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Diz que docente se propunha encontrĂĄ-la “num sĂ­tio recatadoâ€?

Ex-aluna do ISCAC queixa-se de assĂŠdio de professor Sob anonimato, uma ex-aluna acaba de redigir uma carta, a cujo teor o “CampeĂŁoâ€? teve acesso, a acusar de depravação um professor do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC). A autora disse ao nosso Jornal ter enviado a missiva ao Instituto PolitĂŠcnico de Coimbra, ao ISCAC e Ă Direcção-Geral do Ensino Superior. PĂĄgina 15 Cooperativa de Montemor tem boas novidades para o Baixo Mondego

Nova semente de arroz vai duplicar a produção

A Cooperativa Agrícola de Montemor-o-Velho vai trazer para o Baixo Mondego uma semente de arroz carolino que tem uma capacidade de produção de 12 toneladas por hectare, enquanto a que Ê actualmente cultivada (Ariete) ronda as seis toneladas. A semente, que jå se encontra desde hå Jornadas juntam especialistas em Coimbra

esta variedade, para alĂŠm de mais produtiva, tem a vantagem de apenas serem necessĂĄrios Engenheiros debatem 70 quilos por hectare, contra os actuais 200 quilos de semente Ariete. A Cooperativa AgrĂ­cola de Montemor-o-Velho tem jĂĄ em seu poder esta nova variedade de arroz ca rolino (com um grĂŁo maior), a qual vai testar em termos industriais e colocar em alguns ! das energias renovĂĄveis resulta em termos culinĂĄrios. Nesta edição, o “CampeĂŁoâ€? dedica as pĂĄginas 12, 13 e 14 Ă mais tradicional actividade do Baixo Mondego: o cultivo do arroz. PĂĄgina 15 PUBLICIDADE

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Aprovem o Orçamento quanto PDLV QmR VHMD SDUD ¿FDUHP FRP a consciência mais tranquila e sossegarem os especuladores internacionais. Mas tomem bem conta disto: o Orçamento, alÊm de terrivelmente injusto, não vai resolver problema nenhum da economia portuguesa. Daqui a uns meses estå tudo na mesma e retoma-se a lamúria habitual para encontrar novas soluçþes e alternativas. Não Ê com pessoas desmotivadas que se seguram empresas nem Ê com um povo revoltado que se recupera um país. O mal estå sentado em dois sofås à espera que alguÊm o desinstale. Num deles senta-se o marasmo nacional, em que cada um de nós faz o menos possível. No outro, aparentemente adormecidos, cochicham os abutres do costume, sempre prontos para meter ao bolso os prÊmios, alcavalas, indemnizaçþes e outras mordomias que criam para si próprios e para os amigos. Enquanto uns não produzirem mais e outros comerem menos não hå Orçamento que nos valha.

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DE OUTUBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Na inauguração da sede de campanha em Coimbra

Manuel Alegre promete defender o Sistema Nacional de SaĂşde I.C.

Na inauguração da sua sede de campanha, na Avenida Calouste Gulbenkian, em Coimbra (próximo da Praceta Fausto Correia), Manuel Alegre deixou claro que se for eleito Presidente da República serå intransigente na defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e

da Segurança Social. “Comigo no poder, nenhum partido polĂ­tico no Governo colocarĂĄ em causa o Serviço Nacional de SaĂşde e a Segurança " " fesa dos direitos fundamentais consagrados na Constituiçãoâ€?, declarou o poeta e ex-deputado do PS arrancando, de imediato,

um forte aplauso da plateia que o ouvia, entre os quais, o seu mandatĂĄrio distrital, AntĂłnio Arnaut, o homem que quando era membro do Governo viabilizou a criação do SNS. Tendo a actual conjuntura econĂłmico-social como pano de fundo, o candidato considerou um “precedente gravĂ­ssimoâ€?

o facto de um grupo de banqueiros ter reunido com o lĂ­der do PSD, Pedro Passos Coelho, por causa do Orçamento de Estado (OE) para 2011. Na opiniĂŁo de Manuel Alegre, foi posto em causa “o princĂ­pio constitucional da subordinação do poder econĂłmico ao poder polĂ­tico democrĂĄticoâ€?.

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“Aquilo que me choca ĂŠ que forças que nĂŁo tĂŞm legitimidade democrĂĄtica [um grupo de banqueiros] se tenha reunido com o lĂ­der de um partido polĂ­tico para o pressionar a decidir de uma determinada maneiraâ€?, sublinhou. “Se fosse Presidente da RepĂşblica, neste momento nĂŁo permitiria que o grande capital e os grandes banqueiros andassem a exercer um papel de pressĂŁo, mediação ou moderação relativamente a uma decisĂŁo polĂ­tica que tem de ser tomada pelos ĂłrgĂŁos polĂ­ticos democraticamente eleitos no local prĂłprio, que ĂŠ a Assembleia da RepĂşblicaâ€?, disse ainda. Adiantou, entĂŁo, que, como candidato vai ouvir os parceiros sociais, a começar pelos sindicatos, e que essa seria a atitude a tomar se fosse Presidente da RepĂşblica. AntĂłnio Arnaut sublinhou o slogan de campanha

de Manuel Alegre - “Um candidato justo e solidĂĄrioâ€? - para dizer que o paĂ­s precisa de alguĂŠm assim, capaz de devolver esperança num tempo aziago como o que se vive. Acrescentou o facto de se tratar de um homem culto e alguĂŠm “com compreensĂŁo do que ĂŠ a PĂĄtriaâ€?. Na sexta-feira, Manuel Alegre jantou com centenas de apoiantes no Hotel D. InĂŞs. Ao seu lado, na mesa de honra, teve a mulher, Mafalda, JosĂŠ Faria Costa (professor da Faculdade de Direito), Marisa Matias (eurodeputada pelo Bloco de Esquerda), Rui AlarcĂŁo (reitor honorĂĄrio da Universidade de Coimbra) e MĂĄrio Ruivo, que desde logo apresentou como novo lĂ­der do PS no distrito (facto que causou algum desconforto na sala, entre os apoiantes de Victor Baptista).

C O M E N T Ă R I O

LUĂ?S SANTOS

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Com fusĂŁo A fusĂŁo lançou a confusĂŁo em Coimbra. O Governo nĂŁo poderia estar melhor a agitar as tranquilas ĂĄguas por que navega a cidade, onde quase todos evitam fazer ondas. Desta vez, a juntar Ă celebre imposição da co-incineração, temos mais outra palavra terminada em ĂŁo! Os de Coimbra querem um Metro? EntĂŁo vĂŁo a Lisboa e entendam-se com a Refer! HĂĄ que sentir os efeitos da crise e os daqui nĂŁo podem ser uma excepção, ao terem uma das Ăşnicas grandes obras pĂşblicas do paĂ­s. Como parece nĂŁo haver regras, sĂł excepçþes, ninguĂŠm passou “cavacoâ€? aos de cĂĄ e a surpresa foi total ao desfolhar DV PHGLGDV SDUD GLPLQXLU R GpÂżFH QR VHFWRU S~EOLFR e TXH QHP SHGLUDP SDUD TXH &RLPEUD VH VDFULÂżFDVVH HP SURO GR SDtV 6DFULÂżFDUDP QD Mas se como isto nĂŁo chegasse, eis que outra fusĂŁo traz outra explosĂŁo! Juntem-se os Hospitais da Universidade de Coimbra (que tambĂŠm tĂŞm uma Maternidade), o Centro Hospitalar de Coimbra (CovĂľes, PediĂĄtrico e Maternidade) e o Centro PsiquiĂĄtrico (Arnes, LorvĂŁo e Sobral Cid) numa coisa baptizada como Centro Hospitalar e UniversitĂĄrio de Coimbra. Espera-se que o padrinho e a madrinha da decisĂŁo – que terĂĄ toda a força com a aprovação do Orçamento de Estado para 2011 – a venham explicar, porque todos temos ideias, mas ĂŠ preciso saber como e se se concretizam. EstĂĄ-se mesmo a ver que, no papel, ĂŠ tudo fĂĄcil e sĂł se apontam vantagens. Em termos de gestĂŁo e administração, passando a ser Ăşnica, o problema atĂŠ nem serĂĄ difĂ­cil. Quanto ao resto – e ĂŠ o mais importante, porque se trata de prestação de cuidados de saĂşde – pode-se aplicar a regra de “quem parte H UHSDUWH H QmR ÂżFD FRP D PHOKRU SDUWH´ A tĂĄctica jĂĄ ĂŠ conhecida. Lança-se um tema para lançar a confusĂŁo, as pessoas embrulham-se e depois ĂŠ fĂĄcil reinar entre a divisĂŁo. ( D SDODYUD IXVmR IRL RSWLPDPHQWH HVFROKLGD DSODXVRV e TXH SRGH VLJQLÂżFDU PLVWXUD MXQomR SDVVDJHP GR HVWDGR VyOLGR ao lĂ­quido e... derreter!


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DE OUTUBRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

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Governo quer extinguir MetroMondego e integrá-la na Refer

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Governo assassina metro Os autarcas de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã esperam que a extinção da MetroMondego (MM), medida preconizada pelo Governo no âmbito do Orçamento de Estado, não represente igual destino para o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), admitiram ao “Campeão”. A decisão de extinguir a empresa apanhou de surpresa os autarcas dos três concelhos envolvidos. O presidente da Assembleia Geral da sociedade MetroMondego (MM) e líder da Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Encarnação, considerou inadmissível a forma como o Governo tornou públicos os seus intentos. “Uma sociedade não é extinta desta maneira”, declarou Carlos Encarnação, que admitiu estar apreensivo quanto ao futuro do projecto do SMM. Ao “Campeão”, a presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo considera estranho que, depois de vários anos em que o Estado insistiu em manter a sociedade gestora “sem que as pessoas se apercebessem do seu trabalho”, o Governo tenha decidido extinguila agora, quando há obra visível no terreno. “Caso o Estado considere que a extinção da empresa é crucial, devido a questões de contenção finan-

ceira, não me oponho, desde que as razões sejam bem explicadas”, declarou Fátima Ramos, instada a comentar a decisão da tutela. O facto de não ter informado previamente as autarquias e de ter faltado às duas últimas reuniões de accionistas não abona a favor do Estado, contudo, para a presidente da Câmara de Miranda do Corvo, “o Governo não tem nenhuma razão que possa justificar o fim do projecto ou a sua concretização”. Independentemente do modelo de gestão a seguir – eventualmente, passando o projecto para a alçada da Refer – o objecto social que esteve na base da constituição da sociedade MM deve manter-se inalterável. O único desvio que Fátima Ramos pondera admitir é “protelar a intervenção urbana, em Coimbra”, por motivos relacionados com a contenção orçamental. A autarca mirandense espera que a extinção da empresa de capitais públicos não seja o primeiro passo para o Governo acabar com o projecto. Caso isso aconteça, Fátima Ramos admite que “os governantes que autorizaram o início da obra devem ser julgados”. “Desde que seja uma solução de carris, quero é que as pessoas tenham um transporte que lhes assegure comodidade e segurança”, explicou a presi-

Deputados do PSD querem ouvir autarcas no Parlamento

Social-democratas e socialistas indignados As intenções do Governo em relação à sociedade MM preocupam os deputados do PSD, eleitos pelo distrito de Coimbra. O deputado social-democrata, Nuno Encarnação, considera que a alternativa proposta pela tutela é motivo para estarem apreensivos e, por isso, quer ouvir o que têm a dizer os presidentes das câmaras municipais de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo. Os deputados do PSD aproveitaram a discussão da petição conta a paralisação das obras do Metro Mondego, apresentada sexta-feira, na Assembleia da República, para submeter à Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações um requerimento onde consideram “oportuno e indispensável” escutar os autarcas dos concelhos abrangidos por este projecto. Os vereadores da Câmara Municipal da Lousã, Filipe Soares e Nuno Marques, eleitos pelo PSD, manifestaram “surpresa e estupefacção” perante a intenção do Governo de promover a extinção da SMM. Em comunicado, após a reunião do Executivo, onde o assunto foi discutido, sublinham que tal intenção, não comunicada previamente às câmaras munici-

pais, “indicia uma enorme falta de seriedade na condução deste processo e mesmo de lealdade para com entidades parceiras”. Preocupados com o futuro do projecto, os vereadores socialdemocratas exigem do Governo um esclarecimento imediato das suas intenções e desafiam os autarcas socialistas “a assumir publicamente a defesa dos interesses da Lousã, exigindo do Governo o cumprimento da palavra e dos compromissos assumidos”. A proposta do Governo e a actuação do ministério dos Transportes mereceu fortes críticas do secretariado da Comissão Política Concelhia de Coimbra do PS. Carlos Cidade considera que o processo foi mal conduzido e que o ministério “mostrou claramente uma atitude de falta de clareza, mesmo de falta de honestidade política”. Solidário com os responsáveis políticos da Lousã e de Miranda do Corvo, Cidade entende também haver consequências negativas para Coimbra, pois “fica ferido um projecto que seria a alavanca determinante não só em termos de mobilidade, mas também em termos de contributo decisivo para a reabilitação urbana da área central da cidade”.

dente social-democrata. Embora preferisse que Álvaro Maia Seco se mantivesse em funções e lutasse pelo projecto, Fátima Ramos diz compreender a decisão do administrador demissionário, porque “acreditou no projecto e foi nomeado pelo Governo, portanto, é natural que se sinta abandonado”. Credibilidade do Estado em causa Porconsiderarque,aoextinguir a MM e integrá-la na Refer, o Governo “feriu de morte o projecto”, Álvaro Maia Seco demitiu-se no iníciodestasemanadapresidênciada sociedade concessionária do SMM. “A extinção da MM só não é incompreensível se houver uma intenção clara de acabar com a implementação de um sistema integrado de mobilidade suburbana e urbana baseado na ferrovia ligeira”, alertou o professor universitário. Maia Seco, que sempre afirmou que se manteria à frente do projecto enquanto acreditasse nele, mostrou-se reticente pelo facto de a

Refer não ter qualquer vocação para pôr em prática nem para gerir um sistema do tipo do SMM. “Ao contrário de outros, tenho vergonha na cara e não quero ser cúmplice de uma mistificação”, advertiu o professor universitário, que alertou para “o risco de Coimbra se tornar irrelevante”. O ex-presidente do Conselho de Administração da MM admite que “está em causa a credibilidade do Estado” pois a medida anunciada pela tutela pode configurar um “inaceitável faltar à palavra dada aos utentes do Ramal” [da Lousã], aos quais foi garantida a manutenção de um sistema ferroviário. Dois dias depois de ter sido ser instado pelo “Campeão” a comentar a decisão do Governo [divulgada, sexta-feira, na edição online], Álvaro Maia Seco anunciou a sua demissão, classificando de “irresponsável” a atitude do secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, que “não se dignou informar” as três câmaras municipais da extinção da MM e da passagem do projecto para a alçada da Refer.

O nosso comentário D

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A intenção do Governo A extinção da sociedade MM encontra-se preconizada no documento do Orçamento de Estado, apresentado pelo Governo na Assembleia da República. No capítulo das políticas sectoriais para 2011, referentes ao ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, a tutela aponta para a extinção da autonomia da empresa responsável pelo sistema de metro ligeiro de superfície nos municípios de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, passando esta a ser integrada na Refer, empresa que já detinha uma pequena participação no capital social da MM. As medidas que o Governo pretende implementar estendem-se ainda às empresas de transportes públicos de Lisboa e do Porto, com a articulação da gestão da Carris com o Metro de Lisboa e do Metro do Porto com os STCP; à RAVE, empresa pública responsável pelo projecto da alta velocidade (TGV) que deverá ser extinta e integrada na Refer; e à Transtejo e a Soflusa, que serão fundidas. Sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, a MM foi constituída por escritura pública a 20 de Maior de 1996, tendo por objecto a exploração, em regime de concessão atribuída pelo Estado, de um sistema de metro ligeiro de superfície nas áreas dos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã. O Estado detém 53 por cento do capital social da empresa e cada uma das três autarquias 14 por cento. Entre os accionistas estão também a Refer e CP, que detêm uma participação minoritária de 2,50 por cento. Apesar da participação accionista detida pelo Estado na sociedade MM, Marcelo Nuno, candidato à liderança distrital do PSD/Coimbra, duvida que ela seja suficiente para que a tutela, por si só, possa proceder à extinção da empresa. Ao “Campeão”, o economista invocou opiniões de juristas por ele consultados, segundo os quais o endosso à Refer do estatuto de concessionária do SMM e a extinção da MM serão matérias a carecer de aprovação por maioria de dois terços em sede de Assembleia Geral desta sociedade. Para Marcelo Nuno, eventualmente, só com o voto da Câmara Municipal da Lousã (PS) é que o Governo poderá fazer valer a sua intenção.

