Especial Rainha Santa

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DIRECTOR LINO VINHAL

ESTE CADERNO FAZ PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO 530 DE 01 JULHO DE 2010 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

Coimbra festeja Rainha Santa PUBLICIDADE


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RAINHA SANTA w w w . campeao p r o vin cia s.co m

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FESTAS DA RAINHA SANTA

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Datam da canonização de Isabel de Aragão

Festividades com 385 anos As Festas da Rainha Santa Isabel remontam ao ano de 1625, data em que a Rainha Santa Isabel foi canonizada. Nessa ocasião, Coimbra manifestou o seu entusiasmo e alegria, celebrando o dia com festejos que se prolongaram por uma semana. Desde então, as festas passaram a ser tambÊm da cidade e a atrair crentes vindos de todo o mundo. Actualmente, as festas realizam-se sempre em anos pares, numa simbiose de manifestaçþes religiosas e profanas. O ponto alto são as duas procissþes religiosas, uma nocturna e outra diurna, nas quais a imagem da Rainha Santa Ê transportada num andor, em ombros, para a Igreja da Graça, regressan-

do, no domingo seguinte, ao local de origem, o Convento de Santa Clara-a-Nova. As manifestaçþes religiosas são complementadas com um programa de animação, que se estende por mais de uma semana, decorrendo este ano desde hoje atÊ 11 de Julho. Concertos exposiçþes, animação de rua, teatro, actividades desportivas e muitas outras iniciativas preenchem o cartaz, uma organização atribuída, desde hå três anos, à empresa municipal Turismo de Coimbra. Numa tradição que atravessou sÊculos, a cidade de Coimbra reencontra-se com a sua padroeira e, por isso mesmo, veste-se de gala e vive tempos de festa. Este

acontecimento marca a reactualização do contentamento generalizado que as pessoas quiseram manifestar quando chegou ao seu conhecimento a canonização da rainha que, no coração de todos, jå hå muito tempo era Santa. Aí estão as festas de 2010, em honra de uma rainha, com um programa que a Turismo de Coimbra junta aos momentos habituais de recolhimento, fÊ e devoção, nuns festejos que envolvam as pessoas, as instituiçþes e os espaços sociais e patrimoniais. Hå muitos momentos musicais, de variados estilos, de diferentes pontos do mundo, procurando a organização que estejam ao alcance de todos e integrados

harmoniosamente nalguns

tivos da cidade. O programa inclui, tambĂŠm, exposiçþes, debates, outros espectĂĄculos culturais e desportivos e muita animação. Tudo, sempre, de acesso generalizado, uma vez que o Ăşnico evento pago e alguma actividade comercial associada se destinarĂŁo Segundo a empresa municipal de Turismo, “estas festas foram programadas a pensar nas pessoas de toda a grande regiĂŁo de Coimbra, mas tambĂŠm em todas as que, visitando a cidade por essa altura, de vĂĄrios pontos do paĂ­s e do estrangeiro, vĂŁo encontrar nelas momentos Ăşnicos de emoção e belezaâ€?.

Coimbra fez, em 1625, a primeira grande festa em honra da Rainha Santa Isabel

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Rodrigo Leão & Cinema Ensemble

Espectáculo contra a fome Hoje, pelas 21h00, no Mosteiro de Santa Clara-aVelha, realiza-se o primeiro espectáculo das Festas da Cidade e da Rainha Santa, com Rodrigo Leão & Cinema Ensemble, a única iniciativa com entradas pagas. Trata-se de uma iniciativa da MedicineOne, em parceria com a Liga Nacional contra a Fome e a empresa municipal Turismo de Coimbra, que uniram esforços e estão a desenvolver esforços para abrir um refeitório social, para que diariamente sejam servidas refeições a quem mais precisa. Para além da cedência de parte das receitas de bilheteira do espectáculo, outra das formas de angariação de fundos passa pela venda de uma tshirt, durante as Festas da Rainha Santa. Rodrigo Leão é um dos mais conhecidos e apreciados compositores portugueses. Na década de 80, o seu visionário trabalho nos Sétima Legião lançou pistas que ainda hoje são exploradas pela música pop. Fez também parte dos Madredeus, grupo com que começou por explorar o mundo e com quem gravou três álbuns que angariaram aplausos em todo o mundo. Depois, Rodrigo Leão aventurou-se a solo com um enorme sucesso. Em palco com Celina da Piedade, Ana Vieira, Viviena Toupikova, Carlos Gomes, Bruno Silva, Luís Aires e Luís San Payo, Rodrigo Leão volta a convocar as melodias mágicas que lhe têm valido aplausos constantes em todo o mundo. Concerto com Carlos Guilherme

Viagem pelas serenatas Na próxima segunda-feira, 5 de Julho, pelas 22h00, o Museu Machado de Castro acolherá o “Concerto Prestígio dedicado à Serenta”, com entrada livre. Neste concerto estarão reunidos o tenor Carlos Guilherme, o guitarrista Paulo Soares, a Orquestra Clássico do Centro, dirigida pelo mastro Virgílio Caseiro, e os Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra. O espectáculo, que será abrilhantado pela actuação da companhia de dança da Figueira da Foz Vórtice Dance Company, fará uma viagem pelas diversas formas de Serenata, em diferentes estilos musicais. PUBLICIDADE

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Orquestra de bandolins No dia 7 de Julho, na Praça 8 de Maio, pelas 21h30, actuarå uma orquestra de bandolins espanhola. Formada em 1996, na cidade de Valladolid, a Orquestra de Laudes Espaùoles Conde Ansúrez irå dar a conhecer em Coimbra um reportório variado, abarcando praticamente todos os gÊneros, estilos e Êpocas, percorrendo mais de 100 obras, entre as quais um importante número de obras originais de diversos autores. A Orquestra de Laudes Espaùoles Conde Ansúrez Ê dirigida por Carlos Rodríguez de Vivar e Ê composta por cerca de vinte músicos. Dia 4, Praça do ComÊrcio

