Empreitada da Metro Mondego volta a atrasar
Aempreitada de construção do troço do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) entre o Alto de São João, em Coimbra, e Serpins, na Lousã, voltou a falhar os prazos, depois de já ter sido adiada uma vez a data para a sua conclusão.
A primeira empreitada a ser consignada no âmbito do SMM, em Setembro de 2020, tinha um prazo de execução de 18 meses (ano e meio), o que levaria a conclusão da obra para Março de 2022.
No entanto, em Julho, a Infraestruturas de Portugal esclareceu que foi concedida, em Dezembro de 2021, uma prorrogação do prazo à obra de 209 dias, o que atirava a sua conclusão para Outubro de 2022. Porém, as obras neste troço de 30 quilómetros, com um orçamento de 23,7 milhões de euros, continuam por concluir, como se pode constatar na ponte da Estrada da Beira, que atravessa o rio Mondego em direcção a Ceira.
Recorde-se que o troço suburbano foi adjudicado ao consórcio COMSA/Fergrupo. A empreitada prevê a adequação de 30 quilómetros de espaço do canal que era previamente ocupado pela linha ferroviária do Ramal
da Lousã, a adaptação de túneis e outras estruturas existentes, criação de 17 paragens, quatro zonas específicas de cruzamento de veículos, cinco rotundas de inversão de marcha junto de estações dos autocarros eléctricos, entre outras intervenções.
O SMM“consiste na implementação de um ‘metrobus’, utilizando veículos eléctricos a baterias que irão operar no antigo ramal ferroviário da Lousã e na área urbana de Coimbra”, ligando esta cidade a Serpins, no concelho da Lousã, com passagem em Miranda do Corvo, numa extensão total de 42 quilómetros.
A Metro Mondego executou 49,9% daquilo que tinha pro-
gramado para 2021 e justificou a derrapagem com atrasos na autorização de investimentos estruturais e na empreitada da Baixa de Coimbra.
As empreitadas e lançamentos de concursos do SMM têm sofrido diversas derrapagens. Em Setembro, foi referido que a empreitada da Via Central, junto à Praça 8 de Maio, em Coimbra, deverá ser prolongada por mais um ano, numa intervenção que era para ter ficado concluída no início desse mês.
A operação entre a Portagem (Coimbra) e Serpins deverá arrancar no primeiro trimestre de 2024 e a o troço urbano no final desse mesmo ano.
Centro de Portugal é Top 3 no circuito mundial de filmes de turismo
Ofilme promocional “Aqui Entre Nós”, da Turismo Centro de Portugal (TCP), recebeu o troféu correspondente ao 3.º lugar na categoria “Destinos Turísticos – Regiões”, no circuito internacional de festivais internacionais de cinema de turismo.
O resultado foi conhecido em Valência, Espanha, durante a gala World Tourism Film Awards, que encerrou o circuito de 2022. A gala do Comité Internacional de Festivais de Filmes de Turismo (CIFFT) reúne os filmes mais premiados ao longo do ano e anuncia o ranking final.
Depois de somados todos os pontos recebidos nos festivais ao longo do ano, o filme do Centro de Portugal foi o terceiro melhor classificado entre aqueles que concorreram na categoria “Destinos Turísticos - Regiões”, ficando apenas atrás de filmes da Andaluzia (Espanha) e do Peloponeso (Grécia). Pedro Machado, Jorge Loureiro e Adriana Rodrigues, da TCP, estiveram presentes na gala e receberam a distinção das mãos de Alexander Kammel, presidente do CIFFT. Para Pedro Machado “é uma
grande honra para nós que o filme ‘Aqui Entre Nós’ tenha merecido a distinção como um dos melhores a nível mundial, numa categoria que distingue as regiões enquanto destinos turísticos. A região magnífica que é o Centro de Portugal não merece menos”. De salientar que o circuito internacional do CIFFT engloba 10 festivais em outros tantos países. O filme “Aqui Entre Nós” foi premiado no Festival Internacional de Filmes de Turismo de África, na África do Sul, no Festival TourFilm de Zagreb, na Croácia, no ART&TUR - Fes-
tival Internacional de Cinema de Turismo, em Ourém, e no Amorgos Tourism Film Festival, na Grécia. “Aqui Entre Nós”, produzido para a TCP pela Ideias Com Pernas - Creative Films, partindo de um conceito desenvolvido pela agência criativa Bang Bang Creative Shots, inseriu-se numa campanha lançada pelo TCP em 2021, que teve como como grande objectivo dar a conhecer aos portugueses a essência do Centro de Portugal e solidificar a região como o primeiro destino de férias dos portugueses.
Complexo Municipal das Piscinas e Campos de Ténis de Oliveira do Hospital vai ser reabilitado
OComplexo Municipal das Piscinas e Campos de Ténis de Oliveira do Hospital vai ser reabilitado, ao abrigo de um contrato programa formalizado entre o presidente da Câmara Municipal, José Francisco Rolo, e o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel. O investimento total é de 445 mil euros, sendo assumidos cerca de 180 mil euros por esta autarquia. O Complexo Municipal de
Piscinas e Campos de Ténis de Oliveira do Hospital foi inaugurado em 1991, apenas com o espaço da piscina exterior, os campos de ténis e o espaço envolvente e um bar.
Em 1994 foi inaugurado o espaço infantil, com um tanque para crianças, e o espaço da piscina interior, aquecida.
“É usado por milhares de utilizadores ao longo do ano e tem ao momento mais de uma dezena de protocolos estabelecidos com entida-
des do concelho, entre escolas, clubes, instituições e associações para a sua utilização permanente e continua”, apontou a Câmara de Oliveira do Hospital.
Ao nível da manutenção, os campos de ténis foram recentemente reforçados com um novo sistema de iluminação de tecnologia LED, mais moderno e eficiente, numa intervenção executada pela Câmara Municipal e que representou um investimento total de quase 14 mil euros.
Vamos aos Míscaros? Uma iguaria deliciosa, mas que pode ser fatal
Em Portugal gostamos de comer, é um facto. E porque todas as estações têm os seus pratos típicos, o Outono é o tempo dos míscaros, protagonista de uma especialidade gastronómica que muitos apreciam até mais não.
