Jornal_539_16_09_2010

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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 11 | Nº 539 | 16 SETEMBRO DE 2010 DIRECTOR LINO VINHAL | www.campeaoprovincias.com | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759

Um sinal forte ao sétimo dia Absolvição de José Gomes

A segunda morte da médica Eugénia Eugénia, que em grego significa bem nascida, foi incompreensivelmente assassinada. O filho, adoptado quando era ainda bebé, é o principal suspeito pelo homicídio de contornos crueis e motivos aparentemente fúteis. Se há quem viva ainda este drama na incredulidade, da parte da família mais chegada da malograda médica parece haver confiança na investigação da Polícia Judiciária. Ao contrário da participação do falecimento, no anúncio da Missa do sétimo dia não constou o nome de Luís Castanheira. Página 21

Recurso do MP feito sem contributo de procurador que o representou Página 3

Audiência

Empresário arrasa versão de Godinho favorável a Simões Página 4

Julgamento Empresário entra com pedido de impugnação

Cine-Teatro Avenida em imbróglio jurídico Um empresário pediu a impugnação da decisão da assembleia de condóminos do centro comercial Avenida favorável ao funcionamento, até às quatro horas da madrugada, do futuro negócio a criar no Cine-Teatro Avenida pela empresa AvenidaRTGEST. O promotor da acção, também ele empresário no ramo da diversão nocturna, é proprietário de uma loja do condomínio e chegou a estar interessado no referido espaço para um Última página

Tese de Luís Vilar posta em xeque por Mário Ruivo Página 12

Festas de S. Mateus e Fatacis

Mariza é cabeça de cartaz das festas do concelho de Soure Páginas 16 a 18

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NOITE BRANCA

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Momentos musicais vĂŁo acontecer de forma inesperada

ComĂŠrcio aberto atĂŠ Ă meia-noite esta sexta-feira na “Baixaâ€? de Coimbra

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Isabel Campante, Armindo Gaspar, Paulo Barbosa de Melo e Manuel Rocha apresentaram a “Noite Brancaâ€? que esta sexta-feira promete uma noite de compras, mĂşsica e gastronomia

Esta sexta-feira, a Associação de Promoção da Baixa os conimbricenses para mais um serão de compras atÊ à meia-noite. Desta vez, a organização conta com a colaboração de alunos do Conservatório de Música e de todos os músicos da cidade que responderem a um apelo para se associarem à iniciativa. Com uma adesão de 209 estabelecimentos comerciais (144 lojas e 65 restaurantes e similares), o chamado centro comercial a cÊu aberto tem nesta edição o maior raio de acção de sempre, desde que a iniciativa começou hå dois anos, com 40 lojas. Em Julho passado, aderiram jå 163 estabelecimentos e o balanço da organização foi positivo. encerrada ao trânsito, a partir das 19h30, para que as pessoas possam circular à vontade e usufruir, o melhor possível, do ambiente descontraído que a organização pretende proporcionar a quem esco-

lher o turno da noite para fazer as compras no comĂŠrcio tradicional. A mĂşsica serĂĄ uma constante e acontecerĂĄ de forma inesperada, nos mais diversos ritmos e estilos, um pouco por toda a ĂĄrea comercial aderente. Este serĂĄ o contributo dos alunos do ConservatĂłrio de MĂşsica de Coimbra (que nesta edição aparece como um importante parceiro da iniciativa) e de todos os mĂşsicos que venham a responder que lhes foi lançado pela Associação de Promoção da Baixa de Coimbra (APBC). É esperado que vĂĄrios mĂşsicos actuem, individualmente ou em conjunto, nas vĂĄrias ruas e em torno de um piano de cauda na Praça 8 de Maio, que em caso de chuva, serĂĄ instalado no CafĂŠ Santa Cruz. Bacalhau ĂŠ o prato principal

Outros grupos e colectividades foram tambĂŠm

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a esta denominada “Noite Brancaâ€?, sendo intenção dos promotores reunir “propostas musicais muito diversasâ€?, de forma a transformar esta ĂĄrea da cidade “simultaneamente num palco e plateia musicais da cidadeâ€? Ă€ mĂşsica alia-se tambĂŠm a gastronomia, com cafĂŠs e restaurantes a promoverem uma mostra gastronĂłmica de bacalhau. Aderem a esta mostra 27 restaurantes que, nesta noite, vĂŁo privilegiar as vĂĄrias ementas de bacalhau. O bacalhau vai servir tambĂŠm de mote para a ! pelo Museu MarĂ­timo de Ă?lhavo, dedicado Ă pesca deste peixe. Intitulado “Arcosâ€?, " # parede do SalĂŁo Brazil. A “Noite Brancaâ€? ĂŠ uma das propostas de animação em que a APBC tem vindo a apostar. Outras hĂĄ que deverĂŁo ser levadas a efeito, brevemente. Uma das iniciativas em carteira visa a realização de visitas guiadas pelas ruas e monumentos mais emblemĂĄticos da Baixa. Entretanto, estĂĄ tambĂŠm na for ja um promissor prog rama para a animação das ruas na ĂŠpoca natalĂ­cia, aquela que ĂŠ uma ĂŠpoca de compras por excelĂŞncia.


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U I I A E

Absolvição de JosÊ Gomes

MP prescinde de procurador de caso na redacção de recurso Acção Penal (DIAP) de Coimbra. O MinistĂŠrio PĂşblico A escolha de Jorge LeitĂŁo (MP) elaborou um recurso prende-se com a circunstânatinente Ă absolvição de um cia de ser ele o autor da acuantigo titular da Direcção de sação deduzida a JosĂŠ Gomes, Estradas de Coimbra, JosĂŠ # ' $ Gomes, prescindindo da co- advogado Alfredo Castanheilaboração do seu magistrado ra Neves. que interveio na audiĂŞncia de Ex-titular da Direcção julgamento, soube o “Cam- de Estradas de Coimbra, peĂŁoâ€?. estrutura da outrora Junta AuInconformada com a de- tĂłnoma de Estradas (JAE), o cisĂŁo judicial, ao invĂŠs do refe- arguido foi absolvido, hĂĄ trĂŞs rido procurador, a hierarquia meses, da acusação respeitan & te a uma dezena de crimes. recurso a outro magistrado, JosĂŠ Gomes exerceu o Jorge LeitĂŁo. cargo em regime de comisA decisĂŁo foi homologa- sĂŁo de serviço durante quada pelo procurador-geral da tro anos e meio, tendo sido RepĂşblica, Fernando Pinto exonerado, a seu pedido, em Monteiro, mediante proposta Fevereiro de 2008. de Alberto Braga Temido Ao antigo director da (representante mĂĄximo da ex-JAE era imputada a evenmagistratura do MinistĂŠrio tual autoria de trĂŞs crimes de PĂşblico, entidade titular a ac- abuso de poder, de peculato ção penal, na regiĂŁo Centro na (um), prevaricação (outro), qualidade de procurador-geral participação econĂłmica em distrital).

%* ! ' O autor do recurso, documento (três) e violação recentemente promovido de segredo por funcionårio de procurador-adjunto a (um). procurador, prolongou A audiência de julgapor essa razão a sua per- mento, a cargo de um colecmanência no Departa- tivo de juízes presidido por mento de Investigação e Paulo Correia, foi precedida R.A.

de despacho de pronúncia, proferido pelo Tribunal de Instrução Criminal. O arguido, 53 anos de idade, alegara estar a acusação ferida de nulidade, na medida em que a imputação de condutas ilícitas terå enfermado +

Contrataçþes em prol da Estradas de Portugal de um motorista e de outro funcionårio, Nuno Couto (tambÊm acusado e igualmente absolvido), foram alguns dos assuntos que mereceram a atenção do DIAP e da Polícia Judiciåria. A adjudicação de tarefas a uma empresa criada por um ex-funcionårio da antiga JAE, aspectos da semaforização da Estrada Nacional nº. 111, a compra de um espalhador de sal e o envio a uma empresa de um projecto de relatório elaborado pela comissão de anålise de propostas, no âmbito de um concurso, avultavam entre as questþes subjacentes à acusação deduzida. O arguido estava sob suspeita de ter mandado abrir um concurso alegadamente concebido para ser ganho pela empresa CGE03, Con-

sultadoria e Fiscalização em Engenharia, Lda. Segundo o despacho de pronĂşncia, ainda o caderno de encargos estava a ser elaborado e jĂĄ havia convites a pessoas para trabalharem na Direcção de Estradas de Coimbra atravĂŠs daquela sociedade (criada por um exfuncionĂĄrio da antiga JAE). Nuno Couto, contratado para coordenador do Centro de Limpeza da Neve da Serra da Estrela e defendido pela advogada ArmĂŠnia Coimbra, foi absolvido das acusaçþes " ! ' documento e falsas declaraçþes. O juiz Paulo Correia aludiu a juĂ­zos de censura de que foram alvo os arguidos, mas concluiu que, em sede de audiĂŞncia de julgamento, nĂŁo houve prova do cometimento de crimes. Neste contexto, o magistrado judicial disse que, embora feitos frequentemente de forma precipitada, tais juĂ­zos de censura fazem “bem Ă almaâ€? por conferirem a ideia de que ĂŠ impossĂ­vel deixar de prestar contas perante a Justiça.

Carlos Carranca gravou em Coimbra programa para a televisĂŁo

Homenagem ao canto, Ă guitarra e Ă poesia G. B.

Foi entre amigos que o poeta Carlos Carranca terminou, em Coimbra, a gravação do primeiro episĂłdio do programa televisivo “Poesia para todosâ€?. O canto, a guitarra e a poesia, inspirados pela cidade do Mondego, serviram de mote para uma viagem por ruas e locais emblemĂĄticos, como ĂŠ o caso do Penedo da Saudade, Torre de Anto, largo da SĂŠ Velha ou o edifĂ­cio da Associação AcadĂŠmica de Coimbra (AAC), entre tantos outros que inspiraram o ensaĂ­sta e declamador. O amanhecer, com imagens captadas a partir de Santa Clara, abriu o episĂłdio gravado em Coimbra. Dois dias de filmagens, quinta e sexta-feira, acabariam por culminar no restaurante A DemocrĂĄtica, em plena “Baixaâ€? da cidade. Foi em serĂŁo de toada coimbrĂŁ, marcado

por fados, poemas e guitarradas, que Carlos Carranca fechou, com chave de ouro, o primeiro de 12 episĂłdios com que o poeta pretende “dar a conhecer Portugal e, de forma simples, cativar as pessoas para a poesia que fala de um paĂ­s real, patente $ cada poemaâ€?. Reencontro de amigos " des, a guitarra, o copo de vinho e o petisco forma serĂŁo que se prolongou pela noite fora, contando com a " % des nomes da canção de Coimbra, como Eduardo e Ă lvaro Aroso, Durval Moreirinhas, AntĂłnio Toscano, TeotĂłnio Xavier, Camacho Vieira e, ainda, dos grupos Toada CoimbrĂŁ e Pardalitos do Mondego. Entre outros, estiveram tambĂŠm presentes MĂĄrio Afonso, o primeiro presidente da secção de Fados da AAC, Manuela Alves da

A gravação do primeiro episódio do programa, dedicado a Coimbra, decorreu em ambiente informal e bem disposto

Costa, presidente honorĂĄria da Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra e Carmona da Mota, filho do “PantaleĂŁoâ€?, cĂŠlebre estudante de Coimbra no sĂŠc. XX e fundador da RepĂşblica dos Lisos. O programa “Poesia para todosâ€? começou a ser pensado por Carlos Carranca hĂĄ cerca de trĂŞs anos. As gravaçþes estĂŁo a cargo da MFB Produçþes e contam com a participação de

Laura GalvĂŁo, jovem actriz conhecida pelo seu desempenho na sĂŠrie televisiva “Morangos com Açúcarâ€?. “Neste primeiro episĂłdio, que dedicamos a Coimbra, pretendemos dar uma visĂŁo que respeita a tradição coimbrĂŁ mas que surge aliada a alguma modernidade, divulgando a cidade do Mondego, o canto e a poesia numa perspectiva de futuroâ€?, declarou Carlos Carranca.

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Antunes dos Santos acusa vice da Briosa de mentir

Mulheres Socialistas

EmpresĂĄrio arrasa versĂŁo de LuĂ­s Godinho favorĂĄvel a SimĂľes

Adelaide Soares ĂŠ opositora de Lurdes Castanheira

com a seriedade de que sou portador hĂĄ 77 anosâ€?, declaO promotor imobiliĂĄrio rou o promotor imobiliĂĄrio. Joaquim Antunes dos SanO referido vice-presi ! + # % - dente da Briosa replicou ser a mento de Eduardo SimĂľes, sua versĂŁo a correspondente ex-director de urbanismo Ă verdade. de Coimbra, proferiu um Z [< = H \ : depoimento demolidor para capaz de dizer isto, tambĂŠm ' % < = dirĂĄ que Deus nĂŁo ĂŠ Deusâ€?, Godinho, vice-presidente " % da AcadĂŠmica/OAF, belis- Santo, que se manifestou cou a credibilidade desse “incapaz de perceber o intetestemunho, mas Santos foi resseâ€? subjacente Ă s palavras implacĂĄvel no contra-ataque. da outra testemunha. A requerimento do MiQ % & nistĂŠrio PĂşblico (MP), Santos ] : < = ^ " e Godinho foram interve- Godinho para avançar uma nientes, na semana passada, ? " ? # em mais uma acareação pro- % % ? " ^ Q % Enquanto a versĂŁo do clube respondeu nĂŁo fazer vice-presidente da Briosa juĂ­zos de valor. se revela consentânea com Neste contexto, o proa defesa do lĂ­der do clube @ _$ % e ex-director municipal, a $ < = H de Antunes dos Santos ĂŠ dinho) ao recebimento de desfavorĂĄvel Ă pretensĂŁo do ; % %

' % " ] O empresĂĄrio acusou quim Antunes dos Santos? A Godinho, seu parente, de " ' %

proferir uma “pura mentiraâ€? Antunes dos Santos deao contrariar a versĂŁo dele. clara ter sido JosĂŠ Eduardo “Mantenho aquilo que SimĂľes a Ăşnica pessoa a @ < = H ; % % % ; ; - ram donativos para a AcadĂŠversa sobre donativos para a KQ W < = H : KQ WY % " $ ! R.A.

CARTĂ“RIO NOTARIAL DE SĂ”NIA PEREIRA RUA JOĂƒO MACHADO, NÂş 100,1Âş DIREITO COIMBRA

EXTRACTO DE JUSTIFICAĂ‡ĂƒO

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada em vinte e seis de Agosto de dois mil e dez lavrada a folhas cento e nove do livro de notas para escrituras diversas nĂşmero QUARENTA E SETE - A, IRENE PEÇA DOS SANTOS, NIF 152.153.438, viĂşva, natural da freguesia de Souselas, concelho de Coimbra, onde reside habitualmente no Beco da Capela, nÂş 4, em SĂŁo Martinho do Pinheiro, disse que ĂŠ dona e legĂ­tima proprietĂĄria, com exclusĂŁo de outrem, dos seguintes imĂłveis, ambos sitos na freguesia de Souselas, concelho de Coimbra: UM: Um terço indiviso do prĂŠdio rĂşstico, composto de vinha, sito em Borralheira, com a ĂĄrea de mil quatrocentos e setenta metros quadrados, a confrontar do seu todo, do norte com AntĂłnio JĂşlio Gomes Freire, a sul com Irineu dos Santos Madeira, a nascente com caminho e a poente com Herdeiros de MĂĄrio Rodrigues, omisso na Primeira ConservatĂłria do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz em nome do ante possuidor sob o artigo 1777, com o valor patrimonial tributĂĄrio de 9,50 euros referente a um terço, e igual valor atribuĂ­do; DOIS: Um terço indiviso do prĂŠdio rĂşstico, composto de pinhal, sito em Braçais, com a ĂĄrea de duzentos e noventa metros quadrados, a confrontar no seu todo do norte com Manuel Gomes, a sul com Franklim Costa Ferreira, a nascente com caminho e a poente com Cipriano Ferreira Gomes, omisso na Primeira ConservatĂłria do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz em nome do ante possuidor sob o artigo 4388, com o valor patrimonial tributĂĄrio de 0,98 euros referente a um terço, e igual valor atribuĂ­do. Que sĂŁo comproprietĂĄrios de ambos os imĂłveis a sua irmĂŁ, Fernanda de Jesus Santos, viĂşva, residente no lugar de Fornos freguesia de Trouxemil, concelho de Coimbra e os herdeiros de sua irmĂŁ JĂşlia de Jesus dos Santos residente que foi na dita freguesia de Souselas. Que aquela quota parte dos imĂłveis acima identificados lhe pertencem, por partilha verbal por Ăłbito do pai da justificante JosĂŠ dos Santos casado com Rosa de Jesus sob o regime da comunhĂŁo geral, residente que foi no lugar de S. Martinho do Pinheiro, na referida freguesia de Souselas, por volta do ano de mil novecentos e setenta e cinco, e portanto hĂĄ mais de vinte anos sendo ela Ă data casada com VĂ­tor da Silva SimĂľes sob o regime da comunhĂŁo de adquiridos, conforme declarou e sendo actualmente dele viĂşva e tendo a doação sido feita apenas a ela filha do casal. Que desde que a mesma foi efectuada atĂŠ esta data, sempre ela justificante usufruiu os citados imĂłveis, ininterruptamente Ă vista de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, com a consciĂŞncia de utilizar e fruir coisas exclusivamente suas, adquiridas de anteriores proprietĂĄrios, pagando as respectivas contribuiçþes, cultivando e retirando os seus normais frutos, produtos e utilidades. Que em consequĂŞncia de tal posse, em nome prĂłprio, pacĂ­fica, pĂşblica e contĂ­nua, adquiriu sobre os ditos imĂłveis o direito de propriedade por usucapiĂŁo, nĂŁo tendo em face do modo de aquisição, documento que lhes permita comprovar o seu direito de propriedade perfeita. EstĂĄ conforme. CartĂłrio Notarial de Coimbra, a cargo da NotĂĄria SĂłnia Marisa Ramos Pereira, 26 de Agosto de 2010. A NotĂĄria. CampeĂŁo das ProvĂ­ncias, n.Âş 539 de 16 de Setembro de 2010

Instado pela juĂ­za Elisabete Alves Coelho e pelo " ] : < = ^ dade, o promotor imobiliĂĄrio afirmou que ia Ă Câmara Municipal de Coimbra com Z % ma coisa para andar para a frenteâ€?. Neste contexto, admitiu ter a expectativa de ver proferidos determinados despachos. “Uma mĂŁo lava a outraâ€?, “Uma mĂŁo enfatizou o empresĂĄrio ao lava a outraâ€? depor como testemunha. Inquirido sobre se conSantos, promotor imo- % biliĂĄrio, disse que SimĂľes tentos, Joaquim Antunes dos nada lhe pediu, assinalando Santos respondeu que “nem desconhecer o que se passa por issoâ€?. na cabeça das pessoas, mas Na sequĂŞncia de uma admitiu que os seus dona- observação feita pela juĂ­za ' : " – a de que, “normalmente, a Briosa. nĂŁo se procura, de imedia % ! to, um director municipalâ€? o outrora director de urba- –, o promotor imobiliĂĄrio nismo de Coimbra e diri- " % % : KQ W que “talvez Eduardo SimĂľes falava-lhe “da difĂ­cil situação pudesse dar uma ajudaâ€?. w

y % :“Se se puder conferir mica/OAF hĂĄ sete anos e celeridade Ă tramitaçãoâ€? dos director de urbanismo de processos de obras parti- Coimbra no triĂŠnio 2003/05, culares..., opinou Antunes Eduardo SimĂľes estĂĄ a resdos Santos, que assumir ter ponder pela eventual autoria oferecido 5 000 euros a JosĂŠ de vĂĄrios crimes de corrupEduardo, em 2004, para a ção prĂłpria sob suspeita de campanha inerente Ă sua pri- favorecimento de promotomeira eleição para a liderança res imobiliĂĄrios a troco de da Briosa. donativos para o clube. % : recebido. k = ! < = H nho assinalou que o montante (perto de 300 000 euros) dos donativos facultados pelo seu parente Ă AcadĂŠmica/OAF serĂĄ inferior em cerca de 100 000 euros ao valor indicado na acusação deduzida ao ex-director municipal.

SBC

Tribunal anula suspensĂŁo de OsĂłrio Gomes O Tribunal do Trabalho de Coimbra acaba de anular a pena de seis meses de suspensĂŁo aplicada, em 2007, pelo Sindicato dos BancĂĄrios do Centro (SBC), a OsĂłrio Gomes enquanto membro daquela associação de classe, apurou o “CampeĂŁoâ€?. A decisĂŁo judicial ĂŠ passĂ­vel de recurso para o Tribunal da Relação. Um juiz de primeira instância concluiu pela caducida / % " ! tendo reputado de “ilĂ­cita e nulaâ€? a sanção disciplinar. Francisco OsĂłrio Gomes, ex-deputado do PS Ă Assembleia da RepĂşblica, foi lĂ­der do SBC durante mais de 25 anos (atĂŠ 2007), tendo-se candidato no Ăşltimo acto eleitoral Ă presidĂŞncia da Mesa da Assembleia Geral. & % ! -

didato à liderança daquela associação sindical, tambÊm viu ser anulada, hå um mês, a sanção de expulsão que lhe ' / %

Estes e outros ex-diri% ' de processos na sequência da " : % " do escrutínio das eleiçþes efectuadas em 28 de Abril de 2005. As medidas do foro disciplinar foram tomadas, em 2007, pelo Conselho Geral do Sindicato dos Bancårios do Centro. As penas inicialmente aplicadas prendiam-se com os desempenhos dos outrora % ! ; membros dos anteriores cor" % ' acusados de obstaculizar a proclamação da lista A como vencedora do referido acto eleitoral (realizado hå cinco anos).

< ! candidata Ă recondução como lĂ­der do Departamento Federativo de Mulheres Socialistas de Coimbra (DFMSC), vai ter como opositora Adelaide Soares, apurou o “CampeĂŁoâ€?. A eleição do Conselho = ; % decorrerĂĄ a 09 de Outubro. Adelaide Soares, de cuja lista lista farĂĄ parte NatĂĄlia Conde, ĂŠ professora do ensino secundĂĄrio e membro do Conselho PolĂ­tico cessante do DFMSC, sendo apoiada, entre outras ca ! " { % Correia , Armanda GaviĂŁo

e Rosa Reis Marques. < ! presidente da Câmara Municipal de Góis e líder local do PS, tem como apoiantes, por exemplo, Antónia Almeida Santos, Elisabete < ! W ! ] % ! W | % ! < ! } < Gouveia. Cabe ao Conselho Po = " ~ da composição do Secretariado do Departamento Federativo de Mulheres Socialistas de Coimbra. < cedeu, em 2008, a Carla Violante.

ComĂŠrcio

Coimbra referenda horĂĄrio dominical dos “hipersâ€? A decisĂŁo sobre o eventual funcionamento em ! % " ! % superfĂ­cies comerciais serĂĄ tomada pelos munĂ­cipes em referendo. A Câmara Municipal, sob proposta do vice-presidente JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, deliberou, esta semana, recorrer a esse instituto, tendo avançado " % que deverĂĄ ser referendada. Zy % " '= % ' % ' nacionais, atĂŠ Ă s 13h00, entre 01 de Janeiro e 31 de

Outubroâ€?? Os vereadores do PS, acusando Barbosa de Melo de se pĂ´r “em bicos de pĂŠsâ€?, auto-excluĂ­ram-se ! % ; % " % ; $ conferir competĂŞncia Ă s câmaras municipais para deliberarem sobre o funcionamento daqueles espaços % "

Sem deixar de expressar respeito pela democracia participativa (referendo), o vereador eleito pela CDU votou contra a proposta adoptada pela maioria camarĂĄria.

Na Escola Quinta das Flores

ConservatĂłrio de MĂşsica tem casa nova aos 25 anos Ao perfazer 25 anos o ConservatĂłrio de MĂşsica de Coimbra recebeu a pren ! % ' ! poder estrear as novas instalaçþes, construĂ­das de raiz " ! # ~ k cola SecundĂĄria da Quinta das Flores, e que inclui um * €  %

Depois de ter começado no Påtio da Inquisição, % " '= na SÊ Velha e depois para a Escola Secundåria D. Dinis, na Estrada de Eiras, * teve direito ao seu espaço. Partilhando a parte administrativa, biblioteca,

" % ' ' * com a Escola da Quinta das Flores, o ConservatĂł % norizadas para treino de instrumentos e voz, assim como no espaço para a dança, passando a ser a % "‚ " = " < ter esta vertente artĂ­stica. O director, Manuel Rocha, prevĂŞ que o ConservatĂłrio acolha 750 alunos, nas vĂĄrias valĂŞncias, vendo com bons olhos a constituição de uma associação de ami% ! ; " % ! ! %


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Secretårio de Estado da Saúde visitou a instituição de Miranda do Corvo

PolĂ­cia Municipal de Coimbra

Fundação ADFP constitui “exemplo para o Estadoâ€?

