Secção do Centro da Ordem dos Médicos
Maçons apoiam Francisco Rolo O urologista Francisco Rolo conta com o apoio dos clínicos maçons para ascender à liderança da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (OM), apurou o “Campeão”. Director da Área de Gestão Integrada Cirúrgica I dos HUC, Rolo terá Entrevista como opositor o neurocirurgião Fernando Gomes, que foi deputado pela CDU à Assembleia da República e presidente da FNAM. O presidente cessante da Secção do Centro da OM, José Manuel Silva, candidata-se a bastonário. Página 14
Diferendo entre socialistas de Coimbra
Vilar quer 10 000 euros de Marinho O anterior líder concelhio do PS/Coimbra, Luís Vilar, quer que o ex-eurodeputado socialista Luís Marinho seja condenado a indemnizá-lo com 10 000 euros, por alegados danos morais. O caso prende-se com a publicação de um artigo de opinião, com que Luís Marinho replicou às considerações tecidas por outro camarada do partido, Victor Baptista, líder distrital do PS/ Coimbra. Página 11
Impasse do PU de Lordemão ameaça compromisso da Câmara de Coimbra
Acesso da circular externa ao Pediátrico está tremido A construção, dentro de meio ano, negociada pela Câmara de Coimbra, de uma ligação das futuras instalações do Hospital Pediátrico (HP) à circular externa parece estar comprometida, apurou o “Campeão”. O eventual percalço prende-se com o impasse que, aparentemente, paira sobre a segunda versão do projecto de Plano de Urbanização (PU) de Lordemão. Contudo, fontes autárquicas fazem notar que a esperada abertura das novas instalações hospitalares não está à mercê do provável adiamento da conclusão do referido acesso. Já foi estabelecida ligação ao futuro HP, através da circular
27314
PUBLICIDADE
interna, e em moldes melhores do que os previstos quando (em 2001) a coligação “Por Coimbra” arrebatou ao PS a presidência da Câmara Municipal (CMC), alegam as mesmas fontes. Ainda assim, o nosso Jornal sabe que Rosa Reis Marques, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Coimbra (de que o HP faz parte), gostaria de ver honrado o compromisso camarário em ordem à conclusão até Agosto da ligação à circular externa. A construção de tal acesso corresponde a uma responsabilidade contraída por proprietários de terrenos abrangidos pelo PU de Lordemão. Continua na página 11
POLĂ?TICA
2
4
QUINTA-FEIRA
w w w . ca m p e a o p r o vin cia s. co m
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Paulo Portas na abertura do ciclo “SerĂľes da ProvĂnciaâ€?
C O M E N T Ă R I O
Cumpriu-se a primeira tertĂşlia IOLANDA CHAVES
Paulo Portas, conforme anunciado, foi o primeiro conRUIDAVELARď˜łGMAIL.COM vidado do ciclo “SerĂľes da ProvĂnciaâ€?, promovido pelo “CampeĂŁo das ProvĂnciasâ€?. O restaurante do parque de campismo foi o local da tertĂşlia que se prolongou atĂŠ ao inĂcio da madrugada. Como disse o director O “Bloco centralâ€? (1983-85) foi uma experiĂŞncia polĂtica portuguesa ditada por uma conjuntura desejavelmente irrepe- deste jornal, pouco antes de tĂvel. Mas hĂĄ sinais, hoje em dia, de movimentaçþes em prol dar a palavra ao presidente do CDS-PP, esta ĂŠ uma iniciativa da reedição do CentrĂŁo para o triĂŠnio 2011-13. Com SĂĄ Carneiro falecido (a morte ocorreu dois meses que tem por objectivo “ajudar depois de ter alcançado segunda vitĂłria em eleiçþes legislati- a pensar a polĂtica, a pensĂĄ-la vas), o VIII Governo, de Francisco BalsemĂŁo (PSD) e Freitas de uma maneira diferenteâ€? Ă do Amaral (entĂŁo do CDS), nĂŁo resistiu Ă s autĂĄrquicas de 1982. boa maneira conimbricense Em Abril de 1983, os portugueses voltaram a ser chamados das tertĂşlias de outros tempos. A este pretexto, Lino Vipara eleger o Parlamento (pela quarta vez no pĂłs-25 de Abril de 1974) e o estado das contas pĂşblicas, agravado por uma nhal evocou Fausto Correia, situação de crise econĂłmica, ditou a formação de um Executivo pelo espĂrito tertuliano que o animava e fazia dele um dos suportado pelos dois maiores partidos (PS e PSD). Durou dois anos o chamado Governo do “Bloco centralâ€?, mais carismĂĄticos polĂticos que a cujo ministro das Finanças, Ernâni Lopes, entendeu instituir cidade teve, e agradeceu ao filho um imposto extraordinĂĄrio, dando ouvidos a recomendaçþes mais velho do falecido polĂtico, Miguel Correia, a presença. do Fundo MonetĂĄrio Internacional. Nestes serĂľes, que Ă partiEm meados de 1985, Portugal formalizou a adesĂŁo Ă entĂŁo Comunidade EconĂłmica Europeia e, volvidos uns anos, aderiu da terĂŁo periodicidade mensal, ao euro (a chamada moeda Ăşnica), sendo essas as reformas RV SDOHVWUDQWHV VHUmR Ă€JXUDV que mais nos tĂŞm valido. Sem inclusĂŁo na UniĂŁo Europeia e pĂşblicas de diferentes quaĂ margem da Zona euro, Portugal estaria hoje nas ruas da drantes polĂtico-partidĂĄrios, sendo de esperar que os demais amargura. Eleito em Maio de 1985 para liderar o PSD, Cavaco Silva participantes sejam de igual presidiu a uma ComissĂŁo PolĂtica que pĂ´s em xeque o acor- modo heterogeneos na forma do celebrado (dois anos antes) com o PS, apesar de vĂĄrios de pensar. No jantar com Paulo membros dessa direcção partidĂĄria terem estado empenhados na solução governativa protagonizada por socialistas e social- Portas, estiveram polĂticos, empresĂĄrios, jovens, homens democratas. O polĂtico que exorcizou o CentrĂŁo, daĂ tendo partido para e mulheres, que, apesar do uma dĂŠcada ao leme da governação, ĂŠ o mesmo que agora adiantado da hora, mantiveram HVWi QD &KHÂżD GR (VWDGR H FRP H[SHFWDWLYD GH YHU SURORQJDGD a sala composta. A Juventude social-dea permanĂŞncia no PalĂĄcio de BelĂŠm. Volvidos quase 25 anos, por ironia do destino, Cavaco estĂĄ mocrata (JSD), em cuja mesa RUI AVELAR
CentrĂŁo? NĂŁo, obrigado!
Ă mercĂŞ da estabilidade governativa, pois sĂł ela lhe permite acalentar o sonho de continuar na PresidĂŞncia da RepĂşblica. JosĂŠ SĂłcrates comunga da variante tĂĄctica cavaquista, na PHGLGD HP TXH D FRQMXQWXUD QmR VH OKH DÂżJXUD GH IHLomR j reconquista da maioria absoluta. Pressinto no ar que JosĂŠ Pedro Aguiar-Branco, caso seja eleito lĂder do PSD, terĂĄ vocação para protagonista de uma reedição do “Bloco centralâ€?, cenĂĄrio que Manuela Ferreira Leite sempre afastou. A aprovação do Orçamento do Estado para 2010, mediante as abstençþes do PSD e do CDS/PP, era indispensĂĄvel para Cavaco poder aspirar Ă reeleição. DaĂ que ele encare com alĂvio a saĂda de cena da lĂder cessante social-democrata. A eventual ida de Pedro Passos Coelho ou de Paulo Rangel para o lugar de Manuela, no curto prazo, e (do meu ponto de vista) o desejĂĄvel triunfo de Alegre, dentro de um ano, poderĂŁo ser obstĂĄculos inultrapassĂĄveis para a reedição do “Bloco centralâ€?. Em jeito de piscadela de olho ao PSD, na tentativa de lhe fazer despontar ciĂşmes, jĂĄ hĂĄ socialistas a acenar com uma aliança entre o PS e o Partido Popular. De resto, Paulo Portas esforça-se por merecer a preferĂŞncia. Para ajudar Ă â€œmise en scèneâ€? (leia-se compor a pose da alegada inevitabilidade do CentrĂŁo), Cavaco Silva convocou, para ontem, uma rara reuniĂŁo do Conselho de Estado. SĂłcrates, por seu lado, promoveu uma inimaginĂĄvel comemoração dos primeiros 100 dias do actual Executivo (prazo que se convencionou apelidar de estado de graça dos governos), sendo que na actual conjuntura a graça se eclipsou e o estado se nĂŁo recomenda. Portugal precisa que o PSD se reabilite para poder assumir as responsabilidades da governação e carece de um “suplemento de almaâ€? no PalĂĄcio de BelĂŠm. Mais CentrĂŁo? NĂŁo, obrigado!
estiveram tambĂŠm o vice-presidente da concelhia do PSD, JoĂŁo Francisco Campos, e o vereador Paulo LeitĂŁo, fez-se representar com vĂĄrios elementos. FĂĄtima Ramos foi a Ăşnica presidente de Câmara presente e houve tambĂŠm socialistas na “plateiaâ€?, nomeadamente os actuais vereadores Ă lvaro SĂŞco e Carlos Cidade. Um dos intervenientes na tertĂşlia foi o ginecologista e professor universitĂĄrio AntĂłnio Agostinho de Almeida, que naquele mesmo dia se despedira do ensino e da carreira hospitalar, aos quais dedicou 46 anos da sua vida. A lição do professor
A pretexto do consumismo que na opiniĂŁo de Agostinho de Almeida Santos ĂŠ um dos males que enferma o paĂs e os portugueses, o professor contou que, ao contrĂĄrio dos outros anos, presenteou os netos no Natal, dando a cada um deles um mealheiro. Para que o incentivo Ă poupança VHMD HĂ€FD] R PDLV SRXSDGR ganharĂĄ do avĂ´, na prĂłxima quadra natalĂcia, o dobro do dinheiro em caixa. Ainda que tenha decidido cessar aquelas funçþes sem proferir a tradicional â€œĂşltima aulaâ€?, que assinala a jubilação dos catedrĂĄticos na Universidade de Coimbra, o professor acabou por partilhar com os restantes tertulianos uma lição prĂĄtica de poupança.
Na mesa de honra, Lino Vinhal, Paulo Almeida, Paulo Portas, JosĂŠ Alberto Coelho, Pedro Guerra e Serpa Oliva
Quem abriu o debate foi um outro mĂŠdico, Jaime Ramos. Para o presidente da Fundação ADFP de Miranda do Corvo, “o maior problema do paĂs ĂŠ facto de no Ăşltimo ano sĂł terem nascido 100 mil criançasâ€?. Ă€ questĂŁo demogrĂĄfica juntou o endividamento e a fraca produtividade, temas que, na opiniĂŁo do antigo governador Civil de Coimbra, deveriam estar permanentemente na cabeça dos polĂticos. “O paĂs deveria ser pensado para os
prĂłximos 12 anos e nĂŁo para os prĂłximos 12 mesesâ€?, defendeu. O empresĂĄrio JosĂŠ Carlos Martins, da Matobra, tambĂŠm interveio e, entre outras sugestĂľes e questĂľes que levantou, defendeu a ideia de que, do ponto de vista da gestĂŁo empresarial e tambĂŠm do apoio Ă QDWDOLGDGH VHULD PDLV EHQpĂ€FR para o paĂs, o alargamento da licença de maternidade/amamentação atĂŠ um ano, em vez da actual redução de horĂĄrio que ĂŠ praticada.
Paulo Portas em discurso directo “Portugal tem a ganhar com uma polĂtica de compromisso.â€? “Interesse partidĂĄrio deve prevalecer sobre os interesses partidĂĄrios. Governo tem maioria relativa, tem de procurar negociaçþes prĂŠvias.â€? “O paĂs nĂŁo terĂĄ crise polĂtica por causa do Orçamento de Estado. RazĂľes de fundo levam-me a nĂŁo votar contra...â€? “O meu sentido de patriotismo diz-me que nĂŁo devo deixar o meu paĂs ser governado sem orçamento, quando ele estĂĄ sob advertĂŞncia externa.â€? “NĂŁo ĂŠ o Governo, nĂŁo ĂŠ o Estado que cria emprego. O melhor amigo do desempregado ĂŠ o pequeno ou mĂŠdio empresĂĄrio que cria empresas.â€? ´1mR SRGHPRV VHU XPD HFRQRPLD HVWUXWXUDOPHQWH Ă€QDQFLDGD Temos de produzir e de valorizar sectores produtivos, como a lavoura.â€? “JĂĄ nĂŁo somos um paĂs de brandos costumes. Portugal tem violĂŞncia de grupo, violĂŞncia importada e juvenil...â€? “Lamento que nĂŁo tenha havido um elemento das forças de segurança na comissĂŁo do Processo Penal.â€? “NĂŁo vai haver admissĂľes nas polĂcias e vai haver aposentaçþes.â€?
Paulo Portas cumprimentou Agostinho de Almeida Santos com um abraço e disse-lhe que nutre por ele uma forte admiração
“Temos de valorizar o trabalho. Valorizam-se subsĂdios Ă preguiça. Gastam-se 508 milhĂľes por ano em rendimento garantido.â€?
Presidenciais
Alegre em Coimbra a 19 de Fevereiro O candidato presidencial Manuel Alegre jantarå com apoiantes em Coimbra, a 19 de Fevereiro. O evento decorrerå, a partir das 19h30, no hotel de D. Inês. As inscriçþes são feitas
junto de Rosa Pita, atravÊs do telefone 91 738 26 29 ou do endereço de correio electrónico rospita@gmail.com. Principal opositor de Cavaco Silva na última eleição SDUD D &KHÀD GR (VWDGR R
poeta Manuel Alegre jĂĄ fez VDEHU TXH YROWDUi D SHUĂ€ODU VH para inquilino do PalĂĄcio de BelĂŠm, sendo expectĂĄvel que o Presidente da RepĂşblica tambĂŠm volte a candidatarse.
4
QUINTA-FEIRA
ACTUALIDADE
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
w w w . ca m p e a o p ro vin cia s. com PUBLICIDADE
Num jantar de “Carnatalâ€? hĂĄ cabimento para uma pitada de irreverĂŞncia
â€œĂ“scaresâ€? Ă moda de Coimbra servidos pelo blogue da moda JosĂŠ Eduardo SimĂľes, presidente da AcadĂŠmica/ OAF e ex-director de urbanismo de Coimbra, foi ÂŤeleitoÂť “arguido do anoâ€?, talvez por ser visado em mais processos do que LuĂs Vilar; ainda assim, o ex-vereador e anterior lĂder concelhio do PS/Coimbra foi ÂŤeleitoÂť portador de “carta branca para ser o melhor amigo dos CTTâ€?. De resto, o antigo autarca foi o Ăşnico rĂŠu nomeado para ser distinguido como possuidor de “tomates para insinuar que ia processar o blogueâ€?. Venceu na pele de “Vilar dos Correiosâ€?, com mais do dobro dos ÂŤvotosÂť de “Vilar da BragaParquesâ€?. Numa categoria paredes-meias com a dos rĂŠus, o director-adjunto do “CampeĂŁoâ€?, Rui Avelar (tambĂŠm ele arguido por eventual violação de segredo de Justiça), foi tido como possuidor de “pinta de inspector da PJâ€?.
gem. Outro ex-edil, Gouveia Monteiro, que acaba de se tornar gestor dos Serviços de Acção Social da Universidade GH &RLPEUD Ă€FD D VDEHU TXH os ÂŤeleitoresÂť de “O sexo e a cidadeâ€? o julgam “capaz de QmR Ă€FDU SRU DTXL¾ A empresa Critical Software ĂŠ encarada como o Ăcone da promoção de Coimbra, o Calhabar foi ÂŤeleitoÂť o melhor centro conimbricense de congressos e o restaurante Giuseppe & Joaquim conquistou o tĂtulo de palco de R.A. boas misturas de negĂłcios e de prazeres. Fernando Moura deu a A sociedade produtora do cara, pela primeira vez, em Licor BeirĂŁo ĂŠ encarada como pĂşblico, pelo blogue “O sexo e a empresa familiar capaz de a cidadeâ€?. Como se impunha, continuar a ter sucesso nas fĂŞ-lo com piada, instituindo prĂłximas sete geraçþes. â€œĂłscaresâ€? Ă moda de Coimbra. O treinador de futebol Divulgou-os num jantar de JosĂŠ Viterbo ĂŠ tido como o “Carnatalâ€?; assim, ninguĂŠm Mourinho de Coimbra, apesar leva a mal. de MĂĄrio Castro achar que o O prefeito de Coimbra tĂŠcnico do Inter de MilĂŁo ainarrebatou um tĂtulo de artista; da nĂŁo chega aos calcanhares o filho, Nuno Encarnação, de Viterbo, e Olinda Rio foi foi ÂŤcoroadoÂť como herdeiro proclamada como “cota que Da azia de polĂtico do autarca; mas para nĂŁo precisa de quotas para dar Travassos‌ os ÂŤeleitoresÂť do blogue o nas vistasâ€?. Outra promessa, a WtWXOR GH PHOKRU ŠÀOKRÂŞ GR SDL O veterano Adriano Lu- MRUQDOLVWD 6RĂ€D 3LoDUUD '& e da mĂŁe Encarnação cabe ao vereador JoĂŁo Paulo Barbosa cas foi considerado “o se- ĂŠ tida como uma revelação da nhorâ€? mais indicado para Imprensa e capaz de chegar de Melo. O multifacetado lĂder da dirigir os diĂĄrios reunidos de Ă pantalha antes dos 30 anos bancada da coligação “Por Coimbra, tendo suplantado de idade. Arredado da polĂtica parCoimbraâ€? na Assembleia o director do “CampeĂŁoâ€?, Municipal, AntĂłnio MalĂł de Lino Vinhal, por apenas dois tidĂĄria hĂĄ perto de 20 anos, Jaime Ramos (PSD) fica a Abreu, foi reconhecido como por cento. Apesar disso, ArmĂŠnio saber que os ÂŤeleitoresÂť do guru de Cristiano Ronaldo, mas poder-se-ĂĄ dizer que o Travassos, gestor do DiĂĄrio blogue o tĂŞm debaixo de olho mordomo de “O sexo e a ci- GH &RLPEUD Ă€FRX FRP D]LD H (quiçå para ainda ser candidato dadeâ€? engendrou uma batota disse duas coisas de que talvez Ă presidĂŞncia da Câmara de Coimbra). ao fazer do mĂŠdico dentista o jĂĄ esteja arrependido. A AndrĂŠ Oliveira (JS), O ex-vereador MĂĄrio Ăşnico nomeado para o galardĂŁo. O adereço preferido pelos Nunes viu proclamado o re- membro da Assembleia Municibernautas para distinguirem conhecimento de merecedor cipal conimbricense, foi recoMalĂł foi o de “acadĂŠmico e de uma medalha de mĂŠrito nhecida “pinta para debutarâ€? municipal e de uma homena- no hemiciclo de SĂŁo Bento. polĂtico do sĂŠculo XXIâ€?.
Carlos Encarnação, presidente da Câmara de Coimbra, foi ÂŤeleitoÂť “o artistaâ€? capaz de ganhar o “Festival da Canção do Portugal dos Pequenitosâ€?. Talvez por isso, FĂĄtima Ramos (Miranda do Corvo) ĂŠ tida como merecedora de protagonizar uma transferĂŞncia para a praça de 08 de Maio.
Ricardo Castanheira, outra promessa da vida politica, foi proclamado como “o lutadorâ€? pela AcadĂŠmica/OAF em Lisboa. O Olivais viu ser conferido um galardĂŁo de mĂŠrito desportivo Ă sua equipa feminina de basquetebol. ‌ Ă â€œvitĂłriaâ€? de MĂĄrio Ruivo
LuĂs Santarino, articulista do diĂĄrio As Beiras, foi ÂŤeleitoÂť autor de uma “coluna com mais impacto do que a de Marcelo Rebelo de Sousaâ€? e JosĂŠ Manuel Pureza (BE), um rosto de Coimbra acabado de ingressar no Parlamento, viu a sua proeza ser comparĂĄvel Ă da prĂłxima conquista do tĂtulo de campeĂŁo por parte da equipa GH IXWHERO GR %HQĂ€FD Almeida Rodrigues, director da PolĂcia JudiciĂĄria, ĂŠ destinatĂĄrio de um apelo, que consiste em “nĂŁo se esquecer de ver o que se passa em Coimbraâ€?. AntĂłnio Calvete, conhecido empresĂĄrio do ensino particular (amigo de Paulo Pereira e Coelho e nĂŁo sĂł), foi ÂŤeleitoÂť como “benemĂŠrito que tem feito o favor de ajudar muitos polĂticosâ€?. Enquanto Paulo ValĂŠrio e LuĂs Santarino, de olho na sucessĂŁo de Henrique Fernandes, disputavam o voto da charmosa camarada ClĂĄudia Cortez, Fernando Moura fazia saber que os ÂŤeleitoresÂť de “O sexo e a cidadeâ€? acreditam na conquista da liderança distrital do PS/Coimbra por parte de MĂĄrio Ruivo. Consta, porĂŠm, que Victor Baptista estĂĄ a ponderar impugnar a ÂŤeleiçãoÂť cibernĂĄutica.
Caixinha de surpresas, ou nem tanto... res, atĂŠ que Fernando Moura começou a acompanhar as Os blogues entraram no reuniĂľes da Câmara Municipal dia-a-dia de grande parte da em directo, para o blogue. Ainda população e hoje hĂĄ quem se pensou que houvesse mais alnĂŁo inicie a rotina sem uma guĂŠm nos bastidores, mas, pelos espreitadela a um ou outro. vistos, o que hĂĄ ĂŠ um auditĂłrio Em Coimbra, hĂĄ um blogue vasto, heterogĂŠneo e ansioso que, digam o que disserem, tem por saber “qual serĂĄ a prĂłximaâ€?. VHJXLGRUHV Ă€pLV Parte desses cibernautas Inspirado na popular sĂŠrie marcou presença no jantar de H DJRUD Ă€OPH ´2 6H[R H D “Carnatalâ€? promovido pelo cidadeâ€?, prima por abordar os mordomo de osexoeacidade. assuntos (quase) intocĂĄveis do com. Se alguns nomes eram mundo ÂŤsubterrâneoÂť citadino previsĂveis, outros pareceram (nĂŁo propriamente esgotos). saĂdos de uma caixinha de Muito se especulou sobre surpresas. Uma coisa ĂŠ certa: o quem seria o autor, ou auto- blogue ĂŠ perscrutado Ă Direita IOLANDA CHAVES
e Ă Esquerda e serĂŁo poucos os polĂticos, jornalistas e assessores de Iimprensa da cidade que nunca lĂĄ tenham acedido. Uma das mesas foi paradigmĂĄtica. Numa das pontas, pontificaram os socialistas Paulo ValĂŠrio (candidato Ă Concelhia), ClĂĄudia Cortez (novo membro do Secretariado da Federação) e LuĂs Santarino (hipotĂŠtico candidato Ă Concelhia), e na outra, Olinda Rio (deputada municipal do PSD) e JosĂŠ Manuel Canavarro (secretĂĄrio de Estado da Educação no tempo de DurĂŁo Barroso). Ricardo Castanheira, MalĂł
de Abreu, AmÊrico Baptista (membro da Direcção da entidade instituidora da Escola Universitåria de Vasco da Gama), João Francisco Campos (vice-presidente da Concelhia de Coimbra do PSD), Maria João Passão (do Núcleo de Mulheres Socialdemocratas conimbricenses), Carlos Ferreira (marido e chefe de gabinete da presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo) e os ex-presidentes da AAC AndrÊ Oliveira e Jorge 6HUURWH IRUDP RXWUDV ÀJXUDV públicas que se revelaram à sociedade como fãs do blogue.
