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Entrevista
Compra e venda de prédios movimenta mais de 300 milhões de euros no concelho
Coimbra onstrói-se a dobrar ou no ano passado uma quebra de 40 por cento na área residenmero de fogos teve um significativo aumento de 95 por cento, ões novas. Construiu-se mais de 93 000 metros quadrados, dos ncial. Conforme se dá a conhecer no caderno especial que integra o Civil e Obras Públicas, este sector de actividade representa um ó no concelho de Coimbra, em 2008 (dados oficiais disponíveis), e prédios ascenderam a 309 milhões de euros.
Lampreia vinda de França complica a vida aos pescadores portugueses Dezenas de pequenas embarcações dedicam-se à pesca da lampreia junto à foz do rio Mondego. Os pescadores, aqueles que mais trabalham e menos ganham com o ciclóstomo, queixam-se agora da concorrência desleal da lampreia vinda de França, vendida no mercado a baixo preço mas sem que seja denunciada a sua proveniência. Página 9
Serviço de Oncologia tem funcionado sem camas
HUC vão ter uma unidade HVSHFtÀFD GH LQWHUQDPHQWR para pacientes com cancro Os Hospitais da Universidade de Coimbra irão ter uma unidade oncológica de internamento, soube o “Campeão”. Segundo o presidente do Conselho de Administração (CA), os HUC são o
maior estabelecimento hospitalar português em matéria de tratamento de doentes agudos, para além de também liderarem a oferta assistencial noutros segmentos. Página 2
Gonçalo Amaral em Coimbra no “Serões da Província” O ex-inspector da Polícia Judiciária, Gonçalo Amaral, é o próximo convidado do ciclo “Serões da Província”, promovido pelo Campeão das Províncias. A tertúlia decorre no dia 26, sexta-feira, no restaurante do parque de campismo de Coimbra, à Portela. A actualidade política Continua na pág. 20
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DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Apresentado o futuro Plano Director
HUC irĂŁo ter uma unidade oncolĂłgica de internamento tração (CA), os HUC sĂŁo o maior estabelecimento Os Hospitais da Uni- hospitalar portuguĂŞs em versidade de Coimbra irĂŁo PDWpULD GH WUDWDPHQWR GH ter uma unidade oncolĂłgica GRHQWHV DJXGRV SDUD DOpP de internamento, soube o GH WDPEpP OLGHUDUHP D oferta assistencial noutros “CampeĂŁoâ€?. Nos Ăşltimos dois anos, segmentos. Fernando Regateiro os HUC foram os primeiURV FODVVLĂ€FDGRV HP PDWpULD promete novo edifĂcio para de tratamento de cancro, a Medicina Intensiva, o segundo uma tabela elabo- incremento da resposta rada pela revista SĂĄbado, em cuidados paliativos e apesar de o Serviço de um “olhar dedicadoâ€? para Oncologia funcionar sem o Serviço de Hematologia. A melhoria da resposta internamento. Neste contexto, a estra- em termos de cirurgia de WpJLD GH FRPEDWH j GRHQoD XUJrQFLD p RXWUD GDV SUHtem assentado numa inter- ocupaçþes. A cirurgia de venção transversal de vĂĄ- ambulatĂłrio irĂĄ ser concenrios serviços. Em 2006, por WUDGD QXP EORFR HVSHFtĂ€FR Algumas das revelaçþes exemplo, a revista escolheu o Serviço de Gastrentero- foram feitas por ocasiĂŁo da logia, entĂŁo dirigido por apresentação do novo PlaMaximino LeitĂŁo, como no Director dos HUC e da melhor unidade portuguesa modernização da imagem corporativa da instituição. a tratar cancro. As novidades divulgaAinda que sem camas, o Serviço de Oncologia das compreendem a ida realizou, em 2008, 45 323 para o bloco de Celas do DFWRV PpGLFRV H DVVHJXURX Serviço de Psiquiatria para homens e a concentração 17 777 consultas. Segundo o presidente da Ortopedia no edifĂcio do Conselho de Adminis- principal dos Hospitais da R.A.
a sua acção pautar-se por “princĂpios basilares, estando os doentes no centro GRV SURFHVVRV H RV SURĂ€Vsionais de SaĂşde no centro das mudançasâ€?. A curto prazo, irĂĄ ser lançado concurso para dotar de instalaçþes o Centro de Inovação e Desenvolvimento, que permitirĂĄ, nomeadamente, a melhoria do funcionamento dos centros de treinos de competĂŞncias. Um Centro de Recursos BiolĂłgicos, infra-estrutura responsĂĄvel pela Segundo Fernando colheita e armazenamento Regateiro, cabe aos GH WHFLGRV H GH FpOXODV GH HUC agarrar o futuro diversas procedĂŞncias, serĂĄ Universidade (adjacente instalado no Centro de j SUDFHWD GH &DUORV 0RWD Histocompatibilidade que Pinto). funciona em Coimbra. ´$ QRVVD DPELomR p Trata-se de uma valĂŞnsustentada pelo passado e cia que funcionarĂĄ medianpelo presente da institui- te parceria do Centro de çãoâ€?, afirmou Fernando Histocompatibilidade do Regateiro, em cujo ponto Centro e os HUC. de vista “os HUC nĂŁo tĂŞm A abertura do Centro desculpa se nĂŁo forem ca- de Recursos BiolĂłgicos pazes de agarrar o futuroâ€?. permitirĂĄ que para lĂĄ seja 6HJXQGR R PpGLFR H transferido o Banco de professor universitĂĄrio, o Ossos dos Hospitais da CA por ele presidido faz Universidade de Coimbra.
Oftalmologia passa a Centro de responsabilidade integrado A Oftalmologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) serĂĄ objecto de uma transformação orgânica que consiste na passagem de Serviço a Centro de responsabilidade integrado, sob a direcção de Joaquim Murta, apurou o “CampeĂŁoâ€?. Os centros de responsabilidade, moldes em que jĂĄ funciona a Cirurgia CardiotorĂĄcica (dirigida por Manuel Antunes), sĂŁo dotados de relativa autonomia. A nova estrutura orgânica compreende sete ĂĄreas de gestĂŁo integrada (AGI’s) – CirĂşrgica I e II, 0pGLFD , H ,, GH 8UJrQFLD e Cuidados Intensivos, a de Meios Complementares de DiagnĂłstico e TerapĂŞutica e a de SaĂşde Materno-fetal. Sob a alçada de Francisco Rolo, a AGI CirĂşrgica , DOpP GH WUrV VHUYLoRV GH
Cirurgia, inclui os de Urologia e Transplantação Renal e de Cirurgia Vascular e Angiologia. )HUQDQGR -RVp 2OLYHLUD dirige Cirurgia I e Transplantação Hepåtica, Fernando Martinho Cirurgia II, Castro e Sousa Cirurgia III, Albuquerque Matos Cirurgia Vascular e Angiologia e Alfredo Mota Urologia e Transplantação Renal. A AGI Cirúrgica II, FRQÀDGD D )HUQDQGR )RQVHca, compreende os serviços de Cirurgia Maxilo-facial (Carlos Ferreira), Cirurgia Plåstica e Unidade de Queimados (Celso Cruzeiro), 'HUPDWRORJLD $PpULFR Figueiredo), Estomatologia (Leite da Silva), Neurocirurgia (Fernando Gomes), 2UWRSHGLD -RVp 9HORVR H Otorrinolaringologia (Diogo de Paiva). Sob a direcção de JorJH &UHVSR D $*, 0pGLFD
I engloba os serviços de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (Manuela Carvalheiro), GastrenteURORJLD &DUORV 6RĂ€D +Hmatologia ClĂnica (Adriana Teixeira), Imunoalergologia (Segorbe LuĂs), Medicina Interna (Nascimento Costa), Oncologia (Anabela SĂĄ), Pneumologia (MĂĄrio Loureiro) e Reumatologia (Pereira da Silva). 'D $*, 0pGLFD ,, dirigida por Meliço Silvestre, fazem parte os serviços de Cardiologia (LuĂs ProvidĂŞncia), Infecciosas (Saraiva da Cunha), Nefrologia (MĂĄrio Campos), Neurologia (LuĂs Cunha) e Psiquiatria. Adriano Vaz Serra dirigiu o Serviço de 3VLTXLDWULD DWp PHDGRV GD semana passada. Sob a alçada de JoĂŁo Paulo Almeida e Sousa, a Ă rea de GestĂŁo Integrada de UrgĂŞncia e Cuidados In-
tensivos tutela o Serviço de UrgĂŞncia (Isabel Fonseca) e o de Medicina Intensiva (Jorge Pimentel). A AGI para os Meios Complementares de DiagnĂłstico e TerapĂŞutica (JoĂŁo Pedroso de Lima) inclui os serviços de Sangue e Medicina Transfusional (Paula Seiça Neto), Radioterapia (Paula Soares), Radiologia (Filipe Caseiro Alves), Patologia ClĂnica (Graça Ribeiro), Anatomia PatolĂłgica (Fernanda Xavier da Cunha), Medicina FĂsica e de Reabilitação (LuĂs AnGUp H 0HGLFLQD 1XFOHDU (Gracinda Costa). Da AGI de SaĂşde 0DWHUQR IHWDO -RVp 6RXVD Barros) fazem parte os serviços de Ginecologia (Isabel Torgal Costa), Neonatologia (Rosa Ramalho), ObstetrĂcia (Paulo Moura) e Reprodução Humana (Ana Teresa Almeida Santos).
Houve algumas “baixasâ€? relativamente polĂŠmicas A reestruturação orgânica a que acaba de proceder o Conselho de Administração (CA) dos Hospitais da Universidade de Coimbra provocou algumas “baixasâ€? HP PDWpULD GH FDUJRV GLUHFWLYRV XPDV PDLV SROpPLFDV do que outras. Agostinho Almeida Santos, anterior presidente do CA, abandonou a carreira hospitalar, a meio ano da jubilação como catedrĂĄtico de Medicina, por se ter FRQVLGHUDGR ´LQWLPDGR D FKHĂ€DUÂľ XP 6HUYLoR R GH Ginecologia, de que jĂĄ tinha sido director. A saĂda ocorreu apesar de ter sido convidado para dirigir uma das sete ĂĄreas de gestĂŁo integrada (AGI’s). Igualmente ex-presidente dos HUC, Meliço SilYHVWUH GLULJH D $*, 0pGLFD ,, 2 H[ GLUHFWRU FOtQLFR JoĂŁo Pedroso de Lima dirige a AGI para os Meios Complementares de DiagnĂłstico e TerapĂŞutica. Outro DQWLJR SUHVLGHQWH 1DVFLPHQWR &RVWD HVWi j IUHQWH GR 6HUYLoR GH 0HGLFLQD ,QWHUQD FXMR DFWXDO Ă€JXULQR UHVXOWD da fusĂŁo de trĂŞs serviços. Uma das unidades de Medicina extintas para dar lugar ao novo Serviço de Medicina Interna era dirigida por Helena Saldanha, mulher de Carlos de Oliveira. Em desagrado pela reestruturação da orgânica KRVSLWDODU &DUORV GH 2OLYHLUD UHQXQFLRX j TXDOLGDGH GH GLUHFWRU GR 6HUYLoR GH *LQHFRORJLD H SHUĂ€ORX VH SDUD suceder a Francisco Castro e Sousa como timoneiro da Faculdade de Medicina, mas perdeu o duelo eleitoral face a Santos Rosa. 1mR PHQRV SROpPLFD p D VXEVWLWXLomR GH -RmR 0DOy GH $EUHX DQWLJR JXDUGD UHGHV GD $FDGpPLFD SRU /HLWH da Silva, ao leme do Serviço de Estomatologia. O legado de Linhares Furtado enquanto mestre GD WUDQVSODQWDomR IRL FRQĂ€DGR D $OIUHGR 0RWD WUDQVSODQWHV UHQDLV H D )HUQDQGR -RVp 2OLYHLUD WUDQVSODQWHV hepĂĄticos, pancreĂĄticos e intestinais).
Maternidade, hotel e duplicação do estacionamento A Maternidade de Daniel Matos, a funcionar no Cidral, irĂĄ ser instalada no edifĂcio principal dos Hospitais da Universidade de Coimbra, sito na praceta de Mota Pinto, revelou o presidente do Conselho de Administração dos HUC. Segundo Fernando Regateiro, em termos hospitaODUHV WUDWD VH GH SURFHGHU j transferĂŞncia de dois serviços, o de ObstetrĂcia e o de Neonatologia. O anĂşncio foi feito por ocasiĂŁo da apresentação do novo Plano Director dos Hospitais da Universidade de Coimbra e da modernização da imagem corporativa da instituição. O novo Plano Director prevĂŞ a construção de um hotel de 150 quartos, cuja edificação foi justificada pelo arquitecto Gonçalo Byrne com a existĂŞncia
diĂĄria de cerca de 12 500 pessoas no polĂgono hospitalar. Graças a um silo-auto, com trĂŞs pisos no subsolo, H DR UHIRUoR GRV SDUTXHV j superfĂcie, a capacidade de estacionamento quase duplicarĂĄ (passando a cifrar-se em perto de 3 000 lugares). Os arquitectos GonoDOR %\UQH H -RVp $QWyQLR Bandeirinha regozijaram-se com a implantação de uma DODPHGD DGMDFHQWH j SUDFHta de Mota Pinto, cujas orlas irĂŁo ser arborizadas. Ao abrigo do futuro Plano Director, a ĂĄrea bruta de construção dos HUC ascenderĂĄ a 170 000 metros quadrados, mediante um DFUpVFLPR GH RV DUranjos exteriores estenderse-ĂŁo por 90 000 metros quadrados e as ĂĄreas verdes por 12 500 (mais de um hectare).
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POLĂ?TICA
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Iniciativa de ex-autarca de Coimbra
Euro/2004 suscita petição “em prol da verdadeâ€? O ex-vereador JoĂŁo Silva (PS) acaba de pĂ´r a subscrição, por parte de outros cidadĂŁos, uma petição “Pela verdade sobre o Euro/2004 em Coimbraâ€?. As pessoas interess a d a s e m s u b s c r e ve r o documento poderĂŁo fazĂŞ-lo atravĂŠs de http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer. aspx?pi=P2010N1256 . A petição solicita Ă Câmara Municipal de Coimbra (CMC) que apresente, na prĂłxima reuniĂŁo da Assembleia Municipal, um dossiĂŞ acerca do Euro/2004, onde figurem o montante do custo final das obras de renovação do EstĂĄdio do CalhabĂŠ e outros valores relacionados com o empreendimento, bem como o volume dos encargos assumidos com a construção do EstĂĄdio de SĂŠrgio Conceição (Taveiro). Neste contexto, o antigo autarca sugere que a CMC torne pĂşblicos “os compromissos assumidos com privadosâ€? para a implantação do EstĂĄdio de SĂŠrgio Conceição, cuja edificação terĂĄ custado aos cofres municipais
mais de quatro milhĂľes de euros. O valor da comparticipação recebida do Governo para as obras do EstĂĄdio Cidade de Coimbra (ECC), o montante do emprĂŠstimo contraĂdo para o efeito, o teor da subsequente renegociação das condiçþes, a indicação do perĂodo de vigĂŞncia e do perĂodo de carĂŞncia, o valor das contrapartidas recebidas no âmbito do Projecto EuroStadium, bem com dos encargos assumidos com infra-estruturas para construção do centro comercial da Solum e dos apartamentos privados sĂŁo outros aspectos cuja revelação ĂŠ solicitada. A petição, que tambĂŠm inter pela a CMC acerca do valor das maisvalias para Coimbra face Ă sua par ticipação no Euro/2004, recomenda a divulgação do acordo celebrado pela autarquia e pela AcadĂŠmica/OAF para utilização/exploração do ECC por parte do clube atĂŠ 2014. JoĂŁo Silva faz notar que o presidente da edilidade, Carlos Encarnação,
tem manifestado, repetidamente, a sua discordância com a participação de Coimbra na penĂşltima edição do Campeonato da Europa de Futebol, nomeadamente pelos encargos originados pela renovação do EstĂĄdio Municipal. Para o antigo vereador, a ideia transmitida pelo presidente para a opiniĂŁo pĂşblica ĂŠ de que se tratou de um investimento ruinoso para a cidade e de que DV GLĂ€FXOGDGHV Ă€QDQFHLUDV com que a Câmara se debate, desde 2002, sĂŁo culpa dos encargos com as obras no EstĂĄdio. Segundo o ex-autarca, foi “com o objectivo confesso de salvar as contas da Câmara e de obter diversas contrapartidasâ€? que Carlos Encarnação adjudicou a um grupo empresarial privado o projecto EuroStadium (complexo adjacente ao ECC), donde resultou a construção de um centro comercial e de 200 apartamentos privados (de tipologia T0) em terrenos municipais e de que terĂŁo resultado mais-valias para o promotor estimadas em “alguns milhĂľes de eurosâ€?. Apesar da sua ÂŤvisĂŁoÂť
FDWDVWUyĂ€FD VREUH RV FXVtos inerentes Ă participação de Coimbra no Euro/2004, e dos custos com estĂĄdios, a primeira obra lançada por Carlos Encarnação consistiu na construção de um novo estĂĄdio em Taveiro, acrescenta o primeiro subscritor da petição. JoĂŁo Silva, fazendo notar que o EstĂĄdio de SĂŠrgio Conceição foi erguido em terrenos privados, “sem qualquer planeamento, e pago na Ănteg ra com dinheiros municipaisâ€?, assinala que o presidente da CMC “omite sempre tal decisĂŁo e o respectivo encargoâ€?. Segundo o ex-vereador, na avaliação do Euro/2004 feita por Carlos Encarnação tĂŞm sido Ăşnica e exclusivamente referidos os encargos financeiros directos envolvidos com as obras no ECC, apesar de haver estudos sobre as mais-valias resultantes para Portugal e, concretamente, para Coimbra, cujo teor ĂŠ importante conhecer para avaliar com justiça e rigor o mĂŠrito do referido evento desportivo.
3RWHQFLDLV OtGHUHV WrP XP PrV SDUD VH SHUĂ€ODUHP
“Directasâ€? do PSD entre dois congressos A escolha do prĂłximo lĂder do PSD, feita mediante votação por parte dos militantes, ocorrerĂĄ a 26 de Março e os ĂłrgĂŁos partidĂĄrios serĂŁo eleitos num Congresso convocado para 09, 10 e 11 de Abril. O prazo para entrega de candidaturas de potenciais sucessores de Manuela Ferreira Leite expira a 19 de Março. JosĂŠ Pedro AguiarBranco (lĂder do Grupo Parlamentar social-democrata), Paulo Rangel (eurodeputado) e Pedro Passos Coelho (ex-presidente da JSD) sĂŁo os militantes que, SRU RUD VH SHUĂ€ODP SDUD D presidĂŞncia do PSD. A (re)candidatura (improvĂĄvel) de Marcelo Rebelo de Sousa tem sido preconizada por vĂĄrios cor-
relegionĂĄrios, mas parece tratar-se de um cenĂĄrio fora de questĂŁo. CatedrĂĄtico de Direito e conceituado analista polĂtico, Marcelo foi presidente do PSD na segunda metade da dĂŠcada de 90 [do sĂŠculo XX], altura em que o Governo era liderado por AntĂłnio Guterres (PS). A 13 e 14 do prĂłximo mĂŞs, realizar-se-ĂĄ um Congresso de carĂĄcter extraordinĂĄrio, cuja convocação foi recomendada pelos presidentes das câmaras municipais de Cantanhede, Arganil e Montemor-oVelho. Os presidentes dos municĂpios de Arganil e Cantanhede, Ricardo Alves e JoĂŁo Moura, respectivamente, jĂĄ expressaram apoio a Paulo Rangel, tal como os de-
putados à Assembleia da República Paulo Mota Pinto, Pedro Saraiva e Nuno Encarnação. Paulo Júlio, presidente da Câmara de Penela, e Marcelo Nuno, presidente da empresa municipal à guas de Coimbra, são conhecidos apoiantes de Pedro Passos Coelho, que em 2008 Mi VH WLQKD SHUÀODGR FRQWUD Manuela Ferreira Leite.
mobilizador para o futuroâ€?. Segundo Coelho, hĂĄ em Portugal “excesso de despesa pĂşblica e privadaâ€? e nem o aparecimento de um mecenas livraria os portugueses de serem interpelados pelos desafios do desenvolvimento. Neste contexto, Passos Coelho disse sĂł ser possĂvel pedir sacrifĂcios Ă s pessoas VH HODV FRQĂ€DUHP QD PXdança. Na perspectiva do canSacrifĂcios didato, que espera fomene (des)confiança tar um “sobressalto cĂvicoâ€? Natural de Coimbra, entre os seus correlegioPassos Coelho voltou Ă nĂĄrios, hĂĄ, por um lado, WHUUD QDWDO Ki GLDV D Ă€P “partidos da oposição que de apresentar o seu livro parecem querer substituirse ao Governoâ€? e, por ou“Mudarâ€?. Avesso ao messianis- tro, “o Executivo ainda nĂŁo mo e ao sebastianismo, o percebeu que Portugal nĂŁo economista declarou-se estĂĄ em fase de campanha “empenhado num projecto eleitoralâ€?.