Aapanha dos míscaros (na zona da Tocha e Mira há muitos ou costuma haver) pode ser feita pelas pessoas individualmente ou em grupo. Foi o que aconteceu por exemplo no domingo passado em Oliveira de Frades, onde decorreu a VIII Mostra Gastronómica e Percurso Pedestre Micológico. O objectivo deste encontro, conforme explicou Abílio Silva, que se apaixonou por micologia há três décadas, é procurar e identificar cogumelos comestíveis, mas também identificar aqueles que são tóxicos ou venenosos e contextualizar os participantes para as épocas e os habitats de cada um dos cogumelos encontrados.
De acordo com Abílio Silva, quem digerir cogumelos venenosos terá de ter sorte para chegar ao hospital a tempo e haver órgãos disponíveis para transplante. Ainda segundo o especialista, “parece haver uma lacuna nas universidades e há um longo caminho a fazer para valorizar a micologia como uma actividade complementar da exploração e valorização florestal. A maioria, são pessoas interessadas que estudam por sua conta e partilham experiências e conhecimentos”.
Fátima Alexandra, uma das inscritas no passeio pedestre, afirmou que foi a curiosidade que a levou a participar, pela primeira vez, nesta jornada micológica. Já Mário Rui Teixeira, da Maia, que tem como principal hobbie fotografar cogumelos, afirmou que o que o faz regressar não é a questão da alimentação, mas sim o conhecimento, o contacto com a natureza e o convívio.
Destaque para o Cantharellus Cibarius, conhecido por canário ou rapazinhos, porque foi um dos comestíveis
mais encontrado. É um cogumelo que vive em todos os tipos de solos e é por isso muito comum e abundante. É possível encontrá-lo na Primavera (se chover) mas é mais comum até ao final do Outono. É comestível e muito apreciado, tem a particularidade da sua carne quase nunca se estragar. De coloração variável de acordo com o tipo de solo em que se encontra, a sua superfície é lisa e seca de cor amarelo-vivo. De pé macio, atenuado para a base e curvado a meio, liberta um odor agradável, frutado e de sabor doce.
O Hydnum Repandum, conhecido como o guloso, ouriço da madeira ou cogumelo ouriço, foi outro cogumelo muito observado, é uma espécie comum no Outono e no Inverno. Comestível e com valor comercial, apresenta-se com um chapéu convexo e de carne espessa. Tem um pé branco-creme, forte e a sua carne é branca ou amarela-pálida.
Encontrámos os cogumelos onde vivem os gnomos
Dos não comestíveis destacou-se o Amanita Muscaria, um cogumelo que se desenvolve na Primavera e no Outono, que surge em condições muito amplas e que vive em todo o tipo de bosques. Também conhecido por amanita mata moscas, mata bois ou frades de sapo, nunca deve ser consumido porque é tóxico. Quando consumido pode causar náuseas, vómitos, espas-
mos musculares, diarreia, delírios e até coma, dependendo da quantidade ingerida. De pé branco com anel descaído suporta o chapéu vermelho intenso com pintas brancas é facilmente identificável, basta lembrarmo-nos dos cogumelos do Super Mário e da Alice no País das Maravilhas, ou até das típicas casas dos gnomos.
Natália Silva, a cozinheira de serviço desta jornada, confeccionou para o almoço uma ementa à base de cogumelos silvestres, composta por uma salada fria (que apesar de ser uma salada, os cogumelos são cozinhados), caldeirada no forno, arroz com frango do campo e migas, uma belíssima forma de terminar a caminhada.
Lara Campos, professora com 45 anos, é a terceira vez que participa e garante que vem porque é uma curiosa e considera ser uma fonte de enriquecimento os momentos de partilha com pessoas diferentes, mas com este interesse em comum.
Abílio Silva, apesar de satisfeito com os resultados, confidenciou-nos que o mais difícil é a programação, porque “não é fácil prever as condições climatéricas nestas saídas”, como aliás se comprovou no domingo, em que todo o percurso foi feito debaixo de chuva intensa, mas nem o mau tempo causou desistências.
Em caso de dúvida na identificação NÃO COLHER é regra
SEXTA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO 2022
Na apanha dos cogumelos só o conhecimento é seguro
a falência hepática e a morte nas 12 a 15 horas após a ingestão. O Amanita compreende aproximadamente 600 espécies, algumas são comestíveis, mas muitas são tóxicas ou até mortais, incluindo algumas das espécies mais tóxicas de cogumelos de todo mundo.
Os tóxicos são aqueles que podem causar problemas mais ou menos graves de intoxicações, mas que não são mortais para pessoas saudáveis.
Pela sua saúde esqueça as regras “folclóricas”
Os comestíveis são os que podem ser consumidos embora alguns só depois de cozinhados.
A apanha de cogumelos silvestres, também conhecidos como Míscaros, estava, tradicionalmente, restrita ao autoconsumo das populações rurais. No entanto hoje em dia é uma prática de maior interesse, com o aparecimento dos passeios micológicos. Há cada vez mais pessoas a aderir a estas iniciativas, um interesse abrangente a várias idades e a formações académicas diversas.
Os reinos dos cogumelos, com cerca de 80.000 espécies conhecidas, têm um papel fundamental no ciclo biológico da Terra. Com o aparecimento das primeiras chuvas e a queda de folhas os solos tornam-se autênticas incubadoras para o seu desenvolvimento. Só em Portugal há mais de 3.000 espécies de cogumelos selvagens registadas. Enquanto uns são facilmente reconhecíveis, outros cogumelos são estranhos, dignos de um filme de terror e não apenas pelo aspecto.
De uma forma geral os cogumelos podem ser classificados como: venenosos, tóxicos, não comestíveis e comestíveis.
