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Audiência de julgamento começou há três meses
Arguido Eduardo Simões goza férias ansioso A audiência de julgamento do ex-director de urbanismo de Coimbra José Eduardo Simões estaria à beira do fim se o arguido não fosse responder, ainda, pela eventual autoria de mais três crimes. Aos nove presumíveis ilícitos por que tem estado a ser julgado, correspondentes a dois processos, juntam-se, agora, mais três hipotéticos crimes, de outro processo, que não estava em condições de subir ao Tribunal de Coimbra - Vara Mista no início de Maio. Neste contexto, o presidente da Académica/OAF e outrora director municipal goza férias ansioso. O “Campeão” resume três meses de sessões. Página 3
Até breve! À semelhança do que fez em 2009, o “Campeão” interromperá a publicação durante uma quinzena, ao abrigo de uma opção de racionalização de recursos. A edição impressa do Jornal será reatada a 26 de Agosto. Aproveitamos para desejar boas férias aos leitores e aos anunciantes.
Água e saneamento básico
AC intocável, SimLis e Águas do Mondego em vias de fusão O cenário de cedência do objecto j da empresa p Águas g de Coimbra (AC) a uma sociedade do Grupo Águas de Portugal estará na iminência de ser posto de parte pela Câmara Municipal de Coimbra (CMC), apurou o “Campeão”. Por outro lado, a autarquia q inclina-se p para aceitar a fusão dos sistemas multimunicipais da sociedade Águas do Mondego e da SimLis, este vocacionado exclusivamente para o saneamento básico (vide, na pág. 2, uma campanha desencadeada pelo PCP). A provável fusão poderá proporcionar à CMC uma receita aproximada a 15 milhões de euros.
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Ă gua
C O M E N T Ă R I O
RUI AVELAR RUIDAVELAR@GMAIL.COM
PCP dirige abaixo-assinado D 6yFUDWHV H &DUORV (QFDUQDomR
O primeiro-ministro e o presidente da Câmara conimbricense serĂŁo os O canal pĂşblico italiano de televisĂŁo estĂĄ a ponderar destinatĂĄrios de um abaixodeixar de transmitir os lances polĂŠmicos dos jogos de futebol. Em Portugal, hĂĄ magistrados do MinistĂŠrio PĂşblico assinado com que o PCP se a pagarem despesas, a tĂtulo pessoal, para poderem dar insurge contra a eventual andamento a averiguaçþes. HĂĄ sinais de que o Estado privatização da sociedade Ă guas de Portugal (AdP) e ameaça tornar-se relapso e potencialmente perverso. A data para a conclusĂŁo das investigaçþes do caso do da empresa municipal Ă guas Freeport (complexo comercial de Alcochete) foi estabeleci- de Coimbra (AC). A recolha de assinaturas da pelo vice-procurador-geral da RepĂşblica (incumbido de coadjuvar e substituir o responsĂĄvel mĂĄximo do MinistĂŠrio estĂĄ a ser feita no âmbito de PĂşblico, Fernando Pinto Monteiro, nos seus impedimen- uma campanha subordinada tos). Acontece que esse magistrado atingiu a jubilação, ao lema “A ĂĄgua ĂŠ de todos, por via dos 70 anos de idade, e permanece em funçþes nĂŁo pode ser um negĂłcioâ€?. numa situação de duvidosa legalidade. Em alusĂŁo Ă â€œlĂłgica do Os procuradores do caso do Freeport deixaram lucroâ€?, o Partido Comunista H[SUHVVR QR GHVSDFKR ÂżQDO TXH ÂżFDUDP SRU ID]HU assinala que “tambĂŠm a AC perguntas a JosĂŠ SĂłcrates, cuja inquirição estĂĄ, “por oraâ€? estĂĄ na mira do ÂŤnegĂłcio da OHLD VH GH PRPHQWR LQYLDELOL]DGD ĂĄguaÂťâ€?. Resta saber se o processo “Face ocultaâ€? (em que, Ao apresentar a campaentre outros, sĂŁo arguidos um sucateiro e o ex-ministro nha em defesa da natureza Armando Vara) irĂĄ implodir devido a actos do procurador- pĂşblica da gestĂŁo deste regeral e do presidente do Supremo Tribunal de Justiça. curso natural, o dirigente 5HFHLR TXH R HSLVyGLR SURWDJRQL]DGR SHOR FDQDO S~EOLdo PCP/Coimbra Francisco co italiano de televisĂŁo, inclinado a prescindir de dar o seu QueirĂłs, que tambĂŠm ĂŠ vere-
MiserĂĄvel Estado
contributo em prol do triunfo da verdade desportiva, seja dramaticamente simbólico. Pelos vistos, hå instituiçþes PDLV DIRLWDV HP QRPH GD ŠSD] SRGUHª GR TXH QR FXPSULmento das respectivas missþes. Eis o estado a que isto chegou. Miseråvel Estado, por sinal.
(IHPpULGH
$ GXSOD TXHGD GH 6DOD]DU A queda do antigo primeiro-ministro António de Oliveira Salazar de uma caGHLUD Ki DQRV IRL DÀQDO uma dupla queda. O acidente, ocorrido a 03 de Agosto de 1968, precipitou o fim de um ciclo de quase 40 anos de governação e ditou a morte do outrora presidente do Conselho, a 27 de Julho de 1970. Um dos episódios mais rocambolescos dessa fase recente da História de Portugal foi assinalado, hå dois anos, pelo semanårio Expresso, atravÊs de JosÊ Pedro Castanheira, que recordou uma entrevista
concedida por Salazar como se nĂŁo tivesse sido substituĂdo por Marcelo Caetano. Sob o tĂtulo “Salazar pensa que ainda governa Portugal...â€?, o jornalista francĂŞs Roland Faure, contou no diĂĄrio L’Aurore, em Setembro de 1969, que o governante viveu perto de dois anos em SĂŁo Bento como se ainda estivesse Ă frente do Executivo. Ignorando a ascensĂŁo de Caetano a primeiro-ministro, Salazar declarou que ele gostava “do poder pelo poder para ter a impressĂŁo exaltante de deixar a sua marca nos acontecimentosâ€?.
ador, comentou a opacidade subjacente Ă s negociaçþes estabelecendo uma relação entre o secretismo e os negĂłcios. â€œĂ‰ um acto criminoso entregar Ă gula de alguĂŠm a gestĂŁo de um bem essencial e cada vez mais escassoâ€?, alegou QueirĂłs. A presente iniciativa, acrescentou o dirigente partidĂĄrio, exige “um modelo de gestĂŁo que responsabilize os legĂtimos representantes dos cidadĂŁosâ€?, assente na competĂŞncia e na transparĂŞncia. Segundo o PCP, a AdP estĂĄ a preparar a respectiva privatização, que terĂĄ repercussĂŁo na sociedade Ă guas do Mondego (AdM), gestora do Sistema Multimunicipal de Ă gua e Saneamento do Baixo Mondego e Bairrada. “Ver-se-ĂĄ a Câmara Mu-
nicipal de Coimbra (CMC), accionista da AdM, convertida em cobradora de tarifĂĄrios que melhor sirvam a engorda dos cofres dos comerciantes da ĂĄguaâ€??, questiona o Partido Comunista. Em recente edição do “CampeĂŁoâ€?, o seu director-adjunto alertou para o “ensurdecedor silĂŞncio autĂĄrquico acerca do futuro da empresa municipal Ă guas de Coimbra e da eventual fusĂŁo dos sistemas multimunicipais Ă guas do Mondego e SimLisâ€?. Segundo apurou o nosso Jornal, a Câmara conimbricense advoga que a eventual transferĂŞncia do objecto da AC para uma sociedade do Grupo AdP seja acompanhada da fusĂŁo dos referidos sistemas. Com vista a usufruir de
leitores deste Jornal, reitero que a promessa do governador civil de Coimbra continua por cumprir. Inequivocamente, foi a mim que o governador prometeu esbofetear “o focinhoâ€?; coisa que, estou certo, nĂŁo irĂĄ acontecer. Sem me deter sobre a confusĂŁo entre fontes e redacWRUHV YLGH D SiJ GD QRVVD anterior edição), esclareço Henrique Fernandes ser a fonte dispensĂĄvel quando o jornalista ĂŠ testemunha privilegiada de um acontecimento.
uma candidatura da AdP ao Quadro ComunitĂĄrio de Apoio (actual QREN), vĂĄrias autarquias subscreveram um protocolo de parceria com o grupo empresarial tutelado pelo Estado, medida que poderĂĄ vir a estar na JpQHVH GH XP QRYR Ă€JXULQR para o fornecimento de ĂĄgua ao domicĂlio. A provĂĄvel fusĂŁo da AdM e da SimLis, encarada Ă margem do processo de eventual passagem da distribuição de ĂĄgua ao domicĂlio para a alçada de uma sociedade do Grupo AdP, poderĂĄ proporcionar Ă CMC uma receita aproximada a 15 milhĂľes de euros. O CDS/PP defende que medidas de fundo sobre o futuro da AC devem ser acompanhadas da realização de um referendo local.
Federação do PS/Coimbra
-RUJH &RVPH MXVWLĂ€FD DSRLR D 0iULR 5XLYR Jorge Cosme, antigo presidente da Câmara Municipal de Miranda do CorYR MXVWLĂ€FD R DSRLR D 0irio Ruivo para a liderança distrital do PS/Coimbra com “a necessidadeâ€? de a Federação distrital dar inĂcio a “um novo cicloâ€?. Na qualidade de mandatĂĄrio concelhio do opositor de Victor Baptista, em carta enviada a camaradas, o ex-edil diz que Coimbra “tem vindo a perder protagonismoâ€? no contexto nacional, quer no PS, quer no Governo, e alerta para o encerramento de empresas e para a retirada de muitos serviços da capital de dis-
trito. “Coimbra e o distrito deixaram de ser referĂŞncia nacional, nomeadamente dentro do Partido Socialistaâ€?, alega. Ex-chefe do gabinete de apoio pessoal do governador civil Henrique Fernandes, Cosme preconiza a inversĂŁo da referida situação, invocando “a impossibilidade de os camaradas deixarem de responder presente na missĂŁo de recuperar a imagem do distritoâ€?. “HĂĄ que tomar as posiçþes certas, mesmo que estas contrariem as orientaçþes do PS, Ă semelhança do efectuado por camaradas com grandes responsabi-
lidades, e ĂŠ indispensĂĄvel perceber que um dos problemas da perda de credibilidade do nosso partido resulta da incoerĂŞncia permanente nas posiçþes adoptadasâ€?, acentua o ex-apoiante de Baptista. Segundo o mandatĂĄrio de Ruivo, ĂŠ impossĂvel defender, num momento, a necessidade do silĂŞncio dos socialistas pela suspensĂŁo do Sistema de Mobilidade do Mondego (Metro de superfĂcie) e, volvidos alguns dias, dizer o contrĂĄrio atravĂŠs da Imprensa. “Quando se pede aos militantes socialistas de Miranda do Corvo que nĂŁo se indignem contra a suspen-
A mistificação do dr. Henrique Fernandes O Governo Civil de Coimbra exerceu, na semana passada, o direito de resposta acerca de um apontamento inserido na rubrica “Ascensorâ€? da edição de 08 de Julho de GR Âł&DPSHmR´ Nesse apontamento, assinalei a incapacidade do dr. Henrique Fernandes para honrar a promessa de me brindar com “um par de estalos no focinhoâ€?, coisa de que, pelos vistos, o Senhor jĂĄ nĂŁo se recorda. Pelo respeito devido aos
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Foi o que ocorreu a 05 de Julho, no Tribunal do Trabalho de Coimbra, quando interpelei o representante do Governo. $ ~QLFD ŠUHVSRVWDÂŞ GHOH D respeito de uma pergunta foi a advertĂŞncia de me esbofetear. E a questĂŁo visava apurar que pensa Fernandes do esboço de um acordo no sentido de R (VWDGR LQGHPQL]DU XPD jurista dispensada (volvidos DQRV SHOR *RYHUQR &LYLO de Coimbra. Num exercĂcio risĂvel, e inconsequente, o governador
– ou a chefe do seu gabinete de apoio pessoal, Rosa Isabel &UX] TXH VXEVFUHYH R WH[WR enviado ao “CampeĂŁoâ€? para publicação – ĂŠ atraiçoado(a) pela seguinte narração: “A descrição de um comportamento imprĂłprio tido junto de um jornalista surge no Jornal sem que seja assinada, o que pressupĂľe outra fonteâ€? [distinta do autor da notĂcia (Rui Avelar) subjacente Ă manchete da edição de 08 de Julho do “CampeĂŁoâ€?]. Que raio de poeira quer
sĂŁo do Metro, na tomada de posse da Concelhia, que podemos esperar do presidente da Federaçãoâ€??, interroga. O ex-edil questiona, por outro lado, acerca do que poderĂĄ esperar-se de Victor Baptista “quando os camaradas fazem oposição Ă polĂtica seguida pela autarquia e condenam alguns actos desenvolvidos, enquanto o lĂder distrital do PS faz elogios ao PSD e afronta o trabalho militante de socialistas mirandensesâ€?. Noutro contexto, Jorge Cosme enaltece “o trabalho sĂŠrio, solidĂĄrio e democrĂĄticoâ€? de MĂĄrio Ruivo.
RUI AVELAR
Fernandes atirar para os olhos dos nossos leitores? Tendo sido eu o destinatĂĄrio da promessa inerente ao “par de estalosâ€?, como pode o governador aludir a “outra fonteâ€?? Posto isto, conclui-se que Henrique Fernandes anda de braço dado com a conhecida LQFOLQDomR SDUD D ŠPDWDQoDÂŞ GR PHQVDJHLUR ,QFDSD] GH cumprir a promessa e de negar, de forma inequĂvoca, a sua autoria, o governador inventa um pseudoproblema:
Reconhece, implicitamente, a existĂŞncia do facto, mas DVSLUD D ID]r OD GHSHQGHU GH “outra fonteâ€?, sabendo bem que, mais do que fonte, fui testemunha e protagonista (involuntĂĄrio) do desditoso episĂłdio. Inventa quem sabe e quem nĂŁo sabe. PorĂŠm, a mentira tem a perna curta e o engenho e arte de Fernandes sĂŁo manifestamente insufiFLHQWHV SDUD ID]HU GHOH XP PLVWLÂżFDGRU FDSD]
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ACTUALIDADE
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AudiĂŞncia de julgamento devido a supostos desmandos urbanĂsticos começou hĂĄ trĂŞs meses
JosĂŠ Eduardo SimĂľes goza fĂŠrias ansioso R. A.
O ex-director director de urbanismo de Coimbra e presidente da AcadĂŠmica/ OAF JosĂŠ Eduardo SimĂľes, a responder perante trĂŞs juĂzes desde 05 de Maio, goza fĂŠrias ansioso. A audiĂŞncia de julgamento, que irĂĄ prosseguir a 01 de Setembro, vai entrar numa nova fase com a subida do Ăşltimo de trĂŞs processos ao Tribunal de Coimbra - Vara Mista. O arguido tem estado a responder pela presumĂvel prĂĄtica de nove crimes, cinco de corrupção passiva para acto ilĂcito e quatro
de corrupção passiva para acto lĂcito, correspondentes a dois inquĂŠritos. O julgamento estaria Ă beira do Ă€P VH R DUJXLGR QmR IRVVH responder, ainda, pela alegada autoria de outros trĂŞs eventuais crimes. Em abstracto, o CĂłdigo Penal prevĂŞ pena de cadeia de um a oito anos para a corrupção passiva para acto ilĂcito (a denominada corrupção prĂłpria) e prisĂŁo atĂŠ dois anos (pena passĂvel de ter a execução suspensa) ou multa atĂŠ 240 dias para a corrupção passiva para acto lĂcito. No tocante Ă alegada corrupção prĂłpria, os ilĂci-
tos imputados ao arguido prendem-se com o empreendimento Jardins do Mondego, com uma construção na rua de Aveiro, com outra na Quinta de SĂŁo JerĂłnimo, com o complexo urbanĂstico em redor da Quinta das LĂĄgrimas e com uma urbanização junto ao pavilhĂŁo do Olivais. Todos os hipotĂŠticos crimes, Ă excepção do Ăşltimo, foram objecto de despacho de pronĂşncia, emitido pelo Tribunal de Instrução Criminal com base na acusação deduzida pelo MinistĂŠrio PĂşblico (MP) atravĂŠs do Departamento de Investigação e Acção Penal
estar em condiçþes de subir Ă Vara Mista juntamente com o primeiro (atinente ao principal inquĂŠrito, em cujo âmbito foram imputados oito crimes ao arguido). O processo por que SimĂľes ainda vai responder compreende trĂŞs hipotĂŠticos crimes, um de corrupção passiva para acto ilĂcito e outro de corrupção passiva para acto lĂcito, a par de um caso de abuso de poder. Os presumĂveis episĂłdios de corrupção estĂŁo relacionados com um prĂŠdio da rua de JoĂŁo Machado e o eventual caso de abuso de poder prende-se com a construção de uma moradia
na encosta a Sul da avenida de Gouveia Monteiro. AlĂŠm da constituição de cinco testemunhas como arguidos, por iniciativa do magistrado do MP JosĂŠ LuĂs 7ULQGDGH D DXGLrQFLD Ă€FD marcada pela invocação de amnĂŠsia por parte do empresĂĄrio Fernando Santos. Dos outros depoimentos prestados por empresĂĄrios, igualmente na qualidade de testemunhas, os de Francisco Fragoso (caso da Quinta de SĂŁo JerĂłnimo) e Joaquim Antunes dos Santos (caso da urbanização adjacente Ă Quinta das LĂĄgrimas) sĂŁo comprometedores para o arguido.
JosĂŠ Pascoal inocentado
Outra testemunha constituĂda arguida O empresĂĄrio JosĂŠ Manuel Carrilho tornou-se a quinta testemunha interveniente no julgamento de JosĂŠ Eduardo SimĂľes a ser constituĂda arguida, recaindo sobre ele a suspeita de prestar falsas declaraçþes. A medida, da competĂŞncia do MinistĂŠrio PĂşblico (MP), foi tomada no termo de uma acareação entre Carrilho e JoĂŁo Leal Barreto. As outras testemunhas constituĂdas arguidas sĂŁo os empresĂĄrio EmĂdio Mendes (promotor do empreendimento imobiliĂĄrio Jardins do Mondego) e Adelino JoĂŁo (da sociedade Abreu & Mota) e os engenheiros Alberto Gomes e Nuno Marques. As cinco testemunhas irĂŁo ser objecto de um inquĂŠrito do foro criminal, cabendo ao MP deduzir-lhes acusação ou arquivar os autos. Ao prestar depoimento, JosĂŠ Manuel Carrilho justificou a concessĂŁo de um donativo Ă Briosa com o facto de ter declinado aceitar letras que o clube se propunha descontar. Segundo o empresĂĄrio, coube a Leal
(DIAP) de Coimbra. Na fase de instrução, facultativa, cabe a um magistrado judicial reiterar a acusação imputada pelo MP ao arguido ou rejeitĂĄ-la. Os trĂŞs inquĂŠritos subjacentes aos 12 crimes por que foi deduzida acusação ao ex-director de urbanismo de Coimbra foram levados a cabo pela PolĂcia JudiciĂĄria, cabendo ao DIAP a direcção dos mesmos. Rodrigo Santiago, defensor de JosĂŠ Eduardo SimĂľes, prescindiu da abertura de instrução em relação ao caso da urbanização sita junto ao pavilhĂŁo do Olivais para que o processo pudesse
Barreto uma alegada iniciativa no sentido de diligenciar para ele ajudar a AcadĂŠmica/ OAF, mas esta testemunha negou. Enquanto Carrilho aludiu a duas ou trĂŞs diligĂŞncias de Barreto, este refutou-as, tendo replicado que “sĂł em teseâ€? pode admitir ter telefonado uma vez ao empresĂĄrio. O procurador do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra JosĂŠ LuĂs Trindade fez questĂŁo de inquirir Leal Barreto depois de o advogado Rodrigo Santiago, defensor do arguido Eduardo SimĂľes, ter prescindido do depoimento de tal testemunha. Barreto ĂŠ um ex-quadro do Grupo Amorim, cuja empresa Aplicação Urbana VI assumiu o papel de promotora do EuroStadium (complexo adjacente ao EstĂĄdio Cidade de Coimbra). O nome de JoĂŁo Leal Barreto foi invocado, na terceira sessĂŁo da audiĂŞncia de julgamento, por JosĂŠ Manuel Carrilho, tendo este empresĂĄrio descrito o contexto em que optou por atribuir um donativo Ă AcadĂŠmica/OAF.
JosĂŠ Pascoal, co-arguido com Eduardo SimĂľes no âmbito de um dos processos por que estĂĄ a ser julgado o ex-director de urbanismo de Coimbra, foi inocentado pelo Tribunal, na semana passada, devido Ă extinção do procedimento criminal, apurou o “CampeĂŁoâ€?. Pascoal era o Ăşnico empresĂĄrio que estava a responder sob suspeita de corromper o outrora director municipal e presidente da AcadĂŠmica/OAF. Volvidos seis anos sobre a prĂĄtica do presumĂvel crime (corrupção activa para acto lĂcito), houve lugar Ă extinção do procedimento criminal, na medida em que a moldura penal correspondente consiste em pena de prisĂŁo atĂŠ seis meses ou multa atĂŠ 60 dias. 9iULRV FR DUJXLGRV HPSUHViULRV IRUDP DEUDQJLGRV SHOD Ă€JXUD GD VXVSHQVmR provisĂłria do processo, mediante proposta do Departamento de Investigação e Acção penal (DIAP) de Coimbra, tendo-se comprometido a testemunhar. Apenas dois, Joaquim Antunes dos Santos e JosĂŠ Pascoal, foram alvo de dedução de acusação, mas o primeiro requereu a suspensĂŁo depois de o MinistĂŠrio PĂşblico ter concluĂdo o inquĂŠrito. Na primeira sessĂŁo da audiĂŞncia de julgamento de JosĂŠ Eduardo SimĂľes, Pascoal foi instado a explicar ao Tribunal - Vara Mista por que apareceu um envelope timbrado da sua empresa, com 5 000 euros, num carro do presidente da AcadĂŠmica/OAF. A PolĂcia Judiciaria apreendeu, em Fevereiro de 2006, cerca de 103 000 euros numa viatura de JosĂŠ Eduardo, que tinha sido director de urbanismo de Coimbra no triĂŠnio 2003/05. 3DUWH GHVVH GLQKHLUR HXURV HQFRQWUDYD VH QXP HQYHORSH GD Ă€UPD GH -RVp 3DVFRDO FXMR DGYRJDGR 0RLVpV *HUDOGHV 6LOYD FODVVLĂ€FRX D DFXVDomR SRU FRUUXSomR activa como “mera conjecturaâ€?. Segundo apurou o “CampeĂŁoâ€?, Pascoal disse, na fase de inquĂŠrito, que o envelope chegara Ă s mĂŁos de SimĂľes, pelo Natal, com um cartĂŁo pessoal, a acompanhar umas garrafas de vinho, alegadamente oferecidas pelo empresĂĄrio.
