Edição 514_11_03_2010

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Entrevista /Helena Gervásio

Mais de 2 000 consultas diárias

HUC custam 800 000 \/dia

O funcionamento diário dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) custa 800 000 euros, tendo em 2009 totalizado 296,5 milhões de euros. Face ao montante recebido, as contas apontam para um saldo positivo de exploração de 432 000 euros, facto que é assinado pelo presidente do Conselho de Administração, Fernando Regateiro, tendo em atenção a subida de todos os serviços de saúde prestados. Os doentes com alta foram 46 035, tendo sido efectuadas 42 795 intervenções cirúrgicas e operados 28 928 doentes. O número de consultas externas totalizou 529 429, o que dá uma média de 2 109 consultas por cada dia útil. Página 8 Lousã

Fernando Carvalho reconhecido inocente volvidos dois anos Página 3

Góis

Lurdes Castanheira ré como ex-directora da ADIBER Página 3 27473

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Magistrada do MP fez prevalecer o princĂ­pio do benefĂ­cio da dĂşvida

36 &RLPEUD

Arquivado inquÊrito sobre contrato GD ÀOKD GH XPD GLUHFWRUD GD &0&

ProvĂĄvel duelo HP 2OLYDLV

JurĂ­dico e de Contencioso (GJC) da CMC. O MinistĂŠrio PĂşblico Eva Serens, com pior 03 HQWHQGH TXH XPD Ă€OKD nota em matĂŠria de avada directora do Gabinete Ju- liação curricular do que o rĂ­dico da Câmara de Coimbra TXDUWR FODVVLĂ€FDGR REWHYH foi contratada pela autarquia na entrevista profissional graças Ă entrevista de selec- de selecção mais um valor ção, mas arquivou os autos do do que ele. inquĂŠrito em que foi investi“Ainda que legĂ­timo e gado o assunto, apurou, esta sĂŠrio, o concurso pĂşblico semana, o “CampeĂŁoâ€?. UHDOL]DGR IDOKD SHOR PHQRV Como noticiou o nosso na aparĂŞncia de isenção...â€?, Jornal (vide as ediçþes de 23 assinala a magistrada do MP. de Dezembro de 2008 e de 06 de Agosto de 2009), a jurista ImbrĂłglio (YD 6HUHQV ILOKD GH 6tOYLD mal esclarecido Serens, celebrou contrato com a Câmara Municipal de Alexandra Alves faz Coimbra (CMC) para prestar notar, por outro lado, que apoio tĂŠcnico Ă ComissĂŁo Eva Serens e Felisbela de Protecção de Crianças e $OYHV ILOKD GR DQWHULRU Jovens (CPCJ). presidente da Câmara de Segundo a procuradora- Oliveira do Hospital), amadjunta Alexandra Alves, a bas contratadas pela CMC, entrevista foi importante iriam receber convites para SDUD D FODVVLĂ€FDomR GD FDQ- dirigirem propostas para a didata, na medida em que praça de 08 de Maio como se tratava da Ăşnica com potenciais prestadoras de IRUPDomR HVSHFtĂ€FD QD iUHD serviços Ă edilidade (em do Direito de menores. regime de avença). Do jĂşri do concurso em Contudo, a procuradoTXH (YD 6HUHQV VH KDELOLWRX ra-adjunta do DepartamenD WUDEDOKDU SDUD D DXWDU- to de Investigação e Acção quia fez parte outra jurista, Penal (DIAP) de Coimbra 0DUWD 6DQ %HQWR TXH WLQKD YLQFD VHU ´LPSHQViYHO LPRULHQWDGR XP HVWiJLR DQWH- pedir alguĂŠm de concorrer riormente frequentado pela (...) pela mera circunstância candidata. de ter laços familiares com O jĂşri sofreu duas bai- IXQFLRQiULRV FRP FDSDFLxas em consequĂŞncia de dade decisĂłria ou esfera de XPD FDQGLGDWD VHU ILOKD LQĂ XrQFLD GHQWUR GRV VHUYLda directora do Gabinete ços a que se candidatamâ€?. R.A.

De resto, a magistrada nĂŁo comunga da opiniĂŁo expressa pelo presidente da CMC, Carlos Encarnação, de que a realização de concurso pĂşblico ĂŠ susceptĂ­vel de anular qualquer eventual processo de intençþes de LQĂ XHQFLDU D FRQWUDWDomR A abertura de um inquĂŠrito relacionado com a contratação de Eva Serens teve origem na extracção de uma certidĂŁo a partir de um processo desencadeado por Eliana Pinto, outrora jurista da Câmara de Coimbra, cujo correio electrĂłnico WHUi VLGR YLRODGR Eliana Pinto sugeriu que SĂ­lvia Serens teria sido conivente com a alegada adulteração de uma informação prestada pela outroUD IXQFLRQiULD GD DXWDUTXLD Num depoimento presWDGR j 3ROtFLD -XGLFLiULD D ex-jurista da CMC contou ter sido arquivada uma informação da sua autoria GHVIDYRUiYHO j FHOHEUDomR de um contrato de prestação de serviços entre a DXWDUTXLD H XPD ILOKD GD directora do GJC. “Em substituiçãoâ€? de tal informação, alegou a depoente, foi redigida outra, cujo teor contempla a alteração das conclusĂľes inicialmente apresentadas. Segundo Eliana Pinto, o entĂŁo vereador Marcelo

1XQR VROLFLWRX OKH FySLD da informação original e, optando por esta em detrimento da alegadamente DGXOWHUDGD UHMHLWRX D Ă€JXUD da prestação de serviços (regime de avença). O inquĂŠrito ag ora encerrado foi arquivado DWUDYpV GH XP GHVSDFKR da magistrada Alexandra Alves, que concluiu pela LQH[LVWrQFLD GH SUiWLFD GH acto ilĂ­cito. Eliana Pinto queixarase de ter sido sucessivamente pressionada para fundamentar a inconveniĂŞncia e a impossibilidade de contratação de sociedades de advogados em vez de juristas em regime de avença. Alexandra Alves laPHQWRX WHU OKH VLGR LPpossĂ­vel aceder ao teor do documento que suscitou divergĂŞncias entre Eliana Pinto e SĂ­lvia Serens.

FHQiULR GH FRQWUDWDomR GH um(a) jurista em regime de DYHQoD VHQGR TXH D Ă€OKD HUD uma das potenciais prestaGRUDV GH VHUYLoRV 7DO FHQirio foi posto em xeque pelo outrora vereador Marcelo Nuno, cuja decisĂŁo abriu FDPLQKR DR ODQoDPHQWR de uma oferta pĂşblica de WUDEDOKR Ouvida em sede de inquĂŠrito do foro criminal, a directora do GJC da Câmara de Coimbra disse nĂŁo ter tido qualquer intervenção QR SURFHVVR HP TXH D Ă€OKD foi indicada como potencial prestadora de serviços ou na VXD FODVVLĂ€FDomR DR DEULJR de procedimento concursal. Contudo, a magistrada Alexandra Alves faz notar TXH KRXYH D H[SHFWDWLYD GH contratação de Eva Serens. Quanto Ă modalidade de contrato – avença RX FRQWUDWR GH WUDEDOKR a termo resolutivo certo –, a procuradora-adjunta Directora demarca-se do ex-director reclama inocĂŞncia GH GHSDUWDPHQWR FDPDUiULR Ao conferir escassa cre- Gilberto Lopes, que foi dibilidade ao depoimento RXYLGR FRPR WHVWHPXQKD Alexandra Alves assinaprestado pela directora do Gabinete JurĂ­dico da CMC, la que o regime de avença a procuradora-adjunta VHULD FpOHUH H GH IiFLO FRQacentua que o mesmo ĂŠ in- cretização, alĂŠm de permitir VXĂ€FLHQWH SDUD GHPRQVWUDU a acumulação de tarefas adulteração de um parecer ao serviço da CMC com o desenvolvimento de activiemitido por Eliana Pinto. SĂ­lvia Serens avançou, dades por conta do sector em Abril de 2008, com o privado.

'D FRUDJHP DR 03 DFWXDQWH A jurista Eliana Pinto disse, ontem, ao “CampeĂŁoâ€?, que “a comunidade depende integralmente de um MinistĂŠrio PĂşblico actuanteâ€?, enquanto entidade titular da acção penal, “e da coragem dos cidadĂŁos TXH VmR WHVWHPXQKDV GH DFo}HV PHQRV FRUUHFWDVÂľ Neste contexto, ela limita-se a registar que o MP “entendeu persistirem dĂşvidas de transparĂŞncia insolĂşveisâ€? na contratação por parte GD &kPDUD GH &RLPEUD GH XPD Ă€OKD GD GLUHFWRUD GR *DELQHWH -XUtGLFR da autarquia. Apesar disso, o DIAP de Coimbra nĂŁo encontrou prova cabal no SURFHVVR H QRV WHVWHPXQKRV UHFROKLGRV VDOLHQWD D MXULVWD HP FXMR SRQWR GH YLVWD KRXYH WHVWHPXQKDV FXMRV GHSRLPHQWRV IRUDP SUHMXGLFDGRV SRU uma “fatiazita de queijoâ€? e outras que comeram “um queijo inteiroâ€?. “O Departamento de Investigação e Acção Penal entendeu que

DV PLQKDV GHFODUDo}HV QRXWUR SURFHVVR PHUHFLDP LQYHVWLJDomR H QR exercĂ­cio de uma competĂŞncia que sĂł a ele cabe, por ser o MP o garante do respeito pelo princĂ­pio da legalidade, extraiu certidĂŁo dessas declaraçþes e abriu um inquĂŠritoâ€?, assinala Eliana Pinto, DFUHVFHQWDQGR TXH QmR OKH FRPSHWH ´FXLGDU H ]HODU SHOD OHJDOLGDGH na comunidadeâ€?. “Tal nobre função compete apenas numa minĂşscula quota parte a todos os cidadĂŁos, portanto a mim tambĂŠm, mas DSHQDV QR kPELWR GD DVVXPSomR GH XPD FLGDGDQLD UHVSRQViYHO RUD LVVR MXOJR Mi WHU IHLWRÂľ RSLQD D MXULVWD 3DUDIUDVHDQGR R Ă€OyVRIR $ULVWyWHOHV (OLDQD 3LQWR FRQFOXL TXH RV SRUWXJXHVHV WrP WHQGrQFLD SDUD DFKDU TXH ´R FRQYLGDGR p PHOKRU MXL] GH XPD UHIHLomR GR TXH R FR]LQKHLUR Âľ PDV UHPDWD HOD ´VH XPDV vezes pode ser que sim, noutras talvez nĂŁoâ€?.

Ă lvaro Aroso e LiQKDUHV GH &DVWUR GHverĂŁo protagonizar um duelo eleitoral pela liderança da Secção de Santo AntĂłnio dos Olivais (Coimbra) do Par tido Socialista. A eleição do sucesVRU GH /XtV 5DPRV HVWi marcada para o prĂłximo mĂŞs. Ex-quadro da Portugal Telecom, Ă lvaro $URVR GHYHUi VXUJLU j frente de uma lista que começou a ser concebida em função de uma eventual candidatura de 9 L F W R U L D Q R 1 D ] D U H W K apurou o “CampeĂŁoâ€?. /LQKDUHV GH &DVWUR ex-deputado do PCP Ă Assembleia da RepĂşblica e outrora director-adjunto da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), propĂľe-se “pĂ´r termo ao marasmoâ€? em que, segundo diz, aquela Secção tem estado merJXOKDGD A sua postura, alega, em nada colide com a solidariedade manifestada a LuĂ­s Ramos quando este se perfilou para a presidĂŞncia da Junta de freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais. “Aspiro a uma candidatura o mais abrangente possĂ­velâ€?, declara Castro, que apoia a pretensĂŁo de Carlos Cidade a conquistar a liderança FRQFHOKLD GR 36 &RLPbra e diz ter consig o apoiantes de LuĂ­s Santarino e de Paulo ValĂŠrio. (PERUD RV DOLQKDmentos internos e a correlação de forças nĂŁo sejam lineares, Aroso SRGHUi YLU D GHVIUXWDU GD camaradagem de apoiantes dos opositores de Carlos Cidade e do lĂ­der da minoria federativa, 0iULR 5XLYR

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“DOIS DEDOS DE CONVERSA� esta semana com:

Jaime Ramos Presidente da Fundação ADFP Apresenta:

Domingo das 12 às 13 horas - Ouça em 96.2 ou www.radioregionalcentro.com


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JosÊ Cabeças e Miguel Ventura entre uma dezena de arguidos

PIDDAC para Coimbra

Lurdes Castanheira responde como ex-secretĂĄria da ADIBER

BE entrega propostas que ascendem a seis milhĂľes

daquele para que foi atribuĂ­do e alegada co-autoria de falsiLurdes Castanheira (PS), Ă€FDomR GH GRFXPHQWR VHP presidente da Câmara Muni- agravamento). cipal de GĂłis (CMG), vai ter Os antigos vereadores de responder pela eventual Manuel Gama e Humberto autoria de trĂŞs crimes, alega- de Matos estĂŁo acusados, damente praticados quando igualmente, de participação exerceu a função de dirigente econĂłmica em negĂłcio. Trata(secretĂĄria da Direcção) da se de um ilĂ­cito associado Associação de Desenvolvi- ao comportamento de um mento Integrado da Beira arguido que – com intenção Serra (ADIBER), apurou o de obter, para ele ou para ter´&DPSHmRÂľ ceiro, participação econĂłmica Outro edil socialista, o ve- indevida – lesar em negĂłcio reador da Câmara de Arganil jurĂ­dico os interesses patrimoMiguel Ventura, serĂĄ julgado niais que, no todo ou em parte, por presumĂ­vel cometimento lhe cumpre, em razĂŁo da sua de dois ilĂ­citos de que terĂĄ IXQomR DGPLQLVWUDU Ă€VFDOL]DU sido autor na qualidade de co- defender ou realizar. ordenador da ADIBER e de A Lurdes Castanheira ĂŠ membro do Grupo de Acção imputado o cometimento dos Local (GĂłis). crimes de suposta co-autoria O Tribunal de Instrução GH IDOVLĂ€FDomR GH GRFXPHQWR Criminal (TIC) de Coimbra (sem agravamento), eventual reiterou, anteontem, a acusa- fraude na obtenção de subção que o MinistĂŠrio PĂşblico sĂ­dio e presumĂ­vel desvio de (MP) tinha deduzido a nove subsĂ­dio para fim diferente arguidos. daquele para que foi atribuĂ­do. JosĂŠ Cabeças, lĂ­der da Miguel Ventura, actual seAssociação e ex-presidente cretĂĄrio da Direcção da ADIda CMG, estĂĄ acusado por BER, estĂĄ acusado de suposta eventual crime de participação prĂĄtica de fraude na obtenção econĂłmica em negĂłcio, pre- de subsĂ­dio e de presumĂ­vel sumĂ­vel fraude na obtenção FR DXWRULD GH IDOVLĂ€FDomR GH de subsĂ­dio, suposto desvio documento (igualmente sem GH VXEVtGLR SDUD Ă€P GLIHUHQWH agravamento). R.A.

Os outros arguidos relacionados com a ADIBER a quem foi deduzida acusação sĂŁo Helena Mateus, JosĂŠ Ă‚ngelo e LuĂ­s Miguel Silvestre, sob suspeita de cometimento dos crimes imputados a Lurdes Castanheira. Pagamento extemporâneo

Como o nosso Jornal noticiou a 20 de Novembro de 2008, o representante do MP na comarca de Arganil abriu, hĂĄ trĂŞs anos, um inquĂŠrito destinado a deslindar a venda por parte da CMG de uma parcela da quinta do BaiĂŁo Ă Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra. Ao abrigo da investigação, a cargo da PolĂ­cia JudiciĂĄria de Coimbra, o DIAP concluiu pela dedução de acusação, inclusive ao ex-presidente da ComissĂŁo Nacional de GestĂŁo do Programa Leader, Nuno JordĂŁo, que estĂĄ sob suspeita de ter usado um documento falso. Na vigĂŞncia do Leader II, HP D $',%(5 EHQHĂ€ciou de apoio pecuniĂĄrio no montante de 234 000 euros para um projecto de agro-

turismo, mas a escritura do terreno comprado Ă CMG sĂł foi outorgada volvidos oito anos. As vicissitudes que rodearam o negĂłcio levaram a que o pagamento Ă autarquia fosse considerado extemporâneo, Ă luz do apoio pecuniĂĄrio alcançado pela Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, apesar de a Inspecção-Geral de Agricultura e Pescas lhe ter ordenado a devolução dos 234 000 euros. Antes de o processo transitar para o DIAP de Coimbra, cujo procurador JosĂŠ LuĂ­s Trindade deduziu a acusação, a procuradora-adjunta Alexandra de Medeiros ordenou o aprofundamento da investigação, em ordem a apurar, designadamente, se parte do apoio pecuniĂĄrio foi aplicado QRXWURV Ă€QV A peça acusatĂłria sustenta que, ao conceberem a certificação documental da conclusĂŁo de um projecto e nele integrarem factos que, alegadamente, nĂŁo correspondiam Ă realidade, os directores da ADIBER quiseram proporcionar-lhe participação Ă€QDQFHLUD LQHUHQWH DR 3URJUDma Leader II.

LousĂŁ

Fernando Carvalho ilibado pelo MP volvidos dois anos O presidente da Câmara da LousĂŁ, Fernando Carvalho (PS), e outros quatro arguidos acabam de ser ilibados, pelo MinistĂŠrio PĂşblico (MP), no âmbito de um inquĂŠrito em que foi investigada a reconstrução de um edifĂ­cio em zona de Reserva EcolĂłgica para ali instalar um restaurante. Catarina Fernandes, procuradora-adjunta do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, concluiu pela “inVXĂ€FLrQFLD GH LQGtFLRVÂľ SDUD dedução de acusação. Embora tenham sido detectadas irregularidades nos processos conducentes Ă implantação, em Alfocheira, de um restaurante do empresĂĄrio JoĂŁo Bandeira, a magistrada entende que os indĂ­cios recolhidos nĂŁo bastam para imputar aos arguidos a autoria de qualquer crime.

O inquĂŠrito, desencadeado pela PolĂ­cia JudiciĂĄria hĂĄ perto de trĂŞs anos, foi aberto com base numa denĂşncia oral. Na primeira reuniĂŁo camarĂĄria de Abril de 2007, JosĂŠ Pires Bento, autor da denĂşncia, e JosĂŠ Manuel Lopes GalvĂŁo alertaram para supostas irregularidades eventualmente cometidas pela autarquia e por funcionĂĄrios. A reconstrução de uma HGLĂ€FDomR RXWURUD H[LVWHQWH em Alfocheira foi objecto de dois processos de licenciamento, sendo que o promotor pediu a anulação e arquivamento do primeiro projecto de arquitectura depois de ter sido confrontado com XPD DOHJDGD LQVXĂ€FLrQFLD GH ĂĄrea para funcionamento de um restaurante. Volvidos trĂŞs anos sobre a entrada, em Fevereiro

de 2004, na Câmara Municipal da LousĂŁ (CML), de segundo pedido de liFHQFLDPHQWR XP Ă€VFDO GD autarquia invocou uma desconformidade na superfĂ­cie de implantação do restaurante estimada em 37 metros quadrados. A obra sofreu, entĂŁo, segundo embargo, acompanhado de processo de contra-ordenação, alegando a PJ que desta vez nĂŁo houve lugar Ă aplicação de uma coima. Em Setembro de 2003, XPD Ă€VFDO SDUWLFLSRX j &0/ que a obra decorria sem ter sido autorizada, tendo o promotor sido punido com uma coima no montante de 600 euros. Com base na falta de comunicação do primeiro embargo Ă ConservatĂłria do Registo Predial e em outras discrepâncias, Catarina Fernandes alude a omissĂŁo de

informaçþes e a falta de articulação e de comunicaçþes entre serviços, lamentando a falta de zelo de alguns funcionĂĄrios. Segundo a procuradoraadjunta, JoĂŁo Bandeira acabou por tirar proveito de determinadas falhas, mas QmR VH DĂ€JXUD j PDJLVWUDGD que a conduta do empresĂĄrio se tenha traduzido no cometimento de qualquer crime. ConstituĂ­do arguido em Março de 2008, o presidente GD &0/ GLVVH DR ´&DPSHmRÂľ que lamenta ter estado “duUDQWH GRLV DQRVÂľ QHVVD VLWXação processual, “apesar de LQRFHQWHÂľ Aliviado com o desaparecimento de uma “enorme GRU GH FDEHoDÂľ R DXWDUFD assinala que sempre se sentiu de consciĂŞncia tranquila, na medida em que alega ter feito aquilo que devia.

O Bloco de Esquerda (BE) acaba de fazer entrar no Parlamento propostas no montante de 5,97 milhĂľes de euros destinadas a conferir financiamento a projectos, no distrito de Coimbra, atravĂŠs do Plano de Investimentos e de Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC). Em sede de discussĂŁo do Orçamento do Estado para 2010, o Grupo Parlamentar do BE apresentou 12 propostas relativas ao distrito conimbricense, sendo que metade delas visam garantir recursos para obras e trabalhos urgentes da responsabilidade dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra. 2EUDV GH UHTXDOLĂ€FDomR de residĂŞncias universitĂĄrias e da cantina das QuĂ­micas, a manutenção da rede de frios do armazĂŠm central da UC e a manutenção do complexo alimentar do PĂłlo II sĂŁo aspectos contemplados. Ainda na ĂĄrea da Educação e CiĂŞncia, os deputados bloquistas apresentaram uma proposta de financiamento da construção da segunda fase do ExploratĂłrio Infante D. Henrique. A requalificação das

ĂĄreas de lazer e desporto da Mata do Choupal – mediante aposta na valorização de um bem natural, numa fase em que em que sobre ele se abatem, segundo o BE, ameaças de destruição parcial – ĂŠ outra das metas contempladas. Para Condeixa, o Bloco propĂ´s a afectação de uma verba de dois milhĂľes de euros para estudos de implantação, projectos de arquitectura e construção do edifĂ­cio do futuro quartel dos Bombeiros VoluntĂĄrios. Quanto a Miranda do Corvo, os deputados bloquistas preconizam a requaOLĂ€FDomR GD DQWLJD IiEULFD dos Baetas e a respectiva conversĂŁo em equipamento pĂşblico destinado Ă promoção e desenvolvimento de actividades culturais. No plano da SaĂşde e da assistĂŞncia social, as propostas do BE privilegiam a requalificação de seis extensĂľes de centros de SaĂşde do concelho da Figueira da Foz, a construção de um lar residencial para pessoas portadoras de GHĂ€FLrQFLD SURIXQGD H GH um centro de actividades ocupacionais, bem como um projecto da Associação de FamĂ­lias SolidĂĄrias com D 'HĂ€FLrQFLD

A 19 de Março

PS promove debate sobre OE e PEC O Gabinete de Estudos da Federação conimbricense do PS, presidido por Luís Marinho, promoverå, a 19 de Março, um debate sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2010 e a importância do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) na consolidação das contas públicas. Segundo Victor Baptista, líder distrital do PS/ Coimbra, trata-se de um evento inserido num ciclo de iniciativas acerca de temas da actualidade. Intervirão no primeiro debate o secretårio de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, os docentes da Faculdade de Economia de

Coimbra Sousa Andrade e Rui Namorado, o antigo eurodeputado Luís Marinho e o economista e deputado à Assembleia da República Victor Baptista. O segundo debate, ainda sem data marcada, serå dedicado à Segurança Social, políticas sociais, financiamento e sistema de pensþes. Em nome do desejo de consolidar a vocação do Partido Socialista para o diålogo com a sociedade civil, Baptista anunciou o reforço do protagonismo do Gabinete de Estudos da Federação de Coimbra mediante a sua abertura a personalidades independentes.


