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Índice
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Nota de abertura: Tempo de empreender ................................................04 Ernesto Vieira: Empresários não podem “morrer na praia” .......................06 Entrevista com o presidente da ACIC, Paulo Mendes........................08 a 11 António Henriques: As pessoas no centro de tudo ..................................14 Raquel Ribeiro: Projecto+ apoia empreeendedorismo feminino .......16 e 17 Mulheres que acreditam...................................................................17 e 18 Perfil do empreendedor ...........................................................................19 Ricardo Ferraz: A visão de um jovem economista ....................................20 Luís Rocha: Empreender nas actividades artesanais – uma oportunidade em tempo de crise...........................................22 e 23 Livros e sites que interessam aos empresários ................................24 e 25 Empresas promovem mobilidade inclusiva ..............................................26 Empresas presentes nesta Revista ...................................................27 a 30
“Vale mais uma ideia sem empresa que uma empresa sem ideias.” Retirado de um pacotinho de açúcar Delta Office
FICHA TÉCNICA
Guia do Empresário Coimbra | Centro
Edição Campeão das Províncias Director Lina Vinhal | Coordenação editorial Iolanda Chaves | Textos Iolanda Chaves | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt | Coordenação comercial Adelaide Pinto | E-mail adelaide.pinto@mail.telepac.pt | Contactos Tel. 239 497 750 | Fax 239 497 759 | Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Capa Ó - Criatividade | Impressão FIG Coimbra Esta Revista faz parte integrante do “Campeão das Províncias” (edição de 7 de Abril) e não pode ser vendida separadamente.
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NOTA DE ABERTURA
Tempo de empreender “A necessidade aguça o engenho” Provérbio popular Está na boca do povo e está nos livros: um problema exige uma solução. Logo, se há falta de trabalho, crie-se trabalho. Se há falta
Loja da Empresa de Coimbra “Empresas na Hora” constituídas nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2011 TOTAL MUNICÍPIO Anadia Ansião Arganil Aveiro Cantanhede Coimbra Condeixa-a-Nova Covilhã Figueira da Foz Figueiró dos Vinhos Ilhavo Leiria Lisboa Lousã Marco de Canavezes Marinha Grande Mealhada Mira Miranda do Corvo Montemor-o-Velho Mortágua Oliveira do Hospital Pedrogão Grande Penacova Penela Pombal Sever do Vouga Sintra Tavira Vila Nova de Poiares
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115 Nº de processos 3 2 1 1 7 48 6 1 7 2 1 1 2 3 1 1 6 3 2 5 1 2 1 1 1 2 1 1 1 1
100% % 2,6% 1,7% 0,9% 0,9% 6,1% 41,7% 5,2% 0,9% 6,1% 1,7% 0,9% 0,9% 1,7% 2,6% 0,9% 0,9% 5,2% 2,6% 1,7% 4,3% 0,9% 1,7% 0,9% 0,9% 0,9% 1,7% 0,9% 0,9% 0,9% 0,9%
de produção, crie-se produção. E assim estão a pensar muitos portugueses, sobretudo os que de um momento para o outro se viram na contingência do desemprego. Existem programas específicos, de que é exemplo o projecto “Mulher+”, e para facilitar as coisas, a burocracia em matéria de criação de empresas foi, substancialmente, aligeirada e até o mínimo de 5.000 euros de capital social passou para um simbólico euro. Um euro é quanto a partir deste mês uma pessoa precisa de ter para formalizar a sua empresa. E onde fazer isso? Pode ser mesmo em Coimbra, na Loja do Cidadão, onde nos meses de Janeiro e Fevereiro deste ano, foram criadas 115 empresas, cujas sedes estão em vários pontos do país
(quadro 1) e cumprem a sua missão em diferentes áreas de actividade (quadro 2). Se criar uma empresa é fácil, difícil será mantê-la no actual quadro económico. Impõe-se, por isso, que a imaginação do empresário não se fique pela ideia inicial. Outras ideias serão necessárias para que a empresa sobreviva ao chamado “vale da morte” e dêm frutos. Com a ajuda do presente Guia do Empresário, pautado por um espírito positivo, confiante de que é sempre possível dar a volta, esperamos que o leitor, empresário ou não, se deixe contagiar por esta necessidade nacional de mudar o estados das coisas para melhor e faça Portugal voltar ao topo da lista dos países mais empreendedores.
DISTRIBUIÇÃO SECTORIAL (CAE a 2 dígitos) Sectores
CAE Rev. 3 CAE 2 díg. Agricultura, Silvicultura e Pescas 01 a 03 Indústrias Extractivas 05 a 09 Indústrias Transformadoras 10 a 33 Construção 41 a 43 Comércio a Retalho 45 e 47 Comércio por Grosso 46 Alojamento e Restauração 55 e 56 Transportes 49 a 52;79 Actividades Imobiliárias 68 Actividades Informáticas 62 Actividades de serviços às empresas 69-71;73;74; 78;80-82 Educação 85 Saúde e Acção Social 75; 86 a 88 Outras Actividades Restantes Total
Quant. 4
% 3,5%
5 13 14 10 10 1 1 4 16 3 10 24 115
4,3% 11,3% 12,2% 8,7% 8,7% 0,9% 0,9% 3,5% 13,9% 2,6% 8,7% 20,9% 100,0%
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R. Manuel Madeira/Pedrulha - 3021-901 Coimbra - Telef.: 239 490 700 - Fax: 239 490 740 coimbra@ascoimbra.pt www.grupoasc.com
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Empresários não podem “morrer na praia”
ERNESTO VIEIRA *
No actual momento o percurso das empresas sejam elas pequenas, médias ou grandes é lutar pela sobrevivência. Já está em marcha esta senda e são, já, notórias atitudes empresariais de modo a impedir a extinção dos seus negócios. Não há volta a dar porque este “terramoto económico” atingiu irreversivelmente empresas, empresários, profissionais e principalmente a
maior parte dos clientes que passaram a não ter poder de compra! Capacidade de adaptação, activação de recursos, mudança de rumo, imaginação criativa e espírito de sacrifício são atitudes que são e irão ser necessárias nos próximos anos. Há menos de dois anos não era suposto vir a existir este estado de coisas. Não interessa auto confortarmo-nos a culpar quem quer que seja mas será talvez muito importante que passemos a estar mais atentos com quem nos governa e saber exigir deles eficácia na gestão pública, obrigando-os a uma resposta qualitativa na operacionalidade das instituições oficiais. Muito do que estamos a sofrer é fruto de má governação com inadequadas políticas e gestão danosa dos Patrimónios do Estado
que são, também, de todos nós. Não havia necessidade… É frustrante, angustiante e desgostoso. A “Democracia” não terá o desejado retorno se os “eleitos” para governar não forem competentes e sérios, agravando-se porque quando o constatamos a sua substituição é morosa. Se não estivermos atentos e “activos” seremos tanto ou mais responsáveis que os maus políticos. Vale a pena reflectir nisto. O apoio das instituições bancárias está a afastar-se e não promete vir, tão cedo, apoiar os agentes económicos. Há, assim, factores de convergência negativos que tornam os nossos desafios mais cruéis a solicitar empenhos reforçados com posturas intransigentes e sem erros. Todavia, a História do Mundo demonstra-nos que
um país poderá ser sempre viável. Portugal já passou períodos muito graves e o abanão a que agora estamos a ser sujeitos terá que ser entendido como um desafio às nossas capacidades, ao inconformismo e à vontade de vencer. No plano económico temos milhares de empresas viáveis e muitas delas com sucesso no país e no estrangeiro. Todas elas tiveram o seu início com risco e dificuldades vindo a vencer as contrariedades. Que estes factos e testemunhos reais sejam o alento para empresários, trabalhadores e parceiros económicos entenderem que apesar dos sacrifícios de sobrevivência não podemos “morrer na praia”.
(*) Presidente AG ACIC
Assim pensa... João Gabriel Silva, reitor da Universidade de Coimbra “A terceira missão das universidades, a transferência directa de conhecimento para o tecido económico e social, atinge actualmente um peso similar às outras duas, o ensino e a investigação. A esperança de um desenvolvimento para Portugal que nos retire da crise em que estamos mergulhados reside no conhecimento avançado, em larga medida presente nas Universidades. Lideramos o panorama nacional na área do empreendedorismo, através do Instituto Pedro Nunes (...), sendo o desafio agora ganhar escala. Acredito que a Universidade de Coimbra tem capacidade para ter um papel motor no desenvolvimento cultural, social, económico e político de Portugal. Temos o conhecimento, devemos assumir a responsabilidade de o colocar ao serviço do país.” Extraído do discurso de posse, proferido no passado dia 01 de Março, na Sala dos Capelos da Universidade de Coimbra
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ENTREVISTA COM PAULO MENDES, PRESIDENTE DA ACIC
“A dinâmica empresarial e A cumprir o segundo mandato à frente da Direcção da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC), Paulo Mendes perspectiva para o futuro uma grande dinâmica empresarial no concelho. Na base coloca as novas empresas de base tecnológica, nomeadamente as que surgirão no iParque, investimentos privados na área da Saúde e o sector turístico. Para o futuro da Baixa de Coimbra, defende com convicção a abertura da Avenida Central, pensada há 80 anos! Guia do Empresário (GE (GE) E) – Como tenciona dar a volta vollta à situação financeira difícil difícci por por que está a passar a ACIC? po ACIC C? Paulo Mendes (PM) - Dar Dar a volta passa pela alienação alienaçãão de ideia de património. A nossa ide eia é vender parte ou a totalidade totalidadde ddoo espaço da Relvinha, hah vendo vendo compradores para o preço mal, preço correcto (estamos ma al mas m as não estamos com a corda ao a pescoço!...), e vamos proceder ao a arrendamento parcial da d sede, na Avenida Sá S da Bandeira. Bandeirra Neste moN ste mo Ne omento, estamos e s tamoos a con conncentrar c e ntraar os os nosnoos-
sos serviços na Relvinha, de forma a pouparmos custos. GE – Qual o encaixe financeiro previsto? PM – Relativamente à sede, pensámos num arrendamento por inteiro, a uma instituição pública, um banco ou uma grande empresa, mas neste momento não há mercado para isso,. O arrendamento parcial poderá significar um encaixe mensal entre três a quatro mil euros. Quanto ao espaço da Relvinha, o terreno tem um valor bastante bom, em termos de mercado, porque tem a aprovação de um índice de construção bastante elevado, o que valoriza o espaço. Estamos num período em que a construção para comércio e serviço não está tão valorizado. Penso que é lespaço bom para um
stand de automóveis ou uma empresa grande. A habitação também é uma possibilidade. Não muito longe dali há habitação recente... Além disso, temos um conflito com um instituto público, em que achamos ter razão, por isso metemos uma acção judicial, e pensamos vir a ser ressarcidos em 300 mil euros. A ACIC tem um problema de tesouraria. Todos os meses temos dificuldade em pagar aos funcionários e essa dificuldade manter-se-á até conseguirmos alienar património ou receber o dinheiro decorrente da acção judicial. GE – Quantos funcionários tem a ACIC? PM – Funcionários afectos à associção são 16. Se contarmos com as outras actividades que temos (cen-
Perfil O presidente da Direcção da ACIC tem 45 anos é casado e pai de três filhos. Natural de Coimbra, Paulo Mendes formou-se em Economia, pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Uma circunstância trágica – a morte do pai – levou-o a segurar as rédeas do negócio da família e a não pensar noutros caminhos que poderia ter seguido enquanto economista. Está a cumprir o segundo mandato à frente dos destinos da ACIC, num momento particularmente difícil da instituição que muitas vezes lhe tira o sono as horas e os dias de convívio familiar. Vê esta fase também como um desafio que tenciona levar até ao fim, pelo menos até ao final do presente mandato.