Voz e mĂşsica africana No Dia da Cidade, 4 de Julho, pelas 23h00, actuarĂĄ na Praça do ComĂŠrcio uma das mais reconhecidas e promissores cantores africanas, Eneida Marta, natural da GuinĂŠ-Bissau. Misturando a sua voz quente, com ritmos como o Gumbe, a Morna ou a Singa, e cantando em mandinga, fula, criol, fula-fula e portuguĂŞs, consegue combinar as raĂ­zes da sua origem, com os ritmos mais actuais, sem que isso descaracterize a mĂşsica do seu paĂ­s. JĂĄ com trĂŞs trabalhos originais editados, Eneida Marta actuou um pouco por todo o mundo – CanadĂĄ, Cabo Verde, GuinĂŠ-Bissau, França, Holanda, Alemanha, Espanha, entre muitos outros paĂ­ses. Paralelamente, foi despertando o interesse dos media, do pĂşblico e, consequentemente, de editores como a Putumayo, Club Star, JPS Production e Ă?ris Music, o que lhe permitiu participar em diversas compilaçþes, das quais se destacam a An Afro-Portuguese Odyssey (2002) e Acoustic Ă frica (2006). Em Novembro de 2008, a organização WOMEX (World nal de World Music do planeta, seleccionou Eneida Marta para

! " SĂĄbado, na Universidade

Coimbra e Lisboa juntam guitarras No prĂłximo sĂĄbado, pelas 22h00, na Via Latina, na Universidade, realiza-se o espectĂĄculo “Guitarras de Coimbra e Lisboaâ€?, com participação especial do fadista CamanĂŠ e entrada livre. As guitarras portuguesas, nas suas versĂľes de Coimbra e Lisboa, sĂŁo hoje um instrumento musical de referĂŞncia, quer enquanto suporte de vozes, quer como solista. Em qualquer um destes papĂŠis, vem reunindo um leque notĂĄvel de executantes que souberam dar-lhe uma notoriedade que hĂĄ muito ultrapassou fronteiras em todos os continentes. Este espectĂĄculo reĂşne alguns dos representantes mais

somam dois cantores de excelĂŞncia, num diĂĄlogo Ăşnico, que responde pelo tributo geral de “Guitarras de Coimbraâ€?. Eis os intĂŠrpretes: Guitarra - JosĂŠ Manuel Neto (Lisboa) e Ricardo Dias (Coimbra); Viola - Carlos Proença (Lisboa), Pedro Lopes e Ni Ferreirinha (Coimbra); Contra-baixo Carlos Bica; Piano - Ricardo Dias; Vozes - CamanĂŠ (Lisboa), JoĂŁo Farinha (Coimbra).

Programa Hoje, dia 1 21h30 – Rodrigo LeĂŁo & Cinema Ensemble, Mosteiro Santa Claraa-Velha. 21h30 – TrĂ­duo preparatĂłrio, com pregação pelo bispo de Coimbra, Igreja do Convento de Santa Clara-a-Nova. Sexta, dia 2 21h30 – TrĂ­duo preparatĂłrio, com pregação pelo Bispo de Coimbra, Igreja do Convento de Santa Clara-a-Nova. 21h30 – Grande Noite do Fado: Serenata de Coimbra, Praça 8 de Maio. 23h00 – Inauguração da Feira Popular com o espectĂĄculo â€œĂ guas Dançantesâ€?, fogo-de-artifĂ­cio, som e dança, Praça da Canção. 23h30 – Taxi, Parque Verde do Mondego. SĂĄbado, dia 3 10h00 e 11h00 – Workshop de dança, Rua Ferreira Borges (frente ao EdifĂ­cio Chiado). 13h00 – Regata do Dia do Clube de Vela. 17h00 e 18h00 – Workshop de dança, Parque Verde do Mondego. 17h00 – Encontro de FilarmĂłnicas, Parque Verde do Mondego. 19h00 – Concerto de jazz “SĂ­tio dos Sonsâ€?, Praça 8 de Maio. 21h30 – TrĂ­duo preparatĂłrio, com pregação pelo Bispo de Coimbra, Igreja do Convento de Santa Clara-a-Nova. 22h00 – “Guitarras de Coimbra e Lisboaâ€?, Universidade de Coimbra. Domingo, dia 4 10h00/19h00 – Feira de Artesanato Urbano, Rua Visconde da Luz e Rua Ferreira Borges. 10h00 e 11h00 –Workshop de dança, Rua Ferreira Borges (frente ao EdifĂ­cio Chiado). 11h00 – Missa solene, presidida pelo bispo de Coimbra,Igreja do Convento de Santa Clara-a-Nova. 17h00 e 18h00 – Workshop de dança, Parque Verde do Mondego. 18h00 – SessĂŁo solene comemorativa do Dia da Cidade de Coimbra. 21h00 – “Coimbra Street Dancingâ€?, Praça 8 de Maio. 23h00 – Eneida Marta (mĂşsica africana), Praça do ComĂŠrcio. “Kontatos FotogrĂĄficosâ€?, exposiçþes de fotografia em vĂĄrios locais da cidade (atĂŠ 11 de Julho).

20h00 – “1.Âş Arraial de Sardinhas de Coimbraâ€?, Praça da Canção. 21h30 – Azeitonas (concerto), Feira Popular, Praça da Canção. 21h30 – “Bastien Bastienneâ€?, de W. A. Mozart, pela Ă“pera de Coimbra, TAGV. Animação medieval, pela Viv’Arte, Ruas Visconde da Luz e Ferreira Borges. SĂĄbado, dia 10 8h00/21h00 –Imagem da Rainha Santa exposta na Igreja da Graça: missas Ă s 9h00, 10h00 e 18h00. #$ $$ % ' " * ! + < = 11h00/17h30 – Feira da Rainha Santa, Terreiro de Santa Clara-a-Nova. 11h00 – Mercado do Quebra-Costas, Escadas do Quebra-Costas. 11h00 – “A Galinha da Minha Vizinhaâ€? (teatro), PĂĄtio do Castilho. 14h00 – “Poesia Ambulanteâ€?, pela Bonifrates, Escadas do QuebraCostas. 14h00 – Regata de Vela, Encontro Regional de Escolas de Vela. 15h00 – 1.Âş Torneio de Bridge Rainha Santa Isabel, PavilhĂŁo Centro de Portugal. 15h00 –“A Princesa Putri Telurâ€?, pelo Grupo Lua Cheia (teatro), Escadas do Quebra-Costas. 19h00 – Panda Pompoir (concerto), Escadas do Quebra-Costas. 21h00 – Festival de Folclore, Praça 8 de Maio. 22h00 – Feira Popular, “Banda ERREâ€?. 23h00 – Anaquim, Coreto do Parque Manuel Braga. 24h00 – Noite de fogo-de-artifĂ­cio, espectĂĄculo piromusical, rio Mondego. Domingo, dia 11 8h00/17h30 – Imagem da Rainha Santa exposta na Igreja da Graça: missas Ă s 9h00, 10h00 e 16h00. 12h00 – Regata de Vela, Encontro Regional de Escolas de Vela. 17h30 – ProcissĂŁo Solene de Regresso, saĂ­da da Igreja da Graça. 20h00 – ProcissĂŁo Solene de Regresso, chegada Ă Igreja da Rainha Santa. 22h00 – Cyro Baptist, concerto de encerramento, Praça do ComĂŠrcio. PUBLICIDADE