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Helena GervĂĄsio, directora do Instituto de Oncologia de Coimbra

Hå doentes com cancro abandonados pela família A pretexto de uma exposição de arte, patente na entrada principal do Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, o Campeão conversou com a directora da instituição, Helena Gervåsio, impulsionadora da iniciativa. Ela, que hå menos de um ano viu partir o marido amado, vítima de um cancro, enfrenta no dia-a-dia o drama de doentes que, no momento mais difícil das suas vidas, são abandonados pela própria família. IOLANDA CHAVES

CampeĂŁo das ProvĂ­ncias(CP) – Na entrada deste hospital estĂĄ patente uma exposição de arte na qual participam alguns doentes oncolĂłgicos, familiares H SURĂ€VVLRQDLV GH VD~GH Qual a razĂŁo de ser desta iniciativa? Helena Ger vĂĄsio (HG) – Esta exposição surgiu porque nĂłs trabalhamos muito para o doente e o doente ĂŠ fundamental na oncologia. NĂłs, somos importantes para os tratar mas eles sĂŁo os nossos doentes, sĂŁo a razĂŁo da nossa existĂŞncia. É importante que olhemos para eles de uma maneira diferente, dando-lhes o valor que eles tĂŞm. Fiquei muito feliz no dia da inauguração. Eles sentiram-se reis, lado a lado com os seus mĂŠdicos, os seus enfermeiros, os seus assistentes sociais; todos iguais, todos artistas. CP – É uma iniciativa para repetir? HG – Penso que sim. No inĂ­cio, nĂŁo pensei assim, mas eles prĂłprios deramme muito incentivo e ideias para continuar com esta ÂŤArte em OncologiaÂť. CP – A exposição vai sair deste hospital para ser vista noutros locais? HG – Espero que sim, se tivermos essa hipĂłtese. CP – Quando iniciou a carreira de oncologista, a realidade desta ÂŤcasaÂť HUD RXWUD HG – Este era um edifĂ­cio apenas, bastante mais pequeno, em que o serviço

de internamento estava dividido com a radioterapia. EstĂĄvamos num espaço muito mais apertado, mas tambĂŠm o nĂşmero de doentes era menor. A nossa actividade era feita de uma forma mais calma, que nĂŁo tinha nada a ver com o que se passa hoje. No entanto, Ă ĂŠpoca jĂĄ tĂ­nhamos muita investigação, daĂ­ ter-me motivado e interessado cada vez mais pela oncologia mĂŠdica. CP – Nessa altura m cr vĂŞ WDP ca nĂł fa O bĂŠ po ter se m do di m m em Pr ĂŠ te pr Ă€V m pa o A ĂŠ nĂ­ ra co te au ap no pl qu co se A qu ca rio em se na es de a ac ch gu qu pr a sĂ­t te

É verdade que temos de ser muito humanos, mas, ao mesmo tempo, temos de criar algum distanciamento, para nĂłs prĂłprios podermos sobreviver. Esse foi de facto um perĂ­odo de adaptação, bastante complicado. Neste momento, ĂŠ bem reconhecido o burnout SVLFROyJLFR GR SURĂ€VVLRQDO de saĂşde [o sofrimento decorrente do exercĂ­cio da SURĂ€VVmR@ 1DTXHOD DOWXUD nĂŁo se falava dele. SofrĂ­amos da mesma maneira,

mos de lhe dar uma carga positiva, para que ele possa encarar a doença e os seus tratamentos o melhor possĂ­vel. CP – E como ĂŠ que essa mĂĄ notĂ­cia deve ser transmitida? HG – De uma forma muito pessoal, porque as pessoas sĂŁo todas diferentes. A notĂ­cia deverĂĄ ser comunicada em função da pessoa que estĂĄ Ă nossa frente. HĂĄ pessoas que preferem saber logo de

atravÊs da Internet, chegando mesmo a discutir connosco o diagnóstico e a terapêutica. Mas hå outras que fazem o inverso. Fecham-se sobre si próprias, não querem saber de mais nada, nem daquilo que lhes estamos a comunicar. Não nos ouvem. Aí, a comunicação deverå ser feita de forma diferente. Temos de levar o doente a despertar para a realidade, passo a passo, atÊ abrir os olhos e libertar-se daquela

mais idosas? HG – NĂŁo, nem por isso. Acontece com doentes de quase todas as idades, menos no adulto jovem. Nestes casos, o acompanhamento familiar ĂŠ feito, atĂŠ com muita ligação. Em pessoas de meia idade e pessoas idosas ĂŠ, de facto, mais frequente. CP – A histĂłria da mulher com cancro da mama que ĂŠ menosprezada pelo marido ainda se sente? HG – Sim, e com muita frequĂŞncia. A mulher vive dois dramas, em completo. CP – Os doentes sĂŁo deixados no hospital? HG – Infelizmente, atĂŠ isso acontece. Logicamente, nĂŁo os podemos ter aqui inGHĂ€QLGDPHQWH SRLV WHPRV um nĂşmero limitado de camas e um nĂşmero imenso de doentes para tratar. Aqueles que sĂŁo realmente abandonados, tentamos que sejam colocados em centros onde possam ter o apoio psicolĂłgico, social e atĂŠ mesmo mĂŠdico de que necessitam. CP – Esse abandono acontece por razĂľes financeiras? HG – NĂŁo sĂł. O doente oncolĂłgico ĂŠ um doente ÂŤpesadoÂť, tem diversas debilidades, exige algo mais e, infelizmente, hĂĄ casos em que as pessoas que o rodeiam nĂŁo estĂŁo dispostas a dar-lhes esse apoio... CP – O que ĂŠ que falta nessas famĂ­lias? HG – Falta amor. CP – Ainda sofre muito pelos doentes? HG – JĂĄ consigo ter algum distanciamento, mas sofre-se sempre, especialmente pelos doentes que se ligam mais a nĂłs. CP – Humanização, ĂŠ uma palavra de ordem nesta ÂŤcasaÂť? HG – Sim, completamente. O pessoal que trabalha neste hospital ĂŠ seleccionado de uma forma natural. Quando as pessoas aqui entram para trabalhar, no que for, ou se adaptam a esta realidade - e adaptamse a ela pelo seu carĂĄcter humano - ou, entĂŁo, nĂŁo se adaptam-se e desistem. HĂĄ uma selecção natural, o que quer dizer que as pessoas que cĂĄ estĂŁo sĂŁo as melhores, sĂŁo pessoas realmente muito humanas. CONTINUA


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Nas outras especialidades, deverĂĄ tambĂŠm existir uma CP – Este hospital subespecialização para a foi, recentemente, rea- ĂĄrea da oncologia, porque creditado por uma enti- todos tĂŞm de tratar o doendade internacional, mas te numa equipa multidiscipode dizer que tĂŞm aqui plinar e nĂŁo isoladamente. as condiçþes ideais para CP – Foi em Coimtrabalhar? bra que foi aprovada a HG – NĂŁo sĂŁo as ideais. referida carta de princĂ­Falta-nos espaço e recursos pios bĂĄsicos. EstĂĄ a ser humanos e uma coisa estĂĄ cumprida? inerente Ă outra. Ter mais HG – Pode dizer-se que mĂŠdicos e mais enfermeiros esta carta esteve no inĂ­cio e nĂŁo ter espaço para os da rede de referenciação ter nĂŁo resulta. Precisamos hospitalar. JĂĄ existia um GDV GXDV FRLVDV $FKR TXH plano anterior Ă carta de ĂŠ na questĂŁo do espaço que princĂ­pios, que tentava fazer começamos a falhar. aquela rede, simplesmente CP – A falta de onco- ela era feita de uma maneilogistas ĂŠ um problema ra muito pessoal, ou seja, a nĂ­vel nacional? muito a nĂ­vel do governo, e, HG – Sim. Todos os pontualmente, com algumas anos tĂŞm sido formados entidades convidadas para a bons mĂŠdicos oncologis- trabalhar. Quer a especialitas, de grande qualidade dade de Oncologia MĂŠdica mesmo, contudo sĂŁo ainda quer a Sociedade Portuguesa LQVXĂ€FLHQWHV SDUD VH ID]HU de Oncologia nĂŁo tinham uma boa cobertura a nĂ­vel sido envolvidas nessa disnacional, e daĂ­ que, neste cussĂŁo. Esta carta de prinmomento, se esteja a discu- cĂ­pios surgiu exactamente tir a rede de referenciação no sentido de fazer ver a nehospitalar. Nem todos os cessidade de envolver todas hospitais a nĂ­vel nacional as entidades que trabalham estĂŁo preparados para re- com o doente oncolĂłgico. ceber doentes oncolĂłgicos. Sugere uma sĂŠrie de princĂ­Colocar mĂŠdicos oncolo- pios, que nĂłs defendĂ­amos e gistas, isoladamente, num apresentĂĄmos ao Governo. hospital onde nĂŁo tenha $ SDUWLU GDt DV FRLVDV IRUDP as condiçþes mĂ­nimas para PRGLĂ€FDGDV H SDVViPRV D praticar uma oncologia, de ter uma participação mais acordo com os princĂ­pios activa junto da coordenabĂĄsicos que defendemos, dora nacional das doenças nĂŁo ĂŠ o ideal. O trabalho oncolĂłgicas, defendendo as do oncologista deve ser nossas ideias. feito em equipa multidisCP – Por norma, o ciplinar e de acordo com mĂŠdico de famĂ­lia ĂŠ o os princĂ­pios bĂĄsicos da primeiro que contacta SURILVVmR TXH H[LVWH $ com o doente. TambĂŠm radioterapia jĂĄ ĂŠ onco- ele deve ter preparação lĂłgica, mas o cirurgiĂŁo HVSHFtĂ€FD" deve tambĂŠm tornar-se HG – O mĂŠdico de um cirurgiĂŁo oncolĂłgico. famĂ­lia ĂŠ fundamental. CONTINUAĂ‡ĂƒO

Helena Gervåsio gosta particularmente desta foto, pois reúne os autores das obras patentes na exposição Arte em Oncologia. O entusiasmo de todos då-lhe confiança para prosseguir com a iniciativa e levå-la o mais longe possível

TambĂŠm defendemos que façam acçþes de formação com centros especializados. JĂĄ fizemos uma proposta de vĂĄrios cursos D QtYHO GD $GPLQLVWUDção Regional de SaĂşde para sensibilizar todos os nossos colegas para a doença oncolĂłgica. Depois, dever-se-ĂĄ estabelecer protocolos entre os centros considerados de referencia e os vĂĄrios centros de saĂşde, no sentido de facilitar a comunicação e o doente chegar-nos jĂĄ como o mĂ­nimo necessĂĄrio para o seu diagnĂłstico e tratamento. CP – É em Portugal que se formam os bons oncologistas de que fala? Ou ainda ĂŠ preciso irem ao estrangeiro receber formação? HG – NĂŁo, nĂŁo ĂŠ pre-

ciso irem para fora. Neste momento estamos com 10 internos e jĂĄ formĂĄmos Ă volta de 25 especialistas de qualidade, que estĂŁo neste momento a desempenhar bons ser viços, de Norte a Sul do paĂ­s. Temos, realmente, muito boa capacidade de formação. Recomendo, contudo, que, dentro dos cinco anos de formação, façam um ou dois meses fora do paĂ­s, nĂŁo para terem uma melhor formação, mas para encararem outras realidades. Quanto mais informação e experiĂŞncias tivermos, melhor para a nossa formação. CP – No seu caso, esteve em França e nos Estados Unidos. Qual foi a importância dessas suas experiĂŞncias? HG – Gostei imenso.

P E R F I L

MĂŁe, mulher e aluna dedicada Helena GervĂĄsio ĂŠ natural de Coimbra, onde vive e sempre viveu. O Bairro Norton de Matos ĂŠ a sua morada de origem e o Liceu D. Maria a sua escola de referĂŞncia atĂŠ ao ingresso na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. O curso foi partilhado com o casamento e a maternidade. Nenhum atrapalhou o outro. Formou-se em 1975, sem perder um ano que fosse, e durante o perĂ­odo de IRUPDWXUD GHX j OX] DV WUrV Ă€OKDV $ PDLV YHOKD QDVFHX no primeiro ano da Faculdade, a segunda no terceiro ano e a mais nova no Ăşltimo. O paĂ­s e a academia viviam uma ĂŠpoca de grande alvoroço, mas nada disso a fez desviar da sua rota. Teve na mĂŁe um pilar fundamental e sente-se muito agradecida por isso. Ingressou nos vĂĄrios anos de policlĂ­nicos que exisWLUDP QR SyV GH $EULO IH] VHUYLoR PpGLFR j SHULIHULD em GĂłis e por concurso entrou no Instituto PortuguĂŞs de Oncologia. Fez estĂĄgios em França e nos Estados Unidos. Foi presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia, em 2008, ĂŠ, actualmente, a presidente da $VVHPEOHLD *HUDO

Inicialmente, “adoravaâ€? pediatra e chegou a praticĂĄla, em GĂłis, mas acabou por seguir oncologia mĂŠdica, em parte devido a uma oportunidade que lhe permitia FRQFLOLDU D YLGD SURĂ€VVLRQDO FRP D IDPLOLDU Os primeiros tempos como oncologista nĂŁo foram fĂĄceis, tanto para ela como para os que lhe estavam prĂłximos. NĂŁo estava preparada para uma realidade tĂŁo dura. O cancro matava mais e os efeitos secundĂĄrios dos tratamentos eram demasiado penosos. Sofria com o calvĂĄrio dos doentes e chorava-os como se fossem seus familiares. O calo para enfrentar as muitas situaçþes penosas a que estĂĄ sujeita veio com o tempo e com um grande esforço pessoal. Porque ninguĂŠm estĂĄ livre de ser confrontado com o cancro, directa ou indirectamente, tambĂŠm ela sofreu a perda de um ente querido por causa desta doença. Em Junho do ano passado, o marido, Vasco GervĂĄsio, antigo MRJDGRU GD $FDGpPLFD PRUUHX YtWLPD GH XP FDQFUR pulmonar. Foi tempo de a mĂŠdica calejada sair de cena SDUD GDU OXJDU j PXOKHU $ IHULGD HVWi DLQGD GHPDVLDGR aberta. Ficamo-nos por este registo.

EstĂĄvamos nos anos 80 e a Oncologia estava a dar os primeiros passos HP 3RUWXJDO $t HUD IXQ-

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damental conhecermos a realidade de centros especializados, que ainda nĂŁo tĂ­nhamos cĂĄ.

A I N D A

“Fiz Medicina por opção prĂłpria. Naquela altura, felizmente, tĂ­nhamos a capacidade de escolher o curso de acordo com a nossa vocação. Sentia que gostaria muito GH VHU PpGLFD $R ORQJR GR FXUVR IXL HQUDL]DQGR FDGD YH] PDLV HVWH PHX JRVWR H FKHJXHL DR Ă€P (VWRX QR VtWLR certo, gosto realmente de ajudar o prĂłximo e gosto muito de ajudar um doente.â€? ´$ XP MRYHP PpGLFR TXH DTXL FKHJD SDUD WUDEDOKDU peço-lhe que seja acima de tudo humano. Para o caso de se deprimir (porque esta ĂŠ uma doença que nos deprime PXLWR DTXLOR TXH DFRQVHOKR p XP ERP Ă€P GH VHPDQD fora, num ambiente completamente diferente, que os ajude a recuperar as forças para a semana seguinte.â€? “O meu hĂłbi ĂŠ brincar com os meus trĂŞs netos, passear com eles, fazer o que eles querem. O mais velho tem cinco anos, ĂŠ o que me acompanha mais. Estou Ă espera que os outros tenham mais idade (o mais novo tem 18 meses) para me acompanharem mais vezes.â€? ´$V SHVVRDV TXH ID]HP DTXL YROXQWDULDGR IRUoRVDPHQte tĂŞm de ter uma capacidade especial para o desempenhar. NĂŁo ĂŠ qualquer um que o faz. Existe voluntariado em todos os hospitais, mas neste, em que os doentes sĂŁo especiais tambĂŠm os voluntĂĄrios tĂŞm de ser pessoas especiais para os atender. HĂĄ pessoas que vĂŞm de muito longe, algumas nem sabem o que ĂŠ uma cidade maior, e quando se encontram num centro hospitalar do qual nĂŁo tĂŞm o mĂ­nimo conhecimento, dividido em vĂĄrias ĂĄreas e edifĂ­cios, tĂŞm no voluntĂĄrio alguĂŠm que os orienta. O serviço de cafetaria que prestam ĂŠ muito importante, pois hĂĄ pessoas que para cĂĄ chegarem cedo, tomaram o pequeno almoço Ă s cinco ou seis da manhĂŁ...â€? ´(VWD H[SRVLomR >$UWH HP 2QFRORJLD@ p XP FRQWULbuto de vĂĄrias pessoas que encontraram nas suas obras a expressĂŁo dos seus sentimentos, conseguindo deste modo encararem de forma mais positiva a dura realidade da doença.â€? ´$FUHGLWDQGR TXH D $UWH p XP PHLR GH FRPXQLFDomR de emoçþes, desejo que este espaço se transforme nestes dias, num diĂĄlogo entre os autores dos trabalhos e a comunidade, promovendo a esperança e força na luta constante e no sentimento de renascer na mesma vida.â€?


FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R A

S U B I R

Fernando Carvalho – O presidente da Câmara da LousĂŁ, Fernando Carvalho (PS) acaba de ser ilibado pelo MinistĂŠrio PĂşblico no âmbito de um inquĂŠrito em que foi investigada a reconstrução de um edifĂ­cio em zona de Reserva EcolĂłgica para ali instalar um restaurante. ConstituĂ­do arguido em Março de 2008, o edil, bem como outros quatro arguidos, vĂŞem arquivado o processo desencadeado pela PolĂ­cia JudiciĂĄria hĂĄ perto de trĂŞs anos, aberto com base numa denĂşncia oral. Apesar de incomodado com o facto de ter estado dois anos na condição de arguido, estas sĂŁo boas notĂ­cias para Fernando Carvalho, que sempre afirmou a sua inocĂŞncia. Ainda assim, dois anos sĂŁo demasiado tempo para reconhecer inocĂŞncia a um arguido. Paulo Almeida – O jurista Paulo Almeida, da Sociedade de Advogados Capa e lĂ­der distrital do CDS/Coimbra, acaba de se tornar mestre em Direito do Trabalho. Prestou provas, na semana passada, na Faculdade de Direito da Universidade CatĂłlica Portuguesa, em Lisboa, perante um jĂşri presidido por Bernardo Lobo Xavier, orientador da tese, e de que tambĂŠm faziam parte JĂşlio Gomes e AntĂłnio Garcia Pereira (arguente). Paulo Almeida foi aprovado com a classificação de 16 valores. Manuel Antunes – O director do Centro de Cirurgia CardiotorĂĄcica dos Hospitais da Universidade de Coimbra acaba de ser eleito, por unanimidade, para presidir Ă Academia Nacional de Medicina. Manuel Antunes sucede ao neurocirurgiĂŁo JoĂŁo Lobo Antunes, que ocupou o cargo durante dois anos e meio. Divulgar mais a actividade da Academia e colocĂĄ-la em lugar de destaque enquanto fonte essencial do pensamento da Medicina em Portugal sĂŁo objectivos jĂĄ definidos pelo cirurgiĂŁo de Coimbra. A

D E S C E R

Manuela Ferreira Leite – Numa altura em que se pede calma, coerĂŞncia e responsabilidade aos lĂ­deres polĂ­ticos, ĂŠ de questionar a pertinĂŞncia da lĂ­der do PSD, ao vir a pĂşblico dizer que Portugal estĂĄ a caminho de se transformar em uma nova GrĂŠcia. Quanto mais nĂŁo seja, Manuela Ferreira Leite deixou cair a solidariedade que sempre manteve com Cavaco Silva, que jĂĄ disse, em vĂĄrias ocasiĂľes, que os cenĂĄrios dos dois paĂ­ses sĂŁo bem diferentes. Menos alarmismo, mais trabalho e dinâmica, ĂŠ o que falta aos lĂ­deres polĂ­ticos... e a Portugal. A ex-ministra bem pode queixar-se de, em polĂ­tica, de nada valer ter razĂŁo antes do tempo. SĂ­lvia Serens – Quase sempre que notĂ­cias provenientes da Câmara Municipal de Coimbra tĂŞm a directora do Gabinete JurĂ­dico como protagonista ĂŠ frequente haver motivo para SĂ­lvia Serens figurar na parte inferior desta rubrica do “CampeĂŁoâ€?.

Helena da Rocha Pereira A Associação Portuguesa de Escritores distinguiu a professora Maria Helena da Rocha Pereira, de 85 anos, a primeira mulher catedrĂĄtica da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com o prĂŠmio Vida LiterĂĄria, no valor de 25 mil euros. É considerada a maior autoridade portuguesa em estudos clĂĄssicos, sendo um dos nomes mais importantes na investigação em estudos literĂĄrios-lĂ­nguas e literaturas clĂĄssicas, cultura e literatura gregas. O presidente da APE, JosĂŠ Manuel Mendes, sublinha o facto de a professora universitĂĄria ter “moldado sucessivas geraçþes de leitores, alĂŠm de ser uma referĂŞncia viva da cultura a que pertencemosâ€?, acrescentou que a decisĂŁo sobre prĂŠmio ĂŠ contra-corrente, mas que o critĂŠrio foi o mĂŠrito. A exaustividade do trabalho de Maria Helena da Rocha Pereira tambĂŠm mereceu fortes elogios da vogal Teresa Martins Marques, que enalteceu ainda a carreira “de grande devoçãoâ€? da premiada, considerando que sĂł assim a “se chega a um conhecimento tĂŁo profundoâ€? quanto o da ensaĂ­sta, num tempo em que somos marcados “pela literatura lightâ€?. Com mais de 300 obras publicadas, entre livros, enciclopĂŠdias, crĂ­ticas e traduçþes do grego e do latim, Helena da Rocha Pereira tem um imenso currĂ­culo. Pequenos pianistas premiados – TrĂŞs alunos da Escola de MĂşsica de S. TeotĂłnio obtiveram o terceiro lugar em diferentes escalĂľes, na dĂŠcima edição do Concours International de Piano do Conservatoire Russe Alexandre Scriabine, em Paris, que decorreu de 22 a 26 de Fevereiro, onde participaram outros alunos de vĂĄrios paĂ­ses, nomeadamente RĂşssia, Ucrânia, China, França, RepĂşblica Checa, Lituânia e Alemanha. Os premiados, que tĂŞm como professora responsĂĄvel de piano Klara Pankovych, tĂŞm idades compreendidas entre os 10 e os 11 anos, e frequentam, quer o regime de ensino integrado, quer o regime de ensino articulado ministrado naquela Escola. Participou ainda uma aluna com sete anos do ensino particular que tambĂŠm foi premiada com o terceiro lugar, no seu escalĂŁo. Os galardoados, na foto, LuĂ­s *XLOKHUPH 0DULD 0DUJDULGD -RmR 0DQXHO H 5DTXHO 6RĂ€D

JoĂŁo Henriques – Um octogenĂĄrio sob suspeita de ter assassinado o genro, na semana passada, no Monte Formoso (Coimbra), foi posto em prisĂŁo preventiva. O regime de detenção, ordenado pelo Tribunal de Instrução Criminal, ĂŠ a mais severa das medidas de coacção, sendo aplicĂĄvel quando houver fortes indĂ­cios de cometimento JosĂŠ SĂłcrates – HĂĄ sempre quem engane alguĂŠm du- de crime doloso punĂ­vel com pena de reclusĂŁo de mĂĄximo rante algum tempo, mas ninguĂŠm engana toda a gente no superior a cinco anos. O arguido, 81 anos de idade, aguarda tempo todo. A propaganda do primeiro-ministro, geradora o desenrolar do processo preventivamente detido, embora de ilusĂŁo para muitos portugueses desde o inĂ­cio da crise a medida de coacção possa ser alterada antes da realização econĂłmica e social, soçobra perante o Programa de Es- da audiĂŞncia de julgamento. A hipĂłtese de fuga, o risco de WDELOLGDGH H &UHVFLPHQWR $ FDUJD Ă€VFDO VREH DV SROtWLFDV destruição de provas, o de reincidĂŞncia na prĂĄtica criminosa sociais serĂŁo cada vez mais dĂŠbeis e o investimento pĂşblico e o alarme social susceptĂ­vel de ser gerado pela permanĂŞncia mingua, a ponto de protelar prometidas linhas internas do de um arguido em liberdade sĂŁo outros factores tomados TGV. As privatizaçþes da REN, Galp, EDP, TAP, CTT em conta por um juiz na aplicação de uma medida de coe das seguradoras detidas pela CGD deixam antever ao acção. Como noticiou o “CampeĂŁoâ€?, atravĂŠs da anterior Estado um encaixe de seis mil milhĂľes de euros, mas jĂĄ HGLomR LPSUHVVD XPD Ă€OKD GH -RmR +HQULTXHV H R PDULGR QHP VH SRGH GL]HU TXH YmR RV DQpLV H Ă€FDP RV GHGRV dela (entretanto falecido) tinham apresentado queixa ao PUBLICIDADE

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QUINTA-FEIRA

DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

MinistĂŠrio PĂşblico contra o suspeito, hĂĄ dois meses, aleJDQGR TXH HOH OKHV LQĂ LJLD PHGR D SRQWR GH WHPHUHP SHOD integridade fĂ­sica e atĂŠ pela vida. Rita Matos – A mulher do presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos MĂŠdicos, JosĂŠ Manuel Silva, faleceu, domingo, vĂ­tima de doença prolongada. Rita Matos, mĂŠdica, DQRV GH LGDGH HUD PmH GH WUrV Ă€OKRV PHQRUHV GRLV UDSD]HV e uma rapariga). Maria EmĂ­lia da Imaculada Conceição – É a nova madre superiora do Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, (onde esteve a irmĂŁ LĂşcia) sucedendo a Maria Celina de Jesus. A irmĂŁ Maria EmĂ­lia da Imaculada Conceição, com 70 anos, ĂŠ das mais antigas no convento, tendo ali entrado quando tinha 55 anos, apĂłs uma passagem pelas Servas do Apostolado, tambĂŠm em Coimbra. As 17 irmĂŁs da comunidade do Carmelo escolheram Maria EmĂ­lia para sua superiora, com esta a revelar que “nĂŁo esperava ser a eleita para desempenhar a missĂŁoâ€?. Estando, actualmente, a decorrer o trabalho da comissĂŁo histĂłrica de UHFROKD GH PDWHULDO SDUD D EHDWLĂ€FDomR GD ,UPm /~FLD D QRYD prioresa explica que “nada vai mudar, continuando a mesma equipa a trabalhar como atĂŠ aqui, com Maria Celinaâ€?. Natural de Ferreira do ZĂŞzere, Maria EmĂ­lia da Imaculada Conceição revela que sĂł aos 18 anos pensou seguir a vida religiosa, facto que deu uma volta na sua vida, porque, lembra, “sempre fui uma rapariga normalâ€? que “nĂŁo me importava com um pecado mais pequenoâ€? e “atĂŠ nem era muito de andar na igrejaâ€?. Recorda que “foi a passagem da imagem peregrina da Nossa Senhora de FĂĄtima pela sua terra que lhe despertou o interesse H D IH] UHĂ HFWLU QD SRVVLELOLGDGH GH VHU IUHLUDÂľ Joana Ramos – A judocaa da Associação CristĂŁ da Mocidade (ACM) de Coimbra participou na Taça do Mundo de VarsĂłvia, onde conquistou uma medalha de bronze e cimentou a sua posição no ranking mundial entre as 13 melhores. Convocada pela Federação Portuguesa de Judo para aquela competição, na categoria de -52 kg, Joana Ramos bateu nas primeira e segunda rondas a israelita Lital Abadi e a ucraniana Mariia Buiok, respectivamente. No combate dos quartos-deĂ€QDO DFDEDULD SRU VHU VXUSUHHQGLGD SHOD OX[HPEXUJXHVD 0DULH Muller, perdendo assim a hipĂłtese de lutar pelo ouro. Na repescagem venceu, em menos de minuto e meio, a judoca francesa Delphine Delsalle, pela vantagem mĂĄxima, avançando para o combate para a medalha de bronze, a qual ganhou frente Ă argelina Meriem Moussa. JoĂŁo Pinho – “O Ninho dos Pequenitos – Oito DĂŠcadas a Fazer Sonhar as Crianças da Nossa Terraâ€? ĂŠ o tĂ­tulo do mais recente livro de JoĂŁo Carlos Santos Pinho, investigador natural de Coimbra, licenciado em HistĂłria de Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. A obra, que serĂĄ apresentada no dia 16 de Março, pelas 11h00, no auditĂłrio da Escola Superior de Enfermagem (S. Martinho do Bispo), pelo professor Rui CascĂŁo, docente do Departamento de HistĂłria da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, conta a histĂłria do Ninho dos Pequenitos, instituição criada por Bissaya Barreto. Dedicada ao acolhimento de crianças em risco atĂŠ aos 06 anos, esta obra ĂŠ actualmente dirigida pela associação Sorriso. O livro tem cerca de 150 pĂĄginas, ĂŠ editado pela instituição com o apoio da Associação dos Amigos do Ninho dos Pequenitos e do Montepio Geral. Autor com obra publicada no âmbito da histĂłria local e regional, para alĂŠm da colaboração regular em diversas revistas, boletins e jornais, UHVSRQViYHO SHODV PRQRJUDĂ€DV GDV IUHJXHVLDV GH %RWmR H 6 JoĂŁo do Campo, Santa Cruz e Souselas, este ĂŠ o primeiro livro do gĂŠnero escrito por JoĂŁo Pinho que, num gesto solidĂĄrio, nĂŁo resistiu a um convite feito para escrever sobre esta obra social. Castanheira Barros – O advogado de Coimbra Castanheira Barros, que se tem evidenciado no combate jurĂ­dico movido Ă co-incineração de resĂ­duos industriais perigosos, acaba de lograr ser reconhecido pela RTP como candidato Ă presidĂŞncia do PSD.


