Música, gastronomia e diversão: Semana Cultural agita São Martinho do Bispo
AXIX Semana Cultural de São Martinho do Bispo tem início hoje (2) e promete nove dias repletos de animação. Com uma forte aposta no cartaz musical e gastronomia, o evento decorre de 2 a 10 de Junho, no espaço requalificado da feira dos 7 e 23.
Pelo segundo ano consecutivo, o certame escolheu esse local devido às excelentes condições que oferece. Jorge Veloso, presidente da União de Freguesias de São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades, destaca o sucesso do ano passado como um dos motivos para dar continuidade a essa escolha.
A Semana Cultural foi planeada para agradar a todas as idades, com uma grande aposta na juventude. Para isso, a organização convidou grandes nomes da música nacional para se apresentarem. O cantor Ivandro será a atracção principal no dia 3 de Junho. Quim Barreiros, no dia 7 de Junho, também promete contagiar o público com muita animação. No ano passado, uma única noite atraiu quatro mil pessoas ao recinto, um resultado que a organização espera repetir ou até mesmo superar este ano, considerando os artistas convidados.
Além de Ivandro e Quim Barreiros, o evento contará com a participação do Avô Cantigas, Os Red, grupo Tradição D’Ouro,
Banda Hidrogénio e Tiago Silva. Haverá também um dia dedicado aos seniores, no dia 6 de Junho, com um encontro especial das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e uma apresentação musical do artista Ruizinho de Penacova.
No dia 9, além das actuações dos artistas, haverá a tradicional noite das marchas populares, com a participação de seis escolas.
A entrada para a Semana Cultural é livre na maioria das noites, excepto em três datas específicas, com preços de cinco euros para o espectáculo de Ivandro, quatro euros para Quim Barreiros e três euros para Tradição de Ouro e Os Red. Pela primeira vez a organização disponibiliza o bilhete geral ao preço de 10 euros.
Além da música, a Semana Cultural de São Martinho do Bispo oferecerá uma variedade de atracões. A mostra de Artesanato e Gastronomia, com seis tasquinhas e sete bares, proporcionará deliciosas refeições enquanto os visitantes desfrutam do entretenimento no recinto. Também haverá nove expositores de associações e colectividades, além de 15 espaços dedicados a empresas de comércio e serviços. Para as crianças, estão garantidos insufláveis, dois carrosséis e molas elásticas. A organização também disponibilizará passeios e baptismos a cavalo em colaboração com a Escola Superior Agrária de Coimbra e o Centro Hípico. Durante o evento, de 3 a 9 de Junho, ocorrerá o Kids Cup PorAkaso, uma iniciativa integrada na festa.
BE critica integração de Hospitais de Cantanhede no Centro Hospitalar de Coimbra
OBloco de Esquerda (BE) criticou hoje uma eventual integração dos Hospitais de Cantanhede e Rovisco Pais no “disfuncional” Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e classificou de “incompreensível” a solução defendida pela tutela.
Numa pergunta enviada ao Ministério da Saúde, subscrita pela deputada Catarina Martins, o Bloco frisou que esta medida é uma “possibilidade apresentada recentemente por um estudo da Direcção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, defendendo que a mesma “não deve ser posta em prática”.
Na pergunta, a força política “levanta dúvidas sobre a eficácia” da integração do Hospital Arcebispo João Crisóstomo (Hospital de Cantanhede) e do Hospital Rovisco Pais (Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro) no CHUC.
O BE considera que a criação do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, iniciada em 2011, “significou uma completa desqualificação/quase inactivação do Hospital dos Covões (antes um Hospital Central com múltiplas especialidades) e do Hospital Sobral Cid (Hospital Psiquiátrico), e a perda de autonomia gestionária no Hospital Pediátrico e nas duas Maternidades de Coimbra, antece-
dentes que dão razão aos receios e à contestação das populações de Cantanhede”.
Na pergunta, o Bloco de Esquerda questionou o ministro Manuel Pizarro sobre “a razão da fusão” entre os dois Hospitais de Cantanhede e o CHUC, pretendendo saber se a mesma está “fundamentada em estudos técnicos que prevêem ganhos de saúde consideráveis”.
No mesmo texto, entregue no sábado e hoje divulgado, os bloquistas questionam se a transformação dessas unidades em extensões dos serviços de medicina interna e reabilitação têm como objectivo “aliviar a carga da dificuldade de vagas para cuidados continuados na rede”.
O BE quer ainda saber, entre outros pontos, quais os impactos que a eventual fusão terá sobre a actual resposta do Hospital de Cantanhede em áreas como a patologia do sono e ortopedia e se esses doentes serão englobados na lista de espera do CHUC ou se a resposta integrada com os centros de saúde de Cantanhede é para manter.
