Vale das Flores em Coimbra vai ter mercadinho de artesanato
Amostra de artesanato urbano “Mercadinho Flores do Vale” arranca já neste sábado (25), entre as 9h00 e as 19h00, no Parque Linear Vale das Flores, em Coimbra. A iniciativa pretende promover o artesanato local.
Este certame, que decorre até Novembro, no último sábado de cada mês, é organizado pela Junta de Freguesias (JF) de Santo António dos Olivais em colaboração com a Associação de Artesãos de Coimbra Roda-Vida.
“A JF quis dar uma oportunidade única aos artesãos de Coimbra de promoverem os seus produtos, de os vender e mostrar à população da cidade aquilo que fazem com todo o gosto e carinho. Muitos destes trabalhos são autênticas obras-primas”, assegura o presidente da Junta, Francisco Rodeiro.
Os artesãos que aderiram a esta iniciativa são, em sua maioria, de Coimbra, com excepção de uma artista de Leiria. Nesta fase há 20 pessoas inscritas na mostra: 15 estão associadas à Roda-Viva e outras cinco são independentes. No entanto, segundo Francisco Ribeiro, há condições para mais expositores no local da mostra, caso outros artesãos queiram inscrever-se.
Os trabalhos exibidos serão muito diversos. De entre os materiais utilizados há pedra, pele,
papel e madeira. As peças produzidas vão desde velas até bijuterias, passando por quadros vivos com plantas, bonecas de pano, vestuário de bebé e transformação de cabaças, por exemplo.
Além disso, o Mercado será acompanhado de apresentações musicais, com animações programadas para cada sábado.
“Esperamos que até Novembro esta seja uma oportunidade única e rica para que os artesãos
consigam vender seus produtos e para que a população em geral consiga tomar contacto com aspectos da vida artística sobremaneira importante da Freguesia”, destaca o presidente da Junta.
O projecto foi apresentado esta segunda-feira, na Junta de Freguesias de Santo António dos Olivais, e contou com a presença de Francisco Rodeiro e da vice-presidente da Associação Roda-Viva, Paula Rodrigues.
Notícias do Ginásio Figueirense
NATAÇÃO SETE PÓDIOS EM ESTARREJA
Juventude, a Federação Portuguesa de Remo e o Clube dos Galitos, ajudaram-nos a dar este primeiro passo que teve lugar no Domingo, 19 de Março, no Centro Náutico da Fontela, com uma manhã aberta a novas experiências de remo adaptado.
Foi um dia diferente, de muita aprendizagem para todos, que esperamos possa ajudar a que mais pessoas com necessidades especiais sintam que podem incluir o desporto no seu dia a dia.
lhão Galamba Marques, as equipas de Sub-12 do Ginásio e A.D. Oliveirense encontraram-se para um convívio que contou com a presença de 25 jogadores.
O Ginásio Figueirense deixou um agradecimento especial à A.D. Oliveirense, e ao Rodrigo e ao Hygor que asseguraram a arbitragem dos jogos.
No dia 18 de Março a equipa de Masters do Ginásio esteve presente do II Torneio Master Cidade de Estarreja, com um plantel que não deixou os seus créditos por mãos alheias.
Para a Figueira da Foz a equipa ginasista trouxe uma medalha de ouro, quatro de prata e duas de bronze. Boa participação, com destaque para Hugo Ramos (Cat E) que arrancou um 1.º lugar em 200 Estilos, e dois 2.ºs lugares em 50 e 100 Mariposa.
REMO
TODOS PODEM REMAR
Faz parte do ADN do Ginásio promover o desporto para todos, e a Secção de Remo tem sido disso um exemplo. Depois do sucesso do protocolo com a APPACDM que incentiva a prática da modalidade para atletas com deficiência mental, demos agora início a um projecto dedicado a atletas com mobilidade reduzida, desta vez com o apoio do Programa Nacional de Desporto para Todos. O Instituto Português do Desporto e
TÉNIS DE MESA CAMPEONATO DISTRITAL EQUIPAS SENIORES
As equipas de Sub-14 e Sub-16 deslocaram-se ambas a Aveiro para defrontar o Beira-Mar, com resultados distintos: os Sub-16 garantiram mais uma vitória, tendo os Su-14 saído derrotados. No jogo de Sub-14, não podemos deixar de lamentar alguns comportamentos inadequados tidos por dirigentes do clube adversário, esquecendo a importância do papel que deveriam ter como formadores de jovens.
A equipa de Su-18 garantiu mais uma vitória, na sua deslocação a Viseu.
CASINO GINÁSIO SOMA E SEGUE
Na disputa do Campeonato Nacional, a equipa Sénior do Casino Ginásio trouxe no sábado, dia 18, da Póvoa de Varzim, mais uma consistente vitória por 70/81.
Em encontro da penúltima jornada da Fase Regular do Campeonato Distrital de Equipas Seniores da Associação de Ténis de Mesa de Coimbra a equipa Ginasista defrontou, no sábado, 18, o CRCD Travasso ”A” tendo vencido por 4 partidas a 3.