3
ENTREVISTA
4
ww w . ca m p e a o p r o vin cia s. co m
4
QUINTA-FEIRA
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
Jorge Gouveia Monteiro, administrador dos SASUC
Estado está a desinvestir nos apoios indirectos aos estudantes Limitações orçamentais é o que mais preocupa o recém-empossado administrador dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC). Jorge Gouveia Monteiro tem como prioridades investir na melhoria de condições de trabalho dos trabalhadores e na manutenção das estruturas físicas que asseguram um vasto serviço à comunidade estudantil. O PIDDAC revelou-se, contudo, uma desilusão ao não contemplar verbas para a acção social escolar em Coimbra. BENEDITA OLIVEIRA
Campeão das Províncias (CP) – Como é que se envoll veu na política? Gouveia Monteiro (GM) – Quando o meu pai toma posse como Reitor da UC, a 19 de Fevereiro de 1970 – vai fazer 40 anos no dia 19 (aliás, a UC chamou a si uma organização de uma sessão evocativa no próximo dia 19 de Fevereiro) – tinha 13 anos e estudava no antigo liceu D. João III, hoje José Falcão, bem perto de casa, e naturalmente, com as delegações de estudantes e com toda a convulsão que a mi-i nha própria vida familiar sofreu nessa altura, fui-me apercebendo da insalubridade do fascismo à portuguesa. No círculo dos meus ami-i gos mais próximos havia uma consciência política de que viví-í amos num país atrasadíssimo, onde tanta coisa era proibida; absorvíamos discos que vinham ou conseguíamos comprar... Tínhamos a perfeita percepção que vivíamos num atraso de vida. Além das questões da repressão. Lembro-me bem de subir as Escadas Monumentais com a polícia de choque dos dois lados das escadas e todo o ambiente terrível que se vivia em Coimbra. Não tinha uma participação política ao nível partidário – não era membro de nenhuma direcção partidária –, mas lembro-me dos comunicaa
Era importante que o próprio Regulamento das Bolsas pudesse ser alterado para apoiar mais quem mais precisa
dos que se passavam nas aulas (os alunos mais velhos traziam inforr mação, sentavam-se aos nossos lados nas aulas e passavam-nos informação); das brilhantíssimas aulas do professor Orlando Carvalho, que se dizia que havia alguém da PIDE escutava as aulas numa daquelas janelas, numa das salas mais antigas da Faculdade de Direito. Dizíamos: isto não podia durar. A alvorada libertadora; as manifestações que imediatamente se seguiram; o perceber que alguns dos meus amigos mais próximos já tinham participação em organizações políticas... Foi um processo que muito rapidamente me conduziu à participação política na União dos Estudantes Comunistas na altura. E em 1976, desgostado com o desgaste da discussão acaa démica, o oportunismo também de organizações que promoviam passagens administrativa e toda a luta que era em grande medida estéril, fui trabalhar. CP – Desistiu do curso? GM M – Fiquei como trabaalhador-estudante. O curso de Direito permitia isso. Fui para funcionário do PCP, em Castelo Branco. Foi um corte geográfico e foi muito interessante porque como estudante de Direito fui trabalhar com organizações de agricultores na região da Beira Baixa e foi uma experiência lindíssima. Participei nas campaa nhas de alfabetização em Trásos-Montes, numa aldeia mineira, nas Minas de Jales, no concelho de Vila Pouca de Aguiar... Foi um choque para mim, como estudante universitário, a dureza do trabalho. Pobreza havia em Coimbra e não tão pouca! A dureza do trabalho, a injustiça, portanto, alguns mundos que não me estavam vedados (os meus pais não mos vedavam), mas com os quais não tinha de facto contacto. Isso foi um terr ramoto para mim. O desgosto por esse verbalismo que corria na altura na academia, com os MRPP (enfim, os discípulos
No plano nacional não há comparação a nenhum serviço de acção social em nenhuma universidade, nem nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa, pela diversidade que esta casa tem
do dr. Durão Barroso que hoje estão todos bem na vida e que eram todos muito maoistas), e, por outro, o deslumbramento por outros mundos que não conhecia levou-me a fazer essa opção. Entre Setembro de 1976 e Julho de 1983, quando concluí o curso, só vinha a Coimbra praticamente para reuniões e fazer exames. Naturalmente, um curso de cinco anos, fi-lo em dez. Com uma passagem muito curiosa pela tropa, coisa com que já não contava, porr que o pessoal da minha idade passou todo à disponibilidade. Fui chamado para a tropa em Março de 1981, para Mafra, porque não tinha metido o papel para a espera, confiado de que já não seria chamado. Já não estava no meu horizonte de probabilidades. Depois optei por fazer o curso de oficiais em Lamego (vou de Mafra para Lamego), que eram os rangers na altura, que me permitiu uma prática desportiva muito intensa e um conhecimento por dentro do sistema militar, que foi enri-i quecedor também. Não estou nada arrependido. p CP – É uma grande responsabilidade suceder ao dr. Luzio Vaz, que esteve 30 anos neste lugar. Quais são as suas aspirações para os SASUC? GM M – Não tenho nenhum peso de suceder ao dr. Luzio Vaz. Não me pesa nada essa grande figura, nem o prestígio e carinho que o dr. Luzio Vaz granjeou neste trabalho. O que é uma grande responsabilidade é pegar nos SASUC com a noção do serviço imenso que é esta empresa (isto é uma grande empresa p p pública, não confundo propriedade com gestão). É uma empresa que presta um serviço imenso, muito diverr sificado. No plano nacional não há comparação a nenhum serviço de acção social em nenhuma universidade, nem nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa, pela diversidade que esta casa tem. Com um sector alimentar muito importante em número de funcionários e recei-i tas próprias; o número de camas de alojamento em residências universitárias muito expressivo (1354 camas), um milhão e seis-
centas mil refe 2009, serviços nidade univers valor muitíss com milhares apenas aos est bém aos fun uma creche, u serviço de atr eficientíssimo nal também, de 5.000 alun seiros (em 22. estudantes) um gabinete de aconselhamento psicopedagógico aos estudantes – o chamaa do GAPSASUC – que faz um aconselhamento muito interessante do ponto de vista da sua inserr ção e no apoio ao sucesso Jorge Gouveia Monteiro tomou posse como administrador escolar e que dos SASUC no dia 6 de Janeiro é também uma referência a nível nacional; os chamados apoios indirectos tenção são cada vez maiores e serviços de textos, uma lavann (a alimentação, os alojamentos, a deterioração provocada pelo r desgaste que as coisas têm são daria... É uma empresa de uma os serviços médicos), pelo quargrande dimensão. Em número to ano consecutivo que não tem cada vez maiores. CP – Sensibilizou os dede postos de trabalho representa aumento. Portanto, o Estado 540; o volume de solicitações está a desinvestir nos apoios putados eleitos pelo círculo de apoios para congressos, indirectos. Porque naturalmente, de Coimbra para que o PIconvívios de estudantes dos os preços dos alimentos sobem. DDAC consagrasse isso... a O PIDDAC foi uma grande mais diversos é enorme. Toda Não podemos, nem gostaríaa cidade recorre aos SASUC. mos de o fazer, aumentar o pre- desilusão? GM – Não conheço o É uma casa muito procurada ço do alojamento, das refeições. Mas naturalmente há pe- PIDDAC regionalizado ainda, em termos de apoios, mas o Orçamento de Estado é muito quenos aumentos de recursos mas a informação que tenho é ingrato para a acção social esco- humanos – só agora tivemos que no PIDDAC não há nada lar. A excepção são as bolsas, que um aumento dos encargos com em Coimbra e isso é muito nea gativo. É verdade que contactei é um pouco um mundo estann a Caixa Nacional de Aposentaque, são receitas consignadas e ções e não tivemos nenhuma deputados dos vários partidos eleitos pelo círculo distrital de transferidas directamente para as compensação por isso. CP – Como é que vai Coimbra e também o PCP e contas bancárias dos estudantes. Os Verdes pedindo encareci-i Mas era também importante gerir isso? GM– M Com grande aperto. damente que possam intervir que o próprio Regulamento das Bolsas pudesse ser alterado para Uma das questões que gostaria na discussão da especialidade apoiar mais quem mais precisa. muito de dar prioridade nestes para que, pelo menos, algumas De facto, os escalões de alunos primeiros anos já era a melhoria das nossas maiores prioridades com apoios mais significativos, das condições de trabalho dos que se chamam rede de frio do na ordem dos 700 euros, corres- trabalhadores dos SASUC. nosso armazém – tudo que ponde a um ou um e meio por Julgo que é absolutamente é câmaras frigoríficas –, quer prioritário que quem trabalha por obrigação legal quer por cento do valor de bolsas. CP – Defende o aumenn muito, de uma maneira geral, desgaste, tem de ser remodelada e muito esforçadamente, tenha este ano sem falta. Não fazemos to de verbas? GM– M Tínhamos de alterar boas condições de trabalho, grande stockagem de produtos, profundamente o sistema de mas nós temos problemas de mas temos de ter alguma. Quem escalões e de cálculo, de modo manutenção de equipamentos serve 7.000 refeições por dia tem de ter boas câmaras frigoríficas. a apoiar mais quem precisa e edifícios. Se pelo quarto ano conse- Também a reparação de toda a mais. Não queria entrar muito na discussão técnica. A outra cutivo não se fizer esse invesvertente da acção social, que são timento, os custos de manuCONTINUA
4
QUINTA-FEIRA
ENTREVISTA
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
5
w w w . ca m p e a o p r o vin cia s. co m CONTINUAĂ‡ĂƒO
canalização e cobertura do nosso restaurante do pĂłlo II, que ĂŠ um edifĂcio mais recente, mas que acusa alguns problemas, devia ser feito este ano sem falta. Se nĂŁo tivermos folga, naturalmente nĂŁo podemos provocar uma ruptura QRV VHUYLoRV 1mR SRGHPRV GHL-L [DU GH VHUYLU UHIHLo}HV RX GH DORMDU os estudantes. A nossa capaci-i dade e despesa estĂŁo instaladas. 1mR YDPRV FULDU UXSWXUDV PDV naturalmente nĂŁo cumpriremos a esse nĂvel da reparação de equi-i SDPHQWRV H LQVWDODo}HV Falei do restaurante do pĂłlo II, mas temos tambĂŠm problemas em algumas resiGrQFLDV 4XHP WHP WULQWD H WDO edifĂcios para manter, passando tambĂŠm pelo da sede onde hĂĄ gente que trabalha em mĂĄs FRQGLo}HV GHYLD HVWDU QHVWH momento a investir nisso. Esta ĂŠ a minha grande preocupação. 2V 6$68& SDUD PDQWHUHP D qualidade e quantidade de serr YLoR WrP REULJDWRULDPHQWH GH investir. AliĂĄs, ĂŠ absurdo, porque se houve investimento para criar novas unidades (o novo restauu rante do pĂłlo III, que abriu em Fevereiro, e ĂŠ belĂssimo) tem de haver dinheiro para manter HVVDV LQVWDODo}HV ( p XPD JUDQQ de pecha nacional que feitas as LQDXJXUDo}HV GHSRLV QmR KDMD almofada financeira para manter as coisas, portanto o caminho ĂŠ deixar deteriorar, coisa que me parece incorrecto, porque prestamos um serviço de altĂssima qualidade. Ao sublinhar estas dificuldades nĂŁo quero contri-i buir em nada para se dizer que FKRYH DTXL RX TXH D 8& WHP PDO FRQGLo}HV 1mR p QDGD GLVVR TXH se trata. Entendo que ĂŠ meu dever nĂŁo sĂł sublinhar o serviço de qualidade que prestamos, mas tambĂŠm dizer onde ĂŠ que estĂŁo em dificuldades e apelar a quem QRV SRGH DMXGDU D UHVROYr ODV
CP – Tem de ser mesmo pelo OE. GM ² 1mR Ki RXWUD IRUPD M 1mR WHPRV RXWUR ILQDQFLDGRU Temos financiamento directo do OE e Ê com esse dinheiro que temos de gerir. Mesmo assim as nossas receitas próprias são outro tanto do que Ê WUDQVIHULGR SHOR (VWDGR 1yV UHFHEHPRV FLQFR PLOK}HV TXL-L nhentos e oitenta e cinco mil do OE e estamos a gerar receitas na mesma ordem de grandeza. Provavelmente vamos ter recei-i tas próprias em 2010 superiores ao que o Estado nos atribuiu, o que Ê uma coisa notåvel para quem pratica, no sector da ali-i PHQWDomR UHIHLo}HV D HXURV aos estudantes, que são a maioria dos utentes. Para quem pratica preços tão baixos, conseguimos uma taxa de cobertura das despesas pelas receitas próprias absolutamente notåvel. CP – O caminho Ê alarr gar a cooperação com outras entidades na cidade? GM M – Se nós temos esta capacidade instalada; se tem havido um decrÊscimo, mas regular de procura de alguns dos QRVVRV VHUYLoRV ² QDV UHIHLo}HV Mi WLYHPRV GRLV PLOK}HV H HP situåmo-nos no milhão e seiscentos mil – Ê evidente que um dos caminhos, alÊm de aumentar a receita do Estado, Ê aumentar D UHFHLWD SUySULD e LQYHUWHU HVWD WHQGrQFLD GH GHFUpVFLPR GD SURFXUD GH UHIHLo}HV TXH VH GHYH D YiULDV UD]}HV GHVGH ORJR FRP circunstâncias económicas dos SUySULRV HVWXGDQWHV ² R MDQWDU Mi Ê mais em casa, come-se umas ERODFKLQKDV H XPD VRSD H Mi QmR se vai ao restaurante universitårio. Tem a ver com uma realidade, que referi no meu discurso de tomada de posse, que tem a ver com o processo de Bolonha e com a definição de horårios. Hå muito pouco tempo para almoçar. Esse Ê um problema
Os SASUC para manter a qualidade e quantidade de serviço têm obrigatoriamente de investir
Para quem pratica preços tão baixos, conseguimos uma taxa de cobertura das despesas pelas receitas próprias absolutamente notåvel
TXH WDOYH] HVWHMD DR DOFDQFH GDV faculdades e da prĂłpria univerr VLGDGH DMXGDU D UHVROYHU 6H YrP todos ao mesmo tempo, a fila ĂŠ maior e portanto hĂĄ estudantes que estĂŁo a comer em m fast-foodss e a ter uma alimentação de pior quaa OLGDGH SRUTXH WrP PXLWR SRXFR WHPSR &DUrQFLD HFRQyPLFD H alteração de hĂĄbitos de alimenn tação e de horĂĄrios sĂŁo duas GDV UD]}HV SDUD HVWH GHFUpVFLPR Agora se puder fazer parcerias FRP RXWUDV LQVWLWXLo}HV GD FLGDGH que me permitam aproveitar esta capacidade instalada, e ao mesmo tempo que recupero a procura de estudantes, poder FRPHoDU D VHUYLU PDLV UHIHLo}HV Temos uma grande procura GH LQVWLWXLo}HV TXH SRU UD]}HV variadas pretendem utilizar os nossos restaurantes para, por exemplo, receber convidados. HĂĄ um mundo de possĂveis parcerias TXH VHP RIHQGHU D FRQFRUUrQFLD podem contribuir, de uma forma inteligente, para a diminuição dos SUREOHPDV TXH RV 6$68& WrP A começar pelo municĂpio. O TXH p TXH RV 6$68& WrP TXH SRGHP YDQWDMRVDPHQWH SURSRU a essa entidade? CP – É criar sinergias, no fundo. GM – Exactamente. Por exemplo: tenho uma centena GH FDPDV YD]LDV HP UHVLGrQFLDV universitĂĄrias no perĂodo entre 20 de Julho e 4 de Setembro e hĂĄ visitas de estudo de escolas a &RLPEUD HYHQWRV GHVSRUWLYRV estĂĄgios... portanto se trabalharr PRV HP FRQMXQWR FRP RXWUDV LQVWLWXLo}HV Ki XP PXQGR GH possibilidades. Referi o municĂ-Ă SLR GH &RLPEUD SRU PH SDUHFHU Ăłbvio, com vantagens de parte a parte. Quero que o municĂpio de &RLPEUD PH DMXGH D GLPLQXLU D despesa, mas nĂŁo queria estar a desenhar a parceria nas pĂĄginas GR ´&DPSHmRÂľ -i IDOHL FRP R GU &DUORV (QFDUQDomR H PDQGHL XPD FDUWD MXVWDPHQWH D SURSRU
que nos encontremos para estudar isso. CP – AtĂŠ o ano passado foi um comunista num executivo de direita. Como ĂŠ que foi essa experiĂŞncia? GM M – Respondi centenas de vezes a essa pergunta. Trabalho para bem da minha cidade com quem quer trabalhar comigo. O problema nĂŁo se me pĂ´s. PĂ´s-se-me quando a minha disponibilidade para trabalhar durante quatro anos (entre Janeiro de 1998 e Dezembro GH IRL UHMHLWDGD 4XDQGR me disseram: ĂŠs vereador e nĂŁo tocas em nada. A partir de Janeiro de 2002 esse problema foi removido. Esse muro (fala-se muito em muros) caiu e eu fiquei j YRQWDGH GH ID]HU DTXLOR TXH sempre quis fazer. CP – E lamenta nĂŁo ter feito algum projecto? GM M – Deixei e falei abun ndantementesobreoqueachoque eraimportantecontinuar.Masisso g nĂŁo ĂŠ um problema p meu. agora e GR )UDQFLVFR 4XHLUyV H GR FRQMXQWR GR H[HFXWLYR FDPDUiULR CP – Estava cansado da polĂtica municipal? GM ² 1mR $ GHFLVmR IRL PLQKD H Mi HVWDYD GHFLGLGR desde o inĂcio do mandato e nĂŁo quando saiu em manchete QR ´&DPSHmRÂľ TXH SHORV YLVWRV surpreendeu muita gente menos atenta. Quando apresentei a mi-i nha candidatura em 2005 disse TXH HUD D ~OWLPD $YLVHL H R GU Encarnação disse exactamente a mesma coisa. Ele mudou de LGHLDV HX QmR &KHJDGR DRV IDFtos, em 2009 nĂŁo fui candidato e o meu partido encontrou uma solução, belĂssima na minha opiniĂŁo. CP – O que ĂŠ que acha do fecho da reuniĂŁo camarĂĄĂĄ ria aos jornalistas? GM M ² 1mR PH TXHUR SURQXQFLDU VREUH LVVR 1mR HVWRX nesse mundo, neste momento.
P E R F I L
PolĂtico de convicçþes fortes 3ULQFLSDO URVWR GR 3DUWLGR &RPXQLVWD 3RUWXJXrV QRV ~OWLPRV DQRV QR FRQFHOKR -RUJH *RXYHLD 0RQWHLUR QmR GHX VHTXrQFLD DRV PDQGDWRV FDPDUiULRV QDV ~OWLPDV HOHLo}HV &RHUHQWH FRP DV VXDV FRQYLFo}HV R H[ YHUHDGRU FRP R SHORXUR GD +DELWDomR GHX SRU encerrado o seu trabalho no executivo, dando a oportunidade a que outro camarada o sucedesse. 1DWXUDO GD 6p 1RYD -RUJH *RXYHLD 0RQWHLUR Ă€OLRX VH QR 3&3 DLQGD MRYHP $ FULVH HVWXGDQWLO GH H WRGR R SHUtRGR conturbado que lhe seguiu, despertou-o para a polĂtica; Este foi tambĂŠm o perĂodo em que o pai, JosĂŠ Gouveia Monteiro, H[HUFHX DV IXQo}HV GH 5HLWRU QD 8& SHOR TXH D ´FRQYXOVmRÂľ social e estudantil chegou a atingir directamente a sua prĂłpria vida familiar. Em Outubro de 1973, meses antes do 25 de Abril, entra em 'LUHLWR QD 8& FXUVR TXH FRPSOHWD FRPR WUDEDOKDGRU HVWXGDQWH
$ HQWUDGD SDUD R WUDEDOKR SROtWLFR QR 3&3 SHUPLWLX OKH FRQWDFWDU de perto com a realidade dos trabalhadores operĂĄrios e mineiros, SHUFRUUHQGR ERD SDUWH GR 1RUWH H LQWHULRU GR SDtV *RXYHLD 0RQWHLUR UHJUHVVD D &RLPEUD HP 2XWXEUR GH DLQGD QR WUDEDOKR SROtWLFR GR 3&3 PDQWHQGR VH QD FLGDGH natal atĂŠ 1990. Trabalhou depois quatro anos em Lisboa – onde, aliĂĄs, nasceu a sua filha – com LuĂs SĂĄ na ĂĄrea das autarquias e LQIRUPDomR $ SDUWLU GH GHGLFRX VH PDLV j SROtWLFD ORFDO H jV TXHVW}HV GH &RLPEUD Em Dezembro de 1997, no terceiro mandato do socialista 0DQXHO 0DFKDGR p HOHLWR SDUD D &kPDUD GH &RLPEUD PDV D DWUL-L buição do pelouro da Habitação ocorreu apenas nos executivos GH GLUHLWD OLGHUDGRV SRU &DUORV (QFDUQDomR 1R SDVVDGR GLD GH -DQHLUR WRPRX SRVVH FRPR DGPLQLVWUDD GRU GRV 6$68& VXFHGHQGR D $QWyQLR /X]LR 9D]
E
A I N D A
“O espectro da guerra era uma coisa que pesava nos meus 17 anos. Todos os rapazes tinham receio de ir para o Ultramar e discutĂamos o que ĂŠ que Ăamos fazer. Vamos fugir para França, vamos fazer isto e aquilo...â€? “Lembro-me de fazer inter-rail, nos meus 16 anos, em 1972, com dois amigos e uma das coisas que trazĂamos eram discos.â€? “AndĂĄmos por França, ItĂĄlia, Alemanha, SuĂça... e deSRLV Ă€] QRYDPHQWH QR DQR VHJXLQWH )RPRV DWp j 1RUXHJD Âľ ´7LQKD XPD OLJDomR j P~VLFD PXLWR IRUWH &RP DOJXQV desses meus amigos formĂĄmos a Brigada Victor Jara na DOWXUD H FRUUHPRV R SDtV HP &DQWDYD H WRFDYD YLRS OD Ă DXWD H SHUFXVV}HV eUDPRV IUDQFDPHQWH SROLYDOHQWHV Âľ ´+DYLD XPD JUDQGH LQĂ XrQFLD GD P~VLFD GD $PpULFD Latina, ainda antes da viragem da Brigada Victor Jara para D P~VLFD SRSXODU SRUWXJXHVD 6Dt GH &RLPEUD MXVWDPHQWH quando se estava a operar essa viragem, mas isso permitiume o conhecimento do paĂs real, de outras zonas do paĂs muitĂssimo importantes.â€? “Acentua-se muito a questĂŁo da instabilidade no pĂłs25 de Abril, mas foi um perĂodo ĂŠpico de transformação, inclusive no plano cultural.â€? ´1HP WXGR TXH VH ID] QR VHUYLoR PLOLWDU p ERP PDV MXOJR TXH ID] PXLWD IDOWD D PXLWRV MRYHQV FRQKHFHU H WHU essa possibilidade.â€? “O meu hobbie XUEDQR p DQGDU D Sp e GHVORFDU PH SDUD R e trabalho pelas Alpenduradas acima e depois pelo Botânico. HĂĄ percursos lindĂssimos na nossa cidade. Esse ĂŠ talvez o meu hobbiee mais diĂĄrio.â€? ´$QGDU D Sp ID] EHP j VD~GH QmR SROXL QmR DWUDYDQFD a cidade e permite pensar em andamento. Quem conduz GLĂ€FLOPHQWH SRGH HVWDU DWHQWR j FRQGXomR H HVWDU D RUJDQL]DU as ideias; quem anda a pĂŠ nĂŁo. Permite encontrar as pessoas e falar brevemente com elas.â€? “Muitas das propostas, porventura, mais interessantes TXH Ă€] QD &kPDUD IRUDP VHQGR HODERUDGDV GXUDQWH RV SHUcursos pedonais. Isso ĂŠ uma coisa que tento nĂŁo abdicar.â€? ´$ PLQKD PDLRU YLUWXGH p JRVWDU PXLWR GH SHVVRDV 1mR sei se ĂŠ uma virtude, ĂŠ uma caracterĂstica. As pessoas sĂŁo a minha forma essencial de estar, quer no perĂodo que estive QD &kPDUD TXH SHVD PXLWR PDLV QD PLQKD PHPyULD GR TXH HVWDV WUrV VHPDQDV DTXL PDV TXHU Mi DTXL WDPEpP &RQYHUVDU com os trabalhadores desta empresa, com os estudantes. Essa ĂŠ a minha paixĂŁo principal, a minha maneira de estar.â€? ´1mR VRX XP KRPHP GH JDELQHWH R TXH VHUi WDOYH] R PHX GHIHLWR 6RX PXLWR DSHJDGR j RUJDQL]DomR GDV HVtruturas, de pĂ´r as coisas a funcionar de forma criteriosa, mas nĂŁo serei talvez muito organizado nos meus papĂŠis.â€? ´1HVWH PRPHQWR VRX IXPDGRU (VWLYH VHLV DQRV H WDO sem fumar. Depois tolamente hĂĄ cerca de dois anos retomei. 1HP IRUDP RV DQRV PDLV stressantess da minha actividade FDPDUiULD 3HOR FRQWUiULR DV FRLVDV DWp Mi HVWDYDP QXPD velocidade de cruzeiro e talvez por isso descuidei a minha vigilância e apeteceu-me muito. Mas foi tolice.â€? ´*RVWDYD PXLWR GH WHU WHPSR SDUD D P~VLFD 7DOYH] VHMD R PHX VRQKR PDLV SHUPDQHQWH 1R SODQR SHVVRDO MXOJR R que mais me faz falta ĂŠ ter tempo, daĂ o sonho nĂŁo realizado, para poder tocar mais frequentemente e aprender mais.â€? “Tenho vĂĄrios convites, inclusive dos Antigos OrfeoQLVWDV TXH HUD XPD WUDGLomR GRV 6$68& FRP R GU /X]LR 9D] 0DV DFKR TXH FRP D FDUJD KRUiULD VXEMDFHQWH p H[WUHmamente difĂcil neste momento poder dedicar-me a isso.â€? ´$GRUR YLDMDU M *RVWDULD LPHQVR GH FRQKHFHU RXWUDV realidades; Ă frica dĂĄ-me um apelo enorme.â€?
FIGURAS DA SEMANA
6
w w w . ca m p e a o p r o vin cia s. co m
A S C E N S O R A
S U B I R
Alberto Braga Temido – Magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico, acaba de ser reconduzido como titular da Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra, o que signiĂ€FD D VXD FRQWLQXDomR FRPR SULQFLSDO UHSUHVHQWDQWH do procurador-geral na regiĂŁo Centro. JosĂŠ Manuel Pureza – “O deputado presta contasâ€? ĂŠ o lema de uma iniciativa cuja primeira edição ocorreu, na semana passada, no cafĂŠ de Santa Cruz (Coimbra). O parlamentar, eleito pelo cĂrculo conimbricense, interveio numa sessĂŁo pĂşblica em que fez um balanço dos seus trĂŞs primeiros meses de actividade. Fica bem a prestação de contas, sobretudo quando JosĂŠ Manuel Pureza poderia cair na tentação de ÂŤesconder-seÂť atrĂĄs do cargo de lĂder do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda. Soares dos Santos – O Grupo JerĂłnimo Martins, detentor da marca Pingo Doce, acaba de subir 22 lugares numa lista das 250 mais relevantes sociedades mundiais de retalho (Global Powers of Retailing), WHQGR DVFHQGLGR j Â? SRVLomR $Ă€QDO DV HPSUHVDV portuguesas tambĂŠm podem competir com sucesso. Victor Baptista – O deputado do PS vai propor uma alteração ao Orçamento do Estado para 2010 no sentido de ser posta de parte a penalização dos funcionĂĄrios pĂşblicos que, aos 55 anos de idade, tenham efectuado descontos para a reforma durante quatro dĂŠcadas. Em sede de proposta orçamental, o Governo sugere o agravamento da penalização para quem opte pela antecipação da aposentação. Jorge Figueiredo Dias – Jurista de grande craveira, ilustre professor em vĂĄrias instituiçþes nacionais H LQWHUQDFLRQDLV H SUHVLGHQWH GR &RQVHOKR &LHQWtĂ€FR da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Jorge Figueiredo Dias, mentor das recentes alteraçþes ao CĂłdigo Penal portuguĂŞs, foi homenageado no Ăşltimo Ă€P GH VHPDQD HP 9LVHX VXD WHUUD QDWDO 3DUD DOpP GR reconhecimento dos seus pares, atravĂŠs da Ordem dos Advogados, durante o IX Encontro de Inverno dos Advogados do Distrito Judicial de Coimbra, Figueiredo Dias recebeu do presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, a Medalha de MĂŠrito do MunicĂpio. Em hora de homenagem, todos, sem excepção, apontaram o professor catedrĂĄtico de Direito Penal, Processo Penal e CiĂŞncia Criminal da Universidade de Coimbra como modelo a seguir. Teixeira dos Santos – Com muito trabalho de “formiguinhaâ€?, o ministro das Finanças lĂĄ conseguiu que o diĂĄlogo com os partidos Ă direita dos PS desse frutos, no sentido de viabilizar o Orçamento do Estado. Apesar de fora de horas, o documento deu entrada na Assembleia da RepĂşblica ainda dentro do prazo legal e, ao que tudo indica, com a “chancelaâ€? da viabilização em vias de ser garantida pela abstenção quer do CDS quer do PSD. A
D E S C E R
Fernando Pinto Monteiro – As coisas tardam em correr de feição ao mais alto magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico (MP). Vejamos: no Algarve, um(a) procurador(a)-adjunto(a) entendeu que furtar combustĂveis de um posto de abastecimento nĂŁo ĂŠ crime; na Grande Lisboa, um processo de investigação a membros da Câmara da Amadora voltou a evidenciar descoordenação entre o MP e a PolĂcia JudiciĂĄria. PUBLICIDADE
JosĂŠ Tolentino e Manuel Alegre O padre JosĂŠ Tolentino de Mendonça foi o vencedor da terceira edição do PrĂŠmio LiterĂĄrio Fundação InĂŞs de Castro, com a obra publicada em 2009 “O viajante sem sonoâ€? (edição AssĂrio e Alvim), tendo sido tambĂŠm decidido atribuir o Tributo Consagração Ă obra de Manuel Alegre (edição Dom Quixote). As distinçþes serĂŁo entregues no sĂĄbado, dia 6, pelas 17h00, na Quinta das LĂĄgrimas, em Coimbra, cabendo a JosĂŠ Carlos Seabra Pereira falar sobre JosĂŠ Tolentino e a Frederico Lourenço sobre a obra de Manuel Alegre. O jĂşri deste concurso literĂĄrio foi constituĂdo por AnĂbal Pinto de Castro, JosĂŠ Carlos Seabra Pereira, MĂĄrio ClĂĄudio, Fernando GuimarĂŁes e Frederico Lourenço. O trofĂŠu entregue ao vencedor do PrĂŠmio LiterĂĄrio ĂŠ uma escultura em prata e pedra, da autoria de JoĂŁo Cutileiro. MĂĄrio Soares – O ex-Presidente da RepĂşblica vai falar sobre a paz e a compreensĂŁo mundial, no prĂłximo dia 11, pelas 20h30, na reuniĂŁo de jantar do Rotary Club de Coimbra, que decorrerĂĄ no Hotel D. InĂŞs. O programa mensal deste clube prosseguirĂĄ, dia 18, pelas 21h30, com uma palestra de Domingos GirĂŁo sobre “A arte da encadernação e do restauroâ€? e, no dia 25, com uma palestra de Maria JosĂŠ Azevedo Santos sobre “A escrita como veĂculo de compreensĂŁo entre os povosâ€?. Lobo Xavier – O deputado e ex-lĂder parlamentar do CDS, AntĂłnio Lobo Xavier, lamenta que Portugal esteja a “transferir para geraçþes futuras um encargo TXH GLĂ€FLOPHQWH YmR FRQVHguir suportarâ€?, a propĂłsito da negociação tendente Ă aprovação do Orçamento de Estados e as perspectivas de futuro. Em Coimbra, o advogado, especialista em Direito Fiscal, falou sobre o tema “A crise dos outros e a nossa criseâ€?, em mais uma conferĂŞncia promovida na Ăşltima semana pela Fundação InĂŞs de Castro e pelo Hotel Quinta das LĂĄgrimas. O comentador polĂtico, membro residente do programa “Quadratura do CĂrculoâ€? (SIC NotĂcias), defendeu que a crise portuguesa nĂŁo teve origem no colapso internacional mas que Portugal acabou por sofrer com a diminuição das exportaçþes, essas sim, consequĂŞncia da crise. Lobo Xavier lembrou tambĂŠm que a economia portuguesa jĂĄ se encontrava debilitada e que a dĂvida do paĂs ĂŠ duas vezes VXSHULRU j SURGXomR DQXDO $ GLĂ€FXOGDGH UHVLGH VHJXQGR R OtGHU GHPRFUDWD FULVWmR HP Ă€QDQFLDU XPD HFRQRPLD Mi GHELOLWDGD ´2V MXURV GD GtYLGD S~EOLFD VLJQLĂ€FDP FHUFD GH FLQFR PLO PLOK}HV GH euros e tudo indica que vai aumentarâ€?, apontou Lobo Xavier, convidado do ciclo de conferĂŞncias “Na Quinta Ă s Quintasâ€?.
4
QUINTA-FEIRA
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
cenciado em HistĂłria, investigador e autor de vĂĄrias obras, MĂĄrio Matos e Lemos foi jornalista em vĂĄrios meios de comunicação, tendo desempenhado ainda funçþes de conselheiro cultural e de imprensa em diversas embaixadas portuguesas, ligado ao Centro de Estudos Interdisciplinares do SĂŠculo XX. Em “Candidatos da Oposição Ă Assembleia Nacional do Estado Novo. Um DicionĂĄrioâ€?, o autor fala dos vĂĄrios sufrĂĄgios e dos intervenientes nos processos eleitorais durante o Estado Novo, o Ăşltimo dos quais em 1973, quando, explica, “faltavam menos de seis meses para que o 25 de Abril viesse abrir o caminho para a democratização da vida polĂtica portuguesaâ€?. Rosa Lobato Faria – Quando lhe perguntaram, numa entrevista Ă revista “Carasâ€?, se “vivia harmoniosamente com o passar dos anosâ€?, ela respondeu: “Nem dou por isso. Sei ĂŠ que tenho de fazer tudo depressa porque estou de saĂda...â€? Rosa Lobato de Faria acabou de partir, aos 77 anos. Neste Mundo, deixou obra na escrita, na televisĂŁo e tambĂŠm na mĂşsica, como autora de letras como “Amor d’ Ă gua Frescaâ€? e “Chamar a MĂşsicaâ€?, cantadas por Dina e por Sara Tavares, respectivamente, em festivais da canção. 0mH GH TXDWUR Ă€OKRV H DYy GH QHWRV HUD YL~YD GR HGLWRU OLWHUiULR Joaquim Figueiredo MagalhĂŁes. Allen Gomes – As disfunçþes sexuais masculinas, mais concretamente a ejaculação prematura, estĂŁo hoje Ă noite em debate, em Coimbra, no auditĂłrio Plural, na Estrada de Eiras, com o tema a ser abordado por Allen Gomes, um dos maiores especialistas na ĂĄrea da sexologia e andrologia. A ejaculação prematura ĂŠ uma doença que afecta um em cada quatro homens, sendo um problema que atinge nĂŁo sĂł o homem mas tambĂŠm o casal. Neste workshop serĂŁo divulgadas algumas informaçþes sobre questĂľes relacionadas com a ejaculação prematura, as suas origens, diagnĂłstico e sobre a primeira terapĂŞutica recentemente disponĂvel para o tratamento desta patologia. O programa da formação começa Ă s 20h30, com o jantar, prossegue Ă s 21h30 com a sessĂŁo de abertura, por JosĂŠ Antunes, e a intervenção de Francisco Allen Gomes, Ă s 21h40. Amaro Jorge – Advogado e formador do Centro Distrital de EstĂĄgio de Coimbra, ĂŠ o convidado da sessĂŁo que se realiza hoje, pelas 21h00, na livraria Almedina EstĂĄdio, sobre as alteraçþes DR &yGLJR GH 7UDEDOKR ´(VWDV PRGLĂ€FDo}HV TXH HQWUDUDP HP vigor no dia 1 de Janeiro) apanharĂŁo muitos trabalhadores e empregadores de surpresa, podendo acarretar prejuĂzos irreparĂĄveisâ€?, adverte Amaro Jorge, que vai analisar, entre outras, as alteraçþes ao procedimento disciplinar que visa o despedimento promovido pelo empregador e os novos prazos para os trabalhadores questionarem alguns tipos de despedimento. “As alteraçþes quanto a esta acção especial em Tribunal sĂŁo muito importantes por romperem com o paradigma anterior em que o trabalhador era sempre A., propondo ele a acção de condenação do empregador, sendo este o R.. Nesta nova acção o trabalhador agora sĂł preencherĂĄ um formulĂĄrio, muito simples e prĂŠ-impresso que entrega no Tribunal, competindo ao empregador depois apresentar articulado tentando fundamentar o despedimento perante o juizâ€?, explica. A sessĂŁo “Os Novos CĂłdigos de Trabalho e de Processo do Trabalhoâ€? ĂŠ a primeira de 2010 do ciclo “Quintas-Feiras de Direitoâ€?, coorganizado pelo Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados e pela livraria Almedina, com a colaboração da Ideias Concertadas.