O BE diz concordar com a posição do Município de Cantanhede (liderado pelo PSD) em alterar o número de camas a reactivar no Internamento de Medicina Interna do Hospital Arcebispo João Crisóstomo “de sete para, no mínimo, 20”, indicou.
Os bloquistas defenderam ainda o reforço da cirurgia de ambulatório nas diferentes especialidades, bem como na consulta externa, hospital de dia e meios complementares de diagnóstico e terapêutica.
Querem ainda o “reforço e revitalização do Hospital Rovisco Pais, enquanto unidade de referência nacional na área da Medicina Física e de Reabilitação”, e destacaram a necessidade de requalificação dos edifícios de ambas as unidades hospitalares.
OPS recomendou à Câmara de Coimbra que faça um estudo do custo-benefício de uma nova ponte do IC2, sugerida no âmbito do plano de pormenor da nova Estação intermodal da cidade, afirma a Concelhia socialista.
O PS pediu “que se faça um estudo custo-benefício desta solução e de outras soluções e, caso este revele não haver vantagens significativas a curto-médio prazo, deixar o investimento num novo viaduto para mais tarde, dado que ele não é indispensável para o projecto de requalificação de Coimbra-B”, afirmou a Concelhia, no documento enviado à Câmara Municipal, no âmbito da participação preventiva no plano de pormenor da Estação, cujo projecto urbanístico está a cargo do arquitecto catalão Joan Busquets.
No âmbito de uma sessão de discussão pública sobre o plano, Joan Busquets defendeu que a construção de uma nova ponte do IC2 sobre o Mondego seria “fundamental” para efectivar a alameda que propõe entre a Avenida Fernão de Magalhães e Coimbra-B, eliminando o viaduto que cobre a zona da Casa do Sal.
O presidente da Concelhia socialista, Ricardo Lino, afirma que é “mais célere” e “urgente” a requalificação da rotunda do Almegue e considerou que a conclusão da circular externa regional, com a ligação do IP3 à A13, assim como o anel da Pedrulha, poderão resolver os problemas de tráfego, nomeadamente a norte.
Segundo Ricardo Lino, é fundamental que o Executivo estude todas as possibilidades e alternativas, já que uma nova ponte sobre o Mondego, para além dos cus-
tos financeiros, traria impactos na Mata do Choupal.
Durante a recente sessão pública realizada sobre o plano para a futura Estação, a vereadora da Câmara de Coimbra com a pasta da mobilidade, Ana Bastos, defendeu a ponte como forma de segregar os atravessamentos da cidade, mas admitiu que a viabilidade da mesma estará dependente de estudos de tráfego e de impacto ambiental, que terão de ser ainda feitos.
No comunicado do PS, a Concelhia considerou que “não é o momento de escolher a solução, mas sim de analisar as hipóteses e aguardar os pareceres de todas as entidades interessadas”.
Na intervenção da Concelhia socialista no âmbito da discussão pública, é também feito um alerta sobre o risco de cheias.
“Torna-se claro para o Partido Socialista que, na análise às soluções que venham a ser propostas como
finais, a cota do nível de cheia é uma preocupação de primordial importância. A intervenção à cota abaixo da cota de serviço da ferrovia deve reduzir-se ao mínimo possível, de modo a proteger esse ‘essencial’ em momentos mais críticos. Será a protecção dos solos naturais nas zonas de infiltração e o reforço de bacias de retenção que reforçam a resiliência da cidade. E aqui importa proteger a cidade, mas também todo o território a jusante”, defendeu.
No mesmo comunicado, o PS salientou que o projecto da nova Estação “é uma obra estruturante para a cidade e, por conseguinte, a sua execução deve ser consensual entre todas as forças políticas”.
“A Estação intermodal terá forte impacto na cidade e no concelho, e vai para lá do plano no sentido estrito, uma vez que poderá e deverá ser motor de sinergias”, vincou.
PS recomenda estudo de custo-benefício para nova ponte do IC2 em Coimbra
Região de Coimbra não autoriza queimadas até 30 de Setembro
Os 19 municípios da Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra não vão autorizar a realização de queimadas ou queimas de amontoados até 30 de Setembro.
A decisão, tomada pelos autarcas, “surgiu da necessidade de uniformizar um procedimento único à escala intermunicipal, de forma a proibir o uso do fogo durante o período mais favorável à ocorrência de incêndios rurais”, referiu aquela estrutura.
“Este tem sido um procedimento adoptado pelos municípios da CIM Região de Coimbra desde 2019, medida que visa diminuir os riscos decorrentes do uso do fogo neste território”.
Integram a CIM Região de Coimbra os Municípios de Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mealhada, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Mortágua, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penaco-
va, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares.
Dados provisórios do ICNF indicam que, desde o início do ano, deflagraram 3.406 incêndios rurais, que atingiram 8.521 hectares, 66% dos quais referente a matos, 66% a povoamentos florestais e 4% a terrenos agrícolas.
