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Vamos estar presentes na PortoJóia, onde seleccionamos as últimas criaçþes na Arte de Ourivesaria

22 - 26 Set. 2010

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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 11 | Nº 540 | 23 SETEMBRO DE 2010 DIRECTOR LINO VINHAL | www.campeaoprovincias.com | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759

Nesta Edição ç

Carlos Encarnação invoca solidariedade intermunicipal

HĂĄ milhĂľes a seduzir a Câmara de Coimbra para negĂłcio da ĂĄgua Um cenĂĄrio de receita de 115 milhĂľes de euros, pelo menos, estĂĄ a seduzir a Câmara de Coimbra no sentido de a AC (empresa municipal) ser posta a engrossar um projecto de carĂĄcter monopolista do Grupo Ă guas de Portugal, regista o “CampeĂŁoâ€?, que aludiu pela primeira vez ao assunto a 30 de Julho de 2009. A inclinação do presidente da autarquia, Carlos Encarnação, e do vice-presidente JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, ambos do PSD, colide com a dos demais partidos. O CDS/PP, parceiro dos social-democratas no âmbito da coligação “Por Coimbraâ€?, tem defendido a realização de um referendo. PĂĄgina 5

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Penela em festa aposta na promoção das suas potencialidades

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maioritårio da sociedade fundada em Coimbra hå 90 anos, escusou-se a prestar declaraçþes. A empresa anterior mente proprietåria da marca Coimbra Editora

passou a dedicar-se às actividades gråfica, de distribuição e venda, tendo agora participação em duas sociedades anónimas, GCE - Sodilivros e CE Livrarias.

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DIA DO FARMACĂŠUTICO

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QUINTA-FEIRA

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DE SETEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

PrÊmio de Investigação Professora Doutora Maria Odette Santos-Ferreira vai ser anunciado no domingo

reĂşnem-se durante trĂŞs dias Este ano, as comemoraçþes do Dia do FarmacĂŞutico iniciam-se amanhĂŁ e prolongam-se durante trĂŞs dias. Organizadas pela Secção Regional de Lisboa da Ordem dos FarmacĂŞuticos (OF), as comemoraçþes arrancam com o simpĂłsio sobre o tema “Contributos do FarmacĂŞutico para a Sustentabilidade do Serviço Nacional de SaĂşdeâ€?, que decorre no Palacete do Hotel Tivoli Lisboa. Este simpĂłsio pretende promover o debate, no seio da classe farmacĂŞutica e de

sobre o papel dos farmacêuticos na melhoria da qualidade, dos resultados em saúde e do do Serviço Nacional de Saúde (SNS). De inscrição gratuita, o evento inicia às 09h30 e Ê composto por quatro painÊis dedicados às temåticas: Desa-

do SNS, A reorganização dos cuidados hospitalares, A reorganização dos cuidados em ambulatório e O farmacêutico no sistema de saúde do futuro (painel que serå moderado pelo presidente da Secção Regional de Coimbra da OF, Paulo Fonseca). Para o dia seguinte, såbado, dia 25 de Setembro, estå prevista a realização do Sarau Farmacêutico, que vai decorrer na Aula Magna da Universidade de Lisboa. Ao palco vão subir as tunas acadÊmicas da Faculdade de Farmåcia da Universidade de Lisboa e talentos farmacêuticos que abrilhantarão a noite com diversos apontamentos musicais. A segunda parte do Sarau Farmacêutico estå reservada para um concerto do cantor Luís Represas. O espectåculo tem início marcado para as 21h00 horas, sendo que o

As comemoraçþes contam com a presença da ministra da Saúde, Ana Jorge

preço do bilhete Ê de 15 euros. Jå no Dia do Farmacêutico propriamente dito, domingo, 26 de Setembro, realiza-se, pelas 17h00, uma sessão solene comemorativa que contarå

com a presença da ministra da Saúde, Ana Jorge. Nesta cerimónia serão entregues as medalhas de honra da OF, o PrÊmio Sociedade Farmacêutica Lusitana e

distinguidos os farmacêuticos ! " tambÊm anunciada a criação do PrÊmio de Investigação Professora Doutora Maria Odette Santos-Ferreira, que visa dinamizar e promover a

# $ tugal, distinguindo o melhor projecto desenvolvido na årea da Saúde Pública que realce a visibilidade e os contributos do farmacêutico na sociedade. Este PrÊmio serå atribuído, pela primeira vez, no próximo Dia do Farmacêutico, em Setembro de 2011. O Dia do Farmacêutico, uma das comemoraçþes mais emblemåticas da profissão farmacêutica, assinalou-se pela primeira vez a 30 de Junho de 1989. Este primeiro dia constituiu um marco na história da profissão, ficando marcado não apenas pela promoção de um convívio amigåvel e de

confraternização entre farmacĂŞuticos, como tambĂŠm pelo reconhecimento do mĂŠrito de homenagens a individualidades que, de alguma forma, prestigiaram a actividade farmacĂŞutica ao longo dos anos. Posterior mente, foi adoptado o dia de SĂŁo Cosme e SĂŁo DamiĂŁo, assinalado a 26 de Setembro, como o Dia do FarmacĂŞutico. É nesta data que, todos os anos, sĂŁo distinguidos os farmacĂŞuticos com 50 anos de formatura e atribuĂ­dos os PrĂŠmios Sociedade FarmacĂŞutica Lusitana aos melhores alunos de CiĂŞncias FarmacĂŞuticas. As comemoraçþes do Dia do FarmacĂŞutico sĂŁo organizadas rotativamente pelas Secçþes Regionais da Ordem dos FarmacĂŞuticos, cabendo este ano a sua organização Ă Secção Regional de Lisboa.

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DIA DO FARMACĂŠUTICO

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Paulo Fonseca, presidente da direcção da Secção Regional de Coimbra da OF

Farmacêutico Ê peça-chave na engrenagem do SNS

CampeĂŁo das ProvĂ­ncias (CP) – O Dia do FarmacĂŞutico, uma das comemoraçþes mais emblemĂĄticas da profissĂŁo farmacĂŞutica, vai debater a sustentabilidade do Serviço Nacional de SaĂşde (SNS). Acha que os farmacĂŞuticos tambĂŠm podem dar um contributo vĂĄlido a este nĂ­vel? O que ĂŠ que destaca nas programaçþes deste ano? Paulo Fonseca (PF) – O farmacĂŞutico ĂŠ, seguramente, uma peça-chave na engrenagem do Serviço Nacional de SaĂşde, seja ao nĂ­vel dos cuidados de saĂşde primĂĄrios, seja nos cuidados de saĂşde diferenciados. Infelizmente, o seu papel nĂŁo tem sido devidamente percebido pelos polĂ­ticos e pelos legisladores em geral e tem vindo a ser, reiteradamente, esquecido na conceptualização dos modelos e na constituição das equipas

Temos vindo a assistir a uma política erråtica e eleitoralista por parte do Governo, sendo disso exemplo a comparticipação a 100 por cento dos medicamentos genÊricos aos mais carenciados

A “premĂŞncia de um serviço que garanta a universalidade e a equidade no acesso aos cuidados de saĂşde mantĂŞm a mesma importância e a mesma premĂŞncia nos nossos diasâ€?, observa Paulo Fonseca

nosso país, e que tem vindo a contribuir para colocar Portugal em posiçþes cimeiras nas avaliaçþes da Organização Mundial de Saúde feitas ao desempenho dos sistemas de saúde do mundo inteiro. * # 4 portância e a necessidade de um modelo como o SNS Ê hoje tão evidente como o foi hå 30 anos atrås, aquando da sua criação. Naturalmente que a pobreza Ê hoje outra e as de-

As farmåcias e as empresas de distribuição farmacêutica vivem neste momento uma situação económica bastante difícil com o agravamento dos preços pela sexta vez desde 2005

sigualdades i ld d e carĂŞncias ĂŞ i sĂŁo ĂŁ AntĂłnio Arnaut, alertou A Ăł i A l para a tendente “desuma- tambĂŠm diversas daquelas nizaçãoâ€? e atĂŠ para tenta- que caracterizaram Portugal tivas de desmantelamento hĂĄ trĂŞs dĂŠcadas. Mas, no do SNS. NĂŁo ĂŠ um contra- essencial, a premĂŞncia de um senso levantarem-se estas serviço que garanta a uniquestĂľes numa altura em versalidade e a equidade no que hĂĄ cada vez mais ca- acesso aos cuidados de saĂşde mantĂŞm a mesma importânrenciados? PF < * # 4 cia e a mesma premĂŞncia nos verdade. O SNS – uma das nossos dias. conquistas mais relevanCONSULTAS DE NUTRIĂ‡ĂƒO tes do PorRASTREIOS AUDITIVOS tugal demoRASTREIO COLESTEROL - GLICÉMIA - TENSĂƒO ARTERIAL crĂĄtico – ĂŠ RASTREIO DE PELE amplamente RASTREIO OSTEOPOROSE reconhecido Direcção TĂŠcnica: Maria JoĂŁo Melo Neves como a reaPropriedade: Ana Paula Oliveira Melo Santos lização social Rua 3 de Novembro de 1975, n.Âş 43 Regalheiras de maior re- 3090-460 Lavos | Telef.: 233 946 444 - Fax: 233 946 448 E-mail: farmacia.donamaria@gmail.com levância no

CP – O Governo acaba de aprovar, em Conselho de Ministros, um decretolei que baixa em seis por cento o preço dos medicamentos e que prevĂŞ tambĂŠm cortes no valor das comparticipaçþes. Que impacto poderĂŁo ter estas medidas nas farmĂĄcias? PF – Naturalmente que compreendemos a necessidade de sustentabilidade do SNS e de contenção dos gastos com a saĂşde, mas isso sse fosse enquadrado num cenĂĄrio em que de facto se via, n nĂŁo uma, mas num conjunto n dde medidas, uma redução eefectiva dos gastos em saĂşdde. A verdade ĂŠ que temos vvindo a assistir a uma polĂ­tica eerrĂĄtica e eleitoralista por parte do Governo que, por exemplo, antes das Ăşltimas eleiçþes legislou no sentido de atribuir 100 por cento da comparticipação dos medicamentos genĂŠricos aos mais carenciados, sabendo que na prĂĄtica, pelos exemplos anteriores, essa medida iria

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medicamentos, situação di i ã que agora, um ano e três meses depois, viu-se obrigado a corrigir. Por outro lado, Ê necessårio não esquecer que estas entidades empregam pessoas e que Ê igualmente importante observar a viabilidade económica dos agentes envolvidos, no caso as farmåcias e as empresas de distribuição farmacêutica, que jå vivem neste momento uma situação económica bastante difícil, com o agravamento dos preços pela sexta vez desde 2005. Facto este a que se junta a degradação da margem destas duas entidades, com o consequente aumento a favor da indústria farmacêutica, que só agora foi reposta passados que foram mais de quatro anos e sem * tivessem, com isso, colhido qualquer benefício. Ainda sobre este assunto e no seguimento do que escrevemos recentemente num jornal local, esta questão do abaixamento dos preços dos medicamentos vem agravar ainda mais o problema da exportação paralela para os ! * com a consequente inexistência destes produtos no nosso país, o que assume

proporçþes Ăľ dde saĂşde Ăşd pĂşblica Ăşbli graves, por se encontrarem permanentemente esgotados. CP – VĂŞ algum inconveniente na abertura 24h por dia das farmĂĄcias? PF – O que para nĂłs ĂŠ inconveniente ĂŠ a aprovação de uma medida completamente deslocada e avulsa, o que revela a perfeita desregulação do sistema. NĂŁo existe nenhum problema no que se refere Ă assistĂŞncia farmacĂŞutica Ă s populaçþes e muito menos nos grandes centros. Portanto esta medida parece-nos profundamente desajustada Ă realidade e Ă s necessidades do paĂ­s. O actual modelo de funcionamento das farmĂĄcias, que tem demonstrado servir os interesses dos cidadĂŁos, nĂŁo ĂŠ compaginĂĄvel com o modelo de abertura 24 horas. O Governo tem de decidir, # tende em termos de funcionamento das farmĂĄcias, pois nĂŁo esqueçamos que sĂŁo 2800 pequenas empresas que tĂŞm a sua estrutura de custos e que estĂŁo vinculadas ao princĂ­pio da prestação de um serviço de qualidade, conforme tem sido demonstrado ao longo dos anos e antes desta desregulamentação do sector das farmĂĄcias e do medicamento.

Ontem, em Coimbra

João Cordeiro debateu evolução do sector O presidente da Associação Nacional das Farmå

+=!>? @ B B alguns cenĂĄrios sobre a possĂ­vel evolução do sector farmacĂŞutico nos prĂłximos dez anos. Antes da conferĂŞncia, o representante das farmĂĄcias portuguesas presidiu Ă inauguração da escultura “Fui tirado de dentro de mimâ€? de Rui Chafes, na Faculdade > "

Q # B +>>QB? e formalizou um protocolo de colaboração entre a FFUC e a ANF.

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de saĂşde. É unânime, e do conhecimento geral, que os encargos com medicamentos constituem uma das fatias mais recheadas daquilo que ĂŠ o orçamento e os gastos com a saĂşde. A Ăşnica saĂ­da possĂ­vel passa por garantir que o medicamento ĂŠ utilizado de forma racional, segura e efectiva, sendo que tal sĂł poderĂĄ # % & de investimento no reforço das competĂŞncias dos farmacĂŞuticos e no alargamento da sua intervenção no sistema de saĂşde. '

" * + somos todos nĂłs) que, ao despender os seus recursos

altamente qualificados na årea do medicamento, deverå exigir, em retorno, que os mesmos coloquem ao serviço da sociedade e dos cidadãos todas as capacidades e com /

4 que adquiriram. Neste sentido, e no que toca Ă segunda parte da pergunta, destaco naturalmente o SimpĂłsio “Os Contributos do FarmacĂŞutico para a sustentabilidade do SNSâ€?, a ter lugar amanhĂŁ, dia 24 de Setembro, bem como a sessĂŁo solene que terĂĄ lugar no dia 26 de Setembro, ponto alto das comemoraçþes, e que contarĂĄ com a presença da senhora ministra da SaĂşde. CP – Recentemente o “fundadorâ€? do SNS, o drÂş

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Numa altura em que a sustentabilidade do Serviço Nacional de SaĂşde (SNS) estĂĄ na ordem do dia, o presidente da direcção da Secção Regional de Coimbra da Ordem dos FarmacĂŞuticos (OF), lamenta, em entrevista ao “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€?, que o papel dos farmacĂŞuticos seja “reiteradamente esquecido na conceptualização dos modelos e na constituição das equipas de saĂşdeâ€?. Reconhecendo que os “encargos com medicamentos constituem uma das fatias mais recheadas daquilo que ĂŠ o orçamento e os gastos com a saĂşdeâ€?, Paulo Fonseca considera que a sustentabilidade do SNS, uma das conquistas mais relevantes do Portugal democrĂĄtico, passa necessariamente por uma utilização mais racional, segura e efectiva dos medicamentos, defendo para tal o “reforço das competĂŞncias dos farmacĂŞuticos e o alargamento da sua intervenção no sistema de saĂşdeâ€?.


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ImbrĂłglios marcam arranque do ano lectivo

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Freguesia de Alfarelos

Escola de Casal do Redinho de portas abertas com seis alunos

Centro e Ă Câmara Municipal de Soure, JoĂŁo Ramos Pereira O estabelecimento de destaca que a professora do BENEDITA OLIVEIRA ensino de Casal do Redinho, estabelecimento do Casal do O inĂ­cio do ano lectivo freguesia de Alfarelos, ĂŠ uma Redinho â€œĂŠ uma das docentes de 2010/11 foi um dos das raras excepçþes Ă ordem mais experientes do Agrupa“mais atribuladosâ€? dos de encerramento das escolas mento e lida perfeitamente Ăşltimos tempos, segundo de ensino bĂĄsico com menos com esta situaçãoâ€?. a coordenadora distrital do de 21 alunos, difundida pelo Os seis alunos desta locaSindicato dos Professores MinistĂŠrio da Educação. lidade tĂŞm aulas atĂŠ Ă s 15h30 da RegiĂŁo Centro (SPRC). Com apenas seis alunos, e depois actividades extraAnabela Sotaia criticou em diferentes nĂ­veis de apren- curriculares, asseguradas por esta segunda-feira as mais dizagem, o pĂłlo da Escola professores contratados, atĂŠ recentes medidas preconiEB1 de Alfarelos mantĂŠm- Ă s 17h30. zadas pelo MinistĂŠrio da se de portas abertas. As auAo manter-se esta situa* % las sĂŁo leccionadas por uma ção, o que se pretende, observa de “economicistasâ€? e de professora, numa Ăşnica sala. o responsĂĄvel, ĂŠ que os alunos representarem um “ataque Sem capacidade para servir de ambos estabelecimentos brutal Ă escola pĂşblicaâ€?. refeiçþes, algumas das crianças tenham um acompanhamento Segundo a dirigente deslocam-se diariamente a Al- ao longo de todo o dia. sindical, o MinistĂŠrio da farelos, que dista cerca de dois “Penso que houve, do Educação (ME) impĂ´s, quilĂłmetros, para almoçar. lado de quem decide, a preode forma precipitada, “alApesar do reduzido nĂş- cupação de ordem pedagĂłgica teraçþes substanciaisâ€? na mero de crianças, o pĂłlo es- de evitar que a Escola EB1 de organização das escolas. colar de Casal do Redinho Alfarelos entrasse em regime Na conferĂŞncia de ImAnabela Sotaia ladeada por outros elementos da direcção do Sindica- mantĂŠm-se a funcionar por- de desdobramentoâ€?, reitera prensa de balanço de aberque a transferĂŞncia destes JoĂŁo Ramos Pereira, reconheto dos Professores da RegiĂŁo Centro tura do novo ano lectivo, alunos implicaria que “a escola cendo, no entanto, que esta Anabela Sotaia observou e a constituição de mega- mais este imbrĂłglio Ă s escoA falta de transparĂŞncia de acolhimento [em Alfarelos] situação nĂŁo se deverĂĄ manter que as alteraçþes intro- agrupamentos foram algu- lasâ€?, realçou a dirigente, que das regras de colocação de funcionasse em regime de des- durante muitos mais anos deduzidas em pleno mĂŞs de mas das alteraçþes aponta- se manifestou ainda pro- professores nas escolas foi dobramento, o que ĂŠ desacon- vido Ă contĂ­nua queda da taxa Agosto obrigaram escolas das por Anabela Sotaia para fundamente descontente outro dos aspectos criti- X \ & de natalidade. e agrupamentos a reor- sustentar que o arranque do com o “forte agravamento cados pela coordenadora director do Agrupamento de Segundo dados da Direcganizar cursos, turmas e novo ano lectivo foi um dos dos nĂ­veis de precariedade distrital do SPRC. Escolas de Soure. ção Regional de Educação do horĂĄrios, assim como a mais problemĂĄticos. Ressalvando que a decisĂŁo Centro, no concelho de Soure do pessoal docenteâ€?. “De ano para ano as mudarem de ĂłrgĂŁos de “Contra tudo e todos, o Segundo Anabela So- # de encerramento das esco- foram encerradas as escolas gestĂŁo, fazendo tĂĄbua rasa ME resolveu acabar com os taia, as escolas estĂŁo a fun- pioresâ€?, lamentou a respon- las do 1.Âş ciclo nĂŁo cabe ao EB1 das localidades de Casal do trabalho prĂŠvio dos pro- agrupamentos existentes e cionar com cerca de metade sĂĄvel sindical, sublinhando Agrupamento, mas Ă Direcção do MarachĂŁo, Cavaleiros e criar novos com toda a atra- de professores contratados, que a â€œĂşnica solução ĂŠ o Regional de Educação do PaleĂŁo. escolar para os prĂłximos palhação que isso implicou o que, na opiniĂŁo da diri- ingresso de professores no anos lectivos. Concertos U2 na constituição de turmas gente, prejudica a desejĂĄvel quadroâ€?. â€œĂ‰ um imperativo A mudança de nĂşmeros e horĂĄriosâ€?, considerou a “continuidade pedagĂłgicaâ€? que em 2011â€? se proceda Ă mĂ­nimos e mĂĄximos de alu- dirigente, antevendo que os e o “normal funcionamen- abertura de lugares no quanos por turma, a constitui- problemas vĂŁo, muito pro- to das escolasâ€? – na regiĂŁo dro, observou, realçando

vavelmente, “avolumar-se Centro a questĂŁo ĂŠ ainda que esta medida decorre de e de ensino e formação, ao longo deste ano lectivoâ€?. mais premente, jĂĄ que, a um compromisso assumido A Fun Zone Continen- rock portuguĂŞs), multimĂŠa redução do nĂşmero de “Para alĂŠm dos proble- mĂŠdia ascende aos 60 por pela ministra da Educação, te 360 vai animar a Praça dia (projecção dos conprofessores bibliotecĂĄrios mas anteriores, o ME criou cento. de Canção, de 01 a 04 de certos “U2-360Âş at Rose Isabel Alçada. Outubro, por ocasiĂŁo dos Bowlâ€?; U2 - Rattle and dois concertos dos U2, Hum; U2 - Go Home: Live que acontecem nos dias 02 from Slane Castle, Ireland; e 03, no EstĂĄdio Cidade de Zoo TV: Live from Sydney; Popmart Live A Casa dos Enxovais, versĂĄrio com um almoço a um negĂłcio de atoalha- nhecidas marcas da gama Coimbra. Trata-se de uma iniciati- from Mexico City, e ainda um dos estabelecimentos com os colaboradores. dos e venda de tecidos mĂŠdia/alta, entre as quais mais emblemĂĄticos de JosĂŠ da Cunha Mar- a metros, ĂĄrea na qual jĂĄ se destacam a Camelotex, va da Turismo de Coimbra informação sobre os concertos e conselhos Coimbra, assinalou na ques abriu esta loja em tinha larga experiĂŞncia. Coelima, Lameirinho, Piu- – Empresa Municipal e da empresa Feelings 4 All, Ă Ăşteis sobre a cidade), chillsegunda-feira o 45.Âş ani- 1965, dando continuidade Sempre atento Ă evo- belle e Sampedro. lução do mercado, o emDesde os atoalhados qual se associou o hiper- out (espaço de descanso presĂĄrio decide, alguns aos bordados, passando mercado Continente como e mĂşsica ambiente, com mobiliĂĄrio adequado e mĂşanos depois, modernizar pelos linhos e jogos de principal patrocinador. Pretende ser um espaço sica), merchandising e zona e ampliar o espaço, ad- cama, naturalmente, a quirindo para o efeito o Casa dos Enxovais dis- de apoio e um comple- solidĂĄria (espaço destinado prĂŠdio onde se situa o ponibiliza uma grande mento de diversĂŁo a todos Ă divulgação da actividade estabelecimento. variedade de artigos que aqueles que vĂŁo assistir aos da CĂĄritas Diocesana de Apostando num aten- v ĂŁ o a o e n c o n t r o d o s concertos dos U2 e tambĂŠm Coimbra). PrĂłximo do local, lo clientes mais exigentes. aos que nĂŁo tendo bilhete na diversidade e qualida- $ 4 querem viver o aconteci- calizam-se duas zonas de estacionamento (Convento de dos produtos, JosĂŠ da hĂĄ mais de meio sĂŠculo, mento de algum modo. A Fun Zone terĂĄ seis S.Francisco/EstĂĄdio UniB X Y JosĂŠ da Cunha Marques Casa dos Enxovais como continua a acreditar na ĂĄreas distintas: restaura- versitĂĄrio e Parque Verde/ um dos estabelecimentos capacidade de atracção ção (onde serĂŁo vendidas Lages), com transporte mais reputados da “Baixaâ€? do comĂŠrcio tradicional, refeiçþes ligeiras, snacks e assegurado atĂŠ ao EstĂĄdio. Nos quatro dias, ace, em particular, do sector que, do seu ponto de vista, bebidas), concertos (local Atoalhados e bordados sĂŁo a aposta forte do tĂŞxtil. tem argumentos para fazer onde diversas bandas irĂŁo tua na Fun Zone o grupo A Casa dos Enxovais face Ă s grandes superfĂ­cies prestar tributo, nĂŁo sĂł, aos conimbricense San´Tiago estabelecimento comercial liderado U2, mas tambĂŠm ao – Sons da Alma. trabalha com as mais co- comerciais. por JosĂŠ da Cunha Marques B.O.