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JoĂŁo Serpa Oliva, deputado do CDS-PP eleito por Coimbra
Voto Ăştil acaba quando PS e PSD se fundirem num sĂł partido JoĂŁo Serpa Oliva nĂŁo ĂŠ homem para estar parado e quando isso acontece ĂŠ capaz de aceitar desafios como o de se candidatar a deputado pelo CDS-PP, partido que chegou a liderar a nĂvel concelhio. Assim aconteceu, nas Ăşltimas eleiçþes legislativas, e ĂŠ agora um dos rostos de Coimbra na Assembleia da RepĂşblica. Pessoalmente, tem um casamento feliz hĂĄ 37 anos. Para o paĂs e para a cidade onde nasceu defende tambĂŠm dois “casamentosâ€?, difĂceis de concretizar, em que acredita. A nĂvel nacional, defende a fusĂŁo do PS e do PSD, e consequente criação de um “grande partidoâ€?. A nĂvel local, como mĂŠdico que tambĂŠm ĂŠ, veria com bons olhos a uniĂŁo entre os Hospitais da Universidade de Coimbra e o Centro Hospitalar de Coimbra. Nesta onda “matrimonialâ€?, discorda dos casamentos homossexuais, porque acha que representam “uma machadadaâ€? na famĂlia tradicional, e mais ainda discorda da adopção de crianças por parte de casais gays.
estava sem fazer nada, perguntei ao Dr. Paulo Portas quanto tempo ĂŠ que ele me dava para decidir. Ele disse que me dava duas horas. A minha mulher disse-me logo que nĂŁo. Telefonei jV PLQKDV WUrV Ă€OKDV H HODV tambĂŠm disseram que nĂŁo. Duas horas depois, disse sim ao Dr. Paulo Portas. Estes paradoxos acontecem na minha vida. Sempre tive a percepção que se me tivesse empenhado mais em 2001, talvez tivesse ganho. Penso que naquela altura nĂŁo assumi a candidatura da mesma forma. Desta vez, acreditei mais. CP – Acabou por DMXVWDU FRQWDV FRP DTXHOH SDVVDGR" -62 – NĂŁo gosto de perder, “nem a feijĂľesâ€?. Em 1996, concorri Ă concelhia e perdi, mas no ano seguinte voltei a candidatarme, para ganhar, e ganhei mesmo. Senti que tinha possibilidades, senti que o partido estava bem. O Dr. Paulo Portas estava com uma linha polĂtica que me agradava sobremaneira e, portanto, entendi, que era possĂvel. Dediqueime bastante. Fui, talvez, o Ăşnico polĂtico que, ajudado por uma equipa fantĂĄstica, muito pequena, mas coesa, começou a trabalhar com dois meses de antecedĂŞncia; iniciei a campanha a 27 de Julho e sĂł a terminei a 27 de Setembro.
no cargo 40 anos. Ele Ê muito democrata cristão e eu sou, convictamente, um democrata cristão. Esta nossa ideologia de base Ê, provavelmente, a que mais se coaduna português. A sido o prime cristão, S. To no, no sÊculo o Estado de serviço do c cidadão ao s tado e a dem Ê isso mesm perguntam s de serviço a hospital e eu costumo dizer que o hospital Ê que estå ao meu serviço para eu poder estar de serviço ao doente. Quando me perguntam: mais Estado ou menos Estado? Fundamentalmente, um bom Estado, sÊrio, acima de qualquer suspeita.
juventude, pela sua disponibilidade, pela sua ĂĄrea profissional [advocacia], poderĂĄ ser mais Ăştil ao CDS do que o Dr. Nunes da Silva, de quem, note-se,
sou amigo! &3 $Wp TXH SRQWR GXYLGRX GD VXD HOHLomR CP – Sentiu-se con- VH p TXH DOJXPD YH] GXIRUWiYHO QD SRVLomR GH vidou disso... FDEHoD GH OLVWD QDTXHOH TXH HUD R FRQWH[WR GR -62 – Houve momen&'6 33 GH &RLPEUD QD tos de grande solidĂŁo. Um DOWXUD" candidato ĂŠ um homem muitas vezes sĂł, mas graças CP – Se tivesse sido -62 – Na altura, tive o a uma equipa coesa, criouRXWUD SHVVRD D GHVDĂ€i apoio quer da distrital quer se uma onda de amizade OR VHP VHU R 'U 3DXOR da concelhia, o que ĂŠ uma e de ajuda espectacular. 3RUWDV WHULD DFHLWH" coisa difĂcil. Em Coimbra Houve muita gente de ouhouve sempre duas facçþes tros partidos que me foi IOLANDA CHAVES -62 – NĂŁo, nĂŁo teria. que eu nunca compreendi. telefonando ao longo da Sou um admirador incondi- Acusam-se sempre de ter campanha a dizer “vou CampeĂŁo das ProvĂn- cional do Dr. Paulo Portas. estado dos dois lados, mas votar em tiâ€?. FLDV &3 $V VXDV Ă€OKDV Admiro nele a indepen- eu estive sempre ao lado GLVVHUDP OKH SDUD QmR dĂŞncia. NĂŁo estĂĄ ligado a do CDS. Passei sempre ao &3 ² &RPR p TXH HYRaceitar ser candidato a grupos de pressĂŁo dentro lado das quezĂlias internas OXLX R DSRLR GD IDPtOLD j GHSXWDGR PDV QmR OKHV do p partido, nĂŁo estĂĄ ligado g do partido, nunca me in- VXD FDQGLGDWXUD" fez a vontade. Candida- ao aparelho partidĂĄrio. É teressaram. Ainda agora, WRX VH H JDQKRX 2 TXH na minha opiniĂŁo, o me- quando foram as eleiçþes -62 – Uma caractep TXH R FRQYHQFHX" lhor polĂtico portuguĂŞs da para a distrital, quer o Dr. rĂstica da minha famĂlia ĂŠ actualidade. Estou conven- Nunes da Silva quer o Dr. que começam por dizer -RmR 6HU SD 2OLYD cido de que se ele estivesse Paulo Almeida me convi- nĂŁo, mas se faço a opção -62 Estava hĂĄ 15 dias ligado a um partido maior daram para ser presidente contrĂĄria Ă deles, no dia de fĂŠrias quando recebi o jĂĄ teria sido primeiro-mi- da mesa da Assembleia. seguinte estĂĄ tudo do meu telefonema. Se estivesse nistro. Digo Ă s vezes por Neste momento, acho que lado. AtĂŠ o meu genro, que a trabalhar, se calhar teria graça, que se ele chegasse o Dr. Paulo Almeida terĂĄ VHUi ´ODUDQMDÂľ GHVFRQĂ€R dito que nĂŁo, mas como D SULPHLUR PLQLVWUR Ă€FDULD mais capacidade. Pela sua fez-me o site. Pela primeira
YH] À] R SOHQR GD IDPtOLD &3 ² 6HQWH TXH D VXD HOHLomR UHDFHQGHX D HVSHUDQoD QR &'6 33 HP &RLPEUD"
tinha hipótese nenhuma. Isto Ê uma coisa que nos persegue 30 anos depois. Criou-se um partido dito Social Democrata, o PSD, e o PS, que Ê tambÊm socialdemocrata na sua gÊnese. O PSD luta pela ala Direita da sociedade portuguesa e junta alguÊm de Centro, o PS junta o Centro e alguÊm de uma esquerda moderada . Quando estes dois partidos se unirem vai surgir, fatalmente, aquilo que eu chamo uma Direita portuguesa, como existe em Espanha, onde têm o PP e o PSOE; ou em Inglaterra, com os Trabalhistas e Conservadores. Estou intimamente convencido que os 40 por cento de abstencionistas são aqueles que se desiludiram e não têm espaço, mas poderão surgir quando as åguas se FODULÀFDUHP &3 ² 4XDQGR p TXH GHVSHUWRX SDUD D SROtWLFD"
esperança de que nas prĂłximas eleiçþes as pessoas comecem a votar CDS. No dia seguinte, recebi mais de 300 mensagens, algumas de pessoas de outros quadrantes a dizerem: “Finalmente vou ter alguĂŠm em quem posso votar e acreditarâ€?. p É possĂvel que no futuro, mesmo que com outro candidato, as pessoas deixem de lado o voto Ăştil.
-62 – Quando começou a crise de 69. Eu era um indivĂduo muito empenhado no que respeita Ă academia e ao meu curso. Fui presidente da Secção de TĂŠnis da Associação AcadĂŠmica, joguei vĂłlei, como junior federado, râguebi e outros desportos e corria o pais de lĂŠs a lĂŠs de capa e batina atrĂĄs da AcadĂŠmica. Estava muito ligado Ă JEC e Ă JUC e a grupos de extrema esquerda. A crise acadĂŠmica levou-me a tomar opçþes, nomeadamente a votar contra a greve g aos exames. Éramos 200, em cerca de cinco mil colegas.
&3 ² ,VVR VHUi TXDQGR" -62 - Quando PS e PSD se entenderem e formarem um grande partido social-democrata, deixando livre a Direita que ĂŠ nosso espaço. O PS e o PSD sĂŁo a mesma coisa, sĂŁo ambos sociais-democratas. HĂĄ um erro de longa data em Portugal, pelo facto de o “25 de Abrilâ€? nĂŁo deixar que as pessoas fossem de Direita. Toda a gente que se dissesse de Direita, era considerada fascista ou era, pura e simplesmente, cilindrada e nĂŁo
CP - Na sua apresenWDomR j LPSUHQVD FRPR FDQGLGDWR GLVVH TXH VH não encontrasse na AsVHPEOHLD GD 5HS~EOLFD FRQGLo}HV SDUD GHIHQGHU R VHX FtUFXOR HOHLWRUDO desistiria do mandato. &RPR p TXH WrP VLGR HVWHV PHVHV QR KHPLFLFOR" -62 – Embora seja um deputado da Nação, às vezes sou mais um deputado distrital do que nacional. CONTINUA
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ENTREVISTA
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
CONTINUAĂ‡ĂƒO
Tenho três comissþes, a de Assuntos Europeus, p a de Saúde e a de Ética. Sempre que falo vou buscar os assuntos de Coimbra e assim fui avançando com as vårias coisas que temos pendentes no distrito, desde o IP3 ao assoreamento do Mondego, à Estação Velha, Pediåtrico, Estrada da Beira, questþes fundamentais para nós e que me fazem estar atento. Como deputado nacional, tenho que me dedicar a tudo o resto, mas continuo com a esperança de ser útil ao distrito e de o colocar de novo no Centro
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casamento implica adopção, caso contrĂĄrio nĂŁo ĂŠ casamento de primeira ĂŠ casamento de segunda. NĂŁo concebo que a Esquerda tenha a mania que estĂĄ sempre do lado dos mais desprotegidos. Ao longo desde Ăşltimo sĂŠculo, a democracia cristĂŁ mostrou que estĂĄ ao lado dos que mais precisam de ajuda. NĂŁo tenho rigorosamente nada contra os homossexuais, antes pelo contrĂĄrio, tenho amigos homossexuais, assumidos, por quem tenho o maior dos carinhos e desejo que sejam felizes e possam viver com outro indivĂduo. Agora, chamar a isso casamento
...penso que se se conseguisse fazer uma sinergia entre os Hospitais da Universidade de Coimbra e o Centro Hospitalar de Coimbra poderĂamos ter uma grande unidade hospitalar aqui no Centro...
de Portugal. CP - Tem na FamĂlia um dos seus maiores valores. O que pensa dos casamentos homossexuais? JSO – No CDS houve liberdade de voto. Votei a favor do projecto do PSD porque me pareceu mais consistente e nĂŁo alteraria nada ao que estava escrito. Acho que ĂŠ uma machadada na nossa cultura europeia e fere as bases da FamĂlia, no sentido de que nĂŁo podemos comparar uma famĂlia heterossexual a uma famĂlia homossexual. Costumo dizer que uma famĂlia para ser feliz tem que ter um pai, uma mĂŁe, uma avĂł, um tio doido e um cĂŁo. Eu tive a felicidade de ter isto tudo e as minhas Ă€OKDV WDPEpP WLYHUDP HPbora nĂŁo tenham um tio assim muito doido!...). Por outro lado, penso que os homossexuais continuam a ser discriminados com esta lei aprovada pelo PS. Se realmente ĂŠ casamento,
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ĂŠ uma agressĂŁo Ă famĂlia tradicional. Reconheço, contudo, que devem ter o direito a viverem juntos e a deixarem os seus testamentos ao outro, mas isso tudo poderia ser feito no contrato civil como o PSD preconizava. CP – Como vĂŞ a questĂŁo da adopção por parte dos homossexuais? JSO – Acho que esse ĂŠ o problema mais grave. NĂŁo percebo por que ĂŠ que JosĂŠ SĂłcrates diz que nesta legislatura a adopção jamais serĂĄ passada para a lei. O PS ĂŠ incoerente, continua a discriminar. Um casamento para ser casamento deve admitir a adopção, embora eu, neste caso, seja frontalmente contra, Ă luz dos princĂpios em que acredito. SĂł quatro paĂses europeus assumiram o casamento homossexual e nĂŁo hĂĄ ainda conhecimento de como ĂŠ que as crianças adoptadas nesses casamentos estĂŁo a desenvolver-se psicologicamente...
CP - É um defensor da descentralização dos ministĂŠrios, inclusive jĂĄ disse que atribuiria a Coimbra o da SaĂşde, se isso dependesse de si... JSO – Cheguei a defender isso, mas ĂŠ algo muito complicado. Veja-se as distribuiçþes do PIDDAC, em que Lisboa continua a ser beneficiada ao contrĂĄrio de outras regiĂľes do paĂs. NĂłs todos estamos a ser altamente penalizados. Eu sou regionalista. NĂŁo me perguntem se o meu partido tambĂŠm o ĂŠ, que eu nĂŁo sei. Posso dizer que nĂŁo votei a favor da outra Regionalização. CP – EntĂŁo, qual ĂŠ o seu mapa de regiĂľes? JSO – Para mim sĂŁo q quatro: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Sul. É discutĂvel se o Alentejo e o Algarve formariam outra, porque sĂŁo zonas dos paĂs com caracterĂsticas diferentes. Nestas condiçþes poderĂamos entĂŁo pensar em descentralizar. Desde logo, g sou contra os goverg QDGRUHV FLYLV e XPD Ă€JXUD meramente de retĂłrica, que deve gastar dinheiro ao Estado e nĂŁo faz sentido. Em vez disso, terĂamos os presidentes das regiĂľes e em cada uma juntar-se-iam estruturas e sinergias. CP – Acha que a SaĂşde continua a ser o sector em que Coimbra mais se distingue no plano nacional? JSO – Coimbra tem de ter cuidado porque, ao que parece, hĂĄ quem queira destruir isso. Sei que esta ĂŠ uma questĂŁo de difĂcil solução, e pode cair que nem uma bomba, mas penso que se se conseguisse fazer uma sinergia entre os Hospitais da Universidade de Coimbra e o Centro Hospitalar de Coimbra poderĂamos ter uma grande unidade hospitalar aqui no Centro,
sem esta necessidade de termos vĂĄrios serviços que de algum modo se confrontam, separados por dois quilĂłmetros. Ter aqui dois hospitais centrais nĂŁo faz sentido nenhum. Provavelmente, terĂamos o melhor hospital central do paĂs, de longe. Estas “lutasâ€?, porque o CHC quer mais obras, e tem todo o direito a tĂŞ-las, e os HUC querem mais obras e terĂŁo todo o direito a tĂŞ-las, mais esta sangria de personalidades que tem havido nos HUC, personalidades essas que considero Ăşnicas e Ămpares da Medicina portuguesa, fazem-me pensar que hĂĄ uma “tentativaâ€? de destruição dessa capital da saĂşde, pela qual lutarei atĂŠ Ă exaustĂŁo. Devo tudo aquilo que sou, nĂŁo sĂł Ă minha famĂlia, mas tambĂŠm aos HUC. )RL Oi TXH Ă€] D PLQKD IRUmação toda e tenho muito orgulho em dizer isso, mas reconheço que era bom reunir-se essas sinergias de modo a ffazer-se um grande polo de saĂşde, agora com o PediĂĄtrico, que nĂŁo serĂĄ o ideal mas o possĂvel, e com duas maternidades. CP – Chegou a questionar a ministra acerca das vantagens dos HUC terem passado a EPE? JSO – Sim, mas ela nĂŁo foi capaz de me apontar uma Ăşnica vantagem. A Ăşnica resposta que me deu ĂŠ que se o Santa Maria e o S. JoĂŁo se habituaram, o de Coimbra tambĂŠm terĂĄ de se habituar. 2 GpĂ€FH GR KRVSLWDO (3( foi superior ao que era antigamente, nĂŁo houve recuperação. Se for perguntar, 90 por cento dos meus colegas dir-lhe-ĂŁo que estĂŁo descontentes. Provavelmente, 99 por cento deles! HĂĄ carĂŞncias incrĂveis. EstĂŁo a investir num silo para arrumar dois mil ou trĂŞs mil carros, mas se calhar faltam coisas essenciais. NĂŁo sei se falta o ĂĄlcool e as compressas, mas qualquer dia estamos por aĂ... CP – Nesta reestruturação dos HUC qual
P E R F I L
endido ao amor R -RmR 0DQXHO GH 6HUSD 2OLYD Ă€OKR GH 0DULD %HQHGLWD AraĂşjo de Serpa Ponty Oliva e de AntĂłnio Maria Ponty Oliva, nasceu a 26 de Junho de 1948, na freguesia g da SĂŠ Nova. É casado hĂĄ 37 anos com Maria Teresa Boesch GRV 5HLV GH )DULD FRP TXHP WHP WUrV Ă€OKDV H WUrV QHWRV A famĂlia ĂŠ para ele a principal missĂŁo da vida, a seguir vem a Medicina. Quando lhe perguntamos qual o legado que quer deixar aos netos, diz que ĂŠ o amor. Marcado pelo amor entre os pais, sente-se um privilegiado por ter conseguido construir, com a mulher, uma famĂlia igualmente XQLGD SRU HVVH VHQWLPHQWR $R Ă€P GHVWHV DQRV WRGRV
lembra-se que começou a namorar Maria Teresa no dia 2 de Julho de 1969. O Dia dos Namorados Ăşltimo foi celebrado pelo casal num torneio de golfe, a modalidade desportiva que partilham. O seu coração balança entre a famĂlia e a medicina. A polĂtica vem depois, mas nĂŁo o deixar sossegar. Agarra-se aos dossiĂŞs para que a lição esteja bem estudada na hora de debater os assuntos nas comissĂľes parlamentares e desdobra-se em tarefas e contactos, quer na Assembleia da RepĂşblica quer em Coimbra, onde procurar inteirar-se das situaçþes com maior acuidade, pessoalmente.
o destino do Serviço de Ortopedia C que criou? JSO – Vai fechar. Era a Ăşnica unidade no paĂs de Patologia SĂŠptica Osteoarticular. Recebia, e recebe, doentes do paĂs inteiro, transferidos de outros hospitais. Foi criada por mim, hĂĄ 22 anos, com a ajuda do Prof. Norberto Canha., e vai fechar porque tem custos grandes, mas, sinceramente, nĂŁo sei o que vĂŁo fazer aos doentes. SĂŁo doentes que facilmente se infectam. Quando se sabe que hoje nos hospitais uma das coisas mais graves ĂŠ a infecção cruzada, criei uma unidade que retira esses doentes do seio dos outros que nĂŁo estavam infectados e tratava-os Ă parte em Celas, em condiçþes absolutamente deplorĂĄveis, mas achava que estava a fazer um bem. TĂnhamos uma das taxas mais baixas de infecção osteoarticular do paĂs. De repente, por uma E
questão economicista, que não vejo outra, vão fechar a unidade. CP – O que pensa da criação de novos cursos de Medicina? JSO – Sou absolutamente contra. Entendo que o número de mÊdicos que estamos a formar nas três universidades, naquelas que eu considero que são verdadeiramente universidades, Coimbra, Lisboa e Porto, porque estão acopladas a um hospital, chegam e sobejam para o número de mÊdicos que temos de IRUPDU 6H QmR IRUHP VXÀcientes, Ê uma questão de aumentarem os numerus clausus. Não nos podemos esquecer que qualquer dia seremos invadidos pelos mÊdicos da Europa toda. Não vai tardar muito. Dentro de quatro a cinco anos, vamos ter mÊdicos a mais, vamos ter desemprego entre os mÊdicos.
A I N D A
“Sempre entendi a Medicina como uma missĂŁo, nunca uma forma de ganhar dinheiro. O polĂtico vem mais Ă frente.â€? “Fui sempre um indivĂduo com a marca de querer fazer 300 coisas ao mesmo tempo, segundo dizem as PLQKDV Ă€OKDV 6RX XP SUHJXLoRVR TXH VHPSUH WUDEDOKRX GHVDOPDGDPHQWH 5HFRQKHoR TXH PH DSHWHFH PDLV Ă€FDU na cama, mas ainda este sĂĄbado, depois de uma semana inteira de trabalho, fui capaz de acordar Ă s 7 da manhĂŁ para um torneio de golfe em Viseu e no domingo, Dia dos Namorados, participei noutro, nas LĂĄgrimas, com a minha mulher.â€? “O golfe ĂŠ um escape fantĂĄstico. Quando estou num campo consigo esquecer por momentos os inĂşmeros problemas que me assustam e afectam.â€? “Neste momento, contando com o clube de Coimbra, da Quinta das LĂĄgrimas, da Curia, da Figueira da Foz, de Belmonte de Viseu, somos 700 praticantes. Neste momentos, podemos forçar os campos de golfe a baixarem os preços para os jovens poderem praticar este desporto, que vai entrar nos Jogos OlĂmpicos.â€? “O golfe tem caracterĂsticas de gente nova, e nĂŁo de velhinhos. Hoje, reconheço que se tivesse começado aos 15 anos, seria melhor praticante.â€? “O amor entre a minha mĂŁe e o meu pai marcaramme profundamente.â€? “O mundo estĂĄ ĂĄvido de amor, de pessoas que se gostam desinteressadamente.â€? “Primeiro descobrir 10 coisas boas no outro, para depois lhe apontar uma coisa mĂĄ. Isso tem sido uma das coisas que me tem acompanhado ao longo da vida.â€? ´6y YRX YHU Ă€OPHV TXH DFDEHP EHP Âľ “O que mais me comove ĂŠ o amor.â€? “Conheço 54 paĂses, jĂĄ dei trĂŞs ou quatro voltas ao mundo, mas dois dos destinos onde gostaria de voltar ĂŠ aos Açores e a Moçambique. Acho os Açores um encanto de terra e acho que Moçambique tem muitas saudades dos portugueses.â€?