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Julgamento de Eduardo SimĂľes

Verbas no PIDDAC para 2011

Coimbra tem três vezes menos e distrito reduz-se para metade este ano), com o concelho de Montemor-o-Velho a O PIDDAC (Plano de juntar-se à dotação zero Investimento e Despesa de aos de Mira, Pampilhosa da Desenvolvimento da Admi- Serra e Tåbua, que jå não nistração Central) proposto tiveram qualquer verba no pelo Governo para 2011 corrente ano. consagra para o distrito O concelho de Coimde Coimbra um montante bra, que no PIDDAC de de 22,58 milhþes de euros 2010 tem 31,69 milhþes de (menos 49,4 por cento euros, vê baixar o montante em relação a 2010), com a para 11,33 milhþes de euros

+ na proposta do Governo no concelho de Coimbra, entregue na Assembleia da com uma redução de 279,5 República para o próximo por cento em relação ao ano, mas só em parte decorrente ano. O distrito de Coimbra novo Hospital Pediåtrico. tem no PIDDAC para 2011 As principais verbas uma diminuição de 23,12 inscritas no PIDDAC para milhþes de euros (em rela- o concelho de Coimbra ção aos 45,70 milhþes que destinam-se à nova Faculestavam consagrados para dade de Medicina (2,69 L.S.

milhþes de euros), à sede nacional do Instituto de Medicina Legal (1,19 milhþes de euros) e às instalaçþes da Polícia Judiciåria (1,11 milhþes de euros). Os maiores montantes que se seguem estão consignadas à construção da escada de peixe do açudeponte (673 920 euros), à abertura total do Museu Machado de Castro (666 <=>

? $ da Alta universitåria (600 000 euros), à musealização do Mosteiro de Santa Cruz (483 005 euros), da SÊ Velha (304 872 euros) e da SÊ Nova (245 662). Quanto aos investimentos de maior vulto nos concelhos do distrito

destacam-se a continuação das obras do porto marĂ­timo da Figueira da Foz, a construção da escola EB 1,2,3 da LousĂŁ e a recuperação do ĂłrgĂŁo do Mosteiro de LorvĂŁo (Penacova). As verbas no PIDDAC para os concelhos do distrito de Coimbra sĂŁo as seguintes: Arganil – 38.477 euros; Cantanhede – 126 844; Coimbra – 11 338 379; Condeixa-a-Nova – 100 000; Figueira da Foz – 2 855 922; GĂłis – 30 000; LousĂŁ – 1 794 731; Miranda do Corvo – 16 250; Oliveira do Hospital – 50 000; Penacova – 2 970 839; Penela – 75 000; Soure – 383 605; Vila Nova de Poiares – 125 000.

MÊdicos criticam prescrição por princípio activo B.O.

A Ordem dos MĂŠdicos contesta o projecto-lei relativo Ă prescrição de medicamentos, recentemente aprovado pela oposição na Assembleia da RepĂşblica. Em conferĂŞncia de Imprensa, realizada na terça-feira, o bastonĂĄrio alertou que a prescrição por princĂ­pio activo poderĂĄ colocar em risco a saĂşde pĂşblica. “Por dever de verdade nĂŁo podemos deixar de expressar a maior preocupação sobre as consequĂŞncias em termos de saĂşde, econĂłmicas e de inaceitĂĄvel discriminação dos portugueses mais desfavorecidos que tal legislação inexoravelmente acarretarĂĄ a curto e mĂŠdio

prazoâ€?, afir mou Pedro Nunes, manifestandose totalmente contra a proibição de os mĂŠdicos fabricante dos medicamentos no receituĂĄrio. O clĂ­nico declarou que, sem se har monizar previamente o aspecto e apresentação de cada substância, a medida apresentada pelo CDS/ PP gerarĂĄ “confusĂŁo nos doentesâ€?, assistindo-se a “constantes duplicaçþes e triplicaçþes de medica Ă terapĂŞutica e impossi caz farmacovigilância e apreciação pelo mĂŠdico da relação causa-efeito da medicação instituĂ­daâ€?. O bastonĂĄrio da Or-

dem dos MĂŠdicos acredita que esta legislação acabarĂĄ por ser contraproducente na medida em que induzirĂĄ Ă prescrição de produtos inovadores, patenteados, “aumentando desmesurada e escusadamenteâ€? as despesas do sector. Tal medida, continuou Pedro Nunes, limita o direito de escolha dos portugueses, jĂĄ que “o doente ĂŠ obrigado na aceitar a farmĂĄcia o medicamento que o comerciante lhe forneça sendo este obrigatoriamente um dos mais baratos. Caso o doente pretenda outro medicamento serĂĄ obrigado a suportar os custos dessa opção o que discriminarĂĄ os que o nĂŁo poderĂŁo fazerâ€?. “NĂŁo ponho em causa

Em Coimbra hĂĄ trĂŞs

a intenção de quem legislou, mas tecnicamente ĂŠ erradoâ€?, com a agravante, defendeu, que acarretarĂĄ “riscos efectivosâ€? na saĂşde dos portugueses. Esta legislação “tem consequĂŞncias que nĂŁo podem ser escamoteadas para o paĂ­sâ€?, sintetizou o responsĂĄvel, acrescentando que “o Serviço Nacional de SaĂşde deixa de existir tal qual o conhecemosâ€?. Para o bastonĂĄrio da Ordem dos MĂŠdicos, esta posição nĂŁo ĂŠ contra os genĂŠricos, mas sim contra a impossibilidade de os mĂŠdicos prescreverem os medicamentos em que reito de escolha por parte dos doentes.

petência às câmaras municipais para decidirem sobre os horårios das grandes superfícies comerciais, o diploma prevê um regime transitório, vålido por 180 dias, cujo teor permite a abertura nas tardes dos domingos. AtÊ meados de Abril de 2011, a Câmara de Coimbra terå de elaborar ou

rever os regulamentos municipais acerca de horårios de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, agindo em conformidade com o preceituado no Decreto-Lei nº. 111/2010. Ouvidos sindicatos, associaçþes patronais e de consumidores e a Junta da freguesia onde se situe o estabelecimento, a Câmara Municipal poderå restrin-

Finanças vĂŁo indicar montante de donativos Ă AcadĂŠmica/OAF O Tribunal de Coimbra - Vara Mista entendeu pedir informação Ă s Finanças acerca do volume de donativos recebidos pela AcadĂŠmica/OAF entre 2002 e 2007, apurou o “CampeĂŁoâ€?. A juĂ­za Elisabete Coelho Alves deferiu, esta semana, um requerimento para o efeito, apresentado, a 05 de Maio de 2010, pelo magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico (MP) JosĂŠ LuĂ­s Trindade. O deferimento ocorreu volvidos cinco meses e meio sobre a primeira sessĂŁo da audiĂŞncia do julgamento de JosĂŠ Eduardo SimĂľes, tendo a magistrada judicial concluĂ­do que a produção de prova nĂŁo tornou dispensĂĄvel a diligĂŞncia pedida pelo MP. Segundo o CĂłdigo de Processo Penal, cabe ao Tribunal, oficiosamente ou mediante requerimento, ordenar a produção de todos os meios de prova cujo conhecimento se lhe afigure necessĂĄrio Ă descoberta da verdade e Ă boa decisĂŁo da causa.

Elisabete Coelho Alves considerou desejåvel que a informação a prestar pelas Finanças abranja o período de seis anos compreendido entre 2002 e 2007. Do ponto de vista do procurador, importa o Tribunal conhecer o volume das ofertas concedidas à AcadÊmica/OAF na fase em que Eduardo Simþes era, simultaneamente, membro da respectiva Direcção e director de urbanismo de Coimbra, bem como nos dois anos subsequentes (2006 e 2007). O arguido, que lidera a Briosa desde Dezembro de 2004, ingressou na Direcção do clube no início do ano anterior e foi director de urbanismo de Coimbra no triÊnio 2003/05. Eduardo Simþes estå a responder por eventual autoria de seis crimes de corrupção passiva para acto ilícito e cinco de corrupção passiva para acto lícito sob suspeita de favorecimento de promotores imobiliårios a troco de donativos para a AcadÊmica/OAF.

Caso da rua da Alegria

Sexto arguido da AC pĂ´s cargo Ă disposição do CA O titular da Direcção de Exploração e Manutenção de Sistemas da empresa municipal Ă guas de Coimbra (AC), Rui Cardantas, acaba de ser constituĂ­do arguido no âmbito de um inquĂŠrito aberto pelo MinistĂŠrio PĂşblico, soube o “CampeĂŁoâ€?. Rui Cardantas pĂ´s o cargo Ă disposição do Conselho de Administração (CA). Fontes da empresa disseram ao nosso Jornal que ele se mantĂŠm em funçþes, admitin-

do o CA que não venha a ser deduzida acusação ao referido director. Rui Cardantas Ê o sexto arguido de um processo desencadeado para averiguar suspeitas de mås pråticas na AC. Os outros cinco, igualmente sem acusação deduzida, são os ex-presidentes Jorge Temido e Paulo Canha, os antigos vogais da Administração Joaquim Sousa e Nuno Curica e o ex-director-geral Carlos Rodrigues.

Ainda o concerto dos U2

PM apreendeu centenas de quilos de carne e derivados

A PolĂ­cia Municipal de Coimbra apreendeu cerca de 250 quilos de carne e derivados, imprĂłprios para consumo, por ocasiĂŁo dos concertos da banda irlandesa U2 na cidade, soube o ' “CampeĂŁoâ€?. abrigo de casos devidaA corporação, que contou *

com a colaboração da Autorise prendam com razþes de dade de Segurança Alimentar e segurança ou de protecção Económica (ASAE), procedeu da qualidade de vida dos ainda à apreensão de 110 quilos cidadãos. de pão. A pretensão camaDuas centenas e meia de råria no sentido da rea- quilos de carne, salsichas e lização de um referendo hamburguers foram destruídas foi chumbada, hå duas por ordem da mÊdica veterinåsemanas, pela Assembleia ria do Município de Coimbra. Municipal de Coimbra. A PM conimbricense iden-

“Hipersâ€? abertos aos domingos por inteiro Os trĂŞs hipermercados de Coimbra, um Jumbo e dois da marca Continente, estarĂŁo abertos aos domingos por inteiro, a partir do prĂłximo (24 de Outubro), apurou o “CampeĂŁoâ€?. A possibilidade de funcionamento durante a tarde decorre da entrada em vigor do Decreto-Lei nÂş. 111/2010.

DE OUTUBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

responsåvel pelo transporte dos produtos de Espanha para Coimbra. Os gÊneros, alguns jå confeccionados, destinavamse a ser comercializados em condiçþes de insalubridade, sendo que o pão apreendido se encontrava em sacos de plåstico pretos (impróprios para acondicionar alimentos). # $% & $ compreenderam a apreensão de 16 carros de mão fabricados com materiais tidos como inadequados para estarem em contacto com produtos alimentares.


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DE OUTUBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Directora da Unidade de Alcoologia de Coimbra receia que a mĂŠdia de idade dos doentes baixe

Quanto mais novos começam maior o risco de dependĂŞncia Os jovens começam a beber ĂĄlcool cada vez mais novos e em grandes quantidades, correndo um “enorme risco de virem a ser dependentesâ€?, alerta a directora da Unidade de Alcoologia de Coimbra, defensora da subida da idade legal de venda de ĂĄlcool para os 18 anos, em conversa com o ÂŤCampeĂŁoÂť.

diz que se pode comprar tabaco aos 18 anos e uma legislação que se diz que se pode comprar ĂĄlcool aos 16. A mensagem da actual lei estĂĄ errada!â€?, sublinha. De qualquer modo, se a lei em vigor proĂ­be a venda antes dos 16 e ĂŠ sabido que, todos os dias, hĂĄ miĂşdos com idades inferiores a consumir, a mĂŠdica considera “fundamental uma fiscalização

& primento da leiâ€?. A directora da Unidade de Alcoologia de IOLANDA CHAVES Coimbra nĂŁo dramatiza a “Actualmente a mĂŠ- ideia dos jovens quererem dia de idade dos nossos experimentar. Diz mesmo doentes ĂŠ de 40 anos, que “o contacto com as mas rapidamente vamos substâncias psicoactivas ter aĂ­ um grande nĂşmero pode fazer parte do dede alcoĂłlicos com idades senvolvimento normal de entre os 20 e os 30, que um indivĂ­duo.â€? “NĂłs todos conhecejĂĄ começaram a beber enquanto adolescentes e vĂŁo mos pessoas que experi * mentaram uma ou outra de ĂĄlcoolâ€?, admite Ana substância quando eram jovens, experimentaram FeijĂŁo. A idade mĂŠdia com esta ou aquela substância, que se inicia o consumo mas nĂŁo continuaram...â€?, em Portugal estĂĄ entre sublinha. A angĂşstia das mudanos 11 e os 13 anos, facto que levou jĂĄ o Instituto da ças corporais e, simultaDroga e da Toxicodepen- neamente, a descoberta dĂŞncia (IDT), no âmbito de novas fontes de prazer do Plano Nacional para a levam os adolescentes Ă Redução dos Problemas experiĂŞncia das sensaçþes Ligados ao Ă lcool, a pro- causadas pelo ĂĄlcool (e por a subida da idade legal outras drogas). É tambĂŠm de venda de ĂĄlcool para os um tempo de negação do risco e, como tal, de maior 18 anos. “O que me preocupa entrega e vulnerabilidade. e ao IDT nĂŁo ĂŠ a lei no VĂĄrios riscos seu aspecto repressivo ou Ă espreita punitivo. Como as leis sĂŁo normativas e se destinam a Os ambientes de didar-nos a noção de certo e errado e a proteger-nos, a versĂŁo sĂŁo, segundo a mim, pessoalmente, pre- directora da Unidade de ocupa-me muito que neste Alcoologia, “desenhados paĂ­s haja legislação que para se beber muito e

rĂĄpido, nĂŁo hĂĄ sĂ­tios para poisar os copos, nem sĂ­tios para sentar – ĂŠ beber em pĂŠ e dançar.â€? Ana FeijĂŁo, que lida no dia-a-dia com os dramas do alcoolismo, preocupase com os riscos que os jovens cor rem, de um modo geral, ao beberem em excesso, e preocupase, ainda mais, quando sabe que esses riscos podem ser agravados quando ao ĂĄlcool associam outras substâncias, como, por exemplo, a cocaĂ­na. O efeito pode ser letal e esta prĂĄtica começa a ser preocupante. Um fenĂłmeno muito em voga nos convĂ­vios dos jovens ĂŠ o chamado binge-drinking (consumo de cinco a seis bebidas em curto espaço de tempo, por exemplo shots). De acordo com a Organização Mundial de SaĂşde (OMS), invocada pela mĂŠdica, “hĂĄ uma clara relaçãoâ€? entre esta forma de beber ĂĄlcool e a ocorrĂŞncia de violĂŞncia, comportamentos sexuais nĂŁo seguros e acidentes. Entre os vĂĄrios riscos que espreitam os jovens quando estes se deixam tomar pela bebida, contam-se a condução (que para alĂŠm de ilegal sob efeito de ĂĄlcool, representa o perigo de acidente, atĂŠ com consequĂŞncias para terceiros) , as brigas, o sexo desprotegido (riscos de doenças sexualmente trannsmissĂ­veis, gravidez indesejada e relaçþes indesejadas, a violĂŞncia sexual, os problemas legais (TIR – Termo de Identidade

e Residência) e o coma alcoólico. A protecção familiar e o apoio profissional

Os efeitos do ĂĄlcool vĂŁo para alĂŠm de uma noite ou um dia de ressa K + menor rendimento, maior absentismo, menor motivação, alteraçþes da memĂłria e da concentração. Como proteger os jovens, entĂŁo? Ana FeijĂŁo considera como factores protectores “um suporte familiar activo, a qualidade na relação com os pais, baixo consumo de ĂĄlcool por parte destes, bons resultados escolares, actividades sociais e crença no futuro.â€? Na opiniĂŁo desta especialista em ClĂ­nica Geral, a intervenção dos pais, professores e outros adultos que lidam com jovens devem ser no sentido de diminuir o risco, fazendoos diminuir a quantidade de ĂĄlcool que consomem e ensinando-os a identi $% de risco. “Tudo isto se aplica a jovens que tĂŞm ocasionalmente consumos binge mas que se sentem bem na sua pele. Mas hĂĄ jovens com problemas – jovens que bebem para nĂŁo se sentirem tristes, para diminuir a ansiedade, para conseguir relacionar-se com os outros jovens. AĂ­ ĂŠ preciso abordĂĄ-los no sentido de haver alguma ajuda profissionalâ€?, acrescenta a mĂŠdica.

No inĂ­cio do ano, por ocasiĂŁo do 3.Âş Congresso PortuguĂŞs de Hepatologia, realizado em Évora, a presidente da Sociedade Portuguesa de Hepatologia (SPH), Estela Monteiro, revelou, em declaraçþes Ă imprensa, que o nĂşmero de casos de cancro do fĂ­gado X >Y <YZ\

as doenças hepåticas, sobretudo a alcoólica, são as principais responsåveis pelo fenómeno. Esta informação, por si só, deveria ter um efeito dissuasor. Deveria levar muita gente a pensar, mas assim não acontece. O cancro Ê uma doença, mas outras mais hå, nomeadamente de foro psiquiåtrico, que acabam por minar a vida de quem cai nas malhas do ålcool.

