Edição 507_21_01_2010

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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 10 | Nº 507 | 21 DE JANEIRO DE 2010 DIRECTOR LINO VINHAL | www.campeaoprovincias.com

Julgamentos mediáticos de Coimbra presididos pela mesma juíza

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Álvaro Amaro acusa governos de esquecer o interior is

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O presidente da Câmara Municipal de Gouveia e ex-secretário de Estado da Agricultura, Álvaro Amaro, acusa o PS de Governar para os jornais e de só pensar em megalomanias. O social-democrata diz que o partido de José Sócrates “já percebeu que está em plano inclinado” e que quando “o PSD estiver organizado” as sondagens deixam de lhe

Elizabete Coelho Alves será a presidente dos colectivos de juízes incumbidos de julgar José Eduardo Simões, ex-director de urbanismo de Coimbra e presidente da Académica/OAF, e Luís Vilar, anterior líder concelhio conimbricense do PS e ex-vereador, apurou o “Campeão”. Relativamente jovem, a magistrada judicial transitou, recentemente, de Aveiro para a Vara Mista de Coimbra. A titularidade do processo de EduPaulo Portas vem a Coimbra ardo Simões coube a Elizabete Alves na medida em que a sua colega Isabel Namora invocou impedimento.

analisar situação política

No próximo dia 29, sexta-feira, Paulo Portas virá a Coimbra fazer uma breve palestra de análise da situação política nacional. Trata-se do retomar das tertúlias coimbrãs patrocinadas pelo “Campeão das Províncias” e que se pretende decorram ao ritmo de uma sessão por mês. Nesta primeira fase dar-se-á preferência a temas de análise política e económica, por serem as vertentes que mais pressão exercem nesta altura na vida do país. Destinada a uma plêiade de observadores não superior a cem pessoas, a sessão irã decorrer num restaurante da cidade de Coimbra (Clube de Campismo, à Portela, com bom estacionamento) pelas 20 horas dessa sexta-feira. O ingresso (em que cada qual pagará o seu jantar) será por convites, mas alguém que tenha especial interesse em participar nesta ou nas próximas sessões poderá transmitir essa pretensão ao nosso Jornal através do telefone 919 902 028. De forma a garantir que a iniciativa seja viva e participada, os eventuais interessados poderão, dentro dos limites de tempo normais, dar as suas achegas e expor os seus pontos de vista. Naturalmente que os participantes não se cingirão aos simpatizantes do CDS ou qualquer outro partido político. São iniciativas abertas a quem se preocupa com a vida do país. PUBLICIDADE

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Ainda em fase experimental

Uma nova esperança para doentes cardíacos Uma técnica inovadora, ainda em fase experimental no país, poderá ser a esperança de doentes cardíacos com idade avançada, com patologias associadas e inoperáveis. O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) foi o primeiro hospital da Península Ibérica a fazer um implante percutâneo da válvula aórtica, em 2007, existindo, actualmente, mais dois hospitais, em Lisboa, a recorr rerem a esta técnica. Contactado pelo “Campeão das Províncias”, o cirurgião Manuel Antunes sublinhou o facto de se tratar de algo

“em fase experimental” que está ainda a suscitar alguma discussão na comuniGDGH PpGLFD FLHQWtÀFD O cardiologista Vasco Gama, director do serviço de cardiologia do CHVNG/E, foi o responsável pela introdução desta nova técnica, na Península Ibéria. Segundo ele, “a estenose aórtica grave sintomática afecta cerca de 5% dos idosos com mais de 75 anos e só pode ser travada com a cirurgia cardíaca para substituição da válvula aórtica por uma prótese biológica. Com esta nova técnica há uma esperança renovada para estes doentes”. Continua pág. 3

CMC

Rosa Batanete em apoio ao PS Rosa Batanete, jurista, e Pedro Durães são os funcionários da Câmara de Coimbra solicitados ao presidente para prestarem apoio aos vereadores do PS, apurou o “Campeão”. Antiga directora do Gabinete Jurídico e de Contencioso da CMC, Rosa Batanete está colocada no Gabinete do Centro Histórico, onde coadjuva, juridicamente, o respectivo director, Sidónio Simões.


REPORTAGEM

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(VFXULGmR ODQoD OX] VREUH D FHJXHLUD a sociedade ainda fecha os olhos a quem tem de lidar com a cegueira. Mudar mentalidades ĂŠ um processo complicado. Encarar o cidadĂŁo invisual, sem tabus, dramatismos ou preconceitos, ĂŠ a Ăşltima das barreiras que importa derrubar. CompreHQGHU DV GLĂ€FXOGDGHV GH TXHP vive privado da visĂŁo implica, como pretende demonstrar esta ceia de reis de olhos vendados, percepcionar o mundo que nos rodeia atravĂŠs dos outros sentidos. “Aquilo que nĂłs esperamos ĂŠ que as pessoas interiorizem a ideia de que a visĂŁo ĂŠ, de facto, uma modalidade perceptiva muito importante, porque ĂŠ com ela que fazemos a maior parte da nossa vida. Mas os outros sentidos sĂŁo tambĂŠm importantes. E sĂŁo de tal forma importantes que nĂłs conseguimos prescindir da visĂŁo em determinadas situaçþesâ€?, explica JosĂŠ Maria Albino. “Apesar de tudo, na nossa vida, no nosso dia-a-dia, atĂŠ TXH SRQWR p TXH FRQĂ€DPRV apenas na visĂŁo em vez de utilizarmos os outros sentidos?â€? – questiona o psicĂłlogo. Uma parte importante desta ceia de reis passa pela prova de trĂŞs chĂĄs preparados por AntĂłnio Carlos, colaborador da ACAPO, que se dedica Ă agricultura biolĂłgica e Ă produção de ervas aromĂĄticas. ´3URYHP WHQWHP LGHQWLĂ€FDU RV GERALDO BARROS aromas e os sabores a ver se Tacto, olfacto, audição e adivinham o que estiveram a paladar sĂŁo agora os “olhosâ€? EHEHUÂľ GHVDĂ€D de quem, na penumbra e na A partir do momento em escuridĂŁo, procura encontrar que o copo de chĂĄ ĂŠ colocado o seu lugar Ă mesa. De olhos na mĂŁo de cada um, para alĂŠm vendados Ă entrada, um de algumas estratĂŠgias para GHVDĂ€R TXH WRGRV DFHLWDP LGHQWLĂ€FDU D YHUGDGHLUD WHPcada pessoa ĂŠ encaminhada peratura do lĂ­quido – e JosĂŠ para um lugar na ceia de reis Maria Albino nĂŁo se estava a preparada pela delegação referir ao escaldĂŁo na ponta de de Coimbra da Associação lĂ­ngua, que indica claramente dos Cegos e AmblĂ­opes que a infusĂŁo de ervas estĂĄ de Portugal (ACAPO) e bem quente – o responsĂĄvel pela Orquestra ClĂĄssica da ACAPO lembra que ĂŠ do Centro. Mais do que fundamenta “memorizar esapreciar o bolo rei, alguns pacialmente a sua localização outros doces da ĂŠpoca e os e da fatia de bolo rei, porque aromĂĄticos chĂĄs de ervas se nĂŁo o vizinho do lado pega que nos vĂŁo adoçar o palato, nelaâ€?. esta ĂŠ uma experiĂŞncia que Bem humorado, desdraserve para sensibilizar e, matiza a questĂŁo da cegueira de forma original, abrir os e convida as cerca de cem olhos dos portugueses para pessoas que se juntaram Ă ceia uma realidade que a maioria para “uma noite agradĂĄvel, desconhece. parecida com qualquer outra, “Ser cego nĂŁo ĂŠ o mesmo mas com a particularidade de que andar com uma venda nos que nĂŁo estĂŁo a verâ€?. olhos, felizmenteâ€?, adverte Na ausĂŞncia de visĂŁo, ĂŠ JosĂŠ Maria Albino. HĂĄ uma verdade que os outros sentidos mensagem implĂ­cita nas pala- Ă€FDP PDLV DSXUDGRV" (QWUH R vras deste invisual, psicĂłlogo sim e o nĂŁo, o psicĂłlogo lemda ACAPO. NĂŁo raras vezes, bra que “as pessoas cegas nĂŁo

Imagine-se a entrar na penumbra. Os olhos tapados por uma venda. Privado da visĂŁo, o mundo que o rodeia, imerso na escuridĂŁo. A realidade perde-se no desconhecido, uma negra incĂłgnita que os olhos nĂŁo conseguem descortinar e apenas os restantes sentidos podem ajudar a desvendar. HĂĄ no ar um intenso cheiro a ervas aromĂĄticas, alecrim e tomilho, cujo aroma ajuda a estimular e a despertar o olfacto. A mĂşsica, com uma clareza pouco usual, percorre o ar e chega, atravĂŠs da audição, com notas melĂłdicas de uma guitarra e de um piano. Passo a passo, guiados por um estranho, ĂŠ atravĂŠs do tacto que um mundo tangĂ­vel se vai revelando, com novos desafios e sensaçþes. Estamos, afinal, privados da visĂŁo, prestes a descobrir um pouco do mundo daqueles que, como alguĂŠm disse e bem, tĂŞm os olhos tapados “com uma venda natural e permanenteâ€?.

tĂŞm poderes extraordinĂĄrios nem sĂŁo sobredotados, possuidores de uma audição, um tacto ou um olfacto fabulososâ€?. Reconhece, no entanto, que a capacidade de adaptação e a maior utilização dos sentidos acaba por intensificar determinadas capacidades. Um mundo tangĂ­vel, palpĂĄvel ou audĂ­vel

“SĂł para chegar atĂŠ Ă mesa e dar com a cadeira, foi preciso ajuda. Depois tentei fazer como eles fazem, batendo nas costas da cadeira e tentar descobrir onde era o assento. NĂŁo ĂŠ fĂĄcilâ€?. Rosa Maria participa nesta ceia em Coimbra e descreve ao “CampeĂŁoâ€? o seu primeiro contacto com um mundo de penumbra e escuridĂŁo ao qual nĂŁo estĂĄ habituada. Apesar de estar de olhos fechados e vendada, consegue aperceber-se das alteraçþes na luz ambiente. â€œĂ‰ XPD VLWXDomR DUWLĂ€FLDO H WRWDOmente diferente da percepção que tem uma pessoa invisual. No caso deles ĂŠ bem mais complicadoâ€?, constata. SolidĂĄria com com as SHVVRDV TXH WrP GLĂ€FXOGDGHV de visĂŁo e com o trabalho desenvolvido pela instituição que as apoia, Rosa decidiu acompanhar uma amiga cega Ă ceia de reis promovida pela ACAPO. “Esta ĂŠ uma experiĂŞncia nova, de partilha, que permite dar um pouco de nĂłs e, ao mesmo tempo, aprendermos muitoâ€?, confessa. “Tudo aquilo que ĂŠ visĂ­vel

Uma venda, colocada Ă entrada, prepara os convidados da ceia de reis para uma experiĂŞncia aproximada Ă realidade de quem ĂŠ invisual

deve tornar-se tangĂ­vel, palpĂĄvel ou audĂ­velâ€?. Dito desta forma, Ana Maria, invisual, resume em poucas palavras a essĂŞncia do dia-a-dia de quem nĂŁo vĂŞ ou, como prefere dizer, de quem, como ela, “tem uma venda natural e permanenteâ€?. A ausĂŞncia da visĂŁo, obriga os restantes sentidos a despertar. â€œĂ‰ a natureza a tentar suprir a falta. Os outros sentidos, que nĂŁo estĂŁo automaticamente desenvolvidos, desenvolvem-se Ă medida que a eles recorremosâ€?, explica Ana Maria. Na mesa, prova-se o bolo e ĂŠ servido o chĂĄ. Peque-

nos truques, aprendidos no dia-a-dia, ajudam a perceber se o copo estĂĄ cheio, a que temperatura estĂĄ o lĂ­quido e onde pĂĄra a fatia de bolo que foi colocada em cima da mesa. HĂĄ um mundo tangĂ­vel, onde a audição, o tacto, o olfacto e o paladar actuam em conjunto, interpretando a realidade sensorial que a visĂŁo nĂŁo transmite. Enquanto dĂĄ voltas ao copo – que por ter protecção tĂŠrmica nĂŁo lhe facilita a vida – Ana Maria vai explicando que todos os sentidos se reĂşnem para minimizar os efeitos da

ausĂŞncia daquele que, por norma, dĂĄ mais informaçþes do mundo exterior: “Para saber que chĂĄ ĂŠ este, como nĂŁo lhe vejo a cor, tenho de o cheirar e de o provar. E tambĂŠm consigo saber se o copo estĂĄ cheio ao procurar perceber onde estĂĄ mais quente e mais frioâ€?, demonstra. ´$V SHVVRDV Ă€FDP FRP uma sensação aproximada do que ĂŠ viver sem ver. É apenas aproximada, desde logo, porque apesar da venda ou dos olhos fechados, elas ainda se apercebem da luzâ€?, esclarece Ana Maria.

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0XGDU PHQWDOLGDGHV p R PDLRU GHVDĂ€R Despertar os sentidos equivale, nesta ceia de reis, a alertar consciĂŞncias. Mais do que falar sobre a cegueira, esta iniciativa da ACAPO e da Orquestra ClĂĄssica do Centro, inĂŠdita em Coimbra, visa “desdramatizar a ausĂŞncia de visĂŁo e assim contribuir para que a cegueira deixe de ser aquele bicho de sete cabeças e o drama que as pessoas acham que ĂŠâ€?, refere JosĂŠ Maria Albino. Manuel Alexandre, presidente da delegação da ACAPO, HVSHUD PRVWUDU j SRSXODomR DV GLĂ€FXOGDGHV VHQWLGDV SRU TXHP ĂŠ cego, sensibilizando a sociedade para esta causa. ExperiĂŞncias como esta, sustenta, “podem fazer com que haja menos discriminaçãoâ€?. “Este momento ĂŠ para nĂłs uma brincadeira. NĂŁo ĂŠ, sequer, uma tentativa de reproduzir a vivĂŞncia, muito difĂ­cil, dos cegosâ€?, refere JoĂŁo Paulo Craveiro. Tacteando, Ă procura da sua fatia de bolo rei, o presidente da Coimbra Viva – Sociedade de Reabilitação Urbana, tenta descobrir, atravĂŠs do olfacto e do paladar, qual ĂŠ a erva aromĂĄtica que dĂĄ gosto ao chĂĄ que acaba de provar. A venda, TXH GH IRUPD DUWLĂ€FLDO VLPXOD D DXVrQFLD GD YLVmR REULJD R D recorrer aos restantes sentidos para assimilar o mundo que o rodeia. “Sei que a mesa tem uma toalha mas nĂŁo faço a

mĂ­nima ideia de qual ĂŠ a sua cor ou se tem algum padrĂŁo e, neste momento, tambĂŠm nĂŁo sei exactamente quantas pessoas estĂŁo Ă mesaâ€?, diz. Pela primeira vez privado da visĂŁo, sentido no qual aprenGHX D FRQĂ€DU SDUD SHUFHSFLRQDU R PXQGR TXH R URGHLD RV JHVWRV FRPXQV JDQKDP FRQWRUQRV GH GHVDĂ€R H[LJHQWH ´6y posso dizer que, de facto, ĂŠ mais difĂ­cil do que possa parecerâ€?, reconhece JoĂŁo Paulo Craveiro. “Por mais que pensemos em fazer as coisas da forma que julgamos mais adequada, viver as situaçþes em si dĂĄ-nos um suplemento, um acrĂŠscimo de motivação para fazermos mais, mais depressa e melhorâ€?, explica Oliveira Alves, director municipal de Desenvolvimento Humano e Social da Câmara de Coimbra. Convicto de que experiĂŞncias deste gĂŠnero contribuem para alertar e sensibilizar aqueles que, por inerĂŞncia das suas funçþes, podem ter um papel a desempenhar na criação de uma sociedade mais justa e tolerante, Oliveira Alves admite que “o GHVDĂ€R SDVVD SRU YLYHU DV GLĂ€FXOGDGHV TXH HVWDV SHVVRDV YLYHP no dia-a-dia, sentindo-as de forma diferente, vivenciando-as e, SRUYHQWXUD Ă€FDU DLQGD PDLV VHQVLELOL]DGR SDUD RV SUREOHPDV TXH DV VLWXDo}HV GH GHĂ€FLrQFLD DFDUUHWDPÂľ


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-Xt]D SUHVLGH D MXOJDPHQWRV PHGLiWLFRV GH &RLPEUD R.A.

Elizabete Coelho Alves irĂĄ presidir aos colectivos de juĂ­zes incumbidos de julgar JosĂŠ Eduardo SimĂľes, ex-director de urbanismo de Coimbra e presidente da AcadĂŠmica/OAF, e LuĂ­s Vilar, anterior lĂ­der concelhio conimbricense do PS e ex-vereador, apurou o “CampeĂŁoâ€?. A titularidade do processo de LuĂ­s Vilar, cuja audiĂŞncia de julgamento chegou a ter inĂ­cio marcado para Maio de 2009, tinha pertencido a Alberto Ruço, mas acabou por caber a Elizabete Alves em virtude de aquele magistrado ter assumido o estatuto de juiz desembargador.

Relativamente jovem, Elizabete Coelho de Moura Alves transitou, recentemente, de Aveiro para a Vara Mista de Coimbra. A titularidade do processo de Eduardo SimĂľes coube Ă mesma juĂ­za na medida em que a sua colega Isabel Namora invocou impedimento. O pedido de escusa de ,VDEHO 0DWRV 1DPRUD Ă€FRX a dever-se Ă circunstância de escutas a que SimĂľes foi sujeito terem sido homologadas pelo marido da magistrada, JosĂŠ Quaresma, que exerceu, assim, funçþes de juiz de instrução criminal. A audiĂŞncia de julgamento do presidente da AcadĂŠmica/OAF terĂĄ inĂ­-

cio dentro de três meses, a 19 de Abril. O ex-vereador Luís Vilar deverå começar a responder em meados deste ano (vide outra notícia sobre o assunto nesta edição). A JosÊ Eduardo foi deduzida, pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, acusação por oito crimes de corrupção passiva (metade deles para acto ilícito); Luís Vilar estå sob suspeita de cometimento de cinco crimes (um deles de corrupção passiva para acto ilícito). AlÊm das referidas magistradas judiciais, estão colocados no Tribunal de Coimbra - Vara Mista os juízes Paulo Correia, Vítor Soares e Luís Cravo.

Paulo Correia irĂĄ presidir, em Maio, Ă audiĂŞncia de julgamento em que JosĂŠ Gomes, ex-titular da Direcção de Estradas de Coimbra, responderĂĄ pela presumĂ­vel autoria de seis crimes conexos Ă corrupção. A PolĂ­cia JudiciĂĄria, chamada a coadjuvar o 0LQLVWpULR 3~EOLFR QRV WUrV casos, abriu os inquĂŠritos atinentes aos processos de Eduardo SimĂľes e LuĂ­s Vilar, tendo sido o DIAP a desencadear a investigação a JosĂŠ Gomes. LuĂ­s Vilar e JosĂŠ Gomes constituĂ­ram como advogado Alfredo Castanheira Neves, JosĂŠ Eduardo SiP}HV FRQĂ€RX D VXD GHIHVD a Rodrigo Santiago.

$LQGD HP IDVH H[SHULPHQWDO

Uma nova esperança SDUD GRHQWHV FDUGtDFRV

Continuação pĂĄg. 1 A implantação de vĂĄlvula aĂłrtica por via percutânea “consiste em dilatar a vĂĄlvula nativa e implantar uma prĂłtese valvular atravĂŠs de um cateter introduzido na artĂŠria femoral (virilha do paciente), sem necessidade de toracotomia (abertura da caixa torĂĄcica) e sĂł com anestesia local e sedação

(doente a dormir). Este procedimento permite uma diminuição dos sintomas e consequente melhoria da qualidade de vida, assim como uma recuperação mais rĂĄpidaâ€?, explica o mĂŠdico. A vĂĄlvula aĂłrtica ĂŠ uma estrutura que separa o ventrĂ­culo esquerdo da artĂŠria DRUWD LPSHGLQGR R UHĂ X[R

de sangue, e permitindo que a circulação se faça sempre do ventrĂ­culo para a aorta. A estenose aĂłrtica ĂŠ a deIRUPLGDGH H FDOFLĂ€FDomR GD vĂĄlvula aĂłrtica que impede o seu normal funcionamento. Pode ter origem num defeito congĂŠnito (de nascença) ou ser consequĂŞncia do envelhecimento. Os sintomas traduzem-se em dispneia

(falta de ar), sincope (desmaios), sintomas de angina GH SHLWR RX PRUWH V~ELWD O Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (Hospital de Santa Cruz) e o Centro Hospitalar de Lisboa Central (Hospital de Santa Marta) sĂŁo os outros esWDEHOHFLPHQWRV GH VD~GH aonde esta tĂŠcnica estĂĄ a ser aplicada clinicamente.

Directora regional jĂĄ desempenhava o cargo interinamente

0LQLVWUD FRQĂ€UPD +HOHQD /LEyULR como titular da DREC funçþes de directora deste organismo desconcentrado do Helena LibĂłrio ĂŠ a nova MinistĂŠrio da Educação (ME). Helena LibĂłrio preencheu titular da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC). o lugar deixado vago apĂłs a Durante uma reuniĂŁo saĂ­da de Beatriz Proença, que de trabalho em Coimbra, a foi titular da DREC apenas ministra da Educação, Isabel durante uma semana, apĂłs $OoDGD FRQĂ€UPRX QD ~OWLPD uma incompatibilidade legal semana a nomeação avança- apontada pela tutela e uma da hĂĄ cerca de um mĂŞs pelo alegada tentativa de impor os “CampeĂŁoâ€?, na sua edição nomes da equipa que seria SRU VL OLGHUDGD ² FRP Ă€JXUDV online. Antiga adjunta de Maria ligadas ao Partido Socialista da EngrĂĄcia Castro, cuja comis- regiĂŁo Centro – terem ditado a sĂŁo de serviço na DREC sua saĂ­da antes mesmo de ser terminou a 27 de Novembro, nomeada. Helena LibĂłrio foi apreHelena LibĂłrio jĂĄ desempenhava, interinamente, coad- sentada como nova directora juvada por Cristina Dias, as regional pela ministra Isabel G. B.

Alçada, durante uma reuniĂŁo de trabalho, em Coimbra, com o secretĂĄrio de Estado Adjunto da Educação, Alexandre Ventura e os responsĂĄveis das unidades de gestĂŁo escolar, centros de formação e associaçþes de escolas da regiĂŁo Centro. Neste encontro, a governante transmitiu as “linhas mestrasâ€? que a tutela pretende implementar para melhorar os resultados de aprendizagem dos alunos e ouviu as direcçþes das escolas sobre aquela que ĂŠ a realidade educativa local. Licenciada em HistĂłria e mestre em AnĂĄlise Social e Administração da Educação

(pelo Instituto Superior de Administração e do Trabalho), Helena Maria de Oliveira Dias Libório tem 49 anos, foi coordenadora educativa de Aveiro, directora regional adjunta de Engråcia Castro e, mais recentemente, sucedeu a Beatriz Proença desempenhando, interinamente as funçþes de titular da DREC. Ainda não são conhecidos os dois adjuntos que deverão acompanhar Helena Libório no organismo regional do MinistÊrio da Educação, no entanto, a ministra Isabel Alçada jå esclareceu que essa Ê uma escolha que compete à titular do cargo.

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Ă lvaro Amaro

Partido Socialista jĂĄ percebeu que estĂĄ em plano inclinado Quando “o PSD estiver organizadoâ€? as sondagens deixam de ser favorĂĄveis ao PS. A convicção ç ĂŠ do socialdemocrata Ă lvaro Amaro que considera que o PS “nĂŁo tem capacidade, depois da maioria absoluta, para passar para este novo esquema de governaçãoâ€?. O presidente da Câmara Municipal de Gouveia e ex-secretĂĄrio de Estado da Agricultura, acusa o Governo de “megalomaniasâ€? e de nĂŁo atender Ă s necessidades do interior do paĂ­s.

