Edição 509_04_02_2010

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Secção do Centro da Ordem dos Médicos

Maçons apoiam Francisco Rolo O urologista Francisco Rolo conta com o apoio dos clínicos maçons para ascender à liderança da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (OM), apurou o “Campeão”. Director da Área de Gestão Integrada Cirúrgica I dos HUC, Rolo terá Entrevista como opositor o neurocirurgião Fernando Gomes, que foi deputado pela CDU à Assembleia da República e presidente da FNAM. O presidente cessante da Secção do Centro da OM, José Manuel Silva, candidata-se a bastonário. Página 14

Diferendo entre socialistas de Coimbra

Vilar quer 10 000 euros de Marinho O anterior líder concelhio do PS/Coimbra, Luís Vilar, quer que o ex-eurodeputado socialista Luís Marinho seja condenado a indemnizá-lo com 10 000 euros, por alegados danos morais. O caso prende-se com a publicação de um artigo de opinião, com que Luís Marinho replicou às considerações tecidas por outro camarada do partido, Victor Baptista, líder distrital do PS/ Coimbra. Página 11

Impasse do PU de Lordemão ameaça compromisso da Câmara de Coimbra

Acesso da circular externa ao Pediátrico está tremido A construção, dentro de meio ano, negociada pela Câmara de Coimbra, de uma ligação das futuras instalações do Hospital Pediátrico (HP) à circular externa parece estar comprometida, apurou o “Campeão”. O eventual percalço prende-se com o impasse que, aparentemente, paira sobre a segunda versão do projecto de Plano de Urbanização (PU) de Lordemão. Contudo, fontes autárquicas fazem notar que a esperada abertura das novas instalações hospitalares não está à mercê do provável adiamento da conclusão do referido acesso. Já foi estabelecida ligação ao futuro HP, através da circular

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interna, e em moldes melhores do que os previstos quando (em 2001) a coligação “Por Coimbra” arrebatou ao PS a presidência da Câmara Municipal (CMC), alegam as mesmas fontes. Ainda assim, o nosso Jornal sabe que Rosa Reis Marques, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Coimbra (de que o HP faz parte), gostaria de ver honrado o compromisso camarário em ordem à conclusão até Agosto da ligação à circular externa. A construção de tal acesso corresponde a uma responsabilidade contraída por proprietários de terrenos abrangidos pelo PU de Lordemão. Continua na página 11


POLĂ?TICA

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DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Paulo Portas na abertura do ciclo “SerĂľes da ProvĂ­nciaâ€?

C O M E N T Ă R I O

Cumpriu-se a primeira tertĂşlia IOLANDA CHAVES

Paulo Portas, conforme anunciado, foi o primeiro conRUIDAVELARď˜łGMAIL.COM vidado do ciclo “SerĂľes da ProvĂ­nciaâ€?, promovido pelo “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€?. O restaurante do parque de campismo foi o local da tertĂşlia que se prolongou atĂŠ ao inĂ­cio da madrugada. Como disse o director O “Bloco centralâ€? (1983-85) foi uma experiĂŞncia polĂ­tica portuguesa ditada por uma conjuntura desejavelmente irrepe- deste jornal, pouco antes de tĂ­vel. Mas hĂĄ sinais, hoje em dia, de movimentaçþes em prol dar a palavra ao presidente do CDS-PP, esta ĂŠ uma iniciativa da reedição do CentrĂŁo para o triĂŠnio 2011-13. Com SĂĄ Carneiro falecido (a morte ocorreu dois meses que tem por objectivo “ajudar depois de ter alcançado segunda vitĂłria em eleiçþes legislati- a pensar a polĂ­tica, a pensĂĄ-la vas), o VIII Governo, de Francisco BalsemĂŁo (PSD) e Freitas de uma maneira diferenteâ€? Ă do Amaral (entĂŁo do CDS), nĂŁo resistiu Ă s autĂĄrquicas de 1982. boa maneira conimbricense Em Abril de 1983, os portugueses voltaram a ser chamados das tertĂşlias de outros tempos. A este pretexto, Lino Vipara eleger o Parlamento (pela quarta vez no pĂłs-25 de Abril de 1974) e o estado das contas pĂşblicas, agravado por uma nhal evocou Fausto Correia, situação de crise econĂłmica, ditou a formação de um Executivo pelo espĂ­rito tertuliano que o animava e fazia dele um dos suportado pelos dois maiores partidos (PS e PSD). Durou dois anos o chamado Governo do “Bloco centralâ€?, mais carismĂĄticos polĂ­ticos que a cujo ministro das Finanças, Ernâni Lopes, entendeu instituir cidade teve, e agradeceu ao filho um imposto extraordinĂĄrio, dando ouvidos a recomendaçþes mais velho do falecido polĂ­tico, Miguel Correia, a presença. do Fundo MonetĂĄrio Internacional. Nestes serĂľes, que Ă partiEm meados de 1985, Portugal formalizou a adesĂŁo Ă entĂŁo Comunidade EconĂłmica Europeia e, volvidos uns anos, aderiu da terĂŁo periodicidade mensal, ao euro (a chamada moeda Ăşnica), sendo essas as reformas RV SDOHVWUDQWHV VHUmR Ă€JXUDV que mais nos tĂŞm valido. Sem inclusĂŁo na UniĂŁo Europeia e pĂşblicas de diferentes quaĂ margem da Zona euro, Portugal estaria hoje nas ruas da drantes polĂ­tico-partidĂĄrios, sendo de esperar que os demais amargura. Eleito em Maio de 1985 para liderar o PSD, Cavaco Silva participantes sejam de igual presidiu a uma ComissĂŁo PolĂ­tica que pĂ´s em xeque o acor- modo heterogeneos na forma do celebrado (dois anos antes) com o PS, apesar de vĂĄrios de pensar. No jantar com Paulo membros dessa direcção partidĂĄria terem estado empenhados na solução governativa protagonizada por socialistas e social- Portas, estiveram polĂ­ticos, empresĂĄrios, jovens, homens democratas. O polĂ­tico que exorcizou o CentrĂŁo, daĂ­ tendo partido para e mulheres, que, apesar do uma dĂŠcada ao leme da governação, ĂŠ o mesmo que agora adiantado da hora, mantiveram HVWi QD &KHÂżD GR (VWDGR H FRP H[SHFWDWLYD GH YHU SURORQJDGD a sala composta. A Juventude social-dea permanĂŞncia no PalĂĄcio de BelĂŠm. Volvidos quase 25 anos, por ironia do destino, Cavaco estĂĄ mocrata (JSD), em cuja mesa RUI AVELAR

CentrĂŁo? NĂŁo, obrigado!

Ă mercĂŞ da estabilidade governativa, pois sĂł ela lhe permite acalentar o sonho de continuar na PresidĂŞncia da RepĂşblica. JosĂŠ SĂłcrates comunga da variante tĂĄctica cavaquista, na PHGLGD HP TXH D FRQMXQWXUD QmR VH OKH DÂżJXUD GH IHLomR j reconquista da maioria absoluta. Pressinto no ar que JosĂŠ Pedro Aguiar-Branco, caso seja eleito lĂ­der do PSD, terĂĄ vocação para protagonista de uma reedição do “Bloco centralâ€?, cenĂĄrio que Manuela Ferreira Leite sempre afastou. A aprovação do Orçamento do Estado para 2010, mediante as abstençþes do PSD e do CDS/PP, era indispensĂĄvel para Cavaco poder aspirar Ă reeleição. DaĂ­ que ele encare com alĂ­vio a saĂ­da de cena da lĂ­der cessante social-democrata. A eventual ida de Pedro Passos Coelho ou de Paulo Rangel para o lugar de Manuela, no curto prazo, e (do meu ponto de vista) o desejĂĄvel triunfo de Alegre, dentro de um ano, poderĂŁo ser obstĂĄculos inultrapassĂĄveis para a reedição do “Bloco centralâ€?. Em jeito de piscadela de olho ao PSD, na tentativa de lhe fazer despontar ciĂşmes, jĂĄ hĂĄ socialistas a acenar com uma aliança entre o PS e o Partido Popular. De resto, Paulo Portas esforça-se por merecer a preferĂŞncia. Para ajudar Ă â€œmise en scèneâ€? (leia-se compor a pose da alegada inevitabilidade do CentrĂŁo), Cavaco Silva convocou, para ontem, uma rara reuniĂŁo do Conselho de Estado. SĂłcrates, por seu lado, promoveu uma inimaginĂĄvel comemoração dos primeiros 100 dias do actual Executivo (prazo que se convencionou apelidar de estado de graça dos governos), sendo que na actual conjuntura a graça se eclipsou e o estado se nĂŁo recomenda. Portugal precisa que o PSD se reabilite para poder assumir as responsabilidades da governação e carece de um “suplemento de almaâ€? no PalĂĄcio de BelĂŠm. Mais CentrĂŁo? NĂŁo, obrigado!

estiveram tambĂŠm o vice-presidente da concelhia do PSD, JoĂŁo Francisco Campos, e o vereador Paulo LeitĂŁo, fez-se representar com vĂĄrios elementos. FĂĄtima Ramos foi a Ăşnica presidente de Câmara presente e houve tambĂŠm socialistas na “plateiaâ€?, nomeadamente os actuais vereadores Ă lvaro SĂŞco e Carlos Cidade. Um dos intervenientes na tertĂşlia foi o ginecologista e professor universitĂĄrio AntĂłnio Agostinho de Almeida, que naquele mesmo dia se despedira do ensino e da carreira hospitalar, aos quais dedicou 46 anos da sua vida. A lição do professor

A pretexto do consumismo que na opiniĂŁo de Agostinho de Almeida Santos ĂŠ um dos males que enferma o paĂ­s e os portugueses, o professor contou que, ao contrĂĄrio dos outros anos, presenteou os netos no Natal, dando a cada um deles um mealheiro. Para que o incentivo Ă poupança VHMD HĂ€FD] R PDLV SRXSDGR ganharĂĄ do avĂ´, na prĂłxima quadra natalĂ­cia, o dobro do dinheiro em caixa. Ainda que tenha decidido cessar aquelas funçþes sem proferir a tradicional â€œĂşltima aulaâ€?, que assinala a jubilação dos catedrĂĄticos na Universidade de Coimbra, o professor acabou por partilhar com os restantes tertulianos uma lição prĂĄtica de poupança.

Na mesa de honra, Lino Vinhal, Paulo Almeida, Paulo Portas, JosĂŠ Alberto Coelho, Pedro Guerra e Serpa Oliva

Quem abriu o debate foi um outro mĂŠdico, Jaime Ramos. Para o presidente da Fundação ADFP de Miranda do Corvo, “o maior problema do paĂ­s ĂŠ facto de no Ăşltimo ano sĂł terem nascido 100 mil criançasâ€?. Ă€ questĂŁo demogrĂĄfica juntou o endividamento e a fraca produtividade, temas que, na opiniĂŁo do antigo governador Civil de Coimbra, deveriam estar permanentemente na cabeça dos polĂ­ticos. “O paĂ­s deveria ser pensado para os

prĂłximos 12 anos e nĂŁo para os prĂłximos 12 mesesâ€?, defendeu. O empresĂĄrio JosĂŠ Carlos Martins, da Matobra, tambĂŠm interveio e, entre outras sugestĂľes e questĂľes que levantou, defendeu a ideia de que, do ponto de vista da gestĂŁo empresarial e tambĂŠm do apoio Ă QDWDOLGDGH VHULD PDLV EHQpĂ€FR para o paĂ­s, o alargamento da licença de maternidade/amamentação atĂŠ um ano, em vez da actual redução de horĂĄrio que ĂŠ praticada.

Paulo Portas em discurso directo “Portugal tem a ganhar com uma polĂ­tica de compromisso.â€? “Interesse partidĂĄrio deve prevalecer sobre os interesses partidĂĄrios. Governo tem maioria relativa, tem de procurar negociaçþes prĂŠvias.â€? “O paĂ­s nĂŁo terĂĄ crise polĂ­tica por causa do Orçamento de Estado. RazĂľes de fundo levam-me a nĂŁo votar contra...â€? “O meu sentido de patriotismo diz-me que nĂŁo devo deixar o meu paĂ­s ser governado sem orçamento, quando ele estĂĄ sob advertĂŞncia externa.â€? “NĂŁo ĂŠ o Governo, nĂŁo ĂŠ o Estado que cria emprego. O melhor amigo do desempregado ĂŠ o pequeno ou mĂŠdio empresĂĄrio que cria empresas.â€? ´1mR SRGHPRV VHU XPD HFRQRPLD HVWUXWXUDOPHQWH Ă€QDQFLDGD Temos de produzir e de valorizar sectores produtivos, como a lavoura.â€? “JĂĄ nĂŁo somos um paĂ­s de brandos costumes. Portugal tem violĂŞncia de grupo, violĂŞncia importada e juvenil...â€? “Lamento que nĂŁo tenha havido um elemento das forças de segurança na comissĂŁo do Processo Penal.â€? “NĂŁo vai haver admissĂľes nas polĂ­cias e vai haver aposentaçþes.â€?

Paulo Portas cumprimentou Agostinho de Almeida Santos com um abraço e disse-lhe que nutre por ele uma forte admiração

“Temos de valorizar o trabalho. Valorizam-se subsĂ­dios Ă preguiça. Gastam-se 508 milhĂľes por ano em rendimento garantido.â€?

Presidenciais

Alegre em Coimbra a 19 de Fevereiro O candidato presidencial Manuel Alegre jantarå com apoiantes em Coimbra, a 19 de Fevereiro. O evento decorrerå, a partir das 19h30, no hotel de D. Inês. As inscriçþes são feitas

junto de Rosa Pita, atravĂŠs do telefone 91 738 26 29 ou do endereço de correio electrĂłnico rospita@gmail.com. Principal opositor de Cavaco Silva na Ăşltima eleição SDUD D &KHĂ€D GR (VWDGR R

poeta Manuel Alegre jĂĄ fez VDEHU TXH YROWDUi D SHUĂ€ODU VH para inquilino do PalĂĄcio de BelĂŠm, sendo expectĂĄvel que o Presidente da RepĂşblica tambĂŠm volte a candidatarse.


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Num jantar de “Carnatalâ€? hĂĄ cabimento para uma pitada de irreverĂŞncia

â€œĂ“scaresâ€? Ă moda de Coimbra servidos pelo blogue da moda JosĂŠ Eduardo SimĂľes, presidente da AcadĂŠmica/ OAF e ex-director de urbanismo de Coimbra, foi ÂŤeleitoÂť “arguido do anoâ€?, talvez por ser visado em mais processos do que LuĂ­s Vilar; ainda assim, o ex-vereador e anterior lĂ­der concelhio do PS/Coimbra foi ÂŤeleitoÂť portador de “carta branca para ser o melhor amigo dos CTTâ€?. De resto, o antigo autarca foi o Ăşnico rĂŠu nomeado para ser distinguido como possuidor de “tomates para insinuar que ia processar o blogueâ€?. Venceu na pele de “Vilar dos Correiosâ€?, com mais do dobro dos ÂŤvotosÂť de “Vilar da BragaParquesâ€?. Numa categoria paredes-meias com a dos rĂŠus, o director-adjunto do “CampeĂŁoâ€?, Rui Avelar (tambĂŠm ele arguido por eventual violação de segredo de Justiça), foi tido como possuidor de “pinta de inspector da PJâ€?.

gem. Outro ex-edil, Gouveia Monteiro, que acaba de se tornar gestor dos Serviços de Acção Social da Universidade GH &RLPEUD Ă€FD D VDEHU TXH os ÂŤeleitoresÂť de “O sexo e a cidadeâ€? o julgam “capaz de QmR Ă€FDU SRU DTXL¾ A empresa Critical Software ĂŠ encarada como o Ă­cone da promoção de Coimbra, o Calhabar foi ÂŤeleitoÂť o melhor centro conimbricense de congressos e o restaurante Giuseppe & Joaquim conquistou o tĂ­tulo de palco de R.A. boas misturas de negĂłcios e de prazeres. Fernando Moura deu a A sociedade produtora do cara, pela primeira vez, em Licor BeirĂŁo ĂŠ encarada como pĂşblico, pelo blogue “O sexo e a empresa familiar capaz de a cidadeâ€?. Como se impunha, continuar a ter sucesso nas fĂŞ-lo com piada, instituindo prĂłximas sete geraçþes. â€œĂłscaresâ€? Ă moda de Coimbra. O treinador de futebol Divulgou-os num jantar de JosĂŠ Viterbo ĂŠ tido como o “Carnatalâ€?; assim, ninguĂŠm Mourinho de Coimbra, apesar leva a mal. de MĂĄrio Castro achar que o O prefeito de Coimbra tĂŠcnico do Inter de MilĂŁo ainarrebatou um tĂ­tulo de artista; da nĂŁo chega aos calcanhares o filho, Nuno Encarnação, de Viterbo, e Olinda Rio foi foi ÂŤcoroadoÂť como herdeiro proclamada como “cota que Da azia de polĂ­tico do autarca; mas para nĂŁo precisa de quotas para dar Travassos‌ os ÂŤeleitoresÂť do blogue o nas vistasâ€?. Outra promessa, a WtWXOR GH PHOKRU ŠĂ€OKRÂŞ GR SDL O veterano Adriano Lu- MRUQDOLVWD 6RĂ€D 3LoDUUD '& e da mĂŁe Encarnação cabe ao vereador JoĂŁo Paulo Barbosa cas foi considerado “o se- ĂŠ tida como uma revelação da nhorâ€? mais indicado para Imprensa e capaz de chegar de Melo. O multifacetado lĂ­der da dirigir os diĂĄrios reunidos de Ă pantalha antes dos 30 anos bancada da coligação “Por Coimbra, tendo suplantado de idade. Arredado da polĂ­tica parCoimbraâ€? na Assembleia o director do “CampeĂŁoâ€?, Municipal, AntĂłnio MalĂł de Lino Vinhal, por apenas dois tidĂĄria hĂĄ perto de 20 anos, Jaime Ramos (PSD) fica a Abreu, foi reconhecido como por cento. Apesar disso, ArmĂŠnio saber que os ÂŤeleitoresÂť do guru de Cristiano Ronaldo, mas poder-se-ĂĄ dizer que o Travassos, gestor do DiĂĄrio blogue o tĂŞm debaixo de olho mordomo de “O sexo e a ci- GH &RLPEUD Ă€FRX FRP D]LD H (quiçå para ainda ser candidato dadeâ€? engendrou uma batota disse duas coisas de que talvez Ă presidĂŞncia da Câmara de Coimbra). ao fazer do mĂŠdico dentista o jĂĄ esteja arrependido. A AndrĂŠ Oliveira (JS), O ex-vereador MĂĄrio Ăşnico nomeado para o galardĂŁo. O adereço preferido pelos Nunes viu proclamado o re- membro da Assembleia Municibernautas para distinguirem conhecimento de merecedor cipal conimbricense, foi recoMalĂł foi o de “acadĂŠmico e de uma medalha de mĂŠrito nhecida “pinta para debutarâ€? municipal e de uma homena- no hemiciclo de SĂŁo Bento. polĂ­tico do sĂŠculo XXIâ€?.

Carlos Encarnação, presidente da Câmara de Coimbra, foi ÂŤeleitoÂť “o artistaâ€? capaz de ganhar o “Festival da Canção do Portugal dos Pequenitosâ€?. Talvez por isso, FĂĄtima Ramos (Miranda do Corvo) ĂŠ tida como merecedora de protagonizar uma transferĂŞncia para a praça de 08 de Maio.

Ricardo Castanheira, outra promessa da vida politica, foi proclamado como “o lutadorâ€? pela AcadĂŠmica/OAF em Lisboa. O Olivais viu ser conferido um galardĂŁo de mĂŠrito desportivo Ă sua equipa feminina de basquetebol. ‌ Ă â€œvitĂłriaâ€? de MĂĄrio Ruivo

LuĂ­s Santarino, articulista do diĂĄrio As Beiras, foi ÂŤeleitoÂť autor de uma “coluna com mais impacto do que a de Marcelo Rebelo de Sousaâ€? e JosĂŠ Manuel Pureza (BE), um rosto de Coimbra acabado de ingressar no Parlamento, viu a sua proeza ser comparĂĄvel Ă da prĂłxima conquista do tĂ­tulo de campeĂŁo por parte da equipa GH IXWHERO GR %HQĂ€FD Almeida Rodrigues, director da PolĂ­cia JudiciĂĄria, ĂŠ destinatĂĄrio de um apelo, que consiste em “nĂŁo se esquecer de ver o que se passa em Coimbraâ€?. AntĂłnio Calvete, conhecido empresĂĄrio do ensino particular (amigo de Paulo Pereira e Coelho e nĂŁo sĂł), foi ÂŤeleitoÂť como “benemĂŠrito que tem feito o favor de ajudar muitos polĂ­ticosâ€?. Enquanto Paulo ValĂŠrio e LuĂ­s Santarino, de olho na sucessĂŁo de Henrique Fernandes, disputavam o voto da charmosa camarada ClĂĄudia Cortez, Fernando Moura fazia saber que os ÂŤeleitoresÂť de “O sexo e a cidadeâ€? acreditam na conquista da liderança distrital do PS/Coimbra por parte de MĂĄrio Ruivo. Consta, porĂŠm, que Victor Baptista estĂĄ a ponderar impugnar a ÂŤeleiçãoÂť cibernĂĄutica.

Caixinha de surpresas, ou nem tanto... res, atĂŠ que Fernando Moura começou a acompanhar as Os blogues entraram no reuniĂľes da Câmara Municipal dia-a-dia de grande parte da em directo, para o blogue. Ainda população e hoje hĂĄ quem se pensou que houvesse mais alnĂŁo inicie a rotina sem uma guĂŠm nos bastidores, mas, pelos espreitadela a um ou outro. vistos, o que hĂĄ ĂŠ um auditĂłrio Em Coimbra, hĂĄ um blogue vasto, heterogĂŠneo e ansioso que, digam o que disserem, tem por saber “qual serĂĄ a prĂłximaâ€?. VHJXLGRUHV Ă€pLV Parte desses cibernautas Inspirado na popular sĂŠrie marcou presença no jantar de H DJRUD Ă€OPH ´2 6H[R H D “Carnatalâ€? promovido pelo cidadeâ€?, prima por abordar os mordomo de osexoeacidade. assuntos (quase) intocĂĄveis do com. Se alguns nomes eram mundo ÂŤsubterrâneoÂť citadino previsĂ­veis, outros pareceram (nĂŁo propriamente esgotos). saĂ­dos de uma caixinha de Muito se especulou sobre surpresas. Uma coisa ĂŠ certa: o quem seria o autor, ou auto- blogue ĂŠ perscrutado Ă Direita IOLANDA CHAVES

e à Esquerda e serão poucos os políticos, jornalistas e assessores de Iimprensa da cidade que nunca lå tenham acedido. Uma das mesas foi paradigmåtica. Numa das pontas, pontificaram os socialistas Paulo ValÊrio (candidato à Concelhia), Clåudia Cortez (novo membro do Secretariado da Federação) e Luís Santarino (hipotÊtico candidato à Concelhia), e na outra, Olinda Rio (deputada municipal do PSD) e JosÊ Manuel Canavarro (secretårio de Estado da Educação no tempo de Durão Barroso). Ricardo Castanheira, Maló

de Abreu, AmĂŠrico Baptista (membro da Direcção da entidade instituidora da Escola UniversitĂĄria de Vasco da Gama), JoĂŁo Francisco Campos (vice-presidente da Concelhia de Coimbra do PSD), Maria JoĂŁo PassĂŁo (do NĂşcleo de Mulheres Socialdemocratas conimbricenses), Carlos Ferreira (marido e chefe de gabinete da presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo) e os ex-presidentes da AAC AndrĂŠ Oliveira e Jorge 6HUURWH IRUDP RXWUDV Ă€JXUDV pĂşblicas que se revelaram Ă sociedade como fĂŁs do blogue.

