“Campeão das Províncias” - 22/11/2022

Freguesia de Santo António dos Olivais assinala em grande o seu 168.º aniversário

Na próxima sexta-feira (25), a Junta de Freguesia (JF) de Santo António dos Olivais vai comemorar o seu 168.º aniversário. Para as comemorações a Junta de Freguesia preparou um programa cultural que vai desde a solidariedade à música e que irá contar também com a abertura oficial de uma feira de artesanato intitulada de Merc´@rte.

Durante a apresentação do programa, que se realizou hoje (22), no Auditório da Junta de Freguesia dos Olivais, o presidente da JF, Francisco Rodeiro, começou por referir que o programa terá início às 11h00 onde serão atribuídos bens essenciais a duas instituições de solidariedade social com sede na freguesia – o centro de Acolhimento João Paulo II e a ATLAS.

Para as 14h30 está marcada uma visita às obras em curso na Freguesia, nomeadamente na Praceta de São Sebastião e no parque infantil na zona do Bairro Norton de Matos onde, segundo o autarca, o acesso aos cidadãos será oficializado “ainda este mês ou o mais tardar até ao final do ano”.

Relativamente à feira de artesanato “Merc´@rte”, a abertura oficial está marcada para as 18h30 na Praça Heróis do Ultramar e vai contar com o total de 25 expositores desde o artesanato à restauração e, ainda, um carrossel para os mais novos poderem usufruir.

De salientar que a Feira, de entrada livre, surge de uma parceria entre a Junta de Freguesia e a Associação de Artesãos de Coimbra – Roda Viva e estará em funcionamento até ao dia 7 de Dezembro.

Quanto aos horários de funcionamento da “Merc´@rte” serão de segunda a quinta-feira das 17h00 às 21h00, sexta-feira e véspera de feriados das 17h00 às 21h30 e, aos fins-de-semana, bem como no feriado de dia 1 de Dezembro, das 15h00 às 21h30.

No que toca à animação, a Feira dispõe de vários espectáculos. No dia 25, às 18h30, haverá a actuação do Grupo de Cavaquinhos de Coimbra Giroflé, dia 26, às 17h00, será a vez

da Classe de Gaitas de Fole Salatina e dia 27, pelas 16h00, um espectáculo de dança com The Season Flowers da Associação Cultural e Recreativa de Coimbra.

Já no dia 1 de Dezembro, pelas 16h00, a animação é dedicada aos mais novos com o Panda onde serão também distribuídos balões. Às 17h00 é a vez da actuação da Tuna Feminina de Medicina da Universidade de Coimbra.

No dia 3, às 16h00, a animação musical estará a cargo do Grupo de Concertinas –Amigos da Paródia. No dia 4 volta a actuar, pelas 16h00, o Grupo de Cavaquinhos de Coimbra Giroflé.

Por último, no dia 7, às 16h00, regressa o Grupo de Concertinas – Amigos da Paródia.

O programa do 168.º aniversário da Junta de Freguesia dos Olivais encerra em grande, na sexta-feira (25) com o grupo musical Advocal / Fadvocal, que será aberto ao público no auditório do Conservatório de Música de Coimbra.

Ainda no decorrer da apresentação do programa, Francisco Rodeiro abordou a realização do Mercado de Natal, do ano passado, que juntou o Município de Coimbra e a União de Freguesias de Coimbra, e salientou

que “como era tradição, a JF associou-se à União de Freguesias de Coimbra e deu-se a circunstância da Câmara Municipal também associar-se ao evento. Todavia, não decorreu conforme as previsões da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, implicando um prejuízo elevadíssimo para as economias da junta”. O autarca tornou tudo mais claro ao apresentar os valores deste prejuízo adiantando que “foram 18 mil euros de prejuízo”.

Face a esta situação, Francisco Rodeiro explicou que “propusemos ao presidente da Câmara Municipal de Coimbra, por escrito, que o Mercado de Natal este ano decorresse sob orientação, primeiro do Município, e a esse evento podiam ser associadas as juntas de freguesias que quisessem aderir. Mas esse repto não teve resposta positiva por parte da Câmara”.