BASQUETEBOL FORMAÇÃO
No sábado, dia 18, a equipa de Minis 10 esteve presente no Convívio do Sporting Clube Figueirense, numa manhã repleta de jogos, aprendizagem e diversão. Este é um intercâmbio essencial para permitir aos mais jovens o desenvolvimento de técnicas individuais, trabalho de equipa e prática de fair-play.
No Dia do Pai, 19 de Março, no Pavi-
STAND UP PADDLE BOM
A modalidade de SUP continua a agregar entusiastas que se deslocam ao Centro Náutico do Ginásio, na Fontela, para a prática deste desporto, essencialmente ao fim-de-semana. A Secção encontra-se bem equipada, e todos os praticantes, sejam jovens ou menos jovens, podem entrar na água com confiança e segurança.
A tranquilidade da paisagem e o embalar do rio são elementos essenciais para descontrair a mente exercitando o corpo.
AUniversidade de Coimbra (UC) apresenta, na quarta-feira (22), o livro Cinco Joias, promovido pela Associação Ruas, para comemorar o 10.º aniversário da classificação de Coimbra – Alta e Sofia como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
A obra, coordenada pelos académicos João Gouveia Monteiro e Maria Leonor Cruz Pontes, revisita a Biblioteca Joanina, a Capela de São Miguel e o seu órgão barroco, o Jardim Botânico e o Museu Nacional de Machado de Castro.
“Não podendo incluir todos os espaços classificados num único livro, escolhemos esses cinco equipamentos, bastante diversificados e que são de uma grande riqueza patrimonial e turística de Coimbra que, no seu conjunto, têm um valor incalculável”, disse o historiador João Gouveia Monteiro.
A partir da selecção dos equipamentos, “foram escolhidos os autores considerados mais adequados para escrever sobre cada um dos temas”, explicou o professor da UC.
“São seis textos ao todo sobre estes cinco lugares de sonho do património classificado em 2013, que são celebrados nesse livro que tem versão portuguesa e inglesa e é profusamente ilustrado de todos os lugares”, acrescentou.
Sobre a Biblioteca Joanina
existem dois textos – um sobre a sua construção, da autoria do professor Fernando Taveira da Fonseca, “muito inovador, que prova documentalmente que a biblioteca foi paga, não pelo rei, mas pela própria universidade que, durante a sua edificação (1717-1728), afectou um terço do seu orçamento à construção e liderou todo o processo”.
O livro conta ainda com textos de António Filipe Pimentel (segundo texto sobre Biblioteca Joanina), Gabriel Pereira (Capela de São Miguel), Paulo Bernardino (órgão barroco da Capela São Miguel), Ana Cristina Tavares dos Santos (Jardim Botânico) e Maria de Lurdes Craveiro (Museu Machado de Castro).
No prefácio, João Gouveia Monteiro salienta que os textos não são uma “repetição” do que
já se sabia sobre aqueles equipamentos, mas sim “um estudo rigoroso e actualizado sobre cada um daqueles cinco temas, assinado por especialistas de indiscutível competência e reputação”.
O lançamento das Cinco Joias vai decorrer na quarta-feira, às 17h00, na Capela de São Miguel, numa sessão em que será possível escutar algumas peças de música ibérica dos finais do Renascimento e do período barroco compostas para órgão, interpretadas pelo organista titular da UC, Paulo Bernardino.
“Penso que é uma maneira muito digna de iniciar a comemoração dos 10 anos da classificação de Coimbra – Alta e Sofia como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO”, sublinhou João Gouveia Monteiro.
Coimbra apresenta “Cinco Joias” para comemorar 10 anos de Património Mundial
Cartão Nacional de Voluntário vai permitir identificar quantos voluntários existem em Portugal
em dezembro, aquando do Dia Internacional do Voluntariado (05), ainda está em fase de testes. De acordo com a directora da ENTRAJUDA, “vamos deixar passar 6 meses até podermos fazer uma avaliação”.
Quantos voluntários existem, em Portugal? Que tipo de colaboração é prestada? Quantas horas exercem de trabalho voluntário? Obter respostas para estas questões é o propósito do novo Cartão Nacional de Voluntário, uma iniciativa da associação ENTRAJUDA, que pretende gerir e registar o trabalho voluntário praticado a nível nacional.
“Em Portugal, há muito voluntariado ligado às mais variadas causas, no entanto, como não há métricas, acabamos por ser o país da Europa onde as estatísticas revelam que há menos voluntariado”, explica a fundadora da ENTRAJUDA, Isabel Jonet, em declarações ao “Campeão das Províncias”. A mesma responsável admite estar convicta de que “não é bem assim” e de que “há muito voluntariado, contudo, é muito informal e não é cotado”.
Para o lançamento do Cartão Nacional de Voluntário, a associação convidou a Imprensa Nacional-Casa da Moeda a desenvolver uma aplicação que, em breve, estará disponível. Esta ferramenta vai permitir que todas as instituições registem os seus voluntários, obtendo estatísticas agregadas do voluntariado em Portugal. À aplicação vai estar ainda associado o “Portal do Voluntário”. “Quando o voluntário entra na App, - e através do seu registo -, ficamos a saber quantas horas de serviço foram prestadas e em que tipo de entidades”, revela Isabel Jonet.