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l está aí para durar” tros de novas oportunidades, entre outras), são cerca de outros tantos. GE – Defendeu no seu discurso de posse a profissionalização da ACIC. Quando é que pensar iniciar esse processo? PM – A estrutura directiva é perfeitamente amadora, mas no futuro, a ACIC, com a implantação que tem em todo o distrito, à excepção da Figueira da Foz, terá que ter uma estrutura directiva mais profissional. Isso implicará alteração estatutária. Esse processo só poderá ser iniciado quando a ACIC tiver capacidade financeira para isso...
andavam sempre com questões. Este fenómeno de concentração é natural, porque o Estado gosta de dialogar com pouca gente, pretende que haja concentração e cúpulas associativas
fortes. Na nossa região já existe o Conselho Empresarial do Centro, que reúne quarenta e tal associações de seis distritos, que funciona, embora às vezes não seja muito visível.
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“É bom que se criem empresas, melhor seria criar-se condições para que elas não encerrem, pois manter uma empresa é que é extremamente complicado.”
GE – Quantos associados têm? PM – Neste momento, a ACIC tem cerca de 1600 associados. Tem havido entradas e saídas. No ano passado, ao contrário dos anos an-
GE – Já têm interessados no património que têm para alienar? PM – Já temos dois interessados na compra do terreno da Relvinha. Quando tivermos um negócio quase fechado, ainda que sem qualquer tipo de contrato de promessa e venda, levaremos o assunto à Assembleia Geral, o órgão ao qual caberá a última palavra. GE – Disse também que a ACIC vai ter uma participação activa na reorganização do associativismo nacional. Como? PM – Há muitas associações, no país e na região. O que é bom por um lado e mau por outro. A divisão de opiniões revela participação das pessoas, e isso é bom para a sociedade, mas não é bom quando não se chega a um consenso e temos de negociar como o Governo. Há uma tendência para a concentração e a ACIC deverá acompanhar essa tendência. No ano passado, assistimos à criação da Confederação Empresarial de Portugal que juntou a Associação Industrial Portuguesa e a Associação Empresarial de Portugal; juntou Lisboa e Porto, dois pólos que
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teriores, tivemos um saldo negativo. Houve muita extinção de empresas, encerramentos voluntários, nomeadamentno pequeno comércio que é a grande franja dos associados, também algumas falências. Semanalmente, temos vindo a receber novos associados. GE – O que é que tencionam fazer para cativar novos sócios? PM – Oferecendo-lhes serviços, vantagens. Estamos a fazer o kit do novo associado em que juntamos essas vantagens, mas para já não estou em condições de adiantar pormenores. É algo que estamos a elaborar. Vamos contactá-los por e-mail, telefone e pessoalmente. GE – O país está em crise, mas a cada dia que passa surgem novas empresas. Facilitismo ou necessidade de criação do próprio emprego? PM – Hoje abre-se uma empresa num hora e com capital social de 1 euro. Este facilitismo é bom, porque promove a vontade de cada um empreender e ter o próprio negócio, criar riqueza, mas distorce muito o relacionamento comercial. Uma das bases de confiança entre empresas é o capital social, pois representa até quanto se poderia ir cobrar àquela empresa. Com um capital social de 1 euro, não há segurança. É bom que se criem empresas, melhor seria criar-se condições para que elas não encerrem, pois manter uma empresa é que é extremamente complicado. A carga fiscal só aumenta, não diminui, a parte social continua a ser dos maiores custos para as empresas e
os empresários em caso de falência (falo das pequenas empresas com um ou dois trabalhadores) continuam sem protecção social, para eles não há subsídio de desemprego nem de reintegração, não têm nada. Se há estrutura que funciona bem são as Finanças do país, enquanto entidade fiscalizadora. Hoje não há actos ilícitos na actividade empresarial estabelecida. GE – O que se passa com o comércio da Baixa de Coimbra? PM – A Baixa tem um problema estrutural. Não é de conjuntura. Niguém consegue mudar isto de repente, por decreto. Alteraram-se hábitos de consumo, por várias razões. Por isso, a ACIC foi sempre contra a abertura das grandes superfícies, na defesa de quem já cá estava. Fazem-se estudos de impacte ambiental para tudo e mais alguma coisa e nunca se fez um estudo de impacte comercial na abertura de uma grande superfície! A expectativa de negócio tem sido de descida, de há 20 anos para cá. E, não tenhamos ilusões, se levou 20 anos a descer vai levar outros tantos a subir. Ao longo de uma geração perderam-se hábitos de consumo e de actividade. Vamos levar outra geração a readquiri-los. Obviamente, não há negócio que aguente uma geração com poucas vendas ou poucos serviços. Daí haver hoje uma tendência contínua de fecho de estabelecimentos. E o problema é que quando fecham não abrem novos. Não há renovação. Como dizia há alguns dias um empresário da Baixa, o Luís Quintans, neste momento quem abre lojas são os orientais. Já não fazem
“A solução para a revitalização da Baixa de Coimbra passa, com o sem Metro, pela abertura da Avenida Central, de que se fala há 80 anos!”
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“O turismo é outro sector importante e a marca Coimbra é a mais importante da Região. Por isso mesmo, a entidade regional de Turismo Centro Portugal sentese «coxa» com a falta da cidade. (...) Penso que mais tarde ou mais cedo a integração será feita.”
concorrência a ninguém e é salutar que abram, mantêm a Baixa activa. Começa a haver também orientais a investirem no imobiliário. Nas grandes cidades, Lisboa e Porto, começa a haver também tendência para o regresso das lojas de marca aos centros de comércio tradicional e o retrocesso no número de pessoas que vão aos centros comerciais... GE – Uma das vantagens dos centros comerciais em relação à Baixa é o estacionamentos gratuito... PM – Estacionamento livre, sempre e à borla, na Baixa não existe nem existirirá. Se tivermos mil lugares livres, rapidamente são ocupados o dia todo. A solução para a revitalização da Baixa de Coimbra passa, com o sem Metro, pela abertura da Avenida Central, de que se fala há 80 anos! Essa é a via estruturante que falta para facilitar a circulação nesta zona da cidade. Permitirá a criação de duas fachadas novas de edifícios, uma melhoria nas condições de habitabilidade e o surgimento de novos espaços licenciados para o comércio e serviços, quem sabe os tais estabelecimentos de marca que estão de volta ao comércio tradicional... Penso que só falta aquisição de três edifícios e foi anunciado o fundo imobiliário que permite a reconstrução das fachadas dos edifícios adquiridos pela sociedade do Metro. Não vai haver Metro, pelo menos nos próximos anos. Apesar de uma coisa estar agarrada à outra, a Avenida Central tem condições para avançar e o ac-
tual presidente da Câmara Municipal está perfeitamente consciente da importância desta via estruturante. GE – É contra a actividade comercial ao domingo? PM – Não sou contra a actividade comercial ao domingo. Acontece que a maior parte dos comerciantes, no comércio tradicional, trabalha 70 a 80 horas por semana e não têm gente suficiente para fazerem turnos. As relações de trabalho com os nossos funcionários são estáveis. Não temos trabalho temporário. Nas grandes unidades contam-se pelos dedos as pessoas contratadas sem termo e as que trabalham 40 horas por semana. Há cerca de um ano, ou dois, a Câmara Municipal da Mealhada pôs em causa o número de postos de trabalho de uma unidade que se instalou na cidade. Na altura da candidatura, esse estabelecimento prometeu 19 postos de trabalho. Efectivamente, no quadro de pessoal estavam 19 funcionários, mas só dois tinham horário de trabalho completo e havia funcionários que trabalhavam duas horas por dia... Relativamente a este novo decreto-lei que permitiu a abertura ao domingo, sejamos sérios, qualquer Câmara que queira impedir isso não o pode fazer porque o decreto-lei é hipócrita, pois diz lá no artigo que as câmaras só podem limitar a abertura por motivos de segurança... GE – Há empresários estabelecidos nos centros comerciais associados da ACIC? PM – Temos alguns, mas contam-se pelos dedos os comerciantes
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independentes que conseguem manter a actividade por muito tempo em que qualquer centro comercial. Noventa por centos das lojas que lá estão são de grandes organizações mundiais. Só o grupo Zara tem vários estabelecimentos em cada unidade...
Coimbra é a mais importante da Região. Por isso mesmo, a entidade regional de Turismo Centro Portugal sente-se “coxa” com a falta da cidade. A ACIC faz parte da entidade desde o início, como fazia parte da Região de Turismo do Centro.
Penso que mais tarde ou mais cedo a integração será feita. GE – Qual o futuro da CIC? PM – Este ano não haverá CIC. Aquele formato que eu defendo como feira não tem o sucesso que
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“A ACIC tem um problema de tesouraria. Todos os meses temos dificuldade em pagar aos funcionários e essa dificuldade manter-se-á até conseguirmos alienar património ou receber o dinheiro...”
é esperado e só se realiza com financiamento da Câmara. Nós, ACIC, não temos força anímica para fazer o evento e a Câmara não nos daria o apoio de sempre. As pessoas não aderem, tanto os empresários como o público. O formato não agrada.
