“Campeão das Províncias” - 11/11/2022

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DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com SEXTA-FEIRA, 11 DE NOVEMBRO 2022 | N.º 640 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL VESPERTINO DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS EDIÇÃO DIGITAL FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias PAGINAÇÃO Grupo Media Centro De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.campeaoprovincias.pt www.facebook.com/campeaodasprovincias 22 PÁGINAS ISCTE PEDE REFORÇO NO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA ACTIVIDADES CIENTÍFICAS

Instituto Universitário de Lisboa procura abrir caminho à produção de ciência nas universidades

O Encontro Nacional “Universidades: Chave para o futuro” realiza-se, no dia 7 de Dezembro, no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), e tem como objectivo abrir caminhos para melhorar a produção de ciência nas universidades públicas portuguesas. O evento pretende assinalar os 50 anos da reforma lançada pelo ministro Veiga Simão no Governo de Marcello Caetano, da qual resultou a criação do ISCTE.

“Aumentar e melhorar a produção científica nas universidades, bem como a sua transmissão ao ensino – e, em consequência, à sociedade e à economia – é um dos temas deste Encontro para reflectir e debater a centralidade da universidade no desenvolvimento futuro do país”, revela a directora do ISCTE, Maria de Lurdes Rodrigues.

De acordo com a mesma responsável, faltam, em Portugal, políticas que permitam articular o ensino superior e a ciência. “Há todo um debate a fazer para que se possam definir novas políticas públicas de ensino superior e ciência. Nestes vinte anos não houve políticas comuns que promovessem a convergência dos dois sectores; por exemplo, medidas de articulação entre a carreira de investigação e a carreira docente, que potenciassem a articulação entre o trabalho científico e o ensino nos diferentes ciclos de estudos superiores”, sublinha.

A Reitora defende, assim, que “as universidades devem ter verbas próprias do Orçamento do Estado para promover actividades científicas, as quais podem ir até 10% da presente dotação”. Nesse sentido, acredita que a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e o secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Teixeira, estão receptivos a este tipo de propostas. “Esta é a equipa ministerial com mais vocação para fazer a grande reforma de ligar a ciência ao ensino superior”, admite.

Maria de Lurdes Rodrigues apela também à cria-

ção de “melhores condições aos docentes para desenvolverem os seus projectos de investigação, quer em termos económicos, quer através de mais licenças sabáticas”. Já no que diz respeito aos investigadores, “deve-lhes ser facilitado, ao longo da carreira, dar aulas, o que enriquecerá a componente lectiva dos cursos”. Considera igualmente importante “que o país reconheça institucionalmente o peso que as universidades têm na produção científica nacional, cerca de 40% do total”, frisando que “não faz qualquer sentido que o Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), órgão consultivo do Governo, não inclua um representante das universidades, como o presidente do Conselho de Reitores”.

O Encontro Nacional “Universidades: Chave para o futuro” é organizado pelo ISCTE em parceria com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), a Comissão dos 50 anos do 25 de Abril e a RTP, tendo o alto patrocínio da Presidência da República. O evento vai abrir com o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e pelo presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva. A ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, estará a cargo da intervenção final.

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Cátia Barbosa (Porto)

Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC promove tecnologias de investigação

OCentro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) vai organizar o “INNOTECH2022 – CNC Technology Showcase”, um evento que pretende promover os serviços e as infraestruturas tecnológicas deste centro de investigação da Universidade de Coimbra junto de potenciais parceiros, para fomentar novas parcerias estratégicas na região Centro.

A iniciativa vai decorrer no dia 28 de Novembro, no UC-Biotech, em Cantanhede, e integra as actividades que têm sido promovidas no âmbito do BiotechSTARS, programa de apoio ao bio empreendedorismo na região Centro, financiado pelo Programa Operacional da Região Centro - Centro 2020, que é coordenado pelo Gabinete de Transferência de Tecnologia do CNC-UC. As inscrições no “INNOTECH2022 – CNC Technology Showcase” são gratuitas e decorrem até ao dia 21 de Novembro em https://cnc.uc.pt/pt/ innotech2022-cnc-technology-showcase.

Durante a manhã, vai decorrer a apresentação dos serviços e das infra-estruturas tecnológicas do CNC-UC, assim como actividades de networking. O programa da tarde vai focar-se na visita às estruturas tecnológicas, sujeita a marcação prévia, através do formulário de inscrição, nos diferentes polos do CNC-UC (UC-Biotech, em Cantanhede, e no Polo I e Polo III da Universidade de Coimbra).

“O INNOTECH2022 pretende dinamizar a comunicação entre o CNC-UC e os intervenientes do ecossistema de inovação da região Centro, de modo a não só promover as

infra-estruturas tecnológicas e serviços que o CNC-UC dispõe, mas também a promover um debate sobre o desenvolvimento tecnológico na região”, explica Luís Pereira de Almeida, presidente do CNC-UC.  “Apesar do CNC-UC focar a sua investigação nas áreas da biomedicina e biotecnologia, este evento abre portas a todos os tipos de parceiros e áreas industriais que tenham interesse nas plataformas que temos disponíveis”, acrescenta.

