Edição 491_01_10_2009

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SEMANÁRIO À QUINTA-FEIRA | EDIÇÃO COIMBRA

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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 10| Nº 491| 1 DE OUTUBRO DE 2009 DIRECTOR LINO VINHAL | www.campeaoprovincias.com

Presidente da Câmara alude a tentativa de instrumentalização

PR / Governo

Polícia Municipal de Coimbra em convulsão

Cooperação que já deu uvas...

Jornalista redige ficção

Ilibado pelo MP

Legislativas em Coimbra

Sátira ao exercício do poder em Vale Tudo

Lídio Lopes lamenta “atoarda anónima”

Bloco fez História e o CDS reinventou-a

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Episódios alegadamente rocambolescos sucedem-se na Polícia Municipal (PM) de Coimbra, cuja capacidade operacional dificilmente resiste à controvérsia, apurou o “Campeão”. Interpelado pelo vereador Pina Prata, na sequência de uma notícia divulgada, sexta-feira, em primeira-mão, pela edição electrónica do nosso Jornal, o presidente da Câmara afirmou que “anda alguém a querer instrumentalizar” a corporação. Ao Ministério Público foi entregue uma exposição, de cujo teor seguiu cópia para a praça de 08 de Maio. Ambos os chefes de divisão da PM são alvos de processo disciplinar.

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, imputou, anteontem, a dirigentes do PS a autoria de “graves manipulações” e um porta-voz do partido do Governo, Pedro Silva Pereira, replicou com a necessidade de “cortar o mal pela raiz”. A poucos dias da formação do novo Executivo, a chamada “cooperação estratégica”, que pautou boa parte da coabitação entre o Chefe do Estado e o primeiro-ministro, parece estar irremediavelmente comprometida; como estará, porventura, a reeleição de Cavaco Silva. A situação é estranha, por um lado, e preocupante, por outro, tendo presentes os resultados das eleições legislativas realizadas domingo. Sem que haja no Parlamento maioria absoluta de deputados de um partido, a responsabilidade e a margem de manobra do Chefe do Estado são maiores, mas é pertinente questionar se ele estará a acautelar esses cenários. O PR alegou que foram “ultrapassados os limites” da decência e do tolerável, tendo Silva Pereira contraposto que se trata do “pior momento para lançar querelas artificiais e polémicas inúteis”.


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