A criação do Cartão Nacional de Voluntário conta com a participação da Confederação Portuguesa de Voluntariado e a CASES – Cooperativa António Sérgio para a Economia Social. Apesar do projecto ter sido apresentado
Valorizar o voluntariado
Acreditando que, actualmente, “há mais voluntariado, sobretudo, de pessoas mais novas”, Isabel Jonet não tem dúvidas de que o Cartão Nacional de Voluntário trará consigo uma maior valorização para com os voluntários do nosso país. “O passo seguinte é haver algum tipo de premiação do tempo de trabalho voluntário. Isso vai permitir que mais pessoas queiram ser voluntárias”, sublinha.
A mesma responsável salienta, assim, a importância de cuidar dos voluntários, uma realidade que a pandemia por covid-19 veio reafirmar quando se instalou no país e no mundo. A esse respeito, afirma que “a pandemia fez com que o trabalho do voluntário fosse valorizado em alguns sectores e isso foi muito visível”. Todavia, alerta para a “necessidade que há de continuarmos a olhar pelos nossos voluntários e de lhes darmos a devida importância”, remata.
Liga de Amigos envia ao Parlamento petição em defesa do Hospital de Cantanhede
turas em defesa da manutenção de valências do HAJC, bem como da consulta de atendimento de agudos nesta unidade hospitalar do Serviço Nacional de Saúde (SNS), acrescenta.
ALiga de Amigos do Hospital de Cantanhede (LAHC) enviou uma petição à Assembleia da República em “defesa” do Hospital da cidade, com mais de 2.200 assinaturas.
A Liga de Amigos do Hospital de Cantanhede (LAHC) considera que é fundamental manter a identidade e alargar as valências deste estabelecimento de saúde, mas receia que a sua preconizada integração no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra tenha efeitos contrários aos que julga necessários.
“É fundamental manter a identidade deste Hospital enquanto hospital de proximidade, que serve as populações dos concelhos de Cantanhede, Mira e outros concelhos
e freguesias limítrofes, sendo urgente a criação de uma resposta não programada à doença aguda, que permita o atendimento dos cidadãos a qualquer hora do dia, e eventualmente da noite, e evite a sua deslocação para Coimbra por situações de pouca gravidade”, lê-se na petição.
No documento, a Liga entende que o Hospital de Cantanhede - Hospital Arcebispo João Crisóstomo (HAJC) - deve alargar as especialidades da Consulta Externa, ter um internamento de Medicina Interna e ter uma resposta a doentes agudos, dando assim “resposta cabal às necessidades da população, extremamente envelhecida”.
Numa semana foram recolhidas mais de 2.200 assina-
“Plasma a crescente preocupação da população relativamente a este assunto que se revela tão importante para as pessoas que ao Hospital de Cantanhede se deslocam e dele dependem, seja pela rapidez no atendimento, seja pela proximidade dos serviços prestados […] Será uma grande perda para a população, quer de Cantanhede, quer das áreas limítrofes arriscar perder serviços como os exames realizados pelo Hospital nos Centros de Saúde e nas instituições particulares de solidariedade social [IPSS]”, disse à agência Lusa, a presidente da LAHC, Margarida Maia.
Margarida Maia reitera ainda a importância de um atendimento de agudos no Hospital de Cantanhede, já que, “é o que se espera de um Hospital - ter uma porta aberta para prestar cuidados a quem deles necessita”.
Com 142 páginas, a petição foi subscrita por 2.230 cidadãos que residem e/ou trabalham na região de Cantanhede.
Condeixa-a-Nova abre inscrições para programa “Férias da Páscoa”
Condeixa-a-Nova vai organizar o programa “Férias Municipais da Páscoa 2023”, de 10 a 14 de Abril, entre as 9h00 e as 18h00, destinado à ocupação das crianças e jovens dos seis aos 16 anos durante a pausa lectiva da Páscoa.
O programa contempla diversas actividades desportivas, formativas e recreativas, que vão desenvolver-se sob vigilância de uma equipa de monitores, no Pavilhão e Piscina Municipal, Praça da República e Museu PO.RO.S, por
exemplo.
As inscrições, limitadas a 150 participantes, já estão abertas e podem ser feitas até 6 de Abril na Recepção das Piscinas Municipais de Condeixa-a-Nova.
O valor da inscrição (cinco euros para alunos do escalão A, 20 euros para escalão B, 40 euros para os restantes e 70 euros para alunos de fora do concelho) inclui alimentação (almoço e lanche) e seguro associado à actividade.
Baixa de Coimbra mais perto de ser Bairro Comercial Digital
Acandidatura conjunta da Câmara Municipal de Coimbra, da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC) e da CoimbraMaisFuturo à segunda fase da linha de financiamento “Bairros Comerciais Digitais” (do Plano de Recuperação e Resiliência - PRR), já foi submetida.
Com o nome @Baixa Coimbra, a candidatura visa transformar esta zona da cidade num verdadeiro centro comercial ao ar livre, (re)conectado e adaptado às novas tendências do consumo e materializar a visão estratégica para a criação de uma Baixa de Coimbra 4.0.
Na primeira fase, Coimbra obteve a classificação de 4,7 valores (numa escala de 1 - fraco - a 5 valores - muito bom) e concorreu entre 187 projectos a nível nacional, sendo que apenas os que conseguiram um valor superior a três passaram para esta segunda fase (167).