Segunda, dia 5 22h00 – “Concerto PrestĂ­gio dedicado Ă Serenataâ€?, pela Orquestra ClĂĄssica do Centro, Museu Nacional de Machado de Castro. Terça, dia 6 21h30 – Noite de Folclore Internacional, Praça 8 de Maio. “450 Anos da Confraria da Rainha Santa Isabelâ€? (exposição), Arquivo da Universidade de Coimbra. Animação medieval, pela Viv’Arte, Ruas Visconde da Luz e Ferreira Borges. Quarta, dia 7 Animação medieval, pela Viv’Arte, Ruas Visconde da Luz e Ferreira Borges. 21h30 –Orquestra de LaĂşdes EspaĂąoles Conde AnsĂşres - Valladolid e Ensemble de Guitarras de Coimbra, Praça 8 de Maio. Quinta, dia 8 19h00 – ProcissĂŁo de PenitĂŞncia, saĂ­da da igreja do Convento de Santa Clara-a-Nova. 22h00 – ProcissĂŁo de PenitĂŞncia, fogo-de-artifĂ­cio, cântico e saudação, Portagem. 23h00 – Entrada da imagem da Rainha Santa na Igreja da Graça.

DeixĂĄmos marcas no sĂŠculo passado e vamos mantĂŞ-las no futuro

Felicitamos os moradores da Cidade e os visitantes, nesta ĂŠpoca festiva

Sexta, dia 9 8h00/21h00 – Imagem da Rainha Santa exposta na Igreja da Graça: missas Ă s 9h00, 10h00 e 18h00.

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Homenagens na sessão solene do Dia da Cidade, a 4 de Julho

Medalhas de Ouro para Luzio Vaz e Virgílio Caseiro Luzio Vaz e Virgílio Caseiro são os dois cidadãos ilustres de Coimbra que vão ser homenageados na sessão solene do Dia da Cidade, que decor rerá no próximo domingo, 4 de Junho, pelas 18h00, no anfiteatro Colina de Camões, na Quinta das Lágrimas. Coimbra vai dar o seu reconhecimento p ú b l i c o, p o r d e c i s ã o tomada pela Câmara Municipal, com a atribuição da Medalha de Ouro da Cidade a Luzio Va z , q u e d u r a n t e 3 0 anos dirigiu os Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra, par ticipando activamente em organizações, nacionais e internacionais, desta área. Licenciado em Direito e pós-graduado em Estudos Europeus p e l a U n ive r s i d a d e d e Coimbra (UC), Luzio Vaz iniciou a car reira como delegado do Min i s t é r i o P ú b l i c o. Fo i assessor da UC e cooperou na org anização institucional, a nível nacional, dos Ser viços de Acção Social do Ensino Superior. Destacam-se, ainda, as actividades de Luzio Vaz enquant o a d vo g a d o, s ó c i o e membro dos órgãos directivos do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coim-

Luzio Vaz e Virgílio Caseiro, destacam-se, respectivamente, na acção social estudantil e na música

bra e de presidente do C e n t r o U n i ve r s i t á r i o de Apoio à Infância e à Terceira Idade. É sócio honorário da Associação Académica de Coimbra, onde tem uma sala com o seu nome, e já foi homenageado pela Associação de Antig os Estudantes e pela Orquestra Clássica do Centro, que lhe dedicou um “concerto prestígio”. A Medalha de Ouro da Cidade vai também agraciar Virgílio Caseiro, maestro da Orquestra Clássica do Centro (de 2001 a 2005 designada como Orquestra de Câmara de Coimbra), dirigindo, igual-

mente, desde 2003, o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra. Mestre em ciências musicais, com especialidades em musicoterapia, direcção coral e de orquestra, foi professor na Escola Superior de Educação de Coimbra, até à a p o s e n t a ç ã o, e d e senvolve, há cerca de 2 0 a n o s, u m a e x p e r i ência metodológica de Expressão Musical na ACM de Coimbra, com crianças em idade pré e e s c o l a r, c o m o o b jectivo de investigar o contributo da música no desenvolvimento e amadurecimento cogni-

tivo, afectivo e motor. Destaca-se, ainda, a actividade musical no grupo medieval e renascentista Ars Musicae, desde 1985, onde é director artístico, cantor e instr umentista, e no gr upo de canção coimbrã Cancioneiro de Coimbra, desde 1982, onde é cantor, tendo igualmente a responsabilidade ar tística da Orquestra Pa r a - S i n f ó n i c a Ju v e nil de Coimbra, sendo também seu maestro titular e co-fundador. Prémio Miguel Torga