Nunca houve uma política fiscal discricionåria forte [em relação ao interior]

grande instituição de Gouveia, mas ĂŠ uma instituição nacional. HĂĄ quatro anos que andamos nesta luta, com o apoio do presidente do Instituto PolitĂŠcnico da Guarda, porque quando foi criada a Escola Superior de SaĂşde da Guarda foi escrito em DiĂĄrio da RepĂşblica que podia ser ministrado um ou mais cursos na ĂĄrea da Ă€VLRWHUDSLD HP *RXYHLD 1mR quero a Escola Superior! Sou realista. Quero um curso! Um hoje, se calhar dois amanhĂŁ. Cem ou duzentos estudantes em Gouveia tem um efeito BENEDITA OLIVEIRA multiplicador na economia local. JĂĄ nĂŁo ĂŠ um sonho. Tem CampeĂŁo das ProvĂ­nde ser uma realidade, se o paĂ­s FLDV &3 ² 4XH GLĂ€FXOGDtiver juĂ­zo. NĂŁo estou a dispudes encontra na presidĂŞntar o terreno a ninguĂŠm. O que cia de um municĂ­pio do era preciso era pensar-se que interior? pode haver uma redistribuição ÉOYDUR $PDUR $$ – destes cursos, racionalizando É mesmo um verdadeiro “Os polĂ­ticos olham mais para as zonas com maior densidade os custos, em parceria com combate. É uma das coisas populacional, porque aĂ­ estĂŁo mais votosâ€?, alerta Ă lvaro Amaro instituiçþes e autarquias. que mais me incentiva, quer Acho que a redistribuição como cidadĂŁo, polĂ­tico, autarr maneira sĂŠria se discutir a tambĂŠm jĂĄ hĂĄ auto-estradas SROtWLFD Ă€VFDO GLIHUHQWH ,JQRUDU paralelas umas Ă s outras. Essa isto ĂŠ fazemos paliativos. Acho desta rede induziria o desenca, homem do interior. Acho regionalização do paĂ­s. pequenas q e CP – Sempre foi a favor ĂŠ mais uma razĂŁo para esse que o estado do paĂ­s jĂĄ nĂŁo vai volvimento de p que pese embora todos os mĂŠdias cidades. É preciso GHVHTXtEULR GR SDtV 3RU H[HP- com medidas paliativas. governos tenham tomado me- GD UHJLRQDOL]DomR" AA – Sempre fui. Depois plo, jĂĄ era mais que tempo de O paĂ­s tem um instru- olhar para as capacidades didas tendentes ao equilĂ­brio do paĂ­s, o que ĂŠ facto ĂŠ que os fui um lutador para que aquele substituir este IP3, que ĂŠ um mento muito importante para instaladas no paĂ­s. CP – Defende ou nĂŁo indicadores provam o contrĂĄ- referendo sobre a regionaliza- GRV HL[RV URGRYLiULRV GH PDLRU esse equilĂ­brio territorial e coesĂŁo que ĂŠ pelo sistema um congresso extraordinĂĄrio. De modo que, na demo- ção nĂŁo passasse. Parecia um trĂĄfego. As acessibilidades foram educativo. Acho que se devia rio no PSD? cracia temos errado. E hĂĄ que SDUDGR[R HP PLP PHVPR AA A – Acho que antes das assumir. Era importantĂ­ssimo sĂł nĂŁo o era por o Partido uma aposta estratĂŠgica nos ROKDU SDUD XPD UHGHĂ€QLomR GD que houvesse medidas com Socialista (que hoje reconhece Governos do professor Ca- rede do ensino superior, seja eleiçþes directas devia haver arrojo polĂ­tico (nenhum go- o erro que na altura cometeu) vaco Silva e depois tive a sua ele universitĂĄrio ou politĂŠcnico. um debate, porque as bases do &3 ² ,VVR LPSOLFD DX- PSD estĂŁo ĂĄvidas de ouvir as verno tem tido essa coragem ter crido criar cinco regiĂľes. continuidade, mas tambĂŠm polĂ­tica), onde se dessem uns Sou apologista da nossa regiĂŁo estĂĄ provado que era uma mentar a rede de ensino pessoas que se destacam. Ouvir as ideias do PSD e a partir pontos percentuais no IRC Centro. Ora na altura, a regiĂŁo parte importante, mas nĂŁo superior? AA A – Pode nĂŁo ser au- do PSD para o paĂ­s. Partir-se SDUD YHU VH VH Ă€[DP HPSUHVDV Centro era partida em duas: a HUD XP H[FOXVLYR +i TXH Os polĂ­ticos olham mais para regiĂŁo Centro e a da Beira In- criar outras condiçþes para mentar. Quero acreditar e directamente para as directas as zonas com mais densidade terior, que eram os distritos da que as pessoas e as empresas penso que isto levarĂĄ a uma acho um erro. CP – EntĂŁo ĂŠ a favor? populacional, porque aĂ­ estĂŁo Guarda e do Castelo Branco. VH Ă€[HP QR LQWHULRU GH PRGR economia de custos. AA A – Tenho algumas 7HPRV ERQV H[HPSORV GH mais votos e este ĂŠ o grande Na altura disse que “nunca a tornar-se o paĂ­s mais justo. erro estratĂŠgico do paĂ­s. Um vi dois pobres juntos fica- Acho que nunca houve uma cidades que se reorientaram e dĂşvidas, porque pode haver dia um comentador e director rem ricosâ€?. Sou apologista da polĂ­tica fiscal discricionĂĄria sĂŁo hoje boas cidades e tive- outras fĂłrmulas. Mas se tiver de um grande jornal disse que complementaridade de regiĂľes IRUWH +i LQFHQWLYRV Ă€QDQFHL- ram problemas terrĂ­veis de de ser que seja. Cheguei a suq seja j a primeira p parte p o paĂ­s nunca teria feito as con- mais ricas com indicadores ros e majorados para a insta- falĂŞncias e de desemprego. O ggerir que tas de quanto teria custado o mais fracos e, por isso, sou fĂŁ lação de empresas no interior, H[HPSOR PDLV FODUR p R GD &R- de um sĂł congresso. É uma mas todas as medidas polĂ­ticas vilhĂŁ, que tem a Universidade questĂŁo de semântica, porque povoamento que o D. Sancho da nossa regiĂŁo Centro. no fundo ĂŠ juntar as mil pessoCP – Que outras medi- tĂŞm de ser monotorizadas. HĂĄ da Beira Interior. fez no paĂ­s e eu acrescento que Se o Estado perceber que as/delegados durante um dia a agora tambĂŠm nĂŁo estĂĄ a fazer das propĂľe para contrariar que olhar aos resultados e o efeito ĂŠ praticamente nulo. Se hĂĄ mĂŠdias e pequenas cidades discutir. NĂŁo ĂŠ para batermos as contas do que custa ao paĂ­s D GHVHUWLĂ€FDomR" AA A – HĂĄ 25 anos o paĂ­s ĂŠ nulo, nĂŁo sĂŁo as empresas que tĂŞm capacidade tĂŠcnica e com a mĂŁo no peito, nem o despovoamento. Devia ser uma opção estratĂŠgica, nĂŁo pugnava por melhores aces- que estĂŁo mal. Os empresĂĄrios tecnolĂłgica instalada, depois fazermos actos de contrição tem sido. A minha derradeira sibilidades. Neste momento, sabem fazer contas, por isso sĂł tem de a aproveitar. Estudei e muito menos criticar isto ou esperança ĂŠ que a partir de ainda hĂĄ falta de acessibili- sĂŁo as medidas que nĂŁo sĂŁo esta situação porque vivo um aquilo do passado. Isso jĂĄ nĂŁo 2011 se caminhe para de uma dades em alguns sĂ­tios, mas apelativas e por isso temos de caso na minha terra. Gouveia conta, o que conta ĂŠ o futuro mudar. De assumir que o paĂ­s tem as condiçþes tĂŠcnicas e e o papel importantĂ­ssimo que estĂĄ desigual e que problemas tecnolĂłgicas para ter um curr o PSD tem no futuro do paĂ­s e A minha derradeira esperança idĂŞnticos tĂŞm de ter soluçþes so de reabilitação, atravĂŠs da tem de ter. A realidade mostra ĂŠ que a partir de 2011 se discuta diferentes. Para esta assump- $VVRFLDomR GH %HQHĂ€FrQFLD que nestes Ăşltimos anos o PSD a regionalização do paĂ­s ção nunca houve coragem Popular p de Gouveia qque trata teve um papel fugaz e o paĂ­s polĂ­tica. Deveria haver uma pessoas de todo o paĂ­s. É uma estĂĄ no estado que estĂĄ.

O que gostaria de sublinhar ĂŠ que seja quem for a Ă€JXUD TXH IRU Oi YLQFDU DV VXDV ideias para o paĂ­s tambĂŠm deve GL]HU QR Ă€P TXH DTXHODV VmR as suas ideias e perante isso que se apresentarĂĄ como candidato Ă liderança do partido, se nĂŁo ĂŠ tipo tabu. Acho que a primeira coisa para se ser um candidato ĂŠ ter vontade e a vontade manifestase. AĂ­ tenho de reconhecer que Pedro Passos Coelho tem dado esse papel. Todos aqueles que o queiram ser, acho que devem chegar lĂĄ, apresentar a VXD PRomR H Ă€FDU YLQFXODGRV a ela, porque devem ser as moçþes que devem ser discutidas nessa campanha para as directas. TambĂŠm sou dos que concordam que a introdução das directas foi um erro para o PSD (conheci os dois sistemas). Acho que isto deve ser alterado, mas nĂŁo agora. Isso seria alterar as regras em quase pleno jogo. CP – E quem apoiaria SDUD FDQGLGDWR D OtGHU" AA – Neste momento, sĂł hĂĄ um candidato assumido, mas primeiro quero ler os programas. Acho que as pessoas que tĂŞm vontade e se sentem com capacidade devem-se apresentar. Esta histĂłria das vagas de fundo, da romaria, de bater Ă porta... JĂĄ nĂŁo hĂĄ Messias, Salvadores na polĂ­tica. A polĂ­tica ĂŠ a arte do convencimento. Quem o quiser ser tem de ter a capacidade de me convencer pela qualidade das suas ideias, por aquilo que elas podem trazer para o paĂ­s (aqui o que conta ĂŠ o paĂ­s). E depois a partir daĂ­ sermos convencidos. Hoje jĂĄ nĂŁo hĂĄ tempo para demagoJLDV $ SROtWLFD GDV Ă€QWDV Mi QmR tem lugar. &3 ² $FKD TXH ID] DOO gum sentido Santana LoSHV YROWDU D SHUĂ€ODU VH SDUD OtGHU" AA A – Quem jĂĄ foi [presidente do PSD] nĂŁo estĂĄ impedido de o voltar a ser e isto tanto se aplica ao dr. Santana Lopes como a outros, como ao dr. Marques Mendes, professor Marcelo Rebelo de Sousa... NĂŁo vejo nenhum Ăłbice pelo facto de terem sido. CONTINUA


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QUINTA-FEIRA

ENTREVISTA

DE JANEIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

CONTINUAĂ‡ĂƒO

O que importante ĂŠ a vontade, a convicção e as ideias de cada um para o paĂ­s e implementadas atravĂŠs do PSD ganhando eleiçþes. Tem ĂŠ de ser um projecto mobilizador e ganhador. O paĂ­s estĂĄ ĂĄvido disso. O paĂ­s nĂŁo quer o PSD a falar a dez vozes. Acho que o PSD tambĂŠm vai falar de uma maneira concertada se estiver centrado nos problemas do paĂ­s. Mas temos de fazer este debate, esta eleição, e a partir daĂ­ organizarmo-nos, porque acho que o PSD ĂŠ portador de ideais que sĂŁo muito actuais. NĂŁo sou dos que q acham qque seja preciso refundar o PSD. É SUHFLVR p GHĂ€QLU DV QRYDV EDQdeiras da social-democracia. CP – Como avalia o desempenho do PS neste mandato? AA A – Penso que o Partido Socialista jĂĄ percebeu que estĂĄ no plano inclinado, que tem GH VH WUDQVĂ€JXUDU H TXH R OtGHU de hĂĄ quatro anos jĂĄ nĂŁo ĂŠ o mesmo de hoje. Os resultados eleitorais a isso conduziram e vai começar a gladiar-se por dentro. As movimentaçþes jĂĄ começaram para a sucessĂŁo do eng. JosĂŠ SĂłcrates no Partido Socialista. CP – As sondagens ainda sĂŁo favorĂĄveis ao PS... AA – Ainda estĂŁo do lado deles, porque nĂłs ainda estamos neste estado. No dia em que o PSD estiver organizado e mobilizado Ă volta destas tais bandeiras da socialGHPRFUDFLD SDUD R SDtV Ă€FD aqui a minha convicção profunda de que um mĂŞs depois as sondagens estĂŁo alteradas. E a partir daĂ­ ĂŠ o nervosismo instalado no Partido Socialista. Penso que o paĂ­s percebe que o Partido Socialista nĂŁo tem capacidade, depois daquela maioria absoluta, para passar para este novo esquema de JRYHUQDomR (OH WUDQVĂ€JXUD VH mas para pior. Fica sem Norte. CP – NĂŁo acha que Coimbra precisa de um

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Gouveia tem as condiçþes tÊcnicas e tecnológicas para ter um curso de reabilitação

de pacto de cidade na coincineração? AA – Muito sinceramente espero que o PSD nĂŁo deixe cair essa que foi uma das grandes bandeiras do partido. Espero que nos mantenhamos Ă€UPHV FRQWUD D FR LQFLQHUDomR senĂŁo seria mais um vergar de &RLPEUD TXH GLĂ€FLOPHQWH VHULD aceitĂĄvel. CP – A cidade estĂĄ a SHUGHU FDSDFLGDGH GH DĂ€UU mação... AA A – JĂĄ hĂĄ muitos anos alguĂŠm dizia que os aviĂľes descolavam em Lisboa ou no Porto e aterravam num lado ou no outro e em Coimbra passavam sempre por cima. O TXH VLJQLĂ€FD TXH &RLPEUD WHP HVVD GLĂ€FXOGDGH +RMH Mi VH YDL ouvindo falar em pactos que junte as energias, independentemente dos modos de pensar da polĂ­tica. Todavia, esse ĂŠ um caminho de aprimoramento da democracia ainda, de modo a que depois de passar os perĂ­odos eleitorais as pessoas em conjunto tenham a inteligĂŞncia, tranquilidade, para lutar por este ou aquele objectivo. O que acho ĂŠ que o grande deVDĂ€R p D LQWHUPXQLFLSDOLGDGH Em 1990 jĂĄ o escrevi no Jornal GH &RLPEUD +RMH FKDPD VH associativismo, supramunicipalidade, mas ainda hĂĄ um longo caminho a percorrer para se ganhar economias de escala no sentido de poupar dinheiro ao Estado. CP – O que ĂŠ que um autarca pode fazer para contrariar a crise? AA A – Acho que todos tĂŞm feito das tripas coração. A prĂłpria Associação Nacional de MunicĂ­pios tem incentivado tambĂŠm os seus associados a tomar medidas que nĂŁo estĂŁo directamente no âmbito das suas competĂŞncias. Nestes

Ăşltimos dois anos tem havido uma grande insistĂŞncia por parte dos autarcas e da ANM para se criar emprego directo, atravĂŠs do investimento de proximidade, como fez o Governo de Espanha, com acordos de cooperação com as autonomias. E o Governo portuguĂŞs fez sempre orelhas moucas disto. Prefere pensar em alguns casos em megalomanias que o paĂ­s nĂŁo comporta hoje em dia. NĂŁo quer dizer que nĂŁo seja importante haver um novo aeroporto e o TGV, mas por amor de Deus, nĂłs nĂŁo temos dinheiro para mandar tocar um cego, como o povo diz. EntĂŁo, faça-se uma reavaliação. Ainda recentemente o dr. Marques Mendes dizia, e muito bem, para que se faça uma reavaliação independente em relação ao TGV como se fez em relação ao novo aeroporto. Num momento de crise ĂŠ importante o investimento pĂşblico, mas por que ĂŠ que o Governo nunca respondeu a um acordo de investimento pĂşblico que a ANM lhe propĂ´s para a criação de emprego directo e de ajuda Ă s pequenas e mĂŠdias empresas locais? SĂł quer os grandes projectos, porr que isso ĂŠ que enche pĂĄginas dos jornais. j CP – É um eterno candidato Ă AcadĂŠmica. Como a vĂŞ agora? AA– AtĂŠ hĂĄ uns trĂŞs anos, entre amigos, parafraseava muito o dr. DurĂŁo Barroso que um dia disse que “um dia hei-de ser primeiro-ministro, nĂŁo sei ĂŠ quandoâ€?. Eu dizia isso em relação Ă AcadĂŠmica. De resto, sou pela estabilidade

dos mandatos. Acho que as pessoas que ganham eleiçþes devem tanto quanto possĂ­vel cumprir os seus mandatos. Estou em discordância com o actual presidente da AcadĂŠmica, desde o inĂ­cio, mas nunca ninguĂŠm me viu ou ouviu dar entrevistas nem a fazer polĂ­tica do bota-abaixo. NĂŁo. Sou um sofredor p pela AcadĂŠmica. É uma das poucas instituiçþes que conheço em que havia pessoas de todos os quadrantes polĂ­ticos, da esquerda Ă direita, unidas Ă volta de uma causa. Como se dizia, a AcadĂŠmica nĂŁo ĂŠ um clube, ĂŠ uma causa. Por que nĂŁo seguir esse bom exemplo em relação a outras causas de Coimbra? CP – Quanto Ă sua disponibilidade. AA A – Se fosse hĂĄ trĂŞs anos, diria que vou ser [presidente da AcadĂŠmica], nĂŁo sei ĂŠ quando. Agora jĂĄ nĂŁo digo, mas tambĂŠm nĂŁo digo o contrĂĄrio. O futuro a Deus pertence e nĂŁo vou estar a dizer que sim, nem que nĂŁo. EstĂĄ D KDYHU XP FHUWR DPRUĂ€VPR da sociedade que se transporta para vĂĄrios sectores da sociedade. A AcadĂŠmica suscitou os debates e honra seja feita ao dr. Campos Coroa que IRPHQWDYD LVVR +RMH Mi QDGD se discute, tudo se aceita. Neste momento, a AcadĂŠmica estĂĄ num amorfismo completo, mas estĂĄ a fazer uma grande ĂŠpoca e desejo que continue. Agora jĂĄ nĂŁo se discute nada com a mesma intensidade. O que vai acontecer amanhĂŁ sĂł a Deus cabe. Mas estarei sempre disponĂ­vel na AcadĂŠmica para ajudar em qualquer solução. A AcadĂŠmica e a caça sĂŁo duas das minhas paixĂľes, alĂŠm da minha famĂ­lia, naturalmente. * Entrevista na Ă­ntegra em www.campeaoprovincias.com

Espero que nos mantenhamos firmes contra a co-incineração

P E R F I L

Um urbano preocupado com o interior Natural de Gouveia, Ă lvaro Amaro considera-se ´Ă€OKR DGRSWLYR GH &RLPEUDÂľ $ OLJDomR UHPRQWD DRV tempos de estudante, sendo que o social-democrata entrou para o curso de Economia em 1973, ano de abertura da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. ApĂłs a licenciatura, em 1979, começou a trabalhar na ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, sendo que volvidos seis DQRV IRL GHVDĂ€DGR SDUD FKHĂ€DU R JDELQHWH GR PLQLVWUR dos Assuntos Parlamentares, Fernando Nogueira. Dois anos depois, em 1987, integrou o primeiro Governo de maioria de Cavaco Silva como secretĂĄrio de Estado da Agricultura e por lĂĄ se mantive atĂŠ 1995, altura em que o PSD perdeu as eleiçþes. Exerceu as funçþes de

deputado na Assembleia da RepĂşblica, entre 1995 e 2001, ano em que conquistou a Câmara Municipal de Gouveia p para o PSD. Adepto ferrenho da AcadĂŠmica, Ă lvaro Amaro nĂŁo nega as origens e diz-se “um serrano dos quatro costadosâ€?. A caça, uma das suas grandes paixĂľes, leva-o a percorrer frequentemente mais de mil quilĂłmetros, sendo o Alentejo o destino usual. Entre o seu espĂłlio contase vĂĄrios trofĂŠus (desde veados a javalis, passando por gambos) qque muito orgulham g o caçador. Ă lvaro Amaro, com 56 anos, encontra-se no Ăşltimo mandato como presidente da Câmara Municipal de Gouveia.

E

A I N D A

“Porventura, quando apresentei a candidatura [Ă Câmara de Gouveia] poucos acreditariam, a começar por mim mesmo. Apresentei a candidatura jĂĄ muito tarde e pensava que nem ia fazer listas para as Juntas de Freguesia. Pensava que ia cumprir FRP XP VHUYLoR FtYLFR IDFH D XP GHVDĂ€R TXH R GUž 'XUmR Barroso me colocou, com um pedido insistente. A Câmara de Gouveia nunca tinha sido do PSD. E eu passadas algumas semaa QDV YHULĂ€TXHL TXH SRUYHQWXUD LD JDQKDU D &kPDUD H DVVLP IRL Âľ “Acho que nos dias de hoje todas as pessoas com intensa actividade tĂŞm uma preocupação que ĂŠ a gestĂŁo da agenda, GR WHPSR TXH p FDGD YH] PDLV XPD GLĂ€FXOGDGH 7HQWR ID]r OR e tenho-me dado bem como o modelo de gestĂŁo da minha agenda.â€? “LĂĄ faço alguns sacrifĂ­cios para nĂŁo deixar de ir Ă caça. Primeiro o dever e depois o prazer. E tenho conseguido conciliar. A caça para mim faz parte do meu equilĂ­brio emocional.â€? “Tenho uma relação de quase, diria, amor/Ăłdio com a caça: de amor pela caça e de Ăłdio em relação aos bichos que sĂŁo os trofĂŠus. Convivo bem com essa minha paixĂŁo, com os esses belos trofĂŠus, dos quais jĂĄ tenho alguns.â€? “[A caça] Foi uma paixĂŁo que foi interrompida quando a minha opção era acabar o meu curso. Durante aqueles anos deixei aquela paixĂŁo latente e depois, tal qual acontece com outras paixĂľes, quando voltou a despertar foi com maior intensidade.â€? “A densidade onde hĂĄ mais [javalis] ĂŠ na zona Sul, no Alentejo, aonde me desloco com alguma regularidade, confesso.â€? “NĂŁo passa um dia em que nĂŁo leia jornais. Sou um leitor assĂ­duo. Leio regularmente o ‘CampeĂŁo das ProvĂ­ncias’, como leio os outros jornais de Coimbra. Faço questĂŁo de estar tanto quanto possĂ­vel actualizado em relação a esta minha outra terra, que assumo por inteiro. Sempre disse TXH HUD XP VHUUDQR GRV TXDWUR FRVWDGRV PDV Ă€OKR DGRSWLYR de Coimbra. E Coimbra adoptou-me e sinto uma grande KRQUD QLVVR WDPEpP &i PH Ă€] KRPHP SURĂ€VVLRQDO H polĂ­tico.â€? “Em termos de leituras, aprecio muito tudo que seja relacionado com o mundo econĂłmico e a evolução econĂłmica. Desde que se começou a falar na globalização, atĂŠ hoje, este ĂŠ um dos temas que ainda hoje mais me apaixona, porventura SRU GHIRUPDomR SURĂ€VVLRQDO Âľ “De hĂĄ oito anos a esta parte 95 por cento das vezes durmo uma/duas noites por semana em Gouveia, nos restantes dias vou e venho para Coimbra. “Venho em reuniĂŁo pelo telemĂłvel em alta-voz, com o auricular ou com motorista. Faço muitas reuniĂľes telefĂłnicas durante a viagem. Os meus colaboradores e os vereadores jĂĄ se habituaram a isso.â€? “Como autarca tambĂŠm acabo por estar com grande periodicidade em Lisboa; a minha mulher [deputada eleita pelo cĂ­rculo de Lisboa] acaba por ir para Lisboa muitas vezes Ă terça-feira e vir Ă sexta-feira. NĂŁo nos temos dado mal na gestĂŁo do tempo. Espero que ela faça um bom trabalho.â€? “A minha mulher sente-se tĂŁo adoptada por Coimbra quanto eu. Penso que ĂŠ uma pessoa com um currĂ­culo que fala por ela e cuja paixĂŁo ĂŠ Coimbra e, por isso, tenho a certeza que sempre que estiver em causa Coimbra e a regiĂŁo Centro nĂŁo deixarĂĄ de ser uma voz em defesa da nossa regiĂŁo. NĂŁo tenho dĂşvida.â€? “Periodicamente faço questĂŁo de escrever uns artigos. Quando estive no Governo editei dois livros. Depois disso, enquanto presidente da distrital da Guarda, nos meus primeiros mandatos, tambĂŠm editei um livro que hoje ĂŠ ainda muito actual: ‘Um Combate pelo Interior’.â€? “Reformar-me foi apenas o uso de um direito, com prejuĂ­zo para o valor da reforma. Foi uma opção pessoalâ€?.


POLĂ?TICA

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Concelhia do PS/Coimbra

PolĂ­cia Municipal

Paulo ValĂŠrio promete “verdadeira viragemâ€?

SuspensĂŁo de agente decretada pela CMC foi suspensa por juĂ­za

Candidato Ă liderança concelhia do PS/Coimbra, Paulo ValĂŠrio reuniu-se, anteontem, com apoiantes, e declarou ao “CampeĂŁoâ€? estar empenhado numa “verdadeira viragem de pĂĄginaâ€? na rua de Oliveira Matos. “Basto-me por essa viragem, Ă margem de facçþes e clivagens tradicionais, o que, sendo uma tarefa ĂĄrdua, nĂŁo ĂŠ impossĂ­velâ€?, assinalou o jurista. Em carta acabada de enviar aos seus camaradas, ValĂŠrio alude a “dois caminhosâ€? e proclama aquele que preconiza como um itinerĂĄrio pautado pela “coragem e ambiçãoâ€?. O candidato diz, na missiva, que o PS/Coimbra “esgotou energias, nos Ăşltimos anos, na sua vida interna e expĂ´s muitas das suas vulnerabilidadesâ€?. “Pelo caminho, faltou-lhe ânimo SDUD DĂ€UPDU XP YHUGDGHLUR projecto polĂ­tico e perdeu força moral para se impor na cidadeâ€?, acrescenta. Neste contexto, o juris-

R.A.

A suspensĂŁo por 60 dias de um agente da PolĂ­cia Municipal de Coimbra, decretada pela Câmara, foi suspensa pelo Tribunal Administrativo, soube o “CampeĂŁoâ€?. A decisĂŁo judicial, tomada ao abrigo de um pedido de providĂŞncia cautelar, sigQLĂ€FD TXH D VDQomR LPSRVWD D 3HGUR $ Ă€FD j PHUFr GR desfecho a conferir pelo Tribunal Administrativo e Fiscal Paulo ValĂŠrio de Coimbra (TAFC) a uma ta conclui que Coimbra anacção administrativa especial seia por um Partido Socia(chamada acção principal). OLVWD ´DR TXDO SRVVD FRQĂ€DU A juĂ­za Beatriz Cruz os seus destinos – Ă­ntegro, ordenou a suspensĂŁo da preparado, renovado e respena com base no impacto ponsĂĄvelâ€?. que a perda de vencimento A 06 de Fevereiro, os causaria Ă vida do agregado apoiantes de Paulo ValĂŠrio familiar do agente (casado e reĂşnem-se, a jantar, num pai de uma criança). restaurante de Santa Clara. A magistrada judicial Segundo fontes partientendeu que sem ser decredĂĄrias, ĂŠ possĂ­vel que MĂĄrio tada a providĂŞncia cautelar Carvalho, afecto a LuĂ­s GH VXVSHQVmR GH HĂ€FiFLD GD Vilar, se junte a ValĂŠrio e deliberação camarĂĄria, ainda a Carlos Cidade na disputa que o requerente venha a eleitoral prevista para Abril. obter vencimento de causa na acção principal, o agenDistrital de Coimbra da JSD WH PXOKHU H Ă€OKD Mi WHULDP sofrido prejuĂ­zos inerentes Ă perda de vencimento por parte de Pedro A.