Falta de comunicação arrelia dezenas de pessoas

O secretĂĄrio de Estado da SaĂşde, Ă“scar Gaspar, considerou que o trabalho desenvolvido pela Fundação AssistĂŞncia, Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP), de Miranda do Corvo, constitui “um exemplo para o Estado e para outras associaçþes do gĂŠneroâ€?. Depois de visitar as valĂŞncias do centro social comunitĂĄrio e as unidades de cuidados continuados integrados de longa e mĂŠdia duração, o governante admitiu que o trabalho desenvolvido por instituiçþes como a ADFP ĂŠ fundamental. “O Estado nĂŁo pode fazer tudoâ€?, admitiu Ă“scar Gaspar, sublinhando que as instituiçþes particulares de solidariedade social tĂŞm, regra geral, mais conhecimento da realidade local e melhor capacidade para gerir verbas, devendo por isso actuar em complementaridade com a tutela. Jaime Ramos, presidente do conselho de administração da Fundação ADFP, aproveitou a visita do governante para o sensibilizar para o projecto de construção do Hospital dos

Vales do Ceira e Dueça, uma obra que para a qual a instituição espera vir a obter comparticipação do Estado. Outra das questĂľes que foi trazida Ă consideração do secretĂĄrio de Estado prende-se com a continuidade de um projecto de serviço comunitĂĄrio que estĂĄ a ser desenvolvido pela ADFP, atravĂŠs do qual um enfermeiro e uma psicĂłloga prestam apoio domiciliĂĄrio a cerca de 90 pessoas com + Q " % ciamento no qual este projecto estĂĄ inserido termina em breve mas a Instituição espera que a tutela seja sensĂ­vel Ă importância deste tipo de apoio social. Durante a manhĂŁ de sexta-feira (dia 10), tambĂŠm o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, acompanhado pela secretĂĄria de Estado, Dalila AraĂşjo, deslocou-se Ă Casa do Gaiato, em Miranda do Corvo, onde entregou tĂ­tulos de residĂŞncia a 15 utentes daquela instituição, no âmbito do alargamento do projecto “O SEF vai Ă Escolaâ€?. Os representantes da tutela foram recebidos no salĂŁo nobre da Câmara

Torneio Ă guas Abertas O secretĂĄrio de Estado, Ă“scar Gaspar, acompanhou Jaime Ramos (Ă direita) na visita Ă s instalaçþes da ADFP

Municipal pela presidente Fåtima Ramos e almoçaram de seguida no restaurante Museu da Chanfana, onde tomaram contacto com o Parque Biológico da Serra da Lousã, um projecto de integração laboral, com criação de postos de trabalho e terapia ocupacional, para pessoas com deficiência ou vítimas de doença mental grave. O parque Ê composto por um zoo de animais autóctones e uma quinta pedagógica, entre

outras valências de lazer. Fåtima Ramos aproveitou a visita dos dois governantes ao concelho para os sensibilizar para alguns assuntos que suscitam uma inter venção urgente da tutela, em particular, a eventual suspensão das obras relacionadas com a implantação do metropolitano ligeiro de superfície no ramal da Lousã, cujos carris foram retirados da linha em Dezembro último.

Associação Humanitåria dos Bombeiros Voluntårios de Coimbra

JoĂŁo Silva concorre Ă presidĂŞncia O ex-vereador JoĂŁo a candidatura Ă presidĂŞncia da Direcção da Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra (AHBVC), conforme avançado pelo “CampeĂŁoâ€?. As eleiçþes para os ĂłrgĂŁos sociais da instituição vĂŁo decorrer no dia 23 de Setembro. JoĂŁo Silva encabeça uma lista Ăşnica, sucedendo a Fausto Garcia, que pediu a exoneração devido a doença. “Correspondendo a um imperativo de consciĂŞncia, entende um conjunto de sĂłcios apresentar-se a sufrĂĄgio, tendo como Ăşnica motivação servir a AHBVC, honrar o seu passado e garantir o seu futuro, na prossecução dos seus

objectivos estatutĂĄriosâ€?, explica o antigo autarca, que aceitou liderar uma lista apĂłs o convite endereçado pelos actuais ĂłrgĂŁos sociais da associação. “Honrar o Passado. Servir o Futuroâ€? ĂŠ o mote da candidatura liderada por JoĂŁo Silva. “Uma candidatura responsĂĄvel mais do que um acto de vontade tem de ser um gesto de visĂŁo, uma afirmação de ambição e a assumpção de uma estratĂŠgia. Dispensamos promessas e vamos, por isso, trabalhar no sentido de sistematizar os problemas e equacionar com realismo a sua solução, convictos da ajuda e da colaboração dos associados, dos cidadĂŁos de boa vontade e dos parceiros

sido liquidadas perante a PM. Fonte camarĂĄria disse ao “CampeĂŁoâ€? que a referida falta de comunicação ĂŠ imputĂĄvel a uma das divisĂľes sob a alçada do Departamento Financeiro da autarquia, o qual se encontra sem director hĂĄ trĂŞs anos. Independentemente de a responsabilidade recair sobre a Câmara ou a PM, cuja tutela cabe Ă vereadora Maria JoĂŁo Castelo Branco, esta autarca disse ao “CampeĂŁoâ€? que tudo serĂĄ feito para minimizar o incĂłmodo causado Ă s pessoas sujeitas a tais coimas.

institucionaisâ€?, explica o ex-autarca. Como linhas de actuação da sua candidatura, JoĂŁo Silva destaca trĂŞs eixos fundamentais, designadamente, a sustentabilidade institucional, a garantia de operacionalidade do corpo de bombeiros, e o envolvimento e participação na vida da cidade de Coimbra. Ă€ Assembleia Geral deverĂĄ ser reconduzido Ribeiro de Almeida, ex-inspector do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, # & % ex-vereador MĂĄrio Nunes, LuĂ­s Carlos Pinto e Suzana Redondo. Da lista liderada por JoĂŁo Silva, a Direcção integra ainda os nomes de Ser ra Pacheco (expresidente da socieda-

de à guas do Mondego e antigo director-geral da empresa municipal à guas de Coimbra), Maximino Morais (ex-quadro da Caixa Geral de Depósitos e antigo autarca), Aurelino Ferreira Martins, Abilino Lapa da Costa, JosÊ Carlos Queiroz, Carlos Balteiro, António Carlos Tavares Pinheiro, JosÊ Abreu Antunes Soares e, como suplentes, Jorge António Bernardo, João Paulo Gaspar de Almeida e Sousa, e António Duarte Cruz. Fausto Garcia, presidente cessante, Ê apontado para liderar o Conselho Fiscal, de que fazem parte, tambÊm, Carlos Miranda Cruz, Alberto Carlos Morais Brås e Henrique Graça e Carlos Fernando da Cruz (este dois como suplentes)

Próximo domingo nada-se no Mondego O II Torneio Internacional de à guas Abertas do Mondego realiza-se na manhã do próximo domingo, dia 19, em Coimbra, junto aos desportos nåuticos (margem esquerda), uma iniciativa do Departamento de Desporto, Juventude e Lazer da Câmara Municipal, homologado pela Federação Portuguesa de Natação. As duas primeiras provas são abertas à participa-

ção de todos os interessados, podendo as inscriçþes ser efectuadas no próprio dia, mediante o pagamento de cinco euros. Espera-se uma participação entre 150 a 200 nadadores. A primeira prova, numa extensão de 1 000 metros, começa às 10h00, enquanto a segunda, de 500 metros, inicia-se pelas 11h00. A prova para atletas federados serå às 11h30 e tem uma extensão de 1 500 metros.

U I I A E

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G. B.

Dezenas de cidadãos sujeitos a coimas aplicadas pela Polícia Municipal (PM) de Coimbra estão a ser instados a liquidå-las outra vez, advertiu, anteontem, o vereador Carlos Cidade. O reparo do autarca socialista, proferido durante uma reunião pública da Câmara conimbricense, tem subjacente a falta de comunicação à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviåria (ANSR). Segundo o edil, a ANSR estå a reclamar o pagamento de tais coimas, acrescido de 50 por cento, como se elas não tivessem


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“Campanha Bufaâ€? ĂŠ a segunda obra de uma trilogia satĂ­rica

Livro de Casimiro Simþes lançado entre vivas à República G. B.

Casimiro SimĂľes, jornalista da Delegação do Centro da agĂŞncia noticiosa Lusa, acaba de lançar, da da melhor forma, um olhar crĂ­tico e apreensivo sobre o actual rumo da RepĂşblica, simbolizada no microcosmos ficcional da vila de Vale Tudo. “Campanha bufa – Porco no espeto na safra de Vale Tudoâ€? ĂŠ o segundo livro de uma trilogia satĂ­rica iniciada em 2009, com a edição de “Com as botas do meu pai – Pegadas do poder autĂĄrquico na vila de Vale Tudoâ€?, obra que marcou a estreia literĂĄria de Casimiro SimĂľes. Por entre vivas Ă RepĂşblica e um minuto de silĂŞncio em homenagem Ă queles que perderam a vida em trĂŞs tragĂŠdias ocorridas, em diferentes anos, na data de 11 de Setembro, fez-se o lançamento do livro “Campanha bufa – Porco no espeto na safra de Vale Tudoâ€?, uma obra que o autor fez questĂŁo de dedicar aos protagonistas

mais Ă­ntegros da RepĂşblica Portuguesa. De pĂŠ, homenageando aqueles cujo sangue foi derramado no golpe de Estado ocorrido no Chile (1973), as vĂ­timas do acidente ferroviĂĄrio de Alcafache (1985) e os que perderam a vida nos atentados Ă s torres gĂŠmeas (2001), muitos se juntaram a Casimiro SimĂľes no lançamento do seu segundo livro, onde fala de “uma campanha que tem servos e trapaceiros, velhos e ava : # % ! como o vereador Franganito e os netos do salazarista Sandoeiraâ€?. Apresentado no Ăşltimo ! $ continuidade Ă produção literĂĄria de Casimiro SimĂľes quando, hĂĄ menos de um ano, avançou com a publicação de “Com as botas do meu paiâ€?, uma obra concebida como sĂĄtira a um certo modo de exercer o Poder Local em Portugal. Personagens mais amadurecidas, uma escrita e complexidade ficcional mais intrincada e alguma melhor compreensĂŁo do

escritor para com algumas das personagens cuja moral ĂŠ, no mĂ­nimo, questionĂĄvel, este segundo livro de Casimiro SimĂľes ĂŠ dedicado a AntĂłnio Ar naut, LouzĂŁ Henriques, AntĂłnio Luzio Vaz, JoĂŁo Poiares Malta, Zilda Carvalho, Palmira Sales e JoĂŁo Mesquita (estes dois Ăşltimos a tĂ­tulo pĂłstumo) e Ă Sociedade FilarmĂłnica Lousanense, figuras e instituição que, Ă sua maneira, pugnaram pelo ideal republicano no Ăşltimo sĂŠculo. “Campanha Bufaâ€? conta com ilustraçþes de Carlos Alvarinhas e o prefĂĄcio ĂŠ assinado pelo historiador Amadeu Carvalho Homem, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra que, no Ăşltimo sĂĄbado, apresentou a obra, na LousĂŁ, acompanhado pela jornalista Leonete Botelho, editora de PolĂ­tica do jornal PĂşblico. Sob a forma de ruidosa gargalhada de louvor Ă liberdade de imprensa e escrito de acordo com o novo Q % $ !

U I I A E

tem formato de bolso e ĂŠ editado pelo autor. SĂĄtira a um “pequeno poderâ€?

“Um criador, seja ele qual for, nĂŁo cria a partir do nada, mas sim de vivĂŞnciasâ€?. Eis como Carvalho Homem responde Ă queles que reconhecem nos episĂłdios e nas personagens do livro algumas semelhanças % † vila da LousĂŁ. â€œĂ‰ uma sĂĄtira caricatural, como quase todas as sĂĄtiras, que amplia e distorce atĂŠ ao grotesco a fenomenologia de um pequeno poder, exercido em ambiente de ruralidadeâ€?, escreve o autor do prefĂĄcio. Casimiro SimĂľes nĂŁo escamoteia a realidade beirĂŁ como fonte da sua inspiração. Mas vai mais longe na sua obra. A verdade ĂŠ que a vila de Vale Tudo : uma determinada forma de exercer o poder, da luta por pequenas benesses ou privilĂŠgios que, nĂŁo sendo exclusiva do poder local, ĂŠ neste bem visĂ­vel. Quanto conhecem nas suas terras personalidades que parecem ter inspirado as perso-

Livro foi apresentado em ambiente de homenagem aos ideais republicanos

nagens do autarca OnĂłfrio FanfarrĂŁo, de seu filho Franganito, a do pato-bravo Batanete ou atĂŠ mesmo do monĂĄrquico Ti Pandeireta, que compĂľem o universo da vila de Vale Tudo? Na introdução que faz a este seu segundo livro, intitulada “O papagaio sobe contra o ventoâ€?, Casimiro SimĂľes lembra que “Portugal que jĂĄ mal frui a chama fraterna do 25 de Abril, na PĂĄtria que cambaleia perante novas ameaças Ă vontade democrĂĄtica, Ă liberdade de expressĂŁo sem mordaças, em especial Ă liberdade de imprensa, Ă participação dos cidadĂŁos na vida pĂşblica e, em geral, ao Estado de Direito DemocrĂĄticoâ€?. Jornalista da Delegação do Centro da agĂŞncia noti-

ciosa Lusa, com a qual começou a colaborar em 1989 (chegando a ser delegado para a regiĂŁo Centro entre 2005 e 2009), Casimiro SimĂľes ĂŠ membro do Conselho Geral do Sindicato dos Jornalistas. Nasceu no Casal dos Rios, concelho da LousĂŁ, em 1959, e colaborou no arranque da RĂĄdio Jornal do Centro, em 1989 (entĂŁo associada Ă TSF). Trabalhou para o semanĂĄrio “Jornal de Coimbraâ€? e para o jornal “As Beirasâ€?, e foi director do quinzenĂĄrio “Trevimâ€?, da LousĂŁ, entre 1990 e 2002, onde mantĂŠm uma presença atravĂŠs de crĂłnicas e artigos de opiniĂŁo. Ainda hoje integra os corpos gerentes da Cooperativa Trevim, responsĂĄvel pela edição deste jornal.

Em Valongo, Antanhol

“Boa vontade� evitou encerramento de escola

IJC - Instituto JurĂ­dico da Comunicação da Faculdade de Direito de Coimbra Presidente: PROF. DOUTOR ANTĂ“NIO PINTO MONTEIRO

B.O.

Patrocinadores ICP - ANACOM, SPA, APDC, RTP SGPS SĂ , RĂ DIO RENASCENÇA, J.N., D.N., TSF - RĂĄdio NotĂ­cias, TVI, ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social, DiĂĄrio de Coimbra, DiĂĄrio As Beiras, CampeĂŁo das ProvĂ­ncias

CURSO DE DIREITO DA COMUNICAĂ‡ĂƒO Curso de PĂłs-graduação aberto a licenciados em Direito H D SURÂżVVLRQDLV GD &RPXQLFDomR Aulas aos SĂĄbados - Inscriçþes atĂŠ dia 30 de Setembro (por ordem de chegada) Disciplinas: Comunicação e Direitos Fundamentais - Direito Penal da Comunicação -Direito da InformĂĄtica - Direito das Telecomunicaçþes - Direitos de Personalidade -Direito dos Contratos - Direito da Publicidade - Direito de Autor - Direito do Audiovisual e da Comunicação Social

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ABC

CORPO DOCENTE: Professores Doutores A. Pinto Monteiro - A. Dias Pereira - Diogo Leite Campos - J.C. Vieira de Andrade - J.F. de Faria Costa - Jónatas Machado - Paulo Mota Pinto - Pedro Gonçalves (Professores da FDUC), Paulo Videira Henriques (Assistente da FDUC) - Dr. Garcia Marques - Dr. Lourenço Martins (Conselheiros Jubilados do STJ), Dr. Daniel Proença de Carvalho e Dr. Luiz Francisco Rebello (Advogados)

A comunidade escolar e a Junta de Antanhol uniu-se na defesa da Escola EB1 de Valongo, uma das duas escolas do ensino bĂĄsico da freguesia. Inicialmente sinalizada pelo MinistĂŠrio de Educação para encerrar devido ao reduzido nĂşmero de alunos, a escola ĂŠ um bom exemplo de “excepção Ă regraâ€? e de que com “boa vontadeâ€? ĂŠ possĂ­vel implementar uma estratĂŠgia de gestĂŁo alternativa Ă medida preconizada pelo governo. Por iniciativa do Agrupamento Escolar, os alunos da freguesia foram redistribuĂ­dos pelas duas escolas bĂĄsicas, sendo que, este novo ano lectivo, a EB1 de Antanhol assume o 1Âş ano e o 2Âş ano e a EB1 de Valongo o 3Âş e 4Âş ano de escolaridade. Ao invĂŠs de terem duas turmas/nĂ­veis escolares por sala, Ă semelhança do passado, as escolas passam assim a beneficiar de melhores

condiçþes pedagĂłgicas. “Isto sĂł foi possĂ­vel com a colaboração dos vĂĄrios agentes do processo: o agrupamento como dinamizador da mudança, os pais que se empenharam em compreender a situação, a Junta de Freguesia que se disponibilizou para assegurar o transporte das crianças, o Centro Social local que assegura o almoço das crianças da EB 1 de ! " ! fundamental, a aceitação por parte da DREC deste modelo de funcionamento descentralizado, em que cada uma das escolas assume apenas dois nĂ­veis escolaresâ€?, salientou o presidente da Associação de Pais da Escola EB1 de Valongo. Para Pedro Serrano, com a nova distribuição criou-se um “cenĂĄrio pedagĂłgico mais favorĂĄvel ao desenvolvimento pleno das competĂŞncias dos alunos e proporciona-se o funcionamento de ambas as escolas com implicaçþes positivas

nas dinâmicas sociais dos lugares da freguesiaâ€?. Este caso demonstra, acrescentou o representante dos pais, que ĂŠ possĂ­vel repensar “a solução para as escolas com poucos alunos, em vez de apenas se equacionar o seu fechamento, que ĂŠ sempre um empobrecimento para os lugaresâ€?. Com esta redistribuição, as escolas da freguesia de Antanhol oferecem uma solução educativa integrada Ă s famĂ­lias, com um sistema de transporte de e para casa/escola, com almoços e actividades de enriquecimento curricular. O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Encarnação, que assinalou na terça-feira o arranque do ano lectivo 2010/2011 precisamente com uma visita Ă EB1 de Valongo, regozijou-se com a solução encontrada para o estabelecimento da freguesia de Antanhol, comentando que esta foi “muito imaginativa, interessante e revelou inteligĂŞnciaâ€?.


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Variante ao IC 2 integralmente aberta

Pinhal Interior

Circular externa de Coimbra jĂĄ serve a margem esquerda

ConcessĂŁo confere 500 milhĂľes de euros ao distrito de Coimbra

A SubconcessĂŁo do Pinhal Interior no tocante Ă travessia do distrito de Coimbra importarĂĄ em cerProblemas ca de 500 milhĂľes de euros, revelou fonte da Estradas Apesar do clima festivo, de Portugal (EP). o presidente da Junta de FreEsta entidade ĂŠ uma guesia de Santa Clara, JosĂŠ sociedade anĂłnima de caSimĂŁo, invocou aspectos pital pĂşblico, cuja missĂŁo da construção da variante consiste em tratar da rede susceptĂ­veis de, segundo diz, rodoviĂĄria nacional. porem em perigo a vida de A ConcessĂŁo do Pipessoas. nhal Interior, em termos Segundo o autarca, a de concepção, construção " - e exploração, contempla # um novo trajecto do ItiĂ nova infra-estrutura, na nerĂĄrio Complementar 3 medida em que os transeun- entre Tomar e Coimbra tes terĂŁo de partilhar cami- e a reconversĂŁo da Esnho com os automobilistas. trada Nacional 342 en“HĂĄ correcçþes e ajusta- tre Condeixa-a-Nova e a mentos para fazerâ€?, adverte Beira-Serra (servindo os JosĂŠ SimĂŁo. concelhos de Miranda Os reparos do presi- do Corvo, LousĂŁ, GĂłis, dente de Junta (PSD) sĂŁo Arganil, TĂĄbua e Oliveira subscritos pelo autarca so- do Hospital e assegurando cialista MĂĄrio Carvalho, ligação ao IC 6). que lamenta “o condicioSegundo Paulo Camnamento da mobilidade de pos, secretĂĄrio de Estado peĂľesâ€? e a falta de placas das Obras PĂşblicas, tratade insonorização na zona de se, na segunda situação, de algumas habitaçþes paralelas consolidar uma alternativa Ă variante. Ă Estrada da Beira (EN 17). No âmbito do mesmo empreendimento, estĂĄ " ; um lanço da EN 347, compreendido entre Espinhal O ministro das Obras PĂşblicas, AntĂłnio Mendonça, Os concursos lançados limitam-se a contemplar, (Penela) e Castanheira de disse, domingo, em Coimbra, que as obras do Sistema parcialmente, o eixo Alto de SĂŁo JoĂŁo (Coimbra) - Serde Mobilidade do Mondego (SMM) estĂŁo a ser objecto " < ! " ' Pera, e a de um segmento da EN 02 localizado a Sude recalendarização. do projecto. deste de GĂłis, por forma a Instado pelos jornalistas acerca do futuro do projecto A prĂłxima reuniĂŁo da Assembleia Geral da sociemelhorar a ligação da EN do Metro de superfĂ­cie concebido para substituir o Ramal dade MetroMondego, concessionĂĄria do SMM, deverĂĄ 342 Ă Pampilhosa da Serra. ferroviĂĄrio da LousĂŁ e melhorar a mobilidade urbana efectuar-se a 22 de Setembro, sendo que a 29 de Julho O governante congraem Coimbra, o governante respondeu de forma evasiva. " ? + " $ ' tulou-se por, num horizon“EstĂĄ a ser estudada a oportunidade de lançamento comparĂŞncia do Estado (accionista que detĂŠm 53 por te de sete anos (2005/11), de novos concursosâ€?, declarou AntĂłnio Mendonça. cento do capital da empresa). o investimento em rodovias do distrito conimbricense Cerca de 70 espectĂĄculos na cidade (1,50 mil milhĂľes de euros) ter triplicado o da dĂŠcada

A variante ao Itinerårio Complementar 2 a Poente de Coimbra, compreendida entre a ponte-açude e Cruz de Morouços, integralmente aberta desde domingo, constitui mais um lanço da circular externa da cidade. AtÊ agora, aquela importante via de cintura estava circunscrita à margem direito do rio Mondego, estendendo-se da Casa do Sal à Portela do Mondego e daí à ponte da Rainha Santa. A jusante de Tovim, a circular externa haverå de seguir atÊ à Pedrulha. Parte da nova rodovia, entre Almegue e Mesura (Santa Clara), tinha sido inaugurada hå sete meses, por ocasião da entrada em funcionamento da nova rotunda adjacente à Escola Superior Agråria. A variante cria um corredor mais directo entre o açude-ponte e zonas citadinas localizadas a Poente e a Sul (neste caso mediante ligação à ponte da Rainha Santa atravÊs do IC 2).

Ao proporcionar a melhoria das acessibilidades ao Hospital dos Covþes, ao Parque de Inovação em Ciência, Tecnologia e Saúde e a Cernache, a nova infra-estrutura constitui uma alternativa à avenida da Guarda Inglesa. Com cinco quilómetros de extensão, três nós e dois viadutos, a variante ao Itinerårio Complementar a Poente de Coimbra custou cerca de 41 milhþes de euros (incluindo expropriaçþes), tendo sido adjudicada à sociedade Ferrovial Agroman por perto de 20 milhþes. Presente na cerimónia de abertura, o presidente da Câmara de Coimbra, Carlos Encarnação, alertou para a necessidade de consolidação do traçado do IC 3 na travessia de parte da zona Leste do Município (Ceira / Botão). Representantes da autarquia e da Estradas de Portugal reuniram-se, na semana passada, tendo a Câmara a expectativa de in-

verter a situação de menosprezo com que o concelho foi confrontado a respeito do futuro traçado do Itinerårio Complementar 3. Tal IC permitirå viajar do Itinerårio Principal 3 (IP) rumo aos concelhos de Penela, Ansião, Alvaiåzere e Tomar sem necessidade de utilização do Itinerårio Complementar 2. Actualmente, de Sul para Norte, na aproximação a Coimbra, o trajecto do Itinerårio Complementar 3 quedase por Condeixa-a-Nova, sendo a ligação à cidade assegurada pelo IC 2 (antiga Estrada Nacional nº. 01). Entre Penela e Coimbra, o futuro traçado situarse-å a montante do actual (a Nascente), garantindo melhor acessibilidade aos municípios de Miranda do Corvo, Lousã e Vila Nova de Poiares. AlÊm de aludir ao IC 3, cujo trajecto irå reduzir o tråfego na referida circular externa, Carlos Encarnação alertou para a necessidade

de construção da autoestrada Coimbra - Viseu.

