“Campeão das Províncias” - 11/10/2022

Universidades de Portugal e Espanha participam na cooperação transfronteiriça

Uma universidade portuguesa e uma espanhola vão participar na elaboração de um novo Plano Estratégico de Cooperação (PEC) entre as regiões ibéricas Centro e Castela e Leão, cujos eixos principais foram apresentados, esta terça-feira (11), na sede da CCDRC, em Coimbra.

A presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno, e o ministro da presidência do Governo Regional de Castela e Leão, Jesús Julio Carnero, assinaram a “Declaração de Coimbra”, que aprova as bases do PEC e realçaram “a importância das relações de cooperação entre as duas regiões”.

Isabel Damasceno e Jesús Julio Carnero disseram que o documento conjunto, focado sobretudo nas áreas da transição ecológica e digital, inclui contributos de duas universidades, uma de cada país,

as quais serão designadas numa fase posterior do processo de desenvolvimento do PEC.

Isabel Damasceno enalteceu o papel que as instituições do ensino superior podem desempenhar “na construção das políticas públicas”. Sendo o futuro Plano Estratégico “muito virado para as zonas naturais” protegidas dos dois países, a responsável esclareceu que será escolhida a universidade portuguesa “que tiver mais competência nesta área”.

Por seu turno, em Espanha, a Universidade de Salamanca tem assumido “um papel transcendental” nesta matéria, enfatizou Jesús Julio Carnero, sem antecipar uma decisão.

“Temos trabalhado em conjunto na elaboração de um novo PEC, como instrumento que, por um lado, dê resposta à situação da pandemia e se possa adequar ao novo quadro financeiro plurianual 2021-2027”, afirmaram os

dois subscritores da declaração conjunta.

O plano, por outro lado, acolherá “as linhas orientadoras da cooperação entre todos os actores de Castela e Leão e da região Centro de Portugal, com uma atenção particular à transição ecológica e digital”.

“O Plano Estratégico configura-se como um quadro flexível que permitirá abordar de forma conjunta os desafios identificados em ambos os lados da fronteira, bem como uma melhor e mais eficiente articulação dos fundos [europeus] disponíveis a canalizar para diferentes investimentos”, sublinharam as partes.

O plano, segundo uma nota da CCDRC, deverá ainda “dar resposta às situações decorrentes da instabilidade provocada pela guerra na Ucrânia, bem como ser adequado às prioridades da Agenda Europeia” definidas para o novo Quadro Financeiro Plurianual.

Ageing@Coimbra renova estatuto de Centro de Referência com a pontuação máxima

Oconsórcio Ageing@Coimbra, que envolve uma rede de instituições sediadas na cidade, recebeu, em Bruxelas (Bélgica), a renovação do estatuto de Centro de Referência Europeu para o Envelhecimento Activo e Saudável, com a pontuação máxima.

“O que faz do consórcio um Centro de Referência é, de facto, a inovação do próprio consórcio, que é uma rede que junta parceiros institucionais de diferentes áreas do conhecimento e de acção para promover estilos de vida saudáveis e envelhecimento activo e saudável dos cidadãos”, salientou o coordenador do projecto, João Malva.

O responsável explicou que o consórcio apresentou três boas práticas muito diferenciadoras: “Uma tem a ver com o ecossistema de investigação sobre o envelhecimento que se criou à volta de Coimbra, e isto tem a ver com o histórico dos últimos anos, de criação de projectos muito diferenciadores, como do instituto multidisciplinar do envelhecimento”.

“Outra tem a ver com o prémio de boas práticas, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que tem sido agregador de boas práticas que promovem a vida saudável e o envelhecimento activo na região Centro de Portugal”, acrescentou.

Anualmente, segundo João Malva, mais de 100 instituições, embora este ano sejam 140, “apresentam as suas boas práticas para que possam partilhar, com outras instituições e os cidadãos, e inspirar a mudança dos hábitos de vida para estilos de vida mais saudáveis”.

Uma terceira prática diferenciadora respeita ao projecto Passa a vida + e Vida + Móvel, “que foi uma feira de ciência e cidadania voltada para estilos de vida saudáveis e que junta ciência, inovação e tecnologias para resolver os problemas dos cidadãos mais idosos, mas que cria oportunidades para jovens inovadores e empresários”.