Das candidaturas, no mínimo 50 terão dotação financeira para implementarem os seus projectos até ao final de 2025.
“Estamos seguros de que esta candidatura irá dar um contributo decisivo para a transformação do centro histórico desta cidade”, afirma o vereador da Economia da Câmara de Coimbra, Miguel Fonseca. “Tenho a plena convicção, bem como todo o Executivo, que muito em breve estaremos a celebrar Coimbra como um dos 50 Bair-
ros Comerciais Digitais de Portugal”, acrescenta.
O projecto @Baixa Coimbra visa a utilização de ferramentas digitais para gerar uma nova forma de relacionamento entre os comerciantes, os consumidores e o espaço público, contemplando, ainda, a criação de uma identidade visual comum.
Pretende transformar a Baixa da cidade num verdadeiro centro comercial ao ar livre, mas também online, conectado e adaptado às novas tendências de consumo, onde os clientes poderão fazer as suas compras e usufruir do espaço.
O projecto assenta num modelo colaborativo de cocriação, capaz de assegurar a valorização e digitalização do comércio local e a recuperação da economia.
A escolha da área urbana teve em conta a forte densidade de espaços comerciais e de prestação de serviços (836 estabelecimentos numa área de 24,5 hectares).
Outro factor relevante é o facto de a candidatura ser apresentada por um consórcio que é liderado pela autarquia, integrando também a associação empresarial APBC e a associação de desenvolvimento local CoimbraMaisFuturo.
Este consórcio está empenhado na revitalização da Baixa de Coimbra e do seu comércio tradicional e acredi-
ta que um processo de modernização, suportado nas tecnologias e no digital, permitindo, ao mesmo tempo, a vivência e usufruto do espaço, é uma das formas de alcançar esse objectivo. Neste caso, a tecnologia potencia o humanismo do Bairro.
A candidatura de Coimbra desenvolve um plano de acção - abrangente, inovador, integrador e colaborativo - que procura dar resposta às principais fragilidades e problemas identificados na Baixa de Coimbra, através de oito eixos de intervenção: @Baixa Conectada, @Baixa Atractiva, @Baixa Inteligente, @Baixa Colaborativa, @Baixa Capacitada, @Baixa Sustentável, @ Baixa Dinâmica e @Baixa Coesa, num total de 46 acções que perfazem um investimento global elegível de 1,4 milhões de euros, sendo o valor máximo elegível de 1,5 milhões de euros.
A par do desenvolvimento da cultura de Bairro e do destaque dado ao património e às indústrias criativas, no @ Baixa Coimbra está prevista a introdução de mobiliário urbano inteligente - mupis, bancos com tecnologia que permite carregar telemóveis, painéis informativos para visualizar, em tempo real, os lugares de estacionamento existentes - o investimento em sistemas de informação digital e realidade aumentada, estando contemplada a operacionalização de uma Plataforma de Gestão Inteligente de apoio à tomada de decisão e monitorização da área de abrangência, na qual a sustentabilidade ganha lugar de destaque. A articulação com o Metrobus também é considerada.
O projecto pretende capacitar os comerciantes da Baixa para outras formas de venda para além da física (em loja), nomeadamente a digital e a híbrida (que conjuga as duas), promovendo e potenciando os seus negócios.
Hospital Distrital da Figueira da Foz celebra 51 anos
Hoje foi celebrado o 51.º aniversário do Hospital
Distrital da Figueira da Foz (HDFF) como hospital distrital. A comemoração ocorreu durante uma sessão solene no auditório do hospital, que incluiu uma palestra proferida por Constantino Sakellarides, bem como uma homenagem a todos os funcionários que se aposentaram no ano de 2022. Actualmente, o hospital conta com cerca de 800 profissionais e serve uma população de aproximadamente 112.000 habitantes.
Durante a sessão solene, a presidente do conselho de administração destacou que este é “um dia especial, com mais de cinco décadas a servir a causa pública e a missão que o SNS lhe confia”. A presidente salientou que o sucesso do hospital nos últimos anos foi baseado em três pilares: o reforço no acesso aos cuidados de saúde, o fortalecimento da cultura organizacional distinta do hospital e a modernização tecnológica e estrutural.
Na presença do secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, Ana Raquel Santos afirmou que, após 51 anos, o sonho de um hospital distrital na Figueira da Foz foi concretizado e que o hospital encontrou o seu lugar. Ela também anunciou que o hospital está a executar cinco candidaturas a fundos comunitários no valor total de 3,6 milhões de euros, incluindo projectos para desenvolver uma plataforma de integração de cuidados clínico-sociais, implementar um sistema de informação para conhecer o percurso do doente e valorizar o seu custo, criar uma plataforma de tele-saúde para a hospitalização domiciliária, desmaterializar os registros de enfermagem e fechar o circuito do medicamento, entre outros.
Anabela Tabaçó, vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, parabenizou o HDFF “por mais um ano de trabalho, em prol da saúde e bem-estar da população”, dirigindo um apelo ao secretário de Estado para aquele que é um problema premente do Serviço nacional de Saúde: “a falta de recursos humanos capazes de dar resposta eficaz. Ter hospitais modernos, mas não ter recursos não é compatível com aquilo que os utentes e familiares necessitam”.