Pedro Medeiros – O fotĂłgrafo vai apresentar o livro “Intro – Estabelecimento Prisional de Coimbraâ€?, no prĂłximo sĂĄbado, dia 6, pelas 21h30, na FNAC do FĂłrum Coimbra. Esta obra ĂŠ editada no âmbito dos 120 anos (1889 - 2009) do Estabelecimento Prisional de Coimbra e retrata a memĂłria MĂĄrio Matos e Lemos – “Candidatos da Oposição Ă As- arquitectĂłnica e a histĂłrica desta instituição. A apresentação sembleia Nacional do Estado Novo. Um DicionĂĄrioâ€?, publicado pretende abordar aspectos relacionados com o contexto desta pela Texto Editores, ĂŠ o tĂtulo do livro de MĂĄrio Matos e Lemos, PLVVmR IRWRJUiĂ€FD FRQYRFDQGR R S~EOLFR SDUD XPD YLDJHP DR coordenado por LuĂs Reis Torgal, que serĂĄ divulgado hoje, em interior do espaço prisional. A sessĂŁo conta com a presença do Coimbra. Poeta, escritor e advogado, co-fundador do Partido autor, de Graça Neto (Estabelecimento Prisional de Coimbra), socialista AntĂłnio Arnaut, ex-ministro dos Assuntos Sociais de Isabel Nogueira (curadora do projecto), de Francisco Marta GR ,, *RYHUQR &RQVWLWXFLRQDO FXMR QRPH Ă€FRX OLJDGR j (Duplo Network - direcção de arte e design do projecto) e de criação do Serviço Nacional de SaĂşde, apresentarĂĄ a obra pelas JosĂŠ AntĂłnio Bandeirinha (arquitecto e prĂł-reitor para a Cultura 18h00, na livraria Bertrand do centro comercial Dolce Vita. Li- da Universidade de Coimbra).
4
QUINTA-FEIRA
FACTOS DA SEMANA
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
7
w w w . ca m p e a o p ro vin cia s. com
Nova ligação à Lousã passa pela variante de Foz de Arouce A variante de Foz de Arouce, de ligação da EN17 à Lousã, abriu ontem ao tráfego, numa extensão de 6,8 km. O novo traçado da EN236 visa a melhoria dos acessos da zona suburbana GD /RXVm LQFOXLQGR D EHQHÀFLDomR GH XP SHTXHQR WURoR GD DQWHULRU H D FRQVWUXomR GH XPD QRYD OLJDomR DWp jV SUR[LPLGDGHV GR FHQWUR GD YLOD $ HPSUHLWDGD DGMXGLFDGD j HPSUHVD Lena Engenharia e Construções, envolveu um investimento de 9,9 milhões de euros (sem IVA), acrescido de 3,5 milhões GH HXURV UHODWLYRV D H[SURSULDo}HV $ H[WHQVmR WRWDO GD REUD IRL GH FHUFD GH NP VHQGR TXH NP FRUUHVSRQGHP DR traçado da EN236 entre a Lousã e a EN17 (Foz do Arouce) e os UHVWDQWHV NP DR WUDoDGR GD OLJDomR j /RXVm )H] DLQGD SDUWH GD HPSUHLWDGD D OLJDomR j /RXVm FXMR SURMHFWR IRL GD DXWRULD GD &kPDUD 0XQLFLSDO (VWD OLJDomR DSUHVHQWD XPD H[WHQVmR de 1,1 km, com início na rotunda Sul do nó de ligação com a YDULDQWH j (1 H ÀP MXQWR j (VWDomR GH &DPLQKR GH )HUUR GD /RXVm 'HVWDFD VH DLQGD QD HPSUHLWDGD D FRQVWUXomR GH XPD REUD GH DUWH HVSHFLDO D SRQWH VREUH R ULR &HLUD FRP XPD H[WHQVmR DSUR[LPDGD GH PHWURV
$XWDUFDV TXHUHP EHQHÀFLDomR do ramal Figueira-Pampilhosa *DUDQWLU R LQYHVWLPHQWR QHFHVViULR SDUD D PRGHUQL]DomR GR UDPDO IHUURYLiULR )LJXHLUD GD )R] 3DPSLOKRVD FRP D XWLOL]DomR SDUD FLUFXODomR GH PHUFDGRULDV p R REMHFWLYR GD &RPXQLGDGH ,QWHUPXQLFLSDO GR %DL[R 0RQGHJR &,0 %0 VHJXQGR IRL GHFLGLGR QD UHXQLmR GR &RQVHOKR ([HFXWLYR 2 SUHVLGHQWH GD &,0 %0 -RUJH %HQWR DFRPSDQKDGR GRV DXWDUFDV GDV FkPDUDV GD )LJXHLUD GD )R] -RmR $WDtGH H GH &DQWDQKHGH -RmR 0RXUD FRPSURPHWHUDP VH HP UHXQLmR UHDOL]DGD FRP R VHFUHWiULR GH (VWDGR GRV 7UDQVSRUWHV D HQWUHJDU XP HVWXGR HFRQyPLFR TXH VXVWHQWH D UDFLRQDOLGDGH GR LQYHVWLPHQWR SUHWHQGLGR ´(VWD OLQKD IHUURYLiULD VXUJH FRPR GHWHUPLQDQWH QD RSWLPL]DomR GDV iUHDV HPSUHVDULDLV GR %DL[R 0RQGHJR H HP SDUWLFXODU GRV FRQFHOKRV de Montemor-o-Velho, Cantanhede e Mealhada, bem como GD PRGHUQL]DomR GR SRUWR GD )LJXHLUD GD )R] H GD 3ODWDIRUPD /RJtVWLFD TXH OKH HVWi DVVRFLDGD H TXH EHQHÀFLD H VHUYH WRGRV RV FRQFHOKRV GR %DL[R 0RQGHJRµ GHIHQGHP RV DXWDUFDV
Assaltada ourivesaria na “Baixa” de Coimbra 2 ÀP GH VHPDQD IRL D]LDJR SDUD -RVp &RVWD $ RXULYHVDULD GH TXH p VyFLR JHUHQWH QD UXD GH )HUUHLUD %RUJHV XPD GDV PDLV DQWLJDV GD ´%DL[Dµ GH &RLPEUD IRL DVVDOWDGD QR ~OWLPR ÀP GH semana. Os ladrões entraram no edifício através da escada lateral GR SUpGLR TXH Gi DFHVVR DR SULPHLUR DQGDU RQGH HVWi D RÀFLQD GH RXULYHVDULD DUURPEDUDP GXDV SRUWDV GH IHUUR H Mi GHQWUR GDV LQVWDODo}HV À]HUDP XP EXUDFR QR FKmR TXH OKHV JDUDQWLX R DFHVVR DR SLVR LQIHULRU RQGH HVWi D RXULYHVDULD $ FREHUWR GD LQWUXVmR EHP VXFHGLGD WLYHUDP WHPSR SDUD HVFROKHU RV EHQV mais valiosos. Na manhã de segunda-feira, o ourives encontrou R VHX HVWDEHOHFLPHQWR HP FRPSOHWD GHVDUUXPDomR FRP SDSpLV HVSDOKDGRV SHOR FKmR RV FRIUHV DUURPEDGRV H DV SUDWHOHLUDV YD]LDV 2V DVVDOWDQWHV GHL[DUDP SDUD WUiV DV SHoDV GH SUDWD PDV OHYDUDP FRQVLJR RXUR H MyLDV GH YDORU VXSHULRU D HXURV &RP FDVD DEHUWD DR S~EOLFR Ki PDLV GH DQRV -RVp &RVWD DGPLWH TXH R SUHMXt]R DYXOWDGR SRGH GLWDU R HQFHUUDPHQWR GD RXULYHVDULD 'HSRLV GD FDVD URXEDGD GLÀFLOPHQWH YDOHUi D SHQD FRORFDU WUDQFDV j SRUWD $ 363 H D %ULJDGD GH ,QYHVWLJDomR Criminal estão a investigar o assalto e vão recorrer às imagens FDSWDGDV SHODV FkPDUDV GH YLGHRYLJLOkQFLD UHFHQWHPHQWH LQVWDODGDV QD ´%DL[Dµ GH &RLPEUD XPD VROXomR TXH SHOR UHVXOWDGR GR ~OWLPR ÀP GH VHPDQD SRGH QmR VHU VXÀFLHQWH SDUD DIDVWDU o crime e a insegurança desta zona emblemática da cidade, RQGH RV SUpGLRV GHJUDGDGRV H GHVDELWDGRV VmR FKDPDUL] SDUD D DFWLYLGDGH FULPLQRVD (P SRXFDV VHPDQDV HVWH p R TXDUWR URXER D RXULYHVDULDV QD ´%DL[Dµ FRP RV PpWRGRV XVDGRV SHORV DVVDOWDQWHV D DSUHVHQWDUHP DOJXPDV VHPHOKDQoDV
Universidade Sénior de Penela já iniciou as aulas $ 8QLYHUVLGDGH 6pQLRU GH 3HQHOD FULDGD SHOR 0XQLFtSLR FRP R LQWXLWR GH SURSRUFLRQDU DFWLYLGDGHV VRFLDLV H IRUPDWLYDV SDUD D SRSXODomR PDLV LGRVD LQLFLRX HVWD VHPDQD D DFWLYLGDGH OHFWLYD 2 JUXSR GH DOXQRV FRP LGDGHV FRPSUHHQGLGDV HQWUH RV H RV DQRV p DFRPSDQKDGR SRU TXDWUR SURIHVVRUHV 3DUD DOpP GD LQLFLDomR DR ,QJOrV H j ,QIRUPiWLFD R SODQR FXUULFXODU SUHYr DFWLYLGDGHV GH (GXFDomR )tVLFD H DXODV GH +LVWyULD TXH YmR VHU OHFFLRQDGDV SHOR SDGUH 'DQLHO SURIHVVRU TXH WHYH XP IRUWH FRQWULEXWR SDUD LPSXOVLRQDU R SURMHFWR &RQWULEXWR SDUD D PHOKRULD GD TXDOLGDGH GH YLGD GD SRSXODomR VpQLRU GR FRQFHOKR D 8QLYHUVLGDGH 6pQLRU VHUi WDPEpP ´XP HVSDoR GH WURFD GH VDEHUHVµ H[SOLFRX 3DXOR -~OLR SUHVLGHQWH GR 0XQLFtSLR GH 3HQHOD 6HJXQGR R DXWDUFD HVWD p XPD UHVSRVWD VyFLR HGXFDWLYD ´TXH YLVD FULDU H GLQDPL]DU UHJXODUPHQWH DFWLYLGDGHV VRFLDLV FXOWXUDLV HGXFDFLRQDLV H GH FRQYtYLR SUHIHUHQFLDOPHQWH SDUD H SHORV PDLRUHV GH DQRVµ $V DXODV GHFRUUHP j VHJXQGD H TXDUWD IHLUD HQWUH DV K H DV K HVWDQGR SUHYLVWD D SRVVLELOLGDGH GH DODUJDU R KRUiULR FRQVRDQWH R DFUpVFLPR GH GLVFLSOLQDV RX DOXQRV
Hematologia do CHC com qualidade reconhecida
FLSDomR GH VHWH UHVWDXUDQWHV GR FRQFHOKR H VXSHURX DV PHOKRUHV H[SHFWDWLYDV GD RUJDQL]DomR $R ORQJR GD VHPDQD GHGLFDGD j &KDQIDQD IRL XOWUDSDVVDGR R Q~PHUR GH YLVLWDQWHV GD DQWHULRU HGLomR H VXELX WDPEpP TXDOLWDWLYDPHQWH D DYDOLDomR TXH RV FRPHQVDLV DWULEXtUDP TXHU j FRQIHFomR GR SUDWR TXHU DR DWHQGLPHQWR GRV UHVWDXUDQWHV -DLPH 6RDUHV SUHVLGHQWH GR 0XQLFtSLR H MXL] GD &RQIUDULD SDUWLOKD FRP 0DGDOHQD &DUULWR PRUGRPR PRU D FRQYLFomR GH TXH RV ERQV UHVXOWDGRV REWLGRV SHOR HYHQWR HOHYDP D IDVTXLD GD UHVSRQVDELOLGDGH H GD H[LJrQFLD VREUHWXGR DJRUD TXH HVWi D VHU XOWLPDGR R SURFHVVR TXH IDUi GD &KDQIDQD GH 9LOD 1RYD GH 3RLDUHV R SULPHLUR SUDWR WUDGLFLRQDO GHYLGDPHQWH TXDOLÀFDGR VHJXLQGR XP ULJRURVR FDGHUQR GH HVSHFLÀFDo}HV H SURFHGLPHQWRV TXH JDUDQWHP D JHQXLQLGDGH GR UHFHLWXiULR H GD VXD SUHSDUDomR
2 'HSDUWDPHQWR GH +HPDWRORJLD GR &HQWUR +RVSLWDODU GH &RLPEUD &+& UHFHEHX ViEDGR R UHFRQKHFLPHQWR IRUPDO GD $VVRFLDomR 3RUWXJXHVD GH &HUWLÀFDomR $3&(5 GD JHVWmR ULJRURVD GRV SURFHGLPHQWRV H GRV UHFXUVRV QD SUHVWDomR GH FXLGDGRV GH VD~GH $ FHUWLÀFDomR DWULEXtGD DR 'HSDUWDPHQWR GH +HPDWRORJLD JDUDQWH D SUHYDOrQFLD GH HOHYDGRV SDGU}HV GH TXDOLGDGH QRV VHUYLoRV SUHVWDGRV jV WUrV XQLGDGHV GR &+& +RVSLWDO GRV &RY}HV 0DWHUQLGDGH GH %LVVD\D %DUUHWR H +RVSLWDO 3HGLiWULFR FRP D GLVWLQomR D FRQWHPSODU iUHDV PXLWR diversas de actuação, desde a realização de análises DOJXPDV GDV TXDLV ~QLFDV QR SDtV H IRUQHFLPHQWR GH FRPSRQHQWHV VDQJXtQHRV j FRQVXOWD H KRVSLWDLV GH GLD GH +HPDWR 2QFRORJLD ,PXQR KHPRWHUDSLD +HPDWRORJLD H 2QFRORJLD 0pGLFD GR +RVSLWDO *HUDO $ HQWUHJD IRUPDO GR FHUWLÀFDGR WHYH OXJDU QR DXGLWyULR GD )XQGDomR %LV“Missão Sorriso” deu 87 500 euros VD\D %DUUHWR HP %HQFDQWD QR kPELWR GD 6DEDWLQD ao Pediátrico e à Maternidade GH +HPDWRORJLD TXH UHXQLX PDLV GH XPD FHQWHQD H PHLD 2 +RVSLWDO 3HGLiWULFR H D 0DWHUQLGDGH %LVVD\D %DUUHWR GH HVSHFLDOLVWDV SRUWXJXHVHV H HVWUDQJHLURV QR HVWXGR GDV DPERV GR &HQWUR +RVSLWDODU GH &RLPEUD UHFHEHUDP XP WRWDO GH SDWRORJLDV GR VDQJXH HXURV GD ´0LVVmR 6RUULVRµ LQLFLDWLYD GRV KLSHUPHUFDGRV ´&RQWLQHQWHµ 2 3HGLiWULFR GH &RLPEUD XP GRV FRQWHPSODCortejo do Bairro Norton de Matos “já mexe” GRV UHFHEHX HXURV SDUD R SURMHFWR GH KXPDQL]DomR GR 2 FRUWHMR FDUQDYDOHVFR GR %DLUUR 1RUWRQ GH 0DWRV HVWi HP QRYR HGLItFLR GR KRVSLWDO FRP D YHUED DWULEXtGD D GHVWLQDU VH SUHSDUDWLYRV SDUD VDLU j UXD QR SUy[LPR GLD jV K &RPR j SLQWXUD H GHFRUDomR SDUD WRUQDU R HVSDoR PDLV DPLJiYHO GH YHP VHQGR KiELWR HVWD p XPD LQLFLDWLYD GD -XQWD GH )UHJXHVLD FRQIRUWR H GH EHP HVWDU SDUD DV FULDQoDV KRVSLWDOL]DGDV $ 0DGH 6DQWR $QWyQLR GRV 2OLYDLV TXH GH DQR SDUD DQR VH YHP WHUQLGDGH %LVVD\D %DUUHWR UHFHEHX HXURV SDUD R SURMHFWR DÀUPDQGR FRPR R &DUQDYDO GH &RLPEUD 0L~GRV H JUD~GRV ´8P 6RUULVR QR &RUDomRµ PRQWDQWH D DSOLFDGRV QD DTXLVLomR VmR GHVDÀDGRV D S{U j SURYD D LPDJLQDomR SDUD GHVÀODUHP SHODV GH XP HFyJUDIR TXH YDL SHUPLWLU D UHDOL]DomR GH WpFQLFDV PDLV SULQFLSDLV UXDV GR EDLUUR &RP SDUWLGD GD 5XD 9HUGH 3LQKR R FRPSOH[DV H GLIHUHQFLDGDV GH WUDWDPHQWR GD GRHQoD FDUGtDFD FRUVR SDVVD SHOD 7UDYHVVD GD 5XD 9HUGH 3LQKR 5XD 3HGUR ÉOYD- em recém-nascidos. UHV &DEUDO SDUWH 5XD 0RX]LQKR GH $OEXTXHUTXH SDUWH 5XD GH 0RoDPELTXH 5XD GH $QJROD SDUWH 5XD GD *XLQp SDUWH Conimbricenses solidários encheram TAGV 5XD 9DVFR GD *DPD 5XD GH 0DFDX SDUWH 5XD $GROIR /RXUHLUR 2 FRQFHUWR ´6DOYDU 9LGDV QR +DLWLµ UHDOL]DGR QR 7HDWUR SDUWH 5XD 'U 'DQLHO GH 0DWRV SDUWH 3UDFHWD ,QIDQWH ' Académico de Gil Vicente (TAGV), em Coimbra, rendeu de +HQULTXHV H 5XD 0RX]LQKR GH $OEXTXHUTXH ÀP $LQGD TXH ELOKHWHLUD HXURV SDUD VHUHP XWLOL]DGRV QD PLVVmR TXH D localizado num bairro da cidade, todos os conimbricenses são $VVRFLDomR 6D~GH HP 3RUWXJXrV $63 HVWi D UHDOL]DU QR SDtV FKDPDGRV D DGHULU SDUWLFLSDQGR RX DVVLVWLQGR j IROLD 1R ÀQDO FDULEHQKR 2V FRQLPEULFHQVHV DFHGHUDP DR DSHOR GD DVVRFLDomR Ki SUpPLRV SDUD D FULDWLYLGDGH H SDUWLFLSDomR VHGHDGD QHVWD FLGDGH H DOJXPDV KRUDV DQWHV GR HVSHFWiFXOR FRPHoDU À]HUDP HVJRWDU RV ELOKHWHV 2 FDUWD] HUD DSHODWLYR DVVLP “A Grelha” é o restaurante recomendado FRPR D FDXVD TXH R PRWLYRX 2 S~EOLFR FRUUHVSRQGHX H RV DUWLVWDV TXH JUDFLRVDPHQWH DFHLWDUDP R UHSWR IRUDP DSODXGLGRV para (a)provar a chanfana No desfecho de mais uma edição da Semana da Chanfana, SHOR JHVWR H SHOD TXDOLGDGH 2 PpGLFR 5LFDUGR 0DUTXH] H D em Vila Nova de Poiares, coube ao estabelecimento de restau- HQIHUPHLUD 0DUWD 1XQHV HVWmR D SUHVWDU FXLGDGRV GH VD~GH QR UDomR ´$ *UHOKDµ D GLVWLQomR GH ´5HVWDXUDQWH 5HFRPHQGDGRµ FDPSR GH GHVORFDGRV QD (VFROD 7HFQROyJLFD MXQWR DR 3DOiFLR JDODUGmR TXH WHUi GLUHLWR D RVWHQWDU GXUDQWH XP DQR 2 HYHQWR 3UHVLGHQFLDO KDLWLDQR GHVWUXtGR DRQGH HVWmR PLO SHVVRDV GLQDPL]DGR HP SDUFHULD SHOD &RQIUDULD GD &KDQIDQD H SHOR $ $63 6D~GH HP 3RUWXJXrV HVWi UHJLVWDGD QR 2IÀFH IRU WKH 0XQLFtSLR HQWUH RV GLDV H GH -DQHLUR FRQWRX FRP D SDUWL- &RRUGLQDWLRQ RI +XPDQLWDULDQ $IIDLUV
PUBLICIDADE
“DOIS DEDOS DE CONVERSA” esta semana com:
António Monteiro Sócio Gerente da Holding Patrigold, detentora da Beiradis Apresenta:
Domingo das 12 às 13 horas - Ouça em 96.2 ou www.radioregionalcentro.com
ACTUALIDADE
8
4
QUINTA-FEIRA
w w w . ca m p e a o p r o vin cia s. co m
PejĂ´, treinador de guarda-redes, estĂĄ no Grupo Desportivo Interclube de Luanda (Angola) com Ă lvaro MagalhĂŁes
Deixou tudo para ir atrĂĄs de um sonho PejĂ´ era carteiro hĂĄ cerca de duas dĂŠcadas e treinador de guarda-redes das camadas jovens da AcadĂŠmica. Deixou uma coisa e a outra, no inĂcio deste ano, para rumar atĂŠ Angola, como elemento da equipa tĂŠcnica do Grupo Desportivo Interclube, de Luanda, liderada pelo portuguĂŞs Ă lvaro MagalhĂŁes. IOLANDA CHAVES
Esta ĂŠ a histĂłria de um homem, muito conhecido no meio futebolĂstico conimbricense, e nĂŁo sĂł, que aos 46 anos, casado e pai de um jovem rapaz (estudante e futebolista), decidiu arriscar o certo pelo incerto, para, uma vez mais, viver exclusivamente do futebol, uma actividade que o realiza e pela qual sempre lutou. Mudança ĂŠ uma palavra que muitas vezes pronunciamos, desejamos, mas poucas vezes concretizamos. Desmotivação, desilusĂŁo e incerteza perante o futuro sĂŁo Ă partida boas razĂľes para isso. SĂŞ-lo-ĂŁo ainda mais se houver uma oportunidade suficientemente tentadora e credĂvel para isso. Assim aconteceu com o PejĂ´ quando confrontado com a proposta tentadora de integrar a equipa tĂŠcnica de um clube de primeira linha, apesar de noutro paĂs
PejĂ´ com o emblema do Interclube de Luanda ao peito, em pleno estĂĄgio no Rio de Janeiro
e noutro continente. Vindo de quem veio, o convite soou-lhe ĂĄ concretização de um sonho hĂĄ muito desejado. Graças Ă Internet, as Ăşltimas notĂcias deste conimbricense de coração, nascido na antiga Lourenço Marques (hoje Maputo, capital de Moçambique), dĂĄ-nos conta que, atĂŠ ao momento a aposta estĂĄ a valer a pena. “Angola ĂŠ o paĂs do futuro, das novas oportunidades. Eu realmente vim em busca dos meus sonhos de novas experiĂŞncias e novas oportunidadesâ€?, diz-nos num Email escrito com o entusiasmo que quem estĂĄ realmente a agarrar um momento na vida. Admite que estava a VHQWLU DOJXPD GLĂ€FXOGDGH
em gerir algumas coisas GD YLGD SURĂ€VVLRQDO H DWp futebolĂstica e como nĂŁo p SHVVRD ´GH Ă€FDU j HVSHUD da morte e nada fazerâ€?, arriscou. “Sei que fui um pouco arrojado nesta minha decisĂŁo, mas na vida temos que correr riscosâ€?, assume. Em estĂĄgio no Rio de Janeiro
Nada foi feito com leveza, diz tambĂŠm. NĂŁo lhe foi fĂĄcil deixar para trĂĄs o que muita falta lhe faz, nomeadamente a famĂlia, os amigos, a rotina de anos, a sua Briosa, os seus pupilos, os costumes e prazeres. “NĂŁo se pode ter tudo e nĂŁo gosto de pensar muito em coisas que deixam sau-
dade se nĂŁo o sofrimento ĂŠ a dobrarâ€?, sublinha. Foram 16 anos de efectivo nos Correios, a acordar todos os dias Ă s 5h30 e a aguentar chuva, frio e calor infernal, sentindo-se pouco compensado por isso. Quando tomou a decisĂŁo, rescindiu contrato, sem direito a indemnização, o que para grande parte das pessoas seria algo impensĂĄvel, mas a determinação e esperança de PejĂ´ assim ditou. Depois de duas semanas de “intenso trabalhoâ€? em Luanda, o clube estĂĄ agora a realizar um estĂĄgio atĂŠ dia 15 de Fevereiro, no Estado do Rio de Janeiro no Brasil. Segundo relata ao “CampeĂŁoâ€?, o estĂĄgio “estĂĄ a decorrer muito bemâ€?.
SAMUEL (SOURE) Programa decorre atĂŠ domingo
Festa honra N.ÂŞ S.ÂŞ das Candeias Samuel, sede de freguesia do concelho de Soure, estĂĄ em festa para venerar a N.ÂŞ S.ÂŞ das Candeias, um dos tĂtulos pelos quais ĂŠ venerada a virgem Maria,
40 dias após o nascimento de Jesus (sendo tambÊm conhecida por Senhora da Luz, ou da Purificação). O dia da Senhora das Candeias foi 2 de Fevereiro, com a festa em Samuel a incluir a proSnack-Bar | CafÊ cissão das veBilhar | Hamburger las e a missa. O programa Pizza | Etc festivo serå retomado Rua Padre Curado N.º 4 / Serroventoso Telef.: 239 508 176 amanhã, dia 27373
PUBLICIDADE
5, pelas 09h00, com o som de Carlos Fernandes, prosseguindo à noite, a partir das 22h00, com o baile animado pelo Big Jovem. No såbado, dia 6, o baile, pelas 22h00, serå com o grupo IRA, com o domingo, dia 7, a ser bastante preenchido. Pelas 08h00 haverå a alvorada, com a missa a ser celebrada pelas 14h30. Às 16h00 a Banda Filarmónica da Abrunheira darå um concerto, haverå a venda dos ramos e seguir-se-à a actuação do Rancho Folclórico do Cartaxo e do Rancho Folclórico da Poupa
Pena. Os festejos terminam com o baile, a partir das 22h00, com o duo Oåsis. A freguesia de Samuel, com 31,4 km2 e cerca de 1 400 habitantes, Ê a segunda maior do concelho de Soure e situa-se junto aos concelhos da Figueira da Foz e de Montemor-o-Velho. No termalismo, as fontes da Amieira, Azenha e Bicanho foram pólos de desenvolvimento económico, mas actualmente a predominância Ê a agricultura, em conjunto com pequenas unidades industriais.
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
3HUĂ€O
Guarda-redes convicto Pedro Jorge Martins Pereira (PejĂ´) iniciou-se nas lides IXWHEROtVWLFDV PXLWR MRYHP SRU LQĂ XrQFLD GH DPLJRV TXDQdo a AcadĂŠmica se chamava Clube AcadĂŠmico de Coimbra. Começou como avançado mas o treinador, GregĂłrio )UHL[R LQFHQWLYRX R D MRJDU j EDOL]D $PERV Ă€FDUDP satisfeitos com a experiĂŞncia e assim nasceu um guardiĂŁo convicto, que, passados alguns anos, em 1981, LQLFLRX D FDUUHLUD SURĂ€VVLRQDO QR ´FOXEH GR FRUDomRÂľ a AcadĂŠmica. Orgulha-se de ter tido o “capitĂŁoâ€? MĂĄrio Wilson como VHX SULPHLUR WUHLQDGRU QRV VHQLRUHV (QIUHQWRX GLĂ€FXOGDGHV SDUD VLQJUDU FRPR IXWHEROLVWD SURĂ€VVLRQDO 0HVPR VHP DWLQgir o patamar mais elevado do futebol portuguĂŞs, conseguiu fazer carreira jogando em vĂĄrios clubes e campeonatos. Ficou a conhecer o paĂs de lĂŠs a lĂŠs e fez amizades entre jogadores, treinadores, funcionĂĄrios e associados, que ainda hoje mantĂŠm e alimenta, ou nĂŁo fosse a amizade um dos valores que mais preza. 2 IXWHERO SURĂ€VVLRQDO DIDVWRX R PXLWR QRYR GD HVFROD Lembrou-se disso quando precisou de procurar emprego e hoje ĂŠ o primeiro a incentivar os jovens aspirantes a futeEROLVWDV D FRPHoDU SHOR Ă€OKR D QmR GHVFXUDUHP RV HVWXGRV Apesar do tempo todo preenchido com as vĂĄrias actividades, PejĂ´ ainda consegui completar o 12.Âş ano no SURFHVVR 35$ 1RYRV GHVDĂ€RV ´DQGDP SRU DtÂľ HÂŤVy Ki TXH HVSHUDU TXH D YLGD OKH VRSUH XPD YH] PDLV DR RXYLGRVÂŤ Ganhar a vida como carteiro foi a oportunidade que agarrou, com entusiasmo, como o prĂłprio admite no blogue que criou em 2007 (http://pejoaac.blogspot.com), e essa foi a base do sustento da sua famĂlia ao longo de quase duas dĂŠcadas. Entregar cartas durante o dia e treinar pequenos guardaredes Ă noite foi a sua rotina, nos Ăşltimos seis anos. Em Ă€QDLV GH SDVVRX D FRODERUDU WDPEpP FRP D HTXLSD tĂŠcnica dos seniores, facto que tambĂŠm regista com apreço. EstĂŁo instalados num hotel junto Ă praia do Recreio e da Barra da Tijuca, e realizam os treinos no centro de estĂĄgio de Zico (antiga estrela de futebol brasileiro), equipado com seis campos relvados, entre outras “excelentes condiçþesâ€? de trabalho. Do programa constam alguns jogos particulares com equipas de nomeada do campeonato brasileiro da primeira divisĂŁo. “Espero que Deus me dĂŞ saĂşde, que os nos-
sos avançados marquem golos e os meus guardaredes sofram menos que os outros, que sintam que houve alguma evolução, outras aprendizagens e sobretudo sintam que têm um amig o ao seu lado. Só assim poderemos pensar em alcançar coisas bonitas�, assim pensa e sente Pejô que, independentemente dos resultados que venha a obter, merece desde logo um aplauso pela coragem de mudar.