A sessão do Dia da Cidade começará com

a s p a l av r a s d o p r e s i dente da Assembleia Municipal de Coimbra, Manuel Porto, prosseguirá com a entrega das medalhas de ouro, a que se seguirá a entrega do prémio literário Miguel To r g a , u m a h o m e n a g em aos funcionários aposentados da Câmara Municipal, e ter minará com a alocução do pres i d e n t e d a E d i l i d a d e, Carlos Encarnação. O júri do prémio Miguel Torg a decidiu, por unanimidade, dist i n g u i r o l i v r o “ Pe rpétuas-roxas e o lá de Schumann: camiliana e outros contos”, assinado com o pseudónimo Vânia Vaz e que cor-

responde a Manuel Pereira da Costa (Manuel Córrego). Pa r a o j ú r i , o l i vro galardoado com o prémio constitui “uma aproximação lúcida do acto da criação ar tíst i c a ” . “A p a i x ã o e o castigo da entrega à arte apresentam-se em dimensões humanas relativas a artistas criadores conotados em ter mos biográficos por uma deter minada incapacidade física”, assinala a deliberação dos jurados, acrescentado que “uma dose de ternura emotiva contribui para dar originalidade ao conjunto dos diversos temas abordados”. Foi ainda atribuída uma menção honrosa ao romance “O homem que fazia círculos”, assinado com o pseudónimo de Armando Cor reia e que corresponde a António G a l r i n h o, c o m o j ú r i a ser constituído por Maria José Azevedo Santos, pela vereadora da Cultura, Eolísa Alvarez, personalidade convidada pela Câmara, C r i s t i n a Ro b a l o C o rd e i r o, r e p r e s e n t a n t e da Universidade, Jorge Castilho, da Direcção da Casa-Museu Miguel Torga, e Vasco Pereira da Costa, represente da Associação Portuguesa de Escritores.

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Manifestaçþes de fÊ nos dias 8 e 11

ProcissĂľes trazem Ă rua a devoção Hoje, amanhĂŁ e sĂĄbado decorre, na Igreja da Rainha Santa, o trĂ­duo preparatĂłrio, com pregação pelo bispo de Coimbra A missa solene ĂŠ a 4 de Julho (domingo), pelas 11h00, presidida tambĂŠm por Albino Cleto. A primeira procissĂŁo tem lugar a 8 de Julho (a prĂłxima quinta-feira) e ĂŠ a chamada ProcissĂŁo de PenitĂŞncia. Sai da igreja do Convento de Santa Clara-a-Nova Ă s 19h00 e chega Ă Portagem pelas 22h00, onde haverĂĄ uma saudação, um cântico e fogo-de-artifĂ­cio. Termina na Igreja da Graça. A ProcissĂŁo Solene de Regresso decorre a 11 de Julho (domingo), saindo da Igreja da Graça, pelas 18h00, e com chegada prevista Ă Igreja da Rainha Santa, Ă s 20h00, onde serĂĄ dada a bĂŞnção do Santo Lenho e serĂĄ feita uma breve alocução pelo Bispo de Coimbra. O programa religiosa ĂŠ da responsabilidade da Confraria da Rainha Santa Isabel, que tem a seu cargo a Igreja do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. É sua principal preocupação zelar pela igreja e espaços adjacentes, bem como promover o culto Ă Rainha Santa Isabel. No retĂĄbulo da capela-mor da igreja, encontra-se a urna de prata e cristal, onde ĂŠ venerado o corpo da Rainha Santa Isabel. No coro baixo, estĂĄ o tĂşmulo primitivo da Rainha Santa, executado por Mestre Pero em 1330, e trazido pelas freiras

Clarissas do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, quando tiveram que o abandonar por causa das inundaçþes do Mondego. A Confraria Ê dirigida pela Mesa, de que fazem parte os seguintes membros: Aníbal Pinto de Castro (presidente); António Manuel Ribeiro Rebelo (vice-presidente e tesoureiro); Adelino Marques, JosÊ Eduardo da Costa Lobo, João Teixeira (conselheiros); Joel Araújo (secretårio); JosÊ António Neves Oliveira, João França, Milton Dias Pacheco, Manuela Carvalhão Teixeira Santos (vogais). Feira a 10 de Julho

No princĂ­pio do sĂŠculo passado era usual realizar-se, na terça-feira a seguir ao domingo da ProcissĂŁo Solene da Rainha Santa, uma feira que tinha lugar no Terreiro de Santa Clara-aNova. Numa revista da ĂŠpoca escrevia-se que era uma “feira em que pouco se compra ou vende, em que, muito se ri e folga, enquanto num pavilhĂŁo que ĂŠ de antigo uso, se canta e dança alegremente, como sĂł em Coimbra se canta e dança!â€?‌ É esta recriação que a Associação de Folclore e Etno + ! (AFERM) levarĂĄ a efeito atravĂŠs da 7.ÂŞ edição da Feira da Rainha Santa, a 10 de Julho, entre as 11h00 e as 17h30. Os

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participantes venderĂŁo artigos de artesanato e doçaria da regiĂŁo. HaverĂĄ ainda danças e cantares tradicionais. No perĂ­odo da tarde, os agrupamentos visitarĂŁo o Convento de Santa Clara-a-Nova, estando prevista a realização de uma pequena cerimĂłnia litĂşrgica na igreja. Antes do inĂ­cio da feira, Ă s 10h00, os agrupamentos sairĂŁo “em romariaâ€?, da Rua Visconde da Luz, junto Ă Igreja de Santiago, rumo ao Largo do Convento de Santa Claraa-Nova. PUBLICIDADE

Tal como tem acontecido, pretende-se que o cortejo nĂŁo tenha o aspecto ? " * ! @ Y para a romariaâ€? que, pela sua simplicidade e sobretudo naturalidade, retrate o que os nossos avĂłs fariam se hoje tivessem que se deslocar Ă Feira da Rainha Santa. Por outro lado, deseja-se sensibilizar a população para uma manifestação popular que se perdeu com o decorrer dos anos.

