“Campeão das Províncias” - 26/10/2022

Câmara de Penela e IPC apresentam Gabinete de Inovação Regional

ACâmara Municipal (CM) de Penela e o Politécnico de Coimbra (IPC) apresentaram, esta terça-feira (25), o novo Gabinete de Inovação Regional - @GIR aos empresários do concelho. O projecto tem como objectivo criar uma ligação de proximidade com os territórios, principalmente os de baixa densidade, apoiando a inovação tecnológica e empresarial de base regional através de uma ligação entre a instituição e o território.

Na abertura da apresentação pública, o presidente da CM Penela, Eduardo Nogueira dos Santos, realçou que “a implementação deste Gabinete de Inovação Regional é muito importante e benéfica para a dinamização das empresas e para o empreendedorismo, na medida em que o IPC traz o seu conhecimento em inúmeras áreas para o território”.

O autarca sublinhou que o @GIR resultará num trabalho em conjunto para um crescimento comum, que “permitirá reforçar a competitividade da nossa economia, a promoção dos negócios tradicionais de base endógena, a qualificação do tecido empresarial”. “Por muito que Penela seja conhecida pelas suas tradições e cultura, a verdade é que é nosso objectivo que seja também reconhecida pelo seu empreendedorismo, investimento e inovação”, salientou Eduardo Santos, realçando o papel do HIESE e recordando, também, que o concelho será Região Empreendedora da Europa em 2023.

Por seu turno, a vice-presidente do IPC, Érica Castanheira, fez uma nota introdutória salientando que este gabinete já está, actualmente, a funcionar em 13 municípios e trabalha com empresas, IPSS, associações, empreendedores individuais, entre outros. Composto por uma equipa multidisciplinar, este projecto pretende, também, dinamizar acções de integração dos alunos nestes territórios onde o @GIR irá trabalhar em estreita ligação com as escolas e no terreno. Para tal, e para garantir os melhores resultados, o projecto @GIR actua, igualmente, no terreno em estreita ligação com o INOPOL - Academia de Empreendedorismo, o Instituto de Investigação Aplicada (i2A) e o Centro Cultural do Penedo da Saudade.

Seguiu-se uma mensagem deixada pelo presidente do Politécnico de Coimbra, Jorge Conde, onde é destacado o trabalho dos parceiros no território, no sentido de levar a inovação, o desenvolvimento, a investigação e trazer, das empresas, autarquias e outras entidades, a experiência de quem trabalha no território no dia a dia de forma a criar um conhecimento conjunto e definir estratégias que permitam tornar a região mais competitiva, mais atraente, bem como, qual a forma de fixar os jovens que formamos no IPC e atrair empresas, empresários que queiram trazer uma mais valia para este território.

Jorge Conde finalizou o seu discurso referindo que “o Politécnico de Coimbra está muito empenhado nesta ligação ao território de forma a capitalizarmos a nossa ideia de agir pela Região de Coimbra”.

Joana Ramos, coordenadora do Gabinete de Interface com a Comunidade (GIC), fez a apresentação do projecto @GIR onde reforçou que a equipa actua em três eixos principais, passando pela promoção de uma Cultura de Inovação, fomentando a formação, a requalificação profissional, a transferência de conhecimento e o debate. O segundo eixo, @GIR no terreno, consiste na promoção de iniciativas para a identificação e resolução de problemas específicos, da criação de uma rede de voluntários que possam actuar no terreno e da qualificação regional que promova os atributos da região. Por fim, a Rede @GIR pretende desenvolver eventos de networking para partilha de ideias e boas práticas de inovação regional, gerando a oportunidade dos empreendedores e empresários beneficiarem de financiamento para desenvolver as suas ideias. São objectivos deste projecto abrir portas à transferência de conhecimento, ao desenvolvimento de projectos de inovação, à dinamização de acções de integração dos alunos do Politécnico de Coimbra e de desempregados no mercado de trabalho e à qualificação das empresas e instituições da região.

O @GIR estará, em Penela, na sala polivalente do smARTES, Casa das Indústrias Criativas, quinzenalmente, às terças-feiras de manhã, das 09h30 às 12h30, mediante agendamento prévio com o Município. Todas as actividades desenvolvidas com estes objectivos são também parte da estratégia definida pelo Politécnico de Coimbra nomeadamente no âmbito do projecto “AGIR4Innovation - Transferência de conhecimento, tecnologia e inovação para territórios do interior” (POCI-01-0246-FEDER-181326).

Município de Oliveira do Hospital volta a aderir ao programa Fruta Escolar

OMunicípio de Oliveira do Hospital assinalou o Dia Mundial da Alimentação com o regresso da iniciativa de distribuição gratuita de fruta a todos os alunos do ensino Pré-escolar e do 1.º CEB dos Agrupamentos de Escolas.

A medida chega a cerca de 850 crianças e resulta de um investimento da autarquia superior a 9.300 euros.

A iniciativa é desenvolvida no âmbito do Regime Fruta Escolar do projecto municipal “Escola + Saudável”, implementado nas escolas do Pré-escolar e do 1.ºCEB do AEOH – Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital.