3DXOR /HLWmR SHUĂ€OD VH para terceiro mandato Paulo LeitĂŁo, recentemente eleito para a vereação da praça de 08 de Maio, deverĂĄ ser reconduzido, sĂĄbado, como presidente da ComissĂŁo PolĂ­tica Distrital de Coimbra da JSD. Embora o prazo para apresentação de candidaturas ao cargo tenha expirado apĂłs o fecho desta edição, as fontes auscultadas pelo nosso Jornal consideraram provĂĄvel a existĂŞncia de apenas uma lista. Depois de ter protagonizado um duelo eleitoral com JoĂŁo Belo, quando sucedeu a Filipe Nascimento, Paulo LeitĂŁo foi reconduzido para segundo mandato sem opositor.

Em declaraçþes ao “CampeĂŁoâ€?, LeitĂŁo afirmou rever-se plenamente em “dois mandatos bem sucedidos do ponto de vista da coesĂŁo interna e da formação polĂ­ticaâ€?. No novo ciclo, Paulo LeitĂŁo pretende “ajudar a lançar bases para outro tipo de intervenção da JSD perante as polĂ­ticas de JosĂŠ SĂłcratesâ€?, as quais, segundo o autarca, acarretam a “tardia emancipação dos jovensâ€?. Neste contexto, o vereador preconizou uma aposta no apoio Ă natalidade e estranhou que “a JS se limite a desfraldar bandeiras de causas ditas fracturantesâ€?.

A privação subjacente Ă suspensĂŁo da remuneração teria como consequĂŞncia imediata “um prejuĂ­zo drĂĄstico e intolerĂĄvel para a subsistĂŞncia e/ou bem-estar daquele agregado familiarâ€?, concluiu Beatriz Cruz. Neste contexto, a magistrada ajuizou que, antes do desfecho da acção principal, “a imposição de tĂŁo drĂĄstico sacrifĂ­cio nĂŁo pode deixar de ser considerada manifestamente excessiva, nĂŁo sĂł porque poderĂĄ determinar GLĂ€FXOGDGHV GH VXEVLVWrQFLD como tambĂŠm causar sofrimentos (desnecessĂĄrios) que PXLWR GLĂ€FLOPHQWH SRGHUmR ser compensados de forma satisfatĂłriaâ€?. Embora a Câmara de Coimbra tenha alegado que o deferimento do pedido de providĂŞncia cautelar ĂŠ susceptĂ­vel de perturbar a tranquilidade da PolĂ­cia Municipal (PM), a juĂ­za faz notar que, nesta fase, a sua decisĂŁo consiste apenas em suspender a execução de uma punição do foro disciplinar. “Sopesando os interesses em jogoâ€?, Beatriz Cruz fez prevalecer os interesses

defendidos pelo requerente por se lhe afigurarem de maior intensidade os prejuĂ­zos que, a curto e a mĂŠdio prazo, poderiam advir da falta de acolhimento ao pedido de providĂŞncia cautelar. Votado a 23 de Novembro de 2009, o processo disciplinar que ditou a suspensĂŁo de Pedro A. por 60 dias suscitou mais votos brancos e contra do que votos favorĂĄveis. O escrutĂ­nio apurou a adesĂŁo de cinco autarcas Ă proposta do comandante interino da corporação, tendo havido quatro vereadores a optar pela entrega do boletim em branco (um deles, LuĂ­s ProvidĂŞncia, da coligação “Por Coimbraâ€?) e dois a votar desfavoravelmente. Outro processo disciplinar visando uma agente – que viu a execução de pena suspensa por um ano – mereceu seis votos a favor, dois contra e trĂŞs brancos. As sançþes prendemse com situaçþes ocorridas, hĂĄ 10 meses, no largo de JoĂŁo Paulo II (Arcos do Jardim), sendo os agentes acusados de infringirem

deveres de obediĂŞncia, lealdade e zelo por, alegadamente, terem declinado bloquear viaturas e ordenar a sua remoção. As propostas inscritas no relatĂłrio inerente aos processos disciplinares sĂŁo da autoria de AntĂłnio LeĂŁo (jurista), comandante interino da PM conimbricense, na medida em que, segundo o presidente da Câmara, a instrutora dos mesmos (tĂŠcnica superior e ex-chefe de divisĂŁo da PM) deixou expirar o prazo para redigir as conclusĂľes. O vereador socialista Carlos Cidade, que propĂ´s o arquivamento dos processos, entendeu ter ocorrido violação do princĂ­pio da imparcialidade quando o comandante interino optou por redigir as conclusĂľes. Os edis do PS propuseram a realização de uma sindicância externa Ă PolĂ­cia Municipal, mas o presidente da Câmara, Carlos Encarnação (PSD), rejeitou tal hipĂłtese, tendo estranhado “a coincidĂŞncia de acontecimentosâ€? envolvendo todos os comandantes da corporação.

Congresso do PSD em Março

Manuela Ferreira Leite deu ouvidos a autarcas O PSD deverå realizar, dentro de dois meses, um Congresso extraordinårio, como têm preconizado os presidentes das câmaras municipais de Cantanhede, Arganil e Montemor-o-Velho, respectivamente, João Moura, Ricardo Alves e Luís Leal. João Moura, Carlos Pinto (Covilhã), Júlio Sarmento (Trancoso) e JosÊ Ministro dos Santos (Mafra) reuniram-se, segunda-

feira, com Manuela Ferreira Leite, de cujas mĂŁo deverĂĄ sair uma proposta ao Conselho Nacional socialdemocrata para convocação do conclave. A realização de um Congresso extraordinĂĄrio antes da eleição do(a) futuro(a) lĂ­der do PSD vinha sendo defendida com o propĂłsito de “discutir o futuro do partido e o de Portugalâ€?, sem esquecer o

objectivo de “agitar consciĂŞnciasâ€?. Pedro Santana Lopes, outrora lĂ­der partidĂĄrio e ex-primeiro-ministro, reuniu cerca de 2 500 assinaturas em prol da convocação do conclave. A realização de um Congresso em Março (outro, de carĂĄcter ordinĂĄrio, ocorrerĂĄ, volvido pouco tempo, para eleição dos ĂłrgĂŁos nacionais do PSD) parece desagradar

a alguns notĂĄveis que esperariam ser ÂŤpoupadosÂť ao escrutĂ­nio prĂłprio daquele tipo de reuniĂŁo partidĂĄria. JoĂŁo Moura tinha confessado ao “CampeĂŁoâ€?, na semana passada, recear que a eleição do(a) futuro(a) lĂ­der social-democrata se limitasse a proporcionar “uma espĂŠcie de volta a Portugalâ€? sem que isso fosse acompanhado do “indispensĂĄvel debateâ€?.

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“DOIS DEDOS DE CONVERSAâ€? com: VĂ­tor Fernandes Administrador executivo da M. COUTINHO

Domingo das 12 às 13 horas - Ouça em 96.2 ou www.radioregionalcentro.com


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ACTUALIDADE

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Caso do edifĂ­cio dos Correios

Defesa de Luís Vilar pede ilibação do ex-vereador R.A.

Os advogados de LuĂ­s Vilar pediram, na semana passada, que o seu constituinte seja ilibado, na fase de instrução, da acusação deduzida ao ex-vereador da Câmara de Coimbra no âmbito do caso do edifĂ­cio dos Correios, apurou o “CampeĂŁoâ€?. Anterior lĂ­der concelhio do PS/Coimbra, o arguido viu ser-lhe imputada, pelo MinistĂŠrio PĂşblico (MP), a autoria de dois crimes (corrupção passiva para acto ilĂ­cito, a denominada corrupção prĂłpria, e branqueamento de capitais). O requerimento para abertura de instrução, fase processual em que cabe a um juiz proferir despacho de nĂŁo-pronĂşncia ou reiterar a acusação deduzida, deu entrada no DIAP de Lisboa, cabendo a este departamento do MP endossar a pretensĂŁo do arguido a um magistrado judicial. Em alternativa Ă rejeição da acusação deduzida a LuĂ­s Vilar, os advogados Alfredo Castanheira Neves e Helena Lages pedem a separação do processo do seu constituinte dos autos

do inquĂŠrito ao caso do edifĂ­cio dos Correios e a respectiva apensação a um processo por eventual crime fiscal pendente no DIAP de Coimbra. Contudo, dois juristas auscultados pelo nosso Jornal consideram inexequĂ­vel a satisfação do pedido, remetendo para o Regime Geral das Infracçþes TributĂĄrias, cujo artigo 46Âş. estipula que as regras relativas Ă competĂŞncia por conexĂŁo, previstas no CĂłdigo de Processo Penal (CPP), valem exclusivamente para os processos por crimes tributĂĄrios da mesma natureza. AlĂŠm de ainda estar a ser objecto de investigação, por suspeita de autoria de crime Ă€VFDO /XtV 9LODU GHYHUi VHU julgado, em breve, ao abrigo de outra acusação deduzida pelo DIAP de Coimbra em Setembro de 2007. “Sem factosâ€?, nĂŁo hĂĄ crime

No requerimento de abertura de instrução atinente ao caso do edifício dos Correios, os defensores do arguido opinam que a acusação não concretiza

QHP LGHQWLĂ€FD FLUFXQVWDQciando factos que suportem a incriminação no processo de afectação / motivação do ex-vereador mercĂŞ da contrapartida recebida para a prĂĄtica dos actos imputados. Querendo com isto sigQLĂ€FDU TXH D UHPXQHUDomR auferida por LuĂ­s Vilar enquanto consultor da multinacional Tramcrone (TCN) resultou de um contrato de prestação de serviços, os causĂ­dicos alegam que o mesmo foi “usado para a imputação no âmbito do elemento objectivo do crime de corrupção passiva para acto ilĂ­citoâ€?. “EstĂĄ por demonstrar, indiciariamenteâ€?, prossegue a defesa, “o contexto de actuação do arguido em concretos actos determinantes na obtenção de decisĂŁo favorĂĄvel Ă TCN em face das diligĂŞncias praticadasâ€?. Para Castanheira Neves e Helena Lages, “nĂŁo hĂĄ factos que suportem a violação de concretos deveres inerentes ao cargo de [outrora] vereador nem a concreta interferĂŞncia no processo de motivaçãoâ€? de uma deliberação camarĂĄria tomada a 03 de Novembro de 2003.

O requerimento assinala que LuĂ­s Vilar se limitou a prestar serviços de consultoria Ă TCN no quadro da compra por parte da empresa Demagre de um prĂŠdio sito na “Baixaâ€? de Coimbra e pertencente aos CTT. A referida empresa, de que eram sĂłcios (em 2003) dois gestores da TCN, intermediou a venda do imĂłvel a uma sociedade do Grupo EspĂ­rito Santo, tendo auferido, presumivelmente, lucro estimado em perto de 12 milhĂľes de euros, mas LuĂ­s Vilar sustenta que desconhecia ter sido prometido um prĂŠmio Ă Demagre em função da tomada de arrendamento de espaços do aludido edifĂ­cio da avenida de FernĂŁo de MagalhĂŁes. “A acusação pretende servir-se de coincidĂŞncias para formatar suspeiçþesâ€?, assinala o requerimento de abertura de instrução. Neste contexto, os defensores de Vilar, invo-

cando a sua obrigação de votar, insurgem-se contra a tese do MP, sustentando que a deliberação da Câmara de Coimbra para se tornar inquilina da Demagre foi sufragada (favoravelmente) por Carlos Encarnação e por mais oito [então] vereadores (sendo que não foi deduzida acusação a qualquer dessas nove pessoas).

para funcionamento da Associação de InformĂĄtica da RegiĂŁo Centro (AIRC). S e g u n d o a Po l Ă­ c i a JudiciĂĄria, em meados de Ag osto de 2003, a TCN enviou a LuĂ­s Vilar cĂłpia de uma proposta dirigida Ă Câmara Municipal de Coimbra a propĂłsito da tomada de ar rendamento de uma parte do referido imĂłvel da “Baixaâ€?. Na perspectiva dos reBrindado com feridos advogados, acresce uma excepção? que da inexistĂŞncia do cri“A excepção com que me de corrupção prĂłpria LuĂ­s Vilar foi brindado con- resulta a inexistĂŞncia do de Ă€JXUD XP PDQLIHVWR DFWR branqueamento de capitais. AtravĂŠs do DIAP de de ÂŤperseguiçãoÂť criminal, tanto mais que os mesmos Lisboa, o MP imputa a Vilar factos sĂŁo objecto de ou- D DXWRULD GH ´IDFWRV FRP Ă Dtros processos pendentesâ€?, grante e grave abuso da funopinam Castanheira Neves ção de vereadorâ€?, a ponto de, segundo a procuradorae Helena Lages. Acerca da referida vo- adjunta Ana Margarida Santação, os causĂ­dicos alegam tos, o outrora edil ter posto ter ocorrido “em razĂŁo do “em causa a confiançaâ€? interesse pĂşblicoâ€? alegada- depositada pela comunidade mente subjacente Ă decisĂŁo municipal conimbricense na de a autarquia tomar de transparĂŞncia e isenção dos arrendamento um espaço eleitos locais.

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Caso com o CNEMA sujeito a inquĂŠrito

O ex-secretĂĄrio de Estado LuĂ­s ParreirĂŁo, constituĂ­do arguido no âmbito de um inquĂŠrito a um caso protagonizado pelo Instituto de Estradas de Portugal (IEP) e pela Câmara Municipal de 6DQWDUpP &06 DĂ€UPD GHVconhecer quaisquer acordos ou compromissos relativos a pagamentos ao Centro Nacional de Exposiçþes e Mercados AgrĂ­colas (CNEMA). Antigo lĂ­der distrital do PS/Coimbra e outrora presidente da Associação AcadĂŠmica, o ex-governante estĂĄ constituĂ­do arguido a par do antigo ministro Jorge Coelho e do ex-presidente da CMS JosĂŠ Miguel Noras. Os factos remontam ao ano 2000, altura em que ParreirĂŁo era secretĂĄrio de Estado adjunto do ministro das Obras PĂşblicas, tendo a constituição dos ex-governantes como DUJXLGRV Ă€FDGR D GHYHU VH DR

facto de lhes caber a tutela sobre o Instituto de Estradas. O IEP terĂĄ abonado a autarquia escalabitana com patrimĂłnio, alegadamente com a expectativa de que fosse parcialmente endossado ao CNEMA, mas a receita inerente ao mesmo terĂĄ revertido integralmente para os cofres da Câmara. Ouvido pela TVI, Jorge Coelho disse julgar saber que a referida edilidade terĂĄ ignorado a presumĂ­vel obrigação de abonar o CNEMA sem, contudo, conferir uso fraudulento Ă referida receita. LuĂ­s ParreirĂŁo esclareceu, em comunicado, que o IEP lhe submeteu para homologação um protocolo que contemplava a integração de uma rua de SantarĂŠm e respectivos nĂłs na rede viĂĄria nacional, WHQGR MXVWLĂ€FDGR D UDWLĂ€FDomR com um parecer tĂŠcnico. Homologaçþes deste tipo

tiveram “por base fundamentação tĂŠcnica elaborada pelo IEPâ€?, assinala o jurista, acrescentando que da sua parte “houve sempre a preocupação de conferir aos assuntos a melhor solução do ponto de vista do interesse nacionalâ€?. Francisco Moita Flores, presidente da CMS e ex-inspector da PolĂ­cia JudiciĂĄria, declarou Ă AgĂŞncia Lusa que a autarquia vai constituir-se assistente no processo “para os verdadeiros responsĂĄveis serem chamados Ă pedraâ€?. Em 2000, a Câmara de SantarĂŠm era liderada por JosĂŠ Miguel Noras (PS), igualmente arguido, em cujo ponto de vista, segundo a TVI, nĂŁo recaĂ­a sobre a autarquia a obrigação de subsidiar o CNEMA. O DiĂĄrio de NotĂ­cias diz, no entanto, que a autarquia contraiu despesa, mais tarde, para honrar o alegado compromisso com o CNEMA e o IEP.

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LuĂ­s ParreirĂŁo desconhecia alegado subsĂ­dio via IEP


FIGURAS E FACTOS

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A S C E N S O R A

S U B I R

JoĂŁo Moura – EstĂŁo de parabĂŠns os presidentes das câmaras municipais de Cantanhede (JoĂŁo Moura), Montemor-o-Velho (LuĂ­s Leal) e Arganil (Ricardo Alves), por terem visto premiada a sua dedicação Ă convocação de um Congresso extraordinĂĄrio do PSD. JoĂŁo Moura foi um dos quatro autarcas recebidos, segunda-feira, por Manuel Ferreira Leite, sendo que ela deixou implĂ­cita a apresentação de uma proposta ao Conselho Nacional social-democrata para realização de um conclave na segunda quinzena de Março (antes da eleição do(a) futuro(a) lĂ­der partidĂĄrio). Ă lvaro Pereira – EmpresĂĄrio de grande craveira, timoneiro da Fucoli-Somepal, Ă lvaro Pereira ĂŠ daqueles homens de Coimbra que, Ă crise, recusa carpir mĂĄgoas, SUHIHULQGR UHVSRQGHU FRP DUURMR LQLFLDWLYD H DĂ€UPDomR Esta semana, durante a visita de uma comitiva da UniĂŁo Geral de Trabalhadores Ă empresa, o presidente do conselho de administração da metalĂşrgica impressionou o secretĂĄrio-geral da estrutura sindical, JoĂŁo Proença, ao anunciar que, jĂĄ a partir deste mĂŞs, todos os trabalhadores da Fucoli-Somepal que ganham o salĂĄrio mĂ­nimo vĂŁo passar a auferir 500 euros. Ă lvaro Pereira, que coloca os seus colaboradores num plano de apreço apenas suplantado pela sua famĂ­lia, antecipa assim o valor que o Governo e os parceiros sociais esperam atingir, mas apenas em 2011. Num contexto habitualmente marcado pela crispação entre sindicatos e patrĂľes, JoĂŁo Proença elogiou a capacidade de liderança de Ă lvaro Pereira e o bom exemplo que ĂŠ a Fucoli-Somepal, uma empresa que tem sabido apostar na desenvolvimento tecnolĂłgico e na competitividade, salvaguardando, no entanto, os direitos dos trabalhadores. Carlos Oliveira – O alerta surge com a força de nĂşmeros que nĂŁo podem ser ignorados. Uma em cada cinco mulheres em Portugal, dos 18 aos 64 anos, tem infecção por PapilomavĂ­rus Humano (HPV), responsĂĄvel pelo cancro do colo do Ăştero. Divulgadas nestes dias, as conclusĂľes do primeiro estudo nacional epidemiolĂłgico sobre a prevalĂŞncia desta infecção no paĂ­s, levaram o presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, Carlos Oliveira, professor universitĂĄrio e ex-director de serviço dos Hospitais da Universidade de Coimbra, a alertar para a urgĂŞncia em vacinar, nĂŁo sĂł as jovens, mas tambĂŠm as mulheres atĂŠ aos 45 anos. Manter o rastreio do cancro do colo do Ăştero ĂŠ outra das preocupaçþes denotadas pelo especialista em ginecologia, visando a prevenção desta patologia que, no mundo, infecta 300 milhĂľes de mulheres e ĂŠ responsĂĄvel pela ocorrĂŞncia do cancro do colo do Ăştero em meio milhĂŁo.

Ana Bastos Na Universidade de Coimbra, Ana Bastos ĂŠ uma dos oito investigadores da Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia que estĂŁo a desenvolver um projecto inovador: uma ferramenta de DSRLR j GHĂ€QLomR GRV OLPLWHV GH velocidade adequados a cada ambiente rodoviĂĄrio (urbano, suburbano, rural). Trata-se de encontrar soluçþes integradas de traçado, capazes de reduzir o nĂşmero de acidentes rodoviĂĄrios nas estradas portuguesas e de criar um modelo capaz de explicar a sinistralidade, tendo por base um conjunto de variĂĄveis explicativas, entre as quais a velocidade. Este projecto reĂşne, tambĂŠm, investigadores da Faculdade de Engenharia do Porto e da Universidade do Minho, apoiados por alunos de doutoramento, e ĂŠ Ă€QDQFLDGR SHOD )XQGDomR SDUD D &LrQFLD H 7HFQRORJLD “Este ĂŠ um estudo de extrema complexidade, porque trata-se da alteração radical do actual paradigma dos traçados das estradas portuguesasâ€?, explica Ana Bastos, que explica: “atĂŠ Ă dĂŠcada de 90, o traçado das estradas assentava essencialmente em preocupaçþes de garantia de velocidades e nĂ­veis de serviço elevados, mas, desde entĂŁo, a comunidade internacional valoriza, cada vez mais, a capacidade de adaptar os traçados das estradas Ă s exigĂŞncias e actividades urbanas locaisâ€?. Alexandre Sarmento dos Santos – O empresĂĄrio Alexandre Sarmento dos Santos, proprietĂĄrio da Ă“ptica Azevedo, faleceu aos 80 anos. Casado com Ana Ferreira dos Santos, era natual de Coimbra, aonde vivia. Era pai de Ernesto Manuel Ferreira Sarmento e de JoĂŁo Carlos Ferreira Sarmento. A Ă“ptica Azevedo, que fundou,l na Rua GD 6RĂ€D 3UDoD GH 0DLR IRL um dos estabelecimentos que encerrou devido ao projecto da Metro Mondego.

Marinho e Pinto – O bastonĂĄrio da Ordem dos Advogados ĂŠ o convidado da iniciativa “125 minutos com FĂĄtima Campos Ferreiraâ€?, que decorre hoje, pelas 22h00, no SalĂŁo CafĂŠ do Casino da Figueira da Foz. AntĂłnio Marinho e Pinto, que foi jornalista e tem escritĂłrio de advocacia A D E S C E R em Coimbra, tem exercido o mandato de bastonĂĄrio em Rui Costa ² 2 MXL] GR ~OWLPR GHVDĂ€R GH IXWHERO GLV- moldes substancialmente bem putado pelo FC do Porto e pelo Paços de Ferreira anulou diferenciados dos seus anteum golo limpo ao clube que aspira Ă revalidação do tĂ­tulo cessores, nĂŁo se coibindo de de campeĂŁo nacional. SĂŁo erros grosseiros como este que dizer o que pensa e sem medo pĂľem em causa a verdade desportiva. VĂ­tor Pereira, presi- da polĂŠmica, pelo que esta GHQWH GD &RPLVVmR GH $UELWUDJHP GD /LJD 3URĂ€VVLRQDO GH sessĂŁo promete ser animada. Clubes de Futebol, bem pode queixar-se do desempenho Carlos Malato e DionĂ­dos juĂ­zes de campo. sio Agostinho – No jantar Victor Baptista – O lĂ­der distrital do PS/Coimbra de encerramento da “Figueiprestou declaraçþes ao Jornal i para evidenciar o amargo ra GastronĂłmica 2009â€?, na de boca sentido perante a irreversibilidade da recandi- segunda-feira, foi entregue o datura presidencial de Manuel Alegre. Com isto, porĂŠm, PrĂŠmio Gourmet Nacional ao %DSWLVWD Ă€FRX QR SDWDPDU GH FDPDUDGDV FRPR -RVp /HOR apresentador de televisĂŁo JosĂŠ e Vitalino Canas. O exercĂ­cio da polĂ­tica requer mais do Carlos Malato, pelo apoio que WHP GDGR HQTXDQWR Ă€HO DSUHque estes mesquinhos ajustes de contas. PUBLICIDADE

ciador do que de mais tĂ­pico e regional se faz em Portugal, e o PrĂŠmio Gourmet Regional a DionĂ­sio Marques Agostinho, pelo papel fulcral que tem desempenhado na doçaria, com as Brisas da Figueira. Margarida Guedes – A vice-presidente da Câmara Municipal de Condeixa-aNova foi reconduzida, por unanimidade, como presidente da ComissĂŁo de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ) do concelho, assumindo um mandato de dois anos. Segundo Margarida Guedes, o principal objectivo ĂŠ fazer com que “toda a população perceba as funçþes da comissĂŁo e que recorra a ela sempre que necessĂĄrioâ€?. Crioestaminal relança projecto Crioestudante – A Crioestaminal acaba de lançar a nova edição do projecto “Crioestudanteâ€? dirigido Ă comunidade estudantil do ensino superior da ĂĄrea das CiĂŞncias da Vida. O projecto consiste na organização de visitas guiadas aos laboratĂłrios da empresa, em Cantanhede, sendo que os jovens sĂŁo convidados a participar num passatempo que sorteia um estĂĄgio de VerĂŁo na Crioestaminal. Os universitĂĄrios tĂŞm, apenas, de escrever um texto sobre os motivos pelos quais gostariam de dar “os seus primeiros passosâ€? no mundo empresarial da Crioestaminal.

As visitas continuam no dia 4 de Março, 20 de Abril e 28 de Maio. E “Conversas com Barriguinhasâ€? – A empresa instalada no Biocant Park inicia no sĂĄbado, dia 23, em Cantanhede, a iniciativa “Conversas com Barriguinhasâ€?, que este ano chega a um total de 19 cidades portuguesas. As sessĂľes de esclarecimento sobre o nascimento e primeiros meses dos bebĂŠs continuam, em Cantanhede, a 20 de Março e a 3 de Julho. Clube de EmpresĂĄrios e Passepartout celebram parceria – O Clube de EmpresĂĄrios de Coimbra e a agĂŞncias de viagens Passepartout - Viagens e Turismo estabeleceram um protocolo de colaboração, que permitirĂĄ aos empresĂĄrios viajar com menos custos e beneficiar de assistĂŞncia personalizada em qualquer parte do mundo. Os associados do Clube de EmpresĂĄrios passarĂŁo a usufruir de tarifas especiais, negociadas com as principais companhias aĂŠreas, nĂŁo sĂł em viagens de negĂłcios como em fĂŠrias. Nas passagens aĂŠreas ĂŠ ainda oferecido um seguro de viagem e bagagem que inclui despesas de cancelamento. O Clube de EmpresĂĄrios celebrou ainda um acordo com a 365 - Segurança Privada, que faculta acompanhamento personalizado aos associados e assegura piquetes gratuitos em situaçþes de emergĂŞncia.