Ministro evasivo acerca do Metro

Coimbra ĂŠ mĂĄgica atĂŠ domingo

AtÊ domingo, podese assistir, em Coimbra, a cerca de 70 espectåculos proporcionados pelos melhores mågicos do mundo, provenientes de Espanha, Estados Unidos, China, Reino Unido, França, Brasil e Portugal. O 14.º Festival Internacional de Magia de Coimbra, organizado por Luís de Matos Produçþes, que se iniciou terça-feira, Ê considerada a mais prestigiada iniciativa, nesta årea artístico-cultural, que se realiza na Europa. Hoje hå magia na rua, com espectåculos no largo

da Portagem (10h30), na rua de Visconde da Luz (14h30) e na Praça 8 de Maio (17h30). Amanhã serå a vez de poder apreciar magia na rua Ferreira Borges (10h30) e na rua de Visconde da Luz (17h30), com um espectåculo a realizar-se tambÊm no Estabelecimento Prisional (15h00). No såbado a magia continua na r ua, pelas 10h30, na rua de Ferreira Borges, às 14h30, na praça de 8 de Maio, e às 17h30 no largo da Portagem. No último dia, o domingo, o espectåculo de rua serå pelas 12h00, na praça de 8

de Maio. As duas galas internacionais realizam-se no Teatro AcadĂŠmico de Gil Vicente, ambas pelas 21h30, uma amanhĂŁ (sexta-feira) e outra no sĂĄbado. Ontem, tambĂŠm as crianças do Hospital PediĂĄtrico foram brindadas com um espectĂĄculo de magia. Entre os artistas participantes estĂŁo o norteamericano Steve Trash, que imprime Ă magia uma certa contemporaneidade, chamando a atenção para a “importância de reciclar os lixos, dos recursos renovĂĄveis e da preservação da

naturezaâ€?, segundo LuĂ­s de Matos, o responsĂĄvel dos “Encontros MĂĄgicosâ€?, os quais tĂŞm o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, do TAGV e do MinistĂŠrio da Cultura. “Cada ano os Encontros MĂĄgicos tĂŞm maior prestĂ­gio e difusĂŁo nacional e internacional e, sobretudo, uma maior difusĂŁo activa do ponto de vista do pĂşblicoâ€?, considera, por sua vez, Maria JosĂŠ Azevedo Santos, vereadora da Cultura da Câmara de Coimbra, que suporta os custos do evento (cerca de 60 mil euros).

compreendida entre 1995 e 2004. Graças a isso e nĂŁo sĂł, assinalou Paulo Campos, a taxa de sinistralidade rodoviĂĄria mortal no mesmo distrito registou uma redução de 51 por cento entre 2005 e 2009. “HĂĄ um desafio para Coimbra e ele consiste em aproveitar a oportunidade de voltar a ser um ponto central do mapa rodoviĂĄrioâ€?, acentuou o secretĂĄrio de Estado, fazendo notar que, em 1970, a cidade era esse ponto central. Em 40 anos, o distrito perdeu a matriz que possuĂ­a em termos de acessibilidades, advertiu o governante, em cujo ponto de vista faltou uma “uniĂŁo de es' " malha rodoviĂĄria de ligação ao Pinhal Interior e Ă Beira Altaâ€?. Parafraseando o docente universitĂĄrio JosĂŠ Manuel Viegas, Paulo Campos assinalou que a inexistĂŞncia dessa malha levou Coimbra a ficar “sem cidades nas costasâ€?, prevalecendo a distância em relação a Viseu, Oliveira do Hospital, Seia, Gouveia, Guarda, CovilhĂŁ e Castelo Branco. Ao fazer notar que o distrito conimbricense tinha uma das mais baixas taxas de execução do Plano RodoviĂĄrio Nacional (41 por cento) quando o anterior Governo foi investido, o secretĂĄrio de Estado lembrou que esse atraso contribuiu para a aproximação de Aveiro, Viseu e Guarda ao Porto e de Leiria e Castelo Branco a Lisboa.

Carlos Encarnação e Paulo Campos. Em 40 anos, Coimbra “distanciou-seâ€? de algumas capitais de distrito da regiĂŁo Centro


FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R

A

S U B I R

Marisa Matias – A eurodeputada do Bloco de Esquerda estĂĄ envolvida na criação de uma directiva " " ' cadeia legal de distribuição. AtĂŠ hĂĄ bem pouco tempo, a contrafacção de medicamentos ocorria, sobretudo, na Ă sia, contudo, apesar das vĂĄrias leis, este fenĂłmeno estĂĄ a alastrar por todo o mundo, proliferando graças Ă venda pela Internet de medicamentos sujeitos a receita mĂŠdica, que assim escapam ao controlo das autoridades. Portugal nĂŁo ĂŠ excepção e, em 2009, foram apreendidas mais de 55    ' & & defende legislação adaptada Ă escala europeia que permita a introdução de dispositivos de segurança que permitam saber, com mais exactidĂŁo, de onde vĂŞm os medicamentos, ~ ' Carlos Barbosa – HĂĄ muito que o AutomĂłvel Clube de Portugal (ACP), na voz do seu presidente, tem vindo a alertar para a impossibilidade de se perceber o critĂŠrio dos preços praticados em Portugal pelas gasolineiras, denunciando a aparente existĂŞncia de um cartel. Depois de ter colocado em causa a qualidade, alegadamente inferior, da gasolina vendida nos postos de abastecimento das grandes superfĂ­cies, a Galp abriu esta semana um posto de baixo custo, em SetĂşbal. Tal facto prova, segundo Carlos Barbosa, que as gasolineiras sĂł nĂŁo baixam o preço dos combustĂ­veis porque nĂŁo querem. E se o fazem agora – recorrendo a este novo tipo de postos – ĂŠ apenas porque a quota de mercado se estĂĄ a tornar demasiado apetecĂ­vel para ser ignorada. É caso para dizer que o responsĂĄvel do ACP teve razĂŁo antes do tempo, embora contestado pelas gasolineiras.

LuĂ­s de Matos – O mĂĄgico de Coimbra recebeu, terça-feira, o tĂ­tulo mundial de ilusionista da dĂŠcada (2000-2010), o Merlin Award “Illusionist of the Decadeâ€? atribuĂ­do pela International Magicians Society, com o fundador Tony Hassini a deslocar-se dos EUA para fazer a entrega do prĂŠmio. LuĂ­s de Matos fez questĂŁo de receber a distinção em Coimbra, na Quinta das LĂĄgrimas, antes de ocorrer a cerimĂłnia Ă americana, em Las Vegas, o que atesta a sua dedicação Ă cidade e a importância que lhe atribui. Este facto foi realçado pela vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra, com Maria JosĂŠ Azevedo a enaltecer a projecção que o mĂĄgico tem: “Portugal tem, no ' ! Š % " # mundial e na magia temos LuĂ­s de Matosâ€?. A distinção homenageia o mĂĄgico que mais se destacou em todo o mundo, nesta dĂŠcada, no conjunto de trabalhos desenvolvidos (ilusionista, produtor, director, comunicador, etc). Premiado logo aos 17 anos, quando se estreou no Festival MĂĄgico da Figueira da Foz, LuĂ­s de Matos tem recolhido ao longo da sua carreira os mais altos galar † ! ! % ! € ! ? Z para o passadoâ€?, porque “sempre gostou muito mais de celebrar o futuroâ€?. MĂĄrio Nunes – MĂĄrio Nunes, ex-vereador da Câmara Municipal de Coimbra, estĂĄ de luto devido ao falecimento do seu irmĂŁo JosĂŠ Nunes LeitĂŁo, 68 anos de idade. O extinto, Ăşnico irmĂŁo do antigo autarca, prestara serviço como enfermeiro nos Hospitais da Universidade de Coimbra, tendo trabalhado com os ortopedistas Norberto Canha e JoĂŁo Serpa Oliva.

Eef Beveren – Uma equipa de invesPolĂ­cia JudiciĂĄria – Merece menção, pela forma tigadores liderada pelo cĂŠlere e competente como conduziu a investigação do fĂ­sico Eef Beveren, da homicĂ­dio da mĂŠdica EugĂŠnia Madeira, morta em sua casa, Faculdade de CiĂŞncias na Quinta da Lomba, em Coimbra, alegadamente, pelo e Tecnologia da Uni ! < = k versidade de Coimbra detenção do jovem de 24 anos, suspeito pelo homicĂ­dio da prĂłpria mĂŁe, mediaram apenas algumas horas, mas foi (FCTUC), identificou " " y = ] $ um novo fenĂłmeno na Coimbra deter o suspeito, interrogĂĄ-lo, encontrar a arma interacção entre Quarks e GluĂľes (substância enigmĂĄtica que une do crime e levĂĄ-lo ao Tribunal de Instrução Criminal onde, um quark e um anti-quark para formar o mesĂŁo), o qual contraria depois de interrogado, lhe foi decretada prisĂŁo preventiva = † ' ; " = enquanto aguarda julgamento. Casos como este ajudam subatĂłmicas. O estudo, que envolve tambĂŠm os fĂ­sicos George a perceber o porquĂŞ de a nossa polĂ­cia de investigação Rupp, do Instituto Superior TĂŠcnico em Lisboa, e Jorge Segovia, da Universidade de Salamanca, acaba de ser publicado na Physical %

Review Letters – revista de referĂŞncia em toda a ĂĄrea da FĂ­sica – e Paula Rego – A pintora acaba de ser distinguida com usou informação resultante de experiĂŞncias realizadas nos laboo galardĂŁo de Personalidade Portuguesa do Ano, atribuĂ­do ratĂłrios de SLAC (Stanford, EUA) e de KEK (Tsukuba, JapĂŁo). pela Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal. AtravĂŠs de um mĂŠtodo pioneiro de anĂĄlise, uma espĂŠcie de “ver Ao receber este prĂŠmio que, segundo a artista, traduz ao contrĂĄrioâ€?, os cientistas explicam a misteriosa estrutura chao reconhecimento por 50 anos de trabalho, Paula Rego mada X(4260) como um efeito secundĂĄrio e nĂŁo como um novo aproveitou a presença da ministra da Cultura, Gabriela ! ! + † " descobertos por eles. Canavilhas, para pedir mais apoio para a cultura. A

D E S C E R

Almerindo Marques – A estimativa de endividamento da Estradas de Portugal, E. P. (EP) aumentou 200 † : ! valor acumulado deverĂĄ rondar os 2,20 mil milhĂľes de euros, mais 688 milhĂľes de euros do que em 2009. Os nĂşmeros sĂŁo esclarecedores. A empresa pĂşblica liderada por Almerindo Marques estĂĄ em maus lençóis sobretudo porque precisa de contrair emprĂŠstimos que vĂŁo contribuir para uma subida do endividamento em cerca de 47 por : Â? Â? ! " imposto pelo Governo. Pior. O presidente da EP jĂĄ reconheceu que a empresa nĂŁo tem condiçþes para aceder " % ‹^ " % ‘’ † :

Goreti Valença – Inconformada com o facto de nĂŁo se realizarem este ano as tradicionais Festas em Honra de Nossa Senhora da Luz (conforme o CampeĂŁo noticiou oportunamente), Goreti Valença, moradora na AdĂŠmia, assumiu, por iniciativa prĂłpria, a organização de um dia de festa. “Mulher de armasâ€?, como alguĂŠm jĂĄ lhe chamou, Goreti deu provas de que ĂŠ tambĂŠm uma “mulher bombaâ€? (como tambĂŠm jĂĄ a apelidaram), pela forma como, num ĂĄpice, deu a volta Ă histĂłria e alegrou o largo da capela. Com a ajuda do marido, Fernando Lima, esta devota de Nossa Senhora da Luz conseguiu em pouco tempo montar um arraial com animação musical (graças Ă colaboração

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de dois amigos, elementos dos conjuntos Matrix e Braga, que se " # ! % " ' % ; nada disto se faz sem dinheiro, fez um peditĂłrio e pĂ´s algum do prĂłprio bolso. “A ideia de nĂŁo haver festa deixou-me triste. Decidi e arrisquei, sem medo. NĂŁo chamo a isto Festas em Honra de Nossa Senhora da Luz, porque nĂŁo houve tempo para a missa e para a procissĂŁo, chamo a isto uma homenagem Ă Nossa Senhora da Luz. Para o prĂłximo ano, jĂĄ temos uma comissĂŁo formada, e Ă semelhança das outras vezes em que tambĂŠm levantei a festa, vamos fazer as coisas como manda a tradiçãoâ€?, sublinha Goreti Valença, uma mulher que perante a crise nĂŁo desarma, ainda por cima quando estĂĄ em causa a festa que ela em tempos ajudou a reavivar. Ana Jorge – A ministra da SaĂşde estĂĄ amanhĂŁ na LousĂŁ, pelas 16h00, no salĂŁo nobre da Câmara Municipal para a cerimĂłnia de lançamento da construção das Unidades de SaĂşde Familiar. Seguir ~ $ ‹ W! ! com a colocação da primeira pedra. A visita de Ana Jorge esteve agendada para ontem. Ricardo Castanheira – Quadro da Microsoft Portugal, o jurista participa hoje no jantar festivo do Rotary Club de Coimbra, onde fala sobre “Como se constrĂłi a felicidade numa empresa?â€?. O jantar, no Hotel Dona InĂŞs, tem inĂ­cio Ă s 20h00 e inclui a entrega dos prĂŠmios de mĂŠrito escolar por parte deste clube rotĂĄrio. Armando Pinto – “VivĂŞncias de um mĂŠdico oncologista pediĂĄtricoâ€? ĂŠ o tĂ­tulo do livro a lançar hoje, pelas 18h30, no Casino da Figueira da Foz. A obra, da editora “Afrontamentosâ€?, ĂŠ da autoria do mĂŠdico que fez o seu percurso clĂ­nico nas regiĂľes do Porto e Aveiro Norte, exercendo actualmente oncologia pediĂĄtrica integrado no Serviço de Pediatria do IPO do Porto. Carlos Encarnação – O presidente da Câmara Municipal de Coimbra visitou, ontem, seis creches no concelho, tendo começado o pĂŠriplo pela de Antanhol, seguindo-se a de AlmalaguĂŞs (onde almoçou), Celium (Ceira), da Santa Casa da MisericĂłrdia, de S. Martinho do Bispo e da Fundação Beatriz Santos (LordemĂŁo). AntĂłnio Arnaut – O “paiâ€? do Serviço Nacional de SaĂşde foi uma das personalidades que participou, ontem, junto do marco que assinala os 30 anos do SNS, uma oliveira plantada no Parque Verde do Mondego. A iniciativa foi promovida pela Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra e contou com a presença de Fernando Regateiro (presidente do Conselho Administração dos HUC), Isabel Garcia (presidente da Direcção da LAHUC) e de Armando Gonsalves (presidente da Direcção da Liga dos Amigos do Hospital dos CovĂľes). A propĂłsito do Dia do SNS, que ontem se assinalou, AntĂłnio Arnaut lamentou a “desumanizaçãoâ€? que subsiste em algumas unidades de saĂşde e apelou a um “maior rigorâ€? na gestĂŁo dos orçamentos, para evitar “desperdĂ­ciosâ€?. JosĂŠ Jorge Letria – “A Noite ĂŠ um Olhoâ€? ĂŠ o Ăşltimo livro do autor que foi lançado, ontem, na livraria Almedina EstĂĄdio Cidade de Coimbra, com a apresentação da novela a cargo da investigadora da Faculdade de Letras Teresa Carvalho. O livro de JosĂŠ Jorge Letria, publicado pela editora Nova Vega, oscila entre o ! % ! " ! e o resistir/regenerar(-se). Paulo JĂşlio – A Câmara Municipal de Penela, presidida por Paulo JĂşlio, vai entregar prĂŠmios aos melhores alunos de cada ano de escolaridade (do 4.Âş ao 12.Âş) do concelho, no prĂłximo sĂĄbado, dia 18, na III Gala Anual da Educação CrĂŠdito AgrĂ­cola. Numa cerimĂłnia que conta com a colaboração do Agrupamento de k } ' y k ^ *% de SicĂł - PĂłlo de Penela e com o apoio do CrĂŠdito AgrĂ­cola, cerca de 50 alunos vĂŁo receber o prĂŠmio de mĂŠrito, um gesto simbĂłlico, mas que pretende incentivar os alunos a serem cada vez melhores, ; " ‚ " ÂŒ iniciativa estarĂĄ tambĂŠm presente a directora regional de Educação do Centro, Ana LibĂłrio, que juntamente com outras entidades irĂĄ entregar os prĂŠmios. O prĂŠmio municipal “MĂŠrito Escolarâ€? de Penela tem como grande objectivo “incentivar o desempenho escolar, em todos os seus nĂ­veis, e premiar o mĂŠrito, numa assumida cultura de valorização da excelĂŞncia enquanto instrumento preponderante para o desenvolvimento econĂłmico, cultural e social dos jovens e, consequentemente, da sociedade em geralâ€?, refere uma nota do MunicĂ­pio.


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FACTOS DA SEMANA

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Prosegur resistiu a assalto violento A violenta tentativa de assalto Ă s instalaçþes da Prosegur, em Taveiro (Coimbra), que foi gorada e infrutĂ­fera, mostrou que “todos os mecanismos de segurança passiva e activa funcionaram na perfeiçãoâ€?, segundo sublinhou a empresa de transporte e protecção de valores. O ataque Ă s instalaçþes ocorreu na madrugada do dia 10, por parte de seis homens armados e encapuzados, que derrubaram um muro com um camiĂŁo (e pretendiam fazer um rombo na parede do edifĂ­cio), o qual tinha sido anteriormente furtado a uma empresa de construção de Redinha (Pombal). A preparação do assalto ĂŠ evidente, tambĂŠm com a neutralização prĂŠvia de duas viaturas da GNR de Taveiro, atravĂŠs do esfaquea " = ! " " reacção daquela força de segurança. Gorado o assalto e com a cabine do camiĂŁo em chamas, provavelmente para apagar indĂ­cios, os indivĂ­duos colocaram-se em fuga em dois automĂłveis. Quem nĂŁo ganhou para o susto foram os cerca de 20 trabalhadores da Vasp, empresa de distribuição de jornais e revistas vizinha da Prosegur. Remo: Montemor passou com distinção O Campeonato da Europa de Remo, que se disputou no ! % ' $ & | ! " mais-valia e a qualidade desta infraestrutura desportiva. A pista de 2 000 metros e toda a zona de apoio passaram no teste, com o presidente da Câmara Municipal, LuĂ­s Leal, a receber os parabĂŠns por parte do secretĂĄrio de Estado do Desporto e da Juventude, Laurentino Dias, e do ministro da PresidĂŞncia, Pedro Silva Pereira. A “cereja no topo do boloâ€? foi a conquista da medalha de prata, em double scull peso ligeiro, pelos portugueses Pedro Fraga e Nuno Mendes (dupla do Sport Club do Porto), que ultrapassaram = ' % $ dos alemĂŁes. Registe-se que cerca de 150 jovens, estudantes e remadores em clubes nacionais, colaboraram como voluntĂĄrios com a organização.

Clube AutomĂłvel do Centro vai ter sede e museu A futura sede do Clube AutomĂłvel do Centro (CAC), nos campos do BolĂŁo, em Coimbra, vai ser tambĂŠm um espaço museolĂłgico. As obras estĂŁo no terreno e a inauguração do edifĂ­cio estĂĄ prevista para o prĂłximo ano. Armando Fidalgo, presidente da Direcção do CAC, manifestou o seu regojizo perante o presidente da autarquia, Carlos Encarnação, com quem partilhou o descerramento de uma placa, junto Ă primeia pedra, onde se lĂŞ “Esta ĂŠ a primeira de muitas!â€? O autarca disse que estĂŁo reunidas as condiçþes para o CAC concretizar ! " ! o empenho da autarquia nesse objectivo. Falando aos jorna ! % * ! W % ? que o clube sonha com uma sede hĂĄ 44 anos, ou seja, desde a sua fundação, pois, desde entĂŁo, tem andado sempre “com a casa Ă s costasâ€?. A obra estĂĄ orçamentada em 200 mil euros e conta com apoios vĂĄrios, nomeadamente de Ă­ndole particular, para alĂŠm daqueles que a autarquia concederĂĄ. No museu serĂŁo expostas mais de mil miniaturas de * ! ' % ! " † * ! interesse para os amantes do automobilismo, que constituem o acervo do clube e estĂŁo, actualmente, dispersas por diversos lugares. 200 euros no salĂĄrio mensal. Reunidos em plenĂĄrio, os trabalhadores do centro de contacto da PT decidiram, numa primeira fase, resistir ao contrato e nĂŁo assinar, tentando assim exercer pressĂŁo sobre a CRH com o objectivo de obter alteraçþes aos contratos que lhes estavam a ser propostos. Tal acção revelou-se infrutĂ­fera ? ; " $  Â‘ " trabalhadores concordarem com as novas condiçþes de vĂ­nculo contratual. Para o BE, esta ĂŠ uma “atitude autoritĂĄria por parte da CRH, suportada pela PTâ€?, que nĂŁo deixa outra alternativa aos trabalhadores a nĂŁo ser “assinar o contrato que lhes foi impostoâ€?, atentando contra a sua dignidade e dos seus direitos laborais.

adquiridas a um preço interessante, com vantagens para quem compra e quem vende. Depois de realizadas algumas obras na loja  Â˜ & " ' no interior), a GĂłis Outlet estĂĄ aberta ao pĂşblico nos dias Ăşteis, das 10h00 Ă s 19h00, e aos sĂĄbados, entre as 10h00 e as 13h00 aos sĂĄbados, encerrando aos domingo. A loja encontra-se encerrada aos domingos.

Câmara de Penela melhora rede de abastecimento de ĂĄgua Q & =" % ! ‚ ! a obra de execução da rede de ĂĄguas residuais e substituição da rede de abastecimento de ĂĄguas na localidade de Casal Pinto. Este investimento, na ordem dos 143 000 euros, permitiu a colocação ReflexĂľes sobre Direito publicadas em livro de novas condutas e a substituição de tubagens da rede de abasCinco juristas Juventude Popular promove descida do rio Mondego tecimento de ĂĄguas e respectivos ramais. A empreitada envolveu acabam de tornar A Juventude Popular (JP) de Coimbra organiza, no prĂłximo ainda a construção um reservatĂłrio de ĂĄgua, culminando com a pĂşblico um conjunsĂĄbado (dia 18), uma descida do rio Mondego. A concentração dos pavimentação de toda a aldeia e melhoria de acessos, atĂŠ Ă locali / † participantes estĂĄ agendada para as 09h30, na povoação de Torres dade de Ponte da Veia. A cerimĂłnia de inauguração contou com lançarem um livro do Mondego (EN110), junto Ă placa que indica “Praia Fluvial – a presença do presidente da Câmara Municipal de Penela, Paulo intitulado “Direito Acesso Pedonalâ€?, sendo depois feito o transporte de autocarro JĂşlio, e dos presidentes das juntas de freguesia de Santa EufĂŠmia Administrativo das atĂŠ ao ponto de partida. A descida tem inĂ­cio pelas 11h00, da praia e SĂŁo Miguel, respectivamente, Francisco Manuel dos Reis e LuĂ­s autarquias locais # ~ " / Alberto dos Reis. No âmbito dos investimentos que estĂŁo a ser estudosâ€?. Trata-se da Misarela (Coimbra), Esta actividade terĂĄ a duração aproximada levados a cabo pelo MunicĂ­pio de Penela, dentro daquilo a que de uma obra que de quatro horas, estando prevista uma paragem para almoço concompreende uma vĂ­vio. O preço da inscrição ĂŠ de 18 euros e inclui equipamentos, Joana Lobo Xavier, ladeada por designaram de “O Ciclo da Ă guaâ€?, a rede de saneamento agora construĂ­da serĂĄ ligada, dentro de alguns meses, Ă nova Estação de apreciação crĂ­tica seguro, descida do rio e transporte entre Coimbra e Penacova. Alberto Garcia e Eliana Pinto Tratamento de Ă guas Residuais da Quinta de Cima, uma obra da acerca das principais Mais informaçþes podem ser obtidas contactando o presidente empresa Ă guas do Mondego, que estarĂĄ pronta e em funcionanovidades em termos de legislação no âmbito daquele ramo do da JP, JoĂŁo Nogueira (962 865 643), LuĂ­s Santos (968 495 190) ou mento no inĂ­cio do prĂłximo ano. y / † + k ! ] atravĂŠs dos endereços electrĂłnicos coimbra@juventudepopular. e Nora, Joana Lobo Xavier, Ana de Oliveira Garcia e Alberto org ou joao.nogueira@juventudepopular.org. Garcia. No lançamento do livro, Eliana Pinto, futura juĂ­za dos Falta de auxiliares em escolas de Castelo Viegas e Pedrulha A Escola BĂĄsica do 1.Âş Ciclo de Castelo Viegas (Coimbra) tem ! ; " — Bloco de Esquerda preocupado 24 alunos, dois professores e nenhuma auxiliar de acção educativa, do Direito fortalece-se com a diversidade de opiniĂľes. â€œĂ‰ preciso com decisĂŁo da Portugal Telecom ou tarefeira, o que motivou, na terça-feira, o protesto da Associação arriscar em matĂŠria de pensamento para ajudar a fazer crescer o A alegada intenção da administração da Portugal Telecom em de Pais e Encarregados de Educação. â€œĂ‰ o segundo dia de escola Direitoâ€?, concluiu a jurista. transferir o vĂ­nculo laboral de trabalhadores do centro de contacto e nĂŁo temos cĂĄ ninguĂŠmâ€?, criticou a presidente, Sandra Coelho, de Coimbra para a empresa CRH, passando esta a assumir a gesao alertar para os problemas causados em termos de higiene e Ourivesaria GĂłis aposta em loja “outletâ€? tĂŁo daquela unidade, estĂĄ a preocupar o Bloco de Esquerda. “A segurança. “A higiene da escola nĂŁo foi feita, as casas de banho Fruto de um projecto de reestruturação empresarial das concretizar-se esta decisĂŁo, ĂŠ por demais evidente que os direitos nĂŁo foram limpas, hĂĄ meninos que chegam muito cedo e nĂŁo tĂŞm Ourivesarias GĂłis, acaba de abrir na praça de 08 de Maio, em dos trabalhadores afectados nĂŁo foram devidamente acauteladosâ€?, apoioâ€?, alertou. Estas preocupaçþes sĂŁo partilhadas pelo presidenCoimbra, um novo espaço que segue a implementação de um considera, em comunicado, a estrutura distrital bloquista. TambĂŠm te da Junta da Freguesia de Castelo Viegas, Carlos Ferreira, e pelo conceito inovador no sector da joalharia, em Portugal. A GĂłis nĂŁo ĂŠ visto com bons olhos o facto de se tratar de uma decisĂŁo Sindicato dos Professores da RegiĂŁo Centro que denunciou “mais Outlet, implantada em plena “Baixaâ€? da cidade, abriu as suas unilateral, de o contrato proposto pela CRH ser, alegadamente, uma situação de economicismo puroâ€?, suportada, de resto, numa portas ao pĂşblico na Ăşltima semana apostando, sobretudo, em lesivo para os trabalhadores quer em termos de retribuição quer portaria, publicada em 2008, que apenas obriga a contratação de peças interessantes com uma excelente relação qualidade-preço. ao nĂ­vel da imposição de mobilidade territorial e de, segundo o auxiliares em escolas com mais de 48 alunos. “As regras sĂŁo para Dentro da loja, onde o requinte e o bom gosto – comum aos BE, a negociação “estar a ser substituĂ­da por um ultimato em que Š_ % diversos estabelecimentos com a chancela de Carlos GĂłis – cortar nas despesas, por causa do PEC, e ĂŠ o que fazemâ€?, referiu na prĂĄtica um despedimentoâ€?. A interpretação do coordenação ! $ $ " a sindicalista Margarida Fonseca. No mesmo dia, na Escola distrital do BE ĂŠ de que se trata da aplicação de uma lĂłgica de % Z w! ; BĂĄsica do 1. Ciclo da Pedrulha, o portĂŁo apareceu fechado a subcontratação de serviços que coloca a nu situaçþes de “com- desconto de 30 por cento. Trata-se, na generalidade, de objectos cadeado, o que motivou a presença da PSP e dos bombeiros. O pressĂŁo salarial, restrição e retirada de direitosâ€?. Os trabalhadores que, dentro deste conceito de negĂłcio, provĂŠm das outras lojas estabelecimento tem cerca de 60 crianças, das quais 10 de ensino que estĂŁo na iminĂŞncia de passar para a empresa CRH arriscam a GĂłis mas que jĂĄ nĂŁo correspondem Ă s actuais colecçþes e, como especial, contando apenas com uma auxiliar de educação, o que perda do bĂłnus de antiguidade, o que poderĂĄ equivaler a menos tal, constituem Ăłptimas oportunidade de negĂłcio, podendo ser : '