Audição de escutas
Arguido era convidado a falar pessoalmente com empresĂĄrio Excertos de escutas telefĂłnicas – ouvidos, esta semana, em mais uma sessĂŁo da audiĂŞncia de julgamento de JosĂŠ Eduardo SimĂľes – indicam que o empresĂĄrio EmĂdio Mendes convidava frequentemente o outrora director de urbanismo de Coimbra para conversarem pessoalmente. Dirigente da AcadĂŠmica/OAF hĂĄ sete anos e director municipal no triĂŠnio 2003/05, SimĂľes, presidente da Briosa, estĂĄ a responder pela eventual autoria de vĂĄrios crimes de corrupção prĂłpria sob suspeita de favorecimento
de promotores imobiliĂĄrios a troco de donativos para o clube. EmĂdio Mendes, que emprestou cerca de trĂŞs milhĂľes de euros ao arguido, ĂŠ o promotor do empreendimento imobiliĂĄrio Jardins do Mondego, onde em 2005 houve lugar Ă demolição de um piso construĂdo a mais em vĂĄrios lotes. “Se puder trazer aquela situação (...) ĂŠ Ăłptimoâ€?, diz o empresĂĄrio ao entĂŁo titular da Direcção Municipal de Administração do TerritĂłrio (DMAT), num dos trechos das gravaçþes. Indiciadoras de relativa
intimidade entre ambos, as escutas mostram SimĂľes a insistir com Mendes para ele falar com o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Encarnação, e com o vereador do urbanismo do quadriĂŠnio 2002/05, JoĂŁo Rebelo. Na fase imediatamente a seguir ao embargo dos Jardins do Mondego (Primavera de 2005), o titular da DMAT, em conversa com o promotor, alude aos dois autarcas dizendo que eles “sĂŁo polĂticos e tomam a atitude que queremâ€?. Noutro contexto, JosĂŠ Eduardo surge a congra-
tular-se por ter visto “um passo aceitĂĄvelâ€? numa conversa que lhe ĂŠ narrada pelo referido empresĂĄrio. O promotor do referido empreendimento imobiliĂĄrio pediu ao entĂŁo director de urbanismo de Coimbra dados de um levantamento topogrĂĄfico atinente ao plano de pormenor do Vale da Arregaça; JosĂŠ Eduardo DĂ€UPRX TXH OKRV IDFXOWDYD mas advertiu-o de que ele devia solicitĂĄ-los ao vereador JoĂŁo Rebelo. Numa troca de impressĂľes entre o empresĂĄrio e o outrora director municipal, este pediu a EmĂdio Mendes
para telefonar ao banqueiro AlĂpio Dias , tendo chegado a insistir para a ligação ser efectuada a um domingo. (P DOXVmR jV GLĂ€FXOGDGHV Ă€QDQFHLUDV SRU TXH SDVsava a Briosa, pelo menos na primeira metade da presente dĂŠcada, JosĂŠ Eduardo deVDEDID KDYHU ´XPD DĂ LomR todos os mesesâ€? e denota alguma saturação. Neste contexto, refere ao seu interlocutor que seria bom a AcadĂŠmica/OAF usufruir de um patrocĂnio da Galp, Caixa Geral de DepĂłsitos ou Cimpor. Quando interveio na audiĂŞncia de julgamento,
como testemunha, EmĂdio 0HQGHV DĂ€UPRX WHU WLGR D pretensĂŁo de proporcionar ao clube uma “ajuda desinteressadaâ€? e justificou a incursĂŁo pelos negĂłcios das transferĂŞncias de jogadores alegando curiosidade em conhecer os meandros futebolĂsticos. O magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico JosĂŠ LuĂs Trindade considerou, nessa ocasiĂŁo, que os excertos das escutas dĂŁo das relaçþes do promotor imobiliĂĄrio com a AcadĂŠmica/OAF uma “noção diferente da que EmĂdio Mendes transmitiu ao Tribunalâ€?.
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REPORTAGEM
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DE AGOSTO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
Tony Carreira encerrou a Expofacic 2010 e ao último dia bateu
Feira de Cantanhede vai ent Ao fim de 20 anos, a EXPOFACIC – Exposição Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede deverá entrar numa nova era da sua existência, em termos qualitativos. Na próxima edição, já deverão ser visíveis algumas mudanças no recinto, no âmbito da obra de requalificação prevista. Este ano, foram registados 416 mil visitantes, ao longo dos dez dias. IOLANDA CHAVES
Na feira-festa de Cantanhede encontram-se coisas surpreendentes. Exemplo disso foi encontrarmos uma bisavó e dois bisnetos a colorirem um livro, tranquilamente, no sector da Educação, alheios ao reboliço que ia no exterior
O concerto de Tony Carreira encerrou a feira-festa com chave d’ ouro e confirmou-a, uma vez mais, como um fenómeno de popularidade a nível nacional
do pavilhão. Um quadro enternecedor, que muito nos diz deste certame. A letra “F” (de feira) bem poderia ser de Família, tantas eram as famílias que por ali
circulam, ano após ano. Na rua, uma multidão de gente, de todas as idades, percorria o recinto, ávida de novidades e de diversão. Era o último dia,
Ao marcar presença na inauguração da EXPOFACIC 2010, Vieira da Silva, ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, reiterou o apoio do Governo para com o Município de Cantanhede relativamente ao Biocant Park
Discurso directo
a última oportunidade para usufruírem do muito que por lá havia e contentarem os cinco sentidos (e até o sexto!). Era também noite de Tony Carreira, um fenómeno de popularidade que DUUDVWD PXOWLG}HV GH ÀpLV Fiéis, dizemos bem. Mais do que fãs, ele tem uma espécie de devotos que o idolotram, organizam romarias e chegam a brigar por ele. Não vimos, mas de acordo com o gabinete de imprensa da feira, “a disputa por um lugar na frente do palco criou algumas divergências”... Desconhece-se se a meio da tarde prestaram atenção ao avião Ford que, por iniciativa da Auto Garagem de Coimbra, efectuou acrobacias aéreas, ou até mesmo se estiveram no relvado onde a Federação de Caça e Pesca da Beira Litoral deu a conhecer a modalidade de cães de parar,
dois dos muitos momentos de animação complementar do último dia. Certo é que por volta das 19h00, o ensaio da banda e do coro feminino que acompanham o cantor era presenciado por uma plateia, não só de mulheres mas também de homens. Os mais experientes nestas andanças, levaram cadeira, para melhor suportarem a espera, e faziam-se piqueniques de pizza, de pão com
chouriço e até de farnel trazido de casa. Ir até às tasquinhas àquela hora seria demasiado arriscado para eles. Perderiam o lugar, com toda a certeza. ´7RQ\ pV D ÁRU GR QRVso jardim”, lia-se na parte de trás da t-shirt de uma fã. O entardecer prometia p uma noite em grande. Às 22h30, ainda eram muitos os carros a circularem no sentido dos parques de estacionamento (16 ao todo), que a certa altura pareceram poucos para a procura, tal era a quantidade de automóveis estacionados em cima de passeios e à beira da estrada. Previsivelmente, Tony Carreira deixaria a sua marca em Cantanhede. Quer se goste ou não, ele é por si só sinónimo de enchente. E assim foi. Diz-se, e dizse bem, que às vezes os últimos são os primeiros. Noutras edições, a Expofacic teve o cantor a abrir o certame. Desta vez, teve-o a encerrar e a contribuir para aquele que foi o dia mais concorrido, com 73 mil visitantes registados. De acordo com a organização, no total dos CONTINUA
“As pessoas querem estar connosco”
“Estou muito satisfeito, pois esta Expofacic 2010 correu dentro do que estava perspectivado. Nós esperávamos que fosse um ano de excelência. A Comissão Executiva está muito satisfeita e com motivos para se sentir realizada. A Expofacic continua a ser reconhecida pelas pessoas que nos visitam como o melhor evento nacional. Consolidação é a palavra mais importante e acho que já a atingimos. Ha´que continuar a trabalhar para que as coisas não dêem um passo atrás, e não acredito que dê. Quatrocentos mil visitantes é um número extraordinariamente importante para todas as pessoas envolvidas. Este é um evento que começa a vender. As pessoas querem estar connosco e ano após ano temos essa mensagem da parte dos expositores, de todos os sectores. Não será fácil alargar mais o espaço, mas também não por crescerem em espaço que as coisas são melhores. O espaço que temos é HTXLOLEUDGR H TXHP DQGD GH XP ODGR SDUD R RXWUR VHQWH DOJXPD GLÀFXOGDGH HP R ID]HU µ
José António Pinheiro Vereador e presidente da Comissão Executiva da EXPOFACIC
As freguesias deram a conhecer o que de melhor têm. Ançã, por exemplo, adoçou os paladares com o seu afamado bolo
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QUINTA-FEIRA
REPORTAGEM
DE AGOSTO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
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recorde de assistĂŞncia
Dia-a-dia
rar numa nova era Discurso directo
“EntrĂĄmos no campeonato das grandes feirasâ€?
´(VWRX SDUWLFXODUPHQWH VDWLVIHLWR FRP D DĂ XrQFLD GR S~EOLFR H FRP D IRUPD FRPR decorreu a feira nestes dez dias. VoltĂĄmos a ter os mesmos Ăndices dos outros anos e tudo aponta para que a fasquia dos 400 mil visitantes seja superada. NĂŁo me preocupo muito em aumentar os valores, preocupo-me em manter e, sobretudo, em consolidar a feira. Mais uma vez, esta edição decorreu de uma forma equilibrada e com um cartaz apelativo, que DJUDGD D WRGRV RV S~EOLFRV $V SHVVRDV DFDEDUDP SRU LQWHULRUL]DU D IHLUD FRPR XPD URWLQD encontrei pessoas que vieram quase todos os dias. Tudo isto nos faz encher de orgulho e os munĂcipes sentem esta feira como sua. Apesar do momento mau que o paĂs atravessa, os preços foram convidativos. NĂŁo sei se noutra parte do paĂs, hĂĄ concertos de Rui Veloso RX GH ;XWRV 3RQWDSpV D WUrV HXURV 4XHUR DFUHGLWDU TXH GHVWD YH] HQWUiPRV QR FDPSHonato das grandes feiras e eventos. Feliz ou infelizmente precisamos de projecção, para que saiba o que aqui se faz, e os meios de comunicação exercem aĂ um papel poderosĂssimo no sentido de fazerem chegar a mensagem a muitas pessoas. Este ano tivemos uma televisĂŁo RĂ€FLDO 6,& HVSHUR TXH SDUD R SUy[LPR DQR WHQKDPRV RXWUD YH] D WHOHYLVmR FRQQRVFR Âľ
Tractores e animais encantaram miĂşdos e graĂşdos, no sector agrĂcola, este ano com mais espaço CONTINUAĂ‡ĂƒO
dez dias passaram pelo Parque Desportivo de S. Mateus 416 mil pessoas. O fenĂłmeno repetiu-se
Discurso directo
e, de acordo com os testemunhos divulgados na imprensa (jornais, rådio e televisão) ao longo do certame, a satisfação perpassa os empresårios dos mais
diversos sectores de actividade (que investiram para ali terem as suas empresas representadas), as colectividades (responsĂĄveis pelas tasquinhas), as vĂĄrias insti-
João Pais de Moura Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede
WXLo}HV S~EOLFDV H SULYDGDV H HVSHFLDOPHQWH R S~EOLFR FXMD DGHVmR VH UHà HFWH QRV Q~PHURV GR EDODQoR A Expofacic, que este ano completou 20 anos, teve o ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento na inauguração e encerrou com um artista que reina nos palcos por onde passa. Na exposição alusiva ao aniversårio redondo, os ~OWLPRV LWHQV HUDP D PDqueta e imagens em 3D da obra que vai transformar o recinto. Se todos os prazos forem cumpridos, na próxima edição, o pórtico de entrada serå o primeiro sinal de uma nova era do certame e da presença de Cantanhede no mapa das feiras e eventos de âmbito nacional, como espera a Comissão Executiva e a autarquia liderada por João Pais de Moura.
“Isto ĂŠ um fenĂłmenoâ€?
´+i DTXL XPD FHUWD FRQVROLGDomR GH Q~PHURV DR QtYHO GH GH YLVLWDQWHV GH expositores e de årea. Faço um balanço muito positivo. No almoço com os H[SRVLWRUHV IRL PXLWR JUDWLÀFDQWH YHULÀFDU TXH HOHV HVWmR VDWLVIHLWRV SRUTXH DV coisas lhes correram bem. O orçamento da feira deste ano foi sensivelmente LJXDO DR GR DQR SDVVDGR PDV À]HPRV XPD JUDQGH DSRVWD QD GLYXOJDomR H SHOD SULPHLUD YH] WLYHPRV XPD WHOHYLVmR D ID]HU UHSRUWDJHQV HP GLUHFWR 2 Q~PHro de pessoas que todos os dias aqui chega Ê o que mais me surpreende e hå SHVVRDV TXH YrP DTXL PDLV GR TXH XPD YH] ,VWR p XP IHQyPHQR $FKR TXH merecia ser estudado.� PUBLICIDADE
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AntĂłnio PatrocĂnio Alves Presidente do conselho de administração da INOVA-EEM e gestor da feira
23 de Julho A XX edição da Expofacic arrancou com pompa e circunstância e elogios do ministro da Economia, Vieira da Silva. No palco principal, Buraka Som Sistema e o DJ Vibe dominaram a primeira noite. Bilheteira: 32 mil visitantes. 24 Julho Rui Veloso apreciou a recepção calorosa e retribuiu com um mega concerto, que incluiu uma pausa Ă passagem de hora e meia de espectĂĄculo, seguindo, depois, para um capĂtulo com (mais) 45 minutos. MemorĂĄvel. Bilheteira: 43 mil visitantes. 25 Julho Feriado municipal e noite de Xutos &Pon tapĂŠs. A banda portuguesa correspondeu aos desejos dos fans e, segundo Tim, o vocalista, realizou um concerto de acordo com a tradição em Cantanhede. Bilheteira: 52 mil visitantes. 26 Julho ApĂłs p o seminĂĄrio do Dia do Ambiente, p promovido pela INOVA-EEM, Central de Cervejas-Ă gua do Luso e Grupo Alves Bandeira, no auditĂłrio da Biblioteca Municipal de Cantanhede, a noite no palco 1 foi da juventude, com D’ZRT PROJECT. Bilheteira: 14 mil visitantes. 27 Julho A espera junto aos portĂľes de acesso ao recinto começou cedo, apesar do intenso calor. O espectĂĄculo The Australian Pink Floyd proporcionou um regresso DR SDVVDGR SDUD XPD IUDQMD VLJQLĂ€FDWLYD GR S~EOLFR presente. Ao inĂcio da madrugada, o “ritmoâ€? alterou-se com a entrada em cena de Edward Maya, que conquisWRX R S~EOLFR %LOKHWHLUD PLO YLVLWDQWHV 28 Julho O Dia BP, alĂŠm das acçþes promovidas pela petrolĂfera no relvado da Expofacic - incluindo a presença GR %DOmR %3 IRL GHGLFDGR j P~VLFD SRUWXJXHVD FRP a presença no palco principal da fadista Ana Moura e do projecto AmĂĄlia Hoje. Bilheteira: 38 mil visitantes. 29 Julho A adesĂŁo ao Dia do EmpresĂĄrio, no auditĂłrio da Biblioteca Municipal de Cantanhede, recompensou a aposta da direcção da Associação Empresarial de Cantanhede, presidida por LuĂs Roque. No palco principal, JosĂŠ Cid ercorreu os temas mais conhecidos da carreira. Bilheteira: 35 mil visitantes. 30 Julho O Dia da Biotecnologia deu a conhecer a actividade no Biocant Parque, nomeadamente da Criosestaminal, empresa lĂder (e pioneira) na criopreservação das cĂŠlulas estaminais do sangue do cordĂŁo umbilical. Ă€ noite, o espectĂĄculo Idolomania levou muitas fans a marcar lugar na frente do palco desde manhĂŁ. Bilheteira: 52 mil visitantes. 31 Julho 2 'LD GR $JULFXOWRU PDUFRX R LQtFLR GR SHQ~OWLmo dia e o auditĂłrio do Centro Paroquial de S. Pedro UHJLVWRX HQRUPH DĂ XrQFLD GH DJULFXOWRUHV 1R SDOFR -DPHV 0RUULVRQ H D MRYHP $QD )UHH Ă€]HUDP GHVWD XPD noite memorĂĄvel. Bilheteira: 38 mil visitantes.
FIGURAS DA SEMANA
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A S C E N S O R A
S U B I R
AntĂłnio TomĂĄs Correia – O Montepio, presidido por este antigo gestor da Caixa Geral de DepĂłsitos, acaba de lançar uma oferta pĂşblica de aquisição sobre o Finibanco, detido em 63 por cento pela famĂlia Costa Leite. Em rigor, assinala TomĂĄs Correia, nĂŁo se trata de uma operação de mercado em sentido tradicional, na medida em que o Montepio ĂŠ uma instituição da economia social. A compra proporcionarĂĄ Ă entidade assente numa associação mutualista uma rede de 505 balcĂľes. O Montepio tenciona aproveitar o maior nĂşmero de balcĂľes em algumas localidades vocacionando-os para o atendimento Ă s empresas. Mediante a aquisição do )LQLEDQFR R 0RQWHSLR Ă€FDUi FRP XPD TXRWD GH RLWR SRU cento de mercado no segmento de crĂŠdito a particulares e de cinco por cento a empresas. FĂĄtima Ramos – Apesar de se ter tratado de um esforço, aparentemente, inglĂłrio – pois o Governo parece ter assinado a certidĂŁo de Ăłbito do Ramal da LousĂŁ depois do levantamento dos carris –, a convocação de uma reuniĂŁo da Assembleia Geral da sociedade MetroMondego, concessionĂĄria do Sistema de Mobilidade do Mondego, teve o mĂŠrito de pĂ´r a claro a indiferença do accionista Estado. A presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo tem tido voz audĂvel de descontentamento perante o desinteresse da Administração Central em fazer avançar o projecto do Metro de superfĂcie para servir Coimbra, Miranda e LousĂŁ. Em vez de aproveitar a iniciativa da autarca mirandense e prestar contas sobre o que se passa, o Estado preferiu a postura covarde da falta de comparĂŞncia. Domigos PaciĂŞncia – Ă€ hora de fecho desta edição, o Sporting de Braga ainda nĂŁo tinha disputado a segunda mĂŁo da terceira prĂŠ-eliminatĂłria de acesso Ă Liga dos CampeĂľes da UEFA, mas era expectĂĄvel o apuramento do clube minhoto. Na primeira mĂŁo, hĂĄ uma semana, a HTXLSD EUDFDUHQVH EULQGRX R VHX S~EOLFR DR LQĂ LJLU DR Celtic de Glasgow (EscĂłcia) uma derrota por trĂŞs bolas a zero. Depois de uma excelente ĂŠpoca na AcadĂŠmica/ OAF, o treinador Domingos PaciĂŞncia estĂĄ a comprovar nĂŁo se ter tratado de um fogacho de sorte.
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D E S C E R
Fernando Pinto Monteiro – Depois de quatro anos como responsĂĄvel mĂĄximo do MinistĂŠrio PĂşblico, o procurador-geral da RepĂşblica vem alegar falta de poderes, comparando-se Ă rainha de Inglaterra. AtĂŠ pode ter razĂŁo, mas o que sobressai ĂŠ a sua falta de vocação para o exercĂcio do cargo. Azar (dele e nosso) ĂŠ termos um Chefe do Estado que se limita a assistir impavidamente a demonstraçþes de incompetĂŞncia do topo da hierarquia do MinistĂŠrio PĂşblico. Como pode Cavaco Silva ignorar a situação de ilegalidade do vice-procurador-geral MĂĄrio Gomes Dias, que permanece em funçþes apesar de se ter jubilado em Junho?
Pedro Cruz Aluno do mestrado de Engenharia Infor mĂĄtica da Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), Pedro Cruz acaba de ser distinguido com o prĂŠmio “Melhor Trabalho de Alunoâ€?, na SIGGRAPH 2010, o maior evento GH FRPSXWDomR JUiĂ€FD H WHFQRORJLD GR PXQGR (VWH evento reuniu em Los Angeles (EUA) cerca de 25 000 SDUWLFLSDQWHV HQWUH RV TXDLV UHVSHLWDGRV SURĂ€VVLRQDLV GDV DUWHV JUiĂ€FDV YLGHRMRJRV DQLPDomR FLQHPD H HIHLtos visuais. Pedro Cruz apresentou o vĂdeo “Visualizing Empires Declineâ€?, um projecto de visualização de informação que narra o declĂnio dos quatro principais impĂŠrios marĂtimos dos sĂŠculos XIX e XX (Portugal, Espanha, França e GrĂŁ-Bretanha). O trabalho do aluno da FCTUC foi escolhido pelo jĂşri, entre um leque de Ă€OPHV DSUHVHQWDGRV SDUD H[LELomR QR )HVWLYDO GH Animação por Computador, que decorreu ao longo da FRQIHUrQFLD SDUWLOKDQGR R GHVWDTXH GDGR D Ă€OPHV FRPR “Avatarâ€?, “Alice no PaĂs das Maravilhasâ€?, “PrĂncipe da PĂŠrsiaâ€? e “2012â€?. As diferentes versĂľes do vĂdeo criado por Pedro Cruz – que jĂĄ atingiram cerca de meio milhĂŁo de visualizaçþes – estĂŁo disponĂveis na Internet, em http://mondeguinho.com/master. VirgĂlio Caseiro – Deixou de ser, por sua iniciativa, o regente artĂstico da Orquestra ClĂĄssica do Centro, disseram ao “CampeĂŁoâ€? fontes prĂłximas do maestro. MĂşsico de mĂŠritos reconhecidos e invulgar humanista, VirgĂlio Caseiro, comendador da Ordem de Santiago da Espada, ĂŠ maestro do Coro dos Antigos Orfeonistas do Orfeon AcadĂŠmico de Coimbra e foi distinguido, recentemente, com a Medalha de ouro da cidade. Ana Braga da Cruz – Uma jurista dispensada pelo Estado, depois de ter prestado colaboração durante uma dĂŠcada ao Governo Civil de Coimbra em regime de avença, estĂĄ em vias de ser contratada pela Câmara conimbricense. Ana Cristina Braga da Cruz foi apurada, num concurso, para celebração de contrato a termo certo com a autarquia. O diferendo que opĂľe a jurista ao Estado (vide a nossa edição de 08 de Julho) tem desfecho previsto ao abrigo de um acordo, na sequĂŞncia de uma acção que correu termos no Tribunal do Trabalho.