DE JANEIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

de EmĂ­lia Cabral Martins, presidente da Direcção da Orquestra ClĂĄssica do Centro, entidade que promove, hoje, pelas 21h30, no PavilhĂŁo Centro de Portugal, o concerto “SOLidariedadeâ€?. O concerto, que tem uma entrada no valor de dez euros, uma contribuição mĂ­nima para ser entregue Ă Cruz Vermelha Portuguesa, conta com a colaboração do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra e do Lions Club, entre outras entidades. Rota das Tabernas – Um jantar na Tasca de Santana (no Largo de Santana, n.Âş 14), em Coimbra, a partir das 20h00 de hoje, com a animação pelo grupo “Fonte das Pipasâ€?, integra a iniciativa “Rotas das Tabernasâ€?, que assume o propĂłsito de divulgar e valorizar o patrimĂłnio sĂłcio-cultural e gastronĂłmico atravĂŠs da dinamização daqueles locais histĂłricos. VeĂ­culos clĂĄssicos no Dolce Vita – A ExpoRestauro, uma exposição dedicada ao restauro de motos e automĂłveis clĂĄssicos, estĂĄ patente atĂŠ domingo, dia 24, na praça central do Dolce Vita Coimbra. O programa inclui uma tertĂşlia sobre restauro de automĂłveis, hoje, Ă s 21h00, moderada pelo jornalista MĂĄrio Nicolau, com a presença de personalidades ligadas ao sector do restauro de veĂ­culos clĂĄssicos.

Acordo UC e Banco Santander – A relação prĂłRamos Catarino com xima entre a Universidade nova imagem – A Ramos de Coimbra (UC) e o Banco Catarino tem uma nova ima- Santander Totta, que desgem corporativa. A empresa de 2003 jĂĄ se reflectiu em de engenharia e construção do projectos como a criação *UXSR &DWDULQR LGHQWLĂ€FD VH de um prĂŠmio e o processo agora com um logĂłtipo todo de candidatura a PatrimĂłnio de cor laranja, com contornos Mundial da UNESCO, vai mais arredondados. A nova agora ser reforçada com a imagem procura reflectir o assinatura, na terça-feira, entre dinamismo e empreendedo- Seabra Santos e Emilio BotĂ­n, rismo da empresa de Febres. de um acordo que abrange as Composta por cerca de trĂŞs ĂĄreas do ensino, investigação e centenas de colaboradores, a cultura, alĂŠm de prever vĂĄrias Ramos Catarino foi considera- vantagens para os membros da em 2009 a melhor PME de da comunidade universitĂĄria. construção civil para trabalhar, A Universidade de Coimbra ano em que revalidou a tripla e o Banco Santander Totta certificação em qualidade, pretendem entrar numa nova fase de relacionamento, ciambiente e segurança. mentando simultaneamente Concerto a favor do a estratĂŠgia de internacionaliHaiti – “Vamos unir-nos zação da UC, nomeadamente combatendo a indiferença e HP HVSDoRV JHRJUiĂ€FRV FRPR estendendo a mĂŁo Ă popula- a AmĂŠrica Latina, Espanha e ção do Haitiâ€? - ĂŠ este o apelo Reino Unido.


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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

DE JANEIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Auto-TravĂľes de Coimbra/ Brakes & Clutches

B R E V E S

EstratĂŠgia de expansĂŁo marca 30.Âş aniversĂĄrio

Vila GalÊ Coimbra abre a 1 de Abril O Grupo Vila GalÊ inaugura no próximo dia 1 de Abril a unidade hoteleira de Coimbra. Orçado em mais de 20 milhþes de euros, o empreendimento de quatro estrelas estå localizado junto à beira-rio. A nova unidade de Coimbra integra uma årea de convençþes com cerca de 1.600 metros quadrados e um SPA de 700 metros quadrados. O Grupo aproveitou um edifício jå construído nas proximidades do Hotel D. Inês, erguendo no espaço de um ano a unidade vocacionada para o turismo de lazer e de negócios.

FUNDAĂ‡ĂƒO 5 de Janeiro de 1980 RAMO Serviço e indĂşstria MORADA Bairro de Santa ApolĂłnia, Eiras, 3020-324 Coimbra

BENEDITA OLIVEIRA

Trinta anos passados sobre a fundação, a Auto-TravĂľes de Coimbra/ Brakes & Clutches mantĂŠm-se apostada no crescimento. Liderada por Rui Vieira Dias Pereira, a empresa especializada no recondicionamento e comĂŠrcio de travĂľes e embraiagens para o sector automĂłvel e para a indĂşstria iniciou hĂĄ pouco mais de um ano uma nova fase com a mudança de instalaçþes. Localizado nas imediaçþes da Escola BĂĄsica Rainha Santa Isabel, em Ponte de Eiras, o novo edifĂ­cio Auto-TravĂľes permitiu, conta o empresĂĄrio, concentrar e agilizar toda a actividade da empresa. “Antes estĂĄvamos dispersos por vĂĄrios armazĂŠnsâ€?, refere Rui Pereira, acrescentando que a actividade jĂĄ nĂŁo se compadecia com o espaço disponĂ­vel. Idealizado hĂĄ mais de uma dĂŠcada, o projecto sĂł seria concretizado em 2008. Por asfaltar estĂĄ, ainda, o acesso Ă unidade fabril, para indignação do empresĂĄrio de 72 anos. â€œĂ‰ como se nĂłs nĂŁo fĂ´ssemos contribuintes de pleno direitoâ€?, observa revoltado.

Com quatro andares, o actual edifĂ­cio aumentou VLJQLĂ€FDWLYDPHQWH D FDSDcidade de armazenamento e melhorou consideravelmente as condiçþes de armazenagem da empresa, dada a praticamente ausĂŞncia de janelas. “Como os nossos materiais sĂŁo essencialmente ferrosos e de alumĂ­nio convĂŠm termos um sĂ­tio com pouca variação de temperatura, pelo que as janelas sĂŁo indesejĂĄveis nesta actividadeâ€?, nota Rui Pereira. A empresa, que assegura actualmente 13 postos de trabalho, pretende fazer de 2010 o ano do arranque de um novo ciclo de crescimento, apostando nomeadamente em comerciais, sendo que numa primeira fase o enfoque vai para o distrito de Coimbra: “Temos clientes do Norte a Sul do paĂ­s, mas para jĂĄ a intenção ĂŠ centrar esforços na regiĂŁo, para auPHQWDU D QRVVD LQĂ XrQFLD na ĂĄrea Ă nossa volta. Depois ĂŠ que continuaremos a alargar o raio de acção conforme as necessidades da empresaâ€?. Crescer mais e fazer face a um mercado cada mais agressivo ĂŠ objectivo da estratĂŠgia que passa pela

Bluepharma cria mais 30 empregos

Rui Pereira ĂŠ o mentor da empresa de travĂľes e embraiagens

conquista de novos clientes. Uma das ĂĄreas com maior potencial de expansĂŁo ĂŠ precisamente o industrial, que jĂĄ que a Brakes & Clutches (designação que surgiu com vista a facilitar eventuais processos de franchising) tem como alvo potencial “todas as mĂĄquinas que tĂŞm movimentoâ€?. “Trabalhamos nĂŁo sĂł com oficinas mecânicas como com transportado-

DIATON continua líder na ressonância magnÊtica A Siemens Healthcare instalou na clínica DIATON, de Coimbra, o primeiro sistema de Ressonância MagnetomŽ Espree do país. Para alÊm de realizar diagnóstico extremamente precisos, esta solução da Siemens oferece ainda um grande conforto, especialmente para pacientes obesos e claustrofóbicos. Graças à abertura de 70 centímetros, substancialmente maior que a dos sistemas convencionais, o MagnetomŽ Espree Ê considerado um equipamento aberto de ressonância mag-

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nĂŠtica. Este equipamento possui a tecnologia Tim – Total Imaging Matrix que, atravĂŠs da combinação das bobinas, fornece uma qualidade de imagem muito superior Ă de equipamentos convencionais. As bobinas podem ser atĂŠ dez vezes mais leves do que as bobinas tradicionais, sendo mais fĂĄceis de posicionar e mais confortĂĄveis para o paciente. Esta ressonância estĂĄ equipada com aplicaçþes clĂ­nicas para exames “da cabeça aos pĂŠsâ€?, com pacotes dedicados Ă ĂĄrea da neurorradiologia (cabeça e

coluna) e a todas as åreas da imagiologia de corpo e membros, com destaque para a cardiologia. Esta Ê jå a terceira geração de equipamentos de ressonância magnÊtica da Siemens instalados na clínica de Coimbra. Para alÊm desta nova Ressonância MagnÊtica, a Siemens Healthcare instalou recentemente na clínica DIATON um equipamento de Tomografia Axial Computorizada (TAC) SomatomŽ Sensation, de 64 cortes, que aumenta sobremaneira a precisão dos exames.

res, madeireiros e fĂĄbricas em geralâ€?, diz Rui Pereira, sublinhando que todos os dispositivos mecânicos tĂŞm travĂľes. “AlĂŠm de peças para o sector automĂłvel, nĂłs vendemos soluçþes. O nosso serviço permite dar resposta Ă falta de peças, atravĂŠs do recondicionamentoâ€?, frisa, comentando que do “velho se faz novoâ€?. Esta ĂŠ, admite, uma solução mais

barata, mas tambĂŠm nĂŁo Ă€FD QDGD D GHYHU j TXDOLGDde. “Muitas vezes, a gente chega a corrigir atĂŠ defeitos de fĂĄbricaâ€?, acrescenta o responsĂĄvel. O empresĂĄrio jĂĄ tem a WUDEDOKDU FRQVLJR RV Ă€OKRV Renato e Rui, ambos com formação na ĂĄrea mecânica. “Eles tĂŞm formação VXĂ€FLHQWH SDUD GDU FRQWLnuidade ao negĂłcioâ€?, refere FRQĂ€DQWH 5XL 3HUHLUD

A Bluepharma estĂĄ a reforçar a sua capacidade de produção com a contratação de 30 novos colaboradores, metade dos quais licenciados. A criação de mais postos de trabalho ĂŠ uma das exigĂŞncias da Food and Drug Administration )'$ QR kPELWR GD FHUWLĂ€FDção para o desenvolvimento e produção comprimidos e cĂĄpsulas para exportação para o mercado norte-americano. JĂĄ o ano passado, a farmacĂŞutica de Coimbra realizou obras de ampliação das instalaçþes industriais para fazer face ao aumento das vendas para o mercado internacional.

Academia de Teatro Helen O’Grady com inscriçþes abertas

A Academia de Teatro Helen O’Grady tem inscriçþes abertas para o 2.Âş perĂ­odo (a primeira aula ĂŠ gratuita e livre de qualquer compromisso). Dinamizado por duas jovens professoras de InglĂŞs, o projecto dedica-se ao ensino do InglĂŞs atravĂŠs do teatro e ao desenvolvimento das capacidade sociais dos mais novos, como Empresa comemora 40 anos de existĂŞncia seja falar em pĂşblico. Pioneira em Portugal, a Academia de Teatro Helen O’Grady tem pĂłlos em Coimbra (Torre do Arnado e EB1 Lages), LousĂŁ, Penela, Miranda do Corvo e Centenas de pessoas parti- vocĂŞ!â€? foram os slogans des- Vila Nova de Poiares. Origiciparam na primeira convenção ta iniciativa. Quem visitou a nĂĄrio da AustrĂĄlia, o projecto Orima de 2010, realizada no Ăşl- Convenção Orima no Ăşltimo apela ao improviso e criativiWLPR Ă€P GH VHPDQD QR +RWHO Ă€P GH VHPDQD S{GH XVXIUXLU dade de cada criança, atravĂŠs Quinta da Lagoa, em Mira. A de fantĂĄsticas campanhas de da expressĂŁo corporal/facial e iniciativa voltou a reunir clientes aniversĂĄrio, como descontos, da animação, e treina o aqueda empresa vindos de todo o a atribuição de viagens aos cimento/ colocação de voz e SDtV TXH DVVLP Ă€FDUDP D FR- melhores clientes e o sorteio o discurso em InglĂŞs. Neste momento, a Academia de Tenhecer as novidades da marca de automĂłveis. Mas as surpresas relativas atro Helen O´Grady trabalha de electrodomĂŠsticos. A convenção foi ainda o ao 40.Âş aniversĂĄrio da Orima com crianças dos cinco aos 12 anos, mas prevĂŞ criar dentro palco escolhido pela empresa QmR VH Ă€FDP SRU DTXL 2 SRQWR em breve turmas prĂŠ-escolares para dar inĂ­cio a diversas cam- alto das comemoraçþes estĂĄ e de adolescentes. As activipanhas comemorativas dos 40 marcado para 27 de Julho. dades decorrem uma vez por anos que o grupo empresarial Trata-se de um PicnicĂŁo Ă semana. O blogue portuguĂŞs completa em 2010. Neste Gandaresa, a realizar-se numa do projecto estĂĄ acessĂ­vel em sentido “A Festa vai começarâ€? quinta em Cantanhede, onde a http://academiadeteatrohelee “A Orima faz anos... mas empresa pretende juntar mais nogrady.blogspot.com. quem recebe as prendas ĂŠ de mil pessoas

Orima reuniu centenas de clientes em Mira


ACTUALIDADE

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Tecto ameaça cair-lhes em cima

Instituiçþes locais dão apoio à família

Filhos da pouca sorte IOLANDA CHAVES (TEXTOS E FOTOS)

Cinco pessoas – a mĂŁe, de 73 anos anos, e quatro Ă€OKRV FRP LGDGHV HQWUH RV 33 e os 46 anos – vivem em condiçþes miserĂĄveis, na Rua da Fonte, em Ribeira dos Carpinteiros, na fregueVLD GH $PDODJXrV A anciĂŁ, Maria do Carmo Rodrigues, dor me num sofĂĄ, aparentemente pouco confortĂĄvel, no quarto que partilha com RV WUrV Ă€OKRV KRPHQV VRE um tecto que ameaça cairlhes em cima a qualquer PRPHQWR $ Ă€OKD GH anos, dorme numa divisĂŁo FRQWtJXD DPSDUDGD SRU paredes hĂşmidas e por um HGUHGmR “Esta casa era dos meus SDLV 6H QmR PH IDOKD D memĂłria vim viver para cĂĄ quando tinha 19 anos, e, que me lembre, o telhado QXQFD IRL YLUDGR ­V YH]HV nem durmo, com medo que R YHQWR R OHYHÂľ GL] QRV D senhora, viĂşva e mĂŁe de RXWURV WUrV Ă€OKRV UHVLGHQWHV QRXWUDV SDUDJHQV (VWD IDPtOLD QmR VDEH R TXH p WHU FDVD GH EDQKR 1HP IRJmR WHP $ FRPLGD ĂŠ feita ao lume, numa lareira, sem chaminĂŠ, entre quatro paredes, cobertas com telhado, a que chamam FR]LQKD No dia em que o CamSHmR Oi HVWHYH R Ă€OKR PDLV novo, Daniel Areias, de 33 anos, desempregado, estava FRQVWLSDGR ´'HYH VHU JULSHÂľ GL] FRP QDWXUDOLGDGH Sentimos um calafrio, mas SURVVHJXLPRV FRP D YLVLWD SĂŁo em momentos de GRHQoD TXH D IDPtOLD PDLV sente a falta de certos bens, como um simples fogĂŁo, SDUD ID]HUHP XP FKi UHFRQ-

Maria do Carmo, de 73 anos, partilha um quarto com trĂŞs filhos homens; Daniel, na foto, ĂŠ um deles

fortante, a qualquer hora do GLD RX GD QRLWH Electricidade e ĂĄgua FDQDOL]DGD VmR RV ~QLFRV “luxosâ€? que tĂŞm, graças ao Grupo de Intervenção &RPXQLWiULD * , & QD pessoa de Laura Carvalho, que ajudou Maria do Carmo a registar a casa, SDUD FRQWUDWXDOL]DU DTXHOHV dois serviços (bĂĄsicos para a esmagadora maioria das pessoas, mas atĂŠ entĂŁo inexistentes na vida daquelas FLQFR DOPDV Perante a misĂŠria que nos ĂŠ dada a ver, ao contrĂĄrio do que seria de esperar, D QRVVD DQĂ€WULm UHFHEH QRV com um sorriso e ao longo da conversa ri-se de alguPDV SHULSpFLDV GD YLGD ´Ă? PHQLQD WHQKR TXH LU ULQGR 4XH HX VDLED D WULVWH]D

nunca matou a fome a ninJXpP 6y 'HXV VDEH R TXH YDL Fi SRU GHQWUR 6RX Ă€OKD da pouca sorte!â€? 'L] TXH UHFHEH DMXGDV GH YH] HP TXDQGR )DOD GH XPD YL]LQKD TXH OKH RIHUHFH ´XP SUDWLQKR GH DUUR] GRFHÂľ GL] VH DJUDGHFLD j ' Laura e recorda a generosidade de algumas pessoas quando pediu dinheiro de porta em porta para os SULPHLURV yFXORV GR 'DQLHO Quanto a apoios oficiais, lembra-se de ter ido â€œĂ assistĂŞnciaâ€? e Ă Câmara, quando o marido ainda era YLYR 'LVVH QRV TXH QXQFD DSHORX j -XQWD GH )UHJXHVLD 3HQVD TXH WDOYH] QmR YDOKD D SHQD ´Ă? QHP FRQKHoR R SUHVLGHQWH Âľ GL] HQFROKHQGR RV RPEURV Este caso foi relata-

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do por Carlos Cidade em reuniĂŁo do executivo muQLFLSDO $OHUWDGR SRU XPD YL]LQKD GH 0DULD GR &DUmo, o vereador socialista inteirou-se da situação no ORFDO &KRFDGR FRP R TXH viu, solicitou imediata intervenção do Departamento de Habitação e do serviço de acção social da Câmara 0XQLFLSDO 1RXWUR SODQR pediu tambĂŠm ajuda Ă SeJXUDQoD 6RFLDO A ideia de que o tecto pode desabar com a continuidade das chuvas ĂŠ algo TXH R SUHRFXSD 7HQGR HP consideração que a casa ĂŠ de Maria do Carmo e dos Ă€OKRV &DUORV &LGDGH HVSHUD que as entidades competenWHV VHMDP VHQVtYHLV D HVVH facto e nĂŁo optem pela GHVORFDOL]DomR GD IDPtOLD

Caso sinalizado desde 2003 $ IDPtOLD GH 0DULD GR &DUPR 5RGULJXHV p XP GRV FDVRV JUDYHV GH SREUH]D VLQDOL]DGRV SHOD &RPLVVmR 6RFLDO GD )UHJXHVLD GD TXDO ID]HP SDUWH R * , & R &HQWUR GH 6D~GH H %HP (VWDU 3DURTXLDO H D -XQWD GH )UHJXHVLD Muito antes de existir a referida comissĂŁo, o GruSR GH ,QWHUYHQomR &RPXQLWiULD ² * , & FRQVWLWXtGR FRPR DVVRFLDomR HP $JRVWR SDVVDGR IRL R SULPHLUR D LQWHUYLU 4XDQGR FKHJRX D HVWD IDPtOLD /DXUD &DUYDOKR GHSDURX VH FRP XPD FDVD VHP OX] H VHP iJXD FDQDOL]DGD $R TXHUHU UHVROYHU R SUREOHPD GHVFREULX TXH QHQKXPD GDV FLQFR SHVVRDV SRVVXtD TXDOTXHU GRFXPHQWR LGHQWLĂ€FDWLYR A batalha burocrĂĄtica implicou certidĂľes de nasciPHQWR H R UHJLVWR GD FDVD QDV )LQDQoDV SDUD ID]HUHP RV FRQWUDWRV FRP D ('3 H D ÉJXDV GH &RLPEUD (VWH pouco, foi muito para quem vivia Ă s escuras e bebia iJXD GH WRUQHLUDV DOKHLDV $UUDQMDU XPD UHIRUPD SDUD D Ă€OKD GH 0DULD GR &DUPR IRL RXWUD EDUUHLUD TXH R * , & FRQVHJXLX XOWUDSDVVDU FRP HVIRUoR Trabalhando em parceria, desde 2003, o Centro de Bem Estar Social e a Junta tambĂŠm chegaram rapidaPHQWH D HVWD IDPtOLD FRPR XP GRV FDVRV PDLV GUDPiWLFRV 0DV QmR p R ~QLFR 8PD IDPtOLD GH 7UrPRD GXDV GH AlmalaguĂŞs e outras duas de Rio de Galinhas tambĂŠm WrP SUREOHPDV JUDYHV GH KDELWDomR SDUD UHVROYHU $ HVWDV MXQWDP VH RXWUDV TXH VmR DMXGDGDV FRP FDED]HV ´'L]HU TXH QmR QRV SUHRFXSDPRV p EULQFDU FRP R nosso esforçoâ€?, sublinha Victor Costa, presidente da Junta de Freguesia, referindo-se Ă s instituiçþes locais TXH WrP DFRPSDQKDGR QmR Vy D IDPtOLD GH 5LEHLUD GH &DUSLQWHLURV FRPR WRGDV DV RXWUDV Segundo Victor Costa, as assistentes sociais que vĂŁo DR WHUUHQR GHSDUDP VH PXLWDV YH]HV FRP D UHFXVD GDV SHVVRDV HP VHUHP DMXGDGDV 7DQWR R SUHVLGHQWH GD -XQWD FRPR /DXUD &DUYDOKR DĂ€UPDP TXH D IDPtOLD GH 0DULD do Carmo nĂŁo estĂĄ em melhores condiçþes porque os Ă€OKRV GLĂ€FXOWDP R WUDEDOKR GH TXHP RV TXHU DMXGDU Entretanto, o “CampeĂŁoâ€? soube que na Ăşltima reuniĂŁo do executivo municipal, o novo vereador com o pelouro da HDELWDomR )UDQFLVFR 4XHLUyV &'8 GHX conhecimento de que dois tĂŠcnicos da Câmara constataram no local a debilidade da situação e remeteu o assunto WDPEpP SDUD D 6HJXUDQoD 6RFLDO H SDUD R *RYHUQR &LYLO

Desabafo Os quatro filhos que vivem com Maria do Carmo Rodrigues são solteiros, um Ê desempregado, uma UHIRUPDGD SRU LQYDOLGH] H dois têm trabalhos precåULRV XP GL] VH DJULFXOWRU H outro pintor da construção FLYLO $ PmH GHELOLWDGD pela idade e pela doença, p WDOYH] R PDLRU DPSDUR

TXH WrP ­ SDUWH GRV EHQV e da qualidade de vida que lhes falta, precisam todos, sem excepção, de alguĂŠm TXH RV RULHQWH QD YLGD 3Hrante situaçþes como esta e outras semelhantes, damos connosco a pensar: “Por que raio, existem assistentes sociais recĂŠm-licenciados desempregados?â€?

Se hĂĄ “Obras de Santa EngrĂĄciaâ€?...

Estado de necessidade aguça o engenho circular no arruamento FRQWtJXR j (VFROD 6XSHAparentemente pronta rior AgrĂĄria, paralelo Ă vira hĂĄ trĂŞs semanas, se olhar- rĂĄpida Taveiro - Bencanta, mos a pormenores, a nova sĂŁo forçados a efectuar rotunda adjacente Ă ponte- manobras esquisitas caso açude de Coimbra ameaça optem por respeitar um assemelhar-se Ă s “Obras de sinal posto a poucos metros Santa EngrĂĄciaâ€? (aquelas GD URWXQGD que começam e tardam em A quem segue pelo Ă€FDU FRQFOXtGDV arruamento, o tal sinal 'HVGH R LQtFLR GHVWH LQGLFD VHU LPSRVVtYHO YLUDU ano que os condutores a j HVTXHUGD R.A.

Respeitå-lo significa que os automobilistas (e EHP GHYHP SDVVDU VRE D via råpida, virar à direita H VXELU SDUD D URWXQGD e assim que irå ser, em data desejavelmente próxima; mas, por estranho que pareça, os condutores estão a ser empurrados para a entrada da Escola Agråria voltada a Nascente e ainda estão impedi-

dos de, por ali, alcançar D URWXQGD Como o estado de necessidade aguça o engenho, houve uma mão ågil que pôs fora de jogo o tal sinal de proibição de YLUDU j HVTXHUGD Nem a Estradas de Portugal, nem a Câmara de Coimbra têm directores que ponham os olhos neste anacronismo?

AtÊ quando prevalecerå esta situação caricata?


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Euclides Santos empossado pela Câmara de Coimbra

Zona ribeirinha de Coimbra

PM jĂĄ tem comandante, mas hĂĄ novo rasto de polĂŠmica R.A.

