Mediante apensação de dois processos ao principal
Eduardo Simões responde por 12 crimes de uma vez só
As empresas abaixo mencionadas informam
José Eduardo Simões, ex-director de urbanismo de Coimbra e presidente da Académica/OAF, deverá responder no âmbito de uma única audiência de julgamento por 12 crimes que lhe são imputados ao abrigo de três processos, apurou o “Campeão”. A acusação inerente ao primeiro inquérito já foi proferida há mais de três anos. O outrora titular da Direcção Municipal de Coimbra de Administração do Território sentar-se-á no banEntrevista co dos réus a 19, 20, 22, 26, 27 e 28 de Abril de 2010. Página 2
“Obrigada, Vitó!”
“Amo a vida, amo o mundo, amo a cor. Renovada, a valência de termalismo clássico Tenho que lutar e tentar vencer esta batalha. das Termas do Luso acaba de ser inaugurada, &RPR VHPSUH À] 3RUTXH p ERP YLYHU H HVWDU DSyV RLWR PHVHV GH REUDV GH UHTXDOLÀFDomR H XP neste mundo e seria um contra-senso desistir investimento de três milhões de euros. O resultado de lutar.” Maria Vítor Campos dá pelo nome de Malo Clinic Spa Luso – Thermal & Medical Spa, um inovador e ambicioso projecto que preEla, que amava a vida, o tende transformar por completo a secular estância termal, dotando-a de novas valências de saúde e bem-estar, aptas a mundo e a cor, morreu aos 38 agradar aos clientes mais exigentes. O pleno funcionamento anos, vítima de um cancro da mama, deixando incondas renovadas Termas do Luso será atingido durante o primei-i ro semestre de 2010, quando abrirem ao público as restantes formados três filhos menores (de 7, 11 e 17 anos), valências do complexo, p previstas p na segunda g fase deste projecto p j marido, pais, irmãos e liderado pela Malo Clinic Spa e Sociedade da Água de Luso. restante família, e, Páginas 12 e 13 Continua na pág. 27
Travessa Vale Gordo, 115 - Moinhos da Barosa Barosa 2400-431 LEIRIA Telef./Fax: 244 823 185
27593
Termas do Luso recuperam vitalidade
27495
PUBLICIDADE
POLÍTICA
2
25
QUINTA-FEIRA
www. campea o p r o v i n c i a s .co m
DE MARÇO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
Urbanismo
Eduardo Simões espera julgamento de três casos numa só audiência O ex-director de ur-
banismo de Coimbra José Eduardo Simões, presidente da Académi-
27556
PUBLICIDADE
ca/OAF, deverá responder no âmbito de uma só audiência de julgamento por 12 crimes que lhe são imputados ao abrigo de três processos, apurou o “Campeão”. A acusação inerente ao primeiro inquérito já foi proferida há mais de três anos, mas só recentemente os autos ficaram em condições de subir à Vara Mista de Coimbra. A junção dos três processos na audiência de julgamento com início previsto para 19 de Abril está ag ora à mercê da apensação do segundo inquérito, mas segundo as nossas fontes nada obsta a que isso aconteça. O advogado Rodrigo Santiago prescindiu da aber tura de instr ução a respeito do último de três casos por que foi deduzida acusação a o a r g u i d o, a f i m d e per mitir que este seja julgado juntamente com o processo principal (o primeiro).
O outrora titular da Direcção Municipal de Coimbra de Administração do Território sentarse-á no banco dos réus a 19, 20, 22, 26, 27 e 28 de Abril de 2010. Um quarto inquérito aberto pela Polícia Judiciária, em que Eduardo Simões também chegou a ser constituído arguido, acaba de ser arquiva d o p e l o M i n i s t é r i o Público. Em três processos, foi deduzida acusação, pelo Depar tamento de I nve sti g a ç ã o e A c ç ã o Penal (DIAP) de Coimbra, por presumível cometimento de 12 crimes (seis de cor r upção passiva para acto ilícito, cinco de cor r upção passiva para acto lícito e um de abuso de poder). Director de urbanismo na praça de 08 de Maio no triénio 2003/05, Eduardo Simões está acusado de eventual autoria de
crimes de corrupção própria (a passiva para acto ilícito) por pairar sobre ele a suspeita de favorecimento de promotores imobiliários a troco de donativos para a Académica/OAF. José Eduardo assumiu o cargo de vicepresidente do clube, em 2003, quando foi investido na função de director de urbanismo, e, no final de 2004, ascendeu à liderança da Briosa, tendo sido reconduzido em Abril de 2008. O último caso por que foi acusado o exdirector municipal prende-se com a edificação de 40 fog os junto ao p a v i l h ã o d o O l i v a i s, inseridos num empreendimento composto de cinco pisos acima da cota de soleira e de três caves para estacionamento. O anterior processo cor r esponde a um prédio da r ua de João Machado, em que terá
havido troca do único piso para habitação por espaço para escritórios. No primeiro inquérito, o mais denso, foi imputado ao arguido o cometimento de oito crimes de corrupção passiva (quatro para acto ilícito e quatro para acto lícito). A norma do Código Penal referente a corrupção passiva para acto ilícito prevê a punição com pena de prisão de um a oito anos para funcionário (corrompido) que, por si ou por interposta pessoa, com o seu consentimento ou ratificação, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro, sem que lhe seja devida, vantagem patrimonial ou não patrimonial, ou a sua promessa, para qualquer acto ou omissão contrários aos deveres do cargo. A corrupção passiva para acto lícito é punível com pena de prisão até dois anos ou multa até 240 dias.
PUBLICIDADE
27248
R.A.
25
QUINTA-FEIRA
POLĂ?TICA
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
3
w w w .c a m p e a o p r o vi n c i a s .co m PUBLICIDADE
'LUHFWRUD GD &0& TXLV XPD PRGDOLGDGH GH FRQWUDWDomR YLQJRX RXWUD H D ÀOKD IRL DGPLWLGD
+i KRUDV GH VRUWHÂŤ A directora do Gabinete JurĂdico e de Contencioso (GJC) da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), SĂlvia Serens, preconizava a contratação de juristas em regime de prestação de serviços para a Secção de Contra-ordenaçþes. Na mesma altura, uma filha dela foi sugerida por um director municipal para outra função, igualmente mediante eventual contratação em regime de avença. A autarquia optou pela abertura de concurso para contrato de trabalho, por um ano, a termo resolutivo certo. A filha de SĂlvia Serens foi apurada nesse concurso, de cujo jĂşri fazia parte outra jurista que tinha sido orientadora de um estĂĄgio da candidata.
cÊlere na emissão de desSDFKR PDV HP PHDGRV de Maio de 2008 o então vereador Marcelo Nuno levantou dúvidas acerca do procedimento (vide as nossas ediçþes de 23 de Dezembro de 2008, 06 de Agosto de 2009 e 11 de Março de 2010). A autarquia enveredou, então, pela abertura de concurso. O requisito preferencial de admissão ao procedimento concursal consistia em experiência e formação profissionais na årea das contra-ordenaçþes e/ou do Direito de Menores.
liação curricular do que o TXDUWR FODVVLÀFDGR REWHYH QD HQWUHYLVWD SURÀVVLRQDO de selecção mais um valor do que ele. Acresce que um dos membros do júri, 0DUWD 6DQ %HQWR WLQKD VLGR orientadora de um estågio de Eva, realizado numa instituição particular de solidariedade social. O júri assinalou, na acta final do concurso, que a ÀOKD GH 6tOYLD 6HUHQV IRL D FDQGLGDWD TXH PHOKRU FRUUHVSRQGHX DR SHUÀO WUDoDGR em função da necessidade de reforçar o apoio tÊcnico prestado à CPCJ.
CoincidĂŞncia
Desconhecimento
Lançado o concurso, YHULĂ€FRX VH TXH RV ~QLFRV candidatos comuns Ă s listas de potenciais prestadores de serviços apresentadas por SĂlvia Serens e Oliveira Alves eram Felisbela Alves, Ă€OKD GR DQWHULRU SUHVLGHQWH da Câmara de Oliveira do Hospital, e Eva Serens, Ă€OKD GD GLUHFWRUD GR *&- da Câmara de Coimbra. R.A. Felisbela constava das suQuando SĂlvia Serens gestĂľes feitas por SĂlvia recomendou Ă CMC a con- 6HUHQV (YD Ă€JXUDYD QDV GH tratação de juristas em re- Oliveira Alves. O MinistĂŠrio PĂşblico JLPH GH DYHQoD XPD Ă€OKD dela foi sugerida como HQWHQGH TXH D Ă€OKD GH 6tOYLD potencial prestadora de Serens foi contratada pela serviços Ă autarquia, tendo autarquia graças Ă entrevisem vista o reforço de apoio ta de selecção, mas arquitĂŠcnico Ă ComissĂŁo de Pro- vou os autos do inquĂŠrito tecção de Crianças e Jovens em que foi investigado o assunto. A procuradora(CPCJ). A 30 de Abril de 2008, adjunta do DIAP de Coima directora do GJC da edi- bra Alexandra Alves fez lidade indicou um conjunto prevalecer o princĂpio do de juristas a fim de dois benefĂcio da dĂşvida. Contudo, segundo a prestarem serviços Ă Secção de Contra-ordenaçþes; a magistrada, a entrevista foi 02 de Maio, o director mu- LPSRUWDQWH SDUD D FODVVLĂ€FDnicipal JosĂŠ Oliveira Alves ção da candidata, na medida usou a mesma modalidade em que se tratava da Ăşnica com vista ao reforço do FRP IRUPDomR HVSHFtĂ€FD QD DSHWUHFKDPHQWR GD &3&- ĂĄrea do Direito de menores. Eva Serens, com pior Carlos Encarnação, presidente da CMC, foi nota em matĂŠria de ava-
Ouvido no DIAP, como WHVWHPXQKD R H[ SUHVLGHQWH do jĂşri e anterior director municipal de Administração e Finanças disse ter-se apercebido que Marta San Bento FRQKHFLD (YD 6HUHQV Segundo ArmĂŠnio Bernardes, a entrevista foi decisiva para a contratação GD ILOKD GD GLUHFWRUD GR *-& PDV HOH QXQFD WLQKD sido confrontado com o facto de a candidata ter frequentado um estĂĄgio sob orientação de Marta San Bento. Igualmente ouvido como depoente, JosĂŠ OliYHLUD $OYHV DĂ€UPRX TXH HP 0DLR GH GHVFRQKHFLD a relação de parentesco entre Eva Serens e a directora do Gabinete JurĂdico da Câmara de Coimbra. $ PHVPD WHVWHPXQKD director municipal de Desenvolvimento Humano e Social, referiu jĂĄ nĂŁo se recordar por que sugeriu trĂŞs nomes na fase de auscultação de potenciais prestadores de serviços para reforço de apoio tĂŠcnico Ă CPCJ. Quanto Ă indicação em concreto de determinados QRPHV HQWUH HOHV R GD Ă€OKD
da directora camarĂĄria do Gabinete JurĂdico, Oliveira Alves admitiu que eles foram sugeridos com base em currĂculos que as pessoas fazem FKHJDU j SUDoD GH GH 0DLR &DUORV (QFDUQDomR DĂ€UPRX TXH QmR WLQKD FRQKHFLmento da possibilidade de a CMC contratar Eva Serens, QHP DFKD LVVR UHOHYDQWH WHQGR considerado que a realização de concurso pĂşblico ĂŠ susceptĂvel de anular qualquer eventual processo de intençþes de LQĂ XHQFLDU D DGPLVVmR SRVLomR de que a procuradora-adjunta se demarcou. A directora do GJC da autarquia negou ter sugerido a contratação pelo regime de avença para, de alguPD IRUPD IDYRUHFHU D Ă€OKD atĂŠ porque, alegou, nĂŁo se FRORFDYD D KLSyWHVH GH HVWD pretender um lugar no Serviço de Contra-ordenaçþes QD GHSHQGrQFLD KLHUiUTXLca de SĂlvia Serens). Foi com desagrado, disse ela, que assistiu Ă junção no mesmo concurso da admissĂŁo para o Serviço de Contra-ordenaçþes e para a prestação de apoio Ă CPCJ, porquanto viu-se impedida de integrar o jĂşri e de agilizar o procedimento. Quanto ao presumĂvel LQFyPRGR LQHUHQWH j FRQtratação de Eva por parte da CMC, a directora do Gabinete JurĂdico admitiu que ele poderia existir, pois preocupou-se que pudesse KDYHU XPD LPDJHP GH IDOWD de lisura , mas considera que, como a mesma nĂŁo corresponde Ă realidade, eventuais confrontos politico-partidĂĄrios nĂŁo devem impedir as pessoas de seguirem o respectivo percurso. 'H UHVWR SDUHFHX OKH LPSHQViYHO VXJHULU j Ă€OKD que desistisse do concurso apenas pelo facto de sobre HOH KDYHU QRWtFLDV QR ´&DPpeĂŁoâ€?.
Encosta da circular interna
CMC volta a accionar embargo a obras A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) embargou, esta semana, as obras em curso numa encosta a Sul da circular interna, cujo desenrolar constitui uma saga com cinco anos e meio, disse IRQWH DXWiUTXLFD DR ´&DPpeão�. O embargo, jå comunicado à empresa Vilþes, foi
decretado pelo vice-presidente da autarquia, João Paulo Barbosa de Melo. $ PHGLGD IRL MXVWLÀcada com uma alegada ´HUUiWLFD FRQGXomR GRV WUDEDOKRV¾ H FRP ´R SHULgo daà adveniente para terceiros�, precisou a fonte. &RPR WLQKD QRWLFLDGR o nosso Jornal na anterior edição, moradores
na praceta do Padre JosÊ $QFKLHWD H QD WUDYHVVD da rua do Padre Manuel GD 1yEUHJD DGMDFHQWHV j UXD GH 0DFKDGR GH &DVtro) voltaram a insurgirse contra inter vençþes efectuadas na encosta meridional da avenida de Gouveia Monteiro. Interpelado pelo ´&DPSHmR¾ R SUHVLGHQWH
da CMC, Carlos EncarnaomR WLQKD GHFODUDGR TXH o director municipal de Administração do TerriWyULR $QWyQLR -RVp &DUGRVR HVWDYD D WUDEDOKDU HP SURO GH XPD ´VROXomR aceitåvel�. Apesar do embargo, a HGLOLGDGH HQWHQGH ´PDQWHU aberta a porta ao diålogo�, indicou a fonte.
ENTREVISTA
4
25
QUINTA-FEIRA
w ww. c ampea o p r o vi n c i a s .co m
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Maria Helena da Rocha Pereira
“O aviltamento do ensino ĂŠ um erro graveâ€? A Associação Portuguesa de Escritores reconhece-a como uma referĂŞncia viva da cultura a que pertencemos. Maria Helena da Rocha Pereira agradece o elogio, palavras amĂĄveis que sucumbem Ă felicidade maior de ver que o dito galardĂŁo que lhe foi atribuĂdo chama Ă atenção para a cultura clĂĄssica, Ă qual dedicou toda a sua carreira. Foi a primeira mulher a fazer provas de doutoramento na Universidade de Coimbra e fez da docĂŞncia todo o seu ser. Diz-se preocupada porque, apesar de se ter jubilado, continua atenta Ă realidade do ensino. Perdeu-se a matriz do que ĂŠ, efectivamente, importante e hĂĄ universidades a mais. Eis dois sintomas que denunciam um mal estar latente na educação, Ă espera de uma reforma, com alteraçþes concretas, que denotem uma maior preocupação com critĂŠrios de seriedade e exigĂŞncia. “A continuar, nĂŁo vai dar bom resultadoâ€?, sustenta. GERALDO BARROS
CampeĂŁo das ProvĂncias (CP) – Foi, recentemente, distinguida com o PrĂŠmio Vida LiterĂĄria. O que ĂŠ que representa esse galardĂŁo para alguĂŠm com uma vida tĂŁo preenchida como a sua? Maria Helena da Rocha Pereira (MHRP) – O que representa, ou melhor, o que especialmente me agrada, ĂŠ o facto de ser atribuĂdo a uma pessoa da ĂĄrea de clĂĄssicas, chamando Ă atenção para essa vertente. Neste caso, o prĂŠmio Gi GHVWDTXH jV LQĂ XrQFLDV FOiVsicas na literatura portuguesa. CP – O presidente da Associação Portuguesa de Escritores, JosĂŠ Manuel Mendes, referiu-se a si como “uma referĂŞncia viva da cultura a que perr
tencemosâ€?. RevĂŞ-se nessas palavras? MHRP – Ele foi muito amĂĄvel mas sou apenas um dos que trabalham nesta ĂĄrea. Felizmente, tenho tido muito bons discĂpulos que asseguram o ensino nestas vertentes. CP – Mas nĂŁo deixa de ter algumas falhas a apontar ao estado em que se encontra actualmente a Educação... MHRP– P É muito imporrWDQWH TXH VH Gr D FRQKHFHU DV ggrandes obras da nossa literatuu ra e os diversos autores. É com eles que nĂłs aprendemos a escrever melhor. Infelizmente, os estudantes passam ao lado dos grandes nomes da literatura. Desvaloriza-se a componente de ensino da lĂngua nas escolas. Veja o caso do latim. NĂŁo ĂŠ obrigatĂłrio mas faz muita falta. ConvĂŠm nĂŁo esquecer que as OLWHUDWXUDV PRGHUQDV WrP XPD forte componente clĂĄssica. CP – Mas hĂĄ alguma razĂŁo que justifique esta perda de importância da cultura clĂĄssica? MHRP P – Em primeiro lugar, a ignorância. NĂŁo sĂł de quem estabelece as polĂticas de educação, mas tambĂŠm, porque nĂŁo sabem distinguir aquilo que ĂŠ essencial do que ĂŠ acessĂłrio. Estive sempre ligada ao ensino e a muitas reformas tambĂŠm. De um modo geral, a ideia, infelizmente, nĂŁo ĂŠ emendar o que estĂĄ errado, ĂŠ fazer diferente e, sobretudo, dar nomes diferentes Ă s coisas. Infelizmente, em parte, perdeu-se a matriz do que ĂŠ, efectivamente, importante. CP – Nessa matriz do que ĂŠ realmente importante, como ĂŠ que vĂŞ as novas formas de escrita que vĂŁo surgindo, com recurso a abreviaturas, uso constante de estrangeirismo e novas terminologias? MHRP P – É pĂŠssimo. Escrever, por exemplo, ÂŤqueresÂť com k [keres] ĂŠ pĂŠssimo. Mas acho curioso que muita gente diga que nĂŁo gosta do novo DFRUGR RUWRJUiĂ€FR H HVFUHYD dessa forma. Digo isto porque o novo acordo ortogrĂĄfico SUHWHQGH VLPSOLĂ€FDU D HVFULWD onde ela pode e deve ser simSOLĂ€FDGD 2 HUUR p VLPSOLĂ€FDU demasiado a linguagem e a comunicação.
HĂĄ compromissos polĂticos e dĂĄ pĂŠssimo resultado quando se mistura a polĂtica com a educação. Por vezes isso acontece. E acontece em todos os regimes, infelizmente
Tenho ouvido pessoas que julgam que a escrita precede a oralidade. Quem as ouve falar, atĂŠ pode pensar que o homem começou por escrever, eventualmente, por inventar o alfabeto e sĂł depois começou a falar. NĂŁo ĂŠ o caso. Pelo contrĂĄrio. A escrita pretende traduzir, tanto quanto possĂvel e desejĂĄvel, a oralidade. CP – HĂĄ quem diga que Portugal cedeu Ă s pressĂľes do Brasil... MHRP – NĂŁo houve FHGrQFLD GH TXDOTXHU HVSpcie. Dizem isso porque nĂŁo VDEHP 7rP GLWR FRLVDV LQcrĂveis, ofensivas atĂŠ, sobre R QRYR DFRUGR RUWRJUiĂ€FR Houve quem dissesse que nos arrojamos aos pĂŠs dos brasileiros, outros, que venGHPRV RV -HUyQLPRV (QĂ€P EDUEDULGDGHV WRGRV WrP GLWR Nunca nada ĂŠ perfeito mas houve uma clara aproximação em ĂĄreas onde isso ĂŠ desejĂĄvel. As alteraçþes que foram introduzidas tornam a lĂngua mais simples e mais clara. Eu compreendo, atĂŠ certo ponto, que os escritores estranhem. Eles sĂŁo os mais revoltados. Compreendo-os por um exemplo que os ultrapassa a todos. Fernando Pessoa ĂŠ do WHPSR GR DFRUGR RUWRJUiĂ€co de Gonçalves Viana, de 1911, mas continuou sempre a escrever da mesma forma, ignorando o novo acordo. CP – Costuma escrever em grego. Explique-nos como ĂŠ pensar o mundo e escrever numa lĂngua que poucos, muito poucos, conhecem. MHRP P – NĂŁo ĂŠ sĂł em grego. Escrevo em vĂĄrias lĂnguas e grego, em particular, quando ĂŠ necessĂĄrio. Aprendi o alfabeto grego, hebraico – SRUTXH Ă€] XP FXUVR GH GRLV anos – e o gĂłtico. AliĂĄs, apesar de jĂĄ nĂŁo ser usado, ainda foi com este alfabeto que aprendi alemĂŁo. Escrevo sobretudo em latim e grego. Foi o interesse e a curiosidade que me levaram a aprender. Estudei vĂĄrias lĂnguas, como o espaQKRO LWDOLDQR IUDQFrV LQJOrV alemĂŁo, entre outras. Gosto de aprender e ĂŠ sempre agradĂĄvel ir a um paĂs estrangeiro cuja lĂngua se sabe. CP – Mas quando perr cepciona o mundo e tem necessidade de o descrever RX VREUH HOH UHĂ HFWLU Ii OR na lĂngua de CamĂľes? MHRP P – É conforme. Por norma sim. Mas hĂĄ um caso curioso. Aprendi sobre vasos gregos quando estudei
em Inglaterra, em Oxford. Era lĂĄ professor o maior especialista do mundo nesta matĂŠria. Uma pessoa extraordinĂĄria. Habituei-me a tomar notas e a descrever vasos g LQJOrV XP KiELWR T J T nĂŁo perdi. p É quase q m É um caso especia normalmente, pen mundo na nossa lĂng QD QR PHX FDVR R S ConvĂŠm dizer qu interesse pelo dom lĂnguas estĂĄ, em gran relacionado com o respectivas literatura CP – Foi a p mulher a fazer p doutoramento na U dade de Coimbra, Notou algumas pelo facto de ser m MHRP – É di NĂŁo era coisa em reparasse mas penso acharam mal. A ver ĂŠ que, durante muito tempo, era a Ăşnica senhora no corr tejo acadĂŠmico. O mesmo se passou em vĂĄrias outras situaçþes, onde tambĂŠm fui a primeira mulher. CP – Teve noção de que estava a trilhar um caminho pioneiro? MHRP – Hoje sim. Mas nesse tempo nĂŁo me preocupava grande coisa com isso. Apenas queri trabalhar e fazer carre ra. A motivação vem gostar. É preciso gostar
muito para fazer esta carreira ou entĂŁo nunca se ĂŠ um professor aceitĂĄvel. Hoje hĂĄ mais mulheres do que homens no ensino superior. NĂŁo sei se
danças sociais que q se operam. p CP – É verdade que elas sĂŁo mais inteligentes? MHRP – É difĂcil dizer. Acho que ĂŠ perfeitamente
Bom portuguĂŞs
Ter matado e ser morto R.A.
HĂĄ pontapĂŠs na gramĂĄtica que irritam Maria Helena da Rocha Pereira. Uns deles prendem-se com a conjugação dos verbos matar e morrer, tomados, frequentemente, como sinĂłnimos apesar de nĂŁo serem. Ouve-se dizer, hoje em dia, que um indivĂduo foi detido por ter morto a mulher, mas deve dizer-se que a captura ocorreu por ele a ter matado. O particĂpio passado do verbo matar ĂŠ matado, sendo morto o particĂpio passado do verbo morrer. A forma regular e a forma irregular dos particĂpios passados de determinados verbos sĂŁo um quebra-cabeças. A tĂtulo de exemplo, assinalamos que o convite foi aceite e congratulamo-nos por o nosso amigo ter aceitado; o vereador estĂĄ eleito em virtude de os munĂcipes o terem
elegido, a edição impressa do “CampeĂŁoâ€? teve de ser imprimida para ser distribuĂda pelos pontos de venda e o Jornal estĂĄ pago depois de o leitor ter pagado com um euro e recebido o troco. A destrinça entre o uso da forma adverr bial “mais bemâ€? e do adjectivo “bomâ€? faz-se em função da respectiva aplicação, sem perder de vista que “melhorâ€? ĂŠ o grau comparativo de superioridade de “bomâ€? e â€œĂłptimoâ€? corresponde ao grau superlativo absoluto sintĂŠtico. Um clube pode estar mais bem FODVVLĂ€FDGR GR TXH R ULYDO VHQGR SDUD LVVR determinante que haja melhor desempenho dos seus jogadores. Sem sermos exaustivos na enumeração de erros mais frequentes, concluĂmos que havia momentos de lazer bem aproveitados quando, mais do que hoje em dia, os alunos se dedicavam ao estudo da gramĂĄtica.
