“Campeão das Províncias” - 24/2/2023

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DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com SEXTA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO 2023 | N.º 711 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS EDIÇÃO DIGITAL FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Joana Alvim, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias PAGINAÇÃO Grupo Media Centro De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.campeaoprovincias.pt www.facebook.com/campeaodasprovincias 20 PÁGINAS “HORIZONTE” É TEMA DA SEMANA CULTURAL DA UC E CONTA COM CERCA DE 40 INICIATIVAS POLITÉCNICO DE COIMBRA VAI SER “POLYTECHNIC UNIVERSITY OF COIMBRA” E CONFERIR DOUTORAMENTOS PÁGINA 15 PÁGINA 2

Politécnicos vão poder conferir grau de doutor e ter designação em inglês

OPolitécnico de Coimbra vai poder atribuir o grau de doutor e adoptar a designação “Polytechnic University of Coimbra”, na sequência da aprovação de uma proposta que teve lugar hoje, dia 24 de Fevereiro, no Parlamento.

A designação “Polytechnic University” aplica-se a todos os Institutos Politécnicos Portugueses.

A proposta foi apresentada hoje à Assembleia da República pela Comissão de Educação e Ciência, com o intuito de valorizar o ensino politécnico nacional e internacionalmente, reconhecendo a estas instituições de ensino superior a possibilidade de conferir o grau de doutor.

Para o presidente do Politécnico de Coimbra, Jorge Conde, este é o “desfecho justo e o culminar de uma luta de muitos anos” que tem vindo a desenvolver, em conjunto com o Conselho Coordenador de Institutos Superiores Politécnicos (CCISP). “Uma larga representação da nova Polythecnic University of Coimbra, com muitos estudantes presentes, assistiu em directo a este momento de glória, com muitos anos de luta. Estamos todos de parabéns pelo trabalho realizado”, afirma o responsável.

Jorge Conde recorda que a alteração da designação em inglês para “Polytechnic University”, adoptando uma designação universal e conhecida no mundo inteiro, é determinante para o reconhecimento da instituição no estrangeiro, dado que a palavra instituto não é específica, esclarecedora, identitária e não reconhece o trabalho que vem a ser feito“.

“A alteração da designação garante em Portugal e no estrangeiro um maior número de alunos, benéfico para as instituições e para o país”, garante. No entanto, só poderão conferir o grau de doutor os estabelecimentos de ensino superior que tenham recursos humanos e organizativos

“necessários à realização de investigação” e que possuam “experiência acumulada nesse domínio sujeita a avaliação e concretizada numa produção científica e académica relevantes”, refere o diploma, que terá efeitos práticos “no primeiro dia do ano lectivo subsequente” à sua publicação.

A proposta foi aprovada com os votos favoráveis de todas as bancadas e apenas cinco votos contra: de quatro deputados do PS - Filipe Neto Brandão, Bruno Aragão, Cláudia Santos, José Pedro Ferreira - e do deputado social-democrata António Topa Gomes.

A deputada Germana Rocha, do PSD, recordou que o passo hoje dado no parlamento “não é mais do que regularizar o que estava previsto desde 2018”, alertando para a necessidade de existirem meios que possam garantir a sua efectivação.

Saudando a medida, Germana Rocha defendeu que a partir de agora “o sistema de Ensino Superior será certamente diferente”.

Pela voz de Porfírio Silva, o PS saudou também a aprovação da medida que veio permitir aos politécnicos a possibilidade de conceder grau de doutor, mas também, “no quadro da sua estratégia de internacionalização”, a possibilidade de adoptarem uma designação em língua inglesa.

As mudanças do actual diploma prevêem que as instituições possam “utilizar em conjunto com a sua designação em língua portuguesa, que é sempre obrigatória, uma designação em língua inglesa”.

“Os Institutos Politécnicos podem adoptar a designação em língua inglesa de Polytechnic University,”, refere o diploma hoje aprovado que prevê uma alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo e do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES), que está neste momento a ser alvo de uma revisão.

O presidente da Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico (FNAEESP) saudou hoje a aprovação, pelo parlamento, dos doutoramentos nos politécnicos, considerando que a medida valoriza as instituições, mas também as regiões do interior.

“Era aquilo que esperávamos e foi fruto de muito trabalho entre as próprias instituições e os estudantes: que os decisores tivessem noção do território que têm e da necessidade de inovação”, começou por dizer João Pedro Pereira.

Opinião partilhada pela presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Maria José Fernandes, que acrescenta ser “o reconhecimento do trabalho que temos vindo a fazer e é a possibilidade de poder fazer mais”.

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Batalha Centro de Cinema acolhe 43.ª edição do Fantasporto

Entre esta sexta-feira (24) e dia 5 de Março realiza-se a 43.ª edição do Festival Internacional de Cinema do Porto (Fantasporto). O evento decorre, pela primeira vez, no histórico Cinema Batalha, agora denominado “Batalha - Centro de Cinema”. O certame abre as portas ao público com o filme “Shepherd”, de Russel Owen. Na presença do realizador, a obra britânica vai relatar os traumas de um homem que se isola do resto do mundo. Este será também o pontapé de saída para a competição internacional do Cinema Fantástico e a grande maratona cinéfila.

