Edição 515_18_03_2010

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JosÊ Dias Coimbra foi presidente da Câmara Municipal de Arganil, antes e depois do 25 de Abril, Ê secretårio-geral da AIRC e foi, recentemente, reeleito presidente do Secretariado Regional de Coimbra da União das Misericórdias Portuguesas. Aos 76 anos, revela-se ansioso por concretizar projec de vida assente na måxima de que o melhor Ê pensar nas alegrias que hão-de vir. Påginas 4 e 5

DREC pĂľe a nu a debilidade do PS/Coimbra O fecho do elenco de responsĂĄveis pela Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), organismo desconcentrado do MinistĂŠrio da Educação, acaba de pĂ´r a nu as debilidades da Federação distrital de Coimbra do PS, presidida por Victor Baptista, constata o “CampeĂŁoâ€?. A titular da DREC foi coordenadora educativa em Aveiro, um adjunto ĂŠ proveniente de Mangualde (Viseu) e uma adjunta ĂŠ oriunda de Castelo Branco. PĂĄgina 24

Jaime Ramos diz basta:

liderança da Fundação ADFP, em Miranda do Corvo, Jaime Ramos diz nĂŁo se ter fartado da polĂ­tica, mas de “polĂ­ticos sem nĂ­vel e sem vergonhaâ€?, assim como guns auferem, sĂł por terem sido de um determinado partido e foram colocados em lugares de administradoresâ€?. “Recebem verbas anuais que quase davam para manter uma instituição como a que eu estou Ă frente, ou que recebem quase o que algumas Câmaras tĂŞm para fazerem investimentosâ€?, refere, indignado. PĂĄgina 3

19 de Março

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Abre no dia 1 de Abril prĂłximo

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PolĂ­ticos sem vergonha

Dia do Pai

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Cheio de projectos aos 76 anos

Nomeaçþes só contemplam o eixo Aveiro - Viseu - Castelo Branco

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Entrevista / JosĂŠ Dias Coimbra

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POLÍTICA

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QUINTA-FEIRA

DE MARÇO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

Salário e pensão antecipada

Carlos Encarnação acumula, mas deita contas à abalada R.A.

O presidente da Câmara de Coimbra presume que o seu exercício do carg o e a situação de aposentado estão fora do alcance de um acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, conhecido na semana passada, cujo teor impede a acumulação de um terço do salário com pensão antecipada. Sem embargo de uma análise mais det a l h a d a d a r e s p e c t iva situação à luz do acórd ã o 3 / 2 0 1 0 d o S TA , Carlos Encarnação disse ao “Campeão” que a contagem de tempo de serviço para a sua aposentação nem sequer compreendeu os anos do primeiro mandato na liderança da edilidade. A publicação do re-

f e r i d o a c ó r d ã o o c o rreu um dia depois de a edição electrónica do nosso Jor nal, citando fontes autárquicas e partidárias, ter revelado que o edil social-democrata poderá deixar de exercer o cargo a médio prazo, talvez antes do meio do mandato. Investido na liderança do executivo camarário há nove anos, o autarca foi recentemente eleito para terceiro m a n d a t o c o n s e c u t ivo (cujo termo ocorrerá no Outono de 2013). Carlos Encarnação, que se aposentou em 2005, aos 59 anos de idade, já desfrutava de tempo de ser viço para o efeito enquanto exfuncionário do Centro de Cálculo da Universidade de Coimbra, antig o g over nador civil,

secretário de Estado e deputado à Assembleia da República. Contrariamente ao que acaba de decidir o STA, era aplicado aos autarcas um princípio segundo o qual os titulares de cargos políticos já aposentados que viessem a reassumir funções teriam direito a optar pela manutenção da pensão acrescida de um terço da remuneração base correspondente ao cargo. Nos termos do acórdão, que passará a valer como nor ma incontestável, presidentes de Câmara ou vereadores que até 2005 tenham usufruído de aposentação antecipada, beneficiando de condições especiais, estão impedidos de acumular a pensão com um terço do salário.

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POLĂ?TICA

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“Dois dedos de conversaâ€? na GĂłis Joalheiro, com Jaime Ramos

Farto de polĂ­ticos sem nĂ­vel L.S.

“NĂŁo me fartei da polĂ­tica, mas de alguns polĂ­ticos sem nĂ­vel e sem vergonhaâ€?, declara Jaime Ramos, justi

! " # $# % do Corvo. ia progredir depois da ade & ' # * + 4 o paĂ­s deixou de se desenvolver, com um empobrecimento crescenteâ€?, refere o antigo deputado, ex-autarca + 4 8 nador civil. : # felizmente, as elites e os polĂ­ticos ou foram cegos, ram preocupar, num paĂ­s # mas incompetentes a mais no lugar onde nĂŁo deviam # # cĂ­piosâ€?. Convidado do programa “Dois dedos de conversaâ€?, realizado na GĂłis Joalheiro e transmitido, # ; !<=>? %$# o presidente do Conselho 8 #

# # onde tem um vasto campo > “Custa-me ver orde 4 alguns auferem, inclusivamente jovens de 35 anos, @

“HĂĄ incompetentes a mais em lugares onde nĂŁo deviam estarâ€?, critica Jaime Ramos, presidente da Fundação ADFP

um determinado partido sĂŁo colocados em lugares " 8 davam para manter uma

4 # 8 ;B " 4 K investimentos�, criticou. Contudo, Jaime Ramos 4 L # L #

4 K fora - rapidamente poderia ser um caso de sucessoâ€?. Defende, igualmente, a de crescimento, “com todos a produzirem mais para termos mais receitasâ€?, e diz + Q# L + W 8 * + X em todo o paĂ­sâ€?. Y 8

# * ?Z # sidera ter sido “um gesto de amorâ€?. “Na altura, como presidente da Câmara, sen 4 K face as problemas das pessoas ligeiramente diferentes das. Depois de criada a ins # # nĂŁo a podia abandona-la, senti-me como o pai e per Q# [

> Segundo Jaime Ramos, as necessidades actuais sĂŁo 4 Q> L maior desemprego e um sociais, havendo sempre um conjunto de grupos # [ boa, prĂłspera e dinâmica, continua a ser muito ex L # " K # \ # econĂłmicos, ou familiaresâ€?, + > ] Q ?^_ # # " mentais. “Assusta-me ouvir

gados ao Governo falarem

*X 4 K 8 # 4 K 8

*X # 8 gente. Temos muito respeito pelo dinheiro, somos regrados, com disciplina e rigor, e poupamos sempre algum para novos investimentos�, confessa Jaime Ramos.

Figueira da Foz

TrĂŞs candidaturas Ă Concelhia do PS 8 \8

# K ; # [ > Autor de uma crĂ­tica contundente ao desempe * [ !

$# @ 8 4 K > ' 8 L te da estrutura socialista : sejam apoiantes do presi # fontes auscultadas pelo

“CampeĂŁoâ€? vaticinam uma 8 discreta simpatia de Victor

4 Baptista pela candidatura 4 ! do deputado em detrimen- % $> > Neste [ # K Centro de Diagnóstico ; # foi membro Radiológico da Concelhia Jà ABRIU Yk NOVAS INSTALAÇÕES ra outrora liAv. Elísio de Moura, 327 - L 3 3030-183 Coimbra derada por MARCAÇÕES António AlT. 239 482 412 | F. 239 484 144 Horårios: # 2.ª a 6.ª feira: das 8h30 às 18h30 como potenSåbados: das 9h00 às 13h00 PUBLICIDADE

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# disseram ao “CampeĂŁoâ€? 4 > # "

de escolha dos dirigentes

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w w w . campeao p r o vin cia s.co m

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JosĂŠ Dias Coimbra

“Penso mais nas alegrias que hĂŁo-de vir...â€? Clementina, com quem casei * > CP – Começa entĂŁo a criar raĂ­zes... JDC - Nessa altura, a escola tinha residĂŞncia e foi L > y bĂŠm nĂŁo havia maternidade e foi tambĂŠm nessa escola * > minha mulher morreu muito nova, assim como o nosso * # ?{ # atropelado, quando festejava # > Fui buscĂĄ-lo Ă morgue. Foi um momento terrĂ­vel na minha vida... CP – Como ĂŠ que superou esses dois momentos dolorosos? JDC – A vida tem coisas boas e coisas mĂĄs, temos que sublimar o que ĂŠ mau, temos que transformar o mau em bom. Estou convencido de que todo o trabalho que tenho feito, mesmo agora, jĂĄ velho e ainda com projectos, serve para isso mesmo. Nem tenho tempo para os desgostos. Gosto mais de pensar nas alegrias que hĂŁo-de vir, do que nas tristezas que estĂŁo para > | > Entretanto, casei segunda vez, com uma outra colega IOLANDA CHAVES # * CampeĂŁo das ProvĂ­n- Coimbra, Ondina. CP – O que ĂŠ feito cias (CP) - Qual foi o seu dessa sua antiga escola e percurso escolar? JosĂŠ Dias Coimbra residĂŞncia? JDC - Curiosamente, (JDC) - Vivia na Pampilhosa, que nessa altura se ao fim destes anos todos, chamava Pampilhosa do Bo- eu, como provedor da Santa tĂŁo, e estudei no ColĂŠgio da ; % @ # K % * # protocolo com a Câmara quilĂłmetros da minha casa. Ia Municipal de Arganil, para sempre a pĂŠ. Nessa altura, nĂŁo recuperar a escola, que estava havia dinheiro para transpor- a cair. Vai ser a Academia tes, nem para bicicleta. Fiz o Condessa das Canas. EstĂĄ quinto ano do liceu em Aveiro criada e jĂĄ consegui uma e o MagistĂŠrio PrimĂĄrio em comparticipação de 250 mil euros da ADIBER para a Coimbra. CP - Como ĂŠ que um obra. Costumam chamar a pampilhosense, nĂŁo da estes locais universidades para Serra mas da Mealhada, a terceira idade. Pessoalmente, nĂŁo gosto desta designação. foi parar a Arganil? JDC - Tinha 21 anos Prefiro chamar-lhe acadequando terminei o curso e mia. SerĂĄ um local onde os notas para ser colocado numa idosos, nĂŁo sĂł os da Santa escola em Coimbra, mas Casa, como todos os outros recusei-me. Disse sempre que do concelho, irĂŁo aprender preferia ir para a serra. NĂŁo inglĂŞs, praticar ioga, entre conhecia Arganil, nem fazia outras coisas. Estou ansioso ideia do como ĂŠ que era. E lĂĄ por vĂŞ-la em funcionamento. fui, em 1955. E apaixonei-me! Agora, nĂŁo com crianças, mas Apaixonei-me pela terra e por com os idosos, alguns deles uma colega minha, chamada antigos alunos daquela escola. JosĂŠ Dias Coimbra, reeleito, recentemente, presidente do Secretariado Regional de Coimbra da UniĂŁo das MisericĂłrdias Portuguesas, ĂŠ, aos 76 anos, um homem cheio de ideias e projectos. Aquele que ĂŠ tambĂŠm secretĂĄrio-geral da Associação de InformĂĄtica da RegiĂŁo Centro (AIRC), prefere pensar mais nas alegrias que hĂŁo-de vir, do que nas tristezas que estĂŁo para trĂĄs. Transformar o mau em bom ĂŠ uma lição que nos deixa este antigo professor do ensino primĂĄrio, agraciado em 2008, com a comenda da Ordem do Infante D. Henriques. Entre as muitas referĂŞncias que lhe sĂŁo devidas, ressalta no seu currĂ­culo o facto de ter sido presidente da Câmara Municipal de Arganil, antes e depois do 25 de Abril de 1974.

...fiz um protocolo com a Câmara Municipal de Arganil, para recuperar a escola, que estava a cair. Vai ser a Academia Condessa das Canas...

HĂĄ, inclusive, antigos alunos meus que jĂĄ estĂŁo inscritos para danças de salĂŁo e aulas de informĂĄtica. É um projecto bonito que me dĂĄ imensa satisfação. CP – A sua filha seguiu-lhe as pisadas no ensino, nĂŁo ĂŠ assim? JDC – Sim, tal como eu, tem o “bichinhoâ€? da Educação. Formou-se em Filosofia, foi professora (e pelas referĂŞncias dos alunos, uma excelente professora), doutorou-se, entretanto, e estĂĄ a trabalhar numa ĂĄrea, quanto a mim,, fundamental, que ĂŠ a da formação de professores. ores. É uma rapariga de 52 anos, nos, muito moderna! DĂĄ-me muito prazer acompanhar o percurso que ela que tem feito, o, assim como o de muitos outros antigos alunos meus, que ue hoje estĂŁo muito bem colocados ocados na vida. CP – Recordando o seu percurso o de professor, falenos de algo de que tenha gostado... o... JDC C – Quando se fala das novas vas oportunidades, recordo-me -me que dei aulas no curso de educação de adultos. Pus muitos itos adultos a ler e a escrever,, a fazer a terceira classe, e atĂŠ a quarta, que nesse tempo eram ram muito exigentes. Na terceira ira classe, quem desse mais de cinco erros num ditado, chumbava! umbava! A escola era demasiado do dura, mas Ă s vezes ĂŠ preferĂ­vel vel alguma dureza ao laxismo. Penso que o laxismo nĂŁo leva a nada. CP – Era um professor mau? JDC C – NĂŁo, nĂŁo era um professor or violento, mas tambĂŠm castigava. stigava. Castigava-os sobretudo do pelas faltas de educação. Naquela aquela altura, os pais entregavam-nos vam-nos as crianças e cabia-nos nos a nĂłs, professores, a educação fĂ­sica e cĂ­vica dos miĂşdos. Isto traz-me z-me muita recordação... dação... A escola era tudo. NĂŁo havia via mais nada para ara as crianças. Algumas, no regresso a casa, a, ainda iam trabalhar, balhar, para ajudar udar os pais. CP – Foi presidente da Câmara Municipal dee Arganil dez anos c antes a do 25 de Abril de 1974 e dez anos depois. 1 Aonde foi buscar a veia de A polĂ­tico? p ? JDC C – Penso que se de-

veu Ă educação que me deram os meus pais. Em casa, eu e os meus irmĂŁos fomos educados para ajudar os outros. Em pequenos, ajudĂĄvamos outros filhos de ferroviĂĄrios que * nĂłs. Incutiram-nos que era preciso ajudar. Foi isso que K# % @ # na Casa do Povo e tambĂŠm nos bombeiros, e, talvez por isso, acharam que daria um bom presidente... CP – Como ĂŠ que ascendeu ao lugar? JDC – O senhor governador civil chamou os ditos “homens bons do concelhoâ€?, entre eles eu, e depois por p foi p bola preta/bola branca. ÉraÉramos cinco e ainda me calhou uma bola preta. CP – Era presidente da Câmara em pleno 25 de Abril... JDC – Era e tinha reuniĂŁo nesse dia. A minha consciĂŞncia disse-me, entĂŁo, que u deveria exarar um voto de louvor a Marcelo Caetano, Caettano ano, pelos muitos benefĂ­cios que deu ao concelho de Arganil, ele que era tambĂŠm natural daquela regiĂŁo. CP – Foi uma atitude bombĂĄstica... JDC – Sim, custoume 72 dias de prisĂŁo. CP –

Teve apoio de alguĂŠm? JDC – Faltou-me muita gente, mas tive um amigo, jĂĄ falecido, que era da oposição, que insistiu em visitar-me. NĂŁo fui maltratado. SĂł me queixava das condiçþes. Comia o que me davam e a sanita era um balde. Compreendi, perfeitamente, o que me aconteceu. NĂŁo era minha intenção fazer frente Ă revolução, mas apenas mostrar gratidĂŁo. A prisĂŁo foi uma forma de me afastarem de Arganil. Os revolucionĂĄrios nĂŁo me queriam lĂĄ, o que era compreensĂ­vel, p , se estava em curso uma mudança de regime. Lembro-me de fazerem vĂĄrias reuniĂľes para arranjarem alguĂŠm para o meu lugar, mas nunca havia quorum. Levaram-me ao Conselho da Revolução, para me demitir, mas recusei-me. re r cus cu ei-me. CP P– Que Qu

tipo de relacionamento teve com o Dr. Fernando Vale, fundador do PS e

JDC – A boa relação que cheguei a ter com ele, esfriou na altura da revolução. Mas, eu nĂŁo sou vingativo. Presteilhe uma grande homenagem, dando o nome dele ao hospital de Arganil. NĂŁo o homenageei como polĂ­tico, mas como grande mĂŠdico que foi. Eu, vi-o a assistir doentes, por aquelas serras, a quem nĂŁo levava nada pela consulta e pagava os medicamentos. O nome Fernando Vale,, na minha Ăłptica, estĂĄ bem posto ao hospital. Ainda me zurziram umas crĂ­ticas... CP – Como ĂŠ que se dĂĄ o regresso Ă Câmara Municipal? JDC – Éramos cinco no paĂ­s, os que em 1980 regressaram Ă s câmaras municipais. O professor Vieira de Carr valho, presidente da Câmara da Maia, descobriu na lei uma alĂ­nea que permitia aos autarcas do anterior regime concorrer Ă s eleiçþes. E assim foi. Concorri, na qualidade de militante do CDS, pela Aliança DemocrĂĄtica (a AD, que era uma coligação entre PSD, PPM e CDS). Sobre isto, registo uma coisa interessante: quis inscrever-me no PSD, mas uns “rapazesâ€? dessa altura, alguns ainda vivos, disseram-me que


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CONTINUAĂ‡ĂƒO

tendo sido presidente no 8 inscrever-me no PSD, partido no qual estou agora inscrito. Ganhei por uma maioria expressiva. Fernando Vale e os restantes socialistas nĂŁo gostaram... CP – E como foi “governarâ€? o concelho depois do 25 de Abril? JDC – Nos anos 80, houve em Arganil um “boomâ€? muito grande a nĂ­vel empresarial. Foram criadas vĂĄrias empresas, como a Carlo Visconti, que ainda hoje ĂŠ um exemplo, entre muitas outras. O Centro de Emprego foi para Arganil e no Mosteiro ;‚]y' Š'‚> % # ?‰ Abril, uma das coisas bonitas K 4 aldeia do PiĂłdĂŁo. As pessoas pintavam as casas e os turistas sĂł tiravam fotos Ă s outras, Ă s nĂŁo estavam pintadas. Foi aĂ­ que começåmos a chamar Ă cal de lepra branca, para demover as pessoas. O arquitecto EugĂŠnio Correia, 4 K + # K  â€œĂ“ professor, o senhor vai ser o homem mais ilustre no ano 2000 quando o PiĂłdĂŁo tiver aqui gente e mais gente a visitar a aldeia!â€? JĂĄ depois do 25 de Abril, o PiĂłdĂŁo foi visitado por tudo quanto era polĂ­tico, atĂŠ MĂĄrio Soares esteve lĂĄ. O grande fĂ´lego aconteceu quando, numa visita de Cavaco Silva, surgiu a ideia de criarem o programa das Aldeias HistĂłricas. Na altura, 4 hospedados no Mosteiro de Folques, outra obra de que me orgulho muito...