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QUINTA-FEIRA

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Parque BiolĂłgico plantou um bosque No Parque BiolĂłgico da Serra da LousĂŁ, em Miranda do Corvo, foram plantadas, no sĂĄbado, 1 500 ĂĄrvores e arbustos autĂłctones, no âmbito do projecto da Quercus “Criar Bosques, Conservar a Biodiversidade 2008-2012â€?. As espĂŠcies plantadas no espaço da Fundação ADFP, foram o carvalho-alvarinho, carvalho-negral, azevinho, loureiro, azereiro, sanguinho-de-ĂĄgua, pinheiro-manso, sobreiro e borrazeira-preta. A iniciativa visa reproduzir algumas espĂŠcies raras ou ameaçadas de extinção; restabelecer o coberto arbĂłreo e arbustivo autĂłctone em ĂĄreas pĂşblicas e privadas, atravĂŠs da plantação e/ou sementeira e do aproveitamento da regeneração natural; e disponibilizar plantas autĂłctones produzidas em viveiro para utilização em projectos de carĂĄcter conservacionista. “O Parque BiolĂłgico da Serra da /RXVm FLHQWH GR SDSHO TXH DV Ă RUHVWDV WrP QD FRQVHUYDomR GR solo, na regulação do clima e do ciclo hidrolĂłgico, enquanto suporte de biodiversidade e sumidouro de CO2, e na produção de matĂŠrias-primas fundamentais para a nossa vida quotidiana, DGHULX D HVWH SURMHFWRÂľ MXVWLĂ€FD -DLPH 5DPRV SUHVLGHQWH GD Direcção da Fundação ADFP. Distrito de Coimbra passou os 20 000 desempregados O nĂşmero de desempregados no distrito de Coimbra “bateu o recorde histĂłricoâ€? ao ultrapassar 20 000, segundo dados avançados pela UniĂŁo de Sindicatos, da CGTP. “Em DSHQDV XP PrV GH 'H]HPEUR GH D -DQHLUR GH R Q~PHUR GH GHVHPSUHJDGRV VXELX SRU FHQWR SDVVDQGR GH SDUD Âľ GH DFRUGR FRP Q~PHURV RĂ€FLDLV GR ,QVWLWXWR GH (PSUHJR H )RUPDomR 3URĂ€VVLRQDO ,()3 citados pela UniĂŁo de Sindicatos de Coimbra. No distrito, o concelho de Coimbra ĂŠ o que apresenta maior nĂşmero total GH GHVHPSUHJDGRV VHJXLQGR VH R GD )LJXHLUD GD )R] &DQWDQKHGH H 0RQWHPRU R 9HOKR $EDL[R GR PLOKDU YrP RV FRQFHOKRV GH 2OLYHLUD GR +RVSLWDO /RXVm 6RXUH 0LUD 3HQDFRYD &RQGHL[D D 1RYD 0LUDQGD GR &RUYR 7iEXD H $UJDQLO &RP PHQRV GH PHLR PLOKDU HVWmR RV FRQFHOKRV GH 9LOD 1RYD GH 3RLDUHV 3HQHOD *yLV H 3DPSLOKRVD GD 6HUUD 1R SHUtRGR HP DQiOLVH UHJLVWRX VH XP DFUpVFLPR GH GHVHPSUHJDGRV HP &RLPEUD SRU FHQWR GH QD )LJXHLUD GD )R] GH HP 0RQWHPRU R 9HOKR GH HP &DQWDQKHGH GH HP 6RXUH GH HP 2OLYHLUD GR +RVSLWDO GH QD /RXVm GH HP &RQGHL[D 0LUD H HP 0LUDQGD GR &RUYR GH HP 3HQDFRYD GH GH HP $UJDQLO GH HP 7iEXD GH HP 3HQHOD GH HP 3RLDUHV GH HP *yLV H GH HP 3DPSLOKRVD GD 6HUUD SRU FHQWR Assaltos com armas de fogo: PJ remete inquĂŠrito ao MP 9iULRV DVVDOWRV D LQVWLWXLo}HV EDQFiULDV H D HVWDo}HV GRV CTT acabam de ser objecto de proposta para dedução de DFXVDomR SRU SDUWH GR 0LQLVWpULR 3~EOLFR 03 UHYHORX D 'LUHFWRULD GR &HQWUR GD 3ROtFLD -XGLFLiULD 6HJXQGR D 3- WUDWD se de crimes de roubo, perpetrados com recurso a armas de IRJR HP DVVDOWRV RFRUULGRV QD UHJLmR &HQWUR HQWUH R 9HUmR GH H R 2XWRQR GH 'RLV GRV DUJXLGRV TXH HVWDYDP D FXPSULU SHQDV GH SULVmR DSURYHLWDUDP VDtGDV SUHFiULDV GD cadeia para reincidirem na actividade criminosa. Em alguns GRV DVVDOWRV D EDQFRV H D HVWDo}HV GRV &RUUHLRV WDPEpP WHUi tomado parte uma mulher que se encontra em regime de prisĂŁo preventiva. Os suspeitos, com idades compreendidas HQWUH H DQRV WrP DQWHFHGHQWHV FULPLQDLV SRU DXWRULD de delitos graves. Passeio nocturno de BTT em Ferrarias de S. JoĂŁo No concelho de Penela, o Centro de BTT Aldeias do ;LVWR HP )HUUDULD GH 6 -RmR FRPHPRUD ViEDGR GLD R VHX primeiro aniversĂĄrio com um passeio nocturno de bicicleta todo-o-terreno. Esta infraestrutura foi a primeira do gĂŠnero QR SDtV H UHFHEH UHJXODUPHQWH LPHQVRV SUDWLFDQWHV SRGHQGR ser contactada atravĂŠs da Associação de Moradores da Ferraria GH 6 -RmR RX GD $';785 RX 2 SURJUDPD FRPHPRUDWLYR FRPHoD jV K com uma acção de voluntariado de limpeza e manutenção de WULOKRV SURVVHJXH jV K FRP XP ODQFKH MDQWDU HVWDQGR D concentração para o passeio nocturno de BTT marcada para DV K 2 SDVVHLR LQLFLD VH SHODV K FRP TXDWUR QtYHLV SDUD RV SDUWLFLSDQWHV YHUGH NP D]XO NP YHUPHOKR NP SUHWR NP

FACTOS DA SEMANA

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FORDOC 2010 regressa Ă Livraria Minerva $ $VVRFLDomR 1DFLRQDO GH -RYHQV )RUPDGRUHV H 'RFHQWHV )25'2& DSUHVHQWD QR SUy[LPR GLD GH 0DUoR R WHUFHLUR GLD GR FLFOR GH FRQIHUrQFLDV ´&RPXQLFD $FomR )25'2&Âľ $ LQLFLDWLYD PDUFDGD SDUD DV K SUHWHQGH entre outros aspectos, debater temas actuais da ĂĄrea da Comunicação e do MaUNHWLQJ $ SULPHLUD SDUWH HVWDUi D FDUJR GD )25'2& FRP D DSUHVHQWDomR GR caso de estudo ÂŤABSOLUT a menteÂť, que darĂĄ a conhecer a histĂłria de sucesso GD PDUFD $EVROXW 9RGND H PRVWUDU TXH QmR Ki UHJUDV UtJLGDV SDUD FODVVLĂ€FDU o que ĂŠ uma boa ou mĂĄ campanha. Segundo Paulo Antunes, presidente da )25'2& H RUDGRU GR HYHQWR ´HVWD KLVWyULD GH VXFHVVR TXH DĂ€QDO p UHVXOWDGR da ÂŤteimosiaÂť dos responsĂĄveis da Carillon, que ignoraram todos os estudos de mercado e seguiram a sua pura intuição comercialâ€?. Na segunda parte, partiFLSDP WUrV RUDGRUHV FRQYLGDGRV 'DQLHO 6i 'LUHFWRU GR ,QVWLWXWR 3RUWXJXrV GH $GPLQLVWUDomR H 0DUNHWLQJ ,3$0 &DUORV %ULWR 3URIHVVRU DVVRFLDGR FRP $JUHJDomR GD )DFXOGDGH GH (FRQRPLD GD 8QLYHUVLGDGH GR 3RUWR

H 0DULQD 5DPRV *DELQHWH GH &RPXQLFDomR H 0DUNHWLQJ GD 5iGLR H 7HOHYLVmR GH 3RUWXJDO ² 573 'LD GH $EULO D )25'2& HQFHUUD HVWH FLFOR GH FRQIHUrQFLDV FRP D SDUWLFLSDomR GH 3HGUR 0RWWD GD 6LOYD 'LJLWDO $]XO H $EtOLR +HUQDQGH] &ROpJLR GDV DUWHV GD 8QLYHUVLGDGH GH &RLPEUD $V VHVV}HV VmR DEHUWDV D WRGRV RV YLVLWDQWHV GD JDOHULD HPERUD OLPLWDGDV D OXJDUHV HVWDQGR SRU LVVR VXMHLWDV D inscrição atravĂŠs do email fordoc@gmail.com. Workshop em Psicologia Positiva $SUHQGHU D YLYHU FRP RSWLPLVPR H JUDWLGmR p R GHVDĂ€R lançado por dois jovens psicĂłlogos que realiza este sĂĄbado, GLD QR (VWiGLR &LGDGH GH &RLPEUD XP ZRUNVKRS VREUH R tema, promovido pela Auchter - Consultoria e Formação, Lda. &RP XPD IRUWH FRPSRQHQWH SUiWLFD R ZRUNVKRS ´9LYHU FRP Optimismo e GratidĂŁoâ€?, pensado para o pĂşblico em geral, proporcionarĂĄ aos seus participantes a oportunidade de conhecer ambos os conceitos centrais da Psicologia Positiva. Alguns HVWXGRV FLHQWtĂ€FRV FRQFOXHP TXH DV SHVVRDV PDLV RSWLPLVWDV H JUDWDV WrP XP PHOKRU GHVHPSHQKR QR WUDEDOKR QD HVFROD H QR GHVSRUWR VRIUHP PHQRV GH GHSUHVVmR WrP PHQRV SUREOHPDV GH VD~GH H PHOKRUHV UHODo}HV FRP RV RXWURV ´(VWHV HVWXGRV FLHQWtĂ€FRV OHYDP QRV D DFUHGLWDU TXH VHQGR SRVVtYHO DSUHQGHU D VHU RSWLPLVWD H D WUHLQDU D JUDWLGmR p SRVVtYHO FRQWULEXLU SDUD R DXPHQWR GRV QtYHLV GH EHP HVWDU VXEMHFWLYR H GH XPD PDLRU satisfação com a vidaâ€?, sublinha o psicĂłlogo Miguel Leite, um GRV RULHQWDGRUHV GR ZRUNVKRS H WDPEpP SUHVLGHQWH GD $VVRciação Nacional de Psicologia Positiva. Crianças recebem prĂŠmios de banda desenhada O presidente da Câmara da Mealhada, Carlos Cabral, entrega os prĂŠmios do concurso de banda desenhada “A Ă gua WDPEpP VH ODYDÂľ HVWH ViEDGR GLD jV K QR &LQH 7HDWUR 0XQLFLSDO 0HVVLDV QR Ă€QDO GR ´ ž (QFRQWUR FRP D (GXFDomRÂľ Trata-se de um concurso promovido pela empresa Ă guas do Mondego, com o apoio da autarquia, que contou com a particiSDomR GH HVFRODV GR ž FLFOR GR (QVLQR %iVLFR GR FRQFHOKR num total de 110 alunos. Ă€ semelhança do que tem acontecido noutros concelhos pertencentes ao sistema multimunicipal de ĂĄgua e saneamento, o repto foi lançado pela empresa Ă guas do 0RQGHJR H SHOD &kPDUD GD 0HDOKDGD jV HVFRODV GR ž FLFOR GR Ensino BĂĄsico do concelho. O tema dos trabalhos foi o ciclo urbano da ĂĄgua, matĂŠria que aprenderam quando, em Outubro GR DQR SDVVDGR DVVLVWLUDP j SHoD GHVHQYROYLGD SHOR 9HWR 2Ă€cina de Teatro de SantarĂŠm sobre essa temĂĄtica no Cine-Teatro Municipal Messias. O vencedor do concurso vai poder levar D VXD WXUPD D YLVLWDU R 0XVHX GD ÉJXD HP &RLPEUD H Ă€FD KDELOLWDGR DR SUpPLR Ă€QDO TXH LUi GLVSXWDU FRP RV YHQFHGRUHV GRV RXWURV PXQLFtSLRV TXH SDUWLFLSDUDP QHVWD LQLFLDWLYD GDV Ă guas do Mondego. Todos os participantes vĂŁo receber prĂŠmios simbĂłlicos. Curso de escrita de viagens 1R SUy[LPR GLD GRPLQJR HQWUH DV K H DV K irĂĄ realizar-se um curso de escrita de viagens, na Associação de Moradores da Praia da Tocha, com Tiago Salazar, jornalista “caixeiro-viajanteâ€?. O curso inclui uma histĂłria abreviada da OLWHUDWXUD GH YLDJHQV RV DXWRUHV SRUWXJXHVHV GR VpFXOR ;9, DRV QRVVRV GLDV RV DXWRUHV QR PXQGR GD $OH[DQGULD GH /DZUHQFH 'XUUHO j 3DULV GH +HPLQJZD\ RX +HQU\ 0LOOHU GD 9HQH]D GH -DQ 0RUULV j ,VWDPEXO GH 3DPXN FRQVLGHUDo}HV WHyULFDV H WpFQLFDV GH HVFULWD DV IDVHV GD HVFULWD GR EORFR GH QRWDV DWp DR OLYUR RV WUrV ´WrVÂľ WpFQLFD WDOHQWR WUDEDOKR DVVLP FRPR SUREOHPDV erros e sintaxe, entre outros aspectos. O preço do curso ĂŠ de HXURV LQFOXLQGR MDQWDU FRQYtYLR QR UHVWDXUDQWH ´0HVWUH =pÂľ existindo possibilidade de alojamento. Os interessados podem REWHU LQIRUPDo}HV DWUDYpV GR WHOHPyYHOO RX SHOR email tcacao@gmail.com.

InsolvĂŞncia de construtora “encravaâ€? construção de escola na LousĂŁ Destinada a resolver o problema da sobrelotação do parque escolar do concelho, a obra de construção da nova Escola %iVLFD ,QWHJUDGD (%, GD /RXVm HVWi SDUDGD GHYLGR j GHFODUDomR GH LQVROYrQFLD GD HPSUHVD UHVSRQViYHO SHOD HPSUHLWDGD $ FRQWLQXLGDGH GD REUD HVWi DJRUD j PHUFr GR ODQoDPHQWR GH um novo concurso pĂşblico, para o qual ainda nĂŁo hĂĄ previsĂŁo GH GDWD $ HPSUHVD -RVp )UDQoD 6 $ GHFODURX LQVROYrQFLD Ki FHUFD GH XP PrV 6XVSHQGHX HQWUHWDQWR RV WUDEDOKRV no local, colocando em causa a conclusĂŁo da empreitada DQWHV GR LQtFLR GR DQR OHFWLYR FRQIRUPH HVWDYD LQLFLDOPHQWH SUHYLVWR $R QRVVR -RUQDO R YHUHDGRU GD (GXFDomR GD &kPDUD 0XQLFLSDO GD /RXVm +pOGHU %UXQR 0DUWLQV reconheceu que, neste momento, a autarquia “pode apenas pressionar no sentido de que este problema seja rapidamente XOWUDSDVVDGRÂľ $SHVDU GR 0XQLFtSLR VHU UHVSRQViYHO SHOR acompanhamento tĂŠcnico, a titular da obra ĂŠ a Direcção 5HJLRQDO GH (GXFDomR GR &HQWUR &RQVLGHUDGD XPD REUD fundamental para resolver o problema da sobrelotação do parque escolar do concelho – motivado pelo forte crescimenWR GHPRJUiĂ€FR YHULĂ€FDGR VREUHWXGR QD IDL[D HWiULD GRV ]HUR DRV DQRV ² D FRQVWUXomR GD (%, GD /RXVm IRL LQLFLDGD HP PHDGRV GR DQR SDVVDGR QD IUHJXHVLD GH 9LODULQKR 6DUQDGLQKD HP WHUUHQRV DGTXLULGRV SHOD DXWDUTXLD TXH FXVWDUDP cerca de 500 000 euros. O investimento global ronda os TXDWUR PLOK}HV GH HXURV VXSRUWDGRV HP SDUWH LJXDO SHOR 0LQLVWpULR GD (GXFDomR H SHOD &kPDUD GD /RXVm DWUDYpV GH XPD FDQGLGDWXUD DRV FHQWURV HVFRODUHV 'HVWLQDGR D GDU UHVSRVWD jV QHFHVVLGDGHV GRV DOXQRV GR ž ž H ž FLFORV GR (QVLQR %iVLFR HVWH HTXLSDPHQWR SUHYr DLQGD D FULDomR GD YDOrQFLD GH MDUGLP GH LQIkQFLD ClĂ­nicas Dr. Pedro Choy de “portas abertasâ€? $V &OtQLFDV 'U 3HGUR &KR\ SURPRYHP D GLYXOJDomR GDV VXDV VROXo}HV SDUD HPDJUHFLPHQWR FRP D DFomR ´&OtQLFD $EHUtaâ€?. Em Coimbra, o mĂŠtodo de emagrecimento ĂŠ apresentado de IRUPD JUDWXLWD D GH 0DUoR 7UDWD VH VHJXQGR XP FRPXQLFDGR GH XPD RSRUWXQLGDGH DGLFLRQDO SDUD Ă€FDU D FRQKHFHU RV PpWRGRV de trabalho do especialista e experimentar a Medicina Chinesa. Os interessados devem marcar previamente a sua visita. O 0pWRGR GH (PDJUHFLPHQWR 'U 3HGUR &KR\ SURS}H VROXFLRQDU todos os casos de excesso de peso, desde os simples casos de gordura localizada e celulite atĂŠ aos casos de obesidade mĂłrbida. Jantar de mulheres na Quinta do Outeiro Devido ao facto de o Dia da Mulher ter sido na segundaIHLUD FRP R WUDEDOKR D LPSRU UHVWULo}HV D GDWD YDL VHU DVVLQDODGD no prĂłximo sĂĄbado na Quinta do Outeiro, em TentĂşgal. A iniFLDWLYD GHFRUUH D SDUWLU GDV K FRP XP MDQWDU HQWUDGDV VRSD SUDWR H VREUHPHVDV H DQLPDomR FRP P~VLFD DR YLYR DR SUHoR GH 15 euros, nĂŁo sendo necessĂĄrios reservas. A Quinta do Outeiro presta serviços de catering, casamentos, baptizados, comunhĂľes, cocktails, congressos, convĂ­vios, festas, entre outros eventos. &RP FDSDFLGDGH Pi[LPD SDUD SHVVRDV GLYLGLGD HP VDODV GH H OXJDUHV SURSRUFLRQD WDPEpP D LQFRUSRUDomR GH HVSHFWiFXORV GH IRJR GH DUWLItFLR H GLVS}H LJXDOPHQWH GH um parque infantil onde os convidados mais pequenos podem brincar em segurança.


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Balanço do primeiro ano como Entidade Pública Empresarial

HUC com saldo positivo de 432 000 euros em 2009 LUĂ?S SANTOS

Os custos de exploração dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) foram de 296,5 milhĂľes de euros em 2009 (mais 5,5 milhĂľes do que no ano anterior), sendo VLJQLĂ€FDWLYR TXH R UHVXOtado previsional do exercĂ­cio aponta para um saldo positivo de 432 000 euros. Estes dados deixam satisfeito o presidente do Conselho de Administração, com Fernando Regateiro a dizer que sĂŁo “contas equilibradasâ€?, reĂ HFWLQGR ´R FXPSULPHQWR dos objectivos do contrato-programaâ€? e demonsWUDQGR TXH ´Ă€]HUDP EHP o que tinham de fazerâ€?. Os resultados eram aguardados com alguma expectativa, dado tratar-se

do primeiro ano completo dos HUC como Entidade PĂşblica Empresarial (EPE), a cujo regime de gestĂŁo passaram em Setembro de 2008, e por se WHU YHULĂ€FDGR D UHHVWUXWXração orgânica. Em 2009 os HUC tiveram 46.035 doentes saĂ­dos (menos 695 do que no ano anterior), mas o nĂşmero de doentes tratados nos hospitais de dia foram de 10 903 (acrĂŠscimo de 7,5 por cento) em 39 872 sessĂľes (mais 10 por cento). O nĂşmero de consultas externas teve um acrĂŠscimo de 3,3 por cento, totalizando 529 429 em 2009 (foram 512 448 em 2008), o que dĂĄ uma mĂŠdia de 2 109 consultas por cada dia Ăştil, enquanto os tratamentos de radioterapia foram 20 236 (mais

3,9 por cento). Outros nĂşmeros signiĂ€FDWLYRV PRVWUDP TXH VH efectuaram 42 795 intervençþes cirĂşrgicas (mais 5,4 por cento), enquanto os doentes operados foram 28 928 (mais 2,9 por cento). A colheita de ĂłrgĂŁos teve um acrĂŠscimo de 24,5 por cento, os transplantes cardĂ­acos aumentaram 27,8 por cento (foram efectuados 28), os transplantes hepĂĄticos subiram 5,4 por cento (realizados 59) e os transplantes renais cresceram 10,6 por cento (efectuados 177). Confor me salienta Fernando Regateiro, o resultado positivo alcançado no exercĂ­cio ĂŠ conseguido apesar de os custos com pessoal (150,9 milhĂľes de euros) terem registado uma subida de 2.9 por

cento e os materiais de consumo (103,1 milhþes de euros) um acrÊscimo de 2,8 por cento. O presidente do Conselho de Administração dos HUC acentua, igualmente, a concretização de vårios investimentos, nomeadamente um milhão de euros numa nova sala de hemodinâmica do Serviço de Cardiologia, e o avanço do programa Hospital Amigo do Ambiente, entre outros. Com a aprovação do Plano Director, que permite a elaboração dos programas funcionais e cadernos de encargos, os investimentos vão prosseguir, sabendo-se que são mais de 87 milhþes de euros para um período de cinco anos, cobertos pelo capital estatutårio.

SaĂ­da do catedrĂĄtico com “frustração, desalento e mĂĄgoaâ€?

Regateiro respeita sentimentos de Agostinho Almeida Santos L.S.