Da programação do festival faz ainda parte um ciclo de debates e workshops dirigidos ao público mais juvenil, jovens cineastas e estudantes de cinema. Em comunicado, a organização do evento explica que “pretende-se com este programa extra-exibição de filmes do festival, promover o debate e a tertúlia. Não só sobre os filmes exibidos no festival e como se realiza a sua programação assim como, indo mais atrás, à definição de critérios, o caminho para a concretização do projecto, a finalização, a divulgação e a distribuição”.

“Do ensino de cinema à concretização”, “Artes Plásticas no Fantas 2023”, “Movie Potential and Writing a Movie” e “Depois do filme feito - A Encruzilhada do

Cinema Português” são, assim, alguns dos temas que vão estar em discussão ao longo dos próximos dias.

O fecho do Fantasporto 2023 está reservado para dia 4 de Março com a estreia internacional de “Once Upon a Time in the Future: 2121”, de Serpil Altin, um filme turco que marca a estreia da realizadora enquanto primeira mulher do seu país a abordar a ficção científica. A obra é uma variante de “1984”, de George Orwell, e foca o seu olhar nos perigos da ditadura. Por fim, e já no dia 5 de

março, serão exibidos todos os filmes premiados.

A 43.ª edição do Fantasporto teve a participação de 68 países que submeteram os seus filmes para selecção. No final foram escolhidos 30 países, com 86 filmes, para integrar a programação, agora, apresentada. A este respeito, a organização do certame salienta que “note-se a grande implantação do Fantasporto por todo o mundo nos últimos anos, algo inédito em eventos culturais de todo tipo, pelo menos, em Portugal”.

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Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)

Lotação esgotada para apresentação do livro de Bruno Paixão

Aapresentação do romance de estreia de Bruno Paixão, “Os segredos de Juvenal Papisco”, com que venceu o prémio literário Luís Miguel Rocha, será feita em Coimbra, a sua cidade natal, neste domingo, dia 26, pelas 17h00.

O evento terá lugar no Convento São Francisco e conta com lotação esgotada, motivo pelo qual a Porto Editora já anunciou que fará em Março uma nova sessão em Coimbra, mais intimista, onde o autor falará da obra e do que a inspirou.

Marta Temido, ex-ministra da Saúde, fará a apresentação e Hugo Gilberto, director-adjunto de informação da RTP, a moderação. O editor Vítor Gonçalves representa a Porto Editora.

O evento será aberto pelo presidente do Município de Coimbra, José Manuel silva. Durante a sessão, pela Recortar Palavras, Alice Cardoso e Liliana Machado farão duas leituras do livro. Ao longo do evento haverá quatro momentos musicais de inspiração sul-americana, em consonância com o enredo da história, tendo Paulo Bernardino no acordeão e João Santos no Piano, bem como as vozes de um colectivo de coros como o da Ordem dos Médicos, Advocal, Alma de Coimbra, Carlos Seixas, Chorus Ingenium e Stella Maris.

Quatro artistas exporão um trabalho cada, inspirado na leitura do livro “Os segredos de Juvenal Papisco”. Conceição Mendes (pintura), José Vicente (ilustração com técnica mista), Pedro Figueiredo (escultura) e Victor Costa (pintura).

O livro, que chega esta quinta-feira às livrarias de todo o país e já esteve em pré-venda online na Wook, será vendido no local, pela Bertrand, e, no final, está prevista a sessão de autógrafos com o autor Bruno Paixão.

Para as pessoas que não conseguiram confirmar presença na apresentação de estreia, a Porto Editora anunciou nova data para Coimbra. Acontecerá na FNAC, no dia 24 de Março, uma sexta-feira, pelas 21h15. Esta será uma sessão mais intimista, em que o autor Bruno Paixão falará sobre o livro, desvendará alguns dos seus meandros e contará com leitura de alguns trechos, acompanhados com música de improviso.

O autor

Bruno Paixão nasceu em Coimbra, em Novembro de 1975. Doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de Coimbra é professor do Ensino Superior e investigador. Foi jornalista, é cronista regular na imprensa e autor de livros de crónicas e académicos.

É director da Fundação INATEL em Coimbra, foi membro da Direcção da Associação Portuguesa Para o Estudo da Propriedade Intelectual e fundador da publicação universitária de defesa dos Direitos Humanos Enviado Especial. Presidiu à Comissão Executiva do Congresso “Pensar Portugal”.

“Os segredos de Juvenal Papisco”, obra vencedora do Prémio Literário Luís Miguel Rocha 2021, é o seu romance de estreia.

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Exposição no Centro Cultural Penedo da Saudade assinala um ano de guerra na Ucrânia

OCentro Cultural Penedo da Saudade do Politécnico de Coimbra vai acolher uma exposição de pintura intitulada “Hope”, da autoria de Lyudmyla Symochko, integrada no projecto “Art for Peace”. A inauguração está marcada amanhã (5), às 16h00, e a exposição vai estar patente de terça-feira a domingo, das 14h00 às 20h00, até dia 19 de Março.