CD – A aldeia do PiĂłdĂŁo ĂŠ, de facto, muito visitada... JDC – Sim, tal como K > % da Margaraça ĂŠ outro local do concelho tambĂŠm muito visitado que eu, com o apoio do grande estadista que foi Carlos Pimenta, consegui comprar para o Estado. Se a gente nĂŁo compra aquilo aos particulares, os castanheiros eram todos cortados e transformados em madeira. É agora paisagem protegida da Serra do Açor, CP – Que obra foi essa no Mosteiro de Folques? JDC – O mosteiro foi adquirido pelo meu ante K 4 # ;‚]y' Š'‚> ] # queijaria estĂĄ abandonada, venderam os cavalos e todo aquele projecto que tĂ­nhamos de turismo rural estĂĄ a ir por ĂĄgua abaixo, o que ĂŠ uma pena, quando hoje tanto se fala deste tipo de turismo. O queijo do mosteiro era uma coisa fantĂĄstica. Agora, sĂł lĂĄ 4 K 4 # tambĂŠm nĂŁo era a formação que pretendĂ­amos, voltada para os restaurantes, para o desenvolvimento, e nĂŁo carem com o nono ano. E nĂŁo era sĂł para benefĂ­cio de Arganil. Toda a Beira Serra beneficiaria com aquela formação profissional. É uma coisa que me magoa muito. CD – JĂĄ falou disso com o actual presidente da Câmara? JDC – Conheço-o desde pequenino, gosto muito dele

O grande desastre foi a ACIBEIRA ter passado para a Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC)

E

A I N D A

“Como provedor da MisericĂłrdia, pensei, certo dia, em substituir as velhas barracas da Feira de Mont’alto por barracas metĂĄlicas, modernas. Falei disso aos meus colegas e disse-lhes e fui seu apoiante. JĂĄ lhe falei, 4 K

# que se nĂŁo aparecesse ninguĂŠm para nos ajudar, pedirĂ­amos um K uma delas, um projecto am- > K # oportunidade para pegar no biental na Mata da MisericĂłr- questĂŁo do dinheiro. Quando as barracas foram montadas, um assunto, como eu gostaria. A dia para o qual jĂĄ temos um homem rico de Arganil, o Sr. Armando Carvalho, foi ter comigo Assembleia Municipal tam- ÂŒ ']> ' K * 4 8  Â‚ bĂŠm jĂĄ pĂ´s esse problema... 4 K sĂŁo barracas de prataâ€?, disse-me ele. Contei-lhe que tĂ­nhamos CD – O que ĂŠ que pre- biolĂłgica, entre outras coisas. contraĂ­do um emprĂŠstimo e nĂŁo ĂŠ que ele as pagou todas? As tendia ser o CINTERBEI? A Santa Casa da MisericĂłrdia barracas custaram-nos 300 contos!â€? JDC ‹ tem 250 colaboradores e mui“HĂĄ uma outra histĂłria engraçada em relação a estas barracas. ; ‚ Š - tas valĂŞncias. NĂłs, Santa Casa da MisericĂłrdia ĂŠ que explorĂĄvamos as barracas. ra Serra e daĂ­ nasceu tambĂŠm ;‚Š'‚ # colocam Ă s misericĂłrdias? Eu, provedor, e os restantes mesĂĄrios, andĂĄvamos com a bolsa na JDC – JĂĄ dissemos ao 8 4 K 8 > & # ; ‚ Beira Serra, com o objectivo paĂ­s, que as misericĂłrdias sĂŁo @ # # * K * de transformar toda aquela imprescindĂ­veis. Foram na- uma carta para o ÂŤprofessor barraqueiro, de ArganilÂť. Acusei-me, regiĂŁo num pĂłlo de desen-

K # [ logo. Guardo religiosamente essa carta, que era de uma senho > „ ;‚]y' Š'‚ o papel que tinham na saĂşde, ra, do PadrĂŁo, da LousĂŁ, a pedir reserva de uma barraca para a era o centro de formação. mas chegou-se Ă conclusĂŁo prĂłxima feira.â€? ‚ 8 @[ „ > ] K 8 * * #> a histĂłria do Filho PrĂłdigo das populaçþes, tal como as e tudo vai voltar a ser como > ] 4 K As pessoas quando vĂŞem que as instituiçþes estĂŁo a trabalhar e os era. Nada foi feito por acaso, que uma pessoa por uma coi- dirigentes nĂŁo se servem das instituiçþes para si, mas para o bem havia uma interligação entre sa muito pequena tenha que comum, sempre apoiam e dĂŁo o que podem.â€? as coisas. O grande desastre ir para um hospital central. ; ;

K 8 4 ;‚Š'‚ Na rede de cuidados contipara a Associação Comer- nuados, para as quais as mi- > ; K * ‚ ; 8 sericĂłrdias foram chamadas, ÂŤO tempo da leituraÂť, para os mais velhos, que tambĂŠm lĂĄ iam Ă s ! ;‚;$> ;‚Š'‚ + - temos hospitais a funcionar aulas da noite.â€? tava os empresĂĄrios locais e muito bem, nomeadamente ] =_# ;B * * > K isso ĂŠ que era importante para em Cantanhede, TĂĄbua, Vila o desenvolvimento daquela Nova de Poiares, Penela e obras em Arganil, graças Ă s comissĂľes de melhoramentos. Foi regiĂŁo. NĂłs nĂŁo formĂĄvamos Arganil. A parte litoral nĂŁo K * X > @ estĂĄ ainda bem coberta. Ou- Ainda hĂĄ pouco tempo, o abastecimento de ĂĄgua de uma povo K> ‡ + # tra iniciativa inovadora que ação nĂŁo era cobrado pela Câmara mas por uma comissĂŁo de a alguns restaurantes e nota-se estamos a desenvolver ĂŠ a do melhoramentos.â€? falta de formação nos empre- “help phoneâ€?, de ajuda aos “Antes do 25 de Abril, ganhava 150 escudos por mĂŞs, como

K * # K * >>> CD – Como ĂŠ que isso alguns isolados, e tĂŞm assim presidente da Câmara, e os presidentes das juntas nĂŁo ganhavam um meio de contacto rĂĄpido nada. Simultaneamente, era professor e delegado responsĂĄvel se perdeu? JDC – Ă“ menina, sĂŁo com a Santa Casa. Tocam por todas as escolas do concelho e ainda dava aulas de adultos, os homens, sĂŁo as polĂ­ticas. num botĂŁo e podem pedir Ă noite. Havia ainda um programa, em que, por cada adulto Eu perdi a Câmara em 1990, os medicamentos ou outro K # * Z__ # L * a partir daĂ­ nĂŁo houve nada tipo de ajuda. Em muitos muito dinheiro...â€? casos, querem apenas con 4 K >>> “Fui fundador da Associação Nacional de MunicĂ­pios PortuCD – Passou a dedicar- versar... SĂł no PiĂłdĂŁo temos se mais Ă Santa Casa da 70 aparelhos distribuĂ­dos. A gueses (ANMP) pela AD. Senti-me sempre estimado. Tenho hoje nossa batalha ĂŠ que o apoio amigos comunistas que foram meus colegas na ANMP, amigos MisericĂłrdia? M JDC – Sim, e foi o me- domiciliĂĄrio seja integrado, do coração, e outros do PS. Tenho uma histĂłria muito engraçada JĂĄ dissemos ao paĂ­s, que as lhor l que podia ter acontecido juntando saĂşde e segurança com o Eng.Âş Guterres. Quando eu ia representar a ANMP na misericĂłrdias sĂŁo imprescindĂ­veis. Assembleia, em reuniĂľes com os deputados, por causa de quesa Arganil. Neste momento, social. X # K K # o lĂ­der dos socialistas. Mais tarde, quando a Câmara era socialista P E R F I L 4

# # 4 cumprimentou. Ele foi muito criticado...�

Educado para fazer o bem

JosĂŠ Dias Coimbra, natural da Pampilhosa, onde nasceu * ^= !4 ?$# * 4 # K 4 * ! K $> “A Ăşnica coisa que herdei dos meus pais foi a educação e os valores que nos incutiram. Eu e os meus irmĂŁos fomos 4 K 8 Q# K 4 8 a esta herança a responsabilidade pelo percurso que traçou ao longo da vida, quer como presidente da Câmara, provedor da Santa Casa da MisericĂłrdia e educador. Actualmente, para alĂŠm de presidente do Secretariado ; 8 & % @ # : ; 8 ‚ 4 ; ! ‚ ;$ 4 ; 8 > & 8+ * 4 ‚ ;> No passado, foi professor do ensino primĂĄrio e na Escola PreparatĂłria Dona Arminda Sanches, em Arganil, onde

foi delegado do director do Distrito Escolar de Coimbra. TambĂŠm deu aulas na Escola do MagistĂŠrio PrimĂĄrio de Coimbra (Anexas). Tem o seu nome ligado Ă fundação de diversas instituiçþes de âmbito local, regional e nacional, nomeadamente * ‚ 4

# W ; 8

# Associação Nacional de MunicĂ­pios Portugueses (ANMP), ‚ ;# ; %# ; ‚ Š Y ! ;‚Š'‚ $# ; 8

#

L Q ‹ Cooperativa de Cultura, Confraria GastronĂłmica do Bucho de Arganil e NĂşcleo de Arganil da Delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia. Entre outros cargos e actividades que desenvolveu, foi presidente do CEFA (Centro de Estudos e Formação AutĂĄrquica) e co-autor e coordenador do Guia do Protocolo AutĂĄrquico, foi presidente da direcção dos Bombeiros VoluntĂĄrios “Argusâ€? e da Casa do Povo de Arganil K ; ‚ Š Y !;‚]y' Š'‚$>

“Sou confrade da Confraria da Chanfana e da Confraria do Bucho de Arganil, da qual sou fundador. Gosto mais de bucho de Poiares do que de bucho de Arganil. As confrarias nĂŁo servem sĂł para comer 8 8 > Y # # 4 K >Q “O quinto capĂ­tulo da Confraria do Bucho vai ser no Luxemburgo, em 24 e 25 de Junho. Temos uma colĂłnia arganilense no W [ 8 4 K L > Y 8 KK ‡ ' @ ˆ É, e vive no Luxemburgo. É um dos entusiastas.â€? ' ‚ ; * ?‰ # 4 > ] tempo as facturas das câmaras municipais eram feitas Ă mĂŁo. Hoje, o nosso programa de pessoal ĂŠ das coisas bem feitas do paĂ­s, requisitado atĂŠ pela Câmara de Lisboaâ€?. “Todo o meu dinheiro tem sido gasto a viajar. Conheço o mundo quase todo e recomendo a todos os meus amigos que o façam tambĂŠm. Digo-lhes para saĂ­rem do paĂ­s para verem coisas diferentes. EstĂĄ tudo inventado!â€?


FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R A

S U B I R

Carlos Encarnação – O presidente da Câmara de Coimbra foi nomeado, pelo Governo, para representar Portugal no Congresso dos Poderes Locais e Regionais do Conselho da Europa. Trata-se de um organismo cuja vocação consiste na defesa, reforço e desenvolvimento do Poder Local e Regional. O autarca terĂĄ assento na Câmara das RegiĂľes, juntamente com o seu homĂłlogo de Matosinhos e os presidentes dos governos das regiĂľes autĂłnomas dos Açores e da Madeira. FĂĄtima Ramos (Miranda do Corvo) ĂŠ membro suplente da Câmara dos Poderes Locais. Agostinho Almeida Santos – A “QuestĂŁo CoimbrĂŁâ€? e o 4

* 4 [ mais de uma centena de pessoas se juntassem numa homenagem a Agostinho Almeida Santos. O encontro na Quinta das LĂĄgrimas acabou por se tornar em “testemunho de amizade, consideração Q * # 4 # 8 # \8

* # 4 8

[ > # 8 # 8 # contributo de JosÊ Reis, professor da Faculdade de Economia & ; 8 [ ; Coordenação Desenvolvimento Regional do Centro. Ambos 8 X de vårias naçþes. A

LuĂ­s Reis Torgal A obra “Estados Novos, Estado Novoâ€? de LuĂ­s Reis Torgal foi considerada, pelo +\ : Carvalho, como o melhor trabalho de investigação e de L pela Imprensa da Universidade de Coimbra em 2009, de entre as 52 obras publicadas. A actualidade do tema e a sua conformidade L : ; * ‹ ‚ &; 4 cerrada por Oliveira Salazar em 1934 – bem como o L 8 * #

8 instrumento precioso de apoio a futuras investigaçþes, \8

K # 4 KX invocadas pelo jĂşri na atribuição do prĂŠmio, no valor de 3 000 euros. Reis Torgal, investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do SĂŠculo XX (CEIS20) da Universidade de Coimbra e professor catedrĂĄtico aposentado da Faculdade de Letras, onde dirigiu durante vĂĄrios anos o Instituto de HistĂłria e Teoria das Ideias, foi ainda fundador e director da “Revista de HistĂłria das Ideiasâ€? e da revista “Estudos do SĂŠculo XXâ€?. Desde {<”? Estado Novo de Salazar.

D E S C E R

Armando Vara ‹ '[

X Â? # * 4

# % \8

: % Â? argumentaçao de traficantes de droga. Segundo a edição de anteontem ]# 8 [ * % ‘ * > JoĂŁo Pedro Pimentel ‹ ; Regional de SaĂşde do Centro, presidida por JoĂŁo Pimentel, e a sua congĂŠnere do Norte assinaram com o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) acabam de ser rejeitados pelo y 8 ; # + > ' # # com a participação de entidades privadas, se vise subtrair a celebração de contratos pĂşblicos Ă observância de princĂ­pios e \8

# [ 8 8 # directa ou indirecta, de outras entidades privadas, sem processos concorrenciaisâ€?, diz o TC acerca do protocolo estabelecido entre a ARS/Centro e o SUCH. Teixeira dos Santos – O pagamento das remuneraçþes de presidentes de juntas atravĂŠs do Orçamento de Estado (OE) pode bem ser uma medida discutĂ­vel, mas nĂŁo ĂŠ novidade nem dĂĄ ao ministro das Finanças o direito a achincalhar titulares de cargos L > ] 8 4

K [ ney for the boysâ€?, proferida pelo ministro das Finanças durante a „' ‹ ‹ facto de o sistema de declaraçþes electrĂłnicas estar constantemen 8 # 8 8 4 y [ Y >

K de declaração electrónica de IRS se depois saem defraudados os

K ˆ

PatrĂ­cia Viegas Nascimento – A presidente do Conselho de Administração da Fundação Bissaya Barreto acaba de ser agraciada com o tĂ­tulo de Membro de Honra pela Fundação Portuguesa do PulmĂŁo. Esta distinção K * L Â? ]

* # 8 L 8 X operação entre a Fundação Bissaya Barreto e a Fundação Portuguesa do PulmĂŁoâ€?. Durante a cerimĂłnia realizada, \ [ 4 # ; % (Porto), foram igualmente distinguidos Francisco George (Direcção-Geral de SaĂşde), Maria de BelĂŠm (ComissĂŁo Parlamentar de SaĂşde), Ramiro Ă vila (Faculdade de CiĂŞncias MĂŠdicas da Universidade de Lisboa) e A. J. 8 ; # L @ # 8 8 > '[ da RepĂşblica e enviado especial do secretĂĄrio-geral da ONU para a Luta Contra a Tuberculose, Jorge Sampaio foi considerado “Figura do Ano 2009â€? pela Fundação Portuguesa do PulmĂŁo. Maia Gonçalves – Um dos mais conceituados penalistas portugueses, Manuel Maia Gonçalves, faleceu, na semana passada, aos 88 anos de idade. Juiz conselheiro + 8

# 4 " 8 8

Y y 8 : # [ avidez de saber. Admirado por magistrados, advogados e outros servidores da Justiça, Gonçalves era conheci + 8

de ediçþes anotadas do Código Penal e do Código de Processo Penal.

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deu importantes contributos em matĂŠrias fundamentais para o sistema de ensino superior, tĂŁo diferentes como

* sistema de ensino e investigação, processo de Bolonha 4 > | [ muito mais pobre o sindicalismo docente. Contudo, o [ 8 # 4 # consideradoâ€? - deu conta o SPRC. Fernando PĂĄscoa – Aposentado recentemente da docĂŞncia na Escola Superior AgrĂĄria, foi eleito por uma [ " ; * ‘ do Instituto PolitĂŠcnico de Coimbra (IPC), funçþes dei[ L Â? > Engenharia Florestal foi durante alguns meses presidente interino do IPC e o primeiro provedor do estudante, nomeado em Outubro de 2009. O Conselho Geral serĂĄ chamado a pronunciar-se sobre o plano de actividades e o orçamento de 2010 do IPC. Gonçalo CapitĂŁo – Foi indicado pelo MinistĂŠrio ] @ ' [ adido social no Consulado Geral de Portugal em Joanesburgo, em comissĂŁo de serviço, pelo perĂ­odo de trĂŞs anos. Com a deslocação para a Ă frica do Sul, Gonçalo CapitĂŁo suspende o lugar na Direcção da AcadĂŠmica/ „ # + 4 8 > W reito de Coimbra, foi dirigente local da JSD, entre 1992 e 1995, membro da Assembleia Municipal de Coimbra e deputado da Assembleia da RepĂşblica. Bruno PaixĂŁo – “O Escândalo PolĂ­tico em Portugal (1991-1993 e 2002-2004)â€? ĂŠ o tĂ­tulo do livro ontem lançado na Fnac do Chiado, em Lisboa, da autoria de Š [ > 8 4 : * Pereira e integra a colecção “Comunicação, HistĂłria e MemĂłriaâ€?, da editora MinervaCoimbra, coordenada ‚ 8 ] 8 Â? > ] ; 8 # Š [ 4 :

Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Foi jornalista polĂ­tico e trabalha na ĂĄrea da comunicação. O livro agora publicado, resulta da dissertação de Mestrado em Comunicação e Jornalismo, pelo Instituto de Estudos JornalĂ­sticos, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, sobre o tema “O Escândalo PolĂ­tico em Portugalâ€?. Estudo inĂŠdito em Portugal sobre o fenĂłmeno do escândalo polĂ­tico, no perĂ­odo da Democracia, esta obra parte da anĂĄlise de dois jornais da imprensa de referĂŞncia, durante os perĂ­odos de 1991{<<Z ?__? ?__•# L 8 B B \8

" para a cidadania.

Virgílio Caseiro ‹ „ ; ; (OCC) dedica o primeiro Concerto Prestígio de 2010 � L

; > „ @[ 8 # ?{*Z_#

* ; Portugal e pretende reconhecer publicamente o apreço � L

; \ ; 8 Q# [

' L

; 8 Nuno Ferreira Rilo – Com 54 anos, professor do Martins, presidente da Direcção da OCC. Segundo a Departamento de Mecânica da Faculdade de CiĂŞncias e # # – Santana Lopes ‹ ÂŒ # # Y Y # L Y Tecnologia da Universidade de Coimbra, faleceu, subi- 4

8 L de um projecto de salvação nacional, Santana Lopes parecia ser # W 8 # # coerente no diagnĂłstico. NĂŁo obstante, apresentou no congresso uma viagem ao Brasil, onde foi jĂşri de um doutoramento, trabalhado e pugnado pelo valor maior da educação para [ ‹ ‹ L com o funeral a realizar-se, no passado domingo, no todosâ€?. Para alĂŠm da interpretação de alguns temas da Y X Caramulo. O docente era membro da Direcção do Sin- autoria do prĂłprio maestro, o espectĂĄculo contarĂĄ com

>

8 # dicato dos Professores da RegiĂŁo Centro hĂĄ largos anos, as participaçþes do Coro dos Antigos Orfeonistas da * Q# 8 com as funçþes de coordenador para o ensino superior, Universidade de Coimbra, Orfeon AcadĂŠmico, Choral + Q 4 * e membro do Conselho Nacional da Fenprof. “No âm- PoliphĂłnico e o Coro de Professores de Coimbra. Artur 8 8

* 8 L # Pinho serĂĄ o maestro convidado. de duas semanas. PUBLICIDADE


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PJ apreende em Coimbra 17 quilos de cocaĂ­na A Directoria do Centro da PolĂ­cia JudiciĂĄria apreendeu, na semana passada, em Coimbra, 17 quilogramas de cocaĂ­na. Como noticiou o “CampeĂŁoâ€?, em primeira-mĂŁo, atravĂŠs da sua edição electrĂłnica, a PJ foi alertada por um antigo inspector da corporação, hoje em dia a exercer funçþes de supervisor de segurança num grupo de distribuição alimentar. A droga, presumivelmente possuidora de assinalĂĄvel grau de pureza, encontrava-se numa superfĂ­cie comercial da cidade, dentro de trĂŞs caixas de bananas. Estranhamente, segundo as fontes do nosso Jornal, havia 12 pacotes de produto estupefaciente no fundo de duas caixas (Ă razĂŁo de seis unidades por cada uma delas) e apenas cinco pacotes >

: alguĂŠm se apoderou de um quilograma de cocaĂ­na antes da chegada dos investigadores. A convicção das mesmas fontes ĂŠ de que a droga chegou a uma superfĂ­cie comercial ; 8 os coadjuva numa operação desta envergadura, pois o caso L da AmĂŠrica Latina para a Europa. A fruta era proveniente de um paĂ­s da AmĂŠrica do Sul, tendo a corporação feito incidir a sua atenção sobre o representante do importador. Para se ter uma ideia do volume de produto estupefaciente apreendido, fontes auscultadas pelo “CampeĂŁoâ€? estimam em perto de 300 000 as doses por ele proporcionadas. A PolĂ­cia JudiciĂĄria, atravĂŠs da Directoria do Centro, revelou, na semana passada, ter capturado dois homens armas proibidas. As capturas ocorreram na zona de Idanhaa-Nova (Castelo Branco). Os arguidos compareceram pe + [ medidas de coacção tidas por adequadas. As investigaçþes, feitas em articulação com autoridades espanholas, proporcionaram a apreensĂŁo deÂťsete armas de fogo, bem como de armas ÂŤbrancasÂť e de grande quantidade de muniçþes.