A imagem da Rainha Santa desce Ă cidade, em procissĂŁo de penitĂŞncia, e regressa ao convento de forma solene


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1.º Arraial de Sardinhas de Coimbra Ê uma das novas atracçþes

Espectåculo de som, luz e dança assinala abertura da Feira Popular Um espectåculo de PUBLICIDADE

som, luz, dança, pirotecnia e ågua assinala a abertura da Feira Popular

de Coimbra esta sextafeira, dia 02, Ă s 23h00. O grande parque de diver-

sĂľes, que por esta altura do ano se instala na Praça da Canção, junto ao Mondego, traz tambĂŠm, como novidade, o “1.Âş Arraial de Sardinhas de Coimbraâ€?, no dia 09, abrilhantado pelo grupo musical “Os Azeitonasâ€?. Aos carrosseis, juntam-se, na Feira Popular de Coimbra, uma mostra de actividades (com a presença das Juntas de Freguesia de Santa Clara, SĂŠ Nova, Santa Cruz, Castelo Viegas, Trouxemil e S. Paulo de Frades, algumas empresas e artesanato), um restaurante e animação musical. O certame começa esta sexta-feira e decorre atĂŠ ao prĂłximo dia 18, custando o ingresso um euro e meio (1,5). E s t e a n o, a f e i r a abre com o espectĂĄculo

JosÊ Simão diz que a realização da CIC e da Feira Popular em simultâneo, na Praça da Canção, prejudica os dois certames

â€œĂ guas Dançantesâ€?, cujo patrocĂ­nio ĂŠ partilhado pela empresa municipal

â€œĂ guas de Coimbraâ€? e pela Junta de Freguesia CONTINUA

“Duas prostitutas na mesma cama!â€? Acerca do espectĂĄculo de abertura, JosĂŠ SimĂŁo, presidente da Junta, adianta apenas que a logĂ­stica inclui uma “grande piscinaâ€? e implicou um processo burocrĂĄtico, com “mais de dez documentosâ€?, por causa da componente pirotĂŠcnica. Fora este aspecto, o au * serĂĄ uma “abertura em grandeâ€?, apesar da “pouca visibi-

lidadeâ€? que a feira terĂĄ nos primeiros dias, enquanto se mantiver a CIC e enquanto esta estiver a ser desmontada. No registo peculiar que lhe ĂŠ reconhecido, JosĂŠ SimĂŁo compara a realização quase em simultâneo dos dois certames, na Praça da Canção, a “duas prostitutas na mesma cama, em que nem uma nem a outra tem es-

Z = o trabalho bem feito.â€? “A CIC começa por tirar visibilidade Ă feira e depois deixa-nos um estaleiro ÂŤĂ portaÂť enquanto decorre a desmontagemâ€?, acrescenta o autarca que diz ter uma promessa do vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, de que “no prĂłximo anoâ€? os dois certames nĂŁo coincidirĂŁo no mesmo local.

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serĂĄ, portanto, uma noite solidĂĄria, para a qual os de Santa Clara, organiza- visitantes da feira podedora do certame. Quem rĂŁo contribuir visitando quiser ter uma ideia do o espaço da associação. que se trata esta produUma outra noite espeção artĂ­stica pode visitar cial serĂĄ a do dia 17, em que o site www.aguasdancan- a cantora Simara dedica um tes.com. Os principais * " [ ingredientes sĂŁo o som, qual participa um elenco de a luz, a dança e a ĂĄgua. 11 pessoas. A cantora estarĂĄ A o u t r a n ov i d a d e, na feira tambĂŠm na qualidaserĂĄ o “1.Âş Arraial da Sar- de de expositora, com os dinha de Coimbraâ€?. Por seus serviços e produtos cinco euros, cada pessoa esotĂŠricos. poderĂĄ comer sardinha, A Feira Popular custa " [ 100 mil euros, dos quais 30 descrição e beber vinho mil sĂŁo utilizados “na mondo pipo. O preço inclui tagem elĂŠctricaâ€?, segundo ainda o espectĂĄculo dos JosĂŠ SimĂŁo. “Antigamente, “Azeitonasâ€?, um grupo a Direcção Geral de Enerformado hĂĄ sete anos que gia cobrava 200 euros pela reivindica “o estatuto de inspecção, agora leva 400 fiĂŠis depositĂĄrios de um euros. SĂł para o projecto nacional-cançonetismo, de engenharia, sĂŁo mil perdido algures nas bru- euros!â€?, acrescenta danmas dos temposâ€?. do alguns exemplos de A n o i t e s e g u i n t e , custos. dia 10, ĂŠ animada pela É a feira possĂ­vel, mas Banda Erre cujo cachet ĂŠ tambĂŠm, na opiniĂŁo do reverterĂĄ a favor da As- autarca, um certame com sociação das FamĂ­lias muitos motivos de inteSolidĂĄrias com a Defici- resse. Destaca o facto de ĂŞncia, promotora de um haver “muitas diversĂľes lar de apoio a deficien- para as criançasâ€? e um tes profundos, que serĂĄ r e s t a u r a n t e q u e c u m construĂ­do na freguesia pre todas as normas da de Castelo Viegas. Esta ASAE. CONTINUAĂ‡ĂƒO

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Esposa de D. Dinis faleceu a 4 de Julho de 1336

Cativou o coração e a alma do povo Isabel de Aragão nasceu em Saragoça no ano de 1270. O casamento por procuração com El-Rei D. Dinis iniciouse em 1281, com a vinda a Portugal dos procuradores de Isabel e com a ida em 1288 a Barcelona dos procuradores do rei D. Dinis. A entrada em Portugal inicia-se em Bragança e a cerimónia nupcial ocorre em dia de S. João (24 de Junho) de 1288, na vila de Trancoso. A Rainha foi cativando o coração do povo português pelos actos de extrema bondade praticados em favor dos humildes, dos doentes, dos abandonados, das crianças, dos que tinham fome. Distribuía o que tinha de seu, visitava os doentes, servia os pobres, velava pelas crianças abandonadas, amparava as " " [ dava dote quando casavam, mandava sepultar os mortos cristãos, pagava as dívidas de quem não tinha possibilidades de o fazer, vestia os nus, redimia os presos ou aqueles que andavam transviados, lavava as feridas dos leprosos com as

prĂłprias mĂŁos. Por altura das grandes fomes que assolaram o paĂ­s, [

Z terras, mandou vir de longe, despendendo somas elevadas, o trigo que oferecia aos necessitados. Conta-se que terå vendido parte das suas jóias Z = Z [ Z Medianeira da Paz foi o título que lhe valeu a sua intervenção, feita de bondade, tenacidade, esforço e inteligência, em prol da concórdia " \ ] [ intercessão foi possível por diversas vezes encontrar uma solução que não a das armas. Destacam-se as intervençþes de mediadora na discórdia entre D. Dinis e o seu meio-irmão, o Infante D. Afonso. Nos anos de 1319 e 1324, intervÊm ^