Santa Clara e S. Martinho
Comunidade escolar alerta para “situaçþes anĂłmalasâ€? Um indivĂduo encapuzado foi visto nas imediaçþes da Escola BĂĄsica de InĂŞs de Castro (Coimbra), disse ao “CampeĂŁoâ€?, esta semana, o encarregado de educação de um aluno. Segundo a mesma fonWH D LQWHQVLĂ€FDomR GR WUiĂ€FR GH GURJD SRGHUi HVWDU subjacente a uma vaga de “situaçþes anĂłmalasâ€? que estĂŁo a preocupar a comunidade escolar. A Escola de InĂŞs de Castro, localizada entre Santa Clara e SĂŁo Martinho
do Bispo, funciona a escassas centenas de metros do Hospital dos CovĂľes. Fonte policial, contactada pelo nosso Jornal, reconheceu que o caso estĂĄ a adquirir “contornos preocupantesâ€?. Segundo o presidente da Junta de freguesia de SĂŁo Martinho do Bispo, Antonino Moura Antunes, um Jardim-de-infância situado perto da Escola BĂĄsica de InĂŞs de Castro foi assaltado na noite de 01 para 02 de Fevereiro.
4
QUINTA-FEIRA
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
SABORES DA ÉPOCA
9
w w w . ca m p e a o p r o vin cia s. co m
Onde comer boa lampreia
DE EXCELĂŠNCIA DESDE 1930
ATRAVÉS DE DUAS GERAÇÕES PRIVILIGIANDO A COZINHA TRADICIONAL PORTUGUESA
Restaurante
Luso - Brasileiro Cozinha Regional
Telefone: 239 621 498 Estrada Nacional 111 - 3140-166 MeĂŁs do Campo
27224
aprecia, nem sequer quer ver a dita cuja Ă frente. Em lugar de destaque na gastronomia nacional, par ticular mente aprec i a d a e m Pe n a c ova e Montemor-o-Velho (rio Mondego) mas tambĂŠm em Sever do Vouga, a lampreia merece igual reverĂŞncia a norte de Portugal, onde a iguaria tem a aprovação das gentes de Caminha, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Ou se adora Coura, Valença, Monção ou se odeia e Melgaço, apanhada nos rios Minho, CĂĄvado e Confrade fundador da Lima. Rumando a sul, o Confraria da Lampreia e do ciclĂłstomo surge na coziSĂĄvel e chefe de cozinha do nha regional de concelhos Porto PalĂĄcio Hotel, HĂŠlio banhados pelas ĂĄguas do Loureiro ĂŠ bem conhecido rio Tejo, ZĂŠzere e NabĂŁo, pela forma como defende designadamente, Mação, e promove a gastronomia SantarĂŠm, Abrantes e Vila enquanto valor maior da Nova da Barquinha. identidade de um povo. Num paĂs de tĂŁo grande A propĂłsito da lampreia, diversidade gastronĂłmica, de que ĂŠ grande aprecia- confeccionada â€œĂ modaâ€? dor, escreve, num texto que das gentes de cada regiĂŁo, a dedica ao ciclĂłstomo, que lampreia ĂŠ por todos eleita ´QLQJXpP Ă€FD LQGLIHUHQWH como iguaria para palatos ou se adora ou se odeia, ou refinados [na coluna do ĂŠ um deleite cada pedaço ou lado, alguns restaurantes um asco enorme de repulsa onde pode comer boa lame de horrorâ€?. E assim ĂŠ, de preia]. Goste-se ou nĂŁo (do facto. Quem gosta, nĂŁo re- ciclĂłstomo) conceda-se-lhe gateia preço, mas quem nĂŁo esse inegĂĄvel mĂŠrito. alteraçþes significativas. As cebolas substituĂram o lugar de destaque atĂŠ entĂŁo ocupado pelos alhos franceses e o vinho de BordĂŠus cedeu primazia aos nĂŠctares nacionais, produzidos nas vĂĄrias regiĂľes onde o prato ĂŠ confeccionado. Se a norte, sobretudo no Minho, reina o verde, jĂĄ em outras zonas do paĂs, as escolhas recaem sobre outros vinhos, igualmente proveitosos.
75 ANOOS
ncomenda)
Marisqueira - Restaurante - Cervejaria Largo Casal Galego, Lt. P3, n.Âş 12 - 3100-522 Pombal Telef./Fax.: 236 211 281
RESTAURANTE
27226
pio, fazendo crescer ĂĄgua na boca aos apreciadores, Variadas as formas de o arroz de lampreia, com confeccionar, unânime a uma confecção prĂłxima convicção de que se trata da cabidela, ou ainda Ă de um sublime pitĂŠu. Assim bordalesa, um guisado norĂŠ a lampreia, ciclĂłstomo malmente acompanhado particularmente apreciado de arroz. HĂĄ ainda quem em Portugal, mas tambĂŠm leve o ciclĂłstomo a assar, em outros paĂses do sul no espeto ou, para agradar da Europa, como ĂŠ o caso a outros palatos e servida de Espanha e França. Na em escabeche, preparaçþes regiĂŁo Centro, territĂłrio menos usuais. onde as suas gentes fazem Ainda sobre a confecda cozinha cartĂŁo de visita, ção da lampreia Ă bordalesa a lampreia ĂŠ reverenciada na – a mais usual –, descogastronomia dos concelhos nhecerĂĄ muita gente que de Penacova e Montemor- a designação tem origem -o-Velho, onde festivais lhe em França, exactamente conferem lugar de mereci- da regiĂŁo de BordĂŠus, de do destaque. onde deriva o termo que lhe Preparada e servida dĂĄ nome. Segundo MĂĄrio como iguaria requintada, Varela Soares, professor uninos restaurantes, o preço versitĂĄrio e autor do livro “A HOHYDGR UHĂ HFWH HVVH HVWD- Divina Lampreiaâ€?, em Portuto, rondando, o “bichoâ€? tugal, o termo â€œĂ bordalesaâ€? inteiro, os 60 euros. NĂŁo terĂĄ surgido pela primeira obstante o peso na carteira, vez em 1913, por intermĂŠos apreciadores esperam o dio de uma empresa conserano inteiro pela ĂŠpoca certa veira, a Amieux FrĂŠres, para ² HQWUH Ă€QDLV GH -DQHLUR H baptizar a “lampreia com meados de Abril –, que os alhos franceses Ă moda de entendidos apontam como BordĂŠusâ€?, um produto atĂŠ os melhores meses para entĂŁo acompanhamento hadegustar a lampreia. bitual de tostas ou utilizado PaĂs de gastronomia em outros deleites. rica e diversificada, em Mantendo o nome, o Portugal, pontua no cardĂĄ- receituĂĄrio original sofreu G. B.
Santa Luzia 3050-106 Barcouço Telef.: 239 913 512 Fax: 239 913 459 Email: geral@manueljulio.pt www.manueljulio.pt
27225
Apreciadores de lampreia jĂĄ salivam
Especialidade
Lampreia ÂŤESPANHOLÂť Telem.: 916 056 642 - Telef.: 239 825 195 5XD GD 6RÂżD &2,0%5$
27230
Gastronomia portuguesa coloca o ciclĂłstomo em lugar de destaque
Venha sab
COZINHA TRADICIONAL PORTUGUESA orear a nossa Lampreia
27231
RESTAURANTE CARMINA DE MATOS
Praça 8 de Maio nº. 2 – Coimbra - Telf.: 239 823 510 Telem.: 917 776 418 - Fax: 239 964 034 - carminadematos@iol.pt
Restaurante Marisqueira Presentes na Figueira Gastronomia 2010 JĂĄ pode saborear a nossa lampreia
Rua Bernardo Lopes - 85-87 | 3080-395 Figueira da Foz Telef.: 233 426 930 - www.cacaroladois.com
27232
Cataplana de peixes e gambas, mariscada especial c/ vĂĄrios mariscos, acompanhada de arroz do mar traineira de peixes Espetadas de lombinhos c/ gambas, naco de vitela na pedra, alĂŠm de outras especialidades Carnes BarrosĂŁ
Restaurante
Quinta da Romeira
Quem disse que um ALMOÇO de 2.ÂŞ a Domingo, rĂĄpido e a Bom Preço, nĂŁo ĂŠ possĂvel em ambiente requintado e tranquilo?
Reservas e contactos: 239 781 301 | 916 926 515 Quinta da Romeira, Lote 56 - 3030-116 Coimbra
27233
Menu 4 sugestĂľes (bebidas incluĂdas) - 10\ | Vai ggostar ainda mais da ROMEIRA.
Junta de Freguesia da Carapinheira
Servida em arroz ou Ă bordalesa, a lampreia ĂŠ iguaria muito apreciada
a da Igreja, 53 - 3140-077 Carapinheira Telef./Fax: 239 629 176
27229
Visite a nossa freguesia e saboreie a nossa Gastronomia
ACTUALIDADE
10
4
QUINTA-FEIRA
w w w . ca m p e a o p r o vin cia s. co m
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
USI patrocina projecto
Concelho de Coimbra com 31,69 milhĂľes de euros
ObservatĂłrio das Boas PrĂĄticas Laborais aposta em componente pedagĂłgica
PediĂĄtrico e Universidade com maior fatia do PIDDAC
B.O.
Monitorizar e acompanhar sĂŁo palavras-chave da acção do ObservatĂłrio PortuguĂŞs das Boas PrĂĄticas Laborais apresentado esta terça-feira, em Lisboa. Patrocinado pela USI – UniĂŁo dos Sindicatos Independentes, o ObservatĂłrio idealizado pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) do Instituto Superior de CiĂŞncias do Trabalho e da Empresa (ISCTE) tem por missĂŁo dar visibilidade Ă s empresas portuguesas que se distinguem em matĂŠria de prĂĄticas laborais. Ă€ semelhança de outros paĂses, o projecto tem uma forte componente pedagĂłgica, procurando promover junto do tecido empresarial nacional as melhores prĂĄticas laborais. Trata-se de uma estrutura independente que coloca o enfoque no diĂĄlogo social, realçou na conferĂŞncia de Imprensa Afonso Pires Diz, presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e TĂŠcnicos BancĂĄrios (SNQTB) e coordenador da USI, considerando que este ĂŠ um dos “pilares da UniĂŁo Europeiaâ€?. Este ĂŠ um projecto, continuou, “particularmente necessĂĄrioâ€?, dadas as adversidades com que o mundo laboral se debate. “Em vez de se falar na
Paulo Pereira de Almeida, Afonso Pires Diz e Oliveira e Costa
macroeconomia vamos falar sobretudo da microeconomia, porque ĂŠ o tecido empresarial que pode resolver esta endĂŠmica crise em que caĂmos. SĂł saĂmos da crise se houver competitividade, inovação e designâ€?, sublinhou o presidente do SNQTB, afirmando que o paĂs tem de “recuperar mercados e sobretudo a imagem de que ‘o que ĂŠ PortuguĂŞs ĂŠ bom’â€?. “Pretendemos que a paz social seja uma realidade nas empresasâ€?, disse, considerando que “mesmo em circunstâncias difĂceis nunca viramos a cara Ă lutaâ€?.
“Os meios de comunicação social colocam muito o enfoque na contestação, mas a experiĂŞncia diz-nos que muitas vezes a negociação de bastidores ĂŠ mais importante do que a da rua. Na rua nĂŁo hĂĄ negociação, hĂĄ contestaçãoâ€?, comentou o dirigente sindical, disponibilizando-se para colaborar em “qualquer diligĂŞncia ou estudo solicitadoâ€?. O projecto liderado por Paulo Almeida de Almeida disponibiliza atravĂŠs do seu sĂtio (acessĂvel em http:// opbpl.cies.iscte.pt) estudos, estatĂsticas e dados sobre o tema e promete organizar,
em breve, trĂŞs seminĂĄrios (sobre as boas prĂĄticas laborais, CĂłdigo do Trabalho e estratĂŠgia sindical e empresarial). O ObservatĂłrio aposta ainda em sondagens de opiniĂŁo e barĂłmetros, entre os quais sobre a notoriedade dos principais dirigentes sindicais. Um dos estudos disponĂveis diz respeito ao estado das relaçþes laborais, que conclui nomeadamente que 36,5 por cento dos trabalhadores portugueses clasVLĂ€FDP FRPR ´QHJDWLYRÂľ R estado actual das relaçþes laborais em Portugal.
Avaliação de desempenho
Jurista admite accionar a Câmara de Coimbra A jurista Eliana Pinto admite accionar a Câmara Municipal de Coimbra (CMC), invocando responsabilidade civil extracontratual por omissĂŁo. Directora do Serviço de Recursos Humanos da Direcção-Geral de Reinserção Social (MinistĂŠrio da Justiça), a jurista ĂŠ funcionĂĄria da CMC e estĂĄ a trabalhar em Lisboa em regime de comissĂŁo de serviço. Ao intervir na Ăşltima reuniĂŁo camarĂĄria, durante o perĂodo reservado aos munĂcipes, Eliana Pinto disse ter deixado de con-
correr a dois procedimentos concursais por falta de avaliação de desempenho. “Quero conhecer a minha avaliação respeitante a 2008â€?, acentuou ao assinalar a inexistĂŞncia de resposta acerca de um pedido de informação entregue hĂĄ dois meses. O presidente da CMC, Carlos Encarnação (igualmente jurista), opinou que o Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração PĂşblica (SIADAP) gera “problemas de difĂcil resoluçãoâ€?, na medida em que, segundo
disse, “as pessoas avaliadas nĂŁo querem reconhecer D Ă€[DomR GH TXRWDVÂľ SDUD atribuição de notas de excelente e muito bom. A funcionĂĄria camarĂĄria DĂ€UPRX DLQGD GHVFRQKHcer por que nĂŁo foi validada a respectiva nota (4,9 em cinco) correspondente Ă avaliação de 2008. Por essa razĂŁo, instaurou uma acção que corre termos no Tribunal Administrativo. Acresce que Eliana Pinto e outro funcionĂĄrio camarĂĄrio em comissĂŁo de serviço (Gilberto Lopes, a FKHĂ€DU R JDELQHWH GR SUHVL-
dente da edilidade leiriense) estĂŁo sem prĂŠmios de produtividade, ao invĂŠs de uma jurista da DivisĂŁo de Estudos e Pareceres detentora de uma nota inferior. A vereadora Maria JoĂŁo Castelo-Branco, alegando que o processo de Eliana Pinto ainda estĂĄ por encerrar, indicou que a jurista irĂĄ receber em breve uma resposta. “NĂŁo estamos perante um processo kafkianoâ€? (adjectivo associado ao escritor Franz Kafka), comentou a vereadora; “mas pareceâ€?, atalhou Eliana Pinto.
L.S.
O concelho de Coimbra, com um total de 31,69 milhĂľes de euros, tem uma redução de 26 milhĂľes de euros do PIDDAC (Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central) de 2009 para 2010, com a diminuição de verbas relativamente ao distrito a ser de 60 milhĂľes de euros (passou de 105 milhĂľes para 45,70 este ano). As obras mais significativas previstas para a cidade de Coimbra, com maior volume de verba prevista, sĂŁo a conclusĂŁo do Hospital PediĂĄtrico, com uma dotação de 14,77 milhĂľes de euros, vindo depois uma sĂŠrie de investimentos para a Universidade e a zona da “Altaâ€? universitĂĄria. A construção da Faculdade de Medicina, no PĂłlo III, tem uma dotação de 1,66 milhĂľes de euros, enquanto a parte do centro histĂłrico universitĂĄrio ĂŠ contemplado com 1,16 milhĂľes de euros, a conservação de edifĂcios do ensino superior com 1,21 milhĂľes e acresce mais um montante de 1,76 milhĂľes para a requalificação da “Altaâ€?. A isto
hĂĄ a juntar 1,77 milhĂľes de euros para a reabertura completa do Museu Nacional de Machado de Castro. Nesta ĂŠpoca em que começa a surgir a tĂŁo apreciada lampreia, nĂŁo deixa de ser importante o PIDDAC destinar 2,70 milhĂľes de euros para a construção da escada de peixe no açude-ponte, uma obra considerada necessĂĄria desde hĂĄ dezenas de anos. Em termos dos 17 concelhos do distrito, hĂĄ trĂŞs que ficam a zero: Mira, Pampilhosa da Serra e TĂĄbua. A seguir a Coimbra, o da Figueira da Foz ĂŠ o segundo com maior dotação (3,17 milhĂľes de euros), essencialmente destinada para a melhoria das condiçþes do porto marĂtimo. Destacam-se, ainda, os montantes previstos para os concelhos da LousĂŁ (3,13 milhĂľes de euros), para uma nova escola bĂĄsica e uma unidade de saĂşde; de Penacova (2,81 milhĂľes), destinados Ă recuperação do Mosteiro do LorvĂŁo; e de Miranda do Corvo (1,35 milhĂľes), para obras no Convento de Semide.
Meias-tintas... RUI AVELAR
O lĂder distrital do PSD/Coimbra viu-se forçado a prestar um esclarecimento, atravĂŠs de uma recente edição do diĂĄrio As %HLUDV $ÂżQDO 3HGUR 0DFKDGR QmR TXHU TXH R *RYHUQR QRPHLH outro presidente para a ComissĂŁo de Coordenação e DesenvolYLPHQWR 5HJLRQDO GR &HQWUR &&'5& TXHU p TXH R ([HFXWLYR YROWH D QRPHDU $OIUHGR 0DUTXHV Âł2 TXH H[LJLPRV DR *RYHUQR QmR p D UHQRYDomR GR DFWXDO SUHVLGHQWH >GD &&'5&@ PDV TXH R QRPHLH GH IRUPD D TXH WHQKD RV LQVWUXPHQWRV D OHJLWLPLGDGH H D IRUoD SROtWLFD SDUD LPSRU DTXLOR TXH IRU QHFHVViULR SDUD R 3ODQR 2SHUDFLRQDO UHJLRQDO H R 4XDGUR GH 5HIHUrQFLD (VWUDWpJLFR 1DFLRQDO 45(1 IXQFLRQDUHP´ HVFODUHFH DTXHOH GLULJHQWH GR 36' 'HFODUDo}HV DQWHULRUPHQWH SUHVWDGDV SRU 3HGUR 0DFKDGR WLQKDP OHYDGR R UHIHULGR GLiULR D ID]HU GHODV D PDQFKHWH GD VXD HGLomR GH GH -DQHLUR TXDQGR QRWLFLRX TXH R OtGHU GLVWULWDO GR 36' &RLPEUD H[LJLD ÂłQRYR SUHVLGHQWH´ SDUD D &&'5& Citado pelo DiĂĄrio de Coimbra (DC), igualmente na semana SDVVDGD 0DFKDGR DOXGLD j ÂłQHFHVVLGDGH GH SHUFHEHU FRP XUJrQFLD TXDQGR H TXHP p R SUHVLGHQWH´ GDTXHOH RUJDQLVPR 'H UHVWR D HGLWRUD H[HFXWLYD GR '& DVVLQDOD TXH R OtGHU GLVWULWDO VRFLDO GHPRFUDWD ÂłS{V R ŠGHGR QD IHULGDÂŞ UHODWLYDPHQWH j TXHVWmR GD QRPHDomR GR QRYR UHVSRQViYHO GD &&'5&´ ([DXVWR SRU YLDMDU GLDULDPHQWH SDUD $YHLUR RQGH OLGHUD D HQWLGDGH UHJLRQDO 7XULVPR GR &HQWUR GH 3RUWXJDO 0DFKDGR arrisca-se, assim, a dar o dito por nĂŁo dito. 4XLVHVVH RX SXGHVVH 3HGUR 0DFKDGR VHU FDWHJyULFR H QmR UHFODPDULD XP ÂłQRYR SUHVLGHQWH´ GD &RPLVVmR GH &RRUGHQDomR e Desenvolvimento Regional do Centro para, no dia seguinte, HVFODUHFHU TXH SUHFRQL]D D UHQRPHDomR GH $OIUHGR 0DUTXHV O problema do lĂder distrital do PSD/Coimbra consiste em SDUHFHU TXHUHU VXJHULU D 0DUTXHV TXH HPSXUUH -RmR 9DVFR 5LEHLUR GR 45(1 PDV OLPLWD VH D LQYRFDU XP DOHJDGR ÂłPDO HVWDU ODWHQWH HQWUH YiULRV GLULJHQWHV GD &&'5&´ 3RU RXWUR ODGR R SUREOHPD GH $OIUHGR 0DUTXHV p TXH DFHLWRX FRQWUDULDGR D QRPHDomR GH -RmR 9DVFR SDUD JHVWRU GR 45(1 CoimbraearegiĂŁoCentronĂŁovĂŁolĂĄcompolĂticosdemeias-tintas.
4
QUINTA-FEIRA
ACTUALIDADE
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
11
w w w . ca m p e a o p ro vin cia s. com
Impasse do PU de Lordemão ameaça compromisso da Câmara de Coimbra
Acesso da circular externa ao Pediåtrico estå tremido Continuação da pågina 1
quadrados (22 hectares). A empresa municipal Ă guas de Coimbra, que Um dos principais tinha a expectativa de eninterlocutores da CMC, caixar perto de meio milhĂŁo enquanto promotor do de euros, vĂŞ a sua fatia enempreendimento previsto colher para 180 000. Os compromissos espara aquela zona da parte Norte do concelho, ĂŠ o ex- tabelecidos entre a CMC e vereador Fernando Pereira promotores tĂŞm por base da Silva, que, apesar de ser um contrato de urbanizamilitante do PS, apoiou a ção para concretização da primeira recandidatura do nova circular de Coimbra, actual presidente da autar- onde se inclui o denomiquia, Carlos Encarnação nado anel rodoviĂĄrio da Pedrulha (concebido para (PSD). ligar a circular externa ao IC2). Investimento O contrato foi aproprivado a cair vado, em Abril de 2008, Pereira da Silva e JosĂŠ pelos membros da maioria Manuel Carrilho, represen- camarĂĄria e pelos vereadotante do Fundo Especial de res do PS Victor Baptista, Investimento ImobiliĂĄrio Ă lvaro Seco e LuĂs Vilar, Fechado (Fundial), comuni- perante o voto contra de caram a Carlos Encarnação Gouveia Monteiro (CDU) que o montante de investi- e a abstenção de Fernanda mento em infra-estruturas Maçãs (PS). O PU de LordemĂŁo, anteriormente assumido por promotores imobiliĂĄ- cuja unidade de execução rios sofre uma quebra de foi aprovada em Dezemseis milhĂľes de euros (em bro de 2005, começou por face de um montante apro- contemplar a construção de mais de 2 000 fogos e a ximado a 9,50 milhĂľes). 2 UHFXR IRL MXVWLĂ€FDGR Ă€[DomR GH FHUFD GH pela desistĂŞncia dos pro- pessoas. Os segundos outorganprietĂĄrios das quintas de Coselhas e do CamasĂŁo, tes de um protocolo celepromitentes promotores de brado com a CMC comHGLĂ€FDo}HV QXPD iUHD DSUR- prometeram-se a executar, ximada a 220 000 metros faseadamente, a rede viĂĄria R.A.
correspondente Ă primeira fase do anel da Pedrulha e as infra-estruturas da rede de abastecimento de ĂĄgua. A autarquia comprometeu-se a comprar as parcelas de terreno indispensĂĄveis para a execução do anel da Pedrulha (primeira fase) nĂŁo pertencentes aos referidos proprietĂĄrios (segundos outorgantes do protocolo). $R Ă€JXULQR GD XQLGDGH de execução corresponde a elaboração de um loteamento por emparcelamento, com a distribuição de benefĂcios e encargos proporcionalmente Ă ĂĄrea bruta de construção autorizada a cada promotor. Carlos Encarnação opinou, em 2005, tratar-se de uma “metodologia muito PDLV EHQpĂ€FD GR TXH TXDOquer polĂtica que privilegie loteamentos a esmoâ€? (ao acaso). O sistema de unidade de execução, posto em prĂĄWLFD DWUDYpV GH XP Ă€JXULQR de cooperação (de iniciativa municipal e aberto Ă participação dos interessados), jĂĄ tinha sido adoptado para o planalto de Santa Clara. Ao fazer a apologia de um modelo jurĂdico que, em seu entender, traduz a “forma mais justaâ€? de
equacionar a construção de zonas habitacionais, o autarca disse que, no âmbito do PU do planalto de Santa Clara, foi possĂvel garantir perto de nove milhĂľes de euros de obras por via de investimento privado.
Seco, mediante a abstenção de Fernanda Maçãs e os votos desfavorĂĄveis de Gouveia Monteiro e FĂĄtima Carvalho (PS). Perante a desistĂŞncia de alguns proprietĂĄrios, a CMC, em Abril de 2009, com o voto contra de Gouveia Monteiro, aproTĂŠcnicos vou segunda versĂŁo daem desacordo quele instrumento. A viabilização da alteA primeira versĂŁo do projecto do Plano de Ur- ração foi feita com base banização de LordemĂŁo, em pareceres do anterior aprovada em Novembro director de urbanismo de GH IRL YLDELOL]DGD Coimbra, LuĂs Lemos, pelos membros da co- e do director do deparligação “Por Coimbraâ€? tamento camarĂĄrio de e pelos edis socialistas Planeamento, Rios Vilela, Victor Baptista e Ă lvaro antigo titular da Direcção-
Geral de Instalaçþes e Equipamentos de SaĂşde (entidade que precedeu a ARS/Centro como dona da obra do HP). O e n t ĂŁ o ve r e a d o r Monteiro – que invocou o parecer desfavorĂĄvel do chefe da DivisĂŁo de Planeamento UrbanĂstico e Projectos Especiais, Fernando Rebelo – fez notar que, para um horizonte de 15 anos, a CMC assumia encargos subjacentes ao PU de LordemĂŁo de montante superior a 35 milhĂľes de euros. Na opiniĂŁo do outrora edil, era preferĂvel caber Ă autarquia a construção de infra-estruturas.
Risco de olhares indiscretos A Administração Regional de SaĂşde (ARS) do Centro receia que a eventual edificação numa parcela de terreno a Norte do futuro Hospital PediĂĄtrico de Coimbra constitua um palco de olhares indiscretos sobre a unidade de assistĂŞncia a crianças. A Câmara Municipal (CMC) comprometeu-se, em 2004, a reservar uma superfĂcie de protecção ao HP, quanto mais nĂŁo seja sob a forma de permanĂŞncia de tal parcela como zona verde, mas a autarquia jĂĄ foi auscultada acerca da possibilidade de ser ali implantada uma urbanização. “Trata-se de uma ĂĄrea imprescindĂvel
Ă protecção e segurança do PediĂĄtricoâ€?, advertiu o presidente da ARS/Centro em carta dirigida ao seu homĂłlogo da CMC. Para JoĂŁo Pedro Pimentel, â€œĂŠ incompreensĂvel que se reconheça como boa qualquer solução urbanĂstica susceptĂvel de pĂ´r em causa os superiores interesses do Hospitalâ€?. Neste contexto, o presidente da ARS assinala que a eventual urbanização contraria acordos prĂŠvios assumidos pela autarquia e por uma Direcção-Geral, cujo titular de 2004 dirige actualmente o departamento de Planeamento da CMC.
AmanhĂŁ, em Miranda do Corvo
MP à margem de acusação particular
Confraria mata o porco
LuĂs Vilar quer 10 000 euros do seu camarada Marinho
A assembleia-geral da Real Confraria da Matança do Porco realiza-se, amanhĂŁ, com um programa que inclui visita ao Parque BiolĂłgico da Serra da /RXVm D SDUWLU GDV K XPD matança do porco e jantar no restaurante Museu da Chanfana, em Miranda do Corvo. O patrono do Conselho de Lavradores, Jaime Ramos, apela Ă presença de todos os confrades, que poderĂŁo confirmar atravĂŠs do email rcmatancadoporco@adfp.pt, com um custo de participação de 15 euros. O mĂŠdico apela, tambĂŠm, aos confrades para que “convidem, caso conheçam alguĂŠm interessado em aderir Ă confraria, a estar presente no evento, formalizando a sua inscrição e respectivo pagamento de jĂłia e traje (195 euros) no prĂłprio dia, possibilitando-o assim de participar jĂĄ trajado,mas sem
insĂgnia) na assembleia-geral (sujeito a disponibilidade de trajes, de acordo com o nĂşmero de adesĂľes)â€?. Os novos confrades serĂŁo posteriormente entronizados no decorrer do II CapĂtulo, agendado para 9 de Outubro de 2010. A assembleia-geral de amanhĂŁ elegerĂĄ os dirigentes para o novo mandato, analisarĂĄ as contas relativas a 2009 e o plano de actividades para 2010. O jantar terĂĄ como ementa o bucho e o serrabulho de porco, para alĂŠm do tĂpico sangue cozido, caracterĂstico da matança. Segundo a confraria, “a matança do porco ĂŠ a mais popular festa de famĂlia e de vizinhos de Portugal e, sendo uma festa laica, tem como base a famĂlia cristĂŁ, uma vez que nem os judeus, nem os muçulmanos comem carne de porcoâ€?.
