"Campeão Digital" - 01/05/2020

VESPERTINO

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

SINTONIZE-NOS EM 96.2 fm

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 16:00 / 17:00 HORAS Ŷ EDIÇÃO DIGITAL COM 19 PÁGINAS SEXTA-FEIRA, 01 DE MAIO 2020

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EMPRESÁRIOS QUE CHORAM PÁGINA 2

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Diana Baptista, Sónia Pereira, Nádia Moura, Luís Carlos Melo

DESIGN GRÁFICO Jorge Capelo

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SEXTA-FEIRA, 01 DE MAIO 2020 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

HÁ EM COIMBRA empresários que choram V

erdade. Há em Coimbra, possivelmente noutras partes do país também, empresários a quem em momentos diversos as lágrimas se lhes escorrem pelo rosto, em conversas de desespero que partilham com a família ou com amigos, dando conta das suas amarguras pelo descalabro financeiro em que veem mergulhar a sua estrutura empresarial, resultante de uma vida de trabalho, nalguns casos longa de anos e anos de sacrifícios constantes.

Imagine o leitor uma situação deste tipo, imaginária ou não: uma determinada empresa segue uma estratégia em que se espalha por zonas diferentes, seja na cidade, na região ou no país, abrindo unidades de venda em locais

diferentes onde julga melhor poder servir identificadas faixas populacionais. Abre aqui, abre ali e além, tentando conseguir a escala que melhor lhe permita gerar sinergias. Com isto emprega uma dúzia de colaboradores, duas dúzias, meia centena, duas centenas. De repente, cai o Carmo e Trindade e a epidemia fecha-lhe as portas, mantendo algumas entreabertas para servir meia dúzia de “papos-secos”.

Os dias passam, as semanas sucedem-se, o dinheiro entrado não paga sequer a mão-de-obra que ocupa. Os apoios financeiros são mais propalados que distribuídos. São anunciados com bondade mas, quando despidos, pouco resolvem e tudo adiam, numa pré-anunciada morte a meses de dis-

tância. Até agora o ritmo de apoio às empresas tem andado longe das necessidades, tanto em montantes disponibilizados como na desburocratização da forma de acesso. Passou-se Março, Abril está a chegar ao fim e o desespero das empresas é grande, muitas delas sem qualquer hipótese de pagar vencimentos, quanto mais férias e outras remunerações de que os trabalhadores também precisam para as suas despesas pessoais e familiares. É assim que as coisas se passam em muitos sectores do tecido empresarial português neste momento. Aqui em Coimbra e um pouco por todo o lado. Melhores dias virão. Mas para alguns não voltarão mais.

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Centro Clínico de Coimbra da Cruz Vermelha Portuguesa

REABRE PORTAS A

inda que com horário limitado ao período da manhã e com regras de segurança e prevenção acrescidas, o Centro Clínico de Coimbra da Cruz Vermelha Portugal (CVP) reabriu portas esta semana.

O Centro pretende, sobretudo, “dar resposta à procura para análises clínicas de rotina, consultas médicas e serviços de enfermagem, cuja resposta pública se vê francamente limitada neste momento”, revela a Cruz Vermelha, adiantando que, nesta fase, a ideia é “contribuir para a prestação

de cuidados de saúde, numa altura em que outras doenças não deixaram de existir, e que necessitam de controlo”, afirma Severino Oliveira, presidente da Delegação de Coimbra da CVP. As instalações do Centro Clínico são na avenida Fernão de Magalhães, na “Baixa” da cidade e estavam encerradas desde 16 de Março, por motivos de segurança, face à situação actual relacionada com a covid-19.

Além destes serviços, o Centro Clínico da CVP dispõe ainda, neste momento, de consultas médicas de carácter urgente, sempre

com marcação prévia, e com preços especiais para sócios da Delegação em todos os serviços.

Além destes, o Centro Clínico da CVP disponibiliza, também, uma vasta gama de serviços médicos (consultas de clínica geral e especialidades médicas) e técnicos, onde se incluem a acupunctura, massagem terapêutica, fisioterapia, nutrição, podologia, psicologia clínica e terapia da fala. Para fazer marcação, basta contactar o Centro através do número 910 075 453 ou enviar um e-mail para centroclinico@cvp-coimbra.org.

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Com a SAĂšDE em controlo Portugal a postos para reabrir ECONOMIA S ĂŁo trĂŞs as fases do plano de “desconfinamentoâ€? que nos esperam a partir da prĂłxima segunda-feira (04), o primeiro dia Ăştil apĂłs o fim do estado de emergĂŞncia (que termina Ă meia-noite deste sĂĄbado) Em primeiro lugar reabrirĂŁo pequenos estabelecimentos comerciais de bairro, sempre cumprindo as medidas de distanciamento social e normas de higienização, bem com da parte dos clientes haverĂĄ obrigatoriedade do uso da mĂĄscara de protecção.

A segunda e terceira fases, respectivamente a 18 de Maio e 01 de Junho, terĂŁo as suas medidas a depender da evolução dos contĂĄgios. Assim, se for necessĂĄrio, o Governo admite “dar passos atrĂĄsâ€? na estratĂŠgia do levantamento gradual das restriçþes impostas atĂŠ agora.

O fim do estado de emergência då início à declaração de calamidade pública e o conjunto de medidas tem uma calendarização específica para a reabertura gradual da economia. A situação de cala-

04 DE MAIO t 1FRVFOP DPNĂ?SDJP MPKBT BUĂ? NFUSPT RVBESBEPT

t $BCFMFJSFJSPT CBSCFBSJBT F FTUFUJDJTUBT t -JWSBSJBT t 4UBOET EF BVUPNĂ˜WFJT t "DUJWJEBEFT EFTQPSUJWBT JOEJWJEVBJT TFN VTP EF CBMOFĂˆSJPT

t "DUJWJEBEFT OBT VOJWFSTJEBEFT OP FOUBOUP TFN PCSJHBUPSJFEBEF 18 DE MAIO (SE NĂƒO SE REGISTAR UM GRANDE AUMENTO DO CONTĂ GIO) t $BGĂ?T SFTUBVSBOUFT F QBTUFMBSJBT DPN BMHVNBT SFTUSJĂŽĂœFT OPNFBEBNFOUF EF MPUBĂŽĂ?P

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midade pĂşblica, tal como a de estado de emergĂŞncia, pode estabelecer “limites ou condicionamentos Ă circulação ou permanĂŞncia de pessoas, outros seres vivos ou veĂ­culosâ€?, assim como “cercas sanitĂĄrias e de segurançaâ€?.