“Desde logo o consórcio fez uma coisa que não existia, que era ligar os parceiros sem rede e, portanto, criando uma rede oferece visibilidade da região para outras áreas da Europa e a oportunidade de concorrer a grandes projectos europeus”, sublinhou João Malva.

O coordenador do consórcio Ageing@Coimbra frisou que essa visibilidade permitiu, por exemplo, “que vários parceiros, desde logo a Universidade de Coimbra, concorressem a projectos muito diferenciadores, como o do Instituto Multidisciplinar de Envelhecimento, que atraiu 15 milhões de euros da Comissão Europeia para criar uma unidade de investigação”.

“Este movimento dá visibilidade à região e cria actividades para atrair financiamento, mas também cria boas práticas que chegam aos cidadãos, nomeadamente na saúde, que os ajudam a adaptar outros estilos de vida mais saudáveis, para que um dia possam envelhecer mais saudáveis e não estejam tão agarrados à dependência de cuidadores, que é de facto um grande problema do envelhecimento”, referiu.

Neste momento, mais de 95% dos Municípios da região Centro já apresentou, directa ou indirectamente, candidatura aos prémios de boas práticas do envelhecimento activo e saudável, pelo que “se pode dizer que o Ageing Coimbra já tem uma abrangência global no território da região Centro”.

Criado em 2013, o consórcio recebeu logo nesse ano o estatuto de Centro de Referência, com a pontuação de duas estrelas, e renovou-o em 2016 e 2019, com três e quatro estrelas, respectivamente.

O Ageing@Coimbra é uma rede colaborativa que agrega a Universidade de Coimbra, o Instituto Pedro Nunes, a Câmara Municipal de Coimbra, a Administração Regional de Saúde do Centro, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, a Cáritas Diocesana de Coimbra, a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

Metro mantém jardim na Solum onde estava previsto estacionamento

Opequeno jardim com árvores junto ao Estádio Cidade de Coimbra, onde estava previsto um parque de estacionamento no âmbito do Sistema de Mobilidade do Mondego, irá manter-se após alteração do projecto por iniciativa da Câmara, segundo foi anunciado.

A zona ajardinada, junto à Rua D. João III, uma pequena via calcetada próxima do Estádio Cidade de Coimbra que permite o acesso ao Jardim-Escola João de Deus e ao Jardim de Infância da Solum, irá manter-se, evitando o abate de árvores previsto naquela zona, afirma a Metro Mondego.

O projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), na variante da Solum, previa o abate de árvores ali existentes e a criação de um parque de estacionamento definitivo na mesma zona, referiu a Metro Mondego.

Segundo s empresa, “na sequência da iniciativa da Câmara Municipal de Coimbra”, a solução a implementar “ocupará uma parcela consideravelmente menor da área do jardim, tendo sido estudado um esquema de circulação funcional que, não só preserva as árvores existentes como, adicionalmente, cria condições para a plantação futura de 16 espécimes adicionais”.

A empreitada do MetroBus que vai servir aquela zona prevê que a Rua D. João III seja dedicada, em exclusivo, à circulação pedonal e à passagem dos autocarros eléctricos do SMM, quando neste momento ainda é utilizada pelos encarregados de educação para transportarem as crianças para os estabelecimentos de ensino ali existentes.

Face ao arranque dos trabalhos naquela rua, será necessário o corte da circulação do trânsito automóvel naquela via, tendo sido criado um “pequeno parque de estacionamento provisório, de muita curta duração, designado por ‘kiss&ride’, que pretende garantir a tomada e largada, em segurança das crianças”, durante o período das obras, explicou.

Por causa desta solução, a Infraestruturas de Portugal, dona da obra, está a ponderar utilizar nesse parque provisório “grelhas de enrelvamento e calçada em cubos de granito, nomeadamente para não impermeabilizar a zona afectada”.

Segundo a Metro Mondego, “aquando do início da ope-

ração do MetroBus, e ponderadas as condições de acessibilidade potenciadas pela nova oferta de transporte público, este espaço voltará a ser requalificado e reposto o arranjo paisagístico e o jardim público actualmente existente”.

Os abates de árvores na sequência das empreitadas do projecto do SMM têm gerado contestação por parte de cidadãos de Coimbra, nomeadamente o corte de plátanos centenários na Avenida Emídio Navarro, acusando o Município e entidades responsáveis de “atentado ambiental”.