Na sua intervenção, Ricardo Mestre, secretário de Estado da Saúde, em resposta ao apelo da vice-presidente, Anabela Tabaçó, adiantou que “esse é um dos objectivos do SNS”, elogiando o trabalho desenvolvido pelo Hospital Distrital da Figueira da Foz por “estar sempre na linha da frente, face à necessidade de dar resposta à população, nas mais variadas áreas de intervenção”. Ricardo Mestre anunciou ainda a criação de uma Unidade Local de Saúde (ULS) na área geográfica da Figueira da Foz juntando-se às outras oito já em funcionamento no país.
Mercado da Mealhada em fase de recepção provisória por parte da Câmara
OMercado da Mealhada está em fase de recepção provisória, o que significa que se está a avaliar o cumprimento do contrato da empreitada por parte do empreiteiro e a existência de condições para se poder considerar a obra concluída, pronta a servir o público.
O Mercado Municipal da Mealhada não tardará a abrir, o que acontecerá assim que estejam terminados os procedimentos inerentes à recepção provisória, no âmbito dos quais se verificará a existência de condições para a abertura ao público. Nesta fase, importa verificar diversos aspectos da obra, nomeadamente se a mesma foi executada de acordo com os requisitos do contrato da empreitada, incluindo a identificação de trabalhos executados em desconformidade com o referido contrato ou executados com deficiência.
A Câmara Municipal da Mealhada tem já em preparação os procedimentos administrativos com vista à ocupação de bancas e espaços comerciais, podendo os interessados recolher in-
formação sobre a atribuição de lugares. junto secretaria da Câmara Municipal da Mealhada. Não obstante, este processo será sujeito a hasta pública e amplamente divulgado.
O Mercado Municipal da Mealhada, situado junto à Rua Dr. Américo Couto (zona do Complexo Desportivo da Mealhada), foi adjudicado por cerca de 2 milhões de euros. O mercado é constituído por um edifício principal, estruturado num único piso, que conta com dois alinhamentos de bancadas fixas. No espaço central desse edifício principal localizam-se as mesas de venda e bancas de apoio. À volta desse núcleo central localizam-se espaços de venda individualizados, 14 lojas e dois estabelecimentos de bebidas, com acesso pelo interior e exterior do mercado. Prevê ainda seis bancas apenas com acesso pelo interior do mercado.
A feira informal, que se realiza semanalmente, funcionará em terrado exterior, a poente do edifício principal, apoiado por dois módulos subdivididos, cada um, em três espaços destinados a estabelecimento de bebidas.
UC promove conferência “A Transparência ao serviço do Estado de direito democrático”
AUniversidade de Coimbra (UC) promoveu, hoje (20), uma conferência sobre “A Transparência ao serviço do Estado de direito democrático”, que foi proferida pela presidente da Entidade para a Transparência, Ana Raquel Moniz (professora da Faculdade de Direito da UC e subdirectora da Academia Sino-Lusófona da UC).
A iniciativa decorreu na Sala de Seminários 1.01 do Colégio da Trindade, assinalando a Sessão Inaugural de uma Acção de Formação Avançada em Emprego Público e Finanças Públicas.
A conferência contou ainda com intervenções de abertura pelo vice-Reitor para as Relações Externas e Alumni da UC, João Nuno Calvão da Silva, e do Cônsul-Geral de Moçambique no Porto e Zona Norte de Portugal, Agostinho Milton, estando o encerramento a cargo de Anabela Mota Pinto, membro do Conselho Geral da UC.
O evento foi realizado no âmbito da Sessão Inaugural da Acção de Formação Avançada em Emprego Público e Finanças Públicas, organizada pela Academia Sino-Lusófona da Universidade de Coimbra, que decorre de 20 a 24 de Março e é dirigida a 13 membros e técnicos das áreas de Planificação, Administração e Finanças da Comissão Nacional de Eleições de Moçambique.
Dia Mundial da Água no Exploratório apela ao compromisso de todos
OExploratório - Centro Ciência Viva de Coimbra associa-se à Organização das Nações Unidas (ONU) no Dia Mundial da Água, 22 de Março, com um programa em que se destaca a entrada livre para “Água - uma exposição sem filtro” e a inauguração da exposição de fotografia “Segredos do Mar Português”, do biólogo marinho Nuno Vasco Rodrigues, na Science Photo Gallery.
Com esta iniciativa, o Exploratório pretende contribuir activamente para o alerta a todos relativamente ao que cada um, individualmente e em comunidade, pode fazer para acelerar a mudança necessária a resolver o problema dramático da falta de água e de condições sanitárias em que vivem milhões de pessoas em todo o mundo. Este é, aliás, o mote central de “Água - uma exposição sem filtro”, produção Ciência Viva - Pavilhão do Conhecimento, agora no Exploratório, que surge no contexto da Década Internacional para a Acção - Água para o Desenvolvimento Sustentável, enquadrando-se no Objectivo 6 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável: água e saneamento para todos até 2030.