Fun Zone quatro dias na Praça da Canção

Casa dos Enxovais celebra 45.Âş aniversĂĄrio


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DE SETEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Ă gua

AC em vias de engrossar projecto monopolista do Grupo AdP R.A.

Carlos Encarnação admite, pela primeira vez, que possa haver disponibilidade da Câmara de Coimbra para negociar a inclusĂŁo da empresa municipal AC num projecto de carĂĄcter monopolista do Grupo Ă guas de Portugal (AdP) atinente Ă denominada distribuição “em baixaâ€?, apurou o “CampeĂŁoâ€?. Instado pelo nosso Jornal, o autarca justificou a inclinação com um princĂ­pio de solidariedade intermunicipal. Contudo, outras fontes alegam que a inclinação do edil e a do vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, estarĂĄ relacionada com um cenĂĄrio de receita superior a 100 milhĂľes de euros. A adesĂŁo da Ă guas de

Coimbra (AC) ao referido projecto do Grupo AdP deverĂĄ proporcionar aos cofres camarĂĄrios um montante de, pelo menos, 90 milhĂľes de euros, a que poderĂĄ ser adicionado outro, de 25 milhĂľes, correspondente Ă fusĂŁo dos sistemas multimunicipais Ă guas do Mondego (AdM) e SimLis. Em Julho, estando a fusĂŁo dos referidos sistemas a dar sinal de ter ÂŤpĂŠs para andarÂť, Carlos Encarnação terĂĄ admitido pĂ´r de parte o cenĂĄrio de parceria da Ă guas de Coimbra com o Grupo AdP. Interpelado pelo “CampeĂŁoâ€?, esta semana, o autarca negou a ocorrĂŞncia de qualquer reviravolta, tendo indicado que sĂł agora a Ă guas de Portugal habilitou a autarquia com uma proposta concreta. O Grupo AdP aspira Ă celebração de parcerias com

câmaras municipais no sentido de o fornecimento de ĂĄgua ao domicĂ­lio (distribuição “em baixaâ€?) passar para a alçada desse consĂłrcio. Na regiĂŁo de Coimbra, a distribuição “em altaâ€? (passagem da captação para a venda a retalho) ĂŠ assegurada, desde 2005, pela AdM (sociedade cujo capital pertence maioritariamente Ă AdP). Quanto ao invocado princĂ­pio de solidariedade intermunicipal, Encarnação alega que a auto-exclusĂŁo de Coimbra do novo projecto para distribuição “em baixaâ€? iria criar problemas aos outros concelhos. A falta de massa crĂ­tica desses municĂ­pios, devido Ă menor densidade populacional e aos encargos inerentes ao fornecimento do precioso lĂ­quido, pĂ´-los-ia, alega o autarca, numa posição difĂ­cil. Perante a oposição ao projecto expressa, anterior-

mente, pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP, a ComissĂŁo Concelhia de Coimbra do PS rejeitou, ontem, aquilo que reputa de “negĂłcio escondidoâ€? susceptĂ­vel de lesar os interesses dos munĂ­cipes conimbricenses. Carlos Cidade, lĂ­der socialista de âmbito concelhio e vereador, aludiu a “contra muito jeitoâ€? Ă gestĂŁo autĂĄrquica actualmente existente na praça de 08 de Maio. O CDS tem defendido a realização de um referendo. Outras fontes, auscultadas pelo “CampeĂŁoâ€?, assinalam que as conversaçþes da CMC com a AdP tĂŞm sido mantidas Ă margem da AC, apesar de, outrora, os seus gestores e quadros terem intervindo no processo de adesĂŁo de Coimbra Ă criação da Ă guas do Mondego.

Cardiologia no Hospital PediĂĄtrico

Crianças do Mindelo sĂŁo teleconsultadas em Coimbra A Luana, de seis anos de idade, que estava no Mindelo (Cabo Verde), foi, na terça-feira, a primeira criança a ser consultada atravĂŠs da telemedicina pelo cardiologista Eduardo Castela, do Hospital PediĂĄtrico de Coimbra, o que evitou uma deslocação a Portugal para o diagnĂłstico, com todos os custos inerentes. Com os exames a serem visualizados em tempo real e a serem interpretados pelos mĂŠdicos do Hospital Baptista de Sousa e do PediĂĄtrico de Coimbra, foi-lhe diagnosticada “fumarolasâ€? no canal arterial, #

rado aquando do nascimento. O próximo passo, mediante aprofundamento do caso, poderå ser a marcação de um cateterismo de intervenção, em Coimbra. Mindelo Ê a quarta cidade

O cardiologista Eduardo Castela (ao fundo), jå estå a pensar na ligação com S. TomÊ e Príncipe

da Comunidade de Países de Língua Portuguesa a contar com uma consulta de telemedicina de cardiologia pediåtrica e fetal, depois de Luanda e Benguela (Angola) e da Cidade da Praia, tambÊm em Cabo Verde. O Serviço de Cardiolo-

gia do Pediåtrico, do Centro Hospitalar de Coimbra, realiza igualmente teleconsultas com hospitais da região Centro e de Vila Real, números que jå ultrapassam dois milhares, devendo o próximo passo ser dado em relação a S. TomÊ e Príncipe.

Em Cabo Verde, a CVTelecom ofereceu os equipamentos, assistência tÊcnica e ligação telefónica durante um ano, com recurso à plataforma de teleconsulta Medigraf, desenvolvida pela PT Inovação (com sede em Aveiro), que estå aplicada desde 1999 no Hospital Pediåtrico de Coimbra. Na inauguração da ligação com o Mindelo esteve presente o cônsul honorårio de Cabo Verde na Região Centro, o professor catedråtico Agostinho Almeida Santos, assim como o presidente da Saúde em Português, Hernâni Caniço, associação que irå doar 13 579 euros ao Hospital Dr. Baptista de Sousa (Mindelo), destinados a custear encargos relacionados com a instalação do serviço de Telemedicina, verba proveniente da edição e venda de livros.

PrÊmio para as duas câmaras

Coimbra e Cantanhede sĂŁo amigas das famĂ­lias A Câmara Municipal de Cantanhede bisou a distinção como “Autarquia + Familiarmente ResponsĂĄvelâ€?, a que se junta este ano tambĂŠm a de Coimbra, Anadia e Vila de Rei, na regiĂŁo Centro. Das 80 autarquias candidatas foram 17 as escolhidas e que receberam, ontem, o prĂŠmio que valoriza as boas prĂĄticas

municipais relativamente às políticas de apoio familiar, quer no fornecimento de ågua, transportes, bens culturais, apoio à educação e habitação, entre outros aspectos. Por exemplo, em Coimbra, o presidente da Câmara, Carlos Encarnação, sublinha que o concelho tem uma cobertura a 100 por cento de jardins de

infância, numa parceria entre sistema público, social e privado, para alÊm da política que tem sido posta em pråtica em relação as famílias numerosas. Em Cantanhede, João Moura, o presidente da Câmara, destaca tratar-se do reconhecimento de uma política social consequente, agora com particular atenção para os agregados

familiares mais vulneråveis, dado que a situação de crise aumente os riscos de exclusão. Na avaliação efectuada pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsåveis contou, tambÊm, as boas pråticas das câmaras relativamente aos seus funcionårios, no que respeita à conciliação entre o trabalho e a família.

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ACTUALIDADE

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AudiĂŞncia do julgamento de LuĂ­s Vilar

Poderå a corrupção ser induzida pela ocasião? A audiência do julgamento de Luís Vilar, ex-vereador e antigo líder concelhio do PS/Coimbra, tem corrido razoavelmente bem para o arguido, à luz da produção de prova feita a respeito do principal crime que lhe Ê imputado (corrupção passiva para acto ilícito, punível com pena de prisão de um a oito anos). R.A.

Era uma vez a sociedade Brag aparques na expectativa de construir um silo-auto subterrâneo no Bota-abaixo (Coimbra). Ainda assim, comprou um lote cuja årea Ê quase sete vezes inferior à do de outro, adquirido pela empresa Gonçalves & Carrilho. Graças a uma junção dos lotes, efectuada volvido pouco tempo, a Bragaparques pôde construir cerca do dobro dos lugares de estacionamento proporcionados pelo espaço comprado pela Gonçalves & Carrilho. Tudo se passou hå u m a d e z e n a d e a n o s, sendo que o caso estå agora na barra do Tribunal de Coimbra - Vara Mista, onde respondem Luís Vilar, ex-vereador, e o empresårio Doming os NÊvoa, acusados, respectivamente, de corrupção passiva para acto ilícito e de cor r upção activa. Antigo líder concelhio do PS/Coimbra, Vilar cor re o risco de ser punido com pena de prisão de um a oito anos; quanto ao empresårio minhoto, incorre em pena de seis meses a cinco anos de cadeia (um limite måximo que permite a suspensão da execução, caso os juízes dêem como provada a pråtica de crime). Para a dedução de acusação a ambos, reiterada pelo Tribunal de Instrução Criminal, foi determinante a entrega

de 50 000 euros a LuĂ­s Vilar por parte de NĂŠvoa. Enquanto o MinistĂŠrio PĂşblico tem encarado isso como uma peita, os arguidos alegam ter-se tratado de um emprĂŠstimo e sustentam que Vilar o liquidou num horizonte de dois anos. Em abono dessa tese, o ex-vereador declarou que o dinheiro se destinava a permitir-lhe tornar-se sĂłcio de um projecto alegadamente concebido para construção de aterros vocacionados para tratamento de lixo. AlĂŠm de caber ao Tribunal deslindar se se tratou de emprĂŠstimo ou de favorecimento do vereador, ainda que volvidos dois anos sobre o auge do processo camarĂĄrio, terĂĄ igualmente de aferir se ele teve um protag onismo susceptĂ­vel de configurar a autoria de um acto criminoso. Segundo a acta de uma reuniĂŁo camarĂĄria de Fevereiro de 2000, o regulamento de uma alienação em hasta pĂşblica (vide peça complementar) nĂŁo impunha um mĂĄximo de ĂĄrea para e s t a c i o n a m e n t o, p e l o que a construção de 900 lugares (em vez dos 400 inicialmente previstos) nĂŁo terĂĄ contrariado o espĂ­rito e o regulamento da operação de venda. Verdade seja dita, hĂĄ quem veja uma por ta aber ta para a per versĂŁo na fixação de um mĂ­nimo de capacidade para estacionamento e na inexistĂŞncia de limite mĂĄximo. Segundo a referida acta, a construção de caves independentes para estacionamento no lote comprado inicialmente pela empresa minhota seria “praticamente inviĂĄvel, quer economicamente quer do ponto de vista da utilidade prĂĄticaâ€?. Um ajuste (in)evitĂĄvel?

É aqui que entra o episódio da venda, por

ajuste directo, de duas pequenas parcelas, de que a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) era proprietĂĄria. Mediante avaliação de um tĂŠcnico da autarquia, a parcela A (702 metros quadrados) foi vendida Ă Bragaparques, por 11 934 contos (60 000 euros), e a B (320 metros quadrados) Ă Gonçalves & Carrilho, por 5 440 contos (27 200 euros). O outrora vereador eleito pela CDU, Gouveia Monteiro, alegou, em 2000, eventual “fragilização neg ocialâ€? da Câmara, tendo sustentado que, a avaliar pelos montantes das vendas dos lotes, as parcelas renderiam cerca de 230 000 contos (1,15 milhĂľes de euros) caso fosse possĂ­vel construir sobre as mesmas. Embora linearmente seja impraticĂĄvel a comparação, nomeadamente devido Ă possibilidade de construção Ă superfĂ­cie num caso e Ă imp o s s i b i l i d a d e n o u t r o, dir-se-ĂĄ que a parcela A rendeu quase 19 vezes menos do que o lote com a mesma ĂĄrea (ambos os espaços adquiridos pela empresa minhota). A venda das parcelas foi aprovada pela maioria camarĂĄria de entĂŁo, com os votos desfavorĂĄveis dos vereadores social-democratas JoĂŁo Pardal e JosĂŠ Ribeiro e do comunista Gouveia Monteiro e a abstenção de Francisco Rodeiro e Cassiano Afonso (ambos do PSD). Alg o titubeante ao prestar depoimento perante o Tribunal, a exchefe da DivisĂŁo de Solos da CMC, Conceição Pinheiro, falou de uma “junção funcionalâ€?. A magistrada do MinistĂŠrio PĂşblico Ă‚ngela Bronze questionou se tal junção terĂĄ sido “uma for ma de contor nar uma deter minada nor maâ€? do regulamento subjacente Ă hasta pĂşblica. Ao prestar declaraçþes, Domingos NĂŠvoa afir mou ter-se sentido

“roubado pela Câmaraâ€?, na medida em que, alega, ela o obrig ou a comprar mais duas parcelas, por ajuste directo, para proporcionar maior dimensĂŁo ao silo-auto e conferir-lhe acessibilidade atravĂŠs da avenida de FernĂŁo de MagalhĂŁes. “A autarquia autorizou a junção de lotes para emendar a mĂŁo perante erros por ela cometidosâ€?, opina o arguido. “Forma de compensaçãoâ€?

Quanto Ă s duas pequenas parcelas – a menor destinada a rampa de acesso ao parque e a maior Ă ampliação da ĂĄrea de estacionamento –, Conceição Pinheiro propĂ´s que, “como for ma de compensaçãoâ€? pela cedĂŞncia, a Bragaparques atribuĂ­sse Ă CMC , com carĂĄcter perpĂŠtuo, avenças de lugares de estacionamento para 12 viaturas (24 horas sobre 24) e para outras 12 em perĂ­odo nocturno. Acontece que sem a venda de tais parcelas seria impossĂ­vel a “junção funcionalâ€? invocada por Conceição Pinheiro. Instado pelo “CampeĂŁoâ€?, o empresĂĄrio negou que a Bragaparques se tenha conluiado com a empresa compradora do maior lote. NĂŠvoa, em cujo ponto de vista os sĂłcios da Gonçalves & Car rilho “perderam a cabeçaâ€? no leilĂŁo, diz ter sido essa a razĂŁo por que levou a ÂŤĂĄgua ao seu moinhoÂť. Segundo o arguido, os proprietĂĄrios da outra sociedade excederam-se e acabaram por concluir s e r a B r a g a p a rq u e s a empresa dotada de condiçþes para constr uir um parque de estacionamento subterrâneo no ÂŤBota-abaixoÂť. Fe r n a n d o Re b e l o, actual chefe da divisĂŁo camarĂĄria de Planeamento Urbano e Projectos Especiais, afir ma que “a soluçãoâ€? para aquela zona citadina “nĂŁo tinha de ser a que prevaleceuâ€?.

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Retalhos de um caso A 19 de Dezembro de 1997 (volvidos cinco dias sobre eleiçþes autĂĄrquicas), a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) deliberou vender em hasta pĂşblica dois lotes de terreno destinados ao arranjo urbano do ÂŤBota-abaixoÂť (local onde tinham sido feitas demoliçþes vĂĄrios anos antes ao abrigo do desejo de construção da avenida central, concebida para ligar a > Y X ~ ? Consultados alguns departamentos camarĂĄrios, o assunto voltou a reuniĂŁo do executivo municipal, em Fevereiro de 1999, para introdução de ajustamentos e reformulaçþes ao regulamento de venda, tendo o processo sido aprovado com o voto desfavorĂĄvel dos quatro vereadores social-democratas e do edil eleito pela CDU. Ao abrigo da hasta pĂşblica, em Junho de 1999, um lote foi adjudicado Ă Bragaparques, por 225 000 contos (perto de 1,13 milhĂľes de euros), e outro Ă B €  # ‚ B X ƒ„„ 000 contos (4,61 milhĂľes de euros). Entretanto, a empresa minhota deu conta Ă CMC  # ‚ B X por forma a proceder Ă junção dos espaços para estacionamento no subsolo. Ao aludir a um “estranho negĂłcioâ€?, o entĂŁo vereador Gouveia Monteiro (CDU) entendeu que o pedido & # † # " „ das condiçþes de venda em hasta pĂşblicaâ€?. “Considero ainda chocante que seja a Bragaparques a argumentar, em favor da sua pretensĂŁo, com a violação do Plano Director Municipal (PDM) pela Câmaraâ€?, disse, em 2000, Gouveia Monteiro. A empresa alegou que nĂŁo tinha sido contemplado estacionamento em relação ao lote comprado por ela e a autarquia reconheceu que o regulamento do PDM Na perspectiva do outrora vereador da CDU, um contrato de permuta celebrado entre a Gonçalves & Carrilho e a Bragaparques sofria de irregularidade por ‡ #

Manuel Machado (PS), ex-presidente da autarquia, ˆ e nĂŁo uma transacção, tendo invocado a legalidade da compra de tudo por parte da empresa minhota apĂłs a emissĂŁo da licença de utilização. Ouvido na semana passada, como testemunha, em audiĂŞncia de julgamento, o ex-vereador do PSD JoĂŁo Pardal disse ter preconizado ser a CMC a explorar o silo-auto, alĂŠm de discordar do teor do regulamento da hasta pĂşblica. “Se era para haver estacionamento no lote comprado inicialmente pela Bragaparques, isso devia ter sido vertido no regulamento da hasta pĂşblicaâ€?, alega o antigo autarca. TambĂŠm o arquitecto Paulo Fonseca entende que a junção de lotes alterou os pressupostos subjacentes ao regulamento da hasta pĂşblica. Francisco Rodeiro (PSD), ex-vereador e advogado, ‡ € concurso da venda nĂŁo foi proposta a necessidade de ligar os dois espaços ao nĂ­vel do subsolo. $ # % ' prou um lote onde o regulamento de venda nĂŁo obrigava a implantar estacionamento e acabou por juntĂĄ-lo a outro adquirido pela Gonçalves & Carrilho, que contraiu a obrigação de construir um parque pĂşblico subterrâneo com um mĂ­nimo de 400 lugares. “O aumento do nĂşmero de lugares nĂŁo estava implĂ­cito nas condiçþes de venda dos lotesâ€?, adverte Francisco Rodeiro. “O nĂşmero de lugares devia estar estabelecido Ă partidaâ€?, opina JoĂŁo Pardal ao assinalar que a Braga †

mesmo preçoâ€? [pago Ă Câmara].


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REPORTAGEM

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Distribuição da animação musical serå ponto a rever

Noite Branca na “Baixaâ€? teve vĂĄrios pontos altos LUĂ?S SANTOS

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Em frente Ă igreja de Santa Cruz, ponto de passagem e espĂŠcie de anfiteatro, esteve a maior moldura humana

Houve animação para todos os gostos, tambĂŠm na “Baixinhaâ€?