LuĂs Vilar, anterior lĂder concelhio do PS/Coimbra, quer que o seu camarada LuĂs Marinho seja condenado a indemnizĂĄ-lo com 10 000 euros por alegados danos morais, apurou o “CampeĂŁoâ€?. A pretensĂŁo consta de um pedido formulado em conjunto com dedução de acusação particular, sendo que o demandante imputa ao arguido a autoria de um crime de difamação, mas o MinistĂŠrio PĂşblico (MP) concluiu pela inexistĂŞncia de indĂcios VXĂ€FLHQWHV GD SUiWLFD GR DOHgado ilĂcito. LuĂs Marinho, presidente do Gabinete de Estudos da Federação do PS/Coimbra, ex-lĂder partidĂĄrio de âmbito distrital e antigo vice-presiden-
te do Parlamento Europeu, vai requerer a abertura de instrução. Neste contexto, caberĂĄ ao Tribunal de Instrução Criminal optar pela validação da acusação deduzida (cenĂĄrio prĂŠvio a eventual julgamento) ou pela rejeição da mesma. O caso prende-se com a publicação, hĂĄ dois anos, no diĂĄrio As Beiras, de um artigo de opiniĂŁo com que Marinho replicou as consideraçþes tecidas por outro camarada (Victor Baptista, lĂder distrital do PS/Coimbra). O MP entende que as opiniĂľes divulgadas, no contexto em que surgiram, pela natureza do assunto, e face Ă qualidade dos intervenientes
ou visados, nĂŁo sĂŁo susceptĂveis de fazer LuĂs Marinho incorrer em responsabilidade criminal. Segundo uma procuradora-adjunta, tais opiniĂľes inscrevem-se no exercĂcio do direito Ă liberdade de expressĂŁo, sem beliscarem os direitos de Vilar. Em Fevereiro de 2008, numa conjuntura de eleiçþes do foro partidĂĄrio, Marinho considerou que Baptista tinha permitido “a confusĂŁoâ€? entre comportamentos presumivelmente censurĂĄveis de um militante (acusado pela eventual prĂĄtica de cinco crimes) e a actividade polĂtica do PS, cuja Concelhia de Coimbra era liderada por LuĂs Vilar. O autor das considera-
çþes, realçando o cariz de ordem politico-partidĂĄria que lhes conferiu, fez notar que a sua opiniĂŁo foi proferida independentemente da eventual injustiça subjacente Ă suspeita sobre Vilar e do direito dele Ă presunção de inocĂŞncia. Na perspectiva de LuĂs Vilar, foi dada acerca dele “a ideia de um delinquente condenado e de um polĂtico mantido em cargos com comportamentos censurĂĄveisâ€?. Segundo o pedido de indemnização, perante o referido artigo de opiniĂŁo de Marinho, Vilar sentiu “grande desgosto e dificuldade em encarar as pessoasâ€?, designadamente colegas autarcas, apoiantes partidĂĄrios e outros camaradas.
12
ACTUALIDADE
4
QUINTA-FEIRA
w w w . ca m p e a o p r o vin cia s. co m
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
Despediu-se magoado, da Universidade e dos HUC
Concelhia do PS/Coimbra
Agostinho de Almeida Santos guarda última aula para Paris
Fórum de debate poderá gerar outra candidatura
Agostinho de Almeida Santos, ginecologista e professor universitário, antigo presidente do Conselho de Administração dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), despediu-se da actividade universitária, enquanto professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, e da carreira hospitalar ao serviço dos HUC. Ao fim de 46 anos de carreira, universitária e hospitalar, e a seis meses da jubilação universitária, saiu por vontade própria, sem proferir a tradicional “última aula”. Diz que o fez com “lamento e consternação”. Optou por reservar esse momento para Outubro próximo, em Paris, na qualidade de presidente de honra e vicepresidente, respectivamente, das X Jornadas Europeias de Ginecologia e Jornadas Albert Netter da Sociedade de Ginecologia.
Agostinho de Almeida Santos esteve 46 anos ligado ao ensino universitário e aos HUC
Na capital francesa (onde estudou com Albert Netter, seu mestre, e preparou o
doutoramento na área da reprodução humana, no início da década de 70) fará, segun-
do diz em carta de cortesia enviada ao Campeão, aquela que será a sua “última lição como universitário europeu”. Em declarações ao Campeão, acrescentou que aquele será o seu momento de “vanglória”. Relativamente aos HUC, Agostinho de Almeida Santos sublinha, na referida missiva, que se desvinculou “das funções médicas de grau intermédio (...) impostas pelo actual Conselho de Administração dos HUC por deliberação datada de 7 de Maio de 2009 e publicitada em 26 do mesmo mês.” Conforme referiu ao nosso Jornal, incomodou-o o facto de ter passado a chefe de um serviço aonde fora director (antes de assumir a presidência do Conselho de Administração dos HUC), medida essa resultante de uma reestruturação, ainda em curso, no hospital.
Um fórum de debate, instituído por militantes socialistas, poderá vir a gerar outra candidatura (a terceira) à Comissão Política Concelhia (CPC) de Coimbra do PS, apurou o “Campeão”. “Um punhado de gente boa, parte dela arredada há anos das lides partidárias”, reuniu-se, na semana passada, com o intuito de pôr a referida estrutura do Partido Socialista a “fazer política de outra maneira”, indicou o antigo eurodeputado Luís Marinho. Para Marinho, antigo secretário-coordenador da Federação de Coimbra do PS, Carlos Cidade e Paulo Valério, candidatos à sucessão de Henrique Fernandes, estão aquém de dar garantias de porem a Concelhia a fazer política noutros moldes. “Ninguém quer ver repetido o ciclo” em que,
nos mais recentes mandatos da CPC, os socialistas sofreram três derrotas autárquicas consecutivas, acentuou, em declarações ao “Campeão”, o presidente do Gabinete de Estudos da Federação conimbricense do PS. Segundo Luís Marinho, “o passivo e o activo” subjacentes ao PS/Coimbra na última década “colidiram com as melhores regras da vida partidária”. “Queremos criar uma dinâmica que seja conjugável com um movimento aberto e capaz de brindar o Partido Socialista com um projecto credível”, assinala o ex-vice-presidente do Parlamento Europeu. No termo do debate agora encetado, caso o fórum instituído entenda patrocinar um candidato à liderança da CPC, é provável que o protagonista seja Luís Santarino, apurou o “Campeão”.
27330
PUBLICIDADE
4
O VIGOR DA MOCIDADE
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
QUINTA-FEIRA
13
w w w . ca m p e a o p ro vin cia s. com
Colectividade de Fala destaca-se no concelho de Coimbra
Programa inicia-se sĂĄbado
Clube com vitalidade aos 80 anos
Comemoraçþes atÊ Junho
Aos 80 anos, feitos no passado dia 1 de Fevereiro, “O Vigor da Mocidadeâ€? leva longe o nome de Fala, uma localidade da freguesia de S. Martinho do Bispo. Tirando a AcadĂŠmica/OAF, que estĂĄ na Liga profissional de futebol, ĂŠ o Ăşnico clube do concelho de Coimbra nos campeonatos nacionais. LUĂ?S SANTOS
Mårio Fernandes, presidente da Direcção do Vigor, uma colectividade que tem futebol, hóquei, natação, ginåsio e secção de campismo
tambĂŠm, 12 de Novembro de 2001, quando o Conselho de Ministros declarou o Grupo Recreativo O Vigor da Mocidade como instituição de utilidade pĂşblica e, mais recentemente, inaugurou o campo de futebol de relva sintĂŠtica. Presentemente, a colectividade tem futebol, hĂłquei em patins, natação (aprendizagem, aperfeiçoamento, manutenção, hidroginĂĄstica, natação para bebĂŠs, prĂŠcompetição e competição), o ginĂĄsio “SaĂşde e Vigorâ€? (com FDUGLR Ă€WHQHVV PXVFXODomR manutenção, aero-ball, step, total combat, localizada, dance mix) e uma secção de campismo com grande tradição. Segundo o presidente da Direcção, o clube tem cerca de 300 atletas, um milhar de sĂłcios e um orçamento anual na ordem dos 250 mil euros, sendo ponto de honra ´QmR Ă€FDU D GHYHU GLQKHLUR D ninguĂŠmâ€?. O futebol ĂŠ a modalidade que tem levado o clube a ser bastante conhecido, sendo
de destacar que na presente ĂŠpoca “O Vigorâ€? sĂł sai fora da Taça de Portugal na quarta eliminatĂłria, tendo jogado duas vezes na ilha da Madeira. A equipa sĂŠnior encontrase a disputar a 3.ÂŞ divisĂŁo nacional, na sĂŠrie D, com clubes de sede de concelhos, como Pombal, o Soure, Fornos de Algodres, Anadia, Castelo Branco, Mangualde, Alcains, Penamacor e Nelas, constituindo tambĂŠm excepção o Tocha, uma freguesia do concelho de Cantanhede, e o Gândara, freguesia de Bom Sucesso, Figueira da Foz. Isto leva a que MĂĄrio Fernandes sublinhe a diferença entre os apoios concedidos ao Vigor, Ăşnica equipa do concelho de Coimbra num campeonato nacional, e os concedidos aos outros clubes, que jogam em campos municipais e tĂŞm transporte cedido pelas câmaras. A tĂtulo de exemplo, o presidente do Vigor refere que, na passada semana, a equipa necessitava de fazer um treino de adaptação ao
No prĂłximo sĂĄbado, dia 6 de Fevereiro, inicia-se o programa comemorativo dos 80 anos de “O Vigor da Mocidadeâ€?, com um grupo de gaiteiros a percorrerem as ruas de Fala, para se seguirem um conjunto de iniciativas que irĂŁo decorrer atĂŠ Junho. No dia 13 de Fevereiro, tambĂŠm um sĂĄbado, repetese a arruada pelos gaiteiros, mas desta vez a anunciar a realização do torneio de futebol de 7, entre solteiros e casados, e de futebol de 11, entre os veteranos A e B, terminando a parte desportiva com um jantar de confraternização. O programa para dia 20 de Fevereiro inclui um torneio de hĂłquei em patins, outra modalidade praticada no “Vigor da Mocidadeâ€?, e um torneio de sueca, destinado aos sĂłcios, que decorrerĂĄ a partir das 21h30. No Ăşltimo sĂĄbado de Fevereiro, dia 27, haverĂĄ um rali paper. As comemoraçþes prosseguirĂŁo em Março, no dia 21, e terminarĂŁo a 6 de Junho com um jantar de gala, onde o clube reunirĂĄ atletas, familiares, tĂŠcnicos e sĂłcios, assim FRPR RV DPLJRV GD FROHFWLYLGDGH H HQWLGDGHV RĂ€FLDLV
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
LuĂsa dos Frangos CAFÉ - CHURRASQUEIRA TAKE-AWAY Rua 25 de Abril - EstremĂŁo - Telef.: 239 981 325 3040-145 S. M. do Bispo - COIMBRA
27085
A estabilidade da equipa directiva, presidida por MĂĄrio Manuel Fernandes, tem sido um dos elementos essenciais para que a colectividade de Fala se mantenha cheia de viJRU $SHVDU GDV GLĂ€FXOGDGHV agravadas pela crise econĂłmica – o que torna mais difĂcil a disponibilidade das empresas para os patrocĂnios –, o clube prossegue em bom ritmo as suas actividades. Fundado a 1 de Fevereiro de 1930, por um grupo de jovens, “O Vigor da Mocidadeâ€? nasceu do despique com outra colectividade, acessĂvel apenas a casados, e começou cheio de pujança, dinamizando bailes, matinĂŠs, teatro, campeonatos de sueca, torneios de malha, o jogo da pela, proporcionando momentos de convĂvio social, DRV Ă€QV GH WDUGH H Ă€QV GH semana. O momento mais triste QD YLGD GR FOXEH IRL R Ă€P GH tarde de 9 de Junho de 1953, quando um incĂŞndio destruiu a sede, mas a força das gentes fez com que um novo edifĂcio VXUJLVVH 1RV Ă€QDLV GD GpFDGD de 50 começou a despontar o interesse pelo futebol e surge a primeira equipa, vindo depois a inauguração do “Campo dos SardĂľesâ€?, a 6 de Dezembro de 1964, e no ano seguinte a iluminação elĂŠctrica. Em 1978 teve inĂcio a construção do pavilhĂŁo gimnodesportivo, sĂł concretizado em 8 de Janeiro de 2000, a par da melhoria das instalaçþes sociais. Um dos momentos de orgulho foi,
relvado natural, pelo que foi solicitada a utilização, pelo perĂodo de uma hora, do estĂĄdio municipal SĂŠrgio Conceição (Taveiro), hipĂłtese que de imediato foi posta de parte dado o pedido de um pagamento de 280 euros! O palmarĂŠs do Vigor inclui os tĂtulos de campeĂŁo distrital de iniciados (1998/99), de juvenis (1999/2000), de juniores (2004/05), vice-campeĂŁo distrital de seniores e subida Ă III DivisĂŁo nacional (2004/05), vencedor da Taça da Associação de Futebol de Coimbra (2006/07), vencedor da Taça da AFC (2007/08) e campeĂŁo distrital de seniores da AFC (2007/08), festejando o regresso Ă III DivisĂŁo nacional.
PUBLICIDADE
FarmĂĄcia S. Martinho
cadas Ê d o r t a u q e Hå mais d ao serviço ade da comunid
Telef.: 239 802 420 - Fax: 239 802 429 - Rua da Escola AgrĂĄria, 9 - S. Martinho do Bispo - 3045-195 Coimbra
27084
Dir. TĂŠcnica: Maria AmĂŠlia Vicente Carvalho
ACTUALIDADE
14
w w w . ca m p e a o p r o vin cia s. co m
Liderança regional da OM mobiliza Fernando Gomes e Francisco Rolo
-RVp 0DQXHO 6LOYD SHUĂ€OD VH para bastonĂĄrio dos mĂŠdicos R.A.
JosÊ Manuel Silva, mÊdico dos Hospitais da Universidade de Coimbra, vai candidatar-se a bastonårio, SHUÀODQGR VH )HUQDQGR *Rmes e Francisco Rolo para lhe suceder na liderança da Secção Regional do Centro da Ordem. Reeleito em 2007, ocasião em que suplantou Carlos Teixeira, JosÊ Manuel Silva cumpriu dois mandatos na presidência daquela Secção Regional. A quase um ano da eleição do futuro rosto da Ordem dos MÊdicos (OM) – sendo provåvel que o bastonårio
cessante, Pedro Nunes, nĂŁo se recandidate –, ĂŠ expectĂĄvel que JosĂŠ Manuel Silva tenha como opositora Isabel Caixeiro, presidente da Secção Regional do Sul. Apesar de, interinamente, ter substituĂdo o bastonĂĄrio, por ocasiĂŁo da recondução deste, Silva e Nunes assumiram, no passado recente, posiçþes divergentes. No nĂşmero da revista da OM publicado no Ăşltimo VerĂŁo, JosĂŠ Manuel lamentou ter de “repor a verdade e defender a honraâ€?, tendo invocado declaraçþes do bastonĂĄrio FODVVLĂ€FDGDV GH ´LPSUHFLVDV deselegantes e intolerĂĄveisâ€?. Nesse contexto, Silva assinala
que um acordo outorgado hĂĄ um ano pela Ordem e pelos sindicatos dos mĂŠdicos foi alcançado apesar da oposição de Pedro Nunes. Na pugna eleitoral para a liderança da Secção Regional do Centro da OM, segundo fontes do “CampeĂŁoâ€?, Fernando Gomes parece desfrutar da simpatia do presidente cessante, embora se admita que Silva nĂŁo manifeste apoio pĂşblico a qualquer dos candidatos. Francisco Rolo, urologista e director da Ă rea de GestĂŁo Integrada CirĂşrgica I dos Hospitais da Universidade de Coimbra, tem o respectivo elenco praticamente cons-
tituĂdo, sendo evidente que usufrui do apoio de vĂĄrios mĂŠdicos maçons. Fernando Gomes, director do Serviço de Neurocirurgia dos HUC, foi presidente da Federação Nacional de MĂŠdicos (FNAM). Um recente artigo do neurocirurgiĂŁo, publicado no boletim da Secção Regional do Centro da OM, intitulado “Os fantasmas da exclusividadeâ€?, suscitou uma reacção do bastonĂĄrio. Fernando Gomes opinou que “uma exclusividade obrigatĂłria, com os actuais nĂveis salariais, significaria uma sangria de quadros que mataria o Serviço Nacional de SaĂşdeâ€?.
5HJLRQDO GR &HQWUR p UiGLR RĂ€FLDO GR FHUWDPH GH &DQWDQKHGH
Expofacic com inscriçþes abertas B.O.
O perĂodo de prĂŠ-inscriçþes para a edição deste ano da Expofacic – Exposição/Feira AgrĂcola, Comercial e Industrial de Cantanhede estĂĄ aberto atĂŠ 22 de Fevereiro. As candidaturas destinam-se exclusivamente Ă s empresas ou pessoas singulares que pretendam participar, pela primeira vez (inclusive os que jĂĄ estiveram em lista de espera), naquele que ĂŠ considerado o maior e melhor certame comercial e industrial da regiĂŁo. As pessoas singulares ou empresas do ramo alimentar (bebidas, pĂŁo com chouriço, farturas, cachorros, sandes, pizas, entre outros), incluindo os que estiveram presentes na edição anterior. As candidaturas devem ser formalizadas junto dos serviços administrativos da INOVA – EM ou atravĂŠs de formulĂĄrio electrĂłnico (disponĂvel em www.inovaem.pt ou www.cantanhedeonline. pt, no sĂtio da Expofacic). Os expositores serĂŁo seleccionados de entre todos os candidatos dos vĂĄrios sectores de actividade, em função dos espaços disponĂveis. Todos os outros expositores, que jĂĄ marcaram presença na feira, serĂŁo contactados pela organização, no sentido de procederem Ă inscrição para a edição deste ano, agendada
4
QUINTA-FEIRA
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
OBITUà RIO Conceição Taborda faleceu aos 55 anos
â€œĂ‰ preciso transformar as mĂĄgoas em gestos de amorâ€? I.C.
Maria da Conceição Taborda SimĂľes, professora universitĂĄria, autora e co-autora de diversos trabalhos na ĂĄrea da Psicologia Cognitiva, faleceu aos 55 anos, vĂtima de cancro da mama. Em Maio do ano passado (foto), por ocasiĂŁo da apresentação de um relĂłgio desenhado por AntĂłnio Tenente destinado a apoiar o NĂşcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro, deu um testemunho na primeira pessoa, da sua experiĂŞncia como doente e como voluntĂĄria da Liga. 0mH GH TXDWUR Ă€OKRV GRHQWH FRP FDQFUR GD PDPD falou na primeira pessoa da dupla experiĂŞncia de ser auxiliada e de ser voluntĂĄria. Rejeição, aceitação, tolerância e necessidade foram estados de alma por que passou atĂŠ compreender o papel dos voluntĂĄrios que a quiseram apoiar num momento crĂtico da sua vida. “Aprendi que precisava de palavras de esperança. Aprendi a crescer no seio de uma relação solidĂĄriaâ€?, disse perante uma assistĂŞncia atenta. Acerca do voluntariado, que começou por rejeitar e do qual passou a ser parte integrante, disse que o que falta Ă maior parte das pessoas ĂŠ disponibilidade psicolĂłgica mais do que falta de tempo. No seu caso em particular chegou Ă conclusĂŁo de que ĂŠ preciso “transformar as mĂĄgoas em gestos de amorâ€?.
AtĂŠ sempre, GirĂŁo! ZILDA MONTEIRO
Carlos Gaspar, AntĂłnio Pinheiro e PatrocĂnio Alves formalizaram o protocolo que institui a RĂĄdio Regional do Centro como rĂĄdio oficial
para decorrer entre os dias 23 de Julho e 1 de Agosto. Um certame dinâmico ĂŠ o que o responsĂĄvel pela INOVA – EM promete para a XX edição da Expofacic que vai apresentar algumas alteraçþes ao nĂvel da organização das ĂĄreas de exposição e a valorização dos diversos sectores. Entre as novidades deste ano, ĂŠ de destacar a “Aldeia de Portugalâ€?, um espaço onde estarĂŁo representados dez municĂpios portugueses. Pretende-se, referiu a comissĂŁo executiva em comunicado, que “haja um salto qualitativo em todos os espaços, desde as tasquinhas aos destinados aos
sectores agrĂcola, comercial e industrial, atĂŠ aos atribuĂdos a expositores institucionais, escolas, juntas de freguesia e associaçþes, proporcionando-lhes ainda de melhores condiçþes de participaçãoâ€?. A RĂĄdio Regional do Centro (96.2 FM) vai voltar D VHU D UiGLR RĂ€FLDO GR HYHQto, sendo que a parceria foi Ă€UPDGD QD VHPDQD SDVVDGD O protocolo reitera a confiança nesta emissora do Grupo MĂŠdia Centro, bem como na sua equipa de informação, liderada pelo jornalista LuĂs Carlos Melo. Ao longo dos Ăşltimos anos, a RĂĄdio Regional tem assegurado a cobertura, de uma
forma exaustiva, aos seus ouvintes e prestado um apoio incondicional no que respeita Ă potenciação da mediatização do certame. O Grupo Media Centro ĂŠ composto por trĂŞs rĂĄdios (Coimbra - RĂĄdio Regional do Centro - 96.2 Mhz, Aveiro - RĂĄdio Soberania 99.3 Mhz e RĂĄdio BotarĂŠu -100 Mhz ) e seis jornais (CampeĂŁo das ProvĂncias Coimbra, Independente de Cantanhede - Cantanhede, NotĂcias de Vouzela - Vouzela / Viseu, Beira Vouga - Sever do Vouga / Aveiro, NotĂcias de LafĂľes - S. Pedro do Sul / Viseu e o semanĂĄrio O Despertar – Coimbra).
â€œĂ‰ a vidaâ€?! Foi este o desabafo de vĂĄrias pessoas quando manifestei a minha profunda tristeza pelo desaparecimento de JosĂŠ GirĂŁo Vitorino, anterior presidente da Câmara Municipal de GĂłis. Sim, de facto, ĂŠ a vida, mas, felizmente, numa altura em que tanto se fala da perda de valores, ainda ĂŠ possĂvel manifestarmos o nosso pesar, a nossa emoção e a nossa tristeza quando perdemos alguĂŠm que nos marca. E o desaparecimento de GirĂŁo Vitorino marca-me, como me marcaram jĂĄ o GH RXWUDV Ă€JXUDV D TXHP D SURĂ€VVmR PH DSUR[LPRX H com quem se foram criando laços de amizade. GirĂŁo Vitorino era muito mais do que um bom DXWDUFD $ DYDOLDomR HQTXDQWR SROtWLFR Ă€FD SDUD RV especializados, para os adversĂĄrios, para o PS, cuja camisola tĂŁo orgulhosamente vestiu (era um socialista FRQYLFWR H Ă€FD WDPEpP WUDGX]LGD QD REUD UHDOL]DGD em prol de um concelho que o enchia de orgulho e que lhe provocava sempre um brilho especial no olhar. Mesmo nos momentos mais difĂceis, quando a doença o obrigava a travar provavelmente a mais difĂcil de todas as lutas, GirĂŁo Vitorino mostrou a sua determinação e a sua força. Foi um lutador. Mesmo internado no Instituto de Oncologia de Coimbra, onde acabou por falecer, Vitorino nĂŁo recusava uma visita ou uma chamada e, ainda que a voz R WUDtVVH PDQWLQKD VH Ă€HO D VL PHVPR FRP D PHVPD postura que o levou a granjear tantos e tantos amigos. O carinho e amizade que conquistou junto da “suaâ€? SRSXODomR SDUD TXHP FRPR DĂ€UPDYD WLQKD VHPSUH tempo) demonstram bem a grandeza do autarca que nos Ăşltimos 10 anos assumiu o comando do MunicĂpio de GĂłis. JosĂŠ GirĂŁo Vitorino era um homem simples, mas um grande homem. GĂłis perdeu um bom homem‌ E nĂłs tambĂŠm. É a vida? Provavelmente serå‌ AtĂŠ sempre, GirĂŁo!
4
QUINTA-FEIRA
ACTUALIDADE
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
15
w w w . ca m p e a o p ro vin cia s. com
Festival gastronĂłmico decorre atĂŠ ao prĂłximo domingo
Habitação
Lousã apela ao palato com pratos de caça e pesca
Francisco QueirĂłs considera plano estratĂŠgico “neoliberalâ€?
G. B.
O atractivo da gastronomia serve, mais uma vez, para o MunicĂpio da LousĂŁ promover e divulgar as potencialidade do concelho. A caça e a pesca sĂŁo o mote para o festival que estĂĄ a decorrer atĂŠ ao dia 7 de Fevereiro em nove restaurantes do concelho beirĂŁo. Ă€ mestria de quem faz da cozinha regional um cartĂŁo de visita para atrair turistas, sublinhe-se a “autenticidade dos saberes e saboresâ€?, defendida pelo chefe HĂŠlio Loureiro, que se associou ao evento. A receita seguida pelo MunicĂpio da LousĂŁ ĂŠ a mesma de ediçþes anteriores. A par do esforço de promoção turĂstica desenvolvido pela autarquia, Fernando Carvalho, presidente da edilidade, destaca a mestria e o saber fazer dos restaurantes que, hĂĄ alguns anos, participam neste tipo de festivais de carĂĄcter gastronĂłmico. O autarca lousanense considera que o Festival de Caça e Pesca – a par de outros que o MunicĂpio desenvolve ao longo do ano, dedicados a outras temĂĄticas – ĂŠ um evento consolidado. “Temos atingido bons resultados, permitindo divulgar o uso e a promoção dos produtos endĂłgenos e, simultaneamente, reforçar a identidade do concelho junto dos potencias visitantesâ€?, declarou Fernando Carvalho. HĂŠlio Loureiro, reputado chefe de cozinha, cons-
Especialidades de caça e pesca, confeccionadas com o saber da gastronomia regional, estão à prova em nove restaurantes da Lousã
tata que o interesse das pessoas pela gastronomia tem vindo a crescer. CrĂŞ naquilo a que chama de “conversĂŁo das pessoas aos prazeres da gastronomia e da degustaçãoâ€? e admite, por isso, que eventos como o Festival de Caça e Pesca da LousĂŁ sĂŁo uma boa forma de promover uma cozinha baseada na autenticidade e nos produtos endĂłgenos de cada regiĂŁo, capaz de atrair visitantes mas, sobretudo, deixar saudades e vontade de voltar. “HĂĄ um novo ciclo na gastronomia, baseado
na autenticidade e na degustação dos produtos na prĂłpria regiĂŁoâ€?, sustenta HĂŠlio Loureiro. Festivais como o da LousĂŁ, aliados ao trabalho levado a cabo pelas confrarias, contribuem quer para D DĂ€UPDomR GD JDVWURQRPLD quer para passar o legado de conhecimento inerente ao receituĂĄrio tradicional. A inovação nĂŁo ĂŠ inimiga da tradição, contudo, o chefe lembra que “na cozinha nĂŁo hĂĄ feudosâ€? e por isso os segredos da boa cozinha devem ser passados, “procurando, em cada
lugar, recuperar as receitas esquecidasâ€?. A decorrer na LousĂŁ atĂŠ ao prĂłximo domingo, o festival gastronĂłmico conta com a participação dos restaurantes Pousada da Juventude, CafĂŠ Lousanense – Travessa com Tapas, Casa Velha, Churrasqueira TĂł dos Frangos, MeliĂĄ PalĂĄcio da LousĂŁ – Restaurante A Viscondessa, HortelĂŁ Pimenta, Barca do Arouce, O Burgo e restaurante tĂpico O Gato, locais onde os pratos de caça e surgem em destaque nas ementas.
69 anos. O responsĂĄvel DĂ€UPRX DLQGD GHVFRQKHFHU qual o futuro do edifĂcio da Avenida FernĂŁo MagalhĂŁes. Sabe-se, no entanto, que a cadeia alemĂŁ Media Market jĂĄ manifestou interesse em instalar-se naquele espaço. JĂĄ em entrevista Ă RĂĄdio Regional do Centro, no programa “Dois Dedos de Conversaâ€? realizado recentemente na GĂłis Joalheiro, Nuno Neto adiantou que o “espaço na Avenida FernĂŁo
de MagalhĂŁes jĂĄ nĂŁo consegue ser rentabilizado com os automĂłveis, sector que necessita de uma ĂĄrea com outra apresentaçãoâ€?. As actuais instalaçþes do Arnado da Auto-Industrial de Coimbra foram inauguradas a 1 de Outubro de 1940, constituindo, na altura, o maior imĂłvel do ramo da PenĂnsula IbĂŠrica. Com 89 anos de longevidade, a Auto-Industrial de Coimbra passa, como a ge-
CafĂŠ emblemĂĄtico da “Baixaâ€? de Coimbra
EmpresĂĄrio de Castelo Viegas reabre A Brasileira B.O.