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Turismo Centro de Portugal marca presença em Espanha

ATurismo Centro de Portugal (TCP) está a participar na 13.ª edição da AR&PA - Bienal Ibérica de Património Cultural, que decorre até domingo (13), em Valladolid, Espanha.

A AR&PA é um certame de referência no âmbito da divulgação e promoção do Património Cultural da Península Ibérica, que se realiza todos os anos em locais de Espanha ou Portugal, de forma alternada e que, no ano passado, teve lugar em Leiria.

Participam no evento empresas privadas, associações e fundações, além de entidades públicas. Durante os quatro dias de bienal, decorrem múltiplas iniciativas, como fóruns, conferências, reuniões e congressos, e promovem-se encontros e debates entre os vários agentes do sector. A AR&PA constitui assim um ponto de encontro obrigatório para profissionais e instituições dedicadas

ao Património Cultural.

A edição de 2022 destaca-se pela aplicação das novas tecnologias como instrumentos de diagnóstico e intervenção no património cultural, ajudando à sua caracterização e tornando-o mais acessível.

O espaço expositivo ocupado pela Turismo Centro de Portugal privilegia a informação transmitida em formato digital, através de suportes de comunicação de grande formato. Privilegia-

-se, igualmente, o suporte digital de materiais promocionais, cujo acesso é efectuado via QRcode.

Desta forma, a TCP responde ao apelo da organização, que desafiou as entidades a terem presenças mais tecnológicas, inovadoras e versáteis, contribuindo para um certame mais sustentável. A AR&PA pode ser visitada no Centro Cultural Miguel Delibes, em Valladolid, entre os dias 10 a 13 de Novembro, das 10h00 às 20h00.

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3.º Encontro Regional INOVC+ vai acontecer em Coimbra

OPolitécnico de Coimbra, através da sua unidade orgânica INOPOL Academia de Empreendedorismo, promove o evento de think tank “Cocriar para Valorizar o Território”.

A iniciativa, que terá lugar no dia 17 de Novembro, entre as 9h30 e as 17h00, no auditório principal da Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra, tem como objectivo reunir diferentes stakeholders para promover a discussão sobre o contributo de cada um destes agentes para o desígnio da valorização do território. As inscrições já se encontram abertas e podem ser feitas através do link https://forms.ipc.pt/index.ph p/474237?lang=pt&fbclid=IwAR18V8q-DUM7691kzMfFDAtRiLMmA5uKNydwjWUVmroYihAGIQB9_LT9-cA.

O evento decorre no âmbito dos Encontros Regionais INOVC+, e, à semelhança dos mesmos, reunirá diferentes stakeholders e individualidades com expertise da área da transferência do conhecimento científico e tecnológico. O objectivo é promover a reflexão e a antecipação do futuro, em diferentes áreas e domínios científicos, através de uma análise e debate sobre as tendências da I&D, oportunidades e riscos, possibilitando ainda a definição e desenho de orientações estratégicas para a promoção da valorização e aplicação dos resultados de I&D na criação de valor e na promoção de um crescimento inteligente, inclusivo e sustentável da Região Centro.

O programa da iniciativa inclui painéis de debate e momentos de networking, com a participação de diferentes entidades, nomeadamente, academia, municípios, empresas, organismos públicos, ecossistema empreendedor e centros de interface tecnológico, com vista à reflexão em torno de temas como “A importância da criação e afirmação de marcas territoriais”, “Investigação, ciência e tecnologia ao serviço do Território”, “Inovação, Empreendedorismo e Desenvolvimento Territorial” e o papel do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) enquanto instrumento estratégico para o desenvolvimento, competitividade e capacitação dos territórios.

Para além do Think Tank, o evento inclui uma Mostra de Resultados de I&D+I dedicada aos projectos de investigação desenvolvidos no Politécnico de Coimbra, com o objectivo de promover tecnologias, produtos e serviços inovadores e assim potenciar o estabelecimento de novas parcerias estratégicas.

A sessão de abertura está marcada para as 10h00 e será protagonizada por Jorge Conde, presidente do Politécnico de Coimbra, Miguel Fonseca, vereador da Câmara Municipal de Coimbra e Jorge Brandão, vogal executivo do Centro 2020.

Segue-se, pelas 10h30, o primeiro painel, com o tema “A importância da criação e afirmação de marcas territoriais”, moderado por Érica Castanheira, vice-presidente do Politécnico de Coimbra. A reflexão conta com Nuno Pomar, da CIM da Região de Coimbra, Suzana Menezes, da Direcção Regional da Cultura do Centro, Adriana Rodrigues, do Turismo Centro de Portugal e Cristóvão Monteiro, do CEIT – Centro Estratégico de Inovação Territorial.