Não se compreendo o fecho do Terreiro da Erva ao trânsito desde o início da manhã, para só pela noite dentro haver (pouca) música

Confraria de Ă?lhavo percorreu restaurantes

Bacalhau com todos São 1 001 as maneiras de confeccionar bacalhau e isso # ~ †! ' \ †'

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de Coimbra. Desde o bacalhau Ă laga 4

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O bacalhau foi bem tratado, como se pode observar pelos pratos apresentado no restaurante D. Dinis

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Foram um êxito os doces tradicionais, boa ideia que uma associação teve para angariar receitas

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? % # # ~ # 4 ‡ # - do, conforme referiram ao †B \ * Especialidade: Gralhados em Carvão Agradecemos

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FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R A

S U B I R

António Rochette – Ao intervir, como testemunha, na audiência do julgamento do seu correlegionårio Luís Vilar, o exvereador socialista e professor universitårio invocou um episódio alusivo a alegadas perversidades na vida autårquica e associou

" testemunha, o seu camarada recomendou-lhe que, numa reuniĂŁo camarĂĄria, sĂł interviesse sobre o empreendimento Jardins do Mondego, da iniciativa do promotor imobiliĂĄrio EmĂ­dio Mendes, caso o entĂŁo vereador Gouveia Monteiro (CDU) falasse acerca do mesmo assunto. A testemunha indicou que a recomendação Âœ & # $ Embora Monteiro tenha intervindo logo no inĂ­cio de tal reuniĂŁo, Rochette garante ter falado e que falaria independentemente disso. “Tenho o grande problema de pensar pela minha cabeçaâ€?,

= Â? X ‡ vereador no quadriĂŠnio 2002/05. AntĂłnio Abrantes – Ao desvincular-se da participação no capital social da empresa proprietĂĄria do Jornal diĂĄrio As Beiras e ao interromper as funçþes editoriais que assumira hĂĄ uma boa dezena de anos, AntĂłnio Abrantes termina um ciclo da sua vida empresarial. Porque a histĂłria estĂĄ longe de ser a companheira predilecta do rigor e da justiça, queremos deixar aqui, na qualidade de testemunhas presenciais, uma palavra de apreço pelo trabalho desenvolvido por este empresĂĄrio da nossa praça e regiĂŁo. Numa ĂĄrea tĂŁo sensĂ­vel, tĂŁo exigente e tĂŁo = = #

cientes para viabilizar um projecto de risco elevado. Mais: soube desempenhar o seu papel de forma a poder um dia contĂĄ-lo aos seus netos sem necessidade de saltar pĂĄginas deste capĂ­tulo da sua vida. Dotou Coimbra de um segundo Jornal diĂĄrio e soube fazer dele um espaço de liberdade Ă altura dos pergaminhos que Coimbra tem nesta matĂŠria. O abraço que aqui deixamos nĂŁo ĂŠ de circunstância. É de apreço e gratidĂŁo sinceros. A

D E S C E R

Ă‚ngela Bronze – A procuradora incumbida de representar o MinistĂŠrio PĂşblico (MP) na audiĂŞncia do julgamento de LuĂ­s Vilar esqueceu-se de perguntar ao ex-vereador JoĂŁo Silva pela eventual quota-parte de responsabilidade do arguido num concurso limitado para fornecimento de trĂŞs varredoras Ă Câmara Municipal de Coimbra (CMC). Em 2001, enquanto edil em dedicação exclusiva, LuĂ­s Vilar proferiu dois pareceres sobre esse concurso, de que foi excluĂ­da uma empresa a que ele prestou colaboração no ano seguinte. A magistrada tambĂŠm se esqueceu de questionar outra testemunha acerca da opção do procurador AntĂłnio Seguro ao nĂŁo acatar uma recomendação da PolĂ­cia JudiciĂĄria no sentido de Vilar ser posto sob escuta a partir de meados de 2004. A proposta do MP ao Tribunal de Instrução Criminal para sujeitar o entĂŁo vereador a escutas telefĂłnicas sĂł produziu efeito depois das eleiçþes autĂĄrquicas de 2005. Ă‚ngela Bronze tambĂŠm podia ter perguntado a JoĂŁo Silva por que esteve ele na iminĂŞncia de abandonar a vereação da CMC, a meio ano do termo do mandato no quadriĂŠnio 1998/2001. JosĂŠ SĂłcrates – Dizia AntĂłnio Oliveira Salazar que, em polĂ­tica, aquilo que parece ĂŠ. Mudam-se os tempos e o actual chefe do Governo parece desconhecer a advertĂŞncia do outrora primeiro-ministro. Vem isto a propĂłsito do afastamento de Manuel Maria Carrilho da função de representante de Portugal junto da UNESCO (Organização das Naçþes Unidas para a Educação, CiĂŞncia e Cultura). Ex-ministro da Cultura, Carrilho foi apeado do cargo em Paris depois de conceder uma entrevista ao Expresso a criticar o “deslumbramento tecnolĂłgicoâ€? de quem nos governa. Mariano Gago – O sempiterno ministro da CiĂŞncia e do Ensino Superior assiste, impĂĄvido e sereno, Ă entrada na Universidade de Aveiro de um jovem a quem o programa “Novas oportunidadesâ€? permitiu contornar a saĂ­da precoce do liceu. Como neste caso a nota de ingresso nĂŁo leva em conta as do ensino secundĂĄrio, o aluno acedeu Ă faculdade com mĂŠdia de 20 valores. Quando se trata assim o ensino, por superior que ele seja, estamos conversados acerca dos efeitos nefastos desta banalização e do ÂŤchico-espertismoÂť.

JoĂŁo Silva O ex-vereador da Câmara Municipal de Coimbra sucede a Fausto Garcia na presidĂŞncia da Direcção da Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra. Concorrendo em lista Ăşnica que, esta quinta-feira, 23, ĂŠ sufragada pelos associados, JoĂŁo Silva apela Ă mobilização de toda a cidade para o apoio a uma corporação que “tem sido maltratadaâ€? mas que muito faz em prol da vida e dos bens de todos. Defensor da presença da corporação da Baixa, o novo presidente pretende debater-se pela remodelação das actuais instalaçþes e acredita que serĂĄ encontrada uma solução para a alegada falta de espaço que de momento trava aquela hipĂłtese. Ă€ parte da ligação afectiva que hĂĄ entre os bombeiros e a referida zona da cidade, JoĂŁo Silva pensa que a presença dos bombeiros na Avenida FernĂŁo MagalhĂŁes ĂŠ uma garantia de que hĂĄ sempre alguĂŠm por perto, pronto a acudir em caso de necessidade. Direcciona, por isso, o seu apelo aos comerciantes e aos moradores, para que acarinhem a corporação e esperem dela o empenho de sempre. Uma iniciativa na calha ĂŠ, precisamente, um protocolo de cooperação com a Junta de Freguesia de S. Bartolomeu. Para a vice-presidĂŞncia convidou o antigo expresidente das Ă guas do Mondego, AntĂłnio Serra Pacheco, e Maximino Morais, bancĂĄrio reformado, que jĂĄ fazia parte dos corpos sociais. Fausto Garcia manter-se-ĂĄ ligado Ă instituição como presidente do Conselho Fiscal, assim como Albano Ribeiro de Almeida, que mantĂŠm a presidĂŞncia da mesa da Assembleia Geral, coadjuvado por MĂĄrio Nunes, na vicepresidĂŞncia. A eleição decorre entre as 14h00 e as 20h00, no quartel da corporação. AntĂłnio Amaro – MĂĄrio Ruivo, director do Centro Distrital de Coimbra da Segurança Social (CDCSS), disse ao “CampeĂŁoâ€? que AntĂłnio Amaro, falecido sĂĄbado, era um cidadĂŁo de “inexcedĂ­vel carĂĄcterâ€?. Tratou-se de “uma referĂŞncia como dirigente, tĂŠcnico e amigoâ€?, assinalou o & # † \ # ciados pelo seu mais recente coadjutor. Para Ruivo, Amaro foi um exemplo em matĂŠria de desempenho de funçþes, “abnegação e dedicação Ă causa pĂşblicaâ€?. Director-adjunto do CDCSS desde meados de Julho de 2010, AntĂłnio Amaro faleceu, vĂ­tima de câncro, aos 55 anos de idade. Natural de Loriga e residente em Eiras, foi coordenador do NĂşcleo de GestĂŁo de Pessoal da Administração Regional de SaĂşde de Coimbra e tĂŠcnico superior da Direcção Regional de Ambiente do Centro.

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OlegĂĄrio Benquerença – Natural de Leiria, 40 anos, o ĂĄrbitro internacional de futebol OlegĂĄrio Benquerença ĂŠ o convidado do jantar conferĂŞncia que a associação cultural Alternativa organiza no dia 24 de Setembro em Coimbra, no restaurante Still Is. Agente de seguros, ĂĄrbitro FIFA desde 2001, Benquerença vai falar sobre o futebol, enquanto fenĂłmeno sociolĂłgico. O jantar tem inĂ­cio pelas 20h00. Tratando-se de um evento com lotação limitada, a organização recomenda a inscrição prĂŠvia, atravĂŠs do envio de uma mensagem para o endereço electrĂłnico anabela8@ hotmail.com. JosĂŠ Manuel Pureza – Que medidas estĂĄ o Governo disposto a tomar para garantir a manutenção das condiçþes de laboração das trabalhadoras e trabalhadores dos “Contact centersâ€? de Coimbra? É esta uma das perguntas acabadas de formular, pelo Bloco de Esquerda (BE), ao Executivo, atravĂŠs da Assembleia da RepĂşblica. Em requerimento ao Governo, o deputado JosĂŠ Manuel Pureza interroga se ele pretende “averiguar acerca das pressĂľes sobre trabalhadores para assinarem contratos penalizadores face Ă respectiva situação laboral anteriorâ€?. A iniciativa do BE prende-se com a concessĂŁo dos “Contact centersâ€? de Coimbra, feita pela PT Contact em prol da empresa CRH. Neste contexto, o lĂ­der do Grupo Parlamentar do Bloco questiona se o Executivo pondera tomar medidas acerca da “degradação das condiçþes contratuaisâ€? de pessoal em processos de subcontratação, nomeadamente quando estĂŁo envolvidas sociedades de capitais pĂşblicos. Segundo JosĂŠ Manuel Pureza, os termos do novo contrato proposto pela CRH a ex-trabalhadores da PT Contact sĂŁo “altamente lesivos, quer em termos de remuneração quer ao nĂ­vel da imposição de mobilidade territorial, apesar de a Portugal Telecom ter garantido a manutenção de todas as condiçþes existentesâ€?. No requerimento dirigido ao Governo, o deputado alude a diminuiçþes de salĂĄrio real na ordem dos 200 euros mensais, na medida em que o bĂłnus atribuĂ­do anteriormente pela PT Contact mediante a antiguidade do(a) trabalhador(a) nĂŁo consta do novo contrato com a CRH. Cavaco Silva – O Presidente da RepĂşblica vai presidir Ă s cerimĂłnias militares e protocolares das comemoraçþes dos 200 anos da Batalha do Bussaco, que se realizam na manhĂŁ de segunda-feira, dia 27, no monumento comemorativo da batalha. O Chefe de Estado chegarĂĄ ao Bussaco Ă s 10h00, constando do programa uma visita ao Museu Militar e a inauguração de uma exposição no Convento de Santa Cruz do Bussaco.

AntĂłnio Livramento – A glĂłria do hĂłquei dĂĄ o nome Ă supertaça em hĂłquei em patins que se disputarĂĄ domingo, Vasco Graça Moura – O escritor Vasco Graça Moura dia 26, pelas 16h00, no PavilhĂŁo Multidesportos Dr. MĂĄrio ĂŠ um dos oradores principais da conferĂŞncia “Humani- Mexia, em Coimbra, entre as equipas do FC Porto, campeĂŁo dades, CiĂŞncia e ReligiĂŁo: Educar porquĂŞ e para quĂŞ?â€?, ' š $ * que decorre na tarde de quarta-feira (29 de Setembro), festa do hĂłquei começa no sĂĄbado, dia 25, com os jogos de no PavilhĂŁo Centro de Portugal, em Coimbra. Presidida seniores masculinos AAC-HC Mealhada (10h30), de juvenis pelo reitor da Universidade de Coimbra Seabra Santos, a entre AAC e SP Tomar (15h00) e de seniores masculinos conferĂŞncia conta ainda com a participação de AntĂłnio entre a AAC e o HC Feira. No domingo disputam-se os Coutinho, do Instituto Gulbenkian de CiĂŞncia, e D. Manuel seguintes jogos de selecção: iniciados – AP Coimbra-AP Clemente, Bispo do Porto. Trata-se de mais um encontro Ribatejo (09h30); escolares – AAC-GR Vigor da Mocidade promovido pelo FĂłrum para a Liberdade de Educação no (10h30); benjamins – AAC-GR Vigor da Moidade; sub-18 âmbito da iniciativa “100 anos da RepĂşblica e o Futuro da femeninos – AP Coimbra-AP Algarve. Na apresentação da * \ ‰

X & – ”" competição, o vereador do Desporto da Câmara de Coimainda lugar para uma educação que contemple as diversas bra, LuĂ­s ProvidĂŞncia, agradeceu Ă FPP a possibilidade de a dimensĂľes humanas?, sĂŁo algumas das questĂľes que vĂŁo cidade voltar a receber um evento de elevado nĂ­vel, depois estar em debate. do ĂŞxito que constituiu a Taça Latina.

Victor Lobo – Uma das mais prestigiadas e antigas editoras do mundo, lĂ­der em publicaçþes na ĂĄrea da CiĂŞncia, SaĂşde e Tecnologia, acaba de dedicar um nĂşmero especial ao professor catedrĂĄtico da Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). O “Journal of Molecular Liquidsâ€?, publicado pela Elsevier, constitui uma X fessor Victor Lobo, recentemente jubilado. Com o tĂ­tulo de “Transport processes in Molecular Liquids – Special Issue in honour of Prof. Victor Lobo on the occasion of his 70th X —\ ‹˜ vestigadores de 13 paĂ­ses, em edição coordenada por Hugh Burrows e Artur Valente, ambos professores da FCTUC.

Humberto Oliveira – O presidente da Câmara de Penacova anunciou que jĂĄ publicado em DiĂĄrio da RepĂşblica o concurso internacional para o restauro do ĂłrgĂŁo ibĂŠrico de tubos do Mosteiro de LorvĂŁo, incluindo conservação e restauro da caixa e tribunas adjacentes e montagem do instrumento sonoro com restauro dos elementos existentes e execução de novos elementos em falta. Os trabalhos tĂŞm um valor base de 670 000 euros, um prazo de execução de um ano, e as propostas deverĂŁo ser apresentadas atĂŠ ao ‰ „ ‹ ~ › Â? B do Centro. Esta ĂŠ uma obra pela qual os sucessivos executivos camarĂĄrio de Penacova tĂŞm lutado, desde hĂĄ mais de 20 anos.


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DE SETEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

FACTOS DA SEMANA

FCTUC lança mestrado dirigido a estudantes angolanos Ministrado ao abrigo de um protocolo assinado entre a Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e a Universidade Privada de Angola (UPRA), sediada no Lubango, o mestrado em GeociĂŞncias ĂŠ frequentado por cerca de meia centena de alunos angolanos que jĂĄ estĂŁo em Coimbra para defender as suas teses. Trata-se do primeiro mestrado nesta ĂĄrea do saber, dirigido a estudantes angolanos, oriundos, sobretudo, do Sul de Angola. Os mestrandos tĂŞm efectuado deslocaçþes com alguma regularidade Ă Universidade de Coimbra (UC), para efectuarem trabalho de campo e de laboratĂłrio, uma vez que, no seu paĂ­s, hĂĄ carĂŞncias a este nĂ­vel. A formação ĂŠ complementada nas instalaçþes da UPRA, com o apoio de docentes do Departamento de CiĂŞncias da Terra da FCTUC. O facto de Angola ser um paĂ­s extremamente rico em recursos naturais, muitos deles ainda desconhecidos e inexplorados, levou a UC a criar um mestrado direccionado para a ĂĄrea da exploração sustentĂĄvel desses recursos, bem como para a problemĂĄtica do ordenamento das grandes ĂĄreas urbanas angolanas. Segundo Alcides Pereira, director do Departemento da FCTUC, esta nova oferta acadĂŠmica na ĂĄrea das GeociĂŞncias, em Angola, constitui uma forma de “contribuir para o desenvolvimento do ensino superior angolano que, neste nĂ­vel de formação acadĂŠmica, apresenta

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\ Idosos recordam ambiente tradicional das vindimas Uma iniciativa promovida pela Associação Comercial e Industrial de Coimbra em parceria com o MunicĂ­pio, levou cerca de 400 idosos ao pavilhĂŁo da associação, no Alto da Relvinha, para reviverem, em convĂ­vio, o ambiente das tradicionais vindimas. Dirigida Ă população sĂŠnior e contando, sobretudo com a presença daqueles que recorrem regularmente Ă s instituiçþes particulares de solidariedade social do concelho, esta acção proporcionou um dia de salutar convĂ­vio, contribuindo para promover a solidariedade e a melhoria da qualidade de vida dos idosos. Esta actividade insere-se no ‘

à população mais desfavorecida do Município de Coimbra

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VoluntĂĄrios contra a pobreza para acçþes em Coimbra SĂŁo necessĂĄrios 50 voluntĂĄrios para sensibilizar a população de Coimbra para a luta contra a pobreza e a fome, a desigualdade de gĂŠnero, a degradação ambiental, o vĂ­rus do VIH/SIDA e, ainda, o compromisso de melhorar o acesso Ă educação, a cuidados de saĂşde bĂĄsicos e Ă ĂĄgua potĂĄvel. Trata-se de alertar a sociedade # ‰ & # › # # Y 4 +‰›Y? & ‘ da Declaração do MilĂŠnio, assinada em Setembro de 2000, nas Naçþes Unidas, por chefes de Estado e de Governo de 189 paĂ­ses, incluindo Portugal. O projecto ODM na Cidade – Coimbra Unida contra a Pobreza congrega 26 parceiros, dos quais se destacam a associação SaĂşde em PortuguĂŞs, Atlas, a secção de Defesa de Direitos Humanos da Associação AcadĂŠmica de Coimbra, a Amnistia Internacional, a AssistĂŞncia MĂŠdica Internacional, o Instituto MarquĂŞs de Valle FlĂ´r e a CĂĄritas Diocesana de Coimbra. Esta plataforma estĂĄ agora Ă procura de voluntĂĄrios para colaborarem nas actividades que vĂŁo ser desenvolvidas entre os dias 01 e 20 de Outubro de 2010. Para alĂŠm da preparação e distribuição de materiais alusivos aos ODM, os voluntĂĄrios vĂŁo participar na dinamização de acçþes de divulgação em diversos locais, envolvendo-se, entre outras acçþes, na recolha de assinaturas para uma campanha 10 000 assinaturas contra os desalojamentos forçados em Angola e na divulgação dos ODM, durante o concerto dos U2, em Coimbra. Os voluntĂĄrios devem ter idade superior a 18 anos. Aqueles que forem seleccionados terĂŁo de frequentar uma acção de formação promovida pela Plataforma ODM na Cidade, Amnistia Internacional e Campanha Global de Educação, no dia 23 de Setembro, na Casa Municipal de Cultura de Coimbra. As candidaturas estĂŁo abertas atĂŠ ao dia 20 de Setembro. Os interessados podem aceder ao sĂ­tio www.odmcoimbra2010.org para se inscrever e obter mais informaçþes sobre cada uma das actividades. anteriormente eram cinco. Ainda segundo o sindicato, a redução de pessoal gera atrasos diĂĄrios na circulação # "

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ConservatĂłrio Regional com aulas para crianças e bebĂŠs O ConservatĂłrio Regional de Coimbra vai apostar na ‘

* & % se a bebĂŠs dos zero aos 18 meses (mĂşsica para bebĂŠs) e dos 18 meses aos trĂŞs anos (expressĂŁo musical) e a crianças dos quatro aos seis anos (mĂşsica e movimento), sendo que os dois † # \ gados de educação. As aulas deverĂŁo decorrer aos sĂĄbados a partir de Outubro ou Novembro e serĂŁo leccionadas por Raquel Oliveira. “HĂĄ muito que tĂ­nhamos a ideia de ensinar

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\ X > Teixeira, adiantando que “sĂł agora foi possĂ­vel concretizar Capturado alegado homicida que se pusera em fuga este projecto, uma vez que este ano lectivo jĂĄ contamos com Um alegado assassino que se pĂ´s em fuga, para se subtrair # \ = a uma pena de prisĂŁo, acaba de ser capturado pela PolĂ­cia mensalidade das aulas de mĂşsica deverĂĄ rondar os 25 euros JudiciĂĄria, revelou a Directoria do Centro. O indivĂ­duo, por mĂŞs. Com um nĂşmero restrito de inscriçþes, os grupos 39 anos de idade, ĂŠ o presumĂ­vel autor de um crime de serĂŁo compostos por oito a dez alunos. Fundado em 1934, X X" & - o ConservatĂłrio Regional de Coimbra tem actualmente 170 terrogatĂłrio judicial, em 2003, o arguido foi sujeito Ă mais alunos, distribuĂ­dos pelos vĂĄrios cursos de ensino bĂĄsico e severa das medidas de coacção (prisĂŁo preventiva), tendo secundĂĄrio de mĂşsica. O estabelecimento sediado em Santa sido posto em liberdade antes da realização da audiĂŞncia de Clara lecciona aulas em horĂĄrio laboral e pĂłs-laboral. Fun& †B \ $@ B dado a 19 de Outubro de 1934, o ConservatĂłrio Regional de a 17 anos de cadeia, o alegado homicida pĂ´s-se em fuga Coimbra foi designado de Instituto de MĂşsica de Coimbra atĂŠ para o estrangeiro. Julho de 1961, desenvolvendo actividade na rua Alexandre Herculano atĂŠ 1975, ano em que a sua sede foi deslocada para Trabalhadores da Estação Nova em greve no dia 30 o S. TeotĂłnio. Em 1984, mudou para as actuais instalaçþes O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Fer- em Santa Clara. Disponibiliza aulas de todos os instrumentos roviĂĄrio anunciou a convocação de uma greve de 24 horas dos (teclas, sopro e cordas), sendo que as que tĂŞm maior procura trabalhadores da estação ferroviĂĄria de Coimbra A (Estação sĂŁo as de guitarra, violino e piano. Nova) para o prĂłximo dia 30. Em causa estĂĄ a redução de # /

UC reedita curso de empreendedorismo circulação entre as duas estaçþes ferroviĂĄrias da cidade. No A Universidade de Coimbra (UC), em parceria com prĂŠ-aviso de greve, o sindicato denuncia a escassez actual Q # =# ' Â’ B‘ de recursos humanos e reclama da Administração da RE- ComĂŠrcio e IndĂşstria do Centro, promove, a partir do dia FER a reposição do quadro de efectivos daquela estação 7 de Outubro, a 6ÂŞ edição do Curso de Empreendedorismo ferroviĂĄria. No mesmo documento, o sindicato refere que o de Base TecnolĂłgica e a 1ÂŞ edição do Entrepreneurship trajecto em questĂŁo funciona “em regime de cantonamento Mentoring Programme. As inscriçþes estĂŁo abertas atĂŠ 30 de telefĂłnico e nĂŁo estĂĄ protegido pelo sistema de segurança Setembro. Este ano o Curso de Empreendedorismo de Base CONVEL, estando todo o trabalho respeitante Ă circulação TecnolĂłgica apresenta um novo formato, que, segundo a orem Coimbra A a ser efectuado por dois trabalhadores (um ganização, deverĂĄ permitir “alavancar o nĂşmero de empresas ?\