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ENTREVISTA

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Jorge Gouveia Monteiro, administrador dos SASUC

Estado está a desinvestir nos apoios indirectos aos estudantes Limitações orçamentais é o que mais preocupa o recém-empossado administrador dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC). Jorge Gouveia Monteiro tem como prioridades investir na melhoria de condições de trabalho dos trabalhadores e na manutenção das estruturas físicas que asseguram um vasto serviço à comunidade estudantil. O PIDDAC revelou-se, contudo, uma desilusão ao não contemplar verbas para a acção social escolar em Coimbra. BENEDITA OLIVEIRA

Campeão das Províncias (CP) – Como é que se envoll veu na política? Gouveia Monteiro (GM) – Quando o meu pai toma posse como Reitor da UC, a 19 de Fevereiro de 1970 – vai fazer 40 anos no dia 19 (aliás, a UC chamou a si uma organização de uma sessão evocativa no próximo dia 19 de Fevereiro) – tinha 13 anos e estudava no antigo liceu D. João III, hoje José Falcão, bem perto de casa, e naturalmente, com as delegações de estudantes e com toda a convulsão que a mi-i nha própria vida familiar sofreu nessa altura, fui-me apercebendo da insalubridade do fascismo à portuguesa. No círculo dos meus ami-i gos mais próximos havia uma consciência política de que viví-í amos num país atrasadíssimo, onde tanta coisa era proibida; absorvíamos discos que vinham ou conseguíamos comprar... Tínhamos a perfeita percepção que vivíamos num atraso de vida. Além das questões da repressão. Lembro-me bem de subir as Escadas Monumentais com a polícia de choque dos dois lados das escadas e todo o ambiente terrível que se vivia em Coimbra. Não tinha uma participação política ao nível partidário – não era membro de nenhuma direcção partidária –, mas lembro-me dos comunicaa

Era importante que o próprio Regulamento das Bolsas pudesse ser alterado para apoiar mais quem mais precisa

dos que se passavam nas aulas (os alunos mais velhos traziam inforr mação, sentavam-se aos nossos lados nas aulas e passavam-nos informação); das brilhantíssimas aulas do professor Orlando Carvalho, que se dizia que havia alguém da PIDE escutava as aulas numa daquelas janelas, numa das salas mais antigas da Faculdade de Direito. Dizíamos: isto não podia durar. A alvorada libertadora; as manifestações que imediatamente se seguiram; o perceber que alguns dos meus amigos mais próximos já tinham participação em organizações políticas... Foi um processo que muito rapidamente me conduziu à participação política na União dos Estudantes Comunistas na altura. E em 1976, desgostado com o desgaste da discussão acaa démica, o oportunismo também de organizações que promoviam passagens administrativa e toda a luta que era em grande medida estéril, fui trabalhar. CP – Desistiu do curso? GM M – Fiquei como trabaalhador-estudante. O curso de Direito permitia isso. Fui para funcionário do PCP, em Castelo Branco. Foi um corte geográfico e foi muito interessante porque como estudante de Direito fui trabalhar com organizações de agricultores na região da Beira Baixa e foi uma experiência lindíssima. Participei nas campaa nhas de alfabetização em Trásos-Montes, numa aldeia mineira, nas Minas de Jales, no concelho de Vila Pouca de Aguiar... Foi um choque para mim, como estudante universitário, a dureza do trabalho. Pobreza havia em Coimbra e não tão pouca! A dureza do trabalho, a injustiça, portanto, alguns mundos que não me estavam vedados (os meus pais não mos vedavam), mas com os quais não tinha de facto contacto. Isso foi um terr ramoto para mim. O desgosto por esse verbalismo que corria na altura na academia, com os MRPP (enfim, os discípulos

No plano nacional não há comparação a nenhum serviço de acção social em nenhuma universidade, nem nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa, pela diversidade que esta casa tem

do dr. Durão Barroso que hoje estão todos bem na vida e que eram todos muito maoistas), e, por outro, o deslumbramento por outros mundos que não conhecia levou-me a fazer essa opção. Entre Setembro de 1976 e Julho de 1983, quando concluí o curso, só vinha a Coimbra praticamente para reuniões e fazer exames. Naturalmente, um curso de cinco anos, fi-lo em dez. Com uma passagem muito curiosa pela tropa, coisa com que já não contava, porr que o pessoal da minha idade passou todo à disponibilidade. Fui chamado para a tropa em Março de 1981, para Mafra, porque não tinha metido o papel para a espera, confiado de que já não seria chamado. Já não estava no meu horizonte de probabilidades. Depois optei por fazer o curso de oficiais em Lamego (vou de Mafra para Lamego), que eram os rangers na altura, que me permitiu uma prática desportiva muito intensa e um conhecimento por dentro do sistema militar, que foi enri-i quecedor também. Não estou nada arrependido. p CP – É uma grande responsabilidade suceder ao dr. Luzio Vaz, que esteve 30 anos neste lugar. Quais são as suas aspirações para os SASUC? GM M – Não tenho nenhum peso de suceder ao dr. Luzio Vaz. Não me pesa nada essa grande figura, nem o prestígio e carinho que o dr. Luzio Vaz granjeou neste trabalho. O que é uma grande responsabilidade é pegar nos SASUC com a noção do serviço imenso que é esta empresa (isto é uma grande empresa p p pública, não confundo propriedade com gestão). É uma empresa que presta um serviço imenso, muito diverr sificado. No plano nacional não há comparação a nenhum serviço de acção social em nenhuma universidade, nem nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa, pela diversidade que esta casa tem. Com um sector alimentar muito importante em número de funcionários e recei-i tas próprias; o número de camas de alojamento em residências universitárias muito expressivo (1354 camas), um milhão e seis-

centas mil refe 2009, serviços nidade univers valor muitíss com milhares apenas aos est bém aos fun uma creche, u serviço de atr eficientíssimo nal também, de 5.000 alun seiros (em 22. estudantes) um gabinete de aconselhamento psicopedagógico aos estudantes – o chamaa do GAPSASUC – que faz um aconselhamento muito interessante do ponto de vista da sua inserr ção e no apoio ao sucesso Jorge Gouveia Monteiro tomou posse como administrador escolar e que dos SASUC no dia 6 de Janeiro é também uma referência a nível nacional; os chamados apoios indirectos tenção são cada vez maiores e serviços de textos, uma lavann (a alimentação, os alojamentos, a deterioração provocada pelo r desgaste que as coisas têm são daria... É uma empresa de uma os serviços médicos), pelo quargrande dimensão. Em número to ano consecutivo que não tem cada vez maiores. CP – Sensibilizou os dede postos de trabalho representa aumento. Portanto, o Estado 540; o volume de solicitações está a desinvestir nos apoios putados eleitos pelo círculo de apoios para congressos, indirectos. Porque naturalmente, de Coimbra para que o PIconvívios de estudantes dos os preços dos alimentos sobem. DDAC consagrasse isso... a O PIDDAC foi uma grande mais diversos é enorme. Toda Não podemos, nem gostaríaa cidade recorre aos SASUC. mos de o fazer, aumentar o pre- desilusão? GM – Não conheço o É uma casa muito procurada ço do alojamento, das refeições. Mas naturalmente há pe- PIDDAC regionalizado ainda, em termos de apoios, mas o Orçamento de Estado é muito quenos aumentos de recursos mas a informação que tenho é ingrato para a acção social esco- humanos – só agora tivemos que no PIDDAC não há nada lar. A excepção são as bolsas, que um aumento dos encargos com em Coimbra e isso é muito nea gativo. É verdade que contactei é um pouco um mundo estann a Caixa Nacional de Aposentaque, são receitas consignadas e ções e não tivemos nenhuma deputados dos vários partidos eleitos pelo círculo distrital de transferidas directamente para as compensação por isso. CP – Como é que vai Coimbra e também o PCP e contas bancárias dos estudantes. Os Verdes pedindo encareci-i Mas era também importante gerir isso? GM– M Com grande aperto. damente que possam intervir que o próprio Regulamento das Bolsas pudesse ser alterado para Uma das questões que gostaria na discussão da especialidade apoiar mais quem mais precisa. muito de dar prioridade nestes para que, pelo menos, algumas De facto, os escalões de alunos primeiros anos já era a melhoria das nossas maiores prioridades com apoios mais significativos, das condições de trabalho dos que se chamam rede de frio do na ordem dos 700 euros, corres- trabalhadores dos SASUC. nosso armazém – tudo que ponde a um ou um e meio por Julgo que é absolutamente é câmaras frigoríficas –, quer prioritário que quem trabalha por obrigação legal quer por cento do valor de bolsas. CP – Defende o aumenn muito, de uma maneira geral, desgaste, tem de ser remodelada e muito esforçadamente, tenha este ano sem falta. Não fazemos to de verbas? GM– M Tínhamos de alterar boas condições de trabalho, grande stockagem de produtos, profundamente o sistema de mas nós temos problemas de mas temos de ter alguma. Quem escalões e de cálculo, de modo manutenção de equipamentos serve 7.000 refeições por dia tem de ter boas câmaras frigoríficas. a apoiar mais quem precisa e edifícios. Se pelo quarto ano conse- Também a reparação de toda a mais. Não queria entrar muito na discussão técnica. A outra cutivo não se fizer esse invesvertente da acção social, que são timento, os custos de manuCONTINUA


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QUINTA-FEIRA

ENTREVISTA

DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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w w w . ca m p e a o p r o vin cia s. co m CONTINUAĂ‡ĂƒO

canalização e cobertura do nosso restaurante do pólo II, que Ê um edifício mais recente, mas que acusa alguns problemas, devia ser feito este ano sem falta. Se não tivermos folga, naturalmente não podemos provocar uma ruptura QRV VHUYLoRV 1mR SRGHPRV GHL-L [DU GH VHUYLU UHIHLo}HV RX GH DORMDU os estudantes. A nossa capaci-i dade e despesa estão instaladas. 1mR YDPRV FULDU UXSWXUDV PDV naturalmente não cumpriremos a esse nível da reparação de equi-i SDPHQWRV H LQVWDODo}HV Falei do restaurante do pólo II, mas temos tambÊm problemas em algumas resiGrQFLDV 4XHP WHP WULQWD H WDO edifícios para manter, passando tambÊm pelo da sede onde hå gente que trabalha em mås FRQGLo}HV GHYLD HVWDU QHVWH momento a investir nisso. Esta Ê a minha grande preocupação. 2V 6$68& SDUD PDQWHUHP D qualidade e quantidade de serr YLoR WrP REULJDWRULDPHQWH GH investir. Aliås, Ê absurdo, porque se houve investimento para criar novas unidades (o novo restauu rante do pólo III, que abriu em Fevereiro, e Ê belíssimo) tem de haver dinheiro para manter HVVDV LQVWDODo}HV ( p XPD JUDQQ de pecha nacional que feitas as LQDXJXUDo}HV GHSRLV QmR KDMD almofada financeira para manter as coisas, portanto o caminho Ê deixar deteriorar, coisa que me parece incorrecto, porque prestamos um serviço de altíssima qualidade. Ao sublinhar estas dificuldades não quero contri-i buir em nada para se dizer que FKRYH DTXL RX TXH D 8& WHP PDO FRQGLo}HV 1mR p QDGD GLVVR TXH se trata. Entendo que Ê meu dever não só sublinhar o serviço de qualidade que prestamos, mas tambÊm dizer onde Ê que estão em dificuldades e apelar a quem QRV SRGH DMXGDU D UHVROYr ODV

CP – Tem de ser mesmo pelo OE. GM ² 1mR Ki RXWUD IRUPD M 1mR WHPRV RXWUR ILQDQFLDGRU Temos financiamento directo do OE e ĂŠ com esse dinheiro que temos de gerir. Mesmo assim as nossas receitas prĂłprias sĂŁo outro tanto do que ĂŠ WUDQVIHULGR SHOR (VWDGR 1yV UHFHEHPRV FLQFR PLOK}HV TXL-L nhentos e oitenta e cinco mil do OE e estamos a gerar receitas na mesma ordem de grandeza. Provavelmente vamos ter recei-i tas prĂłprias em 2010 superiores ao que o Estado nos atribuiu, o que ĂŠ uma coisa notĂĄvel para quem pratica, no sector da ali-i PHQWDomR UHIHLo}HV D HXURV aos estudantes, que sĂŁo a maioria dos utentes. Para quem pratica preços tĂŁo baixos, conseguimos uma taxa de cobertura das despesas pelas receitas prĂłprias absolutamente notĂĄvel. CP – O caminho ĂŠ alarr gar a cooperação com outras entidades na cidade? GM M – Se nĂłs temos esta capacidade instalada; se tem havido um decrĂŠscimo, mas regular de procura de alguns dos QRVVRV VHUYLoRV ² QDV UHIHLo}HV Mi WLYHPRV GRLV PLOK}HV H HP situĂĄmo-nos no milhĂŁo e seiscentos mil – ĂŠ evidente que um dos caminhos, alĂŠm de aumentar a receita do Estado, ĂŠ aumentar D UHFHLWD SUySULD e LQYHUWHU HVWD WHQGrQFLD GH GHFUpVFLPR GD SURFXUD GH UHIHLo}HV TXH VH GHYH D YiULDV UD]}HV GHVGH ORJR FRP circunstâncias econĂłmicas dos SUySULRV HVWXGDQWHV ² R MDQWDU Mi ĂŠ mais em casa, come-se umas ERODFKLQKDV H XPD VRSD H Mi QmR se vai ao restaurante universitĂĄrio. Tem a ver com uma realidade, que referi no meu discurso de tomada de posse, que tem a ver com o processo de Bolonha e com a definição de horĂĄrios. HĂĄ muito pouco tempo para almoçar. Esse ĂŠ um problema

Os SASUC para manter a qualidade e quantidade de serviço têm obrigatoriamente de investir

Para quem pratica preços tão baixos, conseguimos uma taxa de cobertura das despesas pelas receitas próprias absolutamente notåvel

TXH WDOYH] HVWHMD DR DOFDQFH GDV faculdades e da prĂłpria univerr VLGDGH DMXGDU D UHVROYHU 6H YrP todos ao mesmo tempo, a fila ĂŠ maior e portanto hĂĄ estudantes que estĂŁo a comer em m fast-foodss e a ter uma alimentação de pior quaa OLGDGH SRUTXH WrP PXLWR SRXFR WHPSR &DUrQFLD HFRQyPLFD H alteração de hĂĄbitos de alimenn tação e de horĂĄrios sĂŁo duas GDV UD]}HV SDUD HVWH GHFUpVFLPR Agora se puder fazer parcerias FRP RXWUDV LQVWLWXLo}HV GD FLGDGH que me permitam aproveitar esta capacidade instalada, e ao mesmo tempo que recupero a procura de estudantes, poder FRPHoDU D VHUYLU PDLV UHIHLo}HV Temos uma grande procura GH LQVWLWXLo}HV TXH SRU UD]}HV variadas pretendem utilizar os nossos restaurantes para, por exemplo, receber convidados. HĂĄ um mundo de possĂ­veis parcerias TXH VHP RIHQGHU D FRQFRUUrQFLD podem contribuir, de uma forma inteligente, para a diminuição dos SUREOHPDV TXH RV 6$68& WrP A começar pelo municĂ­pio. O TXH p TXH RV 6$68& WrP TXH SRGHP YDQWDMRVDPHQWH SURSRU a essa entidade? CP – É criar sinergias, no fundo. GM – Exactamente. Por exemplo: tenho uma centena GH FDPDV YD]LDV HP UHVLGrQFLDV universitĂĄrias no perĂ­odo entre 20 de Julho e 4 de Setembro e hĂĄ visitas de estudo de escolas a &RLPEUD HYHQWRV GHVSRUWLYRV estĂĄgios... portanto se trabalharr PRV HP FRQMXQWR FRP RXWUDV LQVWLWXLo}HV Ki XP PXQGR GH possibilidades. Referi o municĂ­-Ă­ SLR GH &RLPEUD SRU PH SDUHFHU Ăłbvio, com vantagens de parte a parte. Quero que o municĂ­pio de &RLPEUD PH DMXGH D GLPLQXLU D despesa, mas nĂŁo queria estar a desenhar a parceria nas pĂĄginas GR ´&DPSHmRÂľ -i IDOHL FRP R GU &DUORV (QFDUQDomR H PDQGHL XPD FDUWD MXVWDPHQWH D SURSRU

que nos encontremos para estudar isso. CP – AtĂŠ o ano passado foi um comunista num executivo de direita. Como ĂŠ que foi essa experiĂŞncia? GM M – Respondi centenas de vezes a essa pergunta. Trabalho para bem da minha cidade com quem quer trabalhar comigo. O problema nĂŁo se me pĂ´s. PĂ´s-se-me quando a minha disponibilidade para trabalhar durante quatro anos (entre Janeiro de 1998 e Dezembro GH IRL UHMHLWDGD 4XDQGR me disseram: ĂŠs vereador e nĂŁo tocas em nada. A partir de Janeiro de 2002 esse problema foi removido. Esse muro (fala-se muito em muros) caiu e eu fiquei j YRQWDGH GH ID]HU DTXLOR TXH sempre quis fazer. CP – E lamenta nĂŁo ter feito algum projecto? GM M – Deixei e falei abun ndantementesobreoqueachoque eraimportantecontinuar.Masisso g nĂŁo ĂŠ um problema p meu. agora e GR )UDQFLVFR 4XHLUyV H GR FRQMXQWR GR H[HFXWLYR FDPDUiULR CP – Estava cansado da polĂ­tica municipal? GM ² 1mR $ GHFLVmR IRL PLQKD H Mi HVWDYD GHFLGLGR desde o inĂ­cio do mandato e nĂŁo quando saiu em manchete QR ´&DPSHmRÂľ TXH SHORV YLVWRV surpreendeu muita gente menos atenta. Quando apresentei a mi-i nha candidatura em 2005 disse TXH HUD D ~OWLPD $YLVHL H R GU Encarnação disse exactamente a mesma coisa. Ele mudou de LGHLDV HX QmR &KHJDGR DRV IDFtos, em 2009 nĂŁo fui candidato e o meu partido encontrou uma solução, belĂ­ssima na minha opiniĂŁo. CP – O que ĂŠ que acha do fecho da reuniĂŁo camarĂĄĂĄ ria aos jornalistas? GM M ² 1mR PH TXHUR SURQXQFLDU VREUH LVVR 1mR HVWRX nesse mundo, neste momento.

P E R F I L

PolĂ­tico de convicçþes fortes 3ULQFLSDO URVWR GR 3DUWLGR &RPXQLVWD 3RUWXJXrV QRV ~OWLPRV DQRV QR FRQFHOKR -RUJH *RXYHLD 0RQWHLUR QmR GHX VHTXrQFLD DRV PDQGDWRV FDPDUiULRV QDV ~OWLPDV HOHLo}HV &RHUHQWH FRP DV VXDV FRQYLFo}HV R H[ YHUHDGRU FRP R SHORXUR GD +DELWDomR GHX SRU encerrado o seu trabalho no executivo, dando a oportunidade a que outro camarada o sucedesse. 1DWXUDO GD 6p 1RYD -RUJH *RXYHLD 0RQWHLUR Ă€OLRX VH QR 3&3 DLQGD MRYHP $ FULVH HVWXGDQWLO GH H WRGR R SHUtRGR conturbado que lhe seguiu, despertou-o para a polĂ­tica; Este foi tambĂŠm o perĂ­odo em que o pai, JosĂŠ Gouveia Monteiro, H[HUFHX DV IXQo}HV GH 5HLWRU QD 8& SHOR TXH D ´FRQYXOVmRÂľ social e estudantil chegou a atingir directamente a sua prĂłpria vida familiar. Em Outubro de 1973, meses antes do 25 de Abril, entra em 'LUHLWR QD 8& FXUVR TXH FRPSOHWD FRPR WUDEDOKDGRU HVWXGDQWH

$ HQWUDGD SDUD R WUDEDOKR SROtWLFR QR 3&3 SHUPLWLX OKH FRQWDFWDU de perto com a realidade dos trabalhadores operĂĄrios e mineiros, SHUFRUUHQGR ERD SDUWH GR 1RUWH H LQWHULRU GR SDtV *RXYHLD 0RQWHLUR UHJUHVVD D &RLPEUD HP 2XWXEUR GH DLQGD QR WUDEDOKR SROtWLFR GR 3&3 PDQWHQGR VH QD FLGDGH natal atĂŠ 1990. Trabalhou depois quatro anos em Lisboa – onde, aliĂĄs, nasceu a sua filha – com LuĂ­s SĂĄ na ĂĄrea das autarquias e LQIRUPDomR $ SDUWLU GH GHGLFRX VH PDLV j SROtWLFD ORFDO H jV TXHVW}HV GH &RLPEUD Em Dezembro de 1997, no terceiro mandato do socialista 0DQXHO 0DFKDGR p HOHLWR SDUD D &kPDUD GH &RLPEUD PDV D DWUL-L buição do pelouro da Habitação ocorreu apenas nos executivos GH GLUHLWD OLGHUDGRV SRU &DUORV (QFDUQDomR 1R SDVVDGR GLD GH -DQHLUR WRPRX SRVVH FRPR DGPLQLVWUDD GRU GRV 6$68& VXFHGHQGR D $QWyQLR /X]LR 9D]

E

A I N D A

“O espectro da guerra era uma coisa que pesava nos meus 17 anos. Todos os rapazes tinham receio de ir para o Ultramar e discutĂ­amos o que ĂŠ que Ă­amos fazer. Vamos fugir para França, vamos fazer isto e aquilo...â€? “Lembro-me de fazer inter-rail, nos meus 16 anos, em 1972, com dois amigos e uma das coisas que trazĂ­amos eram discos.â€? “AndĂĄmos por França, ItĂĄlia, Alemanha, Suíça... e deSRLV Ă€] QRYDPHQWH QR DQR VHJXLQWH )RPRV DWp j 1RUXHJD Âľ ´7LQKD XPD OLJDomR j P~VLFD PXLWR IRUWH &RP DOJXQV desses meus amigos formĂĄmos a Brigada Victor Jara na DOWXUD H FRUUHPRV R SDtV HP &DQWDYD H WRFDYD YLRS OD Ă DXWD H SHUFXVV}HV eUDPRV IUDQFDPHQWH SROLYDOHQWHV Âľ ´+DYLD XPD JUDQGH LQĂ XrQFLD GD P~VLFD GD $PpULFD Latina, ainda antes da viragem da Brigada Victor Jara para D P~VLFD SRSXODU SRUWXJXHVD 6Dt GH &RLPEUD MXVWDPHQWH quando se estava a operar essa viragem, mas isso permitiume o conhecimento do paĂ­s real, de outras zonas do paĂ­s muitĂ­ssimo importantes.â€? “Acentua-se muito a questĂŁo da instabilidade no pĂłs25 de Abril, mas foi um perĂ­odo ĂŠpico de transformação, inclusive no plano cultural.â€? ´1HP WXGR TXH VH ID] QR VHUYLoR PLOLWDU p ERP PDV MXOJR TXH ID] PXLWD IDOWD D PXLWRV MRYHQV FRQKHFHU H WHU essa possibilidade.â€? “O meu hobbie XUEDQR p DQGDU D Sp e GHVORFDU PH SDUD R e trabalho pelas Alpenduradas acima e depois pelo Botânico. HĂĄ percursos lindĂ­ssimos na nossa cidade. Esse ĂŠ talvez o meu hobbiee mais diĂĄrio.â€? ´$QGDU D Sp ID] EHP j VD~GH QmR SROXL QmR DWUDYDQFD a cidade e permite pensar em andamento. Quem conduz GLĂ€FLOPHQWH SRGH HVWDU DWHQWR j FRQGXomR H HVWDU D RUJDQL]DU as ideias; quem anda a pĂŠ nĂŁo. Permite encontrar as pessoas e falar brevemente com elas.â€? “Muitas das propostas, porventura, mais interessantes TXH Ă€] QD &kPDUD IRUDP VHQGR HODERUDGDV GXUDQWH RV SHUcursos pedonais. Isso ĂŠ uma coisa que tento nĂŁo abdicar.â€? ´$ PLQKD PDLRU YLUWXGH p JRVWDU PXLWR GH SHVVRDV 1mR sei se ĂŠ uma virtude, ĂŠ uma caracterĂ­stica. As pessoas sĂŁo a minha forma essencial de estar, quer no perĂ­odo que estive QD &kPDUD TXH SHVD PXLWR PDLV QD PLQKD PHPyULD GR TXH HVWDV WUrV VHPDQDV DTXL PDV TXHU Mi DTXL WDPEpP &RQYHUVDU com os trabalhadores desta empresa, com os estudantes. Essa ĂŠ a minha paixĂŁo principal, a minha maneira de estar.â€? ´1mR VRX XP KRPHP GH JDELQHWH R TXH VHUi WDOYH] R PHX GHIHLWR 6RX PXLWR DSHJDGR j RUJDQL]DomR GDV HVtruturas, de pĂ´r as coisas a funcionar de forma criteriosa, mas nĂŁo serei talvez muito organizado nos meus papĂŠis.â€? ´1HVWH PRPHQWR VRX IXPDGRU (VWLYH VHLV DQRV H WDO sem fumar. Depois tolamente hĂĄ cerca de dois anos retomei. 1HP IRUDP RV DQRV PDLV stressantess da minha actividade FDPDUiULD 3HOR FRQWUiULR DV FRLVDV DWp Mi HVWDYDP QXPD velocidade de cruzeiro e talvez por isso descuidei a minha vigilância e apeteceu-me muito. Mas foi tolice.â€? ´*RVWDYD PXLWR GH WHU WHPSR SDUD D P~VLFD 7DOYH] VHMD R PHX VRQKR PDLV SHUPDQHQWH 1R SODQR SHVVRDO MXOJR R que mais me faz falta ĂŠ ter tempo, daĂ­ o sonho nĂŁo realizado, para poder tocar mais frequentemente e aprender mais.â€? “Tenho vĂĄrios convites, inclusive dos Antigos OrfeoQLVWDV TXH HUD XPD WUDGLomR GRV 6$68& FRP R GU /X]LR 9D] 0DV DFKR TXH FRP D FDUJD KRUiULD VXEMDFHQWH p H[WUHmamente difĂ­cil neste momento poder dedicar-me a isso.â€? ´$GRUR YLDMDU M *RVWDULD LPHQVR GH FRQKHFHU RXWUDV realidades; Ă frica dĂĄ-me um apelo enorme.â€?


FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R A

S U B I R

Alberto Braga Temido – Magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico, acaba de ser reconduzido como titular da Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra, o que signiĂ€FD D VXD FRQWLQXDomR FRPR SULQFLSDO UHSUHVHQWDQWH do procurador-geral na regiĂŁo Centro. JosĂŠ Manuel Pureza – “O deputado presta contasâ€? ĂŠ o lema de uma iniciativa cuja primeira edição ocorreu, na semana passada, no cafĂŠ de Santa Cruz (Coimbra). O parlamentar, eleito pelo cĂ­rculo conimbricense, interveio numa sessĂŁo pĂşblica em que fez um balanço dos seus trĂŞs primeiros meses de actividade. Fica bem a prestação de contas, sobretudo quando JosĂŠ Manuel Pureza poderia cair na tentação de ÂŤesconder-seÂť atrĂĄs do cargo de lĂ­der do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda. Soares dos Santos – O Grupo JerĂłnimo Martins, detentor da marca Pingo Doce, acaba de subir 22 lugares numa lista das 250 mais relevantes sociedades mundiais de retalho (Global Powers of Retailing), WHQGR DVFHQGLGR j Â? SRVLomR $Ă€QDO DV HPSUHVDV portuguesas tambĂŠm podem competir com sucesso. Victor Baptista – O deputado do PS vai propor uma alteração ao Orçamento do Estado para 2010 no sentido de ser posta de parte a penalização dos funcionĂĄrios pĂşblicos que, aos 55 anos de idade, tenham efectuado descontos para a reforma durante quatro dĂŠcadas. Em sede de proposta orçamental, o Governo sugere o agravamento da penalização para quem opte pela antecipação da aposentação. Jorge Figueiredo Dias – Jurista de grande craveira, ilustre professor em vĂĄrias instituiçþes nacionais H LQWHUQDFLRQDLV H SUHVLGHQWH GR &RQVHOKR &LHQWtĂ€FR da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Jorge Figueiredo Dias, mentor das recentes alteraçþes ao CĂłdigo Penal portuguĂŞs, foi homenageado no Ăşltimo Ă€P GH VHPDQD HP 9LVHX VXD WHUUD QDWDO 3DUD DOpP GR reconhecimento dos seus pares, atravĂŠs da Ordem dos Advogados, durante o IX Encontro de Inverno dos Advogados do Distrito Judicial de Coimbra, Figueiredo Dias recebeu do presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, a Medalha de MĂŠrito do MunicĂ­pio. Em hora de homenagem, todos, sem excepção, apontaram o professor catedrĂĄtico de Direito Penal, Processo Penal e CiĂŞncia Criminal da Universidade de Coimbra como modelo a seguir. Teixeira dos Santos – Com muito trabalho de “formiguinhaâ€?, o ministro das Finanças lĂĄ conseguiu que o diĂĄlogo com os partidos Ă direita dos PS desse frutos, no sentido de viabilizar o Orçamento do Estado. Apesar de fora de horas, o documento deu entrada na Assembleia da RepĂşblica ainda dentro do prazo legal e, ao que tudo indica, com a “chancelaâ€? da viabilização em vias de ser garantida pela abstenção quer do CDS quer do PSD. A

D E S C E R

Fernando Pinto Monteiro – As coisas tardam em correr de feição ao mais alto magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico (MP). Vejamos: no Algarve, um(a) procurador(a)-adjunto(a) entendeu que furtar combustĂ­veis de um posto de abastecimento nĂŁo ĂŠ crime; na Grande Lisboa, um processo de investigação a membros da Câmara da Amadora voltou a evidenciar descoordenação entre o MP e a PolĂ­cia JudiciĂĄria. PUBLICIDADE

JosĂŠ Tolentino e Manuel Alegre O padre JosĂŠ Tolentino de Mendonça foi o vencedor da terceira edição do PrĂŠmio LiterĂĄrio Fundação InĂŞs de Castro, com a obra publicada em 2009 “O viajante sem sonoâ€? (edição AssĂ­rio e Alvim), tendo sido tambĂŠm decidido atribuir o Tributo Consagração Ă obra de Manuel Alegre (edição Dom Quixote). As distinçþes serĂŁo entregues no sĂĄbado, dia 6, pelas 17h00, na Quinta das LĂĄgrimas, em Coimbra, cabendo a JosĂŠ Carlos Seabra Pereira falar sobre JosĂŠ Tolentino e a Frederico Lourenço sobre a obra de Manuel Alegre. O jĂşri deste concurso literĂĄrio foi constituĂ­do por AnĂ­bal Pinto de Castro, JosĂŠ Carlos Seabra Pereira, MĂĄrio ClĂĄudio, Fernando GuimarĂŁes e Frederico Lourenço. O trofĂŠu entregue ao vencedor do PrĂŠmio LiterĂĄrio ĂŠ uma escultura em prata e pedra, da autoria de JoĂŁo Cutileiro. MĂĄrio Soares – O ex-Presidente da RepĂşblica vai falar sobre a paz e a compreensĂŁo mundial, no prĂłximo dia 11, pelas 20h30, na reuniĂŁo de jantar do Rotary Club de Coimbra, que decorrerĂĄ no Hotel D. InĂŞs. O programa mensal deste clube prosseguirĂĄ, dia 18, pelas 21h30, com uma palestra de Domingos GirĂŁo sobre “A arte da encadernação e do restauroâ€? e, no dia 25, com uma palestra de Maria JosĂŠ Azevedo Santos sobre “A escrita como veĂ­culo de compreensĂŁo entre os povosâ€?. Lobo Xavier – O deputado e ex-lĂ­der parlamentar do CDS, AntĂłnio Lobo Xavier, lamenta que Portugal esteja a “transferir para geraçþes futuras um encargo TXH GLĂ€FLOPHQWH YmR FRQVHguir suportarâ€?, a propĂłsito da negociação tendente Ă aprovação do Orçamento de Estados e as perspectivas de futuro. Em Coimbra, o advogado, especialista em Direito Fiscal, falou sobre o tema “A crise dos outros e a nossa criseâ€?, em mais uma conferĂŞncia promovida na Ăşltima semana pela Fundação InĂŞs de Castro e pelo Hotel Quinta das LĂĄgrimas. O comentador polĂ­tico, membro residente do programa “Quadratura do CĂ­rculoâ€? (SIC NotĂ­cias), defendeu que a crise portuguesa nĂŁo teve origem no colapso internacional mas que Portugal acabou por sofrer com a diminuição das exportaçþes, essas sim, consequĂŞncia da crise. Lobo Xavier lembrou tambĂŠm que a economia portuguesa jĂĄ se encontrava debilitada e que a dĂ­vida do paĂ­s ĂŠ duas vezes VXSHULRU j SURGXomR DQXDO $ GLĂ€FXOGDGH UHVLGH VHJXQGR R OtGHU GHPRFUDWD FULVWmR HP Ă€QDQFLDU XPD HFRQRPLD Mi GHELOLWDGD ´2V MXURV GD GtYLGD S~EOLFD VLJQLĂ€FDP FHUFD GH FLQFR PLO PLOK}HV GH euros e tudo indica que vai aumentarâ€?, apontou Lobo Xavier, convidado do ciclo de conferĂŞncias “Na Quinta Ă s Quintasâ€?.

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QUINTA-FEIRA

DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

cenciado em HistĂłria, investigador e autor de vĂĄrias obras, MĂĄrio Matos e Lemos foi jornalista em vĂĄrios meios de comunicação, tendo desempenhado ainda funçþes de conselheiro cultural e de imprensa em diversas embaixadas portuguesas, ligado ao Centro de Estudos Interdisciplinares do SĂŠculo XX. Em “Candidatos da Oposição Ă Assembleia Nacional do Estado Novo. Um DicionĂĄrioâ€?, o autor fala dos vĂĄrios sufrĂĄgios e dos intervenientes nos processos eleitorais durante o Estado Novo, o Ăşltimo dos quais em 1973, quando, explica, “faltavam menos de seis meses para que o 25 de Abril viesse abrir o caminho para a democratização da vida polĂ­tica portuguesaâ€?. Rosa Lobato Faria – Quando lhe perguntaram, numa entrevista Ă revista “Carasâ€?, se “vivia harmoniosamente com o passar dos anosâ€?, ela respondeu: “Nem dou por isso. Sei ĂŠ que tenho de fazer tudo depressa porque estou de saĂ­da...â€? Rosa Lobato de Faria acabou de partir, aos 77 anos. Neste Mundo, deixou obra na escrita, na televisĂŁo e tambĂŠm na mĂşsica, como autora de letras como “Amor d’ Ă gua Frescaâ€? e “Chamar a MĂşsicaâ€?, cantadas por Dina e por Sara Tavares, respectivamente, em festivais da canção. 0mH GH TXDWUR Ă€OKRV H DYy GH QHWRV HUD YL~YD GR HGLWRU OLWHUiULR Joaquim Figueiredo MagalhĂŁes. Allen Gomes – As disfunçþes sexuais masculinas, mais concretamente a ejaculação prematura, estĂŁo hoje Ă noite em debate, em Coimbra, no auditĂłrio Plural, na Estrada de Eiras, com o tema a ser abordado por Allen Gomes, um dos maiores especialistas na ĂĄrea da sexologia e andrologia. A ejaculação prematura ĂŠ uma doença que afecta um em cada quatro homens, sendo um problema que atinge nĂŁo sĂł o homem mas tambĂŠm o casal. Neste workshop serĂŁo divulgadas algumas informaçþes sobre questĂľes relacionadas com a ejaculação prematura, as suas origens, diagnĂłstico e sobre a primeira terapĂŞutica recentemente disponĂ­vel para o tratamento desta patologia. O programa da formação começa Ă s 20h30, com o jantar, prossegue Ă s 21h30 com a sessĂŁo de abertura, por JosĂŠ Antunes, e a intervenção de Francisco Allen Gomes, Ă s 21h40. Amaro Jorge – Advogado e formador do Centro Distrital de EstĂĄgio de Coimbra, ĂŠ o convidado da sessĂŁo que se realiza hoje, pelas 21h00, na livraria Almedina EstĂĄdio, sobre as alteraçþes DR &yGLJR GH 7UDEDOKR ´(VWDV PRGLĂ€FDo}HV TXH HQWUDUDP HP vigor no dia 1 de Janeiro) apanharĂŁo muitos trabalhadores e empregadores de surpresa, podendo acarretar prejuĂ­zos irreparĂĄveisâ€?, adverte Amaro Jorge, que vai analisar, entre outras, as alteraçþes ao procedimento disciplinar que visa o despedimento promovido pelo empregador e os novos prazos para os trabalhadores questionarem alguns tipos de despedimento. “As alteraçþes quanto a esta acção especial em Tribunal sĂŁo muito importantes por romperem com o paradigma anterior em que o trabalhador era sempre A., propondo ele a acção de condenação do empregador, sendo este o R.. Nesta nova acção o trabalhador agora sĂł preencherĂĄ um formulĂĄrio, muito simples e prĂŠ-impresso que entrega no Tribunal, competindo ao empregador depois apresentar articulado tentando fundamentar o despedimento perante o juizâ€?, explica. A sessĂŁo “Os Novos CĂłdigos de Trabalho e de Processo do Trabalhoâ€? ĂŠ a primeira de 2010 do ciclo “Quintas-Feiras de Direitoâ€?, coorganizado pelo Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados e pela livraria Almedina, com a colaboração da Ideias Concertadas.

Pedro Medeiros – O fotĂłgrafo vai apresentar o livro “Intro – Estabelecimento Prisional de Coimbraâ€?, no prĂłximo sĂĄbado, dia 6, pelas 21h30, na FNAC do FĂłrum Coimbra. Esta obra ĂŠ editada no âmbito dos 120 anos (1889 - 2009) do Estabelecimento Prisional de Coimbra e retrata a memĂłria MĂĄrio Matos e Lemos – “Candidatos da Oposição Ă As- arquitectĂłnica e a histĂłrica desta instituição. A apresentação sembleia Nacional do Estado Novo. Um DicionĂĄrioâ€?, publicado pretende abordar aspectos relacionados com o contexto desta pela Texto Editores, ĂŠ o tĂ­tulo do livro de MĂĄrio Matos e Lemos, PLVVmR IRWRJUiĂ€FD FRQYRFDQGR R S~EOLFR SDUD XPD YLDJHP DR coordenado por LuĂ­s Reis Torgal, que serĂĄ divulgado hoje, em interior do espaço prisional. A sessĂŁo conta com a presença do Coimbra. Poeta, escritor e advogado, co-fundador do Partido autor, de Graça Neto (Estabelecimento Prisional de Coimbra), socialista AntĂłnio Arnaut, ex-ministro dos Assuntos Sociais de Isabel Nogueira (curadora do projecto), de Francisco Marta GR ,, *RYHUQR &RQVWLWXFLRQDO FXMR QRPH Ă€FRX OLJDGR j (Duplo Network - direcção de arte e design do projecto) e de criação do Serviço Nacional de SaĂşde, apresentarĂĄ a obra pelas JosĂŠ AntĂłnio Bandeirinha (arquitecto e prĂł-reitor para a Cultura 18h00, na livraria Bertrand do centro comercial Dolce Vita. Li- da Universidade de Coimbra).


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FACTOS DA SEMANA

DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

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w w w . ca m p e a o p ro vin cia s. com

Nova ligação à Lousã passa pela variante de Foz de Arouce A variante de Foz de Arouce, de ligação da EN17 à Lousã, abriu ontem ao tráfego, numa extensão de 6,8 km. O novo traçado da EN236 visa a melhoria dos acessos da zona suburbana GD /RXVm LQFOXLQGR D EHQHÀFLDomR GH XP SHTXHQR WURoR GD DQWHULRU H D FRQVWUXomR GH XPD QRYD OLJDomR DWp jV SUR[LPLGDGHV GR FHQWUR GD YLOD $ HPSUHLWDGD DGMXGLFDGD j HPSUHVD Lena Engenharia e Construções, envolveu um investimento de 9,9 milhões de euros (sem IVA), acrescido de 3,5 milhões GH HXURV UHODWLYRV D H[SURSULDo}HV $ H[WHQVmR WRWDO GD REUD IRL GH FHUFD GH NP VHQGR TXH NP FRUUHVSRQGHP DR traçado da EN236 entre a Lousã e a EN17 (Foz do Arouce) e os UHVWDQWHV NP DR WUDoDGR GD OLJDomR j /RXVm )H] DLQGD SDUWH GD HPSUHLWDGD D OLJDomR j /RXVm FXMR SURMHFWR IRL GD DXWRULD GD &kPDUD 0XQLFLSDO (VWD OLJDomR DSUHVHQWD XPD H[WHQVmR de 1,1 km, com início na rotunda Sul do nó de ligação com a YDULDQWH j (1 H ÀP MXQWR j (VWDomR GH &DPLQKR GH )HUUR GD /RXVm 'HVWDFD VH DLQGD QD HPSUHLWDGD D FRQVWUXomR GH XPD REUD GH DUWH HVSHFLDO D SRQWH VREUH R ULR &HLUD FRP XPD H[WHQVmR DSUR[LPDGD GH PHWURV

$XWDUFDV TXHUHP EHQHÀFLDomR do ramal Figueira-Pampilhosa *DUDQWLU R LQYHVWLPHQWR QHFHVViULR SDUD D PRGHUQL]DomR GR UDPDO IHUURYLiULR )LJXHLUD GD )R] 3DPSLOKRVD FRP D XWLOL]DomR SDUD FLUFXODomR GH PHUFDGRULDV p R REMHFWLYR GD &RPXQLGDGH ,QWHUPXQLFLSDO GR %DL[R 0RQGHJR &,0 %0 VHJXQGR IRL GHFLGLGR QD UHXQLmR GR &RQVHOKR ([HFXWLYR 2 SUHVLGHQWH GD &,0 %0 -RUJH %HQWR DFRPSDQKDGR GRV DXWDUFDV GDV FkPDUDV GD )LJXHLUD GD )R] -RmR $WDtGH H GH &DQWDQKHGH -RmR 0RXUD FRPSURPHWHUDP VH HP UHXQLmR UHDOL]DGD FRP R VHFUHWiULR GH (VWDGR GRV 7UDQVSRUWHV D HQWUHJDU XP HVWXGR HFRQyPLFR TXH VXVWHQWH D UDFLRQDOLGDGH GR LQYHVWLPHQWR SUHWHQGLGR ´(VWD OLQKD IHUURYLiULD VXUJH FRPR GHWHUPLQDQWH QD RSWLPL]DomR GDV iUHDV HPSUHVDULDLV GR %DL[R 0RQGHJR H HP SDUWLFXODU GRV FRQFHOKRV de Montemor-o-Velho, Cantanhede e Mealhada, bem como GD PRGHUQL]DomR GR SRUWR GD )LJXHLUD GD )R] H GD 3ODWDIRUPD /RJtVWLFD TXH OKH HVWi DVVRFLDGD H TXH EHQHÀFLD H VHUYH WRGRV RV FRQFHOKRV GR %DL[R 0RQGHJRµ GHIHQGHP RV DXWDUFDV

Assaltada ourivesaria na “Baixa” de Coimbra 2 ÀP GH VHPDQD IRL D]LDJR SDUD -RVp &RVWD $ RXULYHVDULD GH TXH p VyFLR JHUHQWH QD UXD GH )HUUHLUD %RUJHV XPD GDV PDLV DQWLJDV GD ´%DL[Dµ GH &RLPEUD IRL DVVDOWDGD QR ~OWLPR ÀP GH semana. Os ladrões entraram no edifício através da escada lateral GR SUpGLR TXH Gi DFHVVR DR SULPHLUR DQGDU RQGH HVWi D RÀFLQD GH RXULYHVDULD DUURPEDUDP GXDV SRUWDV GH IHUUR H Mi GHQWUR GDV LQVWDODo}HV À]HUDP XP EXUDFR QR FKmR TXH OKHV JDUDQWLX R DFHVVR DR SLVR LQIHULRU RQGH HVWi D RXULYHVDULD $ FREHUWR GD LQWUXVmR EHP VXFHGLGD WLYHUDP WHPSR SDUD HVFROKHU RV EHQV mais valiosos. Na manhã de segunda-feira, o ourives encontrou R VHX HVWDEHOHFLPHQWR HP FRPSOHWD GHVDUUXPDomR FRP SDSpLV HVSDOKDGRV SHOR FKmR RV FRIUHV DUURPEDGRV H DV SUDWHOHLUDV YD]LDV 2V DVVDOWDQWHV GHL[DUDP SDUD WUiV DV SHoDV GH SUDWD PDV OHYDUDP FRQVLJR RXUR H MyLDV GH YDORU VXSHULRU D HXURV &RP FDVD DEHUWD DR S~EOLFR Ki PDLV GH DQRV -RVp &RVWD DGPLWH TXH R SUHMXt]R DYXOWDGR SRGH GLWDU R HQFHUUDPHQWR GD RXULYHVDULD 'HSRLV GD FDVD URXEDGD GLÀFLOPHQWH YDOHUi D SHQD FRORFDU WUDQFDV j SRUWD $ 363 H D %ULJDGD GH ,QYHVWLJDomR Criminal estão a investigar o assalto e vão recorrer às imagens FDSWDGDV SHODV FkPDUDV GH YLGHRYLJLOkQFLD UHFHQWHPHQWH LQVWDODGDV QD ´%DL[Dµ GH &RLPEUD XPD VROXomR TXH SHOR UHVXOWDGR GR ~OWLPR ÀP GH VHPDQD SRGH QmR VHU VXÀFLHQWH SDUD DIDVWDU o crime e a insegurança desta zona emblemática da cidade, RQGH RV SUpGLRV GHJUDGDGRV H GHVDELWDGRV VmR FKDPDUL] SDUD D DFWLYLGDGH FULPLQRVD (P SRXFDV VHPDQDV HVWH p R TXDUWR URXER D RXULYHVDULDV QD ´%DL[Dµ FRP RV PpWRGRV XVDGRV SHORV DVVDOWDQWHV D DSUHVHQWDUHP DOJXPDV VHPHOKDQoDV

Universidade Sénior de Penela já iniciou as aulas $ 8QLYHUVLGDGH 6pQLRU GH 3HQHOD FULDGD SHOR 0XQLFtSLR FRP R LQWXLWR GH SURSRUFLRQDU DFWLYLGDGHV VRFLDLV H IRUPDWLYDV SDUD D SRSXODomR PDLV LGRVD LQLFLRX HVWD VHPDQD D DFWLYLGDGH OHFWLYD 2 JUXSR GH DOXQRV FRP LGDGHV FRPSUHHQGLGDV HQWUH RV H RV DQRV p DFRPSDQKDGR SRU TXDWUR SURIHVVRUHV 3DUD DOpP GD LQLFLDomR DR ,QJOrV H j ,QIRUPiWLFD R SODQR FXUULFXODU SUHYr DFWLYLGDGHV GH (GXFDomR )tVLFD H DXODV GH +LVWyULD TXH YmR VHU OHFFLRQDGDV SHOR SDGUH 'DQLHO SURIHVVRU TXH WHYH XP IRUWH FRQWULEXWR SDUD LPSXOVLRQDU R SURMHFWR &RQWULEXWR SDUD D PHOKRULD GD TXDOLGDGH GH YLGD GD SRSXODomR VpQLRU GR FRQFHOKR D 8QLYHUVLGDGH 6pQLRU VHUi WDPEpP ´XP HVSDoR GH WURFD GH VDEHUHVµ H[SOLFRX 3DXOR -~OLR SUHVLGHQWH GR 0XQLFtSLR GH 3HQHOD 6HJXQGR R DXWDUFD HVWD p XPD UHVSRVWD VyFLR HGXFDWLYD ´TXH YLVD FULDU H GLQDPL]DU UHJXODUPHQWH DFWLYLGDGHV VRFLDLV FXOWXUDLV HGXFDFLRQDLV H GH FRQYtYLR SUHIHUHQFLDOPHQWH SDUD H SHORV PDLRUHV GH DQRVµ $V DXODV GHFRUUHP j VHJXQGD H TXDUWD IHLUD HQWUH DV K H DV K HVWDQGR SUHYLVWD D SRVVLELOLGDGH GH DODUJDU R KRUiULR FRQVRDQWH R DFUpVFLPR GH GLVFLSOLQDV RX DOXQRV

Hematologia do CHC com qualidade reconhecida

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“DOIS DEDOS DE CONVERSA” esta semana com:

António Monteiro Sócio Gerente da Holding Patrigold, detentora da Beiradis Apresenta:

Domingo das 12 às 13 horas - Ouça em 96.2 ou www.radioregionalcentro.com


ACTUALIDADE

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QUINTA-FEIRA

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PejĂ´, treinador de guarda-redes, estĂĄ no Grupo Desportivo Interclube de Luanda (Angola) com Ă lvaro MagalhĂŁes

Deixou tudo para ir atrĂĄs de um sonho PejĂ´ era carteiro hĂĄ cerca de duas dĂŠcadas e treinador de guarda-redes das camadas jovens da AcadĂŠmica. Deixou uma coisa e a outra, no inĂ­cio deste ano, para rumar atĂŠ Angola, como elemento da equipa tĂŠcnica do Grupo Desportivo Interclube, de Luanda, liderada pelo portuguĂŞs Ă lvaro MagalhĂŁes. IOLANDA CHAVES

Esta Ê a história de um homem, muito conhecido no meio futebolístico conimbricense, e não só, que aos 46 anos, casado e pai de um jovem rapaz (estudante e futebolista), decidiu arriscar o certo pelo incerto, para, uma vez mais, viver exclusivamente do futebol, uma actividade que o realiza e pela qual sempre lutou. Mudança Ê uma palavra que muitas vezes pronunciamos, desejamos, mas poucas vezes concretizamos. Desmotivação, desilusão e incerteza perante o futuro são à partida boas razþes para isso. Sê-lo-ão ainda mais se houver uma oportunidade suficientemente tentadora e credível para isso. Assim aconteceu com o Pejô quando confrontado com a proposta tentadora de integrar a equipa tÊcnica de um clube de primeira linha, apesar de noutro país

PejĂ´ com o emblema do Interclube de Luanda ao peito, em pleno estĂĄgio no Rio de Janeiro

e noutro continente. Vindo de quem veio, o convite soou-lhe ĂĄ concretização de um sonho hĂĄ muito desejado. Graças Ă Internet, as Ăşltimas notĂ­cias deste conimbricense de coração, nascido na antiga Lourenço Marques (hoje Maputo, capital de Moçambique), dĂĄ-nos conta que, atĂŠ ao momento a aposta estĂĄ a valer a pena. “Angola ĂŠ o paĂ­s do futuro, das novas oportunidades. Eu realmente vim em busca dos meus sonhos de novas experiĂŞncias e novas oportunidadesâ€?, diz-nos num Email escrito com o entusiasmo que quem estĂĄ realmente a agarrar um momento na vida. Admite que estava a VHQWLU DOJXPD GLĂ€FXOGDGH

em gerir algumas coisas GD YLGD SURĂ€VVLRQDO H DWp futebolĂ­stica e como nĂŁo p SHVVRD ´GH Ă€FDU j HVSHUD da morte e nada fazerâ€?, arriscou. “Sei que fui um pouco arrojado nesta minha decisĂŁo, mas na vida temos que correr riscosâ€?, assume. Em estĂĄgio no Rio de Janeiro

Nada foi feito com leveza, diz tambĂŠm. NĂŁo lhe foi fĂĄcil deixar para trĂĄs o que muita falta lhe faz, nomeadamente a famĂ­lia, os amigos, a rotina de anos, a sua Briosa, os seus pupilos, os costumes e prazeres. “NĂŁo se pode ter tudo e nĂŁo gosto de pensar muito em coisas que deixam sau-

dade se nĂŁo o sofrimento ĂŠ a dobrarâ€?, sublinha. Foram 16 anos de efectivo nos Correios, a acordar todos os dias Ă s 5h30 e a aguentar chuva, frio e calor infernal, sentindo-se pouco compensado por isso. Quando tomou a decisĂŁo, rescindiu contrato, sem direito a indemnização, o que para grande parte das pessoas seria algo impensĂĄvel, mas a determinação e esperança de PejĂ´ assim ditou. Depois de duas semanas de “intenso trabalhoâ€? em Luanda, o clube estĂĄ agora a realizar um estĂĄgio atĂŠ dia 15 de Fevereiro, no Estado do Rio de Janeiro no Brasil. Segundo relata ao “CampeĂŁoâ€?, o estĂĄgio “estĂĄ a decorrer muito bemâ€?.

SAMUEL (SOURE) Programa decorre atĂŠ domingo

Festa honra N.ÂŞ S.ÂŞ das Candeias Samuel, sede de freguesia do concelho de Soure, estĂĄ em festa para venerar a N.ÂŞ S.ÂŞ das Candeias, um dos tĂ­tulos pelos quais ĂŠ venerada a virgem Maria,

40 dias após o nascimento de Jesus (sendo tambÊm conhecida por Senhora da Luz, ou da Purificação). O dia da Senhora das Candeias foi 2 de Fevereiro, com a festa em Samuel a incluir a proSnack-Bar | CafÊ cissão das veBilhar | Hamburger las e a missa. O programa Pizza | Etc festivo serå retomado Rua Padre Curado N.º 4 / Serroventoso Telef.: 239 508 176 amanhã, dia 27373

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5, pelas 09h00, com o som de Carlos Fernandes, prosseguindo Ă noite, a partir das 22h00, com o baile animado pelo Big Jovem. No sĂĄbado, dia 6, o baile, pelas 22h00, serĂĄ com o grupo IRA, com o domingo, dia 7, a ser bastante preenchido. Pelas 08h00 haverĂĄ a alvorada, com a missa a ser celebrada pelas 14h30. Ă€s 16h00 a Banda FilarmĂłnica da Abrunheira darĂĄ um concerto, haverĂĄ a venda dos ramos e seguir-se-Ă a actuação do Rancho FolclĂłrico do Cartaxo e do Rancho FolclĂłrico da Poupa

Pena. Os festejos terminam com o baile, a partir das 22h00, com o duo Oåsis. A freguesia de Samuel, com 31,4 km2 e cerca de 1 400 habitantes, Ê a segunda maior do concelho de Soure e situa-se junto aos concelhos da Figueira da Foz e de Montemor-o-Velho. No termalismo, as fontes da Amieira, Azenha e Bicanho foram pólos de desenvolvimento económico, mas actualmente a predominância Ê a agricultura, em conjunto com pequenas unidades industriais.

DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Guarda-redes convicto Pedro Jorge Martins Pereira (PejĂ´) iniciou-se nas lides IXWHEROtVWLFDV PXLWR MRYHP SRU LQĂ XrQFLD GH DPLJRV TXDQdo a AcadĂŠmica se chamava Clube AcadĂŠmico de Coimbra. Começou como avançado mas o treinador, GregĂłrio )UHL[R LQFHQWLYRX R D MRJDU j EDOL]D $PERV Ă€FDUDP satisfeitos com a experiĂŞncia e assim nasceu um guardiĂŁo convicto, que, passados alguns anos, em 1981, LQLFLRX D FDUUHLUD SURĂ€VVLRQDO QR ´FOXEH GR FRUDomRÂľ a AcadĂŠmica. Orgulha-se de ter tido o “capitĂŁoâ€? MĂĄrio Wilson como VHX SULPHLUR WUHLQDGRU QRV VHQLRUHV (QIUHQWRX GLĂ€FXOGDGHV SDUD VLQJUDU FRPR IXWHEROLVWD SURĂ€VVLRQDO 0HVPR VHP DWLQgir o patamar mais elevado do futebol portuguĂŞs, conseguiu fazer carreira jogando em vĂĄrios clubes e campeonatos. Ficou a conhecer o paĂ­s de lĂŠs a lĂŠs e fez amizades entre jogadores, treinadores, funcionĂĄrios e associados, que ainda hoje mantĂŠm e alimenta, ou nĂŁo fosse a amizade um dos valores que mais preza. 2 IXWHERO SURĂ€VVLRQDO DIDVWRX R PXLWR QRYR GD HVFROD Lembrou-se disso quando precisou de procurar emprego e hoje ĂŠ o primeiro a incentivar os jovens aspirantes a futeEROLVWDV D FRPHoDU SHOR Ă€OKR D QmR GHVFXUDUHP RV HVWXGRV Apesar do tempo todo preenchido com as vĂĄrias actividades, PejĂ´ ainda consegui completar o 12.Âş ano no SURFHVVR 35$ 1RYRV GHVDĂ€RV ´DQGDP SRU DtÂľ HÂŤVy Ki TXH HVSHUDU TXH D YLGD OKH VRSUH XPD YH] PDLV DR RXYLGRVÂŤ Ganhar a vida como carteiro foi a oportunidade que agarrou, com entusiasmo, como o prĂłprio admite no blogue que criou em 2007 (http://pejoaac.blogspot.com), e essa foi a base do sustento da sua famĂ­lia ao longo de quase duas dĂŠcadas. Entregar cartas durante o dia e treinar pequenos guardaredes Ă noite foi a sua rotina, nos Ăşltimos seis anos. Em Ă€QDLV GH SDVVRX D FRODERUDU WDPEpP FRP D HTXLSD tĂŠcnica dos seniores, facto que tambĂŠm regista com apreço. EstĂŁo instalados num hotel junto Ă praia do Recreio e da Barra da Tijuca, e realizam os treinos no centro de estĂĄgio de Zico (antiga estrela de futebol brasileiro), equipado com seis campos relvados, entre outras “excelentes condiçþesâ€? de trabalho. Do programa constam alguns jogos particulares com equipas de nomeada do campeonato brasileiro da primeira divisĂŁo. “Espero que Deus me dĂŞ saĂşde, que os nos-

sos avançados marquem golos e os meus guardaredes sofram menos que os outros, que sintam que houve alguma evolução, outras aprendizagens e sobretudo sintam que tĂŞm um amig o ao seu lado. SĂł assim poderemos pensar em alcançar coisas bonitasâ€?, assim pensa e sente PejĂ´ que, independentemente dos resultados que venha a obter, merece desde logo um aplauso pela coragem de mudar.

Santa Clara e S. Martinho

Comunidade escolar alerta para “situaçþes anĂłmalasâ€? Um indivĂ­duo encapuzado foi visto nas imediaçþes da Escola BĂĄsica de InĂŞs de Castro (Coimbra), disse ao “CampeĂŁoâ€?, esta semana, o encarregado de educação de um aluno. Segundo a mesma fonWH D LQWHQVLĂ€FDomR GR WUiĂ€FR GH GURJD SRGHUi HVWDU subjacente a uma vaga de “situaçþes anĂłmalasâ€? que estĂŁo a preocupar a comunidade escolar. A Escola de InĂŞs de Castro, localizada entre Santa Clara e SĂŁo Martinho

do Bispo, funciona a escassas centenas de metros do Hospital dos CovĂľes. Fonte policial, contactada pelo nosso Jornal, reconheceu que o caso estĂĄ a adquirir “contornos preocupantesâ€?. Segundo o presidente da Junta de freguesia de SĂŁo Martinho do Bispo, Antonino Moura Antunes, um Jardim-de-infância situado perto da Escola BĂĄsica de InĂŞs de Castro foi assaltado na noite de 01 para 02 de Fevereiro.


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SABORES DA ÉPOCA

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Onde comer boa lampreia

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aprecia, nem sequer quer ver a dita cuja Ă frente. Em lugar de destaque na gastronomia nacional, par ticular mente aprec i a d a e m Pe n a c ova e Montemor-o-Velho (rio Mondego) mas tambĂŠm em Sever do Vouga, a lampreia merece igual reverĂŞncia a norte de Portugal, onde a iguaria tem a aprovação das gentes de Caminha, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Ou se adora Coura, Valença, Monção ou se odeia e Melgaço, apanhada nos rios Minho, CĂĄvado e Confrade fundador da Lima. Rumando a sul, o Confraria da Lampreia e do ciclĂłstomo surge na coziSĂĄvel e chefe de cozinha do nha regional de concelhos Porto PalĂĄcio Hotel, HĂŠlio banhados pelas ĂĄguas do Loureiro ĂŠ bem conhecido rio Tejo, ZĂŠzere e NabĂŁo, pela forma como defende designadamente, Mação, e promove a gastronomia SantarĂŠm, Abrantes e Vila enquanto valor maior da Nova da Barquinha. identidade de um povo. Num paĂ­s de tĂŁo grande A propĂłsito da lampreia, diversidade gastronĂłmica, de que ĂŠ grande aprecia- confeccionada â€œĂ modaâ€? dor, escreve, num texto que das gentes de cada regiĂŁo, a dedica ao ciclĂłstomo, que lampreia ĂŠ por todos eleita ´QLQJXpP Ă€FD LQGLIHUHQWH como iguaria para palatos ou se adora ou se odeia, ou refinados [na coluna do ĂŠ um deleite cada pedaço ou lado, alguns restaurantes um asco enorme de repulsa onde pode comer boa lame de horrorâ€?. E assim ĂŠ, de preia]. Goste-se ou nĂŁo (do facto. Quem gosta, nĂŁo re- ciclĂłstomo) conceda-se-lhe gateia preço, mas quem nĂŁo esse inegĂĄvel mĂŠrito. alteraçþes significativas. As cebolas substituĂ­ram o lugar de destaque atĂŠ entĂŁo ocupado pelos alhos franceses e o vinho de BordĂŠus cedeu primazia aos nĂŠctares nacionais, produzidos nas vĂĄrias regiĂľes onde o prato ĂŠ confeccionado. Se a norte, sobretudo no Minho, reina o verde, jĂĄ em outras zonas do paĂ­s, as escolhas recaem sobre outros vinhos, igualmente proveitosos.

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pio, fazendo crescer ĂĄgua na boca aos apreciadores, Variadas as formas de o arroz de lampreia, com confeccionar, unânime a uma confecção prĂłxima convicção de que se trata da cabidela, ou ainda Ă de um sublime pitĂŠu. Assim bordalesa, um guisado norĂŠ a lampreia, ciclĂłstomo malmente acompanhado particularmente apreciado de arroz. HĂĄ ainda quem em Portugal, mas tambĂŠm leve o ciclĂłstomo a assar, em outros paĂ­ses do sul no espeto ou, para agradar da Europa, como ĂŠ o caso a outros palatos e servida de Espanha e França. Na em escabeche, preparaçþes regiĂŁo Centro, territĂłrio menos usuais. onde as suas gentes fazem Ainda sobre a confecda cozinha cartĂŁo de visita, ção da lampreia Ă bordalesa a lampreia ĂŠ reverenciada na – a mais usual –, descogastronomia dos concelhos nhecerĂĄ muita gente que de Penacova e Montemor- a designação tem origem -o-Velho, onde festivais lhe em França, exactamente conferem lugar de mereci- da regiĂŁo de BordĂŠus, de do destaque. onde deriva o termo que lhe Preparada e servida dĂĄ nome. Segundo MĂĄrio como iguaria requintada, Varela Soares, professor uninos restaurantes, o preço versitĂĄrio e autor do livro “A HOHYDGR UHĂ HFWH HVVH HVWD- Divina Lampreiaâ€?, em Portuto, rondando, o “bichoâ€? tugal, o termo â€œĂ bordalesaâ€? inteiro, os 60 euros. NĂŁo terĂĄ surgido pela primeira obstante o peso na carteira, vez em 1913, por intermĂŠos apreciadores esperam o dio de uma empresa conserano inteiro pela ĂŠpoca certa veira, a Amieux FrĂŠres, para ² HQWUH Ă€QDLV GH -DQHLUR H baptizar a “lampreia com meados de Abril –, que os alhos franceses Ă moda de entendidos apontam como BordĂŠusâ€?, um produto atĂŠ os melhores meses para entĂŁo acompanhamento hadegustar a lampreia. bitual de tostas ou utilizado PaĂ­s de gastronomia em outros deleites. rica e diversificada, em Mantendo o nome, o Portugal, pontua no cardĂĄ- receituĂĄrio original sofreu G. B.

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USI patrocina projecto

Concelho de Coimbra com 31,69 milhĂľes de euros

ObservatĂłrio das Boas PrĂĄticas Laborais aposta em componente pedagĂłgica

PediĂĄtrico e Universidade com maior fatia do PIDDAC

B.O.

Monitorizar e acompanhar sĂŁo palavras-chave da acção do ObservatĂłrio PortuguĂŞs das Boas PrĂĄticas Laborais apresentado esta terça-feira, em Lisboa. Patrocinado pela USI – UniĂŁo dos Sindicatos Independentes, o ObservatĂłrio idealizado pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) do Instituto Superior de CiĂŞncias do Trabalho e da Empresa (ISCTE) tem por missĂŁo dar visibilidade Ă s empresas portuguesas que se distinguem em matĂŠria de prĂĄticas laborais. Ă€ semelhança de outros paĂ­ses, o projecto tem uma forte componente pedagĂłgica, procurando promover junto do tecido empresarial nacional as melhores prĂĄticas laborais. Trata-se de uma estrutura independente que coloca o enfoque no diĂĄlogo social, realçou na conferĂŞncia de Imprensa Afonso Pires Diz, presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e TĂŠcnicos BancĂĄrios (SNQTB) e coordenador da USI, considerando que este ĂŠ um dos “pilares da UniĂŁo Europeiaâ€?. Este ĂŠ um projecto, continuou, “particularmente necessĂĄrioâ€?, dadas as adversidades com que o mundo laboral se debate. “Em vez de se falar na

Paulo Pereira de Almeida, Afonso Pires Diz e Oliveira e Costa

macroeconomia vamos falar sobretudo da microeconomia, porque ĂŠ o tecido empresarial que pode resolver esta endĂŠmica crise em que caĂ­mos. SĂł saĂ­mos da crise se houver competitividade, inovação e designâ€?, sublinhou o presidente do SNQTB, afirmando que o paĂ­s tem de “recuperar mercados e sobretudo a imagem de que ‘o que ĂŠ PortuguĂŞs ĂŠ bom’â€?. “Pretendemos que a paz social seja uma realidade nas empresasâ€?, disse, considerando que “mesmo em circunstâncias difĂ­ceis nunca viramos a cara Ă lutaâ€?.

“Os meios de comunicação social colocam muito o enfoque na contestação, mas a experiĂŞncia diz-nos que muitas vezes a negociação de bastidores ĂŠ mais importante do que a da rua. Na rua nĂŁo hĂĄ negociação, hĂĄ contestaçãoâ€?, comentou o dirigente sindical, disponibilizando-se para colaborar em “qualquer diligĂŞncia ou estudo solicitadoâ€?. O projecto liderado por Paulo Almeida de Almeida disponibiliza atravĂŠs do seu sĂ­tio (acessĂ­vel em http:// opbpl.cies.iscte.pt) estudos, estatĂ­sticas e dados sobre o tema e promete organizar,

em breve, trĂŞs seminĂĄrios (sobre as boas prĂĄticas laborais, CĂłdigo do Trabalho e estratĂŠgia sindical e empresarial). O ObservatĂłrio aposta ainda em sondagens de opiniĂŁo e barĂłmetros, entre os quais sobre a notoriedade dos principais dirigentes sindicais. Um dos estudos disponĂ­veis diz respeito ao estado das relaçþes laborais, que conclui nomeadamente que 36,5 por cento dos trabalhadores portugueses clasVLĂ€FDP FRPR ´QHJDWLYRÂľ R estado actual das relaçþes laborais em Portugal.

Avaliação de desempenho

Jurista admite accionar a Câmara de Coimbra A jurista Eliana Pinto admite accionar a Câmara Municipal de Coimbra (CMC), invocando responsabilidade civil extracontratual por omissão. Directora do Serviço de Recursos Humanos da Direcção-Geral de Reinserção Social (MinistÊrio da Justiça), a jurista Ê funcionåria da CMC e estå a trabalhar em Lisboa em regime de comissão de serviço. Ao intervir na última reunião camaråria, durante o período reservado aos munícipes, Eliana Pinto disse ter deixado de con-

correr a dois procedimentos concursais por falta de avaliação de desempenho. “Quero conhecer a minha avaliação respeitante a 2008â€?, acentuou ao assinalar a inexistĂŞncia de resposta acerca de um pedido de informação entregue hĂĄ dois meses. O presidente da CMC, Carlos Encarnação (igualmente jurista), opinou que o Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração PĂşblica (SIADAP) gera “problemas de difĂ­cil resoluçãoâ€?, na medida em que, segundo

disse, “as pessoas avaliadas nĂŁo querem reconhecer D Ă€[DomR GH TXRWDVÂľ SDUD atribuição de notas de excelente e muito bom. A funcionĂĄria camarĂĄria DĂ€UPRX DLQGD GHVFRQKHcer por que nĂŁo foi validada a respectiva nota (4,9 em cinco) correspondente Ă avaliação de 2008. Por essa razĂŁo, instaurou uma acção que corre termos no Tribunal Administrativo. Acresce que Eliana Pinto e outro funcionĂĄrio camarĂĄrio em comissĂŁo de serviço (Gilberto Lopes, a FKHĂ€DU R JDELQHWH GR SUHVL-

dente da edilidade leiriense) estĂŁo sem prĂŠmios de produtividade, ao invĂŠs de uma jurista da DivisĂŁo de Estudos e Pareceres detentora de uma nota inferior. A vereadora Maria JoĂŁo Castelo-Branco, alegando que o processo de Eliana Pinto ainda estĂĄ por encerrar, indicou que a jurista irĂĄ receber em breve uma resposta. “NĂŁo estamos perante um processo kafkianoâ€? (adjectivo associado ao escritor Franz Kafka), comentou a vereadora; “mas pareceâ€?, atalhou Eliana Pinto.

L.S.

O concelho de Coimbra, com um total de 31,69 milhĂľes de euros, tem uma redução de 26 milhĂľes de euros do PIDDAC (Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central) de 2009 para 2010, com a diminuição de verbas relativamente ao distrito a ser de 60 milhĂľes de euros (passou de 105 milhĂľes para 45,70 este ano). As obras mais significativas previstas para a cidade de Coimbra, com maior volume de verba prevista, sĂŁo a conclusĂŁo do Hospital PediĂĄtrico, com uma dotação de 14,77 milhĂľes de euros, vindo depois uma sĂŠrie de investimentos para a Universidade e a zona da “Altaâ€? universitĂĄria. A construção da Faculdade de Medicina, no PĂłlo III, tem uma dotação de 1,66 milhĂľes de euros, enquanto a parte do centro histĂłrico universitĂĄrio ĂŠ contemplado com 1,16 milhĂľes de euros, a conservação de edifĂ­cios do ensino superior com 1,21 milhĂľes e acresce mais um montante de 1,76 milhĂľes para a requalificação da “Altaâ€?. A isto

hå a juntar 1,77 milhþes de euros para a reabertura completa do Museu Nacional de Machado de Castro. Nesta Êpoca em que começa a surgir a tão apreciada lampreia, não deixa de ser importante o PIDDAC destinar 2,70 milhþes de euros para a construção da escada de peixe no açude-ponte, uma obra considerada necessåria desde hå dezenas de anos. Em termos dos 17 concelhos do distrito, hå três que ficam a zero: Mira, Pampilhosa da Serra e Tåbua. A seguir a Coimbra, o da Figueira da Foz Ê o segundo com maior dotação (3,17 milhþes de euros), essencialmente destinada para a melhoria das condiçþes do porto marítimo. Destacam-se, ainda, os montantes previstos para os concelhos da Lousã (3,13 milhþes de euros), para uma nova escola båsica e uma unidade de saúde; de Penacova (2,81 milhþes), destinados à recuperação do Mosteiro do Lorvão; e de Miranda do Corvo (1,35 milhþes), para obras no Convento de Semide.

Meias-tintas... RUI AVELAR

O líder distrital do PSD/Coimbra viu-se forçado a prestar um esclarecimento, atravÊs de uma recente edição do diårio As %HLUDV $¿QDO 3HGUR 0DFKDGR QmR TXHU TXH R *RYHUQR QRPHLH outro presidente para a Comissão de Coordenação e DesenvolYLPHQWR 5HJLRQDO GR &HQWUR &&'5& TXHU p TXH R ([HFXWLYR YROWH D QRPHDU $OIUHGR 0DUTXHV ³2 TXH H[LJLPRV DR *RYHUQR QmR p D UHQRYDomR GR DFWXDO SUHVLGHQWH >GD &&'5&@ PDV TXH R QRPHLH GH IRUPD D TXH WHQKD RV LQVWUXPHQWRV D OHJLWLPLGDGH H D IRUoD SROtWLFD SDUD LPSRU DTXLOR TXH IRU QHFHVViULR SDUD R 3ODQR 2SHUDFLRQDO UHJLRQDO H R 4XDGUR GH 5HIHUrQFLD (VWUDWpJLFR 1DFLRQDO 45(1 IXQFLRQDUHP´ HVFODUHFH DTXHOH GLULJHQWH GR 36' 'HFODUDo}HV DQWHULRUPHQWH SUHVWDGDV SRU 3HGUR 0DFKDGR WLQKDP OHYDGR R UHIHULGR GLiULR D ID]HU GHODV D PDQFKHWH GD VXD HGLomR GH GH -DQHLUR TXDQGR QRWLFLRX TXH R OtGHU GLVWULWDO GR 36' &RLPEUD H[LJLD ³QRYR SUHVLGHQWH´ SDUD D &&'5& Citado pelo Diårio de Coimbra (DC), igualmente na semana SDVVDGD 0DFKDGR DOXGLD j ³QHFHVVLGDGH GH SHUFHEHU FRP XUJrQFLD TXDQGR H TXHP p R SUHVLGHQWH´ GDTXHOH RUJDQLVPR 'H UHVWR D HGLWRUD H[HFXWLYD GR '& DVVLQDOD TXH R OtGHU GLVWULWDO VRFLDO GHPRFUDWD ³S{V R ŠGHGR QD IHULGDª UHODWLYDPHQWH j TXHVWmR GD QRPHDomR GR QRYR UHVSRQViYHO GD &&'5&´ ([DXVWR SRU YLDMDU GLDULDPHQWH SDUD $YHLUR RQGH OLGHUD D HQWLGDGH UHJLRQDO 7XULVPR GR &HQWUR GH 3RUWXJDO 0DFKDGR arrisca-se, assim, a dar o dito por não dito. 4XLVHVVH RX SXGHVVH 3HGUR 0DFKDGR VHU FDWHJyULFR H QmR UHFODPDULD XP ³QRYR SUHVLGHQWH´ GD &RPLVVmR GH &RRUGHQDomR e Desenvolvimento Regional do Centro para, no dia seguinte, HVFODUHFHU TXH SUHFRQL]D D UHQRPHDomR GH $OIUHGR 0DUTXHV O problema do líder distrital do PSD/Coimbra consiste em SDUHFHU TXHUHU VXJHULU D 0DUTXHV TXH HPSXUUH -RmR 9DVFR 5LEHLUR GR 45(1 PDV OLPLWD VH D LQYRFDU XP DOHJDGR ³PDO HVWDU ODWHQWH HQWUH YiULRV GLULJHQWHV GD &&'5&´ 3RU RXWUR ODGR R SUREOHPD GH $OIUHGR 0DUTXHV p TXH DFHLWRX FRQWUDULDGR D QRPHDomR GH -RmR 9DVFR SDUD JHVWRU GR 45(1 CoimbraearegiãoCentronãovãolåcompolíticosdemeias-tintas.


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Impasse do PU de Lordemão ameaça compromisso da Câmara de Coimbra

Acesso da circular externa ao Pediåtrico estå tremido Continuação da pågina 1

quadrados (22 hectares). A empresa municipal Ă guas de Coimbra, que Um dos principais tinha a expectativa de eninterlocutores da CMC, caixar perto de meio milhĂŁo enquanto promotor do de euros, vĂŞ a sua fatia enempreendimento previsto colher para 180 000. Os compromissos espara aquela zona da parte Norte do concelho, ĂŠ o ex- tabelecidos entre a CMC e vereador Fernando Pereira promotores tĂŞm por base da Silva, que, apesar de ser um contrato de urbanizamilitante do PS, apoiou a ção para concretização da primeira recandidatura do nova circular de Coimbra, actual presidente da autar- onde se inclui o denomiquia, Carlos Encarnação nado anel rodoviĂĄrio da Pedrulha (concebido para (PSD). ligar a circular externa ao IC2). Investimento O contrato foi aproprivado a cair vado, em Abril de 2008, Pereira da Silva e JosĂŠ pelos membros da maioria Manuel Carrilho, represen- camarĂĄria e pelos vereadotante do Fundo Especial de res do PS Victor Baptista, Investimento ImobiliĂĄrio Ă lvaro Seco e LuĂ­s Vilar, Fechado (Fundial), comuni- perante o voto contra de caram a Carlos Encarnação Gouveia Monteiro (CDU) que o montante de investi- e a abstenção de Fernanda mento em infra-estruturas Maçãs (PS). O PU de LordemĂŁo, anteriormente assumido por promotores imobiliĂĄ- cuja unidade de execução rios sofre uma quebra de foi aprovada em Dezemseis milhĂľes de euros (em bro de 2005, começou por face de um montante apro- contemplar a construção de mais de 2 000 fogos e a ximado a 9,50 milhĂľes). 2 UHFXR IRL MXVWLĂ€FDGR Ă€[DomR GH FHUFD GH pela desistĂŞncia dos pro- pessoas. Os segundos outorganprietĂĄrios das quintas de Coselhas e do CamasĂŁo, tes de um protocolo celepromitentes promotores de brado com a CMC comHGLĂ€FDo}HV QXPD iUHD DSUR- prometeram-se a executar, ximada a 220 000 metros faseadamente, a rede viĂĄria R.A.

correspondente Ă primeira fase do anel da Pedrulha e as infra-estruturas da rede de abastecimento de ĂĄgua. A autarquia comprometeu-se a comprar as parcelas de terreno indispensĂĄveis para a execução do anel da Pedrulha (primeira fase) nĂŁo pertencentes aos referidos proprietĂĄrios (segundos outorgantes do protocolo). $R Ă€JXULQR GD XQLGDGH de execução corresponde a elaboração de um loteamento por emparcelamento, com a distribuição de benefĂ­cios e encargos proporcionalmente Ă ĂĄrea bruta de construção autorizada a cada promotor. Carlos Encarnação opinou, em 2005, tratar-se de uma “metodologia muito PDLV EHQpĂ€FD GR TXH TXDOquer polĂ­tica que privilegie loteamentos a esmoâ€? (ao acaso). O sistema de unidade de execução, posto em prĂĄWLFD DWUDYpV GH XP Ă€JXULQR de cooperação (de iniciativa municipal e aberto Ă participação dos interessados), jĂĄ tinha sido adoptado para o planalto de Santa Clara. Ao fazer a apologia de um modelo jurĂ­dico que, em seu entender, traduz a “forma mais justaâ€? de

equacionar a construção de zonas habitacionais, o autarca disse que, no âmbito do PU do planalto de Santa Clara, foi possível garantir perto de nove milhþes de euros de obras por via de investimento privado.

Seco, mediante a abstenção de Fernanda Maçãs e os votos desfavorĂĄveis de Gouveia Monteiro e FĂĄtima Carvalho (PS). Perante a desistĂŞncia de alguns proprietĂĄrios, a CMC, em Abril de 2009, com o voto contra de Gouveia Monteiro, aproTĂŠcnicos vou segunda versĂŁo daem desacordo quele instrumento. A viabilização da alteA primeira versĂŁo do projecto do Plano de Ur- ração foi feita com base banização de LordemĂŁo, em pareceres do anterior aprovada em Novembro director de urbanismo de GH IRL YLDELOL]DGD Coimbra, LuĂ­s Lemos, pelos membros da co- e do director do deparligação “Por Coimbraâ€? tamento camarĂĄrio de e pelos edis socialistas Planeamento, Rios Vilela, Victor Baptista e Ă lvaro antigo titular da Direcção-

Geral de Instalaçþes e Equipamentos de SaĂşde (entidade que precedeu a ARS/Centro como dona da obra do HP). O e n t ĂŁ o ve r e a d o r Monteiro – que invocou o parecer desfavorĂĄvel do chefe da DivisĂŁo de Planeamento UrbanĂ­stico e Projectos Especiais, Fernando Rebelo – fez notar que, para um horizonte de 15 anos, a CMC assumia encargos subjacentes ao PU de LordemĂŁo de montante superior a 35 milhĂľes de euros. Na opiniĂŁo do outrora edil, era preferĂ­vel caber Ă autarquia a construção de infra-estruturas.

Risco de olhares indiscretos A Administração Regional de SaĂşde (ARS) do Centro receia que a eventual edificação numa parcela de terreno a Norte do futuro Hospital PediĂĄtrico de Coimbra constitua um palco de olhares indiscretos sobre a unidade de assistĂŞncia a crianças. A Câmara Municipal (CMC) comprometeu-se, em 2004, a reservar uma superfĂ­cie de protecção ao HP, quanto mais nĂŁo seja sob a forma de permanĂŞncia de tal parcela como zona verde, mas a autarquia jĂĄ foi auscultada acerca da possibilidade de ser ali implantada uma urbanização. “Trata-se de uma ĂĄrea imprescindĂ­vel

Ă protecção e segurança do PediĂĄtricoâ€?, advertiu o presidente da ARS/Centro em carta dirigida ao seu homĂłlogo da CMC. Para JoĂŁo Pedro Pimentel, â€œĂŠ incompreensĂ­vel que se reconheça como boa qualquer solução urbanĂ­stica susceptĂ­vel de pĂ´r em causa os superiores interesses do Hospitalâ€?. Neste contexto, o presidente da ARS assinala que a eventual urbanização contraria acordos prĂŠvios assumidos pela autarquia e por uma Direcção-Geral, cujo titular de 2004 dirige actualmente o departamento de Planeamento da CMC.

AmanhĂŁ, em Miranda do Corvo

MP à margem de acusação particular

Confraria mata o porco

LuĂ­s Vilar quer 10 000 euros do seu camarada Marinho

A assembleia-geral da Real Confraria da Matança do Porco realiza-se, amanhĂŁ, com um programa que inclui visita ao Parque BiolĂłgico da Serra da /RXVm D SDUWLU GDV K XPD matança do porco e jantar no restaurante Museu da Chanfana, em Miranda do Corvo. O patrono do Conselho de Lavradores, Jaime Ramos, apela Ă presença de todos os confrades, que poderĂŁo confirmar atravĂŠs do email rcmatancadoporco@adfp.pt, com um custo de participação de 15 euros. O mĂŠdico apela, tambĂŠm, aos confrades para que “convidem, caso conheçam alguĂŠm interessado em aderir Ă confraria, a estar presente no evento, formalizando a sua inscrição e respectivo pagamento de jĂłia e traje (195 euros) no prĂłprio dia, possibilitando-o assim de participar jĂĄ trajado,mas sem

insĂ­gnia) na assembleia-geral (sujeito a disponibilidade de trajes, de acordo com o nĂşmero de adesĂľes)â€?. Os novos confrades serĂŁo posteriormente entronizados no decorrer do II CapĂ­tulo, agendado para 9 de Outubro de 2010. A assembleia-geral de amanhĂŁ elegerĂĄ os dirigentes para o novo mandato, analisarĂĄ as contas relativas a 2009 e o plano de actividades para 2010. O jantar terĂĄ como ementa o bucho e o serrabulho de porco, para alĂŠm do tĂ­pico sangue cozido, caracterĂ­stico da matança. Segundo a confraria, “a matança do porco ĂŠ a mais popular festa de famĂ­lia e de vizinhos de Portugal e, sendo uma festa laica, tem como base a famĂ­lia cristĂŁ, uma vez que nem os judeus, nem os muçulmanos comem carne de porcoâ€?.