O novo timoneiro da PolĂ­cia Municipal (PM) de Coimbra, antes de ser investido no cargo, terĂĄ ajudado agentes da corporação a redigirem uma queixa-crime contra o outrora comandante interino, soube o “CampeĂŁoâ€?. “Nada tive a verâ€? [com isso], declarou Euclides Santos, que se escusou a tecer outras consideraçþes sobre o caso. A suspeita, a confirmar-se, implicarĂĄ o novo comandante e o fiscal da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) Jacinto Santos. Ambos sĂŁo dirigentes do Sindicato de Trabalhadores da Administração PĂşblica (SINTAP), apesar de Euclides Santos jĂĄ ter revelado que aderiu ao Sindicato dos Quadros TĂŠcnicos do Estado. O rumor, revelado por fontes sindicais e da PM, ĂŠ negado por Euclides e Jacinto, bem como por alguns dirigentes do SINTAP, cuja versĂŁo ĂŠ a de que a elaboração da referida queixa-crime esteve a cargo de membros do Sindicato Nacional das PolĂ­cias Municipais. Na base da suspeita estĂĄ a relação alegadamente tensa entre Jacinto Santos, coordeQDGRU GRV Ă€VFDLV GD &0& H o comandante interino da PM ao longo de 2009, AntĂłnio LeĂŁo. Apesar de o ex-comandante interino ter declinado pronunciar-se sobre o presumĂ­vel caso, fontes da corporação garantem que LeĂŁo

levantou questĂľes acerca do pagamento de horas extraorGLQiULDV DRV Ă€VFDLV A directora municipal de Administração e Finanças, Isabel Azevedo, escusou-se a prestar declaraçþes acerca do assunto e Jacinto Santos nega ter qualquer ÂŤpedra no sapatoÂť em relação a AntĂłnio LeĂŁo. Euclides Santos, ex-tĂŠcnico superior da PSP, foi investido, sexta-feira, pela CMC, como timoneiro da PolĂ­cia Municipal, embora um dos candidatos ao cargo tenha soOLFLWDGR D VXVSHQVmR GD HĂ€Ficia do acto de homologação GD OLVWD GH FODVVLĂ€FDomR Ă€QDO do concurso para nomeação de comandante. Para conferir a posse, antes de o Tribunal Administrativo se pronunciar a respeito de um pedido de providĂŞncia cautelar apresentado por outro opositor ao procedimento concursal, a autarquia invocou que a rapidez subjacente Ă investidura foi pautada pelo interesse pĂşblico. CurrĂ­culos de dois candidatos

Celso Marques, subcomissĂĄrio que impugnou o concurso, dirige esquadras da PSP hĂĄ 14 anos; Euclides Santos foi segundo chefe em duas esquadras. É com a passagem pelas esquadras da Pontinha e de Odivelas, como graduado de serviço, que Euclides Santos fundamenta o exercĂ­cio de funçþes ligadas ao planeamento, coordenação e controlo nos sectores de pessoal,

de material, de instrução e de execução de trabalhos tĂŠcnicos. Contudo, Marques alega WHU Ă€FDGR SRU GHPRQVWUDU em sede de procedimento concursal, que Santos tenha H[HUFLGR IXQo}HV GH FKHĂ€D durante, pelo menos, um ano. Comandante da Esquadra de Abrantes da PolĂ­cia de Segurança PĂşblica, o subcomissĂĄrio dirigiu as de Torres Novas e de Entroncamento, tendo recebido dois louvores do comandante distrital de SantarĂŠm da corporação e dois, a tĂ­tulo colectivo, do governador civil escalabitano. A par de louvores do director nacional da PSP e do comandante distrital de Lisboa, Marques possui duas medalhas de comportamento exemplar (uma de cobre e outra de prata). Santos foi louvado enquanto membro da equipa do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas, tendo intervindo na PHGLDomR GR FRQĂ LWR HQWUH D população do bairro da Bela Vista (SetĂşbal) e a PolĂ­cia. Possui, tambĂŠm, uma medalha de cobre de comportamento exemplar e uma de assiduidade. Membro, atĂŠ sexta-feira, da Secção de Contra-ordenaçþes da PSP de Coimbra, Santos foi operacional de PolĂ­cia durante 16 anos, tendo ingressado na carreira tĂŠcnica superior em 2000. Celso Marques e Euclides Santos sĂŁo licenciados em Direito, respectivamente, pela Universidade de Coimbra e

pela Internacional, sendo que o subcomissĂĄrio se habilitou com pĂłs-graduaçþes em Direito Penal EconĂłmico e Europeu, Direito da Medicina, Medicina Legal e Direito da FarmĂĄcia e do Medicamento. &RPR RĂ€FLDO 0DUTXHV WDPEpP FKHĂ€RX D ÉUHD GH Operaçþes e Segurança e as brigadas de investigação criminal da PSP de Viseu e, anteriormente, como subchefe, tinha exercido funçþes operacionais na DivisĂŁo de Segurança do Comando lisboeta da corporação. Euclides Santos, que frequentou 23 acçþes de formação no Centro de Estudos JudiciĂĄrios, foi membro do Corpo de Segurança Pessoal da PolĂ­cia de Segurança PĂşblica. Celso Marques alega estar ferido de ilegalidade o acto de homologação do concurso em que Euclides Santos foi apurado para comandar a PM conimbricense. O subcomissĂĄrio contesta, por exemplo, a sua FODVVLĂ€FDomR HP PDWpULD GH avaliação curricular atinente Ă experiĂŞncia profissional HVSHFtĂ€FD UHFODPDQGR PDLV quatro valores ao abrigo desse item. Acresce, segundo 0DUTXHV WHU Ă€FDGR DTXpP da consideração devida a sua H[SHULrQFLD SURĂ€VVLRQDO JHUDO enquanto jurista. No domĂ­nio da avaliação curricular, Celso Marques averbou 13,60 valores e Euclides Santos 18,20; em matĂŠria de entrevista pĂşblica de selecção, couberam 17 valores a Santos e 15 a Marques.

Ex-comandante da PolĂ­cia Municipal de Coimbra

InquĂŠrito a Manuel LobĂŁo arquivado pelo DIAP Manuel LobĂŁo, que comandou a PolĂ­cia Municipal (PM) de Coimbra entre meaGRV GH H R Ă€QDO GH foi ilibado, pelo MinistĂŠrio PĂşblico (MP), no âmbito de um inquĂŠrito do foro criminal, soube o “CampeĂŁoâ€?. Os autos do processo acabam de ser arquivados, na medida em que o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra concluiu pela ´LQVXĂ€FLrQFLD GH LQGtFLRVÂľ para deduzir acusação ao arguido.

O inquĂŠrito tinha sido aberto com base numa carta anĂłnima, cujo endosso Ă Câmara Municipal de Coimbra foi objecto da manchete da edição do “CampeĂŁoâ€? de 27 de Setembro de 2007. A missiva foi endereçada, hĂĄ dois anos e meio, ao MinistĂŠrio da Defesa, que a remeteu para a praça de 08 de Maio. O outrora comandante da PM conimbricense esteve sob suspeita de ter vioODGR UHJUDV VREUH D Ă€VFDOLzação do cumprimento das

normas de estacionamento de viaturas e de circulação rodoviåria e tambÊm tinha sido indiciado pelo desaparecimento de documentos. Coadjuvado pela Polícia Judiciåria, o MP averiguou se Lobão tinha obrigado subordinados a elaborarem informaçþes de serviço desculpabilizando presumíveis infractores, com base em elementos falsos, mediante contrapartida de vantagem patrimonial indevida. Em sede de inquÊrito, a autoridade judiciåria con-

PS lamenta alegada inĂŠrcia camarĂĄria

As zonas contĂ­guas ao rio Mondego sĂŁo pĂŠrolas da cidade de Coimbra

O vereador Carlos Cidade (PS) lamentou, esta semana, a alegada inÊrcia da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), que, segundo ele, teve um comportamento estranho em relação a um projecto para instalação de uma dezena de salas de cinema na rua dos Oleiros (edifício das antigas Fåbricas Triunfo). A autarquia votou, segunda-feira, a caducidade do licenciamento do empreendimento e aponta, agora, para construção numa årea de 5 400 metros quadrados, sendo que a superfície anteriormente concebida para o efeito rondava 16 900 metros quadrados. Neste contexto, os ve-

readores socialistas pediram “a devida avaliação dos critĂŠrios de gestĂŁo urbanĂ­stica que permitem resultados tĂŁo diferentes ao QtYHO GD FDSDFLGDGH HGLĂ€FDtiva de um terrenoâ€?. Lastimaram, por outro lado, que ainda nĂŁo tenham sido cedidas Ă CMC ĂĄreas adjacentes Ă rua dos Oleiros apesar de serem reconhecidas como indispensĂĄveis para desenvolvimento do traçado urbano do Sistema de Mobilidade do Mondego (Metro). Carlos Cidade lamentou o adiamento da intervenção numa ĂĄrea urbana, contĂ­gua ao rio Mondego, tida como fundamental para a cidade.

“Bienal da palavraâ€? sugerida por edil A criação em Coimbra de um evento denominado “Bienal da palavraâ€? acaba de ser sugerida pelo vereador AntĂłnio Vilhena (PS). O autarca, preocupado

com o alegado definhamento da “Feira do livroâ€?, preconiza a realização de um certame capaz de ser um “ponto de encontro de linguagens.

Aulas de danças latinas na Granja do Ulmeiro

Cha-cha-cha, salsa e kizomba sĂŁo algumas das cluiu pela inexistĂŞncia de danças latinas que a escocrimes de corrupção ou de la Fame Dance Academy dinamiza na Granja do abuso de poder. Apesar do teor da re- Ulmeiro. As aulas de dança ferida carta anĂłnima, o decorrem Ă s sextas-feiras Ă DIAP e a PJ nĂŁo apuraram noite, entre as 21h00 e as qualquer situação em que as 23h00, num salĂŁo gentilMXVWLĂ€FDo}HV DSUHVHQWDGDV mente cedido pela Junta de para o cancelamento de Freguesia local. Com inscriçþes abertas talĂľes emitidos pela PolĂ­cia Municipal fossem inverĂ­di- (e preços especiais), o grucas, nem houve indĂ­cios de po de Granja do Ulmeiro encontra-se em fase de artratamentos de favor. SubcomissĂĄrio da PSP, ranque, sendo que os inteManuel LobĂŁo foi investido, ressados podem assistir graUHFHQWHPHQWH QD FKHĂ€D GD tuitamente Ă primeira aula. 1ÂŞ. Esquadra de Coimbra. Trata-se de uma excelente

actividade para combater o stress, para arranjar amigos e conviver, nota Rosa Coelho, uma das participantes, sublinhando que este ĂŠ um exercĂ­cio para todas as idades. Liderada por Pedro Pinto, de 29 anos, a escola de dança tem sede em Coimbra, mas tem aulas em vĂĄrios locais da regiĂŁo, desde Soure Ă LousĂŁ, passando por Leiria. Pedro Pinto criou a Fame Dance Academy no Ă€QDO GH DSyV IRUPDção em danças latinas no Espasso Latino e na Pasion Latina.


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Homenagem pĂłstuma no Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados

Daniel Andrade inspira prĂłxima luta eleitoral Faro chegou uma mensagem do presidente. Ainda que solicitado Daniel Andrade, falecido em Agosto passado, pelos jornalistas a falar da em pleno mandato como candidatura, o advogado do presidente do Conselho Dis- Barreiro, de 58 anos, possĂ­vel trital de Coimbra da Ordem opositor na recandidatura de dos Advogados (O.A.), foi AntĂłnio Marinho e Pinto, homenageado na sede que optou por nĂŁo o fazer, para DMXGRX D HGLĂ€FDU 7HP DJRUD nĂŁo afastar a atenção da coa foto na galeria dos antigos municação social em relação presidentes e dĂĄ nome Ă Ă homenagem. A oposição de Daniel biblioteca. Dois antigos bastonĂĄ- Andrade Ă s ideias e ao rumo rios, RogĂŠrio Alves e Pires de da liderança do actual basLima, marcaram presença na tonĂĄrio perpassou as intermesa de honra e intervieram vençþes. Um sinal de que na cerimĂłnia, que, a avaliar Marinho e Pinto nĂŁo terĂĄ a pelos discursos proferidos de vida facilitada foi dado por todos os intervenientes, nĂŁo AntĂłnio Arnaut ao recorsĂł serviu para vincar o carĂĄc- dar a Ăşltima conversa com ter Ă­ntegro do homenageado o falecido advogado - um como tambĂŠm serviu de “cidadĂŁo impolutoâ€?, como inspiração Ă prĂłxima batalha o adjectivou o tambĂŠm antigo presidente do Conselho para a O.A.. Na assistĂŞncia encon- Distrital de Coimbra. O assunto era o Estatuto trava-se Fernando Fragoso 0DUTXHV TXH VH SHUĂ€OD FRPR do Advogado. “Isto nĂŁo candidato a bastonĂĄrio, as- pode ir para a frenteâ€?, tersim como representantes lhe-ĂĄ dito Daniel Andrade. dos conselhos distritais de “E nĂŁo irĂĄ. Da minha parte Lisboa, Porto e Évora e de tudo farei para que nĂŁo vĂĄ IOLANDA CHAVES

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para a frenteâ€?, assumiu Arnaut perante a plateia. Ainda que na oposição, o homenageado foi recordado como um homem que procurou sempre o consenso em nome da uniĂŁo dos advogados que “sempre defendeuâ€?. Isso mesmo foi frisado pela viĂşva, Eduarda Andrade, acompanhada na FHULPyQLD SHORV Ă€OKRV GR casal, Pedro e Alexandra. Segundo disse, a par da doença Ă qual sucumbiu, o marido enfrentou “a desilusĂŁo e a frustraçãoâ€? no Ăşltimo mandato. A coragem, a persistĂŞncia, a lealdade e tambĂŠm a elegância e a afabilidade na relação com os outros, foram traços da personalidade do homenageado evidenciados nos discursos. “O Daniel era o meu ponto cardeal na zona Centroâ€?

Jo s ĂŠ Au g u s t o Fe rreira da Silva (que teve

A viĂşva de Daniel Andrade e os filhos receberam um apoio caloroso dos amigos e colegas do falecido advogado

Daniel Andrade como tesoureiro quando foi presidente do Conselho Distrital) recorda-o como “um lĂ­der corajosoâ€? no confronto com o actual bastonĂĄrio,mas com sentido “unificadorâ€?, nĂŁo dando motivos para a “desuniĂŁoâ€?. Carlos Ferrer, o actual presidente do Conselho Distrital, assume o restabelecimento “do prestĂ­gio dos advogadosâ€? como uma herança do seu antecessor. RogĂŠrio Alves frisou a amizade gerada entre os dois por via dos cargos de responsabilidade que ocuparam em simultâneo na Ordem dos Advoga-

dos. “O Daniel era o meu ponto cardeal na zona Centroâ€?, disse o antigo bastonĂĄrio expressando o respeito e admiração que o homenageado lhe merecia. AntĂłnio Pires de Lima deu um testemunho da persistĂŞncia de Daniel Andrade ao recordar as vezes em que foi contactado pelo entĂŁo tesoureiro empenhado em conseguir a verba necessĂĄria para a concretização da sede do Conselho Distrital. Ă€ margem da homenagem, o ex-bastonĂĄrio disse nĂŁo haver “luta nenhumaâ€? na Ordem, antes “duas orientaçþes dife-

rentes: a do bastonĂĄrio, que nĂŁo discute e nĂŁo percebe, e outra que tem tradição na advocacia, que quer adaptar-se Ă modernidade, mas sem sensacionalismosâ€?. “Hoje, na advocacia estĂĄ muita gente a passar dificuldades e pode ser enganada pela promessa de outro tipo de advocaciaâ€?, sublinhou. No âmbito da homenagem foi ainda inaugurada uma exposição de fotografia de Rui Gouveia, que estarĂĄ patente atĂŠ 15 de Fevereiro. O coro Ad Vocal, dirigido pelo maestro Augusto Mesquita, encerrou o programa.

InĂ­cio de julgamento adiado hĂĄ oito meses

Perícia às contas de Luís Vilar pronta em Fevereiro Os autores de uma perícia de natureza tecnicojurídica feita às contas bancårias de Luís Vilar terão de apresentar um relatório conjunto atÊ meados de )HYHUHLUR ÀFDQGR HQWmR R 7ULEXQDO GH &RLPEUD 9DUD Mista habilitado a marcar as sessþes da audiência de julgamento do vereador, cujo início foi adiado sine die hå oito meses. Convocados pela juíza Elizabete Coelho Alves para uma reunião, os peritos foram instados a circunscrever a respectiva pesquisa ao quinquÊnio 2001/05 e a utilizar apenas documentos usados

na liquidação constante da acusação deduzida ao ex-vereador da Câmara de Coimbra. A magistrada judicial tinha negado a realização de outra perĂ­cia de natureza tecnico-jurĂ­dica Ă s contas do arguido, apesar de considerar pertinente a prestação de esclarecimentos complementares por parte dos referidos tĂŠcnicos. Segundo o CĂłdig o de Processo Penal, cabe aos peritos a elaboração de um relatĂłrio em que apresentem “respostas e conclusĂľes devidamente fundamentadasâ€?. Os advogados Alfre-

do Castanheira Neves e Helena Lages, defensores do arguido, consideraram que, de uma forma geral, os relatĂłrios entregues anteriormente nĂŁo respondem a determinadas questĂľes. Anterior lĂ­der concelhio do PS/Coimbra e presidente da entidade instituidora da Escola UniversitĂĄria de Vasco da Gama, LuĂ­s Vilar estĂĄ na iminĂŞncia de ser julgado por presumĂ­vel prĂĄtica de um crime de corrupção passiva para acto ilĂ­cito, de dois de abuso de poder, um de trĂĄfico de influĂŞncias H RXWUR GH Ă€QDQFLDPHQWR partidĂĄrio ilĂ­cito.


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Lรญder da Sรฉrie D do campeonato da III Divisรฃo

Sourense continua sem perder Ainda a procissรฃo vai no adro, no que respeita ao campeonato da III Divisรฃo Nacional, mas nรฃo deixa de ser meritรณrio (e aqui se regista), o facto de o Sourense nรฃo ter sofrido qualquer derrota atรฉ ao momento, contando com oito vitรณrias e seis empates. ร o lรญder da Sรฉrie D.

De jogador a treinador

I.C.

A equipa do Grupo Desportivo Sourense perdeu apenas o primeiro jogo da รฉpoca para a Taรงa de Portugal. No campeonato da III Divisรฃo, ainda nรฃo sofreu qualquer derrota

H FRQFHQWUDGR QD iUHD (P WUrV MRJRV R MRYHP IDFWXURX WUrV JRORV PRWLYR SDUD 1XQR 5DTXHWH FRQVLGHUDU TXH IRL XPD ERD DSRVWD 2 PHOKRU PDUFDGRU GD HTXLSD FRQWLQXD D VHU 5DIDHO FRP FLQFR JRORV 1R TXH UHVSHLWD D FRQGLo}HV GH WUDEDOKR R WpFQLFR

VXEOLQKD HP SULPHLUR OXJDU R DSRLR TXH WHP UHFHELGR GD GLUHFomR H D DWHQomR TXH WHP WLGR FRP RV VHXV FRPSURPLVVRV SDUD FRP RV MRJDGRUHV 5HODWLYDPHQWH DR FDPSR DRQGH WUHLQDP H UHFHEHP RV DGYHUViULRV 1XQR 5DTXHWH ODPHQWD R IDFWR GH QmR HVWDU QDV PHOKRUHV

FICHA Grupo Desportivo Sourense IXQGDGR HP GH 'H]HPEUR GH Campo $QWyQLR &RHOKR 5RGULJXHV O PLANTEL 2009-2010 Guarda-redes 9tWRU 5DID H 7LDJR Defesas 3LPHQWD -RmR 'LDV H 0DQp 9DGR H 3HGUR *RQoDOYHV Mรฉdios 7DYDUHV 3DXOR 5DTXHWH 5HEROD (GLU 0LQL H 6DQFKH] Avanรงados 7HOPR 5DIDHO *DUFrV 'RXPEDX\D H 5LFDUGR EQUIPA Tร CNICA Treinador 1XQR 5DTXHWH Treinador-adjunto /XtV $XJXVWR Massagista -RUJH Director Desportivo e presidente *LO 6RDUHV

FRQGLo}HV GHYLGR jV FKXYDV LQWHQVDV TXH WrP PDUFDGR HVWH ,QYHUQR 3RU HVVH PRWLYR DOJXQV WUHLQRV WrP VLGR UHDOL]DGRV HP UHOYDGRV VLQWpWLFRV FHGLGRV SRU FOXEHV GH &RLPEUD DRV TXDLV R WUHLQDGRU HVWi DJUDGHFLGR 'RPLQJR GLD R 6RXUHQVH YDL D 3HQDPDFRU GHIURQWDU R FOXEH GD WHUUD SHQ~OWLPR QD WDEHOD FRP QRYH SRQWR PHQRV GR TXH R OtGHU PUBLICIDADE

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DE JANEIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

UGT visita empresas de Coimbra

Fucoli antecipa aumento do salĂĄrio mĂ­nimo dos trabalhadores GERALDO BARROS

Depois da famĂ­lia, os trabalhadores sĂŁo a principal preocupação de Ă lvaro Pereira, no entanto, o presidente do conselho de administração da empresa Fucoli-Somepal lembra que, nas negociaçþes laborais, ĂŠ fundamental haver bom senso quer da parte dos sindicatos quer da entidade patronal. Uma comitiva da UniĂŁo Geral de Trabalhadores (UGT) visitou esta semana a empresa de Coimbra, lĂ­der no sector metalĂşrgico. JoĂŁo Proença, secretĂĄrio-geral da estrutura sindical, explicou a importância de, com esta visita, “destacar empresas que conseguem atravessar este perĂ­odo de crise mantendo o progresso, o nĂ­vel de emprego e tendo condiçþes para competir no futuro com cada vez mais forçaâ€?. ApĂłs a visita guiada Ă s instalaçþes da empresa, Ă lvaro Pereira aproveitou a ocasiĂŁo para anunciar que, jĂĄ a partir do mĂŞs de Janeiro, todos os trabalhadores da Fucoli-Somepal que ganham o salĂĄrio mĂ­nimo vĂŁo passar a auferir 500 euros, antecipando assim o valor que o Governo e os

parceiros sociais esperam atingir apenas em 2011. O facto de nunca ter despedido um trabalhador ĂŠ motivo de orgulho para Ă lvaro Pereira. Diz que os seus colaboradores “tambĂŠm sĂŁo da famĂ­liaâ€?, porque com eles passa a maior parte dos dias, “desde as sete da manhĂŁ atĂŠ Ă s sete da noiteâ€?. Contudo, o empresĂĄrio alerta trabalhadores e sindicatos para que percebam que quando as empresas estĂŁo em crise “nĂŁo podem apertar muito com elas, porque se nĂŁo elas fecham e perdem-se os postos de trabalhoâ€?. O administrador da empresa do sector metalĂşrgico olha para o actual contexto econĂłmico com a noção de que “onde nĂŁo o hĂĄ, nĂŁo se pode tirarâ€?. Releva, por isso, a importância de “nĂŁo esquecer que as empresas tĂŞm de arranjar ÂŤgorduraÂť para fazer renovação e investimento e esse desenvolvimento sĂł ĂŠ possĂ­vel com muito trabalho, capaz de produzir alguma mais-valiaâ€?. Durante a visita guiada Ă s instalaçþes da empresa, sempre atento Ă s explicaçþes do administrador da Fucoli-Somepal, o secretĂĄrio-geral da UGT

constatou, no final, que a metalĂşrgia de Coimbra â€œĂŠ uma fĂĄbrica modelar, que tem um alto nĂ­vel de progresso, uma produomR PXLWR GLYHUVLĂ€FDGD GH grande qualidade, que tem apostado claramente na TXDOLĂ€FDomR H QD IRUPDomR dos seus trabalhadores bem como na automatização, para atingir altos nĂ­veis de produtividadeâ€?. Esta acção, programada pela UGT – Coimbra e acompanhada pelo seu presidente, Carlos Silva, incluiu, durante a tarde, uma visita Ă Ă guas de Coimbra (AC). Embora nĂŁo esteja em causa uma situação de desemprego imediata, JoĂŁo Proença admitiu ao “CampeĂŁoâ€? algumas preocupaçþes quanto ao futuro, designadamente, com as alteraçþes que podem vir a ocorrer no âmbito da reorganização do sector das ĂĄguas. Para o sindicalista, a eventual integração da AC numa outra empresa regional, liderada pela Ă guas de Portugal, “nĂŁo pode implicar redução dos postos de trabalhoâ€?. Durante a visita, acompanhada pelo presidente do Conselho de Administração, Marcelo Nuno, o secretĂĄrio-geral da UGT

reconheceu que esta empresa municipal â€œĂŠ mais um caso de excelĂŞncia dos serviços prestados, onde a relação qualidade/preço ĂŠ das melhores em relação a outros municĂ­pios do paĂ­sâ€?.

à lvaro Pereira, administrador da Fucoli-Somepal, acompanhou João Proença, secretårio-geral da UGT, na visita guiada à empresa

Governo espera estudos para avançar com segunda fase do Metro

Linha do Hospital Ă mercĂŞ da viabilidade econĂłmica Coimbra, o governante defendeu que os projectos $Wp DR Ă€QDO GR PrV GH WrP TXH VH MXVWLĂ€FDU D HOHV Fevereiro, deverĂŁo chegar prĂłprios. “Comboios para Ă s mĂŁos da tutela os estudos andarem vazios, nĂŁo. É um de procura e viabilidade disparate e um desperdĂ­cio econĂłmica (anĂĄlise cus- de recursosâ€?, sustentou o to/benefĂ­cio) referentes Ă secretĂĄrio de Estado. Questionado pelo segunda fase do projecto do Metro Mondego. O “CampeĂŁoâ€? sobre a possisecretĂĄrio de Estado dos bilidade de a Linha do HosTransportes, Carlos Correia pital nĂŁo avançar, caso os da Fonseca, declarou esta estudos nĂŁo comprovem a semana, em Coimbra, que sua viabilidade econĂłmica, a execução da linha que vai Carlos Correia da Fonseca ligar a “Baixaâ€? da cidade UHDĂ€UPRX D VXD FRQYLFomR aos Hospitais da Univer- de que tal cenĂĄrio nĂŁo se sidade depende da anĂĄlise colocarĂĄ. “Espero dentro que comprove a viabilidade de pouco tempo anunciar o arranque da segunda do investimento. Durante a sessĂŁo de fase. Estou certo de que apresentação do projec- vamos avançar com toda a to de implementação do UDSLGH] DSHVDU GDV GLĂ€FXOSistema de Mobilidade do dades do ciclo econĂłmicoâ€?, Mondego (SMM) e re- declarou. Partilhando uma preTXDOLĂ€FDomR XUEDQD UHODtivamente ao troço entre ocupação jĂĄ manifestada e Beira Rio e a Câmara de por Ă lvaro Maia Seco, preG. B.