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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

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Albicenter

Empresa expande actividade FUNDAĂ‡ĂƒO 2006 RAMO Serviços MORADA Rua Adriano Lucas, Eiras, 3020-430 Coimbra

BENEDITA OLIVEIRA

HĂĄ pouco mais de um ano em Coimbra, a Albicenter nĂŁo pĂĄra de crescer. Fundada em Castelo Branco, a empresa liderada por AntĂłnio Duarte encontrou na cidade dos estudantes um ambiente propĂ­cio para o desenvolvimento da actividade. Presente tambĂŠm nas cidades da CovilhĂŁ e Leiria, a empresa conta abrir jĂĄ no prĂłximo mĂŞs mais uma delegação, desta feita em SantarĂŠm. Fazer crescer outras empresas ĂŠ a razĂŁo de ser da Albicenter, cujo conceito de negĂłcio tem por base o estilo norte-americano. A Albicenter representa e comercializa diversos produtos e serviços de empresas parceiras, contribuindo para a sua implementação e/ou aumento do seu volume de vendas. “Somos uma empresa vocacionada para o marketing e gestĂŁo de outras empresas, comercializando localmente produtos e serviçosâ€?, explica o empresĂĄrio AntĂłnio Duarte. Neste momento, a Albicenter estĂĄ a trabalhar com a Optimus, quer no segmento empresarial quer no segmento particular, e Prosegur, entre outras grandes empresas. Um produto que tem tido muito boa aceitação em Coimbra, conta o gerente, ĂŠ o “Money Bookâ€? – espĂŠcie de livro de descontos bas-

tante comum nos Estados Unidos, mas ainda pouco usual em Portugal. “A pessoa investe 25 €    euros em vales de descontos $ w! ! salientando que a juventude ĂŠ o segmento de população mais receptivo a este tipo de produto. Com descontos em cadeias de comida rĂĄpida, cinemas e atĂŠ espaços de beleza e bem-estar, o “Money Bookâ€? ĂŠ, garante AntĂłnio Duarte, uma boa opção para qualquer idade. Apesar de a actual conjuntura ditar, em regra, a redução da actividade econĂłmica, a Albicenter encontra-se numa fase de plena expansĂŁo. “A crise nĂŁo chega a todosâ€?, regozija-se, comentando que ĂŠ, inclusive, nas dades econĂłmicas que as empresas-clientes mais recorrem Ă Albicenter, de modo a “nĂŁo perderem quota de mercadoâ€?. O sucesso da parceria passa, continua, por proporcionar benefĂ­cios aos clientes @ Z ? os custos para o consumidor, oferecendo condiçþes mais vantajosasâ€?. Actualmente com cerca de uma vintena de colaboradores no escritĂłrio de Coimbra, a empresa encontra-se a recrutar mais elementos, realizando diariamente entrevistas entre as 10h00 e as

A empresa liderada por AntĂłnio Duarte encontrou na cidade dos estudantes um ambiente propĂ­cio para o desenvolvimento da actividade

12h00. Apesar do elevado desemprego que grassa no " = ! % ! entanto, acredita, uma tarefa fĂĄcil. “O nosso conceito de negĂłcio nĂŁo tem ordenadobase. Aqui, quanto mais se vende, mais se ganha, sendo que a pessoas que mais se empenhar chega ainda a um % w! % empresĂĄrio natural de Oliveira do Hospital. Trabalho e persistĂŞncia

são as palavras de ordem da empresa que coloca especial ênfase na motivação dos colaboradores. Dada a diversidade de produtos que a Alicenter comercializa, a formação Ê outro dos aspectos cruciais para o sucesso das equipas de vendas. A par da formação inicial, para as pessoas aprenderem o mÊtodo de trabalho, a empresa promove mensalmente acçþes de formação.

Confiante no futuro, António Duarte manifestase 100 por cento empenhado no desenvolvimento deste projecto empresarial, destacando que Ê igualmente % Z pessoas a crescer connosco e a tornarem-se empresårios tambÊm�. A Albicenter pondera ainda expandir-se para o Alentejo, sendo Évora o possível destino da empresa.

Empresa da Figueira da Foz

CLiPER Cerâmica lança novos produtos em ItĂĄlia A CLiPER Cerâmica marcarĂĄ presença, pelo terceiro ano consecutivo, no Cersaie – SalĂŁo Internacional da Cerâmica para a Arquitetura e Construção, uma das principais exposiçþes do sector. A 28ÂŞ edição decorrerĂĄ de 28 de Setembro a 2 de Outubro, em Bolonha, ItĂĄlia. Com o objectivo de continuar a acompanhar as tendĂŞncias internacionais do sector cerâmico, a empresa sediada em Coimbra lançarĂĄ no certame uma

nova gama de revestimentos e numa nova marca. No âmbito da política de reforço da internacionalização, a empresa estarå ainda presente, pela primeira vez, na próxima edição da SIB, em Casablanca, Marrocos, que decorrerå de 1 a 7 de Novembro. De referir ainda que no passado mês de Julho, a CLiPER esteve tambÊm na FILDA, Angola, onde contou com a visita do primeiro-ministro JosÊ Sócrates.

Localizada no Parque Industrial da Figueira da Foz, a empresa foi criada hå pouco mais de três anos por um grupo de empresårios do sector. Considerada como exemplo de boas pråt i c a s e m p r e s a r i a i s, a CLiPER surgiu na sequência de uma recuperação de uma unidade industrial do ramo cerâmico em dificuldades. A empresa foi recentemente distinguida com a certificação de qualidade.

O primeiro-ministro JosÊ Sócrates visitou o espaço da CLiPER na FILDA, Angola

B R E V E S

Leroy Merlin abre no primeiro semestre de 2011 A Leroy Merlin deverå abrir a loja de Coimbra, no espaço atÊ agora ocupado pela Makro, no Vale das Flores, durante o primeiro semestre de 2011. Segundo fonte do grupo que detÊm ainda as lojas Aki, a nova unidade insere-se no âmbito da estratÊgia de expansão da marca especializada na venda de artigos de bricolage, construção, decoração e jardinagem. No último ano, a Leroy Merlin duplicou a sua presença em Portugal com a abertura de quatro lojas. A unidade da Maia, aberta no passado dia 2, foi o mais recente investimento do grupo, cuja estratÊgia de crescimento da marca prevê, atÊ 2013, um investimento directo de 150 milhþes de euros e a abertura de pelo menos uma nova loja de grande dimensão por ano. Após a loja da Maia, a nova aposta de abertura Ê em Coimbra, ao mesmo tempo que amplia a loja de Sintra, durante o primeiro semestre de 2011. De referir que a Câmara Municipal de Coimbra aprovou no passado dia 30 (e em tempo recorde) a mudança de uso do equipamento instalado no Vale das Flores. A estratÊgia da empresa / ! ! cerca de 1500 postos de trabalho directos em Portugal. Presente em Portugal desde 2002, a cadeia tem actualmente oito lojas (Gondomar, Sintra, Almada, Albufeira, Alfragide, Amadora, Matosinhos e Maia). Fundada em 1923 em França, a Leroy Merlin Ê a insígnia do Grupo Adeo para grandes superfícies de bricolage, construção, decoração e jardim e distingue-se no mercado pela variedade (a maior do mercado), preços (os mais baixos) e experiência (maior especialista em bricolage, decoração, construção e jardim).

Empresa com serviços de psicologia e educação A empresa Psico & Soma, que tem como lema “Diferentes no conceito, Ăşnicos na diferençaâ€?, surge em Coimbra pela iniciativa de uma jovem empresĂĄria, CĂĄtia Gouveia, licenciada em Psicologia, e tem inauguração marcada para o prĂłximo sĂĄbado, dia 18, pelas 17h00, com instalaçþes na Estrada da Beira, n.Âş 503, loja D, no Alto de S. JoĂŁo. O conceito PsicoSoma tem na sua esfera de acção os serviços de livraria e editora tĂŠcnica, formação " ! " ! = eventos. Segundo CĂĄtia Gouveia, esta unidade disponibiliza “uma ampla oferta formativa nas ĂĄreas dos diversos sectores econĂłmicos e acadĂŠmicos, bem como dinamiza eventos = empresasâ€?.


ACTUALIDADE

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Começou, anteontem, a audiência do julgamento de ex-vereador

MĂĄrio Ruivo contradiz tese de LuĂ­s Vilar R.A.

O director do Centro Distrital de Coimbra da Segurança Social (CDCSS), MĂĄrio Ruivo, contradiz uma versĂŁo apresentada a Tribunal, anteontem, por LuĂ­s Vilar, na primeira sessĂŁo da audiĂŞncia de julgamento do antigo vereador e exlĂ­der concelhio do PS/ Coimbra. Confrontado, pelo “CampeĂŁoâ€?, com um ponto de vista do arguido, segundo o qual coube Ă quele director a iniciativa de contactar LuĂ­s Vilar a pretexto da eventual venda de um terreno da Segurança Social adjacente Ă avenida de FernĂŁo de MagalhĂŁes (Coimbra), MĂĄrio Ruivo declarou rejeitar tal tese. Segundo o arguido, partiu de Ruivo, candidato a lĂ­der distrital do PS/Coimbra, a ideia de perguntar a Vilar se ele conheceria um investidor interessado. AlĂŠm de assinalar ser desfavorĂĄvel a tal negĂłcio devido ao desejo de salvaguardar o espaço para estacionamento de viaturas de funcionĂĄrios

da Segurança Social, Mårio Ruivo indicou nada ter a ver com a eventual venda na altura em que se reuniu com o seu camarada, Luís Vilar, e com o empresårio Domingos NÊvoa (acusado de ter corrompido o exve r e a d o r a p r o p ó s i t o da constr ução de um silo-auto subterrâneo no Bota-abaixo). Segundo o referido director, instado pelo nosso Jornal, a possível venda de tal terreno transitou, por sua iniciativa, em Agosto de 2005, para a alçada do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS). A reunião de Ruivo com Vilar e NÊvoa ocorreu volvidos três meses. O único ponto em que coincidem as versþes de Vilar e Ruivo prendese com uma conversa em que ambos terão intervindo, supostamente ocorrida na presença de um camarada deles, Abílio Vassalo Abreu (amigo de NÊvoa). O director do CDCSS admite ter aludido à hipotÊtica venda de tal terreno, em conversa com os camaradas, uns meses

antes, mas sustenta ter cabido a LuĂ­s Vilar a iniciativa de o contactar e alega desconhecer com quem iriam reunir-se. O episĂłdio inerente a tal encontro sĂł foi nar rado pelo arguido, na primeira sessĂŁo da audiĂŞncia do respectivo julgamento, depois de a magistrada do MinistĂŠrio PĂşblico (MP) Ă‚ngela Bronze a ele ter aludido. “Um monstroâ€?, alega Vilar

Luís Vilar rechaçou quatro dos cinco crimes por que foi acusado pelo Departamento de I nve s t i g aç ão e A c ç ão Penal (DIAP) de Coimbra (MP). A única acusação insuficientemente rebatida pelo arguido Ê a de financiamento partidårio ilícito. Os outros quatro crimes cuja autoria Ê imputada ao antigo vereador são atinentes a presumível abuso de poder (dois casos), suposto tråfico de influências e eventual corrupção passiva para acto ilícito. Inconformado com a

acusação de que foi alvo, o arguido disse que o processo constitui “um monstro nascido com base em falsidadesâ€?. Apesar de ter sido, simultaneamente, lĂ­der partidĂĄrio de âmbito concelhio, vereador, vogal executivo da RegiĂŁo de Turismo do Centro e dirigente da entidade instituidora da Escola UniversitĂĄria de Vasco da Gama, Vilar declarou ser avesso Ă acumulação de funçþes. Contornos de um quase caso

De volta ao episĂłdio atinente Ă eventual transacção do referido terreno, o “CampeĂŁoâ€? pode recordar que a empresa de mediação imobiliĂĄria “Nova Europaâ€? – cujo g erente era outro militante socialista, JosĂŠ ValĂŠrio – chegou a interessar-se por tal compra, dois anos e meio antes da reuniĂŁo de Ruivo com Vilar e o empresĂĄrio Domingos NĂŠvoa. L u Ă­ s V i l a r, a m i g o do empresĂĄrio minhoto e, na altura, de JosĂŠ ValĂŠrio (que ponderou

candidatar-se Ă liderança distrital do PS/Coimbra em 2000), terĂĄ preparado uma reuniĂŁo do sĂłcio - gerente da BragaParques com o director do CDSSC, efectuada em Novembro de 2005. Em meados desse a n o, s e g u n d o a p u r o u o “CampeĂŁoâ€?, um g abinete de arquitectura tinha sondado pessoas e entidades para aferir a viabilidade da elaboração de um plano de pormenor referente Ă quela zona urbana. A 30 de Agosto de 2005, o director da Ă rea de Administração e PatrimĂłnio do Instituto da Segurança Social (ISS), AntĂłnio Pimentel de Aguiar, mandou submeter a apreciação superior uma anĂĄlise relativa Ă proposta apresentada pela “Nova Europaâ€?, em Maio de 2003, quando o director do CDSSC era JosĂŠ Oliveira Alves. Em meados de Setembro de 2005, Pimentel de Aguiar comunicou a um vogal do Conselho Directivo do ISS que e s t ava m “ r e u n i d a s a s condiçþesâ€? para se proceder Ă transferĂŞncia da

propriedade da referida parcela de terreno para o IGFSS. Segundo a funcionĂĄria do Instituto da Segurança Social Maria JoĂŁo Bronze, tĂŠcnica superior de primeira classe, a “necessidade de transferĂŞnciaâ€? da propriedade do imĂłvel ocorreu por efeito da aplicação de uma nor ma do Decreto-Lei nÂş. 112/2004, publicado um ano depois da entrega da proposta por parte da “Nova Europaâ€?. Mediante avaliação efectuada pela DirecçãoGeral do PatrimĂłnio em 2000, foi atribuĂ­do ao terreno, com 1 855 metros quadrados, um valor superior a 250 000 contos (cerca de 1,25 milhĂľes de euros). Segundo Maria JoĂŁo Bronze, MĂĄrio Ruivo, sucessor de Oliveira Alves, pediu a reanĂĄlise do processo a 26 de Agosto de 2005, tendo alertado para o teor do DL nÂş. 112/2004. Neste contexto, a referida funcionĂĄria do ISS concluiu pela impossibilidade de a “Nova Europaâ€? negociar directamente com o CDSSC.

Campanha realça excelência de produtos nacionais

Solução para “pior crise de sempreâ€? passa pelo consumo BENEDITA OLIVEIRA

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) e parceiros associativos acreditam que uma das formas de contrariar uma das “piores crises de sempreâ€? passa pela valorização dos produtos nacionais. Samuel Silva, da AEP, defendeu esta terça-feira, na sede da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC), que “em igualdade de circunstâncias, os consumidores devem preferir o que ĂŠ portuguĂŞsâ€?. O dirigente associativo considerou, no âmbito de um seminĂĄrio de divulgação do projecto “Portugal, a minha primeira escolhaâ€?, que esta opção deve ser feita nĂŁo por razĂľes nacionalistas, mas porque os produtos nacionais tambĂŠm sĂŁo de qualidade. Aludindo Ă ideia feita

de que o que ĂŠ estrangeiro ĂŠ que ĂŠ bom, Samuel Silva destaca que o que falta Ă s marcas e produtos portugueses ĂŠ notoriedade. â€œĂ‰ necessĂĄrio que as empresas promovam a notoriedade e excelĂŞncia dos seus produtos e serviços interna e externamente, para que Portugal seja a primeira escolha, sem falsos patriotismos ou posturas proteccionistas e xenĂłfobasâ€?, defendeu. A verdade ĂŠ que, notou, hĂĄ muitas empresas de “excelente qualidade que rivalizam com os melhores em qualquer parte do mundoâ€?, embora os consumidores nem sempre as associem a Portugal. Os consumidores devem optar por produtos nacionais “porque sĂŁo melhores, ajudam a economia nacional, criam emprego e ' to-estimaâ€? dos portugueses,

sintetizou, manifestando-se convicto que as empresas nacionais devem alavancar a sua actividade tambĂŠm no mercado interno. Samuel Silva afirmou que a redução de custos ĂŠ “importante para garantir alguma margem e competitividadeâ€? das empresas lusas, mas que esta medida sĂł por si nĂŁo ĂŠ suficiente “para garantir a sustentabilidade da economiaâ€?. “Para competir temos de ter produtos que sejam competitivos. NĂŁo podem ser produtos baseados no conceito da nacionalidadeâ€?, avisou, reconhecendo que o “tecido empresarial vive e vai viver dificuldades acrescidas para sobreviverâ€?. O vice-presidente da Câmara Municipal, Barbosa de Melo, que marcou presença na abertura da ! " diapasĂŁo, realçando que os consumidores devem

Barbosa de Melo, Paulo Mendes e Samuel Silva, em representação respectivamente da Câmara de Coimbra, ACIC e AEP

“comprar o que ĂŠ portuguĂŞs, sim, mas porque ĂŠ pelo menos tĂŁo bom como outros produtosâ€?. Regozijando-se com

a iniciativa, apoiada pelo IAPMEI, o autarca comentou que “tudo o que ĂŠ feito nesta matĂŠria ĂŠ bom para a economia portuguesaâ€?.

A acção contou ainda com testemunhos de Francisco Viana, da Intellicare (grupo ISA), e Alexandre Alves, da Seamlink.


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A organização da Fatacis ĂŠ uma das principais iniciativas da Associação Empresarial de Soure (AES), reconhece Carlos Mendes, destacando que este evento ĂŠ bastante trabalhoso, sobretudo nos meses precedentes Ă sua realização. “Pelo menos 90 por cento da força laboral da associação nestes trĂŞs meses centra-se neste evento, que tem muitas ĂĄreasâ€?, observa o dirigente. As funçþes da AES nĂŁo se restringem, no entanto, a este evento. Conforme refere Carlos Mendes, a instituição tem por missĂŁo servir a comunidade empresarial do concelho, primando " do regional. “Concorremos

a vĂĄrios projectos, como por exemplo a nĂ­vel de formação... temos a nosso cargo a parte de segurança do Parque Industrial, que era assaltado vĂĄrias vezes por ano (este ano jĂĄ conseguimos detectar duas tentativas de assalto), a parte de colĂłquios e seminĂĄrios e outras iniciativas ao longo do anoâ€?, realça o responsĂĄvel associativo. Correlacionando o fraco espĂ­rito associativo existente no paĂ­s com o facto de, muitas vezes, as associaçþes serem vistas como um “trampolim para um cargo polĂ­ticoâ€?, Carlos Mendes garante que a direcção que preside tem como valores a competĂŞncia e independĂŞncia da polĂ­tica. “O nos-

!"

Praia das Canaveias ĂŠ um dos locais contemplados no percurso

No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade e do Dia Europeu Sem Carros, que se assinala entre os dias 16 e 22 de Setembro, o gabinete de Desporto do MunicĂ­pio de GĂłis promove no prĂłximo sĂĄbado um passeio de bicicleta pelo concelho. “Mobilidade Mais Inteligente – Uma Vida Melhorâ€? ĂŠ o mote desta iniciativa com que a autarquia, em colaboração com o Centro de SaĂşde de GĂłis, pretende sensibilizar a população para a prĂĄtica de exercĂ­cio fĂ­sico regular e para uma vida melhor, sem a utilização de veĂ­culos motorizados e poluentes, apelando Ă consciencialização de todos para a necessidade de preservar o meio ambiente.

A concentração dos participantes estå agendada para as 09h30, junto ao pavilhão gimnodesportivo (com a avaliação da tensão arterial) e o passeio começa uma hora depois, com passagem pela ponte real, ! " / Canaveias (e viagem de regresso). A Semana Europeia da Mobilidade assume este ano a promoção das deslocaçþes mais inteligentes em åreas urbanas, na convicção de que ao optar-se por circular a pÊ, de bicicleta ou de transporte público, os " / de forma positiva a sua saúde e bem-estar, bem como melhorar o ambiente e a qualidade de vida nas cidades.

so lema tem sido sempre tentar mostrar trabalho, que somos competentes e independentes da política. Estamos aqui para trabalhar para os empresårios. Nenhum dos elementos que compþem a actual direcção tem vocação política. Somos todos empresårios, U I I A E

com a excepção de um que ĂŠ director de uma fĂĄbrica de uma multinacional...â€?, afirma, manifestando-se empenhado em trabalhar em prol de toda uma regiĂŁo. A par de descontos em iniciativas, os sĂłcios da AES tĂŞm acesso Ă mais variada informação empre-

sarial, assim como direito a esclarecimento especializado nas mais diversas ĂĄreas. “Mediante uma quota baixa por mĂŞs, os empresĂĄrios podem ter a mais variada informação, ter acesso a formação sobre % % ! dade, incentivos do Quadro

de ReferĂŞncia EstratĂŠgico Nacional... Regulamente mandamos newsletters com todas as novidades a nĂ­vel da regulamentação empresarial. Acho que uma associação sĂł faz sentido se ajudar os sĂłcios com informaçþes Ăşteis Ă s empresasâ€?, conclui Carlos Mendes.


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“A mais moderna e inovadora loja grossista em Portugalâ€? Eiras marca o inĂ­cio de um novo capĂ­tulo da actividade do grupo Makro Cash & Carry na cidade de Coimbra e na regiĂŁo Centro. A abertura do espaço comercial na rua Adriano Lucas (estrada de Eiras), inaugurado na terça-feira e aberto ao pĂşblico desde ontem, “traduz claramente a vontade de, mesmo em tempos difĂ­ceis, estar ao lado dos muitos milhares de clientes profissionaisâ€?, declarou Matthias Hintz, director geral da Makro Portugal. G. B.