O início da distribuição da fruta foi assinalado simbolicamente pela vereadora da Educação da Câmara Municipal, Graça Silva, na actividade “Fruta e mel comer para saudável crescer”, que decorreu na EB1 de Oliveira do Hospital, no âmbito do Dia Mundial da Alimentação, efeméride celebrada a 16 de Outubro.

Através do Regime Fruta Escolar, o Município de Oliveira do Hospital, “consciente da importância da inclusão da fruta na dieta alimentar dos alunos que frequentam as escolas do concelho”, dá, assim, continuidade, a um “programa fundamental na alimentação infantil e que vem de um compromisso já assumido nos anos anteriores”.

Deste modo, é distribuída gratuitamente uma peça de fruta a cada aluno, duas vezes por semana, à terça e quinta-feira, até ao final do ano lectivo, “como forma e contributo” para a educação alimentar e a promoção da saúde em contexto escolar e capacitar as crianças e as famílias para a adopção de hábitos de consumo de fruta, em substituição de lanches de fraca qualidade alimentar.

O projecto “Fruta Escolar” visa a distribuição gratuita de frutas e produtos hortícolas nos estabelecimentos de ensino público do município, com o objectivo da aquisição e promoção de hábitos de educação alimentar e de uma dieta equilibrada entre as crianças, contribuindo, assim, para uma redução da obesidade infantil.

Paralelamente ao programa “Fruta Escolar”, a autarquia fomenta outras iniciativas no âmbito da alimentação, ancoradas ao projecto “Escola + Saudável” e em parceria com entidades locais, como a UCC Pinheiro dos Abraços.

Entre outros, a “Refeição diária saudável”, o “Lanche Saudável”, “Os Heróis da Fruta”, da APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil e o Programa “Os Super Saudáveis” da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Ainda no âmbito da actividade “Fruta e mel comer para saudável crescer”, as turmas da EB1 de Oliveira do Hospital desenvolveram actividades alusivas à alimentação, numa manhã que culminou com um lanche saudável.

Decorreu igualmente a primeira acção integrada do “Projecto Abelhar”, de flexibilidade curricular, de preservação e de educação ambiental, desenvolvido pelo AEOH e implementado na comunidade escolar.

É um projecto que visa dotar as crianças de conhecimentos e alertar para a importância de eco-sistemas fundamentais para a sobrevivência das espécies e que se centra, “sem dúvida, na preocupação de um aluno bem alimentado”, refere a responsável da Educação do Município.

“Quando esse aluno se habitua a comer bem terá certamente mais saúde e melhores condições para adquirir mais competências e desenvolver capacidades de aprendizagem”, concluiu Graça Silva.

Estudo da UC alerta para níveis preocupantes de degradação dos rios em todo o mundo

Rios de todo o mundo apresentam “preocupantes níveis de degradação nos ecossistemas”, segundo um estudo liderado pela investigadora da Universidade de Coimbra (UC) Maria João Feio.

Os resultados do estudo mostram “preocupantes níveis de degradação nos ecossistemas ribeirinhos, com menos de metade dos troços estudados em boa qualidade biológica (42 a 50%, dependendo do elemento biológico - peixe ou invertebrados) e cerca de 30% severamente degradados”, referiu Maria João Feio.

De acordo com aquela cientista do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente e da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC, “as piores condições foram encontradas em climas áridos e equatoriais”.

Este estudo reuniu três dezenas de investigadores de todo o mundo e teve como objectivo analisar o estado biológico dos rios, da forma mais ampla possível, com base em dois bioindicadores usados na monitorização dos rios: os macroinvertebrados bentónicos e os peixes.

Foram analisados resultados de programas de monitorização de 45 países (64 regiões de estudo) de todos os continentes e, particularmente, um grande número de áreas de países pertencentes ao Sul Global, “que têm as maiores reservas de biodiversidade de águas doces do mundo, mas que têm sido menos estudadas ou cujos dados não são conhecidos”, explicou Maria João Feio.

Entre estes países estão a China, o Nepal, a Nigéria, o Brasil, a África do Sul, o Vietname e o Camboja.

A investigação integra dados de “áreas consideradas ‘hotspots’ de biodiversidade, como é o caso da Amazónia, e de países como o Japão ou a Coreia do Sul, que até agora não estavam acessíveis à comunidade internacional”.

Foram também analisadas “a influência do desenvolvimento humano e alterações antropogénicas sobre a qualidade biológica dos rios”, o que Maria João Feio defendeu ser “essencial para perceber que medidas devem ser implementadas a nível global”.

Segundo a cientista, dos factores estudados, os que mais influenciam negativamente os rios são a “má qualidade físico-química da água (uma realidade especialmente em África, na Ásia e na América do Sul), o facto de existirem menos áreas protegidas para rios e um maior nível de desenvolvimento humano, que se pode traduzir numa maior história de alterações no uso do solo por agricultura, indústria e urbanização”.

Já os factores associados à melhor qualidade biológica

dos rios são o aumento da área de floresta e a melhor qualidade da água.

No que diz respeito a países em desenvolvimento, estes têm “as maiores percentagens de locais moderadamente impactados, o que pode indicar uma tendência recente para a degradação dos mesmos”.