" ' _Z ApĂłs a morte de D. Di

#`w{ residência no paço anexo ao Mosteiro de Santa Clara de Coimbra, a rainha efectuou uma peregrinação a Santiago de Compostela, misturada entre

os humildes, comendo do pão que lhe ofereciam e ajudando a transportar as crianças ao colo. Viúva, recolhe-se ao convento de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, vestindo o håbito de Clarissa, mas não fez votos, de modo a poder continuar a usufruir dos seus bens que lhe permitiam exercer a caridade. Em Junho de 1336, com 66 anos, ao ter conhecimento " ' Afonso IV, o Bravo, rei de Portugal, e seu neto, Afonso XI, rei de Castela, segue em direcção _" | ^ [ " ' [ Z

e ao excessivo calor, a rainha chega exausta e adoece. Acaba por falecer a 4 de Julho de 1336, sem ter conseguido levar a bom termo a sua ! gozasse, desde sempre, de fama de santidade, a consagração då ! #{ Abril de 1516, por Leão X. A 21 de Janeiro de 1556, o papa Paulo IV estende o seu culto a todo o país. No dia 26 de Março de

1612, ao abrir-se o túmulo, } se encontrava incorrupto. Em Maio de 1625, Ê canonizada solenemente pelo papa Urbano VIII, que a considera uma das mais perfeitas mulheres da Idade MÊdia. Nesse mesmo ano (14 de Outubro) o rei Filipe III declara-a Padroeira de Portugal. Em 29 de Outubro de 1677 fez-se uma grande procissão a partir do convento velho, para trasladação da Rainha Santa e mudança das freiras para o convento novo. Após a sua canonização " = " ~ | Roma, os restos mortais da Rainha Santa foram trasladados do antigo para o novo túmulo. Hoje, o monumento funerårio encontra-se próximo do retåbulo-mor da nova igreja de Santa Clara de Coimbra, na companhia da venerada imagem da Rainha Santa, oferta da Rainha D. AmÊlia, encomendada a Teixeira Lopes, que a executou em 1896. (Resumo de texto da Confraria Rainha Santa Isabel)


FESTAS DA RAINHA SANTA

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QUINTA-FEIRA

DE JULHO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

Mostra/venda no Mercado D. Pedro V

Famílias incentivadas a participar no Bike Day

A rainha pelas mãos dos artesãos

De bicicleta à descoberta da cidade

Está aberto ao público no Mercado D. Pedro V, em Coimbra, desde a passada segunda-feira, uma mostra/ venda de rainhas santas artesanais, criadas por vários artistas populares e em representação de diversas regiões do país. Trata-se de uma iniciativa do departamento de Cultura da Câmara Municipal que, em ano de Festas da Rainha Santa Isabel, pretende mostrar, aos conimbricenses e a todos quantos visitam a cidade, várias perspectivas da representação artesanal da padroeira de Coimbra. Os trabalhos que se apresentam no antigo posto de turismo do Mercado são concebidos não apenas por artesãos da zona de Coimbra (Filomena Cabral Antunes, Filomena Gomes, Gilberto Zeferino, Maria José Nogueira e Olinda Correia Mata) mas, também, oriundos de Barcelos (Conceição Sapateiro, Eduardo Pias, João Gonçalves

Artesão de todo o país apresentam diferentes representações da padroeira de Coimbra

Ferreira, Júlia Cota, Júlia Ramalho e Laurinda Pias) ou de outras zonas, como é o caso de Vila Nova de Gaia (representada por Maria do Carmo Alves),

Caldas da Rainha (Atelier S. Miguel) e de Canas de Senhorim (Maria Adélia Albadia). A mostra/venda estará patente ao público até ao

dia 26 de Julho, de segunda a sexta-feira e no feriado municipal (4 de Julho), das 9h30 às 17h30; aos sábados, das 9h30 às 12h30, encerrando ao domingo.

Em 2009, a primeira edição do Coimbra Bike Day contou com a participação de 1 180 pessoas. Luís Providência, vereador do Desporto da Câmara Municipal de Coimbra, acredita que este ano esse número será ultrapassado. No dia 04 de Julho, Dia da Cidade, a partir das 09h00, o convite para passear de bicicleta pelas ruas de Coimbra destina-se a toda a família . “É uma actividade única e espectacular que visa incentivar o munícipe para exercer actividade física”, frisou o vereador do Desporto. O percurso, com cerca de 10 quilómetros, oferece aos participantes a possibilidade de conhecerem a cidade, de bicicleta, a partir da praça dos Heróis do Ultramar, seguindo pela rua do Brasil em direcção à “Baixa” de Coimbra – com passagem pelas pontes da Rainha Santa e de Santa Clara – e regresso ao local de partida. A par ticipação no

Coimbra Bike Day tem duas modalidades de inscrição: a opção A (cinco euros, dá direito a t-shirt e seguro), em que cada pessoa leva a sua própria bicicleta e capacete; ou a opção B (60 euros, com direito a bicicleta, capacete, t-shirt e seguro). As bicicletas, preparadas pela empresa Imporciclo, estão disponíveis em três tamanhos e ostentam as cores da cidade. Polybio Serra e Silva, da Federação Portuguesa de Cardiologia, esteve presente na sessão de apresentação do Coimbra Bike Day e lembrou as vantagens de andar de bicicleta e “praticar actividade física diária e progressiva». Entre aqueles que participarão na prova de cicloturismo, destaque para Pedro Roma e os treinadores Norberto Alves e Jorge Costa, entre outras individualidades a que a Câmara Municipal de Coimbra dirigiu convite.

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QUINTA-FEIRA

FESTAS DA RAINHA SANTA

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FESTAS DA RAINHA SANTA

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QUINTA-FEIRA

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DE JULHO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

De olho na avenida Central

Barbosa de Melo preconiza “revolução econĂłmicaâ€?

Paulo Mendes diz que a CIC pode vir a ser um “evento Ăşnicoâ€? R.A.