Ă lvaro Maia Seco acompanhou o secretĂĄrio de Estado, pelas ruas da “Baixaâ€? onde as demoliçþes estĂŁo paradas hĂĄ quase trĂŞs anos

sidente da Metro Mondego, Correia da Fonseca alertou ainda para a necessidade de

criar uma autoridade regional que coordene e articule todos os serviços de trans-

portes pĂşblicos da regiĂŁo, envolvendo os municĂ­pios que integram o projecto do SMM, designadamente, Coimbra, Miranda do Corvo e LousĂŁ. Na opiniĂŁo de Ă lvaro Maia Seco, as autarquias tĂŞm que de ter uma atitude mais proactiva, encarando o projecto como uma oportunidade para transformar o territĂłrio e para reformular todos os serviços de transportes. Se for essa a postura, o presidente da Metro Mondego vaticina o sucesso do projecto, caso contrĂĄrio, admite que o SMM venha a tornar-se num “elefante brancoâ€?. Prevendo a criação de duas estaçþes – Aeminium/ Loja do CidadĂŁo e Câmara – o troço de ligação entre a frente do Mondego e a rua GD 6RĂ€D DWUDYHVVDQGR D DYHnida FernĂŁo de MagalhĂŁes e

“Baixinhaâ€?) ĂŠ da autoria do arquitecto Gonçalo Byrne. Ă lvaro Maia Seco prevĂŞ que dentro de dois a trĂŞs meses estejam concluĂ­dos os estudos de atravessamento nesta zona da cidade, sendo entĂŁo possĂ­vel retomar as demoliçþes e a reconstrução na “Baixinhaâ€?, paradas hĂĄ quase trĂŞs anos devido a sucessivas exigĂŞncias processuais de diversas entidades, responsĂĄveis por matĂŠrias tĂŁo diferentes como o ambiente, a arqueologia ou o patrimĂłnio arquitectĂłnico. “[Retomar as demoliçþes e avançar] nĂŁo depende apenas da Metro Mondego, mas de todas as entidades com competĂŞncia neste espaço. Espero que estejamos todos Ă altura das nossas responsabilidadesâ€?, declarou o presidente da Metro Mondego.


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SOCIEDADE

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ALMALAGUĂŠS

Cid ĂŠ cabeça de cartaz das festas 2V SUy[LPRV GRLV Ă€QV de-semana sĂŁo de festa em AlmalaguĂŞs. A freguesia celebra o mĂĄrtir S. SebastiĂŁo nos dias 23, 24, 25, 30 e 31 de Janeiro, sendo que os festejos este ano tĂŞm como cabeça de cartaz um dos cantores mais conhecidos da mĂşsica pop nacional: JosĂŠ Cid. O artista que granjeou fama com “A lenda de El-Rei D. SebastiĂŁoâ€? ĂŠ a grande atracção na noite de sĂĄbado, dia 23. A ac-

JosĂŠ Cid actua, este sĂĄbado, em AlmalaguĂŞs

tuação estĂĄ prevista para as 23h00. O grupo Dexy’s darĂĄ depois continuidade ao baile pela noite dentro. No domingo, dia 24, o destaque vai para a eucaristia (Ă s 15h00), seguida da tradicional procissĂŁo pelas ruas do lugar. Ă€ noite, os protagonistas sĂŁo o grupo Duo Vikings e Fernando Correia Marques. No terceiro dia de festejos, segunda-feira, dia 25, realiza-se nova euca-

ristia ao inĂ­cio da tarde (Ă s 14h30), sendo que o resto do dia ĂŠ dedicado aos jogos tradicionais, entre os quais o jogo das latas. A partir das 18h00 hĂĄ baile com o grupo JPP, Ă€QGR R TXDO VH VHJXHP DV fogaças. No dia 30, o destaTXH YDL SDUD R GHVDĂ€R GH futebol que vai opor, Ă s 10h30, solteiros e casados. Ă€ tarde estĂĄ prevista a celebração de uma eurcaristia (Ă s 15h00) e a

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actuação do rancho folclĂłrico As Tecedeiras de AlmalaguĂŞs (Ă s 16h00). Como terra de bons nectares que ĂŠ, AlmalaguĂŞs recebe ainda, pelas 17h00, uma prova de vinhos da regiĂŁo. A noite ĂŠ dedicada Ă juventude. No quinto e derradeiro dia dos festejos em honra do mĂĄrtir S. SebastiĂŁo, domingo, dia 31, realiza-se uma celebração religiosa (Ă s 15h00) e, jĂĄ para o Ă€QDO GD WDUGH jV K o Instituto de AlmalaguĂŞs apresenta uma peça de teatro. Ă€s 18h30, estĂĄ prevista a actuação de Miguel 7 Estacas e uma hora depois o conjunto Roda Viva promete um baile animado. Ă€s 22h00 realiza-se o sorteio das rifas e Ă s 23h00 o fogo de artifĂ­cio encerra os festejos. PUBLICIDADE

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Festas de amanhĂŁ atĂŠ domingo

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TrĂŞs procissĂľes honram o mĂĄrtir serĂĄ animada, a partir das 22h30, com o baile, com a banda “Sevenâ€?. No sĂĄbado, dia 23, apĂłs a salva de 21 tiros, pelas 7h15, ocorrerĂĄ a alvorada, a partir das 7h30, pela Associação FilarmĂłnica UniĂŁo Verridense, com arruada pelas ruas da vila, seguindose, Ă s 8h30, a chegada dos gaiteiros de Quiaios. A missa em honra de S. SebastiĂŁo serĂĄ celebrada pelas 14h30, seguida de procissĂŁo pelas ruas da vila e leilĂŁo no Centro Cultural de Verride. O baile, a partir das 22h30, ĂŠ animado pela orquesAgĂŞncia FunerĂĄria tra feminina espanhola LDA “D’Taconâ€?. No doConvida a visitar Verride m ing o, dia pelas Festas de S. SebastiĂŁo! 24, a procisVERRIDE sĂŁo, seguida Telefone: 239 675 449 de missa, serĂĄ TelemĂłvel: 963 984 538 Ă s 14h30, de-

A vila de Verride, no concelho de Montemor-oVelho, estå desde ontem a venerar o seu padroeiro, o mårtir S. Sebastião, com o ponto alto dos festejos a decorrer amanhã, no såbado e no domingo, realizando-se uma procissão em cada um destes três dias. Nesta sexta-feira, dia 22, sai à rua, pelas 20h30, a procissão das velas, seguida de novena grande em honra de S. Sebastião acompanhada pelo coro litúrgico da Associação Filarmónica União Verridense. A noite PUBLICIDADE

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VERRIDENSE

correndo pelas 16h30 a entrega da bandeira Ă nova comissĂŁo de festas. Pelas 17h00 actuarĂĄ o Rancho Infantil de Verride, no Centro Cultural, terminando as festas com o baile animado pelo duo “D’Arpa e Dançaâ€?. A comissĂŁo de festas, presidida por Tiago Gaspar, “agradece a todas as instituiçþes, como a Igreja, nas pessoas dos padres JosĂŠ LuĂ­s Morgado e AntĂłnio Domingues, Ă Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Ă Junta de Freguesia de Verride, ao Centro Cultural Recreativo e Desportivo de Verride e Ă Associação FilarmĂłnica UniĂŁo Verridense que graciosamente se disponibilizou para apoiar as actividades festivas das comemoraçþes das festas de SĂŁo SebastiĂŁoâ€?. O agradecimento ĂŠ extensivo, tambĂŠm, “a todas

as empresas que patrocinaram os festejos, a todos os verridenses e pessoas que possibilitaram que esta comissĂŁo de festas cumprisse mais uma vez a tradição de assinalar uma data deveras importante da vila de Verrideâ€?, refere Tiago Gaspar A capela de SĂŁo SebastiĂŁo foi reedificada em 1931, fruto do empenho e zelo do padre Daniel JosĂŠ Tavares e da devoção popular, devido a um acidental fogo em 16 de Dezembro de 1929. Desconhece-se a data da construção da capela, parecendo ser do sĂŠculo XIX. Situada num local privilegiado ĂŠ um “exlibrisâ€? de Verride, com todos os que ali subirem a poderem apreciar uma maravilhosa paisag em circundante, sendo um belo miradouro sobre o Mondego.

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Vila festeja S. SebastiĂŁo A vila de Ançã, no concelho de Cantanhede, vai honrar o mĂĄrtir S. SebastiĂŁo com um programa festivo que decorrerĂĄ desde amanhĂŁ atĂŠ domingo. Um dos santos mais venerados, um soldado romano que se converteu ao catolicismo e foi morto com uma lança, vai ter no domingo, dia 24, a procissĂŁo solene, pelas 12h00, em Ançã, que conduzirĂĄ a imagem do santo desde a capela de S. SebastiĂŁo atĂŠ Ă Igreja Matriz, onde serĂĄ celebrada missa cantada, com sermĂŁo. Ă€ tarde, pelas 16h00, decorrerĂĄ a procissĂŁo de regresso, com o santo a retornar Ă sua capela. O programa festivo começa amanhĂŁ, sextafeira, pelas 08h00, com a alvorada, chamando a atenção para que a noite

serĂĄ de espectĂĄculo musical, a partir das 23h00, com o conjunto “Waveâ€? e o Dj El Baptista. No sĂĄbado, dia 23, apĂłs a alvorada, terĂĄ inĂ­cio a animação de rua, pelas 9h00, com a presença dos gaiteiros, que continuarĂŁo a tocar durante toda a tarde. O conjunto “Iraâ€? e o Dj El Baptista tomarĂŁo conta da noite, a partir das 23h00. No domingo, para alĂŠm dos principais momentos religiosos, a Phylarmonica Ançanense farĂĄ uma arruda, a partir das 9h00, com a Ăşltima noite da festa a ser animada pela “The Magic Jazz Bandâ€? e o Dj El Baptista. Os festejos tĂŞm entrada livre e haverĂĄ uma tenda gigante, prevenindo qualquer partida causada pelas condiçþes meteorolĂłgicas.


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empatado com o Iraque e perdido com a Espanha, com quem mais tarde disputaram o terceiro posto na prova, acabando derrotados por tangencial 3-2, apĂłs prolonJDPHQWR 1DV PHLDV Ă€QDLV XP FXUWR IDYRUiYHO DR %UDVLO DIDVWRX RV %DIDQD %DIDQD GD Ă€QDO Carlos Alberto Parreira, que conduziu o Brasil ao tĂ­tulo mundial em 1994, ĂŠ um seleccionador experimentado e na sua segunda passagem pelo cargo alimenta o sonho dos adeptos de festejar em casa algo mais que a simples participação. O capitĂŁo da selecção, Aaron Mokoena, jĂĄ sublinhou o “privilĂŠgioâ€? de jogar o Mundial em casa e o “tamanho da tarefa TXH WHPRV SHOD IUHQWHÂľ GHĂ€QLQGR R FDPSHRQDWR GR PXQGR como “uma prioridade, o maior objectivoâ€?. Os sul-africanos, integrados no grupo A, defrontam na primeira fase o MĂŠxico (11 de Junho), Uruguai (16 de Junho) e França (22 de Junho). Depois logo se vê‌

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OP

AĂ­ estĂĄ o ano do Mundial de Futebol! 2010 leva Ă Ă frica do Sul o desporto de multidĂľes alicerçado no espectĂĄculo dentro e fora das quatro linhas. Sede do Mundial de Rugby em 1995, da Taça da Confederação das Naçþes Africanas em 1996, dos Mundiais de Atletismo em 1998, dos Jogos Pan-Africanos em 1999, Taça do Mundo de CrĂ­quete em 2003 e da Taça das Confederaçþes da FIFA em 2009, aquele paĂ­s recebe o Campeonato do Mundo de Futebol com quatro ano de atraso. Em 2006 a organização da prova “fugiuâ€? por muito pouco para a Alemanha, mas os sul-africanos nĂŁo baixaram os braços e conseguiram pouco tempo depois um desĂ­gnio nacional, ao qual nem o apoio do histĂłrico Nelson Mandela faltou. Com os melhores estĂĄdios de Ă frica, com um forte apoio comercial e uma economia estĂĄvel nĂŁo foi difĂ­cil deixar para trĂĄs as candidaturas de Marrocos e Egipto, e convencer quem decide que desta era de vez. Dez estĂĄdios (renovados ou construĂ­dos de raiz) preparam-se assim para acolher a prova de 11 de Junho a 11 de Julho, juntando ao palmarĂŠs do paĂ­s a realização de mais uma grande competição desportiva. Iniciamos hoje um roteiro pelos estĂĄdios e pe-

tĂ­sticos e impressionantes estĂĄdios de futebol do continente africanoâ€?, actualmente EstĂĄdios para todos com uma lotação para quase 95 mil espectadores. os gostos “O desenho foi inspiraA Organização selec- do no calabash, o tradicional cionou nove cidades para vaso artesanal africano, e DQĂ€WULmV GR HYHQWR &LGDGH o apelo estĂŠtico terĂĄ ainda do Cabo, Durban, Joanes- mais impacto com a ilumiburgo, Mangaung/Bloe- nação nocturna. Localizado mfontein, Nelson Mandela no sudoeste de JoanesBay/Port Elizabeth, Nels- burgo, o Soccer City fica pruit, Polokwane, Rustem- a uma pequena distância burgo e Tshwane/PretĂłria) de Soweto, distrito onde e dez estĂĄdios (dois dos quais estĂŁo alguns dos adeptos mais fanĂĄticos do paĂ­s e no em Joanesburgo). Começamos hoje por qual vivem cerca de 40% da dar a conhecer o palco do população de Joanesburgoâ€?, jogo de abertura e da grande explica o sĂ­tio da FIFA dediĂ€QDO R 6RFFHU &LW\ UHFRQV- cado ao Mundial. Considerado o “coração truĂ­do para a prova, referido como “um dos mais ar- do futebolâ€?, onde os sul-

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las selecçþes presentes no “2010 FIFA World Cupâ€?.

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Sondagens e Geotecnia Prospecção Geológica Montagens e Instalaçþes ElÊctricas Infraestruturas para Telecomunicaçþes e Canalizaçþes

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Ă frica do Sul ĂŠ a capital do futebol

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A CAMINHO DO MUNDIAL

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7HOI 7HOHP /RXV}HV 6285(

ALBERTO GONÇALO SANTOS REIS 7pFQLFR 2¿FLDO GH FRQWDV &RQWDELOLGDGH )LVFDOLGDGH )DFWXUDomR 6DOiULRV $YHQLGD )HUQmR GH 0DJDOKmHV ž 6DOD &RLPEUD 7HOI )D[


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A protecção civil e a inconsciência geográfica Passados mais de 500 anos sobre o início da fabulosa empresa dos Descobrimentos, os portugueses ainda não perceberam o seu posicionamento relativamente à linha do Equador e à fachada ocidental do continente europeu. O Estado português parece continuar a ignorar a posição geográfica do país, a qual nos coloca no numa zona central das trocas de temperatura entre regiões tropicais e polares. Estas trocas provocam inevitavelmente uma instabilidade intensa, por vezes capaz de fazer enormes estragos e causar perda de vidas. Ao olharmos para a intempérie registada entre Soure e Coimbra, descrita por Miguel Torga no seu “Diário” ou os registos em Castelo Branco em 1953 e a cerca de meia centena de tornados entre 1936 e 2009, comprova-se a

existência de inúmeros antecedentes destes fenómenos no território nacional. Os últimos dias deixaram a nu a nossa incapacidade para lidar com estes fenómenos. Em 2001, notámos a nossa incapacidade para lidar com as cheias e, em 2005, com os incêndios. A incapacidade de lidarmos com estes fenómenos devese, em boa parte, ao ordenamento do território e ao periurbanismo. Outra dimensão deste fenómeno é, sem dúvida, o exíguo contingente de corpos de protecção civil profissionais; falo em protecção civil, não falo somente na óptica da minimização de danos e do socorro a vítimas. A protecção civil tem de ser encarada como prevenção, detecção, socorro e minimização de dados e recuperação. Estes corpos requerem uma preparação

e dedicação que só o profissionalismo pode trazer, a que as corporações de bombeiros, sejam elas de voluntários ou de profissionais, não dão resposta, na medida em que a sua missão nunca teve abrangência de competências. O Governo deu um passo importante no combate aos incêndios; no entanto, era preciso ir mais longe. Mas para quem tiver dúvidas da falta de funcionalidade deste sistema é muito fácil, vai à povoação de Carvalho e pergunta como é que agiu a corporação de Bombeiros de Vila Nova de Poiares no incêndio de 2005, no momento em que as chamas estavam quase extintas. Perguntem ao CDOS de Coimbra quantos voos e litros de calda de combate ao fogo foram descarregados sobre a aldeia de Carvalho, andando bombeiros a combater labaredas na

Pampilhosa da Serra. Já agora, quantas descargas foram feitas sobre o incêndio de Soure, local de residência do comandante do CDOS (Centro Distrital de Operações de Socorro) à data? Em relação a esses incêndios, há uma história muito importante por f a z e r, e s t a é r e v e l a dora da perversidade do actual sistema de protecção civil. Amador só no trabalho, mas tão profissional na pressão por mais dinheiro. A propósito, alguém viu bombeiros a verificar a sustentabilidade e resistência das estruturas metálicas que foram pelos ares, estes dias? Pois se alguém viu será uma honrosa e impreparada excepção, não sendo a regra necessária para uma protecção civil eficaz. A protecção civil deveria ter uma integração com as divisões de gestão do território das

HUGO DUARTE

câmaras municipais, funcionando em articulação com os CDOS’s. O s C D O S ’s p e c a m por serem, muitas vezes, geridos por militares, para quem a protecção civil é algo de estranho, vendo as coisas pela perspectiva do risco natural e decorrente da actividade humana. Ora, isto não é propriamente uma guerra. Acresce que outros CDOS’s são geridos por excomandantes de corporações de bombeiros que vêem a protecção

civil sempre pela óptica do combate e socorro, manifestamente incompleta. Os futuros agentes de protecção civil, voluntários, seremos to dos nós, atribuindo à geografia um reforço de horas no ensino secundário, programando formação e actividades conjuntas com alunos e corpos de protecção civil profissionais. Fazem falta noções de Geografia a tudo isto, transversalidade na leitura do território e seus riscos.

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A escolha possível ou a escolha necessária O arranque da campanha para as eleições presidências do próximo ano foi sinalizado pela mensagem de Ano Novo de Cavaco Silva e a consequente agenda política, tendo merecido resposta de Manuel Alegre que se apresentou, desde já, como candidato à Esquerda. A candidatura de Manuel Alegre, ainda que previsível, tem o mérito, ao apresentarse neste momento, de iniciar atempadamente um processo de clarificação, de estabilização e conforto do eleitorado de esquerda, para além de demonstrar que há da sua parte uma óbvia capacidade de resposta política, no tempo adequado. Por estes dias, não é apenas uma leitura estética e uma intervenção poética mas a escolha da partitura política que deve reconhecer-se a Manuel

JOÃO SILVA

Alegre. Por outro lado, há uma demonstração de coragem ao não ter medo de se bater pelo poder em nome de um projecto para o país onde se inscrevem valores e uma visão cultural que não se confina à cartilha mínima. O interessante é que isto acontece no preciso momento em que Cavaco Silva, através do seu presidentezinho/conselheiro, se volta a envolver na politiquice e a renovar Belém como centro de

uma condenável intriga político-partidária e mediática. Após a aprovação do Orçamento é tempo de todas as clarificações e os partidos não terão alternativa a uma decisão sobre as presidenciais. Nesse momento, aqueles que agora ainda entendem, no meio dos argumentos mais elaborados, que Manuel Alegre é apenas uma escolha possível vão perceber que, mais do que isso, Manuel Alegre é a escolha necessária.

Campeão das Províncias, n.º 507 de 21de Janeiro de 2010


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Paz em 2010 Hoje, cresce o entendimento de que, se hå violência, não Ê só problema dos governos, das organizaçþes policiais, marcadaPHQWH SRUpP XP GHVD¿R para todos nós, sociedade. Mundo em guerra, ou melhor, mundo sempre em guerra. Então, Ê igualmente hora, no raiar de mais um ano, de falar na Paz e de lutar por ela, atÊ que seja alcançada, incluída a paz no trânsito, em que os desastres vitimam tanta gente. Um dos perigos que a Humanidade atravessa Ê a vulgarização do sofrimento. De tanto assistir a ele pela necessåria mídia, parcela dos povos pode passar a tê-lo como coisa que não possa ser mudada. Eis o massacre da tranquilidade

entre pessoas e naçþes quando se deixam arrastar pelo “irremediĂĄvelâ€?. Ora, tudo ĂŠ possĂ­vel melhorar ou corrigir nesta vida, como no exemplo de BogotĂĄ. Todos estĂŁo profundamente preocupados com a selvageria que campeia na Terra, Ă cata de uma solução para pelo menos diminuir a violĂŞncia, que saiu dos lugares ocultos, das madrugadas sombrias, ganhou as ruas e os lares, pois invadiu as mentes. Contudo, hoje, cresce o entendimento de que, se hĂĄ violĂŞncia, nĂŁo ĂŠ sĂł problema dos governos, das organizaçþes policiais, marcantemente, porĂŠm, XP GHVDÂżR SDUD WRGRV QyV sociedade. Se ela saiu da noite escura e mostrou-se

H HVSHUDQGR TXH SRU ÂżP aprendamos a viver em comunidade. Trata-se da perspectiva nascida do Seu coração, que ĂŠ solidĂĄria e DOWUXtVWLFD ÂżUPDGD QR 6HX Mandamento Novo: “AmaiSociedade solidĂĄria vos como Eu vos ameiâ€? e altruĂ­stica Debate-se em toda a (Evangelho segundo JoĂŁo, parte a brutalidade infrene 13:34), a Lei da Solidariee fica-se cada vez mais dade Espiritual e Humana, perplexo por nĂŁo se achar sem o que jamais este XPD HÂżFLHQWH VDtGD DSHVDU planeta conhecerĂĄ a justiça de tantas teses brilhantes. social verdadeira. Num futuro que nĂłs, É que a resposta nĂŁo estĂĄ longe, e sim perto de nĂłs: civis e militares de bom Deus, que nĂŁo ĂŠ uma ilu- senso, desejamos prĂłximo, sĂŁo. Paulo ApĂłstolo dizia: QmR PDLV VH ÂżUPDUi D 3D] “VĂłs sois o Templo do Deus sob as esteiras rolantes Vivoâ€?. Ora, JoĂŁo Evange- de tanques ou ao troar de lista, por sua vez, asse- canhĂľes; sobre pilhas de verou que “Deus ĂŠ Amorâ€?. cadĂĄveres ou multidĂľes Jesus, o Cristo EcumĂŠni- de viĂşvas e ĂłrfĂŁos; nem co, pelos milĂŠnios, vem mesmo sobre grandiosas pacientemente ensinando realizaçþes de progresso Ă luz do dia, ĂŠ porque habita o Ă­ntimo das criaturas. Existindo nas Almas e nos coraçþes, se farĂĄ presente onde estiver o Ser Humano.

(Dis)Função PĂşblica‌! Trabalhadores! Que servem o Estado! Alvo fĂĄcil! Sabemo-lo‌ bem! As atribuiçþes que lhe estĂŁo acometidas, cumprem – genericamente – com dedicação e zelo. Parece ser “tradiçãoâ€? serem as primeiras “vĂ­timasâ€?, quando a situação HFRQyPLFD H ÂżQDQFHLUD GR paĂ­s se agrava. Como se fossem, os responsĂĄveis daquela situação ou “concorridoâ€? para ela. Adivinhamos o pensamento de alguns cidadĂŁos quando recorrem e se dirigem a instituiçþes pĂşblicas. Discordam do que acima expressĂĄmos. Porque, criou-se a ideia – “construĂ­daâ€? de hĂĄ muitos anos a esta parte – que o funcionĂĄrio pĂşblico ĂŠ um privilegiado. É errĂłneo este pensamento. Hoje por hoje, ĂŠ uma ilação incorrecta e injusta. Porque auferem – em nosso entendimento – baixos salĂĄrios. E, pela perda, paulatina e continuada de “regaliasâ€?(?). Existem, obviamente, funcionĂĄrios do Estado, com elevados salĂĄrios. Fruto de

FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com

“altasâ€? funçþes que exercem na sua hierarquia. NĂŁo deixam de o ser. “Esquecemo-nosâ€?, quiçå, porque nĂŁo lidamos com eles, quando nos dirigimos Ă s repartiçþes pĂşblicas. Contudo, os mais “sacriÂżFDGRV´ VmR RV TXH ÂłGmR D caraâ€?. Os que nos atendem aos balcĂŁo ou gabinetes onde exercem as suas funçþes. Devemos – aqui – registĂĄ-lo! Sem esquecer, os que, ao telefone, nos atendem e “encaminhamâ€?. Mas‌ todos, sem excepção, merecem o nosso respeito. Ponto! NĂŁo esquecemos que os seus salĂĄrios estiveram “congeladosâ€? durante 5 (cinco) “longosâ€? anos. Interrompido o ano transacto (por terem ocorrido eleiçþes legislativas?). Lembrando, ainda, que foram “interditos de progredir nas respectivas carreiras. E, ao que ouvimos, estarĂĄ previsto novo congelamento. Em nome da crise. Como – repetimo-nos – fossem os “culpadosâ€? da existĂŞncia daquela. Sim. Alguns foram-no! Mas, os que nĂŁo cumpriram

PEDRO SOUSA LOPES

os deveres de regulação dos mercados que lhes estava e estĂĄ acometida. NĂŁo temos referenciado nenhum “infractor “ que fosse sancionado. Conhecem? Assiste-nos o direito de DÂżUPDU TXH Ki IXQFLRQiULRV pĂşblicos e os outros (pese, tambĂŠm, o serem)? Em anterior depoimento expressĂĄmos a nossa discordância no que concerne aos salĂĄrios diferenciados que o Estado atribui a funcionĂĄrios com a mesma caWHJRULD SURÂżVVLRQDO GHSHQdo da tutela onde laboram. PorquĂŞ? NĂŁo serĂĄ inconstitucional? Quando o exemplo “vem de cimaâ€?...! E, permitam-nos! NĂŁo “servindoâ€? de “desculpaâ€?. Que como aprendemos, “nĂŁo se pede, evita-seâ€?! SerĂĄ que o “tratamentoâ€? e qualidade de serviço que nos ĂŠ prestado no sector privado sĂŁo melhor que no pĂşblico? “HĂĄ de tudoâ€?, conve-

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição Luís Santos | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508), Luís Carlos Melo (C.P. 2555), Paula Alexandra Almeida (C.P. 2906) e Lino Vinhal (C.P. 190), Telefone 239 497 750

nhamos! E, relativamente ao SIADAP? É correcto que vĂĄrios trabalhadores tenham, por mĂŠrito prĂłprio, atingido a nota de excelente e, “por forçaâ€? das “famigeradasâ€? quotas, sejam espoliados GDTXHOD FODVVLÂżFDomR" Que os sindicatos da Função PĂşblica pugnem pelos legĂ­timos e justos direitos dos trabalhadores do sector! Como aconteceu com os professores! Que funcionĂĄrios, o sĂŁo! Reconhecemos as diligĂŞncias dos dirigentes sindicais. Que tenham ĂŞxito! Porque nĂŁo deve haver funcionĂĄrios pĂşblicos “de primeira e de‌! Que os funcionĂĄrios pĂşblicos (os mais causticados) nĂŁo sejam – perdoem a gĂ­ria – “carne para canhĂŁoâ€?! Que o Governo e os Sindicatos da Função PĂşblica se entendam! REGISTO: O Sismo no Haiti!