O dispositivo de combate a incêndios rurais volta hoje a ser reforçado pela segunda vez este ano, passando a estar no terreno 11.761 elementos e 52 meios aéreos, menos oito aeronaves do que em igual período de 2022.
A Directiva Operacional Nacional, que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais para 2023, apontava para o período de 1 de Junho a 30 de Setembro 72 meios aéreos, significando que hoje vão estar operacionais menos 20 aeronaves do que as inicialmente previstas e menos oito do que em igual período de 2022.
Centro 2030 disponibilizou 100 milhões de euros aos actores regionais
OPrograma Centro 2030 disponibilizou 100 milhões de euros aos actores regionais, dos quais 90 milhões para apoio às empresas, referiu a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno.
“O Programa Centro 2030 já arrancou e estamos a chegar aos 100 milhões de euros disponíveis para serem utilizados pelos actores regionais: 7,5 milhões de euros para o ensino superior e 90 milhões para apoio às empresas”, referiu Isabel Damasceno, no final de uma reunião do Comité de Acompanhamento do programa operacional.
A reunião, realizada quinta-feira, serviu para aprovar os critérios de selecção de várias tipologias de investimento, o que permitirá lançar novos concursos a curto
Isabel Damasceno explicou que, “com a aprovação dos critérios de selecção dos investimentos, a partir de hoje vai ser possível abrir novos concursos”.
Esses concursos poderão ser “para a inserção de recursos altamente qualificados, para a inclusão activa de grupos vulneráveis, para a gestão de recursos hídricos e questões ambientais, para infraestruturas ferroviárias, para a saúde e cultura”, exemplificou.
No que respeita ao Programa Centro 2020, a responsável explicou que, “apesar das dificuldades sentidas, 2022 foi um excelente ano de execução” e que foram “ultrapassados os 80% de execução, conseguindo-se a melhor execução das regiões de convergência”.
“Nesta reunião, destacámos a importância de acelerar a execu-
ção do Centro 2020, tendo como meta chegar aos 100% de execução no final de 2023”, contou.
Na reunião estiveram presentes representantes da Comissão Europeia, da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, organismos intermédios dos sistemas de incentivos, comunidades intermunicipais, grupos de acção local e vários parceiros regionais, como associações empresariais, sindicatos, municípios, universidades e politécnicos.
O Programa Centro 2030 dispõe de 2,2 mil milhões de euros de fundos europeus para financiar investimentos na região. Os seus objectivos estratégicos são: Centro mais competitivo e inteligente, Centro mais verde, Centro mais conectado, Centro mais social e inclusivo e Centro territorialmente mais coeso e próximo dos cidadãos.
O céu de junho de 2023
Durante a maior parte deste mês de junho de 2023, é possível observar todos os planetas visíveis a olho nu. Para os madrugadores, Mercúrio aparece um pouco à direita do nascer do Sol e rente ao horizonte, mesmo antes do amanhecer. O planeta não estará muito alto no céu, pelo que para o ver é preciso visão desimpedida para o horizonte, virado a Este.
Também Júpiter e Saturno estão visíveis de madrugada, mas vão aparecendo cada vez mais cedo, com Júpiter a nascer por volta das 04h30 no início do mês e por volta das 02h45 no fim do mês. Já Saturno, nasce por volta das 02h15 no início do mês, mas começa a ver-se por volta da meia-noite e meia no fim do mês.
Ao anoitecer vemos os restantes planetas, com Vénus, na sua versão “estrela” da tarde, visível mesmo antes do anoitecer, a Oeste. No final do mês este planeta, que se estava a afastar do Sol, no céu, inverte o sentido e inicia o caminho de aproximação à nossa estrela.
Quanto à Lua, logo no dia 4 atinge a fase da lua cheia e 3 dias depois atinge o apogeu, ou seja, o ponto de maior aproximação à Terra da sua órbita mensal, a cerca de 364 mil quilómetros do nosso planeta.
