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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 10| Nº 493 | 15 DE OUTUBRO DE 2009 DIRECTOR LINO VINHAL | www.campeaoprovincias.com
SEMANÁRIO À QUINTA-FEIRA | EDIÇÃO COIMBRA
Ministério Público debruça-se sobre suspeita acerca de alegado “caso bicudo”
Com Alberto Ruço na Relação
Gabinete Jurídico da Câmara de Coimbra investigado pelo DIAP
Luís Vilar responde perante colectivo presidido por juíza
O Ministério Público abriu um inquérito destinado a deslindar suspeitas acerca do desempenho do Gabinete Jurídico e de Contencioso (GJC) da Câmara Municipal de Coimbra, soube o “Campeão”. A investigação, que poderá compreender a constituição de arguidos, será encerrada através de um despacho final, podendo este consistir no arquivamento dos autos ou na dedução de acusação. Como noticiou o nosso Jornal, a 06 de Agosto de 2009, a jurista Eliana Pinto sugeriu que a directora do GJC é conivente com a alegada adulteração de uma informação prestada por aquela ex-funcionária da autarquia. Página 20
Houve de tudo nas eleições autárquicas
Confirmações, mudanças e surpresas No distrito de Coimbra, foi nos concelhos da Figueira da Foz, Oliveira do Hospital e Penacova que o PS conquistou câmaras ao PSD. Para além dos estreantes João Ataíde, José Carlos Alexandrino e Humberto Olivei-
ra, há a destacar uma segunda presença feminina numa presidência de Câmara, Maria de Lurdes Castanheira (PS), eleita em Góis. No global, as vitórias mais expressivas foram obtidas pelos candidatos do PSD de Cantanhede e
Penela, e pelo reeleito presidente da Lousã (PS). A coligação “Por Coimbra”, liderada por Carlos Encarnação, conseguiu manter a maioria na Câmara, mas perdeu-a na Assembleia Municipal. Páginas 5, 6 e 7
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O colectivo de juízes incumbido de julgar Luís Vilar, ex-vereador da Câmara de Coimbra, será presidido por uma mulher, apurou o “Campeão”. A titularidade do processo na fase de audiência de julgamento, que decorrerá na Vara Mista de Coimbra, coubera a Alberto Ruço, mas este magistrado acaba de ser promovido a juiz desembargador. A comparência em Tribunal do anterior líder concelhio do PS/Coimbra esteve prevista para 22 de Maio, mas o início da audiência foi adiado “sine die” (sem data alternativa) devido à realização de uma perícia às contas do arguido. Antes do Verão, Alberto Ruço deferiu um requerimento do advogado Alfredo Castanheira Neves no sentido de o arranque do julgamento só ocorrer após a conclusão da perícia de natureza tecnico-jurídica. Nos termos do Código de Processo Penal, o intervalo entre duas sessões da audiência não pode ser superior a um mês, condição que não estava acautelada perante a realização da diligência. O caso de Luís Vilar, alvo de dedução de acusação proferida há dois anos pelo Ministério Público (através do Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra), foi objecto de despacho de pronúncia, a cargo do Tribunal de Instrução Criminal. O arguido está sob suspeita pela presumível autoria de um crime de corrupção passiva para acto ilícito (a denominada corrupção própria), de dois de abuso de poder, de um tráfico de influências e de outro de financiamento partidário ilícito.
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