Após uma manifestação de vários cidadãos à frente da Câmara, o presidente do Município, José Manuel Silva, salientou que, se pudesse, não cortaria nenhuma árvore.

“Mas, o progresso tem destas coisas e, para instalarmos um meio de transporte colectivo eléctrico, amigo do ambiente, é necessário, num ambiente urbano consolidado, proceder a algumas modificações. Não podemos deitar edifícios abaixo, somos obrigados, contra a nossa vontade, a cortar algumas árvores”, justificou, na altura, o autarca.

Lousã investe mais de 550 mil euros em obras de eficiência hídrica

Estão em curso empreitadas, promovidas pela Empresa Intermunicipal de Ambiente do Pinhal Interior (APIN), no concelho da Lousã, na zona dos Ramalhais, Gândara e Penedo, que têm como objectivo reduzir e prevenir perdas de água, nos sistemas de distribuição

e adução de água.

Estas intervenções contam com o financiamento obtido através do POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos – e incluem a substituição de 2.127 metros lineares de condutas em zonas identificadas como vulne-

ráveis em termos de perdas de água, que significam um investimento de 118.652,60 euros.

Está prevista a instalação de equipamento de controlo inteligente do fornecimento de água em diversas zonas e cujo investimento é de 435.290 euros.

Empresa S. José Pneus entrega prémios da Bolsa de Mérito

AS. José Pneus, empresa sediada em Cantanhede, vai entregar, dia 14, pelas 18h30, na sua sede, os prémios referentes à 2.ª edição da Bolsa de Mérito.

O evento vai contar com os alunos premiados e família, elementos da Direcção do Agrupamento de Escolas e da Câmara Municipal de Cantanhede.

Matilde de Andrade Catarino, Helena Maria Lourenço Oliveira e Bruno Miguel dos Santos Gentil foram os alunos do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria contemplados com esta bolsa.

“Na certeza de que o cami-

nho para a evolução do país passa pela maior qualificação dos seus jovens, a S. José Pneus procura dar oportunidades para que todos possam chegar mais além, fruto do seu trabalho e dedicação. Esta bolsa fará certamente a diferença no seu percurso”, refere a empresa.

A Bolsa de Mérito teve no ano lectivo 2021-2022 a sua segunda edição e já foi garantida a sua terceira edição já no novo ano lectivo 20222023.

A S. José Pneus pretende, com esta bolsa de mérito, apoiar jovens beneficiários do escalão A ou B, que fre-

quentem o Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria de Cantanhede, residam no concelho de Cantanhede e que ingressem no Ensino Superior. A Bolsa de Mérito S. José Pneus premeia, assim, os três melhores alunos, de acordo com os critérios referidos anteriormente, com bolsas no valor total de 2.250 euros.

A Bolsa de Mérito S. José Pneus conta com o apoio da Direcção do Agrupamento de Escolas Lima de-Faria e da Câmara Municipal de Cantanhede.

Actualmente a S. José Pneus é uma das principais empresas de distribuição de pneus da Península Ibérica, com uma facturação superior a 60 milhões de euros, assumindo como característica principal ter a oferta mais diversificada do mercado.

A empresa conta também com presença em Beja, Faro e Madrid, com posições estratégicas em Portugal e Espanha.

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Mealhada: Consignadas obras no valor de mais de 833 mil euros

ACâmara

Municipal da Mealhada consignou as obras do Reservatório e Adutora do Carqueijo, no valor de mais de 833 mil euros. Estas intervenções têm o prazo de conclusão de oito meses.

As duas obras integram a candidatura “Ligação dos Sistemas em Alta e Baixa da Mealhada” aprovada pelo POSEUR, da qual já foi realizada a empreitada Ponto de entrega

de Lograssol e estação elevatória da Antes. O investimento total é de 1.563.296,82 euros, sendo comparticipados  1.252,063,73 euros pelo Fundo de Coesão.

Trata-se de obras fundamentais para a melhoria das condições de vida da população já que acabarão com as dificuldades de fornecimento de água numa parte do concelho, uma vez que

são construídas condutas adutoras do Carqueijo e de Barcouço, melhorando o sistema de recolha e de distribuição de água ao consumidor. Da empreitada «Ligação dos Sistemas em Alta e Baixa da Mealhada» constam a construção do Reservatório do Carqueijo que custará 623.800 euros e a Adutora do Carqueijo que ascende a 209.613 euros.