25
QUINTA-FEIRA
ENTREVISTA
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
CONTINUAĂ‡ĂƒO
dos iguais e todos temos mais habilidade para umas coisas e menos para outras. As estatĂsticas nesse capĂtulo sĂł servem para enganar. CP – Nunca teve a vonn tade ou o apelo de leccionar em outros locais ou outros paĂses? MHRP P – Sinceramente, nĂŁo. Surgiram convites mas o que eu gostava era de ensinar aqui. O meu interesse especial estava nesta universidade. Tenho ensinado em outros sĂtios mas a ligação mais forte ĂŠ com Coimbra. Naquele tempo, o curso de ClĂĄssicas sĂł existia em Coimbra e em Lisboa. E aqui era melhor. Era cĂĄ que estavam os melhores professores. CP – Logo apĂłs a criseacadĂŠmica, em 1970/71, foi vice-reitora da Universidade de Coimbra. Foi um perĂodo conturbado em que muitas expectativas foram goradas... MHRP P – QuerĂamos desSROLWL]DU H SDFLĂ€FDU D 8QLYHUU sidade mas nĂŁo conseguimos. Fizemos o possĂvel mas nĂŁo chegamos a estar dois anos e acabamos por pedir a demissĂŁo. Aconteceram tais coisas entre estudantes de uma orientação polĂtica e outros de outra, que nos impediram de levar por diante os planos que tĂnhamos. Houve uma politização da Universidade que nos impediu de fazer reformas e seguir o caminho correcto. Foi um perĂodo extremamente difĂcil. A academia e os professores estavam divididos e havia um distanciamento muito grande entre os estudantes e a reitoria. Esse ambiente, muito difĂcil
5
ww w .ca m p e a o p r o vi n c i a s .co m
de gerir, criava barreiras a uma maior abertura e Ă participação dos estudantes, algo que nĂłs pretendĂamos alterar, entre outras reformas. Recordo-me que, a determinada altura, havia uma autĂŞntica guerra de SDQĂ HWRV SDUD D GLUHLWD H SDUD D esquerda, literalmente. Houve estudantes que foram presos, HQĂ€P IRUDP WHPSR WHUUtYHLV CP – Anos mais tarde, entre 1976 e 1989, presidiu ao Conselho CientĂfico da Faculdade de Letras. Nessa altura a realidade jĂĄ era outra. Nunca teve especial apetĂŞncia por voltar Ă Reitoria? MHRP – De facto, era um ambiente mais calmo e hoje as coisas jĂĄ sĂŁo diferentes em vĂĄrios aspectos. Mas hĂĄ sempre GLĂ€FXOGDGHV VREUHWXGR TXDQGR se quer fazer mudanças e, ao mesmo tempo, seguir a lei em WRGRV RV SRUPHQRUHV 9iULDV coisas me foram propostas mas disse sempre que nĂŁo. Aquele exemplo, aquela amostra, foi terrĂvel. Entenda-se, foi terrĂvel no sentido de querer melhorar as coisas e nĂŁo poder. CP – O ensino superior tem sido alvo de medidas controversas, em nome do rigor e da contenção orçamental. Corremos o risco de estar a diminuir a qualidade do ensino e, dessa forma, hipotecar o futuro do paĂs? MHRP – HĂĄ uma necessidade clara de verbas para o ensino superior e podemos estar, efectivamente, a hipotecar o futuro. Uma universidade nĂŁo pode funcionar sem verbas. 9HMD R H[HPSOR GD 8QLYHUsidade de Oxford, uma das primeiras e mais importantes
O chamado facilitismo, que Ê uma palavra que estå na moda – e em pråtica –, Ê um erro grave. A forma como alguns encaram o ensino não vai dar bom resultado
do mundo. HĂĄ alguns anos fez saber ao governo que, se nĂŁo lhe desse mais verbas, nĂŁo podia continuar no nĂvel em que estava. Embora custe, hĂĄ uma coi-i sa que devemos admitir. HĂĄ, actualmente, universidades a mais em Portugal. Quando foram criadas as novas universidades, nada foi feito ao acaso. SĂł depois apareceram universidades espalhadas por vĂĄrios locais, que nĂŁo estavam previstas e que nĂŁo tinham justificação DSDUHQWH $V MXVWLĂ€FDo}HV SRU vezes, podem ser polĂticas. HĂĄ compromissos polĂticos e dĂĄ pĂŠssimo resultado quando se mistura a polĂtica com a educaa ção. Por vezes isso acontece. E acontece em todos os regimes, infelizmente. CP – Estamos a facilitar demasiado a vida aos nossos jovens? MHRP– P Estamos. Tudo o que seja aviltamento do ensino, o chamado “facilitismoâ€?, que ĂŠ uma palavra que estĂĄ na moda – e em prĂĄtica –, ĂŠ um erro grave. A forma como alguns encaram o ensino nĂŁo vai dar bom resultado. Preocupa-me, mas espero que venha a haver reformas no sentido prĂłprio do termo, ou VHMD QmR Vy PRGLĂ€FDo}HV PDV tambĂŠm uma preocupação maior com a seriedade e a exigĂŞncia. Tem de ser assim. Se nĂŁo for assim nĂŁo vale a pena. Falando da minha ĂĄrea em particular, ĂŠ admissĂvel
que apareçam alunos na universidade dando erros crassos a escrever em portuguĂŞs? NĂŁo estou a falar de pequenos erros, que qualquer pessoa dĂĄ, mas sim de erros qque demonstram grande ignorância... É inadmissĂvel. Temos de considerar que o ensino da lĂngua ĂŠ um legado sagrado que estamos a transmitir. Se for feito assim, de qualquer maneira, com dados pitorescos, o chamado “ensino lĂşdicoâ€?, um dos termos graves que hĂĄ agora, nĂŁo vai dar bons resultados. CP – EstĂĄ em perigo o futuro do Ensino e da Educação em Portugal? MHRP P – EstĂĄ. E sobretudo nĂŁo vejo forma de mudar. O ensino de excelĂŞncia e de qualidade depende, em grande parte, dos professores, nĂŁo ĂŠ sĂł dos programas. CP – Os pais tambĂŠm tĂŞm uma quota parte de responsabilidade, porque olham para as escolas como um “depĂłsitoâ€? onde coloFDP RV VHXV Ă€OKRV MHRP P – É verdade. É um problema grave e tem-se discutido muito atĂŠ que ponto ĂŠ Ăştil que as crianças estejam tanto tempo nas escolas. Se o pai e a mĂŁe trabalham fora de FDVD D JUDQGH GLĂ€FXOGDGH p TXH nĂŁo hĂĄ quem tome conta deles. Mas depois hĂĄ disciplinas que ninguĂŠm sabe para que servem e, em contrapartida, deixou-se de ensinar outras e, sobretudo, ensinar como se deve.
P E R F I L
Vida dedicada da ao ensino e Ă cultura clĂĄssica Os tempos livres, poucos, na verdadeira acepção do termo, sĂŁo dedicados a ler e a ouvir mĂşsica. Maria Helena da Rocha Pereira aprecia, sobretudo, as obras dos compositores clĂĄssicos, como Bach, Mozart, Beethoven, a par dos impressionistas franceses, Ravel e Debussy. Mais selectiva no que diz respeito Ă s Ăłperas, a preferĂŞncia vai para aquelas inspiradas nas tragĂŠdias gregas ou de autores gregos. Natural do Porto (Cedofeita), nasceu em 03 de Setembro de 1925. Das memĂłrias da infância, a menção expressiva para os “excelentesâ€? p pais, qque nela incutiram os valores qque ainda hoje preserva. Aos 13 anos, a obra “A Oresteiaâ€?, de Ésquilo, despertaria em Maria Helena da Rocha Pereira a paixĂŁo pelas OHWUDV FRQĂ€UPDGD DQRV PDLV WDUGH FRP D OHLWXUD GD IDPRVD tese do cardeal Cerejeira, a propĂłsito das cartas de Clenardo. Licenciada em Filologia ClĂĄssica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foi bolseira do Instituto de Alta Cultura na Universidade de Oxford. Primeira mulher a prestar provas de doutoramento na Universidade de Coimbra, com a tese “Concepçþes HelĂŠnicas de Felicidade no AlĂŠm: de Homero a PlatĂŁoâ€?, Maria Helena da Rocha Pereira foi, em 1956, pioneira Ă sua maneira e sem que disso tivesse clara noção. 9LGD SUHHQFKLGD H GHGLFDGD j GRFrQFLD IRL SURIHVVRUD GH Latim e Grego no Centro de Estudos HumanĂsticos da Universidade do Porto. Em 1951, tornou-se segundo assistente
de Filologia ClĂĄssica na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra onde faria a sua carreira universitĂĄria, tornando-se professora catedrĂĄtica em 1964, com a cadeira de Literatura Grega. Detentora de inĂşmeros prĂŠmios e distinçþes, sĂłcia efectiva da Classe de Letras da Academia das CiĂŞncias de Lisboa, membro do Conselho Consultivo do Instituto 1DFLRQDO GH ,QYHVWLJDomR &LHQWtĂ€FD GR &RQVHOKR *HUDO da Fundação Calouste Gulbenkian e representante de 3RUWXJDO HP YiULDV RUJDQL]Do}HV FLHQWLĂ€FDV LQWHUQDFLRQDLV Maria Helena da Rocha Pereira foi directora dos institutos de Arqueologia e de Estudos ClĂĄssicos da Universidade de Coimbra e das revistas Humanitas e Biblos. Entre traGXo}HV PRQRJUDĂ€DV H DUWLJRV HQFLFORSpGLFRV VmR GD VXD autoria mais de trezentos tĂtulos. Destaque, merecido, para os Estudos de HistĂłria da Cultura ClĂĄssica, obra em dois volumes adoptada em Portugal nas licenciaturas da ĂĄrea da literatura e da histĂłria. Apesar de se ter jubilado em 1995, depois de uma longa e profĂcua carreira dedicada ao ensino e Ă cultura clĂĄssica, mantĂŠm um olhar atento sobre a Educação em Portugal. Em sua honra, a Fundação Engenheiro AntĂłnio de Almeida criou o prĂŠmio “Doutora Maria Helena da Rocha Pereiraâ€?, que visa galardoar uma dissertação de mestrado em estudos clĂĄssicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
E
A I N D A
“Trabalhei sempre por gosto. HĂĄ professores que saem do ensino antes do limite de idade mas eu sempre gostei de investigar e estar a par das Ăşltimas novidadesâ€?. “A procura da ciĂŞncia, ou seja, a procura do saber, ĂŠ um FDPLQKR GH EXVFD TXH QmR WHP Ă€P 9DPRV DQGDQGR HQFRQWUDQGR VROXo}HV QRYDV GHSRLV YHULĂ€FDPRV TXH VH FDOKDU S T o caminho nĂŁo ĂŠ aquele e optamos por outro. É uma busca contĂnuaâ€? . “Ouvi dizer, nĂŁo sei se ĂŠ verdade, que ele [Miguel Torga] cĂĄ fora terĂĄ dito que Ă Sala dos Capelos sĂł tinha ido para sofrer. 7DPEpP Mi RXYL GL]HU PXLWDV FRLVDV TXH HX WHULD GLWR H DĂ€QDO nĂŁo disseâ€?. “NĂŁo quero dizer que a Internet nĂŁo sirva para muitas coisas mas nĂŁo acredito que lĂĄ se encontrem as soluçþes que tanto se apregoamâ€?. “AtĂŠ que ponto ĂŠ que as pessoas estĂŁo condicionadas pela vida social em que se inserem? Eu tive sempre ideais e objectivos que me orientassem. Acho lamentĂĄvel que muitos jovens, em vez de estudarem e tentarem valorizar-se a si mesmos, passem a noite em boĂŽtesâ€? . “NĂŁo perco uma Ăşnica oportunidade de lutar pela defesa dos estudos e da cultura clĂĄssica. Os meus antigos discĂpulos, que agora jĂĄ sĂŁo professores catedrĂĄticos, tambĂŠm ajudam e defendem, o mais que podem, o ensino clĂĄssicoâ€?. “NĂŁo sei se ainda vamos a tempo de efectuar as mudanças e as reformas que sĂŁo necessĂĄrias na educação e no ensino. Sinceramente, nĂŁo sei. Gostaria que assim fosse, mas nĂŁo sei. Ainda tenho alguma esperançaâ€?. “O professor Leite Pinto, que foi ministro e ensinava a cadeira de estatĂstica, começava as suas aulas por dizer que hĂĄ duas maneiras de mentir: uma ĂŠ faltar Ă verdade, a outra ĂŠ ID]HU HVWDWtVWLFDV 3RU LVVR GHYR GL]HU TXH FRQĂ€R PXLWR SRXFR em estatĂsticasâ€?. “De um modo geral, salvo raras excepçþes, [as universidaGHV SULYDGDV@ VmR XPD FDODPLGDGH FLHQWLĂ€FDPHQWH IDODQGRÂľ “A grande investigação, pura, deve ser da competĂŞncia das universidades e aos politĂŠcnicos cabe a sua aplicaçãoâ€?. “Portugal jĂĄ perdeu os seus melhores. EugĂŠnio de Andrade, Sophia de Mello Breyner, Miguel Torga, entre outros. E alguns deles foram propostos para Nobel da Literatura. Perderam-se excelentes oportunidadesâ€?. “Agora sĂł se fala de tecnologias, que sĂŁo necessĂĄrias, evidentemente, mas que nĂŁo devem ser exclusivas. Caso contrĂĄrio corremos o risco de cair numa incultura tremendaâ€?. ´'HL[RX VH GH HQVLQDU R ODWLP R JUHJR H D Ă€ORVRĂ€D e SRU isso difĂcil para o professor encontrar um caminho satisfatĂłrio que leve os alunos a pensar, a apresentar problemas e teoriasâ€?. “O ensino nĂŁo ĂŠ p para brincar, embora tenha uma faceta ou outra que possa ser engraçada. É preciso saber ensinar e saber distinguir atĂŠ onde pode ir esse ensino lĂşdico e aquilo que ĂŠ, efectivamente, a transmissĂŁo do saber e aprendizagem a sĂŠrioâ€?. “No meu tempo de liceu, no Carolina Michaelis, no Porto – que era de grande qualidade –, se uma aluna tivesse uma nota GH PDX FRPSRUWDPHQWR Ă€FDYD QD FDGHUQHWD 0DV VH WLYHVVH mais, era expulsa. Era o que acontecia a quem perturbava o ensino e o aproveitamento das colegas. Hoje, nĂŁo tem punição nenhumaâ€?. “HĂĄ p professores que q sĂŁo demasiado reservados e tambĂŠm hĂĄ o contrĂĄrio, os demasiados permissivos. É difĂcil encontrar o meio termo, precisamente. No meu caso, nunca tive qualquer GLĂ€FXOGDGH FRP RV DOXQRVÂľ
FIGURAS DA SEMANA
6
www. campea o p r o vi n c i a s .co m
A S C E N S O R A
S U B I R
à lvaro Maia Seco – Termina o primeiro mandato à frente da sociedade MetroMondego (MM) com obra feita e, na próxima semana, serå lançada a empreitada do Sistema de Mobilidade do Mondego respeitante ao segmento Coimbra - B / largo da Portagem. Anteontem, por ocasião de uma visita às obras dos lanços Alto de São João / Miranda do Corvo e Miranda / Serpins, ÀFRX FODUR TXH D 00 HVWi GH IDFWR D XQLU FRQFHOKRV (Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra). António JosÊ Cardoso – O director de urbanisPR GH &RLPEUD HP IXQo}HV Ki SRXFRV PHVHV IRL incumbido pela Câmara Municipal de recomendar uma ´VROXomR DFHLWiYHO¾ SDUD R IUHTXHQWH GHVUHVSHLWR GD empresa Vilþes em matÊria de obras na encosta a Sul da avenida de Gouveia Monteiro. Sem pôr de parte a via do diålogo, Cardoso optou pelo embargo, accionado, HVWD VHPDQD SHOR YLFH SUHVLGHQWH GD DXWDUTXLD -RmR Paulo Barbosa de Melo. A postura do novo titular da Direcção Municipal de Administração do Território destoa da do ex-director JosÊ Eduardo Simþes, cuja aparente complacência em relação à Vilþes o levou a ser acusado de abuso de poder.
VirgĂlio Caseiro 2 SDVVDGR Ă€P GH VHPDQD IRL GH KRPHQDJHP DR PDHVWUR TXH IRL DOYR de um concerto prestĂgio pela formaomR TXH GLULJH D 2UTXHVWUD &OiVVLFD GR Centro (OCC), com lotação esgotada, H TXH RXYLX R SUHVLGHQWH GD &kPDUD Municipal, Carlos Encarnação, deixar no ar uma futura atribuição da MedaOKD GD &LGDGH GH &RLPEUD Mi WHP D de mĂŠrito cultural). Nas palavras de EmĂlia Cabral Martins, SUHVLGHQWH GD 'LUHFomR GD 2&& D RUTXHVWUD ´p R UHVXOWDGR GD GHWHUPLQDomR H GR JUDQGH DPRU TXH 9LUJtOLR &DVHLUR dedica Ă mĂşsica e a Coimbraâ€?, tendo esta iniciativa sido ´XP SHTXHQR JHVWR XPD Ă RU RIHUHFLGD D XPD SHUVRQDOLGDGH TXH WDQWR WHP FRQWULEXtGR SDUD R HQULTXHFLPHQWR FXOWXUDO GD FLGDGH TXH WDQWR WHP WUDEDOKDGR SXJQDGR SHOR YDORU PDLRU GD HGXFDomR SDUD WRGRV KRPHP GH XPD FDSDFLGDGH de comunicação incomparĂĄvel, de uma nobreza de carĂĄcter cativante, um mestre com um saber sĂłlidoâ€?. Participando no “Rec(a)ontar Coimbraâ€?, o maestro, natural de AnsiĂŁo, teve em palco cerca de 200 pessoas, incluindo o grupo de IDGRV ´2 &DQFLRQHLUR GH &RLPEUDÂľ TXH LQWHJUD H DOJXQV H[ DOXQRV TXH VHJXLUDP XPD FDUUHLUD PXVLFDO 2 PDVWUR TXH HP IRL DJUDFLDGR SHOR 3UHVLGHQWH GD 5HS~EOLFD FRP D comenda da Ordem de Santiago de Espada, dirige o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, o JUXSR $56 0XVLFDH H D 2UTXHVWUD 3DUD 6LQIyQLFD -XYHQLO GH &RLPEUD H GHVGH Ki FHUFD GH DQRV WHP YLQGR D desenvolver uma experiĂŞncia metodolĂłgica de expressĂŁo PXVLFDO DJRUD D IXQFLRQDU QR 3DYLOKmR &HQWUR GH 3RUWXJDO FRP FULDQoDV FRP R REMHFWLYR GH LQYHVWLJDU R FRQWULbuto da mĂşsica no desenvolvimento e amadurecimento cognitivo, afectivo e motor.
LuĂs Santarino ² $FRPSDQKRX DQWHRQWHP D DSUHVHQWDomR GD VXD FDQGLGDWXUD j OLGHUDQoD FRQFHOKLD do PS/Coimbra com a divulgação de um bom texto SURJUDPiWLFR %DVWDUi GL]HU TXH R FDQGLGDWR D VXFHVVRU GH +HQULTXH )HUQDQGHV DĂ€UPRX QmR DFHLWDU TXH &RLPEUD ´DSHQDV VRQKH FRQWLQXDU D VHU D WHUFHLUD FLGDGH GH 3RUWXJDOÂľ QD PHGLGD HP TXH GHYH DVSLUDU D VHU ´FDGD vez mais Ăşnica do mundoâ€?. A polĂtica tambĂŠm se faz AdĂŠlia Mesquita ² $ DGYRJDGD $GpOLD 0HVTXLWD p D SULcom generosidade e sentido de utopia, ou nĂŁo fosse a meira presidente da Direcção da Associação de Moradores do YLGD FRPDQGDGD SHOR VRQKR EDLUUR GD )RQWH GD 7DOKD VLWXDGR QD SUR[LPLGDGH GR 9DOH GDV )ORUHV &RLPEUD 2V HVWDWXWRV GR RUJDQLVPR IRUDP DSURYDNaide Gomes ² 'HX SURYDV GR ERP PRPHQWR TXH GRV ViEDGR DOWXUD HP TXH WDPEpP VH SURFHGHX j HOHLomR GRV estĂĄ a atravessar. Nos mundiais de atletismo em pista FRUSRV VRFLDLV 0HOKRUDU DV FRQGLo}HV GH KDELWDELOLGDGH GR FREHUWD GH 'RKD 'XEDL 1DLGH *RPHV VDOWRX local, tornĂĄ-lo mais aprazĂvel e reparar as escadas de acesso PHWURV DUUHFDGRX D PHGDOKD GH SUDWD H Ă€FRX D DSHQDV Ă avenida de Mendes Silva sĂŁo as principais preocupaçþes WUrV FHQWtPHWURV GD PDUFD TXH OKH JDUDQWLULD R RXUR da recĂŠm-criada Associação. Isabel Lemos (vice-presidente), Pedro Oliveira (teosureiro), JĂşlio Vieira (secretĂĄrio) e LuĂs Jorge Jesus – Convicção, força, vontade e, so- )HUUHLUD YRJDO FRPSOHWDP R HOHQFR GLUHFWLYR 0DQXHO &RVWD bretudo, a clara noção dos objectivos a atingir e o preside Ă Mesa da Assembleia Geral e Alberto Pereira ao TXH ID]HU SDUD Oi FKHJDU 2 WpFQLFR GR %HQĂ€FD Mi GHX &RQVHOKR )LVFDO 2 EDLUUR GD )RQWH GD 7DOKD VXFHVVRU GR sobejas provas de competĂŞncia, incutindo nos seus RXWURUD GHQRPLQDGR EDLUUR GD )XQGDomR 6DOD]DU WUDQVLWRX MRJDGRUHV XPD SRVWXUD DJXHUULGD H D DWLWXGH GH TXHP SDUD D DOoDGD GD &kPDUD 0XQLFLSDO GH &RLPEUD Ki FHUFD GH HQWUD HP FDPSR SDUD YHQFHU (P 0DUVHOKD QmR GHVD- uma dezena de anos. QLPRX SHUDQWH D DGYHUVLGDGH ² TXDQGR FKHJRX D HVWDU a perder por um a zero – e deu a volta ao resultado, Marisa Matias – A eurodeputada do Bloco de EsFDULPEDQGR D SDVVDJHP DRV TXDUWRV GH Ă€QDO GD /LJD TXHUGD GRXWRURX VH GLD FRP GLVWLQomR H ORXYRU QD Europa. No Algarve, foi o carrasco imperturbĂĄvel de 8QLYHUVLGDGH GH &RLPEUD GHIHQGHQGR XPD WHVH HP TXH XP ) & 3RUWR GHVQRUWHDGR TXH SDUHFH WHU SHUGLGR D analisa as relaçþes entre ambiente, saĂşde e sustentabiQRomR GD UHDOLGDGH 3HOR TXH Mi PRVWURX GHQWUR H IRUD lidade, num contexto de protestos pĂşblicos. Intitulada GDV TXDWUR OLQKDV >-RUJH@ -HVXV GHVFHX DR HVWiGLR GD “A Natureza farta de nĂłs? Ambiente, saĂşde e formas /X] SDUD DSRQWDU R FDPLQKR GD YLWyULD PHVPR TXH R emergentes de cidadaniaâ€?, a tese “lida com a relação enBraga seja adversĂĄrio de respeito. tre saĂşde e ambiente e a forma com uma boa parte dos SUREOHPDV DPELHQWDLV HP TXH Ki SURWHVWRV WrP D YHU FRP problemas de saĂşdeâ€?, segundo o professor de Sociologia A D E S C E R GD )DFXOGDGH GH (FRQRPLD GD 8QLYHUVLGDGH GH &RLPEUD -RmR $UULVFDGR 1XQHV TXH RULHQWRX R WUDEDOKR FLHQWtĂ€FR Santana Lopes – Pelos piores motivos, Santana Entre os casos estudados por Marisa Matias, investigadora Lopes e o PSD voltam Ă actualidade noticiosa. O con- GR &HQWUR GH (VWXGRV 6RFLDLV GD 8& Ă€JXUDP D FRQWDgresso extraordinĂĄrio serviu para muita coisa, incluindo minação radioactiva causada pelas minas da Urgeiriça lamentĂĄveis ajustes de contas, guerra de comadres, lavar (Nelas), o passivo ambiental de Souselas (Coimbra) e a de roupa suja em pĂşblico e a aprovação de uma espĂŠcie decisĂŁo da UniĂŁo Europeia de exportar pneus reformados GH ´OHL GD UROKDÂľ 6mR LQFRHUrQFLDV YiULDV TXH R 36 H SDUD R %UDVLO 1DV SURYDV S~EOLFDV TXH GHFRUUHUDP QD -RVp 6yFUDWHV DJUDGHFHP 1R PDLV TXDOTXHU TXH VHMD Sala dos Capelos, o jĂşri integrava ainda Maria Eduarda R IXWXUR OtGHU GR SDUWLGR QmR VH DĂ€JXUD IiFLO D HVFROKD *RQoDOYHV ,QVWLWXWR 6XSHULRU GH &LrQFLDV GR 7UDEDOKR H GR HOHLWRUDGR WULVWH TXH p D PRVWUD GH DOWHUQDWLYD GDGD GD (PSUHVD %RDYHQWXUD GH 6RXVD 6DQWRV )DFXOGDGH GH neste congresso. Economia da UC) e Peter Taylor (EUA). PUBLICIDADE
25
QUINTA-FEIRA
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
AntĂłnio Vitorino – A vigĂŠsima conferĂŞncia-jantar promovida pela )XQGDomR ,QrV GH &DVWUR H SHOR +RWHO 4XLQWD GDV /iJULPDV TXH VH UHDOL]D KRMH D SDUWLU GDV K WHP como convidado AntĂłnio Vitorino, TXH DSUHVHQWD R WHPD ´ (VSHUD GD Europaâ€?. Advogado, membro da sociedade Cuatrecasas, Gonçalves Pereira, RL, o orador foi comissĂĄrio europeu para a Justiça e os Assuntos Internos, eurodeputado, ministro da PresidĂŞncia e da Defesa Nacional, juiz do Tribunal Constitucional, secretĂĄrio de Estado dos Assuntos Parlamentares. 'R VHX SHUFXUVR SURĂ€VVLRQDO GHVWDFDP VH DLQGD DV IXQo}HV de presidente da Portugal Telecom Internacional, da Mesa da Assembleia-geral do Banco Santander Portugal e do Banco Santander Totta. AntĂłnio Nobre e Camilo Pessanha – O Rotary Clube de Coimbra, Rotary Club de Coimbra Santa Clara, Rotary Club de Coimbra Olivais e Rotary Club de MontemorR 9HOKR SURPRYHUDP ViEDGR XPD VHVVmR FXOWXUDO H GH FRQYtYLR GH HYRFDomR D $QWyQLR 1REUH H &DPLOR 3HVVDQKD tendo sido editada uma antologia evocativa dos dois poetas, RUJDQL]DGD SRU -RVp 5LEHLUR )HUUHLUD SUHVLGHQWH GR 5RWDU\ Club de Coimbra. O programa incluiu visitas Ă Casa-Museu 0LJXHO 7RUJD 7RUUH GH $QWR DR 0XVHX 1DFLRQDO GH 0DFKDdo de Castro, com uma conferĂŞncia sobre AntĂłnio Nobre e &DPLOR 3HVVDQKD SRU -RVp &DUORV 6HDEUD 3HUHLUD H OHLWXUD GH SRHPDV SRU &OiXGLR &DVWUR )LOKR H &DUORV -HVXV GD $VVRFLDomR &XOWXUDO 7KtDVRV Ă€QDOL]DQGR FRP XP MDQWDU GH FRQYtYLR H UHĂ H[mR QR +RWHO ' /XtV LuĂs Carlos Patraquim e Tony Tcheka – SĂŁo duas referĂŞncias da literatura africana de expressĂŁo portuguesa e representam dois estilos de escrita e duas Ă fricas. Depois de AntĂłnio Lobo Antunes, o poeta moçambicano LuĂs Carlos 3DWUDTXLP H R SRHWD JXLQHHQVH 7RQ\ 7FKHND VmR RV SURWDgonistas da sessĂŁo do ciclo “Comunidade de Leitoresâ€?, da $OPHGLQD (VWiGLR &LGDGH GH &RLPEUD TXH GHFRUUH KRMH D SDUWLU GDV K 2V HVFULWRUHV H R HVSHFLDOLVWD HP OLWHUDWXUD africana JosĂŠ Pires Laranjeira conduzirĂŁo o pĂşblico por uma viagem ao interior de duas obras Ămpares. O ciclo, com entrada livre, ĂŠ organizado por Ana Paula Arnaut, pelo Centro de /LWHUDWXUD 3RUWXJXHVD )DFXOGDGH GH /HWUDV GD 8QLYHUVLGDGH de Coimbra) e pela Ideias Concertadas. LuĂs Miguel Dias – A Ă guas do Mondego (AdM) entregou, por ocasiĂŁo do Dia Mundial da Ă gua, na Casa da Cultura de Coimbra, os trĂŞs primeiros prĂŠmios do concurso de banda 'HVHQKDGD VREUH D SHoD GH WHDWUR â€?A ĂĄgua tambĂŠm se lavaâ€?. Em concurso estiveram os seis venceGRUHV GRV PXQLFtSLRV GR VLVWHPD PXOWLPXQLFLSDO QRPHDGDPHQWH $QVLmR $UJDQLO &RQGHL[D D 1RYD /RXVm 0HDOKDGD H 3HQDFRYD 2 YHQFHGRU UHJLRQDO p GD 0HDOKDGD H FKDPD VH /XtV 0LJXHO 'LDV QD IRWR GR ž DQR GD (% 3DPSLOKRVD (QWURQFDPHQWR TXH OHYRX SDUD casa um computador MagaOKmHV 1R VHJXQGR OXJDU Ă€FRX 0HODQLH 0DUTXHV )HUQDQGHV GR ž DQR GD (% GH 6 3HGUR GH $OYD 3HQDFRYD TXH JDQKRX XP 0S H QD WHUFHLUD SRVLomR Ă€FRX 9DQHVVD &DQDLV 3DXOLQR GR ž DQR GD (% GR 6HEDO &RQGHL[D D 1RYD 5HFRUGH VH TXH IRL HP 0DUoR GH TXH D ÉJXDV GR 0RQGHJR GHX LQtcio a esta acção de sensibilização junto da população escolar. &HUFD GH DOXQRV GR ž FLFOR GH VHLV FRQFHOKRV DVVLVWLUDP j SHoD GH WHDWUR ´$ iJXD WDPEpP VH ODYDÂľ FRP FULDQoDV D DFHLWDUHP R GHVDĂ€R GH UHSURGX]LU QXPD EDQGD GHVHQKDGD R TXH DSUHQGHUDP FRP R -RmR D -oana e o Sr. Sabino. O resulta HVWi j YLVWD QD H[SRVLomR LQDXJXUDGD QD *DOHULD )HUUHU &RUUHLD da Casa da Cultura de Coimbra.