Após uma pausa para networking e coffee-break, pelas 12h00, tem lugar o segundo painel, onde é abordada a temática “Investigação, Ciência e Tecnologia ao Serviço do Território”, que conta com moderação de Marta Henriques, diretora do i2A – Instituto de Investigação Aplicada do Politécnico de Coimbra, e intervenções de Diogo Gomes Araújo, da ANI – Agência Nacional da Inovação, João Nunes, do CECOLAB – Laboratório Colaborativo para a Economia Circular, Sofia Knapic, do SerQ – Centro de Inovação e Competências da Floresta e Catarina Gomes, da CBR Genomics.

No período da tarde, pelas 14h30, está marcada uma visita à Mostra de Resultados de I&D+I. Posteriormente, pelas 15h00, tem lugar o terceiro painel do evento, sobre a temática “Inovação, Empreendedorismo e Desenvolvimento Territorial”, com moderação de Sara Proença, diretora do INOPOL Academia de Empreendedorismo do Politécnico de Coimbra. O painel é composto pelos oradores José Vale, do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, Rogério Hilário, do CEC/CCIC – Conselho Empresarial do Centro, Paulo Santos, da IPN Incubadora e João Bernardo Parreira, da startup The Loop Co.

Pelas 16h00, segue-se a comunicação do Keynote Speaker, Pedro Dominguinhos, presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR.

A sessão de encerramento acontece pelas 16h45, sendo protagonizada por Sara Proença, diretora do INOPOL.

O evento enquadra-se nas actividades do projeto INOVC+: Ecossistema de Inovação Inteligente da Região Centro, co-financiado pelo Centro 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

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ONU reconhece projecto da Universidade do Minho para a Década do Oceano

Um projecto da Universidade do Minho (UMinho) que usa ADN para monitorizar recursos pesqueiros no Atlântico foi reconhecido pelas Nações Unidas como contributo para os desafios desta Década do Oceano. Chama-se “DNA-based approaches for fisheries monitoring”, é liderado por Filipe Costa e junta parceiros de três continentes. Este é um dos 287 projectos (actions) de todo o mundo agora endossados pela ONU, que desafia assim a ciência a reverter a degradação do ecossistema marinho e a alicerçar a Agenda 2030.

“Este reconhecimento confirma a relevância de conceber projetos em parceria entre instituições académicas e governamentais responsáveis pela gestão pesqueira, e em concertação internacional, de forma a garantir os objectivos de sustentabilidade socioambiental”, refere Filipe Costa, que é investigador do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) e professor do Departamento de Biologia da Escola de Ciências da UMinho, em Braga.

O projecto monitoriza ovos e larvas de peixe (ictioplâncton) no Atlântico, algo fulcral para sinalizar épocas

e locais de desova, além de inferir a abundância de desovantes e o recrutamento de novos espécimes. Essa identificação rigorosa e eficiente é muito difícil de obter. Por isso, os cientistas vão testar o método “DNA metabarcoding”, que consiste na utilização de códigos de barras de ADN (em analogia aos códigos de barras dos produtos comerciais) e que define para cada espécie uma sequência de bases do ADN que a diagnosticam. Assim, identificar espécies de peixes em amostras de ictioplâncton poderá vir a ser mais rápido e rigoroso, permitindo uma maior frequência temporal e espacial na análise, além de dados abundantes e relevantes na gestão de stocks pesqueiros, considera Filipe Costa.

Esta acção envolve dois subprojectos coordenados pela CBMA. Um deles é o “A-Fish-DNA-Scan”, em parceria com as universidades do Algarve, Coimbra, Estadual de São Paulo (Brasil) e Técnica do Atlântico (Cabo Verde), além do Instituto Português do Mar e da Atmosfera e, ainda, do Instituto do Mar de Cabo Verde. Conta com um financiamento de 300 mil euros da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), no âmbito da iniciativa intergo-

vernamental Atlantic Interactions e do V Centenário da Viagem de Circum-Navegação de Magalhães. Acresce o projecto “Fish-DNA-Monitor”, financiado pela Aga Khan Development Network e pela FCT, que tem como parceiro o Centro de Investigação Pesqueira Aplicada da Guiné-Bissau.

Globalmente, esta iniciativa do CBMA está integrada no programa Ocean Biomolecular Observing Network (OBON), um dos programas da Década do Oceano que tem por objectivo monitorizar, investigar e compreender a vida oceânica recorrendo à análise de biomoléculas.