FACTOS DA SEMANA

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HistĂłria do Ninho dos Pequenitos em livro É, antes de mais, um trabalho exploratĂłrio que permite conhecer e compreender o percurso de uma instituição que, embora preconizada por Bissaya Barreto, ainda hoje constitui um exemplo de dedicação Ă causa social das crianças em risco e da famĂ­lia. “O Ninho dos Pequenitos – Oito DĂŠcadas a Fazer Sorrir as Crianças da Nossa Terraâ€? ĂŠ o tĂ­tulo do mais recente livro de JoĂŁo Carlos Santos Pinho, investigador natural de Coimbra, licenciado em HistĂłria de Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Apresentado na Ăşltima terça-feira, na Escola Superior de Enfermagem (S. Martinho do Bispo), o livro 4 # 4 # L > ' 8 4 4 compreender o percurso da instituição, abrindo janelas aos curiosos e interessados em aprofundar o conhecimento sobre o Ninho dos Pequenitosâ€?, considerou o professor do Departamento de HistĂłria da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Rui CascĂŁo, ao apresentar o livro. Autor do prefĂĄcio, Vicente Souto, ex-director da Maternidade Bissaya Barreto, destacou “o rigor, o empenho e o entusiasmoâ€? que o autor colocou na concretização da obra sobre a instituição. “Este livro ĂŠ o resultado lĂłgico de uma linha de acção traçada hĂĄ algum tempo, de evolução e dinamismo, Ă qual queremos dar continuidadeâ€?, explicou o presidente da Direcção da Associação dos Amigos do Ninho dos Pequenitos. Autor com obra publicada no âmbito da histĂłria local e regional, JoĂŁo Pinho 8 # 8 + # freguesias de BotĂŁo e S. JoĂŁo do Campo, Eiras, Santa Cruz e Souselas. Doutorando em HistĂłria Contemporânea de Portugal, versando a obra social de Bissaya Barreto, JoĂŁo Pinho considera que este livro “nĂŁo ĂŠ para crianças mas sim pelas criançasâ€?. Ao convite da associação Sorriso, o investigador respondeu de forma solidĂĄria, com um livro de 150 pĂĄginas, editado pela instituição com o apoio da Associação dos Amigos do Ninho dos Pequenitos e do Montepio Geral. “A criança, a mĂŁe e a famĂ­liaâ€?, conceitos que Bissaya Barreto tinha no centro das suas preocupaçþes, sĂŁo hoje a razĂŁo de ser do projecto e da acção da Sorriso, sublinhou o autor.

CMC demandada por ex-grevista de fome Prosseguiu, ontem, no Tribunal do Trabalho, o julgamento da acção em que a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) ĂŠ demandada por um ex-tĂŠcnico superior, sendo que este pretende ver reconhecida, judicialmente, a justa causa por ele invocada na resolução do contrato. Fernando Ventura LuĂ­s, licenciado em Engenharia Mecânica, foi protagonista de uma greve de fome, em Fevereiro Bissaya Barreto e a implantação da RepĂşblica de 2008, e coordenou uma Unidade de GestĂŁo TĂŠcnica ‚ # + no âmbito do Departamento camarĂĄrio de Desporto, ideolĂłgico e o percurso polĂ­tico de Fernando Bissaya Barreto, Juventude e Lazer. A poucos dias do termo do Ăşltimo enquanto republicano activo e convicto. No âmbito das come- contrato de trabalho a termo certo – o engenheiro sĂł moraçþes do centenĂĄrio da implantação da RepĂşblica, ĂŠ hoje poderia continuar ao serviço da autarquia mediante a inaugurada na Casa Museu Bissaya Barreto, em Coimbra, pelas celebração de contrato individual –, Fernando Ventura 18h30, uma exposição que, entre outros pormenores, aborda quebrou o vĂ­nculo e alegou justa causa para o efeito. a ligação de Bissaya Barreto, enquanto jovem universitĂĄrio, Ă Alvo de um processo disciplinar, na sequĂŞncia de uma criação do Grupo do Livre Pensamento, a sua acção como alegada altercação com o vereador LuĂ­s ProvidĂŞncia, o dirigente associativo estudantil, o seu papel de fundador e trabalhador foi punido com suspensĂŁo por um perĂ­odo membro da primeira Direcção do Centro AcadĂŠmico Repu- de 20 dias (sem direito a remuneração). ApĂłs o cumblicano ou a sua participação, enquanto intransigente activista, primento da punição, Fernando Ventura foi transferido na greve acadĂŠmica de 1907. A mostra, que antecede uma con- para a DivisĂŁo de Viaturas e MĂĄquinas (sob a alçada ferĂŞncia de Amadeu Carvalho Homem, professor catedrĂĄtico do Departamento de Ambiente e Qualidade de Vida), da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, sobre mas a Câmara invoca o teor do contrato para sustentar a faceta republicana de Bissaya Barreto, a partir das 19h00, a legalidade da mudança e faz notar que o trabalhador # 8 sempre foi tratado como tĂŠcnico superior. Representado CarbonĂĄria e da Maçonaria, deputado Ă Assembleia Nacional por Ricardo Cid, da sociedade de advogados JPALMS, o Constituinte de 1911. A exposição “Bissaya Barreto e a Im- demandante reclama uma indemnização de 5 104 euros plantação da RepĂşblicaâ€?, promovida pela Fundação Bissaya e 5 000 euros a tĂ­tulo de crĂŠditos laborais. A Câmara, reBarreto, pode ser visitada atĂŠ ao dia 16 de Abril. presentada pelo advogado Bruno Martelo, manifestou-se perplexa e reputou de absurdos os argumentos do engeCoimbra ĂŠ palco de encontro nheiro. O inĂ­cio da audiĂŞncia de julgamento, ocorrido hĂĄ internacional de Protocolo # > e organização de eventos reĂşnem-se, terça-feira, dia 23, na Gala de Sabores SolidĂĄrios Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, em Coimbra, O Casino da Figueira e a Confraria GastronĂłmica do no que serĂĄ o I Encontro Internacional. A iniciativa, orga- Arroz e do Mar promovem esta sexta-feira, no Casino nizada pela APEP - Associação Portuguesa de Estudos de da Figueira, uma Gala de Sabores SolidĂĄrios, cuja receita Protocolo, com o apoio da Câmara Municipal, tem como reverte na Ă­ntegra para a Madeira. O evento consta de 8+ 4 K – [ 8 8 uma mostra e prova de produtos originĂĄrios da ilha, da diversas ĂĄreas de que o protocolo ĂŠ indissociĂĄvel e contribuir apresentação nacional da exposição de aguarelas “Funpara que as instituiçþes adoptem directrizes que facilitem chal esquina do mundoâ€?, de Vasco d’ Orey Bobone, e de a preparação e realização de todo o tipo de eventos. En- um jantar. A animação musical estarĂĄ a cargo de Paulo tre os participantes contam-se Isabel Amaral, fundadora, de Carvalho, Vânia Fernandes, Joana Machado e Yolanda presidente da APEP e autora de vĂĄrios livros de imagem Soares. O custo por pessoa ĂŠ de 40 euros. e protocolo, o embaixador Manuel CĂ´rte-Real, ex-chefe de protocolo de Estado, a embaixadora Melitta Schubert, SimpĂłsio reĂşne os que tĂŞm chefe de protocolo da Ă ustria, e JoĂŁo Sacchetti, coordenade (com)viver com a morte dor geral das comemoraçþes do CentenĂĄrio da RepĂşblica, “(Com)viver com a morteâ€? ĂŠ o tema de um simpĂłsio e InĂŞs Blu Rodrigues, directora da International School of que decorre hoje e amanhĂŁ nos auditĂłrios dos HospiProtocol in Brussels. tais da Universidade de Coimbra (HUC), uma iniciativa

Y \ # 8 a quaisquer outras pessoas que se sintam interessadas no tema. Dinamizado numa parceria do Serviço de AssistĂŞncia Espiritual e Religiosa dos HUC, Associação dos MĂŠdicos CatĂłlicos de Coimbra, ComissĂŁo Diocesana da Pastoral da SaĂşde, Coordenação das Capelanias Hospitalares da Diocese de Coimbra e Serviço Pastoral do Ensino Superior, o simpĂłsio pretende facilitar a integração da realidade “morteâ€? nas boas prĂĄticas de * K 8 Y \

a morte, prĂłpria e dos doentesâ€?, refere a organização, 4 e educaçãoâ€? nas escolas de Medicina e Enfermagem quanto a este tema. O simpĂłsio inicia-se, hoje, pelas 9h30, com moderação de AntĂłnio Marujo e Anselmo Borges a falar sobre “Morte como problema: medos e mitos; Morte como mistĂŠrio: continuidade da vidaâ€? e prossegue, pelas 11h30, com JoĂŁo Lobo Antunes a apresentar o tema “Dignidade e integração do sofrer e do morrerâ€?. Nova galeria de arte associada ao mutualismo “A PrevidĂŞnciaâ€? – Associação Mutualista tem uma nova valĂŞncia institucional, na Casa da Mutualidade, Rua Dr. Manuel Rodrigues. Trata-se de uma Galeria de Arte e Centro de Mutualismo, que abriu Ă cidade com a exposição dos 25 anos de carreira artĂ­stica de VĂ­tor Costa. De acordo com o presidente da instituição, MĂĄrio Nunes, ex-vereador da Cultura da Câmara de Coimbra, ĂŠ um projecto inovador no universo das mutualistas. “Se ÂŤA PrevidĂŞnciaÂť evidenciava, jĂĄ, um pluralismo exemplar pelas vertentes existentes no seu estatuto de prestação de serviço social, onde a criança, a saĂşde, a habitação e as modalidades de benefĂ­cios se impunham como factores de interesse geral, relevante, esta nova valĂŞncia que agrega, no mesmo espaço, duas actividades distintas mas inteiramente relacionadas - arte e solidariedade - ambas sustentadas na liberdade, na humanização e na sua igualdade de oportunidades que sĂŁo atributos do homem, pensamos que a riqueza plural desta mensagem corresponde a uma bandeira desfraldada em prol do Mutualismoâ€?, sublinha MĂĄrio Nunes. O grupo Guitarras de Coimbra da Associação Menina e Moça deu o tom de festa na sessĂŁo que contou com a presença de Carlos ' > „ dos melhores, em todos os aspectos, da cidade de Coimbra e vem valorizar, sobremaneira, a Cultura, o Mutualismo e a urbe do Mondegoâ€?. VĂ­tor Costa (ele tambĂŠm presidente da Junta de Freguesia de AlmalaguĂŞs), reforçou as palavras do autarca dizendo que “a Cultura e Solidariedadeâ€? estĂŁo bem presentes L Š [ Q>


ACTUALIDADE

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Primeira Mercearia SolidĂĄria aberta em Granja do Ulmeiro

Associação abre caminho para economia alternativa pessoa faça ou venha a fazer na loja. Em Granja do Ulmeiro, Por exemplo: CecĂ­lia GĂłis no concelho de Soure, hĂĄ uma forneceu carqueja e grelos Ă nova prĂĄtica de solidariedade, Mercearia SolidĂĄria e somou que conquista adeptos desde 46 granjas, que num momento o primeiro momento e ĂŠ, ao de necessidade foi trocar por mesmo tempo, uma forma de outros artigos disponĂ­veis na economia alternativa. Chama- + # se Mercearia SolidĂĄria e ĂŠ mais positivo para uma outra vez. um projecto da associação Sorridente, esta moradora Acção para a Justiça e Paz de Granja do Ulmeiro disse (AJPaz), uma organização ao ÂŤCampeĂŁoÂť que tem no nĂŁo governamental sedeada quintal alguma variedade de na freguesia. hortaliças para fornecer Ă merOs clientes sĂŁo simultane- cearia. É uma entusiasta desta amente produtores e consu- iniciativa da AJPaz, bem como midores. Numa palavra, sĂŁo de outras que a associação tem prossumidores. As mercado- vindo a promover na localidarias nĂŁo valem euros, valem de, como ĂŠ o caso dos campos granjas (a chamada moeda de trabalho internacionais que, social). Quando alguĂŠm for- anualmente, mobilizam jovens nece um produto, o valor a de outros paĂ­ses do Mundo. ™ 8 š â€œĂ‰ um convĂ­vio!â€?, diz-nos, no papel e serve de crĂŠdito para seu modo simples. uma compra que essa mesma Para alĂŠm de produtos IOLANDA CHAVES

endĂłgenos, como as hortalias de CecĂ­lia e de outros pequenos produtores, vĂŞem-se nas prateleiras embalagens de arroz, massa, detergentes, entre outros artigos, angariados pela AJPaz, de forma a manter a mercearia sempre fornecida e apetecĂ­vel, para que as trocas aconteçam. HĂĄ tambĂŠm roupa em segunda mĂŁo, de todos os tamanhos e feitios (pendurada em cabides), carteiras de senhora, perfumes, artigos para criança, entre outros, que diaa-dia vĂŁo sendo acrescentados Ă mercadoria existente. A mercearia conta com o apoio da Fundação EDP e ĂŠ desenvolvido em parceria com entidades pĂşblicas e privadas dos concelhos de Soure e Coimbra. É uma evolução dos mercados solidĂĄrios que a

AJPaz promove hå jå algum tempo na freguesia e pretende efectivar em todas as localidades do concelho de Soure, com o objectivo de criar uma economia alternativa, que valoriza os produtos endógenos e o trabalho das pessoas. A possibilidade desta pråtica fomentar efectivamente o empreendedorismo e a criação de pequenos negócios (chamadas micro-empresas) Ê um dos objectivos. Outros espaços existem na sede da AJPaz que têm tambÊm o objectivo de promover o bem estar e a justiça social. Falamos da Lojita da Pessoa Cidadã e do Centro de Convívio para o Bem Comum. AtravÊs da Lojita, os moradores podem obter informação variada, acerca de como Ê que podem tratar de alguns

CecĂ­lia GĂłis, Ă direita na foto, trocou as granjas que tinha em crĂŠdito por um saco com os outros artigos de mercearia

assuntos burocråticos ou procurar ofertas de formação, de emprego e de negócios. O Centro de Convívio, como o próprio nome indica, Ê um local onde as pessoas podem confraternizar, ler um livro, relaxar e participar em

actividades que venham a ser promovidas pela AJPaz. Ana Leão e Ana Durão, animadoras sócio-educativas, são as principais dinamizadoras destes espaços, sendo a primeira a coordenadora da Mercearia Solidåria.

GĂłis

O Secretariado da Comissão Concelhia de Góis do Partido Socialista reiterou, na semana passada, a sua confiança à presidente da Câmara local, Lurdes Castanheira, que acaba de tomar conhecimento da respectiva ida a julgamento (vide a nossa anterior edição). Em comunicado, aquela estrutura partidåria assinala que os factos subjacentes à pronúncia da arguida, enquanto antiga secretåria da Direcção da ADIBER, foram

“amplamente escrutinados e debatidosâ€? na recente campanha eleitoral autĂĄrquica. Outrora vereadora e dirigente da Associação, a arguida preside Ă Câmara Municipal de GĂłis (CMG) desde Outubro de 2009 e lidera hĂĄ dois anos a ComissĂŁo Concelhia do PS local. “Os eleitores de GĂłis conferiram uma ampla vitĂłria ao projecto liderado por Lurdes Castanheiraâ€?, acentua o Secretariado da Concelhia socialista, em cujo ponto de

vista os munĂ­cipes demonstraram preocupaçþes com o futuro do concelho e com a resolução dos problemas que os afectam em detrimento de um alegado “ajuste de contas com o passadoâ€?. Para a referida estrutura, “o rigor, trabalho e dinamismo imprimidos ao MunicĂ­pio desde 26 de Outubro de 2009 sĂŁo a evidĂŞncia de que o povo soube fazer a melhor escolhaâ€?. “A dedicação, a coragem e a determinação colocadas

por Lurdes Castanheira ao serviço de todos os goienses sĂŁo o garante de que o concelho estĂĄ no caminho certo e comprometido numa estratĂŠgia com visĂŁo de futuro; sĂŁo os factos que fazem a HistĂłria diĂĄria de GĂłisâ€?, acrescenta o comunicado. Neste contexto, o Secretariado da Concelhia socialista fez questĂŁo de endereçar uma “mensagem de solidariedade e apoioâ€? a JosĂŠ Cabeças, lĂ­der da Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira

Freguesias

JĂşlio Oliveira alerta para discriminação O presidente da Junta de freguesia da Tocha, JĂşlio Oliveira, disse ao “CampeĂŁoâ€? que as autarquias cujos lĂ­deres nĂŁo sĂŁo remunerados por via do Orçamento do Estado (OE) deviam receber anualmente cerca de 3 000 euros, montante destinado a fazer face a encargos por elas suportados. Enquanto as remuneraçþes dos presidentes em dedicação exclusiva ou a meio tempo sĂŁo

pagas atravÊs do OE, os honorårios dos das freguesias menos populosas são assumidos pelas respectivas juntas. Por entender que a situação a que estão votadas gura uma discriminação, Júlio Oliveira preconiza que lhes seja atribuída a importância gasta nos honorårios dos presidentes. Os partidos da oposição

ao Governo acabam de inscrever no OE para 2010 cerca de 5,14 milhþes de euros para pagamento das remuneraçþes aos presidentes das freguesias a exercerem a meio tempo ou em dedicação exclusiva. Contrariando uma pråtica com mais de uma dezena de anos, o PS, sob proposta do anterior Executivo de JosÊ Sócrates, impediu que em 2009 fosse o Orçamento do Estado

a custear tais remuneraçþes. O ministro das Finanças fez despontar, hĂĄ dias, a ira dos deputados da oposição ao em conferir “dinheiro aos rapazesâ€? (money for the boys). Um deputado Ă Assembleia da RepĂşblica eleito, pelo PSD, para tambĂŠm presidir a uma Junta de freguesia reclamou a retractação do ministro Fernando Teixeira dos Santos.

Serra, ex-presidente da Câmara Municipal de Góis (CMG) e do PS local. Segundo Lurdes Castanheira, a autarquia omitiu a existência de impedimento para se proceder ao destacamento de uma parcela da quinta do Baião quando, em 1999, deliberou vendê-la à ADIBER. O MinistÊrio Público, atravÊs do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, viu na demora da celebração da escritura razão para deduzir acusação a actuais e antigos directores da ADIBER por presumível fraude na obtenção de subsídio, suposta 4

eventual desvio de subsĂ­dio para fim diferente daquele para que foi atribuĂ­do. Quanto ao eventual desvio de subsĂ­dio para fim diferente daquele para que foi concedido, o procurador JosĂŠ LuĂ­s Trindade aludiu Ă aplicação em despesas correntes de parte do montante atribuĂ­do para a compra de terreno (234 000 euros). A ADIBER alega que o uso pontual de parte da verba (“imediatamente repostaâ€?) destinou-se a pagamento de salĂĄrios e de prestaçþes Ă Segurança Social e vinca ter tido necessidade de contrair um emprĂŠstimo de 125 000 euros, mediante aval dos directores, para fazer face a encargos.