O empresĂĄrio de Castelo Viegas, LĂşcio Borges, vai devolver aos conimbricenses A Brasileira, emblemĂĄtico cafĂŠ da cidade de Coimbra. Localizado na rua Ferreira Borges, o espaço que em tempos foi palco de tertĂşlias vai reabrir as suas portas, dentro de meio ano, como pastelaria e salĂŁo de chĂĄ (no 1.Âş andar). O empresĂĄrio do ramo da pastelaria decidiu investir num neralidade das empresas do segundo espaço comercial na sector, por um perĂodo de “Baixaâ€? de Coimbra. Encerrado em 1995, o reajustamento, por via da FULVH HFRQyPLFR Ă€QDQFHLUD cafĂŠ, que foi um dos Ăcones Nuno Neto espera que da cidade, dera lugar a uma o volume de vendas da conceituada marca de roupa. Pelas suas mesas passaram Opel recupere em breve, sendo que a sua esperança professores, quadros superioreside no lançamento de res de empresas e organismos pĂşblicos, jornalistas, artistas, novos modelos. Fundada a 20 de De- PpGLFRV H HVWXGDQWHV TXH Ă€]Hzembro de 1920, a Au- ram daquele espaço um lugar to-Industrial de Coimbra de debate e intervenção cĂvica. Detentor da Pastelaria HVWi FODVVLĂ€FDGD FRPR D Â? maior empresa do distrito. Broa de Milho, LĂşcio Bor-
Auto-Industrial isola instalaçþes da ex-fĂĄbrica Faianças Subtil A Auto-Industrial de Coimbra isolou as instalaçþes da antiga fĂĄbrica de Faianças Subtil, na Estrada de Eiras. O intuito da intervenção foi dar uma melhor imagem e evitar “prĂĄticas sociaisâ€? menos recomendĂĄveis. Segundo o director-geral, Nuno Neto, a empresa ainda nĂŁo tem data prevista para dar inĂcio Ă s obras das novas instalaçþes, que sucederĂŁo Ă s do Arnado, jĂĄ com
executivo municipal, que “as câmaras vĂŁo ter de impor ao O vereador com pelouro Governo os planos locais de da Habitação na Câmara Mu- habitaçãoâ€?. O vereador recentemente nicipal de Coimbra, Francisco 4XHLUyV DĂ€UPRX QR SDVVDGR eleito defende intervençþes ao dia 27, num encontro promo- nĂvel das polĂticas de gestĂŁo dos vido na sede da Associação solos, apela Ă continuidade da Nacional de MunicĂpios Por- aposta no realojamento – emtugueses (ANMP), ter “sĂŠrias bora “em nĂşcleos habitacionais dĂşvidasâ€? sobre algumas das disseminados pela cidade –, e propostas do Plano EstratĂŠ- mudanças ao nĂvel da legislação gico de Habitação 2008/2013 de forma a consagrar novos projectos de habitação. proposto pelo Governo. O encontro visou debater Ă€ margem do encontro dedicado ao tema “Plano o Plano Local de Habitação Local de Habitação – Pressu- que surge na sequĂŞncia da postos para a sua implementa- elaboração pelo Governo do çãoâ€?, o vereador da CDU na Plano EstratĂŠgico de HabitaCâmara Municipal de Coim- ção 2008/2013. Este ĂŠ consibra considerou que o plano derado um documento-chave estratĂŠgico governamental ĂŠ na organização territorial dos demasiado “neoliberalâ€?, uma concelhos e visa, de uma vez que, argumentou, deixa forma estruturada e numa demasiado espaço ao funcio- perspectiva de longo prazo, responder Ă s necessidades de namento do mercado. Francisco QueirĂłs de- habitação de uma regiĂŁo. Presidido por Carlos Enclarou ao “CampeĂŁoâ€? que ĂŠ preciso “novas polĂticas de carnação, o debate foi modehabitação a nĂvel nacional e lo- rado por Francisco QueirĂłs calâ€?, defendendo que o Estado e contou com a participação e o municĂpio nĂŁo se podem nomeadamente da directora demitir da regulação desta do Departamento de HabitamatĂŠria, constitucionalmente ção de Coimbra, Rosa Maria Santos, a coordenadora do consagrada. No mesmo sentido vai ObservatĂłrio da Habitação e a opiniĂŁo do presidente da Reabitação Urbana, Maria Virautarquia de Coimbra, Car- gĂnia Ferreira Almeida, e com los Encarnação, que realçou, representantes dos municĂpios durante a Ăşltima reuniĂŁo do de Lisboa e Oeiras. B.O.
ges ĂŠ um pasteleiro com 20 anos de experiĂŞncia e fama reconhecida. Em 2009, este SURĂ€VVLRQDO GH &RLPEUD YHQceu o concurso de montras de chocolate, realizado no âmbito da sĂŠtima edição do Festival de Chocolate de Ă“bidos. Sob o tema “HistĂłrias de Amorâ€?, o pasteleiro idealizou uma montra de inspiração romântica e sensual, misturando chocolate com pau de Cabinda, um afrodisĂaco natural. A composição premiada incluĂa uma escultura em chocolate, bombos, semi-frios e chĂĄ de pau de Cabinda. $SUHFLDGRU GH GHVDĂ€RV o pasteleiro costuma participar em concursos e eventos, porque o espĂrito competitivo aguça a imaginação. Em 1991, LĂşcio Borges foi galardoado com o tĂtulo de melhor pasteleiro da zona Centro, sendo que noutras competiçþes nacionais de pastelaria jĂĄ arrecadou vĂĄrios segundos e terceiros prĂŠmios.
A CAMINHO DO MUNDIAL
4
QUINTA-FEIRA
ww w . ca m p e a o p r o vin cia s. co m
4XDOLÀFDomR LPSDUiYHO ID] LQJOHVHV DFUHGLWDU
TITO BANHO Realizamos todos os trabalhos de Construção Civil Assistência Técnica a nível de Canalização e Electricidade Isolamentos - Lareiras - Ferragens - Tintas Venda de todos os materiais necessários
Rua Santo António Nº 18 - 3330 - 324 Góis Tel.: 235 770 120 Fax: 235 770 129 email: geral@goistur.com web site: w
PARQUE MUNICIPAL DE CAMPISMO DE GÓIS Castelo 3330 - 304 Góis Telefone: 235 778 585
27148
Telf.: 239 502 449 - Telem.: 965 850 379 - Lousões - 3130-532 SOURE
ww.goistur.com
Contribuinte Fiscal PT 503 265 330; Cap. Social \30.000,00
27214
Conservatória do Registo Comercial de Góis Nº 377/940921
COMPRA E VENDA DE OURO USADO SE TEM OURO? TEM DINHEIRO! Telemóvel: 917 644 914 / 919 727 399 Na Rua das Finanças - CANTANHEDE
27302
AGORA EM CANTANHEDE
Telems.: 919 850 141 917 595 111 / 917 595 063 Telef./Fax: 239 913 503 PONTE DE VILELA 3020-925 TORRE DE VILELA
Aglomerados e Derivados de Madeira, Lda
IT
Construção Civil, Lda.
Zona da Chousa, 12 - Covão do Lobo 3840-125 Covão do Lobo Telem.: 918 713 433
27310
B
FIN
A
O
Há 5 anos a bem servir
RIN
LUÍS CARLOS MELO
Revigorada. É assim que a selecção inglesa chega à fase ÀQDO GR &DPSHRQDWR GR 0XQQ GR 'HSRLV GH DIDVWDGD SRU 3RUWXJDO QR (XUR H QR 0XQGLDO GD $OHPDQKD HP RV EULWkQLFRV IDOKDUDP R (XURSHX GH SRUpP UHDOL]DUDP Mi VRE R FRPDQGR GH )iELR &DSHOOR XP SHUFXUVR TTXDVH LPDFXODGR QD TXDOLÀFDT D omR SDUD D ÉIULFD GR 6XO 1RYH YLWyULDV HP GH] MRJRV FRP XPD GHUURWD QD 8FUkQLD TXDQGR R DSXUDPHQWR HVWDYD FRQÀUPDGR H JRORV PDUFDGRV VHQGR R PHOKRU DWDTXH GDV VHOHFo}HV HXURSHLDV VmR XP H[FHOHQWH FDUWmR GH YLVLWD GR WUDEDOKR GR H[SHULHQWH WpFQLFR LWDOLDQR &DPSHmR FRP $& 0LODQ 5RPD -XYHQWXV H GXDV YH]HV 5HDO 0DGULG &DSHOOR FRP IDPD GH GLVFLSOLQDGRU S{V PmR QXPD HTXLSD GH HVWUHODV RQGH FDGD XP SURFXUDYD EULOKDU Vy SRU VL Wayne Rooney será a PDLRU GRU GH FDEHoD SDUD RV GHIHQVRUHV FRQWUiULRV DJRUD TXH DWLQJLX D PDWXULGDGH TXH R LPSHGLX GH PRVWUDU
Ingleses têm caído aos pés de Ronaldo e companhia
VHUYLoR HP FRPSHWLo}HV DQWHULRUHV 7RGDYLD R FUDTXH GR 0DQQ FKHVWHU 8QLWHG p DSHQDV D UHIHUrQFLD PDLRU GH XPD HTXLSD RQGH Ki QRPHV LQFRQWRUQiYHLV FRPR -RKQ 7HUU\ )UDQN /DPSDUG 6WHYHQ *HUUDUG RX 3HWHU &URXFK ( 'DYLG %HFNKDP" $ YHGHWD UHJUHVVRX j (XURSD $& 0LODQ H SURFXUD FRQYHQFHU R VHOHFFLRQDGRU $ VXD SUHVHQoD QRV HOHLWRV GDGRV RV DQRV GH H[SHULrQFLD VHUi LPSRUWDQWH PDV R PXQGR H[WUD IXWHERO TXH JLUD j VXD YROWD SRGH QmR
DJUDGDU D &DSHOOR $V H[LELo}HV HP ,WiOLD QRV SUy[LPRV PHVHV serão decisivas. $ SUHVHQoD QD ÉIULFD GR 6XO p D GRV EULWkQLFRV HP IDVHV ÀQDLV GD FRPSHWLomR $ SULPHLUD IRL HP QR %UDVLO 'H HQWmR SDUD Fi GHVWDFD VH R WtWXOR DOFDQoDGR HP TXDQQ GR MRJDUDP HP FDVD H D SUHVWDD omR QR ,WiOLD RQGH FKHJRX jV PHLDV ÀQDLV SHUGHQGR QDV JUDQGHV SHQDOLGDGHV FRP D $OHPDQKD IXWXUD FDPSHm (P QmR IRUDP DRV (VWDGRV 8QLGRV HP HP
)UDQoD ÀFDUDP SHORV RLWDYRV GH ÀQDO H HP FKHJDUDP DRV TXDUWRV GH ÀQDO 1D $OHPDQKD ÀFDUDP WDPEpP SRU HVVD IDVH &XOSD GH &ULVWLDQR Ronaldo! 1D ÉIULFD GR 6XO IRUDP FDEHoD GH VpULH QR VRUWHLR H LQWHJUDP R JUXSR & 'HIURQQ WDP RV (VWDGRV 8QLGRV GH -XQKR $UJpOLD GH -XQKR
H (VORYpQLD GH -XQKR 3RGHP YROWDU D HQFRQWUDU 3RUWXJDO PDV Vy RXWUD YH] QRV TXDUWRV GH ÀQDO $]DU R GHOHV SHQVDUi R RSWLPLVWD &DUORV 4XHLUR]
(VWiGLRV GR 0XQGLDO 27302
Aleixo & Pereira
0mR GH IHUUR GH &DSHOOR DJDUUD HVWUHODV
(P KRPHQDJHP D 0DQGHOD $ FLGDGH GH 1HOVRQ 0DQGHOD %D\ 3RUW (OL]DEHWK DVVLP EDSWL]DGD HP KRPHQDJHP DR tFRQH VXO DIULFDQR p FRQVLGHUDGD R FHQWUR GD LQG~VWULD DXWRPyYHO GR SDtV $ ´FLGDGH DPLJDµ FRPR p FRQKHFLGD HVWi FHUFDGD SRU SUDLDV SDUDGLVtDFDV TXH DWUDHP LQ~PHURV YLVLWDQWHV H WHP XP GRV SRUWRV PDLV PRYLPHQWDGRV GR SDtV 1DV PDUJHQV GR /DJR 1RUWK (QG HUJXH VH DJRUD R (VWiGLR 1HOVRQ 0DQGHOD %D\ FRP FDSDFLGDGH SDUD HVSHFWDGRUHV &RQVWUXtGR GH UDL] SDUD R &DPSHRQDWR GR 0XQGR p R SULPHLUR QD FLGDGH GHGLFDEstádio Nelson Mandela Bay na cidade com o mesmo nome GR DR IXWHERO $QWHV GD VXD FRQVWUXomR RV GHVDÀRV LQ$ VLQJXODU FREHUWXUD H TXH DVVLVWLUHP D XP GRV QRYH 0DUÀP 3RUWXJDO GLD GH WHUQDFLRQDLV HUDP GLVSXWDGRV YLVWD GHVOXPEUDQWH TXH p MRJRV TXH DOL VH YmR GLVSXWDU -XQKR H R DSXUDPHQWR GH QR (VWiGLR (358 XWLOL]DGR SRVVtYHO WHU SDUD R ODJR YmR (QWUH HOHV R SUHYLVLYHO- WHUFHLUR FODVVLÀFDGR D GH VREUHWXGR SDUD DV SDUWLGDV ÀFDU QD PHPyULD GRV DGHSWRV PHQWH HVFDOGDQWH &RVWD GR -XOKR GH UkJXHEL
27331
Agora com novo Armazém em Cercal - Soure
OP
de:
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
Miranda do Corvo Torre do Sol - Loja j AM - 3220-235 Miranda do Corvo - Telef.: 239 531 546
ESPECIALIDADES: CHANFANA | CABRITO ASSADO NO FORNO DE LENHA | CATAPLANAS Rua Dr. João Lopes de Morais, 46 3450-153 Mortágua | Telef.: 231 929 693 E-mail: info@acepipereal.com Site: www.acepipereal.com
27336
16
4
QUINTA-FEIRA
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
EMPRESAS & NEGĂ“CIOS
17
w w w . ca m p e a o p ro vin cia s. com
J. G. Girão – Mediação Imobiliåria
B R E V E S
Cinco anos marcados pelo crescimento FUNDAĂ‡ĂƒO 2005 RAMO ImobiliĂĄrio MORADA Rua JoĂŁo GirĂŁo de Lemos 45, Formoselha, Santo VarĂŁo (sede) e Rua EngÂş Jorge Anjinho Lote 12-lj 3, Coimbra (filial) ENDEREÇO ELECTRĂ“NICO www.comprarcasa.pt/jggirao CORREIO electrĂłnico jggirao@comprarcasa.pt BENEDITA OLIVEIRA
Montemor-o-Velho e Soure sĂŁo os concelhos de actuação privilegiada da J. G. GirĂŁo, empresa de mediação imobiliĂĄria prestes a fazer cinco anos de actividade. Criada por JoĂŁo GirĂŁo, a J. G. GirĂŁo – Mediação ImobiliĂĄria Unipessoal Lda deu recentemente um salto VLJQLĂ€FDWLYR DR DSRVWDU QR mercado de Coimbra. A abertura de uma loja, na Solum, permitiu, conta o empresĂĄrio, alargar a ĂĄrea de actividade ao exigente e competitivo mercado de Coimbra. A projecção do nome da mediadora imobiliĂĄria, nota JoĂŁo GirĂŁo, foi outra das vantagens alcançadas com a nova loja. O novo espaço marca um momento de viragem na breve histĂłria da empresa sediada em Formoselha, freguesia de Santo VarĂŁo, que quase simultaneamente aderiu Ă rede das mediadoras nacionais ComprarCasa, a maior a nĂvel da PenĂnsula IbĂŠrica e a terceira maior do paĂs. O sucesso da aposta repercutiu-se em 2009 num volume de negĂłcios que superou o registado no triĂŠnio anterior. Com 37 anos de idade, o empresĂĄrio defende que ĂŠ “nos momentos de crise que se deve investirâ€?. Com viaturas e uma HTXLSD GH RLWR SURĂ€VVLRQDLV dedicados, a J. G. GirĂŁo
trabalha a regiĂŁo, em particular, e, por via da rede imobiliĂĄria da APEMIP, o mercado nacional, em geral, mas ĂŠ no Baixo Mondego que realiza mais negĂłcios. Com uma diferença de preços na ordem dos 70 por cento, o mercado imobiliĂĄrio de Montemor-o-Velho e ĂĄreas circundantes torna-se, refere, mais apetecĂvel do
que o de Coimbra. “Esta loja funciona como montra de todos os produtos em carteira da empresaâ€?, adianta, reconhecendo que, apĂłs constatarem as facilidades de acesso, as pessoas tendem a comprar casa fora da cidade. Segundo o empresĂĄrio, em Coimbra vende-se sobretudo lojas e apartamentos T3 e T4 bem localizados; jĂĄ na periferia da cidade as moradias ĂŠ o que tem mais procura. Em Março, a J. G. GirĂŁo conta arrancar com a comercialização, a tĂtulo exclusivo, de dois empreendi-
mentos (um composto por 50 apartamentos e outro por 31 moradias) no Ameal. Trata-se, frisa JoĂŁo GirĂŁo, de “uma freguesia de Coimbra que estĂĄ muito bem servida a nĂvel rodoviĂĄrio e ferroviĂĄrioâ€? e que tem um grande potencial. Afinal, refere, “entra-se na via rĂĄpida e em cinco minutos estĂĄ-se nos Hospitais da Universidade de Coimbraâ€?. N e s t e Ăş l t i m o a n o, adianta, o sector ĂŠ muito procurado por investidores que “acham que o dinheiro nĂŁo estĂĄ seguro no bancoâ€?. SĂł este mĂŞs,
H[HPSOLĂ€FD ´À] WUrV HVFULturas de imĂłveis a pronto pagamentoâ€?. Com as taxas de juros a nĂveis historicamente baixos, o mercado parece estar a recuperar o dinamismo de outros tempos, embora, admite o empresĂĄrio, ainda “haja muito crĂŠdito malparado nos bancosâ€?. 3URĂ€VVLRQDOLVPR H FRQĂ€DQoD VmR YDORUHV GD HPpresa gerida por JoĂŁo GirĂŁo que prefere “nĂŁo fazer um negĂłcio, a fazer um mau negĂłcioâ€?. “Porque nĂŁo ĂŠ sĂł a empresa que estĂĄ em causa, ĂŠ tambĂŠm o meu nomeâ€?, remata.
JoĂŁo GirĂŁo instalou-se recentemente em Coimbra
anĂĄlises clĂnicas na regiĂŁo Centro. Trinta e seis anos sobre a sua fundação, a empresa continua na senda da expansĂŁo. Os laboratĂłrios Beatriz Godinho dispĂľem, ainda, de unidades na Mealhada, Coimbra, Cantanhede, Oliveira do Bairro e Leiria, entre outros locais. Procurando acompanhar
as novidades no sector, o laboratório pauta a sua actividade pela qualidade, experiência e o cuidado com os seus utentes. À semelhança dos restantes, o novo posto recebe ainda amostras de åguas, alimentos, lamas ou veterinåria, para anålise em laboratório acreditado pelo Instituto Português de Acredita-
ção, com total garantia de TXDOLGDGH H ÀDELOLGDGH GRV resultados, sendo que os utentes podem levantar, confortavelmente, no posto da Pampilhosa, os resultados destas anålises. Sediado em Leiria, o grupo Beatriz Godinho tem actividade nos distritos de Aveiro, Coimbra, Guarda, Leiria, SantarÊm e Viseu.
Dia dos Namorados serve de mote a campanha de dinamização do comĂŠrcio tradicional em Cantanhede. Com o apoio do MODCOM, a Associação Empresarial de Cantanhede preparou uma campanha que consiste na distribuição de brindes alusivos Ă quadra em questĂŁo que os estabelecimentos aderentes deverĂŁo entregar aos clientes. “Surpreenda alguĂŠm especial! Compre no ComĂŠrcio Tradicional! E receba um brinde!â€? ĂŠ o slogan da iniciativa.
Ramos Catarino eleita melhor empresa para trabalhar Ă€ semelhança do ano passado, a empresa Ramos Catarino foi considerada a melhor empresa para trabalhar no sector da construção civil em Portugal. De acordo com o estudo da revista “Exameâ€? e da Consultora Heidrick & Struggles, a empresa de Febres ĂŠ a segunda melhor, entre as mĂŠdias empresas de todos os sectores, e a quarta melhor pontuada entre todas as empresas nacionais avaliadas. Este ano, a Ramos Catarino reforça a sua posição nos restantes rankings, ascendendo diversos lugares em relação aos do ano passado. De referir que o ranking das 85 melhores empresas ĂŠ composto HP SRU FHQWR SRU Ă€UPDV GR sector da construção. Nas posiçþes cimeiras estĂŁo a Remax, a Microsoft e a Urbanos. Na apreciação da revista, a Ramos Catarino destaca-se ainda por apostar na promoção de uma “vida saudĂĄvel e equilibradaâ€?, onde “a educação e o respeito pelo colaborador sĂŁo normaâ€?. A distribuição de lucros, assistĂŞncia mĂŠdica e a organização de convĂvios e actividades desportivas sĂŁo outras das mais-valias usufruĂdas por quem trabalha na empresa.
Dachser Portugal aposta no crescimento
Beatriz Godinho estende actividade Ă Pampilhosa O laboratĂłrio de anĂĄlises clĂnicas Beatriz Godinho estendeu a actividade Ă Pampilhosa, com a abertura de um posto de colheitas na Rua da RepĂşblica, nÂş 58, mesmo em frente Ă ExtensĂŁo de SaĂşde da Pampilhosa. Aberta de segundafeira a sĂĄbado, das 08h00 Ă s 11h00, a nova unidade visa o reforço desta entidade de
AEC lança campanha alusiva ao dia dos Namorados
Os laboratórios possuem acordos com a maioria das entidades do sector, entre os quais Administração Regional de Saúde, ADSE, Advance Care, Multicare, MÊdis, CGD, MinistÊrio da Justiça, PT – ACS, SAD P.S.P, SAMS Centro, SAMS Quadros, SAMS Sul e Ilhas, SAMS SIB, AMI e Cruz Vermelha Portuguesa.
Crescer 20 por cento ao ano atĂŠ 2015 ĂŠ a estimativa da Dachser Portugal que recentemente abriu uma nova plataforma logĂstica em Coimbra. Com capacidade de armazenagem para 4500 paletes, a estrutura ĂŠ a maior do grupo no paĂs, com seis mil metros quadrados, e deverĂĄ ser ser responsĂĄvel pelo impulsionamento da actividade da empresa nos prĂłximos. A estimativa resulta do investimento de quatro milhĂľes de euros na plataforma de Condeixa que permitiu criar 35 novos postos de trabalho. A Dachser Portugal integra a multinacional Dachser, um dos maiores grupos privados do mundo na ĂĄrea da logĂstica e transporte de mercadorias.
OPINIĂƒO
18
4
QUINTA-FEIRA
w w w . ca m p e a o p r o vin cia s. co m
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Tabagismo na idade escolar Dados recentes da Organização Mundial da SaĂşde (OMS) revelam que 90 por cento dos fumantes tiveram o primeiro contacto com o tabaco em idade escolar, na faixa etĂĄria entre 5 e 19 anos. O programa “Educação em Debateâ€?, da Super Rede Boa Vontade de RĂĄdio (Brasil), abordou esse grave tema, procurando demonstrar a enorme responsabilidade dos educadores, bem como da famĂlia, na busca de mecanismos que previnam a aproximação com o fumo, porta de entrada para drogas mais pesadas. Em entrevista concedida Ă pedagoga SuelĂ Periotto, a dr.ÂŞ MĂ´nica Andreis, mestre em psicologia clĂnica pela USP - Universidade de SĂŁo Paulo, Brasil, vice-directora da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT), destacou o papel da escola na prevenção desse vĂcio: â€œĂ‰ a oportunidade que o educando tem de aprender um pouco mais sobre
o tabagismo e, com isso, ter mais consciência da importância de não começar a fumar. A escola pode contribuir bastante não só enfocando a questão da saúde, mas ir alÊm, com a discussão sobre por que as pessoas fumam, o papel da propaganda, o quanto isso afecta não só a saúde, mas o meio ambiente em que se vive. Os estabelecimentos de ensino podem abordar o assunto sob diferentes ângulos. O acúmulo de bitucas, por exemplo, Ê uma das coisas que mais poluem as praias brasileiras, que matam animais marinhos, porque se engasgam FRP DTXLOR PXLWDV ÀRUHVWDV acabam sendo devastadas para a produção de cigarro, pois se usa lenha, se usa papel. E essas informaçþes são muito importantes. Os alunos podem levar esse conhecimento para casa e partilhar com seus pais, familiares ou a própria comunidade. A escola pode organizar uma feira de ci-
1 2 5
A N O S
D A
ĂŞncias, e esse pode ser um tĂłpico a ser discutido; DSUHVHQWDU XP ÂżOPH FKDmar a famĂlia para participar e depois fazer um debate. Temos vĂĄrias maneiras de explorar o assunto, e os educadores tĂŞm um papel fundamental na prevenção do tabagismoâ€?.
Lei antifumo Segundo a dr.ÂŞ MĂ´nica, a lei antifumo contribui de facto para o desinteresse da criança pelo cigarro: “Hoje, esse impedimento ĂŠ um desestĂmulo para que ela comece a fumar, porque as pessoas nĂŁo estĂŁo mais fumando em todos os lugares como se fazia antigamente. Isso, aliado a uma abordagem da escola sobre o tema, de uma forma constante, acaba favorecendo para que nĂŁo se comece a fumar na adolescĂŞnciaâ€?. 2 SRGHU GD LQĂ€XrQFLD Indagada a respeito dos aspectos emocionais que podem influenciar a
F U N D A Ç Ăƒ O
E
5 0
criança e o jovem com relação ao tabagismo, a dra. MĂ´nica esclareceu ainda: “Alguns factores acabam favorecendo para que elas experimentem ou comecem a fumar. A gente sabe que filhos de pais fumantes tĂŞm maior tendĂŞncia de se tornar fumantes no futuro. Muitas crianças começam a fumar por causa desse modelo que elas tĂŞm em casa, ou mesmo na escola, daquele professor que admiram e que fuma. DaĂ a necessidade dessa consciĂŞncia por parte dos familiares e dos professoUHV GR SRGHU GH LQĂ€XrQFLD que possuem sobre a vida de uma criança. AlĂŠm disso, na adolescĂŞncia, a gente passa por uma sĂŠrie de modificaçþes. É natural que a insegurança apareça e, Ă s vezes, o cigarro ĂŠ a vĂĄlvula de escape na busca de um prazer instantâneo. É importante que a criança tenha essa percepção de que fumar nĂŁo irĂĄ lhe trazer sustentabilidade ou lhe
A N O S
D O
JOSÉ DE PAIVA NETTO
garantir sucesso na vida. O cigarro ĂŠ uma droga e, uma vez que a criança o experimente, pode se tornar facilmente uma dependente quĂmica. EntĂŁo, se ela tiver essa consciĂŞncia, consegue, naturalmente, dizer nĂŁoâ€?.
Morte evitĂĄvel Em suas consideraçþes finais, a psicĂłloga MĂ´nica Andreis enfatizou que “o fumo passivo ĂŠ considerado pela Organização Mundial da SaĂşde a primeira causa de mortes potencialmente evitĂĄvel. É uma dimensĂŁo muito grande. Na verdade, como a gente tinha antes toda uma avaliação cultural de que o tabagismo nĂŁo era um problema tĂŁo grave
E D I F Ă? C I O
N O
assim, as pessoas negligenciavam um pouco isso. Hoje temos informaçþes e a clareza do malefĂcio do tabaco para a saĂşde. É importante tambĂŠm que a escola possa valorizar isso e, de facto, implantar actividades para auxiliar os jovens no conhecimento e na prevençãoâ€?. Grato, dr.ÂŞ MĂ´nica. Nas escolas da LBV e nos seus programas socioeducacionais, o assunto ĂŠ tratado com a seriedade devida. É R QRVVR FRQWULEXWR D ÂżP GH alertar principalmente as futuras geraçþes quanto ao efeito destruidor do tabagismo. Jornalista, radialista, escritor e presidente da LegiĂŁo da Boa Vontade
C A L H A B É
Escola Brotero: Pedaços da histĂłria (7) Um incĂŞndio que deflagrou na estação dos correios a 1 de Janeiro de 1929, motivando a destruiomR GDV RÂżFLQDV GH PDUFHnaria, serralharia, talha e formação, instaladas ainda no Jardim da Manga, obrigou Ă transferĂŞncia das mesmas para o edifĂcio recentemente ocupado pela Escola Brotero (exHospĂcio da Maternidade). TransferĂŞncia que impĂ´s, SRU GLÂżFXOGDGHV GH HVSDoR a anexação de dependĂŞncias contĂguas, ocupadas por outros organismos, e diligĂŞncias no sentido de ser construĂdo no tabuleiro superior da cerca um corpo GH RÂżFLQDV A extinção, em Agosto de 1926, do Instituto Comercial e Industrial nĂŁo contribuiu para a resolução do problema logĂstico, dado que um mĂŞs depois, as instalaçþes devolutas se encontravam novamen-
FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com
te ocupadas pela Escola Comercial, agora definitivamente incorporada na Brotero. A 3 de Janeiro de 1935, nova catĂĄstrofe atingiu a Escola, a Torre de Santa Cruz ruiu, arrastando consigo a parte poente do edifĂcio e inutilizando a central elĂŠctrica privativa, montada no Jardim da Manga. No progressivo desenvolvimento industrial e comercial da regiĂŁo, obrigou Ă ocupação de salas noutros edifĂcios da cidade. Assim, em 1940, o Estado arrendou um prĂŠdio na rua da Boavista (onde foi tamEpP LQVWDODGD D RÂżFLQD GH Pintura Cerâmica, dirigida pelo cĂŠlebre mestre AntĂłnio Vitorino), em 1957/58 ocupou uma dezena de salas no edifĂcio do museu UniversitĂĄrio, por cima do Instituto de Medicina Legal, e utilizou igualmente trĂŞs salas na Escola PrimĂĄ-
ria de Almedina. A Escola encontrava-se deste modo dispersa pela cidade, numa situação considerada verdadeiramente insustentĂĄvel. Impunha-se, de facto, desde hĂĄ muito a construção de um novo edifĂcio. Projectos anteriores nĂŁo haviam conseguido eco junto do Governo. SĂł apĂłs a promulgação das bases da Reforma que estabeleceu o novo Estatuto do Ensino 7pFQLFR 3URÂżVVLRQDO, em 1948, foi aprovado, dentro de um programa a nĂvel nacional, o plano de construção de um novo edifĂcio para o ensino TĂŠcnico, em Coimbra. A escolha do local nĂŁo foi fĂĄcil, acabando por se preferir o lote da Quinta do Cidral, na zona de S. JosĂŠ. A construção, iniciada em 1954, terminou em Setembro de 1958. O edifĂcio VXUJLX VHP OX[RV VXSpUĂ€XRV
mas dotado do essencial. A inauguração fez-se simbolicamente em Novembro de 1958, com a presença de Leite Pinto, Ministro da Educação Nacional, e Arantes de Oliveira, Ministro das Obras PĂşblicas. No dizer de Viana da Rocha, seu director, o novo edifĂcio da Escola Brotero â€?veio pĂ´r termo Ă sĂŠrie de agruras e vicissitudes com que se debateu ao longo da vidaâ€?. Cedo, porĂŠm, a realidade se tornou outra. Nos anos 60/70, com a chamada H[SORVmR HVFRODU e o alargamento da escolaridade obrigatĂłria, bem depressa as novas instalaçþes se tornaram exĂguas. Assim, para alĂŠm do levantamento na cerca de cinco pavilhĂľes prĂŠ-fabricados, outras medidas foi premente tomar. Antonino Henriques, director da Escola, tomou entĂŁo a iniciativa de pĂ´r a funcionar vĂĄrias secçþes, dentro e
MARIA DE LOURDES FIGUEIRA
fora da cidade: a chamada
ULD GH -DLPH &RUWHVmR),
(VFROD GD %DL[D (no edi-
Escola TĂŠcnica da LousĂŁ e
fĂcio anterior, abandonado em 1958), em 1966/67; no mesmo ano uma secção na LousĂŁ; em 1967/68, outra no entĂŁo edifĂcio do Liceu D. Duarte, em Santa Clara; em 1969 outra ainda em Arganil. Quando, em 1971, em apoio Ă experiĂŞncia pedagĂłgica posta em funcionamento pelo ministro Veiga SimĂŁo, foi promulgado o desdobramento da (VFROD
(VFROD 7pFQLFD GH $UJDQLO, a %URWHUR, com aquela
nova denominação, voltou D FRQÂżQDU VH jV VXDV LQVWDlaçþes de S. JosĂŠ. Instalaçþes subaproveitadas, sem espaços perdidos, manifestamente insuficientes, sobretudo enquanto servindo simultaneamente os ensinos bĂĄsico e secundĂĄrio. Hoje, na rua General Humberto Delgado, o edifĂcio da %URWHUR - jĂĄ escola ,QGXVWULDO H &RPHUFLDO %UR- exclusivamente secundĂĄtero em (VFROD 7pFQLFD ULD HVWi EHQHÂżFLDQGR GH GH $YHODU %URWHUR, Escola obras de requalificação, TĂŠcnica de SidĂłnio Pais visando os novos tempos (actual (VFROD 6HFXQGi- que vĂŞm aĂ.
Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. 5XD Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 'LUHFWRU $GMXQWR Rui Avelar | *HUHQWH GD 5HGDFomR JosĂŠ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) &RRUGHQDGRU GH (GLomR LuĂs Santos | 5HGDFomR LuĂs Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508), LuĂs Carlos Melo (C.P. 2555), e Lino
6HGH 5HGDFomR Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra 'LUHFWRU &RPHUFLDO Carlos Gaspar
Vinhal (C.P. 190), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759
3UHoR GH FDGD Q~PHUR 0,75\ $VVLQDWXUD DQXDO 29,93\ | 7LUDJHP PpGLD 9.000 exemplares
'LUHFWRUD GH 0DUNHWLQJ H 3XEOLFLGDGH Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt 3DJLQDomR H 0DTXHWDJHP Nuno Miguel Peres | ,PSUHVVmR ),* ,QG~VWULDV *Ui¿FDV 6 $ 5XD Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | 'LVWULEXLomR VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 5HJLVWR SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | 'HSyVLWR /HJDO n.º 127443/98
4
QUINTA-FEIRA
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
CLASSIFICADOS
19
w w w . ca m p e a o p ro vin cia s. com
ImobiliĂĄrias
- Peugeot 207 (comercial), preto..........................................2007 - Volkswagen Golf 5 TDI, cinza prata, 5 portas.............2008
“Admite-se vendedor(a) de publicidade, aceitam-se candidaturas para Ă gueda, Aveiro e Sever do Vouga.
- Renault Clio, Azul, 5 portas, GasĂłleo...........................2003 - Nissan Almera Sport, cinza prata (todos os extras) ..2002 - Fiat Punto Sport, cinza escuro, diesel..........................2004
Vencimento base mais prĂŠmios.
AUTOMĂ“VEIS
AUTOMÓVEIS NOVOS E USADOS CrÊdito atÊ 96 meses ADÉMIA - COIMBRA Telef.: 239 432 173 - 3020 COIMBRA www.ademiauto.pt
- Volkswagen Golf 4, cinza prata, 5 portas, AC, JE......2002 Quinta dos Penedos - 3360-191 Penacova - Telem.: 917 500 824
- T3 c/ sotĂŁo e garagem, em Sta. Clara - T4 c/ garagem Rua Arlindo Vicente - T2 prĂŠdio recente, remodelado, sito na Quinta da Estrela, prĂłximo ColĂŠgio Rainha Santa.
CONTROLE O SEU PESO PERCA PESO, GANHE ENERGIA E BEM ESTAR
www.forma-ideal.com/silvina Tlm. 919 550 527
APROVEITE O TEMPO LIVRE
Part-Time 500 a 1500 euros possĂveis Visite-nos: www.trabalhe-em-casa.com/sgm Telem.: 919 550 527
Dr ElĂsio de Moura com garagem e estacionamento. Acabamentos de Luxo, cozinhas italianas completamente equipadas, aquecimento central, prĂŠ-instalação
- Terreno para construção sito na Lousã. à rea de Construção 765 m2 Marque a sua visita todos os dias da semana Telef.: 239 854 730 - Telem.: 917 225 640
Rua da Sofia, 175 C
Telef. 239 854 730 - COIMBRA
AREA COMERCIAL ENTRADA IMEDIATA DISTRIB/ PROMOTORES
URGENTE MIN. 850\/ MĂŠS ENTREVISTAS : 239 701 199
PRONTO SOCORRO ESTRELA DO MUNDO JĂşlio Santos Telef./Fax: 239 942 251 Telem.: 913 100 971 Barreira - Condeixa-a-Nova jusa.santos@hotmail.com
OPINIĂƒO
- T4 novo, EdifĂcio do Centro Comercial AtriumSolum, na Av
de ar condicionado. EdifĂcio com Parque Infantil.
Contacto: 919 410 899
D I V E R S O S
23909
Compra, venda e troca de prĂŠdios, moradias, andares, escritĂłrios, lojas e terrenos.
“Portas de oportunidadesâ€?! Paulo Portas deu “o pontapĂŠ d’entradaâ€? da TertĂşlia “SerĂľes da ProvĂnciaâ€?! Num espaço de liberdade e cidadania que o “CampeĂŁoâ€?, sob a “batutaâ€? de Lino Vinhal, darĂĄ continuidade. Em “hora assertivaâ€?! Saudou os presentes (dando nota da presença de Miguel Correia e A. Almeida Santos). Agradeceu a Paulo Portas! SaliĂŞncia para a adesĂŁo de pessoas, da cidade e da regiĂŁo, oriundas GH LQ~PHURV VHFWRUHV SURÂżVsionais e “conotadasâ€? com as diversas “forçasâ€? do espectro polĂtico-partidĂĄrio. Com uma VLJQLÂżFDWLYD SUHVHQoD GH MRvens (estudantes e licenciados). Nos “temposâ€? GH KRMH (?)! É – manifestamente – de saudar. O restaurante das Piscinas do Parque de CampisPR FRP MRYHQV H H[FHOHQWHV SURÂżVVLRQDLV Âą VXSHULRUPHQWH gerido por JoĂŁo Catarino – estava lotado. O lĂder do CDS/PP – acompanhado de Pedro Guerra UHQRPDGR MRUQDOLVWD ao tempo, do “Indyâ€?, de que Paulo Portas foi director – apresentou-se no “baptismoâ€? deste evento, em “grande formaâ€?! Igual a si prĂłprio! Tratando com lhaneza, todos! Sabendo da diversidade da plateia. Independentemente das teses – que de hĂĄ muito vem defendendo – poderem nĂŁo ter a aquiescĂŞncia de todos (obviamente) foi escutado atentamente. Temos para nĂłs, que “vem ganhandoâ€?, por mĂŠrito prĂłprio, o respeito dos seus concidadĂŁos. Incluindo os “adversĂĄriosâ€?.
4XH GLJQLÂżFD estes e o prĂłprio! Sob a sigla, “Tempos difĂceis: a necessidade de um compromisso e o fundamento de uma alternativaâ€?, o lĂder “popularâ€? fez uma intervenção bem estruturada – como ĂŠ seu timbre – abordando as temĂĄticas que lhe sĂŁo “mais carasâ€?. De forma assertiva, clara e inteligente. Acrescida pela reconhecida e manifesta capacidade oratĂłria. A difĂcil situação econĂłmica esteve sempre “presenteâ€?. E, “avançouâ€? com as soluçþes que defende para minorar a crise e “afagarâ€? a economia familiar. Com particular acuidade para com os mais desfavorecidos. A continuada preocupação com os reformados. O apoio Ă s PME, essencial Ă retoma econĂłmica e consequente criação de emprego. Portugal “giraâ€? Ă volta das micro e PME. Subscrevemos! Aâ€?lutaâ€?contra o “rendimento mĂnimoâ€?. Por razĂľes que entende serem “apelativasâ€? Ă desmotivação do dever de trabalhar, contribuindo para o aumento de encargos do Estado. Verbas que deveriam e poderiam ser aplicadas em medidas conducentes a efectivo benefĂcio da retoma. Que se traduziriam – por certo – no aumento do PIB. Subscrevemos! Outros e variados temas, abordou. Contudo, os supra referenciados foram os que consideramos mais “pertinen-
PEDRO SOUSA LOPES
tesâ€? e “incisivosâ€?. Pela forma e pela “insistĂŞnciaâ€? ( MXOJDmos poder dizer, que mais “prenderamâ€? a atenção de tĂŁo ilustre auditĂłrio. Porque era composto de personalidades com “provas dadasâ€? no que se convencionou apelidar de â€?sociedade civilâ€?. DirĂamos – permitam – “sociedade produtivaâ€?! Respondeu a questĂľes colocadas por alguns dos presentes. Abriu as “hostilidadesâ€? AntĂłnio Fernandes, comandante piloto-aviador e ex-combatente (ex-militar de excelĂŞncia). Enalteceu as medidas propostas pelo orador - aquando ministro da Defesa – na defesa dos ex-combatentes. Lamentando que nĂŁo tivessem tido continuidade pelos sucessivos sucessores. Jaime Ramos, mĂŠdico e presidente da ADFP (renomada IPSS em Miranda do Corvo), sempre bem documentado, levantou vĂĄrias questĂľes, com particular ĂŞnfase, a do ÂłGHÂżFLW´ de natalidade. Agostinho Almeida Santos, Prof. CatedrĂĄtico, mĂŠdico (o “Paiâ€? da inseminação in vitro, em Portugal), com a autoridade que OKH p Âą MXVWD H PDQLIHVWDPHQWH – reconhecida abordou este tema e outros. Assinalamos,
com enorme “lamentoâ€?, que foi o seu Ăşltimo dia nos HUC. Miguel Fonseca, docente universitĂĄrio de Economia, interveio sobre matĂŠrias ligadas Ă crise econĂłmica. Francisco Pereira Coelho, estudante de Direito e elemento associativo na AAC, abordou os “benefĂciosâ€? (?) – leia-se “prejuĂzosâ€? – para os estudantes daquela “vestutaâ€? e mundialmente reconhecida Faculdade de Coimbra. JosĂŠ Carlos Martins, engenheiro e gestor – empresĂĄrio em vĂĄrios sectores de actividade e de ĂŞxitos firmados – dissertou sobre as dificuldades que atravessam, genericamente, as empresas. Paulo Portas a todos respondeu. Sem “baixar o ritmoâ€?! NotĂłrio, o elevado nĂşmero de “mediaâ€?TXH VH Âż]HUDP representar (imprensa, rĂĄdio e televisĂŁo). Uma referĂŞncia aos trabalhadores do “CampeĂŁoâ€? e RRC que colaboraram neste HYHQWR SHOR HOHYDGR SURÂżVVLRnalismo patenteado. Felicitamos os “tertĂşliosâ€? presentes, Lino Vinhal e Paulo Portas. REGISTO: O Egipto “conquista o triâ€?, no Campeonato Africano de Futebol, em Angola (CAN 2010)!
PASSATEMPOS
20
4
QUINTA-FEIRA
w w w . ca m p e a o p r o vin cia s. co m
PALAVRAS CRUZADAS ¹ 3UREOHPD Q ž
LEIA O PROVÉRBIO
Tema de hoje – 75$163257(6
&,1&2 75$163257(6
HORIZONTAIS 1 – Transporte. Transporte. 2 – Grande quantidade. 7DJDQD *DYLQKD Âą 3UHÂż[R GH QHJDomR &RQMXQWR GH HVWXGDQWHV TXH VH DJUXSDP FRP ÂżQV SUD[tVWLFRV HP &RLPEUD 8WLOL]DQGR WRGDV DV VtODEDV FRQVWDQWHV GR TXDGUR $YHQLGD DEU Âą *UDQGH Q~PHUR GH SHVVRDV 7UDQVSRUWH IRUPDU RV QRPHV GH FLQFR WUDQVSRUWHV Âą 3URYRTXHV R WRXUR 0XLWR ERP Âą )UXWR GD QRJXHLUD 3HVVRD DWUDHQWH Âą $EULJRV %DOFmR 'LÂżFXOGDGH Âą %DQWR 7UDQVSRUWH 6tPEROR GH iVWDWR Âą (VPRQFDUD 7DQVSRUWH PRÉMIOS Âą 2EUD OLWHUiULD RIHUWD GD 32572 (',725$ SUpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH 0(' 9(7 H QR ÂżQDO GR VERTICAIS Âą 7UDQVSRUWH 0XOKHU FRQVLGHUDGD DWUDHQWH Âą 1RPH PrV PDLV XP SUpPLR HVSHFLDO Âą 'LFLRQiULR GH 9HUERV 3RUGH OHWUD JUHJD 6tPEROR GH DFWtQLR 7UDQVSRUWH Âą &DXVD WXJXHVHV YDOLRVD H XWLOtVVLPD RIHUWD GD 32572 (',725$ PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES Âą $Wp DR Âą 7UDQVSRUWH SO Âą ([WUDWHUUHVWUH DEU &~WLV 'HVWH GLD GR SUy[LPR PrV ODGR Âą 7UDQVSRUWH SO 8QLGDGH GH SUHVVmR HTXLYDOHQWH D ENVIO DE SOLUÇÕES Âą (UQHVWR /RSHV 1XQHV %HFR XP PLOKmR GH EiULDV Âą *UHJR DEU $OWDU Âą 7UDQVSRUWH GRV 8QLGRV Q ž (VSDGDQHLUD Âą &RLPEUD 1RWD GD UHGDFomR DEU Âą 5HS~EOLFD 3RUWXJXHVD DEU PREMIADOS &RQVHOKR (PSUHVDULDO GR &HQWUR DEU Âą 7UDQVSRUWH Passatempos n.Âş 149: 0DULD ,VDEHO 0DUTXHV )HUUHL1RPH SUySULR PDVFXOLQR Âą %DUEDWDQDV $VVRFLDomR UD GH 2GLYHODV FRP OLYUR GD 32572 (',725$ H /XtV GH 7HQLVWDV 3URÂżVVLRQDLV DEU 6tPEROR GH DPHUtFLR Âą *RQ]DJD 0RQWHLUR 6RDUHV GH %XDUFRV )LJXHLUD GD )R] 7UDQVSRUWH Âą 7HPRV GH Âą 2 DUF 3RUFR )XL j UXD FRP SUpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ 15 – Transporte. Transporte.
ENIGMA FIGURADO
,QWHUSUHWDQGR FRUUHFWDPHQWH WRGRV RV VtPERORV H RSHUDo}HV DSUHVHQWDGDV HQFRQWUDU VH j XPD FRQKHFLGD H[SUHVVmR SRSXODU
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
PROBLEMA N.Âş 157/A
HORIZONTAIS Âą &LGDGH GH (VSDQKD (VFDYDGR 0DV Âą 6HJXLDV 3RUTXr 9ROWDU Âą 3HJDGHLUD %HUQH )LOHLUD Âą 4XH GL] UHVSHLWR j FDEHoD Âą $RV &RQVLJDV DOJR GLItFLO $Wp Âą 6HMD $UUiV %LOKHWH GH ,GHQWLGDGH DEU Âą 6tPEROR GH EiULR $WDTXH Âą $QWLJD Ă€DXWD GH SDVWRU 1RPH SUySULR IHPLQLQR Âą 5HJLmR FRPXP j ĂˆXVWULD H j ,WiOLD ,PSORUDP Âą 5LR GH 3RUWXJDO -RUQDGD )RUPH HP DODV Âą 1RPH SUySULR IHPLQLQR $VVLP VHMD VERTICAIS Âą 1RPH SUySULR PDVFXOLQR *UXSR GH PXODV Âą 8PDV DUF 6HPHQWH 3HUVSLFD] Âą 1RPH SUySULR PDVFXOLQR 0DPDV Âą 6tPEROR GH DFWtQLR 3HUtRGRV GH GR]H PHVHV Âą 0RUDU HP $FROi Âą &iSVXOD GH JDUUDID SO 3LHGDGH Âą ,GLRWDV $OWDU Âą (ODV 3DUD R ODGR GRQGH R YHQWR VRSUD Âą 4XH WHP R IHLWLR GH RYR /XWDP Âą 5LP $ SHVVRD D TXHP VH IDOD 6LOHQFLH Âą 'LQKHLUR 2ULJHP
SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.º 149: Horizontais – ¹ IRUPR SXV YDGHV ¹ DUHV DOPDV VHGH ¹ OHL VRDGD YLO ¹ DVVDUD UHEHOD ¹ G Pi YH G ¹ DXWRUD WRPDGR ¹ Qy DOWXUDV Q~ ¹ FDUD SHQDV IHUL ¹ LURVD VyV EHODV Verticais ¹ ¹ IDODGD &, ¹ RUHV XQDU ¹ UHLV WRUR ¹ 06 DPR DV ¹ R UDUD D ¹ DVD $/3 ¹ SOR WHV ¹ XPD XQR ¹ 6$' UDV ¹ VDU WDV ¹ Y HYRV E ¹ DV EHP Ip ¹ GHYH DQHO ¹ HGLO GXUD ¹ VHODGR LV Problema n.º 149/A: Horizontais – ¹ SLVWD SDWRV ¹ DPDU FDEHOR ¹ URU SHJDUDP ¹ DO PRUDO VD ¹ 6DGR DUDU U ¹ URGD DYDO ¹ U UH]D DVDV ¹ D& ODWDV YH ¹ IDODUHP PDU ¹ $PDGHX SRGH ¹ 6DUDV WLURV Verticais – ¹ SDUDV UDIDV ¹ LPRODU FDPD ¹ VDU GRU ODU ¹ WU PRGHODGD ¹ D Sy D]DUHV ¹ FHUD DWHX ¹ SDJDUD DP W ¹ DEDODYDV SL ¹ WHU UiV PRU ¹ RODV ODYDGR ¹ VRPDU VHUHV Quatro nomes de homem, começados por I (i) – ,GiOLR ,OtGLR ,QiFLR ,GDOLQR (QLJPD ¿JXUDGR Pôr os pontos nos ii.
ECONOMIA “Dois dedos de conversaâ€? com MĂĄrio Miranda de Almeida
Orima chega aos 40 anos com vitalidade “Contam-se pelas mĂŁos as marcas portuguesas de electrodomĂŠsticos que tĂŞm sobrevivido e a Orima estĂĄ de pedra e cal, com notoriedade e um rosto perante os clientesâ€?, sublinha MĂĄrio Miranda de Almeida, administrador do grupo empresarial com sede em Corticeiro de Cima, Cantanhede, e que este ano celebra 40 anos de actividade. A Orima, que tem 1 200 agentes em todo o paĂs, e estĂĄ presente nos paĂses DIULFDQRV GH OtQJXD RĂ€FLDO portuguesa, pretende estender-se ao mercado europeu e ao Norte de Ă frica, assim como elevar de 89 para 100 lojas a rede Eshop em Portugal, na ĂĄrea do comĂŠrcio tradicional. “NĂŁo nos podemos condicionar ao pequeno
TXLQWDO QHP Ă€FDU j HVSHUD dos acontecimentos, porque no mundo de hoje deixou de haver locais e o que conta sĂŁo os profissionais e as competĂŞnciasâ€?, referiu MĂĄrio Miranda de Almeida no programa “Dois dedos de conversaâ€?, realizado na GĂłis Joalheiro e transmitido, domingo, na RĂĄdio Regional do Centro (96.2 FM). “RegistĂĄmos uma subida nas vendas de perto de 14 por cento em 2008, fechĂĄmos 2009 com um acrĂŠscimo de cerca de trĂŞs por cento, mas temos a ambição muito grande, quase megalĂłmana, de atingir no corrente ano um crescimento de 40 por centoâ€?, anunciou o administrador da Orima, referindo que a empresa “nunca descurou o comĂŠrcio tradicional, entrou
QR UHWDOKR TXDOLĂ€FDGR QRV armazenistas e nas mĂŠdias e grandes superfĂciesâ€?. Para alĂŠm de novos produtos, MĂĄrio Miranda de Almeida anunciou um nova ĂĄrea de negĂłcio, a de venda de acessĂłrios e consumĂveis, onde “vĂŁo ter tudoâ€?, porque “o serviço de pĂłs-venda ĂŠ uma mais-valiaâ€? e “quem serve bem, consegue servir duas vezesâ€?. A aposta tem passado, segundo o administrador da Orima, tambĂŠm pela formação, em todas as ĂĄreas, dando conta da contratação de dois engenheiros, um para os serviços tĂŠcnicos e outro para a qualidade, com o objectivo de melhorar a gama e o design dos produtos, assim com do processo em PDUFKD SDUD D FHUWLĂ€FDomR da empresa.
“A Orima ĂŠ um trabalho de equipa e orgulho-me de ter bons colaboradoresâ€?, referiu o empresĂĄrio, que diz ter-se remetido para um papel de â€œĂĄrbitroâ€?, com as suas Ă€OKDV D ´LQWHJUDUHP VH EHP assumindo responsabilidades com determinação, rigor H SURĂ€VVLRQDOLVPRÂľ R TXH R deixa tranquilo em relação ao projecto que iniciou. A aposta publicitĂĄria tem feito com que a marca atinja bons nĂveis de notoriedade, com MĂĄrio Miranda de Almeida a destacar a presença da Orima no concurso “O preço certoâ€? e em telenovelas da SIC e da TVI. Recordou, a propĂłsito, que a empresa jĂĄ teve uma equipa profissional de ciclismo, onde Marco Chagas terminou a carreira. Para comemorar os 40
A empresa que MĂĄrio Miranda de Almeida iniciou, em Corticeiro de Cima (Cantanhede), abrange todo o paĂs, estĂĄ em Ă frica e vai conquistar a Europa
anos, a Orima realiza durante todo o ano vĂĄrias campanhas dirigidas aos seus agentes e consumidores, vĂĄrios encontros regionais pelo paĂs que culminarĂŁo com uma convenção, em
9 de Maio, no Luso, e um piquenique a 27 de Junho, na zona de Cantanhede, para mais de um milhar de pessoas, e outro convĂvio no SantoĂnho (Viana do Castelo).
4
QUINTA-FEIRA
DESPORTO
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
21
w w w . ca m p e a o p ro vin cia s. com
Palpitando
AcadĂŠmica e Naval entre os grandes A AcadĂŠmica deslocase, no sĂĄbado, a Alvalade, para defrontar o Sporting, enquanto a Naval, no domingo, vai ao DragĂŁo, jogar com o Porto, constituindo dois dos jogos importantes
PALPITANDO
da próxima jornada da Liga principal de futebol. Em relação à ronda anterior, o destaque deste painel de prognósticos vai para JosÊ Alberto Coelho, que ascendeu de novo à liderança, e
para Carlos Encarnação, que com dois resultados certos (Naval, 1 - Belenenses, 0 e Braga, 1 - Sporting, 0) subiu do sexto para o quarto lugar. Em relação à derrota da AcadÊmica
FĂ TIMA RAMOS
MIGUEL CORREIA
2-0
1-1
2-1
0-1
1-1
2-0
2-0
1-0
2-0
2-0
1-1
1-2 150
0-1 151
0-2 154
1-1 158
0-2 165
1-3 176
FRANCISCO ANDRADE
1-0
2-0
1-0
1-1
2-0
1-1
2-0
2-0
3-0
2-0
1-0
2-0
3-0
0-2 131
0-2 132
0-1 139
0-1 143
0-2 144
0-2 150
SPORTING X ACADÉMICA PORTO X NAVAL V. SETÚBAL X SL BENFICA
PONTOS
CARLOS ENCARNAĂ‡ĂƒO
MĂ RIO CAMPOS
JOSÉ M. PUREZA
E S P A Ç O
5LR $YH /HL[}HV jV K Guimarães-Paços de Ferreira, às 18h00 (SportTv), Porto-Naval, às 20h15 6SRUW7Y segunda-feira, dia 8 – Belenenses-Braga, às 20h15 (SportTv).
HELENA FREITAS
JOSÉ ALBERTO COELHO
Ă LVARO AMARO
seguinte: sĂĄbado, dia 6 – Sporting-AcadĂŠmica, Ă s 19h15 (SportTv), SetĂşbal%HQĂ€FD jV K 573 domingo, dia 7 – Olhanense-Nacional, Ă s 15h00, MarĂtimo-Leiria, Ă s 16h00,
em Paços de Ferreira (2-1), foram Francisco Andrade e JosÊ Alberto Coelho que estiveram mais perto do resultado. O calendårio dos jogos da 18.ª jornada Ê o
JOSÉ M. CANAVARRO
MĂ RIO NOGUEIRA
MARTA BRINCA
G O L F E
Ranking Pitch & Putt
Quinta das LĂĄgrimas em ambiente de convĂvio A Quinta das LĂĄgrimas Clube de Golfe encerrou a temporada de 2009, com a realização da Ăşltima prova do ´5DQNLQJ 3LWFK 3XWW Âľ Em net (com handicaps) gaQKRX 5RGULJR &DVHLUR FRP 48 pontos, logo seguido por JoĂŁo Brito e Pedro Figueiredo. MĂĄrio Filipe, com 43 SRQWRV YHQFHX D FODVVLĂ€FDomR gross, ou seja, sem handicaps, HQTXDQWR TXH D FODVVLĂ€FDomR dos juniores foi ganha por Afonso Canha (41 pontos), logo seguido pelos irmĂŁos JosĂŠ e Ana Gaspar. Logo apĂłs o torneio, teve lugar, na Quinta das LĂĄgrimas, um almoço-convĂvio no qual estiveram presentes vĂĄrias dezenas de sĂłcios do clube. O presidente da Direcção, JoĂŁo Serpa Oliva, e o presi-
dente da Mesa da Assembleia Geral, JosĂŠ Miguel JĂşdice, aproveitaram para realçar, por um lado, “o enorme espĂrito VROLGiULR H GH DPL]DGHÂľ TXH VH WHP YHULĂ€FDGR HP WRGDV DV provas do clube e, por outro, o forte aumento do nĂşmero de sĂłcios. ApĂłs o almoço procedeu-se Ă entrega dos prĂŠmios UHODWLYRV DR ´5DQNLQJ 3LWFK 3XWW Âľ H j ´2UGHP GH 0pULWR 20 Âľ H DLQGD ao sorteio de diversos prĂŠmios, entre os quais diverso material de golfe, green-fees e dois vouchers para a Estalagem Casa Velha do Palheiro, na Madeira. No que respeita ao 5DQNLQJ TXH FRQWRX FRP o apoio da Grafermonte, da 'DQLVHJ GR 0DULDOYD 3DUN
Hotel, da Formatic, da Visioarq e da Imagem Plus, em net, R YHQFHGRU Ă€QDO IRL +HQULTXH Faria (229 pontos), seguido GH -RmR 5RGULJXHV H GH Carlos GĂłis (219). Em gross, o vencedor Ă€QDO IRL $QWyQLR 3RHLUD pontos), ficando Arnaldo Paredes (236 pontos) em segundo lugar e Vicente Gouveia (224 pontos) em terceiro. Quanto ao Senior Tour, a FODVVLĂ€FDomR QHW IRL JDQKD SRU Carlos Nobre (461 pontos), seguido por VirgĂlio Caseiro e por Francisco Giraldes, com 415 e 410 pontos, respectivamente. Em gross, o vencedor foi IlĂdio Oliveira SRQWRV 2 UDQNLQJ GD ´(VFROLQKDÂľ IRL JDQKR SRU PatrĂcia Paredes (192 pontos), WHQGR Ă€FDGR 'LRJR 0DWRV H
Ana Gaspar no segundo e terceiro lugares. A OM de 2009, que contou com seis provas - realizadas na Curia, em Montebelo e no Bom Sucesso -, foi ganha, em gross, por João Quatorze (134 pontos), que, assim, teve direito ao trofÊu oferecido pela Dielmar: um casaco com o logótipo da Quinta das Lågrimas Clube de Golfe. Esta competição, que foi patrocinada, para alÊm da Dielmar, SHOD 6DQÀO &DVD GH 6D~GH Santa Filomena, pelas Caves Messias, pela Proquifa, pela Go-Up, pela Systemair, pela Coimbratur e pela Baviera Coimbra, consagrou, em net, Vicente Gouveia (195 SRQWRV ÀFDQGR 3HGUR ,JOpsias e António Poeira na
VHJXQGD H WHUFHLUD SRVLo}HV o Centro de Formação de respectivamente. Associação de Escolas BeiraMar, contando ainda com a colaboração da Associação Formação Portuguesa de Professores de em Cantanhede Educação FĂsica (APPEFIS). A acção de formação “Golfe nas Escolas: Um 1RYR 'HVDĂ€RÂľ p R WHPD GD tem como destinatĂĄrios os acção de formação que de- professores de educação fĂsica corre na Academia Munici- das escolas dos agrupamenpal de Golfe de Cantanhede tos associados do CFAE e na Escola SecundĂĄria Beira-Mar, dos concelhos desta cidade, iniciada no de Cantanhede, Figueira da passado fim-de-semana Foz, Mira e Montemor-oe que prossegue a 6 e 7 de Velho, bem como de outros Fevereiro e nos dias 6, 7, 13 e estabelecimentos de ensino do concelho de Cantanhede, 14 de Março. A iniciativa ĂŠ promovida das escolas dos agrupamenpelo Desporto Escolar da tos pertencentes ao distrito 'LUHFomR 5HJLRQDO GH (GX- de Coimbra e tĂŠcnicos de FDomR GR &HQWUR '5(& desporto da DivisĂŁo de Desem parceria com o MunicĂpio porto e Tempos Livres da de Cantanhede, a Federa- Câmara Municipal de Canção Portuguesa de Golfe, e tanhede.