Nesse sentido, e porque este serå um fim-de-semana prolongado, o Governo decretou a proibição de os cidadãos se deslocarem, entre sexta-feira (01) e domingo (03), para fora do seu concelho de residência.

%& +6/)0 (UMA VEZ MAIS, SE NĂƒO SE REGISTAR AUMENTO DO SURTO) t (SBOEFT TVQFSGĂ“DJFT DPNFSDJBJT F UPEPT PT FTQBĂŽPT DPN NBJT EF NFUSPT RVBESBEPT

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TURISMO NO CENTRO tenta adaptar-se a uma nova realidade U

m processo de adaptação rápida a uma nova realidade marcada pelo distanciamento social está em curso entre os agentes turísticos da região, reconheceu Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro, sublinhando que é essencial recuperar a confiança.

“Só com vacina ou antivirais será possível recuperar a confiança total dos visitantes durante e após a pandemia de covid-19. Até lá, vamos ter de nos adaptar”, refere Pedro Machado, na linha de outras opiniões expressas por agentes turísticos da região Centro, que engloba 100 municípios.

Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro, tem defendido que as microempresas deveriam receber apoios a fundo perdido, dizendo que é preciso “salvar as empresas, para salvar empregos”.

A Turismo do Centro já lançou uma campanha de promoção da região e conta lançar, no mercado nacional, uma campanha mais alargada, intitulada “A vida é agora”, em diversos formatos.

Tem promovido ainda seminários ‘online’ diários, abertos a todos, discutindo novos procedimentos, regras, reflectindo como vai ser o mercado turístico quando for levantado o confinamento. Machado quer envolver empresários, trabalhadores do sector, mas sobretudo autarcas.

“Lanço um desafio aos autarcas, que venham discutir o futuro das ‘smart cities’. Cidades onde seja possível gerir fluxos de visitantes, horários, circular em segurança, respeitando as normas de isolamento social, para bem de todos”, conclui.

OS HOTÉIS...

Hotéis, restaurantes, termas, empresas de animação turística e aventura tentam aproveitar o período de encerramento forçado para repensar as respectivas estratégias, elaborar novos procedimentos, fazer formação à distância. Mas, para muitos, o mais difícil será sobreviver à crise, uma vez que ficaram sem receitas e tiveram que cancelar as actividades programadas.

“Estamos a preparar-nos para uma nova normalidade, com novos procedimentos, criando produtos novos, mais orientados para o mercado nacional e respeitando todas as normas de segurança”, conta João Diniz, presidente do Conselho de Administração e director do histórico Grande Hotel do Luso.

O hotel de 117 quartos, projectado pelo arquitecto Cassiano Branco, colocou em ‘lay-off’ a maior parte dos seus 42 funcionários, decisão semelhante à que foi tomada pela esmagadora maioria dos hotéis da região.

Neste período forçado de portas fechadas, João Diniz e a sua equipa de colaboradores

mais próximos têm trabalhado em novas regras de funcionamento para a reabertura. Horários de refeições mais alargados, redução do número máximo de clientes nas salas de refeição, desinfecção permanente das instalações, regras ainda mais apertadas no spa e nas termas do Luso, criação de produtos de animação turística ligados à natureza, que possam ser desfrutados por casais, famílias, ao ar livre.

“Há duas palavras que marcam estes tempos: adaptação e confiança. Precisamos de nos adaptar e de recuperar a confiança de quem nos visita, propondo novos produtos, novos procedimentos, reforçando a sensação de segurança”, avança João Diniz, que diariamente assiste a ‘webinars’ (seminários online), muitos deles promovidos pela Turismo do Centro, à procura de novas ideias e de um conhecimento mais profundo do que será o mercado quando a evolução da pandemia abrandar.

AS TERMAS...

As Termas do Centro representam 60 por cento do mercado nacional de estâncias termais, integrando unidades de toda a região: Alcafache, Almeida-Fonte Santa, Águas-Penamacor, Bicanho, Caldas da Felgueira, Caldas da Rainha, Carvalhal, Curia, Cró, Ladeira de Envendos, Longroiva, Luso, Manteigas, Monfortinho, Piedade, Sangemil, São Pedro do Sul, Unhais da Serra, Vale da Mó e do Vimeiro.

Actualmente, estão de portas fechadas, mas Barreto Ramos, das Termas do Luso, garante que, quando tiverem autorização, vão reabrir com controlo ainda mais apertado de procedimentos e higiene, nomeadamente o uso obrigatório de máscaras por todo o pessoal médico e auxiliar.

OS RESTAURANTES...

A adaptação também é a palavra de ordem

nos restaurantes, que têm optado por soluções de “take-away” para sobreviver. “Mas ninguém aguenta se não pudermos abrir as portas, receber clientes, ganhar dinheiro para pagar salários e pagar empréstimos”, refere o dono de um restaurante na Figueira da Foz. O empresário está a preparar-se para reduzir o número de mesas, alterar procedimento no atendimento e na cozinha, mas não esconde a preocupação com a situação, queixando-se que as medidas previstas pelo Governo são insuficientes. “A receita deles é que eu peça mais dinheiro à banca? Mesmo com condições favoráveis representa mais despesa, mais dificuldades”, resume.

AVENTURA E ANIMAÇÃO...

Bastante crítica é a situação de dezenas de empresas de aventura e animação turística, a maior parte situadas no Interior do país, em territórios de baixa densidade, quase sempre de natureza familiar ou microempresas, que viram as receitas desaparecer com a pandemia.

“Já tínhamos feito investimentos, programado o ano, e tudo parou. As câmaras desviaram o dinheiro, e muito bem, para apoiar as populações, os eventos foram adiados ou cancelados na totalidade”, relata o dono da Trilhos do Zêzere.

Esta microempresa explora um pequeno restaurante na praia fluvial do Mosteiro, em Pedrógão Grande, para além de organizar trilhos de aventura, caminhadas, passeios de canoa e de organizar o popular campeonato nacional de carrinhos de rolamentos.

“Está tudo parado”, lamenta Luís Dias, que vê o futuro com muita preocupação. “Dizem que o Centro vai beneficiar com as regras de distanciamento social, por ser território de baixa densidade. Mas se as pessoas não têm dinheiro para comer, seguramente não terão dinheiro para brincadeiras”, resume.