LuĂs Monteiro de Aguiar – O sobrinho-neto do fundador da “Casa do Gaiatoâ€? percorreu, em cinco dias, mais de 350 quilĂłmetros em bicicleta, ligando as trĂŞs casas da Gabriela Canavilhas – A Câmara Municipal de obra do padre AmĂŠrico existentes em Portugal. Sob o lema Coimbra, lamentando a falta de alcance da recente “Pedalar pelo Gaiatoâ€? e visando a angariação de donativos, deslocação Ă cidade da ministra da Cultura, fez saber LuĂs Monteiro de Aguiar partiu de SetĂşbal no dia 27 de que “muito gostaria de ajudar a preparar e acompanhar Julho, visitou Miranda do Corvo e terminou a sua jornada SUy[LPD H PDLV H[DXVWLYD YLVLWDÂľ 2 SpULSOR Ă€FRX VH SHOD GH SHUVHYHUDQoD D GH -XOKR HP 3DoR GH 6RXVD 3HQDĂ€HO dimensĂŁo da ambição evidenciada pela governante, que onde entregou aos representantes da instituição a totalidade se limitou a debitar banalidades. dos donativos que, durante o percurso, conseguiu angariar. LuĂs Monteiro de Aguiar, de 58 anos, foi acompanhado pelo Isabel Alçada – O mal parece estar nas paredes jovem Diogo Monteiro de Aguiar, de 14 anos. A “Obra de do MinistĂŠrio da Educação, pois tambĂŠm a nova titular Ruaâ€?, tambĂŠm conhecida como “Casa do Gaiatoâ€?, ĂŠ uma da pasta ÂŤameaçaÂť acabar com os ÂŤchumbosÂť. Sucesso instituição particular de solidariedade social que nasceu educativo em Portugal parece condenado a ser sinĂłnimo da necessidade sentida pelo padre AmĂŠrico Monteiro de Aguiar em apoiar crianças e jovens carenciados. Em Portude regabofe.
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gal existem trĂŞs casas, destinadas a acolher, educar e integrar na sociedade crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados de meio familiar normal. Dinis Vieira – O director do EstĂĄdio UniversitĂĄrio de Coimbra pediu a demissĂŁo do cargo hĂĄ uma semana. Dinis Vieira cumpria o segundo mandato mas, invocando motivos pessoais, terĂĄ solicitado a cessação de funçþes e o regresso ao seu lugar de origem na Universidade de Coimbra (UC). Sob a alçada da Fundação Cultural da UC, o EstĂĄdio UniversitĂĄrio estĂĄ a ser dirigido, interinamente, pela restante equipa directiva. Apesar das razĂľes de foro pessoal invocadas para o pedido de demissĂŁo, hĂĄ quem associe a ausĂŞncia de Vieira da cerimĂłnia da primeira pedra dos campos de tĂŠnis no EstĂĄdio UniversitĂĄrio a um hipotĂŠtico descontentamento do ex-director com a forma como o processo foi conduzido. Paulo SimĂľes – Com o resultado obtido na prova que decorreu na Praia do Navio, em Santa Cruz, a contar para o circuito nacional de kayaksurf/waveski, o atleta do Clube Infante de Montemor acaba de consolidar o primeiro lugar no ranking da Federação Portuguesa de Canoagem nas classes de kayaksurf absoluto masculino classe (HP) e longos (IC). O clube de Paulo SimĂľes ĂŠ, tambĂŠm, lĂder da FODVVLĂ€FDomR FROHFWLYD JoĂŁo Costa – 2 DWLUDGRU Ă€JXHLUHQVH FRQTXLVWRX HVWD semana, no Campeonato do Mundo (Munique) o apuramento para os Jogos OlĂmpicos de Londres 2012. Apesar de nĂŁo ter conseguido melhor que o 16.Âş lugar no tiro a 16 metros, com pistola de ar comprimido, JoĂŁo Costa garantiu o melhor desfecho na distância de 10 metros, onde conseguiu o 6.Âş posto. Esta ĂŠ a quarta vez que o atirador da Naval assegura a presença nos Jogos OlĂmpicos, depois de ter participado em Sidney (2000), Atenas (2004) e Pequim (2008). Ă‚ngelo AraĂşjo – A Canção de Coimbra estĂĄ mais pobre. Ă‚ngelo AraĂşjo, autor de letras e mĂşsicas de de fados de Coimbra como “Feiticeiraâ€?, “Contos Velhinhosâ€? e “Santa Claraâ€?, faleceu aos 90 anos no passado dia 30. Natural de S. JoĂŁo da Madeira, Ă‚ngelo AraĂşjo entrou para Medicina QD 8QLYHUVLGDGH GH &RLPEUD QR Ă€QDO GD GpFDGD GHVWDcando-se na mĂşsica e poesia. ApĂłs o curso, mudou-se para /LVERD RQGH H[HUFHX D SURĂ€VVmR PDV D OLJDomR D &RLPEUD Ă€FRX EHP SDWHQWH QXPD ELRJUDĂ€D HGLWDGD HP Ricardo Duarte – O presidente do comitĂŠ organizativo do 7.Âş Campeonato Europeu UniversitĂĄrio de TĂŠnis estĂĄ de parabĂŠns. O evento decorreu sem percalços e cumpriu o seu principal objectivo: elevar as condiçþes e qualidade tĂŠcnica do torneio. Segundo Ricardo Duarte, as delegaçþes participantes foram unânimes em reconhecer que este foi o melhor campeonato europeu universitĂĄrio GH WpQLV 2 VXFHVVR GR HYHQWR UHĂ HFWH VH DLQGD QR Q~PHUR recorde de delegaçþes presentes, assim como em atletas participantes. ZĂŠ Castro – O clube do defesa-central portuguĂŞs ZĂŠ Castro, ex-jogador da Briosa, venceu pela primeira vez na SUp pSRFD QR SDVVDGR Ă€P GH VHPDQD GHUURWDQGR IRUD R Cardiff City por 1-0. O defesa-central portuguĂŞs realizou uma exibição segura, ajudando o Corunha a nĂŁo sofrer golos, o que acontece pela primeira vez nesta fase de preparação – a equipa galega somava atĂŠ hoje dois empates e uma derrota. Maria VirgĂnia Pestana – A mais velha estudante da Universidade de Coimbra, que faleceu aos 111 anos de idade, foi sepultada na passada segunda-feira no cemitĂŠrio de Santo AntĂłnio dos Olivais. Natural de SĂŁo Pedro do Sul, Maria VirgĂnia de Abreu Ferreira de Almeida Pestana foi uma das primeiras mulheres licenciadas em CiĂŞncias FĂsico-QuĂmicas pela Universidade de Coimbra. Perante a discriminação sexual existente na UC, Maria VirgĂnia fundou, juntamente com outras estudantes, a primeira RepĂşblica feminina, a Casa Independente de Raparigas de Coimbra. Maria VirgĂnia foi casada com Ernesto Pestana, JRYHUQDGRU FLYLO GH &RLPEUD H WLQKD VHLV Ă€OKRV WUH]H netos e oito bisnetos.
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FACTOS DA SEMANA
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Ă gata Joalharias celebra 29.Âş aniversĂĄrio A Ă gata Joalharias, umas das mais prestigiadas casas da regiĂŁo, completou 29 anos esta terça-feira, dia 3. O fundador, AntĂłnio Cruz, mostra-se satisfeito com o percurso e longevidade da marca que, destaca, prima por um “justo preçoâ€?, o que ĂŠ incompatĂvel, acredita o empresĂĄrio, com promoçþes. Com 47 anos GH SURĂ€VVmR, AntĂłnio Cruz alicerçou a sua actividade em pilares rigor, qualidade e honestidade. Os produtos, criteriosamente escolhidos, e o atendimento sĂŁo, a par da discrição, outros dos factores do sucesso da Ă gata Joalharias. De referir ainda que a Ă gata Joalharias se tem distinguido no mercado pela execução de peças de ourivesaria e joalharia Ămpares, razĂŁo por que ĂŠ procurada pelas mais diversas instituiçþes quando o objectivo ĂŠ distinguir as mais altas individualidades. 0XLWDV VmR DV Ă€JXUDV GD FXOWXUD GD SROtWLFD H GD iUHD social agraciadas com peças artĂsticas desta casa como ĂŠ o caso de MĂĄrio Soares, JosĂŠ Saramago, Eduardo Lourenço, Jacques Delors, Jorge Amado e do tenor JosĂŠ Carreras. VirgĂlio Caseiro e Luzio Vaz foram as mais recentes personalidades a receber medalhas com a assinatura Ă gata Joalharias.
ARCIL vence prĂŠmio BPI Capacitar O projecto “Sustentoâ€? da ARCIL, LousĂŁ, foi o grande vencedor do prĂŠmio BPI Capacitar, no valor de 200.000 euros. Trata-se da primeira edição deste prĂŠmio que atribuiu ainda oito mençþes honrosas e que contou com 268 candidaturas. Apostando no empreendedorismo social, o projecto “Sustentoâ€? prevĂŞ para jĂĄ a entrada em trĂŞs ĂĄreas de negĂłcio (manipulados, reparação e gestĂŁo de ajudas tĂŠcnicas, caixas de madeira para vinhos). Com este projecto, a ARCIL pretende oferecer produtos diferenciados no mercado, competindo com produtos e serviços SURGX]LGRV QD VXD PDLRULD SRU FRODERUDGRUHV SRUWDGRUHV GH GHĂ€FLrQFLD Esta distinção vem demonstrar que a ARCIL estĂĄ no caminho certo e alavancar a estratĂŠgia de crescimento H GLYHUVLĂ€FDomR GH QHJyFLRV GHVWD LQVWLWXLomR (P FRPXQLFDGR D $5&,/ DGLDQWD TXH R GLQKHLUR LUi Ă€QDQFLDU R inĂcio da construção das instalaçþes que estarĂŁo na base do plano de expansĂŁo das suas unidades de negĂłcio. Criado no âmbito do polĂtica de Responsabilidade Social, o prĂŠmio visa apoiar projectos da sociedade civil TXH SURPRYDP D PHOKRULD GD TXDOLGDGH GH YLGD H D LQWHJUDomR VRFLDO GDV SHVVRDV SRUWDGRUDV GH GHĂ€FLrQFLD RX incapacidade permanente. O jĂşri foi composto por Artur Santos Silva (presidente do Conselho de Administração do Banco BPI), AntĂłnio Seruca Salgado (ex-administrador do Banco BPI), Clara Costa Duarte (professora de Economia na Universidade Nova de Lisboa); AntĂłnio Soares Franco (empresĂĄrio); Ana Louseiro (tĂŠcnica de Educação Especial e Reabilitação) e Rui LĂŠlis (ex-administrador do Banco BPI). Oliveira Santa Maria), Viseu (Grupo FolclĂłrico da Associação Cultural e Recreativa de Moure de Madalena), LousĂŁ (Grupo EtnogrĂĄfico da RegiĂŁo da LousĂŁ) e Vila Nova de TazĂŠm (Rancho FolclĂłrico de Vila Nova de TazĂŠm), para alĂŠm da actuação do grupo do Poço da Cruz.
Libertação de mochos na Lousã
Extinção da CoimbraVita
O Parque BiolĂłgico da Serra da LousĂŁ, em Miranda do Corvo, aliou-se Ă Semana do Mochogalego, libertando no passada terça-feira dois exemplares. Os animais em questĂŁo foram entregues no parque que os encaminhou posteriormente para o Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens (CERVAS) em Gouveia. O regresso Ă natureza fez-se apĂłs um perĂodo de recuperação/reabilitação. Antes da libertação decorreu uma curta palestra sobre esta espĂŠcie e o trabalho desenvolvido pela CERVAS. Entre outros, o parque biolĂłgico acolhe animais que, apĂłs um perĂodo de reabilitação, nĂŁo apresentam condiçþes de ser devolvidos Ă vida selvagem, enriquecendo a biodiversidade deste espaço lĂşdico por excelĂŞncia. Iniciativa da Fundação ADFP (www.adfp.pt), o parque pretende nĂŁo sĂł incentivar a biofĂlia e despertar o gosto e a paixĂŁo pela natureza, mas tambĂŠm criar postos de trabalho para pessoas vĂtimas de exclusĂŁo, deficientes e doentes mentais. O parque integra uma zona de lazer, a Quinta da Paiva, construĂda em cooperação com o municĂpio de Miranda do Corvo. Ao visitar a Quinta as famĂlias passam um dia agradĂĄvel e apoiam ainda um projecto de integração social, com vertentes terapĂŞuticas. Anexo ao parque existe o Restaurante Museu da Chanfana, especializado em gastronomia regional.
A CoimbraVita vai ser extinta, ao abrigo de uma decisĂŁo tomada, por unanimidade, pela sua Assembleia Geral. Criada em 2000 com o objectivo de dotar Coimbra de um pĂłlo de CiĂŞncias da SaĂşde, a AgĂŞncia de Desenvolvimento Regional (ADR) tinha entre os membros fundadores dezena e meia de câmaras municipais. Os accionistas da ADR concluĂram ter-se esgotado o seu objecto face ao avanço do projecto da sociedade iParque, o Parque de Inovação em CiĂŞncia, Tecnologia e SaĂşde a ser erguido em Antanhol. A CoimbraVita, que sempre foi a segunda maior accionista da iParque, chegou a ser proprietĂĄria de um quinto dessa sociedade, tendo decidido vender, em 2008, 12,50 por cento das acçþes.
Semana GastronĂłmica de Pombal Uma viagem pelos sabores do concelho de Pombal ĂŠ o que o municĂpio propĂľe entre os dias 13 e 22 de Agosto. Promovida pela ERT Turismo Leiria-FĂĄtima no âmbito do “Gastronomia em Leiria-FĂĄtimaâ€?, a Semana GastronĂłmica de Pombal ĂŠ uma excelente oportunidade para degustar iguarias tradicionais desde a Serra de SicĂł atĂŠ Ă Praia do Osso da Baleia. Valorizar e divulgar a riqueza gastronĂłmica de um concelho cheio de histĂłrias, saberes e sabores sĂŁo os principais objectivos da iniciativa que tem como “cabeças de cartazâ€? o queijo, o mel, o azeite e o cabrito. Os restaurantes aderentes sĂŁo: A Cavilha, A Forja, Dom Lagar, Os Amigos da Velha Caroca, Palomino, Pedro´s, Quinta das Vinhas, Quinta de Sant’ana, Variante, Vintage e Xurrex.
XIII Festival de Folclore da Praia de Mira A Barrinha da Praia de Mira recebe no sĂĄbado, dia 7, a partir das 21h30, a XIII edição do Festival de Folclore, um dos principais cartazes turĂsticos da Praia de Mira. Organizado pelo Grupo FolclĂłrico do Poço da Cruz no âmbito do programa de animação da ĂŠpoca balnear da Praia de Mira, o espectĂĄculo conta com a participação de grupos de Vila Nova de FamalicĂŁo (Rancho FolclĂłrico de
FÊrias mais animadas para crianças e idosos de Poiares Cerca de 80 crianças participaram na colónia de fÊrias da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares. Localizada na Praia de Quiaios, a iniciativa promovida em parceria com a ADIP – Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares proporcionou umas fÊrias diferentes a crianças e jovens entre os cinco e os 15 anos, que durante GXDV VHPDQDV EHQHÀFLDUDP GR FRQWDFWR FRP D SUDLD H R mar, assim como de actividades tendentes à integração social e de ocupação de tempos livres. Segue-se, agora, a vez de duas dezenas de idosos poiarenses desfrutarem deste espaço. Igualmente bem sucedida foi a iniciativa FÊrias Desportivas, destinada a jovens entre os seis e os 16 anos. O Pavilhão Polidesportivo, o Campo de Futebol SintÊtico e as piscinas interior e exterior foram palco de múltiplas actividades, entre as quais se conta jogos de futebol e de basquetebol. Este ano, as FÊrias Desportivas contaram ainda com outras actividades lúdicas e pedagógicas, nomeadamente com uma visita ao Centro Municipal de Protecção Civil/ Quartel dos Bombeiros Voluntårios de Poiares e à Biblioteca Municipal.
XI Corrida Jornal “Farpas�
Três geraçþes em competição no Coliseu da Figueira
JoĂŁo Moura, Rui Fernandes e TomĂĄs Pinto
É jĂĄ domingo que o Coliseu Figueirense recebe a XI Corrida Jornal ÂŤFarpasÂť. Em praça anunciam-se trĂŞs geraçþes em competição: JoĂŁo Moura, Rui Fernandes e TomĂĄs Pinto. Na senda do ĂŞxito alcançado no ano passado, regressa tambĂŠm este ano Ă arena figueirense a Selecção de GlĂłrias da Arte de Pegar Toiros, capitaneada por Francisco Costa. A ganadaria ĂŠ Francisco RomĂŁo TenĂłrio, que promete seis fabulosos toiros com peso e trapio. A corrida serĂĄ abrilhantada pela famosa Banda FilarmĂłnica do Samouco. â€œĂ‰ para o jornal ÂŤFarpasÂť uma honra e um motivo de orgulho e regozijo regressar, pelo quarto ano consecutivo, Ă praça de toiros centenĂĄria da Figueira da Foz com a sua corrida de toiros anual, em 11.ÂŞ edição nesta temporadaâ€?, refere Miguel Alvarenga, director do semanĂĄrio taurino. “O Ăşnico lamento, a Ăşnica mĂĄgoa, este ano, serĂĄ a ausĂŞncia do meu querido amigo Manuel Gonçalves, que nos Ăşltimos nove anos foi o organizador da nossa corrida. Felizmente, tenho a meu lado, com a mesma garra que caracterizava seu pai, o filho, AntĂłnio Manuel Gonçalvesâ€?. Quanto ao cartel, o conceituado jornalista realça a presença da primeira figura do toureio equestre mundial, JoĂŁo Moura, a repetição do triunfador Rui Fernandes, naquela que
estĂĄ a ser a sua melhor temporada dos Ăşltimos anos, e o jovem que poderĂĄ considerar-se a nova vedeta do futuro, o praticante TomĂĄs Pinto, que certamente nĂŁo se contentarĂĄ nesta corrida em ser mero espectador do triunfo dos consagrados. Mas, Ă semelhança do que aconteceu no ano passado, tambĂŠm a XI Corrida Jornal ÂŤFarpasÂť chega Ă arena figueirense envolta em polĂŠmica, por causa de um diferendo entre o jornal e a Associação Nacional de Grupos de Forcados. “Face Ă lamentĂĄvel e reprovĂĄvel atitude da denominada Associação de Forcados em proibir os grupos associados de pegarem na Corrida ÂŤFarpasÂť, voltamos a contar com a Selecção de GlĂłrias comandada por Francisco Costa, que jĂĄ no ano passado assegurou, de modo triunfal, a presença da nobre arte de pegar toiros na nossa corrida. Prefiro nĂŁo tecer mais comentĂĄrios ao veto da dita associação, optando por enaltecer a presença de forcados a sĂŠrio, que sĂŁo nomes de referĂŞncia na histĂłria da Tauromaquiaâ€?, afirma o director do jornal. Os bilhetes podem ser adquiridos nos locais habituais na Figueira da Foz, designadamente, CafĂŠ Brasil, Hotel Atlântida, Hotel Tamargueira, Mini Mercado Coliseu, posto de Turismo (a partir de hoje) e bilheteiras da Praça, no dia da corrida
EMPRESAS & NEGĂ“CIOS
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É inaugurada em meados de Setembro, em Eiras (Coimbra)
A inaugurar em meados de Setembro, foi apresentada, publicamente, pelo presidente da direcção exe-
Carneiro, como um empreendimento inovador, sendo a primeira do novo conceito, em Portugal. Neste investimento, da ordem dos 14 milhĂľes de euros, foram, segundo os seus responsĂĄveis, introduzidos melhoramentos nomeadamente na cadeia GH IULR H HP WHUPRV GH HĂ€ciĂŞncia operacional. Aproveitamento da luz solar, com poupanças do consumo energĂŠtico atĂŠ 25 por cento; sistemas de redução do caudal das ĂĄguas sanitĂĄrias, que evitam desperdĂcios e reduzem o
O director da Makro de Coimbra, JoĂŁo Carneiro, apresentou a nova loja, juntamente com Matthias Hinz, director executivo da Makro em Portugal (segundo plano)
cutiva da Makro Cash & Carry, Matthias Hinz, e pelo director da loja, JoĂŁo
consumo em cerca de 10 por cento; um layout ino vador que fecha as zonas
A nova loja da Makro (imagem) ĂŠ jĂĄ um elemento marcante na zona onde estĂĄ implantada. Vai mexer com o movimento da rua e apresenta-se como uma loja amiga do ambiente
climatizadas de frescos, evita desperdĂcios de frio e aumenta o conforto dos clientes nas zonas nĂŁo climatizadas, sĂŁo algumas das novidades adicionais. Matthias Hinz explicou, na ocasiĂŁo, que a relocalização da loja (actualmente no Vale das Flores) resulta de estudos de mercado efectuados aquando da decisĂŁo do grupo em modernizar a loja de Coimbra. A actual revelou-se, entĂŁo, nĂŁo ter a melhor localização para os VHXV FOLHQWHV SURĂ€VVLRQDLV daĂ a mudança. “Esta nova loja ĂŠ um enorme passo para o desenvolvimento do sector e da nossa empresa nesta regiĂŁo. Os novos conceitos de comĂŠrcio, as tecnologias utilizadas e o novo visual para a nossa oferta traduzem uma enorme diferença para melhor quando comparada com a loja actualâ€?, assegura. JoĂŁo Carneiro, o director da Makro Coimbra, destacou, entre outros as-
pectos, algumas das comodidades que o novo empreendimento vai oferecer aos seus clientes, nomeadamente ao nĂvel das acessibilidades (junto ao IC-2) e do estacionamento coberto importante em dias de chuva. Vislumbra uma obra marcante na cidade Ă semelhança do que aconteceu quando a empresa se instalou pela primeira vez em Coimbra e se tornou ponto de referĂŞncia. Ă€ margem da apresentação oficial, que contou tambĂŠm com a presença do presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Encarnação, foi FRQĂ€UPDGR DRV MRUQDOLVWDV que o terreno e a actual loja da Makro jĂĄ transitou de “mĂŁosâ€?, mas nada foi adiantado quanto aos novos ocupantes. Para o dia da inauguração, estĂĄ tambĂŠm prevista a celebração de um protocolo de parceria entre a Makro e a Associação dos
Industriais de Hotelaria e Restauração do Centro. A nova loja apresenta 8.500 metros quadrados de ĂĄrea. Segundo o director de Marketing e Comunicação da empresa, AntĂłnio Pinheiro, ĂŠ ligeiramente mais pequena que a actual, mas serĂĄ mais funcional. U m aspecto que realça (entre outros) ĂŠ o sistema de clarabĂłias que permite um grande aproveitamento da luz solar, mesmo em dias nublados, o que explica grande parte da poupança prevista em energia elĂŠctrica. A Makro Cash & Carry integra o grupo Metro Cash & Carrye estĂĄ representada em 30 paĂses com cerca de 670 lojas grossistas. Deste grupo fazem parte tambĂŠm os Hipermercados Real, Media Markte Saturn (lĂder europeu no mercado retalhista de produtos electrĂłnicos de consumo) e ainda as lojas de departamento Galeria K aufhof.
Ganham os hĂłspedes e os investigadores
Protocolo une pousada e museu de ConĂmbriga O Grupo Pestana Pousadas, responsĂĄvel pela gestĂŁo da Rede Pousadas de Portugal, e o Museu 0RQRJUiĂ€FR GH &RQtPEULga (MMC) celebraram um protocolo, com o objectivo de proporcionar vantagens aos hĂłspedes da Pousada de Santa Cristina, em Condeixa-a-Nova, e aos investigadores que visitam as ruĂnas da cidade romana de ConĂmbriga.