Cogumelos venenosos são aqueles que depois de consumidos podem provocar a morte. Os amanitas venenosos, só a título de exemplo, causam
Segundo o Merck Sharp and Dohme (MSD), que é um dos maiores laboratórios farmacêuticos do mundo, a diferenciação das espécies tóxicas e atóxicas na natureza é difícil, mesmo para pessoas bem-informadas. Regras folclóricas para diferenciar as espécies não são confiáveis e a mesma espécie pode ter graus variáveis de toxicidade dependendo de onde é colhida. Todos os cogumelos tóxicos causam vómitos e dores abdominais, outras manifestações variam significantemente de acordo com o tipo de cogumelo. Em geral, aqueles que causam sintomas rapidamente (em 2h) são menos perigosos que os que causam sintomas tardiamente (em geral após 6h). O tratamento para a maioria das intoxicações por cogumelo é sintomático e de suporte.
Não comestíveis são os que não têm interesse culinário ou são demasiado fibrosos ou lenhosos, impossíveis de comer.
Não há segredos. Só o conhecimento é seguro.
Os cuidados que se devem ter na apanha de cogumelos são simples, não apanhar nada que não se conheça e respeitar o meio ambiente onde eles se encontram. As intoxicações por cogumelos são muito variadas, e alguns sintomas iniciam-se num tempo relativamente curto, entre três a quatro horas depois de terem sido ingeridos podendo, em alguns casos, aparecer de forma dilatada no tempo, entre 10 a 48 horas após a ingestão quando as toxinas já se encontram na circulação sanguínea. Neste último caso, é importante realçar que a seguir ao aparecimento dos primeiros sintomas ocorre geralmente um período de remissão, com sinais de melhoras que não correspondem a uma melhoria efectiva, uma vez que é nesta altura que se desenvolvem as lesões no fígado e nos rins. Nestes casos pode mesmo ocorrer a morte.
Acordo entre ESTeSC e grupo IGHS garante estágios em Omã
AEscola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC) e o Idealmed Group of Healthcare Services (IGHS) estabeleceram um protocolo de cooperação que vai permitir aos recém-diplomados da Escola realizar estágios em regime de mobilidade nos hospitais do grupo, nomeadamente no Oman International Hospital e no Globalmed Medical Center (Macau).
O acordo prevê ainda a colaboração das duas instituições em projectos de investigação e no desenvolvimento de programas de formação especializada.
“Este protocolo coloca a ESTeSC-IPC num patamar que a Escola merece, como uma Escola de referência que é, e a colaborar com um parceiro relevante”, afirma o presidente da ESTeSC-IPC, Graciano Paulo. Para o dirigente, o acordo entre a ESTeSC-IPC e o IGHS “tem um potencial enorme”, uma vez que abrirá a oportunidade aos estudantes de todos os cursos da Escola de realizar estágio em contexto internacional – e em unidades de saúde de referência –, beneficiando das novas regras do programa Eramus (que permite a realização de programas de mobilidade em qualquer parte do mundo) e das estruturas de apoio do grupo IGHS (que ga-
rante alojamento, transporte e todo apoio necessário aos estagiários deslocados).
As condições em que são acolhidos os estudantes e diplomados que integram este tipo de protocolos são, aliás, uma preocupação central do IGHS. “Acompanhamos muito as pessoas e asseguramos que se sentem em casa”, garante o presidente do Conselho de Administração do grupo, José Alexandre Cunha. A experiência, assegura, será certamente positiva e enriquecedora para os estagiários, dado o reconhecido “nível de exigência, qualidade e diferenciação” dos projectos do grupo, adaptados às realidades “do seu enquadramento geográfico”.
Por outro lado, o grupo IGHS
acredita que os diplomados da ESTeSC-IPC representarão uma mais-valia para as instituições onde vierem a ser colocados. “Depositamos uma expectativa enorme neste protocolo porque reconhecemos que os profissionais de saúde que saem da ESTeSC-IPC são pessoas altamente habilitadas para o mercado de trabalho”, afirma José Alexandre Cunha. Para o responsável do grupo IGHS, o protocolo ganha ainda maior importância por ligar duas instituições de Coimbra.
“Independentemente de sermos um grupo com uma matriz internacional, nós somos de Coimbra. Sempre que temos oportunidade de celebrar laços com instituições de referência da nossa cidade, fazemo-lo com redobrada satisfação”, afirma.
“Baixa Natal 22” convida à (re)descoberta do “coração” da cidade de Coimbra
Éjá no próximo dia 1 de Dezembro que Coimbra dá início a uma ampla programação alusiva à época festiva, que se prolonga até ao dia 23 de Dezembro, no âmbito de “Baixa Natal 22: No Coração da Cidade”. O programa de Natal da Câmara Municipal (CM) de Coimbra oferece mais de 60 atracções culturais a públicos heterogéneos, convidando à circulação e à (re)descoberta de espaços centrais na Baixa de Coimbra e artérias circundantes.
No ano em curso, a programação do evento que assinala a quadra natalícia renova-se ao nível das escolhas programáticas, do envolvimento comunitário e imprime uma visão espacial mais alargada, permitindo um mapeamento de iniciativas que ligará várias artérias e espaços centrais na Baixa de Coimbra: Praça do Comércio, Praça 8 de Maio, Mercado Municipal D. Pedro V e Palco Rádio Baixa (Largo da Freiria). A programação, ecléctica e diversificada, não se esgota nestes locais, disseminando-se com acções itinerantes pelos espaços circundantes ao longo de três semanas.
“Baixa Natal 22: No Coração da Cidade” é uma co-organização do Município de Coimbra, do Mercado Municipal D. Pedro V, da União de Freguesias de Coimbra (UFC) e da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), contando com a parceria de várias entidades, ao nível do desenho da programação, nomeadamente, Associação Há Baixa, Coola Boola – Colab, Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, Jazz ao Centro Clube, Rádio Baixa e THE LOOPco., em torno da temática natalícia.
A oferta cultural, dirigida a vários públicos (crianças, jovens, adultos e famílias), pretende envolver a população local e quem nos visita, num ambiente festivo e acolhedor, que fomente os fluxos de público e a revitalização de toda a Baixa.
No dia 1 de Dezembro, às 18h00, a inauguração da iluminação de Natal assinala o arranque da programação de Natal, momento marcado pela chegada do Pai Natal e pela actuação do Coimbra Gospel Choir (Amazing Arts – Companhia de Artes de Coimbra).