O estudo mostrou também que as comunidades de peixes se encontram em piores condições do que as dos invertebrados.

“Na grande bacia australiana de Murray-Darling, 56% dos locais estão severamente alterados, o que pode ser devido ao efeito das quatro mil barreiras à deslocação dos mesmos ao longo do rio, como as barragens ou açudes. Estas encontram-se amplamente espalhadas pelos rios do mundo, dado que cerca de 63% dos grandes rios já não correm livremente”, explicou a investigadora.

Na sua opinião, “isto é particularmente relevante quando se sabe que está a ser planeado um grande número de novos aproveitamentos hidráulicos para a América do Sul e Ásia”.

Para Maria João Feio, as conclusões do estudo reflectem a “perda de biodiversidade das águas doces, bem como a alteração nos padrões de distribuição das espécies”, com o crescente aumento de espécies invasoras.

“Tudo isto altera o funcionamento dos ecossistemas ribeirinhos, levando à perda de serviços fornecidos por estes ecossistemas às populações (desde o fornecimento de água à regulação climática ou à prevenção de doenças)”.

Neste âmbito, defendeu ser essencial continuar a monitorizar os rios em todo o mundo, “desde aqueles onde nunca se fez nada a outros que viram os seus programas serem suspensos”, e “planear medidas de recuperação”.

“O nosso estudo mostra que estabelecer áreas protegidas para rios ou melhorar as florestas são soluções eficientes”, frisou.

Cáritas Diocesana de Coimbra promove passeio a Aveiro e Ílhavo

ACáritas Diocesana de Coimbra, através do Projecto Sem Diferenças E8G, em parceria com o Município da Figueira da Foz, vai realizar, no dia 30 de Outubro, um programa destinado a cerca de 150 imigrantes e refugiados, entre os 5 e os 60 anos, que inclui a exploração da zona histórica de Aveiro, workshop de ovos moles, almoço partilhado e a visita aos Museus de Ílhavo.

Esta iniciativa decorre no âmbito da comemoração da Quinzena para a Igualdade (17 a 30 de Outubro) e é dirigida às diferentes comunidades estrangeiras residentes no município, de modo a promover a cultura e a história do nosso País, dando a conhecer um pouco desta região: costumes, beleza natural e doçaria típica.

Mealhada: Cineteatro Messias acolhe projecto de formação Palco Comum

OCineteatro Messias terá uma componente de formação de actores e aulas de teatro fruto de um protocolo celebrado com a “NOC – Associação, detentora da marca “Caixa de Palco”.

As aulas e formação de actores serão dirigidas a crianças, mas também a adultos.

Recebemos, desta associação (NOC), a proposta de alocar um espaço para a formação nesta área da representação e tentámos corresponder, uma vez que faz parte do nosso compromisso cultural a abertura do Cineteatro Messias às associações locais, bem como garantir o acesso à cultura por parte da comunidade”, explica Gil Ferreira, vereador da Cultura da Câmara Municipal da Mealhada.

O protocolo prevê que a “Caixa de Palco” use diversos espaços do Cineteatro Messias para a formação e aulas, mas também para o desenvolvimento de actividades culturais ligadas ao teatro, num projecto denominado “Palco Comum”.

A Academia Caixa de Palco” terá “Aulas de teatro” para qualquer pessoa com interesse nesta área com turmas, que poderão ir dos 3 aos 11 anos, dos 12 aos 23 anos, dos 24 aos 54 anos e a partir dos 55 anos. A formação de actores será para maiores de 14 anos, direccionada para pessoas que pretendam seguir teatro profissionalmente.

A Caixa de Palco desenvolverá ainda os

“Ateliês de Teatro”, que terão como ponto de partida a aprendizagem de técnicas teatrais e procuram o desenvolvimento de competências de palco a partir de componentes teórico-práticas na área da representação.

“Vemos o Cineteatro Municipal Messias (CTM) como a âncora do sector da Cultura no Município, sendo uma “casa aberta” a espectáculos nacionais, bem como às colectividades locais. Nessa medida, é um instrumento de grande importância na prossecução das políticas de desenvolvimento cultural por nós definidas, combinando – e muitas vezes fundindo - estas duas vertentes de programação: espectáculos nacionais com produções locais”, ressalva Gil Ferreira.

Mealhada atribui mais de 40 mil euros a várias entidades do concelho

ACâmara da Mealhada decidiu, em reunião de Executivo Municipal, atribuir 40.400 euros de apoios a diversas entidades, nomeadamente ao LusoClássicos, CADES, Bombeiros da Mealhada e Pampilhosa e alunos da Escola Profissional Vasconcellos Lebre. O Executivo Municipal decidiu atribuir um subsídio de 22 mil euros ao Clube LusoClássicos, para o evento “Rally Legends Luso Bussaco 2022”, que se realiza nos dias 4, 5 e 6 de Novembro. Esta será a primeira edição que envolve, além da Mealhada, os Muni-

cípios de Mortágua e de Penacova, contando a ainda com a chancela da Turismo Centro Portugal. Na mesma reunião, o Executivo aprovou a atribuição de um apoio de 6.200 euros a cada uma das corporações de bombeiros do concelho – Mealhada e Pampilhosa – para fazer face ao aumento de custos energéticos.