FIGURAS DA SEMANA
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A S C E N S O R A
S U B I R
JoĂŁo Vasco Ribeiro – O gestor fez saber que estarĂĄ indisponĂvel para continuar a ter assento na prĂłxima ComissĂŁo Directiva (CD) do Programa Operacional (PO) do Centro depois de o presidente da ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDRC), Alfredo Marques, lhe ter subtraĂdo algumas competĂŞncias. JoĂŁo Vasco ĂŠ vogal executivo da CD cessante, ao abrigo de uma resolução tomada pelo Conselho de Ministros no Outono de 2007, cabendo a liderança do QREN/Centro ao presidente da CCDRC. Da ComissĂŁo do Programa Operacional regional tambĂŠm deverĂĄ fazer parte, em representação das câmaras municipais, como vogal executiva, a anterior presidente da edilidade leiriense, Isabel Damasceno. Antigo presidente da ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional, JoĂŁo Vasco Ribeiro ĂŠ credor de aplauso pela coerĂŞncia evidenciada ao ter assumido perceber que Alfredo Marques o empurrava para fora do QREN/Centro. DurĂŁo Barroso – Viu o Parlamento Europeu aprovar a sua nova equipa de 27 comissĂĄrios com uma margem de maioria confortĂĄvel, superior, note-se, Ă votação que ele prĂłprio obteve para a sua eleição como presidente da ComissĂŁo Europeia. Barroso inicia, assim, o segundo mandato com o apoio das principais forças polĂticas europeias, designadamente, conservadores, socialistas e liberais. Com este resultado, estĂŁo criadas, Ă partida, condiçþes para o ex-primeiro ministro portuguĂŞs navegar calmamente pelas ĂĄguas agitadas da crise econĂłmica e social internacional. A
D E S C E R
VĂtor Pereira – Cada tiro, cada melro... O presidente da &RPLVVmR GH $UELWUDJHP GD /LJD 3URĂ€VVLRQDO GH &OXEHV GH )Xtebol nĂŁo se limita a ter um desempenho sofrĂvel enquanto lĂder do organismo. Quando abre a boca, o panorama da arbitragem Ă€FD SLRU GR TXH HVWi $ GHIHVD GD YLQGD GH iUELWURV HVWUDQJHLURV para dirigirem jogos da Superliga pode ser aceitĂĄvel, o argumento aduzido por VĂtor Pereira ĂŠ que nem ao diabo lembraria. Diz o presidente da ComissĂŁo de Arbitragem da Liga que os juĂzes de campo provenientes de outros paĂses desfrutam da vantagem da falta de pressĂŁo, pois ninguĂŠm irĂĄ lembrar-lhes erros anteriormente cometidos. Mas hĂĄ pressĂŁo maior, no que resta da actual temporada futebolĂstica, do que os ĂĄrbitros portugueses ouvirem VĂtor Pereira a defender tĂŁo mal o seu ponto de vista? Se Pereira proceder Ă reposição do sorteio dos ĂĄrbitros, divulgar as respectivas FODVVLĂ€FDo}HV VHPDQDOPHQWH H SHQDOL]DU RV PDXV GHVHPSHQKRV os problemas nĂŁo irĂŁo desaparecer, num ĂĄpice, mas o panorama melhorarĂĄ muito. Pinto Monteiro – Que razĂľes terĂŁo levado o procurador-geral da RepĂşblica a optar pela nĂŁo abertura de um inquĂŠrito perante os “indĂcios muito fortesâ€? da existĂŞncia de um plano envolvendo o Governo, e nomeadamente o primeiro-ministro, para controlar meios de comunicação social, detectados pelo juiz de instrução e o procurador GR 0LQLVWpULR 3~EOLFR GH $YHLUR" )DOWD FRHUrQFLD D HVWD decisĂŁo – ou nĂŁo decisĂŁo – e, no plano imediato, uma explicação ao paĂs, sob pena de, nĂŁo o fazendo, Pinto 0RQWHLUR Ă€FDU IHULGR GH PRUWH QD VXD LPDJHP FUHGLELOLdade e autoridade para exercer o cargo. VĂtor Constâncio – Os ministros das Finanças GD 8QLmR (XURSHLD FRQÂżUPDUDP QR ~OWLPR GRPLQJR D GHVLJQDomR GH 9tWRU &RQVWkQFLR SDUD R FDUJR GH YLFH JRYHUQDGRU GR %DQFR &HQWUDO (XURSHX %&( *RYHUQDGRU GR %DQFR GH 3RUWXJDO GHVGH R DQR &RQVWkQFLR QmR HVFDSD jV FULWLFDV TXH OKH LPSXWDP DOHJDGDV IDOKDV GH VXSHUYLVmR QRV FDVRV GR FRODSVR GH DOJXQV EDQFRV SRUWXJXHVHV 3HODV PHOKRUHV H SHODV SLRUHV UD]}HV GHVHMD VH D 9tWRU &RQVWkQFLR ERD YLDJHP H PHOKRU WUDEDOKR QDV QRYDV IXQo}HV TXH LUi RFXSDU D SDUWLU GR GLD GH -XQKR QR %&( PUBLICIDADE
Linh ares Fu rtado “Transplantação de ĂłrgĂŁo abdominais em Coimbraâ€? ĂŠ o livro que o mĂŠdico, cirurgiĂŁo e professor lança hoje, dia 18, pelas 21h15, no PavilhĂŁo Centro de Portugal. â€œĂ‰ um registo histĂłrico, abreviado, do que foi a minha vida enquanto cirurgiĂŁoâ€?, explica LiQKDUHV )XUWDGR DFUHVcentando que a obra nĂŁo ĂŠ sĂł para mĂŠdicos, mas TXH SRGH LQWHUHVVDU D SURĂ€VVLRQDLV GDV PDLV GLYHUVDV ĂĄreas. A receita do livro - que demorou cerca de trĂŞs anos a fazer e foi “escrito aos bocadinhosâ€? - vai reverter integralmente a favor da Hepatourix - Associação das Crianças e Jovens Transplantados ou com Doença CrĂłnica HepĂĄtica - destinando-se Ă obra social promovida por esta instituição. Agora que estĂĄ quase a abandonar SRU FRPSOHWR D YLGD FOtQLFD /LQKDUHV )XUWDGR UHFRUGD “40 e tal anos de uma actividade intensĂssimaâ€?, de que o livro refere “apenas uma pequena parteâ€?. A obra ĂŠ prefaciado por Dinis da Gama, que descreve o autor como “um pioneiroâ€? da transplantação em Portugal e que “criou doutrina, prĂĄtica e deixou escolaâ€?, enquanto a apresentação estĂĄ a cargo de Carmona da Mota. “As transplantaçþes de ĂłrgĂŁos sĂŁo meios de tratamento extremamente complexos, que impĂľem grandes sacrifĂcios aos doentes, apesar de serem muitas vezes o meio de VDOYDU XPD YLGDÂľ IULVD /LQKDUHV )XUWDGR ´e QHFHVViULD uma grande capacidade cirĂşrgica e um esforço muito grande; era normal estar 15 horas numa sala de operaçþes e, em casos mais complicados, chegĂĄmos mesmo D HVWDU GRLV GLDV D RSHUDUÂľ /LQKDUHV )XUWDGR IRL R UHVponsĂĄvel pelo primeiro transplante realizado em solo nacional, sendo uma referĂŞncia nacional e internacional na ĂĄrea. Tendo exercido medicina durante 44 anos, 36 deles como director do Serviço de Urologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra, estĂĄ reformado desde H DLQGD p SURIHVVRU GD )DFXOGDGH GH 0HGLFLQD Diogo Godinho e Rita Cipriano – A editora Temas Originais lança no sĂĄbado, dia 20, no Teatro AcadĂŠmico Gil Vicente, os livros “EpĂlogo Negroâ€? e “O dia em que te recordeiâ€?, respectivamente da autoria de Diogo Godinho e Rita Cipriano. As apresentaçþes estĂŁo agendadas para as 16h00. Manuel Rebanda – Realizam-se amanhĂŁ, pelas 21h30, as eleiçþes para os corpos sociais da Associação dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra. Tudo indica que apenas haja uma lista candidata, liderada pelos actuais titulares: Direcção - Manuel Rebanda; AsVHPEOHLD *HUDO /X]LR 9D] &RQVHOKR )LVFDO )UDQFLVFR Brito. Manuel Rebanda, que leva jĂĄ 14 anos de participação em sucessivas direcçþes, os dois Ăşltimos como presidente e os seis anteriores como vice-presidente, jĂĄ anunciou que este serĂĄ o seu Ăşltimo mandato, tendo como objectivo consolidar alguns projectos que lançou, dos quais desWDFD SDUWLFXODUPHQWH D (VFROD GH *XLWDUUD 9LROD H )DGR que tem jĂĄ uma frequĂŞncia de quase 40 alunos. Pretende, tambĂŠm, que as comemoraçþes dos 30 anos do Coro dos Antigos Orfeonistas tenham a notoriedade e o brilho que a instituição merece. Mas o mais importante objectivo deste mandato ĂŠ a progressiva integração dos mais jovens elementos em todas as actividades da associação, designadamente tambĂŠm nos seus ĂłrgĂŁos sociais , por forma a que a ampla renovação a que se tem assistido nos Ăşltimos anos seja a melhor garantia da sua continuidade, enquanto instituição cultural de relevo aquĂŠm e alĂŠm fronteiras.
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QUINTA-FEIRA
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Joana Diogo – A atleta do Judo Clube de Coimbra sagrou-se campeĂŁ nacional de esperanças na categoria de -48 quilogramas. Na competição, realizada no PavilhĂŁo Multidesportos de Coimbra, Joana Diogo derrotou, QD Ă€QDO $GULDQD 1XQHV GR -XGR Clube da Marinha Grande, conquistando o melhor resultado entre os atletas dos clubes inscritos na Associação Distrital de Judo de Coimbra. Com o resultado obtido no passado sĂĄbado, a judoca entra na corrida para a obtenção dos mĂnimos de participação no Campeonato da Europa de Esperanças. Ana Moreira (-52 quilogramas), Ana Marques (-63 quilogramas) e Rui Silveirinha (-73 quilogramas), todos em representação da AcadĂŠmica, subiram ao 3.Âş lugar do SyGLR 1R 7RUQHLR GD )3- UHDOL]DGR GRPLQJR UHVXOWRX na obtenção de mais duas medalhas para judocas de clubes de Coimbra: Joana CesĂĄrio, da AAC, alcançou o 1.Âş lugar na categoria de -57 quilogramas, enquanto AntĂłnio Costa, tambĂŠm da AcadĂŠmica, terminou a categoria de +90 quilogramas na 2.ÂŞ posição. Joana Ramos – Depois de uma semana de estĂĄJLR HP 3DULV RUJDQL]DGR SHOD )HGHUDomR ,QWHUQDFLRQDO GH -XGR H SHOD )HGHUDomR )UDQFHVD GH -XGR FXVWHDGR pelo clube da atleta, a ACM de Coimbra, Joana Ramos GHVORFRX VH D %XGDSHVWH FRQYRFDGD SHOD )HGHUDomR Portuguesa de Judo, para disputar a Taça do Mundo. Na PHLD Ă€QDO XPD SHQDOL]DomR WpFQLFD LPSHGLX OKH R DFHVVR j Ă€QDO GDQGR D YDQWDJHP FRUUHVSRQGHQWH \XNR j MDSRQHVD &KLKR .DJD\D $SXUDGD SDUD GLVSXWDU D PHGDOKD GH bronze, Joana Ramos defrontou a hĂşngara Barbara Maros, D TXHP YHQFHX SRU ZD]DUL PDUFDQGR DLQGD \XNR H FRQTXLVWDQGR D PHGDOKD GH EURQ]H FRQĂ€UPDQGR R HVWDWXWR de uma das melhores atletas mundiais da categoria de -52 quilogramas. Segue-se, no imediato, o Grand Prix de Dusseldorf, na Alemanha, e a Taça do Mundo de Praga, na RepĂşblica Checa. Carlos Freire de Oliveira – O nĂşcleo regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro tem novos corpos sociais, com a Direcção a ser presidida pelo SURIHVVRU GRXWRU &DUORV 0DQXHO 'RPLQJRV )UHLUH GH 2OLYHLUD (VWH yUJmR LQWHJUD 1DWiOLD -RVp 9LHLUD )LDOKR $PDUDO VHFUHWiULD 2GHWH &kQGLGD %DSWLVWD 5HDO )RQWHV (tesoureira), Maria de Lourdes Silva Barradas Lopes, Maria Helena Amaral GervĂĄsio, Armando Augusto da Silva e VĂtor JosĂŠ Lopes Rodrigues (vogais). A Assembleia-Geral ĂŠ presidida por Manuel AntĂłnio LeitĂŁo da Silva, acompanhado de Maria LuĂsa Pinto Coelho (vice-presidente), Ă lvaro PerdigĂŁo da Costa e Maria ErcĂlia SimĂľes Bilro VHFUHWiULRV 2 &RQVHOKR )LVFDO p FRPSRVWR SRU -RmR Manuel Alves de Moura Pereira (presidente), JosĂŠ Carlos Cruz Dias Marinho e AntĂłnio Manuel Pinto Brochado Moreira Amaral (vogais). Jaime Ramos – A Real Confraria da Matança do Porco, com sede em Miranda do Corvo, elegeu os corpos sociais, com o mĂŠdico Jaime Ramos a presidir Ă Direcção (Conselho de Lavradores), sendo acompanhado por CĂŠsar )HUQDQGHV YLFH SDWURQR 1DQF\ 5RGULJXHV ODYUDGRUD Daniel Sampaio (1.Âş almocreve) e Dalila Salvador (2.ÂŞ almocreve). A Assembleia Geral (Assembleia da Matança) ĂŠ constituĂda por Quirino SĂŁo Miguel (magarefe), AmĂĄlia Casaleiro (vicH PDJDUHIH )iWLPD 0HGHLURV ž YL]LQKR Rui Ramos (2.Âş vizinho) e pelo padre Daniel Mateus (3.Âş vizinho). O ConsHOKR )LVFDO 0HVWHLUDO LQWHJUD )HUQDQGR 6DQWRV PHUFDGRU )HUQDQGR 0DUTXHV MRUQDOHLUR H &DUORV GR 9DOH )HUUHLra (mestre artesĂŁo). Segundo o patrono Jaime Ramos, a matança do porco ĂŠ a mais popular festa de famĂlia e de vizinhos de Portugal e, apesar de ter um carĂĄcter laico, possui como base a famĂlia cristĂŁ, uma vez que nem os judeus nem os muçulmanos comem carne de porco.
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FACTOS DA SEMANA
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Incubadora da ACIC poderĂĄ avançar em breve O presidente da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC), Paulo Mendes, voltou a apelar ao financiamento por parte do QREN – Quadro de ReferĂŞncia EstratĂŠgica Nacional da incubadora projectada para a Relvinha. Segundo referiu o dirigente associativo, durante a assinatura de um protocolo com o Instituto do Emprego e da Formação Profissional, aquela estrutura vai ter capacidade para dez microempresas e poderĂĄ estar a funcionar ainda este ano ou no prĂłximo. A renovada parceria permite Ă ACIC manter uma estrutura para promoção e informação sobre as linhas de apoio ao empreendedorismo no edifĂcio da Relvinha.
Escolas “brincaramâ€? ao Carnaval em Santa ApolĂłnia O Instituto Educativo de LordemĂŁo e as escolas bĂĄsicas de Coselhas, Dianteiro, LordemĂŁo, S. Paulo de Frades e Santa ApolĂłnia organizaram um desfile de Carnaval na quinta-feira em Santa ApolĂłnia. A iniciativa, que contou com o apoio da Junta de Freguesia de S. Paulo de Frades, reuniu cerca de 1600 alunos. O Carnaval “foliĂŁoâ€? do Instituto Educativo de LordemĂŁo foi dedicado aos 15 anos do estabelecimento que desde o inĂcio desenvolve actividades lĂşdico-pedagĂłgicas junto e com a comunidade. Liderado por Paulo Santos, o Instituto Educativo de LordemĂŁo ministra desde o ensino prĂŠ-escolar ao secundĂĄrio e distingue-se por proporcionar aos seus jovens o acesso a aulas de apoio e recuperação, gabinete de Psicologia, refeitĂłrio e bar, transporte prĂłprio e acompanhamento de pessoal auxiliar, assim como a modalidades desportivas. Esta escola tem vindo a revelar-se um estabelecimento de ensino integral, empreendedor e atento Ă s necessidades educativas dos mais novos, especialmente dos que vivem na zona Norte do concelho. Um dos mais recentes projectos do estabelecimento de ensino ĂŠ o ConservatĂłrio de MĂşsica e Dança que entrou em actividade no inĂcio do ano lectivo.
Curso de fotografia para amadores e pintura facial em Pombal O por tal www.momentosdesonho.com, em parceria com o fotĂłgrafo Jorge Figueiral, organiza no prĂłximo sĂĄbado, dia 20, dois “workshopsâ€? em Pombal. Um deles serĂĄ de fotografia para amadore s, tendo como formadores Jorge Figueiral e Gisela Figueiral, enquanto o outro serĂĄ de pinturas faciais , tendo como formadora Graciete Ponte (Arco-Iris). As iniciativas realizam-se no Hotel Pombalense, com a duração de oito horas, com as inscriçþes (65 euros), ou a obtenção de qualquer esclarecimento, a poderem ser feitas atravĂŠs do e-mail info@ momentosdesonho.com , ou do nĂşmero 969 002 240. No curso de fotografia serĂŁo analisados os princĂpios bĂĄsicos, os tipos de mĂĄquinas fotogrĂĄficas, objectivas, acessĂłrios,velocidade e abertura, focagem, profundidade de campo e distância focal, a luz e a composição.
TertĂşlia tauromĂĄquica feminina ĂŠ lançada sĂĄbado em Coimbra “A Mantilhaâ€? ĂŠ a designação da tertĂşlia tauromĂĄquica feminina que no prĂłximo sĂĄbado, dia 20, nasce em Coimbra, com um primeiro encontro, ao almoço, na cervejaria Praxis, e a inauguração da exposição “Arenasâ€?, pelas 17h00, na Galeria Minerva (rua de Macau, n.Âş 52, no Bairro Norton de Matos). A tertĂşlia, que tem como nĂşcleo inicial 12 mulheres de vĂĄrias iUHDV SURĂ€VVLRQDLV MRUQDOLVPR WXULVPR FXOWXUD DUWHV SOiVWLFDV gestĂŁo empresarial, ensino e edição), responde Ă s que sĂŁo formadas exclusivamente por homens e tem por base Coimbra por ser, WDPEpP XPD UHJLmR FRP ´DĂ€FLyQÂľ $TXL H[LVWHP GRLV JUXSRV GH forcados, um deles com 48 anos, e no Baixo Mondego criam-se cavalos e toiros de lide, realizando-se anualmente corridas na praça da Figueira da Foz e muitas novilhadas e garraiadas por toda a ]RQD GXUDQWH RV PHVHV GH 9HUmR A exposição, na Galeria Minerva, tem obras de de eOLD 5DPDOKR SLQWXUD H 3DXOD $OPHLGD IRWRJUDĂ€D SRdendo ser visitada atĂŠ 4 de Março, de segunda a sĂĄbado, das 10h00 Ă s 13h00 e das 14h30 Ă s 20h00. Élia Sofia Ramalho, licenciada em pintura pela
Parque de NĂłmadas completou 6.Âş aniversĂĄrio O Centro de EstĂĄgio Habitacional - Parque de NĂłmadas, a funcionar nos campos do BolĂŁo, celebrou ontem o seu 6.Âş aniversĂĄrio. Considerado como um “espaço fundamental para o realojamento transitĂłrio de famĂlias de etnia ciganaâ€?, o Parque de NĂłmadas promove o deVHQYROYLPHQWR GH FRPSHWrQFLDV SHVVRDLV H SURĂ€VVLRQDLV nos cidadĂŁos de etnia cigana, fazendo da integração numa nova condição de cidadania. Com onze habitaçþes prĂŠfabricadas e um Centro de Apoio Social, o Parque de NĂłmadas jĂĄ possibilitou a integração de vĂĄrias famĂlias, em diversas zonas da cidade.
Acção FORDOC na livraria Minerva O ciclo de conferĂŞncias “Comunica Acção FORDOCâ€? prossegue no prĂłximo sĂĄbado na galeria da livraria Minerva, em Coimbra, a partir das 14h30. Nesta que ĂŠ a segunda sessĂŁo da iniciativa dinamizada pela Associação Nacional de Jovens Formadores e Docentes (FORDOC), sĂŁo convidados para a conferĂŞncia o director do Instituto PortuguĂŞs de Administração e Marketing de Matosinhos e Aveiro, Daniel SĂĄ e o responsĂĄvel da Associação Na-
ARCA-EUAC e com pĂłs-graduação em comunicação estĂŠtica, recebeu uma menção honrosa na Bienal de Porto Santo, em Agosto de 2009, e ĂŠ professora de Arte no ColĂŠgio Menino Jesus, em Coimbra. Paula Almeida, licenciada em jornalismo pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e pĂłs-graduação em estudos sobre a Europa, integrou as redacçþes do Jornal de Coimbra, O Primeiro de Janeiro, CampeĂŁo das ProvĂncias e O Despertar, sendo colaboradora especializada do semanĂĄrio NotĂcias MĂŠdicas. cional de Jovens EmpresĂĄrios (ANJE), JoĂŁo Matias. A par da reposição de festivais que percorreram o paĂs nos Ăşltimos cinco anos, cada um dos oradores farĂĄ uma intervenção, seguida de um espaço de debate em que o pĂşblico ĂŠ convidado a participar. Segundo Cristela Bairrada, membro da direcção da FORDOC, pretende-se, nesta sessĂŁo, “debater, entre muitos outros aspectos, como pode o marketing aprender com o desportoâ€?. Iniciado a 27 de Janeiro, o ciclo de conferĂŞncias “Comunica Acção FORDOCâ€? prevĂŞ ainda a realização de novos encontros nos dias 17 de Março e 12 de Abril na livraria Minerva, onde estarĂŁo presentes vĂĄrios especialistas das ĂĄreas da comunicação, marketing e publicidade. A primeira parte da sessĂŁo do prĂłximo sĂĄbado ĂŠ dedicada Ă reposição do festival internacional “Publi...Cidade Seia: edição abcâ€?, que se destaca pela natureza criativa e humorĂstica dos anĂşncios. Presidente da FORDOC, Paulo Antunes, formador, docente e consultor nas ĂĄreas de marketing e publicidade, farĂĄ uma breve explicação dos anĂşncios e estratĂŠgias publicitĂĄrias integradas. Aberta ao pĂşblico em geral, esta iniciativa tem lotação mĂĄxima de 80 lugares sentados e requer inscrição prĂŠvia, atravĂŠs do endereço electrĂłnico fordoc@gmail.com.
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A jornalista da RTP, PatrĂcia Lucas, natural de Moinhos, Miranda do Corvo, apresentou em Coimbra o seu livro “Inocente Not Guiltyâ€?, escrito em parceria com Nicolas Bento, um portuguĂŞs que em Inglaterra foi condenado a prisĂŁo perpĂŠtua, acusado pela morte da namorada, mas acabou por provar a sua inocĂŞncia, saindo em liberdade. A sessĂŁo decorreu na FNAC e teve um particular gosto para a jornalista, que na assistĂŞncia teve os pais, familiares e amigos de infância. Na mesa, PatrĂcia Lucas e Nicolas Bento contaram com o elogio de AntĂłnio Marinho e Pinto, bastonĂĄrio da Ordem dos Advogados, que, Ă luz da histĂłria narrada, verĂdica e ainGD PXLWR UHFHQWH UHFRPHQGRX XPD UHĂ H[mR SURIXQGD acerca do sistema judicial portuguĂŞs. “E em Portugal, como seria?â€?, eis a questĂŁo lançada pelo advogado.
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Livro aborda histĂłria de PortuguĂŞs detido em Inglaterra
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DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Exposição inÊdita em Coimbra, no próximo dia 26
Doentes oncolĂłgicos e amigos exprimem-se atravĂŠs da arte I.C.