GE – Que perspectivas tem para o desenvolvimento empresarial de Coimbra? PM - A ACIC representa todas as empresas do distrito e tem empresas de todos os níveis, de todo o tipo de actividades e assiste hoje a um fenómeno importantíssimo para o futuro de Coimbra. Nos próximos três meses teremos empresas a construir no iParque. As infraestruturas estão prontas, as empresas estão a tratar dos seus processos de licenciamento de obra e rapidamente haverá construção. É um polo empresarial importantíssimo para a cidade e para a Região onde terão lugar empresas ligadas à investigação e tecnologia, sendo que grande parte delas são provenientes do Instituto Pedro Nunes (IPN); empresas com grande capacidade de crescimento às quais faltam infraestruturas para se albergarem. Assiste-se depois um fenómeno de crescimento de empresas ligadas à saúde, também muito importante, uma delas em Coselhas (onde antigamente funcionou uma fábrica da extinta Ideal) e outra junto ao Hospital Pediátrico e o grupo Sanfil anunciou já que vai construir no iParque um novo espaço. Estas empresas vão ser uma base importante na economia da cidade, em torno da qual se perspectiva a efervescência de pequenos estabelecimentos de comércio e serviços. A dinâmica empresarial está aí para durar. O turismo é outro sector importante e a marca
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A International House de Coimbra abriu em 1967, três anos após a de Lisboa, sendo a segunda escola em Portugal. Situa-se na margem direita do Rio Mondego, na Rua Antero de Quental, perto da famosa Praça da República. Ocupa o lado esquerdo de um edifício dos anos 50 de onde se avistam alguns dos monumentos mais importantes da cidade. São mais de quarenta anos de história de uma escola que afinal pertence a uma cidade também ela rica em história. A escola está equipada com 12 salas de aula, uma sala de multimédia, recepção, sala de estar, 3 gabinetes da direcção, sala de professores e um pequeno bar. Damos aulas a crianças, jovens e adultos em horários distintos. Através de vários protocolos com instituições e empresas, a
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International House desloca os seus professores a esses locais. A organização International House está em 33 países, proporcionando aos seus alunos uma verdadeira panóplia de oportunidades de estudarem línguas nos paises de origem, num total de 16 línguas diferentes. É impressionante o leque de possibilidades de cursos, desde os hiper-intensivos, com cinco ou seis horas de aulas por dia, até ao mais comum, com três horas de aulas, diariamente. Cada escola organiza alojamento, seja em casa de família, pensão ou hotel, não esquecendo que vários cursos de verão e campos de férias são residenciais. Programas sócio-culturais, incluindo visitas aos lugares mais típicos de cada localidade e excursões a cidades próximas, completam a oferta de cada escola International House.
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Este ano... férias de Verão em Newcastle! A International House tem centros de Verão para jovens em seis países: Inglaterra; Irlanda; Malta; Chipre; Canadá e EUA. Todos os centros têm um director de curso que lidera uma equipa de professores experientes. Enfatiza-se o desenvolvimento da confiança e a fluência num contexto linguístico autêntico e vivo. As aulas são multinacionais e organizadas em níveis determinados através de testes de aferição no início do curso. Cada centro tem um director de actividades sociais que lidera uma equipa de organizadores que supervisiona os desportos, actividades culturais e excursões. O objectivo de todos os centros é a completa satisfação dos seus alunos incluindo todos os aspectos da sua estadia.
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Um dos programas deste ano decorrerá em Kirkley Hall, próximo de Newcastle, que se encontra a pouco mais de 6 Km do aeroporto local. As instalações, situadas num cenário campestre de grande beleza, são o local ideal para fazer um curso, estando próximas de muitas das principais atracções turísticas da região nomeadamente o Castelo de Alnwick, que todos conhecem melhor como Escola de Feitiçaria de Hogwarts, da saga “Harry Potter”! Ascot, às portas de Londres, Oxford, cidade universitária com os seus famosos colégios ou Edimburgo, na Escócia, terra de “Braveheart”, “Kilts” e “Bagpipes”, são outros destinos possíveis para um Verão inesquecível. Estes programas são para idades entre os 12 e os 17 anos e todos, à excepção de Oxford, terão uma monitora para acompanhar os alunos.
Peça mais informações através do e-mail info@ihcoimbra.com ou visite o nosso site www.ihcoimbra.com
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Terceira melhor empresa portuguesa para se trabalhar é de coimbra
Grupo CH: as pessoas no centro de tudo “Conseguimos tudo aquilo que queremos!”. Quanto maior o desafio … maior o gozo. A determinação está vincada no nosso Código Genético desde a primeira hora.
ANTÓNIO HENRIQUES *
O Grupo CH foi recente considerado pela revista Exame/Accenture como a “Melhor Empresa Portuguesa para se Trabalhar em Portugal”, conquistando um destacado 3º lugar na lista das 100 melhores. É naturalmente um feito que nos traz orgulhosos. Na tentativa de responder ao desafio que nos foi lançado pelo Campeão das Províncias, vamos procurar partilhar convosco alguns dos nossos “segredos”, estando conscientes que esta é apenas uma das muitas perspectivas possíveis de explicação. Acreditar - “É preciso Acreditar!” foi o nosso lema durante muitos anos. O pressuposto de sempre foi
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Exigência – Alinhamos as nossas práticas com o que de melhor se faz no mundo. Somos a primeira consultora de gestão a apresentar uma certificação integrada em Qualidade, Ambiente e Recursos Humanos. Somos uma organização aprendente. Aceitamos os novos desafios com entusiasmo e enorme vontade de aprender. Ao nosso lado temos os melhores profissionais do mercado. Insatisfação - É assumida uma insatisfação permanente e o gosto por melhorarmos tudo aquilo que fazemos. Oferecemos aos nossos colaboradores a oportunidade de crescerem mais rapidamente do que é possível na maioria das outras empresas. Fazemo-lo cruzando programas de treino e formação com a oportunidade de participarem em diferentes projectos. Este é o lugar perfeito para mentes inquietas e ávidas de desconforto.
Felicidade - Oferecer um projecto empresarial onde os colaboradores possam crescer e ser felizes é uma das nossas apostas. Acreditamos que pessoas felizes constroem organizações vencedoras. Este é um segredo que não nos cansamos de partilhar… Diversão - A boa disposição sempre foi uma das nossas imagens de marca. As festas CH são hoje conhecidas (e cobiçadas) de norte a sul do país. A sua importância na nossa cultura organizacional e na construção de um espírito de equipa verdadeiro, vão ao ponto de condicionarmos a ascensão a partner aos quadros que não partilhem deste espírito. Transparência – A gestão obedece a Princípios e Políticas de Empresa. Não decidimos com base em pessoas ou situações, mas antes em princípios transversais, que aplicamos a todas as actividades do grupo. Tudo assenta numa filosofia de “organização transparente”, onde as pessoas conhecem as regras do jogo e sabem exactamente com o que podem contar.
a Mudança. Faz parte do nosso processo de oxigenação. Nos projectos de mudança não buscamos culpados ou responsáveis. Limitamo-nos a manter a mente permanentemente aberta a novas perspectivas e formas de olhar o mundo que nos rodeia. Estes são apenas alguns dos traços do nosso ADN empresarial. Porque as pessoas são o centro de tudo, defendemos que “razão” e “coração” devem caminhar lado a lado, sem que isso signifique (necessariamente) sucumbirmos à força das “emoções”. O nosso caminho de excelência irá provar que temos razão! Ficaríamos muito felizes se as nossas práticas constituíssem um “exemplo positivo” para outras organizações e se conseguíssemos estimular outras empresas da região a percorrerem este caminho de excelência e a partilharem o que de melhor fazem. (*) CEO da CH Business Consulting
Mudança – Adoramos
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MULHER+
Empreendedorismo feminino tem apoio poio Está em curso, até final de 2011, o projecto “Mulher+”, que visa promover o empreendedorismo feminino. Mulheres desempregadas ou empregas mas infelizes no que fazem, desde que tenham como habilitações mínimas o 9.º ano de escolaridade e
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sentem que têm espírito empreendedor, poderão candidatar-se a uma nova oportunidade de vida. O projecto é dinamizado, a nível nacional, pela empresa CH Business Consulting, sedeado em Coimbra e com escritórios no Porto, Lisboa, Quarteira e Madrid.
Para sabermos um bocadinho mais acerca deste projecto, que já originou novas empresas, o Guia do Empresário falou com Raquel Ribeiro, gestora nacional do “Mulher+”. Guia do Empresário (GE) Quando começou e até quanto
liza. Como é se realiza. que é este ano? Já reram in-decorreram es, decorr scrições, inda? rem ainda? aquell Raquel RB) B Ribeiroo (R (RB) rojecto to - O projecto her+ r ” “Mulher+” icioo eem m teve inicio 2010 sendo n que se enconr trará a decorrer atéé ao final 11. É, sem de 2011. m de dúvida, margem jecto de emo projecto dedorismo femipreendedorismo nino com mais repreão a nível nacional, sentação não só pelo vasto número de parceiros que nele trabalham com a CH Consulting, mas também muito devido à experiencia e know-how que detemos nesta área na qual já trabalharmos desde 2004. Este projecto tem um site institucional - www. mulhermais.com -, através do qual recebemos as pré-inscrições. Através dele, poderão também ter acesso a todas as informações do projecto. Existe ainda a página oficial do facebook, onde são colocados todos as noticias, não só sobre o projecto, mas também noticias de interesse geral na área dos negócios. GE - Qual o número de formandas até ao momento? RB - Um total de 182 formandas. GE - Quantas mulheres já abriram negócio próprio, em que ramos e em que zonas do país? RB - A nível nacional, cerca de 15 por cento das mulheres já abriram o seu próprio negócio, prevendo-se que até ao final do corrente ano se atinja os 85 por cento de novos negócios. Os ramos de negócio são os mais variados, vão desde agricultura biológica, estética, medicina terapêutica, chocolataria gourmet, design e criação de acessórios de moda, entre outros, em treze regiões, de Faro a Guimarães. GE - Em médias, quais as habilitações literárias das candidatas, sendo que o mínimo é o 9.º ano? RB - Em médias rondam o 12.º ano, embora este projecto tenha tido
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já muita adesão por parte par de licenciadas, que neste momento mom ennccoontram grandes dificul encontram dificuldades em m entrar no mercado mercad de trabalho... G - Há mulhere GE mulheres que es empregada estando empregadas, no quadro (como se ccostuma dizer), proc procuram atr at ravés deste pprojecatravés too uuma ma revira reviravolta nas suas vid vidas? RB - Sim, embo embora a grande m maioria ssejam dese m pr pregadas nno total do grupo. Cerca de 40 mul mulheres
encontram-se a trabalhar mas procuram um novo objectivo de vida, e têm neste projecto todo o apoio para isso, desde a formação na área da gestão até ao apoio de consultadoria para elaboração do plano de negócios, e consultadoria para o após a abertura da empresa. Muitas mulheres nunca se atreveram a avançar e criar o seu próprio negócio por não se sentirem apoiadas, e este tipo de iniciativas, vem exactamente colmatar essa lacuna e apoiá-las ao longo de todo o processo. GE – Ao longo do processo, haverá mulheres que chegam à conclusão que não dão para empresárias? RB - Existe uma pré-selecção, na qual analisamos, não só a ideia de negócio, mas também o perfil da mulher por detrás da ideia de negócio. É necessário perceber que uma boa ideia não faz um bom negócio, mas
sim a mulher que está por detrás dela. GE - Quais os passos que as mulheres interessadas no projecto devem dar? Presumo que começar pela inscrição... mas depois... o que é que acontece? RB - A mulher começa por realizar uma pré-inscrição via site. Posteriormente, todas são chamadas para entrevistas pessoais (onde se analisa o perfil individual e a ideia de negócio que pretendem desenvolver). Nesta fase, é imprescindível uma análise criteriosa de todos os factores inerentes à candidatura da mulher, sendo determinante a experiência que os técnicos (as) da CH Consulting, pois a selecção é sem dúvida o primeiro passo para o sucesso do projecto. Após essa selecção todas são contactadas a confirmar ou não a sua entrada neste projecto. GE - Como é que se processa
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a formação? E onde? RB - Depois da selecção tem inicio a parte formativa com uma duração de 194 horas. Esta formação poderá ser em horário laboral ou pós laboral, dependendo da disponibilidade das mulheres seleccionadas. A formação é realizada nas instalações das entidades promotoras. Após o término da formação, é que se avança para a parte da consultadoria, a qual é totalmente personalizada e adequada à disponibilidade horária de cada mulher. GE - Há custos para as mulheres? RB - Não existe qualquer custo para as mulheres. Durante a parte formativa têm inclusivamente direito ao subsidio de alimentação. Posteriormente, já na fase de consultadoria, após abrirem o seu negócio, é-lhes atribuído um prémio no valor de 5030,64 euros.