A Praça do Comércio transforma-se no epicentro da celebração da quadra natalícia, onde estarão representados os agentes culturais locais e outras propostas que darão visibilidade aos diferentes palcos do programa. Os concertos corais e instrumentais têm lugar no palco da Praça - Coro do Conservatório Regional de Coimbra, Lead Voices (dia 8), Coro e Cavaquinhos da Associação Salatina (dia 10), alunos do Colégio de São Teotónio e Coro de Professores de Coimbra (dia 11) - e na Igreja de Santiago, com a participação do Coro Misto da Universidade de Coimbra (dia 09), do Coro D. Pedro de Cristo (dia 10), da Orquestra dos Antigos Tunos da Associação dos Antigos Tunos da Universidade de Coimbra (dia 11), do OpuSpiritum Ensemble (dia 16), da Ritornello Associação Cultural (dia 17) e do Coro Carlos Seixas (dia 18). Já o espaço THE LOOPco. recebe o concerto “Duetos” do Conservatório Regional de Coimbra (dia 8), ateliers para o público infanto-juvenil, o espectáculo de dança pela “Olhar 21 – Associação de Apoio à Inclusão do Cidadão com Trissomia 21” (dia 14) e a apresentação da peça do teatro de marionetes “Na Rua” (dia 18). O rock’n roll e a cerveja artesanal merecem destaque, com várias sessões de DJ’s e “Provas de Natal”, a decorrer em diferentes momentos, no Coola Boola – Colab. Os Cantares Tradicionais de Natal decorrem nos dias 10 e 18, com a participação do Grupo Etnográfico Cantares e Danças de Assafarge e do Grupo Folclórico e Etnográfico do Brinca - Eiras (dia 10) e do Rancho Folclórico e Etnográfico “As Moleirinhas de Casconha”, do Grupo Etnográfico da Casa do Povo de Souselas e do Grupo Etnográfico da Região de Coimbra (dia 18). Este espaço público será ainda cenário de mais uma edição da Feira de Artesanato Urbano (dia 3), do espectáculo nocturno de dança “O Baile dos Candeeiros”, pela Associação Cultural Radar 360.º (dia 4), do Mercado de Natal (de 8 a 23 de Dezembro, em colaboração com a União de Freguesias de Coimbra), do concerto do Grupo do Beco (dia 23) e da Casa do Pai Natal, que aliada a
outras atracções para os mais novos, fará da Praça do Comércio um espaço de encontro e de animação, onde não faltará a magia do Natal.
A Praça 8 de Maio será um palco privilegiado, sobretudo, para acções na área da música, já que estende as iniciativas, para além da Praça, ao Átrio e Salão Nobre dos Paços do Município e à Igreja de Santa Cruz. Estes espaços contarão com concertos pelo Coimbra Gospel Choir (dia 1), o coro infanto-juvenil Coimbra Cantat, que protagonizará “Uma Noite Feliz” (dia 11), os Mano a Mano (dupla constituída por André e Bruno Santos), que apresentam “Disco de Natal” (dias 17 e 18) e o Coro Sinfónico Inês de Castro & Coimbra Cantat, com o concerto “Presépio Vivo” (dia 23), na Igreja de Santa Cruz.
A programação do Mercado Municipal D. Pedro V relaciona a música e a poesia com os sabores que o espaço disponibiliza a quem o visita. Com o objectivo de abraçar a cultura popular - típica dos mercados - com o erudito, a programação aí presente desmistificará, provocará e aproximará a população do renovado espaço municipal. No palco do Mercado D. Pedro V haverá o espectáculo de poesia Wine & Poetry: “Poetas do Povo – É Urgente o Amor”, com André Gago, Nuno Guedes e Sérgio Costa, a que se associará uma prova de vinhos (dia 10). Segue-se o Quarteto de Cordas da Tuna Académica da Universidade de Coimbra (dia 13), uma sessão de cinema infantil – Cinema Gigante – e um concerto de jazz, a cargo da banda “Goduo” (ambos no dia 17); um concerto pelo Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra (dia 22); o espectáculo de Natal criado pela Filarmónica União Taveirense (dia 23) e uma Noite Branca com o DJ Pedro Neves, também, no último dia do evento.
O Palco Rádio Baixa (instalado no Largo da Freiria) é o espaço da música alternativa e independente nesta programação que pretende chegar a outros segmentos de público e dar visibilidade aos DJ’s de Coimbra. Durante os três sábados que a calendarização da programação abarca (dias 03, 10 e 17),
Magia da quadra natalícia está a chegar a Coimbra
inscrevem-se nesta intenção de captação de novos públicos nomes como Heartcore, Assafrão, Octopussyvew (dia 03), João André Oliveira, Inês Rodrigues, Pêra Roxa (dia 10), Mariana Roque, Arnaldo Moura e David Rodrigues (dia 17), que trarão ao Lago da Freiria sonoridades de música experimental, ambient, clássica, electrónica, beats, breaks, dub, drum & bass, funk, hip hop, house, jazz, R&B, soul, techno ou world.
Em cada artéria da Baixa não faltarão arruadas com animação diária itinerante, onde marcarão presença não só as convencionais intervenções musicais, mas também as artes circenses e outras performances. Serão disso exemplo as apresentações dos Dixie Gringos e um desfile/performance pela Trincheira Teatro (ambos no dia 17). Estão ainda previstas duas visitas guiadas pelo historiador João Santos Costa às igrejas e aos presépios da Alta e da Baixa de Coimbra (dias 8 e 10, em parceria com a Associação para a Promoção da Baixa de Coimbra), o concerto, no Salão Brazil, pela Big Band Rags da Tuna Académica da Universidade de Coimbra (dia 12) e as oficinas de artes manuais “É Natal É” dirigidas ao público sénior (de 5 a 9 e de 12 a 16) e promovidas pela Associação Há Baixa.