As bebidas alcoĂłlicas estĂŁo no dia-a-dia das pessoas e, infelizmente, estĂŁo na origem de muitos dramas familiares. Nos dias que correm, o ĂĄlcool parece cada vez mais entranhado na vida social. Hoje, primeiro dia de mais uma Festa das Latas, a tradicional recepção aos caloiros da Universidade de Coimbra, o ĂĄlcool vai estar lado a lado com os estudantes. Sem falsos moralismos, porque nesta matĂŠria os telhados de vidro sĂŁo mais que muitos, impĂľe-se ^ ' _ “velhasâ€? tradiçþes, quando rapidamente se passa do “inocenteâ€? traçadinho para patamares altamente preocupantes. Bebidas brancas com cocaĂ­na nĂŁo serĂĄ equivalente a vinho com gasosa...

“Actualmente a mĂŠdia de idade dos nossos doentes ĂŠ de 40 anos, mas rapidamente vamos ter aĂ­ um grande nĂşmero de alcoĂłlicos com idades entre os 20 e os 30â€? E

A I N D A

“Provavelmente o melhor contexto para os jovens aprenderem a lidar com uma substância tĂŁo omnipresente como o ĂĄlcool ĂŠ, seria a famĂ­lia, com os pais, que deveriam X

_ o que ĂŠ beber com baixo risco e com que idade se pode ` “Os pais tĂŞm que ser coerentes. NĂŁo podem ter um discurso e uma prĂĄtica contraditĂłrios. NĂŁo podem expli X vĂŞem ir conduzir depois de jĂĄ terem bebido, por exemplo.â€? “Os pais tĂŞm muito medo das drogas ilĂ­citas e tendem & X " &

Zw *X _ y lhe dizem que ele apanhou uma bebedeira provavelmente ele vai sorrir e dizer ÂŤjĂĄ ĂŠ um homenzinho!Âťâ€? “Com crianças com menos de 10 anos, o mais importante ĂŠ prevenir os consumos acidentais e ter atenção ao modelo que os pais transmitem, ou seja, o comportamento dos pais face ao ĂĄlcool.â€? {| Z< Z\+Z= } ~ meçar a conversar abertamente sobre o assunto, sempre que vier a propĂłsito. Tal como na educação sexual as conversas devem ser impostas, as ocasiĂľes ĂŠ que devem ser aproveitadas, ou procuradas.â€? â€œĂ‰ preciso continuar a conversar sempre. Ensinar-lhes alguns truques quando eles jĂĄ tĂŞm idade para beber: ter sempre ĂĄgua na mesa do restaurante; comer antes de saĂ­r Ă noite se jĂĄ sabem que vĂŁo beber; beber vinho misturado com sumo, em vez de bebida simples (traçado); planear o regresso a casa e ser muito rĂ­gido nisso.â€?


FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R

A

S U B I R

Ă lvaro Maia Seco – Fez o que lhe competia ao ver o projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego “ferido de morteâ€?. Mas merece aplauso numa terra e num paĂ­s ' Manuel Antunes – O cirurgiĂŁo acaba de ser distinguido, pelo Presidente da RepĂşblica, com a Ordem de MĂŠrito. ResponsĂĄvel pelo Centro de Cirurgia CardiotorĂĄcica dos Hospitais da Universidade de Coimbra, trata-se de um dos mĂŠdicos e investigadores cujo contributo para a melhoria da Medicina mereceu o reconhecimento de Cavaco Silva. Linhares Furtado – O gesto de reconhecimento – _ $ ?

‘ ' X X da Medicina estendeu-se tambÊm ao cirurgião Linhares • $ ‘ K " X › „ „

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‘ MĂĄrio Caetano Pereira. Marcelo Muno – O economista teve uma semana em ! ‘"|ÂŒ $ ? $ X de âmbito distrital, teve olho ao descortinar que talvez seja $ ' a sociedade MetroMondego e viu a empresa municipal Ă guas de Coimbra ser premiada pela qualidade de serviço.

Jaime Lobo A piscina descoberta do Parque da Cidade de Coimbra, na margem esquerda, ostenta agora o nome de Jaime Lobo, o homem que, segundo dizem, “pĂ´s meia Coimbra a nadarâ€?. O conhecido professor de natação, actualmente com 78 anos, contou, na homenagem promovida pela autarquia, com a presença de antigos alunos e de actuais promessas da modalidade, que levam o nome da cidade a vĂĄrios pontos do paĂ­s, ao serviço do Clube NaĂştico AcadĂŠmico (CNA), colectividade que ajudou a fundar em 1984. O professor de natação, pessoa afĂĄvel, como foi dito pelo actual presidente do CNA, JoĂŁo Carvalhos, conquistou muitos tĂ­tulos enquanto nadador e mais tarde, como professor, ajudou na formação de campeĂľes. VĂĄrios sĂŁo tambĂŠm os galardĂľes de mĂŠrito e dedicação que lhe tĂŞm sido atribuĂ­dos, nomeadamente por parte do CNA, da Associação AcadĂŠmica de Coimbra, Câmara Municipal de Coimbra, Federação Portuguesa de Natação, entre outras entidades. Se a ideia que a maior parte dos conimbricenses tĂŞm de Jaime Lobo ĂŠ a de estar na piscina a ensinar os mais novos a nadar, Carlos Encarnação considera que a piscina escolhida ĂŠ a mais indicada, porquanto foi especialmente pensada para as criançar nela brincarem e assim ganharem gosto por uma modalidade que, segundo disse, tem sido uma aposta da autarquia. Jaime Lobo nĂŁo discursou, mas o semblante simpĂĄtico falou por ele. O homenageado tambĂŠm nĂŁo de jovens nadadores do NaĂştico.

Fina d’ Armada – O livro ÂŤMulheres RepublicanasÂť, a mais recente obra da investigadora e escritora nortenha Fina € # $ ' +_ ? Z Â‚Y quarto piso da Coimbra Editora, na Rua Ferreira Borges. Fina d’ # ! em ÂŤEstudos sobre as MulheresÂť pela Universidade Aberta de Lisboa. Começou a publicar aos 16 anos e tem cerca de mil artigos publicados na imprensa nacional e estrangeira. É autora de sete obras individuais e co-autora de 28. Para alĂŠm da poesia e $ _ & $ X ! ƒ ! Rui Cardantas – | X Â? - „ ! | | Z†>> Z† Y ž ? $ # $ ‡ K ‡ $

+ municipal por ter sido constituĂ­do arguido. Outro gesto bolsa que lhe permitiu pesquisar os na altura arquivos secretos raro, que lhe assenta bem, tanto mais que atĂŠ pode nem de FĂĄtima, vindo a tornar-se a investigadora mais reputada, a vir a ser alvo de dedução de acusação. _ $% Z†Z> # sua obra ÂŤMulheres Navegantes no Tempo de Vasco da GamaÂť, publicada com a chancela da Ésquilo, recebeu o PrĂŠmio ÂŤMulher ‡ $ „ ˆ ‰ <YY\Š ‹ PUBLICIDADE ÂŤMulheres RepublicanasÂť ĂŠ apresentado por Anunciação Matos, pintora e educadora de infância, admiradora de Fina d’ Armada, * { ' X ` Maria JoĂŁo Castelo-Branco – A Policia Municipal * X ? „ JoĂŁo Castelo-Branco, prestou relevante serviço pĂşblico ?

<\Y dos concertos dos U2 na cidade. Os gÊneros, alguns jå confeccionados, destinavam-se a ser comercializados em condiçþes de insalubridade.

Paulo Mendes – O empresĂĄrio Paulo Mendes vai recan + ? $ # $ ‡ # ‡ <YZYÂŒ<YZ< ‹ da instituição centenĂĄria marcou as eleiçþes para o dia 18 de Novembro. Ao escrutĂ­nio dos empresĂĄrios submete-se, pela segunda vez consecutiva, uma lista liderada pelo representante da A D E S C E R empresa Jorge Mendes, IrmĂŁo & C.ÂŞ, mas estĂĄ ainda em aberto a possibilidade de surgirem listas concorrentes – o prazo de

Victor Baptista – Aquele lance de ÂŤpĂ´r a boca no ' <† ‘ „ + $ Š ' os nomes dos empresĂĄrios que o vĂŁo acompanhar, adiantando ? $ ‘"ÂŒ apenas que jĂĄ renovou alguns convites e que conta atrair tamfeito dele uma referĂŞncia no panorama polĂ­tico caso o impulso tivesse ocorrido antes de disputar (e, aparentemente, perder) um sufrĂĄgio interno.

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bÊm novos rostos para a disputa. O presidente-cessante deverå apresentar a lista candidata aos cargos dirigentes da ACIC, assim * ' Santos Cardoso – É, desde o início desta semana, o co ' ’ “ K ” # „

" | ”

? K „ \< ‚< $

_ + <YY‚ ƒ | pela Universidade de Coimbra, detentor dos cursos de formação $ diversos cursos de especialização. Ao longo da sua carreira, Santos Cardoso desempenhou funçþes em diversos nĂ­veis da “K” ' “ • ” o Grupo Regional de Trânsito e foi segundo-comandante do Â’ “K” | _ serviços, destaque para oito louvores e diversas condecoraçþes, „ " $ | " $ PĂşblica, Medalha de MĂŠrito Segurança PĂşblica 1.ÂŞ Classe e a „ ' “ ‹ Carlos Varandas – O bombeiro Carlos Afonso Mendes Varandas, do corpo de Bombeiros VoluntĂĄrios de Penela, ĂŠ homenageado amanhĂŁ, dia 22, na sede da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), por ter cumprido mais horas de $ # X presidida pelo Ministro da Administração Interna, Rui Pereira. | ‘ ‰ velou sempre disponibilidade em inĂşmeras missĂľes atribuĂ­das, evidencia uma digna abnegação pela causa, vertendo o sentido $ tantas vezes voluntĂĄria. Serpa Oliva – ‹ |"+‘‘ visitou o Centro de Estudos de Formação AutĂĄrquica (CEFA), onde reuniu com o vice-presidente Nuno Marques Pereira. A visita de JoĂŁo de Serpa Oliva prendeu-se com as recentes notĂ­cias de eventuais despedimentos fruto da passagem da instituição de IP (Instituto PĂşblico) a Fundação para Estudos e Formação # X ‹ + •# ' todo o processo, nomeadamente as opçþes que, no processo de transição, estĂŁo a ser dadas aos funcionĂĄrios e contratados X ? _ $ – *X

Fundação implica que todos os trabalhadores tenham contrato individual de trabalho. João de Serpa Oliva irå agora inquirir junto do Governo qual o motivo do atraso de todo o processo

$ $% | X ” – – _ & • $ Francisco Rolo – Francisco Rolo, mĂŠdico do Serviço de Urologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra, apresen +_ ? " $ ” Centro da Ordem dos MĂŠdicos que encabeça e as suas linhas programĂĄticas. Para este mĂŠdico, a sua candidatura, com o lema “A Ordem somos Todosâ€?, â€œĂŠ o culminar de um longo debate entre colegas que, desde hĂĄ cerca de um ano, vĂŞm discutindo os problemas que afectam a classe mĂŠdica e que por inerĂŞncia * – ‹ „ – com qualidade e com isso garantir a todos melhor saĂşde no sentido mais amplo da palavraâ€?. Sergiu Oleinic – O judoca da Associação CristĂŁ da Mocidade (ACM) Sergiu Oleinic participou em RoterdĂŁo (Holanda) “ ‘ ' * | + ‘ — ' + † ˜ Venceu o primeiro combate que o opĂ´s ao polaco Marinsz Janicki e cedeu perante o bi-campeĂŁo europeu, o hĂşngaro Miklos Urguari, medalhado em trĂŞs mundiais, por penalização, mas e fĂ­sica equilibrada com o seu opositor. Em Lisboa, o acemista foi campeĂŁo na Taça Internacional Kiyoshi Kobayashi.

Tempo Rådio do Clube da Comunicação Social de Coimbra

Sousa Alves – Pode atĂŠ ter agido com rectidĂŁo e imparcialidade, enquanto presidente da ComissĂŁo ‹ & ‹ _ ‘"ÂŒ Coimbra, mas a sensação reinante ĂŠ a de que nĂŁo esteve ?

O DR. JOĂ‚O SILVA recentemente eleito Presidente da Direcção dos BOMBEIROS VOLUNTĂ RIOS DE COIMBRA fala-nos esta semana dos problemas com que se debate a instituição e dos projectos futuros.


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FACTOS DA SEMANA

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RotĂĄrios dos Olivais visitam Quinta da Paiva O Rotary Club de Coimbra (Olivais), actualmente sob a presidĂŞncia do mĂŠdico Agostinho Almeida Santos, visita este sĂĄbado, dia 23, a obra da Fundação ADFP, em Miranda do Corvo, e o Parque BiolĂłgico da Serra da LousĂŁ, inseridos na Âœ ‘ ‹ X › Ramos, que darĂĄ a conhecer aos visitantes toda a obra de Ă­ndole social que ali se desenvolve. MĂşsica no Museu Moinho das Lapas O Grupo de Bandolins da Casa Museu Fernando Namora, de Condeixa-a-Nova, actua este sĂĄbado, dia 23, Ă s 21h30, no Museu Moinho das Lapas, em Cernache. Esta iniciativa insere-se no programa de animação cultural que o museu, da responsa › •

A Universidade de Coimbra (UC) vai passar a disponibilizar Â&#x; desenvolvidos por estudantes, docentes e investigadores. Esta ĂŠ uma das medidas aprovadas no âmbito da PolĂ­tica de Acesso Livre da UC. Dissertaçþes de mestrado e de doutoramento, artigos $% _ Â&#x;

“  ” | ‘ $ ÂĄ ƒ $ › 2008, este projecto jĂĄ inclui mais de 7800 documentos. Campanha “Saiba o que lhe vai no Peitoâ€? “Saiba o que lhe vai no Peitoâ€? ĂŠ o tema da campanha da # $ „ „ &  {# ‰ ‰ `

” _ $ importância do auto-exame e do rastreio mamĂĄrio das mulheres entre 50 e 69 anos ĂŠ a principal mensagem da iniciativa que percorre algumas das capitais de distrito do paĂ­s atĂŠ ao dia 30, Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama. Anje promove curso de assistente administrativo # # * +_ <\ •# ‡‡ # # ÂŒ $ o curso destina-se a adultos com mais de 18 anos de idade, com o 6Âş ano de escolaridade concluĂ­do e com o 9Âş ano por concluir. ‹ _ Â&#x; _ $ alimentação e de transporte. Este curso dĂĄ equivalĂŞncia ao 9Âş $ ÂŒ # $ _ $ Y† YY Z‚ YY as 14h00 e as 17h00.

Festival de MĂşsica de Coimbra mantĂŠm qualidade apesar da crise A aposta na qualidade mantĂŠm-se, apesar dos cortes no orçamento que obrigaram a optar por menos mĂşsicos e concertos. Apesar disso, o Festival de MĂşsica de Coimbra (FESMUC) conta com um orçamento a rondar os 50 000 euros e vai proporcionar 21 concertos, abrindo Ă cidade uma nova sala de espectĂĄculos, a do ConservatĂłrio de MĂşsica de Coimbra. O FESMUC decorre este ano sob a ĂŠgide do bicentenĂĄrio do nascimento de –

• pin e Robert Schumann. A partir de hoje e atĂŠ ao dia 08 de Dezembro, _ Z‚ X $ ‹ Â’ # “ ‰ Â’#“‰ * " & " + +‰ " + +K — › ConservatĂłrio de MĂşsica sĂŁo os espaços que, em Coimbra, vĂŁo ser palco X K $ _ – # $ # „ + +‰ ‘ & # $ | „ #|#”’ Â

& _ <YY\  Â• "„¥ y „ + & ÂĄ Â’#“‰ • $ ‡ ‹ # „ _ ‹ # ” Â’#“‰ " * 21h30, o FESMUC 2010. O extenso programa, consultĂĄvel na Internet em §§§ _ , inclui, entre outros espectĂĄculos, a 05 de Novembro, o primeiro concerto no auditĂłrio do ConservatĂłrio de MĂşsica de Coimbra, com o Set Sax Quartet, interpretando obras de Gershwin, Piazolla, Iturralde e Wiberni. A Orquestra Filarmonia — ‰ # Y | & _ X * " + +K ÂĄ ‹ • "„¥ _ „ „ › #& "

# „ › • $ • $ ‡ prĂŠmio. O galardĂŁo atribuĂ­do Ă AC, cujo Conselho de Adminis $ „ K <YY† & + _ " & ‰ › como a melhor posicionada no sector da ĂĄgua no âmbito do ÂŁ K " _ $ + "‡ ‘ tema de medida da qualidade dos bens e serviços disponĂ­veis no _ $

CLUVE assinala 20 anos com um fĂłrum ‹ ‰ # ÂƒÂĄÂ‰ realiza este sĂĄbado, 23, a partir das 15h00, o FĂłrum do Desporto, no AuditĂłrio da Casa Municipal da Cultura, integrado nas comemoraçþes dos 20 anos da colectividade. SĂŁo intervenientes, o mĂŠdico Polibyo Serra e Silva, com o tema “Obesidade.., o & ? `¤ ‘X ‘ _ X {ƒ no atleta veteranoâ€? e Carlos Gomes, da Academia OlĂ­mpica de ‘

X {‹ Â

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ACIB divulga apoios e incentivos ao emprego

` | ‚Z ÂƒÂĄÂ‰ “ ‘ A Associação Comercial e Industrial da Bairrada (ACIB) de Atletismo, na Escola Superior AgrĂĄria de Coimbra; dia 15 de $ +_ <= Z\ YY „