Coimbra: Mais de 20.000 pessoas marcaram presença nas “Noites de Verão”

Oevento “Noites de Verão” foi um sucesso, comprovado pela elevada afluência de público que assistiu aos 30 espectáculos que subiram ao palco da Praça do Comércio. Foram mais de 20.000 pessoas que marcaram presença nesta festa que a Câmara Municipal de Coimbra promove, entre

14 de Julho e 1 de Outubro, e que abrange o universo do fado e a canção de Coimbra, o folclore e outros ritmos, e o segmento das bandas, sendo estas ligadas a diversos estilos e abordagens musicais. A programação desenhada para este ciclo pretende, assim, incorporar e difundir activamente o meio ar-

tístico sediado no concelho e região de Coimbra.

Em 2023, a edição deste evento promete animar, além da Praça do Comércio, a Praça 8 de Maio, o Terreiro da Erva e o Largo do Romal, de quarta-feira a sábado, assim como estender a sua programação a outras áreas artísticas numa perspectiva interdisciplinar.

Centro de Artes Visuais de Coimbra encerra ciclo

“Museu das Obsessões”

OCentro de Artes Visuais (CAV) de Coimbra abre, este sábado (15), ao público, as exposições da dupla Sara & André e Tiago Baptista, que vão encerrar o ciclo “Museu das Obsessões”, concebido e programado por Ana Anacleto.

No sábado, serão inauguradas as exposições “Look at me!”, de Sara & André, e “Caminho pela linha da sombra”, de Tiago Baptista, que estarão patentes até 15 de Janeiro de 2023, afirmou o CAV. As duas exposições encerram o ciclo de programação iniciado em Fevereiro de 2020, que teve curadoria de Ana Anacleto.

O ciclo de exposições “Museu das Obsessões”, assente numa ideia de liberdade e de transversalidade, “recupera um conceito criado por Harald Szeemann, no início dos anos 1970, que pretendia albergar todo o tipo de iniciativas decorrentes das práticas artísticas suas contemporâneas, explorando de forma livre (fora dos constrangimentos institucionais) todas as suas possibilidades de apresentação”, explicou o CAV.

O ciclo, que contou com um total de vinte exposições, procurou promover “o cruzamento entre as várias áreas disciplinares, dedicando especial atenção aos artistas cuja prática se afirma numa relação decorrente das questões da imagem, mas cuja actividade se localiza num território de fronteira”. O CAV realçou, ainda que encerra o ciclo “com

a apresentação de duas exposições individuais de artistas de origem portuguesa, cujo percurso se tem desenvolvido também em contexto internacional, e que têm explorado e feito uso da imagem nas suas mais variadas dimensões”.

Em “Look at me!”, Sara & André apresentam uma exposição com cariz antológico que se relaciona de forma directa com as próprias condições arquitectónicas da sala principal do Centro de Artes Visuais.

Já Tiago Baptista apresenta uma exposição “concebida a partir de uma cuidada articulação entre um significativo conjunto de obras pictóricas e escultóricas especialmente concebidas para o contexto desta exposição”.

As exposições podem ser visitadas de terça-feira a domingo, entre as 14h00 e as 19h00.

Espectáculo Thalassos enche casa em Cantanhede

Thalassos, o espectáculo produzido no âmbito de “O Mar que nos Une”, teve lotação esgotada, no último fim-de-semana, em Cantanhede.

O projecto “O Mar que nos Une” é uma parceria entre a autarquia cantanhedense com as suas análogas, Figueira da Foz e Mira, que pretende capacitar e revitalizar a actividade dos agentes culturais e artísticos locais.

Com direcção artística de André Varandas, “Thalassos” teve um elenco constituído por nove intervenientes representantes dos municípios envolvidos no projecto e contou com a participação de um coro e orquestra comunitária com cerca de 120 pessoas.

A narrativa do espectáculo desenvolve-se em torno do elemento comum aos três concelhos, o mar, que na verdade assume um papel central enquanto personagem que testemunha a evolução do território da orla marítima e das suas comunidades.

Helena Teodósio, presidente da Câmara Municipal

de Cantanhede, considerou que “é através de amplas acções integradas, que se promove o território e se reforça a coesão territorial”, razão que a leva a “aplaudir o trabalho que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro tem vindo a realizar com os projectos operacionalizados através de parcerias entre os municípios”.