Na entrevista publicada na edição do passado dia 11, escreveu-se que Helena Gervåsio Ê directora do IPO Coimbra quando, em rigor, dever-se-ia ter escrito directora do Serviço de Oncologia MÊdica do IPO

Coimbra. O director da instituição ĂŠ Manuel AntĂłnio Silva, presidente do Conselho de Administração do IPO Coimbra – Francisco Gentil, E.P:E. Pelo erro, pedimos desculpas aos visados e aos nossos leitores.

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“DOIS DEDOS DE CONVERSA� esta semana com:

AntĂłnio Gama Administrador do GRUPO ISIDORO Apresenta:

Domingo das 12 às 13 horas - Ouça em 96.2 ou www.radioregionalcentro.com


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SABORES DO MONDEGO

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Pratos tradicionais Ă prova em 28 restaurantes da cidade

Ă€ descoberta da boa mesa de Coimbra G. B.

Em parceria com 28 restaurantes – mais trĂŞs do que aqueles que inicialmente aderiram Ă iniciativa quando esta foi apresentada ao pĂşblico – a empresa municipal Turismo de Coimbra propĂľe um roteiro de sabores que pretende divulgar e preservar os valores da gastronomia local. Entre os dias 20 e 31 de Março, quem visitar a cidade ĂŠ convidado a apreciar uma selecção de pratos tradicionais, reinventados pela mestria e criatividade de vĂĄrios chefes de cozinha. Ao aliar a qualidade dos produtos endĂłgenos ao receituĂĄrio da regiĂŁo, compilado ao longo de vĂĄrios sĂŠculos, o evento “Sabores do Mondegoâ€? visa, atravĂŠs do palato, conquistar o coração de quem visita a cidade de Coimbra e toda a regiĂŁo do Baixo Mondego. LuĂ­s

Alcoforado, administrador da Turismo de Coimbra, E. M., considera que “a gastronomia constitui um dos produtos turĂ­sticos com impacto mais imediato na satisfação dos visitantes de uma cidade ou regiĂŁoâ€?. boa mesa ĂŠ ainda mais importante se tivermos em conta que “em muitos casos, a oferta gastronĂłmica ĂŠ de tal maneira forte, que se assume, ela prĂłpria, como motivo principal de visita e permanĂŞnciaâ€?, explica LuĂ­s Alcoforado. Em colaboração com os 28 restaurantes que participam no evento e com o apoio do chefe LuĂ­s Lavrador, que desempenharĂĄ o papel de consultor gastronĂłmico, pretende-se recuperar e reinterpretar o receituĂĄrio tradicional, valorizando a cidade como destino de referĂŞncia junto de quem procura descobrir

saberes e sabores da arte de confeccionar os alimentos. Levada a cabo em 2009, a iniciativa “Cozinha de Escritoresâ€? deu o mote para o roteiro de sabores que ĂŠ agora apresentado em parceria com os restaurantes. A partir da descoberta de referĂŞncias gastronĂłmicas em obras dos escritores Eça de QueirĂłs, Miguel Torga e CristĂłvĂŁo de Aguiar – cujos percursos de vida estĂŁo relacionados com a cidade de Coimbra – foi proposta uma selecção de pratos tradicionais portugueses, agora Ă prova nas mesas dos restaurantes envolvidos. Restaurantes de mesa posta

Na praça 8 de Maio, o restaurante Carmina de Matos junta-se a este evento que sublinha o melhor da gastronomia de Coimbra. Na ementa, lugar reservado

a uma sugestĂŁo baptizada a preceito, com o nome “Sabores do Mondegoâ€?. Recomenda, Ă entrada, empadas de galinha e trouxas de legumes. Sopa de tomate com ovo escalfado abre caminho a quatro pratos Ă escolha, consubstanciados no sĂĄvel de escabeche com batata cozida e legumes, bacalhau ou lampreia Ă moda de Coimbra, cabrito assado no forno e galinha de ca8 >

K # K doce à moda de Coimbra e a torta de laranja, para um preço mÊdio de refeição (por pessoa) de 13,50 euros. Em local não menos emblemåtico, Ê no Jardim da Manga, à rua de Olímpio Nicolau Rui Fernandes que outra ementa Ê dedicada aos sabores do Mondego. Substancial, a sopa de feijão abre o apetite e compþe o estômago para as sugestþes do chefe. Se a preferência for pelos pratos de peixe,

recomenda-se o bacalhau, servido em tibornada, caldeirada ou mesmo em arroz. No capĂ­tulo das carnes, o cabrito no forno com nabada de Coimbra, a galinha de cabidela e o arroz de pato compĂľem o cardĂĄpio. Adoçar a boca ĂŠ provar as sobremesas, aqui apresentadas sob a forma de arroz doce Ă moda de Coimbra, arrufadas e torta de laranja. Em mĂŠdia, cada comensal pagarĂĄ nove euros. Outras variaçþes do receituĂĄrio gastronĂłmico tradicional podem ser apreciadas nos restaurante que participam na primeira edição do evento, designadamente, a Petisqueira do Terreiro, A Portuguesa, A Taberna, Adega TĂ­pica PharmĂĄcia, Arcadas da Capela (Hotel Quinta das LĂĄgrimas), Azucar – Sabores Latinos, Cantinho dos Reis, Carmina de Matos, Colher de Pau, Colo da Garça (Ho-

tel D. InĂŞs), Cova Funda “O Espanholâ€?, D. Duarte II, D. Pedro, DemocrĂĄtica, Jardim da Manga, La Fiesta, Magistrado (Hotel Tryp Coimbra), Munich, Munich II, Nacional, Napolitano, Panorama (Hotel D. LuĂ­s), Porta FĂŠrrea (Hotel Tivoli), Praça do Marisco, Praxis, Quinta da Romeira, Restaurante da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra e Toscana. Neste estabelecimentos, devidamente identificados por sinalĂŠtica exterior alusiva Ă iniciativa, serĂĄ disponibilizada, durante 12 dias consecutivos, ao almoço e ao jantar, uma ementa especial que pretende representar e valorizar a cozinha tradicional junto daqueles que visitam a cidade e a regiĂŁo, elevando a gastronomia a um espaço de digna representante de Coimbra.

Importa recuperar o receituĂĄrio tradicional de Coimbra bra e do Baixo Mondego

Gastronomia farta, variada a e requintada LuĂ­s Lavrador, consultor gastronĂłmico do evento “Sabores do Mondegoâ€?, defende que a universalidade gastronĂłmica que a cidade de Coimbra possui, advĂŠm do facto de a Universidade congregar pessoas de todo o mundo. “Aqui, sempre se consubstanciou o conceito de fusĂŁo alimentar como em mais lado algumâ€?, sustenta. É recuando no tempo que o reputado chefe de cozinha explica a diversidade e a qualidade do receituĂĄrio que se pode encontrar em Coimbra e em todo o Baixo Mondego. Aludindo a uma terra que, em tempo idos, aco * * # e nobres, clĂŠrigos e monjas, doutores e estudantes, dando-lhes a comer o que os lavradores produziam, o que a gratuitidade do rio proporcionava e o que os

barcos traziam do mar, diz LuĂ­s Lavrador que “nĂŁo ĂŠ de admirar que a mesa de Coimbra fosse farta, variada e requintadaâ€?. Ă€ juntar Ă qualidade da doçaria conventual – de que o manjar branco e as barrigas de freira sĂŁo justos exemplos – o chefe de cozinha recorda que a cidade do Mondego sempre teve “copiosas e pantagruĂŠlicas receitas de carnes, peixes e legumesâ€?. Enquanto o mar pontuava a mesa coimbrĂŁ com lampreia, sĂĄvel, congro, amĂŞijoa, sardinha e bacalhau, confeccionados em mil e uma receitas de fazer crescer ĂĄgua na boca, nĂŁo menor destaque merecem os sabores da serra e dos campos. Inspirado pelos cheiros e sabores da gastronomia local, LuĂ­s Lavrador fala de saberes tradicionais

que ĂŠ preciso recuperar. ar. “Porcos, galinhas e patos os atafulhavam os caldeirĂľess e os fornos com a sua carne ne e enchiam de satisfação os que a comiam; os cabritos os e cabras, os cordeiros e as ovelhas desciam pelas enncostas das serras e promeetiam exĂłticos pratos para ra os dias de melhor festa; as perdizes, os coelhos e as lebres formavam um trio io de excelente qualidade alilimentar, reservado para os que detinham privilĂŠgios; os; as couves, os nabos e os feijĂľes, criados nas redonndezas, aconchegavam a barriga dos pobres e enfeieitiçavam a dos ricos; o leite, te, os queijos e o mel, a maior or parte oriundos da serras, as, reconfortavam e adoçavam m a vidaâ€?, recorda o consultor or gastronĂłmico do evento to “Sabores do Mondegoâ€?. Para quem, para alĂŠm m de apreciar os manjaress

tambÊm se interessa pela sua confecção, o cafÊ Santa Cruz vai acolher uma pequena cozinha onde, paralelamente ao evento, Luís Lavrador vai juntar-se a Susana Costa, Alexandro Santos e Rui Costa (chefes de cozinha dos restaurantes Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, Magistrado, Panorama e Azucar) para fazer algumas demonstraçþes onde se pretende provar que Ê possível

conciliar a tradição das receitas com a inovação na sua preparação.

O chefe LuĂ­s Lavrador ĂŠ o consultor gastronĂłmico do evento “Sabores do Mondegoâ€?

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Sabores do Mondego Peixes: Bacalhau Ă moda de Coimbra Lampreia Ă moda de Coimbra

www.restaurantecarminadematos.com Praça 8 de Maio nÂş. 2 – Coimbra - Telf.: 239 823 510 Telem.: 917 776 418 - Fax: 239 964 034 - carminadematos@iol.pt

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Carnes: Cabrito assado no forno Galinha de cabidela

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RESTAURANTE CARMINA DE MATOS


ACTUALIDADE

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Ex-vereador recorre de decisão judicial favoråvel à Administração Fiscal

Sobe ao STA uma coima superior a 300 000 euros aplicada a Luís Vilar Luís Vilar, ex-vereador da Câmara de Coimbra, estå em risco de ter de pagar uma coima superior a 300 000 euros, correspondente a rendimentos que ele alega não ter embolsado. O advogado Luís Miguel Rodrigues acaba de interpor recurso acerca de uma sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra. Se o Supremo Tribunal Administrativo atender a pretensão, caberå ao MinistÊrio Público arquivar um inquÊrito em que Luís Vilar Ê arguido por suposto crime fiscal. R.A.

A impugnação judicial feita pelo ex-vereador LuĂ­s Vilar sobre uma liquidação de IRS acaba de ser rejeitada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra (TAFC), apurou o “CampeĂŁoâ€?. O recurso acerca da sentença mantĂŠm em ÂŤbanho-mariaÂť um inquĂŠrito aberto pelo MinistĂŠrio PĂşblico (MP), hĂĄ dois anos e meio, por alegado >

O mais recente processo instaurado ao arguido pelo MP, atravÊs do Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra (DIAP), estå à mercê do desfecho a conferir pelo Supremo Tribunal Administrativo (STA) ao recurso acerca da recente decisão do TAFC. A sentença da juíza Cristina da Nova, cujo teor irå ser escrutinado pela Secção de Contencioso Tributårio do STA, julgou improcedente a impugnação judicial apresentada contra a liquidação do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares e juros do exercício de 2003. O montante da coima que a Administração Fiscal pretende ver aplicada ao exvereador Ê superior a 300 000 euros, correspondentes a IRS e IVA (acrescidos de juros). Sem atender à circunstância de o anterior líder concelhio do PS/Coimbra sustentar não ter recebido o montante de honorårios previstos pela prestação de serviços à multinacional Tramcrone (TCN), o juízo da magistrada judicial assenta no facto de Luís Vilar ter alegadamente praticado

um acto isolado sujeito a tributação. Dura lex, sed lex

Em 2003, o impugnante estava enquadrado no

‚ Y no regime especial de isenção de IVA, sem contabilidade organizada. Segundo a juĂ­za, o nÂş. 06 do artigo 3Âş. do CĂłdigo ‚ Y [ mento a partir do qual os + tributação, dando de barato se os honorĂĄrios foram efectivamente recebidos. A Administração Fiscal imputa a LuĂ­s Vilar, no triĂŠnio 2002/04, mais 430 000 euros de matĂŠria colectĂĄvel do que a importância por ele declarada. Ao sustentar que a TCN * compromissos com ele estabelecidos, o ex-consultor accionou a multinacional no Tribunal CĂ­vel de Lisboa para pedir o pagamento de uma dĂ­vida estimada em mais de 920 000 euros. Com a Tramcrone em situação de insolvĂŞncia, LuĂ­s Vilar 8 aquilo que reclama ainda que a instância competente venha a reconhecer a existĂŞncia

dos crĂŠditos por ele alegados. Para o TAFC, o impugnante exerceu a actividade de mediador imobiliĂĄrio sem para isso se encontrar regularmente colectado, sendo que para efeitos fiscais se encontrava registado como consultor. Neste contexto, a facturação de 740 714euros Ă TCN ĂŠ encarada como respeitando Ă prĂĄtica de um acto isolado sujeito a tributação. Assim, a Administração Fiscal entende haver lugar Ă cobrança de IVA e invoca que, perante isso, lhe cabia tributar os 740 714 euros como rendimento da categoria B do IRS. Na perspectiva do advogado representante do impugnante, a sentença do y ; 4 – grante no julgamento sobre a matĂŠria de Direito. O causĂ­dico LuĂ­s Miguel Rodrigues considera que a juĂ­za procedeu Ă aplicação de uma norma contrĂĄria Ă Constituição da RepĂşblica. A invocação da suposta inconstitucionalidade habilita LuĂ­s Vilar a recorrer ao Tribunal Constitucional caso os conselheiros do STA entendam reiterar o teor da sentença acaba de proferir pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra.

„ W L % de acto isolado sujeito a tributação, supostamente praticado pelo seu cliente, alegando que o CĂłdigo do IRS estabelece um limite quantitativo para os rendimentos a imputar a actos Ăşnicos, pois eles nunca podem representar mais de metade dos restantes rendimentos do sujeito passivo. No caso em apreço, os honorĂĄrios imputados ao pretenso acto isolado representam muito mais de 50 por cento dos restantes rendimentos de LuĂ­s Vilar, constatando-se, segundo o jurista, que, conforme consta da matĂŠria de facto provada, o impugnante declarou em 2003 rendimentos da categoria A no montante de 28 331 euros e rendimentos de categoria B no valor de 6 000 euros. # L # gal de acto isolado tambĂŠm estĂĄ Ă mercĂŞ de um elemento qualitativo ou material, na medida em que os proventos nĂŁo devem ser oriundos de uma prĂĄtica previsĂ­vel ou reiterada. Acontece, segundo LuĂ­s Miguel, que o compromisso assumido pela TCN perante LuĂ­s Vilar afasta o eventual carĂĄcter esporĂĄdico ou casual da intervenção do outrora consultor. Na perspectiva de Rodrigues, o acto susceptĂ­vel de tributação sĂł ĂŠ isolado se nĂŁo puder reconduzir-

\ desenvolvida pelo sujeito passivo e, no caso em apreço, o advogado entende que isso pode claramente acontecer. Nos termos da legislação aplicåvel, prossegue o causídico, cabe à Administração Fiscal (AF) o ónus da prova # face a tal dispositivo, aquela não provou que a actividade fosse meramente esporådica ou casual. Cabia à Fazenda Pública, entende o jurista, o ónus [ " 4 8 # isto, no caso concreto, que era da competência da AF demonstrar a existência do acto isolado de comÊrcio e do lucro ou rendimento obtido. Peremptório, o advogado de Luís Vilar conclui ser errado o julgamento efectuado. Entende Rodrigues

Â?

tributação. Como a AF tributou o sujeito passivo pelo regime

# 4

# W L % # X [

> Enfaticamente, o jurista pergunta como ĂŠ possĂ­vel

* totalmente incompatĂ­vel e inaplicĂĄvel.

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Entrega dos prÊmios no dia 22 e lançamento de novo concurso

A ĂĄgua tambĂŠm se lava No prĂłxima segundafeira, 22 de Março – Dia Mundial da Ă gua – a AdM assinala a data com uma exposição de banda desenhada, pelas 10h30, na galeria Ferrer Correia da Casa Municipal da Cultura de Coimbra. Esta exposição resulta dos trabalhos apresentados ao concurso “A ĂĄgua tambĂŠm se lavaâ€?, promovido pela empresa e que se iniciou, no ano passado, no concelho de Condeixa e abrangeu os de AnsiĂŁo, Arganil, LousĂŁ, Penacova e Mealhada. Depois das fases concelhias, no dia 22 vĂŁo ser conhecidos os grandes vencedores, com o primeiro prĂŠmio a ser um computador “MagalhĂŁesâ€? e o segundo prĂŠmio uma colecção de livros sobre a ĂĄgua e o nosso planeta. O prĂłximo concurso, que vai ser lançado pela Ă guas do Mondego, subordina-se ao tĂ­tulo “Quem somos sempreâ€? e tem por base um texto de JosĂŠ Jorge Letria, com ilustraçþes de InĂŞs Massano, sobre a recuperação do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e a ligação ao rio Mondego. Este concurso destina-se a alunos das escolas do 2.Âş e 3.Âş ciclos do ensino, visando a responsabilidade de cada um em preservar o ambiente. A participação poderĂĄ ser feita atravĂŠs de expressĂŁo dramĂĄtica, atravĂŠs de peças de teatro, e tambĂŠm sob a forma de poesia. Os trabalho terĂŁo de ser apresentados atĂŠ 27 de Maio, com os prĂŠmios a serem conhecidos a 5 de Junho. Na sessĂŁo comemorativa do Dia da Ă gua, na prĂłxima segunda-feira, estarĂŁo tambĂŠm os actores da peça de teatro “A ĂĄgua tambĂŠm se lavaâ€?, que deu origem ao concurso de BD, desenvolvi Â? y „

de SantarĂŠm, reproduzindo o tema do ciclo urbano da ĂĄgua. Este espectĂĄculo, que pretende sensibilizar os mais jovens para a importância da ĂĄgua, foi a base da tournĂŠe ambiental da AdM nos 13 municĂ­pios do Sistema Multimunicipal. ] # as crianças fizeram uma banda desenhada, reproduzindo o que aprenderam, com os trabalhos a estarem agora expostos na Casa Municipal da Cultura de Coimbra. Na peça de teatro, os narradores (do Veto Teatro Oficina de SantarĂŠm) sĂŁo dois meninos, o JoĂŁo e a Joana, que estĂŁo a brincar e encontram o Sr. Sabino, o tĂŠcnico de laboratĂłrio de anĂĄlises de ĂĄgua da AdM. As duas crianças tĂŞm sede, mas tĂŞm sobretudo curiosidade. O Sr. Sabino leva-os, entĂŁo, numa viagem do mundo da ĂĄgua, ajudado pelas imagens do seu computador. PorĂŠm como quase sempre na vida ĂŠ preciso sonhar. É o momento onde o sonho e a realidade se confundem e ajudam a descodi 8 X # umas mais simples, outras mais complexas, mas que nos oferecem a grande resposta para a preservação da ĂĄgua: - Sr. Sabino, Para onde vai a ĂĄgua suja? - Pois ĂŠ, algumas vezes o sonho pode ser pesadelo, e a realidade pode ser melhor. Muito melhor. No final, as crianças aprenderam a construir essa realidade nova em que a ĂĄgua utilizada pode ser reutilizada, e de novo Ăştil para pessoas, animais e plantas, porque: A ĂĄgua tambĂŠm se lava. Como prova desta lição, o Sr. Sabino sagrou todos os meninos agentes defensores da ĂĄgua.