‰ Novembro (o dia do aniversĂĄrio) ĂŠ apresentado o Documento em Anadia, uma sessĂŁo de esclarecimento sobre apoios e incen- ! ÂƒÂĄÂ‰ Z† & + * tivos ao emprego. Divulgar os apoios e incentivos no âmbito do emprego e dar a conhecer o processo de recrutamento e selecção Comunicação e Educação em cem anos de RepĂşblica e trabalho temporĂĄrio sĂŁo os principais objectivos da acção. A evolução da Comunicação e Educação cem anos apĂłs a implantação da RepĂşblica ĂŠ o tema centra do 3.Âş ColĂłquio AC distinguida pela qualidade de serviço Internacional “1910-2010: Comunicação e Educação RepubliA Ă guas de Coimbra (AC) recebe, hoje, uma distinção canasâ€?, que se realiza hoje e amanhĂŁ (21 e 22), no AuditĂłrio do destinada a premiar a “qualidade de serviçoâ€? em termos de _ ‘ ‡‡ • Â&#x; Â’ abastecimento pĂşblico de ĂĄgua, revelou o respectivo Gabinete nologia da Universidade de Coimbra. Esta iniciativa resulta da de Comunicação. A escolha desta empresa municipal conim- organização conjunta da Universidade de Coimbra e do Centro bricense, pelo seu desempenho em 2010, ĂŠ da responsabilidade de Estudos Interdisciplinares do SĂŠculo XX da Universidade de da Entidade Reguladora dos Serviços de Ă guas e ResĂ­duos Coimbra (CEIS20). “Este colĂłquio, organizado pelo Grupo 5 ”"#” › Â? ¢ # # $ do CEIS20, visa trazer a Coimbra um conjunto de acadĂŠmicos # _ X e investigadores dedicados ao estudo da RepĂşblica, nas suas de Coimbra, onde assegura uma cobertura das necessidades _ de quase 100 por cento dos munĂ­cipes. Segundo a ERSAR, merecem destaque “a elevada qualidade da ĂĄguaâ€? para conCarpintaria muda-se para a Zona Industrial sumo humano, “a melhoria dos procedimentos respeitantes Ă Nas antigas instalaçþes da carpintaria, olaria e vime (estas relação com os utilizadoresâ€? e “a capacidade inovadora de se Ăşltimas transitaram para a Quinta da Paiva) no Centro Social interligar com a comunidade envolvente e de promover uma ComunitĂĄrio, da Fundação ADFP, estĂŁo previstas obras de missĂŁo educacional junto dos mais novosâ€?. O desempenho na remodelação e ampliação que darĂŁo lugar a uma residencial para _ $ <= _ + X X $ $ X _ Z<‚w < # Â&#x; _ + " aos serviços sĂŁo outros aspectos invocados para a atribuição do X ƒ Z‚ ÂŚ ‡ _ PUBLICIDADE

=<w >< < X _ & $ ' $% $% _ $ K & _ “ ” síduos para recolha de óleos alimentares resultantes de cantinas, restaurantes, escolas e particulares, dos concelhos de Miranda do Corvo, Coimbra, Penela e Lousã. Do reaproveitamento destes

& _ Tertúlias em Oncologia 2010 O Serviço de Oncologia MÊdica do Instituto Português de Oncologia de Coimbra (IPOCFG, EPE), promove esta sexta_ <<

{Â’ – ‹ 2010â€?, um evento que contarĂĄ com a participação de diversos – * “‡"Â’ $ gastrointestinal). AnĂĄtomo-Patologistas, CirurgiĂľes, Gastroenterologistas e Oncologistas discutirĂŁo, em grupos multidisciplinares, a importância de diagnosticar e tratar adequadamente “‡"Â’ ! “ X " $ Oncologia do IPO de Coimbra, ĂŠ a responsĂĄvel pela organização {Â’ – ‹ <YZY` Integrar leva Desporto Ă s Escolas A Associação Integrar, responsĂĄvel pelas Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), nas Escolas BĂĄsicas de An # _ ‘ ‰ projecto “Desporto na Escolaâ€?. O objectivo, Ă semelhança do que sucedeu no passado ano lectivo, ĂŠ promover a divulgação de modalidades desportivas pouco conhecidas pelos alunos, levando Ă escola atletas e/ou treinadores. Desta vez, os alunos vĂŁo ter um contacto mais prĂłximo com o hĂłquei em patins, graças Ă colaboração da Secção de Patinagem da AAC. Mosteiro de Santa Clara a Velha premiado A placa em bronze alusiva ao PrĂŠmio do PatrimĂłnio Cultural da UniĂŁo Europeia/Concurso Europa Nostra, em que o „ " + +‰ _ conservação, ĂŠ hoje, colocada na Porta dos FiĂŠis, em cerimĂłnia solene presidida pelo SecretĂĄrio de Estado da Cultura. O jĂşri valorizou o diĂĄlogo democrĂĄtico e contĂ­nuo entre especialistas de ĂĄreas muito diversas de que resultou o projeto de conservação e realçou a escolha cuidadosa de tĂŠcnicas tradicionais, o conceito minimalista adotado e a monitorização permanente do sitio, requerido pela presença singular da ĂĄgua. É uma distinção muito

& " + +‰ na primeira linha da exigência europeia.


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28432

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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

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Natur House – Nutrição e DietĂŠtica

B R E V E S

Seis anos a melhorar a qualidade de vida

Ourivesaria Pedra D´ à gua muda de loja em Celas

“As pessoas procuram-nos sobretudo para emagrecer por questĂľes de saĂşde e nĂŁo tanto por questĂľes estĂŠticasâ€?, refere, sublinhando, no entanto, que a Natur House estĂĄ vocacionada para tratar de tudo um pouco, desde o colesterol Ă diabetes, passando por problemas de estĂ´mago. Um dos factores do sucesso do programa de emagrecimento da Natur House ĂŠ a aposta na reeducação alimentar que, nota Maria do CĂŠu Cupido, ĂŠ fundamental para a perda sustentĂĄvel de peso. A par de chĂĄs, tostas, compostas e de substitutos de refeiçþes, a Natur House comercializa nomeadamente um bloqueador de absorção de gorduras, o Chitosan, que, garante, Maria do CĂŠu Cupido, ĂŠ um “produto milagrosoâ€? recomendado sobretudo para as ocasiĂľes de excessos alimentares, o que sucede tradicionalmen-

FUNDAĂ‡ĂƒO Março de 2004 RAMO Serviços MORADA Rua da Condeixinha 10, 3150-132 Condeixa-a-Nova

BENEDITA OLIVEIRA

Meia dĂşzia de anos depois da abertura do centro Natur House de Condeixa, Maria do CĂŠu Cupido faz um balanço positivo da actividade desta loja. Segundo a proprietĂĄria e assessora dietĂŠtica, os portugueses procuram cada vez mais os produtos naturais e tratamentos alternativos para se sentirem melhor. A multiplicidade de produtos e a metodologia de trabalho sĂŁo, para a responsĂĄvel, as grandes valias do centro especializado em nutrição e dietĂŠtica. “O sucesso da Natur House deve-se Ă abordagem global que fazemos aos nossos clientes, uma vez que fazemos sempre uma consulta (gratuita)

prĂŠviaâ€?, comenta Maria do CĂŠu Cupido, acrescentando que a Natur House “consegue obter muito bons resultadosâ€?. “Adaptamos sempre os tratamentos Ă s pessoas e aos seus problemas de saĂşde, sendo que na consulta que realizamos fazemos nomeadamente um levantamento do historial clĂ­nico e medimos o Ă­ndice de massa corporalâ€?, relata. O objectivo ĂŠ, sublinha, “adequar os tratamentos a cada situação e garantir que tudo corre bemâ€?. SĂŁo muitos os clientes, e de todas as idades e classes sociais, precisa, que procuram este centro para fazer face a diferentes maleitas, sendo certo que, garante, emagrecer ĂŠ uma das preocupaçþes principais dos portugueses.

A multiplicidade de produtos e tratamentos personalizados sĂŁo as razĂľes de sucesso da marca

A Ourivesaria Pedra D´ Ă gua vai mudar de loja. O estabelecimento liderado por JosĂŠ Eduardo Oliveira e Ana Bela Oliveira abre amanhĂŁ no piso 0 do centro comercial de Celas, junto Ă Pastelaria Vasco da Gama e CafĂŠ Bolero. Com a mudança ^ Â&#x; de pĂşblico, a ourivesaria e relojoaria ganha maior visibilidade, prometendo, no entanto, manter o atendimento personalizado que a caracteriza. A Pedra D´ Ă gua aposta em artigos de ouro e prata de design inovador e linhas modernas, assim como em reputadas marcas de relĂłgios, com destaque para a Tommy ! Â’ “

Aquimisa com novas instalaçþes O centro Natur House de Condeixa Ê gerido por Maria do CÊu Cupido

te em ĂŠpocas festivas, como a natalĂ­cia, que se avizinha. “Este ĂŠ um produto que funciona mesmo, pelo que as pessoas podem desfrutar melhor dos prazeres da gastronomia portuguesaâ€?, defende.

O centro realiza consultas gratuitas, mediante marcação

“As pessoas gostam muito de nĂłsâ€?, conclui a responsĂĄvel, comentando que isso se deve nĂŁo sĂł aos resultados, mas tambĂŠm ao atendimento personalizado e especializado que ĂŠ disponibilizado por esta casa. ApĂłs contactar com esta ĂĄrea de actividade num centro congĂŠnere em Coimbra, a empresĂĄria decidiu abrir o seu prĂłprio espaço e dedicar-se inteiramente Ă Natur House. Natural de Soure, Maria do CĂŠu Cupido apostou em Condeixa, vila que tem correspondido Ă s suas expectativas. O centro Natur House de Condeixa funciona de segunda a sexta-feira das 09h00 Ă s 12h00 e das 14h00 Ă s 19h00 e aos sĂĄbados de manhĂŁ.

Pereira ganha casa de petiscos Abade Internet, que as pessoas lamentavam que este espaço estivesse cada vez mais ‘desabitado’ e como jĂĄ tinha um estabelecimento de doçaria conventual decidi adaptar o conceitoâ€?, explicou ao “CampeĂŁoâ€? Miguel Costa, adiantando que entre os principais petiscos de o Abade conta-se a “Tripa assadaâ€?, as “Enguias do Mondegoâ€? e a “Perdição do Abadeâ€? (Ă base de fumados). Vocacionado para servir petiscos, bom vinho, cer veja ou um simples cafĂŠ, o novo espaço quer + { de ligação entre as gentes

que jĂĄ residiam na vila e os novos habitantes, que todos os dias cheg am Ă vilaâ€?. “Penso que as pessoas estĂŁo satisfeitasâ€? com este investimento que nasceu, acrescentou o empresĂĄrio, com o propĂłsito de potenciar o convĂ­vio entre todas as pessoas. “Esta ĂŠ uma casa para toda a gente e por isso mesmo pratica preços acessĂ­veisâ€?, sintetizou. Inaugurado na passada quinta-feira, o espaço contou com a presença de entidades locais, com destaque para o presidente da Câmara Municipal de Montemor, LuĂ­s Leal,

Equipa de rugby da AAC visitou a DominĂł A equipa de rugby da AAC visitou na semana passada as instalaçþes da fĂĄbrica DominĂł, no parque industrial de Condeixaa-Nova. Tratou-se de uma visita de cortesia e agradecimento por a unidade de revestimentos e pavimentos cerâmicos patrocinar a equipa de rugby da AAC hĂĄ jĂĄ 17 anos – a empresa ĂŠ um dos patrocinadores mais antigos da secção. A recepção decorreu no showroom da fĂĄbrica, sendo que a equipa tĂŠcnica e alguns jogadores presentearam o administrador da DominĂł com uma camisola da equipa, que ostenta o nome da empresa patrocinadora.

ConclusĂŁo assinala aniversĂĄrio com campanha

No PavilhĂŁo Ginmodesportivo

Com uma imagem cuidada e moderna, mas inspirada no ambiente e artefactos tĂ­picos das tascas tradicionais. Assim ĂŠ o mais recente estabelecimento comercial da vila de Pereira, o Abade – Taska Conventual. Idealizado por Miguel Costa e Liliana Ramos, o projecto procura “dar vidaâ€? e uma “nova almaâ€? ao PavilhĂŁo Ginmodesportivo, fomen Â&#x; os sĂłcios (e nĂŁo sĂłcios) da Associação Desportiva Cultural e Recreativa de Pereira. “Verifiquei, atĂŠ em comentĂĄrios colocados na

A Aquimisa, empresa de consultoria agro-industrial com laboratĂłrio acreditado para ali ‡ ‘ Â&#x; de Acreditação (IPAC), inaugura amanhĂŁ as suas novas instalaçþes na Zona Industrial de Castelo Branco. Presente em Bragança, Faro, Lisboa e Santa Maria da Feira, a empresa presta serviços em todo o paĂ­s.

dos vereadores Pedro Machado, Alexandra Ferreira e Isabel Quinteiro e do

presidente da Junta local, AntĂłnio JosĂŠ Ferreira Rasteiro.

Nuno Duarte, Jorge Reis e Rui Rodrigues são os colaboradores do espaço

A ConclusĂŁo – Estudos e Formação Lda assinala o 23.Âş aniversĂĄrio com uma campanha de preços especiais, vĂĄlida em todas as suas delegaçþes. “Inovação e formação Ă distânciaâ€? ĂŠ o tema da campanha que abrange _ $ acçþes tecnolĂłgicas oferecidas pela empresa de formação. A ConclusĂŁo apresenta um vasto leque de formação em ĂĄreas como formação de formadores, segurança e higiene do trabalho, mediação imobiliĂĄria

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lidade, formação de seguros e a formação em B-Learning. Com sede em Coimbra, a Conclusão estå presente em à gueda, Aveiro, Castelo Branco, Figueira da Foz, Guarda, Leiria, Oliveira do Hospital, Póvoa do Varzim, Seia e Viseu.


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Direccionado especialmente para a camada mais

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Produção deste ano com mais quantidade e qualidade

Orizicultores estão a colher 32 500 toneladas As ceifeiras estão a trabalhar em pleno nos campos do Mondego, onde a produção de arroz carolino deve ultrapassar 32,5 milhþes de quilos nesta colheita, sendo considerado um bom ano, em quantidade e na qualidade do cereal. LU�S SANTOS

De madrugada, atÊ pela noite dentro, os tractores são uma constante nas estradas do Baixo Mondego, com os atrelados carregados de quilos e quilos de grãos despejados pelas enormes måquinas que estão a ceifar os 6 500 hectares de campos cultivados com arroz, no Baixo Mondego, em cerca de 1 900 exploraçþes. A colheita, que nesta PUBLICIDADE

cento, um nĂ­vel considerado muito bom, e obteve-se seis gramas de trinca (os grĂŁos de arroz partidos). O cultivo do arroz, nos campos do Mondego, começa em Abril com a preparação dos canteiros. Depois ĂŠ preciso “chumbarâ€? a semente, lançå-la Ă terra, acompanhar a germinação, adubar, aplicar herbicidas, estar atento Ă s doenças e esperar que a coFim de um ciclo lheita, em Outubro, seja boa. que vem de Abril Ao longo de todo o processo hĂĄ um elemento essencial: Neste caso começou-se a ĂĄgua, que funciona como por analisar o grau de humi- regulador tĂŠrmico. dade do arroz (com casca), A sementeira exige a com o resultado obtido a colocação de ĂĄgua (dois a indicar 12,5 por cento. Em trĂŞs centĂ­metros de altura seguida pesaram-se 200 chega) e a distribuição de gramas de grĂŁos de arroz, 180 a 220 quilos de arroz que foram todos descas- por cada hectare, podendo - ser feita com tractores ou

K com a utilização de aviþes. + Zw\ Quando o grão de ar &

roz ĂŠ deitado Ă terra jĂĄ vai um rendimento de 72,5 por “chumbadoâ€?, o que quer dizer que esteve entre trĂŞs a cinco dias de molho. As sementes sĂŁo metidas dentro de ĂĄgua, o grĂŁo incha e COOPERATIVA AGRĂ?COLA inicia-se desde logo a germinação. Assim, quando ĂŠ DO CONCELHO lançado jĂĄ tem um grelinho. A semente começa a DE MONTEMOR-O-VELHO, CRL. estender o espigĂŁo para se ' ?

o bago deixa de ter valor nutritivo, e faz a transição para sugar do chĂŁo os nutrientes. Em Maio os orizicultores dĂŁo uma “quebra secaâ€? (baixam a ĂĄgua quase ao zero) para que a raiz se sustente melhor no solo e pouco depois começam a surgir as primeiras folhas.

*X estå a ser boa, possibilitando cerca de 5 toneladas por hectare, com os orizicultores a encherem os silos e a tentarem ao måximo a sua capacidade de armazenamento, para não terem de entregar, jå de imediato, à indústria, possivelmente a preços inferiores aos que _ No campo, depois da _

guns aproveitam, mas muitos destroem-na pelo fogo, com enormes queimadas, as quais sĂŁo sujeitas a licença e comunicação aos bombeiros. A explicação ĂŠ dada por Carlos Laranjeira, o mais conhecido orizicultor do Baixo Mondego e que desde hĂĄ trĂŞs anos tem seguido este mĂŠtodo. É que, & (ou selvagem), um infestante, que deste modo tem regredido acentuadamente.