\ = Embora reconheça que a situação estĂĄ de acordo com grande parte o seu sucesso, estĂĄ nas tecnologias resultantes o regulamentado, esta, frisa a organização sindical, “cria da investigação feita na Universidade de Coimbra e nas vĂĄrias graves problemas, por ser de facto muito trabalho para unidades de investigação e interface que a integram e que \ inicialmente sĂŁo fornecidas Ă s equipas para começarem a PUBLICIDADE

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efectuar o seu trabalho de desenvolvimento de conceitos de ‰ # % 4 mĂŞs junto do Gabinete de Apoio Ă TransferĂŞncia do Saber (GATS) da UC. Valores abre segunda loja em Coimbra Depois de se estabelecer no Vale das Flores, a rede de & Âœ †'

‡ \ # em Coimbra. A marca especializada na compra, venda e avaliação de materiais valiosos inaugurou esta segunda-feira,

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franchisada no distrito, o que demonstra bem a aposta da marca na regiĂŁo Centro. Com mais de 120 agĂŞncias em funcionamento em Portugal, em menos de dois anos, e duas agĂŞncias em Espanha, a Valores regista um crescimento substancial. A rede prevĂŞ atingir uma facturação global da rede de ÂŒ X€ &" as prĂłximas aberturas em territĂłrio nacional e em Espanha. = 4 Âœ mercado espanhol enquanto continua a crescer no mercado nacional, pretendendo atingir 140 agĂŞncias. Nascido em plena ĂŠpoca de crise, o franchising Valores assume-se como uma oportunidade de negĂłcio Ăşnica, nomeadamente para investidores e empreendedores que procuram criar o seu prĂłprio negĂłcio, em algumas situaçþes como resposta a situaçþes de desemprego. Este conceito de negĂłcio low cost “ajusta-se ao contexto econĂłmico e permite a criação de emprego directo \ @ BX % Âœ Inscriçþes para pĂłs-graduação atĂŠ dia 30 Encerram na prĂłxima quinta-feira (30) as inscriçþes para o 20Âş. curso de pĂłs-graduação em Direito da Comunicação ministrado pela Universidade de Coimbra. Sob a coordenação do catedrĂĄtico AntĂłnio Pinto Monteiro, o curso tem

†B \ Feira de S. Miguel e folclore Infantil animam localidade no domingo A localidade de Ribeira de Frades acolhe no prĂłximo domingo, dia 26, a Feira de S. Miguel e o I Festival de Folclore Infantil. Os eventos decorrem no Largo do Rossio. A feira propriamente dita, onde se destaca a doçaria e o artesanato local e regional, começa logo pela manhĂŁ. JĂĄ o festival de folclore infantil, que conta com a participação do Grupo FolclĂłrico Camponeses do Mondego (Ribeira de Frades), o Rancho FolclĂłrico do Carregado, Rancho FolclĂłrico do Cartaxo e do Rancho FolclĂłrico S. CristovĂŁo de Nogueira da Regedoura (Santa Maria da Feira), inicia-se Ă s 15h00. Os grupos convidados chegam ao meio-dia, sendo que a recepção decorre no salĂŁo nobre da Junta de Freguesia de Ribeira de Frades.


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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

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Coisas e Lousas

Uma janela para saberes e sabores

É uma loja dedicada ao artesanato da regiĂŁo. HĂĄ casinhas de xisto feitas por artesĂŁos locais, tambores e pandeiretas, peĂľes e outros brinquedos, bordados e peças de olaria do Carapinhal. Mas isto e apenas o que se alcança da entrada. Para descobrir mais, como ĂŠ o caso das inspiradas criaçþes dos utentes da Associação para a Recuperação de CidadĂŁos Inadaptados da LousĂŁ (ARCIL), ĂŠ passar a porta e descobrir que, em pleno centro da vila beirĂŁ, hĂĄ uma loja de ar tesanato e produtos endĂłgenos, com timbre de posto de turismo informal. Chama-se Coisas e Lousas. O olhar perde-se nas estantes e nas paredes, onde todos os produtos sĂŁo certificados e se destaca o mel Serra da LousĂŁ, doces e bolos regionais, compotas, chĂĄs, c o n d i m e n t o s e e r va s aromĂĄticas, aguardentes de pĂŞra, mel e medronho, enchidos de Foz de Arouce e, claro estĂĄ, o licor de Portugal, “BeirĂŁoâ€? de nome, produzido na

Quinta do Meiral. A loja ĂŠ, por si sĂł, um convite para visitar este territĂłrio e descobrir os saberes e sabores espalhados pela serrania da montanha. A Coisas e Lousas ĂŠ mais do que uma loja de artesanato. É uma janela para a regiĂŁo, a partir da rua da Viscondessa do Espinhal, junto ao hotel PalĂĄcio da LousĂŁ. “NĂŁo foi criada com esse objectivo mas acaba por funcionar como um posto de turismoâ€?, explica Conceição Dias. A “almaâ€? da cozinha do restaurante O Burgo, que com o marido, AntĂłnio Dias, ĂŠ responsĂĄvel por uma casa onde os saberes e sabores da regiĂŁo sĂŁo elevados Ă condição de iguaria, diz ter nascido para o artesanato e nĂŁo para os tacho e panelas. Ao ver o produto da sua vertente de artesĂŁ – as peças em tecido sĂŁo de um pormenor notĂĄvel –, quem jĂĄ provou os seus cozinhados, afiançarĂĄ que Conceição Dias nasceu abençoada para as duas coisas. Tudo o que ĂŠ artesanato em tecido ĂŠ feito por Conceição Dias com a ajuda da sua colabora-

Novo Suzuki Swift na Auto Morais & Duarte Coisas e Lousas oferece uma amostra do que de melhor a regiĂŁo tem para oferecer

dora, Sofia Moreira. O gosto pelos trapos e pela agulha vem dos tempos de infância, herdado da tia e da avĂł, mas tambĂŠm for talecido pelas fĂŠrias grandes passadas na costura. Ao fundo da loja, hĂĄ uma oficina onde sĂŁo criadas, recicladas e transfor madas peças de artesanato. “Gosto, paciĂŞncia e tirar prazer de fazer as coisas sĂŁo fundamentaisâ€?, sublinha Conceição Dias. Ela, que diz – e com razĂŁo – que “o artesanato e a gastronomia sĂŁo dois mundos q u e c o m b i n a m mu i t o bemâ€?. A Coisas e Lousas surgiu na continuidade do conceito assumido pelo restaurante locali-

zado junto ao Castelo da Lousã, onde os forasteiros, satisfeitos com o repasto, procuram levar desta ter ra abençoada mais do que uma refeição farta e saborosa. Coisas e Lousas Ê, assim definida,

uma loja dedicada à divulgação de produtos da Lousã e da região, porta aber ta desde Maio de 2008, a aguardar a visita de quem quiser descobrir uma terra de muitos encantos.

A Academia de Teatro Helen O’Grady tem as inscriçþes para mais um ano lectivo. As actividades teatrais reabrem em Outubro em Coimbra, LousĂŁ, Miranda do Corvo e Penela. Fazer novos amigos e aprender inglĂŞs atravĂŠs do teatro sĂŁo os motes desta academia internacional, liderada por Ana Vaz e Liliana Brites. Para alĂŠm de peças de artesanato, hĂĄ mel, compotas, licores e outros produtos endĂłgenos

PÊ de Feijão aposta na cozinha tradicional portuguesa Petiscos e refeiçþes são o prato forte do PÊ de Feijão, um pequeno mas acolhedor estabelecimento do Bairro Norton de Matos. Localizada no número 96 da rua Pedro à lvares Cabral, a petisqueira aberta hå apenas seis meses recupera o espírito de proximidade e vizinhança típico do bairro e assume-se como um local propício para a troca de dois dedos de conversa. Mais do que um pro-

O novo Suzuki Swift, o mais recente modelo da marca japonesa, jå estå disponível na Auto Morais & Duarte, concessionårio da Suzuki para a região de Coimbra. Mais ågil e ligeiramente maior que o antecessor, o modelo citadino, disponível a partir dos 11.950 euros, estå equipado com um motor mais económico e, não menos importante, amigo do ambiente. O novo Swift recebeu as cinco estrelas EuroNCAP nos testes de colisão, com 97 por cento da pontuação måxima.

Academia Helen O’Grady com inscriçþes abertas

No Bairro Norton de Matos

Anabela Carvalho ĂŠ a mentora do projecto

Ramos Catarino constrĂłi em AlcĂĄcer do Sal O Presidente da RepĂşblica, Cavaco Silva, presidiu no passado dia 14 Ă inauguração do Lar de Idosos da Santa Casa da MisericĂłrdia de AlcĂĄcer do Sal, construĂ­do pela Ramos Catarino. Trata-se de uma obra considerada exemplar por preservar a privacidade dos utentes, respeitar as dificuldades de movimentação da população sĂŠnior e por se inserir numa ĂĄrea verde, com hortas. TambĂŠm no Alentejo, a Catarino MobiliĂĄrio, empresa de decoração de interiores do Grupo Catarino, acaba de terminar o projecto de decoração da Casa do Vale Hotel. Localizado em Évora, o hotel de trĂŞs estrelas possui restaurante, piscina exterior e campo de jogos, para tĂŠnis e futebol.

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jecto empresarial, o PĂŠ de FeijĂŁo representa um novo projecto de vida para Anabela Carvalho, assistente social que, apĂłs alguns anos de carreira, se viu confrontada com o desemprego. O PĂŠ de FeijĂŁo aposta na cozinha tradicional portuguesa, confeccionando especialidades como cozido Ă portuguesa, feijoada Ă transmontana, polvo Ă lagareiro, dobradinha de

feijão branco, bacalhau à brås, pato assado no forno, bacalhau à lagareiro, chanfana e negalhos. Entre os petiscos Ê de destacar o pica-pau, pasta de sardinha, feijão frade ensalsado, barriguinha grelhada, pataniscas de bacalhau e caracóis. A petisqueira tem ainda um serviço de take away, sendo possível encomendar atravÊs dos números 239403034 e 915147345.

Candidaturas da ACIB ao MODCOM aprovadas As duas candidaturas ao MODCOM da Associação Comercial e Industrial da Bairrada (ACIB) para os concelhos de Anadia e de Oliveira do Bairro foram aprovadas. Estes apoios estatais visam modernizar e revitalizar o comĂŠrcio. › # ACIB e aprovadas na candidatura MODCOM, destacam-se a realização de animaçþes na quadra do Natal e da PĂĄscoa, no Dia dos Namorados, Dia do Pai e Dia da MĂŁe; a promoção de concursos de montras alusivas Ă s vindimas e ao Natal; a realização do sorteio de Natal, do Anadia Fashion e Oliveira do Bairro Fashion; de um roteiro virtual do comĂŠrcio e de brindes e material promocional para o comĂŠrcio. As iniciativas irĂŁo decorrer atĂŠ Março de 2011.


ACTUALIDADE

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Segredo de Justiça

LousĂŁ

Repetição do julgamento de jornalista do “CampeĂŁoâ€?

Centro de Saúde com instalaçþes funcionais dentro de ano e meio

O jornalista Rui Avelar, director-adjunto do “CampeĂŁoâ€?, mediante decisĂŁo do Tribunal da Relação de Coimbra, terĂĄ de voltar a responder devido a alegada violação de segredo de Justiça. Ao concederem provimento a um recurso interposto pelo MinistĂŠrio PĂşblico (MP), os juĂ­zes desembargadores concluĂ­ram pelo reenvio dos autos ao Tribunal Criminal de Coimbra para este proceder Ă realização de outra audiĂŞncia de julgamento. Rui Avelar tinha sido absolvido, hĂĄ cinco mes e s, e m p r i m e i r a i n s tância, da acusação de violação de segredo de Justiça, imputada por ter

noticiado a constituição como arguido do entĂŁo vereador e lĂ­der concelhio do PS/Coimbra LuĂ­s Vilar. Para os desembargadores, a sentença de absolvição “padece de vĂ­cioâ€? constante da alĂ­nea b) do nÂş. 02 do artigo 410Âş. do CĂłdigo de Processo Penal (contradição insanĂĄvel da fundamentação ou entre a fundamentação e a decisĂŁo). Acusado em 2006, o jor nalista esteve na iminĂŞncia de responder em 2008, mas um juiz de primeira instância entendeu que o procedimento criminal se extinguira devido Ă alteração da legislação penal efectuada em 2007.

Mediante recurso do MP, a segunda instância concluiu, entĂŁo, pela realização de audiĂŞncia de julgamento, a qual ocorreu no inĂ­cio de 2010. Ao arrepio da jurispr udĂŞncia do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH), os desembargadores entendem que o jornalista teria de ter “perfeita consciĂŞnciaâ€? da eventual ilegitimidade em publicar notĂ­cias sobre a constituição de LuĂ­s Vilar como arguido. Ex-vereador e antigo lĂ­der concelhio do PS/ Coimbra, Vilar estĂĄ a ser julgado sob acusação de autoria de cinco crimes (um de corrupção passiva para acto ilĂ­cito, outro de trĂĄfico de influĂŞncias,

dois de abuso de poder e um de financiamento partidårio ilícito). Ao abrigo de outro processo, atinente ao caso de edifícios dos Correios, foi deduzida acusação ao mesmo arguido por alegada corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais (em co-autoria). A jurisprudência do TEDH Ê no sentido de o jornalista não cometer crime desde que o seu trabalho não prejudique a investigação inerente ao inquÊrito em que Ê arguido o titular de um cargo público e tambÊm não viole a presunção de inocência de que ele desfruta.

Eleiçþes para Bombeiros Voluntårios de Coimbra, dia 23, com lista única

Sonho de um novo quartel transita para futura direcção IOLANDA CHAVES

Fausto Garcia, presidente da direcção da Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra, manifestou hoje, em nome dos corpos sociais cessantes, um sentimento de frustração pelo facto de nĂŁo terem conseguido concretizar a obra do quartel a que se propunham. Em conferĂŞncia de imprensa, realizada na s e d e d a c o r p o r a ç ĂŁ o, Fausto Garcia fez o balanço dos seis anos em que esteve Ă frente dos destinos dos Bombeiros VoluntĂĄrios, um percurso de altos e baixos que, apesar de tudo, o deixa “de consciĂŞncia tranquilaâ€?. “EntrĂĄmos com dĂŠfice, mas entregamos a instituição com algumas receitasâ€?, disse o presidente cessante que, por motivos de saĂşde, pediu a marcação de eleiçþes antecipadas. Este encontro com os jor nalistas aconteceu precisamente um dia

depois do fim do prazo para a apresentação das listas para as eleiçþes do prĂłximo dia 23. Apenas uma lista, encabeçada por JoĂŁo Silva, ex-vereador da Câmara Municipal de Coimbra, irĂĄ a sufrĂĄgio. Fausto Garcia manter-se-ĂĄ ligado aos c o r p o s s o c i a i s, a g o r a como presidente do conselho fiscal. Acerca do processo do n ovo q u ar t e l, de u conta de que o terreno prometido pela Câmara Municipal no alto de Santa Clara – e para o qual os bombeiros jĂĄ tinham aprovação por parte da Autoridade Nacional de Protecção Civil – terĂĄ outra finalidade. “A Câmara fez esforços junto de um fundo imobiliĂĄrio, a quem o terreno estava afecto para que aquele espaço no alto de Santa Clara fosse disponibilizado, concretamente para o quartel dos bombeiros, dado que se tratava de uma ĂĄrea para equipamentos. O terreno foi doado Ă Câmara mas nunca passou para nĂłsâ€?,

adiantou Fausto Garcia. Uma solução alternativa, apontada pela a u t a rq u i a , s e g u n d o o presidente cessante, passa pela remodelação do actual quartel, mas isso acar reta algumas dificuldades, desde logo a necessidade de junção de um terreno de um parque de estacionamento que nĂŁo pertence Ă Associação, nem Ă Câmara. Quartel Ă parte, Fausto Garcia lembra que a instituição continua a debater-se com grandes dificuldades financeiras, em grande parte superadas graças Ă generosidade dos sĂłcios benemĂŠritos que tĂŞm contribuĂ­do para melhoramentos no quartel e no apetrechamento da corporação. Uma importante fonte de financiamento era o serviço de transporte de doentes que, segundo o presidente, diminuiu “assustadoramente, nĂŁo dando para pagar aos tripulantes das ambulâncias quanto mais as despesas correntes de funcionamentoâ€?.

A disponibilidade do corpo de bombeiros e do comando para todo o serviço que lhes ĂŠ solicitado, incluindo deslocaçþes para fora do concelho (como aconteceu este VerĂŁo em que estiveram em g randes incĂŞndios como o que devastou o GerĂŞs), foi realçada e elogiada por Fausto Garcia que anunciou para b r e ve u m b a l a n ç o d a actividade, por parte do comandante. “O corpo activo estĂĄ coeso e instruĂ­do e dispĂľe dos meios necessĂĄrios para actuar. Apesar de todo este esforço da sua parte nem sempre sĂŁo bem reconhecidos pelos seus mĂŠritos. Arriscam muitas vezes as suas prĂłprias vidas para salvar a dos outros e os seus bens. No entanto, devo reconhecer que quando tema actuado fora do distrito, temos recebido das autoridades locais nĂŁo sĂł o agradecimento por estarem presentes, mas pelo trabalho que desenvolvem com muita eficiĂŞnciaâ€?, sublinhou.

Fernando Carvalho interveio no acto simbĂłlico de arranque da obra

O novo edifício do Centro de Saúde da Lousã, cujo primeiro tijolo foi assente na semana passada, deverå estar concluído na Primavera de 2012, pondose assim termo a 20 anos de funcionamento em instalaçþes sem vocação para A empreitada de construção foi adjudicada à firma Costa e Carvalho, por cerca de dois milhþes de euros, desfrutando a edi %

da UniĂŁo Europeia. O edifĂ­cio onde funciona o Centro, propriedade da MisericĂłrdia lousanense, foi tomado de arrendamento pelo Estado, tendo sido necessĂĄrias obras de adaptação. Ainda assim, segundo a Administração Regional de SaĂşde do Centro, persistiram “graves problemas de adequação funcionalâ€?. A implantar numa parcela de terreno cedida pela

Câmara Municipal, perto da Estrada Nacional nÂş. 342 (que funciona como uma variante Ă vila lousanense), as futuras instalaçþes irĂŁo contribuir para a melhoria do funcionamento de um Centro de SaĂşde com perto de 18 500 utentes inscritos. O presidente da autarquia, Fernando Carvalho, que deu as boas-vindas Ă ministra Ana Jorge, assinalou o crescimento de " X as perspectivas de rejuvenescimento da população, tendo aludido ao Serviço Nacional de SaĂşde como “das raras coisas em Portugal a tratar por igual todos os cidadĂŁosâ€?. Consumada a transferĂŞncia do Centro, em 2012, a MisericĂłrdia espera destinar o espaço actualmente tomado de arrendamento pelo Estado para lĂĄ instalar um lar de idosos e uma unidade de cuidados continuados, disse ao “CampeĂŁoâ€? o provedor JoĂŁo da Franca.

Casa da Arquitectura de Coimbra

Cedência de terreno abre caminho para a obra A Câmara Municipal de Coimbra vai ceder um terreno para a instalação da Casa da Arquitectura, um projecto que o Núcleo de Arquitectos da Região de Coimbra quer colocar em pråtica. As duas instituiçþes assinaram na última semana um protocolo em que a autarquia se dispþe a ceder uma årea localizada na rua de Pedro Monteiro. Esta parceria vai permitir arrancar em breve com a primeira fase da instalação da Casa da Arqui-

tectura de Coimbra e, nesse sentido, criar tambĂŠm um prĂŠmio de concepção do mestrado integrado das trĂŞs escolas de arquitectura da cidade que, em conjunto com o NARC, formam uma estrutura que integrarĂĄ tambĂŠm o tecido empresarial da regiĂŁo. Este concurso de concepção serĂĄ iniciado com X < no dia 11 de Outubro – e ĂŠ integrado no programa das comemoraçþes do Dia Mundial da Arquitectura.


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Ainda hĂĄ vagas nos cursos

Comemoraçþes nacionais são este ano na Região Centro

Medalhas de mĂŠrito turĂ­stico entregues na Figueira da Foz de Estado do Turismo, o presidente do Turismo de Portugal, entre outras individualidades e jornalistas, vĂŁo viajar em carruagem turĂ­stica, entre Santa ApolĂłnia (Lisboa) e Vila Velha de RĂłdĂŁo (distrito de Castelo Branco). Uma vez chegada ao local, a comitiva farĂĄ uma visita ao Geopark Naturtejo (classificado pela UNESCO) A cerimĂłnia de en- e a diversos monumentos trega das medalhas de geolĂłgicos. Entretanto, ontem, mĂŠrito turĂ­stico, atribuĂ­das anualmente pelo Turismo em Viseu, teve inĂ­cio o de Portugal, realiza-se na programa comemorativo Figueira da Foz, dia 27 de preparado pelo Turismo Setembro, no âmbito das do Centro de Portugal. A €

celebração de um protoDia Mundial de Turismo, colo, no Salão Nobre da este ano dedicadas à bio- Câmara Municipal, para a diversidade e, pela primeira criação do Welcome Cenvez, focadas na Região ter de Viseu assinalou o arranque de uma jornada Centro. O programa come- de iniciativas que visam ça com uma viagem de promover a Região Centro comboio. O secretårio com destino turísto para

Coimbra, Penacova e Figueira da Foz sĂŁo as localidades, no distrito de Coimbra, que acolhem parte do programa oficial das comemoraçþes do Dia Mundial do Turismo, subordinadas ao tema “Turismo e Biodiversidadeâ€?.