LuĂ­s Vilar, anterior lĂ­der concelhio do PS/Coimbra, quer que o seu camarada LuĂ­s Marinho seja condenado a indemnizĂĄ-lo com 10 000 euros por alegados danos morais, apurou o “CampeĂŁoâ€?. A pretensĂŁo consta de um pedido formulado em conjunto com dedução de acusação particular, sendo que o demandante imputa ao arguido a autoria de um crime de difamação, mas o MinistĂŠrio PĂşblico (MP) concluiu pela inexistĂŞncia de indĂ­cios VXĂ€FLHQWHV GD SUiWLFD GR DOHgado ilĂ­cito. LuĂ­s Marinho, presidente do Gabinete de Estudos da Federação do PS/Coimbra, ex-lĂ­der partidĂĄrio de âmbito distrital e antigo vice-presiden-

te do Parlamento Europeu, vai requerer a abertura de instrução. Neste contexto, caberå ao Tribunal de Instrução Criminal optar pela validação da acusação deduzida (cenårio prÊvio a eventual julgamento) ou pela rejeição da mesma. O caso prende-se com a publicação, hå dois anos, no diårio As Beiras, de um artigo de opinião com que Marinho replicou as consideraçþes tecidas por outro camarada (Victor Baptista, líder distrital do PS/Coimbra). O MP entende que as opiniþes divulgadas, no contexto em que surgiram, pela natureza do assunto, e face à qualidade dos intervenientes

ou visados, nĂŁo sĂŁo susceptĂ­veis de fazer LuĂ­s Marinho incorrer em responsabilidade criminal. Segundo uma procuradora-adjunta, tais opiniĂľes inscrevem-se no exercĂ­cio do direito Ă liberdade de expressĂŁo, sem beliscarem os direitos de Vilar. Em Fevereiro de 2008, numa conjuntura de eleiçþes do foro partidĂĄrio, Marinho considerou que Baptista tinha permitido “a confusĂŁoâ€? entre comportamentos presumivelmente censurĂĄveis de um militante (acusado pela eventual prĂĄtica de cinco crimes) e a actividade polĂ­tica do PS, cuja Concelhia de Coimbra era liderada por LuĂ­s Vilar. O autor das considera-

çþes, realçando o cariz de ordem politico-partidĂĄria que lhes conferiu, fez notar que a sua opiniĂŁo foi proferida independentemente da eventual injustiça subjacente Ă suspeita sobre Vilar e do direito dele Ă presunção de inocĂŞncia. Na perspectiva de LuĂ­s Vilar, foi dada acerca dele “a ideia de um delinquente condenado e de um polĂ­tico mantido em cargos com comportamentos censurĂĄveisâ€?. Segundo o pedido de indemnização, perante o referido artigo de opiniĂŁo de Marinho, Vilar sentiu “grande desgosto e dificuldade em encarar as pessoasâ€?, designadamente colegas autarcas, apoiantes partidĂĄrios e outros camaradas.


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DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

Despediu-se magoado, da Universidade e dos HUC

Concelhia do PS/Coimbra

Agostinho de Almeida Santos guarda última aula para Paris

Fórum de debate poderá gerar outra candidatura

Agostinho de Almeida Santos, ginecologista e professor universitário, antigo presidente do Conselho de Administração dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), despediu-se da actividade universitária, enquanto professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, e da carreira hospitalar ao serviço dos HUC. Ao fim de 46 anos de carreira, universitária e hospitalar, e a seis meses da jubilação universitária, saiu por vontade própria, sem proferir a tradicional “última aula”. Diz que o fez com “lamento e consternação”. Optou por reservar esse momento para Outubro próximo, em Paris, na qualidade de presidente de honra e vicepresidente, respectivamente, das X Jornadas Europeias de Ginecologia e Jornadas Albert Netter da Sociedade de Ginecologia.

Agostinho de Almeida Santos esteve 46 anos ligado ao ensino universitário e aos HUC

Na capital francesa (onde estudou com Albert Netter, seu mestre, e preparou o

doutoramento na área da reprodução humana, no início da década de 70) fará, segun-

do diz em carta de cortesia enviada ao Campeão, aquela que será a sua “última lição como universitário europeu”. Em declarações ao Campeão, acrescentou que aquele será o seu momento de “vanglória”. Relativamente aos HUC, Agostinho de Almeida Santos sublinha, na referida missiva, que se desvinculou “das funções médicas de grau intermédio (...) impostas pelo actual Conselho de Administração dos HUC por deliberação datada de 7 de Maio de 2009 e publicitada em 26 do mesmo mês.” Conforme referiu ao nosso Jornal, incomodou-o o facto de ter passado a chefe de um serviço aonde fora director (antes de assumir a presidência do Conselho de Administração dos HUC), medida essa resultante de uma reestruturação, ainda em curso, no hospital.

Um fórum de debate, instituído por militantes socialistas, poderá vir a gerar outra candidatura (a terceira) à Comissão Política Concelhia (CPC) de Coimbra do PS, apurou o “Campeão”. “Um punhado de gente boa, parte dela arredada há anos das lides partidárias”, reuniu-se, na semana passada, com o intuito de pôr a referida estrutura do Partido Socialista a “fazer política de outra maneira”, indicou o antigo eurodeputado Luís Marinho. Para Marinho, antigo secretário-coordenador da Federação de Coimbra do PS, Carlos Cidade e Paulo Valério, candidatos à sucessão de Henrique Fernandes, estão aquém de dar garantias de porem a Concelhia a fazer política noutros moldes. “Ninguém quer ver repetido o ciclo” em que,

nos mais recentes mandatos da CPC, os socialistas sofreram três derrotas autárquicas consecutivas, acentuou, em declarações ao “Campeão”, o presidente do Gabinete de Estudos da Federação conimbricense do PS. Segundo Luís Marinho, “o passivo e o activo” subjacentes ao PS/Coimbra na última década “colidiram com as melhores regras da vida partidária”. “Queremos criar uma dinâmica que seja conjugável com um movimento aberto e capaz de brindar o Partido Socialista com um projecto credível”, assinala o ex-vice-presidente do Parlamento Europeu. No termo do debate agora encetado, caso o fórum instituído entenda patrocinar um candidato à liderança da CPC, é provável que o protagonista seja Luís Santarino, apurou o “Campeão”.

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O VIGOR DA MOCIDADE

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Colectividade de Fala destaca-se no concelho de Coimbra

Programa inicia-se sĂĄbado

Clube com vitalidade aos 80 anos

Comemoraçþes atÊ Junho

Aos 80 anos, feitos no passado dia 1 de Fevereiro, “O Vigor da Mocidadeâ€? leva longe o nome de Fala, uma localidade da freguesia de S. Martinho do Bispo. Tirando a AcadĂŠmica/OAF, que estĂĄ na Liga profissional de futebol, ĂŠ o Ăşnico clube do concelho de Coimbra nos campeonatos nacionais. LUĂ?S SANTOS

Mårio Fernandes, presidente da Direcção do Vigor, uma colectividade que tem futebol, hóquei, natação, ginåsio e secção de campismo

tambĂŠm, 12 de Novembro de 2001, quando o Conselho de Ministros declarou o Grupo Recreativo O Vigor da Mocidade como instituição de utilidade pĂşblica e, mais recentemente, inaugurou o campo de futebol de relva sintĂŠtica. Presentemente, a colectividade tem futebol, hĂłquei em patins, natação (aprendizagem, aperfeiçoamento, manutenção, hidroginĂĄstica, natação para bebĂŠs, prĂŠcompetição e competição), o ginĂĄsio “SaĂşde e Vigorâ€? (com FDUGLR Ă€WHQHVV PXVFXODomR manutenção, aero-ball, step, total combat, localizada, dance mix) e uma secção de campismo com grande tradição. Segundo o presidente da Direcção, o clube tem cerca de 300 atletas, um milhar de sĂłcios e um orçamento anual na ordem dos 250 mil euros, sendo ponto de honra ´QmR Ă€FDU D GHYHU GLQKHLUR D ninguĂŠmâ€?. O futebol ĂŠ a modalidade que tem levado o clube a ser bastante conhecido, sendo

de destacar que na presente ĂŠpoca “O Vigorâ€? sĂł sai fora da Taça de Portugal na quarta eliminatĂłria, tendo jogado duas vezes na ilha da Madeira. A equipa sĂŠnior encontrase a disputar a 3.ÂŞ divisĂŁo nacional, na sĂŠrie D, com clubes de sede de concelhos, como Pombal, o Soure, Fornos de Algodres, Anadia, Castelo Branco, Mangualde, Alcains, Penamacor e Nelas, constituindo tambĂŠm excepção o Tocha, uma freguesia do concelho de Cantanhede, e o Gândara, freguesia de Bom Sucesso, Figueira da Foz. Isto leva a que MĂĄrio Fernandes sublinhe a diferença entre os apoios concedidos ao Vigor, Ăşnica equipa do concelho de Coimbra num campeonato nacional, e os concedidos aos outros clubes, que jogam em campos municipais e tĂŞm transporte cedido pelas câmaras. A tĂ­tulo de exemplo, o presidente do Vigor refere que, na passada semana, a equipa necessitava de fazer um treino de adaptação ao

No prĂłximo sĂĄbado, dia 6 de Fevereiro, inicia-se o programa comemorativo dos 80 anos de “O Vigor da Mocidadeâ€?, com um grupo de gaiteiros a percorrerem as ruas de Fala, para se seguirem um conjunto de iniciativas que irĂŁo decorrer atĂŠ Junho. No dia 13 de Fevereiro, tambĂŠm um sĂĄbado, repetese a arruada pelos gaiteiros, mas desta vez a anunciar a realização do torneio de futebol de 7, entre solteiros e casados, e de futebol de 11, entre os veteranos A e B, terminando a parte desportiva com um jantar de confraternização. O programa para dia 20 de Fevereiro inclui um torneio de hĂłquei em patins, outra modalidade praticada no “Vigor da Mocidadeâ€?, e um torneio de sueca, destinado aos sĂłcios, que decorrerĂĄ a partir das 21h30. No Ăşltimo sĂĄbado de Fevereiro, dia 27, haverĂĄ um rali paper. As comemoraçþes prosseguirĂŁo em Março, no dia 21, e terminarĂŁo a 6 de Junho com um jantar de gala, onde o clube reunirĂĄ atletas, familiares, tĂŠcnicos e sĂłcios, assim FRPR RV DPLJRV GD FROHFWLYLGDGH H HQWLGDGHV RĂ€FLDLV

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A estabilidade da equipa directiva, presidida por MĂĄrio Manuel Fernandes, tem sido um dos elementos essenciais para que a colectividade de Fala se mantenha cheia de viJRU $SHVDU GDV GLĂ€FXOGDGHV agravadas pela crise econĂłmica – o que torna mais difĂ­cil a disponibilidade das empresas para os patrocĂ­nios –, o clube prossegue em bom ritmo as suas actividades. Fundado a 1 de Fevereiro de 1930, por um grupo de jovens, “O Vigor da Mocidadeâ€? nasceu do despique com outra colectividade, acessĂ­vel apenas a casados, e começou cheio de pujança, dinamizando bailes, matinĂŠs, teatro, campeonatos de sueca, torneios de malha, o jogo da pela, proporcionando momentos de convĂ­vio social, DRV Ă€QV GH WDUGH H Ă€QV GH semana. O momento mais triste QD YLGD GR FOXEH IRL R Ă€P GH tarde de 9 de Junho de 1953, quando um incĂŞndio destruiu a sede, mas a força das gentes fez com que um novo edifĂ­cio VXUJLVVH 1RV Ă€QDLV GD GpFDGD de 50 começou a despontar o interesse pelo futebol e surge a primeira equipa, vindo depois a inauguração do “Campo dos SardĂľesâ€?, a 6 de Dezembro de 1964, e no ano seguinte a iluminação elĂŠctrica. Em 1978 teve inĂ­cio a construção do pavilhĂŁo gimnodesportivo, sĂł concretizado em 8 de Janeiro de 2000, a par da melhoria das instalaçþes sociais. Um dos momentos de orgulho foi,

relvado natural, pelo que foi solicitada a utilização, pelo período de uma hora, do estådio municipal SÊrgio Conceição (Taveiro), hipótese que de imediato foi posta de parte dado o pedido de um pagamento de 280 euros! O palmarÊs do Vigor inclui os títulos de campeão distrital de iniciados (1998/99), de juvenis (1999/2000), de juniores (2004/05), vice-campeão distrital de seniores e subida à III Divisão nacional (2004/05), vencedor da Taça da Associação de Futebol de Coimbra (2006/07), vencedor da Taça da AFC (2007/08) e campeão distrital de seniores da AFC (2007/08), festejando o regresso à III Divisão nacional.

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Liderança regional da OM mobiliza Fernando Gomes e Francisco Rolo

-RVp 0DQXHO 6LOYD SHUĂ€OD VH para bastonĂĄrio dos mĂŠdicos R.A.

JosĂŠ Manuel Silva, mĂŠdico dos Hospitais da Universidade de Coimbra, vai candidatar-se a bastonĂĄrio, SHUĂ€ODQGR VH )HUQDQGR *Rmes e Francisco Rolo para lhe suceder na liderança da Secção Regional do Centro da Ordem. Reeleito em 2007, ocasiĂŁo em que suplantou Carlos Teixeira, JosĂŠ Manuel Silva cumpriu dois mandatos na presidĂŞncia daquela Secção Regional. A quase um ano da eleição do futuro rosto da Ordem dos MĂŠdicos (OM) – sendo provĂĄvel que o bastonĂĄrio

cessante, Pedro Nunes, nĂŁo se recandidate –, ĂŠ expectĂĄvel que JosĂŠ Manuel Silva tenha como opositora Isabel Caixeiro, presidente da Secção Regional do Sul. Apesar de, interinamente, ter substituĂ­do o bastonĂĄrio, por ocasiĂŁo da recondução deste, Silva e Nunes assumiram, no passado recente, posiçþes divergentes. No nĂşmero da revista da OM publicado no Ăşltimo VerĂŁo, JosĂŠ Manuel lamentou ter de “repor a verdade e defender a honraâ€?, tendo invocado declaraçþes do bastonĂĄrio FODVVLĂ€FDGDV GH ´LPSUHFLVDV deselegantes e intolerĂĄveisâ€?. Nesse contexto, Silva assinala

que um acordo outorgado hĂĄ um ano pela Ordem e pelos sindicatos dos mĂŠdicos foi alcançado apesar da oposição de Pedro Nunes. Na pugna eleitoral para a liderança da Secção Regional do Centro da OM, segundo fontes do “CampeĂŁoâ€?, Fernando Gomes parece desfrutar da simpatia do presidente cessante, embora se admita que Silva nĂŁo manifeste apoio pĂşblico a qualquer dos candidatos. Francisco Rolo, urologista e director da Ă rea de GestĂŁo Integrada CirĂşrgica I dos Hospitais da Universidade de Coimbra, tem o respectivo elenco praticamente cons-

tituĂ­do, sendo evidente que usufrui do apoio de vĂĄrios mĂŠdicos maçons. Fernando Gomes, director do Serviço de Neurocirurgia dos HUC, foi presidente da Federação Nacional de MĂŠdicos (FNAM). Um recente artigo do neurocirurgiĂŁo, publicado no boletim da Secção Regional do Centro da OM, intitulado “Os fantasmas da exclusividadeâ€?, suscitou uma reacção do bastonĂĄrio. Fernando Gomes opinou que “uma exclusividade obrigatĂłria, com os actuais nĂ­veis salariais, significaria uma sangria de quadros que mataria o Serviço Nacional de SaĂşdeâ€?.

5HJLRQDO GR &HQWUR p UiGLR RĂ€FLDO GR FHUWDPH GH &DQWDQKHGH

Expofacic com inscriçþes abertas B.O.

O perĂ­odo de prĂŠ-inscriçþes para a edição deste ano da Expofacic – Exposição/Feira AgrĂ­cola, Comercial e Industrial de Cantanhede estĂĄ aberto atĂŠ 22 de Fevereiro. As candidaturas destinam-se exclusivamente Ă s empresas ou pessoas singulares que pretendam participar, pela primeira vez (inclusive os que jĂĄ estiveram em lista de espera), naquele que ĂŠ considerado o maior e melhor certame comercial e industrial da regiĂŁo. As pessoas singulares ou empresas do ramo alimentar (bebidas, pĂŁo com chouriço, farturas, cachorros, sandes, pizas, entre outros), incluindo os que estiveram presentes na edição anterior. As candidaturas devem ser formalizadas junto dos serviços administrativos da INOVA – EM ou atravĂŠs de formulĂĄrio electrĂłnico (disponĂ­vel em www.inovaem.pt ou www.cantanhedeonline. pt, no sĂ­tio da Expofacic). Os expositores serĂŁo seleccionados de entre todos os candidatos dos vĂĄrios sectores de actividade, em função dos espaços disponĂ­veis. Todos os outros expositores, que jĂĄ marcaram presença na feira, serĂŁo contactados pela organização, no sentido de procederem Ă inscrição para a edição deste ano, agendada

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OBITUà RIO Conceição Taborda faleceu aos 55 anos

â€œĂ‰ preciso transformar as mĂĄgoas em gestos de amorâ€? I.C.

Maria da Conceição Taborda SimĂľes, professora universitĂĄria, autora e co-autora de diversos trabalhos na ĂĄrea da Psicologia Cognitiva, faleceu aos 55 anos, vĂ­tima de cancro da mama. Em Maio do ano passado (foto), por ocasiĂŁo da apresentação de um relĂłgio desenhado por AntĂłnio Tenente destinado a apoiar o NĂşcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro, deu um testemunho na primeira pessoa, da sua experiĂŞncia como doente e como voluntĂĄria da Liga. 0mH GH TXDWUR Ă€OKRV GRHQWH FRP FDQFUR GD PDPD falou na primeira pessoa da dupla experiĂŞncia de ser auxiliada e de ser voluntĂĄria. Rejeição, aceitação, tolerância e necessidade foram estados de alma por que passou atĂŠ compreender o papel dos voluntĂĄrios que a quiseram apoiar num momento crĂ­tico da sua vida. “Aprendi que precisava de palavras de esperança. Aprendi a crescer no seio de uma relação solidĂĄriaâ€?, disse perante uma assistĂŞncia atenta. Acerca do voluntariado, que começou por rejeitar e do qual passou a ser parte integrante, disse que o que falta Ă maior parte das pessoas ĂŠ disponibilidade psicolĂłgica mais do que falta de tempo. No seu caso em particular chegou Ă conclusĂŁo de que ĂŠ preciso “transformar as mĂĄgoas em gestos de amorâ€?.

AtĂŠ sempre, GirĂŁo! ZILDA MONTEIRO

Carlos Gaspar, AntĂłnio Pinheiro e PatrocĂ­nio Alves formalizaram o protocolo que institui a RĂĄdio Regional do Centro como rĂĄdio oficial

para decorrer entre os dias 23 de Julho e 1 de Agosto. Um certame dinâmico ĂŠ o que o responsĂĄvel pela INOVA – EM promete para a XX edição da Expofacic que vai apresentar algumas alteraçþes ao nĂ­vel da organização das ĂĄreas de exposição e a valorização dos diversos sectores. Entre as novidades deste ano, ĂŠ de destacar a “Aldeia de Portugalâ€?, um espaço onde estarĂŁo representados dez municĂ­pios portugueses. Pretende-se, referiu a comissĂŁo executiva em comunicado, que “haja um salto qualitativo em todos os espaços, desde as tasquinhas aos destinados aos

sectores agrĂ­cola, comercial e industrial, atĂŠ aos atribuĂ­dos a expositores institucionais, escolas, juntas de freguesia e associaçþes, proporcionando-lhes ainda de melhores condiçþes de participaçãoâ€?. A RĂĄdio Regional do Centro (96.2 FM) vai voltar D VHU D UiGLR RĂ€FLDO GR HYHQto, sendo que a parceria foi Ă€UPDGD QD VHPDQD SDVVDGD O protocolo reitera a confiança nesta emissora do Grupo MĂŠdia Centro, bem como na sua equipa de informação, liderada pelo jornalista LuĂ­s Carlos Melo. Ao longo dos Ăşltimos anos, a RĂĄdio Regional tem assegurado a cobertura, de uma

forma exaustiva, aos seus ouvintes e prestado um apoio incondicional no que respeita Ă potenciação da mediatização do certame. O Grupo Media Centro ĂŠ composto por trĂŞs rĂĄdios (Coimbra - RĂĄdio Regional do Centro - 96.2 Mhz, Aveiro - RĂĄdio Soberania 99.3 Mhz e RĂĄdio BotarĂŠu -100 Mhz ) e seis jornais (CampeĂŁo das ProvĂ­ncias Coimbra, Independente de Cantanhede - Cantanhede, NotĂ­cias de Vouzela - Vouzela / Viseu, Beira Vouga - Sever do Vouga / Aveiro, NotĂ­cias de LafĂľes - S. Pedro do Sul / Viseu e o semanĂĄrio O Despertar – Coimbra).

â€œĂ‰ a vidaâ€?! Foi este o desabafo de vĂĄrias pessoas quando manifestei a minha profunda tristeza pelo desaparecimento de JosĂŠ GirĂŁo Vitorino, anterior presidente da Câmara Municipal de GĂłis. Sim, de facto, ĂŠ a vida, mas, felizmente, numa altura em que tanto se fala da perda de valores, ainda ĂŠ possĂ­vel manifestarmos o nosso pesar, a nossa emoção e a nossa tristeza quando perdemos alguĂŠm que nos marca. E o desaparecimento de GirĂŁo Vitorino marca-me, como me marcaram jĂĄ o GH RXWUDV Ă€JXUDV D TXHP D SURĂ€VVmR PH DSUR[LPRX H com quem se foram criando laços de amizade. GirĂŁo Vitorino era muito mais do que um bom DXWDUFD $ DYDOLDomR HQTXDQWR SROtWLFR Ă€FD SDUD RV especializados, para os adversĂĄrios, para o PS, cuja camisola tĂŁo orgulhosamente vestiu (era um socialista FRQYLFWR H Ă€FD WDPEpP WUDGX]LGD QD REUD UHDOL]DGD em prol de um concelho que o enchia de orgulho e que lhe provocava sempre um brilho especial no olhar. Mesmo nos momentos mais difĂ­ceis, quando a doença o obrigava a travar provavelmente a mais difĂ­cil de todas as lutas, GirĂŁo Vitorino mostrou a sua determinação e a sua força. Foi um lutador. Mesmo internado no Instituto de Oncologia de Coimbra, onde acabou por falecer, Vitorino nĂŁo recusava uma visita ou uma chamada e, ainda que a voz R WUDtVVH PDQWLQKD VH Ă€HO D VL PHVPR FRP D PHVPD postura que o levou a granjear tantos e tantos amigos. O carinho e amizade que conquistou junto da “suaâ€? SRSXODomR SDUD TXHP FRPR DĂ€UPDYD WLQKD VHPSUH tempo) demonstram bem a grandeza do autarca que nos Ăşltimos 10 anos assumiu o comando do MunicĂ­pio de GĂłis. JosĂŠ GirĂŁo Vitorino era um homem simples, mas um grande homem. GĂłis perdeu um bom homem‌ E nĂłs tambĂŠm. É a vida? Provavelmente serå‌ AtĂŠ sempre, GirĂŁo!


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Festival gastronĂłmico decorre atĂŠ ao prĂłximo domingo

Habitação

Lousã apela ao palato com pratos de caça e pesca

Francisco QueirĂłs considera plano estratĂŠgico “neoliberalâ€?

G. B.

O atractivo da gastronomia serve, mais uma vez, para o MunicĂ­pio da LousĂŁ promover e divulgar as potencialidade do concelho. A caça e a pesca sĂŁo o mote para o festival que estĂĄ a decorrer atĂŠ ao dia 7 de Fevereiro em nove restaurantes do concelho beirĂŁo. Ă€ mestria de quem faz da cozinha regional um cartĂŁo de visita para atrair turistas, sublinhe-se a “autenticidade dos saberes e saboresâ€?, defendida pelo chefe HĂŠlio Loureiro, que se associou ao evento. A receita seguida pelo MunicĂ­pio da LousĂŁ ĂŠ a mesma de ediçþes anteriores. A par do esforço de promoção turĂ­stica desenvolvido pela autarquia, Fernando Carvalho, presidente da edilidade, destaca a mestria e o saber fazer dos restaurantes que, hĂĄ alguns anos, participam neste tipo de festivais de carĂĄcter gastronĂłmico. O autarca lousanense considera que o Festival de Caça e Pesca – a par de outros que o MunicĂ­pio desenvolve ao longo do ano, dedicados a outras temĂĄticas – ĂŠ um evento consolidado. “Temos atingido bons resultados, permitindo divulgar o uso e a promoção dos produtos endĂłgenos e, simultaneamente, reforçar a identidade do concelho junto dos potencias visitantesâ€?, declarou Fernando Carvalho. HĂŠlio Loureiro, reputado chefe de cozinha, cons-

Especialidades de caça e pesca, confeccionadas com o saber da gastronomia regional, estão à prova em nove restaurantes da Lousã

tata que o interesse das pessoas pela gastronomia tem vindo a crescer. CrĂŞ naquilo a que chama de “conversĂŁo das pessoas aos prazeres da gastronomia e da degustaçãoâ€? e admite, por isso, que eventos como o Festival de Caça e Pesca da LousĂŁ sĂŁo uma boa forma de promover uma cozinha baseada na autenticidade e nos produtos endĂłgenos de cada regiĂŁo, capaz de atrair visitantes mas, sobretudo, deixar saudades e vontade de voltar. “HĂĄ um novo ciclo na gastronomia, baseado

na autenticidade e na degustação dos produtos na prĂłpria regiĂŁoâ€?, sustenta HĂŠlio Loureiro. Festivais como o da LousĂŁ, aliados ao trabalho levado a cabo pelas confrarias, contribuem quer para D DĂ€UPDomR GD JDVWURQRPLD quer para passar o legado de conhecimento inerente ao receituĂĄrio tradicional. A inovação nĂŁo ĂŠ inimiga da tradição, contudo, o chefe lembra que “na cozinha nĂŁo hĂĄ feudosâ€? e por isso os segredos da boa cozinha devem ser passados, “procurando, em cada

lugar, recuperar as receitas esquecidasâ€?. A decorrer na LousĂŁ atĂŠ ao prĂłximo domingo, o festival gastronĂłmico conta com a participação dos restaurantes Pousada da Juventude, CafĂŠ Lousanense – Travessa com Tapas, Casa Velha, Churrasqueira TĂł dos Frangos, MeliĂĄ PalĂĄcio da LousĂŁ – Restaurante A Viscondessa, HortelĂŁ Pimenta, Barca do Arouce, O Burgo e restaurante tĂ­pico O Gato, locais onde os pratos de caça e surgem em destaque nas ementas.