“Este protocolo, que representa uma troca de serviços e atençþes, ĂŠ a consagração de uma boa vizinhança entre o Grupo Pestana Pousadas e o Museu 0RQRJUiĂ€FR GH &RQtPEULgaâ€?, considera o director do Museu de ConĂmbriga, VirgĂlio HipĂłlito Correia. No âmbito do protocolo celebrado, os hĂłspedes da SRXVDGD SRGHUmR EHQHĂ€FLDU de condiçþes de acesso Ă s
actividades especiais que decorrem no MMC. Por seu turno, o Grupo Pestana 3RXVDGDV Ă€FD UHVSRQViYHO por proporcionar estadias na Pousada de Santa Cristina aos investigadores e conferencistas que regularmente se deslocam Ă s ruĂnas para realizarem projectos internacionais. Esta ĂŠ mais uma parceria das Pousadas de Portugal, que consolida e mantĂŠm
EHP GHÀQLGRV RV VHXV REMHFtivos de origem, a preservação da História, na tentativa de manter vivo o passado. O G r u p o Pe s t a n a Pousadas (GPP) assumiu a exploração da rede de Pousadas de Portugal a 1 de Setembro de 2003, na sequência do processo de privatização da exploração da rede de Pousadas e de parte do capital da Enatur, sua proprietåria. A GPP,
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Nova loja Makro Ê a primeira do novo conceito em Portugal A nova loja da Makro estå a mexer com a fisionomia da Rua Adriano Lucas, em Eiras, e, segundo as expectativas do respectivo director, vai ser, seguramente, uma referência nesta zona da cidade, à semelhança do que aconteceu com a actual loja, no Vale das Flores.
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consĂłrcio liderado pelo Grupo Pestana, passou a deter 49% do capital social da ENATU R. Nos termos do contrato de concessĂŁo, a GPP ĂŠ a Ăşnica responsĂĄvel pela exploração da rede de Pousadas e encontra-se a executar um plano de expansĂŁo da mesma, cujo cumprimento lhe permite um acrĂŠscimo de cinco anos ao perĂodo inicial do contrato (15 anos).
Animais do Parque Biológico nos pacotinhos de açúcar )RWRJUDÀDV GRV DQLPDLV selvagens do Parque Biológico da Serra da Lousã, em Miranda do Corvo, ilustram pacotes de açúcar da Delta CafÊs, do Grupo Nabeiro. A inovação e a solidariedade são palavras de ordem para a Fundação ADFP (promotora do Parque Biológico) e para a Delta CafÊs. Neste contexto, uniram forças e lançaram esta campanha em prol da divulgação do projecto associado ao embelezamento dos pacotes de açúcar, mas essencialmente numa missão conjunta de promoção da Fauna Selvagem Nacional, na sua defesa e protecção.
Associação ajuda mulheres a criarem empresas A PTban - Associação Business Angels Netw ork Portugal estĂĄ a promover um projecto de estĂmulo ao empreendedorismo feminino, destinado a apoiar a criação de empresas. O projecto MU LHER MAIS ĂŠ um Programa de Formação e Consultoria de apoio Ă criação de empresas, destinado a mulheres empreendedoras. A LQLFLDWLYD DUUDQFRX QR Ă€QDO GH Julho, estando neste momento a decorrer o perĂodo de candidaturas. Podem inscrever-se mulheres, empregadas ou desempregadas, que pretendam integrar o mercado de trabalho atravĂŠs da criação do prĂłprio emprego.
CrĂŠdito AgrĂcola e Biocant celebram protocolo m U protocolo de cola boração foi celebrado entre o CrĂŠdito AgrĂcola de Cantanhede e Mira, o Biocant – Associação de TransferĂŞncia de Tecnologia e a ABAP – Associação Beira Atlântico Parque. Este protocolo tem por base uma parceria que se tem vindo a desenvolver no sentido do investimento em inovação, no apoio Ă criação de novas empresas e projectos empreendedores, com consequente repercussĂŁo no desenvolvimento local. O CrĂŠdito AgrĂcola, enquanto promotor do desenvolvimento local e associado do Biocant desde a sua fundação, disponibiliza, atravĂŠs do protocolo que se celebra, condiçþes diferenciadas para o Biocant, a ABAP e as empresas nele sedeadas, bem como seus funcionĂĄrios.
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Festas em Honra de Nossa Senhora do Pranto
Tasquinhas, feira de animais e muita animação As tradicionais festas em Honra de Nossa Senhora do Pranto, em Arazede, realizam-se a partir da próxima quarta-feira, com um programa recheado de
importante ponto de encontro entre a população, e nĂŁo sĂł. O concurso de novilhas da raça Holstein FrĂsia e a exposição de cavalos sĂŁo um chamariz de forasteiros
A procissĂŁo em honra de Nossa Senhora do Pranto ĂŠ um momento de grande fĂŠ e solenidade
animação, em que se destacam as tasquinhas e a exposição de animais (cavalos e novilhos). Organizadas pelos pais das crianças que fazem a 3URÀVVmR GH )p DV IHVWDV anuais de Arazede são um
que acabam por apreciar o restante programa festivo. Motivo de romaria a Arazede ĂŠ tambĂŠm a monumental procissĂŁo em honra de Nossa Senhora do Pranto, na qual participam todos os lugares da freguesia, cada
Quarta-feira, 11 9h00 - Decoração dos stands das Associaçþes e Empresas representadas; 20h00 - Abertura das tasqui nhas das freguesias; 21h00 - Folclore com o Grupo FolclĂłrico do Centro Social e Cultural da Bunhosa; 21h30 - Actuação do grupo de dança “As Traquinasâ€? do Centro Social e Cultural da Bunhosa;22h30 - Bai le/espectĂĄculo com o grupo “TV5â€? Quinta-feira, 12 10h00 - Chegada dos animais para concurso; 19h00 - Abertura das Tasquinhas; 21h00 - Actuação do grupo de dança “Dancequiâ€?; 22h00 - Folclore com o Rancho FolclĂłrico CamĂŠlias da Gândara, Arazede; 22h30 - Baile/espectĂĄculo com o grupo “W aveâ€? Sexta-feira, 13 11h00 - Chegada dos cavalos para exposição; 19h00 - Abertura das Tasquinhas; 21h00 - Actuação da escola de dança “Afriklaveâ€?; 22h00 - Folclore com o grupo Rancho FolclĂłrico Amores-perfeitos, Bebedouro; 22h30 Baile/espectĂĄculo com o grupo “Banda Vipâ€? qual com uma representação do santo ao qual prestam devoção. ç É , pois, um momento de grande fĂŠ e solenidade, no dia 15.
SĂĄbado, 14 10h00 - Concentração e passeio turĂstico de carros antigos;13h00 - Almoço convĂvio dos expositores;14h00 - Exposição de carros antigos; 15h00 - Animação/ jogos tradicionais; 17h00 - Concurso de Novilhas da Raça Holstein FrĂsia;21h00 ProcissĂŁo das Velas;22h00 Baile/ espectĂĄculo com o grupo “Banda TrovĂŁoâ€?;23h00 EspectĂĄculo com a artista “Ana Malhoaâ€? – (continuação do baile com a “Banda TrovĂŁoâ€?) Domingo, 15 K ,QtFLR GD DUUXDGD FRP D Ă€ODUPyQLFD $FDGHPLD Musical Arazedense;14h00 - Animação de rua;15h00 - LeilĂŁo de Novilhas da Raça Holstein FrĂsia; 16h00 - Missa Solene (acompanhada pelo Grupo Coral da ParĂłquia de Arazede);17h00 - ProcissĂŁo acompanhada SHOD *XDUGD GH +RQUD GD *15 D FDYDOR H SHOD Ă€ODUPynica Academia Musical Arazedense;18h30 - Concerto SHOD Ă€ODUPyQLFD $FDGHPLD 0XVLFDO $UD]HGHQVH K S - Baile/espectĂĄculo com o grupo “Banda É denâ€?;23h00 - EspectĂĄculo p com o artista “Rui Bandeiraâ€? – (continuação do baile com a “Banda É denâ€?)
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LOURIÇAL Ç Doçaria conventual e e romaria secular
Freguesia em festa durante o mês de Agosto que pretende divulgar a doçaria conventual – dos pastÊis de Tentúgal ao pãode-ló de Alfeizerão, passando pelas castanhas doces de Figueiró dos Vinhos e pelos biscoitos da Sertã, entre outros – e, em particular,
os biscoitos de azeite do Louriçal. As festas em honra da Senhora da Boa Morte, que remontam ao reinado de D. JosÊ I, decorrem de 13 a 15 de Agosto. Gold Minds, Tânia Pataco, Celtas,
e Ind’Cizus actuam na pri meira noite, seguindo-se os Trovadores, Toy , Funkoff e EDQGD 3DFtÀFR H SRU ~OWLmo, no domingo, o grupo de variedades Maxi, 7 Douros e Mike n’Buddies. Tasquinhas e um festi-
val de folclore sĂŁo outras vertentes desta festa que, ao nĂvel das manifestaçþes religiosas, dois momentos VLJQLĂ€FDWLYRV R SULPHLUR no sĂĄbado (dia 14), com a procissĂŁo de velas e sermĂŁo junto ao convento e,
no domingo, a tradicional procissĂŁo pelas ruas da freguesia. No dia 16, no âmbito do projecto “Astronomia no VerĂŁoâ€?, hĂĄ uma sessĂŁo de observação nocturna com telescĂłpio, a partir das 22h00.
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O II Festival Nacional do Biscoito e da Doçaria Convental, que se realiza no prĂłximo sĂĄbado no Louriçal (Pombal), abre caminho Ă s festas da freguesia e Ă secular romaria em honra de Nossa Senhora da Boa Morte, que decorrem entre os dias 13 e 15 de Agosto. g Énas proximidades do mosteiro do SantĂssimo Sacramento do Louriçal, de que faz parte uma igreja classificada como monumento nacional, que a Junta de Freguesia leva a cabo, no dia 07 de Agosto, uma feira de velharias e um festival
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Seis dias de festa em honra de Sant’Ana SRQHQWH SURFLVVmR GD ,JUHMD Matriz de Vil de Matos para a Capela de Sant’Ana, DFRPSDQKDGD SRU EDQGD de mĂşsica e gaiteiros. O regresso ĂŠ na segunda-feira DFRPSDQKDGR SRU FHOHEUDo}HV UHOLJLRVDV De acordo com o site da Freguesia de Vil de MaWRV HP WHPSRV QmR PXLWR distantes, esta era “a maior
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URPDULD GD UHJLmR¾ 2 DUUDLDO realizava-se numa zona de olival, onde os forasteiros pernoitavam. Agora, a festa tem palco QR ODUJR RQGH WDPEpP HVWi D Capela de Sant’Ana e o Cen tro Social e Desportivo, este uma colectividade formada em 1975, por um grupo de MRYHQV FRP D GHVLJQDomR GH $3,& ² $VVRFLDomR 3RSXODU GH ,QWHUYHQomR &XOWXUDO A 29 de Junho de 1981, o grupo, mais amadurecido e YROWDGR WDPEpP SDUD DFWLvidades desportiva, lavrou a HVFULWXUD SDUD D FRQVWUXomR GR DJRUD &OXEH 'HVSRUWLYR GR 6DQW¡$QD DWUDYpV GD TXDO VH REULJDYD D GHVHQYROYHU R desporto, a cultura e o recreio da Freguesia. Assim no
O largo da Capela de Sant’Ana Ê o ponto de encontro das festas de Vil de Matos
VHLR GHVWH FOXEH IXQFLRQRX a partir de 198,6o Rancho FolclĂłrico de Sant’A na, yUJmR GH SUHVHUYDomR H GLYXOJDomR GDV GDQoDV FDQtares e trajes tradicionais. A 18 de Ju n h o d e 1999, esta colectividade agora PDLV DEUDQCARLOS BORGES JHQWH DEUDoRX WDPConsulte-nos e conheça as nossas vantagens 30% mais barato em relação ao custo do mercado a nĂvel EpP D iUHD de superfĂcie e conforto GD DFomR social em 7HOHP ‡ 9,/ '( 0$726 PUBLICIDADE
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Freguesia de Vil de Matos
O Executivo ida da Freguesia convem a visitar as Festas a Honra de Sant’An
toda Freguesia, alterando os seus estatutos e o seu nome para Centro Social e Desportivo de Sant’Ana Tem ao seu dispor um JLPQRGHVSRUWLYR HTXLSDGR SDUD YiULRV GHVSRUWRV QRPHDGDPHQWH EDVTXHWHERO 9ROHLERO DQGHERO IXWHERO GH VDOmR GDQoD HQWUH RXWUDV DFWLYLGDGHV (VWmR D GHFRUUHU REUDV QR LQWHULRU do edifĂcio. Segundo o presidente da Junta de Freguesia, )HUQDQGR 3DUGDO DV REUDV prolongam-se no tempo, ao VDERU GRV DSRLRV
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CARAPINHEIRA Receitas da festa revertem a favor da construção do lar As receitas dos festejos em honra de Nossa Senhora das Dores, na freguesia da Carapinheira (Montemor-oVelho), destinam-se este ano j FRQVWUXomR GR ODU GH WHUFHLUD idade proposto pelo Centro 6RFLDO H 3DURTXLDO De acordo com uma mensagem enviada à popuODomR SHOR SDGUH -RVp /XtV 0RUJDGR )HUUHLUD SiURFR H
SUHVLGHQWH GD &RPLVVmR GH Festas, ainda no decorrer do 9HUmR FRPHoDUi D SULPHLUD IDVH TXH SDVVDUi SHOD UHPRGHODomR H DGDSWDomR GR HGLItFLR onde agora funciona o Centro GH 'LD H R UHIHLWyULR H TXH Ă€FDUi Mi SUHSDUDGR SDUD QR IXWXUR DFROKHU DOJXQV TXDUWRV no primeiro andar. “Este desejo de construir XP ODU HVWi QD PHQWH H QR FR-
UDomR GH WRGRV RV FDUDSLQKHLrenses. A eles daremos o nome GH /DU GH 1RVVD 6HQKRUD GDV 'RUHVÂľ VXEOLQKD R SiURFR apelando Ă generosidade de WRGD D SRSXODomR “Sejam generosos nas YRVVDV RIHUWDV SRLV HODV VHUmR FRP WRGD D FHUWH]D XP ERP incentivo para podermos alFDQoDU R REMHFWLYR TXH QRV SURSRPRV H TXH DR Ă€P DR
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O Executivo convida a visitar a freguesia por altura das Festas em honra de Nossa Senhora das Dores
FDER p GH WRGRV¾ UHIRUoD As festas decorrem de 19 a 22 e de 26a 29 de Agos WR GRLV ÀQV GH VHPDQD TXH SURPHWHP PXLWD DQLPDomR H HQWUH RV FDEHoDV GH FDUWD] WHP 4XLP %DUUHLURV GLD O programa tem conteúGR GLYHUVLÀFDGR H XP FXQKR WUDGLFLRQDO PXLWR JUDQGH TXH QD SDUWH UHOLJLRVD TXHU QD IHVWD profana, o folclore, a vacada à vara larga, os jogos tradicionais H RV EDLOHV PDUFDP SUHVHQoD $ SURFLVVmR VROHQH TXH FRQGX]LUi D LPDJHP GH 1RVsa Senhora das Dores atÊ à capela de Santo Amaro, acompanhada da Filarmónica de Montemor-o-Velho, Ê dia 19, às 22h00. Dia 22, à mesma hora, realiza-se a segunda SURFLVVmR
Programa Quarta-feira, 11 de Agosto - K ² ,QtFLR GRV IHVWHMRV K ² (VSHFWiFXOR FRP D EDQGD 7ULER Quinta-feira, 12 de Agosto - K ² (VSHFWiFXOR PXVLFDO FRP D EDQGD Matrix. Sexta-feira, 13 de Agosto - K ² (VSHFWiFXOR GH P~VLFD SRSXODU portuguesa como o Gaiteiro Cepa Torta. Såbado, 14 de Agosto - 0 K ² 0LQL DOYRUDGD K ² $UUXDGD FRP R Gaiteiro Cepa Torta;16h00 ² &RQYtYLR GHVSRUWLYR FRP torneio de futsal inter-alGHLDV K ² %DLOH DQLPDGR SHOD EDQGD (55( Domingo, 15 de Agosto K ² $OYRUDGD K ² ,QLFLR GD DUUXDGD FRP RV JDLWHLURV K ² &KHJDGD GD %DQGD )LODUPyQLFD GH &HLUD K ² ,QtFLR GD SURFLVVmR K ² 0LVVD na Capela de Sant’A na; K ² 'HPRQVWUDomR GD arte marcial K empo Chi nês (Escola Sargento-Mor); K ² %DLOH FRP D EDQGD Dexys Segunda-feira, 16 de Agosto - K ² $OYRUDGD K ² &KHJDGD GD /\UD %DUFRXFHQVH K ² 0LVVD VHJXLGD GH SURFLVVmR K ² (VSHFWiFXOR FRP EDQGD ,5$ K ² 6RUWHLR GH rifas.
QUIAIOS Tasquinhas garantem animação durante três dias A freguesia de uQiaios tem mais um motivo de YLVLWD QRV GLDV H GH $JRVWR $V 7DVTXLQKDV GH 4XLDLRV VmR VHPSUH XPD oportunidade para provar DOJXQV GRV VDERUHV PDLV WtSLcos da freguesia, como seja a OLQJXLoD H D FKRXULoD DVVLP FRPR D WRUWD XPD EURD IHLWD com carne ou sardinha. O certame vai decorrer QR 3DUTXH GH 0HUHQGDV GD 3UDLD GH 4XLDLRV DEULQGR sempre à hora do jantar (a
partir das 19h00). O programa conta ainda FRP DQLPDomR TXH SURPHWH pôr os veraneantes a dar XP ´SH]LQKR GH GDQoD¾ Assim, na sexta-feira, dia R HVSHFWiFXOR YDL VHU protagonizado pelo uQiaios &OXEH H SHOR *UXSR ,QVWUXomR H 5HFUHLR 4XLDHQVH QR ViEDGR GLD VREH DR SDOFR R JUXSR .LVRP ² $UUDLDO HQTXDQWR QR GRPLQJR GLD 15, Ê a vez do grupo de GDQoD ':(
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Freguesia animada de 19 a 22 e de 26 a 29 de Agosto
A romaria em honra de Nossa Senhora de Sant’Ana Ê o festejo anual da freguesia de Vil de Matos e realiza-se a partir do próximo dia 11, com um programa diversiÀFDGR GH DQLPDomR TXH VH prolonga atÊ ao dia 16. A componente religiosa TXH HVWi QD EDVH GHVWD IHVWD tem no domingo, dia 15, o momento alto, com a im-
ProprietĂĄria e Directora TĂŠcnica Dulce Ema Pereira Rodrigues Rua Frederico A. Nobreza, n.Âş 3 - Telef.: 233 910 170 Quiaios - 3080-546 Figueira da Foz
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ACTUALIDADE
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CĂĄritas e MunicĂpio de Coimbra criam nova resposta social
Fundo solidĂĄrio vai ajudar a pagar as contas de casa G. B.
A CĂĄritas Diocesana de Coimbra e o MunicĂpio de Coimbra vĂŁo criar um fundo solidĂĄrio destinado a ajudar indivĂduos ou agregados familiares que se encontrem em situação de inesperada carĂŞncia econĂłmica. Este medida visa ajudar as pessoas a fazer face a situaçþes de desemprego, doença sĂşbita ou outras, impeditivas de angariar rendimentos que permitam suprir as necessidades bĂĄsicas quotidianas e as despesas de suporte familiar, como ĂŠ o caso das contas da ĂĄgua, gĂĄs e electricidade ou atĂŠ a renda da habitação. O protocolo de colaboração assinado na Ăşltima semana entre as duas instituiçþes prevĂŞ ainda a criação de um centro social de apoio – que funcionarĂĄ na seda da CĂĄritas, de segunda a sextafeira, entre as 09h30 e as 13h00 –, onde dois tĂŠcnicos com formação na ĂĄrea das ciĂŞncias sociais e humanas farĂŁo a anĂĄlise dos pedidos de ajuda. Este gabinete tem por missĂŁo apoiar os indivĂduos ou agregados familiares em situação de emergente carĂŞncia econĂłmica, quer procurem directamente aquele serviço quer sejam encaminhados por uma instituição particular de solidariedade social ou outra entidade. A parceria estabelecida entre a CĂĄritas Diocesana e o MunicĂpio de Coimbra surge do entendimento partilhado de que a actual conjuntura social e econĂłmica tem gerado um aumento gradual e significativo do nĂşmero de famĂlias em situação de fragilidade, nĂŁo ha-
O padre LuĂs Costa, Carlos Encarnação e Oliveira Alves consideram que o protocolo constitui um avanço na resposta a novos casos de carĂŞncia econĂłmica
vendo ainda, na normal rede de apoio social, respostas para estas novas situaçþes. AtravĂŠs do centro social de apoio e do fundo social, CĂĄritas e autarquia entendem que ĂŠ possĂvel “a prevenção e reparação de situaçþes de carĂŞncia e desigualdade sĂłcio-econĂłmica, bem como a especial protecção aos grupos mais vulnerĂĄveis, atravĂŠs de prestaçþes pecuniĂĄrias ou prestaçþes em espĂŠcieâ€?. Deste apoio, que nĂŁo deverĂĄ prolongar-se para alĂŠm de trĂŞs meses, excluem-se as situaçþes em que o candidaWR D EHQHĂ€FLiULR Mi UHFHED prestaçþes da Segurança Social (Rendimento Social de Inserção), subsĂdio de desemprego, reformas e pensĂľes ou outros apoios mensais cujo rendimento per capita lĂquido seja superior a um terço do Indexante de Apoios Sociais (419,22 euros). Para alĂŠm de colaborar com a CĂĄritas no acompa-
nhamento processual dos casos e de disponibilizar um tĂŠcnico da DivisĂŁo de Acção Social e FamĂlia para apoio tĂŠcnico e decisĂŁo dos apoios a conceder, o MunicĂpio de Coimbra irĂĄ disponibilizar, anualmente, atĂŠ 75 000 euros destinados a fazer face aos encargos decorrentes do apoio social que irĂĄ ser prestado. Para alĂŠm das contribuiçþes financeiras da Câmara de Coimbra e da CĂĄritas, este fundo estĂĄ aberto ao contributo de empresas ou particulares. No âmbito do protocolo recentemente assinado pelo presidente da CĂĄritas Diocesana, o padre LuĂs Costa, e pelo presidente do MunicĂpio, Carlos EncarQDomR D JHVWmR Ă€QDQFHLUD GHVWH IXQGR VROLGiULR Ă€FDUi a cargo da instituição de solidariedade social ligada Ă ConferĂŞncia Episcopal, que contribuirĂĄ, anualmente, com 3 000 euros. Ă€ CĂĄritas Diocesana cabe ainda a responsabilidade de dispo-
nibilizar serviços de apoio, estabelecer parcerias com entidades que ajudem a levar a cabo a missĂŁo do centro de apoio social, fazer a triagem das situaçþes e afectar ao gabinete dois tĂŠcnicos com formação na ĂĄrea das ciĂŞncias sociais. Esta nova resposta social, que deverĂĄ avançar no terreno a partir de Setembro, constitui, segundo Carlos Encarnação, “um mecanismo de apoio e salvaguarda para acorrer aos casos mais dramĂĄticosâ€?, opiniĂŁo partilhada pelo Director Municipal de Desenvolvimento Humano e Social, Oliveira Alves, para quem esta â€œĂŠ uma resposta integrada Ă s famĂlias, que lhes permitirĂĄ fazer face a situaçþes problemĂĄticasâ€?. Por seu lado, LuĂs Costa, presidente da CĂĄritas Diocesana de Coimbra, considera que o protocolo agora assinado “constitui o ponto de partida para outras acçþes inovadoras de apoio socialâ€?.