J U D O Campeonato de Esperanças da zona Centro
AAC e JCC 12 vezes no pódio A Associação AcadÊmica d e C o i m b r a ( A AC ) e o Ju d o C l u be de Coimbra (JCC) conquistaram 12 medalhas no Campeonato da Zona Centro de Esperanças, repartidas,
de for ma igual, pelos dois emblemas. (P NJ -RDQD 'LRgo (JCC) subiu ao 2.Âş luJDU FRP &DUROLQD 5DPRV (AAC) a garantir o 3.Âş posWR QD FDWHJRULD GH NJ Ana Ferreira (AcadĂŠmica)
sagrou-se campeã zonal HP NJ 1D FDWHJRULD GH NJ os três lugares do pódio foram ocupados por judocas de clubes inscritos na Associação Distrital de Judo de Coimbra (ADJC).
AlÊm do 1.º lugar de Ana Moreira (AAC), as gÊmeas Beatriz e Inês Diogo, ambas do JCC, alcançaUDP DV � H � SRVLo}HV respectivamente, na prova realizada na Casa do Povo de Ceira.
A competição ditou, DLQGD R ž OXJDU GH 5XEHQ Silva (JCC) na categoria de NJ -RVp %DVWRV $$& H JosĂŠ Feio (JCC) concluĂram D SURYD GH NJ QRV ž H 3.Âş postos, respectivamenWH HQTXDQWR 5XL 6LOYHLUL-
nha (AAC) alcançou a 2.ÂŞ SRVLomR HP NJ Francisco Gonçalves (JCC), na categoria de NJ VDJURX VH FDPSHmR da zona Centro, com LuĂs Oliveira (AAC) a terminar na 3.ÂŞ posição.
PUBLICIDADE
FUTEBOL
Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...
SPORTING - ACADÉMICA Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com
Relato: LuĂs Carlos Melo
ABC
Sà BADO, DIA 6, ÀS 19H15
CULTURA
22
4
QUINTA-FEIRA
w w w . ca m p e a o p r o vin cia s. co m
bELA ao vivo na Fnac Coimbra
V I N A G R E T A S
Descendente de famĂlia portuguesa e radicada em Los Angeles (EUA), a cantora luso-canadiana bELA chega ao pĂşblico portuguĂŞs usando como cartĂŁo de visita uma versĂŁo do tema “Don’t Cryâ€?, mĂşsica e single incontornĂĄvel do grupo norte-americana Guns N’ Roses. Acompanhada da sua banda, bELA apresenta amanhĂŁ na Fnac Coimbra, pelas 22h00 o seu trabalho de estreia, intitulado “The Death of Gypsy Xâ€?, ĂĄlbum que contou com o trabalho de estĂşdio dos produtores Dale Penner (Nickelback e Holly McNarland), Mike Fraser (Aerosmith), Howie Weinberg (Smashing Pumpkins) e Jim Barr (Peter Gabriel). Ainda no inĂcio da sua carreira musical, em 2009, a cantora marFRX D SULPHLUD GLJUHVVmR FRP XP FRQFHUWR GH EHQHĂ€FrQFLD HP 3RUWXJDO H QR &DQDGi DMXGDQGR XPD RUJDQL]DomR VHP Ă€QV OXFUDWLYRV DR SHUPLWLU DRV DSUHFLDGRUHV GD EDQGD assistirem gratuitamente aos concertos apenas doando alimentos para os mais desfavorecidos.
Vasco Berardo expĂľe no FundĂŁo Natural de Coimbra, o pintor Vasco Berardo inaugura a 6 de Fevereiro a exposição “Venha Ver...â€?, no espaço “A Moagem – Cidade do Engenho e das Artesâ€? do FundĂŁo. Autodidacta, Vasco Berardo jĂĄ realizou exposiçþes individuais e colectivas em todo o paĂs e no estrangeiro. Com uma extensa obra, o artista destacou-se como medalhista contando hoje com cerca de 500 exemplares. Escultura em bronze e madeira, cerâmica, azulejaria, pintura, tapeçaria, metais H REUD JUiĂ€FD LQWHJUDP R seu universo artĂstico. O seu perĂodo Neo-Realista deixou uma marca profunda na cidade de Coimbra, nomeadamente, o mural da sua autoria no antigo CafĂŠ Mandarim (Ă Praça da RepĂşblica), onde hoje estĂĄ localizada uma conhecida marca de comida rĂĄpida.
Sala ZĂŠ Penicheiro com pintura de Carlos Gomes
O Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) da Figueira da Foz acolhe atĂŠ ao dia 21 de Fevereiro uma exposição com obras de Carlos Gomes. Licenciado em Pintura pela ARCA – Escola UniversitĂĄria das Artes de Coimbra, realizou entre 1999 e 2001, no Departamento de FĂsica da Universidade de Aveiro, investigação sobre a integração da Ăłptica, luz laser e novos materiais aplicados Ă expressĂŁo plĂĄstica. Tendo frequentado diversas acçþes de formação nas
ĂĄreas da expressĂŁo e adaptação do texto dramĂĄtico H FHQRJUDĂ€D SURPRYHX H participou em mostras individuais de pintura, fotograĂ€D FHQRJUDĂ€D LQVWDODomR e instalação audiovisual. Assistente de cenografia e elemento do projecto artĂstico “O primeiro toque – palco jovemâ€?, Carlos Gomes foi ainda o responsĂĄvel pela concepção e criação das maquetas, Ă€JXULQR H FHQiULRV SDUD D peça “Quem matou Romeu e Julieta?â€?, adaptação livre de MarcantĂłnio Del Carlo a partir da obra de William Shakespeare.
Música e teatro dão vida a nova peça do Teatrão
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Sousa e Nuno Carvalho a assegurarem a teatralidade do repertĂłrio musical de espectĂĄculos como “Chicagoâ€? e “Cabaretâ€?, numa homenagem aos grandes compositores que elevaram a comĂŠdia musical a uma IRUPD GH DUWH VRĂ€VWLFDGD
Trabalho de Nuno Pedreiro patente em Mira
Obras vĂĄrias, criadas com o recurso a tĂŠcnicas de Ăłleo e carvĂŁo, integram Com encenação de uma exposição represenDagoberto Feliz, a que tativa dos 15 anos de acse junta a mĂşsica de Cole tividade artĂstica de Nuno Porter, Kander & Ebb e Pedreiro. Depois de patente George & Ira Gershwin, ao pĂşblico na biblioteca “Single Singers Barâ€? estĂĄ e na Câmara Municipal, em cena na tabacaria da a mostra pode agora ser 2Ă€FLQD 0XQLFLSDO GR 7HD- visitada no Museu Etnotro de Coimbra atĂŠ ao dia JUiĂ€FR GD 3UDLD GH 0LUD 27 de Fevereiro. Com apre- atĂŠ ao dia 18 de Fevereiro. sentaçþes Ă quarta-feira Apesar de ter passado a e ao sĂĄbado, a partir das infância e os primeiros 22h00, a peça, preparada anos da sua juventude na pela companhia cĂŠnica O Venezuela, Nuno Pedreiro, TeatrĂŁo sob a forma de artista autodidacta, nasceu espectĂĄculo de cafĂŠ-teatro, em Mira no ano de 1976. recria um cabarĂŠ dos anos É ainda durante os estudos 30 [sĂŠc. XX], habitado por secundĂĄrios no ColĂŠgio personagens solitĂĄrias que, UniĂłn que descobre o taatravĂŠs da mĂşsica, procu- lento para a pintura, tendo ram espantar os males que ganho na Venezuela os DV DĂ LJHP (VWD SURGXomR p primeiros prĂŠmios e distina versĂŁo portuguesa do ori- çþes. Depois de uma breve ginal criado e apresentado incursĂŁo acadĂŠmica na ĂĄrea em SĂŁo Paulo (Brasil) pelo musical, decide dedicargrupo de teatro Folias, com se Ă pintura, que concilia quem O TeatrĂŁo colaborou, com a banda desenhada e em 2008, na peça “CabarĂŠ a decoração de interiores, da Santaâ€?. As adaptaçþes espaços pĂşblicos e ĂĄreas de das letras de “Single Singers lazer. Nuno Pedreiro estĂĄ Barâ€? para portuguĂŞs sĂŁo da representado em diversas autoria de Carlos RennĂł colecçþes particulares em e ClĂĄudio Botelho, com o Portugal e no estrangeiro, actores InĂŞs MourĂŁo, Isa- tendo participado em mais bel Craveiro, JoĂŁo Castro de 50 exposiçþes individuGomes, Jorge Marinhei- ais ao longo de 15 anos de ro (Pianista), Margarida carreira artĂstica.
Sem tempo a perder – Mal o iPad foi apresentado ao mundo, a empresa de conteĂşdos pornogrĂĄficos Digital Playground DQXQFLRX R SULPHLUR Ă€OPH SRUQRJUiĂ€FR SDUD R QRYR minicomputador da Apple, colocando-se, uma vez mais, na vanguarda da tecnologia, novamente. “Os utilizadores poderĂŁo aproveitar agora a experiĂŞncia do toque manual a partir do ecrĂŁ de 10 polegadas, melhor do que atravĂŠs do iPhone e do iPodâ€?, disseram os responsĂĄveis pela empresa que, pelos vistos, ĂŠ mesmo muito entendida em matĂŠria digital e nĂŁo deixa que nada lhe escorregue entre os dedos, muito menos as oportunidades de negĂłcio. “Prefeitaâ€? ignorância – O vereador AntĂłnio Vilhena (PS) perguntou a Carlos Encarnação (PSD) se jĂĄ começaram, formalmente, “as negociaçþes para a privatizaçãoâ€? da empresa municipal Ă guas de Coimbra (AC). O presidente da Câmara conimbricense afirmou desconhecer tal dossiĂŞ, mas nĂŁo negou a sua existĂŞncia. Estamos perante aquilo que SRGH VHU FODVVLĂ€FDGR GH ´SUHfeitaâ€? ignorância... LĂder(es) da oposição – O vereador Ă lvaro Maia Seco (PS) tem assumido algum protagonismo como lĂder da oposição no âmbito da Câmara Municipal de Coimbra (CMC). Na Ăşltima reuniĂŁo da edilidade, Maia Seco trocou palavras com Francisco QueirĂłs (CDU) acerca desse estatuto. O sucessor do edil Gouveia Monteiro, com fama de ser, frequentemente, o sexto vereador da coligação “Por Coimbraâ€?, invocou aspectos em abono da sua demarcação da maioria camarĂĄria. Carlos Encarnação (PSD), continuando a apostar numa convergĂŞncia estratĂŠgica (ou serĂĄ tĂĄctica?) com o vereador comunista, sugeriu a QueirĂłs que “resista a pequenas provocaçþesâ€?. Vocação polĂtica... – No rescaldo da ÂŤtroca de mimosÂť entre Maia Seco e Francisco QueirĂłs, o vereador LuĂs ProvidĂŞncia (CDS/
PP) usou da palavra para fazer “a defesa da honra de Coimbraâ€? (apoucada pela estação ferroviĂĄria a que Manuel Machado chama “apeadeiro velhoâ€?). O prefeito pĂ´s ÂŤĂĄgua na fervuraÂť com aquele toque de unanimismo requentado a alegar que todos os autarcas conimbricenses fazem a apologia do TGV. Maia Seco tinha voltado a dar sinal da sua lucidez quando disse que a rede ferroviĂĄria de alta velocidade ĂŠ bem mais importante entre Lisboa e Porto do que para ligação a Espanha. Com uma observação simples e assertiva, o vereador (independente) eleito pelo PS demarcou-se de uma frase ridĂcula recentemente proferida pelo ministro AntĂłnio Mendonça (Obras PĂşblicas). Para o novo governante, a ligação ao paĂs vizinho, via TGV, ĂŠ importante para os habitantes de Madrid (v) irem Ă s praias portuguesas. HĂĄ ministros cuja vocação politica ĂŠ mesmo para darem banho ao cĂŁo.
dos Santos admitiu que nĂŁo. “Engano-me, mas nĂŁo enganoâ€?, acentuou o responsĂĄvel pela pasta das Finanças. Posto isto, resta a JosĂŠ SĂłcrates consertar a desconcertação. E saiba o nosso primeiro que, felizmente, Teixeira dos Santos nĂŁo chega aos calcanhares de alguns ÂŤministros da PropagandaÂť.
Cavaco encrespado – Tinha Cavaco Silva convocado uma reuniĂŁo do Conselho de Estado, capaz de se revelar proveitosa no contexto da sua recandidatura a inquilino do PalĂĄcio de BelĂŠm, e eis que o jornalista MĂĄrio Crespo (SIC) retira visibilidade Ă iniciativa presidencial. Parece que jĂĄ nĂŁo hĂĄ respeito pelas “questĂľes de Estadoâ€?, mesmo no estado a que isto chegou. Que raio havia de passar pela cabeça do jornalista (espĂŠcie em vias de extinção e fadada para nĂŁo ser notĂcia) para alegar que JosĂŠ SĂłcrates pretende aniquilĂĄ-lo? E ainda HVWUDQKDP TXH &DYDFR Ă€TXH encrespado... Para determiConserte-se a descon- nados polĂticos, as questĂľes certação – O primeiro-mi- atinentes Ă liberdade de exnistro garantiu, esta semana, pressĂŁo nunca deixarĂŁo de TXH R DJUDYDPHQWR GR GpĂ€FH ser... uma minudĂŞncia. das contas pĂşblicas ocorreu Sem termos cavaco... sob controlo do Governo; o ministro Fernando Teixeira – O Jornal de NotĂcias, do
Sindicalistas ao poder – O recĂŠm-empossado comandante da PolĂcia Municipal de Coimbra, Euclides Santos (de pĂŠ na foto), foi apresentado, segunda-feira, na praça de 08 de Maio. O novo timoneiro da corporação IH] VH DFRPSDQKDU SHOR VHX Ă€HO HVFXGHLUR -DFLQWR 6DQWRV FRRUGHQDGRU GH Ă€VFDOL]DomR 1DGD FRPR SURFHGLPHQWRV concursais transparentes para dois sindicalistas chegarem ao poder na avenida de SĂĄ da Bandeira.
4
QUINTA-FEIRA
VINAGRETAS
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
23
w w w . ca m p e a o p ro vin cia s. com
S E A R A
V I N A G R E T A S
A L H E I A
“O PS nĂŁo pode prestar apoio mobilizador a um candidato [Manuel Alegre] que surge mais prĂłximo do Bloco de Esquerda – que aliĂĄs se apressou a manifestar-lhe o seu apoio incondicional – do que do seu prĂłprio partidoâ€?. Vital Moreira, no PĂşblico de 26/01/2010
empresĂĄrio Joaquim Oliveira (vide comentĂĄrio de Rui Avelar na nossa anterior edição), acaba de nos poupar Ă leitura de uma crĂłnica em que o jornalista MĂĄrio Crespo se queixa de uma ameaça de perseguição alegadamente feita por JosĂŠ SĂłcrates. Diga-se, contudo, em abono da verdade, que, antes de querer opinar no JN, Crespo devia ter posto a SIC a noticiar aquilo que ele diz ter ocorrido num almoço do chefe do Governo com dois ministros e um executivo de televisĂŁo. Ah, ainda assim, se nĂŁo houvesse dias em que Portugal se assemelha a uma ÂŤrepĂşblica de bananasÂť, o Chefe do Estado ter-nosia dado cavaco acerca do assunto. NĂŁo vĂĄ o sapateiro... – ArmĂŠnio Travassos, gestor do DiĂĄrio de Coimbra, mostrou, sĂĄbado, como ainda tem atravessada, na garganta, a fase em que coadjuvou o ex-proprietĂĄrio Ăşnico de As Beiras, AntĂłnio Abrantes (actual director do Jornal que se publica em Taveiro). Durante uma iniciativa do blogue “O sexo e a cidadeâ€?, o gestor do DC proferiu palavras que deram azo a uma interpretação de eventual falta de correcção para com Abrantes, a ponto de um cunhado do empresĂĄrio ter SDVVDGR XPD QRLWH D UHĂ HFtir se havia de se atravessar no caminho de ArmĂŠnio. Noites em que nĂŁo ĂŠ recomendĂĄvel sair-se de casa sĂŁo coisa para surpreender cada um de nĂłs. PorĂŠm, o papel em que, outrora, Travassos este investido na Câmara de Coimbra nĂŁo lhe confere estatuto para cair na esparrela de tentar pĂ´r a ridĂculo AntĂłnio Abrantes. Ai se os meninos se sujam! – HĂĄ uns anos atrĂĄs, se uma criança se sujasse no PUBLICIDADE
infantĂĄrio, os pais achariam a coisa desculpĂĄvel. Alguns, atĂŠ veriam nisso uma pequena façanha para um dia mais tarde partilharem FRP R Ă€OKR RX Ă€OKD $FWXalmente, hĂĄ encarregados de educação que chegam ao cĂşmulo de ralhar com a educadora e quase a obrigam a lavar a roupa, caso os meninos se sujem no recreio ou nas actividades curriculares. Contaram Ă s Vinagretas que num jardim de infância do concelho de Coimbra, um pai ameaçou formalizar uma queixa no agrupamento de escolas por causa de uma situação do gĂŠnero. A educadora tirou o bibe Ă criança, por estar demasiado sujo, mas a criança nĂŁo perdeu tempo a sujar tambĂŠm a roupa de tinta. A tinta ĂŠ lavĂĄvel, mas o pai nĂŁo quis saber e insistiu para que fosse a escola a lavar a peça. Quem nos soprou a histĂłria, acrescentou que a GNR foi envolvida na questĂŁo, contudo tal facto nĂŁo se FRQĂ€UPRX $ FRQĂ€UPDU VH uma coisa dessas, estarĂamos perante uma situação algo patolĂłgica, contrĂĄria aos apelos de contenção em tempo de crise (ninguĂŠm estĂĄ a ver um pai a gastar gasolina para ir ao posto da GNR mais prĂłximo por causa de uma cena destas, estĂĄ?). Bem simulado – Por estes dias, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Encarnação conseguiu deixar Ă sua espera seis corporaçþes de bombeiros. Meia hora, (des)esperaram os soldados da Paz. Em bom rigor, a aparente incapacidade de começar a horas seja o que for nĂŁo ĂŠ inĂŠdita nem exclusiva do edil conimbricense. Outros autarcas e governantes usam – e abusam – do quarto de hora acadĂŠmico
de Coimbra, prolongado ao exagero. NĂŁo teria este atraso de Encarnação dado nas vistas se desta vez nĂŁo se tratasse de um simulacro de salvamento. É caso para dizer que, com os polĂticos da nossa praça, nem os acidentes com hora marcada começam a horas. A outra explicação, improvĂĄvel, poderĂĄ ter a ver o facto do edil querer, com este atraso, conferir mais realismo ao simulacro pois, na realidade, chegar a horas ĂŠ coisa difĂcil. Passos Coelho â€œĂ La Paliceâ€? – Pelo andar da carruagem, Pedro Passos Coelho arrisca-se a ser lĂder do PSD. SerĂĄ, eventualmente, o segundo passo para derrubar SĂłcrates e o PS, no caminho para a governação. O primeiro [passo] foi dado hĂĄ dias, com o lançamento de um livro intitulado “Mudarâ€?, onde Passos Coelho explana o seu pensamento
CARTOON
“O simples facto de Alegre se ter deixado cooptar pelo Bloco de Esquerda – que ao contrĂĄrio de hĂĄ cinco anos abdicou mesmo de uma candidatura prĂłpria logo Ă partida – ĂŠ um factor negativo. HĂĄ ligaçþes que comprometem. Quanto mais tempo Alegre demorar a distanciar-se do BE e a enveredar por um discurso polĂtico mais apelativo para os eleitores moderados, mais compromete as suas possibilidades, jĂĄ de si escassas, de chegar a BelĂŠmâ€?. Idem, Ibidem
polĂtico e o projecto para Portugal. Pedro Tadeu, cronista do DiĂĄrio de NotĂcias que, apesar de curioso sobre as ideias do polĂtico, admite que nĂŁo pretende dar os 15 euros que custa a prosa, denota a seguinte passa“O apoio do PS a Manuel Alegre ĂŠ um segredo tĂŁo bem JHP ´1yV SRUWXJXHVHV guardado como o foi a disponibilidade do poeta para se cancomo acontece certamente com todos os outros povos, didatar a BelĂŠm. Os sinais apontam todos para uma evidĂŞncia, SRU PXLWR TXH WDUGH D VXD FRQĂ€UPDomRÂľ nunca estaremos conjuntaPaulo Pena, na VisĂŁo de 28/01/2010 mente de acordo quanto ao conteĂşdo das polĂticas que “Tenho muita pena que o Estado tenha tomado esta decidevemos prosseguirâ€?. Constata Tadeu que “esta evi- VmR >DXPHQWDU D FDUJD Ă€VFDO GR VHFWRU Ă€QDQFHLUR@ 7HQKR SHQD de termos sido todos postos no mesmo saco. Compreendo dĂŞncia estĂĄ ao nĂvel do ÂŤse que o Estado queira moralizar a acção dos banqueiros. Mas nĂŁo estivesse morto, estaria hoje, passado um ano, ĂŠ possĂvel distinguir o trigo do joioâ€?. vivoÂť, que celebrizou o maRicardo Salgado, presidente do BES, rechal La Paliceâ€?. SerĂĄ esta ao DiĂĄrio EconĂłmico de 27/01/2010 a estratĂŠgia, de confundir o inimigo com belas palavras ´6RPRV R SHOLQWUD D ID]HU Ă€JXUD GH ULFR GDPRV XPD HQLJPiWLFR Ă€ORVyĂ€FDV TXH SUHQGD LJXDO j GRV SDGULQKRV H Ă€FDPRV D SmR H iJXD R UHVWR Pedro Passos Coelho vai do mĂŞs. Para que quer Angola, que compra, em Portugal, usar para derrubar SĂłcrates mundos e fundos, tantos milhĂľes, com esta urgĂŞncia toda? e se superiorizar a PauAparentemente, para evitar uma ruptura de divisasâ€?. lo Portas e outros lĂderes Filipe LuĂs, na VisĂŁo de 28/01/2010, a propĂłsito partidĂĄrios? Se sim, ĂŠ bom do emprĂŠstimo de Portugal a Angola, no valor de 140 que “Mudarâ€? seja apenas o milhĂľes de euros, verba igual Ă do Brasil primeiro livro...
Zaug
“Percebe-se a intenção. Portugal evita ser totalmente preterido angolanos, nos negĂłcios, a favor dos brasileiros. Com a concorrĂŞncia acrescida de espanhĂłis, franceses e chineses, o nosso paĂs tem de fazer das tripas coração e continuar a pagar toda a espĂŠcie de ÂŤimposto revolucionĂĄrioÂť que Luanda volta e meia nos exigeâ€?. Idem, Ibidem “Sou cidadĂŁo portuguĂŞs e, por cĂĄ, tenho direito a emitir em pĂşblico a minha opiniĂŁo, embora haja ministros que me mandam calarâ€?. Belmiro de Azevedo, em entrevista Ă VisĂŁo de 28/01/2010 “Acabe-se com o devaneio das grandes obras. NĂŁo sĂŁo prioridadeâ€? Idem, Ibidem “Bloco central, nĂŁo. SenĂŁo vira ditadura a dois, compadrio. Neste momento, e quase direi por felicidade, nĂŁo hĂĄ um Governo de maioria. É uma oportunidade Ăşnicaâ€?. Idem, Ibidem
2010 Ano da Biodiversidade - O chato
“Criou-se um sistema em que o povo vota pelas festas, IULJRUtĂ€FRV H SDVVHLRV e PXLWR PDX +i TXH LPSHGLU TXH VH arrebanhem votos assim. O povo ĂŠ ignorante, mas nĂŁo ĂŠ estĂşpido. (...) Enquanto o povo nĂŁo for mais crĂtico, existe o risco do caciquismo, nĂŁo ĂŠ? O povo elege maus ministros, maus parlamentares, caçadores de votos, nĂŁo ĂŠ exigenteâ€?. Idem, Ibidem
ÚLTIMA
24
4
QUINTA-FEIRA
w w w . ca m p e a o p ro vin cia s. c o m
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
Travessia do Mondego pelo TGV
Maia Seco advertiu presidente da RAVE O vereador Álvaro Maia Seco (PS) revelou, esta semana, ter dito ao presidente da Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE) para “nem pensar” pôr o TGV a passar em viaduto em Coimbra. Interpelado pelo “Campeão”, Maia Seco precisou ter feito essa advertência à margem da sua qualidade de autarca. PUBLICIDADE
O director municipal conimbricense de Administração do Território, António José Cardoso, apresentou à Câmara, segunda-feira, dois cenários de travessia do concelho, tendo considerado que o de um viaduto sobre o rio Mondego constituiria uma “situação muito penalizadora para a imagem da cidade”.
Maia Seco, que além de autarca é presidente da sociedade MetroMondego e professor universitário de Engenharia, disse ao “Campeão” que ele e o ex-vice-presidente camarário João Rebelo (PSD) levaram a RAVE a admitir estudar a travessia do Mondego em túnel. Segundo António José Cardoso, as únicas desvan-
tagens do cenário inerente à travessia do rio em túnel prendem-se com a invasão de parte da zona verde adjacente à Escola Superior Agrária e com a implantação da futura estação mais perto de Adémia. A hipótese de entrada em Coimbra do TGV (no sentido Sul / Norte) através de um túnel sob o planalto de Santa Clara já
tinha sido divulgada pelo Campeão no início de 2008. Com o troço entre Soure e Mealhada em fase de estudo, o anterior Governo anunciou, em Outubro de 2006, que a estação concebida pela RAVE para servir a mais populosa ciGDGH GD UHJLmR &HQWUR ÀFDUi VLtuada um pouco a montante da actual estação de Coimbra-B. Em anterior ocasião, a preferência para implantação da estação do TGV recaía num local compreendido entre
Ameal e Ribeira de Frades, mas o então ministro Mário Lino deu instruções à RAVE para ser privilegiada a aproximação à cidade. Em Março de 2006, por ocasião da apresentação do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), a secretária de Estado dos Transportes da altura disse que este devia garantir a ligação à futura estação do TGV e à rede ferroviária convencional (Linha do Norte).
Prevenção da corrupção
Edis de Coimbra dispensados de fazer registo de interesses Carlos Encarnação rejeitou, segunda-feira, uma sugestão do vereador Carlos Cidade no sentido de os membros da Câmara e da Assembleia Municipal de Coimbra apresentarem declarações de interesses em nome do reforço da transparência por que deve pautar-se a respectiva actividade. No início do primeiro mandato da coligação “Por Coimbra”, António Maló de Abreu (PSD), membro da AM, fez instituir um regime de registo de interesses, mas este acabou por ser acatado por poucos autarcas. A sugestão do vereador socialista foi feita por ocasião da aprovação de um “Plano de prevenção de riscos de gestão, incluindo os de corrupção e infracções conexas”. O plano foi instituído com a abstenção de três vereadores socialistas; Álvaro Maia Seco (independente eleito pelo PS)
declinou tomar parte na votação, tendo alegado não querer encarar o assunto como se de um “verbo de encher” se tratasse. Segundo a proposta adoptada, o principal objectivo deste instrumento consiste em melhorar a prestação do serviço público através da gestão do risco. “Quando forem maioria, os senhores [vereadores do PS] poderão alterar o plano”, comentou Carlos Encarnação (PSD). Carlos Cidade também preconizou que o referido plano contemplasse expressamente aspectos atinentes à política camarária de recursos humanos, tendo invocado que, hoje em dia, há negociação de salários e de promoções de funcionários ao abrigo do Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP).
PIDDAC para Coimbra
Vereador lamenta quebra de 44 por cento O vereador Francisco Queirós (CDU) lamentou, esta semana, que as verbas do Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para o concelho de Coimbra referentes a 2010 tenham sofrido uma quebra de 44 por cento em relação às de 2009 (vide página 10). O recuo é de cerca de 25 milhões de euros (perto de 32 milhões, este ano, contra 57 milhões). “Ficam, assim, adiadas e comprometidas algumas das importantes obras para a cidade, há muito reclamadas pelos seus habitantes e por nós defendidas”, assinalou
o edil em alusão a projectos para novas instalações do Estabelecimento Prisional de Coimbra, do Palácio de Justiça da comarca e da Directoria do Centro da Polícia Judiciária. Álvaro Maia Seco (PS) replicou que, “provavelmente, nos próximos três anos, Coimbra vai ter um volume de investimento como raramente houve”. Segundo Maia Seco, que também preside à sociedade MM (concessionária do Sistema de Mobilidade do Mondego), o investimento da empresa Refer nos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã irá ascender a 85 milhões de euros.