O concurso de banda desenhada foi um ĂŞxito, como se comprovou em cada sessĂŁo de entrega dos prĂŠmios concelhios, como neste caso, na Mealhada


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DIA MUNDIAL DA ÁGUA Reforço de abastecimento a partir da Boavista

Tema escolhido pela ONU

Sob o lema da qualidade A Organização das Nações Unidas (ONU) orienta o Dia Mundial da Água 2010 para a qualidade, com o objectivo de mostrar que na gestão dos recursos hídricos ela é tão importante como a quantidade. Este ano, a campanha promovida pela ONU, para comemorar esta data, tem como tema “Água Limpa para um Mundo Saudável”. Os objectivos são o de promover a consciencialização sobre a conservação de ecossistemas saudáveis e bem-estar humano, abordando os crescentes desafios em relação à qualidade da água na gestão desse recurso, assim como dar um maior realce ao tema da qualidade da água, alertando governos, organizações, comunidades e pessoas em todo o mundo para a adopção de medidas em relação a este tema e de prevenção na contaminação, limpeza e reabilitação. Foi em1992, na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED), que a Assembleia Geral da ONU declarou que no dia 22 de Março de cada ano, a partir de 1993, seria celebrado o Dia Mundial da Água. Com a instituição deste dia mundial, os países foram convidados a aderir às recomendações da ONU relativas aos recursos hídricos e a concretizar actividades apropriadas ao contexto de cada país. O tema escolhido para o ano passado foi “Água e saúde”, o saneamento constitui o assunto de 2008 e em anteriores foram a escassez de água, água e cultura, água para a vida, água e desastres, água para o futuro, entre outros. PUBLICIDADE

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Águas do Mondego tem em curso investimentos de 50 milhões de euros A empresa Águas do Mondego (AdM), concessionária do sistema multimunicipal de abastecimento de água e saneamento do Baixo Mondego e Bairrada, tem em curso investimentos que ascendem a 50 milhões de euros. Com a qualidade assegurada, o objectivo é o aumento da quantidade de água fornecida. LUÍS SANTOS

Uma das principais obras das Águas do Mondego decorre na Estação de Tratamento de Água (ETA) da Boavista, em Coimbra, onde se faz a captação do precioso líquido para depois ser distribuído pelas empresas de abastecimento em baixa, a todos nós. A qualidade da água captada no rio Mondego é boa, e mantém-se depois dos necessários tratamentos, com um dos principais objectivos assentes no abastecimento aos concelhos de

Condeixa, Miranda do Corvo e Mealhada. Este investimento na ETA da Boavista representa 15 milhões de euros. Em Julho deste ano ficarão concluídas as condutas adutoras que levarão a água ao sector Norte (Mealhada), uma obra de 6,6 milhões de euros, para em Agosto ficarem prontas as adutoras para o sector Sul (Condeixa), um investimento de 6,3 milhões de euros. Em Julho também ficará pronto o sistema adutor Nascente, para Miranda do Corvo e Lousã, obras no valor de 8,5 milhões de euros. Espera-se para Outubro a conclusão do sistema de abastecimento da Ronqueira, um investimento de 9 milhões de euros que beneficiará os concelhos de Penacova e Vila Nova de Poiares. Para 2010 espera-se o lançamento de três empreitadas, que completarão todo o sistema da área da Águas do Mondego. Ainda este ano a AdM quer lançar a concurso os sistemas autónomos de abastecimento de água a Arganil e Góis, enquanto a nível do saneamento

fica concluída, no primeiro semestre deste ano, a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de S. Mamede, Penacova. Água para 450 000 habitantes

O Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais do Baixo Mondego-Bairrada foi criado em Julho de 2004, com o objectivo de satisfazer as necessidades da população da região ao nível da quantidade e qualidade da água de abastecimento e do tratamento das águas residuais. A concessão para a construção, exploração e gestão do Sistema foi atribuída, por um período de 35 anos, à Águas do Mondego, S.A., empresa que resulta da parceria entre a Águas de Portugal e os municípios de Ansião, Arganil, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Góis, Leiria, Lousã, Mealhada, Mira, Miranda do Corvo, Penacova, Penela e Vila Nova de Poiares os quais,

além de accionistas, são também utilizadores do sistema. Até ao ano de 2011 está previsto um conjunto diversificado de investimentos, cujo valor se aproxima dos 170 milhões de euros, dos quais 33 milhões de euros serão co-financiados pela União Europeia, através do

Fundo de Coesão. Na vertente de abastecimento de água, são servidos os municípios de Ansião, Arganil, Coimbra, Condeixaa-Nova, Góis, Leiria, Lousã, Mealhada, Mira, Miranda do Corvo, Penacova, Penela e Vila Nova de Poiares, aos quais corresponde uma população no horizonte do projecto de cerca de 450 000 habitantes e um consumo anual de cerca de 45 milhões de metros cúbicos. Ao nível das infra-estruturas de abastecimento a construir destacam-se nove estações de tratamento de água (ETA), 320 km de condutas sdutoras, 50 reservatórios, 36 estações elevatórias de água e nove captações de água.

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No dia 22 de Março

Museu da Ă gua completa trĂŞs anos da Ă gua de Coimbra nasceu a 22 de Março de 2007, da recuperação do edifĂ­cio da primeira captação de ĂĄgua de Coimbra, situado no Parque Dr. Manuel Braga, acolhendo desde entĂŁo um Centro de Interpretação Ambiental e um programa de actividades anual, que tem sempre como inspiração o elemento ĂĄgua. O Museu da Ă gua de Coimbra ĂŠ o lugar onde a empresa municipal Ă guas de Coimbra se encontra com a comunidade. É um espaço concebido sob o conceito da LUĂ?S SANTOS chamada “nova museologiaâ€?, No prĂłximo dia 22 o preconizando que os museus Museu da Ă gua de Coimbra actuais, embora nĂŁo descurem entra para o quarto ano de ac- os seus objectivos tradiciotividade, com o balanço deste nais - de reunir, coleccionar, Ăşltimo ano, que decorreu sob estudar, preservar e divulgar „ o respectivo patrimĂłnio -, Ă gua no SĂŠculo XXIâ€?, a ser tĂŞm vindo a reforçar outros considerado muito positivo aspectos fundamentais, noe durante o qual o projecto meadamente a dinamização cultural, a comunicação e a atingiu a maturidade. Salienta-se a qualidade das educação. Em www.museudaagua. exposiçþes e instalaçþes artĂ­sticas, passando pelos fĂłruns de com ĂŠ possĂ­vel acompanhar a diĂĄlogo abertos Ă comunidade, actualidade deste espaço: actiatĂŠ Ă nomeação do Museu vidades culturais, exposiçþes, para o galardĂŁo do European concertos, serviço educativo e notĂ­cias do Museu. Museum Forum. Desde a abertura que o Recorde-se que o Museu

O Museu da Ă gua de Coimbra assinala o terceiro aniversĂĄrio na prĂłxima segundafeira, 22 de Março – Dia Mundial da Ă gua. Situado no Parque Dr. Manuel Braga, junto ao rio Mondego, ĂŠ um espaço vivo e dinâmico, com uma programação criativa e diversificada que tem abrangido todas as idades.

Museu tem apostado numa programação criativa e diversificada, que materializa a orientação estratĂŠgica da empresa no sentido de desenvolver acçþes de responsabilidade social. É um espaço de encontro e de partilha de conhecimento que se tem \8

de todas as idades. Em 2009, o Museu atingiu a maturidade que lhe permitiu pensar todo um programa anual de actividades em torno da temĂĄtica da sustentabilidade, com a preocupação de chegar tanto Ă s camadas mais jovens, como ao grande pĂşblico. Y 8 „ da Ă gua no SĂŠculo XXIâ€?, esta programação contemplou exposiçþes, conferĂŞncias, concursos, livros e instalaçþes. Houve a preocupação de trazer Ă superfĂ­cie o enorme valor da ĂĄgua como escasso recurso natural, mas tambĂŠm como fonte de inspiração para novas atitudes culturais e plĂĄsticas. Na realidade, o Museu da Ă gua de Coimbra nasceu com este propĂłsito - dialogar com as pessoas, partilhando com elas conhecimento e memĂłrias, e sensibilizando-as para a valorização do recurso Ă gua - e toda a programação, L # – esta orientação. Acção pedagĂłgica

O Museu tem a preocupação de trazer à superfície o enorme valor da ågua como escasso recurso natural

A à guas de Coimbra, atravÊs do seu Museu da à gua, exerce uma enorme campanha de educação ambiental dirigida à comunidade estudantil. O papel educativo de uma empresa cuja årea de negócio Ê gerir a utilização de um recurso tão valioso como a ågua Ê, naturalmente, muito relevante.

O Museu da à gua de Coimbra, no Parque Dr. Manuel Braga, acolhe um Centro de Interpretação Ambiental

Quase diariamente, o Museu recebe visitas escolares de todo o concelho de Coimbra e de vårios pontos do país. As crianças desfrutam de uma visita à exposição/ instalação que estiver patente, e ao espaço do museu, sempre acompanhadas por uma educadora, que depois desenvolve com elas actividades de ateliê em > Por outro lado, o Museu tambÊm se desloca a vårias escolas do concelho, levando atÊ aos mais pequenos a realização de actividades lúdico-pedagógicas, de experiências de ågua e de acçþes de reciclagem. Recorde-se que, em 2009, o Museu da à gua de Coimbra foi o único museu português a ser seleccionado para a atribuição do prÊmio para o melhor museu europeu do ano. O principal galardão atribuído pelo EMF (European Museum of the Year Award tem por objectivo premiar no-

vos museus, com dois ou três anos de actividade, ou museus antigos que se apresentam totalmente renovados e que se tenham salientado por essa capacidade inovadora de se relacionarem com a comunidade envolvente, de preservarem as memórias e de promoverem uma missão educacional junto dos mais novos. No próximo dia 22 de Março, pelas 18h00, o Museu da à gua divulgarå o seu próximo programa anual de actividades, que decorrerå sob uma nova temåtica, sempre associada à pedagogia da sustentabilidade que este projecto preconiza. AlÊm da exposição/instalação artística comemorativa do 3.º aniversårio, haverå um programa de actividades especial a desenvolver com as escolas ao longo de toda essa semana. A sessão festiva contarå com a presença dos principais responsåveis pela

cidade, incluindo o presidente e o vice-presidente da Câmara Municipal, sem esquecer o conselho de administração das Ă guas de Coimbra. A exposição de aniversĂĄrio ĂŠ da autoria de Silvestre Pestana e intitula-se â€œĂ guas vivasâ€?. O autor foi galardoado com o primeiro prĂŠmio da Bienal Internacional de Arte de Cerveira e tem obras no Museu de Serralves. EstĂĄ jĂĄ tambĂŠm anunciado o edição deste ano do concurso de pintura – Mondego 2010 – reservado anualmente apenas a novos autores, residentes ou nascidos na cidade de Coimbra. Esta segunda edição acolhe indiferenciadamente todos os que queiram dar inĂ­cio ou completar a sua carreira nas artes plĂĄsticas, constituindo tambĂŠm uma das formas que o Museu se honra em lançar novos valores.

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Entronização de novos confrades decorre na sede da Filarmónica Ançanense

Certame realiza-se no prĂłximo domingo A Feira do Bolo de Ançã realiza-se este domingo, dia 21, das 10 horas Ă s 18 horas, na Vila de Ançã, concelho de Cantanhede. Em simultâneo, decorre o V CapĂ­tulo da Confraria do Bolo de Ançã, que vai entronizar novos confrades, efectivos e honorĂĄrios. Ă€ semelhança das edi-

çþes anteriores, as boleiras, que se dedicam Ă confecção da mais famosa iguaria da freguesia, vĂŁo ser as principais dinamizadores desta iniciativa, organizada pela AVANÇA - Associação para o Desenvolvimento e Promoção Rural da Qualidade de Vida do Meio Rural de Ançã, com o patrocĂ­nio da Câmara Municipal de Cantanhede e da Junta de

Uma dezena de boleiras vai trabalhar ao vivo na vila

outros anos, muitas serĂŁo as que honrarĂŁo o convite, proporcionando um sempre agradĂĄvel ÂŤquadroÂť com o colorido e a peculiaridade dos respectivos trajes. Pelas 10h00, os confrades participam na abertura da feira, no Terreiro do Paço, e seguem depois para a missa dominical e de acção de graças por mais um aniversĂĄrio. O momento solene do capĂ­tulo acontece por volta das 12h00, na sede da FilarmĂłnica Ançanense, onde serĂŁo entronizados os novos confrades efectivos e honorĂĄrios. Poiares Baptista, professor jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, natural de Ançã, ĂŠ um dos confrades efectivos que assumirĂĄ as vestes, sĂ­mbolos, princĂ­pios e valores da confraria. Os restantes sĂŁo Nuno Tovim, Rui Parreiral e JosĂŠ Amaral. Como confrades honorĂĄrios, serĂŁo acolhidos a Ti Ju (antiga boleira, actualmente reformada), a empresa Fapricela, a associação musical “Raios e Coriscosâ€? e Pedro Balhau

Poiares Baptista, professor jubilado da Universidade de Coimbra, descendente de uma das famílias mais tradicionais de Ançã, Ê entronizado como confrade efectivo

da empresa Servilusa. Segundo o grão-mestre, Jorge Amaral, estas são entidades que muito têm contribuído para o prestígio do Bolo de Ançã e tambÊm para o bom nome da freguesia. Relativamente à realização da cerimónia de entronização na sede da

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Freguesia de Ançã. Cada uma darĂĄ o seu melhor, na confecção das trĂŞs versĂľes conhecidas do Bolo de Ançã: o Bolo Fino, o Bolo de Cornos e o Bolo „ > ] # de uma ronda por todas as bancas concorrentes, o jĂşri do concurso inerente ao certame dirĂĄ de sua justiça qual a produção mais apetitosa e confeccionada de acordo com a tradição, que ĂŠ secular. O ambiente serĂĄ de festa e toda a gente terĂĄ oportunidade de provar e levar para casa bolos fresquinhos. Para a animação contribuirĂĄ, uma vez mais, o CapĂ­tulo da Confraria do Bolo de Ançã, cujo programa começa Ă s 09h00, com a concentração dos participantes no Quintal da Fonte, em pleno centro da vila, onde foi remodelado um antigo lagar de azeite. EstĂŁo convidadas 62 confrarias, de Norte a Sul do paĂ­s, e tambĂŠm de França e da BĂŠlgica. Nem todas poderĂŁo estar representadas, mas a avaliar pelos

Feira do Bolo de Ançã Ê uma oportunidade para toda a gente provar e levar para casa uma das iguarias mais populares da gastronomia gandareza

@ # diz que ĂŠ uma forma de o capĂ­tulo se realizar o mais prĂłximo possĂ­vel da feira, dando oportunidade a todas as pessoas de contactarem de perto com a confraria. Vestidos a preceito, todos os confrades presentes sĂŁo convidados, logo a seguir, para a chamada “foto de famĂ­liaâ€?. DaĂ­, seguem para a Quinta da Sobreira, onde decorrerĂĄ o almoço-convĂ­vio indispensĂĄvel num encontro de Ă­ndole gastronĂłmica. A ementa ĂŠ composta por dois pratos: Batatas Maleiras (prato tipicamente gandarez, Ă base de batatas cozidas com pele acompanhadas de sardinha ou petinga) e Cozido Ă Portuguesa. Findo o almoço, os comensais regressam Ă feira, no Terreiro do Paço, Ă hora ciais (por volta das 16h00) e da entrega dos prĂŠmios Ă s boleiras a concurso. Uma vez mais, misturar-se-ĂŁo com os visitantes e darĂŁo colorido e animação ao certame.

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tar Convida a visi Ançã de o ol B a X Feira do arço no dia 21 de M

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IOLANDA CHAVES


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QUINTA-FEIRA

ACTUALIDADE

DE MARÇO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

Edil espera “solução aceitável”

Polémico concurso de pessoal

Encosta de circular de Coimbra volta a apoquentar moradores

UC põe antropólogos em pé de igualdade com gestores de RH

O presidente da Câmara de Coimbra disse ao “Campeão”, esta semana, que espera o acatamento por parte da empresa Vilões de uma “solução aceitável” para obras alegadamente ilegais em curso na encosta a Sul da circular interna. Instado pelo nosso Jornal, o autarca indicou que o director municipal de Administração do Território, António José Cardoso, está a trabalhar em prol de tal solução. Moradores na praceta do Padre José Anchieta e na travessa da rua do Padre Manuel da Nóbrega (adjacentes à rua de Machado de Castro) voltaram a insurgir-se contra intervenções efectuadas na encosta meridional

da avenida de Gouveia Monteiro. O assunto foi objecto de um apontamento opinativo na edição electrónica do “Campeão” (vide rubrica “Instantâneo”), da autoria do jornalista Rui Avelar. O articulista, em alusão a uma foto captada em Fevereiro de 2010, assinala que o aparato inerente à manobra de uma máquina e à destruição de árvores e arbustos podem sugerir que se trata de outros tempos e de outras paragens. De facto, a avaliar pelo Plano Director Municipal, o movimento de terras ocorre em zona verde de protecção, mas não parece. Neste contexto, o director-adjunto do nosso Jornal alerta para o facto

Quem diria que os trilhos foram abertos em zona verde de protecção?

de os referidos moradores acompanharem incrédulos e com o Credo na boca, há

cinco anos e meio, a saga das obras da “Vilões” a Norte da Conchada.

Uma das licenciaturas exigidas para admissão a um concurso lançado pela Universidade de Coimbra (UC) causa estranheza a vários juristas auscultados pelo “Campeão”. Os potenciais opositores ao procedimento concursal correspondente a uma aviso divulgado através do Diário da República de 11 de Março de 2010 terão de ser possuidores de licenciatura (ou mestrado) em Recursos Humanos ou Antropologia (pré-Bolonha). Juristas contactados pelo nosso Jornal estranham que, para este efeito, apenas os antropólogos tenham sido postos em pé de igualdade com as pessoas possuidoras de licenciatura ou mestrado em Recursos Humanos.

O “Campeão” pediu à Reitoria da Universidade, sexta-feira, para ela facultar uma explicação acerca da exigência daquelas habilitações académicas, mas nos dias dias subsequentes não foi feita qualquer comunicação à Redacção do Jornal. A caracterização do posto de trabalho faz saber que o(a) vencedor(a) do concurso ocupar-se-á do projecto de implementação do Centro de Serviços Comuns da UC, assegurando a articulação de diversas unidades e serviços, a par da prestação de “apoio à dinamização de iniciativas integradas na componente de gestão da mudança” e “da redacção de documentação de apoio ao projecto e para facilitação da comunicação interna”.

REAL CLUBE DE BRASFEMES Comemorações decorrem sábado

Meio século ao serviço do futebol L.S.

Ao assinalar 50 anos o Real Clube de Brasfemes, uma colectividade de uma freguesia do concelho de Coimbra, está com vitalidade e pensa reforçar a componente do futebol e alargar também a actividade ao atletismo. “O Brasfemes envolve as pessoas, um pouco como a Académica”, refere António Lopes, presidente da Direcção do clube, que foi reconduzido para um mandato até 2011. O próximo sábado, dia 20, vai ser especial, não apenas porque o Real completa meio século, mas é também o dia de aniversário do principal dirigente. O programa comemorativo inicia-se pelas 16h00,

com um jogo de futebol entre as equipas de veteranos do Brasfemes e da Académica, com o jantar festivo a decorrer, a partir das 19h30, no Centro de Recreio e Animação Cultural (Crac), com instalações no edifício da Junta de Freguesia de Brasfemes. O serviço estará por conta de alunos da Escola de Hotelaria de Coimbra e haverá uma sessão de fados. Espera-se a presença de sócios, jogadores, treinadores, de amigos e simpatizantes do clube, assim que foram convidadas, nomeadamente da Câmara Municipal e da Associação de Futebol de Coimbra, entre outras. A equipa sénior do

Brasfemes prepara-se para ser campeã do Inatel, com o clube a ter cerca de 80 crianças e jovens na escolas de formação, desde as escolinhas, passando pelos infantis, iniciados e juvenis, com a constituição dos juniores na próxima época. Uma das grandes melhorias foi o relvado sintético, inaugurado a 12 de Julho de 2009, um investimento de mais de 300 000 euros, um dos sete campos que a Câmara Municipal de Coimbra dotou o concelho. Em mente, parece estar, um projecto mais ambicioso, que passará por um Centro de Alto Rendimento, para modalidades como o futebol e o rugby, que a autarquia estará a estudar.