O programa “O Mar que no Une”, recorde-se, é constitu-

ído por 208 episódios multiculturais e transdisciplinares, que iniciaram em Julho de 2021, e que têm vindo a dinamizar este extenso território num período particularmente complexo para todos os agentes culturais.

Inseridas no projecto, estão agendadas para este mês as Visitas Encenadas, a 27 de Outubro, no Museu da Pedra e o Sabor e Saber a Mar, em Febres, de 21 a 29 de Outubro.

Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra apresentam programa para os próximos dias

OFestival Jazz ao Centro entra em Outubro com o maior número de concertos neste mês, percorrendo seis espaços da cidade de Coimbra como a Casa das Artes Bissaya Barreto, o Convento São Francisco, as antigas instalações da Coimbra Editora (actualmente propriedade da Critical Software), o Salão Brazil, o Seminário Maior e o Teatro Académico de Gil Vicente. O Festival é co-organizado pela associação Jazz ao Centro e pela Câmara Municipal de Coimbra. Entre os espectáculos desta 20ª edição do Festival Jazz ao Centro, surgem os nomes de alguns dos artistas mais importantes do panorama musical nacional e internacional, como Peter Brötzmann, Heather Leigh, Maria João & Carlos Bica Quarteto, Ambrose

Akinmusire e Mário Laginha, que será acompanhado da Banda Sinfónica FU Taveirense.

Próximos espectáculos:

14 de Outubro, 18h00: Peter Brötzmann | Seminário Maior de Coimbra

14 de Outubro, 19h00: Heather Leigh | Casa das Artes Bissaya Barreto

15 de Outubro, 21h30: Peter Brötzmann & Heather Leigh | Antiga Coimbra Editora (Futura Critical Software)

21 de Outubro, 21h30: Maria João & Carlos Bica Quarteto | Convento São Francisco (Sala D. Afonso Henriques)

21 de Outubro, 23h00: Leonor Arnaut, João Carreiro & João Pereira “Living with a Couple” | Salão Brazil (concerto final residência artística de criação/gravação)

22 de Outubro, 21h30: Ambrose Akinmusire Quartet | Teatro Académico de Gil Vicente

22 de Outubro, 23h00: Diogo Alexandre Bock Ensemble | Salão Brazil

23 de Outubro, 18h00: Mário Laginha & Banda Sinfónica da Filarmónica União Taveirense | Grande Auditório do Convento São Francisco

Os bilhetes do Festival Jazz ao Centro - Encontros internacionais de Jazz de Coimbra estão à venda nos locais habituais, sendo que os seus preços variam entre os 10 e os 15 euros.

Câmara de Mira prevê milhares de visitantes no evento de motonáutica

Opresidente da Câmara de Mira perspectivou, esta terça-feira (11), a visita de milhares de pessoas ao concelho para o evento de motonáutica que regressa à Barrinha da Praia de Mira, este fim-de-semana (15 e 16), quase quatro décadas depois. “Esperamos que seja um fim-de-semana com muita gente, até porque é um regresso muito esperado à nossa Barrinha da Praia de Mira, ao fim de 38 anos. E, por isso, também temos essa expectativa muito elevada, em relação às pessoas que podem vir ver o evento”, disse Raul Almeida.

O Grande Prémio de Motonáutica da Praia de Mira inclui o Campeonato Nacional da Aquabike (JetSki e Motas Água) e a Taça de Portugal de Barcos T850, competições sob a égide da Federação Portuguesa Motonáutica (FPM), com o apoio do Município de Mira e da Turismo do Centro.

Ao todo, são esperados 30 participantes, distribuídos por 22 JetSki e oito Barcos T850. As provas de motonáutica, nas disciplinas de aquabike e T850, vão ter um circuito idêntico às últimas provas realizadas naquele local há 38 anos.

Para o presidente da Turismo do Centro, Pedro Machado, trata-se de um evento que leva “novamente o desporto para a Barrinha de Mira e, só por isso, já é motivo de forte atracção. É simultaneamente um evento de grande notoriedade e de grande espectacularidade, e isso faz atrair muitos visitantes, muitos espectadores, muitos aficionados deste desporto”.