A Rota das Tabernas volta a marcar encontro com os apreciadores da gastronomia tradicional portuguesa, desta vez, dedicada à época natalícia, na “Adega do Paço do Conde” (dia 14). Já a Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra acolherá mais uma edição do ciclo de jantares temáticos “Sabores da Escrita”, inevitavelmente, alusivo à gastronomia natalícia, sob o tema “Mesas de Natal na Literatura”, com conferência de Cândido de Oliveira Martins (dia 16). Os interessados em aderir a ambos os jantares deverão proceder a inscrição, através do telefone n.º 239702630 ou do e-mail dct@cm-coimbra.pt.
A Casa da Escrita dinamiza duas “Conversas d(o)e Natal”, acompanhadas com leituras pelo grupo declAMAR Poesia. Os intervenientes são: José Maçãs de Carvalho, Alberto Sismondini e Andreia
Kmita (dia 9) e Virgílio Caseiro, Antonina Leshchenko e Miguel de Carvalho (dia 16).
As actividades dirigidas ao público infanto-juvenil, organizadas pela Câmara Municipal de Coimbra, decorrerão também em espaços municipais, designadamente, no Convento São Francisco, na Casa Municipal da Cultura (Biblioteca Infantil/Ludoteca), nos polos de Almalaguês, Assafarge, Brasfemes e Souselas integrados na Rede de Bibliotecas Anexas Municipais, na Casa da Escrita, no Museu Municipal de Coimbra (Edifício Chiado, Torre de Almedina, Torre de Anto e Sala da Cidade) e no Centro de Arte Contemporânea. A participação
nas actividades para os mais pequenos está sujeita a inscrição prévia (via telefone, e-mail ou junto dos espaços onde as oficinas e as sessões de contos se realizarão).
Com a programação “Baixa Natal 22: No Coração da Cidade”, a Câmara Municipal de Coimbra, a União de Freguesias de Coimbra, a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra e os restantes parceiros associados ao evento procuram oferecer à cidade várias propostas de temática natalícia, que afirmam a diversidade da oferta cultural de Coimbra, dirigida a diferentes segmentos de público, reforçando a atractividade e a revivificação do coração da cidade na época festiva.
Cientistas dizem que o aumento da pressão de pastoreio ameaça pastagens mais secas
Um estudo internacional, publicado na revista americana Science, concluiu que o aumento da pressão de pastoreio ameaça as pastagens nas regiões mais secas.
Alexandra Rodrígues, Helena Castro e Jorge Durán, investigadores do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), participaram neste estudo.
A equipa, composta por mais de uma centena de cientistas, realizou uma monitorização global única, que incluiu 326 terras secas localizadas em 25 países de seis continentes e descobriu que o pastoreio pode ter efeitos positivos nos serviços dos ecossistemas, particularmente em zonas frias e ricas em espécies vegetais. No entanto, este impacto passa a ser negativo em climas mais quentes e com menor diversidade vegetal.
Os dados obtidos indicam também que as relações entre clima, condições do solo, biodiversidade e serviços do ecossistema medidos variam com a pressão do pastoreio. Segundo o artigo, a quantidade de carbono diminuiu e a erosão do solo aumentou à medida que o clima se tornou mais quente em condições de elevada carga de pastoreio, algo que não se observou sob baixa carga.
Assim, estes resultados sugerem que as respostas das terras secas às mudanças climáticas em curso podem depender da forma como é feita a gestão a nível local.
Fernando Maestre – líder do estudo, investigador da Universidade de Alicante e director do laboratório “Dryland Ecology and Global Change” (Ecologia de zonas áridas e alterações climáticas) –, sublinhou que a equipa de investigação usou “protocolos padronizados para avaliar os impactos do aumento da carga de pastoreio na capacidade das zonas secas de prestar nove serviços essenciais do ecossistema, entre os quais se incluem a fertilidade do solo,
a produção de forragem/madeira e a regulação climática. Assim, permitiu-nos caracterizar de que forma os impactos do pastoreio são dependentes das condições climáticas, do solo e da vegetação características de cada local, e adquirir informação adicional sobre o papel da biodiversidade na provisão de serviços do ecossistema, essenciais para a subsistência do Homem”.
Os investigadores do Centro de Ecologia Funcional (FCTUC), co-autores deste artigo científico, recolheram e processaram amostras, em dois locais no Alentejo, concretamente nas Herdades do Freixo do Meio e da Contenta. Helena Castro destaca que “o impacto do pastoreio varia em função da combinação das condições edafoclimáticas (relativo aos solos e ao clima) e da diversidade da vegetação, o que torna importante ter em consideração as condições de cada zona árida na definição de planos de gestão do pastoreio e pastagens”.
Alexandra Rodríguez considera que “este estudo é particularmente relevante para Portugal, onde as terras secas, em grande parte destinadas ao pastoreio, já representam mais de um terço
do seu território, mas ocuparão muito mais no futuro, devido às alterações climáticas”.
Os autores desta investigação observaram ainda que a diversidade, tanto de plantas vasculares como de mamíferos herbívoros, está positivamente ligada à provisão de serviços essenciais, tais como o armazenamento de carbono, que têm um papel fundamental na regulação do clima, evidenciando claramente a importância de preservar a biodiversidade das zonas secas globais no seu todo.
“As descobertas deste estudo são de grande relevância para se conseguir uma gestão mais sustentável do pastoreio, bem como para estabelecer acções de gestão e restauração eficientes, direccionadas para a mitigação dos efeitos das alterações climáticas e da desertificação nas zonas secas” concluem os autores.
De referir que este trabalho foi desenvolvido no âmbito do projecto BIODESERT, concedido pelo programa de Bolsas Consolidação do Conselho de Investigação Europeu (ERC) a Fernando Maestre.
Câmara Municipal de Coimbra ganha “Prémio Inclusão pelo Desporto”
O“Prémio Inclusão
Pelo Desporto” foi, na quinta-feira (24), atribuído pelo Comité Paralímpico de Portugal (CPP) à Câmara Municipal (CM) de Coimbra.
O prémio foi entregue ao vereador do Desporto, Carlos Matias Lopes, na Gala do CPP, que decorreu em Lisboa, e deve-se ao trabalho que tem sido desenvolvido pela CM de Coimbra nesta área.