Outro aspecto que os homens da lavoura estĂŁo muito atentos ĂŠ a qualidade do grĂŁo recolhido, porque ^

que a indĂşstria irĂĄ pagar. Na Cooperativa AgrĂ­cola de Montemor-o-Velho existe o equipamento para se obter uma amostragem do arroz colhido, onde acompanhĂĄmos um desses testes.

.. . r i u g e s a o l p m Um exe Arroz Carolino

Arroz GatĂľes

Arroz Tricana

O arroz gosta de luz, calor e humidade, e no Mondego só se då o carolino porque hå menos horas de sol do que no Sul. É por isso que no Tejo e no Sado existe o arroz agulha, com a vantagem de ser uma espÊcie mais produtiva.

A partir do momento em que o arroz começa a ganhar um tom amarelado a ågua vai sendo retirada, para que a terra ganhe consistência e depois permita a colheita com ceifeirasdebulhadoras, sem recurso a lagartas nas rodas.

Arroz Diamanta Azul

CONSUMIDOR E AMBIENTE, A NOSSA PREOCUPAĂ‡ĂƒO CONSTANTE.

Largo da Feira, 3140-851 Montemor-o-Velho Telef.: 239 687 560/8 - 239 687 590/8 - Fax: 239 687 569/99 Site: www.cooperativamontemor.com E-mail: cooperativamontemor@mail.ptprime.pt

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Longe vai o tempo da ceifa manual dos 6 500 hectares de campos cultivados


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A diferença que fazem os cêntimos Carolino e agulha

Comemos 18 quilos por ano Cada um de nĂłs consome em mĂŠdia, por ano, cerca de 18 quilos de arroz, mais do dobro do segundo clas

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SĂŁo mais de 4 000 toneladas de arroz entregues na fĂĄbrica de GatĂľes

O arroz ĂŠ analisado, sem se saber de quem ĂŠ, para se apurar a qualidade

O grão, depois de descascado, Ê branqueado por um processo mecânico

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Diamante Azul e GatĂľes sĂŁo as marcas de arroz carolino que a Cooperativa de Montemor pĂľe no mercado

Defende o presidente da Cooperativa AgrĂ­cola de Montemor-o-Velho

Do produtor ao consumidor

Agricultores perdem dinheiro e podem abandonar o campo

FĂĄbrica em GatĂľes garante qualidade

Se o arroz continuar a não dar dinheiro, o que significa nem sequer pagar os factores de produção, os orizicultores podem deixar os campos ao abandono, os quais, sem obra de regularização hidroagrícola e em cotas muito baixas, não têm possibilidade de reconversão. L.S.

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Destinados a agricultores

Cursos abrangem 168 dias e 1 000 horas de formação Aproveitando este tempo “mortoâ€? nos campos,

o inĂ­cio da preparação para # „ + + ‰ Â&#x; ‹

de formação, dedicado aos

associados que sejam agri São 18 cursos em vårias åreas, que representam um Z= Z YYY _ $ inscriçþes gratuitas e os agri subsídio de transporte e de

$ No prĂłximo dia 27 (e ZY K bro) iniciar-se-Ă o curso de Segurança, Higiene e SaĂşde Â’ # X + # $ de Produtos FitofarmacĂŞu-

ticos (de oito dias cada), que começarĂŁo a 2, 4 e 29 de Novembro, a 4 de Janeiro e Z Â• <YZZ K _ $ estĂĄ tambĂŠm um curso muito $ ‰ #

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Docente ter-se-ĂĄ proposto encontrĂĄ-la “num sĂ­tio recatadoâ€?

Professor do ISCAC acusado de depravação Uma ex-aluna do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) acaba de escrever uma carta a acusar um professor de depravação, soube o “CampeĂŁoâ€?. Apesar de optar pelo anonimato, invocando receio de sofrer represĂĄlias, a autora da missiva prestou declaraçþes ao nosso Jornal, tendo indicado que ela foi enviada ao Instituto PolitĂŠcnico de Coimbra, ao ISCAC e Ă Direcção-Geral do Ensino Superior. Manuel Castelo-Branco, presidente do referido ‡ " -

mou a recepção da carta e indicou que dela darĂĄ conhecimento ao professor visado, mas considerou que, “por oraâ€?, pouco pode fazer, na medida em que a ex-aluna recusou + A antiga estudante, que espera concluir o curso em que se matriculou hĂĄ trĂŞs anos, acusa um professor de aproveitar fases de esclarecimento de dĂşvidas para “remeter as conversas para assuntos de cariz sexualâ€?. Segundo a rapariga, ela foi protagonista de trocas de impressĂľes com o docente atravĂŠs de programas de conversação online, sendo que ele

ter-se-ĂĄ proposto ir encontrĂĄla “num sĂ­tio recatadoâ€?. Registos de conversas, nos excertos de frases do docente, sugerem que ele terĂĄ perguntado Ă aluna se ĂŠ apreciadora de “uma boa loucuraâ€?. A avaliar pela carta, o professor acenou com “explicaçþes privadas, fora do ISCAC e em segredoâ€? e proporcionou Ă estudante a oportunidade de corrigir um exame. “Fiquei aterrorizada e nĂŁo sabia que fazer; tentei aguentar a situação atĂŠ fazer a cadeira (...), mas nunca aceitei as propostasâ€?, alega a autora da carta, acrescentando que o regente de tal disciplina tam-

bĂŠm prometeu facultar-lhe as questĂľes de um exame caso ela tivesse “explicaçþes privadasâ€?. Embora exorte o ISCAC a “ter orgulho na instituição que ĂŠâ€?, a outrora aluna alude a outras situaçþes alegadamente constrangedoras. “SĂł por medo diversas alunas nĂŁo dĂŁo a cara nem denunciam o que lhes aconteceu e estĂĄ a acontecerâ€?, acentua a rapariga. A 22 de Julho de 2010, o “CampeĂŁoâ€? deu notĂ­cia de outro episĂłdio em que um professor imputava a um colega prĂĄticas de chantagem, a ponto de, alegadamente, o docente visado exigir a alunas a satisfação de “caprichos sexuaisâ€?.

Jornadas tĂŠcnicas decorrem em Coimbra

Engenheiros debatem energias renovĂĄveis G. B.

Portugal foi, em 2008, o quinto país da União Europeia com maior incorporação de energias renovåveis. Segundo dados da Direcção Geral de Energia e Geologia, a produção total de energia elÊctrica, a partir de fontes de energia renovåvel, registou um acrÊscimo de 84 por cento entre os meses de Janeiro e Julho de 2010, face a período homólogo do ano de anterior. Consciente da crescente importância que as energias renovåveis assumem em Portugal, o Conselho Regional de ColÊgio de Engenharia ElectrotÊcnica da Região Centro promove a 20 de Novembro umas jornadas tÊcnicas dedicadas, precisamente, à produção de energia elÊctrica a partir de fontes renovåveis. Este encontro decorre no auditório da sede regional da Ordem dos Engenheiros e junta alguns dos mais reputados especialistas em energias renovåveis a nível nacional, envolvidos

nas diversas ĂĄreas relacionadas, que pretendem reflectir sobre os desafios, as questĂľes prĂĄticas e os enquadramentos vĂĄrios de um tema que se reveste de grande actualidade. Para tornar mais profĂ­cuas estas jornadas tĂŠcnicas, a organização centrou a discussĂŁo em torno de quatro temas, relacionados com igual nĂşmero de tipos (fontes) de energias renovĂĄveis, respectivamente, as mini-hĂ­dricas, a fotovoltaica, a eĂłlica e a biomassa. “NĂŁo hĂĄ, a nĂ­vel europeu, um encontro em que estes sectores energĂŠticos sejam abordados desta forma completa e com o conjunto de especialistas que estĂŁo convidadosâ€?, admitiu Carlos Estevinho, engenheiro, licenciado em Electrotecnia pela Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologias da Universidade de Coimbra, e responsĂĄvel mĂĄximo pela organização do evento. SĂŁo prelectores, na sessĂŁo da manhĂŁ, os engenheiros MĂĄrio Alcobia (LusoWatt), Filipe Viana (Efacec),

Carlos Estevinho e JosĂŠ Geria apresentaram o evento na Ordem dos Engenheiros

LuĂ­s Barroso (Solar Plus), Helder Serranho (Generg) e LeitĂŁo Amaro (Nutroton Energia), que falarĂŁo sobre os temas “Mini-hĂ­drica: passado e futuroâ€?, “Fotovoltaica na Ăłptica do instaladorâ€?, “Fotovoltaica na Ăłptica do fabricanteâ€?, “EĂłlica, do projecto e seu licenciamentoâ€? e “Biomassa, energia com futuro em Portugalâ€?. Durante a tarde, os trabalhos sĂŁo retomados na Ordem dos Engenheiros, com as intervençþes de LuĂ­s Marques Mendes e dos engenheiros JosĂŠ Marques (Iso-Sigma) e Pedro Neves Ferreira (EDP), sobre “As renovĂĄveis no quadro do desenvolvimento sustentĂĄvel – enquadramento globalâ€?, “Protecçþesâ€? e “Enquadramento TarifĂĄrioâ€?. JoĂŁo Alberto Moura e SĂĄ farĂĄ a moderação dos debates que se seguem Ă s intervençþes da manhĂŁ e da tarde. Patrocinadas pela EDPDistribuição e Efapel, estas jornadas tĂŠcnicas contarĂŁo com a presença do secretĂĄrio de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, na sessĂŁo de abertura, cabendo ao vice-presidente da Associação Nacional dos MunicĂ­pios Portugueses, o comendador Joaquim MorĂŁo, a honra de presidir Ă sessĂŁo de encerramento. Vocacionado para engenheiros e alunos da ĂĄrea electrotĂŠcnica – mas nĂŁo sĂł – este encontro deverĂĄ contar com a presença de 150

participantes, sendo essa a capacidade aproximada do auditĂłrio onde o evento vai decorrer.

Com 30 000 referências de produtos, o novo armazÊm da Cofanor, no Parque de Negócios de Montemoro-Velho, consegue satisfazer atÊ ao måximo de duas horas o pedido das farmåcias da região Centro, graças ao elevado nível tecnológico e de automação, assim como à forma de organização da distribuição. Inaugurado, terça-feira, pela ministra da Saúde, o armazÊm da Cofanor representa um investimento superior a quatro milhþes de euros, jå criou cerca de 100 postos de trabalho e serve 250 farmåcias associadas, representando 16 por cento de quota de mercado. A årea de construção das instalaçþes Ê superior a 7 500 metros quadrados

e a previsĂŁo do volume de ano de actividade ĂŠ de 45 milhĂľes de euros. Conforme sublinhou o presidente da Cofanor, AntĂłnio Nogueira, este centro, dirigido por JosĂŠ JoĂŁo Rodrigues, ĂŠ o mais moderno do paĂ­s, com processos e procedimentos operacionais de vanguarda e um sistema de racionalização da operação logĂ­stica, permitindo assim altos nĂ­veis de qualidade de serviço, aspectos tambĂŠm destacados pela # › da visita. A cerimĂłnia contou com a presença do bastonĂĄrio dos farmacĂŞuticos, e dos presidentes da Apifarma, da Administração Regional de SaĂşde e da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.

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R.A.

Centro da Cofanor em Montemor-o-Velho estĂĄ mais prĂłximo das farmĂĄcias


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A propĂłsito de eleiçþes Pequena reflexĂŁo sobre o sentido das coisas e da Ordem dos Advogados e ainda sobre a sua prĂłpria condição e circunstâncias ORLANDO MAÇARICO

A axiologia da conduta de BastonĂĄrio ĂŠ o portal da sua verdadeira legitimidade; DaĂ­ que, para o cargo, se deva apreciar o carĂĄcter, a Ă­ndole moral e a consciĂŞncia ĂŠtica dos candidatos, e nĂŁo, predominantemente, as linhas de acção programĂĄtica que, aliĂĄs, nĂŁo podem ser outras senĂŁo as que se prendem com o cumprir e fazer cumprir o Estatuto da Ordem dos Advogados. Concretamente o seu art. 3.Âş, alin. a), que nĂŁo ĂŠ a “arma semânticaâ€? de pĂłlvora seca em que o actual BastonĂĄrio o transformou, mas antes a “Grande Normaâ€? do Estatuto, em sentido lĂłgico, ontolĂłgico e deontolĂłgico, com estreita ligação aos arts. 1.Âş e 2.Âş da C.R.P.; O supracitado artigo estabelece uma ordem objectiva de valores e, atenta a sua robustez axiolĂłgica, impĂľe Ă Ordem, enquanto pessoa colectiva de direito pĂşblico que exerce poderes pĂşblicos, o dever fundamental, vinculante de todas as suas estruturas, de nĂŁo ser politica e socialmente assĂŠptica face Ă existĂŞncia de preocupantes e reiterados sinais de Estado espuriamente criminĂłgeno. Sinais que nos devem provocar intolerância, indignação e repulsa, estados de alma que nĂŁo sĂŁo apanĂĄgio de advogados com consciĂŞncia de aluguer ou em economia de esforço mental, e devem levĂĄ-la a tomar posição em questĂľes polĂ­ticas pĂşblicas, sobretudo em assuntos eticamente relevantes, quando os polĂ­ticos e os administradores profissionais da

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arena pĂşblica adulteram ou negligenciam as suas tarefas, pondo em causa a realização do Estado de Direito. Assim, para a consciĂŞncia ĂŠtica que deverĂĄ acompanhar uma candidatura, “o mau nĂŁo ĂŠ aquele que pode ser sancionadoâ€?, mas “o imprĂłprio de mimâ€?. DaĂ­, a necessidade de desjudicializar a moral tambĂŠm dentro da Ordem. O egotismo de que padece o actual BastonĂĄrio, a quem a vida encarregou-se de lhe contradizer as palavras, e a sua incapacidade de autocrĂ­tica como auxiliar contra a ilusĂŁo egocĂŞntrica, sĂŁo sintomas evidentes das piores condutas individuais e colectivas, que tem protagonizado e de uma rejeição ontolĂłgica para gritar, coerentemente, os valores e princĂ­pios referidos. A Ordem precisa de um BastonĂĄrio que nĂŁo padeça de tais males – uma razĂŁo de esperança no futuro. Os advogados, arrisco afirmar por generoso emprĂŠstimo gratuito, nĂŁo devem querer um BastonĂĄrio que seja tĂŁo medroso que prefira estar sempre em desequilĂ­brio a cair de uma vez por todas (‌nĂŁo ĂŠ difĂ­cil fugir Ă s ocupaçþes quando nĂŁo se atribui qualquer valor aos benefĂ­cios dessas ocupaçþes‌). A Ordem nĂŁo precisa, finalmente, de um BastonĂĄrio arruinado num esforço indigno e ultrajante de nĂŁo renĂşncia, apenas para se manter no activo, sem nada de Ăştil trazer Ă Ordem, aos Advogados, ao Direito e Ă Justiça – “um significante vazioâ€?, uma razĂŁo de desesperança no presente.

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Como votar o Orçamento?