Pedro Machado frisou que esta iniciativa é um “factor de aumento da notoriedade do Município de Mira, da própria Região de Coimbra nes-

ta modalidade da motonáutica, e é também uma via importante para se poder internacionalizar” a iniciativa. De acordo com a organização, haverá três mangas na disciplina de aquabike e duas no Barcos T850.

No sábado, a primeira manga no Barcos T850 decorre às 14:00, seguindo-se o início a primeira manga de aquabike. O dia termina com a animação da banda “Odete”, no palco da Barrinha, às 22h00. No dia seguinte (domingo), o início da segunda manga na disciplina de aquabike decorre pelas 10h00 e o da terceira manga às 14h00. Já a segunda manga no Barcos T850 acontece pelas 16h30 e a cerimónia de entrega dos prémios terá lugar a partir das 18h00.

De acordo com a autarquia, a Avenida da Barrinha e a pista ciclo pedonal à volta da Barrinha vão estar encerradas no fim-de-semana, entre as 12h00 e as 18h00.

Orçamento do Estado 2023: AEP considera “positivo”, mas com “pouca determinação”

Cátia Barbosa (Porto)

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) considera que a proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) demonstra “pouca determinação no que toca à redução estrutural da carga fiscal sobre as empresas e sobre os recursos humanos, sobretudo os mais qualificados, factores essenciais para a melhoria da produtividade e da competitividade e da retenção e atracção de talento”, salienta a associação, num comunicado divulgado esta manhã.

No mesmo documento, a AEP sublinha ainda que “a redução da fiscalidade sobre o trabalho é a melhor forma de elevar o rendimento líquido disponível das famílias e apoiar a procura interna, face à relevância do consumo privado na evolução do PIB, tendo em conta o peso dominante desta componente (64%)”.

Numa perspectiva positiva, a associação liderada por Luís Miguel Ribeiro assume como favoráveis “as medidas que vão no sentido da resolução das fragilidades em áreas de intervenção para as quais a AEP tem vindo a alertar e a apresentar propostas”, como é o caso dos incentivos ao investimento, à capitalização das empresas e ganhos de escala, à redução dos custos da energia e de outros custos de contexto e à melhoria do rendimento disponível das famílias.

Ainda no que diz respeito ao OE2023, a AEP garante ter esperança de que os próximos

anos possam ser marcados pela redução da incerteza e pelo aumento da previsibilidade, estabilidade e paz social. Contudo, e face às condicionantes actuais, a associação “teme que as medidas possam não ser suficientes para a concretização desse cenário”.

Finalmente, a AEP encara como positiva “a sinalização do compromisso de uma melhoria sustentável da posição orçamental, quer em termos de défice quer de dívida, em rácio do PIB, o que num claro contexto de subida das taxas de juro é extremamente importante, atendendo a que Portugal é o terceiro país da União Europeia com maior rácio de dívida pública”.

Na passada segunda-feira (10), o Governo entregou, na Assembleia da República, a proposta do OE2023, que prevê um crescimento da economia portuguesa de 1,3% no próximo ano e um défice orçamental de 0,9% do PIB.

A proposta vai ser debatida no parlamento a 26 e 27 de Outubro. A votação final global do diploma está marcada para dia 25 de Novembro.

Paulo Pires é o novo director da Cultura da CMC e Convento São Francisco

Adesempenhar funções de Chefe de Divisão na Divisão de Cultura e Promoção Turística da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), desde 1 de Junho de 2022, Paulo Pires assume agora a direcção do Departamento de Cultura e Turismo (DCT) da autarquia. Para além disso assume, também, o cargo de programador do Convento São Francisco (CSF).

Após a saída de Francisco Paz por motivo de aposentação no passado dia 4 de Outubro, Paulo Pires detém agora o cargo de direcção intermédia de 1.º grau ocupado pelo seu antecessor, acumulando ainda a direcção do Departamento de Cultura e Turismo com a programação cultural e artística do CSF, conforme despacho do presidente da CMC, José Manuel Silva, datado de 9 de Outubro.

Como objectivos centrais da sua intervenção, figuram a reestruturação da área da cultura da CMC, a transição física da equipa da cultura para o CSF, a articulação e alinhamento do eixo cultura-turismo com outras áreas orgânico-funcionais da autarquia, como a educação, a intervenção social, a inovação-empreendedorismo e a economia/meio empresarial (com actividades e projectos intersectoriais em lógica convergente) e com entidades externas, bem como a apresentação e dinamização de uma estratégia e plano de ação plurianual para o campo da cultura, e a consequente revisão da política municipal de eventos.