Investigação complexa
DIAP de Coimbra vai ser reforçado A Secção do Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra (DIAP) vocacionada para a investigação criminal mais complexa vai ser reforçada mediante o ingresso de dois procuradores-adjuntos, soube o “CampeĂŁoâ€?. Carlos Filipe Preces Ferreira, que estĂĄ a trabalhar no caso “Face ocultaâ€? (na comarca do Baixo Vouga), e
Nuno Salgado (Cantanhede) juntar-se-ĂŁo a Catarina Fernandes e Alexandra Alves. O DIAP-B, que se ocupa do exercĂcio da acção penal respeitante Ă criminalidade mais complexa, voltarĂĄ, assim, a ter cinco magistrados (quatro procuradores-adjuntos e o procurador JosĂŠ LuĂs Trindade). Jorge LeitĂŁo, que ascenderĂĄ a procurador, passarĂĄ a
servir o MinistĂŠrio PĂşblico no cĂrculo de Anadia. A referida Secção, habitualmente dotada de cinco magistrados, tinha apenas quatro desde a transferĂŞncia de AntĂłnio Codeço para o Tribunal de FamĂlia e Menores de Coimbra. O DIAP-B, sob a orientação do procurador-geral adjunto Euclides Dâmaso, que ĂŠ coadjuvado por JosĂŠ
LuĂs Trindade, abrange todas as comarcas do distrito judicial de Coimbra (o que, do ponto de vista territorial, VLJQLĂ€FD D FREHUWXUD GD UHgiĂŁo Centro). O DIAP-A, coordenado pela procuradora Paula Garcia, tem sob a sua alçada a investigação e o exercĂcio da acção penal acerca da criminalidade menos complexa ocorrida na comarca conimbricense.
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DE AGOSTO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Concessionada Ă empresa Lena Ambiente
FACIG e festas concelhias de 11 a 15 de Agosto
Limpeza de caixas adiada no MAC
Tony Carreira no feriado de GĂłis
I.C.
ĂĄHum diferendo entre o Mercado Abastecedor de Coimbra M ( AC)e a eLna Ambi ente por causa da nUidade de iH gienização e Reutilização de EmbalagensR H U ( E)conces sionada, hĂĄ dois anos. O facto do serviço de limpeza de caixas de transporte de fruta e hortaliças estar parado intrigou o proprietĂĄrio de um dos muitos mini-mercados que se abastecem em Taveiro e que, sendo leitor do “CampeĂŁoâ€?, nos alertou para a situação. eSgundo a nossa fonte, a situação arrasta-se hĂĄ dois meses e deixa-o preocupado por saber que muitas das caixas que circulam pelo mercado nĂŁo estarĂŁo a receber o devido tratamento em matĂŠria de higiene.
Contactado o directorgeral do MAC, uLĂs aSavedra disse ao nosso Jornal que a limpeza das caixas foi um serviço que ele, “por carolice prĂłpriaâ€?, criou no mercado. A ideia de concessionar o serviço a uma empresa surgiu depois e teve como eleita a eLna Ambiente. uLĂs aSavedra admite que hĂĄ um problema a resolver entre as duas entidades, e que o assunto estĂĄ a ser tratado, mas escusou-se a entrar em pormenores. Reforçou, con-
tudo, a ideia de que o serviço em causa “nĂŁo ĂŠ uma obrigação do MACâ€? e que cabe aos utilizadores assegurarem a limpeza das caixas. TentĂĄmos ouvir o director da eLna Ambiente, mas este encontra-se ausente em fĂŠrias. AR H UE da eLna Am biente no Mercado Abastecedor de Coimbra M ( AC) ĂŠ a segunda da empresa no paĂs. A primeira foi instalada no MARLM ( ercado Abas tecedor da RegiĂŁo de iLsboa), onde tambĂŠm ĂĄj existia um
centro de recuperação de embalagens com o sistema de caixa n Ăşica em plĂĄstico higienizĂĄvel. “As competĂŞncias e a incorporação de novas tecnologias demonstradas pelo mĂŠtodo da eLna Ambiente levaram a que esta merecesse D FRQĂ€DQoD GR 0$& SDUD DGequar o espaço, equipamentos, equipa e procedimentos ao que sĂŁo as exigĂŞncias ambientais e de mercado. Em perspectiva estĂĄ um universo de 2 milhĂľes 750 mil caixas, que estarĂŁo de acordo com as mais exigentes regras sanitĂĄrias, quer em termos do material utilizado, quer em termos do processo de higienização, um dos mais modernos do mundoâ€?, pode ler-se no site da eLna Ambiente, na ĂĄrea dedicada a notĂcias.
TonyCarreira ĂŠ o artista em destaque na 18.ÂŞ edição da FACIG – Feira AgrĂcola, Comercial e Industrial de GĂłis, e festas concelhias, que se realizam de 11 a 15 de Agosto. O cantor actua na noite do dia 13, no culminar do programa festivo do feriado municipal. Este ano, o certame e as festas estĂŁo concentrados no Parque Verde do BaiĂŁo. Esta medida, segundo fonte camarĂĄria, evita a dispersĂŁo dos visitantes, e facilita-lhes o acesso a todos os motivos de interesse com que o prograPD VH DSUHVHQWD H EHQHĂ€FLD os expositores e espaços de restauração presentes. O programa das festas e da FACIG começa com
um seminĂĄrio, dia 11, Ă s 14h30, subordinado ao tema “Biodiversidade: eHrança e PatrimĂłnio a Valorizarâ€?. m U dos objectivos do seminĂĄrio visa promover um debate sobre o futuro dos Penedos de GĂłis, onde a autarquia pretende intervir no sentido da sua valorização enquanto herança natural. A feira ĂŠ inaugurada neste dia, Ă s 19h00. Mais de sete dezenas de expositores, entre empresas, instituiçþes e colectividades, sĂŁo aguardados no certame, que tem entrada gratuita, assim como a restante animação. H averĂĄ, contudo, uma excepção, que ĂŠ o concerto do TonyCarreira, em que a entrada custa cinco euros.
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Programa inCentro da RĂĄdio Regional
Projecto destaca faceta inovadora da regiĂŁo Sabia que boa parte dos proje ctos desen volvidos nos centros de investigação acadĂŠmicos na regiĂŁo geram actividade econĂłmica, novos negĂłcios e fomentam a criação de emprego qualificado? D i vulgar esta faceta empreendedora ju nto do grande pĂşb lico ĂŠ o grande desĂgnio do PUBLICIDADE
mais recente programa da RĂĄdio Regional do Centro (9 6.2 FM), o inCentro. Patrocinado pelo Sindicato Nacional dos Quadros e TĂŠcnicos BancĂĄrios (SN QTB), o programa emitido aos sĂĄbados, Ă s 11h00, conta com coordenação cientĂfica de Norberto Pires, professor da Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia da U ni -
versidade de Coimbra. Afonso Pires D iz, pre sidente do SNQTB, re corda que “tempos idos houve em que Coimbra era a capital da cultura e da ciĂŞncia em Portugal. eS nos lembrarmos que CamĂľes passou por Coimbra, Pedro Nunes e tantos outros grandes vultos da literatura e da FLrQFLD Ă€FDUDP QRV DQDLV como tendo sido, mesmo que episodicamente, ilustres conimbricenses parecia-me uma enorme lacuna que nĂŁo houvesse uma oportunidade para dar-se a conhecer junto do grande pĂşblico exactamente aquilo que Coimbra tem de excepcionalâ€?. Se actualmen te, “jĂĄ nĂŁo hĂĄ um Pedro Nunes, hĂĄ novas tecnologias. H o je os nossos descobridores podem nĂŁo orientarse pelo nĂłnio de Pedro Nunes, mas com certeza que muitas das empresas de maior proje cção mun dial tĂŞm softw are que foi ou tem sido desenvolvido em Coimbraâ€?, frisa, acrescentando TXH ´DR Ă€P H DR cabo este programa nĂŁo pretende 27556
B.O.
ser mais do que uma sing ela homenag em Ă quilo que devemos a esta linda cidadeâ€?. O lĂder da instituição patrocinadora realça que em Coimbra hĂĄ muitas coisas boas, “que sĂł tĂŞm um defeito:ĂŠ que as prĂł prias pessoas de Coimbra nĂŁo tĂŞm conhecimento que as mesmas se produzem lĂĄâ€?. Aberto ao mundo, o SNQTB tem uma paixĂŁo: “ser o melhor sindicato de Portugal, mas para isso temos de enobrecer Portugalâ€?, conclui Afonso Pires D iz. “O programa inCentro mostra uma cidade e uma regiĂŁo diferente do que as pessoas estĂŁo habituadas: dinâmicas, empreendedoras, com focos de atracção de actividade e investimento. U ma cidade e regiĂŁo capaz de desenvolver os mecanismos necessĂĄrios para Ă€[DU RV PHOKRUHV DOEHUgar as iniciativas mais interessantes, ser capaz de atrair pela actividade cultural e pelas pessoas. O inCentro mostra isso todas as semanas: um SURMHFWR FLHQWtĂ€FR HPpresarial e um projecto cultural, ambos com o selo de Coimbra e do Centro de Portugal. E claro, fala tambĂŠm de livrosâ€?, sintetiza o FRRUGHQDGRU FLHQWtĂ€FR Norberto Pires.
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VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA
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A edição deste ano da Volta a Portugal em Bicicleta estarå na estrada de 4 a 15 de Agosto, com o atractivo de a 8.ª etapa (dia 13, uma sexta-feira) trazer a festa do ciclismo ao distrito de Coimbra, desde o interior atÊ ao litoral. LU�S SANTOS
A Volta a Portugal chegou em 1927 s(ĂŠculo XX)e, desde entĂŁo, ocupou lugar de mĂŠrito no imaginĂĄrio de
72.ª edição corre-se de 4 a 15 de Agosto
Ciclistas pedalam pelo distrito de Coimbra todos que, ano apĂłs ano, associam esta prova de ciclismo ao mĂŞs de Agosto, ao perĂodo de fĂŠrias. E como Joaquim Gomes, o actual director de prova, costuma dizer, “este foi o primeiro r‘ ealityshow ’ que existiu, com as pessoas a acompanhar diariamente as aventuras e desventuras dos ciclistas nas sempre difĂceis pedaladas pelo paĂs realâ€?. A Volta 2010 irĂĄ percor-
De Oliveira do Hospital a Oliveira do Bairro
Onde ver a 8.ÂŞ etapa Numa distância de 169,9 quilĂłmetros, a 8.ÂŞ etapa corre-se, a 13 de Agosto, entre Oliveira do o Hspital e Oliveira do Bairro. Para os que desejarem ver os ciclis tas, eis os horĂĄrios indicativos e os locais de passagem. 13h00 – Oliveira do Hospital, partida simbĂłlica do Largo do PadrĂŁo. 13h15 – Oliveira do H ospital, partida real (EN 17). 13h30 – Rotunda, Ă esquerda, para Espariz (EN 17). 13h50 – Rotunda, em frente, para Moita da eSrra E (N 17). 13h57 – Rotunda, Ă esquerda, para Vila Nova de Poiares. 14h09 – Ponte da Mucela, inĂcio da subida. 14h16 – Lavegadas, PrĂŠmio de Montanha 3.ÂŞ categoria. 14h20 – .SMiguel de Poiares. 14h23 – Entroncamento de Poiares. 14h28– Ponte Velha. 14h29 – Ă€direita para L ousĂŁ e Foz de Arouce (EN 236). 14h38– Rotunda, Ă direita, para Miranda do Corvo (EN 342). 14h58– L amas. 15h13 – Ă€direita para Condeixa (zona de abasteci mento). 15h18– Rotunda, em frente, para Montemor (EN 347.) 15h21 – Sebal, viaduto sobre a A1. 15h29 – FigueirĂł do Campo. 15h38– Alfarelos. 15h42 – Passagem-de-nĂvel de Montemor. 15h45 – Montemor-o-Velho e EN 111 (direcção Coimbra). 15h52 – Rorunda, Ă esquerda, para Carapinheira (EN 335). 16h06– Arazede. 16h20 – Cantanhede, Meta Volante. 16h22 – Rotunda para Mira (EN 234). 16h24– Rotunda para Pocariça/Aveiro E ( N 335). 16h30 – Fonte Errada. 16h34– Rotunda para OiĂŁ/Aveiro. 16h43 – Mamarrosa, Meta Volante. 16h49 – Rotunda para Traviscal/Oliveira do Bairro. 16h59 – Oliveira do Bairro (Câmara Municipal), 1.ÂŞ passagem para a Meta. 17h06– Sanganhos, Meta Volante. 17h17 – Oliveira do Bairro (Câmara Municipal), Meta.
rer 1613,5 quilómetros ao longo de 11 dias de competição, repartidos por 10 etapas e um prólogo que terå Viseu como cenårio. A cidade de Viriato, que nos lútimos anos foi palco da comemoração dos vencedores, assistirå, desta vez, a 4de Agosto, às primeiras pedaladas da prova. iLsboa, que no ano passado regressou à Volta, serå, por sua vez, duas semanas depois, protagonista da cerimónia
Ă€QDO GH FRQVDJUDomR DR UHceber a lĂştima etapa. Para o distrito de Coimbra o principal dia serĂĄ 13 de Agosto .8(ÂŞ etapa), com os muitos entusiastas do ciclismo a poderem apreciar, ao vivo, os corredores, que Ă partida da Volta sĂŁo 14 ,4 repartidos por 16equipas. H ĂĄ muitos anos que Oliveira do H ospital nĂŁo fazia parte do percurso da Volta a Portugal, enquanto
Oliveira do Bairro Ê uma estreia em termos de chegada. Esta etapa, que percorre o distrito de Coimbra p ( assa pelos concelhos de Oliveira do oHspital, Vila Nova de Poiares, oLusã, Miranda do Corvo, Condeixa-a-Nova, Montemor-o-Velho e Cantanhede), Ê considerada de transição e, à partida, não traz grandes complicaçþes. O relevo Ê tranquilo, mas se no dia anterior havia gente
com força, o director da Volta acredita que haverĂĄ ciclistas que a devem ter deixado nas estradas que conduziram ao alto da Torre, na eSrra da Estrela. Esta .8ÂŞ etapa serĂĄ pro pĂcia a algumas fugas com sucesso, “mas se isso acontecer ĂŠ porque os corredores envolvidos estarĂŁo muito afastados dos primeiros lugares da geral para que lhes seja, digamos, permitido chegar com alguns minutos de vantagemâ€?, conforme perspectiva Joaquim Gomes. Muitos ciclistas poderĂŁo aproveitar para se resguardar, dado que o dia a seguir serĂĄ difĂcil com o contra-relĂłgio entre PedrĂłgĂŁo e eLiria, com as principais equipas a pensarem no cronĂłmetro. Em termos de chegada, a Oliveira do Bairro, esta ĂŠ considerada algo exigente em termos tĂŠcnicos, mas os ciclistas, com a existĂŞncia do circuito final, terĂŁo oportunidade de ultrapassar as GLĂ€FXOGDGHV QRV PHWURV Ă€QDLV que antecedem a meta.
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Depois do prĂłlogo em Viseu
Primeira etapa parte de Gouveia O grande “circoâ€? do ciclismo vai começar por invadir Viseu quando, na quarta-feira, 4de Agosto, se disputar o prĂłlogo que vai dar inĂcio ao primeiro escalonamento dos valores em competição. SerĂŁo 5,5 quilĂłmetros discutidos em sistema de contra-relĂłgio individual. ApĂłs uma neutralização que levarĂĄ a caravana Ă s faldas da eSrra da Estrela, a 72.ÂŞ Volta a Portugal aLgos pSorts em Bicicleta terĂĄ a primeira etapa a sair de Gouveia. Este serĂĄ um dia longo catalogado Ă parti da como de mĂŠdia GLĂ€FXOGDGH H YDL REULJDU R pelotĂŁo a percorrer 18 8m k atĂŠ ati ngir a meta em Oliveira de AzemĂŠis. Ao terceiro dia de competição reservado para a segunda etapa em linha, a Volta partirĂĄ de Aveiro em direcção a aSnto Tirso e concretamen te ao Monte de N.ÂŞ rS.ÂŞ da Assunção onde estarĂĄ a meta. VĂŁo pedalar-se pouco mais de 152 m k mas efectivamente devido Ă presença da montanha serĂĄ nesta tirada que a Volta vai começar a sĂŠrio. No dia seguinte, ainda com a caravana a animar aSn to Tirso, discute-se a terceira etapa que irĂĄ colocar a cidade de Viana do Castelo novamente no mapa da Volta. Esta VHUi XPD HWDSD GH GLĂ€FXOGDGH mĂŠdia com quase 174m k , na vĂŠspera da primeira grande selecção de valores na alta montanha. Na quarta etapa com D VXELGD DR DOWR GD 6U Â? GD Graça, em Mondim de Basto, começam outras e grandes diĂ€FXOGDGHV 2 GLD YDL FRPHoDU
HP %DUFHORV H DSyV DEUDoDU a regiĂŁo do GerĂŞs com um VREH H GHVFH FRQVWDQWH D coluna colorida estarĂĄ nos arredores da vila de Mondim a olhar para o topo do Monte Farinha, nome pelo TXDO WDPEpP p FRQKHFLGR R local onde se encontra um GRV Ă€QDLV GH HWDSD FRP PDLV ´DĂ€FLyQÂľ FLFOLVWD )D]HP SDUWH desta etapa que antecede o dia de repouso da Volta duas contagens de montanha de primeira categoria. A oj rnada de descanso irĂĄ acontecer, este ano, em Fafe. Para segunda-feira, 9 de Agosto, estĂĄ marcada mais uma “Etapa da Volta RTPâ€?, iniciativa dedicada aos cicloturistas e amantes GD ELFLFOHWD TXH SRGHP XVXfruir de um passeio e de uma prova de superação pessoal em condiçþes excepcionais. Os participantes nesta acção promovida pela PAD /L a gosSports podem, como ĂĄj p KiELWR QHVWH GLD VHQWLU GH perto as emoçþes que os corUHGRUHV SURĂ€VVLRQDLV YLYHP DR VHUHP UHFHELGRV QR DOWR GD rS.ÂŞ da Graça, pelas mesmas estruturas que a organização monta nos locais de chegada das etapas. A segunda fase da Volta começarĂĄ a 10 de Agosto com a partida da quinta etapa em Fafe. eSrĂĄ mais um dia de PXLWDV GLĂ€FXOGDGHV FRP FLQco contagens de montanha, a lĂştima das quais a surgir na prĂłpria linha de meta da difĂcil chegada a aLmego. eDvido Ă dureza do percurso serĂŁo poucos os que vĂŁo desfrutar da passagem pela regiĂŁo do oDuro vinhateiro. A estreia de Moimenta da
Beira no percurso da Volta a Portugal vai acontecer no arranque da sexta etapa quando o pelotĂŁo iniciar a oj rnada mais longa desta edição. VĂŁo cumprir-se 221 kms atĂŠ Ă chegada a Castelo Branco. Na sĂŠtima etapa a caravana sairĂĄ de dI anha-a-Nova, na zona raiana, para alcançar o ponto mais alto de Portugal Continental. O trajecto selectivo de 168m k , a culminar na Torre eS( ia), na eSrra da Estrela com uma contagem de Categoria Especial ajudarĂĄ a GHĂ€QLU R JUXSR GH FRUUHGRUHV que ainda podem aspirar ao triunfo na prova. eDpois da alta montanha, o percurso da Volta darĂĄ DOJXPDV WUpJXDV DRV ´EUDYRV do pelotĂŁoâ€? durante a oitava etapa. eDOliveira do oHspi tal a Oliveira do Bairro serĂŁo percorridos praticamente 170 m k , com uma nĂşica conta gem de terceira categoria. 6HP WHPSR SDUD LU D EDnhos, apesar de estar pertĂssimo da praia de PedrogĂŁo, o pelotĂŁo vai fazer na nona etapa mais um contra-relĂłgio. Apesar de ser um “cronoâ€? individual em nada serĂĄ igual ao de Viseu tendo em conta a extensĂŁo e a dureza dos GLDV GH SURYD TXH Mi Ă€FDUDP para trĂĄs. O contra-relĂłgio, no penĂş ltimo dia de competição, com cerca de 35 m k e meio ligarĂĄ PedrogĂŁo ao centro de eLiria. Para fechar o percurso e cumprir a extensĂŁo total da corrida, o pelotĂŁo terĂĄ de fazer, no lĂştimo dia, 15 de Agosto, uma etapa em linha HQWUH 6LQWUD H /LVERD (P SOHQD DYHQLGD GD /LEHUGDGH
no coração da capital, estarĂĄ encontrado o vencedor da 72.ÂŞ Volta a Portugal em Bicicleta e os lĂderes das diversas FODVVLĂ€FDo}HV 1.ÂŞ Etapa, dia 5 Gouveia – Oliveira de AzemĂŠis (188 km): Os ciclistas terĂŁo de passar a eSrra do Caramulo e este serĂĄ o ponto crucial do dia, esperando-se, depois, a primeira chegada ao “sprintâ€? da Volta a Portugal. 2.ÂŞ Etapa, dia 6 Aveiro – Santo Tirso (152,4 km): Vai ser a primeira chegada em montanha, com XP Ă€QDO IDEXORVR QR DOWR GR Monte N.ÂŞ rS.ÂŞ da Assunção, prĂŠmio de 2.ÂŞ categoria. 3.ÂŞ Etapa, dia 7 Santo Tirso – Viana do Castelo (173,7 km): É uma etapa que apresentarĂĄ mĂŠdia montanha, mas onde nĂŁo haverĂĄ ataques sĂŠrios por parte dos mais fortes. ExistirĂŁo algumas fugas, mais ou menos consentidas. 4.ÂŞ Etapa, dia 8 Barcelos – Senhora da Graça (175,8 km): ExistirĂĄ uma 1.ÂŞ categoria C ( ampa nhĂł)que a maior parte dos corredores ĂĄj conhece, no concelho de Mondim de Basto, com um pelotĂŁo muito fraccionado para a escalada Ă€QDO Descanso, dia 9 Fafe – Sr.ÂŞ da Graça (67 km): m Ua oj rnada dedicada DR FLFORWXULVPR DEHUWD D todos os que se quiserem inscrever, esperando-se cerca de um milhar. 5.ÂŞ Etapa, dia 10 Fafe – Lamego (172,4 km): A VXELGD DQWHV GD FKHgada a aLmego ĂŠ de 2.ÂŞ ca -
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144 ciclistas de 16 equipas Participam na 72.ª Volta a Portugal em Bicicleta um total de 16equipas, cuja origem registada na U CI -n Uião Ciclista n I ternacional representa a participação de formaçþes de seis nacionalidades constituindo um pelotão com 144corredores. 1 - Palmeiras Resort-Prio-Tavira (Portugal) 2 - Madeinox-Boavista (Portugal) 3-A L Aluminios-Rota dos Móveis (Portugal) %DUERW 6LSHU 3RUWXJDO
5 - CC L oulĂŠ-L ouletano-Aquashow(Portugal) 6- L ampre-Farnese Vini (ItĂĄlia) 7 - ISD -NERI(ItĂĄlia) ;DFREHR *DOLFLD (VSDQKD
9 - Andalucia-Cajasur (Espanha) 10 - Caja Rural (Espanha) 11 - Amore e Vita-Conad (U crânia) 12 - Carmiooro NGC (Reino U nido) 5DEREDQN &RQWLQHQWDO +RODQGD
14- Equipa Nacional de Portugal 15 - BBOX Bouygues Telecom (França) 16- Saur Sojasun (França) tegoria, que vai provocar estragos, a acrescentar Ă s GLĂ€FXOGDGHV HQWUH R 3LQKmR e o concelho de Armamar, zona desconhecida do peloWmR SURĂ€VVLRQDO 6.ÂŞ Etapa, dia 11 Moimenta da Beira – Castelo Branco (221,1 km): m Ua etapa de transição em que as equipas dos velocistas VH YmR WHQWDU DĂ€UPDU (QWUH Celorico da Beira e a Guarda Ki GLĂ€FXOGDGHV LPSRUWDQWHV que os corredores terĂŁo que ultrapassar. 7.ÂŞ Etapa, dia 12 Idanha-a-Nova – Seia (Torre), 168 km: Na etapa “rainhaâ€? da Volta, com os lĂştimos 06 ou 70 quilĂłmetros com uma montanha de 1.ÂŞ categoria, a Portela do ArĂŁo irĂĄ fazer a primeira grande selecção do pelotĂŁo. A escaODGD Ă€QDO GH TXLOyPHWURV extremamente difĂceis, pode matar de vez, em termos de FODVVLĂ€FDomR JHUDO LQGLYLGXDO as expectativas em torno de
quem serĂĄ o vencedor desta edição da Volta. 8.ÂŞ Etapa, dia 13 Oliveira do Hospital – Oliveira do Bairro (169.9 km): m Ua etapa sem grandes complicaçþes v( er texto na pĂĄgina anterior). 9.ÂŞ Etapa, dia 14 PedrĂłgĂŁo – Leiria (32,6 km): Este serĂĄ um contrarelĂłgio praticamente plano, com ligeiras elevaçþes, em que os especialistas puros nesta matĂŠria nĂŁo terĂŁo necessidade de tirar muitas vezes as mĂŁos do extensor. 10.ÂŞ Etapa, dia 15 Sintra – Lisboa (154,2 km): CRP DV GLĂ€FXOGDGHV GR prĂłprio relevo desta regiĂŁo, FRP FRQVWDQWHV VXELGDV H descidas, vai ser difĂcil que seja entendida como uma etapa de consagração. A chegada vai acontecer apĂłs a realizaomR GH XP FLUFXLWR Ă€QDO QR LQWHULRU GD FLGDGH GH /LVERD com seis passagens no local da meta.