Uma exposição de arte, inĂŠdita em Coimbra, vai estar patente no Centro de Oncologia, a partir do prĂłximo dia 26. SerĂĄ composta por trabalhos em pintura, escultura e vidro da autoria de doentes com cancro, seus familiares H DPLJRV H WDPEpP SURĂ€Vsionais de saĂşde. Helena GervĂĄsio, directora do Serviço de Oncologia ClĂnica do Instituto PortuguĂŞs de Oncologia (IPO) de Coimbra, trouxe a ideia de um congresso, realizado nos Estados Unidos, onde visitou uma exposição semelhante e onde este tipo de iniciativa ĂŠ muito valorizado. Sabendo que a doença oncolĂłgica ĂŠ agravada pela dimensĂŁo psicolĂłgica do doente, a mĂŠdica (viĂşva de Vasco GervĂĄsio, antigo jogador da AcadĂŠmica falecido
no ano passado, vĂtima de cancro pulmonar) acredita na arte enquanto meio de comunicação de emoçþes. Pensa que atravĂŠs deste tipo de actividade, os doentes, assim como os respectiYRV IDPLOLDUHV H SURĂ€VVLRQDLV que os acompanham, podem exprimir melhor os seus sentimentos, especialmente aqueles que a doença lhes causa e muitas vezes sĂŁo reprimidos. O envolvimento de familiares e amigos na iniciativa MXVWLĂ€FD VH SHOR IDFWR GH D doença oncolĂłgica afectar todas as pessoas que estĂŁo em torno dos doentes, que gostam deles e sofrem tambĂŠm. “Somos todos potenciais doentes, assim como alguĂŠm prĂłximo de nĂłs pode a qualTXHU PRPHQWR Ă€FDU GRHQteâ€?, considera a mĂŠdica que espera, assim, promover um
diĂĄlogo entre os autores dos trabalhos e a comunidade. Cada trabalho ĂŠ acompanhado de um tĂtulo e de uma frase. A maior parte dos artistas sĂŁo anĂłnimos. Alguns deles, assegura Helena GervĂĄsio, descobriram agora o jeito para as artes. HĂĄ tambĂŠm quem jĂĄ tenha descoberto esta faceta hĂĄ algum tempo, sendo esta uma oportunidade para mostrarem os seus trabalhos ao pĂşblico. Um contributo especial serĂĄ dado em palavras, atravĂŠs de frases extraĂdas da obra de Miguel Torga, VHOHFFLRQDGDV SHOD Ă€OKD GR falecido escritor. Quando esteve internado no Centro de Oncologia, Miguel Torga (pseudĂłnimo do mĂŠdico Adolfo Rocha), escreveu aĂ algumas passagens do seu famoso DiĂĄrio, como esta, contida no volume XVI:
“Coimbra, 2 de Janeiro de 1991 - Quimioterapia. Quatro horas a ver pingar para dentro das veias o veneno que hĂĄ-de matar a morte que teima em viver e medrar dentro de mim. O homem tem o triste vezo de, quanto mais a sente fugir, mais se agarrar Ă vida. De, quando vĂŞ chegada a hora da rendição, perder quase sempre o brio e, em vez de enfrentar de cara levantada a fatalidade, bater implorativamente a todas as portas, da ciĂŞncia, da crendice ou da ilusĂŁo. Eu vou ainda na primeira.â€? $ H[SRVLomR Ă€FDUi SDtente durante uma semana Ă entrada do Centro de Oncologia, mas ĂŠ desejo de Helena GervĂĄsio que possa ter um carĂĄcter itinerante, de modo a que a mensagem chegue a um maior nĂşmero de pessoas.
Helena Gervåsio com uma das peças que estarå patente na exposição, da autoria de uma doente, de nome Maria AmÊlia Santos
CafĂŠ O Afonso, em TentĂşgal, remodelado
Sabores tradicionais em ambiente contemporâneo O CafĂŠ O Afonso, como foi dito na festa de reabertura depois das obras de remodelação, ĂŠ “um dos templos do Pastel de TentĂşgalâ€?, e assim se manterĂĄ, agora num ambiente onde a tradição respira contemporaneidade. No estabelecimento encontra-se muito mais do que pastĂŠis e queijadas de TentĂşgal, ainda que este seja um dos estabelecimentos de referĂŞncia de tĂŁo singulares embaixadores da pastelaria do Baixo Mondego. No balcĂŁo e nas prateleiras, existe toda uma diversidade de doces e salgados que chega D GLĂ€FXOWDU D HVFROKD 2OJD &DYDOHLUR Ă€OKD GR fundador da casa, Afonso Cavaleiro, tomou as rĂŠdeas do negĂłcio, apĂłs o falecimento do pai, e ĂŠ, actualmente, uma das pessoas que segura o estandarte na defesa dos produtos endĂł-
genos e das tradiçþes da terra que a viu nascer, crescer e tornar-se uma empresĂĄria empenhada. Ainda que muito ligada Ă tradição, ĂŠ tambĂŠm coQKHFHGRUD GRV GHVDĂ€RV TXH se colocam ao sector. Sabe que ĂŠ preciso acompanhar os novos tempos. Dando provas de que na preservação da memĂłria tambĂŠm hĂĄ espaço para a mudança, investiu na remodelação do cafĂŠ, dando-lhe uma “roupagemâ€? contemporânea. Com a ajuda do marido, que ĂŠ arquitecto, e a experiĂŞncia da empresa Carlos Nunes e IrmĂŁos – CNI, ao Ă€P GH XP PrV GH WUDEDOKR intenso, apresentou aos clientes um espaço renovado e festejou esta nova etapa do estabelecimento com um grupo de amigos, entre os quais elementos de entidades Ă s quais pertence (e ĂŠ uma das principais
Olga Cavaleiro, com o arquitecto (e marido) Pedro Pereira e o empresĂĄrio Carlos Nunes, responsĂĄveis pela obra
dinamizadoras), como Ê o caso da Confraria do Pastel e da Doçaria Conventual de Tentúgal. Segundo a empresåria, tratou-se de uma obra muito råpida e igualmente sofrida para a qual contribuiu o HPSHQKR GH WRGRV RV SURÀVsionais que nela trabalharam. Ainda que na ingrata situação de mulher do arquitecto, não deixou passar a oportunida-
de para elogiar a criatividade que lhe reconhece. Ă€s empresas envolvidas, nomeadamente Ă CNI, representada pelo principal responsĂĄvel, Carlos Nunes, agradeceu tambĂŠm o profissionalismo e o trabalho de qualidade. â€œĂ‰ bom que saibam que na RegiĂŁo Centro existem empresas capazesâ€?, sublinhou. O momento festivo re-
vestiu-se de grande emoção. Olga Cavaleiro recordou o pai, como fundador da casa e como pessoa aberta Ă inovação e Ă mudança, certa de que se ele fosse vivo teria aprovado a ideia. Falando perante todos os convidados, frente Ă lareira, que ĂŠ um das imagens de marca do cafĂŠ e ĂŠ um dos elementos que realça a contemporaneidade da sala de entrada, teve uma palavra de agradecimento e reconhecimento para com a mĂŁe e para com a avĂł, NatĂĄlia Cavaleiro e Auta do Carmo, respectivamentre, com as quais, ainda criança, aprendeu os segredos dos pastĂŠis de TentĂşgal. SĂŁo, pois, as raĂzes daquela que ĂŠ tambĂŠm presidente da presidente da Associação de Pasteleiros de TentĂşgal, que a fazem falar da doçaria conventual e de TentĂşgal com uma dose reforçada de
afecto e conhecimentos. Machado Lopes, conhecido dirigente do GEDEPA *UXSR (WQRJUiĂ€FR GH 'HIHsa do PatrimĂłnio e Ambiente da RegiĂŁo da Pampilhosa, encabeçou uma comitiva de amigos da Pampilhosa, que quiseram marcar presença, e declamou um poema da autoria de Paulino da Mota Taveres, grande dinamizador da LATA – Liga dos Amigos das Tabernas Antigas, tambĂŠm presente. JosĂŠ Craveiro, um dos rostos de proa da Confraria do Pastel e da Doçaria Conventual de TentĂşgal e um contador de histĂłrias nato, fez um elogio Ă s mulheres que estiveram na origem dos doces locais e neste registo prestou homenagem Ă s donas da casa e ao estabelecimento em particular que, segundo disse, â€œĂŠ um dos templos do Pastel de TentĂşgalâ€?.
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“DOIS DEDOS DE CONVERSA� esta semana com:
Ricardo Afonso Administrador da RodoviĂĄria Beira Litoral - Grupo TRANSDEV Apresenta:
Domingo das 12 às 13 horas - Ouça em 96.2 ou www.radioregionalcentro.com
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Onde comer boa lampreia
sorte quando a marĂŠ estĂĄ a vazar, porque a corrente ajuda a emalhar o peixe. Mais um lanço de rede e estĂĄ na hora de regressar a terra. Com o pequeno barco encostado a uma embarcação de maior porte, o “FarilhĂŁoâ€?, atracado no porto de pesca da Figueira da Foz, arrumam-se as redes e os aparelhos de pesca e prepara-se nova saĂda para o rio, assim que a marĂŠ esteja de feição. Enquanto durar a ĂŠpoca da lampreia, repete-se o ritual.
ConcorrĂŞncia desleal vinda de França O frio, as chuvas, o temporal e as ĂĄguas revoltas VmR DSHQDV DOJXPDV GDV GLĂ€FXOGDGHV VXSRUWDGDV SHORV pescadores. A juntar Ă s despesas com o combustĂvel, seguros e licenças de pesca, hĂĄ ainda a questĂŁo da lampreia que, vinda de França, ĂŠ vendida como se fosse pescada em ĂĄguas nacionais. Mais barata e em maior quantidade, inunda o mercado e retira valor Ă que ĂŠ apanhada por pescadores portugueses. Alexandre Carvalho considera que os dois peixes tĂŞm qualidade bem diferente. A lampreia francesa, mais pequena e lodosa, deixa a desejar se comparada com a nacional. No prato, o resultado ĂŠ bem diferente e nĂŁo hĂĄ como disfarçar. Ao reclamar mais atenção por parte das autoridades, este pescador lembra que “o problema nĂŁo ĂŠ vir peixe de fora, ĂŠ ele ser vendido como se fosse apanhado em Portugal, retirando valor de mercado ao que ĂŠ pescado nas ĂĄguas portuguesasâ€?. Apesar de nĂŁo ter tradiçþes familiares que o liguem Ă pesca, Alexandre Carvalho, começou cedo nas “artesâ€?, ensinado por colegas e amigos. Pescador de rio e de mar hĂĄ mais de 15 anos, reconhece que, apesar dos riscos, “quando se gosta do que se faz, faz-se com gostoâ€?.
Alexandre Carvalho ĂŠ um dos muitos pescadores que, junto Ă foz do Mondego, se dedica Ă pesca do afamado ciclĂłstomo. Em 2009, em toda a ĂŠpoca, pescou cerca de 500 lampreias. Foi, segundo o pescador, “um ano fracoâ€?, sobretudo se comparado com outros em que chegou a pescar mais de 5 000, apanhando em cada lanço de rede mais de uma dezena de lampreias. Por estes dias, apesar de nĂŁo dar trĂŠguas ao peixe, nĂŁo estĂĄ a obter os resultados esperados. “Havia de estar a dar sete ou oito por marĂŠ mas estĂĄ a dar muito menosâ€?, lamenta o jovem pescador. Os restaurantes e compradores certos esperam, tal como Alexandre Carvalho e os seus companheiros, melhor sorte. Apanhar a lampreia requer, sobretudo, muitas horas passadas no rio e que as marĂŠs corram de feição. A arte tem mais de trabalho duro do que segredos. Anos bons e anos maus
Menos chuvas e menos cheias sĂŁo razĂŁo apontada para que, nos Ăşltimos trĂŞs anos, haja menos peixe a subir o rio. O ciclo de vida da lampreia, que sobe o rio atĂŠ onde pode para fazer a desova e, depois, leva a sua prole a regressar ao mar para
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Junto Ă foz, onde as ĂĄguas do Mondego se juntam ao mar, hĂĄ mais de uma dezena de pequenas embarcaçþes Ă pesca da lampreia. Num bailado constante entre as duas margens, os barcos estendem e recolhem as redes, que apanham o peixe na sua subida do rio. “NĂŁo hĂĄ rede nenhuma que consiga vedar o peixe. NĂŁo interessa se estĂŁo muitos ou poucos barcos, porque a lampreia encontra sempre forma de passarâ€?, explica Alexandre Carvalho. A bordo do “Quatro Filhosâ€?, o pescador estende mais uma vez as redes. O dia começou bem cedo. Passam alguns minutos das 10h00. Alexandre e o seu companheiro estĂŁo no rio desde as trĂŞs da manhĂŁ. Estendida a rede por nove vezes, apenas trĂŞs lampreias e um sĂĄvel. A ĂŠpoca de pesca ao ciclĂłstomo, que decorre de 01 de Janeiro a 15 de Abril, ĂŠ aproveitada pelos pescadores para obter um rendimento adicional. HĂĄ atĂŠ aqueles que, dedicandose a outras artes no mar, param os barcos maiores nesta altura para lançarem a rede Ă lampreia. “Compensa se a ĂŠpoca for boa, mas pode acontecer o contrĂĄrioâ€?, diz Alexandre Carvalho. Op peixe sobre o rio atĂŠ onde conseguir. Ă€ mercĂŞ dos caprichos da natureza, os pescadores tentam a sua
cumprir o que lhe estĂĄ na natureza, depende de condiçþes que os pescadores estĂŁo longe de controlar. Se ĂŠ verdade que as Ăşltimas ĂŠpocas de pesca tĂŞm sido pouco afortunadas, Alexandre Carvalho constata que, este ano, viu muita lampreia juvenil a sair para o mar. Tal facto, fala a experiĂŞncia, SRGH VLJQLĂ€FDU TXH R IXWXUR reserva muita e boa lampreia a subir o rio Mondego. HĂĄ alguns anos, o pescador da Figueira da Foz apanhou nas suas rede uma lampreia com um microchip, colocado, soube depois, p p por investigadores g da Universidade de Évora, com o intuito de seguir e estudar os hĂĄbitos migratĂłrios desta espĂŠcie. A lampreia em questĂŁo, tinha sido apanhada, ainda juvenil, no rio Mondego e largada posteriormente a Norte, no rio Douro. InsondĂĄveis as razĂľes da natureza, o animal regressou, anos mais tarde e jĂĄ adulto, ao local de origem, para fazer a desova. 0DUoR p SRU GHĂ€QLomR o mĂŞs da fartura. Mas mais lampreia nĂŁo quer dizer que o consumidor final pague menos por ela, no prato. Pelos pescadores, a ser vendida agora a 25 euros (cada), os preços baixam conforme a quantidade de peixe apanhado nas redes. Muita lampreia, pode fazer com que o preço desça atĂŠ ao cinco euros. “Quando hĂĄ muito peixe, nĂłs vendemos mais barato, mas isso nĂŁo se vĂŞ QR SUHoR Ă€QDO TXH R FRQsumidor pagaâ€?, constata Alexandre Carvalho. O pescador sabe bem o quanto o ciclĂłstomo ĂŠ apreciado. Entre os seus clientes certos, contam-se vĂĄrios bons restaurantes de Coimbra. TerĂĄ a sua razĂŁo quando diz que “um peixe de boa qualidade faz uma boa casaâ€?. Bem limpa e temperada, “sem excessos ou invençþesâ€? ĂŠ o segredo para preparar e servir uma boa lampreia. E aquela que ĂŠ apanhada no Mondego ĂŠ, segundo o pescador da Figueira da Foz, uma das melhores. Por quĂŞ? “Estamos a falar de lampreia pescada num rio que tem pouca poluição, poucas barragens e açudes. Tudo isso contribui para que esta lampreia seja de boa qualidadeâ€?, sustenta Alexandre Carvalho.
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DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
Domingues Azevedo, candidato a bastonário da OTOC
Ordem acaba com estigma de inferioridade A Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC), sucessora da Câmara de Técnicos Oficiais de Contas (CTOC), realiza o seu primeiro acto eleitoral no dia 26. Líder incontornável neste processo de transformação foi Domingues Azevedo, que agora se perfila a bastonário da OTOC – na corrida estão ainda Rosado Valente e Vítor Vicente. Dignificar a profissão foi o principal desígnio da mudança. BENEDITA OLIVEIRA
Campeão das Províncias (CP) – A instituição que representa os TécQLFRV 2ÀFLDLV GH &RQWDV constituiu-se como Ordem profissional. Que vantagens daí advieram? Domingues Azevedo (DA) – No domínio GD UHJXODomR SURÀVVLRQDO não haverá qualquer alteUDomR QD PHGLGD HP TXH o poder regulamentar e GLVFLSOLQDU Mi VH HQFRQtrava atribuído à entidade HQWmR H[LVWHQWH TXH HUD D CTOC. No domínio do HQTXDGUDPHQWR VRFLDO GD SURILVVmR HYLGHQWHPHQWH TXH PXLWD FRLVD PXGD SRLV D SURILVVmR SDVVRX D VHU FRQVLGHUDGD QR PHVPR JUDX H DR PHVPR QtYHO TXH RXWUDV SURÀVV}HV 'HL[D GH H[LVWLU SHOR PHQRV QR TXH UHVSHLWD DR HQTXDGUDPHQWR SURÀVVLRQDO R HVWLJPD de inferioridade quando a SURÀVVmR VH FRPSDUD FRP RXWUDV FRQJpQHUHV QmR havendo nenhuma razão REMHFWLYD SDUD D FRQVLGHUDU num patamar inferior.