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PARA NĂƒO SER SURPREENDIDO

Conheça os novos sinais de trânsito O

s novos sinais de trânsito e de informação, nomeadamente a indicar zonas de residência e de circulação de veículos com emissþes reduzidas de poluentes jå estão em vigor desde 20 de Abril. O novo regulamento cria sinais de trânsito a indicar zonas de residência ou de coexistência de viaturas e peþes, onde a velocidade Ê de 30 quilómetros por hora. Outra novidade passa pela criação de zonas de emissþes reduzidas, onde Ê proibido o trânsito de veículos cujas emissþes são superiores a um nível definido em painel adicional por cada Município. Entre os sinais de perigo, surgem a aproximação de uma passagem para velocípede, o aviso de que a via pode ser atravessada por linces-ibÊricos e por anfíbios.

JĂĄ nos novos sinais de obrigação destacam-se os que indicam uma via obrigatĂłria para motociclos e uma via reservada a veĂ­culos com alta taxa de ocupação. Quanto Ă s marcas de sinalização no pavimento, foram introduzidas as suas dimensĂľes com vista â€œĂ sua uniformizaçãoâ€?. A Autoridade Nacional de Segurança RodoviĂĄria indica, tambĂŠm, que foram introduzidos novos sinais de informação, novos sĂ­mbolos de indicação turĂ­stica, geogrĂĄfica, ecolĂłgica e cultural, bem como a representação grĂĄfica dos sinais dos condutores, dos agentes reguladores do trânsito e dos sinais luminosos.

Sinais de Informação

Sinais de Perigo

A17a

A19c

A19d

A17a - Passagem para velocĂ­pedes:

A19c - Linces-ibĂŠricos:

A19d - An bios:

Sinais de Obrigação

D5c

D6a

D11c

H7a

H14d

H16b

H33a

H33b

H7a - Passagem para velocípedes: indicação da localização de uma passagem para velocípedes; H14d - à rea de serviço para autocaravanas: indicação da existência de um espaço des nado exclusivamente a autocaravanas equipado de acordo com a legislação que de ne os respe vos requisitos; H16b - Alojamento local: indicação da existência de um alojamento local; H33a - Via manual: indicação de uma via de portagem em que o pagamento Ê feito em numerårio ou cartão de pagamento, manualmente ou com operador da concessionåria; H33b - Via manual automa zada: indicação de uma via de portagem em que o pagamento Ê feito em numerårio ou cartão de pagamento, manualmente ou com a måquina apropriada.

D17

D5c - Via obrigatĂłria para motociclos:

D6a - Via reservada a veículos com alta taxa de ocupação:

D11c - Fim da via obrigatória para motociclos: D17 - Fim da via reservada a veículos com alta taxa de ocupação:

H46

H33c

H47

H48

H33c - Via Card: indicação de uma via de portagem em que o pagamento Ê feito exclusivamente com o cartão via card; H46 - Zona residencial ou de coexistência: indicação de entrada numa zona de coexistência; H47 - Fim de zona residencial ou de coexistência: indicação de que terminou a zona de coexistência; H48 - Lomba redutora de velocidade: indicação da localização de uma lomba redutora de velocidade.

Sinais de Zona

H49a

G4a

G5c

G10

H49b

H50a

H50b

H51a e H51b

G11

G4a - Zona 30km/h: !"# $%

& & !" # $% G5c Zona de emissĂľes reduzidas (ZER)'

( )

G10 - Fim de zona 30km/h' !"# $% G11 - Fim de zona de emissĂľes reduzidas (ZER)' )

H49a e H49b - à rea de paragem de emergência: indicação de um local que apenas pode ser u lizado em caso de emergência/perigo, indicando o sinal H49b a existência de telefone de emergência; H50a, H50b, H51a e H51b - Saída de emergência: indicação da localização de uma saída de emergência e da direção e distância à saída de emergência mais próxima.

SEXTA-FEIRA, 01 DE MAIO 2020  DIGITAL  DIGITAL  DIGITAL  DIGITAL  DIGITAL  DIGITAL  DIGITAL  DIGITAL  DIGITAL  DIGITAL  DIGITAL Sinais Complementares

Inscriçþes no pavimento

O8 - PĂłr co - indica a altura livre limitada.

VelocĂ­pede

Marcas de estacionamento e paragem

Marca transversal

SĂ­mbolo Internacional de Acessibilidade

M11b

modelo nº 10d - a mensagem só se aplica a veículos elÊtricos em carga; modelo nº 10e - a prescrição não se aplica a velocípedes.

des nam-se a informar que a mensagem constante do sinal apenas se aplica aos veĂ­culos que gurarem no painel; modelo nÂş 11m - automĂłveis de mercadorias cujo peso total ultrapasse o que ĂŠ indicado no painel; modelo nÂş 11n caravanas e autocaravanas; modelo nÂş 11o - ponto de descarga para caravanas e autocaravanas, modelo nÂş 11p - autocaravanas.

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M11b - Lomba redutora de velocidade: ĂŠ cons tuida por duas marcas transversais idĂŞn cas cons tuĂ­das, cada uma delas, por duas las de quadrados, alternando a cor branca com a do pavimento e produzindo um efeito de xadrez; esta marca ĂŠ colocada em toda a largura da faixa de rodagem.

Sinais TurĂ­s co Culturais

modelo nº 11q - veículos que exibam cartão de estacionamento para pessoas com de ciência ou que transportem gråvidas ou acompanhantes de crianças de colo.

PainÊis de informação diversa: o modelo nº 14a a categoria do túnel quando estå sujeito a restriçþes ao transporte de mercadorias perigosas e o modelo nº 14b a existência de túnel e respe va categoria.

T1a

T4c

T4d

T4e

T1a - Animação cultural: indica o que se vê, o que se pode ver ou visitar na proximidade das autoestradas.

T4c, T4d, T5c e T5d - Direção de circuito ou rota: indicam a direção do circuito ou da rota, contendo alÊm do símbolo e inscriçþes previstos nos sinais T4a e T5a um esquema grå co de rotunda, colocados no extremo oposto ao do símbolo ou sob o símbolo e inscriçþes, nos sinais T4d e T5d.

Painel indicador de lomba redutora de velocidade: des na-se a complementar o sinal H7 e o Sinal H7a, quando a passagem ĂŠ sobrelevada por uma lomba redutora de velocidade, podendo ser u lizado com o sinal A16a e A17a.

Indicador de ex ntor e de telefone de emergĂŞncia: indica que a ĂĄrea de paragem de emergĂŞncia estĂĄ equipada com ex ntor e telefone de emergĂŞncia.

T5c

T5d

T4e e T5e - Fim de circuito ou rota: indicam o ponto de saĂ­da do circuito ou onde termina a rota, inden cados pelos sinais T4a e T5a, respe vamente.

Inscriçþes no pavimento

Sinais Complementares

T5e

I - Apoio ao utente 1 - EmergĂŞncia

O8 - PĂłr co - indica a altura livre limitada.