Destacam-se as celebrações oficiais em Coimbra do Dia Nacional do Paralímpico – no âmbito da Expo Desporto #Coimbra, que contou também com uma mostra de desporto inclusivo –, uma homena-
gem recente aos atletas e treinadores olímpicos e paralímpicos de judo, entre outros.
A Comissão Executiva do CPP justificou a atribuição do prémio à CM de Coimbra com a “dedicação e notável trabalho em prol do desenvolvimento do desporto Paralímpico e do Movimento Paralímpico em Portugal”.
Segundo o CPP, este prémio destina-se a reconhecer “quaisquer pessoas ou instituições, nacionais ou internacionais, que se tenham destacado por reconhecidos serviços prestados em favor do Movimento Paralímpico e do desenvolvimento do desporto para pessoas com deficiência,
nomeadamente no que diz respeito à equidade e à inclusão social pelo desporto e que tenham colaborado activamente e de forma altruísta com o CPP”.
Na cerimónia de entrega do prémio, Carlos Matias Lopes referiu que “reconhece ao Comité Paralímpico Nacional a sua importância e interesse público”. “Esta instituição máxima do desporto para pessoas com deficiência em Portugal é para nós um parceiro privilegiado”, acrescentou.
“Queremos continuar a reforçar os nossos laços. A integração no desporto foi o mote da nossa Expo Desporto #Coimbra e vai ser a nossa missão!”, concluiu o vereador.
Bombeiros Voluntários de Brasfemes dinamizam Festival das Sopas
No domingo, dia 27, todos os caminhos vão dar ao quartel dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes, em Coimbra, para receber mais uma edição do Festival de Sopas.
Depois de dois anos de interregno, devido à pandemia Covid-19, a corporação de Brasfemes volta a organizar o Festival das Sopas. Assim, a partir das 12h00, o quartel abre portas para todos os interessados em desfrutar deste convívio com muita animação envolvida.
A iniciativa vai contar com cinco especialidades de sopas tradicionais que serão confeccionadas por restaurantes da zona. Sopa da pedra, sopa à lavrador, canja e caldo verde são as opções disponíveis, tendo este ano uma grande novidade: a sopa de urtigas. Para além das sopas haverá ainda
petiscos, como bifanas e pica-pau, animação, a cargo do Grupo RM, e haverá espaço ainda para o Mercado de Natal, onde vários expositores irão mostrar os seus trabalhos, como o artesanato.
Para provar e voltar a provar as sopas que quiser basta inscrever-se nesta iniciativa, no momento, por um preço de cinco euros, que tem incluído uma malga alusiva ao evento e que levará de recordação.
Acácio Monteiro, presidente dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes, espera ter “casa cheia”, conforme era antes da pandemia. “Sempre tivemos muitas pessoas a participar e esperamos que este ano voltem a vir ter connosco”.
A verba angariada deste evento será para para contribuir nas actividades diárias da corporação.
Nova exposição do artista contemporâneo João Penalva inaugurada no sábado
Cátia Barbosa (Porto)
No sábado (26), pelas 16h00, em Braga, a Zet Gallery vai inaugurar a mais recente exposição do artista contemporâneo português João Penalva: “Cadeiras, mantas, automóveis, flores, sapatos, tecidos, retretes, passeios, urinóis e outros artigos para venda de João Penalva”.
A exposição, que ficará patente até dia 25 de Fevereiro de 2023, apresenta mais de 20 obras, produzidas entre 2006 e 2022, e que reflectem, através da pintura e da fotografia, a verdade de objectos que, na rapidez do dia-a-dia, nem sempre são valorizados.
“Não podemos afirmar que o conjunto de obras apresentado é apenas uma síntese das fases e dos ritmos de uma história. A listagem de lojista, patente na enumeração do título, que poderíamos ver como ironia ou crítica subtil à sociedade do consumo, talvez tenha mesmo o tal contraste que lhe é visceral e que nos atinge”, sublinha a directora da Zet Gallery, Helena Mendes, em comunicado.
As mais de vinte obras revelam uma perspectiva sensível sobre diferentes objectos do quotidiano onde, entre a imagem e quem a vê, existe apenas um interstício poético. “As obras falariam
por si próprias mesmo se eu lhes desse o título de Sem título — o que é um maneirismo que substitui um título que não se quer dar, mas que não deixa de ser um título. No entanto, não sei o que diriam”, afirma, no mesmo comunicado, João Penalva.
“Cadeiras, mantas, automóveis, flores, sapatos, tecidos, retretes, passeios, urinóis e outros artigos para venda de João Penalva” abre um ciclo de exposições de arte contemporânea que a Zet Gallery tem programado para os próximos três anos. Nele, vão poder ser contemplados trabalhos de artistas como Ângela Ferreira, Fernanda Fragateiro, entre outros.
“Água - uma exposição sem filtro” abre domingo no Exploratório
OExploratório - Centro Ciência Viva de Coimbra inaugura amanhã (26), às 17h00, “Água - uma exposição sem filtro”.
A sessão será presidida pela ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, e terá a presença de Rosalia Vargas, presidente da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, e de Paulo Trincão, director do Exploratório. A exposição estará aberta ao público a partir de domingo, 27 de Novembro de 2022, no horário do Exploratório: 10h00-13h00 | 14h00-18h00.
Numa altura em que a escassez de água começa a atingir severamente o país e afecta milhões de pessoas em todo o mundo, o Exploratório - Centro Ciência Viva de Coimbra apresenta uma exposição que é, ao mesmo tempo, um alerta e uma oportunidade para que todos nós, miúdos e graúdos, cidadãos e entidades oficiais, educadores e investigadores, assumamos a quota-parte da responsabilidade que nos cabe no uso eficiente desse bem precioso que permite a vida na Terra: a água! Produção Ciência Viva - Pavilhão do Conhecimento, “Água - uma exposição sem filtro” dá voz ao direito básico a água potável com a ajuda da ciência, da tecnologia e o compromisso de todos. Num registo positivo, cativante e acima de tudo consciente, convida a experimentar e a descobrir as múltiplas facetas da disponibilidade e uso deste bem essencial. A exposição surge no contexto da Década Internacional para a Acção - Água para o Desenvolvimento Sustentável e enquadra-se no Objectivo 6 das Nações
Unidas para o Desenvolvimento Sustentável: água e saneamento para todos até 2030.