1D YHUGDGH VHP GHVSULPRU SDUD D LPSRUWkQFLD GH RXWUDV SURÀVV}HV FDUHFH GH VHQWLGR TXH RV SURÀVVLRQDLV TXH TXDQWLILFDP R HVIRUoR ILQDQFHLUR TXH FLGDGmRV H HPSUHVDV GHYHP GHVSHQGHU SDUD D PDQXWHQomR H GHVHQYROYLPHQWR GD VRFLHGDGH HP TXH VH LQVHUHP VHMDP FRQFHSFLRQDGRV QXP SDWDPDU LQIHULRU D RXWUDV SURÀVV}HV TXH VREUHYLYHP H[DFWDPHQWH FRP R HVIRUoR GHVWD 3RU LVVR D SDVVDJHP D 2UGHP p PDLV R UHFRQKHFLPHQWR S~EOLFR GR LQWHUHVVH H GD LPSRUWkQFLD GD SURÀVVmR H GDGR TXH D LQVWLWXLomR UHJXODGRUD Mi H[LVWLD R UHFRQKHFLPHQWR GH WXGR R TXH D SURÀVVmR Mi fez e pelo muito que ainda WHP SDUD ID]HU SHOD VRFLHGDGH SRUWXJXHVD 5HFRQKHFLPHQWR TXH p PHUHFLGR QmR SRUTXH R UHFODPDPRV PDV fundamentalmente porque R FRQTXLVWDPRV CP – Recentemente defendeu que o TOC “é um criador de valor para as empresas”. Trata-se de uma nova visão do paSHO GHVWHV SURÀVVLRQDLV" DA – 7UDWD VH DFLPD GH WXGR GH XPD QRYD YLVmR GR H[HUFtFLR GD SURÀVVmR GH XP SURÀVVLRQDO DGDSWDGR j QRVVD UHDOLGDGH VyFLR HPSUHVDULDO SRU LVVR GH XP SURÀVVLRQDO TXH p LPSUHVFLQGtYHO j QRVVD HVWUXWXUD VRFLDO H TXH DWUDYpV GR VHX FRPSRUWDPHQWR DFDED SRU VH FRQVWLWXLU QXPD HVSpFLH GH EUDoR GLUHLWR GRV HPSUHViULRV DFRPSDQKDQGR RV H DFRQVHOKDQGR RV QR GLD D GLD GDV VXDV HPSUHVDV 1D YHUGDGH R WHFLGR HPSUHVDULDO SRUWXJXrV p QD VXD JUDQGH PDLRULD FRQVWLWXtGR SRU SHTXHQDV H PpGLDV HPSUHVDV R TXH QmR OKHV SRVVLELOLWD WHU XPD RUJDQL]DomR HVSHFLDOL]DGD TXH WUDWH GRV
Domingues Azevedo foi o principal impulsionador da passagem da entidade reguladora dos TOC a Ordem
GLYHUVRV H KHWHURJpQHRV SUREOHPDV TXH D YLGD GR GLD D GLD OKHV DSRUWD 6H D WDO IDFWR DVVRFLDUPRV D LQH[LVWrQFLD GH XP TXDGUR normativo enquadrador do H[HUFtFLR GD DFWLYLGDGH HPSUHVDULDO FRQFOXLUHPRV TXH FRP HVSHFLDO UHOHYR SDUD DV SHTXHQDV H PLFUR HPSUHVDV R 72& p XP SURÀVVLRQDO SRU RQGH SDVVD D PDLRULD GDV TXHVW}HV GD HPSUHVD 3RU RXWUR ODGR QD PHGLGD TXH p R SURÀVVLRQDO TXH H[HFXWD D FRQWDELOLGDGH PHLR PDLV FUHGtYHO SDUD UHJLVWDU D KLVWyULD GDV HPSUHVDV IDFLOPHQWH FRQFOXtPRV TXH p R SURÀVVLRQDO melhor preparado para FRPSUHHQGHU R PRPHQWR GDV WRPDGDV GH GHFLVmR nomeadamente a oportuQLGDGH GH LQYHVWLPHQWRV H D VXD VXVWHQWDELOLGDGH (VWD YLVmR GR SURÀVVLRQDO p XPD YLVmR TXH R UHWLUD GR PHUR DFWR GH GHELWDU H FUHGLWDU SURMHFWDQGR R QXPD GLPHQVmR GH DFRQVHOKDPHQWR
7pFQLFRV 2ÀFLDLV GH &RQWDV
Ordem recém-instituída vai a votos $ UHFpP LQVWLWXtGD 2UGHP GRV 7pFQLFRV 2ÀFLDLV GH &RQWDV 272& HOHJH RV FRUSRV VRFLDLV QR GLD de Fevereiro. Ao primeiro DFWR HOHLWRUDO QD KLVWyULD GD LQVWLWXLomR FDQGLGDWDP VH WUrV OLVWDV OLGHUDGDV SHOR 'RPLQJXHV $]HYHGR D H[HUFHU WHPSRUDULDPHQWH DV IXQo}HV GH EDVWRQiULR 5RVDGR 9DOHQWH H 9tWRU 9LFHQWH
6XFHVVRUD GD &kPDUD GRV 7pFQLFRV 2ILFLDLV GH &RQWDV D 272& IRL IRUPDOPHQWH FRQVWLWXtGD HP 2XWXEUR SDVVDGR VLWXDomR TXH LPSOLFRX D FRQYRFDomR GH HOHLo}HV 6HJXQGR R UHJXODPHQWR HOHLWRUDO DV HOHLo}HV SDUD RV yUJmRV VRFDLV GD 272& UHDOL]DP VH QR ~OWLPR WULPHVWUH GR WHUFHLUR DQR GH
FDGD PDQGDWR SHOR TXH H[FHSFLRQDOPHQWH D GLUHFomR HOHLWD QHVWH VXIUiJLR WHUi um mandato de duração VXSHULRU PDQWHQGR VH HP IXQo}HV DWp 'H]HPEUR GH D ÀP GH QRUPDOL]DU D GXUDomR GRV PDQGDWRV $ WRPDGD GH SRVVH GRV QRYRV WLWXODUHV GRV yUJmRV GD 272& GHYHUi RFRUUHU DWp GH 0DUoR
H DFRPSDQKDPHQWR GR HPSUHViULR JHUDQGR VH HQWUH XP H RXWUR XPD HVSpFLH GH FRPSURPLVVR SRVLWLYR HP TXH DPERV HPERUD FDGD XP QD VXD PLVVmR FRQÁXHP SDUD D PHVPD PHWD H HQFRQWUDP VH LPEXtGRV GRV PHVPRV REMHFWLYRV 8P SURÀVVLRQDO GHVWHV QD PHGLGD HP TXH DFDED SRU VH FRQVWLWXLU FRPR JDUDQWH GD VROLGH] H VXVWHQWDELOLGDGH HFRQyPLFD GDV HPSUHVDV VHUi LPSUHVFLQGtYHO D TXDOTXHU HPSUHViULR e HVWH SURÀVVLRQDO TXH HX HQWHQGR TXH p XP FULDGRU GH YDORU 8P FRPSDQKHLUR TXH DFRPSDQKD RV HPSUHViULRV H DV HPSUHVDV QDV GHFLV}HV TXH HVWDV WHQKDP TXH WRPDU QRV PRPHQWRV FUtWLFRV GD VXD H[LVWrQFLD CP – O Sistema de Normalização Contabilístico (SNC) sucedeu, desde o início do ano, ao célebre POC. Que impactos acarreta a mudança, para os TOC e empresas? DA – (X SHQVR TXH R 32& WHYH XP SDSHO PXLWR importante na harmonizaomR GD FRQWDELOLGDGH HP 3RUWXJDO 1mR REVWDQWH DTXHOH SDSHO SHOR PHQRV QRV ~OWLPRV DQRV GD VXD H[LVWrQFLD SHOR FRQIRUWR H FRPRGLGDGH TXH SURSLFLDYD SDVVRX D FRQVWLWXLU VH FRPR IDFWRU UHGXWRU GD FRQWDELOLGDGH &RP R GHYLGR UHVSHLWR SHODV ERDV H[FHSo}HV HQUDL]RX VH D LGHLD TXH D FRQWDELOLGDGH VH UHVXPLD D XP TXDGUR GH FRQWDV H TXH FRQKHFLGR H
FRPSUHHQGLGR HVVH TXDGUR VH VDELD FRQWDELOLGDGH 1DGD PDLV HQJDQDGRU H GDt YHUPRV DV HQRUPHV GLÀFXOGDGHV TXH RV FDQGLGDWRV j SURILVVmR WLQKDP H DLQGD KRMH PXLWDV YH]HV WrP HP FRPSUHHQGHUHP TXHVW}HV TXH HPERUD SDUHFHQGR ODWHUDLV VmR IXQGDPHQWDLV SDUD R GHVHPSHQKR GD FRQWDELOLGDGH 2 61& YHP TXHVWLRQDU de uma forma profunda DTXHOD FRQFHSomR GD FRQtabilidade e do papel do FRQWDELOLVWD QD HODERUDomR GD LQIRUPDomR HFRQyPLFD H ÀQDQFHLUD GDV HPSUHVDV (VWDPRV SHUDQWH XPD DXWrQWLFD UHYROXomR GD &RQWDELOLGDGH HP 3RUWXJDO QmR Vy QD VXD H[HFXomR PDV WDPEpP H SDUWLFXODUPHQWH SRUTXH VH LQLFLD XP QRYR FLFOR SDUD D FRQWDELOLGDGH DEULQGR VH XPD QRYD HUD WDPEpP SDUD DV HPSUHVDV SRUWXJXHVDV 2UD FRP R QRYR VLVWHPD PXLWR SUy[LPR GDV 1RUPDV ,QWHUQDFLRQDLV GH &RQWDELOLGDGHV KRMH PDLV GHVLJQDGDV SRU ,QWHUQDWLRQDO $FRXQQWLQJ 6WDQGDUG ,$6 DEUH VH XP QRYR FLFOR QD IRUPD H QRV PRGRV GH RUJDQL]DomR GD FRQWDELOLGDGH GDV HPSUHVDV H GD HVWUXWXUDomR GD VXD LQIRUPDomR HFRQyPLFD H ÀQDQFHLUD 3DVVDPRV D WHU XPD FRQWDELOLGDGH FRP PXLWR PDLV YRFDomR LQIRUPDWLYD H SRU WDO IDFWR LQIRUPDomR PXLWR PDLV WUDQVSDUHQWH FRPSDUiYHO H FRPSUHHQVtYHO R TXH DEUH XP PXQGR FRPSOHWDPHQWH GLIHUHQWH SDUD DV HPSUHVDV SRUWXJXHVDV QD PHGLGD HP TXH SDVVDP D VHU FRPSDUDGDV FRP RXWUDV HPSUHVDV HVWUDQJHLUDV FRQVWLWXLQGR VH FRPR IDFWRU PDLV DSHWHFtYHO GH QHJyFLR PDV SHQVR TXH D FXUWR PpGLR SUD]R DFDEDUi SRU FRQVWLWXLU XP QRYR PHLR GH ÀQDQFLDPHQWR GDV HPSUHVDV TXH KRMH FRPR VDEHPRV R ~QLFR PHLR TXH WrP SDUD ILQDQFLDU R VHX FUHVFLPHQWR p RV EDQFRV (YLGHQWHPHQWH TXH PXGDQoDV FRP D SURIXQGLGDGH GHVFULWD H[LJHP XP PDLRU HVIRUoR H HQWURVDmento entre TOC e emSUHViULRV SRLV XQV H RXWURV WHUmR TXH WRPDU GHFLV}HV TXH VH UHÁHFWHP QD FRQWDELOLGDGH H LVVR Vy p SRVVtYHO FRQKHFHQGR SURIXQGDPHQWH DV HPSUHVDV
2V SURÀVVLRQDLV QD VXD JUDQGH PDLRULD HVWmR SUHSDUDGRV SDUD D IDVH LQLFLDO GR SURFHVVR TXH VH FRQVXEVWDQFLD QD WUDQVLomR GR VLVWHPD DGRSWDGR QR 32& SDUD R QRYR VLVWHPD GR 61& TXH WHP FRPR SLODUHV WUrV FRLVDV IXQGDPHQWDLV 2 UHFRQKHFLPHQWR RX GHVUHFRQKHFLPHQWR GRV DFWLYRV H SDVVLYRV VXD PHQVXUDomR H RV HIHLWRV TXH WDLV IDFWRV WrP QRV FDSLWDLV SUySULRV GDV HPSUHVDV A Ordem tem vindo a PLQLVWUDU XP FRQMXQWR PXLWR VLJQLÀFDWLYR GH IRUPDomR DRV VHXV PHPEURV QR VHQWLGR GH RV SUHSDUDU SDUD DTXHOD WUDQVLomR H p QRVVD FRQYLFomR TXH HOD VH IDUi VHP JUDQGHV VREUHVVDOWRV (YLGHQWHPHQWH TXH FRQWLQXDUHPRV D WHU TXH HVWXGDU R 61& &RQWLQXDUHPRV D WHU PXLWDV G~YLGDV SDUD DV TXDLV QmR HQFRQWUDPRV GH LPHGLDWR UHVSRVWDV FRPR DLQGD KRMH QmR DV WHPRV QR GRPtQLR GR 32& 0DV WHU G~YLGDV QmR p SUREOHPD HODV VmR D PDQLIHVWDomR LQHTXtYRFD TXH RV SURÀVVLRQDLV HVWXGDUDP H UHÁHFWLUDP VREUH RV SUREOHPDV 3UREOHPD p PHVPR QmR WHU G~YLGDV SRUTXH D LVVR FRUUHVSRQGH LJQRUkQFLD RX SUHVXQomR GH YHUGDGH CP – Enquanto deputado também lutou pela GHÀQLomR GD SURÀVVmR DA – 1R SHUtRGR FRPpreendido entre Abril de H 2XWXEUR GH WLYH D IHOLFLGDGH GH VHU HOHLWR GHSXWDGR QDV OLVWDV GR 3DUWLGR 6RFLDOLVWD SHOR FtUFXOR eleitoral de Braga. Logo no primeiro ano da minha preVHQoD QD $VVHPEOHLD GD 5HS~EOLFD IRL PH DSUHVHQWDGR pelo deputado Vítor Hugo XP VHQKRU TXH TXHULD IDODU VREUH RV &RQWDELOLVWDV H 7pFQLFRV GH &RQWDV /i IDOHL FRP R VHQKRU TXH PH IRL DSUHVHQWDGR H TXH HUD R &DUORV 5HEHOR WHQGR PH HOH PDQLIHVWDGR D QHFHVVLdade da regulamentação da SURILVVmR VROLFLWDQGR PH RV PHXV ERQV RItFLRV SDUD R HIHLWR (VWiYDPRV HP SOHQR SHUtRGR GR %ORFR &HQWUDO SROtWLFR VHQGR VHFUHWiULR GH (VWDGR GR 2UoDPHQWR R SURIHVVRU $OtSLR 'LDV (QWXVLDVPDGR FRP D LGHLD H FODUR VHP JUDQGHV FRQKHFLPHQWRV GR IXQFLRQDPHQWR GHVWDV FRLVDV SROtWLFDV HODERUHL WUrV SURSRVWDV TXH DSUHVHQWHL QD CONTINUA
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discussão do Orçamento e que eram: 1) Uma proposta de regulamentação GD SURÀVVmR GH 7pFQLFR GH Contas; 2) Uma proposta em que se propunha a sujeição ao então imposto proÀVVLRQDO GRV IXQFLRQiULRV S~EOLFRV 8PD SURSRVWD de tributação do Grupo B da Contabilidade Industrial com contabilidade organizada pelos mesmos mÊtodos e critÊrios da tributação do grupo A. Sob o pretexto da inoportunidade, aquelas propostas não foram aceites pelos Grupos Parlamentares que apoiavam o então governo, pelo que as mesmas não tiveram qualquer
to. Entretanto, e em parte GHYLGR jV PLQKDV LQ~PHUDV intervençþes sobre fiscalidade na Assembleia da 5HS~EOLFD R FRQFHLWR GH MXVWLoD ÀVFDO FRPHoD D JDnhar uma outra dimensão. Com a denuncia da existência de facturas falsas em empresas de grande impacto social, como foi o caso da então Soares da Costa, estava ali ao alcance da nossa mão o grande argumento que precisava SDUD MXVWLÀFDU D QHFHVVLGDde de regulamentar uma SURÀVVmR TXH FUHGLELOL]DVVH os actos conducentes à determinação dos quantiWDWLYRV ÀVFDLV TXH HPSUHVDV e empresårios deveriam
“A Ordem ĂŠ o garante do cumprimento em termos de igualdade das regras estatutĂĄrias e deontolĂłgicas por todos os profissionaisâ€? consequĂŞncia. Engraçado ĂŠ que, passados dois anos o Professor Cavaco Silva ganha as eleiçþes, 1985, e das trĂŞs propostas, coloca em prĂĄtica duas, a que se refere Ă sujeição dos funcioQiULRV S~EOLFRV DR ,PSRVWR SURĂ€VVLRQDO H D WULEXWDomR dos contribuintes do grupo B da Contribuição Industrial com contabilidade organizada, pelos mesmos critĂŠrios dos contribuintes do grupo A. Ironia do destino, era secretĂĄrio de Estado, agora dos Assuntos Fiscais, o professor AlĂpio Dias, isto ĂŠ o mesmo que dois anos antes tinha considerado inoportunas aquelas propostas por mim apresentadas. Faltava um motivo forte para que se evidenciasse a necessidade de regulaPHQWDomR GD SURĂ€VVmR H D contabilidade na sua vertente pura, atenta a tradição portuguesa, era vista como aliada a um interesse restri-
pagar ao Estado. Foi com base neste argumento que elaborei, diga-se em abono da verdade, em colaboração estreita com o senhor Carlos Rebelo, o primeiro projecto de regulamentação GD SURĂ€VVmR Em 1993, o partido Socialista era minoritĂĄrio na $VVHPEOHLD GD 5HS~EOLFD sendo a maioria absoluta detida pelo PSD, o que inviabilizava de imediato qualquer iniciativa sem o consenso do PSD. Com o objectivo de retirar a carga partidĂĄria ao projecto, abordei o assunto com o deputado Rui Rio, hoje presidente da Câmara Municipal do Porto, deputado influente no PSD, bem como com o deputado Carvalho Martins, tendo obtido o consenso que o projecto seria apresentado pela ComissĂŁo de Economia, Finanças e Plano de que todos fazĂamos parte. No desenvolvimento do
processo, o governo entendeu que deveria ser ele a tomar a iniciativa, pelo que inclui no Orçamento de Estado para o ano de 1995 uma autorização legislativa, a qual veio a dar origem ao Decreto-Lei n.Âş 265/95, de 16 de Outubro. CP – Qual o futuro que ambiciona para a Ordem? DA – Contrariamente ao que algumas pessoas pensam, o papel da Ordem nĂŁo ĂŠ substituir-se a um sindicato e ter comportamentos daquelas estruturas. A Ordem ĂŠ o garante do cumprimento em termos de igualdade das regras estatutĂĄrias e deontolĂłgicas SRU WRGRV RV SURĂ€VVLRQDLV Da forma como a concebemos, compete Ă Ordem antes de mais cumprir com a missĂŁo base que se enconWUD GHĂ€QLGD H HVWDEHOHFLGD no artigo 3.Âş do Estatuto da Ordem e garantir que os valores que suportam o inWHUHVVH S~EOLFR j SURĂ€VVmR sĂŁo mantidos e respeitados SRU WRGRV RV SURĂ€VVLRQDLV Pode e deve ir mais alĂŠm e ter uma visĂŁo da evolução GD SURĂ€VVmR H HP IXQomR dessa visĂŁo, canalizar recursos e sinergias para a sua concretização. Os dirigentes tĂŞm de ser mesmo intĂŠrpretes autĂŞnticos dos anseios e necessidades da SURĂ€VVmR HQTXDGUDGDV QDV normas orientadoras atrĂĄs expressas e, nessa missĂŁo rasgar caminhos, abrir oportunidades no sentido de dar aos profissionais novas oportunidades de UHDOL]DomR SURĂ€VVLRQDO Por isso, o que espero da Ordem ĂŠ essa capacidade de inventar, criar, conceber e executar as melhores soluçþes para o crescimento integrado GD SURĂ€VVmR H GRV SURĂ€Vsionais, claro tendo como lastro e base de toda a sua acção, os princĂpios bĂĄsicos de honestidade, qualidade
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AGRADECIMENTO
Carlos Pais de Moura &DQWDQKHGH GH )HYHUHLUR GH
DEF
6XD HVSRVD ÂżOKR QRUDV H QHWRV QD LPSRVVLELOLGDGH GH R ID]HU SHVVRDOPHQWH YrP SRU HVWH PHLR DJUDGHFHU PXLWR UHFRQKHFLGDPHQWH D WRGDV DV SHVVRDV GDV VXDV UHODo}HV H DPL]DGH TXH VH GLJQDUDP LQFRUSRUDU DV FHULPyQLDV I~QHEUHV RX TXH GH TXDOTXHU RXWUD IRUPD OKHV DSUHVHQWDUDP R VHX VHQWLPHQWR H SHVDU 3URIXQGDPHQWH VHQVLELOL]DGD D IDPtOLD PDQLIHVWD D WRGRV D VXD JUDWLGmR
e honorabilidade que se H[LJH D XPD SURĂ€VVmR GHVWD dimensĂŁo. CP – Todos os seus esforços sĂŁo tendentes D GLJQLĂ€FDU D VXD SURĂ€VsĂŁo. Esse continua a ser R VHX PDLRU GHVDĂ€R" DA – Evidentemente TXH VLP 0DV GLJQLĂ€FDU XPD SURĂ€VVmR QmR p HQFKHU D boca com a palavra digniGDGH 'LJQLĂ€FDU QR VHQWLGR que entendemos o termo, ĂŠ ter actos e preocupação GH YDORUHV TXH GLJQLĂ€FDP quem os pratica e, neste domĂnio, a qualidade ĂŠ fundaPHQWDO SDUD D GLJQLĂ€FDomR GH TXDOTXHU SURĂ€VVmR NĂŁo ĂŠ possĂvel digniĂ€FDU GHVUHVSRQVDELOL]DQGR quem pratica os actos, por LVVR GLJQLĂ€FDomR p XP WHUPR que anda umbilicalmente ligado Ă responsabilização pelos actos praticados. Por isso ĂŠ que nĂŁo consigo compreender como ĂŠ que algumas pessoas dizem queUHU GLJQLĂ€FDU D SURĂ€VVmR H por outro lado estĂŁo contra a sua responsabilização. 'LJQLĂ€FDU XPD SURĂ€VVmR GD forma como entendo a sua dignificação, compreende uma sĂŠrie de enquadramento dos comportamentos dos profissionais, de entre os quais tĂŞm uma ponderação muito acentuada a qualidade e a responsabilidade. Sem estes dois elementos, responsabilização e qualidade, nunca haverĂĄ digniĂ€FDomR GD SURĂ€VVmR ,VWR p exactamente o que me separa dos meus concorrentes. QueUR GLJQLĂ€FDU D SURĂ€VVmR PDV sei como fazĂŞ-lo. Eles tamEpP IDODP HP GLJQLĂ€FDomR mas optam por caminhos e soluçþes que, em meu entender redundarĂŁo no descrĂŠdito GD SURĂ€VVmR H QR ULVFR GH VH perder o caminho atĂŠ hoje conquistado. PUBLICIDADE
OBITUĂ RIO AntĂłnio Robalo Cordeiro
Professor de grandes dotes e homem bom “Robalo Cordeiro foi um professor de grandes dotes, um investigador respeitado nacional e internacionalmente, um afamado mĂŠdico, um competente gestor acadĂŠmico. Mas foi tambĂŠm, exemplarmente, um homem de famĂlia e um activo cidadĂŁo. E um homem bom. Concorremos ambos Ă reitoria da Universidade, eu acabei por ser eleito, mas nada ensombrou as nossas relaçþes. Se eram boas, melhores se tornaram. RecordĂĄ-lo-ei sempre, com grande admiração e saudade.â€? Estas sĂŁo palavras de Rui AlarcĂŁo, reitor honorĂĄrio da Universidade de Coimbra, em homenagem a AntĂłnio Robalo Cordeiro, catedrĂĄtico jubilado da Faculdade de Medicina de Coimbra, falecido no passado dia 10, aos 83 anos de idade. Pai da actual vice-reitora Cristina Robalo CorGHLUR R SQHXPRORJLVWD SHUĂ€ORX VH SDUD WLWXODU GD reitoria, em 1982, ocasiĂŁo em que Rui AlarcĂŁo foi eleito pela primeira vez, tendo perdido por poucos votos a favor do professor de Direito. AntĂłnio Robalo Cordeiro era natural de Viana do Castelo e em criança foi viver para Castelo Branco, onde o pai, professor, foi colocado. Naquela cidade, fez a escola primĂĄria e o liceu, destacando-se pelo seu brilhantismo. O curso de Medicina encaminha-o para Coimbra, cidade onde acabou por criar raĂzes. Doutorado em 1956, com 19 valores, começou por reger a cadeira de Imunologia e depois a de Patologia Geral. Em 1964 foi aprovado, por unanimidade, para professor extraordinĂĄrio de Medicina Interna, e em 1970 começou a dirigir o Serviço de Pneumologia dos HUC e, na Universidade, tomou conta da respectiva cĂĄtedra. Colegas, pupilos, amigos e doentes, reconhecemlhe uma carreira brilhante, que o levou a receber diversas distinçþes. No dia em que se jubilou, em 1996, com 70 anos, o Estado portuguĂŞs reconheceu-lhe RV PpULWRV DWULEXLQGR OKH R JUDX GH *UDQGH 2Ă€FLDO da Ordem Militar de Santiago e Espada, a mais alta FRQGHFRUDomR KRQRUtĂ€FD GD 5HS~EOLFD 3RUWXJXHVD Robalo Cordeiro era tambĂŠm pai de AntĂłnio (jurista) j e Carlos (pneumologista p g ep professor universitĂĄrio). Ă€ famĂlia enlutada, o “CampeĂŁo das ProvĂnciasâ€? apresenta sentidas condolĂŞncias.
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Em parceria com a Segu rança Social e a Ju nta de Fregu esia de Almalagu s ê
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Dono do mini-mercado vai ser reembolsado pela Câmara M nicipal u
Câmara q er reabilitar casa u em iRbeira de Carpinteiros
Toldo “descobertoâ€?e mu ltado DR Ă€P GH DQRV GH H[LVWrQFLD
I.C.