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Arganil inaugura nova Área de Acolhimento Empresarial da Relvinha

AZona Industrial da Relvinha, localizada no Sarzedo, a cerca de cinco quilómetros de Arganil, foi alvo de um investimento global de aproximadamente seis milhões de euros (4,1 milhões de euros comparticipados pelo FEDER). A inauguração vai decorrer no dia 18, pelas 10h30, e a sessão será presidida pela Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

Este investimento, que representa um claro investimento no desenvolvimento económico do concelho, divide-se em duas grandes intervenções. Por um lado, a empreitada de requalificação e modernização do pólo Este, concluída no início de 2021. Desta obra resulta a significativa melhoria das condições de actividade proporcionadas às empresas e o evidente contributo para o aumento da competitividade e atractividade da Zona Industrial da Relvinha. A obra envolveu a pavimentação de troços e arruamentos, incluindo os que se encontravam em terra batida, o reforço

da sinalização vertical e horizontal, a criação de passeios e lugares de estacionamento, bem como a substituição da rede de distribuição de água, a requalificação da rede de águas pluviais e o tratamento de taludes. Por outro lado, foi recentemente concluída a ampliação do pólo Oeste, que vai permitir duplicar o número de empresas existentes neste parque industrial.

O processo de ampliação incidiu sobre uma área total de aproximadamente 550 mil metros quadrados, dos quais 240 mil metros quadrados fo-

ram destinados à criação de 23 lotes, para instalação de empresas. Todos os lotes estão infra-estruturados com as necessárias redes de infra-estruturas de uso colectivo, nomeadamente redes viárias, electricidade, telecomunicações, abastecimento de água, drenagem de águas pluviais e residuais e de gás.

A Área de Acolhimento Empresarial da Relvinha dispõe de uma localização privilegiada, próxima do IP3, A1 e A25, com fácil acesso a todo o país e à Europa, através da fronteira de Vilar Formoso.

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CAE da Figueira da Foz dedica programação de sábado a José Saramago

ONobel da Literatura, José Saramago, será amanhã (12) lembrado em dois espectáculos, um de teatro e outro de dança contemporânea, inspirados em duas obras do escritor: “Branco” e “Ensaio Sobre a Cegueira”.

Pelas 16h00, no Auditório Municipal, o AVA - Grupo de Teatro da Associação Viver em Alegria leva a cena a peça “Branco”, que tem por base o romance “Ensaio sobre a Lucidez”, e que foi utilizado ano lectivo 2021/2022 da Universidade Sénior da Figueira da Foz, na disciplina de Teatro, leccionada por Luís Ferreira para a concretização do Exercício de Final de ano.

O elenco é constituído por 10 dos 15 alunos que frequentaram a disciplina. Já a adaptação e encenação ficou a cargo de Luís Ferreira. Os bilhetes devem ser adquiridos junto da Associação Viver em Alegria.

No final de “Branco” realizar-se-á uma conversa com o público “A escrita cénica de Saramago”, sobre as adaptações cénicas de duas obras do universo de um mesmo autor literário, na qual participará a coreógrafa Nélia Pinheiro, criadora do espectáculo de dança “Ensaio Sobre a Cegueira”, que será apresentado pela Companhia de Dança Contemporânea de Évora, no Grande Auditório do Centro de Artes e Espectáculos (CAE), pelas 21h30.

A criação “Ensaio Sobre a Cegueira”, resulta do culminar de um percurso de experimentação coreográfica, em torno do comportamento humano em situações de crise e violência. Os conflitos interiores, o medo, o individualismo

como forma natural de existir, as questões éticas e morais associadas ao comportamento em sociedade, elencam a natureza comportamental dos intérpretes. Em cena, a natureza humana é apresentada de forma crua, sem emoção.

Com um formato próximo da instalação artística, a criação apresenta uma linguagem experimental, tanto a nível visual, como a nível do posicionamento do corpo na dança e na cena.

Os bilhetes encontram-se à venda no CAE e na Ticketline, têm um custo de cinco euros. Os leitores da Biblioteca Municipal beneficiam de um desconto de 50% (mediante apresentação de cartão de leitor). A entrada é gratuita para os alunos e professores de escolas de dança do concelho e para alunos e professores da disciplina de Português do 12.º ano (mediante comprovativo no levantamento de ingresso).

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Soure investe quatro milhões de euros em três obras de mobilidade urbana

OMunicípio de Soure consignou três empreitadas na área da mobilidade urbana que totalizam com IVA quase quatro milhões de euros, disse o presidente da Câmara, Mário Jorge Nunes. Trata-se de três lotes de obras ao abrigo Plano de Acção de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS), que passam pela construção de ciclovias urbanas e de um parque multimodal de estacionamento, além da beneficiação da ponte sobre

os rios Anços e Arunca.

Mário Jorge Nunes informou que os autos de consignação foram assinados, na quarta-feira (9), com as empresas Isidovias, Canas Engenharia e Construção e Soteol.

Estão em causa os seguintes investimentos: ciclovias urbanas (1,6 milhões de euros + IVA), ponte sobre os rios Anços e Arunca (670 mil euros + IVA) e parque de estacionamento (637 mil euros + IVA), totalizando, com IVA,

3,74 milhões de euros.