Composta por 30 módulos interactivos, a mostra desafia o visitante a assumir um compromisso pela água, numa apresentação em três línguas: português, inglês e espanhol. Em quatro áreas temáticas são explorados os contrastes entre a vida com e sem acesso a água, em cenários presentes e futuros.
Campanha de Natal do CCI pretende levar brinquedos às crianças
Com a aproximação do Natal, o Centro Comunitário de Inserção (CCI), da Cáritas Diocesana de Coimbra, lançou o repto a entidades que quisessem participar na realização de uma campanha de angariação de brinquedos e jogos lúdicos e pedagógicos para oferecer às 60 crianças que acompanha. A campanha tem como mote “Este Natal coloque um presente no meu sapatinho”.
Até dia 10 de Dezembro, o Centro Comunitário de Inserção, em parceria com a Academia de Música de Coimbra, a pastelaria Vasco da Gama, a Home work Out - PT Fábio Oliveira, a Decisões e Soluções – Consultoria Imobiliária e a Imobiliária Lux Properties, irá recolher brinquedos e jogos, para dar às crianças.
Durante a pandemia, o CCI reinventou-se e, com alguma criatividade, foi fazendo nascer projectos que permitiram dar alguma dignidade e apoiar famílias em situações agravadas de fragilidade económica e social. O “Somos Família” permitiu doar, a muitas famílias, cabazes recheados de bens essenciais. O projecto consistiu na adopção de famílias com dificuldades, por parte de famílias da sociedade civil que entregaram bens para rechear cabazes.
Com esta campanha de angariação de brinquedos e jogos, pretende-se dar continuidade ao “Somos Família”, proporcionando um Natal diferente às crianças destas famílias, oferecendo-lhes um objecto de entretenimento adaptado à sua idade (dos 0 aos 12 anos).
Numa fase tão complicada na vida destas famílias e crianças, esta foi a forma que o CCI em parceria com as entidades parceiras, encontraram de promover um Natal mais alegre e colorido aos mais novos. A distribuição dos brinquedos será efectuada no dia 14 de Dezembro, data em que se realiza um pequeno encontro, para celebrar o Natal.
Ansião promove no fim-de-semana a 3.ª edição do Congresso da Bolota de Sicó
OMunicípio de Ansião vai dinamizar o III Congresso da Bolota de Sicó, entre amanhã (26) e sábado (27), das 9h00 às 12h00, no Auditório da Câmara Municipal. O programa conta com um painel de académicos de relevo que vão abordar as potencialidades deste recurso, com o objectivo de fomentar o debate sobre a temática e a sua importância na região.
No sábado, às 9h00, vai ter início o colóquio “A bolota na economia do século XXI”, o qual começa com uma recepção dos participantes e uma breve sessão de abertura, a cabo de António Domingues, presidente da Câmara de Ansião. Às 9h40, o Painel I, “A Bolota e os Carvalhos. Património Natural a Proteger”, do qual farão parte várias intervenções. Às 14h30, terá início o Painel II, subordinado ao tema “Os Carvalhos e os Desafios Ambientais”. No domingo (27), será dia de fazer uma caminhada pelos Carvalhos Monumentais”. Chama-se “Caminhos da Bolota” e será orientada, a partir das 9h30, pelos guias Rui Queirós (engenheiro silvicultor),
Sofia Quaresma (bióloga) e João Forte (geógrafo).
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas através de um formulário digital, disponibilizado no website do Município.
Programa completo do evento:
Dia 26, sábado: Colóquio | A Bolota na Economia do Século XXI
9h00 - Recepção dos Participantes
9h30 - Sessão de Abertura António Domingues | Presidente da Câmara Municipal de Ansião
9h40 - Painel I - A Bolota e os Carvalhos. Património Natural a Proteger
Não é apenas uma bolota, é toda uma paisagem João Forte | Montante Tomé, o Gaio semeador Sofia Quaresma | Delegação Regional do Norte da Ordem dos Biólogos
A fauna dos carvalhais de Sicó Manuel Malva | Milvoz - Associação de Protecção e Conservação da Natureza
11h00 - Pausa para café
11h20 - Carvalhais de Sicó: biodiversidade, gestão e conservação
Mauro Raposo | Universidade de Évora
A Confraria Ibérica da Bolota Ana Fonseca | Confraria da Bolota
Debate
13h00 - Almoço Livre
14h30 - Painel II - Os Carvalhos e os Desafios Ambientais
Carvalhais e Monoculturas de eucalipto: que futuro para Portugal
Serafim Riem | Íris – Associação Nacional de Ambiente
A colecção de carvalhos do Jardim Botânico da Universidade do Porto
Iuri Frias | Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto - Jardim Botânico da Universidade do Porto
Rede Natura 2000 - Região de Lisboa e Vale do Tejo
David Gonçalves | Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas
16h00 - Pausa para café
16h20 - Carvalhos cerquinhos singulares e monumentais de Portugal:
Alguns exemplos do Centro Oeste
Hugo Ribeiro | 30POR1LINHA – Associação Sociocultural e Ambiental Debate
17h10 - Sessão de Encerramento
Cristina Bernardino | Vereadora da Câmara Municipal de Ansião
Dia 27, domingo: 9h30 - Praça do Município Caminhada, Caminhos da Bolota - Passeio pelos Carvalhos Monumentais
Politécnico de Coimbra garante financiamento para nova residência em S. Martinho do Bispo
OPolitécnico de Coimbra (IPC) assinou, ontem (24), o contrato para construção de uma nova residência em Coimbra.
400 novas camas vão estar disponíveis para os estudantes do IPC num novo edifício denominado Espaço U, a construir no campus em que se localiza a Escola Superior Agrária, o Instituto de Contabilidade e Administração e os Serviços Centrais do IPC, em S. Martinho do Bispo.