Mulheres que acreditam Formar a própria empresa é o objectivo do projecto “Mulher+”. A seguir damos três exemplos de mulheres que nos últimos meses concretizaram o sonho de criarem os próprios empregos abrindo as empresas que tinham na ideia. São mulheres de meios pequenos, mulheres aguerridas que agora têm o desafio de alimentarem o sonho, para serem donas do
próprio destino e inclusivamente, consoante o sucesso, ajudarem outras pessoas, homens e mulheres, a conseguirem um posto de trabalho. Contra a crise e as adversidades que possam surgir, mas para as quais, é esperada uma solução por parte de quem empreende, elas estão de volta ao mercado de trabalho, pelas próprias mãos.
Grupo de formandas do projecto Mulher+, em Sátão CONTINUA
“Oportunidade de sucesso profissional” Anabela Lemos, formanda do projecto “Mulher+”, da Rede Nacional de Apoio ao Empreendedorismo Feminino, inaugurou no início do ano, a AgroLemos, uma loja de produtos agrícolas, onde se encontra disponível uma vasta gama de árvores, sementes, plantas, rações para animais, entre outros produtos. Situada na localidade de Lamas, concelho de Sátão, Viseu, a Agrolemos representa para a futura empresária a concretização de um sonho. Ao considerar o projecto “Mulher+” como
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uma “oportunidade de sucesso profissional”, Anabela Lemos frisa que é “graças a este projecto que hoje estou a abrir o meu negócio”, já que para além de lhe permitir tornar-se uma empresária, solucionou-lhe também a questão do desemprego. Promovido pela Associação de Desenvolvimento do Dão (ADD), o “Mulher+” permitiu à organização intervir nos vários concelhos, como agente de mudança de mentalidades, ao mesmo tempo que fomenta o empreendedorismo feminino.
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“Ajuda para recuperar a auto-estima” Cristina Santos e Leonor Violante, formandas do projecto “Mulher+”, criaram o espaço comercial “Cacau&Arte Chocolates, Lda”, situado na Estrada Nacional 8, Casal Jorge Dias, Alcobaça, e desde então têm dado asas à imaginação no sentido de diversificaram a oferta a loja. A gama de chocolates “Pedro & Inês”, especial para o Dia de São Valentim, foi o início de um projecto que tem já pensadas linhas de produção para a Páscoa (Alcobaça) e para o Dia da Mãe (Fátima). Segundo Cristina Santos, uma das sócias-gerentes, este é um espaço dedicado a todos aqueles que “apreciem um chocolate de qualidade superior e que valorizem a envolvência histórica e cultural que cada uma das linhas convida.” Em relação ao projecto “Mulher+”, a outra sócia-gerente, Leonor Violante, caracteriza-o como “o incentivo” que “ajudou a recuperar a auto-estima após um desemprego de longa duração”, ao mesmo tempo que criou “uma perspectiva de futuro com planos a atingir”.
Cristina e Violante investem no chocolate e na criatividade
Dona de um centro de estética Isabel Baptista, formanda do projecto “Mulher+”, inaugurou o espaço Isabel Baptista Centro de Estética, na Rua Gracinda Gertrudes Freire, n.º4, loja B, em Turquel, Alcobaça. Com serviços de estética, massagens e tratamentos SPA, fotodepilação, tratamentos de derrames a laser, cavitação, radiofrequência, drenagem linfática manual, entre outras valências, o Centro de Estética Isabel Baptista representa para a proprietária a sua “evolução no mercado do trabalho”. Com a expectativa vincada de “crescer no mundo dos negócios”, Isabel Baptista confessa que o projecto “Mulher +” para além de “uma preparação para o mercado de trabalho” dos dias de hoje, formalizou a “oportunidade de que estava há espera para poder crescer no mundo da estética”.
O centro de estética é o projecto de vida que Isabel Baptista ambicionava
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“Alguém que mexe!” Durante uma tarde, no ambiente descontraído de um novo espaço de referência na animação nocturna da cidade (o Theatrix), dezenas de jovens, reunidos em grupos, formaram uma dezena de empresas de aviação, anunciaram o feito através de press releases timbrados com os nomes e logotipos das novas firmas, “construíram” as respectivas frotas em versão origami e pelo meio ainda responderam a questões de cálculo matemático. Momentos antes, tinham sido ouvintes atentos de uma conferência sobre empreendedorismo proferida por Paulo Antunes, consultor e presidente da FORDC – Associação Nacional de Jovens Formadores e Docentes, a
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entidade responsável pela presença de todos no local, a pretexto de mais uma edição do evento ComunicAcção e das primeiras Mini-olimpíadas de Comunicação e Marketing. Quando se lançaram aos desafios propostos, os jovens, tinham no mínimo, uma noção do que é ser empreendedor, ainda que a palavra não seja necessariamente um sinónimo de empresário, mas sim uma característica de quem faz qualquer coisa quando não está satisfeito com o estados das coisas ou quer ver acontecer coisas novas. É, segundo disse, “alguém que mexe!”, “alguém que telefona aos outros quando quer sair à noite”, por exemplo. Como diz Paulo Antunes,
a palavra empreendedorismo está na moda, mas nem todos sabem ao certo as características de um empreendedor, daí a necessidade de clarificar e explicar que, ao contrário do que algumas pessoas pensam, inclusive governantes, “não é algo hereditário”. “Se isto do empreendedorismo é uma característica hereditária, o melhor é os governos deixarem de apoiar formações sobre o tema e canalizarem esse dinheiro para distribuir kamasutras pelo país. Pelo menos, pode ser que assim a próxima geração se torne mais empreendedora, já que serão, desde logo, concebidos de forma mais activa e criativa”, ironiza. Socorrendo-se de car-
toons, filmes publicitários e frases famosas, Paulo Antunes partilhou com os jovens o que diz serem as 10 características do empreendedor: Guerreiro, obsessivo, activo, visionário, perspicaz, criativo, apaixonado, sonhador e, lá mais para o fim do percurso, quando pensa que tudo sabe e é único, pode tornar-se paranóide e ceguinho. Entre outras coisas, o dirigente da FORDOC lembrou que Portugal era, há uma década, considerado o segundo país mais empreendedor da Europa, ocupando actualmente o 26.º lugar, algo que se explica com a melhoria das condições de vida dos portugueses. Como diz o ditado: “A necessidade aguça o engenho”.
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Portugal e a crise: O fim ou uma oportunidade?