Melhores acessibilidades e um novo conceito de loja grossista, que se destaca pela inovação e infra-estruturas voltadas para a protecção do ambiente, são duas das características principais do espaço conimbricense inaugurado esta semana. A loja dispþe de uma årea de 8 500 metros quadrados e representa um investimento

de 13,70 milhĂľes de euros. As inovaçþes tecnolĂłgicas adoptadas, a pensar no meio ambiente, permitem uma poupança de energia entre os 25 e os 27 por cento, e uma redução de 10 por cento no consumo de ĂĄgua. AtravĂŠs de uma nova organização da loja e recorrendo a ĂĄreas fechadas que vĂŁo manter a qualidade dos produtos, aumentar o conforto dos clientes nas zonas nĂŁo climatizadas e evitar desperdĂ­cios energĂŠticos, conseguiu-se, tambĂŠm, diminuir os gastos na cadeia de frio. Ao congratular-se pela inauguração daquela que considera ser “a mais moderna e inovadora loja grossista em Portugalâ€?, Matthias Hintz lembrou que o investimento levado a cabo em Coimbra, “traduz claramente a vontade de, mesmo em tempos difĂ­ceis, estar ao lado dos muitos milhares " w ; seleccionaram a Makro para ser o seu fornecedor regular. Foi esse o princĂ­pio que esteve, tambĂŠm, na base de um protocolo de colaboração que acaba de ser assinado entre a Makro Cash & Carry Portugal e a Associação de Hotelaria e

“O que veremos aqui ĂŠ um loja completamente novaâ€?, declarou Matthias Hintz

Restauração do Centro. Ao admitir que tudo recomeçarĂĄ na nova loja de Eiras, o director geral do grupo grossista salientou que “os negĂłcios tĂŞm de ser desenvolvidos em conjunto com fornecedores e clientesâ€?, destacando, nessa vertente, a competitividade e qualidade dos produtos, a + " dos e a facilidade de acessos rodoviĂĄrios Ă nova loja. “O que veremos aqui ĂŠ um loja completamente nova, ; / conceitos de cash & carry, desenvolvidos atravĂŠs do saber internacional da empresa, com um Ăşnico desejo, o de desenvolver as melhores soluçþes para os nossos clientesâ€?, declarou Matthias Hintz, no discurso que fez aquando da inauguração do novo espaço comercial. Deslocalização para melhorar serviço

A opção da Makro Cash & Carry Portugal pela deslocalização da loja no Vale das Flores para a estrada de Eiras Ê sustentada por estudos que,

Nova loja estĂĄ desde ontem aberta ao pĂşblico

segundo o director geral da empresa, demonstraram a necessidade de um novo espaço capaz de responder aos crescimento da população e das † " da regiĂŁo, em conjunto com o desenvolvimento estrutural da cidade de Coimbra. As anteriores instalaçþes (Vale das Flores) serĂŁo ocupadas pelo grupo francĂŞs Merlin Leroy, superfĂ­cie comercial especializada na venda de artigos

Oferecer aos clientes a melhor resposta, produtos e soluçþes Ê o compromisso da Makro

de bricolage, de construção, de decoração e de jardinagem, apurou o “CampeĂŁoâ€?. No distrito de Coimbra existem 39 000 empresas e empresĂĄrios que, aliados aos facto do poder de compra se encontrar 39 por cento acima da mĂŠdia nacional, fazem de Coimbra um local estratĂŠgico para a Makro Portugal. A loja localizada na estrada de Eiras dispĂľe de duas entradas e uma disposição adequada Ă s necessidades dos clientes " ! % ; cadeia de frio e qualidade quer a poupança de tempo para os clientes que se irĂŁo abastecer regularmente. A inauguração deste espaço foi aproveitada pela Makro Cash & Carry Portugal para lançar um novo serviço de entregas optimizado, passando a oferecer um espaço dedicado que, segundo os responsĂĄveis da empresa grossista, “permite levar a Makro atĂŠ ao clienteâ€?.

A certificação ĂŠ outro dos aspectos que a Makro valoriza, levando a que as vĂĄrias lojas do grupo grossista cumpram processos rigorosos no domĂ­nio da qualidade, higiene e segurança alimentar, comprovados pela TĂœV. Esta exigĂŞncia deverĂĄ, em breve, ser estendida Ă loja de Coimbra, por forma a garantir o cumprimentos dos mais elevados padrĂľes do sector. ConcluĂ­do esse processo, a Makro passarĂĄ a ser o Ăşnico cash & carry a operar em Portugal, com todas as suas lojas “Assumimos o compromisso de oferecer aos clientes, quer sejam eles do sector da hotelaria, restauração e bebidas quer sejam do sector do comĂŠrcio a retalho de produtos alimentares ou ainda empresas e empresĂĄrios, a melhor resposta e as melhores soluçþes para as suas necessidadesâ€?, destacou Matthias Hintz.

Saudamos a Makro pelas novas instalaçþes e congratulamo-nos por termos executado os seus espaços verdes PLANEAMENTO E EXECUĂ‡ĂƒO DE ESPAÇOS VERDES, LDA

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Fadista dos novos tempos actua no sĂĄbado

Mariza Ê cabeça de cartaz da Fatacis evento, o mais importante do cartaz cultural do concelho sourense, hå, no entanto, uma multiplicidade de espectåculos, de cariz popular, que garantem animação per manentemente quer no recinto da Fatacis quer no centro da vila de Soure. Apesar de este ano não existir um grupo pop, os mais jovens contam com uma noite dedicada ao heavy metal, cujo acesso Ê gratuito. A cabeça de cartaz Ê, no entanto, a grande esperança da Associação Empresarial de Soure que lidera, em parceria com a Câmara Municipal, a organização das festas. Uma moldura humana composta por milhares de pessoas Ê o que a organi-

Junta de Freguesia de Soure

Mariza promete atrair milhares de visitantes a Soure

Bilhetes Este ano, os bilhetes de acesso à zona dos espectåculos das festas de S. Mateus e Fatacis têm preços diferenciados. Amanhã, sexta-feira, o ingresso no concerto de Quim Barreiro custa quatro euros. Jå no såbado, noite de actuação de Mariza, o acesso % ": ? % No domingo, noite dedicada ao heavy metal, a entrada Ê de graça. Na segunda-feira, o acesso custa dois euros, sendo que os bilhetes para os espectåculos garantem tambÊm entrada na feira. Jå o acesso à Fatacis, a mostra industrial, comercial e agrícola, custa um euro, um valor considerado simbólico para a organização.

...porque a qualidade e segurança de uma grande obra começa na escolha das melhores matÊrias-primas...

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Convida toda a população a visitar a Fatacis por altura das Festas de S. Mateus 2010!

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zação espera o concerto da fadista portuguesa que tem levado o nome de Portugal alĂŠm fronteira neste Ă­mpar gĂŠnero musical. A Ăşnica portuguesa que atĂŠ aos dias de hoje integrou os concertos do “Live8â€?, bem como foi a primeira a ser nomeada para um Grammy Latino, Mariza recebeu o seu primeiro xaile e começou a moldar a voz quando tinha apenas cinco anos, mas foi na adolescĂŞncia que a começaram a levar a sĂŠrio como cantora. Fazendo jus Ă expressĂŁo “SilĂŞncio que se vai cantar o fado!â€?, o silĂŞncio era uma constante nos seus espectĂĄculos sempre com casa cheia. A fadista tornou-se uma das vozes portuguesas mais internacionais apĂłs o concerto no Royal Albert Hall, marcando posteriormente presença regular em palcos como Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, Salle Pleyel, em Paris, ou na Ă“pera de Sydney, entre muitos outros.

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to, Turismo, Agricultura, ComĂŠrcio e IndĂşstria de Soure) que arranca hoje e se prolonga atĂŠ Ă prĂłxima terça-feira, dia 21. A artista, que sobe ao palco no sĂĄbado Ă noite, representa a maior e mais ambiciosa contratação realizada no âmbito das festas concelhias de Soure. A organização espera com esta aposta dar um salto qualitativo no nĂşme ! o certame na regiĂŁo. O cartaz de espectĂĄculos ĂŠ ainda composto por outros nomes sonantes do panorama musical portuA “cantadeira de fa- guĂŞs, a saber Quim Bar w! % reiros, que actua amanhĂŁ a prĂłpria Mariza, ĂŠ este (a partir das 23h00) e os ano a cabeça de cartaz DiapasĂŁo, que actuam na das festas de S. Mateus e segunda-feira (Ă s 22h00). Ao longo de todo o Fatacis (Feira de Artesana-

A fadista portuguesa Mariza Ê a grande aposta das festas de S. Mateus e da Fatacis (Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, ComÊrcio e Indústria de Soure), cuja inauguração decorre hoje ao final da tarde. A artista, que sobe ao palco no såbado à noite, representa a maior e mais ambiciosa contratação realizada no âmbito das festas concelhias de Soure.


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FEIRA S. MATEUS - SOURE

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BENEDITA OLIVEIRA

CampeĂŁo das ProvĂ­ncias (CP) – O que ĂŠ que destaca na edição deste ano? Carlos Mendes (CM) – A feira tem basicamente os mesmos moldes da do ano passado. Decorre de sexta a terça-feira; paga-se um euro para ver todo o recinto da feira e depois temos ainda a parte dos espectĂĄculos que sĂŁo pagos Ă parte.

graça, porque ĂŠ o grupo de heavy metals, e segundafeira custa dois euros, sendo que os bilhetes para os espectĂĄculos jĂĄ garantem entrada na feira, porque ĂŠ oferta. CP – A aposta no heavy metal ĂŠ nova... CM – O ano passado jĂĄ tivemos um pequeno conjunto de heavy metal e este ano por uma questĂŁo orçamental optĂĄmos por fazer uma noite dedicada a este gĂŠnero musical. Este ano, a ideia foi ter um artista nacional como cabeça de cartaz. Essa ĂŠ a grande novidade em relação aos Ăşltimos anos. É certo que nas outras ediçþes tĂ­nhamos artistas com um certo renome, mas este ano apostĂĄmos numa artista nacional e internacional, porque se se reparar bem, ela dĂĄ mais concertos no estrangeiro do que em Portugal. ApostĂĄmos muito na Mariza, porque achamos que o seu nome ĂŠ sinĂłnimo de qualidade e cultura. Este ano a grande aposta foi essa. CP – E ĂŠ uma garantia que trarĂĄ muita gente a Soure... CM – Era bom sinal. Um dos problemas do S. Mateus ĂŠ que os espectĂĄculos nĂŁo tinham autonomia k "

ApostĂĄmos na Mariza, porque achamos que o seu nome ĂŠ sinĂłnimo de qualidade e cultura

CP – Quanto Ê que custam os espectåculos? CM – Na sexta-feira, noite em que actua Quim Barreiros, o bilhete custa quatro euros; no såbado ver a Mariza em pÊ custa oito, enquanto os lugares sentados custam dez euros. No domingo a entrada Ê de

b bem que a vertente ddos espectåculos das festas S. Mateus seja auto-sustentåvel. Nestes três anos estivemos quase lå. Espero que a quarta edição organizada por nós seja autónoma. Isto Ê importante para nós. Como Associação Empresarial de Soure, o que cultivamos Ê

o lucro. CP – Ambiciona o evento. CM – Acho que o custo das festas tem ser suportado pelo consumidor-pagador. HĂĄ cada vez menos festas, porque os artistas sĂŁo muito caros. E acho que estamos numa era em que nĂŁo se pode esbanjar dinheiro sĂł com diversĂľes. CP – Este ĂŠ um ano orçamentais? CM – Este ano atĂŠ ĂŠ maior. Mas ĂŠ preciso ver ; * ? % investimento numa artista que ĂŠ mais cara que todos os artistas do ano passado! Ainda assim conseguimos aumentar sĂł cinco por cento o orçamento em relação a 2009. Foi uma grande % $ grande rigor orçamental, de maneira a que nĂŁo haja um

Temos ainda de ter em linha de conta que os custos do departamento de espectĂĄculos subiram entre 30 e 40 por cento, enquanto no bolo global das festas sĂł subimos cinco por cento. Portanto, acho que foi mesmo uma grande ginĂĄstica mĂĄximo. CP – Qual ĂŠ o valor do orçamento? CM – É de 150.000 euros. CP – E a Câmara Municipal contribui com algum subsĂ­dio? CM – NĂŁo. O nosso acordo prevĂŞ que em caso de prejuĂ­zo ela assume a diferença, mas a intenção ĂŠ ter a menor dependĂŞncia " = & para o evento isto ĂŠ o cenĂĄrio ideal, porque isto ĂŠ uma parceria entre a Câmara e a Associação. Toda a parte da logĂ­stica da Fatacis e da

prĂłpria feira, assim como a parte cultural, que decorre no palco da vila, sĂŁo garantidas pela Câmara Municipal. Penso que, felizmente, de ano para ano conseguimos trabalhar cada vez melhor em conjunto; " estratĂŠgia de colaboração. CP – A experiĂŞncia facilita a tarefa... CM – O ano zero foi o de 2007. Este foi o ano de maior aprendizagem, mas todos os anos estamos a aprender. Começåmos a trabalhar a parte orçamental e a contratação dos artistas em Março/Abril – a Mariza jĂĄ estava contratada por essa altura. EstĂĄvamos atĂŠ a contar com mais custos, mas conseguimos reduzir entre 10.000 a 20.000 euros em relação aos custos do ano passado. Mas ĂŠ claro que hĂĄ coisas que a gente nĂŁo controla, como seja o tempo (jĂĄ telefonei ao S. Mateus para ver se ele nos dĂĄ bom tempo, mas ele nĂŁo me atendeu) e a adesĂŁo do pĂşblico. É difĂ­cil ter um cartaz de artistas de que toda a gente goste – se tivesse um grande orçamento punha sempre os artistas mais atractivos. Este ano, hĂĄ uma lacuna a nĂ­vel do pop; os jovens nesta edição tĂŞm apenas a banda de heavy metal. Vamos ter bandas locais; ĂŠ uma ĂĄrea musical muito es" = Y : : ter diversidade a nĂ­vel musical. CP – Mas pode-se dizer que ĂŠ uma programação para todos os gostos... A

A associação presidida por Carlos Mendes tem recebido inúmeros pedidos de informação sobre o concerto de Mariza

Mariza tem um estilo mais erudito, o Quim Barreiros ĂŠ popular e os DiapasĂŁo mais tradicionais... CM – Os DiapasĂŁo sĂŁo mais populares e tĂŞm mĂşsicas muito conhecidas; o Quim Barreiros ĂŠ considerado o rei da mĂşsica popular e quando se houve falar em Mariza associa-se logo o seu nome ao fado, cultura, qualidade... Sei que vai fazer um grande espectĂĄculo. É a primeira vez que apostamos num grande artista nacional; ĂŠ uma experiĂŞncia que estamos a fazer e depois poderemos comparar as opçþes. Mas, mesmo assim, o ano passado os concertos estiveram cheios. JosĂŠ Cid e y ? % espectĂĄculos; hĂĄ dois anos os UHF, que fizeram um

dos espectĂĄculos que mais gostei, tambĂŠm tiveram uma enchente enorme... Desde o segundo ano, felizmente, as apostas que ? foram sempre bem acolhidas. É como digo, 2007 foi para nĂłs o ano zero em tudo. Temos apostado devagar e com os pĂŠs bem assentes na terra, de modo a nĂŁo se fazer grandes loucuras. Este ano, Ă custa da Mariza, tivemos solicitação de bilhetes da RĂşssia, Inglaterra, Brasil... hĂĄ muita gente a perguntar aonde pode comprar bilhetes. Este ano tambĂŠm ĂŠ novidade a venda de bilhetes na Fnac, nas Caixas de CrĂŠdito AgrĂ­cola e nas perfumarias Balvera, NTINUA

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Este ano, a organização das festas de S. Mateus e Fatacis aposta forte num dos nomes maiores da música portuguesa, Mariza. Afirmar o certame e alcançar a auto-sustentabilidade financeira são objectivos assumidos pela direcção da Associação Empresarial de Soure, que, apesar de reforçar o cartaz de espectåculos, manteve o orçamento em valores praticamente idênticos à edição passada. Segundo Carlos Mendes, ambição e contenção são duas das palavras de ordem da feira-festa de Soure.

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FEIRA S. MATEUS - SOURE

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www.campeaoprovincias.com NTINUA

nos distritos de Coimbra e Leiria. CP – Descentralizaram a venda de bilhetes... CM – Tivemos um pouco de sorte este ano porque a Mariza fez poucos concertos em Portugal. Temos tido muitas pessoas a perguntar aonde podem comprar os bilhetes e sobre a localização Ă feira... o que tem permitido tornar a feira mais conhecida fora do distrito. CP – E a venda estĂĄ a correr bem? CM – Sim e permite que as pessoas comprem antecipadamente os in% ! las. Este tipo de parcerias permite quer a venda de bilhetes, quer fazer publicidade. Mas como alguĂŠm jĂĄ disse: prognĂłsticos sĂł no # %

CP – Mas quantos visitantes teve a feira em 2009? CM – Tivemos cerca de 50.000 visitantes, mas este ano esperamos ter mais. A mĂŠdia de pessoas nos espectĂĄculos foi entre 4.000 e 5.000 pessoas. AtĂŠ que chegĂĄmos Ă

organização, a segundafeira era, por tradição, o dia forte. Mas actualmente a realidade ĂŠ diferente, porque as pessoas trabalham fora e chegam cansadas a casa. Desde que organizamos a feira, o dia cabeça de cartaz ĂŠ sĂĄbado, porque domingo ĂŠ um dia de descanso e as pessoas tĂŞm mais disponibilidade para estar atĂŠ mais tarde na festa. CP – Este ano hĂĄ dois palcos, um para os artistas principais e outro para as colectividades... CM – O ano passado havia trĂŞs palcos, este ano temos dois. HĂĄ o das colectividades, dedicado Ă parte cultural, na vila. NĂŁo nos podemos esquecer de animar o centro, onde estĂŁo os comerciantes (temos de pensar tambĂŠm nos comerciantes, porque somos uma associação empresarial). HĂĄ dois anos, este palco estava Ă frente da Câmara Municipal, mas conseguimos trazer o palco para o centro da vila e foi um sucesso, porque as pessoas aderiam muito mais. Foi bom para toda a gente e, por isso, este ano continua no mesmo sĂ­tio. Em equipa vencedora nĂŁo se mexe.

Este ano, alargåmos a programação a nível do palco dois, para a animação ir atÊ mais tarde. A nossa preocupação não Ê só a parte da feira, mas tambÊm a dos comerciantes. AtÊ porque antes o evento era todo feito no centro da vila e era muito melhor para eles. A tradição era fazer a feira cå em cima, mas se formos a ver, as grandes feiras são todas feitas num recinto. Este Ê, no entanto, o último ano assim, porque o recinto vai entrar em obras para o ano com vista à construção de um espaço de lazer.

caros em Soure. TambÊm Ê verdade que nunca tivemos um artista tão reputado cå, que justificasse os valores deste ano. As pessoas não estão habituadas a pagar oito ou dez euros por um bilhete. A grande diferença Ê que quem gosta, reconhece que este preço Ê muito mais em conta do que o de um concerto num coliseu. E o facto Ê que nunca vi tanta gente a perguntar onde se podem comprar e com medo que os bilhetes se esgotem. Acho que quem gosta não vai perder esta oportunidade para ver um artista do gabarito da Mariza. O problema Ê o håbito das pessoas em Soure, porque durante 16 anos o acesso foi de

Este ano tambĂŠm ĂŠ novidade a venda de bilhetes na Fnac, nas Caixas de CrĂŠdito AgrĂ­cola e nas perfumarias Balvera

CP – O S. Mateus regressarĂĄ, entĂŁo, ao centro da vila... CM – Sim. Mas pensaremos nisso depois. CP – Apesar de a crise poder ter implicaçþes na adesĂŁo das famĂ­lias, as expectativas para este ano sĂŁo boas? CM – Sim, apesar de nĂłs nunca termos tido bilhetes tĂŁo

graça. Nos últimos três anos fechåmos o recinto, tambÊm por ordem do presidente da Câmara, e introduzimos a política Ê de consumidor/pagador; o acesso à feira Ê um euro, um valor simbólico, para ajudar à logística, e depois hå os bilhetes para os espectåculos. Só se consegue fazer crescer um evento com ^ : investir com cuidado.

Uma das novidades da edição deste ano da Fatacis ] k + cia e Energias RenovĂĄveis, que decorrem hoje, dia 16, a partir das 18h00, no AuditĂłrio da Biblioteca Municipal de Soure. Trata-se de uma iniciativa promovida pela empresa Enernatura – Energia Natural que o ano passado tambĂŠm marcou presença na Fatacis. “NĂłs temos apoiado todas as iniciativas para alargarmos o S. Mateusâ€?, conta o presidente da direcção da Associação Empresarial de Soure, Carlos Mendes, adiantando que

este ano a Fatacis inclui ainda concentração e passeio de veĂ­culos todo-o-terreno pelo concelho, organizado pelo Clube Tracção Total. “Outra grande preocupação que temos ĂŠ que as pessoas e diversas entidades se associem Ă Fatacis. O evento nĂŁo ĂŠ da associação nem da Câmara; ĂŠ do nosso concelho. Queremos que a Fatacis evolua e tenha a mĂĄxima de adesĂŁo possĂ­vel. Todos os anos temos 30/40 pessoas (que estĂŁo de fĂŠrias e desempregadas atĂŠ) a trabalhar connosco – sĂł na parte de bilheteiras/ entradas temos 40 ele-

mentos. Eles gostam de estar lĂĄ, porque sentem e gostam de fazer parte deste evento. E ĂŠ tambĂŠm um bom convĂ­vioâ€?, acrescenta, comentando que “um dos grandes problemas das instituiçþes ĂŠ que sĂł se viram para dentro. NĂłs g ostamos de nos virar para fora e fazemos questĂŁo de acolher tudo que for bom e traga animação. O nosso objectivo : w

Especializada em energias renovåveis, certificação energÊtica, eficiência energÊtica e microgeração, a Enernatura estå vocacionada para contribuir para o

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Ă€ semelhança das ediçþes anteriores, as festas de S. Mateus e Fatacis foram inauguradas com uma sessĂŁo solene que teve como ponto alto a atribuição de prĂŠmios aos melhores alunos do ensino secundĂĄrio do concelho e a medalha de mĂŠrito desportivo. Este ano, os estudantes distinguidos foram Raquel Alexandra Reis Pimentel (a aluna do 12.Âş ano, do Instituto Pedro Hispano recebeu o galardĂŁo pela terceira vez consecutiva), Cristiano da Silva Gante (o aluno do 11.Âş ano, do Agrupamento de Escolas de Soure, recebeu a distinção pela segunda vez) e JoĂŁo Tiago Pinheiro Fernandes (aluno do 10.Âş ano, do Agrupamento de Escolas de Soure). Cada um dos jovens receberam um prĂŠmio no valor de 750 euros. Confor me destacou a vereadora responsĂĄvel pelo pelouro da Educação do municĂ­pio, os prĂŠ-

mios atribuídos tiveram em conta não apenas a mÊdia aritmÊtica dos resultados escolares, mas tambÊm o comportamento dos alunos, jå que as direcçþes das escolas ao enviar a lista dos melhores estudantes garantem ainda que estes não têm qualquer processo disciplinar. A atribuição das medalhas Ê decidida pela Câmara Municipal, em parceria com as escolas do concelho (Agrupamento de Escolas de Soure, Instituto Pedro Hispano e Intep). Jå a medalha de mÊrito desportivo foi entregue a Francisco Marques Pardal. Atleta de downhill, Francisco Marques Pardal temse distinguido nos campeonatos nacionais, somando vårios palmarÊs sempre nos lugares cimeiros. Em 2009, o jovem sourense ' " no campeonato nacional de juniores e na Taça de Portugal.

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Organizadas pela Associação Empresarial de Soure, em parceria com a Câmara Municipal de Soure, as festas de S. Ma + - teus e Fatacis mantêm o gÊtica e para a melhoria do seu cariz tradicional, com aproveitamento das energias a realização das ancestrais renovåveis, de forma a redu- feiras das cebolas, da mazir os encargos energÊticos, deira e das nozes. bem como a diminuir a Estes eventos, que dependência da utilização de mantêm o espírito da ancombustíveis fósseis. tiga feira franca, são uma A empresa de Coimbra espÊcie de imagem de tem por missão promover e marca das festas de S. valorizar os recursos ener- Mateus. gÊticos endógenos locais, Com origens que redivulgar e aplicar medidas montam à Êpoca medieval, + %: as feiras colocam lado-aambiental e utilizar solu- lado pequenos produtores çþes e tecnologias adequa- agrícolas e artesãos de das à conservação de ener- alguns dos mais típicos gia e de menor impacto am- produtos do mundo rural. biental, contribuindo assim A venda destes produtos para um desenvolvimento faz-se pelas principais artÊrias sustentåvel da região. do centro da própria vila que

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conta tambĂŠm com a animação de colectividades, entre as ; * folclĂłricos concelhios. De referir ainda que amanhĂŁ Ă noite vai ser reeditada a iniciativa “Noite de Soure – cafĂŠ Ă moda antigaâ€?, na Praça HerĂłis Coutinho e Cabral. O cafĂŠ feito Ă moda antiga, em cafeteiras, e a doçaria tradicional, como seja o PĂŁo-de-lĂł de Soure ou os suspiros, prometem tornar a noite de amanhĂŁ num convĂ­vio bem saboroso e diferente. HĂĄbito enraizado entre as gentes de Soure (e nĂŁo sĂł), a ida Ă romaria de S. Mateus continua a ser uma oportunidade para muitos devotos pagarem promessas e fazerem oraçþes.