Aprovou ainda a atribuição de um prémio de 125 euros a cada um dos 24 alunos que desenvolveram o projecto “Urban Art”, concebido durante o ano lectivo de 2020/21 pelos alunos do 10.º

ano do curso de Multimédia da EPVL – Escola Profissional Vasconcellos Lebre. A Associação CADES - Cooperação Artística, Desportiva, Educativa e Social, promotora da Universidade Sénior e da Academia Juvenil, foi contemplada com um subsídio extraordinário de três mil euros que se destina a apoiar as actividades da associação. Em 2022, a Universidade Sénior contou com mais de 60 alunos inscritos no polo da Mealhada e no Luso e a Academia Juvenil foi frequentada por 38 crianças e jovens.

Município de Anadia promove debate dedicado ao “Crescimento Económico e Produtividade”

Anadia acolhe esta sexta-feira (28), pelas 9h30, a segunda “Conferência de Outono” dedicada ao “Crescimento Económico e Produtividade”.

OCineteatro

A iniciativa, promovida pelo Município de Anadia, em parceria com a FNWay Consulting, tem como oradores os ex-secretários de Estado do Tesouro, das Finanças e da Saúde, respectivamente, Miguel Frasquilho e Óscar Gaspar, e a economista Sandra Maximiano, sendo a mesma moderada por Diana Ramos, directora do Jornal de Negócios.

A produtividade é o factor-chave por detrás do crescimento económico. Os países ou regiões mais produtivos acabam por, em geral, ter níveis de crescimento económico mais fortes.

Nesta conferência, procurar-se-á perceber que facto-

res conduzem a uma maior produtividade e, como tal, a uma maior dinamização da actividade.

De referir ainda que o ciclo das “Conferências de Outono” termina, no próximo dia 18 de Novembro, com o debate em torno da “Economia

circular e descarbonização”.

Carlos Borrego, Paula Policarpo e Ana Maria Coura serão os oradores, com a moderação de Luís Mira Amaral.

A participação é gratuita, mas de inscrição obrigatória em: https://forms.gle/ eWhxFzuw6B4yPz5S6

Festival Caminhos decorre em Novembro para mostrar o melhor do cinema português

Ofestival Caminhos, que vai decorrer em Coimbra entre 5 e 19 de Novembro, vai exibir 152 filmes, numa programação que procura colocar em evidência o melhor da cinematografia portuguesa feita no último ano.

Na principal secção competitiva do festival, serão exibidos, entre outros, “Alma Viva”, filme da luso-francesa Cristèle Alves Meira, que vai representar Portugal nos Óscares, assim como “Fogo Fátuo”, de João Pedro Rodrigues, e “Mato Seco em Chamas”, de Joana Pimenta e Aderley Queirós, anunciou esta quarta-feira (26), a organização.

Na animação, destaque para “Ice Merchants”, de João Gonzalez, que venceu o prémio de melhor ‘curta’ da Semana Crítica de Cannes.

Já na vertente documental, haverá antestreias de “Viagem ao Sol”, de Ansgar Schaefer e Susana Sousa Dias, “Périphérique Nord”, de Paulo Carneiro, e “SITA – a vida e o tempo de Sita Valles”, de Margarida Cardoso.

“O nosso foco é, de um ano para o outro, podermos ter representada a maior diversidade possível de produções, mas também os filmes mais marcantes do panorama do cinema português”, disse Tiago Santos, da direcção do festival.

Na selecção “Outros Olhares”, dedicada a abordagens mais experimentais e procura de novas linguagens no cinema, serão apresentados, entre outros, “Cesária Évora”, de Ana Sofia Fonseca, “Objectos de Luz”, de Marie Carré e Acácio de Almeida, “Um Corpo que Dança”, de Marco Martins, e “Indiginatu”, de Welket Bungué.

O festival, que se divide entre a Casa do Cinema de Coimbra e o Teatro Académico de Gil

Vicente (TAGV), continua a apostar na secção competitiva dedicada ao cinema produzido em contexto académico, com uma vertente nacional e outra internacional.

“A selecção Ensaios está com uma grande presença e a atrair cada vez mais escolas”, notou Tiago Santos, sublinhando uma evolução bastante positiva na qualidade dos filmes feitos neste contexto.

Este ano, face aos 200 anos da independência do Brasil, a secção de filmes da lusofonia é dedicada àquele país, com várias obras que se debruçam sobre a “sociedade brasileira e as suas iniquidades”, aclarou o responsável.

Na cerimónia de abertura do festival, no dia 5, será exibida uma cópia restaurada pela Cinemateca Portuguesa de “Histórias Selvagens”, de António Campos, obra de 1978 filmada em Montemor-o-Velho e que retrata o período pós-revolução.

Para a cerimónia de encerramento, que vai decorrer no Convento São Francisco, Victor Torpedo and The Pop Kids irão musicar o filme “Hipnotismo ao Domicílio”, dos anos 1920, de Reinaldo Ferreira.