“Vai ser a obra do mandato, tendo em conta a sua complexidade e o volume de investimento, o melhoramento paisagístico e da mobilidade e qualidade de vida das pessoas”, afirmou o presidente da autarquia.

Segundo Mário Jorge Nunes, para este conjunto de obras, o município de Soure “obteve 999 mil euros de financiamento comunitário a fundo perdido”, através de uma candidatura ao programa regional Centro 2020. Com o mesmo fim, a Câmara e a Assembleia Municipal aprovaram o recurso a um empréstimo de 1,6 milhões de euros junto da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Pombal. “Resta um esforço municipal de 1,1 milhões de euros”, disse o autarca, indicando que a Câmara admite atenuar este encargo próprio com “um reforço daquele empréstimo” bancário. As três empreitadas têm prazos de execução de 365 dias.

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Câmara de Tábua apoia pessoas com 135 euros na aquisição de medicamentos

ACâmara de Tábua aprovou hoje um aumento de 35% no contributo anual do Município disponibilizado ao Programa abem – Rede Solidária do Medicamento, passando de 100 para 135 euros por ano e por beneficiário. Este aumento é implementado no âmbito de um protocolo entre a Associação Dignitude e o Município de Tábua.

“Desde o início da parceria, em 2020, o contributo do Município de Tábua já ultrapassa os 10 mil euros, tendo beneficiado um total de 60 utentes que integram o programa, num apoio fixado em 100 euros por ano e por beneficiário, valor agora actualizado para 135 euros”, sublinha a Câmara Municipal de Tábua, no distrito de Coimbra.

Esta alteração tem como objectivo responder às “crescentes necessidades das populações”, sobretudo as mais vulneráveis, face ao “generalizado aumento do custo de vida que limita os recursos necessários ao cumprimento

das suas necessidades básicas”. A modificação vem evidenciar a “preocupação” do Município de Tábua com as pessoas em situação de fragilidade social e económica.

Este apoio é dirigido a indivíduos beneficiários de prestações sociais de solidariedade e todos os que se deparem com uma situação inesperada de carência económica, decorrente de desemprego involuntário ou doença incapacitante.

De acordo com a Câmara Municipal, o Programa abem – Rede Solidária do Medicamento, operacionalizado

pela Associação Dignitude, emerge da mobilização da sociedade civil e das autarquias, para fins de filantropia e solidariedade, contribuindo para a criação e financiamento da Rede Solidária do Medicamento.

O programa que tem como objectivo garantir o acesso ao medicamento por parte de qualquer cidadão que, em Portugal, se encontre numa situação de carência económica que o impossibilite de adquirir os medicamentos comparticipados que lhe sejam prescritos por receita médica.

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Projecto da Universidade do Porto promove conceito de ensino superior solidário

Acreditam no conceito de Ensino Superior Solidário e pretendem mobilizar estudantes universitários para acções de voluntariado em vários âmbitos. O projecto “V.O.U – Associação de Voluntariado Universitário” nasce em 2008, após um grupo de jovens do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), da Universidade do Porto (UP), reconhecer a importância das gerações mais recentes assumirem um papel mais activo na sociedade.

“O propósito passou por criar projectos que colmatassem algumas falhas existentes na comunidade. Acreditamos que a população universitária tem um grande entusiasmo que pode ser focado em várias acções de voluntariado”, explica Sofia Freitas, tesoureira da V.O.U, em declarações ao “Campeão”.

Actualmente, a associação dispõe de 10 projectos que se inserem em três planos distintos (Plano Mundo, Plano Ponte e Plano Vida) e 5 núcleos (Criativo, Cultural, Externo, Interno e Gestão). Todos os semestres são abertas vagas para cada uma das iniciativas, sendo que qualquer estudante universitário pode candidatar-se. “Temos critérios de selecção, mas a ideia é que os candidatos venham a uma sessão de esclarecimentos onde lhes é explicado como funciona o projecto”, acrescenta Sofia Freitas.

A associação conta com diversos parceiros e patrocinadores, entre os

quais, lares, centros de dia, casas de acolhimento, ATL, escolas, entre outros. Dependendo da iniciativa em que cada voluntário se irá integrar, deverá realizar-se uma sessão de formação para que todos os conteúdos sejam conhecidos e as respectivas dúvidas sejam esclarecidas. “O objectivo é que haja um compromisso para com os beneficiários de cada projecto”, sublinha a tesoureira da V.O.U.

Solidariedade é a palavra-chave

Há 14 anos em actividade, a V.O.U orgulha-se de estar a crescer de forma exponencial e do impacto que tem vindo a desempenhar no Grande Porto. Este semestre, a associação alcançou a meta dos quase 700 voluntários. Além disso, a iniciativa usufrui ainda de um Banco de Voluntariado que já conta com mais de 3000 pessoas e com parcerias de mobilização, como é o caso do Banco Alimentar e da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Sofia Freitas conta que sempre esteve envolvida em acções de voluntariado, no entanto, há algo de especial na V.O.U que a faz acreditar num mundo melhor. “Esta ideia de querer fazer mais do que simplesmente estudar levou-me a procurar ser voluntária. É muito bonita a diversidade de projectos desta associação e é impossível alguém não se sentir contagiado”, assume.

