e alma nas coisas,

mas sempre com uma extrema discrição. Ela foi, por exemplo, presidente do Conselho da Cidade de Coimbra e ninguém a viu em bicos de pés. Além disso, é delicada, prudente, por vezes até pouco transparente, mas capaz de vencer os mais duros obstáculos”.

Margarida Oliveira faz, de resto, parte da direcção da Liga dos Amigos do Museu Nacional Machado de Castro. Na essência, o grupo pretende defender a riqueza do Museu, e, na prática, vai esforçar-se por não deixar que caia no esquecimento durante os cerca de três anos que estará encerrado para obras.

A actividade administrativa e a própria oficina de conservação e restauro não parou, porém. A dinâmica do Machado de Castro desceu à Baixa de Coimbra, para onde os serviços foram transferidos, e a própria Adília continua a ser a mulher ocupada que sempre foi. “É uma senhora de trabalho. Exigente consigo e com os outros”, comenta o seu sucessor na condução dos destinos de Conímbriga, Vergílio Correia. “Mas não se pense”, ressalva, “que as suas relações profissionais são um mar de rosas: tudo o que não for um pouco mais do que perfeito tem alguma dificuldade em passar no seu crivo”.

Tenaz, determinada, só não conseguiu ainda concretizar o que há anos anda a prometer a si própria: dedicar-se apenas à conservação.

Na juventude fez as primeiras escavações com o arqueólogo Bairrão Oleiro, mas pouco depois de terminar a licenciatura embarcou para Londres com a sua cara-metade, Jorge Alarcão, para se especializar na matéria no Instituto de Arqueologia da Universidade local.

Desde então, essa é outra das suas paixões.

E foi talvez devido a elas que só teve uma filha – a psicóloga Madalena Alarcão. Mesmo agora, aos 70 anos, não tem parança. Precisa de se “envolver nas coisas” para se sentir bem e até as actividades domésticas lhe dão prazer. “Tenho um amigo”, conta, já no final da conversa, “que diz que eu nunca ficarei deprimida, porque sou capaz de me interessar até pelas moscas que no Verão nos chateiam e que tanto detesto”.

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