Tendo em conta as adversidades, a JF avançou com as comemorações do aniversário com um programa em grande onde se pretende promover o comércio e o artesanato local e Francisco Rodeiro rematou “a junta de freguesia, atendendo à sua dimensão e importância, não podia ficar manifestamente parada”.

Antibióticos (Parte I):

A natureza os deu, a natureza os levará?

Os antibióticos foram uma das maiores conquistas da medicina. Além de permitirem curar infecções bacterianas adquiridas acidentalmente por diversas vias (água, alimentos, ar, etc.), os antibióticos vieram dar oportunidade de a medicina se tornar mais hábil no tratamento de muitas doenças. Sobretudo no campo da cirurgia, foi graças aos antibióticos possível realizar com segurança intervenções que antes teriam fracassado à mercê de uma simples infecção. É impossível sabermos hoje quantas vidas humanas foram salvas pelos antibióticos, mas, seguramente, foram muitos milhões.

Quando o visionário químico Paul Ehrlich (Alemanha, 1854-1915) sonhou com a existência de balas mágicas, estava longe de imaginar que elas estavam tão perto, muito provavelmente no chão que pisava. O seu sonho era que existisse um produto que pudesse matar as bactérias sem beliscar as nossas células. Esse sonho levou-o a encontrar a cura para sífilis através do uso de uma substância sintética e até um pouco tóxica, mas que salvava vidas. Mas nunca chegou a conhecer as verdadeiras e naturais balas mágicas. Nessa altura ainda não se sabia que a natureza, em particular o mundo microbiano, escondia esse tesouro.

Foram precisos muitos anos, uma sucessão de acasos e alguns espíritos empreendedores para que das balas mágicas se chegasse aos milagrosos antibióticos. Corria o ano de 1926, quando o azar de uma cultura conta-

minada deu a Alexander Fleming (Inglaterra, 1881-1955) a fantástica oportunidade de fazer uma descoberta que viria revolucionar a vida humana. Um bolor, não muito diferente do que aparece na fruta podre ou na compota estragada, tinha contaminado as suas culturas de bactérias e impedia que estas crescessem. Podia simplesmente ter deitado tudo ao lixo com um gesto de enfado, mas não o fez. Percebeu logo que tinha à sua frente uma descoberta fabulosa –a penicilina.

Os quase 20 anos que se seguiram até ao primeiro uso deste antibiótico (durante a II Guerra Mundial) foram longos. Por um lado, faltava a tecnologia, era preciso produzir o antibiótico em larga escala e conferir-lhe a pureza necessária para ser usado em medicina. Por outro, era preciso que alguém visse naquele produto uma boa ideia de negócio. E, embora a princípio muitos não acreditassem, aquela era uma excelente ideia de negócio… os anos que se seguiram assim o demonstraram.

Estava lançada a ideia: os antibióticos eram produtos naturais, produzidos por micróbios, que vivem, sobretudo, no solo. Encontrar novos antibióticos era, portanto, muito fácil. Para a indústria farmacêutica parecia ter surgido uma fonte inesgotável de riqueza, para a medicina abriam-se novos horizontes e esperanças. Até já se dizia que as infecções bacterianas tinham os dias contados…

Ano após ano, centenas de novos antibióticos foram sendo descober-

tos, ligeiramente alterados por síntese química e produzidos em larga escala. Além de serem fantásticos para curar infecções em humanos, também podiam ser usados para prevenir infecções na produção animal e agricultura.