Com propostas para todas as personalidades e gostos pessoais, a V.O.U tem atraído centenas de jo-

vens que, em pouco tempo, vêem os seus gestos fazer a diferença. Sofia Freitas não tem dúvidas que, nos dias que correm, as novas gerações mostram cada vez mais interesse em serem solidárias, principalmente depois da pandemia por covid-19 se ter instalado no país. “Sentimos que há mais compromisso. Tentamos incutir esse compromisso e o trabalho em conjunto para que as pessoas fiquem e para que haja continuidade”, salienta.

Apesar da magia acontecer na Área Metropolitana do Porto, a actividade “V.O.U Mais Longe” permite à associação de voluntariado universitário chegar a outras zonas de Portugal. Durante uma semana, os voluntários saem da invicta e dirigem-se para uma zona do interior do país, levando consigo a sua solidariedade. O intuito é criar impacto noutras localidades, principalmente, as mais desabitadas e/ou isoladas.

A tesoureira da V.O.U não tem, assim, dúvidas de que o trabalho da associação não só é benéfico para quem dele usufrui como para os próprios voluntários. “O voluntariado passa muito por dar, mas também recebemos imenso. (...) É muito recompensador perceber que as pequenas coisas podem fazer a diferença”, conclui.

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Câmara de Mira vai reabilitar açudes da Videira Sul e do Casal de São Tomé

ACâmara Municipal de Mira e a Agência Portuguesa do Ambiente assinaram um protocolo de colaboração técnica e financeira, para reabilitar o açude da Videira Sul e do açude do Casal de São Tomé. Ambos os açudes integram na Região Hidrográfica do Vouga, Mondego e Lis (RH4).

A reabilitação da rede hidrográfica do concelho de Mira, no distrito de Coimbra, é “essencial” para permitir o seu bom funcionamento, tendo como objectivo a “recuperação das condições de escoamento e qualidade das linhas de água, estabilização de margens, prevenção da erosão e para a consolidação da galeria ripícola, potenciando o seu valor ecológico”, afirma a Câmara Municipal de Mira.

Estas intervenções possibilitam a recuperação da qualidade das massas de água, a protecção dos ecossistemas, a promoção da biodiversidade e a defesa contra cheias.

Cabe à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) propor, desenvolver e acompanhar a gestão integrada e participada das políticas de ambiente e de desenvolvimento sustentável, de forma articulada com outras políticas sectoriais em colaboração com entidades públicas e privadas que concorram para o mesmo fim.

Ainda no âmbito deste protocolo, é competência da Câmara Municipal de Mira, colaborar no apoio a programas e projectos de interesse municipal, em parceria com outras entidades da administração central.

“Quero salientar o papel da APA em todo este processo que entende a necessidade destas instituições e que desde a primeira hora apoiou este projecto, que é de vital importância para os nossos recursos hídricos”, destaca o presidente da Câmara de Mira, Raul Almeida.

O administrador da APA, Pimenta Machado, considera que esta “colaboração entre estas duas entidades permite fazer uma intervenção de fundo numa

área que estava muito necessitada e, por sua vez, ajuda a melhorar os recursos hídricos do concelho de Mira”.

De acordo com a autarquia, este projecto agora implementado surgiu da necessidade de garantir a segurança na gestão da infra-estrutura em termos hídricos do açude do Casal de São Tomé e, em simultâneo, salvaguardar a gestão dos recursos hídricos.

A ideia é controlar e regular o nível hídrico da Barrinha e Canal de Mira, de forma “eficaz e mecanizada”, permitindo ainda o “aumento da recarga do aquífero e ganho de tempo até à sua entrada no mar”.

Este projecto, no valor de cerca de 94.800 euros, é comparticipado a 100% pelo Fundo Ambiental e enquadra-se numa lógica de estratégia de reabilitação da rede hidrográfica da Região Centro, para a qual o Município de Mira manifestou interesse em colaborar com a APA.

A autarquia dá ainda nota que tem também em vigor um protocolo com o Exército, que está a efectuar uma intervenção de fundo nas principais valas e recursos hídricos do concelho.

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Exposição de Armando Alves Martins inaugura sábado no Museu Municipal

“ A cor da vida”, uma exposição comemorativa do centenário de Armando Alves Martins, vai ser inaugurada no próximo sábado (12), às 15h00, na sala de exposições temporárias do Museu Municipal de Coimbra (Edifício Chiado).