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portugueses e estrangeiros. De acordo com o programa, apresentado esta tarde pelo presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado, esta quinta-feira, Ă s 10h00, no Museu da CiĂŞncia, em Coimbra, ĂŠ apresentado o Centro Card, um cartĂŁo de descontos que vai estar disponĂ­vel nos postos de turismo, numa fase experimental, e visa a fidelização de turistas. Ă€s 15h00, em Aveiro, realiza-se o seminĂĄrio “Apoios financeiros ao sector turĂ­sticoâ€?. AmanhĂŁ, sexta-feira, em Coimbra, Ă s 11h30, o Turismo Centro de Portugal celebra protocolos no domĂ­nio da formação, com a Escola Superior AgrĂĄria de Coimbra (Mestrado em Ecoturismo), Escola Superior de Educação de Coimbra (Mestrado de Turismo

do Interior – Educação para a sustentabilidade) e Escola de Hotelaria e Turismo do Centro. Ă€s 17h00, na Biblioteca de Ă?lhavo, realiza-se uma sessĂŁo sobre “Turismo NĂĄuticoâ€?, uma ĂĄrea que interessa promover como produto turĂ­stico e tem como parte interessada a Comunidade Intermunicipal da RegiĂŁo de Aveiro. Dia 25, ĂŠ apresentado o Guia de Percursos Pedestres do Centro, composto por quatro percursos. O primeiro trilho, a experimentar naquele dia, ĂŠ o do Rio Vouga, em S. Pedro do Sul. Os outros, sĂŁo em Castelo Branco, Aveiro e Baixo Mondego. No domingo, 26, Ă s 10h00, vĂŁo decorrer duas descidas de rio, em canoa, uma no Mondego (Penacova) e outra no Vouga (Sever do Vouga).

Escola de Hotelaria e Turismo recebe 150 novos alunos A abertura do ano lectivo na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra realizase na prĂłxima segunda-feira, Dia Mundial do Turismo, com o acolhimento de 150 novos alunos, distribuĂ­dos pelos cursos de especialização tecnolĂłgica em GestĂŁo e Produção de Cozinha, GestĂŁo Hoteleira – Restauração e Bebidas e GestĂŁo Hoteleira – Alojamento. Estes cursos destinamse a jovens e adultos com o ensino secundĂĄrio completo # Â’Âœ a duração de 18 meses, estĂĄgio incluĂ­do. Os novos alunos integrarĂŁo tambĂŠm as turmas respeitantes aos cursos designados on-thejob, neste caso em TĂŠcnicas de Serviço de Restauração e Bebidas e em TĂŠcnicas de Cozinha/Pastelaria, modalidades de formação em que os alunos frequentam alternadamente (em cada semana) a escola (trĂŞs dias) e uma unidade hoteleira (dois dias) em regime de forma-

ção no posto de trabalho. Estas acçþes formativas acolhem jovens que tenham pelo menos o 11.Âş ano completo, atribuem equivalĂŞncia ao 12.Âş ano de escolaridade nĂ­vel III e tĂŞm a duração de 12 meses, incluindo o estĂĄgio curricular. A recepção dos novos alunos vai ter lugar a partir das 10h00, pela Direcção da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra (EHTC), no auditĂłrio do estabelecimento de ensino e formação. A principal novidade no ano lectivo de 2010-2011 que estĂĄ prestes a iniciar-se na EHTC, prende-se com a abertura exclusiva de novas turmas dos cursos de especialização tecnolĂłgica e de cursos “on-the-jobâ€?, o que quer dizer que nĂŁo se iniciarĂŁo novas turmas dos cursos de nĂ­vel III, com a duração de trĂŞs anos e equivalentes ao ensino secundĂĄrio. Para os eventuais interessados, em qualquer dos cursos mencionados existem ainda vagas.


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Parque BiolĂłgico da Serra da LousĂŁ, em Miranda do Corvo

Exemplo de turismo... na biodiversidade Se hĂĄ lugar onde turismo e biodiversidade se encontram, esse lugar chama-se Parque BiolĂłgico da Serra da LousĂŁ e fica situado na Quinta da Paiva, na vila de Miranda do Corvo. É um lugar especial, que conjuga a defesa da natureza com uma obra de integração social exemplar no paĂ­s. I.C.

O Parque Biológico da Serra da Lousã, na Quinta da Paiva, em Miranda do Corvo assinala o Dia Mundial do Turismo, dia 27, proporcionando aos visitantes um desconto de 20 por cento sobre o bilhete de entrada e uma aula gratuita de iniciação à equitação no Centro Hípico. Mesmo sem este tipo de chamariz, o parque tem sido bastante visitado desde a sua criação, conforme nos vão dando conta as estatísticas que de quando em quando são reveladas. Ainda assim, hå muita gente, que vive nos arredores e não faz ideia de que pode estar muito perto

NinguÊm fica indiferente às simpåticas lontras. Nadam, correm, tudo fazem para captar a atenção dos visitantes Todos os caminhos conduzem à descoberta de animais selvagens que só mesmo em espaços como o Parque Biológico da Serra da Lousã podem ser observados

de uma raposa, de um javali ou atÊ mesmo de um veado; três exemplos de espÊcies pouco dadas ao convívio com as pessoas, que para serem observadas no habitat natural exigem alguma paciência e persistência da parte dos observadores. Cågado-mediterrânico, cão Rafeiro Alentejano,

cão Serra da Estrela, coelho-bravo, corvo, furão, gamo, garrano, ginete, le X ž % real, perdiz, rã-comum, raposa, rato, rola, sacarrabos e lontra são outras espÊcies que podem apreciadas de perto, por miúdos e graúdos. Situado numa zona de Reserva Ecológica Nacio-

Como lå chegar De norte e de sul: Na A1, saída 11 (direcção Lousã/Condeixa). Sair depois na direcção do IC-2 para Leiria e em Condeixa sair para o IC-3 na direcção de Tomar. Após cerca de 3 Km sair à esquerda

pela EN 342 e seguir em direcção a Miranda do Corvo, durante 16 Km. Em Miranda do Corvo seguir as indicaçþes “Quinta da Paivaâ€? ou “Parque BiolĂłgico da Serra da LousĂŁâ€?. De Coimbra: Seguir in-

dicação N17/Estrada das Beiras cerca de 15 km, saĂ­da 17-1 em direcção a Semide / Miranda do Corvo. Em Miranda do Corvo seguir as indicaçþes “Quinta da Paivaâ€? ou “Parque BiolĂłgico da Serra da LousĂŁâ€?.

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nal, o parque comporta uma assinalåvel representação da vida selvagem do território nacional e alguma da biodiversidade do património natural, da região e do país. São cerca de 250 os animais que lå vivem. O número nunca Ê exacPUBLICIDADE

to pois como se sabe, e o parque faz questĂŁo de assinalar isso mesmo no respectivo site, “os animais e as plantas nascem, crescem e morremâ€?. TambĂŠm as espĂŠcies que habitam o Mondego estĂŁo representadas, num pequeno ž # " ‡

Dueça. Por isso, hå que ser um visitante muito perspicaz e atento a todos os recantos. Os animais não são o único motivo de interesse. A visita pode ser repartida em três partes. A manhã pode ser destinada a visitar o parque (onde tambÊm


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existe um labirinto de årvores de fruto, uma horta pedagógica, um roseiral e o Museu da Tanoaria), a hora de almoço pode ser desfrutada no Restaurante Museu da Chanfana e a terceira parte da visita pode ~ artes e ofícios e à compra do artesanato feito pelos utentes da Quinta da Paiva. Como Ê sabido, o parque assenta numa obra de integração social, destinada a criar postos de trabalho ência ou doença mental, vítimas de exclusão. Neste projecto tambÊm o Centro Hípico desempenha um papel importante e atÊ jå proporcionou o aparecimento de atletas paralímpicos. Recorde-se que a

primeira vez que Portugal esteve nos Jogos Paralímpicos, em 2004, foi representado pelo atleta Carlos Baptista, um trabalhador da instituição e um exemplo de integração. No Verão que agora termina, a Câmara Municipal de Miranda do Corvo reforçou a oferta de lazer local com uma piscina ao ar livre, na fronteira com a Quinta da Paiva, criando assim mais um motivo de atracção. Faz parte dos planos da autarquia melhorar o parque de merendas adjacente, no sentido de proporcionar espaços abrigados para os dias de chuva em que as escolas (especialmente estas) fazem visitas de estudo ao parque biológico.

Antes de se despedir do parque, o visitante deve passar pelas oficinas de artes e ofĂ­cios e pela loja de artesanato da Quinta da Paiva

Padrinhos (tambÊm) por uma causa Ao apadrinhar um dos animais, por 60 euros/ ano, qualquer pessoa pode ter a satisfação de contribuir para uma causa nacional, que visa a preservação dos animais autóctones da fauna portuguesa. PUBLICIDADE

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Os padrinhos beneficiam de um livre-trânsito anual e são contemplados com um diploma comprovativo da sua generosidade, assim como vão sendo infor mados acerca da vida do parque.

Para alÊm de contribuírem para o bem-estar dos animais, os padrinhos estão a tambÊm a apoiar o projecto de integração social. Todos os contributos, de particulares ou de empresas, a par com a cola-

boração da comunidade científica, são fundamentais para a manutenção de todo este projecto alicerçado num princípio basilar que Ê o da harmonia entre o Homem e Natureza.

O esquilo Ê um animal adoråvel. Outros hå, um pouco por todo o parque Parque Biológico da Serra da Lousã Quinta da Paiva 3220-154 Miranda do Corvo Centro de Informação/ Parque Biológico: 239 538 444 Restaurante Museu da Chanfana: 239 538 445 Telemóvel geral: 915 361 527 E-mail: quintadapaiva@adfp.pt museudachanfana@adfp.pt www.quintadapaiva.pt www.parquebiologicodaserradalousa.com


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Entidades vårias colaboram com empresa municipal na promoção da cidade

No TreeHotel

Visitas a museus e à natureza na programação de Coimbra

E que tal uma noite no Jardim Botânico?

O próximo Dia Mundial de Turismo, segunda-feira, dia 27, perspectiva-se bastante animado na cidade de Coimbra, graças a uma conjugação de ideias e iniciativas, resultante de uma estreita colaboração entre algumas das mais representativas entidades cidade e a empresa municial Turismo de Coimbra, responsåvel pela promoção turística do concelho. O programa (que à hora de fecho desta edição ainda não estava encerrado e com

? contempla visitas Ă Biblioteca Joanina, de manhĂŁ e de tarde; “Percursos pela Natureza de Coimbraâ€?, guiados pelo biĂłlogo JoĂŁo Pardal, do Departamento de Ambiente e Qualidade de Vida da Câmara Municipal de Coimbra; visita guiada no Jardim Botânico para pĂşblico com necessidades especiais; visitas gratuitas ao Portugal dos Pequenitos +

? percurso pela rota das tabernas, a partir das 18h30, PUBLICIDADE

De acordo com a entidade promotora, foram escolhidos elementos integrantes de conjuntos mais vastos, monumentos dentro de monumentos, que foram objecto de estudo por parte de especialistas em História da Arte, sob a coordenação do Professor Pedro Dias, que tambÊm Ê autor de um dos volumes. O primeiro, que serå apresentado por ocasião do Dia Mundial de Turismo, apenas na versão em português, Ê dedicado à Capela do Santíssimo Sacramento, na SÊ Monumentos singulares Velha, da autoria de Cristiana Nunes. São brochuras de 32 Estå tambÊm previsto o påginas, com apelativo aslançamento de uma colec- " ção de monografias sobre $

# “Monumentos Singularesâ€?, Os restantes nove voluda iniciativa da Turismo de mes, dedicados ao tĂşmulo de Coimbra. Trata-se de uma sĂŠ- D. Afonso Henriques e cadeiral de Santa Cruz, Ă Porta Especiomonumentos que, sendo de sa da SĂŠ Velha, ao Claustro da grande valor patrimonial, sĂŁo Manga, Ă Capela do SeminĂĄrio normalmente pouco conhe- Maior, entre outros temas, secidas do grande pĂşblico e atĂŠ rĂŁo dados Ă estampa ao longo de especialistas. dos prĂłximos dois anos. tambĂŠm sujeito a inscrição, na DivisĂŁo de Acção Cultural. O Chiado e a Torre de Almedina estarĂŁo abertos ao pĂşblico com entrada gratuita e o Museu da Ă gua estarĂĄ excepcionalmente aberto e vai oferecer uma pequena lembrança aos visitantes. TambĂŠm os SMTUC vĂŁo dar um importante contributo ao dia festivo, proporcionando viagens gratuitas no autocarro descapotĂĄvel, Funtastic. Ă€s 21h30, o Grupo de Fado Quarto Crescente actua na Praça 8 de Maio.

Um outro lugar onde a biodiversidade e o turismo coexistem Ê no Jardim Botânico de Coimbra, onde por estes dias estå a funcionar, ainda que a título provisório, um singular hotel, com apenas um quarto e W.C., construído em madeira e instalado no bambuzal. O TreeHotel acolhe durante os próximos meses, todos aqueles que pretendam pernoitar junto da Natureza e usufruir de uma experiência única. Concebido no âmbito da Experimenta Design 2009, foi desenvolvido pelo atelier de arquitectura e design DASS, em colaboração com biólogos, paisagistas e empresas de construção. O objectivo não Ê económico, mas de sensibilização para temas essenciais como o futuro das nossas cidades, os espaços verdes e a sustentabilidade urba-

Uma noite no TreeHotel Ê tambÊm uma oportunidade para os hóspedes conhecerem a zona fechada ao público da Mata do Botânico

na. As incriçþes para o Treehotel Coimbra podem ser feitas atravĂŠs da pĂĄgina do Facebook. De segunda a quinta, a estadia custa 50 euros e Ă sexta, sĂĄbado, domingo e feriados fica a 70 e u r o s, p o r n o i t e. O s hĂłspedes devem levar farnel, pois nesta “casa

engraçadaâ€? nĂŁo existe ser viço de quar tos. A ideia ĂŠ patrocinada pelo Turismo de Coimbra, FCTUC-Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, Grande Hostel de Coimbra, Lavandaria Elegante, Extintel, Electrocentro, Feito & Conceito, Caves Messias.


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BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE TÁBUA

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Comemoração dos 75 anos com entrega de duas novas viaturas

Gestão rigorosa ajuda a prestar bom serviço às populações

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A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tábua (AHBVT) está a comemorar 75 anos de serviço ao próximo. A festa de aniversário deverá realizar-se em Outubro, trazendo duas novas viaturas, a homenagem aos soldados da paz que já partiram e, quem sabe, novidades sobre as obras de ampliação do quartel, intervenção há muito desejada pela corporação. A percepção de que é fundamental dotar os bombeiros de meios adequados para que estes possam desempenhar a sua missão o melhor possível tem levado a instituição a investir na aquisição de meios e equipamentos, assumindo uma responsabilidade que, não raras vezes, caberia ao Estado. Viaturas de combate a incêndios, ambulâncias, viaturas de transpor te de doentes e fardamentos são apenas alguns dos investimentos que a AHBVT tem feito ao longo dos últimos anos. Em 2009, entre outras despesas, foram gastos cerca de 600 euros por cada elemento da corporação, em equipamentos de protecção individual. Não obstante este esforço, a inexistência de um veículo especialmente vocacionado para o combate a incêndios urbanos ou industriais é uma das lacunas apontadas pelo comandante António Oliveira. “É uma necessidade premente que, de alguma forma, condiciona a nossa intervenção”, explica.

Enquanto essa via- 1935, esta instituição r õ e s, m a n g u e i r a s, u m tura não chega, a cor- surgiu inicialmente com pronto-socor ro e uma poração vai aguentando a d e s i g n a ç ã o d e A s - m o t o - b o m b a ( c e d i d a com um veículo especial sociação Humanitária, pelos Bombeiros Mud e c o m b a t e a i n c ê n - Desportiva e Recreativa, n i c i p a i s d e C o i m b r a ) dios, de características mais conhecida como faziam par te do equimistas, equipado para Clube Despor tivo Ta- pamento inicial que os c o r r e s p o n d e r, d e n t r o buense. A corporação Voluntários de Tábua do possível, no combate de bombeiros surge dois tinham para, nos priaos incêndios florestais anos mais tarde, a 28 meiros tempos, desemde Abril de 1937, com penhar a sua missão. A e urbanos. Entre viaturas ligei- a aquisição de uma via- p r i m e i r a a m b u l â n c i a , ras e pesadas, com ca- tura de pronto-socorro, assim como o primeiro racterísticas para com- seguindo-se a angaria- c o n j u n t o p o r t á t i l d e bater os incêndios nos ç ã o d e r e c e i t a s p a r a ox igénio, viram a ser diferentes cenários de a c o n s t r u ç ã o d e u m adquiridos só em 1972, operações, ambulâncias, quartel, que viria a ser várias décadas de pois O corpo de bombeiros foi criado de ter sido criada a corveículos de transporte inaugurado em 1941. em 28 de Abril de 1937 C a p a c e t e s , c i n t u - poração. de doente e apoio à actividade operacional e até um autocar ro, a corporação conta com parque automóvel que, apesar de tudo, fornece aos bombeiros as ferramentas necessárias para desempenharem a sua missão. No entanto, o ve í c u l o m a i s r e c e n t e, atribuído pela tutela, tem cerca de 14 anos. “A situação não é a pior porque a Associação Humanitária tem tido capacidade para investir na modernização do parque automóvel e na aquisição de outros equipamentos”, sublinha o comandante. O concelho tem 200 quilómetros quadrados e é atravessado pelos rios Mondeg o e Alva. De pendente da acção dos soldados da paz sediados em Tábua estão as populações de A corporação conta com cerca de 100 elementos. O estado de prontidão é assegurado pelo 10 freguesias, estando piquete, em permanência as outras cinco na dependência da corporação esFelicita os B.V. Tábua tabelecida na freguechurrascaria pelo seu 75.º Aniversário sia de Vila Felicita Nova da os B.V. Tábua Barquinha. Sede: pelo seu Criada Telef./Fax: 235 712 064 em 28 de 75.º Aniversário Agosto de Telems.: Tábua 28485

GERALDO BARROS


BOMBEIROS VOLUNTĂ RIOS DE TĂ BUA 23 QUINTA-FEIRA

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Presidente da Direcção e comandante partilham o empenho

Remodelação do quartel pode avançar em 2011

=

˜ # " no mĂŞs de Outubro, assim que passar esta ĂŠpoca do ano, em que os soldados da paz nĂŁo tĂŞm grande descanso no combate aos incĂŞndios. Os pormenores da festa ainda estĂŁo a ser ultimados mas ĂŠ certa a homenagem a vĂĄrios bombeiros – incluindo os que jĂĄ faleceram – e a benção de duas novas viaturas, designadamente, um auto tanque de grande capacidade e uma ambulância que, somados, consubstanciam um investimento de cerca de 120 000 euros, feito pela Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de TĂĄbua. O quartel foi construĂ­do e inaugurado em 1941. Localizado no centro da vila, viria a ser alvo de obras de ampliação em 1960 e, posteriormente, 1976. Para dotar a corporação de capacidade para enfrentar

X # € " ser preparada uma nova intervenção no edifĂ­cio que, entre outras acçþes, deverĂĄ passar pela remodelação e ampliação da ĂĄrea destinada ao parque de viaturas, a modernização das instalaçþes e a criação de novas ĂĄreas destinadas Ă formação e outras actividades dos bombeiros. Trata-se de um investimento de aproximadamente 500 000 euros, com a possibilidade de comparticipação comunitĂĄria atĂŠ 60 por cento, no âmbito de uma candidatura a apresentar ao Quadro de ReferĂŞncia EstratĂŠgico Nacional. O projecto jĂĄ obteve o parecer favorĂĄvel da Autoridade Nacional de Protecção Civil e, se tudo correr conforme previsto, as obras podem começar jĂĄ no prĂłximo ano, sendo concluĂ­das em 2012. Composta por um corpo activo jovem, com cerca de 100 bombeiros, a corporação deverĂĄ ser reforçada em breve com mais 16 elementos, que se encontram em formação.