Um prolongado jejum, uma barriga de fome, e uma lata de atum é o mais que um homem come

Sim, 10,40 euros, que os fazedores da imagem do Governo convertem em valor de “encher o olho”, como se fora creditado em conta mês a mês o montante global ora atribuído… O pretenso bónus-complemento do abono de família, pouco mais que quatro euros (quatro euros) dá por mês.

Darão antes para o “escamudo” … que é uma espécie ‘degenerativa’ que espíritos menos despertos e atreitos às sugestões e embustes confundem com a espécie original (Gadus moruha)!

“Há supermercados portugueses a colocar alarmes em produtos alimentares básicos como latas de atum, garrafas de azeite e produtos congelados, entre os quais bacalhau e salmão, avança esta sexta-feira o semanário Expresso”.

Do Jornal de Notícias: “Agravamento do custo de vida fez disparar furto de alimentos nas superfícies comerciais. Leite, salsichas e latas de atum estão entre os produtos mais roubados.

Dos jornais em geral: “Para atenuar os efeitos da crise energética e da inflação no preço dos produtos alimentares, o Governo deu um ‘bónus’ de 50 euros por filho e de 125 euros por pessoa”.

Tais montantes reportam-se ao ano em curso e correspondem à inteira dotação do ano inteiro. O adicional ao abono de família pouco mais dará que 4 euros/ mês. O “bónus” para acudir à inflação das famílias orça os 10,40 euros/mês.

“Quantas latas de atum cabem nos tão decantados 125 euros de “bónus” que, uma vez repartidos pelos 12 meses do ano, mais não são do que meros 10,40 euros/ mês?

Com o que pode uma mãe comprar com quatro euros? Menos de metade de uma embalagem de “leite em pó”, de 680 gramas, cujo preço por unidade atinge, em geral, os nove euros… Não chega, portanto, para meia embalagem, à razão de 340 gramas de leite em pó… que se consome num ápice!

E o “bónus” de 10,40 euros/ mês, agora que as “latas de atum” estão na mira das pessoas que varrem as gôndolas dos supermercados para mitigar a fome?

Os cálculos são, com efeito, fáceis de fazer:

Uma lata de atum (posta) de 250 gramas, peso líquido, custa cerca de 4,70 euros; logo, o famigerado “bónus” mensal dá para duas, duas latas… de tão cobiçado género!

Se for de uma das marcas tradicionais, em limão e piripiri, por exemplo, ao preço por unidade de 2,90 euros (peso líquido de 72 gramas), sempre se leva para casa quase três latas e meia… para o consumo do mês!

Se, em vez de atum, se eleger o bacalhau (que os políticos de outrora prometiam nas campanhas eleitorais “a pataco” …), dadas as mil e uma maneiras de o confeccionar, poupando-o na mistura com outros ingredientes, os 10,40 euros já não chegam para um quilograma do graúdo (que se vende já entre os 12,00 e os 14,00 euros por quilograma).

Os poderes tendem a dissimular o clima envolvente, fazendo crer que o mercado funciona normalmente [e não se pode afrontar o sistema de economia de mercado, qual dogma irremovível, qual deus ex-machina…] quando os condicionamentos são de monta e se reflectem designadamente nos preços, como se não ignora!

Como diria o outro, menos atreito a deixar-se seduzir por campanhas de propaganda como a que se assiste: “porca miséria”!

E, assim, nos desgastamos nesta “austera, apagada e vil tristeza” com que a História fundo nos marcou… qual ferrete cravado na anca, nesta pobre condição de “ser português” e ter, nas esferas da condução dos destinos da Nação, elites do quilate destas…

Porque razão se não suspende a livre concorrência no segmento de mercado dos 19 ou 20 géneros alimentícios susceptíveis de integrar o cabaz de produtos básicos onde os preços disparam inestancavelmente? Porque razão não se estabelece, como se fez durante a emergência sanitária com produtos saúde, higiene e equipamentos de protecção individual, um regime de preços máximos no comércio grossista e no retalhista para o cabaz de compras elementar?

O Governo teme o regresso do “regime de preços” do DL 41 204, do “deposto regime”?

* Presidente emérito da apDC –DIREITO DO CONSUMO -, Portugal

Mário Frota*

Ginásio Clube Figueirense

Equipa de reportagem da revista “Saúda” no Centro Náutico do Ginásio

lidade da Associação Nacional de Farmácias.

O artigo será publicado na edição em papel da revista, oferecida gratuitamente na rede de Farmácias Portuguesas e também patente nas redes sociais, onde divulga os vídeos e outros conteúdos digitais.

Acompanhada pela Dra. Frederica Jordão, uma equipa da Revista “Saúda”, constituída pela Dra. Ângela Moita, jornalista Sandra Costa, fotógrafo e operador de câmara, foi recebida no dia 21, no Centro Náutico da Fontela, considerado local privilegiado para lazer, no âmbito dum percurso que incluiu vários pontos de interesse cultural e patrimonial na Figueira da Foz.

Receberam os visitantes os dirigentes do Ginásio Joaquim de Sousa e Artur Pereira, responsável pelo Centro Náutico, os quais ficaram muito sensibilizados quando os ouviram referir que estavam perante “o pôr do sol mais bonito da Figueira”.