A exposição reúne pinturas em acrílico sobre tela que representam reflexões sobre o mundo e suas desavenças, com particular ênfase na guerra na Ucrânia, os sentimentos que essas reflexões despoletaram na autora e a esperança num mundo melhor com paz e amor para todos os povos. “Quero traduzir na tela os meus sentimentos e pensamentos, transmitindo

paz e amor”, refere a artista. A exposição é composta por 12 obras que, simbolicamente, representam os 12 meses de duração da guerra na Ucrânia.

A autora da exposição, de nacionalidade ucraniana, vive em Coimbra, onde lecciona como professora convidada no Instituto Superior de Engenharia do Politécnico de Coimbra (ISEC-IPC) e na Universidade de Coimbra, na área da microbiologia ambiental. Durante o percurso académico de Lyudmyla Symochko, dedicado às áreas científicas da biologia e da ecologia ambiental, também fazem parte os estudos artísticos, pelo que a Arte e a sua expressão sempre esteve presente na vida da autora de forma muito impactante. Sendo uma “amante” da natureza e uma ambientalista, a autora também se inspira na natureza para pintar, sendo a natureza a “tela” de eleição para as suas obras.

A autora pretende que qualquer provento advindo desta exposição seja revertido em apoio às crianças ucranianas que estão a sofrer com a guerra.

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SEXTA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO 2023 6 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf nós podemos ajudá-lo! FALE CONNOSCO. a sua empresa PROMOVAAQUI CONTACTE-NOS: 239 497 750 // 917 039 033 jornalcp.adelaidepinto@gmail.com

Mealhada realiza mesa redonda sobre a violência no namoro

OMunicípio da Mealhada realiza, no dia 4 de Março, pelas 15h00, no Posto de Turismo Luso – Bussaco, a mesa redonda “A violência no namoro”, no âmbito do programa alusivo ao Dia dos Namorados, que visa alertar jovens - e não só - para a importância desta problemática.

Esta iniciativa senta à mesma mesa personalidades e instituições que procuram chamar a atenção da comunidade para a violência no namoro, problemática que tem assumido proporções preocupantes no nosso país. Estudos recentes revelam que a violência nas relações afectivas é cada vez mais precoce e que um em cada quatro jovens em Portugal já foi vítima de violência no namoro, com a agravante de não a reconhecerem como tal, bem como de a tolerarem e desculpabilizarem.

Nesta mesa redonda estará Pedro Pala de Sá, psicólogo, especialista em Psicologia Clínica e da Saúde, Psicoterapia, Psicologia da Educação, Psicologia Comunitária e em Necessidades Educativas Especiais, que, ao longo da sua prática profissional, tem realizado intervenção psicológica junto de crianças, adolescentes, adultos, casais e famílias. Estará presente também Vera Carnapete, psicóloga, com vasta experiência em psicologia comunitária e sexologia, em representação da Associação para o Planeamento da Família, entidade que tem como missão ajudar as pessoas a fazerem escolhas livres e informadas sobre a sua vida sexual e reprodutiva e promover a parentalidade positiva.

Participam ainda o Instituto Português do Desporto e Juventude, com o projecto “Namorar com Fair Play”, que se centra no combate à violência no namoro e na promoção da efectivação do direito à igualdade e inclusão

social de todos os jovens, combatendo a desigualdade e discriminação, e a GNR, com o Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), criado como valência dedicada à prevenção, acompanhamento e investigação das situações de violência exercidas sobre as mulheres, sobre as crianças e sobre outros grupos espe-

cíficos de vítimas.

Esta iniciativa é aberta a toda a população e integra o programa de iniciativas no âmbito do Dia dos Namorados, que incluiu a exposição participativa e interactiva “(Re) Namore”, constituída por postais elaborados pela comunidade e pelos famosos lencinhos minhotos.

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Elite nacional e internacional marca presença em mais uma edição esgotada do Louzantrail

OLouzantrail, um dos maiores eventos de trail nacional, em mais uma edição esgotada, ac ontece entre os dias 3 e 5 de Março, com a presença de atletas de elite nacional e internacional.

Inês Marques, Margarida Madeira, Inês João, Cátia Fiqueli, Anna Fernandez Bonel e Ainara Uribarri são as candidatas femininas, enquanto Bruno Silva, Dário Moitoso, Paulo Mesquita, João Cruz, Emanuel Machado, Roberto Baião, Javier Hernando, Miquel Corbera Rubio, Santiago Mezquita, Huub Van Noorden, Claudio Diaz Castan, Markel Uri-

goitia, Alexandre Blasques e Nicolás Mateos Garrido concorrem no lado masculino.

O evento conta com quatro provas: o Ultra Louzantrail, o Louzantrail, o Louzantrail Mini e o Louzantrail XS. Os percursos passam pela Serra da Lousã e pelas Aldeias do Xisto do concelho, mantendo a tradição e identidade da região. A eco-responsabilidade é uma das premissas do evento, que garante preservar a riqueza patrimonial e cultural da região. O evento começa no sábado, com o Ultra Louzantrail e termina no domingo, com o Louzantrail XS.

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Eiras tem primeiro Parque Infantil inclusivo de Coimbra

Oprimeiro Parque Infantil completamente inclusivo do concelho de Coimbra é inaugurado este sábado, dia 25, pelas 11h00, na Urbanização Chaves, em frente ao Centro de Saúde de Eiras.

A cerimónia conta com a presença do presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, e do presidente da União das Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades, Luís Correia.