No dia 10 de junho, dia Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas, a Lua, que nasce por volta das 2 da manhã, passa a cerca de 5 graus do planeta Saturno. Na tarde desse dia, quem passar pelo Planetário do Porto – Centro Ciência Viva, poderá ver a estreia ao público de “O Céu d’Os Lusíadas”, a nova sessão imersiva de produção própria, sobre as mais emblemáticas partes e as imensas referências astronómicas na obra épica de Camões, além das efemérides astronómicas que ocorreram durante a vida do poeta. No dia 14, a Lua em minguante passa a cerca de 0,3 graus de Júpiter, ao amanhecer. Um pouco à esquerda destes astros “colados” está o enxame de estrelas das Plêiades, também conhecido em Portugal como o “sete-estrelo”, que este mês começa novamente a ser visível, ao amanhecer. Dois dias depois, um fino minguante da Lua passa cerca de 2 graus abaixo das Plêiades e 6 graus acima do planeta Mercúrio. No dia 17, a Lua está cerca de 6 graus à esquerda deste
planeta e no dia seguinte atinge a fase de lua nova. E dia 21, às 15h57, ocorre o solstício (de verão no hemisfério Norte). Este é o dia em que o Sol vai estar mais tempo acima do horizonte e na sua passagem a Sul, ao meio-dia, vai estar mais alto no céu de todo o ano. Este é o dia mais longo do ano: Na cidade de Coimbra, por exemplo, o Sol nasce às 06h04 e põe-se às 21h07, demorando 15 horas e 03 minutos a percorrer o céu. Mas apesar de este ser o dia em que o nosso hemisfério recebe mais energia do Sol, não é o dia mais quente do ano, pois as temperaturas continuam a subir durante algumas semanas, devido à inércia térmica da Terra. Ao anoitecer do dia 22, Marte vai estar a meio entre a Lua a Vénus. Os três astros, visíveis ao anoitecer, vão estar contidos numa área menor do um punho, observado à distância de um braço estendido.
E quase a fechar o mês, no dia 26, a Lua atinge o quarto crescente.
Boas observações.
Fig1: O céu virado a Este, ao amanhecer do dia 14 de junho de 2023. À esquerda da Lua e de Júpiter, que vão estar quase colados, aparece o enxame de estrelas das Plêiades. (Imagem: Ricardo Cardoso Reis /Stellarium)
Figueira
da Foz: 400 crianças celebram Dia da Criança em espaços culturais municipais
Cerca de 400 crianças, acompanhadas por professores e pais, tiveram a oportunidade de participar de diversas actividades organizadas pelo município para comemorar o Dia Mundial da Criança, no dia 1.º de Junho. Os espaços culturais municipais abriram as portas para receber os pequenos.
Os Jardins de Infância Conde Ferreira, Santa Luzia em Lavos, 1.º Jardim-Escola João de Deus, Centro Social Bem Querer em Brenha, e as escolas EB1 Abadias e EB1 de Vila Verde, juntamente com crianças acompanhadas por familiares, participaram das
actividades planeadas especialmente para eles.
Uma das atracções foi uma apresentação de teatro de sombras, que encantou as crianças. Além disso, elas tiveram a oportunidade de visitar a sala de arqueologia do Museu Municipal Santos Rocha, onde puderam experimentar alguns objectos sensorialmente. Também visitaram a Biblioteca, onde ouviram histórias. Nos bastidores do Centro de Artes e Espectáculos (CAE), que comemorou o seu 21.º aniversário, as crianças envolveram-se em desafios de jogos tradicionais e participaram num um ateliê de origami
na Biblioteca de Jardim. No Jardim Municipal, no Coreto, elas participaram numa oficina de dança e movimento com a bailarina Roysel. E, para finalizar o dia, no Auditório Madalena Biscaia Perdigão, assistiram à peça “A Árvore Generosa”, encenada pelos alunos do 11º D1 .do Curso Técnico de Animação Socio Cultural da Escola Secundária Dr. Bernardino Machado, sob a orientação do professor Vitor Oliveira.
Todas as actividades foram gratuitas, oferecendo às crianças momentos de alegria, cultura e interacção, celebrando a importância da infância.
Coimbra assinala Dia Mundial da Criança
Coimbra está a assinalar o Dia Mundial da Criança, com um conjunto de actividades de animação, ligadas a diferentes vertentes culturais, que se entendem até domingo (4), no Jardim da Sereia.
Como informa a autarquia, pinturas faciais, modelagem de balões, insufláveis, jogos tradicionais, magia e “muitas outras surpresas” prometem animar o espaço, no âmbito da iniciativa “Jardim da Criança”.
“Esta é uma forma de estimular o brincar e as experiências lúdico-pedagógicas, bem como promover o desenvolvimento pessoal e social das crianças, em contexto familiar e não formal”, explica o Município.
Além disso, “estão garantidas actividades para miúdos e graúdos, tais como contos musicados, palhaços e actuações, com os Ensemble
de Jazz da TAUC e o Quinteto do Curso Profissional de Jazz”.
A actividade, que decorre entre as 10h00 e as 16h00, prolonga-se até domingo (4), embora o dia de hoje (2) esteja reservado para as escolas do concelho. No fim-de-semana, o evento é aberto a todos.
Este projecto, “totalmente pensado para o público infantil e para as suas famílias”, foi organizado pela União de Freguesias de Coimbra, com o apoio da Câmara Municipal.
O Dia Mundial da Criança, celebrado a 1 de Junho, para além da iniciativa que está a decorrer no Jardim da Sereia, foi assinalado, ontem, com actividades de arte visual (colagem), no Museu Municipal de Coimbra, e com uma sessão do filme “As Aventuras de Peter Pan”, na Casa do Cinema.