25
QUINTA-FEIRA
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Actividades lĂşdicas no Parque Verde Este sĂĄbado, no Parque Verde do Mondego, nas duas margens do rio, quem quiser poderĂĄ usufruir de diversas actividades lĂşdico-desportivas, entre outras, cujo objectivo ĂŠ promover hĂĄbitos de vida saudĂĄvel e combater o sedentarismo. Do desporto personalizado Ă s aulas de grupo, passando pela introdução ao mundo dos desportos nĂĄuticos como o remo e a vela e muito mais, a organização pretende que todos os participantes se sintam Ă vontade de experimentar o grande nĂşmero de actividades que terĂŁo ao seu dispor. Para alĂŠm de actividades fĂsicas, o evento contarĂĄ com uma parte dedicada aos rastreios, ao aconselhamento e Ă s demonstraçþes de massagens de relaxamento, havendo um lugar de destaque para o encorajador projecto “5 ao diaâ€?, que ensina aos mais novos os benefĂcios do consumo diĂĄrio de frutas e hortĂcolas. Este projecto envolve, o CASPAE 10; Turismo de Coimbra; Parque Verde do Mondego; Câmara Municipal de Coimbra; Escola Superior de Enfermagem de Coimbra; Fundação Portuguesa de Cardiologia do Centro; Mercado Abastecedor de Coimbra; Administração Regional de SaĂşde do Centro; GinĂĄsio Fit&Fun; Delegação Regional de Educação do Centro; Desportos NĂĄuticos da AAC; Clube do Mar de Coimbra; Eurest. Perita bĂşlgara fala de ÂŤbullyingÂť “Comunicar com Empatiaâ€? ĂŠ o tema de um workshop GH 'HVHQYROYLPHQWR 3HVVRDO TXH VH UHDOL]D HVWH Ă€P GH semana (dias 27 e 28), na Galeria Santa Clara, em Coimbra. O encontro, promovido pela Auchter, serĂĄ orientado pela formadora hĂşngara, Eva Rambala, do Centro Internacional de Comunicação NĂŁo Violenta. Mundialmente reconhecido, o mĂŠtodo de Comunicação NĂŁo Violenta (Non Violent Communication - NVC) foi fundado por Marshall Rosemberg, psicĂłlogo norte-americano, que criou uma nova abordagem de comunicação, baseada na empatia e compaixĂŁo. Eva Rambala, originalmente empresĂĄria hĂşngara, decidiu dedicar a sua vida ao mĂŠtodo NVC, viajando pelo mundo com a missĂŁo de partilhar os seus princĂpios. Durante cinco anos, cooperou com Marshall Rosenberg.
FACTOS DA SEMANA
7
w w w .c a m p e a o p r o vi n c i a s .co m
Exemplos de responsabilidade social ajudam a “Limpar Portugalâ€? Muitos responderam ao apelo de cidadania lançado pelo movimento “Limpar Portugalâ€?. Por todo o paĂs, em grupos organizados, mais de 100 000 voluntĂĄrios dedicaram-se a recolher o lixo espalhado por lixeiras LOHJDLV SUHYLDPHQWH LGHQWLĂ€FDGDV 7RQHODGDV GH UHVtGXRV foram encaminhados para o devido local de tratamento, um esforço meritĂłrio resultante de uma acção que visou, sobretudo, mobilizar os portugueses, promover a educação ambiental e cultivar o respeito pela natureza. Em Coimbra, como nos restantes concelhos, a acção “Limpar Portugalâ€? contou com a colaboração de voluntĂĄrios, autarquias, associaçþes, entidades vĂĄrias, milhares de pessoas que uniram esforços e, durante o dia 20 de Março, deram no terreno um exemplo de responsabilidade social. A Matobra, Ă semelhança de outras empresas que respeitam a comunidade em que se inserem, colocou no WHUUHQR WULQWD FRODERUDGRUHV H WUrV YHtFXORV DMXGDQGR D OLPSDU D IUHJXHVLD GH (LUDV FRPR FRPSURYD D IRWRJUDĂ€D A intervenção levada a cabo em seis lixeiras resultou na recolha de algumas toneladas de resĂduos. HĂĄ mais exemplos, certamente. Mas este ilustra bem o caminho de sustentabilidade que desejamos para um Portugal melhor. AntĂłnio LeitĂŁo, administrador da empresa conimbricense, destaca a importância de sensibilizar as populaçþes e as HPSUHVDV SDUD R GHYHU GH WUDWDU R OL[R HP YH] GH R DEDQGRQDU ´2V QRVVRV Ă€OKRV H R SODQHWD QmR SRGHP FRQWLQXDU a pagar a factura dessa irresponsabilidadeâ€?, explicou. Artes marciais: 80 atletas de Coimbra no Campeonato do Mundo
para os atletas acederem aos campeonatos da Europa e do Mundo. A maioria dos atletas participa, depois, no Estågio Internacional de Competição, tambÊm em Coimbra, que decorrerå de 29 de Março a 1 de Abril, assim como todas as selecçþes portuguesas, incuindo a sÊnior que prepararå a participação no Campeonato da Europa, marcado para Viena (à ustria) de 23 a 25 de Abril.
FBB recorda papel do patrono na RepĂşblica A Fundação Bissaya Barreto associou-se Ă s comemoraçþes do centenĂĄrio da RepĂşblica destacando o papel que o seu patrono teve na implantação do regime republicano no paĂs. A apresentação de Bissaya Nadadores de nova paĂses vĂŁo competir em Coimbra Barreto como um dos activistas que contribuĂram para 'XUDQWH R Ă€P GH VHPDQD R &RPSOH[R 2OtPSLFR GH o desencadeamento da revolução de 5 de Outubro Piscinas de Coimbra recebe o Multinations Youth Meet, de 1910 coube a Amadeu Carvalho Homem que, na prova destinada a jovens nadadores (raparigas entre os 13 e 14 anos e rapazes entre 15 e 16 anos) e que vai contar SĂŁo cerca de 80 os atletas de Coimbra que vĂŁo partici- passada quinta-feira, proferiu uma conferĂŞncia na com 112 atletas do Brasil, BulgĂĄria, Chipre, GrĂŠcia, Israel, par, de amanhĂŁ a domingo, no Campeonato do Mundo de Casa Museu Bissaya Barreto. O professor catedrĂĄtico PolĂłnia, Portugal, SuĂça e Turquia. A 24.ÂŞ edição desta Artes Marciais que se realiza no PalĂĄcio dos Desportos de referiu que o entĂŁo estudante Bissaya Barreto fez parte competição, que no nosso paĂs jĂĄ decorreu em Lisboa e no Torres Novas. Os atletas pertencem ao Instituto PortuguĂŞs de uma geração de republicanos que se pautava pela Funchal, ĂŠ organizada pela Câmara Municipal de Coimbra, de Kenpo(IPK), de que ĂŠ director tĂŠcnico AntĂłnio Lopes militância polĂtica activa contra o regime monĂĄrquico. Liga Europeia de Natação e Federação de Natação de Por- (na foto, em conjunto com os atletas de Brasfemes), pra- Com o Ultimato InglĂŞs, aludiu, a monarquia “entrou tugal. “Estamos a falar da antecâmara das competiçþes ao ticando diariamente nas escolas de Brasfemes (CRAC), do numa fase de vertigem autoritĂĄriaâ€?, dando alento mais alto nĂvel, que ĂŠ tambĂŠm uma boa forma de promover Eirense, do Instituto Educativo de LordemĂŁo e no GinĂĄsio aos ideais republicanos. O colapso quase completo Coimbra a nĂvel mundialâ€?, refere o vereador do Desporto, Korpusgym, sendo treinados pelos mestres AntĂłnio Lopes, do rotativismo “que entĂŁo se ensaiava entre os dois LuĂs ProvidĂŞncia. Rui Soares e Fernando Silva. No Campeonato do Mundo principais partidos monĂĄrquicosâ€?, devido a dissidĂŞncias, precipitou a contestação Ă monarquia que viria participam cerca de 2 700 atletas, de 32 paĂses. a culminar no regicĂdio. Apenas um ano depois de Lions ofereceu livros ao PediĂĄtrico entrar na UC, Bissaya Barreto aderiu ao “Grupo Livre O Lions Clube de Coimbra entregou, segunda-feira, Coimbra recebe 300 judocas de Pensamentoâ€?, sendo que mais tarde participa nĂŁo no pavilhĂŁo de Consultas Externas do Hospital PediĂĄna Taça da Europa de Juniores trico, ao Serviço de Medicina AmbulatĂłria, uma estante A Taça da Europa de Juniores Portugal 2010 de Judo sĂł no Centro Republicano AcadĂŠmico como torna-se com mais de trezentos livros infantis e juvenis, bem decorrerĂĄ, no prĂłximo sĂĄbado e domingo, no PavilhĂŁo n.Âş administrador do jornal republicano “PĂĄtriaâ€?. “Ele como, alguns jogos e brinquedos. “Com esta acção de 3 do EstĂĄdio UniversitĂĄrio de Coimbra, sendo a segunda tinha de si prĂłprio uma tal imagem de estudante reVLJQLĂ€FDWLYD UHVSRQVDELOLGDGH VRFLDO R /LRQV &OXEH GH prova mais importante que se realiza no nosso paĂs. Na volucionĂĄrio que “subscreveu o manifesto acadĂŠmico Coimbra pretende promover o gosto pela leitura desde SURYD TXH WHP HOLPLQDWyULDV D SDUWLU GDV K H DV Ă€QDLV ‘ao paĂs dos estudantes revolucionĂĄrios de Coimbra’â€?, muito cedo e incentivar a interacção entre as crianças e a começarem Ă s 14h00, participam 30 atletas oriundos da comentou o historiador, frisando que o jovem, de os adultos, em particular, os prĂłprios pais e outros fa- EstĂłnia, RepĂşblica Checa, Luxemburgo, Brasil, Noruega, convicçþes fortes, teve a particularidade de integrar o miliaresâ€?, refere o presidente do clube, Raul Amado. O GrĂŠcia, Espanha, SuĂça, Alemanha, SĂŠrvia, Irlanda e Portu- “tripĂŠ que fez o 5 de Outubroâ€?: o partido republicano, Lions disponibilizou-se, ainda, para colaborar, atravĂŠs da gal. Conforme destaca Jorge Fernandes, presidente da Asso- a maçonaria e a carbonĂĄria (esta Ăşltima absolutamente intervenção de jovens artistas, na decoração de algumas ciação Distrital de Judo de Coimbra, entidade organizadora secreta). AtĂŠ ao prĂłximo dia 16 de Abril, ĂŠ possĂvel paredes, ou mesmo com alguns quadros, do novo edifĂcio em conjunto com a Federação da modalidade e a Câmara visitar uma exposição sobre este tema na Casa Museu do Hospital PediĂĄtrico. Municipal, a Taça da Europa faz parte do circuito pontuĂĄvel Bissaya Barreto.
ABC
PUBLICIDADE
ACTUALIDADE
8
25
QUINTA-FEIRA
www. campea o p r o vi n c i a s .co m
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Aposta na conjugação de saúde e turismo
+RVSLWDO GD 6DQĂ€O GH ROKRV SRVWRV QR PHUFDGR H[WHUQR O Hospital de Santa Filomena, a erguer em Antanhol (Coimbra) pela 6DQĂ€O DWp LUi SURFXUDU DOLFHUoDU VH QR PHUFDGR externo, tirando partido da qualidade dos profissioQDLV H GD RIHUWD WXUtVWLFD SURSRUFLRQDGD SHOD UHJLmR Centro. Henrique Amaral Dias, GLUHFWRU JHUDO GD 6DQILO ODPHQWD FRQWXGR D IDOWD GH XP FHQWUR GH FRQJUHVsos em Coimbra e de um FDPSR GH JROIH 6HJXQGR IRL DQXQFLDGR QD RXWRUJD GD HVFULWXUD GR WHUUHQR FRPSUDGR SHOD 6DQILO j VRFLHGDGH L3DUTXH R SULQFLSDO YHFWRU HVWUDWpJLFR GH FUHVFLPHQWR da unidade substituta da Casa de SaĂşde de Santa )LORPHQD GHL[DUi GH VHU R
PHUFDGR LQWHUQR Com mais de meio VpFXOR H XP YROXPH GH QHJyFLRV TXH H[FHGHX PLOK}HV GH HXURV HP a Casa de SaĂşde presta VHUYLoRV HP YiULDV HVSHFLDOLGDGHV PpGLFDV 2 KRVSLWDO SURMHFWDGR SDUD R SROtJRQR RFXSDGR SHOR 3DUTXH GH ,QRYDomR HP &LrQFLD 7HFQRORJLD H 6D~GH WHUi FDSDFLGDGH SDUD FDPDV GH &LUXUJLD H 0HGLFLQD H SDUD RLWR VDODV GH EORFR RSHUDWyULR SRWHQFLDO GH FLUXUJLDV anuais). Uma unidade de hemoGLiOLVH RXWUD GH LPDJLRORJLD UHVVRQkQFLD PDJQpWLFD WRPRJUDĂ€D D[LDO FRPSXWRUL]DGD UDLRV ; H HFRJUDĂ€D XQLGDGH GH 0HGLFLQD ItVLFD H GH UHDELOLWDomR DWHQ -
d i m e n t o p e r m a n e n t e, S R V W R G H F R O K H L W D G H D Q i O L V H V F O t Q L F D V X P Centro de Cardiologia, RXWUR GH 3DWRORJLDV GD Mulher, um de Fer tiOLGDGH H RXWUR GH 3DUWRV H 1HRQDWRORJLD VmR DOJXPDV GDV YDOrQFLDV prometidas. Estando a Casa de Saúde dotada de um Centro de (VWXGRV GR 3p p LQWHQomR GD 6DQÀO GHVHQYROYHU QD QRYD XQLGDGH XP FHQWUR GH H[FHOrQFLD HP SUyWHVHV GD DQFD H GR MRHOKR 2 FXVWR Vy GD SDUWH GH FRQVWUXomR FLYLO HVWi HVWLPDGR HP PLOK}HV Paulo Mendes, Nunes da Costa, Norberto Pires, Amaral Dias e Joana de euros. Mota. A Sanfil jå comprou terreno para construir um hospital A futura unidade, que Santa Filomena, asseguran- DSRVWDUi HP UHVSRVWDV UiSLGHYHUi PRELOL]DU FHUFD WUDEDOKR GLUHFWRV Segundo Henrique GR FRPSOHPHQWDULGDGH DR GDV H QXP ´HOHYDGR SDGUmR GH FRODERUDGRUHV UHSUHVHQWDUi SRVWRV GH Amaral Dias, o Hospital de 6HUYLoR 1DFLRQDO GH 6D~GH de qualidade�.
$XGLWyULR $GROIR 5RTXH KRPHQDJHLD HPSUHViULR GH ÉJXHGD
(QJHQKHLURV UHTXDOLĂ€FDP VHGH GH &RLPEUD rante o primeiro mandato de Celestino Quaresma, a “Deus quer, o homem LQWHUYHQomR FRQWHPSORX D VRQKD D REUD QDVFHÂľ $ FLWD- UHDELOLWDomR GR HGLItFLR R omR GH )HUQDQGR 3HVVRD GHX DUUDQMR GR MDUGLP WHUUDoR R PRWH j FHULPyQLD GH LQDX- D FRQVWUXomR GH XP DXGLWyJXUDomR GD UHTXDOLĂ€FDomR GD rio – designado de Adolfo sede regional do Centro da Roque, em homenagem ao Ordem dos Engenheiros que HPSUHViULR H EHQHPpULWR GH GHFRUUHX QR SDVVDGR ViEDGR %DUU{ ÉJXHGD ² H GH XP ,GHDOL]DGD Ki VHLV DQRV GX- SDUTXH GH HVWDFLRQDPHQWR B.O.
PUBLICIDADE
JosÊ Luis Fonseca Agente de Execução Tribunal Judicial de Coimbra - Varas Mistas * 2a. Secção * Exec. Comum nº. 835/08.6TBCBR Exeq.: JosÊ Manuel Henriques Costa - ComÊrcio e Fabrico de Estores, Unipessoal Lda Exec.: Carlos Messias, Lda e outro M/Refa.: PE-360/08
- AnĂşncio -2a. Publicação Cavaleiros, com o artigo matricial 448, Nos autos acima identificados, encondescrito na ConservatĂłria do Registo tra-se designado o dia 07 de Abril de Predial de Macedo de Cavaleiros sob 2010, pelas 14HOOm, no(a) 2a. Secção o nĂşmero 1027/20081031. - V.P.T. - \ do Tribunal Judicial de Coimbra - Varas 2,09. Mistas, sito no PalĂĄcio da Justiça, em Os bens serĂŁo adjudicados a quem meCoimbra, para a abertura de proposlhor preço oferecer acima dos valores tas, apresentadas atravĂŠs de carta que a seguir se indicam: fechada, e que sejam entregues atĂŠ “FUbRQ ^ÂĄ \ )! Ueb_c esse momento, pĂŞlos interessados na correspondente a 70% do valor de compra do(s) bem/bens penhorado(s) 130.000,00 euros; ao executado Carlos JosĂŠ Amador “ FUbRQ ^ÂĄ " "! Ueb_c PatrĂcio Messias, e que abaixo se discorrespondente a 70% do valor base criminam, e que podem ser consultados de 30.000,00 euros; no respectivo processo: “ FUbRQ ^ÂĄ # "! Ueb_c VERBA NÂş . l - Metade indivisa correspondente a 70% do valor base do prĂŠdio urbano, fracção autĂłnoma de 30.000,00 euros; designada pela letra “Vâ€?, destinado a Apenas serĂŁo aceites as propostas de habitação, composto por l sala comum que conste a identificação completa e com varanda, 3 quartos, 2 casas de indicação da residĂŞncia do proponente, banho, cozinha, despensa e zona de cuja assinatura deverĂĄ mostrar-se tratamento de roupas; sito na Rua reconhecida nos termos legais, deCarlos Seixas, nÂş . 9, inscrito na matriz vendo ainda as propostas indicar se urbana da freguesia de Santo AntĂłse referem Ă totalidade dos bens ou nio dos Olivais sob o artigo matricial a qualquer um deles, em especial, 8917 e descrito na 1a ConservatĂłria devendo proceder Ă sua especificação. do Registo Predial de Coimbra sob o É fiel depositĂĄrio dos bens penhorados, nĂşmero 1714/19920724-â€?Vâ€?; - V.P.T. que o deve mostrar, a pedido dos inte\: 62.240,25. ressados, o executado, com domicilio VERBA NÂş . 2 - PrĂŠdio RĂşstico, na Rua Carlos Seixas, 9-1Âş.A, Coimbra. composto por terra para batata e trigo, Nos termos do disposto no artÂş. 897.Âş, com a ĂĄrea de 1170m2, sito em Leiras, nÂş . l do CĂłdigo de Processo Civil, “Os inscrito na matriz rĂşstica da freguesia de proponentes devem juntar Ă sua proVale da Porca, concelho de Macedo de posta, como caução, um cheque visado, Cavaleiros, com o artigo matricial 587, Ă ordem do Solicitador de Execução, descrito na ConservatĂłria do Registo no montante correspondente a 20% Predial de Macedo de Cavaleiros sob do valor base dos bens ou garantia o nĂşmero 1026/20081031. - V.P.T. - \ bancĂĄria no mesmo valor.â€? 18,41 Coimbra, 06 de Março de 2010 VERBA NÂş. 3 - PrĂŠdio RĂşstico, composto por terra para centeio, com O Agente de Execução, a ĂĄrea de 28500m2, sito em Batocas, inscrito na matriz rĂşstica da freguesia de Vale da Porca, concelho de Macedo de CampeĂŁo das ProvĂncias, n.Âş 516 de 25 de Março de 2010
VXEWHUUkQHR H D EHQHÀFLDomR GD 3UDFHWD GH $EULO 3UHVWHV D SDVVDU R WHVWHPXQKR D 2FWiYLR $OH[DQdrino, Celestino Quaresma FODVVLÀFRX GH ´H[FHSFLRQDO¾ R GLD SDUD D GLUHFomR GR Centro da Ordem dos EnJHQKHLURV GHVWDFDQGR TXH HVWH p R FXOPLQDU GH YiULDV GDWDV PDUFDQWHV FXMR FLFOR VH LQLFLRX FRP D FULDomR GD GLUHFomR UHJLRQDO HP Os últimos seis anos foUDP QR HQWDQWR UHFRQKHFHX o presidente do Conselho 'LUHFWLYR GR &HQWUR GH ´XP WUDEDOKmR¾ H GH ´XPD LQTXLHWDomR¾ SHUPDQHQWH PDV FRQWLQXRX D REUD WHVWHPXQKD D VDEHGRULD TXDOLGDGH H FRPSHWrQFLD GRV HQJHQKHLURV $JUDGHFHQGR DR DUTXLWHFWR )ORULQGR 0DUTXHV H DRV YiULRV SURÀVVLRQDLV GD HQJHnharia que, gratuitamente, FRQWULEXtUDP SDUD WRUQDU HVWH SURMHFWR UHDOLGDGH &HOHVWLQR Quaresma salientou alguns pormenores que fazem deste empreendimento uma refe-
Francisco TĂĄvora, Carlos Encarnação, Manuel Porto, Fernando Santo, LuĂsa Roque, Celestino Quaresma
UrQFLD FRP GHVWDTXH SDUD R DSURYHLWDPHQWR GDV iJXDV SOXYLDLV DWUDYpV GH XP UHVHUYDWyULR VLWXDGR SRU EDL[R GR DXGLWyULR ´FRP FDSDFLGDGH SDUD PHLR DQR GH Pi[LPD SOXYLRVLGDGH¾ H D LQVWDODomR GH SDLQpLV IRWRYROWDLFRV 6DWLVIHLWR FRP D ´GLJQLÀFDQWH¾ obra, o dirigente adiantou DLQGD TXH D LQVWLWXLomR DGTXLULX HP $YHLUR XP HGLItFLR TXH VHUi DOYR GH XPD LQWHUYHQomR
“NĂłs estamos de partida, mas esta Ordem tem PDLV HQFDQWR QD KRUD GD despedidaâ€?, rematou CelestiQR 4XDUHVPD QXP GLVFXUVR HPRFLRQDGR H PDUFDGR SRU rimas. Fernando Santo, basWRQiULR DLQGD HP IXQo}HV GHVWDFRX QmR Vy D REUD D todos os tĂtulos exemplar, PDV WDPEpP R GLQDPLVPR LQFXWLGR SRU &HOHVWLQR 4XDresma que, frisou, “soube
SHUFHEHU R VHQWLGR GR SHQsamento dos engenheirosâ€? e FXMD DFomR FRQWULEXLX SDUD D GXSOLFDomR GH DVVRFLDGRV QR Centro do paĂs. &KDPDQGR D DWHQomR para a “menor apostaâ€? em engenheiros na administraomR S~EOLFD FHQWUDO H ORFDO )HUQDQGR 6DQWR REVHUYRX TXH ´R SDtV QmR VH SRGH GHVHQYROYHU VH QmR YLU D HQJHQKDULD FRPR XP UHFXUVR SULYLOHJLDGRÂľ 2UJXOKRVD H FRPRYLGD D YL~YD GH $GROIR 5RTXH ex-presidente da Assembleia Regional da Ordem, FRPHQWRX TXH D KRPHQDJHP prestada pelos engenheiros ´HQDOWHFH R QRPHÂľ GR HPSUHViULR H SURYD TXH ´YDOH D pena fazer histĂłriaâ€?. 2 SDUTXH GH HVWDFLRQDPHQWR FRQVWUXtGR QD 3UDFHWD GH $EULO IRL FRQVWUXtGR SHOD LQVWLWXLomR DR DEULJR GH XP FRQWUDWR GH XWLOL]DomR GR VXEVROR SRU DQRV HVWDEHOHFLGR FRP D &kPDUD GH Coimbra.
0DJLVWUDGRV YRWDP KRMH
Quatro juĂzes de Coimbra candidatam-se ao CSM Os desembargadores -RmR &DUORV 7ULQGDGH H -RVp $QWyQLR 7HOHV 3HUHLUD VmR RV SULQFLSDLV URVWRV GR 'LVWULWR -XGLFLDO GH &RLPEUD UHJLmR &HQWUR LQFOXtGRV QDV OLVWDV SRU TXH YmR VHU HOHLWRV KRMH os representantes dos juĂzes no Conselho Superior de Magistratura (CSM).
-RmR 7ULQGDGH LQWHJUD D FDQGLGDWXUD HQFDEHoDGD SRU 2UODQGR $IRQVR H -RVp 7HOHV 3HUHLUD ID] SDUWH GD OLVWD GH -RVp 0DQXHO %UDYR 6HUUD Orlando Afonso apresenta-se sob o lema “Credibilizar e sentir a magisWUDWXUDÂľ >MXGLFLDO@ %UDYR 6HUUD SUHFRQL]DQGR XPD
´PXGDQoD UDGLFDOÂľ SXJQD por um “Conselho justo para os juĂzes e uma instituiomR GHPRFUiWLFD DFWXDQWHÂľ ,VDEHO 1DPRUD GD 9DUD Mista de Coimbra, e Ana /~FLD *RUGLQKR FRORFDGD QR 7ULEXQDO &ULPLQDO GD FRPDUFD FRQLPEULFHQVH VmR outros membros da lista de
%UDYR 6HUUD H[ MXL] GR 7ULEXQDO &RQVWLWXFLRQDO 3DWUtFLD &RVWD $OFREDoD H $QD &ULVWLQD &DUGRVR (Leiria) fazem parte da lista GH 2UODQGR $IRQVR FXMR VXSOHQWH p XP DQWLJR GHVHPEDUJDGRU GR 7ULEXQDO GD 5HODomR GH &RLPEUD +HOGHU Roque).
25
QUINTA-FEIRA
ACTUALIDADE
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
9
w w w .c a m p e a o p r o vi n c i a s .co m
Empresa de mediação imobiliåria estå junto ao Portugal dos Pequenitos
ObituĂĄrio
Predial Rainha Santa agora na margem esquerda
Profetas do belo sem Santiago Faria
A Predial Rainha Santa, empresa de mediação imobiliĂĄria, estĂĄ ag ora instalada em Santa Clara, junto ao Por tugal dos Pequenitos. Segundo a empresĂĄria Ana Pires, o escritĂłrio ganhou outra visibilidade que nĂŁo tinha quando estava na Rua Alexandre Herculano, Ă Praça da RepĂşblica. Por causa do nome, que evoca a padroeira de Coimbra, era comum os clientes pensarem que se tratava de uma imobiliĂĄria da freguesia de Santa Clara. Agora, sim, o nome estĂĄ adequado Ă localização, a dois passas do local de culto da Rainha Santa, o Convento de Santa Clara a Nova, aonde estĂĄ sepultada Isabel de AragĂŁo. Fundada em 1985, por JosĂŠ da Costa Tenreiro, a empresa foi comprada em 1999 por Ana Pires, que hĂĄ um ano e meio se iniciara no ramo. Sete pessoas, incluindo a sĂłcia-gerente, formam “uma equipa coesa e muito profissionalâ€?, sublinha Ana Pires, fazendo questĂŁo de dizer que tambĂŠm ĂŠ vendedora. Com o timbre prĂłprio de
A equipa da Predial Rainha Santa à entrada das novas instalaçþes
quem faz o que gosta, a empresĂĄria diz sentir-se que “nem peixe na ĂĄguaâ€?. “Defendemos a ĂŠtica no imobiliĂĄrio. Aqui, as pessoas estĂŁo Ă frente dos nĂşmerosâ€?, refere ao falar dos valores que sustentam o trabalho diĂĄria da Predial Rainha Santa. Crise ĂŠ palavra que a empresĂĄria prefere nem pronunciar. “Acho que passamos por um perĂodo de turbulĂŞncia, que temos vindo a ultrapassar com trabalho e dedicação. Se 2010 for igual a 2009, nĂŁo me queixoâ€?, acrescenta.