Mas não era tudo… afinal também podiam ser utilizados como promotores de crescimento na pecuária intensiva, sobretudo em bovinos e suínos. Foram períodos de grande euforia para a indústria química e farmacêutica. Toneladas e toneladas de antibióticos foram produzidas e consumidas por humanos e por animais. Uma boa parte destas toneladas ia sendo libertada no estrume dos animais, nas lamas das estações de tratamento de esgotos, nos próprios esgotos… Enfim, o nosso pequeno planeta foi sendo invadido pelas muitas toneladas das fantásticas balas, que progressivamente iam perdendo a magia…

(Docente e Investigadora da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, Porto)

Célia Manaia

Orçamento Participativo de Góis elege requalificação do Parque do Cerejal

Oprojecto de requalificação das bancadas e instalações sanitárias no Parque do Cerejal venceu, esta segunda-feira (21), a quarta edição do Orçamento Participativo Geral do município de Góis, que disponibiliza 20 mil euros para a sua execução.

Apesar de inicialmente terem sido apresentadas duas propostas – em que a outra se referia à instalação de um campo de padel portátil em Vila Nova do Ceira – só o projecto vencedor passou à última fase do processo, tendo em conta os critérios de elegibilidade.

No Orçamento Participativo Jovem, com uma dotação de 30 mil euros, venceu a proposta de adquirir uma cisterna para os Bombeiros Voluntários de Góis, que concorreu com o projecto de distribuição e colocação de papeleiras com dispensador de sacos para dejectos caninos em todas as freguesias do concelho. Na fase inicial ainda houve uma terceira candidatura para dotar as praias fluviais e algumas zonas balneares de chuveiros para corpo e pés, mas não passou à fase de votação.

“O Orçamento Participativo de Góis (Geral e Jovem) enqua-

dra-se na estratégia municipal, que tem como compromisso político manter-se junto dos cidadãos”, disse o presidente da Câmara, Rui Sampaio.

O autarca reiterou “a extrema importância da participação activa dos cidadãos jovens e menos jovens nas políticas locais, na certeza de que o percurso conjunto para o crescimento do território é a aposta certa na criação de uma comunidade consciente do seu pa-

pel numa cidadania activa”.

“O concelho não é um exclusivo dos executivos camarários. Góis é dos goienses e de todos quantos o escolheram para viver. Nós estamos aqui a cumprir um papel, que é trabalhar para o desenvolvimento de Góis e dar uma boa imagem do território, para dar qualidade de vida aos habitantes e para aliciar outros a escolher o nosso concelho”, sublinhou Rui Sampaio.

Teatrão quer continuar a fortalecer tecido cultural da região de Coimbra

Adirectora da companhia Teatrão, Isabel Craveiro, avançou que pretendem continuar a fortalecer o tecido cultural da região, dando continuidade ao “Rede Artéria”, um projecto que visou a criação de uma rede de programação cultural regional.

“Esperamos melhorar a rede e potenciar para outras relações, falo da complementaridade de escalas que podem existir de diferentes níveis de financiamento, de estratégias de políticas culturais que estão ligadas ao desenvolvimento dos territórios, mas também falo de internacionalizar este projecto”, sustenta.

Entre 2014 e 2021 a Oficina Municipal de Teatro Teatrão, de Coimbra, desenhou e implementou uma rede de criação, programação e produção de conhecimento nas artes performativas em colaboração com oito municípios da região Centro:

Belmonte, Coimbra, Figueira da Foz, Fundão, Guarda, Ourém, Tábua e Viseu.

A “Rede Artéria”, projecto de intervenção sociocultural, com coordenação artística do Teatrão e académica do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, combinou, durante este período, produção de conhecimento científico, participação da comunidade e criação artística.

Os resultados do projecto foram tornados públicos ao final da tarde desta segunda-feira (21), com o lançamento de uma publicação, servindo o momento também para preparar o futuro e pensar num segundo ciclo de um projecto que pretende “gerar mais e melhores impactos no fortalecimento do tecido cultural deste território”.

Isabel Craveiro sublinhou a importância da experiência trazida por este

projecto, que tem a produção académica como imagem de marca, poder vir a ser partilhada com outros lugares do mundo, colocando o conhecimento em circulação.