Frustração, desalento, mĂĄgoa e tristeza sĂŁo os sentimentos que Agostinho Almeida Santos transmitiu na entrevista publicada (dia 3) no jornal “NotĂ­cias MĂŠdicasâ€?, onde esclarece a sua demissĂŁo de presidente do Conselho de Administração dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) e o pedido antecipado de aposentação da instituição e de professor da Faculdade de Medicina. ´$WLWXGHV LQTXDOLĂ€Fiveis, assumidas por indivĂ­duos nomeados para cargos de administração dos HUC relativamente Ă minha pessoa e que reputo lesivos da minha dignidade e indignos de universitĂĄriosâ€?, sĂŁo algumas das justificaçþes de Agostinho Almeida Santos para ter tomado a decisĂŁo de solicitar a aposentação da função S~EOLFD SRQGR DVVLP Ă€P Ă s funçþes universitĂĄrias que exercia desde 1965. É com amargura que

o catedrĂĄtico de Coimbra reconhece partir com “profundo pesar por ter de tomar a decisĂŁo de nĂŁo alcançar a jubilação universitĂĄria, o que fica a dever-se a actos e factos que raiam a esfera da traição, adoptados por discĂ­pulos e colaboradores com os quais sempre fui leal e a quem procurei alcandorar o sentido dos valores ĂŠticos da dignidade humana, atravĂŠs dos exemplos de vida que lhes testemunheiâ€?. ApĂłs a demissĂŁo foi substituĂ­do na liderança dos HUC por Fernando Regateiro, que na altura era presidente da ARS e tinha sido seu discĂ­pulo, com Agostinho Almeida Santos a referir que a gota de ĂĄgua que fez transbordar o copo foi a recente criação do regulamento interno do hospital, que ditou a extinção dos departamentos e a criação de p Ă reas de GestĂŁo Integrada (AGI). “O regulamento prevĂŞ serviços de ObstetrĂ­cia, Ginecologia, Neonatolo-

gia, Reprodução Humana e um Serviço de GenĂŠtica ClĂ­nica independente, isolado, integrado nas medicinas e, portanto, fora, completamente, do meu controlo. Aquilo que tinha sido a minha ilusĂŁo de fazer em Coimbra algo diferente, o de criar nos HUC um Serviço de GenĂŠtica que tivesse uma ligação Ă Medicina de Reprodução, morreu nesse momentoâ€?, refere na entrevista. Ouvido pelo “CampeĂŁoâ€?, Fernando Regateiro diz “respeitar – no sentido de dar valor – os sentimentos de todos os profissionais que deixaram os HUC por reforma, ou, por opção, a anteciparamâ€?. Sobre as alteraçþes veULĂ€FDGDV GL] WHU VH WUDWDGR de uma opção do Conselho de Administração, nomeadamente a criação de um Serviço de GenĂŠtica ClĂ­nica de adultos para todo o hospital, que nĂŁo existia, para o qual vai ser contratado um especialista. Fernando Regateiro

refere que sempre colocou Agostinho Almeida Santos ao corrente das alteraçþes, convidandoo, inclusivamente, para dirigir a AGI de SaĂşde Materno-Fetal, esclarecendo, igualmente, que com a constituição das sete ĂĄreas de gestĂŁo integrada (AGI) caĂ­ram os anteriores directores de departamentos. Agostinho Almeida Santos vai ser alvo de um jantar, amanhĂŁ, no Hotel Quinta das LĂĄgrimas, promovido pelo Clube de EmpresĂĄrios de Coimbra e pela Associação CristĂŁ de EmpresĂĄrios e Gestores. “NĂŁo se trata de uma homenagem, mas de um encontro de amigos que querem transmitir ao professor o calor humano que ele acabou por nĂŁo sentir no final da carreira acadĂŠmicaâ€?, refere o presidente do CEC, clube em que o mĂŠdico liderou a Assembleia Geral, o mesmo ĂłrgĂŁo a que preside, actualmente, na ACEG.

DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Medalha para o Dia do Pai A MedalhĂ­stica LusaAtenas editou a m lha, em bronze, d escultor Jorge Coelho, para o Dia do Pai de 2010, que se assinala a 19 de Março. Acompanha a medalha um texto do padre Jesus Ramos, pro fessor de HistĂłria Igreja e director do Ins tituto Superior de Estudos TeolĂłgicos de Coimbra, subordinado ao tĂ­tulo “Pai – o primeiro e o maior de todos os amigosâ€?. “A celebração de um dia dedicado Ă figura do pai ĂŠ demonstrativa da importância que ele assume na vida de todos nĂłs, e do papel que desempenha na formação humana, social e atĂŠ espiritual dos Ă€OKRVÂľ HVFUHYH R VDFHUGRWH acrescentando que “ser pai nĂŁo ĂŠ apenas ser progenitorâ€?, mas, igualmente, “ser educador, ser modelo, ser orientador, ser conselheiro e, sobretudo, ser o primeiro e o maior amigo de todos os amigosâ€?.

Jesus Ramos refere, tambĂŠm, que “neste nosso conturbado tempo, em que muitas famĂ­lias perderam, infelizmente, o seu carĂĄcter de sĂłlida unidade, a figura do pai nĂŁo deixa de ser tutelar (‌), de relegar para um segundo plano na vida dos filhosâ€?. A oferta, que interessa tambĂŠm a coleccionadores, pode ser adquirida na MedalhĂ­stica Lusa-Atenas, na Rua SimĂľes de Castro, n.Âş 138, em Coimbra, com contacto atravĂŠs do telefone 239 836 663 e telemĂłvel 917 610 716, ou o email medalhĂ­sticalusatenas@ netc.pt.

Eleição das “7 Maravilhas Naturais de Portugalâ€?

Mata Nacional do Buçaco HQWUH DV Ă€QDOLVWDV A Mata Nacional do Buçaco foi apurada para D IDVH Ă€QDO GD HOHLomR GDV “7 Maravilhas Naturais de Portugalâ€?. O painel do jĂşri, composto por representantes de vĂĄrias ĂĄreas FLHQWtĂ€FDV H Ă€JXUDV S~EOLFDV de elevado relevo, escolheu WUrV Ă€QDOLVWDV HP FDGD XPD das sete categorias a concurso. Nesta fase estĂŁo presentes apenas 21 locais, WHQGR Ă€FDGR GH IRUD GXDV candidatas do distrito de Coimbra, designadamente, as FalĂŠsias do Cabo Mondego (Figueira da Foz) e o Sistema EspeleolĂłgico do Dueça (Penela). As “7 Maravilhas Naturais de Portugalâ€? sĂŁo conhecidas a 11 de Setembro de 2010, numa cerimĂłnia que vai decorrer na Ilha de S. Miguel, nos Açores. Com esta iniciativa pretende-se distinguir os monumentos naturais em territĂłrio nacional que contenham um ou mais aspectos de raridade ou representatividade em termos ecolĂłgicos, cienWtĂ€FRV H FXOWXUDLV 2V FDQGLdatos estĂŁo divididos pelas

categorias de Florestas e Matas, Grandes Relevos, Grutas e Cavernas, Praias e FalĂŠsias, Zonas Marinhas, Zonas AquĂĄticas NĂŁo Marinhas e Zonas Protegidas. No inĂ­cio de Janeiro de 2010 foram apresentadas 323 candidaturas, as quais foram sujeitas a votação por um painel de especialistas que elegeu DV SUp Ă€QDOLVWDV RQGH a regiĂŁo Centro surgia representada por quatro locais, designadamente, o Sistema EspeleolĂłgico do Dueça, as FalĂŠsias do Cabo Mondego (Figueira da Foz), a Mata Nacional do Buçaco (Mealhada) e o Parque Natural da Serra da Estrela. Na lista de 21 maraviOKDV Ă€QDOLVWDV HVWi SUHVHQWH XP Ă€QDOLVWD GH FDGD XPD das sete regiĂľes do paĂ­s (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira). A votação pĂşblica tem agora inĂ­cio, decorre atĂŠ ao dia 07 de Setembro e pode ser realizada no sĂ­tio do projecto – www.7maravilhas.sapo.pt –, por telechamada e sms.


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DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Ouvidas testemunhas de defesa e acusação

Julgamento de jornalista do “CampeĂŁoâ€? prossegue a 15 de Março G. B.

O julgamento do jornalista Rui Avelar, director-adjunto do “CampeĂŁoâ€?, por eventual violação do segredo de uJ stiça, GHYHUi SURVVHJXLU QD SUy[LPD segunda-feira, dia 15 de Marr oR FRP DV DOHJDo}HV Ă€QDLV D cargo do MinistĂŠrio PĂşblico e dos advogados de defesa. Na Ăşltima sessĂŁo, que decorreu na passada semana, foram ouvidos no rTibunal Criminal de Coimbra, como testemunhas da acusação, sete inspectores da PolĂ­cia -XGLFLiULD 3- Em abono do jornalista do “CampeĂŁoâ€?, que prescindiu da abertura de instrução, testemunharam oJ sĂŠ de aFria &RVWD DQWHULRU GLUHFWRU GD

aFculdade de Direito da nUi YHUVLGDGH GH &RLPEUD /LQR 9LQKDO MRUQDOLVWD H GLUHFWRU do oJ rnal CampeĂŁo das Pro YtQFLDV (GXDUGR 2OLYHLUD H 6LOYD MRUQDOLVWD H H[ SUHVLGHQWH GD $JrQFLD /XVD (GXDUGR 'kPDVR MRUQDOLVWD H GLUHFWRU adjunto do Correio da MaQKm /XtV 0DULQKR DQWLJR vice-presidente do Parlamento (XURSHX H -RmR 6LOYD H[ YHUHDGRU Envolvidos nas diligĂŞncias efectuadas em 2006 , nomea damente buscas ao domicĂ­lio GH /XtV 9LODU HP &RLPEUD e na sede da empresa C TN HP /LVERD QR kPELWR GR processo em que viria a ser constituĂ­do arguido o entĂŁo presidente da ComissĂŁo Concelhia do PS/ Coimbra, nessa

altura vereador e vogal da ComissĂŁo Executiva da RegiĂŁo de uTrismo do Centro, os ins SHFWRUHV GD 3- FRQĂ€UPDUDP ter respeitado todos os procedimentos de sigilo e discrição exigidos, desconhecendo a forma como o jornalista obteve a informação na origem da notĂ­cia publicada em Abril de 2006 , pelo CampeĂŁo das ProvĂ­ncias. &RQVWLWXtGR DUJXLGR Ki quatro anos, Avelar foi alvo de dedução de acusação por parte do Departamento de nI vestigação e Acção Penal ',$3 GH &RLPEUD VHQGR que LuĂ­s Vilar, anterior lĂ­der concelhio do PS, constituiu-se como assistente e reclama uma indemnização de 50 000 euros. Ex-membro do Conse-

lho Geral do Sindicato dos oJ rnalistas, Rui Avelar, 52 anos de idade, ingressou na SURĂ€VVmR HP 0DLR GH frequentou o Centro de oFr mação e Aperfeiçoamento de -RUQDOLVWDV &)3- GH 3DULV foi director da AgĂŞncia Lusa, GLUHFWRU DGMXQWR GR 'LiULR GH Coimbra e o primeiro chefe de 5HGDFomR GR GLiULR $V %HLUDV A defesa do directoradjunto do “CampeĂŁoâ€?, a cargo dos advogados AntĂłnio oFntes e oJ ana Louren ço, propĂľe-se demonstrar que, independentemente da alteração do CPP operada em 2007, o jornalista, contrariamente Ă tese do MinistĂŠrio PĂşblico, nĂŁo cometeu o crime que lhe ĂŠ imputado.

)&78& UHVSRQGH D GHVDĂ€R LQWHUQDFLRQDO

Projecto de casa do futuro teve em conta tempos de crise U m equipa de nove in vestigadores da aFculdade de Ciências e eTcnologia da U niversidade de Coim EUD )&78& DFDED GH projectar uma casa que, apesar de moderna e ao nível do mais exigente dos clientes, se distingue pelo baixo custo de construção e manutenção. Em resposta ao desafio lançado pela ArcelorMittal, o maior grupo da indústria do aço do mundo, o projecto apresentado contempla uma vivenda, tipo 3T, de arquitectu UD PRGHUQD VXVWHQWiYHO YHUViWLO

e altamente segura, a um baixo custo. No âmbito da iniciativa “Affordable Housesâ€?, a equi-i pa da C FC U T juntou-se a 16 outros grupos de investigação, TXH LQWHJUDP D 5HGH &LHQWLĂ€FD nI ternacional de Estruturas 0HWiOLFDV TXH UH~QH DV XQLYHUU sidades lĂ­deres em investigação g QHVWD iUHD ­ VHPHOKDQoD GRV portugueses, p g os investigadores g da nĂ? dia, Brasil, China, PolĂłnia, SuĂŠcia, RomĂŠnia e RepĂşblica Checa responderam com proMHFWRV GH IiFLO LPSOHPHQWDomR no mercado dos respectivos paĂ­ses.

Desenvolvido pela equipa multidisciplinar de investigadores dos Departamentos de Arquitectura e de Engenharia Civil da C FC U T, este novo conceito de habitação tem como pilares a utilização de aço OHYH D PD[LPL]DomR GH iUHDV Ăşteis e uma versatilidade que acompanhe a normal evolução de famĂ­lia. Para o coordenador do projecto, LuĂ­s SimĂľes da Silva, “considerados todos os critĂŠrios de qualidade, seguranoD QtYHLV GH HĂ€FLrQFLD FRQIRUWR e arquitectura, esta solução supera qualquer alternativa Ă construção tradicionalâ€?.

Ao nĂ­vel da sustentabilidade da proposta apresentada pela C FC U T, foi tida em conta a possibilidade de reciclagem e de reutilização exaustiva das matĂŠrias primas usadas, torr nando esta habitação “amiga do ambienteâ€?. Considerando os actuais tempos de crise, os investigadores delinearam espaços dinâmicos e evolutivos, com recurso a novas tecnologias e a novos materiais, designadaa mente, apostando em modelos GH HVSDoR XWLOL]iYHO H HP PyGXORV IDFLOPHQWH GHVPRQWiYHLV H PDQLSXOiYHLV

Em tempo de Quaresma

Truta ĂŠ o prato eleito no Museu da Chanfana escabeche; e truta salmonada na grelha em aroma de limĂŁo. O restaurante Museu da Chanfana, que abriu as portas em uJ nho de 2009, dotado de XPD HTXLSD MRYHP SURĂ€VVLRQDO VLPSiWLFD FRP XPD FR]L-L nha liderada pelo chefe VĂ­tor, quer conquistar um pĂşblico exigente, conhecedor, que vaa lorize os prazeres da boa mesa. Este ĂŠ um dos elementos do projecto da Quinta da Paiva,

TXH LQFOXL YiULRV HTXLSDPHQWRV de recreio e lazer, como a piscina ao ar livre, circuito de maa nutenção, parque de merendas e o Parque Biológico da Serra da Lousã, com o centro hípico, quinta pedagógica, labirinto de iUYRUHV GH IUXWD H H[SR GD YLGD selvagem portuguesa. O Parque Biológico da Serra da Lousã possui uma mostra de animais de raças autóctones ligadas à agro-pas-

torĂ­cia. nI tegra, ainda, o Museu Vivo de Artes e OfĂ­cios radi T FLRQDLV FRP RĂ€FLQDV GH DUWHsanato de barro, vime, cestaria e tecelagem, onde os artesĂŁos sĂŁo na sua maioria portadores GH GHĂ€FLrQFLD $QH[R jV RĂ€FLQDV H[LVWH uma loja de artesanato, com parceria com a rede de Aldeias de iX sto, onde se pode adquirir produtos regionais e peças de manufactura produzidas.

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Depois do êxito da Êpoca das carnes de caça, o restaurante Museu da Chanfana, na Quinta da Paiva, em Miranda do Corvo, promove a quinzena da truta, de 14 a 28 de Março, apostando nos pratos à base de peixe nesta Êpoca de Quaresma. A truta Ê muito apreciada e pescada pelos portugueses, tendo começado a sua Êpoca no passado dia 1, encontrandose entre as muitas espÊcies que RFXSDP R à XYLiULR GR 3DUTXH Biológico da Serra Lousã. (VWD LQLFLDWLYD TXH WHUi D GXUDomR GH TXLQ]H GLDV LUi SHUU mitir ao visitante uma mostra e prova variada de pratos confeccionados à base de truta, onde a HVFROKD VHUi GLYHUVD WUXWD j 0XX seu com cebolinhas, bacon e cogumelos;truta em camisa de bacon;truta bordalesa, truta de

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Novo livro estĂĄ Ă venda

Nos dias 4 e 5 de Maio, no novo Hotel Vila GalĂŠ

Telejornais vistos â€œĂ lupaâ€? de Dinis Manuel Alves

Clube de EmpresĂĄrios realiza congresso e premeia empresas

Ă€boa maneira de um artigo jornalĂ­stico, o mais recente livro de Dinis Manuel Alves tem antetĂ­tulo - ÂŤPromoçþes, silĂŞncios e desvirtuaçþes na T VÂť - e tĂ­tulo - ÂŤA informação ao serviço da estaçãoÂť- mas, tal como ĂŠ dito na contra-capa, tambĂŠm poderia chamar-se C ÂŤ omo eles nos enganamÂť. Depois de ter passado â€œĂ lupa centenas de telejornaisâ€? das televisĂľes portuguesas e de ter estado nas respectivas redacçþes, em contacto directo com os jornalistas que lĂĄ trabalham, o antigo jornalista, agora investigador e professor do ensino superior, conclui, entre outras coisas, que muita da informação emitida, a que chama de “publicidade travestida de notĂ­ciaâ€?, se destina a promover os pro-

gramas produzidos pelas estaçþes. Mas hĂĄ mais. Segundo o director da licenciatura em Comunicação Social do nI s tituto Superior Miguel orga, T “hĂĄ silĂŞncios comprometedores, verdadeiros apagĂľes noticiosos, e hĂĄ desvirtuaçþes graves merecendo lugar de destaque no pelourinho das falhas deontolĂłgicasâ€?, prĂĄticas estas que considera ainda mais lesivas para o consumidor-telespectador. Este ĂŠ quinto livro do autor e o primeiro de quatro livros que atĂŠ ao fim do ano vĂŁo ser lançados tendo em comum o universo da informação emitida nos telejornais das televisĂľes portuguesas. É editado pela Mar da Palavra e dedicado ao eurodeputado, jĂĄ falecido, aFusto Correia, que Dinis

Manuel Alves recordou com saudade. O quarto livro terĂĄ como conteĂşdo a tese com que se doutorou em CiĂŞncias da Comunicação, intitulada “A a g e n d a Montra de outras Agendas - Mimetismos e determinação da agenda noticiosa televisivaâ€?, orientada por rFancisco Rui CĂĄdima e defendida em Abril de 2005

na n Uiversidade de Coim bra.

O mais recente livro de Dinis Manuel Alves ĂŠ um contributo para uma reflexĂŁo sobre os media que se impĂľe na actualidade

$VVRFLDomR VHP ÀQV OXFUDWLYRV DEHUWD D WRGD D FRPXQLGDGH

Instituto de Oncologia funda Aliança Contra o Cancro m Ua nova associação vai trabalhar, a nível nacional, no sentido de angariar recursos e disponibilizå-los para a investigação, formação e melhoria da qualidade da prestação de cuidados de saúde em oncologia. A Aliança Contra o Cancro foi fundada pela comissão PUBLICIDADE

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coordenadora dos trĂŞs institutos de oncologia do paĂ­s (Coimbra, Lisboa e Porto), QmR WHP Ă€QV OXFUDWLYRV H p aberta a todas as entidades individuais e colectivas que a ela queiram aderir. “O tratamento e a cura da doença oncolĂłgica representa jĂĄ hoje uma das batalhas de

saĂşde pĂşblica mais prementes, pelo que, respeitando os valores fundamentais da promoção da vida e da dignidade do ser humano, todas as iniciativas nesta ĂĄrea serĂŁo bem-vindasâ€?, sublinha o presidente do P I O de Coimbra, Manuel AntĂłnio Silva. Nesta medida, adianta o

mĂŠdico, “os institutos de oncologia irĂŁo mobilizar todos os meios para que a Aliança Contra o Cancro venha a representar um modelo exemplar de dinamização e intervenção social para a descoberta de novos caminhos para o tratamento da doença oncolĂłgicaâ€?.

IOLANDA CHAVES

O 1.Âş Congresso Clube dos EmpresĂĄrios de Coimbra (CEC) realiza-se nos dias 4 e 5 de Maio. O local escolhido foi o Hotel Vila GalĂŠ, que serĂĄ inaugurado no prĂłximo dia 1 de Abril, pretendendo o CEC com esta escolha dar as boasvindas ao mais recente investimento empresarial na cidade (da ordem dos 20 milhĂľes de euros). Em conferĂŞncia de imprensa, realizada na futura cafetaria do Museu Machado de Castro, Pedro Vaz Serra, presidente do CEC, exortou todos os empresĂĄrios, sĂłcios e nĂŁo sĂłcios, a participarem naquele que pretende ser um grande HVSDoR GH ´UHĂ H[mR SDUtilha e discussĂŁoâ€? sobre a realidade empresarial e os desafios que se colocam ao sector. “Novas realidades. Novos horizontesâ€? ĂŠ o tema do congresso para o qual foram convidadas personalidades de relevo nacional e para o qual ĂŠ tambĂŠm aguardada a presença de representantes do Governo. AntĂłnio Saraiva, presidente da Confederação da IndĂşstria Portuguesa, e rFancisco Banha, da eF deração das Associaçþes de Business Angels, sĂŁo dois desses convidados de âmbito nacional. ÂŤSustentabilidade em presarialÂť, ÂŤEstratĂŠgia em presarial em tempos de mudançaÂť,eT ÂŤrritĂłrios ino vadoresÂť, ÂŤCultura, forma ção e lazerÂťe C ÂŤ rescimento e internacionalizaçãoÂťsĂŁo os tĂłpicos dos paineis que compĂľem o programa. Entre os oradores, estĂŁo os responsĂĄveis por algu-

mas das empresas locais que mais se tĂŞm destacado no panorama empresarial nacional. No primeiro dia, ao jantar, serĂŁo entregues os PrĂŠmios Clube de EmpresĂĄrios de Coimbra – 2009, uma outra iniciativa nova de carĂĄcter anual, em que serĂŁo premiadas as boas prĂĄticas empresariais. Os seis vencedores foram seleccionados pelos ĂłrgĂŁos sociais do CEC; trĂŞs, das empresas premiadas, sĂŁo sĂłcias e as outras trĂŞs nĂŁo tĂŞm qualquer relação com a entidade organizadora. Cada prĂŠmio corresponde a uma categoria esSHFtĂ€FD H KRPHQDJHLD HPpresĂĄrios jĂĄ falecidos que fazem parte da memĂłria da cidade, sĂŁo eles Manuel Madeira (Percurso Empresarial), o J rge Anjinho (Crescimento &Retorno), Luiz Ramos (Emprego & Oportunidade), oJ ĂŁo Vidal X avier (Inovação &Cria tividade), Ja ime Braz de Carvalho (Comunicação & Imagem) e HermĂ­nio Ma nuel Palmeira (Ambiente & Bem-Estar). O jantar e a cerimĂłnia de entrega dos galardĂľes terĂŁo um fundo musical, da autoria da Orquestra ClĂĄssica do Centro, na interpretação de um tema alusivo Ă ÂŤHarmonia Orga nizacionalÂť. A participação no congresso ĂŠ gratuita para os sĂłcios do CEC e para os estudantes do ensino secundĂĄrio (12.Âş ano) e do ensino superior. Para as restantes pessoas que queiram participar, independentemente GD DFWLYLGDGH SURĂ€VVLRQDO o ingresso no congresso ĂŠ de 20 euros ou de 25 (com jantar).

Pedro Saraiva (conselho consultivo do CEC), Pedro Vaz Serra (presidente do CEC) e Paulo Barradas (presidente da Assembleia Geral do CEC) apresentaram o congresso


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“Sabores do Mondego� vai decorrer em 25 restaurantes da cidade

Cozinha tradicional serve de isco para atrair turistas a Coimbra G. B.