VelocĂ­pede

Marcas de estacionamento e paragem

Marca transversal

SĂ­mbolo Internacional de Acessibilidade

2 - Outras indicaçþes

- Veículos elÊtricos; - Posto de abastecimento de combus vel com serviço a veículos elÊtricos; - Posto de abastecimento de combus vel com ( po de combus vel) e com serviço a veículos elÊtricos; - Estabelecimento de ensino superior.

M11b

Sinais TurĂ­s co Culturais

III - Indicaçþes geogrå cas, ecológicas e cultur

II - Indicaçþes turís cas

M11b - Lomba redutora de velocidade: ĂŠ cons tuida por duas marcas transversais idĂŞn cas cons tuĂ­das, cada uma delas, por duas las de quadrados, alternando a cor branca com a do pavimento e produzindo um efeito de xadrez; esta marca ĂŠ colocada em toda a largura da faixa de rodagem.

- Alojamento local;

- Turismo de natureza;

- Ponto de descarga para caravanas e autocaravanas; - Autocaravanas; - Percurso ciclåvel; - Românico.

T1a

T4c

T4d

T4e

T1a - Animação cultural: indica o que se vê, o que se pode ver ou visitar na proximidade das autoestradas.

T4c, T4d, T5c e T5d - Direção de circuito ou rota: indicam a direção do circuito ou da rota, contendo alÊm do símbolo e inscriçþes previstos nos sinais T4a e T5a um esquema grå co de rotunda, colocados no extremo oposto ao do símbolo ou sob o símbolo e inscriçþes, nos sinais T4d e T5d.

T5c

T5d

T5e

T4e e T5e - Fim de circuito ou rota: indicam o ponto de saĂ­da do circuito ou onde termina a rota, inden cados pelos sinais T4a e T5a, respe vamente.

- Baia direcional: indica mudança brusca de trajetória, podendo ser apresentado xo, complementado com duas luzes amarelas acendendo alternadamente (S7) ou em translação con nua.

- Painel de mensagem variåvel: u liza-se para apresentação de mensagens de texto.

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GRUPOS E COMPANHIAS DE TEATRO

sobrevivem dos apoios mas espectĂĄculos sĂł depois do VerĂŁo

A

cultura, a par do turismo, ĂŠ talvez dos sectores mais preKVEJDBEPT QFMB QBOEFNJB EB covid-19, essencialmente, porque ainda nĂŁo hĂĄ data para regressar nem se TBCF FN RVF DPOEJĂŽĂœFT TF QPEFSĂˆ WPMtar aos palcos.

As cadeiras estão vazias desde Março, as palmas não se ouvem, os textos não se leem e o futuro são påginas em branco sem se saber ao certo qual serå o guião.

Os principais grupos de teatro de Coimbra tĂŞm sobrevivido a esta paragem total, adaptando a sua actividade, fazendo trabalho de retaguarda, e pagando as suas contas com os apoios RVF SFDFCFN EF FOUJEBEFT QĂžCMJDBT PV privadas.

Pedro Rodrigues, da Escola da Noite, disse ao “CampeĂŁoâ€? ser “pouco provĂĄvelâ€? que se retome a activi-

dade normal “antes de Setembro�.

AtĂŠ lĂĄ, o cenĂĄrio ĂŠ de grande incerteza e, certamente, de muita adaptaĂŽĂ?P DPNP UFWF KĂˆ EF BDPOUFDFS Ă€ distância, cada um trabalha como pode e com o que pode. Os ensaios tiveram de parar, as estreias foram adiadas e agora ĂŠ a Internet o palco de dezenas de actores, directores, encenadores, dramaturgos ou formadores. .BJP F +VOIP TFSĂ?P EPJT NFTFT EFcisivos para a maioria dos grupos de Coimbra poderem voltar, pelo menos ao espaço teatral e aos ensaios. Os esQFDUĂˆDVMPT F BQSFTFOUBĂŽĂœFT QĂžCMJDBT terĂŁo de ficar para depois do VerĂŁo e PVUSBT BUĂ? QBSB P QSĂ˜YJNP BOP A Escola da Noite, que gere a programação do Teatro da Cerca de SĂŁo Bernardo, estĂĄ a tentar, em articulação com os artistas e grupos culturais

iSFBHFOEBS UVEP P RVF TFKB QPTTĂ“WFM para datas a partir de Setembroâ€?, mas, hĂĄ “outros espectĂĄculos que foram BEJBEPT F OĂ?P UĂ?N QBSB KĂˆ OPWBT EBtasâ€?, lamenta Pedro Rodrigues.

Se as bilheteiras sĂŁo sempre imporUBOUFT RVBOUP NBJT OĂ?P TFKB QPSRVF TĂ?P BT QBMNBT F P QĂžCMJDP RVF BMJNFOtam a arte de palco, a verdade ĂŠ que A Escola da Noite e o TeatrĂŁo, duas das principais companhias de teatro de Coimbra, mantĂŠm-se com uma situação financeira “estĂĄvelâ€?, muito graças aos protocolos com a Direcção Geral das Artes e, tambĂŠm, com o MunicĂ­pio de Coimbra. Estas duas companhias tĂŞm colaboradores fixos, com vencimentos, e sĂŁo as verbas que lhes chegam destes acordos que permitem “manter o pagamento aos trabalhadoresâ€?.

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GRUPOS E COMPANHIAS DE TEATRO dades do grupo estão totalmente paradas desde Março, seja a formação (uma das principais fontes de receita), a produção ou a programação. Também aqui a Câmara Municipal de Coimbra, entre outros patrocinadores, têm sido um apoio fundamental para se aguentarem nesta crise.

“Estamos a fazer trabalho de rectaguarda e não avançaremos sem que haja indicação por parte das autoridades, mas dependemos muito do que fazemos”, esclarece Luís Serrano, presidente da Loucomotiva, sublinhando que “as incertezas são muitas”, mas têm conseAS COMPANHIAS DE MENOR guido gerir.

DIMENSÃO DEPENDEM MUITO Já na Marionet, que este ano celebra o DAQUILO QUE PRODUZEM seu 20.º aniversário, a “actividade pública Na Loucomotiva, de Taveiro, o cenário é está totalmente parada”, mas as circunstânmais preocupante, mas ainda assim com cias proporcionaram o início de um novo esperança no futuro. As principais activi- projecto “Ler Teatro com Ciência”, inicianIsabel Craveiro, da Direcção do Teatrão, também sublinha a “necessidade de adaptação” que o grupo teve a esta nova realidade, criando de raíz uma oficina de dramaturgia via digital, que tem tido grande sucesso. “Surgiu da necessidade de reflectir sobre este momento excepcional e a partir dele produzir arte”, explica, adiantando que o objectivo é que os resultados da oficina possam, depois, ser apresentados publicamente.

do-se com a tradução colaborativa e voluntária de várias obras para que, mais tarde, possam ser alvo de leituras públicas, adianta o responsável Mário Montenegro.