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Nos dias 14 e 15 de Agosto, na freguesia de CovĂľes, no concelho de Cantanhede
LeitĂŁo de vĂĄrias maneiras para comer e chorar por mais I.C.
O V Festival do L eitĂŁo realiza-se nos prĂłximos dias 14e 15 de Agosto, na
freguesia de CovĂľes, no concelho de Cantanhede, numa iniciativa da Socieda de FilarmĂłnica de CovĂľes, aquela que ĂŠ uma das mais
PROGRAMA Almoços a partir das 12h00 Jantares a partir das 19h00 SĂĄbado, 14 de Agosto Animação permanente a cargo de mĂşsicos da FilarmĂłnica de CovĂľes; 20h00 - Grupo TĂpico Regional “Cepa Tortaâ€?; 22hh00 - K araoke Domingo, 15 de Agosto 20h00 - Grupo Regional “Gandareiaâ€?; 22h00 Encerramento do Festival com Concerto pela FilarmĂłnica de CovĂľes Ementa Entradas: RissĂłis de leitĂŁo, croquetes de leitĂŁo, bĂ´ la de leitĂŁo, folhado de leitĂŁo (com e sem queijo), Sopa: Caldo verde com chouriço de leitĂŁo Carne: L eitĂŁo assado (com salada, laranja, e batata cozida ou frita), cabidela de leitĂŁo e feijoada de leitĂŁo Sobremesas: D oces regionais, fruta da ĂŠpoca Bebidas: Vinhos tintos e brancos da regiĂŁo, espumantes tintos e brancos da regiĂŁo, ĂĄgua, sumo, cerveja, caipirinha e cafĂŠ
antigas do gĂŠnero no paĂs. eitĂŁo assado ĂŠ o prato L tradicional por excelĂŞncia da freguesia de CovĂľes, mas neste certame o leitĂŁo apresenta-se confeccionado de vĂĄrias maneiras. E assim, com esta versatilidade, tem vindo a conquistar os comensais que de ano para ano repetem a presença e passam a palavra a outros. Os assadores de leitĂľes GD IUHJXHVLD VmR GHVDĂ€DGRV participar, de forma a assegurarem a qualidade e o SURĂ€VVLRQDOLVPR H[LJLGDV D uma iniciativa do gĂŠnero, em que ĂŠ preciso cativar toda a gente, especialmente os apreciadores, sempre muito exigentes. O pavilhĂŁo desportivo ĂŠ o local onde os almoços a( partir das 12h00)e jantares (a partir das 19h00) sĂŁo servidos e onde decorre a animação musical complementar. O Festival surgiu em 2005, como forma de promover o leitĂŁo como marca
de referĂŞncia da freguesia. 6HQGR D Ă€ODUPyQLFD RXWUD “marcaâ€? de referĂŞncia, estamos perante uma combinação de valores que podem VHU DSUHFLDGRV H FRQĂ€UPDdos in loco por quem optar por este festival como um saboroso e cultural prograPD GH Ă€P GH VHPDQD A ideia e a organização partiram da FilarmĂłnica de CovĂľes, que logo contou com o apoio da Junta de Freguesia local e com um alto patrocĂnio do MunicĂpio de Cantanhede, o qual, segundo Paulo Oliveira, da direcção da colectividade organizadora, “apesar do tempo de crise que o paĂs atravessa tem mantido o DSRLR j Ă€ODUPyQLFDÂľ Esta nĂŁo seria tambĂŠm uma iniciativa de sucesso sem a colaboração do Centro Social de CovĂľes, Associação de L abrengos e PROD ECO- Secção de Futebol, e ainda, dos assadores que responderam ao GHVDĂ€R
Este monumento, no centro da freguesia de CovĂľes, foi o primeiro dedicado ao mĂşsico no paĂs
Museu Ê outro projecto na mente da Direcção
&' GD Ă€ODUPyQLFD SUHVWHV D VDLU tividade tem uma sede preservação dos ofĂcios nova, moderna, a D irec - fĂşnebres tocados por ins ção acalenta o desejo de tr umentos de sopro e transfor mar as antigas cantados em latim pelos instalaçþes num museu. executantes que, a par das marchas fĂşn ebres, SĂŁo mais de 140 anos de histĂłria documentados constituem um espĂłlio em escritos, partituras, impar e valiosĂssimo em fotografias, entre outros testemunhos com nova gerĂŞncia de: do tempo. Fernando Fernandes Gomes Na his)5$1*2 $66$'2 ( /(,7Â2 tĂłria recente por encomenda ao Domingo da filar mĂł3(7,6&26 nica, ĂŠ digno 5XD 3ULQFLSDO GR 6HDGRXUR de registo a &RY}HV &DQWDQKHGH 7HOHI
ter mos de patrimĂłnio cultural, que tem merecido a atenção de inĂşmeros etno-musicĂłlogos do paĂs e do estrangeiro. Em 13 de Junho de 1993, quando foram comemorados os seus 125 anos de
existĂŞncia, foi erigido, no L argo de Sto. AntĂłnio, o Monumento ao MĂşsico, que ĂŠ digna homenagem da gente de CovĂľes (fre guesia) aos mĂşsicos da sua terra e foi o primeiro do paĂs.
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ex-libris da regiĂŁo e uma das melhores do distrito de Coimbra. A formação de jovens mĂşsicos ĂŠ uma preocupação que estĂĄ na sua gĂŠnese e tem sido desenvolvida. A escola de mĂşsica e a escolinha “Conclaveâ€? tĂŞm actualmente meia centena de alunos. A banda principal ĂŠ composta por 50 elementos, o orquestra juvenil tem 30 mĂşsicos e o grupo coral outros tantos elementos. Agora que a colec-
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Em Setembro/Outu bro deverĂĄ estar pronto o CDque a FilarmĂłnica dos CovĂľes gravou no inĂcio do ano. Écompos to por alguns arranjos da autoria do maestro Fausto Moreira e por temas que espelham a versatilidade do repertĂłrio do agrupamento musical, desde a mĂşsica clĂĄssica Ă mĂşsica ligeira. Fundada em 1868, por Manuel Francisco Miraldo, esta colectividade ĂŠ considerada um PUBLICIDADE
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DE AGOSTO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Romaria em honra de Nossa Senhora das Necessidades
Concelho em festa une sagrado e profano A romaria dedicada a Nossa Senhora das Necessidades Ê secular. Em Vila Nova de Poiares, hå muitos anos que, mercê da devoção daqueles que prometem em horas de aflição e depois querem honrar a graça concedida, sagrado e o profano convivem junto à capela erigida em honra da santa. A partir de såbado, durante três dias, a ocasião Ê de festa. G. B.
Todos os anos, durante o mês de Agosto, desta vez entre os dias 07 e 09, a tradição mantÊm-se. O que começou como uma festa de inspiração religiosa Ê, actualmente, uma clara e puja nte manifestação de alegria das gentes do concelho de Vila Nova de Poiares, de tal forma que, enquanto a vertente religio-
sa estĂĄ a cargo da Irmanda de de Nossa Senhora das Necessidades, o MunicĂpio assume a contratação dos artistas que compĂľem o cartaz musical. A imagem da eSnhora das Necessidades, que durante o ano repousa na capela, sai Ă rua no domingo, depois da missa (17h00), em procissĂŁo, levada em braços atĂŠ Ă vila, com direito a guarda-de-honra pela corporação dos Bombeiros Municipais de Vila Nova GH 3RLDUHV ,Q~PHURV Ă€pLV escuteiros e FilarmĂłnica Fraternidade Poiarense participam, igualmente, nesta que ĂŠ a manifestação mais evidente de devoção religiosa. “D evido Ă s promessas de algumas pessoas, a imagem continua a ser carregada em ombros, durante a procissĂŁoâ€?, um acto de fĂŠ que, dada a exigĂŞncia do percurso, que parte da capela e a esta regressa, depois de dar a volta Ă vila, impressiona o provedor da Irmandade.
Se a vertente religiosa e a participação na procissĂŁo traduz “a demonstração maior da verdadeira fĂŠ das pessoasâ€?, segundo JosĂŠ Pedroso Carvalho, a festa popular associada Ă romaria “continua a ser o momento de reuniĂŁo e o ponto de encontro dos poiarensesâ€?, aproveitado por amigos, familiares e emigrantes para regressarem Ă sua terra natal e se juntarem. Preservar identidade cultural
Imagem sai em procissĂŁo da capela no domingo, levada em ombros pelos devotos
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O presidente da Câmara Municipal, Jaime Soares, admite que os tempos actuais sĂŁo marcados pela adversidade, contudo, considera que as festas do concelho – estatuto entretanto conquistado pela romaria em honra da Senhora das Necessidades – sĂŁo “um investimento importante para preservar uma tradição que faz parte da identidade cultural localâ€?. A entrada livre e gratuita tem implĂcita a consciĂŞncia de que esta ĂŠ uma festa de todos os poiarenses e dos forasteiros que, todos os anos, se deslocam a Vila Nova de Poiares para cumprir promessa ou, simplesmente, gozar de alguns momentos de lazer. 2 UHWRUQR GD IHVWD YHULĂ€FD
se, segundo Jaime So a UHV GH IRUPD VLJQLĂ€FDWLYD “quer em termos culturais – reforçando a felicidade e bem-estar dos poiarenses – quer enquanto alento para economia localâ€?. Se milhares tĂŞm visita do o concelho por ocasiĂŁo desta festa, o autarca acredita que “este ano nĂŁo serĂĄ certamente excepçãoâ€?. “Por esta altura do ano, Poiares ĂŠ o destino dos VHXV ŠÀOKRVÂŞ HPLJUDGRV H D DĂ XrQFLD GH YLVLWDQWHV DXmenta exponencialmente durante as festas, fazendose sentir em todas as ĂĄreas, com particular destaque no artesanato e tambĂŠm na gastronomia, onde faz disparar o consumo de chanfana, do cĂŠlebre Poiarito e das muitas outras iguarias que integram a gastronomia poiarenseâ€?, sustenta Jaime Soares. As festas em honra da Senhora das Necessidades nĂŁo renegam a sua matriz popular e, como tal, hĂĄ quermesse, arraial popular, carrossĂŠis, barracas de farturas e de pĂŁo com chouriço e outras atracçþes. No que ao programa musical diz respeito, integram o cartaz da festa, como principais atracçþes, Via SatĂŠlite e D ĂĄrio (dia 07), BohĂŠme e Ana Rita (dia 08), e Notas Soltas e JosĂŠ Malhoa (dia 09).
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OPINIÃO
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receiam o futuro. 1HVWH FHQiULR SRXFR DQLPDGRU R PDUNHWLQJ WHP VXUJLGR FRPR DOJR UHFRQIRUWDQWH TXH SUHWHQGH HQWUH muitos outros aspectos, SURSRUFLRQDU jV SHVVRDV XPD YLGD PHQRV FLQ]HQWD UHFKHDGD GH HPRo}HV UHODo}HV HVWiYHLV H VHQWLPHQWRV DJUDGiYHLV 6DEHQGR TXH FDGD YH] PDLV DV SHVVRDV compram e tomam as suas GHFLV}HV GH DFRUGR FRP DV HPRo}HV QmR p SRU DFDVR que as campanhas publiFLWiULDV WrP XWLOL]DGR FRPR FHQiULR IHVWDV H PRPHQWRV ~QLFRV RQGH SDUWLFLSDP
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Mediação de conflitos Os tempos que correm HQYROYHP FRQÀLWRV GH YiULD QDWXUH]D TXH SRGHP VHU UHVROYLGRV DWUDYpV GH XPD forma alternativa ao sistema MXGLFLDO )DODPRV GH XP SURFHVVR PDLV EDUDWR LQGLYLGXDO confidencial H FpOHUH ± $ 0HGLDomR GH &RQÀLWRV $ 0HGLDomR p XP PHLR DOWHUQDWLYR GH UHVROXomR GH FRQÀLWRV HP TXH VH SURFXUD DOFDQoDU R DFRUGR FRP DX[tOLR GH XP SURILVVLRQDO HVSHFLDOPHQWH IRUPDGR H KDELOLWDGR FRP XP &XUVR UHFRQKHFLGR SHOR 0LQLVWpULR GD -XVWLoD QD UHVSHFWLYD iUHD GH PHGLDomR ± R PHGLDGRU $ 0HGLDomR p YROXQWiULD e FRQ¿GHQFLDO 2 PHGLDGRU
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OPINIĂƒO
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DE AGOSTO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Liga, aĂ! A Liga! EstĂĄ â€œĂ portaâ€?! A pouco mais de uma semana para o inĂcio da principal competição do futebol portuguĂŞs. Esta, “convida-nosâ€? a versar sobre esta temĂĄtica. Sem deixar de “verterâ€? o nosso entendimento – sempre discutĂvel – do que temos observado na (incorrectamente) apelidada de “ prĂŠ-ĂŠpocaâ€?. Designação de que discorda, o renomado analista de futebol – que muito apreciamos – LuĂs Freitas Lobo. Tem para ele, que a “temporadaâ€? futebolĂstica – em cada clube – deve ser considerada, Ă data de inĂcio dos trabalhos. Subscrevemos! A nossa apreciação limitar-se-ĂĄ, ao desempenho das equipas que vimos actuar. AnĂĄlise, que nĂŁo exaustiva, de um conjunto de jogos. Observados “ao vivoâ€? e atravĂŠs dos canais televisivos.
O primeiro “julgamentoâ€? vai para a nossa AcadĂŠmica. Com uma nova equipa tĂŠcnica. Liderada por um ex-internacional. Central de excelĂŞncia. Do melhor que vimos no seu tempo. A nĂvel europeu. Com provas dadas como treinador. Um lĂder! Que colhe notĂĄvel simpatia da exigente e conhecedora “massa associativaâ€? da “Briosaâ€?. A equipa tem vindo a desenvolver um ³¿R GH jogoâ€? que promete. Com a “coluna dorsalâ€? da ĂŠpoca transacta e um conjunto de novos jogadores. Que podem realizar uma ĂŠpoca promissora. Que desejamos. Nota muito satisfatĂłria para o MarĂtimo. Pela prestação nos dois primeiros jogos de apuramento para a Liga Europa. Com mĂŠrito.
Em Alvalade “respiraseâ€? RXWUD FRQÂżDQoD &RP um novo timoneiro, o Sporting tem evidenciado mais “acertoâ€? e personalidade nos jogos realizados. Com “frutaâ€? saudĂĄvel. PoderĂĄ voltar a ser um candidato ao tĂtulo. Com um novo e nosso conhecido treinador no comando, o Porto serĂĄ, por certo, um conjunto de respeito. Com a formação, praticamente, inalterada relativamente Ă ĂŠpoca passada, antevĂŞ-se uma equipa com aspiraçþes Ă conquista de tĂtulos nas diversas competiçþes em que participarĂĄ. Algumas “entradasâ€? de vulto, segundo a crĂtica especializada. A nĂŁo se verificarem as “saĂdasâ€? anunciadas (Bruno Alves e Meireles) – o “mercadoâ€? encerra a 31 de Agosto – a equipa continuarĂĄ temĂvel.
A surpresa do ano passado, o Braga, promete. ApĂłs a vitĂłria concludente (“chapaâ€? trĂŞs) na recepção aos escoceses. Com algumas “baixasâ€? de vulto (em particular, Eduardo), os “arsenalistasâ€? nĂŁo acusaram a perda. Pela “amostraâ€? poderĂŁo repetir a façanha do ano transacto. O %HQÂżFD, tem tido um desempenho apreciĂĄvel nos torneios em que tem participado. Com a “idaâ€? (Di Maria) para os “merenguesâ€? e a nĂŁo renovação do titular das redes encarnadas (Quim) da ĂŠpoca anterior, a formação dos actuais campeĂľes nacionais, conta com um lote de “reforçosâ€? de qualidade. De salientar – atĂŠ ao momento – o facto de LuĂs Filipe Vieira ter “seguradoâ€? jogadores que tĂŞm sido alvo do assĂŠdio de “grandesâ€? ou ricos da Europa.
PEDRO SOUSA LOPES
Pelo patenteado nos jogos que observĂĄmos, “os encarnadosâ€? praticaram um futebol dinâmico H HÂżFD] /HPEUDQGR HP alguns momentos, o nĂvel exibicional da ĂŠpoca transacta. Com alguns jogadores, nĂŁo titulares no passado, a terem prestaçþes a um nĂvel superior. De facto, e pelo que ouvimos a qualificados analistas, os detentores do tĂtulo nacional partem favoritos para as provas “internasâ€?. No que Ă â€œChampionsâ€? concerne, poderĂĄ ter uma participação de bom nĂvel, face ao maior nĂşmero de alternativas Ă disposição de Jorge Jesus. As equipas portuguesas estĂŁo a praticar um fu-
tebol de melhor qualidade. A que não Ê estranho o reconhecido mÊrito das equipas tÊcnicas nacionais. De facto, os treinadores lusitanos possuem um elevado grau de conhecimentos. Que têm repercussão na evolução do nosso futebol e com provas dadas, tambÊm, no estrangeiro. Auguramos competiçþes competitivas na Êpoca que se avizinha. Para gåudio dos adeptos! Pelo Futebol! REGISTO: - A nossa homenagem ao actor de excelência – que tantas lågrimas de alegria nos ofereceu – António Feio.