A ÂŤnovaÂť imobiliĂĄria da margem esquerda faz negĂłcios em todo o paĂs, com especial incidĂŞncia em Coimbra e na zona de Torres Vedras, onde, brevemente, conta abrir uma Ă€OLDO 7UDEDOKD FRP WRGR R tipo de imĂłveis, dos mais modestos aos de luxo. O site www.predialrainhasanta.pt dĂĄ algumas pistas aos potenciais clientes, embora nĂŁo dispense uma visita pessoal ao escritĂłrio da imobiliĂĄria, aonde, Ă partida, nĂŁo faltarĂĄ um acolhimento afĂĄvel.
Ana Pires ĂŠ a empresĂĄria e tambĂŠm vendedora. Substitui a palavra crise pela expressĂŁo ÂŤperĂodo de turbulĂŞnciaÂť
JosĂŠ Santiago Faria, falecido esta semana, prematuramente, deixou mais pobre a classe dos profetas da beleza (como sĂŁo conhecidos os arquitectos). 2 FRQFHLWXDGR SURĂ€VVLRnal sucumbiu a um problema cardĂaco, segunda-feira Ă tarde, com 66 anos de idade, quando conduzia a sua viatura atravĂŠs da “Altaâ€? de Coimbra, pouco depois de se ter reunido com o presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana. JoĂŁo Paulo Craveiro, lĂder da SRU, disse ao “CampeĂŁoâ€? que nutria pelo extinto “profunda admiração inteOHFWXDO H SURĂ€VVLRQDOÂľ “Era das pessoas a quem Coimbra muito deve, um arquitecto de mĂŁo-cheia, que dedicou uma vida Ă sua arte, preocupando-se em aliar o sentido estĂŠtico Ă funcionalidade e ao usufruto das coisas por parte dos cidadĂŁosâ€?, assinala o engenheiro civil. Santiago Faria, ex-director do Gabinete de Apoio TĂŠcnico de Coimbra, serviu a ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (de que os GAT’s foram um importante instrumento na primeira fase do Poder Local democrĂĄtico), e tambĂŠm deu o seu contributo Ă recuperação do Centro HistĂłrico local.
Segundo JosĂŠ AntĂłnio Bandeirinha, prĂłreitor da Universidade de Coimbra, o arquitecto desempenhou papel de relevo em matĂŠria de consciencialização sobre a problemĂĄtica do patrimĂłnio, para alĂŠm de ter deixado obra. Natural de Lisboa, onde se licenciou na Escola SuSHULRU GH %HODV $UWHV Ă€[RX residĂŞncia em Figueira de LorvĂŁo (Penacova) e, jĂĄ com alguma idade, doutorou-se pela Universidade de ParisSorbonne. Faria, que foi docente na Associação Recreativa de Coimbra ArtĂstica (ARCA) e na Universidade LusĂada, coadjuvou Norberto Canha e Carlos Santos por ocasiĂŁo da criação da Escola UniversitĂĄria de Vasco da Gama, tendo deixado o nome ligado Ă ampliação da sede da ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). “Tratava-se de um proĂ€VVLRQDO TXH DOLDYD D FDSDcidade de ensinar ao talento de saber fazerâ€?, assinala JoĂŁo Paulo Craveiro. O arquitecto era casado com Ana Faria, tĂŠcnica da CCDRC e ex-vereadora da Câmara Municipal de Penacova.
Duas acçþes decorreram em Tondela
3URĂ€VVLRQDLV GD VD~GH FRQFOXtUDP IRUPDomR
Programa Operacional Potencial Humano (POPH), no âmO FĂłrum dos Sindica- bito do Quadro de ReferĂŞncia tos Independentes (FSI) e EstratĂŠgico Nacional (QREN). a AvalForma – Formação e Destinadas aos sĂłcios da Consultoria Lda entregaram na Associação Sindical do Pessegunda-feira, dia 22, os diplo- soal Administrativo da SaĂşde mas dos cursos de formação (ASPAS) – filiada da UniĂŁo em GestĂŁo Administrativa e dos Sindicatos Independentes Financeira e GestĂŁo de TĂŠc- –, as acçþes decorreram entre nicas de Recursos Humanos Setembro e Fevereiro, em hoD SURĂ€VVLRQDLV GR +RVSLWDO rĂĄrio pĂłs-laboral. Cândido de Figueiredo e do Estas acçþes integram a Centro de SaĂşde de Tondela. formação modular certificada, Com um total de 100 horas, a sendo, por isso, “capitalizĂĄveisâ€? IRUPDomR IRL Ă€QDQFLDGD SHOR com o restante percurso acaB.O.
dÊmico dos formandos, sendo que, neste caso, dois dos formandos conseguiram concluir por esta via o 12.º ano de escolaridade (atravÊs da equiparação de disciplinas, uma vez que a entidade formadora Ê reconhecida pelo Centro de Formação Novas Oportunidades). Com dupla certificação ² HVFRODU H SURÀVVLRQDO ² DV duas acçþes de formação integram o processo de avaliação GHVWHV SURÀVVLRQDLV GH VD~GH À margem do evento, Fåtima Correia, funcionåria do Hos-
pital de Tondela, destacou que as acçþes adequaram-se na perfeição aos anseios e necessidades do pessoal administrativo do sector da saĂşde. “Foi uma iniciativa boa, porque somos obrigados a ter formação no nosso processo de avaliação e nĂŁo tĂnhamos acesso a nenhuma cĂĄâ€?, comentou a formanda. Tondela “nĂŁo estĂĄ esquecidaâ€? e as acçþes de formação sĂŁo para continuar, referiu na cerimĂłnia Manuel Lopes, preVLGHQWH GD $63$6 GHVDĂ€DQGR os sĂłcios a propor iniciativas
nas mais diversas ĂĄreas. Recordando que nĂŁo ĂŠ a primeira vez que a AvalForma organizou cursos em Tondela, Maria EugĂŠnia felicitou o grupo “alegre e entusiastaâ€? que frequentou as acçþes de formação, regozijando-se ainda por este “ter aguentado 100 horas de formação numa altura do ano em que faz tanta chuva e frioâ€?. Reconhecendo que as pessoas em Tondela estĂŁo bastante receptivas Ă formação, Manuela Delgado, do FSI, revelou que a
instituição aguarda pela aprovação da candidatura relativa Ă regiĂŁo Centro para dar seguimento Ă formação. Com mais de uma dĂŠcada de actividade, a AvalForma desenvolve acçþes de formação e consultoria de Norte a Sul do paĂs, colaborando de uma forma bastante prĂłxima nomeadamente com o FSI. *XDUGD H 3HQDĂ€HO IRUDP aliĂĄs, outras das cidades onde estas instituiçþes procederam recentemente Ă entrega de FHUWLĂ€FDGRV GH IRUPDomR
PUBLICIDADE
“DOIS DEDOS DE CONVERSA� esta semana com:
JosĂŠ Redondo Administrador da J. Carranca Redondo, Lda (Licor BeirĂŁo) Apresenta:
Domingo das 12 às 13 horas - Ouça em 96.2 ou www.radioregionalcentro.com
ACTUALIDADE
10
25
QUINTA-FEIRA
www. campea o p r o vi n c i a s .co m
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Julgamento do caso ocorrido no Tribunal da Figueira da Foz
Amputou o dedo com cutelo inconformado com a Justiça L.S.
Coacção a ĂłrgĂŁos constitucionais e detenção de arma proibida sĂŁo os dois crimes pelos quais começou a ser julgado um homem que amputou um dedo, com um cutelo, no gabinete de uma juĂza no Tribunal da Figueira da Foz. O julg amento, que prossegue a 9 de Abril, decorre em Montemor-oVelho, por nĂŁo poder ser no tribunal onde ocorreram os factos, e o exemigrante em França, de 68 anos, irmĂŁo do presidente da Naval, preferiu manter-se em silĂŞncio
apĂłs a leitura da acusação, na passada quinta-feira. A primeira testemunha a ser ouvida, por vĂdeo-conferĂŞncia, foi a funcionĂĄria judicial que acompanhava a juĂza Cristina Oliveira, que descreveu como o arguido foi Ă pasta, tirou um cutelo, levantou-o e gritou: “Isto nĂŁo pode ser assim, nĂŁo pode ficar assimâ€?. Mais declarou que Orico Santos tambĂŠm disse: “NĂŁo tenha medo, isto nĂŁo ĂŠ para si, ĂŠ para mimâ€?. O caso ocorreu a 13 Janeiro de 2009, no gabinete da juĂza, quando o acusado amputou o dedo indicador da mĂŁo
esquerda, alegadamente inconformado com a decisĂŁo judicial de abertura de propostas para a venda de um terreno por execução Ă€VFDO GH XPD GtYLGD GH mil euros, incluindo juros. No centro estĂĄ um imbrĂłglio jurĂdico, que remonta hĂĄ quase 10 anos, quando lhe quiseram comprar o terreno de 20 hectares para a construção de uma urbanização. Recebeu um sinal de 125 mil euros, mas o prazo do negĂłcio expirou e viu-se confrontado com a exigĂŞncia da devolução do dinheiro. Para enquadrar este FDVR UHĂ€UD VH TXH D PDLRU parte da quinta (cerca de
18 hectares) foi expropriada pela Câmara para a construção de um futuro Parque Despor tivo de Buarcos, razĂŁo pela qual, MXVWLĂ€FRX QD DOWXUD 2ULFR Santos, nada poder vender para saldar a dĂvida, atĂŠ porque a autarquia tambĂŠm nĂŁo tinha pago o montante. Na prĂłxima audiĂŞncia irĂĄ ser ouvida a juĂza, estando tambĂŠm no rol das testemunhas o anterior presidente da Câmara da Figueira da Foz, Duarte Silva, e o entĂŁo vereador Paulo Pereira Coelho. O advogado de defesa, Trilho y Blanco, começou a tentar demonstrar que
o arguido levou o cutelo ao ar e nĂŁo em direcção de ninguĂŠm, que existiria uma g arantia bancĂĄria para ser apresentada e considerou “incrĂvelâ€? que na altura nĂŁo se soubesse da morte do exequente, ocorrida hĂĄ jĂĄ alguns meses (Maio de 2008). O advogado de defesa informou que ainda nĂŁo teve acesso ao processo instrutĂłrio que se encontra no Tribunal Central Administrativo Norte, relativo ao processo expropriativo e que se encontra presentemente no Supremo Tribunal Administrativo em fase de recurso.
Declarou, assim, não estar ainda em condiçþes para juntar documento relativo à garantia bancåria emitida pelo Banco Santander/ Totta, documentos que considera importantes para se apurar as circunstâncias em que se devem os factos. Para os dois crimes de que Orico Santos Ê acusado pelo MinistÊrio Público, e estå a ser julgado por um colectivo, a moldura penal Ê de um a oito anos (com atenuação por ser tentada) por coacção a um órgão constitucional e de atÊ três anos, ou multa atÊ 350 dias, por detenção de arma proibida.
RESTAURANTE TEM-TEM Churrascaria foi pioneira no prato brasileiro
Mestres no rodĂzio desde hĂĄ 30 anos L.S.
A novidade chegou hĂĄ 30 anos, Ă s portas de Coimbra, atravĂŠs de um p o r t u g u ĂŞ s q u e e s t e ve no Brasil, e depressa fez muito sucesso, com tantos ou mais clientes de que os estabelecimentos dedicados ao leitĂŁo. O percursor do rodĂzio, em terras lusas, foi Francisco Vieira, jĂĄ falecido, cuja memĂłria foi homenageada, sĂĄbado, na celebração do 30.Âş aniversĂĄrio da Churrascaria Tem-Tem, na EN1, em Santa Luzia. Actual timoneiro do restaurante, o filho, FĂĄbio Vieira, contou com a presença de familiares, antig os funcionĂĄrios, clientes, entidades oficiais e amig os, que quiseram testemunhar
FĂĄbio Vieira, a mĂŁe, Etelvina Vieira, e a avĂł, Elvira Vieira, no momento de cortar o bolo e ouvirem os parabĂŠns
o apreço por esta duradoira actividade empre-
sarial e por continuar e desenvolver o legado ao
serviço da boa mesa e de bem receber.
As felicitaçþes pessoais e profissionais foram expressas por vĂĄrios presidentes, nomeadamente da entidade regional de turismo Centro Portugal, Pedro Machado, da Associação de Hotelaria e Restauração do Centro, JosĂŠ Pires e MĂĄrio E s t e ve s d a d e l e g a ç ĂŁ o da Figueira da Foz, da Associação Comercial e Industrial de Coimbra, Paulo Mendes e o vicepresidente adjunto LuĂs Te i xe i r a , o d e p u t a d o Pa u l o M o t a P i n t o, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Jaime Soares, e o director da EDP AntĂłnio Taborda, entre outras personalidades. Com clientes fiĂŠis, turistas estrangeiros e nacionais que nĂŁo dispensam uma visita, o
PUBLICIDADE
27484
Largo da Junta - 3050-090 Barcouço - Telef./Fax: 239 914 031 E-mail: jfbarcouco@gmail.com | www.jf-barcouco.pt
27490
O Executivo da Freguesia de Barcouço congratula o Restaurante Tem-Tem pela passagem do seu 30.º Aniversårio
Tem-Tem nĂŁo ĂŠ apenas e sĂł rodĂzio, tendo outras especialidades da casa, como sejam a espetada de lombinhos com gambas, ou de lulas, a muqueca de tamboril, a feijoada Ă brasileira, e o bacalhau Ă lagareiro ou no forno, com o conhecido pudim de cĂ´co para sobremesa. O restaurante goza de uma boa acessibilidade Ă auto-estrada, tendo trĂŞs salas para 400 lugares sentados, mais uma tenda exterior para uma centena de pessoas, pelo que estĂĄ particularmente vocacionado para almoços e jantares familiares e de grupo, com a possibilidade qualquer um mostrar os seus dotes vocais em karaoke. O Tem-Tem jĂĄ estĂĄ tambĂŠm presente na Internet (www.restaurantetemtem.com), onde se podem apreciar fotos das festas que ali decorreram. Quem desejar apreciar o rodĂzio de car nes Ă brasileira basta um clique na pĂĄgina e imprimir um vale de desconto de 30 por cento, que assinala os 30 anos.
25
QUINTA-FEIRA
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
EMPRESAS & NEGĂ“CIOS
11
w w w .c a m p e a o p r o vi n c i a s .co m
Empresa de Pombal tem por missĂŁo proporcionar momentos memorĂĄveis B R E V E S
“Festa Fartaâ€? ĂŠ pura animação e sinĂłnimo de eventos personalizados NOME Festa Farta GERĂŠNCIA Ana Bela Matias, gestora e designer de eventos DATA DE FUNDAĂ‡ĂƒO DA EMPRESA 14-02-2007 RAMO Animação – GestĂŁo de Eventos MORADA Pombal CONTACTOS Email: festafarta@gmail.com 961 046 797 - 918 062 829
“Festa Fartaâ€? ĂŠ o sugestivo nome de uma empresa de Pombal, especializada na organização de todo o tipo de eventos, desde uma simples apresentação pĂşblica a um sofisticado casamento, daqueles em que todos os detalhes contam. O leque de escolhas ĂŠ diversificado.
Proporcionar ao cliente momentos memorĂĄveis ĂŠ o objectivo de uma equipa de SURĂ€VVLRQDLV MRYHP H GLQkmica, a quem sĂŁo incutidos valores como “responsabilidade, eficĂĄcia, criatividade e qualidade de serviçoâ€?. De outro modo, a ideia de fazerem de um evento “um dia memorĂĄvel e inesquecĂvelâ€? Ă€FDULD FRPSURPHWLGR Animação e pura diversĂŁo ĂŠ a marca que a “Festa Fartaâ€? procura imprimir em cada um dos momentos festivos que organiza, “sempre de forma personalizadaâ€?. Percorrendo o site da empresa – www.festafarta. com – facilmente nos apercebemos da diversidade de
ofertas. O cliente indeciso, ou que nĂŁo sabe bem o que quer, nĂŁo tem de se preocupar. Como nos diz, a empresĂĄria, gestora e designer de eventos, D HPSUHVD LGHQWLĂ€FD R PHOKRU serviço para o evento e fornece todo o apoio necessĂĄrio na VXD HVFROKD A “Festa Fartaâ€? organiza casamentos, festas de aniversĂĄrio, baptizados, festas empresariais e educativas, eventos de moda, eventos desportivos, festas temĂĄticas‌e muito mais. Nessas ocasiĂľes, podem ocorrer espectĂĄculos de dança, mĂşsica, magia, arte circense, fogo de artifĂcio, entre outro tipo de animação. A empresa tambĂŠm fornece serviços diversos de foto e vĂdeo, catering, decoração com balĂľes e de iluminação exterior e aluga todo o tipo de equipamentos necessĂĄrios para uma festa (loiças, mesas, cadeiras, tendas, entre outros).
ClĂnica Leite e Leite com certificação de qualidade
DR
A ClĂnica Leite e Leite recebeu na passada sexta-feira a cerWLĂ€FDomR GH TXDOLGDGH VHJXQGR D norma ISO 9001:2001. O presidente da APCER LuĂs Fonseca e o oftalmologista EugĂŠnio Leite, responsĂĄvel pela Leite & Leite, DERUGDUDP D LPSRUWkQFLD GD FHUWLĂ€FDomR QD iUHD GD 6D~GH H DV principais vantagens e benefĂcios para os doentes decorrentes da implementação daquela norma nas unidades do grupo portuJXrV $ FHUWLĂ€FDomR GHYHUi VHU alargada, em breve, Ă unidade de Lisboa.
CoimbraShopping apadrinha årvores no Buçaco Animação em festas de crianças Ê um dos fortes desta empresa sedeada em Pombal
O centro comercial CoimEUD6KRSSLQJ DVVLQDORX R 'LD Mundial da Floresta e o Dia da der, ĂŠ algo que faz sempre URMDGDV H WUDEDOKRVDV TXH WHYH Ă rvore, no passado sĂĄbado, asforma continuada e quando o foi um casamento na praia sociando-se Ă Fundação Mata do PHUFDGR OKH SURSRUFLRQD HVVD com animação e recepção de %XoDFR FRP XPD FDPSDQKD GH DSDGULQKDPHQWR SODQWDomR GH convidados alusiva ao tema. HVSpFLHV H[yWLFDV H RX DXWyFWRoportunidade. É gestora e designer de “NĂŁo foi fĂĄcil!‌ Mas eu nĂŁo QHV $WUDYpV GR DSDGULQKDPHQWR eventos. Planeia tudo ao por- podia baixar os braços‌e RV YLVLWDQWHV IRUDP GHVDĂ€DGRV PHQRU H VXEOLQKD ID] ´R GHL R PHX PHOKRUÂŤIRL XP D FRQWULEXL FRP WUrV HXURV SRU Segundo a empresĂĄria DFRPSDQKDPHQWR SHUVRQDOL- JUDQGH GHVDĂ€R Âľ cada planta, valor que reverte a Ana Matias, esta ĂŠ uma emTem clientes entre en- favor da instituição. zado de todo o tipo de evento, presa com um novo conceito desde o inicio atĂŠ Ă execução tidades desde particulares e de animação e diversĂŁo criacompleta da organização com pĂşblicas e empresas. Leiria Portal dedicado da para dar resposta a uma profissionalismo e planea- e Figueira da Foz sĂŁo duas Casamento na praia: aos vinhos da Bairrada procura constante do que ĂŠ cidades que estĂŁo no raio de mentoâ€?. desafio cumprido O projecto Bairrada-wines. “diferente e novoâ€?. “Sou autora de todos acção da “Festa Fartaâ€?. FRP FRORFD j GLVWkQFLD GH XP DR AtravĂŠs do site, Ana Ma- VLPSOHV FOLTXH R TXH GH PHOKRU Ana Matias, mentora e RV VHUYLoRV TXH WHQKR EDVWD WLDV GHVDĂ€D DQLPDGRUHV H DUID]r ORV H DSOLFi ORV GH IRUPD quadro Ăşnico da empresa, jĂĄ se faz na Bairrada ao nĂvel dos WLQKD H[SHULrQFLD QR UDPR diferente em ocasiĂľes diferen- tistas a colaborarem e tem YLQKRV WUDQTXLORV HVSXPDQWHV quando em 2007 decidiu fun- tes. Eu crio ou reformu-lo os jĂĄ alguns artistas com quem e aguardentes. O portal disponiGDU D HPSUHVD IDFWR TXH OKH serviçosâ€?, diz-nos. DaĂ, que WUDEDOKD 7HP QRYRV SURMHFWRV biliza ainda notĂcias, vĂdeos e um GHX R kQLPR H D IRUoD ´SDUD XPD GDV IUDVHV FKDYH TXH GL] na manga, mas, para jĂĄ, prefere directĂłrio de produtores onde aos clientes seja: “Personalizo PDQWr ORV QR ŠVHJUHGR GRV se pode consultar a informação enfrentar o mercadoâ€?. deusosÂť, dizendo-nos que UHODWLYD j VXD KLVWyULD FRQWDFWRV H “O que me despertou o seu eventoâ€?. uma galerias de imagens. O pro´7HQKR YiULRV SHGLGRV estĂŁo “em anĂĄliseâ€?. pelo negĂłcio foi o gosto pela Um dos mais recentes jecto ĂŠ o prolongamento da loja, gestĂŁo e organização de festas e todos eles diferentes, descom o mesmo nome, localizada e tudo o que envolve como a de simples aniversĂĄrio, a um eventos com a marca “Festa no edifĂcio dr. LuĂs Navega. monitorização e implemen- casamento ou festa empresa Fartaâ€?, foi a organização e anitação das actividades planea- que exija uma animação mais PDomR QR GHVĂ€OH H QD H[SRVLDolce Vita melhoram GLYHUVLĂ€FDGD TXH PDUTXH D ção (dedicados a casamentos), dasâ€?, diz ao CampeĂŁo. Casamentos, pensados ao pormenor, QD 4XLQWD GD 6DOPDQKD QRV desempenho ambiental  H[SHULrQFLD MXQWDYD diferençaâ€?, acrescenta. Os centros comerciais DolUma das festas mais ar- GLDV H GHVWH PrV tambĂŠm a formação. Aprenconstam do portfĂłlio da “Festa Fartaâ€? ce Vita aumentaram a taxa de reciclagem para os 54,1 por Investigadores podem remeter os seus projectos para apreciação atĂŠ 10 de Maio cento e reduziram o consumo de energia e de ĂĄgua para 41,4 por cento e 42,5 por cento, Os investigadores na a sexta edição do prĂŠmio realizado entre 2000 e 2007, por um jĂşri internacional, cina, incluindo Oncologia, respectivamente, ao longo dos ĂĄrea da investigação bio- no valor de 20.000 euros TXH VH SURSRQKDP UHDOL]DU composto por especialistas 1HXURFLrQFLDV %LRORJLD GR Ăşltimos quatro anos. Os resulmĂŠdica podem candida- TXH GLVWLQJXH R PHOKRU um projecto de investiga- GH PpULWR UHFRQKHFLGR HP Desenvolvimento e Imu- tados, destacados no RelatĂłrio GH 'HVHPSHQKR $PELHQWDO UHtar-se atĂŠ ao meio-dia de projecto na ĂĄreas das ci- ção autĂłnomo numa ins- vĂĄrias ĂĄreas da Biomedi- nologia. YHODP D HĂ€FLrQFLD GD SROtWLFD GH Contribuir para o avan- sustentabilidade desenvolvida tituição portuguesa. Cada cina. 10 de Maio ao PrĂŠmio rQFLDV ELRPpGLFDV Em 2009, o PrĂŠmio ço da medicina e da inves- pela empresa. Desde 2006 que Podem concorrer ao candidato poderĂĄ submeter Crioestaminal, conceituDGR JDODUGmR SRUWXJXrV PrĂŠmio Crioestaminal 2010 apenas um projecto de in- Crioestaminal em Investi- tigação em Portugal ĂŠ o a empresa tem implementado promovido pela Crioes- todos os investigadores vestigação, a ser desenvol- gação BiomĂŠdica recebeu grande desĂgnio do prĂŠmio um conjunto de prĂĄticas para a taminal e a Associação portugueses ou estrangei- vido em dois anos, que serĂĄ 54 candidaturas, nas mais com o nome da empresa preservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais atra9LYHU D &LrQFLD (VWD p Mi ros, com doutoramento posteriormente avaliado diversas ĂĄreas de Biomedi- VHGLDGD HP &DQWDQKHGH vĂŠs de opçþes arquitectĂłnicas bioclimĂĄticas e de consumos energĂŠticos responsĂĄveis. EsA WiĂąk, marca pioneira paĂs. O novo espaço conta com de, a WiĂąk aposta no conceito serviços como seja depilação de do novo espaço, a WiĂąk irĂĄ cadas rolantes a funcionar em em Portugal na depilação com a colaboração de quatro tĂŠcnicas inovador de quiosques “walk- VREUDQFHOKDV EXoR IDFH PmRV enviar vouchers para diversos modo stand-by nos perĂodos de fio, abre no prĂłximo dia 5 de HVSHFLDOL]DGDV HP ´WKUHDGLQJÂľ inâ€?, nos quais se pode fazer ou pescoço. Em comunicado, lares na cidade de Coimbra, PHQRU DĂ XrQFLD GH YLVLWDQWHV H Abril no FĂłrum Coimbra. Este PpWRGR DQFHVWUDO GH UHWLUDU SrORV uma depilação natural e rĂĄpida a empresa refere que este ĂŠ cuja apresentação no quiosque a regulação do sistema de ilumiĂŠ o primeiro de seis quiosques que ĂŠ oriundo do MĂŠdio Orien- no rosto, pescoço e mĂŁos. Vo- mĂŠtodo ĂŠ menos doloroso e proporcionarĂĄ a possibilidade nação consoante a intensidade luminosa natural sĂŁo alguns da WiĂąk a abrir nos prĂłximos te e Sul AsiĂĄtico, com destaque cacionada para atender quer PDLV KLJLpQLFR TXH D GHSLODomR de experimentar a depilação de exemplos concretos de medidas PXOKHUHV TXHU KRPHQV D :LxN tradicional e protege mais a pele. VREUDQFHOKDV FRP SRU FHQWR implementadas. meses, maioritariamente na para o IrĂŁo e Ă?ndia. Para assinalar a abertura de desconto, de 5 a 11 de Abril. &RP WUrV DQRV GH DFWLYLGD- possui uma oferta variada de regiĂŁo Centro e no Norte do