O Parque Infantil, com uma área de 400 metros quadrados, tem um baloiço para bebés e equipamentos que podem ser utilizados por crianças até aos 15 anos, incluin-

do com mobilidade reduzida.

O presidente da Junta da União de Freguesias, autarquia que recuperou o Parque Infantil e o tornou inclusivo, salienta que o espaço está dotado de um baloiço para cadeiras de rodas e de um equipamento que promove a inclusão entre todas as crianças, contemplando todos os equipamentos habituais nestes espaços de lazer para os mais novos.

Luís Correia descreve que a intervenção contemplou todo o espaço, desde o chão, às vedações e aos equipamentos, assim como a criação de um estacionamento para deficientes, junto ao parque.

“Desde o início do mandato o foco foi para que a Junta e todos os seus equipamentos sejam completamente inclusivos, para que as pessoas com mobilidade reduzida também possam usufruir de tudo, principalmente os mais pequeninos, porque há crianças muito carenciadas deste tipo de equipamentos”, refere Luís Correia.

Depois da intervenção no Parque Infantil de Eiras fica apenas por requalificar o Parque Infantil de São Paulo de Frades, com o presidente da União de Freguesias a desejar inaugurar o equipamento ainda este ano.

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Subida das taxas na gestão dos resíduos preocupam presidente de Oliveira do Hospital

Oaumento das taxas e tarifas no âmbito da gestão de resíduos sólidos urbanos (RSU) e o consequente impacto que representa no Orçamento Municipal preocupam o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo. Em reunião do executivo, o autarca apresentou os valores da quotização e do tarifário a aplicar pela Associação de Municípios da região do Planalto Beirão (AMRPB) em 2023, cujos aumentos considerou que “representam um caminho que pesa demasiado sobre os orçamentos municipais e que vai levar à insustentabilidade”.

No seguimento da deliberação em sede da Assembleia Intermunicipal daquela Associação, em Dezembro 2022, para além do aumento da quotização do Município de Oliveira do Hospital, o tarifário a aplicar no Serviço de Recolha de Resíduos é de 57,29 euros por tonelada quanto à Tarifa de recolha de resíduos sólidos urbano; e de 2,20 euros por tonelada nos designados “Custos Sociais de Acolhimento”. No que toca ao Serviço de Tratamento de Resíduos, a Tarifa de exploração do sistema é de 46,85 euros por tonelada, e a TGR (Taxa de Gestão de Resíduos) sobe para 25,00 euros por tonelada.

Para o presidente da autarquia de Oliveira do Hospital esta “situação é brutalmente desafiante e extremamente complexa” e recorda que “os municípios não conseguem suportar os custos com o crescimento das tarifas, taxas e o aumento de 302% na quotização do município” definido para 2023. “Este aumento de custos é uma brutalidade com elevada pressão sobre o orçamento municipal”, sublinha José Francisco Rolo que faz as contas aos aumentos verificados nos últimos três anos.

“O custo de resíduos sólidos urbanos no ano de 2020, a factura anual importou em 724.600 euros; em 2021 em 790.000 euros, ou seja, teve um acréscimo de 9% e no final de 2022 em 881.592 euros, o que resultou num crescimento de 9% face ao ano de 2021, sendo expectável que em 2023, a factura anual vai para além dos 1,1 milhão de euros em termos de recolha, deposição e tratamento de resíduos sólidos urbanos”. Apreensivo, o presidente da Câmara Municipal sublinha, “isto quer dizer que, entre o ano de 2021 e o ano de 2023, haverá um acréscimo de 365.400 euros, o que corresponde a 51% do aumento da factura de recolha, deposição e tratamento de resíduos sólidos urbanos”. Números reais

que “pesam e que absorvem recursos do Município de Oliveira do Hospital”, diz José Francisco Rolo que admite: “a continuarmos com este nível de crescimento de despesa em termos de recolha, deposição e tratamento de resíduos sólidos urbanos, o que vai acabar por acontecer é a insustentabilidade até à ruptura do sistema, porque os municípios não têm capacidade para fazer face à factura e ao tarifário imposto pela prestação do referido serviço”.

A estas preocupações com o crescimento da despesa e o impacto da mesma no orçamento municipal, o presidente do Município de Oliveira do Hospital sublinha que é, cada vez mais, importante o envolvimento activo dos munícipes, sejam utilizadores domésticos ou proprietários e gestores de lojas comercias, em matéria de separação de resíduos, contribuindo para uma utilização adequada dos sistemas de recolha de resíduos sólidos urbanos e de recolha selectiva.

Diminuir a quantidade de lixo produzido, fazer uma correcta gestão dos resíduos, depositando-os nos locais próprios – contentores para indiferenciados, ecopontos para cartão, metal, vidro e óleo alimentar, e compostores para resíduos orgânicos – contribui para a valorização dos RSU, para a redução do volume de resíduos encaminhados para aterro e consequentemente a redução da factura dos custos associados à recolha e tratamento de resíduos.