“Já depois da edição tivemos mais um artigo publicado, numa revista internacional. Isso quer dizer que isto são assuntos que não nos interessam só a nós, mas que o benefício será imenso se conseguirmos outros parceiros e outras trocas”, sustentou. No seu entender, o trabalho desenvolvido apresenta muitas virtudes e pode vir a ser alargado a mais municípios da região.

Pode ainda ser internacionalizado como modelo de boas práticas na área da cultura, envolvendo academias de outras latitudes e municípios observadores convidados de outros países.

“Deve contribuir decisivamente para a evolução do desenho de políticas culturais municipais pensadas com as populações, com os agentes culturais, com os públicos e com as academias”, indicou.

A publicação Rede Artéria – Territórios, Criação Artística, Ciência”, onde estão vertidos os resultados do projecto, foi apresentada pelo professor universitário André Barata. Esta publicação contém o relatório do que foi o projecto, apresentando reflexões, bem como algumas recomendações.

“O grande dever neste momento, e penso que é o sentimento de quem esteve neste projecto, é que o poder público, os municípios, possam continuar e até alargar esta lição de intermunicipalismo destes oito municípios”, alegou André Barata.

Ecocentro Municipal da Lousã já encaminhou mais de 210 toneladas de resíduos

OEcocentro Municipal da Lousã recebeu e encaminhou, até ao momento, mais de 210 toneladas de resíduos diversos, como resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE), “monos e monstros”, madeiras, resíduos de construção e demolição, papel, cartão, ferro, têxteis, entre outros. Este equipamento, instalado na Zona Empresarial do Alto do Padrão, é um local onde os munícipes podem depositar gratuitamente os resíduos que, pelas características e/ou dimensões, não podem ser depositados nos contentores de lixo ou ecopontos disponíveis na via pública.

Durante o primeiro semestre de funcionamento, foram recepcionados, triados e encaminhados 64

toneladas de monstros, sendo de destacar o complemento efectuado entre este equipamento e o serviço gratuito de recolha destes resíduos disponibilizado pela autarquia.

De destacar que, especificamente neste tipo de resíduos e devido ao trabalho de triagem que o ecocentro possibilita, regista-se uma diminuição média de cerca de 70% de monstros depositados em aterro quando comparado com o ano de 2021.

Do Ecocentro foram, também, encaminhados para reciclagem 22 toneladas de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE). Esta fileira tem especial relevância pelo potencial médio de reciclagem de mais de 80%, os REEE representam uma fonte extraordinária de re-

cursos, contendo não apenas plásticos e metais ferrosos, mas também outro tipo de metais.

Registou-se, ainda, o depósito e encaminhamento de 58 toneladas de madeira, que foram encaminhados para transformação em aglomerado, e foi possível o encaminhamento adequado de 52 toneladas de resíduos de construção e demolição. Foram ainda encaminhadas cerca de 20 toneladas de têxteis, plástico, metal, papel, cartão, óleos e monstros metálicos (vulgo sucatas).

A partir do dia de hoje (22), e durante o Inverno, o Ecocentro Municipal da Lousã funcionará de terça a sexta-feira, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00 e aos sábados das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Câmara de Coimbra reabre Rua João Machado à circulação automóvel

ACâmara Municipal de Coimbra entendeu, após um período experimental durante o passado fim-de-semana, abrir a totalidade do arruamento à circulação automóvel na Rua João Machado.

A Rua João Machado vai manter o sentido que tinha antes da intervenção (da Rua da Sofia para o Largo do Arnado / Avenida Fernão Magalhães), bem como os percursos e as paragens dos SMTUC.

Por sua vez, a Rua Manuel Rodrigues mantém o actual sentido de circulação (do Largo do Arnado para a Rua da Sofia) até ser possível substituir as lajetas de pedra que já se encontram deterioradas.