Ă€procura de um prato que, de forma consensual e respeitando o receituĂĄrio mais antigo, represente a cozinha tradicional junto daqueles que visitam a cidade e a regiĂŁo, a empresa municipal uTrismo de Coimbra vai promover o evento gastronĂłmico “Sabores do Mondegoâ€?. A iniciativa conta com a participação de 25 restaurantes que, entre os dias 20 e 31 de Março, incluem nas suas ementas sugestĂľes inspiradas no Baixo Mondego, saberes de outros tempos que esta iniciativa pretende recuperar. Mesa farta, variada e requintada. Eis como LuĂ­s Lavrador, consultor gastronĂłmico do evento, descreve a tradição gastronĂłmica de Coimbra, outrora terra romana e ĂĄrabe, onde reis e rainhas, Ă€GDOJRV H QREUHV FOpULJRV H monjas, doutores e estudantes, comiam com gosto o que os lavradores produziam, o que a gratuitidade do rio proporcionava e o que os barcos traziam do mar. Ao apostar na recuperação das receitas tradicionais, na qualidade, na utilização dos produtos endĂłgenos e na inovação da sua apresentação, procura-se dinamizar, em parceria com os restaurantes, um roteiro gastronĂłmico inspirado nos saberes e sabores do Baixo Mondego, que permita gerar consensos e concluir pela selecção de um ou mais

pratos que possam servir de cartĂŁo-de-vista a quem visita a a cidade de Coimbra. “Em muitos casos, a oferta gastronĂłmica ĂŠ de tal maneira forte, que se assume, ela prĂłpria, como motivo principal de visita e permanĂŞnciaâ€?, salientou o presidente do conselho de administração da empresa municipal uTrismo de Coimbra, LuĂ­s Alcoforado. Em colaboração com os 25 restaurantes que participam no evento e com o apoio do chefe LuĂ­s Lavrador, que desempenharĂĄ o papel de consultor gastronĂłmico, pretende-se recuperar e reinterpretar o receituĂĄrio tradicional, valorizando a cidade como destino de referĂŞncia junto de quem procura os prazeres da boa mesa. Valorização da gastronomia

O evento “Sabores do Mondegoâ€? surge na sequĂŞncia da “Cozinha de Escritoresâ€?, uma iniciativa levada a cabo em 2009 e que, partindo da descoberta de referĂŞncias gastronĂłmicas em obras dos escritores Eça de QueirĂłs, Miguel orga T e CristĂłvĂŁo de Aguiar – cujos percursos de vida estĂŁo relacionados com a cidade de Coimbra – propunha uma selecção de pratos tradicionais portugueses, reinventados com a mestria dos chefes de cozinha dos vĂĄrios restaurantes envolvidos. Enguias fritas, sardinhas

de escabeche, empadinhas de galinha, azeitonas com azeite e pĂŁo saloio sĂŁo alguns dos petiscos que abrem o menu “Rainha Santaâ€?, sugestĂŁo do chefe LuĂ­s Lavrador. A preparar o estĂ´ mago para descobrir os sabores do Baixo Mondego, a sopa de perdiz com castanhas e coentros, a sopa de feijĂŁo com hortaliças ou de peixe dĂŁo boas perspectivas para as entradas, consubstanciadas nas ameijoas ao alho com sumo de limĂŁo, lĂ­nguas de bacalhau com arroz de pimentos e trouxas de massa folhada recheada com galinha e enchidos sobre couve salteada. 1DV SURSRVWDV YiULDV GR conceituado chefe de cozinha, o peixe surge Ă mesa confeccionado em tibornada de bacalhau com broa frita, acompanhada de batata a murro e grelos, asa de raia com molho de pitĂŠu e batata cozida Ă s rodelas, arroz de lampreia e sĂĄvel com açorda. Aqueles que nĂŁo abdicam da carne, podem contar com o cabrito assado com arroz no forno, a galinha de fricassĂŠ acompanhada de arroz carolino do Baixo Mondego, os bifes de cebolada com batatas ensalsadas ou o arroz de pato mudo. 1mR PHQRV LQWHUHVVDQWH dando digno espaço Ă doçaria conventual da regiĂŁo, a ementa criada por LuĂ­s Lavrador incorpora o arroz doce, o manjar branco, charcada Ă moda de Coimbra, os pastĂŠis e sopa dourada do convento

de Santa Clara. Outras variaçþes do receituĂĄrio gastronĂłmico tradicional podem ser apreciadas nos 25 restaurantes que participam na primeira edição do evento gastronĂłmico “Sabores do Mondegoâ€?, designadamente, a Petisqueira do eTrreiro, A Portuguesa, A aTberna, Ade ga Ă­Tpica PharmĂĄcia, Arcadas da Capela (Hotel Quinta das LĂĄgrimas), Azucar – Sabores Latinos, Cantinho dos Reis, Carmina de Matos, Colher de Pau, Colo da Garça (Hotel D. nI ĂŞs), Cova uFnda “O Espanholâ€?, D. Duarte ,I D. Pedro, DemocrĂĄtica, aJrdim da Manga, La iFesta, Magis trado (Hotel rTpy Coimbra), 1DFLRQDO 1DSROLWDQR 3DQRrama (Hotel D. LuĂ­s), Porta ĂŠFrrea (Hotel iTvoli), Praça do Marisco, Praxis, Quinta da 5RPHLUD H 7RVFDQD 1HVWH HVtabelecimentos, devidamente identificados por sinalĂŠtica exterior alusiva Ă iniciativa, serĂĄ disponibilizada, durante 12 dias consecutivos, ao almoço e ao jantar, uma ementa especial. EmblemĂĄtico espaço da “Baixaâ€? da cidade de Coimbra, o cafĂŠ Santa Cruz vai acolher uma pequena cozinha onde, paralelamente ao evento, LuĂ­s Lavrador e outros chefes de cozinha vĂŁo fazer algumas demonstraçþes que pretendem provar que ĂŠ possĂ­vel conciliar a tradição do receituĂĄrio com a inovação na confecção e apresentação dos alimentos.

Nas escolas secundĂĄrias de Coimbra

Estudantes sensibilizados para luta contra a pobreza Sensibilizar e colaborar na tomada de consciĂŞncia dos problemas do desenvolvimento humano e na erradicação da pobreza ĂŠ o objectivo da semana sobre os Objectivos de Desenvolvimento do MilĂŠnio (ODM), que abrange sete escolas secundĂĄrias de Coimbra. Os ODM sĂŁo oito e IRUDP GHĂ€QLGRV SHOD 218 em 2000, com objectivos a atingir atĂŠ 2015. Os 192 SDtVHV PHPEURV GD 218 comprometeram-se com a redução da pobreza e da

fome em todo o mundo, atravĂŠs de um processo global de cooperação. “EstĂŁo jĂĄ decorridos dois terços do tempo previsto para atingir a meta dos ODM e estes continuam desconhecidos pela maioria da população. Os ODM nĂŁo sĂŁo abordados nas escolas e ĂŠ fundamental despertar as consciĂŞncias, começando pelos jovens para, mais tarde, chegar a WRGD D SRSXODomRÂľ DĂ€UPD oJ vana Ranito, responsĂĄvel pelo projecto. A semana ODM nas es-

colas, preparada e orientada por estudantes de Relaçþes ,QWHUQDFLRQDLV GD 8QLYHUVLdade de Coimbra, integra o wrkshops, projecção de vídeos, jogos, seminårios e um espaço permanente totalmente dedicado aos ODM, onde Ê distribuída informação variada e esclarecimentos mais detalhados sobre estas e outras questþes relativas à cooperação mundial para o desenvolvimento dos povos. A iniciativa, que jå se realizou nas escolas secundårias aJime Cortesão, Avelar Bro -

tero, D. Duarte e oJ sÊ aFlcão, decorre desde segunda-feira e atÊ amanhã nas escolas Quinta das lFores e D. Maria, terminando, de 22 a 26de Março, na D. Dinis. Colaboram neste projecto o Atlas - Associação de Cooperação para o Desenvolvimento, o Departamento de Relaçþes Inter nacionais da aFculdade de (FRQRPLD GD 8QLYHUVLGDGH de Coimbra, a Promundo - Associação uJ venil, o pro grama uJ ventude em Acção, M igual, Agência ODM e a OIO KS.

Mostra de toda a vasta oferta

Quinta da Salmanha acarinhou asos noivos vĂĄrias ofertas da ementa, oda T a oferta de produtos e serviços para um casamento esteve patente numa exposição dedicada aos noivos, que decorreu no passado Ă€P GH VHPDQD QD 4XLQWD GD Salmanha, na iFgueira da oFz. A mostra foi “um ĂŞxitoâ€?, nas palavras do proprietĂĄrio, Arlindo Lopes Carpalhoso, com muitos casais a acorrerem ao local durante os dois dias. E este espaço, com vistas sobre o rio Mondego, parece ser bastante preferido para a realização de bodas, a atender pelas reservas jĂĄ feitas para este ano e que atingem o nĂşmero de 70 casamentos. A iniciativa incluiu a degustação de pratos que podem ser servidos na boda, para que os noivos com casamento jĂĄ marcado pudessem apreciar

e, na noite de sĂĄbado, um GHVĂ€OH GH YHVWLGRV H WUDMHV GH noivos, com a presença de Solange (dos dĂ? olos, da SIC), terminando com uma sessĂŁo de pirotecnia. Quem visitou a Quinta GD 6DOPDQKD Ă€FRX D FRQKHcer uma vasta oferta, desde a multiplicidade de bolos de noiva (Pastelarias Alexmel, de ChĂŁs, Leiria), passando pelas imagens (F oto Braga, oFto Cardal,oFtoplaza, Ritualfoco), vestidos de noiva (Lusanoivas) e lingerie (Carinho), cabeleireiros (SalĂŁo Brasil), as ofertas para cerimĂłnias (Arco-Iris) e decoração (Bouquet de Liz) a animação (F estafarta e dj nu noK ), as viagem de lua-de-mel (D. oJ ĂŁo V, do Louriçal) e atĂŠ os vinhos (garrafeira orTago).

Com vistas sobre o Mondego, perto da Figueira da Foz, a Quinta da Salmanha tem 70 casamentos marcados para este ano

Carapinheira revive procissĂŁo dos Passos Cumprindo uma centenĂĄria tradição religiosa, a parĂłquia de Santa Susana da Carapinheira revive, domingo, dia 14, a procissĂŁo do Senhor dos Passos. A procissĂŁo oferece a participantes e assistentes, em quadros alegĂłricos e encenação dramĂĄtica, a caminhada de Cristo atĂŠ ao CalvĂĄrio. 1HOD VHJXHP DV Ă€JXUDV TXH “intervieramâ€? no julgamento, condenação e morte de eJsus: soldados, algozes e inimigos; mas tambĂŠm cireneus e amigos, Madalenas arrependidas e piedosas mulheres. O prĂł-

prio eJ sus, o “Senhor dos Passosâ€?, levando a cruz Ă s costas (a imagem do Senhor dos Passos apresenta-O com um dos joelhos no chĂŁo e a Cruz aos ombros), percorre as ruas da vila, como outrora percorreu as de eJ rusalĂŠm, numa autĂŞntica “Via-sacraâ€?. Os pontos altos das cerimĂłnias de domingo residem na celebração da Eucaristia e SermĂŁo do PretĂłrio, o Cantar da VerĂłnica, o SermĂŁo do Encontro, numa simbologia do encontro de Cristo com sua MĂŁe, a caminho do GĂłlgota e o SermĂŁo do CalvĂĄrio.

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8PD YDVWD RIHUWD SURĂ€VVLRQDO SDUD XP PRPHQWR GH VRQKR

LUĂ?S SANTOS

O casamento, e tudo o que o rodeia, pode ser o ponto PUBLICIDADE

de partida para um percurso pelo que ĂŠ necessĂĄrio fazer para se conseguir o que se SUHWHQGH FRP r[LWR H Ă€FDU QD memĂłria esse dia de sonho. Se vai precisar de realizar um evento festivo, ou de carĂĄcter empresarial, tem, naturalmente, de deitar contas Ă vida, tendo uma percepção de quanto quer e pode gastar. Actualmente, em termos de oferta, consegue-se um vasto leque de escolhas e, evidentemente, o preço estica e encolhe, dependendo do que se pretende. Casamentos, baptizados, aniversĂĄrios, uma festa particular, uma ceia de gala, uma surpresa a uma pessoa querida, requer muita preparação prĂŠvia, com inĂşmeras empresas no mercado a possibilitarem a concretização do que pretendemos, e a oferecerem uma ajuda SURĂ€VVLRQDO SRUTXH WRGRV desejam que o evento decorra da melhor forma e nada falhe, atĂŠ porque a diferença estĂĄ, muitas das vezes, nos pormenores. E todos querem qque seja j um sucesso. É que para a organização de um evento hĂĄ exigĂŞncias e responsabilidades por parte de vĂĄrias equipas, formadas por diversos proĂ€VVLRQDLV GHVGH D DOLPHQWDção, passando por estilistas, decoradores, cabeleireiros, fotografia e vĂ­deo, som, iluminação, elaboração de convites e direcção das cerimĂłnias. Pedir a ajuda a um especialista ĂŠ investir em nĂŁo

Quinta da Salmanha, Bouquet de Liz

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Os casamentos estão no topo do muito que hå que fazer para se ter uma boa festa, pelos inúmeros pormenores que exigem. Mas as iniciativas que requerem atenção não se ficam por aqui e estendem-se a um baptizado, a um aniversårio, uma festa particular, ou de natureza empresarial. Pode-se optar por uma empresa especializada, o que nos poupa imenso trabalho, ou ir procurando cada um dos serviços. As possibilidades de escolhas, no mercado, não faltam.

Uma boa decoração enquadrada numa bela paisagem faz toda a diferença

entrar em stress, em nĂŁo correr riscos, ĂŠ procurar ideias inteligentes e originais, mas com soluçþes prĂĄticas que geram economia, em termos de tempo e de gastos econĂłmicos. Basta uma simples pesquisa e de imediato nos surge todas as opçþes necessĂĄrias para a realização de um evento, com empresas particularmente vocacionadas para o efeito, seja para a iniciativa mais simples, como para a mais complexa, nomeadamente a organização de um congresso. Se a festa mais comum, como um simples jantar de amigos, jĂĄ implica tanto trabalho, dada a multiplicidade de contactos a efectuar, escolha do local, da ementa, programa de animação, etc, etc, serĂĄ fĂĄcil imaginar quando o evento assume outras proporçþes. O “segredoâ€? do sucesso de um evento começa,

logo Ă partida, por uma ERD SODQLĂ€FDomR H RUJDQLzação, para que a execução decorra de forma perfeita, com qualidade, distinção e gramour. E quem participa nĂŁo se esquece de escolher a roupa adequada Ă s circunstâncias, ou de fazer um tratamento de beleza, que passa por uma ida ao cabeleireiro, Ă maquilhagem e Ă esteticista. aTmbĂŠm para a reali zação de eventos o leque de oferta ĂŠ actualmente JUDQGH H GLYHUVLĂ€FDGR TXH vai desde o simples restaurante, ao hotel, de um bar, Ă quinta de enorme dimensĂľes, paisagisticamente muito atractiva e bem tratada, com uma sĂŠrie de equipamentos associados. E louve-se o facto de se ter aproveitado casas e terrenos que se encontravam semi-abandonados, os quais sĂŁo, agora, um regalo para os sentidos e Ăłptimos sĂ­tios para se estar bem.

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Quinta da Salmanha, Pastelarias Alexmel

Deitar contas Ă vida

Casar sem improviso L.S.

Quinta da Salmanha

De acordo com os dados apurados no grande acontecimento nacional da especialidade, a ExpoNoivos, promovida pela Ecorex, casar – com (quase) toda a etiqueta – representa um gasto directo de 20 mil euros. Claro que isto Ê um valor mÊdio, pois

com peso, conta e medida consegue-se menos. Para elevar o orçamento ĂŠ sĂł dar asas hĂĄ imaginação. Os noivos de hoje preferem apostar primeiro QXPD FDUUHLUD SURĂ€VVLRQDO estĂĄvel e sĂł depois pensar no casamento (nĂŁo hĂĄ regra sem excepção), que em mĂŠdia ĂŠ de 30 anos para eles e de 28 anos

Sugestão de decoração para a cerimónia de casamento

para elas, podendo, assim, tambÊm ir pouco alÊm no orçamento. Quando os pais podem ajudam com todo o gosto, a festa pode ser melhorada. De acordo com dados da empresa, o sector, em Portugal, deve valer cerca de 1 000 milhþes de euros, quase um por cento do Produto In terno Nacio nal. Os números podem estar inflacionados, ou talvez não, com os últimos dados do Instituto Nacio nal de Estatística (INE) a darem conta de que em 2008 foram celebrados 43 228 casamentos, menos 3 101 matrimónios do que em 2007. O casamento civil foi escolhido por 23 565 nubentes, enquanto o católico por 19 201, a que acresce 162 de acordo com outras religiþes. Com o custo do dinheiro e as poucas disponibilidades a cur to prazo, os bancos não se esqueceram desta årea de negócio. Por exemplo, a Caixa Geral de Depósitos

tem um crĂŠdito pessoal ao consumo para noivos, que pode ser utilizado SDUD Ă€QDQFLDU D ERGD RX a viagem de lua-de-mel. Mas neste particular as prĂłprias agĂŞncias, assim como outras empresas de crĂŠdito, possibilitam a concretização dos sonhos. O que ĂŠ preciso

Para se concretizar uma festa de casamento hĂĄ muito a fazer. Primeiro, como ĂŠ natural, a decisĂŁo de duas pessoas em decidirem dar o “nĂłâ€?. AĂ­ começa o percurso, com os anĂŠis de noivado. Depois vem a marcação da data, os processos legais, a escolha de um local, os convites e tudo o que serĂĄ necessĂĄrio para um dia marcante. Sem falar na escolha das alianças, das pessoas que vĂŁo estar presentes, de onde vĂŁo viver (quem casa quer casa - como diz o ditado) hĂĄ muitas questĂľes para analisar pelos noivos e respectiva famĂ­lia.

O bolo de noiva Ê cada vez mais uma peça de design

U ma consulta ao sítio da In ternet onossocasa mento.pt då-nos a ideia da tarefa que tem de ser empreendida pelos noivos. Ali se pode encontrar sugestþes como celebrar um casamento na praia, em casa, ou noutro local, sobre os meninos das alianças, a escolha dos vestidos e fatos, como poupar dinheiro nas bebidas, decidir onde e como sentar os convidados, escolher as leituras personalizadas, seleccionar 10 bebidas para dar glamour, como impressionar

os convidados, dicas para a recepção, a decoração com à RUHV DV WHQGrQFLDV SDUD a decoração, a animação musical, etc, etc. Numa pesquisa às tendências, descobre-se que as noivas preferem vÊus cada vez mais longos, com muitas tambÊm a optarem por tiara, sem esquecer o vestido a realçar as formas do corpo e os sapatos altos. Os noivos mantêm-se mais tradicionais, escolhendo um fato que possam usar posteriormente noutras ocasiþes.

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Corporação comemora 229 anos no próximo såbado

(Ă€FiFLD H GHGLFDomR DR VHUYLoR GD FLGDGH outras, uma delas em serviço exclusivo de resposta aos provĂĄveis casos de Gripe A. O parque automĂłvel da CBSC integra ainda uma viatura especial, preparada para fazer o reconhecimentos e actuar em situaçþes que envolvam matĂŠrias perigosas, com uma equipa treinada para o efeito e uma viatura de apoio Ă s equipas de mergulhadores e nadadores salvadores.

G. B.

A Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra ĂŠ tida como referĂŞncia entre aqueles que dedicam as suas vidas a servir e a proteger o prĂłximo. Prestes a completar 229 anos, a corporação mantĂŠm-se atenta Ă s crescentes exigĂŞncias que se impĂľem, actualmente, ao trabalho dos bombeiros. Apostando quer na TXDOLĂ€FDomR GR VHX FRUSR activo quer na aquisição de meios e equipamentos, os bombeiros sapadores sĂŁo o exemplo de um serviço abnegado Ă s populaçþes, uma histĂłria com mais de dois sĂŠculos, feita, no diaa-dia, com demonstraçþes de capacidade de trabalho, GLQkPLFD H HĂ€FiFLD Serviço de utilidade pĂşblica da Câmara Municipal de Coimbra, ligado Ă Protecção Civil e respondendo directamente ao presidente da edilidade, Carlos Encarnação, a Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra (CBSC) assinala no prĂłximo sĂĄbado mais um aniversĂĄrio, marco de um longo historial iniciado a 13 de Março de 1781. Avelino Dantas, tenente-coronel do ExĂŠrcito, ĂŠ comandante desde Setembro de 2009. Aos 45 anos, natural de Barcelos, honra a tradição de outros militares TXH DFHLWDUDP R GHVDĂ€R GH dirigir corporaçþes desta natureza. Assim aconteceu com alguns dos seus antecessores e o mesmo se passa em outras cidades onde existem bombeiros sapadores. “Comandar ĂŠ comandarâ€?, esclarece o tenentecoronel. Seja dentro das estruturas militares – onde tem larga experiĂŞncia – seja numa corporação de bomEHLURV GHVDĂ€R TXH DVVXPH

Parque automóvel da Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra vai ser reforçado em breve com quatro novas viaturas

Exigência e formação contínua

A actividade dos bombeiros sapadores ĂŠ determiagasalhos aos sem-abrigo nada por uma forte compopela primeira vez. HĂĄ, contudo, algumas sĂŁo apenas algumas das nente dedicada Ă formação diferenças. Desde logo, acçþes desenvolvidas pela contĂ­nua no que diz respeito porque o corpo activo da corporação. quer aos conhecimentos CBSC ĂŠ formada por civis, tĂŠcnicos quer Ă condição com as vantagens e desQuatro viaturas fĂ­sica. Em boa maneira, vantagens que isso implica. reforçam meios trata-se de dar continuidade Avelino Dantas sublinha, ao processo de selecção e no entanto, que nada tem Nos prĂłximos meses, a preparação iniciais, pautaa apontar aos seus homens. CBSC espera ver reforçado dos por elevados critĂŠrios de “SĂŁo disciplinados, tecni- o parque automĂłvel de exigĂŞncia. “Bombeiros mal camente competentes, tĂŞm serviço com duas viaturas preparados podem colocar disponibilidade permanente ligeiras de combate a incĂŞn- em risco as operaçþes de e sĂŁo capazes de desempe- dios, um veĂ­culo de combate socorro. Quando estamos nhar as suas funçþes com D LQFrQGLRV Ă RUHVWDLV H RX- a falar de vidas humanas HĂ€FiFLD ,VVR p R TXH UHDO- tro destinado ao comando. em risco nĂŁo hĂĄ margem mente interessaâ€?, ressalva o Actualmente, os bombeiros para errosâ€?, argumenta o comandante. sapadores dispĂľem de 30 comandante. Habituado ao rigor dos viaturas de diferentes tipoAo longo do ano de militares, admite que a dinâ- logias e trĂŞs barcos, usados 2009, foram ministradas no mica, organização, capacida- pelas equipas de mergulha- quartel mais de 1 000 horas GH GH WUDEDOKR H HĂ€FiFLD GRV dores e salva vidas. de formação, abrangendo bombeiros sapadores o surEmbora admitindo que cerca de 70 elementos da preendeu pela positiva. Vida os meios operacionais exis- corporação. Para alĂŠm desta bem diferente do ExĂŠrcito, WHQWHV VmR VXĂ€FLHQWHV SDUD aprendizagem contĂ­nua, os onde a abordagem Ă s situ- prestar o adequado serviço bombeiros sapadores partiaçþes obedece a um cuida- Ă s populaçþes, o comandan- lham os seus conhecimentos GRVR SODQHDPHQWR R GHVDĂ€R te considera importante a com escolas, empresas e permanente do imprevisto aquisição das novas viaturas, autarquias, desenvolvendo obriga os bombeiros – e o na medida em que permi- acçþes nas ĂĄreas de prevenseu comandante – a estar em tirĂŁo reforçar a capacidade ção de incĂŞndios, primeiros estado de prontidĂŁo para li- operacional e, em alguns socorros extintores e quĂ­midar com qualquer tipo de si- casos, substituir viaturas ca dos fogos, entre outras. WXDomR ,QFrQGLRV DFLGHQWHV mais antigas. “O mundo estĂĄ em corte ou queda de ĂĄrvores, Para alĂŠm da ambulân- constantes alteração e nĂłs, socorro a pessoas e animais, cia dedicada, exclusivamen- bombeiros, devemos acomprevenção em eventos ou WH DR VHUYLoR GR ,1(0 D panhar essas mudanças para distribuição de alimentos e corporação dispĂľe de trĂŞs prestarmos um bom serviço

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Ă s populaçþesâ€? – Avelino Dantas sustenta desta forma a sua preocupação em valorizar continuamente o quadro de pessoal e reequipar a corporação. A desenvolver num futuro prĂłximo, hĂĄ um projecto cuja candidatura ao Quadro Regional EstratĂŠgico Nacional (QREN), a executar pelo MunicĂ­pio de Coimbra, visa a ampliação das instalaçþes do actual quartel, privilegiando a criação de novos espaços destinados a albergar valĂŞncias nas ĂĄreas da protecção ambiental, formação e treino da equipas de mergulhadores e busca e resgate em estruturas colapsadas. Na

opiniĂŁo do tenente-coronel Dantas, trata-se de “acautelar a intervenção em ĂĄreas propĂ­cia a acidentes graves, que dĂŁo origem a situaçþes dramĂĄticas com as quais a sociedade nĂŁo estĂĄ, por norma, preparada para lidarâ€?. As comemoraçþes do 229.Âş aniversĂĄrio realizamse no prĂłximo sĂĄbado, a partir das 08h00, com uma homenagem aos bombeiros falecidos e Ă s vĂ­timas do incĂŞndios do Crespo e da Praça da RepĂşblica. As cerimĂłnias prosseguem no quartel, a partir das 09h00, com o hastear da bandeira, recepção aos convidados e um simulacro de incĂŞndio urbano.