O BaĂş de Abravanel “O BaĂş de Abravanel. Uma crĂłnica de sete sĂŠculos atĂŠ SĂlvio Santosâ€? do grande escritor brasileiro Alberto Dines ĂŠ um excitante livro sobre a famĂlia dos AbravanĂŠis, entre os quais se inclui o empresĂĄrio brasileiro SĂlvio Santos, pseudĂłnimo de Senor Abravanel. Recuando no tempo DWp ÂżQDLV GR VpF ;,,, 'LQHV passa em revista tantos e tantos nomes de ascendentes da famĂlia Abravanel que incluiu exĂmios erudiWRV ÂżQDQFHLURV FRUWHVmRV HVWDGLVWDV ÂżOyVRIRV H SRHtas. A histĂłria de Portugal ficou bastante marcada pela actividade de muitos deles em diversas ĂĄreas. Os AbravanĂŠis quase sempre giraram Ă volta Ă volta do poder e muitas vezes tiveram participação no curso dos acontecimentos do nosso paĂs. AliĂĄs nunca serĂĄ por demais recordar o papel extraordinĂĄrio dos hebreus em domĂnios como QD PHGLFLQD QD WLSRJUDÂżD e nas ciĂŞncias nĂĄuticas. De lembrar que o primeiro livro impresso em Portugal ĂŠ o Pentateuco de Faro de 1496 cujo Ăşnico exemplar conhecido se encontra no British Museu de Londres. Ocorreu em 2008 o 4.Âş FHQWHQiULR GD PRUWH GH ,VDDF $EUDYDQHO ÂżJXUD JUDQGH do judaĂsmo portuguĂŞs. Evidenciou-se como uma
das personalidades cimeiras do nosso hebraĂsmo impondo-se como homem GH HVWDGR H GDV ÂżQDQoDV WHyORJR H ÂżOyVRIR H[HJHWD bĂblico, apologista e literato. O Prof. Joaquim de Carvalho chamou-lhe ÂŤo mais notĂĄvel dos judeus nados e criados em Portugal no VpFXOR ;9ÂŞ H $TXLOLQR 5Lbeiro em Portugueses das Sete Partidas dedica-lhe algumas pĂĄginas. ,VDDF $EUDYDQHO QDVFHX em Lisboa em no ano de H HUD ÂżOKR GH 'RP -Xdah Abravanel. Morreu em 9HQH]D HP vindo a ser sepultado em PĂĄdua. Foi tesoureiro-mor GH ' $IRQVR 9 H QRWDELlizou-se como homem de estado, escritor e banqueiro de renome. A sua fortuna era enorme sabendo colocĂĄ-la ao serviço da ÂżODQWURSLD SDUD FRP RV VHXV irmĂŁos no sangue e na fĂŠ. 0DV FRP ' -RmR ,, YHLR a ser expulso do paĂs por ser defensor da nobreza contra o rei refugiando-se em Espanha em 1483 onde exerceu idĂŞntico cargo ao serviço dos reis catĂłlicos. Mas estes, em 1492, decretaram a saĂda dos judeus do seu territĂłrio. Era a “limpezaâ€? de judeus e muçulmanos da regiĂŁo de Sefarad, designação hebraica para esta zona do globo. A inquisição viria a
encarregar-se de outras “limpezasâ€? contra qualquer crença que se opusesse Ă religiĂŁo catĂłlica. Em Toledo dedicou-se com denodo aos estudos bĂblicos. Ele e Dom AbraĂŁo Senior de SegĂłvia concederam avultadas somas Ă coroa. Aquele viria a converter-se ao cristianismo com o nome de Ferrad (Fernando) Perez Coronel, mas Abravanel manteveVH ÂżHO j FUHQoD GH 0RLVpV como sucedeu com tantos hebreus que expulsos da PenĂnsula preferiram a saĂda Ă permanĂŞncia em solo luso-espanhol que lhes era oferecida mediante a conversĂŁo. Muitos irmĂŁos seus assim aceitaram o baptismo e daĂ resultou um dos fenĂłmenos mais curiosos da nossa histĂłria: a distinção entre cristĂŁosnovos e cristĂŁos-velhos, o que sĂł veio a ser abolido pelo MarquĂŞs de Pombal em 1773. Em memĂłria do seu grande protector, D. Afonso 9 HVFUHYHX QR SUHIiFLR DR livro de JosuĂŠ: ÂŤEu vivia em paz como senhor da minha casa (Dan 4, 1), uma casa cheia das bĂŞnçãos de Deus (Deut 33, 23) na famosa Lisboa, uma cidade e uma mĂŁe (2 Sam 20, 19) no reino de Portugal. - O Senhor ordenou a bĂŞnção nos meus celeiros (1 Cr. 29, 12),
e toda a felicidade terrena (FOH (GLÂżTXHL DV minhas casas (Ecle 2, 2) e largos pĂłrticos (Jer 22, 14). - A minha casa tornou-se um lugar de encontro dos sĂĄbios (Avoth 1, 4), lĂĄ havia os tronos para julgamento 6DO SDUWLQGR GHOHV (Gen 2, 10), atravĂŠs de livros e autores, bom discernimento e conhecimento 6DO H R WHPRU GH Deus (Pro 1, 7). - Na minha casa e dentro dos meus PXURV ,V KDYLD JUDQde riqueza e justiça (Prov 8, 18), um memorial e um QRPH ,V FLrQFLD H JUDQGH]D *LWWLQ D FRPR entre os homens nobres de antiga estirpe (Gen 6, 4). - Eu era feliz na corte do rei (Dan 4, 1) Dom Afonso, um poderoso monarca cujo domĂnio se expandia (Dan 11, 3) e atingia de mar a mar (Sal 72, 8), prosperando em tudo o que fazia (Sal 1, 3), XP UHL TXH FRQÂżD QR 6HQKRU (Sal 21, 8), temendo a Deus e fugindo do Mal (Pro 14, 16), procurando o bem do povo judaico (Est 10, 3) quando as cabeças do povo HUDP UHXQLGDV 'HXW incomparĂĄveis aprendiam homem e mestre (Job 36, 22), que apreciavam a ĂĄrvore do conhecimento (Gen 3, 24), que ele nĂŁo podia atingir com a sua mĂŁo (Gen ÂŞ Com os seus compa-
MANUEL AUGUSTO RODRIGUES
nheiros da fĂŠ, Abravanel deixou a Espanha para ir viver para NĂĄpoles, onde em breve entraria ao serviço do rei. Por um perĂodo curto, viveu em paz, mas quando a cidade foi tomada pelos franceses, ele foi roubado de todas as suas possessĂľes e seguiu o seu UHL )HUQDQGR HP para Messina; e mais tarde para Corfu; e em 1496 instalou-se em Monopoli, H ÂżQDOPHQWH HP HP 9HQH]D RQGH RV VHXV VHUviços foram empregues na negociação de um tratado comercial entre Portugal e a 5HS~EOLFD GH 9HQH]D 6mR muitos os livros publicados por Abravanel sobre exegeVH EtEOLFD WHRORJLD ÂżORVRÂżD poesia, etc. que ainda hoje sĂŁo objecto de estudo e investigação. No meio de mĂşltiplas actividades ainda encontrava tempo para se dedicar Ă actividade literĂĄria. Um dos seus filhos, JudĂĄ, mais conhecido por LeĂŁo Ebreo, influenciou profundamente o Renascimento italiano com o seu famoso livro “DiĂĄlogos de Amorâ€?, dado Ă estampa em 5RPD HP TXH PHreceu do antigo professor de italiano da Faculdade
de Letras, Giacinto Manuppella, uma valiosa tradução para portuguĂŞs. AliĂĄs noutras cidades italianas, como Ferrara, funcionaram reputadas imprensas judaicas. Uma delas pertencia a outro judeu portuguĂŞs que escapou Ă inquisição, Abraham Usque. A ele se deve a edição da famosa “BĂblia de Ferraraâ€? em ladino, a “Menina e Moucaâ€? de Bernardim Ribeiro e a “Consolaçam Ă s tribulaçþes de ,VUDHO GH 6DPXHO 8VTXH´ $ 3HQtQVXOD ,EpULFD privava-se de um povo que sempre deu sobejas provas da sua invulgar inteligĂŞncia e talento. Mais tarde seriam os padres da Companhia de Jesus H HP DV RUGHQV religiosas a conhecerem a mesma sorte. TrĂŞs sangrias que deixaram sinais de decadĂŞncia da nação. Outros paĂses, como a Holanda, PXLWR EHQHÂżFLDUDP FRP RV judeus expulsos da PenĂnsula. Mais tarde, em vĂŁo o 3DGUH $QWyQLR 9LHLUD WHQWRX demover as autoridades portuguesas a permitirem o seu regresso a Portugal. A liberdade religiosa estava longe de ser um princĂpio fundamental dos direitos do homem.
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DE AGOSTO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
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DOIS DEDOS DE CONVERSA
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“Mordomoâ€? Fernando Moura fala do blogue, na GĂłis Joalheiro
“Sexo e a cidade� sem tabus contra hipocrisia de Coimbra L.S.
O blogue osexoeacidade.com ĂŠ um fenĂłmeno de popularidade, em Coimbra, conforme comprovam mais de dois milhĂľes de visitas registadas em quase trĂŞs anos, segundo dĂĄ conta o principal impulsionador, Fernando Moura, que se apresenta como o “mordomoâ€? das “meninasâ€? (quem colabora com informação). “U m a linguagem do dia-a-dia, sem etiqueta, onde se dĂĄ a conhecer o que se passa nos bastidores, ou se descreve em directo o que aconteceâ€?, sĂŁo algumas das razĂľes do sucesso, segundo contou o autor do blogue no programa “D ois dedos de conversaâ€?, realizado na GĂłis Joalheiro e transmitido, no passado domingo, na RĂĄdio Regional do Centro (96.2 FM). “O ĂŞxito assenta, tambĂŠm, por se emitir uma opiniĂŁo sobre assuntos trans-
Fernando Moura, de osexoeacidade.com, contou tudo sobre o blogue na conversa com Carlos GĂłis
versais Ă sociedade, sem tabus, nem sob as ordem de alguĂŠmâ€?, referiu Fernando Moura, que se declara triste com “a hipocrisia reinante em Coimbraâ€?. â€œĂ‰ r amos mais felizes se mostrĂĄssemos os nossos sentimentos e dissĂŠssemos o que cada um pensava, respeitando as
divergĂŞnciasâ€?, acrescenta. In icialmente apenas um blogue pessoal, “onde VH UHĂ HFWLD VREUH FRLVDV GD cidadeâ€?, foi quebrado o anonimado por “as pessoas verem os bloguistas quase como malfeitoresâ€?, conta Fernando Moura, confessando que o “crimeâ€? ĂŠ “di-
zer a verdade, sem medo, nĂŁo guardar historietas na gaveta e contar antes dos outrosâ€?. Para o autor, chegou uma altura em que “ou acabava com o blogue, ou dava um saltoâ€?, tendo o passo para prosseguir com acrescido ĂŞxito a opção
SRU XP PDLRU ´SURĂ€VVLRnalismoâ€?, que se traduz no pioneirismo de contar em directo a reuniĂŁo da Câmara de Coimbra, ou as sessĂŁo de ju lgame nto do presidente da AcadĂŠmica/OAF e ex-director municipal de urbanismo. “Surgiu a ideia de dar notĂcias em directo e este seria um caminho para depois construir um ĂłrgĂŁo de comunicação, porque cada vez mais a informação ĂŠ ao minuto, as coisas tĂŞm de ser noticiadas quando estĂŁo a acontecer e isto tem muito a ver com a minha escola de rĂĄdio, habituado ao imediatoâ€?, considera Fernando Moura, destacando que Coimbra “tem uma enorme força nos dois jornais diĂĄrios, que sĂŁo dois excelentes produtos, mas ainda estĂŁo numa fase de dar amanhĂŁâ€?. Confessando ser “um projecto que dĂĄ imenso tra balho, sem retorno, porque
os apoios publicitĂĄrios sĂŁo quase nulosâ€?, o bloguista dĂĄ tambĂŠm conta de “ter criado alguns inimigos e encontrado alguns pneus furadosâ€?. “Toda a gente gosta de contar histĂłrias sobre o vizinho, mas quando o vizinho conta sobre nĂłs ĂŠ uma complicaçãoâ€?, diz. Para Fernando Moura, alĂŠm de “um projecto pessoal, de diversĂŁoâ€?, o blogue tambĂŠm tem servido “como laboratĂłrio para outras experiĂŞncias que gostaria de ter na ĂĄrea da comunicaçãoâ€?. “NĂŁo tenho de seguir nenhuma regra em termos de deontologia, porque um blogue nĂŁo ĂŠ jo rnalismo, mas tenho respeitado a vida privada das pessoas, procuro ter sempre a certeza do que estou a dizer, dou a cara e quando quiserem podem falar comigo, processaremme ou baterem-meâ€?, refere.
PASSATEMPOS PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 183 Tema de hoje – CALÇADO
SEIS PESSOAS DE FAMĂ?LIA
Utilizando todas as sĂlabas constantes do quadro, formar seis peças de calçado. HORIZONTAIS 1 – Calçado. Calçado. 2 – Cidade de Portugal. Nome prĂłprio feminino. Levantem. 3 – Resto de uma vela de cera. Semente. Calçado. 4 – Nome de letra JUHJD 3UHÂż[R GH QHJDomR Âą 7DQWR XP FRPR R RXWUR Foles. 6 – Bilhete de Identidade (abr). Orçamento RecWLÂżFDWLYR DEU &DULPER 6XÂż[R GH RULJHP Âą /RXFRV Calçado. 8 – AtĂŠ. Fundo. Associação Portuguesa de Argumentistas e Dramaturgos (abr). Palavra que, no GLDOHFWR SURYHQoDO VLJQLÂżFDYD VLP Âą *XDUQHFHP GH asas. Ri. Arsis.
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ENIGMA FIGURADO VERTICAIS 1 – Calçado. Calçado. 2 – Antepassado. Serra de Portugal. 3 – Calçado. 4 – Anel. Calçado. 5 – Todavia. Âą 2iVL 6R]LQKRV Âą (OH $SHQDV Âą 5LO Âą 1RPH de letra. Figura. 10 – Calçado. ComissĂŁo Parlamentar de InquĂŠrito (abr). 11 – Armadilha. 12 – ResĂduos Industriais Banais (abr). Parte do vestuĂĄrio que cobre as nĂĄdegas. 13 – OrifĂcio circular em parede. 14 – ComissĂŁo Europeia de Turismo (abr). Calçado (pl). 15 – Adorem. Enlace.
Interpretando correctamente todos os sĂmbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-Ă uma conhecida expressĂŁo popular.
PROBLEMA N.Âş 183/A
1 – Bordo. Rapaz. Respeita. 2 – EconĂłmico. Ademais. 3 – SĂmbolo de ĂĄstato. Dente queixal. Bando. 4 – Fado. Banto. SĂłror. 5 – AvĂ´. ImpressĂŁo desagradĂĄvel. 6 – Somente. &KDUUXD $PD GH OHLWH Âą ,QVWUXPHQWR GH FRUGDV H WHFODGR 0DGUDVWD Âą 0DX FKHLUR &RQWLQXDYD 4XRWD Âą (QRYHODU Senhora. Cada. 10 – Cinges. Apaniguado. 11 – Estrela. Casamento. Velocidade. VERTICAIS 1 – Amparo. Barulhos. 2 – Constrangido. Designo. 3 – AlĂĄs. Elo. Franco. 4 – Folhagem. Galhardia. Elas. 5 – Porco. ,QVLGLDU Âą 3ROYLOKR 7UDYDomR &OHPrQFLD Âą )DWLJDGR Restrição. 8 – Associação de Estudantes (abr). AvĂł. Jorna GH XP FDYDGRU Âą 1LYHOR $JUXSDPHQWR GH SHVVRDV (VVHV 10 – Faço entrar. IndivĂduo hĂĄbil. 11 – DifĂcil. Senhores.
SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.º 175: Horizontais – 1 – queque, i, planar. 2 – uis, fartura, ala. 3 – e, te, rouco, PR, b. 4 – Irene, torta. 5 – j, stop, bolo, n. 6 – ad, oo, må, aa. 7 – doer, pudim, CEFD. 8 – ai, n, bilhó, o, ia. 9 – s, APM, ras, m. Verticais – 1 – queijada. 2 – ui, r, dois. 3 – estes, e. 4 – q, entorna. 5 – uf, eoo, p. 6 – ear, p, PBN. 7 – ro, ui. 8 – itu, dl. 9 – UC, ih. 10 – pro, b, mor. 11 – la, tom, a. 12 – a, polacos. ¹ QDUUR H ¹ DO W D¿P ¹ UDEDQDGD Problema n.º 175/A: Horizontais – 1 – fala, f, cris. 2 – ora, sol, eco. 3 – lo, feras, el. 4 – h, cadåver, h. 5 – Alice, atina. 6 – atÊ, e, axe. 7 – Ave, amo, agi. 8 – mó, abalo, al. 9 – orate, olarÊ. 10 – r, galeras, s. 11 – azar, m, saia. Verticais – 1 – folha, Amora. 2 – aro, lavor, z. 3 – lå, cite, ahå. 4 – a, face, atar. 5 – sede, Abel. 6 – fora, ema, em. 7 – lava, olor. 8 – c, seta, olas. 9 – rÊ, rixa, asa. 10 – ice, negar, i. 11 – solha, ilesa. Quatro doçuras: 7LJHODGD IDUy¿DV JHODWLQD PDUPHODGD (QLJPD ÀJXUDGR Doce como o mel.
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Recinto desportivo e centro de dia em Casas Novas
População une-se para construir obra de cariz social empossou novos órgãos sociais e estå agora emJå existe terreno, an- penhado em levar a obra teprojecto e levantamento DGLDQWH O terreno, onde, para WRSRJUi¿FR )DOWD DJRUD R jå estão as instalaçþes dinheiro para que a obra provisórias da colectivavance e a população de idade, foi conseguido Casas Novas, na fregXHVLD GH 6 0DUWLQKR GR SHOR SRSXODomR ORFDO Bispo, possa usufruir de Enquanto não cumpre a um recinto desportivo e função para a qual foi de um centro de dia para adquirindo, estå a servir a terceira idade, hå muito de palco para actividades voltadas para a angariGHVHMDGRV A iniciativa Ê do Club DomR GH IXQGRV O mais recente aconRecreativo Desportivo e tecimento foi a realização Cultural das Casas Novas de uma feira à moda antiga que hå um ano, depois e de artesanato, para a de um vazio directivo, I.C.
qual contribuĂram diversas entidades, num esforço colectivo revelador do interesse e da necessidade GD REUD HP FDXVD $ -XQWD GH )UHJXHVLD GH 6 0DUWLQKR GR Bispo ajudou na logĂstica, uma empresa de eventos ofereceu alguns dos seus serviços, vendedoras de hortĂcolas marcaram presença e alguns talentos artĂsticos escondidos UHYHODUDP VH A solidariedade veio tambĂŠm da freguesia de 3HUHLUD FRQFHOKR GH 0RQtemor-o-Velho), com a
presença de uma produtora das afamadas queijadas de 3HUHLUD António Pedro, presidente da Direcção, manifestou-se bastante satisfeito com o impacto que a iniciativa – sugerida pelas MRYHQV 6XVDQD )HUUHLUD H 0DUJDULGD 9HQWXUD ¹ WHYH QD SRSXODomR ORFDO O recinto esteve sempre cheio e a feira aconWHFHX 2 GLD IRUWH IRL QR ViEDGR 1R GRPLQJR houve um almoço partilhado e o sorteio de um SRUFR $ HVWH VHJXLU VH mR RXWURV HYHQWRV
AntĂłnio Pedro conta com o apoio dos mais novos, como Susana Ferreira, Diana Vaz e Margarida Ventura para levar adiante os projectos da colectividade
Protocolo de colaboração entre os HUC e hospitais de Angola
Operar crianças angolanas Ê o primeiro passo G. B.
Os H ospitais da U ni versidade de Coimbra (H U C) vĂŁo receber crian ças angolanas, oriundas do H ospital PediĂĄtrico D avid Bernardino, de uLanda, que necessitam de intervenção cirĂşrgica nĂŁo disponĂvel naquela unidade de saĂşde. Trata-se de uma das vĂĄrias vertente de colaboração que, ao abrigo de recentes protocolos, envolvem os H U C e algumas unidades hospitalares de Angola. Os pormenores da acção de cooperação que, em breve, permitirĂĄ operar em
Portugal duas dezenas de crianças angolanas, envolvendo o Centro de Cirurgia CardiotorĂĄcica e o seu director, o cirurgiĂŁo Manuel $QWXQHV IRUDP GHĂ€QLGRV durante a recente visita do presidente do conselho de administração dos H U C, Fernando Regateiro, Ă quele paĂs, integrado na comitiva do Presidente da RepĂşbli ca, Cavaco Silva. “Trata-se de uma cooperação que, a curto prazo, vai salvar a vida de vĂĄrias criançasâ€?, sublinhou Fernando Regateiro, durante um encontro realizado na Ăşltima semana para dar
conta dos vĂĄrios acordos de cooperação assinados durante esta deslocação a Angola. O protocolo estabelecido com o H ospital Central de D r. AntĂłnio Agostinho Neto (L ubango)prevĂŞ um conjunto de acçþes de cola ERUDomR PpGLFR FLHQWtĂ€FD entre as unidades hospitalares dos dois paĂses, abrangendo a cooperação tĂŠcnica, documentação e informação, formação geral e especializada, bem como outras actividades que se enquadrem na estratĂŠgia de desenvolvimento de Angola e no D o cu -
mento de EstratĂŠgia para a Redução da Pobreza. U m acordo semelhante foi tambĂŠm assinado entre os C U H e a ClĂnica da aSgrada Esperança (L uanda). Por agora, estĂĄ a ser criada uma missĂŁo que, dentro de algumas semanas, deslocar-se-ĂĄ a Angola para, em articulação com os responsĂĄveis locais, “operacionalizarâ€? o âmbito das necessidades HVSHFLĂ€FDV D IRUPD GH DV colmatar e a respectiva calendarização. Fernando Regateiro lembrou que hĂĄ um longo historial de cooperação
entre os H U C e as unida des hospitalares dos PaĂses $IULFDQRV GH /tQJXD 2Ă€cial Portuguesa (PAL OP). Éo caso da oferta recente de um mamĂłgrafo a Cabo Verde que, tal como SĂŁo TomĂŠ e PrĂncipe e Moçambique, recebeu camas, colchĂľes, mesas de cabeceira e mesas de alimentação, em virtude da substituição deste material por outro, mais recente. “D e vemos senti-los como nossos irmĂŁos, ligados a nĂłs pela lĂngua e por uma histĂłria comumâ€?, disse o administrador dos H U C, aludindo ainda a
outros aspectos de cooperação, como Ê o caso da constituição de missþes mÊdicas e de enfermagem que se deslocaram recentemente a Cabo Verde, para aju dar no combate à epidemia de D engue; o acolhimento e acompanhamento frequente de doentes crónicos, nomeadamente, daqueles que têm de fazer hemodiålise; ou a DFHLWDomR GH SURÀVVLRQDLV para realização de estågios de formação e a colaboração com Moçambique na årea da cirurgia cardiotoråcica, entre outras acçþes de cooperação.
Assembleia Geral vazia de respostas
AusĂŞncia do Estado preocupa accionistas da Metro Mondego concelhos afectados pela presente desactivação do O Estado, accionista 5DPDO GD /RXVm maioritĂĄrio da Sociedade A ausĂŞncia de um rep0HWUR 0RQGHJR 600 resentante do Estado deixou nĂŁo se fez representar, em LQGLJQDGD D DXWDUFD )iWLPD Coimbra, na Assembleia 5DPRV 3DUD D SUHVLGHQWH Geral de Accionistas so- da autarquia mirandense, OLFLWDGD SHOR 0XQLFtSLR ouvida pelo “CampeĂŁoâ€?, GH 0LUDQGD GR &RUYR DF- esta seria uma oportunidade cionista da sociedade e de para todos os accionistas representante de um dos saberem se o Governo alI.C.
terou os planos em relação DR SURMHFWR “O que se espera ĂŠ que o Estado concretize os investimento e ponha as carruagens na linhaâ€?, sublinha a autarca que interrompeu as fĂŠrias no Algarve para participar na reuniĂŁo em &RLPEUD H DFDERX SRU ÂżFDU sem respostas, para ela e, consequentemente, para os
PXQtFLSHV TXH UHSUHVHQWD No sentido de dar sequência ao plano traçado para a tão almejada obra do 0HWUR TXH OLJD D /RXVm D Coimbra, os carris do Ramal da Lousã foram arrancados e as populaçþes servidas pelo circuito ferroviårio passaram a fazer as viagens GLiULDV GH DXWRFDUUUR O desmantelamento da
linha foi amplamente diYXOJDGR SHOD 600 FRPR um sinal claro de que a obra VHULD SDUD DYDQoDU As dúvidas instalaramse quando, a pretexto do PEC – Plano de Estabilidade e Crescimento, a 6RFLHGDGH 0HWUR 0RQGHJR foi confrontada com uma imposição de cortes orçamentais que pþem em
causa as obras em curso e DV HPSUHLWDGDV D FRQFXUVR &RPR GL] )iWLPD 5Dmos, a obra foi seccionada em vårias fases e, como tal, só estarå completa quando todas essas fases forem FRQFUHWL]DGDV (QTXDQWR isso, as populaçþes vivem a angústia de não saberem se perderam o comboio para VHPSUH
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Penela leva mostra de humor a Lisboa A partir da I Bienal de uHmor L uĂs d’Oliveira GuimarĂŁes, que decorreu em Penela a 05 e 06de Ju nho, resultou uma exposição internacional de humor JUiĂ€FR GHGLFDGD DR WHPD do Teatro, que pode agora ser apreciada na sala de exposiçþes temporĂĄrias do Museu Nacional do Teatro, em iLsboa. A mostra estĂĄ patente ao pĂşblico atĂŠ ao dia 05 de Setembro e inte gra cerca de 200 caricaturas, diferentes formas de pensar a vida a propĂłsito do tema do teatro, perspectivadas por 133 artistas de 43 paĂses. ramaturgo, crĂtico teatral, escritor, humorista e homem das artes, L D uĂs d’Oliveira GuimarĂŁes inspirou o MunicĂpio de Penela e a Junta de Freguesia do Espinhal a dedicar-lhe uma bienal, nesta edição recente dedicada ao teatro. A mostra resultante desta iniciativa, agora patente em L isboa, constitui um importante reconhecimento nacional dado a quer a L uĂs ’O Dliveira GuimarĂŁes quer Ă iniciativa dinamizada em Penela, em torno da sua obra. Colectiva do Movimento ArtĂstico de Coimbra – A habitual exposição colectiva anual do Movimento ArtĂstico de Coimbra (MAC) foi inaugurada ontem na Casa Municipal da Cultura. A mostra, que vai testar patente ao pĂş blico atĂŠ ao dia 30 de Agosto, ren Ăşe obras de diversos artis tas plĂĄsticos que integram este movimento associativo dedicado Ă s artes.