O Real Clube (com o nome inicial de Recreativo mas que, há 50 anos, terá sido inspirado no Real Madrid) possui um terreno com mais de 40 hectares, no qual poderão ser construídos campos de futebol 7 e, como é desejo de António Lopes, uma pista de atletismo. Como próximas iniciativas o Real Clube de Brasfemes vai promover, no dia 28 de Março, em parceria com o Crac, um passeio TT, estando, para depois, a ser pensada a realização da eleição da Miss Real, em parceria com um cabeleireiro, de um noite dedicada às artes marciais, sem esquecer a participação com uma tasquinha, na feira gastronómica da freguesia.

António Lopes, presidente da Direcção, destaca a afectividade que as pessoas têm para com o clube

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Congratula a direcção, restantes colaboradores e atletas da equipa sénior e camadas jovens de futebol, pelos êxitos alcançados.

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Felicita o Real Clube de Brasfemes pela passagem do seu 50.º Aniversário

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A Freguesia de Brasfemes felicita o Real Clube de Brasfemes pelos 50 anos dedicados ao futebol.


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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS w w w . campeao p r o vin cia s.co m

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B R E V E S

Rastreios dentårios de Março

AtĂŠ ao final de Março, 68 consultĂłrios dentĂĄrios do distrito de Coimbra fazem Continuação da pĂĄgina 1 - ‚ rastreios dentĂĄrios gratuitos * ‚ 8

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‘ Q> (nĂŁo inclui tratamentos ou ra $# B 8 {{>Âœ * @ # 8 IOLANDA CHAVES edição do MĂŞs da SaĂşde Oral K > y ??< # ;B % da Colgate e da Sociedade Ă€ semelhança do que tem {” # ; 8 Q# 4 Portuguesa de Estomatologia acontecido em Portugal e no Y ^__ : e Medicina DentĂĄria (SPEBrasil, tambĂŠm este hotel con- ! # 8 $ 8 % $> * 8 > - : # 8 * ?_ a higiene oral e sensibilizar

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*X > Conforme noticiou o ‘ !�‘$� * " ™; š # O empresårio 8+ gestão de duas dezenas de uni- Alberto Gradim, antigo direc # L # dades hoteleiras, que o coloca ‡ y

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- > # {‰ # Y '% # De acordo com o site do L Q # O novo Hotel Vila GalÊ de Coimbra, # # �

‘ # * * > 8 Q> que vai acolher o primeiro Congresso Clube Y> > " guia turístico e um dia quis „ 8 de Empresårios de Coimbra, em Maio * # # : - > ' 4 > do rastreio dentårio gratuito X - 8 ! - y 8 * - [ 4 8 !; ; X $# + $# : Y

tudos, formou-se e exerceu a + 8 > 8 " > consultórios aderentes mais Y # W # % ‡ : {Z # Segundo disse ao Cam- | # # # - @[ "

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dor, e isto ĂŠ algo que o agrada ‚ Š em Coimbra, e no Brasil, em # Q> y y @ ' K # Y # ‘ + 8 # > | * # : # ] ' 8 > # W # „ Â?‘ ; 8 # W - > @ ; # : * # ceira tem a obrigação social de Pede aos seus colabora- > „ ™+@ š> K 8 * # + " : 8 L # Q# de negĂłcio de cariz tecnolĂłgi * - K Q> 4 Q Nos negĂłcios e no mun- 4 K 4

K 4 > „ do, algo que o inquieta mais " Jorge Rebelo de Almeida, presidente do Con K Q> ‘ 4 4

Q {‰ badora da AIBAP, sendo que de construir hotĂŠis e isso ĂŠ algo > selho de Administração do Grupo Vila GalĂŠ " X # {‰ 8

?< : * # " 9;;;

+ > # 4 # 8 - [ conseguido manter as taxas de : ' B.O. maioria dos agentes econĂłmi- Q# @ cidade, AntĂłnio Sousa Martins > : ' + Sousa Martins, secretĂĄrio-geral A abertura de mais um Q @ 4 # da Associação dos Industriais 4 Q> „ * 4 - [ " @ - > | ‡ \ - Q# 4 @ * ‡ > ‚ " # 8 Centro, realçando que esta foi a Q# 8 # Sousa Martins, defendendo que [ # > X 4 que a crise tem mantido os a questĂŁo que se coloca agora ĂŠ + > ; duas semanas Coimbra contarĂĄ % * # - tendĂŞncia de redução das taxas 8 [ duração mĂĄxima de seis mecom mais uma unidade hotelei- temente modernizou as suas > Q> ; 8 Q> # " # ‡ Â?

‘ ; 8 # X > - 8 ! ^”_ ?___# * + # > ' {{__ $# 8 que aumentarå sobremaneira y * receitas do turismo em Portu- lada hå bastantes anos e tem * 8 # ‚Š 4 + ; 8 " Q# K Q# # defende António Sousa Mar- > + " 4 - o dirigente, acrescentando que @ # 4 de acolhimento e o futuro „ 4 4 ; 8 * Q [ > # # 4 > ' - as unidades hoteleiras têm >

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A CAMINHO DO MUNDIAL

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Treinador-talismĂŁ ao leme recuperação que permitiu a chegada Ă Ă frica do Sul. Javier Aguirre. É este o Cinco vitĂłrias, um empate nome do homem que mudou e uma derrota constituem o a histĂłria recente da selecção pecĂşlio alcançado por Aguirre, mexicana. que se estreou a perder, mas A vida nĂŁo estava fĂĄcil depois foi sempre a somar atĂŠ para Sven-GĂśran Eriksson ao apuramento.

% A mescla de jovens talendial ameaçava transformar-se tos com outros jogadores mais numa miragem quando o experientes foi uma das chaves sueco foi obrigado a fazer as do ĂŞxito recente de Aguirre Ă malas e regressar Ă Europa. frente da selecção azeteca. Solução: Outra vez, Aguirre. O veterano avançado JĂĄ tinha sido assim no Cam- Blanco voltou Ă equipa nacio % ?__?> nal pela mĂŁo do regressado O antigo jogador mexi- tĂŠcnico, esteve em bom plano cano, de 51 anos, despontou e nĂŁo vai falhar o torneio sulcomo treinador no seu paĂ­s 4 > Z^ # + em 1999 no desconhecido dor do Veracruz, da segunda Pachuca CF, que levou a cam- divisĂŁo mexicana, prepara-se peĂŁo nacional. para cumprir o seu terceiro O feito valeu-lhe o co- campeonato do mundo, demando da selecção tambĂŠm na ÂĄ{<<” altura em situação complicada ; k: ÂĄ?__?> *

% * ÂĄ?__=# da Coreia/JapĂŁo. Conseguiu o apuramento e chegou aos porta grande. > TerĂĄ a companhia da nova Seguiu-se o Osasuna, estrela mexicana: Javier Heronde jĂĄ estivera como atleta, e K# ?? espantou Espanha e a Europa pletos quando a bola começar ao conseguir um lugar na Liga a rolar no “FIFA World Cup ; X ?__‰ ?__=> ?_{_Q# A façanha levou-o ao uma qualidade tĂŠcnica acima % - da mĂŠdia, rĂĄpido, rematador e co habitual, nos Ăşltimos tem- bom cabeceador apesar de ter pos colchoneros, quarto lugar no {# ^Z > ?__^ ?__”> A actuar no ´Chivas´ ] L ?__< Guadalajara, HernĂĄndez, tem % [  - Q % ção “nos eixosâ€?. Encetou a oportunidade de almejar voos

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Aguirre, que conta ele para ajudar na integração plena de jovens como HernĂĄndez, Giovani dos Santos, Carlos Vela ou JuĂĄrez. A participação no Ă frica Y ÂĄ?_{_ consecutiva dos mexicanos em campeonatos do mundo. Nas Ăşltimas quatro ediçþes foram eliminados nos oitavos o “efeito-Aguirreâ€? os leve mais longe. Ă frica do Sul, a 11 de Junho, no jogo de abertura; {^Â? & ?? de Junho, sĂŁo os adversĂĄrios no Grupo A.

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de convocados para a prova ! @ # ‰ _ 8 Š L ? _ ] ÂŁ B $# craque marcou trĂŞs golos, dando continuidade Ă vintena que apontou esta ĂŠpoca no seu clube. Uma referĂŞncia ainda para 4 % K# um dos esteios da selecção mexicana. O defesa-central do Barcelona, vai cumprir o % # ?__? ?__=> dade nĂŁo ĂŠ desperdiçada por

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OPINIĂƒO

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QUINTA-FEIRA

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DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

E S C L A R E C I M E N T O

HUC: Nova sala de Hemodinâmica e Cardiologia de Intervenção A propĂłsito da notĂ­cia publicada pelo “CampeĂŁoâ€? na edição de 4 de Março, intitul a d a “ Tr a t a m e n t o d a s coronĂĄrias atinge excelĂŞncia em Coimbraâ€?, recebemos do director do Serviço de Cardiologia dos HUC, o seguinte esclarecimento: ÂŤNo passado dia 2 de Março, com a presença do senhor secretĂĄrio de Estado da SaĂşde, Dr. Ă“scar Gaspar, foi inaugurada uma nova sala de Hemodinâmica e Cardiologia de Intervenção nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).

Esta sala corresponde a uma pretensão de hå longos anos do Serviço de Cardiologia dos HUC e a uma necessidade repetidamente corroborada por diversos pareceres tÊcnicos do MinistÊrio da Saúde e do Alto Comissariado para as doenças cardiovasculares, designadamente em documentos sobre Redes de Referenciação Hospitalar da Carta Hospitalar Portuguesa, em que se acentua a necessidade de dotar de duas salas de hemodinâmica com capacidade de intervenção as unidades hospitalares dispondo

O denominado Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) foi aprovado pela ComissĂŁo

Europeia, como Ê do conhecimento geral. O Presidente da República – em entrevista

de cirurgia cardĂ­aca e actividade comprovada naquela ĂĄrea. É o que se passa com o Serviço de Cardiologia dos HUC, que iniciou hĂĄ 36 anos a prĂĄtica regular da hemodinâmica, tĂŠcnica de que ĂŠ pioneiro na zona Centro do paĂ­s, estando tambĂŠm na linha da frente no arranque da Cardiologia de Intervenção em Portugal no final da dĂŠcada de 80 do sĂŠculo passado. Assim, desde hĂĄ mais de 20 anos que, nos Hospitais da Universidade de Coimbra, os doentes que nos procuram sĂŁo tratados atravĂŠs

da “aberturaâ€? de vasos (artĂŠrias coronĂĄrias) ocluĂ­dos em situaçþes de enfarte agudo do miocĂĄrdio. E apesar de, atĂŠ agora, dispor apenas de uma sala de hemodinâmica, o Serviço de Cardiologia dos HUC ĂŠ dos Centros CardiolĂłgicos do paĂ­s que maior nĂşmero de doentes com enfarte agudo do miocĂĄrdio tratam com esta tĂŠcnica, sendo o que atinge nĂşmeros mais elevados na zona Centro do paĂ­s (194 doentes em 2008, sendo menos de 100 os que sĂŁo tratados por esta tĂŠcnica nos outros hospitais da zona Centro, segundo as

PROF. DOUTOR LUĂ?S PROVIDĂŠNCIA*

estatísticas do MinistÊrio da Saúde). Por isso, tem sido ao longo dos anos procurado por vårios colegas de hospitais de Coimbra e de outros pontos do país para aqui fazerem a sua formação na årea da hemodinâmica e da cardiologia de intervenção Com este novo equipamento, o Serviço fica tecnicamente capacitado para melhor responder em quantidade e qualidade às necessidades assistenciais nesta

årea, designadamente no âmbito da Via Verde Coronåria, facto que c u m p r e s a l i e n t a r, s o bretudo tendo em conta que se trata do maior Serviço de Cardiologia do país em termos assistenciais, com cerca de 4000 internamentos anuais, a que se somam mais de 17 000 consultas e de 80 000 exames complementares de diagnóstico. (*)Director do Serviço de Cardiologia dos HUC

NĂŁo “PECâ€? pela demora!

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JosÊ Luis Fonseca Agente de Execução Tribunal Judicial de Coimbra - Varas Mistas * 2*. Secção * Exec. Comum nº. 835/08.6TBCBR Exeq.: JosÊ Manuel Henriques Costa - ComÊrcio e Fabrico de Estores, Unipessoal Lda Exec.: Carlos Messias, Lda e outro M/Refa.: PE-360/08

- AnĂşncio -1a. Publicação Nos autos acima identificados, enconCavaleiros, com o artigo matricial 448, tra-se designado o dia 07 de Abril de descrito na ConservatĂłria do Registo 2010, pelas 14HOOm, no(a) 2a. Secção Predial de Macedo de Cavaleiros sob do Tribunal Judicial de Coimbra - Varas o nĂşmero 1027/20081031. - V.P.T. - \ Mistas, sito no PalĂĄcio da Justiça, em 2,09. Coimbra, para a abertura de proposOs bens serĂŁo adjudicados a quem metas, apresentadas atravĂŠs de carta lhor preço oferecer acima dos valores fechada, e que sejam entregues atĂŠ que a seguir se indicam: esse momento, pĂŞlos interessados na compra do(s) bem/bens penhorado(s) correspondente a 70% do valor de ao executado Carlos JosĂŠ Amador 130.000,00 euros; PatrĂ­cio Messias, e que abaixo se discorrespondente a 70% do valor base criminam, e que podem ser consultados de 30.000,00 euros; no respectivo processo: VERBA NÂş. 1 - Metade indivisa correspondente a 70% do valor base do prĂŠdio urbano, fracção autĂłnoma de 30.000,00 euros; designada pela letra “Vâ€?, destinado a Apenas serĂŁo aceites as propostas de habitação, composto por 1 sala comum que conste a identificação completa e com varanda, 3 quartos, 2 casas de indicação da residĂŞncia do proponente, banho, cozinha, despensa e zona de cuja assinatura deverĂĄ mostrar-se tratamento de roupas; sito na Rua reconhecida nos termos legais, deCarlos Seixas, nÂş . 9, inscrito na matriz vendo ainda as propostas indicar se urbana da freguesia de Santo AntĂłse referem Ă totalidade dos bens ou nio dos Olivais sob o artigo matricial a qualquer um deles, em especial, 8917 e descrito na 1a ConservatĂłria devendo proceder Ă sua especificação. do Registo Predial de Coimbra sob o É fiel depositĂĄrio dos bens penhorados, nĂşmero 1714/19920724-â€?Vâ€?; - V.P.T. que o deve mostrar, a pedido dos inte\: 62.240,25. ressados, o executado, com domicilio VERBA NÂş. 2 - PrĂŠdio RĂşstico, na Rua Carlos Seixas, 9-1Âş.A, Coimbra. composto por terra para batata e trigo, Nos termos do disposto no artÂş. 897.Âş, com a ĂĄrea de 1170m2, sito em Leiras, nÂş . l do CĂłdigo de Processo Civil, “Os inscrito na matriz rĂşstica da freguesia de proponentes devem juntar Ă sua proVale da Porca, concelho de Macedo de posta, como caução, um cheque visado, Cavaleiros, com o artigo matricial 587, â ordem do Solicitador de Execução, descrito na ConservatĂłria do Registo no montante correspondente a 20% Predial de Macedo de Cavaleiros sob do valor base dos bens ou garantia o nĂşmero 1026/20081031. - V.P.T. - \ bancĂĄria no mesmo valor.â€? 18,41 Coimbra, 06 de Março de 2010 VERBA NÂş. 3 - PrĂŠdio RĂşstico, composto por terra para centeio, com O Agente de Execução, a ĂĄrea de 28500m2, sito em Batocas, inscrito na matriz rĂşstica da freguesia de Vale da Porca, concelho de Macedo de CampeĂŁo das ProvĂ­ncias, n.Âş 515 de 18 de Março de 2010

FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com

televisiva – na transacta semana nĂŁo se pronunciou sobre o referido documento, alegando nĂŁo conhecer o texto final do mesmo. Temos para nĂłs, que Cavaco Silva pretende – como jĂĄ ĂŠ sua matriz – um entendimento entre os partidos. Bem como, uma “redacção finalâ€? melhorada daquele programa. Reconhecemos que a elaboração dum texto deste “quilateâ€? e alcance nĂŁo ĂŠ tarefa “agradĂĄvelâ€? para os autores. “ Vi o l e n t o â€? ĂŠ p a r a os contribuintes portugueses, o conteĂşdo do mesmo. Os partidos da oposição contestam, “vivamenteâ€? o documento. O PSD (a, ainda, actual) direcção – pelo que se sabe – irĂĄ abster-se. Em nome “da responsabilidade e do interesse nacionalâ€?, o declararam. Um dos candidatos Ă liderança – no decorrer dos trabalhos do Congresso do Ăşltimo fim-de-semana – Pedro Passos Coelho, “convidouâ€? o Governo a adiar a discussĂŁo do PEC, prevista para a vĂŠs-

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição Luís Santos | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508), Luís Carlos Melo (C.P. 2555), e Lino Vinhal (C.P. 190), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759

pera das “directasâ€? dos social-democratas. Os lĂ­deres das centrais sindicais, JoĂŁo Proença (UGT) e Carvalho da Silva (CGTP) estĂŁo de acordo quanto aos perigos eminentes de contestaçþes sociais “explosivasâ€?. Em razĂŁo das medidas constantes no documento. Que irĂĄ agravar a jĂĄ dĂŠbil situação econĂłmica dos trabalhadores e das famĂ­lias. Com particular incidĂŞncia nos desempregados e de menores recursos. Segundo os mesmos, a classe mĂŠdia serĂĄ bastante penalizada, uma vez mais. Para o lĂ­der da UGT serĂĄ fundamental que o governo admita “ajustamentos pontuaisâ€?, como aconteceu com os professores. Mas, a preocupação maior “vaiâ€? para os trabalhadores da administração central e do sector empresarial do Estado, no que concerne Ă manutenção de “aumentos zeroâ€?. Carvalho da Silva refere e citamos, “nĂŁo hĂĄ nenhuma proposta

PEDRO SOUSA LOPES

para responder Ă crise, centrada nas pessoas e na aposta no empregoâ€?. Contesta os previsĂ­veis “cortesâ€? nas reformas da administração pĂşblica e os apoios aos desempregados, que irĂŁo agravar a situação destes. Alerta, ainda, para a “tentaçãoâ€? de privatizar, como foi anunciado, “em tempo de vacas magrasâ€?. Que conduziriam a vendas “em preços de saldoâ€? e sem benefĂ­cios no “tecido socialâ€?. Numa palavra, receiam “explosĂľes sociais sem controloâ€?. Subscrevemos. Para nĂŁo sermos exaustivos, lembramos, por ora, as apreensĂľes do lĂ­der popular, Paulo Portas. Segundo ele, serĂĄ inaceitĂĄvel os cortes Ă s deduçþes, em matĂŠria de saĂşde e educação, em sede de IRS. Que agravam a carga fiscal. Temos vindo – em alguns textos – a referirmonos aos receios que nos

“assaltavaâ€? o espĂ­rito, relativamente a possĂ­veis convulsĂľes sociais. Sabemos, como acima referimos, que a situação actual do nosso paĂ­s ĂŠ difĂ­cil. Pugnemos, todos, pela salvaguarda da “paz socialâ€?. Um bem “sem preçoâ€?! Esperamos que Governo e as demais forças polĂ­ticas e sociais cheguem a um consenso. De forma a “suavizarâ€? as dificuldades das famĂ­lias portuguesas. Que 266,66 euros que cada portuguĂŞs terĂĄ de pagar, anualmente, atĂŠ 2013, seja revisto ou compensado com medidas de alcance social. Porque importa “salvarâ€? o nosso paĂ­s de convulsĂľes sociais. Confiemos‌para que os portugueses voltem a sorrir! REGISTO: O Congresso ExtraordinĂĄrio do PSD.

Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo " #$ % & ' " * $ + Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares


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' ? " @ Hå uma nova tÊcnica que permite aos mÊdicos corrigir com maior facilidade defeitos congÊnitos do coração, possibilitando ao doente um regresso mais råpido à vida normal, que estå a ser aplicada na Unidade de Intervenção Cardiovascular do Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), onde Ê líder a nível ibÊrico . Trata-se do encerramento percutâneo guiado cardíaca, um dos últimos avanços no tratamento das doenças cardíacas, tema a que Ê dedicado hoje, a partir das 09h00, um workshop no Hospital dos Covþes. A iniciativa integra um conjunto de seminårios que tem reunido periodica-

mente no Centro Hospitalar de Coimbra cardiologistas dos mais prestigiados centros de Portugal e do estrangeiro para debater algumas das abordagens terapĂŞuticas mais actuais relativamente Ă doença cardĂ­aca complexa. No workshop, o cardiologista Marco Costa procede Ă apresentação da nova tĂŠcnica, com os especialistas presentes a terem, ainda, a oportunidade de assistir ao tratamento de quatro doentes atravĂŠs do encerramento percutâneo de quatro defeitos septais tracardĂ­aca. “Nos Ăşltimos anos, tem-se alcançado um notĂĄvel progresso no tratamento doença cardĂ­aca, com tĂŠcnicas que

sĂŁo alternativa Ă cirurgia cardĂ­aca nĂŁo sĂł para a doença das coronĂĄrias como tambĂŠm para as doenças valvulares ou as cardiopatias congĂŠnitasâ€?, sublinha o director do Ser viço de Cardiologia do CHC, AntĂłnio LeitĂŁo Marques. “A ecog rafia intracardĂ­aca desempenha um papel importante na monitorização do encerramento de defeitos do septo interauricular, por via percutânea, sendo menos incĂłmoda para o doente e tornando mais fĂĄcil a intervençãoâ€?, frisa. Segundo AntĂłnio LeitĂŁo Marques, o doente evita assim os inconvenientes # o procedimento mais sim

# + LK eficĂĄcia. “Estes doentes,

geralmente jovens, podem ter alta no dia seguinte e fazer uma vida normal com regresso ao trabalho de forma precoceâ€?, explica. Na Unidade de Cardiologia de Intervenção do CHC, EPE, dirigida por AntĂłnio LeitĂŁo Marques, a nova tĂŠcnica tem sido aplicada com regularidade. De resto, trata-se do serviço com mais encerramento percutâneos guiados por ecocardiogra L L PenĂ­nsula IbĂŠrica. “Com este workshop, vai ser possĂ­vel partilharmos a nossa experiĂŞncia com colegas de outros centros nacionais que querem melhorar o conhecimento desta tĂŠcnicaâ€?, refere AntĂłnio LeitĂŁo Marques.

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Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana conversamos com VITOR COSTA. Em anĂĄlise os seus 25 anos de pintor e o contraste “das coresâ€? com a sua acção como Presidente da Junta de Freguesia de AlamalaguĂŞs.


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CULTURA

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“T de Lempickaâ€? em cena no PalĂĄcio de Sotto Mayor O grupo de teatro Fatias de CĂĄ tem em cena, no PalĂĄcio de Sotto Mayor, na Figueira da Foz, a peça “T de Lempickaâ€?. Retrato fantasiado da ItĂĄlia fascista – que decorre, oculto, na elegante fachada da moradia de Gabriele d’Annunzio, o poeta e patriota que podia ter travado a ascensĂŁo de Mussolini ao poder – esta peça ĂŠ uma multifacetada profusĂŁo de sexo, violĂŞncia e intriga polĂ­tica, passada no norte de ItĂĄlia, na cidade de Gardone, a 10 e 11 de Janeiro de 1927. As apresentaçþes decorrem aos sĂĄbados, a partir das 17h17. “T de Lempickaâ€? tem a particularidade de a acção se desenrolar enquanto os actores entram e saem das diversas salas que compĂľem o espaço cĂŠnico, neste caso, o PalĂĄcio de Sotto Mayor, criando uma trama teatral em que * * B > „ \8

# # personagem ou a intriga que mais lhe interessa pois, sem que haja um enredo certo ou um caminho a seguir, o desfecho depende da opção do espectador. “T de Lempickaâ€? estreou em Tomar em Setembro de 1998, tendo comemorado o seu 100.Âş espectĂĄculo em Novembro de 2003. Obra de John Krizanc, conta com tradução e encenação de Carlos Carvalheiro. O preço do ingresso ĂŠ de 30 euros por pessoa e inclui o acesso Ă peça, aperitivo, jantar e cafĂŠ. da AntĂĄrctida e o impacto 19h30 e aos sĂĄbados, entre do aquecimento global. Para as 13h30 e as 19h00. + Desenvolvida no âmbito 8 [ X L # “O Primado da Raposaâ€? do programa “Distância e no dia 19, a partir das 12h00, Proximidadeâ€?, promovido segundo JoĂŁo Vasco um grupo de cientistas falarĂĄ pela Fundação Calouste Gulsobre as suas experiĂŞncias no Coelho benkian, a curta metragem PĂłlo Sul. Gonçalo Quadros, direc“TĂŁo Longe/ TĂŁo Pertoâ€? ĂŠ tor executivo da Critical Sof tware, apresenta no prĂłximo Galeria Pinho Dinis lançado a vinte realizadores, sĂĄbado, na livraria Minerva, convidados a escolher um ascom mostra de arte pelas 16h00, o livro “O Primapecto singular da sua vivĂŞncia e contemporânea do da Raposa: Uma Anatomia a criarem uma obra cinematodo Trabalho Renovadoâ€?, da autoria de JoĂŁo Vasco Coelho. > 4 8 Licenciado em Psicologia pela e debaterem sobre a memĂłria Universidade de Coimbra e o quotidiano, enquanto tema e mestre em Sociologia do da criação artĂ­stica, o produtor Trabalho e das Organizaçþes LuĂ­s Correia e o realizador Anpelo Instituto Superior de drĂŠ Godinho sĂŁo convidados CiĂŞncias do Trabalho e da de uma apresentação, hoje, na Empresa, com tese subordiFnac do FĂłrum Coimbra, a nada Ă temĂĄtica da experiĂŞncia partir das 21h30. subjectiva da mudança em contexto de reestruturação Segredos do cĂŠrebro empresarial, o autor toma o “SustentĂĄvel Levezaâ€? ĂŠ imperativo de mudança como explicados aos petizes o tĂ­tulo de uma exposição contexto, oferecendo uma de mostra contemporânea anĂĄlise centrada na vivĂŞncia patente ao pĂşblico na galeria da transição nos espaços de Pinho Dinis (Casa Municipal trabalho contemporâneos, da Cultura). Dinamizada pelo contendo, a tĂ­tulo de concredepartamento de Cultura da tização prĂĄtica, a apresentação Câmara de Coimbra, em par- de um estudo de caso, centraAtĂŠ ao dia 19 de Março, ceria com a galeria SETE, do na evolução histĂłrica de o LaboratĂłrio Chimico, no esta mostra estĂĄ patente uma grande empresa portuMuseu da CiĂŞncia da Univer- ao pĂşblico atĂŠ ao dia 07 de guesa. Investigador associasidade de Coimbra, acolhe Abril, reunindo um conjun- do do Centro de Estudos e um conjunto de actividades to de cinco obras de autoria Investigação em Sociologia lĂşdicas, atravĂŠs das quais uma de Carlos Seabra, Noronha do ISCTE e gestor de reequipa de cientistas do Centro da Costa, Pedro Pascoinho, laçþes humanas na Critical de NeurociĂŞncias e Biologia Rui Chafes e Cândido Jacob. Software, Vasco Coelho ĂŠ um Celular se propĂľe desvendar No entender de Eduardo melĂłmano convicto, com miaos mais novos os mistĂŠrios do Rosa, galerista e colecciona- cronarrativas e prosa poĂŠtica cĂŠrebro. De participação gra- dor de arte contemporânea, publicadas, participação em tuita, esta iniciativa, destinada a exposição “SustentĂĄvel actividades de consultoria e a alunos do ensino prĂŠ-escolar Levezaâ€? foi sendo consti- investigação, escrita de artigos e do primeiro ciclo, estĂĄ ligada tuĂ­da a partir de uma peça, e participação em conferĂŞnĂ s comemoraçþes da Semana central e inicial, intitulada cias nacionais e internacioInternacional do CĂŠrebro. “Um soproâ€?, da autoria de nais. “O Primado da Raposa: Paralelamente, o LaboratĂłrio Rui Chafes. As restantes Uma Anatomia do Trabalho Chimico associa-se tambĂŠm obras, sem aparente liga- Renovadoâ€? ĂŠ, tambĂŠm, um Ă Semana Internacional Polar, ção, relacionam-se todavia estudo hĂ­brido, que recolhe promovendo junto dos alunos com esta, pelo menos no contributos de diversos domĂ­do ensino bĂĄsico e do secun- universo do coleccionador nios disciplinares inseridos na dĂĄrio, actividades de contacto que as juntou. A exposição ĂĄrea da GestĂŁo e Economia, com investigadores portugue- pode ser visitada de segunda da Sociologia e da Psicologia ses que estudam os mistĂŠrios a sexta-feira, das 9h00 Ă s Social e Organizacional.

Cinema em discussĂŁo na Fnac

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V I N A G R E T A S

SĂ­ndrome – O diĂĄrio As Beiras, atravĂŠs da rubrica “Postigoâ€?, padeceu, sĂĄbado, do sĂ­ndrome das cadelas apressadas, animais que, como se sabe, tĂŞm o condĂŁo de parir cachorros cegos. O matutino estranhou que na anterior edição impressa do “CampeĂŁoâ€? nĂŁo tenha sido divulgada uma notĂ­cia publicada na tarde de 10 de Março de 2010 atravĂŠs da edição electrĂłnica. Acontece que as ediçþes impressas deste semanĂĄrio encerram pelas 13h00 das quartasfeiras e a notĂ­cia da saĂ­da de Carlos Encarnação da praça de 08 de Maio antes do final do mandato foi divulgada Ă s 17h48 de 10 de Março. Prova de que caĂ­ram por terra as consideraçþes do(a) articulista daquele diĂĄrio encontra-a o(a) leitor(a) na pĂĄgina 2 da edição impressa do “CampeĂŁoâ€? publicada hoje. De resto, tal articulista devia saber que o proprietĂĄrio e director do nosso Jornal nĂŁo ĂŠ empresĂĄrio da construção civil. Pior ĂŠ impossĂ­vel – Prova eloquente de que a imagem de credibilidade do primeiro-ministro ĂŠ chĂŁo que jĂĄ deu uvas reside no episĂłdio ocorrido, anteontem, no PavilhĂŁo de Por tug al do Parque das Naçþes, por ocasiĂŁo da apresentação da “EstratĂŠgia Nacional para a Energiaâ€?. Perante membros do Gover no e representantes de vĂĄrias empresas do sector energĂŠtico, o apresentador da cerimĂłnia aludiu ao primeiro-ministro como tratando-se de JosĂŠ “Trocas-teâ€?. Segundo o Correio da ManhĂŁ, a gafe do apresentador deixou as pessoas presentes com ar de espanto, mas, aparentemente, o autor do equĂ­voco nĂŁo se apercebeu de que tinha acabado de dar a palavra a uma personagem do programa da RTP “Contra Informaçãoâ€?, e nĂŁo a SĂłcrates, nĂŁo tendo havido lugar a qualquer

correcção. JosĂŠ SĂłcrates prosseguiu como se nada tivesse acontecido, mas a verdade ĂŠ que o equĂ­voco prejudica mais a imagem do chefe do Gover no do que as audiçþes efectuadas pela ComissĂŁo de Ética da Assembleia da RepĂşblica acerca da liberdade de expressĂŁo. Um fardo!... – Por esta (histĂłria de uma gafe) e por outras ĂŠ que o director do semanĂĄrio Sol, JosĂŠ AntĂłnio Saraiva, acaba de definir JosĂŠ SĂłcrates como “refĂŠm do poderâ€?. Segundo o analista de polĂ­tica, o primeiro-ministro estĂĄ “refĂŠm do poder por trĂŞs razĂľes: ninguĂŠm do PS o quer substituir, o PSD estĂĄ ÂŤem obrasÂť e aqueles que SĂłcrates protege nĂŁo quem que ele saiaâ€? [da chefia do Governo]. Saraiva assinala que vĂĄrias pessoas fiĂŠis a JosĂŠ SĂłcrates foram ÂŤplantadasÂť na banca e noutros sectores de actividade onde o Estado faz sentir a sua influĂŞncia. Para o director do Sol, o primeiro-ministro ĂŠ o “chapĂŠu de chuva de muita gente e o respectivo abono de famĂ­lia. Neste contexto, o articulista conclui que

SĂłcrates “vai ter muita dificuldade em livrar-se do poderâ€?, a ponto de este ser “um fardo de dia para dia mais pesadoâ€? para o lĂ­der do PS. Encantados? – O vereador AntĂłnio Vilhena (PS) advertiu, segunda-feira, Maria JosĂŠ Azevedo Santos que “os olhos de Coimbraâ€? estĂŁo postos nela. O poeta quis significar, assim, a dimensĂŁo do escrutĂ­nio dos conimbricenses acerca do desempenho da vereadora da Cultura. Maria JosĂŠ, que jĂĄ vai denotando algum traquejo polĂ­tico, gracejou q u e a a d ve r t ĂŞ n c i a d o autarca socialista ĂŠ fruto dos olhos... dele. Ainda assim, a vereadora manifestou-se lisonjeada. Vilhena, mostrando estar Ă altura como protagonista do diĂĄlogo, lamentou nĂŁo ter chegado mais cedo a Coimbra, talvez a tempo de ver Maria JosĂŠ com outros olhos. O redactor das Vinagretas garante que o episĂłdio ocorrido, segunda-feira, na praça de 08 de Maio, ĂŠ insusceptĂ­vel de fazer despontar ciĂşme em alguĂŠm que poderia ser assaltado por tal sentimento.

De bradar aos cĂŠus – Esta foto, retirada do sĂ­tio OpiniĂŁo Granjense (www.opiniaogranjense.com.pt) ilustra aquele que ĂŠ um problema diĂĄrio no acesso Ă freguesia de Granja do Ulmeiro (Soure). A circulação nesta rua, paralela ao caminho-de-ferro, faz-se nos dois sentidos e nĂŁo > Apesar disso, hĂĄ condutores que estacionam, causando sĂŠrios problemas a quem circula. Entre os prejudicados, hĂĄ a considerar as viaturas de emergĂŞncia e os autocarros, que muitas vezes perdem tempo devido ao congestionamento da via. Urge uma alternativa, ou para a circulação ou para o estacionamento. Assim, como estĂĄ, estĂĄ mal! DR


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VINAGRETAS

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S E A R A

V I N A G R E T A S

A L H E I A

“A histĂłria de Portugal ĂŠ mais antiga que a de Espanha;

4 8 das desde o sĂŠc. XIII; temos uma cultura prĂłpria, uma lĂ­ngua prĂłpria, uma identidade muito forteâ€?. O Presidente da RepĂşblica, AnĂ­bal Cavaco Silva, em entrevista ao diĂĄrio catalĂŁo La Vanguardia Pinto-amores – O presidente do Futebol C l u b e d o Po r t o a n d a uma vez mais nas bocas do mundo (portuguĂŞs e brasileiro, pelo menos) por razĂľes amorosas. O Correio da ManhĂŁ tem sido incansĂĄvel na publicação de ÂŤmatĂŠriaÂť sobre o alegado envolvimento emocianal de Pinto da ; + # 23 anos, natural do Brasil. Depois da loira Carolina, ĂŠ uma morena, de nome Fernanda, que parece animar os dias e as noites do velho senhor do Norte. Resta saber, quem ĂŠ que no fim de tudo vai escre ™ š a brasileira ou a mulher com quem estĂĄ casado pela segunda vez? Se a moda pega... – De mĂĄ memĂłria, Hitler, Mao, Mussolini ou Estaline sĂŁo alguns dos piores ditadores do sĂŠculo XX. NĂŁo obstante, a artista Nina Maria Kleivan decidiu vestir a sua bebĂŠ com as roupas destas funestas figuras. Enquanto a maioria das mĂŁes, atentas Ă s novas tendĂŞncias da moda, optaria por vestir as suas filhas com belos vestidos, Kleivan acaba de espantar meio mundo – e irritar outro tanto – com o guarda-roupa que escolheu para a sua bebĂŠ. O inusitado conceito foi criado para um ensaio fotogrĂĄfico realizado hĂĄ onze anos mas que sĂł agora foi divulgado publicamente na Dinamarca, SuĂŠcia, ItĂĄlia e Alemanha. Artista com dupla nacionalidade (dinamarquesa e norueguesa) aproveitou para lembrar que “todos temos o diabo dentro de nĂłsâ€?. A ideia surgiu durante a gestação, quando Nina ficou presa a uma PUBLICIDADE

“Portugal nĂŁo ĂŠ periferia. Lisboa nĂŁo ĂŠ periferia. (...) Tem a sua centralidade. Temos um grande vizinho que ĂŠ Espanha, mas tambĂŠm nos consideramos vizinhos da França e da Alemanha. E temos a nossa vocação atlânticaâ€?. Idem, Ibidem

cadeira de rodas durante quatro meses. Sem poder trabalhar em estĂşdio, costurar os fatos dos ditadores foi a solução encontrada. A artista espera que o ensaio alerte para os regimes ditatoriais. “Mesmo que cĂłmicas, nĂŁo ĂŠ suposto rirem apenas das fotos. É preciso contemplĂĄ-las e analisar sobre de onde vieram estes diabosâ€?, sublinha a sua autora. Se a moda pega em Portugal... NĂŁo hĂĄ cadeira que nos valha. Pe r d ĂŁ o a q u a n t o obrigas – Os contribuintes, pessoas singulares e empresas que, apesar de envolvidos em esquemas de offshores, pretenderem, voluntariamente, beneficiar de uma amnistia fiscal, tĂŞm a vida facilitada por uma medida apresentada pelo Partido Socialista, A proposta, que contou com o apoio da Direita e prevĂŞ uma alteração ao texto original do Orçamento de Estado entregue em Fevereiro – que apenas sugeria que este perdĂŁo fiscal fosse aplicado a contribuintes singulares – abre caminho a que, tambĂŠm as empresas que declarem os seus bens, em troca do pagamento de uma taxa de cinco por cento ao Estado, possam ver limpa a sua ficha tributĂĄria e criminal. Se ĂŠ verdade que, desta forma, poderĂŁo ser recuperados cerca de 60 milhĂľes de euros e atĂŠ detectar desvios entre os rendimentos declarados do contribuinte e os sinais de riqueza, nĂŁo deixa de ser caricato que, para apanhar os prevaricadores, o Governo tenha de fazer vista grossa Ă s suas transgressĂľes.

“Portugal e Espanha nĂŁo sĂŁo a GrĂŠcia; houve erro e mĂĄ fĂŠ em algumas instânciasâ€?. Idem, Ibidem “Parece haver motivos para perguntarmos em que circuns B # + # chegaram onde chegaramâ€?. AntĂłnio Arnaut, fundador do PS, na VisĂŁo de 11/03/2010 ] + # sobretudo nĂŁo tendo prestado contas na universidade da vida. Quais sĂŁo os valores deles, as referĂŞncias, a luz que os ilumina?â€?. Idem, Ibidem A culpa ĂŠ dos coelhos – As ĂĄrvores plantadas hĂĄ cerca de um ano no Jardim PĂşblico da Pampilhosa, na Mealhada, nĂŁo resistiram, ao que parece, Ă fĂşria destrui L  * > Â? L# elementos da Quercus de Castelo Branco e funcionĂĄrios da Câmara Municipal procederam, recentemente, Ă substituição das plantas mortas por outras novas. Cerca de 200 novas ĂĄrvores foram plantadas e, desta vez, protegidas com redes, para contrariar os intentos dos mafarricos peludos.