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Em prontidĂŁo permanente O piquete da Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra (CBSC) ĂŠ assumido por 20 a 25 elementos que, em permanĂŞncia, garantem uma resposta rĂĄpida e adequada seja qual for o cenĂĄrio para o qual sĂŁo chamados. A emergĂŞncia PpGLFD DWUDYpV GD DPEXOkQFLD GR ,1(0 FRQWDELOL]RX DR longo de 2009, mais de 2 500 intervençþes, o equivalente a cerca de 35 por cento de toda a actividade operacional. É a situação mais relevante, que obriga os bombeiros a estar em total prontidĂŁo. Encarada como prioridade, a prestação de socorro em situaçþes de emergĂŞncia ĂŠ, segundo o comandante, uma actividade crĂ­tica. “O valor da vida ĂŠ incalculĂĄvel. Cada vez que salvamos uma vida, sentimos que estamos a cumprir o nosso dever e essa ĂŠ a maior compensaçãoâ€?, sustenta o tenente-coronel Avelino Dantas, comandante corporação. O corpo activo da CBSC conta com 117 bombeiros, a generalidade do sexo masculino, coadjuvados por alguns civis, que asseguram os serviços administrativos. Levar a cabo uma nova recruta, que permita admitir cerca de novos 30 elementos ĂŠ uma das prioridades, por forma a aumentar o nĂşmero de efectivos, alargar o piquete e obter vantagens sobretudo quando se torna necessĂĄria uma segunda intervenção. A mĂŠdio prazo, atendendo Ă s exigĂŞncias que se colocam aos serviço dos bombeiros sapadores e Ă s estruturas de comando, estĂĄ a ser ponderada a passagem da companhia a batalhĂŁo, uma alteração orgânica que permitiria elevar o corpo activo da corporação para 200 elementos. Avelino Dantas, comandante da corporação, destaca a capacidade de dar uma resposta rĂĄpida e adequada seja qual for o cenĂĄrio para o qual os bombeiros sapadores sĂŁo chamados

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Mazda distingue Auto-Sueco (Coimbra) A Auto-Sueco (Coimbra) foi distinguida pelo segundo ano consecutivo pela Mazda Motor de Portugal, no âmbito da gala Mazda que premeia os melhores concessionários do ano. Desta feita, a empresa de Coimbra viu reconhecido o seu trabalho na área das relações públicas. A gala Mazda distingue anualmente as melhores concessões da marca a nível nacional, atribuindo galardões nas áreas de Financiamento Santander Consumer, Business Management, Marketing, Relações Públicas, Recursos Humanos, ApóseVnda, eVndas e elegendo o concessionário do ano.

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A IberConcept – Consultoria e Projectos Lda, empresa especializada em soluções de filtragem e tratamento de ar, acaba de celebrar um protocolo com o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) a nível científico-tecnológico e formativo. A parceria vem reforçar a colaboração entre a escola e a empresa liderada por Luís Abreu. A par do recrutamento de (mais) técnicos, o protocolo prevê o desenvolvimento conjunto de projectos de investigação e desenvolvimento e a possibilidade de os estudantes finalistas realizarem estágios em empresas multinacionais representadas ou parceiras da IberConcept. O protocolo prevê ainda a atribuição de prémios aos alunos que concebam o melhor projecto utilizando equipamentos e sistemas representados pela IberConcept. Este protocolo “irá proporcionar o desenvolvimento de ambas as entidades bem como o da própria cidade de Coimbra, uma vez que irá introduzir diversas maisvalias, como por exemplo

a investigação e desenvolvimento de diversos equipamentos relacionados com as mais diversas áreas de aplicação da IberConcept, seus parceiros e suas representadas e com a possibilidade de criação de mais empresas empreendedoras”, refere o sócio-gerente, adiantando que a IberConcept irá ainda propor ao ISEC a criação de estágios integrados e especializados de eVrão. Na Alemanha, como noutros países, conta Luís Abreu, os eng e nheiros são “praticamente for mados nos núcleos das empresas, pelo que, aquando do terminus da sua graduação/ formação, saberão perfeitamente na área em que irão laborar, estando desta for ma automaticamente inseridos no mercado de trabalho”. O engenheiro mecânico, formado no ISEC, adiantou ainda que a empresa de Coimbra irá dar formação a equipas técnicas no México, para instalação de equipamentos de tratamento e filtragem de ar da sua representada robatherm, bem como irá receber um engenheiro francês recém-formado que pretende desenvolver o mercado das U nidades

Eurest fornece refeições à Dan Cake

A empresa liderada por Luís Abreu vai dar formação a técnicos no México

de Tratamento de Ar naquele país. A IberConcept dedica-se à concepção, desenvolvimento e instalação de sistemas de “salas limpas” ou “clean rooms”, de acordo com as normas e legislação vigentes, em blocos operatórios, laboratórios, entre outros espaços. Apostando sempre na qualidade, a IberConcept oferece um vasto leque de soluções de projectos, privilegiando soluções tipo “chave na mão” – sendo que a execução é assegurada por empresas credenciadas e certificadas. Desenvolvendo primordialmente actividade

na área da saúde, a empresa trabalha ainda com o sector industrial, comercial ou habitacional. A IberConcept já desenvolveu projectos de actualização e remodelou várias salas de cirurgia; projectou e executou diversos laboratórios de preparação de citostáticos, assim como diversos laboratórios de parentéricos; executou a primeira sala de cirurgia com características SHQ (Super High Quality), EndoALPHA (salas de cirurgia de muito alta precisão com características especiais, salas inteligentes –full special control system, including full special sound and image resolution and

data comunications) com tecnologia Olympus Medical Solutions; e forneceu U n idades de Trata mento de Ar e Sistemas de Filtragem de Ar para várias unidades hospitalares, complexos industriais e comerciais, entre outros espaços. A par de Portugal e Espanha, a empresa de Coimbra estendeu recentemente a actividade a Angola. “Desde muito jovem que sinto um impulso natural pela técnica e empreendedorismo”, confessa o profissional com 17 anos de experiência, explicando que sempre gostou de “novos e grandes desafios”.

A Eurest Portugal, uma das empresas líder na área da restauração, vai fornecer cerca de 68.000 refeições por ano à Dan Cake Portugal, que possui unidades de produção em Coimbra e em Lisboa. Empresa portuguesa familiar, a Dan Cake Portugal trabalha no sector alimentar há mais de 30 anos. A Dan Cake é uma marca conhecida nacional e internacionalmente pela sua oferta de bolos e produtos de confeitaria, que continua presente no imaginário dos consumidores portugueses.

Ramos Catarino Dois com cinco obras

A Ramos Catarino Dois ganhou três novas obras. sÀduas obras em curso no distrito (a remodelação do restaurante Jardim da Manga, em Coimbra, e a construção da Clínica e Farmácia Serrano, na Lousã), a empresa especializada em projectos de construção civil e obras públicas junta agora mais três empreitadas. A empresa de Febres ganhou a construção da nova cantina e balneário de uma das fábricas da Renova, em Torres Empresa desenvolve soluções para prevenir perda de visão Novas –projecto com uma área de 1.400 m2 e com um prazo estimado de execução de apenas sete meses –e as A solução informática Promove assim a criação de obras de conservação e reeste prémio entidades de seu produto Retmarker –o tem a vantagem de sim- uma base mais ampla para modelação das instalações da Retmarker é basicamente 26 países. Desenvolvido em con- plificar o diagnóstico dos uma discussão assertiva so- Direcção Regional de Educauma solução informática de suporte à decisão no junto com vários especialis- oftalmologistas que passam bre o valor prognóstico das ção do Centro e do Pavilhão Gimnodesportivo da Escola a dispor de informação mais diferentes lesões encontradas Secundária de Castro Daidomínio da Oftalmologia tas da AIBILI –Associação que possibilita a detecção para a Investigação Biomé- precisa e não sujeita a incor- nesta doença”, refere um re. O valor das cinco obras de alterações na retina de- dica e Inovação em Luz e recções decorrentes da com- FRPXQLFDGR FLWDQGR 5XÀQR ascende aos 2,5 milhões de correntes de várias patolo- Imagem, o Retmarker é a plexidade de estimativa das Silva, investigador da AIBILI euros. Estes empreendimengias. Os prémios Europeus primeira solução desenvolvi- áreas de lesão presentes em e coordenador da secção de tos seguem-se à conclusão de de Excelência são uma da pela Critical Health e visa FDGD UHJLmR GD UHWLQRJUDÀD Retina e íVtreo da Sociedade outras três importantes obras: organização da IT Europa efectuar a marcação digital IRWRJUDÀD GLJLWDO GD UHWLQD Portuguesa de Oftalmologia. a remodelação do Modelo As soluções da Critical de Abrantes, para a Sonae; “Esta nova ferramenta e visam reconhecer o papel de imagens de pacientes de crucial que os fornecedores Degenerescência Macular permite realizar de forma Health deverão entrar no a construção da cafetaria Relacionada com a Idade mais rápida e precisa uma mercado nacional no pri- do centro comercial Espaço independentes de softw are e solution providers desem- (DMRI), a principal causa análise detalhada das lesões meiro trimestre de 2010, Guimarães, para a Eurest, e a reconstrução de dois edifícios penham na resolução de de cegueira a partir dos 50 associadas às formas preco- estando neste momento em da Brisa Engenharia e Gestão, problemas reais dos seus anos de idade nos países ces e tardias da maculopatia SURFHVVR ÀQDO GH FHUWLÀFDomR na Maia. relacionada com a idade. no espaço Europeu. clientes. Concorreram a desenvolvidos.

Critical Health premiada a nível europeu A Critical Health recebeu, em Londres, o prémio Europeu de Excelência em Tecnologias de Informação (European IT Excellence Aw ards) num evento que reuniu as principais organizações do sector. A “spin-off ” da Critical Softw are que se dedica ao desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras na prevenção da perda da visão e da mobilidade venceu na categoria de Gestão de Informação (Information Management), com uma das variantes do

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B o t ĂŁ o

( V I )

O Culto: da decadĂŞncia de S. Mateus Ă ascensĂŁo Mariana O apĂłstolo e evangelista Mateus ĂŠ o orago da freguesia e titular da Igreja Matriz situada em BotĂŁo. JĂĄ o era no sĂŠculo XII e, provavelmente, jĂĄ o seria em tempos mais recuados. 5HÂżUR PH D HUDV UHPRWDV quando em vez de uma igreja existiria, somente, uma pequena capela, onde o diminuto povo do lugar, talvez apenas algumas famĂ­lias, se reunia e praticava actos de fĂŠ. Passado o tempo da dominação ĂĄrabe e da possĂ­vel destruição dessa capela, o culto cristĂŁo foi restaurado em 1116, ano em que o bispo de Coimbra, D. Gonçalo, entrega ao Mosteiro de LorvĂŁo os direitos sobre a igreja de BotĂŁo. No entanto, os direitos de padroado seriam disputados durante sĂŠculo e meio entre LorvĂŁo e a prĂłpria SĂŠ, certamente porque seriam apetecidos‌ Defendo a seguinte teoria: com o aumento populacional do lugar e da freguesia de BotĂŁo, veio

a edificar-se uma igreja em substituição de uma pequena capela, ermida ou orada. Trata-se de uma obra que, ao longo dos sÊculos, foi sendo aperfeiçoada e acrescentada de diversos elementos retirados das correntes artísticas em vigor na Êpoca, sendo de destacar, obviamente, a reforma manuelina, sob patrocínio do Mosteiro de Lorvão. Em pleno sÊculo XVI, o conjunto arquitectónico Igreja-Paço seria certamente de uma singular beleza que jå não podemos recuperar, apenas relembrar. S. Mateus anda directamente relacionado com as pråticas agrícolas. De facto, era pelo dia 21 de Setembro de cada ano que os lavradores, dependentes dos seus senhorios, saldavam os foros em dívida, por norma, a rendeiros que se responsabilizavam em nome do senhor pela boa cobrança, o que não raro acabava em abusos de poder. Um dia que não era escolhido

ao acaso pela hierarquia. S. Mateus fora, em vida, um cobrador de impostos (sendo actualmente e por esse facto o patrono dos contabilistas, portageiros e cunhadores da moeda), factos que permitiram “casarâ€? a comemoração do seu dia (21 Setembro) com a recolha e pagamento das principais colheitas do ano – vinho, cereais e legumes. Durante sĂŠculos, a veneração em BotĂŁo foi em honra e louvor de S. Mateus, de que ĂŠ testemunho eloquente nĂŁo sĂł a invocação da igreja, mas tambĂŠm a designação da maior irmandade existente durante sĂŠculos na freguesia – a Irmandade e MisericĂłrdia de S. Mateus. PorĂŠm, a verdade ĂŠ que, em tempos recentes, sucedeu algo de invulgar. Embora o orago se tenha mantido, a grande festividade realizada em Setembro passou a ser a Nossa Senhora da da Piedade, um dos muitos tĂ­tulos pelos quais a Igreja CatĂłlica ve-

nera a Virgem Maria. Hoje, Ê curioso, não existe na Igreja qualquer imagem de S. Mateus que os fiÊis possam venerar, nem nenhum altar ou capela interior que assim se designe. Coincidências? Ou provas cabais de que houve urgência em se substituir o culto? Neste quadro, resta apurar se a alteração da festividade partiu do povo e por ele foi imposta à hierarquia, ou se, em sentido inverso, foi ideia da elite religiosa. Estou em crer que foi coisa nascida e criada no povo, mas fortemente incentivada pela Igreja. Na realidade, jå nos sÊculos XVI e XVII se atribuíam a Maria o sentido e título de divindade e ela foi indicada como uma espÊcie de quarta pessoa da Trindade. A igreja de Botão não escapou a essa tendência e, durante os anos de seWHFHQWRV HGL¿FDUDP VH DV capelas dedicadas a Nossa Senhora da Piedade e a Nossa Senhora do Rosårio.

JOĂƒO PINHO *

O culto a Nossa Senhora ampliou-se à escala mundial na era contemporânea, sob o estímulo de eventos prodigiosos. As apariçþes de Maria em Paris, na rue du Bac (1830), em La Salette (1846) e em Lourdes (1854) foram determinantes. Um desenvolvimento intenso, tambÊm por reacção ao aparecimento de vårias ideologias ateias, como o Iluminismo, o Liberalismo e o Marxismo, e ainda à difusão do Modernismo. Por força da persistência da irmã Lúcia, a nação portuguesa estå hoje consagrada a Nossa Senhora de Fåtima. Em Botão, tal como no resto do país e em especial desde 1917,

Ê a veneração a Maria a principal manifestação de religiosidade. Tal como se tem feito em alguns lugares de Portugal, julgo MXVWL¿FDU VH D HGL¿FDomR HP Botão de um pequeno monumento a Nossa Senhora de Fåtima, título de origem portuguesa para a Mãe de Jesus, que leva o nome de Portugal aos quatro cantos do mundo! Por outro lado, talvez esteja na hora de recuperar a fÊ em torno de S. Mateus, colocando na capela-mor da igreja a ele dedicada, uma imagem que faça lemEUDU DRV ¿pLV D LPSRUWkQFLD que jå teve e as horas de aflição que ao longo dos sÊculos foi amenizando. (*) Historiador

“BarĂľes Ă Lapaâ€?! Do diĂĄlogo entre dois VRFLDO GHPRFUDWDV ÂżOLDGRV no PPD/PSD, extraĂ­mos algumas conclusĂľes. Ao que nos foi dado ouvir, as opiniĂľes daqueles militantes, “retratariamâ€?, genericamente, a anĂĄlise de uma parte VLJQLÂżFDWLYD GDV Bases do SDUWLGR (P GLYHUVLÂżFDGRV aspectos. Importa assinalar que cada um dos intervenientes era “adeptoâ€? de determinado candidato, que nĂŁo o mesmo. RegistĂĄmos – ainda – a forma civilizada e urbana com que decorreu esteâ€?frente a frenteâ€?. Pertenciam a geraçþes diferenciadas. A questĂŁo primeira e que “tomouâ€? mais tempo das reflexĂľes de ambos, “prendia-seâ€? pelo facto de num curto espaço de

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tempo, irem ocorrer dois Congressos. Algo inĂŠdito, segundo ambos. Subscrevemos, pelo que “rezaâ€? a histĂłria. Das conclusĂľes extraĂ­das, podemos concluir que – ambos – discordavam da realização do Congresso ExtraordinĂĄrio. “Que no âmago estaria o propĂłsito determinado de impedir uma passadeira laranjaâ€? a Pedro Passos Coelho Ă liderança do seu partido. Independentemente, do GLUHLWR H UHVSHLWR Âą Âż]HUDP questĂŁo de sublinhar – do primeiro subscritor do pedido de convocação – Pedro Santana Lopes. Que – pensa pela sua cabeça – teria ido ao encontro, objectivamente, dos interesses - nĂŁo abertamente revelados – dos apelidados “barĂľesâ€? (?).

&RP D ÂżQDOLGDGH ~OWLPD de “ganhar tempoâ€?. Para “escolheremâ€? um candidato â€œĂ sua maneiraâ€?. E, atingirem o seu desiderato “nuclearâ€?. Ao que nos relataram, aquando da ocorrĂŞncia do Ăşltimo Conselho Nacional, a maioria dos integrantes daquele ĂłrgĂŁo, nĂŁo se revia naquela “estratĂŠgiaâ€?. Que, segundo a maioria dos presentes, pretendia nĂŁo sĂł “atingirâ€? os objectivos acima relatados, como “retirarâ€? Ă s Bases o direito â€œĂ s directasâ€?. De eleger o Presidente do Partido, atravĂŠs do seu voto directo, conforme estĂĄ, presentemente, estatuĂ­do. “Oh tempo, volta para trĂĄsâ€?, desabafou um dos militantes! Lembrando que nos intentos de alguns “barĂľesâ€? (?), estaria o desejo de “voltaremâ€? a decidir das lideranças â€œĂ moda antigaâ€?.

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“Alguns poucos, e sempre os mesmos‌â€?! TerĂŁo sido as manifestaçþes de desagrado patenteadas, por alguns no referido Conselho Nacional, que terĂĄ “refreadoâ€? aqueles intentos, segundo os militantes de base, supra referidos. Contudo, e segundo os mesmos, a verdade, ĂŠ que na convocatĂłria do prĂłximo ÂżP GH VHPDQD H[LVWH XP ponto que versarĂĄ sobre “alteraçþes estatutĂĄriasâ€?. E, a atestar o que – ambos Âą QRV FRQÂżGHQFLDUDP H[LVtirĂŁo propostas â€?mitigadasâ€?, com o objectivo de alterar os Estatutos no que Ă s “directasâ€? concerne. Em outras questĂľes foi visĂ­vel e notĂłrio as diferenças que “separamâ€? os nossos interlocutores. “Os barĂľes no seu ‌

PEDRO SOUSA LOPES

pior! Ou melhor dito, no seu ‌ normal “, disse um deles! Mas, com a pronta aquiescĂŞncia do seu correligionĂĄrio. “As Bases irĂŁo revoltar-se, se lhes beliscarem o direito Ă s directasâ€?, asseveraram! “LĂĄ estaremosâ€?! “Para defender o que conquistĂĄmos nesta matĂŠriaâ€?, sublinharam, com veemĂŞncia. Em resultado do que nos foi dado escoltar, Pedro Passos Coelho serĂĄ o candidato com maior nĂşmero de delegados a este Congresso. E, em melhor posição para ser o novo lĂ­der dos Social Democratas, nas

“directasâ€?, onde as Bases “sĂŁo as que ordenamâ€?! Que seja um Congresso proveitoso para os social democratas! Portugal precisa de um PSD dinâmico, forte e unido! Os Portugueses‌ tambĂŠm! REGISTO: Ă“scares 2010! KATHRYN BIGELOW - a primeira realizadora a ganhar! “Em Estado de Guerraâ€? o melhor filme e o mais premiado. Jeff Bridges, melhor actor (“Crazy Heartâ€?). Sandra Bullock, melhor actriz (“Um sonho ImpossĂ­velâ€?).

Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | ImpressĂŁo ),* ,QG~VWULDV *UiÂżFDV 6 $ Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.Âş 16 - 4.Âş Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo 65,3 VRE R Q ž ,661 ,&6 _ DepĂłsito Legal n.Âş 127443/98 Preço de cada nĂşmero 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mĂŠdia: 9.000 exemplares


OPINIĂƒO

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O Carnaval ĂŠ sempre que um homem quiser‌ 1 – Tive a oportunidade recente de visitar uma excelente exposição de mĂĄscaras orientais que pertencem ao acervo museolĂłgico do Museu do Oriente de Lisboa. Esta exposição reuniu largas dezenas de mĂĄscaras provenientes de paĂ­ses do Oriente desde a Ă?ndia atĂŠ ao JapĂŁo passando pela China, IndonĂŠsia, CeilĂŁo, etc‌ Praticamente todo o Oriente e extremo Oriente se encontraram representados nesta extensa exposição cujas mĂĄscaras reviviam diversos momentos ou lĂşdicos, ou sociais, ou religiosos daquelas sociedades actuais e/ou ancestrais. Da leitura destas mĂĄscaras e destas sociedades retira-se a ideia que a vida quotidiana do Oriente e extremo Oriente se encontrou e encontra pejada de mĂĄscaras (!) Entretanto, tambĂŠm tive a oportunidade de visitar a exposição de arte africana que Joe Berardo colocou Ă disposição dos lisboetas na Praça do ComĂŠrcio. Esta, tambĂŠm muito rica colecção de arte, possui largas dezenas de mĂĄscaras de grande parte do continente africano. Aqui podemos observar inconfundĂ­veis mĂĄscaras Maconde de Moçambi-

que, mĂĄscaras angolanas Iaca de nariz exuberante, belĂ­ssimas mwana mpwo dos Quiocos, mĂĄscaras zoomĂłrficas BijagĂłs da GuinĂŠ-Bissau, etc, etc ‌ Do exame desta extensa H[SRVLomR ÂżFDPRV FRP D ideia que tambĂŠm a vida social, lĂşdica, religiosa de grande parte de Ă frica se encontra pejada de mĂĄscaras (!) Mas se nos dermos ao cuidado de visitarmos as maravilhosas reservas do Museu de Etnologia em Lisboa entĂŁo ver-nos-emos na quase obrigação de concluir que tambĂŠm o Brasil, os Ă­ndios sul americanos, Portugal, a Galiza e grande parte de Espanha se encontram ou encontraram pejados de belĂ­ssimas mĂĄscaras (!) No caso portuguĂŞs, por exemplo, realço as originais e jĂĄ raras mĂĄscaras de Lazarim, Podence, OusilhĂŁo, Constantim, Bruçó, etc ‌ Se a este extenso, diYHUVLÂżFDGR H ULFR FRQMXQWR de mĂĄscaras acrescentarmos as exuberantes mĂĄscaras carnavalescas mais recentes que pululam um pouco por todo o lado nesta ĂŠpoca jovial que se aproxima, entĂŁo concluiremos mesmo que o Mundo vive e/ou viveu mascarado.

Completam-se duas dÊcadas da libertação do advogado e líder político Nelson Rolihlahla Mandela, ícone da luta contra o Apartheid, na à frica do Sul. Em 1990, aos 72 anos, deixava o presídio de Robben Island, na Cidade do Cabo. Quatro anos mais tarde se tornaria o primeiro presidente negro de seu país. O regime de segregação racial sul-africano vinha de longa data, Gandhi lutou contra isso desde o sÊculo 19. Mas a situação se impôs completamente, com uma legislatura impiedosa, quando da vitória, nas eleiçþes de 1948, dos africânderes (estabelecidos na região a partir dos sÊculos 17 e 18, descendentes de colonos calvinistas dos Países Baixos, alÊm da Alemanha e da França). Principal opositor do Apartheid, sistema que não reconhecia os direitos políticos, sociais e económicos

dos negros, Mandela, PrĂŠmio Nobel da Paz de 1993 ao lado do ex-presidente sul-africano Frederik Willem de Klerk, ĂŠ considerado um dos mais fortes emblemas da luta pela liberdade. Perto de completar 92 anos, dedicamos ao seu poderoso coração este aforismo que cunhei, o qual reĂ€HFWH GH PRGR LUUHWRFiYHO D sua lição de vida: NinguĂŠm aprisiona o EspĂ­rito de um Homem livre. Em 1997, Nelson Mandela foi condecorado, no Brasil, com a Comenda da Ordem do MĂŠrito da Fraternidade EcumĂŠnica, lĂĄurea entregue pelo ParlaMundi da LBV Ă queles que mais se destacam em suas ĂĄreas de actuação e tendo como princĂ­pio bĂĄsico a Solidariedade sem fronteiras.