Filme de terror: Classe mĂŠdia violentada e fim do Estado Social Quem segue com atenção o que se passa em Portugal, deve sentir-se invadido por uma “tristeza muito tristeâ€? pelos tempos desesperados que se vivem. Tem-se a noção de que este caudal de mĂĄ gestĂŁo da coisa pĂşblica, irĂĄ fazer perder uma ou duas geraçþes, pelo menos. E nelas, cada um dos leitores vĂŞ-se a si

e netos. Infelizmente, a crĂ­tica que ĂŠ feita ao Governo SĂłcrates nĂŁo se esgota no seu manobrismo e tacticismo; nĂŁo se prende sĂł com o facto de se ver como ele

_ ? das suas responsabilidades, neste imbróglio em que nos meteram. Incide, tambÊm, se não sobretudo, no desnorte, na falta de liderança. Vamos ser claros: não Ê fåcil ser devoto e acreditar em Sócrates, como capaz de dar a volta à situação. As pessoas, mesmo muitos socialistas, rigorosos e frios, dão-se conta que Sócrates faz um tipo

{ ' ` nem amiga da verdade nem da responsabilidade

'

estabilizadoras. Foi o PEC I; logo a seguir o PEC II e quase sem medir os seus efeitos aĂ­ vem o PEC III. E Âł

passar para a opiniĂŁo pĂşblica que quem inviabilizar ‹ $ { _ _ ` ção polĂ­tica de estarrecer. Mas depois de o OE & ? " Œ’ ' dos Santos, as coisas nĂŁo correram bem. Entrega tardia. Falta grave de informação fundamental: o RelatĂłrio do ‹ $

do, vĂĄ se lĂĄ saber onde. ! ' $% sobre o cenĂĄrio macroeconĂłmico. Faltou uma “peçaâ€? importante para se poderem fazer projecçþes. › $

Âľ Âľ ‹ Âľ Âœ Âľ Nada. Nada. Os deputados que adi Tudo isto ĂŠ menorizar convertĂŞ-lo numa “farsaâ€?. O PSD, na discussĂŁo que estĂĄ a acontecer na Assembleia, tem oportunidade de lutar pelas suas propostas e ideias para ‘ ? ' acentuando com verdade as suas diferenças, porque este recessivo “Documentoâ€?, que vai aumentar o desemprego, violentar a classe mĂŠdia, acabar com " _ muitas empresas, pertence, sĂł e sĂł, ao seu criador: o Liderança precisa-se Governo SĂłcrates. Neste cenĂĄrio jĂĄ se SĂŁo jogadas e erros percebe que o Governo demasiados. Anuncia o precise de arranjar quem PEC III sem dar “cavacoâ€? descentre as atençþes de si a ninguĂŠm. prĂłprio, enquanto responLogo os altos dirigentes sĂĄvel pela crise. do PS passaram a centrar ƒ no PSD a responsabilidade ‹ $ das consequĂŞncias da even- E com mais oito/nove tual nĂŁo aceitação destas medidas e do Orçamento ? ' de Estado (OE) que as eleiçþes, com o PrimeiroMinistro a vitimizar-se, suporta. Mas qual OE? Quem o encenação em que ele ĂŠ Âľ ! X insuperĂĄvel, potenciada pela mĂĄquina da propaganprĂŠvio? As respostas a estas da, pensa o Governo que $% *X - talvez pudesse transferir ‘

o ónus da situação para o

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição Luís Santos | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508) e Luís Carlos

JOSÉ BELO *

PSD, desgastando este Partido perante os eleitores. Votar contra pode sig ‘" de mão beijada, mais quatro anos de poder, ou então ‘"| $% com uma margem mínima, que não aguentaria os desequilíbrios parlamentares "

‘"| ' de poder concretizar o seu projecto, que julga ser o ‘ Acredito que esta pos Orçamento, vai ser rejeitada por quem jĂĄ demonstrou que ĂŠ mais amigo de PaĂ­s do que do seu prĂłprio futuro polĂ­tico, ao viabilizar o PECII – Passos PaĂ­s feito barraca com submarino Ă porta

& +

‘"| _ atĂŠ aos limites, para tentar evitar a consagração orçamental desta forma de fazer polĂ­tica, ziguezagueante, er X que tem como Ăşnico objectivo a desresponsabilização, como se os portugueses, que votam, usassem todos fraldas e nĂŁo soubessem pesar as responsabilidades. O paĂ­s precisa que saiba colocar a si mesmo e ao partido que dirige, como

' Â&#x; X a criação de crescimento econĂłmico. Dinamizar a economia ĂŠ fundamental. Esta cria e mantĂŠm empregos e gera riqueza. A polĂ­tica vencedora distribui-a. Aqui bate o ponto. É na distribuição que o PSD tem de ser diferente do PS. Com soluçþes novas e nĂŁo com receitas jĂĄ gastas. E nĂŁo esquecer que sĂł $

&

de se ser solidårio, justo e equitativo na repartição do que se gerar. Sem enormidades. Sem obscenidades, como agora. Sem gastar mais do que se tem. São coisas simples. Os portugueses vão percebêlas. Daí eu acreditar que, para poder implementar o seu projecto, o PSD tem que se abster, por Portugal, pelo futuro, por uma forma nova de fazer política. Porque ninguÊm quer Portugal transfor mado numa barraca com um submarino à porta, como diria o desassombrado Padre Fernando Ventura.

Logo, neste cenĂĄrio Ă beira do abismo, nesta

& X Âą ‘ É isso que Passos Co tendo-se o PSD. Faça-o, mesmo que _ vivos ao ver o Governo pĂ´r no terreno medidas ¤

de fazer ouvidos de mercador Ă s arruaças de algumas “vozes do donoâ€?; incumprimentos de SĂłcrates relativos Ă aplicação do PECII. Esqueça tudo isso, em nome de outros valores e veja no orçamento uma oportunidade de driblar P. S. – O RelatĂłrio jĂĄ riscos imediatos bem sĂŠapareceu, o que nĂŁo invalirios. # X da as crĂ­ticas. (*) Jurista ‘

Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

Os pagamentos para o CampeĂŁo das ProvĂ­ncias em cheque devem ser emitidos em nome de “Regivoz, Empresa de Comunicação, Lda.â€?. TambĂŠm podem ser feitos por transferĂŞncia bancĂĄria atravĂŠs do NIB: 001000003179749000225


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“Cheque em rosa�?! PEDRO SOUSA LOPES

Que Orçamento? SerĂĄ, segundo declaração do responsĂĄvel das Finanças – o documento que traduz o OE para 2011 – o mais relevante dos Ăşltimos vinte e cinco anos. Alguns especialistas que ouvimos criticaram o facto de a sua apresentação tenha sido “tardiaâ€?. Que nĂŁo seria saudĂĄvel, pois poderia ter uma “leituraâ€?, por parte dos mercados e os FKDPDGRV ÂłGHFLVRUHV´ ÂżQDQFHLURV TXH QmR VHULD EHQpÂżFD Acresce que o RelatĂłrio – que relata a estratĂŠgia e as opçþes do Governo – foi tornado pĂşblico, posteriormente. O referido texto orçamental ĂŠ muito extenso, o que pode ajudar a explicar a importância do mesmo. Pois sĂŁo inĂşmeras as propostas que versam as mais variadas matĂŠrias. Consabidamente, a proposta do Orçamento apresentada, DSRQWD SDUD VLJQLÂżFDWLYRV ÂłFRUWHV´ H DXPHQWR GD FDUJD ÂżVFDO directa e indirectamente. Existem alguns dados que sĂŁo de extrema importância. &RP SDUWLFXODU DFXLGDGH QR TXH FRQFHUQH DR 3,% H DR GHÂżFLW da divida pĂşblica. O primeiro, aponta para um crescimento de 1,3% para o presente ano e de 0,2% para o prĂłximo ano. A dĂ­vida pĂşblica crescerĂĄ de 82% em 2010 para 87% para 2011. Face – tĂŁo sĂł – ao previsto, relativamente, ao crescimento da nossa economia, nĂŁo vislumbramos como serĂĄ possĂ­vel atingir o desiderato que – agora – o governo nos apresenta. Porque havendo redução dos salĂĄrios, haverĂĄ, incontornavelmente, uma contracção. As famĂ­lias terĂŁo muito menor liquidez, o que traduzirĂĄ em menor consumo e consequenWHPHQWH VH LUi UHĂ€HFWLU QHJDWLYDPHQWH QDV HPSUHVDV H QR tecido laboral. 2EYLDPHQWH TXH QmR VH YHULÂżFDUi R WmR GHVHMiYHO TXDQWR necessĂĄrio “alavancarâ€? da nossa economia. NĂŁo nos apraz ser FDWDVWURÂżVWDV PDV UHFHDPRV TXH XP Q~PHUR PXLWR VLJQLÂżFDWLYR de empresas nĂŁo irĂĄ sobreviver. AumentarĂĄ, lamentavelmente o nĂşmero de desempregados. E aquelas que “sobreviveremâ€?? Qual serĂĄ o nĂ­vel da sua liquidez? Esta ĂŠ uma questĂŁo crucial, como ĂŠ evidente. Os empresĂĄrios terĂŁo de ter muito engenho. 2 DXPHQWR GR ,9$ GH SDUD GLÂżFXOWD WRGRV O que se passou – relativamente – ao PEC II? É uma matĂŠria que – por ora – nĂŁo ĂŠ do conhecimento dos portugueses. Continua-se sem se perceber. Seria oportuno, neste momento. Para que as famĂ­lias entendessem e “aceitassemâ€? estas medidas que estĂŁo contempladas no OE, que temos em presença. A redução afectarĂĄ essencialmente a classe mĂŠdia e as PME. Como estĂĄ previsto restringir o que os contribuintes podiam GHGX]LU Âą ÂłRV EHQHItFLRV ÂżVFDLV´ Âą DXPHQWDUi DXWRPDWLFDPHQWH o imposto que aqueles irĂŁo pagar. As famĂ­lias deverĂŁo – desde jĂĄ – traçar planos de austeridade. Vai ser muito difĂ­cil. Devido a tudo o que acima salientĂĄmos. Sabemos que muitas famĂ­lias, desde jĂĄ, tĂŞm vindo a efectivar menos despesas. É – desde hĂĄ algum tempo – notĂłrio. 7HP VH YHULÂżFDGR XP PHQRU FRQVXPR SRU SDUWH GRV DJUHJDGRV familiares. Com receio do futuro! Compreensivelmente! 2V ÂłFRUWHV´ VDODULDLV H D UHGXomR QDV LVHQo}HV ÂżVFDLV VmR violentos! 5HFHDPRV TXH QR ÂżQDO GR SUy[LPR DQR FRP D LQHYLWiYHO UHFHVVmR HFRQyPLFD WHQKDPRV QRYR DXPHQWR GD FDUJD ÂżVFDO SDUD DODYDQFDU D HFRQRPLD $JXDUGHPRV TXH QmR VH YHULÂżTXH Os portugueses, por certo, nĂŁo suportariam! Esperemos que durante a discussĂŁo na Assembleia da RepĂşblica da proposta de Orçamento para 2011, os partidos polĂ­ticos possam, com as suas propostas, melhorar o referido documento. AliĂĄs – e bem – O Presidente da RepĂşblica manifestou que seria desejĂĄvel. Que “as Pessoas estejam primeiroâ€?! &RP R REMHFWLYR GH PLQRUDUHP DV GLÂżFXOGDGHV GDV )DPtOLDV Que Governo e Oposição melhorem o Orçamento! REGISTO: O ĂŞxito do resgate dos 33 mineiros no Chile!

EquilĂ­brio na web Recebi expressiva correspondĂŞncia, que, por tratar de assunto do interesse de todos, passo ao conhecimento dos que me honram com a leitura. “Prezado jornalista Paiva Netto, agradeço-lhe a gentileza de encaminharme notĂ­cia tĂŁo importante, veiculada pela BBC Brasil, embora assustadora em seu cerne: ÂŤJovens podem ter que mudar nome para apagar passado na web, diz presidente do GoogleÂťâ€?. Meu caro AndrĂŠ Luiz de Abreu, por ser vocĂŞ um trabalhador da mĂ­dia, que lhe passei esse recorte. Dando continuidade Ă sua carta, que reputo de grande valor, por sermos pais, e eu tambĂŠm avĂ´, como muitos dos estimados leitores que me privilegiam com a atenção, vamos ao que vocĂŞ, preocupado, porĂŠm nĂŁo passivamente, escreve: “Por outros veĂ­culos de comunicação jĂĄ havĂ­amos obtido conhecimento das preocupaçþes do presidente do Google, Eric Schmidt, quanto ao problema. Destaco que muitos magistrados jĂĄ entendem os provedores da web como potenciais cĂşmplices de crimes, uma vez que podem abrigar criminosos que arquitectam tramas e

conspiraçþes (...). Este pode ter sido um dos motivos que fez o dr. Eric vir a pĂşblico. Um exemplo: HĂĄ algumas semanas um jovem do Rio Grande do Sul, no Brasil, membro de uma seita macabra, arquitectou pela internet, aliado a comparsas do Nordeste, o ‘sacrifĂ­cio’ de uma moça de lĂĄ. E o assassinato ocorreu. O provedor da web poderia ter evitado? Sim, se houvesse anĂĄlise de conteĂşdo, poderia. Na China hĂĄ um rigoroso controle electrĂłnico de acesso Ă s informaçþes da web. Muitos acusam o regime de autoritĂĄrio por isso. PorĂŠm, destaco que ĂŠ possĂ­vel uma acção tĂŠcnica mais participativa, sim! Mas isso nĂŁo acontece, pois nĂŁo traz nenhum tipo de retorno ÂżQDQFHLUR D QLQJXpP 3HOR menos ĂŠ desta forma que vejo. Quando a epidemia da falta de segurança electrĂłnica ocorreu com os bancos, logo os softwares evoluĂ­ram para proteger as contascorrentesâ€?.

Globalização e AltruĂ­smo Reflectindo sobre o tema, AndrĂŠ Abreu destacou dois trechos do meu livro “Apocalipse sem medo

JOSÉ DE PAIVA NETTO *

(Editora Elevação)â€?. Primeiro — p. 237, 18.ÂŞ edição, ano 2000, capĂ­tulo “Ecumenismo e cabo de enxadaâ€?, subtĂ­tulo “As naçþes tambĂŠm vomitamâ€?: A importância da criatura humana, jĂĄ tĂŁo vilipendiada, nĂŁo pode desfazer-se na sociedade por causa de “grandes transformaçþes modernasâ€? como a globalização, que, se nĂŁo for iluminada pelo altruĂ­smo, garroteia o sentido de cidadania, um direito do Ser (...).

NĂŁo perder a identidade Segundo — p. 302, nos extractos de “O Capital de Deusâ€?: O Ser Humano nĂŁo pode perder sua identidade para as mĂĄquinas. Corre o perigo de retroceder mentalmente ao tempo das cavernas, sem ao menos ter onde impetrar habeas corpus que o proteja da destruição. Temos de sair da tangĂŞncia dos problemas, para adentrar no cerne das soluçþes. DaĂ­ a importância do Evangelho-Apocalipse. Ele ĂŠ a base de toda a civili-

zação moderna. Cabe muito bem aqui esta exortação do Papa Pio XI (Achille Ratti, 1857-1939), na EncĂ­clica Charitate Christi: “A crença em Deus ĂŠ o fundamento indestrutĂ­vel de toda a ordem social e de toda a responsabilidade sobre a Terra. (...)â€? E assim encerra o missivista: Âł(P PHX ODU UDWLÂżFDUHL o cuidado com a exposição na internet. Inclusive com o caçula, pois, mesmo com os seus 12 anos, jĂĄ ĂŠ um internauta. Em nosso quadro Teen, do programa radiofĂłnico Rebeldes de Jesus, transmitido pela Super Rede Boa Vontade de RĂĄdio, no Brasil, iremos alertar sobre o assunto. Grato pela oportunidade! Um grande abraço!â€?. Eis aĂ­, saibamos, mas com equilĂ­brio e bom senso, usar essa ferramenta extraordinĂĄria que a Humanidade conquistou. (*) Jornalista, radialista, escritor e presidente da LegiĂŁo da Boa Vontade

Escola Brotero - Pedaços da sua história (13) No ano lectivo de 1969/70, o professor do 10.º grupo-A, Dr. Joaquim Teixeira Santos, obteve do Director da Escola Brotero, Dr. Antonino Henriques, autorização para criar um grupo de Majorettes, à semelhança do que jå havia fundado, pela primeira vez em Portugal, na Escola Comercial e Industrial de Setúbal, como rÊplica de grupos semelhantes jå conhecidos noutros países. Assim, ainda nesse ano lectivo, o Dr. Teixeira Santos criou, ensaiou e dirigiu o grupo de Majorettes, designação que, pouco depois, passou para Majorinhas por aportuguesamento da palavra. Este grupo era constituído por vinte e cinco alunas GD %URWHUR TXH GHV¿ODYDP e actuavam sempre acompanhadas pela Fanfarra da Escola, de dezanove alunos que, com os seus tambores e clarins, marcavam o compasso da marcha. Tanto as Majorinhas como os alunos da Fanfarra tinham equi-

pamentos prĂłprios, confeccionados e executados QDV RÂżFLQDV GR &XUVR GH Especialização de Modista de Vestidos, entĂŁo a funcionar na Escola Brotero. As Majorinhas usavam minissaia e colete brancos, do mesmo tecido, blusas amarelas cujas mangas sobressaĂ­am dos coletes brancos, botas altas brancas, abotoadas Ă frente com cordĂľes terminados em pompons tambĂŠm brancos. Na cabeça usavam chapĂŠu alto, amarelo, com plumas brancas. Nas mĂŁos agitavam lenços de seda coloridos com os quais produziam lindos efeitos durante os desfiles, nas suas evoluçþes artĂ­sticas H ÂłVLQFURQLVPR GH ÂżJXUDV geomĂŠtricas em cadĂŞncia marcialâ€?. (1) Os elementos da Fanfarra vestiam calças azuis e camisa vermelha. Na cabeça, um bonĂŠ alto, preto, com uma pluma branca. Todos, Majorinhas e Fanfarra, formavam um grupo

MANUELA CARVALHĂƒO M. TEIXEIRA SANTOS*

harmonioso que, durante cerca de quatro anos, muito prestigiou a sua Escola Brotero tanto actuando e colaborando em actividades e festivais circum-escolares, como abrilhantando variados eventos a nível da cidade de Coimbra e de outros locais para os quais as Majorinhas eram solicitadas. A sua participação era sempre motivo de atracção pela sua elegante e alegre juventude, pelo vistoso e colorido das suas fardas, pelo aprumo, disciplina e graciosidade das suas artísticas e inÊditas evoluçþes. Das suas muitas actuaçþes e exibiçþes em Coimbra, Ê de destacar o brilhante GHV¿OH TXH ¿]HUDP QR GLD 5 de Junho de 1970, ao percorrerem algumas ruas de Coimbra para anunciar e convidar o público para as festas de encerramento das actividades lectivas

e circum-escolares desse ano que iriam decorrer na sua escola. Actuaram, ainda, em Junho de 1970, nas Piscinas Municipais, durante um festival de natação, bem como actuaram e abrilhantaram o Festival Gimnodesportivo, realizado nas Piscinas Municipais e no EstĂĄdio UniversitĂĄrio durante as comemoraçþes do IV CentenĂĄrio da publicação d’Os LusĂ­adas; na LousĂŁ (TĂŠcnica e do Ciclo PreparatĂłrio); em Arganil (Associação dos Bombeiros VoluntĂĄrios Argos); em SetĂşbal (Festas de Santiago); em Lisboa, (EstĂĄdio da Luz); na cidade do Porto (Toyot em Portugal) e nas festas da cidade de Amarante. O Grupo de Majorinhas da Escola Avelar Brotero deixou de actuar e extinguiu-se depois de 25 de Abril de 1974. (*)Professora de InglĂŞs