RICARDO FERRAZ *
É inegável que Portugal atravessa actualmente uma grave crise financeira, necessitando por isso de que os seus decisores políticos optem por boas políticas macroeconómicas por forma a colocar as contas públicas em ordem e ao mesmo tempo promover o crescimento económico. Ao longo de décadas Portugal viveu acima das suas possibilidades, gastando tudo o que tinha, e também o que não tinha, endividando-se cada vez mais para financiar a sua economia pouco competitiva. Infelizmente tudo continua igual. Porém, apesar de Portugal estar excessivamente dependente do financiamento externo, e por conseguinte dos seus credores, tal não deve significar um sentimento de perda da soberania nacional e um baixar de
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braços. Portugal é e será dono do seu destino. O nosso país ao longo da sua existência, oito séculos de história, que a todos nos orgulha, enfrentou graves crises económicofinanceiras e sempre as conseguiu ultrapassar com distinção. Crises tais como a da Bancarrota parcial do Estado português de 1892, a crise causada pelos governos da Primeira República, ou mesmo a crise financeira no pós 25 de Abril, que culminou com a entrada do FMI, foram sucessivamente superadas. Não devemos por isso de modo algum ser catastrofistas, devemos sim remar para o mesmo lado e procurar soluções conjuntas quer a nível interno, devendo os partidos políticos procurar um consenso entre si, quer a nível externo, procurando-se acções concertadas com os principais parceiros europeus. Para além de se tentar equilibrar as contas públicas é também fundamental aumentar a competitividade do país com vista a promover o crescimento. Portugal para o bem e para o mal, aderiu à moeda única, e se tal adesão significou enormes benefícios, nomeadamente ao nível das trocas comerciais, também significou a perda de certas e determinadas ferramentas tais como a política cambial que permitia aumentar, ai-
nda que artificialmente, a competitividade do país (exemplo: desvalorização da moeda nacional). É factual que tanto a dívida pública como o défice encontram-se actualmente em níveis completamente incomportáveis, devendose isto ao facto de o Estado gastar acima das suas possibilidades, como também em não conseguir produzir o suficiente para sustentar esses mesmos gastos. É que os gastos do Estado até poderiam ser elevados em termos monetários, desde que a economia portuguesa conseguisse crescer a um elevado ritmo e ao mesmo tempo fosse possível obter receitas que financiassem esses mesmos gastos. Não é o caso. Deverá por isso, neste campo, tentar eliminar-se as designadas “gorduras” do Estado, combatendo a elevada despesa pública. Um indivíduo com um bom emprego e que tem um Ferrari, se obtém como compensação pelo seu trabalho um rendimento anual de milhões, então por certo não se importará de gastar alguns milhares para o sustentar, no entanto um individuo com um emprego menos bem remunerado, pouco ganhe, e se também tiver um Ferrari, então é normal que tenha que se endividar para o conseguir sustentar. Mas à medida que
se vai endividando, o financiamento vai sendo cada vez mais difícil de obter (como é razoável de compreender) até que chegará a um certo limite em que perceberá que manter um bólide desportivo italiano, tendo em conta o seu modesto salário, é completamente insustentável. Também os decisores políticos portugueses deverão chegar a semelhante conclusão no que concerne aos elevados gastos do Estado. Portugal, tem por isso que demonstrar, não abdicando da sua soberania, que consegue ter disciplina financeira (controlo orçamental) e colocar-se no caminho certo para surpreender a Europa nesta matéria. Se a economia portuguesa tem problemas estruturais, há que encontrar uma forma para os solucionar. Esta crise, é assim uma oportunidade única para o país demonstrar que tem vontade de superar grandes obstáculos, procurando alcançar o duplo objectivo de reforçar os laços com os seus congéneres europeus e ao mesmo tempo conseguir sair com a sua imagem mais respeitada e credibilizada. (*) Economista a trabalhar no Parlamento Europeu em Bruxelas
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Enfermeiras revelam-se... empreendedoras
Cátia Rodrigues criou um projecto ligado à melhoria da qualidade de vida dos diabéticos
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) tem um Gabinete de Empreendedorismo, desde 2009, coordenado pelo docente Pedro Parreira e dinamizado por um conjunto de outros docentes voluntários, que ajudam a despertar o espírito empreendedor dos alunos, futuros enfermeiros e enfermeiras. Segundo Manuel Chaves, docente responsável pelo 4.º Forum de Empreendedorismo realizado recentemente no pólo de Celas, a ideia principal não é fazer dos enfermeiros empresários, mas levá-los a ser empreendedores nos futuros locais de trabalho; se criarem empresas, tanto melhor, pois poderão estar a criar os próprios empregos e a proporcionar emprego a outros colegas. “Incubação, propriedade intelectual e patentes”, “Investigação e avaliação de
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Andreia Nascimento é uma das coautoras do projecto “Medisegura”
resultados”, “Consultoria e Gestão de Projetos” e “Formação e Divulgação” são as áreas temáticas de formação. Certo é que as ideias de negócio têm surgido e quem está à frente do Gabinete começa a sentir que está a valer a pena, nomeadamente quando os alunos se destacam em concursos nacionais como o PoliEmpreende, uma iniciativa que envolve a comunidade escolar das instituições de ensino superior politécnico portuguesas e que conta com a parceria do IAPMEI. Em 2009, uma aluna e formanda do Gabinete de Empreendedorismo alcançou o segundo lugar a nível nacional no 6º Concurso PoliEmpreende, com um projecto ligado à melhoria da qualidade de vida dos diabéticos. O projecto “Easy 4 you” consiste numa tecnologia que vai permitir melhorar a
Joana Nascimento ainda vive a fase angustiante do registo de patente do “Kit de Hidratação” que criou juntamente com a colega Sara Branco
vida dos doentes com diabetes, tendo em especial atenção as crianças insulinodependentes e seus familiares. Está a ser desenvolvido em parceria com uma empresa reconhecida internacionalmente, líder em soluções inovadoras em várias áreas, entre elas a da Saúde. O mesmo projecto viria a ser galardoado, já no início de 2011, com o prémio “Melhor Ideia” na 14.ª edição do Concurso Nacional de Ideias da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE). Não menos importante foi o quarto lugar a nível nacional no concurso “Atreve-te”, em 2010, patrocinado pela Presidência da República, conquistado com um projeto que explora o tratamento de feridas utilizando pensos. Também em 2010, um projecto para um equipamento eletrónico (com localização por GPS) para ajuda
aos doentes de Alzheimer e familiares foi apresentado no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, no âmbito do Angelini University Award 2009/2010 e uma empresa de Aveiro já demonstrou interesse em desenvolver o projeto. Neste momento, há dois projectos que estão em fase de registo de patentes. Um deles, da autoria das enfermeiras Andreia Nascimento, Ana Carvalho e Rosário Morais, designa-se “Medisegura” e, resumidamente (porque o segredo é a alma do negócio nesta fase) cria um tipo de produto e serviços associados, que visam reduzir ao mínimo as possibilidades de erro e falhas na toma da medicação. O outro, da autoria das enfermeiras Joana Nascimento e Sara Branco, é um “Kit de Hidratação” que, oportunamente, contamos conhecer.
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Empreender nas act i – uma oportunidade e
LUÍS ROCHA *
O empreendedorismo tem, nos tempos actuais, uma importância estratégica para a integração profissional, para o êxito no mundo do trabalho em mudança acelerada e para a criação dos próprios negócios. É por isso que o CEARTE procura preparar os jovens e os adultos que são formados no Centro, para serem trabalhadores motivados, flexíveis, com espírito de iniciativa e grande capacidade de adaptação a diferentes situações profissionais. Trata-se de preparar os formandos para criarem as suas próprias empresas, terem sucesso nos seus empregos e sobretudo terem capacidade de agir e de procurar soluções.
Nos tempos actuais em que a taxa de desemprego é elevada e a dificuldade de encontrar emprego pelos jovens ou um novo emprego pelos adultos desempregados é muito grande, a criação de iniciativas empresariais no sector das artes e ofícios e de outros pequenos negócios, é uma alternativa interessante. O artesanato ocupa um lugar muito especial no âmbito das actividades económicas. Na economia, em particular como gerador de empreendedorismo e de emprego em muitas micro e pequenas empresas. E na promoção da cultura portuguesa como espaço de afirmação para muitos artesãos que procuram divulgar bens culturais únicos em mercados cada vez mais receptivos à personalização, à qualidade e à genuinidade de manifestações culturais. Empreender, arriscar nas artes e ofícios, em tempos de crise como os que se vivem em Portugal é , por isso, uma oportunidade. Mas, não empreende, não cria o próprio emprego quem quer. Cria quem pode, quem sabe e quem tem ou adquire comportamentos, qualidades, atitudes e competências essenciais, de entre as quais se destacam: capacid-
“Mas, não empreende, não cria o próprio emprego quem quer. Cria quem pode, quem sabe e quem tem ou adquire comportamentos, qualidades, atitudes e competências essenciais, de entre as quais se destacam: capacidade de iniciativa, liderança, orientação para objectivos, energia, empenho, capacidade de assumir riscos, optimismo, conhecimentos de gestão, de relacionamento e grande capacidade e vontade de aprendizagem. “
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ade de iniciativa, liderança, orientação para objectivos, energia, empenho, capacidade de assumir riscos, optimismo, conhecimentos de gestão, de relacionamento e grande capacidade e vontade de aprendizagem. Se há algumas (poucas) pessoas que nascem com estas características de empreendedor, a maioria aprende-as. Mas não basta querer ser empreendedor ou “impor” o empreendedoriasmo à força. É por isso o CEARTE procura cultivar atitudes, comportamentos e espírito empreendedor. Trata-se de dar competências aos indivíduos para transformar ideais em acções, incluindo a capacidade criadora, de inovação e de construção de projectos com vista ao alcance de objectivos O CEARTE, com a experiencia acumulada de 25 anos de trabalho na formação profissional, desenvolve cursos específicos de formação para o empreendedorismo, a 4 níveis: Formação para o empreendedorismo (25h) com o objectivo de estimular a iniciativa empresarial, incutir atitudes empreendedoras (ensinando conceitos e atitudes empreendedoras) apostar na inovação e o autoemprego. Esta aposta no fomento do espírito empreendedor prende-se com o facto de todos acreditarmos que é um instrumento para a melhoria da competitividade e do crescimento económico.
Trata-se, em síntese, de uma aprendizagem activa que promove a aquisição e o desenvolvimento de competências em relação ao negócio real, baseada numa visão positiva para mudar e inovar, transferíveis para as mais diversas situações da vida. Formação em Gestão Empresarial (integrado nos cursos de Qualificação) cujo objectivo é dar as ferramentas básicas para criar a própria empresa quando sentirem que o seu momento chegou, concretizado através da elaboração de projectos de criação de uma micro-empresa; Formação de aperfeiçoamento e actualização em áreas Técnicas, de Inovação, de Gestão e de Comercialização, (realizadas em todo o país), enquanto instrumento para o aumento das competências dos indivíduos e o aumento da competitividade das pequenas empresas; Gabinete de Apoio ao Artesão e à Micro empresa como um serviço de apoio técnico e de criatividade, muito objectivo, prático e direccionado para as reais necessidades das iniciativas empresariais nas artes e ofícios; Disponibilizamos estas formações associadas ao Empreendedorismo em todo o País, para o sector das artes e ofícios ou
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t ividades artesanais e em tempo de crise qualquer outro, desde que exista uma entidade parceira local e um mínimo de 15 formandos. São centenas os casos de sucesso de jovens e adultos que após a formação do CEARTE criaram a sua própria empresa e daí têm obtido bons resultados para si, para as regiões onde desenvolvem as suas actividades e para o país. São eles a razão de ser mas sobretudo a melhor garantia de qualidade do trabalho do Centro nestes 25 anos. Seria bom que o Sistema Educativo integrasse nos curriculuns dos jovens que concluem o 12º ano formação para o empreendedorismo, considerando-o como parte integrante da educação e dando aos alunos algumas ferramentas que os ajudem a resolver os problemas com que se deparam ao longo da vida. Seria bom que existissem mais programas de fomento
ao empreendedorismo e à inovação em Portugal específicos para as microempre-
sas complementados com programas de consultoria direccionados para as reais
necessidades deste tecido empresarial. (*) Director do CEARTE
Estudos * Projectos * Orçamentos * Montagens Alvará n.º 45986
Energias Renováveis e Gás
PROJECTAMOS E INSTALAMOS
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ENERGIA: Solar Térmico e fotovoltaico, Redes de gás Armazenagens GPL. Aquecimento Central. Ventilação Rua Adriano Lucas, Lote 2 – Arroteias - 3020-264 Coimbra Tel.: 239 495 279 * Fax.: 239 495 238 (E-Mail): acessorigas@acessorigas.pt | www.acessorigas.pt
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“Seria bom que o Sistema Educativo integrasse nos curriculuns dos jovens que concluem o 12º ano formação para o empreendedorismo, considerando-o como parte integrante da educação e dando aos alunos algumas ferramentas que os ajudem a resolver os problemas com que se deparam ao longo da vida.”
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Livros que interessam a 01.
03.