O estado de misĂŠria em que vive a famĂlia de 0DULD GR &DUPR 5LEHLUR 5RGULJXHV QD 5LEHLUD GH Carpinteiros, freguesia de $OPDODJXrV UHFHQWHPHQWH QRWLFLDGR SHOR ´&DPSHmRÂľ estĂĄ agora a ser seguido pelo Departamento de HabitaomR GD DXWDUTXLD FRQLPEULFHQVH HP SDUFHULD FRP D 6HJXUDQoD 6RFLDO H FRP D -XQWD GH )UHJXHVLD )UDQFLVFR 4XHLUyV YHUHador do pelouro da Habitação, disse na Ăşltima reuniĂŁo GR H[HFXWLYR FDPDUiULR TXH RV WpFQLFRV GR 'HSDUWDPHQWR Ă€]HUDP XPD YLVWRULD QR ORFDO H FRQFOXtUDP ´TXH D PRUDGLD DSUHVHQWD FRQdiçþes muito degradadas, embora sem apresentar ULVFR GH UXtQDÂľ O vereador adiantou que antes de partirem para D UHDELOLWDomR GR HGLItFLR DV trĂŞs entidades referidas vĂŁo ID]HU XP WUDEDOKR VRFLDO junto do agregado familiar, para que permitam o avanço da obra, atendendo a que no passado um dos membros GD IDPtOLD UHFXVRX TXDOTXHU intervenção por parte da -XQWD GH )UHJXHVLD Adiantou tambĂŠm que o Departamento da Habitação se disponibilizou DLQGD SDUD ID]HU R SURMHFWR GH UHFRQVWUXomR GR HGLItFLR H SDUD HP FRODERUDomR FRP
FRP D YLVLWD GH XP ÂżVFDO camarĂĄrio que o adverte Segundo disse ao acerca de alguns aspectos “CampeĂŁoâ€?, mal conclu- da loja que estavam meiu o negĂłcio para tomar nos bem, que, entretanto, conta do Mini-Mercado Fernando Ferreira tratou Pacheco, na Rua Dr. Dan- de corrigir. NĂŁo menos surpreeniel de Matos, hĂĄ um ano, Fernando Pereira foi Ă dente foi a carta que o Câmara Municipal de Co- comerciante recebeu dias imbra informar-se acerca depois, do serviço de Fisde todas as burocracias calização Geral, a solicitarem-lhe prova do liceninerentes Ă actividade. JĂĄ contava ter alguns ciamento da publicidade papĂŠis para preencher e do toldo, no prazo de 30 apresentar, sĂł nĂŁo imagi- dias, ao que respondeu innava que fossem tantos. formando que o processo estava em curso. A Câmara Municipal de Coimbra, a Segurança Uma das tarefas burocrĂĄtiComo resposta a esta cas que mais o surpreenSocial e a Junta de AlmalaguĂŞs uniram-se para deu, e posteriormente o carta, obteve uma coima ajudar famĂlia de Ribeiro de Carpinteiros levou a intervir na reuniĂŁo para pagar, no valor 150 RV RXWURV GRLV SDUFHLURV Ă€OKRV FRP LGDGHV HQWUH RV do executivo camarĂĄrio, euros mais custas no valor HQFHWDU WRGRV RV HVIRUoRV 33 e os 46 anos, foi levada foi a de licenciamento do de 52,50, por falta de licenciamento do toldo. QR VHQWLGR GH HQFRQWUDU RV DR FRQKHFLPHQWR GR H[H- toldo da loja. Sentiu-se injustiçado, Para esse processo teve meios que permitam a sua FXWLYR FDPDUiULR QR LQtFLR mas preferiu pagar a multa de juntar uma declaração FRQFUHWL]DomR de Janeiro, pelo vereador antes que a situação se do condomĂnio e outra do Na opiniĂŁo do vereador VRFLDOLVWD &DUORV &LGDGH agravasse. Ainda assim, FRPXQLVWD HVWH p XP FDVR (P WUDEDOKR SXEOLFD- senhorio, memĂłria descriWLYD GHVHQKR H IRWRJUDÂżD QmR VH GHL[RX ÂżFDU H IRL de misĂŠria que vai para do, oportunamente, pelo do toldo e mapa de Coim- Ă reuniĂŁo do executivo DOpP GD HVFDVVH] GH UHFXU- “CampeĂŁoâ€?, a Junta de bra com a localização do camarĂĄrio expor a sua sos. “A pobreza que atinge )UHJXHVLD R &HQWUR 3D- estabelecimento devida- situação. R FRQFHOKR H R SDtV WHP roquial e o Grupo de In- mente assinalada. “Paguei a multa porFDGD YH] PDLV FRQWRUQRV tervenção ComunitĂĄria de Diz que em sete dias que sou uma pessoa de profundos a diversos nĂveis AlmalaguĂŞs disseram que conseguiu reunir toda a bem e acho que todos nĂłs – nomeadamente ao nĂvel HVWH p XP FDVR GH SREUH]D documentação e entregĂĄ- devemos cumprir com da saĂşde e designadamente sinalizado desde 2003, ao la na Praça 8 de Maio. as nossas obrigaçþes. GD VD~GH PHQWDO ² FRP R TXDO VH GHGLFDUDP GXUDQWH Muito agradece a resposta Acontece que eu sei da DXPHQWR GH GHSHQGrQFLDV DOJXP WHPSR DWp HQFRQ- rĂĄpida do condomĂnio e do existĂŞncia deste toldo, hĂĄ GLYHUVDVÂľ VXEOLQKD )UDQ- trarem a oposição de um senhorio. pelo menos 10 anos, e em FLVFR 4XHLUyV dos membros da famĂlia Consciente do dever conversa com o antigo A situação de misĂŠria para prosseguirem, nome- cumprido, volta-se para o dono e outras pessoas, em que vive Maria do Car- DGDPHQWH FRP REUDV GH trabalho, no mini-merca- soube que ele existe hĂĄ do, onde ĂŠ surpreendido mais de 30 anos e nunca mo, de 73 anos, e os quatro UHDELOLWDomR GD FDVD I.C.
pagou licença...â€?, explica Fernando Ferreira. A ida Ă reuniĂŁo camarĂĄria revelou-se positiva. Segundo o comerciante, o presidente da autarquia reconheceu haver uma falta de articulação entre os serviços de licenFLDPHQWR H D ÂżVFDOL]DomR No caso em concreto, Carlos Encarnação ordenou o reembolso da coima ao munĂcipe e defendeu que quem quer estar licenciado e faz por isso nĂŁo pode ser multado. O comerciante diz que nunca acusou ninguĂŠm e reforça que sempre foi bem tratado pelos serviços camarĂĄrios, sĂł nĂŁo gostou de se sentir injustiçado. Depois da experiĂŞncia por que passou, embora nĂŁo saiba quando verĂĄ o GLQKHLUR GH YROWD GHVDÂżD todos os munĂcipes a nĂŁo se inibirem de ir Ă reuniĂŁo camarĂĄria quando tĂŞm problemas com a autarquia por resolver. “NĂŁo ĂŠ fĂĄcil, mas vale a pena tentar. Por outro lado, enquanto esperei, tive a oportunidade de assistir a um bocadinho da reuniĂŁo e gostei. Quem trabalha das 6 da manhĂŁ Ă s 11 da noite nĂŁo tem tempo para se aperceber de muita coisa que se passa na cidade...â€?, considera.
PENACOVA ,QLFLDWLYD GD &DVD GR %HQĂ€FD
asseio TT com mu P itas emoçþ es Por “Trilhos da Barragem da Aguieira, entre moendas e moinhosâ€? ĂŠ o mote para o 4.Âş Passeio TT, promovido pela Casa GR %HQĂ€FD GH 3HQDFRYD e que irĂĄ realizar-se no
próximo domingo, dia 21. Este ano, pela demonstração de interesse jå manifestada por amantes do todo-o-terreno, espera-se um êxito superior à edição SDVVDGD D TXDO FRQWRX FRP
D SDUWLFLSDomR GH PDLV GH VHWH GH]HQDV GH YHtFXORV (VWD p Mi XPD LQLFLDWLYD TXH D &DVD GR %HQĂ€FD GH 3HQDFRYD FXMR SUHVLGHQWH GD 'LUHFomR p )HUQDQGR Mesquita, mete ombros,
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DSHVDU GD FRPSOH[LGDGH H GR WUDEDOKR DFUHVFLGR TXH um evento desta envergaGXUD DFDUUHWD PDV WXGR FRPSHQVDGR SRU VHU EDVWDQWH FRQFRUULGR H FRP R UHFRQKHFLPHQWR GR HPSHnho e da boa organização. 4XHP GHVHMDU SDUWLFLSDU no Passeio TT pode obter LQIRUPDo}HV H LQVFUHYHU VH FRQWDFWDQGR RV WHOHPyYHLV 917 576 837 ou 916 933 778, pelo fax 239 474 276, o email FEHQÀFDSHQDFRYD# JPDLO FRP, ou a própria Casa GR %HQÀFD GH 3HQDFRYD QD UXD $UFHGLDJR $OYHV 0HQdes, n.º 1, aberta de segunda
a sexta-feira, das 20h00 Ă s 24h00, e ao sĂĄbado e domingo, a partir das 15h00. O Passeio TT terĂĄ inĂFLR QR GRPLQJR SHODV K FRP FRQFHQWUDomR QD -XQWD GH )UHJXHVLD GH 6 Pedro de Alva, onde estarĂĄ LQVWDODGR R VHFUHWDULDGR H serĂĄ servido o pequenoDOPRoR 2V SDUWLFLSDQWHV VHJXLUmR XP WUDMHFWR DWp j $VVRFLDomR 5HFUHDWLYD H &XOWXUDO GH 7UDYDQFD GR Mondego, onde, Ă s 11h30, haverĂĄ o aperitivo. Nova YLDJHP DWp j $VVRFLDomR &XOWXUDO H 'HVSRUWLYD GH 6 Paio do Mondego, para o
almoço, a partir das 12h00. 3HODV K FRPHoDUi R SHUFXUVR QD SLVWD GH REVWiFXORV MXQWR j &HUkPLFD (Vtrela de Alva, seguindo-se, jV K R LQtFLR GH RXWUD SLVWD GH REVWiFXORV HVWD QD zona industrial de TravanFD GR 0RQGHJR 2 ODQFKH ajantarado serå, a partir das 17h45, na Casa do Povo de 6 3HGUR GH $OYD $ LQLFLDWLYD WHP R DSRLR GD &kPDUD 0XQLFLSDO GH 3HQDFRYD GRV %RPEHLURV Voluntårios e das juntas GH IUHJXHVLD GH 6 3DLR GR 0RQGHJR 6 3HGUR GH $OYD H 7UDYDQFD GR 0RQGHJR
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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS
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Bookpaper Design
B R E V E S
Uma dĂŠcada a primar pela qualidade
Efapel conta crescer dez por cento A Efapel, fabricante de material elÊctrico de baixa tensão, continua na senda do crescimento. Em 2010, a empresa com sede na Lousã estima crescer dez por cento este ano, à semelhança de 2009. A conquista de novos mercados externos implica não só o aumento do postos de trabalho como a expansão da capacidade de produção. O grupo prevê investir atÊ 2011 mais de 16 milhþes de euros na construção de uma nova unidade fabril, junto às instalaçþes centrais, em Serpins. A Efapel conta jå com três unidades produtivas e pretende avançar com uma quinta fåbrica em Portugal, em 2012.
Fundação GH -XQKR GH Ramo 'HVLJQ JUi¿FR Morada Avenida António Portugal, lote 18, loja HVT &RLPEUD BENEDITA OLIVEIRA
Tem a “obra de livroâ€? como imagem de marca, mas estĂĄ vocacionada para editar, publicar e imprimir tudo que diz respeito Ă s DUWHV JUiÂżFDV ,GHDOL]DGD por Carlos Sousa, a Bookpaper Design celebra este ano uma dĂŠcada de exLVWrQFLD Lançados no passado dia 6, os livros sobre os DQRV GR 2OLYDLV ) & H sobre o concelho da LousĂŁ sĂŁo, nota o gerente, “bons exemplos da nossa capaFLGDGH GH WUDEDOKR´ 2XWUR importante legado ĂŠ a obra “PatrimĂłnio Edificado FRP ,QWHUHVVH &XOWXUDO Âą &RQFHOKR GH &RLPEUD´ Trata-se de uma obra “que YDL ÂżFDU QRV HVFDSDUDWHV e bibliotecas durante 50 anosâ€?, continua Carlos Sousa, salientando nĂŁo sĂł o valor cultural e turĂstico, como como o carĂĄcter FLHQWtÂżFR GHVWD SXEOLFDomR com 584 pĂĄginas e grande DSUXPR JUiÂżFR Apesar da emergĂŞncia dos chamados e-books, Carlos Sousa acredita que o futuro continuarĂĄ a passar pela palavra (e imagem, claro estĂĄ!) impressa, atĂŠ pelo testemunho que
HP VL UHSUHVHQWDP “Obras desta qualidade tĂŞm sempre de ser LPSUHVVDV )LFDP EHP HP qualquer biblioteca e as entidades oficiais estĂŁo cada vez mais predispostas a ter obras marcantesâ€?, GHIHQGH R HPSUHViULR A Bookpaper Design tem capacidade para realizar todo o tipo de trabalhos JUiÂżFRV GHVGH R VLPSOHV cartĂŁo de visita a painĂŠis publicitĂĄrios, passando pela recolha e investigação ELEOLRJUiÂżFD H FLHQWtÂżFD atĂŠ ao tratamento de texto, LPDJHP H GHVLJQ JUiÂżFR LQFOXVLYH ZHEGHVLJQ Âł1R fundo, abarcamos todas as vertentes do design, desde a sua concepção atĂŠ DR SURGXWR ÂżQDO´ REVHUYD Em 2009, ano de conjuntura econĂłmica desfavorĂĄvel, a empresa cresceu na ordem dos 15 por cento, situação que, do ponto de vista de Carlos Sousa, se deve nĂŁo sĂł â€œĂ diversidade de produtos oferecidosâ€? pela Bookpaper Design, como ao “reconhecimento da nossa TXDOLGDGH´ Âł$FKDPRV que a diferença deve ser feita pela qualidade e que devemos ser cada vez mais SURÂżVVLRQDLV´ FRQVLGHUD
Macolis participa na Sinerclima A Macolis vai apresentar os seus mais recentes O nĂşcleo duro da Bookpaper Design ĂŠ constituĂdo por Carlos CĂŠsar, produtos e soluçþes na ĂĄrea AndrĂŠ Sousa, Carlos Sousa e Pedro Ferreira da ĂĄrea da climatização e energias ambientais na 3.ÂŞ Uma das ĂĄreas em inovador, Ă semelhança do 6XE DPERV GH UkJXHEL edição da Sinerclima - SalĂŁo Com actividade de Internacional de Climatizacrescimento ĂŠ o webde- que aconteceu no passa1RUWH D 6XO GR SDtV D ção, Refrigeração, Energia e sign, que jĂĄ ĂŠ perspec- GR A edição de “autores Bookpaper Design tem Ambiente, que vai decorrer tivado pelos empresĂĄrios como um canal de negĂł- ainda nĂŁo reconhecidosâ€? como clientes de refer- entre 25 a 28 de Fevereiro FLR Âł2V FOLHQWHV SHGHP ĂŠ a mais recente aposta da rQFLD D ,PSUHQVD 1D- na ExposalĂŁo, Batalha. Com nos cada vez mais para Bookpaper Design, que cional - Casa da Moeda, instalaçþes em Coimbra e construirmos sĂtios para tem capacidade para fazer municĂpios e instituiçþes Leiria, a empresa vai expor no seu stand sistemas SHTXHQDV WLUDJHQV Âł-i SULYDGDV venda online´ FRQWD solares tĂŠrmicos e fotovolO nĂşcleo duro da taicos, equipamentos de Em reestruturação estĂĄ escrevemos 195 anos de o prĂłprio sĂtio da em- histĂłria, tambĂŠm escrev- Bookpaper Design ĂŠ con- micro cogeração, geotermia, presa que em breve es- eremos a suaâ€?, ĂŠ um dos stituĂdo por Carlos Sousa, pavimento radiante, recutarĂĄ disponĂvel com nova motes da empresa que se Pedro Ferreira, Carlos peradores de calor de alto LPDJHP Âł&RPR SURILV- tem destacado ainda no CĂŠsar (responsĂĄvel pelo rendimento, entre outras sosionais da ĂĄrea temos de apoio Ă organização de departamento de web- luçþes. JĂĄ em parceria com estar sempre Ă frenteâ€?, eventos, entre os quais design e multimĂŠdia) e a marca Baxiroca, a Macolis refere, por sua vez, o di- se conta o Campeonato AndrĂŠ Sousa (responsĂĄv- promove a apresentação rector criativo Pedro Fer- 1DFLRQDO GH 6HYHQV H R el de departamento de de produtos no dia 27, na Quinta do Fidalgo, evento reira, prometendo um sĂtio Campeonato Europeu de SURGXomR que encerra as comemoraçþes do 25.Âş aniversĂĄrio da empresa. De iniciativa empresarial
MunicĂpios de Poiares e LousĂŁ distinguidos com prĂŠmio europeu Os municĂpios de Vila 1RYD GH 3RLDUHV H /RXVm foram dois dos vencedores da fase nacional dos PrĂŠmios Europeus GH ,QLFLDWLYD (PSUHVDULDO 3URPRYLGR SHOD ComissĂŁo Europeia, o galardĂŁo visa incentivar a iniciativa empresarial na Europa e pretende ser um tributo Ă s boas prĂĄticas que, em diversas ĂĄreas, contribuam para criar um clima favorĂĄvel ao desenvolvimento sustentado das HFRQRPLDV A Câmara de Poiares,
HP SDUFHULD FRP D $',3 Âą $VVRFLDomR GH 'HVHQYROYLPHQWR ,QWHJUDGR GH 3RLDUHV JDQKRX R ž SUpPLR QD FDWHJRULD ,QYHVWLPHQWR HP 4XDOLILFDomR Das duas candidaturas apresentadas, a vencedora foi a intitulada “Artesanato como motor da EcoQRPLD /RFDO´ Durante a cerimĂłnia, Poiares foi apresentado como modelo de boas prĂĄticas, havendo lugar a uma breve apresentação do projecto que conjuga a valorização das artes e
ofĂcios tradicionais com a UHTXDOLÂżFDomR GH S~EOLFRV social e economicamente GHVIDYRUHFLGRV 2 &HQWUR Difusor de Artesanato e o Gabinete de Apoio ao EmpresĂĄrio, ambos com VHGH QD $',3 VmR DOJXQV exemplos destacados neste projecto, a par do processo de certificação do barro preto e da realização do FRQFXUVR GH ,GHLDV ,QRYDGRUDV 1RYDV 2SRUWXQLGDGHV GH 1HJyFLR DSRQtados como as actividades mais recentes realizadas QHVWH kPELWR
“LousĂŁ, Destino de Turismo AcessĂvelâ€? ĂŠ outro dos projectos que vai representar Portugal QD ÂżQDO HXURSHLD GR FRQcurso European Enterprise $ZDUGV 9HQFHGRU QD FDWHJRULD $SRLR j ,QWHUQDFLRQDOL]DomR GH 1HJyFLR o projecto desenvolvido pela Câmara da LousĂŁ, em parceria com a AccesVLEOH 3RUWXJDO YLVD DÂżUPDU esta vila como um destino de turismo acessĂvel a pessoas com mobilidade UHGX]LGD O projecto de turismo
inclusivo prevĂŞ a identificação de problemas, sensibilização e formação de agentes turĂsticos locais, sendo que, em conjunto, os empreendedores projectaram novas oportunidades de negĂłcio e bem-estar para a regiĂŁo, designadamente a criação de resort totalmente acesVtYHO A ideia partiu da Accessible Portugal, a primeira agĂŞncia de viagens e operadora portuguesa especializada neste WLSR GH RIHUWD
ISA mantĂŠm aposta na escola Quark! A ISA apresentou os principais produtos a uma das plateias mais promissoras em FĂsica, os jovens que integraram a edição deste ano da escola Quark!. Esta iniciativa do Departamento de FĂsica da Universidade de Coimbra reĂşne anualmente na cidade os melhores alunos dos 11Âş e 12Âş anos de escolaridade de todo o paĂs com o objectivo de os sensibilizar para o potencial desta ĂĄrea de estudo. A acomR YLVD GHVPLWLĂ€FDU D )tVLFD mostrando aos jovens diversas aplicaçþes da ciĂŞncia e da tecnologia e exemplos concretos de como esta pode contribuir para o desenvolvimento econĂłmico do paĂs e sustentabilidade ambiental.
OPINIĂƒO
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Liberdades Temos sido confrontados, por estes dias, com um aceso e imprevisto debate sobre liberdades: a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, a liberdade do crime de violação do segredo de justiça, a liberdade de suspeição, a liberdade de insulto, etc. havendo quem diga, no meio de toda esta discussão, que não hå liberdade. E por que Ê que chegåmos aqui, a uma discussão que parece surreal, e quem EHQH¿FLD FRP WXGR LVWR"
Duas respostas, pelo menos duas, parecem evidentes. A primeira tem a ver com a fraca qualidade da maioria dos actores polĂticos que, atravĂŠs de um processo de selecção perverso, ascenderam aos diversos nĂveis partidĂĄrios e de poder. A segunda, o interesse de um certo poder econĂłmico que sabe melhor do que ninguĂŠm aproveitar a confusĂŁo e as fragilidades do poder polĂtico para realizar os seus negĂłcios em paz. Se a este quadro adi-
cionarmos uma pitada de luta empresarial, particularmente a que se regista no campo dos media, teremos algumas das explicaçþes para a confusĂŁo reinante e para as cenas de opereta de ver na abertura dos telejornais um casal “mediaticamente impolutoâ€? a pedir a demissĂŁo do primeiro ministro - como se representassem os cidadĂŁos deste paĂs e os substituĂssem em nome da liberdade da sua opiniĂŁo -, e ouvir a proposta hilariante do presidente do Gover-
no Regional da Madeira da constituição de um governo de “Compromisso HistĂłricoâ€?, surgido de um acordo entre o PSD, o CDS, o BE e a CDU, mas que radica em surpreendentes votaçþes convergentes destes partidos. Pois bem, a discussĂŁo sobre liberdades mais nĂŁo UHĂ€HFWH TXH D H[LVWrQFLD GH liberdades e um conjunto de manobras de diversĂŁo polĂticas e econĂłmicas que eventualmente se entrecruzam. O resultado final ĂŠ,
FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com
contudo, dramåtico para todos nós, porque nos prejudica colectivamente, nos distrai do essencial e nos desmobiliza perante os problemas reais com que nos confrontamos. Mas somos assim e amanhã recomeçaremos uma outra discussão absurda, cheios de comi-
seração por nós próprios por não sermos capazes de convergir em termos de desenvolvimento, que invejamos, com os nossos vizinhos europeus, ainda que os ultrapassemos em número de telemóveis, de caixas multibanco e, decerto, de fóruns mediåticos de propensão masoquista.
Por que serĂĄ?