Nesta linha, inscrevem-se ainda a criação de um novo programa municipal de apoio ao ecossistema cultural, a implementação de planos de capacitação para os agentes culturais e equipas municipais, a renovação da narrativa identitária e promocional do território ‘Coimbra’, a revisão dos processos, práticas e instrumentos de comunicação e marketing culturais, o aumento e capacitação da equipa de logística alocada ao Departamento de Cultura e Turismo e ainda a reconfiguração da identidade e da estratégia programáticas do CSF.

Uma aposta mais vincada e aprofundada em torno das áreas da museologia e das bibliotecas e arquivos, sobretudo com incremento da sua escala e da articulação intersectorial, assim como a dinamização de projectos estruturantes e de práticas de formação/capacitação, nomeadamente

na vertente da mediação cultural e artística, são outros desideratos do Departamento de Cultura e Turismo nesta nova etapa.

Paulo Pires é licenciado em Estudos Portugueses pela Universidade do Algarve. Foi adjunto no Gabinete da ex-ministra da Cultura no XXII Governo Constitucional, bem como assessor na Direcção-Geral das Artes. Foi anteriormente membro do Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve, tendo igualmente exercido funções de direção artística e de programação cultural no Município de Loulé entre 2015 e 2021 nas áreas das artes performativas, artes visuais e cruzamento disciplinar.

O novo director do Departamento de Cultura e Turismo da CM de Coimbra foi também coordenador da programação cultural do Município de Silves entre 2008 e 2015, além de mediador cultural e artístico, investigador no campo do património cultural imaterial, docente nos ensinos secundário e universitário, formador, arquivista, editor, músico e cronista/ensaísta nas áreas da cultura, artes, programação e mediação, escrevendo regularmente nos jornais “Público” (“Ípsilon”)

CIM Coimbra vai realizar seminário “Economia Azul, Presente e Futuro”

AComunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra vai realizar no dia 19 de Outubro, das 9h30 às 17h30, no Auditório Municipal da Figueira da Foz, o seminário “Economia Azul, Presente e Futuro”.

“A Região de Coimbra quer ter um papel no desenvolvimento da chamada Economia Azul, o sector económico relacionado com o mar, explorado de forma sustentável. Queremos que as empresas desta região possam usufruir da investigação científica e da inovação criada nas universidades, para termos uma economia produtiva, com futuro, utilizando o potencial do mar como um factor determinante para este crescimento económico. É nesse sentido que surge este seminário”, afirma Emílio Torrão, presidente da CIM Região de Coimbra.

Este seminário contará com a presença de um representante do Governo com a tutela do Mar e terá como oradores representantes de várias entidades, ao nível nacional, regional e local, nos domínios da “economia azul”.

As questões do Mar fazem parte da Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial da Região de Coimbra e um dos propósitos da CIM Coimbra, em parceria com os municípios do Litoral, é trabalhar com o Governo, no sentido de criar um pólo tecnológico e em-

presarial - Hub Azul – que potencie a criação de valor no território, que envolva entidades da área científica e tecnológica, assim como agentes públicos e privados.

A inscrição para o seminário é gratuita, mas obrigatória, através do site da CIM Região de Coimbra (www.cim-regiaodecoimbra.pt)  ou do formulário online (https://bit. ly/3UQbGG6).

Ministra da Coesão Territorial abre ano lectivo no MBA para Executivos da FEUC

Vai realizar-se, esta sexta-feira (14), às 18h30, no Auditório da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) a sessão de abertura do ano lectivo do MBA para Executivos. O evento contará com intervenções do Director da FEUC, Álvaro Garrido, do coordenador do curso, Pedro Torres, e do Presidente do Clube MBA, Hugo Matos. O ponto alto da sessão será a conferência intitulada “A importância da descentralização e da regionalização para a coesão territorial”, proferida por Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial.