Paisagem Protegida da Serra do Açor com percurso mais “fácil e seguro”
Arganil vai tornar a Paisagem Protegida da Serra do Açor (PPSA) mais “atractiva, acessível e segura para quem a visita”, através de intervenções de carácter não invasivo.
“O projecto, que prevê a melhoria das condições de visitação deste que é o maior tesouro natural do concelho de Arganil, encontra-se em fase de elaboração e envolve um investimento superior a 158 mil euros, dos quais 150 mil serão financiados pelo Fundo Ambiental”, informa a autarquia.
As intervenções previstas têm um carácter não invasivo, conservando as características singulares do património natural da paisagem protegida, onde se encontram inseridas a Mata da Margaraça e a Fraga da Pena, dois pontos de referência para quem visita o concelho.
“Conhecer ou redescobrir a Paisagem Protegida da Serra do Açor vai tornar-se numa experiência mais apelativa e interactiva, mas também mais acessível e segura, através da reabilitação e da capacitação das estruturas existentes”, destaca o presidente da Câmara Municipal, Luís Paulo Costa.
As acções previstas no projecto envolvem a Casa Grande, a Casa da Eira e a Casa da Fraga da Pena, bem
como a Zona de Lazer da Fraga da Pena e os percursos pedonais de visitação existentes na PPSA.
Segundo o município, “a reabilitação da Casa Grande, que acolhe o Centro Interpretativo da PPSA, bem no coração da Mata da Margaraça, é considerada a intervenção mais expressiva de todo o projecto”. Além de trabalhos pontuais de reabilitação do edifício, estão previstas a modernização dos equipamentos e a reorganização da exposição e conteúdos, permitindo a introdução de um novo conceito de museografia, mais centrado no digital e na interactividade.
A Casa da Eira e a Casa da Fraga da Pena, também alvos de reabilitação, vão servir de apoio à organização de actividades de campo e visitas guiadas, funcionando como uma extensão do Centro de Interpretação.
Na Zona de Lazer da Fraga da Pena, da qual faz parte a cascata de 20 metros da cidade, vão ser garantidas melhores condições de acessibilidade, através da instalação de um passadiço com 60 metros. Luís Paulo Costa destaca a importância dos melhoramentos concretizados neste que é um dos locais da PPSA que apresenta maior preocupação em termos de segurança para as pessoas.
“O nosso objectivo foi, desde logo, garantir que quem visita a Fraga da Pena possa usufruir cómoda e tranquilamente e tirar o máximo partido da paisagem idílica que ali encontra”. A aposta passa, por isso, pela melhoria da circulação pedonal, através da estabilização de caminhos e escadarias, mas também através da instalação de estruturas de apoio à visitação, como mesas, bancos e contentores para deposição de resíduos.
Esta acção do Município de Arganil estende-se aos percursos pedestres e caminhos existentes em toda a área protegida. A este nível os trabalhos em vista incluem a destruição de plantas invasoras, a reabilitação de muretes e contenção de terrenos, a regularização e compactação de solos, a instalação de sinalética direccional e a definição de áreas de interdição. Está ainda prevista a instalação de sinalização direccional em todo o perímetro da Serra do Açor.
Esta intervenção é promovida pelo Município de Arganil no âmbito das funções assumidas em 2021, com a constituição da Comissão de Cogestão da PPSA, à qual Luís Paulo Costa preside, com investimentos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Associações empresariais preocupadas com futuro do alojamento local do Interior
Quatro associações empresariais do Pinhal Interior mostraram-se preocupadas com as propostas incluídas na nova Lei da Habitação, que consideram colocar em “risco de sobrevivência” o sector do alojamento local, nos territórios do Interior.
A Associação Empresarial de Poiares, a Associação Empresarial Serra da Lousã, o Clube de Empresários de Miranda do Corvo e o Núcleo Empresarial de Penela, no distrito de Coimbra, manifestaram “grande apreensão” em relação às consequências que a nova lei pode trazer “às já débeis economias locais”.
“Apelamos a que os governantes não se esqueçam que o Portugal do Interior é muito diferente do Portugal dos grandes centros”, alertaram as associações, que representam “milhares de empresas unidas pela defesa do tecido empresarial do Pinhal Interior”.
No documento, as associações evidenciaram que os alojamentos locais instalados nos territórios do interior de Portugal são cruciais para a dinamização e desenvolvimento das economias locais.
“Existem dezenas de aldeias que estavam abandonadas e esquecidas e foram os empreendedores do alojamento local que lhes devolveram a vida. Foram e são os alojamentos lo -
cais do Interior que muito contribuíram para que Portugal fosse identificado e reconhecido como um destino de eleição para os turistas, quer para nacionais quer estrangeiros”, referiram.
Destacaram ainda que os alojamentos locais contribuem para a reabilitação e requalificação de muito do património imobiliário do Interior, sendo ainda responsáveis pela criação de milhares de postos de trabalho, em todas as áreas da economia, bem como “pelas sinergias que criam com os diversos agentes económicos”.
“Os empreendedores proprietários dos alojamentos locais do Interior conhecem e promovem o território de uma forma muito genuína e com uma dedicação inigualável, valorizando e promovendo os
usos e costumes, a cultura e as tradições locais”, acrescentaram.