PrĂŠmio Crioestaminal 2010 com candidaturas abertas
WiĂąk instala-se no FĂłrum Coimbra
SAĂšDE
12
25
QUINTA-FEIRA
www. campea o p r o vi n c i a s .co m
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Abertura da valência de termalismo clåssico precede a implementação de um projecto inovador
Termas do Luso apostam no cuidado do corpo e da mente
GERALDO BARROS
Agora renovada, apĂłs oito meses de obras de requaOLĂ€FDomR H GH XP LQYHVWLPHQto de trĂŞs milhĂľes de euros, a
YDOrQFLD GH WHUPDOLVPR FOiVVLFR GR FRPSOH[R GR /XVR DFDED GH UHDEULU DR S~EOLFR QD FRQFUHWL]DomR GH XP SURMHFWR DPELFLRVR TXH SUHWHQGH FRQMXJDU R WHUPDOLVPR FOiVVLFR FRP XP FRQMXQWR DODUJDGR GH VHUYLoRV GH VD~GH H EHP HVWDU $ 0DOR &OLQLF 6SD /XVR ² 7KHUPDO 0HGLFDO 6SD nome pelo qual responde a FRQFUHWL]DomR GD SULPHLUD IDVH GD LPSOHPHQWDomR GHVWH QRYR FRQFHLWR TXH SUHWHQGH WUDQVIRUPDU D VHFXODU HVWkQFLD termal, Ê o resultado de uma SDUFHULD HQWUH D 0DOR &OLQLF 6SD H D 6RFLHGDGH GD ÉJXD GH /XVR TXH SUHWHQGH FRQIHULU OKH QRYDV YDOrQFLDV 2 SURMHFWR p GLQDPL]DGR HP FRQMXQWR pelas duas entidades, em SDUFHULD VHQGR TXH D 0DOR &OLQLF GHWpP SRU FHQWR GD VRFLHGDGH H p UHVSRQViYHO SHOD JHVWmR GR FRPSOH[R 2 SOHQR IXQFLRQDPHQWR
das renovadas Termas do /XVR VHUi DWLQJLGR DLQGD durante o primeiro semestre GH TXDQGR DEULUHP DR S~EOLFR DV UHVWDQWHV YDOrQFLDV GR FRPSOH[R GHVLJQDGDPHQWH R 6SD 7HUPDO FRP DV YHUWHQWHV (VWKHWLFV H $FTXD H R 0HGLFDO &HQWHU GHGLFDGR j UHDELOLWDomR GH VD~GH H FDUGtDFD SUHYLVWRV QD VHJXQGD IDVH GR SURMHFWR GH UHTXDOLĂ€FDomR XPD REUD FXLGDGD H H[LJHQWH TXH FRQWD FRP D GHGLFDomR H R SURĂ€VVLRQDOLVPR GH XPD HPSUHVD ORFDO D - % 3LUHV 3DUD DOpP GHVWD UHVSRVWD jV FUHVFHQWHV H[LJrQFLDV GRV aquistas em matĂŠria que vai muito para alĂŠm do termalisPR WUDGLFLRQDO R FRPSOH[R WHUPDO GR /XVR SDVVDUi D HVWDU DEHUWR DR S~EOLFR GXUDQWH RV GR]H PHVHV GR DQR HP YH] GRV DSHQDV VHLV GD pSRFD WUDGLFLRQDO HQWUH 0DLR H 2XWXEUR $SyV XP HQFHUUDPHQWR
Alberto da Ponte (Central de Cervejas), PatrĂcia Viegas de Nascimento (Fundação Bissaya Barreto) e Paulo Malo (Malo Clinic), junto ao emanatĂłrio da ĂĄgua do Luso, destacaram o carĂĄcter inovador do projecto
de oito meses e profundas obras estruturais e de reTXDOLÀFDomR ² TXH QmR HUDP UHDOL]DGDV Ki PDLV GH FHP DQRV ² DV 7HUPDV GR /XVR DÀUPDP VH FRPR XP GHVWLQR GH H[FHOrQFLD QD iUHD GD VD~GH
Tradição e inovação conjugadas
Virtudes terapêuticas da ågua do Luso &RUSR PHQWH H DOPD HP HTXLOtEULR p XP HVWDGR GH SXUH]D TXH PXLWRV SURFXUDP QR WHUPDOLVPR 'L]HU ² GD iJXD GR /XVR ² TXH p KLSRVVDOLQD PHVRWHUPDO FORUHWDGD VyGLFD VHQGR D FRQFHQWUDomR GH VtOLFD FHUFD GH SRU FHQWR GR YDORU GH PLQHUDOL]DomR WRWDO SRXFR LPSRUWDUi j JHQHUDOLGDGH GDV SHVVRDV 'LWR GH RXWUD IRUPD p UHFRQKHFHU D HVWD FRPSRVLomR TXtPLFD ~QLFD QD VXD YHUWHQWH WHUPDO XP FRQMXQWR GH DFo}HV WHUDSrXWLFDV VREUHWXGR QR TXH GL] UHVSHLWR DR WUDWDPHQWR GDV DIHFo}HV FUyQLFDV GR DSDUHOKR UHQR XULQiULR H UHVSLUDWyULDV FUyQLFDV GD KLSHUWHQVmR DUWHULDO SHUWXUEDo}HV GR PHWDEROLVPR UHXPDWLVPRV SHUWXUEDo}HV GR DSDUHOKR ORFRPRWRU H SDWRORJLDV GpUPLFDV 1D 0DOR &OLQLF 6SD /XVR SDUD DOpP GR EXYHWH WHUPDO FRP PpULWR QD DFomR GLXUpWLFD H GHVLQWR[LFDQWH LQHUHQWH j LQJHVWmR GD iJXD Ki WRGR XP FRQMXQWR GH LQGLFDo}HV WHUDSrXWLFDV SULQFLSDLV GH DSRLR H WUDWDPHQWR GD OLWtDVH H D LQVXÀFLrQFLD UHQDO KLSHUWHQVmR DUWHULDO GRHQoDV UHVSLUDWyULDV GRHQoDV PHWDEyOLFDV UHXPDWLVPRV H SHUWXUEDo}HV GR DSDUHOKR ORFRPRWRU H SDWRORJLDV GpUPLFDV 3DUD DOpP GH SURJUDPDV GH UHDELOLWDomR GR DSDUHOKR ORFRPRWRU ÀVLRWHUDSLD FRUUHFWLYD H UHFXSHUDomR
GD IRUPD ItVLFD D 0DOR &OLQLF 6SD /XVR ² 7KHUPDO 0HGLFDO 6SD RIHUHFH DLQGD WUDWDPHQWRV GH FUHQRWHUDSLD HOHFWURWHUDSLD WHUPRWHUDSLD YHQWLORWHUDSLD PHFDQRWHUDSLD FLQHVLRWHUDSLD H KLGURFLQHVLRWHUDSLD
Aposta em destino de referĂŞncia
Vertente de termalismo tradicional ĂŠ a primeira valĂŞncia da Malo Clinic Spa Luso
PUBLICIDADE
Restaurante “O Selasâ€? De: Maria Conceição C. Selas F. Vieira
5LWD 1HYHV GH $OPHLGD
/LF HP HFRQRPLD H WpFQLFD RÂżFLDO GH FRQWDV
Telef/Fax: 231 939 182 - Rua EmĂdio Navarro, n.Âş 144 /XVR ( PDLO SHQVDRDVWRULDOXVR#VDSR SW
1D LQDXJXUDomR GD XQLGDGH GH WHUPDOLVPR FOiVVLFR HQWXVLDVPDGR FRP D FRQFUHWL]DomR GHVWH SURMHFWR 3DXOR Malo, presidente da Malo &OLQLF +HDOWK :HOOQHVV VXEOLQKRX D LPSRUWkQFLD GH UHYLWDOL]DU H WUDQVIRUPDU DV 7HUPDV GR /XVR ´XP HVSDoR TXH IH] SDUWH GD PHPyULD FROHFWLYD GRV SRUWXJXHVHV¾ $SHVDU GH UHFRQKHFHU TXH IDOWDP SURMHFWRV LQRYDGRUHV HP 3RUWXJDO DR GHVDÀR TXH OKH IRL FRORFDGR UHVSRQGHX FRP R KDELWXDO GLQDPLVPR TXH R FDUDFWHUL]D H j VXD HTXLSD DILUPDQGR DJRUD D LQWHQomR GH ID]HU GD HVWkQFLD WHUPDO GR /XVR ´XP GHVWLQR GH UHIHUrQFLD QDFLRQDO
H LQWHUQDFLRQDO¾ TXH SHUPLWD EHQHÀFLDU WRGD D UHJLmR &RQVFLHQWH GH TXH R FRQFHLWR WUDGLFLRQDO GH WHUPDOLVPR HVWi HVJRWDGR 3DXOR 0DOR GHIHQGH TXH p SUHFLVR FDWLYDU QRYRV PHUFDGRV RIHUHFHQGR FRPR p R FDVR VHUYLoRV DGLFLRQDLV GH VD~GH H EHP HVWDU 3ULPHLUR VLQDO GD SURIXQGD LQWHUYHQomR TXH HVWi D VHU OHYDGD D FDER QR FRPSOH[R WHUPDO GR /XVR D DEHUWXUD da unidade de termalismo FRQYHQFLRQDO PDUFD ´R LQtFLR GH XPD QRYD HUD¾ TXH VHJXQGR 3DXOR 0DOR DWLQJLUi o seu pleno quando estiverem HP IXQFLRQDPHQWR WRGDV DV YDOrQFLDV TXH LQWHJUDP HVWH ´QRYR FRQFHLWR WHUPDO¾ 2SLQLmR VHPHOKDQWH WHP o presidente do Conselho de $GPLQLVWUDomR GD &HQWUDO GH &HUYHMDV DFFLRQLVWD PDLRULWiULD GD 6RFLHGDGH GD ÉJXD GH /XVR $OEHUWR GD 3RQWH DFUHGLWD TXH D UHJLmR WHP D JDQKDU FRP DV UHQRYDGDV WHUPDV H RV VHUYLoRV TXH SDVVDUi D RIHUHFHU 2 IDFWR GH SDVVDUHP D IXQFLRQDU GXUDQWH RV meses do ano e sete dias por semana Ê, desde logo, um pasVR H XP DYDQoR HP UHODomR DR SDVVDGR ´(VSHUDPRV HVWDU D FRQWULEXLU SDUD D PHOKRULD GR GHVHQYROYLPHQWR GD UHJLmR TXHU D QtYHO WXUtVWLFR TXHU D QtYHO HFRQyPLFR¾ GHFODURX $OEHUWR GD 3RQWH
PUBLICIDADE
Tradição Portuguesa
O Executivo da Junta convida a visitar a Freguesia
- PastÊis de Bacalhau - Polvo com molho vinagrete - Cataplana de Peixes e Mariscos - Arroz de Tamboril - Bacalhau à Lourenços - Frango do Campo em Vinho Tinto - Leitão Assado da Bairrada (por encomenda) - Cabrito Assado à Portuguesa - Chanfana - Churrasco Misto - Pudim Caseiro - Leite Creme - Lourencinhos
27484
Rua EmĂdio Navarro - n.Âş 128 - 3050-224 Luso Telef./Fax: 231 930 716 (PDLO JHUDO#MĂ€XVR SW _ ZZZ MĂ€XVR SW
27491
PensĂŁo AstĂłria 27487
Rua EmĂdio Navarro, n.Âş 18 r/c - 3050-224 LUSO JHVWDRH[DFWD#JPDLO FRP _ 7HOHI )D[ 7HOHP
H GR EHP HVWDU FRQWULEXLQGR VLPXOWkQHDPHQWH SDUD DWUDLU j UHJLmR PXLWRV GDTXHOHV TXH SURFXUDP FXLGDU GR FRUSR H GD PHQWH $OL DR ODGR R *UDQGH +RWHO GR /XVR SUHFRQL]DGR SRU %LVVD\D %DUUHWR enquanto foi presidente do FRQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD 6RFLHGDGH GD ÉJXD GH /XVR j TXDO HVWHYH OLJDGR durante mais de quarenta DQRV VXUJH FRPR XPD RSomR D FRQVLGHUDU SDUD XPD HVWDGLD GH YiULRV GLDV
Avenida EmĂdio Navarro - EdifĂcio OĂĄsis, 3 a 7 Telef./Fax: 231 939 474 - 3050-228 LUSO Telem.: 965 365 347
27486
Ă€ entrada, o ambiente calmo e a decoração cuidada, pensada ao pormenor, convidam a desfrutar das Termas do Luso pelo que elas sĂŁo. Um templo, onde a pureza das ĂĄguas medicinais ĂŠ pretexto para cuidar do corpo e da mente. As preocupaçþes, ĂŠ deixĂĄ-las Ă porta. As propriedades medicinais e a aplicação terapĂŞutica do precioso lĂquido, reconhecidas hĂĄ mais de um sĂŠculo, prometem fazer o resto.
25
QUINTA-FEIRA
SAĂšDE
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
13
w w w .c a m p e a o p r o vi n c i a s .co m
“Banhos do Luso� foram criados em 1852
Ao termalismo clĂĄssico alia-se a saĂşde e o bem-estar SĂŁo hoje bem conhecidas as vantagens do termalismo no tratamento de vĂĄrios problemas de saĂşde. No entanto, a primeira referĂŞncia Ă s propriedades medicinais da ĂĄgua do Luso podem ser encontradas jĂĄ no sĂŠculo XVIII. Em 1926, o “AquilĂŠgio Medicinalâ€?, inventĂĄrio das ĂĄguas minerais portuguesas, dĂĄ nota da existĂŞncia de um “(...) olho da agoa quente a que chamĂŁo o banho...â€?. Muito embora o aproveitamento terapĂŞutico deste ´EDQKRÂľ Vy D YHULĂ€FDU VH meio sĂŠculo mais tarde, jĂĄ nessa altura o mĂŠdico Francisco da Fonseca Henriques destacava os poderes curativos da ĂĄgua do Luso, que começa a ter aplicação clĂnica a partir de 1775, associada Ă cura de doenças de pele. JosĂŠ AntĂłnio de Morais, mĂŠdico local, desempenhou, tambĂŠm, um papel de destaque, ao encaminhar os primeiros doentes para o Luso, entre eles, D. Maria I, “curada de uma molestia graveâ€?, conforme regista um jornal da ĂŠpoca. As propriedade curativas da ĂĄgua do Luso merecem, em 1779, a referĂŞncia do frei ChristovĂŁo dos Reis, carmelita e boticĂĄrio no Convento de Braga, que escreve sobre os “banhosâ€? na sua obra intitulada “ReĂ H[}HV H[SHULPHQWDHV PH-
thodico botanicasâ€?. Membro correspondente da Sociedade das CiĂŞncias MĂŠdicas de Lisboa, entre outros cargos de destaque, o cirurgiĂŁo Agostinho Dias da Graça assumia-se como um admirador incontestĂĄvel das potencialidades terapĂŞuticas da â€œĂĄgua dos banhos de Lusoâ€?, recomendando Ă Câmara Municipal da Mealhada, em 1846, a construção de um edifĂcio que ofeUHFHVVH PHOKRUHV FRQGLo}HV de higiene e funcionalidade aos que procuravam aquele tratamento. A primeira anĂĄlise quĂmica Ă ĂĄgua ĂŠ feita em 1850, pelo doutor AntĂłnio $XJXVWR GD &RVWD 6LP}HV e, dois anos mais tarde, D. Maria II, que se encontrava de visita Ă Mata do Buçaco, decide doar 100 reais para DV IXWXUDV LQVWDODo}HV GRV “Banhosâ€?. Ainda em 1852, por iniciativa de AntĂłnio $XJXVWR GD &RVWD 6LP}HV Francisco AntĂłnio Diniz e Alexandre Assis LeĂŁo, ĂŠ fundada a “Sociedade para o Melhoramento dos Banhos de Lusoâ€?, cujos estatutos sĂŁo aprovados H FRQĂ€UPDGRV SRU DOYDUi rĂŠgio no ano seguinte. A construção das novas LQVWDODo}HV KLGURWHUDSrXticas ĂŠ iniciada em 1854, contemplando nove quartos de banhos com duas banheiras cada, forradas de
azulejos e com torneiras de porcelana da Vista Alegre. A cerimĂłnia de inauguração realiza-se em 1856, Ă qual se seguem vĂĄrias DFo}HV GH DQJDULDomR GH fundos pela Sociedade de Melhoramentos para criar PHOKRUHV FRQGLo}HV DRV banhistas. Ainda no sĂŠculo XIX, o entĂŁo ministro das Obras PĂşblicas, EmĂdio Navarro, apoia e promove o desenvolvimento do Luso com um conjunto de medidas, nomeadamente, a construção de duas escolas, um posto de correios e a abertura de ruas e avenidas na vila. Em 1893, ĂŠ inaugurado um novo edifĂcio, projectado pelo reputado arquitecto francĂŞs Gustave Eiffel, que se destacava quer pela ornamentação quer pela piscina, considera por especialistas da ĂŠpoca como uma das mais belas da Europa. Em substituição da Sociedade para o Melhoramento dos Banhos de Luso, os estatutos da Sociedade da Ă gua de Luso, S.A.R.L. sĂŁo aprovados e publicados em “DiĂĄrio do Governoâ€? a 22 de Dezembro de 1916. O primeiro logotipo da empresa surge tambĂŠm nesta altura. Em 1925 ĂŠ construĂdo um edifĂcio destinado ao engarrafamento da Ă gua do Luso e aos serviços administrativos da empresa e, anos mais PUBLICIDADE
O conceito inovador da Malo Clinic Healt and Wellness
8PD QRYD Ă€ORVRĂ€D de cuidados mĂŠdicos A escolha da Malo Clinic como parceiro impulsionador de um novo capĂtulo da histĂłria das Termas do Luso deve-se, sobretudo, Ă componente integrada de saĂşde e bem-estar que este grupo, liderado pelo mĂŠdico Paulo Malo, tem vindo a implementar internacionalmente. Fundada em 1995, a Malo Clinic Health and Wellness ĂŠ, actualmente, um dos maiores centros de implantologia e reabilitação oral a nĂvel mundial. Em apenas 15 anos, atravĂŠs de um conceito clĂnico empresarial de sucesso, conta jĂĄ com centros prĂłprios em vĂĄrios paĂses. Uma cuidada estratĂŠgia
de expansĂŁo nacional e internacional faz com que o grupo Malo Clinic venha a estar representado em 22 cidades mundiais atĂŠ 2011, atravĂŠs de parcerias, clĂnicas prĂłprias, spas e spas mĂŠdicos. O que começou com uma clĂnica dentĂĄria no centro de Lisboa ĂŠ, actualmente, um grupo de referĂŞncia mundial na ĂĄrea da saĂşde, com vĂĄrias unidades onde a oferta das especialidades mĂŠdicas ĂŠ combinada com serviços de saĂşde e bem-estar num ambiente GH HOHYDGRV SDGU}HV GH qualidade e confor to, fora do ambiente contaminado e agressivo dos hospitais.
tarde, sĂŁo feitas obras de adaptação e reestruturação do Casino do Luso. A transformação do balneĂĄrio termal, ambicioso projecto da autoria do arquitecto Pardal Monteiro, ĂŠ iniciada em 1931. A obra ĂŠ concluĂda seis anos depois, contemplando o prolongamento do balneĂĄrio e a construção de um emanatĂłrio sobre a nascente termal que, segundo registos da ĂŠpoca, era Ăşnico existente no paĂs. O actual logotipo da empresa Sociedade de Ă gua de Luso ĂŠ registado a 10 de Julho de 1938, inspirado na escultura do cĂŠlebre mestre JoĂŁo da Silva, que foi aplicada na decoração da buvete do balneĂĄrio termal, pouco tempo depois da remodelação de 1934, onde ainda hoje pode ser apreciada. A Central de Cervejas, S. A. torna-se accionista da Sociedade de Ă guas de Luso em 1970. Sete anos depois, dĂĄ inĂcio a um amplo projecto de reorganização e modernização das LQVWDODo}HV HTXLSDPHQWRV e mĂŠtodos no balneĂĄrio termal. Este investimento na estância termal, correspondendo Ă s exigĂŞncias dos aquistas, leva a uma evolução muito positiva do nĂşmero de utentes, quer ao nĂvel do termalismo clĂĄssico quer em programas de curta duração.
Na ĂĄrea do buvete, Ă entrada das renovadas termas do Luso, destaque para a escultura do mestre JoĂŁo da Silva, que inspirou o actual logotipo da Sociedade de Ă gua de Luso
Na longa história das Termas do Luso, o mais recente marco surge agora, pautado por uma dinâmica sem precedentes, atravÊs do projecto de requalificação das infraestruturas termais e da abertura da unidade Malo Clinic Spa
Luso – Thermal & Medical Spa. Este projecto, fruto da parceria entre a Malo Clinic Health & Wellness e a Sociedade da à gua do Luso, pretende associar à vertente de termalismo clåssico um conjunto alargado de serviços de saúde e bem-estar.
14
OS NOVOS CONSTRUTORES www. campea o p r o vi n c i a s .co m
25
QUINTA-FEIRA
DE MARÇO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
Empresa sedeada no parque industrial de Febres está de parabéns
+i DQRV D HGLÀFDU H D FUHVFHU
A empresa de construção civil «Os Novos Construtores», sedeada em Febres, Cantanhede, está a celebrar 25 anos. Fundada e gerida por dois irmãos, naturais do concelho, que estiveram emigrados em França, é a «casa-mãe» do «Grupo Novos Construtores», do qual fazem parte as empresas «Medyramos», «Multigrafite», «Novos Construtores» e, agora, recentemente, a «Luso Jar II». Com 85 colaboradores, tem obra de Norte a Sul do país, sendo que uma das que mais se destaca no seu portfólio é a construção de múltiplos edifícios da rede de hipermercados Intermarché, o primeiro dos quais em Cantanhede. Creches, escolas, estações de serviço, armazéns e belas vivendas são outras obras de que se orgulham os empresários Cidálio e Silvério Ramos Soares e toda a equipa de profissionais, entre os quais os respectivos filhos, que os ajudam a levar «o barco a bom porto». Até ao Verão, a empresa conta inaugurar novas instalações, no perímetro da actual sede, dando assim início a um novo ciclo da sua existência.
Na orig em de «Os Novos Constr utores», está a história, incontornável, de dois ir mãos, Cidálio e Silvério Ramos Soares, naturais de Febres, que em França ganharam a experiência no ramo e o dinheiro para, no regresso à terra natal, serem donos do seu próprio destino. Cidálio, o mais velho, foi o primeiro a regressar. Em Março de 1985, celebrou a primeira escritura de criação da empresa. Meses depois, em Junho, volta a fazer o mesmo, mas já em sociedade com o ir mão, Silvério, com quem partilha - “meio, meio”, como diz – a administração do grupo que
ambos iniciaram. Sempre lado a lado, os dois sócios-gerentes partilham também a alegria de terem os respectivos filhos integrados na empresa, e com cargos de responsabilidade. Em conversa com o «Campeão», Cidálio Ramos Soares faz votos para a nova geração mantenha a coesão que considera ter sido essencial ao rumo que a empresa tomou e ao lugar que conquistou no panorama empresarial, local e nacional. “Sei que tenho gente com muita garra. Está nas mãos de todos trabalharmos para mais 25 CONTINUA
27422
27436
PUBLICIDADE
25
QUINTA-FEIRA
DE MARÇO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
CONTINUAÇÃO
DQRV (QTXDQWR HVWLYHU PRV XQLGRV FRP VD~GH H YRQWDGH WUDEDOKDU R IXWX UR HVWi JDUDQWLGR 4XDQGR FDGD XP SX[DU SDUD VHX ODGR D FRUGD UHEHQWD µ VXEOLQKD R HPSUHViULR 5HODWLYDPHQWH j FUL VH HFRQyPLFD TXH WHP DIHFWDGR R SDtV &LGiOLR 5DPRV 6RDUHV GL] TXH QmR WHP UD]}HV GH TXHL[D
OS NOVOS CONSTRUTORES
15
ww w .ca m p e a o p r o vi n c i a s .co m
QR TXH UHVSHLWD j DFWL YLGDGH GH ©2V 1RYRV &RQVWU XWRUHVª TXH QR SDVVDGR IDFWXURX PDLV GRLV PLOK}HV GH HXURV D IDFWXUDomR DQXDO p GD RUGHP GRV PLOK}HV GH HXURV 2 PHVPR QmR GL] HP UHODomR j YHUWHQWH GH YHQGDV D TXH R JUXSR WDPEpP VH GHGLFD $ HPSUHVD DQLYHU VDULDQWH FRPHoRX SHOD FRQVWUXomR KDELWDFLRQDO
Cidálio Ramos Soares é o mais velho dos dois sócios-gerentes e o fundador da empresa. Tem a mulher e os três filhos a trabalhar com ele
GH DOWD TXDOLGDGH DSDUWD PHQWRV YLYHQGDV H PR UDGLDV HP &DQWDQKHGH H &RLPEUD SURFXUDQGR VHPSUH LPSULPLU R FXQKR do “rigor e da seriedade HP FDGD WUDEDOKRµ 1D GpFDGD GH H Mi FRP KLVWyULD QR PHUFD GR LQLFLDUDP D DSRVWD QD FRQVWUXomR GH HVWDEHOHFL PHQWRV FRPHUFLDLV H LQ GXVWULDLV TXH DFDERX SRU OHYDU D VLJOD GD HPSUHVD D
WRGR R SDtV 2 ,QWHUPDU FKp GH &DQWDQKHGH IRL D SULPHLUD REUD GHVWH FLFOR $ ´DOWD FRPSHWrQFLD WpFQLFD DOLDGD DR FRP SURPLVVR GH VDWLVIDomR GR FOLHQWH VLQyQLPR GH ERQV UHVXOWDGRVµ IH] GH ©2V 1RYRV &RQVWUXWRUHVª 30( /Ì'(5 QRV DQRV GH H VHQGR QR SUHVHQWH XP H[HPSOR GH UHIHUrQFLD
Silvério Ramos Soares, à semelhança do irmão, também tem a mulher e a filha a trabalhar na empresa
0mR GH REUD TXDOLÀFDGD Com sede na o Zna Industrial de eFbres, Lote 3, freguesia natal da família aRmos Soares, esta empresa p SRUWDGRUD GH &HUWLÀFDGR GH $OYDUi GH &RQVWUXomR Q GH FODVVH 2 Q~PHUR GH FRODERUDGRUHV ² DFWXDOPHQWH WHP DFRPSDQKDGR QHFHVVDULDPHQWH R FUHVFLPHQWR GD DFWLYL GDGH GD HPSUHVD $ TXDOLÀFDomR GRV UHFXUVRV KXPDQRV HP WRGDV DV iUHDV p RXWUD H[LJrQFLD WHP VHP VLGR VHJXLGD j ULVFD KDYHQGR QHVWH PRPHQWR XPD VpULD DSRVWD QD IRUPDomR FRQWtQXD GRV SURÀVVLRQDLV 1RV ~OWLPRV GRLV DQRV IRUDP DGPLWLGRV PDLV WUrV HQJHQKHLURV H XP WpF QLFR VXSHULRU GH KLJLHQH H VHJXUDQoD QR WUDEDOKR $ HPSUHVD p FRPSRVWD SRU YiULRV GHSDUWDPHQWRV WpFQLFRV FRP SHVVRDO DOWDPHQWH TXDOLÀFDGR QDV PDLV GLYHUVDV iUHDV GD HQJHQKDULD DUTXLWHFWXUD JHVWmR LQIRU PiWLFD TXDOLGDGH H KLJLHQH H VHJXUDQoD ´$R ORQJR GRV DQRV WHP VLGR SRVVtYHO GHVHQYROYHU QR VHLR GD HPSUHVD XP FRQFHLWR GH VHUYLoR VXSRUWDGR SHOD H[SHULrQFLD GRV IXQFLRQiULRV H SHOD HVWUHLWD FRODER UDomR FRP WRGRV RV IRUQHFHGRUHV H VXEFRQWUDWDGRV $ ÀGHOL]DomR GDV HPSUHVDV TXH QRV SUHVWDP VHUYLoRV H D XWLOL]DomR GH PmR GH REUD SUySULD SDUD DV DFWLYLGDGHV FUXFLDLV GH FDGD XPD GDV QRVVDV REUDV FRQIHUH QRV JUDQGH RSHUDFLRQDOLGDGH H FDSDFLGDGH SDUD FRQWURODU D TXDOLGDGH GDV QRVVDV FRQVWUXo}HVµ SRGH OHU VH QR VLWH GD HPSUHVD 6HQGR D TXDOLGDGH XP GRV SULQFLSDLV UHTXLVLWRV H[L JLGRV SHORV FOLHQWHV D &HUWLÀFDomR SHOD 4XDOLGDGH IRL DOFDQoDGD QR LQtFLR GH ´6DEHPRV TXH D FRQVWUXomR GH HGLItFLRV H PRUDGLDV GH OX[R HVWi DVVRFLDGD D FOLHQWHV GH DOWR QtYHO GH H[LJrQ FLD H p QHVVH PHUFDGR TXH QRV HVWDPRV D DÀUPDU 2 FUHVFLPHQWR HFRQyPLFR H ÀQDQFHLUR GD ~OWLPD GpFDGD SHUPLWLX QRV DGHULU D XP QRYR VHFWRU GH PHUFDGR &RQVWUXomR SDUD YHQGD 3DUD RQGH WUDQVSRUWDPRV RV QRVVRV SDGU}HV GH TXDOLGDGH H ULJRU WDQWR DSUHFLDGR QRV QRVVRV FOLHQWHV 2V DQRV WRGRV GH H[SHULrQFLD H JRVWR SHOD DUWH GmR QRV FRQÀDQoD SDUD FRQWLQXDU SRLV WHPRV RUJXOKR QR SDVVDGR H H[SHFWDWLYDV QR IXWXURµ DGLDQWD D PHVPD IRQWH
PUBLICIDADE
Máquinas & Ferramentas, Lda Estrada Nova Lemede 3060-211 Cantanhede Telef.: 231 411 516 - Fax: 231 411 248 www.gomesebranco.pt | geral@gomesebranco.pt
Parabéns aos Novos Construtores pelos seus 25 anos
www.marvijardim.com
27430
Parabéns aos “Novos Construtores” pelos 25 anos
16
OS NOVOS CONSTRUTORES www. campea o p r o vi n c i a s .co m
25
QUINTA-FEIRA
DE MARÇO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
(PSUHVD FHUWLÀFDGD H SUHPLDGD numa parede da sala de reuniões sublinha o “assinalável desempenho económico-financeiro e perfil de gestão” da empresa. Conforme é referido no site, estas distinções “são o exemplo do reconhecimento público pela qualidade de gestão e rig oroso afinco
da nossa empresa no cumprimento das suas exigências profissionais”. “Em cada obra, começamos com criteriosos índices de qualidade, segurança e higiene no trabalho, para terminar com os elevados níveis de produtividade a que nos propomos.