Construído e inaugurado em 1941, o quartel deverå vai ser alvo de obras de ampliação e modernização no próximo ano

Entre a direcção da Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de TĂĄbua e o comando do corpo activo hĂĄ um boa relação, baseada no diĂĄlogo, no respeito mĂştuo e no entendimento de que manter a harmonia entre todos os que partilham o espĂ­rito de missĂŁo dos soldados da paz ĂŠ meio caminho andado para que as coisas corram bem no terreno. MĂĄrio Loureiro ĂŠ presidente da Direcção da instituição desde 2004 mas estĂĄ ligado aos ĂłrgĂŁos sociais da instituição hĂĄ cerca de 20 anos. Conhece bem a casa e, como tal, considera que “cautela, prudĂŞncia e saber definir prioridadesâ€? ĂŠ fundamental para lidar com os desafios do diaa-dia e projectar o futuro da corporação tabuense. “Gerir, com rigor, para que os bombeiros possam prestar um bom serviço Ă s populaçþesâ€? ĂŠ a sua principal preocupação. Os ~ nem sempre fĂĄcil, de uma estrutura cuja dimensĂŁo ultrapassa, em larga medida, o carĂĄcter voluntĂĄrio da corporação, tĂŞm sobretudo a ver com razĂľes de Ă­ndole Em 1992, o Governo, atravĂŠs da introdução de nova legislação, criou a possibilidade de instituiçþes sem fins lucrativos se candidatarem ao alvarĂĄ para os centros de

Mårio Loureiro e António Oliveira são dois dos rostos da equipa que gere os destinos da corporação tabuense

exame de condução. A AHBVT aproveitou essa oportunidade e ĂŠ hoje responsĂĄvel pelos centros de TĂĄbua, Mirandela, FundĂŁo e PortimĂŁo, uma actividade que “constitui a principal fonte de receitas e permite alguma estabilidade \ ‡ Y" Loureiro. O presidente da associação diz compreender as dificuldades orçamentais & alguma forma, o facto de os VoluntĂĄrios de TĂĄbua nĂŁo receberem qualquer viatura da Administração Central, desde 1997. Faz falta um veĂ­culo para combater para

combater os incêndios urbanos mas outros, vårios e modernos, têm sido adquiridos pela associação humanitåria, à sua custa. Sem ajuda da tutela, por & dar aos bombeiros as ferramentas necessårias para que eles possam cumprir a sua missão. Perfil de comando

“Fazemos o nosso trabalho da melhor forma que sabemos e conseguimos, com os meios que temos ao nosso alcanceâ€?. A frase ĂŠ de AntĂłnio Oliveira, de 35 anos, comandante dos Bombeiros

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O executivo da Freguesia congratula os B.V. TĂĄbua pelo seu 75.Âş AniversĂĄrio

Junta de Freguesia de TĂĄbua

O executivo da Freguesia felicita os B.V. TĂĄbua pelo seu 75.Âş AniversĂĄrio

O executivo da Freguesia felicita os B.V. TĂĄbua pelo seu 75.Âş AniversĂĄrio

Rua Dr. AntĂłnio M. Figueiredo, n.Âş 12 3420-121 Meda de Mouros Telef./Fax: 235 713 734 Email: jfmedademouros@gmail.com

O executivo da Freguesia felicita os B.V. TĂĄbua pelo seu 75.Âş AniversĂĄrio

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Freguesia de Pinheiro de Coja

Telef.: 235 713 729 - 3420-082 Covelo - TĂĄbua E-mail: jfcovelo@iol.pt

Junta de Freguesia de MidĂľes

Telef./Fax: 235 418 403 Rua Principal - Ă zere 3420-011 TĂĄbua

O executivo da Freguesia felicita os B.V. TĂĄbua pelo seu 75.Âş AniversĂĄrio

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Telef.: 235 418 422 - Fax: 235 413 990 Rua Dr. Francisco BeirĂŁo - 3420-325 TĂĄbua E-mail: info@jf-tabua.pt

Freguesia de Ă zere

Freguesia de Covelo

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O executivo da Freguesia felicita os B.V. TĂĄbua pelo seu 75.Âş AniversĂĄrio

Freguesia de Meda de Mouros

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Junta de Freguesia de ESPARIZ

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VoluntĂĄrios de TĂĄbua hĂĄ 9 anos. Esta total dedicação ao prĂłximo e espĂ­rito de sacrifĂ­cio ĂŠ de alguĂŠm que, embora jovem, conhece sĂŁo que ĂŠ desempenhada pelos soldados da paz. AntĂłnio Oliveira entrou para a corporação quando tinha apenas 14 anos. Filho de bombeiro – o seu pai esteve no activo durante 42 anos e chegou a desempenhar o cargo de segundo comandante – ĂŠ tambĂŠm o comandante operacional municipal de TĂĄbua hĂĄ dois anos e estĂĄ Ă Autoridade Nacional de Protecção Civil, desde 1997. A propĂłsito do significado e importância de ser bombeiro voluntĂĄrio, lembra que â€œĂŠ uma Ăłptima forma de ocupar os jovens, pois cria-se um vĂ­nculo com a sociedade e um grande sentido de responsabilidadeâ€?.

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PENELA

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Festas de SĂŁo Miguel e FAGRIP decorrem de 24 a 29 de Setembro

MĂşsica, desporto e turismo

Descobrir o concelho e a regiĂŁo SĂŁo vĂĄrias as actividades que decorrem ao longo dos prĂłximos dias, no concelho de Penela. No âmbito das festas do concelho de Penela e da FAGRIP, para alĂŠm das feiras dedicadas ao livro, Ă gastronomia e Ă divulgação do projecto “Feel the Landâ€? – associado Ă s actividade rurais – os visitantes podem aproveitar a oportunidade para conhecer a Villa romana do Rabaçal, onde decorrem visitas gratuitas. TambĂŠm integrado nas Jornadas Europeias do PatrimĂłnio, no dia 29 de Setembro, em que assinala o Feriado Municipal, ĂŠ proposto um percurso pedestre pela “Rota dos Castelosâ€?, com os participantes a concentrarem-se no Castelo de Penela. A mĂşsica, com os espectĂĄculos dos Peste & Sida, MĂĄrio Mata & Amigos, SĂł Ritmo, Pedro MiguĂŠis, Tuna Feminina da Faculdade de Economia da Universidade do Porto e Santos da Casa ĂŠ outras das vertentes do cartaz de animação, que conta ainda com um festival de folclore e diversas provas de carĂĄcter desportivo, ligadas ao futebol, ginĂĄstica, artes marciais, todo-o-terreno, basquetebol, voleibol e jogos tradicionais, entre outros, a decorrem em variados pontos da vila e do concelho. A comemoração do Dia do MunicĂ­pio decorre a 29 de Setembro, quarta-feira, com uma sessĂŁo solene no SalĂŁo Nobre dos Paços do Concelho e a cerimĂłnia de geminação com a localidade francesa de Ormesson-Sur-Marne (França).

e das suas gentes Secular, a feira de S. Miguel, com a tradicional venda de nozes, conjuga-se com uma mostra de actividades agrĂ­colas, comerciais e industrias, dando a conhecer a capacidade empreendedora de um territĂłrio e das suas gentes. De 24 a 29 de Setembro, o concelho de Penela estĂĄ em festa, comemorando uma identidade partilhada e afirmando a vitalidade social, econĂłmica e cultural de um povo que quer ir mais longe. GERALDO BARROS

A realização da quinta edição da feira de produtos

endógenos e gastronomia Ê conjugada, este ano, com as festas de São Miguel. A par do contributo para um maior dinamismo do certame, pretende-se, com esta alteração, promover a preservação das tradiçþes locais, da gastronomia, da riqueza etnogråfica e da sua identidade cultural. A tradicional feira das nozes, que decorre no próximo såbado, dia 25, remonta ao reinado de D. Duarte. Levada a cabo pela primeira vez em 1434, depressa a sua fama se espalhou pelo território, fazendo com que, ao longos dos anos, fosse procurada por produtores de diversas åreas económicas. De forma natural, esta evolução da secular feira acabou por dar sentido a que, em 1993, fosse realizada uma mostra

Paulo JĂşlio, presidente do MunicĂ­pio, considera que esta ĂŠ uma oportunidade para promover Penela

de carĂĄcter mais abrangente, reunindo os diversos sectores de actividade, agricultores, comerciantes e industriais que, >= Â?Â’$ maram este evento como de importância reconhecida para a

dinamização sócio-económica do concelho de Penela e da própria região Centro. A FAGRIP Ê, para alÊm de oportunidade de promoção e divulgação da actividade dos vårios sectores económicos,

Programa Sexta-feira (dia 24) 10h00 – Abertura da feira do livro e do espaço expositivo “Feel the Land – Penelaâ€? 19h30 – Inauguração da FAGRIP e da feira de gastronomia 20h00 – Demonstração de KaratĂŠ Shukokai (pavilhĂŁo multiusos) e torneio triangular de Futsal (campo de tĂŠnis) 21h00 – Demonstração de ginĂĄstica aerĂłbica (pavilhĂŁo multiusos) 22h00 – Desfile de moda (pavilhĂŁo multiusos) 24h00 – Animação com Dj’s (Parque de Ă guas Romanas) SĂĄbado (dia 25) 10h00 – Abertura da feira do livro e do espaço expositivo “Feel the Land – Penelaâ€? 10h00 – Torneio de veteranos no Parque Desportivo de S. Jorge, com a participação do CDRP (Penela), Ribeirense (Ribeira de Frades) e Marinhense (Marinha Grande) 15h00 – Reabertura da FAGRIP 19h00 – Reabertura da feira da gastronomia 23h00 – Raid nocturno Todo-o-terreno (Praça do Rossio) 24h00 – Concerto com os Peste & Sida (Praça do Rossio) 02h00 – Animação com DJ’s (Parque de Ă guas Romanas)

Domingo (dia 26) 06h00 – Abertura da Feira de S. Miguel – Feira das Nozes 09h00 – Reabertura da FAGRIP 10h00 – Feira do livro 12h00 – Reabertura da feira da gastronomia 15h30 – Festival de folclore (Praça do Rossio) 16h00 – Jogo do campeonato de futebol entre o Penelense e Oliveira do Hospital (DivisĂŁo de Honra) 18h00 – Actuação da Tuna Feminina da Faculdade de Economia da Universidade do Porto 22h30 – Concerto com MĂĄrio Mata & Amigos (Praça do Rossio) 24h00 – Animação com Dj’s (Parque de Ă guas Romanas) Segunda-feira (dia 27) 10h00 – Feira do Livro 16h00 – Multi-torneios de basquetebol e voleibol de rua, hĂłquei de campo, futebol de sete e jogos tradicionais (Parque Desportivo de S. Jorge) 19h00 – Reabertura da FAGRIP 21h30 – Baile com o conjunto SĂł Ritmo Terça-feira (dia 28) 10h00 – Feira do Livro

16h00 – Multi-torneios de basquetebol e voleibol de rua, hĂłquei de campo, futebol de sete e jogos tradicionais (Parque Desportivo de S. Jorge) 19h00 – Reabertura da FAGRIP e da feira da gastronomia 22h00 – Concerto de tributo a Carlos PaiĂŁo, com Pedro MiguĂŠis 01h30 – Animação com Dj’s (Parque de Ă guas Romanas) Quarta-feira (dia 29) – Feriado Municipal 09h30 – Percurso pedestre “Rota dos Castelosâ€?, inserido nas Jornadas Europeias do PatrimĂłnio (concentração no Castelo de Penela) 10h00 – Feira do Livro 10h30 – SessĂŁo solene do Dia do MunicĂ­pio (SalĂŁo Nobre dos Paços do Concelho) 11h30 – Mega aula de AerĂłbica, no âmbito do Dia do Coração (Praça do Rossio) 12h00 – Reabertura da FAGRIP e da feira da gastronomia 16h30 – CerimĂłnia de geminação com Ormesson-SurMarne, França 17h30 – Fado de Coimbra (SalĂŁo Nobre dos Paços do Concelho) 22h00 – Baile com a banda Santos da Casa (Praça do Rossio)

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um evento onde o visitante tem a oportunidade de descobrir o concelho de Penela e a regiĂŁo Centro, onde os recursos naturais, a cultura e a economia local estĂŁo associados aos saberes e sabores do SicĂł, da Serra da LousĂŁ e do Pinhal Interior Norte. Do cabrito ao azeite, das aguardentes aos licores e vinhos, do queijo ao mel, da broa Ă s leguminosas, sem esquecer as tradicionais cebolas e nozes, X" que aguardam ser saboreados, aliados a sensaçþes que sĂł se vivem neste territĂłrio. Ă€queles que, por estes dias, visitam o concelho de Penela, ĂŠ feito um convite franco e aberto, para que voltem e prolonguem a estadia, dando tempo Ă descoberta destes e outros motivos de interesse. AtravĂŠs da feira de actividades e de um conjunto de acçþes e eventos que, paralelamente, vĂŁo decorrer de 24 a 29 de Setembro, o MunicĂ­pio pretende dar continuidade a uma estratĂŠgia de apoio ao turismo local, nomeadamente, aos projectos na ĂĄrea do bioturismo, criando

uma oportunidade para os agentes econĂłmicos promoverem a sua imagem, marcas, produtos e, simultaneamente, contribuĂ­rem para o desenvolvimento da regiĂŁo. Paulo JĂşlio, presidente da Câmara Municipal de Penela, reconhece a necessidade de contenção financeira, uma preocupação que foi tida em conta na preparação das festas deste ano. A noção de que nĂŁo ĂŠ nos investimentos estruturais que pode ser feita poupança, passou por congregar nesta ocasiĂŁo dois outros eventos, designadamente, as feiras do livro e da gastronomia, que costumam realizar-se em outras datas. O autarca acredita que a forma como o certame foi preparado permite “promover o concelho de Penela, aliar a tradição Ă modernidade, transmitir aquilo que sĂŁo as potencialidades do territĂłrio e, simultaneamente, contribuir para criar oportunidades de negĂłcio e dar a conhecer a actividade empresarial do municĂ­pioâ€?.

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Concelho quer ser referĂŞncia nacional no Ensino BĂĄsico

Alunos do concelho estĂŁo no bom caminho

Os melhores alunos do Ensino BĂĄsico de Penela no ano lectivo 2009-2010

O concelho de Penela estå em festa e a animação espalha-se por vårios pontos da vila

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senvolvimento sĂł serĂĄ uma realidade se o concelho tiver X cados. “Esta ĂŠ uma pequena comunidade, o que nos permite trabalhar de forma mais aproximadaâ€?, referiu o autarca apelando, assim, a uma convergĂŞncia de esforços entre todos. Dirigindo-se a Fernando Guerra, recordou que Penela ĂŠ um dos concelhos que mais trabalha com a Universidade de Coimbra, em parcerias vĂĄrias. Na mesma ocasiĂŁo foram revelados os vencedores dos prĂŠmios “Penela 100%â€?. Os estudantes foram desafiados a criar projectos para o concelho. Ganhou a equipa que apresentou uma ideia baseada no aproveitamento de produtos locais. O prĂŠmio ĂŠ uma viagem a Ormessonsur-Marne um municĂ­pio futuramente geminado com Penela. PUBLICIDADE

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A gala serviu para premiar os melhores alunos de todos os níveis de ensino, do 4.º ao 9.º ano do Ensino Båsico atÊ ao Ensino Superior, passando pelo Secundårio, num total de cinco dezenas de jovens, e contou, na plateia com a Directora Regional de Educação do Centro, Helena Libório, e o pró-reitor da Universidade de Coimbra, Fernando Guerra, entre outras entidades ligadas à comunidade educativa local. Os pais partilharam com os respectivos a alegria dos prÊmios e ouviram a mensagem do presidente de autarquia de que o de-

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O autarca pensa que o investimento “muito forteâ€? “Tenho a ambição de que tem sido feito no conafirmar Penela como re- celho, a par do empenho ferĂŞncia nacional no En- dos professores, alunos e sino BĂĄsicoâ€?, declarou o pais, lhe permite almejar tal presidente da autarquia, desejo. Paulo JĂşlio, no discurso de Um indĂ­cio de que Peneabertura da III Gala de Edu- la estĂĄ no bom caminho ĂŠ a cação, realizada no pavilhĂŁo taxa de sucesso alcançado na multiusos da vila. disciplina de MatemĂĄtica, pelos alunos do 9.Âş ano, da ordem dos 88 por cento, desde logo sude: Graça Maria Santos perior Ă mĂŠdia nacional, que nĂŁo supera os Telem.: 968 356 853 R. de Coimbra 52 por cento. IOLANDA CHAVES

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FESTIVAL FOLCLORE LAVOS

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Lavos

Folclore e dança moderna animam localidade no sĂĄbado  # @ ›

ž % 4 A freguesia de Lavos ĂŠ vamente na dinâmica deste palco no sĂĄbado, Ă noite, tipo de colectividades que, de dois espectĂĄculos de frisa, “vive da boa-vontade dança: o Festival Nacional e carolice das pessoasâ€?. do Rancho FolclĂłrico e A presidir Ă direcção do * "  # rancho hĂĄ cerca de duas Encontro de Danças Mo- 4 @ ›

dernas de Lavos. que, no entanto, apesar Este ano, o Festival Na- de estarem representadas cional do Rancho Folclóri- menos regiþes, o espírito * "  # de convívio e a motivação conta com a participação de mantêm-se intactos. quatro grupos, ao invÊs dos Este ano, o Festival habituais sete. Nacional do Rancho FolA actual conjuntura clórico e Etnogråfico de desfavoråvel, nota o presi- Lavos conta com a particidente da direcção do Ran- pação do Rancho Folclóricho Folclórico e Etnogrå- * " * B.O.

Ambos-os-Rios, Rancho FolclĂłrico da Fatela e Rancho FolclĂłrico de Alhadas do Ateneu Alhadense, para

4 Rancho FolclĂłrico e Etno "  # O espectĂĄculo começa ~ „‹X seguindo-se a actuação dos grupos folclĂłricos. Regozijando-se com a iniciativa, o presidente da @ >

 # @ 4 * tância deste tipo de eventos na dinamização cultural da regiĂŁo, assim como na preservação de tradiçþes. “Acho que estes festivais de folclore sĂŁo importantes principalmente porque as entidades que os organizam se dedicam a preservar uma parte importante da nossa cultura popular e da nos \ autarca, acrescentando que estes funcionam tambĂŠm como uma “maneira de trazer juventude para activida

\ Este festival, conclui @ 4 * 4 † encontro de vårios representantes da cultura popular de vårias regiþes do país�.

Cruzeiro de Nossa Senhora da Conceição, em Lavos

@ # + # X $ na), Flash e Colibri (Matos), The Greens (Matos), Onda @ # +‰ ? Âœ Estrelas (Caceira). Com um corpo directivo composto hĂĄ jĂĄ 20 anos @ ›

Â? B  @ Y duro, o Rancho FolclĂłrico e EtnogrĂĄfico de Lavos ĂŠ uma das colectividades mais dinâmicas da freguesia, promovendo ao longo do ano diversas iniciativas. Fundado a 1 de Maio de 1981, o grupo conta Sete grupos com vĂĄrios marcos na sua de dança moderna histĂłria, sendo de referir a inauguração da sua actual A animação continua sede em Maio de 2002. depois com o segundo EnConstituĂ­do por mais contro de Danças Moder- de cinco dezenas de elenas. Igualmente organizado pelo Rancho FolclĂłrico e dançarinos, o grupo jĂĄ fez * "  # diversas actuaçþes a nĂ­vel encontro conta com a par- nacional e internacional ticipação dos grupos: Sede- com destaque para os Aço + # ? @ › res, Espanha, ItĂĄlia, Ingla(Costa de Lavos), 100%  4

Â?

Este ano o Festival do Rancho Folclórico e Etnogråfico de Lavos conta com a participação de quatro ranchos

Checa e Brasil. Historicamente ligada Ă exploração piscatĂłria, a freguesia de Lavos tem, naturalmente, as suas iguarias gastronomias mais tĂ­picas associadas aos produtos do mar, sendo disso exemplo a sardinha na telha e as caldeiradas Ă pescador e de enguias. $ to industrial – sobretudo nas ĂĄreas da celulose, tĂŞxtil, carpintaria e metalurgia –, a freguesia registou nos senvolvimento econĂłmico considerĂĄvel, apesar de manter um forte cariz rural. A escassos quilĂłmetros da sede do concelho, Lavos ĂŠ cada vez mais um destino turĂ­stico privilegiado, nĂŁo sĂł por conta da praia (sendo de referir que a Costa de Lavos sofreu obras de be

X substancialmente as condiçþes dos veraneantes),

mas tambÊm das salinas que dominam a paisagem nas åreas limítrofes ao rio Mondego. Um dos espaços de visita obrigatória da freguesia 4 ! Y Sal, na Marinha Municipal do Corredor da Cobra (ArmazÊns de Lavos), um equipamento cultural que integra uma das rotas turísticas da região, a rota do * % como um centro de interpretação dos vårios conte forma marcante, esta região e a actividade salineira. � % nhas ou salinas fazem parte integrante da história, da cultura e da paisagem da Figueira da Foz. Desde os primórdios da nacionalidade atÊ um passado recente, a exploração do sal no estuårio do Mondego foi uma das principais actividades económicas do concelho.