Os apoios de uma candidatura, já aceite, à Fundação Calouste Gulbenkian é o que lhes tem permitido manter o pagamento das despesas correntes, aguardando ainda uma resposta de uma outra candidatura ao Ministério da Cultura e do apoio da Câmara de Coimbra.

A todos, é comum a certeza de que tudo terá de ser readaptado, desde a disposição ao número de elementos da plateia, provavelmente até “fazer temporadas mais longas para permitir plateias mais pequenas”, nota Isabel Craveiro.

Uma coisa é certa: “estamos a trabalhar e com muita vontade de voltar a receber o público”.

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PANDEMIA APANHOU-OS E PAROU OS ESPECTÁCULOS

Circo parado na Figueira da Foz vive da solidariedade Circo Nederland chegou à Figueira da Foz no início de Março para animar a Páscoa, mas ficou parado à espera que a pandemia acabe. É a solidariedade de quem por lá passa que permite aos artistas sobreviver por estes dias.

Instalados junto ao Ginásio Clube Figueirense, as 12 pessoas deste circo chegaram àquela cidade, a 06 de Março, contando fazer o fim-de-semana seguinte, de 13 a 15. Porém, a declaração de estado de emergência deixou-os parados, sem sítio para onde ir.

“A nossa casa é isto”, diz Eva Van den Berg Monteiro, apontando para os camiões parados num terreno de brita do Ginásio Clube Figueirense que, face à situação, abdicou do pagamento da sua ocupação.

Sem “casa de pedra” ou “terreno” próprio, vivem e trabalham no circo, explicou a mulher de 59 anos, “mais portuguesa que holandesa”, que fundou o Circo Nederland com o seu marido há cerca de 40 anos.

“Antes de virmos para aqui as pessoas já estavam com medo de ir ao circo. Por isso, há quase três meses e meio que não tínhamos dinheiro de bilheteira. O poucochinho que tínhamos guardado foi embora”, conta.

Sem sítio para onde ir e sem rendimentos, valeu ao circo a solidariedade das pessoas da Figueira da Foz, após a situação ter sido relatada na imprensa local e nas redes sociais.

Há quem traga leite, arroz ou carne, caixas de peixe da lota, ração para os seus cães e gatos ou até “bolinhos de côco e doces da Páscoa”, conta Eva Monteiro, num momento em que chegava um carro ao local com mais um saco com comida.

“Estamos a viver do que as pessoas nos trazem. O circo é alegria, é brilho, é luz, é sorrisos e aplausos. E agora o circo está nesta situação em que tem que viver do que as pessoas nos dão. É triste, mas por outro lado fico feliz por sentir esta onda de solidariedade”, salienta.

Apesar de preocupada com o futuro, Eva Monteiro realça que a vida para as pessoas do circo nunca foi fácil e que, infelizmente, “sempre passaram por crises”, embora nenhuma como esta. “Isso faz das pessoas do circo pessoas fortes e positivas”, vinca a agora apresentadora do circo, que já não tem idade para “andar lá em cima”.

No entanto, não sabe quando poderá abrir o circo e também não sabe se as pessoas estarão dispostas a ir àquele espaço.

“Quando abrirmos, haverá muitas pessoas que perderam o trabalho, pessoas que estão a pensar como vão manter o seu negócio. Isso tira-me um pouco o sono. Tenho medo do que vai acontecer no futuro” - admite.

Também Cláudio Custódio, que faz “um pouco de tudo” - desde palhaço a malabarista -, mostra receio em relação aos próximos meses. “Será que vamos sair no Verão? Eu não tenho conseguido dormir. Ando para cá e para lá a pensar se isto vai abrir, se vai sobreviver”, desabafa, referindo que este tempo parado é também “aborrecido” para quem está habituado “à adrenalina de montar, dar o espectáculo e viajar”.

Porém, quando se pergunta se há a possibilidade de o Circo Nederland fechar, Eva Monteiro é perentória: “Não, não, não”. “O circo nunca termina. Infelizmente, já não há tantas crianças a dizer que querem ir ver os palhaços e muitas companhias fecharam, por isso é preciso ter muito amor para continuar a lutar. Agora, enquanto conseguirmos retirar um sorriso e umas palminhas, estaremos aqui para continuar” - considera.

Também Cláudio Custódio vinca que enquanto “houver crianças o circo existirá sempre” e assume esperar por melhores dias para voltar a pintar a cara de palhaço.

Por agora, as 12 pessoas deste circo apenas podem esperar, tendo já como certo que, quando o estado de emergência for levantado e puderem voltar a fazer espectáculos irão fazer “uma bonita festa, aqui na Figueira, para agradecer às pessoas que trazerem comida, apoio e um abraço”.

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As 12 pessoas do circo prometem fazer uma festa para agradecer a quem lhes tem dado comida e apoio

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CONDEIXA-A-NOVA disponibiliza equipamentos de protecção ao comércio 2 Município de Condeixa-a-Nova vai distribuir viseiras de protecção a todos os estabelecimentos de comércio local, serviços e restauração para reforçar a segurança e a confiança dos consumidores na reabertura do comércio e serviços.

O anúncio foi feito hoje pela Câmara, antecipando a reabertura gradual das actividades económicas a partir de segunda-feira.

“A primeira acção no âmbito desta iniciativa foi a distribuição de viseiras de protecção aos comerciantes do Mercado Municipal que se encontram abertos para fornecer bens de primeira necessidade”, refere a autarquia.

O presidente da Câmara, Nuno Moita, salienta que “estas acções pretendem preparar o Município de Condeixa para a retoma gradual da actividade económica que começará quando terminar o estado de emergência em que o país se encontra”.

“A reabertura gradual de alguns estabelecimentos tem de ser acompanhada de muita precaução sob pena de enfrentarmos retrocessos indesejáveis no combate à pandemia”, sublinha o autarca.

O Município disponibiliza viseiras aos profissionais de restauração, empresas de comércio e serviços, padarias, pastelarias, minimercados, cabeleireiros e barbearias, entre outros, mediante solicitação através do ‘email’ geral@cm-condeixa.pt e dos números de telemóvel 916 686 089, 912 230 149 ou 962 852 591,podendo ser levantadas na Câmara de segunda a sexta-feira.