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Acabado de completar os 46 anos

Mais desporto e mais serviços mostram pujança da colectividade I.C.

W ! ! % $ ! % : ! kempo e kajukenbo mobilizam cerca de mil pessoas, entre crianças e adultos, sob a ĂŠgide do UniĂŁo Clube Eirense. Â&#x; " ! Z " w foi durante muitos anos a razĂŁo de ser do emblema com sede no Campo do | W # ! ' % de Eiras. Ainda que nĂŁo seja o Ăşnico foco de interesse, o futebol, agora com um " : -

co, continua a ocupar um % " # " " $ "

A equipa sĂŠnior milita

}}} y y # anos ĂŠ lutar por um lugar ' $ ! preferĂŞncia nos lugares cimeiros. “A intenção do Eirense ĂŠ ir sempre o mais alĂŠm " = !

; que presta à comunidade�, ? # * ! ; $ ; " ~ y do clube. " �‘

idade, esta futura gestora de empresas fala-nos de Z $ w da em nome do desporto e de um emblema com + * Y um nĂşmero que Catarina % ! ! aumentado. E nem custa assim tanto. A mensalidade ĂŠ de dois $ #* trada, sendo que aos sĂłcios % regalias, como ĂŠ comum numa qualquer “famĂ­liaâ€? unida em torno de uma causa comum, neste caso um emblema. Na opiniĂŁo de Catarina CrisĂłstomo, o sempre superior a qualquer

outra coisa, que possa afastar momentaneamente as pessoas. HĂĄ seis anos, pegando na oportunidade de ter uma piscina perto de “casaâ€?, o k ginĂĄstica, na natação para : ; $ ! assim pessoas com idades ˜ _$ + ! " a natação de competição, com cadetes, e o balanço " Neste momento, de † " % $ ! " um curso de preparação

prĂŠ-natal orientado pelo enfermeiro Carlos Mendes Carraco. Os interessados % nete do clube nas Piscinas Š ! segunda-feira a sexta-feira, Â?Â’ ‘ ~ Â?  Â

‹ : possibilidade de formarem " " ! $ " = $ laborais, nomeadamente ~ k ideia, segundo a presidente, % "

Œ " | W # ! " : † Q ; -

tar praticantes e as artes marciais, na modalidade de kempo e agora kajukenbo (defesa pessoal), estão a atrair adeptos. Na presente Êpoca, praticantes de  " " " campeonato do mundo, } $

‹ ' % " ĂŠ tambĂŠm proporcionado a atletas e sĂłcios. O gabinete, ; " ! : responsabilidade da ClĂ­nica ReequilĂ­brio, de LuĂ­s SimĂľes, e tem protocolo com o clube. Funciona de segunda-feira a sexta' ! Â?˜ Â?Â’ ~ Â?Â?   Para sĂłcios, funciona por marcação.

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A Junta de Freguesia de Eiras felicita o “UniĂŁo Clube Eirenseâ€? pela passagem do seu 46.Âş AniversĂĄrio e apoia o Desporto da sua Freguesia Rua Dr. Alfredo Freitas 17-19 - 3020-167 Coimbra - Telef.: 239 431 487 - Fax: 239 439 920 jf-eiras@net.novis.pt | www.eiras.freguesias.pt

PALPITANDO A esquerda assume a liderança O líder parlamentar do Bloco de Esquerda, JosÊ Manuel Pureza, conquistou a liderança deste painel de prognósticos dos resultados dos jogos da Liga Profissional de Futebol, tendo no seu encalço o secretårio-geral da Fenprof, Mårio Nogueira,

PALPITES

de nĂŁo terem colocado o H empate, assim como FĂĄtima Ramos e JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo), ao contrĂĄrio de todos os outros que penalizaram mais por apostarem (erradamente) no triunfo das â€œĂĄguiasâ€?. * :-

JOSÉ M. PUREZA

ÂŒ ‘  ! nĂŁo por um resultado tĂŁo " ! ' " pela maioria, com a equipa de Coimbra a ascender ao terceiro lugar da classificação, em igualdade pontual com o Braga e o Sporting. Os que tambĂŠm ascenderam na tabela clas Z " w

MĂ RIO NOGUEIRA

JOSÉ ALBERTO COELHO

FRANCISCO ANDRADE

' terem acertado no triunfo do Porto sobre o Braga, embora sem conseguirem ‘ 2). Registe-se a ascensĂŁo ] : e de “estreanteâ€? JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, " — Municipal de Coimbra,

MĂ RIO CAMPOS

MIGUEL CORREIA

HELENA FREITAS

com este a deixar a Ăşltima posição e a saltar para o 8.Âş lugar. O calendĂĄrio da 5.ÂŞ jornada do escalĂŁo principal da Liga de futebol ĂŠ o seguinte: sexta-feira, dia 17 – Q ! ~ Â? Â?Â’ " ^ Y sĂĄbado, dia 18 – H < ! ~ Â?Â? Â?Â’

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

FĂ TIMA RAMOS

" ^ Y domingo, dia 19 – Š : ! ~ Â?Âœ   ! ÂŒ ‚ e Beira-Mar-MarĂ­timo, ~ Â?Â?   ! W % ! ~ Â?˜   " ^ ! " %! ~ Â? Â?Â’ " ^ Y segunda-feira, dia 20 – ÂŒ ! ~ Â?ž €’ ^|}

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FUTEBOL

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

RIO AVE X ACADÉMICA Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com Relato: LuĂ­s Carlos Melo

ABC

DOMINGO, DIA 19, ÀS 16.00H


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13.ÂŞ Mostra GastronĂłmica, de hoje atĂŠ domingo, no largo da Barrinha

Sabores da Gândara servidos à mesa O largo da Barrinha, na Praia de Mira, recebe de hoje (dia 16) atÊ domingo (dia 19) a maior montra gastronómica da região da Gândara, com uma multiplicidade de sabores que abrem o apetite a qualquer um, a par de um programa de animação, exposição e manufactura de artesanato. A iniciativa da Câmara Municipal de Mira, que se alcança a 13.ª edição

este ano, då a conhecer os sabores gandareses aos milhares de visitantes que habitualmente marcam presença no espaço, atravÊs de nove cozinhas locais, uma do concelho de Vagos e outra do e Cantanhede. Num cenårio privilegiado, ao lado da Barrinha, a grande mesa de jantar da mostra apela ao convívio e ao desfrute dos aromas e sabores da comida tradicional,

num tributo ao que de melhor se produz e se pesca e às receitas ancestrais apuradas ao long o de geraçþes. Na iniciativa participam os seguintes restaurantes: Bar das Piscinas; Taberna Vila Maria; Paris; Ninho dos Pescadores; Lar do For no; Confraria Nabos e Companhia; A Grelha; Cambraia; A Petisqueira; O Cantarinho (Cantanhe-

de); O Boavista (Vagos). Na ementa estĂĄ o caldo verde, a sopa de peixe e a sopa Ă g andaresa, assim como o pitĂĄu de raia, bacalhau de cebolada, sardinha na telha com batata assada na areia, sardinha assada, macarronada de peixe, ou de tremelga, petingas com arroz de feijĂŁo, feijoada de sames, caldeirada de enguias, ou mista, entre outros pratos. Quanto Ă s carnes, a

oferta Ê tambÊm muito variada: leitão à Gândara, carne da matança, sarrabulho, chanfana à gandaresa, arroz de cabidela, arroz de galo, galo ao grelo, vaca caída com grelos, rojþes com gelos, migas com grelos e lombinhos de porco. Hå, ainda petiscos típicos como enguias fritas, peixinhos fritos, moelas, coraçþes, ossinhos, orelha, salada de polvo, petinga frita,

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lutas inesperadas, entre muitos outros cenårios, Ê o que perspectiva a organização. Uma casa datada do princípio do SÊc. XIV, cujo senhor e fundador Ê D. Aires da Silva, Ê a principal referência de todo o enredo. Nela movimentam-se nobres e fiÊis servidores, homens de lanças e pastores, defensores de um território que a todo o momento pode ser tomado pelos espanhóis.

NĂŁo faltarĂĄ o enforcamento pĂşblico de um A VIII Feira Medieval ladrĂŁo, assim como o de S. Silvestre tem inĂ­cio julgamento de uma bruxa, este sĂĄbado, a partir das que acaba condenada Ă 19h00, e realiza-se atĂŠ Ă fogueira, e os mais pequemeia-noite de domingo nos (Infantes da MĂşsica), (dias 18 e 19), em mais vĂŁo apresentar uma peça uma iniciativa da Associaintitulada “A Princesa ção Cultural e Recreativa Feiaâ€?, que conta a histĂłria Tricanas de S. Silvestre. de animais do bosque. Um ambiente “de raro No sĂĄbado, a abertura encanto e beleza naturalâ€?, da feira estarĂĄ a cargo do de cheiro intenso a terra Coral Dom Aires da Silva molhada e fruta madura, (Escolinha de MĂşsica de prĂłprios desta ĂŠpoca, S. Silvestre), que apreespectĂĄculos medievais, sentarĂĄ peças em gregoriano, e no domingo serĂŁo apreNuno Miguel Ribeiro sentadas Gerente peças tradi918 059 400 cionais harmonizadas. A abertura solene serĂĄ Planet Elevadores, Lda. - Rua do Padroeiro, 28 por volta 3025-565 S. Silvestre - Coimbra - Telef.: 239 098 360 I.C.

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das 21h00, com a presença da vereadora da cultura, Maria JosĂŠ Azevedo Santos, e dos presidentes das associaçþes locais. As encenaçþes estĂŁo a cargo de Ricardo Seiça e do grupo TASS (Teatro Amador de S. Silvestre). Albertina Marçal, da organização, desafia toda a gente a passar este fim de semana na Feira Medieval. “NĂŁo se vĂŁo arrepender, porque todo este espectĂĄculo ĂŠ gratuito, e pode ser acompanhado por um excelente vinho das vinhas de S. Marcos (que nos rodeiam), broa e pĂŁo cozidos, presunto no espeto, e um excelente arroz doce, tudo cozido na feira, a serem servidos durante todo o eventoâ€?. Mais argumentos para quĂŞ? SĂł vendo, mesmo.

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Seguindo um desenho de Leonardo da Vinci, datado de Â?€˜Â?! & W % ! " " coleccionador, natural e residente na freguesia de S. Silvestre, Coimbra, executou uma rĂŠplica de um “torno a pedal com volante de inĂŠrciaâ€?, criado pelo famoso inventor italiano, que mostra agora ao mundo atravĂŠs do You Tube. O vĂ­deo ĂŠ da autoria de um outro natural da freguesia, JoĂŁo CortesĂŁo, que ĂŠ tambĂŠm o autor do blogue Coisas da Minha Terra (coisasdaminhaterra.blogspot.com), onde Manuel Ferreira Sangalhos ĂŠ o tema em destaque desde o passado sĂĄbado, dia 04. Conforme refere o autor do blogue, outros trabalhos do carpinteiro de S. Silvestre tĂŞm sido alvo de vĂ­deos e exposiçþes, como ĂŠ caso de algumas armas medievais, por ele construĂ­das, e um rebaixador de 1910, que faz parte do “vasto espĂłlio de ferramentas de carpintariaâ€? de Manuel Sangalhos. A visita virtul, ao blogue de alguĂŠm particularmente empenhado na divulgação da terra onde vive, como ĂŠ o caso de JoĂŁo CortesĂŁo, pode sempre servir de aperitivo para uma visita real ao local a pretexto da VIII Feira Medieval de S. Silvestre.


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* + # + Missa de sĂŠtimo dia apenas figuraram os nomes dos pais de EugĂŠnia Madeira, o que nĂŁo deixa de ser um sinal do estado de alma da famĂ­lia mais prĂłxima e da crença desta na investigação policial. Como era de esperar, a Missa foi muito participada. Ă€ famĂ­lia, juntaram-se amigos, colegas de trabalho do Centro de SaĂşde de Norton de Matos, delegados de informação mĂŠdica e pacientes de EugĂŠnia Madeira, : ÂŒ ! o sacerdote dirigiu uma paIOLANDA CHAVES * lavra de conforto aos pais EugĂŠnia Madeira era da mĂŠdica, pois, segundo a filha Ăşnica de EugĂŠnio disse, conhecia a famĂ­lia do Madeira Carvalho e de Ce- tempo em que era pĂĄroco lestina Fernandes Fonseca, em Chelo. Continua a haver quem, casal muito querido em entre amigos e conhecidos, Chelo (Penacova), onde viva um sentimento de residem e onde LuĂ­s Castaincredulidade, mas o certo nheira se iniciou nas lides ĂŠ que a investigação da futebolĂ­sticas, jogando futPolĂ­cia JudiciĂĄria revela um sal no clube local. Os avĂłs maternos do discurso coerente, assente presumĂ­vel assassino, pes- na experiĂŞncia de quem lida soas de idade avançada (o no dia-a-dia com este tipo avĂ´ fazia 81 anos no dia do de crime (ver outro texto). O grande apoio de LuĂ­s, homicĂ­dio), gostavam muineste momento, serĂĄ JosĂŠ to do Ăşnico neto e nĂŁo serĂĄ Castanheira (pai adoptivo), difĂ­cil imaginar-se o quanto delegado de informação estĂŁo tristes e ofendidos. mĂŠdica reformado, ex-maO nome do jovem ainrido de EugĂŠnia Castanhei % " " do falecimento da malogra- ra. Entre os dois parece ter da mĂŠdica, a par com o dos havido sempre uma boa avĂłs. Quando foi publicado relação, mesmo no conna Imprensa diĂĄria, na edi- texto do divĂłrcio, embora ção em que era noticiada a o jovem tenha optado por tragĂŠdia, os familiares esta-

O pai (que se recusou riam a lÊguas de imaginar a prestar declaraçþes ao o envolvimento do rapaz nosso Jornal) arranjou o no caso. Jå no anúncio da O anúncio da Missa do sÊtimo dia sufragando a alma de EugÊnia Madeira dånos um sinal de que a família mais chegada da malograda mÊdica acredita na investigação policial, ou seja, na forte suspeita de que o filho adoptado, Luís Castanheira, detido preventivamente, foi o autor do homicídio.

advogado de defesa de LuĂ­s e serĂŁo eles as Ăşnicas pessoas que visitam o rapaz na cadeia (agora em Aveiro), onde aguarda julgamento, em prisĂŁo preventiva, por suspeita de homicĂ­dio qua Meio-irmĂŁo problemĂĄtico

O “CampeĂŁoâ€? soube, entretanto, que LuĂ­s do mesmo pai biolĂłgico), igualmente adoptado por uma mĂŠdica (esta do distrito de Viseu), cujo comportamento causou jĂĄ alguns problemas aos pais adoptivos. Relativamente Ă condi " ! psiquiatra AntĂłnio Reis Marques, ouvido pelo nosso Jornal, considera que, de um modo geral, este nĂŁo serĂĄ um aspecto a realçar. Contudo, admite que na histĂłria dos filhos adoptivos hĂĄ, na maior parte dos casos, uma histĂłria de pais e mĂŁes biolĂłgicos problemĂĄticos, que nĂŁo cuidaram devidamente da gestação nĂŁo se coibindo de ingerir substâncias tĂłxicas, como ĂĄlcool e droga. Dessas gravidezes podem resultar crianças portadoras de problemas de saĂşde, nomeadamente do foro mental, os quais muitas vezes sĂł se manifestam na adolescĂŞncia ou atĂŠ mesmo no inĂ­cio da idade adulta.

Procurando dar uma resposta Ă incredulidade de quem, de um momento para o outro, vĂŞ um jovem rapaz passar de boa pessoa a suspeito de um homicĂ­dio ; ! Š & ; diz que casos desta natureza, sem causa aparente, podem resultar de “uma alteração da personalidadeâ€?, que muitas vezes sĂł se manifesta em circunstâncias extremas. Cartazes para enganar a mĂŁe

O mĂŠdico admite que o crime, no quadro de uma hipotĂŠtica “alteração de personalidadeâ€?, possa ter sido fruto de “um desgaste na relaçãoâ€? entre a mĂŁe e o filho. Uma situação de pressĂŁo motivada, por exemplo, por uma necessidade imediata de dinheiro, poderĂĄ ser uma explicação plausĂ­vel. A relação entre mĂŁe e ! " ? / sa, era conhecida entre os amigos de LuĂ­s Castanheira, sendo que o ouviam queixar-se dos ÂŤsermĂľesÂť maternos e de alguns nĂŁos, apesar de, aparentemente, ser um jovem a quem nada faltava, pelo menos em termos materiais. Ao futebol e ao convĂ­vio com os amigos, o rapaz juntava ainda o gosto pelo pĂłquer, diversĂľes e confortos que para jĂĄ estĂŁo suspensos. Dotado de uma certa habilidade para os com-

putadores e para o dese % $ ! % ponto de elaborar cartazes alusivos a encontros cien = * " obter consentimento da mãe para acompanhar a equipa de futebol da AAC em competiçþes inter-universitårias, no país. Esta atitude era enca-

rada pelos seus pares, nĂŁo como uma perversĂŁo, mas como uma brincadeira de estudante, desculpĂĄvel Ă luz de muitas outras, de consequĂŞncias quase inĂłcuas, que povoam o jĂĄ longo historial da Academia conimbricense. * Com Rui Avelar

9 + ;< No fatĂ­dico dia da morte de EugĂŠnia Madeira, LuĂ­s terĂĄ chegado de madrugada a casa da mĂŠdica (por volta das 04h30 de 07 de Setembro), admitindo a PolĂ­cia JudiciĂĄria que ela nĂŁo se tenha apercebido devido Ă surdez de que padecia. As suspeitas da PJ prendem-se com a encenação a ; $ " ‹ " % ; havido escalamento de uma parede atĂŠ Ă varanda da casa e a desarrumação de algumas coisas para simular assalto nĂŁo convenceram os investigadores. Presume-se que, consumado o crime, LuĂ­s regressou Ă Figueira da Foz e lĂĄ permaneceu atĂŠ receber um telefonema de um familiar a participar-lhe a morte da Q % " % " cado para Coimbra. ; ]! ! tido de falar com ele e nunca mais o largou. Prosseguindo a investição, no apartamento de praia frequentado pelo suspeito, a PJ veio a encontrar uma mala de EugĂŠnia e a provĂĄvel arma do crime (uma faca que se encontrava bem guardada). O provĂĄvel homicida nĂŁo terĂĄ tido tempo de se desfazer dela. As nossas fontes assinalam que as pessoas tendem a analisar e a interpretar o que se passa em casos destes Ă luz dos vulgares padrĂľes comportamentais. Acontece que, frequentemente, situaçþes destas destoam por completo de tais padrĂľes. Outro aspecto parece ser a incapacidade de muitos jovens, hoje em dia, para ouvirem um nĂŁo como resposta Ă s respectivas pretensĂľes, conjugado com a falta de obtenção de aconselhamento Ă altura das necessidades em meios por eles frequentados.

< = > ;

?; @ @ K Ao dar inĂ­cio Ă Poiartes 2010 - Feira Nacional de Artesanato e a Mostra de Gastronomia, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Jaime Soares, enalteceu as qualidades dos poiarenses e a forma determinada como o municĂ­pio tem vindo a enfrentar a crise econĂłmica. “A crise nĂŁo nos faz perder o horizonte. Esta ĂŠ uma terra pequena em dimensĂŁo, mas grande em alma. (...) E quando digo que estĂĄ imparĂĄvel, ĂŠ porque estĂĄ imparĂĄvel!â€?, sublinhou. Estando a cumprir o Ăşltimo mandato, por ter atingido

o limite legal de mandatos na presidência do executivo camarårio, Jaime Soares fez o discurso de quem estå jå a pensar na sucessão, ainda que as próximas eleiçþes autårquicas sejam apenas em 2013. No ar, deixou ainda a promessa de que vai estar sempre à disposição dos seus conterrâneos e de que tem ideias para o futuro. E mais uma vez a Poiartes cumpriu o seu papel, durante três dias, na divulgação do artesanato, animada pela música e pela gastronomia, que tem na chanfana o prato principal . Fazendo coincidir o chamado Grande Banquete, ou

CapĂ­tulo, com a Poiartes e a Mostra de Gastronomia, a Confraria da Chanfana tambĂŠm deu um importante contributo Ă festa ao participar na eleição da melhor chanfana do certame. O prĂŠmio, disputado por seis colectividades, foi para a Associação Desportiva e Cultural de Olho Marinho. O capĂ­tulo deste ano realizou-se, pela primeira vez, em modo interno (conforme o “CampeĂŁoâ€? noticiou oportunamente), mas para a prĂłxima edição, a dĂŠcima, aberta a convidados, estĂĄ prometido um encontro marcante.

Jaime Soares contou com a presença de Pedro Machado, presidente de entidade regional Turismo do Centro, na inauguração


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A propĂłsito da revisĂŁo dos Estatutos da AAC-OAF.

Azia AcadĂŠmica (4) &KHJRX DR ÂżP D PDUDWRna da revisĂŁo dos estatutos da AAC-OAF. A partir do pretĂŠrito dia 15 de Setembro entrou em vigor o novo texto. Conforme jĂĄ evidenciei nos trĂŞs artigos anteriores, sobre o tema, foram muitas as propostas de alteração e inovação apresentadas. Passado a pente fino o projecto da Direcção, ele manteve-se em linha com o texto anterior, que jĂĄ tinha cerca de uma dĂŠcada, pelo que era oportuno dar um “safanĂŁoâ€?, que eliminasse alguns desajustamentos e o fizesse acertar o passo com as exigĂŞncias de novos tempos. DaĂ­ que, embora nĂŁo se possa dizer que a proposta inicial entrou uma H R UHVXOWDGR ÂżQDO VDLX RXWUR ĂŠ de acentuar que houve um saudĂĄvel reforço do texto nas suas dimensĂľes democrĂĄtica, de responsabilidade e de participação dos sĂłcios na vida da Instituição. Apraz acentuar, que a avaliação a fazer sobre os trabalhos nĂŁo traz consigo uma total frustração. O caminho vai-se fazendo, caminhando. Houve um saudĂĄvel afĂŁ participativo. Um envolvimento. Uma vontade genuĂ­na GH ID]HU PHOKRU 'H LQVXĂ€DU modernidade. De antecipar o futuro, tentando ver para alĂŠm da curva‌ Eram poucos os sĂłcios? muito poucos, infelizmente. Esta constatação ĂŠ tanto mais dolorosa quanto se sabia que atĂŠ havia temas polĂŠmicos, alguns que eu prĂłprio enfatizei nos textos que produzi.