Declínio de espécies migratórias tem impacto socioeconómico negativo, alertam investigadores
Após quatro anos de pesquisa, foram divulgados os resultados do projecto DiadES, cujo principal objectivo era contribuir para uma gestão eficaz das espécies migratórias (diádromas) ao longo da costa atlântica, num contexto de alterações globais. Financiado pelo programa europeu Interreg Espaço Atlântico, o projecto contou com um investimento de três milhões de euros e a colaboração de cinco países, incluindo Portugal, com as bacias hidrográficas do Mondego e do Minho. Além de directrizes para uma gestão a longo prazo, foram apresentadas ferramentas de gestão e sensibilização, como um atlas interactivo, vídeos informativos e um jogo de tabuleiro.
As espécies diádromas, que são aquelas que realizam migrações entre águas doces e salgadas, como a enguia, a solha, o sável e o salmão-do-atlântico, desempenham um papel crucial nos ecossistemas costeiros. No entanto, os investigadores envolvidos no projecto DiadES identificaram um declínio generalizado dessas espécies, associado às alterações globais. Diversos factores contribuem para essa situação preocupante, como a sobrepesca, a poluição da água, a presença de espécies invasoras, as alterações climáticas e a construção de barra-
gens.
Ao longo de toda a costa atlântica, a situação das espécies diádromas é alarmante, com um declínio quase generalizado na sua abundância.
Com base nos resultados do projecto DiadES, os responsáveis pela pesquisa destacaram cinco pilares de orientação
para a gestão destas espécias. Esses pilares incluem a produção conjunta de conhecimento, a utilização de instrumentos de coordenação internacional, a adaptação das medidas de gestão local, a partilha de competências e conhecimentos, e a sensibilização, educação e comunicação.
Crédito Agrícola de Cantanhede e Mira apoia o Prémio Literário Jovem
OCrédito Agrícola de Cantanhede e Mira reforçou o seu compromisso com a promoção da cultura e da educação ao apoiar o Prémio Literário Jovem de Mira. Numa cerimónia realizada no dia 26 de Maio, a instituição financeira entregou Poupanças Futuro no valor de 150 euroa aos primeiros premiados do concurso literário. O Prémio Literário Jovem de Mira, que está na sua 15.ª edição, é uma iniciativa conjunta do Crédito Agrícola, do Município de Mira, do Agrupamento de Escolas Mira e da Rede de Bibliotecas Escolares de Mira. O objectivo do prémio é promover a leitura e a escrita, reconhecendo a imaginação e a criatividade dos jovens através de textos narrativos (género conto) e textos poéticos.
Alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secundário das escolas do Agrupamento de Mira participam activamente neste concurso literário. A parceria entre as entidades envolvidas tem sido fundamental para incentivar a participação dos jovens e reconhecer a importância da literatura na formação dos mesmos.
Durante a cerimónia de entrega de prémios, Hermano Rodrigues, subcoordenador da Agência de Mira, representou o Crédito Agrícola e salientou o compromisso da instituição com a responsabilidade social e o apoio às iniciativas dos jovens.
de Condeixa promove alfabetização digital de idosos no domicílio
OMunicípio de Condeixa-a-Nova aposta na alfabetização digital dos idosos através de um programa que passa pela deslocação dos monitores a casa dos interessados.
A Câmara de Condeixa-a-Nova recorda que tinha aderido, em 2015, ao projecto de alfabetização “Letras Prá Vida”, dinamizado pela Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) e envolvendo estagiários desta instituição.
Tendo iniciado, entretanto, o “Teclas Prá Vida”, para “adultos que pretendam aprender mais sobre o uso das novas tecnologias”, a autarquia passou a ter uma versão itinerante dos dois programas, agora reunidos no “Letras Prá Vida, Sobre Rodas”, assegurado por uma animadora e uma estagiária da ESEC.
“É um dos projectos sociais em funcionamento, em Condeixa, que me dão maior satisfação, pois atende às necessidades de uma das camadas sociais mais fragilizadas, os idosos, que desta forma conseguem uma maior autonomia neste tempo cada vez mais dominado pela tecnologia”, afirma o presidente da Câmara, Nuno Moita.
Para o autarca, “é muito satisfatório ver os progressos que a comunicação e a modernização administrativa trouxeram, mas é indispensável assegurar que todos tenham acesso e saibam manusear os recursos tecnoló-
gicos”.
Em Fevereiro, o Município de Condeixa-a-Nova, “apostando na descentralização e no conceito de proximidade, iniciou uma nova vertente do projecto”, lançando o “Letras Prá Vida, Sobre Rodas”, também em parceria com a ESEC, com os participantes “a poderem aprender no domicílio a utilizar o telemóvel, o computador e a Internet, entre outras ferramentas tecnológicas”.
O projecto visa “promover a participação e a inclusão social, a literacia e a literacia digital, com uma intervenção individualizada” nos domicílios já abrangidos, que “são actualmente dez”, refere a autarquia.