A exposição, de entrada livre, pode ser visitada até 08 de Janeiro de 2023, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, e aos sábados e domingos, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

Armando Alves Martins nasceu em Proença-a-Nova, a 20 de Outubro de 1922. Formou-se em Arquitectura, pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e, em 1944, estreou-se como aguarelista, em Santarém. Entre 1961 e 1966 viveu na Suíça, em Zurique. Como arquitecto, trabalhou em gabinetes e empresas de construções e na Câmara Municipal (CM) de Coimbra, possuindo uma forte ligação à cidade. Dedicou-se, principalmente, à arquitectura religiosa, sendo o autor das igrejas do Vidual (Pampilhosa da Serra), Tovim do Meio (Coimbra), Santiago da Guarda (Ansião), Casa de Saúde de Santa Isabel (Con-

deixa) e das capelas de Fajão e Gavinhos (Lorvão) e do Quartel de Infantaria de Beja.

As obras em exposição no Museu Municipal (Edifício Chiado) são uma clara representação do seu percurso. Integra obras criadas entre 1945 até 2013, onde prevalecem as aguarelas, com tons esbatidos e suaves, e onde a representação de paisagens e de elementos da natureza se adivinham em formas muito equilibradas e com um certo romantismo. Para além das aguarelas, apresenta obras ensaísticas com recurso ao acrílico e colagem, de cariz abstracto, mas onde prevalece com um admirável trabalho da cor e da harmonia na composição.

Em arquitectura civil, con-

cebeu e realizou vários projectos de norte a sul do país, sendo de destacar, em Coimbra, a Maternidade Daniel de Matos e o edifício de apoio às antigas piscinas municipais. Foi professor, no ensino secundário, de Educação Visual, Desenho e Geometria Descritiva, e, também, assistente convidado de desenho livre dos cursos de engenharia civil e arquitectura, na Universidade de Coimbra.

Durante alguns anos dedicou-se também à fotografia e ao cinema amador. Ilustrou ainda livros e revistas, pintou algumas peças de cerâmica e realizou mais de 50 exposições de pintura (individuais e colectivas). Morreu a 1 de Dezembro de 2015, em Coimbra.

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Anadia vai atribuir bolsas de estudo ao ensino superior

Encontra-se a decorrer o período para apresentação de candidaturas às bolsas de estudo a estudantes do ensino superior, para o presente ano lectivo de 2022/2023. O Município de Anadia vai atribuir 50 bolsas de estudo, no valor de mil euros cada, no âmbito do Regulamento Geral de Acção Social do Município de Anadia.

A bolsa de estudo a estudantes do ensino superior consiste num benefício monetário elegível para estudantes que estejam matriculados ou inscritos no ensino superior para frequência de cursos, devidamente homologados, que confiram os graus académicos de técnico superior profissional, licenciatura ou mestrado, ministrados em estabelecimentos de ensino públicos ou privados, em Portugal.

A data limite para apresentação das candidaturas é 18 de Novembro (inclusi-

ve). Os alunos interessados devem apresentar as respectivas candidaturas, através do preenchimento de um requerimento, que está disponível na página oficial do Município. O requerimento juntamente com os documentos solicitados, podem ser entregues via e-mail (redesocial.m.anadia@ gmail.com) ou presencial-

mente, através de marcação prévia pelo contacto telefónico 231 510 484/6, no Serviço de Acção Social do Município de Anadia.

O benefício é uma prestação pecuniária anual, no valor de mil euros, destinada a comparticipar os encargos com a frequência de um curso, atribuída pelo Município de Anadia a fundo perdido.

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Reabilitação Urbana Coimbra - Santa Clara em discussão pública até 14 de Dezembro

Até ao próximo dia 14 de Dezembro está aberto o período de discussão pública relativo à Operação de Reabilitação Urbana (ORU) simples da Área de Reabilitação Urbana (ARU) Coimbra - Santa Clara, que contém a respectiva Estratégia de Reabilitação Urbana (ERU).

O processo encontra-se disponível para consulta na página oficial do Município e na Divisão de Gestão Urbanística Centro. No período de discussão pública, que começa na próxima terça-feira, dia 15 de Novembro, e termina a 14 de Dezembro, todos os interessados poderão apresentar, por escrito, sugestões, reclamações ou observações por correio electrónico (geral@cmcoimbra.pt), para o endereço postal da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, ou ainda no Atendimento ao Público da CM (Praça 8 de Maio ou Loja do Cidadão).

Da análise à área delimitada, esta ORU simples, a implementar num prazo de nove anos, contados a partir da data de aprovação da delimitação da ARU, dirige-se primacialmente à reabilitação do edificado, sem, contudo, abdicar de uma perspectiva integradora que considera as outras componentes urbanas capazes de influir positivamente no processo de regeneração urbana a implementar.

Constante já da proposta de delimitação da ARU Coimbra - Santa Clara, aprovada por deliberação da Assembleia Municipal de 27 de Dezembro de 2019, esta estratégia baseou- se nos seis eixos de intervenção no núcleo antigo e na área envolvente, centrados em domínios fundamentais para a sua afirmação e para a melhoria das condições urbanas, ambientais, económicas e sociais: Densificar a multifuncionalidade; reforçar conexões facilitar a mobilidade; valorizar a paisagem e potenciar a continuidade ecológica; valorizar o ambiente urbano; valorizar o património cultural e desenvolver o turismo.