69 anos. O responsĂĄvel DĂ€UPRX DLQGD GHVFRQKHFHU qual o futuro do edifĂ­cio da Avenida FernĂŁo MagalhĂŁes. Sabe-se, no entanto, que a cadeia alemĂŁ Media Market jĂĄ manifestou interesse em instalar-se naquele espaço. JĂĄ em entrevista Ă RĂĄdio Regional do Centro, no programa “Dois Dedos de Conversaâ€? realizado recentemente na GĂłis Joalheiro, Nuno Neto adiantou que o “espaço na Avenida FernĂŁo

de MagalhĂŁes jĂĄ nĂŁo consegue ser rentabilizado com os automĂłveis, sector que necessita de uma ĂĄrea com outra apresentaçãoâ€?. As actuais instalaçþes do Arnado da Auto-Industrial de Coimbra foram inauguradas a 1 de Outubro de 1940, constituindo, na altura, o maior imĂłvel do ramo da PenĂ­nsula IbĂŠrica. Com 89 anos de longevidade, a Auto-Industrial de Coimbra passa, como a ge-

CafĂŠ emblemĂĄtico da “Baixaâ€? de Coimbra

EmpresĂĄrio de Castelo Viegas reabre A Brasileira B.O.

O empresĂĄrio de Castelo Viegas, LĂşcio Borges, vai devolver aos conimbricenses A Brasileira, emblemĂĄtico cafĂŠ da cidade de Coimbra. Localizado na rua Ferreira Borges, o espaço que em tempos foi palco de tertĂşlias vai reabrir as suas portas, dentro de meio ano, como pastelaria e salĂŁo de chĂĄ (no 1.Âş andar). O empresĂĄrio do ramo da pastelaria decidiu investir num neralidade das empresas do segundo espaço comercial na sector, por um perĂ­odo de “Baixaâ€? de Coimbra. Encerrado em 1995, o reajustamento, por via da FULVH HFRQyPLFR Ă€QDQFHLUD cafĂŠ, que foi um dos Ă­cones Nuno Neto espera que da cidade, dera lugar a uma o volume de vendas da conceituada marca de roupa. Pelas suas mesas passaram Opel recupere em breve, sendo que a sua esperança professores, quadros superioreside no lançamento de res de empresas e organismos pĂşblicos, jornalistas, artistas, novos modelos. Fundada a 20 de De- PpGLFRV H HVWXGDQWHV TXH Ă€]Hzembro de 1920, a Au- ram daquele espaço um lugar to-Industrial de Coimbra de debate e intervenção cĂ­vica. Detentor da Pastelaria HVWi FODVVLĂ€FDGD FRPR D Â? maior empresa do distrito. Broa de Milho, LĂşcio Bor-

Auto-Industrial isola instalaçþes da ex-fĂĄbrica Faianças Subtil A Auto-Industrial de Coimbra isolou as instalaçþes da antiga fĂĄbrica de Faianças Subtil, na Estrada de Eiras. O intuito da intervenção foi dar uma melhor imagem e evitar “prĂĄticas sociaisâ€? menos recomendĂĄveis. Segundo o director-geral, Nuno Neto, a empresa ainda nĂŁo tem data prevista para dar inĂ­cio Ă s obras das novas instalaçþes, que sucederĂŁo Ă s do Arnado, jĂĄ com

executivo municipal, que “as câmaras vĂŁo ter de impor ao O vereador com pelouro Governo os planos locais de da Habitação na Câmara Mu- habitaçãoâ€?. O vereador recentemente nicipal de Coimbra, Francisco 4XHLUyV DĂ€UPRX QR SDVVDGR eleito defende intervençþes ao dia 27, num encontro promo- nĂ­vel das polĂ­ticas de gestĂŁo dos vido na sede da Associação solos, apela Ă continuidade da Nacional de MunicĂ­pios Por- aposta no realojamento – emtugueses (ANMP), ter “sĂŠrias bora “em nĂşcleos habitacionais dĂşvidasâ€? sobre algumas das disseminados pela cidade –, e propostas do Plano EstratĂŠ- mudanças ao nĂ­vel da legislação gico de Habitação 2008/2013 de forma a consagrar novos projectos de habitação. proposto pelo Governo. O encontro visou debater Ă€ margem do encontro dedicado ao tema “Plano o Plano Local de Habitação Local de Habitação – Pressu- que surge na sequĂŞncia da postos para a sua implementa- elaboração pelo Governo do çãoâ€?, o vereador da CDU na Plano EstratĂŠgico de HabitaCâmara Municipal de Coim- ção 2008/2013. Este ĂŠ consibra considerou que o plano derado um documento-chave estratĂŠgico governamental ĂŠ na organização territorial dos demasiado “neoliberalâ€?, uma concelhos e visa, de uma vez que, argumentou, deixa forma estruturada e numa demasiado espaço ao funcio- perspectiva de longo prazo, responder Ă s necessidades de namento do mercado. Francisco QueirĂłs de- habitação de uma regiĂŁo. Presidido por Carlos Enclarou ao “CampeĂŁoâ€? que ĂŠ preciso “novas polĂ­ticas de carnação, o debate foi modehabitação a nĂ­vel nacional e lo- rado por Francisco QueirĂłs calâ€?, defendendo que o Estado e contou com a participação e o municĂ­pio nĂŁo se podem nomeadamente da directora demitir da regulação desta do Departamento de HabitamatĂŠria, constitucionalmente ção de Coimbra, Rosa Maria Santos, a coordenadora do consagrada. No mesmo sentido vai ObservatĂłrio da Habitação e a opiniĂŁo do presidente da Reabitação Urbana, Maria Virautarquia de Coimbra, Car- gĂ­nia Ferreira Almeida, e com los Encarnação, que realçou, representantes dos municĂ­pios durante a Ăşltima reuniĂŁo do de Lisboa e Oeiras. B.O.

ges ĂŠ um pasteleiro com 20 anos de experiĂŞncia e fama reconhecida. Em 2009, este SURĂ€VVLRQDO GH &RLPEUD YHQceu o concurso de montras de chocolate, realizado no âmbito da sĂŠtima edição do Festival de Chocolate de Ă“bidos. Sob o tema “HistĂłrias de Amorâ€?, o pasteleiro idealizou uma montra de inspiração romântica e sensual, misturando chocolate com pau de Cabinda, um afrodisĂ­aco natural. A composição premiada incluĂ­a uma escultura em chocolate, bombos, semi-frios e chĂĄ de pau de Cabinda. $SUHFLDGRU GH GHVDĂ€RV o pasteleiro costuma participar em concursos e eventos, porque o espĂ­rito competitivo aguça a imaginação. Em 1991, LĂşcio Borges foi galardoado com o tĂ­tulo de melhor pasteleiro da zona Centro, sendo que noutras competiçþes nacionais de pastelaria jĂĄ arrecadou vĂĄrios segundos e terceiros prĂŠmios.


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Ingleses têm caído aos pés de Ronaldo e companhia

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DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

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J. G. GirĂŁo – Mediação ImobiliĂĄria

B R E V E S

Cinco anos marcados pelo crescimento FUNDAĂ‡ĂƒO 2005 RAMO ImobiliĂĄrio MORADA Rua JoĂŁo GirĂŁo de Lemos 45, Formoselha, Santo VarĂŁo (sede) e Rua EngÂş Jorge Anjinho Lote 12-lj 3, Coimbra (filial) ENDEREÇO ELECTRĂ“NICO www.comprarcasa.pt/jggirao CORREIO electrĂłnico jggirao@comprarcasa.pt BENEDITA OLIVEIRA

Montemor-o-Velho e Soure sĂŁo os concelhos de actuação privilegiada da J. G. GirĂŁo, empresa de mediação imobiliĂĄria prestes a fazer cinco anos de actividade. Criada por JoĂŁo GirĂŁo, a J. G. GirĂŁo – Mediação ImobiliĂĄria Unipessoal Lda deu recentemente um salto VLJQLĂ€FDWLYR DR DSRVWDU QR mercado de Coimbra. A abertura de uma loja, na Solum, permitiu, conta o empresĂĄrio, alargar a ĂĄrea de actividade ao exigente e competitivo mercado de Coimbra. A projecção do nome da mediadora imobiliĂĄria, nota JoĂŁo GirĂŁo, foi outra das vantagens alcançadas com a nova loja. O novo espaço marca um momento de viragem na breve histĂłria da empresa sediada em Formoselha, freguesia de Santo VarĂŁo, que quase simultaneamente aderiu Ă rede das mediadoras nacionais ComprarCasa, a maior a nĂ­vel da PenĂ­nsula IbĂŠrica e a terceira maior do paĂ­s. O sucesso da aposta repercutiu-se em 2009 num volume de negĂłcios que superou o registado no triĂŠnio anterior. Com 37 anos de idade, o empresĂĄrio defende que ĂŠ “nos momentos de crise que se deve investirâ€?. Com viaturas e uma HTXLSD GH RLWR SURĂ€VVLRQDLV dedicados, a J. G. GirĂŁo

trabalha a região, em particular, e, por via da rede imobiliåria da APEMIP, o mercado nacional, em geral, mas Ê no Baixo Mondego que realiza mais negócios. Com uma diferença de preços na ordem dos 70 por cento, o mercado imobiliårio de Montemor-o-Velho e åreas circundantes torna-se, refere, mais apetecível do

que o de Coimbra. “Esta loja funciona como montra de todos os produtos em carteira da empresaâ€?, adianta, reconhecendo que, apĂłs constatarem as facilidades de acesso, as pessoas tendem a comprar casa fora da cidade. Segundo o empresĂĄrio, em Coimbra vende-se sobretudo lojas e apartamentos T3 e T4 bem localizados; jĂĄ na periferia da cidade as moradias ĂŠ o que tem mais procura. Em Março, a J. G. GirĂŁo conta arrancar com a comercialização, a tĂ­tulo exclusivo, de dois empreendi-

mentos (um composto por 50 apartamentos e outro por 31 moradias) no Ameal. Trata-se, frisa JoĂŁo GirĂŁo, de “uma freguesia de Coimbra que estĂĄ muito bem servida a nĂ­vel rodoviĂĄrio e ferroviĂĄrioâ€? e que tem um grande potencial. Afinal, refere, “entra-se na via rĂĄpida e em cinco minutos estĂĄ-se nos Hospitais da Universidade de Coimbraâ€?. N e s t e Ăş l t i m o a n o, adianta, o sector ĂŠ muito procurado por investidores que “acham que o dinheiro nĂŁo estĂĄ seguro no bancoâ€?. SĂł este mĂŞs,

H[HPSOLĂ€FD ´Ă€] WUrV HVFULturas de imĂłveis a pronto pagamentoâ€?. Com as taxas de juros a nĂ­veis historicamente baixos, o mercado parece estar a recuperar o dinamismo de outros tempos, embora, admite o empresĂĄrio, ainda “haja muito crĂŠdito malparado nos bancosâ€?. 3URĂ€VVLRQDOLVPR H FRQĂ€DQoD VmR YDORUHV GD HPpresa gerida por JoĂŁo GirĂŁo que prefere “nĂŁo fazer um negĂłcio, a fazer um mau negĂłcioâ€?. “Porque nĂŁo ĂŠ sĂł a empresa que estĂĄ em causa, ĂŠ tambĂŠm o meu nomeâ€?, remata.

JoĂŁo GirĂŁo instalou-se recentemente em Coimbra

anålises clínicas na região Centro. Trinta e seis anos sobre a sua fundação, a empresa continua na senda da expansão. Os laboratórios Beatriz Godinho dispþem, ainda, de unidades na Mealhada, Coimbra, Cantanhede, Oliveira do Bairro e Leiria, entre outros locais. Procurando acompanhar

as novidades no sector, o laboratĂłrio pauta a sua actividade pela qualidade, experiĂŞncia e o cuidado com os seus utentes. Ă€ semelhança dos restantes, o novo posto recebe ainda amostras de ĂĄguas, alimentos, lamas ou veterinĂĄria, para anĂĄlise em laboratĂłrio acreditado pelo Instituto PortuguĂŞs de Acredita-

ção, com total garantia de TXDOLGDGH H Ă€DELOLGDGH GRV resultados, sendo que os utentes podem levantar, confortavelmente, no posto da Pampilhosa, os resultados destas anĂĄlises. Sediado em Leiria, o grupo Beatriz Godinho tem actividade nos distritos de Aveiro, Coimbra, Guarda, Leiria, SantarĂŠm e Viseu.

Dia dos Namorados serve de mote a campanha de dinamização do comĂŠrcio tradicional em Cantanhede. Com o apoio do MODCOM, a Associação Empresarial de Cantanhede preparou uma campanha que consiste na distribuição de brindes alusivos Ă quadra em questĂŁo que os estabelecimentos aderentes deverĂŁo entregar aos clientes. “Surpreenda alguĂŠm especial! Compre no ComĂŠrcio Tradicional! E receba um brinde!â€? ĂŠ o slogan da iniciativa.

Ramos Catarino eleita melhor empresa para trabalhar Ă€ semelhança do ano passado, a empresa Ramos Catarino foi considerada a melhor empresa para trabalhar no sector da construção civil em Portugal. De acordo com o estudo da revista “Exameâ€? e da Consultora Heidrick & Struggles, a empresa de Febres ĂŠ a segunda melhor, entre as mĂŠdias empresas de todos os sectores, e a quarta melhor pontuada entre todas as empresas nacionais avaliadas. Este ano, a Ramos Catarino reforça a sua posição nos restantes rankings, ascendendo diversos lugares em relação aos do ano passado. De referir que o ranking das 85 melhores empresas ĂŠ composto HP SRU FHQWR SRU Ă€UPDV GR sector da construção. Nas posiçþes cimeiras estĂŁo a Remax, a Microsoft e a Urbanos. Na apreciação da revista, a Ramos Catarino destaca-se ainda por apostar na promoção de uma “vida saudĂĄvel e equilibradaâ€?, onde “a educação e o respeito pelo colaborador sĂŁo normaâ€?. A distribuição de lucros, assistĂŞncia mĂŠdica e a organização de convĂ­vios e actividades desportivas sĂŁo outras das mais-valias usufruĂ­das por quem trabalha na empresa.

Dachser Portugal aposta no crescimento

Beatriz Godinho estende actividade à Pampilhosa O laboratório de anålises clínicas Beatriz Godinho estendeu a actividade à Pampilhosa, com a abertura de um posto de colheitas na Rua da República, nº 58, mesmo em frente à Extensão de Saúde da Pampilhosa. Aberta de segundafeira a såbado, das 08h00 às 11h00, a nova unidade visa o reforço desta entidade de

AEC lança campanha alusiva ao dia dos Namorados

Os laboratĂłrios possuem acordos com a maioria das entidades do sector, entre os quais Administração Regional de SaĂşde, ADSE, Advance Care, Multicare, MĂŠdis, CGD, MinistĂŠrio da Justiça, PT – ACS, SAD P.S.P, SAMS Centro, SAMS Quadros, SAMS Sul e Ilhas, SAMS SIB, AMI e Cruz Vermelha Portuguesa.

Crescer 20 por cento ao ano atĂŠ 2015 ĂŠ a estimativa da Dachser Portugal que recentemente abriu uma nova plataforma logĂ­stica em Coimbra. Com capacidade de armazenagem para 4500 paletes, a estrutura ĂŠ a maior do grupo no paĂ­s, com seis mil metros quadrados, e deverĂĄ ser ser responsĂĄvel pelo impulsionamento da actividade da empresa nos prĂłximos. A estimativa resulta do investimento de quatro milhĂľes de euros na plataforma de Condeixa que permitiu criar 35 novos postos de trabalho. A Dachser Portugal integra a multinacional Dachser, um dos maiores grupos privados do mundo na ĂĄrea da logĂ­stica e transporte de mercadorias.


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Tabagismo na idade escolar Dados recentes da Organização Mundial da SaĂşde (OMS) revelam que 90 por cento dos fumantes tiveram o primeiro contacto com o tabaco em idade escolar, na faixa etĂĄria entre 5 e 19 anos. O programa “Educação em Debateâ€?, da Super Rede Boa Vontade de RĂĄdio (Brasil), abordou esse grave tema, procurando demonstrar a enorme responsabilidade dos educadores, bem como da famĂ­lia, na busca de mecanismos que previnam a aproximação com o fumo, porta de entrada para drogas mais pesadas. Em entrevista concedida Ă pedagoga SuelĂ­ Periotto, a dr.ÂŞ MĂ´nica Andreis, mestre em psicologia clĂ­nica pela USP - Universidade de SĂŁo Paulo, Brasil, vice-directora da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT), destacou o papel da escola na prevenção desse vĂ­cio: â€œĂ‰ a oportunidade que o educando tem de aprender um pouco mais sobre

o tabagismo e, com isso, ter mais consciĂŞncia da importância de nĂŁo começar a fumar. A escola pode contribuir bastante nĂŁo sĂł enfocando a questĂŁo da saĂşde, mas ir alĂŠm, com a discussĂŁo sobre por que as pessoas fumam, o papel da propaganda, o quanto isso afecta nĂŁo sĂł a saĂşde, mas o meio ambiente em que se vive. Os estabelecimentos de ensino podem abordar o assunto sob diferentes ângulos. O acĂşmulo de bitucas, por exemplo, ĂŠ uma das coisas que mais poluem as praias brasileiras, que matam animais marinhos, porque se engasgam FRP DTXLOR PXLWDV Ă€RUHVWDV acabam sendo devastadas para a produção de cigarro, pois se usa lenha, se usa papel. E essas informaçþes sĂŁo muito importantes. Os alunos podem levar esse conhecimento para casa e partilhar com seus pais, familiares ou a prĂłpria comunidade. A escola pode organizar uma feira de ci-

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ĂŞncias, e esse pode ser um tĂłpico a ser discutido; DSUHVHQWDU XP ÂżOPH FKDmar a famĂ­lia para participar e depois fazer um debate. Temos vĂĄrias maneiras de explorar o assunto, e os educadores tĂŞm um papel fundamental na prevenção do tabagismoâ€?.

Lei antifumo Segundo a dr.ÂŞ MĂ´nica, a lei antifumo contribui de facto para o desinteresse da criança pelo cigarro: “Hoje, esse impedimento ĂŠ um desestĂ­mulo para que ela comece a fumar, porque as pessoas nĂŁo estĂŁo mais fumando em todos os lugares como se fazia antigamente. Isso, aliado a uma abordagem da escola sobre o tema, de uma forma constante, acaba favorecendo para que nĂŁo se comece a fumar na adolescĂŞnciaâ€?. 2 SRGHU GD LQĂ€XrQFLD Indagada a respeito dos aspectos emocionais que podem influenciar a

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criança e o jovem com relação ao tabagismo, a dra. MĂ´nica esclareceu ainda: “Alguns factores acabam favorecendo para que elas experimentem ou comecem a fumar. A gente sabe que filhos de pais fumantes tĂŞm maior tendĂŞncia de se tornar fumantes no futuro. Muitas crianças começam a fumar por causa desse modelo que elas tĂŞm em casa, ou mesmo na escola, daquele professor que admiram e que fuma. DaĂ­ a necessidade dessa consciĂŞncia por parte dos familiares e dos professoUHV GR SRGHU GH LQĂ€XrQFLD que possuem sobre a vida de uma criança. AlĂŠm disso, na adolescĂŞncia, a gente passa por uma sĂŠrie de modificaçþes. É natural que a insegurança apareça e, Ă s vezes, o cigarro ĂŠ a vĂĄlvula de escape na busca de um prazer instantâneo. É importante que a criança tenha essa percepção de que fumar nĂŁo irĂĄ lhe trazer sustentabilidade ou lhe

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garantir sucesso na vida. O cigarro ĂŠ uma droga e, uma vez que a criança o experimente, pode se tornar facilmente uma dependente quĂ­mica. EntĂŁo, se ela tiver essa consciĂŞncia, consegue, naturalmente, dizer nĂŁoâ€?.

Morte evitĂĄvel Em suas consideraçþes finais, a psicĂłloga MĂ´nica Andreis enfatizou que “o fumo passivo ĂŠ considerado pela Organização Mundial da SaĂşde a primeira causa de mortes potencialmente evitĂĄvel. É uma dimensĂŁo muito grande. Na verdade, como a gente tinha antes toda uma avaliação cultural de que o tabagismo nĂŁo era um problema tĂŁo grave

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assim, as pessoas negligenciavam um pouco isso. Hoje temos informaçþes e a clareza do malefĂ­cio do tabaco para a saĂşde. É importante tambĂŠm que a escola possa valorizar isso e, de facto, implantar actividades para auxiliar os jovens no conhecimento e na prevençãoâ€?. Grato, dr.ÂŞ MĂ´nica. Nas escolas da LBV e nos seus programas socioeducacionais, o assunto ĂŠ tratado com a seriedade devida. É R QRVVR FRQWULEXWR D ÂżP GH alertar principalmente as futuras geraçþes quanto ao efeito destruidor do tabagismo. Jornalista, radialista, escritor e presidente da LegiĂŁo da Boa Vontade

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Escola Brotero: Pedaços da história (7) Um incêndio que deflagrou na estação dos correios a 1 de Janeiro de 1929, motivando a destruiomR GDV R¿FLQDV GH PDUFHnaria, serralharia, talha e formação, instaladas ainda no Jardim da Manga, obrigou à transferência das mesmas para o edifício recentemente ocupado pela Escola Brotero (exHospício da Maternidade). Transferência que impôs, SRU GL¿FXOGDGHV GH HVSDoR a anexação de dependências contíguas, ocupadas por outros organismos, e diligências no sentido de ser construído no tabuleiro superior da cerca um corpo GH R¿FLQDV A extinção, em Agosto de 1926, do Instituto Comercial e Industrial não contribuiu para a resolução do problema logístico, dado que um mês depois, as instalaçþes devolutas se encontravam novamen-

FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com

te ocupadas pela Escola Comercial, agora definitivamente incorporada na Brotero. A 3 de Janeiro de 1935, nova catåstrofe atingiu a Escola, a Torre de Santa Cruz ruiu, arrastando consigo a parte poente do edifício e inutilizando a central elÊctrica privativa, montada no Jardim da Manga. No progressivo desenvolvimento industrial e comercial da região, obrigou à ocupação de salas noutros edifícios da cidade. Assim, em 1940, o Estado arrendou um prÊdio na rua da Boavista (onde foi tamEpP LQVWDODGD D R¿FLQD GH Pintura Cerâmica, dirigida pelo cÊlebre mestre António Vitorino), em 1957/58 ocupou uma dezena de salas no edifício do museu Universitårio, por cima do Instituto de Medicina Legal, e utilizou igualmente três salas na Escola Primå-

ria de Almedina. A Escola encontrava-se deste modo dispersa pela cidade, numa situação considerada verdadeiramente insustentĂĄvel. Impunha-se, de facto, desde hĂĄ muito a construção de um novo edifĂ­cio. Projectos anteriores nĂŁo haviam conseguido eco junto do Governo. SĂł apĂłs a promulgação das bases da Reforma que estabeleceu o novo Estatuto do Ensino 7pFQLFR 3URÂżVVLRQDO, em 1948, foi aprovado, dentro de um programa a nĂ­vel nacional, o plano de construção de um novo edifĂ­cio para o ensino TĂŠcnico, em Coimbra. A escolha do local nĂŁo foi fĂĄcil, acabando por se preferir o lote da Quinta do Cidral, na zona de S. JosĂŠ. A construção, iniciada em 1954, terminou em Setembro de 1958. O edifĂ­cio VXUJLX VHP OX[RV VXSpUĂ€XRV

mas dotado do essencial. A inauguração fez-se simbolicamente em Novembro de 1958, com a presença de Leite Pinto, Ministro da Educação Nacional, e Arantes de Oliveira, Ministro das Obras PĂşblicas. No dizer de Viana da Rocha, seu director, o novo edifĂ­cio da Escola Brotero â€?veio pĂ´r termo Ă sĂŠrie de agruras e vicissitudes com que se debateu ao longo da vidaâ€?. Cedo, porĂŠm, a realidade se tornou outra. Nos anos 60/70, com a chamada H[SORVmR HVFRODU e o alargamento da escolaridade obrigatĂłria, bem depressa as novas instalaçþes se tornaram exĂ­guas. Assim, para alĂŠm do levantamento na cerca de cinco pavilhĂľes prĂŠ-fabricados, outras medidas foi premente tomar. Antonino Henriques, director da Escola, tomou entĂŁo a iniciativa de pĂ´r a funcionar vĂĄrias secçþes, dentro e

MARIA DE LOURDES FIGUEIRA

fora da cidade: a chamada

ULD GH -DLPH &RUWHVmR),

(VFROD GD %DL[D (no edi-

Escola TĂŠcnica da LousĂŁ e

fício anterior, abandonado em 1958), em 1966/67; no mesmo ano uma secção na Lousã; em 1967/68, outra no então edifício do Liceu D. Duarte, em Santa Clara; em 1969 outra ainda em Arganil. Quando, em 1971, em apoio à experiência pedagógica posta em funcionamento pelo ministro Veiga Simão, foi promulgado o desdobramento da (VFROD

(VFROD 7pFQLFD GH $UJDQLO, a %URWHUR, com aquela

nova denominação, voltou D FRQ¿QDU VH jV VXDV LQVWDlaçþes de S. JosÊ. Instalaçþes subaproveitadas, sem espaços perdidos, manifestamente insuficientes, sobretudo enquanto servindo simultaneamente os ensinos båsico e secundårio. Hoje, na rua General Humberto Delgado, o edifício da %URWHUR - jå escola ,QGXVWULDO H &RPHUFLDO %UR- exclusivamente secundåtero em (VFROD 7pFQLFD ULD HVWi EHQH¿FLDQGR GH GH $YHODU %URWHUR, Escola obras de requalificação, TÊcnica de Sidónio Pais visando os novos tempos (actual (VFROD 6HFXQGi- que vêm aí.