“Garantindo as condições necessárias ao envelhecimento
condigno, é possível retardar ou evitar a institucionalização dos idosos, assegurando-lhes ferramentas que desenvolvam a sua capacitação e a autoestima, contribuindo para o aumento da qualidade de vida e uma maior autonomia”, defendeu a Câmara liderada por Nuno Moita.
“Letras Prá Vida”, em termos gerais, é um projecto de intervenção comunitária que “promove a literacia e a inclusão social através da dinamização de oficinas de alfabetização com pessoas adultas”. Trata-se de um “projecto exemplar a nível nacional”, distinguido em 2017 com o prémio europeu Grundtvig, atribuído pela Associação Europeia para a Educação de Adultos.
Câmara
Orçamento participativo de Penela destina 65 mil euros para projectos culturais
ACâmara Municipal de Penela anunciou o lançamento do orçamento participativo (OP) deste ano, com um montante de 65 mil euros destinado a projectos culturais. Como novidade, o OP contará também com uma versão exclusiva para a participação dos jovens até aos 30 anos, com um valor atribuído de 5.000 euros.
Com o tema “Cultura para todos”, as propostas para o OP devem ser apresentadas até 31 de Julho. A iniciativa tem como objectivo promover a participação informada, responsável e activa dos cidadãos nos processos de governação e decisão, desde tenra idade.
A Câmara Municipal de Penela pretende receber propostas de projectos culturais, tanto materiais como imateriais, que visem gerar novos públicos, revitalizar espaços no concelho e contribuir para o bem-estar e a auto-estima dos habitantes locais.
Para as propostas com abrangência e impacto em todo o concelho ou em territórios que incluam mais de 50% da população, está disponível um montante de até 65 mil euros. Já para as propostas com abrangência limitada a uma freguesia ou a territórios que integrem menos de 50% da população, o montante máximo é de 32.500 euros.
No caso das propostas apresentadas ao OP jovem, que devem ser direccionadas apenas para projectos culturais imateriais, o limite orçamental é de cinco mil euros.
As propostas candidatas devem ter um prazo máximo de execução de 12 meses. Podem participar no orçamento participativo cidadãos com mais de 30 anos que residam, trabalhem ou estudem no concelho de Penela. Já para o OP jovem, podem apresentar propostas cidadãos com idades entre os 14 e os 30 anos, que também residam, trabalhem ou
estudem no concelho.
É importante destacar que o regulamento não permite a participação de entidades colectivas, como empresas, associações, fundações e outros grupos de cidadãos formalmente constituídos.
O OP de Penela visa fortalecer a participação cívica dos cidadãos, possibilitando que contribuam para a dinamização cultural e o desenvolvimento da região, por meio de projectos que respondam às necessidades e aspirações da comunidade.
Projecto desenvolve fachada modular que garante eficiência e produção energética
Um projecto liderado pelo Instituto Pedro Nunes (IPN), de Coimbra, está a desenvolver uma fachada modular capaz de produzir e armazenar energia solar, ao mesmo tempo que garante um isolamento energético altamente eficiente.
O projecto PowerSkin+, com um orçamento global de seis milhões de euros e apoio da Comissão Europeia, está a ser desenvolvido por um consórcio internacional de vários pontos da Europa e liderado pelo Instituto Pedro Nunes (IPN).
Propõe-se criar uma fachada daquilo que acreditam ser “o futuro dos edifícios”, disse à agência Lusa o coordenador do projecto, Jorge Corker.
Há cerca de 15 dias, a equipa instalou um protótipo na fachada de um dos edifícios do IPN, que será monitorizado e controlado ao longo de um ano para testar a sua eficácia, referiu o também investigador sénior no laboratório de materiais daquela instituição.
O projecto procura que a
fachada assegure três valências: um isolamento térmico superior, produção integrada e autónoma de energia limpa com células fotovoltaicas instaladas e o armazenamento de energia, reutilizando baterias de lítio usadas em carros eléctricos.
“Juntámos todas as inovações num único produto. É uma espécie de assemblagem holística naquilo que acreditamos ser o futuro dos edifícios”, vincou Jorge Corker.
No caso do isolamento térmico, cuja solução esteve a cargo do IPN, optou-se por desenvolver isolamento “com painéis em vácuo, que já existem no mercado, são altamente eficientes, mas muito caros e produzidos com materiais com uma pegada carbónica muito grande”.
Neste projecto, procurou-se reduzir “o preço dos painéis sem reduzir a performance, utilizando materiais a partir de resíduos de diferentes origens”, aclarou, referindo que a própria inovação está em processo de submissão de uma patente.
Já no caso da produção de energia solar, são usados painéis transparentes, que, no verão, permitem absorver qualquer calor e levá-lo para
uma bomba de calor que permite aquecer as águas do edifício ou, no inverno, utilizar a radiação para otimizar a geração de calor dentro do edifício.