O Estado a Que o Estado Chegou O Verdadeiro Retrato de Portugal
Gabriel García de Oro / Gestão Plus
«Era uma vez um corvo que estava pousado num ramo de uma árvore sem fazer nada durante todo o dia. Um coelhinho viu-o e perguntou-lhe: - Posso sentar-me aqui contigo, sem fazer nada durante todo o dia? O corvo respondeu-lhe: - Claro, por que não? E então, o coelhinho sentou-se no chão, debaixo da árvore e descansou. De repente, apareceu uma raposa que se atirou ao coelho... e o comeu! Esta história, aparentemente infantil, contém uma lição importante para sobreviver numa empresa: para passar o dia sentado, sem fazer absolutamente nada... É preciso estar sentado muito alto! E, para isso, é preciso saber escalar e sobreviver na fauna empresarial. Mas como? Como alcançar o sucesso e evitar o fracasso? Como sentir-se seguro numa empresa? Como ser valorizado? Como motivar, como sentir-se motivado? Como convencer os outros de que se é merecedor? Através das fábulas, podemos dar resposta a estas e a outras perguntas. Porque, desde sempre, as fábulas têm sido um valioso instrumento para transmitir conceitos importantes a uma equipa de trabalho, e também para reflectir individualmente sobre os comportamentos que nos aproximam ou afastam do sucesso.
Maria de Lurdes Vale (Coord.)/Gradiva Este livro resulta de uma grande investigação jornalística publicada pelo “Diário de Notícias” entre os dias 7 e 14 de Janeiro de 2011. O objectivo deste trabalho, o primeiro de um projecto mais vasto, foi dar a conhecer o verdadeiro retrato do estado do País e o real peso do Estado na economia nacional. Pela primeira vez, num levantamento exaustivo, sistematizaram-se dados e elencaram-se números que nem o próprio Estado possui ou é capaz de fornecer. A reacção nacional a esta investigação prova que um trabalho profundo e minucioso como este tem a capacidade de interessar os portugueses, de estimular o imprescindível exercício da cidadania. A partir deste retrato está dado o contributo do DN, a que, com a presente edição em livro, a Gradiva se associa, para uma reflexão objectiva por parte dos cidadãos em geral e dos líderes políticos, económicos e sociais em particular.
02.
Storytelling – A Magia da Palavra
Voltar a Crescer Pedro Reis/Alêtheia
Com prefácio de Pedro Passos Coelho, presidente do Partido Social Democrata, esta obra recolhe a opinião de 55 empresários e gestores portugueses acerca dos principais temas económicos e do momento de crise vivido não só em Portugal como nos mercados internacionais. Através de entrevistas a empresários das mais diversas áreas, o gestor Pedro Reis reúne nesta obra as suas propostas não apenas para a saída da crise actualmente vivida como também para voltar a crescer e a alcançar sucesso económico. São 365 soluções, uma para cada dia do ano, que o PSD decidiu recolher – lançando o desafio a Pedro Reis – no sentido de auscultar e conhecer as opiniões dos dirigentes do tecido empresarial português que, estando no terreno, conhecem e lidam todos os dias com as dificuldades do mercado.
Sites para quem quer O “Sites Mais Úteis” - www.sitesmaisuteis.pt – é um guia de sites, interactivo, disponível na Internet desde 2003, que ajuda todos os cibernautas a chegarem de forma mais rápida ao destino pretendido. É interactivo porque conta com a colaboração dos “navegantes” para o enriquecimento da lista, nos mais diversos domínios de actividade e temas de interesse da maior parte das pessoas. Para ajudar ainda mais, o site disponibiliza, de forma livre, um e-book com todos os endereços, do qual retirámos o elenco de site referentes aos temas empresas, marketing e economia, que a seguir reproduzimos: Agência Financeira www.agenciafinanceira.iol.pt Site especializado em notícias de bolsa, economia e negócios. Inclui toda a informação financeira sobre as empresas cotadas na Euronext Lisboa.
Sodrenagens - Drenagens, Lda. Sede / Estaleiro: Rua Principal S / N - Alcabideque - 3150 - 211 Condeixa-a-Velha Telefone(Escritório): 917 249 847 - Telemóveis: 919 126 530 / 917 249 847 FAX: 239 945 743 - E-mail: sodrenagens@sapo.pt | http://www.sodrenagens.pt
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AICEP Portugal www.icep.pt A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, é o organismo oficial responsável pela promoção da economia portuguesa no mundo. Consulte informações úteis no site sobre empresas, negócios e internacionalização.
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m a empresários* 04.
Coaching Maggie João/SmartBook
Este livro começa por definir o que é o Coaching e qual o seu contexto na sociedade actual. Abrangendo temas como Coaching no trabalho, identifica elementos essenciais à ética associada com esta nova profissão. O livro descreve não só alguns dos modelos de Coaching disponíveis como também as competências essenciais à prática de Coaching. A abordagem das melhores práticas para o sucesso do “coach” e do gestor em cada passo do livro demonstra a experiência da autora no tema. Esta obra foca também os princípios fundamentais do Coaching, onde se incluem os valores pessoais, a definição de objectivos, a auto-estima e as convicções pessoais. Um guia essencial ao sucesso do coach, do gestor e de quem quer ser ainda mais feliz. Uma leitura indispensável a todos aqueles que querem brilhar nas suas profissões. Os casos práticos e exercícios existentes ao longo do livro providenciam não só uma aplicação prática da realidade que o leitor pode vir a encontrar ao longo da sua vida pessoal e profissional, como também proporcionam reflexão e introspecção, que são um dos mandamentos na prática de Coaching.
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05. Manual de Finanças Pessoais
João Pessoa Jorge e Ricardo Ferreira/Arcádia A actual crise veio pôr em causa o paradigma económico vigente cujo crescimento está assente no consumo e no endividamento. Os ajustes que se exigem são a poupan-ça, o desendividamento e a adequação dos gastos das famílias aos seus rendimentos. Este livro aborda a temática da riqueza, explorando um lado diferente daquele que esta habituado a considerar. Os autores introduzem ao longo deste texto a definição de um nível superior de riqueza, com o objectivo de conquistar a sua independência financeira, que não será um fim em si mesma, mas sim um meio para atingir outros meios de satisfação, designadamente pessoal e profissional. Uma leitura essencial para toda a família, com dicas práticas e ideias a reter ao longo do texto, gerir o seu dinheiro vai deixar de ser um problema. * Os cinco livros de Economia e Gestão mais procurados nas Livrarias Bertrand
chegar depressa e bem Associação Empresarial de Portugal www.aeportugal.pt Uma das maiores associações de empresários do país. Prestação de serviços à comunidade empresarial nos domínios das feiras, exposições, congressos, informação e apoio às empresas, consultoria, formação profissional, missões empresariais, etc. Associação Industrial Portuguesa www.aip.pt Fundada em 1837, a AIP tem por missão promover o desenvolvimento das actividades económicas nos domínios técnico, económico, comercial, associativo, cultural e social. Associação Nacional de Jovens Empresários www.anje.pt A ANJE é uma associação de direito privado e de utilidade pública, que tem como principal objectivo promover a reunião dos jovens empresários portugueses, com vista à satisfação dos seus interesses específicos. Asso. Portuguesa de Mulheres Empresárias www.apme.pt A APME tem como missão a divulgação e promoção das Empresárias e Empreendedoras, como líderes e gestoras, em Portugal e no estrangeiro. Cnema www.cnema.pt Centro Nacional de Exposições em Santarém, onde se realiza a tradicional Feira Anual
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da Agricultura, entre outras. Inclui calendário de feiras e eventos. Económico economico.sapo.pt Informação económica sempre actualizada, na versão online de um jornal que é uma referência no sector já há vários anos. Consulte a informação de mercados, empresas e política, opiniões de analistas e especialistas. Exponor www.exponor.pt Feira Internacional do Porto e Centro de Congressos. Inclui calendário de feiras. Exposalão www.exposalao.pt Centro de Exposições e Congressos no centro do país. Inclui calendário de feiras. Feira Internacional de Lisboa www.fil.pt O principal recinto para feiras profissionais do país. Numerosas feiras e eventos ao longo do ano. Inclui calendário de feiras. Gurus Online www.gurusonline.tv Entrevistas com gurus sobre management e tendências de tecnologia. In www.sitesmaisuteis.pt
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Empresas promovem a mobilidade inclusiva Promover a mobilidade inclusiva é o grande objectivo de um projecto liderado pela MediaPrimer (www.mediaprimer. pt) com a parceria da ProcessNet (www. processnet.pt). O EASY.ACCESS visa, segundo os seus promotores, “o desenvolvimento de conhecimentos específicos e a aplicação prática nas áreas de acessibilidade e dos sistemas de informação inclusivos baseados na localização.” Enquadrado no projecto âncora TICE. MOBILIDADE (Sistemas de Mobilidade Centrados no Utilizador), o EASY.ACCESS vai utilizar uma plataforma agregadora de informação e serviços de transporte multi-modal, articulada com os vários meios de transporte e operadores, que possibilitará o planeamento de trajectos
com selecção multicritério, nomeadamente para cidadãos com necessidades especiais. “Para além da mobilidade nos espaços metropolitanos ser hoje uma realidade muito complexa, marcada pela crescente utilização de transporte individual e pela ineficiência do transporte colectivo, com especial relevância na resposta às pessoas com necessidades especiais, também a falta de cooperação e comunicação eficaz entre os diferentes operadores de transporte público, no que refere à integração da informação dos seus serviços, é uma lacuna a explorar principalmente ao nível da limitação no direito de decisão do cidadão sobre as suas escolhas de transporte. Perante este enquadramento, o consórcio acredita que o EASY.ACCESS funcionará como
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meio auxiliar à mobilidade de todos os cidadãos, em particular dos que têm necessidades especiais ou mobilidade reduzida, permitindo a escolha de transporte através de uma efectiva comunicação da informação”, referiu José Carlos Teixeira, CEO da MediaPrimer promotora líder do projecto. Qualquer cidadão poderá aceder à plataforma EASY.ACCESS através de várias interfaces de consulta de informação: easy.accessWEB, para utilização em ambiente desktop através de um navegador, easy.accessMOBILE, para utilização em ambiente móvel através de uma aplicação específica, ou easy.accessOUTDOOR - aplicação de consulta e visualização para ambiente público destinada a locais específicos de grande afluência, como hospitais, estações e paragens de transportes. Esta aplicação terá uma interface táctil permitindo uma rápida e simples interacção com o sistema. Todas as interfaces estarão dependentes do componente chave da plataforma EASY.ACCESS, responsável pelo processamento de dados - easy.accessPLANNER ou planeador de viagens. O easy.accessPLANNER será, como explica José Carlos Teixeira, “uma peça chave de todo o projecto, uma vez que estará ligada a todas as interfaces previstas e permitirá a optimização das deslocações de cada cidadão, utilizando todos os meios de transporte disponíveis”. No EASY.ACCESS o cidadão poderá definir o seu perfil, indicar as necessidades especiais que possa ter e as suas preferências, nomeadamente locais de partida e chegada, limitações em termos de horários, tipo de mobilidade (imediata ou programada) ou tipos de transporte em que está interessado (regulares, não regulares, não convencionais).