A Revista “Saúda” é uma publicação mensal sobre saúde e bem-estar, da responsabi-

Ginásio distinguido no Centenário da Associação de Futebol de Coimbra

tebol, Humberto Neves, que recebeu a lembrança atribuída como “Clube Centenário”.

Basquetebol:

Convocados 12 jovens ginasistas para formação de selecções nacionais

A Gala dos 100 anos da Associação de Futebol de Coimbra teve lugar, este sábado (22), no Convento de São Francisco, tendo o Ginásio sido representado pelo dirigente da Secção de Fu-

Tendo em vista a formação das selecções distritais de sub-16 e sub-14 que irão participar na Festa Juvenil de Basquetebol - Albufeira 2023, a Associação de Basquetebol de Coimbra convocou para o 1.º treino de observação 12 jogadores do Ginásio, seis de cada escalão.

Este treino terá lugar em Montemor-o-Velho, no próximo dia 1 de Novembro, sendo o Ginásio o clube com maior número de atletas convocados.

Fórum de Saúde Mental no Local de Trabalho de regresso entre 3 e 4 de Novembro

Cátia Barbosa (Porto)

Entre os dias 3 e 4 de Novembro, a Biblioteca Almeida Garret, no Porto, vai receber o 4º Fórum de Saúde Mental no Local de Trabalho, organizado pela ENCONTRAR+SE, uma associação para a promoção da saúde mental.

“O programa parte de um olhar responsável para o tempo de incerteza em que vivemos, realçando também a oportunidade para a implementação de mudanças construtivas no local de trabalho”, revela a instituição, em comunicado. Adianta ainda que “o 4.º Fórum será conduzido num formato de painéis de debate e workshops práticos e conta com moderadores e convidados de renome desde a academia, ao sector público, grandes empresas e convidados internacionais, que trarão boas práticas de países onde a saúde mental no local de trabalho já faz parte da agenda das organizações”.

A 4.ª edição do evento arranca a três de novembro com o tema “Como construir uma cultura promotora do bem-estar psicológico”, que conta com Maria Antónia Cadilhe, investigadora na Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto (FPUP), como moderadora. Do painel fazem ainda parte Cristina Pereira, da Direcção da Ordem dos Psicólogos Portugueses, Gabriella Sutton, Policy and Practice Officer na EuroHealthNe e Miguel Capelão, CEO e Fundador da PHC Software.

O segundo painel será moderado por Luís Vale, Director da Associação Nacional Jovens Empresários, e irá debruçar-se sobre as políticas e experiências internacionais e a sua adaptabilidade à realidade portuguesa. Maria Antónia Torres, Partner da PWC, Jo Loughran, Directora da Consultora Beech Hill, e Catarina Araújo, Vereadora do Pelouro dos Recursos Humanos da Câmara Municipal do Porto, vão participar neste debate.

“Segue-se a discussão sobre as diferentes formas de avaliação e monitorização, numa conversa entre Tânia Gaspar, do Laboratório Português dos Ambientes de Trabalho Saudáveis, e Maurício Korbivcher, CEO da Great Place to Work, em Portugal, moderada por Cristina Martins de Barros, Managing Director do IIRH”, acrescenta ainda a ENCONTRAR+SE.

A associação sublinha que “por fim, e antes das reflexões de encerramento, a cargo de Luísa Carvalho, Directora da Autoridade para as Condições do Trabalho, haverá lugar para um último painel, voltado para o Planeamento e Acção, que será conduzido por Isabel Borgas, directora de Pessoas e Or-

ganização da NOS, numa conversa com Louise Aston, directora de Wellbeing na Business in the Community, UK, Cristina Pereira, da Direcção da Ordem dos Psicólogos Portugueses, e João Perre Viana, CEO da Walking Mentorship”.

O Coordenador Nacional das Políticas de Saúde Mental, Miguel Xavier também fará parte do primeiro dia de debates, sendo o segundo dia do encontro dedicado aos workshops “Envolvimento da liderança para promover locais de trabalho mentalmente saudável” e a “Realização humana como pilar da resiliência e sustentabilidade dos negócios”, liderados por Jo Loughran e Simon Larard, da Beech Hill Consulting, e Mónica Pimentel e Miguel Nisembaum, co-fundadores da Inner Schhol.

“Estamos muito satisfeitos por mais uma edição do Fórum de Saúde Mental no Local de Trabalho, num momento de grande incerteza e em que um olhar atento para o tema da saúde mental é mais importante do que nunca, e em particular, por podermos contar com a participação de pessoas e empresas de tão elevada qualidade e experiência, que seguramente farão destes dois dias, um momento de reflexão séria e aprendizagem, que acreditamos que servirá para inspirar muitas outras organizações a trazerem o tema para as suas agendas”, salienta a presidente da ENCONTRAR+SE, Filipa Palha.

As inscrições para o 4º Fórum de Saúde Mental no Local de Trabalho já estão abertas e podem ser realizadas através do site da ENCONTRAR+SE. Os preços vão desde os 20 euros para os estudantes a 125 euros para empresas parceiras e 150 euros para empresas não parceiras.