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Nas sociedades modernas os avanços biotecnológicos são amplamente escrutinados procurando-se sempre lograr um equilíbrio entre os benefícios médico-científicos e as incertezas éticas e legais que acarretam. O Direito, enquanto última instância crítica da comunidade, não se furta a esta tarefa oferecendo um enquadramento legal e doutrinal à inovação científica. Perante a crescente necessidade de recolha, tratamento e conservação de amostras biológicas humanas em infraestruturas dedicadas à investigação científica e/ou à prestação de cuidados de saúde, tornou-se premente definir regras desta atividade designada por Biobanco.

O termo que se tornou comum no seio da comunidade médica e científica, corresponde ao conceito legal de “banco de produtos biológicos”, que nos termos da lei portuguesa (Lei n.º 12/2005 de 26 de Janeiro), designa qualquer repositório de amostras biológicas ou seus derivados, com ou sem tempo delimitado de armazenamento, quer utilize colheita prospetiva ou material previamente colhido, quer tenha sido obtido como componente da prestação de cuidados de saúde de rotina, quer em programas de rastreio, quer para investigação, e que inclua amostras que sejam identificadas, identificáveis, anonimizadas ou anónimas. Atualmente, para constituir um biobanco é necessária uma autorização prévia de entidade credenciada pelo departamento responsável pela tutela da saúde, bem como ainda, para o perfeito preenchimento dos requisitos legais, de um parecer favorável de uma Comissão de Ética. Os bio-

bancos em território português devem ser constituídos apenas com a finalidade da prestação de cuidados de saúde, incluindo o diagnóstico e a prevenção de doenças, ou de investigação básica ou aplicada à saúde. Sendo expressamente proibida a recolha, armazenamento de material biológico não anonimizado por parte de entidades com fins comerciais.

É provável que uma parte considerável de cidadãos seja titular de uma amostra biológica, seja ela de sangue, urina, tecido, saliva ou de outro tipo, conservada num dos biobancos em atividade em Portugal. São exemplos: o Biobanco-iMM, fundado em 2012, enquadrado nas atividades do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML), congrega amostras biológicas (provenientes de biopsias, cirurgias, colheitas de sangue, etc) que são doadas voluntariamente com autorização dos titulares para preservação e uso futuro em investigação biomédica. Outro exemplo, o biobanco do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), fundado em 1995, com o propósito de facilitar a investigação dos determinantes da saúde humana em áreas como a diabetes, doenças cardiovasculares, doenças reumáticas e cancro ou obesidade e perturbações do comportamento, com centenas de milhares de amostras biológicas de diversas tipologias. Já em 2017, foi constituído o Biobanco da Universidade da Beira Interior (UBI), uma ferramenta idealizada para perceber como atuar na identificação e combate aos problemas de saúde típicos da região da Beira Interior, agregando na sua coleção além de amostras biológicas humanas, amostras de

origem animal e ambiental. Por fim, o mais importante consórcio nacional nesta área, no qual participa a Universidade de Coimbra, o Biobanco.pt é uma infraestrutura de investigação biomédica, que tem por objetivo maximizar colaborações científicas nacionais e internacionais baseadas no uso de amostras biológicas humanas e respetiva informação clínica.

Desde cedo o legislador português entendeu por legítima a imposição de deveres de proteção especiais para a atividade de investigação científica desenvolvida com recurso a amostras biológicas e dados associados (como sejam os dados de saúde ou de estilo de vida dos titulares das amostras biológicas). Por isto mesmo, a regulação da atividade de biobanco em Portugal espelha esse esforço de garantia de que a investigação científica em saúde humana é realizada de forma transparente, de acordo com os mais exigentes princípios ético-legais. Não obstante, a ciência jurídica deverá prosseguir neste esforço de acompanhamento da evolução das biotecnologias, oferecendo enquadramento regulatório a todas as fases do biobanco, desde a colheita, processamento, análise, disponibilização e utilização, armazenamento e destruição de células e tecidos de origem humana, promovendo assim a excelência e credibilidade das ciências biomédicas, sem descurar a proteção da sociedade e do indivíduo.

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Andreia da Costa Andrade Investigadora Associada do Centro de Direito Biomédico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
“Bio quê?!” – Biobancos: conceito e enquadramento

Escola da Noite em Coimbra anuncia estreia inédita no Dia Mundial do Teatro

“Talvez sejam só fantasmas em viagem, que transportam o desconforto da existência cheia de ‘desconhecido a que dão o nome de Deus’”, acrescentou Nuno Carinhas, lembrando uma das frases de Alice.

Uma nova produção teatral, inédita em Portugal, denominada “Trilogia de Alice”, está em preparação pela Escola da Noite e tem estreia marcada para 27 de Março, Dia Mundial do Teatro, anunciou hoje a companhia de Coimbra.

A peça, originalmente produzida pelo Royal Court Theatre, em Londres, foi escrita em 2005 pelo dramaturgo irlandês Tom Murphy.

Oferece ao espectador uma viagem por três momentos da vida (ao longo de três décadas e meia, entre os anos de 1980 e o início do século XXI) de uma mesma personagem: Alice, doméstica e mãe, casada com um banqueiro de sucesso.

Em nota de imprensa, a Escola da Noite, citando o encenador Nuno Carinhas, frisou que a jornada “relata a peregrinação interior” de Alice, através de “ligações, em tempos alternados, de experiências, de descobertas, de anseios” da personagem e de “breves relatos de vidas que se cruzam com a sua, respectivos gestos falhados e (des)ilusões”.