Desde o início que singramos por estes princípios, e com este novo reconhecimento, orgulhamo-nos de pertencer a um grupo restrito que, pela sua conduta exemplar, são conotadas como referência. Orgulhamo-nos porque é a recompensa do muito que exigimos de nós,
PUBLICIDADE
para beneficio de todos os clientes”, sublinha a mesma fonte. A obtenção do certificado de qualidade foi a conquista de 2008. A poucos dias do 23.º aniversário, a empresa recebeu o diploma de certificação. O p r o c e sso d e i m plementação do Sistema de Gestão de Qualidade – ISO 9001 decorreu durante um ano. O facto de estar concluído e aprovado representa “uma aumento do sentido de responsabilidade” de toda a estrutura
da empresa, desde a gerência até aos trabalhadores. A constr ução com segurança é um dos p o n t o s - ch ave d e « O s Novos Constr utores», como tal, a empresa possui um quadro técnico e equipamento técnico específico, que permitem que todas as obras decor ram de acordo com a legislação aplicável ao sector, em matéria de segurança. Neste contexto, é de realçar a inexistência, no historial da empresa, de qualquer acidente grave ou mortal.
PUBLICIDADE
Título registo 19282
27411
Saudamos Os Novos Construtores pelos seus 25 anos de actividade
27404
Quando falamos de « O s N o vo s C o n s t r u tores», estamos a falar de uma fir ma que tem no seu cur rículo dois troféus PME Excelência, obtidos em 2000 e 2001, e um troféu PME Líder, alcançado em 2007. U m d o s d i p l o m a s, emoldurados e afixados
Telef.: 231 469 356 - Fax: 231 460 518 - Telem.: 967 025 019 Rua da Liberdade, 12 - CHOROSA - 3060-316 FEBRES alufebres@gmail.com
25
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
QUINTA-FEIRA
OS NOVOS CONSTRUTORES
17
w w w .c a m p e a o p r o vi n c i a s .co m
No Parque Industrial de Febres
Instalaçþes aumentadas e renovadas A sede, no Parque Industrial de Febres, estĂĄ a ser alvo de melhoramentos. No prĂłximo VerĂŁo, os empresĂĄrios CidĂĄlio e SilvĂŠrio contam inaugurar um novo edifĂcio, com escritĂłrios, sala de formação e armazĂŠm. A primeira sede teve lugar no primeiro edifĂcio que a empresa construiu, em pleno centro da cidade de Cantanhede, na Rua Jaime CortesĂŁo. A mudança de instalaçþes tem acontecido em harmonia com o crescimento da empresa, pois tem sido preocupação constante proporcionar boas condiçþes de trabalho.
Se nas obras dos clienWHV R SUD]R SDUD R Ă€P GRV trabalhos ĂŠ para ser respeitado Ă risca, em causa prĂłpria a empresa ĂŠ mais tolerante. “Estamos a fazer a obra de acordo com a nossa disponibilidade de tempo. Primeiro, estĂŁo os clientesâ€?, sublinha CidĂĄlio. A empresa mudou-se quando as circunstâncias assim o exigiram. JĂĄ em Febres, estiveram num espaço maior e depois mudaram-se para o Parque Industrial, situado junto Ă EN 234 que liga Cantanhede a Mira, aonde estĂĄ, actualmente. (VWH SDUTXH EHQHĂ€FLD GH
bons acessos, nomeadamente Ă A17, dispĂľe das condiçþes logĂsticas fundamentais para a actividade industrial, sendo, actualmente o ponto de referĂŞncia de outras empresas da ĂĄrea da construção civil e do sector automĂłvel. Com uma população a rondar os seis mil habitantes, Febres ĂŠ uma simpĂĄtica vila do concelho de Cantanhede, cujas actividades econĂłmicas estĂŁo concentradas na agricultura, ourivesaria, relojoaria, pequena indĂşstria e pequeno comĂŠrcio. É tambĂŠm uma localidade muito dinâmica do ponto de vista cultural.
FICHA Este edifĂcio, em Cantanhede, foi a primeira obra e a primeira sede de ÂŤOs Novos ConstrutoresÂť
EMPRESA ÂŤ Os Novos Construtores de CidĂĄlio Ramos Soares, LdaÂť ADMINISTRADORES CidĂĄlio Ramos Soares e SilvĂŠ rio Ramos Soares ALVARĂ DE CONSTRUĂ‡ĂƒO n.Âş 754 de classe 6 COLABORADORES 85 MORADA Zona Industrial de Febres, Lote 3 TELEFONE 231 461 588 FAX 231 460 001 E-MAIL novosconstrutores@novosconstrutores.pt PĂ GINA DE INTERNET .w novosconstrutores.pt
A actual sede da empresa tem vindo a ser remodelada, conforme documentam estas duas fotos, que nos mostram a evolução. No próximo Verão, serå inaugurada uma parte nova, ainda em construção PUBLICIDADE
FABRICANTE DE QUADROS ELÉCTRICOS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS INDUSTRIAIS E DOMÉSTICAS 27409
SaĂşda “OS NOVOS CONSTRUTORESâ€? pelo seu aniversĂĄrio! Telef.: 239 431 775 - Fax: 239 432 053 - Estrada de Logo de Deus - ADÉMIA - 3020-268 COIMBRA
18
OS NOVOS CONSTRUTORES
25
QUINTA-FEIRA
www. campea o p r o vi n c i a s .co m
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Moradias de luxo, hipermercados, postos de abastecimento, escolas, entre outras construçþes
Obras por todo o paĂs ÂŤOs Novos ConstrutoresÂť tĂŞm a sua marca de Norte a Sul do paĂs. A HPSUHVD FRPHoRX D HGLĂ€car perto de casa, mas em pouco tempo deu um ÂŤar da sua graçaÂť por Portugal continental fora. Os hipermercados da cadeia IntermarchĂŠ proporcionaram essa expansĂŁo, que tem vindo a progredir favoravelmente. A construção de viven-
das de alta qualidade marcou o inĂcio da actividade, ainda que tenha sido um edifĂcio de habitação e comĂŠrcio, no centro da cidade gandareza, a primeira obra da empresa e tambĂŠm a sua primeira sede. Norteada pelos princĂpios do rigor e da seriedade, a empresa, que em 1995 mudou a sede para Febres, apostou desde o inĂcio em PmR GH REUD TXDOLĂ€FDGD GH
modo a garantir o mĂĄximo GH Ă€DELOLGDGH SRVVtYHO DRV FOLHQWHV TXH OKHV FRQĂ€DYDP a construção das suas casas. A dĂŠcada de 90 marca o inĂcio de uma nova pĂĄgina na histĂłria da firma. Seguindo uma polĂtica do tipo ÂŤdevagar e certoÂť, alarga os horizontes lançando-se na construção de estabelecimentos comerciais e industriais, nomeadamente hipermercados, um pouco
por todo o Portugal continental. A primeira obra, neste capĂtulo foi o IntermarchĂŠ de Cantanhede. A ligação a esta marca tem sido profĂcua e uma das responsĂĄveis pela projecção da empresa de construção pelo paĂs fora. Da lista, constam jĂĄ diversos hipermercados da insĂgnia de origem francesa. Vivendas de luxo, postos de combustĂvel, es-
colas, creches e armazĂŠns sĂŁo exemplos de outro tipo de obras assinaladas no mapa de actividade da empresa. Outra marca que começa a entrar no currĂculo da empresa ĂŠ o Mini-Preço. Curiosamente, foi a construção de um supermercado que levou CidĂĄlio Soares Ramos para França. O empresĂĄrio admite que possa WHU WLGR DOJXPD LQĂ XrQFLD
tendo em conta a experiĂŞncia adquirida ao longo dos anos em que esteve ligado a grandes empreendimentos, como hotĂŠis, tambĂŠm. Na pĂĄgina da internet (www.novosconstrutores. pt), pode ver-se fotos de algumas das obras, assim como o portfĂłlio em pdf, que nos permite uma ideia mais precisa do nĂvel de trabalhos que a empresa executa.
Os Novos Construtores tem, presentemente, algumas moradias e outros prÊdios de habitação (como os da foto) para venda. A construção de casas de alta qualidade continua a ser uma das actividades que a empresa preza PUBLICIDADE
FABRICO E MONTAGEM DE: - VIDROS E ESPELHOS - VIDRO DUPLO - LAPIDADOS LAMINADOS - TEMPERADOS - ACRĂ?LICOS - TERMOCLEAR
SĂłcio-Gerente MĂĄrio Cravo
Telem.: 966 671 799 - Telef.: 231 452 225 - Fax: 231 452 113 ZONA INDUSTRIAL DE MIRA - 3070-337 MIRA - artimira@sapo.pt
Aterros - Desaterros - Demoliçþes Poços e Surrivas - Aluguer de Måquinas Saúda os Novos Construtores pelos seus 25 anos Telf./Fax: 231 461 447 Telm.: 965 793 545
27406
27423
Saudamos Os Novos Construtores pelos seus 25 anos de actividade
Rua S. BrĂĄs, 38 CHOROSA - 3060-316 FEBRES
PAVIMENTOS FLUTUANTES | PAVIMENTOS VINĂ?LICOS TECTOS FALSOS - DIVISĂ“RIAS
PAREDES & MACÊDO Revestimentos e Decoração, Lda. 27448
27425
Desejamos aos rabĂŠns! Novos Construtores os Pa
Rua MarquĂŞs de Pombal, n.Âş 63 | 3060-185 CANTANHEDE Telef.: 231 422 639 - Fax: 231 423 744 - Email: paredes-macedo@mail.telepac.pt
25
QUINTA-FEIRA
OS NOVOS CONSTRUTORES
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
19
ww w .ca mpe a opr o vi n c i a s .co m
Š1RYRV &RQVWUXWRUHVª Š0HG\UDPRVª Š0XOWLJUDÀWHª H DJRUD Š/XVR -DU ,,ª
Um grupo em crescimento
A “Multigrafiteâ€? ĂŠ vocacionada para a execução de projectos de arquitectura, leg al i z a ç Ăľ e s, a m p l i a ç Ăľ e s e remodelaçþes, pro jectos de loteamentos, projectos de engenharia, nomeadamente b e t ĂŁ o - a r m a d o, r e d e s de gĂĄs, redes prediais de ĂĄguas e esg otos, avaliação e viabilidade de ter renos e imĂłveis, ser viços de direcção e fiscalização de obras, coordenação de segurança e design, entre outras. O processo de certificação energĂŠtica de edifĂcios ĂŠ o objectivo para o qual estĂĄ a trabalhar. Estes ser viços sĂŁo assegurados por uma equipa de seis profissionais altamente especializados, nomeadamente, trĂŞs engenheiros, dois arquitectos e u m d e s e n h a d o r, p a r a alĂŠm de outros colaboradores do gr upo e externos.
Neste edifĂcio espelhado, em Cantanhede, estĂŁo instaladas as empresas ÂŤNovos ConstrutoresÂť, ÂŤMedyramosÂť e ÂŤMultigrafiteÂť
Novos Construtores Promoção A “Novos Construtores Promoçãoâ€? tem por objectivo possibilitar o investimento em novas habitaçþes, promovendo o aumento da oferta de mercado, com a qualidade exigida pelos clientes, “com a grande vantagemâ€?, sublinham, de possbilitarem adaptaçþes ao gosto de cada cliente, qquer ao nĂvel do projecto p j quer q ao nĂvel da obra. É, assim, a garantia de um trabalho o mais personalizado possĂvel.
Medyramos A “Medyramosâ€?, vocacionada para a mediação imobiliĂĄria, resulta de necessidade de encontrarem novas oportunidades para expandirem a sua participação na procura de habitação. Tem para venda, terrenos, moradias, apartamentos e lojas. Esta empresa, “alia a vulgar mediação Ă garantia de um serviço completo no que se refere Ă s diversas valĂŞncias multidisciplinares, o que permite a correcta avaliação da viabilidade do terreno ou imĂłvel Ă s condiçþes que possam servir os clientesâ€?. Estes serviços sĂŁo assegurados por uma equipa onde se incluem mediadores, gestores, engenheiros, HQWUH RXWURV SURĂ€VVLRQDLV LQWHUQRV H H[WHUQRV
PUBLICIDADE
Estas são as instalaçþes da nova empresa do Grupo Novos Construtores, a Luso Jar II PUBLICIDADE
Concretex - Artefactos de BetĂŁo Decorativo p/
Saudamos Os Novos Construtores pelo seu 25.Âş AniversĂĄrio Telef.: 239 440 332 - Telem.: 919 154 030 info@tophl.com | www.tophl.com Urb. Quinta da VĂĄrzea, Lt. 21 - R/c A - 3040-375 Coimbra
MOBILIĂ RIO URBANO - MA ENTIVAĂ‡ĂƒO VA www.concretex.pt concretex@concretex.pt Zona Industrial de Eixo - Apartado 5 - 3801-501 Eixo (Aveiro) Telefone: 234 933 172 - Fax: 234 933 217
27560
0XOWLJUDĂ€WH
levou Ă criação de novas empresas e Ă consequente for mação de um g r upo empresarial, do qual fazem parte aS firmas: ÂŤNovos Construtores PromoçãoÂť, ÂŤMedyramosÂť, ÂŤMultigrafiteÂť e agora a ÂŤLuso Jar IIÂť. As trĂŞs primeiras estĂŁo instaladas na Praça MarquĂŞs de MarialYD QXP HGtĂ€FR HVSHOKDGR junto Ă Câmara Municipal de Cantanhede. ÂŤNa sequĂŞncia do crescimento da empresa, houve necessidade de separar os diversos serviços, quer internamente quer no âmbito dos serviços externos, garantindo assim aos nossos clientes uma independĂŞncia e separação da empresa construtoras, mas mantendo o mesmo nĂvel de qualidade e satisfação GR FOLHQWHÂŞ MXVWLĂ€FDP RV responsĂĄveis pela empresa. Assim, nasceram trĂŞs novas empresas, em Maio de 2006.
27415
A Luso Jar II – Materiais de Construção e Obras Públicas, Lda Ê a mais recente empresa do Grupo Novos Construtores. Existe hå 12 anos no mercado e foi adquirida no ano passado ao empresårio espanhol que a constituiu e a tinha em funcionamento na Mealhada. A nova empresa tem agora instalaçþes em Febres, junto à sede do grupo. Dedica-se à compra e venda de materiais de construção, sendo importadora de materiais de canalização e tampas de saneamento, fabricados em Espanha. Actualmente, segundo Cidålio Ramos Soares, Ê uma firma que factura entre 400 e 500 mil euros por ano. O objectivo, agora com os novos empresårios, Ê duplicar a facturação. ([LVWH D FRQÀDQoD H D YRQtade de singrar. O crescimento progressivo da empresa-mãe
PELARIGA
20
25
QUINTA-FEIRA
w ww. c ampea o p r o vi n c i a s .co m
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Uma freguesia ao lado de Pombal Freguesia criada no sĂŠculo XIX
De coutada de caça a local acessĂvel A freguesia de Pelariga foi criada no sĂŠculo XIX por instâncias do barĂŁo de Venda da Cruz, tendo sido, atĂŠ 1620, uma coutada de caça dos alcaides-mor de Pombal. A designação toponĂmica de Pelariga deverĂĄ estar ligada a um tronco da famĂlia de apelido Peregrina, ainda com descendentes locais, mas a lenda diz que se baseia num “pelegrino de SĂŁo Tiago de Compustelaâ€?, DOL Ă€[DGR QR VpFXOR ;9 QD 9HQGD SDUD HVSLDU RV SHcados do Diabo. As principais vias de comunicação Ă sede de freguesia sĂŁo o IC2 (antiga EN1), a EM 528 e o CM 1003, assim como a Linha do Norte, com o apeadeiro de Pelariga. g Ă rea: 26,2 km2 População: 2 291 habitantes (Censos 2001) Eleitores: 2 223 (autĂĄrquicas 2009). Monumentos: Igreja Paroquial de S. JoĂŁo Baptista (com uma sĂł nave e um tecto de madeira de cinco planos, sendo de realçar a imagem de S. Tiago, do sĂŠculo XVI) e Ermida de N.ÂŞ S.ÂŞ das Necessidades, situada na aldeia da Machada, com uma escultura de pedra policromada do sĂŠculo XVIII. Festas: S. Jorge, a 22 de Abril; S.to AntĂłnio, a 13 de Junho; e S. JoĂŁo Baptista, a 24 de Junho. Lugares da freguesia: Ă gua Travessa, Barroca, Folgado, Fontinha, Machada, Matosos, Meires, Moitas, Moncalva, Monte de VĂŠrigo, g Pelariga, g Quinta do BolĂŁo, Rego de Ă gua, Sacutos, Salgueiro, Tinto, Tinto de Baixo, Vale Paio, Venda da Cruz, VĂŠrigo. Educação: Jardim de Infância de Machada; Jardim de Infância de Pelariga; Escola do 1.Âş Ciclo E.B. Machada; Escola do 1.Âş Ciclo E.B. Pelariga. SaĂşde: ExtensĂŁo de SaĂşde de Pelariga e FarmĂĄcia. Equipamentos sociais: Centro Social Paroquial da Pelariga; Lar Pelariga; “Os mil amiguinhosâ€? - Jardim de Infância; “Zero Seisâ€? - Creche e InfantĂĄrio. Associativismo: Associação de Melhoramentos, Desporto e Cultura de VĂŠrigo; Associação Recreativa dos Matosos; Associação de Recreio, Desporto, Educação e Cultura da Machada; Associação de Caçadores de Pelariga; Associação da Juventude Cruzense da Venda Cruz; Centro Social e Paroquial da Pelariga; Grupo Musical Girassol; Marcha Popular da Machada. Desporto: Grupo Desportivo de Pelariga – Fundado em Junho de 1974, conta aproximadamente com 250 associados e dedica-se Ă prĂĄtica do futebol de 11 (seniores e juniores); Associação de Recreio, Desporto, Educação e Cultura – Fundada em 1989, conta com cerca de 150 associados e dedica-se Ă prĂĄtica de BTT e atletismo.
Apoio social vai melhorar e falta metade do saneamento A inauguração próxima de um centro social vai ser uma melhoria para crianças e idosos da freguesia de Pelariga, mesmo encostada à sede do concelho, que Ê Pombal. Por quem lå vive e por quem jå procura aquele local para residir, espera-se a concretização do saneamento. LU�S SANTOS
O trabalho do presidente da Junta de Freguesia de Pelariga tem sido reconhecido pela população, que o tem reeleito sucessivamente, tendo nas Ăşltimas eleiçþes entrado no quinto mandato. Apesar de uma liderança duradoura e longa, nĂŁo faltam a Aires Moreira novos projectos e obras para concretizar. A Junta de Freguesia tem colaborado no que pode, e a Câmara Municipal tambĂŠm, na concretização das novas instalaçþes do Centro Social e Paroquial de Pelariga, que se encontrava provisoriamente em Matosos. A comissĂŁo da parĂłquia, que se constituiu para o efeito, estĂĄ a levar o trabalho avante e estarĂĄ mais prĂłxima a abertura do centro de dia, creche e melhores condiçþes para a assistĂŞncia ao domicĂlio. Na sede da fregue-
27485
PUBLICIDADE
A remodelação do edifĂcio da Junta de Freguesia ĂŠ uma das obras que o presidente da autarquia quer concretizar
sia, a Junta encontra-se a terminar as obras de construção de passeios e prossegue com a colocação de asfaltos nas r u a s, p a r t i c ul a r m e n t e nos acessos a Matosos. Como prioridades para este mandado, Aires Moreira tem a remodelação do edifĂcio da Junta e a construção de um parque de lazer em Matosos. Uma das grandes necessidades, mas da competĂŞncia da Câmara de Pombal, ĂŠ o saneamento bĂĄsico, que cobre apenas 50 por cento da freguesia. A junta tem pugnado pelas obras, com pedidos insistentes, sendo precisa a construção de uma Estação de Tratamento de Ă guas Residuais (ETAR), atĂŠ para que se possa fazer a ligação do saneamento jĂĄ implantado em Venda da Cruz, Touriga e Matosos. Questionado sobre se Pelariga ĂŠ um bom lugar para se viver, o presidente da Junta de Freguesia sublinha a proximidade a Pombal (4 quilĂłmetros), assim como o facto de
metade das crianças que frequentam a escola da Machada serem de fora da freguesia, sendo procurada pela qualidade das instalaçþes e do ensino. Aires Moreira assinala, igualmente, a existência de uma boa zona
industrial, fazendo com que muitas pessoas venham de fora para ali trabalhar. Destaca, ainda, uma procura crescente de terrenos por parte de interessados em virem morar para a freguesia de Pelariga.
A Igreja paroquial possui um centro social de apoio a crianças e idosos e estå a concluir as novas instalaçþes
PUBLICIDADE
TĂł das
Instalação | Assistência TÊcnica
Nuno Alexandre Miranda Nogueira
e em Madeira MobiliĂĄrio de Jardim
Aquecimento Central - Canaliz ação Aspiração Central - Rega automåtica Energias renovåveis - Portas seccionadas e automatismos
Telem.: 914 631 354 Machada - 3105-286 Pelariga - Pombal
Parques Infantis 27246
27245
Telem.: 964 475 113 - EN n.Âş 1, 41 Venda da Cruz - Pelariga
Vedaçþes Metålicas
E.N. n.Âş 1 - Venda da Cruz PELARIGA 3105-296 PBL - Telef.: 236 211 840 Fax: 236 211 841 - Telem.: 963 798 891
www.carpintariamachada.com Rua S. Jorge, 28 - MACHADA 3105-286 Pelariga POMBAL - Portugal Tel: 236 218 716 | Fax: 236 211 522 Telm: 917 201 425
27582
Restauro de Motos Antigas 2ÂżFLQD GH 0RWRUL]DGDV
27476
AntĂłnio Pereira da Silva
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
A CAMINHO DO MUNDIAL
21
NigĂŠria escolhe seleccionador que falhou apuramento sueco
Lars Lagerback vai mesmo ao Mundial LUĂ?S CARLOS MELO
ConservatĂłria do Registo Comercial de GĂłis NÂş 377/940921
Adega e Lagares do Freixial Explazeite, Lda.
B
RIN
FIN
IT
Construção Civil, Lda.
27310
O
27307
Telem.: 918 628 963 -Telef.: 249 391 018 Freixial - 2240 Areias - Ferreira do ZĂŞzere
27206
Produtores de azeite e vinho Venda directa ao público - Preços para revenda
Zona da Chousa, 12 - CovĂŁo do Lobo 3840-125 CovĂŁo do Lobo Telem.: 918 713 433
do futebol, outros eventos desportivos ou não. A cidade jå tem outro estådio de grande capacidade, o Newlands, mas mais usado para os jogos de râguebi, essa paixão sul-africana. Após o Campeonato
EstĂĄdio Green Point na histĂłrica Cidade do Cabo
GR 0XQGR R *UHHQ 3RLQW serĂĄ utilizado pelas equipas GR $MD[ &DSH 7RZQ )& H GR 6DQWRV &DSH 7RZQ )& a militarem no primeiro escalĂŁo do soccer do paĂs. O Green Point receberĂĄ oito jogos da prova, entre eles o Portugal-Coreia do Norte, dia 21 de Junho H XPD GDV PHLDV Ă€QDLV Capital legislativa do paĂs, a Cidade do Cabo, com vista privilegiada para o Cabo da Boa Esperança, herda da histĂłria a forte ligação a Portugal. Foi por ali que andou o nosso Bartolomeu Dias em 1486. ´0DUFDGD SHOD GLYHUsidade, a Cidade do Cabo ĂŠ considerada o ponto de fusĂŁo de vĂĄrias culturas
diferentes no sul do continente africano. É muito difĂcil encontrar um motivo para nĂŁo se apaixonar pela paisagem idĂlica situada entre o oceano e uma cadeia montanhosa de tirar o fĂ´legoâ€?, descreve R VLWH GR ),)$ GHGLFDGR j competição. $ FRQKHFLGD 0RQWDQKD GH 0HVD ´7DEOH 0RXQWDLQÂľ D EDtD H R porto natural sĂŁo motivo de atracção neste destino turĂstico, importante pĂłlo comercial e industrial sulafricano. Cinco sĂŠculos depois, de novo no caminho dos portugueses, serĂĄ a Cidade do Cabo‌ da Boa EspeUDQoD RX GDV 7RUPHQWDV"
27315
27331
ESPECIALIDADES: CHANFANA | CABRITO ASSADO NO FORNO DE LENHA | CATAPLANAS Rua Dr. JoĂŁo Lopes de Morais, 46 3450-153 MortĂĄgua | Telef.: 231 929 693 E-mail: info@acepipereal.com Site: www.acepipereal.com
27336
Na Cidade do Cabo‌ da Boa Esperança
Miranda do Corvo Torre do Sol - Loja AM - 3220-235 Miranda do Corvo - Telef.: 239 531 546
INDUSTRIAL DE LENHAS E MADEIRAS Telem.: 914 004 539 Serra da Rocha - 3030-323 COIMBRA
27431
jaram foi um empate a zero diante dos ingleses, despedindo-se na fase de grupos, sem honra nem glória. 3DUD R 0XQGLDO GD $OHmanha em 2006 nem a qualificação conseguiram, enquanto para a à frica do Sul a carreira nigeriana oscilou mais do que o esperado. Só no último jogo, ao vencer o QuÊnia por tangencial 3-2 H EHQHÀFLDQGR GD YLWyULD GH 0RoDPELTXH VREUH D 7XQtsia de Humberto Coelho, carimbou um lugar entre os 32 eleitos. A NigÊria, no Grupo B, defronta a Argentina a 12 de Junho, a GrÊcia dia 17 e a Coreia do Sul a 22.