ACM e Norton de Matos no Torneio Internacional de Ginástica Rítmica em Lisboa

AAssociação Cristã da Mocidade (ACM) e o Clube Norton de Matos (CNM) participaram este fim de semana no Torneio Internacional De Ginástica Rítmica.

Com a organização do Ginásio Clube Português, o evento decorreu em Lisboa, no Pavilhão do Complexo Desportivo Municipal do Casal Ventoso, tendo tido 150 participantes de várias nacionalidades, com ginastas de conjunto e individuais, divididos por grupos de idade e competindo em vários aparelhos.

O ACM fez-se representar pela treinadora Elena Seletcaia, pela juiz Maria Santos e pelas ginastas Sénior Elite FIG Elisabete Seletcaia (13.ª em bola, 7.ª em maças, 17.ª em arco, 12.ª em fita e 14.ª na classificação geral) e Júnior Elite FIG Oleksandra Huzak (15.ª em bola, 10.ª em maças, 16.ª em arco, 15.ª em fita e 14.ª na classificação geral).

Participaram pelo CNM a juiz Nina Chevts, a treinadora Tânia Domingues, e as ginastas Infantis Madalena Varela (9.ª em movimentos livres), Maria Benedita Ferreira (6.ª em movimentos livres), e Marta Cardoso (5.ª em movimentos livres), as Iniciadas Aurora Simões (4.ª em corda e 17.ª em movimentos livres), e Helena Marques (10.ª em arco e 18.ª em movimentos livres), e as Pré- Juniores Gabriela Lucas (3.ª em corda com direito a medalha de bronze, 14.ª em movimentos livres e 14.ª em maças), Letícia Ribeiro (5.ª em movimen-

tos livres, 9.ª em corda e 24.ª em arco) e Filipa Simões (7.ª em corda, 17.ª em arco e 20.ª em movimentos livres).

A ginasta Bruna Simões participou também na prova numa exibição extraconcurso da equipa que representa Portugal.

Câmara da Mealhada regulamenta apoios a entidades sem fins lucrativos

ACâmara da Mealhada aprovou, em reunião de Executivo, o Regulamento Municipal de Apoio às Entidades Sem Fins Lucrativos, que visa promover a racionalização e planeamento de recursos com todas as entidades.

São diversas as situações consideradas no documento aprovado pelo Executivo, designadamente, apoios para construção de raiz, aquisição, ampliação, adaptação ou manutenção de edifícios, apoios à aquisição de equipamento e mobiliário essenciais, aquisição de viaturas e mesmo apoio ao funcionamento no caso de entidades sem acordo de cooperação com a Segurança Social.

“O nosso objectivo com este regulamento é que as entidades saibam em que medida as podemos

apoiar, quais os critérios e que estes sejam iguais para todas, estabelecendo aqui equidade entre instituições e clareza na relação com o Município”, sublinha António Jorge Franco, presidente da Câmara da Mealhada.

Para este regulamento consideram-se entidades sem fins lucrativos todas as instituições que são constituídas, sem finalidade lucrativa, por iniciativa de particulares, com o propósito de dar expressão organizada ao dever moral de solidariedade e de justiça entre os indivíduos e desde que não sejam administradas pelo Estado ou por um corpo autárquico.

O Regulamento Municipal de Apoio às Entidades Sem Fins Lucrativos surge como instrumento de gestão no que concerne à relação da entidade pública com as entidades privadas sem fins lucrativos, adoptando, assim, procedimentos reconhecidos e validados na concretização de um Plano de Desenvolvimento Social de acordo com as necessidades reais, visando a articulação entre todos os interlocutores sociais, reforçando o planeamento e o diálogo entre os parceiros da Rede Social melhorando, assim, a qualidade e a oferta de respostas junto da comunidade.

O Regulamento será submetido a consulta pública e, posteriormente, à aprovação da Assembleia Municipal da Mealhada.

Parque Biológico da Serra da Lousã: um ciclo de práticas ecológicas e sustentáveis

Num local mágico para quem ama a natureza, nasceu o Parque Biológico da Serra da Lousã. Situado na cordilheira da Serra da Lousã, é a maior amostra da fauna selvagem de Portugal, tendo surgido com o objectivo de privilegiar e ajudar na conservação das espécies que habitam ou habitaram o território português.

Ao percorrer os caminhos do parque, é possível observar cerca de 375 animais, divididos em 68 espécies diferentes, entre elas aves de rapina, urso pardo, lince, lobo ibérico, raposa, javali, veado, gamo, e uma variedade única de raças da agro-pastorícia tradicional portuguesa, entre muitos outros. Uma particularidade do Parque Biológico é que muitos dos animais que irão ver são irrecuperáveis, ou seja, animais que não poderiam voltar a viver por si só na Natureza.

No Parque Biológico da Serra da Lousã os animais são alimentados com uma dieta variada de forma sustentável, ou seja, para alem das rações, são usados também subprodutos de origem animal e vegetal por forma a evitar desperdícios alimentares.

Diariamente, são retirados os dejectos produzidos pelos animais e, no caso dos porcos, os dejectos destes originam estrume frio, que por sua vez é misturado com o estrume das vacas, ovelhas, cavalos, denominado estrume quente.