O encenador, que é responsável pela apresentação em Portugal de várias obras da dramaturgia irlandesa contemporânea, afirmou ainda que “esta Alice multiplicada está inscrita na linhagem do teatro irlandês das personagens femininas com voz, que se contam por direito e necessidade de partilha. Mulheres que combatem, com as palavras ditas, a dificuldade de existirem”, observou.

O regresso ao trabalho com a Escola da Noite do pintor, cenógrafo, figurinista e encenador Nuno Carinhas (que foi director artístico do Teatro Nacional São João entre 2009 e 2018) acontece, precisamente, 30 anos depois de com ela ter encenado “Comédia Sobre a Divisa da Cidade de Coimbra”, de Gil Vicente, em 1993.

Segundo o comunicado, ao elenco residente do grupo – Ana Teresa Santos, Igor Lebreaud, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash – junta-se a actriz Rita Brütt, precisamente no papel de Alice.

A equipa artística inclui ainda uma outra estreia na companhia – o arquitecto e cenógrafo Henrique Pimentel –, Ana Rosa Assunção (figurinos), Danilo Pinto (luz) e Zé Diogo (som).

“Trilogia de Alice”, que é a 75.ª criação da Escola da Noite, tem tradução “encomendada para o efeito” de Paulo Marques Dias e estreia marcada para o Teatro da Cerca de São Bernardo, em Coimbra, a 27 de Março, encerrando as comemorações do 30.º aniversário da companhia teatral.

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“Horizonte” é tema da Semana Cultural da UC e conta com cerca de 40 iniciativas

A25.ª edição da Semana Cultural da Universidade de Coimbra vai realizar-se de 1 a 15 de Março, com quase 40 eventos, entre música, concerto, teatro e ‘performance’, que olham para o “horizonte”.

A programação, centrada no tema “Horizonte”, convida a olhar para o passado e para o futuro, abordando “os pilares” materiais e imateriais do património de Coimbra e funcionando como uma espécie de “aquecimento dos motores” daquilo que será depois a celebração dos dez anos da classificação da Alta, Universidade e Sofia como Património Mundial da Humanidade, afirmou hoje o vice-Reitor daquela instituição de ensino superior Delfim Leão, durante a conferência de imprensa de apresentação da Semana Cultural.

Nesta iniciativa, a “Universidade sai da Alta” e vai ocupar diversos espaços da cidade, alguns deles “lugares improváveis”, com uma programação que tem também oferta para as crianças e vários eventos de entrada gratuita.

Ao longo de 15 dias, haverá concertos, instalações artísticas, exposições, ciclos de cinema, teatro ou ‘performances’.

A 9 de Março, vai decorrer uma “performance” numa caravana, intitulada “Caravana Salatina”, pela associação Catrapum, que procura dar visibilidade aos salatinas, população da Alta que foi expulsa daquela zona para dar lugar à ci-

dade universitária, durante o Estado Novo.

Segundo Vânia Couto, da associação Catrapum, a viagem faz-se através dos sentidos, mas também de música e de testemunhos gravados pela própria de alguns dos salatinas ainda vivos, que foram despojados do seu lugar na cidade.

“São pessoas que fazem parte da história e da cultura desta cidade e é preciso conhecer essas histórias”, realçou a artista.

Um concerto que tenta juntar a linguagem da arquitectura com a da música, um evento de gastronomia, um concerto que põe o jazz a dialogar com o Fado e Canção de Coimbra, e um ciclo de cinema dedicado à memória são algumas das propostas da Semana Cultural.

O evento arranca a 1 de Março, com o Concerto do Dia da Universidade de Coimbra, pela Orquestra Académica da Universidade de Coimbra, no Teatro Académico Gil Vicente, que acolhe também no dia 03 o concerto de aniversário da Rádio Universidade de Coimbra, com a atuação dos grupos Quelle Dead Gazelle e OCENPSIEA.

No programa, estão ainda previstos, entre outros eventos, uma exposição do artista Diogo Evangelista sobre Plutão, uma performance com poesia e música em dois trajetos da cidade e um espetáculo do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra em torno da obra “Rei Ubu”, de Alfred Jarry.

A Semana Cultural é organizada pela Universidade de Coimbra e apoiada pelo banco Santader.

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SEXTA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO 2023

Museu Municipal de Coimbra com entradas gratuitas neste sábado

As entradas no Museu Municipal de Coimbra, de forma gratuita, decorrem no horário habitual, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

As entradas nos vários núcleos do Museu Municipal de Coimbra (MMC) vão ser gratuitas neste sábado, dia 25, como é habitual no quarto sábado de cada mês.

Para além da vasta Colecção Telo de Morais, os visitantes podem, ainda, ver no Edifício Chiado, na galeria de exposições temporárias, a exposição de José Fonte e Márcio Costa e, na Galeria Almedina, o projecto “Entre o ir e o vir, o que daqui levo”.

Já no núcleo da Torre de Almedina é possível ficar a conhecer a muralha de Coimbra e na Torre de Anto, um pouco da história da Canção de Coimbra.

Na Sala da Cidade (com continuidade na Casa Municipal da Cultura) é possível visitar a exposição “Toma e Lê”, integrada no programa de comemoração do centenário da Biblioteca Municipal de Coimbra.