27580
organizada pela FIFA nĂŁo ĂŠ famosa. Em 1994, ano em que ganhou a CAN, venceu tambĂŠm o seu grupo na fase Ă€QDO GD FRPSHWLomR GLVSXtada nos Estados Unidos, conseguindo chegar aos RLWDYRV GH Ă€QDO FDLQGR GH penalti no prolongamento aos pĂŠs dos italianos (1-2). 1R 0XQGLDO GH HP França, alcançou igualmente a passagem aos oitavos de Ă€QDO j IUHQWH GH XP JUXSR com Paraguai, Espanha e BulgĂĄria, mas acabou goleada pela Dinamarca (1-4). Foi o melhor que conseguiram na Ăşltima dĂŠcada. Em 2002 ainda estiveram no “Coreia/JapĂŁoâ€? mas o mĂĄximo que alme-
27312
NigĂŠria com novo seleccionador na Ă frica do Sul
demissão do seleccionador, pode ter sido um sinal de que o pior estå passado. Ainda Ê cedo para perceber quais vão ser as opçþes de Lars Lagerback, porÊm, o novo treinador não deve SUHVFLQGLU GH QRPHV ÀUPDdos e incontornåveis como Joseph Yobo, Kanu, Obi 0LNHO 2EDIHPL 0DUWLQV RX Aiyegbeni. Lagerback sucede a outros tÊcnicos de renome que orientaram a selecção nigeriana após a boa prestação do holandês Clemens Westerhof em 1994: Jo BonfreUH 3KLOLSSH 7URXVVLHU %RUD 0LOXWLQRYLF H %HUWL 9RJWV Hå muito que a prestação da NigÊria na prova
EstĂĄdios do Mundial
ConstruĂdo de raiz para o “FIFA World Cup 2010â€?, o EstĂĄdio Green Point passa a ser uma das atracçþes da Cidade do Cabo. Com capacidade para 66 000 espectadores, o QRYR DQĂ€WHDWUR IRL HGLĂ€FDdo para poder acolher, alĂŠm
ww.goistur.com
Contribuinte Fiscal PT 503 265 330; Cap. Social \30.000,00
A
A NigĂŠria ĂŠ uma das selecçþes que vai ter um novo treinador na Ă frica do Sul. O sueco Lars Lagerback substitui Shaibu Amodu que nĂŁo resistiu ao facto de IDOKDU D Ă€QDO GD 7DoD GDV Naçþes Africanas (CAN) realizada em Angola. Apesar do terceiro lugar naquela competição, a federação nigeriana, por “ordemâ€? do governo, optou por mudar de tĂŠcnico e escolheu Lagerback, de 61 anos, que‌ nĂŁo conseguiu apurar a SuĂŠcia para a fase Ă€QDO GR 0XQGLDO Apesar desse falhanço o tĂŠcnico tem no currĂculo a condução dos suecos a FLQFR IDVHV Ă€QDLV GH JUDQGHV FRPSHWLo}HV 0XQGLDLV GH 2002 e 2006, Europeus de 2000, 2004 e 2008) e meUHFH DVVLP D FRQĂ€DQoD GRV responsĂĄveis pelo futebol nigeriano. As “Super Ă guiasâ€? vĂŁo ter uma primeira fase de 0XQGLDO FRPSOLFDGD GDGR TXH Ă€FDUDP QR DJUXSDPHQto de Argentina, GrĂŠcia e Coreia do Sul. Depois de uma qualiĂ€FDomR GUDPiWLFD TXH IH] abrandar as expectativas criadas em torno de uma das melhores selecçþes do continente africano, o terceiro lugar alcançado em Janeiro passado na CAN, apesar da
Rua Santo AntĂłnio NÂş 18 - 3330 - 324 GĂłis Tel.: 235 770 120 Fax: 235 770 129 email: geral@goistur.com web site: w
PARQUE MUNICIPAL DE CAMPISMO DE GĂ“IS Castelo 3330 - 304 GĂłis Telefone: 235 778 585
27148
w w w .c a m p e a o p r o vi n c i a s .co m
Rua do Valinho, 49 - CHARNECA - Pombal Telefs.: 236 215 836 / 236 215 898 - Fax: 236 244 115 - Telem.: 963 788 431
Ă“scar Teixeira Unipessoal, Lda - REVESTIMENTOS DE INTERIORES - DECORAĂ‡ĂƒO - APLICAĂ‡ĂƒO DE TODO O TIPO DE PLADUR, ACABAMENTOS E PINTURA Rua do Canto, n.Âş 19 - Ouca - 3840-302 Vagos Telem.: 964 608 837 / 912 333 572
27587
25
QUINTA-FEIRA
OPINIĂƒO
22
25
QUINTA-FEIRA
www. campea o p r o vi n c i a s .co m
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
A revolução que falta acontecer HĂĄ cerca de dez anos, li na Tribuna da Imprensa, do Rio de Janeiro, do veterano jornalista HĂŠlio Fernandes, reportagem sobre uma palestra de Henrique Lins de Barros, doutor em fĂsica e pesquisador titular do Centro Brasileiro de Pesquisas FĂsicas, intitulada “CiĂŞncia e Ambienteâ€?. O tema ĂŠ tĂŁo apropriado que resolvi apresentar trechos das palavras dele: “‘Se a sociedade nĂŁo repensar o actual modelo de CiĂŞncia, a Terra vai falir’ – afirmou. ‘O padrĂŁo de desenvolvimento de hoje ĂŠ insustentĂĄvel e, se nĂŁo for modificado, veremos o colapso dos recursos nas prĂłximas geraçþes’, disse. A palestra de Henrique de Barros fechou o SeminĂĄrio CiĂŞncia e Pobreza no SĂŠculo 21, org an iza do pela coordenação de pesquisa em pĂłs-graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele fez uma
crĂtica ao que chamou de imaginĂĄrio da CiĂŞnci a contempor ânea. ‘Antigamente o objectivo principal dos pesquisadores era conhecer a Natureza para auxiliar os mais necessitados; hoje, o compromisso da CiĂŞncia ĂŠ produzir riqueza.’ Henrique Lins de Barros citou como exemplo o descompasso entre o mundo real afectado pela misĂŠria e grandes desigualdades e a pauta dos pesquisadores ‘mais preocupados em povoar Marte com microorganismos. (...) Uma das crises previsĂveis, segundo o pesquisador, ĂŠ a de escassez de recursos hĂdricos. ‘Em poucos anos, ainda na nossa vida, vamos enfrentar esse problema’. Henrique Lins de Barros comparou a forma de a sociedade lidar com o futuro hoje com o uso de drogas: ‘Hoje, usamos tudo sem pensar no futuro, jĂĄ que nĂŁo hĂĄ preocupação nem projectos para criar condiçþes de
sobrevivência das futuras geraçþes’�.
Ă tomos x Bits Uma dĂŠcada apĂłs os alertas do cientista brasileiro, o programa Espaço Aberto – CiĂŞncia & Tecnologia, da Globonews, na apresentação dos jornalistas Luiz Fernando Silva Pinto e Leila Sterenberg, trouxe interessante matĂŠria sobre a conexĂŁo intrĂnseca entre o avanço tecnolĂłgico e o porvir. Nela, fica evidente que o parecer abalizado de outrora do dr. Henrique de Barros merece, nos dias actuais, mĂĄxima atenção. Na reportagem, Leila Sterenberg destacou que “a Ăşnica certeza que se tem em relação ao futuro ĂŠ que ĂŠ em direcção a ele que a gente vai, mas, pelo rumo que a vida no planeta vem tomando, o chamado mundo virtual se impĂľe cada vez mais. Real e virtual se misturam, um alimenta o outro, eu e vocĂŞ que somos feitos de ĂĄtomos passamos a existir tambĂŠm em bitsâ€?.
O que gerou um curioso e oportuno comentĂĄrio de FĂĄbio Gandour, cientistachefe da IBM Brasil: “Daqui para a frente, o que for permitido substituir de ĂĄtomos para bits serĂĄ substituĂdo, e ĂŠ bom que seja. Porque — o que estĂĄ acontecendo? — a população no planeta estĂĄ aumentando, o nĂşmero de ĂĄtomos no planeta ĂŠ finito, por incrĂvel que pareça, finito e calculĂĄvel, na grande potĂŞncia de 10. A população estĂĄ aumentando, e nosso consumo em ĂĄtomos, em materiais, estĂĄ cada vez maior. O corolĂĄrio desse teorema, se a gente continuar consumindo dessa forma, crescente, numa população que tambĂŠm ĂŠ crescente, eu sei que vai parecer pouco normal o que vou dizer, mas vou dizer mesmo assim: vai faltar ĂĄtomo para os habitantes do planeta. EntĂŁo, ĂŠ melhor que a gente substitua alguns ĂĄtomos por bits, porque pelo menos assim a gente garante um estoque de ĂĄtomos para
JOSÉ DE PAIVA NETTO
as geraçþes que estĂŁo por vir. O futuro sĂł serĂĄ uma maravilha se nĂłs, no presente, tomarmos algumas providĂŞncias para que esse futuro de facto seja melhor. Cabe ao telespectador pensar nisso e ver o que ele precisa fazer, planejar e transmitir, principalmente aos mais jovens, para que a gente tenha um futuro melhorâ€?. 2 SURJUDPD IRL ÂżQDOL]Ddo com este pensamento de Arthur Clarke (19172008), escritor, cientista e visionĂĄrio, que considerava o presente a maior inspiração para o futuro: “Comunicação e tecnologia sĂŁo necessĂĄrias, mas nĂŁo bastam para que nĂłs, humanos, nos relacionemos bem. É por isso que ainda hĂĄ muiWRV FRQĂ€LWRV QR PXQGR $ tecnologia nos ajuda a reunir e difundir informaçþes,
mas ainda precisamos de qualidades como tolerância e compaixĂŁo para alcançar um entendimento entre povos e naçþesâ€?. Trata-se de grande verdade que urge vivenciarmos. O Novo Mandamento de Jesus – “Amaivos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discĂpulosâ€? – singulariza o Amor que torna a criatura capaz de doar-se em prol do seu semelhante. É indispensĂĄvel factor de equilĂbrio. Ora, o progresso ĂŠ necessĂĄrio, mas a preservação da vida no planeta ĂŠ o mĂnimo de bom senso que se espera de todos. Eis a revolução que falta acontecer. Jornalista, radialista, escritor e directorpresidente da LegiĂŁo da Boa Vontade
“Carslborgaâ€?! Festa ĂŠ festa‌! O EstĂĄdio do Algarve foi “palcoâ€? de mais uma final da Taça da Liga. Com uma organização elogiada por todos. “Tem pĂŠs para andarâ€?! Presenciada – segundo dados oficiais – por 23.430 espectadores. SL Benfica e FC Porto – “eternosâ€? rivais – dispunham-se a conquistar aquele trofĂŠu. Consabidamente, venceram o “desafioâ€?, os encarnados. Por 3 golos! Sem resposta. “Chapa trĂŞsâ€?, clamavam os mais “tiffosiâ€?da “2ÂŞ Circularâ€?. “Infelicidadeâ€?, desabafavam os das “Antasâ€?. Repetindo o ĂŞxito do ano transacto. E, sem “casosâ€? de maior. Temos para nĂłs, que foi uma arbitragem “bem conseguidaâ€?.
FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com
Porque ĂŠ justĂssimo referi-lo. E, fazemo-lo com satisfação. Criticar ĂŠ fĂĄcil! Donde, ĂŠ de enaltecer a prestação da equipe de arbitragem, dirigida por Jorge de Sousa. Os “encarnadosâ€? vinham de uma soberba e justa “passagemâ€?aos quartos de final, apĂłs terem vencido o Olimpic de Marselha (OM) por 2-1. “Contra tudo e todosâ€?, como ouvimos referir a um adepto que presenciou o jogo “ao vivoâ€?. Um grande adversĂĄrio, ambiente “hostilâ€? e arbitragem “caseiraâ€? (com duas grandes penalidades por assinalar, em favor dos encarnados). Que mais enaltece o feito dos benfiquistas. Num jogo que dignificou o futebol portuguĂŞs.
Pela exibição produzida. Para gĂĄudio dos emigrantes e de todos os adeptos encarnados. Bem como, para quem “vĂŞâ€? futebol. Rivalidades â€?internasâ€? Ă parte. Convenhamos, que animicamente, os jogadores do Benfica estavam em “altaâ€?. Mas, como ĂŠ usual dizer-se, “uma final ĂŠ uma finalâ€?. Independente dos protagonistas em presença. Acresce, que se tratava de um “confrontoâ€? entre dois “grandesâ€?. Que – em nosso entendimento – face Ă ĂŠpoca menos conseguida pelo Porto, seria um jogo, como referiu o seu treinador, queria vencer. Por diversas razĂľes. A conquista deste trofĂŠu (o que aconteceria pela primeira vez) e, sobretudo, a rivalidade exis-
Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar | Gerente da Redacção JosĂŠ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição LuĂs Santos | Redacção LuĂs Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508), LuĂs Carlos Melo (C.P. 2555), e Lino Vinhal (C.P. 190), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759
tente entre os dois clubes e respectivas “massas associativasâ€? e adeptos. Julgamos que o paĂs “futebolĂsticoâ€? – e nĂŁo sĂł – visualizou este jogo. Pelo que se torna despiciendo “relatarâ€? a crĂłnica do mesmo. TĂŁo só‌ que ficou “marcadoâ€? pela infelicidade do guarda-redes nortenho, sem desvalorizar ou “beliscarâ€?, minimamente, o mĂŠrito da vitĂłria do Benfica. Porque importa realçar, nĂŁo olvidarmos a estratĂŠgia, superiormente “gizadaâ€? pelo treinador, Jorge Jesus. Que venceu – no ano transacto – a Taça Intertoto. Contudo, este foi o primeiro tĂtulo que conquistou ao serviço do SL %HQÂżFD. É, reconhecidamenWH XP SURÂżVVLRQDO DPELFLRVR Estudioso e conhecedor. Que irĂĄ, por certo, ter
PEDRO SOUSA LOPES
uma carreira auspiciosa. A ele – sem esquecer LuĂs Filipe Vieira e jogadores – se deve a maior subida de valor do Benfica no mercado. Mas, para alĂŠm do profissional “descortinĂĄmosâ€? o ser humano. Uma vertente que desconhecĂamos. Mas que saudamos! Incluindo quem nem sempre esteja de acordo com algumas “escolhasâ€? do tĂŠcnico encarnado, pode ficar indiferente. ApĂłs o “terminusâ€? da final. Na apelidada zona da “flash interviewâ€?. Respondendo com serenidade Ă s interpelaçþes do jornalista, relativas ao
jogo. AtĂŠ que‌ “A quem dedicaria esta vitĂłria?â€?, questĂŁo posta. TĂmida e singelamente, Jorge Jesus refere que nĂŁo era seu hĂĄbito dedicar Ă FamĂlia e que os adeptos e jogadores do Benfica lhe perdoassem, mas‌ “ Vo u d e d i c a r e s t e trofĂŠu ao meu Paiâ€?! Com a voz embargada e bastante emocionado‌! Permitam-nos‌! Foi lindo! Um Filho grato! Um Homem! REGISTO: As “Directasâ€? no Partido Social Democrata!
Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão ),* ,QG~VWULDV *Ui¿FDV 6 $ Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo 65,3 VRE R Q ž ,661 ,&6 _ Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares
25
QUINTA-FEIRA
DE MARÇO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
CLASSIFICADOS
23
ww w .ca m p e a o p r o vi n c i a s .co m
Imobiliárias
AUTOMÓVEIS
AUTOMÓVEIS NOVOS E USADOS Crédito até 96 meses ADÉMIA - COIMBRA Telef.: 239 432 173 - 3020 COIMBRA www.ademiauto.pt
- Peugeot 207 (comercial), preto..........................................2007 - Volkswagen Golf 5 TDI, cinza prata, 5 portas.............2008
“Admite-se vendedor(a) de publicidade, aceitam-se candidaturas para Águeda, Aveiro e Sever do Vouga.
- Renault Clio, Azul, 5 portas, Gasóleo...........................2003 - Nissan Almera Sport, cinza prata (todos os extras) ..2002 - Fiat Punto Sport, cinza escuro, diesel..........................2004 - Volkswagen Golf 4, cinza prata, 5 portas, AC, JE......2002
Vencimento base mais prémios.
Quinta dos Penedos - 3360-191 Penacova - Telem.: 917 500 824
Contacto: 919 410 899
D I V E R S O S CONTROLE O SEU PESO
PRONTO SOCORRO ESTRELA DO MUNDO
PERCA PESO, GANHE ENERGIA E BEM ESTAR
www.forma-ideal.com/silvina Tlm. 919 550 527
Júlio Santos
Part-Time 500 a 1500 euros possíveis Visite-nos: www.trabalhe-em-casa.com/sgm Telem.: 919 550 527
Telef./Fax: 239 942 251 Telem.: 913 100 971 Barreira - Condeixa-a-Nova jusa.santos@hotmail.com
Este espaço pode ser seu
Precisa de renegociar o seu crédito? Contacto 919 883 538
M4 geminada, vendo ou permuto. Ladeira da Santiva, Casa Branca - 3 anos Só vista. Marque com o próprio Telef.: 239 701 730 das 11 às 24 h
27434
APROVEITE O TEMPO LIVRE
ABC
Compra, venda e troca de prédios, moradias, andares, escritórios, lojas e terrenos.
ECONOMIA “Dois dedos de conversa” na Góis Joalheiro, com António Gama
Grupo Isidoro vai construir torres eólicas em Cabo Verde L.S.
O grupo empresarial Isi-i doro, com sede em Miranda do Corvo, foi convidado pela Vestas, o maior fabricante mundial de turbinas, para construir 32 torres eólicas em Cabo Verde, o que constitui um reconheci-i mento do trabalho já realizado em Portugal neste novo sector de negócio. As energias renováveis, onde o grupo já se dedicava à construção de infraestruturas, são a mais recente aposta, com a constituição de uma empresa que irá dedicar-se ao estudo e desenvolvimento de projectos, até à licença de exploração, segundo anunciou o administrador António Gama no programa “Dois dedos de conversa”, realizado na Góis Joalheiro e transmitido, domingo, na Rádio Regional do Centro (96.2 FM). O empresário, de 42 anos
de idade, que acompanha desde cedo o pai, fundador em 1975 da Isidoro Correia da Silva, Lda, destaca que o grupo “já é uma referência a nível nacional pela diversidade de áreas onde actua”. O grande forte da Isidoro é as vias de comunicação, tendo um centro de produção em Penela, desde 1990, com exploraa ção de pedra. Possui, igualmenn te, betão pronto, betuminoso a quente e a frio e um laboratório de controlo de qualidade, sendo a primeira empresa do país com uma fábrica de emulsões (o que se coloca antes do tapete nas estradas) certificada. O desenvolvimento da actividade passa por outra empresa, dedicada à sinalização rodoviária, com instalações no concelho da Lousã, que passou a ter um departamento de semaforização com apoio de painéis solares. A construção civil é outro
sector de actividade onde o gruu po Isidoro está presente, assim como, desde há três anos, a área automóvel, com a Autogarsilva, representante da Peugeot nos concelhos de Miranda do Corr vo, Lousã e Penela. Na Figueira da Foz foi criaa da a Asfalcentro, um terminal marítimo para importação do ligante para fazer o tapete das estradas, um líquido que vem essencialmente das refinarias dos países nórdicos. Para concretizar o projecto foi necessário dragar um troço de 1 800 metros de rio, movimentando 800 000 metros cúbicos de areia, com a draga adquirida a já realizar trabalhos em outros locais do país. A Isidoro, que fez os interr faces da Lousã e de Miranda do Corvo, para a Refer, está a efectuar as movimentações de terra na linha da Lousã, para a concretização do metropolitano ligeiro de superfície, com os trabalhos a decorrerem em
“grande ritmo para o cumpri-i mento de prazos”, segundo refere António Gama. “Buscar as pessoas certas para os lugares exactos” tem sido uma das razões do sucesso empresarial do grupo, que tem 250 trabalhadores.
As energias renováveis são a recente aposta do grupo Isidoro, de que António Gama é administrador
PUBLICIDADE
Tempo Rádio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana FERNANDO FERREIRA descreve-nos a viagem que uma vez mais ligou COIMBRA à GUINÉ em missão humanitária e fala-nos da acção desenvolvida pela ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA MEMÓRIAS E GENTES.
CULTURA
24
25
QUINTA-FEIRA
www. campea o p r o vi n c i a s .co m
Stacey Kent ao vivo no Casino da Figueira “Raconte-moiâ€? ĂŠ o disco hĂĄ muito esperado de Stacey Kent, um ĂĄlbum onde a cantora revisita alguns dos grandes clĂĄssicos da mĂşsica francesa, a par de alguns originais de talentosos novos compositores. Stacey Kent sobe ao palco do Casino da Figueira, no prĂłximo sĂĄbado, pelas 23h00, para um concerto, integralmente em francĂŞs. Comparada a alguns dos grandes nomes da mĂşsica, como Ella Fitzgerald ou Nat King Cole, a cantora estreou-se em 1997, com o ĂĄlbum “Close Your Eyesâ€?. Desde entĂŁo lançou mais cinco disco, com destaque para “The Boys Next Doorâ€? (2003) e “Breakfast on The Morning Tramâ€? (2007), que lhe valeu uma nomeação para os Grammys.
Coimbra recebe referĂŞncias da literatura africana O poeta moçambicano LuĂs Carlos Patarquim e o guineense Tony Tcheka, autores de referĂŞncia da literatura africana de expressĂŁo portuguesa, vĂŁo estar hoje em Coimbra, a partir das 21h00, na livraria Almedina EstĂĄdio, para mais uma sessĂŁo da “Comunidade de Leitoresâ€?. JosĂŠ Pires Laranjeira, professor de Literaturas e Culturas Africanas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, conduzirĂĄ o pĂşblico pelas obras dos dois escritores, diferentes no estilo e na inspiração temĂĄtica. Organizado por Ana Paula Arnaut, Centro de Literatura Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra) e Ideias Concertadas, o ciclo de encontros da “Comunidade de Leitoresâ€? prossegue no dia 15 de Abril, com a presença do escritor Valter Hugo MĂŁe.
“Carmenâ€? de Bizet pela Ă“pera Nacional da MoldĂĄvia
Produção de grande dimensĂŁo da Ă“pera Nacional da MoldĂĄvia, o espectĂĄculo “Carmenâ€?, de Bizet, ĂŠ apresentado no dia 30 de Março, pelas 21h00, no Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) da Figueira da Foz. Obra romântica, com extraordinĂĄria popularidade em todo o mundo, motivada quer pelos ingredientes que a compĂľem quer pela sua originalidade no tratamento do tema, esta Ăłpera desenvolve-se num misto de sentimentos, cativando o pĂşblico desde as primeiras notas. Os bilhetes, Ă venda na bilheteira do CAE e na
Que grande chiba – O sujeito seguia de bicicleta e, ao desequilibrar-se, embateu no retrovisor de um carro. Coisa pouca. A polĂcia tirou-lhe a carta (que carta?) porque apreInternet, em www.cae.pt, atĂŠ ao dia 21 de Abril. As sentava uma taxa de alcoolĂŠmia PiTXLQDV IRWRJUiĂ€FDV FRP superior a 3%. Coisa pouca, tĂŞmo custo de 30 euros. que cresceu sĂŁo ainda as mesmo vista pela Ăłrbita da escala de Richter. Mas o que as Mostra de pintura no dos anos 50 [sĂŠc. XX]. Foi Vinagretas nĂŁo compreendem com elas que LuĂs Filipe 0XVHX (WQRJUiĂ€FR GD Rodrigues percebeu que ĂŠ que, em vez da multa, se nĂŁo era interessante um olhar tenha dado um prĂŠmio a quem Praia de Mira especial sobre o meio que consegue segurar-se em cima nos circunda, um olhar de uma bicicleta com a barriga tĂŁo atulhada da bela pinga. “para alĂŠm do olharâ€?. É mesmo nĂŁo reconhecer o mĂŠrito, num paĂs especializado ChapĂŠus hĂĄ muitos em equilibristas. ProtĂłtipos de chapĂŠus, desenvolvidos por alunos O quase pleno – Mado Instituto D. JoĂŁo V, nuel de Oliveira, presidente podem ser apreciados no “Retratos TĂpicos & Museu do MarquĂŞs de da ComissĂŁo Concelhia de Outrosâ€? ĂŠ o tema da expo- Pombal atĂŠ dia 31 de Maio. Coimbra do PSD, solicitou, hĂĄ sição de pintura, da autoria A exposição, ontem inau- dias, na praça de 08 de Maio, de Artur DionĂsio, que irĂĄ gurada, leva os visitantes que comparecesse junto dele estar patente ao pĂşblico numa viagem pela histĂłria, o adjunto do vice-presidente QR 0XVHX (WQRJUiĂ€FR GD relevando a importância da Câmara de Coimbra, JoĂŁo Praia de Mira atĂŠ ao dia 18 da Real FĂĄbrica de Cha- Paulo Barbosa de Melo. Como de Abril. A mostra ĂŠ inau- pĂŠus da Gramela, criada tal adjunto, Miguel Pignatelli gurada no prĂłximo sĂĄbado pelo MarquĂŞs de Pombal Queiroz, tem um apelido suse integra um conjunto de e, simultaneamente, abre ceptĂvel de ser confundido quadros a Ăłleo que repre- caminho a um mundo de com o de Francisco QueirĂłs, sentam rostos e expressĂľes fantasia, onde impera a eis que o vereador da CDU foi caracterĂsticas da regiĂŁo. criatividade e a imaginação. ter com Oliveira. Quem nĂŁo Natural de Vagos, associa- “Viagem ao Mundo dos sabia que o encontro resultara do do Movimento ArtĂstico ChapĂŠusâ€?, tema da mostra, de um equĂvoco poderia julgar de Coimbra e da Magenta recupera partes da histĂłria, tratar-se do preâmbulo de uma – Associação dos Artistas associada a chapĂŠus para reuniĂŁo de dirigentes partidĂĄpela Arte, Artur DionĂsio todos os gostos, enquanto rios, pois o lĂder local do CDS/ desenvolve a sua actividade sĂmbolo social e hierĂĄr- PP, LuĂs ProvidĂŞncia, tambĂŠm como pintor recorrendo a quico, cultural e polĂtico, se encontrava perto. De resto, caso Carlos Cidade conquiste tĂŠcnicas de Ăłleo, aguarela, desportivo e religioso. a presidĂŞncia da ComissĂŁo painel em azulejo e porConcelhia do PS/Coimbra, FHODQD FOiVVLFD 'HĂ€FLHQWH LuĂs de Matos Ă conauditivo, o seu percurso de versa com os petizes – O terĂŁo assento na praça de 08 de vida esteve sempre ligado mĂĄgico LuĂs de Matos ĂŠ o Maio os lĂderes locais de quatro Ă s artes. Actualmente tem convidado de mais uma partidos. E como JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo tambĂŠm ĂŠ um atelier em Vagos. sessĂŁo de “Conversas de vice-presidente da Concelhia Palmo e Meioâ€?, iniciativa do PSD, Oliveira nĂŁo hesitarĂĄ “Para AlĂŠm do Olharâ€? de que decorre no prĂłximo em delegar no coadjutor se, sĂĄbado, pelas 17h00, na LuĂs Filipe Rodrigues num ĂĄpice, for necessĂĄrio fazer Fotografar tem o seu Fnac do FĂłrum Coimbra. o pleno dos presidentes locais Autor de vĂĄrios programas tempo. Nem sempre se dos partidos representados no pode fotografar. Por ve- televisivos e grandes pro- executivo camarĂĄrio conimzes, fotografa-se quando duçþes como “Enigmaâ€?, bricense. menos se espera e temos “Utopiaâ€? ou “Close Upâ€?, prazer nesse acto delibe- o mĂĄgico responderĂĄ Ă s ImpensĂĄvel – A direcrado e ao mesmo tempo, perguntas das crianças, tora do Gabinete JurĂdico e num programa em directo, paradoxalmente, intuitivo. de Contencioso (GJC) da CâEis a forma como LuĂs para a grelha de programas mara Municipal de Coimbra Filipe Rodrigues, artista da Fun Kids – Radio Show. (CMC), SĂlvia Serens, lançou plĂĄstico e docente de Ar- “Conversas de Palmo e um remoque ao “CampeĂŁoâ€? tes Visuais, encara a arte Meioâ€? ĂŠ uma iniciativa ao ser instada pelo MinistĂŠrio que o leva a projectar a onde os mais novos de- PĂşblico no âmbito de um inexposição “Para AlĂŠm do sempenham o papel de quĂŠrito destinado a esclarecer Olharâ€?, patente ao pĂşblico pequenos jornalistas, esti- os contornos da contratação na sala de Afonso Cruz, no mulando a imaginação e a GH XPD Ă€OKD GHOD SRU SDUWH GD Centro de Artes e Espec- sua capacidade de comu- autarquia. A jurista confessou tĂĄculos da Figueira da Foz, nicação. ter-lhe parecido impensĂĄvel
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
V I N A G R E T A S
VXJHULU j Ă€OKD TXH GHVLVWLVVH de um concurso apenas pelo facto de haver notĂcias neste Jornal. A directora do Gabinete JurĂdico da CMC agiu como se, antes do concurso, Eva Serens nĂŁo tivesse sido sondada para prestar serviço em regime de avença, ou seja, por procedimento isento de publicidade e sem sujeição Ă s elementares regras de concorrĂŞncia. Teria sido preferĂvel tudo ter-se passado sem o escrutĂnio do “CampeĂŁoâ€?. Mas ĂŠ para isso que ele existe!