O sistema considera todos estes parâmetros no processo de cálculo e devolve, em função da disponibilidade de transportes e das condicionantes existente, a especificação de todo o percurso a efectuar com a indicação das alternativas para a viagem nos vários tipos de transporte, os tempos previstos para a viagem, o custo, o número de transbordos, o número de meios a utilizar e a distância a percorrer a pé. Toda a informação disponibilizada, em qualquer uma das interfaces, estará sempre contextualizada no tempo e no espaço do utilizador (informação georreferenciada e em tempo real) e será sempre apresentada de modo adequado às necessidades de cada um dos utilizadores, respeitando o nível AAA das acessibilidades Web. Não só se prevê que a plataforma EASY.ACCESS possa vir a permitir a realização de reservas de veículos especiais e pedidos na hora, como também possa vir a ser enriquecida com informação contextual e adjacente à oferta de transportes, geradora de necessidades de transporte. Este projecto conta também com a participação de outras entidades parceiras, nomeadamente o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) e a Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) que, nas fases de avaliação de requisitos de utilização, especificação funcional, validação das funcionalidades do sistema e respectivos testes serão uma mais-valia e um contributo essencial para o sucesso deste projecto. A MediaPrimer tem uma larga experiência no desenvolvimento de soluções que cumpram os critérios de acessibilidade Web por cidadãos com necessidades especiais, de que se destaca a longa parceria com a UMIC, nomeadamente no desenvolvimento da Rede Solidária (www.redesolidaria. org.pt) que é constituída por mais de 280 pontos de acesso à Internet pertencentes a organizações nãogovernamentais de e para pessoas com deficiência, idosas ou em risco de exclusão.
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EMPRESAS PRESENTES NA REVISTA
AUTO-SUECO COIMBRA ACESSORIGÁS 20 anos de sucesso e prestígio A AceSSoriGás Instalações Técnicas, Lda. está de parabéns pelos 20 anos celebrados recentemente. A história desta empresa, que se iniciou, em Coimbra, na área de comércio e distribuição de materiais, equipamentos para instalações de redes de gás, diz-nos que estamos perante um caso de empreendedorismo e visão. Atenta à evolução do sector energético e às exigências do mercado, a AceSSoriGás tem sabido evoluir e posicionar-se. Com a chegada do gás natural, foi uma das primeiras a ser contratada pela Lusitâniagas e logo depois especializou-se na concepção e desenvolvimento de projectos para instalação de gás natural e GPL, armazenagens, licenciamentos e redes de distribuição. Mesma atitude teve quando viu nas energias renováveis uma janela de oportunidade, que logo agarrou. Em 2009, estabeleceu parcerias com a Baxi Roca e com a Vulcano, que lhe têm permitido instalar energias amigas do Ambiente em vários edifícios. A formação profissional é outra aposta que está a fazer e o aumento do capital, no ano passado, de 30000 euros para 100000 euros, é uma das alterações que vincam a vontade da empresa em dar continuidade ao projecto que a norteia desde sempre.
Em toda a região – no país – estrangeiro Auto-Sueco (Coimbra), Lda iniciou em 1959, representa prestigiadas marcas de veículos: VOLVO – JAGUAR – LAND ROVER – MAZDA – MITSUBISHI Actualmente o seu grande negócio são as Máquinas Industriais para Construção/Obras Públicas da Volvo VCE pelo que é Importadora e Distribuidora em Portugal, Espanha, Turquia e 5 Estados dos USA. Tem 450 trabalhadores em Portugal e 600 nos outros países.
BLACHERE Iluminação decorativa com criatividade A Blachere Portugal – Comércio de Iluminação, Lda com a sua sede em Coimbra é uma das várias filiais no mundo da Blachere Illumination S.A.S. com sede em Apt no sul de França, esta fundada em 1945, conta já com mais de 60 anos de atividade na área da iluminação decorativa (ruas, monumentos, centros comerciais, hotéis, lojas, casinos, entre outros) e festiva - Natal e outras eventos A Blachere Illumination SAS, neste momento, conta com o contributo das suas filiais nos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Colômbia, Escócia, Eslováquia, Espanha, Itália, Bélgica, Áustria, Holanda entre outras. A Blachere Portugal, desde de Setembro de 2003, tem vindo a dar a conhecer o seu trabalho nas várias vertentes – iluminação decorativa interior e exterior, procurando, em cada projeto, apresentar os seus produtos das mais diversas formas e estas adaptadas ao espaço sugerido. Para mais informações, consultar o catálogo on-line em: www.blachereillumination.pt
FICHA TÉCNICA
FUNDAÇÃO 27 de Março de 1991 RAMO Energias renováveis e instalação de gás SÓCIO-GERENTE Joaquim Baptista CERTIFICAÇÃO ISO 9001 COLABORADORES 19 CAPITAL SOCIAL 100 000 euros SEDE Rua Adriano Lucas, Lote 2, Arroteias 3020-264 Coimbra TEL 239 495 279/239 496 615/239 496616 FAX 239 495238 E-MAIL acessorigas@acessorigas.pt SITE www.acessorigas.pt
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FICHA TÉCNICA
FUNDAÇÃO 1959 CHAIRMAN’S Ernesto G. Vieira, Carlos Vieira CEO Ricardo Pinho Mieiro GESTORES EM COIMBRA Ernesto Silva Vieira Henrique Sales SEDE FISCAL Coimbra SEDE NEGÓCIOS PORTUGAL S. João Talha SEDE CORPORATIVA Praça Marques de Pombal - Lisboa
FICHA TÉCNICA
FUNDAÇÃO (Portugal) 2003 RAMO Iluminação decorativa e festiva GERÊNCIA Eduardo Duarte MORADA Bairro Sousa Pinto, n.º 35, 1.º andar 3000-393 Coimbra TEL 239 914 732 - FAX 239 911 802 E-MAIL eduardo@blachere-ilumination.pt SITE www.blachere-illumination.pt
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FIG
INTERNATIONAL HOUSE WORLD ORGANISATION
Soluções globais em impressão Criada com a missão de dar apoio gráfico aos jornais do grupo Diário de Coimbra, a FIG – Indústrias Gráficas, SA afirmou-se no sector da impressão, sobretudo devido à aposta nas novas tecnologias. A introdução de novos serviços foi secundada com o alargamento do universo de clientes, que actualmente se estendem a todo o país. Sempre na vanguarda da indústria gráfica, a empresa oferece um leque diversificado de serviços e soluções, como seja: a digitalização e edição de imagens; pré-impressão (com software de imposição e CTP); impressão plana grande formato (5 cores + verniz), de livros, revistas, cartazes, folhetos e catálogos; impressão plana pequenos formatos (estacionário, material de apoio para escritório, folhetos, flyers, cartões...); impressão rotativa; acabamentos; serviços de expedição com entrega nos correios e serviço de entregas ao domicílio.
Centro autorizado pela Universidade de Cambridge
IMOBILIÁRIA PATROCÍNIO TAVARES Líder de mercado há mais de 30 anos Mais de 30 anos de experiência, projectos de qualidade e uma cultura institucional muito própria fazem da Imobiliária Patrocínio Tavares uma das principais empresas de referência de Coimbra. Idealizada à imagem e semelhança do mentor, Joaquim do Patrocínio Tavares, a imobiliária pauta a sua actividade pela seriedade, rigor e valor da palavra, princípios que lhe granjearam prestígio junto de clientes e de parceiros de negócios. Desde o primeiro ao último empreendimento – e já são mais de 60 -, a satisfação do cliente é igualmente uma prioridade, sendo disso exemplo o serviço pósvenda da empresa de cariz familiar. A preocupação em satisfazer cada cliente reflecte-se num atendimento personalizado, transparente e ético.
A International House Portugal, com escola em Coimbra, é, a partir deste ano, Centro Autorizado para os Exames da Universidade de Cambridge - ESOL. Esta acreditação permite à International House Portugal organizar a realização dos referidos exames, não apenas para os seus alunos, mas também para candidatos externos. Estes exames são feitos por três milhões de pessoas anualmente, sendo que destas, 12 mil são portuguesas. A International House é a única instituição de ensino privada a operar em Portugal a usufruir deste estatuto. A inscrição para os certificados, quer se trate de inglês geral (First, Advanced e Proficiency), inglês de negócios (exames BEC), inglês jurídico (exame ILEC) ou inglês destinado aos mais jovens (Young Learners), pode ser feita em qualquer escola International House do país. Informações adicionais acerca do procedimento de inscrição, bem como de datas limite, poderão ser encontradas em www.ihcoimbra. com. Desde a sua fundação, em 1963, a IH de Portugal expandiu-se para mais nove cidades no continente, lecciona aproximadamente 6.000 alunos por ano e trabalha, em termos de formação e apoio de professores, com mais de 300 docentes anualmente.
FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA
FUNDAÇÃO 1987 PRESIDENTE DO C.A. Adriano Lucas ADMINISTRADORES Adriano Callé Lucas, Miguel Callé Lucas, Maria Teresa Larisch e José Carlos Galiano Pinheiro SEDE Parque Industrial de Eiras Rua Adriano Lucas – 3020-265 Coimbra TEL 239 499 922 - FAX 239 499 981 E-MAIL fig@fig.pt SITE www.fig.pt
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PRESIDENTE DO CA Joaquim do Patrocínio Tavares ADMINISTRADORES Hélder Tavares e Cecília Tavares CAPITAL SOCIAL 5 000 000 euros FUNDAÇÃO 1979 ACTIVIDADE Construção civil, compra e venda de imóveis, terrenos e loteamentos SEDE Rua da Sofia, 175 – C – 3000-391 Coimbra TEL. 239854730 FAX 239854735 SITE www.patrociniotavares.pt
FICHA TÉCNICA
FUNDAÇÃO (Portugal) 1963 MORADA Rua Antero de Quental, 135 DIRECTORA Manuela Berardo TEL 239 822 971 FAX 239 825 487 E-MAIL info@ihcoimbra.com SITE www.ihworld.com e www.ihcoimbra.com
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J.CARRANCA REDONDO, Lda
MATOBRA
O que é que se bebe aqui?