JOSÉ DE PAIVA NETTO

material sem Deus. Isto Ê, sem o correspondente avanço Êtico, moral e espiritual.

Outro paradigma Deve haver um paradigma para a Paz. Qual? Os governantes do mundo? Todavia, na era contemporânea, enquanto se pĂľem a discuti-la, seus paĂ­ses progressivamente se armam. Tem sido assim a histĂłria da “civilizaçãoâ€?... “Quousque tandem, Catilina?â€? (AtĂŠ quando, Catilina?) A Sabedoria Divina, no entanto,

adverte que, se queremos a Paz, devemos prepararnos para ela. E Jesus nos apresentou um excelente caminho: “Minha Paz vos deixo, minha Paz vos dou. Eu nĂŁo vos dou a paz do mundo. Eu vos dou a Paz de Deus, que o mundo nĂŁo vos pode dar. NĂŁo se turbe o vosso coração nem se arreceie, porque estarei convosco, todos os dias, DWp R ÂżP GRV WHPSRV´ Que tal experimentĂĄ-lo? Jornalista, radialista, escritor e presidente da LegiĂŁo da Boa Vontade

Ă“rgĂŁos da HRCentro Na passada edição, de 14 de Janeiro, o “CampeĂŁoâ€? publicou um trabalho sobre o inĂ­cio dos 35 anos da Associação dos Industriais de Hotelaria e Restauração do Centro (HRCentro), onde, por lapso, saiu desactualizada parte da actual composição dos ĂłrgĂŁos sociais, que YmR HVWDU HP IXQo}HV DWp $TXL ÂżFD D OLVWD FRUUHFWD ASSEMBLEIA GERAL: Presidente – Montanhas e Rios, Turismo, Lda., representada por Alberto Trindade Martinho (Seia); SecretĂĄrio – Jorge Marques Gomes (Figueira da Foz); SecretĂĄrio – JosĂŠ Adelino da Costa Sucessores, representada por Eduardo dos Santos Costa (Coimbra). DIRECĂ‡ĂƒO: Presidente - Conjunto TurĂ­stico Quinta dos TrĂŞs Pinheiros, Ld.ÂŞ, representada por JosĂŠ Pires (Mealhada); Vice-presidente/Hotelaria – Hotel Oslo, Ld.ÂŞ, - representada por JosĂŠ Madeira Caetano (Coimbra); Vice-presidente/Restauração – Esteves & Martins, Ld.ÂŞ, representada por MĂĄrio da Silva Esteves (Figueira da Foz); Tesoureiro – Tavares dos Santos & R. da Silva, Ld.ÂŞ, representada por Fernando Rodrigues da Silva (Coimbra); SecretĂĄrio – Cândido Mourinho (Ă?lhavo); Vogal – Herdeiros de IlĂ­dio Ruas Alves, representada por Carlos Alberto Candeias Ruas (Coimbra); Vogal – Churrascaria Tem-Tem, Sociedade Hoteleira, Lda., representada por Fabio Lima Vieira (Santa Luzia). CONSELHO FISCAL: Presidente – Nova Gama Gourmet, IndĂşstria Alimentar SA, representada por Arnaldo Conceição Batista (Coimbra); Vogal – Esperança e Pereira, Lda, representada por Nuno Renato Assunção Esperança (Penacova); Vogal – Manuel Fernando Moura Cardoso (Figueira da Foz).

(ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar | Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt |Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão ),* ,QG~VWULDV *Ui¿FDV S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares


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Confrarias sĂŁo mais do que comer e beber Tirar a imagem de um grupo de pessoas que sĂł se junta para comer e beber constitui um dos principais objectivos da lĂ­der da Federação das Confrarias GastronĂłmicas, partilhado pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares. Madalena Carrito e Jaime Soares, que sĂŁo tambĂŠm mordomo-mor e juiz da Confraria da Chanfana, respectivamente, sublinham tratar-se de “uma associação com princĂ­pios e regras EHP GHĂ€QLGDV TXH GHIHQGH o patrimĂłnio gastronĂłmico, a cultural e os valoresâ€?. “Colocamos sempre grande rigor e exigĂŞncia nas iniciativas que promovemos, como ĂŠ o caso da Semana da Chanfanaâ€? - que decorre em Poiares atĂŠ dia 18 de Janeiro -, conforme sustentam no programa “Dois dedos de conversaâ€?, realizado na GĂłis Joalheiro e a transmitir domingo (dia 17), entre as 12h00 e as 13h00, na RĂĄdio Regional do Centro (96.2 FM). Instado a falar a propĂłsito da polĂŠmica sobre a origem da chanfana, Jaime Soares mostra-se mais consensual, ao declarar que â€œĂŠ um prato originĂĄrio das zonas serranas, onde a criação de cabras equilibrava a frĂĄgil estrutura econĂłmica das famĂ­liasâ€?. Contudo, o presidente da Câmara de Poiares destaca o papel de-

Madalena Carrito e Jaime Soares vĂŁo ter o ex-seleccionador nacional Luiz Felipe Scolari num dos jantares temĂĄticos da Confraria da Chanfana

sempenhado pela Confraria da Chanfana “na liderança da promoção desde prato de referĂŞncia, que faz parte do receituĂĄrio tradicional de toda a regiĂŁo das Beiras e de Portugalâ€?. Madalena Carrito lembra, a propĂłsito, “o intenso trabalho de pesquisa junto das pessoas que tinham o saber fazer, em busca das origens, dos temperos, do modo de confecção, das lendas e das adivinhasâ€?. DĂĄ tambĂŠm a conhecer que a chanfana se encontra num SURFHVVR GH TXDOLĂ€FDomR ² nĂŁo hĂĄ legislação para certiĂ€FDU SUDWRV FRQIHFFLRQDGRV ² GHFRUUHQGR LJXDOPHQWH o processo com vista Ă cerWLĂ€FDomR GRV EDUURV SUHWRV de Olho Marinho, de que sĂŁo feitos os caçoilos que

vĂŁo ao forno a lenha. A Confraria da Chanfana tem cerca de 60 confrades efectivos e perto de meia centena de membros de honra, entre os quais o ex-seleccionador nacional de futebol, o brasileiro Luiz Felipe Scolari, que jĂĄ se comprometeu a vir propositadamente a Portugal para participar num dos jantares temĂĄticos que a irĂĄ decorrer a partir de Fevereiro, segundo anunciou a mordomo-mor. A realização da Semana da Chanfana coincide com o feriado municipal de Vila Nova de Poiares, a 13 de Janeiro, com o presidente da Câmara a assinalar que se trata de “um prato que ĂŠ um legado dos antepassados e presente nos momentos de

festa, de alegria e de convivĂŞnciaâ€?. O dia do municĂ­pio, que assinalou 112 anos de restauração do concelho, contou com a presença do secretĂĄrio de Estado das Obras PĂşblicas e Comunicaçþes, a quem Jaime Soares chamou a atenção para as acessibilidades, nomeadamente a melhoria da Estrada da Beira (EN17) e da ligação ao IP3. Paulo Campos foi, desde hĂĄ 20 anos, o primeiro membro do Governo a estar presente nas comemoraçþes, o que para o presidente da Câmara de Poiares quis significar “o apreço pelo trabalho realizado por este beirĂŁo, nomeadamente em relação Ă s estradas do Pinhal Interiorâ€?.


PASSATEMPOS

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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 155 Tema de hoje – PADARIA

HORIZONTAIS 1 – Padaria. Padaria. Associação de Jogadores de Basquetebol (abr). 2 – Sociedade Portuguesa de Autores (abr). Altar. Nome prĂłprio masculino. 3 – Aposentos. Rio de Portugal. Planeta principal do sistema solar. 4 – SĂ­mbolo de ouro. Gasta. PorquĂŞ. Transitava. 5 – Aframar. Albergue. 6 – Senhora. Corajoso. 7 – Pagode. Pelotas. 8 – Dentro. Cultivam. Cingir. Padaria. 9 – Panela. Acalorarem. Padaria. VERTICAIS 1 – Padaria. Padaria. 2 – Entontece. Outra pessoa. 3 – Orquestra SinfĂłnica Portuguesa (abr). Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de boca. 4 – Hospedaria. 5 – Padaria. Portanto. 6 – IndivĂ­duo sem valor. 7 – Padaria. Organização Mundial de SaĂşde (abr). 8 – Tris. 9 – Umas. Parelha. 10 – Padaria. 11 – Padaria. LĂŁ. 12 – Abespinhar. 13 – Flanco. Eles. 14 – Ninhos. Padaria. 15 – Padaria. Verbal.

LEIA O PROVÉRBIO SEIS PALAVRAS RELACIONADAS COM PADARIA

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar seis palavras relacionadas com padaria. PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA; e, no final do mĂŞs, mais um prĂŠmio especial – “Teatro Nacional de S. JoĂŁoâ€?, valiosa obra ilustrada e encadernada, edição e oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia 15 do prĂłximo mĂŞs. ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 147: JosĂŠ Carlos Batista, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; HorĂĄcio Eduardo Abreu Gomes, do Funchal, com prĂŠmio surpresa, oferta de MED-VET; e LuĂ­s Miguel Loureiro Lino, de Coimbra, com “Teatro Nacional de S. JoĂŁoâ€?, oferta da PORTO EDITORA.

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

DE JANEIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

PROBLEMA N.Âş 155/A

HORIZONTAIS 1 – Cidade de Portugal. Falta de trabalho. 2 – InsigQLÂżFkQFLD $]XO &LJDQR Âą 1RWD PXVLFDO (SLGHUPH Barriga. 4 – Cidade onde nasceu Cristo. Calamidade. 5 – Tribuno. Com. 6 – Ligues. Equivale. 7 – Aspecto. Sarda. 8 – Chispes. Saltar. 9 – SĂ­mbolo de alumĂ­nio. Trespasses. Interjeição que exprime espanto. 10 – Mosteiro. Possui. Cada. 11 – Dinheiro. Ara. VERTICAIS 1 – ProscĂŠnio. Fosca. 2 – Aclama. SĂ­mbolo de rĂĄdio. Unir. 3 – Nome de letra grega. Aventais. Senhora. 4 – Afrouxar. 5 – Lunetas. Empatado. 6 – Atmosfera. Cicatrize. 7 – Ouriço-cacheiro. Ajudara. 8 – Abertura no vestuĂĄrio onde se pregam as mangas (pl). 9 – Avançar. Que tem casca mole. DĂł. 10 – Pessoa molengona. O (arc). Adora. 11 – Come Ă pressa. Considerar.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 147: Horizontais – 1 – calor, sol, vento. 2 – li, gelo, ares, in. 3 – i, nĂŞs, mĂŞs, nem, t. 4 – mio, um, de, ore. 5 – aviam, nĂşvem. 6 – atroz, somes. 7 – a, eo, Odete, el, d. 8 – pĂł, mina, ocar, II. 9 – hoje, aroma, oura. Verticais – 1 – clima, APH. 2 – ai, iva, oo. 3 – l, noite, j. 4 – OGE, arome. 5 – resumo, i. 6 – l, m, zona. 7 – som, dar. 8 – o, e, e, o. 9 – las, tom. 10 – r, d, seca. 11 – veneno, a. 12 – ESE, Ăşmero. 13 – n, mĂłvel, u. 14 – ti, res, ir. 15 – ontem, dia. Problema n.Âş 147/A: Horizontais – 1 – calar, acolĂĄ. 2 – apĂłs, imolam. 3 – ras, adoçar. 4 – ir, avo, as, a. 5 – catre, ar, mu. 6 – atĂŠ, l, l, sor. 7 – tĂł, sĂŁ, menti. 8 - o, be, nau, IC. 9 – Ericos, Ivo. 10 – acatos, oral. 11 – posar, atara. Verticais – 1 – caricato, AP. 2 – aparato, eco. 3 – los, tĂŠ, BrĂĄs. 4 – as, ar, seita. 5 – r, avelĂŁ, cor. 6 – ido, nĂłs. 7 – amo, almas, a. 8 – coçar, eu, OT. 9 – olas, sn, ira. 10 – lar, motivar. 11 – am, aurĂ­cola. Sete palavras relacionadas com tempo: Frio, chuva, dia, hora, minuto, segundo, ano. (QLJPD ÂżJXUDGR O tempo ĂŠ o relĂłgio da vida.

SOCIEDADE Iniciativa começa dia 27, na Livraria Minerva

“CampeĂŁoâ€? apoia 2.ÂŞ edição do Comunica Acção Fordoc Motivada pelo sucesso alcançado em 2009, a Associação Nacional de Jovens For madores e Docentes (FORDOC) apresenta, pelo segundo ano consecutivo, o ciclo de conferĂŞncias “Comunica Acção FORDOCâ€?. Assim, Ă semelhança da edição do ano anterior, nos dias 27 de Janeiro, 22 de Fevereiro, 17 de Março e 12 de Abril, vĂĄrios especialistas irĂŁo partilhar, na Livraria Minerva, em Coimbra, a sua experiĂŞncia profissional com alguns apaixonados pela ĂĄrea da Comunicação, Marketing, Relaçþes PĂşblicas e Publicidade. Na prĂłxima quartafeira, dia 27 de Janeiro, terĂĄ inicio o ciclo de conferĂŞncias Comunica Acção FORDOC 2010. Num

ambiente que se pretende familiar, a primeira parte destas sessĂľes, 100 por cento a cargo da FORDOC, terĂĄ inicio Ă s 14h30 e consistirĂĄ na reposição de trĂŞs festivais de publicidade que percorreram, nos Ăşltimos anos, o nosso paĂ­s. Todos os projectos apresentados, quer a reposição Festival Publi‌ Cidade Seia - edição ABC, quer o Absolutamente FORDOC ou o Festival Publi‌ Cinema - The Hire, pretendem ser um misto entre seminĂĄrio e mostra publicitĂĄria e terĂŁo como objectivo principal despertar a atenção da assistĂŞncia para o constante surgimento de novas tendĂŞncias para as instituiçþes poderem publicitar as suas marcas.

A FORDOC, presidida por Paulo Antunes, apresenta algumas das melhores estratĂŠgias publicitĂĄrias dos Ăşltimos tempos

A primeira iniciativa irå consistir numa edição de autor, onde serão apresentadas algumas das melhores colecçþes e estratÊgias publicitårias dos últimos anos. Aqui,

os espectadores poderĂŁo assistir a alguns dos mais criativos posicionamentos estratĂŠgicos internacionais publicitĂĄrios, antecipando tendĂŞncias em crescimento como sejam os diversos

casos de marketing radical e viral. Este evento denominado de ABC da publicidade, apresentarĂĄ exclusivamente casos de estudo de marcas começadas pelas letras “Aâ€?, “Bâ€? e “Câ€?, como ĂŠ o caso da Audi, Budwieser ou Camel, entre outras. Na segunda parte, de cada uma das sessĂľes, irĂŁo intervir oradores convidados, com uma estimativa de 30 a 45 minutos por intervenção, seguida de um debate com a assistĂŞncia. A prĂłxima quarta-feira serĂĄ marcada pela presença de Bruno Vale, do grupo Lena Comunicação, e de JoĂŁo Carlos Sousa que nos falarĂĄ sobre a Brand Experience do Instituto PortuguĂŞs de Administração e Marketing.

Segundo Cristela Bairrada, membro da direcção FORDOC, “nesta segunda parte poderemos ainda assistir Ă apresentação de um caso de estudo de sucesso. Com apresentação de Ana Marques iremos tambĂŠm assistir nesta primeira sessĂŁo Ă exibição de um plano de marketing que se destacou pela criatividade e inovação QD GHĂ€QLomR GH HVWUDWpJLDVÂľ Embora estando abertas a todos os visitantes da galeria da Livraria Minerva (sujeitas a inscrição no email fordoc@gmail. com), as sessĂľes estĂŁo limitadas a 80 lugares sentados tendo esta iniciativa a participação especial, jĂĄ FRQĂ€UPDGD GRV DOXQRV GR curso de Comunicação do Instituto TĂŠcnico ArtĂ­stico H 3URĂ€VVLRQDO GH &RLPEUD


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DESPORTO

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w w w .c a m p e a o p r o vi n c i a s .co m

Palpitando

Taça da Liga interrompe campeonato O próximo fim-de-semana serå de jogos da Taça da Liga, pelo que o campeonato volta a sofrer nova SDUDJHP 1R GRPLQJR GLD 24, disputa-se a 3.ª jornada da 3.ª fase com os seguintes encontros, todos às 20h15:

Estoril-Porto (SportTv1), Trofense-Sporting (Sport7Y 5LR $YH %HQÀFD 6,& /HL[}HV $FDGpPLFD %UDJD /HLULD 1DFLRQDO *XLPDUmHV Haverå ainda o jogo Chaves%HLUD 0DU SHODV K TXH FRQFOXLUi RV RLWDYRV GH ÀQDO

PALPITANDO

FRANCISCO ANDRADE

PONTOS

125

JOSÉ ALBERTO COELHO

125

Ă LVARO AMARO

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da Taça de Portugal que teve D PDLRULD GRV GHVDĂ€RV RQWHP Ă tarde, jĂĄ apĂłs o fecho desta edição. Relativamente Ă Liga principal de futebol, a que diz respeito o “Palpitandoâ€?, apĂłs a 16.ÂŞ jornada, do passado

MĂ RIO CAMPOS

132

JOSÉ M. CANAVARRO

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Ă€P GH VHPDQD Ki D GHVWDFDU a subida do presidente da Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais, Francisco Andrade, ao primeiro lugar, que acertou no 1-0 com que R 2OKDQHQVH YHQFHX D 1DYDO resultado tambĂŠm vaticinado

CARLOS ENCARNAĂ‡ĂƒO

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JOSÉ M. PUREZA

pelo mÊdico Mårio Campos e pela bióloga Helena Freitas. Relativamente ao 0-2 com que terminou o jogo AcadÊmica%UDJD DSHQDV R SUHVLGHQWH GD Câmara de Gouveia, à lvaro Amaro, prognosticou a vitória da equipa bracarense, enquan-

MĂ RIO NOGUEIRA

138

142

HELENA FREITAS

146

FĂ TIMA RAMOS

150

WR TXH HP UHODomR DR GHVDĂ€R 0DUtWLPR %HQĂ€FD VHP que ninguĂŠm tivesse arriscado um resultado tĂŁo volumoso, apenas a presidente da Câmara de Miranda do Corvo, FĂĄtima Ramos, falhou ao apostar num empate.

MIGUEL CORREIA

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Espaço Golfe

Judo da AcadĂŠmia

Pitch&Putt com gelo

Tiago Aves conquistou ouro

O judoca da Associação AcadĂŠmica de Coimbra (AAC) Tiago Alves esteve em destaque no Torneio Memorial AntĂłnio Matias, destinado ao escalĂŁo de juniores, ao alcançar o triunfo na sua categoria (-66 kg), sendo ainda de referir o 2.Âş lugar conquistado por Maria InĂŞs Rodrigues (em -52 kg). Este torneio, que homenageia a memĂłria do ex-seleccionador nacional feminino, AntĂłnio Matias, uma Carlos GĂłis e AntĂłnio Poeira, vencedor Gross GDV Ă€JXUDV PDLV FDULVPiWLFDV do judo portuguĂŞs, decorreu, O campo de golfe da PatrĂ­cia Paredes foi a me- sĂĄbado, em Colares (Sintra). Quinta das LĂĄgrimas, em lhor jogadora em campo, A AcadĂŠmica participou Coimbra, foi palco, no com 39 pontos, vencendo com uma comitiva composta passado dia 9, da VI prova tambĂŠm o prĂŠmio para a por nove atletas, distribuĂ­dos do Ranking Pitch&Putt VHQKRUD PHOKRU FODVVLĂ€FD- pelas categorias -52kg (Maria 2009. Com um total de 40 da, seguida de Ana Gaspar, Rodrigues), -57kg (Eunice jogadores, assinale-se que com 34 pontos, e na tercei- Santos), -55kg (Alexandre a temperatura rondava os UD SRVLomR Ă€FRX %HUQDUGR Serra), -60kg (Eduardo Silva -3Âş C, ao inĂ­cio da manhĂŁ, Casaleiro, tambĂŠm com 34 e LuĂ­s Mendes), -66kg (Gusencontrando-se atĂŠ, em al- pontos. O prĂŠmio especial tavo Andrade e Tiago Alves), guns dos greens do campo, 1HDUHVW WKH 3LQ IRL JDQKR -73kg (Antoine Massart) e XPD FDPDGD Ă€QD GH JHOR pelo campeĂŁo nacional NJ -RmR 1HYHV RULHQTXH GLĂ€FXOWDYD TXH D EROD Hugo EspĂ­rito Santo. Durante a entrega de parasse com a brevidade necessĂĄria, colocava-se prĂŠmios, que decorreu na pois Ă prova a capacidade Academia de Golfe, foi tĂŠcnica para vencer estas ainda aplaudido o feito do jogador IlĂ­dio Oliveira, que adversidades. Esteve em destaque o durante a competição fez LicĂ­nio Pimentel, atleta jogador AntĂłnio Poeira, um Hole in One, brindando de Mira, da Conforlimpa, que com 45 pontos venceu todos os outros jogado- sagrou-se campeĂŁo naa classificação Gross, fi- res presentes com o “bar cional de Estrada no XX cando o primeiro lugar da abertoâ€?! Grande PrĂŠmio dos Reis O Ranking Pitch&Putt da Ilha do Pico, a par com FODVVLĂ€FDomR 1HW HQWUHJXH D Jorge Silva, com 44 pontos, 2009 tem o apoio da For- Sara Moreira, do Maratona, seguido por JosĂŠ do Carmo, matic, Grafermonte, Ima- na prova feminina. com 40 pontos, e por Jorge gem Plus, Daniseg, VisioO corredor mirense Conceição, com 39 pontos. arq, Marialva Park Hotel e destacou-se na renhida 1D FODVVLĂ€FDomR -~QLRU %ODFKHUH prova de 15 km, percurso

MARTA BRINCA

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Tiago Alves venceu os cinco combates, com grande controlo tĂĄctico e emocional

tada pelos treinadores JoĂŁo $EUHX H -RmR 1HWR Esta prova marcou a esWUHLD GH -RmR 1HWR QD HTXLSD tĂŠcnica da AcadĂŠmica em SURYDV RILFLDLV 1R ILQDO

da competição, o tĂŠcnico da equipa dos estudantes mostrava-se satisfeito, revelando ainda que “o mais importante era avaliar os adversĂĄrios e verificar os

erros dos atletas, para que possam corrigirâ€?. Acrescentou ainda que “hĂĄ atletas que deixam boas indicaçþes para R &DPSHRQDWR 1DFLRQDO GH Junioresâ€?.

CampeĂŁo nacional

Atleta de Mira vence na estrada

PUBLICIDADE

que percorreu em 45,44 minutos, tendo alcançado uma vantagem de 10 segundos em relação ao atleta da equipa do Maratona que se Ă€FRX QR ž OXJDU LicĂ­nio Pimentel subiu ao pĂłdio com Rui Pedro Silva e Manuel DamiĂŁo e alcançou ainda o 1.Âş lugar QD FODVVLĂ€FDomR FROHFWLYD

sendo que com este resultado carimbou o passaporte para a participação na Taça dos Clubes Campeþes Europeus de Estrada. A Câmara Municipal de Mira felicitou o atleta pela excelente prestação e desejoulhe a continuação dos maiores êxitos na sua carreira desportiva e na vida pessoal.

LicĂ­nio Pimentel vai ao campeonato europeu


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CULTURA

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www. campea o p r o vi n c i a s .co m

Sean Riley & The Slowriders ao vivo no TAGV “Only Time Will Tellâ€? ĂŠ o mais recente ĂĄlbum de originais de 6HDQ 5LOH\ 7KH 6ORZULGHUV EDQGD GH &RLPEUD TXH FRQĂ€UPD com este segundo registo musical, os bons indicadores avançados no disco “Farewellâ€?. Depois de uma extensĂŁo digressĂŁo de promoção do primeiro trabalho, com passagens marcantes pelo festival de Paredes de Coura, Coliseu dos Recreios, Aula Magna, Teatro SĂĄ da Bandeira e outros palcos nacionais e internacionais (Espanha e Inglaterra), a banda apresenta-se no Teatro AcadĂŠmico de Gil Vicente, jĂĄ com os novos temas, para um espectĂĄculo hoje Ă noite, pelas 21h30. Para alĂŠm do single “Houses and Wivesâ€?, com Sean Riley ao piano e Filipe Costa na guitarra, num crescendo harmonioso de intensidade melĂłdica, o concerto promete dar corpo ao tema “This womanâ€?, mĂşsica que conta com as colaboraçþes de Legendary Tiger Man, Ă guitarra, as harmonias vocais de quatro elementos do Faith Gospel Choir e o violino de Filipa CortesĂŁo, que integrou em tempos os Belle Chase Hotel. “Only Time Will Tellâ€? ĂŠ ainda um ĂĄlbum onde Pedro Vidal, que habitualmente acompanha Jorge Palma, empresta ao tema “Working nightsâ€? o VHX YLUWXRVLVPR $R YLYR QR 7$*9 HVWD TXH p XPD DJUDGiYHO FRQĂ€UPDomR GH IUHVFXUD QR panorama musical portuguĂŞs, promete ainda nĂŁo esquecer temas como “Hold onâ€?, “Tell me whyâ€? ou “Talk Tonightâ€?, num concerto que se adivinha marcante. O preço dos bilhetes ĂŠ de 8 euros (normal) e 6 euros (estudante e sĂŠnior). Mais informaçþes estĂŁo disponĂ­veis em www.myspace.com/seanrileymusic.