Gabinete JurĂdico admitiu que ele poderia existir, pois preocupou-se que pudesse haver uma imagem de falta de lisura , mas considera que, como a mesma nĂŁo corresponde Ă realidade, eventuais confrontos politico-partidĂĄrios nĂŁo devem impedir as pessoas de seguirem o respectivo percurso.
ImpensĂĄvel III – SĂlvia Serens, que se equivocou acerca da conclusĂŁo de um parecer por ela pedido a uma subordinada, imputa Ă jurista Eliana Pinto o facto de esta ImpensĂĄvel II – A direc- ter excedido aquilo que lhe foi tora do GJC da CMC negou VROLFLWDGR $ MXVWLĂ€FDomR GD GLter sugerido a contratação pelo rectora ĂŠ a de que apenas pedira regime de avença para, de algu- um estudo a respeito do enquaPD IRUPD IDYRUHFHU D Ă€OKD DWp dramento jurĂdico da prestação porque, alegou, nĂŁo se colocava de serviços (regime de avença). a hipĂłtese de esta pretender um De resto, SĂlvia Serens admite lugar no Serviço de Contra- WHU Ă€FDGR VXUSUHHQGLGD FRP R ordenaçþes (na dependĂŞncia teor do estudo efectuado por hierĂĄrquica de SĂlvia Serens). Eliana Pinto. Foi com desagrado, disse ela, Virar de pĂĄgina – Ferque assistiu Ă junção no mesmo concurso da admissĂŁo para o nando Carvalho e FĂĄtima Serviço de Contra-ordenaçþes Ramos nĂŁo contaram com e para a prestação de apoio a presença do autarca conimĂ ComissĂŁo de Protecção de bricense nos municĂpios deles, Crianças e Jovens (CPCJ), pois consta que Carlos Encarporquanto viu-se impedida nação reserva a sua participação de integrar o jĂşri e de agilizar em actos pĂşblicos atinentes ao o procedimento. Quanto ao SMM para a fase em que o presumĂvel incĂłmodo ineren- projecto do Metro seja mais do te Ă contratação de Eva por que a renovação do Ramal da parte da CMC, a directora do LousĂŁ. O perfeito de Coimbra
Ă€ espreita – Victor Baptista e Henrique Fernandes, em primeiro plano, ao lado do secretĂĄrio de Estado Emanuel dos Santos (de pĂŠ), durante um debate promovido pelo Gabinete de Estudos da Federação de Coimbra do PS. Ali se discutiram o Orçamento do Estado (OE) para 2010 e a importância do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) na consolidação das contas pĂşblicas. Fernandes, governador civil e lĂder cessante da ComissĂŁo Concelhia socialista conimbricense, parece meditar na hora de passar o testemunho de dirigente partidĂĄrio. Baptista, deputado Ă Assembleia da RepĂşblica e presidente distrital do PS/Coimbra, parece espreitar a eventual chegada de MĂĄrio Ruivo, lĂder da minoria federativa. Ruivo, porĂŠm, acabou por nĂŁo aparecer, tendo-se reservado para o prĂłximo debate, dedicado Ă Segurança Social, polĂticas VRFLDLV Ă€QDQFLDPHQWR H VLVWHPD GH SHQV}HV
25
QUINTA-FEIRA
VINAGRETAS
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
25
w w w .c a m p e a o p r o vi n c i a s .co m
S E A R A
V I N A G R E T A S
A L H E I A
“Surpreende-me que o PSD acabe por ter uma rĂgida condenação do delito de opiniĂŁo e nenhuma quanto a actos de corrupção, com que ĂŠ muito benevolenteâ€?. JosĂŠ Pacheco Pereira, na SĂĄbado de 18/03/2010
quer saber, nomeadamente, que contributo darå o SMM à resolução dos problemas de mobilidade na årea citadina. Mas hå quem assinale que, em 2005, ele pouco se importava com o alcance do projecto para a zona a montante de Ceira. Não serå tempo de, em PDWpULD GH 0HWUR GHL[DU GH VH fazer contas a respeito de hipo-
“Marcelo fez o melhor discurso... TĂŁo longe da mediocridade geral que nĂŁo se percebe a sua falta de vontade de disputar a liderança. Ou melhor, percebe-se. Uma gente que aprova a ÂŤlei da rolhaÂť sĂł merece o piorâ€?. Ă urea Sampaio, na VisĂŁo de 18/03/2010
tÊticos vencidos e vencedores? O redactor das Vinagretas crê que sim. Qualquer dos três concelhos tem a ganhar com a união de esforços em prol de um sistema de mobilidade pensado de forma integrada. A fase de virar de pågina implica que os diversos protagonistas HQ[HUJXHP SDUD DOpP GR WHUULtório adjacente a cada um deles.
UniĂŁo que faz a força – A Câmara da LousĂŁ contribuiu com uma carrinha para a visita Ă s obras do SMM e a presidente de Miranda do Corvo nĂŁo se fez rogada quando se tratou de apanhar boleia. Numa altura em que foi necessĂĄria aliviar a carga da viatura, FĂĄtima Ramos (PSD) viajou noutro veĂculo, desfrutando de outra a boleia proporcionada pelo presidente da Junta de Miranda, Fernando AraĂşjo (PS). Prova de que as questĂľes da mobilidade sĂł tĂŞm ganhar com a conjugação de esforços e com a prevalĂŞncia do pluralismo polĂtico.
“Se a estupidez pagasse imposto, Pedro Santana Lopes e os 351 delegados do PSD que aprovaram a chamada ÂŤlei da rolhaÂť estariam neste momento a dar uma contribuição GHFLVLYD SDUD R FRPEDWH DR GpĂ€FH HP 3RUWXJDOÂľ JoĂŁo Miguel Tavares, no Correio da ManhĂŁ de 19/03/2010
(Des)uniĂŁo de concelhos – “Unir concelhosâ€? ĂŠ o lema concebido pela empresa concessionĂĄria do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), projecto destinado a dotar os municĂpios de Coimbra, Miranda do Corvo e LousĂŁ de Metro de superfĂcie. Anteontem, a sociedade MetroMondego organizou uma visita tĂŠcnica Ă s frentes de obra dos lanços Alto de SĂŁo JoĂŁo (Coimbra) / Miranda do Corvo e Miranda / Serpins. A pacata vila do concelho da LousĂŁ foi palco da movimentação captada pela foto. O entusiasmo do presidente da Câmara lousanense, Fernando Carvalho (PS), e da sua congĂŠnere de Miranda do Corvo, a social-democrata FĂĄtima Ramos, nĂŁo bastou, porĂŠm, para contagiar o homĂłlogo de Coimbra, Carlos Encarnação (PSD).
CARTOON
Zaug
´(VWH p R 3(& GR 36' XP 3URFHVVR GH (VWXSLĂ€FDomR em Curso que parece decidido a empurrar o partido para o charco da incompetĂŞncia polĂtica sempre que ele procura levantar a cabeça para se assumir como alternativa ao PSâ€?. Idem, Ibidem ´4XDQGR WRGR R SDtV HVWi D FDYDOJDU D RQGD GD DVĂ€[LD democrĂĄtica, nada como atirar as mĂŁos ao prĂłprio pescoço e apertar com força. Esta autofagia social-democrata mostra um desnorte que seria apenas ridĂculo se nĂŁo fosse trĂĄgicoâ€?. Idem, Ibidem “Pinto Monteiro nem sempre percebe a importância de ser procurador-geral da RepĂşblica. Por isso torna-se necessĂĄrio repetir uma evidĂŞncia: o PGR nĂŁo pode dizer uma coisa e esquecĂŞ-la no dia seguinteâ€?. Editorial da revista SĂĄbado de 18/03/2010 ´3RU TXH p TXH R SURFXUDGRU DFHLWD D ŠSUR[LPLGDGH grandeÂť entre a justiça e a polĂtica que tanto denuncia? Uma das suas funçþes ĂŠ, precisamente, quebrar essa pro[LPLGDGH 6H QmR R FRQVHJXH ID]HU LVVR p XP SUREOHPD – para ele e para nĂłsâ€?. Idem, Ibidem “Faltam mĂŠdicos porque o Governo os empurrou para fora do SNS [Serviço Nacional de SaĂşde] e faltam enfermeiros porque o Governo nĂŁo os quer contratarâ€?. JoĂŁo Semedo, deputado do Bloco de Esquerda, no Correio da ManhĂŁ de 19/03/2010 “NĂŁo sei se recebi ou nĂŁo algum presente dele [Manuel Godinho]. Recebo inĂşmeras prendas, todos os Natais. E canetas Montblanc jĂĄ devo ter recebido umas 200!â€?. Jorge Coelho, presidente executivo da Mota-Engil, no Sol de 19/03/2010
Haja luz! – A azinhaga dos Låzaros (Coimbra), por onde se pode aceder da avenida de Fernão de Magalhães à rua da Figueira da Foz, caminhando a pÊ, estå a pedir PHOKRULD GD LOXPLQDomR DUWLÀFLDO 2 SRVWH Oi HVWi SURQWR a servir de suporte a uma lâmpada. Haja quem faça luz em prol do conforto e segurança dos cidadãos que calcorreiam a azinhaga. PUBLICIDADE
“A acumulação de reformas, quantas vezes por quem continua no activo, ĂŠ legal, mas imoral. Sobretudo quanto para tanto nĂŁo se descontou e se penaliza quem sempre cumpriuâ€?. MĂĄrio Ramires, no Sol de 19/03/2010
PEC (Pino-Elasticidade-Contorção)
“Se houvesse uma moção de censura e o Governo fosse derrubado, seria ele [JosĂŠ SĂłcrates] a conduzir o partido em novas eleiçþesâ€?. Vitalino Canas, membro do Secretariado Nacional do PS, em entrevista ao Sol de 19/03/2010
PASSATEMPOS
26
25
QUINTA-FEIRA
www. campea o p r o vi n c i a s .co m
PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 164
CINCO NOMES DE MULHERES COMEÇADOS POR H
Tema de hoje – LETRA H
PROBLEMA N.Âş 164/A
Utilizando todas as sĂlabas constantes do quadro,
HORIZONTAIS ¹ %D¿R 'HVSRVDU ¹ *XDULGDV 3ROLPHQWR ¹ 1RWD musical. Testemunho. 4 – Banto. Roteiros. Criminosa. 5 – Presentemente. Herdade. 6 – Unidade de medida agråria. Superior. 7 – Assobio. Lâmpada. 8 – Nota musical. Enfada. Mim. 9 – Moro em. Associação Portuguesa de Radiodifusão (abr). 10 – Aquilo que Ê mais puro. Olho com espanto. 11 – Folhoso. Serra de Portugal. VERTICAIS ¹ %DVWDQWH $ÀLomR ¹ (OHV %HUQH 3DUWH GR ORPER GRV bovinos entre a på e o cachaço. 3 – Rio de Portugal. Altar. Cada. 4 – Aroma. Estådios. 5 – Crivo do funil (pl). �ntimo. 6 – Rio de Portugal. 7 – Graça. Sorte. 8 – Nivelam. Associação Portuguesa de Manutenção Industrial (abr). 9 – Sinónimo (abr). Lista. Riso. 10 – Estimar. Aguardente obtida da destilação do melaço. Retaguarda. 11 – Esmagues. Nadas.
HORIZONTAIS formar cinco nomes de mulheres começados por H. (Todos os enunciados das horizontais começam pela letra H) PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; 1 – HĂĄbeis. Haver. 2 – HĂĄbito. HĂĄlito. Have. 3 – Hidrofobia. SUpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ H QR ÂżQDO GR PrV PDLV XP HarmĂłnicos. Habitação. 4 – Hajas. HorĂłscopo. 5 – Hilaridade prĂŠmio especial – DicionĂĄrio de Verbos Portugueses, valiosa e (pl). HipĂłteses. 7 – HistĂłria. Humanidade. Hinos. 8 – HabituĂştil oferta da PORTO EDITORA. de. HonorĂĄrio. Have! 9 – Hesita. Honra. Harmonizar. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia 15 VERTICAIS GR SUy[LPR PrV 1 – Tomar como alimento. Interjeição imitativa de um ruĂdo ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos produzido por um objecto que cai. 2 – Que nĂŁo tem ferimento. Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Âą 3HWDV &HYDGRV Âą )LJXUD /iJULPD Âą 5HVLGrQFLD Passatempos n.Âş 156: VĂtor Manuel Seia Russo, de Peni6LOrQFLR Âą 1RPH SUySULR IHPLQLQR SO *DLYRWD Âą 6mR che, com livro da PORTO EDITORA; Ravindracumar Quessaugy, 6XÂż[R GH VHQWLGR GLPLQXWLYR Âą 3RHLUD &RQWUDFomR GH de Coimbra, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA; e Ermelinda um. 9 – Grande quantidade. Panela. 10 – Amor carnal. Nome de Carvalho, de Alcabideche, com “Teatro Nacional de S. JoĂŁoâ€?, prĂłprio feminino. 11 – Textualmente. RĂŠs-do-chĂŁo (abr). 12 – oferta da PORTO EDITORA. Interjeição que exprime dor. Nascido. 13 – Apertos. Entregas. 14 – CamanguĂĄ. 15 – Escassos. Vida.
ENIGMA FIGURADO
DE MARÇO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
SOLUÇÕES
CORRIGENDA 1R SUREOHPD Q ž ² +25 � OHLD VH 5HFXUVRV +XPDQRV DEU H QR TXDGUR GR SDVVDWHPSR RQGH HVWi 3$$ OHLD VH 35$
Interpretando correctamente todos os sĂmbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-Ă uma conhecida expressĂŁo popular.
Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 156: Horizontais – 1 – chĂĄvena, botelha. 2 – a, taças, arado, n. 3 – np, sa, aru, le, uf. 4 – ermo, m, p, noto. 5 – cai, ta, IC, per. 6 – ata, IL, ro, era. 7 – or, aga, DEP, ro. 8 – a, assar, isola, s. 9 – limo, ira, erro. Verticais – 1 – caneca, al. 2 – h, prato, i. 3 – at, miaram. 4 – vaso, sĂł. 5 – Eça, tias. 6 – na, malga. 7 – asa, Ari. 8 – r, r. 9 – baĂş, dia. 10 – or, pires. 11 – tal, copo. 12 – ĂŠden, le. 13 – lo, operar. 14 – h, Ăştero, r. 15 – ânfora, sĂł. Problema n.Âş 156/A: Horizontais – 1 – alma, polaca. 2 – leais, tirar. 3 – hĂĄs, al, sola. 4 – ol, alar, MID. 5 – s, tr, selado. 6 – meco, soda. 7 – bĂĄcora, jĂĄ, r. 8 – ali, alva, ga. 9 – tudo, aa, ler. 10 – acama, loura. 11 – mossas, azes. Verticais – 1 – alhos, batam. 2 – leal, maluco. 3 – mas, tecidas. 4 – ai, aro, OMS. 5 – sal, ora, aa. 6 – p, las, ala, s. 7 – OT, rĂŠs, val. 8 – Lis, loja, ao. 9 – aroma, luz. 10 – cĂĄlida, gere. 11 – arado, raras. Seis recipientes: cĂĄlice, garrafa, frasco, jarro, xĂcara, pĂşcaro. Enigma figurado: vaso ruim nĂŁo quebra.
PALPITANDO
&DPSHRQDWR UHFRPHoD FRP QRYRV GHVDĂ€RV
2 %HQĂ€FD TXH JDQKRX D 7DoD GD /LJD IUHQWH DR 3RUWR SRGHUi ILFDU PDLV WUDQTXLOR QR FDPLQKR SDUD D FRQTXLVWD GR FDPSHRQDWR VH YHQFHU R VHX PDLV GLUHFWR SHUVHJXLGRU R %UDJD -i D $FDGpPLFD WHP
PALPITANDO
XPD PLVVmR GLItFLO FRP D GHVORFDomR D *XLPDUmHV HQTXDQWR D 1DYDO TXH WHUoD IHLUD SHUGHX FRP R &KDYHV SDUD R DFHVVR j ÀQDO GD 7DoD GH 3RUWXJDO LUi DWp /HL[}HV 4XDQWR D HVWH SDLQHO GH SURJQyVWLFRV DSyV D
MRUQDGD WUDQVDFWD R QRYR OtGHU GHVWDFDGR SDVVRX D VHU -RVp $OEHUWR &RHOKR FRP RV SUHVLGHQWHV GDV FkPDUDV GH &RLPEUD H GH *RXYHLD &DUORV (QFDUQDomR H ÉOYDUR $PDUR UHVSHFWLYDPHQWH HPSDWDGRV QD WHUFHLUD SRVL-
omR $VVLQDOH VH WDPEpP TXH D PpGLFD 0DUWD %ULQFD GHL[RX R ~OWLPR OXJDU WHQGR HVWH VLGR RFXSDGR SHOD SUHVLGHQWH GD &kPDUD GH 0LUDQGD GR &RUYR )iWLPD 5DPRV 2 FDOHQGiULR GD Â?
JOSÉ M. PUREZA
JOSÉ ALBERTO COELHO
FRANCISCO ANDRADE
CARLOS ENCARNAĂ‡ĂƒO
GUIMARĂƒES X ACADÉMICA
2-1
1-0
1-0
1-0
2-1
1-1
1-0
LEIXĂ•ES X NAVAL
1-0
1-0
1-1
1-0
1-0
0-0
0-1
SL BENFICA X BRAGA
2-0 189
2-0 192
1-0 204
1-0 204
2-0 210
1-1 215
2-0 219
PONTOS
Ă LVARO AMARO
JOSÉ M. CANAVARRO
MĂ RIO NOGUEIRA
MRUQDGD GD /LJD SULQFLSDO GH IXWHERO p R VHJXLQWH sexta-feira, dia 26 – 0DUtWLPR 6SRUWLQJ jV K 6SRUW7Y såbado, dia 27 – *XLPDUmHV $FDGpPLFD jV K 6SRUW7Y %HQILFD %UDJD jV K
6SRUW7Y domingo, dia 28 – 5LR $YH 2OKDQHQVH /HL[}HV 1DYDO H 6HW~EDO 1DFLRQDO WRGRV jV K /HLULD 3DoRV GH )HUUHLUD jV K 6SRUW7Y %HOHQHQVHV 3RUWR jV K 573
HELENA FREITAS
MIGUEL CORREIA
2-1
1-1
0-1
0-1
2-1
1-1
0-0
1-1
1-1
2-1
1-0 220
2-0 221
2-0 228
2-1 230
2-0 234
MĂ RIO CAMPOS
MARTA BRINCA
FĂ TIMA RAMOS
PUBLICIDADE
FUTEBOL
Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...
V. GUIMARĂƒES - ACADÉMICA Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com Relato: LuĂs Carlos Melo ComentĂĄrios: Francisco Andrade
ABC
Sà BADO, DIA 27, ÀS 18H
25
QUINTA-FEIRA
ACTUALIDADE
DE MARÇO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
27
w w w .c a m p e a o p r o vi n c i a s .co m
Livro reverte a favor de mulheres com cancro da mama
“Obrigada, Vitó!” momentos, a mulher bonita, sempre cuidada na aparência para se sentir também, muitos amigos e bem com ela própria e até desconhecidos, que a fazer bem aos outros, homenagearam, marcando conforme foi dito e realpresença no lançamento çado, teve a preocupação do livro «O cancro é uma de relatar por escrito, na nova opor tunidade de primeira pessoa, os movida», realizado no segun- mentos altos e baixos da do dia de Primavera, na «nova» vida, iniciada após Quinta das Lágrimas. ter-lhe sido diagnosticado Recordada, na sessão, um cancro da mama. pelo jornalista e amigo de Segundo nos diz a infância Pedro Carvalhas, própria, no texto de incomo “uma miúda comu- trodução, a decisão de nicativa, aguerrida, extro- escrever o livro “não foi vertida e aluna exemplar”, tomada de ânimo leve”. Maria Vítor de Barros Teve dúvidas, receios e Campos Donato faleceu inquietudes, que a levaram em Novembro do ano a ponderar “os prós e os passado, ao fim de três contras”, até concluir que anos de luta incessante o seu testemunho de vida contra uma doença que poderia ser útil, não só lhe afectou o corpo, mas, aos que sofrem como ela, em contrapartida, lhe ali- como também a todas as mentou e engrandeceu a outras pessoas que têm alma. ´GLÀFXOGDGHV HP XOWUDSDVAté aos derradeiros sar obstáculos”. Este livro, tão sofrido e pensado, tem agora uma função ainda mais generosa, para além da partilha da palavra. Tratando-se de uma edição pessoal, a venda de cada exemplar, a 15 euros, reverte a favor de outras mulheres jovens, que enfrentam a mesma doença e precisam de apoio financeiro para comprar “coisas simples, que Um livro que é um elogio à muitas não podem vida. Para ler, ver e sentir a obter”, como souluta de uma jovem mulher tiens para suporte que antes de morrer preparou de próteses e cabeleiras, conforme uma herança de esperança referiu Maria João IOLANDA CHAVES
Continuação da pág. 1
PUBLICIDADE
Campos, irmã da autora do livro e editora da publicação. O Movimento Vencer e Viver, da Liga Portuguesa Contra o Cancro, será o guardião do desejo possível, já que era intenção da falecida médica endocrinologista fundar uma associação dedicada a jovens mulheres com cancro da mama, à qual ela própria se dedicaria, com o seu saber, experiência e generosidade. São 165 páginas de boa leitura, em discurso escorreito, com perídos curtos, que não obrigam o leitor a volta atrás para perceber a ideia. Escrito por uma médica, que quando aluna primou pela organização, os termos técnicos usados (com conta e medida), são explicados em rodapé. No prefácio, Maria Celeste Brigas Correia prepara o leitor para o testemunho de coragem que vai encontrar nas páginas seguintes. Na introdução, a autora faz um autoretrato físico e psicológico e um enquadramento familiar e social, onde começa por referir os pais, Beatriz e Vítor Campos, ambos médicos, ele antigo jogador da Académica, e os irmãos, Rui e Maria João. Segue-se o diário, ilustrado com algumas fotos a cores, que ajudam o leitor a perceber bem a alegria e parte da razão de viver desta mulher. A encerrar, 12 páginas de outros escritos; duas letras de canções compostas para ela e testemunhos de amigos e admiradores da sua luta pela vida. Decidamente, um livro para
Centenas de pessoas participaram na sessão de lançamento do livro de Maria Vítor Campos
ler, ver e sentir. Foi uma sessão emotiva, presenciada por meio milhar de pessoas, seguramente bastante difícil para quem esteve na mesa (Maria João Campos, Isabel Garcia e Pedro Carvalhas) e teve de calar a dor da saudade para cumprir a missão de passar a mensagem tal como era desejo de Maria Vitória. PUBLICIDADE
Quem faltou, por receio de um ambiente emocionalmente demasiado pesado, perdeu um momento de “elogio à vida” como poucos, pensado por alguém que partiu muito antes do tempo, mas que, como disse Ana Mexia (responsável pelo momento musical), esteve sempre presente em espírito. E que presença!
Não será de estranhar que no final, toda a gente, mesmo os que não a conheceram pessoalmente, ou a tenham tratado sempre com o for malismo do título académico, se tenham dado ao privilégio de repetir, no seu íntimo, as palavras finais da amiga Isabel Garcia: “Obrigada, Vitó!”
ÚLTIMA
28
25
QUINTA-FEIRA
w w w .ca m p e a o p r o vi n c i a s .co m
DE MARÇO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
Restaurantes reinventam receituário tradicional de Coimbra
Comer bem éuma aventura gastronó mica G. B.
Os pratos tradicionais, que elevam à condição de apetecível iguaria os produtos endógenos do Baixo Mondego, são agora reinventados pelos chefes de cozinha de 28 restaurantes da cidade de Coimbra. Até ao dia 31 de Março, quem visitar a cidade é convidado a PUBLICIDADE
redescobrir o receituário da região, em destaque nas ementas durante o evento “Sabores do Mondego”. A utilização dos produtos endógenos do Baixo Mondego é elemento comum aos vários restaurantes que participam nesta iniciativa. Luís Alcoforado, administrador da Turismo de Coimbra,
E. M., considera importante “valorizar e chamar à atenção quer para a gastronomia de Coimbra quer para a qualidade que os restaurantes colocam na confecção dos pratos tradicionais”. A demonstração de culinária proporcionada, há dias, no café Santa Cruz, por Luís Lavrador, consultor gastro-
nómico do evento, serviu precisamente para provar que, mesmo seguindo o receituário tradicional, é possível inovar. “Cozinhar é, também, um acto de intimidade”, considerou o reputado chefe de cozinha. Juntam-se a ele, nesta acção promocional, Susana Costa, Alexandro Santos e Rui Costa, respectivamente, chefes de
cozinha dos restaurantes Magistrado, Panorama e Azucar. “A cozinha é o resultado da criação e não a reprodução mecânica de receitas”, considera João Barbosa de Melo. Consciente de que, também pela boa mesa, a cidade deve suscitar o interesse dos turistas, o vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra lembrou que os tempos actuais são marcados, sobretudo, pela satisfação e a exigência dos consumidores. “Comer bem é uma aventura gastronómica, a cozinha tradicional não está fora de moda, mas tem de ser reinventada”, sustentou o autarca. Levada a cabo em 2009, a iniciativa “Cozinha de Escritores” deu o mote para o roteiro de sabores que é agora apresentado em parceria com os restaurantes. A partir da descoberta de referências gastronómicas em obras dos escritores Eça de Queirós, Miguel Torga e Cristóvão de Aguiar – cujos percursos de vida estão relacionados com a cidade de Coimbra – foi proposta uma selecção de pratos tradicionais portugueses, agora à prova nas mesas dos restaurantes envolvidos. O receituário gastronómico tradicional, reinventado
pelos vários chefes de cozinha, pode ser apreciado nos restaurantes que participam na primeira edição do evento, designadamente, a Petisqueira do Terreiro, A Portuguesa, A Taberna, Adega Típica Pharmácia, Arcadas da Capela (Hotel Quinta das Lágrimas), Azucar – Sabores Latinos, Cantinho dos Reis, Carmina de Matos, Colher de Pau, Colo da Garça (Hotel D. Inês), Cova Funda “O Espanhol”, D. Duarte II, D. Pedro, Democrática, Jardim da Manga, La Fiesta, Magistrado (Hotel Tryp Coimbra), Munich, Munich II, Nacional, Napolitano, Panorama (Hotel D. Luís), Porta Férrea (Hotel Tivoli), Praça do Marisco, Praxis, Quinta da Romeira, Restaurante da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra e Toscana. Neste estabelecimentos, devidamente identificados por sinalética exterior alusiva à iniciativa, será disponibilizada, enquanto decorrer o evento, ao almoço e ao jantar, uma ementa especial que pretende representar e valorizar a cozinha tradicional junto daqueles que visitam a cidade e a região, elevando a gastronomia a um espaço de digna representante de Coimbra.
O chefe de cozinha Luís Lavrador animou a primeira demonstração de culinária no café Santa Cruz
PS D
uas listas em Coimbra D Deverá ser disputada por duas listas, amanhã, a eleição de delegados de Coimbra ao Congresso em que o PSD procederá à escolha dos membros dos órgãos nacionais. De um lado, os apoiantes
de Paulo Rangel; do outro, os de Pedro Passos Coelho, estando em aberto, à hora de fecho desta edição, a possibilidade de António Maló de Abreu, mandatário de Aguiar Branco, integrar uma daquelas listas.