No âmbito da empreitada “PEDU – Rua para todos – Baixa e Rio: Rua João Machado e Rua Doutor Manuel Rodrigues”, a Rua João Machado já se encontra em condições de circulação viária e pedonal, conforme comprovado pela respectiva fiscalização. Conforme já foi noticiado, será necessário substituir algumas lajetas de pedra na

Rua Manuel Rodrigues, que se deterioram após a execução da obra. Esta situação só poderá ocorrer após a recepção dos materiais por parte do empreiteiro, para que o corte de trânsito não se perpetue sem que se estejam efectivamente a executar trabalhos.

Recorde-se que, na reunião de Câmara de 17 de Outubro, foi aprovado um pedido de prorrogação de prazo para as obras que decorrem na Rua João Machado. A vereadora do Urbanismo, Ana Bastos, explicou todas as condicionantes que estão a motivar este atraso e recordou que o projecto aprovado para este local pelo anterior Executivo não é o mais adequado.

Trincheira Teatro faz estreia oficial de “À Flor da Pele” em Coimbra

Acompanhia Trincheira Teatro vai apresentar, em Coimbra, a sua 12.ª produção: “À Flor da Pele”, da dramaturga brasileira Consuelo de Castro (1946-2016), numa estreia absoluta deste texto em território português. O espectáculo da Trincheira Teatro, em co-produção com o Teatrão, estreia no dia 1 de Dezembro, pelas 21h30, na Oficina Municipal do Teatro (OMT).

Pedro Lamas, que “veste a pele” de Marcelo, explicou que o texto desta peça foi escrito em São Paulo (Brasil), em 1969, numa altura em que a censura reforçava todos seus poderes e a ditadura militar brasileira caminhava a passos largos para a sua versão mais feroz.

“Espelha, na degradação da relação amorosa entre Verónica e Marcelo, as circunstâncias externas do seu tempo: a guerra, a crise e a perda de horizontes contaminam a vida dos dois amantes e balizam o estilhaçar de um sonho com uma outra vida, outro mundo”, descreveu.

De acordo com o responsável pela direcção artística, o espectáculo visa questionar “tal como na altura em que foi escrito, o que é que se anda aqui a fazer”. Ao longo de 90 minu-

tos, Pedro Lamas irá dividir o palco com Beatriz Teixeira, que vai “dar vida” a Verónica. Desencantados com o mundo que os rodeia, Verónica e Marcelo chocam entre si no modo de transformá-lo.

Marcelo é um guionista medíocre de 43 anos, para quem o mundo como está ainda pode ser reparado.

Verónica, com 21 anos, é uma actriz de alma rebelde, para quem este mundo tem de ser arrasado e construído de novo.

O espectáculo estará em Coimbra também nos dias 2, 3 e 4 de Dezembro, seguindo depois “em digressão por teatros regionais mais pequenos, à volta, no Baixo Mondego”.

“Importa também fazer uma digressão nacional mais abrangente. Temos alguns contactos organizados, ainda não temos datas próprias, mas centro, norte e sul estão na calha”, acrescentou.

A companhia Trincheira Teatro foi gerada na Plataforma T2, incubadora artística desenhada pelo Teatrão em 2014/2015, para “acelerar” a criação de novas estruturas profissionais na cidade de Coimbra.

A colaboração entre as duas estruturas tem-se realizado no acolhimento de vários projectos da Trincheira na OMT e na participação no Projecto Rede Artéria, com o espectáculo “Sofia, Meu Amor”, em 2019.

Ginastas do Centro Norton de Matos vice-campeãs nacionais em conjuntos

OCentro de Alto Rendimento Desportivo da Anadia recebeu, no passado dia 19, o Campeonato Nacional de Conjuntos em Ginástica Rítmica. Com a participação de cerca de 200 ginastas de 21 clubes nacionais, a prova encerrou a época desportiva da Federação de Ginástica de Portugal 2021/2022.

Dois clubes da Associação de Ginástica do Centro (AGDCentro) participaram na prova, o Centro Norton de Matos (CNM) e o ACM, destacando-se o título de vice-campeãs nacionais conseguido pelas ginastas do CNM, Ana Júlia Nobre, Benedita Ferreira, Madalena Varela, Maria Teresa Portugal, Marta Cardoso e Matilde Oliveira, no escalão Infantil, em Movimentos

Livres. A Associação Cristã da Mocidade (ACM), com as ginastas Clara Correia, Joana Furriel, Laura Nogueira, Maria Clara Ribeiro e Sofia Gameiro terminou em 9.º lugar no mesmo escalão.