O presidente da AC I C c r ĂŞ q u e a Fe i ra Comercial e Industrial de Coimbra (CIC) pode transformar-se num “evento Ăşnico e unificadorâ€?, carecendo para isso de ser habilitada a ser vir-se de toda a margem esquerda do rio Mondego (a montante do Choupalinho). Ao intervir na inauguração da 30ÂŞ. edição do certame, a b e r t o a t ĂŠ 0 4 d e Ju l h o, Pa u l o M e n d e s afirmou nĂŁo lhe repugnar a criação de

Paulo Mendes (ao centro) aproveitou para dirigir algumas mensagens à Câmara de Coimbra

uma ligação a ou-

t r a s i n i c i a t i va s. “ N ĂŁ o nos assustam novas O vice-presidente da CMC deixou um desafio responsabilidades, novos parceiros e novos conceitosâ€?, O v i c e - p r e s i d e n t e e de ponderar sobre o acentuou. da Câmara de Coimbra caminho a seguir, tendo Para o dirig ente preconiza uma “revolu- alertado para a existĂŞna s s o c i a t ivo, a C I C ção econĂłmicaâ€? para o cia de um “significativo deve mostrar a vida MunicĂ­pio, alegando ser caminho colectivo a perempresarial do districomprometedor o mo- correrâ€?. to e ser um momento Ao acenar com uma delo de desenvolvimento de orgulho regional, cidade “cosmopolita, que tem imperado. contando com uma Ao usar da palavra prĂłspera e crente em si forte presença dos na cerimĂłnia de inaugu- prĂłpriaâ€?, advertiu que ĂŠ concelhos da subração da 30ÂŞ. edição da necessĂĄria “uma Feira de regiĂŁo de Coimbra. CIC (Feira Comercial e Actividades EconĂłmicas Aproveitando a Industrial de Coimbra), capaz de ser o reflexo de presença do viceo economista JoĂŁo Paulo uma nova atitude e de presidente da CâmaBarbosa de Melo exortou um renovado desĂ­gnio ra Municipal conimĂ i m p l a n t a ç ĂŁ o d e u m colectivoâ€?. b r i c e n s e , Jo ĂŁ o Pa u l o “Fica o desafio para pĂłlo de indĂşstrias criaB a r b o s a d e M e l o, o tivas, assinalando que a contribuirmos para que a lĂ­der da Associação cultura tem de ser, cada CIC seja, cada vez mais, Comercial e Indusvez mais, um factor de o espelho da nova econotrial recomendou a desenvolvimento eco- mia da regiĂŁo de Coimaceleração do probra; para isso, teremos nĂłmico. cesso de compra dos Em alusĂŁo ao cer- todos de fazer mais e Presidente da ACIC quer ver conferida nova terrenos para a setame, o autarca disse melhorâ€?, concluiu JoĂŁo centralidade comercial Ă ÂŤBaixaÂť de Coimbra g u n d a f a s e d o Pa r q u e ser tempo de reflectir Paulo Barbosa de Melo. de Inovação em CiĂŞnc i a , Te c nologia e SaĂşde, complexo de: NORBERTO a cargo da FERREIRA Desde 1935 sociedade DOS SANTOS i Pa r q u e. $ < _} =Y‚ O re WY^ _`k k`_ =~>

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mate da constituição da sociedade gestora d o Pa r q u e I n d u s t r i a l d e Ta v e i r o e a c o n clusĂŁo do respectivo edifĂ­cio de serviços c o m u n s, a p a r d a r e solução da questĂŁo das acessibilidades ao Parque Empresarial d e E i r a s, s ĂŁ o o u t r a s das reivindicaçþes a p r e s e n t a d a s. Face ao risco de o Metro de superfĂ­c i e e s t a r e m a p u r o s, Pa u l o M e n d e s p r e c o nizou que seja rasgada a avenida Central, concebida hĂĄ dezenas de anos para ligar a a v e n i d a d e Fe r n ĂŁ o d e MagalhĂŁes Ă rua da Sofia. “ Tr a t a - s e d e u m a obra imprescindĂ­vel e o ÂŤBota-abaixoÂť, vo l v i d o m a i s d e m e i o s ĂŠ c u l o, n ĂŁ o p o d e p a rarâ€?, considerou. Segundo o dirig e n t e a s s o c i a t i v o, ĂŠ indispensĂĄvel conferir Ă ÂŤBaixaÂť uma n ova c e n t r a l i d a d e c o mercial, por for ma a i nve r t e r a s i t u a ç ĂŁ o d e definhamento em que e l a t e m m e r g u l h a d o.

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QUINTA-FEIRA

DE JULHO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

FESTAS DA RAINHA SANTA

XIII

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Preocupado com as micro e pequenas empresas

Presidente da ACIC acena com programa económico de governo R.A.

Paulo Mendes, presidente da Associação Comercial e Industrial de Coimbra, acenou com um prog rama de governação para a área económica ao usar da palavra na abertura da 30ª. edição da CIC. “O maior problemas das micro, pequenas e médias empresas passa pela sua tesouraria”, sendo estas confrontadas com a necessidade premente de fazer face a responsabilidades para com colaboradores, fornecedores, Administração Fiscal e Segurança Social, afirmou.

O dirigente associativo defende para as micro e PME’s em dificuldades uma moratória de dois anos em matéria de liquidação de contribuições à Segurança Social, criação de uma instituição financeira vocacionada para o sector e redução da carga fiscal (taxa máxima de IVA a 17 por cento e diminuição do IRC), acompanhada da “correcção da perversão do pagamento especial por conta”. Segundo o líder da ACIC, na área do comércio a retalho o panorama é preocupante e exige urgente inter-

venção. Ao aludir ao actual momento como uma fase de “mudança extrema”, o orador considerou ser “impossível continuar-se a pag ar subsídios de férias e de Natal e contribuição para a Segurança Social”. Isto, acrescentou, é conjug ado com horários de trabalho que dificultam a competição com países incapazes de respeitar os patamares mínimos de dignidade humana. Para Paulo Mendes, o modelo social europeu representa o figurino a que todos devem aced e r, m a s é i m p e r i o s o

O presidente da ACIC exortou à revisão do Código do Trabalho

rever o Código do Trabalho. “São imprescindíveis medidas proteccionistas, claras, transparentes e justas e é necessária coragem política, a qual, por enquanto, não se vislumbra, sendo certo que quanto mais tarde chegar pior”, considerou. Ao responsabilizar pelo clima de especulação “o grande capital e a banca”, o dirigente a s s o c i a t ivo f e z n o t a r que eles não são sujeitos a escrutínio e que lhes falta, por isso, legitimidade para governarem. N o u t r o r e g i s t o, o presidente da ACIC insurgiu-se contra “a cedência” a determinados grupos económicos em matéria de implantação de grandes superfícies comerciais. “Sem quaisquer critérios de ordenamento de cidades e de urbanismo comercial, houve instalação de g randes espaços e seguiu-se uma política de total liberalização quer no respeitante a horários de funcionamento quer no tocante a regime de vendas; o resultado só poderia ser a enor me concentração em poucos grupos económicos e a diminuição da independência da decisão política”, alegou.