VILA NOVA DE POIARES grava o seu património cultural à janela O

Município de Vila Nova de Poiares firmou recentemente um protocolo com “A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria” (MPADGP), projecto com direcção artística de Tiago Pereira e que visa a recolha da tradição musical.

Este projecto, que se apresenta como um modelo social, baseado na escuta e na partilha, acreditando que a memória colectiva pode ter um importante papel na coesão social, deveria ter início durante o mês de Março, em Poiares,, mas a situação que se vive obrigou a uma nova abordagem, e daí nasceu um novo projecto paralelo: “A música portuguesa à Janela, a gostar dela própria”.

Como refere João Miguel Henriques, presidente da Câmara Municipal, “esta foi a forma encontrada para proceder às gravações do património musical e cultural de Vila Nova de Poiares, na continuação do projecto em curso, mas respeitando as regras de segurança e protecção de todos, dando, em simultâneo, alento à nossa comunidade sénior, fazendo-lhes companhia e integrando-os como participantes activos da sociedade, mesmo nas circunstâncias difíceis em que vivemos”.

Nesse sentido, a recolha e salvaguarda desse património identitário das gentes de Vila Nova de Poiares está já em curso, permitindo o registo não só musical mas também de contos e poesia, interpretados pelos próprios seniores, permitindo a preservação de toda essa riqueza cultural e imaterial do concelho.

Refira-se que as gravações poderão ser vistas nas plataformas online da Música Portuguesa a Gostar Dela Própria e do próprio Município, que as irão disponibilizar por este meio à medida que forem sendo feitas as recolhas.

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Plural pioneira na entrega de medicamentos em viaturas 100 POR CENTO ELÉCTRICAS Plural, com sede em Coimbra, acaba de tomar a sua acção mais sustentável, com a aquisição das primeiras viaturas ligeiras de transporte de mercadorias 100 por cento eléctricas para a sua frota de distribuição de entrega de medicamentos.

A cooperativa farmacêutica volta, assim, a inovar e a ser pioneira, fazendo a entrega das encomendas aos seus clientes em carrinhas totalmente eléctricas.

“Esta aposta dá continuidade ao compromisso da cooperativa de minimizar o impacto ambiental das suas operações e

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de conduzir a sua actividade de forma ética, social e ambientalmente responsável”, nota a Plural, sublinhando que é “com atitudes pequenas que a empresa tem feito grandes mudanças, e estas carrinhas representam uma grande vantagem não só para o meio ambiente mas também para a sua rota de distribuição”.

As viaturas, com zero emissões, servirão para “continuar a dar uma primazia de suporte às farmácias, fornecendo com um maior conforto e segurança, minimizando assim a pegada ecológica”, adianta.

A ideia é que, se for bem-sucedido, este projecto-piloto possa chegar e ser expandido para as outras plataformas do país.

Sediada em Coimbra e com 45 anos de história, a Plural empenha-se diariamente em melhorar os aspectos relevantes e intrínsecos ao desenvolvimento da sua actividade, assegurando novas metas que reforcem o seu posicionamento no mercado nacional, como uma empresa pioneira e preparada para responder de forma mais optimizada e consciente, sendo este um dos compromissos de sustentabilidade para o ano de 2020.

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ALUNOS DO INSTITUTO SUPERIOR MIGUEL TORGA DISPONIBILIZAM DIÁRIO FOTOGRÁFICO NA WEB

“Distância Focal” revela “pedacinhos do céu” em MAIS DE 400 FOTOGRAFIAS

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colegas já licenciados” – detalha o jovem estudante, descrevendo outras virtualidades do “Distância Focal”. lunos de Fotojornalismo do Instituto Superior Mi“Um desafio muito grande, conseguirmos fazer boas fotos guel Torga (ISMT) decidiram avançar com um registo foem ‘prisão domiciliária’, confinados ao espaço reduzido das tográfico diário dos seus dias em quarentena. O projecto, nossas casas. intitulado “Distância Focal” porque, “mesmo à distância”, No início não foi fácil, mas lá nos adaptámos e estamos sapretendem “manter o foco”, materializa-se publicamente tisfeitos com os resultados, o mesmo valendo para o retornuma conta da rede social Instagram, estando disponível no obtido através das centenas de ‘gostos’ e mensagens de em https://www.instagram.com/distanciafocal2020/ . incentivo que nos vão chegando. A maior parte dos meus Iniciado a 28 de Março, poucos dias depois do regresso forcolegas não voltou a sair de casa, eu e mais um ou dois soçado dos jovens a suas casas, por força do estado de emermos excepção, daí haver algumas tomas feitas no exterior”. gência, tem obtido bastante aceitação por parte dos utiliza- Folheando o bojudo álbum de fotografias, salta à vista a vadores do Instagram: riedade das fotos: “Em menos de um mês conseguimos ultrapassar os mil se“Temos alunos de Braga a Alverca, da Guarda a Anadia, guidores, cifra bastante boa para um projecto que só agode Figueira do Castelo Rodrigo a São Pedro do Sul, a ra vai ser divulgado à comunicação social” – revela Miguel Mortágua, sem contar, obviamente, com os de Coimbra.

Almeida, um dos estudantes que coordena o projecto, a par Só esse facto é, desde logo, gerador de grande diversidados dois docentes que leccionam a unidade curricular. de, seja nos temas, seja nos registos cromáticos, porque Adesão que se nota também no número de fotografias putemos interiores mais sépia, mas também o branco da blicadas, ultrapassando as quatro centenas. neve que cai em Pinhel, e muito, muito verde. Os jovens “Tem sido aliciante participar neste projecto. descobriram os seus jardins, as flores encantadoras a Alguns dias depois do seu início, já com a página online, co- que não ligavam nenhuma, os quintais que eram, até meçámos a receber pedidos de colegas de outras disciplinas, agora, espaço exclusivo dos pais” – diz-nos Ricardo Altambém de funcionários e docentes do ISMT, para publicar- meida, fotojornalista profissional que assegura a docênmos fotos que nos enviavam. E decidimos alargá-lo então a cia de Fotojornalismo em parceria com outro colega. toda a comunidade torguiana, sem esquecer os ex-alunos, Descoberta das adjacências das casas traçadas a verde, com

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os redutos privados dos lares a deixarem-se expor também, apesar de, como refere Ricardo Almeida, não ter sido tarefa fácil: “No início confesso que sentimos grande dificuldade, percebemos e compreendemos que pais, irmãos e avós estranhassem a presença, não dos filhos, mas de repórteres fotográficos dentro de suas casas. Mas tudo se superou rapidamente e hoje em dia são os próprios familiares a sugerirem o registo de alguns ‘bonecos’ aos filhos”.