“A transição energética terá de se centrar nisto: tornar os edifícios mais isolados, com redução de perdas, a descarbonização do próprio consumo com produção de energia limpa e depois medidas de otimização do consumo elétrico dos edifícios”, realçou.
No projecto participam entidades e empresas de países como Alemanha, República Checa, Polónia ou Itália.
Ao longo do projecto será também avaliado o custo-benefício deste tipo de fachada modular, que apesar de poder ser aplicada em qualquer edifício, foi desenhada e criada a pensar em edifícios comerciais e escritórios.
“Não serão soluções baratas, mas acreditamos que poderá ser vantajoso com os ganhos de eficiência energética que os edifícios possam ter na sua operação”, salientou Jorge Corker.
Segundo o responsável, este tipo de solução tanto poderá ser aplicada em novas construções como na reabilitação de edifícios já existentes.
Escola de Enfermagem de Coimbra volta ao rio para limpar o Mondego
AEscola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) promove, sábado, no âmbito do Dia Mundial do Meio Ambiente, a 6.ª edição da iniciativa de voluntariado ambiental “Mondego limpo tem mais encanto”.
Esta actividade, organizada pelo Gabinete de Apoio ao Voluntariado (GAV) da ESEnfC, no período da manhã (9h30 - 12h30) de sábado, começa com uma acção de sensibilização sobre “Água, Património e Sustentabilidade”, pela jornalista brasileira, mestre em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos e doutoranda, na Universidade de Coimbra, em Território, Risco e Políticas Públicas, Rita de Almeida.
Com o ponto de encontro marcado para o Coimbra Stand Up Paddle/Centro Náutico, no Choupalinho (margem esquerda do Mondego), a iniciativa prossegue com ritmos afro-latinos (10h00), trazidos pela Tribo da Dança (Centro Norton de Matos), seguindo-se a limpeza, a pé ou em prancha de paddle, das margens e do leito do rio.
Com a colaboração de outros cidadãos e parceiros institucionais, os voluntários da ESEnfC farão uma acção de limpeza do Mondego (onde, habitualmente, se acumulam plásticos, garrafas de vidro e outros desperdícios desagradáveis), numa extensão entre a ponte de Santa Clara e a ponte pedonal Pedro e Inês.
Para esta iniciativa, a ESEnfC conta com o apoio de várias organizações e entidades: Coimbra Stand Up Paddle, Tribo da Dança (Centro Norton de Matos), projeto des.Liga (Liga Portuguesa contra o Cancro), programa EcoEscolas, Mercado Abastecedor da Região de Coimbra/Programa 5 ao Dia e Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coimbra.
Do interior da instituição associam-se, também, a esta acção o projecto Convidas e a Associação de Estudantes da ESEnfC.
A ESEnfC é signatária da Carta de Compromisso das Instituições do Ensino Superior com o Desenvolvimento Sustentável, que representa a vontade de cumprir «um papel central na evolução para uma sociedade sustentável, livre, justa, solidária e tolerante, caraterizada pelo respeito pela natureza e pela pessoa humana». É, ainda, membro da Rede Campus Sustentável e da Rede de Voluntariado do Ensino Superior, sendo uma das escolas galardoadas com a Bandeira Verde do programa Eco-Escolas.
Praia Fluvial de Pampilhosa da Serra foi epicentro da diversão no Dia da Criança
No Dia da Criança o Município de Pampilhosa da Serra convidou todas os mais novos do Agrupamento (Centro Educativo de Dornelas do Zêzere e Escola Sede), da Casa da Criança da Santa da Misericórdia, e pré-escolar da ASSDZ, a desfrutar de um dia pleno de actividades de animação, que decorreram na Praça do Regionalismo e da Praia Fluvial de Pampilhosa da Serra.
Lazer tag, slide, bubble football, moldagem de balões, pinturas faciais ou insufláveis, foram algumas das ações que relembraram a importância do “brincar” enquanto ação fundamental na vida das crianças e, simultaneamente, proporcionaram genuínos momentos de diversão.
Depois de presenciar a alegria e entusiasmo dos “protagonistas” deste dia, a vice-presidente da Câmara Municipal, Alexandra Tomé, expressou que “é fundamental” colocar as crianças “a fazer aquilo que sabem fazer melhor que é brincar”, porque, segundou explicou, a Autarquia acredita que “as crianças aprendem fazendo e aprendem brincando”.
“Este é um dia de avtividades que proporcionamos, mas acreditamos que a brincadeira livre e o contacto com a natureza são fundamentais para desenvolver as capacidades necessárias para criarmos crianças que serão bons cidadãos no futuro”, acrescentou.