Também o associativismo conhece um momento de viragem

Acresce, segundo o orador, que “tem faltado capacidade para fiscalizar evidentes situações de clara concorrência desleal”. N e s t e c o n t e x t o, o presidente da Associação Comercial e Industria de Coimbra aler tou para a falta de protecção social de que sofrem sóciosg erentes de algumas empresas. Ao referir-se a um ”ponto de viragem” no domínio do associativis-

mo, o orador afir mou não bastar o discurso contra a subsidiodependência. Q u a n t o à AC I C, Paulo Mendes prometeu que ela continuará a erguer a sua voz “contra tudo o que limite a competitividade das empresas”. Face à conjuntura de crise económica e social, o orador preconizou que as associações empresariais possam recorrer ao apoio da Garantia Mútua.

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FESTAS DA RAINHA SANTA w w w . campeao p r o vin cia s.co m

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FESTAS DA RAINHA SANTA

XV

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A Rainha Santa Isabel em Angola 1 – No centro oeste de Angola, em plena provĂ­ncia do Quanza Sul existe uma pequena cidade de nome Gabela. É um pequeno aglomerado antigo de casas de nĂ­tida traça portuguesa, caracterĂ­sticas dos anos quarenta/cinquenta do passado sĂŠculo XX. Casas tĂŠrreas, de cores alegres, arruamentos de terra vermelha, muita gente nas ruas. Apesar de pequena em dimensĂŁo, a Gabela sempre concentrou uma significativa riqueza agro pastorĂ­cia e comercial, sobretudo nos tempos anteriores Ă independĂŞncia do PaĂ­s. planĂĄltica possui condiçþes muito boas para a cultura do cafĂŠ, dos palmares, do sisal, dos pomares; pelo que desde sempre ali se concentraram agricultores muitos deles provenientes das Beiras portuguesas. A população local era (e ĂŠ) constituĂ­da por uma grande amĂĄlgama de etnias dos quais se salientam os Quibalas, os Libolos, os Bailundos, os Quimbundos. As lĂ­nguas ali faladas sempre foram o quimbundu e o portuguĂŞs. 2 – Ora, quis o destino ÂŤe o ImpĂŠrioÂť que eu por ali tivesse passado alguns felizes anos da minha juventude. Sempre que em Coimbra

ocorrem as festas da padroeira Rainha Santa Isabel, recordo com saudade e nostalgia a pequena cidade da Gabela do recĂ´ndito e distante Quanza Sul angolano. Recordo a simpĂĄtica cidade angolana mas sobretudo a sua pequena igreja da Rainha Santa Isabel, ao fundo de uma alameda de terra batida‌ e gladĂ­olos, muitos gladĂ­olos de todas as cores. Era uma modesta e bonita capela de linhas direitas e pretensamente modernas para a altura. Muitas vezes me lĂĄ recolhi aos domingos nos tempos idos da minha juventude, acompanhado da famĂ­lia, a fim de assistir Ă missa semanal. Percebo agora – passados tantos anos – que a romaria dominical Ă quela igrejinha tĂŁo distante teria a ver com a da entĂŁo distante Coimbra de onde ĂŠramos e somos oriundos; como se a bĂŞnção da padroeira conimbricense pudesse ser, eventualmente, mais protectora. Era tambĂŠm mais uma forma de aproximação Ă s raĂ­zes‌ A igreja da Rainha Santa Isabel da Gabela possuĂ­a uma luminosa imagem da Santa, de tons claros e com as viçosas rosas soltando-se do regaço. Muito bem a recordo

FICHA TÉCNICA COORDENAĂ‡ĂƒO EDITORIAL LuĂ­s Santos TEXTOS Iolanda Chaves, LuĂ­s Santos, Rui Avelar PUBLICIDADE Departamento Comercial do “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? PUBLICIDADE

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tal era a devoção e o aconchego que tais momentos nos proporcionavam‌ Lembro tambĂŠm que a um canto da mesma capela existia uma surpreendente Senhora de FĂĄtima negra que muita devoção atraĂ­a nos meses de Maio.Ali se juntavam em oração cristĂŁos, catĂłlicos, animistas, brancos, negros, mestiços ‌ 3 – A guerra civil que destruiu o PaĂ­s tambĂŠm nĂŁo poupou aquela inocente caPUBLICIDADE

pelinha, embora tenha preservado a imagem da padroeira. Decorridos todos estes anos, soube hĂĄ poucos dias, que a igreja foi reconstruĂ­da na totalidade e segundo a traça original, tendo-o sido com materiais idos de Portugal. Sei que – mesmo nos momentos mais violentos da guerra civil – nunca os gabelenses deixaram de orar Ă Santa padroeira de Coimbra e da Gabela.

CÉSAR TOMÉ AUGUSTAPERANGUSTA.CALT@GMAIL.COM

temente – pelas vias cibernĂĄuticas modernas que ali se jĂĄ retomaram os antigos cultos Ă Rainha Santa Isabel que ĂŠ a mesma que abençoa hĂĄ muitos anos a Lusa Atenas. Dou a presente nota deste singelo episĂłdio das minhas

longĂ­nquas memĂłrias angolanas sobretudo para realçar nĂŁo apenas as singularidades da fĂŠ mas tambĂŠm as particularidades Ăşnicas da nossa Lusofonia. É nestas pequenas estĂłrias e vivĂŞncias que radica – contra ventos e marĂŠs – a força universal da Lusofonia‌


XVI

FESTAS DA RAINHA SANTA w w w . campeao p r o vin cia s.co m

01

QUINTA-FEIRA

DE JULHO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS


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