Quem não ofereceu resistência nenhuma, bem pelo contrário, foram os animais de companhia, ao virarem estrelas do Instagram de um dia para o outro. A galeria fotográfica inclui cães de várias raças, os inevitáveis gatinhos, ainda peixes de aquário e uma série de passaricos que fazem companhia não muito perto, mantendo as regras do distanciamento social vigente.

“E há outra faceta muito importante neste projecto. O que eu noto é que os alunos estão a fazer História, através das fotografias que vão tirando. São registos do quotidiano, tomas que hoje podemos considerar banais, mas que, daqui a alguns anos, algumas décadas, serão vistos com outros olhos, com outra p perspectiva, a revelação p ç de espaços p ç até agora g

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protegidos pela redoma da privacidade mas que, pelas circunstâncias em que vivemos, se deixaram esventrar por algumas dezenas de objectivas espalhadas por meio Portugal.

A propósito deste projecto, lembrei-me há dias de uma passagem do filme ‘Repórter Indiscreto’, quando Bárbara Herschey revela a Bernzini nunca terem tirado fotos dentro do seu cabaret: ‘Assim é como o céu. Estão mortos para ver como é cá dentro!’.

O ‘Distância Focal’ tem, entre outros méritos, o de ter aberto as janelas, levantado as persianas para que todos possamos partilhar o mistério de como é o ‘viver dentro’ destes jovens que, com generosidade sua e da família, partilham hoje com todos os cibernautas alguns pedacinhos do seu céu” – constata Bruno Cordeiro, docente do ISMT mas de outra área científica, que se assume como “penetra” do projecto, tendo já uma dezena de fotos publicadas.

O projecto “Distância Focal” passou a integrar o leque de portefólios do regime de avaliação continuada da disciplina de Fotojornalismo, com os alunos comprometidos em alimentar o recurso até ao final da quarentena. Ŷ

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VINAGRETAS

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BOLA DE FOGO AVISTADA NO CÉU ... ERA UM FOGUETÃO!

oi notícia em vários meios de comunicação e partilharam-se as imagens pela Internet, em Portugal e também na vizinha Espanha. Uma bola de fogo que cruzava os céus e que parecia um meteorito a entrar pela atmosfera, na madrugada da passada terça-feira. Seria um astro, um avião? Não, era mesmo um foguetão russo a explodir, após ter transportado material para a International Space Station (ISS).

Esta visão rara foi observada pelas 05h45 da madrugada, à passagem pelo concelho de Ourém, no sentido Lisboa-Porto e, posteriormente foi notícia a desintegrar-se nos céus da Galiza.

O professor de Astronomia da Universidade de Santiago de Compostela e director do Observatório Ramón Aller referiu tratar-se da reentrada na atmosfera de um foguetão Soyuz. Este havia sido enviado a semana passada, do Cazaquistão, para a estação espacial ISS, com mantimentos.

Este tipo de foguetes, enviados para pequenas missões, são colocados à deriva, quando completam o seu afazer.

Depois, vão descendo gradualmente até serem destruídos no momento em que se aproximam das camadas inferiores da atmosfera. Segundo o que foi explicado, não é comum serem vistos este tipo de fenómenos pelos céus ibéricos. Ademais, o último caso semelhante aconteceu em 2001, aquando a reentrada de foguetões na atmosfera.

Apesar de ter havido alturas em que as peças dos foguetões eram de tal forma pesadas que chegavam ao chão, o professor garante que este género de fenómeno, agora, não costuma implicar perigos, uma vez que os foguetões são feitos de um material que, à partida, se destrói no contacto com a atmosfera.

LISBOETAS COPIAM A MALTA DE COIMBRA … MAS COM TRÊS SEMANAS DE ATRASO

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oi ontem anunciado, pelo presidente da Câmara de Lisboa que o Município entrega computadores portáteis com router 4 G, a partir da próxima semana, a 3 319 alunos dos escalões de acção social escolar sinalizados como não tendo meios tecnológicos para acompanhar as aulas não presenciais. “Os equipamentos agora adquiridos para estes alunos dos 3.º e 4.º anos, para além de servirem para atenuar as assimetrias causadas pelas aulas à distância, serão usados no próximo ano lectivo para equipar as salas de aula do 1.º ciclo da cidade de Lisboa, acelerando a transição digital das escolas a cargo da autarquia”, diz Fernando Medina. Em Coimbra, a 14 de Abril, no reinício do ano escolar, a Câmara anunciou a disponibilização gratuita aos alunos e docentes do 1.º ciclo do ensino básico de uma plataforma de ensino à distância, além de Internet e ‘tablets’ aos alunos que não dispõem deste tipo de meios. A medida, englobada no pacote municipal de emergência para apoiar as famílias perante os impactos negativos da pandemia da covid-19, envolve a disponibilização por parte da autarquia de um total de cerca de 670 ‘tablets’ e de 400 bandas largas de acesso móvel à Internet. O que aqui também se faz bem merece ser replicado. Mas não venham depois dizer que é novidade...

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VINAGRETAS ALGUÉM DISSE QUE

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odemos dizer que a vida das pessoas desde que começou a pandemia mudou totalmente. Temos 9.000 associados inscritos, mais de 5.000 ficaram sem emprego. Quer dizer que muita gente neste momento não está a receber apoios de lado nenhum. Esta instituição de apoio à integração de imigrantes ajuda nos pedidos de legalização e nacionalidade, inscrição na Segurança Social, procura de casa e emprego, abertura de contas bancárias, bviamente acompanhamos medidas de desconfinamento que formação e apoio jurídico, entre outros aspectos. permitam uma retoma da laboração e da economia, mas com uma Cecília Minascurta, nota de alerta que fizemos particularmente em relação às medidas sanitáPresidente da Associação Mundo Feliz rias de protecção, seja em creches, jardins-de-infância, escolas, empresas ou fábricas. As condições de segurança e de salvaguarda sanitária têm de ser elemento fundamental na protecção daqueles que trabalham.

Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP s vírus vão continuar e podem alterar completamente a nossa vida.

O ritmo de propagação do contágio é hoje mais elevado e está muito ligado à extrema mobilidade da população. Estes focos de contágio que outrora iriam a pé ou a cavalo ou por barco, depois por caminho-de-ferro, hoje vão por avião. Portanto, a propagação do contágio é absolutamente muito mais fácil aos jovens dizerem como se sentem quando ninguém rapidíssima. está a ver. A utilização da tecnologia como meio faz com que percamos José Manuel Sobral, Antropólogo e historiador a nossa capacidade de expressar emoções. Se, por um lado, não nos conseguimos exprimir a não ser de forma parada e pensando por trás de emojis, sem comunicação presencial, acabamos por perder a capacidade de interpretar as emoções dos outros que são demonstradas através da comunicação não-verbal. xpresso admiração pelo povo português, considerando que nestes tempos difíceis está a demonstrar a determinação, a coragem e a espeSofia Ramalho, rança. Estou sinceramente feliz com os seus sucessos. Vamos nos unir com Psicóloga outras nações e países europeus. Tudo vai ficar bem.