As comemorações do Dia da Criança estão inseridas num programa vasto e diferenciador, composto por avtividades desportivas, pedagógicas e culturais, designado “Semana da Criança e do Brincar”, que começou no passado domingo, dia 28 de Maio. “Boleia Humana”, momentos radicais e de animação, cinema ou ações de sensibilização ambiental, são algumas das actividades já realizadas
no âmbito desta iniciativa que termina esta sexta-feira, com o 8.º Encontro do Grupo de Trabalho “Brincar na Cidade Educadora”, que vai juntar representantes de Municípios que integram a Rede Territorial Portuguesa de Cidades Educadoras.
Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital conquista primeiro lugar em concurso nacional
OAgrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital conquistou o primeiro lugar no concurso nacional intitulado “Prevenir a corrupção: uma causa de todos!”. Após meses de dedicação e empenho, várias centenas de jovens do 10.º e 11.º anos de escolas de todo o país participaram nas sessões distritais e regionais, culminando na sessão nacional realizada nos dias 29 e 30 de Maio na Assembleia da República. Com a presença de 19 escolas, o evento foi um marco na luta contra a corrupção.
O júri nacional, composto por especialistas e representantes de entidades relevantes, teve a tarefa árdua de ava-
liar os trabalhos apresentados pelos jovens. Em primeiro lugar, destacou-se o Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital, representando não apenas a sua escola, mas também todo o município e região.
A Escola Secundária de Camões, em Lisboa, garantiu o segundo lugar, demonstrando o talento e a dedicação dos estudantes da capital. Já o Agrupamento de Escolas de Aljustrel, situado em Beja, ficou com o honroso terceiro lugar, deixando evidente a qualidade do trabalho desenvolvido pelos jovens da região.
Todos os participantes receberam certificados de participação, recompensando os
seus esforços e contribuições para a causa da prevenção da corrupção. Além disso, as três escolas vencedoras foram agraciadas com a oportunidade de participar numa sessão especial do Parlamento Europeu, a ser realizada na cidade de Estrasburgo.
O concurso nacional sobre a prevenção da corrupção reforçou a importância da educação cívica e da participação activa da juventude como agentes de mudança na sociedade. Os estudantes envolvidos demonstraram um compromisso admirável e uma criatividade sem limites ao abordar questões fundamentais que afectam a nossa sociedade.
Solução que evita sofrimento de animais de laboratório vence concurso do IPC
Uma solução tecnológica validada cientificamente para a produção de gomas medicamentosas para doseamento oral de substâncias a animais de laboratório venceu a edição deste ano do concurso regional Poliempreende do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC).
O projecto intitulado “HaPILLness” desenvolveu uma “solução inovadora e não invasiva” para administração oral de fármacos a roedores usados em ensaios pré-clínicos de laboratório e que pode “representar o fim de um processo penoso para as cobaias”, afirma o IPC.
Os animais de laboratório passam a ter pequenas gomas coloridas que ingerem de forma voluntária, ao invés de lhes ser administrada a dosagem precisa do composto a testar por meio de uma sonda gástrica.
A equipa de trabalho é composta por Sofia Viana, Sara Nunes e Pedro Vieira, num projecto que resulta de uma parceria entre o IPC e a Universidade de Coimbra (UC).
O “HaPILLness” vai agora concorrer a nível nacional com os vencedores apurados nos restantes Politécnicos da rede Poliempreende.
Este projecto vai participar na Semana do Empreendedorismo, a realizar de dia 12 a 15, em Braga, numa organização do Instituto Politécnico do Cávado e Ave.
Os promotores
um prémio monetário no valor de 2.000 euros e 12 meses de incubação no INOPOL - Academia de Empreendedorismo do Politécnico de Coimbra, para apoio ao desenvolvimento do projecto e à constituição da empresa.
O concurso regional realizou-se na quarta-feira, no auditório do INOPOL, perante um júri constituído por representantes do CEC - Câmara de Comércio e Indústria do Centro, IAPMEIAgência para a Competitividade e Inovação, Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), Instituto Pedro Nunes (IPN) e IPC.
A sessão de apresentação dos ‘pitchs’ dos finalistas do concurso contou com um total de 11 projectos, sendo que foram submetidas 24 ideias de negócio de áreas científicas diversas.
O projecto “Luxifer”, desenvolvido por uma equipa de estudantes e docentes do Institu-
to Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), conseguiu a segunda posição.
“Trata-se de uma solução IoT para controlo e monitorização inteligente de luminárias LED [sigla em inglês de diodo emissor de luz], através da adaptação do seu funcionamento às necessidades horárias, ambientais e/ou vontade dos utilizadores”.
Já em terceiro lugar ficou o “ARMedLearn”, um ‘software’ de realidade aumentada (RA) para simulação de procedimentos invasivos não cirúrgicos, criado por uma equipa de estudantes do ISEC.
Além dos prémios monetários, ambos os trabalhos terão também acesso a serviços de incubação no INOPOL, assim como a uma rede de contactos e parceiros do ecossistema empreendedor, para alavancar os projectos e dar origem a novas empresas.