Para a AGDCentro, “o resultado é o produto do grande investimento das ginastas mais jovens, nos escalões de formação, com larga margem de progressão, e que podem dar muitas alegrias aos respectivos clubes, Associação Territorial e mesmo a nível nacional e de que muito nos orgulhamos todos os dias”. “É nossa obrigação como Associação Territorial dar as máximas condições para que tal aconteça, não só na Ginástica Rítmica, como nas outras disciplinas gímnicas”, refere ainda o comunicado da AGDCentro.

Câmara de Coimbra investe na remodelação tecnológica do Mercado D. Pedro V

ACâmara de Coimbra consignou, na segunda-feira (21), uma empreitada que prevê a remodelação tecnológica do Mercado Municipal D. Pedro V, numa empreitada de 150 mil euros. A empreitada, que visa actualizar as instalações de comunicações daquele mercado municipal, terá um prazo de execução de 150 dias, referiu a Câmara de Coimbra.

Os trabalhos contam com três áreas de intervenção, sendo a primeira centrada nas infra-estruturas de telecomunicações, a fim de ac-

tualizar, “face à legislação actual, as instalações de comunicações existentes, executadas há cerca de 20 anos”.

De acordo com o Município, esta é “uma necessidade face aos desenvolvimentos da tecnologia de comunicações de modo a permitir que as novas redes de cabos possam ‘sustentar’ soluções inovadoras, com base nos recentes desenvolvimentos tecnológicos, sem comprometer a qualidade, funcionalidade e segurança”.

A segunda área de intervenção foca-se no sistema de portas automáticas das

portas exteriores do mercado, de forma a garantir que “o sistema de climatização aproveite a temperatura exterior para a climatização do edifício ou que não se perca a energia térmica existente no interior do edifício”.

Por fim, a empreitada contempla ainda a actualização do sistema automático de detecção de incêndio, instalado também há cerca de 20 anos, “e que se encontra, neste momento, em fase descontinuada de fornecimento, podendo entrar em risco de obsoletismo”.

ISEC assina protocolo com Brasil

OInstituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) assinou no Recife uma cooperação com a Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho.

“É uma área cada vez mais decisiva da engenharia”, afirma Mário Velindro, presidente do ISEC. “Esta cooperação vem reforçar a nossa aposta nas relações com o Brasil”.

O ISEC vai organizar cursos e acções de formação com a Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho (ANEST), com sede em Brasília, no Brasil. As duas instituições vão também montar conferências e workshops sobre engenharia e tecnologia, assim como promover programas de Investigação e Desenvolvimento com investigadores dos dois lados do Atlântico.

O protocolo de cooperação entre o ISEC e a ANEST foi assinado esta segunda-feira (21), no 24.º Congresso Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho que decorre até amanhã (23), no Recife.“Esta parceria vem possibilitar a transmissão de conhecimentos com uma entidade brasileira muito relevante numa área da engenharia que é para nós uma prioridade”, afirma Mário Velindro. “Como a cons-

trução dos estádios do Mundial do Catar 2022 demonstrou, entre muitos outros exemplos, a segurança no trabalho é decisiva para a sustentabilidade das actividades económicas, sejam elas do domínio da engenharia civil, mecânica ou electrotécnica, entre outras”.

O ISEC está empenhado em alargar a investigação e o trabalho laboratorial nos domínios relacionados com a segurança no trabalho, assim como em constituir oferta formativa neste domínio. O protocolo assinado insere-se no conjunto de acções que a escola de engenharia em Coimbra tem desenvolvido este ano para construir relações com

universidades brasileiras, nomeadamente cursos de dupla titulação com universidades brasileiras.