Recordo que, desde a minha Ăşltima abordagem, aconteceram “coisasâ€? com DOJXP VLJQLÂżFDGR DFDGpPLFR Desde logo a possibilidade de passarem a poder ser remunerados atĂŠ 3 elementos da Direcção, com vencimentos ajustados Ă s exigĂŞncias das funçþes. É uma questĂŁo que estĂĄ muito para lĂĄ dos euros a mais ou a menos. e GH IXQGR 3RGH VLJQLÂżFDU luz ou ocaso. E nĂŁo havia espaço para fugir. Havia que votar sem ceder a insensatos voluntarismos emocionais, mas com serenidade e prospectiva. Confesso que nĂŁo foi fĂĄcil, nesta matĂŠria, orientar o meu voto. Tenho com a Instituição uma relação singular, de que recordo, aqui, dois HSLVyGLRV TXDQGR DFDEHL R meu curso e arranjei emprego remunerado, logo no primeiro mĂŞs, fui ter com a Direcção para lhes dizer que, a partir daquela data, a minha bolsa – verba que nos era atribuĂ­da mensalmente – estaria Ă disposição da Direcção para ela poder investir noutro qualquer atleta, resumindo, passei a MRJDU GH ERUOD DWp DR ÂżP GD PLQKD FDUUHLUD QD $FDGpPLFD quanto a prĂŠmios de jogo, porque na reuniĂŁo da Direcção de que fazia parte, liderada pelo saudoso Eng.Âş Couceiro – 1975/76 – tendo votado contra a sua criação, nunca recebi nenhum prĂŠmio. TransparĂŞncia e redução da dĂ­vida Lembro isto apenas para os leitores perceberem a

dificuldade que tive nesta votação. Mas, a dado passo, dei por mim a interpelar-me sobre o que seria melhor SDUD D $FDGpPLFD FRQWLQXDU este “generosoâ€? amadorismo, como exemplarmente evidenciou o ex-treinador Domingos, agora em grande no Sporting de Braga, quando, hĂĄ menos de dois anos, referiu, em entrevista, que em termos de organização estĂĄvamos ao nĂ­vel do Paços de Ferreira /Rio Ave (com todo o respeito por esses clubes) e que as contrataçþes de jogadores HUDP DLQGD IHLWDV SRU '9'" ou termos, em ĂĄreas chave do “negĂłcioâ€?, gente bem preparada, capaz de calibrar orçamentos com o tempero da contenção e, sobretudo, saber executĂĄ-los de forma reprodutiva e academicamente inteligente? A proposta foi aprovada e com ela aumentou saudavelmente a responsabilidade da Direcção em termos de gestĂŁo. 0DV PDLV GHVDÂżRV KDYLD para discutir e votar. Com JUDQGH VLJQLÂżFDGR H LPSRUtância, diga-se. Lembro a proposta que previa que na elaboração dos orçamentos, num perĂ­odo de dez anos, o montante das despesas teria que ser 10% inferior ao valor global LQVFULWR GR ODGR GDV UHFHLWDV tambĂŠm uma outra, que criava a obrigatoriedade de se realizarem auditorias externas de 4 em 4 anos. O linear propĂłsito desWDV GXDV SURSRVWDV TXH Âż] visava aliviar a dĂ­vida e dar

transparĂŞncia Ă gestĂŁo em nome de duas vantagens HVWUDWpJLFDV LQVWLWXFLRQDlizar a obrigatoriedade da UHGXomR GR GpÂżFH H GHIHQGHU das suspeiçþes e das desFRQÂżDQoDV WRGRV RV TXH VH recentemente tem acontedisponibilizam para servir a cido, que se “jogaâ€? atĂŠ nos AAC-OAF, como dirigentes. tribunais, confesso que nĂŁo percebi, nem perceberei. Optei por nĂŁo replicar. PĂ´r a careca Ă mostra 6H RV EHQHÂżFLiULRV GD e separar trigo do joio proposta nĂŁo a acham neQual foi a votação? Dois cessĂĄria, nada de tentar VHGX]L ORV VH RV DFWXDLV chumbos. Primeiro, o da elabora- dirigentes nĂŁo se importam ção do orçamento onde se de ser atacados na praça teima em esquecer que o pĂşblica, sem terem meios “blĂĄblĂĄâ€? nĂŁo tem resolvido a institucionais para acautequestĂŁo vital da dĂ­vida, cujo larem o seu bom nome e combate urge, precisando- integridade moral, quem sou se de soluçþes bem reais e eu para vir a terreiro esgrimir QmR DSDUHQWHV GHSRLV DV por eles? Na votação os sĂłcios auditorias, um instrumento cada vez mais reclamado quiseram ir atrĂĄs do prepara quem aposta em boas sidente, bastando-se com prĂĄticas e, tambĂŠm, se for o resultado do trabalho do caso disso, para pĂ´r a ca- ROC. A mim, com o devido reca Ă mostra a eventuais respeito, parece-me um situaçþes nebulosas, per- exercĂ­cio do mais puro mamitindo colocar tudo no sĂŁo, soquismo‌ $ ÂżQDOL]DU WDPEpP PH separando o trigo do joio‌ Este tema mereceu atĂŠ SDUHFH GH UHIHULU TXH ÂżFDUDP uma intervenção do presi- por aprovar duas propostas dente da Direcção, onde que consubstanciavam a fez questĂŁo de dizer que importância e dignidade dos nĂŁo tinha nada contra as estatutos. De facto, nĂŁo se auditorias, mas que a AAC- trata de um qualquer livro de OAF tem o privilĂŠgio de ter histĂłrias aos quadradinhos, XP 52& UHYLVRU RÂżFLDO GH que me encheram a imagicontas) que, para alĂŠm da nação quando era miĂşdo, ÂżVFDOL]DomR WDPEpP ÂłLQYD- pelo que prever um perĂ­odo diaâ€? o espaço das auditorias. de vigĂŞncia de 10 anos nĂŁo Ainda bem, digo eu. Mas me parece desajustado. Isto hĂĄ uma expressĂŁo latina porque, tambĂŠm, se previa a TXH GL] ÂłTXRG DEXQGDW QRQ possibilidade de poder haver nocetâ€? – o que estĂĄ a mais revisĂľes parciais, desde que nĂŁo prejudica, traduzindo requeridas por um nĂşmero mĂ­nimo de 250 sĂłcios (em para portuguĂŞs. Depois de tudo o que simetria relativa com algu-

JOSÉ BELO *

mas disposiçþes estatutĂĄrias, que reclamam 5% do nĂşmero total de sĂłcios para se poderem tomar decisĂľes importantes sobre a vida da Instituição). Um dos sĂłcios presentes, a este propĂłsito, evidenciou o seu “estado de almaâ€?, questionando nĂŁo sĂł os 10 anos, mas tambĂŠm o nĂşmero mĂ­nimo de sĂłcios necessĂĄrio para uma revisĂŁo parcial. Ă€s suas pertinentes questĂľes, nĂŁo respondi substancialmente. Por quĂŞ? Devo aqui ser verdadeiro. Estava com uma grande “azia acadĂŠmicaâ€? por causa do chumbo das auditorias, mas, sobretudo, por nĂŁo ter passado a proposta relativa Ă elaboração do orçamento e respectivas medidas para FRPEDWHU R GpÂżFH GtYLGD O peso da democracia directa (um pouco mais de 50 sĂłcios) acabou por imporse numa ĂĄrea onde julgo que, ou intervimos a tempo, institucionalizando soluçþes, ou talvez constataremos, tarde demais, que estamos a bater no fundo. Confesso que nĂŁo gostaria nada de ter razĂŁo. Mesmo nada. (*) Jurista, pĂłs-graduado em Recursos humanos e graduado em Estudos Avançados (doutoramento em SHST)

Os sons da Alma e a sociedade ouvinte (final) Prossigo com trechos da entrevista concedida pelos actores Sueli Ramalho e Rimar Segala, irmĂŁos surdos de nascença, ao programa “Sociedade SolidĂĄriaâ€?, da Boa Vontade TV (canal 23 da SKY). CĂ´nscios do valor da arte no processo de incluir socialmente os que nĂŁo possuem a audição, em especial crianças, Sueli e Rimar montaram a peça “A Orelhaâ€?. Comenta 6XHOL Âł&RPHoDPRV D GDU aulas de Libras [LĂ­ngua Brasileira de Sinais] aos pais das crianças e, ao mesmo tempo, a ensinĂĄ-los a apresentar uma peça de teatro para os ÂżOKRV $ SHoD PRVWUD DWUDYpV do humor, a realidade da cultura surda e como vocĂŞ pode abordar um surdo. A lĂ­ngua de sinais ajudou-me a falar. NĂŁo proĂ­bam o uso das mĂŁos. É o nosso recurso, nossa visĂŁoâ€?.

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Libras Em 24 de Abril de 2002, tivemos, no Brasil, a promulgação da Lei 10.436, que oficializou a LĂ­ngua Brasileira de Sinais (Libras). Entretanto, equivocam-se os que a consideram uma tradução [por gestos] da lĂ­ngua portuguesa. Ela tem estrutura e gramĂĄtica prĂłSULDV 5LPDU 6HJDOD H[SOLFD “O portuguĂŞs ĂŠ uma lĂ­ngua oral, a Libras ĂŠ visual [gestos, expressĂŁo corporal e facial]. (...)â€?. O que poucos sabem ĂŠ que os surdos tambĂŠm tĂŞm VRWDTXHV GLYHUVRV Âł&LWHmos, como exemplo, o gesto para significar ‘MamĂŁe’. Existe uma sĂŠrie de sinais linguĂ­sticos para essa palavraâ€?. E para demonstrar a riqueza da Libras, apresentou diferentes formas de dizer “boa tardeâ€? nos Estados do paĂ­s.

Realidade brasileira Analisando a realidade de muitas famĂ­lias, Rimar DVVLQDOD Âł7RGDV DV PXOKHUHV quando engravidam sonham WHU XP ÂżOKR VDXGiYHO OLQGR Quando nasce com problema de surdez, elas levam um susto pela diferença e, entĂŁo, bate o desespero. Sem preparo, tratam a criança surda no modelo da ouvinte. NĂŁo percebem que esse diferencial ĂŠ simplesmente outra cultura. Esse programa estĂĄ sendo muito importante, ao passar informaçþes para todas as mĂŁes que estĂŁo nos assistindo. Se vocĂŞs WLYHUHP XP ÂżOKR VXUGR SRU favor, procurem aprender a lĂ­ngua de sinais, entender todas as culturas. Respeitar essa grande diferença ĂŠ um extraordinĂĄrio investimento para o futuro do surdo, para unir a famĂ­liaâ€?. Outro ponto de relevân-

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cia ĂŠ a inserção no mercado de trabalho. “SerĂĄ que surdo pode trabalhar? Qual o cargo certo? Posso deixar o telefone na mesa? O desconhecimento ĂŠ muito grande. A peça ‘Palhaços no RH’, que criamos, mostra qual ĂŠ o parâmetro que podemos utilizar numa empresa que tem XPD SHVVRD FRP GHÂżFLrQFLD auditivaâ€?, acrescenta Rimar. Continuando, os dois irmĂŁos actores trazem, ainda, GLFDV GH ERP FRQYtYLR Âł2 surdo ĂŠ visual. NĂŁo adianta nem gritar, caso nĂŁo esteja na visĂŁo dele. Se houver um interruptor por perto, acender e apagar as luzes faz parte da cultura surdaâ€?, explica Sueli. “Ou entĂŁo chegue perto do surdo e chame-o. TambĂŠm ĂŠ importante que todos os funcionĂĄrios possam conhecer pelo menos o bĂĄsico da Libras. ‘Oi, tudo bem?’ ĂŠ um cumprimento que

JOSÉ DE PAIVA NETTO *

nos faz sentir inseridos na sociedadeâ€?, completa Rimar. Por fim, o actor Rimar Segala revelou coincidĂŞncia envolvendo a estampa de Jesus, o Cristo EcumĂŠnico, bastante difundida pela LBV. “Desde pequeno sempre via na televisĂŁo um sĂ­mbolo muito importante, a imagem de Jesus Cristo. Hoje vi a mesma imagem aqui. Quero agradecer Ă LBV, porque ĂŠ fundamental para todo o Brasil pensar em inclusĂŁo. Estou muito agradecido. ParabĂŠns!â€?. Grato a vocĂŞs por compartilhar tanta perseverança e coragem. Uma experiĂŞncia

de vida que inspirarå muita gente. Para outras informaçþes, acesse www.ciartesilencio.com. Aliås, o assunto vem despertando interesse entre os leitores, a exemplo de Haroldo Rocha (Porto/Portugal), Marcos Antônio Franchi e Mårio Augusto Brandão (Glorinha e Gravataí/RS, respectivamente) e Regina Santos (São Paulo/SP). Minha saudação a todos. (*) Jornalista, radialista, escritor, presidente da Legião da Boa Vontade (paivanetto@lbv.org.br; www.boavontade.com; www.lbv.pt)

Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | ImpressĂŁo ),* ,QG~VWULDV *UiÂżFDV 6 $ Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.Âş 16 - 4.Âş Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo 65,3 VRE R Q ž ,661 ,&6 _ DepĂłsito Legal n.Âş 127443/98 Preço de cada nĂşmero 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mĂŠdia: 9.000 exemplares

2V SDJDPHQWRV SDUD R &DPSHmR GDV 3URYtQFLDV HP FKHTXH GHYHP VHU HPLWLGRV HP QRPH GH ³5HJLYR] (PSUHVD GH &RPXQLFDomR /GD ´ 7DPEpP SRGHP VHU IHLWRV SRU WUDQVIHUrQFLD EDQFiULD DWUDYpV GR 1,%


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A Ordem do Tempo reunida na cidade de Coimbra A cidade de Coimbra, sede da Comendadoria Rainha Santa Isabel e do Bailiado das Beiras, foi nos SDVVDGRV GLDV D D DQ¿WULm do IV Convento Internacional da Ordem dos Templårios, promovido pelo Grão Priorado de Portugal do Ordo Supremus Militaris Templi Hierosylimitani. Com esta VLJQL¿FDWLYD UHDOL]DomR SUHtendeu-se tambÊm prestar uma justa homenagem ao 51.º Grão Mestre e Príncipe Regente da Ordem Soberana e Militar do Templo de JerusalÊm, SAE Dom D. Fernando Pinto Campello de Sousa Fontes, de forma a assinalar condignamente os seus 50 anos à frente da Ordem. Nos últimos tempos muito se tem dito e escrito sobre os Templårios (Pauperes Commilitones Christi Templique Salomonis ou Companheiros Pobres de Cristo e do Templo de Salomão), a primeira e mais conhecida ordem militar e religiosa cristã que tinha como lema Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini tuo da gloriam. Mais tarde, a Companhia de Jesus escolheria como lema da sua acção estoutro que Ê muito semelhante: Ad maiorem Dei gloriam. Uma årea fortemente afectada pelas incursþes muçulmanas foi a Terra Santa, o que fez com que se criassem GL¿FXOGDGHV HQRUPHV SDUD RV cristãos, desejosos de visitar os Lugares Santos, cujo ponto alto era JerusalÊm e o Snto Sepulcro. Em 1098, teve lugar a primeira cruzada lançada por Urbano II e a Terra Santa foi recuperada criando-se então o Reino Latino de JerusalÊm. A sorte da cidade e principalmente o lugar da sepultura e ressurreição do Senhor preocupava os cristãos do Ocidente. A conquista de JerusalÊm em 1099 representou uma data famosa, de grande júbilo para a Cristandade. Contudo, em

1187, Saladino viria a ocupar HP GHÂżQLWLYR DTXHOH WHUULWyULR TXH ÂżFDYD QDV PmRV GRV PXçulmanos. É neste contexto que se situa a criação de trĂŞs grandes ordens militares: a dos TemplĂĄrios, a dos HospitalĂĄrios e a TeutĂłnica, as quais pretendiam ajudar os peregrinos e defender a Terra Santa. A Ordem do Templo, a Ăşnica criada com o intuito nĂŁo sĂł de auxiliar os peregrinos e os doentes, mas tambĂŠm e essencialmente de recuperar os Lugares Santos em luta FRQWUD RV LQÂżpLV IRL IXQGDGD em 1119 por Hugo de Payens (Hugo de Paganis + 1136), da casa do conde de Troyes, e outros companheiros (franceses). O rei latino BalduĂ­no de JerusalĂŠm (1118-1131) cedeu-lhe um edifĂ­cio junto ao templo de SalomĂŁo de JerusalĂŠm de onde tiraram o nome de ÂŤmilites templiÂť. Observavam a regra de S. Bento com obrigação de coro, juntando aos trĂŞs votos religiosos a defesa dos peregrinos. O seu ideal consistia em conciliar a vida monĂĄstica com a profissĂŁo guerreira, sendo uma comunidade de leigos que procurava servir a causa de Deus em moldes novos: ao mesmo tempo lutadores e religiosos. Nove DQRV GHSRLV R SDSD FRQÂżUmou a Ordem a pedido de S. Bernardo, que lhe deu o estatuto e escreveu um livro em seu louvor, talvez antes de 1130: ÂŤAd milites Templi de laude novae militiaeÂť. A regra dos TemplĂĄrios elaborada por S. Bernardo com 72 artigos era extremamente severa (como a de S. JoĂŁo ou dos HospitalĂĄrios). Veio a ser aumentada depois com mais artigos pelo patriarca EstĂŞvĂŁo de JerusalĂŠm e foi promulgada no concĂ­lio de Troyes (1128). A indumentĂĄria consistia no manto branco, tendo o papa EugĂŠnio III acrescentado a cruz vermelha (ÂŤcrucesig-

nati). Enquanto viveram na Palestina houve sempre uma profunda emulação com os Hospitalårios tendo mesmo havido lutas armadas. A organização definitiva ficou a dever-se a Inocêncio III que a aprovou a 29 de Março de 1139. O grão-mestre da Militia Templi possuía grande autoridade. Por volta de 1300 a ordem tinha cinco províncias no Oriente e 12 no Ocidente contando cerca de ¿OLDGRV Os Templårios tiveram um papel importante na Reconquista cristã da Península IbÊrica que se prolongou durante vårios sÊculos tendo Toledo desempenhado um papel de relevo. Coimbra havia sido reconquistada em 1064. E a pouco e pouco a Igreja foi-se reconstituindo e foram aparecendo os novos países, como Portugal, que conheceu a sua independência em 1143. A acção EHQp¿FD TXH FRQGX]LDP QD Península foi devidamente reconhecida pelos reis e príncipes, pela Igreja e pela sociedade em geral. O seu papel na repopulação ou repovoamento do território foi altamente relevante. TambÊm conhecidos por Tempreiros tinham o seu Mestre ou Procurador como autoridade måxima. Havia o Mestre de Portugal, Castela e Leão. Em Portugal instalaram-se em muitos lugares: alÊm de Tomar que era a sede, em Soure, Ega e Pombal, Idanha-a-Nova e Idanha-aVelha, etc. etc. conservandose ainda muitos dos seus vestígios. Conhecemos os seus primeiros Mestres desde Afonso Henriques a Vasco Fernandes. A fase mais dolorosa para os Templårios veio a seguir. Na França foram acusados de muitos crimes. O rei absolutista francês Filipe o Belo tornou-se o inimigo principal dos Templårios. As acusaçþes eram, essencial-

T R I B U N A

mente, as de usura, lesa-majestade, idolatria, blasfÊmia, sodomia, heresia, costumes depravados, etc. A inquisição francesa teve um tristíssimo papel em todo este processo. Foi apelidada de ordem secreta e percursora da maçonaria. Em 1307, uns 2 000 Templårios foram presos, tendo havido muitos mortos, torturados e queimados vivos. O próprio grão-mestre Jacques de Molay, por temor à morte, teve a fraqueza de confessar delitos inexistentes, mas viria a retratå-los ao morrer na fogueira (18 de Março de 1314). Clemente V determinou a 22 de Novembro de 1308 que em todas as naçþes os Templårios fossem presos e julgados por um concílio provincial. AtravÊs da bula Regnans in coelis (12 de Agosto de 1308) aquele papa deu conhecimento aos monarcas cristãos do processo movido contra os Templårios, e pela bula Callidi serpentis vigil (Dezembro de 1310) decretou a prisão dos mesmos. Em Portugal, a partir de 1310 o rei D. Dinis buscou evitar a transferência dos bens da ordem extinta para os Hospitalårios. Posteriormente, a 15 de Março de 1319, pela bula Ad ae ex quibus o Papa João XXII instituiu a Ordo Militiae Jesu Christi (Ordem da Milícia de Jesus Cristo ou Ordem de Cristo) à qual foram atribuídos os bens da extinta ordem no país. Após uma curta passagem por Castro Marim, a nova Ordem viria a sedearse tambÊm em Tomar. Se os Templårios estiveram na origem de Portugal, agora a nova Ordem de Cristo muito iria contribuir para os descobrimentos ultramarinos. O resultado foi que na Península, na Sicília, na Inglaterra, em Chipre e em quase toda a parte, excepto em França, eles vieram a ser absolvidos. Jaime II de Ara-

D O

MANUEL AUGUSTO RODRIGUES (COIMBRA)

gão escrevendo aos reis de Portugal e Castela declaravaos inocentes no seu reino: e cremos, rei, que na vossa terra os ditos freires igualmente têm sido homens de bom nome e de vida honesta. Mas Clemente V por pressão de Filipe o Belo decidiu pela extinção da ordem, o que se YHLR D YHUL¿FDU QR FRQFtOLR GH 9LHQD GR 'HO¿QDWR GH Abril de 1312), não por juízo condenatório ou sentença GH¿QLWLYD PDV ŠSHU PRGXP provisionis seu ordinationis apostolicae. Os reis peninsulares defenderam no concílio que nada tinham contra eles. E se o papa manifestava a YRQWDGH GH ¿FDU FRP RV VHXV bens, jå os prelados diziam que lhes haviam atribuído benefícios para eles lutarem por uma justa causa, pelo que os seus bens deviam regressar a quem os havia concedido. E conseguiram o seu intento. Em Portugal, temos a de Cristo (1319) com sede em Tomar; e em Espanha, a de Montesa em Aragão. Em França os bens dos Templårios reverteram totalmente para a coroa. Na Alemanha e em Itålia passaram para a ordem do Hospital. A UniverVLGDGH GH &RLPEUD EHQH¿ciou das rendas das igrejas de Pombal, Soure Redinha e Ega pertencentes à Ordem de Cristo (antes dos Templårios), por determinação rÊgia de 1309, mas que antes eram propriedade dos Templårios. O chamado Pergaminho de Chinon ao declarar que Clemente V absolveu a Ordem das acusaçþes de heresia, e que deu a absolvição ao último grão-mestre, Jacques de Molay, e aos demais cavaleiros, suscitou a reacção da monarquia francesa, de tal forma que

obrigou o papa Clemente V a uma discussĂŁo ambĂ­gua, sancionada em 1312, durante o ConcĂ­lio de Vienne, pela bula ÂŤVox in excelsoÂť, a qual declarava que o processo nĂŁo havia comprovado a acusação de heresia. ApĂłs a descoberta nos Arquivos do Vaticano da acta de Chinon, declarando a inocĂŞncia dos TemplĂĄrios – sete sĂŠculos apĂłs o processo – o mesmo foi recordado numa cerimĂłnia realizada no Vaticano, a 25 de Outubro de 2007. A professora Barbara Frale foi a descobridora do pergaminho de Chinon e a autora do livro ÂŤProcessus contra templariosÂť que foi editado pela Biblioteca Vaticana. Aquele livro restaura a verdade histĂłrica sobre Os Cavaleiros da Ordem do Templo, conhecidos como TemplĂĄrios, cuja existĂŞncia e posterior desaparecimento foram motivo de numerosas especulaçþes e lendas. Mas, e isto ĂŠ extremamente importante, nĂŁo se provou a existĂŞncia dos crimes imputados aos TemplĂĄrios. Aguarda-se que, com base no Documento de Chinon, o Vaticano defina de forma positiva a sua posição relativamente aos TemplĂĄrios de modo a abrir uma nova fase da sua histĂłria. Nos sĂŠcs. XIX e XX houve autores que consideraram os TemplĂĄrios culpados: To mention only the principal ones, Dupuy (1654), Hammer (1820), Wilcke (1826), Michelet (1841), Loiseleur (1872), Prutz (1888), e Rastoul (1905); e outros que os julgaram inocentes: Lejeune (1789), Raynouard (1813), Havemann (1846), Ladvocat (1880), Schottmuller (1887), Gmelin (1893), Lea (1888) e Fincke (1908).

L E I T O R

Os lamentos de Paulo Campos Estamos a menos de um mĂŞs das eleiçþes que irĂŁo ditar a futura liderança da Federação Distrital de Coimbra, nas quais se encontra em jogo, nĂŁo sĂł o futuro do PS ao nĂ­vel distrital, mas tambĂŠm os projectos, as ideias chave, as linhas mestras, de acção para o desenvolvimento de Coimbra e do distrito. Tal como tem vindo a acontecer, desde hĂĄ dois anos a esta parte, sĂŁo vĂĄrios os actores polĂ­ticos em “palcoâ€? que vĂŞm a pĂşblico manifestar as suas opiniĂľes e apoios. Nem sempre feitos da forma mais correcta ou desejĂĄvel para a sanidade da estrutura que representam: a Federação Distrital de Coimbra do PS. Uma das “ferramentasâ€? eleitas para a transmissĂŁo da mensagem pessoal ou

grupal, tem sido feita pela “impressĂŁoâ€? de palavras nos principais jornais locais. E, pese embora vivamos num mundo cada vez mais globalizado, no qual as novas tecnologias estĂŁo presentes no dia-a-dia das pessoas e andam lado a lado com o tempo, os jornais, em suporte de papel, continuam ainda a ser o que eram na vida social de quem gosta de sorver informação. Dito isto, e nĂŁo querendo fugir Ă norma, tambĂŠm foi por esta via que com algum espanto li na imprensa local de Coimbra, uma entrevista com o secretĂĄrio de Estado das Obras PĂşblicas, Paulo Campos. Foi com algum espanto, ou, pelo menos, com alguma VXUSUHVD TXH LGHQWLÂżFiPRV um conjunto de criticas di-

rigidas Ă Federação a que pertencemos, a Federação de Coimbra –no meu caso particular, hĂĄ 20 anos -. Sendo que esta minha surpresa encontra origem na minha dificuldade de identificar a ligação de Paulo Campos a esta mesma Federação. Perdoem-me os camaradas e o prĂłprio Paulo Campos, mas nestes 20 anos de militância ou “vidaâ€? partidĂĄria, nĂŁo consigo vislumbrar a sua presença nesta estrutura. O que de facto, tambĂŠm encontra prova nesta mesma entrevista, quando ĂŠ feita referĂŞncia Ă mudança de militância de Lisboa para Oliveira do Hospital, onde ĂŠ actualmente membro da CPC, ter ocorrido hĂĄ um ano. Mas isto para dizer que o camarada Paulo Campos, que ĂŠ certamente um grande

quadro do PS e um excelente SecretĂĄrio de Estado, nĂŁo tem, supostamente, uma ligação forte, conhecedora e consequente com o distrito de Coimbra. Nem pode ter, pois essas coisas nĂŁo se fazem Ă distância, mesmo com a consolidação actual das novas tecnologias. NĂŁo entendemos por isso que, parte dessa entrevista, seja dada atravĂŠs de um ataque directo e declarado Ă Federação de Coimbra. Por outro lado, tambĂŠm temos DOJXPD GLÂżFXOGDGH HP HQWHQder que, se Paulo Campos se manifestou preocupado com a UniĂŁo do Partido, entĂŁo porque dĂĄ uma entrevista nestes “moldesâ€?? O nosso aglomerado neuronal entende que nĂŁo ĂŠ falando mal da prĂłpria “famĂ­liaâ€? que se constrĂłi o

MĂ RIO CARVALHO *

futuro; nĂŁo ĂŠ falando mal “famĂ­liaâ€? que se promove a uniĂŁo; nĂŁo ĂŠ falando mal da famĂ­lia que se “galvanizaâ€? o partido para a sua acção de combate polĂ­tico. Por isso, reconhecendo toda a legitimidade ao camarada, Paulo Campos, para apoiar o camarada MĂĄrio Ruivo, hĂĄ algo que nos escapa e foge Ă razĂŁo: DÂżQDO RQGH ÂżFD D VROLGDriedade e fraternidade entre os camaradas? - afinal onde fica a mensagem das uniĂľes internas do Partido Socialista na praça pĂşblica, no entanto, atendo a que esta entrevista vem de alguĂŠm com grandes responsa-

bilidades políticas, senti necessidade de libertar este desabafo. Mas tambÊm não parece que Ê com o acentuar de clivagens e o ofender camaradas na praça pública que se constrói, pois somos todos do mesmo partido. Por isso, apela-se mais uma vez aos militantes em geral e àqueles que têm responsabilidades políticas, que não utilizem este tipo de estratÊgia, de divisão política, SRUTXH TXHP ¿FD D SHUGHU Ê o PS. (*) Membro da Comissão Política Concelhia de Coimbra do PS e deputado Municipal


PASSATEMPOS

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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 189

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar o nome de sete bebidas. HORIZONTAIS 1 – Toma cuidado com bebida. SĂ­mbolo de actĂ­nio. 2 – Bebida. Sol. 3 – Depois de Cristo (abr). Cento e um romanos. Transpiro. Deste lado. Interjeição designa alĂ­vio. 4 – Que tem calos. Bebida. 5 – Zelha. Fileiras. 6 – Gemido. Continuava. Preguiça. Estrada Nacional (abr). 7 – Epiderme. Bebida. Cheios atĂŠ Ă borda. 8 – DominarĂĄ. 9 – Disposição. EspĂĄdua. Bebida. Ermo. Outra pessoa. VERTICAIS 1 – Bebida. Bebida. 2 – Bebida. 3 – Bebida. 4 – Bebida. 5 – Bebida. Chamariz. 6 – SĂ­mbolo de RHESUS. OvĂĄrio. 7 – Ă“s. Guarda Nacional Republicana (abr). 8 – Pau-ferro. 9 – ZabelĂŞ. Nome prĂłprio masculino. 10 – Ă rea Protegida (abr). Bebida. 11 – Dique. SeguirĂĄs. 12 – Oculta. 13 – Ă?ntegro. 14 – Cavaleiro do exĂŠrcito austrĂ­aco, armado de lança. 15 – Bebida (pl). Dia.