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Agostinho Almeida Santos proferiu em Paris a sua última lição

“O Big Bang do ser humanoâ€? em imagens que valem mais do que muitas palavras Com o tĂ­tulo “O Big Bang do ser humanoâ€?, Agostinho Almeida Santos proferiu em Paris a sua Ăşltima lição enquanto professor universitĂĄrio durante a conferĂŞncia de encerramento das 10.ÂŞs Jornadas Europeias da Sociedade Francesa de Ginecologia e Jornadas Albert Netter da Sociedade Europeia de Ginecologia, das quais foi co-presidente e presidente, respectivamente. O professor esteve acompanhado pela mulher e pela filha Teresa Almeida Santos, tambĂŠm ela professora da FMUC e actual directora do Serviço de GenĂŠtica MĂŠdica e Reprodução Humana dos HUC. Recorde-se que devido a divergĂŞncias com a actual administração dos HUC, Agostinho Almeida Santos reformou-se no inĂ­cio deste ano sem proferir a tradicional Ăşltima lição, culminar de uma carreira acadĂŠmica a que todos os professores da Faculdade de Medicina da UC tĂŞm, tradicionalmente, direito. O caso foi, na altura, bastante falado a nĂ­vel nacional e local, atravĂŠs dos vĂĄrias ĂłrgĂŁos de comunica-

Com o tĂ­tulo “O Big Bang do ser humanoâ€?, Agostinho Almeida Santos proferiu a sua Ăşltima lição em Paris, durante a conferĂŞncia de encerramento das 10.ÂŞs Jornadas Europeias da Sociedade Francesa de Ginecologia e Jornadas Albert Netter da Sociedade Europeia de Ginecologia

ção social, facto que motivou no dia da conferĂŞncia em Paris o envio de uma mensagem pelo ex-Presidente da RepĂşblica, general Ramalho Eanes, na qual lamentava a “ingratidĂŁoâ€? e “falta de respeitoâ€? a que o catedrĂĄtico de Medicina de Coimbra tinha sido sujeito, &%

' *

si sĂł, o relevo desta Ăşltima lição. “O Big Bang do ser humanoâ€? foi contado em imagens por Agostinho Almeida Santos, numa maravilhosa e enternecedora histĂłria da concepção desde os espermatozĂłides e Ăłvulos, os verdadeiros protagonistas, atĂŠ ao ser humano vivo.

Uma história fantåstica da criação e evolução da vida que levou o actual presidente da Sociedade Francesa de Ginecologia, David Sefarty, a pedir ao professor que a colocasse em vídeo e a distribuísse por todos os estabelecimentos de ensino do mundo, dos anos mais båsicos às universidades.

Na mesa de encerramento das 10.ªs Jornadas Europeias da Sociedade Francesa de Ginecologia e Jornadas Albert Netter da Sociedade Europeia de Ginecologia, Clara Pelissier-Langbort, presidente das Jornadas, Agostinho Almeida Santos, presidente das Jornadas Albert Netter da SEG e co-presidente de honra das 10.ªs Jornadas Europeias da SFG, David Serfaty, presidente da SFG, e Margarida Moreira, membro da comissão de organização das Jornadas

Agostinho Almeida Santos, Clara PelissierLangbort, presidente das 10.ÂŞs Jornadas Europeias da Sociedade Francesa de Ginecologia, e David Serfaty, presidente da SFG

Agostinho Almeida Santos ladeado pela filha e pela mulher

A histĂłria d’“O Big Bang do ser humanoâ€? foi contada em imagens por Agostinho Almeida Santos


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Lojadobras abre segunda representação em Coimbra sempre bem servido, quer opte pelo orçamento mais caro ou Fazer obras ĂŠ para muita pelo mais baratoâ€?. gente um sonho adiado devido A Lojadobras apresenta, Ă s dores de cabeça e percalços no mĂ­nimo, trĂŞs orçamenque tal tarefa acarreta. Ou acar- tos diferentes de parceiros retava. Porque uma forma de experientes e com um bom evitar dissabores ĂŠ fazĂŞ-las atra- histĂłrico de procedimentos, vĂŠs da Lojadobras, uma empre- proporcionando ao cliente sa especializada na mediação de preços competitivos, sendo este obras. Trata-se de uma solução um serviço completamente grĂĄtis e sem compromissos. com a vantagem de a media- “O cliente estĂĄ Ă vontade para dora trabalhar com parceiros nĂŁo adjudicar a obra e nĂŁo credenciados e chamar a si a paga nada por nos consultarâ€?, & $ assegura Andreia Castro, sublio processo burocrĂĄtico inerente nhando que “quem paga [uma Ă realização da obra. comissĂŁo] ĂŠ o empreiteiroâ€?, Credibilizar o sector da caso ganhe a obra. construção civil ĂŠ, segundo Localizado no Alto das Andreia Castro, responsĂĄvel Forcadas, em Ponte de Eiras, nacional pelo franchising da e beneficiando de excelente marca, uma das missĂľes da visibilidade a partir do IC2, o Lojadobras que acaba de abrir novo espaço, gerido por Ana a segunda representação em Silva e Telmo Gaspar, ĂŠ a quarta Coimbra. “Seleccionamos os loja aberta em regime de frannossos parceiros mediante o # cumprimento de determinados ano, a marca tem previstas mais requisitos, o que ĂŠ uma garantia dez aberturas. para nĂłs, mas tambĂŠm para os Um serviço Ăştil, que evite clientes do correcto funcio- o protelar de prazos e que seja namento das obrasâ€?, observa exigente com os empreiteiros a empresĂĄria, acrescentando ĂŠ como Ana Silva caracteriza

_ { a actividade da mediadora que B.O.

Ana Silva e Telmo Gaspar sĂŁo os rostos do novo projecto empresarial

tem como lema “todas as obras numa sĂł lojaâ€?. Uma das vantagens da Lojadobras, frisa, por sua vez, Telmo Gaspar ĂŠ que esta empresa aceita qualquer tipo de obra, desde a intervenção mais pequena ao projecto de uma casa. Telmo Gaspar considera que este ĂŠ “um projecto completamente actualâ€? e que faz todo o sentido apesar da conjuntura econĂłmica desfavorĂĄvel. “As pessoas estĂŁo mais compenetradas no seu trabalho e quase jĂĄ nĂŁo tĂŞm horĂĄrios de-

vido Ă crise, pelo que precisam cada vez mais de alguĂŠm que lhes assegurem determinados serviçosâ€?, observa o gerente da loja. A marca de franchising surgiu no mercado em 2009 e jĂĄ facturou em 2010 cerca de 650 mil euros e perspectiva continuar a crescer em Portugal. Apostando na simplicidade e eficĂĄcia, a empresa propĂľe-se fazer uma anĂĄlise da necessidade dos clientes, apresentando-lhes posteriormente as melhores soluçþes/ propostas.


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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 194

PROBLEMA N.Âş 194/A

SEIS PLANTAS

Tema de hoje – PLANTAS

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar os nomes de seis plantas. HORIZONTAIS 1 – Planta. Planta (pl). 2 – Antes de Cristo (abr). Planta (pl). Nome de letra grega. 3 – Contemplei. SiamĂŞs. Plural (abr). 4 – Abrigo. Planta (pl). 5 Costas. Dito repentino. 6 – PĂĄssaro. Administração Regional de SaĂşde (abr). 7 – Pessoa notĂĄvel na sua especialidade. Planta (pl). Nome de letra j ou J. 8 – Planta. Rogada. 9 – Nome prĂłprio feminino. Aplana. Planta. VERTICAIS 1 – Planta. Onze romanos. 2 – Inventa. 3 – SĂ­mbolo de sĂłdio. Prospera. 4 – Trabalho ligeiro (pl). Eles. 5 – Nome de letra grega. SĂ­mbolo de ouro. 6 – Vergonha. InĂ­cio do crepĂşsculo matutino. 7 – Naquele lugar. Sabor muito amargo. 8 – Existe. 9 – Competente. Mealheiro. 10 – Corifeus. Simples. 11 – Elas. Senhora. 12 – Aldrabice. Bate. 13 – Cevado. Andai em viagem. 14 – Sacerdote. 15 – Planta (pl). Ăšnico.

HORIZONTAIS 1 – Programa de um concerto (pl). 2 – Exemplo (abr). Acesso. Somente. 3 – Faina. TĂŠrmino. 4 – Relação amorosa. Unir. 5 – O (arc). Ateira. EstĂĄs. 6 – Vaticinar. 7 – DĂł. Cidade de Portugal. Marchar. 8 – Tomar UXPR ,QGLYtGXR DXGDFLRVR Âą 3UHÂżUD (VFXGHLUR $UUiV Âą 'LTXH ,QVLJQLÂżFkQFLD Âą 3HWD 5HPHQGDU VERTICAIS 1 – Aguamento. Buracada. 2 – CrĂ­tica. Edema. 3 – Fogaça. IndivĂ­duo. 4 – Dividir. Joeira. TambĂŠm. 5 – Quantidade. Hoje. 6 – Transitivo (abr). Peixe frequente nas costas do Algarve. Navegar. 7 – Nome prĂłprio masculino. Lavoura. 8 – Ramosidade. Olho. Moinha. 9 – Atmosfera. Zangas. 10 – Ă“dios. Velhice. 11 – GloULÂżFDU 3URVHDU

PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDI725$ 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ H QR ÂżQDO GR mĂŞs, mais um prĂŠmio especial – DicionĂĄrio de Verbos Portugueses, valiosa e Ăştil oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia 15 do prĂłximo mĂŞs. ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 186: Mara Isabel Ferreira Nicolau, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; JosĂŠ Carlos AraĂşjo T. Dias, de Braga, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA; e JosĂŠ Correia, de Lisboa, com DicionĂĄrio de Verbos Portugueses, oferta da PORTO EDITORA.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.º 186: Horizontais – 1 – calor, sol, fogos. 2 – aga, turismo, ilo. 3 – morde, ATM, comer. 4 – PS, UER, sol, av. 5 – item, o, a, ande. 6 – sol, al, ca, ROT. 7 – m, a, gelados, a, e. 8 – oo, arte, adir, os. 9 – praias, termal. Verticais – 1 – campismo. 2 – Agosto, Op. 3 – lar, ela, r. 4 – o, dum, aa. 5 – RTEE, agri. 6 – u, roleta. 7 – sra, les. 8 – OIT, a. 9 – LSM, DAT. 10 – m, sacode. 11 – foco, asir. 12 – o, ola, RM. 13 – gim, NRA, a. 14 – oleado, ol. 15 – sorvetes. Problema n.º 186/A: Horizontais – 1 – grade, treze. 2 – Ramiro, alÊm. 3 – irónica, asa. 4 – pó, al, mes, l. 5 – e, ar, dom, fa. 6 – mu, ror, pÊ. 7 – på, mor, sa, c. 8 – r, cas, ca, ah. 9 – oba, acabara. 10 – veda, elevem. 11 – amigo, aroma. Verticais – 1 – gripe, prova. 2 – raro, må, bem. 3 – amo, au, cadi. 4 – dinar, ma, ag. 5 – eril, rosa, o. 6 – oc, dor, ce. 7 – t, amor, cala. 8 – ra, em, saber. 9 – elas, pa, avo. 10 – zÊs, fÊ, arem. 11 – emala, chama. Seis palavras relacionadas com Verão: Cervejas, gelo, fÊrias, piscina, banhos, viagens. (QLJPD ¿JXUDGR Primeiro dia de Janeiro, primeiro dia de Verão.

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

PALPITANDO

Regressam as emoçþes do campeonato Após os dois jogos vitoriosos da selecção nacional de futebol (Portugal, 3 - Dinamarca, 1 e Islândia, 1 - Portugal, 3) seguiu-se a 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, com a Naval deu na Figueira da Foz por

0-2 com o MarĂ­timo) e a AcadĂŠmica de Coimbra a prosseguir (venceu 2-1 o Cesarense), mas sĂł apĂłs prolongamento. Agora ĂŠ a vez de ser retomado o campeonato da Liga, com a AcadĂŠmica/OAF no 5.Âş lugar, com 11 pontos, e a

Naval em 14.º lugar, com apenas quatro pontos, e um novo treinador (RogÊrio Gonçalves). Neste painel de prognósticos assinalese que no primeiro lugar do pódio estão, igualados em número de pontos, Francisco Andrade, Mårio

FRANCISCO ANDRADE

MĂ RIO CAMPOS

MIGUEL CORREIA

ACADÉMICA X NACIONAL

2-1

1-0

2-0

MARĂ?TIMO X NAVAL

1-0

2-0

1-0

PALPITES

PORTIMONENSE X SL BENFICA

PONTOS

0-2 42

0-2 42

1-3 42

Campos e Miguel Correia. Hå depois uma dupla que se poderå desfazer com a próxima ronda (JosÊ Alberto ! • outro trio tambÊm empatado (JosÊ Manuel Canavarro, à lvaro Amaro e Mårio Nogueira).

A 8.ÂŞ jor nada tem o seguinte calendĂĄrio: sexta-feira, dia 22 – AcadĂŠmica-Nacional, Ă s <Y Z\ " Â’ ¤ sĂĄbado, dia 23 – Paços de Fer reira-Beira-Mar, Ă s Z YY " – +“ ? Z† Z\ " Â’

— +‹ <Z Z\ " Â’ ¤ domingo, dia 24 – MarĂ­timo-Naval, Ă s Z= YY " +” # ? Z Z\ ’‰‡ ‘ +— _ ? <Y Z\ " Â’ ¤ segunda-feira, dia 25 – Porto-Leiria, ? <Y Z\ " Â’

HELENA FREITAS

FĂ TIMA RAMOS

2-1

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1-1

1-0

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1-0

0-2 45

1-1 46

0-1 49

0-2 55

1-2 60

0-2 61

JOSÉ ALBERTO COELHO

0-2 45

JOSÉ M. CANAVARRO

0-2 49

Ă LVARO AMARO

0-1 49

MĂ RIO NOGUEIRA

JOSÉ M. PUREZA

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

MARTA BRINCA

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FUTEBOL

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

ACADÉMICA X NACIONAL SEXTA-FEIRA, DIA 22, ÀS 20.15H Comentårios: Francisco Andrade

Relato: LuĂ­s Carlos Melo

ABC

Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com


CULTURA

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V I N A G R E T A S

“A Menina do Marâ€? no Teatro da Cerca de SĂŁo Bernardo Baseada na obra homĂłnima de Sophia de Mello Breyner Andresen, a peça “A Menina do Marâ€? vai estar em cena no Teatro da Cerca de SĂŁo Bernardo, com espectĂĄculos para o pĂşblico em geral e sessĂľes especiais para as escolas. Trata-se da criação mais recente de Joana Providencia, em residĂŞncia artĂ­stica a convite d’A Escola da Noite, com estreia agendada para o dia 26 de Outubro. As sessĂľes vocacionadas para o pĂşblico escolar (em horĂĄrio diurno), na terça e quarta-feira, estĂŁo sujeitas a marcação prĂŠvia e fazem parte do serviço educativo do TCSB, suportado em regime de mecenato pela International House de Coimbra. Com encenação de Joana ProvidĂŞncia e dramaturgia de Helena GenĂŠsio, a peça integra no seu elenco Anabela Sousa, Beatriz Godinho, Filipe Moreira, Paulo Mota e Sandra SalomĂŠ. O espaço cĂŠnico e as marionetas estĂŁo a cargo de CristĂłvĂŁo Neto.

Visita nocturna à Mata Nacional do Buçaco Depois do sucesso verificado em anteriores acçþes, a Fundação da Mata do Buçaco volta a organizar uma visita nocturna àquele espaço verde. Agendada para a noite de 23 de Outubro, såbado de lua cheia, esta Ê a terceira incursão à Mata Nacional do Buçaco, desta vez com a participação de 50 pessoas.