Construímos o seu ambiente de vida
Quando hoje se pergunta “o que é que se bebe aqui?”, a resposta é inequívoca: Licor Beirão. Em 1940, quando José Carranca Redondo fundou uma empresa com o seu nome, destinada à produção do afamado licor, estava longe de imaginar o quanto este se tornaria conhecido e apreciado. Teve, no entanto, o espírito visionário que viria a fazer dele – e do Licor Beirão – referências, também, no mundo da publicidade. Coragem, arrojo, irreverência e criatividade são marca perene que José Carranca Redondo, entretanto falecido, imprimiu nas muitas campanhas que viriam a fazer do licor produzido na “Louzan” um ícone da publicidade em Portugal. A história do “Beirão” que todos apreciam remonta aos finais do século XIX e é feita de paixões e de sonhos, aliados a trabalho e capacidade para surpreender. Actualmente, é o filho, José Redondo, quem cumpre o ritual de seleccionar e pesar as sementes, plantas e especiarias que, após uma dupla destilação, vão conferir ao Licor Beirão o seu inconfundível sabor. Tal como a empresa que a produz – a J. Carranca Redondo, Lda – a bebida tem o futuro garantido, pois o segredo da sua preparação vai já na terceira geração, com Ricardo e Daniel Redondo, netos de José Carranca Redondo. Produzido na Quinta do Meiral, Lousã, o Licor Beirão é líder nacional no segmento das bebidas espirituosas, sendo exportado, através da própria empresa e outros parceiros logísticos, para mais de 80 países.
MACOLIS Queremos levar longe as nossas soluções! No âmbito da sua dinâmica, assente num percurso que já ultrapassa 25 anos, a Macolis continua a desenvolver a sua actividade numa base de especialização e inovação, reforçada com o estatuto de PME Excelência (2009 e 2010). Especializada em climatização e sistemas de conforto, com forte enfoque nas energias renováveis e equipamentos de eficiência energética, a empresa destaca-se pelo know-how técnico, acompanhamento em obra e assistência pós-venda, a par da garantia de qualidade dos produtos que representa. Com uma rede de mais de 150 instaladores parceiros, garante segurança, fiabilidade e confiança, com as suas soluções chave-na-mão. Sistemas Solares Térmicos e Fotovoltaicos, Aquecimento Central, Tecto e Pavimento radiantes, Ar Condicionado, bombas de calor, ventilovonvectores, recuepradores de calor e salamandras, torneiras são alguns dos produtos que compõem um vasto leque de soluções integradas adaptadas ás necessidades dos clientes.
FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA
Fundação 1940 Sócio-gerente/Director-geral José Redondo Sócios Maria Manuela Redondo, José Redondo e Suzana Redondo Actividade Produção de Licor Beirão e Aguardente de Pêra Sede Quinta do Meiral 3200-095 Lousã Tel 239 991 114 Fax 239 993 703 E-mail geral@licorbeirao.com
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FUNDAÇÃO 1984 PRESIDENTE DO CA Luís Carreira ADMINISTRADORES Deolinda, Bruno e Carla Carreira N.º DE COLABORADORES 47 SEDE Leiria IC2 – Boavista TEL. 244720500 - FAX 244720509 E-MAIL geral@macolis.pt SITE www.macolis.pt INSTALAÇÕES EM COIMBRA Edifício Triangular – Relvinha TEL. 239433370 FAX 239433379
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Nascida há 44anos pela mão de Luíz Ramos para servir o sector da construção, já há muito que a empresa galgou as fronteiras desta actividade. Hoje, mais do que a mera venda de produtos, a Matobra assume-se como uma empresa que aposta no conceito da solução completa. O serviço com assinatura Matobra apoia o cliente na criação do seu ambiente de vida, apresentando soluções para todas as divisões da casa. Esta será mesmo a grande mais-valia da Matobra. A comodidade e poupança de tempo são vantagens essenciais, ao permitir reunir, num mesmo local, uma diversidade de serviços que habitualmente obrigariam o cliente a deslocarse a uma série de espaços comerciais. Como apostas mais recentes da empresa destacam-se a criação de um outlet – Mercado Popular - e do IN9espaço, um gabinete de projectos apoiado por uma equipa com formação em arquitectura e design de interiores, que permite a apresentação ao cliente de projectos em 3D, experimentando, em tempo real, diferentes opções, para uma escolha final com toda a confiança.
FICHA TÉCNICA
FUNDAÇÃO 1966 PRESIDENTE DO C.A. José Carlos Martins ADMINISTRADORES Cristina Rio Torto, Emília Ramos, António Leitão e Maria da Graça Sousa SEDE Rua Luís Ramos – 3021-901 Coimbra TEL.: 239 433 777 FAX 239 433 769 SITE www.matobra.pt E-MAIL geral@matobra.pt
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SMTUC Parceiro do Projecto Europeu CIVITAS MODERN
PRABITAR Especialista na mediação imobiliária “A garantia de um nome” é o slogan da Prabitar- Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda, uma das empresas de mediação imobiliária mais antigas de Coimbra. Devidamente licenciada, a Prabitar é uma marca de prestígio no mercado, sendo sinónimo de qualidade, segurança e profissionalismo. A aposta numa maior proximidade com os clientes conduziu à abertura de instalações um pouco por toda a região, estando actualmente presente nos concelhos de Coimbra (6 lojas), Condeixa-a-Nova (1), Lousã (1), Figueira da Foz (1), e Aveiro (1). A aposta mais recente foi a abertura de um espaço na Quinta da Portela. Com uma vasta equipa de colaboradores, a Prabitar está vocacionada para responder a todas as solicitações referentes ao sector imobiliário, desde mediação imobiliária, passando pela avaliação de imóveis, arrendamentos de espaços habitacionais e comerciais, trespasses e administração de imóveis. FICHA TÉCNICA
FUNDAÇÃO 1982 GERÊNCIA: Jorge Marques, José Carlos Martins, António Leitão LOJAS | COIMBRA: R. Paulo Quintela nº 355, Tel 239 793 939, Fax 239 793 936; R. Jorge Anjinho nº 130 rc esq, Tel 239 792 079, Fax 239 702 820; Av. Dr. Armando Gonçalves lote 15 nº 5, Tel 239 854 080, Fax 239 854 085; Av. Fernão de Magalhães nº 92, Tel 239 855 855, Fax 239 855 851; R. Amorim Girão, nº 5, Tel 239 440 666, Fax 239 440 667; Rua O Conimbricense, nº 64, Urb. Qta da Portela, Lote 20.9, Tel 239 793 939, Fax 239 793 936 | CONDEIXA: Urb. da Quinta Nova, lote 16; Tel 239 944 666 Fax 239 948 644 | Lousã: Av. Dr. José Maria Cardoso, lote 19; Tel 239 994 033 Fax 239 991 640 | FIGUEIRA: Av. do Brasil, 176; Tel 233 403 060 Fax 233 432 900 | AVEIRO: Al. Silva Rocha, 111, Lugar da Forca; Tel 234 425 999 Fax 234 345 085 SITE www.prabitar.com E-MAIL prabitar@prabitar.com
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Os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra, estrutura vocacionada para assegurar o Serviço Público de Transporte Rodoviário de Passageiros no Concelho de Coimbra, dispõem de certificação da qualidade, conforme a norma ISSO 9001:2008. Os SMTUC lideram a parceria da Cidade de Coimbra no Projecto Europeu CIVITAS MODERN. O Project tem como objectivo principal fomentar e promover a mobilidade urbana sustentável, nomeadamente através da optimização dos recursos energéticos. No final de 2010 os SMTUC lançaram no Centro da Infomobilidade o planeador de viagens RUMOS. Com esta aplicação os passageiros podem programar as suas viagens nos SMTUC da forma mais adequada às suas necessidades. O RUMOS estará disponível na internet a partir do segundo semestre do presente ano. Ainda no âmbito do Projecto CIVITAS, os SMTUC iniciaram ensaios com biodiesel na sua frota, com o objectivo de capitalizar nos inúmeros benefícios inerentes à sua utilização. Para além de um custo inferior ao combustível convencional, o biodiesel tem vantagens muito significativas em termos de emissões de CO2 e outros poluentes. Outras medidas relevantes enquadradas no Project são a realização de três Planos de Mobilidade para os principais pólos geradores de tráfego na cidade, aquisição de um novo sistema de bilhética, projecto de estudo sobre a viabilidade de uma mini-hídrica na ponte-açude, aquisição de um simulador de alta qualidade para formação de motoristas e upgrade do sistema de apoio à exploração.
FICHA TÉCNICA
PRESIDENTE DO CA Manuel Rebanda ADMINISTRADOR DELEGADO Manuel Oliveira VOGAL DO CA Júlio da Fonseca Gaudêncio FUNDAÇÃO 1985 SECTOR Transporte colectivo urbano de passageiros SEDE Guarda Inglesa 3041-901 Coimbra TEL. 239801100 FAX 239440348 LINHA VERDE 800203280 E-MAIL geral@smtuc.pt SITE www.smtuc.pt
SODRENAGENS De Condeixa para todo o país Sodrenagens, empresa sedeada em Alcabideque, no concelho de Condeixa-aNova, nasceu no início do século XXI. Cumpre a sua missão no sector da construção civil, assumindo papel preponderante na preparação dos terrenos para as obras. É detentora do equipamento e do know how que lhe têm permitir participar em algumas das mais grandes empreitadas de âmbito nacional, nomeadamente em estradas. Além da actividade principal relacionada com as drenagens transversais e longitudinais em obras de vias de comunicação, a Sodrenagens também executa muitos trabalhos complementares a montante e jusante das mesmas, desde as terraplanagens, escavações, aterros, estabilização de taludes, execução de muros de gabiões, execução de muros de suporte em betão armado, entre outros. Para fazer face a este manancial de actividades, a empresa dispõe de um quadro técnico e um volume de equipamento especializado que lhe permite abraçar com naturalidade todos os desafios lhe vão sendo colocados. Situada geograficamente no centro de Portugal, a Sodrenagens opera com eficiência de norte a sul do país, com obras em curso em Loulé, Ferreira do Alentejo, Lisboa, Coimbra, Estarreja, Alfandega da Fé. Tem contratos celebrados para participar nas obras das concessões do Douro Interior, Pinhal Interior e Baixo Alentejo.
FICHA TÉCNICA
Gerência Silvio.domingues@sodrenagens.pt Sede/Estaleiro Rua Principal S/N – Alcabideque 3150-211 Condeixa-a-Velha Capital social 255000 euros Tel. 917 249 847 Fax: 239 945 743 Dep. Administrativo 917 249 847 Dep. Higiene e Segurança no Trabalho 917 249 847 Dep. De Obras 917 248 868 Dep. Manutenção de Equipamento 912 505 572 E-mail geral: sodrenagens@sapo.pt e geral@sodrenagens.pt
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