PROBLEMA N.Âş 189/A

SETE BEBIDAS

Tema de hoje – BEBIDAS

PRÉMIOS – Obra literåria, oferta da PORTO EDI725$ 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH 0(' 9(7 H QR ¿QDO do mês, mais um prÊmio especial – Dicionårio de Verbos Portugueses, valiosa e útil oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtÊ ao dia 15 do próximo mês. ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.º 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.º 181: João Pedro Marques, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; e João Pereira Coutinho de Almeida Lopes, de Torres Vedras, com prÊmio surpresa, oferta de à GUIA.

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

DE SETEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

HORIZONTAIS 1 – Fazer parar. Fim. 2 – Nome prĂłprio feminino. Me. Torpe. 3 – ([SHULrQFLD 3DQFDGD FRP R UHPR Âą $OWDU 6XDV Âą &DYD 3UHÂż[R de direcção. 6 – Tanque. Levanta. Inclusive. 7 – Elas. Ovacionado. 8 – Portanto. MemĂłria. 9 – Cabeçalho. Nome prĂłprio feminino. 10 – TĂŠ-tĂŠ. Ă?ntimo. Faculdade. 11 – Alqueire. Tostara. VERTICAIS 1 – Estiagem. Zagal. 2 – Cada. Gemidos. Iva-moscada. 3 – Alface. Nome prĂłprio masculino (pl). 4 – Pregue. SanguinĂĄrio. 5 – 6REUH 0DQREUHL $OpP Âą 5LVR )RUoD 6XÂż[R TXH GHVLJQD WXPRU 7 – Mensalidade. Rio de Portugal. Estes. 8 – Doença. Mau-cheiro. 9 – Nome prĂłprio feminino (pl). Torna um pouco doido. 10 – Nome prĂłprio masculino. Prendo. Sofrimento. 11 – Embarcação usada na pesca do atum. Leito.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 181: Horizontais – 1 – calor, usa, chada. 2 – elas, anima, amen. 3 – lar, anĂłmala, ara. 4 – a, gere, asir, r. 5 – suor, x, g, rato. 6 – asado, avaro. 7 – vi, sĂł, vis, is, mĂĄ. 8 – i, a, aderias, l, v. 9 – aliaram, clĂŠrigo. Verticais – 1 – celas, via. 2 – ala, UAI, l. 3 – largos, ai. 4 – os, eras, a. 5 – r, ar, doar. 6 – anexo, dĂĄ. 7 – uno, vem. 8 – sim, ir. 9 – ama, sic. 10 – alaga, al. 11 – c, as, vise. 12 – hĂĄ, iras, r. 13 – amarar, li. 14 – der, tom, g. 15 – amaro, avo. Problema n.Âş 181/A: Horizontais – 1 – casta, fumar. 2 – ou, rio, mala. 3 – s, ver, marĂŠ. 4 – te, Sena, ima. 5 – elo, seres, b. 6 – lapa, v, maca. 7 – a, estar, sol. 8 – ser, iras, ra. 9 – temo, faz, d. 10 – meti, sal, dĂł. 11 – arame, saias. Verticais – 1 – costelas, mĂĄ. 2 – au, ela, ĂŠter. 3 – s, v, opereta. 4 – trĂŞs, as, mim. 5 – Aires, tio, e. 6 – o, nevar, s. 7 – f, mar, rafas. 8 – uma, em, sala. 9 – Marisas, z, i. 10 – alĂŠm, cor, dĂĄ. 11 – ra, abalados. Seis nomes de homens começados por “Aâ€?: Abel, Artur, Albino, AndrĂŠ, AurĂŠlio, Augusto. (QLJPD ÂżJXUDGR A letra “Aâ€? ĂŠ a primeira vogal.

PĂ“VOA DO LOUREIRO - BOTĂƒO De amanhĂŁ atĂŠ domingo

TrĂŞs dias de festa honram Santo AntĂłnio A localidade de PĂłvoa do Loureiro, na freguesia de BotĂŁo, no concelho de Coimbra, anima-se neste " dicionais festas em honra de Santo AntĂłnio, que anualmente se realizam, em Setembro, em torno da " "

Os festejos iniciam-se amanhĂŁ, sexta-feira, dia Â?Â?! ! "

das 23h00, com o Tiago, " % $ ! �˜! % " ! chegada dos gaiteiros “Os % w ! " �œ   ! $ " ! noite a trazer o baile com o % " ZŒ ^ w

Doming o, 19, ĂŠ o " " ' # ! % " 08h00 com uma salva de

Â?Â? ! " ! ~ Â?   ! % % " ZÂŒ & : w Q " % % " ! " Â?Â’ ‘ ! do andar da Rainha Santa } " " ! $ ! " Â?Âœ   ! % " ! " % " ' ! ~ !

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! " 22h00, com o conjunto Z &: w

Durante os festejos, ; " da Junta de Freguesia do ! $ ' ! " + ! e a entrada no recinto ĂŠ livre, com a comissĂŁo de festas a desejar que muitas " " divertirem e contribuĂ­rem

" %

ÂŒ ! :" ' ! ' ' † ! " =" desta zona, como o leitĂŁo ~ ! ? ~ " % ! ' ! os negalhos, o sarrabulho e " ! ?

De acordo com o que se encontra no sĂ­tio da Internet da Junta de Freguesia do BotĂŁo, a " PIZZAS E LASANHA (CASEIRA) do nome da ESPARGUETES ITALIANOS localidade ĂŠ (DiĂĄrias c/ tudo incluĂ­do 6,50 euros) a seguinte: “PĂłvoa ĂŠ um substanRua Doutor Abel Silva Lindo, n.Âş 29 - Pampilhosa tivo feminiTelems.: 968 235 770 / 925 173 450 28468

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no derivado regressivo de " ! ; % ' territĂłrio dado a um gru" " " aĂ­ se estabelecerem, ou # ! " " ^ " ! %: aldeia da PĂłvoa intentos " ¢ nome Loureiro, que aqui se associou a um outro, tem a sua antiguidade muito mais ÂŁ ; " : ; " " " ? cumentos histĂłricos em žœž ! " " ! $ ! " com a difusĂŁo de Loureiros ; ! " ? ! " % w

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CULTURA

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V I N A G R E T A S

Alma de Coimbra apresenta ĂĄlbum de estreia Composto por antigos alunos da Universidade de Coimbra, sob direcção do maestro Augusto Mesquita, o grupo Alma de Coimbra apresenta hoje, na FNAC de Coimbra, pelas 17h00, o seu primeiro disco. Coro de vozes masculinas e solistas fundado em Maio de 2006, integra cerca de 40 elementos que se dedicam Ă interpretação de temas de poetas e intĂŠrpretes da lĂ­ngua portuguesa, harmonizados para coro, solistas e instrumentos. Z ~ ' w! " % % $ " chegar a novos pĂşblicos e, simultaneamente, corresponder Ă necessidade de atender aos " " ! % % " % † disco – 17 temas a partir dos quais foi feita uma selecção – decorreram no PalĂĄcio de SĂŁo Marcos, imĂłvel localizado em SĂŁo Silvestre e propriedade da Universidade de Coimbra. Apesar da intensa actividade que o grupo tem vindo a desenvolver desde a sua criação, com inĂşmeros espectĂĄculos quer em Portugal quer no estrangeiro, este ĂŠ o primeiro disco do grupo Alma de Coimbra e traduz, segundo o maestro Augusto Mesquita, “parte mais visĂ­vel do trabalho, actividade e capacidade de inovaçãoâ€? do grupo. dĂĄ a transformação da linguagem poĂŠtica em linguagem plĂĄstica, sendo que a pintura Um espectĂĄculo pelo grupo da exposição se baseia na exde cordas da Orquestra ClĂĄssica periĂŞncia estĂŠtica do poema, do Centro (OCC), hoje Ă noite, Veloso expĂľe na Casa da oscilando entre o expressionos claustros do convento de Mutualidade nismo abstracto geomĂŠtrico Santa Clara-a-Nova, marca o inĂ­â€œMeandros do Segredo, e a sonoridade transmitida cio do ciclo musical “Concertos para alĂŠm dos Signosâ€? ĂŠ o tĂ­tulo pelo mesmo. Trabalho expenos Claustrosâ€?, uma iniciativa de uma exposição de pintura, rimental, esta exposição ĂŠ um que pretende levar a mĂşsica da autoria do artista plĂĄstico trabalho em construção que aos claustros de diferentes moVeloso, patente ao pĂşblico na deverĂĄ estender-se a outras numentos, em vĂĄrias cidades galeria de arte da Casa da Mutuintervençþes visuais. A assinado paĂ­s. Composta por 20 elealidade de Coimbra. A mostra, lar a reabertura da actividade mentos e dirigida pelo maestro inaugurada na Ăşltima semana, no Centro Cultural D. Dinis, Artur Pinho Maria, a orquestra " : terça-feira, foi apresentado, pela de cordas da OCC actua a partir mĂŞs de Setembro, de segunda Ăşltima vez, o projecto poĂŠtico das 21h30, em espectĂĄculo de a sexta-feira, entre as 10h00 e “Manicureâ€?, criação de Leonor entrada gratuita que tem como as 12h30 e das 14h00 Ă s 17h30. Barata e interpretação de Adriagrande mecenas a empresa Natural de SĂŁo JoĂŁo da Madeira na Campos e Mariana Nunes, a conimbricense Critical Softwapartir do texto de MĂĄrio de SĂĄ (1968) e licenciado em Ensino re. “Concertos nos Claustrosâ€? Carneiro, com que se pretende de Educação Visual, Veloso ĂŠ, regressarĂĄ, posteriormente, no desenvolver uma ligação entre desde 2009, professor convidia 11 de Novembro, com um a poesia portuguesa e a linguadado no Instituto Superior de concerto no Mosteiro de Santa % % $

Contabilidade e Administração Cruz, em Coimbra. da Universidade de Aveiro, Mostra alusiva Batalha do Bussaco em associado aos Cursos de Espeao centenĂĄrio cialização TecnolĂłgica. Veloso banda desenhada da RepĂşblica dedica-se Ă criação artĂ­stica no “A Batalha do Bussaco – A Especialmente dirigida domĂ­nio da pintura, escultura e Derrota Fatal dos Marechais de aos jovens em idade escolar, a medalhĂ­stica, expondo regularNapoleĂŁo Bonaparteâ€?, livro da exposição “Bissaya Barreto e a mente tanto em Portugal como autoria de JosĂŠ Pires, retrata a histĂłria deste confronto militar no estrangeiro, ora a tĂ­tulo indi- } " Š "‚ ¤ }} em 30 pĂĄginas aos quadradi- vidual ora inserido em mostras Parteâ€? pode ser visitada atĂŠ ao dia 29 de Outubro, em Coimnhos. A obra, editada pela Câ- colectivas. bra. A mostra, promovida no mara da Mealhada, em parceria “PoĂŠtica Visualâ€? âmbito das comemoraçþes com a Ă‚ncora Editores, foi vista por Élia Ramalho do centenĂĄrio da implantação apresentada no Ăşltimo fimÉ a partir do poema “Ma Š "‚ ! $ " de-semana, no Convento de nicureâ€?, de MĂĄrio de SĂĄ CarpĂşblico na Casa Museu Bissaya Santa Cruz do Bussaco, a par da neiro, que a artista plĂĄstica Barreto, de terça a sexta-feira inauguração de uma exposição ÂŁ Š " (entre as 10h00 e as 13h00 e ' % ¤ ZQ Š de pintura “PoĂŠtica Visualâ€?, das 14h00 Ă s 17h00) e aos sĂĄda Batalhaâ€?, da autoria do copatente ao pĂşblico no Centro bados e domingos (das 14h00 Š W ¤ Cultural D. Dinis, em Coimbra. Ă s 17h00). De entrada livre, a batalha travada hĂĄ 200 anos. Inaugurada no inĂ­cio desta esta exposição oferece a posMotivo de interesse acrescido ĂŠ semana, esta mostra constitui sibilidade de a visita ser guiada, a recriação da Batalha do Busum exercĂ­cio criativo, onde se mediante marcação prĂŠvia. saco, iniciativa agendada para

Orquestra ClĂĄssica do Centro em concerto

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os dias 25 e 26 de Setembro, que irĂĄ contar com cerca de 200 participantes oriundos de vĂĄrios paĂ­ses europeus.

DE SETEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Reviravolta precisase – Em plena audiĂŞncia do julg amento do exdirector municipal JosĂŠ Eduardo SimĂľes, o arquitecto e antigo autarca Vasco da Cunha preconizou que a Câmara de Coimbra seja objecto de “uma revisĂŁo e reestruturação de quase 180 grausâ€?. Segundo aquele antigo membro da Assembleia Municipal, ouvido como testemunha, a edilidade assenta numa “mĂĄquina pesada e ferrugenta, apesar de haver gente boa da base ao topoâ€?. A italianização de Vilar – LuĂ­s Vilar, que começou a ser julgado anteontem, insistiu acerca de caracterĂ­sticas da sua famĂ­lia que elas tanto poderĂŁo ser bem portuguesas como de tipo italiano. O redactor das Vinagretas confessa nĂŁo ter percebido o alcance da coisa, sĂł vislumbrando mesmo # " inspiração do arguido a presença de uma mulher em calçþes na primeira " ^ reservado ao pĂşblico. Vilhena e “o restoâ€? – AntĂłnio Vilhena, vereador da Câmara Municipal de Coimbra eleito pelo PS, aproveitou a reuniĂŁo da edilidade realizada esta semana para pĂ´r em pratos limpos aquilo que reputa de provocação do prefeito. Eis o vereador em discurso directo: “A visita do grĂŁo-duque do Luxemburgo constituiu uma oportunidade de promoção da cultura e da cidade de Coimbra; como autarca e como republicano, cumpri o meu dever ao comparecer na recepção prestada a sua alteza; o Senhor presidente Carlos Encarnação, amavelmente, foi apresen-

tando os vereadores um a um e acrescentava os respectivos pelouros num francĂŞs fluente e eruditoâ€?. AtĂŠ aqui nem pinga de caldo entornado. PorĂŠm, Vilhena prossegue : “Quando chegou a minha vez, o Senhor presidente nĂŁo encontrou melhor inspiração e apresentoume nos seguintes moldes – C’est ce qu’il reste de l’oposition (ĂŠ aquele que resta da oposição)â€?. O vereador confessa nĂŁo ter " a observação do prefeito. Segundo Vilhena, a oposição faz questĂŁo de invocar a legitimidade

que lhe foi conferida pelo povo. De resto, assinala, sĂŁo “muitos os milhares de cidadĂŁos que nĂŁo se revĂŞem na maioria de Direita responsĂĄvel pelo governo da Câmara, com o apoio da CDUâ€?. O vereador tambĂŠm nĂŁo crĂŞ que os votantes na lista do PS para a autarquia se revejam “na frase imprĂłpria escolhida para ridicularizar a oposição democraticamente eleitaâ€?. ConclusĂŁo de Vilhena: EstĂĄ quase a acreditar que “a bonomiaâ€? subjacente " * / ; que Carlos Encarnação verdadeiramente pensa

Contentor em transgressĂŁo! – No Bairro da Boa Esperança, em Santa Clara, Coimbra, o deputado municipal socialista MĂĄrio Carvalho, alertado por alguns cidadĂŁos, deparou-se com um contentor do lixo indevidamente

% " Z " observar pela imagem, o dito utilitĂĄrio, que tem a nobre função da recolha do lixo oriundo dos habitantes locais, pese embora, encontre uma estreita semelhança com os veĂ­culos automĂłveis - por tambĂŠm ter rodas -, acaba por ocupar um espaço que nĂŁo lhe ĂŠ devido por direito, salvo se existem excepçþes Ă lei que, por mera ignorância, ĂŠ do nosso desconhecimentoâ€?, refere o nosso leitor. MĂĄrio Carvalho, ressalvando ser um assunto da responsabilidade da Câmara, aproveita para dar outro “toqueâ€?: â€œĂ‰ sempre bom relembrar Ă s populaçþes que os eleitos para os executivos e/ou assembleias de freguesia e municipais foram-no para servir a causa pĂşblica e estando em representação de uma qualquer cor polĂ­tica, estĂŁo, acima de tudo, dos eleitores/ ; " wÂŚ ZQ w! gistam as Vinagretas, mas como o contentor tem rodas (e, ao que sabemos, ĂŠ um ser inanimado e nĂŁo tem dentes para morder), bastava dar-lhe um pequeno empurrĂŁo...


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VINAGRETAS

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V I N A G R E T A S

S E A R A

A L H E I A

Z ! y y % / ! violaram disposiçþes e valores constitucionais, agrediram direitos e conquistas que ela consagra, conspiraram Ă margem da Assembleia da RepĂşblica para impor novas mutilaçþesâ€?. JerĂłnimo de Sousa, secretĂĄrio-geral do PCP, no discurso de encerramento da Festa do Avante! sobre os edis eleitos pelo Partido Socialista. Segundo o vereador, trata-se do que resta e “o resto ĂŠ o que nĂŁo faz faltaâ€?.

PorĂŠm, remata o autarca socialista, em democracia as oposiçþes sĂŁo tĂŁo necessĂĄrias como aqueles que exercem o poderâ€?.

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Zaug

“E aĂ­ estĂĄ o PS a fazer-se de muito chocado e incomodado. Podemos dizer que o PSD ĂŠ mais trauliteiro, quer pĂ´r isto na Constituição, mas o PS na prĂĄtica vai fazendo aquilo que o PSD quer colocar na lei fundamentalâ€?. Idem, Ibidem “Mais vale uma justa crise polĂ­tica do que um mau Orçamento de Estado. Apesar de tudo, uma boa crise polĂ­tica impressionarĂĄ menos mal os observadores externos do que uma mĂĄ polĂ­tica orçamental. Porque hĂĄ boas crises polĂ­ticasâ€?. Miguel Cadilhe, em entrevista ao DiĂĄrio EconĂłmico de 07/09/2010 “A data estabelecida por Pedro Passos Coelho para conhecer as linhas gerais do OE termina hoje. Nada aconteceu. Nada acontecerĂĄ. O ultimato revelou-se um tiro de pĂłlvora seca, algo que começa a afectar a segurança letal prometida pelo PSDâ€?. Fernando Sobral, no Jornal de NegĂłcios de 09/09/2010

Olhares desencontrados – Razoavelmente concorrida, apesar da falta de convites ao presidentes das freguesias de Santa Clara e SĂŁo Martinho do Bispo, a cerimĂłnia de inauguração da variante ao IC 2 a Poente de Coimbra proporcionou uma imagem “sui generisâ€?, captada por um redactor das Vinagretas. Enquanto o ministro AntĂłnio Mendonça cumprimentava uma senhora, o secretĂĄrio de Estado Paulo Campos parecia deixar transparecer incredulidade devido Ă falta de comparĂŞncia do lĂ­der distrital conimbricense do Partido Socialista, Victor Baptista. O vereador Paulo LeitĂŁo, semi-encoberto, denotava ter algo debaixo de olho. Henrique Fernandes (de Ăłculos), governador civil e anterior lĂ­der concelhio do PS/Coimbra, parece ostentar ar de quem receia tropeçar em mais um excerto das escutas telefĂłnicas efectuadas no âmbito do caso “Face ocultaâ€?.

“Nem Cavaco Silva nem o PS deram a mĂ­nima importância ao prazo que Passos Coelho delimitou na areia e que as ondas da praia se encarregaram de apagar. (...) Revela-se, para Passos Coelho, o primeiro de muitos passos Ă retaguarda que o aguardam. O prĂłximo serĂĄ o projecto de revisĂŁo constitucional. Poderia ser uma tĂĄctica leninista: um passo Ă frente, dois Ă retaguarda. NĂŁo ĂŠ. Assemelha-se mais a: nenhum passo Ă frente, demasiados Ă retaguardaâ€?. Idem, Ibidem “O equĂ­voco, aqui, dĂłi. Passos Coelho convocou para um duelo Cavaco e SĂłcrates. Na manhĂŁ de 09 de Setembro estes falta k ? / w

Idem, Ibidem

Patinho feio

“Um simulacro de Justiça serĂĄ sempre melhor do que a aparĂŞncia de Justiça nenhuma: serĂĄ esse o preço a pagar, em desespero de causa, pelas terrĂ­veis humilhaçþes e ofensas sofridas pelas crianças da Casa Pia?â€?. Vicente Jorge Silva, no Sol de 10/09/2010

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ÚLTIMA

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QUINTA-FEIRA

DE SETEMBRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

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Imbróglio jurídico

Disputa pelo Cine-Teatro Avenida põe negócio num impasse O “regresso” do CineTeatro Avenida à vida social de Coimbra deverá continuar adiado por mais algum tempo. Um imbróglio jurídico está a travar o negócio de animação nocturna que a actual proprietária, a empresa Avenidartgest, quer desenvolver naquele espaço mítico da cidade. Antes de tal empresa – constituída, por exemplo, por Nuno Freitas e Emídio Guerreiro (ambos conotados com o PSD), respectivamente ex-vereador e deputado à Assembleia da República – entrar em cena, Nuno Gil, ligado ao NB e a estabelecimentos similares na Figueira da Foz e em Viseu, teria a promessa de que a empresa dele seria a futura proprietária do espço do cine-teatro. Sendo empresário do ramo, era também sua intenção criar ali, em plena avenida de Sá da Bandeira, uma nova oferta de diversão especialmente pensada para os noctívagos. Con-

tudo, assim não aconteceu e outros donos tomaram posse do imóvel. Para concretizar o negócio, a Avenidartgest necessitou (como necessitaria Nuno Gil) de uma autorização unânime da parte Assembleia Geral de condóminos para ter o estabelecimento aberto até às 04h00 (madrugada). Ora, do plenário de condóminos faz parte, precisamente, o empresário Nuno Gil, na qualidade de proprietário de uma pequena loja, e que, fazendo-se representar por advogados, quis votar contra o pedido dos “rivais” no negócio, propondo-se inviabilizá-lo.

Invocando que o condómino Nuno Gil estaria a exercer o direito de voto de forma irregular, e sendo ele o único a impedir a unanimidade, a Assembleia Geral deu a votação como consensual, viablizando assim a intenção da Avenidartgest. Inconformado, Nuno Gil acaba de impugnar a decisão do plenário de condóminos mediante uma acção de anulação de tal deliberação.. O “Campeão” tentou ouvir dois dos sócios da Avenidartgest, mas as tentativas foram infrutíferas. O caso prossegue agora em Tribunal.

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I.C./R.A.


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