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. 5XD Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 'LUHFWRU $GMXQWR Rui Avelar | *HUHQWH GD 5HGDFomR JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) &RRUGHQDGRU GH (GLomR Luís Santos | 5HGDFomR Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508), Luís Carlos Melo (C.P. 2555), e Lino

6HGH 5HGDFomR Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra 'LUHFWRU &RPHUFLDO Carlos Gaspar

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QUINTA-FEIRA

DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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19

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“Portas de oportunidadesâ€?! Paulo Portas deu “o pontapĂŠ d’entradaâ€? da TertĂşlia “SerĂľes da ProvĂ­nciaâ€?! Num espaço de liberdade e cidadania que o “CampeĂŁoâ€?, sob a “batutaâ€? de Lino Vinhal, darĂĄ continuidade. Em “hora assertivaâ€?! Saudou os presentes (dando nota da presença de Miguel Correia e A. Almeida Santos). Agradeceu a Paulo Portas! SaliĂŞncia para a adesĂŁo de pessoas, da cidade e da regiĂŁo, oriundas GH LQ~PHURV VHFWRUHV SURÂżVsionais e “conotadasâ€? com as diversas “forçasâ€? do espectro polĂ­tico-partidĂĄrio. Com uma VLJQLÂżFDWLYD SUHVHQoD GH MRvens (estudantes e licenciados). Nos “temposâ€? GH KRMH (?)! É – manifestamente – de saudar. O restaurante das Piscinas do Parque de CampisPR FRP MRYHQV H H[FHOHQWHV SURÂżVVLRQDLV Âą VXSHULRUPHQWH gerido por JoĂŁo Catarino – estava lotado. O lĂ­der do CDS/PP – acompanhado de Pedro Guerra UHQRPDGR MRUQDOLVWD ao tempo, do “Indyâ€?, de que Paulo Portas foi director – apresentou-se no “baptismoâ€? deste evento, em “grande formaâ€?! Igual a si prĂłprio! Tratando com lhaneza, todos! Sabendo da diversidade da plateia. Independentemente das teses – que de hĂĄ muito vem defendendo – poderem nĂŁo ter a aquiescĂŞncia de todos (obviamente) foi escutado atentamente. Temos para nĂłs, que “vem ganhandoâ€?, por mĂŠrito prĂłprio, o respeito dos seus concidadĂŁos. Incluindo os “adversĂĄriosâ€?.

4XH GLJQLÂżFD estes e o prĂłprio! Sob a sigla, “Tempos difĂ­ceis: a necessidade de um compromisso e o fundamento de uma alternativaâ€?, o lĂ­der “popularâ€? fez uma intervenção bem estruturada – como ĂŠ seu timbre – abordando as temĂĄticas que lhe sĂŁo “mais carasâ€?. De forma assertiva, clara e inteligente. Acrescida pela reconhecida e manifesta capacidade oratĂłria. A difĂ­cil situação econĂłmica esteve sempre “presenteâ€?. E, “avançouâ€? com as soluçþes que defende para minorar a crise e “afagarâ€? a economia familiar. Com particular acuidade para com os mais desfavorecidos. A continuada preocupação com os reformados. O apoio Ă s PME, essencial Ă retoma econĂłmica e consequente criação de emprego. Portugal “giraâ€? Ă volta das micro e PME. Subscrevemos! Aâ€?lutaâ€?contra o “rendimento mĂ­nimoâ€?. Por razĂľes que entende serem “apelativasâ€? Ă desmotivação do dever de trabalhar, contribuindo para o aumento de encargos do Estado. Verbas que deveriam e poderiam ser aplicadas em medidas conducentes a efectivo benefĂ­cio da retoma. Que se traduziriam – por certo – no aumento do PIB. Subscrevemos! Outros e variados temas, abordou. Contudo, os supra referenciados foram os que consideramos mais “pertinen-

PEDRO SOUSA LOPES

tesâ€? e “incisivosâ€?. Pela forma e pela “insistĂŞnciaâ€? ( MXOJDmos poder dizer, que mais “prenderamâ€? a atenção de tĂŁo ilustre auditĂłrio. Porque era composto de personalidades com “provas dadasâ€? no que se convencionou apelidar de â€?sociedade civilâ€?. DirĂ­amos – permitam – “sociedade produtivaâ€?! Respondeu a questĂľes colocadas por alguns dos presentes. Abriu as “hostilidadesâ€? AntĂłnio Fernandes, comandante piloto-aviador e ex-combatente (ex-militar de excelĂŞncia). Enalteceu as medidas propostas pelo orador - aquando ministro da Defesa – na defesa dos ex-combatentes. Lamentando que nĂŁo tivessem tido continuidade pelos sucessivos sucessores. Jaime Ramos, mĂŠdico e presidente da ADFP (renomada IPSS em Miranda do Corvo), sempre bem documentado, levantou vĂĄrias questĂľes, com particular ĂŞnfase, a do ÂłGHÂżFLW´ de natalidade. Agostinho Almeida Santos, Prof. CatedrĂĄtico, mĂŠdico (o “Paiâ€? da inseminação in vitro, em Portugal), com a autoridade que OKH p Âą MXVWD H PDQLIHVWDPHQWH – reconhecida abordou este tema e outros. Assinalamos,

com enorme “lamentoâ€?, que foi o seu Ăşltimo dia nos HUC. Miguel Fonseca, docente universitĂĄrio de Economia, interveio sobre matĂŠrias ligadas Ă crise econĂłmica. Francisco Pereira Coelho, estudante de Direito e elemento associativo na AAC, abordou os “benefĂ­ciosâ€? (?) – leia-se “prejuĂ­zosâ€? – para os estudantes daquela “vestutaâ€? e mundialmente reconhecida Faculdade de Coimbra. JosĂŠ Carlos Martins, engenheiro e gestor – empresĂĄrio em vĂĄrios sectores de actividade e de ĂŞxitos firmados – dissertou sobre as dificuldades que atravessam, genericamente, as empresas. Paulo Portas a todos respondeu. Sem “baixar o ritmoâ€?! NotĂłrio, o elevado nĂşmero de “mediaâ€?TXH VH Âż]HUDP representar (imprensa, rĂĄdio e televisĂŁo). Uma referĂŞncia aos trabalhadores do “CampeĂŁoâ€? e RRC que colaboraram neste HYHQWR SHOR HOHYDGR SURÂżVVLRnalismo patenteado. Felicitamos os “tertĂşliosâ€? presentes, Lino Vinhal e Paulo Portas. REGISTO: O Egipto “conquista o triâ€?, no Campeonato Africano de Futebol, em Angola (CAN 2010)!


PASSATEMPOS

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4

QUINTA-FEIRA

w w w . ca m p e a o p r o vin cia s. co m

PALAVRAS CRUZADAS ¹ 3UREOHPD Q ž

LEIA O PROVÉRBIO

Tema de hoje – 75$163257(6

&,1&2 75$163257(6

HORIZONTAIS 1 – Transporte. Transporte. 2 – Grande quantidade. 7DJDQD *DYLQKD Âą 3UHÂż[R GH QHJDomR &RQMXQWR GH HVWXGDQWHV TXH VH DJUXSDP FRP ÂżQV SUD[tVWLFRV HP &RLPEUD 8WLOL]DQGR WRGDV DV VtODEDV FRQVWDQWHV GR TXDGUR $YHQLGD DEU Âą *UDQGH Q~PHUR GH SHVVRDV 7UDQVSRUWH IRUPDU RV QRPHV GH FLQFR WUDQVSRUWHV Âą 3URYRTXHV R WRXUR 0XLWR ERP Âą )UXWR GD QRJXHLUD 3HVVRD DWUDHQWH Âą $EULJRV %DOFmR 'LÂżFXOGDGH Âą %DQWR 7UDQVSRUWH 6tPEROR GH iVWDWR Âą (VPRQFDUD 7DQVSRUWH PRÉMIOS Âą 2EUD OLWHUiULD RIHUWD GD 32572 (',725$ SUpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH 0(' 9(7 H QR ÂżQDO GR VERTICAIS Âą 7UDQVSRUWH 0XOKHU FRQVLGHUDGD DWUDHQWH Âą 1RPH PrV PDLV XP SUpPLR HVSHFLDO Âą 'LFLRQiULR GH 9HUERV 3RUGH OHWUD JUHJD 6tPEROR GH DFWtQLR 7UDQVSRUWH Âą &DXVD WXJXHVHV YDOLRVD H XWLOtVVLPD RIHUWD GD 32572 (',725$ PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES Âą $Wp DR Âą 7UDQVSRUWH SO Âą ([WUDWHUUHVWUH DEU &~WLV 'HVWH GLD GR SUy[LPR PrV ODGR Âą 7UDQVSRUWH SO 8QLGDGH GH SUHVVmR HTXLYDOHQWH D ENVIO DE SOLUÇÕES Âą (UQHVWR /RSHV 1XQHV %HFR XP PLOKmR GH EiULDV Âą *UHJR DEU $OWDU Âą 7UDQVSRUWH GRV 8QLGRV Q ž (VSDGDQHLUD Âą &RLPEUD 1RWD GD UHGDFomR DEU Âą 5HS~EOLFD 3RUWXJXHVD DEU PREMIADOS &RQVHOKR (PSUHVDULDO GR &HQWUR DEU Âą 7UDQVSRUWH Passatempos n.Âş 149: 0DULD ,VDEHO 0DUTXHV )HUUHL1RPH SUySULR PDVFXOLQR Âą %DUEDWDQDV $VVRFLDomR UD GH 2GLYHODV FRP OLYUR GD 32572 (',725$ H /XtV GH 7HQLVWDV 3URÂżVVLRQDLV DEU 6tPEROR GH DPHUtFLR Âą *RQ]DJD 0RQWHLUR 6RDUHV GH %XDUFRV )LJXHLUD GD )R] 7UDQVSRUWH Âą 7HPRV GH Âą 2 DUF 3RUFR )XL j UXD FRP SUpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ 15 – Transporte. Transporte.

ENIGMA FIGURADO

,QWHUSUHWDQGR FRUUHFWDPHQWH WRGRV RV VtPERORV H RSHUDo}HV DSUHVHQWDGDV HQFRQWUDU VH j XPD FRQKHFLGD H[SUHVVmR SRSXODU

DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

PROBLEMA N.Âş 157/A

HORIZONTAIS Âą &LGDGH GH (VSDQKD (VFDYDGR 0DV Âą 6HJXLDV 3RUTXr 9ROWDU Âą 3HJDGHLUD %HUQH )LOHLUD Âą 4XH GL] UHVSHLWR j FDEHoD Âą $RV &RQVLJDV DOJR GLItFLO $Wp Âą 6HMD $UUiV %LOKHWH GH ,GHQWLGDGH DEU Âą 6tPEROR GH EiULR $WDTXH Âą $QWLJD Ă€DXWD GH SDVWRU 1RPH SUySULR IHPLQLQR Âą 5HJLmR FRPXP j ĂˆXVWULD H j ,WiOLD ,PSORUDP Âą 5LR GH 3RUWXJDO -RUQDGD )RUPH HP DODV Âą 1RPH SUySULR IHPLQLQR $VVLP VHMD VERTICAIS Âą 1RPH SUySULR PDVFXOLQR *UXSR GH PXODV Âą 8PDV DUF 6HPHQWH 3HUVSLFD] Âą 1RPH SUySULR PDVFXOLQR 0DPDV Âą 6tPEROR GH DFWtQLR 3HUtRGRV GH GR]H PHVHV Âą 0RUDU HP $FROi Âą &iSVXOD GH JDUUDID SO 3LHGDGH Âą ,GLRWDV $OWDU Âą (ODV 3DUD R ODGR GRQGH R YHQWR VRSUD Âą 4XH WHP R IHLWLR GH RYR /XWDP Âą 5LP $ SHVVRD D TXHP VH IDOD 6LOHQFLH Âą 'LQKHLUR 2ULJHP

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 149: Horizontais – Âą IRUPR SXV YDGHV Âą DUHV DOPDV VHGH Âą OHL VRDGD YLO Âą DVVDUD UHEHOD Âą G Pi YH G Âą DXWRUD WRPDGR Âą Qy DOWXUDV Q~ Âą FDUD SHQDV IHUL Âą LURVD VyV EHODV Verticais Âą Âą IDODGD &, Âą RUHV XQDU Âą UHLV WRUR Âą 06 DPR DV Âą R UDUD D Âą DVD $/3 Âą SOR WHV Âą XPD XQR Âą 6$' UDV Âą VDU WDV Âą Y HYRV E Âą DV EHP Ip Âą GHYH DQHO Âą HGLO GXUD Âą VHODGR LV Problema n.Âş 149/A: Horizontais – Âą SLVWD SDWRV Âą DPDU FDEHOR Âą URU SHJDUDP Âą DO PRUDO VD Âą 6DGR DUDU U Âą URGD DYDO Âą U UH]D DVDV Âą D& ODWDV YH Âą IDODUHP PDU Âą $PDGHX SRGH Âą 6DUDV WLURV Verticais – Âą SDUDV UDIDV Âą LPRODU FDPD Âą VDU GRU ODU Âą WU PRGHODGD Âą D Sy D]DUHV Âą FHUD DWHX Âą SDJDUD DP W Âą DEDODYDV SL Âą WHU UiV PRU Âą RODV ODYDGR Âą VRPDU VHUHV Quatro nomes de homem, começados por I (i) – ,GiOLR ,OtGLR ,QiFLR ,GDOLQR (QLJPD ÂżJXUDGR PĂ´r os pontos nos ii.

ECONOMIA “Dois dedos de conversaâ€? com MĂĄrio Miranda de Almeida

Orima chega aos 40 anos com vitalidade “Contam-se pelas mĂŁos as marcas portuguesas de electrodomĂŠsticos que tĂŞm sobrevivido e a Orima estĂĄ de pedra e cal, com notoriedade e um rosto perante os clientesâ€?, sublinha MĂĄrio Miranda de Almeida, administrador do grupo empresarial com sede em Corticeiro de Cima, Cantanhede, e que este ano celebra 40 anos de actividade. A Orima, que tem 1 200 agentes em todo o paĂ­s, e estĂĄ presente nos paĂ­ses DIULFDQRV GH OtQJXD RĂ€FLDO portuguesa, pretende estender-se ao mercado europeu e ao Norte de Ă frica, assim como elevar de 89 para 100 lojas a rede Eshop em Portugal, na ĂĄrea do comĂŠrcio tradicional. “NĂŁo nos podemos condicionar ao pequeno

TXLQWDO QHP Ă€FDU j HVSHUD dos acontecimentos, porque no mundo de hoje deixou de haver locais e o que conta sĂŁo os profissionais e as competĂŞnciasâ€?, referiu MĂĄrio Miranda de Almeida no programa “Dois dedos de conversaâ€?, realizado na GĂłis Joalheiro e transmitido, domingo, na RĂĄdio Regional do Centro (96.2 FM). “RegistĂĄmos uma subida nas vendas de perto de 14 por cento em 2008, fechĂĄmos 2009 com um acrĂŠscimo de cerca de trĂŞs por cento, mas temos a ambição muito grande, quase megalĂłmana, de atingir no corrente ano um crescimento de 40 por centoâ€?, anunciou o administrador da Orima, referindo que a empresa “nunca descurou o comĂŠrcio tradicional, entrou

QR UHWDOKR TXDOLĂ€FDGR QRV armazenistas e nas mĂŠdias e grandes superfĂ­ciesâ€?. Para alĂŠm de novos produtos, MĂĄrio Miranda de Almeida anunciou um nova ĂĄrea de negĂłcio, a de venda de acessĂłrios e consumĂ­veis, onde “vĂŁo ter tudoâ€?, porque “o serviço de pĂłs-venda ĂŠ uma mais-valiaâ€? e “quem serve bem, consegue servir duas vezesâ€?. A aposta tem passado, segundo o administrador da Orima, tambĂŠm pela formação, em todas as ĂĄreas, dando conta da contratação de dois engenheiros, um para os serviços tĂŠcnicos e outro para a qualidade, com o objectivo de melhorar a gama e o design dos produtos, assim com do processo em PDUFKD SDUD D FHUWLĂ€FDomR da empresa.

“A Orima ĂŠ um trabalho de equipa e orgulho-me de ter bons colaboradoresâ€?, referiu o empresĂĄrio, que diz ter-se remetido para um papel de â€œĂĄrbitroâ€?, com as suas Ă€OKDV D ´LQWHJUDUHP VH EHP assumindo responsabilidades com determinação, rigor H SURĂ€VVLRQDOLVPRÂľ R TXH R deixa tranquilo em relação ao projecto que iniciou. A aposta publicitĂĄria tem feito com que a marca atinja bons nĂ­veis de notoriedade, com MĂĄrio Miranda de Almeida a destacar a presença da Orima no concurso “O preço certoâ€? e em telenovelas da SIC e da TVI. Recordou, a propĂłsito, que a empresa jĂĄ teve uma equipa profissional de ciclismo, onde Marco Chagas terminou a carreira. Para comemorar os 40

A empresa que MĂĄrio Miranda de Almeida iniciou, em Corticeiro de Cima (Cantanhede), abrange todo o paĂ­s, estĂĄ em Ă frica e vai conquistar a Europa

anos, a Orima realiza durante todo o ano vårias campanhas dirigidas aos seus agentes e consumidores, vårios encontros regionais pelo país que culminarão com uma convenção, em

9 de Maio, no Luso, e um piquenique a 27 de Junho, na zona de Cantanhede, para mais de um milhar de pessoas, e outro convĂ­vio no SantoĂ­nho (Viana do Castelo).


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QUINTA-FEIRA

DESPORTO

DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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w w w . ca m p e a o p ro vin cia s. com

Palpitando

AcadĂŠmica e Naval entre os grandes A AcadĂŠmica deslocase, no sĂĄbado, a Alvalade, para defrontar o Sporting, enquanto a Naval, no domingo, vai ao DragĂŁo, jogar com o Porto, constituindo dois dos jogos importantes

PALPITANDO

da próxima jornada da Liga principal de futebol. Em relação à ronda anterior, o destaque deste painel de prognósticos vai para JosÊ Alberto Coelho, que ascendeu de novo à liderança, e

para Carlos Encarnação, que com dois resultados certos (Naval, 1 - Belenenses, 0 e Braga, 1 - Sporting, 0) subiu do sexto para o quarto lugar. Em relação à derrota da AcadÊmica

FĂ TIMA RAMOS

MIGUEL CORREIA

2-0

1-1

2-1

0-1

1-1

2-0

2-0

1-0

2-0

2-0

1-1

1-2 150

0-1 151

0-2 154

1-1 158

0-2 165

1-3 176

FRANCISCO ANDRADE

1-0

2-0

1-0

1-1

2-0

1-1

2-0

2-0

3-0

2-0

1-0

2-0

3-0

0-2 131

0-2 132

0-1 139

0-1 143

0-2 144

0-2 150

SPORTING X ACADÉMICA PORTO X NAVAL V. SETÚBAL X SL BENFICA

PONTOS

CARLOS ENCARNAĂ‡ĂƒO

MĂ RIO CAMPOS

JOSÉ M. PUREZA

E S P A Ç O

5LR $YH /HL[}HV jV K GuimarĂŁes-Paços de Ferreira, Ă s 18h00 (SportTv), Porto-Naval, Ă s 20h15 6SRUW7Y segunda-feira, dia 8 – Belenenses-Braga, Ă s 20h15 (SportTv).

HELENA FREITAS

JOSÉ ALBERTO COELHO

Ă LVARO AMARO

seguinte: såbado, dia 6 – Sporting-AcadÊmica, às 19h15 (SportTv), Setúbal%HQÀFD jV K 573 domingo, dia 7 – Olhanense-Nacional, às 15h00, Marítimo-Leiria, às 16h00,

em Paços de Ferreira (2-1), foram Francisco Andrade e JosÊ Alberto Coelho que estiveram mais perto do resultado. O calendårio dos jogos da 18.ª jornada Ê o

JOSÉ M. CANAVARRO

MĂ RIO NOGUEIRA

MARTA BRINCA

G O L F E

Ranking Pitch & Putt

Quinta das LĂĄgrimas em ambiente de convĂ­vio A Quinta das LĂĄgrimas Clube de Golfe encerrou a temporada de 2009, com a realização da Ăşltima prova do ´5DQNLQJ 3LWFK 3XWW Âľ Em net (com handicaps) gaQKRX 5RGULJR &DVHLUR FRP 48 pontos, logo seguido por JoĂŁo Brito e Pedro Figueiredo. MĂĄrio Filipe, com 43 SRQWRV YHQFHX D FODVVLĂ€FDomR gross, ou seja, sem handicaps, HQTXDQWR TXH D FODVVLĂ€FDomR dos juniores foi ganha por Afonso Canha (41 pontos), logo seguido pelos irmĂŁos JosĂŠ e Ana Gaspar. Logo apĂłs o torneio, teve lugar, na Quinta das LĂĄgrimas, um almoço-convĂ­vio no qual estiveram presentes vĂĄrias dezenas de sĂłcios do clube. O presidente da Direcção, JoĂŁo Serpa Oliva, e o presi-

dente da Mesa da Assembleia Geral, JosĂŠ Miguel JĂşdice, aproveitaram para realçar, por um lado, “o enorme espĂ­rito VROLGiULR H GH DPL]DGHÂľ TXH VH WHP YHULĂ€FDGR HP WRGDV DV provas do clube e, por outro, o forte aumento do nĂşmero de sĂłcios. ApĂłs o almoço procedeu-se Ă entrega dos prĂŠmios UHODWLYRV DR ´5DQNLQJ 3LWFK 3XWW Âľ H j ´2UGHP GH 0pULWR 20 Âľ H DLQGD ao sorteio de diversos prĂŠmios, entre os quais diverso material de golfe, green-fees e dois vouchers para a Estalagem Casa Velha do Palheiro, na Madeira. No que respeita ao 5DQNLQJ TXH FRQWRX FRP o apoio da Grafermonte, da 'DQLVHJ GR 0DULDOYD 3DUN

Hotel, da Formatic, da Visioarq e da Imagem Plus, em net, R YHQFHGRU Ă€QDO IRL +HQULTXH Faria (229 pontos), seguido GH -RmR 5RGULJXHV H GH Carlos GĂłis (219). Em gross, o vencedor Ă€QDO IRL $QWyQLR 3RHLUD pontos), ficando Arnaldo Paredes (236 pontos) em segundo lugar e Vicente Gouveia (224 pontos) em terceiro. Quanto ao Senior Tour, a FODVVLĂ€FDomR QHW IRL JDQKD SRU Carlos Nobre (461 pontos), seguido por VirgĂ­lio Caseiro e por Francisco Giraldes, com 415 e 410 pontos, respectivamente. Em gross, o vencedor foi IlĂ­dio Oliveira SRQWRV 2 UDQNLQJ GD ´(VFROLQKDÂľ IRL JDQKR SRU PatrĂ­cia Paredes (192 pontos), WHQGR Ă€FDGR 'LRJR 0DWRV H

Ana Gaspar no segundo e terceiro lugares. A OM de 2009, que contou com seis provas - realizadas na Curia, em Montebelo e no Bom Sucesso -, foi ganha, em gross, por JoĂŁo Quatorze (134 pontos), que, assim, teve direito ao trofĂŠu oferecido pela Dielmar: um casaco com o logĂłtipo da Quinta das LĂĄgrimas Clube de Golfe. Esta competição, que foi patrocinada, para alĂŠm da Dielmar, SHOD 6DQĂ€O &DVD GH 6D~GH Santa Filomena, pelas Caves Messias, pela Proquifa, pela Go-Up, pela Systemair, pela Coimbratur e pela Baviera Coimbra, consagrou, em net, Vicente Gouveia (195 SRQWRV Ă€FDQGR 3HGUR ,JOpsias e AntĂłnio Poeira na

VHJXQGD H WHUFHLUD SRVLo}HV o Centro de Formação de respectivamente. Associação de Escolas BeiraMar, contando ainda com a colaboração da Associação Formação Portuguesa de Professores de em Cantanhede Educação FĂ­sica (APPEFIS). A acção de formação “Golfe nas Escolas: Um 1RYR 'HVDĂ€RÂľ p R WHPD GD tem como destinatĂĄrios os acção de formação que de- professores de educação fĂ­sica corre na Academia Munici- das escolas dos agrupamenpal de Golfe de Cantanhede tos associados do CFAE e na Escola SecundĂĄria Beira-Mar, dos concelhos desta cidade, iniciada no de Cantanhede, Figueira da passado fim-de-semana Foz, Mira e Montemor-oe que prossegue a 6 e 7 de Velho, bem como de outros Fevereiro e nos dias 6, 7, 13 e estabelecimentos de ensino do concelho de Cantanhede, 14 de Março. A iniciativa ĂŠ promovida das escolas dos agrupamenpelo Desporto Escolar da tos pertencentes ao distrito 'LUHFomR 5HJLRQDO GH (GX- de Coimbra e tĂŠcnicos de FDomR GR &HQWUR '5(& desporto da DivisĂŁo de Desem parceria com o MunicĂ­pio porto e Tempos Livres da de Cantanhede, a Federa- Câmara Municipal de Canção Portuguesa de Golfe, e tanhede.

J U D O Campeonato de Esperanças da zona Centro

AAC e JCC 12 vezes no pódio A Associação AcadÊmica d e C o i m b r a ( A AC ) e o Ju d o C l u be de Coimbra (JCC) conquistaram 12 medalhas no Campeonato da Zona Centro de Esperanças, repartidas,

de for ma igual, pelos dois emblemas. (P NJ -RDQD 'LRgo (JCC) subiu ao 2.Âş luJDU FRP &DUROLQD 5DPRV (AAC) a garantir o 3.Âş posWR QD FDWHJRULD GH NJ Ana Ferreira (AcadĂŠmica)

sagrou-se campeã zonal HP NJ 1D FDWHJRULD GH NJ os três lugares do pódio foram ocupados por judocas de clubes inscritos na Associação Distrital de Judo de Coimbra (ADJC).

AlÊm do 1.º lugar de Ana Moreira (AAC), as gÊmeas Beatriz e Inês Diogo, ambas do JCC, alcançaUDP DV � H � SRVLo}HV respectivamente, na prova realizada na Casa do Povo de Ceira.

A competição ditou, DLQGD R ž OXJDU GH 5XEHQ Silva (JCC) na categoria de NJ -RVp %DVWRV $$& H JosĂŠ Feio (JCC) concluĂ­ram D SURYD GH NJ QRV ž H 3.Âş postos, respectivamenWH HQTXDQWR 5XL 6LOYHLUL-

nha (AAC) alcançou a 2.ª SRVLomR HP NJ Francisco Gonçalves (JCC), na categoria de NJ VDJURX VH FDPSHmR da zona Centro, com Luís Oliveira (AAC) a terminar na 3.ª posição.