Laranja titânica! O PSD! Os social democratas reuniram em Conselho Nacional! Na transacta sexta-feira, em Lisboa. O evento prometia! Seria o retorno aos “acesosâ€? debates – salutar apanĂĄgio - a que o PPD/PSD nos habituou? Consabidamente, aquele representa – estatutariamente – o ĂłrgĂŁo mais “representativo e decisĂłrioâ€? entre congressos. O objectivo formal e primeiro traduzia-se no cumprimento de uma norma, que prevĂŞ a marcação de um congresso extraordinĂĄrio, quando solicitado por mais de 2.500 militantes. Que nĂŁo era “pacĂficoâ€? para alguns conselheiros. Dado que previa (e, prevĂŞ) na ordem de trabalhos, a apresentação de propostas de alteraçþes estatutĂĄrias. Que, segundo alguns, estaria na aspiração de outros, “abolirâ€? as ÂłGLUHFWDV´. Onde, todo o universo de filiados – as Bases – tem direito de voto. Para a escolha do Presidente do Partido. Do ponto de vista legal, nada impede aquela alteração, desde que reĂşna uma maioria qualificada de 3/5 do Congresso Nacional. Os promotores da iniciativa garantem que nĂŁo ĂŠ esse o objectivo. Da parte da actual direcção do partido, tambĂŠm nĂŁo. Foi afiançado! Qual o desiderato a atingir? Questionaram os mais “cĂŠpticosâ€?. SerĂĄ o de “condicionarâ€? a escolha do futuro lĂder? Outros “faziam a leituraâ€? de que o propĂłsito seria o de escolher – por parte dos apelidados “notĂĄveisâ€? – um “forteâ€? candidato, oponente a Pedro Passos Coelho. De forma “inopinadaâ€?para muitos – pois asseverou inĂşmeras vezes que jamais seria candidato – Paulo Rangel anuncia o seu propĂłsito. Para “espantoâ€? – em particular – de JosĂŠ Pedro Aguiar Branco. Ao que nos foi relatado, o eurodeputado nĂŁo terĂĄ “entradoâ€? bem na sua alocução perante o CN. Pois terĂĄ reivindicado para si “os lourosâ€? da vitĂłria eleitoral das eleiçþes europeias. Que, poucos acreditavam – ao tempo – na sua vitĂłria. Foi-lhe retorquido – com elevação – que nĂŁo seria exacta, a afirmação que proferira, dado que um artigo de opiniĂŁo – semanas antes do acto eleitoral em apreço – “apostavaâ€? na vitĂłria do PSD. NĂŁo teve – a sua intervenção - o impacto que, eventualmente, se aguardaria. Quiçå, pela “deselegân-
JOĂƒO SILVA HTTP://BOMDIAMONDEGO.BLOGSPOT.COM
PEDRO SOUSA LOPES
ciaâ€?(?) tida para com a lĂder do partido e com o lĂder da bancada, ao comunicar, atravĂŠs de sms, da sua decisĂŁo. O lĂder da bancada na AR – e, tambĂŠm candidato – foi “softâ€?, no que concerne ao “compromissoâ€? que teria sido estabelecido com o eurodeputado. Apenas e tĂŁo sĂł, terĂĄ referido que cumpria sempre o que prometia. Uma clara alusĂŁo Ă quebra de compromisso daquele. Garantem-nos que o momento alto do “conclaveâ€? social-democrata, terĂĄ sido protagonizado por Pedro Passos Coelho. O lĂder madeirense – que esteve presente (o que nĂŁo ĂŠ habitual) – “invectivou-oâ€?, directamente. Relativamente ao orçamento das regiĂľes. O candidato – hĂĄ muito assumido – com lhaneza, mas firme, respondeu frontalmente a Alberto JoĂŁo Jardim. Segundo muitos foi uma atitude que sĂł os lĂderes “vestemâ€? e encerram. Pela forma e conteĂşdo. E, perante o “carismĂĄticoâ€? lĂder autonĂłmico Pedro Passos Coelho esteve assertivo. Clarificador! Com um discurso sintĂŠtico, eficiente e persuasivo. “Reuniuâ€? largo consenso pelo “pulsarâ€? e aquiescĂŞncia dos presentes, segundo informaçþes dignas de crĂŠdito. Hoje, em muitos partidos de paĂses democrĂĄticos ĂŠ a prĂĄtica que estĂĄ institucionalizada. Porque, a mais plural! Como meros cidadĂŁos subscrevemos esta forma processual, pois possibilita a participação de todos quantos pertencem a uma instituição polĂtico-partidĂĄria. O PSD deverĂĄ ser um partido de uniĂŁo – unidade na diversidade! Um partido interclassista e intergeractionista! Portugal e os portugueses exigem um PSD ambicioso e humanista! REGISTO: Portugal-China, EstĂĄdio Cidade de Coimbra, dia 3 de Março, Ă s 20h45, segundo o CampeĂŁo das ProvĂncias “onlineâ€?.
Em.Âş Sr. Director, Junto ao hipermercado “PĂŁo de açúcarâ€?, os acessos de uma residĂŞncia particular tiveram ÂŤtratamento vipÂť por parte da Junta de freguesia de Eiras. Com alcatrĂŁo cedido pela Câmara de Coimbra, funcionĂĄrios da Junta ocuparam-se de trabalhos em benefĂcio de um cidadĂŁo. Pergunta-se se todas as pessoas residentes na ĂĄrea da freguesia tĂŞm tido o mesmo privilĂŠgio. Pergunta-se por que razĂŁo nĂŁo foi o passeio arranjado DWp D XPD SDUDJHP GH DXWRFDUURV GH DFRUGR FRP R SHUÂżO jĂĄ existente, e por que nĂŁo se procedeu Ă eliminação de buracos em diversas ruas da freguesia. /HLWRUD LGHQWLÂżFDGD
Estatuto Editorial 1.Âş - O “CampeĂŁo das ProvĂnciasâ€? ĂŠ um Jornal regional de informação geral que se propĂľe colaborar na defesa dos valores sĂłcio-culturais da regiĂŁo em que estĂĄ inserido. 2.Âş - Equidistante de quaisquer credos religiosos, os quais respeitarĂĄ por igual, o “CampeĂŁo das ProvĂnciasâ€? serĂĄ uma tribuna livre mas responsĂĄvel no quadro da imprensa regional portuguesa que assegurarĂĄ o respeito pelos princĂSLRV GHRQWROyJLFRV H SHOD pWLFD SURĂ€VVLRQDO GRV -RUQDOLVWDV bem como pela boa-fĂŠ dos leitores. 3.Âş - Politicamente descomprometido e desvinculado de quaisquer partidos, grupos ou facçþes, orientando-se pela GHIHVD HVWULWD GR LQWHUHVVH S~EOLFR Ă€ORVRĂ€FDPHQWH Ă€HO D valores e a princĂpios que sĂŁo os do humanismo personalista que dĂĄ ĂŞnfase Ă pessoa humana; economicamente crente nas virtualidades da economia social do mercado, assim se SRGHUi GHĂ€QLU HGLWRULDOPHQWH HVWH QRYR ´&DPSHmR GDV ProvĂnciasâ€? que pretende tratar de assuntos da nossa terra e da nossa regiĂŁo; sem esquecer que, num mundo cada vez mais globalizado, frequentemente constatamos que tambĂŠm sĂŁo da nossa terra temas e assuntos que ocorrem bem longe dela; e que, numa Europa de livre e de uniformização dos direitos de cidadania, tambĂŠm reconhecemos como da nossa terra pessoas que podem ser originĂĄrias de outras latitudes. 4.Âş - Seja qual for o mapa das regiĂľes administrativas que vier a ser aprovado no futuro, o “CampeĂŁo das ProvĂnciasâ€? pautarĂĄ a sua acção, em termos editoriais, pelo reconhecimento da função dinâmica que os concelhos e os distritos tĂŞm desempenhado no desenvolvimento da regiĂŁo e do paĂs.
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CLASSIFICADOS
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“Dois dedos de conversa” na Góis Joalheiro, com Carlos Barreira
Mercedes foi a marca com menos quebra L.S.
A Mercedes foi a marca de automóveis, nos veículos ligeiros, com menos quebra de vendas em Portugal, em 2009, mas com grande redução nos comerciais, segundo o director-geral da Sodicentro, empresa concessionária no distrito de Coimbra. Carlos Alberto Barreira reconhece que “a marca não é acessível à maioria das pessoas, porque tem muita qualidade e prima pela segurança”, mas recusa ser de “elite”, sublinhando que aliado a isto passou também “a haver uma valorização de aspectos com o design”. “Hoje não sabemos quem é o cliente Mercedes, porque temos produtos que agradam de uma forma muito evidente ao público feminino, outros à juventude,
a pessoas de idade média e a outras mais idosas”, referiu o administrador da Sodicentro no programa “Dois dedos de conversa”, realizado na Góis Joalheiro e transmitido, domingo, na Rádio Regional do Centro (96.2 FM). Conforme realçou Carlos Barreira, a Mercedes Benz, que existe há mais de um século, não produz apenas automóveis, mas também comerciais ligeiros, autocarros, e é desde há bastantes anos o maior fabricante do mundo de veículos comerciais pesados (camiões). “Todos têm uma grande fiabilidade e em WHUPRV GH RÀFLQD QmR XPD é marca que exija grandes cuidados, mas a manutenção normal”, sublinhou. “Habitualmente um modelo mantém-se durante
sete a oito anos e o cliente Mercedes é diferente, porque uma grande parte não compra um veículo para o ter apenas de dois a quatro anos, mantém uma assistência adequada para um período mais alargado”, explicou. A Sodicentro nasceu em 1993, como sendo uma continuidade da CSantos Coimbra, que chegou a ser o importador para Portugal da Mercedes, e em 2004 passou para o universo do grupo Auto Industrial, onde se mantém. No distrito de Coimbra a empresa é também concessionária da marca Smart, um produto da Mercedes que nasceu de uma parceria com a Swatch, e que, segundo Carlos Barreira, é “um automóvel de grande sucesso e qualidade”.
Director da Sodicentro
“A Auto Industrial, que está a completar 90 anos, é um grupo dinâmico e com várias vertentes de negócio, estando presente no sector automóvel, bancário, agrícola e marítimo, entre outros”, referiu o directorgeral da Sodicentro, empresa com 60 pessoas. Carlos Barreira, que já foi director-geral da Sodicentro Leiria, acentuou a forte componente industrial daquele distrito, o que lhe permite uma maior produção de riqueza comparativamente com o de Coimbra, mais voltado para os serviços. “Aqui não tem havido vontade para cativar investimento na área industrial, mas as pessoas responsáveis farão a sua análise e terão as respostas”, comenta.
Planalto do Ingote
Edil da CDU imputa omissão a governador O vereador da CDU na Câmara de Coimbra, Francisco Queirós, lamentou, segunda-feira, que o representante do Governo no distrito, Henrique Fernandes, esteja há dois meses e meio sem dar resposta ao pedido de agendamento de uma reunião. A solicitação do autarca
visa dar satisfação a uma aspiração da parceria “Planalto seguro”, constituída por iniciativa da edilidade conimbricense e que compreende as comissões de moradores dos bairros da Rosa, de António Sérgio e do Ingote, bem como a PSP, a Polícia Judiciária, o Instituto da Droga e Toxicodepen-
dência, a Junta de freguesia de Eiras e a Cáritas. Segundo o edil, a referida parceria pretende expor ao governador civil de Coimbra preocupações acerca de problemas de ordem pública e de questões relacionadas com o tráfico e o consumo de estupefacientes no planalto
do Ingote. Francisco Queirós estranha que Henrique Fernandes “desconsidere deste modo os eleitos autárquicos”, assinalando não poder acreditar que a alegada desconsideração ÀTXH D GHYHU VH DR IDFWR de a reunião ter sido pedida por um edil da CDU.
PASSATEMPOS
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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 159
QUATRO MÉDICOS
Tema de hoje – MÉDICOS
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
PROBLEMA N.Âş 159/A
CLĂ?
HORIZONTAIS 1 – Riso. Amante. Espadeira. 2 – Alna. InĂşmeros. Defeito. 3 – 'HEDL[R 2OKR 3UHÂż[R TXH H[SULPH D LGHLD GH S{U IRUD GH Âą 4XH ÂżFD DR ODGR GD HVWUDGD &DUDFRO Âą &RPSDL[mR 0XUFKDP (QWmR 6 – Nascer. Tapeçaria antiga que ornava as paredes das salas. 7 – AparĂŞncia (pl). 8 – Cova. FrĂvolas. 9 – Nome prĂłprio masculino. Pessoa de mau carĂĄcter. Altar. 10 – Nome prĂłprio masculino. Nome prĂłprio masculino. Bastar. 11 – OcasiĂŁo. Maneira. Roga. VERTICAIS 1 – Cor-de-rosa. Mulher considerada mĂĄ ou traiçoeira. 2 – Invento. Semblante. 3 – Mestre da lei judaica. Favorito. 4 – Passe em silĂŞncio. 5 – Mau cheiro. Estava. Nome de letra grega (pl). 6 – Pouco SRUPHQRUL]DGR 'XSOD Âą 6HQKRU 3HL[LQKR (PLVVmR GH YR] Âą 1RPH SUySULR PDVFXOLQR Âą $VVLP VHMD ([WUDtGR Âą 0DQHLUD GH proceder. Cicatrizar. 11 – Albergar. Nome prĂłprio feminino.
Utilizando todas as sĂlabas constantes do quadro, formar nomes de quatro mĂŠdicos. HORIZONTAIS 1 – MĂŠdico. MĂŠdico. 2 – Nome prĂłprio masculino. Cidade de Portugal. SĂŠtimo. 3 – Prego. 4 – Lâmio. Gases. 5 – PĂĄroco. MĂŠdico. 6 – MĂŠdico. Cadinho. 7 – Nome prĂłprio feminino. Senhor. Terapia de Substituição Hormonal (abr). 8 – Nota musical. Mentira. Rapaz. 9 – Quer. MĂŠdico. Qualquer. VERTICAIS 1 – MĂŠdico. 2 – AlĂŠm. Criminosas. 3 – Gotejas. 4 – Casamento. Adstringente. Isto ĂŠ (abr). 5 – Que nĂŁo tem ângulos. 6 – Entre nĂłs. $UJROD $QWHV GH &ULVWR DEU Âą (VSiGXD 9tWLPD Âą 6XÂż[R GH actividade. Dor. 9 – Recoveiro. No momento presente. 10 – Uma (arc). Fundo de Fomento Cultural (abr). Armada Portuguesa (abr). 11 – Ligação amorosa passageira. 12 – Elas. Agarrei. ChĂŁo. 13 – MĂŠdico. 14 – Obrigaçþes do Tesouro (abr). VĂŁos. 15 – Sentem-se (os cavalos) incomodados com os efeitos da soalheira.
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SOLUÇÕES Problema n.Âş 151: Horizontais – 1 – menino, r, Cristo. 2 – amor, trenĂł, rios. 3 – renas, aio, missa. 4 – i, orar, riso, r. 5 – aos, fĂŠ, or, sta. 6 – g, paz, loa, o. 7 – arca, Alice, galo. 8 – Jesus, ico, Natal. 9 – OSP, haminĂŠ, ose. Verticais – 1 – Maria, ajo. 2 – eme, ogres. 3 – nonos, CSP. 4 – irar, pau. 5 – n, safa, sc. 6 – OT, reza, h. 7 – ra, lia. 8 – rei, ICM. 9 – nĂł, coi. 10 – co, role, e. 11 – a, miro, ne. 12 – Ăris, agĂĄ. 13 – sisos, ato. 14 – tos, tolas. 15 – osara, olĂŠ. Problema n.Âş 151/A: Horizontais – 1 – rĂŠs, privada. 2 – eles, era, ir. 3 – g, les, alugo. 4 – usaras, ima. 5 – lar, moeda, a. 6 – ai, ab, pĂł, am. 7 – r, claro, Ivo. 8 – tom, ĂĄcaros. 9 – foral, ama, t. 10 – ol, deu, Ăłder. 11 – rolarem, ora. Verticais – 1 – regular, for. 2 – el, sai, tolo. 3 – selar, cor, l. 4 – ser, Almada. 5 – p, samba, ler. 6 – re, sĂł, ra, UE. 7 – ira, ĂŠpoca, m. 8 – vĂĄlido, amo. 9 – a, uma, irado. 10 – diga, avo, er. 11 – aro, amostra. Cinco palavras relacionadas com Natal: Consoada, presĂŠpio, famĂlia, prendas, sinos. (QLJPD ÂżJXUDGR De Natal a Janeiro um salto de carneiro.
ENIGMA FIGURADO
Interpretando correctamente todos os sĂmbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-Ă uma conhecida H[SUHVVmR SRSXODU
PALPITANDO (PSDWHV Ă€]HUDP SRXFDV DOWHUDo}HV Os trĂŞs empates nos jogos propostos para vaticĂnio na passada jornada (AcadĂŠmica, 1 - Olhanense, 1; Naval, 0 - GuimarĂŁes, 0 e LeixĂľes, 0 - Porto, 0) quase que nĂŁo produziram mexidas na tabela clas-
PALPITANDO
Freitas acertou, tendo feito com que subisse um lugar. A grande penalizada foi a presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, FĂĄtima Ramos, ao apostar numa vitĂłria folgada dos “dragĂľesâ€? (1-3). Em
sificativa deste painel de prognósticos. Em relação à Briosa todos apostaram numa vitória caseira, enquanto que no nulo verificado na partida com a equipa da Figueira da Foz só a bióloga Helena
relação à próxima ronda do campeonato, como se SRGH YHULÀFDU QR TXDGUR estão contempladas todas as hipóteses de desfecho. O calendårio da 20.ª jornada da Liga principal de futebol (que tem jå um
JOSÉ M. PUREZA
MRJR UHDOL]DGR %HQĂ€FD 3 - Leiria, 0), ĂŠ o seguinte: sexta-feira, dia 19 – MarĂtimo-Nacional, Ă s 20h15 (SportTv); sĂĄbado, dia 20 – GuimarĂŁes-LeixĂľes, Ă s 19h15 (SportTv), Olhanense-Sporting, Ă s 21h15
(RTP1); domingo, dia 21 – Setúbal-Naval e Rio Ave-Paços de Ferreira, às 16h00, Porto-Braga, às 20h15 (SportTv); segunda-feira, dia 22 – Belenenses-AcadÊmica, às 20h15 (SportTv).
MIGUEL CORREIA
MARTA BRINCA
JOSÉ ALBERTO COELHO
FRANCISCO ANDRADE
BELENENSES X ACADÉMICA
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SETĂšBAL X NAVAL
1-0
2-1
1-0
1-0
1-0
1-2
1-0
1-0
1-0
2-0
1-1
0-1
FC PORTO X BRAGA
1-0 150
2-0 151
1-1 157
1-1 161
1-0 163
1-0 167
1-0 167
0-0 168
1-2 170
2-1 179
0-0 184
0-1 198
PONTOS
Ă LVARO AMARO
CARLOS ENCARNAĂ‡ĂƒO
MĂ RIO CAMPOS
JOSÉ M. CANAVARRO
MĂ RIO NOGUEIRA
HELENA FREITAS
FĂ TIMA RAMOS
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FUTEBOL
Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...
BELENENSES - ACADÉMICA SEGUNDA-FEIRA, DIA 22, Ă€S 20H15 Relato: LuĂs Carlos Melo
ABC
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DSHQDV GXDV RV LWDOLDQRV alĂŠm dos quatro trofĂŠus CampeĂŁ do mundo em conquistados, marcaram 1934, 1938, 1982 e 2006, DLQGD SUHVHQoD QD Ă€QDO HP a ItĂĄlia chamou de novo o 1970 e 1994, conquistando experiente Marcello Lippi o terceiro lugar em 1990. para guiar a selecção rumo Numa primeira anĂĄliĂ Ă frica do Sul. se, pode concluir-se que a CampeĂŁo na Alemanha sorte jĂĄ estĂĄ a sorrir-lhe na em 2006, o tĂŠcnico de 62 Ă frica do Sul. anos, cedeu o lugar no Euro Cabeça-de-sĂŠrie no sor2008 a Roberto Donadoni. teio, o primeiro lugar no A decepção que constituiu Grupo F nĂŁo deve fugir, a participação transalpina tal a concorrĂŞncia que lhe naquela prova levou Ă troca calhou em sorte. Paraguai de seleccionador. E quem GLD GH -XQKR 1RYD melhor que um campeĂŁo =HOkQGLD GH -XQKR H do mundo?! (VORYiTXLD GH -XQKR Voltou Lippi e voltaram Se a liderança se conos bons resultados. Uma Ă€UPDU D FDPLQKDGD VHJXH Italianos querem repetir a façanha fase de qualificação feita previsivelmente, com Dinade hĂĄ quatro anos GH HĂ€FiFLD 'H] MRJRV VHWH marca ou CamarĂľes. vitĂłrias, trĂŞs empates! Se- do sĂŠculo passado e pode ta ou Gilardino, pode dor$Wp Oi /LSSL DĂ€QD D Pigue, assim, invicta, a actual acontecer agora. mir descansado e‌ sonhar. quina. A selecção transalcampeĂŁ do mundo rumo Ă A conquista hĂĄ quatro E tambĂŠm pode pressionar pina tem jĂĄ dois encontros “2010 FIFA World Cupâ€?. anos em terras germânicas os adversĂĄrios: “Nenhuma de preparação agendados. Depois da conquista de mostrou que o “cinismoâ€? selecção ĂŠ superior Ă ItĂĄ- A 3 de Março, no MĂłnaco, vĂĄrios tĂtulos no comando de do futebol italiano ĂŠ capaz lia. NĂŁo quero dizer que FRP RV &DPDU}HV H D HTXLSDV FRPR -XYHQWXV ,QWHU dos maiores feitos. somos melhores que os GH -XQKR HP *HQHEUD de MilĂŁo, NĂĄpoles e Atalanta, Mesmo sem exibiçþes RXWURV PDV SRVVR DĂ€UPDU com a SuĂça. o tĂŠcnico sonha agora fazer de gala, os golos “cirĂşrgi- que nĂŁo somos inferiores Entretanto, a FederahistĂłria. A ItĂĄlia ĂŠ a Ăşnica cosâ€? da Squadra Azzurra a ninguĂŠmâ€?. Lippi dixit. ção de Futebol de ItĂĄlia selecção, a par do Brasil, que valem vitĂłrias. Em dezasseis participaçþes procura ainda mais um conquistou dois Mundiais. Quem tem Buffon, Ca- HP IDVHV Ă€QDLV GH FDPSHR- adversĂĄrio para um jogo a Aconteceu na dĂŠcada de 30 navarro, Gattuso, Zambrot- natos do mundo (falharam GH -XQKR LUĂ?S CARLOS MELO
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Nelspruit, que passa a dispor de um complexo para eventos desportivos internacionais, ĂŠ capital da provĂncia de Mpumalanga. Quem for Ă bola na-
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Natureza fotografada por JosĂŠ Carlos Nero
DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
nimizando o desperdĂcio e antevendo o impacto das acçþes individuais e colectivas na sociedade. Um vĂdeo da autoria de Nuno Cera abre FDPLQKR SDUD D H[SRVLomR FRPSRVWD SRU WUrV HVSDoRV GLVWLQWRV 6HJXHP VH DV FULDo}HV GH SURĂ€VVLRQDLV H novos talentos, das ĂĄreas do GHVLJQ DUTXLWHFWXUD H PRGD a partir de materiais reciclados e, por Ăşltimo, uma ĂĄrea lĂşdica – o espaço Sociedade Ponto Verde – onde os visitantes sĂŁo convidados a VHSDUDU HPEDODJHQV H FRORcĂĄ-las no correcto ecoponto. O projecto “Remade in 3RUWXJDOÂľ FRQWD FRP D SDUticipação dos artistas Alda TomĂĄs, Dasein, Francisco 3URYLGrQFLD 5LWD *DUL]R 6LPSOHIRUPVGHVLJQ 1DXlila LuĂs, Graça Correia + 5REHUWR 5DJD]]L SDUD DOpP GH DOJXQV MRYHQV FULDGRUHV
MĂĄscaras criadas por AntĂłnio Jorge em exposição Actor, encenador, cenĂłJUDIR H DGHUHFLVWD $QWyQLR -RUJH p SDUD DOpP GH XP artista multifacetado, um criador e um criativo. Ao ORQJR GRV DQRV HP SDUDOHOR com o seu percurso artĂstico na companhia de teatro A Escola da Noite, de que ĂŠ membro fundador, desenvolveu um JRVWR HVSHFLDO pelo trabalho manual com diversos tipos de tĂŠcnicas e GH PDWHULDLV GHVLJQDGDPHQWH UiĂ€D SDSHO PHWDO H FDbedal, que foi utilizando na construção de um imenso “povo de mĂĄscarasâ€?. Parte deste espĂłlio de 500 mĂĄsFDUDV UHJLVWR GH DQFHVWUDLV tradiçþes teatrais e antropoOyJLFDV FRQVWUXtGDV DR ORQJR de mais de dez anos, pode DJRUD VHU DSUHFLDGR QD VDOD GH H[SRVLo}HV WHPSRUiULDV GR 0XVHX (WQRJUiĂ€FR 'U LouzĂŁ Henriques, na LousĂŁ, onde atĂŠ ao dia 07 de Março HVWi SDWHQWH D H[SRVLomR “MĂĄscaras – GramĂĄtica de um Aprendizâ€?.