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OPINIĂƒO

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SĂŁo Bernardo e a Ordem do Templo A recente reuniĂŁo magna da Ordem do Templo realizada na nossa cidade pela Comendadoria Rainha Santa Isabel e pelo Bailiado das Beiras, graças ao louvĂĄvel empenho e extraordinĂĄria dedicação do seu responsĂĄvel, Claudino Marques, levou-nos a falar hoje dum tema importante da histĂłria dos TemplĂĄrios: um livro de S. Bernardo que ĂŠ um hino de louvor a esta Ordem Militar, como lembra o seu lema ÂŤNon nobis, Domine, non nobis, sed nomini tuo da gloriamÂť A Ordem do Templo foi criada em 1119 por Hugo de Payens (Hugo de Paganis) e aprovada no concĂ­lio de Troyes em 1128, vindo a ser sancionada a 29 de Março de 1139 pelo papa InocĂŞncio III. A sua regra ÂżFRX D GHYHU VH D 6 %HUQDUdo que igualmente escreveu uma obra intitulada “Ad milites Templi de laude novae militiaeâ€?, (“Aos cavaleiros do Templo. Louvor da nova milĂ­ciaâ€?) que foi escrita por volta de 1130. 5HÂżUD VH TXH Âł0LOLWHV 7HPSOL´ p tambĂŠm o nome de uma bula papal de Celestino II, de 1144, a favor dos TemplĂĄrios. É uma das bulas papais de maior relevância da histĂłria da Ordem do Templo, juntamente com a “Omne Datum Optimumâ€?, de 1139, e a “Militia Deiâ€?, de 1145. O livro de S. Bernardo ĂŠ PHUHFHGRU GH XPD UHĂ€H[mR especial, pois ela revela-nos primorosamente a ideia que S. Bernardo tinha da Ordem dos TemplĂĄrios elaborando acerca da mesma e dos Lugares Santos uma espĂŠcie de teologia e caracterizando a sua espiritualidade. Diz o santo cisterciense: ÂŤUm Cavaleiro TemplĂĄrio ĂŠ, verdadeiramente, um cavaleiro destemido e seguro de todos os lados: a

sua alma estĂĄ protegida pela armadura da fĂŠ, e o seu corpo estĂĄ protegido pela armadura de aço. Ele ĂŠ, portanto, duplamente armado e nĂŁo tem que recear as investidas dos demĂłnios nem dos homensÂť. E acrescenta o grande monge cisterciense: ÂŤVivem numa sociedade frugal, sem PXOKHUHV VHP ÂżOKRV H VHP ter nada prĂłprio, nem mesmo a sua vontade. Nunca estĂŁo ociosos, nem espalhados fora das suas casas; quando nĂŁo estĂŁo em campanha contra RV LQÂżpLV UHSDUDP DV DUPDV e os arreios dos cavalos, ou estĂŁo ocupados em exercĂ­cios piedosos ordenados pelos seus chefes. Uma palavra insolente, um riso moderado, ou o mais ligeiro murmĂşrio, sĂŁo severamente punidos. Detestam os jogos, nĂŁo se permitem caçar, fogem dos espectĂĄculos, dos discursos, ou das cançþes livres, banham-se raras vezes, andam negligentemente vestidos, com a cara queimada pelo sol‌Para o combate armam-se por dentro de fĂŠ e por fora de ferro, sem qualquer espĂŠcie de ornato, e tendo as armas como Ăşnico HQIHLWH 7RGD D VXD FRQÂżDQoD estĂĄ no deus dos exĂŠrcitos e, combatendo pela sua causa, procuram uma vitĂłria certa ou uma morte santa e honrosaÂť. Numa das suas EpĂ­stolas S. Paulo escreve: ÂŤQue minguem se engane: se alguĂŠm entre vĂłs pensa que ĂŠ um sĂĄbio Ă maneira humana, que se torne antes louco para se tornar sĂĄbio. Porque a sabedoria deste mundo ĂŠ loucura diante de Deus. A Escritura diz: É ele que apanha os sĂĄbios com o laço da sua prĂłpria habilidade. E diz ainda: O Senhor conhece os raciocĂ­nios dos sĂĄbios: nĂŁo

sĂŁo senĂŁo vento! Por isso, nĂŁo ĂŠ necessĂĄrio colocar o orgulho nos homens. Porque tudo vos pertence, Paulo e Apolos, o mundo e a vida e a morte, o presente e o futuro: tudo ĂŠ vosso, mas vĂłs, vĂłs sois de Cristo, e Cristo ĂŠ de DeusÂť. Um contemporâneo (Jacques de Vitry) descreve os TemplĂĄrios como “leĂľes de guerra e cordeiros no lar; rudes cavaleiros no campo de batalha, monges piedosos na capela; temidos pelos inimigos de Cristo, a suavidade para com Seus amigosâ€?. O prĂłlogo do livro de S. Bernardo começa com as palavras: ÂŤA Hugo, soldado de Cristo e mestre da milĂ­cia de Cristo, Bernardo de Claraval com um sĂł nome: abade: bonum certamen certareâ€? (“combater o bom combateâ€?). Nos seus 13 capĂ­tulos S. Bernardo trata da nova comunidade de cavaleiros, dos Lugares Santos (JerusalĂŠm e o seu templo; BelĂŠm, NazarĂŠ, Monte das Oliveiras e vale de JosafĂĄ, JordĂŁo e GĂłlgota), da doutrina da salvação, de BetfagĂŠ (aldeia no monte das Oliveiras onde se começou a organizar a entrada de Jesus em JerusalĂŠm com a as saudaçþes de Hossana e os ramos de palmeira e de oliveira) e de Betânia (terra de LĂĄzaro e sua famĂ­lia). Os trĂŞs primeiros capĂ­tulos tratam da sĂ­ntese que existe entre os soldados (“gladiumâ€?) e os monges (“cingulumâ€?). O “gladiumâ€? ĂŠ o sĂ­mbolo do poder pela força com que se enfrenta o adversĂĄrio; o “cingulumâ€? representa a espiritualidade. A Ordem do Templo ĂŠ um novo WLSR GH PLOtFLD GRWDGR GH HÂżciĂŞncia e motivação prĂłprias. Existe uma diferença entre os “militesâ€? do mundo e os “militesâ€?

T R I B U N A

cristĂŁos, pois estes “milites et equitesâ€? (soldados e cavaleiros) actuam sem pompa QHP DXWR JORULÂżFDomR YLYHQGR apenas para a causa de Deus. 0DV FRPR MXVWLÂżFDU R XVR da espada para atacar os inimigos? Serve-se da Sagrada Escritura, como as guerras dos Macabeus e a expulsĂŁo dos vendedores do templo (Mc 11, 15ss). Mas no caso de os LQÂżpLV VH FRPSRUWDUHP SDUD com os cristĂŁos de forma hostil HQWmR Mi VH MXVWLÂżFD D OHJtWLPD defesa e inclusive o ataque armado. HipĂłlito, OrĂ­genes e Tertuliano escreveram sobre este tema afirmando que o amor e a guerra eram para os leigos nĂŁo cristĂŁos. Mas a ideia de guerra justa acabou por dominar especialmente a partir de Santo Agostinho. No princĂ­pio nĂŁo se queria aceitar que os cristĂŁos fossem soldados, que lutassem por razĂľes materiais e que inclusive matassem o seu semelhante. “Militiaâ€? rima com “malitiaâ€? e os cavaleiros sob a orientação da Igreja o que pretendiam era a paz. Da guerra santa passou-se depois Ă cruzada. Era o sonho urgente da reconquista. Os capĂ­tulos seguintes falam dos Lugares Santos. Nota-se o drama do encontro da alma com Cristo que esteve presente em tantos sĂ­tios da Terra Santa. Mais do que o sentido literal o que interessou a S. Bernardo foi a alta espiritualidade que esses lugares transmitem ao visitante. Mais tarde Raimundo Lullo escreveria o seu “Libre de l’ordre de cavalleriaâ€? (ca. 1275). E Pio IX, no sĂŠc. XIX, aquando das lutas contra os Estados PontifĂ­cios, convocou 20.000 soldados contra Garibaldi e V. Manuel recomendando a leitura do

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MANUEL AUGUSTO RODRIGUES

famoso livro de S. Bernardo. O cap. I abre aludindo ao facto de se ouvir agora falar de uma nova ordem por toda a parte e em qualquer regiĂŁo que Cristo visitou revestindo forma humana como luz irradiante do Alto. A nova milĂ­cia combate contra as forças do mundo e contra as forças espirituais do mal. Louva a morte dos mĂĄrtiUHV TXH VDFULÂżFDP D YLGD SRU Cristo. A morte que ĂŠ sagrada, DÂżQDO p YLGD 0RUUHP FRPR atletas nĂŁo sĂł no Senhor, mas tambĂŠm pelo Senhor. O cap. II trata “De militia saeculariâ€?, que diverge totalmente da milĂ­cia HVSLULWXDO p RXWUD D ÂżQDOLGDGH num e noutro caso e ambas utilizam sistemas diferentes. O combate por motivos polĂ­ticos tem como objectivo a conquista de bens materiais e a fama. NĂŁo estĂĄ virada para as coisas do espĂ­rito como a luta espiritual. No cap. III que aborda o tema “De nova militiaâ€? enaltecendo a superioridade do soldado cristĂŁo relativamente ao soldado dos exĂŠrcitos comuns. Cristo inspira e acalenta a acção militar e o soldado cristĂŁo ataca o mal (“malicidaâ€?), nĂŁo pretendendo matar o inimigo, mas eliminar o mal. Tudo isto lembra S. Paulo e Erasmo no seu “Enchiridion militis christianiâ€?. O cap. IV, intitulado “De conversatione militum templiâ€?, fala da vida do soldado cristĂŁo. É admirĂĄvel a vida do TemplĂĄrio: Bernardo fala da disciplina, da obediĂŞncia, do vestuĂĄrio, do alimento, da diligĂŞncia, da humildade. Quando chega o momento, os soldados cristĂŁos aparecem “armati sed non ornatiâ€?, pois sĂŁo contra a pompa, o aparato, o espectĂĄculo, etc. O que importa ĂŠ a riqueza in-

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assembleias de freguesia, desrespeitando a vontade da maioria dos militantes. Isto passou-se nas secçþes de S. Martinho do Bispo, de S. Bartolomeu, e, salvo erro, na de S. Paulo de Frades, tendo havido um caso semelhante em Torres do Mondego. Tal atitude prepotente levou à divisão dos socialistas, originando a formação de listas de independentes, com os camaradas revoltados e outros simpatizantes, com as conse-

quentes expulsþes gratuitas. Camaradas das freguesias acima citadas, em especial, vejam só como poderão vir a ser desrespeitados os vossos direitos de militantes socialistas, se a Federação continuar a ser dirigida por essas pessoas, que atÊ não respeitam a sua própria palavra! O candidato que melhor pode representar e respeitar os militantes a nível distrital e concelhio, com os seus pares

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terior e a convicção cristĂŁ que os inspiram. Muito rico ĂŠ o cap. V em que aborda extensamente o templo de SalomĂŁo e engrandece a sua beleza. O louvor ao templo ĂŠ uma obrigação que se impĂľe. Fala de cidade santa, cidade do grande Rei, senhora dos povos, princesa das gentes, pertença dos Patriarcas, mĂŁe dos Profetas e dos ApĂłstolos, iniciadora da fĂŠ, glĂłria do povo cristĂŁo. NĂŁo menos rica ĂŠ a sua apreciação do Santo Sepulcro (cap. XI: “De Sepulcroâ€?) que considera o lugar mais sagrado e mais santo. A partir destas palavras passa a traçar uma interessante anĂĄlise teolĂłgica que merece ser destacada. De realçar a oposição que estabelece entre a dor da vida e a alegria da morte, o descanso do sono eterno e as fraquezas humanas, a segurança na morte e a justiça na vida. Interessante ĂŠ a expressĂŁo: ÂŤVita Christi vivendi mihi regula exstitit, mors a morte redemptioÂť. Aquela instruiu a vida, esta destruiu a morte. A vida de Cristo ĂŠ a regra de vida. Disserta sobre a redenção e a morte do pecado que o Salvador concretizou pelo sangue derramado. A teologia da salvação ĂŠ desenvolvida com um exĂ­mio sentido de rigor. Insiste na ideia de que Cristo tudo venceu e concedeu aos homens D VXD HOHLomR FRPR ÂżOKRV GH Deus. A lei do espĂ­rito que transmitiu aos homens orienta e encaminha os homens na sua passagem pela terra. 1RWD ÂżQDO no Ăşltimo artigo, em vez de Ordem do Templo apareceu, por lapso, “Ordem do Tempoâ€?. As nossas desculpas.

L E I T O R

Algo do passado polĂ­tico de um camarada É impressionante como alguns camaradas tĂŞm alguma insensatez de tecer elogios a um candidato Ă presidĂŞncia da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista, passando uma esponja por episĂłdios de algum modo degradantes, ocorridos nĂŁo hĂĄ muitos anos. NĂŁo sĂł, mas tambĂŠm, um ex-lĂ­der concelhio foi um dos principais responsĂĄveis a impor os seus “homens de mĂŁoâ€? para encabeçar listas em algumas

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da lista que irĂĄ apresentar, claro, ĂŠ o camarada MĂĄrio Ruivo. (VSHUR EHP TXH GLJQLÂżTXH R Partido Socialista, quer a nĂ­vel distrital, quer a nĂ­vel concelhio. JĂĄ temos uma nova ComissĂŁo PolĂ­tica Concelhia. HĂĄ expectativas de que irĂĄ fazer um melhor trabalho partidĂĄrio no concelho.Assim esperamos. No caso concreto de Torres do Mondego, em especial Victor Baptista, LuĂ­s Vilar, e mais alguns camaradas da

MARCELINO CARDOSO

Secção, tĂŞm contribuĂ­do ao longo de mais de duas dĂŠcadas para que os comunistas tenham ganho sucessivamente as eleiçþes para a Junta de Freguesia e Assembleia. É vergonhoso, na medida em que as equipas comunistas eleitas tĂŞm tido uma acção pouco meritĂłria em relação ao muito do que hĂĄ para fazer na freguesia, nomeadamente

no que respeita a medidas a medidas vålidas para um desenvolvimento sustentado, tendo por meta o progesso, com criatividade e inovação. A gestão que têm feito no decorrer de mais de duas dÊcadas, deixa muito a desejar, com desperdícios de dinheiro e atÊ a passagem de algum património da freguesia para a posse de particulares.

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QUINTA-FEIRA

OPINIĂƒO

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A propĂłsito da revisĂŁo constitucional

Teatro das mentiras A proposta de revisĂŁo constitucional que o PSD estĂĄ a desfolhar, agita as ĂĄguas partidĂĄrias. E como era esperado, o PS tudo tem feito para criar, Ă volta dela, um ambiente de desproporcionada turbulĂŞncia e agressividade polĂ­ticas, como uma verdadeira bĂłia de salvação, num momento amargo em que andava submerso nas suas contradiçþes e desvarios polĂ­ticos. O PS sabe bem que a actual Constituição da RepĂşblica (CR) tem alguns artigos de fĂŠ verdadeiramente desajustados dos tempos que correm e, sobretudo, da projecção que tĂŞm feito sobre a sociedade que visam referenciar, onde as ideias e SULQFtSLRV TXH DÂżUPDP QmR encontraram espaço para a sua concretização mĂ­nima. Tanto mais se reconhece a verdade disto, quanto ĂŠ certo que de alguns preceitos constitucionais aprovados, resultaram consequĂŞncias nĂŁo desejadas e mesmo diversas das que se tinham em vista atingir, quando se legislou. Acontecem, atĂŠ, casos em que a norma se desYLRX WRWDOPHQWH GR VHX ÂżP convertendo-se em suporte para soluçþes bem opostas. Pensem na disposição consWLWXFLRQDO TXH DÂżUPD TXH D saĂşde serĂĄ tendencialmente gratuita, associem as taxas moderadoras e vejam o resultado‌ Mas isso nĂŁo impede que, de dedo em riste, o PS venha, acaloradamente, queixar-se do que hĂĄ e do que nĂŁo hĂĄ na proposta do PSD a apreciar em sede de discussĂŁo na Assembleia da RepĂşblica. Findo este burburinho, alicerçado na insuperĂĄvel mĂĄquina de propaganda do PS, sempre muito bem oleada, ĂŠ tempo de o debate real decorrer com serenidade e prospectiva.

SerĂĄ a altura de questionar o SNS e a Educação? E a polĂŠmica Justiça? NĂŁo pode haver tabus na sociedade portuguesa. O que ĂŠ preciso ĂŠ que haja abertura, lealdade e seriedade polĂ­ticas e, tambĂŠm, respeito pela normal inteligĂŞncia dos portugueses, que sĂŁo quem acaba, sempre, por suportar as boas ou mĂĄs opçþes que sĂŁo assumidas. Neste domĂ­nio, o PSD estĂĄ a agarrar alguns problemas da sociedade portuguesa, enfrentando-os, enunciando soluçþes, credibilizando o caminho que hĂĄ que percorrer no longo processo de revisĂŁo constitucional. É bom? É mau? Para jĂĄ ĂŠ o dele‌ Para quĂŞ dramatizar quando todos temos conscirQFLD GD H[WUHPD GLÂżFXOGDGH de quaisquer propostas de revisĂŁo verem fumo branco, pois sĂł poderĂŁo chegar a bom porto com o envolvimento de outros partidos, que levem a votação na AR aos dois terços?

Mentira+Mentira = Verdade? Mas para alĂŠm dos importantes temas que evidenciei, deixem que me foque na questĂŁo do conceito de justa causa de despedimento, cuja proposta de revisĂŁo constitucional do PSD quer levar para uma outra formulação: “despedimento por motivos legalmente atendĂ­veisâ€?. Quem entende a diferença entre justa causa e motivo legalmente atendĂ­vel? SerĂĄ que usar uma ou outra salvaguarda mais os trabalhadores? Espero que alguĂŠm me convença de outra interpretação, porque me parece que nĂŁo hĂĄ bloqueios constitucionais diferenciados se se usar uma ou outra expressĂŁo. Justa causa nĂŁo serĂĄ

a parte do motivo onde se cumpre a função legal de MXVWLÂżFDU R GHVSHGLPHQWR" O que distingue um conceito do outro? Para mim, com toda a sinceridade, nada. AtĂŠ direi mais: em estrita obediĂŞncia dos seus eventuais efeitos juslaborais, esta nova formulação do PSD, tal como a alusĂŁo Ă â€œjusta causa de despedimentoâ€?, tem consigo a mesma eventual instabilidade e imprevisibilidade, que o legislador ordinĂĄrio lhe quiser dar, em função de uma produção legislativa resultante da conjuntura e da oportunidade das soluçþes, que o equilĂ­brio de interesses reclamar. AliĂĄs, o actual conceito de justa causa tem sido usado, abusado e deformado segundo as polĂ­ticas. NĂŁo tem sido travĂŁo‌ É sĂł olhar os CĂłdigos de Trabalho que na Ăşltima dĂŠcada viram a luz do dia‌ Mas jĂĄ lĂĄ vamos. Estamos a falar, como jĂĄ se disse, da fĂłrmula constitucional sobre a “justa causa de despedimentoâ€? e a sua eventual transformação em “despedimento por motivos legalmente atendĂ­veisâ€? Nesta matĂŠria parece que o PSD nĂŁo propĂ´s nenhuma alteração lesiva dos interesses dos trabalhadores, que continuarĂŁo, tal como agora, se a proposta passasse, a poder ser despedidos com justa causa/ motivos legalmente atendĂ­veis, sempre que se torne impossĂ­vel a manutenção das relaçþes de trabalho (neste momento jĂĄ hĂĄ despedimentos individuais, colectivos, por inadaptação ou por extinção do posto de trabalho). Apesar da simetria dos efeitos dos dois preceitos – o actual e aquele que o PSD propĂľe – o PS, num excesso de pureza virginal, pĂ´s os sinos a tocar a rebate.

Poder-se-ĂĄ, entĂŁo, perguntar, legitimamente: se eles sĂŁo iguais nos seus efeitos, porquĂŞ o PSD pegar na questĂŁo? É uma boa pergunta, que eu subscrevo. Mas os dados estĂŁo lançados‌. DaĂ­ que se exigia a um partido com a responsabilidade do PS, a reacção do comedimento e do bom senso. Mas o que se vĂŞ ĂŠ o Governo a adejar, em todas as quadrĂ­culas, com o papĂŁo do PSD como comilĂŁo dos direitos sociais. Neste caso, sem razĂŁo. HĂĄ muita gente que quer continuar a ver o campo da polĂ­tica sem minas nem armadilhas, começando a ÂżFDU FDQVDGD GHVWHV MRJRV Ă€RUDLV GH XP *RYHUQR TXH ou bem que nĂŁo compreende o alcance das propostas, ou bem que as nĂŁo sabe respeitar. EstĂĄ-se numa ĂĄrea de intervenção onde pensar bem ĂŠ de extrema urgĂŞncia e, ao mesmo tempo, de enorme GLÂżFXOGDGH VREUHWXGR TXDQdo temos 600.000 desempregados e 40% deles a nĂŁo receberem qualquer subsĂ­dio. Por isso, quer o PS quer o PSD tĂŞm de ir a jogo com argumentos sĂłlidos do ponto de vista sĂłcio-laboral ou constitucional, evidenciando, por exemplo, as consequĂŞncias deformantes do actual (des)equilĂ­brio, ainda que relativo, do mundo laboral. Devem ter a coragem GH VHU GHVDÂżDQWHV FULDWLYRV em nome da manutenção e criação de emprego, usando uma dialĂŠctica pedagĂłgica com o paĂ­s real, abrindo, se necessĂĄrio, algumas “frinFKDV´ D XPD PDLRU Ă€H[LELOLdade na contratação e nos despedimentos, desde que se almofade os afectados com apoios sociais dignos, como sucede, por exemplo, em alguns paĂ­ses de Europa do Norte.

JOSÉ BELO *

Vamos ter memĂłria

tido social-democrata, ninguĂŠm pode esquecer que 0DV UHWRPHPRV R ÂżR j o direito do trabalho visa meada e lembremos alguns proteger a parte mais fraca exemplos sobre as “boas da relação laboral, num conintençþesâ€? deste Governo texto em que a empresa tem em matĂŠria laboral, que fez que ter uma responsabilidaconstar no actual CĂłdigo de, social, ĂŠtica e relacional, do Trabalho, quando tinha que deve acompanhar a preocupação legĂ­tima da maioria no Parlamento: Deixou intocada a norma qualidade, da competitividaque subverte o princĂ­pio do de e do lucro. Nesta ĂĄrea, entre o forte mais favorĂĄvel ao trabalhador, que vinha do tempo de e o fraco, a lei protege e a liberdade oprime. BagĂŁo FĂŠlix; 3RU ÂżP IDoR GXDV LQWHU,QYHQWRX D GHÂżQLomR GH contrato de trabalho com pelaçþes: Facilitar os despedimena omissĂŁo da expressĂŁo “direcçãoâ€?, deixando a porta tos promove mais contrataaberta a que o contrato pos- çþes? SerĂĄ que se deve deixar sa ou nĂŁo ser considerado contrato de trabalho confor- que se aproveitem da situação dura, que se vive, para me as conveniĂŞncias; Leia-se o art.Âş 112.Âş do tentar pĂ´r-nos a dizer ĂĄmen CT, que aborda o perĂ­odo ex- a processos desbragados perimental. Nele hĂĄ perĂ­odos de exploração e extrema de 3 meses para os trabalha- precarização das condiçþes dores indiferenciados e de 6 de trabalho? A medida da resposta vai meses para os cargos com mais complexidade. Com depender da forma como se esta medida ajudou Ă missa vĂŞem os valores sociais e a da precariedade, criando relação entre o econĂłmico, o verdadeiros contratos a ter- ÂżQDQFHLUR H R VRFLDO A rĂŠgua a usar nĂŁo ĂŠ mo dentro do prĂłprio contrato por tempo indeterminado. de direita, do centro ou de E entĂŁo nos horĂĄrios de esquerda. O assunto ĂŠ sĂŠrio, por trabalho, que dizer da alteração sofrida no CĂłdigo? Sabe isso nĂŁo se pode ser leve e que a jornada diĂĄria pode VXSHUÂżFLDO D DERUGi OR )LFDU chegar Ă s 12h? E a semanal pela espuma das coisas SRGH VLJQLÂżFDU KLSRWHFDU R Ă s 60h? A criação do despedi- futuro. Portugal precisa de sair mento por inadaptação ĂŠ uma pistola apontada a al- do fosso em que nos meteguns trabalhadores, que nĂŁo ram, depressa, credibilizandojoga bem, em alguns casos, se junto dos mercados intercom um perĂ­odo experimen- nacionais, porque o FMI estĂĄ tal tĂŁo alargado como aquele com “a pasta na mĂŁoâ€? pronto a aterrar no Terreiro do Paço. que agora vigora. Postos perante estas (*) Licenciado em evidĂŞncias, soa a falso o alaDireito, pĂłs-graduado em rido que o PS faz em defesa dos trabalhadores no contex- Recursos Humanos, graduado em Estudos Avançados to da proposta do PSD. (doutoramento em SHST) Contudo, no PSD, par-

A Ordem dos Advogados e o Dever - Ser Comecemos com um truĂ­smo: a Ordem dos Advogados ĂŠ uma pessoa colectiva de direito pĂşblico e exerce claramente poderes pĂşblicos; As suas atribuiçþes estĂŁo estatutariamente consagradas no art. 3.Âş que ĂŠ, indubitavelmente, a sua “Grundnormâ€? em sentido lĂłgico, ontolĂłgico e deontoOyJLFR SRGHQGR DÂżUPDU VH que ĂŠ norma deontolĂłgica,

por encerrar conceitos de dever, e norma axiolĂłgica, por consagrar conceito de bom; Ademais articula-se, naturalmente, com os arts. 1.Âş e 2.Âş da C. R. P.; Concretamente a sua alin. a) que consagra um princĂ­pio, enquanto mandamento de optimização de intervenção. “Defender o Estado de 'LUHLWR´ p SRLV XP GHVDÂżR

de sua tutela e jĂĄ nĂŁo fundamentação; Uma Ordem comprometida com a consolidação do Estado DemocrĂĄtico de Direito nĂŁo pode transigir com a violação dos direitos fundamentais, antes almeja “criar e manter os pressupostos elementares de uma vida na liberdade e na dignidade humana.â€? Arendtianamente, ĂŠ legĂ­timo questionar: como

pode a Ordem, uma vez que vive numa pólis degradada por um Estado com evidentes tiques de criminógeno, viver numa condição apolítica?!... Ao contrårio; antes tem o dever de tomar posição em questþes políticas públicas, sobretudo em assuntos eticamente relevantes, quando os políticos e os administradores pro¿VVLRQDLV GD DUHQD S~EOLFD

ORLANDO MAÇARICO

adulteram ou negligenciam suas tarefas. Assim, o princípio da MXVWL¿FDomR WHOHROyJLFD WRUna necessåria e adequada a voz activa da Ordem, por exemplo, nos processos crime em que o bem jurídico tutelado com a incriminação seja, precisamente, a reali-

zação do Estado de Direito; É que, em remate, a robustez axiolĂłgica do supracitado art. 3.Âş a) dos E. O. A. torna-se incompatĂ­vel com qualquer “declaração meramente retĂłrica, abstracta e formal, num exercĂ­cio pueril, estĂŠril e desacreditante de positivismo normativoâ€?.