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â€œĂ‰ falso que o Programa de Estabilidade e Crescimento 8 cinto. E ĂŠ falso sobretudo na medida em que aquilo que os " + *  Ê um garroteâ€?. Ricardo AraĂşjo Pereira, na VisĂŁo de 11/03/2010 “O ataque do Governo com o PEC [Programa de Estabilidade e Crescimento] como arma de combate faz lembrar a cĂŠlebre carga da Brigada Ligeira. Contra a artilharia pesada qualquer cavalgada ĂŠ um desastre e um morticĂ­nio. Este PEC ĂŠ a derradeira carga da brigada ligeira deste Governo. (...) O PS assumiu, de vez, o seu papel de partido do liberalismo econĂłmico. Um dia destes o PSD estarĂĄ Ă sua esquerdaâ€?. Fernando Sobral, no Jornal de NegĂłcios de 11/03/2010 “Este Governo atirou o punho cerrado para o caixote do lixo. Agora o PS pode deixar cair o ÂŤSÂť do seu nome. E colocar

™ ‚š> *  Â‚ nal, como no MĂŠxico. Sempre causarĂĄ uma gargalhada. O pior nĂŁo ĂŠ o PS renegar o socialismo. É ser liberal dizendo-se socialista. Acaba por nĂŁo ser uma coisa nem outraâ€?. Idem, Ibidem „ " [ # + 8 forma for, e vive no seu paĂ­s como se vivesse sob ocupação estrangeira. O servilismo e a falta de carĂĄcter, que tanta gente pelos tempos fora lamentou, escondem a vontade de salvar a pele e a aspiração, muito natural, de enganar quem manda. NĂŁo hĂĄ regras para ninguĂŠm, porque ninguĂŠm cumpre as que por acaso hĂĄâ€?. Vasco Pulido Valente, no PĂşblico de 12/03/2010

Santana amola-tesouras

“Cavaco Silva tem a marĂŠ a seu favor. A crise que vai continuar a atingir os portugueses abre-lhe dois caminhos. Pode levar os eleitores a dizer que se o Presidente nĂŁo tem poder, nĂŁo conta. Ou pode levĂĄ-los a pensar que o Presidente devia ter mais poderes. Com o caminho aberto para BelĂŠm, arriscĂĄ Cavaco fazĂŞ-lo passar por uma mudança na natureza do regime?â€?. Editorial do PĂşblico de 12/03/2010


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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 163

SETE COISAS QUE SE PODEM VER NA MESA

Tema de hoje – MESA (o que se pode encontrar em)

Utilizando todas as sílabas constantes do quadro, formar o nome de sete coisas que se podem ver na mesa. HORIZONTAIS 1 – Mesa. Mesa. Mesa (pl). 2 – Nesse ponto. Estas. Apure. Mulato. 3 – Mesa. Alegram. 4 – Dois romanos. Símbolo de ^ _ ? `W k=\y ^ { \W } ^ W `W ~ ~ W W? $ ^ W €W ~ ‚KW exprime dor. Mesa. Ora. 9 – Mesa. Símbolo de oiro. Nota musical. Capote. VERTICAIS 1 – Mesa. Letra do alfabeto hebraico (pl). 2 – Quantidade W „W\ ' K & ^ `W % ^ ;W = W K

K ~ Hormonal (abr). Jamais. 5 – Aviva (o lume). Asa. 6 – Grainha W ?K \ ^ k y 'K\= $ ^ Dó. 9 – Ordem dos Advogados (abr). Mesa. 10 – Pantomima. „ ** ^ `W =W * ^ † ~ † = \ W nacional (abr). Que impôs penas ou castigos. 13 – Miadela. 14 – Patroa. SÊtimos. 15 – Mesa. Estanca-rios.

PRÉMIOS – Obra literåria, oferta da PORTO EDI;< = >? K = W XW W Y [ W \ mês, mais um prÊmio especial – Dicionårio de Verbos Portugueses, valiosa e útil oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtÊ ao dia 15 do próximo mês. ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.º 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.º 155: Rui Carlos Batista, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; e Maria Adriana Ferreira e Silva, do Funchal, com prÊmio surpresa, oferta de à GUIA.

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PROBLEMA N.Âş 163/A

HORIZONTAIS * ^ ?= W ‡K ^ W W ~ † K ~ ` \ W W\ { ' ˆ\ k y & ^ † < ~ ' W quarto. 4 – Estilo. Dia de descanso, entre os judeus (pl). 5 – Pessoa muito simpĂĄtica. Porco. 6 – Mais adiante. \ ^ = W W W‰ $ ^ ‚K <K = rece na rua. 9 – Observados. SĂ­mbolo de samĂĄrio. 10 – Aprenda. Cheiro. 11 – Amacias. Folhoso. VERTICAIS * ^ { W ;W ? ^ ~ { \ & ^ <K =W

K\ ~ Y % ^ <\Š _ W 5 – Mês. Banca. 6 – Fortuna adversa. Rio de Portugal. ^ _ ŠW =W Š $ ^ = K\ ; ? W 9 – Curiosos. Símbolo de rådio. 10 – Trindade. Regentes. 11 – Contingência. Macaco.

SOLUÇÕES

ENIGMA FIGURADO

W = W W ?W W }? \ W =W ~ W = W W W W ‹ K? ŠW W‰= W  = =K\

Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 155: Horizontais – * ^ = ? K AJB. 2 – a, SPA, ara, Gil, r. 3 – dopos, Lis, Urano. 4 – au, usa, car, ia. 5 – rosar, asilo. ^ W ^ } \ =W\ $ ^ ? = ÂŒ ^ \ W? \ Verticais ^ * ^ \ = ^  \K \ & ^ < % ^ =K ^ ? ^ \ ^ \ <` $ ^ ÂŒ ^ K = *# ^ W W ** ^ {K ? 12 – irritar. 13 – ala, lĂŞs, s. 14 – j, nios,pĂĄ. 15 – broa, oral. Problema n.Âş 155/A: Horizontais – 1 – Porto, crise. 2 – avo, cĂŠu, rom. 3 – lĂĄ,

= % ^ Â?W\>? ? \ ^ ^ W „ \W ^ „ \ $ ^ => pular, c. 9 – al, vares, ah. 10 – cas, ter, uma. 11 – arame, altar. Verticais – 1 – palco, opaca. 2 – ova, ra, elar. 3 – ro, batas, sa. 4 – t, ceder, v, m. 5 – Ăłculos, pate. 6 – ĂŠter, cure. ^ K}? „ \W $ ^ „ \ ÂŒ ^ ? \ K *# ^ = W\ ? ** ^ W? \ Š Seis palavras relacionadas com padaria: forno, farinha, fermento, trigo, padeiro, forneiro.

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A cuidar da saĂşde ocular hĂĄ trĂŞs anos FUNDAĂ‡ĂƒO 19 de Março de 2007 RAMO Ă“ptico MORADA Rua da Liberdade, 71, 3045-198 S. Martinho do Bispo E-MAIL saomartinhooptica@sapo.pt B.O.

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contacto (Quaretocone). Com o objectivo de corrigir todas as insuficiências visuais de cada paciente, a óptica utiliza os melhores meios, assim como lentes oftålmicas e de contacto, com elevado nível de qualidade e garantia de satisfação. Os produtos comer-

A optometria pediåtrica Ê um dos serviços prestados pela empresa

cializados pela Ăłptica conjugam nĂŁo sĂł as preocupaçþes com a saĂşde como com as tendĂŞncias da moda, oferecendo diversas alter nativas no que respeita a armaçþes e Ăłculos de sol. Com efeito, a SĂŁo Martinho Ă“ptica trabalha com as mais conceituadas marcas, dispon-

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TOCHA

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Obra prevĂŞ tĂşnel no Escoural

ConclusĂŁo da via regional prevista para breve BENEDITA OLIVEIRA

As obras de conclusĂŁo da Via Regional Cantanhede/Tocha deverĂŁo avançar em breve. A Câmara Municipal de Cantanhede jĂĄ procedeu ao auto de consignação da empreitada orçada em cerca de 556 mil euros. Aberta ao trânsito desde o dia 3 de Setembro, a via actualmente tem uma extensĂŁo de 9,1 quilĂłmetros, faltando executar apenas o troço de ligação ao IC1–EN 109. Actualmente, a circulação rodoviĂĄria ĂŠ feita pelos arruamentos do Escoural, localidade onde vai surgir uma passagem inferior. Com 625 metros, o troço vai permitir nĂŁo sĂł desviar o trĂĄfego do centro da povoação, assim como evitar da. O acesso dos residentes Š 8

JĂşlio Oliveira lidera a Junta de Freguesia hĂĄ sete mandatos consecutivos

garantido com a projecção de uma rotunda. “Havia ali uma gran " + toâ€?, conta o presidente da Junta, salientando que o traçado inicial impedia o acesso de uma parte dos habitantes Ă antiga estrada. A solução encontrada “do ponto de vista humano foi uma intervenção mui-

to bem feita por parte do presidente da Câmara Municipalâ€?, observa JĂşlio Oliveira. Ambicionada hĂĄ muito, a nova via aproxima um dos extremos do concelho Ă sede, no entanto, relata o autarca, “como tudo na vida, tem vantagens e inconvenientes.â€? Esta estrada â€œĂŠ muito impor-

tante para nĂłs, mas um dos inconvenientes que tem ĂŠ que muitas das povoaçþes por onde se passava vĂŁo ressentir-seâ€?. A Via Regional Cantanhede/Tocha ĂŠ considerada uma infra-estrutura viĂĄria de grande importância para o concelho, na medida em que assegura – K 4 Cantanhede e a vila da Tocha, bem como entre dois dos maiores corredores rodoviĂĄrios nacionais, a A1 e a A17, uma no limite Nascente e outra no limite Poente do concelho. Nor malmente reconhecida como o centro ‘B # freguesia da Tocha situa-se K celho e dista da cidade de ; * K quilĂłmetros. A freguesia ĂŠ a primeira do municĂ­pio em ĂĄrea e a segunda em população, alĂŠm de ser

uma das maiores, senĂŁo a maior, em termos de rendimento econĂłmico. A K # \

Zona Industrial acolhe trĂŞs novas empresas

y " empresas deverĂŁo juntar-se em breve Ă s quatro unidades empresariais existentes na Zona Industrial da Tocha. K + talação das novas empresas, JĂşlio Oliveira observa que o complexo industrial vai sendo edificado Ă medida das solicitaçþes. Face Ă escalada do desemprego a nĂ­vel nacional, este ĂŠ um indicador relevante da capacidade econĂłmica da freguesia. Apesar da crise, que atinge nomeadamente o sector leiteiro, uma das actividades econĂłmicas predominantes na Tocha, a freguesia parece – do desemprego. Com cerca de 350 trabalhadores, a Lactogal ĂŠ, aliĂĄs, a maior 100 por cento coberta pela empregadora da freguesia. rede de ĂĄgua e saneamento “A Lactogal ĂŠ um grande bĂĄsico. “SĂŁo 75 quilĂłme- grupo econĂłmico portutros quadrosâ€?, comentou, " Q L 8 sublinhando que para mais geridoâ€?, considerou o edil, se trata da maior freguesia observando que o seu “predo concelho e com muitas sidente sabe o que querâ€?. habitaçþes dispersas. Os quatro principais empre KQ gadores da freguesia sĂŁo a da Praia da Tocha (a Ăşnica Lactogal, Sanindusa, Soplacas K 8 * $# a pavimentação e a iluminação do largo da vila, a recuperação dos moinhos das Cochadas e a reabilitação do complexo do Rovisco Pais sĂŁo outros dos projectos que enchem de orgulho o autarca que, se pudesse, candidatarse-ia ao oitavo mandato. “Tenho a noção que faço isto por convicção, + > ‘ : Q# denciou, acrescentando que 4 K por gosto e convicção vale a penaâ€?. “Penso que sĂł assim ĂŠ possĂ­vel andar na polĂ­ticaâ€?, + K > ; K popular “Quem corre por gosto, nĂŁo se cansaâ€?.

Piscina do Complexo Desportivo da Tocha submetida ao QREN A construção do Complexo Desportivo da Tocha Ê uma das jóias da coroa do executivo local liderado por Júlio Oliveira. LocaliK y * # equipamento tem permitido K freguesia que aguarda, com expectativa, ainda a construção de uma piscina na årea do complexo. Segundo o presidente da Junta de Freguesia, a candidatura aos fundos do

QREN jĂĄ foi aprovada pelo secretĂĄrio de Estado da Juventude e do Desporto. “JĂĄ existe projecto e estĂĄ inscrito no QREN, pelo que tudo indica que serĂĄ uma realidade Q# o autarca ao “CampeĂŁoâ€?. AlĂŠm de acolher estĂĄgios de equipas de futebol, entre as quais da Selecção Nacional de Futebol de Sub 19 – o mento desportivo dispĂľe de muito boas condiçþes, quer

A ampliação do Complexo Desportivo da Tocha contempla a construção de uma piscina

K + de preparação e estĂĄgios, + ‹# complexo recebe amiĂşde os mais variados eventos, sendo que nos passados dias 6 e 7 de Março serviu de base de operaçþes das provas

K âmbito do 17.Âş TrofĂŠu Ori' + > „ K Ori-Estarreja – Clube de Orientação de Estarreja, em parceria com a Federação Portuguesa de Orientação e com o apoio do MunicĂ­pio de Cantanhede, as competiçþes contaram com a participação de cerca de 300 atletas. No seu Ăşltimo mandato, por imperativos legais, o presidente da Junta de Freguesia orgulha-se nĂŁo sĂł desta obra, como de muitas outras consideradas emblemĂĄticas para a freguesia. Ă€ frente do executivo desde 1984, JĂşlio Oliveira jĂĄ perdeu a conta ao nĂşmero de benfeitorias, mas ainda assim destaca com satisfação o facto de a freguesia estar

do concelho, e as lagoas da Mata e da Teixoeira conferem-lhe um grande potencial turĂ­stico.

e o complexo do Rovisco Pais e juntos representam cerca de 850 postos de trabalho. â€œĂ‰ verdade que houve uma desaceleração do crescimento, mas acreditamos que isto estarĂĄ para passarâ€?, referiu o autarca, aludindo ao adĂĄgio “nĂŁo hĂĄ bem que dure sempre, nem mal que nĂŁo acabeâ€?. ta, JĂşlio Oliveira rebate o “discurso do negativismoâ€? considerando que “temos todas as condiçþes para ser um bom paĂ­sâ€?. “Em Portugal, sofremos de doença bipolar. Vamos de uma alegria extrema a uma depressĂŁo profunda na mesma hora e acho que nĂŁo podemos ser assimâ€?, desabafou, acrescentando que “temos sol e ĂĄgua K que a Europa precisaâ€?. “NĂłs todos temos de

K tante: este país tem futuro, mas todos temos de trabalhar atÊ podermos�, observou, considerando que o trabalho tem uma componente cívica e social importante.

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ĂšLTIMA

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Nomeaçþes só contemplam o eixo Aveiro - Viseu - Castelo Branco

Debilidade do PS/Coimbra estĂĄ posta a nu na DREC R.A.

A composição do elenco de responsåveis pela Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) pôs a nu a debilidade da Federação distrital do PS/ Coimbra, presidida pelo deputado à Assembleia da República Victor Baptista, PUBLICIDADE

constata o “CampeĂŁoâ€?. A titular daquela equipa ĂŠ Helena LibĂłrio, oriunda de Aveiro, cujos adjuntos sĂŁo Rui Figueiredo Costa (presidente da Concelhia de Mangualde do Partido Socialista) e Maria do CĂŠu BeirĂŁo (proveniente de Castelo Branco) Helena LibĂłrio – que,

se descontarmos a breve passagem de Beatriz Proença pelo topo da DREC, quase sucedeu a EngrĂĄcia Castro (Viseu) – coadjuvou a penĂşltima directora, juntamente com Cristina Dias (Castelo Branco). Com a ascensĂŁo da actual directora, ocorreu o ingresso na DREC de Rui

Figueiredo Costa (Viseu) e de Maria do CĂŠu BeirĂŁo. Ă€ substituição de Cristina Dias por Maria do CĂŠu, ambas conterrâneas do ex-secretĂĄrio de Estado da Educação Valter Lemos, parece nĂŁo ser estranha uma alegada desavença entre o marido da primeira e a governadora civil, Alzira

Serrasqueiro, mulher do secretårio de Estado do ComÊrcio e da Defesa do Consumidor. Rui Costa, professor do ensino båsico na variante de Educação Física, era coordenador local de Desporto Escolar; Maria do CÊu Beirão, igualmente docente, Ê mestre em Engenharia ElectrotÊcnica e de Computadores. Para o elenco de responsåveis da Direcção Re-

gional de Educação do Centro ignorou a ministra Isabel Vilar nomes de Coimbra como Maria do Rosårio Gama e António Paiva. Fåtima Crisóstomo, casada com o ex-presidente da Câmara de Cantanhede Rui Crisóstomo (PS), acaba de ser nomeada para dirigir uma equipa multidisciplinar da DREC, sendo equiparada a directora de serviços.

SASUC querem inverter tendĂŞncia de queda da procura

Restaurantes universitĂĄrios com novas ementas do total de refeiçþes servidas. Para Gouveia Monteiro, a Os 15 restaurantes uni- tendĂŞncia de queda estĂĄ ainda versitĂĄrios vĂŁo introduzir correlacionada com a redução novas ementas a partir de de tempo para almoço dos Abril. A registar uma quebra estudantes, decorrente das na procura de refeiçþes na mudanças introduzidas pelo ordem os 25 por cento desde Processo de Bolonha. 2003, os Serviços de Acção A redução das refeiçþes Social da Universidade de servidas pelos restaurantes Coimbra (SASUC) preten- universitĂĄrios verifica-se dem aumentar a satisfação da desde 2003, tendĂŞncia essa comunidade estudantil e ir ao que se agudizou a partir de encontros de novos hĂĄbitos 2006. alimentares. As mudanças “NĂŁo acolhemos todas as das ementas representam sugestĂľes, porque umas nĂŁo um acrĂŠscimo orçamental sĂŁo economicamente viĂĄveis de cerca de 25.000 euros por e outras nĂŁo vĂŁo no sentido trimestre. da matriz da dieta mediter“Apesar de todos os cons- rânicaâ€?, realçou, defendendo trangimentos orçamentais, que os SASUC vĂŁo manter a entendemos que devemos qualidade e segurança alimenfazer esta intervenção com tar que os caracteriza. vista a aumentar a variedade

Q# da ementa dos estudantes, em conferĂŞncia de Imprensa os SASUC estĂŁo igualmente o administrador dos SASUC, a sensibilizar as Faculdades manifestando-se expectante para organizar os tempos em esbater esta diferença lectivos de forma a desencom o aumento da “econo- contrarem as pausas para mia de escalaâ€? dos serviços. refeiçþes dos alunos. No pasEm 2009, os restaurantes sado, os SASUC jĂĄ serviram universitĂĄrios serviram cerca dois milhĂľes de refeiçþes. de milhĂŁo e meio de refeiçþes, O custo da “refeição tipoâ€? sendo que os chamados “pra- mantĂŠm-se inalterado nos tos sociaisâ€? representaram ž 2,15 euros. B.O.

Direcção Regional de Economia

Armando França substitui Justino Pinto Armando França, exeurodeputado e antigo presidente da Câmara de Ovar, exerce desde ontem a função de director regional do Centro do MinistĂŠrio da Economia, apurou o “CampeĂŁoâ€?. O novo responsĂĄvel substituiu Justino Pinto, que, hĂĄ um ano, em duas ocasiĂľes, declinou prestar

esclarecimentos ao nosso Jornal a respeito da transferência da sede do organismo de Coimbra para Aveiro. França representou o PS no Parlamento Europeu de Outubro de 2007 a meados de 2009, tendo ingressado naquela instituição na sequência do falecimento de Fausto Correia.


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