O presidente do ISEC acredita que receber estudantes do Brasil em Coimbra e proporcionar aos diplomados do ISEC carreiras profissionais em grandes empresas brasileiras representa “uma enorme janela de oportunidades para os próximos anos”.

Fundada em 1984, a Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho tem como principal objectivo a defesa dos interesses de todos os engenheiros de Segurança no Trabalho em território brasileiro.

Criação da residência das Monumentais da Universidade de Coimbra arranca no fim de 2023

AUniversidade de Coimbra estima que as obras para a criação da residência universitária Monumentais, junto às escadas com o mesmo nome, comecem no final de 2023.

A 15 de Novembro, foi publicado no portal de contratos públicos Base, a aquisição, no valor de cerca de 60 mil euros, do projecto para a construção daquela residência universitária que irá aproveitar o edifício situado

junto às Escadas Monumentais, onde em tempos funcionaram os serviços médicos daquela instituição.

A Universidade de Coimbra (UC) afirmou que a empreitada deverá ter um custo total de 2,4 milhões de euros (com IVA) e que estima que as obras possam começar “até finais do ano de 2023”.

Segundo a UC, estima-se que esta residência universitária, com uma capacidade para 41 camas, possa estar

pronta a acolher estudantes durante o ano lectivo de 2024/2025.

Na abertura solene das aulas deste ano, o reitor da UC, Amílcar Falcão realçou que, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), aquela universidade conta requalificar duas residências e construir mais outras duas, num investimento de cerca de 12,5 milhões de euros, com um aumento líquido de cerca de mais 200 camas.

Soure distinguido com galardão “Município Amigo do Desporto”

Pelo quinto ano consecutivo, o Município de Soure foi distinguido como “Município Amigo do Desporto”, galardão atribuído pela plataforma Cidade Social. Esta distinção é reconhecimento nacional do bom trabalho efectuado pelo Município de Soure na área do Desporto.

Avalizado pela Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, o prémio procura reconhecer, distinguir, promover e premiar as boas práticas ao nível da gestão do desporto nos municípios portugueses, no âmbito da promoção do desenvolvimento desportivo nos seus territórios. São distinguidos anualmente os municípios que, reconhecidamente, desenvolvam uma política de apoio ao desporto de excelência. O objectivo é reunir uma rede de cidades nas quais a Associação Portuguesa de Gestão do Desporto (APOGESD) se propõe a monitorizar, reconhecer e divulgar as boas práticas de intervenção, no âmbito municipal, do desenvolvimento desportivo português. Trata-se, também, de um sistema de reconhecimento público de boas práticas, através da atribuição do Galardão “Município Amigo do Desporto”. O Município de Soure tem vindo a implementar uma

estratégia que, além da aposta na formação e no apoio às colectividades, pretende potenciar a diversificação e promoção da oferta desportiva concelhia, bem como atrair para o Concelho a realização de eventos desportivos regionais, nacionais e internacionais.

A concretização de várias competições com grande visibilidade visa a afirmação de Soure como uma referência na área do Desporto, além de assumirem um forte contributo para a dinamização da economia local.

Ao longo do ano, a Autarquia organiza, promove e apoia centenas de iniciativas e atletas ligados

à prática desportiva, designadamente nas modalidades de atletismo, futebol, futsal, escalada, voleibol, ténis de mesa, ciclismo, BTT, downhill, bilhar, remo adaptado, pesca desportiva, columbofilia, xadrez, ioga e dança.

A Autarquia encontra-se em fase de valorização do sector, promovendo a prática de actividade física regular e de estilos de vida saudáveis, celebrando anualmente Contratos Programa de Desenvolvimento Desportivo e renovando os apoios ao funcionamento às colectividades e associações locais para a prática de várias modalidades.