Recorda-se, ainda, a exposição gratuita “Judeus de Coimbra | da tolerância à perseguição | memórias e materialidades”, no Pátio da Inquisição.

Já o Centro de Arte Contemporânea de Coimbra recebe a oficina de desenho assistido Artsketchers, das 16h00 às 17h00, já com uma nova exposição em preparação.

Para além da Colecção Telo de Morais, que reúne um impressionante conjunto de pintura, desenho, escultura, pratas, mobiliário e cerâmica, distribuído por três andares, os visitantes podem ver, ainda, na galeria de exposições temporárias, no rés-o-chão, a exposição de José Fonte e Márcio Costa, com o título “2 Pernas de Uma mesma Cadeira”, que reúne obras com diferentes linguagens e formatos, desde o desenho, pintura, escultura à instalação.

Na Galeria Almedina é possível ficar a conhecer os trabalhos criados a partir do projecto “Entre o ir e o vir, o que daqui levo”, desenvolvido numa parceria entre a Associação Há Baixa, o CACC e o MMC. A partir de visitas e da realização de oficinas nos núcleos do Museu e no Centro de Arte, este grupo foi convidado a produzir obras inspiradas nestes espaços museológicos e nos seus acervos.

Na Torre de Almedina, antiga porta principal de acesso à cidade, cujas fundações remontam à época de ocupação islâmica, e que integrava um complexo de portas e torres da muralha coimbrã de quase dois quilómetros de comprimento, os visitantes podem ficar a conhecer um pouco mais da história de Coimbra, através de uma plataforma interactiva e subir à torre e de lá ver a cidade.

Já na Torre de Anto, um pouco mais acima, podem explorar o mundo da Canção de Coimbra, os seus intérpretes, os seus instrumentos, em particular as guitarras dos mestres Artur Paredes e Carlos Paredes, doadas ao Município, construídas pelos mestres João Pedro Grácio Júnior e Gilberto Grácio.

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Gestor de empresas Fernando Pereira é candidato à Federação do PS de Coimbra

Ogestor de empresas Fernando Pereira anunciou que é candidato à presidência da Federação do Partido Socialista (PS) de Coimbra, com uma candidatura que promete trazer mais transparência e ética ao partido e onde “a meritocracia vença”.

“Não estou aqui por causa de chegar a lugares, nem como trampolim para ir para deputado ou outro órgão público. Se for eleito, não vou ser presidente da promiscuidade ou de casos da Justiça”, defendeu.

Durante a conferência de imprensa da candidatura que designou “Pela Transparência e Dignidade”, que se realizou ao final da tarde de quinta-feira, na sede do PS de Coimbra, Fernando Pereira destacou que pretende ouvir militantes e simpatizantes e abrir a discussão a toda a sociedade civil.

“Com esta candidatura queremos abrir-nos à sociedade, acolhendo todos os que queiram contribuir, sendo ou não militantes. Temos de ouvir todos”, acrescentou.

Aos jornalistas, disse que mais do que discutir lugares ou se vai ou não haver Congresso, importa discutir

medidas para as diferentes áreas e uma estratégia para Coimbra e para a região Centro.

“Temos os casos e promiscuidades que têm de acabar: quero ser o presidente de militantes e simpatizantes, mas recuso-me a ser o presidente desses. O que está mal tem de ser dito, temos de fazer um ‘mea culpa’ cá dentro e corrigir para mudarmos”, vincou.

O gestor de empresas sublinhou ainda a importância do PS escolher os melhores, em detrimento do “carreirismo” e onde “a meritocracia vença”.

Já o mandatário, Vítor Camarneiro, considerou que esta candidatura vem mostrar que há outras formas de fazer política e intervir na sociedade civil, valorizando e dando notoriedade ao distrito de Coimbra em termos nacionais.

“Motivou-me uma certa rebeldia por parte do candidato e a coragem de vir dizer que é possível fazer de outra maneira. O Fernando [Pereira] é considerado ‘enfant terrible’, mas acho que se calhar é isso que precisamos neste momento, uma candidatura improvável, mas com todas

as potencialidades”, sustentou.

Já o presidente da Comissão de Honra, Cândido Ferreira, realçou que esta candidatura não pretende lutar contra ninguém, mas sim por “causas, valores, por Coimbra e Portugal”.

“Estou aqui porque estou preocupado com a situação política em geral, com o meu país e o clima no partido não é aquele que presidiu aos valores do PS. Coimbra pode e deve ter uma voz diferente no país: é preciso que Coimbra seja uma lição e ganhe influência”, argumentou.

As eleições para a presidência da Federação do PS de Coimbra foram agendadas para dia 25 de Março, depois de, em Janeiro, o presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita, que em Novembro do ano passado tinha sido reeleito líder do partido no distrito de Coimbra, se ter demitido do cargo.

Na sequência desta demissão, o ex-deputado Victor Baptista assumiu publicamente a sua intenção de ser novamente candidato a presidente da Federação, desde que se realizem “eleições para todos os órgãos, como assim exigem os Estatutos do PS”.

O antigo deputado João Portugal e actual vice-presidente da Federação de Coimbra do PS também já anunciou que disputará a presidência do partido em Coimbra.