Salve-se o planeta, e as crianças! – “Avatarâ€?, R Ă€OPH HP ' GH -DPHV Cameron, estĂĄ a fazer furor em todo o mundo e a conquistar fĂŁs de todas as idades (mesmo sendo interdito a menores de 12 anos). Com uma mensagem ecolĂłgica, que censura o ser humano pelos danos que causa ao planeta Terra, consta que estĂĄ a servir de gem clĂĄssica. Assim surgiu logo aos 10 anos, quando se auxiliar pedagĂłgico para al(In)Visibilidades o projecto um projecto cuja iniciou no bodyboard. Pas- guns pais na educação das do PatrimĂłnio A terra, as mĂŁos e o designação ĂŠ, desde logo, sados quatro anos, rendeu-se crianças. Contudo, segunfogo dĂŁo corpo Ă cerâmica, pela referĂŞncia Ă divindade ao surf, cedendo Ă paixĂŁo do alguns neurologistas, “a DSUHVHQWDGD HP IRWRJUDĂ€D da mitologia greco-romana pelas ondas e tornando-se, forte estimulação sensorial ao serviço das obras de arte associada Ă inspiração ar- como ele prĂłprio gosta de pode ter implicaçþes para por JosĂŠ Pessoa, fotĂłgrafo tĂ­stica, uma oportunidade se definir, “um corredor o sistema nervoso centralâ€?. que hĂĄ 33 anos se dedica para aproximar o pĂşblico de ondasâ€?. Ainda nos tem- Ora, os pais nĂŁo precisam Ă inventariação de obras portuguĂŞs a um estilo muitas pos que que nĂŁo possuĂ­a de um potencial candidato de arte que fazem parte do vezes apontado como eru- mĂĄquina fotogrĂĄfica, jĂĄ a aos Ăłscares de Hollywood patrimĂłnio cultural portu- dito e elitista. “Se Eu Fosse IRWRJUDĂ€D GRPLQDYD D VXD para fazerem ver aos petiguĂŞs, serve de mote para Um Dia O Teu Olharâ€?, de mente, captando imagens zes que devem zelar pela uma exposição no Museu Pedro Abrunhosa, ĂŠ o tema com os olhos, em enquadra- MĂŁe Natureza. HĂĄ muitos Machado de Castro, em que serve de cartĂŁo de visi- mentos que imortalizavam RXWURV Ă€OPHV SDUD D LGDGH Coimbra. Mostra dedicada ta a este projecto musical. este e aquele momento na deles, que fazem a mesma Ă cerâmica, integrada num MĂşsicas como “Homem sua cabeça. Esta exposição vez. Podem nĂŁo ser tĂŁo projecto expositivo sobre do Lemeâ€?, “Jardins Proi- no CAE revela o olhar de espectaculares Ă vista dos D IRWRJUDĂ€D DR VHUYLoR GR bidosâ€? ou “Sete Maresâ€?, AntĂłnio Pedro sobre o mar, adultos, mas o sacrificio patrimĂłnio, intitulado (In) respectivamente de Xutos sobre as ondas, um registo nĂŁo deixa de ser um conVisibilidades do PatrimĂł- & PontapĂŠs, Paulo Gonzo atento aos pormenores de tributo para a salvação da nio, este ĂŠ o segundo ciclo e SĂŠtima LegiĂŁo sĂŁo outros um meio constantemente em Terra. de cinco, que abordam as temas do imaginĂĄrio colecti- movimento. O negĂłcio do “upexpressĂľes artĂ­sticas relacio- vo portuguĂŞs que, nas vozes LousĂŁ exibe retratos grade 3Dâ€? – Quem vai nadas com a pedra, a madei- deste quarteto, adquirem um de TrĂĄs-os-Montes ao cinema ver “Avatarâ€?, ra, os metais e os tĂŞxteis. A novo encanto e harmonia 2 0XVHX (WQRJUiĂ€FR paga mais dois euros soexposição, concebida por musical. Dr. LouzĂŁ Henriques, na bre o preço normal de critĂŠrios fotogrĂĄficos que LousĂŁ, exibe atĂŠ ao dia 7 de um bilhete e recebe uns O mar e as ondas procuram dar uma amostra Fevereiro uma exposição Ăłculos. Segundo o pessoal HP IRWRJUDĂ€D da extensĂŁo no tempo e de fotografias da autoria da bilheteira, o dinheiro a na diversidade das culturas de JosĂŠ Rui Moreira Cor- mais nĂŁo serve para pagar representadas pela cerâmica reia, intitulada “Um Reino as lunetas especiais, mas nos museus portugueses Maravilhoso‌ Retratos sim o “upgrade 3Dâ€? (!?). pode ser visitada atĂŠ ao dia de TrĂĄs-os-Montesâ€?. A Emagrecida a carteira, 16 de Março. mostra, patente ao pĂşbli- comprar pipocas, estĂĄ fora co na sala de exposiçþes de questĂŁo! Sentamo-nos e Canto lĂ­rico temporĂĄrias, dĂĄ a conhe- rendemo-nos Ă mestria do sob a forma de tributo cer terras transmontanas, realizador e de toda aque“paisagem de pequenas la gente que participou casas, simples, todas iguais, na obra. A mensagem, ĂŠ que se escondem por entre ecolĂłgica, sem dĂşvida. Os O Centro de Artes e os montes numa atitude alienĂ­genas azuis de trĂŞs EspectĂĄculos (CAE) da Fi- austera a que o granito metros, os Na’Vi, amam gueira da Foz tem patente empresta toda a sua forçaâ€?. o planeta Pandora aonde Ao vivo, em concerto ao pĂşblica, na sala Afonso Impressionado com “uma vivem, enquanto os huna Fnac Coimbra, no dia Cruz, uma exposição de vida cheia de pequenas manos jĂĄ deram cabo da 24, pelas 17h00, ĂŠ tempo IRWRJUDĂ€DV GD DXWRULD GH $Q- coisasâ€?, pormenores, mas 7HUUD 1R Ă€QDO j SRUWD Ki de conhecer Apolo. Unidos tĂłnio Pedro O. Fernandes. A TXH VmR DĂ€QDO D HVVrQFLD um caixote que nos pede na paixĂŁo pelo canto lĂ­rico, mostra, inaugurada na Ăşltima do povo transmontano, para devolvermos os ĂłcuLuĂ­s Pereira, JoĂŁo Terleira, semana, pode ser visitada atĂŠ JosĂŠ Correia imortalizou, ORV 1mR GHYROYHPRV Ă€FDFrancisco Anjos e JoĂŁo ao dia 14 de Fevereiro e dĂĄ a atravĂŠs da fotografia, os mos com eles, pelos dois Andrade sĂŁo quatro jovens conhecer a vertente artĂ­stica rostos encarquilhados e euros do “upgrade 3Dâ€?... intĂŠrpretes e amigos, que re- deste surfista de 33 anos, crestados pelo sol, rostos Pensando bem, queremos solveram juntar-se em 2008 DSDL[RQDGR SHOD IRWRJUDĂ€D de gente pura e hospitaleira os Ăłculos para quĂŞ? NĂŁo para prestar tributo a algu- nascido e criado na baĂ­a de que, parecendo pergami- servem para nada. Quem mas das maiores cançþes Buarcos. “Ondasâ€?, tema da nhos, fazem adivinhar uma TXHU UHYHU R Ă€OPH WHP GH da mĂşsica pop nacional, exposição, revela a ligação vida de dificuldades em gramar com outros. Restanos saber se devolvendo os atribuindo-lhes uma roupa- ao mar, despertar precoce, ambiente rural.

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V I N A G R E T A S

Ăłculos tambĂŠm estaremos a dar algum contributo para a salvação da Terra... EntĂŁo, escrevam no caixote: “Salve o planeta, devolva os Ăłculosâ€?. McDonald´s atenta aos gases dos bovinos – Farta da acusação de que os bovinos dĂŁo um contributo significativo Ă â€œproduçãoâ€? de emissĂľes de CO2 (diĂłxido de carbono), causadoras de efeito de estufa, a filial britânica da McDonalds vai estudar o caso. De acordo com um artigo na edição brasileira da revista Exame, ao todo serĂŁo monitorizadas 350 unidades no Reino Unido e Irlanda. Os tĂŠcnicos aplicarĂŁo um mĂŠtodo desenvolvido pela consultoria independente Eco2 e certificado pelo The Carbon Trust para YHULĂ€FDU R YROXPH GH JDVHV expelidos pelos animais. AlĂŠm de medir as emissĂľes de gases causadores do efeito estufa, a ideia ĂŠ auxiliar os criadores de gado a reduzir esses valores. AtĂŠ lĂĄ, o mundo continuarĂĄ a deliciar-se com os mundialmente famosos hambĂşrgueres. Outros tempos... – O jurista lisboeta Germano Marques da Silva esteve em Coimbra, recentemente, a convite do catedrĂĄtico de Direito JosĂŠ de Faria Costa, para proferir uma palestra. O penalista da capital, cuja dissertação foi recheada de episĂłdios por ele conhecidos enquanto

jurista, evocou o tempo em que “banqueiros nĂŁo diziam mal de banqueirosâ€?. Marques da Silva nĂŁo disse se tem saudades desse tempo, mas recordou a frase mediante um registo em que os antigos banqueiros tĂŞm mais razĂľes para Ă€FDU VDWLVIHLWRV GR TXH RV actuais. Gestores e automobilistas – Ao intervir na abertura de mais um curso de pĂłs-graduação ministrado pelo Instituto de Direito Penal EconĂłmico e Europeu da Universidade de Coimbra, Germano Marques da Silva comparou a postura de alguns gestores Ă de determinados automobilistas. “Fazem-se coisas que, em circunstâncias normais, nĂŁo seriam feitasâ€?, advertiu. Em jeito de analogia com a negligĂŞncia frequentemente evidenciada ao volante, o jurista lisboeta alertou os gestores para a responsabilidade por omissĂŁo. Estranha inclinação – Docente universitĂĄrio com anos de experiĂŞncia como advogado, Germano Marques da Silva confessou estranheza “por os tribunais portugueses condenarem, mais frequentemente, os pequenos e mĂŠdios do que os grandes responsĂĄveisâ€?. “Fazer tudo o que outros querem pode traduzir-se em cometimento de crimesâ€?, assinalou o palestrante. Pouca vergonha – No Ăşltimo ano, os salĂĄrios,

Desta vez nĂŁo... – As agĂŞncias noticiosas foram concebidas para, em regra, darem notĂ­cias em primeiramĂŁo. Neste caso, foi 11 dias depois do “CampeĂŁoâ€? que a Lusa divulgou o encerramento das suas delegaçþes em Coimbra, Évora e Faro.


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QUINTA-FEIRA

VINAGRETAS

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V I N A G R E T A S

S E A R A

A L H E I A

“Cavaco nĂŁo resiste Ă tentação de governarâ€?. Manuel Alegre, em entrevista ao Expresso de 09/01/2010 “O Presidente nĂŁo ĂŠ o primeiro-ministro n.Âş 2â€?. Idem, Ibidem

abonos e pagamentos à 6HJXUDQoD 6RFLDO GRV GHputados e funcionårios da Assembleia da República custaram ao erårio público PLOK}HV GH HXURV XP aumento de sete por cento em relação ao ano anterior, divulga o Correio da Manhã. Ao que parece, por aqueles lados não se ouve falar do apertar do cinto, da contenção das despesas, do rigor orçamental. Preocupação do povo, necessidade repetida atÊ j H[DXVWmR SRU SROtWLFRV politólogos e politiqueiros,

a responsabilidade e boa gestão dos dinheiros só parece ter acolhimento na casa do comum dos portugueses, mas não no Palåcio GH 6mR %HQWR KDELWDGR ao que parece, por gente endinheirada. Neste país dividido e individado, onde reina a pouca vergonha, GD SUy[LPD YH] TXH SHGLU sacrifícios aos portugueses, D FODVVH SROtWLFD Mi PHUHFLD do contribuinte o gesto SURWDJRQL]DGR SHOD FpOHEUH ÀJXUD FULDGD SRU 5DSKDHO %RUGDOOR 3LQKHLUR RX VHMD R EHOR VRQRUR H

JUiĂ€FR ´WRPD OiÂľ GR ´=p Moura Maia, o ritmo nĂŁo abrandaâ€?. Povinhoâ€?. Alfredo, o prosador ² 2 OtGHU GD &RPLVVmR GH &RRUGHQDomR H 'HVHQvolvimento Regional do &HQWUR &&'5& $OIUHGR Marques, acaba de felicitar +HQULTXH 0RXUD 0DLD YLce-presidente cessante, por ocasiĂŁo da aposentação do antigo director do Gabinete de Apoio TĂŠcnico da LousĂŁ. Marques realça “a FRPSHWrQFLD H D GHGLFDçãoâ€? de Maia ao serviço pĂşblico, congratulando-se por ter tido naquele viceSUHVLGHQWH ´XP H[FHOHQWH colaborador, com quem IRL PXLWR JUDWLĂ€FDQWH WUDbalharâ€?. Com menos veia para a poesia do que para a prosa, Alfredo Marques conclui: “Como o poeta podia ter escrito, toda a vida ĂŠ feita de mudança, tomando sempre novas qualidades; com o eng.

CARTOON

NĂŁo estraguem, por favor ² $ UHXQLmR UHDOL]DGD entre eleitos da Assembleia Municipal de Coimbra e deputados da Assembleia da RepĂşblica, para concertar SRVLo}HV VREUH D FR LQFLQHUDomR WHYH R FRQWULEXWR GR ´&DPSHmR GDV 3URYtQFLDVÂľ 2 HGLWRULDO GH /LQR 9LQKDO QD HGLomR GH GH -DQHLUR LQWLWXODGR ´1mR HVWUDJXHP SRU favorâ€?, foi lido pelo Ăşnico socialista presente, o advogado )HUUHLUD GD 6LOYD PHPEUR GD $0 ´,VWR HVSHOKD R TXH &RLPEUD GHYH ID]HUÂľ GHFODURX R FDXVtGLFR FRPXQJDQGR FRP R GLDJQyVWLFR IHLWR SHOR 'LUHFWRU GR QRVVR -RUQDO ´&RLPEUD jV YH]HV SDUHFH TXH FDPLQKD PDV QmR FDPLQKD 0H[H RV SpVÂľ ÂŤ 0DV /LQR 9LQKDO DSRQWRX WDPEpP R WUDMHFWR ´2 GDU GH PmRV TXH R 3UHVLGHQWH GD 5HS~EOLFD agora sugeriu para o paĂ­s ĂŠ uma necessidade/possibilidade Ki PXLWR VHQWLGD SDUD &RLPEUDÂľ $R H[HPSOLĂ€FDU FRP R “cheirinho agradĂĄvelâ€? do consenso alcançado na AssemEOHLD 0XQLFLSDO SHODV YiULDV IRUoDV SROtWLFDV R 'LUHFWRU do “CampeĂŁoâ€? pediu para “nĂŁo estragarem esta oportunidade, por favorâ€?. Espera-se, agora, que a “partidariteâ€? nĂŁo contagie os deputados eleitos por Coimbra. PUBLICIDADE

Sentido pråtico ² )RL notícia na China e Ê um H[HPSOR GH VHQWLGR SUiWLFR 'RLV FDVDLV IRUDP DR registo civil de uma cidade GD SURYtQFLD GH +XQDQ H para surpresa dos funcionårios do serviço, divorciaram-se, formaram dois novos casais e marcaram novos casamentos. Mais curioso seria se tivessem formado dois casais hoPRVVH[XDLV PDV QmR IRL R caso, atÊ porque na China ainda não Ê permitido o casamento entre pessoas GR PHVPR VH[R 'H DFRUGR com notícias que nos chegam daquele país asiåtico, o primeiro bar gay abriu DSHQDV HP 'H]HPEUR GR ano passado e serå feita, este ano, a quarta tentativa para que os casamentos KRPRVVH[XDLV VHMDP DSURvados.

Zaug

“Portugal tem futuro mas o paĂ­s estĂĄ doente. E isto nĂŁo pode ser enfrentado com uma visĂŁo tecnocrĂĄtica, ĂŠ preciso visĂŁo polĂ­tica, cultural e histĂłrica. Essa ĂŠ a função do Presidenteâ€?. Idem, Ibidem “[Vivemos uma gravĂ­ssima crise econĂłmica, uma crise polĂ­tica.] Mais do que isso, uma crise nacional. LembraPH R Ă€P GD PRQDUTXLD +i JHQWH TXH GL] TXH R SDtV YDL DFDEDU TXH PDLV YDOLD VHUPRV HVSDQKyLV +i XPD FULVH GH FRQĂ€DQoD QR SDtV ( LVVR p JUDYH 6RPRV D PDLV YHOKD QDomR GD (XURSD H LVWR FXVWRX PXLWR D ID]HU IRL VHPSUH XP PDJQtĂ€FD REUD GH YRQWDGH GRV SRUWXJXHVHV DWUDYpV dos sĂŠculosâ€?. Idem, Ibidem ´+i XPD FRLVD TXH QLQJXpP TXHU DGPLWLU 8PD GDV UD]}HV SRUTXH Ki REMHFo}HV GH DGRSomR HP UHODomR jV XQL}HV GH SHVVRDV GR PHVPR VH[R SULQFLSDOPHQWH QR FDVR GH KRPRVVH[XDOLGDGH IHPLQLQD p R ULVFR GH SHGHUDVWLD 4XHP FRQKHoD D KLVWyULD GDV UHODo}HV KRPRVVH[XDLV VDEH TXH Ki XPD UHODomR HQWUH KRPRVVH[XDOLGDGH H SHGHUDVWLDÂľ Pacheco Pereira, durante o programa Quadratura do CĂ­rculo, da Sic NotĂ­cias â€œĂ‰ possĂ­vel governar sem maioria absoluta. Mas ĂŠ GLItFLO ID]r OR HP FRQIURQWR SROtWLFR VLPXOWkQHR FRP WRGRV os partidos da oposição, com o Presidente da RepĂşblica e com os sindicatos mais forte do paĂ­s. Toda a gente percebe LVVR PHVPR TXH WHQKD GH VHU ŠREULJDGDÂŞ D HQWHQGr ORÂľ Pedro Camacho, na VisĂŁo de 14/01/2010 ´+i SHOR PHQRV XP SRQWR HP TXH 36 H 36' GHYHP HVWDU GH DFRUGR QHVWH 2UoDPHQWR QmR H[LVWH PDUJHP SDUD DXPHQWDU SULYLOpJLRV D TXHP TXHU TXH VHMDÂľ Idem, Ibidem “O paĂ­s estĂĄ numa situação delicada. Todos devemos FRQWULEXLU FRP SURSRVWDV +i TXHP GHIHQGD TXH R SDtV precisa de mais investimento pĂşblico, quem pense que o paĂ­s precisa de uma polĂ­tica mais austera. Os monĂĄrTXLFRV DFKDP TXH R SDtV SUHFLVD GH ' 'XDUWH 6mR RSLQL}HVÂľ Ricardo AraĂşjo Pereira, na VisĂŁo de 14/01/2010 ´$ G~YLGD GH 6yFUDWHV VREUH D LJXDOGDGH HQWUH HVWHV dois casamentos mata a sua convicção e a sua tĂ­mida e HQYHUJRQKDGD RSomR SROtWLFD 1R GRPtQLR GD FRQVFLrQFLD pWLFD H PRUDO QmR ID] VHQWLGR FRQVDJUDU D LJXDOGDGH no casamento e discriminar, acentuando a desigualdade, QR SURFHVVR GH DGRSomR $ G~YLGD VREUH R UHIHUHQGR traça a ironia da esquerda e um despotismo que de iluminado tem muito pouco. O referendo nĂŁo pode ser a face do mal. Mas a face da ĂŠtica e do respeito pelo Povoâ€?. Rui Rangel, juiz desembargador, no Correio da ManhĂŁ de 14/01/2010

Magnânimo

´8P SDtV RX Mi WHP UDt]HV RX p HQ[HUWDGR ² DUUDQFDGR DTXL SDUD LU SODQWDU DOL p TXH QmR 2 +DLWL p R ~QLFR SDtV GH HVFUDYRV GDV $PpULFDV TXH FUHVFHX VHP WXWHOD ² nĂŁo cresceu. Com terramoto isso nota-se mais aindaâ€?. Ferreira Fernandes, no DiĂĄrio de NotĂ­cias de 14/01/2010


ĂšLTIMA

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QUINTA-FEIRA

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DE JANEIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Mediante aumento do capital social

SRU espera negociar fundo de investimento O capital social de “Coimbra vivaâ€?, Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), vai aumentar para trĂŞs milhĂľes de euros, esperando-se que fique habilitada a negociar com a banca a constituição de um fundo de investimento imobiliĂĄrio fechado. A novidade foi divulgaPUBLICIDADE

da, esta semana, pelo presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Carlos Encarnação, que se vinha queixando de “andar hĂĄ anos SDUD VDEHU FRPR VH Ă€QDQFLD adequadamenteâ€? a SRU. O capital social de “Coimbra vivaâ€? pertence maioritariamente ao Esta-

do, atravÊs do Instituto da Habitação e de Reabilitação Urbana, cabendo 49 por cento à CMC. Na sua reunião desta semana, a autarquia deliberou lançar concurso para a transformação do convento de São Francisco (situado junto ao Portugal dos Pequenitos)

em Centro de Convençþes. Os trabalhos estĂŁo estimados em mais de 30 milhĂľes de euros, ascendendo a 17,30 o montante da comparticipação assegurada pela UniĂŁo Europeia. Para Carlos Encarnação, trata-se de uma “obra essencialâ€? deste mandato autĂĄrqui-

co, “tambĂŠm ela inscrita num conjunto de projectos que aguardam concretização hĂĄ dezenas de anosâ€?.

investigação e desenvolvimento, assentando na busca de criação de sinergias com os pĂłlos do ensino superior. Ă€ margem do PE, a Câmara adoptou objectivos Plano EstratĂŠgico estratĂŠgicos para o quadriĂŠnio A Câmara de Coimbra 2010/13. O vereador AntĂłtambĂŠm aprovou um Plano nio Vilhena (PS) considerou EstratĂŠgico (PE), cujo teor, que os mesmos fazem crer segundo o antigo vice-presi- nĂŁo se estar perante o terceiro dente JoĂŁo Rebelo, facilita a mandato consecutivo da coliinstituição de um programa gação “Por Coimbraâ€?. Os vereadores socialismobilizador para o concelho. O PE, sem ignorar a im- tas abstiveram-se naquela SRUWkQFLD GD Ă€OHLUD GD 6D~GH votação, tendo alegado que consagra uma polĂ­tica de nĂŁo viram nos membros da gestĂŁo de imagem da “marca coligação maioritĂĄria interesse Coimbraâ€?, recomendando em melhorar os objectivos esum centro para convençþes e tratĂŠgicos. “Houve a intenção realizaçþes culturais, espaços de que se trate de objectivos para feiras e congressos e a sectĂĄriosâ€?, opinou o edil Rui Duarte. ligação cidade - rio. O vereador Carlos CiSegundo o referido plano, a atracção de empresas dade lamentou aquilo que deverĂĄ ser orientada para apodou de “clara tentativa unidades capazes de incor- de partidarização de serviços porarem elevados nĂ­veis de municipaisâ€?.

Concelhia do PS/Coimbra

Carlos Cidade prepara lançamento de candidatura

Carlos Cidade (Ă esquerda) conta com o apoio de Rui Duarte, futuro lĂ­der distrital da JS/Coimbra

O lançamento da (re) candidatura de Carlos Cidade Ă presidĂŞncia da ComissĂŁo PolĂ­tica Concelhia (CPC) de Coimbra do PS serĂĄ preparado, amanhĂŁ, durante uma reuniĂŁo para que foram convidados muitos militantes socialistas. O propĂłsito do recĂŠm-eleito vereador, opositor de Henrique Fernandes por ocasiĂŁo da eleição da CPC efectuada em 2008, consiste em dotar Coimbra e o Partido Socialista de um projecto para quatro anos. Ao regozijar-se com o resultado alcançado hĂĄ dois anos, Cidade considera que, hoje em dia, “dentro e fora do PSâ€?, a (re)candidatura ĂŠ encarada com “a renovada esperança “ de se tornar vitoriosa. “Cada vez mais camaradas reconhecem a justeza do

nosso trabalho, a nossa credibilidade pessoal e polĂ­tica e as nossas propostasâ€?, acentua o candidato em carta enviada a potenciais eleitores. Segundo Carlos Cidade, a candidatura, batendo-se “com valores pela causa de Coimbraâ€?, assume como prioridade “o respeito pelos valores e princĂ­pios subjacentes ao PS como partido de uma Esquerda modernaâ€?. Opositor de Cidade, Paulo ValĂŠrio (vide pĂĄg. 6) reuniuse, anteontem, com perto de uma centena de pessoas e garante ter como apoiantes, entre outros camaradas, JoĂŁo Fernandes (ex-secretĂĄriocoordenador da Federação de Coimbra), Vieira Lopes, Margarida Ramos de Carvalho, ElĂ­sio Estanque, Hernâni Caniço, Lusitano dos Santos e Manuel da Costa.


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