Bolo-rei da Pousadinha de Tentúgal recebe distinção “Melhor dos Melhores”

Obolo-rei confeccionado pela Pousadinha, de Tentúgal, obteve a distinção “Melhor dos Melhores” no 11.º Concurso Nacional de Bolo-rei Tradicional Português. A broinha castelar confeccionada pela padaria/pastelaria Flor de Aveiro, obteve prémio semelhante no 11.º Concurso Nacional de Bolos Especiais de Natal.

Estas provas, que se realizaram em conjunto com a Qualifica/ oriGIn Portugal – que assumiu a respectiva direcção – tiveram como objectivo estimular a produção de qualidade, dar a conhecer os melhores produtos nas diferentes regiões do país, incentivar o seu consumo, promover o encontro de produtores, empresas, técnicos e apreciadores.

Recorde-se que estes premiados com a classificação de “Melhor dos Melhores” podem beneficiar de um ‘stand’ gratuito no Salão Prazer de Provar 2023 durante a Feira Nacional de Agricultura/ Feira do Ribatejo. No decurso, todos os premiados terão direito a ter os seus produtos, nomes, logótipos e prémios obtidos em exposição apropriada, localizada no sector dos “qualificados”, sendo organizadas provas mediante inscrição dos produtores e disponibilidade de espaços por parte da organização.

TERÇA-FEIRA, 22 DE NO VEMBRO 2022

Semana da Reabilitação Urbana regressa ao Porto com debate sobre habitação

Cátia Barbosa (Porto)

Entre hoje (22) e quinta-feira (24), a cidade do Porto recebe a 10.ª edição da Semana da Reabilitação Urbana. O evento realiza-se no Palácio da Bolsa e debruça-se sobre o tema da habitação, englobando ainda a construção e sustentabilidade.

Este ano, a programação da iniciativa inclui conferências, workshops e seminários. No total, são 12 sessões plenárias, que decorrem no Pátio das Nações, 3 seminários jurídicos e 11 sessões paralelas, que envolvem mais de 100 oradores ao longo dos três dias de evento.

De acordo com o portal de notícias da Câmara Municipal do Porto, “entre os temas centrais da edição deste ano destacam-se o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o acesso à habitação, a habitação multifamiliar para arrendamento ou built to rent, mas também dinâmicas de mercado tão importantes para a cidade,

e para o país, como são o turismo e o investimento imobiliário”.

Além disso, “no palco da Semana da Reabilitação Urbana do Porto estará também, de forma muito premente, o tema da sustentabilidade e da energia com foco, nomeadamente, no desafio que representam os edifícios NZEB e no potencial da estratégia do Pacto do Porto para o Clima. Incluem-se também vários temas da tecnologia, desde logo o potencial do BIM

(Building Information Modeling), da construção modular e dos novos materiais”, pode ainda ler-se no site.

A Semana da Reabilitação Urbana dirige-se a todos os profissionais do ramo e conta com a parceria das Câmaras Municipais da Maia, de Matosinhos e de Vila Nova de Gaia. A iniciativa também reúne o apoio das principais associações do sector da construção e do imobiliário, das Ordens Profissionais e da Academia.

INOVA-EM recebe

“Prémio Excelência” da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos

AINOVA-EM foi distinguida pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR) com o Selo de Qualidade do Serviço de Gestão de Resíduos Urbanos e o Prémio de Excelência do Serviço de Gestão de Resíduos Urbanos.

A decisão resultou da apreciação de um júri representativo do sector, que integra a Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas, Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental, a Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos, Associação para a Gestão de Resíduos, Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais e Associação Portuguesa para a

Defesa do Consumidor.

A distinção, num universo de 237 entidades gestoras a nível nacional, demonstra o investimento em recursos humanos e em equipamentos que a empresa municipal tem vindo a efectuar (nomeadamente com a aquisição de novas viaturas de recolha de resíduos, o novo Ecocentro Municipal e o Ecocentro Móvel) e das campanhas de sensibilização, junto da população, para a adopção de comportamentos vocacionados para a redução de resíduos e para a sua reciclagem.

A entrega dos prémios e selos decorreu durante o 16.º Fórum de Resíduos, que se realizou em Lisboa.