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FUTEBOL

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

SPORTING - ACADÉMICA Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com

Relato: LuĂ­s Carlos Melo

ABC

Sà BADO, DIA 6, ÀS 19H15


CULTURA

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bELA ao vivo na Fnac Coimbra

V I N A G R E T A S

Descendente de famĂ­lia portuguesa e radicada em Los Angeles (EUA), a cantora luso-canadiana bELA chega ao pĂşblico portuguĂŞs usando como cartĂŁo de visita uma versĂŁo do tema “Don’t Cryâ€?, mĂşsica e single incontornĂĄvel do grupo norte-americana Guns N’ Roses. Acompanhada da sua banda, bELA apresenta amanhĂŁ na Fnac Coimbra, pelas 22h00 o seu trabalho de estreia, intitulado “The Death of Gypsy Xâ€?, ĂĄlbum que contou com o trabalho de estĂşdio dos produtores Dale Penner (Nickelback e Holly McNarland), Mike Fraser (Aerosmith), Howie Weinberg (Smashing Pumpkins) e Jim Barr (Peter Gabriel). Ainda no inĂ­cio da sua carreira musical, em 2009, a cantora marFRX D SULPHLUD GLJUHVVmR FRP XP FRQFHUWR GH EHQHĂ€FrQFLD HP 3RUWXJDO H QR &DQDGi DMXGDQGR XPD RUJDQL]DomR VHP Ă€QV OXFUDWLYRV DR SHUPLWLU DRV DSUHFLDGRUHV GD EDQGD assistirem gratuitamente aos concertos apenas doando alimentos para os mais desfavorecidos.

Vasco Berardo expĂľe no FundĂŁo Natural de Coimbra, o pintor Vasco Berardo inaugura a 6 de Fevereiro a exposição “Venha Ver...â€?, no espaço “A Moagem – Cidade do Engenho e das Artesâ€? do FundĂŁo. Autodidacta, Vasco Berardo jĂĄ realizou exposiçþes individuais e colectivas em todo o paĂ­s e no estrangeiro. Com uma extensa obra, o artista destacou-se como medalhista contando hoje com cerca de 500 exemplares. Escultura em bronze e madeira, cerâmica, azulejaria, pintura, tapeçaria, metais H REUD JUiĂ€FD LQWHJUDP R seu universo artĂ­stico. O seu perĂ­odo Neo-Realista deixou uma marca profunda na cidade de Coimbra, nomeadamente, o mural da sua autoria no antigo CafĂŠ Mandarim (Ă Praça da RepĂşblica), onde hoje estĂĄ localizada uma conhecida marca de comida rĂĄpida.

Sala ZĂŠ Penicheiro com pintura de Carlos Gomes

O Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) da Figueira da Foz acolhe atĂŠ ao dia 21 de Fevereiro uma exposição com obras de Carlos Gomes. Licenciado em Pintura pela ARCA – Escola UniversitĂĄria das Artes de Coimbra, realizou entre 1999 e 2001, no Departamento de FĂ­sica da Universidade de Aveiro, investigação sobre a integração da Ăłptica, luz laser e novos materiais aplicados Ă expressĂŁo plĂĄstica. Tendo frequentado diversas acçþes de formação nas

ĂĄreas da expressĂŁo e adaptação do texto dramĂĄtico H FHQRJUDĂ€D SURPRYHX H participou em mostras individuais de pintura, fotograĂ€D FHQRJUDĂ€D LQVWDODomR e instalação audiovisual. Assistente de cenografia e elemento do projecto artĂ­stico “O primeiro toque – palco jovemâ€?, Carlos Gomes foi ainda o responsĂĄvel pela concepção e criação das maquetas, Ă€JXULQR H FHQiULRV SDUD D peça “Quem matou Romeu e Julieta?â€?, adaptação livre de MarcantĂłnio Del Carlo a partir da obra de William Shakespeare.

Música e teatro dão vida a nova peça do Teatrão

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Sousa e Nuno Carvalho a assegurarem a teatralidade do repertĂłrio musical de espectĂĄculos como “Chicagoâ€? e “Cabaretâ€?, numa homenagem aos grandes compositores que elevaram a comĂŠdia musical a uma IRUPD GH DUWH VRĂ€VWLFDGD

Trabalho de Nuno Pedreiro patente em Mira

Obras vĂĄrias, criadas com o recurso a tĂŠcnicas de Ăłleo e carvĂŁo, integram Com encenação de uma exposição represenDagoberto Feliz, a que tativa dos 15 anos de acse junta a mĂşsica de Cole tividade artĂ­stica de Nuno Porter, Kander & Ebb e Pedreiro. Depois de patente George & Ira Gershwin, ao pĂşblico na biblioteca “Single Singers Barâ€? estĂĄ e na Câmara Municipal, em cena na tabacaria da a mostra pode agora ser 2Ă€FLQD 0XQLFLSDO GR 7HD- visitada no Museu Etnotro de Coimbra atĂŠ ao dia JUiĂ€FR GD 3UDLD GH 0LUD 27 de Fevereiro. Com apre- atĂŠ ao dia 18 de Fevereiro. sentaçþes Ă quarta-feira Apesar de ter passado a e ao sĂĄbado, a partir das infância e os primeiros 22h00, a peça, preparada anos da sua juventude na pela companhia cĂŠnica O Venezuela, Nuno Pedreiro, TeatrĂŁo sob a forma de artista autodidacta, nasceu espectĂĄculo de cafĂŠ-teatro, em Mira no ano de 1976. recria um cabarĂŠ dos anos É ainda durante os estudos 30 [sĂŠc. XX], habitado por secundĂĄrios no ColĂŠgio personagens solitĂĄrias que, UniĂłn que descobre o taatravĂŠs da mĂşsica, procu- lento para a pintura, tendo ram espantar os males que ganho na Venezuela os DV DĂ LJHP (VWD SURGXomR p primeiros prĂŠmios e distina versĂŁo portuguesa do ori- çþes. Depois de uma breve ginal criado e apresentado incursĂŁo acadĂŠmica na ĂĄrea em SĂŁo Paulo (Brasil) pelo musical, decide dedicargrupo de teatro Folias, com se Ă pintura, que concilia quem O TeatrĂŁo colaborou, com a banda desenhada e em 2008, na peça “CabarĂŠ a decoração de interiores, da Santaâ€?. As adaptaçþes espaços pĂşblicos e ĂĄreas de das letras de “Single Singers lazer. Nuno Pedreiro estĂĄ Barâ€? para portuguĂŞs sĂŁo da representado em diversas autoria de Carlos RennĂł colecçþes particulares em e ClĂĄudio Botelho, com o Portugal e no estrangeiro, actores InĂŞs MourĂŁo, Isa- tendo participado em mais bel Craveiro, JoĂŁo Castro de 50 exposiçþes individuGomes, Jorge Marinhei- ais ao longo de 15 anos de ro (Pianista), Margarida carreira artĂ­stica.

Sem tempo a perder – Mal o iPad foi apresentado ao mundo, a empresa de conteĂşdos pornogrĂĄficos Digital Playground DQXQFLRX R SULPHLUR Ă€OPH SRUQRJUiĂ€FR SDUD R QRYR minicomputador da Apple, colocando-se, uma vez mais, na vanguarda da tecnologia, novamente. “Os utilizadores poderĂŁo aproveitar agora a experiĂŞncia do toque manual a partir do ecrĂŁ de 10 polegadas, melhor do que atravĂŠs do iPhone e do iPodâ€?, disseram os responsĂĄveis pela empresa que, pelos vistos, ĂŠ mesmo muito entendida em matĂŠria digital e nĂŁo deixa que nada lhe escorregue entre os dedos, muito menos as oportunidades de negĂłcio. “Prefeitaâ€? ignorância – O vereador AntĂłnio Vilhena (PS) perguntou a Carlos Encarnação (PSD) se jĂĄ começaram, formalmente, “as negociaçþes para a privatizaçãoâ€? da empresa municipal Ă guas de Coimbra (AC). O presidente da Câmara conimbricense afirmou desconhecer tal dossiĂŞ, mas nĂŁo negou a sua existĂŞncia. Estamos perante aquilo que SRGH VHU FODVVLĂ€FDGR GH ´SUHfeitaâ€? ignorância... LĂ­der(es) da oposição – O vereador Ă lvaro Maia Seco (PS) tem assumido algum protagonismo como lĂ­der da oposição no âmbito da Câmara Municipal de Coimbra (CMC). Na Ăşltima reuniĂŁo da edilidade, Maia Seco trocou palavras com Francisco QueirĂłs (CDU) acerca desse estatuto. O sucessor do edil Gouveia Monteiro, com fama de ser, frequentemente, o sexto vereador da coligação “Por Coimbraâ€?, invocou aspectos em abono da sua demarcação da maioria camarĂĄria. Carlos Encarnação (PSD), continuando a apostar numa convergĂŞncia estratĂŠgica (ou serĂĄ tĂĄctica?) com o vereador comunista, sugeriu a QueirĂłs que “resista a pequenas provocaçþesâ€?. Vocação polĂ­tica... – No rescaldo da ÂŤtroca de mimosÂť entre Maia Seco e Francisco QueirĂłs, o vereador LuĂ­s ProvidĂŞncia (CDS/

PP) usou da palavra para fazer “a defesa da honra de Coimbraâ€? (apoucada pela estação ferroviĂĄria a que Manuel Machado chama “apeadeiro velhoâ€?). O prefeito pĂ´s ÂŤĂĄgua na fervuraÂť com aquele toque de unanimismo requentado a alegar que todos os autarcas conimbricenses fazem a apologia do TGV. Maia Seco tinha voltado a dar sinal da sua lucidez quando disse que a rede ferroviĂĄria de alta velocidade ĂŠ bem mais importante entre Lisboa e Porto do que para ligação a Espanha. Com uma observação simples e assertiva, o vereador (independente) eleito pelo PS demarcou-se de uma frase ridĂ­cula recentemente proferida pelo ministro AntĂłnio Mendonça (Obras PĂşblicas). Para o novo governante, a ligação ao paĂ­s vizinho, via TGV, ĂŠ importante para os habitantes de Madrid (v) irem Ă s praias portuguesas. HĂĄ ministros cuja vocação politica ĂŠ mesmo para darem banho ao cĂŁo.

dos Santos admitiu que nĂŁo. “Engano-me, mas nĂŁo enganoâ€?, acentuou o responsĂĄvel pela pasta das Finanças. Posto isto, resta a JosĂŠ SĂłcrates consertar a desconcertação. E saiba o nosso primeiro que, felizmente, Teixeira dos Santos nĂŁo chega aos calcanhares de alguns ÂŤministros da PropagandaÂť.

Cavaco encrespado – Tinha Cavaco Silva convocado uma reuniĂŁo do Conselho de Estado, capaz de se revelar proveitosa no contexto da sua recandidatura a inquilino do PalĂĄcio de BelĂŠm, e eis que o jornalista MĂĄrio Crespo (SIC) retira visibilidade Ă iniciativa presidencial. Parece que jĂĄ nĂŁo hĂĄ respeito pelas “questĂľes de Estadoâ€?, mesmo no estado a que isto chegou. Que raio havia de passar pela cabeça do jornalista (espĂŠcie em vias de extinção e fadada para nĂŁo ser notĂ­cia) para alegar que JosĂŠ SĂłcrates pretende aniquilĂĄ-lo? E ainda HVWUDQKDP TXH &DYDFR Ă€TXH encrespado... Para determiConserte-se a descon- nados polĂ­ticos, as questĂľes certação – O primeiro-mi- atinentes Ă liberdade de exnistro garantiu, esta semana, pressĂŁo nunca deixarĂŁo de TXH R DJUDYDPHQWR GR GpĂ€FH ser... uma minudĂŞncia. das contas pĂşblicas ocorreu Sem termos cavaco... sob controlo do Governo; o ministro Fernando Teixeira – O Jornal de NotĂ­cias, do

Sindicalistas ao poder – O recĂŠm-empossado comandante da PolĂ­cia Municipal de Coimbra, Euclides Santos (de pĂŠ na foto), foi apresentado, segunda-feira, na praça de 08 de Maio. O novo timoneiro da corporação IH] VH DFRPSDQKDU SHOR VHX Ă€HO HVFXGHLUR -DFLQWR 6DQWRV FRRUGHQDGRU GH Ă€VFDOL]DomR 1DGD FRPR SURFHGLPHQWRV concursais transparentes para dois sindicalistas chegarem ao poder na avenida de SĂĄ da Bandeira.


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VINAGRETAS

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S E A R A

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A L H E I A

“O PS nĂŁo pode prestar apoio mobilizador a um candidato [Manuel Alegre] que surge mais prĂłximo do Bloco de Esquerda – que aliĂĄs se apressou a manifestar-lhe o seu apoio incondicional – do que do seu prĂłprio partidoâ€?. Vital Moreira, no PĂşblico de 26/01/2010

empresĂĄrio Joaquim Oliveira (vide comentĂĄrio de Rui Avelar na nossa anterior edição), acaba de nos poupar Ă leitura de uma crĂłnica em que o jornalista MĂĄrio Crespo se queixa de uma ameaça de perseguição alegadamente feita por JosĂŠ SĂłcrates. Diga-se, contudo, em abono da verdade, que, antes de querer opinar no JN, Crespo devia ter posto a SIC a noticiar aquilo que ele diz ter ocorrido num almoço do chefe do Governo com dois ministros e um executivo de televisĂŁo. Ah, ainda assim, se nĂŁo houvesse dias em que Portugal se assemelha a uma ÂŤrepĂşblica de bananasÂť, o Chefe do Estado ter-nosia dado cavaco acerca do assunto. NĂŁo vĂĄ o sapateiro... – ArmĂŠnio Travassos, gestor do DiĂĄrio de Coimbra, mostrou, sĂĄbado, como ainda tem atravessada, na garganta, a fase em que coadjuvou o ex-proprietĂĄrio Ăşnico de As Beiras, AntĂłnio Abrantes (actual director do Jornal que se publica em Taveiro). Durante uma iniciativa do blogue “O sexo e a cidadeâ€?, o gestor do DC proferiu palavras que deram azo a uma interpretação de eventual falta de correcção para com Abrantes, a ponto de um cunhado do empresĂĄrio ter SDVVDGR XPD QRLWH D UHĂ HFtir se havia de se atravessar no caminho de ArmĂŠnio. Noites em que nĂŁo ĂŠ recomendĂĄvel sair-se de casa sĂŁo coisa para surpreender cada um de nĂłs. PorĂŠm, o papel em que, outrora, Travassos este investido na Câmara de Coimbra nĂŁo lhe confere estatuto para cair na esparrela de tentar pĂ´r a ridĂ­culo AntĂłnio Abrantes. Ai se os meninos se sujam! – HĂĄ uns anos atrĂĄs, se uma criança se sujasse no PUBLICIDADE

infantĂĄrio, os pais achariam a coisa desculpĂĄvel. Alguns, atĂŠ veriam nisso uma pequena façanha para um dia mais tarde partilharem FRP R Ă€OKR RX Ă€OKD $FWXalmente, hĂĄ encarregados de educação que chegam ao cĂşmulo de ralhar com a educadora e quase a obrigam a lavar a roupa, caso os meninos se sujem no recreio ou nas actividades curriculares. Contaram Ă s Vinagretas que num jardim de infância do concelho de Coimbra, um pai ameaçou formalizar uma queixa no agrupamento de escolas por causa de uma situação do gĂŠnero. A educadora tirou o bibe Ă criança, por estar demasiado sujo, mas a criança nĂŁo perdeu tempo a sujar tambĂŠm a roupa de tinta. A tinta ĂŠ lavĂĄvel, mas o pai nĂŁo quis saber e insistiu para que fosse a escola a lavar a peça. Quem nos soprou a histĂłria, acrescentou que a GNR foi envolvida na questĂŁo, contudo tal facto nĂŁo se FRQĂ€UPRX $ FRQĂ€UPDU VH uma coisa dessas, estarĂ­amos perante uma situação algo patolĂłgica, contrĂĄria aos apelos de contenção em tempo de crise (ninguĂŠm estĂĄ a ver um pai a gastar gasolina para ir ao posto da GNR mais prĂłximo por causa de uma cena destas, estĂĄ?). Bem simulado – Por estes dias, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Encarnação conseguiu deixar Ă sua espera seis corporaçþes de bombeiros. Meia hora, (des)esperaram os soldados da Paz. Em bom rigor, a aparente incapacidade de começar a horas seja o que for nĂŁo ĂŠ inĂŠdita nem exclusiva do edil conimbricense. Outros autarcas e governantes usam – e abusam – do quarto de hora acadĂŠmico

de Coimbra, prolongado ao exagero. NĂŁo teria este atraso de Encarnação dado nas vistas se desta vez nĂŁo se tratasse de um simulacro de salvamento. É caso para dizer que, com os polĂ­ticos da nossa praça, nem os acidentes com hora marcada começam a horas. A outra explicação, improvĂĄvel, poderĂĄ ter a ver o facto do edil querer, com este atraso, conferir mais realismo ao simulacro pois, na realidade, chegar a horas ĂŠ coisa difĂ­cil. Passos Coelho â€œĂ La Paliceâ€? – Pelo andar da carruagem, Pedro Passos Coelho arrisca-se a ser lĂ­der do PSD. SerĂĄ, eventualmente, o segundo passo para derrubar SĂłcrates e o PS, no caminho para a governação. O primeiro [passo] foi dado hĂĄ dias, com o lançamento de um livro intitulado “Mudarâ€?, onde Passos Coelho explana o seu pensamento

CARTOON

“O simples facto de Alegre se ter deixado cooptar pelo Bloco de Esquerda – que ao contrĂĄrio de hĂĄ cinco anos abdicou mesmo de uma candidatura prĂłpria logo Ă partida – ĂŠ um factor negativo. HĂĄ ligaçþes que comprometem. Quanto mais tempo Alegre demorar a distanciar-se do BE e a enveredar por um discurso polĂ­tico mais apelativo para os eleitores moderados, mais compromete as suas possibilidades, jĂĄ de si escassas, de chegar a BelĂŠmâ€?. Idem, Ibidem

polĂ­tico e o projecto para Portugal. Pedro Tadeu, cronista do DiĂĄrio de NotĂ­cias que, apesar de curioso sobre as ideias do polĂ­tico, admite que nĂŁo pretende dar os 15 euros que custa a prosa, denota a seguinte passa“O apoio do PS a Manuel Alegre ĂŠ um segredo tĂŁo bem JHP ´1yV SRUWXJXHVHV guardado como o foi a disponibilidade do poeta para se cancomo acontece certamente com todos os outros povos, didatar a BelĂŠm. Os sinais apontam todos para uma evidĂŞncia, SRU PXLWR TXH WDUGH D VXD FRQĂ€UPDomRÂľ nunca estaremos conjuntaPaulo Pena, na VisĂŁo de 28/01/2010 mente de acordo quanto ao conteĂşdo das polĂ­ticas que “Tenho muita pena que o Estado tenha tomado esta decidevemos prosseguirâ€?. Constata Tadeu que “esta evi- VmR >DXPHQWDU D FDUJD Ă€VFDO GR VHFWRU Ă€QDQFHLUR@ 7HQKR SHQD de termos sido todos postos no mesmo saco. Compreendo dĂŞncia estĂĄ ao nĂ­vel do ÂŤse que o Estado queira moralizar a acção dos banqueiros. Mas nĂŁo estivesse morto, estaria hoje, passado um ano, ĂŠ possĂ­vel distinguir o trigo do joioâ€?. vivoÂť, que celebrizou o maRicardo Salgado, presidente do BES, rechal La Paliceâ€?. SerĂĄ esta ao DiĂĄrio EconĂłmico de 27/01/2010 a estratĂŠgia, de confundir o inimigo com belas palavras ´6RPRV R SHOLQWUD D ID]HU Ă€JXUD GH ULFR GDPRV XPD HQLJPiWLFR Ă€ORVyĂ€FDV TXH SUHQGD LJXDO j GRV SDGULQKRV H Ă€FDPRV D SmR H iJXD R UHVWR Pedro Passos Coelho vai do mĂŞs. Para que quer Angola, que compra, em Portugal, usar para derrubar SĂłcrates mundos e fundos, tantos milhĂľes, com esta urgĂŞncia toda? e se superiorizar a PauAparentemente, para evitar uma ruptura de divisasâ€?. lo Portas e outros lĂ­deres Filipe LuĂ­s, na VisĂŁo de 28/01/2010, a propĂłsito partidĂĄrios? Se sim, ĂŠ bom do emprĂŠstimo de Portugal a Angola, no valor de 140 que “Mudarâ€? seja apenas o milhĂľes de euros, verba igual Ă do Brasil primeiro livro...

Zaug

“Percebe-se a intenção. Portugal evita ser totalmente preterido angolanos, nos negĂłcios, a favor dos brasileiros. Com a concorrĂŞncia acrescida de espanhĂłis, franceses e chineses, o nosso paĂ­s tem de fazer das tripas coração e continuar a pagar toda a espĂŠcie de ÂŤimposto revolucionĂĄrioÂť que Luanda volta e meia nos exigeâ€?. Idem, Ibidem “Sou cidadĂŁo portuguĂŞs e, por cĂĄ, tenho direito a emitir em pĂşblico a minha opiniĂŁo, embora haja ministros que me mandam calarâ€?. Belmiro de Azevedo, em entrevista Ă VisĂŁo de 28/01/2010 “Acabe-se com o devaneio das grandes obras. NĂŁo sĂŁo prioridadeâ€? Idem, Ibidem “Bloco central, nĂŁo. SenĂŁo vira ditadura a dois, compadrio. Neste momento, e quase direi por felicidade, nĂŁo hĂĄ um Governo de maioria. É uma oportunidade Ăşnicaâ€?. Idem, Ibidem

2010 Ano da Biodiversidade - O chato

“Criou-se um sistema em que o povo vota pelas festas, IULJRUtĂ€FRV H SDVVHLRV e PXLWR PDX +i TXH LPSHGLU TXH VH arrebanhem votos assim. O povo ĂŠ ignorante, mas nĂŁo ĂŠ estĂşpido. (...) Enquanto o povo nĂŁo for mais crĂ­tico, existe o risco do caciquismo, nĂŁo ĂŠ? O povo elege maus ministros, maus parlamentares, caçadores de votos, nĂŁo ĂŠ exigenteâ€?. Idem, Ibidem


ÚLTIMA

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Travessia do Mondego pelo TGV

Maia Seco advertiu presidente da RAVE O vereador Álvaro Maia Seco (PS) revelou, esta semana, ter dito ao presidente da Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE) para “nem pensar” pôr o TGV a passar em viaduto em Coimbra. Interpelado pelo “Campeão”, Maia Seco precisou ter feito essa advertência à margem da sua qualidade de autarca. PUBLICIDADE

O director municipal conimbricense de Administração do Território, António José Cardoso, apresentou à Câmara, segunda-feira, dois cenários de travessia do concelho, tendo considerado que o de um viaduto sobre o rio Mondego constituiria uma “situação muito penalizadora para a imagem da cidade”.

Maia Seco, que além de autarca é presidente da sociedade MetroMondego e professor universitário de Engenharia, disse ao “Campeão” que ele e o ex-vice-presidente camarário João Rebelo (PSD) levaram a RAVE a admitir estudar a travessia do Mondego em túnel. Segundo António José Cardoso, as únicas desvan-

tagens do cenário inerente à travessia do rio em túnel prendem-se com a invasão de parte da zona verde adjacente à Escola Superior Agrária e com a implantação da futura estação mais perto de Adémia. A hipótese de entrada em Coimbra do TGV (no sentido Sul / Norte) através de um túnel sob o planalto de Santa Clara já

tinha sido divulgada pelo Campeão no início de 2008. Com o troço entre Soure e Mealhada em fase de estudo, o anterior Governo anunciou, em Outubro de 2006, que a estação concebida pela RAVE para servir a mais populosa ciGDGH GD UHJLmR &HQWUR ÀFDUi VLtuada um pouco a montante da actual estação de Coimbra-B. Em anterior ocasião, a preferência para implantação da estação do TGV recaía num local compreendido entre

Ameal e Ribeira de Frades, mas o então ministro Mário Lino deu instruções à RAVE para ser privilegiada a aproximação à cidade. Em Março de 2006, por ocasião da apresentação do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), a secretária de Estado dos Transportes da altura disse que este devia garantir a ligação à futura estação do TGV e à rede ferroviária convencional (Linha do Norte).

Prevenção da corrupção

Edis de Coimbra dispensados de fazer registo de interesses Carlos Encarnação rejeitou, segunda-feira, uma sugestão do vereador Carlos Cidade no sentido de os membros da Câmara e da Assembleia Municipal de Coimbra apresentarem declarações de interesses em nome do reforço da transparência por que deve pautar-se a respectiva actividade. No início do primeiro mandato da coligação “Por Coimbra”, António Maló de Abreu (PSD), membro da AM, fez instituir um regime de registo de interesses, mas este acabou por ser acatado por poucos autarcas. A sugestão do vereador socialista foi feita por ocasião da aprovação de um “Plano de prevenção de riscos de gestão, incluindo os de corrupção e infracções conexas”. O plano foi instituído com a abstenção de três vereadores socialistas; Álvaro Maia Seco (independente eleito pelo PS)

declinou tomar parte na votação, tendo alegado não querer encarar o assunto como se de um “verbo de encher” se tratasse. Segundo a proposta adoptada, o principal objectivo deste instrumento consiste em melhorar a prestação do serviço público através da gestão do risco. “Quando forem maioria, os senhores [vereadores do PS] poderão alterar o plano”, comentou Carlos Encarnação (PSD). Carlos Cidade também preconizou que o referido plano contemplasse expressamente aspectos atinentes à política camarária de recursos humanos, tendo invocado que, hoje em dia, há negociação de salários e de promoções de funcionários ao abrigo do Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP).

PIDDAC para Coimbra

Vereador lamenta quebra de 44 por cento O vereador Francisco Queirós (CDU) lamentou, esta semana, que as verbas do Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para o concelho de Coimbra referentes a 2010 tenham sofrido uma quebra de 44 por cento em relação às de 2009 (vide página 10). O recuo é de cerca de 25 milhões de euros (perto de 32 milhões, este ano, contra 57 milhões). “Ficam, assim, adiadas e comprometidas algumas das importantes obras para a cidade, há muito reclamadas pelos seus habitantes e por nós defendidas”, assinalou

o edil em alusão a projectos para novas instalações do Estabelecimento Prisional de Coimbra, do Palácio de Justiça da comarca e da Directoria do Centro da Polícia Judiciária. Álvaro Maia Seco (PS) replicou que, “provavelmente, nos próximos três anos, Coimbra vai ter um volume de investimento como raramente houve”. Segundo Maia Seco, que também preside à sociedade MM (concessionária do Sistema de Mobilidade do Mondego), o investimento da empresa Refer nos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã irá ascender a 85 milhões de euros.


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