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O p i n i ĂŁ o

“A grande muralha‌â€?! A RepĂşblica Popular da China! O paĂ­s mais populoso a nĂ­vel mundial. Com um nĂşmero superior a 1,3 bilhĂŁo de habitantes. Que traduz “deterâ€? cerca de um quinto da população do nosso planeta. A promulgação da repĂşblica data de 1.Âş de Outubro de 1949. Consabidamente – o chinĂŞs mandarim – ĂŠ a lĂ­ngua RÂżFLDO Tendo Pequim como capital, Xangai possui o maior nĂşmero de habitantes. Mao Tse-tung - seu lĂ­der carismĂĄtico – foi o primeiro presidente. Ocupando este cargo durante um decĂŠnio. Outro vulto – incontornĂĄvel – da histĂłria desta repĂşblica comunista asiĂĄtica foi Deng Xiaoping. ApĂłs o “desaparecimentoâ€? de Mao Tse-tung, “tomou o poderâ€?. Procedeu a profundas alteraçþes de cariz econĂłmico e social. Exemplo mais evidente verificou-se quando “extinguiuâ€? as comunas. De uma economia “estatizada e controladaâ€? pelo partido comunista e pelo Estado, adoptou – que saudamos

– o que viria a ser chamada de “economia mistaâ€?. A economia chinesa ĂŠ considerada a segunda maior a nĂ­vel mundial. O seu PIB “rondaâ€? 8 triliĂľes de dĂłlares (segundo dados estatĂ­sticos de 2008). É – presentemente – o paĂ­s com o maior crescimento econĂłmico do mundo. Em particular, no que concerne aos Ăşltimos vinte cinco anos. Que representou uma acentuada quebra do nĂ­vel de pobreza de grande parte da sua população. Com um senĂŁo. Comum nos paĂ­ses onde o crescimento econĂłmico tem atingido Ă­ndices “invejĂĄveisâ€?. A desigualdade na “distribuiçãoâ€? da riqueza. Como supra referenciado, os responsĂĄveis governamentais chineses tĂŞm “privilegiadoâ€? a adopção da economia de mercado. Com resultados – claramente – notĂĄveis. A estratĂŠgia delineada e posta em prĂĄtica pelo governo chinĂŞs tem patenteado uma contribuição muito significativa na economia

PEDRO SOUSA LOPES

global. Como ĂŠ do conhecimento geral, a agricultura e a indĂşstria sĂŁo os dois sectores de maior dimensĂŁo na economia chinesa. Pese terem adoptado um sistema de responsabilidade familiar na agricultura, substituindo o “tradicional colectivoâ€?, os resultados nĂŁo “fogemâ€? aos sinais do tempo. Ao contrĂĄrio, na indĂşstria, “os avançosâ€? sĂŁo exponenciais. As transformaçþes “atingiramâ€? – obviamente – o sistema bancĂĄrio. Com a abertura aos mercados mundiais, os investidores estrangeiros tĂŞm apostado de forma decisiva na banca chinesa. Os Ă­ndices de crescimento econĂłmico previsto pelas autoridades para o prĂłximo ano “assustouâ€?. Pelo que, convidou-os a “refrearâ€?. Com receio do aumento exagerado do consumo, o que conduziria ao aumento

GD LQĂ€DFomR. Que pretendem – e bem – controlar. De facto, os lĂ­deres chineses tĂŞm evidenciado uma argĂşcia e pragmatismo que terĂĄ surpreendido os mais “distraĂ­dosâ€?. Dos apelidados paĂ­ses “emergentesâ€?, a RepĂşblica Popular da China serĂĄ – certamente – o que possuĂ­ maiores potencialidades. Em nosso entendimento – e, nĂŁo sĂł – serĂĄ determinante na “ultrapassagemâ€? da Crise econĂłmica que envolve o mundo. E – temos para nĂłs – que a este ritmo de crescimento, poderĂĄ “disputarâ€? com os Estados Unidos da AmĂŠrica, a “primaziaâ€? mundial. Saibam os dirigentes mundiais “lidarâ€? com a “novaâ€? China! Com particular acuidade a “nossaâ€? UniĂŁo Europeia‌

‌e Portugal! REGISTO: A Revisão Constitucional!


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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 190

PROBLEMA N.Âş 190/A

SEIS PALAVRAS RELACIONADAS COM AUTOMĂ“VEL

Tema de hoje – AUTOMÓVEL

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar o nome de seis palavras relacionadas com automĂłvel. HORIZONTAIS 1 – AutomĂłvel. AutomĂłvel. 2 – Serra de Portugal. Sorriu. Bando. 3 – AutomĂłvel. AutomĂłvel. GraĂşdos. 4 – Organização Comum de Mercado (abr). Banto. SĂ­mbolo de rĂĄdio. Namorado. 5 – Tu. Inquietaçþes. Melado. Estas. 6 – Ultrapassara. AutomĂłvel. 7 – AutomĂłvel. AutomĂłvel (pl). 8 – Reprimenda. Parcimoniosa. Graça. 9 – AutomĂłvel. Peixinho. Recheio. VERTICAIS 1 – AutomĂłvel. AutomĂłvel Clube de Portugal (abr). 2 – Gatobravo (pl). Existe. 3 – Lavrem. Terra maninha reduzida a cultura. 4 – Patife. Minha. 5 – Epiglote. Demores. 6 – Invocais. 7 – SĂ­mbolo de rĂĄdio. Vazia. 8 – SinĂłnimo (abr). Pico. 9 – DĂł. ResĂ­duos SĂłlidos Urbanos (abr). 10 – EstĂĄvamos. 11 – Andais. Instigam. 12 – Criminoso. Fruto da ateira. 13 – Criado-mudo. Caloteiro. 14 – Atascar. SĂ­mbolo de alumĂ­nio. 15 – Arrotos. VĂ­nculo.

HORIZONTAIS 1 – Rapariga linda e elegante (pl). Nome prĂłprio feminino. 2 – NotĂ­cia que corre de boca em boca. Serra de Portugal. 3 – Nome prĂłprio masculino. Grande apetite. Eme. 4 – Madrasta. Recipiente bojudo para preparar e servir chĂĄ. 0HDOKHLUR Âą 4XHLPDGR &RQGROrQFLD Âą &DPDUHLUD 2IHUHFHU Âą 1RPH GH letra. IndivĂ­duo religioso. 8 – Bico da verruma. SofreguidĂŁo. Caminhar. 9 – Porte. Coisa encantadora. Patroa. 10 – PĂľem a data em. Pudor. 11 – Velocidade. Conjunto de vereadores. VERTICAIS Âą 'HVPDQFKDU RV ÂżRV GD WHLD 3HTXHQR SmR GH IDULQKD RUGLQiULD Âą Pardacentas. Brisas. 3 – Qualquer. Tradição lendĂĄria dos escandinavos. Basta! 4 – Cevado. Mulher morena. Todavia. 5 – Ruda. Final. 6 – Para o lado donde o vento sopra. AptidĂŁo. 7 – IntĂŠ. Espaçamento. 8 – Sorriso. DĂŠbito. Cada. 9 – Progredir. Coristas. Ribanceira. 10 – Susto. Timorense. 11 – Corifeus. Tingira.

PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ H QR ÂżQDO GR PrV PDLV XP prĂŠmio especial – DicionĂĄrio de Verbos Portugueses, valiosa e Ăştil oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia 15 GR SUy[LPR PrV ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 182: Adelaide Pinho, do Porto, com livro da PORTO EDITORA; JoĂŁo de Jesus Duarte, de Runa, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA; e Maria Adriana Ferreira e Silva, do Funchal, com DicionĂĄrio de Verbos Portugueses, oferta da PORTO EDITORA.

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.º 182: Horizontais – 1 – primo, avô, prova. 2 – auto, sogra, APAV. 3 – ides, os, al, saco. 4 – em, eg, el, må. 5 – as, NIR, tio, si. 6 – c, beto, agra, r. 7 – acato, tia, acamo. 8 – beca, noras, elãs. 9 – am, soa, a, ais, ea. Verticais – 1 – pai, acaba. 2 – rudes, cem. 3 – item, BAC. 4 – mós, netas. 5 – o, eito, o. 6 – sogro, na. 7 – aos, to. 8 – vg, ira. 9 – ora, aa. 10 – aleta, sa. 11 – p, liga, i. 12 – ras, orces. 13 – opam, aal. 14 – vacas, mãe. 15 – avó, irosa. Problema n.º 182/A: Horizontais – 1 – årabes, trom. 2 – c, lesar, ala. 3 – acÊm, res, e. 4 – som, cabelos. 5 – as, casaco, u. 6 – liras, tasca. 7 – a, acodes, DG ¹ UHPDWDU RGH ¹ L VDP DY DO ¹ DUD VD~GH D ¹ LDUD VLDPrV Verticais – 1 – acasalar, aí. 2 – r, cosi, eira. 3 – alÊm, RAM, ar. 4 – bem, cacas, a. 5 – es, casotas. 6 – Saras, damas. 7 – rebater, ui. 8 – t, secas, Ada. 9 – ra, los, ovem. 10 – óleo, cada, e. 11 – må, suadelas. Seis pessoas da família: 0DGUDVWD SDGULQKR PDULGR FXQKDGD ¿OKR LUPmR (QLJPD ¿JXUDGR Amor de pai que todo o outro se vai.

DESPORTO Palpitando

Fåtima Ramos ascende à liderança Talvez impulsionada pela boa onda portista, de que Ê adepta, a presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, ascendeu ao primeiro lugar neste painel de prognósticos, com Fåtima Ramos a acertar em cheio no FRP TXH R %HQ¿FD YHQFHX

PALPITES

QLQJXpP DGLYLQKRX R ¿QDO Destaca-se, tambÊm, o acerto do presidente da Câmara Municipal de Gouveia, com à lvaro Amaro a deixar o penúltimo lugar. O mÊdico Mårio Campos tambÊm esteve em muito bom nível, estando em igualdade pontual no lugar

o Sporting (no que foi acompanhada por Helena Freitas e JosÊ Manuel Canavarro). O outro elemento a acertar num resultado foi Miguel Correia (Naval, 0 – Setúbal, 0), enquanto que o empate entre o Rio Ave e a AcadÊmica foi previsto pela maioria, mas

FĂ TIMA RAMOS

MĂ RIO CAMPOS

MIGUEL CORREIA

FRANCISCO ANDRADE

HELENA FREITAS

mÊdica Marta Brinca. O calendårio da 6.ª jornada do principal escalão da Liga de futebol Ê o seguinte: sextafeira, dia 24 – Braga-Naval, às 20h15 (SportTv); såbado, dia 25 – AcadÊmica-Guimarães, às 17h00 (SportTv), 0DUtWLPR %HQ¿FD jV K

cimeiro do pódio. Entre os que falharam todos os desfechos dos jogos estå o líder parlamentar do Bloco de Esquerda, com JosÊ Manuel Pureza a cair do 1.º para o 10.º lugar, o vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo, e a

JOSÉ ALBERTO COELHO

MĂ RIO NOGUEIRA

Ă LVARO AMARO

JOSÉ M. CANAVARRO

JOSÉ M. PUREZA

(TVI), Porto-Olhanense, Ă s 21h15 (SportTv); domingo, dia 26 – Leiria-Rio Ave e Portimonense-Beira-Mar, ambos Ă s 16h00, Sporting-Nacional, Ă s 20h15 (SportTv); segundafeira, dia 27 – SetĂşbal-Paços de Ferreira, Ă s 20h15 (SportTv).

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

MARTA BRINCA

ACADÉMICA X GUIMARĂƒES

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BRAGA X NAVAL

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PORTO X OLHANENSE

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PONTOS PUBLICIDADE

FUTEBOL

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

ACADÉMICA X V. GUIMARĂƒES SĂ BADO, DIA 25, Ă€S 17.00H ComentĂĄrios: Francisco Andrade

Relato: LuĂ­s Carlos Melo

ABC

Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com


CULTURA

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QUINTA-FEIRA

www.campeaoprovincias.com

V I N A G R E T A S

Parque Escolar mostra obra A exposição itinerante “25 Escolas Renovadasâ€?, dinamizada pela Parque Escolar E. P. E., dĂĄ a conhecer os & # € # „ X ‘ $ Y * = " * "

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ƒX ~ ‹ƒX Tributo a Carlos Paredes no TAGV Y # #

o repertĂłrio de Carlos Paredes, um dos expoentes mĂĄximos B 4 & # " 4 #

š = 4 de Gil Vicente (TAGV) no dia ¥ „‹X¥ †� B $ \

" participação de diversos ar B " / dade única de participar com #

que dĂŁo um toque Ăşnico e actual ao reportĂłrio de Carlos Paredes. A vertente de dança criativa conta com Lourenço  % B Ricardo Dias, Bruno Costa, Pedro Lopes, Ni Ferreirinha Â? ›

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" por Pedro JĂłia e a mĂşsica jazz, $ > ' B $  Â‰ #  > ‰ X < ‹˜ „Œ < ~ # X š= Âœ #4 š ¢ +>!=B ÂŁ › Âœ = * B Â’ 4 ? Pintura e natureza conjugadas no Buçaco B ÂĄ " ticos, entre os quais Nuno $ 4 * Y" Fresco e Joaquim Baptista, par ‡ " numa iniciativa que pretende # ~ Y ! do Buçaco. Ao vivo, na Fonte >

" os pintores prometem dar

~ a quem passa o resultado do 4 apĂłs pincelada, num processo PUBLICIDADE

# 4 ‡ @ 4 X convidado a assistir. # /

MĂşsica tradicional + ? B de Goa em Castanheira do estudo da implantação da de Pera Â? " 4 ‰ - Y = roquial de Castanheira de Pera Â? "#

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˜ ! # € % " +„‹XÂĄ ? +‹ƒX ? Foz Plaza recebe › B "

relĂ­quias automĂłveis *

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B centro comercial Foz Plaza, na Nuno Carvalho, Pedro Lamas > > ‡ � B

‰ X # custam entre quatro (desconto ‡ ? ‹ + ? 4 das desta indústria. Entre outros, Jose Antonio del Castillo expþe em Mira >

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˜ ‰ Crown ou Vitoria Chevrolet B # Y ‡ que constam nesta exposição. X

“RepĂşblicasâ€? abre nova plĂĄstico espanhol Jose Anto B Y temporada d’O TeatrĂŁo ‰ " Â?

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> & - Belas Artes pela Universidade tes e processos onde consta, B Y 4 doutorado pela Universidade

@ = del Castillo desempenhou o improvisassem e escrevessem * #4 & Â? B Â?

DE SETEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Poupar na farinha... e gastar no farelo < ‰ Y 4 * que os alunos do ensino " * = =

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¥ / comparticipação na compra dos livros escolares, enquanto # # ~ tação, material escolar e aloja /

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CARTOON

Zaug

Exumação por Duarte Nuno


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DECORMAR

DE SETEMBRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

QUINTA-FEIRA

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Empresa de mármores e granitos, em Matos (Marinha das Ondas), Figueira da Foz

Há 30 anos a valorizar a pedra

LUÍS SANTOS

Foi a 10 de Setembro de 1980 que José Pinto dos Santos iniciou a actividade de corte e polimento de mármores, na terra que o viu nascer, a localidade de Matos, na freguesia da Marinha das Ondas e concelho da Figueira da Foz. Com determinação, investiu em máquinas modernas, formou trabalhadores e a capacidade produtivas foi aumentando. Um grande salto empresarial acontece em 1988, com

a constituição da sociedade familiar onde estão os dois filhos, José Pedro Santos e Paulo Santos, os quais são sócios-gerentes e têm administrado a empresa para o futuro, trabalhando mais de 120 qualidades de pedras naturais, mas desenvolvendo, igualmente, outras áreas de actividade. A Decormar recebe blocos de mármores (da zona do Alentejo), de calcários (da área de Fátima) e de granitos (de todo o mundo, mas em especial da Índia, Brasil, Guatemala e África do do Sul), que pesam entre 25 e 30 toneladas, e transformaos em tudo o que é possível fazer com a pedra. Da fábrica saem cantarias, forros de pisos e paredes, mobiliário em pedra, prensados de quartzo para bancas de cozinha, artigos decorativos, arte sacra, lápides, pedras tumulares, assim como esculturas e monumentos como os que se podem apreciar na Marinha das Ondas, Praia da Leirosa, Buarcos e na Figueira da Foz. Desde há 25 anos que

a empresa tem uma vasta experiência no fabrico e aplicação de lareiras, com recuperação de calor, a que acrescentou à sua actividade, há cinco anos, a instalação de aquecimento central, com caldeiras a gasóleo, a lenha e a pelletes (derivados de madeira), assim como a instalação de ar condicionado, fazendo uma climatização completa. Nos últimos dois anos a Decormar está a crescer para o exterior, dada a enorme retracção do mercado nacional (a construção civil caiu cerca de 70 por cento), com as vendas para a Europa a represen-

tarem já 25 por cento do volume de negócios. Para isso contribuiu a abertura de uma agência em França e que trabalha também o Luxemburgo. “Muito rigor centrado na qualidade de produção tem fidelizado muitos

clientes ao longo destes 30 anos”, sublinham os administradores, sempre atentos em responder à evolução do mercado, com alteração de gostos e novas exigências arquitectónicas. De uma área inicial de

120 metros quadrados, em 1980, a Decormar (telefone 233 955 010 e na Internet em www.decormar.pt) tem hoje uma área coberta de 1 500 metros quadrados e 23 000 metros quadrados de espaço descoberto, empregando 26 pessoas.

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Três décadas depois, a Decormar – Sociedade Transformadora de Mármores e Granitos, Lda, é uma empresa PME Líder, tem a moderna tecnologia para trabalhar a pedra e regista um volume de negócios acima de um milhão de euros. A diversificação da área de actividade é, também, uma mais-valia em tempos difíceis.

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José Pedro Santos e Paulo Santos, filhos de José Pinto dos Santos, que em conjunto já tornaram a empresa uma PME Líder

Desejamos os Parabéns à Decormar!

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ÚLTIMA

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QUINTA-FEIRA

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Coimbra recebe última prova do campeonato nacional de Downhill

Bicicletas em descida espectacular pelo centro histórico A quinta e última prova do campeonato nacional de Downhill Urbano vai ser disputada no próximo domingo, em Coimbra, entre as 09h00 e as 18h00. O

percursoteminícionasescadasda SéVelha,passapelaruaS.João,rua doNorte,largodaSéVelha,EscadasQuebra-CostasatéaoArcode Almedina, rua Visconde da Luz e

chegada na Praça 8 de Maio. Emcompetiçãoestãoosmelhores praticantes da modalidade dopaís,entreosquaisoactuallíder, Paulo Domingues, vencedor do

Lisboa Down-Town deste ano. A competição é aberta a atletas federados e não federados. A escolha de Coimbra, por parte da União Velocipédica Por-

tuguesa/Federação Portuguesa de Ciclismo, para a realização do Campeonato Nacional de Downhill Urbano é visto por Luís Providência, vereador do Desporto da Câmara Municipal de Coimbra, como uma importante conquista para a cidade,

DE SETEMBRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

à qual não é alheio o sucesso das três edições anteriores da prova organizada pela Câmara Municipal. A par com a Federação, o Bike Clube de Coimbra é outro importante parceiro da autarquia nesta iniciativa.

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O Executivo da Câmara Municipal congratula os Bombeiros Voluntários de Tábua pelo seu 75.º Aniversário


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