Ana Abrunhosa é licenciada, mestre e doutorada pela FEUC. Docente da FEUC desde 1995, a sua investigação centra-se nos temas da economia do desenvolvimento regional, área de estudos que tem uma forte tradição na FEUC, e também na economia e gestão da inovação. Leccionou no MBA, onde dinamizou diversos seminários com a presença de entidades públicas e privadas relacionadas com a inovação, contribuindo para a ligação do curso ao ecossistema empreendedor. Foi presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), de Maio de 2014 a Outubro 2019.

O MBA da FEUC confere especial atenção a temas que condicionam a actividade das organizações, mas que também constituem oportunidades, tais como a sustentabilidade e a transformação digital. Alarga-se, assim a perspectiva dos participantes em relação

ao contexto em que exercem as suas actividades. Nesse sentido, o tema da sessão de abertura tem especial relevância. Dado que o tema proposto pela ministra Ana Abrunhosa é de grande centralidade na vida pública portuguesa e tem um interesse particular para o desenvolvimento económico regional, a conferência é aberta ao público em geral.

Os participantes do MBA para Executivos têm diferentes formações académicas e experiências profissionais. Em linha com as edições anteriores, a média de idades da turma de 2022/2023 é de 38 anos. O plano de estudos da próxima edição do curso reforça ainda mais a ligação às empresas, contando com a participação de várias organizações. No próximo ano, serão realizados diversos seminários e workshops, a dinamizar por empresas, entre as quais o Instituto Pedro Nunes, o Biocant, a Deloitte, a EDP e a SHL.

Pampilhosa da Serra investe 2,1 milhões de euros em pavilhão para instalar empresa têxtil

ACâmara Municipal de Pampilhosa da Serra vai avançar com a construção de um pavilhão para a instalação de uma fábrica de confecções que crie, pelo menos, 50 postos de trabalho. Jorge Custódio, presidente da Câmara, afirma que “no fundo, o que estamos [Município] a fazer é construir o pavilhão para depois o arrendar a uma unidade fabril têxtil”.

A empreitada, orçada em

2,1 milhões de euros, tem um prazo de execução de 300 dias e deve arrancar dentro do prazo máximo de um mês na Zona Industrial da Portela de Unhais. Segundo o presidente da autarquia, existem duas empresas do sector das confecções interessadas em instalar-se no futuro pavilhão. O investimento na construção do edifício insere-se “na estratégia municipal de atrair investimento e criação de postos de traba-

lho” no concelho, realçou o presidente da Câmara.

“Obviamente, que [o Município] ter o custo inicial do investimento é uma benesse para quem se venha a instalar, em vez de construir de início”, sublinhou Jorge Custódio.

O investimento na construção do edifício insere-se “na estratégia municipal de atrair investimento e criação de postos de trabalho” no concelho, realçou o presidente da Câmara.

Casa dos Pobres de Coimbra investe dois milhões de euros em ampliação de lar

Aempreitada de ampliação do lar da Casa dos Pobres de Coimbra arrancou este mês, num investimento de cerca de dois milhões de euros que prevê a quase duplicação do número de camas disponíveis.

A empreitada, que foi consignada em Setembro após concurso público, começou a 4 de Outubro e deverá estar concluída em meados de 2024, afirmou Maria Luísa Carvalho, presidente da referida Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).

O projecto prevê passar das actuais 63 camas para 113, segundo a responsável, realçando a urgência desta ampliação face a uma lista de espera de cerca de 300 pessoas. “A nossa existência como Casa dos Pobres foi para acolher as pessoas de menores recursos. A selecção tem vários critérios, entre os quais as dificuldades económicas, o isolamento ou a falta de condições de habitabilidade dos idosos”, salientou, frisando que a instituição “não recusa ninguém”.

O processo de ampliação do

lar, situado em São Martinho do Bispo, já remonta a 2019, mas a pandemia obrigou a atrasar o projecto, esclareceu.

A Casa dos Pobres candidatou a actual empreitada no âmbito dos apoios do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mas acabou por ficar de fora por falta de dotação, depois de o projecto ter sido deferido, referiu Maria Luísa Carvalho. “Agora, estamos à procura de outros apoios”, sublinhou, contando

que a IPSS procura encontrar outras fontes de financiamento, nomeadamente através de fundos comunitários.

O “plano B” da instituição passa por recorrer a linha de financiamento bonificado, explicou. “Há risco, mas acreditamos que, com a procura de respostas entre a Segurança Social e o Governo, poderemos encontrar soluções mais benéficas do que ir à banca, que iria onerar o projecto”, contou.