Estas associações empresariais frisaram ainda o esforço desenvolvido por estes agentes económicos nos últimos anos, inclusive na pandemia, para formarem e capacitarem recursos humanos.
“Agora que os resultados estão a surgir, não se pode extinguir este sector e deitar por terra todo o esforço e investimento”, apontaram.
No seu entender, as medidas anunciadas como a criação de uma contribuição extraordinária e a transformação dos alojamentos locais em arrendamento “devem ser avaliadas caso a caso”, tendo “em consideração o território onde se localizam as unidades de alojamento”.
Parque Biológico da Lousã dá as boas-vindas à Primavera
Durante esta semana, o Parque Biológico da Serra da Lousã terá uma série de actividades especiais em comemoração aos dias importantes que serão celebrados.
Estes incluem o Equinócio de Primavera, hoje, 20 de Março, o Dia Mundial da Poesia, o Dia Internacional das Florestas e o Dia Mundial da Árvore na terça-feira, 21 de Março, o Dia Mundial da Água na quarta-feira, 22 de Março e o Dia Mundial da Meteorologia na quinta-feira.
Durante a semana, haverá várias actividades no parque, incluindo “A Hora do Conto”, que apresentará histórias sobre a floresta e os animais que vivem lá.
O Parque Biológico é uma das principais atracções da zona centro, juntamente com o Ecomuseu Espaço da Mente e o Templo Ecuménico Universalista, e já recebeu mais de 400 mil visitantes de todo o mundo. O Parque é conhecido por abrigar uma grande variedade de espécies selvagens, incluindo
o Urso Pardo, o Lobo Ibérico, o Lince, Veados, Gamos, Javalis e Raposas, e o Templo Ecuménico oferece uma vista incrível dos concelhos vizinhos.
O Parque faz parte do Trivium, que também inclui o Restaurante Museu da Chanfana e o Hotel Parque Serra da Lousã, e é administrado pela Fundação ADFP, uma instituição de solidariedade social sem fins lucrativos com sede em Miranda do Corvo.
O Parque Biológico segue uma lógica de integração e cerca de 70% dos trabalhadores sofrem de algum tipo de doença, deficiência física ou mental. A instituição apoia mulheres/mães em situação de pobreza, crianças, jovens e adultos com deficiência ou doença mental, idosos doentes em fim de vida, refugiados, pessoas “sem-abrigo”. A FADFP tem vindo a investir nas áreas do turismo e agricultura contribuindo para o desenvolvimento regional e para a sustentabilidade das suas actividades sociais, assumindo-se uma das mais eclécticas, mais inclusivas, e das mais inovadoras instituições em Portugal.
Universidade de Coimbra desenvolve “nanoesponja” para remover pesticidas da água
Cientistas da Universidade de Coimbra (UC) desenvolveram um método eficiente para remover da água um dos inseticidas mais utilizados na agricultura e veterinária, através de uma “nanoesponja” com baixo impacto ambiental.
A investigação, desenvolvida por uma equipa do Centro de Química de Coimbra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC, pretende resolver a contaminação dos solos provocada pela utilização do inseticida imidacloprid.
Segundo a UC, trata-se de um produto “altamente solúvel em água e persistente no solo, que pode facilmente contaminar o
solo e os recursos hídricos próximos das áreas agrícolas alcançando organismos não-alvo, nomeadamente aves, abelhas, minhocas e mamíferos”.
“Para remover este pesticida de forma eficaz, foi utilizada uma nova abordagem de síntese e caracterização de novas estruturas moleculares complexas, formadas a partir da agregação de moléculas mais simples, que se unem cooperativamente através de ligações químicas fracas e que inclui estudos de remoção”, explicaram as investigadoras Gianluca Utzeri e Tânia Firmino Cova, coautoras do estudo.
De acordo com as cientistas, “esta
abordagem é conjugada com a modelação e simulação molecular para resolver o problema da contaminação de água por pesticidas”.
“A combinação de estudos experimentais e computacionais permitiram explicar, ao nível molecular, o papel dos agentes de reticulação na eficiência de remoção de imidacloprid pelas nanoesponjas”.
Segundo as investigadoras, o método desenvolvido pode também “ser aplicado para capturar outros pesticidas e poluentes orgânicos da água e ainda contribuir para o controlo da poluição ambiental através de processos de remediação direccionados e controlados”.
Coimbra celebra centenário de Eduardo Lourenço com programação cultural
As comemorações do centenário de Eduardo Lourenço, destacada figura da cultura portuguesa, têm início no dia 23 de Maio e prolongam-se até 2024, com acções previstas de norte a sul do país.
A iniciativa tem quatro objectivos: aprofundar o conhecimento da obra, ampliar o universo de leitores, expandir o legado e a atribuição de um percurso desterritorializado.
Em Coimbra, será destacada a vida e obra do autor. “Pretende-se disseminar o pensamento e a ligação do escritor à cidade, através de ciclos de conversas, conferências e da criação de um roteiro turístico, além de envolver a comunidade escolar do concelho”, informa a autarquia.
A cidade será, também, a escolhida para o encerramento do programa comemorativo, em Maio do próximo ano, com um espectáculo no Convento São Francisco.