Borut Pahor, Presidente da Eslovénia

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ste plano também deve ter linhas vermelhas e na opinião do CDS não pode levar ao aumento dos impostos, não pode conduzir a cortes ara nós este plano de abertura só peca por tardio, na medida em nas pensões, nem permitir que pelo Orçamento do Estado adentro entrem que continuamos com a convicção de que aquilo que pode ser uma preconceitos ideológicos próprios do socialismo e do comunismo como são recessão económica muito profunda acabará por causar mais danos do que a colectivização da economia e as nacionalizações. a própria epidemia que pretende evitar.

Francisco Rodrigues dos Santos, Presidente do CDS-P João Cotrim Figueiredo, Iniciativa Liberal

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VIROSE HUMORÍSTICA

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entro da desgraça há sempre alguém que resiste, que procura animar os mais circunspectos. O coronavírus tem sido pretexto para tiradas cheias de imaginação e que nos fazem sorrir. Aliado às palavras há também as imagens que nos reforçam o contexto.

“Chico Melenas”, por Belisário Borges, em “O Despertar” de 30 de Abril

TODAS AS SEXTAS-FEIRAS NO SEU CAMPEÃO DIGITAL

2003

[PUBLICADO EM 23/10/2003]

P E R F I L

Arquitecto da generosidade Nome Vasco Cunha Naturalidade Angola Segundo berço Coimbra Virtude Determinação Defeito Orgulho Trave mestra Razão e emoção | Rita Basílio

C

oimbra não é um paraíso arquitectónico. O amontoado de casas da Baixinha, rasgado por artérias labirínticas, ou a disposição confusa de edifícios na Alta, salpicada de uma ou outra obra secular, podem até ser tentadores para quem gosta de se deixar submergir numa urbe com história. Mas está longe dos arrojos convocados pelo mais moderno vocabulário da arquitectura contemporânea. Mesmo assim, Vasco Cunha continua a mimá-la ou não fosse o seu berço adoptivo.

Nasceu há sete décadas em Porto Alexandre, Angola, filho de um beirão agricultor, natural de Cabanas de Viriato, decidido a fazer vida noutro continente como comerciante e industrial.

Por lá, Vasco Cunha perdeu a mãe. E, antes que completasse nove anos, atracava em Lisboa, direito ao regaço de uma tia que o haveria de acabar de criar. Anos depois, trocava o Tejo pelo Mondego.

Veio para ser aluno do antigo liceu D. João III, hoje Escola Secundária José Falcão. E fosse da paisagem, da poesia ou do fado, deixou-se seduzir pela arte do desenho, degenerando da veia empreendedora do pai.

Acabou por mudar-se para o Porto para desenvolver a vocação. Com a benção familiar, fez-se arquitecto na Escola de Belas Artes e tornou-se discípulo de mestres como Fernando Távora, até decidir erguer a trave mestra da sua vida na cidade do Choupal.

Aqui casou. Teve sete filhos. Onze netos. E foi também por cá que criou um lastro de intervenção cívica que lhe valeu o apreço tanto à esquerda, como à direita, apesar da filiação no Partido Social Democrata.

Integra mesmo a lista de veteranos que participaram no primeiro congresso do PSD, em 1974, data a partir da qual foi abraçando, sempre com “motivações altruístas”, as lides partidárias.

Presidiu à Comissão Política de Coimbra. Foi vereador no segundo mandato de Manuel Machado. Várias vezes membro da Assembleia Municipal. E até liderou a a Junta de Freguesia de S. Martinho de Árvore, terra que elegeu para residir desde que os sete filhos ultrapassaram a idade da infância.

Andanças que não desejava como ofício a tempo inteiro. Teve propostas para o fazer, “sempre declinadas”. Especialmente por via da paixão pela arquitectura, que ainda cultiva durante horas a fio, traçando planos, modelando paisagens.

Um dos seus mais recentes projectos mereceu-lhe a condição de homenageado. Emprestou o génio criador à concepção de um novo edifício para a Casa dos Pobres. Ofereceu-o, depois, à instituição, graciosamente, levando-a a unir-se esta semana para lhe demonstrar publicamente a gratidão.

Já perdeu a memória das vezes em que colaborou com esta e outras obras de acção social. Porque defende que “um homem que não tem grande capacidade para reter informação deve limitar-se a guardar o que é apenas essencial”. Mas não esquece o que o motivou a conceber uma nova morada para o poiso amigo de desfavorecidos.

“O actual edifício sofre de graves deficiências em termos de segurança, colocando em risco a vida dos que nele têm de viver. Se, por exemplo, houver um incêndio”, adverte, “não há escapatória possível”.

O gesto generoso carece agora de uma réplica. É preciso dinheiro para erguer no terreno o que projectou no papel. E Vasco Cunha, determinado, disciplinado, mas, a seu ver, muito pouco autoritário, ordena à cidade que colabore.

Coimbra está cheia de traços seus. Têm-nos o Pavilhão OAF, cujo projecto cedeu à Associação Académica, o Departamento de Química, a torre Panorama, na Rua de Aveiro, a sede da EDP ou ainda a última intervenção efectuada na delegação do Banco de Portugal.

Mas, a mais importante, aos olhos do mestre, é uma casa edificada numa rua sem saída, paredes-meias com o hospital. “Marco de uma época”, foi outrora o domicílio e local de trabalho de Vasco Cunha, o primeiro arquitecto profissional liberal a instalar-se numa das margens do Mondego. Conserva-o ainda hoje e é mesmo nele que continua a dar asas ao impulso criador. É entre estiradores, lápis e papeladas que se sente “realmente realizado”. Embora seja no campo que encontre a actividade que diz ser a “mais nobre do Homem”: o trabalho da terra.

Anos depois de assentar arraiais em Coimbra, era vê-lo ao volante de um Citröen de dois cavalos, passeando a família, enquanto desempenhava a tarefa de avaliar terrenos para construção.

Agora, tem mais tempo. E os passeios, sempre que pode, são no Algarve. Mas nem por isso são menos os sonhos que diz ter por concretizar. “Um homem sem objectivos é um perigo”, sentencia.

“Mesmo para um de 70 anos”.

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