Guitarra portuguesa dĂĄ mote para encontros em Coimbra A abertura da quarta edição dos Encontros Internacionais de Guitarra Portuguesa, que decorre em Coimbra atĂŠ ao prĂłximo domingo, ficou marcada pela exposição dedicada a Antero da Veiga, intitulada “A guitarra na vida de um polĂ­tico e diplomataâ€?. A mostra, inaugurada por Alte da Veiga, professor da Universidade de Coimbra e neto de Antero da Veiga, foi o primeiro acto associado aos Encontros Internacionais de Guitarra Portuguesa e pode ser visitada atĂŠ ao dia 16 de Novembro, no PavilhĂŁo Centro de Portugal. Documentos e objectos pessoais de Veiga, entre os quais trĂŞs guitarras com mais de um sĂŠculo, sĂŁo alguns dos elementos que compĂľem esta exposição. Este evento pretende divulgar e valorizar o patrimĂłnio musical portuguĂŞs, seguindo os acordes da guitarra portuguesa. Hoje, noite dedicada a Coimbra, pelas

21h30, hĂĄ um concerto de homenagem a Artur Paredes, pela secção de Fados da Associação AcadĂŠmica de Coimbra, no PavilhĂŁo Centro de Portugal. AmanhĂŁ, Ă mesma hora, no concerto “Fado SinfĂłnicoâ€? (dia 23), participam Anabela (voz), Ricardo Marques (guitarra portuguesa) e o Quinteto de Cordas da Orquestra ClĂĄssica do Centro (OCC). Os Encontros Internacionais de Guitarra Portuguesa encerram no doming o, com um concerto que dĂĄ destaque Ă s obras do compositor cabo-verdiano Vasco Mar tins, interpretadas por Dejan Ivanovich (guitarra clĂĄssica), Ricardo Marques (guitarra portuguesa), MĂĄrcos LĂĄzaro (violino) e Quarteto de Cordas da OCC.

A propĂłsito de ursos, arte e vinho

responsĂĄvel pela Quinta dos Vales (Algarve). Esta mostra apresenta dezoito esculturas, da autoria de artistas nacionais e internacionais, representadas em tamanho aproximado ao real. “Dança dos Ursosâ€? combina a arte e o vinho, duas das maiores paixĂľes de Karl Stock, a partir do tema da evolução ou da premissa do filĂłsofo chinĂŞs Lao Tse, de que “uma viagem de dez mil milhas começa com o primeiro passoâ€?. Paralelamente Ă exposição, no FĂłrum Coimbra, podem ser apreciados alguns dos “nĂŠctaresâ€? que jĂĄ valeram a Karl Stock mais de trinta prĂŠmios e uma medalha de ouro num concurso internacional. As provas de vinhos decorrem atĂŠ domingo e, posteriormente, a 29, 30 e 31 de Outubro, entre as 10h00 e as 21h30.

O olhar analĂłgico de Carlos Gil

“Dança dos Ursosâ€? ĂŠ o tĂ­tulo da exposição patente ao pĂşblico no FĂłrum Coimbra, atĂŠ ao final do mĂŞs de Outubro. A mostra tem nos ursos a figura principal e ĂŠ o resultado da inspiração artĂ­stica de Karl Heinz Stock, escultor e produtor de vinhos,

A galeria da Fnac de Coimbra acolhe atĂŠ ao dia 13 de Janeiro uma exposição de imagens da autoria de Carlos Gil, por muitos considerado um dos Ăşltimos grandes profissionais da fotografia analĂłgica. “A Revolução de Abril no Olhar de Carlos Gilâ€? ĂŠ o tĂ­tulo desta mostra que regista um perĂ­odo da histĂłria de Portugal, uma selecção que pretende recordar aquilo que, segundo o fotojornalista, corresponde ao princĂ­pio do fim da ditadura atĂŠ ao momento emque terĂĄ ter minado um sonho de uma revolução de Esquerda.

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Um “pratoâ€? inesperado – No jantar de apoiantes, realizado na sexta-feira, no Hotel D. InĂŞs, Manuel Alegre nĂŁo foi de modas e, quando ainda pairavam dĂşvidas sobre o resultado eleitoral, apresentou MĂĄrio Ruivo como o novo presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS. Sentando numa das pontas da mesa de hon-

ra, MĂĄrio Ruivo foi, entĂŁo, aplaudido. Quem nĂŁo gostou, minimamente, do “anĂşncioâ€? de Alegre foram os mais directos apoiantes de Victor Baptista que, na ausĂŞncia deste, tiveram de digerir o “pratoâ€? sozinhos, entre umas cigarradas e uns telefonemas de desabafo. Desespero de mĂŁe(s) – Num desabafo Ă s Vina-

O traje ajuda – Pereira, no concelho de Montemor-o‰ _ * + + Z†

$ vila, com uma feira dedicada aos doces conventuais. A localidade atĂŠ tem as famosas queijadas de Pereira, que rivalizam (e sĂŁo diferentes) com as queijadas de TentĂşgal, mas provou que nĂŁo gosta de paladares Ăşnicos e abriu as portas do certame a outros doces, vindos de Penacova (nevadas), de Aveiro (ovos moles), de Ançã (o bolo), de Condeixa (escarpiadas), de TentĂşgal (pastĂŠis e queijadas). Claro que nĂŁo foram esquecidos e estiveram em destaque os doces conventuais da vila de Pereira, com um dos espaços a surpreender, ao ser uma “freiraâ€? a servir os clientes. Com a amargura do tempo presente... bem precisamos que nos adocem a boca!

gretas, a mĂŁe de uma criança com pouco mais de ano e meio de idade, bradou aos _ Ă espera de uma consulta, no Hospital PediĂĄtrico de Coimbra, durante cerca de trĂŞs horas (entre as 14h00 e as 17h00). Cristina Martins considera inadmissĂ­vel que misturem dezenas de crianças e respectivos pais num sala e as façam esperar durante horas pela consulta, sem nunca perguntarem se precisam de alguma coisa. Pensa que as crianças, pais e profissionais merecem melhores condiçþes e, em tom de desespero, comum a muitas outras mĂŁes e outros pais, pergunta, o que muita gente, pergunta: “De que ĂŠ que estĂŁo Ă espera para inaugurarem o novo Hospital PediĂĄtrico?â€? Diz-se que ĂŠ em Novembro e a prĂłpria ministra da SaĂşde garantiu, esta semana, em Montemor-o-Velho, que assim serĂĄ. Mas, serĂĄ?

Primeiros em tudo – No passado domingo realizou-se, em Coimbra, uma marcha branca contra a pobreza, no âmbito da semana dedicada aos Objectivos de Desenvolvimento do MilĂŠnio, que visa reduzir substancialmente a fome no mundo. Na altura foi igualmente divulgado um manifesto anti-pobreza, um compromisso entre a sociedade e o poder polĂ­tico, para a construção de um futuro sustentĂĄvel nas dimensĂľes social, ambiental e econĂłmica, promovendo oportunidades para todos. A iniciativa nĂŁo poderia ter sido mais oportuna, pois, por coincidĂŞncia, foram conhecidas as medidas propostas pelo Governo para “apertar o cintoâ€? aos portugueses, antevendo-se A (primeira) ministra – Ana Jorge tinha prometido mais um ano difĂ­cil e com inaugurar as novas instalaçþes da Cofanor, no concelho de o aumento dos pobres. „ + +‰ X Melhor, ainda, foi o texto lugar na sua agenda ministerial para cumprir. A titular da pasta da organização a sublinhar da SaĂşde, bastante descontraĂ­da, mostrou conhecer bem os que “Coimbra quer ser terrenos que pisava, nĂŁo apenas por ser mĂŠdica, mas porque foi a primeira cidade contra a cabeça-de-lista dos deputados do PS pelo distrito de Coimbra a pobreza do paĂ­sâ€?... Ou e, quando quiser, tem assento na Assembleia da RepĂşblica. serĂĄ que queriam escrever Melhor, ainda, foi o presidente da cooperativa farmacĂŞutica, que “Coimbra quer ser a que ao dar as boas-vindas a Ana Jorge disse que era com muito primeira cidade do paĂ­s prazer que recebia ali a “primeira-ministraâ€? (JosĂŠ SĂłcrates que contra a pobrezaâ€?? Por cĂĄ se cuide!), para, com espĂ­rito, esclarecer que era a primeira nĂŁo faltam razĂľes para iniciativas pelas duas causas. ministra que visitava aquele local...


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VINAGRETAS

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S E A R A

A L H E I A

“NĂŁo queremos um presidente que ĂŠ e nĂŁo ĂŠ ao mesmo tempo; que promulga e nĂŁo acredita no que ¤

¤ que convive com conselheiros de estado que nomeia mas nĂŁo conheceâ€?. Carlos Carranca, porta-voz da comissĂŁo de honra [de Coimbra] da candidatura de Fernando Nobre Na “calada da noiteâ€? (I) – Victor Baptista surpreendeu toda a bancada parlamentar socialista ao distribuir pelos seus camaradas uma carta intitulada “Na calada da noiteâ€?, sobre o que se passou na sua recandidatura Ă liderança distrital de Coimbra do partido. A missiva caiu como uma “bombaâ€? e foi logo aproveitada por Paulo Portas, presidente do CDS/PP, para “entalarâ€? ao vivo o primeiro-ministro e secretĂĄrio-geral do PS. JosĂŠ SĂłcrates, em plena Assembleia da RepĂşblica, fez ouvidos moucos, mas Ă s televisĂľes, rĂĄdios e jornais mandou uma resposta directa a Victor Baptista: â€œĂ‰ preciso saber ganhar e perderâ€?! Na “calada da noiteâ€? (II) – Na carta, Victor Baptista descreve como foi, alegadamente, aliciado. Eis o que conta: “A tramĂłia começou muito cedo, contactos, ofertas para escolher um qualquer lugar de gestor pĂşblico, desde o metro em Lisboa, Ă CP, ou REFER, atĂŠ acenavam com a cenoura de 15 000 euros mensais, o interprete um tal Dr.! de AndrĂŠ Figueiredo. Confesso que atĂŠ era muito tentador, mas este Baptista, tem na sua genĂŠtica a de um outro Alfredo Baptista, que jĂĄ nĂŁo faz parte dos vivos e passou uns anos na prisĂŁo como preso polĂ­tico, companheiro de cela de Fernando Vale e LousĂŁ Henriques. Apesar da tentação nĂŁo “pequeiâ€? e optei mais uma vez por princĂ­pios e valores. E ao sair do Largo do Rato (Abril) logo decidi recandidatar-me. Bem compreendi o que pretendiam e quem serviam. Passei a estar atento como ainda hoje estouâ€?. PUBLICIDADE

– Ultrapassadas as convulsĂľes directivas, a equipa sĂŠnior de basquetebol da Associação AcadĂŠmica de Coimbra (AAC) iniciou a ĂŠpoca com uma vitĂł ‘ = + Z # de Coimbra, com menos quarenta treinos que o adversĂĄrio, esteve sempre em vantagem, coesa, combativa e determinada a sair do Norte com uma vitĂłria na bagagem. Os atletas mostraram, em campo, que o que vale mesmo a pena ĂŠ jogar.

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“NĂŁo ĂŠ a oposição que deve oferecer-se para negociar com o Governo, nem ĂŠ ela que tem de passar cheques em branco ao Executivo: se o Governo quer votos da oposição, ĂŠ ele que tem de os obterâ€?. Diogo Freitas do Amaral, na VisĂŁo de 14/10/2010 “O ministro das Finanças acaba de se declarar disponĂ­vel para o diĂĄlogo. O PSD nĂŁo pode recusar a oferta, atĂŠ para se saber se ela tem o apoio incondicional do primeiro-ministroâ€?. Idem, Ibidem “A RepĂşblica replicou os antigos privilĂŠgios e fundou as suas prĂłprias castas. O que esta RepĂşblica criou forma novos ÂŤcondes, duques, marqueses e barĂľesÂť que, oriundos dos partidos ou de grandes famĂ­lias, funcionam em circuito fechado como a antiga nobreza. Esta RepĂşblico tornou-se uma monarquiaâ€?. Filipe LuĂ­s, na VisĂŁo 14/10/2010 “Entre o interesse nacional e o seu prĂłprio interesse polĂ­tico, o PSD parece nĂŁo hesitar e escolhe o segundo. Crise institucional? DescrĂŠdito internacional? Pois eles

cidos que o partido jamais aumentaria os impostosâ€?. Pedro Norton, na VisĂŁo de 14/10/2010 “Um lĂ­der polĂ­tico nĂŁo pode deixar-se encurralar. NĂŁo pode assumir posiçþes que lhe impossibilitem, em caso de necessidade, uma retirada digna. Ora, Pedro Passos Coelho deixou-se encurralar na questĂŁo do Orçamento do Estadoâ€?. JosĂŠ AntĂłnio Saraiva, no Sol de 15/10/2010 “O chumbo do Orçamento seria para Passos Coelho um harakiri polĂ­tico. Mais: o chumbo do Orçamento seria precisamente o que o PS quereria. Porque seria a sua tĂĄbua de salvaçãoâ€?. Idem, Ibidem “Que leva a polĂ­tica portuguesa, num momento de Âľ Âœ

& X Âľ O primeiro-ministro gere o paĂ­s ou gera problemas?â€?. Henrique Monteiro, no Expresso de 16/10/2010 “O PCP apoia a China apenas porque um partido tambĂŠm chamado comunista governa a China, nĂŁo porque a China seja um paĂ­s comunista. O PC da China, de facto, inventou e pĂ´s em prĂĄtica uma fusĂŁo Ăşnica e nada recomendĂĄvel: o pior do comunismo (a ditadura) com o pior do capitalismo (um sistema sem direitos sociais, laborais ou sindicais). E ĂŠ isto que o nosso PCP apoiaâ€?. Miguel Sousa Tavares, no Expresso de 16/10/2010

Alegre em Coimbra

“Com medo de se colar excessivamente a SĂłcrates, Passos descolou do paĂ­s ou, pelo menos, daquela parte

„ e a patriótica responsabilidade do seu gesto�. Fernando Madrinha, no Expresso de 16/10/2010


ÚLTIMA

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QUINTA-FEIRA

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DE OUTUBRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

André Figueiredo reage com queixa-crime

MP instado a usar carta de Baptista a camaradas

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provável afastamento da liderança distrital do PS/Coimbra assinalando ter sido protagonizada por Figueiredo “uma tramóia” – supostamente assente em “contactos e ofertas” para ele escolher “um qualquer lugar de gestor público, desde o Metro em Lisboa, à CP, ou à Refer” –, a ponto de poder vir a auferir 15 000 euros mensais. Segundo o deputado eleito por Coimbra, o alegado plano

destinou-se a aliciá-lo no sentido de ele desistir de se recandidatar à presidência da Federação local do Partido Socialista. Posteriormente, Victor considerou que André está “sem condições políticas” para continuar a exercer a função de secretário nacional do PS responsável pela organização partidária, tendo-lhe imputado falta de isenção e de honorabilidade. Subjacente às considera-

ções de Baptista está o facto de ele associar André Figueiredo a aspectos do funcionamento partidário que, do ponto de vista do líder distrital cessante do PS/ Coimbra, o terão impedido de ser eleito para quarto mandato consecutivo. Figueiredo replicou sustentando sentir-se “perfeitamente tranquilo e com a noção do dever cumprido”, tendo invocado que sempre pautou as suas atitudes

por princípios de transparência, rigor e isenção. Os episódios narrados por Victor Baptista constam de uma carta dirigida aos seus camaradas deputados, cujo teor serviu a Paulo Portas, líder do CDS/PP, para interpelar Sócrates. No último debate realizado no Parlamento com a presença do primeiro-ministro, Portas ficou sem resposta, mas, posteriormente, Sócrates visou Baptista dizendo que todos devem saber ganhar e perder.

Neste contexto, Fernando Negrão, deputado social-democrata e antigo director nacional da Polícia Judiciária, advertiu que “o Estado não pode ficar cego, surdo e mudo relativamente a uma denúncia de eventual tráfico de influências”. “O PSD quer acreditar que o MP já tem notícia do alegado crime e terá aberto inquérito; o combate à corrupção e aos crimes conexos tem de começar por aqueles que fazem as denúncias”, assinalou Fernando Negrão.

PS/Coimbra: esclarecimento A reunião da Comissão Nacional de Jurisdição do PS convocada para clarificar a situação eleitoral na Federação de Coimbra realizou-se horas depois do fecho desta edição, razão por que sugerimos aos estimados

leitores a consulta da nossa edição electrónica (www.campeaoprovincias.com). Lá encontrarão, de resto, várias notícias acerca do que se tem passado na sequência dos actos eleitorais efectuados a 09 de Outubro.

Ângulo inverso

Nem um palmo de Metro GERALDO BARROS

Os autarcas dos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã ficaram a saber, pelas entrelinhas do Orçamento do Estado, que o Governo pretende extinguir a sociedade MetroMondego (MM) e integrá-la na Refer. Sem misericórdia, um novo golpe nas expectativas das populações, privadas quase há um ano do centenário Ramal ferroviário da Lousã. Neste processo, conduzido de forma atabalhoada pelo secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, a tutela mostrou igual desrespeito pelo presidente da MM, Álvaro Maia Seco, que, embora nomeado pelo Estado, acabou por apresentar a sua demissão. Um sinal bem claro, deixado por alguém que sempre prometeu só abandonar o projecto quando deixasse de acreditar nele. Por ora, o Governo nada disse sobre o futuro do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego e isso é inadmissível. As populações e os autarcas merecem uma resposta cabal e inequívoca. Que futuro podemos esperar para um projecto cuja tutela descarrilou? PUBLICIDADE

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Enquanto o chefe do gabinete de José Sócrates no largo do Rato, André Figueiredo, anuncia ter apresentado uma queixacrime contra Victor Baptista por difamação, o deputado socialdemocrata Fernando Negrão exorta o Ministério Público (MP) a investigar a alegada oferta ao parlamentar socialista de Coimbra de um cargo em empresas públicas. Baptista aludiu ao seu


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