A Casa da Escrita é um dos espaços inseridos na comemoração, “dada a sua profunda relação com o escritor, que a visitou várias vezes nos últimos anos da sua vida”.
Este ano também se comemora o centenário da Biblioteca Municipal de Coimbra e
as celebrações vão ser conjugadas.
A programação do centenário de Eduardo Lourenço pode ser consultada em: www.centenarioeduardolourenco.pt.
Esta iniciativa é promovida pela autarquia em parceria com várias entidades nacionais e estrangeiras, sob coordenação do Centro de Estudos Ibéricos e da Câmara Municipal da Guarda.
ESA confia segurança da habitação dos astronautas à Critical Software
Inserido no programa Artemis da NASA e na colaboração com a Agência Espacial Europeia (ESA) para a colocação de uma estação espacial em orbita da Lua, parte da equipa do Reino Unido do grupo da tecnológica portuguesa, Critical Software, especializada no desenvolvimento de soluções de software para suporte a sistemas críticos, carrega agora a responsabilidade da verificação e validação independente de software para o módulo de habitação International Habitat (I-Hab) da estação espacial Gateway. Um componente do programa que conta com um lançamento para órbita previsto para 2026 ou 2027.
No âmbito da parceria recorrente com a ESA, o contributo da Critical Software está a garantir a segurança de quatro astronautas que estarão, no máximo, 90 dias
em órbita.
Rodrigo Pascoal, gestor de Desenvolvimento de Negócio, na Critical Software, refere que “o I-Hab é para a Critical Software um voto de confiança por parte da ESA, com quem desenvolvemos o handbook de Independent Software Validation and Verification (ISVV)”.
O Gateway, estação espacial da qual o I-Hab faz parte, estará em órbita e servirá de apoio à Artemis Base Camp na Lua, projecto que resulta de uma parceria entre a NASA, a ESA e a JAXA. Em Novembro de 2022 foi lançado o módulo Orion, que será responsável por transportar astronautas, providenciar apoio de emergência e sustentar a tripulação durante a viagem.
Devido à sua órbita elíptica, o Gateway estará perto da Lua e da Terra, com a particularidade de fa-
cilitar a passagem de astronautas e de matérias essenciais. Servirá ainda de base para futuras missões, uma vez que ficará à distância de cinco dias da Terra. Neste módulo, será possível conduzir experiências, dentro e fora do espaço. No exterior, o I-Hab vai incluir pontos de conexão para o braço robótico do Gateway que por sua vez vai permitir a exploração da superfície da lua à distância.
A Critical Software, que há 25 anos começou a sua actividade no sector aeroespacial, tem vindo a desenvolver projectos nesta área através da participação em vários projectos dedicados a limpar detritos espaciais, em colaboração com a empresa ClearSpace ou mesmo pela contribuição no projecto Mars Sample Return da ESA, que visa devolver à Terra amostras de solo da superfície de Marte.
Museu Machado de Castro distinguido com prémio para melhor exposição temporária
OMuseu Nacional de Machado de Castro (MNMC), em Coimbra, recebeu no sábado o Prémio Professor Reynaldo dos Santos com a exposição “Resgatar a Ordem. Iconografias [s]em reservas”.
A exposição foi distinguida como a melhor mostra temporária realizada em museus portugueses, nos anos de 2021 e 2022, pela Federação de Amigos dos Museus de Portugal (FAMP).
Com o comissariado científico de Sandra Costa Saldanha (FLUC-CHSC) e a colaboração da AMIC - Liga dos Amigos do MNMC, esta exposição, patente entre 1 de Abril e 19 de Junho de 2022, no MNMC, apostou em várias frentes no âmbito da construção e divulgação de conhecimento e na salvaguarda patrimonial.
O prémio, entregue este sábado no Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, destina-se a galardoar a melhor exposição temporária apresentada em museus portugueses, inauguradas no ano de 2021 ou 2022 (podendo terminar em 2023), e que esteja associada a um Grupo de Amigos.
A exposição “Resgatar a Ordem. Iconografias [s]em reservas” pretendeu resgatar as peças de escultura e de pintura submetidas a um processo de conservação preventiva; resgatar a compreensão do universo complexo das ordens religiosas; resgatar a leitura dos objectos que permaneciam inertes e descontextualizados nas reservas do MNMC e que ganharam os contornos de inteligibilidade que lhes assiste.
As obras são provenientes de antigos colégios, conventos, igrejas e capelas, numa ampla variedade de expressões plásticas, tipos iconográficos e estados de conservação, que
documentam os contextos culturais da sua produção e consumo, reflectindo ainda os dinâmicos percursos de circulação patrimonial.
Campanha de subscrição pública “Eu apoio uma obra”
A AMIC, em colaboração com o MNMC, tem em curso a campanha de subscrição pública realizada no âmbito da Exposição “Resgatar a Ordem. Iconografias [s]em Reserva[s]”.
Esta campanha visa a possibilidade de uma intervenção de restauro sobre 16 peças de escultura, criteriosamente seleccionadas de entre as 70 que integraram a exposição, cujo valor necessário para a total cobertura desta campanha é 30.344 euros, objectivo proposto, na grande expectativa de salvar um património em risco, garantindo, assim, a sua longevidade.