Parafraseando Chico Buarque, o mundo ĂŠ mesmo ÂŤum imenso CarnavalÂť ‌ 2 – Mas, porque razĂľes mais ou menos profundas, PDLV RX PHQRV VXSHUÂżFLDLV mais ou menos racionais e/ ou emotivas os homens e as mulheres nĂŁo resistem Ă tentação de se cobrirem com tais artefactos? SerĂĄ pela necessidade de se disfarçarem? SerĂĄ com o intuito de se fazerem passar por aquilo que nĂŁo sĂŁo? SerĂĄ como forma de se transformarem em alguĂŠm que, de outra forma, nĂŁo conseguem ser? SerĂĄ para esconderem a sua prĂłpria e autĂŞntica identidade? SerĂĄ pela ânsia de se aproximarem de entes ou deuses ou terceiros que lhes sĂŁo superiores ou entendidos como tal? SerĂĄ como simples adorno? SerĂĄ com o intuito de invocarem entes mĂ­sticos e/ou antepassados? SerĂĄ por mero e inconsequente passatempo? Sejam quais forem as genuĂ­nas e profundas razĂľes que levaram e levam homens e mulheres em todo o mundo a taparem o rosto e o corpo com mĂĄscaras, o que ĂŠ facto, ĂŠ que tal comportamento os torna visivelmente diferentes pe-

rante quem os observa. O rosto passa a ser diferente do real, do verdadeiro. A cara passa a ser outra. Quem se mascara passa a ser outro para quem observa. Esta foi e ĂŠ a realidade acumulada em milhares e milhares de anos de cultura humana. A pulsĂŁo em nos apresentarmos diferentes aos olhos dos outros ĂŠ ancestral e radica no mais profundo da nossa biologia, das nossas culturas, do nosso psiquismo, das nossas sociedades. Todos nĂłs humanos pretendemos mostrar aos outros aquilo que, de facto, nĂŁo somos. Ora, mostrar aquilo que nĂŁo somos ĂŠ ofuscar a realidade, ĂŠ esconder a verdade. Esconder a verdade ĂŠ menWLU p ÂżQJLU 3 – Dizia Fernando Pessoa que ÂŤo poeta ĂŠ um ÂżQJLGRUÂŞ E o que sĂŁo os seus heterĂłnimos senĂŁo mĂĄscaras ? E o que ĂŠ Fradique Mendes senĂŁo uma mĂĄscara de Eça de Queiroz? E o que sĂŁo os pseudĂłnimos dos poetas e dos escritores senĂŁo mĂĄscaras? NĂŁo era Miguel Torga uma mĂĄscara de Adolfo Rocha? E EugĂŠnio de An-

CÉSAR TOMÉ AUGUSTAPERANGUSTA.CALT@GMAIL.COM

drade, e JosĂŠ RĂŠgio, e MĂĄrio ClĂĄudio; e Lenine, e Voltaire, e Pablo Neruda, e George Orwell‌ atĂŠ Woody Allen‌ atĂŠ Marilyn Monroe‌ Todos eles sĂŁo pseudĂłnimos, mĂĄscaras de outrem! O teatro antigo ou moderno nĂŁo ĂŠ uma mĂĄscara? E o cinema? E a televisĂŁo? NĂŁo mascaram todos eles a crueza e dureza da realidade? E a prĂłpria Justiça o que ĂŠ senĂŁo uma mĂĄscara formal da realidade? NĂŁo se mascaram juĂ­zes e adYRJDGRV H RÂżFLDLV GH MXVWLoD com becas, togas, capas, barretes, cabeleiras? 4 – Perante este cenĂĄrio de Carnaval quase permanente serĂĄ que poderemos levar a mal ou estranhar que alguns eminentes polĂ­ticos nos encubram sistematicamente a fria, crua e dolorosa realidade dos factos? SerĂĄ de admirar que os nossos governantes nos mascarem a tristeza da realidade e dos nĂşmeros

com coloridas måscaras de risonho optimismo? Não estranharemos nós Ê que nos não exibam eles os tradicionais rituais de permanente Carnaval? Onde Ê que termina a verdade e onde começa o manto diåfano da fantasia ? Perante tanta måscara e tanta fantasia que nos LPSRUWD TXH R Gp¿FH SRVVD ser de 3 por cento em 2008, 5,8 por cento em Junho de 2009, 8,3 por cento em Novembro ou 9,3 por ento em Janeiro de 2010? Perante tanta måscara por tanto canto do Mundo, Ê de estranhar que o nosso O E para 2010 nos tape, alem daqueles 9,3 por cento, cerca de 20 000 ou 40 000 milhþes de euro de dívida pública? Conta-se que perguntaram um dia a Aristóteles porque razão mentiriam tanto os políticos. Ao que R ¿OyVRIR WHUi UHVSRQGLGR que mentiam para que não acreditassem neles quando falassem verdade!

Mandela e Carnaval da bondade

Homenagens ao TBV Com gĂĄudio recebo a notĂ­cia de Gizelle Tonin de

Almeida, superintendente de Marketing e Comunicação da LBV, sobre mais um importante reconhecimento popular e cultural do Templo da Boa Vontade, TBV, Templo EcumĂŠnico, instalado em BrasĂ­lia/DF, desta vez pelo GrĂŠmio Recreativo Escola de Samba Tom Maior, do grupo especial de SĂŁo Paulo/SP. Neste ano, a HVFROD GHVÂżORX QR 6DPEydromo do Anhembi, no dia 13, com o enredo “BrasĂ­lia, do sonho Ă realidade – SĂŁo Paulo homenageia os 50 anos da capital coração do Brasilâ€?. O TBV, monumento mais visitado do Distrito Federal, uma das Sete Maravilhas de BrasĂ­lia, esteve em destaque no belo carro alegĂłrico que traduz a mĂ­stica do 3.Âş milĂŠnio, ao retratar sĂ­mbolos religiosos e de fĂŠ presentes na capital do paĂ­s. Nossos agradecimentos aos amigos da Tom Maior, na figura de seu presidente, Marko Antonio

da Silva, e do carnavalesco Roberto Szaniecki. *UDWRV ÂżFDPRV LJXDOmente Ă Associação Recreativa e Cultural Mocidade Unida da GlĂłria, de VitĂłria, no Estado do EspĂ­rito Santo, Brasil, que, no enredo “Deixei de ser moderna, para ser eterna... BrasĂ­lia!â€?, apresentou, no dia 5, o Templo da Boa Vontade nas vestimentas alegĂłricas da ala intitulada “GuardiĂŁes da Espiritualidadeâ€?. Nossa saudação ao presidente da escola, Carlos Roberto dos Santos Ribeiro, e ao carnavalesco Petterson Alves.

Alegria sem baixaria Na LBV, desde os seus primórdios, comemoramos o Carnaval da Bondade, que propþe alegria sem baixaria. A Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rådio, TV e internet) permanece no ar 24 horas ao

JOSÉ DE PAIVA NETTO

serviço do Ser Humano e seu EspĂ­rito eterno. Na dĂŠcada de 1980, na Folha de S. Paulo, comentei que o sofrimento nĂŁo quer saber se hoje ĂŠ folia, feriado, dia santo; se chove ou se faz sol, as pessoas continuam padecendo... E justamente por conhecer os dramas das criaturas, a LBV nĂŁo cessa o seu generoso trabalho de levar a mensagem do Novo Mandamento do Cristo - “Amai-vos como Eu vos ameiâ€? (Evangelho segundo JoĂŁo, 13:34) aos seres desesperados, aos coraçþes sequiosos de uma palavra de ânimo, mesmo em dias de Carnaval. Eis o espĂ­rito que norteia nossos festejos no

Carnaval da Bondade. AliĂĄs, os compositores legionĂĄrios fizeram um samba daqueles, cujo refrĂŁo jĂĄ anuncia, no abre-alas: “O Carnaval da Bondade ĂŠ Amor./ É Fraternidade com fervor./ O Carnaval da Bondade ĂŠ alegria,/ fazemos Caridade noite e diaâ€?. EstĂĄ aĂ­. Com letra de ZĂŠ Paulo e mĂşsica de Marco AurĂŠlio, o samba ĂŠ puxado por OctacĂ­lio Filho. E salve o Carnaval da Bondade! Hosanas Ă Cruzada Salvemos Vidas, da LBV! (*) Jornalista, radialista, escritor, presidente da LegiĂŁo da Boa Vontade


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ECONOMIA “Dois dedos de conversaâ€? na GĂłis Joalheiro, com Manuel Teixeira

Mercearias de bairro tĂŞm-se modernizado L.S.

O comĂŠrcio tradicional e de proximidade, nomeadaa mente os supermercados e as mercearias de bairro, tem-se modernizado, acompanhado a evolução e resistido Ă competição das mĂŠdias e grandes superfĂ­cies, segundo o administrador da empresa de distribuição alimentar Pereira & Santos, de Coimbra. Manuel Teixeira considera que â€œĂŠ mau para o consumidor se acabar o pequeno comerr cianteâ€?, assinalando o facto de, pelas circunstâncias de falta de oferta de trabalho, as lojas estaUHP D SDVVDU GH SDLV SDUD Ă€OKRV e, inclusivamente, para netos. “A Pereira & Santos tem procurado que o pequeno comĂŠrcio se modernize, com as compras em grupo a proporcionarem melhores preços e oferecendo vĂĄrios serviços, como a recolha e entrega das encomendas, publicidade e promoçþes nos estabelecimenn tosâ€?, refere o administrador da

empresa no programa “Dois dedos de conversaâ€?, realizado na GĂłis Joalheiro e a transmitir domingo (dia 7), entre as 12h00 e as 13h00, na RĂĄdio Regional do Centro (96.2 FM). Empresa familiar adquirida hĂĄ 38 anos, com sede e cash & carry na AdĂŠmia, a Pereira & Santos possui uma gama de 7 000 produtos, 24 colaborado res ao seu serviço, uma frota de 24viaturas pesadas e ligeiras, registou um crescimento de 30 por cento nos Ăşltimos trĂŞs anos e em 2009 obteve o galardĂŁo de “PME ExcelĂŞnciaâ€?. “Sempre me preocupei em ter bons preços, produtos com qualidade e uma relação de honestidade e seriedade para com os clientesâ€?, diz Manuel 7HL[HLUD MXVWLĂ€FDQGR R VXFHVVR que tem proporcionado a aqui-i sição de espaços de empresas que “nĂŁo estavam a funcionar bemâ€?, como aconteceu, hĂĄ vĂĄrios anos, com a Sociedade Central, em Cantanhede, e, recentemente, a reabertura de um supermercado (Lojas

PĂŠrola) no Atrium Solum, em Coimbra . “A empresa tem pernas para andar e continuar, estando a trabalhar comigo as minhas GXDV Ă€OKDVÂľ UHIHUH R DGPLQLVtrador, contando que a mais velha “começou quando faltava uma disciplina para terminar o curso de Economia, a varrer o armazĂŠm, a andar com os vendedoresâ€?. “Fez de tudo um bocadi-i nho e quando chegava a casa queixava-se Ă mĂŁe que o pai era pior para ela do que para os empregadosâ€?, conta Manuel Teixeira, destacando que “sĂŁo Ăłptimos amigos, tĂŞm uma boa UHODomR H Vy DR Ă€P GH GRLV DQRV ĂŠ que ela disse sentir-se capaz para assumir a gerĂŞncia, sendo UHVSRQViYHO SHOD SDUWH Ă€QDQFHL-L ra e administrativa, onde faz um Ăłptimo trabalhoâ€?. Natural de Arazede, onde apoia vĂĄrias colectividades, Manuel Teixeira, de 73 anos de idade, começou a trabalhar como marçano, aos 12 anos. Considera que “sĂł pela ho-

â€œĂ‰ mau para o consumidor se o pequeno comĂŠrcio acabarâ€?, considera o administrador da Pereira & Santos, Manuel Teixeira

nestidadeâ€? conseguiu chegar ao topo, com “muito bom nomeâ€? e sustento que basta para a famĂ­lia. “Se tivesse sido oportunista tinha hoje uma fortuna, mas o dinheiro nĂŁo ĂŠ tudoâ€?, remata.

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Tempo Rådio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana Ê convidado o Eng.º João Rebelo que nos fala do seu passado (recente) como vice-Presidente da Câmara Municipal de Coimbra e do futuro na Metro Mondego


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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 162

SEIS MĂ“VEIS ONDE NOS SENTAMOS

PROBLEMA N.Âş 162/A

Tema de hoje – MÓ EIS (onde nos sentamos) V

HORIZONTAIS 1 – Produz. MĂłvel. SĂ­mbolo de actĂ­nio. 2 – Instituto de Reinserção Social (abr). Estou. Ligue. FĂşria. 3 – Fantasias. MĂłvel (pl). Peixe frequente nas costas do Algarve. 4 – Interjeição que exprime alegria. Antes de Cristo (abr). 5 – MĂłvel. Calor causado pelo sol. 6 – Dois romanos. Gemidos. Nome prĂłprio feminino. Primeiro. 7 – Assento de uma bicicleta. Desejo. Companheiro. 8 – utra coisa. IndivĂ­duo ingĂŠnuo. Tronco de videira. Sopro. 9 – MĂłvel. Torna perito. VERTICAIS 1 – MĂłvel. Nome prĂłprio masculino. 2 – Argola. Peça de PiTXLQD TXH VHUYH SDUD WUDQVPLWLU H PRGLÂżFDU PRYLPHQWRV GH vaivĂŠm em movimentos de rotação. 3 – MĂłvel. 4 – Conjunto. 5 – Elas. Elevai. 6 – MĂłvel. Passar de um estado ao outro. 7 – Ă gua. Rio de Portugal. 9 – A massa popular. Sem juĂ­zo. 10 – Encurrala. Sobre. 11 – Chega! MĂłvel. 12 – Lodos. 13 – Cada um dos artigos de um regulamento. 14 – Peixinho. Aguar. 15 – MĂłvel. Delonga.

Utilizando todas as sílabas constantes do quadro, formar o nome de seis móveis onde nos sentamos. PRÉMIOS – Obra literåria, oferta da PORTO EDI725$ SUpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH 0(' 9(7 H QR ¿QDO do mês, mais um prÊmio especial – Dicionårio de Verbos Portugueses, valiosa e útil oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtÊ ao dia 15 do próximo mês. ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.º 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.º 154: Fernando Rui Herculano, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; e Julieta Soares Martinho Morais, de CacÊm, com prÊmio surpresa, oferta de à GUIA.

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

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HORIZONTAIS 1 – Terra. Jornada. 2 – Bolo grande de trigo. Adiante! 3 – Quanto. SĂ­mbolo de rĂĄdio. Faço. 4 – Coração. Nome prĂłSULR IHPLQLQR Âą /DEDUHGD 'L]HU Âą 0RGHODU 'LÂżFXOGDGH Aquelas. 7 – Audição. Gaivota. 8 – Descendente. Cidade de Portugal. 9 – Monarquia. ItinerĂĄrio Principal (abr). Retaguarda. 10 – Migalhinha. Rio da Europa. 11 – Puxador. Amputação. VERTICAIS 1 – Refegos. Espingarda. 2 – Cabeça. Aqui estĂĄ. 3 – Armada Portuguesa (abr). Madrasta. Exclusiva. 4 – Esposa do ÂżOKR UHODWLYDPHQWH DRV SDLV GHVWH $QWLJD Ă€DXWD GH SDVWRU 5 – Eia! Dou sinal. 6 – Chega! Burlo. Opus (abr). 7 – Oprimo. Passado. 8 – Ligação forte. Organização dos PaĂ­ses Exportadores de PetrĂłleo (sigla inglesa). 9 – Que nĂŁo tem ferimento. Avenida (abr). Nome de letra grega. 10 – Arrependimento. Corroer. 11 – Bem. Instrumento que produz um sinal sonoro ou de chamada.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 154: Horizontais – 1 – Edite, nau,Ă gata. 2 – larĂł, LuĂ­sa,anel. 3 – InĂŞs, Ester, semi. 4 – sin, pi, dĂł, JOC. 5 – anel, r, u, core. 6 – h, ira, ame, e. 7 – morde, pua, Elisa. 8 – a, aiala, LĂşcia, i. 9 – ramal,ida, oĂĄsis. Verticais – 1 – Elisa, mar. 2 – daninho, a. 3 – Irene, RAM. 4 – tos, LĂ­dia. 5 – e, p, real. 6 – leira, r. 7 – nus, pai. 8 – AIT, u, d. 9 – use, ala. 10 – ĂĄrdua, u. 11 – a, o, meco. 12 – gĂĄs, CĂŠlia. 13 – anejo, ias. 14 – temores, i. 15 – Alice, ais. Problema n.Âş 154/A: Horizontais – 1 – caso, acabar. 2 – amor, patera. 3 – varal, s, lar. 4 – ag, ler, para. 5 – loa, secos. 6 – os, dador, pĂĄ. 7 – marĂŠs, sic. 8 – alar, ser, cĂĄ. 9 – mat, m, ritos. 10 – aderir, coto. 11 – romano, amos. Verticais – 1 – cavalo, amar. 2 – âmagos, lado. 3 – sor, a, matem. 4 – oral, dar, ra. 5 – lesar, min. 6 – ap, redes, ro. 7 – cas, coser. 8 – at, pĂ´r, rica. 9 – belas, s, tom. 10 – arar, picoto. 11 – rara, acasos. Leia o provĂŠrbio: Mulher que muito bebe tarde paga o que deve. (QLJPD ÂżJXUDGR Mulher de bigode pode mais que um homem,

OPINIĂƒO Espelho meu, espelho meu, haverĂĄ alguĂŠm mais belo do que eu?

consequência, a obtenção de sucesso. Terminada a definição das variåveis que caracterizam o mix do Marketing Pessoal, chegou o momento GH GH¿QLUPRV XP RUoDPHQWR ou seja, avaliarmos quanto iremos gastar para colocar em pråtica toda a nossa estratÊgia. Esta poderå passar por uma aposta num novo guarda-roupa, numa forma-

ção, num curso de inglĂŞs, etc. 3RU ÂżP H QmR PHQRV LPSRUtante, passado algum tempo, teremos de avaliar se a nossa estratĂŠgia estĂĄ a atingir o nosso objectivo. Caso contrĂĄrio, WHUHPRV GH LGHQWLÂżFDU RV HUURV e actualizar o nosso plano de acção atĂŠ ao momento em que olhamos para o espelho e observamos um “produtoâ€? de qualidade capaz de vencer a concorrĂŞncia.

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outros, temos de trabalhar, por exemplo, a nossa aparĂŞncia, formação acadĂŠmica e extra-curricular, educação, comunicação verbal e nĂŁo verbal, honestidade, ou seja, temos de ter como Ăşnico “O homem vale tanto tamentos e atĂŠ mesmo para meio da multidĂŁo que luta para objectivo tornarmo-nos num quanto o valor que dĂĄ a si promover pessoas. obter uma posição de desta- produto com qualidade. NĂŁo prĂłprioâ€? - Francois Rabelais Denominado por muitos que. Estando conscientes de nos podemos esquecer que o de Marketing You, o Marketing todos estes aspectos, como marketing pessoal, para alĂŠm Longe vĂŁo os tempos em Pessoal surge como uma ten- devemos actuar nesses mer- de trabalhar a embalagem que o marketing era apenas dĂŞncia que tem como principal cados onde a competitividade exterior, preocupa-se essenvisto como o conjunto dos SUHRFXSDomR D GHÂżQLomR GH ĂŠ tĂŁo feroz? cialmente com o conteĂşdo, meios que uma empresa estratĂŠgias com o objectivo de Antes de mais e tal como pois sĂł trabalhando estes dois dispunha para vender os valorizar o ser humano de for- acontece nas empresas, a aspectos em simultâneo ĂŠ que seus produtos e serviços com ma a este aumentar a notorie- primeira etapa passa pela ela- o nosso “preçoâ€?, ou seja, o varendibilidade. Actualmente dade no mercado onde actua. boração de um diagnĂłstico. lor que os outros nos atribuem sabemos que marketing ĂŠ Claro que nĂŁo quero com isto 1HVWD IDVH GHYHPRV UHĂ€HFWLU pode efectivamente aumentar. muito mais do que isto e que comparar pessoas a sabone- sobre nĂłs prĂłprios para idenPara ajudar a obtenção os fundamentos que levaram tes, mas, certamente, todos WLÂżFDUPRV TXDLV VmR RV SRQWRV de resultados positivos, DR VXUJLPHQWR GHVWD GHÂżQLomR concordam que todos nĂłs, Ă fortes que iremos evidenciar temos ainda de trabalhar WUDGLFLRQDO FDtUDP GHÂżQLWLYD- semelhança do que aconte- na nossa estratĂŠgia e quais os mais duas variĂĄveis: a comente por terra. Reduzir o ce com os produtos, temos pontos fracos que deveremos municação e a distribuição. marketing Ă venda de produ- necessidade de nos darmos melhorar. SĂł depois desta Quanto Ă distribuição, podetos a clientes deixou de fazer a conhecer para alcançar o fase concluĂ­da ĂŠ que chegou mos referir a necessidade sentido, pois sabemos que, sucesso. Assim sendo, nunca o momento de definirmos de estar nos locais certos Ă hoje em dia, o marketing ĂŠ podemos esquecer que, quer afinal quais sĂŁo os nossos hora certa e de conseguirtambĂŠm utilizado, entre muitos no mercado do trabalho quer objectivos para depois avan- mos nesses eventos manter outros aspectos, para inten- no mercado das relaçþes, o çar com diferentes acçþes. e desenvolver uma rede de VLÂżFDU UHODo}HV SURSRUFLRQDU nosso grande desafio serĂĄ Sabemos Ă partida que, para contactos que facilite a nosemoçþes, promover compor- sempre destacarmo-nos no nos promovermos perante os sa futura promoção e, por


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QUINTA-FEIRA

DESPORTO

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Palpitando

AcadÊmica pode bater o pÊ ao Porto A maioria dos elementos do painel de prognósticos dos resultados da Liga de futebol aposta em que a AcadÊmica/OAF vai conseguir pontuar na recepção ao FC Porto, jogo que decorrerå na noite do

PALPITANDO

“Palpitandoâ€? registou o desfazer do empate no pĂłdio, com Francisco Andrade, presidente da Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais e antigo treinador profissional de futebol, a manter a tendĂŞn-

prĂłximo sĂĄbado, no EstĂĄdio Cidade de Coimbra. Para esta tendĂŞncia poderĂĄ ter contribuĂ­do o empate dos “dragĂľesâ€? e da Briosa nas partidas da passada jornada. Em relação a essa ronda, a classificação do

FRANCISCO ANDRADE

JOSÉ ALBERTO COELHO

Ă LVARO AMARO

CARLOS ENCARNAĂ‡ĂƒO

JOSÉ M. CANAVARRO

cia de liderança. No meio da tabela, Mårio Nogueira, secretårio-geral da Fenprof, igualou Mårio Campos, mÊdico e antiga glória da AcadÊmica. O calendårio da 23.ª jornada da Liga principal de

futebol Ê o seguinte: sextafeira, dia 12 – Naval-Leiria, às 20h15 (SportTv); såbado, dia 13 – Braga-Rio Ave, às 19h15 (SportTv), AcadÊmica-Porto, às 21h15 (RTP1); domingo, dia 14 – Olhanense-Belenenses, à s

MĂ RIO NOGUEIRA

MĂ RIO CAMPOS

JOSÉ M. PUREZA

HELENA FREITAS

MIGUEL CORREIA

15h00, LeixĂľes-SetĂşbal, Ă s K 1DFLRQDO %HQĂ€FD Ă s 18h00 (SportTv), Sporting-GuimarĂŁes, Ă s 20h15 (SportTv); segunda-feira, dia 15 – Paços de FerreiraMarĂ­timo, Ă s 20h15 (SportTv).

FĂ TIMA RAMOS

MARTA BRINCA

ACADÉMICA X FC PORTO

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NAVAL X LEIRIA

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NACIONAL X SL BENFICA

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1-2 207

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PONTOS

Acordo entre Câmara e Federação

ESPAÇO DE GOLFE

Academia no feminino Com o intuito de aumentar a presença feminina nas suas instalaçþes, a Academia de Golfe Quinta das LĂĄg rimas, em Coimbra, criou uma turma destinada apenas a mulheres. Este espaço destinado ao treino e ensino do golfe ĂŠ procurado, na sua maioria, por jogadores do sexo masculino, e a criação desta nova turma visa precisamente alterar esta situação, permitindo que as mulheres, de todas as idades, possam praticar a modalidade. A turma feminina reĂşne-se duas vezes por mĂŞs, aos sĂĄbados, com as participantes a terem a oportunidade de se iniciarem e melhorarem as suas aptidĂľes “golfĂ­sticasâ€?, usufruindo de um ambiente agradĂĄvel, bem como da possibilidade de passarem mais algum tempo com os seus namorados ou maridos. As inscriçþes podem ser feitas para o telefone 239 802 388, ou pelo email lag rimasg olfe@ oninet.pt.

Cantanhede aposta na ginĂĄstica

A Câmara de Cantanhede formalizou com a Federação de GinĂĄstica de Portugal (FGP) um protocolo que assinala o inĂ­cio de uma nova Carlos GĂłis etapa no desenvolvimento da vence prova modalidade no concelho. O acordo estabelece noO vencedor da primeira vas metas para a parceria prova do sĂŠnior tour 2010, que a autarquia tem vindo na classificação Gross, a manter com a FGP deste IRL &DUORV *yLV Ă€FDQGR que, em 2007, foi celebrado o R SyGLR GD FODVVLĂ€FDomR protocolo que tem estado na Net distribuĂ­da da seguinbase da actividade da Escola te forma: 1.Âş - Armando Municipal de GinĂĄstica. Mendes AntĂłnio, com Este aspecto foi lembra33 pontos; 2.Âş - JosĂŠ do do pelo lĂ­der do executivo caCarmo, com 31 pontos; marĂĄrio cantanhedense, que 3.Âş - JosĂŠ Martins, com 30 sublinhou a “importância dos pontos. resultados entretanto alcançaEsta competição, onde dos, quer ao nĂ­vel desportivo podem tambĂŠm participar quer do ponto de vista social, jogadores com mais de 55 sobretudo pelos benefĂ­cios anos, teve como vencedor que muitas dezenas de crianGD FODVVLĂ€FDomR GRV MRJDças e jovens retiram da prĂĄtica dores convidados Miguel da modalidadeâ€?. Peixoto, com 30 pontos. “Em Cantanhede hĂĄ hoje Foi ainda distinguido com o prĂŠmio especial “Nearest the Pinâ€? Mendes AntĂłnio, com uma pancada certeira no buraco 9 do A Associação AcadĂŠmica campo. A entrega de prĂŠmios de Coimbra renovou o tĂ­tulo foi feita na Club House de campeĂŁ nacional universitĂĄria da Academia de Golfe de judo, com a conquista de trĂŞs Quinta das LĂĄgrimas, con- medalhas de ouro, uma de prata tando com a presença de e duas de bronze no campeoFernando Fragoso, pre- nato que decorreu no passado sidente da ComissĂŁo de fim-de-semana em Aveiro. Joana CesĂĄrio, na categoria Pitch&Putt da Federação de -57 kg, arrebatou o tĂ­tulo ao Portuguesa de Golfe.

uma verdadeira Escola de GinĂĄstica que tem prestigiado o municĂ­pio em importantes provas gĂ­mnicas e isso ĂŠ fruto do excelente trabalho de base desenvolvido, em poucos anos, por professores e alunos, com enquadramento e apoio tĂŠcnico da Federaçãoâ€?, referiu JoĂŁo Moura. Por seu lado, o vereador do desporto, JosĂŠ AntĂłnio Pinheiro, recordou a participação da Escola Municipal de GinĂĄstica nos vĂĄrios acontecimentos nacionais da modalidade, acentuou o sucesso do Gymnocantanhede, onde todos os anos dezenas de ginastas apresentam Ă população do concelho a sua qualidade tĂŠcnica artĂ­stica, e salientou o facto de ter surgido um clube de ginĂĄstica vocacionado para a competição, o que faculta aos jovens a possibilidade de prosseguirem por essa via a

sua evolução como atletas. Na sua intervenção, o presidente da Federação de Ginåstica de Portugal, João Manuel da Boa de Jesus, enalteceu o empenho com que a Câmara Municipal de Cantanhede tem colaborado neste projecto de desenvolvimento da modalidade, com incidência em vårias valências, elogiou o trabalho que tem vindo a ser realizado na Escola Municipal de Ginåstica e o facto de a parceria ter criado as condiçþes para que surgisse em um clube de ginåstica. Conforme consta do novo protocolo, este estabelece que da parte das entidades signatårias haverå a continuação da operacionalização conjunta e em parceria de acçþes orientadas para a promoção da pråtica da ginåstica e das suas diferentes disciplinas, nas vertentes competitiva

e recreativa, bem como da pråtica regular e generalizada da actividade física como meio para o estabelecimento de estilos de vida saudåveis. Nesse âmbito, a Federação de Ginåstica de Portugal obriga-se a apoiar no acompanhamento tÊcnico do trabalho gímnico desenvolvido pelo município nos locais de treino, fazendo deslocar tÊcnicos especializados para observação e aconselhamento do trabalho realizado. Por outro lado, a entidade federativa propþe-se organizar no concelho de Cantanhede, em parceria com o município, entre duas a quatro actividade de formação, no âmbito dos programas Play GYM, bem como assegurar o emprÊstimo de material e equipamento gímnico, de acordo com o interesse da autarquia e a disponibilidade da FGP.