Cavalo do espanhol... – Contou com assinalĂĄvel moldura humana a â€œĂšltima aulaâ€? dada pelo catedrĂĄtico de Medicina de Coimbra Adriano Vaz Serra. Nas retinas de uns e nos ouvidos GH RXWURV Ă€FRX D DGYHUWrQcia do psiquiatra de que “a economia em SaĂşde nem sempre se identifica com qualidade em SaĂşdeâ€?. SĂł faltou Vaz Serra prevenir quem de direito fazendo uso do episĂłdio conhecido como o do cavalo do espanhol. Para quem nĂŁo sabe, a histĂłria prende-se com um cidadĂŁo espanhol, vendedor ambulante. O homem fazia os circuitos comerciais montado num cavalo e, um dia, DFKRX VHU WHPSR GH DĂ€QDU a relação custo / benefĂcio. Foi cortando na ração do animal – sujeitando-o, porĂŠm, aos mesmos esforços – e as poupanças iam-se UHĂ HFWLQGR QDV DOJLEHLUDV GR comerciante. Estava o cavalo a fazer apenas duas refeiçþes SRU PrV H HLV TXH FDL PRUWR Reacção do espanhol: o raio GR FDYDOR ORJR KDYLD GH morrer quando estava quase habituado a nĂŁo comer. 3URĂ€VVLRQDOLVPR ² A interessante â€œĂšltima aulaâ€?
do Prof. Adriano Vaz Serra compreendeu, ainda, um episódio com um paciente que dava pelo nome de João Encolhido. Tratava-se de um doente que, apesar de bastante deprimido, UHJLVWRX FRQVLGHUiYHLV PHOKRUDV DR LQJHULU YLWDPLQD C. Depois de ter passado vårias noites sem dormir, o paciente rumou ao Serviço de Psiquiatria dos HUC, onde um enfermeiro lhe deu a tal vitamina, sob a forma de comprimido, como se se tratasse de um fårmaco da ~OWLPD JHUDomR FRQFHELGR para tratar a maleita que apoquentava João Encolhido. Apesar de a vitamina C atÊ ser desaconselhåvel a quem sofre de insónias, o doente dormiu durante horas. Moral da história: a capacidade de um bom SURÀVVLRQDO GH 6D~GH SDUD OHYDU R GRHQWH D FRQÀDU p meio caminho andado para R r[LWR GR WUDWDPHQWR Interesses‌ – A coOLJDomR GH &HQWUR 'LUHLWD TXH JRYHUQD D &kPDUD GH Coimbra quis conferir interesse municipal às piscinas descobertas do Parque Verde GR 0RQGHJR D SHGLGR GD HPSUHVD TXH IDUi D JHVWmR
GDTXHOH FRPSOH[R H GH XP restaurante. O vereador Carlos Cidade (PS) questionou a razoabilidade de tal declaração, tendo feito notar que a pretensĂŁo para efeitos de candidatura a fundos comunitĂĄrios seria susceptĂvel GH GHVHTXLOLEUDU DV UHJUDV GD FRQFRUUrQFLD ,VWR p PHGLDQte declaração de interesse municipal atribuĂda Ă s piscinas, a empresa concessionĂĄULD Ă€FDULD HP FRQGLo}HV GH desfrutar daquilo que as outras empresas nĂŁo usufruem. 1HVWH FRQWH[WR &LGDGH SUHconizou que fosse pedido um parecer Ă Associação GH ,QGXVWULDLV GH +RWHODULD e Restauração do Centro. A FROLJDomR PDLRULWiULD UHFXVRX a proposta e aquilo que era para ser uma declaração de interesse municipal passou a ser de interesse turĂstico‌ “Retratos negrosâ€? – Potencial presidente da ComissĂŁo Concelhia do PS/ Coimbra, o edil Carlos CidaGH LQVWRX HVWD VHPDQD D &kmara Municipal de Coimbra acerca da “situação deplorĂĄvelâ€? em que se encontra D H[ FDVD GH SDVWR &DPLOR 6HJXQGR R YHUHDGRU R HGLfĂcio ĂŠ, hoje em dia, “cenĂĄrio para turistas tirarem
&DUQDYDO VDLX j UXD H DR I ULR Mesmo sem a ajuda do S. Pedro, o Carnaval saiu j UXD HP &RLPEUD &RPR SUHYLVWR DLQGD TXH FRP DOJXP DWUDVR R FRUWHMR RUJDQL]DGR SHOD -XQWD GH )UHJXHVLD GH 6DQWR $QWyQLR GRV 2OLYDLV SHUFRUUHX DV SULQFLSDLV UXDV GR %DLUUR 1RUWRQ GH 0DWRV 3ULPRX SHOD MXYHQWXGH H SHOD LPDJLQDomR VHQGR GH GHVWDFDU D SUHRFXSDomR TXH DOJXQV JUXSRV GHSRVLWDP Mi QD FRQIHFomR GRV IDWRV 2 DSHOR GR &DUQDYDO GR 5LR GH -DQHLUR p WmR JUDQGH TXH KRXYH TXHP Ă€]HVVH R VDFULItFLR GH GHVĂ€ODU HP ELTXLQL VRE XPD WHPSHUDWXUD PDLV SURStFLD D DJDVDOKRV ´e &DUQDYDO QLQJXpP OHYD D PDOÂľ PDV DV JULSHV H DV SQHXPRQLDV DQGDP SRU Dt H TXH VH VDLED VmR GH SRXFDV IROLDV Enquanto as brasileiras cariocas e baianas precisam de se cuidar para passar a “prova GD SUDLDÂľ GXUDQWH WRGR R DQR DV SRUWXJXHVDV QHVWH FDVR DV FRQLPEULQFHQVHV PRVWUDP TXH QmR VmR GHVVDV IUHVFXUDV H SUHVFLQGHP GR OLSRDVSLUDGRU 0DLV XPD LUUHYHUrQFLD j moda de Coimbra!
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VINAGRETAS
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S E A R A
V I N A G R E T A S
A L H E I A
“O factos indiciados [nas escutas] sĂŁo gravĂssimos. Temos o direito de saber as razĂľes jurĂdicas que levaram o senhor procurador-geral da RepĂşblica a nem sequer abrir um inquĂŠritoâ€?. Paulo Pinto de Albuquerque, professor de Direito Processual Penal, Ă TVI a 09/02/2010
GHVHQYROYLPHQWR LQGXVWULDO as invençþes sĂŁo mais de orGHP UHFUHDWLYD GLJDPRV e que tudo que seja para tentar bater recordes para entrar QR /LYUR GR *XLQHVV RV portugueses estĂŁo sempre disponĂveis. Por conta deste empenhamento desmesuUDGR 3RUWXJDO ILJXUD QR Guiness com uma sĂŠrie de “Eclipseâ€?pelo Car- proezas originais e “menos naval? – Realizada na vĂŠs- sĂŠriasâ€?. Da maior feijoada SHUD GR 'LD GH (QWUXGR D DR PDLRU WDFKR GH FDUDFyLV Ăşltima reuniĂŁo da Câmara do maior lançamento em de Coimbra nĂŁo deu azo simultâneo de aviĂľes de Ă conferĂŞncia de Imprensa papel ao maior nĂşmero de instituĂda pelo presidente bolas de futebol atiradas de desde que os jornalistas XPD DOWXUD GH PHWURV estĂŁo impedidos de assistir nĂŁo hĂĄ dĂşvida que o paĂs ĂŠ Ă segunda sessĂŁo de cada recordista em criatividade mĂŞs. Perante o silĂŞncio do “sui generisâ€?. SUHIHLWR TXH WHU VH i LGR Habitação – Num enPDVFDUDU VDEH VH Oi GH TXr R vereador da CDU e os do PS contro dedicado aos Planos recorreram a comunicados /RFDLV GH +DELWDomR SURpara darem as respectivas movido recentemente pela versĂľes do que se passou na Câmara de Coimbra na sede praça de 08 de Maio. Passa- da Associação Nacional de GD D 4XDUWD IHLUD GH &LQ]DV 0XQLFtSLRV 3RUWXJXHVHV poder-se-ĂĄ dizer que Carlos o presidente da Junta de Encarnação (PSD) se eclip- Freguesia de Santa Clara foi sou na quadra carnavalesca? um dos participantes que Ă€FDUDP UHQGLGRV DRV HQFDQQuadr(ad)o negro – A tos da polĂtica habitacional penĂşltima edição da revista do municĂpio de Oeiras. A SĂĄbado tem como capa um autarquia fez uma extensa quadr(ad)o negro legendado H[SRVLomR GHPRQVWUDQGR FRP D VHJXLQWH IUDVH ´2 TXH as principais linhas de orienJosĂŠ SĂłcrates quer que se sai- tação do municĂpio e a obra ba sobre o controlo da comu- feita na Ăşltima dĂŠcada nesta QLFDomR VRFLDOÂľ (P HGLWRULDO PDWpULD %DVLFDPHQWH D DSUHD UHYLVWD GR *UXSR &RĂ€QD GL] sentação enfatizou o esforço que o “Estado estĂĄ como o que o municĂpio fez no sentiSULPHLUR PLQLVWURÂľ DVVLQDODQ- do de acabar com os bairros GR TXH ´IHOL]PHQWH D &RQV- degradados que proliferavam tituição da RepĂşblica proĂbe um pouco por todo o lado e o Governo de dar ordens ou transformĂĄ-lo num concelho VHTXHU VXJHVW}HV DRV MXt]HV urbanisticamente ordenado FDVR FRQWUiULR WDPEpP HOHV e de elevado potencial tecHVWDULDP D VHU FRQYRFDGRV GH nolĂłgico. É que lado a lado IRUPD S~EOLFD H GLUHFWD SDUD FRP EDLUURV FDPDUiULRV R a operação de salvamento de municĂpio construiu pĂłlos para acolher empresas e inJosĂŠ SĂłcratesâ€?. centivar a investigação. Por PaĂs de recordistas muito propagandĂstica que – Portugal ĂŠ um paĂs de IRVVH D H[SRVLomR Ki TXH inventores. Todos os sabem. reconhecer que o trabalho ao 0DV DR LQYpV GH VH DSRVWDU nĂvel do parque habitacional na criatividade em prol do daquela autarquia foi Ămpar fotografias de um espaço completamente degradado e em que as condiçþes de salubridade e de segurança deixam muito a desejarâ€?. Com as andanças que as eleiçþes internas do PS vĂŁo H[LJLU D &LGDGH R DXWDUFD YDL deparar com muitos outros ŠUHWUDWR QHJURVÂŞ
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e mudou a imagem daquele FRQFHOKR 1R ILQDO -RVp SimĂŁo soltou a frase “um bairro camarĂĄrio destes para Santa Clara jĂĄâ€?. E por que QmR" $Ă€QDO R H[HFXWLYR OL derado por Carlos Encarnação atĂŠ entende que ĂŠ um erro concentrar a habitação social.
e FRPR GL] R YHOKR GLWDGR “De pequenino ĂŠ que se torce o pepinoâ€?.
&HUUDU Ă€OHLUDV ² ApĂłs uma autĂŞntica catadupa de notĂcias nada abonatĂłrias para o executivo socialisWD -RVp 6yFUDWHV FRPHoRX ontem uma ronda pelos principais ĂłrgĂŁos de topo EspĂrito empreende- do partido. Embora nĂŁo dor – Seguindo o exemplo DVVXPLGR R REMHFWLYR p FODGR DXWDUFD GH 3HQHOD 3DXOR UR FHUUDU Ă€OHLUDV QR VHQWLGR -~OLR R UHVSRQViYHO Pi[LPR de ultrapassar aquele que pelo Instituto Educativo de p PXLWR SURYDYHOPHQWH R LordemĂŁo estĂĄ apostado em pior momento de sempre promover o empreendedo- do elenco governativo. O rismo e inovação junto dos SULPHLUR PLQLVWUR QmR WHP PDLV QRYRV $VVLP FHUFD QR HQWDQWR D WDUHID IDFLOLWDde 280 alunos do referido GD DWp SRUTXH Mi FLUFXODP estabelecimento vĂŁo receber os rumores de que alguns liçþes dedicadas ao tema. socialistas jĂĄ começaram Entre os novos itens cur- a perspectivar a era pĂłsriculares conta-se o tĂłpico VyFUDWHV ( RQGH Ki IXPR “Economia para o sucessoâ€?. hĂĄ fogo!
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“NĂŁo hĂĄ violação do segredo de Justiça com a divulgação destas escutas. Seria de uma extrema gravidade que o Estado portuguĂŞs agisse contra estes jornalistasâ€?. Idem, Ibidem “Tive a sorte de nascer numa famĂlia em que as pessoas nĂŁo tĂŞm medo e dizer o que pensam. JĂĄ algumas pagaram por isso. Mas nunca se vergaramâ€?. JosĂŠ AntĂłnio Saraiva, no Sol de 12/02/2010 “Atentado ao Estado de Direito ĂŠ o crime que o juiz de instrução e o procurador do MinistĂŠrio PĂşblico de Aveiro FRQVLGHUDP SRGHU YHULĂ€FDU VH IDFH D ŠLQGtFLRV PXLWR IRUWHVÂŞ GD H[LVWrQFLD GH XP SODQR HQYROYHQGR R *RYHUQR H QRPHDGDPHQWH R SULPHLUR PLQLVWUR SDUD FRQWURODU PHLRV GH comunicação socialâ€?. MĂĄrio Ramires, no Sol de 12/02/2010 ´/HJLWLPDPHQWH GHWHQWRUHV GR SRGHU SROtWLFR HOHV LOHJLtimamente queriam dominar tudo e todos. DaĂ a importânFLD GR FRQWUROR GD FRPXQLFDomR VRFLDO H DVVLP GD RSLQLmR pĂşblica. (...) Porque tal rede tentacular chegou Ă Justiçaâ€?. Idem, Ibidem ´$ FULVH HFRQyPLFD H Ă€QDQFHLUD SURIXQGD TXH R SDtV DWUDYHVVD QmR SRGH QXQFD VHUYLU GH MXVWLĂ€FDomR SDUD TXH VH prolongue esta agonia da democracia e do Estado de Direito DemocrĂĄtico. O Presidente da RepĂşblica ĂŠ o garante da Constituição. O seu silĂŞncio jĂĄ nĂŁo ĂŠ sustentĂĄvel por muito mais tempoâ€?. Idem, Ibidem ´4XDQWRV PLVWpULRV PDLV RX PHQRV LQFRQIHVViYHLV se escondem para alĂŠm do buraco da fechadura – e que o Governo e os seus comparsas pretendem ocultar da opiniĂŁo pĂşblica? Urge fechar o buraco em nome do segredo de -XVWLoD LQYHUWHQGR RV WHUPRV GD PHWiIRUD UHVWD DVVLP D fechadura do buraco em que se meteramâ€?. Vicente Jorge Silva, no Sol de 12/02/2010 “Um cidadĂŁo solicita uma providĂŞncia cautelar em relação a uma publicação que considera pĂ´r em causa garantias que a lei lhe confere. A providĂŞncia cautelar ĂŠ aceite por um juiz. Sem que se saiba quais sĂŁo as bases da providĂŞncia FDXWHODU RV MRUQDOLVWDV LQWHUSHODP GLULJHQWHV SROtWLFRV H R JRYHUQR TXHVWLRQDQGR RV VREUH ŠHIHLWRV SROtWLFRVÂŞÂľ Fernanda Câncio, no DiĂĄrio de NotĂcias de 12/02/2010 ´1DGD QHP VHTXHU D SURYD FDEDO GD WHVH GD WHQWDWLYD de interferĂŞncia do primeiro-ministro na linha editorial GD 79, GHVFXOSDUi HVWHV PpWRGRV H R GDQR TXH ID]HP j GHPRFUDFLD DR (VWDGR GH GLUHLWR H D SHVVRDV FRQFUHWDV Nadaâ€?. Idem, Ibidem
Eleiçþes PSD: “A MĂŁo da Senhoraâ€?
“Começa a haver aqui um padrĂŁo. Ronaldo arranja namorada com pouca roupa. Ronaldo deixa namorada com SRXFD URXSD H[ QDPRUDGD ODYD PXLWD URXSD VXMD H WLUD D pouca que lhe resta em jornais e revistas. (...) É caso para GL]HU TXH PDLV GR TXH ERP GH EROD 5RQDOGR p ERP GH bolinhaâ€?. Revista Tabu, de 12/02/2010
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PolĂcia Municipal de Coimbra
Investidura de comandante caucionada por decisĂŁo judicial A investidura do novo comandante da PolĂcia Municipal (PM) de Coimbra, Euclides Santos, foi caucionada, na semana passada, atravĂŠs de uma decisĂŁo judicial, soube o “CampeĂŁoâ€?. Uma juĂza do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra indeferiu um pedido de providĂŞncia cautelar apresentado sob a forma de solicitação da PUBLICIDADE
suspensĂŁo da eficĂĄcia do acto de homologação da OLVWD GH FODVVLĂ€FDomR Ă€QDO GR concurso para nomeação de comandante. A decisĂŁo ĂŠ fundamentada com a falta de demonstração do pressuposto previsto na primeira parte da alĂnea b) do nÂş. 01 do artigo 120Âş. do CĂłdigo de Procedimento dos Tribunais Administrativos.
Em sĂntese, a magistrada judicial concluiu que, se assistir razĂŁo ao subcomissĂĄrio Celso Marques, que impugnou o procedimento concursal, os seus direitos serĂŁo salvaguardados com a decisĂŁo a proferir ao abrigo da denominada acção principal. O eventual deferimento da providĂŞncia cautelar, que ĂŠ uma medida de alcance
provisĂłrio, implicaria, pelo menos atĂŠ ao desfecho da acção principal, a saĂda de Euclides Santos (extĂŠcnico superior da PSP) do comando da PM conimbricense. Para ter conferido posse a Euclides Santos, hĂĄ um mĂŞs, a Câmara Municipal de Coimbra alegou que a rapidez subjacente Ă investidura foi pautada pelo
interesse pĂşblico. Sem que a sua observação traduza qualquer juĂzo de antecipação acerca do desfecho do caso, a juĂza justifica o indeferimento da providĂŞncia cautelar fazendo notar que, mediante apreciação sumĂĄria, nĂŁo resulta de forma incontestĂĄvel e cristalina a ilegalidade do acto impugnado e a procedĂŞncia da acção principal. Celso Marques contesta, por exemplo, a sua FODVVLĂ€FDomR HP PDWpULD GH avaliação curricular atinente
j H[SHULrQFLD SURÀVVLRQDO HVSHFtÀFD UHFODPDQGR PDLV quatro valores ao abrigo desse item. Acresce, segundo o subcomissårio da 363 WHU ÀFDGR DTXpP GD consideração devida a sua experiência profissional geral enquanto jurista. Marques tambÊm alega ter ficado por demonstrar, em sede de procedimento concursal, que Euclides Santos tenha exercido na PSP funçþes de chefia durante, pelo menos, um ano.
Bombeiros de Coimbra
Adiado concurso para comandante da CBS Uma deliberação, agendada para a Ăşltima segundafeira, sobre um concurso interno de acesso geral para provimento do cargo de comandante da Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra sĂł serĂĄ tomada dentro de 15 dias. O adiamento da tomada de decisĂŁo ocorreu na sequĂŞncia de uma intervenção do autarca Ă lvaro Maia Seco (PS) na segunda sessĂŁo deste mĂŞs da Câmara Municipal de Coimbra (CMC). Segundos os vereadores socialistas, o edil, alĂŠm de estranhar a opção por um concurso interno, questionou a razĂŁo de ser de a autarquia “abandonar uma prĂĄtica de manutenção de um comandante originĂĄrio do ExĂŠrcitoâ€?. Perante a “falta de respostas convincentes Ă s questĂľes postasâ€?, a opção consistiu em mandar retirar o processo da agenda da reuniĂŁo camarĂĄria “para melhor estudo de uma soluçãoâ€?, indicaram os vereadores do PS. O aumento das taxas
de utilização do pavilhĂŁo multidesportos de Coimbra foi questionado, entretanto, pelo vereador do PS Rui Duarte, que interpelou a maioria camarĂĄria acerca do critĂŠrio subjacente a “tamaQKD LQĂ DomR WDULIiULDÂľ O preço por hora sofreu um agravamento de 5,40 euros para perto de 34 euros, o que corresponde a um aumento superior a 500 por cento. “Perplexo e indignadoâ€?, o edil alegou faltar uma justificação racional para tal agravamento, tendo feito notar que ele implica um acrĂŠscimo de encargos suportados por entidades de interesse pĂşblico e subvencionadas pelo Estado. Outro aumento, o do tarifĂĄrio da Ă guas de Coimbra, levou outro vereador do PS, Carlos Cidade, a acusar o anterior Conselho de Administração daquela empresa municipal de ter optado por um agravamento residual antes das eleiçþes autĂĄrquicas de Outubro de 2009.
Gonçalo Amaral em Coimbra no “SerĂľes da ProvĂnciaâ€? uma providĂŞncia cautelar interposta pelo casal McCann. O ingresso (em que cada e as questĂľes da justiça qual pagarĂĄ o seu jantar) serĂĄ deverĂŁo ser alguns dos temas abordados pelo ex- por convites, mas alguĂŠm coordenador operacional que tenha especial interesse das investigaçþes do “caso em participar nesta ou nas Maddieâ€?. Com o afastamen- prĂłximas sessĂľes poderĂĄ to da investigação, Gonçalo transmitir essa pretensĂŁo Amaral colocou um ponto ao nosso Jornal atravĂŠs do Ă€QDO QD VXD FDUUHLUD SROLFLDO telefone 919 902 028. De FRP R Ă€P GH UHDGTXLULU D forma a garantir que a iniciaplenitude da sua liberdade tiva seja viva e participada, de expressĂŁo sobre o caso. os eventuais interessados O ex-inspector escreveu o poderĂŁo, dentro dos limites livro “Maddie, a Verdade de tempo normais, dar as da Mentiraâ€?, entretanto re- suas achegas e expor os seus tirado do mercado devido a pontos de vista. (Continuado da primeira pĂĄgina)