Festival MĂş sicas do Mundo iS(nes), os levarĂĄ em con certos por vĂĄrias cidades do paĂs. O SalĂŁo Brazil, em Coimbra, recebe o primeiro desses espectĂĄculos, hoje Ă noite, pelas 21h45, com entrada gratuita. D e Timor-L este para o mundo, a mĂş sica dos Galaxytraduz o espĂrito revolucionĂĄrio da juventude timorense, que cresceu durante o tempo da ocupação indonĂŠsia. AtravĂŠs da mĂş sica, fazem convergir sonoridades modernas e tradicionais do povo maubere, enquanto abordam questĂľes de interesse social. Os Galaxy surgiram no âmbito da “Arte Morisâ€?, a nĂşica escola de arte do paĂs, criada como um abrigo para as crianças e o j vens de rua Teatro Amador de QR SyV FRQĂ LWR GH 7LPRU e pois da apresentação Pombal promove forma- D ção – O actor e encena- pĂşblica em 2002, Portugal ĂŠ o terceiro paĂs onde a dor Rui iSlva vai dirigir as RĂ€FLQDV GHGLFDGDV jV DUWHV banda actua em digressĂŁo, cĂŠnicas que o Teatro Ama- desta vez organizada pela dor de Pombal promove Moving Cause, uma associaomR VHP Ă€QV OXFUDWLYRV TXH entre os dias 06e 08de Agosto, na sala de ensaios WHP FRPR Ă€P D SURPRomR do Teatro-Cine de Pombal. e difusĂŁo de projectos de Esta acção formativa, com empreendedorismo social, duração total de 10 horas, intercâmbio e cooperação pretende criar ferramentas para o desenvolvimento, no para alertar e desenvolver âmbito da ciĂŞncia, cultura e a consciĂŞncia do actor. O tecnologia. preço de inscrição ĂŠ de 30 euros. Mais informaçþes podem ser obtidas atravĂŠs do telefone 938105 538ou pelo endereço de correio electrĂłnico teatroamadorpombal@ gmail.com . “Encalhadasâ€? no palNovas sonoridades co do CAE – As actrizes de Timor em Coimbra – Maria JoĂŁo Abreu, eHlena Considerada uma das prin- Isabel e Rita Salema prota cipais bandas da actualidade gonizam a comĂŠdia musical “As Encalhadasâ€?, a partir da mĂşsica timorense, os GalaxyestĂŁo em Portugal do texto original de Miriam para uma digressĂŁo que, Palma e Isabel iScsci, com depois da participação no adaptação de Ana Bola e
versĂŁo cĂŠnica de H e itor oLurenço. A peça sobe ao palco do Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) da Figueira da Foz, no sĂĄbado, pelas 22h00. ĂĄStira Ă s angĂş s tias e prazeres de mulheres de diferentes classes sociais que, em determinada altura das suas vidas se encontram sĂłs, “As Encalhadasâ€? ĂŠ uma peça sobre trĂŞs mulheres que, ao tentar lidar com o problema da solidĂŁo, descobrem que tĂŞm em comum o mesmo homem, Ernesto, marido de Cristina, amante GH *UDoD H SDL GR Ă€OKR GH CecĂlia. Com a chancela da produtora “Sola do aSpatoâ€?, este espectĂĄculo ĂŠ apresentado na Figueira da Foz, com os bilhetes a custarem entre cinco e 15 euros.
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tro de pouco mais de dois meses, saber-se-ĂĄ a quais das margens d( o uDeça ou do AlhĂŞda)rumarĂĄ a maioria dos socialistas mirandenses. Embora espere ver MĂĄrio Ruivo triunfar, Cosme nĂŁo poderĂĄ parafrasear a banda “D elfinsâ€? a ponto de di zer sempre ter preferido o opositor de Victor Baptista. Ainda assim, Jorge poderĂĄ aspirar a comparar-se Ă WRUUHQWH GH XP DĂ XHQWH GRV apoiantes de MĂĄrio. Ă rvores, jardins e cĂŁes – A foto foi captada numa das ruas prĂłximas do Central Parque, em Nova Iorque, e, apesar da imensa distância entre os EU A e Portugal, permite perceber que hĂĄ problemas comuns. Ă r vores, postes, rodas de carros, ou simplesmente um monte de erva, tudo serve para os caninos fazerem as suas necessidades, lĂquidas, ou sĂłlidas. Na “Big Appleâ€?, conforme se pode ver pela placa, a grande preocupação destes residentes nova-iorquinos nĂŁo ĂŠ propriamente a ĂĄrvore – jĂĄ VXĂ€FLHQWHPHQWH UHVLVWHQWH PDV VLP R FDQWHLUR 3RU LVVR D mensagem:“respeite por favor o aj rdim da ĂĄrvore. Refreie R VHX FmR 3HUPLWD TXH DV SODQWDV Ă RUHVoDPÂľ 4XHP YLYH em Coimbra - e a situação ĂŠ comum a muitos locais do nosso paĂs - jĂĄ nĂŁo se preocupa com isso... quer ĂŠ nĂŁo ter “presentesâ€? nos passeios!
Controlo externo? – As prĂłximas eleiçþes na Federação de Coimbra do PS estĂŁo a dar ĂĄÂŤgua pela barbaÂť aos militantes de Miranda do Corvo. Em ruptura com Victor Baptista, candidato a quarto mandato consecutivo como lĂder partidĂĄrio de âmbito distrital, Jorge Cosme acaba de escrever aos camaradas mirandenses. “A defesaâ€? em relação a “interferĂŞncias externas, nada prĂłximas do PSâ€?, ale gadamente existentes para controlar o partido em Miranda do Corvo, ĂŠ um dos temas da carta. MandatĂĄrio concelhio de MĂĄrio Ruivo, que aspira a apear Baptista da presidĂŞncia da dita FedeUDomR &RVPH DĂ€UPD DEUDoDU “a causaâ€? de um PSM / iran da forte, declarando estar “de alma e coraçãoâ€? com 0RVWUD IRWRJUiĂ€FD QD o presidente da Concelhia, Fnac de Coimbra – “Va- Miguel Baptista. Trata-se, segundo Jorge Cosme, de nuatu – A Terra eDlesâ€? ĂŠ o tĂtulo de uma exposição “impedir que o PSmiran de fotografias da autoria dense possa ser controlado de foraâ€?. de Marco C. Pereira e aSra ong, W patente ao pĂş blico na Como um rio... – Angaleria da Fnac de Coimbra tigo presidente da Câmara atĂŠ ao dia 11 de Agosto. Municipal de Miranda do A mostra remete para o Corvo, Jorge Cosme usa sentimento de pertença e uma linguagem quase cicultura do povo ni-vanuatu frada para exortar os seus e das 28 ilhas do arquipĂŠlago camaradas a preferirem GR 3DFtĂ€FR GR 6XO SRU HOH MĂĄrio Ruivo em detrimento habitadas. de Victor Baptista para a
presidĂŞncia da Federação conimbricense do Partido So cialista. Por que serĂĄ? Em primeiro lugar, Cosme ĂŠ um vetusto opositor de Jaime Ramos, que presidiu Ă autarquia mirandense como eleito pelo PS .DAcontece que o mĂŠdico ĂŠ, hoje em dia, o rosto da Associação para o D esenvolvimento e Formação Profissional A (F DP), encarada pelo so cialista como um palco de afirmação do ex-autarca social-democrata. Em segundo lugar, Jorge Cosme nĂŁo gostou do modo como eHnrique Fernandes o dis SHQVRX GD FKHĂ€D GR JDELnete de apoio pessoal do governador civil de Coimbra. Acresce que Victor Baptista e outro membro do eScretariado da referida Federação, JosĂŠ iSlva, terĂŁo acalentado a esperança de ver Jaime Ramos candidatarse, pelo PS , Ă liderança da Câmara conimbricense. As relaçþes do PSmirandense com a famĂlia Ramos estĂŁo, de resto, subjacentes a de terminado tipo de divisĂŁo nas hostes partidĂĄrias. O outrora vereador AntĂłnio iSmĂľes, ex-cunhado de Ana Gouveia (m andatĂĄria de Ruivo para as mulheres), ĂŠ o expoente local da ala do PS/ Miranda favorĂĄvel a relaçþes cordiais com a AD FP. eDn -
Plateia plural – A investidura dos novos corpos gerentes da AgĂŞncia de Promoção da ÂŤBaixaÂť de Coimbra (APBC) deu nas vistas, alĂŠm do mais, pela heterogeneidade da plateia que assistiu ao acto. H a via gente de proveniĂŞncias diversas, em consonância com a pluralidade de origens dos membros desses ĂłrgĂŁos sociais. Com Carlos Cidade, lĂder concelhio do PS/ Coimbra ausente em fĂŠrias, o PSDdesfrutou de ligeira vantagem no CafĂŠ de aSnta Cruz. O edil JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, sucessor de JoĂŁo Rebelo na presidĂŞncia da Mesa da Assembleia Geral da APBC, teve a seu lado os companheiros de vereação Paulo L e itĂŁo e Maria JoĂŁo Castelo-Branco e outro correlegionĂĄrio, JoĂŁo Francisco Campos . O lĂder da Associação Comercial e In dustrial de Coimbra (ACIC ), Paulo Mendes, tambĂŠm marcou presença, mas, se pensava encontrar H enrique Fernandes, para trocar impressĂľes com o governador civil, enganou-se. AgĂŞncia heterogĂŠnea – A APBC primou pelo pluralismo em matĂŠria de composição dos novos corpos gerentes. Armindo Gaspar, reconduzido na presidĂŞncia da iD recção, ĂŠ coadjuvado por ArmĂŠnio H enriques, Miguel Pignatelli Queiroz a( djunto do vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra), VĂtor Marques, sIabel Campante, Pinto dos aSntos, JĂş lio Neves, Telmo Coelho Costa e AntĂłnio Pinto o Sus a. Gaspar P ( er fumaria PĂŠtala), eHnriques 6RĂ€PRGD 0DUTXHV &DIp de Santa Cruz), Coelho Costa aS( lĂŁo Brasil)e Pinto oSusa M ( odas Xangai) sĂŁo empresĂĄrios;Pinto dos aSn -
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“[O eSrviço Nacional de SaĂşde] ĂŠ hoje um serviço que pede meças internacionalmente. Fazer recuar o N SS nĂŁo ĂŠ uma proposta realista. Trata-se apenas de uma proposta que tem tudo de ideolĂłgica e que nenhum bem traria ao paĂsâ€?. JosĂŠ SĂłcrates, no Jornal de NotĂcias de 26/07/2010 tos e JĂşlio Neves autarcas d( e aSnta Cruz e ĂŁSo Barto lomeu, respectivamente). A n Ăşica mulher com assento QD 'LUHFomR GD $JrQFLD SDUD a Promoção da B ÂŤ aixaÂťde Coimbra, sIabel Campante, p Ă€OKD GH XP MRUQDOLVWD )HUnando Campante, falecido hĂĄ anos) e irmĂŁ de outro F ( ernando MadaĂl).
BastonĂĄrio de dedo em riste – D e passagem por Coimbra para apresentar o seu lĂştimo livro, o bastonĂĄrio da Ordem dos Advogados voltou a fazer reparos a governantes e a bli Fiscal Clemente – JosĂŠ ex-titulares de cargos pĂş Carlos Clemente, presidente cos cujas vidas se tornaram da Junta de freguesia de OX]LGLDV JUDoDV j SROtWLFD $R ver um advogado – que parSĂŁo Bartolomeu, lidera o Conselho Fiscal da APBC, tilhou escritĂłrio com outro, sendo coadjuvado por Elsa antes de este ser ministro PimpĂŁo e JoĂŁo Paulo Frade. –, Marinho e Pinto foi di-RUJH *DXGrQFLR H /LOLDQD recto ao assunto. Assertivo Fonseca sĂŁo os secretĂĄrios e coerente, o bastonĂĄrio da da Mesa da Assembleia OA nĂŁo pode ser acusado de pĂ´ r o ramo de loureiro Geral. num sĂtio e querer vender o SimĂľes & SimĂľes – vinho noutro. Pouco produtiva, a maratoDe pai a padrasto... QD HP TXH WrP FRQVLVWLGR sucessivas sessĂľes de uma – Antigos autarcas foram reuniĂŁo da Assembleia Ge- convidados a proferir umas palavrinhas por ocasiĂŁo de ral da AcadĂŠmica/OAF para revisĂŁo dos estatutos mais uma edição da Expodo clube proporcionou uma facic, certame que acaba de novidade. JosĂŠ Eduardo DVVLQDODU DQRV GH H[LVWrQcia. Nesse acto evocativo, iSmĂľes, lĂder da Briosa, nĂŁo WHQFLRQD SHUĂ€ODU VH SDUD R Albano Pais de o Susa, an triĂŠnio 20141/.6 O acordo tigo presidente da Câmara celebrado com a Câmara Municipal de Cantanhede, tendo em vista a gestĂŁo do teve a companhia de EspĂEstĂĄdio do CalhabĂŠ expira rito aSnto e Edite Tavares. no VerĂŁo de 2014e o ex-di - Perante o afĂŁ com que estes rector municipal ĂĄj fez saber dois ex-vereadores evidenque, nessa altura, nĂŁo serĂĄ o ciaram os seus crĂŠditos em timoneiro do clube. Consta matĂŠria de empenho no que JosĂŠ Eduardo gostaria lançamento da Feira AgrĂde passar o testemunho a cola, Comercial e nI dustrial, /XtV *RGLQKR PDV QmR VH Albano gracejou sentir-se pense ser por partilharem o como tendo passado de pai DSHOLGR 6LP}HV $V DĂ€QLGD- a padrasto do certame. des entre ambos estĂŁo muito para alĂŠm dessa comunhĂŁo. Solução “simplexâ€?? – Ă€boa maneira de antiga Autarca cosmopolita mente, pois lĂĄ para os lados – Como ĂŠ habitual, H en - GD DYHQLGD GD 5HS~EOLFD HP rique Fernandes convidou /LVERD SDUHFH TXH DLQGD algumas pessoas para as- nĂŁo ouviram falar nem de sistirem, no Governo Civil Ă€FKHLURV HP IRUPDWR 3') GH &RLPEUD j SURFLVVmR GH nem do envio dos mesmos SHQLWrQFLD GD 5DLQKD 6DQ- por correio electrĂłnico, o ta Isabel. PorĂŠm, um dos projecto das obras de restau convidados esqueceu-se da ro e conversĂŁo do Convento cortesia do governador e de ĂŁSo Francisco, consubs passou parte da noite de 08 tanciado em vĂĄrios dossiers, de Julho noutras paragens. seguiu para o Tribunal de PUBLICIDADE
“Quero, com clareza, manifestar a minha oposição a um recuo do SNSâ€?. Idem, Ibidem
Ainda assim, tratando-se de um autarca cosmopolita, HVVH FRQYLGDGR MXVWLĂ€FRX D IDOWD GH FRPSDUrQFLD
“Estou a ser vĂtima de uma tentativa de linchamento pĂşblicoâ€?. Carlos Queiroz, em entrevista Ă RTP, a 28/07/2010 “A maior importância das principais propostas de revisĂŁo constitucional do PSD nĂŁo reside nelas prĂłprias como tal, mas no que revelam sobre a orientação polĂtica do partido e a forma como governarĂĄ se ganhar as eleiçþesâ€?. JosĂŠ Carlos de Vasconcelos, na VisĂŁo de 29/07/2010 Contas pela via mais prosaica de todas. eDcarro e em caixotes. Ao todo, boa parte das 14caixas, con tendo vĂĄrias dezenas de pastas arquivadoras sobre a empreitada, recentemente adjudicada, que pretende transformar o convento em centro de convençþes e espaço cultural. oDpeso de tantos caixotes nĂŁo podem as “Vinagretasâ€? avaliar pois, aos nossos ouvidos, chega-
ram apenas os lamentos de quem teve de os carregar e, aos nossos olhos, o reJLVWR IRWRJUiĂ€FR TXH DTXL partilhamos com os nossos leitores. EstarĂĄ o Governo, sempre ufano em dizer das grandes mais-valias de coisas “simplexâ€?, a precisar de um “choque tecnolĂłgicoâ€? que o ponha em contacto com as inĂşmeras soluçþes de agilização de processos e combate ao desperdĂcio?
CARTOON
Zaug
“Estou a viver ainda a herança do estatuto de pessoa pĂşblica, se o pĂşblico me rejeitar ĂŠ um problema do pĂş blico: estarĂĄ a rejeitar uma pessoa inocente, se o pĂşblico me agredir estarĂĄ a agredir uma pessoa inocente. Agora, eu nĂŁo vou fugir, nĂŁo vou deixar de enfrentar as pessoas porque estou muito bem comigo prĂłprio, muito bem mesmoâ€?. Carlos Cruz, em entrevista ao Correio da ManhĂŁ de 30/07/2010 “Vale a pena parar para pensar. JosĂŠ SĂłcrates pĂ´ de dispor do palco mediĂĄtico para dizer de sua justiça. O ZĂŠ da esquina, tantas vezes julgado na praça pĂşblica antes de conhecer um juiz, nĂŁo tem tais meios. Come e calaâ€?. Paulo Martins, no Jornal de NotĂcias de 29/07/2010 ´6H G~YLGDV KDYLD G~YLGDV Ki 2 GHVSDFKR Ă€QDO GR MinistĂŠrio PĂşblico no inquĂŠrito ao licenciamento do Fre eport manda arquivar os autos no que toca a eventuais FULPHV GH FRUUXSomR H WUiĂ€FR GH LQĂ XrQFLD PDV GHL[D claro que nĂŁo foi encontrado o destino de avultadas verbas que passaram pelas mĂŁos de alguns arguidosâ€?. JosĂŠ AntĂłnio Cerejo, no PĂşblico de 30/07/2010 “A perversidade da Justiça em Portugal estĂĄ a assumir proporçþes inacreditĂĄveis. O que aĂ vem ĂŠ um VerĂŁo Quente cheio de notĂcias sobre o Freeport que vai obrigar JosĂŠ SĂłcrates a reagir em pĂşblico, por muito que o primeiro-ministro tenha desejado, como disse na terçafeira, ser a Ăşltima vez que exercia o seu lÂŤegĂtimo direito de defesa contra a calĂşniaÂťâ€?. Editorial do jornal “iâ€? de 30/07/2010 ´$ SUy[LPD JXHUUD HVWi DQXQFLDGD QmR WHP Ă€P j YLVWD e serĂĄ calamitosa. As tropas vĂŁo dividir-se entre os que defendem a autonomia do MinistĂŠrio PĂşblico e os que pretendem acabar com elaâ€?. Idem, Ibidem
Portugalando
“A guerra que se instalou no MinistĂŠrio PĂşblico – e que alastrou a todo o paĂs – sĂł poderia entrar numa nova escalada com a forma idiota como terminou a investigação do Freeport e a sequente acusação do MinistĂŠrio PĂşblicoâ€?. Idem, Ibidem
ĂšLTIMA
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Parque natural de mototurismo a postos nas margens do Ceira G. B.
Enquanto durar a concentração mototurĂstica, que este ano decorrerĂĄ entre os dias 19 e 22 de Agosto, as margens do Ceira e a vila de GĂłis reclamam para si o tĂtulo de “Parque Natural de Mototurismoâ€?. A caminho de cumprir a 17.ÂŞ edição, o evento afirma-se como cartĂŁo-devisita do concelho e da regiĂŁo Centro, prestes a receber os cerca de 25 000 visitantes esperados este ano. O GĂłis Moto Clube, que em parceria com o MunicĂpio ĂŠ responsĂĄvel pela organização deste que ĂŠ um dos maiores acontecimentos do gĂŠnero em Portugal, decidiu elevar a fasquia de exigĂŞncia e apostar quer na criação de melhores condiçþes de higiene e segurança quer na promoção de uma mensagem de respeito pelo meio ambiente. A apresentação de um moto “apadrinhadaâ€? pelos Xutos & PontapĂŠs, fabricada pela empresa portuguesa AJP – que serĂĄ sorteada na noite do espectĂĄculo da banda – e a demonstração de uma motorizada de motor elĂŠctrico, sĂŁo apenas duas das novidades da edição deste ano da concentração mototurĂstica de GĂłis. PUBLICIDADE
A par da habitual feira motociclĂstica e da demonstração de motos personalizadas – animada pelas mĂŁos experientes dos elementos do moto clube Aço na Estrada –, em parceria com o MunicĂpio e no âmbito do programa Agenda 21, o GĂłis Moto Clube promove a exposição “GĂłis Carbono Zeroâ€?, uma iniciativa que pretende dar a conhecer novidades tecnolĂłgicas e propostas motociclĂsticas amigas do ambiente. O cartaz musical do evento, a qualidade do recinto, as estruturas de apoio, bem como as vĂĄrias actividades proporcionadas, fazem da concentração mototurĂstica de Gois “uma alternativa aos festivais de VerĂŁoâ€?, sustenta o responsĂĄvel do GĂłis Moto Clube, opiniĂŁo partilhada pelo presidente da colectividade, Rui Paulo. A primeira noite, oferecida pela organização, contarĂĄ com a presença das bandas Morango Tango e Nine Out. The Animals, Rouxinol Faduncho e Ponto e Virgula prometem animar o palco no segundo dia do evento, sexta-feira, cabendo a honra de sĂĄbado aos Boom e, a fechar, Xutos & PontapĂŠs. Ao longo dos trĂŞs dias, a
festa prolonga-se noite fora na tenda electrĂłnica e, no domingo, tempo ainda para o tradicional passeio turĂstico PUBLICIDADE
pelo concelho, a que se seguirĂĄ o almoço de despedida. Quanto a preços, a inscrição, por 35 euros, dĂĄ direito Ă
W VKLUW RÀFLDO GR HYHQWR UHIHLçþes de såbado e domingo, um emblema bordado, um brinde surpresa, o acesso à fei-
ra, actividades e espectåculos musicais. Para os visitantes, o SUHoR GH FDGD QRLWH ÀFD HP 12 euros.