Campeonato universitĂĄrio

AAC campeã em judo vencer por ippon (vantagem måxima) a sua adversåria no combate de atribuição do ouro. Ana Sousa, em -63 kg, apesar de se encontrar em categoria de peso superior à que normalmente combate, dominou por completo toda a prova conquistando o título diante a atleta Ana Abreu. Na mesma

categoria Joana SimĂľes obteve o 3.Âş lugar. No sector masculino, na categoria de -60 kg, Philipe Reis conquistou o lugar mais alto do pĂłdio ao vencer por ippon todos os seus adversĂĄrios. Na categoria de -73 kg, Jorge Fernandes conquistou a medalha de bronze, apĂłs excelentes

combates contra atletas do mais alto nível nacional. De realçar, ainda, o 2.º lugar alcançado pelo atleta da Secção de Judo da AAC Telmo Alves, a representar nesta prova o Instituto Superior Miguel Torga. Em -81 kg, Francisco Fraga apenas vacilou na final, conquistando o 2.º lugar.

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FUTEBOL

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

ACADÉMICA - FC PORTO Sà BADO, DIA 13, ÀS 21H15 Comentårios: Francisco Andrade

Relato: LuĂ­s Carlos Melo

ABC

Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com


CULTURA

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QUINTA-FEIRA

www. campea o p r o vi n c i a s .co m

V I N A G R E T A S

A face feminina de Legendary Tigerman Por uns tempos, Paulo Furtado, mais conhecido no meio musical como The Legendary Tigerman, parece ter deixado de lado as suas viagens solitĂĄrias pelo mundo musical dominado por uma omnipresente pujança da guitarra. Apresenta-se no palco do Teatro AcadĂŠmico de Gil Vicente (TAGV), no dia 13 de Março, pelas 21h30, para o concerto do 24.Âş aniversĂĄrio da RĂĄdio Universidade de Coimbra, no âmbito da XII Semana Cultural da Universidade de Coimbra, este ano dedicada ao tema “Causa PĂşblica – O PĂşblico e o MediĂĄticoâ€?. “Feminaâ€?, Ăşltimo trabalho do ex-lĂ­der dos Wraygunn, surge depois de outras aventuras a solo, designadamente, “Naked Bluesâ€?, editado em 2001, “Fuck Christmas, I Got The Bluesâ€?, “In Cold Bloodâ€? e “Masqueradeâ€?, lançado em 2006. Disco produzido produzido por Paulo Furtado e Nelson Carvalho, num trabalho que envolveu gravaçþes em vĂĄrias cidades, de Lisboa a Nova Iorque, com passagem por Madrid, Barcelona, Roma, Paris, Berlim, AmsterdĂŁo, Bergen, Austin e Porto, “Feminaâ€? ĂŠ uma abordagem singular, ora explĂ­cita ora dissimulada, ao universo feminino do mĂşsico de Coimbra. Asia Argento, Peaches, Lisa Kekaula, Becky Lee, Phoebe Killdeer, Rita Redshoes, ClaĂşdia Efe, Maria de Medeiros, Mafalda Nascimento, Cibelle e Cais Sodre Cabaret sĂŁo algumas das vozes femininas que acompanham The Legendary Tigerman neste ĂĄlbum. O preço dos bilhetes para o espectĂĄculo no TAGV ronda entre os nove euros (sĂłcios RUC) e 12 euros (bilhete normal).

Pintura de Rebelo paten- ria Almedina (EstĂĄdio), no atravĂŠs do cancioneiro da âmbito do “Photographya AmĂŠrica latina, reinventado te na galeria Minerva Projectâ€?. Jovem fotĂłgrafo de por novas tendĂŞncias mu-

“Reviver Doze Anosâ€? ĂŠ o tĂ­tulo da exposição de pintura, da autoria de Rebelo, patente ao pĂşblico na galeria Minerva. Natural de Angola, radicou-se em 1957 na cidade de Coimbra. Licenciado em Medicina, aventurou-se no domĂ­nio artĂ­stico, motivado pelo artista plĂĄstico Pedro Olaio (Filho). Incentivado por crĂ­ticos, e apĂłs vĂĄrias exposiçþes colectivas, apresenta-se individualmente em 2000, sendo a crĂ­tica de Manuel Bontempo fundamental para se comprometer com a pintura. Representado em vĂĄrias colecçþes particulares, participou jĂĄ em mais de 60 exposiçþes, colectivas e individuais. Rebelo ĂŠ ainda sĂłcio da galeria de arte do AutoClube MĂŠdico PortuguĂŞs, da Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas MĂŠdicos, do Movimento ArtĂ­stico de Coimbra, do Grupo de Arqueologia e Arte do Centro e da Associação dos Artistas pela Arte – Magenta.

Filipe Gomes expĂľe na livraria Almedina (EstĂĄdio) A exposição “Lentes por Olhosâ€?, que reĂşne um conjunto de imagens de Filipe Gomes, pode ser visitada atĂŠ ao dia 04 de Abril, na livra-

Coimbra, iniciou-se nas artes IRWRJUiĂ€FDV VRE R SVHXGynimo de “Infernalord Photographyâ€?, descobrindo, por acaso, uma paixĂŁo que cedo veio a revelar-se um vĂ­cio. Filipe Gomes assume-se como um autodidacta, que preza o contacto e a comunicação com outros entusiastas da foWRJUDĂ€D VHMDP HOHV DPDGRUHV RX SURĂ€VVLRQDLV 1R REMHFWLvo de elevar o seu gosto pela arte da imagem, tornou-se fotĂłgrafo especializado em IRWRJUDĂ€D GH FRQFHUWRV PXsicais, mantendo, no entanto, o gosto por outras ĂĄreas, tais como o retrato clĂĄssico e D IRWRJUDĂ€D SDLVDJtVWLFD RX conceptual. Para alĂŠm da colaboração regular com alguns meios de comunicação social, nomeadamente, na cobertura de eventos musicais, tem vindo a expor os seus trabalhos em mostras colectivas.

Trio Diana Baroni no CAE da Figueira da Foz Depois dos espectåculos nas cidades de Coimbra e Porto, o trio Diana Baroni apresenta-se na Figueira da Foz, para um espectåculo no Centro de Artes e Espectåculos (CAE) no dia 13 de Março, pelas 21h30. A musicalidade deste grupo, inspirada nos registos barroco e tradicional, Ê uma original mistura do calor dos ritmos e cantos afro-ameríndios com a intimidade e a estÊtica da música de câmara. Recriando o reportório tradicional da música do Peru, Venezuela, MÊxico, Equador, o trio alude a um dia imaginårio, desde o nascer do sol atÊ ao desaparecimento da última estrela,

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sicais.

“Vai-se Andandoâ€? com JosĂŠ Pedro Gomes

Depois do espectĂĄculo “Coçar Onde ĂŠ Precisoâ€?, o actor JosĂŠ Pedro Gomes continua a tentar perceber o que distingue os portugueses dos restantes povos. “Vai-se Andandoâ€?, peça com encenação de AntĂłnio Feio, sobe ao palco do Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) da Figueira da Foz, nos dias 19 e 20 de Março, pelas 21h30. Produção da UAU, com textos de Alberto Gonçalves, Eduardo Madeira, Filipe Homem Fonseca, Henrique Dias, LuĂ­sa Costa Gomes, Marco HorĂĄcio, Nilton, Nuno Artur Silva e Nuno Markl, esta ĂŠ uma peça de teatro em que, de forma bem humorada e sem complexos, se tenta descobrir se hĂĄ, nos portugueses, algum estranho gene que faz com estes sejam, por norma, bem diferentes no que fazem, como o fazem e por que fazem o que fazem, quando comparados com outros povos. O preço dos bilhetes ĂŠ de 15 euros, Ă venda no CAE e na Internet, em www.cae.pt.

“NĂŁo pegaâ€?... – Ao ritmo de uma vez por mĂŞs, o jovem vereador do PS na Câmara de Coimbra, Rui Duarte, interpela LuĂ­s ProvidĂŞncia (CDS/PP) acerca de aspectos do pelouro do Desporto. Na Ăşltima sessĂŁo camarĂĄria, voltou a haver troca de ÂŤmimosÂť, a ponto de ProvidĂŞncia ter dito que, com ele, “nĂŁo pega a mentira sistemĂĄticaâ€?. Subtil advertĂŞncia – O vereador do CDS/ PP irritou os congĂŠneres socialistas, com uma subtil advertĂŞncia de que teriam compreensĂŁo lenta, ao anunciar que voltava “a explicar devagarinhoâ€?... E, sem deixar cair a ÂŤbolaÂť, LuĂ­s ProvidĂŞncia rematou, num ĂĄpice, que Rui Duarte denota possuir “jeito para chegar a primeiroministroâ€?. Presunção e ĂĄgua benta... – Neste contexto, Carlos Cidade (PS) entrou na liça para replicar a ProvidĂŞncia que “presunção e ĂĄgua benta cada um toma a que querâ€?. “NĂłs nĂŁo utilizamos a linguagem do vereador do CDS/PPâ€?, assinalou Cidade, cuja observação sobressaiu na medida em que, habitualmente, LuĂ­s ProvidĂŞncia nĂŁo se desvia do registo prĂłprio dos cavalheiros. Rui Duarte pĂ´s termo Ă querela ao exortar o vereador do Desporto a “encarar os reparos como crĂ­ticas construtivasâ€?. Processo prolixo – Na sua Ăşltima reuniĂŁo, a Câmara Municipal de Coimbra deliberou acerca de um processo disciplinar prolixo (dos que dĂŁo que falar), sendo que se tratava de um caso prĂł-lixo a avaliar pelos respectivos contornos. Uma funcionĂĄria foi punida com uma coima de 58 euros, mas a execução da pena estĂĄ suspensa por um ano. EstarĂĄ o Gabinete JurĂ­dico da autarquia Ă altura de fazer pedagogia para que nĂŁo haja pessoal a perder tempo com processos cujo desfecho consiste em coimas destas? Nota negativa – A

recente entrevista concedida pelo primeiro-ministro a Miguel Sousa Tavares, na estreia do programa televisivo “Sinais de fogoâ€?, mereceu nota negativa de um painel de comentadores formado pelo Jornal i. Em 15 pontos possĂ­veis (nota mĂĄxima), JosĂŠ SĂłcrates obteve seis. Disse “malabarista moralâ€?? – A jornalista Maria JoĂŁo Avillez reputou de “irreconhecĂ­velâ€? o desempenho do chefe do Governo e a sociĂłloga Maria Filomena MĂłnica apodou-o de “bom malabarista moralâ€?. Segundo a jornalista, JosĂŠ SĂłcraWHV ´DOLPHQWD XPD Ă€FomR mas nunca como hoje isso foi tĂŁo visĂ­velâ€?. Filomena MĂłnica acentua “sempre ter havido qualquer coisa de robĂłticoâ€? no estilo do primeiro-ministro, “desde a maneira como se veste Ă forma como pensaâ€?. Quanto Ă empatia de SĂłcrates em relação ao ex-administrador da Portugal Telecom Rui Pedro Soares, a sociĂłloga invoca um provĂŠrbio inglĂŞs segundo o qual “pĂĄssaros com a mesma plumagem voam sempre em conjuntoâ€?. Percalço de Miguel – No regresso Ă SIC, Miguel

Sousa Tavares esteve igual a si prĂłprio (leia-se bem). O Ăşnico percalço prendeu-se FRP R LQVXĂ€FLHQWH WUDEDOKR de casa. Por falta dele, o jornalista deixou-se enrolar por JosĂŠ SĂłcrates quando HVWH DĂ€UPRX TXH 5XL 3HGUR Soares tinha sido director na PT antes de ingressar no Conselho de Administração. JĂĄ agora, Tavares podia ter perguntado a SĂłcrates se ele acha haver alguĂŠm a acreditar que o primeiroministro desconhecia o plano da PT para comprar parte do capital da empresa proprietĂĄria da TVI. Confiando desconfiadamente? – O Jornal i tambĂŠm perguntou a 50 LQGLYLGXDOLGDGHV VH FRQĂ€DP em JosĂŠ SĂłcrates depois dos episĂłdios de divulgação de escutas telefĂłnicas. Houve duas dezenas a dizer que sim e18 que nĂŁo, enquanto 13 desconhecem [se FRQĂ€DP@ 2 HVFDORQDPHQWR feito pelo i ĂŠ discutĂ­vel, porquanto pĂ´s, por exemplo, JosĂŠ Miguel JĂşdice no conMXQWR GDV Ă€JXUDV TXH DĂ€Umam nĂŁo saber, embora o DGYRJDGR VDLED FRQĂ€DU $Ogumas das individualidades que optaram por responder DĂ€UPDWLYDPHQWH j TXHVWmR forneceram explicaçþes hilariantes. O humorista LuĂ­s Pedro Nunes alega que

Mais vale tarde... – A Estradas de Portugal, sociedade anĂłnima de capitais pĂşblicos, tardou a completar a sinalização em redor da nova rotunda adjacente Ă ponteaçude de Coimbra. Mas mais vale tarde do que nunca. O sinal de proibição de virar Ă esquerda (excepto para autocarros dos SMTUC) que era indispensĂĄvel no extremo oriental do arruamento contĂ­guo Ă Escola Superior AgrĂĄria jĂĄ voltou a ser implantado. Dos dois adereços cuja inexistĂŞncia apontĂĄmos a 25 de Fevereiro sĂł falta um, pois quem desce de Vale Gemil para o açude-ponte jĂĄ encontra um sinal de proibição de virar Ă direita.


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VINAGRETAS

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S E A R A

V I N A G R E T A S

A L H E I A

“O PSD estĂĄ a precisar de um projecto de salvação nacional. É o paĂ­s, o PSD e o Sportingâ€?. Pedro Santana Lopes, no Sol de 26/02/2010

D VXD FRQĂ€DQoD HP 6yFUDWHV mantĂŠm-se inalterada depois de ter descoberto que “ele QmR p GH FRQĂ€DQoDÂľ H )HUQDQGR $OYLP QmR Ă€FD DWUiV do director do “Inimigo pĂşblicoâ€?. A avaliar pelos mais recentes estudos de opiniĂŁo, ĂŠ provĂĄvel que o desabafo de Ă lvaro Barreto faça a sĂ­ntese do que pensarĂŁo os eleitores. ´&RQĂ€R GHVFRQĂ€DGDPHQWHÂľ assinalou o ex-ministro. Ă€ pega - Ricardo Costa, presidente da ComissĂŁo Disciplinar da Liga PorWXJXHVD GH )XWHERO DOYR do cartoon de Zaug desta semana), cessa o mandato em Maio prĂłximo, altura em que as competĂŞncias disciplinares transitam para o Conselho de Displina da )HGHUDomR 3RUWXJXHVD GH )XWHERO PDV DWp Oi FRQVWD que vai andar com escolta policial. É que isto de mexer com a vidinha dos clubes, mesmo que no cumprimento da lei, ĂŠ motivo de nortada na cabeça dos fĂŁs. Primeiro foram os boavisteiros que nĂŁo o perdoaram pela condenação Ă descida,

depois foram os adeptos do Estrela da Amadora a queixarem-se do mesmo, agora sĂŁo os portistas que nĂŁo conseguem digerir os castigos de Hulk e Sapunaru. Depois de ter ÂŤincomodadoÂť adeptos a Norte e a Sul, resta-nos saber VH DWp DR Ă€QDO GR PDQGDWR vai ser chamado a intervir nalguma contenda aqui para os lados de Coimbra. AĂ­, estarĂĄ a jogar em casa. Cheira-nos que haverĂĄ aqui uma questĂŁo GH LQ VHJXUDQoD VRFLDO A gravidez da Luciana... - Uma possĂ­vel gravidez de Luciana Abreu seria assunto para imprensa de mexericos, e pouco mais. LamentĂĄvel, ĂŠ que tenha sido feita e publicada notĂ­cia sobre o assunto com base numa mera insinuação, feita num programa de entretenimento, que serviu para umas graçolas. Para passar ao papel, ou atĂŠ mesmo a um site noticioso que se quer credĂ­vel, como ĂŠ o caso do DiĂĄrio Digital, os jornalistas deviam ter apurado ÂŤa coisaÂť com rigor perguntando Ă prĂłpria...

Deixemos os entretenimento para os artistas... “Jornalista de televisĂŁo, ĂŠ artista!â€? - Dinis Manuel Alves tem um novo livro no qual aborda a costela de entretenimento do jornalismo praticado nos canais de televisĂŁo portugueses. Curiosamente, no mesmo dia em que o livro foi lançado, no episĂłdio da telenovela brasileira “Viver a Vidaâ€?, a empregada domĂŠstica Cida sai-se com esta: “Jornalista de televisĂŁo, ĂŠ artista!â€?. Por momentos, ficou-se com a sensação de que a moça tinha estado presente no lançamento do livro. Convite poĂŠtico – É conhecida a veia poĂŠtica de AnĂ­bal Duarte de Almeida, presidente da Direcção da Casa dos Pobres de Coimbra, que ele tambĂŠm coloca

CARTOON

ao serviço da instituição. Uma vez por mĂŞs realiza-se o “jantar dos românticosâ€?, sempre com o cozido Ă portuguesa na ementa. As receitas revertem para que falte menos para abrir as novas instalaçþes, em S. Martinho do Bispo. O conYLWH DTXL Ă€FD Tudo ĂŠ assim na vida, De descida e de subida, Como alcatruzes da nora, Que descem, vazios de ĂĄgua, Como que carpindo mĂĄgoa, E sobem, deitando fora. TambĂŠm a nossa cruzada Tem a mesma semelhança, Com a fĂŠ algo abalada, A querer matar a esperança. SĂł a grande teimosia DĂĄ alento e alegria Para que se cumpra a missĂŁo. Dia dezasseis cĂĄ estaremos E assim continuaremos A manter a tradição.

Zaug

“Quanto tempo vai a Justiça demorar a provar a sua inocĂŞncia? Perguntando o mesmo de outro modo: quanto WHPSR YDL VHU SUHFLVR SDUD YROWDUPRV D FRQĂ€DU"Âľ JosĂŠ Leite Pereira, no Jornal de NotĂ­cias de 28/02/2010 “Em vez de falar de armadilhas polĂ­ticas, o procurador-geral deveria explicar porque ĂŠ que a justiça ĂŠ tĂŁo forte com os fracos e tĂŁo fraca com os fortesâ€?. Eduardo Dâmaso, no Correio da ManhĂŁ de 03/03/2010 “Muitos defendem que a saĂşde nĂŁo tem preço, o que ĂŠ errado e perigoso. Tem preço e carĂ­ssimo. A grande preocupação deve ser uma gestĂŁo criteriosa do dinheiro, sem afectar a qualidadeâ€?. JoĂŁo Lobo Antunes, director do Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Santa Maria, na VisĂŁo de 04/03/2010 “O Serviço Nacional de SaĂşde ĂŠ a maior conquista da democracia e nĂŁo pode desmoronar-se, mas todos os economistas acham preocupante a sua sustentabilidadeâ€?. Idem, Ibidem “As polĂ­ticas de saĂşde deviam ser objecto de um consenso alargado, baseado numa discussĂŁo tĂŠcnica, despolitizando o mais possĂ­vel os termos do debateâ€?. Idem, Ibidem “Toda a gente jĂĄ percebeu que, para alĂŠm da crise econĂłmica, Portugal estĂĄ a viver neste momento uma crise polĂ­tica. SĂł o PS nĂŁo quer reconhecĂŞ-la. É certo que a crise ainda nĂŁo explodiu, mas as nuvens negras acumulam-se no cĂŠu e, para quem saiba olhar e queira ver, elas prenunciam uma tempestadeâ€?. Diogo Freitas do Amaral, na VisĂŁo de 04/03/2010 “O objectivo ĂŠ descobrir se o primeiro-ministro mentiu ao Parlamento chamando o primeiro-ministro ao Parlamento. Suponho que haverĂĄ comissĂľes de inquĂŠrito posteriores, para averiguar se o primeiro-ministro mentiu ao Parlamento sobre ter mentido ao Parlamentoâ€?. Ricardo AraĂşjo Pereira, na VisĂŁo de 04/03/2010 “Qualquer tentativa de dizer que a PT foi instrumentalizada do ponto de vista polĂ­tico ĂŠ um insultoâ€?. Zeinal Bava, presidente executivo da PT, no Sol de 04/03/2010

Carlos Laranjeira em grande ² 1R )HVWLYDO GR $Uroz e da Lampreia, em Montemor-o-Velho, o orizicultor &DUORV /DUDQMHLUD p XPD Ă€JXUD HP GHVWDTXH QmR DSHQDV SHOR VWDQG TXH GHFLGLX DSUHVHQWDU QD IRWR PDV WDPEpP por ser o primeiro produtor de arroz biolĂłgico no Baixo Mondego, o qual pode ser provado Ă mesa da Associação das MeĂŁs do Campo. E ĂŠ curioso notar que, para este lutador, a actual equipa do MinistĂŠrio da Agricultura ainda estĂĄ em “estado de graçaâ€?! Vamos ver quanto tempo. PUBLICIDADE

“Portugal estĂĄ hĂĄ quatro meses sem Governo. Os portugueses elegeram um novo Governo, mas o novo Governo demite-se da sua função. Dito de forma chĂŁ, o Governo demite-se, dia apĂłs dia, das suas responsabilidades, deixando atrĂĄs de si um paĂ­s adiadoâ€?. Paulo Pinto de Albuquerque, no DiĂĄrio de NotĂ­cias de 06/03/2010

Portugal de pequenitos

´(P SRUWXJXrV FRUUHQWH ŠYHU VH JUHJRÂŞ VLJQLĂ€FD SDVsar por uma provação. Nos tempos que correm ninguĂŠm quer ser visto como grego, nĂŁo tanto na acepção comum atrĂĄs referida mas mais pela situação econĂłmica daquele paĂ­s mediterrânicoâ€?. AntĂłnio Vitorino, no DiĂĄrio de NotĂ­cias de 06/03/2010


24 Hoje, amanhã e sábado

Festival do Arroz e da Lampreia prossegue em Montemor-o-Velho A oitava edição do Festival do Arroz e da Lampreia (FAL) deMontemor-o-Velhoprossegue este fim-de-semana, das 19h30 às 01h00 (hoje) e das 12h00 às 01h00 (sexta-feira e sábado), e o arroz Carolino do Baixo Mondego continua a ser apreciado nos restaurantes do concelho, que integram o certame. De acordo com uma nota da organização, “o primeiro fim-de-semana do festival voltou a confirmar a excelência da gastronomia do concelho e da região. Atraindo milhares de visitantes, o momento foi de festa e muita animação”. A inauguração contou com a presença do ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, António Serrano, e do presidente da Câmara, Luís Leal.

“Este ano, a autarquia procurou desenvolver um programa que possa demonstrar uma melhoria qualitativa; tanto ao nível da oferta gastronómica como da estrutura logística”, avançou o autarca montemorense, à margem da cerimónia. Preparadas na hora, as entradas de roubacos fritos, de enguias ou das pataniscas abriram caminho para a festa dos sabores, sendo o arroz de lampreia o principal anfitrião e as sobremesas, variadas e apetitosas, voltaram a dificultar a escolha dos comensais. Para ajudar à digestão, as propostas passaram também pela prova de licores tradicionais, a visita aos stands de venda de arroz, ou assistir à programação preparada pelas associações e filarmónicas do concelho.

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