O contrato foi assinado pelo vice-presidente do IPC, José Gaspar, durante a Sessão Comemorativa do “Dia Mundial da Ciência: a excelência da investigação em Portugal”, no âmbito Programa Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), e representa um investimento de cerca de 13 milhões de euros.
Este contrato surge na sequência das propostas apresentadas pelo Politécnico de Coimbra ao financiamento
no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que contemplam também os contratos já assinados para reabilitação das residências já existentes nesta cidade, com cerca de 350 camas, e para construção de uma nova residência em Oliveira do Hospital com 100 camas.
Na cerimónia, que contou com a presença do primeiro-ministro António Costa, da ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, da ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, e do ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, foram assinados contractos com mais sete entidades. Os termos de aceitação agora assinados decorrem do reforço anunciado em Setembro pelo primeiro-ministro António Costa, no valor de 72 milhões de euros, que acresce à dotação inicial, no valor de 375 milhões de euros.
FlixBus disponibiliza viagens de e para o Algarve a partir de 0,99 euros
Apartir de hoje (25), é possível comprar viagens FlixBus de e para a região do Algarve a partir de 0,99 euros. Há bilhetes promocionais para todas as ligações e destinos da rede em Portugal, e estes são válidos para viagens a realizar entre 3 de Janeiro e 3 de Fevereiro de 2023.
Os bilhetes estão disponíveis para reservar no site e na app a partir de hoje e as
reservas podem ser feitas até ao próximo dia 1 de Dezembro.
Na região do Algarve, a FlixBus opera em Armação de Pêra, Portimão, Lagos, Quarteira, Olhão, Tavira, Albufeira e Faro, assegurando ligações directas e diárias a Lisboa, Fátima, Leiria, Coimbra e Porto.
A FlixBus continua a expandir a sua oferta em Portugal, tendo lançado recentemen-
te duas novas linhas a partir de Braga e de Viseu, que vêm dar resposta ao aumento da procura nas ligações destas cidades à capital.
Braga passa a ter uma ligação directa a Lisboa, sem paragens e por isso mais rápida, e a ligação de Viseu a Lisboa é agora reforçada com uma nova linha, também mais directa e mais rápida, apenas com uma paragem na cidade de Coimbra.
Ópera “Lugar Comum” apresenta retrato social da violência contra a mulher
Cátia Barbosa (Porto)
A ópera “Lugar Comum” estreou, esta terça-feira (22), no Teatro Rivoli, no Porto. Este é o resultado de um projecto de prevenção e sensibilização contra a violência doméstica desenvolvido ao longo de 36 meses.
Promovida pela Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP), a iniciativa envolve artistas profissionais, grupos de utentes das respostas sociais da SCMP (nomeadamente, crianças, jovens, vítimas de violência doméstica e idosos) e pessoas em situação de emergência social.
“Lugar Comum” estreia no dia em que se assinala o Dia Internacional da Eliminação da Violência Contra as Mulheres (hoje, 25). A ópera apresenta, assim, um retra-
to social deste tipo de violência. O libreto, da autoria de Mário João Alves, cruza testemunhos de várias mulheres que sobreviveram à violência em contexto doméstico e que foram acolhidas na Casa Abrigo de Santo António, no Porto.
A composição da obra es-
teve a cargo de Sofia Sousa Rocha e a encenação é de António Durães. A interpretação é de Teresa Nunes (soprano), Miguel Leitão (tenor), Crispim Luz (clarinete), Manuela Ferrão (violoncelo), Sérgio de A (piano) e da bailarina e coreógrafa Leonor Keil.
CIM Região de Coimbra e apicultores unidos no combate à vespa velutina
AComunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra assinou, esta tarde (25), no Salão Nobre da Câmara Municipal da Lousã, um protocolo com cinco associações de apicultores com vista à implementação de acções de prevenção e controlo de espécie exótica invasora Vespa Velutina/Asiática na Região de Coimbra.
O documento insere-se no projecto “Detecção e combate à espécie exótica invasora, vespa velutina, no território da CIM Região de Coimbra”, enquadrado numa candidatura com um investimento superior a 500 mil euros e financiado pelo POSEUR. A iniciativa, que teve início em Novembro de 2021 e com término previsto para Maio do próximo ano, tem como principais objectivos a criação de uma estratégia coordenada de combate à Vespa Asiática em toda a região, o reforço da capacitação dos Municípios no que respeita a equipamentos de eliminação de ninhos. Além disso, pretende ainda proceder à instalação e monotorização de uma rede de armadilhas, promoção e divulgação de boas práticas, bem como
visa o aumento do conhecimento actualmente existente sobre a espécie em causa.
Dentro das principais actividades do projecto, que conta com o apoio da Universidade de Coimbra (parceiro científico), está a elaboração de uma estratégia intermunicipal, uniformização de procedimentos, a instalação e monotorização de cinco mil armadilhas, assim como o estudo da dispersão da Vespa Velutina no território e a elaboração de novos procedimentos e técnicas a adoptar.
O presente protocolo destina à CIM Região de Coimbra o fornecimento de armadilhas e dos ingredientes para a produção do isco e prestação de apoio técnico. Já às associações de apicultores (Associação de Apicultores do Litoral Centro, Lousãmel, Sicólmeia, PAMPIMEL e Cooperativa Vila Nova do Ceira) compete a distribuição das armadilhas pelos associados, a disponibilização de meios e recursos para a instalação e monotorização das armadilhas e ainda proceder à reportação dos dados.
Assim, cada apicultor terá direito a um “kit” composto por oito armadilhas (mais duas extra), 10 quilogramas de açúcar, sete pacotes de fermento, toda a documentação necessária e a folha de registo de dados. O apícola deve instalar as armadilhas e monitorizá-las a cada 15 dias, além de ter de efectuar o registo da sua captura.
O vice-presidente da CIM Região de Coimbra, Raul Almeida, presente na cerimónia, assume ser uma “honra assinar este protocolo com as associações”. “Este é mais um passo importante para o avanço deste projecto, pois são os apicultores que lidam diariamente com esta problemática e esta Vespa Velutina é uma praga que causa grande dano na produção de mel, que é muito importante na nossa região, sendo esta uma forma de trabalharmos em conjunto neste combate”.