A 11 de Janeiro, Nuno Moita demitiu-se da liderança distrital do PS, justificando a decisão com o propósito de “proteger, defender e salvaguardar a imagem do partido”, após ser condenado a quatro anos de prisão, com a execução da pena suspensa, por participação económica em negócio quando desempenhava um anterior cargo público.

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ANAM estabelece protocolo para uma maior segurança online de crianças e jovens

Promover uma maior segurança online de crianças e jovens é o objectivo do mais recente protocolo assinado entre a Associação Nacional de Assembleias Municipais (ANAM) e a associação MiudosSegurosNa.Net.

Numa parceria conjunta, esta é uma iniciativa que procura promover o reforço de competências e a aquisição de novas aptidões ao nível do poder local, nomeadamente no que toca ao debate de questões ligadas à prevenção do uso excessivo de tecnologias, prevenção do bullying e cyberbullying, prevenção dos impactos negativos das tecnologias na imagem corporal de crianças e jovens, prevenção da violência sexual baseada em imagens e parentalidade digital positiva.

Para a ANAM, a valorização do papel das assembleias municipais na organização democrática dos municípios passa por revisitar o espírito democrático que deve nortear qualquer Estado de Direito, assumindo-se a assembleia municipal como a verdadeira “casa da democracia” no âmbito local, a qual, além da sua função fiscalizadora, deve constituir o reflexo de uma comunidade madura e civicamente comprometida. Segundo Albino Almeida, presidente da ANAM, “a segurança online de crianças e jovens começa em casa, mas também implica a participação do meio envolvente. São inúmeros os locais a partir dos quais crianças e jovens podem aceder à Internet,

pelo que é fundamental que a nível local exista a consciência de protecção e sensibilização das crianças e jovens”.

Tito Morais, fundador do projecto MiudosSegurosNa. Net que nasceu em 2003 com o objectivo de ajudar famílias, escolas e comunidades a promover a utilização ética, responsável e segura das tecnologias de informação e comunicação por crianças e jovens considera que “a segurança de crianças e adolescentes na Internet é hoje alvo, não só da atenção de famílias, escolas e comunidades, como também de governos (locais e centrais), empresas do sector das tecnologias de informação e órgãos de comunicação social”.

O projecto MiúdosSegurosNa.Net tem ao longo dos últimos anos desenvolvido um forte trabalho na prevenção e esclarecimento de situações de risco na vida digital, focando-se nos riscos inerentes à livre utilização da internet por parte crianças e na necessidade de conhecer e adoptar estratégias de uso seguro. Nesse sentido a ANAM, através de uma estreita colaboração com os mais de 200 associados que representa actualmente, considera ser importante fomentar a promoção de debates, aulas abertas, encontros e as mais variadas formas de disseminação da informação relacionada com a segurança online de crianças e jovens.

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FEVEREIRO 2023

Cáritas Portuguesa distribuiu 400 mil euros para apoiar população ucraniana

Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)

Até ao momento, a Cáritas Portuguesa conseguiu angariar e distribuir 400 mil euros para apoiar a população ucraniana. O balanço é feito pela instituição um ano após o início do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Em comunicado, a presidente da Cáritas Portuguesa, Rita Valadas, garante que apesar deste número ser satisfatório, o trabalho ainda não terminou. “Continuamos empenhados no apoio à Ucrânia nesta fase em que o apoio humanitário continua a ser uma emergência, mas estamos também conscientes de que muito do trabalho da rede Cáritas será necessário na fase de reconstrução e não perdemos isso de vista na nossa forma de olhar para o papel da Cáritas Portuguesa nesta intervenção”, sublinha.

Através da Caritas Internationalis, a instituição portuguesa presta auxílio à Cáritas na Ucrânia, nos países vizinhos e também apoia as famílias deslocadas em Portugal. “A Confederação Cáritas, na qual a Cáritas Portuguesa se inclui, continua a responder ao seu compromisso de promover uma abordagem baseada nos direitos humanos para garantir que todas as pessoas afectadas por conflitos armados e violência se sintam seguras, protegidas, acolhidas e respeitadas”, explica a organização no mesmo comunicado.

Nesse sentido, e ao longo do último ano, mais de 5,3 milhões de pessoas foram ajudadas por esta entidade, que garante continuar a lutar para dar resposta às vítimas da guerra e para que estas não percam a esperança. “Como organização, continuamos a responder às necessidades básicas, como comida, água, higie-

ne, necessidades de abrigo. Também estamos a trabalhar em actividades simples de recuperação de casas, aconselhamento e a apoio psicossocial tanto para adultos quanto para crianças. Este foi um ano muito difícil que mudou a vida de milhões de ucranianos, mas foi também um ano de muita generosidade, esperança, fé e amor”, admite a presidente da Cáritas Ucrânia, Tetiana Stawnychy.

A mesma responsável defende, ainda, que “como Cáritas Ucrânia acreditamos que somos no terreno a expressão de tudo isto. Somos os corações, as mãos, os braços de todos os que nos ajudam a concretizar este trabalho”.

Recorde-se que a Cáritas Portugesa continua a receber donativos por parte de todos aqueles que queiram fazer parte desta resposta de emergência às vítimas do conflito entre a Ucrânia e a Rússia.

SEXTA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO 2023 20 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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