Estes projectos estruturantes e as acções inerentes traduzem uma resposta concreta aos problemas e às oportunidades detectados, distinguindo-se pela sua capacidade de alavancar o desenvolvimento deste território, valorizar o património, impulsionar um efectivo processo de regeneração e dinamização do Centro Histórico sem, contudo, esquecer as zonas envolventes e o potencial das zonas expectantes, de enorme valor no complemento e coesão da estrutura urbana do território.

Inserida no pensamento global para o Centro Histórico de Coimbra, constante dos programas previamente elaborados no âmbito das áreas de Reabilitação Urbana Coimbra

- Alta, Coimbra – Baixa, Coimbra – Rio e Coimbra – Universidade / Sereia, a estratégia apresentada pretende contribuir para unificar os objectivos estratégicos de desenvolvimento e afirmação do Centro Urbano Antigo da cidade.

Os documentos encontram-se disponíveis para consulta na página oficial do Município e, mediante marcação prévia, Divisão de Gestão Urbanística Centro (Arco de Almedina, nº 14 Coimbra) nos dias úteis, das 09h30 às 12h00 e das 14h30 às 17h00.

Durante o período de discussão pública, os interessados poderão apresentar por escrito sugestões, reclamações ou observações, dirigidas ao presidente da CM de Coimbra, até ao próximo dia 14 de Dezembro, por correio electrónico (geral@cmcoimbra.pt), para o endereço postal da CM de Coimbra (Praça 8 de Maio, 3000-300 Coimbra), ou ainda no Atendimento ao Público da CM (na Praça 8 de Maio – nos dias úteis das 08h30 às 16h30 – ou na Loja do Cidadão –nos dias úteis das 08h30 às 19h30 e aos sábados das 09h30 às 15h00).

Santa Clara, na margem esquerda do Mondego, corresponde ao complemento natural da mancha central da cidade, onde se situam alguns dos edifícios e dos lugares mais emblemáticos e de importância estratégica na evolução do território.

Ainda assim, este território não está isento de fenómenos de degradação física e de desqualificação funcional com reflexo na sua dinâmica, agradabilidade e aproveitamento pleno de todo o seu potencial. Apesar de alvo de um conjunto significativo de iniciativas já levadas a cabo e outras em curso, é esta realidade que justifica a elaboração da Operação de Reabilitação Urbana e respectiva Estratégia.

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Dois jovens condenados a prisão efectiva por violações no Parque Verde em Coimbra

OTribunal condenou, esta sexta-feira (11), dois jovens a penas de prisão de 12 anos e 8 anos e seis meses, por vários assaltos e violações na margem esquerda do Mondego, no Parque Verde, em Coimbra, entre Dezembro de 2021 e Janeiro de 2022.

O jovem de 18 anos que levou a maior pena já tinha sido condenado no passado a uma pena de prisão de cinco anos, suspensa na sua execução, por crimes de roubo e violação na forma tentada, em Abril de 2021, e, noutro processo, que ainda não transitou em julgado, a uma pena efectiva de três anos e nove meses também por violação.

Este arguido foi condenado pela prática de quatro crimes de violação, quatro crimes de roubo, dois crimes de gravações e fotografias ilícitas (gravavam os crimes praticados) e um crime de pornografia de menores (nas buscas, encontraram filmes pornográficos que envolviam menores no seu telemóvel).

O outro arguido, de 20 anos e sem antecedentes, foi condenado a oito anos e seis meses de prisão pela prática dos mesmos crimes, com excepção da pornografia de menores, tendo sido aceite o pedido do Ministério Público de pena acessória de expulsão do país.

O colectivo do Tribunal de Coimbra deu como provados a maioria dos factos, com a excepção de um roubo, em que permaneceram dúvidas quanto à sua autoria. “Não há palavras para descreverem o que os senhores fizeram. É demasiado grave. Criaram um grande alarme social em Coimbra e arredores”, afirmou a presidente do colectivo, no final da leitura do acórdão.

A juíza realçou que a situação do arguido mais novo “é mais complexa e grave”, face às condenações anteriores, sublinhando que “vai ter longos anos para permanecer no estabelecimento prisional e pensar naquilo que fez”.

Os dois arguidos, presos preventivamente, procuravam assaltar e violar mulheres, na margem esquerda do rio Mondego, no Parque Verde, em Coimbra, aproveitando locais pouco iluminados.

Num dos casos, terão abordado um casal que passeava no Choupalinho com recurso a uma navalha e uma luva impregnada com álcool para os atordoar. Segundo a acusação, os dois arguidos terão ameaçado o namorado para não se mexer e violaram a sua companheira, filmando e tirando fotografias do acto.

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