Esta mistura é realizada na compostagem do Parque Biológico, e origina a produção de um composto orgânico - Matéria Orgânica.

Este composto orgânico é usado posteriormente para a produção de alimentos, nas várias áreas agrícolas da Fundação ADFP, nomeadamente a sua ampla e vasta horta, situada na aldeia de Cadaixo, em Miranda do Corvo, que fornece a nível de consumo de legumes e vegetais as cozinhas da Fundação ADFP, dos Restaurantes “Museu da Chanfana” e “Gavius”, e do colégio “Saint Paul’s School”.

A matéria orgânica resultante da compostagem é, portanto, um fertilizante natural com bastantes benefícios para a agricultura e ambiente, como por exemplo, melhoria da estrutura do solo, retenção

dos nutrientes impedindo a sua lixiviação, fornecimento de nutrientes para as plantas, etc., completando assim um ciclo e iniciando outro.

Ao longo de todo o percurso do Parque, é possível observar não só a fauna portuguesa, mas também a flora nativa do nosso território, e descansar à sombra de castanheiros, carvalhos e medronheiros, podendo ainda visitar a área museológica que se divide em três museus: Museu Espaço da Mente, o Museu da Tanoaria e o Museu Vivo de Artes e Ofícios Tradicionais.

A Fundação ADFP é considerada a mais inclusiva e ecléctica das organizações portuguesas, isto porque mais de 30% dos seus cerca de 600 colaboradores têm algum tipo de deficiência ou doença crónica.

Nas suas valências, apoia e integra mulheres-mães vítimas e em situação de pobreza, crianças “sem família”, jovens e adultos com deficiência ou doença mental, idosos que estão doentes ou em “fim de vida”, refugiados e pessoas sem-abrigo.

Para reforçar a sua sustentabilidade financeira e não dependência do Estado, criar postos de trabalho e dinamizar a região onde se insere, arrancou na primeira década de 2000 com um impressionante projecto de turismo com propósito, tendo sido o Parque Biológico da Serra da Lousã o pioneiro desse projecto; seguindo-se o Hotel Parque Serra da Lousã, na área envolvente do Parque; o Templo Ecuménico Universalista, no cume da encosta onde situa o PBSL; e o Conimbriga Hotel do Paço, em Condeixa”.

Góis investe 440 mil euros para reduzir perdas de água

AAPIN - Empresa Intermunicipal de Ambiente do Pinhal Interior vai investir cerca de 440 mil euros na eficiência hídrica do município de Góis, através de uma empreitada que deverá estar concluída no final do primeiro semestre de 2023.

“O investimento vai ser efectuado em equipamentos para monitorizar perdas de água no sistema de abastecimento, para que de futuro haja uma melhor eficiência hídrica, menos custos e um melhor serviço da empresa”, disse o presidente da Câmara, Rui Sampaio, na apresentação dos investimentos esta quarta-feira (26).

A intervenção insere-se no Plano Estratégico de Controlo de Perdas do Sistema de Abastecimento de Água em curso, uma operação transversal a todo o território abrangido pela APIN no valor de quase cinco milhões de euros, comparticipada pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), que deverá estar concluída até Setembro do próximo ano.

A empreitada deve iniciar-se no prazo de um a dois meses. Além destes investimentos, o presidente da Câmara de Góis salientou que foram já efectuadas intervenções de reabilitação da Estação de Águas Residuais de Vila Nova do Ceira, reabilitação do reservatório de Povorais e reabilitação de um troço da conduta adutora ao reservatório de Conhais, no sistema de abastecimento de Ponte de Sótão, no montante global de 40 mil euros.

Na cerimónia, o autarca alertou ainda para as necessidades “prementes” em saneamento básico nalgumas zonas do concelho, nomeadamente em Ponte de Sótão, uma obra de um milhão de euros, que não teve concorrentes no concurso público, mas que o município pretende executar no próximo ano.

No âmbito da empreitada do Plano Estratégico de Controlo de Perdas do Sistema de Abastecimento de Água, iniciada em Abril deste ano, está

prevista a substituição de condutas e aquisição de equipamentos de controlo, medição e telegestão para a antecipação de fugas de água.

“As obras iniciaram-se pela substituição de condutas nos locais onde já estava efectuada essa identificação de que as perdas eram maiores nos concelhos a sul do território da APIN e nos reservatórios onde existiam perdas significativas”, explicou o presidente do conselho de administração da empresa intermunicipal, João Miguel Henriques. Segundo o dirigente, que também preside ao Município de Vila Nova de Poiares, o último investimento da operação em curso será a colocação dos equipamentos digitais de monitorização.

Para o próximo quadro comunitário, previsto iniciar-se em 2023, a APIN pretende candidatar um conjunto de obras já identificadas que, “infelizmente, não foi possível concretizar no actual quadro comunitário devido a dificuldades nos concursos públicos”.

“Há um conjunto de obras ao nível da rede de saneamento, com grandes investimentos para executar nos municípios de Pampilhosa da Serra, Góis, Figueiró dos Vinhos, Vila Nova de Poiares, mas estamos também a efectuar projectos para os outros concelhos, para que as intervenções sejam as mais transversais possíveis”, sublinhou João Miguel Henriques.